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DIÁLOGOS DIÁLOGOS HUMANIZANTES HUMANIZANTES TUDO VALE A PENA QUANDO TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA” A ALMA NÃO É PEQUENA” (Fernando Pessoa)

DIÁLOGOS HUMANIZANTES 2

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Apresentação sobre diálogos humanizantes

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  • DILOGOS HUMANIZANTESTUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NO PEQUENA(Fernando Pessoa)

  • O PROFESSOR DESCARTVEL OU NECESSRIO?

  • O Professor descartvel?DO PONTO DE VISTA DA POPULAO:

    Sonho impossvel a escola torna-se descartvel dada a impossibilidade de freqent-la, em funo da necessidade das crianas trabalharem cedo.No atinge seu objetivo de colocar seus alunos na Universidade ou num emprego.No vinculao com a realidade o que se aprende na escola no faz sentido para a vida no trabalho.Reproduo do sistema a escola no interessante pelo seu papel de ajustamento.Queda do mito de Ascenso Social j que o diploma universitrio, hoje, no garantia de emprego.

  • O Professor descartvel ?DO PONTO DE VISTA DA CLASSE DOMINANTE:

    Diminuio da necessidade da escola comoFormao de mo-de-obra.Agncias extra-escolares de capacitao para o trabalho cursos de lngua, informtica, ...Outros canais de inculcao ideolgica a televiso e a mdiaO Tecno-professor livros didticos, computador, multimdia, teleeducao, videoconferncia o ensino e.com.O importante aprender a aprender (...)se agora trata-se de aprender ao longo da vida, todos so alunos. Alm do mais, o velho conhecimento um estorvo, um peso, que obstaculiza as constantes mudanas paradigmticas.

  • O Professor necessrio?DO PONTO DE VISTA DA CLASSE DOMINANTE:

    Formao de mo-de-obra leitura, escrita e clculo contedos bsicos, para a formao de mo-de-obra, atendendo as necessidades da classe dominante.Inculcao Ideolgica a escola necessria para o disciplinamento, a pacificao e a harmonia social produz submissos.Seleo dos Aptos e produo do fracasso escolar, produzindo habilidades mecnicas para uns e engajamento no projeto competitivo social, para outros.Estao de espera cursos de especializao no caminho doa prtica profissional, continuando a formao para a submisso.Interesses Eleitoreiros construir prdios e enfiar professores rende votos...Comrcio as grandes redes de ensino as apostilas, o material didtico, , os cursinhos,...)

  • O Professor necessrio ?DO PONTO DE VISTA DA POPULAO:

    Maior escolaridade com o maior n de crianas na escola em mais tempo, h mais necessidade de escolas e professores.Exigncia Social h procura pela escola por conta da exigncia que as empresas fazem de escolaridade.Assistncia Social a escola necessria como centro de assistncia social merenda, vacinao, mdico, dentista, psiclogo,...Campo de trabalho os trabalhadores defendem a escola para no perderem seus empregos.A escola como agncia socializadora a famlia retraiu-se enquanto espao de socializao e sobra para a escola, esta funo.

  • REAIS OU IMAGINRIAS?SOBRE IMPOSSIBILIDADES

  • SOBRE IMPOSSIBILIDADESH QUE SE DISTINGUIR A VERDADEIRA E A FALSA IMPOSSIBILIDADE.

    A VERDADEIRA DECORRE DE NOSSOS LIMITES.

    A FALSA DECORRE DO TAB E DA RESIGNAOEdgar Morin

  • O caminho da humanizao

  • NA CRISE DO PROJETO HUMANOSentimos a falta clamorosa de cuidado em toda parte. Suas ressonncias se mostram pela m qualidade de vida, pela penalizao da maioria empobrecida da humanidade, pela degradao ecolgica e pela exaltao exacerbada da violncia.No busquemos o caminho da cura fora do ser humano. Ele precisa voltar-se sobre si mesmo e redescobrir sua essncia que se encontra no cuidado.Leonardo Boff

  • A escolha de ser professor

  • O CUIDADO anterior ao esprito e ao corpo. O esprito se humaniza e o corpo se vivifica quando so moldados pelo cuidado. Caso contrrio, o esprito se perde nas abstraes e o corpo se confunde com a matria informe.Faz com que o esprito d forma a um corpo concreto, dentro do tempo, aberto histria e dimensionado para a utopia.Leonardo Boff

  • RELIGAR AS CINCIAS E OS CIDADOS

    Refletir,(...)torna-se, ento, uma necessidade vital. preciso especializar-se, mas preciso adquirir cultura. No abandonem jamais a preocupao com a cultura!Edgar Morin

  • O CUIDADO QUEEnlaa todas as coisas;Fornece o elo de passagem da transcendncia para a imanncia, da imanncia para a transcendncia, e da histria para a utopia;Confere fora para buscar a paz no meio dos conflitos de toda ordem;Resgata a dignidade da humanidade;Inaugurar um novo paradigma de convivncia;Permite a revoluo da ternura ao priorizar o social sobre o individual;Faz surgir o ser humano complexo sensvel, solidrio,cordial, e conectado com tudo e com todos no universo.Leonardo Boff

  • Caminhando

  • CRITICIDADE E CONSCINCIAQuando desafiados por um educador crtico os alunos comeam a compreender que a dimenso mais profunda de sua liberdade encontra-se precisamente no reconhecimento das coeres que podem ser superadas(...)percebem que, mediante sua conscincia, ainda que no seja ela artfice todo-poderosa de sua realidade social, eles transcendem a realidade estabelecida e a questionam. (...) Os alunos assumem uma postura crtica na medida em que compreendem como e o que constitui a conscincia do mundoPaulo Freire

  • O DESEJO DE SER PROFESSOR

  • SENTIDO E FORAViver estar atento!O nimo para o trabalho vem, de um lado, da clareza de horizonte, da perspectiva terica, do projeto, e de outro, da caminhada comum, da convivncia, das novas experincias(ainda que pequenas), do apoio do grupo.Para se fazer educao numa perspectiva dialtica necessria a opo, o compromisso do educador com uma causa, que deve ser assumida pelo inteiro, razo e emoo, de modo que, ao se unir coletividade nesta luta, tenha clareza terica e o seu desejo esteja com efeito a presente. S quem deseja fortemente identifica os elementos necessrios realizao da sua vontade GRAMSCI.A tarefa do professor,(...), uma das mais complexas do ser humano. A escola permite uma srie de experincias da maior relevncia para as novas geraes: a alegria do encontro, a socializao, o acesso privilegiado cultura, o prazer em conhecer, o desenvolvimento de formas de perceber, raciocinar, valorar,... este enorme e, em certa medida, quase que insondvel desafio que faz do magistrio uma atividade que pode se denominar essencialmente humana!Celso Vasconcellos

  • Religar saberes e cidadosContinuar a vida continuar a resistir a morte que nos cerca.Apenas na medida em que ns nos sentimos unidos, solidrios, fraternais e amorosos, ns podemos enfrentar este destino!

    Edgar Morin

  • HUMANIDADES,EMOES

  • REFERNCIAS:BOFF,Leonardo. Saber Cuidar. Ed. Vozes. Petrpolis. 2000.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Ed. Paz e Terra. RJ. 1997.MORIN, Edgar. A Cabea bem feita. Ed. Bertrand do Brasil. RJ. 2000.VASCONCELLOS, Celso. Resgate do professor como sujeito de transformao. Ed. Libertad. SP. 2003.

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