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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.202R$ 1,40
Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24202
Desfilesda Pátria
De azul, com a faixa presidencial,Dilma era a bandeira ao ordenar o
início do 7 de Setembro em Brasília.Foi vaiada e aplaudida. "Excluídos"
marcharam em SP (à dir.) e Rio,onde confrontaram a PM.
Rafa
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Marco Ambrósio/Etadão Conteúdo
Thiago Bernardes/Ag. O GloboLuiz Claudio Barbosa/Estadão Conteúdo
JuanJo Martín/Efe
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lino/
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ers
Os sem-terra de JoséRainha (acima)ocuparam quatrousinas de cana-de-açúcar no Pontal,para marcar aIndependência.Pág.5
Incorporaçãono Morumbi.De sem-teto.
Dezenas de famílias do MTSTocuparam um grande terreno vizinhoao cemitério Gethsemani. A área, umaZona Especial de Interesse Social, é da
Secretaria Municipal da Habitação,mas uma parte seria particular. Pág. 9
A seleção bateu os argentinos (85 a 65), o quenão acontecia em Copa do Mundo desde 1967, e se
classificou para as quartas de final. Pág. 12
Brasil enterra Argentina
Finalfeliz,
mas...Pato deixou sua marca nos
2 a 0 sobre o Sport no fimdo 1º turno do Brasileirão.
A vitória deixou o SãoPaulo mais perto do líder
Cruzeiro, cuja campanha opõe como candidatíssimo
a bicampeão. Pág. 12
Dilma:ninguém
suspeito nogover no.
Aécio:o governo
do PTpatr ocinouassalto à
Petr obras.
Car valho:vazar parainfluenciar
eleição.
Marina:devagarcom oa n d o r.
SegundoPaulo
Rober toCosta,
ex-diretor daPretrobras, trêsgovernadores,
seis senadores, umministro e pelo menos
25 deputadosreceberam propina.
Pág. 6
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
CUIDADO COMAS PROMESSAS
Na Russia, uma fase de burocracia entediante é substituída por uma de caos e de violência.Sergey Kuznetsov
ENTRE O TÉDIOE O SANGUE
O caos nas fronteiras podefortalecer o sistema repressivo,mas ele tem de elevar a apostapara se manter. Agora a zona
de ilegalidade é a maior de todas.
SERGEY KUZNETSOV
Nasci na Rússia no co-
meço da era Brezh-
nev , e B rezhnev
morreu quando eu
estava no terceiro ano do ensi-
no médio. Na época, a Rússia e
a Ucrânia eram partes do mes-
mo país. A guerra entre os dois
era inimaginável. Meus ami-
gos e eu líamos livros sobre os
secretos combatentes antina-
zistas da Ucrânia como garoti-
nhos liam sobre cavaleiros ou
piratas. Todas as guerras sem-
pre eram "lá fora" – há muito
tempo ou muito, muito longe.
O mundo da minha infância
foi tranquilo e seguro. Não ha-
via desemprego, mendigos ou
moradores de rua. Não existia
Coca-Cola ou McDonald's –
mas ninguém passava fome. É
claro, a TV e os jornais eram
cheios da propaganda estatal,
mas a ignorávamos, da mes-
ma forma que nossos filhos ig-
noram os chatos comerciais.
Omundo da minha in-
fância soviética não
parecia uma distopia
totalitária e nem o limite de um
gulag. Era apenas entediante.
Ir à escola. Frequentar a uni-
versidade. Conseguir um em-
prego seguro. Aposentar-se.
Morrer. Sem desafios, sem
surpresas. Era difícil virar um
derrotado, e impossível ser
um vencedor. Chato
Na verdade, eu odiava tudo
aquilo. Eu tinha a sensação de
uma grande mentira, a certe-
za de que havia terror abaixo
da superfície da vida cotidia-
na. Tinha de haver zonas de
violência e de caos – eu sabia
disso antes de ouvir falar dos
campos de detenção e prisão
e da repressão política.
E então Brezhnev morreu e
o caos que eu sempre suspei-
tei existir veio à tona. A União
Soviética desabou, e os anos
90 se tornaram uma década
assustadora de gângsteres,
da corrupção e da pobreza.
Mas fui um vencedor; em rela-
ção ao caos e à violência, eu
estava certo o tempo todo.
Minha geração, que es-
tava a caminho de vi-
ver as vidas chatas
dos funcionários estatais, fi-
cou encantada. Um grupo
punk cantava: "Deixamos a
nossa melancolia no passado
para transformar Moscou em
Beirute". Um jovem jornalista,
comentando os conflitos de
outubro de 1993, logo após a
tentativa de Yeltsin de dissol-
ver o poder legislativo, mara-
vilhou-se, "Nunca imaginei
ver tanques russos atirando
no Parlamento russo".
Nos anos 90, descobrimos
que a história russa é cíclica.
Uma fase de burocracia ente-
diante é substituída por uma
de caos e de violência. Assim,
Stálin chegou ao poder após a
Guerra Civil Russa, e os anos
70 chatos de Brezhnev substi-
tuíram os dramáticos anos 60.
A burocracia promete poder
imperial e uma vida estável. O
custo é a repressão e as men-
tiras. A anarquia promete li-
berdade e oportunidade. O
custo é a violência e o medo.
No fim dos anos 90, mui-
tos de nós lamentáva-
mos a empolgação que
sentíramos. Todos estavam
cansados da anarquia. Essa
disposição ajudou Putin a che-
gar ao poder no Kremlin. Ele
ressuscitou a cultura soviética
de nossas infâncias, com ve-
lhos hinos e a propaganda es-
tatal na TV. Claro que a repres-
são e a perseguição política lo-
go seguiram.
Brezhnev tinha sido o chefe
da União Soviética por 18
anos. Putin governa a Rússia
por quase 15. É hora de girar a
roda da história russa mais
uma vez. As passeatas anti-
Putin de 2011 e 2012 foram o
primeiro lembrete disso; a re-
volução ucraniana de 2014 foi
o segundo. Acho que o verda-
deiro medo que Putin tem des-
se ciclo é uma das razões para
a guerra atual.
Como qualquer regime re-
pressivo, Putin sabe como
criar zonas autônomas de vio-
lência. A principal zona sem lei
durante seu reinado tem sido
o Cáucaso, especialmente, a
Tchetchênia, onde civis, jorna-
listas e defensores dos direi-
tos humanos têm sido seques-
trados e mortos nos últimos 20
anos. Putin usou qualquer ma-
nifestação de violência para
fortalecer o seu próprio poder.
Assim, após o atentado terro-
rista em Beslan em 2004, ele
eliminou as eleições diretas
para o cargo de governador
(inclusive para governador de
Moscou), essencialmente
dando-lhe controle sobre as
nomeações.
O caos nas fronteiras pode
fortalecer o sistema repressi-
vo. Contudo, o sistema tem de
aumentar a aposta a fim de se
manter. Desta vez, a zona de
ilegalidade é a maior de todas.
Em lugar de correr o risco de
sua própria revolução na Pra-
ça Vermelha, Putin exportou o
caos à moda tchetchena da
Rússia para o sudeste da Ucrâ-
nia, transformando Donbass
em Beirute ou em Gaza. Todos
aqueles que desejam ação e
violência agora têm um lugar
para matar e morrer.
Talvez o povo de Don-
bass, os membros das
forças militares ucrania-
nas e mesmo os passageiros
do Voo 17 da Malaysia Airlines
tenham sido mortos para pou-
par a Rússia de Putin de uma
nova fase da anarquia.
É fácil imaginar um garoto
adolescente de hoje que odeia
as mentiras oficiais e o tédio
como eu odiava. Ele assiste à
TV e lê sobre os rebeldes rus-
sos heroicos na internet, e fica
empolgado. Ele tem a visão
dos desafios e das surpresas
de uma nova realidade.
Agora repito, assim como o
jornalista maravilhado em
1993: "Eu nunca imaginei ver
um foguete russo atingindo
um avião da Malásia no espa-
ço aéreo de Donbass". Contu-
do, só lamento. Esse novo giro
da roda não me empolga. Uma
vez já foi suficiente.
Hoje vejo que a escolha en-
tre o tédio e o caos é apenas
uma ferramenta que os gover-
nos corruptos utilizam para
salvar os seus regimes. Espe-
ro que a Rússia possa escapar
desse ciclo mortal a tempo de
evitar o surgimento de novas
vítimas, internas ou externas.
SERGEY KU Z N E T S OV VIVE EM PARIS
E É AU TO R DO RO M A N C E " BU T T E R F LY
SKIN" ("PELE DE BO R B O L E TA ")THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
ARISTÓTELES
DRUMMOND
Um dos problemas
das campanhas
eleitorais em
nossos dias, tanto aqui
como em nações de
povos com melhor nível
cultural, é que a
massificação leva os
candidatos ao mesmo
discurso, às mesmas
evasivas. Cabe ao eleitor
perceber, intuitivamente,
quando o candidato diz
que é a favor, mas na
verdade é contra.
Todos ficam cheios de
dedos para não cair na
má vontade dos ativistas,
geralmente defensores
de programas alheios aos
anseios da maioria.
Percebe-se, pelo que se
assiste na televisão, que
nem um orçamento em
dobro seria capaz de
suportar as promessas
feitas. Logo, o desafio
será adivinhar quem
pode governar pensando
no País, no futuro, e quem
o fará no atendimento
imediato, provocando
grandes problemas mais
adiante em troca de uma
popularidade efêmera.
Éclaro que a
legislação trabalhista
e a regulamentação
das greves devem sofrer
alterações, para que
o país não fique à
margem dos
investimentos fixos das
grandes corporações.
Não se trata de tirar os
direitos adquiridos
legítimos, como décimo
terceiro salário, multa
sobre o FGTS, horas
extras e outras, mas
sim de conter exigências
que matam a pequena
empresa e afastam
a grande.
Um pente fino nas leis
trabalhistas será questão
de bom senso, caso o
governo a ser empossado
em janeiro queira atrair
investidores. Como
também se impõe uma
simplificação tributária –
mesmo que mantendo
esta carga indecente.
É preciso modernizá-la,
deixando-a mais
clara, com menos
controvérsias, para
dar segurança ao
empreendedor. E há de
se usar mais a
informática para a
cobrança e controle
dos impostos, como já
ocorre nas economias
mais adiantadas,
para aumentar a base
de contribuintes e
arrecadar mais.
Sejam quais forem os
eleitos, para o Planalto
ou nos estados, estes
deverão assegurar maior
segurança à população
e ordem nas ruas.
E promover também
uma mudança no Código
Penal, que retire da
legislação os dispositivos
que permitem a um
condenado cumprir
menos de um quinto da
pena recebida. A Justiça
precisa também de
um controle quanto aos
prazos, pois os
infratores que podem
pagar advogados
influentes acabam por se
livrar das penalidades
pela via das prescrições.
Exemplo maior da
proteção aos crimes do
colarinho branco é a
impunidade das
quadrilhas que se
especializaram em
saquear os fundos de
pensão de entidades
públicas: todas impunes.
Há processos parados
por mais de dez
anos, estelionatários
soltos, e repetição dos
mesmos delitos, que
podem ser constatados
numa consulta simples
ao Google, perdidos na
burocracia do Ministério
Público, na PREVIC e na
Receita Federal. Alguém
tem de assumir o
compromisso de dar um
basta na impunidade ,
que leva intranquilidade
a milhões de famílias,
que formam o universo
dos atendidos pelos
fundos fechados de
suplementação
p re v i d e n c i á r i a .
Do modo como andam
as coisas, quem prometer
mais austeridade leva
vantagem nos junto aos
formadores de opinião.
Mas talvez isso não
seja suficiente. Isso é
muito preocupante e é
preciso que cada eleitor
leve a sério a escolha que
fará na hora de votar.
ARISTÓTELES DRU M M O N D É
J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE
DA ASSOCIAÇÃO
COMERCIAL/RJ
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
A verdade sobre a síndrome de Down
" DELENDA MARINA"
DADOS INDICAM QUE PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN SOFREM MENOS DO QUE SE PENSA.
Estudos indicaramque crianças comSíndrome deDown têm níveisde bem-estarmais altos do queos das famíliascom outrosproblemas dedesenvolvimento.
A tentativa de detonar a
credibilidade de Marina
Silva vem do desespero
do PT com a
possibilidade de ter de
deixar o poder, ao qual
tanto se aferra etudo
faz para manter.
PAULO SAAB
JAMIE EDGIN E FABIAN FERNANDEZ
Obiólogo Richard
Dawkins criou re-
centemente uma
polêmica quando,
ao responder a uma pergunta
hipotética de uma mulher , se
ela deveria gerar uma criança
com síndrome de Down, ele
escreveu no twitter: "Aborte e
tente novamente. Seria imo-
ral trazê-lo ao mundo se você
tem escolha". Em declarações
posteriores, Dawkins sugeriu
que sua opinião foi fundamen-
tada no princípio moral de re-
duzir o sofrimento geral sem-
pre que possível – nesse caso,
o das pessoas que nascem
com a síndrome de Down e o
sofrimento das famílias.
Porém, o argumento de
Dawkins é falho. Não porque o
raciocínio moral esteja errado
necessariamente (essa é uma
questão para outro momen-
to), mas porque o seu entendi-
mento dos fatos está equivo-
cado. Pesquisas recentes indi-
cam que os portadores da sín-
drome de Down podem ter
mais felicidade e potencial de
sucesso do que Dawkins pare-
ce reconhecer.
Existem, é claro, muitos
desafios para as famí-
l i a s q u e c u i d a m d e
crianças com a síndrome de
Down, inclusive uma alta pro-
babilidade de que a criança
passe por cirurgia na infância
e tenha a doença de Alzheimer
quando adulto. Mas, ao mes-
mo tempo, estudos indicaram
que essas crianças apresen-
tam níveis de bem-estar que,
quase sempre, são mais altos
do que os das famílias com ou-
tros problemas de desenvolvi-
mento, e, às vezes, equivalen-
tes aos das famílias com filhos
sem deficiências. Esses efei-
tos são tão prevalecentes que
foram cunhados de a "vanta-
gem da síndrome de Down".
Em 2010, os pesquisadores
divulgaram que os pais de
crianças com idade pré-esco-
lar portadoras da síndrome de
Down tinham níveis mais bai-
xos de estresse do que os pais
com crianças com autismo na
idade pré-escolar. Em 2007,
os pesquisadores descobri-
ram que o índice de divórcio
nas famílias com uma criança
portadora da síndrome de
Down era menor do que nas fa-
mílias com outras anomalias
congênitas e nas famílias com
uma criança sem deficiência.
Em outro estudo, 88 %
dos irmãos relataram
que eles se tornaram
pessoas melhores por terem
um irmão menor com a síndro-
me de Down; e dos 284 partici-
pantes da pesquisa dos porta-
dores da síndrome de Down
acima da idade de 12 anos,
99% afirmaram que eles esta-
vam pessoalmente felizes
com as suas vidas.
Os pesquisadores (inclusi-
ve um dos autores deste arti-
go) descobriram que as crian-
ças e jovens com síndrome de
Down têm habil idades de
"adaptação" significante-
mente mais altas do que as
pontuações baixas no QI po-
dem indicar. O comportamen-
to de adaptação é uma medi-
da do quão bem as pessoas es-
tão funcionando em seu am-
biente, tal como a qualidade
da vida cotidiana e as habilida-
des no trabalho.
Um estudo publicado há al-
gumas semanas na RevistaAmericana Sobre as Deficiên-cias Intelectuais e de Desenvol-vi men to sugere que a vanta-
gem da síndrome de Down po-
de aparecer a partir dessas ha-
b i l i d a d e s d e a d a p t a ç ã o
relativamente fortes.
Um trabalho recente
também indica que a
deficiência cognitiva,
que é uma marca da síndrome
de Down, possa por fim ser ge-
renciada por intervenções
médicas. Em um artigo publi-
cado em 2007 na revista Natu-re Neuroscience, um de nós e
um colega divulgamos um re-
gime de medicação que rever-
tia as deficiências no aprendi-
zado e na memória de um ca-
SXC
mundongo modelo com a sín-
drome de Down. Hoje, esse
medicamento e numerosos
outros estão passando por en-
saios clínicos.
As intervenções médicas
prometem melhorar a quali-
dade de vida dos portadores
da síndrome de Down de ou-
tras maneiras também. Por
exemplo, as crianças e os
adultos com a síndrome so-
frem com o alto índice de ap-
neia obstrutiva do sono (o tra-
balho conduzido em um de
nossos laboratórios este ano
identificou a apneia obstruti-
va do sono em 61% de uma
amostra de crianças na idade
escolar com a síndrome de
Down). Contudo, isso é uma
questão médica gerenciável,
e a intervenção apropriada
(como a pressão positiva das
vias aéreas) tem o potencial
de melhorar os resultados de
desenvolvimento no curso de
vida de uma pessoa quando
iniciada bem cedo.
Outra área de pesquisa
preocupa-se com a de-
mência relacionada à
doença de Alzheimer. Pratica-
mente todos os portadores da
síndrome de Down apresen-
tam a neuropatologia de Al-
zheimer por volta dos 40 anos,
embora nem todos desenvol-
vam os sintomas clínicos da
doença completa. Estudos es-
tão em andamento para exa-
minar os fundamentos neu-
rais da doença de Alzheimer
nessas fases iniciais, na espe-
rança de criar tratamentos
preventivos para os portado-
res da síndrome de Down.
Os dados indicam, por fim,
que os portadores da síndro-
me de Down e as famílias que
cuidam deles sofrem menos
do que se imagina. E onde a
síndrome de Down de fato re-
presenta desafios incontestá-
veis, a pesquisa sobre as op-
ções de tratamento indica que
existem fundamentos para o
otimismo cauteloso. Indepen-
dente de qual cálculo moral
Dawkins e outros possam de-
sejar fazer, esses fatos mere-
cem receber a importância in-
tegral que lhes cabe.
JAMIE EDGIN É P RO F E S S O R AU X I L I A R
DE PSICOLOGIA DA UN I V E R S I DA D E DO
ARIZONA. FABIAN FERNANDEZ É
P E S QU I S A D O R ASSOCIADO DA
ESCOLA DE MEDICINA DA
UN I V E R S I DA D E JOHNS HOPKINS.THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
Agora a palavra de
ordem nos comitês
de Dilma e Aécio é
destruir Marina. Ou, para
ser mais preciso no linguajar
político atual e ao gosto
especialmente do PT,
"desconstruir Marina".
A atual presidente, em
busca da reeleição, mandou
na sexta-feira mais três
ministros para a campanha,
dando-lhes, ao menos na
retórica, licença de suas
funções para se incumbirem
de achar "podres" da
sucessora na campanha de
Eduardo Campos.
É uma licença pró-forma,
porque no ninho petista
todos sabem que ocupantes
de cargos do governo usam o
tempo todo suas posições
(pagas com dinheiro público)
para fazer campanha
eleitoral. No caso de Aécio,
a tentativa é impedir que
votos do mineiro fujam para
Marina, como as pesquisas
indicam estar correndo.
Poucos parecem
perceber que por mais
que as pedras rolem,
elas estão sempre onde
estiveram e o fato de Marina
ter hoje condições de
vencer Dilma no segundo
turno é apenas o reflexo da
maioria dos brasileiros.
Com a possibilidade mais
clara de se impedir a
reeleição de Dilma, cujo
governo tem estuprado
o bom senso, a lógica e as
regras básicas do livre
mercado, consagradas na
Constituição, através do
aparecimento da
candidatura de Marina,
decorrente da tragédia da
morte de Eduardo Campos,
petista e tucanos fingem não
perceber que a migração de
votos para a ex-senadora
se dá muito mais pelo
desejo de expelir Dilma,
Lula e adjacentes do poder
do que entregá-los ao
candidato dos sonhos.
Aécio não perde votos
para Marina. Quem está
apoiando agora a candidata
deseja apenas e tão
somente uma espécie de
faxina geral no Planalto.
Fosse (e ainda pode ser)
Aécio o candidato em
melhores condições de
passar a vassoura no Poder
Executivo e ele seria o
beneficiário do crescimento
nas pesquisas.
Certamente Marina Silva
não é a opção principal,
talvez nem a segunda ou
terceira de parte importante
do eleitorado, que só
quer se ver livre do câncer
instalado na gestão do País
com a chegada de Lula,
Dilma e adjacências ao
trono. De onde, aliás, eles
não esperam sair .Até que
o "fenômeno" Marina
pegou-os de surpresa.
O fato é que não
imaginavam, do alto de sua
jactância, que algo poderia
vir a desestabilizar a
bilionária campanha petista,
somada ao uso deslavado da
máquina pública em favor da
candidata à reeleição.
Como mencionei,
as pedras rolam, mas não
saíram de onde sempre
estiveram, com o PT
querendo se eternizar no
poder para, como
beneficiário da democracia,
destruí-la no país. E usam
sem constrangimento tudo
que está à disposição para
se manter no poder.
Por isso, acautele-se,
leitor, com essa fase de
"desconstrução "de Marina.
Muita água suja vai passar
sob a ponte, poluída ou não
de forma artificial. Para o
PSDB a mesma coisa. Aécio
e os tucanos nunca fizeram
oposição de verdade.
Nunca puseram as mãos na
massa para combater os
descalabros petistas.
Ficaram e ficam no discurso
bonitinho, politicamente
correto, embevecidos com
seus próprios encantos,
esperando que um dia o
eleitorado lhes devolva
os votos que no plano
federal já tiveram.
E Marina, ressurgida das
cinzas, literalmente, do
avião de Eduardo Campos
(onde ela, por desejo do
destino, não estava),
encarnou , na comoção do
acidente, a via mais rápida
para desalojar do Planalto,
do Alvorada, da Petrobras
e por aí afora, as quadrilhas
que se instalaram sob o
manto do PT para esvaziar
o País e fortalecer o partido.
O resto é necessidade de
preenchimento de espaço
e de papel na mídia e
nos partidos. E com todo o
dinheiro (público) que
o PT amealhou para fazer
campanhas trilionárias e
mais o peso do estado
aparelhado a seu favor, a
candidatura Dilma foi
abalada, imagine-se como
não cresceu no País o
sentimento de repulsa aos
métodos petistas. Se
Marina é "confiável " ou
não (no sentido dos que
querem que ela governe
conforme os desejos deles)
já é outra conversa.
Quando a palavra de
ordem passa a ser
"delenda Marina", buscando
destruí-la na credibilidade
pública, a tarefa de
recolocar o país nos trilhos
divide-se em duas etapas. A
primeira, esforço total para
tirar o PT do governo. Isto
feito, metade da lição está
cumprida. Depois, como
será o novo governo, o que
dele esperar e o bem ou o
mal que fará ao Brasil
estará no contexto de outra
luta a se iniciar.
O eleitor consciente,
aquele que não depende
de favores, de bolsas e de
empregos públicos, não saiu
de Aécio para Marina. Nem
saiu de Dilma para Marina.
Saiu de sua capacidade de
perceber que o Brasil não
suportará mais quatro anos
de governo medíocre,
tacanho, desorientado,
autoritário, incorreto.
Apareceu Marina no meio
do caminho. Vai levar o voto
útil e disputar com a
máquina fantástica de
corromper do governo.
Aécio, se tiver ainda
pretensão de ser importante
neste jogo, precisa esquecer
Marina e fazer oposição
pesada ao PT – como o PT,
aliás, sempre fez ao PSDB.
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: já foram vendidos30 mil ingressos para oevento, que acontece em2015, antes de seremanunciadas as atrações.
MISTURA FINA
Fotos: Paula Lima
20minutosfatais
SempreKate
333 Kate Moss, 40 anos, umdos maiores ícones da modadas últimas décadas, acaba deganhar uma edição da revistaAnOther, só para ela, com quatro
capas e quatro ensaios diferentes, onde veste de Dior aComme des Garçons. E exibe novidades da fashionmania:entre elas, casacos com respingos de tinta e blusas comuma grande mistura de desenhos do gênero tatoo. Numadas fotos, Kate vai além e enverga um par de colossaisbrincos com pedras brilhantes. Em outra, posa de cócoras.
Vôo de reconhecimento333 Não é por nada, não: é apenas umaquestão de zelo, no caso de ser surpreendido,até o final do ano, com algum sonhado convite.Um dos coordenadores da campanha deMarina Silva, Walter Feldman, tem guardadotodo o mapa da Casa Civil no Planalto,quantas salas existem, gabinetes, quantas
subchefias, volume de assessores, elevadores disponíveis, vagasnas garagens e especialmente sistema de comunicação, da área detecnologia a telefones diretos e celulares com criptografia, se quiser.
Noitesde moda
No próximo dia 26, naTimes Square, em NovaYork, será lançado o Rockin Rio Las Vegas, comshow de Ivete Sangalo.
333 A revista The Economistdesta semana resume a ópera:chama Marina Silva de “outsider,emocionante, mas obscura” eque sabe pouco sobre econo-
mia. Mais: “No momento, há muito pouca substância e muitaconversa sonhadora sobre nova política”. Do lado de cá, oprograma de governo da candidata do PSB vai se revelandofrágil, pouco prático, sem dados e muito sonhático, a se usaruma palavra da moda entre as legiões de marineiros. Noveentre dez mais veteranos e experimentados analistas políticosapostam que ela não conseguirá se sustentar em 20 minutospor dia, (10 minutos de manhã, 10 á noite), num provávelsegundo turno, só com “democracia de alta intensidade”.
A filha de Chico Mendes333333333333333 O PT mandou um jornalista e uma fotógrafa ao Acre paraproduzir a matéria na qual Angela Maria Feitosa Mendes, afilha de Chico Mendes, declarava seu apoio à reeleição deDilma Rousseff. O seringueiro e Marina Silva eram amigos emilitaram muito tempo juntos no Estado. Ela é técnica em gestãoambiental, vive em Rio Branco e a Agência PT tratou de distribuira reportagem para páginas petistas de todo o país, mais notasenviadas com antecedência aos chamados blogs chapa branca.
“Vai ser um sossego para a Dilma. Imagina o que é acordar tododia com uma base no Congresso chantageando.”
333 A 4ª edição da promoçãoFashion Night Out, iniciativada Vogue America que, hoje,alcança 19 países e 30 capitaisde quatro continentes, acaba de
dar sua largada entre nós, no Village Mall, no Rio. Dia 11,será em Curitiba, dia 16 em São Paulo e dia 9 de outubro, emVitória. A idéia é promover a moda em premières, coquetéis,palestras, tudo para incentivar vendas. No primeiro evento,entre tantos, da primeira foto à esquerda para a direita,Marina Rui Barbosa, Giovanna Ewbank, Flávia Alessandra,Fernanda Motta e – quem diria – até Zeca Pagodinho,ao lado de Narcisa Tamborindeguy.
Recordista333 Guido Mantega, quecomeça a ser usado comobode expiatório no fracasso dapolítica econômica do país, éum recordista de permanênciano Ministério da Fazenda, ondeestá há oito anos. É também umrecordista de pitos públicosdetonados por Dilma Rousseffem sua direção – e sem direitoa quaisquer comentários.No atual governo, Mantegaigualmente coleciona o maiorvolume de nomes cogitados,quase que mensalmente, parao seu lugar e carrega grandequantidade de malabarismosfiscais, na velha tentativa detentar enganar muitos durantealgum tempo – e em todos oscasos, sem sucesso. Em 2003,ele foi o quarto nome convida-do para o Planejamento, depoisda recusa dos três primeirose em 2002, a seis meses daseleições, defendia o calote.
