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FUNDAÇÃO PEDRO LEOPOLDO – FCHPL Mestrado Profissional em Administração (MPA) DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Egmar Gonçalves da Silva Pedro Leopoldo Agosto/2009

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FUNDAÇÃO PEDRO LEOPOLDO – FCHPL

Mestrado Profissional em Administração (MPA)

DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE

GESTÃO DO CONHECIMENTO

EM UMA EMPRESA TÊXTIL

Egmar Gonçalves da Silva

Pedro Leopoldo

Agosto/2009

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Egmar Gonçalves da Silva

DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE

GESTÃO DO CONHECIMENTO

EM UMA EMPRESA TÊXTIL

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Administração da Fundação Cultural Dr. Pedro Leopoldo, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Administração. Área de Concentração: Gestão da Inovação e Competitividade. Orientadora: Profa. Dra. Maria Celeste Reis Lobo de Vasconcelos.

Pedro Leopoldo

Agosto/2009

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AGRADECIMENTOS

A Deus, fortalecendo-me para que mais esta conquista se realizasse e pela

minha vida.

À minha orientadora, Profª. Dra. Maria Celeste R. L. de Vasconcelos, por seu

apoio, dedicação, comprometimento, orientação estimulante e ensinamentos de

que nunca irei me esquecer.

Ao Prof. Dr. Cláudio Paixão, pelas preciosas sugestões apresentadas por ocasião

do exame de qualificação.

A todos os professores da Unipel, pelas contribuições, em especial aos

professores Giroletti, Lucio Flávio e Mauro Calixta.

Às funcionárias da UNIPEL, Jussara e Vânia, pelo desempenho e apoio, sempre

de forma educada e gentil.

À minha amiga e “filha”, Luíza Saldanha, companheira eterna; e aos colegas da

Unipel, em especial a Andréia Bernardes, Afonso Vianna e Izabela Colegario,

pelos sábados compartilhados, pelos favores prestados, pelos trabalhos

realizados juntos.

Aos participantes da pesquisa que compõem este trabalho e aos diretores, por

facilitarem e acreditarem no resultado do meu trabalho, que certamente poderá

contribuir para ações na empresa.

A minha mãe, Gelcira, que, mesmo sem a presença do meu admirado pai,

continua fazendo-me lembrar dos valores éticos e morais que uma pessoa precisa

para caminhar de cabeça erguida em cada fase da vida.

Aos meus filhos, Marcela e Gustavo, pelo apoio constante, pela participação,

tanto diretamente quanto na retaguarda.

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Ao meu amor, Teresa, a quem dedico este trabalho, por participar ativamente dele

e pela compreensão; às vezes lendo em voz alta quando minhas vistas não

conseguiam enxergar; por estar sempre ao meu lado, como companheira,

cúmplice e incentivadora para que eu não desanimasse.

E finalmente, minha homenagem à colega, Luciana Lima, chamada pelo Mestre

Jesus, Transcrevo a citação do evangelho segundo Lucas colocada no trabalho

que fizemos juntos na disciplina, Gestão por Competência.

“Naquele tempo, grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes

disse: Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua

mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até de sua própria vida, não

pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim

não pode ser meu discípulo. Com efeito, qual de vós, querendo construir uma

torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para

terminar? Caso contrário, ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E

todos os que virem isso começaram a caçoar, dizendo: Este homem começou a

construir e não foi capaz de acabar! Ou ainda, qual o rei que, ao sair para

guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens

poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? Se ele vê que não

pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as

condições de paz. Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não

renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” - LUCAS 14,25-33 O

DOMINGO – Semanário Litúrgico Catequético da missa do 23º domingo comum.

Ano LXXV – Remessa XII – 09/09/2007 – Nº 42.

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RESUMO

O acirramento da competição no mercado atual tem obrigado as organizações a

buscarem inovações como uma forma de capacitarem-se para a competição. A

busca de vantagens mercadológicas ou operacionais tem feito com que estas

despertem para o investimento constante nos relacionamentos com seus

stakeholders e na utilização plena do conhecimento das pessoas que as

compõem. Assim, o objetivo principal deste trabalho foi identificar, entre os

programas, projetos e práticas utilizadas por uma indústria têxtil do estado de

Minas Gerais, que contribuem para a gestão do conhecimento. Por meio de um

estudo de caso, buscou-se identificar na organização estudada aquelas práticas e

projetos que, apesar de não integrarem um programa estruturado de

gerenciamento de conhecimento, possuem características que, analisadas à luz

das teorias da gestão do conhecimento, as enquadram em tal categoria. Além

desta analise, foi aplicado questionário ao primeiro nível hierárquico da diretoria

(gerentes e coordenadores), visando obter o Diagnóstico da Gestão do

Conhecimento (DGC). O modelo utilizado permite aos gestores identificar quais

são os passos nos quais a empresa apresenta deficiência e deve atuar para

alcançar melhorias no processo de gestão do conhecimento. Os resultados

demonstraram que a empresa analisada encontra-se num estágio adequado para

a implantação de um programa estruturado de gerenciamento do conhecimento.

Palavras-chave: Gestão do conhecimento. Diagnóstico. Inovação. Competitividade.

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ABSTRACT

The current intensification of competition in the market has forced organizations to

seek innovation as a way to empower themselves to the competition. The search

for market or operational advantages has caused them to awaken to the ongoing

investment in relationships with the stakeholders and the utilization of knowledge

of the people who compose it. Thus the primary objective of this study was to

identify, among the programs, the projects and practices used by a textile industry

in the state of Minas Gerais, which contribute to the knowledge management.

Through a case study it seeks to identify in the organization under study those

practices and projects that although they are not part of a structured knowledge

management, they have characteristics that seen in the light of the theories of the

knowledge management fall in such category. Besides this analysis, a

questionnaire was applied to the first hierarchical level of the management

(managers and coordinators) in order to obtain the Diagnosis of Knowledge

Management (DKM) / (DGC). The used model allows managers to identify what

are the steps in which the company presents deficiency and must take action to

achieve improvements in the process of knowledge management. The results

show that the company is placed on the appropriate stage for the implantation of a

structured program of knowledge management.

Keys words: Knowledge management. Diagnostic. Innovation. Competitiveness.

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LISTAS DE ILUSTRAÇÕES

Figuras

FIGURA 1 Dos símbolos ao conhecimento.................................................... 24

FIGURA 2 As quatro formas de conversão do conhecimento....................... 30

FIGURA 3 Os capitais do conhecimento........................................................ 31

FIGURA 4 Componentes da gestão do conhecimento.................................. 35

FIGURA 5 Estruturação do processo de gestão do conhecimento................ 38

Gráficos

GRÁFICO 1 Distribuição de participantes por sexo....................................... 55

GRÁFICO 2 Distribuição de participantes por faixa etária............................. 56

GRÁFICO 3 Distribuição de participantes por tempo de trabalho na

empresa pesquisa.....................................................................................

56

GRÁFICO 4 Distribuição de participantes por escolaridade.......................... 57

GRÁFICO 5 Distribuição de participantes por nível de renda........................ 58

GRÁFICO 6 Resultados comparativos por diretoria: obtenha....................... 63

GRÁFICO 7 Resultados comparativos por diretoria: utilize........................... 64

GRÁFICO 8 Resultados comparativos por diretoria: aprenda....................... 64

GRÁFICO 9 Resultados comparativos por diretoria: contribua...................... 65

GRÁFICO 10 Resultados comparativos por diretoria: avalie......................... 66

GRÁFICO 11 Resultados comparativos por diretoria: construa/sustente...... 67

GRÁFICO 12 Resultados comparativos por diretoria: despoje...................... 67

GRÁFICO 13 Análise geral: Diretoria Administrativa Financeira................... 68

GRÁFICO 14 Análise geral: Diretoria Comercial........................................... 69

GRÁFICO 15 Análise geral: Diretoria Industrial............................................. 70

GRÁFICO 16 Análise geral: Diretoria de Recursos Humanos....................... 72

GRÁFICO 17 Resultados comparativos por diretoria: total DGC................... 73

GRÁFICO 18 Análise descritiva: obtenha - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

96

GRÁFICO 19 Análise descritiva: utilize - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

96

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GRÁFICO 20 Análise descritiva: aprenda - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

97

GRÁFICO 21 Análise descritiva: contribua - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

97

GRÁFICO 22 Análise descritiva: construa/ sustente - Diretoria

Administrativa Financeira..........................................................................

98

GRÁFICO 23 Análise descritiva: avalie - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

98

GRÁFICO 24 Análise descritiva: despoje - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

99

GRÁFICO 25 Análise descritiva: total DGC - Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

99

GRÁFICO 26 Análise geral: Diretoria Administrativa Financeira................... 101

GRÁFICO 27 Gerente inf. informática - 1: Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

101

GRÁFICO 28 Ger. serv. administrativos - 1: Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

102

GRÁFICO 29 Gerente serv. contábeis - 1: Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

102

GRÁFICO 30 Gerente tec. informação - 1: Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

103

GRÁFICO 31 Chefe assessoria jurídica - 1: Diretoria Administrativa

Financeira.................................................................................................

103

GRÁFICO 32 Coordenador de crédito e cobrança - 1: Diretoria

Administrativa Financeira..........................................................................

104

GRÁFICO 33 Gerente de tesouraria - 1: Diretoria Administrativa Financeira 104

GRÁFICO 34 Análise descritiva: obtenha - Diretoria Comercial.................... 106

GRÁFICO 35 Análise descritiva: utilize - Diretoria Comercial........................ 107

GRÁFICO 36 Análise descritiva: aprenda - Diretoria Comercial.................... 107

GRÁFICO 37 Análise descritiva: contribua - Diretoria Comercial.................. 108

GRÁFICO 38 Análise descritiva: construa/ sustente - Diretoria Comercial.... 108

GRÁFICO 39 Análise descritiva: avalie - Diretoria Comercial........................ 109

GRÁFICO 40 Análise descritiva: despoje - Diretoria Comercial.................... 109

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GRÁFICO 41 Análise descritiva: total DGC - Diretoria Comercial................. 110

GRÁFICO 42 Análise geral: Diretoria Comercial........................................... 111

GRÁFICO 43 Gerente nacional vendas - 1: Diretoria Comercial................... 112

GRÁFICO 44 Gerente de produtos - 1: Diretoria Comercial.......................... 112

GRÁFICO 45 Gerente exportação - 1: Diretoria Comercial........................... 113

GRÁFICO 46 Gerente de marketing - 1: Diretoria Comercial........................ 113

GRÁFICO 47 Gerente de produtos - 2: Diretoria Comercial.......................... 114

GRÁFICO 48 Gerente de vendas I - 1: Diretoria Comercial.......................... 114

GRÁFICO 49 Gerente de vendas I - 2: Diretoria Comercial.......................... 115

GRÁFICO 50 Gerente de marketing - 2: Diretoria Comercial........................ 115

GRÁFICO 51 Análise descritiva: obtenha - Diretoria Industrial...................... 118

GRÁFICO 52 Análise descritiva: utilize - Diretoria Industrial......................... 118

GRÁFICO 53 Análise descritiva: aprenda - Diretoria Industrial..................... 119

GRÁFICO 54 Análise descritiva: contribua - Diretoria Industrial.................... 119

GRÁFICO 55 Análise descritiva: construa/ sustente - Diretoria Industrial..... 120

GRÁFICO 56 Análise descritiva: avalie - Diretoria Industrial......................... 120

GRÁFICO 57 Análise descritiva: despoje - Diretoria Industrial...................... 121

GRÁFICO 58 Análise descritiva: total DGC - Diretoria Industrial................... 121

GRÁFICO 59 Análise geral: Diretoria Industrial............................................. 123

GRÁFICO 60 Gerente de engenharia - 1: Diretoria Industrial........................ 123

GRÁFICO 61 Gerente da adm. da demanda - 1: Diretoria Industrial............. 124

GRÁFICO 62 Gerente log. distribuição – 1: Diretoria Industrial..................... 124

GRÁFICO 63 Gerente industrial - 1: Diretoria Industrial................................ 125

GRÁFICO 64 Gerente controle produção - 1: Diretoria Industrial.................. 125

GRÁFICO 65 Gerente industrial - 2: Diretoria Industrial................................ 126

GRÁFICO 66 Gerente industrial - 3: Diretoria Industrial................................ 126

GRÁFICO 67 Gerente pesq e desenvolvimento - 1: Diretoria Industrial........ 127

GRÁFICO 68 Gerente industrial - 4: Diretoria Industrial................................ 127

GRÁFICO 69 Coordenador de processos - 1: Diretoria Industrial................. 128

GRÁFICO 70 Análise descritiva: obtenha - Diretoria de Recursos Humanos 129

GRÁFICO 71 Análise descritiva: utilize - Diretoria de Recursos Humanos... 130

GRÁFICO 72 Análise descritiva: aprenda - Diretoria de Recursos

Humanos...................................................................................................

130

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GRÁFICO 73 Análise descritiva: contribua - Diretoria de Recursos

Humanos...................................................................................................

131

GRÁFICO 74 Análise descritiva: construa/ sustente - Diretoria de Recursos

Humanos..................................................................................................

131

GRÁFICO 75 Análise descritiva: avalie - Diretoria de Recursos Humanos... 132

GRÁFICO 76 Análise descritiva: despoje - Diretoria de Recursos

Humanos...................................................................................................

132

GRÁFICO 77 Análise descritiva: total DGC - Diretoria de Recursos

Humanos...................................................................................................

133

GRÁFICO 78 Análise geral: Diretoria de Recursos Humanos....................... 134

GRÁFICO 79 Coordenador de gestão integrada - 1: Diretoria de Recursos

Humanos...................................................................................................

135

GRÁFICO 80 Gerente orc. custos - 1: Diretoria de Recursos Humanos....... 135

GRÁFICO 81 Gerente Rec Humanos - 1: Diretoria de Recursos Humanos.. 136

GRÁFICO 82 Resultados comparativos por diretoria: obtenha..................... 137

GRÁFICO 83 Resultados comparativos por diretoria: utilize......................... 138

GRÁFICO 84 Resultados comparativos por diretoria: aprenda..................... 138

GRÁFICO 85 Resultados comparativos por diretoria: contribua.................... 139

GRÁFICO 86 Resultados comparativos por diretoria: construa/sustente...... 139

GRÁFICO 87 Resultados comparativos por diretoria: avalie......................... 140

GRÁFICO 88 Resultados comparativos por diretoria: despoje...................... 140

GRÁFICO 89 Resultados comparativos por diretoria: total DGC.................. 141

Quadro

QUADRO 1 Práticas obtidas: observação / participante e relação RH.......... 60

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Coeficientes Alfa de Cronbach das dimensões............................ 49

TABELA 2 Aposentados em atividade........................................................... 52

TABELA 3 Distribuição dos participantes por diretoria................................. 55

TABELA 4 Distribuição de participantes por estado civil.............................. 57

TABELA 5 Distribuição de participantes por área de atuação...................... 58

TABELA 6 Soma das pontuações: Diretoria de Recursos Humanos............. 71

TABELA 7 Avaliação da confiabilidade dos itens: obtenha............................ 91

TABELA 8 Avaliação da confiabilidade dos itens: utilize............................... 91

TABELA 9 Avaliação da confiabilidade dos itens: aprenda........................... 92

TABELA 10 Avaliação da confiabilidade dos itens: contribua........................ 92

TABELA 11 Avaliação da confiabilidade dos itens: construa/ sustente......... 93

TABELA 12 Avaliação da confiabilidade dos itens: avalie............................. 93

TABELA 13 Avaliação da confiabilidade dos itens: despoje.......................... 94

TABELA 14 Avaliação da confiabilidade dos itens: total................................ 94

TABELA 15 Soma das pontuações – Diretoria Administrativa Financeira..... 95

TABELA 16 Soma das dimensões – Diretoria Administrativa Financeira..... 95

TABELA 17 Soma das pontuações – Diretoria Administrativa Financeira... 100

TABELA 18 Soma das pontuações – Diretoria Comercial............................. 105

TABELA 19 Percentual das dimensões – Diretoria Comercial...................... 106

TABELA 20 Soma das pontuações – Diretoria Comercial............................. 110

TABELA 21 Soma das pontuações – Diretoria Industrial............................... 116

TABELA 22 Percentual das dimensões – Diretoria Industrial....................... 117

TABELA 23 Soma das pontuações – Diretoria Industrial............................... 122

TABELA 24 Soma das pontuações – Diretoria de Recursos Humanos........ 128

TABELA 25 Percentual das dimensões – Diretoria de Recursos Humanos.. 129

TABELA 26 Soma das pontuações – Diretoria de Recursos Humanos......... 133

TABELA 27 Soma das pontuações – comparações por diretoria.................. 136

TABELA 28 Percentual das pontuações – comparações por diretoria.......... 137

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BIC Banco de Ideias Cedro

CIAPS Comitê Interno de Apoio aos Programas de Saúde e Segurança

CIMA Comissão Interna de Meio Ambiente

CPD Centro de Processamento de Dados

CRIE Centro de Referência em Inteligência Empresarial

DGC Diagnóstico de gestão do conhecimento

FCDPL Fundação Cultural Doutor Pedro Leopoldo

GC Gestão do conhecimento

MDCV Matriz de Desenvolvimento de Competência e Versatilidade

MPA Mestrado Profissional em Administração

RH Recursos Humanos

TI Tecnologia de informação

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

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SUMÁRIO1

1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 15

1.1 Problema e objetivos................................................................................ 18

1.2 Justificativa e relevância.......................................................................... 19

2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................... 21

2.1 Principais conceitos da sociedade do conhecimento............................... 21

2.2 Dado, informação e conhecimento......................................................... 23

2.3 Gestão do conhecimento: uma delimitação............................................. 32

2.4 O Modelo de Diagnóstico de GC de Bukowitz e Williams........................ 37

2.4.1 Processo tático..................................................................................... 39

2.4.2 Processo estratégico............................................................................ 41

3 METODOLOGIA.......................................................................................... 43

3.1 Tipo de pesquisa...................................................................................... 43

3.2 Caracterização da pesquisa..................................................................... 44

3.3 Universo e amostra da pesquisa.............................................................. 46

3.4 Estratégia de coleta de dados.................................................................. 46

3.5 Coleta de dados de campo...................................................................... 47

3.6 Avaliação da confiabilidade do instrumento............................................. 48

4 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA PESQUISADA.................................. 51

4.1 Conhecimentos desenvolvidos na Cedro Têxtil...................................... 51

5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS.......... 54

5.1 Caracterização dos pesquisados............................................................. 54

5.2 Classificação e objetivo das práticas dos programas e projetos

existentes na Cedro Têxtil.............................................................................

59

5.3 Descrição e análise dos resultados da aplicação do DGC...................... 62

5.3.1 Diretoria Administrativa Financeira....................................................... 68

5.3.2 Diretoria Comercial................................................................................ 69

1 Este trabalho foi revisado de acordo com as novas regras ortográficas.

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5.3.3 Diretoria Industrial................................................................................. 69

5.3.4 Diretoria de Recursos Humanos........................................................... 70

5.3.5 Resultado total obtido pela DGC com cada diretoria............................ 72

6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................................... 74

REFERÊNCIAS.............................................................................................. 77

ANEXOS E APÊNDICE.................................................................................. 80

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1 INTRODUÇÃO

O cenário empresarial tem se caracterizado por considerável acirramento da

competição, assim como da complexidade dos relacionamentos. Essas mudanças

vêm alterando de forma significativa tanto a vida das instituições quanto das

pessoas, determinando adaptações e evolução frente à inovação e à gestão do

conhecimento (FERNANDES, 2003).

A mudança da sociedade industrial para a do conhecimento tem decorrido

principalmente dos avanços tecnológicos, dos mercados globalizados, da fusão

de grandes organizações, da desregulamentação das economias e do aumento

das exigências dos consumidores, tendo reflexo na organização social, política e

econômica das nações e, portanto, influenciando também a gestão das empresas.

Para garantir sua participação nesse mercado globalizado e vencer a excessiva

busca pela competitividade, as empresas se veem empenhadas a empreender

uma profunda reformulação de suas estratégias de atuação, buscando

alternativas que garantam mais eficiência e agilidade em sua capacidade

produtiva (CASTELLS, 1999).

Tais exigências e mudanças têm traçado alterações importantes na forma como

os administradores analisam e interpretam os fenômenos organizacionais,

modificando, assim, o comportamento das organizações e sua capacidade de

resposta frente às contingências que o mercado impõe. Essa capacidade de

adaptação às circunstâncias da realidade mundial e local é uma questão

primordial e pode determinar a sobrevivência das organizações no processo de

globalização da sociedade.

A constante busca pela redução de custos, por mais flexibilidade produtiva e pela

ampliação do grau de competitividade, incentiva empresas dos mais variados

setores a buscar parcerias e melhorias. Além disso, a necessidade de adaptação

às exigências do mercado faz com que inúmeras organizações busquem

aquisição de habilidades que antes não possuíam, bem como o acompanhamento

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de inovações tecnológicas (DUPAS, 2001, p. 45), transformando o conhecimento

que a organização detém em um recurso-chave. Segundo Vasconcelos e Ferreira

(2002), as empresas mais inovadoras e competitivas são aquelas que

desenvolvem a habilidade de gerenciar o conhecimento, incorporando-o aos seus

produtos e serviços.

