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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE IPORÁ CURSO DE GEOGRAFIA DIAGNÓSTICO SOBRE O PERFIL DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO: O caso da rede de Ensino de Iporá-Go ZEZINA BORGES LAURINDO Iporá GO 2009

DIAGNÓSTICO SOBRE O PERFIL DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO: O caso da rede de Ensino de Iporá-Go

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Geografia

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS

    UNIDADE UNIVERSITRIA DE IPOR

    CURSO DE GEOGRAFIA

    DIAGNSTICO SOBRE O PERFIL DOS PROFESSORES DE

    GEOGRAFIA DO ENSINO MDIO: O caso da rede de Ensino de

    Ipor-Go

    ZEZINA BORGES LAURINDO

    Ipor GO

    2009

  • 1

    ZEZINA BORGES LAURINDO

    DIAGNSTICO SOBRE O PERFIL DOS PROFESSORES DE

    GEOGRAFIA DO ENSINO MDIO: O caso da rede de Ensino de

    Ipor-Go

    Monografia apresentada como

    exigncia para obteno do

    grau de licenciada no Curso de

    Geografia da Universidade

    Estadual de Gois Unidade

    Universitria de Ipor sob a

    orientao do professor Gilmar

    Pereira da Silva.

    Ipor GO

    2009

  • 2

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS

    UNIDADE UNIVERSITRIA DE IPOR

    COORDENAO ADJUNTA DE TRABALHO DE CONCLUSO DO

    CURSO DE GEOGRAFIA

    DIAGNSTICO SOBRE O PERFIL DOS PROFESSORES DE

    GEOGRAFIA DO ENSINO MDIO: O caso da rede de Ensino de

    Ipor-Go

    por

    ZEZINA BORGES LAURINDO

    Monografia submetida Banca Examinadora designada pela Coordenao

    Adjunta de Trabalho de Concluso do Curso de Geografia da Universidade

    Estadual de Gois, UnU Ipor como parte dos requisitos necessrios

    obteno de Licenciada em Geografia, sob orientao do professor Gilmar

    Pereira da Silva.

    Ipor, ________ de novembro de 2009

    Banca examinadora:

    _______________________________________________

    Prof Orientador Gilmar Pereira da Silva UEG - Ipor

    _______________________________________________

    Prof............................................. UEG Ipor

    _________________________________________________

    Prof............................................. UEG Ipor

  • 3

    Dedico este trabalho aos meus filhos,

    Fernando e Daniel e a minha me Maria Joana,

    que aps cumprir sua misso, partiu para a vida

    eterna pouco antes a realizao de minha

    defesa e concluso.

  • 4

    Meu primeiro agradecimento dedicado ao Criador da Vida, caminho, fortaleza,

    fonte de inspirao e luz, companheiro dirio e principal responsvel pela conquista deste

    sonho!

    Universidade Estadual de Gois e Diretora Maria Olinda Barreto na gesto

    pelo apoio e compreenso de que o caminho para uma administrao eficaz tambm ocorre

    atravs da contnua capacitao de seus tcnicos.

    Agradeo ao coordenador geral do curso e professor Jos Divino, pela

    sensibilidade na conduo de nossa turma!

    Agradeo de forma especial ao meu orientador, Prof Gilmar Pereira da Silva, que

    mesmo atormentado com seu curso de qumica, encontrou tempo e concentrao para minha

    dissertao, apresentando sugestes importantes, sempre de forma bem clara, e pelos seus

    "toques de pacincia". Pelo apoio os momentos de crise, dicas e pacincia oriental.

    Outro agradecimento muitssimo especial reservado a Luciene Santana,

    companheira de turma e de corao, pela sua incondicional pacincia, incentivo e dedicao,

    que foram decisivos para minha permanncia neste universo to importante que : a

    Geografia.

    Aos demais colegas de turma, pela exata dosagem de descontrao, coleguismo e

    compromisso!

    Aos amigos da UEG, e tantos outros, pela amizade, pela troca de idias, pelo apoio

    e colaborao!

    Aos professores do curso de Geografia ...

    Pelo profissionalismo dos professores de Geografia pela disponibilidade em

    preencher ou responder ao questionrio, colaborando, desta forma, na formao da base de

    dados deste estudo.

    Aos meus pais, Gensio e Maria Joana, pelo contnuo exemplo de vida e

    dedicao.

    Agradeo a minha me, por ter sido um porto seguro, uma fortaleza inabalvel e o

    ponto de equilbrio de nossa famlia, mesmo com idade j avanada e enfrentando vrios

    problemas de sade e que por fim foi assassinada brutalmente e com requinte de crueldade

    por um grupo de adolescentes.

  • 5

    Cludia, minha cunhada e Moiss, meu irmo pelo emprstimo dos ouvidos e

    pelas palavras que nem sempre precisaram ser ditas...

    Ao meu Esposo Aristoclides, pelo incentivo, colaborao, pacincia em todos os

    momentos.

    Aos meus filhos Daniel e Fernando, pela compreenso e carinho, sempre

    demonstrados, mesmo quando precisei declinar de tantos convites imperdveis e pela contnua

    demonstrao de que amar vale a pena!

    Muito obrigada!

  • 6

    Ensinar transmitir o que voc sabe para quem quer

    saber, portanto, dividir sua sabedoria. Mas uma

    estranha diviso que no segue as leis matemticas,

    porque voc divide, mas no perde o que era seu, pelo

    contrrio, pode ganhar o que nem lhe pertencia. Ensinar

    faz o mestre rever seus prprios conhecimentos, com

    possibilidades de atualiz-los. Os sentimentos de gratido,

    admirao e respeito do aprendiz alimentam a alma do

    mestre. Portanto, ensinar tambm trocar".

    Iami Tiba

  • 7

    RESUMO

    Ao observar a Educao no Ensino Mdio, percebe-se uma propagao desorganizada de

    introdues, que se colocam junto ao plano educacional a oferecer atrativos numa impaciente

    mercantilizao de contedos, como se estivessem a vender bens de primeira necessidade.

    Boa parte dos professores apia esse quadro quando se coloca na defesa de uma Escola para

    todos, afirmando que todos os brasileiros deveriam ter o direito de ter acesso ao Ensino,

    Universidade, mas na verdade no questiona sobre que tipo de Universidade. A Educao est

    sendo oferecida em instituies que, na sua maioria, no incorporam suas responsabilidades,

    no facilitando assim, a vida do professor ao executar seu trabalho. Muitas unidades no tm

    compromisso, e s se preocupam em realizar um trabalho de fachada, ou seja, cumpre a

    obrigao. Nessas instituies em que agem, os professores so horistas, isto , so pagos por

    hora-aula, para darem aulas e no ensinarem. Isso significa que esses professores tm

    compromisso com o ensino, mas no, necessariamente, com a aprendizagem e nem tampouco

    com a didtica. Muitos desses professores no tm tempo para pesquisar, ler, preparar a

    aula. Muitos desses professores chegam na sala de aula e no sabem onde foram que pararam

    com a matria na aula passada. O fato que se faz necessrio uma tomada de conscincia

    quanto ao fato de ensinar Geografia, e a seguinte proposta visa estabelecer pontos que

    facilitam e exemplificam essa necessidade.

    Palavras-chave: Educao; Ensino Mdio; Geografia.

