Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Salvador, 12 de Setembro de 2012
Diagnóstico diferencial:
OFICINA INTEGRADA DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS
QUAIS SÃO AS ETIOLOGIAS
11
QUAIS SÃO AS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES?
Equipe GT MeningiteBruna Drummond
Claudia CanabravaMarcela MuhanaMª Elisa OliveiraOrgali Marques
APRESENTAÇÃO
DIAGNÓSTICO
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
22
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ETIOLOGIAS
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Diagnóstico diferencial: quais são as etiologias das
meningites?
TEMAS ABORDADOS
1. O QUE É MENINGITE?
2. QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS MENINGITE S?
3. QUAIS AS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS?
4. QUAIS SÃO AS DECISÕES REGULAMENTADAS?
5. COMO CLASSIFICAR AS MENINGITES?
6. COMO ENCERRAR UM CASO COM CONSISTÊNCIA DIAGNÓSTIC A?
O QUE É MENINGITE?O QUE É MENINGITE?
44
O QUE É MENINGITE?
� Processo inflamatório das meninges - membranasque envolvem o cérebro.
55
O QUE CAUSA MENINGITE?
Agentes etiológicos
Trauma
INFECÇÃO
INFLAMAÇÃO
Causador ou responsável pela origem da doença
66
Trauma INFLAMAÇÃO
nas meninges
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS MENINGITES?
77
CARACTERÍSTICAS DAS MENINGITES?
As meningites são....
EVOLUÇÃO de um processo anterior de adoecimento ou de um trauma...
INFLAMAÇÃO DAS MENINGES
o agente etiológico invade a corrente
sanguíneaO indivíduo esteve
ou está doente
88
Ou as meningites são....
TRANSMITIDAS
Saudáveis –portador assintomático
Doentes –
Seres humanos
de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias,por gotículas e secreções da nasofaringe de doentesou portadores sadios.
Transmissão do agente etiológico de pessoa a pessoa
invade a corrente sanguínea
99
Doentes –portador sintomático
neisseria meningitidis haemophilus influenzae
DiplococusGram negativo
BastonetesGram negativo
INFLAMAÇÃO DAS MENINGES
... agentes etológicos ...
Bactérias•Neisseria Meningitides•Haemophilus Influenzae•Streptococcus Pneumoniae•Mycobacterium Tuberculosis•Stafilococcus Aureus•Pseudomonas Aeruginosa
RNA Vírus• Enterovírus• Arbovírus• Vírus do sarampo• Arenavírus• Hiv 1• Dengue
Fungos• Criptococcus neoformans• Candida Albicans• Candida tropicalis
Protozoários•Toxoplasma gondi
1010
•Pseudomonas Aeruginosa•Escherichia Coli•Klebsiella sp•Enterobacter sp•Salmonella sp•Proteus sp•Listeria monocitogenes•Leptospira sp
• Dengue
DNA Vírus• Adenovírus• Vírus do Grupo Herpes• Varicela Zoster• Epstein Barr• Citomegalovírus
•Toxoplasma gondi•Tripanossoma cruzi•Plasmodium sp
Helmintos•Infecção larvária da TaeniaSolium•Cysticercus cellulosae(cisticercose)
Os seres humanos são reservatórios dos agentes etiológicos
Quando são meningites TRANSMITIDAS estamos dizendo que:
RESERVATÓRIO de agentes infecciosos (reservatório de bioagentes) éo ser humano ou animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimadaem que um agente normalmente vive, se multiplica ou sobrevive e doqual tem o poder de ser transmitido a um hospedeiro susceptível.
Quais meningites são TRANSMITIDAS?
Doenças Meningocócicas – DM causadas pela neisseria meningitidis
Meningites causadas por haemophilus influenzae
O processo de adoecimento das meningites TRANSMITID AS:
depende da “susceptibilidade”
individual
VACINA
Reduz o nº de portadores
Provoca imunidade+
Portador assintomáticoda neisseria meningitidis
ou do haemophilus influenzae
CASO ÍNDICESE adoecer
Transmitir o agente etiológico a outra pessoa
CASO SECUNDÁRIO SE adoecer
Há necessidade de contato íntimo
• Pessoas que tiveram contatocom secreções e/ou gotículas
• residem no mesmo domicílio
• estiveram num mesmoambiente sem ventilação pormais de 4 horas
QUIMIOPROFILAXIA
Mata o agente etiológico
etiológico a outra pessoa
das meningites que podem ser transmitidas...
Agente etiológico
Reservatório
Modo de
neisseria meningitidis
Homem doente ou portador assintomático
Contato íntimo de pessoa a
DOENÇA MENINGOGÓCICA
MENINGITE POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE
haemophilus influenzae
Homem doente ou portador assintomático, principalmente
os menores de 5 anos
Contato íntimo de pessoa a
De 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias
Período de incubação
Modo de transmissão
Contato íntimo de pessoa a pessoa
Período de transmissibilidade
Enquanto houver o agenteetiológico na nasofaringe. Emgeral, após 24 horas deantibióticoterapia, omeningococo já desapareceu danasofaringe.