EM COMUM333333333333333 Quando o pessoal quetenta desconstruir Marina Silvafala que ela não entende nadade economia e que, até háalguns dias, não tinha a mínimaidéia do que era spreadbancário, outros, lembramque, na campanha de 2002e nos primeiros tempos noPlanalto, Lula não era muitodiferente. Guido Manteganão conseguia lhe passar obásico e, vira e mexe, elerecorria a Delfim Netto. Sóque foi entender melhor deeconomia com seu primeiroministro da Fazenda, AntonioPalocci. Médico, por sinal.
Frases de efeito333 O ministro Luis RobertoBarroso, do Supremo TribunalFederal, que já disse, em palestrana OAB, que pertencer à Alta Corteé “como estar mais perto do céu”,na semana passada, em outrapalestra na Faculdade de Direitoda USP, em São Paulo, provo-cou risos quando afirmouque “a Constituição brasileirasó não traz a pessoa amadaem três dias, mas, fora isso,quase tudo está lá”.
NATORCIDA333333333333333 Para quem tem melhormemória, a afirmação dobanqueiro Roberto Setubal, nafesta dos 90 anos do ItaúUnibanco, em São Paulo, deque a candidata Marina Silvachegando ao Planalto seria“uma evolução natural”, nãochega a surpreender. Duranteos oito anos de governo Lula,Setubal nunca escondeu suaadmiração por ele e, nosprimeiros tempos de DilmaRousseff, chegou a comentarque sentia “saudades” e oconsiderava “o melhor presi-dente” que o país já tivera. Ouseja: o irmão de Neca Setubal,gostaria mesmo de ver Dilmase despedindo do Planalto.
Tudo de novo333 Na última semana do mêspassado, o TSE resolveu abrira contagem para o MinistérioPúblico se manifestar sobre arelatoria do processo de criaçãoda Rede Sustentabilidade.Estava tudo parado desde o anopassado, quando o registrofoi rejeitado e o TSE resol-veu se mexer agora porqueMarina Silva virou candidataao Planalto. Deverá serindicado novo relator (a ministraLaurita Vaz deixou o TSE) que,se quiser e o Ministério Públicotambém quiser – surpresa –Marina poderá ser obrigada acomeçar a coletar assinaturas,começando do zero.
SEM GELO333333333333333 O senador e candidato àreeleição Eduardo MatarazzoSuplicy (PT) já tomou umbanho com balde de gelo nacampanha mundial que chamaa atenção para a escleroselateral amiotrófica (ELA) eresolveu desafiar o tambémcandidato ao Senado peloPSDB, José Serra. O tucano játirou o corpo fora e lembraque, durante sua gestão naSaúde, assegurou a oferta demedicamentos para a doençadegenerativa na rede do SUS.
MARINA SILVA // já achando que a presidente não emplaca um segundo mandato.
333 PELA segunda vez, AndréEsteves, do BTG Pactual, estáfazendo nova oferta para levara participação da família deAntonio Erminio de Moraesno Banco Votorantim. Selevar, vira sócio do Banco doBrasil que, há cinco anos,comprou 49,99% das açõesordinárias do Votorantim e50,01% das preferências porR$ 4,2 bilhões – e nãoexerce controle acionário.
333 PESQUISA telefônica feitapelo pessoal que cuida dacampanha de Geraldo Alckminacaba de detectar, em todo oEstado, uma primeira quedanas intenções de voto paraMarina Silva em São Paulo.Marcio França, tesoureiro doPSB e candidato a vice nachapa do tucano, acha normal,devido à ascensão muito veloze estima que também possaocorrer em outras regiões.Nada, contudo, que tire osono dos marineiros.
333 TRADICIONAL em NovaYork e em outras tantas cidadesamericanas, a moda dos foodtrucks (nos Estados Unidos,seus sanduiches e pratos atéparticipam de programas deTV de gastronomia) aumenta acada dia em São Paulo, emboraainda não tenha nenhumaregulamentação aprovada.No Rio de Janeiro, a iniciati-va ainda é lenta, especialmen-te diante da resistência dainfinidade de quiosques quefuncionam em toda a orla – enão querem nenhuma concor-rência por perto.
333 DIRETORES de emissorasde rádio estão desapontados:queriam transmitir ao vivo osdebates da televisão entre ospresidenciáveis, mas nãotiveram permissão. O problemanão foi gerado pelas emisso-ras: a culpa é do governo.Dilma Rousseff teria debaixar uma MP flexibilizandoo horário da Voz do Brasilpara esse episódio, o quenão aconteceu até agora.
IN OUTh
h
Rasteirinhas.Super-plataformas.
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Vo c êeleger
umapresidente com
20 deputadosfederais em 513 e que
não vai conversar com oCongresso? Você dizer que
vai governar sozinho?Quem sabe Hitler poderiadizer isso, Mussolini, Stalin.
Paulo Maluf,deputado federal (PP-SP).
Se você não tem número suficiente dedeputados, você não aprova nenhum projeto.
Presidente Dilma Rousseff, ao explicaro porquê de ter comparado Marina aos ex-presidentes
Fernando Collor e Jânio Quadros.
Não tem como separar vida cristã denossas atitudes no trabalho, política,
família e etc. Ou agradamos a Deus ouagradamos o mundo. ESCOLHA!!!
Pastor Silas Malafaia, dirigindo-se à sua fiel MarinaSilva, que acabou
alterando texto de seuprograma de governoque tinha como ponto
de destaque a defesados direitos doshomossexuais.
Essa pergunta é feita a mim porque souevangélica, nunca vi ninguém fazendo
essa pergunta a um líder católico ou a uma pessoaque não tenha crença.
Marina Silva, candidata doPSB à Presidência, ao ser questionada sobre
a influência de sua fé em suas decisões.
Combater ainflação
com um choqueprimário podeser temerário eparalisar aatividadeeconômica.Inflação se
combate com firmeza, como nós temos feito.Guido Mantega, ministro da Fazenda de Dilma,
ao criticar as propostas econômica de Marina Silva.
No dia 5 de outubro, prevalecerá a razão, ocoração e o reconhecimento do povo brasileiro.
Ex-presidente Lula
Marina esconde debaixodo xale o que tem de
mais conservador que existeno País. Não podemos darum salto no escurorumo ao precipício.
Humberto Costa (PE),líder do PT no Senado.
Marina Silva, a nova candidata carismática daconcorrida campanha eleitoral do Brasil, ficou
sob o fogo feroz de seus rivais no segundo debatepresidencial diante das pesquisas que mostram queela é a favorita para vencer as eleições de outubro.
Jornal britânico Financial Times.
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André Dusek/Estadão Conteúdo
De um lado, um governo (...) que vai perder aseleições. Do outro, uma candidatura que mais
se assemelha a umametamor foseambulante (MarinaSilva), que altera suasconvicções ao sabordas circunstâncias.
Aécio Neves, candidatodo PSDB à Presidência.
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Rainha em campo abertoGeraldo Ataíde/Estadão Conteúdo-21/05/04
Dilma em carro abertoFernando Bizerra Jr./Efe
Em Brasília, Dilmaabre, de Rolss-Royce,o desfile oficial; fiéislotam Santuário de
Aparecida, na versãolocal do Grito dos
(esq.), com tumulto eprisões no Rio einterdição de
avenidas em SP(abaixo, a Paulista).
Inteira vestida de azul, for-
mando – com a faixa presi-
dencial – as cores da ban-
deira nacional, a presidente
Dilma Rousseff chegou ao
desfile, em Brasília, em come-
moração pelos 192 anos da
Proclamação da Independên-
cia. Em pé, dentro do luxuoso
carro inglês Rolls-Royce, a
presidente se dirigiu até o pa-
lanque lotado por governado-
res, ministros, militares, den-
tre outros convidados e foi re-
cebida pelo ministro Celso
Amorim (Defesa) e pelo go-
vernador do Distrito Federal,
o petista Agnelo Queiroz.
Quando o nome de Dilma foi
anunciado, parte da plateia
vaiou a presidente, mas a
maioria a aplaudiu. O Hino Na-
cional, no entanto, foi o mais
aplaudido. A presidente deu a
ordem para o início do desfile
ao Comandante Militar do Pla-
nalto, general Racine Bezerra.
Longe de Brasília, o dia não foi
só de desfiles oficiais nem de
discursos verde oliva. Em al-
gumas das principais capitais
do País, protestos queimando
bandeiras e policiais com
spray de pimenta marcaram
as comemorações.
Em São Paulo, mil pessoas,
de acordo com a Polícia Militar
(PM), participaram da 20º edi-
ção da Marcha dos Excluídos.
Já, segundo os organizado-
res, foram 4,5 mil. A passeata
foi pacífica, ao contrário da
carioca, que contou com pou-
co mais de 30 pessoas e spray
de pimenta da PM. Os mani-
festantes, que caminhavam
próximos ao desfile militar,
foram atacados com golpes
de cassetete pelos policiais
logo após uma bandeira na-
cional ser queimada. A Mar-
cha dos Excluídos aconteceu
também na cidade de Apare-
cida. O Santuário Nacional re-
gistrou a entrada de mais de
130 mil visitantes com a 27ª
Romaria dos Trabalhadores e
o 20º Grito dos Excluídos. A
Igreja Católica aproveitou o
grande movimento para mo-
bilizar os fiéis a cobrar as pro-
messas dos políticos.
SÃO PAULOCerca de mil manifestantes
participaram da 20ª edição da
Marcha Grito dos Excluídos no
centro de São Paulo ontem, se-
gundo a Polícia Militar. Já de
acordo com os organizadores,
foram cerca de 4,5 mil pes-
soas. Desde 1995, o protesto
Queremos quea dívida sejaexecutada edestinadaà aquisição deterras para areforma agráriaJOSÉ RAINHA JÚNIOR,LÍDER DO M S T.
Quatro usinas de cana-
de-açúcar foram ocu-
padas ontem por mili-
tantes da Frente Nacional de
Luta Campo de Cidade (FNL),
no Pontal do Paranapanema,
extremo oeste do Estado de
São Paulo. A ação faz parte do
Grito dos Excluídos, agenda
de protestos dos movimentos
sociais contra a política agrá-
ria do governo federal no Dia
da Independência. As unida-
des estão em processo de fa-
lência, recuperação judicial
ou têm dívidas com a União,
segundo a Frente.
Em grupos de 60 a 100 inte-
grantes, os sem-terra entra-
ram nas usinas Dracena, no
município do mesmo nome;
Decasa, em Marabá Paulista;
Alvorada, em Santo Anastá-
cio, e Laranja Doce, em Regen-
te Feijó. A ocupação da usina
Pau d'Alho, em Ibirarema,
também anunciada pelo mo-
vimento, foi adiada para hoje.
As ações foram coordenadas
pelo líder sem-terra José Rai-
nha Júnior, do MST da Base,
dissidência do Movimento dos
Sem-Terra (MST) e articulador
da Frente, que inclui outros
três movimentos sociais.
De acordo com Rainha, as
usinas ocupadas foram insta-
ladas ou ampliadas com finan-
ciamento público, por meio do
Banco Nacional de Desenvol-
vimento Econômico e Social
(BNDES), mas os débitos não
foram pagos. "Queremos que
a dívida seja executada e des-
tinada à aquisição de terras
para a reforma agrária."
Na invasão da Usina Drace-
na, cerca de 60 integrantes
abordaram os funcionários
da portaria e ingressaram
nas instalações. Acionada, a
Polícia Militar registrou a in-
vasão. O advogado da usina,
Rafael Ferreira, informou que
vai entrar com ação de rein-
tegração de posse na segun-
da-feira, 8. O coordenador do
grupo, Antonio Carlos Mas-
suia, disse que o movimento
é pacífico e vai acatar even-
tual ordem de desocupação.
A ocupação da Usina Deca-
sa reuniu 80 integrantes da
frente. De acordo com o líder
João Batista da Silva, a ação
busca agilizar a reforma agrá-
ria na região. A unidade está
em recuperação judicial des-
de 2012. O advogado da usi-
na, Milton Armelin, informou
que vai pedir a reintegração
de posse. As outras unidades
foram tomadas sem resistên-
cia. Os responsáveis pelas usi-
nas Laranja Doce e Alvorada
não foram localizados. A Polí-
cia Militar registrou as inva-
sões. (Estadão Conteúdo)
A presidente Dilma chegou ao desfile oficial do Sete de Setembro dentro de um luxuoso Rolls-Royce. Com ela, surgiram aplausos e vaias que se estenderam até os protestos, em São Paulo e
no Rio. Cartazes "Fora, Dilma!" e contra a corrupção eram vistos desfilando. Assim como a PM, quedistribuía spray de pimenta. No extremo do Estado paulista, o MST também fez sua comemoração.
Sob a batuta de Zé Rainha os sem terra invadiram quatro usinas de cana-de-açúc a r.
acontece tradicionalmente
em várias cidades no 7 de Se-
tembro. O lema deste ano foi
"Ocupar ruas e praças por li-
berdade e direitos", em refe-
rência às manifestações po-
pulares de junho de 2013.
O Grito dos Excluídos con-
grega diversos movimentos
sociais. Na capital, o grupo se
concentrou na Praça Oswaldo
Cruz, no Paraíso, desde às 9h
e, com faixas e bandeiras, pe-
diu reforma política e "padrão
Fifa" para direitos básicos da
população de baixa renda.
"Falta de água é desgoverno
dos tucanos", dizia um dos
cartazes. "Constituinte já",
pedia outro. O protesto foi pa-
cífico e interditou vias como a
Avenida Paulista.
Outro núcleo, com cerca de
300 pessoas segundo os orga-
nizadores, ficou concentrado
até o início da tarde na Praça
da Sé, na região central, mas
não saiu em passeata.
RIO DE JANEIROAgentes da Polícia Militar
dispersaram um grupo de cer-
ca de 30 manifestantes que
participavam de um protesto,
ontem perto do desfile militar
do Dia da Independência, no
centro do Rio. Pelo menos dois
manifestantes foram detidos
após rápido confronto com po-
liciais do Batalhão de Choque
da PM. A polícia atacou os ma-
nifestantes com golpes de
cassetete e spray de pimenta.
A confusão ocorreu na Aveni-
da Presidente Vargas, na altu-
ra do Comando Militar do Les-
te, logo após uma bandeira do
Brasil ser queimada por al-
guns manifestantes, mas não
ficou claro o motivo que levou
os policiais a intervirem.
Nos momentos mais ten-
sos, houve empurra-empurra.
Militantes do PSTU e do PSol se
concentravam entre outro
grupo de manifestantes, na
Avenida Getúlio Vargas. Eles
levavam cartazes contra a
corrupção política e com dize-
res "Fora, Dilma". Não houve
registro de tumulto neste se-
gundo grupo. (Agências)
Cassio Roosevelt/Reuters
Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
A Associação Comercial de São Paulo, por seu Conselho de
Infraestrutura, sob a coordenação do Vice-presidente
Luiz Gonzaga Bertelli, convida para o Seminário
“O desenvolvimento e utilização da energia solar”
Programação:
9h30 Recepção, entrega de material informativo e café da manhã.
9h45 Abertura
Pronunciamento do Dr. Rogério Pinto Coelho AmatoPresidente da Associação Comercial de São Paulo – ACSP e
Federação das Associações Comerciais de São Paulo – FACESP
10h00 Apresentação do Dr. Carlos Mathias Aloysius Becker NetoPresidente da Renova Energia
10h30 Apresentação do Dr. Nelson Côrtes da Silveira Diretor Presidente da Brasil Solair
11h00 Apresentação do Dr. Gustavo Malagoli Buiatti Diretor Técnico Operacional da ALSOL Energias Renováveis
11h30 Conclusões e encerramento
Data: 10 de setembro de 2014 (quarta-feira)
Local: Associação Comercial de São Paulo
Rua Boa Vista, 51 – 9º andar – Sala Plenária
Inscrições gratuitas!Confi rme sua presença pelo telefone (11) 3180-3310
ou pelo e-mail [email protected]
Dilma: ninguémdo governofoi acusado.
Em meio à repercussão
das revelações feitas
pe lo ex -d i re to r de
Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa, a presi-
dente Dilma Rousseff disse
ontem que a lista de nomes
apresentada por Costa "não
lança suspeita nenhuma so-
bre o governo, na medida em
que ninguém do governo foi
oficialmente acusado". Dil-
ma indicou, porém, que po-
derá tomar medidas "mais
fortes" imediatamente, caso
as denúncias sejam compro-
vadas.
No depoimento de delação
premiada, Paulo Roberto
Costa citou o ministro das Mi-
nas e Energia, Edison Lobão;
os presidentes da Câmara,
Henrique Eduardo Alves, e
do Senado, Renan Calheiros
– todos do PMDB –, além do
ex-governador de Pernam-
buco Eduardo Campos, mor-
to em acidente aéreo em
agosto. Reportagem da edi-
ção deste final de semana da
revista Ve j a afirma que, ao to-
do, foram três governadores,
seis senadores, um ministro
e pelo menos 25 deputados
federais beneficiados com
pagamentos de propinas
oriundas de contratos com
f o rn e c e d o re s .
"Meu querido, eu acho que
(o nome de Lobão aparecer
no depoimento de Paulo Ro-
berto Costa) não lança sus-
peita nenhuma sobre o go-
verno, na medida em que
ninguém do governo foi ofi-
cialmente acusado", comen-
tou Dilma ao ser questionada
sobre o assunto em coletiva
de imprensa concedida no
Palácio da Alvorada ontem.
Questionada sobre a per-
manência de Lobão no go-
verno, após a revelação da
revista Veja, Dilma disse que
não pode tomar "nenhuma
providência" enquanto não
tiver "todos os dados oficial-
mente entregues". "Não
acredito que os dados que a
imprensa tem fornecido são
oficiais. Ao ter os dados, to-
marei todas as providências
cabíveis, todas as medidas
inclusive se tiver de tomar
medidas mais
fortes", ressal-
tou.
AC U S A Ç Ã ODilma disse a jor-
nalistas que não con-
versou com o ministro Lo-
bão nos últimos dias. "Nem
ele sabe do que é acusado,
porque não está na matéria
(da revista Veja). Ninguém
sabe. Não pode ser assim o
Brasil", observou. "E quero
dizer mais: o governo tem ti-
do em relação a essa questão
(investigação da Petrobras)
uma posição extremamente
clara. Aliás, foram órgãos do
governo que levaram a essa
investigação. Foi a Polícia Fe-
deral, não caiu do céu. O go-
verno está investigando es-
sa questão."
Ex-ministra da Casa Civil e
também de Minas e Energia,
Dilma presidiu o Conselho de
Administração da Petrobras
na época da compra da refi-
naria de Pasadena (EUA). À
PF, Costa disse que houve pa-
gamento de propina nesse
negócio, que causou prejuízo
de US$ 792 milhões à empre-
sa, de acordo com o Tribunal
de Contas da União.
VAZAMENTO DESESPERADOO vazamento "parcial" dos
depoimentos de Costa à Polí-
cia Federal e ao Ministério Pú-
blico, são "um pouco de de-
sespero para mudar o rumo
da campanha", disse ontem
o ministro-chefe da Secreta-
ria Geral da Presidência da
República, Gilberto Carva-
lho, após o encerramento do
desfile de Sete de Setembro,
Dia da Independência.
"Vazamento sempre é con-
denável porque pode ter sido
feito por advogado de réu pa-
ra protegê-lo", disse. Ele
acrescentou que o governo
não pode agir em cima de
"boataria" e "denúncia que
no momento é sem compro-
vação, sem fundamento".
"Ninguém tem de ficar muito
preocupado enquanto não ti-
ver acesso ao inteiro teor
dessa dita denúncia", mini-
mizou. (Estadão Conteúdo)
Marina: emdefesa
de Campos.
Acandidata do PSB à Pre-
sidência, Marina Silva,
disse ontem que PT e
PSDB, partidos dos seus prin-
cipais adversários na eleição
presidencial, se uniram, em
uma "campanha desleal", pa-
ra atacá-la. A ex-senadora
acusou as campanhas de Dil-
ma Rousseff e Aécio Neves de
estarem recorrendo à "calú-
nia" e "difamação" para tentar
desconstruir a imagem dela.
"Eu encontrei no interior da
Bahia, no Rio Grande do Sul,
no Acre e em qualquer lugar
desse país: PT e o PSDB juntos,
numa campanha desleal, que
afronta a inteligência da so-
ciedade brasileira, fazendo to-
do o tipo de difamação, de ca-
lúnia, de desconstrução do
nosso projeto político e até
mesmo da minha pessoa", cri-
ticou Marina, durante coletiva
na sede de seu comitê de cam-
panha, em São Paulo.
De acordo com a presiden-
ciável do PSB, os "boatos" lan-
çados contra ela por adversá-
rios, em diversos pontos do
País, visam a provocar nos
eleitores dúvidas sobre suas
condições de garantir a gover-
nabilidade, caso ela seja elei-
ta, e também sobre a manu-
tenção, durante seu eventual
governo, de programas so-
ciais como o Bolsa Família.
M A N I F E S TOAntes de conceder entrevis-
ta, Marina leu um manifesto
de seis páginas em comemo-
ração ao Dia da Independên-
cia. No documento, ela tam-
bém criticou o PT e o PSDB por,
segundo ela, recorrerem a ca-
lúnias para atacá-la. O texto
apresentado pela ex-senado-
ra afirma que os adversários
estão incomodados com a
possibilidade de ver a polari-
zação entre os dois partidos
ser quebrada.
"Tanto representamos a
mudança que a sociedade
brasileira está assistindo um
degradante espetáculo políti-
co inédito: PT e PSDB irmana-
dos na determinação de nos
destruir, não importam os
meios. Desde o falso respeito
e admiração no início da cam-
panha até os ataques calunio-
sos diretamente proferidos
pela nossa adversária do PT
[Dilma] em sua propaganda
na TV e a impressionante mo-
bilização de exército de propa-
gadores de calúnias, mentiras
e distorções nas redes so-
ciais", diz o manifesto.
"Não se conformam de ver a
sua bem treinada e confortá-
vel polarização ser quebrada
pela primeira vez em déca-
das", completa o texto.
LU L AMarina também rebateu de-
clarações feitas nos últimos
dias pelo ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que apoia
a reeleição de Dilma. A candi-
data do PSB diz que está sendo
vítima do mesmo tipo de "pre-
conceito e discriminação" so-
fridos por Lula.
"Nesse momento, estão
usando os mesmos preconcei-
tos contra mim. Talvez pelo fa-
to de ser uma pessoa de ori-
gem humilde, filha de serin-
gueiro, negra, tendo sido anal-
fabeta até os 16 anos, uma
pessoa que tem uma trajetó-
ria de vida que permite àque-
les que usam do conceito co-
mo ferramenta política fazer a
desqualificação", disse ela.
CORRUPÇÃO NA PETROBRASMarina e o seu vice, Beto Al-
buquerque, saíram novamen-
te em defesa de Eduardo Cam-
pos, morto em um acidente
aéreo no dia 13 de agosto, e
que, segundo reportagem pu-
blicada na edição deste fim de
semana da revista "Veja", foi
citado pelo ex-diretor de Refi-
no e Abastecimento da Petro-
bras Paulo Roberto Costa, em
depoimento à Polícia Federal,
entre os beneficiários de es-
quema de pagamento de pro-
pina envolvendo fornecedo-
res da estatal.
Ao ser questionada sobre
um eventual impacto na cam-
panha, Marina disse não temer
que a verdade venha à tona.
"A verdade jamais atrapa-
lhará uma campanha que se
dispõe a passar o Brasil a limpo.
Nós queremos as investiga-
ções. Nós não queremos é que
prevaleça a estratégia leviana
de que, antes que se tenha as
informações e as apurações, já
faça essa associação [com
Eduardo Campos], esquecen-
do a grande quantidade de en-
volvidos que estão aí muito vi-
vos e muito aptos para atuar
destruindo e dilapidando o pa-
trimônio público", declarou.
Segundo Beto Albuquer-
que, o PSB já requereu acesso
ao depoimento de Costa. "A
gente lamenta o lançamento
de um nome que não está mais
aqui para se defender", disse.
Aécioenvolve apr esidente
Ocandidato do PSDB
à Presidência da
República, Aécio
Neves, afirmou ontem
durante
e n c o n t ro
com
evangélicos
em São
Gonçalo (RJ),
na região
m e t ro p o l i t a n a
do Rio de Janeiro, que não
dá para dizer que a
presidente Dilma Rousseff
"não sabia" de suposto
esquema de pagamento
de propinas oriundas de
contratos com
fornecedores da Petrobras.
O presidenciável tucano
ressaltou que o
"aparelhamento do
Estado" se tornou marca
dos governos petistas.
"Não dá pra dizer que
(Dilma) não sabia de nada.
Esse é o resultado mais
perverso daquela que,
para mim, é a pior das
marcas do governo do PT, o
aparelhamento do Estado
Brasileiro. O PT, para se
manter no poder,
esqueceu aquilo que
pregava e até as boas
intenções que
provavelmente já teve em
algum momento", disse o
candidato do PSDB no ato
político em São Gonçalo.
MENSALÃO Nº 2Aécio voltou a chamar o
caso, como fez no último
sábado, de "Mensalão 2".
Segundo ele, empresas
públicas se submeteram
ao projeto político do PT.
"O que estamos
assistindo a partir dessas
denúncias, e aguardamos
que outras informações
possam vir, mas essas
denúncias mostram que o
Mensalão não acabou, ou
pelo menos se criou o
Mensalão 2 durante todo
esse período de governo
do PT. As empresas
públicas se submeteram a
um projeto de poder",
declarou o tucano.
Neves afirmou durante
entrevista coletiva, ver
com "cautela" as
denúncias envolvendo a
estatal do petróleo e
defendeu a apuração das
informações apresentadas
por Paulo Roberto Costa ao
MPF. O candidato do PSDB
sugeriu também que o ex-
diretor volte a prestar
depoimento à CPI instalada
no Congresso para dizer,
"de forma muito clara",
como funcionava o
suposto esquema.
"Não condeno
previamente ninguém,
mas que existia, segundo
o diretor mais importante
da empresa, uma
organização criminosa
funcionando dentro dela
durante todo esse
período de governo, isso
parece que é, segundo
a Polícia Federal, um
fato inquestionável. E é
uma empresa que teve
sempre atenção muito
próxima da presidente
da República", disse.
Segundo a Ve j a , na
delação do ex-diretor da
Petrobrás, aparecem a
governadora Roseana
Sarney (Maranhão) e dos
ex-governadores Sérgio
Cabral (Rio) e Eduardo
Campos (Pernambuco); do
ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão; dos
senadores Renan Calheiros
(PMDB), Romero Jucá
(PMDB) e Ciro Nogueira
(PP); e dos deputados
Henrique Eduardo Alves
(PMDB), Cândido
Vacarezza (PT), Mário
Negromonte (PP) e João
Pizzolatti (PP). (Agências)
Paulo Roberto Costa, ex-diretor daPetrobras, teria citado ministro,
governadores, senadores e deputadoscomo recebedores de propinas.