  • 8

    ABSTRACT

    When observing the Education in the Medium Teaching, it is noticed a disorganized

    propagation of introductions, that you are placed the educational plan close to offer attractions

    in an impatient mercantilizao of contents, as if they were to sell goods of first need. The

    teachers' good part supports that picture when it is placed in the defense of a " School for all ",

    affirming that all the Brazilians should be entitled of having access to the Teaching, to the

    University, but actually it doesn't question on that type of University. The Education is being

    offered in institutions that, in your majority, they don't incorporate your responsibilities, not

    facilitating like this, the life of the teacher when executing your work. A lot of units don't

    have commitment, and they only worry in accomplishing a facade " work, in other words, it

    accomplishes the obligation. In those institutions in that they act, the teachers are horists, that

    is, they are pay for hour-class, for " they give classes " and they teach not. That means that

    those teachers have commitment with the teaching, but not, necessarily, with the learning and

    nor either with the didacticism. Many of those teachers don't have time to research, to read, to

    prepare the class. Many of those teachers arrive in the class room and they don't know where

    they were that stopped with the matter in the last class. The fact is that is done necessary an

    electric outlet of conscience with relationship to the fact of teaching Geography, and the

    following proposal seeks to establish points that facilitate and they exemplify that need.

    Word-key: Education; Medium teaching; Geography.

  • 9

    LISTA DE FIGURAS

    GRFICO 01 PROFESSOR DE GEOGRAFIA DA REDE PBLICA ESTADUAL DE

    ENSINO EM IPOR CLASSIFICADOS POR SEXO

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 02 FAIXA ETRIA DOS PROFESSSORES ENTREVISTADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 03 VNCULO FUNCIONAL DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 04 ANO DE INGRESSO DOS PROFESSORES NA CARREIRA DOCENTE

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 05 TIPO DE GRADUAO DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 06 INSTITUIES DE FORMAO DOS PROFESSORES

    ENTREVISTADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 07 TIPO DE ESPECIALIZAO DOS PROPRIETRIOS ENTREVISTADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 08 REA DE ESPECIALIZAO DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS

    QUE SO PS-GRADUADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 09 TEMPO DE MINISTRIO EM GEOGRAFIA

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 10 CARGA HORRIA DE TRABALHO DOS PROFESSORES

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 11 TURNO EM QUE OS PROFESSORES MINISTRAM AULAS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 12 OTRAS DISCIPLINAS QUE OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA

    MINISTRAM EM PARALELO

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 13 PARTICIPAO DOS PROFESSORES EM MOVIMENTO SOCIAL

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

  • 10

    GRFICO 14 FILIAO DOS PROFESSORES A PARTIDOS POLTICOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 15 PROFESSORES SINDICALIZADOS

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

    GRFICO 16 PARTICIPAO DE PROFESSORES EM ENTIDADE

    REPRESENTATIVA

    FONTE: LAURINDO 2009...................................................................................................00

  • 11

    SUMRIO

    INTRODUO......................................................................................................................12

    CAPTULO I OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA E O ENSINO MDIO.................13

    1.1 O PROFESSOR DE GEOGRAFIA E A FORMAO..................................................14

    1.2 A PRTICA EDUCATIVA E A AO DOCENTE.....................................................15

    1.3 O ENSINO-APRENDIZAGEM E AS COMPETNCIAS.............................................17

    CAPTULO II O PROFESSSOR E A FORMAO CONTINUADA.............................19

    2.1 A IMPORTNCIA DA FORMAO CONTINUADA PARA O BOM

    DESEMPENHO DO PROFESSOR EM SALA DE AULA..................................................22

    2.2 O PROFESSOR E A IMPORTNCIA DA RELAO DE INTERAO COM O

    ALUNO..................................................................................................................................25

    2.3 O PROFESSOR DE GEOGRAFIA NO ENSINO MDIO.............................................25

    CAPTULO III A IMPORTNCIA DO ATENDIMENTO INCONDICIONAL DO

    PROFESSOR DE GEOGRAFIA...........................................................................................28

    3.1 O PROFESSOR DE GEOGRAFIA E O DIFERENCIAL DO APRENDIZADO..........28

    3.2 A REALIDADE DO PROFESSOR GEOGRAFIA NA CIDADE DE IPOR-GO.......30

    CONSIDERAES FINAIS.................................................................................................39

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................................41

    ANEXO..................................................................................................................................42

  • 12

    INTRODUO

    Vrios so os problemas enfrentados pelos professores de um modo geral,

    especialmente os que atuam na rede pblica de Ensino Mdio. Isto, nada mais , do que

    reflexo da fragilidade de um Sistema Educacional, que prioriza muitas vezes, o lado

    quantitativo e no o qualitativo.

    Infelizmente existem aqueles professores que justificam problemas como baixo

    salrio, falta de material pedaggico, cargas horrias excessivas, entre outros, como motivos

    que impedem melhor desenvolver suas prticas. Mas, felizmente h professores

    compromissados e dispostos que conseguem fazer com que os problemas listados acabem no

    servindo como argumentos que justificam as dificuldades junto Educao, priorizando a

    eficincia em suas aulas e atingindo o objetivo proposto.

    A verdade que uma nova concepo de ensino que seja interativa, e se realize na

    interao entre professores de Geografia e alunos, emergente.

    Esse novo contexto gera a necessidade de formao de professores de Geografia

    que contemple as diversas modalidades de ensino, que permita uma docncia que seja

    comunicativa, que realize uma verdadeira interlocuo com os discentes, que componha redes

    interativas e colaborativas, realizando sua funo de desenvolvedora de profissionais e

    cidados para uma sociedade mais humana e uma vida mais sustentvel.

    A seguinte proposta tem o objetivo de buscar esclarecer as reais necessidades dos

    profissionais em Geografia, principalmente, se dividindo em tpicos que so desenvolvidos

    atravs de buscas em leituras nos referenciais tericos relacionados ao assunto, listados ao

    final, bem como observao e entrevistas.

    ]

  • 13

    CAPITULO I

    OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA E O ENSINO MDIO

    Ao se traar um diagnstico sobre o perfil dos professores de Geografia do Ensino

    Mdio, entra-se no assunto sobre o fato de que a tcnica de orientao de aprendizagem se

    restringe entre teoria e prtica. A educao uma ao e um processo de formao pelos quais

    os alunos podem integrar-se criativamente na cultura em que vivem. Genericamente pode-se

    dizer que a didtica uma cincia da formao humana Pain (1996).

    Um dos dilemas vividos pela didtica junto Geografia se refere relao entre a

    construo do conhecimento por parte do indivduo e a construo do sujeito pelo

    conhecimento, pois, segundo Pain (1996, p. 15) (...) o sujeito no sujeito at que conhea.

    sujeito porque conhece, e sujeito a esse conhecimento.

    O assunto quanto ao perfil dos professores de Geografia do Ensino Mdio j h

    bastante tempo chama ateno dos que pertencem a esse meio, retomando assim os temas da

    pedagogia, da modernidade e das novas tarefas da escola, questionando as perspectivas do

    futuro para o qual tem-se de preparar os indivduos para viver em sociedade.

    Segundo Paulo Freire (1979, p. 50) a liberdade a matriz que d sentido a uma

    educao, que no pode ser efetiva e eficaz seno na medida em que os educandos nela

    tomem parte de maneira livre e crtica.

    Quando o professor se preocupa com sua didtica, valoriza seu aluno, criando

    condies para que cada um deles analise seu contexto e produza cultura. O professor agindo

    assim cria condies para que, juntamente com os alunos, a conscincia ingnua seja superada

    e que estes possam perceber as contradies da sociedade e grupos em que vivem.

