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Diário do Arnaldo - junho 02

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Diário do vereador Arnaldo Godoy de Belo Horizonte. Publicação virtual que o vereador enviar para seus apaiadores para contar de uma forma descontraída como tem sido seus dias de parlamentar.

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“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de c huvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.”

Clarice Lispector

13 de junho – De Contagem, mais uma demanda referente à Casa do Movimento Popular. Estamos empenhados em ajudar o Fórum de Cultura loca l a utilizar o espaço. Depois da sessão plenária dos vereadores, recebi a visita de a lunos de telejorna lismo do Uni-BH, que escolheram a acessibilidade como tema de um traba lho. Fa lei de um projeto de minha autoria, aprovado em dezembro passado, que adapta táxis da cidade para atender pessoas com deficiência. A BHTrans está regulamentando a iniciativa em parceria com os sind icatos dos taxistas. À noite, no Museu Abílio Barreto, mais uma rodada dos Diálogos Cultura is, debates conduzidos pela Fundação Municipa l de Cultura com o segmento para

aprimorar a Lei de Incentivo à Cultura. Depois, às 20h, um show bacana do grupo Arco da Velha no Projeto Pin-zind im. Sempre estou presente. Parabéns, Líliam, não deixe esse projeto morrer.

14 de junho – Satisfação em reencontrar o velho companheiro Eurico, pa i do Hen-rique, ex-a luno meu na Escolin ha Pés no Chão, que se casa agora, em 9 de julho. Fomos eu, ele e o Noca tomar uma cerveja. Grande saudade, Eurico! Felicidades Henricão!

15 de junho – Fui convidado para conversar sobre a Lei Naciona l de Resíduos Sólidos, sancionada por Lula no ano passado, no Centro Mineiro de Reciclagem. Tratei da questão da minha lei que proíbe as sacolas plásticas convenciona is, uma contribuição afinada com essa política naciona l. Na sequência, reunião na Comissão de Educação, do Conselho do Patrimônio e, por fim, voltei à Câmara Municipa l para a votação em plenário. À noite, como faço todos os anos, compareci à premiação do 8° Prêmio Sinparc /Usiminas às melhores peças, atores e produções cênicas de 2010. Va leu Rômulo Duque!

16 de junho – Pela manhã, adolescentes da Amas vieram à Câmara Municipa l para

conversarmos sobre a lei das sacolas plásticas que, volto a insistir, está bombando. Fa lei também sobre atividades cultura is e a participação desses jovens em progra-mas socia is. À tarde, antes da sessão plenária, a visita da Beth Camargo, nossa parceira de tempos, d iretora do Museu dos Brinquedos. Renovamos nosso compromisso de ajudar na d ivulgação da instituição, principa lmente com a aproximação da Copa. Va le a pena conhecê-lo, tem um acervo muito bacana. Fica na Afonso Pena n° 2564, perto da Padaria Bonome.

17 de junho – Pela manhã, recebi a visita de outra turma de adolescentes da Amas. Conversamos sobre sacolas plásticas e assuntos d iversos.

20 de junho – Onipresença do gabinete nas atividades de se-gunda à noite. Vilmar Oliveira participou de outra rodada nos Diálogos Cultura is promovidos pela FMC, no Museu Abílio Barreto, e Fernando Righi me representou na Posse da nova

d iretoria do Sind icato dos Jorna listas/MG. Enquanto isso, eu dei uma chegad inha ao Projeto Pinzind im, claro!

21 de junho – Conforme determina a Lei Orgânica, a PBH veio à Câmara Municipa l apresentar as contas referentes ao exercício do primeiro quadrimestre de 2011. O gabinete sempre presente, fazendo os questionamentos necessários. À noite, na Casa dos Conselhos, reunião que tratou de novo projeto de a lguns vereadores, que, desta vez, querem acabar com o caráter deliberativo dos conselhos do Patrimônio, do Meio Ambiente e de Políticas Urbanas. Defendemos o poder decisório desses conselhos, que representam os interesses coletivos da cidade, da memória e da qua lidade de vida de nossa população, bem como enfrentam a es-peculação imobiliária e os interesses econômicos. Vilmar Oliveira também represen-tou o gabinete em vários lançamentos poéticos, enquanto eu assistia à apresentação da Ópera Nabucco, com minhas sobrinhas. Bonito espetáculo e elas adoraram.