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
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CAVALOS AO RELENTO
Por Bob Jungmann
Assustado
com os
efeitos
contrários, o
senador
Eduardo Suplicy
(PT) pediu aos
c o o rd e n a d o re s
da equipe de
sua candidata
oficial, Dilma
Rousseff, uma
revisão na tática
do medo,
colocada em prática pelo PT contra a ascensão
de Marina Silva, a exemplo da investida tucana
contra Lula, então protagonizada pela atriz
Regina Duarte, que não deu em nada. Para o
senador, em vez de criticar e desqualificar a
pessedista, o partido deveria se concentrar em
outra alternativa. "O melhor será mostrar aquilo
que temos feito de melhor e aquilo que vamos
fazer ainda melhor".
Suplicy discursou durante um aparte do
senador peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE),
para quem falar mal da adversária não trará
vantagem nenhuma para Dilma. "Em épocas de
desespero, o PT não poupa nem seus aliados (...)
Nada, absolutamente nada, vai impedir os
brasileiros e brasileiras de mandarem Dilma, o
PT e seus aliados para a oposição".
MINISTERIÁVEIS
Mesmo sem nenhuma definição no pleito
presidencial, na última quinta-feira, já era
dada como muito provável a indicação de
Suplicy como ministro dos Direitos Humanos
num eventual governo de Marina Silva. Numa
sondagem informal entre aliados dela, revelada
pela jornalista Mônica Bergamo, como uma
forma de aposta, figurariam ainda José Serra
(PSDB) como ministro da Saúde; Walter Feldman
(Rede), na Casa Civil; Cristovam Buarque (PDT-
DF) na Educação; Sérgio Xavier (PV-PE) no Meio
Ambiente, João Paulo Capobianco (Rede), em
Cidades; Eduardo Giannetti na Fazenda, Miro
Teixeira (PROS-RJ) nas Comunicações; Neca
Setúbal (Rede) na Cultura; Luiza Erundina (PSB)
no Desenvolvimento Social; Roberto Freire (PPS)
na Justiça; e Pedro Simon (PMDB-RS) na pasta
das Relações Exteriores.
O comentário de Mônica: "O lado bom: ganha
a opinião pública. O lado ruim: perde o
Congresso Nacional".
Nos Estados, segundo pesquisa Datafolha, os postulantes
ao governo que já se consideravam instalados em seus
gabinetes deixaram, igualmente, a zona de conforto em que
estavam até há pouco. À exceção do tucano Geraldo
Alckmin, que conta com 53% na preferência dos eleitores
ante o peemedebista Paulo Skaf, que saltou para 22% mas
ainda está distante
de uma
polarização, os
pretendentes ao
poder passaram a
trafegar em
cenários hostis. No
Rio, diz o instituto,
Luiz Fernando
Pezão (PMDB)
pulou de 16% para
23%, encostando
em Anthony
Garotinho, que
tem 28%. Em
Minas Gerais, o
tucano Pimenta da Veiga chegou a 24%, aproximando-se do
petista Fernando Pimentel. E em Pernambuco, a maior
surpresa: o petebista Armando Monteiro, que contava com
47%, caiu para 36%, empatando no mesmo porcentual com
Paulo Câmara, do PSB, que tinha apenas 13% – no que os
oponentes chamam de "Efeito Eduardo Campos".
Na web, ativistas defensores de mudanças equiparam a
política a uma tevê sem controle remoto: se o eleitor não
levantar para mudar o canal...
OREMOS, IRMÃOS
Quem não quer o apoio das
igrejas? Até mesmo o
governador Geraldo Alckmin,
que lidera com folga as
preferências dos eleitores rumo
à reeleição e sempre se mostrou
um católico fervoroso, com
presença garantida nas missas
dominicais. O tucano rendeu-se
às bênçãos do apóstolo Agenor
Duque e de sua mulher, a bispa
Ingrid Duque, da Igreja
Apostólica Plenitude do Trono de
Deus. Não se sabe se durante a
unção, de joelhos, orou por
chuvas fartas no Estado, mas foi
nisso que a mídia acreditou, ao
postar a foto do acontecimento.
DOCE MEL
Deu no Facebook: Elisa
Quadros, a badalada ativista
Sininho, que já foi presa por
danos e estragos provocados em
prédios públicos e comerciais no
Rio de Janeiro pelos black blocks,
colocou à venda frascos de mel,
cuja venda será revertida ao
pagamento de advogados que
atuam na defesa de
manifestantes detidos. "Ajudem,
divulguem, comprem!", pede
ela, lembrando que o gesto seria
em favor do que considera uma
boa causa: "pagar as dívidas do
processo fascista dos 23
ativistas".
Quem esperava vitórias
nas disputas
presidenciais ou regionais já
no 1º turno pode ir tirando o
cavalo da chuva e levá-lo
para algum lugar bem seco –
como o sistema Cantareira,
em São Paulo, por exemplo.
O recado veio não dos
pretendentes aos cargos em
disputa, que sempre
cantam o êxito antes do
tempo, mas dos institutos
de pesquisa, que não
costumam errar feio em
seus levantamentos. E soou
forte nos comitês, agora em
um clima misto de
desespero e fé. Vale para
todos. No caso da corrida
pela gestão do País,
evidentemente, o
acirramento é maior,
beirando a histeria, mas os
números estão aí, para a
leitura atenta dos eleitores e
estudo mais refinado dos
analistas que compõem as
tropas federais e rebeldes. A
culpa é da Osmarina.
Maria Osmarina Silva Vaz
de Lima – ou Marina Silva,
para os mais chegados – já
despontava como o cavalo
azarão antes da
precipitação atmosférica
dos últimos levantamentos,
mas reduziu o galope
triunfal, pelo menos no
páreo inicial. Manteve-se
nos 34%, garante o
Datafolha, enquanto Dilma
Rousseff recuperou-se e
chegou a 35%. Era um
empate de fato, agora é
empate técnico, no linguajar
cauteloso dos tabuladores
de enquetes. Mas é um
dado a se considerar
com cuidado.
Em exame apressado – e
de certa forma coerente, já
que guerra é guerra – os
internautas atribuem a
desaceleração da ex-
ministra a vários fatores,
mas principalmente à falta
de firmeza nas convicções
da ambientalista. O que era
isso virou aquilo e vice-
versa, e nesse vaivém se
evidenciou a força malafaia
de um pastor evangélico,
entre outras. "Dono" de um
cobiçado manancial de
votos no seu rebanho, ele
teria sido decisivo para que
ela recuasse na questão do
apoio à causa gay em seu
programa de governo. Entre
perder votos na comunidade
homossexual ou na das
fileiras religiosas da qual faz
parte, Osmarina preferiu a
primeira opção.
Há uma estratégia
eleitoral aí, no entanto. O
próprio Datafolha constatou
que ela tem 8% do seu
eleitorado entre evangélicos
pentecostais, 3% entre os
não pentecostais, 1% entre
os espíritas kardecistas e 3%
dos que não professam
nenhuma religião. E como
ela já se dissera favorável à
união civil entre pessoas do
mesmo sexo, a dubiedade
poderia favorecê-la também
entre essas. O raciocínio
funcionaria como algo
assim: caiu na rede é peixe.
Na Rede dela, é óbvio.
É temeroso supor, da
mesma forma, que a
comparação da ex-ministra
com o ex-presidente
Fernando Collor de Mello,
em sua aventura de buscar
governar sem respaldo no
Congresso, tenha
influenciado tanto a decisão
do eleitorado. Muito mais
porque outro ex-presidente,
Luiz Inácio Lula da Silva, de
quem se afastou quando
ainda integrava o corpo
ministerial dele, já havia
feito a mesma coisa em
relação a Fernando
Henrique Cardoso, a José
Serra, em eleições
passadas, e ao próprio
Eduardo Campos, este ano.
Um marinista até brincou,
no Facebook: "Isso
não Colla mais".
Nas redes sociais, onde
hoje se trava de fato a luta
cruel pelos votos, Marina
Silva também é contestada
por ter resistido com fervor
contra a liberação dos grãos
transgênicos e, na condição
de presidenciável, ter
adotado um discurso
simpático aos produtores
rurais, o que configuraria um
claro oportunismo eleitoral.
Muitos outros ataques
acontecem, e serão mais
contundentes ainda daqui
para frente, mas o fato real é
que as enquetes apontam
numa única direção: os
equinos devem ser retirados
da ameaça pluviométrica
até o dia 5 de outubro.
MENOS, POR FAVOR. SEM CONTROLE
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
SECRETARIA DA SAÚDE
DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃOELETRÔNICO282/2014-SMS.G,processo2014-0.210.569-6,destinadoaoregistro de preços para o FORNECIMENTO DE ANTI-INFECCIOSOS VIII, para aDivisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/ÁreaTécnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessãopública de pregão ocorrerá a partir das 09 horas do dia 19 de setembro de 2014,pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 5ª Comissão Permanente deLicitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃOELETRÔNICO280/2014-SMS.G,processo2014-0.169.318-7, destinadoaoregistro de preço para o fornecimento de MATERIAL ODONTOLÓGICO: LIMASKERR 25 MM DE 1ª E 2ª SÉRIE, para a DivisãoTécnica de Suprimentos, SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia22 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃOELETRÔNICO281/2014-SMS.G,processo2014-0.190.734-9,destinadoaoregistrodepreçosparao fornecimentodeAGULHASPARACANETADEINSULINA,para Atendimento de Determinações do Poder Judiciário, Ministério Públicoe Conselhos Tutelares - Ações Judiciais, para a Divisão Técnica de Suprimentos,SMS-3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Ação Judicial, do tipomenor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das09 horas do dia 22 de setembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br,acargoda5ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipaldaSaúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na RuaGeneralJardim,36 -3ºandar -VilaBuarque-SãoPaulo/SP-CEP01223-010,medianteo recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP,Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.
Como evitarum novo
11 de setembro
Reuters - 11/09/01
Na véspera do aniversário dos atentados de 11 de setembro de
2001, o presidente norte-americano, Barack Obama, planeja
apresentar seu plano de ação para "começar uma ofensiva"
contra os militantes extremistas do Estado Islâmico (EI), que ele
disse que podem eventualmente se tornar uma ameaça para os
Estados Unidos.
Obama afirmou que é o momento de os EUA assumirem a
"ofensiva" contra o grupo jihadista, que continua ganhando no-
vos recrutas e avançando na Síria e no Iraque para criar um ca-
lifado religioso sem fronteiras.
"O que eu quero é que as pessoas entendam que, durante os
próximos meses, não só vamos ser capazes de parar o avanço
do EI. Vamos destruir de forma sistemática suas capacidades",
disse Obama em uma entrevista para o programa "Meet the
Press", da emissora NBC , que foi ao ar ontem. A entrevista foi
realizada em Washington, no sábado. "Vamos reduzir o territó-
rio controlado pelo EI e, finalmente, vamos derrotá-los", acres-
centou o mandatário norte-americano.
Obama, que fez campanha para tirar as tropas norte-america-
nas do Iraque, tem lutado para esclarecer como quer lidar com o
Estado Islâmico. No mês passado ele havia dito a jornalistas que
ainda não havia uma estratégia para lidar com o grupo, o que
gerou várias críticas dos republicanos que o acusaram de não
assumir um papel claro de liderança contra os avanços dos mi-
litantes no Oriente Médio.
Na entrevista, Obama deixou claro que busca apoio dos parla-
mentares para usar ativos militares e de inteligência a fim de
ajudar aliados na região a confrontar os militantes. "Eu pedirei
ao Congresso para garantir que eles entendam e apoiem o nos-
so plano", afirmou.
No entanto, o presidente deixou claro que ainda não tem inten-
ção de enviar tropas norte-americanas para a região. Em vez
disso, ele está tentando organizar uma resposta internacional
em que os EUA continuariam promovendo ataques aéreos para
apoiar as tropas iraquianas e curdas, ajudando a montar a es-
tratégia militar e a equilibrar as diferenças étnicas, religiosas e
políticas entre seus aliados.
"As botas no chão têm que ser iraquianas", disse Obama, ar-
gumentando que não faz sentido que as Forças Armadas norte-
americanas "ocupem serialmente vários países do Oriente Mé-
dio." E acrescentou: "Nós não temos tais recursos. Isso coloca
enormes pressões sobre nos-
sos militares."
Não será o "equivalente" do
Iraque, assegurou, em refe-
rência à operação militar lan-
çada por seu antecessor,
George W. Bush, e que Obama
finalizou com a saída das últi-
mas tropas em 2011.
"Será similar às campanhas de
combate ao terrorismo em que
estivemos envolvidos por repe-
tidas ocasiões nos últimos seis,
sete anos. Acredito que uma
ampla aliança regional e inter-
nacional será capaz de lidar
com o problema", acrescentou.
Na semana passada, Obama
participou da cúpula da Organi-
zação do Tratado do Atlântico
Norte (Otan), no País de Gales, e
iniciou a organização de uma
aliança internacional para en-
frentar a ameaça dos extremis-
tas do EI. Os EUA conseguiram o
apoio de nove países, entre elas França, Reino Unido e Turquia.
Ontem, os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos
no Cairo, concordaram com a necessidade de adotar medidas
conjuntas contra o Estado Islâmico e outros grupos militantes
que colocam em perigo a segurança na região.
Vários representantes árabes falaram sobre a gravidade do
desafio imposto pelo EI ao Iraque, assim como sobre a violência
que tomou conta da Líbia e outras regiões.
"(Os ministros) decidiram considerar que qualquer ataque arma-
do contra um país árabe é um ataque contra todos os países ára-
bes", garantiu o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi.
Segundo o secretário-geral, essa decisão tem o objetivo de "pro-
teger a segurança árabe para repelir os sistemas radicais que
ameaçam a pátria árabe, incluído o grupo Estado Islâmico".
Atentados - O discurso de Obama está previsto para quarta-fei-
ra, um dia antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro
de 2001, quando militantes da
Al-Qaeda lançaram aviões
contra as torres gêmeas do
World Trade Center, em Nova
York, e o Pentágono, matando
quase 3 mil pessoas (foto).
O presidente garantiu que
não viu nenhuma "informação
de inteligência imediata" que
sugira que o Estado Islâmico
possa realizar um ataque ter-
rorista em solo norte-america-
no, mas afirmou que um dos
objetivos de qualquer inter-
venção militar seria evitar que
o EI se torne grande demais e
convoque recrutas com capa-
cidade de promover um ata-
que em território doméstico.
De acordo com Obama, o gru-
po atraiu combatentes estran-
geiros de países ocidentais que
podem viajar para os EUA "sem
problemas". "Com o tempo, is-
so pode se tornar um perigo sé-
rio ao nosso país", alertou.
Nova estratégia- Desde o início
de agosto, os EUA já realizaram
mais de 135 ataques aéreos
contra diferentes posições do
Estado Islâmico no norte do Ira-
que, todos eles concentrados
em torno de Mosul e Erbil, a ca-
pital do Curdistão.
Ontem, as Forças Armadas
norte-americanas iniciaram
uma nova fase da campanha
contra os militantes, ao realizar
bombardeios perto de Bagdá.
Aviões norte-americanos
atingiram combatentes do grupo perto da barragem de Hadi-
tha, um local estratégico no reduto sunita a noroeste de Bagdá,
de acordo com o contra-almirante John Kirby,porta-voz do Pen-
tágono. As Forças Armadas dos EUA disseram que os ataques
destruíram cinco jipes e veículos blindados e um posto de con-
trole do Estado Islâmico perto da barragem, a segunda maior
usina hidrelétrica do Iraque, que também fornece água a mi-
lhões de pessoas.
"A perda do controle da represa ou qualquer falha catastrófica
nela - e as inundações que poderia causar - ameaçariam tanto o
pessoal e as propriedades dos EUA em Bagdá e seus arredores,
como milhares de cidadãos iraquianos", declarou Kirby.
O ataque aéreo expulsou os militantes extremistas da represa,
de acordo com uma autoridade do serviço de inteligência da po-
lícia da região da província ocidental de Anbar, um reduto da in-
surgência islâmica. (Agências)
A pazdistante na
Ucrânia
Maxim Shemetov/Reuters
Um civil foi morto em um
bombardeio na cidade portuá-
ria ucraniana de Mariupol e ex-
plosões foram ouvidas perto
do aeroporto de Donetsk, na
manhã de ontem, intensifi-
cando temores de que um ces-
sar-fogo assinado na semana
passada por Ucrânia, Rússia e
separatistas pró-russos está à
beira de um colapso.
As explosões na área perto do
aeroporto foram fortes o sufi-
ciente para serem ouvidas no
centro de Donetsk, a principal
cidade controlada pelos rebel-
des no leste da Ucrânia (acima,separatista observa pelo binócu-lo os arredores de Donetsk) .Um porta-voz do Conselho de
Segurança Nacional da Ucrâ-
nia, Volodymyr Polyovyi, de-
clarou em Kiev que os rebel-
des aparentemente tentaram
atacar o aeroporto, que está
sob o controle das tropas do
governo desde maio.
Bombas também foram lan-
çadas nos arredores da cidade
portuária de Mariupol, onde tro-
pas ucranianas mantêm linhas
de defesa contra os rebeldes. O
órgão legislativo da cidade in-
formou que um civil foi morto e
um soldado ficou ferido.
A trégua é um dos 12 pontos
que fazem parte do Protocolo
de Minsk, que ainda prevê o
controle internacional do fim
das hostilidades e da fronteira
russo-ucraniana, a troca de
prisioneiros e a abertura de
corredores humanitários.
A j ud a - Yuri Lytsenko, um im-
portante assessor do presiden-
te da Ucrânia, disse ontem no
Facebook que Kiev acertou du-
rante a cúpula da Organização
do Tratado do Atlântico Norte
(Otan), no País de Gales, na se-
mana passada, o recebimento
de armas e especialistas milita-
res de cinco países membros da
aliança: Estados Unidos, Fran-
ça, Itália, Polônia e Noruega.No
entanto, representantes dos
países negaram ter planos de
fornecer armas. (Agências)
A rebelião escocesaA menos de duas semanas do
plebiscito sobre a indepen-
dência da Escócia, pesquisa
divulgada ontem mostra uma
virada das intenções de voto,
levando o governo britânico a
prometer mais autonomia em
áreas como impostos, gastos
públicos e benefícios sociais
se os escoceses optarem por
permanecer no Reino Unido.
Levantamento feito pelo insti-
tuto YouGov para o jornal The Ti-mes indica que 47% dos entre-
vistados votariam "sim" à inde-
pendência", enquanto 45% vo-
tariam "não". Os demais se
disseram indecisos ou afirma-
ram que não votarão no refe-
rendo do dia 18. (Agências)
Palestinos tentamsalvar governo
de unidadeO presidente da Autoridade
Nacional Palestina (ANP), Mah-
moud Abbas, ameaçou deixar
de cooperar com o Hamas, que
controla a Faixa de Gaza, se o
grupo militante não mudar sua
atitude e aceitar o novo gover-
no de unidade palestino.
Abbas, que governa a Cisjor-
dânia, disse a repórteres no Cai-
ro, na noite de sábado, que não
pode admitir a situação atual
em Gaza. Segundo ele, se o Ha-
mas não aceitar uma autorida-
de central, "não iremos aceitar
uma parceria com ele".
O Hamas controla Gaza desde
que derrotou as forças de Ab-
bas em 2007. Isolado interna-
cionalmente, o Hamas concor-
dou com a formação de um go-
verno de unidade com a Fatah,
de Abbas, em junho. Mas ainda
não cedeu o poder, mesmo
após uma guerra contra Israel.
O porta-voz do Hamas, Sami
Abu Zuhri, disse em comunica-
do que Abbas deveria continuar
o diálogo frente a frente com o
grupo em vez de fazer isso por
meio da imprensa.
"Os comentários de Abbas
contra nosso movimento e con-
tra a resistência são injustifica-
dos... Estamos de acordo em
realizar uma reunião entre Fa-
tah e Hamas para continuar o
diálogo", assegurou. "Instamos
que pare o diálogo por meio da
imprensa e dê uma oportunida-
de ao diálogo entre os dois mo-
vimentos", disse. (Agências)
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
Guarapiranga, a centenáriaFundação Energia e Saneamento lança livro com a
história da represa da zona sul da Capital. Ela oferecelazer e abastece de água milhões de casas.
Mariana Missiaggia
Em meio à pior crise de
abastecimento de
água vivida pela cida-
de de São Paulo, a
Fundação Energia e Sanea-
mento lança o livro "Guarapi-
ranga 100 anos", uma referên-
cia ao centenário da represa
comemorado há cinco anos.
Repleto de fotos inéditas, a pu-
blicação traz curiosidades e
uma evolução bem detalhada
da região e do reservatório,
que é responsável pelo forne-
cimento de água a quatro mi-
lhões de pessoas no Estado de
São Paulo.
Inicialmente conhecida co-
mo represa de Santo Amaro e
cons t ru ída
pela compa-
nhia Light &
Power com fi-
nalidade de
p r o d u z i r
energia, a re-
presa de Gua-
rapiranga se
formou com o
re p re s a m e n-
to do Rio Gua-
r a p i r a n g a .
Em 1906 começava a constru-
ção, que à época era conside-
rada a maior obra de barra-
gem no hemisfério sul.
Tratava-se de uma barra-
gem de 1,5 quilômetro de
comprimento e 19 metros de
altura com capacidade para
armazenar 200 milhões de
metros cúbicos de água. Fo-
ram três anos para regularizar
a vazão do rio Tietê, garantin-
do fluxo necessário de água
para alimentar a Usina Hidroe-
létrica de Parnaíba com a liga-
ção entre o r io Pinheiros,
afluente do rio Tietê, e a repre-
sa de Guarapiranga.
Mesmo com a população lo-
cal crescendo, a represa ainda
era um ponto distante em São
Paulo. Em 1913, tomava-se
um bonde no bairro da Liber-
dade, na região central, para
se percorrer cerca de 15 quilô-
metros e chegar a Santo Ama-
ro e ao Largo do Socorro, na zo-
na sul. De lá, a viagem seguia a
pé. Ao longo do tempo, muitos
clubes foram se estabelecen-
do na orla da represa e, em
1917, fundaram o São Paulo
Sailing Club – hoje, São Paulo
Yatch Club (SPYC).
Riviera Paulista – Desde en-
tão, além de sua função princi-
pal, o reservatório da Guarapi-
ranga passou a ser utilizado
como área de lazer e até praia,
recebendo, inclusive, o nome
de Riviera Paulista.
Assim como neste ano, São
Paulo já passou por diversas ad-
versidades. Em 1924, a cidade
sofreu uma seca dramática e,
em 1929, enfrentou a maior en-
chente de que se tem registro
do rio Tietê. Finalmente, em
1928, quatro metros cúbicos
por segundo
de água eram
retirados da
Gu ara pi ran ga
para o abaste-
cimento da ci-
dade. Com o
c re s c i m e n t o
da população,
o volume reti-
rado se tornou
insuficiente e,
em 1958, o re-
servatório passou a atender ex-
clusivamente o fornecimento
de água da cidade –colocando a
produção de energia fora da
prioridade.
Fo tog raf ias – Entre 1985 e
1986, a represa enfrentou
uma forte estiagem e seu vo-
lume chegou a apenas 7% da
capacidade da reserva. Foram
dois meses de racionamento
até a represa retomar seu ní-
vel mínimo ideal. Além de nar-
rados, todos esses episódios
estão ilustrados no livro gra-
ças a famílias moradoras do
entorno da represa que doa-
ram os registros fotográficos.
Muitas das imagens retrata-
das no livro estão também na
memória do comerciante Jeo-
vá Jacinto Novaes, 56 anos. A
relação dele com a represa
Guarapiranga começou em
1981, quando Novaes ainda
era garçom no restaurante Mil
Milhas, localizado à beira da re-
presa em Interlagos, na zona
sul, do qual ele é proprietário
atualmente. A crise de 1986,
por exemplo, ainda é nítida na
memória de Novaes. Ele recor-
da que na época, a estiagem foi
tamanha que se tornou possí-
vel chegar de carro a uma ilho-
ta, a um quilômetro do restau-
rante e que anteriormente era
completamente submersa – e
que hoje já está bem aparente.
"Ninguém mais andava de bar-
co e a preocupação contagiava
cada cliente que chegava ao
restaurante", lembra Novaes.
Quase 28 anos depois, a his-
tória começa a se repetir. Há
dois meses, Novaes e seu sócio
João Batista dos Santos, 34
anos, vêm observando o nível
de água da represa recuar a ca-
da dia, ou seja está cada vez
mais distante do restaurante.
Junto com a água vão embora
também alguns clientes do es-
tabelecimento. "Perdemos
cerca de 20% do turismo com
essa situação porque os barcos
não fazem mais os passeios e
as chamadas praias vão se tor-
nando inacessíveis", disse o
c o m e rc i a n t e .
Lições–Hoje, o sistema Gua-
rapiranga é responsável por
20% do abastecimento de
água da região metropolitana
de São Paulo atendendo as zo-
nas sul, oeste e região central.
Para Ricardo Araújo, autor do
livro, o resgate desta história
ganha ainda mais importância
neste momento de crise hídri-
ca e traz lições que devem ser
sempre lembradas.
"O livro também tem sua im-
portância porque o setor de sa-
neamento é pobre em biblio-
grafia e a preservação dessa
história é fundamental. Ajuda a
conscientizar a todos sobre o
que foi feito de certo e de errado
nestes anos todos. É uma opor-
tunidade para a população co-
nhecer um pouco mais da bele-
za teimosa da represa", disse.
Fotos de Fábio H. Mendes/Hype
Barragem no rio: no início do século passado, a represa foi construída pela companhia Light & Power com finalidade de produzir energia.
praia paulistana.
SSERVIÇOERVIÇOO livro "Guarapiranga 100 anos" está à venda na Rede Museu de
Energia por R$ 60, e também está disponível para consulta gratuitano Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Energia e
Saneamento. A obra pode ser adquirida por meio de pedidos pelo e-mail [email protected]. Neste caso, será
enviada pelo correio. O título é patrocinado pelas seguintes empresas:AESABESP, Cobrape, Hagaplan, JNS Engenharia, Consultoria e
Gerenciamento e Sabesp.
Reprodução
Represa já era local de lazer em meados do século passado.
Jeová Novaes e João Batista dos Santos, proprietários do Bar e Restaurante Mil Milhas: perdas com a seca. Em tempos de estiagem, o nível da represa Guarapiranga baixou drasticamente.
Sem-teto recebidos a tirosdurante invasão no Morumbi
Dezenas de famílias, in-
tegrantes do Movi-
mento dos Trabalha-
dores Sem-Teto (MTST) ocu-
param um grande terreno na
Praça da Ressurreição, ao la-
do do cemitério Gethsemani,
na região do Morumbi, na zo-
na sul de São Paulo (veja fotoao lado).
O terreno tem cerca de 30
mil metros quadrados e é
uma área de Zona Especial de
Interesse Social (Zeis), de
acordo com o Plano Diretor do
município aprovado recente-
mente pela gestão do prefei-
to Fernando Haddad (PT).
A proposta do Movimento é
garantir a destinação do ter-
reno para Habitação Popular
e atender as famílias ocupan-
tes nos programas existen-
tes. O terreno pertence à Se-
cretaria Municipal da Habita-
ção, mas uma parte da área,
localizada em uma região no-
bre, seria particular.