Contato íntimo de pessoa a pessoa
De 2 a 4 dias
Enquanto houver o agenteetiológico na nasofaringe,geralmente até 24/48 horas apóso início da terapêutica comantibiótico
MS, 2010
• Cefaléia intensa
• Febre elevada
• Vômito em jato
• Sonolência
• Convulsões
• Pescoço endurecido (rigidez de nuca)
SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS
• Pescoço endurecido (rigidez de nuca)
• Manchas na pele (petéquias ou sufusões hemorrágicas)
�Abaulamento de fontanela
�Irritabilidade aumentada
QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS?
1818
CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS?
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
perda de audição/surdez, distúrbio de linguagem, retardo mental,anormalidade motora, distúrbios visuais, artrite, miocardite, pericardite,paralisias, paresias, abcesso cerebral, hidrocefalia, necroses profundascom perda de tecido nas áreas externas, onde se iniciam as equimoses(menigococemia)
MS, 2010
COMPLICAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
SURTOS E EPIDEMIAS
SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamenterelacionados – Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, aocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um espaçoextremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos emuma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc.
EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos denatureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado. Oconceito operativo usado na epidemiologia é: uma alteração, espacial ecronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de umapopulação, caracterizada por uma elevação inesperada e descontroladados Coeficientes de Incidência de determinada doença, ultrapassandovalores do limiar epidêmico preestabelecido para aquela circunstância edoença.
PEREIRA, 2007
QUAIS SÃO AS DECISÕES REGULAMENTADAS?
2121
REGULAMENTADAS?
Quais são as decisões regulamentadas?
� As meningites são doenças de notificaçãocompulsória
“A notificação de doenças e agravos à saúde é definida como acomunicação da sua ocorrência à autoridade sanitária feita porprofissionais de saúde ou por qualquer cidadão, para fins deadoção de medidas de intervenção pertinentes.
TEIXEIRA & COSTA, 2008 pg 806
adoção de medidas de intervenção pertinentes.
A notificação compulsória de doenças é a principal fonte de dadosdos sistemas de vigilância epidemiológica de doençastransmissíveis”.
A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA NADA MAIS É QUE UMA AÇÃO CÍVICA
Quais os critérios para seleção de doenças denotificação compulsória?
MAGNITUDE – medida pelos valores de incidência e prevalência da doença,dando-se prioridade àquelas que afetam grandes contingentes populacionais
POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO – relaciona-se ao poder de transmissão doagente pela possibilidade de colocar sob risco outros indivíduos ou coletividades
TRANSCENDÊNCIA – conjunto de características das doenças:
SEVERIDADE – medida pelas taxas de letalidade, hospitalizações e sequelas
VULNERABILIDADE – disponibilidade de instrumentos específicos deprevenção e controle
SEVERIDADE – medida pelas taxas de letalidade, hospitalizações e sequelasRELEVÂNCIA SOCIAL - valor que a sociedade imputa à uma doença –medo, indignação, estigma socialRELEVÂNCIA ECONÔMICA – estimada pela perda de vidas, restriçõescomerciais, absenteísmo ao trabalho, custo do diagnóstico e tratamento
COMPROMISSOS INTERNACIONAIS – Regulamento Sanitário Internacional
� Todos os profissionais de saúde sejam médicos, enfermeiros,odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos,farmacêuticos e outros no exercício da profissão
� Responsáveis por organizações estabelecimentos públicos,privados e filantrópicos de saúde;
� População em geral.
São OBRIGADOS a notificar:
Portaria MS nº 5 de 21/02/2006 - Parágrafo único . O não cumprimento desta
Os Núcleos Hospitalares de Epidemiologia deverão realizara Busca Ativa dentro das unidades.
Notificação do caso suspeito deve ser realizada paraautoridades sanitárias (Distrito Sanitário, SecretariasMunicipal e Estadual de Saúde) para a investigaçãoepidemiológica e adoção das medidas de controle.
Portaria MS nº 5 de 21/02/2006 - Parágrafo único . O não cumprimento destaobrigatoriedade será comunicado aos conselhos de entidade s de Classe eao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas cabí veis.
ATOS NORMATIVOS
�LEI Nº6.259, DE 30 DE OUTUBRO DE 1975
Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiol ógica,sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativasà notificação compulsória de doenças, e dá outras providênc ias.
�PORTARIA Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011
Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme oDefine as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme odisposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), arelação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de not ificaçãocompulsória em todo o território nacional e estabelece flux o, critérios,responsabilidades e atribuições aos profissionais e servi ços de saúde.
�PORTARIA SESAB Nº 1072 DE 20/04/2007
Define as doenças de notificação compulsória no estado da Ba hia.
COMO CLASSIFICAR AS MENINGITES?
2626
COMO CLASSIFICAR AS MENINGITES?