A utilização do conhecimento que uma instituição detém tem se mostrado

importante no combate às ameaças e melhor aproveitamento das oportunidades

internas e externas à organização. Segundo Drucker (1999, p. XVI-XVII), esse

recurso configura-se como uma nova fonte de riqueza para uma sociedade que

passa a ser descrita como “sociedade do conhecimento”.

Para Choo (1998), as empresas que sobrevivem no mercado globalizado têm o

conhecimento como principal recurso estratégico. Corroborando, Vasconcelos e

Ferreira (2002) afirmam que a gestão do conhecimento e a implementação de

uma cultura da aprendizagem devem estar inseridas no conjunto de estratégias

das empresas.

Não se faz menção apenas ao conhecimento gerado pelos laboratórios de

pesquisa e do qual resultam em inovações e novos produtos, mas também à

grande importância que sua geração e transmissão em processos diários de

trabalho por toda a organização, da linha de produção à alta administração,

adquiriram.

Por isto, neste ponto há que se observar o aspecto relacionado às pessoas e

como elas são gerenciadas nas organizações, avaliando a valorização que a

empresa dá ao seu capital humano, que é o detentor do conhecimento.

Segundo Vasconcelos (2000, p. 15):

As organizações precisam desenvolver instrumentos que propiciem o compartilhamento do conhecimento daqueles que o têm, coloquem esse conhecimento numa forma estruturada, alem de mantê-lo ou aprimorá-lo. A gestão da inovação e do conhecimento assume, pois, um elevado grau de importância e relevância para as empresas de todos os setores da economia, que devem focar suas atenções na aquisição, geração, compartilhamento e no registro do conhecimento.

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Assim, a gestão do conhecimento torna-se tão ou mais importante na empresa

que o processo de fabricação, a definição de produtos, a logística, a política de

preços, etc., devendo ser especialmente considerada durante o processo de

definição da estratégia (VASCONCELOS, 2000, p. 26).

Para Fleury e Fleury (2000, p. 33), a gestão do conhecimento está imbricada nos

processos de aprendizagem nas organizações. Sendo assim, a gestão do

conhecimento pode ser vista como o conjunto de ações que visa a orientar toda a

empresa para a produção do bem mais valioso da nova economia, descobrir

formas de aproveitá-lo, difundi-lo, combiná-lo (COHEN, 1999).

De forma simples, pode-se entender a gestão do conhecimento (GC) como

estando:

Intrinsecamente ligada ao conceito de capital humano: devendo ser vista como um instrumento que possibilite identificar, mapear, medir, gerenciar e, principalmente, explicitar estes ativos intangíveis - talento, criatividade, intuição, capacidade de análise e contextualização - que existem na cabeça das pessoas (SANTOS, 1999, p. 21).

E, além disso, geram riqueza para as organizações.

Num momento em que o conhecimento é identificado como um dos maiores

patrimônios da organização e que as relações de produção e de trabalho vêm se

alterando significativamente, é importante avaliar e diagnosticar a gestão do

conhecimento nas empresas visando à busca por flexibilidade, qualidade,

diferencial competitivo e alto desempenho. A prática da GC pode significar a

diferença entre a obsolescência e a sobrevivência das organizações.

A concorrência mundial e a competitividade com produtos têxteis da China foram

os principais fatores que derrubaram as vendas internas no primeiro semestre

deste ano, em função do preço acessível que as mercadorias daquele país têm

no mercado brasileiro.

A cotação atual do dólar inviabiliza as exportações e, ao mesmo tempo, permite a

entrada dos "chineses".

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No primeiro semestre de 2009, a invasão de produtos chineses continua afetando

a competitividade da indústria têxtil nacional.

A indústria têxtil de Minas Gerais encontra-se em uma "encruzilhada". No caso de

o câmbio atual perdurar ou continuar sendo desvalorizado em relação ao Dólar e

se não houver por parte do executivo federal a implantação de uma política de

proteção fiscal, o que evitaria a enxurrada de produtos estrangeiros,

principalmente os chineses, entrando no país, o segmento passará por sérias

dificuldades, mesmo ante a retomada da economia. A desvalorização do Dólar

impulsiona as importações, que trazem para o país mercadorias chinesas a

preços que impedem uma concorrência igual com as nacionais.

O câmbio atual é responsável pela queda das exportações do segmento e, ao

mesmo tempo, pelas perdas no mercado interno. Nos seis primeiros meses deste

ano, o faturamento das empresas do setor foi cerca de 10% menor do que o do

igual período de 2008.

A empresa Cedro Têxtil, avaliada nesta pesquisa, encontra-se inserida nesse

panorama, o que faz com que seu ambiente de atuação esteja sujeito à dupla

urgência: à urgência inerente à área de gestão do conhecimento e à que rege o

mercado têxtil, como a dura batalha contra a concorrência chinesa e indiana.

Apesar da forte competição, o aumento do consumo interno, que cresceu no

embalo do aumento da renda brasileira, ajudou a Cedro Têxtil a alcançar

resultados positivos no ano de 2008.

1.1 Problema e objetivos

Devido à crescente importância da gestão do conhecimento, que vem sendo

considerada fator de inovação e competitividade, a pergunta deste estudo é:

Quais práticas organizacionais compatíveis com a gestão do conhecimento são

percebidas em uma empresa têxtil localizada em Minas Gerais?

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Visando responder à questão norteadora deste trabalho e avançar no

conhecimento sobre o tema, estabeleceu-se o seguinte objetivo principal:

Identificar e analisar as práticas, programas e projetos existentes em uma

empresa têxtil e que são compatíveis com a gestão do conhecimento

descrito na literatura, objetivando a implementação futura de um programa

estruturado de gestão do conhecimento na empresa.

Como objetivos específicos, buscaram-se:

Identificar, relacionar e classificar as práticas compatíveis com a gestão do

conhecimento utilizadas pela empresa pesquisada.

Avaliar e diagnosticar a GC da empresa com base no modelo de Bukowitz

e Williams (2002).

Comparar o diagnóstico de GC entre as várias diretorias da empresa.

1.2 Justificativa e relevância

A questão de entender o conhecimento é muito ampla e pode alcançar toda a

sociedade e não somente um ou outro segmento. Não se constitui em

prerrogativas ou obrigações da área política, de engenharia, educacional, etc.

Sendo assim, todas as empresas necessitam organizar informações relevantes

sobre como se institucionaliza e se pratica a gestão do conhecimento e as

implicações desta para a execução e formulação de suas estratégias de negócio.

Essa abordagem é utilizada por diversos estudiosos e autores da gestão do

conhecimento desde o seu surgimento, considerando, por exemplo, atuação e

visão do gestor mais velozes, bem como a interação que ele realiza no início com

o ambiente empresarial. Esse esforço requer domínio e aplicação do

conhecimento de natureza estratégica para a sobrevivência do negócio, em

conformidade com Fleury e Oliveira Jr. (2001, p. 121-151).

Frente a isto, as organizações iniciaram uma busca de soluções baseadas em

competências, com a expectativa de potencializar os conhecimentos e

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capacidades dos indivíduos para sustentar o desempenho econômico da

organização.

Considerando o exposto, deve-se ter em conta que as empresas são afetadas

diretamente pelas condições da sociedade do conhecimento, exigindo dos seus

gestores novas condutas na administração de seus negócios.

Partindo desse contexto, justificou-se a realização do presente estudo para que

fosse possível oferecer informações que contribuam para o fornecimento de

argumentos ou sustentação aos problemas determinados por interesses

intelectuais e práticos. Como consequência, espera-se o entendimento do modo

como os modelos de gestão do conhecimento, baseados nos encontrados na

literatura, contribuem como vantagem competitiva à empresa pesquisada, por

meio do estudo de suas práticas adotadas e seu alinhamento com as teorias.

A dissertação está estruturada em seis capítulos, iniciando por esta introdução. A

fundamentação teórica utilizada para embasar este estudo está no capítulo 2,

focando principalmente a sociedade do conhecimento e modelos de diagnóstico e

implementação de gestão do conhecimento nas organizações.

A metodologia é descrita no capítulo 3, apresentando o esquema de pesquisa

proposto, o construto e variáveis, os procedimentos metodológicos, os

instrumentos de coleta de dados e os métodos de análise dos dados aplicados

sobre a amostra.

No capítulo 4 é apresentada a empresa pesquisada.

O capítulo 5 demonstra os resultados e a análise das informações coletadas pela

pesquisa, assim como o tratamento estatístico aplicado a essas informações.

Finalmente, o capítulo 6 traz as conclusões obtidas com o presente estudo,

sugestões para estudos futuros e contribuições.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo foi dividido em quatro seções complementares: a primeira

situa a sociedade do conhecimento, ressaltando seus principais conceitos e

características; a segunda conceitua dados, informações e conhecimento,

destacando seus aspectos mais relevantes; a terceira delineia a gestão do

conhecimento, exibindo suas peculiaridades; a quarta descreve o modelo

proposto por Bukowitz e Williams (ANEXO A), abordando as atividades centrais

do processo tático e estratégico da gestão do conhecimento.

2.1 Principais conceitos da sociedade do conhecimento

De acordo com Castells (1999, p. 605), desponta uma nova sociedade quando e

se uma transformação estrutural puder ser observada nas relações de produção,

de poder e de experiência. Essas mutações conduzem a modificações

substanciais das formas sociais de espaço e tempo e ao aparecimento de uma

nova cultura. Na obra “A Era da Informação: economia, sociedade e cultura”,

Castells (1999, p. 605) apresenta argumentos de que, neste milênio, o coletivo

das sociedades dá indícios de transformação no que ele denomina de sociedade

em rede, que é caracterizada pelo capitalismo informacional.

Outros autores utilizam a expressão sociedade do conhecimento como forma de

referenciar o período iniciado no final do século XX e o que vivemos atualmente

(CAVALCANTI; GOMES; PEREIRA, 2001). A principal particularidade dessa

sociedade é a transfiguração de informação, que antes era um subproduto dos

processos e atividades, em um elemento de significante importância para as

organizações, um fator essencial para a inovação, para o aumento da

produtividade e da competitividade.

Conforme Castells (1999, p. 600), a origem dessa transformação se deu entre o

fim dos anos 60 e meados da década de 70, quando três processos

independentes coincidiram: a revolução da tecnologia da informação; a crise

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econômica do capitalismo e do estatismo; e o apogeu de movimentos

econômicos, sociais e culturais, tais como direitos humanos, feminismo e

ambientalismo. Foi da interação desses processos e suas reações que surgiram a

sociedade em rede, a nova economia, a nova estrutura social dominante e a

cultura da virtualidade real.

A revolução da tecnologia da informação fez surgir o que o autor definiu como

“informacionalismo”, base material para uma nova sociedade, na qual a geração

de riqueza, o exercício do poder e até a criação de códigos culturais passaram a

depender da capacidade tecnológica da própria sociedade e dos indivíduos. A

principal ferramenta é a tecnologia da informação que, ao possibilitar a formação

de redes na organização das atividades humanas, transforma todos os domínios

da vida social e econômica.

Assim, a mudança do industrialismo para o informacionalismo não é o equivalente histórico da transição das economias baseadas na agropecuária para as industriais e não pode ser equiparada ao surgimento da economia de serviços. Há a agropecuária informacional, indústria informacional e atividades de serviços informacionais que produzem e distribuem com base na informação e em conhecimentos incorporados no processo de trabalho pelo poder cada vez maior das tecnologias da informação. O que mudou não foi o tipo de atividades em que a humanidade está envolvida, mas a sua capacidade tecnológica de utilizar, como força produtiva direta, aquilo que caracteriza nossa espécie como uma singularidade biológica: nossa capacidade superior de processar símbolos (CASTELLS, 1999, p. 37).

Para aqueles inseridos na sociedade do conhecimento e no capitalismo

informacional, o consumo é cada vez mais presente em todas as suas

modalidades e o conhecimento tornou-se o principal ingrediente de tudo que é

produzido, comprado e vendido (STEWART, 1998). A maior parte do valor que se

paga hoje pelos produtos consumidos corresponde à sua parte intangível, isto é,

ao conhecimento feito em pesquisa e desenvolvimento, melhoria de processos,

marketing e novas técnicas de gestão.

É este ingrediente, o conhecimento, que define a posição competitiva de uma

organização em relação aos seus concorrentes. Com essa constatação, iniciou-se

uma discussão sobre a necessidade de gerir o conhecimento de forma

estruturada e intencional. Com o entendimento de que o elemento humano detém

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parte importante do conhecimento necessário para a operação da organização,

entre outras iniciativas as organizações precisam atrair reter, desenvolver e

otimizar a utilização desse conhecimento. É nesse quadro que as organizações

passaram a programar projetos de gestão do conhecimento, assunto delimitado

na seção posterior.

2.2 Dado, informação e conhecimento

Para correta contextualização da problemática estudada, fez-se necessária uma

diferenciação conceitual de dado, informação e conhecimento, para que, nas

próximas etapas do trabalho, outros conceitos, como o de competências

organizacionais, possam ser compreendidos.

Num primeiro instante, é importante destacar que não se busca um entendimento

filosófico para a questão do conhecimento, mas elementos úteis para entendê-lo

no ambiente empresarial. Por acreditar que dados e informações são

componentes do conhecimento, acredita-se que essas definições prévias são

importantes.

Diversos autores, como citam Davenport e Prusak (1998, p. 2), consideram outros

componentes como sabedoria, insight, determinação e ação, porém, nesta

dissertação, foram considerados os três aspectos já citados, por entender-se que

estes são suficientes para que o cenário desejado seja explicitado.

A FIG. 1 ilustra os conceitos que foram abordados, na qual se observa que, a

partir de símbolos, se chega ao conhecimento.

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FIGURA 1 - Dos símbolos ao conhecimento.

Fonte: Adaptado de Probst, Raub e Romhardt (2002, p. 22).

“Quando as regras de sintaxe são aplicadas aos símbolos, eles se tornam dados.

Os dados são passíveis de interpretação dentro de um contexto específico,

fornecendo, desta forma, informações ao receptor” (PROBST et al., 2002, p. 23).

No panorama organizacional, segundo Davenport e Prusak (1998, p. 2), “dados

são um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”. E estes são os

registros das transações: a quantidade de itens que um cliente comprou são

dados que, registradas corretamente, têm utilidade na organização. Esses dados

não são estruturados, portanto, não consideram a circunstância em que estão

inseridos, ou seja, não mostram por que o cliente procurou aquele local e não

outro, nem por que comprou algumas unidades no lugar de uma apenas.

As organizações têm se preocupado, há algum tempo, em armazenar

adequadamente os seus dados que, em um panorama geral, trazem muitos

benefícios e determinados segmentos empresariais como bancos, seguradoras e

serviços públicos, entre outros. Até recentemente, muitas empresas tinham o seu

centro de processamento de dados (CPD). A tendência perseguida atualmente é

uma descentralização dos bancos de dados, disponibilizando-os diretamente no

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computador pessoal de quem deseja obtê-los (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p.

3).

A partir dos dados, obtêm-se as informações e estas são frutos dos dados em

uma situação específica. Com o aumento das iniciativas em gestão do

conhecimento, observa-se que as palavras informação e conhecimento, muitas

vezes, são tratadas como se tivessem o mesmo significado. É importante fazer-se

uma diferenciação entre as duas para que se consiga entender a origem do

conhecimento e a tentativa de geri-lo.

A falta de entendimento de que informação não tem o mesmo significado de

conhecimento traz uma preocupação potencializada nas organizações que iniciam

projetos em gestão do conhecimento. Esse desentendimento pode acabar

gerando significativa quantidade de informações, com as quais as pessoas não

conseguem discernir o que é útil ou não. E a empresa, esperando que os usuários

tomem suas decisões com base nessas informações, nem sempre obtém sucesso

(VASCONCELOS, 2001, p. 98-102), da mesma forma que as questões

relacionadas à tecnologia.

Para definir informação, Crawford (1993, p. 21) recorre ao Webster, apontando-a

como “notícia ou inteligência transmitidas por palavras ou na forma escrita; fatos

ou dados”.

Davenport e Prusak (1998, p. 4) entendem a informação como:

[...] uma mensagem, geralmente na forma de um documento ou uma comunicação audível ou visível. Como acontece com qualquer mensagem, ela tem um emitente e um receptor. A informação tem por finalidade mudar o modo como o destinatário vê algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. Ela deve informar; são os dados que fazem a diferença.

Sobre informação, afirmam Nonaka e Takeuchi (1997, p. 63-64) que “é um fluxo

de mensagens, enquanto o conhecimento é criado por esse próprio fluxo de

informação, ancorado nas crenças e compromissos do seu detentor”.

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Crawford (1993, p. 21) recorre, a exemplo do que faz para definir informação, ao

Webster para definir conhecimento, assim o entende como sendo “os fatos,

verdades ou princípios adquiridos, a partir de estudo ou investigação; aprendizado

prático de uma arte ou habilidade; a soma do que já é conhecido com o que pode

ser aprendido”.

Se de dados obtêm-se informações e, destas, obtém-se conhecimento, parte-se,

então, para a difícil tarefa de tentar definir o que vem a ser o conhecimento. Para

isto, a literatura de gestão tem frequentemente observado o conhecimento tácito e

explícito.

Concorda-se com Grant (apud OLIVEIRA JÚNIOR, 2001, p.132) quando afirma

que “desde que esta questão tem intrigado alguns dos maiores pensadores do

mundo, desde Platão a Popper, sem a emergência de um claro consenso, essa

não é uma arena que eu escolho para competir”, porém muitos autores tentaram,

citando-se, a seguir, alguns deles.

O conhecimento é definido por Von Krogh, Ichijo e Nonaka (2001, p.15-16) como

uma “crença verdadeira e justificada”, podendo ser “explícito ou tácito” e

dependente de um “contexto capacitante”. Podem ser externado facilmente ou

está intrínseco a um processo ou a uma pessoa. Por considerar e sofrer influência

do ambiente, o conhecimento é “dinâmico, relacional e baseado na ação humana;

depende da situação e das pessoas envolvidas e não de verdades absolutas e

fatos tangíveis”.

Nonaka e Takeuchi (1997, p. 63-64) enfatizam que o conhecimento é “crença

verdadeira e justificada” e “um processo dinâmico de justificar a crença pessoal

em relação à ‘verdade’” e “está essencialmente relacionado com a ação humana”,

com o que concordaram, em 2001, Von Krogh, Ichijo e o próprio Nonaka (2001).

Esses autores tentam também diferenciar o conhecimento de informações

tomando como base três aspectos: a) a ideia de que o conhecimento está

relacionado com as crenças e os compromissos, ao contrário da informação; b) a

noção de que o conhecimento está relacionado com uma ação, uma atitude; e,

finalmente, c) o fato de o conhecimento ter um significado, contextual e relacional.

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Leonard-Barton e Sensiper (1998, p. 113) também entendem que o conhecimento

é uma informação relevante, passível de ação humana e baseado, ao menos

parcialmente, em experiência.

As definições propostas por Probst, Raub e Romhardt (2002) e Davenport e

Prusak (1998) exprimem sua amplitude; a perspectiva adotada ao longo deste

trabalho no que diz respeito ao termo conhecimento:

Conhecimento é o conjunto total incluindo cognição e habilidades que os indivíduos utilizam para resolver problemas. Ele inclui tanto a teoria quanto a prática, as regras do dia-a-dia e as instruções sobre como agir. O conhecimento baseia-se em dados e informações, mas, ao contrário deles, está sempre ligado a pessoas. Ele é construído por indivíduos e representa suas crenças sobre relacionamentos causais (PROBST; RAUB; ROMHARDT, 2002, p. 29).

Conhecimento é uma mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p. 6).

Havendo uma série de definições de conhecimento, para uma melhor

terminologia, pode-se recorrer a uma padronização, de forma a entender o

conhecimento como tendo um panorama dinâmico que sofre ação do julgamento

e da crença individual. O seu uso e sua fonte não são esgotáveis e cabe ao

indivíduo buscar aprimoramento contínuo de seus conhecimentos. À organização

compete estabelecer formas para que as pessoas desenvolvam os

conhecimentos de que a empresa necessita para obter e manter sua vantagem

competitiva, atuando tanto na criação de novos conhecimentos como, também, na

observação e na utilização dos que a organização já detém.

Diversos autores, na tentativa de definição do conceito de conhecimento,

abordam a existência do conhecimento tácito e do conhecimento explícito. Tanto

os já citados Nonaka e Takeuchi (1997, p. 65), como também Davenport e Prusak

(1998, p.87), Von Krogh, Ichijo e Nonaka (2001, p. 15-16) e Leonard-Barton e

Sensiper (1998, p. 113) concordam e usam como base os conceitos de Michael

Polanyi. Também o consideram como precursor desse assunto. Michael Polanyi

escreveu, em 1966, sobre as dimensões tácitas e explícitas do conhecimento, o

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que resultou no entendimento dado pelos autores citados às duas formas

apresentadas de conhecimento.