    Na dimenso pedaggica, o aluno tem que ser visto como sujeito de sua educao,

    isto , a responsabilidade no apenas da instituio escolar e do professor, mas deve ser

    compartilhada com o aluno. A partir dessa perspectiva, o aluno tem que cumprir seus deveres

    e estar atento aos seus direitos, principalmente, em relao qualidade do que lhe oferecido

    bem como em relao cobrana de sua participao.

    O aluno deve estabelecer seus objetivos, selecionar contedos de seu interesse,

    estabelecer estratgias de aprendizagem e organizar as tecnologias que podero otimizar essa

  • 14

    aprendizagem. Dessa forma, o professor no mais o sujeito que transmite o conhecimento e

    o aluno, como uma receptor passivo, ao contrrio, o aluno passa a ser o sujeito de sua

    aprendizagem que tem no professor o interlocutor que poder organizar contedos que lhe

    possam interessar, propor desafios e despertar inquietaes que no dilogo podero ser

    esclarecidas ou propor novos desafios.

    1.1 O professor de Geografia e a formao docente

    So constantes as denncias acerca do processo de desarticulao entre teoria e

    prtica, contudo, parecem faltar formas adequadas de se trabalhar a teoria de modo que

    favorea a autonomia dos sujeitos em suas intervenes. nessa perspectiva que se prope a

    reflexo sobre a importncia da didtica no processo de articulao das diversas reas do

    conhecimento, necessrias formao docente, para a construo de uma proposta que

    mobilize saberes em prol de uma aprendizagem integrada, contextualizada e significativa.

    Observando as prticas educativas no Ensino Mdio percebe-se que a grande

    preocupao se limita ao prprio ensino, e uma didtica que vislumbra transpor a perspectiva

    instrumental para atingir a multidimensionalidade deve ultrapassar os limites do campo

    disciplinar para auxiliar no processo de recomposio dos fragmentos resultantes do processo

    de disciplinarizao. Afinal, torna-se difcil a compreenso dos fenmenos educativos em

    discusses pontuais, ainda que trabalhados com metodologias diversificadas e abordagens

    crticas. Tem que se buscar o entendimento de que a realidade no funciona por

    compartimentos e que os fatos se entrelaam produzindo novas variveis e para compreend-

    las necessrio um pensamento articulado de maneira lgica, o que s ser possvel com o

    entendimento global dos conhecimentos a respeito. Alm disso, as atividades conjuntas

    favorecem a reflexo por parte dos docentes de outras reas do conhecimento acerca da

    especificidade da prtica pedaggica, elemento de domnio da Didtica.

    A identidade profissional do docente de Geografia no Ensino Mdio se reconhece,

    portanto, na identidade do campo de investigao e na sua atuao dentro da variedade de

    atividades voltada para o educacional e para o educativo. O aspecto educacional diz respeito a

    atividades do sistema educacional, da poltica educacional, da estrutura e gesto da educao

    em suas vrias modalidades, das finalidades mais amplas da educao e de suas relaes com

    a totalidade da vida social. O aspecto educativo diz respeito atividade de educar

  • 15

    propriamente dita, relao educativa entre os agentes, envolvendo objetivos e meios de

    educao e instruo, em vrias modalidades e instncias.

    1.2 A prtica educativa e a ao docente

    Todos os profissionais da Educao que se ocupam de domnios e problemas da

    prtica educativa, ou seja, junto s introdues metodolgicas, em suas manifestaes e

    modalidades, e onde haja um carter de intencionalidade so, genuinamente, educadores: pais,

    professores, supervisores de trabalho, agentes dos meios de comunicao, autores de livros,

    orientadores e guias de turismo, agentes de educao em movimentos sociais, entre outros.

    Essa argumentao permite afirmar que o trabalho didtico pedaggico no se reduz ao

    trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedaggico. Pode-

    se acrescentar que a base da identidade profissional do educador a ao didtica pedaggica,

    ou seja, a forma com que o professor introduz o contedo e trata o aluno no a ao docente.

    Os egressos das poucas instituies que ainda oferecem educao de qualidade so

    disputados no exterior ou conseguem as pouqussimas vagas muito bem remuneradas. Ainda

    assim, os demais bem preparados so contratados por salrios inadequados.

    Vale ressaltar que as propostas atuais da didtica do ensino de Geografia como

    componente da educao e como direito de todos os cidados um objetivo no somente do

    governo, mas de toda a sociedade brasileira. Portanto, alm de garantir as condies de acesso

    e permanncia de jovens e adultos nesses componentes educacionais, preciso construir um

    projeto de educao de qualidade, comprometido com as mltiplas necessidades sociais e

    culturais dos alunos.

    verdade que a aprendizagem significativa ocorre a partir de um esforo

    espontneo e autnomo do aluno, no qual o professor exerce a funo de guia e parceiro na

    caminhada. um processo de adaptao, um hbito adquirido com esforo, aborrecimento e

    mesmo sofrimento. S que o processo ensino-aprendizagem mais significativo se a gesto e

    a organizao da universidade estiverem pautadas em princpios democrticos, ticos e na

    compreenso do homem como construtor do seu prprio conhecimento e humanidade. Por

    meio dessas certezas provisrias, vislumbram-se caminhos extensos em busca de uma

    aprendizagem efetiva.

  • 16

    Ao olhar para a realidade do ensino de Geografia verifica-se que as articulaes

    entre teoria e prtica constituem desejos de ambos os lados, mesmo quando dizem que esta

    articulao, na prtica, no exista. Embora a LDB e as Diretrizes Curriculares Nacionais, com

    toda complexidade que apresentam, apontem a possibilidade de inovao s instituies de

    ensino, podemos constatar que a questo do tempo ainda um problema srio.

    Os educadores precisam no apenas colocar em questo, ou reinventar suas

    prticas educativas, no sentido de repensar suas atitudes, concepes, mtodos e

    conhecimentos sobre o processo de aprendizagem do discente, como tambm reinventar suas

    relaes profissionais que comea com a observao de sua postura em relao ao outro, pois

    a escola o espao social que tem como funo especfica possibilitar ao aluno a apropriao

    de conhecimentos cientficos, filosficos, matemticos dentre outros, sistematizados ao longo

    da histria da humanidade, bem como propiciar e estimular o desenvolvimento de habilidades

    e competncias produo de um novo saber, que possam ajud-lo a compreender as

    relaes, como requisito do seu processo de formao, e que perpassam as entrelinhas das

    injustias sociais, to presentes na sociedade.

    1.3 O Ensino-aprendizagem e as competncias

    O processo ensino-aprendizagem deve sempre desenvolver competncias e

    habilidades a fim de que o professor e o aluno entendam a sociedade em que esto inseridos

    como um processo permanente de reconstruo humana ao longo das geraes, num processo

    contnuo, dotado de historicidade; que compreendam que a garantia desse espao de

    socializao depende do respeito s individualidades, para que cada um construa a si prprio

    como agente social, alcanando o bem da coletividade.

    difcil aceitar que a origem da formao profissional de alguns educadores venha

    de um modelo centralizador, no democrtico, tpico do poder ditatorial exercido pelas

    escolas tradicionais, das quais so frutos. Difcil e conflitante, uma vez que o mundo mudou,

    os alunos mudaram, a educao mudou e os profissionais da educao, acompanham tais

    mudanas.

    imprescindvel que o professor de Geografia seja capaz de proporcionar e

    potencializar o desenvolvimento do aluno das suas capacidades cognitivas, afetivas,

    emocionais, motoras, atravs do processo ensino-aprendizagem, e ainda, possibilitar situaes

  • 17

    educacionais de produo e socializao de conhecimentos para que o aluno sinta-se sujeito

    do processo de construo da cidadania.