Os sem-teto afirmam que,
durante a invasão do terreno,
no sábado, foram recebidos
por tiros ao alto que teriam si-
do disparados por pessoas
dos prédios vizinhos.
Os ocupantes do terrenos
também afirmam que mora-
dores dos prédios vizinhos jo-
garam lixo pelas sacadas. A
Prefeitura afirmou que só te-
ria mais detalhes sobre a pro-
priedade do terreno hoje.
(Agências)
Luiz Claudio Barbosa/Estadão Conteúdo
10 -.DI S T R I TA I S DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
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C O N T A B I L I D A D E
Tel.: 11 2225-2283 • Cel.: 11 98336-8277Rua Serra de Bragança, 623 - Tatuapé - São Paulo/SP [email protected]
Segurança: “Essa Ideia eu Pratico”
EM LIVROBaseada em livro
homônimo, a mostraficará em cartaz até o
dia 17 de outubro.
BELEZA TOMBADACom textos explicativos e belas imagens, a exposição "Patrimônio Paulista: Litoral e Vale do Paraíba", na Praia Grande, mostra como estão os imóveis tombados.
Sandra Manfredini
Em Iguape, a tradição
religiosa permanente
por três séculos é pa-
trimônio imaterial
significativo e os cantos e dan-
ças populares configuram es-
petáculos e devoção. Este tex-
to acompanha a foto do centro
histórico de Iguape (acima),
integrante de um recorte da
exposição "Patrimônio Paulis-
ta: Litoral e Vale do Paraíba"
que chega à Praia Grande, no
litoral paulista. São belas fo-
tos, acompanhadas de textos
explicativos, sobre o patrimô-
nio histórico daquelas cida-
des, tombado pelo Conde-
phaat (Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueo-
lógico, Artístico e Turístico).
"Patrimônio Paulista: Litoral
e Vale do Paraíba" reúne foto-
grafias de Iatã Cannabrava e
textos da cientista social Mar-
garida Cintra Gordinho, que
podem ser vistas e lidos tam-
bém no livro homônimo, que
originou a mostra.
As imagens mostrarão ao
visitante a situação atual dos
bens tombados nas cidades
do Vale do Paraíba e da faixa li-
torânea do Estado, salientan-
do a importância de sua pre-
servação. "O importante é fa-
zer com que as pessoas reco-
nheçam o patrimônio das
cidades, que os descubram.
Despertar o interesse para
que possam ser visitados",
disse Margarida Cintra Gordi-
nho, autora dos textos.
MEMÓRIA
A mostra traz antigas vilas,
que foram amplamente explo-
radas pelos portugueses nos
séculos 16 e 17, e cidades co-
mo Santos, Iguape, Cananéia
e Jacareí que até hoje guar-
Iatã Cannabrava
dam memória da cultura ma-
terial de seu passado, assim
como marcos de arquitetura
contemporânea. Os casarões
na avenida Beira Mar de Igua-
pe, por exemplo, chamam a
atenção pelo seu colorido e,
certamente, pouca gente sa-
be que são tombados.
"Já no litoral norte, Ilhabela
e Ubatuba preservam edifica-
ções que testemunham a ri-
queza que a cana-de-açúcar e
a navegação de cabotagem
geraram para a região", expli-
cou Margarida. Ainda segundo
a cientista social São Sebas-
tião, por suas atividades por-
tuárias contemporâneas, tor-
nou-se um município estraté-
gico e que guarda um Centro
Histórico significativo.
Referentes à cidade de Uba-
tuba, podem ser vistas ainda
imagens das ruínas em pedra
e cal da Lagoinha, que foram
parte de um antigo engenho
da Fazenda Bom Retiro, cons-
truído, provavelmente, em
1820. Há também o Sobrado
do Porto, o último remanes-
cente dos tempos áureos da
cafeicultura na região. Funcio-
nava como entreposto comer-
cial e foi erguido em pedra e
cal com divisórias de pau a pi-
que. Fica em frente ao porto, já
foi hospedagem e necessita
de restauro.
"Em Santos, o Centro Histó-
rico e a área portuária são tes-
temunhos da pujança do café,
que séculos mais tarde trans-
formaria a cidade numa das
mais prósperas do País, com
seu porto e seus negócios de
exportação", disse a autora.
Da cidade, podem ser vistas
na exposição fotos da Bolsa do
Café, por exemplo, que abriga
obras de Benedito Calixto.
De Taubaté, a primeira po-
voação do Vale do Paraíba a re-
ceber o foro de vila, em 1645, e
terra natal de Monteiro Loba-
to, está lá a foto da Chácara do
Visconde. E da cidade de Apa-
recida, a imagem é da Basíli-
ca, não aquela grandiosa e co-
nhecida mundialmente, mas a
antiga, pequena e rica em de-
talhes, inaugurada em 1745 e
tombada em 1982.
APOIO
Tanto o livro quanto a expo-
sição despertaram o interesse
de Eliseu Chagas, vice-presi-
dente da Federação das Asso-
ciações Comerciais do Estado
de São Paulo (Facesp) RA 5,
que abrange as cidades do li-
toral sul paulista. Na sua opi-
nião, o tombamento de bens
históricos e culturais, em qual-
quer esfera de governo, auxi-
lia os municípios na conserva-
ção. "A manutenção tem um
custo elevado e a preservação
do patrimônio fomenta o turis-
mo, uma importante fonte de
desenvolvimento econômico
para as cidades", afirmou.
O recorte da exposição
"Patrimônio Paulista: Litoral
e Vale do Paraíba" segue até o
dia 17 de outubro na Galeria
Nilton Zanotti e faz parte de
um projeto de itinerância de
mostras, fruto de parceria fir-
mada entre o Museu da Casa
Brasileira, da Secretaria da
Cultura do Estado de São Pau-
lo, e o Sistema Estadual de
Museus (Sisem-SP).
A galeria integra o complexo
cultural Palácio das Artes e fica
na avenida Presidente Costa e
Silva, 1600, no Boqueirão. A vi-
sitação pode ser feita de terça a
domingo, das 10h às 18h. Os in-
gressos custam R$ 4 e R$ 2
(meia). Aos sábados, domingos
e feriados é grátis. Há acesso
para pessoas com deficiência,
bicicletário com 40 vagas e es-
tacionamento pago.
Iatã Cannabrava
Galeria Experiência Galeria Experiência
Leo Caobelli - Garapa Coletivo M
Galeria Experiência
Praça Matriz de Iguape com a Basílica do Senhor Bom Jesus: a parte tombada do centro histórico tem casas simples, geminadas, construídas em pedra e cal e no alinhamento da rua.
Casarões coloridos na avenida Beira Mar, em Cananéia. Quase na divisa com o Paraná, é uma das cidades mais antigas do Brasil e por ali passava a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas.
O sobrado do Porto, em Ubatuba, é o último remanescente dos tempos da cafeicultura.
De cima para baixo, Chácara doVisconde, em Taubaté, Basílica deAparecida, e ruínas do Engenho
da Lagoinha, em Ubatuba.
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO DI S T R I TA I S - 11
SEM VAGASA reclamação dos
comerciantes se refereà diminuição das vagas
para estacionar.
Tem de tudo na ciclovia. Até bicicleta.Paulistanos tentam se adaptar às novas faixas exclusivas implantadas no Centro da cidade. A iniciativa da Prefeitura ainda divide opiniões.
André de Almeida
As novas ciclovias da
cidade, principal-
mente as implanta-
das na área central,
dividem as opiniões e ainda
não entraram de vez no coti-
diano dos paulistanos. São pe-
destres, comerciantes, moto-
ristas e ciclistas tentando se
adaptar à novidade. Por elas
se encontra de tudo: carros
atravessados tentando entrar
nos estacionamentos, portas
de táxis abertas, invadindo a
faixa exclusiva, skatistas, tri-
ciclos de entregadores e mui-
tos pedestres. Bicicletas mes-
mo ainda são poucas.
Enquanto ambientalistas e
cicloativistas defendem a me-
dida, os motoristas reclamam
da diminuição do espaço para
circular e para estacionar, difi-
cultando ainda mais o trânsi-
to. Na opinião de alguns co-
merciantes, as ciclovias redu-
zem o potencial de clientes,
principalmente pela falta de
vagas para estacionar. E como
foram instaladas junto às cal-
çadas, dificultam o trabalho
de carga e descarga e de em-
barque e desembarque.
De acordo com o empresá-
rio Wilson José Bento, sócio de
uma loja de automóveis na rua
Guaianazes, perto da avenida
Duque de Caxias, desde que a
ciclovia foi implantada, há
quase dois meses, o movi-
mento caiu cerca de 50%. "A
faixa inibe a vinda de novos
clientes, que desistem de vir
por causa da dificuldade para
estacionar", afirma.
Na mesma via, o despa-
chante Aldo Bernardino de
Seixas, no local há 45 anos, te-
ve que adaptar a maneira de
trabalhar. Antes da ciclovia,
segundo ele, os clientes esta-
cionavam e iam ao escritório
para levar ou retirar documen-
tos. "Agora, assim que eu os
vejo do outro lado da rua, saio
correndo. Atendimento é feito
dentro dos carros, já que ape-
nas ônibus podem parar", diz.
LO G Í S T I C A
Um dos maiores problemas
gerados pelas ciclovias na re-
gião, segundo o superinten-
dente da Associação Viva o
Centro, Marco Antonio Ra-
mos de Almeida, refere-se à
logística de carga, descarga e
entrega. O calçadão do Cen-
tro Velho – no perímetro for-
mado pelas ruas Boa Vista, Lí-
bero Badaró, Quintino Bo-
caiúva e lateral da Praça da
Sé –, com uma área de 180 mil
metros qua-
d rados , e ra
pratic amente
ocupado por
pontos de tá-
x is , bo lsões
para motos e
zonas de esta-
c io na me nt o
p a r a c a m i-
nhões.
"Com a c i-
clovia, os 1,8
mil metros li-
n e a r e s d e
a co s t am e nt o
do lado interno deste anel fo-
ram sumariamente elimina-
dos", afirma. "Assim, cargas,
entregas e passageiros fica-
ram comprimidos do lado ex-
terno, em uma única calçada",
afirma. Consequentemente,
de acordo com ele, os passa-
geiros não têm onde descer
dos táxis e os usuários de ôni-
bus enfrentam congestiona-
mentos ainda maiores. "Den-
tro da proposta da ciclovia, de
complementar outros mo-
dais, é preciso que sejam
construídos grandes bicicle-
tários", diz.
Construir bicicletários,
aliás, é uma das próximas me-
tas da Prefeitura. De acordo
com a supervisora de planeja-
mento cicloviário da CET, Su-
zana Nogueira, eles serão im-
plantados nos principais ter-
minais de ônibus da região,
entre eles o Parque D. Pedro II.
Além disso, a CET está desen-
volvendo um projeto para ilu-
minar a ciclovia do Centro. "A
proposta é que a ciclovia seja
um dos instrumentos para re-
vitalizar a região", afirma.
A gestão do prefeito Fer-
nando Haddad já implantou
16,4 quilôme-
tros de ciclo-
vias no Cen-
tro. A meta da
prefeitura é
de que, até o
final de 2015,
s e j a m 4 0 0
qu i l ôme tros
de vias exclu-
sivas para bi-
c i c l e t a s n a
cidade.
C o m re l a-
ção às críticas
d e q u e n ã o
ouve ao comércio e à popula-
ção sobre a implantação das
ciclovias e de que não há um
estudo de demanda ou im-
pacto, Suzana explica que a
Prefeitura apenas cumpre as
diretrizes da Política Nacional
de Mobil idade Urbana. "É
obrigação da gestão pública
fomentar o desenvolvimento
e o equilíbrio de todos os mo-
dais", diz.
Outro ponto polêmico se re-
fere à quantidade, ainda pe-
quena, de ciclistas que usam
as vias exclusivas. Segundo
Suzana, a CET ainda não tem
um levantamento. "A adesão
virá com o tempo", afirma.
C A M I N H A DA
Quinta-feira, por volta das
15h, a reportagem do Diário do
Comércio percorreu a pé as
principais vias do Centro que
agora têm ciclovias. Na rua Boa
Vista, por exemplo, em 15 mi-
nutos passaram nove ciclistas.
Um deles foi o produtor de fil-
mes Cleisson Vidal, de 40 anos,
que no seu trajeto teve de des-
viar de alguns obstáculo.
"Fiz o trecho de Higienópolis
ao Pátio do Colégio em 10 minu-
tos. A ciclovia é bem segura e si-
nalizada. Só faltam mesmo lu-
gares para estacionar as bici-
cletas". Continuando o percur-
so, pela rua Líbero Badaró e
pelo Viaduto do Chá passaram
dois ciclistas. Já na rua Xavier de
Toledo, quatro bicicletas utiliza-
vam a faixa exclusiva.
E X PA N S Ã O
De acordo com Suzana,
dentro do que foi proposto,
agora a implantação seguirá
em direção aos bairros". Um
dos locais prioritários para a
prefeitura é a avenida Paulis-
ta. A construção da ciclovia co-
meçará em janeiro, para que
as obras não interfiram nas
festas de fim de ano. O cantei-
ro central da avenida será
alargado em 25 centímetros
em cada lado para dar lugar à
passagem das bicicletas.
Para o superintendente da
Distrital Centro da Associação
C o m e rc i a l d e S ã o Pa u l o
(ACSP), Luiz Alberto Pereira da
Silva, é fundamental que o
projeto de expansão, antes de
sua implantação, seja discuti-
do com a sociedade, inclusive
com os comerciantes que es-
tão instalados nos trechos on-
de passará a ciclovia.
"O assunto merece ser me-
lhor debatido. Não adianta na-
da construir ciclovias aleatoria-
mente para só depois verificar
se elas funcionam ou não, as-
sim como aconteceu com as
faixas exclusivas para ônibus",
conclui Antônio Carlos Pela, vi-
ce-presidente da ACSP e coor-
denador do Conselho de Políti-
ca Urbana (CPU) da entidade.
Fotos: Paulo Pampolin/ Hype
Poucas bicicletas: Cleysson, na rua Boa Vista, desvia de carro; abaixo, na Xavier de Toledo, porta aberta de táxi invade a faixa e skatista aproveita o espaço.
Agendas da Associaçãoe das distritais
Amanhãn Centro – Às 18h30,
palestra "Gestão
Empresarial Eficaz - Com
foco nos Resultados
Comerciais", com Waldir
Ciszevski. Informações e
inscrições: 3208-5753 ou
Auditório da distrital, rua
Galvão Bueno, 83,
L i b e rd a d e .
Por falta de vagas paraestacionar, o despachante
Aldo Bernardino agoraatende clientes nos carros.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
TOQUE RÁPIDO
Neste domingo, dia 7, aNFL viu, pela primeira
vez na história, um jogadorbrasileiro em campo: C a i roSantos, kicker do KansasCity Chiefs, estreou naderrota para o TennesseeTitans por 26 a 10.
Confirmado como pilotoda Williams também em
2015, Felipe Massa subiufinalmente ao pódio nestatemporada da F-1. Terceirocolocado em Monza, obrasileiro chegou a 55pontos, mas continua emnono lugar no campeonatoliderado por Nico Rosberg,com 238. Lewis Hamilton,vencedor do GP da Itália evice-líder do campeonato depilotos, tem 216 pontos.
Na segunda-feira, dia 1º,um grupinho se reuniu
diante do Parque São Jorge,durante a festa de aniversáriode 104 anos do Corinthians,para protestar contra o altopreço dos ingressos noItaquerão. O grupinhoprotestou com faixas - e umadelas dizia: "Aqui não temburguês". Será?
Amais recente pesquisado Ibope, publicada
pelo Lance há duassemanas, revelou umacuriosa: o Corinthians é oclube brasileiro com maistorcedores entre os ricos doBrasil. Dos torcedores queganham mais de 10 saláriosmínimos,17,6% sãocorintianos. O segundoqueridinho dos ricos é oFlamengo, com 10,9%.
Nesta terça-feira, dia 9,Muricy Ramalho
completará um ano detrabalho como técnico doSão Paulo. De todos ostécnicos da Série A doBrasileirão, somente MarceloOliveira está há mais tempono emprego - um ano, novemeses e nove dias nocomando do Cruzeiro.
Dorival Júnior, doPalmeiras, Gilmar Dal
Pozzo, do Criciúma,Marquinhos Santos, doCoritiba,Claudinei Oliveira,do Atlético Paranaense,NeyFranco, do Vitória, e GilsonKleina, do Bahia, estão noprimeiro mês de trabalho.
Luiz Felipe Scolari, doGrêmio, Argel Fucks, do
Figueirense, e VanderleiLuxemburgo, do Flamengo,ainda não completaramdois meses no emprego.
Após 16 mesesdesempregado, Joel
Santana voltou a trabalhar ,assumindo pela quinta vez navida o comando técnico doVasco. "Joel aceitou umsalário modesto:aproximadamente R$ 200mil" - informa o UOL.
Ronaldinho Gaúchoassinou contrato para
jogar os próximos dois anospelo Q u e r é t a ro , que estáde volta à Primeira Divisão doMéxico. E, depois deesnobar o Palmeiras, o manoAssis dizia que o maninho sójogaria por uma equipe quedisputasse títulos!
Do senegalês Gor guiDieng, uma das
sensações do Mundial debasquete disputado naEspanha, a Mariana Bastos,na Folha de sábado, dia 6:"Adoro o futebol brasileiro.Ronaldinho é o meu jogadorpreferido de todos ostempos". O pivô, quedefende o MinnesotaTimberwoles na NBA, torcepelo Barcelona e também éfã de Neymar.
ATENÇÃO, ATENÇÃO: A PRIMEIRA RODADA DO RETURNO TEM JOGOS NA QUARTA E NA QUINTA
TUDOAZUL
Roberto Benevides
Éverdade que, ao ven-
cer o Sport por 2 a 0, o
São Pau lo chegou
mais perto , mas o
Cruzeiro, mesmo empatando
com o Fluminense por 3 a 3 no
Rio, fecha em festa o primeiro
turno do Campeonato Brasi-
leiro. O empate com o tricolor
de lá deixa o tricolor de cá a se-
te pontos de distância. Mais do
que campeão moral do turno,
o Cruzeiro é, a cada rodada
que passa, desde a sexta, líder
absoluto e candidatíssimo ao
bi, com números que dão inve-
ja a todos os outros 19 concor-
rentes - como você pode con-
ferir na tabela ao lado. E nin-
guém esqueça que o time de
Marcelo Oliveira foi ao Mara-
canã sem Everton Ribeiro e Ri-
cardo Goulart e outros titula-
res menos estrelados.
Aúltima rodada do tur-
no foi melhor ainda
para o São Paulo do
quarteto Ganso, Ka-
ká, Alexandre Pato e Alan Kar-
dec que, jogando junto pela
quinta vez, colheu em casa
sua quinta vitória e ainda pode
comemorar, além do empate
de Flu e Cruzeiro, a queda do
Inter diante do Figueirense no
Beira-Rio por 2 a 3 e o 0 a 0 en-
tre Corinthians e Criciúma em
Santa Catarina.
Tirar, nas próximas 19 roda-
das. a diferença de sete pon-
tos que o separa do líder não
seria uma tarefa tão complica-
da se o Cruzeiro não fosse in-
discutivelmente o melhor do
campeonato. Invicto desde a
13ª rodada, o time de Muricy
Ramalho tem a lamentar, de lá
para cá, os empates com Fi-
gueirense e Criciúma que lhe
roubaram quatro preciosos
pontinhos na perseguição ao
líder. O Cruzeiro não perde um
jogo há 11 rodadas - com três
empates nesta trajetória, to-
dos na casa do adversário.
OBrasileirão que se
desenha em azul
está tão distante,
pelo menos nume-
ricamente, do sonho são-pau-
lino de conquistá-lo quanto da
ambição santista de ainda
chegar ao G-4 e, portanto,
conseguir uma vaga na Liber-
tadores de 2015. Animica-
mente, a distância é bem
maior pois, enquanto o São
Paulo vai ganhando consis-
tência e regularidade, o San-
tos tem enorme dificuldade
para repetir bons resultados e
não fez mais do que a obriga-
ção, nesta 19ª rodada, ao der-
rotar o lanterninha Vitória por
3 a 1 no Pacaembu.
Pior só o Palmeiras, que fe-
chou o turno com um bem-vin-
do 1 a 1 com o Atlético no Para-
ná, mas precisa encontrar o
caminho das vitórias se quiser
mesmo se desgrudar do Z-4.
Há palmeirense acreditando
que tudo vai começar na quar-
ta-feira. Se o Criciúma concor-
dar, é claro.
Ide Gomes/EC
Ao empatarpor 3 a 3 com oFlu no Rio, oCruzeiro doar tilheiroMarceloMoreno vira oturno com jeitode bicampeão
UM PARCEIRO PARA NEYMAR
Não dá para falar em
renovação. Os
velhinhos foram a
maior novidade no
time titular: o goleiro
Jefferson, que fez 31 anos em
janeiro; o zagueiro Miranda,
que festejou seus 30 anos
neste domingo, 7de
setembro; o lateral Filipe Luís,
com 29 anos completados em
agosto; o atacante Diego
Tardelli, que tem 29 anos
desde maio.
Mesmo assim, a Seleção
abriu a nova era Dunga com
um futebol mais moderno do
que o mostrado na Copa do
Mundo. Um pouco mais
moderno, sublinhe-se,
basicamente porque trocou a
tentativa de ligação direta
entre defesa e ataque pelo
toque de bola e tentou se
movimentar em bloco por
todo o campo.
O 1 a 0 da sexta-feira sobre
a Colômbia, em Miami, mais
uma vez graças a Neymar, dá
uma relativa tranquilidade a
Dunga para tocar em frente o
trabalho de renovação do
padrão tático do time que,
num primeiro momento,
aspira apenas à reconquista
da confiança do torcedor
b r a s i l e i ro.
Foi um jogo muito, muito
pegado, beirando a violência,
com excessivas reclamações
dos jogadores contra o
confuso árbitro canadense,
que distribuiu sete cartões
amarelos e um vermelho.
Nem parecia amistoso. Ritmo
intenso, qualidade técnica
mediana.
Se acompanhou o jogo,
Paulo Henrique Ganso terá
sacado que chegou a sua
hora. O meia do São Paulo é o
jogador certo para
acrescentar a este meio de
campo um tanto óbvio a
criatividade que lhe faltam.
Precisa, porém, se dispor a
jogar no ritmo intenso que
certamente continuará sendo
a marca desta Seleção.
Ganso terá de se adaptar
em campo às exigências
táticas de Dunga e, fora, à
linha dura imposta aos
jogadores pela nova
comissão técnica, algo que
Maicon, o primeiro veterano
defenestrado do grupo,
parece não ter entendido, o
que abriu mais uma vaga
para a juventude: chamado
às pressas para substituí-lo,
Fabinho, lateral do Monaco
que vai fazer 21 anos em 23
de outubro, está
desembarcando em Nova
Jersey para reforçar o grupo
no amistoso desta terça, às
22 horas (de Brasília), contra
o Equador.
O Brasil torce para que a
próxima novidade da Seleção
seja Paulo Henrique Ganso,
que fará 25 anos em outubro.
Mais uma vez, ogaroto Neymarfoi o destaque daSeleção. O 1 a 0sobre a Colômbiamostrou que elemerece Gansocomo parceiro.
ENFIM,BRASIL!
Obasquete brasileiro
quebrou neste domin-
go, em Madri, um tabu
que se mantinha desde 1967:
ao vencer a Argentina por 85 a
65, classificou-se para as
quartas de final da Copa do
Mundo. Além de não vencer os
rivais num Mundial desde a
década de 60 do século passa-
do, o Brasil amargava duas eli-
minações recentes - nas quar-
tas de final de 2002 e nas oita-
vas em 2010. Isso sem falar na
derrota por 82 a 77 nas quar-
tas da Olimpíada de Londres,
em 2012.
Agora, feitas as pazes com a
vitória e comandada pelo téc-
nico argentino Rúben Magna-
no, a seleção brasileira dispu-
tará com a Sérvia na quarta-
feira, às 13 horas (de Brasília),
uma vaga nas semifinais.
Um dos destaques do Brasil
na vitória sobre os argentinos,
ao lado de Anderson Varejão e
Marquinhos, o cestinha Raul-
zinho, saído do banco de re-
servas para marcar 21 pontos
nos 24 minutos que ficou na
quadra, não se limitou a come-
morar: "É muita felicidade pe-
la vitória, mas acho que nosso
objetivo é maior", disse, em
entrevista ao SporTV.. A gente
não veio para ganhar da Ar-
gentina. Vamos chegar ao
mais alto possível".
Na verdade, os brasileiros
sonham com uma medalha no
Mundial disputado na Espa-
nha. Para tal, terão de passar
pela Sérvia - que se classificou
ao derrotar a Grécia nas oita-
vas por 90 a 72 e, na primeira
fase, tinha sido vencida pelo
Brasil por 81 a 73 - e vencer o
jogo da semifinal, provavel-
mente contra a favoritíssima
Espanha, ou a disputa pelo
bronze, provavelmente con-
tra a França.
Além de Brasil x Sérvia, as
quartas de final terão os se-
guintes jogos: Lituânia x Tur-
quia; Eslovênia x Estados Uni-
dos; França x Espanha.
BRASIL,COMO SEMPRE
Ajovem seleção cubana
chegou a assustar, co-
mo tanto prevenira Ber-
nardinho, e venceu por 25 a 22
o primeiro set . E ainda deu um
sufoco em boa parte do segun-
do, mas o Brasil começou a
reagir com a entrada de Lipe,
Vissotto e Bruninho, virou o set
e acabou por virar o jogo, ven-
cendo por 3 a 1, o que garantiu
a classificação em primeiro lu-
gar no grupo B, de forma invic-
ta, do Mundial de Vôlei mascu-
lino disputado na Polônia.
Os anfitirões, no grupo A, e a
Rússia, no grupo C, também
venceram todos os seus jogos
da primeira fase. Apenas a
França, que liderou o grupo D,
perdeu um dos jogos na fase
de classificação.
A próxima fase do Mundial,
após dois dias de descanso,
começará na quarta-feira, dia
10, reunindo 16 das 24 equi-
pes que disputaram a fase de
classificação, agora assim di-
vididas em dois grupos: Polô-
nia, França, Sérvia, Irã, Esta-
dos Unidos, Argentina, Itália
Austrália no grupo E; Brasil,
Rússia, Alemanha, Canadá,
Bulgária, Finlândia, Cuba e
China no grupo F.
Os confrontos diretos da pri-
meira fase não se repetem
nesta. Os resultados da pri-
meira são s implesmente
transferidos para a segunda.
Assim, Polônia e Brasil, por
exemplo, largam na frente na
ordem de classificação. Cada
uma destas seleções já tem 9
pontos ganhos. Nesta segun-
da etapa do Mundial, classifi-
cam-se os três primeiros colo-
cados de cada grupo para dis-
putar os dois triangulares que
apontarão os semifinalistas. O
campeão de um trinagular en-
frentará, então, o vice do outro
nos jogos que definirão os fi-
nalistas. O Brasil de Bernardi-
nho espera estar na final pela
quarta vez consecutiva. E, pe-
la quarta vez, conquistar o tí-
tulo mundial de vôlei.