Foram Nonaka e Takeuchi (1997), ao lançarem o livro “Criação do conhecimento

na empresa”, que definiram conceitos de conhecimento tácito e explícito, esses

conceitos que têm sido utilizados amplamente desde então:

Conhecimento tácito é o que somente as pessoas possuem, não está

descrito em lugar algum e se elas forem embora da empresa levarão com

elas. É aquela parte do “saber fazer” que não consegue ser explicitado em

um manual ou em uma receita, por exemplo.

Conhecimento explícito é o que está descrito e disponível para consulta por

outras pessoas a qualquer momento.

Para os referidos autores, muitos projetos de gestão do conhecimento tratam de

converter conhecimentos tácitos em explícitos, e vice-versa, no que denominaram

de “espiral do conhecimento”.

Choo (2003) destingue o conhecimento tácito em duas dimensões: a dimensão

técnica, que se refere ao conhecimento prático de saber executar uma tarefa; e a

dimensão cognitiva, que consiste em esquemas, modelos metais, crenças que

refletem imagens pessoais da realidade (o que é) e do futuro (o que deve ser).

Esses modelos implícitos moldam a maneira pela qual as pessoas de uma organização percebem o mundo que as cerca – criam um entendimento comum sobre aquilo que a organização defende, para onde ela se dirige, em que mundo ela deseja viver e como fazer desse mundo realidade (CHOO, 2003, p. 49).

A discussão sobre conhecimento tácito e explícito tem se tornado muito

importante, sobretudo pela dimensão tácita do conhecimento individual, no

ambiente organizacional. Além de se tentar criar diariamente novos

conhecimentos, também se procura muito entender o que já se sabe (LEONARD-

BARTON; SENSIPER, 1998, p. 127), mostrando que o conhecimento expresso

em palavras e números representa apenas a ponta do iceberg do conjunto de

conhecimentos como um todo (NONAKA; TAKEUCHI, 1997, p. 65).

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A diferenciação entre conhecimento tácito e explícito é abordada em outras partes

deste trabalho, visto que a transformação de conhecimento tácito em explícito é

considerada um dos pilares essenciais do processo de gestão do conhecimento.

Nonaka (1991, p. 98-99) e Nonaka e Takeuchi (1997, p. 68-78) exploram quatro

formas de conversão de conhecimento:

Socialização: é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento

tácito. “A socialização é um processo de compartilhamento de experiências

e, a partir daí, da criação do conhecimento tácito, como modelos mentais

ou habilidades técnicas compartilhadas”. Esta conversão pode ser

exemplificada pelo aprendizado de um discípulo com o seu mestre. A partir

da observação, da imitação e da prática o aprendiz consegue captar a

essência de como o trabalho é feito. Porém, para a organização, esse

conhecimento continua sendo tácito porque, mesmo com a socialização, a

organização não consegue alavancá-lo, ainda não é conhecimento

compartilhado.

Combinação: é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento

explícito. “A combinação é um processo de sistematização de conceitos em

um sistema de conhecimento”. Quando as pessoas se juntam para

conversar sobre características relacionadas a algum projeto e passam as

suas informações sobre o assunto, essa combinação acaba por gerar um

novo conhecimento para a organização. Reuniões, redes de comunicação

computadorizadas como correio eletrônico, documentos e conversas ao

telefone são formas de se fazer a combinação. A combinação dá origem ao

conhecimento sistêmico.

Externalização: a conversão do conhecimento tácito em conhecimento

explícito. Segundo os autores, aqui se encontra um dos grandes desafios

em se tentar administrar o conhecimento, “converter conhecimento tácito

em conhecimento explícito significa descobrir meios de expressar o

inefável”. Sugere o uso de simbologias e linguagens figurativas para

alcançar este fim. “Pode ser expresso na forma de metáforas, analogias,

conceitos, hipóteses e modelos”. Dão como exemplo de transformação do

conhecimento tácito em explícito a escrita, que é uma forma de representar

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uma ideia ou percepção, ou seja, uma crença verdadeira justificada. A

externalização cria conhecimento conceitual.

Internalização: conversão do conhecimento explícito em tácito está

relacionada ao aprender fazendo, ou seja, as pessoas conseguem

incorporar as suas habilidades ao seu know how, o novo conhecimento,

que é criado quando o funcionário ou grupo acrescenta ao seu conjunto de

conhecimento mais este que lhe foi ensinado ou aprendido

espontaneamente. A internalização forma o conhecimento operacional.

A FIG. 2 ilustra os conceitos apresentados. O destaque a ser dado no modelo de

criação do conhecimento apresentado é a questão da conversão do

conhecimento. O ciclo mostra que pode existir grande volume de conhecimento

na organização, na forma tácita, e sua externalização pode dar origem a uma

competência, que possibilitará o fortalecimento do conhecimento e sua utilização

como recurso fundamental. Demonstra também que quanto maior for o fluxo do

ciclo, maior será o crescimento do conhecimento organizacional.

FIGURA 2 - As quatro formas de conversão do conhecimento.

Fonte: Adaptado de Nonaka e Konno (1998, p.43).

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O processo de conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito

necessita do estímulo por parte dos gestores e da participação de todas as

pessoas da organização no processo de criação e compartilhamento do

conhecimento. “As organizações precisam de pessoas capazes de incentivar a

criação e comunicação do conhecimento, colocar esse conhecimento de uma

forma estruturada e mantê-lo ou aprimorá-lo” (VASCONCELOS; FERREIRA,

2002, p. 2).

Choo (2003) acrescenta que existe uma terceira forma de conhecimento além dos

conhecimentos tácitos e explícitos, que é o conhecimento cultural.

Conhecimento cultural consiste em estruturas cognitivas e emocionais que habitualmente são usadas pelos membros da organização para perceber, explicar, avaliar e construir a realidade. O conhecimento cultural inclui suposições e crenças usadas para agregar valor e significado a uma informação (CHOO, 2003, p. 190).

Surgiram, na última década, alguns instrumentos de análise do capital humano de

uma organização. Como exemplo, a metodologia do Centro de Referência em

Inteligência Empresarial (CRIE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro

(UFRJ), descrita por Cavalcanti, Gomes e Pereira (2001), consiste de um modelo

que define quatro capitais do conhecimento, que são: capital ambiental, capital de

relacionamento, capital estrutural e capital humano (FIG. 3). Esse modelo provê

uma estrutura que permite avaliar a gestão do conhecimento de uma organização.

CapitalAmbiental

Capital Estrutural

Capital deRelacionamento

CapitalHumano

Gestão de Relacionamentos• CRM: de clientes• SCM: de Fornecedores eParceiros

• InteligênciaCompetitiva

• Gestão de Competências,• Comunidades de Prática

• Mapeamento de Processos• GED: Gestão de Documentos• Boas Práticas• Datamining• Sistemas Especialistas

FIGURA 3 - Os capitais do conhecimento. Fonte: Centro de Referência em Inteligência Empresarial (CRIE).

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Os capitais do conhecimento apresentados neste modelo são os seguintes:

Capital ambiental – refere-se ao “em torno” da organização. O ambiente

em que a organização se estabelece exerce muita influência sobre ela,

pois é o contexto composto de fatores sociais, econômicos, tecnológicos,

legais e políticos. Esses fatores estão em constante mutação e por isso

precisam ser monitorados para que a organização oriente seus negócios

no sentido correto.

Capital de relacionamento – representa a rede de relacionamentos com

clientes, fornecedores e parceiros. Nessas redes, as ligações são

dinâmicas e visam à troca deliberada e estratégica de serviço,

conhecimento e valor (ALLEE, 2000).

Capital estrutural – é o conjunto de rotinas, marcas, sistemas, programas

de computador e até mesmo a cultura de uma organização, tudo que

integradamente faz com que a organização tenha um modo único de

trabalhar. O melhor exemplo de capital estrutural é um sistema de

franquias, pois a concessão de uma franquia é exatamente o repasse do

capital estrutural do franqueador.

Capital humano – este é o capital que se refere à competência, isto é, ao

conhecimento aplicado das pessoas da organização para a realização dos

seus objetivos. Como a competência pertence às pessoas, e não às

organizações, o que lhes cabe é gerenciar a atração, retenção, motivação

e desenvolvimento das pessoas certas, na hora certa, no lugar certo, ao

valor certo.

Por isso, na próxima seção, esse conceito foi delimitado para complementar a

contextualização teórica do trabalho.

2.3 Gestão do conhecimento: uma delimitação

Apesar da gestão do conhecimento ter se transformado, a partir da década de 90,

em um tema de exaustivos estudos na literatura sobre administração de

empresas, ainda não existe um acordo sobre a definição de gestão do

conhecimento.

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De acordo com o relatório do Banco Mundial “What is knowledge management?”

(1998), nos dias de hoje existe um espectro de tecnologias, desde computadores

a videoconferências, que oferecem oportunidades sem precedentes de

disseminação de conhecimento (know-how e insights) rapidamente e por baixo

custo para uma audiência mundial. Mais recentemente, banco de dados

eletrônicos, registros de vídeo e áudio, ferramentas interativas e apresentações

multimídia estenderam a capacidade técnica de capturar e disseminar conteúdo.

De acordo com a definição de Terra (1999) sobre a gestão do conhecimento:

Gestão do conhecimento significa organizar as principais políticas, processos e ferramentas gerenciais e tecnológicas à luz de uma melhor compreensão dos processos de geração, identificação, validação, disseminação, compartilhamento e uso de conhecimentos estratégicos para gerar resultados para a empresa e benefícios para seus colaboradores (TERRA, 1999, p. 51).

Nas questões que envolvem e podem envolver a gestão do conhecimento, por se

tratar de um assunto de difícil entendimento, como sugerem Fleury e Oliveira

Júnior (2001, p. 15), procura-se buscar uma linha em que haja relação entre o

tema e a gestão de pessoas na busca da vantagem competitiva. A seguir, aborda-

se uma contextualização de que rumo as teorias seguem na gestão do

conhecimento.

Como a gestão do conhecimento é uma área que ainda não tem seu espaço

definido nas organizações, sua alta dependência de apoio tecnológico algumas

vezes desloca essa responsabilidade para a área de tecnologia de informação

(TI). Porém, por sua natureza de trabalho, a área de TI tende a trabalhar a

questão com enfoque na gestão da informação – o que é limitante, a começar

pela diferença entre o significado de conhecimento e informação. Davenport e

Prusak (1998, p. 171) afirmam que:

A tecnologia isoladamente não fará com que uma pessoa possuidora do conhecimento o compartilhe com as outras. A tecnologia isoladamente não levará o funcionário desinteressado em buscar conhecimento a sentar diante do teclado e começar a pesquisar. A mera presença da tecnologia não criará uma organização de aprendizado contínuo, uma meritocracia nem uma empresa criadora do conhecimento.

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34

Concorda-se, então, com Fleury e Oliveira Júnior (2001, p. 16), que consideram a

gestão do conhecimento um tema intrínseco à aprendizagem organizacional e à

gestão da tecnologia:

[...] não é adequado pensar a gestão de conhecimento como um tema essencialmente novo em administração de empresas, mas como um tema que deve ser entendido como desdobramento e aprofundamento de linhas teóricas que vêm sendo desenvolvidas há mais tempo, notadamente pelos estudiosos da aprendizagem organizacional; é também fortemente influenciado pelos temas da gestão tecnológica e pelos estudos de cognição empresarial.

A gestão do conhecimento é gerenciar os modos de conversão e registro com

esse fim. Os conhecimentos tácito e explícito que, quando compartilhados e

transformados, podem possibilitar um aprendizado organizacional. O intuito desse

aprendizado, que deve ser constante, é fazer com que a organização desenvolva

capacidades organizacionais que levem seus processos e produtos/serviços a

serem continuamente questionados, considerando-se as escolhas estratégicas

que a organização tem de fazer.

Nesse entendimento dado à gestão do conhecimento, é importante uma

integração entre a aprendizagem organizacional e os conceitos de competências

ou capacidades organizacionais. Um dos pontos que a gestão do conhecimento

pode ajudar é na sistematização do que a empresa já sabe, ou seja, tornar

propícia a troca de conhecimentos e a interação desses conhecimentos, gerando

conhecimentos novos em processos e sistemas gerenciais e inovação para novos

produtos e serviços. O conhecimento é, neste caso, visto como um ativo essencial

da organização. Essa abordagem também pretende suprir as lacunas de

conhecimento ou competência que a empresa tem e estabelecer metas de

conhecimentos ou competências a serem desenvolvidos. A FIG. 4 ajuda a

entender a dimensão desejada para a gestão do conhecimento.

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FIGURA 4 - Componentes da gestão do conhecimento.

Fonte: Adaptado de Probst, Raub e Romhardt (2002, p. 22).

Entender a gestão do conhecimento pelo aspecto humano, ou seja, como as

contribuições do indivíduo e do grupo que ajudam a formar são imprescindíveis

para o sucesso dessas iniciativas, gera a necessidade de envolver o assunto com

outros temas como, por exemplo, cultura organizacional, que pode oferecer

condições ambientais para uma efetiva gestão do conhecimento.

São considerados aspectos de grande relevância nos esforços para gestão do

conhecimento a visão e a missão da empresa, bem como o envolvimento da alta

organização. A definição de gestão do conhecimento, a seguir, contribui para o

esclarecimento do tema:

Em suma, a gestão do conhecimento está imbricada nos processos de aprendizagem nas organizações e, assim, na conjunção desses três processos: aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, disseminação e construção de memórias, em um processo coletivo de elaboração das competências necessárias à organização (FLEURY; FLEURY, 2000, p. 33).

Choo (2003) discute o papel e o uso da informação por cada nível hierárquico da

organização: ordena para cada nível hierárquico da organização o papel e o uso

de informação para criação de conhecimento:

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36

À direção cabe dotar de significado as informações vindas do ambiente

externo por meio das suas crenças, aspirações e ações passadas e suas

consequências, com o objetivo de interpretar as mudanças ambientais

necessárias.

Aos gestores da média gerencia competem as decisões que movimentam

as operações cotidianas da organização, apoiadas nos valores, políticas e

rotinas que são relativamente estáveis no curto prazo, de modo a reduzir a

incerteza.

Ao corpo de empregados especializados e experientes cabe a criação do

conhecimento técnico adquirido ao longo do tempo, dos treinamentos, da

prática e até da intuição.

O conhecimento organizacional é a propriedade que emerge da rede de processos de uso da informação por meio da qual a organização constrói significados comuns sobres sua identidade e sua atividade, descobre, partilha e aplica novos conhecimentos; e inicia ações padronizadas por meio da busca, da avaliação e da seleção de alternativas (CHOO, 2003, p. 370).

Estes três modos de uso da informação se apoiam mutuamente e originam

conhecimento organizacional estruturado. A criação do significado define como os

membros da organização dão sentido ao que acontece no ambiente por meio dos

modelos mentais e experiências de seus membros. Essa construção do

conhecimento utiliza a conversão do conhecimento tácito dos indivíduos em

conhecimento explícito, resultando em forma de novos produtos e serviços. A

tomada de decisões produz a ação que é o resultado da convergência da

compreensão e do conhecimento criado pelos membros da organização.

Complementando o entendimento sugerido em que há direta relação entre a

gestão do conhecimento e a aprendizagem organizacional, acredita-se ser

corroborativa a definição dada por Garvin (1993, p. 80): “a organização que

aprende é a que dispõe de habilidade para criar, adquirir e transferir

conhecimentos e é capaz de modificar seu comportamento de modo a refletir os

novos conhecimentos e ideias”.

No próximo subitem é apresentado um modelo de diagnóstico de GC.

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2.4 O Modelo de diagnóstico de GC de Bukowitz e Williams

Faz-se necessário ressaltar que a analise da gestão do conhecimento pode ser

dividida em dois processos: a ação do ambiente interno na organização e a

percepção do ambiente externo à organização. Tal divisão é necessária, uma vez

que a organização age de maneiras diferentes em cada caso.

O ambiente interno pode ser controlado pela organização, pois é o resultado de

estratégias de atuação definidas por ela própria. Já o ambiente externo está,

quase sempre, fora do controle da organização. Apesar de não poder controlá-lo,

é importante monitorá-lo e procurar aproveitar as oportunidades de maneira mais

ágil e eficiente e evitar as ameaças enquanto for possível.

Bukowitz e Williams (2002, p. 31) recomendam que o processo de gestão do

conhecimento seja iniciado pela identificação das áreas de conhecimento

necessárias para a empresa. Isto pode ser feito a partir da elaboração de um

diagnóstico de gestão do conhecimento, montado a partir de uma série de

questionamentos internos à empresa, da posterior pontuação de cada uma delas

e, finalmente, de sua tabulação e interpretação. O processo continua pela

discussão sobre a gestão do conhecimento na organização, apresentação e

discussão com a equipe sobre o que funciona e o que não funciona, permitindo a

visualização e explicitação das potencialidades e das fragilidades existentes.

Com o intuito de ajudar a determinar o desempenho dos vários aspectos do

processo de gestão do conhecimento, Bukowitz e Williams (2002) criaram um

diagnóstico de gestão do conhecimento (DGC), que foi utilizado para alcance de

um dos objetivos deste estudo.

O DGC é constituído ao redor da estruturação do processo de gestão do

conhecimento, dividindo-o em tático e estratégico (FIG. 5).

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CONHECIMENTO

Depósitos de conhecimentoRelacionamentos

Tecnologia de informação e infra-estrutura de comunicações

Conjunto de habilidades funcionaisProcesso de know-how

Resposta ambientalInteligência organizacional

FracassoFontes externas

.....

Obtenha

Use

Aprenda

Contribua

ESTRATÉGICODesencadeado por

Mudanças noMacroambiente

Avalie

Contribua e Mantenha

Descarte

TÁTICODesencadeado por

Oportunidade ouDemanda dirigida pelo

Mercado

Não Satisfazê-la?Pode

Oportunidade Perdida

Pode Satisfazê-la?

FIGURA 5 - Estruturação do processo de gestão do conhecimento.

Fonte: Bukowitz e Williams (2002, p. 24).

Tal ferramenta necessita da classificação precisa com que uma informação

específica sobre a gestão do conhecimento descreve as atividades da

organização estudada. Trata-se de um instrumento de avaliação qualitativa e

subjetiva sobre todos os elementos que são combinados para criar uma

abordagem exitosa da questão do conhecimento.

Bukowitz e Williams (2002, p. 24 e seg.) afirmam que o ciclo do processo de

gestão do conhecimento deve obedecer à seguinte ordem: obtenha, utilize,

aprenda, contribua, avalie, construa e mantenha, descarte.

O processo se inicia pela busca da informação no meio ambiente, pelo processo

“obter a informação”. Uma vez obtida, o processo seguinte é “utilizar a

informação”. Somente depois de saber como utilizá-la é que se pode passar à

etapa de “aprender a usar o conhecimento”. Finda essa etapa, passa-se à etapa

de “contribuir e compartilhar o conhecimento”.

Uma vez que se contribua para o compartilhamento do conhecimento, é possível

passar para a etapa “construir e manter o conhecimento” e só depois disso é que

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se pode passar à etapa de “avaliar o conhecimento”, etapa que possui duas

hipóteses de ramificação: “descartar o conhecimento”, caso em que esse

conhecimento não é mais necessário, e “utilizar o conhecimento”, etapa que é

inerente e fundamental às empresas e organizações.

Em seu modelo, Bukowitz e Williams (2002) destacam um conjunto central de

atividades que possibilita a distinção de cada um dos passos básicos do processo

tático sem, no entanto, delimitá-las.

2.4.1 Processo tático

Segundo as autoras Bukowitz e Williams (2002), conforme as pessoas reúnem a

informação de que necessitam para seu trabalho diário, utilizam o conhecimento

como forma de gerar valor, assim aprendem com aquele que criaram e, em

seguida, acabam desenvolvendo esse conhecimento para o sistema, de maneira

que os outros envolvidos o utilizem.

Cada passo desse processo requer a participação de todos na organização.

Esse lado do processo de gestão do conhecimento envolve quatro passos

básicos, descritos a seguir.

Passo 1: obtenha

É um dos processos mais familiares para as organizações, pois as pessoas

sempre procuram informações e depois as utilizam para resolver problemas,

tomar decisões ou criar produtos e serviços novos.

O principal desafio desse passo é encontrar, em meio à grande quantidade de

informação, aquela que melhor atenda às necessidades, utilizando, para isto,

instrumentos e serviços apropriados.

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Passo 2: utilize

Como a inovação atualmente é uma ferramenta utilizada diariamente, torna-se

importante que as pessoas quebrem seus conceitos estabelecidos e procurem

ideias nunca antes consideradas.

Segundo as autoras do referido modelo, a organização pode fornecer

instrumentos que reforcem o pensamento criativo, a partir de um ambiente em

que sejam encorajadas a criatividade, a experimentação e a receptividade de

novas ideias.