    A interao entre todas as partes: professor-aluno-escola-sociedade necessria

    para que o aluno se estruture como sujeito, mas a partir do momento em que no h interao

    e os gestores se apresentam de forma autoritria, punidora e repressora, compromete-se o

    papel da escola, afastando os alunos da mesma e dos professores, burocratizando o ato de

    aprender.

    Se faz necessrio que os professores entendam que devem adotar uma didtica

    mais prazerosa, integrados entre si no mais como um quebra-cabea de peas perdidas, mas

    numa teia de fios inter-relacionados.

    A Geografia, entendida como disciplina instrumental, ou mesmo, necessria na

    grade exigida pelo sistema, passa a ser vista como um campo de conhecimento menor,

    utilitrio, ou mesmo, receitual, e os professores, torna-os responsveis pela contribuio s

    estruturas arcaicas vigentes.

    Desacreditada de seus saberes e de seu papel instrumental, a Geografia vai-se

    descaracterizando como disciplina investigadora e normativa, ao passo que o professor se

    liberta do ensino metdico. Em determinados momentos, tem dificuldades em delimitar o

    objeto e o seu campo de estudos. Volta-se contra si mesma e absorve o discurso que combatia

    o didatismo. Acusada de uma postura subserviente s classes dominantes, sacrifica seus

    aspectos tcnicos em favor de um discurso ideologizado, que no seu apenas, o que lhe

    rouba a especificidade e a importncia. A rigor, esse fenmeno atingiu, tambm, outros

    campos do saber.

    As transformaes acontecidas nas formas de se comunicar pelos avanos

    ocorridos junto didtica do ensino de Geografia permitem a quebra de barreiras de tempo e

    espao e exigem uma nova concepo de conhecimento de cada educador.

    Uma concepo que no se baseia apenas no conhecimento acadmico, mas que o

    articula ao conhecimento real que os professores desenvolvem no s em ambientes escolares,

    como tambm em ambientes extra-escolares. Assim, exigem, das Unidades, uma gesto que

    considere tanto as ofertas e as disponibilidades quanto as necessidades e os interesses de

    cidados na sociedade civil e de profissionais no campo empresarial.

    Ao observar os professores de Geografia no Ensino Mdio, percebe-se uma

    propagao desorganizada de instituies, que os rgos governamentais procuram

    regulamentar, que se colocam no mercado educacional a oferecer atrativos numa impaciente

    mercantilizao de idias, como se estivessem a vender bens de primeira necessidade.

  • 18

    Assim, as competncias possibilita um processo que permite a todos, tanto

    professores, como alunos, caminharem junto com todos os outros no sentido do

    desenvolvimento da inteligncia e da aprendizagem. O professor como os alunos, participam

    juntos do processo de aprendizagem, isto significa que ambos devam estar inteirados e deve

    ser obtida confiana entre si no decorrer do desenvolvimento do contedo apresentado e

    discutido com a participao dos alunos, mostrando que a integrao professor-contedo-

    aluno, parte integrante no processo ensino-aprendizagem.

    De acordo com Perrenoud (2000, p. 13)

    Cada elemento de um referencial de competncias pode, do mesmo modo, remeter

    a prticas antes seletivas e conservadoras ou a prticas democratizantes e

    renovadoras. Para saber-se de que pedagogia e de que escola se fala, necessrio ir

    alm das abstraes. igualmente importante uma anlise mais criteriosa do

    funcionamento das competncias designadas, sobretudo para que se faa o

    inventrio dos conhecimentos tericos e metodolgicos que elas mobilizam.

    Em suma, as competncias para assumir um papel significativo na formao do

    educador no podero reduzir-se e dedicar-se somente ao ensino de meios e mecanismos

    pelos quais desenvolver um processo de ensino-aprendizagem, e sim, dever ser um modo

    crtico de desenvolver uma prtica educativa forjadora de um projeto histrico, que no ser

    feito to somente pelo educador, mas, por ele conjuntamente com o educando e outros

    membros dos diversos setores da sociedade.

  • 19

    CAPTULO II

    O PROFESSOR E A FORMAO CONTINUADA

    Toda pessoa por mais desinformada que seja, tem o conhecimento de que a

    educao desempenha um papel importante na vida de cada um, pois d a oportunidade de se

    ter uma preparao para a vida social, se embasando de aspectos intelectuais e morais, que de

    cera forma, regem a estrutura, ou mesmo, capacidade de aprendizagem de cada um.

    Pode-se dizer que, sendo apoiados constante e incondicionalmente junto ao

    aprendizado, todo aluno passvel dessa oportunidade de progresso na vida, basta que se

    depare com profissionais competentes e capazes de introduzir contedos atravs de

    metodologias aplicadas e inovadas que venham ao encontro da necessidade de cada um.

    O fato que funo do professor com seu compromisso e dedicao, atravs de

    aulas inovadas e atrativas, romper o crculo vicioso da no aprendizagem, ainda, acabar com o

    tradicionalismo e as aulas metdicas, visando a aprendizagem e desenvolvimento total do

    aluno.

    Dessa forma, sabendo da importncia do professor e sua atuao eficaz, que

    abaixo se desenvolver o tema proposto.

    2.1 A importncia da formao continuada para o bom desempenho do professor de

    Geografia em sala de aula

    A importncia da formao continuada que, ao professor lhe dado a

    incumbncia de possibilitar ao aluno o desenvolvimento das competncias, que so de suma

    importncia para que os mesmos busquem atravs do estudo os valores oriundos sociedade,

    ou seja, ao passo que buscam o conhecimento como um todo, adquirem assim, o direito de

    fazer parte da sociedade, tendo dignidade e respeito.

    Assim, como o aluno parte principal do processo de ensino-aprendizagem, se faz

    necessrio todos estarem envolvidos, em equipe, no somente a unidade escolar, mas a

    comunidade como um todo, para que seja realizado um trabalho, onde todos, com um nico

  • 20

    intuito, o sucesso do processo, sem individualismo e sim com uma prtica coletiva, pois

    afinal, as razes so as mesmas, e a parte interessada tambm a mesma. Com isso,

    certamente o aprendizado coletivo, atravs de mtodos e procedimentos diferenciados ficar

    garantido, no dando margem para o insucesso.

    Se faz necessrio que a equipe escolar, atravs de orientao da direo, esteja

    sempre de posse de metodologia inovada, recursos diferenciados e atrativos, pois assim

    possvel prender a ateno e o interesse do alunado como um todo.

    De acordo com a idia acima, vem tona mais uma vez a responsabilidade que

    tem o diretor da escola, at mesmo em estar selecionando seus professores.

    Essa prtica seletiva deve acontecer de acordo com a formao de cada

    profissional. Esse cuidado de extrema necessidade, pois, da atuao do professor em sala

    depende todo o sucesso do processo em andamento.

    preciso que sejam feitas anlises no sentido de chegar a uma concluso do que

    realmente necessitam, tanto alunos, como professor, ou seja, a equipe pedaggica faz um

    acompanhamento, traando mediante observao, os complementos necessrios, e assim,

    corrigirem as possveis falhas, em ambas as partes.