Clínicos
EpidemiológicosLaboratoriais
Para classificar uma meningite é precisoassociar alguns critérios
Sinais e sintomas
Exames Identificação de vínculo
Doenças de base ou prévias
Imunidade vacinal
Exames específicos
Identificação de vínculo epidemiológico – caso secundário
Introdução aos critérios laboratoriais
BACTERIOS-COPIA
QUIMIO-CITOLÓGICO LATEX CULTURA PCRCIE
QUIMIOCITOLÓGICO / CITOQUÍMICA – “BIOQUÍMICA DO LÍQU OR”
Celularidade aumentadaRecém-nascidos – acima de 15 célulasMenores de 1 ano – acima de 10 célulasCom 1 ano ou mais – acima de 4 células.=Leucócitos aumentados = ≥ 4 cél.
Neutrófilos em maior proporçãoLínfócitos em maior proporção
O que podemos encontrar nas meningites O que pode se r...
Meningite bacteriana
Línfócitos em maior proporçãoEosinófilos ou Monócitos
Meningite viral
Men. outras etiologias
Bioquímica alterada:
Proteínas aumentadas: > 25mg/dl (punçãosuboccipital) ou > 40mg/dl (punção lombar).
Glicorraquia diminuída: abaixo de 2/3 do valor daglicemia ou ≤ 50mg%
Cloretos diminuídos: RN < 702 mg%. Criançasmaiores que 3 meses e Adultos < 680 mg%.
BACTERIOSCOPIA – “FORMA DA CÉLULA”
Realizado em líquor ou sangue
Resultado O que pode ser...
N RESULTADOS61 NÃO REALIZADO62 IGNORADO32 BACILOS GRAM NEGATIVO31 BACILOS GRAM POSITIVO30 BASTONETES GRAM NEGATIVO
LISTA DAS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES PARA RESULTADO DE BACTERIOSCOPIA
Meningite Haemophilus
SUGESTIVO
30 BASTONETES GRAM NEGATIVO29 BASTONETES GRAM POSITIVO36 COCOBACILOS34 COCOS GRAM NEGATIVO33 COCOS GRAM POSITIVO35 DIPLOBACILOS GRAM NEGATIVO03 DIPLOCOCOS GRAM NEGATIVO08 DIPLOCOCOS GRAM POSITIVO28 OUTRAS BACTÉRIAS51 NENHUM AGENTE
Doença meningocócicaMeningite Pneumocócica
Meningite Haemophilus
Não é critério laboratorial consistente para definição das seguintes etiologias: Meningite haemO E PENUMO
AGLUTINAÇÃO PELO LATEX – identifica o agente pela re ação de aglutinação de seu antígeno
N AGENTE ETIOLÓGICO61 NÃO REALIZADO62 IGNORADO01 NEISSERIA MENINGITIDIS43 CRIPTOCOCOS06 HAEMOPHILUS INFLUENZAE14 STREPTOCOCOS (SP, PIOGENS, ALFA,
HEMOLÍTICO, FECALIS, AGALACTIAE)
DOENÇA MENINGOCÓCICA
Resultado É....
07 STREPTOCOCOS PENUMONIAE28 OUTRAS BACTÉRIAS51 NENHUM AGENTE
É CRITÉRIO LABORATORIAL CONSISTENTE PARA DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ALGUMAS ETIOLOGIAS
MAS CUIDADO: DEPENDE DA INTERPRETAÇÃO DO BIOQUÍMICO
– LEITURA DA LÂMINA DE AGLUTINAÇÃO
– MANEJO DA TÉCNICA DE AGLUTINAÇÃO
CULTURA – identifica o agente com o seu respectivo s orogrupo do agente
QUADRO VII - LISTA DAS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES PARARESULTADO DE CULTURA
N AGENTE ETIOLÓGICO61 NÃO REALIZADO62 IGNORADO01 NEISSERIA MENINGITIDIS06 HAEMOPHILUS INFLUENZAE07 STREPTOCOCOS PENUMONIAE
A,B,C,W135 e Y
SOROGRUPO
PCR – Reação em Cadeia da Polimerase – identifica a g enética do agente
07 STREPTOCOCOS PENUMONIAE28 OUTRAS BACTÉRIAS51 NENHUM AGENTE
CLASSIFICAÇÃO COM CRITÉRIO CONSISTENTE
Doença Meningocócica
� Causada pela bactéria Neisseria Meningitidis (Meningococo)
� Sorogrupos mais freqüentes – A,B,C,W135 e Y
� Aproximadamente 10% da população podeapresentar -se como portador assintomáticoapresentar -se como portador assintomático
� Apresenta três formas clínicas:1.Meningococemia (petéquias)
2.Meningite Meningocócica
3.M.Meningocócica + Meningococemia
1. MENINGOCOCCEMIA
� Quadro toxiinfeccioso grave (septicemia) causado pela neisseriameningitidis
� Aparecimento de manifestações hemorrágicas na pele(petéquias e sufusões hemorrágicas)
� Sem sinais e sintomas de hipertensão intracraniana, síndromeradicular (rigidez de nuca)
CLÍNICA
� Sem alterações liquóricas que demonstrem a invasão do líquorpelo agente etiológico – LIQUOR NORMAL (aspecto equimiocitologia)
� Bacterioscopia positiva no soro� Latex postivo no soro� Cultura positiva no soro
LABORATÓRIO
Meningococcemia (MCC)
Critérios:
1. Cultura – Neisseria meningitidis2. CIE - Neisseria meningitidis3. Látex - Neisseria meningitidis4. PCR - Neisseria meningitidis5. Bacterioscopia – Diplococcus Gram negativo6. Vínculo Epidemiológico – contato com caso confirmado 6. Vínculo Epidemiológico – contato com caso confirmado
laboratorialmente7. Clínico - Paciente com quadro clínico toxiinfeccioso sinais e
sintomas de meningite com a presença de petéquias.