22 de junho – Pela manhã, a lunos da professora Elizabeth, da Escola Alcinda Torres, no ba irro Taquaril, estiveram na Câmara Municipa l. Recebi a moçada para conversar sobre assuntos d iversos: sacolas, plás-ticas, educação, comportamento, lin ha de cerol etc, Bacana D+.

24 de junho – No meio do feriadão, coordenei uma mesa sobre violência nas escolas, no Encontro Regiona l dos Es-tudantes de Letras, no aud itório da Fa le/UFMG. Deixei a posição de que o assunto está sendo explorado de uma forma

sensaciona lista e que é preciso ter cuidado. À noite, o Juarez, filho da Ivani e do Noca, se casou em São Sebastião do Paraí-so. Não pude ir. Logo vocês saberão por quê. Mas quero registrar meus votos de felicidades para o Juarez e Natália e avisar que eles precisam encomendar logo um netinho para o papa i Noca e a mamãe Ivani, pois estão com inveja deste vovô aqui!

25 de junho – Fiquei em casa o d ia inteiro, recebendo os ami-gos que puderam comparecer com uma canjica da hora, ca ldo de mand ioca e pastel. Ao mesmo tempo, fiquei cuidando de mamãe,

que ficou muito feliz (Eu também). Agora sou um “sexentão”! Anos bem vividos, c heios de a legrias e das riquezas proporcionadas pelos amigos e netos.

27 de junho – Pela manhã, participei de uma reunião do PT-BH para tratarmos da c hapa de vereadores para a próxima eleição. Foi uma conversa boa, que estamos

iniciando e que precisamos incrementar. À noite, também no PT, um importante debate sobre Parceria Público-Privada. Marquei a posição de que precisamos estudar os benefícios e pesar os custos da proposta, sem dogmas e rad ica lismos.

28 de junho – Plenária fina l do Par lamento Jovem na Câmara Munici-pa l. Sessenta a lunos de várias escolas da cidade proporcionaram uma experiência muito rica, apresentando propostas boas e interessantes em relação às drogas, Fiquei até o encerramento, mas dei uma fugida ao Instituto São Rafael, minha “querida casa” para receber uma homenagem pela lei das sacolas plásticas.

À noitinha, recebi a visita do novo secretário Naciona l de Cultura do PT, Edmilson Souza, vereador de Guarulhos. Conversamos sobre as políticas do MinC e, depois, fomos juntos ao lançamento do livro

de Albino Rubim, na Funarte, sobre as políticas cultura is no Governo Lula. Outro debate riquíssimo. Ao fina l, sa i com Edmilson, Albino e Nilmário Miranda para tomarmos um ca ldo no Empório, muito apropriado para uma noite fria de junho.

29 de junho – Pela manhã, fa lei do Bullying aos a lunos da Escola Municipa l Lourenço de Oliveira (Emplo), atendendo ao convite da Natasha. Registrei o exagero com que estão tratando a questão e que é

preciso ter muita cautela para não burocratizarmos as relações pessoa is e criar um clima policia lesco. Ao invés de leis que determinem o que seja bullying ou não, pre-firo o regimento interno que vem sendo construído coletivamente nas escolas de BH.

