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Diário de Nicco Schultz

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UFPE - CAC - dDESIGN Trabalho destinado à disciplina de História do Design 2015.2 Professora: Oriana Duarte, Estagiário docente: Álamo Bandeira, Monitora: Maria Eduarda e Alunos: Luisa Vasconcelos e Wulry Gomes, Recife, 2015

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N.S

Este trabalho se trata de um exercício experimental aplicado na disciplina de História do Design da Universidade Federal de Pernambuco, no segundo semestre de 2015, ministrado pela prof Dra. Oriana Duarte e pelo Estagiário docente Álamo Bandeira, com monitoria da aluna Maria Eduarda Figliolo. A proposta é desenvolver uma narrativa ficcional am-bientada na escola Bauhaus, na primeira metade do século XX e tem como objetivo uma outra possibili-dade de apreensão do saber histórico. Os conteúdos aqui apresentados não devem ser considerados estri-tamente fatos históricos e não devem ser usados como documentos históricos.

Trabalho feito por Luisa Vasconcelos e Wulry Gomes

N.S

Aos meus queridos Pai e Mãe,Primeiramente quero desculpar-me por não tê-los escrito frequentemente como prometi durante esses 5 anos de ausência. Por muito passei aqui, dificul-dades que nunca antes imaginara, eventos que jamais pude conceber em meus inocentes 17 anos. Não quero entrar em detalhes, esses mesmos ainda escurecem minha mente e não desejo causar o mesmo a minha pobre mãe. A última vez que fui visto em combate foi na segunda batalha do Rio Marne, em Paris. Estavamos lidera-dos pelo Herr Von Mudra e Von Einem, com os quais avançamos até o outro lado do rio. Lá espera espe-rava-nos o Comandante Aliado supremo, Ferdinand Forch.Devo dizer que não tive medo inicialmente, mal tinha tempo para tal, e foi totalmente inesperado quando, sem santa nem aviso, senti meu corpo ir ao chão em chamas. Fui care carregado como um cadáver, sobre os pe-sados ombros e cruzes vermelhas, ainda me sinto como tal. Diisseram-me muitas coisas aqui, mas não mostravam--me nada. Hoje, pela primeira vez em 3 meses, olhei--me em um espelho. Em poucas horas receberei alta do hospital e é com o coração dilacerado que venho por meio desta carta afirmar-vos, querida familia, que não retorna-rei para casa este inverno. O que vi naquele espelho não é mais apto para o olhar de qualquer um. Amanhã parto daqui, acharei refúgio em algum lugar, mas não preocupem-se, estarei bem.Com muito Amor, seu filho, Nicco Schultz.

Tenho que confessar que nunca fui hábil com palavras, principalmente com a escrita, porém quando finalmente abro este diário, sinto por tê-lo ignorado por tanto tempo. Verdade é que não teria o feito, se hoje não fora um dia tão diferen-te. Meu Nome é Nicco Schultz, e hoje, do porão vazio abaixo de um grande prédio abandonado de uma escola de artes e ofícios, ouvi pela primeira vez em um longo tempo o som de vozes, e com elas, arrepios subiram a minha espinha. Temi pela minha vida, mas apesar de minha segurança estar em risco as vozes tinham algo muito mais interessante a dizer. A mais grossa pertencia a um tal de Walter Gropius, outra, a Johannes Itten. Havia ainda outras vozes das quais os nomes dos donos não foram mencionados.Eles planejavam fazer aqui uma reforma, e acho que deveria partir…. Mas a curiosidade sempre foi um grande defeito meu.

Março 1919

Walter G.

Da escuridao do porão, a manha fora anunciada com o som de incontáveis passos, como uma marcha. E era capaz de inúmeras vozes. Me perdia nelas nos sons das maquinas, nos ecos, e de repente tudo sessava. Toda aquela vida que o lugar tomara se vai junto com as pesso-as. E eu permaneço aqui. Esta noite, resolvi ver tudo eu mesmo. Minhas pernas tremiam e eu mal conseguia respirar.Esta noite eu entrei em Bauhaus, de verdade. Com um antigo castiçal vaguei pelas salas de aula, tocando levemente sobre as cadeiras dos alunos, como será estudar aqui? O que realmente me impressionou porém, foram os ateliês. Eles eram grandes, coloridos, despertavam em mim um senso de diversão que não havia sentido a muito tempo. O cheiro de tinta fresca e verniz eram fortes no ar, pude fechar meus olhos, naquele momento, e imaginar como seria aquele lugar ao dia, aquelas vozes, aqueles passos, sob os raios solares. Sobre uma das largas mesas encontrei um pequeno caderno e imediatamente pus-me a ler.Ainda sinto um pouco de remorso de quando arranquei várias páginas e retornei para cá, mas, novamente, devo atribuir tudo a minha curiosidade. Espero que não o dono, Louis Helds, não sinta falta.

