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Diagnóstico Socioassistencial

População - Zona Rural de Limeira

Limeira/SP

Fevereiro

2017


EXPEDIENTE

Prefeito de Limeira – SP

Mario Celso Botion

Vice-Prefeito

Júlio César Pereira dos Santos

Presidente do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal

Maria Aucélia dos Santos Damaceno

Secretário Executivo do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal

Renata Cristina Chiari

Diretora da Proteção Social

Vanderléia Aparecida Serrano Diogo

Diretora Financeira

COORDENAÇÃO:

Vigilância Socioassistencial – CEPROSOM

SISTEMATIZAÇÃO E REVISÃO:

Elisa Alessandra Sartori

Fabiana Segatti

José Paulo Correia de Menezes


Introdução

Para que haja as devidas tratativas neste diagnóstico sobre a abrangência

territorial rural, bem como suas especificidades populacionais, primeiramente e

minimamente faz-se necessário trazer alguns conceitos de território, onde para

tanto: Haesbaert e Limonad (2007) assim como Raffestin (1993), diferenciam

espaço e território onde o primeiro é descrito como espaço natural, não

apropriado por segmentos sociais, portanto anterior ao território; ao passo que

território delimita o entendimento rumo às diversas formas de apropriação do

espaço, onde as relações se dão em redes, nós, teias de ligação entre diversos

segmentos e serviços. Território diz respeito assim a uma construção histórica,

à socialização do espaço; atribuição de práticas políticas e econômicas;

existência de fixos e fluxos que caracterizam a forma de apropriação; atribuição

de significados simbólicos. “Do Estado ao indivíduo, passando por todas as

organizações pequenas ou grandes, encontram-se atores sintagmáticos

que „produzem‟ o território. De fato o Estado está sempre organizando o

território nacional por intermédio de novos recortes (...)” ( RAFFESTIN,

1993, p. 152).

Ressalta-se ainda que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate

à Fome justifica que a base territorial sobre a qual se organiza a política de

Assistência tem como fundamento a ideia de que os grupos e comunidades

possuem diferentes inserções e mobilidades no território em que vivem. “A

territorialização refere à centralidade do território como fator

determinante para a compreensão das situações de vulnerabilidade e

risco sociais, bem como para seu enfrentamento” ( BRASIL, 2009, p. 13). O

SUAS em sua totalidade apresenta o território como base de organização e a

atenção à família como foco prioritário. Conforme a PNAS/SUAS

(BRASIL/MDS, 2005, p. 39): “pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-

financiamento da política pelas três esferas de governo e definição clara das

competências técnico-políticas... com a participação e mobilização da

sociedade civil”. Viabiliza-se mediante serviços, programas, projetos e


benefícios, que visam a efetivação da Proteção Social Básica e Proteção Social

Especial, mediante dois equipamentos públicos: o Centro de Referência de

Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de

Assistência Social (CREAS). A organização territorial, constitui-se

potencialidade e desafio, conforme se pode verificar na realidade do município

de Limeira, principalmente no que tange as especificidades da zona rural, a

qual de acordo com o prévio diagnóstico a ser tratado abaixo, demonstra

claramente a latente e urgente necessidade do olhar diferenciado da Política

Pública de Assistência, com interface com as demais Políticas existentes no

município.

Conforme Xavier e Santos (2009) todos os povos, em todos os momentos

históricos, buscaram meios para „socorrer‟ os membros do grupo em situações

desfavoráveis em relação aos demais. Em sociedades antigas esse „amparo‟

se dava mediante colaboração de famílias para com outras, indivíduos para

com outros.

Insta esclarecer que o processo de investigação da realidade e das

vulnerabilidades e riscos sociais presentes nos territórios não assume, assim,

apenas o caráter quantitativo – baseado em levantamento de dados numéricos

e na construção de indicadores e índices; mas exige o estabelecimento de

relações, mediações e sistematizações que garantam a análise e interpretação

desses dados, reveladoras de novos modos de ler a realidade como totalidade.

De acordo com uma pesquisa apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento

Agrário em 2015, cerca de 36% da população do Brasil ainda encontra-se na

zona rural e 64% na zona urbana.

Dessa perspectiva, o diagnóstico que aqui se apresenta procurará

relacionar uma leitura da dinâmica demográfica da zona rural de Limeira, a

partir da identificação das principais demandas sociais que requerem a atenção

do gestor público na forma de políticas públicas, buscando, assim, contribuir

para a instrumentalização técnica e política das ações, programas e projetos

referidos à esfera de atuação da Administração Municipal, de forma a criar


condições mais adequadas para a tomada de decisões no âmbito da

distribuição do orçamento e no enfoque das políticas, permitindo que a função

social da cidade se realize inteiramente, consagrando o sentido pleno e

profundo do desenvolvimento local. A produção, sistematização de

informações, indicadores e índices territorializados das situações de

vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos

diferentes ciclos de vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos).