Depois do a lmoço, uma aud iência pública sobre educação especia l, na comissão que presido na Câmara Municipa l. Reafirmei minha posição favorável à política de inclusão adotada não só no Brasil, mas em parte do mundo. Creio que qua lquer iniciativa em manter

as escolas especia is sem uma perspectiva de inclusão é um retrocesso e estímulo ao segregacionismo. Sei que há transtornos e d ificuldades no início desse processo de inclusão, mas temos que enfrentar o problema. Como d isse Guimarães Rosa, “o que a vida quer da gente é coragem”. Em seguida, Eu, Márcio Borges, da Associação do Clube da Esquina e Cesária Macedo, representante regiona l do MinC, conversamos com a secretária do estado da Cultura, Eliane Parreiras, sobre a implantação do Museu do Clube da Esquina. Há a lgumas barreiras juríd icas e financeiras, mas estamos motivados a eliminar essas

pedras no caminho. Já de noite, voltei ao gabinete para conversar com uma moçada do Venda Nova, sobre uma pista de skate que já deveria ter sido construída no Parque da Lagoa do Nado, a partir de uma emenda de minha autoria aprovada no orçamento 2010. Estamos pressionando a PBH, pois foi uma promessa que o secretário Josué Va ladão assumiu com esses jovens.

30 de junho – Pela manhã, Jubão meu trouxe a interessante proposta de transformar o espaço do Lapa Multishow na casa da Música de BH. O préd io é tombado e a proposta é da desapropriação do imóvel e de uma gestão compartilhada.

Já estamos buscando inter locuções com a FMC e com o governo municipa l.

1° de julho - Ontem e hoje, de 9h30 às 15h os par lamentares ficaram por conta de votar projetos do Executivo e dos próprios vereadores. Na sessão desta sexta- feira, foi aprovado, em primeiro turno, meu projeto que

assegura a utilização democrática das praças de BH, desburocratizando e permitin-do sua utilização para d iferentes manifestações cultura is.

Mais tarde, com muita a legria, recebi a visita do velho companheiro e amigo, Fernando Cabra l, que está agora no Iepha. Conversamos sobre a política do patrimônio e tenho certeza de que ele imprimirá sua marca na instituição.

4 de julho – Junto com todo meu gabinete, fiquei recluso plane-jando as atividades do mandato até o próximo ano. Dei apenas uma fugid inha ao Lapa Multishow para conversar com artistas sobre a proposta de a PBH desapropriar o imóvel para insta-

lar uma casa da música. Conversei com o secretário Josué Va ladão para receber o grupo na Prefeitura.

5 de julho – Continuei na clausura planejando as ações do mandato e, à tarde, outra rapid inha, desta vez à PBH, acompanhando a comissão dos artistas que apre-sentaram proposta da Casa da Música (foto, página anterior). O secretário Va ladão gostou da ideia e va i conversar com o prefeito. Depois, retornei ao planejamento e, na sequência, fui prestigiar, como faço sempre que posso, o Terças Poéticas que ocorre nos jard ins internos do Pa lácio das Artes. O evento comemorou seis anos de atividades e faço meus votos para que continue por mais sessenta. Por fim, gostaria de registrar a gentileza do Dias, proprietário da Merceria do Lili, no Santo Antônio, que mais uma vez cedeu seu espaço para a rea lização do planejamento anua l do mandato. Aproveito para retribuir, convidando a todos para provar a sua costela desossada e uma cerveja honesta.

P. S, 1 – Não há nenhuma graçola das minhas querências neste d iário. O fina l do semestre foi muito corrido e a saudade tomou conta de mim. Mas em julho hei de descontar. Vou me lambuzar no mel e trazer muitas novidades em agosto.

P. S. 2 – No sábado, 2 de julho, foi aniversário do meu querido sobrinho Tuca, que traba lha a questão da agricultura familiar com pequenos produtores rura is de Simonésia. Feliz 30 anos, Tuca. Um grande beijo. Você é o orgulho de toda a família.

P. S. 3 – Ganhei de presente o mais recente livro de poesias de Fernando Righi: “A Longa Noite dos Desamparos”. Muito bom e ind ico a todos.

P. S. 4 – No domingo (3/7) fui à Funarte assistir a peça “Cabaré das Donzelas Inocentes”, de uma trupe de Brasília. Na sequência, dei um abraço no camarada Paulo Lamac pelo seu aniversário. Festão.

Foto noturna da Camara Municipal de Belo HorizonteFoto e arte: Vilmar Oliveira

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