Outubro 1919

A�l� ��i�iad� c�� ����´�i�i� �� �í��m� � c�n��n�raçã�.

P�r� ��������nt�� �m� ��r� �� ��� ����mo� ��-����-����nt�-l�

De���rt�� � e��n�i�� ����, p�r��r���� � � �id� ��� � �����n�� � �u� f��m� �n����n���-�� . A ��r� �� ��� ��nas�� ��n�r� �� vo�� .

A� �e�soa� ����� ��� ��������nt�� �� �m� ��r� �� ��� � � �e��i�-l� p�i� �n���ec�u����n�� , nã� h� �r�n�� ��-����nç� �n��� �m� �e�so� ��� ��������nt� �m� ��r� �� ��� � �m� �e�so� ��� ����e��nt� �� f����l��i� ����-���n�� �� �m� ��r�. Qu�l���� �� po�� ��� �n��nad� � �e���h�� �� ��r��-l�, ma� ��� tod� � ��� ��m�n� ��� ��n�r� �� �� � po���

�� ��PE��M�N�AR �� ��r��l�.

Um� ����e��ntaçã� ��v� � ������ �lg� � ��� ��������nt�-d�, � �lg� ��������ntad� � ����� ����e��ntad� c�� �id�. A c�pa�ida�� p�r� � ����e��ntaçã� �x���n� � �����-��n�� d� ��bst�n�i�, � c�ns�i��içã� � í�ic� �� �� c��p� ��m�n�. E� �e��m�, t�� c�pa�ida�� � ����n��n�� d� c�ns�i��içã� �� toda� a� ��bst�n�ia� � �rgão� � í�ico�.

O ���e�s�� �e��� ��� no� ��v�ntá��mo� � tocá��mo� no� �r�nco� ��� �r����, � �e��� ��� �����nstá��mo� nã� s� � ��x��r�, ma� � �u� �id�.

Es�ud� �� Na����z� � Ma���i�i� c�� H��� I���

Outubro 1919

Outro dia agitado aqui em Bauhaus, mas o barulho nunca me irritou menos. Nunca me senti tão inspirado criativamente quando hoje, após os portões fecharem, subi a trêmula escada do porão. Sob a luz de uma pequena chama, visitei cada um dos ateliês da escola e quanto mais andava, mais encantado ficava, Todos aqueles objetos incríveis eram a arte mais pura e me inspiravam de uma maneira única. Menos um em especial. Não quero parecer rude mas até um macaco treinado faria coisa melhor … e o que me deixou mais intrigado foi saber, pela assinatura, que a cadeira pertencia ao dono do caderno do qual peguei as folhas, Louis H.Eu não consegui me conter, e acabei fazendo algumas altera-ções que, modéstia parte, transformaram aquela coisa em algo observável. A partir desta noite, a solução para o meus riscos no-turnos estava jogada numa lata de lixo. Uma máscara. Toda branca e de metal leve, talvez cobre? E toda arranh ada, amassada no topo, com certeza um projeto abandona do… mas ainda podia ser consertado! E serveria perfe itamente para mim. Com ela sobre minha desgastada face, sorri para mim mesmo.

Bem, passaram-se já oito horas desde o evento de hoje, cuja surpresa fora tão grande que ainda sinto dificuldade em tradu-zi-los para o papel. Ocorrera durante meus passeios noturnos. Com minha máscara, subi até a Bauhaus, silenciosamente, nem a madeira do chão esta-lava abaixo de meus pés. Apanhei mais pedaços de materiais que queria experimentar e estava pronto para voltar quando avistei, acima da mesma mesa no ateliê de pintura de murais, o caderno que roubara antes. E escuto um barulho por trás de mim. Passos. Eu travei ali mesmo. “Ei você!” Ele gritou e eu voltei a mim, o caderno caindo pesado sobre o chão. Enquanto o som ecoava eu fugi. Passando pelas som-bras e atalhos retornei ao porão, minhas mãos suavam, meu cora-ção batia forte e fora do ritmo enquanto eu me mantia silencioso como um rato pelo restante da noite. O que será de mim agora?