Cultura>CIE>Látex>PCR>Bact.>clínico Epi>ClínicoCultura>CIE>Látex>PCR>Bact.>clínico Epi>Clínico
� Paciente com sinais e sintomas de meningite SEM apresença de petéquias e/ou sufusões hemorrágicas.
2. MENINGITE MENINGOCÓCICA
DOENÇAS MENINGOCÓCICAS
CLÍNICA
LABORATÓRIOLABORATÓRIO
� Quimiocitológico = Glicose reduzida = ≤ 50mg%; Proteínasaumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitos aumentados = ≥ 4 cél.;Neutrófilos em maior proporção
� Bacterioscopia positiva no líquor� Latex positivo no líquor� Cultura positiva no líquor
Meningite Meningocócica (MM)
Caso suspeito de meningite confirmado pelo(s) critério(s)
Critérios:1. Cultura – Neisseria meningitidis2. CIE - Neisseria meningitidis2. CIE - Neisseria meningitidis3. Látex - Neisseria meningitidis4. PCR - Neisseria meningitidis5. Bacterioscopia – Diplococcus Gram negativo6. Vínculo Epidemiológico – contato com caso
confirmado laboratorialmente
Cultura >CIE>Látex>PCR>Bact.>Vínculo EpidemiológicoCultura >CIE>Látex>PCR>Bact.>Vínculo Epidemiológico
� Quadro toxiinfeccioso agudo com sinais e sintomas demeningite, acompanhado de petéquias e/ou sufusõeshemorrágicas.
3. MENINGITE MENINGOCÓCICA COM MENINGOCOCCEMIA
CLÍNICA
LABORATÓRIO
� Quimiocitológico = Glicose reduzida = ≤ 50mg%; Proteínas� Quimiocitológico = Glicose reduzida = ≤ 50mg%; Proteínasaumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitos aumentados = ≥ 4 cél.;Neutrófilos em maior proporção
� Bacterioscopia positiva no líquor e soro – diplococos gramnegativos
� Latex positivo no líquor e soro� Cultura positiva no líquor e soro
Meningite Meningocócica com Meningococcemia (MM+MCC)
Critérios:
1. Cultura – Neisseria meningitidis2. CIE - Neisseria meningitidis3. Látex - Neisseria meningitidis3. Látex - Neisseria meningitidis4. PCR - Neisseria meningitidis5. Bacterioscopia – Diplococcus Gram negativo6. Vínculo Epidemiológico – contato com caso
confirmado laboratorialmente7. Clínico - Paciente com sinais e sintomas de meningite
com a presença de petéquias.
Cultura>CIE>Látex>PCR>Bact.>Vínculo Epi>ClínicoCultura>CIE>Látex>PCR>Bact.>Vínculo Epi>Clínico
4. MENINGITE TUBERCULOSA
CLÍNICA
LABORATÓRIO
�Causada pelo Mycobacterium Tuberculosis�É uma das complicações mais graves da Tuberculose;�Quadro clínico arrastado
� Quimiocitológico = Glicose reduzida = ≤ 50mg% ou normal;Proteínas aumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitos aumentados= ≥ 4 cél.; predomínio de linfomononucleares
� Bacterioscopia positiva no líquor e escarro� Cultura positiva no líquor e escarro
Meningite Tuberculosa (MTB)
1. Cultura – Mycobacterium tuberculosis (BK)2. PCR - Mycobacterium tuberculosis (BK)3. Bacterioscopia – Bacilo álcool ácido resistente4. Clínico – quadro clínico de meningite (evolução arrastada,
geralmente 7 dias), com alterações liquóricas compatíveis,ou seja, baixa celularidade (geralmente até 500), comou seja, baixa celularidade (geralmente até 500), compredomínio de linfomononucleares, proteínas elevadas eglicose diminuída ou normal e referência de diagnósticode Tuberculose.