Desta feita, a dimensão populacional e territorial de Limeira, de acordo com

dados oficiais do IBGE apresenta uma população de 298.701 pessoas

(estimativa 2017), instaladas em uma abrangência territorial 580.711 km

Limeira, onde aproximadamente 97% da população é urbana e 3% da

população é rural uma estimativa 289.740 pessoas que vivem na , ou seja:

zona urbana e, 8.961 pessoas que vivem na zona rural.

Com vistas aos dados do Cadastro Único, fornecidos em Novembro de

2016, concernente a zona rural, pode-se ressaltar que atualmente temos uma

demanda em potencial para atendimento de 594 famílias, onde dentre estão

inseridas 1.675 pessoas, as quais estão referendadas em 48 bairros rurais,

sendo estes:

Bairros da Zona Rural de Limeira

AGUA ESPRAIADA AREIAS

ASSENTAMENTO ELISABETE TEIXEIRA BALDE BRANCO

CHACARA CACHOEIRINHA CHACARA CARVALHO

CHACARA CITOLANDIA CHACARA FATIMA CHACARA FRADES

CHACARA MAYARA CHACARA MONTE VERDE CHACARA NOVA BRASILIA

CHACARA SAO JOAO CHACARA SAO JOSE CHACARA TONINHO

CHACARA VALE VERDE

FERRAO FRADES JAGUARI LOIOLAS

LOPES PARRONCHI

PEREIRAS PINHAL PIRES

POCEIRO RECANTO LARANJAIS

RESIDENCIAL LAS PALMAS RODOVIA LIMEIRA PIRACICABA

SANTA PAULA SAO JOAO

SITIO BOA VISTA


Data vênia, neste diagnóstico, optou-se em trazer a luz referências atinentes

aos 8 principais bairros, com nº expressivo populacional, ficando claro que

não menos importante os demais, levando-se em consideração que cada qual

tem suas especificidades territoriais, bem como faz-se necessário um olhar

técnico e crítico, devido a rede protetiva territorial no qual cada família está

inserida.

Insta mensurar que este diagnóstico não trará a priori dados atinentes as

demais políticas públicas, tais como saúde e educação, mas sim uma breve

análise do perfil da população residente na zona rural de Limeira/SP. Ressalta-

se que os dados escolhidos através da base do Cadastro Único são básicos,

porém necessários, outros sim, também futuramente deverão ser analisados,

contudo estes servirão para o início das discussões no âmbito da gestão,

acerca da demanda prioritária da zona rural.

Para este diagnóstico foram selecionados alguns dados, onde para tanto

estão tratados através de gráficos e tabelas, com pequenas análises, porém

com relevância para subsidiar os trabalhos a serem iniciados pela Política

Pública da Assistência Social em Limeira.

CHACARA VIEIRA SOUZA CHACARAS DE RECREIO SAN

EST MUNIC BRO PINHAL FAZEDA MARAMBAIA

FAZENDA FAZENDA CARAS ALTAS CX

FAZENDA MARAMBAIA FAZENDA PANORAMA

SITIO ESTANCIA AGUA FRIA SITIO SANTA IZABEL

SITIO SAO JOAO SITIO SAO JOSE

SITIO VALE PIRES TABAJARA

TATU Usina Horlanda


reproduzido a seguir, demonstra No gráfico o número expressivo de

famílias e pessoas por núcleo familiar principalmente nos bairros dos Pires,

Pinhal e o Assentamento Elisabete Teixeira.

FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – CADASTRO ÚNICO – NOVEMBRO/2016


22

84

39

35

24

84

161

57

AGUA ESPRAIADA

ASSENTAMENTO ELISABETE…

FRADES

LOPES

PEREIRAS

PINHAL

PIRES

TATU

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural Nº de Famílias por Bairro

Nº de Famílias

66

200

118

98

62

264

461

144

AGUA ESPRAIADA


FRADES

LOPES

PEREIRAS

PINHAL

PIRES

TATU

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural Nº de Pessoas por bairro

Nº dePessoas


Cumpre observar que no gráfico que discorre sobre o sexo por pessoas

que a prevalência é de 53.8% sexo feminino, para 46.2% sexo masculino,

contudo há de se observar que o Assentamento Elisabete Teixeira tem a

mesma proporção de pessoas do sexo masculino e feminino.