Rafael Ribeiro/Divulgação
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Aquiles Rique Reis
CDUm músico e compositor de categoria
A música instrumental de qualida-
de não para de surpreender quem
consegue ter acesso aos discos do gê-
nero. Mas, afinal, o que impede que o
público curta a música instrumental
brasileira? Resumidamente: as rádios
não tocam porque os jornais não co-
mentam; os jornais não comentam
porque as rádios não tocam; as televi-
sões não programam porque não toca
nas rádios; os jornais não comentam
porque as televisões não mostram; as
televisões não mostram porque a mú-
sica não toca nas rádios e nem apare-
cem nos jornais... é o “cachorro corren-
do atrás do rabo”.
Lançado recentemente, S olar ( i n-
dependente) é o primeiro e ótimo dis-
co instrumental do guitarrista e com-
positor Daniel Oliva. O álbum conta
com um pequeno mas eficiente grupo
de instrumentistas, bem como com
um seleto time de intérpretes. No pri-
meiro grupo estão Sidiel Vieira (baixo
acústico), Vitor Cabral (bateria), Pepe
Cisneros (piano e teclado), Luís Cabre-
ra (sax tenor) e Eduardo Espasande
(percussão); no segundo grupo, Mari-
na de la Riva, Giana Viscardi, António
Azambujo, Luciana Alves e Bruna Ca-
ram. Aí está a verdade.
Daniel é guitarrista, mas o seu CD re-
vela que é também um bom composi-
tor. Seja criando temas instrumentais,
com ricos fios melódicos, seja dividin-
do sua música com parceiros letristas,
o conjunto de sua obra é de se prestar
atenção. Músico com maturidade na
criação de harmonias, na escolha das
melodias ou na definição dos gêneros
rítmicos, suas composições têm o valor
de mostrar que é plausível prever algo
ainda melhor nos próximos trabalhos.
O convite para Ricardo Mosca pro-
duzir S olar definiu a concepção musi-
cal de Daniel: todos os músicos, instru-
mentistas e cantores no estúdio, to-
cando e gravando como se fosse "ao
vivo" seis temas instrumentais e cinco
cantados. Mesmo correndo o risco de
imprecisão, foi o primeiro passo para
dar vida às músicas e à mestria dos
par ticipantes.
Onze faixas no CD, dez de autoria de
Daniel (algumas com par-
ceiros, outras só dele) e
uma de Shakira, Mebarak
e A n t o n i o P i n t o, H a y
A mores. A esta, Marina
de la Riva acrescenta
fervor vocal, tornando-
a ainda mais linda. Ou-
tro momento espe-
c ia l , ta lvez um dos
mais belos, é quando o cantor por-
tuguês António Zambujo canta Ab ra ç o
D istante (Daniel Oliva e Rafael Oliva)
com voz límpida. Meu Deus!
Em Primeiro Voo, tema instrumental
que abre o CD, bateria, percussão e baixo
acústico dão bom suporte ao sax e à gui-
tarra que se lançam em improvisos ins-
Aliás, a guitarra de
Daniel Oliva, bem co-
m o a s s u a s co m p o s i-
ções, têm finura. Seus
improvisos têm riqueza
de detalhes, detalhes que
nunca são excessivos, os
acordes têm sempre a digi-
tação mais compatível, sua
mão direita dá suingue cer-
teiro às levadas...
Enfim, um músico da mais
fina categoria.
Co nt ato : d a n i e l - o l i va @ u o l . co m . b r
Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.
Laura M. HolsonThe New York Times
Na década de 80, havia
poucos jornalistas de
celebridades que viviam
de forma tão extravagante
quanto Kevin Sessums, da Va n i t yFa i r . Ele fumou um baseado com
Heath Ledger em Praga.
Entrevistou Courtney Love
enquanto ela estava de molho
na banheira. Deitou-se na
cama com Cher.
Durante aqueles anos
intoxicantes das revistas chiques
em ascensão – antes de a fama
ser desvalorizada pelos astros de
reality shows e do selfie
obscurecer o glamour das
sessões de fotografia – Sessums
oferecia ao público e aos astros
do cinema o que eles queriam:
um ao outro. Ele integrava o
círculo social de jornalistas que
cobriam Hollywood e recorriam
ao encanto, à coragem e a
contatos impressionantes não
apenas para escrever a respeito
da cultura de celebridades,
mas para vivenciá-la.
Ele também era tratado
como igual. Barry Diller e Diane
von Furstenberg deram uma
festa para Sessums no
Indochina quando ele publicou
suas memórias em 2007,
Mississippi Sissy.
Os jornalistas da Vanity Fairtinham vida confortável durante
as chefias de Tina Brown e,
posteriormente, Graydon Carter.
Brown costumava distribuir
contratos de seis dígitos para
quem considerava um repórter
astro, incluindo Sessums.
Quando não estava no Chateau
Marmont em West Hollywood,
Sessums residia num loft
alugado de 186 metros
quadrados em Manhattan. Era
um belo cenário para um
jornalista, mas à medida que
celebridades passaram a confiar
a construção de suas
personalidades públicas a
divulgadores, à mídia social e à
reality TV, Sessums, de 58 anos,
achou difícil se ajustar.
E, então, tudo veio abaixo:
uma desavença com Brown,
uma recaída no abuso de drogas,
seguidos pelo desemprego e
uma temporada vivendo da
assistência social.
Hoje, Sessums está tentando
realizar algo parecido com um
regresso. Agora sóbrio, assumiu
no ano passado o cargo de
redator-chefe da Fo u r Tw o N i n e ,nova revista refinada publicada
em São Francisco pela rede
social profissional para gays e
lésbicas, dot429.com. Executivos
afirmam que a revista é uma
maneira de arrecadar
publicidade online e ajudar a
construir público para o site.
Para Sessums, é uma
oportunidade de tirar proveito
de uma carreira de 30 anos.
Em sua primeira edição, botou
na capa os velhos amigos Sarah
Jessica Parker, de Hollywood,
e Andy Cohen, do canal Bravo.
E requisitou Courtney Love
para uma futura edição; ela
estará nua novamente.
Sessums
descreveu a
Fo u r Tw o N i n ecomo "o filho
bicha que
nasceu do
e n c o n t ro
secreto entre
Interview, de
Andy Warhol, e
The NewYo r k e r ' ". Porém,
o futuro de
Sessums na
publicação de
re v i s t a s
depende do
sucesso de
uma startup
enxuta, algo bem distante do
mundo luxuoso que já habitou.
"Encaro a cultura de startups
como encaro a sobriedade",
ele disse, enquanto olhava
pela janela do pequeno
apartamento em Telegraph Hill.
"É um dia de cada vez".
Como muitas das melhores
histórias de Hollywood, esta
começa com um rompimento.
Durante quase 15 anos como
editor colaborador, Sessums
escreveu 27 perfis de capa para a
Vanity Fair, antes de romper em
2004 com a revista que o definiu
como jornalista. "Quando se está
num lugar como a Vanity Fair,você termina identificado com
ela". Depois, "é como uma
decepção amorosa, e é preciso
achar uma identidade que não
se baseie em um emprego".
Brown o trouxera da Interviewpara editar a seção Fanfair e
escrever perfis. "Eu o notei de
imediato e nunca me arrependi."
Suas reportagens eram tanto
sobre ele quanto sobre seus
entrevistados, estilo que ela
incentivava. "Para mim, já que
vão colocar seu nome na capa de
uma revista e impulsioná-lo, é
melhor também se colocar na
reportagem", contou Sessums.
Em 1992, Brown saiu para ser
editora da New Yorker. Poucos
astros criados por ela foram
convidados a acompanhá-la.
"A Vanity Fair era vista como
revista de fofocas mesmo
contando com grandes
reportagens", afirmou George
Hodgman, editor de revistas e
livros que trabalhou com
Sessums e, posteriormente,
Brown, que, segundo ele, "não
queria muitos jornalistas com
passagem pela Vanity Fair".
Durante um tempo, Sessums
continuou em alta na Va n i t yFa i r , mas ele e Carter, que
sucedeu Brown, tinham
diferenças estilísticas. "Kevin
produzia um tipo de reportagem
muito pessoal", afirmou Carter.
"Não faz meu estilo".
Com o passar do tempo, ele
recebeu menos pautas. Carter
descreveu o rompimento como
um "lento afastamento".
Mais ou menos na mesma
época, Sessums ficou sabendo
que era HIV positivo, resultado
de sexo casual e do uso de
drogas. Decidiu escrever um
livro de memórias sobre a
infância problemática no
Mississippi, enquanto
continuava a escrever para
revistas. Porém, o jornalismo
de celebridades amadureceu.
Os divulgadores de Hollywood
exerciam um poder enorme
restringindo o acesso. A
fofoca de celebridades virou
uma commodity.
Em 2008, Brown reentrou em
sua vida profissional. Ela se
associou a Barry Diller,
presidente da empresa de mídia
e internet IAC/InterActiveCorp,
para fundar o site The DailyBeast. Logo, Sessums era
freelancer da antiga chefa,
escrevendo colunas com
perguntas e respostas
sobre celebridades, que
demandavam menos tempo,
mas também pagavam menos.
Em 2010, Brown se tornou
redatora-chefe da Newsweekapós a fusão de suas operações
com a IAC. Sessums torcia por
um emprego em tempo integral
em Los Angeles no recém-
batizado The Newsweek DailyBeast. Só que o emprego nunca
apareceu, segundo pessoas
inteiradas dessas conversas,
porque Sessums queria carro,
pagamento de despesas e
aumento de salário.
Segundo Brown, ela disse a
Sessums: "Essa época já
terminou, Kevin".
Sessums chamou de "mal-
entendido".
Em 2011, ele começou a
aplicar metanfetamina na veia.
"Ainda tenho uma cicatriz
aqui", contou, arregaçando a
manga esquerda da camisa
para mostrar uma listra de
cinco centímetros. No final
daquele ano, deixou Nova York
e passou a morar numa pensão
em Provincetown, em
Massachusetts, onde
participou de reuniões dos
12 passos e foi voluntário
num local que preparava
refeições para necessitados.
Seis meses depois, Sessums
sofreu uma recaída e foi expulso
da casa de um amigo. Ele foi
forçado a deixar os dois
cachorros, Archie e Teddy, num
abrigo provisório nos arredores
Redençãode um
jornalista decelebridades
Fotos: Matt Edge/The New York Times
de Boston. Ao ir embora,
Sessums viu Archie latindo sem
parar, arranhando a porta de
vidro. "Eu perdi a cabeça e
comecei a soluçar. Meu amigo
me abraçou e disse:
'A sobriedade é assim'".
Sem ter onde morar, Sessums
voltou a Nova York e outro amigo
o acolheu. Ele regressou a
Provincetown em outubro de
2012 e, seis meses depois,
estava começando a retomar
a vida antiga. O jornalista
terminou a primeira versão
do novo livro de memórias,
I Left It on the Mountain (a ser
lançado em fevereiro pela St.
Martin's Press), tirou os
cachorros do abrigo e vasculhou
o site Mediasbistro.com em
busca de um emprego.
Um chamou seu interesse:
redator-chefe de uma nova
revista com sede em São
Francisco. A publicação,
Fo u r Tw o N i n e (os números
formam a palavra "gay" no
teclado de celular), é cria de
Richard Klein, empreendedor
que fundou a revista
Surface em 1993.
Klein viu as postagens de
Sessums no Facebook, onde o
jornalista tem apoiadores
solidários. Ele o convidou para
almoçar no Fairmont Copley
Plaza em Boston. A Fo u r Tw o N i n eprecisava de alguém com os
contatos de Sessums. "E ele
necessitava dessa oportunidade
tanto quanto a revista."
Um ano atrás, Sessums se
mudou para São Francisco e a
primeira edição foi lançada em
outubro do ano passado com
tiragem de 85 mil exemplares e
valor de capa de US$ 12,99.
A revista vem recebendo
críticas promissoras, inclusive
de um antigo chefe. "É uma
publicação muito segura de si
mesma com tão pouco tempo
de vida", avaliou Carter.
Sessums declarou estar
trabalhando com mais afinco
do que nunca. Ele mantém
no bolso a ficha de dois anos
de sobriedade e uma
pequena imagem da deidade
hindu Ganesha, geralmente
chamado senhor dos
obstáculos. Sessums se
disse "abençoado por ter tido
uma segunda chance".
pirados e dividem a melodia e os
i n te r m ez zo s .
Já Acolhida – para Pancho in memo-
ri am , um tema lírico, tem apenas a gui-
tarra de Daniel, que soa belamente,
apoiada por baixo e bateria.
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
.M..EIO AMBIENTE
Califórnia proíbe usode sacolas plásticas
O Estado da Califórnia
será o primeiro nos EUA a
proibir o uso de sacolas
plásticas descartáveis.
A lei, já aprovada, entrará
em vigor de modo gradual.
As sacolas serão proibidas
em lojas de alimentos
e farmácias a partir de
julho de 2015 e em
supermercados e lojas de
bebidas em julho de 2016.
.C..HINA
Contra a censura ao Google
.U..RBANISMO
Fechar rua em SP? Nem pensar.A
Just iça proib iu que
ruas sem saída e vilas
de São Paulo sejam fe-
chadas por portões como se
fossem "condomínios" em
espaço público. Os desem-
bargadores do Órgão Espe-
cial do Tribunal de Justiça de-
cidiram, em 30 de julho, que o
decreto municipal de 2010
que criou regras para o fecha-
mento de vias é inconstitu-
cional. Segundo o relator do
acórdão, Arantes Theodoro,
a medida foi proposta pelo
Poder Legislativo, quando o
correto seria uma lei criada
pelo Executivo. Vilas e ruas
sem saída que têm portões
desde antes da decisão con-
tinuam com o acesso restrito.
No entanto, novos pedidos
feitos à Prefeitura serão ne-
gados. Ruas que já tinham os
equipamentos antes da deci-
são do TJ podem continuar
restringindo a entrada de
carros, afirmou em nota o de-
sembargador Theodoro.
A Procuradoria-Geral de
Justiça entrou com um embar-
go de declaração para tentar
modificar a decisão do Tribu-
nal de Justiça. O órgão quer
que a proibição tenha valida-
de não só para os novos pedi-
dos como também nas ruas já
fechadas. Caso consiga re-
Tars
o Sa
rraf/
Esta
dão
Con
teúd
o
SELFIE – Participante dos IV Jogos Tradicionais Indígenas do Pará tira uma foto após prova de
remo. A competição, iniciada na sexta-feira, reúne 13 tribos do Estado, além das etnias Pataxó e
Xerente, convidadas para representar a Bahia e o Tocantins. O encerramento será na 4ª-feira.
s.T..ECNOLOGIA
Um teclado para vários gadgetsO teclado K480 pode ser conectado via
Bluetooth a até três gadgets de uma só vez.
E você pode digitar em todos eles ao
mesmo tempo, trocando de um para o
outro com um simples giro de botão.
http://goo.gl/iecNDJ
Vela com fósforoUma vela com um fósforo na ponta
embalada em uma caixa com lateral
áspera para acendê-la. Foi assim que
um grupo de designers chineses
reinventou um velho conceito.
h t t p : / / g o o . g l / P r J Tr A
Carro que voaAeromobil é um veículo que
combina carro compacto
com avião. Criado na
Eslováquia, tem asas retráteis
e utiliza combustível comum.
Veja o vídeo no site.
w w w. a e r o m o b i l . c o m
Olhares selvagensDepois de passar 12
anos fotografando os
mundos das modas, das
artes e das celebridades, o
fotógrafo Brad Wilson
decidiu fotografar animais
selvagens em zoológicos,
parques e santuários pelo
mundo. O resultado são
fotos de impressionante
beleza, como as que você
vê nesta página. Veja
outras imagens no link.
w w w. b r a d w i l s o n . c o m
O jovem chinês Wang
Long, de 25 anos, foi à
Justiça para garantir seu
direito de acessar o
Google. Wang Long entrou
com um processo contra a
empresa estatal China
Unicom na localidade de
Shenzhen. Ele acusa a
empresa, que é uma
operadora do setor de
telecomunicações, de
bloquear o acesso ao site
de buscas norte-
americano Google. Em
audiência realizada na
semana passada, o juiz
perguntou ao advogado da
companhia: "O Google é
acessível normalmente?"
O advogado, segundo
relato de Wang Long,
respondeu que "não
estava certo de poder
responder", o que gerou
as risadas do público.
O juiz, então, pediu que
fosse anotado que Google
não era acessível. Com o
processo, o jovem fez vir
a público a discussão sobre
o sistema de censura,
chamado de "Grande
Muralha informática",
que bloqueia na China
sites e redes sociais como
Twitter, facebook e
YouTube. O Google era
considerado um site
tolerado pelo sistema.
A sentença deve ser
divulgada ainda este mês.
verter a situação, os morado-
res desses locais terão de
abrir os portões e cancelas
para qualquer veículo, assim
como para pedestres.
A Procuradoria da Câmara
Municipal de São Paulo disse
que também "pretende recor-
rer da decisão". A Prefeitura
afirmou que estuda o assunto
na Procuradoria-geral do Muni-
cípio. Ainda não há uma defini-
ção se o Executivo vai elaborar
uma nova lei sobre o assunto.
A Ação Direita de Inconsti-
tucionalidade foi colocada
pela Procuradoria-Geral de
Justiça do Ministério Público
de São Paulo. No pedido, o ór-
gão alegou que o fechamento
de ruas é inconstitucional,
porque desrespeita a circula-
ção livre, "usufruto dos bens
públicos de uso comum" e
que a elaboração da lei não te-
ve participação popular.
No entanto, os desembarga-
dores que decidiram por tornar
ilegal o fechamento de ruas
concordaram apenas com a ir-
regularidade na forma como a
lei foi elaborada. A Constituição
do Estado de São Paulo diz que
esse tipo de medida deve ser
elaborado pelo Executivo e não
pelo Legislativo, como é o caso
da lei julgada como inconstitu-
cional. (Estadão Conteúdo)
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 15
CAIXA 1O seu consultor financeiro
Dois anos após mudança no setor,elétricas são puxadas por eleições
Ações não recuperaram prejuízo desde a MP 579, mas sobem quando pesquisa indica troca de governo. Investidor deve ser seletivo.
Rejane Tamoto
"MP não éculpada de
todos osproblemas do
setor"A mudança que a MP trouxe ao
setor de energia elétrica foiestrutural e permanente. O
problema enfrentado pelo setor,desde o ano passado, pela falta
de chuva (e que encareceu opreço da energia) é conjuntural.
"As pessoas confundem as duascoisas e parece que tudo é culpa
da MP", disse MaurícioTolmasquim, presidente da
Empresa de Pesquisa Energética(EPE), durante seminário sobre
as perspectivas para o setor,promovido pela BM&FBovespa e
Apimec (Associação dosAnalistas e Profissionais deInvestimento do Mercado deCapitais), no mês passado.Segundo Tolmasquim, que
defendeu a a mudança, a MP teveo objetivo de mudar a estrutura e
reduzir o preço da energiapermanentemente, com a
redução de encargos que asempresas pagavam.
"Substituímos energia de altocusto pela de menor custo e isso
foi apoiado por setores dasociedade, como a indústria",
ex p l i c o u .Por outro lado, a tarifa está
sendo afetada por um problemaconjuntural, que é a condição
hidrológica desfavorável, o quefez com que as distribuidoras
tivessem de arcar com o custo daenergia de usinas térmicas,
desde o ano passado. "A tarifacobria parte desse custo maior e
a outra parte seria repassadapara a distribuidora no reajuste
anual. O alto custo da energiatérmica criou um problema de
fluxo de caixa e afetou a liquidezdas empresas. Mas isso não foi
causado pela MP", defendeuTolmasquim. Ele ressaltou que asdistribuidoras ficariam expostasà compra de energia no mercadoà vista com ou sem as mudançasimplementadas pelo governo. Osetor precisou de um aporte de
R$ 21 bilhões da União,referentes ao período de 2013 e
de 2014, em função dasmudanças estruturais da MP.
Outro aporte do Tesouro, de R$10,7 bilhões será compensado
em cotas da CDE (Conta deDesenvolvimento Energético). "O
que será repassado na tarifa aoconsumidor até novembro de
2015 será o empréstimo dosbancos às distribuidoras, novalor de R$ 17,8 bilhões, pelo
problema conjuntural, que a faltade chuvas e a contratação de
térmicas", explicou. Ele disse queo Brasil será cada vez mais
parecido com os paísesdesenvolvidos e deve contratar15% de energia de térmicas nos
próximos dez anos. "Algunsreservatórios serão construídos,mas não vai mais ser como foi no
passado. Nosso bônus estáacabando", concluiu. ( RT )
Quinta, dia 11 de setembro, é aniver-
sário de dois anos da entrada em vi-
gor da Medida Provisória (MP) 579,
que mudou completamente o perfil
de lucro das empresas do setor de energia elé-
trica. O objetivo do governo era aproveitar o fim
dos contratos de concessão e, ao diminuir en-
cargos, reduzir a tarifa de energia permanente-
mente. A mudança estabeleceu novas regras
nos leilões e diminuiu o lucro das empresas que
aceitaram as condições. Antes queridinhas
dos investidores, por devolver altos dividen-
dos, essas empresas passaram a ser vistas
com um olhar de pessimismo crescente. Dois
anos depois daquele tombo, e ainda enfrentan-
do um período de seca que aumenta os custos
pela contratação de energia de usinas térmi-
cas, algumas companhias voltaram ao radar
dos investidores, alimentados pela expectati-
va de que haja um novo governo em 2015.
Expectativa eleitoral valoriza papéis
O movimento fez com que alguns papéis, de
empresas com problemas ou não, subissem
neste ano. No entanto, elas não recuperaram as
perdas que tiveram desde setembro de 2012
(veja arte). Uma das que surfaram nesta onda de
esperança foi a Eletrobras, que valorizou-se nes-
te ano, mesmo passando por problemas de cai-
xa. Outra empresa que subiu no ano é a Cemig.
A avaliação de analistas é que algumas com-
panhias estão subindo só por causa da expec-
tativa de mudança para um governo pró-mer-
cado, do que pela situação atual delas. "As elei-
ções não deixam de ser um fundamento impor-
tante para olhar para essas empresas. O
mercado olha para as expectativas de geração
de caixa no futuro, e calcula o que pode melho-
rar. A decisão do investidor é baseada em ex-
pectativa. O que eu digo é que ele deve ser se-
letivo na escolha das empresas", afirma Felipe
Rocha, analista da Guide Investimentos.
A questão que fica é até que ponto um novo
governo pode contribuir para uma recupera-
ção de um setor que, na definição do governo,
passou por uma mudança estrutural com a MP.
"O desempenho dessas ações tem sido positi-
vo porque o investidor fica mais propenso a
olhar para elas com carinho com a possibilida-
de da candidata Marina vencer. Ainda que ela
tenha dado dito ser a favor da energia limpa e
renovável, fica uma dúvida como se dará o re-
lacionamento dela com o público e privado. E
as coisas começam a ficar no campo da espe-
culação. A Eletrobrás absorveu a maior parte
das mazelas da MP e não faz parte do nosso
portfólio", diz Bruno Piagentini, analista da
C o i n v a l o re s .
Empresas que não foram afetadas na carteira
Para fugir desse efeito de curto prazo, Pia-
gentini diz que continua recomendando aos
clientes empresas geradoras e transmissoras
de energia que não foram tão afetadas pela MP,
por causa dos prazos de suas concessões.
Exemplos, na opinião do analista, são as ações
da CPFL, AES Tietê e Transmissão Paulista. "A
CPFL não foi afetada pela MP porque suas con-
cessões vencem depois do prazo determinado
pelo governo. O retorno de dividendo da em-
presa foi de 4,8% em 12 meses. A AES Tietê con-
tinua com dividendo elevado por causa de seu
contrato com a Eletropaulo, na faixa de 11,2%
no mesmo intervalo de tempo. A questão é que
o contrato vence em 2015. Então, o papel é de-
fensivo e bom no curto prazo. A Transmissão
Paulista fica blindada na conjuntura mais nega-
tiva porque não depende do volume e sim de
disponibilidade de redes", explica.
Piagentini diz que acompanha a ação da ge-
radora de energia Tractebel, que não foi afeta-
da pela MP. No entanto, o analista não reco-
menda porque o cenário para a companhia fi-
cou um pouco mais incerto por causa da falta
de chuvas. "As geradoras tiveram problema
com as más condições hidrológicas, pois dei-
xam as distribuidoras expostas ao fornecimen-
to de energia aos consumidores. As empresas
tiveram de recorrer ao mercado de energia à
vista, a um preço maior", ressalta.
Incerteza faz escolha de papéis ser dinâmica
Rocha, da Guide Investimentos, diz que o pro-
cesso de análise e escolha de ações de elétricas
está muito dinâmico. Isso porque há muita in-
certeza e faltam muitas definições no setor, por
causa dos baixos níveis dos reservatórios, mes-
mo após as eleições. "Nossa recomendação é
dinâmica e não mantivemos nenhuma desde a
MP. Os papéis que estão na nossa carteira de di-
videndos agora são os da CPFL e Alupar, para os
quais vemos um potencial de valorização no
longo prazo. Até o mês passado tínhamos a Tae-
sa, que saiu por realização de lucro", afirma. En-
tre as ações que continuam pagando bons divi-
dendos, ele destacou a da Alupar (10% em 12
meses) e Taesa (10%).
O analista da Guide diz que vê uma recupe-
ração da Cemig e avalia que a empresa conti-
nuou sendo boa geradora de caixa por causa de
sua participação na Light e Renova. Já Lucas
Marins, analista da Ativa Corretora, diz que
adota uma postura mais conservadora em re-
lação à Cemig. "Não colocamos na carteira por-
que disputa com o governo na Justiça a conces-
são de usinas e não queremos ficar expostos à
volatilidade. A empresa recuperou o parque
gerador, mas qualquer revés pode impactá-la
negativamente", afirma Marins.
Ele diz que a corretora vê com bons olhos a
Equatorial Energia, que não está no Ibovespa,
mas vem apresentando melhorias na rede dis-
tribuidora. "Mas não faz parte da nossa carteira
de dividendos", pondera. Nesse quesito, ele diz
que manteve as ações da Light, que considera
ter atingido um preço elevado, e da Tractebel.
"Desde a MP ficamos céticos com as geradoras,
mas o setor como um todo tem se beneficiado
da corrida eleitoral", completa.
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
Processo de modernização da marca Riachuelo começou há cerca de dez anos.A empresa tem a espanhola Zara como referência de sucesso no fast fashion.
A rede que quer ser
A tradicional Riachueloaposta em um ousado
projeto de modernização.Mudam lojas e logotipos.
Rejane Aguiar
Fotos: Divulgação
Exemplos da nova imagem da Riachuelo nas lojas daOscar Freire e da Paulista: ares de modernidade, conforto
para compras e sugestões de combinação de peças.
FA S H I O N
Azul e verde são cores fortemente relacionadas ao uni-
verso masculino, dizem os especialistas em marketing
e design. O que, então, elas estariam fazendo no logo-
tipo e na identidade visual de uma rede de lojas voltada
para as mulheres? Foi essa uma das perguntas que os executi-
vos da tradicional Riachuelo se fizeram há cerca de dez anos,
quando começou um processo de revitalização de marca que
culminou com o desenvolvimento de uma nova identidade vi-
sual e de um logotipo mais moderno. Quem hoje entra em uma
das lojas já atualizadas da Riachuelo tem a exata sensação do
principal objetivo da empresa com a mudança: ser identificada
como rede de fast fashion, com roupas e acessórios coloridos e
joviais, desenhados conforme as últimas tendências da moda
das passarelas e das ruas – tudo com o preço acessível que nor-
malmente caracteriza as redes internacionais de fast fashion.