5. Vínculo Epidemiológico – Caso suspeito com história decontato com caso de Tuberculose.
Cultura >PCR >Bact >Clínico >clínico Epi.>CitoquímicoCultura >PCR >Bact >Clínico >clínico Epi.>Citoquímico
5. MENINGITE POR OUTRAS BACTÉRIAS
CLÍNICA
LABORATÓRIO
� sinais e sintomas de meningite
� QUIMIOCITOLÓGICO = Glicose reduzida = ≤ 50mg% ou normal;Proteínas aumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitos aumentados = ≥
4 cél .;4 cél .;� BACTERIOSCOPIA positiva no líquor
� LATEX reagente no líquor� CULTURA positiva no líquor
CATEGORIA 5
MENINGITES POR OUTRAS BACTÉRIAS
CÓDIGO BACTÉRIAS CRITÉRIO
09 SHIGELLA SP 1,910 STAPHYLOCOCCUS (AUREUS, SP,
EPIDERMIDIS1,9
11 SALMONELA SP 1,912 ESCHERICHIA COLI 1,913 KLEBSIELLA (SP, PENUMONIAE) 1,914 STREPTOCOCCUS (SP, PYOGENES,
AGALACTIAE)1,3,9
15 ENTEROCOCCUS 1,916 PSEUDOMONAS (AERUGINOSA, SP) 1,917
N RESULTADOS61 NÃO REALIZADO62 IGNORADO32 BACILOS GRAM NEGATIVO31 BACILOS GRAM POSITIVO30 BASTONETES GRAM NEGATIVO29 BASTONETES GRAM POSITIVO36 COCOBACILOS34 COCOS GRAM NEGATIVO33 COCOS GRAM POSITIVO
LISTA DAS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES PARA RESULTADO DE BACTERIOSCOPIA
18 SERRATIA (MARCESCENS, SP) 1,919 ALCALIGENES (SP, FAECALIS) 1,920 PROTEUS (SP, VULGARIS, MIRABILIS) 1,921 LISTERIA MONOCYTOGENES 1,922 ENTEROBACTER (SP, CLOACAE) 1,923 ACINETOBACTER (SP, BAUMANNII) 1,9242526 NEISSERIA SP 1,92728 OUTRAS BACTÉRIAS 1,9293045 TREPONEMA PALLIDIUM 1,946 RICKETTSIE 1,949 LEPTOSPIRA 1,981 BACTÉRIA NÃO ESPECIFICADA 4,5,6
33 COCOS GRAM POSITIVO35 DIPLOBACILOS GRAM NEGATIVO03 DIPLOCOCOS GRAM NEGATIVO08 DIPLOCOCOS GRAM POSITIVO28 OUTRAS BACTÉRIAS51 NENHUM AGENTE
Meningite por outras bactérias (MB)
Caso suspeito de meningite confirmado pelo(s) critério(s):
1. Cultura – identificação da Bactéria
2. Látex – positivo
3. PCR – positivo
4. Quimiocitológico - Leucócitos > 1000, neutrófilos > OU = 25%, glicose baixa e proteína elevada ou quando a Cel > 4000glicose baixa e proteína elevada ou quando a Cel > 4000
5. Clínico – evolução clínica compatível
Cultura>PCR>Látex>Bact.>Citoquímico>Clínicooquímico>Clínico
Especificar o código da etiologia conforme tabela
OBS. Colocar 81 quando bacteriana por bacterioscopia ou citoquímica (bactéria não especificada)
6. MENINGITE NÃO ESPECIFICADA - MENE
CLÍNICA
LABORATÓRIO
� Clínico – sinais e sintomas de processo infeccioso com um oumais sinais de irritação meníngea .
� Quimiocitológico – alteração de cels - < 4.000 cel
� Quimiocitológico inespecífico:
� quantidade de proteína e
� Glicose
� Bacterioscopia – ausência de germe
� Ou não fizeram exames
podem estar “normais”
Meningite Não Especificada (MENE)
Meningites não especificada - quando os dados da ficha epidemiológica se resumem em:
• sinais e sintomas compatíveis com definição de caso de meningite e somente celularidade alterada (porém, menor do que 4.000 células) sem avaliação do quimiocitológico, como: porcentagem de células, quantidade de proteína e glicose.quantidade de proteína e glicose.
• Quando não é possível concluir pela provável etiologia (bacteriana ou viral) mesmo com o resultado do quimiocitológico do líquor.
Quimiocitológico>Clínico>Clínico
7. MENINGITE ASSÉPTICA
CLÍNICA
LABORATÓRIO
� QUIMIOCITOLÓGICO
� O quadro clínico é semelhante ao das demais meningites agudas .Entretanto, o exame físico chama a atenção: bom estado geralassociado à presença de sinais de irritação meníngea.
� QUIMIOCITOLÓGICO � predomínio de linfomononucleares (> ou = 75%), � proteínas e glicose normais ou pouco alteradas.
� BACTERIOSCOPIA – ausência de germe� LÁTEX – não reagente� Cultura negativa (cultura bacteriana sem cresciment o)� Cultura viral positiva
�Quando a punção é realizada muitoprecocemente poderá haver predomíniode neutrófilos. Nesse caso, deve-sepreferir o resultado de um segundolíquor, desde que tenha ocorrido aviragem .