Outubro 1919

14 de Outubro de 1919 Hoje, eu conheci o Louis Helds.Após os eventos da noite anterior, passei todo o dia em meu quarto, desesperado e pensativo. Havia se passa-do meses que vivia escondido, que ninguém nunca me dirigiu a palavra, que havia sentido tanto medo. Mas a noite eu retornei para Bauhaus.Acredito que porque eu estivesse desesperado o sufi-ciente por contato humano que meu medo ficou em segun-do plano., ainda que sempre constante, até agora. Hoje eu retornei para o mesmo lugar de antes, e lá estava ele, me aguardando, tão curioso quanto eu. Ca-

minhei em sua direção lentamente, e quando tive coragem de levantar meu olhar e encontrar o seu, Louis estava sorrindo. Conversamos, ou no caso, ele se apresentou, contou-me sua história, sobre seu pai, que o inspirou a estudar fotografia e design e de quem herdou o nome, e o quanto odiava o Natal por causa das uvas passas em todos os pratos, e eu não respondi, nem uma só vez, estava com um pé atrás e pronto para fugir, mas isso não o interrompeu. Louis encheu-me com perguntas, ele tinha tanta energia! Me mostrou mais de seu caderno, expli-cando as teorias, como as máquinas funcionavam, como o barro se tornava cerâmica e como o vidro era moldado. Passei o resto da noite em claro, sonhando acordado, pintando nas minhas paredes. Preciso encontrar um jeito de agradecê-lo.

14 de Outubro de 1919 Hoje, eu conheci o Louis Helds.Após os eventos da noite anterior, passei todo o dia em meu quarto, desesperado e pensativo. Havia se passa-do meses que vivia escondido, que ninguém nunca me dirigiu a palavra, que havia sentido tanto medo. Mas a noite eu retornei para Bauhaus.Acredito que porque eu estivesse desesperado o sufi-ciente por contato humano que meu medo ficou em segun-do plano., ainda que sempre constante, até agora. Hoje eu retornei para o mesmo lugar de antes, e lá estava ele, me aguardando, tão curioso quanto eu. Ca-

minhei em sua direção lentamente, e quando tive coragem de levantar meu olhar e encontrar o seu, Louis estava sorrindo. Conversamos, ou no caso, ele se apresentou, contou-me sua história, sobre seu pai, que o inspirou a estudar fotografia e design e de quem herdou o nome, e o quanto odiava o Natal por causa das uvas passas em todos os pratos, e eu não respondi, nem uma só vez, estava com um pé atrás e pronto para fugir, mas isso não o interrompeu. Louis encheu-me com perguntas, ele tinha tanta energia! Me mostrou mais de seu caderno, expli-cando as teorias, como as máquinas funcionavam, como o barro se tornava cerâmica e como o vidro era moldado. Passei o resto da noite em claro, sonhando acordado, pintando nas minhas paredes. Preciso encontrar um jeito de agradecê-lo.

13 de Maio 1920

Esta noite meu sufoco finalmente acaba. Louis trouxe-me um cobertor novo! Acho que este inverno será muito melhor que o ante-rior. O porão não e tão frio quanto o prédio à noite, mas finalmente posso dormir bem. Louis não tinha visitado o porão faz tempos, sua mãe esteve muito doente, o que o manteve ocupado demais para vir todas as noites como era de costume, mas hoje conversamos a noite toda. Ele me mostrou algumas de suas fotos, e as nossas que revelou recente-mente. Elas são incríveis e estou tão feliz em tê-las … Ele me mostrou suas novas anotações, seus projetos em seus ateliês favoritos, eu nunca falo muito mas acho que ele percebe o qual animado me faz essas pequenas aulas. As vezes percebo ele me olhando de lado, tenho quase certeza que observando a cica-triz que se estende pela minha orelha. Talvez eu deva começar a usar um chapéu junto com a máscara

19 de Março 1921

Sentamos juntos numa sala de aula hoje, janelas aber-tas e lua cheia, podíamos descartar a luz do meu castiçal. Louis sentara ao meu lado, tão perto que se tornava difícil focar no que ele tinha a me explicar. Ele me contou como foi o seu dia, e eu fiz o mesmo. Ele sempre me faz sentir um pouco mais jovem, ou melhor, ele me faz sentir com a idade que tenho. Tiramos fotos juntos e meu peito inchou e doeu um pouco enquanto davamos risadas, como não mas acostumado com isso.Esta foi a página que ele me deu hoje!