Bairros M F TOTAL

TATU 64 80 144

PIRES 199 262 461

PINHAL 125 139 264

PEREIRAS 31 31 62

LOPES 45 53 98

FRADES 57 61 118

ASSENTAMENTO ELISABETE TEIXEIRA 100 100 200

ÀGUA ESPRAIADA 32 34 66

TOTAL 653 760 1.413

% 46.2% 53.8% 100% FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – CADASTRO ÚNICO – NOVEMBRO/2016

32

100

57

45

31

125

199

64

34

100

61

53

31

139

262

80

AGUA ESPRAIADA


FRADES

LOPES

PEREIRAS

PINHAL

PIRES

TATU

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural Sexo por pessoas

M F


No que tange as pessoas com deficiência pode-se ressaltar que temos

nestes 8 bairros referenciados 506 famílias, com 1.413 pessoas, uma

proporção de 85 pessoas com deficiência, ou seja 6% das pessoas

apresentam algum tipo de deficiência.


O gráfico abaixo demonstra que atualmente das 506 famílias

territorializadas, 213 famílias tem com cobertura do Programa Bolsa Família, ou

seja 42% de famílias beneficiárias. Desta feita, observa-se que a prevalência

fica entre os bairros Pires e o Assentamento Elisabete Teixeira. Contudo pode-

se observar que o bairro dos Lopes tem uma cobertura de 65% do Programa,

e mesmo o Pinhal e o Assentamento Elisabete Teixeira tendo o mesmo nº de

famílias, o Assentamento Elisabete Teixeira fica com tem 54% de cobertura.

4

8

6

1

4

18

36

8

AGUA ESPRAIADA

ASSENTAMENTO ELISABETETEIXEIRA

FRADES

LOPES

PEREIRAS

PINHAL

PIRES

TATU

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural Nº de pessoas com Deficiência por bairro

Nº de Defic.


Cobertura do BF em relação ao nº de famílias residentes para o nº de família cobertas pelo Programa TATU PIRES PINHAL PEREIRAS LOPES FRADES ASSENTAMENTO

ELISABETE TEIXEIRA

ÁGUA ESPRAIADA

TOTAL

BF- famílias (cobertura)

21 67 28 4 23 15 46 9 213

Famílias 57 161 84 24 35 39 84 22 506

% 38% 41% 33% 16% 65% 38% 54% 40%

Total de Famílias cobertas

BF

42%


9

46

15

23

4

28

67

21

22

84

39

35

24

84

161

57

AGUA ESPRAIADA


FRADES

LOPES

PEREIRAS

PINHAL

PIRES

TATU

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural Proporção de Famílias beneficiárias do BF

BF-famílias(cobertura)

Familias


A respeito da estrutura etária, pode-se notar que a prevalências das 1.396 pessoas são de crianças, faixa de 7 a 15 anos (19%).

Podemos observar também um número significativo de jovens-adultos, 21,7% do total (sendo 11,3%, de 18 a 24 anos e 10,3% de

24 a 34 anos). Outro número observável é de idosos acima de 65 anos, 8,3% do total.

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural

Bairros Faixa Etária Pessoas por Família

0-4 5-6 7-15 16-17 18-24 24-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65 acima TOTAL

AGUA ESPRAIADA 0

5 17 5 3 6 9 7 1 2 3 1 3 62

ASSENTAMENTO ELISABETE TEIXEIRA 0

10 24 8 28 16 8 10 12 16 15 20 16 183

FRADES 11

4 30 4 12 16 9 10 5 3 5 4 5 118

LOPES 15

3 23 5 12 17 6 9 1 1 0 3 3 104

PEREIRAS 1

2 11 4 7 5 6 5 7 2 5 0 7 62

PINHAL 22

10 53 19 34 28 13 20 16 17 8 8 16 264

PIRES 46

18 81 23 41 48 38 43 19 20 20 12 52 461

TATU 5

11 25 11 17 10 16 6 8 5 12 3 13 142

TOTAL 100 63 264 79 154 146 105 110 69 66 68 51 115 1.396

% 7.2% 4.6% 19 % 5.6% 11.3% 10.4% 7.5% 7.8% 5% 4.7% 5% 3.6% 8.3% 100% FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – CADASTRO ÚNICO – NOVEMBRO/2016


Nesta tabela da faixa de renda por família, observa-se que de acordo com os critérios de elegibilidade do Cadastro Único as

famílias residentes na zona rural de Limeira 227 famílias, ou seja 44.9% estão na linha extrema pobreza, recebem até R$ 85,00,

em contra partida temos 117 famílias, ou seja 23.1% recebem acima de R$ 465,50 (1/2 salário mínimo).