Passo 3: aprenda

É recente seu reconhecimento formal como um processo capaz de criar vantagem

competitiva.

Esse processo trata do desafio de encontrar meios de transformar a maneira

como as pessoas trabalham em função dos resultados obtidos ao final do

processo de aprendizagem, visando a refletir sobre o potencial de retorno no

longo prazo e não apenas sobre as necessidades de curto prazo.

Passo 4: contribua

O processo contribua está baseado no desafio de convencer as pessoas a

transferirem o conhecimento para as outras, sem a exigência de empacotar

informação para consumo de toda a organização (BUKOWITZ; WILLIAMS, 2002,

p. 26), sem a necessidade de investir recursos, tempo e dinheiro em programas

formais de transferências de melhores práticas. Conseguir que os empregados

contribuam para a base do conhecimento comum possibilita a aplicação do

conhecimento obtido com a experiência de outra pessoa, com custos inferiores

para organização.

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2.4.2 Processo estratégico

Esse processo ilustra a gestão do conhecimento em nível estratégico, cuja meta é

o alinhamento da estratégia de conhecimento da organização com a estratégia

geral de negócios. Tal processo envolve os três próximos passos.

Passo 5: avalie

“Avalie” está baseado na necessidade de definição pela organização de quais os

conhecimentos necessários para sua missão. Após essa definição, são mapeados

os conhecimentos existentes atualmente na organização e aqueles que serão

necessários para o futuro. Faz-se necessário investir nos conhecimentos

fundamentais da organização e desenvolver instrumentos capazes de medir e

avaliar a base de conhecimento, bem como o retorno do investimento em capital

intelectual.

Passo 6: construa e mantenha ou sustente

“Construa e mantenha” visa a assegurar que o capital intelectual seja capaz de

manter a organização viável e competitiva no futuro, por meio de investimento em

uma rede de relacionamentos. Para isto, é necessário que o modelo de gestão

substitua a ênfase no controle das pessoas para um estilo mais facilitador que

enfatize a gestão do ambiente e os capacitadores (BUKOWITZ; WILLIAMS, 2002,

p. 27) e que realce os relacionamentos com empregados, fornecedores, clientes,

comunidades e até mesmo com os concorrentes.

Passo 7: descarte ou despoje

“Descarte” está baseado na necessidade de examinar se os conhecimentos

existentes na organização ainda são úteis a ela. Os custos para a manutenção de

determinados conhecimentos, quando confrontados com a oportunidade e

utilidade destes dentro e fora da organização, podem sugerir que sejam mais

favoráveis quando transferidos para fora desta.

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A escolha desse modelo como marco teórico do presente estudo se deu pelo fato

de sua aplicabilidade propiciar análises da gestão de conhecimento tanto de

forma setorial quanto global, permitindo, assim, ao pesquisador avaliação

qualitativa e subjetiva do atual nível de gestão na empresa pesquisada.

O próximo capítulo apresenta a metodologia utilizada nesta dissertação.

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3 METODOLOGIA

As seções anteriores tiveram como objetivo fornecer as referências teóricas nas

quais se baseou o desenvolvimento deste trabalho. Este capítulo descreve a

metodologia da pesquisa, que teve como objetivo identificar as práticas e projetos

relatados na literatura e que são compatíveis ou contribuem com a gestão do

conhecimento, utilizados por uma empresa têxtil do estado de Minas Gerais.

Relata, também, o tipo de pesquisa e abordagem metodológica, as unidades de

análise e observação, e por fim, a coleta de dados.

3.1 Tipo de pesquisa

Ao elaborar uma dissertação, segundo Eco (2005), faz-se necessário aprender a

pôr em ordem ideias e dados, por meio de um trabalho metódico e que possa,

também, servir a terceiros.

Tal trabalho metódico permite que os resultados da pesquisa sejam passíveis de

serem obtidos por outras pessoas, pois representa um caminho para se chegar a

determinado fim. Na elaboração da dissertação, foi utilizado o método científico,

que é “o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para atingir o

conhecimento” (GIL, 1999, p. 21). “A postura aqui adotada deve-se à

conceituação de método, enquanto conjunto de procedimentos suficientemente

gerais, para possibilitar o desenvolvimento de uma investigação científica ou

significativa parte dela” (GIL, 1999, p. 33).

GIL (1999) entende que o conhecimento científico se diferencia do conhecimento

do senso comum pela possibilidade de revalidação do conhecimento por outras

pessoas, utilizando, para isto, a realização de novas pesquisas.

A ciência tem como objetivo fundamental chegar à veracidade dos fatos. Neste sentido, não se distingue de outras formas de conhecimento. O que torna, porém, o conhecimento científico distinto dos demais é que tem como característica fundamental a sua verificabilidade (GIL, 1999, p. 21).

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A investigação científica, segundo (GIL, 1999) é uma forma de conhecimento que

tem por objetivo formular a metodologia, mediante linguagem sistemática e

apropriada, que possibilite “ao investigador os meios técnicos para garantir a

objetividade e a precisão no estudo dos fatos [...]” (GIL, 1999, p. 33). “É

sistemático porque se preocupa em construir sistemas de ideias organizadas

racionalmente e em incluir os conhecimentos parciais em totalidades cada vez

mais amplas” (GIL, 1999, p. 21).

O resultado das pesquisas científicas, segundo Eco:

[...] podem ser descobertas mais modestas, considerando-se resultado científico até mesmo uma nova maneira de ler e entender um texto clássico, a identificação de um manuscrito que lança nova luz sobre a biografia de um autor, a reorganização e releitura de estudos precedentes que conduzem à maturação e sistematização de ideias que se encontravam dispersas em outros textos. Em qualquer caso, o estudioso deve produzir um trabalho que, teoricamente, os outros estudiosos do ramo não deveriam ignorar, portanto, algo novo sobre o assunto (ECO, 2005, p. 2).

Assim, a pesquisa científica é um processo formal e sistemático de

desenvolvimento do método científico (GIL, 1999, p. 42) cujo objetivo fundamental

é encontrar respostas para problemas mediante a utilização de procedimentos

científicos.

Com a finalidade de esclarecer a metodologia utilizada no desenvolvimento da

pesquisa desta dissertação, são apresentados, a seguir, a caracterização da

pesquisa, a estratégia de coleta de dados e o método de interpretação e análise

dos dados.

3.2 Caracterização da pesquisa

Na elaboração desta dissertação, foi utilizada uma metodologia científica

seguindo os passos de Eco (2005), que são característicos de uma tese ou

dissertação:

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(1) identificar um tema preciso; (2) recolher documentação sobre ele; (3) pôr em ordem esse documento; (4) reexaminar em primeira mão o tema à luz da documentação recolhida; (5) dar forma orgânica a todas as reflexões precedentes; (6) emprenhar-se para que o leitor compreenda o que se quis dizer e possa, se for o caso, recorrer à mesma documentação a fim de se retomar o tema por conta própria (ECO, 2005, p. 5).

Os estudos realizados abordando os aspectos relativos ao homem em seus

relacionamentos com outros homens e instituições criadas por estes são

especificados por GIL (1999) como pesquisa social, que pode ser definida como

“[...] o processo que, utilizando metodologia científica, permite a obtenção de

novos conhecimentos no campo da realidade social” (GIL, 1999, p. 42).

Desse modo, o presente trabalho, possuindo como objetos de estudo as práticas

desenvolvidas pelo homem em uma organização, caracteriza-se como uma

pesquisa social.

Quanto aos fins, este estudo é exploratório. Para Mattar (1997), mesmo quando já

existam conhecimentos sobre o assunto, esse tipo de investigação pode ser útil,

pois, para um mesmo fato, poderá haver inúmeras explicações alternativas.

Quanto aos meios utilizados, tratou-se de pesquisa enquadrada como estudo de

caso que, segundo Vergara (2000, p. 86), caracteriza-se por um tipo de

investigação que estuda de modo detalhado e aprofundado uma ou poucas

unidades de pesquisa. Nesta pesquisa, o estudo de caso foi focado nas práticas

adotadas por uma determinada empresa.

Essa estratégia, de acordo com Yin (2005), “é eficiente para contribuir com o

conhecimento que temos de fenômenos individuais, organizacionais, sociais,

políticos e de grupo, além de outros fenômenos relacionados” (YIN, 2005, p. 20).

O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamento considerados (GIL, 1999, p. 73).

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O estudo de caso é recomendado, conforme Yin (2005), como estratégia nos

casos em que se examinem acontecimentos contemporâneos que não podem

manipular comportamentos relevantes.

A forma de abordagem foi complementada por uma pesquisa estruturalmente

qualitativa, porém, para entender o que acontece, utilizou-se uma escala de

percepção subjetiva que segue uma escala numeral. Segundo Roesch (1999, p.

130-175), a pesquisa quantitativa é numérica, tratada por escalas e submetida a

tratamentos estatísticos mais intensos.

3.3 Universo e amostra da pesquisa

O universo selecionado constituiu-se da alta administração de uma empresa do

setor têxtil, localizada em várias cidades do estado de Minas Gerais, sendo a

amostra composta de gestores do primeiro nível hierárquico abaixo da diretoria,

contemplando as sete unidades.

A amostragem para este estudo foi intencional e não-probabilística, uma vez que

não foram aplicadas quaisquer fórmulas estatísticas para cálculo de amostra

(MARCONI; LAKATOS, 1999). Foram todos os 28 gestores, que se reportam à

Diretoria.

A escolha foi motivada pela facilidade de acesso, disponibilidade e concordância

da diretoria e conhecimento do ambiente da empresa pesquisada.

3.4 Estratégia de coleta de dados

Na execução deste estudo, foram utilizadas fontes de evidências diversas, com o

objetivo de obter ampla diversidade de questões históricas, comportamentais e de

atitudes. “A vantagem mais importante que se apresenta no uso de fontes

múltiplas de evidências, no entanto, é o desenvolvimento de linhas convergentes

de investigação, um processo de triangulação [...]” (YIN, 2005, p. 126).

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As evidências foram coletadas seguindo as recomendações de Yin (2001), que

afirma que as evidências podem ser provenientes de seis fontes distintas:

documentos, registros em arquivo, entrevistas, observação direta, observação

participante e artefatos físicos.

As fontes secundárias principais de evidências utilizadas nessa pesquisa foram: a

documentação disponível, constituída principalmente por relatórios, memorandos,

e-mails, informativos internos (impressos e eletrônicos), normas internas e

publicações sobre a empresa em livros e artigos científicos.

Para as fontes primárias, optou-se pela técnica de aplicação de questionário

como fonte de evidência, considerando que esse método, além de permitir a

participação de vários colaboradores, resulta um retorno ágil.

Outra fonte de dados utilizada foi a observação participante, uma vez que o

pesquisador faz parte da organização objeto de estudo.

A observação participante, ou observação ativa, consiste na participação real do conhecimento na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação determinada. Neste caso, o observador assume, pelo menos até certo ponto, o papel de membro do grupo. Daí por que se pode definir observação participante como a técnica pela qual se chega ao conhecimento da vida de um grupo a partir do interior dele mesmo (GIL, 1999, p. 113).

Neste estudo, a observação participante teve como principal finalidade auxiliar na

identificação das fontes para pesquisa documental, identificação dos

respondentes do questionário e fonte de análise entre a teoria e a prática na

Cedro Têxtil.

3.5 Coleta de dados de campo

Para a identificação preliminar das práticas, o pesquisador obteve junto à área de

Recursos Humanos uma relação de projetos (QUADRO 1) desenvolvidos pela

empresa no período de janeiro/ 2007 a julho/ 2009, com objetivo de iniciar a

coleta de dados.

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A coleta deu-se por convites via e-mail endereçados aos gerentes e

coordenadores, propondo-lhes responderem o questionário elaborado por

Bukowitz e Williams (ANEXO B), composto de sete seções que avaliam sua

percepção em cada passo do modelo.

Posteriormente, as respostas da aplicação do Diagnóstico da Gestão do

Conhecimento foram comparadas com a média da pontuação de outras

organizações que fizeram o teste segundo Bukowitz e Williams (2002, ANEXO A).

Foi estipulado um prazo para envio da resposta, obedecido por todos os

envolvidos, de maneira que não se comprometeu o desenvolvimento deste

estudo.

Visando a assegurar o sigilo das informações e preservar a identidade das

pessoas respondentes do questionário da organização pesquisada, os nomes

próprios não foram mencionados, evitando-se, assim, o rompimento da

confidenciabilidade assegurada.

A adoção da abordagem quantitativa se justifica no presente trabalho porque, de

acordo com Collis e Hussey (2005, p. 186), “o uso de questionário permite a

mensuração de fenômenos”.

Além disso, o questionário, segundo Gil (1999), apresenta várias vantagens, entre

elas atingir com mais rapidez a população desejada, baixo custo, anonimato,

apresentando desvantagens pouco significativas em relação às vantagens.

3.6 Avaliação da confiabilidade do instrumento

Antes de aplicar o questionário, foram realizados pré-testes com cinco

colaboradores da Cedro Têxtil, seguindo as orientações de Vergara (2000), que

recomenda testes prévios que antecedem a aplicação do questionário. Nesses

pré-testes, foram avaliados, além da coerência e clareza do questionário, o tempo

de resposta.

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Além disto, visando a verificar se o instrumento de pesquisa produziria

resultados coerentes para utilização neste estudo, empregou-se a avaliação da

sua confiabilidade. Para tal, utilizou-se o método de Alfa de Cronbach (α), um

dos mais populares para a avaliação da consistência interna, pois estima se o

percentual de variância das medidas é livre de erros aleatórios (NETEMEYER;

BEARDEN; SHARMA, 2003). Preferencialmente, escalas devem obter índice de

confiabilidade superior a 0,80 para serem consideradas adequadas, mas valores

acima de 0,70 ou 0,60 podem ser aceitáveis para escalas novas ou aplicações

novas de escalas (MALHOTRA, 2001). A TAB. 1 demonstra a confiabilidade das

escalas, fruto da consolidação das respostas das sete seções do questionário de

Bukowitz e Williams (2002) obtidas neste estudo.

TABELA 1

Coeficientes Alfa de Cronbach das dimensões

Construto Alpha de Cronbach

Obtenha 0,865

Utilize 0,724

Aprenda 0,862

Contribua 0,891

Construa/ Sustente 0,852

Avalie 0,824

Despoje 0,851

TOTAL 0,883

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

Nota-se que todas as dimensões do instrumento apresentaram índices superiores

a 0,700, sendo a única abaixo do limite usual de 0,800 a dimensão “utilize”.

Mostra-se, então, elevada consistência interna obtida na aplicação do

instrumento.

Optou-se por não excluir os itens, visando a manter a integridade original da

escala e permitir comparação direta com estudos anteriores que empregaram o

mesmo instrumento. Tais perguntas apresentam indícios de que seria necessário

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rever o modelo original nas perguntas destacadas. Os resultados obtidos para

cada índice da escala podem ser vistos nas tabelas do APÊNDICE A.

Ao final das tarefas de tratamento estatístico, passou-se para a etapa de

caracterização da empresa e, em seguida, para a análise e discussão dos dados,

apresentadas no capítulo 5.

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4 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA PESQUISADA

A empresa objeto da pesquisa é a Cedro Têxtil, uma das principais organizações

no segmento têxtil do país, com capital 100% brasileiro e produção de 168

milhões de metros quadrados de tecido por ano, funcionando em sete unidades

de negócio e contando atualmente com 3.200 colaboradores.

Funciona desde 1872, tem como principais produtos denims, brins e telas, que

compõem o mix tanto na linha moda quanto na linha profissional e nos tecidos

técnicos. Para assegurar a qualidade destes, a excelência no atendimento e a

expansão permanente do seu parque fabril, a empresa adota uma política

fundamentada em tradição, muita versatilidade e alta tecnologia.

A partir do ano corrente, a empresa acrescentou em seus objetivos mais três

compromissos junto ao mercado, garantindo mudança e vitalidade, com metas de:

AGILIDADE: saber entregar o produto na hora certa para o cliente e com

qualidade.

COMPROMETIMENTO: entender o dia-a-dia do negócio do cliente e

trabalhar junto para alcançar o sucesso.

EMPRESA COMPANHEIRA: oferecer informações, serviços e produtos de

excelência e estar sempre apta para ouvir o cliente e desenvolver as

melhores soluções.

A Cedro Têxtil concordou e apoiou a realização do estudo em seu ambiente,

essencialmente por acreditar que os resultados possam servir de rumo para

melhoria na organização.

4.1 Conhecimentos desenvolvidos na Cedro Têxtil

Os programas e projetos desenvolvidos na Cedro Têxtil, necessários às

operações da empresa, são específicos, sendo preciso o investimento na criação

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52

ou adaptação de conhecimentos à realidade operacional no nível de gerência,

bem como a retenção deste nível na empresa.

A partir da análise do relatório gerado pela área de TI, construiu-se a TAB. 2, que

demonstra o número de funcionários aposentados e que ainda continuam

trabalhando na Cedro Têxtil.

A saída voluntária de pessoas, por meio de aposentadoria, conforme Bukowitz e

Williams (2002), faz parte do “conjunto de forças que empurrarão a gestão do

conhecimento para frente” pois, “quando elas os fazem, os conhecimentos e

habilidades importantes fogem pela porta da frente”. (BUKOWITZ; WILLIAMS,

2002).

TABELA 2

Aposentados em atividade

Nível de hierarquia I II III IV V VI VII TOTAL

Operacional 5 2 0 0 0 1 0 8

Operacional especializado 20 3 2 0 1 0 0 26

Administrativo 3 2 1 0 0 2 0 8

Administrativo especializado 1 0 0 0 0 5 0 6

Manutenção especializada 8 10 1 1 0 0 0 20

Supervisão 5 1 1 0 1 1 0 9

Coordenação e Gerência 5 0 0 2 0 4 0 11

Total func. aposentados em atividade 47 18 5 3 2 13 0 88

Fonte: Adaptado área de TI da Cedro Têxtil (2009).

Considerando os 11 funcionários que ocupam os cargos de coordenadores e

gerentes e que são aposentados em atividade, verifica-se que, caso estes

resolvam se desligar definitivamente da Cedro Têxtil, poderão levar experiências

e conhecimentos acumulados ao longo dos anos, o que possivelmente afetaria as

atividades essenciais da empresa.

Portanto, pode-se constatar a importância do gerenciamento formal do

conhecimento na Cedro Têxtil para minimizar o impacto que pode ser causado no

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53

desligamento de alguns funcionários que exercem atividades estratégicas na

empresa. A gestão do conhecimento nessa organização demonstra a existência

de práticas favoráveis à implantação e estruturação estratégicas para a

manutenção de conhecimentos tácitos importantes em suas operações, bem

como estimular de forma eficaz o desenvolvimento de novos conhecimentos que

podem até melhorar seus processos produtivos.

O próximo capítulo compara os dados coletados e as questões feitas, norteados

pelo modelo teórico que dá suporte ao trabalho. Tal procedimento tem como

objetivo conferir validade e confiabilidade ao estudo, reforçando linhas

convergentes de uma investigação científica.

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54

5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS

A estrutura deste capítulo, que trata da apresentação dos resultados conseguidos

por meio da pesquisa e sua posterior análise para concluir os objetivos do estudo,

foi definida em duas seções: a primeira trata da caracterização dos pesquisados e

a segunda realiza descrição e análise dos resultados obtidos.

5.1 Caracterização dos pesquisados

O questionário utilizado para o levantamento dos dados possui sete seções

(ANEXO B) que tratam especificamente dos passos do processo e da gestão do

conhecimento. Cada seção do diagnóstico da gestão do conhecimento contém

uma lista de 20 afirmações avaliadoras que foram respondidas pelos gestores e

coordenadores que se reportam à diretoria da Cedro Têxtil.

Foram inseridas sete questões (ANEXO C) que tratam dos dados pessoais dos

pesquisados, tais como: gênero, faixa etária, estado civil, faixa salarial mensal,

nível de escolaridade, setor de atuação e tempo de trabalho na empresa, cujos

resultados são comentados a seguir.

Conforme mencionado na seção de metodologia, a pesquisa foi realizada em

quatro diretorias da empresa, perfazendo um total de 28 líderes, que

correspondem, assim, ao universo da investigação. Estes foram escolhidos pelo

pesquisador, por estarem numa posição hierárquica que os colocam em contato

com as decisões estratégicas tomadas pela diretoria da Cedro Têxtil.

Participam desse processo três coordenadores, um chefe da assessoria jurídica e

24 gerentes ligados à diretoria. A TAB. 3 apresenta a distribuição dos

participantes de acordo com suas diretorias.

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55

TABELA 3

Distribuição dos participantes por diretoria

Diretoria Quantidade Porcentagem

Administrativa financeira 7 25,0

Comercial 8 28,6

Industrial 10 35,7

Recursos Humanos 3 10,7

TOTAL 28 100,0

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

Entre os pesquisados, detectou-se predomínio de participantes do sexo

masculino, como mostra o GRÁF. 1.

21%

79%

Feminino

Masculino

GRÁFICO 1 - Distribuição de participantes por sexo.