    Quando se fala em seleo de professores, toca-se na questo de que, dentro da

    sala de aula h necessidade de verdadeiros lderes capazes de trabalhar e facilitar a resoluo

    de problemas em grupo, capazes de trabalhar junto com os colegas, ajudando-os a identificar

    suas necessidades de capacitao e adquirir as habilidades necessrias e, ainda, serem capazes

    de ouvir o que os outros tm a dizer, delegar autoridade e dividir o poder.

    Pode-se perceber que as bases tericas prticas, hoje em dia, no esto sob um

    rigoroso padro a ser seguido, no entanto cabe aos profissionais da educao entend-las

    como prtica social transformadora. Dessa forma o trabalho docente ser voltado ampliao

    de conhecimentos, de forma que os alunos possam interagir junto ao professor, nesta

    perspectiva acontecer a construo da aprendizagem de maneira prazerosa, na qual a

    experincia de vida de todos extremamente valorizadas portanto cabe nos educadores fazer

    uma analise sobe estas praticas e refletir sobre as influncia educacionais de cada uma,

    buscando a melhor forma de construir nossa identidade profissional.

    sabido por todos que o ambiente influencia o meio, e por isso, dentro da escola

    de suma importncia que todos os envolvidos junto equipe gestora, estejam atentos a seus

    atos e atitudes, pois, a mente do aluno, bastante perceptvel e funciona como uma mquina

    de registro. Infelizmente no registra somente o que precisa, mas o que no precisa tambm.

  • 21

    Quantas vezes se ouve a conversa quando crescer quero ser igual minha

    professora? Da a responsabilidade de cada, no somente dentro da sala de aula, mas no

    espao escolar como um todo. De acordo com o autor abaixo mencionado,

    [...] os primeiros anos de vida so fundamentais para o desenvolvimento do ser

    humano e que, portanto, as pessoas pertencentes classe social privada das

    condies mnimas para uma vida sadia sero forosamente prejudicadas.

    (SCHULTZ, 1995, p. 17).

    Mas na verdade, a problemtica se d devido ao fato de que muitas escolas no

    tm o prazer de contar com profissionais qualificados. Sabe-se que qualificao no o fato

    de ir para a faculdade e se profissionalizar, conquistando o direito de licenciatura, e sim aps

    essa graduao, buscar formao e capacitao para ser um atuante educacional. Na verdade,

    na licenciatura s se busca permisso para ser professor, sendo o primeiro passo a ser tomado.

    Se a escola no tem profissional qualificado e preparado para enfrentar as barreiras

    que surgem, em todos os mbitos, fatalmente todo o processo de ensino-aprendizagem fica

    prejudicado, bem como o andamento dentro da escola.

    Vale lembrar que a pr-escola, apesar do trabalho em questo estar focado no

    Ensino Mdio, a primeira etapa da educao bsica, e para realizar um trabalho satisfatrio

    o professor tem que se preparar minuciosamente para que possa realizar um trabalho altura

    de atender as necessidades reais do educando, ou estar comprometendo todo o seu trajeto

    escolar.

    A educao estabelece as bases da personalidade humana, da inteligncia, da vida

    emocional, da socializao, e a primeira experincia da vida, como sabemos, o alicerce, o

    que marca profundamente a pessoa. Quando positivas, tendem a reforar, ao longo da vida, as

    atitudes de autoconfiana, de cooperao, solidariedade e responsabilidade.

    essencial que a equipe gestora se disponibilize a selecionar seus professores e

    possibilite sua capacitao e formao ao longo das atividades cotidianas, pois, como j

    mencionado, a iniciao a base cientfica do desenvolvimento da criana, da produo de

    aprendizagens e da construo de habilidades acerca da prtica.

    A respeito da formao continuada, Schultz (1995, p. 6), reconhecer que: O

    movimento de formao continuada tem como perspectiva efetivar a construo de uma

    escola pblica enraizada na realidade social, adaptada s necessidades de sua comunidade e

    fundamentada na concepo de educao popular.

  • 22

    Todos vm considerando a necessidade da formao e idias vo sendo mudadas a

    respeito, ou mesmo, h uma certa tomada de conscincia em relao ao fato, apesar de muitas

    vezes isso no ser facilitado, ou mesmo, propiciado aos professores.

    Aliada s diretrizes pedaggicas, o educando concebido como um ser humano

    completo que, embora em processo de desenvolvimento, , portanto, dependente das

    explicaes e dedicao do professor para sua sobrevivncia e crescimento. O aluno um ser

    ativo e capaz, motivado pela necessidade de ampliar seus conhecimentos e experincias e de

    alcanar progressivos graus de autonomia frente s condies de seu meio.

    2.2 O professor e a importncia da relao de interao com o aluno

    O desenvolvimento afetivo e a identidade tambm se constroem na interao com

    os outros, sendo a primeira impresso, momento fundamental neste processo. Da, a

    importncia de serem escolhidos e preparados bem, os profissionais de Ensino Mdio.

    importante levar em conta que, embora o desenvolvimento educacional siga

    processos semelhantes, todos os alunos obedecem a ritmos e modos individuais peculiares a

    cada uma deles. As particularidades desta etapa de desenvolvimento exigem que a Educao

    cumpra duas funes complementares e indissociveis: cuidar e educar, complementando os

    cuidados e a educao realizados na famlia ou no crculo da famlia. A educao nesta fase

    visa, de forma integrada: favorecer o desenvolvimento, nos aspectos fsicos, motor,

    emocional, intelectual e social, ainda, promover a ampliao das experincias e dos

    conhecimentos infantis, estimular o interesse do aluno pelo processo de transformao da

    natureza e pela dinmica da vida social, e, contribuir para que sua interao e convivncia na

    sociedade seja produtiva e marcada pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperao e

    respeito.

    O educador deve assegurar a realizao de aprendizagens em que os novos

    contedos se relacionem com o que o educando j sabe e que propiciem o interesse pela

    utilizao efetiva das mesmas. O papel fundamental do educador na implementao da

    proposta pedaggica implica que a ele deve ser dada oportunidade constante de refletir

    individualmente, com seus pares, dirigentes e especialistas, sobre sua prtica, para que no

    aplique mecanicamente uma seqncia de rotinas pr-estabelecidas.

  • 23

    2.3 O professor de Geografia no Ensino Mdio

    O ato de ensinar Geografia indica, a qualquer pessoa que seja, que o mesmo est

    em busca de algo que venha complementar sua vida de uma forma diferente e satisfatria, ou

    seja, transparente a necessidade daquele complemento de instruo.

    Hoje mediante a exigncia do mercado de trabalho e porque no dizer da

    sociedade, se faz necessria a aprendizagem que complementa o currculo de forma

    admirvel, como uma especializao na rea, incluindo o profissional de Geografia, isso

    porque, infelizmente, a verdade que isso no possibilitado a todos, e muitas vezes at

    mesmo por questo financeira.

    Assim, possvel verificar que esse procedimento, o de buscar ensinar Geografia

    permite a interao com outras culturas e tambm vises diferentes de mundo. Nesse sentido

    h projetos que embasam essa busca como no caso dos Parmetros Curriculares Nacionais do

    Ensino Mdio de Geografia - PCN - (Brasil, 1999) que ressaltam a todo o momento a

    necessidade primordial desse ensino.