Te��i� da� c��e� c�� H��� P��� K���O má�ic�

“A�� nã� ���ro��� � �i����� , ma� t��n�-� �i�����”

K��� �e���v����� �u� �r���i� �e��i� �� c��, ��� f��mat� �� �m� rod�, �� �rc�-��i� �� 6 p��e��� ��� a� c��e� c�����-��nt��e� �� ��laçã� � m�����nto� ��� �n��ra��� �� c�� o� �u�ro�!

-Te��i� ba�ead� �� �r�n�iç�e� ��n��ica�

- A ��� � � �e��i� estã� �n��p�r������n�� �igada�, � ���-��nt� �� m�����nt� ��� �n��� � c��po�içã� �� ��� �r����n�� �� c��e� � Qua�ra�.

O �r�b��h� ��ís�ic� ���� ���� c�m� � c��D���mo� ��nt�� m�i� c�m� ��i�nça�, ����e� �� mo��lo� � �����lo� ����io�. S����e�.

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n� �ro�e�s� �� ����r�� c�� � �r�-�i�i�n�� � a� �e�ra� “aca���ic�-

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Setembro 1921

Louis me levou ao teto da Bauhaus hoje. O ar estava rarefeito e nos sentamos juntos enquanto ele queimava um cigarro, as estrelas se extendiam até o horizonte, e por um tempo, permanecemos silenciosos, ob-servando-as. “Nicco” ele chamou minha atenção e eu lembrei que não estava sozinho, virando eu sua direção. Louis estava sério, o que é muito raro para ele, enquanto ele jogou seu cigarro ao chao e tocou em minha máscara. Ele já havia pedido para que eu a retirasse muitas vezes, mas hoje, o não ficou preso em minha garganta, seu olhar era intenso sobre o meu enquanto ele a elevava lentamente. Todos os ossos em meu corpo gritavam não, me imploravam para fugir, mas eu simplesmente fechei os olhos, apertando -os com força, com medo, até o ar frio tocar em minha pele. Momentos antes de antes de abri-los novamente, algo macio quente precionou sobre meus lábios, uma mão segu-rando meu braço, mantendo-me preso ali, em choque. Quando finalmente percebi o que havia acontecido, meu corção batento intensamente, levantei meu olhar para encontrar o seu, Louis estava sorrindo. E eu também.

Não sei como ele me convenceu, realmente não entendo.-Talvez com aquele olhar de cachorrinho que ele faz. Louis me tirou de Bauhaus. Hoje foi a grande noite de estréia do Triádica Ballet, desenvolvido pelo professor Oskar Schlemmer, e em Stutt-gartt. e Louis emprestou-me algumas de suas roupas, e com minha máscara, pegamos o trêm até lá. Todos os bailarinos estariam com máscaras assim como as minhas, e isso foi o meu conforto quando concordei em ir. Porém, a atenção que que eu levava em um transporte público era demais. Louis segurou minha mão todo o caminho. Sentamos no fim, Louis junto aos outros fotógrafos, e en-quanto aquelas longas cortinas mantinham-se abertas, nada temi. O espetáculo foi incrível. Foi inspirado em parte por Pierrot Lunaire de scho-enberg e suas observações e experiências durante a Pri-meira Guerra Mundial, Oskar Schlemmer via o corpo humano como um novo meio artístico. ele livrou o balé de sua baga-gem historia do teatro e da ópera e apresentou desta forma suas ideias de geometria coreografada.A dança era formada por homens e mulheres, mas isso nao se percebia, pareciam seres celestiais, geométricos, soltos no espaço. Cada ato tinha uma cor diferente e humor, indo de um alegre amarelo limão até um preto místico e fantásti-co. No começo os movimentos pareciam como os de marione-tes, artificiais, e eles foram mudando, tornado-se ou mais mecanizadas ou mais livre e criativo. Muito como o ser humano, imagino.

Na volta estava tão feliz que mal percebi o tempo passar! E logo estava de volta ao meu lar, Louis partiu cedo, mas prometeu-me as fotos no dia seguinte.