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

No que se refere à faixa etária dos participantes, as maiores concentrações estão

nos grupos de 40 a 50 anos (35,7%) e de 30 a 40. Por outro lado, apenas 3,6%

dos participantes possuem 25 a 30 anos, o que pode sugerir que a empresa

compõe seu nível gerencial com profissionais não-jovens. Essa distribuição é

apresentada no GRÁF. 2.

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56

3,6%

32,1%35,7%

28,6%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

De 25 a 30 anos De 30 a 40 anos De 40 a 50 anos Acima de 50 anos

GRÁFICO 2 - Distribuição de participantes por faixa etária.

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

Em relação ao tempo de trabalho, o GRÁF. 3 demonstra alto índice de

permanência de pessoal. Isso sugere a boa política de retenção do nível gerencial

praticada pela empresa.

10,7%

28,6%

0,0%

10,70%

17,9%

14,3%

7,1%

10,7%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

01 a 04 04 a 08 08 a 12 12 a 16 16 a 20 20 a 24 24 a 30 Acima 30

GRÁFICO 3 - Distribuição de participantes por

tempo de trabalho na empresa pesquisa.

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

No tocante ao estado civil, a maioria dos respondentes declarou-se casada (TAB.

4). O percentual de casados é bastante significativo em relação ao universo

pesquisado.

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57

TABELA 4

Distribuição de participantes por estado civil

Estado Civil Nº de Func. %

Casado 26 92,9

Solteiro 2 7,1

Total 28 100,0

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

Todos os respondentes possuem curso superior e, destes, 39,3% possuem pós-

graduação (GRÁF. 4).

60,7%

39,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Superior Pós - Graduação

GRÁFICO 4 - Distribuição de participantes por escolaridade.

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

No que tange ao nível de renda, conforme o GRÁF. 5, as maiores concentrações

(72%) estão nos grupos acima de R$ 7.000,00.

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14%

14%

36%

36%

R$ 2.800,00 a R$4.000,00

R$ 4.000,01 a R$7.000,00

R$ 7.000,01 a R$9.000,00

Acima R$ 9.000,00

GRÁFICO 5 - Distribuição de participantes por nível de renda.

Fonte: Dados da pesquisa (2009). Em relação à área de atuação, percebe-se na TAB. 5 que a pesquisa contemplou

todas as Unidades. Isso contribuiu para a abrangência do estudo na empresa.

TABELA 5

Distribuição de participantes por área de atuação

Área de Atuação Gestores %

Adm. Demanda 1 3,57

Adm. Manutenção 1 3,57

Adm. Produção 1 3,57

Administrativa 2 7,14

Comercial 9 32,14

Custos 1 3,57

Desenvolvimento de Produtos 2 7,14

Financeira 1 3,57

Informática 2 7,14

Jurídica 1 3,57

Logística 1 3,57

Meio ambiente 1 3,57

Produção 4 14,29

Recursos Humanos 1 3,57

TOTAL 28 100,00

Fonte: Dados da pesquisa (2009).

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59

5.2 Identificação e objetivo das práticas dos programas e projetos existentes

na Cedro Têxtil

Conforme descrito na metodologia da pesquisa, o processo de classificação e o

objetivo basearam-se na identificação e caracterização das práticas e projetos

existentes na Cedro Têxtil, compatíveis ou que contribuam com a gestão do

conhecimento, e na análise destes, à luz dos sete passos do modelo teórico de

Bukowitz e Williams (2002).

Num primeiro instante, é importante esclarecer que as práticas e projetos da

empresa em estudo, algumas vezes, são denominados programas. Desse modo,

na apresentação dos dados, as práticas, projetos e programas possuem o mesmo

significado.

Os dados iniciais da pesquisa de campo foram obtidos a partir da relação das

atividades desenvolvidas na empresa nos dois últimos anos, fornecidas pela área

de Recursos Humanos (RH), discutidos na metodologia descrita no capítulo 3.

Esses dados permitiram a identificação de várias práticas e projetos já adotados

pela Cedro Têxtil (QUADRO 1), que, em algum nível, apresentam compatibilidade

com a gestão do conhecimento.

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60

QUADRO 1

Práticas obtidas: observação / participante e relação RH

Prática Objetivo da Cedro Têxtil Identificação com os passos de Bukowitz e Williams

Projeto Lean

Reorganizar os processos industriais e implementar a filosofia da produção enxuta.

Obtenha: solução de problemas Utilize: experimentação de novas ideias Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Capacitação técnica – Senai/Cetiqt

Capacitar tecnicamente os supervisores e monitores de treinamento que ainda não possuem o Curso Técnico Têxtil de acordo com a MDCV.

Obtenha: solução de problemas Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Diálogo de segurança

Disseminar os conhecimentos e cuidados com a Segurança no trabalho.

Contribua: transferência de experiência

Programa de Premiação - BIC Banco de ideias Cedro Têxtil

Incentivar, reconhecer e premiar a capacidade de inovação e a pró-atividade dos colaboradores, visando a melhoria contínua dos processos e produtos da empresa.

Utilize: experimentação de novas ideias

Museu Espaço histórico-cultural destinado a vários públicos, estudantes, pesquisadores, visando à preservação da história e da memória da evolução têxtil desde 1872 e local de armazenamento de documentos da Cedro Têxtil.

Construa e mantenha: ambiente erelacionamentos Despoje: conhecimentos úteis/descartados

MDCV – Matriz de Desenvolvimento de Competência e Versatilidade

Revisão e instalação da ferramenta de gestão do treinamento da Cedro Têxtil (MDCV).

Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Bolsas de estudo Apoiar funcionários em autodesenvolvimento.

Obtenha: solução de problemas Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Fixação dos monitores de treinamento na GRH

Adequação do quadro de monitores e preparação sucessória dos cargos de supervisão.

Obtenha: solução de problemas Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

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61

Continua QUADRO 1

Prática Objetivo da Cedro Têxtil Identificação com os passos de Bukowitz e Williams

Reunião GRH e Diretoria Industrial

Tratar dos assuntos do RH pertinente a área industrial.

Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Comitê Interno de Apoio aos Programas de Saúde e Segurança (CIAPS)

Sugerir, definir e realizar projetos de melhorias no trabalho visando a promoção e preservação contínua da saúde dos colaboradores, focando a prevenção, rastreamento e diagnósticos precoces de agravos à saúde relacionados ao trabalho, sendo planejado e implantado com base em levantamento de riscos ambientais.

Obtenha: solução de problemas Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Programa de trainee

Captar e renovar equipes essenciais aos objetivos da Cedro Têxtil.

Obtenha: solução de problemas Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Intranet/ Internet/e-mail

Utilizar novas tecnologias para agilizar os conhecimentos.

Contribua: transferência de experiência Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Comissão Interna de Meio Ambiente (CIMA)

Conscientizar os funcionários na preservação do meio ambiente e na qualidade de vida.

Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Programa de Estágio

Aproximar o aprendizado acadêmico com as práticas empresariais.

Obtenha: solução de problemas Utilize: experimentação de novas ideias Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência Avalie: conhecimentos fundamentais Construa e mantenha: ambiente E relacionamentos

Curso de Aprendizagem para operador polivalente da indústria têxtil

Cumprir exigência legal e captar novos funcionários após o aprendizado estruturado.

Obtenha: solução de problemas Utilize: experimentação de novas ideias Aprenda: aprendizagem com resultado Contribua: transferência de experiência

Entrevista de desligamento

Identificar os motivos de evasão e estruturar atuações corretivas quando necessárias.

Obtenha: solução de problemas

Manual de Conduta e Ética

Visa à interação entre a direção da empresa, os empregados e parceiros estratégicos, com definição de responsabilidades.

Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Programa Voluntariado

Visa à interação entre os empregados e a sociedade com apoio da direção da empresa, por responsabilidade social

Construa e mantenha: ambiente e relacionamentos

Fonte: Dados obtidos na pesquisa (2009).

O modelo de Bukowitz e Williams (2002) é baseado na capacidade da

organização em conseguir equilibrar a criação e o compartilhamento de

conhecimentos entre o longo e o curto prazos.

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62

De acordo com Bukowitz e Williams (2002), são esses fluxos de conhecimentos

que vão ajudar na manutenção da competitividade empresarial e a atualização

constante do seu capital intelectual, baseado na capacidade da organização em

conseguir equilibrar a criação e o compartilhamento de conhecimentos entre o

longo e o curto prazos. A manutenção de um bom relacionamento com as partes

interessadas é, também, uma forma de se obterem resultados positivos em longo

prazo.

Visando a conhecer a posição dos gerentes, de maneira a sustentar a posição de

que a Cedro Têxtil está ou não em condição de implantar a GC de forma

estruturada, descrevem-se e analisam-se no próximo item os resultados da

aplicação do DGC.

5.3 Descrição e análise dos resultados da aplicação do DGC

Neste capítulo estão apresentados os resultados detalhados de cada diretoria,

assim como o resultado da Cedro Têxtil como um todo. Utiliza-se o formato

tradicional de gráficos, organizados segundo o modelo do estudo.

Os gráficos representam o percentual escalonado segundo o mínimo valor

possível do instrumento (20/60=33%) e com escalas primárias iguais a 10

unidades, representando 16,67% (10/60) em cada linha divisória nos gráficos.

Baseado no modelo de Bukowitz e Williams (2002), foram pontuados a

organização e o grupo pesquisado para cada passo do processo de gestão do

conhecimento, assim como todo ele. Para interpretação da pontuação, quanto

mais alto o percentual, melhor o desempenho do passo específico do processo de

GC.

Na avaliação do passo do processo obtenha, pode-se perceber a capacidade da

empresa em resolver problemas a partir da obtenção de informações para

solucionar problemas, tomar decisões ou criar produtos e serviços novos.

Segundo essa categorização, é possível observar, no GRÁF. 6, que a pontuação

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63

média da diretoria de Recursos Humanos (RH) obteve 77%, enquanto a Diretoria

Industrial obteve 62%. Sendo assim, de acordo com o DGC, todo o nível

hierárquico pesquisado da Cedro Têxtil está capacitado em relação ao

desempenho desse passo do processo, que obteve percentuais acima (30 a 70%)

dos testes aplicados em outras organizações com base no modelo utilizado neste

estudo.

66%

73%

62%

77%

69%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 6 - Resultados comparativos por diretoria: obtenha.

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com o GRÁF. 7, no qual é possível avaliar a empresa como um todo

em relação ao passo utilize, verifica-se que sua pontuação média obteve

desempenho de 67%. Infere-se daí que a Cedro Têxtil fornece instrumentos que

reforçam o pensamento criativo, a partir de um ambiente que encoraja a

criatividade, a experimentação e a receptividade de novas ideias.

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64

69% 68%

62%

69%67%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 7 - Resultados comparativos por diretoria: utilize.

Fonte: dados da pesquisa (2009).

Em relação ao passo aprenda, o GRÁF. 8 permite perceber que a Cedro Têxtil

possui média de 62% de desempenho. Isso leva a crer que ela encontra meios

para transformar a maneira dos funcionários trabalharem em função dos

resultados obtidos ao final do processo de aprendizagem, visando a obter retorno

no longo prazo e não apenas sobre as necessidades de curto prazo.

62% 63%60%

64%62%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 8 - Resultados comparativos por diretoria: aprenda.

Fonte: dados da pesquisa (2009).

Conforme a análise do GRÁF. 9, a Cedro Têxtil possui média dentro dos limites

sugeridos pelo modelo utilizado com desempenho de 60%. Percebe-se que a

Diretoria Industrial obteve o percentual mais baixo (55%) e a Diretoria

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Administrativa Financeira, o mais alto (66%). Segundo Bukowitz e Williams (2002,

p. 179), o processo contribua está baseado no desafio de convencer as pessoas

a transferirem o conhecimento para as outras, sem a exigência de empacotar

informação para consumo de toda a organização. A empresa consegue, dessa

forma, que os empregados contribuam para a base do conhecimento comum e

possibilita a aplicação do conhecimento obtido com a experiência de outra

pessoa, com custos inferiores.

66%63%

55%58%

60%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 9 - Resultados comparativos por diretoria: contribua.

Fonte: dados da pesquisa (2009).

O passo avalie situa-se no primeiro nível estratégico do modelo de Bukowitz e

Williams (2002), cuja meta é o alinhamento da estratégia de conhecimento da

organização com a estratégia geral de negócios. Avalie está baseado na

necessidade de definição pela organização de quais conhecimentos são

necessários para sua missão. Faz-se necessário investir nos conhecimentos

fundamentais da organização e desenvolver instrumentos capazes de medir e

avaliar a base de conhecimento, bem como o retorno do investimento em capital

intelectual. O resultado obtido na análise do GRÁF. 10 demonstra que na

percepção dos integrantes da amostra a Cedro Têxtil está alinhada com a

estratégia de seus negócios em relação aos conhecimentos necessários aos seus

objetivos, cuja pontuação média foi de 65% - com destaque para a Diretoria

Comercial, que atingiu o percentual de 69%. O melhor desempenho neste passo

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66

pode ser atribuído à influência do ambiente externo do mundo da moda, que exige

a habilidade contínua de avaliação do mercado.

68% 69%

60%

65% 65%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 10 - Resultados comparativos por diretoria: avalie.

Fonte: dados da pesquisa.

É significativamente mais baixa a média de desempenho do passo do processo

construa e mantenha comparada com a média dos outros seis passos do

modelo. Interpretando o GRÁF. 11, nota-se que a média total da empresa foi de

51%, o que leva a entender que a Cedro Têxtil deve avaliar sua atual gestão de

controle das pessoas para um estilo mais facilitador que enfatize a gestão do

ambiente e os capacitadores e que acentue os relacionamentos com

empregados, fornecedores, clientes, comunidades e até mesmo com os

concorrentes. Salienta-se que a Diretoria de Recursos Humanos atingiu o

percentual mais alto (57%) comparado às outras diretorias. Ressalta-se que a

Cedro Têxtil foi classificada como primeira colocada no ranking setorial em gestão

de recursos humanos no segmento têxtil, couro e vestuário, em publicação na

Revista “ISTO É DINHEIRO” de 19/agosto/2009 nº 619-A – Ano 12.

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67

49% 48% 49%

57%

51%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 11 - Resultados comparativos por diretoria: construa/sustente.

Fonte: dados da pesquisa (2009).

O GRÁF. 12 demonstra o desempenho com média 62% no passo do processo

despoje e que encontra no intervalo superior o modelo adotado. Mas esse passo

deve continuar tendo a atenção da empresa sobre os conhecimentos úteis a ela,

devido aos custos de manutenção versus a utilização deste dentro e fora da

organização, podendo-se concluir que esses conhecimentos devem ser

transferidos para fora da organização. Novamente destaca-se a Diretoria

Comercial, que atingiu percentual de 68% no passo despoje, o que pode ser

relacionado ao fato das constantes mudanças e influências ocorridas no mercado

de moda.

59%

68%

62% 61%62%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 12 - Resultados comparativos por diretoria: despoje.

Fonte: dados da pesquisa.

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68

Com o intuito de demonstrar uma visão geral dos resultados consolidados

segundo processos táticos e estratégicos, as próximas seções apresentam a

análise de cada diretoria.

5.3.1 Diretoria Administrativa Financeira

Na GRÁF. 13 é apresentado o resultado da Diretoria Administrativa Financeira.

Pode-se verificar que a dimensão utilize apresenta melhor desempenho, seguido

pela dimensão avalie. De forma geral, as medidas do processo tático apresentam

mais altas médias percentuais se comparado ao processo estratégico. A média

geral da área ficou acima do percentual médio sugerido pelas autoras.

63%

66%

69%

62%

66%

49%

68%

59%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria AdministrativaFinanceira

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 13 - Análise geral: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

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69

5.3.2 Diretoria Comercial

O resultado da análise do DGC considerando as sete dimensões está

disponibilizado no GRÁF. 14. Verifica-se que a dimensão construa e sustente

apresenta pior desempenho, contrapondo-se ao melhor desempenho no passo

obtenha (73%). De forma geral, as medidas do processo tático apresentam mais

altas médias percentuais se comparado ao processo estratégico. A média geral

da área ficou acima do percentual médio sugerido pelas autoras.

64%73%

68%

63%

63%

48%

69%

68%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria Comercial

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 14 - Análise geral: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

5.3.3 Diretoria Industrial

No GRÁF. 15 constata-se homogeneidade na Diretoria Industrial no que tange ao

desempenho dos sete passos da GC. O campo de atuação dessa diretoria segue

determinações da Diretoria Comercial e das Gerências da Demanda e de

Desenvolvimento de Produtos da Cedro Têxtil, produzindo conforme

programações e, assim, menos atingida por mudanças externas. A média geral da

área ficou acima do percentual médio sugerido pelas autoras.

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59%62%

62%

60%55%

49%

60%

62%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria Industrial

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 15 - Análise geral: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

5.3.4 Diretoria de Recursos Humanos

Enquanto nos gráficos tem-se a visão geral de cada indicador, com a TAB. 6

pretende-se demonstrar visão geral dos resultados já consolidados segundo

processos táticos e estratégicos.

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TABELA 6

Soma das pontuações – Diretoria de Recursos Humanos

DIMENSÃO

PONTUAÇÃO MÉDIA DA

DIMENSÃO

PERCENTUAL DA

SEÇÃO

Obtenha 36 61%

Utilize 46 77%

Aprenda 42 69%

Contribua 39 64%

Processo tático 163 68%

Construa/ Sustente 35 58%

Avalie 34 57%

Despoje 39 65%

Processo estratégico 108 60%

Total DGC 271 64%

Fonte: dados da pesquisa.

Pode-se verificar no GRÁF. 16 que a dimensão obtenha apresentou melhor

desempenho, seguido pela dimensão utilize, apresentando homogeneidade

média alta (64%), igualando-se à a média da Diretoria Comercial. Isso pode ser

justificado por mais atenção com as pessoas envolvidas no negócio, o que

representa a mesma dedicação das organizações com o capital financeiro e

humano.

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64% 77%

69%

64%58%

57%

65%

61%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria de RecursosHumanos

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 16 - Análise geral: Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

5.3.5 Resultado total obtido pela DGC com cada diretoria

O GRÁF. 17 compara o resultado total obtido pela DGC com o total de cada

diretoria, que tem o intervalo de 59 a 64% para desempenho geral da Cedro Têxtil

de 63%, superando em 8% a média obtida pelas autoras do modelo. O estudo

realizado por Bukowitz e Williams (2002) apurou pontuação média de 55% para o

processo de gestão do conhecimento nas organizações que fizeram o teste de

campo do DGC.

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63%64%

59%

64%63%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 17 - Resultados comparativos por diretoria: total DGC.

Fonte: dados da pesquisa (2009).

Pode-se concluir, dessa forma, que a Cedro Têxtil mostra sinais de um momento

adequado para a implantação da GC de forma estruturada.

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6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Esta dissertação foi desenvolvida com a finalidade de identificar e analisar

práticas, programas e projetos existentes na Cedro Têxtil que sejam compatíveis

com a gestão do conhecimento descrita na literatura, objetivando a

implementação futura de um programa estruturado de gestão do conhecimento.

Foi aplicado o diagnóstico de gestão do conhecimento - DGC de Bukowitz e

Williams (2002), visando propiciar análises da gestão de conhecimento tanto de

forma setorial quanto global na empresa.

A aplicação do diagnóstico permitiu conhecer a empresa, por meio dos sete

passos de Bukowitz e Williams, além da analise individual de cada diretoria.

A pontuação média para o processo de gestão do conhecimento de organizações

que fizeram o teste de campo do DGC foi de 55%. Os pontos para cada passo

individual da GC variaram de 30 a 70%. Deve ser destacado que a empresa

Cedro Têxtil atingiu a média de 63%, superando em 8% a média obtida em

pesquisa realizada pelas autoras do modelo (BUKOWITZ; WILLIAMS, 2002, p.

31).

Acentua-se como ponto relevante da pesquisa o levantamento das práticas da

Cedro Têxtil compatíveis com a GC e a aplicação do diagnóstico de Bukowitz e

Williams. Tal levantamento proporcionou uma discussão interna sobre os vários

conceitos de GC com a equipe de gestores da empresa e conscientização da

importância de cada passo para uma gestão estruturada.

Com base nestes resultados, considera-se que os objetivos principal e

secundários foram atingidos. Concluiu-se que, atualmente, a Cedro Têxtil

encontra-se num momento adequado à implementação de um programa

estruturado de GC.

Merece destaque o apoio incondicional da diretoria na coleta dos dados, o que

demonstra interesse pelo tema e que será fundamental para a implantação de um

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programa estruturado; bem como o envolvimento dos 28 gestores, comprovado

no preenchimento e análise de um total de 3.920 afirmações do modelo utilizado;

além dos constantes contatos com o pesquisador, demonstrando interesse em

conhecer o resultado final obtido na análise da pesquisa.