    O ato de ensinar Geografia analisando do ponto de vista moderno, sofreu grandes

    modificaes em relao ao passado. Verificando dados antigos e entrevistando professores

    aposentados, da rea de Geografia, foi possvel constatar que antigamente as metodologias

    aplicadas em sala de aula, eram mais centradas no positivismo, ou seja, aos alunos era

    imposto que decorassem para assim aprenderem e isso, ou mesmo, o contedo, no era

    introduzido com dinmicas ou mesmo recursos visuais ou fnicos, era tudo s voltas da

    explicao expositiva, da forma que estava no livro, e o resto ficava por conta do aluno.

    De acordo com a metodologia aplicada em sala, os alunos se espelhavam na forma

    em que o professor explicava e acabavam se tornando uma espcie de imitador, pois era

    daquela forma que entendia que tinha que ser, da maneira que lhe ensinaram ele acabava

    seguindo como mtodo claro e bsico de ensino.

    Com as transformaes advindas, muitas por meio dos recursos de ltima gerao,

    dentre outras exigncias do mercado de trabalho, em todos os mbitos, se tornou de suma

    importncia a Geografia no currculo de todos. Vale lembrar que, com a chegada da

    informtica nas escolas chegou tambm os estudos e a formao continuada. Os professores,

    ento, atravs de real necessidade de inovao metodolgica, se viram at mesmo obrigados

    a aprimorarem suas capacidades, se capacitando de acordo com as necessidades, ou se

  • 24

    condenariam a permanecerem no passado e acabando assim, perdendo seu espao como

    profissional educador.

    A arte de ensinar Geografia no deve se embasar de mtodos rotulados e

    desmotivantes, e sim atravs de didticas diferenciadas e inovadas, para assim atrair e aguar

    o interesse dos estudantes e motiv-los, e ao mesmo tempo, em relao importncia do

    aprendizado em questo.

    Se faz necessrio para se conseguir que o aluno desperte para a importncia de

    se aprender Geografia, que o professor leve para sala leituras atualizadas e recentes, que

    sejam do conhecimento dos alunos para que assim possa gerar discusso e consequentemente,

    contentamento entre ambas as partes, pois assim, objetivar certamente o aprendizado.

    Entende-se que se o professor for verstil nas diversas situaes metodolgicas,

    no somente bem formado em contedo, mas, com sadas estratgicas, inteligentes, ele

    domina a dificuldade e ganha a confiana e o respeito do aluno. Com essa diferenciao de

    introduo, os alunos tero muito mais interesse e certamente a no-aprendizagem ser posta

    de lado.

    Se o professor para analisar existem vrios recursos diferenciados que pode ser

    usado estrategicamente, como por exemplo, filmes, quebra-cabeas, msica, pea teatral, jogo

    dos sete erros, adivinhaes, anlises de textos, aulas-campo, para que o aluno consiga

    aprender Geografia. O fato que se houver uma preparao bem detalhada em relao

    metodologia aplicada e tambm quanto ao fato de domnio de sala de aula, assim, certamente

    o sucesso ser total.

  • 25

    CAPTULO III

    A IMPORTNCIA DO PERFIL DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA

    muito importante, para o aprendizado de Geografia, compreender a dificuldade

    do aluno e procurar meios para que ele no fique em desvantagem, em relao

    aprendizagem.

    O professor sendo realmente um mediador do saber e no se limitando

    simplesmente sala de aula, permite ao aluno ser atrado pelas inmeras curiosidades que o

    ensino de Geografia oferece, sem contar que essa comunicao um utenslio imprescindvel

    no caso scio-poltico e econmico, para a formao profissional, acadmica e pessoal de

    cada um.

    3.1 O professor de geografia e o diferencial do aprendizado

    Uma questo que de extrema importncia para que o aprendizado de Geografia

    acontea o fato de ter que haver interao, tanto entre professor e alunos, como entre alunos

    e alunos.

    Outro ponto que vale a penar ressaltar que os alunos para aprenderem Geografia

    devem ter a conscincia de que a timidez algo que no deve existir e que a dedicao junto

    s atividades propostas no pode ser dispensada.

    O professor deve conhecer cada aluno e saber respeitar as diferenas entre os

    mesmos, e ainda, lev-los a exercitarem o aprendizado adquirido, utilizando mapas, escalas, e

    outros.

    Vale a pena lembrar que o ato de ensinar e aprender deve sempre desenvolver

    competncias e habilidades a fim de que todas as partes envolvidas tomem conscincia e

    entendam a sociedade em que fazem parte, vendo-a como um processo permanente de

    reconstruo humana e que compreendam que a garantia desse espao de socializao

    depende do respeito s individualidades, para que cada um construa a si prprio como agente

    social, alcanando o bem da coletividade.

  • 26

    Se o educador for capaz de acolher seu aluno, com todas as dificuldades e

    diferenas, e oferecer-lhe com amor e carinho, aquilo que ele precisa para conquistar o

    processo de ensino-aprendizagem, o objetivo ser atingido.

    De acordo com a LDBEN 9.394/96,

    a escola deve exercer um papel humanizador e socializador, alm de desenvolver

    habilidades que possibilitem a construo do conhecimento e dos valores

    necessrios conquista da cidadania plena. Para que possa realizar tal funo,

    preciso levar em conta a vida cotidiana daquele que aprende e a daquele que

    ensina, uma vez que cada um traz consigo elementos extrnsecos realidade

    escolar, os quais devem ser relevantes dentro do espao de criao e recriao das

    relaes que se estabelecem no ambiente escolar. Eles devem ser uma referncia

    permanente na ao educativa.

    Para isso, de acordo com entendimento da citao acima, para que o professor seja

    uma referncia exige-se uma prtica participativa, dialgica e democrtica. O professor

    tambm no deve se esquecer jamais que a mudana possvel. No porque o aluno tem

    dificuldades que ele no pode aprender.

    Quando o professor flexvel e analisa cada mtodo ou abordagem, ou os

    benefcios que cada um deles pode trazer para os alunos e, em que situaes cada um deles

    pode promover momentos de aprendizagem, fica fcil conceber o conhecimento. Agora

    quando o professor acredita na idia de que ele est ali para dar sua aula e se o aluno aprender

    conseqncia de um ato, para ele tanto faz, a certamente ele se encontra num lugar errado e

    com uma profisso mais errada ainda.

    Paiva (2001, p.26) destaca que

    o conhecimento dos mtodos e abordagens pode propiciar uma reflexo e trazer

    para o nvel consciente os pensamentos que esto por trs das aes preconizadas

    por eles. Isso pode e deve fazer com que os professores se dem conta de suas

    suposies, seus valores e suas crenas. A partir da, eles podem tomar decises

    baseadas na reflexo e no condicionadas apenas pelas suas experincias enquanto

    aluno e professor.

    Com base no exposto acima, parece interessante que o professor desenvolva a

    capacidade de identificar os princpios que regem os mtodos e abordagens, reconhea quais

    desses preceitos so coerentes com as suas concepes, que devem prontamente ser

    questionadas, e realidade, e, a partir de sua experincia e de seu conhecimento terico, tente

    inferir em que situaes eles podem propiciar bons resultados.

  • 27

    PROFESSORES DE GEOGRAFIA DA REDE PBLICA ESTADUAL DE ENSINO EM

    IPOR CLASSIFICADOS POR SEXO

    40%

    60%

    SEXO MASCULINO SEXO FEMININO

    FAIXA ETRIA DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS

    30%

    40%

    20%

    10%

    20 A 29 ANOS 30 A 39 ANOS 40 A 49 ANOS MAIS DE 50 ANOS

    3.2 A realidade do professor de Geografia na cidade de Ipor Go

    Percebe-se atravs do grfico abaixo que a maioria dos professores entrevistados,

    de Geografia, restringe-se ao sexo masculino. No foi questionado o resultado mediante o ato

    da pesquisa somente analisado o resultado, aps a mesma.

