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• Nada melhor do que exercitarmos nossos conhecimentos mais complexos com questões mais complexas que já marcaram presença em avaliações anteriores, não acham? (Buscar no espaço virtual documento com questões anteriores de provas.)

• Quais são as esferas pública e privada da sua própria vida? Se fosse traçar um limite representado por uma linha, o que estaria em cada lado?

• Na sociedade da informação, onde se traça o limite entre vida privada e vida pública? O que define este limite?

• Hannah Arendt (1906-1975): filósofa alemã.– “A condição humana” (1958):

• Âmbito privado: necessidades biológicas, sobrevivência, perpetuação da vida.

• Âmbito público: interações sociais que extrapolam a condição natural; busca de visibilidade e liberdade no mundo.

• Primeira questão: a família e suas relações pertencem a qual âmbito? Por quê?

• Segunda questão: as interações sociais realizadas no plano virtual pertencem a qual âmbito? Por quê?

• Terceira questão: você concorda com a divisão feita por Arendt ou proporia algo diferente?

Surge a terceira esfera: social.Seus debates, os assuntos

a ela pertinentes não equivalem“ao público nem ao privado”

(VELLOSO, 2008, p.104)

• Eric Hobsbawm (1917 - ...): historiador egípcio.– “O Breve Século XX” (2006):

• Ausência de nexos articuladores com o passado e de visão prospectiva – origem de um “presente contínuo”.

• A razão, hipertrofiada, não responde mais, sozinha, às angústias humanas.

• Instituições públicas e comportamento coletivo humano não são capazes de acompanhar a velocidade das transformações tecnológicas.

• A “aldeia global” que se forma muito pouco tem a ver com a conquista de igualdades, mas de mundialização da lógica de consumo.

Parada filosófica: será queHobsbawm se mostra excessiva-

mente pessimista em relaçãoà globalização? Vocêconcorda com ele?

• Ciberespaço redefine territorialidades: físicas, virtuais, políticas e culturais. Possibilita vivência de multiterritorialidades sem necessidade de movimentação física.

• No ciberespaço, predominam as dimensões simbólicas – ou seja, culturais, convencionais – cada vez mais mundializadas.

• Cibercidadão não é mais um cidadão local. Sua subjetividade, no mundo virtual, pode ser escondida ou abertamente publicada conforme os cenários e intenções.

• Para Manuel Castells, “o ciberespaço tornou-se agora uma ágora eletrônica global em que a diversidade da divergência humana explode em uma cacofonia de sotaques.” Um espaço de militância!

• Proposição teórica de Christine Hine (2005 e 2008):– o caso Matthew Eappen e

Louise Woodward;– a pressão de grupos

organizados na Internet, pró e contra a absolvição;

– a sentença do juiz Hiller Zobel;– o grupo de estudos da

Universidade de Surrey (Inglaterra).

Parada filosófica: se nociberespaço as questões locaisnão têm mais o mesmo peso,o que justifica a formação de

grupos culturais específicos nele?

• Clifford Geertz (1926-2006): antropólogo estadunidense

– “(...) o homem é um animal amarrado a teias de significado que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise (...)”.

• Jacob Mey (1926 - ...): linguista pragmático holandês

– Formação societal: grupo de prática cultural independente de fronteiras geográficas fixas.

– “(...) um conjunto de laços e relações sociais através dos quais os indivíduos estão ligados. Entretanto, é preciso que fique bem claro que essas formações são criadas pelas próprias vozes empregadas pelos personagens, e que nunca estão fixadas, reguladas, totalmente determinadas.”

Pergunta final: por que podemosconsiderar como grupos culturais

válidos aqueles formados porpessoas tão distantes geográfica

e etnicamente, unidas pelainternet?

FIM(?)

• Local de reunião dos cidadãos para, em conjunto, discutirem e decidirem o futuro das cidades (pólis). Das Ágoras das Pólis gregas surgiu o conceito atual de política.