Os novos logos deixam tudo mais claro. O RCHLO que está em
destaque em campanhas publicitárias, fachadas, totens e sa-
colas tenta remeter o consumidor às abreviações a que já está
habituado no mundo virtual. Esse logotipo reduzido convive
agora com a marca Riachuelo em preto com fundo branco, es-
crito em uma fonte mais moderna.
A percepção de que a marca Riachuelo, no mercado desde
1947, precisava de modernização coincidiu com o ganho de po-
der de compra da chamada nova classe média brasileira, inten-
so no período de 2004 a 2010. O diagnóstico dos executivos da
empresa era simples. Aquela mulher que antes mal tinha recur-
sos para adquirir o básico para a casa, para e para os filhos, às
vezes para o marido, e que só comprava para ela mesma quan-
do sobrava dinheiro passou a querer mais: roupas modernas e
“antenadas”, condizentes com sua nova situação financeira.
Com uma rede de centenas de lojas (hoje são 223) e fabricação
própria da maior parte dos produtos (são inacreditáveis 250 mil
peças fabricadas por dia), a Riachuelo tinha plenas condições de
atender a essa demanda. Do diagnóstico à prática e ao resultado,
no entanto, o processo foi longo e complexo. Como faz parte de
um grupo que inclui, além do varejo, duas grandes fábricas (Gua-
rarapes), uma transportadora (Casa Verde) e uma financeira
(Midway), a Riachuelo enfrentou resistências culturais dentro da
própria organização para levar adiante o processo de moderni-
zação que começaria a transformá-la em uma fast fashion nacio-
nal. Um bom exemplo envolve a transportadora. Os executivos
tiveram de convencer os funcionários dessa área do grupo de
que um caminhão cheio de mercadorias novas não poderia pas-
sar um fim de semana inteiro esperando para levar a coleção às
lojas. Aos poucos, mostraram que, com campanha publicitária
na praça (entenda-se por praça TVs, revistas, blogs e mídias so-
ciais, tudo muito rápido e repetido), as consumidoras em pouco
tempo correm às lojas para comprar as novidades. Uma opera-
ção ineficiente na área de logística poderia frustrar essas clien-
tes – tudo o que a Riachuelo quer evitar, ainda mais consideran-
do a forte concorrência no varejo de moda brasileiro. As maiores
empresas do setor –além de Riachuelo, C&A, Renner e Marisa –
têm faturamento na casa de bilhões de reais, centenas de lojas
e um posicionamento que também tende ao fast fashion. Frus-
trada ao não encontrar uma peça-desejo na loja, a consumido-
ra tem onde encontrar o que procura em outras redes.
Paralelamente ao trabalho de desenvolvimento de nova
identidade visual, a Riachuelo apostou forte, nos últimos
anos, nas famosas parcerias com estilistas consagrados, de
forma a levar às araras peças com design apurado confeccio-
nadas em tecidos menos nobres (o que garante os preços
acessíveis à mulher da classe C). A empresa também inves-
tiu em um trabalho com celebridades, como a cantora Ivete
Sangalo. Em 2010 saiu a coleção Ivete-Riachuelo, que inicia-
va o caminho de consolidação da rede como sinônimo de
moda. Desde então, as parcerias se sucederam (desenha-
ram para a Riachuelo estilistas como Oskar Metsavaht, da
Osklen, e Cris Barros). Em uma das iniciativas mais bem su-
cedidas, a marca selecionou cinco estilistas para a campa-
nha conjunta Fashion Five. A expectativa, agora, é da che-
gada às lojas de uma coleção em parceria com a grife ita-
liana Versace. Essa estratégia funciona principalmente
porque as mulheres que compram na Riachuelo querem
se sentir valorizadas com as roupas que usam.
Na extensa rede de lojas, as mudanças da marca se-
rão graduais. O marco da primeira fase desse processo foi a
inauguração, no fim do ano passado, da loja conceito na Rua Os-
car Freire, em São Paulo. A unidade, com mil metros quadrados
em três andares, tem realmente um visual muito diferente da
“antiga” Riachuelo: não faltam telões com imagens sugestivas
das campanhas (atualmente aparecem nesses telões belas
imagens da coleção inspirada na Riviera Francesa), prateleiras
e mesas de madeira muito bem arrumadas e manequins com
sugestões de combinações de peças, além de mensagens ins-
piradoras nas paredes). Segundo a empresa, as coleções que
estão na loja da Oscar Freire são as mesmas encontradas em ou-
tras unidades ainda não reformadas – a impressão que se tem
em uma breve visita, no entanto, é de que se trata de uma marca
diferente. Atmosfera semelhante tem a nova loja da Avenida
Paulista. Essas duas lojas reúnem as características que a Ria-
chuelo quer reforçar para suas clientes: cor, jovialidade, moder-
nidade e dinamismo. Se conseguir fazer isso, terá alcançado o
objetivo já declarado do presidente da empresa, Flavio Rocha:
ser a Zara brasileira, numa referência a uma das mais bem su-
cedidas operações de varejo de vestuário do mundo, a marca
espanhola do grupo Inditex.
18 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
Europa pedala com menor esforçoAs vendas de bicicletas elétricas crescem em boa parte do continente. Ciclistas, que querem fugir do trânsito sem suar, e empresas de entrega apostaram na ideia.
Danny HakimThe New York Times
Acompanhada por um
fraco zumbido elétri-
co, Iris Marossek pe-
dala sua bicicleta en-
tre os blocos de apartamento
no centro da velha Berlim
Oriental, entregando cartas
para 1.500 pessoas por dia.
Pintada de amarelo e preto co-
mo uma abelha, sua bicicleta
aponta para o passado e o fu-
turo. Ela é curvada como a
imagem escura de um chifre
retorcido, de volta aos séculos
passados, quando os carteiros
alemães avisavam todos de
sua chegada. Porém, as bate-
rias colocadas sob o selim re-
velavam que aquela era mais
do que uma bicicleta normal.
Marossek pedalava uma das
6.200 bicicletas elétricas a ser-
viço do Deutsche Post, o servi-
ço postal alemão. As bicicletas
elétricas contam com motores
que ajudam o ciclista a pedalar
e têm se tornado populares em
países com muitos ciclistas,
como a Alemanha, atraindo
usuários mais velhos, empre-
sas de entrega e ciclistas que
não querem suar. "Elas real-
mente são boas e só estão me-
lhorando", afirmou Marossek.
"Você não fica tão exausto
quanto ficaria se estivesse em
uma bicicleta convencional".
Com dezenas de milhares
de bicicletas rodando nas ruas
da China, as vendas também
crescem na Europa, especial-
mente nos países do norte, on-
de a tradição do ciclismo é an-
tiga. Em alguns mercados, as
bicicletas elétricas são as úni-
cas cujas vendas não param
de crescer.
Há cerca de 250.000 nas
ruas da Suíça, de acordo com a
Federação Europeia dos Ci-
clistas. Na Alemanha, a venda
de bicicletas caiu 5,5% no ano
passado, mas a venda de bici-
cletas elétrica –muito mais ca-
ras – cresceu quase 8% e ago-
ra corresponde a 11% do mer-
cado. Na Holanda, que conta
com o maior número de bici-
cletas per capita da Europa, o
mercado das unidades tradi-
cionais caiu um pouco no ano
passado, mas as vendas de bi-
cicletas elétricas cresceram
mais de 9%.
TRADIÇÃOAté o momento, o cresci-
mento parece estar circuns-
crito a países com uma longa
tradição ciclística. Na China,
os consumidores frequente-
mente utilizam bicicletas elé-
tricas com baterias automoti-
vas – um crime para os am-
bientalistas – ao invés de mo-
biletes, e também fizeram
manchete por aumentarem o
número de acidentes no país,
famoso por suas ruas perigo-
sas. Na Europa, as bicicletas
elétricas são mais caras e fa-
zem parte de uma evolução do
mercado tradicional.
Em outras áreas, elas ainda
representam um nicho. Os Es-
tados Unidos ainda estão lon-
ge de adotarem as bicicletas
elétricas, e no estado de Nova
York, elas ainda são regula-
mentadas como motocicle-
tas, o que dificulta a adoção
em massa.
Com o mercado evoluindo
rapidamente, vários fabrican-
tes – empresas que vão da eu-
ropeia Accell Group, a expor-
tadoras chinesas e até mesmo
gigantes do automobilismo –
começaram a competir. A
marca Smart, da Daimler ofe-
rece financiamento a zero por
cento para a compra de sua bi-
cicleta elétrica de US$ 3 mil na
Inglaterra, ao passo que a
BMW apresentou este ano sua
bicicleta elétrica por US$ 3,6
mil.
As margens de lucro mais al-
tas salvaram muitas lojas de
bicicletas nos últimos anos.
Uma bicicleta elétrica típica é
vendida por cerca de US$ 2,7
mil na Europa, afirmam vare-
jistas. O preço médio das bici-
cletas, que pode subir caso
elas contem com motores,
chega a US$ 1,3 mil, de acordo
com a federação. "As vendas
cresceram de verdade nos úl-
timos seis ou sete anos", afir-
mou Lars van der Wansem, ge-
rente de produtos da revista
Bike Europe, acrescentando
que "Holanda, Dinamarca, e
norte da Alemanha" estão na
vanguarda das vendas.
Na Alemanha, onde são es-
pecialmente populares, os
correios costumam utilizá-las
em rotas mais longas ou íngre-
mes. Elas também facilitam o
trabalho dos funcionários
mais velhos. "Notamos que al-
guns dos nossos funcionários
não estavam ficando mais jo-
vens, e nos perguntamos co-
mo poderíamos facilitar a vida
deles", afirmou Frank Kolac-
zinsky, chefe de Marossek.
"Eles também suam", afir-
mou Marossek com um sorriso
franco, em pé ao lado de sua
bicicleta, próxima a uma clíni-
ca de saúde em sua rota.
Hotéis chiques como o Hotel
New York, em Rotterdam, alu-
gam pequenas frotas de bici-
cletas elétricas. Na Au Guidon
Vert, uma pequena bicicleta-
ria no bairro de Etterbeek, em
Bruxelas, o dono, Nicolas De
Keghel, afirmou que agora,
uma em cada quatro bicicle-
tas que vende é elétrica, o que
representa metade de seu fa-
t u r a m e n t o.
C O M O D I DA D EUma bicicleta elétrica feita
pela Velo de Ville, uma marca
alemã, estava em promoção
por 2.150 euros, ao lado de
uma bicicleta comum da mes-
ma empresa que era vendida
por US$ 940. Um motor circu-
lar feito pela Bosch, a gigante
das peças automotivas, foi co-
locada entre os pedais.
Para os compradores que
usam a bicicleta para ir ao tra-
balho, não precisar suar é um
fator muito importante.
Noel Regan, um dos clientes
de De Keghel, comprou uma
bicicleta elétrica da Velo de
Ville há cerca de um ano. Re-
gan, de 35 anos, é irlandês e
trabalha para uma associação
da indústria energética em
B r u xe l a s .
"Eu tenho uma bicicleta co-
mum", afirmou Regan, que
pagou cerca de 4 mil euros
pela bicicleta elétrica. "Mas
queria um meio de transpor-
te que pudesse me levar para
o trabalho sem que eu che-
gasse todo suado".
Sua bicicleta demora cerca
de uma hora para recarregar e
ele consegue fazer o trajeto
quatro vezes antes de precisar
de recarga. "Comprei uma
bem cara, mas acho que valeu
a pena", afirmou. "Ela faz com
que eu volte para casa mais
animado".
Outros veem a bicicleta elé-
trica como uma forma de fugir
do trânsito.
David Stellini comprou a sua
recentemente, com espaço
para levar seus dois filhos pe-
quenos para passear. Ele é
porta-voz do Partido Popular
Europeu, o maior partido de
centro-direita no parlamento,
e costumava ir de carro até o
t r a b a l h o.
O trânsito causado pela re-
cente visita do presidente Ba-
rack Obama fez Stellini, de 37
anos, mudar de ideia. Ir ao tra-
balho "levava umas duas ho-
ras, duras horas e meia, embo-
ra eu viva a apenas 20 minutos
do Parlamento", afirmou.
"Quando você compra uma
bicicleta de carga, sabe que
vai precisar de um motor, es-
pecialmente para enfrentar o
terreno acidentado de Bruxe-
las", afirmou. "Eu poderia ter
comprado uma bicicleta de
carga que não fosse elétrica,
mas tentei usar a minha com a
Gordon Welters/NYT
eletricidade desligada, e é
muito mais difícil".
DESEMPENHONa Europa, elas são o último
sinal da divergência entre o
norte e o sul, já que os merca-
dos fragilizados do sul reagi-
ram com frieza às bicicletas
elétricas por conta dos preços
altos, afirmam executivos. O
setor não foi para a frente em
países como a Itália e a Espa-
nha, ao passo que na França, as
vendas de bicicletas eletrôni-
cas cresceram mais de 17% no
ano passado, embora o ponto
de partida não fosse expressi-
vo; as vendas chegaram a
56.000 bicicletas elétricas,
comparadas a 410.000 vendi-
das na Alemanha.
"Ir para a Itália para estabe-
lecer o setor das bicicletas elé-
tricas, além de suas cidades
mais ricas, como Milão, seria
loucura", afirmou Kevin May-
ne, diretor de desenvolvimen-
to da federação de ciclistas.
"Na Holanda, ou na Alema-
nha, as pessoas estão acostu-
madas a pagar 600, 700, 800
euros por uma bicicleta do dia a
dia", afirmou. "Em muitos ou-
tros países, estaríamos falando
de uma bicicleta de 100 euros
comprada no supermercado".
A União Europeia limita a ve-
locidade das bicicletas elétri-
cas a 25 quilômetros por hora.
Se elas andarem mais rápido
que isso, são enquadradas co-
mo motocicletas, exigindo
que os ciclistas usem capace-
te e os fabricantes tenham au-
torizações especiais.
Ainda assim, bicicletas mais
velozes estão se tornando co-
muns na Alemanha, afirmou
Hielke H. Sybesma, CFO do Ac-
cell Group, uma das maiores
fabricantes de bicicletas elé-
tricas da Europa.
"Na Alemanha já vemos bi-
cicletas elétricas de alto de-
sempenho", afirmou. "A mé-
dia de idade dos usuários está
caindo, especialmente no ca-
so das bicicletas elétricas de
alta performance".
A bicicleta usada por Maros-
sek no trabalho tem um acele-
rador, diferentemente da
maioria das bicicletas elétri-
cas vendidas no varejo, mas
sua velocidade é limitada a 21
quilômetros por hora.
Ela é conhecida como salta-
dora, e muda de rota depen-
dendo do dia. Algumas vezes
vai de bicicleta elétrica, outros
de bicicleta convencional. Co-
mo tem que transportar caixas
pesadas, ela afirmou que "al-
gumas vezes, enfrentar uma
subida pode ser exaustivo".
"As outras bicicletas geral-
mente fazem você se cansar",
afirmou. "Notei a diferença por-
que às vezes sou obrigada a pe-
dalar uma bicicleta comum”.
Não que não existam gran-
des desvantagens. Ela abriu
um sorriso enquanto pedalava
a bicicleta elétrica. "Essa aqui
não nos mantém em forma".
Iris Marossek em uma das 6,2 mil bicicletas elétricas em uso pelo serviço postal alemão.Ela, que antes usava modelo convencional, diz que o trabalho agora ficou menos exaustivo.
Reuters
Na China as bicicletas são usadas nas mais variadas situações.Mas os acidentes crescentes preocupam.
Bèrto 'DSèra/Wikimedia Commons
Na Holanda, com o maior número de bicicletas per capita da Europa, o modelo elétrico cresce 9% ao ano.
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
Santamalia SaúdeS.A.CNPJ/MF 61.922.845/0001-29 -NIRE 35.300.183.312Ata daAssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária
Local, Data e Hora:Na sede social da Companhia, localizada em São Paulo/SP, na Rua Hermínio Lemos, 385, dia 13/05/2014,às 10 horas. Convocação e Presença:Convocação dispensada, em face da presença de acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença deAcionistas.Mesa: Presidente:WalterDuarte Rodrigues; Secretário: José Carlos Fusco. Ordem do Dia: a) Aprovar a criação do Conselho de Administração daCompanhia;b) Eleger osmembros do Conselho deAdministração da Companhia;c)Aprovação e fixação da remuneração globalanual da administração da Companhia; e d) Aprovar a nova redação consolidada do Estatuto Social da Companhia.Deliberações tomadas por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas: a) Registrar que a ata que se refere aesta AGE será lavrada em forma de sumário, nos termos do Artigo 130, § 1º, da Lei 6.404/76; b) Aprovar a criação de umConselho deAdministração da Companhia, a ser composto por 7membros efetivos, eleitos e destituíveis, a qualquer tempo, pelaAssembleia Geral; c) Em função da deliberação aprovada no item (b) acima, eleger as pessoas a seguir indicadas para compor oConselho deAdministração da Companhia,as quais serão investidas nos respectivos cargosmediante a assinatura dos termos deposse no livro próprio: (a) Walter Duarte Rodrigues, brasileiro, casado, médico, RG 3392-3 SSP/SP, CPF 061.405.568-72,residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Cipriano Barata, 926, apartamento 204, Torre Duquesa, Ipiranga, comoPresidente do Conselho de Administração; (b) Sebastião Sérgio de Oliveira, brasileiro, casado, médico, RG 2.072.120-1SSP/SP, CPF 219.316.588-20, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Tabor, 647, apartamento 32A, Ipiranga, comoVice-Presidente do Conselho de Administração; (c) José Carlos Fusco, brasileiro, casado, médico, RG 2809815-8 Barretos/SP,CPF 042.800.758-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua SampaioViana, 456, apartamento 51, Paraíso; (d)DirceBoniVitari, brasileira, viúva, empresária, RG 2.493.627,CPF 292.753.288-54, residente e domiciliada em São Paulo/SP, na RuaDemostenes, 1.322, Campo Belo; (e) Antonio Abel Pierre Pauperio, brasileiro, divorciado, médico, RG 3443563-9Botucatu/SP, CPF 585.725.898-72, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na RuaVeiga Filho, 567, 9 º andar, Santa Cecília; (f)Reinaldo Rubens de Barros, brasileiro, casado,médico, RG 3171929-6 SSP/SP,CPF 330.933.348-53, residente e domiciliadoem São Paulo/SP, na Rua ProfofessorAlexandre Correia, 219, apartamento 2; e (g)Maria Luiza Cardieri Martinez, brasileira,viúva, empresária, RG 3.278.757-1, CPF 151.954.688-26, residente e domiciliada na Alameda Tietê, 342, apartamento 92,Cerqueira César, São Paulo/SP, todos para o cargo de membros efetivos do Conselho deAdministração. O prazo de mandato dosmembros efetivos do Conselho deAdministração será de 2 anos;d)Registrar a declaração dos conselheiros ora eleitos no sentidode que (a) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos, como previsto no § 1º do artigo 147 da Lei 6.404/76; (b) atendem ao requisito dereputação ilibada estabelecido pelo §3º do artigo 147 da Lei 6.404/76; (c) não ocupam cargo em sociedade que possa serconsiderada concorrente da Companhia, e não têm, nem representam, interesse conflitante com o da Companhia, na forma dosincisos I e II do §3º do artigo 147 da Lei 6.404/76; e (d) indicaram,quando aplicável, seu representante para fins do §2º do artigo146 da Lei 6.404/76; e) Aprovar e fixar a remuneração global anual da administração da Companhia em até R$ 300.000,00 omontante global anual a ser distribuído entre os administradores da Companhia a título de remuneração, incluindo benefícios dequalquer natureza e verbas de representação, sendo que caberá aoConselho deAdministração definir osmontantes individuais aserem atribuídos a cada administrador da Companhia, tendo em conta suas responsabilidades, sua competência e reputaçãoprofissional e o valor de seus serviços no mercado; e f) aprovar o novo estatuto social da Companhia, contemplando asdeliberações ora tomadas, o qual vigorará na forma do Anexo 1 à Ata da presente Assembleia. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada pelos membros da Mesa e pelos acionistaspresentes à Assembleia. São Paulo, 13/05/2014. Assinaturas: Walter Duarte Rodrigues, Maria Luiza Cardieri Martinez,Sebastião Sérgio de Oliveira, Antonio Carlos Vitari (falecido - representado pela inventariante - Dirce Boni Vitari), José CarlosFusco, Antonio Abel Pierre Paupério e Reinaldo Rubens de Barros. José Carlos Fusco - Secretário. JUCESP 323.904/14-2 em18/08/14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral. Estatuto Social: I. Da Denominação, Sede, Foro, Área de Atuação,Prazo eAno Social: Artigo 1º: Santamália Saúde S.A. é uma sociedade anônima, que se regerá pelos presentes Estatutos,pela Lei 6.404/76, com asmodificações posteriores, e pelas disposições legais e regulamentares que lhe foram aplicáveis.Artigo2º: A sociedade tem sede e foro sito na Rua Hermínio Lemos, 385, Cambuci, São Paulo/SP, podendo, a qualquer tempo, criar,manter e extinguir filiais, estabelecimentos, hospitais, postos de atendimento, ambulatórios, pronto socorros e postos de vendasde plano de saúde, depósitos e escritórios em todos os pontos do território nacional ou no exterior, a critério da Diretoria.§Único:Área de atuação: todo o território Nacional.Artigo 3º:A sociedade iniciou suas atividades em15/12/1967 e terá prazode duração indeterminado. II. Dos Objetivos Sociais: Artigo 4º: A sociedade tem por objetivo social a operação de planosprivados de assistência à saúde, prestação de serviços médico-hospitalares, intermediação por recursos próprios ou contratadose plano privado de assistência odontológico. § Único: Nomeação de Responsável Técnico pela área de serviços odontológicos,perante o Conselho Regional de Odontologia e Agência Nacional de Saúde Suplementar, que será o cirurgião-dentista, PauloSérgio Cardieri Martinez, brasileiro, cirurgião-dentista, CROSP 46.135, RG 184.612.834 e CPF 113.845.378-13, residente edomiciliado na Rua Pereira da Nóbrega, 324, apartamento 11, Vila Monumento, São Paulo/SP, contratado para o cargo,atendendo as normas do Conselho Federal de Odontologia e da Agência Nacional de Saúde Suplementar, especificamente asdisposições da RN 11 da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ou outra que venha substitui-la. O cirurgião-dentista, jáqualificado,preenche as condições previstas na RN11,de 22/07/2002,para o cargo de Responsável pela área técnica de serviçosodontológicos, em conformidade com o disposto no §2º do artigo 1º da referida Resolução. III.Do Capital:Artigo 5º:O capitalsocial é de 14.637.501,00, representado por 14.637.501 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmentesubscritas e integralizadas neste ato, em moeda corrente do país, sendo facultada a emissão de títulos múltiplos. Artigo 6º:A sociedade poderá emitir títulos múltiplos ou cautelas representativas das ações, satisfeitas as prescrições legais, sendo que oscertificados de títulos múltiplos, as cautelas e as próprias ações, além de conter os requisitos legais e estatutários, deverão sersempre assinados por dois diretores indistintamente.Artigo 7º:As ações são livremente negociáveis, resguardados os direitosde prioridade dos Acionistas em subscrever as ações negociadas, na mesma proporção às ações possuídas, observadas asdisposições legais.Artigo 8º: Cada ação ordinária nominativa dará direito a um voto nas deliberações dasAssembleias Gerais.Artigo 9º:As ações preferenciais terão um dividendo fixo de 6% ao ano, não cumulativo. IV - Da Administração: Seção I -Normas Gerais:Artigo 10º:AAdministração da sociedade será exercida pelo Conselho deAdministração e por uma Diretoria,ambos eleitos pelaAssembleia Geral.§ 1º:Os administradores serão investidos em seus cargosmediante assinatura de termo deposse no livro próprio, dentro dos 30 dias que se seguirem à sua eleição, e ficam dispensados de prestar caução para garantia desua gestão. § 2º: Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria estão obrigados, sem prejuízo dos deveres eresponsabilidades a eles atribuídos por lei, a manter reserva sobre todos os negócios da Companhia, devendo tratar comosigilosas todas as informações a que tenham acesso e que digam respeito à Companhia, seus negócios, funcionários,administradores, acionistas ou contratados e prestadores de serviços, obrigando-se a usar tais informações no exclusivo emelhorinteresse da Companhia.Seção II - Da Diretoria:Artigo 11º:ADiretoria é órgão de execução, sendo privativa dos Diretores arepresentação ativa e passiva da sociedade.Artigo 12º:ADiretoria será composta de 06membros,acionistas ou não, residentesno país, eleitos e destituíveis a qualquer tempo, por maioria simples de votos, da Assembleia Geral. § 1º: A Diretoria terá aseguinte composição: Diretor Presidente; Diretor 1º Vice-Presidente; Diretor 2º Vice-Presidente; Diretor 3° Vice-Presidente;Diretor Secretário; DiretorAdjunto.§ 2º: OsDiretores serão eleitos por 3 anos, permitida a reeleição;§ 3º: Os Diretores ficamdispensados de prestar caução; § 4º: Ocorrendo vaga em cargo da Diretoria, a AGE elegerá o substituto, o qual completará aprazo de gestão doDiretor substituído;§ 5º:ADiretoria terá sua remuneração fixada anual e globalmente pelaAssembleiaGeral.Artigo 13º:Compete à Diretoria a execução de todas as atividades necessárias ao bomdesempenho da sociedade e a prática detodos os atos necessários ao seu regular funcionamento, sendo privativa dos seus membros a representação ativa e passiva dasociedade, para as quais ficam investidos de plenos poderes de direção. § 1º: Para a consecução dos fins sociais, a Diretoriapoderá realizar convênios e ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, desde que permitidas por lei epelo Estatuto Social; § 2º: A Diretoria poderá autorizar a alienação de bens sociais do Ativo Permanente, alienar e hipotecarimóveis, constituir sobre os mesmos ônus reais, hipotecários e outros, prestar garantias a obrigações de terceiros sob penhor;desde que haja autorização para tanto por maioria simples de votos decidida emAssembleia Geral. § 3º: Todos os documentosque criem responsabilidades e obrigações para a sociedade serão sempre assinados por dois diretores, ou por um diretorjuntamente com um procurador com poderes específicos. § 4º: A sociedade poderá constituir procuradores medianteinstrumento público ou particular, assinado por dois Diretores Executivos. § 5º: A Diretoria elegerá entre seus membros o seupresidente, o qual terá como função presidir as reuniões da Diretoria.§ 6º: Cabe ao presidente o voto de qualidade, em caso deempate na votação. § 7º: Cabe ao presidente fazer cumprir as determinações da Assembleia Geral e da Diretoria.Artigo 14º:As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria simples de votos lançados no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria.Artigo 15º: Compete ao Diretor Presidente: a) Representar a sociedade ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele, e nas suasrelações com terceiros; b) Convocar e presidir as Reuniões da Diretoria Executiva; c) Cuidar dos negócios e interesses gerais desociedade, das decisões administrativas gerais, legais e outras; d) Supervisionar os serviços da Tesouraria e Caixa da Sociedade,bem como os serviços contábeis em geral; e) Autorizar os pagamentos devidos pela sociedade; f) Prover os fundos necessáriospara atender aos encargos financeiros; g) Decidir a contratação, estabelecer o quadro e a política salarial dos empregados; h)Apresentar o relatório econômico e financeiro; i) Supervisionar os serviços administrativos da sociedade; j) Indicar os DiretoresTécnicos das UnidadesOperacionais (ambulatórios e hospitais).Artigo 16º:Compete aoDiretor 1ºVice-Presidente:a) Substituiro Diretor Presidente nas suas ausências ou impedimentos; b) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 17º: Compete ao Diretor 2º Vice-Presidente: a) Substituir o 1º Vice-Presidente nas suas ausências ou impedimentos; b)Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 18º: Compete ao Diretor 3ºVice-Presidente: a) Substituir o2ºVice-Presidente nas suas ausências ou impedimentos; b) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo19º: Compete ao Diretor Secretário: a) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 20º: Compete aoDiretor Adjunto: a) Efetuar as tarefas que lhe forem determinadas pela Diretoria.Artigo 21º:A remuneração dos membros daDiretoria será fixada pela Assembleia Geral. Seção III - Do Conselho de Administração: Artigo 22º: O Conselho deAdministração, eleito pelaAssembleia Geral, será composto de, 7 membros efetivos, pessoas naturais e acionistas, residentes ounão no País, com mandato unificado de 2 anos, podendo ser reeleitos, tendo um Presidente, um Vice-Presidente e os demaisConselheiros, sem designação específica, eleitos em Assembleia Geral. Artigo 23º: Em caso de vacância no cargo deconselheiro, será convocadaAssembleia Geral dentro de 10 dias a partir da vacância no cargo de Conselheiro, com a finalidadede escolher o substituto,que assumirá o cargo pelo tempo remanescente domandato do Conselheiro substituído semprejuízo dese deliberar pela manutenção da vacância no cargo até a nova eleição geral do Conselho deAdministração, hipótese em que asatribuições do cargo vacante ficarão sob responsabilidade do Presidente doConselho deAdministração.Artigo 24º:As reuniõesdo Conselho de Administração serão realizadas trimestralmente ou sempre que necessário, por convocação de seu Presidente,seu Vice-Presidente ou de quaisquer 3 de seus membros, sendo necessária, para sua realização, a presença de, no mínimo, 4 deseus membros, através de carta, telegrama, fax, correio eletrônico, ou outro meio de comunicação com comprovante derecebimento, com antecedência mínima de 5 dias, podendo tal convocação ser dispensada se presente a totalidade dosconselheiros.Artigo 25º:As deliberações do Conselho deAdministração serão tomadas por maioria dos conselheiros presentesà reunião. Cabe ao Presidente do Conselho deAdministração, além de seu voto pessoal, o voto de qualidade no caso de empate.§ 1º: Os Conselheiros poderão participar das reuniões do Conselho deAdministração por intermédio de conferência telefônica,vídeo-conferência ou por qualquer outro meio de comunicação eletrônico, sendo considerados presentes à reunião e devendoconfirmar seu voto através de declaração por escrito encaminhada ao Presidente do Conselho por carta, fax ou correio eletrônicologo após o término da reunião.Uma vez recebida a declaração,o Presidente doConselho ficará investido de plenos poderes paraassinar a ata da reunião em nome do Conselheiro.§ 2º: Das reuniões do Conselho deAdministração serão lavradas atas no livropróprio, tornando-se efetivas com a assinatura de tantos membros quanto bastem para constituir o quorum requerido parainstalação e deliberação.Artigo 26º: Findo o mandato, os membros do Conselho deAdministração permanecerão no exercíciodos cargos até a investidura dos novos conselheiros eleitos. Artigo 27º: O Conselho de Administração poderá determinar acriação de comitês de assessoramento destinados a auxiliar os respectivos membros do Conselho deAdministração, bem como adefinir a respectiva composição e atribuições específicas. Artigo 28º: Sem prejuízo das competências atribuídas por lei aoConselho de Administração, compete a este: i) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; ii) eleger e destituir osDiretores, bem como fixar as suas atribuições e distribuir a remuneração fixada pela Assembleia Geral entre os administradoresda Companhia, bem como atribuir aos membros da Administração a sua parcela de participação nos lucros apurados embalanços levantados pela Companhia, inclusive intermediários; iii) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinando, a qualquertempo, os livros e papéis da Companhia e solicitando informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração equaisquer outros atos; iv) convocar Assembleias Gerais quando julgar conveniente ou por exigência legal ou estatutária;v) manifestar-se previamente sobre o Relatório da Administração, as contas da Diretoria, as Demonstrações Financeiras doexercício e examinar os balancetesmensais; vi) autorizar a distribuição de dividendos intermediários e intercalares; vii) aprovar osorçamentos anuais e plurianuais, os planos estratégicos, os projetos de expansão e os programas de investimento daCompanhia; viii) escolher e destituir os auditores independentes da Companhia, convocando-os a prestar esclarecimentossempre que necessário; ix) aprovar a participação da Companhia no capital de outras sociedades assim como a disposição oualienação dessa participação, no País ou no exterior; x) deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição e debênturesconversíveis em ações de emissão da Companhia; xi) outorgar, de acordo com plano aprovado pelaAssembleia Geral, opção decompra de ações de emissão da Companhia a seus administradores e empregados; xii) tomar decisões relativas à estrutura decapital da Companhia; xiii) deliberar sobre a aquisição pela Companhia de ações de sua própria emissão, para manutenção emtesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação; xiv) dispor, observadas as normas deste Estatuto Social e da legislaçãovigente, sobre a ordem de seus trabalhos e adotar ou baixar normas regimentais para seu funcionamento; xv) fixar critérios geraisde remuneração e política de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da Administração e dosfuncionários de escalão superior (como tal entendidos os gerentes ou ocupantes de cargos de direção equivalentes) daCompanhia; e xvi) decidir sobre qualquer assunto que não se compreenda na competência privativa daAssembleia Geral ou daDiretoria, conforme previsto em Lei ou neste Estatuto Social. V - Da Assembleia Geral: Artigo 29º: A AGO reunir-se-áordinariamente nos 04 primeiros meses após o término do exercício social e extraordinariamente sempre que os interessessociais o exigirem. § Único: As decisões da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as exceçõeslegais.VI - Do Conselho Fiscal:Artigo 30º: O Conselho Fiscal, de caráter não permanente, é facultativo; quando solicitado,será composto de 3 membros efetivos e igual número de suplentes, permitida a reeleição. § Único:
,O Conselho Fiscal, quando
instalado, terá as atribuições que a lei lhe confere e a remuneração que for estabelecida pelaAssembleia Geral que o eleger.VII - DoExercício Social: Artigo 31º: O exercício social coincidirá com o ano civil, devendo ser levantado o balanço geral em 31 dedezembro de cada ano. § Único: Do lucro líquido apurado em cada balanço, serão destinados: a) 5% serão aplicados, antes dequalquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social; b) o saldo, se houver, terá adestinação que a Assembleia Geral estabelecer. VIII - Da Liquidação:Artigo 32º:A sociedade entrará em liquidação nos casosprevistos em lei, observadas as normas legais pertinentes. IX - Das Disposições Legais: Artigo 33º: Os casos omissos nestesEstatutos serão resolvidosdeacordocomaLei6.404/76,edemais legislaçõesaplicáveis.SP,13/05/14.JoséCarlosFusco -Secretário.