    GRFICO 1 FONTE: LAURINDO 2009

    No segundo grfico, constata-se que a maior parte dos professores de Geografia

    de meia idade, entre 30 a 39 anos.

    GRFICO 2 FONTE: LAURINDO 2009

  • 28

    No terceiro grfico apresentada a situao dos professores de Geografia entrevistados onde

    possvel notar que a maioria so professores efetivos e o menor nmero se refere aos contratos temporrios.

    GRFICO 3 FONTE: LAURINDO 2009

    A seguir apresentado o grfico 04, quando disposto o tempo de docncia dos

    professores de Geografia, onde pode ser apreciado que quase todos tm mais de 6 anos de

    profisso, atuando em sala.

    GRFICO 4 FONTE: LAURINDO 2009

  • 29

    INSTITUIES DE FORMAO DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS

    10%

    90%

    UFG UEG

    Na quinta pergunta (em anexo) ficou registrada atravs do grfico a formao dos

    professores de geografia, entrevistados, como pode ser apreciado abaixo, denotando que

    apenas um Bacharel e no apenas licenciado.

    GRFICO 5 FONTE: LAURINDO 2009

    No sexto Grfico apresentado o local de formao dos professores entrevistados

    onde fica comprovado que a maioria fruto da Universidade Estadual de Gois UEG.

    GRFICO 6 FONTE: LAURINDO 2009

  • 30

    REA DE ESPECIALIZAO DOS PROFSSORES ENTREVISTADOS QUE SO

    PS-GRADUADOS

    30%

    20%

    50%

    EDUCAO DO ENSINO SUPERIOR GESTO ESCOLAR PSICOPEDAGOGIA

    No stimo grfico so apresentadas as qualificaes dos professores, aps a

    graduao.

    GRFICO 7 FONTE: LAURINDO 2009

    No oitavo Grfico apresentado o tempo de atuao dos professores entrevistados

    em sala de aula, quanto atuao em Geografia.

    GRFICO 8 FONTE: LAURINDO 2009

  • 31

    CARGA HORRIA DE TRABALHO DOS PROFESSORES

    20%

    40%

    20%

    20%

    DE 10 A 20 HORAS DE 20 A 30 HORAS 30 A 40 HORAS 40 A 60 HORAS

    TURNO EM QUE OS PROFESSORES MINISTRAM AULAS

    10%

    20%

    30%

    20%

    10%

    10%

    MATUTINO VESPERTINO

    NOTURNO MATUTINO E VESPERTINO

    NOTURNO E VESPERTINO MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO

    Atravs do nono grfico apresentado o tempo de permanncia dos professores em

    sala de aula causando preocupao o resultado, pois, a maioria dos entrevistados possui uma

    grande carga de servio.

    GRFICO 9 FONTE: LAURINDO 2009

    No dcimo grfico podem ser apreciados os perodos de atuao dos professores

    em sala.

    GRFICO 10 FONTE: LAURINDO 2009

  • 32

    OUTRAS DISCIPLINAS QUE OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA MINISTRAM EM

    PARALELO

    10%

    30%

    0%10%0%

    50%

    0%

    CINCIAS HISTRIA ENSINO RELIGIOSOMATEMTICA FILOSOFIA PORTUGUSOUTRAS

    PARTICIPAO DOS PROFESSORES EM MOVIMENTO SOCIAL

    30%

    70%

    PARTICIPA DE MOVIMENTO SOCIAL NO PARTICIPA DE MOVIMENTO SOCIAL

    Abaixo so apresentadas as outras disciplinas em que atuam os professores

    entrevistados.

    GRFICO 11 FONTE: LAURINDO 2009

    No dcimo segundo grfico foi questionado a respeito da atuao dos professores em movimentos

    sociais onde foi comprovado que a minoria no participa de nenhum.

    GRFICO 12 FONTE: LAURINDO 2009

  • 33

    PROFESSORES SINDICALIZADOS

    100%

    0%

    SINDICALIZADOS NO SINDICALIZADOS

    No grfico abaixo apresentada a participao dos professores na poltica.

    GRFICO 13 - FONTE: LAURINDO 2009

    Abaixo apresentado os professores que so sindicalizados.

    GRFICO 14 FONTE: LAURINDO 2009

  • 34

    PARTICIPAO DE PROFESSORES EM ENTIDADE

    REPRESENTATIVA

    40%

    60%

    PERTENCENTES ENTIDADE REPRESENTATIVANO PERTENCENTES ENTIDADE REPRESENTATIVA

    No ltimo grfico apresentada a participao dos professores entrevistados em entidades

    representativas na sociedade.

    GRFICO 15 FONTE: LAURINDO 2009

    De acordo com os grficos acima apresentados acerca das entrevistas realizadas

    (ANEXO) com educadores na cidade de Ipor, pode-se dizer que as transformaes realizadas

    atravs das formas de se comunicar pelos avanos ocorridos na didtica junto ao ensino de

    Geografia permitem a quebra de barreiras de tempo e espao e exigem uma nova concepo

    de conhecimento de cada educador.

    H a necessidade de uma concepo que no se baseia apenas no conhecimento

    enquanto aluno e professor, mas que o articula ao conhecimento real para que os professores

    desenvolvem no s em ambientes escolares, como tambm em ambientes extra-escolares.

    De acordo com o comentrio de alguns professores entrevistados, exigem, das

    Universidades, uma Gesto do Conhecimento que considere tanto as ofertas e as

    disponibilidades quanto as necessidades e os interesses de cidados na sociedade civil e de

    profissionais no campo empresarial. Ainda, se faz necessrio uma nova concepo de ensino

    que seja interativa, e se realize na interlocuo entre professores e alunos e toda a

    Universidade, com um movo docente.

    Segundo o comentrio dos professores entrevistados, atravs de um novo contexto

    gera a necessidade de formao de professores em uma didtica que contemple as diversas

    modalidades de ensino, que permita uma docncia que seja comunicativa, que realize uma

    verdadeira interlocuo com os discentes, que componha redes interativas e colaborativas,

  • 35

    realizando sua funo de desenvolvedora de profissionais e cidados para uma sociedade mais

    humana e uma vida mais sustentvel. Ainda, que possam ter o privilgio de contar com

    profissionais dirigentes comprometidos com a causa de ensino de Geografia, para que assim

    possam realizar um trabalho satisfatrio.

  • 36

    CONSIDERAES FINAIS

    Ao final da pesquisa pode-se dizer que o ser humano vive num mundo que est se

    tornando cada vez mais interdependente, envolvendo diferentes lugares e pessoas, objetos e

    animais, idias e sentimentos. Cada vez mais a populao se d conta de que ningum tem

    condies de sobreviver sozinho, e que, um depende do outro.

    A necessidade de que o professor leve a srio seu trabalho de mediador do saber

    emergente, no somente o profissional em Geografia, mas todos os educadores, pois, alm do

    estudo ser de fundamental importncia para a formao de todos, disso depende toda a

    estrutura cultural de uma sociedade.

    Vale acrescentar que a Geografia serve como elemento-chave na compreenso dos

    valores culturais de povos que utilizam ao mesmo tempo que, pelo contato com outra cultura,

    possibilita melhor entendimento da prpria realidade brasileira. Da a importncia de aulas

    inovadas e atrativas. Se o professor tem prazer no que faz, se ensina com amor, ele sempre

    procurar o aspecto, formao continuada, para estar sempre apresentando contedos

    diferenciados e assim conquistando cada vez mais seus alunos.