População de abrangência da Assistência Social na Zona Rural

Bairros Faixa de Renda por Família

Até R$ 85,00 R$ 85,01 até R$ 170,00 R$ 170,01 até R$ 465,50 Acima de R$ 465,50 TOTAL

AGUA ESPRAIADA 15

2 2 3 22

ASSENTAMENTO ELISABETE TEIXEIRA 53

4 13 14 84

FRADES 17

4 12 6 39

LOPES 19

5 8 3 35

PEREIRAS 4

3 4 13 24

PINHAL 24

13 26 21 84

PIRES 70

11 38 42 161

TATU 25

6 11 15 57

TOTAL 227 48 114 117 506

% 44.9% 9.5% 22.5% 23.1% 100% FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – CADASTRO ÚNICO – NOVEMBRO/2016


Considerações

Cabe ressaltar que enquanto fonte de conhecimento, o diagnóstico

socioassistencial apresentado da população da zona rural de Limeira/SP,

constitui-se em instrumento norteador indispensável para identificar objetivos,

estabelecer prioridades, metas e proceder a escolhas metodológicas. É ainda,

um meio de identificação de potencialidades, ativos e condições básicas para a

intervenção.

Desta feita, conclui-se que a população de abrangência territorial rural, até

Novembro de 2016 – informações do Cadastro Único, banco de dados oficial

utilizado pela Assistência Social, fora totalizada em 594 famílias, com 1.675

pessoas, onde para tanto optou-se por coletar dados dos 8 principais bairros

com maior contingente, não menos importantes os demais 40 bairros.

Na análise do perfil populacional das famílias domiciliadas na zona rural

pode-se evidenciar que a população prioritária é constituída em sua maioria

por mulheres, onde o fator etário desta demanda é caracterizado por crianças e

adolescentes, onde estas famílias estão na linha da extrema pobreza, onde

essa constatação nos coloca claramente a problemática do equacionamento da

geração de riquezas – levando-se em consideração que na zona rural a

transferência de renda através do Programa Bolsa Família atinge a faixa 42%,

lembrando que a geração de riquezas, faz-se na relação entre as classes

sociais, de modo que torna legítimo, que os cidadãos das camadas sociais

menos favorecidas venham a projetarem nas políticas públicas a compensação

por todos os ônus suportados no processo de desenvolvimento.

Diante dos dados tratados neste diagnóstico sugere-se que, além deste

breve diagnóstico apresentado, seja realizada análise “in loco” nestes bairros

de abrangência rural, porém não somente com o olhar das premissas da

Política Pública da Assistência Social, mas principalmente com interface com


as Políticas de Saúde e Educação, para que assim possam ocorrer ações

intersetoriais para atendimento efetivo desta demanda.

É importante não só a análise de indicadores específicos, mas o

levantamento de dados gerais sobre a zona rural de Limeira, contemplando a

assistência social e as demais áreas sociais com as quais interage. Desse

modo, facilitando-se e apontando assim os desafios próprios da assistência

social. Para tanto, são necessários alguns Indicadores relevantes da

educação: * índices de analfabetismo * evasão * reprovação/anos de

permanência na escola e Indicadores relevantes da saúde: * natalidade/

mortalidade /morbidade, por faixa etária, sexo, grupo de causas mais

freqüentes, * coeficientes de desnutrição * doenças prevalentes * leito por

habitante * médico por habitante, Tais indicadores são importantes para que se

busque soluções e se defina encaminhamentos integrados

Avaliar constantemente o andamento de uma política pública possibilita o

seu funcionamento dentro dos objetivos legais a que se propõe. A Política

Nacional de Assistência Social antevê o atendimento a todos os segmentos

populacionais, zonas rurais e urbanas, considerando-se a diversidade sócio

territorial de cada localidade, onde as transferências de renda, bem como as

demais ações, visam o empoderamento das famílias, dos sujeitos, a promoção

de sua cidadania, a sua autonomia enquanto cidadãos, sujeitos de direitos.

Por fim ressaltamos que esse diagnóstico tem caráter continuado, portanto,

novas análises surgirão e mudanças na produção e apresentação de dados

poderão ser realizadas para que melhor possamos vislumbrar quais as

prioridades no município no que concerne a zona rural de Limeira. Certamente

muito está por vir, especialmente no que se refere ao aprimoramento do

registro de informações, à construção de indicadores mensuráveis para

monitoramento e ao mapeamento através de georreferenciamento tanto da

rede socioassistencial, o que auxiliaria na compreensão de diferenças dentro

dos bairros, principalmente no que tange a incidência de situações de riscos e

vulnerabilidades, considerando também a existência de serviços públicos e de


entidades não-governamentais, ainda deve ser feito a fim de complementar o

atual diagnóstico, oferecendo caminhos possíveis e ações estratégicas para os

equipamentos públicos responderem às demandas que podemos identificar

com os dados aqui presentes. Embora reconheçamos as lacunas e o trabalho

por vir, acreditamos que as informações aqui sistematizadas poderão contribuir

tanto com o debate quanto com a tomada de decisões estratégicas. Esperamos

que elas colaborem para o trabalho de todas as pessoas que executam,

defendem e/ou utilizam o SUAS.

Elisa Alessandra Sartori -- Supervisora

Fabiana Segatti – Assistente Social

José Paulo Correia de Menezes – Psicólogo

Diretoria de Vigilância Socioassistencial

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