Santamalia SaúdeS.A.CNPJ/MF 61.922.845/0001-29 -NIRE 35.300.183.312Ata daAssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária
Local, Data e Hora: Na sede social da Companhia, localizada em São Paulo/SP, na Rua Hermínio Lemos, 385, no dia14/04/2014, às 10 horas. Convocação e Presença: Convocação dispensada, em face da presença de acionistas representando atotalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença deAcionistas.Mesa: Presidente:Walter Duarte Rodrigues; Secretário: José Carlos Fusco. Ordem do Dia: a) Incluir novos CNAEs no objeto social da matriz daCompanhia; b) Convalidação de filiais da Companhia; c) Retificação do objeto social de diversas filiais; d) Abertura de filial daCompanhia para o desenvolvimento de atividademédica ambulatorial;e) Reeleição dos Diretores da Companhia; f) Substituição doDiretor Dr. Antonio Carlos Vitari; e g) Aprovação e fixação da remuneração global anual da administração da Companhia.Deliberações tomadas por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas: a) Registrar que a ata que se refere a estaAGO/E será lavrada em forma de sumário, nos termos doArtigo 130, § 1º, da Lei 6.404/76; b) Incluir no objeto social da matriz daCompanhia, CNPJ 61.922.845/0001-29, estabelecida na Rua Hermínio Lemos, 385, Bairro Cambuci, São Paulo/SP, (NIRE35.300.183.312), os CNAEs 8640-2/08 (audiometria), 86.30-5-99 (atividades de atenção ambulatorial não especificadasanteriormente), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos), 8650-0/06 (fonoaudiologia) e 8650-0/04 (fisioterapia),todos correspondentes aos CNAEs secundários das filiais abaixo, e mantendo-se todos os demais CNAES anteriormente registradosna matriz, sendo a atividade principal da matriz constante do CNAE principal 65.50-2-00 (Planos de Saúde); c) Convalidar asseguintes filiais daCompanhia,comaconsequente identificaçãode seusobjetos sociais deacordo comos respectivosCNAEs,a saber:i. Foi deliberada pelos acionistas a convalidação da filial CNPJ 61.922.845/0005-52, estabelecida naAvenida Dom Pedro II, 2.213,Bairro Campestre, SantoAndré/SP, que terá como o CNAE principal - 86.30-5-02 (atividade médica ambulatorial com recursos pararealização de exames complementares) e como CNAEs secundários 86.30-5-99 (atividades de atenção ambulatorial nãoespecificadas anteriormente), 8640-2/08 (audiometria), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos), 8650-0/06(fonoaudiologia); ii. Foi deliberada pelos acionistas a convalidação da filial CNPJ 61.922.845/0006-33,estabelecida naAvenidaDomPedro I, 959,Bairro Ipiranga, São Paulo/SP, que terá como CNAE principal - 86.30-5-02 (atividademédica ambulatorial com recursospara realização de exames complementares) e como CNAEs secundários 86.30-5-99 (atividades de atenção ambulatorial nãoespecificadas anteriormente), 8640-2/08 (audiometria), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos), 8650-0/06(fonoaudiologia) e 8650-0/04 (fisioterapia); e iii. Foi deliberada pelos acionistas a convalidação da filial CNPJ 61.922.845/ 0007-14,estabelecida na Avenida Dom Pedro I, 372, Bairro Ipiranga, São Paulo/SP, que terá como CNAE principal - 86.30-5-02 (atividademédica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares) e como CNAE secundário 86.30-5-99 (atividades deatençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente).d)Alterar oobjeto social da filialCNPJ61.922.845/0017-96,estabelecidanaRuaConselheiro Justino,354,BairroCampestre,SantoAndré/SP, (NIRE35.903.232.781),que temcomoCNAEprincipal - 86.30-5-02(atividademédicaambulatorial comrecursospara realizaçãodeexames complementares),para inserir osCNAEs secundários8690-9/03(acupuntura) e 8640-2/02 (laboratórios clínicos); e) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0012-81, estabelecida naAvenidaAntônio Piranga, 867, Centro, Diadema/SP, (NIRE 35902863729), para excluir o CNAE 86.30-5-03 e incluir como atividadeprincipal oCNAE8630.5-02 (atividadeambulatorial comrecursoparaexamescomplementares) e,comoCNAEssecundários,8630-5/99(atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente), 8690-9/03 (acupuntura), 8640-2/02 (laboratórios clínicos) e8650-0/06 (fonoaudiologia). Os demais CNAEs secundários já registrados nesta filial permanecem inalterados; f) Alterar o objetosocial da filial CNPJ 61.922.845/ 0021-72, estabelecida na Rua Stella Bruna Cechi Nardelli, 146, Centro, Ribeirão Pires/SP, (NIRE35903438037), para excluir o CNAE 86.10-1-02 e incluir, como atividade principal, o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial comrecurso para exames complementares) e, como CNAE secundário, 8630-5/99 (atividades de atenção ambulatorial não especificadasanteriormente);g) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0016-05, estabelecida na RuaTimor, 56/66, Jardim doMar, SãoBernardo doCampo/SP, (NIRE 35903202009),para incluir, como atividade principal,o CNAE8630.5-02 (atividade ambulatorial comrecursoparaexamescomplementares) e,comoCNAEs secundários,8630-5/99 (atividadesdeatençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente), 8640-2/08 (audiometria), 8650-0/06 (fonoaudiologia) e 8650-0/04 (fisioterapia); h) Alterar o objeto social da filialCNPJ 61.922.845/0019-58, estabelecida na Avenida Armando Salles de Oliveira, 120, São Bernardo do Campo (Ferrazópolis)/SP,(NIRE 35903270951), que tem como atividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso para examescomplementares), para incluir como atividade secundária o CNAE secundário 8630-5/99 (atividades de atenção ambulatorial nãoespecificadas anteriormente); i) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0009-86, estabelecida naAvenida Indico, 465, SãoBernardo do Campo/SP, (NIRE 35902530908), para incluir como atividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial comrecursoparaexames complementares) e,comoCNAEs secundários,8630-5/99 (atividadesdeatençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente) e 8640-2/02 (laboratórios clínicos); j) Alterar o objeto social da filial CNPJ 61.922.845/0010-10, estabelecida naAvenida Bosque da Saúde, 1.546, São Paulo/SP,(NIRE 35902566805),para incluir o CNAE 8640-2/02 (laboratórios clínicos). Osdemais CNAEs secundários já registrados nesta filial permanecem inalterados; k) Alterar o objeto social da filial CNPJ61.922.845/0011-09,estabelecidanaAvenida Icem,48,Tatuapé,SãoPaulo/SP,(NIRE35902790811),para incluir oCNAE8640-2/02(laboratórios clínicos). Os demais CNAEs secundários já registrados nesta filial permanecem inalterados; l)Alterar o objeto social dafilial CNPJ 61.922.845/0018-77,estabelecida naAvenidaAfonso Zampol,50 Ribeirão Pires/SP, (NIRE 35903266317),que tem comoatividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso para exames complementares), para incluir comoatividades secundárias os CNAEs secundários 8630-5/99 (atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente) e8640-2/02 (laboratórios clínicos);m)Alterar oobjeto social da filial CNPJ61.922.845/0023-34,estabelecidanaRuadoComércio,21,Mauá/SP, (NIRE 35904160644), que tem como atividade principal o CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso paraexames complementares), para incluir como atividades secundárias os CNAEs secundários 8630-5/99 (atividades de atençãoambulatorial nãoespecificadasanteriormente) e8640-2/02 (laboratórios clínicos);n)Criar uma filial daCompanhia,comendereçonaRua Hermínio Lemos, 385, Conjunto 01, Bairro Cambuci, São Paulo/SP, que terá como objeto social exclusivo o desenvolvimento deatividade médica ambulatorial, com CNAE 8630.5-02 (atividade ambulatorial com recurso para exames complementares);o) Renovar, por mais 2 anos, os mandatos dos atuais Diretores da Companhia, a saber: (a)Walter Duarte Rodrigues, brasileiro,casado, médico, RG 3392-3 SSP/SP, CPF 061.405.568-72, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Cipriano Barata, 926,apartamento204,TorreDuquesa, Ipiranga,parao cargodeDiretor Presidente, (b)SebastiãoSergiodeOliveira,brasileiro,casado,médico, RG 2.072.120-1 SSP/SP, CPF 219.316.588-20, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Tabor, 647, apartamento32A, Ipiranga,para o cargo de 1ºVice-Presidente, (c) José Carlos Fusco, brasileiro, casado,médico,RG2809815-8 Barretos/SP,CPF042.800.758-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Sampaio Viana, 456, apartamento 51, Paraíso, para o cargo de2º Vice-Presidente, (d) Reinaldo Rubens de Barros, brasileiro, casado, médico, RG 3171929-6 SSP/SP, CPF 330.933.348-53,residente e domiciliado emSão Paulo/SP,na Rua Prof.Alexandre Correia,219,apartamento 2,para o cargo deDiretor Secretário,e (e)Antonio Abel Pierre Pauperio, brasileiro, divorciado, médico, RG 3443563-9 Botucatu/SP, CPF 585.725.898-72, residente edomiciliado em São Paulo/SP, na Rua Veiga Filho, 567, 9 º andar, Santa Cecília, para o cargo de Diretor Adjunto; p) Em razão dofalecimentodoDiretorDr.AntonioCarlosVitari,os acionistasporunanimidadeaprovaramsuasubstituiçãonaDiretoriadaCompanhiapelaDirce BoniVitari, brasileira, viúva, empresária,RG 2.493.627,CPF 292.753.288-54, residente e domiciliada em São Paulo/SP,na RuaDemostenes,1.322,CampoBelo,para o cargo de 3ªVice-Presidente daCompanhia;q) Em função das eleições aprovadas nositens “h” e “i” acima, registrar que todos os Diretores, presentes a estaAssembleia, declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos, por lei especial, de exercer a administração da Companhia e nem condenados ou sob efeitos de condenação, a pena quevede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra asrelações de consumo, a fé pública ou a propriedade, sendo desde logo investidos nos cargos para os quais foram eleitos, medianteassinatura do correspondente termo de posse, lavrado no livro próprio; e r) Aprovar e fixar a remuneração global anual daadministração daCompanhia ematé R$ 300.000,00,a ser distribuída entre os seusmembros na forma prevista no Estatuto Social daCompanhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada pelosmembros daMesa e pelos acionistas presentes àAssembleia. São Paulo, 14/04/2014.Assinaturas:Walter Duarte Rodrigues,MariaLuiza Cardieri Martinez, Sebastião Sérgio de Oliveira, Antonio Carlos Vitari (falecido - representado pela inventariante - Dirce BoniVitari), José Carlos Fusco, Antonio Abel Pierre Paupério e Reinaldo Rubens de Barros. José Carlos Fusco - Secretário. JUCESP323.903/14-9em18/08/14.FláviaReginaBritto - SecretáriaGeral.
EDITALO Secretário do Verde e do Meio Ambiente do Municípiode São Paulo, Presidente do Conselho Municipal do MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável - CADES convidapara a Audiência Pública, com o objetivo de discutir questõesrelacionadas ao licenciamento ambiental do Sistema ViárioSul - Tramo Sul (R. Agamenon Pereira da Silva, Estr. daBaronesa, Av. Guarapiranga e Estr. Guavirutuba), bemcomo obter novos subsídios para a análise do EIA/RIMA,oportunidade em que ele será apresentado e debatido, eque serão prestados esclarecimentos e colhidas sugestões.Data: 24 de setembro de 2014 - Horário: 18 horas.Local: Auditório CEU Guarapiranga.Endereço: Estrada da Baronesa, 1120, Jardim Ângela,São Paulo - SP.O RIMA está disponível para consulta, no horário das10:00 às 16:00 horas, nos dias úteis, no CADES, à Rua doParaíso, 387, 1º andar, telefone: 3266-7141 ou no site daPMSP/SVMA/CADES.
VERDE E MEIO AMBIENTE
PREFEITURA DE
EBES Sistemas de Energia S.A.CNPJ/MF Nº 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434
Ata da RCA, realizada em 27 de Janeiro de 2014Sumário: Data: 27/1/14. Horário: 16 horas. Local: Na sede, Diadema/SP, Rua Neuza, 433, Quadra F, Lote 21, JardimCanhema. Convocação e presença: dispensada, em vista da presença da totalidade. Composição da mesa: Presidente- Paulo Roberto Bellotti; Secretário - Guilherme José Mendes de Araújo. Deliberações confirme a ordem do dia: Osmembros do Conselho de Administração elegem como membros da Diretoria da Companhia, para mandato de 1 ano: (a)Diretor Geral e Diretor Administrativo Financeiro, Miguel Saramago da Costa Diogo, RG nº V954548-Z SSP-SP e CPF/MFnº 236.619.368-83; e (b) Diretor Técnico, Francisco Maiello Neto, RG nº 18.144.855 SSP-SP e CPF/MF nº 134.162.758-61.Declaração de desimpedimento: Os membros da Diretoria ora eleitos aceitaram a nomeação e declararam, nos termos doartigo 147 da Lei das S.A., não estarem impedidos de exercer atividadesmercantis, por lei especial; em virtude de condenaçãocriminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela; em virtude de pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economiapopular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo,fé pública, ou a propriedade. Encerramento: Nada mais. Paulo Roberto Bellotti - Presidente; Guilherme José Mendes deAraújo - Secretário; Eduardo Bomeisel, Guilherme José Mendes de Araújo, Paulo Roberto Bellotti e Blas Ramón CandiaAvendaño - Conselheiros.SP, 27/1/14.Jucesp nº 189.121/14-2 em 13/05/14.Flávia Regina Britto-Secretária Geral emExercício.
EBES Sistemas de Energia S.A. - CNPJ/MF Nº 12.194.903/0001-30 – NIRE:35.300.392.434Ata da RCA, Realizada em 03 Março de 2012
Aos 03/03/2012, na sede, Diadema/SP, RuaNeuza, 433, Quadra F, Lote 21, JardimCanhema.Convocação e presença: dispensada,em vista da presença da totalidade. Composição da mesa: Presidente: Eduardo Bomeisel; Secretário: Paulo Roberto Bellotti. Dadeliberação sobre as contas e relatório da diretoria.Foi realizada reunião em AGO, a qual compareceram os seguintes Acionistasabaixo relacionados, paradeliberaremsobreas contasdaDiretoria referente aoexercício doanode2011.OSecretário realizoua leiturado balanço, da demonstração de lucros e perdas apresentados pela Diretoria, relativo ao exercício com término no dia 31/12/2011, oqual apresentouumprejuízo contábil da ordemdeR$463.186,06, que será transferido para oexercício seguinte soba rubrica “prejuízosacumulados”.Logoapós foramos referidos documentos postos emvotaçãoeaprovadospor unanimidade.Encerramento:Nadamais.EduardoBomeisel -Presidente;PauloRobertoBellotti -Secretário.Acionistaspresentes:GefapEmpreendimentoseParticipaçõesLtda; Ecos Inversiones Uruguay, S.A, Akka Fundo de Investimento e Participações; Pyxis Fundo de Investimentos em Participações;Urbis Fundo de Investimentos em Participações; José Guimarães Monforte; Eduardo Bomeisel; Guilherme José Mendes de Araújo;PauloRoberto Bellotti, Salvador Escobedo.Jucesp nº 217.108/14-3 em04/06/2014.FláviaReginaBritto-SecretáriaGeral emExercício.
EBES Sistemas de Energia S.A. - CNPJ/MF 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434Ata de AGE realizada em 5 de Dezembro de 2013
Data, hora e local: 5/12/2013, 10 horas, na sede.Convocação e Presença: Convocação dispensada, face à presença da totalidade.Mesa:Presidente:PauloRobertoBellotti;Secretário:GuilhermeJoséMendesdeAraújo.OrdemdoDia:Reduçãodocapitalsocialde formadesproporcional, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Deliberação:Tomada pela unanimidade dos acionistas,conformesegue:Combasenosartigos173e174daLeinº6.404/76,edeacordocomascondições indicadasnosBoletinsdeSubscriçãoanexosàAtadeAGErealizadaem25/04/2013e registradanaJucespnº184.419/13-0,em17/05/2013 (Anexo I), osacionistasaprovamaredução do capital social.A redução é realizada em relação ao valor não integralizado do capital social, nomontante deR$1.100.000,00,passandodeR$5.170.284,17paraR$4.070.284,17.Emrazãodareduçãodecapital sãocanceladas22.010açõesordináriasnominativase sem valor nominal, todas não integralizadas, de titularidade dos acionistas abaixo indicados (a redução de capital é realizada de formadesproporcional, comoqueconcordamtodososacionistas):Acionistas -Ações:ECOSInversionesUruguayS.A.-11.005.AKKAFundode Investimento em Participações - 5.697. URBIS Fundo de Investimento em Participações - 3.473. PYXIS Fundo de Investimento emParticipações - 1.376. Julio Moura Neto - 459.Total - 22.010.Sendo a redução aprovada em relação às ações não integralizadas, nãohá que se falar em devolução de valores aos acionistas. Como resultado da redução de capital acima aprovada: (i) o quadro societárioda Companhia passará a ser conforme abaixo, ficando os Diretores da Companhia responsáveis pelos respectivos registros nos livrossocietários:Acionistas - Ações - Participação (%): ECOS Inversiones Uruguay S.A. - 53.261 - 35,49. AKKA Fundo de Investimentoem Participações - 26.915 - 17,94.URBIS Fundo de Investimento em Participações - 16.409 - 10,93.PYXIS Fundo de Investimento emParticipações -6.499-4,33.PauloRobertoBellotti -1.273-0,85.JulioMouraNeto -2.165-1,44.GEFAPEmpreendimentoseParticipaçõesLtda.- 15.170 -10,11.GuilhermeJoséMendesdeAraújo - 15.170 -10,11.FranciscoMaielloNeto - 13.203 -8,80.Total - 150.065 -100,00.Comoconsequência da reduçãodecapital, fica alteradooArtigo5º doEstatutoSocial, quepassaavigorar comaseguinte nova redação:“Artigo 5° -Ocapital social é de R$ 4.070.284,17, representado por 150.065 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.§1º -Ocapital social poderá ser aumentado até omontante de 9.865 ações ordinárias nominativas, independentemente de reforma estatutária,mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão e as demais condições da respectiva subscriçãoe integralização.§2º - As ações representativas do capital social são indivisíveis em relação à Companhia.Quando a ação pertencer amais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio.§3º - Cada ação ordinária confereao seu proprietário o direito a um voto nas Assembleias Gerais.§4º -Nos termos do artigo 1º da Lei nº 6.404/76, a responsabilidade decadaacionistaé limitadaaopreçodeemissãodasaçõessubscritasouadquiridas.§5º -TodasasaçõesdeemissãodaCompanhia serãoescrituradasnos livrosprópriosdaCompanhia,emnomedosseus titulares.§6º -Nenhumatransferênciadeações terávalidadeoueficáciaperante aCompanhia ou quaisquer terceiros, nemserá reconhecida nos livros de registro e transferência de ações, se levada a efeito emviolação ao Acordo de Acionistas arquivado na sede social da Companhia, se houver.§7º -É vedada àCompanhia a emissão de partesbeneficiárias.”Encerramento: Nada mais.Assinaturas:Mesa: Presidente: Paulo Roberto Bellotti; Secretário: Guilherme José Mendesde Araújo. Acionistas: ECOS Inversiones Uruguay S.A. representado por Aurea d’Avila Mello Cotrim; AKKA Fundo de Investimento emParticipações, representado por PragmaGestão de Patrimônio Ltda., por sua vez representada por Alexandre Quintas da Rocha Bragae Luiz Francisco Guerra; URBIS Fundo de Investimento em Participações, representado por Pragma Gestão de Patrimônio Ltda., porsua vez representada por AlexandreQuintas daRochaBraga e Luiz FranciscoGuerra;PYXIS Fundo de Investimento emParticipações,representadoporPragmaGestãodePatrimônioLtda., por suavez representadaporAlexandreQuintasdaRochaBragaeLuizFranciscoGuerra;PauloRobertoBellotti;JulioMouraNeto;GEFAPEmpreendimentoseParticipaçõesLtda., representadaporMarcelaFreireRangel;GuilhermeJoséMendesdeAraújo;eFranciscoMaielloNeto.Diadema,5/12/2013.Mesa:PauloRobertoBellotti -PresidenteGuilhermeJoséMendes de Araújo - Secretário. Jucesp nº 67.699/14-5 em 13/02/14.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPEXTRATO DO TERMOADITIVO Nº 001/2014 AO CONVÊNIO PMCB Nº 001/2014
MUNICÍPIO DE CAPÃO BONITOASSOCIAÇÃO DE PAIS EAMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE
FUNDAMENTO LEGAL: Lei Municipal nº 2.716/2005OBJETO: transferência de recursos financeiros estaduais à ENTIDADE para a execução de ações deProteção Social Especial de Média complexidade, de acordo com o Plano Municipal de AssistênciaSocial, Projeto “Inclusão Social – PCD”, sito à Rua Nove de Julho, s/nº, Centro, nesta cidade. DOVALOR E DO PERÍODO DE REPASSE. A PREFEITURA repassará subsídio financeiro (recursosfinanceiros cofinanciados pelo Estado), no valor mensal de R$ 1.337,50 (hum mil, trezentos e trintae sete reais e cinquenta centavos) à ENTIDADE, referentes ao Convênio nº 001/2014 (Estadual –Plano Municipal de Assistência Social/2014) - Proteção Social Especial de Média Complexidade, noperíodo de agosto a dezembro/2014, perfazendo o valor total do repasse de R$ 6.687,50 (seis mil,seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos). VIGÊNCIA: Agosto a Dezembro/2014. DATADEASSINATURA: 27/08/2014
RETIFICAÇÃO DE EDITALNa publicação datada de 29/08/2014. Onde se lê: PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DEPREÇOS Nº 95/2014. Leia–se: PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 100/2014.Capão Bonito, 01 de setembro de 2014.