    Assim, se o professor utiliza de metodologia inovada ele estar sempre apto a

    conquistar todos os objetivos pretendidos junto ao seu planejamento anual.

    Na entrevista realizada foi fcil perceber que a frustrao maior dos professores,

    alm da falta de recursos pedaggicos em algumas escolas, a falta de interesse dos alunos

    pela Disciplina de Geografia e a necessidade de uma formao continuada, bem como o

    envolvimento da direo da escola junto complementao de recursos inovados junto

    didtica. Houve comentrios de professores que afirmaram que se os prprios no

    providenciarem um CD com um filme respectivo ao contedo a ser apresentado, nunca

    possvel realizar essa faanha, pois na escola no se tem todo o material necessrio, preciso

    assim, providenciar atravs de outras escolas ou com colegas, locadoras, atravs do Ncleo

    Tecnolgico Educacional (NTE), entre outros.

    Depois de analisada a pesquisa se faz necessrio salientar que h a necessidade

    urgentemente de que haja por parte de cada direo escolar, mais envolvimento e disposio

    em relao complementao de materiais pedaggicos dentro da escola, pois, o mundo da

    Geografia um mundo de conhecimentos inusitados, fantsticos, mas isso s ser visto dessa

    forma pelo alunado se houver um efeito satisfatrio de visualizao em relao quilo que

    est sendo comentado, ou mesmo, introduzido.

  • 37

    No se deve esquecer das aulas campo, que so de grande incentivo para atrair o

    interesse do aluno, j que o momento em que ele comprova visualmente, aquilo que

    apresentado dentro da sala de aula, atravs da teoria.

    Foi um prazer a produo da seguinte proposta, pois, com certeza, ao atuar junto

    Disciplina de Geografia, se ter o conhecimento, advindo da pesquisa, que muito deve ser

    feito como complementao didtica, pois a Geografia se embasa de saberes respectivos

    tambm ao mundo e sua biodiversidade, para se ter idia da responsabilidade que tem um

    professor dessa rea.

  • 38

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BRASIL. Ministrio da Educao e do Desporto. Secretaria da Educao Fundamental.

    Referencial curricular nacional para a educao infantil Vol. 1. Braslia: MEC / SEF,

    1998.

    EDUCAO Infantil: construindo o presente. Movimento Interfruns de Educao

    Infantil do Brasil. Campo Grande: UFMS, 2002.

    GOMES, Dbora Dias. MBA Educao: a escola que aprende. Rio de Janeiro: Berthond,

    2003.

    LIBNEO. Jos Carlos. Organizao e Gesto da Escola: teoria e prtica. Goinia:

    Alternativa, 2004.

    MAGNOLI, Demtrio. ARAJO, Regina. Projeto de Ensino de Geografia: natureza,

    tecnologia, sociedades. Ed. Moderna LTDA 1 ed. So Paulo 2000.

    MELCHIOR, Maria Celina. Da avaliao dos saberes construo de competncias. Porto

    Alegre: Premier, 2003.

    MOREIRA, Igor. Construindo o Espao Brasileiro. Editora tica. 1 ed. So Paulo.

    PALACIN, Luiz. Gois 1722-1822.2 Ed.Goinia: Editora Oriente 1976.

    PERRRENOUD, Philippe. 10 novas competncias para ensinar. Porto Alegre: Artes

    Mdicas, 2000.

    PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino de 2 grau. So Paulo: ISBN,

    1990.

    ROCHA NETO, Ivan. Gesto estratgica de conhecimento e competncias. Braslia:

    Universal, 2002.

    SENE. Eustquio de. MOREIRA, Joo Carlos. Espao Geogrfico e Globalizao.

    Editora scipione LTDA 1 ed. 1998.

    SCHULTZ, Lenita Maria Junqueira. Professores de Bebs. Educativa, Goinia, v. 5, n.2. p.

    335-348, jul./dez. 2002a.

  • 39

    ANEXO

  • 40

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS

    UNIDADE UNIVERSITRIA DE IPOR

    CURSO DE GEOGRAFIA

    Monografia

    4a srie

    Educanda Zezina Borges Laurindo

    Ano 2009

    Conhecendo o perfil dos professores de Geografia (Ensino Mdio) da Rede

    Estadual de Ensino em Ipor/GO

    1) Sexo:

    ( 4 ) Masculino ( 6 )Feminino

    2) Faixa Etria

    ( 3 ) 20-29

    ( 4 ) 30 -39

    ( 2 ) 40 - 49

    ( 1 ) Mais de 50

    3) Tipo de vnculo funcional do(a) professor(a)

    ( 4 ) Comissionado

    ( 2 ) Efetivo

    ( 4 ) Efetivo Concursado

    4) Ano em que o professor(a) ingressou na carreira docente:

    ( 4 ) + de 10 anos

    ( 2 ) + de 6 anos

    ( 4 ) 1 ano

    5) O professor(a) ?

    ( 8 ) Licenciado em Geografia?

  • 41

    ( 1 ) Bacharel e Licenciado em Geografia

    ( 1 ) Graduado em outros cursos ( ) Qual? Histria / Letras / Biologia

    ( - ) No

    6) Qual a Instituio de Formao do professor(a) durante a sua graduao?

    ( 09 ) UEG

    ( 01 ) UFG

    7) O professor(a) possui ps-graduo:

    ( 10) Especializao

    ( - ) Mestrado

    ( - ) Doutorado

    Caso o professor (a) seja ps-graduado por gentileza especifique a rea de concentrao e a

    Instituio de Ensino Superior na qual realizou a Ps.

    ( 3 ) Educao do Ensino Superior

    ( 2 ) Gesto Escolar

    ( 5 ) Psicopedagogia

    8) Tempo em que o(a) Professor(a) ministra a disciplina de Geografia?

    ( 2 ) Menos de 5 anos

    ( 2 ) 6 a 10 anos

    ( 1 ) 11 a 15 anos

    ( 4 ) 16 a 20 anos

    ( 1 ) 21 a 25 anos

    9) Carga horria de trabalho do(a) Professor(a)?

    ( 2) De 10 a 20 horas

    (4 ) 20 a 30 horas

    (2 ) 30 a 40 horas

    ( 2) 40 a 60 horas

    10) Turno em que o(a) Professor(a) ministra suas aulas:

    ( 1 ) Matutino

  • 42

    ( 2 ) Vespertino

    ( 1 ) Noturno

    ( 3 ) Matutino e Vespertino

    ( 2 ) Noturno e vespertino

    ( 1 ) Matutino, Vespertino, Noturno

    11) Ensino de outras disciplinas:

    ( 1 ) Cincias

    ( 3 ) Histria

    ( - ) Ensino Religioso

    ( - ) Matemtica

    ( 1 ) Filosofia

    ( - ) Portugus

    ( 5 ) Outras

    12 - Forma de Participao Poltica e Social do Professor(a) em entidades e Partidos

    Sindicalizado ( 10 ) Sim ( - )No

    pertencente a alguma entidade representativa ( 4 ) Sim ( 6 )No

    Participa de Movimento Social? ( 3 ) Sim ( 7 )No

    E pertencente a alguma entidade representativa? ( 2 ) Sim ( 8 )No

    Filiado a partido poltico? ( 4 ) Sim ( 6 )No

    "O mundo longe daqui"

    Guimares Rosa