30 de Setembro 1922

6 de Junho de 1923

O barulho hoje foi mais intenso que o normal, a tensão e an-siedade pesavam fortes no ar, além claro, do orgulho e felicida-de em que a maioria dos alunos sentiam enquanto se aproximava a primeira exposição de Bauhaus. Todos estavam preparando as peças, suas roupas, sua apre-sentação, e eu? Eu estava me preparando para sair.Durante meses uma sombra se arrastava pela escola, a pressão social e governamental percebia a diferença do pensamento e do modo de vida dos estudantes aqui, e foi assim que surgiu a ideia desta exposiçã, um esforço de promoção das ideias e práticas do instituto junto do grande público. Era impossível nao ficar animado, porém, com todas as coisas incríveis que criaram lá em cima. E eu iria fazer parte daquilo Meu projeto, meu espremedor de sucos, estava pronto. Podia não ser muito, mas o Louis a aprovara sempre, ele esteve comigo por todo o dia, e seria o que a levaria para a exposição. Meu coração bate forte, será que irão percebê-lo? Gostar dele?

Juntos, Louis e eu, assistimos a exposição de um canto, ao longe. eu queria fugir de lá em quase todos os momentos mas Louis segurava forte em minha mão, me mantendo relaxado o sufi-ciente para divertir-me. Depois de muito tempo assistindo percebi que aprovaram do meu artefato, e quis pular de alegria! Gostaram dele! Ou pelo menos os alunos e professores de Bauhaus, mas eram estes mesmos o que mais me importava. Quando voltamos hoje para o porão, estava decidido. “Venha viver ao meu lado” Louis havia proposto . Eu fiz as malas.

Louis esteve aqui!

L + N

19 de Março 1921

Sentamos juntos numa sala de aula hoje, janelas aber-tas e lua cheia, podíamos descartar a luz do meu castiçal. Louis sentara ao meu lado, tão perto que se tornava difícil focar no que ele tinha a me explicar. Ele me contou como foi o seu dia, e eu fiz o mesmo. Ele sempre me faz sentir um pouco mais jovem, ou melhor, ele me faz sentir com a idade que tenho. Tiramos fotos juntos e meu peito inchou e doeu um pouco enquanto davamos risadas, como não mas acostumado com isso.Esta foi a página que ele me deu hoje!

Referências Bibliográficas

http://www.16personalities.com/personality-typesDisponível em:

http://seuhistory.com/hoje-na-historia/ultima-ofensiva-alema-da-inicio-segunda-batalha-de-marne

http://www.sobrenatural.org/lenda_urbana/detalhar/24406/aparicao_de_nossa_senhora_para_soldados_na_i_guerra_mundial/

http://www.bauhaus.de/en/das_bauhaus/48_1919_1933/

http://www.theartstory.org/movement-bauhaus.htmhttps://www.youtube.com/watch?v=H4tB3ZqM1uAhttp://www.infoescola.com/artes/vanguardas-europeias/http://tipografos.net/bauhaus/oskar-schlemmer.htmlhttp://www.melindatidwell.com/#!Contents/zoom/c380/dataItem-ifyli2o81http://tipografos.net/bauhaus/oskar-schlemmer.htmlhttp://tipografos.net/bauhaus/oskar-schlemmer.htmlhttps://gdblogs.shu.ac.uk/b2006651/2014/02/06/manifestos/http://bauhaus-online.de/en/atlas/jahre/1919http://www.mariabuszek.com/kcai/ConstrBau/Readings/IttenMstrs.pdfhttp://www.theartstory.org/artist-klee-paul.htmhttps://www.sandafayre.com/rarestamps/raregermanystamps.htmlhttp://bauhaus-online.de/en/atlas/das-bauhaus/lehre/vorkurs-johannes-ittenhttp://tipografos.net/bauhaus/bauhaus-expressionista.htmlhttp://www.designculture.com.br/infografico_bauhaus/https://br.pinterest.com/pin/97460779410083372/Homo History: Vintage Male Coupleswww.ditokadum.com : gay portraits from gay pix for gay people - Vintage Male Couplespinterest.comhttps://br.pinterest.com/pin/518054763360654899/https://br.pinterest.com/pin/525091637779468669/https://br.pinterest.com/pin/128634133077724973/https://br.pinterest.com/pin/457959855836727463/https://br.pinterest.com/pin/434597432771350318/https://br.pinterest.com/pin/148478118935639614/https://br.pinterest.com/pin/421016265143215614/https://br.pinterest.com/pin/436567757600253230/