Meningite Asséptica (Viral)
Caso suspeito de meningite confirmado pelo(s) critério(s):
1. Cultura- identificação do vírus2. PCR- identificação do vírus3. Quimiocitológico – Leucócictos até 500, predomínio de
linfomonócitos, glicose e proteínas normais ou pouco alteradas. 4. Clinico – quadro clínico compatível5. Vínculo epidemiológico – contato com caso confirmado 5. Vínculo epidemiológico – contato com caso confirmado
laboratorialmente6. Outros
Especificar o agente etiológico ou código 75 (não identificado).Ex. Echovirus 6 código: 56Ex. Echovirus 6 código: 56
Dengue código: 72Dengue código: 72
Cultura>PCR>Quimiocitológico>Clínico>vínculo Epid>OutrosCultura>PCR>Quimiocitológico>Clínico>vínculo Epid>Outros
É preciso lembrar que as meningites virais determin adas entrarão na classificação final do item 7, com o meningites assépticas
8. MENINGITE DE OUTRA ETIOLOGIA
CLÍNICA
� O quadro clínico é semelhante ao das demais meningites agudas .
� Meningite de outra etiologia - são as de etiologia determina da, ou seja,o agente etiológico é evidenciado por exames específicos ou porquadro clínico recente ou concomitante, característico de uma doença,como por exemplo, as meningites determinadas por fungos,helmintos, parasitas e outros.
LABORATÓRIO
� QUIMIOCITOLÓGICO = Glicose reduzida = ≤ 50mg% ounormal; Proteínas aumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitosaumentados = ≥ 4 cél.;
� BACTERIOSCOPIA positiva no líquor
� LATEX reagente no líquor� CULTURA positiva no líquor
Meningite Outra Etiologia (MOE)
Caso suspeito de meningite confirmado pelo(s) critério(s):
1. CULTURA – Identificação do agente (fungo, protozoários, helmintos etc);
2. PCR – Identificação do agente;
3. BACTERIOSCOPIA - Ex.Tinta da China positiva = Criptococcus3. BACTERIOSCOPIA - Ex.Tinta da China positiva = Criptococcus
4. OUTROS
Cultura>PCR>Bacterioscopia>outros
Identificando fungo ou outra etiologia, especificar o código da etiologia conforme a tabela.
Meningite por haemophilus influenzae
CLÍNICA
LABORATÓRIO
� clinicamente, não difere das outras etiologias bacteriana s. Raramenteacomete crianças maiores de 5 anos ou adultos. .
� QUIMIOCITOLÓGICO = Glicose reduzida = ≤ 50mg% ou� QUIMIOCITOLÓGICO = Glicose reduzida = ≤ 50mg% ounormal; Proteínas aumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitosaumentados = ≥ 4 cél.;
� BACTERIOSCOPIA positiva no líquor – batonestes gram negativos
� LATEX reagente no líquor� CULTURA positiva no líquor
Meningite por Haemophillus Influenzae
Caso suspeito de meningite confirmado pelo(s) critério(s):
1. Cultura – identificação da bactéria2. CIE – Reagente para Haemóphillus influenzae3. PCR – identificação da bactéria4. Látex – Reagente para Haemóphillus influenzae4. Látex – Reagente para Haemóphillus influenzae5. Vínculo Epidemiológico - contato com caso confirmado
laboratorialmente;6. Outros -
Cultura > CIE >PCR> Látex >Vínculo Epi.Cultura > CIE >PCR> Látex >Vínculo Epi.
OBS. Não se aceita bacterioscopia como critério.
9. MENINGITE PNEUMOCÓCIACLÍNICA
� Causada pelo Streptococcus Pneumoniae� Acomete todas as faixas etárias, sendo que mais de 50% dos
casos ocorre em pacientes menores de 1 ano e maiores de 50anos
� Evolui a partir de um foco (sinusite ,otite média, faringite) oubacteremia primária
LABORATÓRIO
� Apresenta alta letalidade ( 20 a 30%)
� QUIMIOCITOLÓGICO = Glicose reduzida = ≤ 50mg% ounormal; Proteínas aumentadas = ≥ 50mg/dl; Leucócitosaumentados = ≥ 4 cél.;
� BACTERIOSCOPIA positiva no líquor
� LATEX reagente no líquor� CULTURA positiva no líquor e sangue
Meningite por Pneumococo
Caso suspeito de meningite confirmado pelo(s) critério(s):
1. Cultura – Streptococcus pneumoniae2. PCR – Streptococcus pneumoniae3. Látex – Streptococcus pneumoniae 3. Látex – Streptococcus pneumoniae 4. Outros -
Cultura > PCR>Látex>OutrosCultura > PCR>Látex>Outros
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES
RESULTADO DE LÍQUORES x PATOLOGIAS
MENINGITENÃO ESPECIFICADA
ASPECTO LÍMPIDO TURVO LÍMPIDO LÍMPIDO OU LIGEIRAMENTE APRESENTA ALGU-TURVO MAS ALTERAÇÕES
COR INCOLOR CRISTALINO BRANCO LEITOSA OU LIGEI- INCOLOR INCOLOR OU XANTOCRÔMI- DE LÍQUOR DE M.RAMENTE XANTOCRÕMICO CO BACT. E OUTRAS
DE M.VIRAIS.GLICOSE 45 A 100mg/dl DIMINUÍDA NORMAL DIMINUIDA
LÍQUOR NORMAL MENINGITE BACTERIANA MENINGITE VIRAL MEN INGITE TUBERCULOSA
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia – SESAB Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde – SUVISA Diretoria de Vigilância Epidemiológica - DIVEP
GLICOSE 45 A 100mg/dl DIMINUÍDA NORMAL DIMINUIDA
PROTEINAS 15 A 50mg/dl AUMENTADAS LEVEMENTE AUMENTADA AUMENTADASOU NORMAL
LEUCÓCITOS 0 a 5 mm³ NEUTRÓFILOS (Polimorfonucl.) LINFÓCITOS > OU =75% LINFÓCITOS (mononucleares)
200 A Milhares 5 a 500 (Pode chegar a 1000) 25 A 500
MENINGITES BACTERIANAS :Quando a celularidade for > ou = a 4.000 células mesmo sem o diferencial, será classificada como MB. Mesmo que a celularidade for baixa porém apresentar :Neutrófilos >ou = 25%
Proteina >100mg%, Glicose < 40mg%
MENINGITES VIRAIS: Predomínio de linfócitos (mononuleares). No início pode apresentar predomínio de polimorfonucleares.