Uma importante recomendação para a empresa é que trabalhe o processo

construa e sustente. Na apuração dos resultados obtidos, a Cedro Têxtil deve

avaliar sua atual gestão de controle das pessoas para um estilo mais facilitador,

que enfatize a gestão do ambiente e os capacitadores e os relacionamentos com

empregados, fornecedores, clientes, comunidades e até mesmo com os

concorrentes.

A partir da pesquisa, que teve caráter descritivo, pôde-se observar que novos

requisitos de gestão estão sendo exigidos no desempenho das atividades do

conhecimento. Isso representa uma grande vantagem para a Cedro Têxtil,

principalmente pelo fato dos princípios da gestão do conhecimento estarem

presentes nos princípios filosóficos da empresa, fazendo com que a Cedro Têxtil

continue tendo uma cultura direcionada aos fundamentos e à valorização dos

seus funcionários, envolvendo práticas de qualidade e de troca de conhecimento.

Chama-se a atenção para o ambiente da Cedro Têxtil, que parece propiciar, como

também facilitar, a aproximação e a integração, incentivando a criatividade, o

fortalecimento da comunicação, o trabalho em equipe, a rede de contatos e o

desenvolvimento das pessoas.

Sugere-se que a mesma pesquisa seja aplicada em outra empresa do ramo têxtil

para se compararem os resultados. Assim como aplicar o diagnóstico na empresa

como um todo.

As evidências encontradas na análise do referencial teórico e na pesquisa de

campo, além de propiciarem algumas reflexões e conclusões importantes,

sugeriram, também, algumas contribuições:

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Para o autor: ampliou a visão sobre o “mundo acadêmico”, tornando-o

parte desse processo e transformando-o em uma pessoa mais flexível e

aberta às possibilidades propiciadas pelo conhecimento e reconhecimento

de sua aplicação.

Para a empresa: a dissertação gerou um banco de dados que, se bem

utilizado, será a base para novas pesquisas e fortalecerá as políticas de

gestão com os funcionários da Cedro Têxtil. Pode também contribuir para

dedicação e crescimento das equipes essenciais ao negócio da empresa, a

partir da reestruturação de um ambiente mais propício à inovação e à

aprendizagem.

Para a academia: oferecendo uma síntese objetiva sobre os principais

conceitos relacionados ao tema, que pode ser útil como referência para

outras revisões de literatura e sinalizando a possibilidade de serem

estendidos estudos sobre as práticas de CG para outros setores da

industria nacional.

Os resultados comprovaram que a Cedro Têxtil tem um diferencial e apresentou

médias bem mais altas em relação ao modelo aplicado em outras organizações

pelas autoras e ainda foi classificada como primeira colocada no ranking setorial

em Gestão de Recursos Humanos no segmento têxtil, couro e vestuário, em

publicação na Revista “ISTO É DINHEIRO” de 19/agosto/2009 nº 619-A – Ano 12.

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ANEXOS E APÊNDICE Anexo A Modelo de Bukowitz e Williams

DIAGNÓSTICO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO Introdução e instruções

Identifique as áreas de gestão do conhecimentocertas para a suaorganização

A gestão do conhecimento é um campo de abrangência ampla. Para ajudá-lo a concentrar-se nas áreas que mais se beneficiariam com a sua atenção, criamos o diagnóstico de gestão do conhecimento (DGC). O DGC baseia-se nos conteúdos do manual de gestão do conhecimento. Entretanto, você não necessita ler o manual antes de utilizar o DGC, mas o inverso é verdadeiro. O DGC foi criado para ajudar a utilizar melhor o manual. Completar o DGC ajudará você a identificar as áreas de gestão do conhecimento nas quais a sua organização é fraca e dirigi-lo para os capítulos do manual que enfocam esses passos do processo.

A estrutura do DGC

O DGC é dividido em sete seções que correspondem aos sete capítulos de exercícios do manual que discutem cada passo do processo de gestão do conhecimento. Cada seção do DGC contém uma lista de 20 afirmações que você necessita avaliar para a sua organização ou para algum setor dela. Os critérios de avaliação são: F a afirmação é fortemente descritiva da minha organização; M a afirmação é moderadamente descritiva da minha organização; Fr a afirmação é fracamente descritiva da minha organização.

Decida que grupo você vai avaliar

Você terá que decidir se está avaliando toda a organização ou somente parte dela, antes de começar o DGC, de modo que o seu foco de referência continue sempre coerente. Algumas pessoas recebem a tarefa de introduzir a gestão do conhecimento no âmbito global da empresa, enquanto outras focam a gestão em um grupo ou em diversos grupos. O DGC pode ser utilizado em qualquer desses níveis.

Completando o DGC

Recomendamos que você complete o DGC de uma só vez. Primeiro, responda cada uma das afirmações. Depois, compile a sua pontuação para cada seção e para o DGC como um todo. A maioria das pessoas necessitará de 30 a 45 minutos para completar o DGC.

Interpretando seus resultados

Você pode pontuar a sua organização ou grupo para cada passo do processo de gestão do conhecimento, assim como para todo ele. É simples interpretar a pontuação – quanto mais alto seu percentual, melhor o desempenho de um passo específico do processo de gestão do conhecimento. A pontuação média para o processo de gestão do conhecimento de organizações que fizeram o teste de campo do DGC foi de 55%. Os pontos para cada passo individual do processo de gestão do conhecimento foram de 30 a 70%.

Outras maneiras de utilizar o DGC

Além de guiá-lo pelo manual, o DGC também pode estimular a discussão sobre a gestão do conhecimento na sua organização. Faça cópias do diagnóstico e peça a todos na sua equipe para completá-lo. Compile os resultados como médias e frequências (se você tem várias pessoas participando). Crie gráficos que retratem esses resultados e apresente-os à equipe como uma maneira de abrir a discussão sobre o que funciona e o que não funciona no processo atual de gestão do conhecimento da sua organização. Variando os grupos ou os indivíduos que os completam, o DGC pode fornecer visões diferentes do processo e revelar as potencialidades sobre as quais construir e as fragilidades que necessitam ser apoiadas.

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Instruções Para cada seção, leia cada uma das afirmações. Considere a organização (ou unidade) que você está avaliando e decida em que grau a afirmação descreve a sua organização (ou unidade). Se a afirmação é fortemente descritiva, circule o F. Se a afirmação é moderadamente descritiva, circule o M. Se a afirmação é fracamente descritiva, circule o Fr. Pontuação em cada seção Calculando a sua pontuação Número de Fs: x 3 = Número de Ms: x 2 = Número de Frs: x 1 = A sua pontuação

Pontuação total possível 60 A sua pontuação percentual % para a seção 1 (a sua pontuação dividida por 60)

Planilha de pontuação do diagnóstico de gestão do conhecimento

Compare os pontos da sua seção Cada seção do DGC corresponde a um capítulo do manual. Transfira seus pontos percentuais em cada seção para esta página e compare-os. Se você pontuar menos em algumas seções do que em outras, é sinal que deverá focalizar a sua utilização do manual nesses passos do processo. As pontuações para as empresas que testaram em campo o DGC foram de 30 a 70% para cada seção. Pontos Seção Percentuais Corresponde a... Seção 1 % Obtenha Seção 2 % Utilize Seção 3 % Aprenda Seção 4 % Contribua Seção 5 % Avalie Seção 6 % Construa/ sustente Seção 7 % Despoje

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Calcule a pontuação geral do seu processo de gestão do conhecimento Transfira as suas pontuações em cada seção para esta página e utilize-as para calcular uma pontuação geral para o processo de gestão do conhecimento na sua organização. Não esperamos que alguma organização alcance 100% no DGC. As organizações que testaram o instrumento obtiveram a média de 55%. Seção Pontuação Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 Seção 5 Seção 6 Seção 7 O seu total Total possível 420 Pontuação Percentual geral % para a gestão do conhecimento (O seu total dividido por 420)

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Anexo B Afirmativas do Modelo de Bukowitz e Williams

DIAGNÓSTICO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

Seção 1

Fo

rte

Mo

der

ad

o

Fra

co

As pessoas fornecem explicações completas quando solicitam informações. F M Fr

Os grupos e os indivíduos documentam e compartilham informação sobre as suas expertises rotineiramente.

F M Fr

Nós fazemos distinção entre papéis de gestão do conhecimento, que são primordialmente administrativos por natureza, e aqueles que são mais focalizados para os conteúdos.

F M Fr

As pessoas são capazes de tornar rotineiro o seu ambiente informacional. F M Fr

Os meios eletrônicos e físicos onde armazenamos o nosso conhecimento são mantidos atualizados.

F M Fr

A organização aloca recursos para comunidades de especialista que desejam gerenciar o conhecimento delas.

F M Fr

O treinamento de novos sistemas focaliza como essas tecnologias podem ser utilizadas para melhorar a qualidade e a eficiência da forma como as pessoas trabalham.

F M Fr

As pessoas só solicitam informação quando realmente necessitam dela. F M Fr

As pessoas distinguem a informação que desejam que a organização remeta automaticamente para as suas mesas daquela que desejam procurar com base em uma necessidade hipotética.

F M Fr

As comunidades de especialistas são facilmente identificáveis, ficando claro para os demais aonde ir em busca de informação específica.

F M Fr

As solicitações de informação enviadas para a intranet ou fóruns de discussão são fáceis de se identificar, geralmente.

F M Fr

Os indivíduos específicos identificam, coletam, classificam, resumem e disseminam o conhecimento organizacional.

F M Fr

Os especialistas desempenham importante papel na identificação de informação para outros usuários.

F M Fr

Os meios eletrônicos e físicos onde armazenamos o nosso conhecimento contêm a melhor informação disponível sobre um amplo leque de tópicos necessários.

F M Fr

Quando as pessoas recebem a tarefa de pesquisar informação, são capazes de realizá-la.

F M Fr

As pessoas podem pesquisar informação em uma ampla variedade de aplicações e bases de dados.

F M Fr

A organização criou instrumentos eletrônicos e gráficos que dirigem as pessoas para os recursos disponíveis.

F M Fr

Os especialistas em informação da empresa ajudam as pessoas a utilizar instrumentos on-line, incluindo a Internet.

F M Fr

Nós estabelecemos maneiras para as pessoas documentarem e compartilharem informação.

F M Fr

Fazemos distinção entre a informação que deveria ser controlada centralmente e aquela que todos deveriam ser livres para documentar e compartilhar.

F M Fr

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Seção 2

Fo

rte

Mo

der

ado

Fra

co

Os relacionamentos hierárquicos não interferem na busca de informação que as pessoas necessitam.

F M Fr

O escritório de trabalho não é utilizado como um símbolo de status ou superioridade na nossa organização.

F M Fr

As pessoas poderiam dizer que as mudanças no espaço de trabalho são baseadas tanto na necessidade de trabalhar em conjunto quanto na de cortar custos.

F M Fr

Todos podem descrever como as suas decisões podem afetar o desempenho organizacional geral.

F M Fr

Todos falam se têm uma opinião ou uma ideia para oferecer. F M Fr

Como parte do nosso processo de resolução de problemas, consideramos com seriedade o que outros poderiam chamar de ideias malucas ou estranhas.

F M Fr

Vemos a colaboração com os concorrentes, para fortalecer o setor, como uma atitude boa a ser tomada.

F M Fr

Levamos todas as ideias promissoras em consideração, não importa de quem elas venham.

F M Fr

Fazemos questão de não estruturar algumas das nossas reuniões porque isso nos ajuda a pensar mais criativamente sobre a resolução de problemas.

F M Fr

Envolver os nossos clientes no processo de criar e desenvolver produtos e serviços novos é uma prática bem estabelecida na nossa organização.

F M Fr

O nosso espaço de trabalho propicia a flexibilidade para levar a nossa atividade aonde precisemos, com pouco esforço.

F M Fr

Qualquer um que tenha uma boa ideia pode conseguir apoio para prosseguir nela.

F M Fr

As pessoas descreveriam a nossa organização como flexível, em vez de rígida.

F M Fr

Temos o nível correto de protocolos de segurança para informação confidencial.

F M Fr

Todos na nossa organização podem explicar o básico sobre as nossas finanças.

F M Fr

Frequentemente, fazemos parcerias com os fornecedores para favorecer o cliente.

F M Fr

O nosso espaço de trabalho é planejado para promover o fluxo de ideias entre os grupos de trabalho.

F M Fr

Na nossa organização as pessoas podem utilizar a informação que obtêm para melhorar o seu trabalho.

F M Fr

Ajustamos os nossos relacionamentos hierárquicos com base no trabalho que as pessoas necessitam fazer.

F M Fr

Utilizamos abordagens que as pessoas chamariam de lúdicas como parte do nosso processo de resolução de problemas.

F M Fr

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Seção 3

Fo

rte

Mo

der

ad

o

Fra

co

Antes que as pessoas tratem dos problemas, elas consideram o contexto geral no qual o problema ocorreu.

F M Fr

Construímos modelos, para os nossos sistemas de tomada de decisões, para entender melhor por que os fatos acontecem daquela maneira.

F M Fr

As equipes engajam-se em experiências de aprendizagem fora do local de trabalho para encontrarem maneiras melhores de trabalharem juntas.

F M Fr

Realizamos jogos e simulações relacionados com o trabalho para pensar mais claramente sobre as nossas situações de negócios.

F M Fr

Refletir sobre as lições aprendidas com as experiências de trabalho é uma prática estabelecida na nossa organização.

F M Fr

As pessoas aplicam o que aprenderam fora da organização ao seu trabalho.

F M Fr

Geralmente, quando as pessoas terminam projetos, elas tomam o tempo necessário para unir-se com a sua equipe e analisar o que deu errado e o que poderia ter sido melhor.

F M Fr

Nosso processo de planejamento inclui olhar para uma série de cenários, de modo que possamos pensar em como responder em situações diferentes.

F M Fr

Frequentemente, o nosso processo de aprendizagem inclui obter o retorno dos clientes.

F M Fr

Quando ocorre uma falha, a nossa primeira resposta é não determinar a culpa.

F M Fr

Na nossa organização, as pessoas exibem uma curiosidade natural. F M Fr

As pessoas admitem quando falham. F M Fr

As pessoas aplicam as ideias que desenvolveram em trabalhos anteriores às situações novas.

F M Fr

Quando temos um grande sucesso, conversamos sobre o que fizemos certo.

F M Fr

Na nossa organização, o fracasso é considerado uma oportunidade para aprender.

F M Fr

A nossa organização apoia atividades de grupo que promovem a aprendizagem mútua.

F M Fr

Em uma ocasião ou em outra, todos na nossa organização “põem as mãos na massa” para terem a experiência em primeira mão das consequências das suas decisões.

F M Fr

Aprender com as falhas está incorporado a como conduzimos o trabalho subsequente.

F M Fr

Tentamos assegurar que as pessoas tenham algumas responsabilidades em comum, de modo que seja mais fácil aprender uns com os outros.

F M Fr

Tratamos as discordâncias como oportunidades para aprender com os outros.

F M Fr

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As funções de dedicação exclusiva, como gerente de conhecimento ou coordenador de conhecimento, sustentarão o processo de compartilhamento do conhecimento.

F M Fr

A organização determinou onde o compartilhamento de conhecimento entre grupos produzirá os melhores benefícios mútuos.

F M Fr

Reconhecemos a contribuição individual para a nossa organização, vinculando-a ao nome do autor original.

F M Fr

As interações físicas são utilizadas para reforçar as comunicações eletrônicas.

F M Fr

As pessoas diriam que compartilhar conhecimento não diminui o valor do indivíduo para a organização.

F M Fr

As pessoas são membros de múltiplas comunidades, tornando mais fácil transferir conhecimento para a organização inteira.

F M Fr

As pessoas que se recusam a compartilhar conhecimento não obtêm certos benefícios organizacionais.

F M Fr

Nós ligamos as pessoas por meio de unidades organizacionais e grupos funcionais tradicionais para promover o compartilhamento do conhecimento.

F M Fr

Os profissionais moderadores e os facilitadores ajudam as pessoas a expressarem melhor o que elas sabem, de modo que os outros as possam entender.

F M Fr

Os espaços eletrônico e físico onde armazenamos o nosso conhecimento têm uma estrutura que ajuda as pessoas a direcionar as suas contribuições.

F M Fr

As pessoas têm voz ativa no que acontece com as ideias e expertises que compartilham com as outras.

F M Fr

O comportamento de compartilhamento do conhecimento é incorporado ao sistema de avaliação de desempenho.

F M Fr

As interações físicas são utilizadas para transferir o conhecimento “implícito” difícil de articular.

F M Fr

A nossa organização procura maneiras de remover as barreiras impostas ao compartilhamento de conhecimento.

F M Fr

Os processos para contribuir com conhecimento para a organização são normalmente integrados nas atividades de trabalho.

F M Fr

As pessoas podem identificar as outras, na organização, que poderiam se beneficiar do seu conhecimento.

F M Fr

Compartilhamento de conhecimento é reconhecido publicamente. F M Fr

A organização legitimou o compartilhamento de conhecimento, dando tempo às pessoas para que o façam.

F M Fr

As pessoas focalizam as suas atividades de compartilhamento de conhecimento nas informações importantes para a missão.

F M Fr

As pessoas trabalham sob o pressuposto de que, quando utilizam o conhecimento com que outros contribuíram na organização, são obrigadas a contribuir com o próprio conhecimento em algum ponto.

F M Fr

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Seção 5

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Reconhecemos que o conhecimento é parte da base de recursos da qual a nossa organização gera valor.

F M Fr

Frequentemente, os membros da equipe de gerência sênior conversam sobre a gestão do conhecimento, quando fazem relatos sobre a situação da organização.

F M Fr

O processo de mensuração do conhecimento ajuda-nos a entender melhor o que é que estamos tentando gerir.

F M Fr

Nós medimos o nosso processo de gestão do conhecimento e os seus resultados.

F M Fr

Publicamos um documento de circulação externa que relata a qualidade com que gerimos o conhecimento.

F M Fr

Podemos vincular atividades de gestão do conhecimento a resultados mensuráveis.

F M Fr

As pessoas conhecem que medida é utilizada para monitorar o processo de gestão do conhecimento e os seus resultados.

F M Fr

Conversamos sobre medir o conhecimento de maneira que as pessoas possam entender prontamente.

F M Fr

Desenvolvemos um esquema que vincula as atividades de gestão do conhecimento aos resultados estratégicos.

F M Fr

Dispomos de uma carta esquemática que descreve como as diferentes formas de conhecimento da nossa organização interagem umas com as outras para criar valor.

F M Fr

Fazemos experiências com maneiras diferentes de medir a qualidade com que gerimos o conhecimento.

F M Fr

Publicamos um documento interno que relata a qualidade com que fazemos a gestão do conhecimento.

F M Fr

Para tomar decisões de gestão do conhecimento, baseamo-nos em uma mescla de fatos sólidos, números e informações não-mensuráveis.

F M Fr

A gerência sênior avalia qual conhecimento necessita ser desenvolvido quando ela aloca recursos.

F M Fr

A avaliação do capital intelectual é parte do processo de mensuração do desempenho organizacional geral.

F M Fr

Há algum tempo temos praticado a gestão do conhecimento sem dar esse nome a ela.

F M Fr

Baseamo-nos em uma equipe cujos membros têm expertise em avaliação, mensuração e operação para avaliar o nosso processo de gestão do conhecimento e seus resultados.

F M Fr

Mapeamos o fluxo do processo das atividades de gestão do conhecimento.

F M Fr

As pessoas podem explicar a diferença entre a avaliação e a mensuração de desempenho.

F M Fr

Utilizamos tanto medidas qualitativas quanto quantitativas para dimensionar a efetividade do nosso processo de gestão do conhecimento e seus resultados.

F M Fr

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Seção 6

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Rotineiramente perguntamo-nos como podemos alavancar o nosso conhecimento para outras áreas.

F M Fr

Não importa qual grupo propôs uma ideia ou tecnologia, qualquer um na empresa pode utilizá-la.

F M Fr

Acreditamos que a gestão do conhecimento é um assunto de todos.

F M Fr

Encorajamos as pessoas a pensarem sobre como as suas atividades não relacionadas com o trabalho poderiam beneficiar a organização.

F M Fr

Os nossos sistemas de TI conectam-nos com as fontes de informação de que necessitamos para fazer o nosso trabalho.

F M Fr

Os nossos valores formais e informais estão alinhados. F M Fr

Os nossos sistemas de TI promovem a formação de diferentes redes de pessoas.

F M Fr

Os nossos executivos superiores pedem a todos os gerentes para incluírem a gestão do conhecimento nos seus planos de negócios.

F M Fr

O nosso processo de desenvolvimento de produto inclui os nossos clientes explicitamente.

F M Fr

A nossa organização trata as pessoas como fontes de valor em vez de custos.

F M Fr

Lançamos um grupo ou indicamos uma pessoa para liderar o nosso esforço de gestão do conhecimento.

F M Fr

Geralmente, as pessoas confiam na informação que encontram nos nossos sistemas de TI.

F M Fr

Cada vez mais, estamos nos aliando a outras organizações, em redes estratégicas ou parceiras, para levar produtos inovadores para o mercado.