FONTE-Guia de vigilância epidemiológica/Ministério da Saúde,Secretaria de Vigilância em saúde.- 6. ed.-Brasília: Ministério da Saúde,2005.ELABORAÇÃO : GT MANINGITES/DIVEP/SESAB em 2007
Altamente infeccioso – capacidade de infectar ,
Patogênico capacidade de provocar doença
e virulento capacidade de produzir casos graves ou fatais
Capacidade de infectar e provocar doença – infectante, patológico e doença – infectante, patológico e Agressivo
Medidas de Prevenção e Controle
Quimioprofilaxia� Principal medida para prevenção de casos
secundários de DM e Mhi;� A droga de escolha é a Rifampicina.Seu uso restrito
visa evitar cepas resistente de meningococos ;visa evitar cepas resistente de meningococos ;� Deve ser ministrada simultaneamente a todos os
contatos íntimo até 48 horas;� Prazo máximo 10 dias para D. Meningocócica e 30
dias para M. Haemophilus Influenzae;� Casos tratados com Ceftriaxone não há indicação
para o uso de Rifampicina na alta;
Quimioprofilaxia
• A quimioprofilaxia não está indicada para pessoalmédico ou de enfermagem que tenha atendidopacientes com DM e MHi, exceto quando houver
Medidas De Prevenção e Controle
pacientes com DM e MHi, exceto quando houverexposição às secreções e realizadoprocedimentos como respiração boca a bocae/ou entubação.
Vacinas – Calendário Básico
�BCG: a partir do nascimento na rotina de vacinação;Previne a forma grave de Tuberculose (Miliar e
Medidas de Prevenção
Previne a forma grave de Tuberculose (Miliar eMeningite Tuberculosa)
� Tetravalente (DPT+HIB): menores de um ano (2, 4,6 meses); Previne a Meningite por HaemóphilusInfluenzae sorotipo b, Difteria, Coqueluche e Tétano.
Em fevereiro de 2010, o Governo do Estado da Bahiaimplantou a Vacina Meningocócica C (Conjugada)para menores de cinco anos em todo o estado, noprimeiro ano de implantação.
Vacina Meningocócica C (conjugada)
Em consonância com o Ministério da Saúde estavacina foi incluída no calendário básico da criança:
• 2011-1 = menores de 2 anos de idade (1 ano 11meses e 29 dias).
• 2011-2 = menores de 1 ano (11 meses e 29 dias)
Vacina Pneumocócica 10 - Valente (conjugada)
• Introdução em Julho de 2010 para criançasmenores de 2 anos no 1º ano de implantação e no2º ano será destinada para a faixa etária de 2 a 6meses .meses .
• Previne contra doenças invasivas (Meningite ePneumoniae) e otite média aguda causadas porStreptococcus pneumoniae de 10 sorotipos1,4,5,6B,7F,9V,14,18C,19F e 23F.
Vacinas – disponíveis nos CRIES
Indicações específicas dos Centros deReferência em Imunobiológicos Especiais
� Pneumo 10 Valente - menores de 02 anos� Pneumo 10 Valente - menores de 02 anos� Pneumo 23 Valente - a partir de 02 anos� Vacina Meningocócica C (conjugada)
Vacina contra o Meningococo C em situaçõesde surto
� Vacinas polissacarídicas
Idade > 2 anos
Sorogrupo C
Sorogrupo ASorogrupo A
Sorogrupos A C Y e W -135
Sorogrupo B – baixa eficácia e curta duração
� Vacina conjugada
Sorogrupo C
� Bacterioscopia� Quimiocitológico� Cultura (sangue e líquor) – PADRÃO -OURO� Látex (sangue e líquor) – identifica Neisseria
Exames Laboratoriais para o diagnóstico das Meningites
� Látex (sangue e líquor) – identifica Neisseriameningitidis, Streptococcus Pneumoniae e Haemophilusinfluenzae
� CIE (contraimunoeletroforese) - identifica Neisseriameningitidis, Streptococcus Pneumoniae e Haemophilusinfluenzae
� PCR – Vírus e Bactérias
COMO ENCERRAR UM CASO COM CONSISTÊNCIA DIAGNÓSTICA?