F M Fr

Vemos a tecnologia de informação como um instrumento para ajudar-nos a fazer o nosso trabalho.

F M Fr

Tivemos ideias vitoriosas de produtos novos que vieram dos interesses não-funcionais dos empregados.

F M Fr

Os nossos produtos (ou serviços) rendem um valor muito mais alto como resultado do conhecimento que eles contêm.

F M Fr

Empenhamo-nos para manter as pessoas que possuem capacidades indispensáveis para a missão.

F M Fr

Temos uma política formal que assegura que compartilhemos a tecnologia e as ideias entre as unidades e além das fronteiras dos grupos.

F M Fr

As pessoas sabem quando não é apropriado compartilhar o conhecimento externamente.

F M Fr

Vemos os nossos produtos e serviços como tendo tanto dimensão tangível como intangível (ou baseada no conhecimento).

F M Fr

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Seção 7

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Fra

co

A nossa decisão de adquirir conhecimento é baseada em quanto podemos alavancá-lo.

F M Fr

Quando surge uma nova oportunidade, tentamos reinstrumentar as nossas habilidades existentes antes de empregarmos um novo grupo de pessoas.

F M Fr

Tomamos decisões de despojamento de conhecimento baseadas na importância estratégica do capital intelectual e nas projeções financeiras.

F M Fr

Tentamos entender o impacto dos relacionamentos na produtividade antes de automatizarmos as tarefas e substituirmos o contato pessoa a pessoa pelo contato pessoa computador.

F M Fr

Antes de aceitarmos projetos ou pedidos novos, pensamos se o conhecimento que construirmos para a nossa organização pode ser usado de outras maneiras.

F M Fr

Participamos de grupos de pesquisa sobre o nosso ramo de negócios para ajudar-nos a decidir se necessitamos adquirir conhecimento novo.

F M Fr

Quando os grupos encontram maneiras de trabalhar com menos pessoas, eles imaginam como perseguir atividades de valor mais alto em vez de demitir as pessoas.

F M Fr

Podemos recusar trabalhar para um cliente se tal trabalho não constrói conhecimento que podemos utilizar de outras maneiras.

F M Fr

Despojamos o conhecimento de uma maneira planejada, deliberada. F M Fr

Quando descartamos negócios ou grupos de pessoas, tratamos as pessoas afetadas com dignidade e respeito.

F M Fr

Regularmente, revemos as nossas práticas de promoção para nos certificarmos de que não estamos perdendo pessoas com conhecimento estrategicamente importante.

F M Fr

Colocamos o nosso pessoal como aprendizes em outras organizações para determinar se necessitarmos adquirir novos conhecimentos ou expertises.

F M Fr

Formamos alianças com organizações que complementam os nossos conjuntos de habilidades como uma alternativa de fazer tudo por nós mesmos.

F M Fr

Quando nos despojamos de ativos tangíveis, estamos conscientes dos componentes de conhecimento que eles contêm.

F M Fr

Terceirizamos habilidades e expertises que não sustentam as nossas competências essenciais.

F M Fr

Rotineiramente, examinamos se estamos sustentando o nosso conhecimento estratégico à custa do conhecimento estrategicamente importante.

F M Fr

Antes de demitir pessoa, tentamos determinar se as suas habilidades e expertises podem ser utilizadas em outro lugar.

F M Fr

Preferimos utilizar os recursos e as habilidades que temos localmente, quando testamos uma ideia de negócios nova.

F M Fr

Fazemos uso de relacionamentos informais com negócios relacionados à nossa área, para manter nossa base de conhecimento atualizada.

F M Fr

A nossa organização leva em conta o impacto que tem sobre a lealdade, a contribuição e o compromisso, o fato de deixar as pessoas irem embora.

F M Fr

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Anexo C Dados demográficos do questionário

Nas questões abaixo, assinale o item que melhor caracterize o seu perfil:

1. Sexo: Masculino Feminino

2. Faixa etária: De 21 a 24 De 35 a 39 De 50 a 5

De 25 a 29 De 40 a 44 De 55 a 59

De 30 a 34 De 45 a 50 60 anos ou acima de 60

3. Estado civil: Solteiro casado Desquitado/divorciado Amasiado

Viúvo Outro

4. Faixa salarial mensal (salário mínimo s.m., em reais)

De R$2800,00 a R$4000,00 De R$7000,01 a R$9000,00

De R$ 4000,01 a R$7000,00 Acima de R$9000,00

5. Último curso que você concluiu:

1º grau 3º grau Mestrado

2º grau Especialização Outro. Especificar

6. Setor de atuação:

Administrativo Planejamento estratégico Logística

Financeiro Recursos Humanos Informática

Marketing Produção Comercial

Outro. Especificar

7. Tempo de trabalho na empresa:

Até 11 meses De 5 anos a 9 anos e 11 meses

De 1 ano a 1 ano e 11 meses De 10 anos a 14 anos e 11 meses

De 2 anos a 4 anos e 11 meses Acima de 15 anos

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Apêndice A Resultado estatístico da aplicação do DGC

TABELA 7

Avaliação da confiabilidade dos itens: obtenha

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS1.1 0,07 0,870 S1.2 0,21 0,867 S1.3 0,10 0,869 S1.4 0,18 0,867 S1.5 0,55 0,855 S1.6 0,26 0,866 S1.7 0,59 0,854 S1.8 0,18 0,872 S1.9 0,61 0,852 S1.10 0,49 0,858 S1.11 0,66 0,850 S1.12 0,70 0,849 S1.13 0,66 0,851 S1.14 0,47 0,858 S1.15 0,43 0,860 S1.16 0,46 0,859 S1.17 0,42 0,861 S1.18 0,59 0,854 S1.19 0,67 0,850 S1.20 0,70 0,849

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

TABELA 8

Avaliação da confiabilidade dos itens: utilize

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS2.1 0,15 0,726 S2.2 0,12 0,729 S2.3 -0,16 0,750 S2.4 0,28 0,715 S2.5 0,28 0,715 S2.6 0,51 0,694 S2.7 0,28 0,715 S2.8 0,61 0,686 S2.9 0,14 0,725 S2.10 0,04 0,741 S2.11 0,29 0,714 S2.12 0,55 0,691 S2.13 0,44 0,704 S2.14 0,54 0,691 S2.15 0,02 0,740 S2.16 0,49 0,696 S2.17 0,41 0,705 S2.18 0,01 0,733 S2.19 0,48 0,699 S2.20 0,53 0,694

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

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TABELA 9

Avaliação da confiabilidade dos itens: aprenda

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS3.1 0,40 0,857 S3.2 0,35 0,859 S3.3 0,37 0,858 S3.4 0,49 0,855 S3.5 0,38 0,858 S3.6 0,37 0,858 S3.7 0,60 0,849 S3.8 0,54 0,852 S3.9 0,70 0,844 S3.10 0,37 0,858 S3.11 0,47 0,855 S3.12 0,39 0,858 S3.13 0,54 0,852 S3.14 0,55 0,851 S3.15 0,76 0,842 S3.16 0,33 0,860 S3.17 0,02 0,867 S3.18 0,49 0,854 S3.19 0,51 0,853 S3.20 0,24 0,862

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

TABELA 10

Avaliação da confiabilidade dos itens: contribua

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS4.1 0,75 0,879 S4.2 0,63 0,882 S4.3 0,45 0,888 S4.4 0,24 0,894 S4.5 0,40 0,889 S4.6 0,40 0,890 S4.7 0,10 0,897 S4.8 0,27 0,892 S4.9 0,27 0,893 S4.10 0,31 0,891 S4.11 0,47 0,888 S4.12 0,55 0,885 S4.13 0,60 0,884 S4.14 0,70 0,882 S4.15 0,71 0,880 S4.16 0,66 0,881 S4.17 0,75 0,879 S4.18 0,70 0,880 S4.19 0,65 0,882 S4.20 0,53 0,886

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

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TABELA 11

Avaliação da confiabilidade dos itens: construa/ sustente

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS5.1 0,09 0,864 S5.2 0,24 0,853 S5.3 0,49 0,843 S5.4 0,58 0,838 S5.5 0,53 0,841 S5.6 0,46 0,844 S5.7 0,68 0,836 S5.8 0,76 0,830 S5.9 0,66 0,834 S5.10 0,30 0,850 S5.11 0,35 0,848 S5.12 0,81 0,834 S5.13 -0,02 0,863 S5.14 0,51 0,842 S5.15 0,52 0,841 S5.16 0,32 0,853 S5.17 0,41 0,846 S5.18 0,53 0,842 S5.19 0,35 0,849 S5.20 0,58 0,840

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

TABELA 12

Avaliação da confiabilidade dos itens: avalie

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS6.1 0,45 0,813 S6.2 0,16 0,831 S6.3 0,17 0,828 S6.4 0,68 0,806 S6.5 0,43 0,814 S6.6 0,48 0,812 S6.7 0,12 0,831 S6.8 0,40 0,816 S6.9 0,61 0,805 S6.10 0,41 0,815 S6.11 0,35 0,818 S6.12 0,24 0,823 S6.13 0,56 0,806 S6.14 0,55 0,808 S6.15 0,59 0,804 S6.16 0,45 0,814 S6.17 0,48 0,812 S6.18 0,32 0,820 S6.19 0,62 0,807 S6.20 -0,06 0,834

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

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TABELA 13

Avaliação da confiabilidade dos itens: despoje

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoS7.1 0,52 0,842 S7.2 0,67 0,834 S7.3 0,70 0,834 S7.4 0,69 0,833 S7.5 0,66 0,836 S7.6 0,34 0,850 S7.7 0,55 0,840 S7.8 0,49 0,842 S7.9 0,52 0,841 S7.10 0,06 0,860 S7.11 0,65 0,835 S7.12 -0,16 0,862 S7.13 0,42 0,845 S7.14 0,47 0,843 S7.15 0,42 0,845 S7.16 0,40 0,846 S7.17 0,32 0,850 S7.18 0,26 0,852 S7.19 0,43 0,844 S7.20 0,32 0,849

Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

TABELA 14

Avaliação da confiabilidade dos itens: total

Item Correlação item total Alpha se o item for apagadoObtenha 0,61 0,876 Utilize 0,59 0,877 Aprenda 0,79 0,851 Contribua 0,66 0,869 ConstruaSustente 0,62 0,873 Avalie 0,73 0,859 Despoje 0,73 0,859 Fonte: Dados da pesquisa. Os itens destacados em negrito apresentam correlação item para o total ou Alpha se o item for deletado inferior ao limite sugerido. São itens que merecem avaliação mais cuidadosa em estudos futuros.

RESULTADOS POR DIRETORIA

Diretoria Administrativa Financeira

Nesta seção estão descritos os resultados básicos para o modelo de Bukowitz e

Williams (2002), consolidados para a Diretoria Administrativa Financeira.

Inicialmente, descrevem-se os resultados considerando-se a soma das

pontuações de cada respondente desse grupo (TAB. 15).

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TABELA 15

Soma das pontuações – Diretoria Administrativa Financeira

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Gerente inf. informática - 1 33 38 29 31 25 34 29 219

Ger. serv. administrativos - 1 30 45 26 38 25 31 26 221

Gerente serv. contábeis - 1 41 41 39 40 35 46 42 284

Gerente téc. informação - 1 42 36 29 29 25 38 34 233

Chefe assessoria jurídica - 1 41 45 46 46 26 40 33 277

Coordenador de crédito e cobrança - 1 42 40 44 46 26 41 35 274

Gerente de tesouraria - 1 47 45 49 46 44 54 50 335

MÉDIA 39 41 37 39 29 41 36 263

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Na TAB. 14 notam-se as médias obtidas para cada respondente, bem como a

soma total dos escores individuais e as médias em cada dimensão. Os resultados

percentuais obtidos dividindo-se os escores por 60 em cada dimensão ou por 420

na dimensão global podem ser vistos na TAB. 16.

TABELA 16

Percentual das dimensões – Diretoria Administrativa Financeira

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Gerente inf. informática - 1 55 63 48 52 42 57 48 52

Ger.serv. administrativos - 1 50 75 43 63 42 52 43 53

Gerente serv. contábeis - 1 68 68 65 67 58 77 70 68

Gerente téc. informação - 1 70 60 48 48 42 63 57 55

Chefe assessoria Jurídica - 1 68 75 77 77 43 67 55 66

Coordenador de crédito e cobrança - 1 70 67 73 77 43 68 58 65

Gerente de tesouraria - 1 78 75 82 77 73 90 83 80

MÉDIA 66 69 62 66 49 68 59 63

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Na TAB. 16 podem-se observar os valores percentuais obtidos por dimensão no

modelo proposto. Os resultados gerais nos GRÁF. 18 a 25 permitem ser vistos

em detalhe os resultados obtidos por respondente em cada dimensão.

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55%

50%

68% 70% 68% 70%

78%

66%

33%

50%

67%

83%

100%

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1

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Obtenha - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 18 - Análise descritiva: obtenha - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

63%

75%

68%

60%

75%

67%

75%

69%

33%

50%

67%

83%

100%

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Utilize - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 19 - Análise descritiva: utilize - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

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48%

43%

65%

48%

77%73%

82%

62%

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Méd

ia

Aprenda - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 20 - Análise descritiva: aprenda - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

52%

63%67%

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77% 77% 77%

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Méd

ia

Contribua - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 21 - Análise descritiva: contribua - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 98: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

98

42% 42%

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Méd

ia

Construa/ Sustente - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 22 - Análise descritiva: construa/ sustente –

Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

57%

52%

77%

63%67% 68%

90%

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Méd

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Avalie - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 23 - Análise descritiva: avalie - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 99: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

99

48%

43%

70%

57% 55%58%

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59%

33%

50%

67%

83%

100%

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Cre

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Méd

ia

Despoje - Diretoria Adm. Financ

GRÁFICO 24 - Análise descritiva: despoje - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

52% 53%

68%

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Méd

ia

Total DGC - Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 25 - Análise descritiva: total DGC - Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 100: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

100

Os GRÁF. 18 a 25 permitiram a visão geral de cada indicador. A partir desse

ponto pretende-se demonstrar a visão geral dos resultados já consolidados

segundo processos táticos e estratégicos.

TABELA 17

Soma das pontuações – Diretoria Administrativa Financeira

Dimensão Pontuação média da dimensão Percentual da seção

Obtenha 36 59

Utilize 39 66

Aprenda 41 69

Contribua 37 62

Processo tático 154 64

Construa/ sustente 39 66

Avalie 29 49

Despoje 41 68

Processo estratégico 109 61

TOTAL DGC 263 63

Fonte: dados da pesquisa.

Na TAB. 17, a dimensão avalie apresentou o menor desempenho, seguido pela

dimensão obtenha. De forma geral, as medidas do processo tático exibiram altas

médias percentuais se comparado ao processo estratégico. A média geral da área

ficou acima do percentual médio sugerido pelas autoras. Pode-se ver o resultado

considerando-se as sete dimensões e a análise geral no GRÁF. 26.

Page 101: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

101

63%

66%

69%

62%

66%

49%

68%

59%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria AdministrativaFinanceira

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 26 - Análise geral: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Os GRÁF. 27 a 33 mostram os resultados individuais obtidos por participante do

estudo na diretoria aqui apresentada.

55%

63%

48%52%

42%

57%

48%52%

33%

50%

67%

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100%

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LGerente inf. Informática - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 27 - Gerente inf. informática - 1: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 102: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

102

50%

75%

43%

63%

42%

52%

43%

53%

33%

50%

67%

83%

100%

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Ger.serv. Administrativos - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 28 - Ger. serv. administrativos - 1: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

68% 68%65%

67%

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Gerente serv. Contábeis - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 29 - Gerente serv. contábeis - 1: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 103: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

103

70%

60%

48% 48%

42%

63%

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33%

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67%

83%

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Gerente tec. Informação - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 30 - Gerente tec. informação - 1: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

68%

75%77% 77%

43%

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55%

66%

33%

50%

67%

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Chefe Assessoria Jurídica - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 31 - Chefe assessoria jurídica - 1: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 104: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

104

70%67%

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Coordenador de Credito e Cobrança - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 32 - Coordenador de crédito e cobrança - 1:

Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

78%75%

82%

77%73%

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Gerente de tesouraria - 1: Diretoria Administrativa Financeira

GRÁFICO 33 - Gerente de tesouraria - 1: Diretoria Administrativa Financeira.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 105: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

105

Diretoria Comercial

Nesta seção estão descritos os resultados básicos para a Diretoria Comercial.

Inicialmente, descrevem-se os resultados considerando-se a soma das

pontuações de cada respondente desse grupo (TAB. 18).

TABELA 18

Soma das pontuações - Diretoria Comercial

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Gerente nacional vendas - 1 56 53 49 56 44 52 49 359

Gerente de produtos - 1 41 44 41 34 29 46 45 280

Gerente exportação - 1 34 34 33 37 29 34 39 240

Gerente de marketing - 1 44 40 36 37 24 39 41 261

Gerente de produtos - 2 37 36 32 30 26 37 34 232

Gerente de vendas I - 1 51 38 33 24 25 45 32 248

Gerente de vendas I - 2 44 40 36 37 24 39 41 261

Gerente de marketing - 2 42 40 43 46 31 38 45 285

MÉDIA 44 41 38 38 29 41 41 271

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Na TAB. 18 notam-se as médias obtidas para cada respondente, bem como a

soma total dos escores individuais e as médias em cada dimensão. Os resultados

percentuais obtidos dividindo-se os escores por 60 em cada dimensão ou por 420

na dimensão global podem ser vistos na TAB. 19.

Page 106: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

106

TABELA 19

Percentual das dimensões – Diretoria Comercial

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Gerente Nacional Vendas - 1 93 88 82 93 73 87 82 85

Gerente de Produtos - 1 68 73 68 57 48 77 75 67

Gerente Exportação - 1 57 57 55 62 48 57 65 57

Gerente de Marketing - 1 73 67 60 62 40 65 68 62

Gerente de Produtos - 2 62 60 53 50 43 62 57 55

Gerente de Vendas I - 1 85 63 55 40 42 75 53 59

Gerente de Vendas I - 2 73 67 60 62 40 65 68 62

Gerente de Marketing - 2 70 67 72 77 52 63 75 68

MÉDIA 73 68 63 63 48 69 68 64

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Os valores percentuais obtidos por dimensão no modelo proposto estão expostos

na TAB. 19. Os resultados gerais podem ser vistos nos GRÁF. 34 a 41, assim

como os resultados obtidos por respondente em cada dimensão.

93%

68%

57%

73%

62%

85%

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73%

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50%

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Méd

iaObtenha - Diretoria Comercial

GRÁFICO 34 - Análise descritiva: obtenha - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 107: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

107

88%

73%

57%

67%

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67% 67% 68%

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50%

67%

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100%

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Méd

ia

Utilize - Diretoria Comercial

GRÁFICO 35 - Análise descritiva: utilize - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

82%

68%

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53% 55%

60%

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Méd

ia

Aprenda - Diretoria Comercial

GRÁFICO 36 - Análise descritiva: aprenda - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 108: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

108

93%

57%

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Méd

ia

Contribua - Diretoria Comercial

GRÁFICO 37 - Análise descritiva: contribua - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

73%

48% 48%

40%43% 42% 40%

52%48%

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Méd

ia

Construa/ Sustente - Diretoria Comercial

GRÁFICO 38 - Análise descritiva: construa/ sustente - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 109: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

109

87%

77%

57%

65%62%

75%

65% 63%

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67%

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Méd

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Avalie - Diretoria Comercial

GRÁFICO 39 - Análise descritiva: avalie - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

82%

75%

65%68%

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68%

75%

68%

33%

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67%

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2

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Méd

ia

Despoje - Diretoria Comercial

GRÁFICO 40 - Análise descritiva: despoje - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 110: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

110

85%

67%

57%

62%

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62%

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50%

67%

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100%

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ia

Total DGC - Diretoria Comercial

GRÁFICO 41 - Análise descritiva: total DGC - Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Os GRÁF. 34 a 41 possibilitaram a visualização geral de cada indicador.

Pretende-se agora demonstrar a visão geral dos resultados já consolidados,

segundo processos táticos e estratégicos.

TABELA 20

Soma das pontuações – Diretoria Comercial

Dimensão

Pontuação média da

dimensão

Percentual da

seção

Obtenha 41 68

Utilize 44 73

Aprenda 41 68

Contribua 38 63

Processo tático 163 68

Construa/ Sustente 38 63

Avalie 29 48

Despoje 41 69

Processo estratégico 108 60

TOTAL DGC 271 64

Fonte: dados da pesquisa.

Page 111: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

111

Conforme já ressaltado anteriormente, a dimensão avalie apresentou menos

desempenho, seguido pela dimensão obtenha. De forma geral, as medidas do

processo tático tiveram altas médias percentuais se comparado ao processo

estratégico. A média geral da área ficou acima do percentual médio sugerido

pelas autoras (TAB. 20). Pode-se ver o resultado considerando-se as sete

dimensões e a análise geral no GRÁF. 42.

64%73%

68%

63%

63%

48%

69%

68%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria Comercial

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 42 - Análise geral: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Nos GRÁF. 43 a 50, acompanham-se os resultados individuais obtidos por

participante do estudo na diretoria aqui apresentada.

Page 112: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

112

93%

88%

82%

93%

73%

87%

82%85%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

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Co

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ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

De

spoj

e

TO

TA

L

Gerente Nacional Vendas - 1: Diretoria Comercial

GRÁFICO 43 - Gerente nacional vendas - 1: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

68%

73%

68%

57%

48%

77%75%

67%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

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Con

trib

ua

Con

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a/S

ust

ente

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente de Produtos - 1: Diretoria Comercial

GRÁFICO 44 - Gerente de produtos - 1: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 113: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

113

57% 57%55%

62%

48%

57%

65%

57%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

enda

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente Exportação - 1: Diretoria Comercial

GRÁFICO 45 - Gerente exportação - 1: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

73%

67%

60%62%

40%

65%68%

62%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enh

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ize

Apr

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a

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

De

spoj

e

TO

TA

L

Gerente de Marketing - 1: Diretoria Comercial

GRÁFICO 46 - Gerente de marketing - 1: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 114: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

114

62%60%

53%50%

43%

62%

57% 55%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

enda

Con

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ua

Co

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Sus

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te

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente de Produtos - 2: Diretoria Comercial

GRÁFICO 47 - Gerente de produtos - 2: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

85%

63%

55%

40%42%

75%

53%

59%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

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Apr

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Con

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ua

Con

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a/S

uste

nte

Ava

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Des

poje

TO

TA

L

Gerente de Vendas I - 1: Diretoria Comercial

GRÁFICO 48 - Gerente de vendas I - 1: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 115: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

115

73%

67%

60%62%

40%

65%68%

62%

33%

50%

67%

83%

100%

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Apr

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a

Con

trib

ua

Con

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a/S

uste

nte

Ava

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Des

poj

e

TO

TA

L

Gerente de Vendas I - 2: Diretoria Comercial

GRÁFICO 49 - Gerente de vendas I - 2: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

70%67%

72%

77%

52%

63%

75%

68%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

enda

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente de Marketing - 2: Diretoria Comercial

GRÁFICO 50 - Gerente de marketing - 2: Diretoria Comercial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 116: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

116

Diretoria Industrial

Nesta seção estão descritos os resultados básicos para a Diretoria Industrial.

Inicialmente, descrevem-se os resultados considerando-se a soma das

pontuações de cada respondente desse grupo (TAB. 21).

TABELA 21

Soma das pontuações – Diretoria Industrial

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Gerente de engenharia - 1 35 34 37 36 26 41 40 249

Ger. da adm. da demanda - 1 34 37 34 29 29 42 36 241

Gerente log. distribuição - 1 32 33 32 34 31 40 39 241

Gerente industrial - 1 47 37 35 27 35 30 38 249

Ger controle produção - 1 27 32 29 28 25 29 29 199

Gerente industrial - 2 33 41 37 37 28 38 39 253

Gerente industrial - 3 36 43 43 29 26 36 31 244

Gerente pesq e desenvolvimento- 1 42 40 37 33 28 30 35 245

Gerente industrial - 4 37 35 31 37 34 33 34 241

Coordenador de processos - 1 49 37 44 40 33 43 51 297

MÉDIA 37 37 36 33 30 36 37 246

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Na TAB. 21 notam-se as médias obtidas para cada respondente, bem como a

soma total dos escores individuais e as médias em cada dimensão. Os resultados

percentuais obtidos dividindo-se os escores por 60 em cada dimensão ou por 420

na dimensão global podem ser vistos na TAB. 22.

Page 117: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

117

TABELA 22

Percentual das dimensões – Diretoria Industrial

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Gerente de engenharia - 1 58 57 62 60 43 68 67 59

Ger. da adm. da demanda - 1 57 62 57 48 48 70 60 57

Gerente log. distribuição - 1 53 55 53 57 52 67 65 57

Gerente industrial - 1 78 62 58 45 58 50 63 59

Ger controle produção - 1 45 53 48 47 42 48 48 47

Gerente industrial - 2 55 68 62 62 47 63 65 60

Gerente industrial - 3 60 72 72 48 43 60 52 58

Gerente pesq e desenvolvimento- 1 70 67 62 55 47 50 58 58

Gerente industrial - 4 62 58 52 62 57 55 57 57

Coordenador de processos - 1 82 62 73 67 55 72 85 71

MÉDIA 62 62 60 55 49 60 62 59

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

A TAB. 22 traz os valores percentuais obtidos por dimensão no modelo proposto.

Os resultados gerais estão nos GRÁF. 51 a 58, podendo ser vistos em detalhe os

resultados obtidos por respondente em cada dimensão.

Page 118: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

118

58% 57%53%

78%

45%

55%

60%

70%

62%

82%

62%

33%

50%

67%

83%

100%

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- 1

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1

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1

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4

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1

Méd

ia

Obtenha - Diretoria Industrial

GRÁFICO 51 - Análise descritiva: obtenha - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

57%

62%

55%

62%

53%

68%72%

67%

58%62% 62%

33%

50%

67%

83%

100%

Ger

ente

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- 1

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- 1

Ger

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Indu

stria

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Coo

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Pro

cess

os

- 1

Méd

ia

Utilize - Diretoria Industrial

GRÁFICO 52 - Análise descritiva: utilize - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 119: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

119

62%

57%53%

58%

48%

62%

72%

62%

52%

73%

60%

33%

50%

67%

83%

100%

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ente

de

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Indu

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Indu

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2

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- 1

Ger

ente

Indu

stri

al -

4

Coo

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roce

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- 1

Méd

ia

Aprenda - Diretoria Industrial

GRÁFICO 53 - Análise descritiva: aprenda - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

60%

48%

57%

45% 47%

62%

48%

55%

62%

67%

55%

33%

50%

67%

83%

100%

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ente

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Eng

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1

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1

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1

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1

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Ge

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dust

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4

Coo

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Pro

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1

Méd

ia

Contribua - Diretoria Industrial

GRÁFICO 54 - Análise descritiva: contribua - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 120: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

120

43%

48%52%

58%

42%

47%43%

47%

57% 55%

49%

33%

50%

67%

83%

100%

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de

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1

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Con

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2

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Indu

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3

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ento

- 1

Ger

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Indu

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4

Coo

rde

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r d

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roce

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- 1

Méd

ia

Construa/ Sustente - Diretoria Industrial

GRÁFICO 55 - Análise descritiva: construa/ sustente - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

68% 70%67%

50% 48%

63%60%

50%

55%

72%

60%

33%

50%

67%

83%

100%

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de

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1

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Dem

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Ger

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l - 4

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1

Méd

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Avalie - Diretoria Industrial

GRÁFICO 56 - Análise descritiva: avalie - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 121: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

121

67%

60%

65% 63%

48%

65%

52%

58% 57%

85%

62%

33%

50%

67%

83%

100%

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1

Méd

ia

Despoje - Diretoria Industrial

GRÁFICO 57 - Análise descritiva: despoje - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

59% 57% 57% 59%

47%

60%58% 58% 57%

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59%

33%

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83%

100%

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Ge

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4

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1

Méd

ia

Total DGC - Diretoria Industrial

GRÁFICO 58 - Análise descritiva: total DGC - Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 122: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

122

Após a visão geral de cada indicador, demonstra-se a visão geral dos resultados

já consolidados segundo processos táticos e estratégicos.

TABELA 23

Soma das pontuações – Diretoria Industrial

Dimensão

Pontuação média da

dimensão

Percentual da seção

Obtenha 37 62

Utilize 37 62

Aprenda 37 62

Contribua 36 60

Processo tático 147 61

Construa/ sustente 33 55

Avalie 30 49

Despoje 36 60

Processo estratégico 99 55

TOTAL DGC 246 59

Fonte: dados da pesquisa.

Como constatado nas outras diretorias, a dimensão avalie apresentou menor

desempenho, seguido pela dimensão obtenha. De forma geral, as medidas do

processo tático exibiram mais altas médias percentuais se comparado ao

processo estratégico. A média geral da área ficou acima do percentual médio

sugerido pelas autoras. O GRÁF. 59 mostra o resultado considerando-se as sete

dimensões e a análise geral.

Page 123: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

123

59%62%

62%

60%55%

49%

60%

62%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria Industrial

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 59 - Análise geral: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Os GRÁF. 60 a 69 disponibilizam os resultados individuais obtidos por

participante do estudo na diretoria aqui abordada.

58%57%

62%60%

43%

68%67%

59%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

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Apr

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LGerente de Engenharia - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 60 - Gerente de engenharia - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 124: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

124

57%

62%

57%

48% 48%

70%

60%57%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

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TO

TA

L

Ger. da Adm. da Demanda - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 61 - Gerente da adm. da demanda - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

53%55%

53%57%

52%

67%65%

57%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

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Ap

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ua

Co

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rua/

Sus

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Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente Log. Distribuição - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 62 - Gerente log. distribuição - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

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125

78%

62%58%

45%

58%

50%

63%59%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

enda

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente Industrial - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 63 - Gerente industrial - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

45%

53%

48%47%

42%

48% 48% 47%

33%

50%

67%

83%

100%

Ob

ten

ha

Util

ize

Apr

enda

Co

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bua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Ger Controle Produção - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 64 - Gerente controle produção - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 126: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

126

55%

68%

62% 62%

47%

63%65%

60%

33%

50%

67%

83%

100%

Ob

tenh

a

Util

ize

Apr

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a

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poj

e

TO

TA

L

Gerente Industrial - 2: Diretoria Industrial

GRÁFICO 65 - Gerente industrial - 2: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

60%

72% 72%

48%

43%

60%

52%

58%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

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Util

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a

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ua

Co

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ua/

Sus

ten

te

Ava

lie

De

spo

je

TO

TA

L

Gerente Industrial - 3: Diretoria Industrial

GRÁFICO 66 - Gerente industrial - 3: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 127: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

127

70%67%

62%

55%

47%50%

58% 58%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

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Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente Pesq e Desenvolvimento - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 67 - Gerente pesq. e desenvolvimento - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

62%58%

52%

62%

57%55%

57% 57%

33%

50%

67%

83%

100%

Ob

ten

ha

Util

ize

Apr

enda

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

ust

en

te

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Gerente Industrial - 4: Diretoria Industrial

GRÁFICO 68 - Gerente industrial - 4: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 128: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

128

82%

62%

73%

67%

55%

72%

85%

71%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

enda

Con

trib

ua

Co

nstr

ua/

Sus

tent

e

Ava

lie

Des

poje

TO

TA

L

Coordenador de Processos - 1: Diretoria Industrial

GRÁFICO 69 - Coordenador de processos - 1: Diretoria Industrial.

Fonte: dados da pesquisa.

Diretoria de Recursos Humanos

Nesta seção estão descritos os resultados básicos para a Diretoria de Recursos

Humanos. Inicialmente, descrevem-se os resultados considerando-se a soma das

pontuações de cada respondente desse grupo (TAB. 24).

TABELA 24

Soma das pontuações – Diretoria de Recursos Humanos

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Coordenador de gestão integrada - 1 45 49 45 34 28 40 36 277

Gerente orc. custos - 1 44 40 36 37 42 45 40 284

Gerente RH - 1 49 36 35 33 33 32 33 251

MÉDIA 46 42 39 35 34 39 36 271

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Page 129: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

129

As médias obtidas para cada respondente, bem como a soma total dos escores

individuais e as médias em cada dimensão podem ser vistas na TAB. 24. Os

resultados percentuais obtidos dividindo-se os escores por 60 em cada dimensão

ou por 420 na dimensão global estão na TAB. 25.

TABELA 25

Percentual das dimensões – Diretoria de Recursos Humanos

Função 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Coordenador de gestão integrada - 1 75 82 75 57 47 67 60 66

Gerente orc. custos - 1 73 67 60 62 70 75 67 68

Gerente RH - 1 82 60 58 55 55 53 55 60

MÉDIA 77 69 64 58 57 65 61 64

Fonte: dados da pesquisa. OBS: 1=Obtenha, 2=Utilize, 3=Aprenda, 4=Contribua, 5=Construa/Sustente, 6=Avalie e 7=Despoje.

Na TAB. 25 veem-se os valores percentuais obtidos por dimensão no modelo

proposto. Os resultados gerais encontram-se nos GRÁF. 70 a 77, salientando-se

em detalhe os resultados obtidos por respondente em cada dimensão.

75% 73%

82%

77%

33%

50%

67%

83%

100%

Co

ord

enad

ord

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ão

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gra

da -

1

Ger

ent

e O

rc.

Cu

sto

s -

1

Ge

ren

te R

ec

Hu

man

os -

1

dia

Obtenha - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 70 - Análise descritiva: obtenha - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 130: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

130

82%

67%

60%

69%

33%

50%

67%

83%

100%

Co

ord

enad

ord

e G

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ada

- 1

Ger

ent

e O

rc.

Cu

stos

- 1

Ge

ren

te R

ec

Hu

man

os

- 1

Méd

ia

Utilize - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 71 - Análise descritiva: utilize - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

75%

60% 58%

64%

33%

50%

67%

83%

100%

Co

ord

enad

ord

e G

est

ãoIn

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ada

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Ge

rent

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Cus

tos

- 1

Ger

ent

e R

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uman

os -

1

dia

Aprenda - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 72 - Análise descritiva: aprenda - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 131: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

131

57%

62%

55%58%

33%

50%

67%

83%

100%

Coo

rden

ado

rd

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oIn

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Ge

rent

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Hum

ano

s -

1

dia

Contribua - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 73 - Análise descritiva: contribua - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

47%

70%

55%57%

33%

50%

67%

83%

100%

Coo

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ado

rd

e G

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oIn

tegr

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- 1

Ger

ente

Orc

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s -

1

Ge

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ecH

uma

nos

- 1

dia

Construa/ Sustente - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 74 - Análise descritiva: construa/ sustente –

Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 132: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

132

67%

75%

53%

65%

33%

50%

67%

83%

100%

Coo

rden

ado

rd

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oIn

tegr

ada

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Ger

ente

Orc

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1

Ge

rent

e R

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uma

nos

- 1

dia

Avalie - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 75 - Análise descritiva: avalie - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

60%

67%

55%

61%

33%

50%

67%

83%

100%

Co

orde

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oIn

tegr

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- 1

Ger

ente

Orc

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os -

1

Ge

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ecH

uma

nos

- 1

Méd

ia

Despoje - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 76 - Análise descritiva: despoje - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 133: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

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66% 68%

60%

64%

33%

50%

67%

83%

100%

Coo

rden

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1

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Rec

Hum

anos

- 1

Méd

ia

Total DGC - Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 77 - Análise descritiva: total DGC - Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

A visão geral de cada indicador foi disponibilizada nos GRÁF. 70 a 77. Será

acentuada a partir deste ponto a visão geral dos resultados já consolidados

segundo processos táticos e estratégicos.

TABELA 26

Soma das pontuações – Diretoria de Recursos Humanos

Dimensão Pontuação média da dimensão Percentual da seção

Obtenha 36 61

Utilize 46 77

Aprenda 42 69

Contribua 39 64

Processo tático 163 68

Construa/ sustente 35 58

Avalie 34 57

Despoje 39 65

Processo estratégico 108 60

Total DGC 271 64

Fonte: dados da pesquisa.

Page 134: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

134

A dimensão avalie apresentou o menor desempenho, seguido pela dimensão

obtenha. De forma geral, as medidas do processo tático exibiram médias

percentuais mais altas se comparado ao processo estratégico (TAB. 26). A média

geral da área ficou acima do percentual médio sugerido pelas autoras. O

resultado mostrado no GRÁF. 78 considera as sete dimensões e a análise geral.

64% 77%

69%

64%58%

57%

65%

61%

33%

50%

67%

83%

100%

DGC - Diretoria de RecursosHumanos

Obtenha

Utilize

Aprenda

Contribua

Construa/ Sustente

Avalie

Despoje

GRÁFICO 78 - Análise geral: Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

Seguem nos GRÁF. 79 a 81 os resultados individuais obtidos por participante do

estudo na diretoria de RH.

Page 135: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

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75%

82%

75%

57%

47%

67%

60%

66%

33%

50%

67%

83%

100%

Ob

tenh

a

Util

ize

Apr

end

a

Con

trib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poj

e

TO

TA

L

Coordenador de Gestão Integrada - 1: Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 79 - Coordenador de gestão integrada - 1:

Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

73%

67%

60%62%

70%

75%

67% 68%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enha

Util

ize

Apr

enda

Co

ntrib

ua

Con

stru

a/S

uste

nte

Ava

lie

Des

poj

e

TO

TA

L

Gerente Orc. Custos - 1: Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 80 - Gerente orc. custos - 1: Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

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136

82%

60%58%

55% 55%53%

55%

60%

33%

50%

67%

83%

100%

Obt

enh

a

Util

ize

Apr

enda

Co

ntri

bua

Co

nstr

ua/

Sus

tent

e

Ava

lie

De

spo

je

TO

TA

L

Gerente Rec Humanos - 1: Diretoria de Recursos Humanos

GRÁFICO 81 - Gerente Rec Humanos - 1: Diretoria de Recursos Humanos.

Fonte: dados da pesquisa.

RESULTADOS COMPARATIVOS DAS DIRETORIAS

Neste tópico os resultados resumidos de cada diretoria são apresentados,

permitindo a visualização geral dos resultados obtidos no estudo.

TABELA 27

Soma das pontuações – comparações por diretoria

DIRETORIAS

AdministrativaFinanceira Comercial Industrial

Recursos Humanos TOTAL

Obtenha 39,4 (5,9) 43,6 (7,1) 37,2 (6,9) 46 (2,6) 40,5 (6,9)

Utilize 41,4 (3,7) 40,6 (5,8) 36,9 (3,6) 41,7 (6,7) 39,6 (4,9)

Aprenda 37,4 (9,4) 37,9 (6) 35,9 (4,8) 38,7 (5,5) 37,1 (6,3)

Contribua 39,4 (7,2) 37,6 (9,8) 33 (4,5) 34,7 (2,1) 36,1 (7,1)

Constr/Sustente 29,4 (7,4) 29 (6,6) 29,5 (3,6) 34,3 (7,1) 29,9 (5,8)

Avalie 40,6 (7,7) 41,3 (5,9) 36,2 (5,4) 39 (6,6) 39 (6,3)

Despoje 35,6 (8,1) 40,8 (5,7) 37,2 (6) 36,3 (3,5) 37,7 (6,4)

TOTAL 263,3 (41,9) 270,8 (40,1) 245,9 (23,5) 270,7 (17,4) 260 (33,7)

Fonte: dados da pesquisa.

OBS: os resultados apresentados representam média e desvio-padrão (dentro dos parênteses).

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137

TABELA 28

Percentual das pontuações – comparações por diretoria

DIRETORIAS

AdministrativaFinanceira Comercial Industrial

Recursos Humanos

TOTAL

Obtenha 66 (10) 73 (12) 62 (11) 77 (4) 69 (11)

Utilize 69 (6) 68 (10) 62 (6) 69 (11) 67 (8)

Aprenda 62 (16) 63 (10) 60 (8) 64 (9) 62 (11)

Contribua 66 (12) 63 (16) 55 (8) 58 (3) 60 (12)

Constr/Sustente 49 (12) 48 (11) 49 (6) 57 (12) 51 (10)

Avalie 68 (13) 69 (10) 60 (9) 65 (11) 65 (11)

Despoje 59 (14) 68 (10) 62 (10) 61 (6) 62 (11)

TOTAL 63 (10) 64 (10) 59 (6) 64 (4) 63 (8)

Fonte: dados da pesquisa.

OBS: os resultados apresentados representam média e desvio-padrão (dentro dos parênteses).

66%

73%

62%

77%

69%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 82 - Resultados comparativos por diretoria: obtenha.

Fonte: dados da pesquisa.

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69% 68%

62%

69%67%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 83 - Resultados comparativos por diretoria: utilize.

Fonte: dados da pesquisa.

62% 63%60%

64%62%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 84 - Resultados comparativos por diretoria: aprenda.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 139: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

139

66%63%

55%58%

60%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 85 - Resultados comparativos por diretoria: contribua.

Fonte: dados da pesquisa.

49% 48% 49%

57%

51%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 86 - Resultados comparativos por diretoria: construa/sustente.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 140: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

140

68% 69%

60%

65% 65%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 87 - Resultados comparativos por diretoria: avalie.

Fonte: dados da pesquisa.

59%

68%

62% 61%62%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 88 - Resultados comparativos por diretoria: despoje.

Fonte: dados da pesquisa.

Page 141: DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO … · Egmar Gonçalves da Silva DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM UMA EMPRESA TÊXTIL Dissertação apresentada ao

141

63%64%

59%

64%63%

33%

50%

67%

83%

100%

DiretoriaAdministrativa

Financeira

Diretoria Comercial Diretoria Industrial Diretoria deRecursos Humanos

Total da empresa

GRÁFICO 89 - Resultados comparativos por diretoria: total DGC.

Fonte: dados da pesquisa.