6767
CONSISTÊNCIA DIAGNÓSTICA?
Definição de Caso Confirmado
� Todo caso suspeito confirmado através de: Cultura, CIE e Látex
� Ou com vínculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente (por exames específicos)
� Ou com exames laboratoriais inespecíficos: Bacterio scopia, Quimiocitológico Quimiocitológico
� Ou com evolução clínica compatível� Ou todo caso suspeito de Meningite Tuberculosa com história
de vínculo epidemiológico com casos de Tuberculose
Definição de Caso Suspeito de Meningite
Crianças > 1 ano e adultos com:– Febre, cefaléia intensa, vômitos em jato, rigidez da nuca,
sinais de irritação meníngea (Kernig, Brudzinski),convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo
Crianças < 1 ano:Crianças < 1 ano:– Sintomas clássicos podem não ser tão evidentes– Considerar sinais de irritabilidade: choro persistente, e
verificar existência de abaulamento de fontanela
o esclarecimento o esclarecimento
Quimioprofilaxia
� Os contatos íntimos são os moradores domesmo domicílio, indivíduos quecompartilham o mesmo dormitório,comunicantes de creches e pessoascomunicantes de creches e pessoasdiretamente expostas às secreções dopaciente;
Quimioprofilaxia
�A quimioprofilaxia para profissionais de saúdesó está indicada quando houver exposição àssecreções respiratórias e vômitos, duranteprocedimentos como respiração boca a bocae/ou entubação, ou quando permaneceram noe/ou entubação, ou quando permaneceram nomesmo ambiente que o doente por um períodosuperior a 4 horas, sem utilização deequipamentos de proteção individual (EPI);
A DM pode ser confirmada pelos seguintes exames:
�Bacterioscopia (Diplococos gram negativos);�Cultura (Neisseria meningitidis);� Látex, CIEF e PCR
Confirmação clínica - Meningococcemia (quadro toxiinfeccioso, com evolução rápida e presença de petéquias).
Quimioprofilaxia
�A Rifampicina está disponível nas Secretarias Estaduais e municipais de Saúde e nas Diretorias Regionais de Saúde, para ser administrada pelas Saúde, para ser administrada pelas equipes dos serviços de saúde e/ou Vigilância Epidemiológica local, assim que receberem a notificação;
�Devido à ausência de Serviço de Verificaçãode Óbito no Estado e com objetivo deauxiliar a vigilância epidemiológica dasmeningites no esclarecimento dodiagnóstico, recomenda -se em caso de óbitodiagnóstico, recomenda -se em caso de óbitocom suspeita de Meningite oumeningococcemia, que seja realizada apunção liquórica até 6 horas após o evento ea coleta de sangue, através da punçãocardíaca ou de veia calibrosa.
Meningites: Notificação
• Dados de identificação da fonte notificadora e do paciente
• Devemos investigar todos casos suspeitos notificados para confirmar ou descartarnotificados para confirmar ou descartar
• Ficha de investigação - roteiro para diagnóstico epidemiológico e adoção de medidas de controle quando necessário.
INVESTIGAÇÃOdados clínicos e laboratoriais
Diagnóstico Laboratorial : Líquor
Realizado através da punção liquórica que permite o estudo do LCR – Citológico ou contagem de células global e
diferencial: Nº de leucócitos e % Neutrófilos e % linfomonócitose % linfomonócitos
– Bioquímico: dosagem de glicose, proteínas e cloretos
– Imunológico : CIE e Látex– Microbiológico: bacterioscopia e cultura
(padrão ouro)
Diagnóstico Laboratorial : Sangue/Soro
Realizado após a coleta do sangue
– Imunológico : CIE e Látex (Soro)– Microbiológico: Bacterioscopia e Hemocultura
(Sangue)
• Ocupação
• História vacinal
Meningites: antecedentes epidemiológicos
• Doenças pré-existentes
• Contatos
Meningites: antecedentes epidemiológicos
• Tratamento
• Quimioprofilaxia
Meningites: medidas de controle
• Quimioprofilaxia
• Dados de Vacinação
Meningites: Classificação do Caso, Medidas de Controle e Conclusão
Tabela de inconsistência entre etiologia e critério diagnóstico
DIAGNÓSTICO INCONSISTENTE COMO CRITÉRIO
OBRIGADA!e-mail: [email protected]
(71) 3116 - 0033/ 0042(71) 3116 - 0033/ 0042Gt Meningites/Copim/DIVEP
Altamente infeccioso – capacidade de infectar , patogênico capacidade de provocar doença
e virulento capacidade de produzir casos graves ou fataiscasos graves ou fatais
Capacidade de infectar e provocar doença – infectante, patológico e Agressivo