RERRATIFICAÇÃO DE EDITALPREGÃO PRESENCIAL Nº 81/2014 - REGISTRO DE PREÇOS - Aquisição de equipamentoshospitalares, para a Secretaria Municipal de Saúde, conforme especificação constante do anexoI – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes) que seria realizado no dia 02/09/2014 às 09:00 hrs fica redesignado para adata de 23 de Setembro de 2014, às 14:00 horas.
ABERTURADE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 101/2014 – Aquisição de 06 (seis) veículos Zero Km, para transportede materiais, uso nas escolas municipais e atender os alunos com necessidades especiais (cadeirantes), para a Secretaria Municipal de Educação, conforme especificações constantes dosAnexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento eentrega dos envelopes): 23 de setembro, às 09:00 horas.PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 102/2014 – Aquisição de materiais parapintura e conservação, para diversas Secretarias, conforme especificações constantes dos Anexospertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dosenvelopes): 24 de setembro, às 09:00 horas.O Edital na íntegra poderá ser obtido ou consultado gratuitamente através do site www.capaobonito.sp.gov.br ou pelo Tel. (15) 3543-9900 – Ramal 9936 de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 11:30hs edas 13:00 às 17:00hs, no Setor de Licitações, sita o Paço Municipal localizado à Rua Nove de Julho,nº690, Centro. Capão Bonito-SP, 04 de setembro de 2014.
Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS- Prefeito Municipal –
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, o seguintecertame licitatório:TOMADA DE PREÇOS Nº 007/2014OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA CONSTRUÇÃO DE QUADRAE VESTIÁRIO NA ESCOLA MUNICIPAL - “PADRE DONATO VAGLIO” - DATA DA SESSÃO DEABERTURA: 26/SETEMBRO/2014, às 09h30min.O edital completo está disponível no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado e nositewww.braganca.sp.gov.br. As informações poderão ser obtidas na Divisão de Licitações, Compras eAlmoxarifado da Prefeitura Municipal, sita à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro ou pelotelefone (11) 4034-7100/7106/7047, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas.
Bragança Paulista, 05 de setembro de 2014.PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS
Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃOAcha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, o seguinte
certame licitatório:PREGÃO PRESENCIAL n° 213/2014OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EMREALIZAÇÃO DE EXAMES DIVERSOS - DATA DE ABERTURA: 22/09/2014, às 14h00.Os editais completos estão disponíveis no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado,à Avenida Antônio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas, e nosite www.braganca.sp.gov.br. As informações deverão ser obtidas pessoalmente.
Bragança Paulista 05 de setembro de 2014.Patrícia Maria Machado Santos
Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
TAUBATÉ/SP
PREGÃO Nº 230-A/14A Prefeitura Municipal de Taubaté comunica que no pregão presencial nº 230-A/14, quecuida do Registro de Preços para eventual aquisição parcelada de pneus, por umperíodo de 12 (doze) meses, em despacho consubstanciado o Sr. Prefeito, recebeu portempestivo e formalmente correto, o recurso interposto pela empresa R.J. ComércioAtacadista e Varejista de Lubrificantes Eireli - EPP, dando-lhe provimento. Comunicaainda que o presente pregão terá prosseguimento no dia 24.09.14, às 08h30, nomesmo local já anteriormente informado.
Taubaté, 05 de setembro de 2014.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JÚNIOR – Prefeito Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE
TAUBATÉ/SPPREGÃO Nº 329/14
A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencial nº 329/14, que cuida do Registro de Preços para eventual prestação de serviço de manutenção econserto com fornecimento de peças e componentes dos equipamentos diversos pertencenteao quadro patrimonial desta Municipalidade por um período de 12 (doze) meses, comencerramento dia 19.09.14, às 14h30, junto ao respectivo Departamento de Compras.Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1ºandar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 26,50 (Vintee Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O editaltambém estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.
Taubaté, 05 de setembro de 2014.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JÚNIOR – Prefeito Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE
ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 21/2014 - PROCESSO Nº 30/2014
Objeto: fornecimento de combustível (óleo diesel S10). Tipo: menor preço por item. Comunicamos aos interessados quese encontra aberto o pregão retro mencionado. Data de encerramento: 19/09/2014, às 9h30. O edital encontra-sedisponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa n° 100, Alumínio/SP,sob custas de R$ 13,60. Informações (11) 4715-5500 - ramal 5305 - Lais Dias Batista Comini- Pregoeira
PREGÃO PRESENCIAL P/REGISTRO DE PREÇOS Nº 24/2014 – PROCESSO Nº 33/2014Objeto: FORNECIMENTO DE PNEUS DE 1ª LINHA. Tipo: menor preço por item. Comunicamos aos interessados que seencontra aberto o pregão retro mencionado. Data de encerramento: 23/09/2014, às 9h30. O edital encontra-sedisponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa n° 100, Alumínio/SP,sob custas de R$ 12,80. Informações (11) 4715-5500 - ramal 5305 - Lais Dias Batista Comini - Pregoeira
CONCERT TECHNOLOGIES S/ACNPJ/MF n° 04.732.840/0001-08
NOTA DE AJUSTE DE PUBLICAÇÃO DE BALANÇOAjusta-se para fins de demonstrações financeiras da Concert Technologies S.A. CNPJ 04.732.840/0001-08 reclassificação da conta de Lucro do Exercício para Reserva de Lucros, ficando assim demonstrado no Balanço Patrimonial.
DIRETORIA Balanço Publicado Reclassificação Saldo ajustadoDescrição 31/12/2013 31/12/2013 31/12/2013Reserva de Lucros 1.322.508 1.304.261 2.626.769Lucro do exercício 1.304.261 (1.304.261) - 2.626.769 - 2.626.769
Balanço Publicado Reclassificação Saldo ajustadoDescrição 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012Reserva de Lucros 1.481.649 799.211 2.280.860Lucro do exercício 799.211 (799.211) - 2.280.860 - 2.280.860
CONCERT TECHNOLOGIES S.A.LEONARDO FARES MENHEM
DIRETOR PRESIDENTECPF:407.496.226-87
INTEGRIS CONTABILIDADE LTDA.CRC MG – 007065/O SP
RESPONSÁVEL TÉCNICOGIZELE MARTINS RAMOS
CONTADORA CRC MG 066.291/O – SPCPF: 901.253.636-72
EMPRESA MUNICIPAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – EMPROEXTRATO DE AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO - (Pregão Presencial 016/2014)EXTRATO DE AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO - (Pregão Presencial 016/2014)
Torno sem efeito o extrato de Aviso de Licitação do Pregão Presencial no 016/2014, Processo no 022/2014,publicado no dia 05 de setembro de 2014, no Diário Oficial do Município e no Diário do Comércio.
São José do Rio Preto/SP, 05 de setembro de 2014.Lucia Maria Jorge Hirata – Diretora Presidente.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO
RERRATIFICAÇÃO DO EDITAL TOMADA DE PRECOS NO 10/2014De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços no 10/2014, que tem como objeto fornecimento de Cestas Básicas de Alimentos para o Trabalhador de acordo com a Lei Municipal no 981/2005, para o exercício de 2014,no Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal no 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, no 30, nesta cidade, até as 10:00 horas,do dia 25 de setembro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 10:30 horas, do dia 25 de setembro de 2014,na Sala de Abertura de Licitações, sita à Praca Santo Zani, no 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, no 30, Paço Municipal desta cidade,a qual será fornecida das 09:00 às 12:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra,em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.Santa Maria da Serra, 05 de setembro de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal
Requerente: Amauri Gouveia. Requerido: Itajara Comércio de Carnes Ltda. Rua Jerônimo de Barros, 238 – Cidade Lider – 2ª Vara de Falências.Requerente: Gerdau Aços Longos S/A. Requerido: Torres Eólicas de Concreto Construções e Participações S/A. Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 598 – Conjunto 34 –Jdim Paulista – 1ª Vara de Falências.Requerente: Antonio Masao Ueda. Requerente: Neide Yoshie Matsuda. Requerente: Sadao Ueda. Requerido: H. Guedes Engenharia Ltda. Rua Quata, 930 – Vila Olímpia – 2ª Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 05 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial
e recuperação judicial:
Cartão pré-pago ganha mercadoO
modelo de contas e
cartões pré-pagos
em reais – de insti-
tuições que podem
ou não ser bancos – vem se ex-
pandindo no País. Os pré-pagos
já existem há mais de três anos,
mas desde o fim de 2013 o vo-
lume de depósitos e de usuá-
rios vem crescendo mais forte-
mente segundo o Banco Cen-
tral. Esse meio de pagamento é
visto como uma alternativa pa-
ra inclusão de 55 milhões de
brasileiros que ainda estão fora
do sistema bancário.
Não há dados consolidados
do setor, mas na ContaSuper,
por exemplo, eram 100 mil
contas e 120 mil cartões em ja-
neiro – número que agora está
em 180 mil contas e 238 mil
cartões. O Zuum possui 290
mil usuários. Na Agillitas, são
mais 100 mil pré-pagos em
reais ativos entre pessoas físi-
cas. A previsão para o ano é
que os cartões movimentem
R$ 100 milhões na empresa.
"A perspectiva de crescimen-
to do segmento está em torno
de 30% ao ano", diz o CEO da
Agillitas, Roger Ades.
O aumento dos pré-pagos
está associado à facilidade. O
consumidor consegue adquirir
um cartão em algum emissor
ou mesmo em redes de varejos
e pontos de recarga de celular,
como farmácias e supermerca-
dos. E depois de realizar uma
carga, ele já pode ser utilizado
como se fosse um cartão de dé-
bito. "Para o público A e B serve
como um instrumento de con-
veniência em compras pela in-
ternet, também por controlar
melhor o que se gasta", comen-
ta o presidente de desenvolvi-
mento de negócios da Master-
Card, Alexandre Magnani.
Apesar das facilidades que o
pré-pago traz, ainda há barrei-
ras. Uma delas é o custo. Por ser
um produto que concorre com
os bancos, para realizar saques
em caixas eletrônicos as insti-
tuições cobram de R$ 2,90 a
R$ 7,90. "A tendência é come-
çar a expandir os canais de dis-
tribuição, fazendo com que o
cliente possa fazer saques fora
do ambiente financeiro", diz o
diretor de produtos pré-pagos
da Visa para América Latina e
Caribe, José Coronel. (EC)
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
Brilho no negócio da belezaSetor segue forte, crescendo quase dois dígitos ao ano. A Beauty Fair deve movimentar R$ 480 milhões em negócios na edição 2014.
Paula CunhaPaulo Pampolin/Hype
Osegmento de higie-
ne e beleza brasilei-
ro tem atravessado
os altos e baixos da
economia sem grandes sus-
tos. Ele cresce, em média,
9,8% ao ano nos últimos 18
anos. Não por acaso gigantes
como Boticário, Avon e Natura
tem intensificado seus inves-
timentos no País. Para este
ano, a perspectiva é que a evo-
lução desse mercado conti-
nue. A Beauty Fair, principal
evento do segmento, é um
bom termômetro dessa ex-
pansão. Para a décima edição
da feira, aberta no sábado e
que segue até amanhã no Ex-
po Center Norte, os organiza-
dores esperam elevação de
8% no volume de negócios fe-
chados no evento, o que deve
movimentar R$ 480 milhões.
A cifra é considerada ex-
pressiva e traduz, na opinião
dos especialistas do setor, a
escolha da maioria da popula-
ção brasileira em manter os
gastos com estes produtos,
pois eles estão diretamente
relacionados à manutenção
da auto-estima. Com os con-
sumidores dispostos a com-
prar, tanto a indústria quanto
o varejo os disputam apostan-
do em lançamentos e na ofer-
ta de serviços especializados
nos pontos de venda e em sa-
lões de beleza.
Essa edição da Beauty Fair
conta com 500 expositores de
cerca de mil marcas. A expec-
tativa de público é de 145 mil
visitantes. A feira é importan-
te tanto para a realização de
negócios quanto para formar
os profissionais que atuam no
segmento. Por isso, fóruns
abordam temas como um pa-
norama do varejo, do universo
dos distribuidores e da realiza-
ção de negócios. Além disso,
os workshops abordarão no-
vas técnicas nos campos de
coloração, penteado e gestão.
No campo da estética haverá
congressos sobre podologia,
depilação e massoterapia.
Marcelo Mattos, gerente de
projetos da Beauty Fair, acre-
dita que estas atividades são
importantes para aumentar o
grau de profissionalização do
segmento. "Para atender um
público mais exigente o varejo
tem investido na contratação
de profissionais especializa-
dos", diz.
A feira abriga 500 expositores de cerca de mil marcas. A expectativa de público é de 145 mil visitantes.
Antes de tudo,bonitas.
Estudo realizado pela Niel-
sen aponta que as brasilei-
ras estão mais dispostas a mu-
dar suas preferências alimen-
tares a trocar seus cosméti-
cos. A pesquisa, divulgada
durante a abertura da Beauty
Fair, na última sexta-feira, re-
vela que, enquanto 14% das
entrevistadas afirmaram ter
trocado seus produtos habi-
tuais de higiene e beleza por
outros mais baratos, 86% res-
ponderam que mantiveram o
nível das compras.
No caso dos alimentos, a
proporção é de 84% que man-
tiveram seus hábitos de con-
sumo contra 16% que opta-
ram por itens de menor valor e
qualidade. Para os produtos
de limpeza, 80% não altera-
ram sua cesta de compras e
20% passaram a escolher pro-
dutos de valor inferior.
O estudo ressalta que "o cui-
dado pessoal é, sobretudo,
uma questão de merecimento
e ralização que se fortifica em
cenários de tensão e incerteza
econômica". (PC)
sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21
DECLARAÇÃOÀPRAÇARogerio Martim Rodrigues Roupas ME, comsede naAvenida Rebouças,3.970,1º Piso/ Loja 212,Pinheiros, São Paulo/SP, CNPJ 06.894.130/0001-00e Inscrição Estadual 116.866.884.116 declara paraos devidos fins de direito que EXTRAVIOU os 4Talões modelo 2 - Nota Fiscal deVenda ao Consumi-dor Série D1, números 301 a 500. Ficando os mes-mos semefeito legal, fiscal ou comercial.
Opinião S/ACNPJ 03.729.970/0001-10 - NIRE 35.300.196.392
Edital de Convocação – AGOFicam convocados os acionistas a se reunirem em AGO a ser realizada às 10hs do dia 18.09.2014, na sedesocial, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) exame das demonstrações financeiras do exercíciofindo em 31.12.2013; b) destinação dos resultados; c) instalação do conselho fiscal; e d) eleição da diretoria efixação dos respectivos poderes, atribuições e remuneração para o presente exercício. São Paulo, 04.09.2014.A Diretoria (04, 05 e 06/09/2014)
CAFE BEACH CLUB SÃO PEDRO LTDA.CNPJ nº 11.711.798/0001-04 - NIRE 35223991979
Edital de Convocação - Reunião Geral ExtraordináriaFicam convocados os sócios da sociedade empresária limitada denominada CAFE BEACH CLUB SÃO PEDRO LTDA., ase reunirem em Reunião Geral Extraordinária na sede social da empresa, localizada na Estrada Guarujá-Bertioga km 15,Bairro Balneário Praia do Pereque, CEP 11446-002, Cidade do Guarujá, Estado de São Paulo, no dia 23 de setembro de2014, às 14:00h, em primeira convocação – com a presença de sócios representando 80% (oitenta por cento) do capitalsocial – , para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) análise e deliberação sobre proposta de exclusão da sóciaEABB Comércio, Promoções e Eventos Ltda.-ME, a teor do artigo 1.085 do Código Civil, conferindo-lhe, desde já, o plenoexercício do direito de defesa; 2) análise e deliberação sobre proposta de destituição de Eduardo Augusto Bianco Barbeirodo cargo de administrador da sociedade; 3) análise e deliberação sobre proposta de nomeação de perito para apuração econsequente pagamento dos haveres devidos à sócia excluída, apuração esta que deverá observar o contido no CapítuloVIII, do contrato social; 4) análise e deliberação sobre proposta de aquisição, pelos sócios remanescentes, na proporçãoda participação na sociedade, das quotas da sócia excluída; e, 5) análise e deliberação sobre proposta de alteração docontrato social. São Paulo, 02 de setembro de 2014. Álvaro Luiz Monteiro de Carvalho Garnero-sócio, Carlos EduardoPaes Pereira Sobrinho-sócio e Fábio Eduardo David Fronterotta-sócio e administrador. (05, 06 e 09/09/2014)
Dorris SP Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.909.302/0001-66 - NIRE 35.3.00386809
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - AGO/E. Ficam os senhores acionistas daDorris SP Participações S.A. (“Companhia”) convocadospara reunirem-se, em AGO/E, a ser realizada no dia 15/09/2014, às 16:00 horas, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277,20º andar, conjuntos 203/204, Jardim Paulistano/SP, a fim de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Em AGO: (i)Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício social encerradoem 31/12/2013, devidamente publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Jornal Diário do Comércio em23/05/2014; e (ii) Deliberar acerca do resultado do exercício social encerrado em31/12/2013. EmAGE: (i) Aumentar o capitalsocial da Companhia, em R$9.381.374,00, com a emissão de 18.762.748 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal,da Companhia, com preço de emissão de R$0,50 por ação, com base no valor do patrimônio líquido contábil, mediante aconversão de créditos em valor idêntico detidos pelos acionistas contra a Companhia, na proporção de suas respectivasparticipações acionárias, em decorrência de AFACs - Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital, devidamentecontabilizados na Companhia, em atendimento às regras do Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 30/08/2011,devidamente registrado na sede social da Companhia; (ii) Aumentar o capital social da Companhia, em R$23.000.000,00,com a emissão de 46.000.000 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Companhia, com preçode emissão de R$0,50 por ação, com base no valor do patrimônio líquido contábil, com o objetivo de disponibilizar para aCompanhia os recursos necessários para garantir o desenvolvimento regular dos negócios da Companhia, em atendimentoàs disposições do seu Acordo de Acionistas, sendo que os respectivos valores subscritos no aumento de capital deverão serintegralizados pelos acionistas em prazo de até 12 meses, conforme necessidades da Companhia a serem demandadas pelaDiretoria da Companhia, por meio de chamadas de capital para integralização pelos acionistas; e (iii) Alterar a redação docaput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, de modo a refletir a modificação decorrente dos aumentos de capitaldeliberados nos itens (i) e (ii) acima. Orientações Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias da ordem do dia estãodisponíveis para consulta, com a antecedência legalmente exigida, na sede da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima,nº2.277, 20º andar, conjuntos203/204, JardimPaulistano/SP. 2. Apessoapresente àAssembleiaGeral deverá comprovar suaqualidade de acionista, de acordo com o artigo 126 da lei nº 6.404/76, bem como os documentos comprobatórios dos seusrespectivospoderesderepresentação(cópiadoEstatutoSocialouContratoSocialatualizadoeatoque investeorepresentantede poderes suficientes). 3. Omandato para representação na Assembleia deverá ter sido outorgado em conformidade comoartigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/1976, desde que a respectiva procuração, apresentada sempre emdocumento original, tenhasido regularmente depositada na sede social da Companhia com, no mínimo, 3 dias úteis de antecedência à realização daAssembleia. Juntamente comaprocuração, cada acionista que não for pessoa natural ou que nãotiver assinado a procuraçãoemseupróprionomedeverádepositarosdocumentos comprobatóriosdos seus respectivospoderesde representação (cópiado Estatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). SP, 4/09/2014.DORRIS SP PARTICIPAÇÕES S.A. - Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Raphael Baptista Netto.
COMUNICADOKoni Store Participações LTDA, CNPJ 09.298.259/0004-88, I.E: 148.377.249.110, na Rua JoaquimFloriano, 175 - Itaim Bibi, SP/SP, comunica que,após rever seus arquivos, identificou o extraviodos seguintes documentos fiscais: Marca DARU-MA AUTOMAÇÃO (autorização 103882790), Mod.FS600 Versão 01.05.00, ECF-IF, Nº FabricaçãoDR0209BR000000173896, Nº do caixa 01, MarcaBEMATECH (autorização 104347651), Mod. MP-4000 TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091010100010106698, Nº do caixa 02, Marca BE-MATECH (autorização 105076910), Mod. MP-4000TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011310769, Nº do caixa 03 e MarcaBEMATECH (autorização 105076929), Mod. MP-4000 TH FI, Versão 01.00.01, ECF-IF, Nº FabricaçãoBE091110100011310770, Nº do caixa 04. Todas asReduções Z, Leitura X, MFD e Atestados de cessaçãodos equipamentos em questão. Data do extravio: 28de Agosto de 2014. Extravio: Emissores de cupomfiscais (ECFs).
Privet Auto Posto Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Operação,33005875, válida até 04/09/2019, para comércio varejista de combustíveis e lubrificantespara Veículos, sito à Rua Dr. Antonio Bento , 773- Santo Amaro - São Paulo-SP
ODEBRECHT AGROINDUSTRIAL S.A.CNPJ/MF nº 08.636.745/0001-53 – NIRE 35.300.350.391
Edital de Convocação deAssembleia Geral Extraordinária
Ficam convocados os acionistas da Odebrecht Agroindustrial S.A. (a “Companhia”) para compareceremà Assembleia Geral Extraordinária que será realizada em 16 de setembro de 2014, às 14hs, na sededa Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 13° andar, Parte2, Butantã, CEP 05501-050, a fim de deliberar sobre (i) a proposta de aumento do capital social daCompanhia no valor de, no mínimo, R$ 820.000.000,00 (oitocentos e vinte milhões de reais) e, nomáximo, R$ 1.460.000.000,00 (um bilhão, quatrocentos e sessenta milhões de reais), mediante aemissão de novas ações ordinárias, sem valor nominal, ao preço emissão de R$ 0,01 (um centavo dereal) por lote de 1.000 (mil) ações, conforme proposta da Administração que se encontra à disposiçãodos acionistas na sede da Companhia. O preço de emissão por ação foi fixado com base no §1º, I,do artigo 170 da Lei 6.404/76; e (ii) a emissão privada, pela Companhia, de debêntures simples, nãoconversíveis em ações, da espécie com garantia flutuante, no montante de até R$ 2.000.000.000,00(dois bilhões de reais). São Paulo, 06 de setembro de 2014. Odebrecht Agroindustrial S.A. MarceloBahia Odebrecht, Presidente do Conselho de Administração.
Centro Automotivo Marechal Tito Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos,sito à Av. Marechal Tito, 3300- São Miguel - São Paulo-SP
Pregão Eletrônico nº 28/2014Processo nº 23477.001939/2014-02
AEmpresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidadede Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público querealizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO PARAREGISTRODE PREÇOS, sob o número 28/2014, do tipo MENOR PREÇO, Registro dePreços para eventual aquisição de materiais para o Serviço de Integração depessoas da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas, da Diretoria deGestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH.A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista paraocorrer às 10:00 horas do dia 19/09/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITALse dará a partir do dia 08/09/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ouwww.ebserh.gov.br ou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C,Ed. Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200.
Brasília, 05 de Setembro de 2014Walmir Gomes de Sousa
Diretor Administrativo Financeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico nº 25/2014Processo nº 23477.010187/2014-62
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede nacidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, tornapúblico que realizará licitação, na modalidade de PREGÃOELETRÔNICO PARAREGISTRO DE PREÇOS, sob o número 25/2014, do tipo MENOR PREÇO,eventual aquisição de insumos para o Projeto Consultórios Itinerantes deOdontologia - distribuídos entre os Hospitais Universitários Federais – HUF’svinculados a Instituições Federais de Ensino Superior - IFES). A abertura dasessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 14:00horas do dia 19/09/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partirdo dia 08/09/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.gov.brou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque CidadeCorporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200.
Brasília, 05 de Setembro de 2014Walmir Gomes de Sousa
Diretor Administrativo Financeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico nº 43/2014 – UASG 113214Objeto: Contratação de empresa especializada para a prestação de serviçosde limpeza, conservação, higienização predial, com fornecimento de material,máquinas e equipamentos necessários à execução dos serviços, nas dependênciasda Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no Rio de Janeiro/RJ, conformeespecificações constantes no Termo de Referência, Anexo “A” deste Edital. Entregadas Propostas: a partir de 03/09/2014 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br.Abertura das Propostas: 16/09/2014 às 10h00 no site www.comprasnet.gov.br.
LEANDRO BORGESALCANTARAPregoeiro
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério daDefesa
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL 18/2014Objeto: Pregão Presencial, visando o Registro de Preço objetivando a contratação de empresa para o fornecimento demedicamentos complementares a relação da farmácia básica, para atender o departamento de saúde, a vigorar peloprazo de 12 meses. Vencimento: dia 18 de setembro de 2014, às 9:00 (nove) horas. Edital completo e maioresinformações: Setor de Licitações da Prefeitura – Praça Domingos Sartori, 12, fone 14-33853200, Tejupá-SP.Tejupá/SP, 04 de setembro de 2014. Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL 19/2014A PREFEITURA MUNICIPAL DE TEJUPÁ, Estado de São Paulo, faz saber que se acha aberta licitação pública tipo, PREGÃOPRESENCIAL com o objetivo de Registro de Preços, com validade para 06 (seis) meses, com a finalidade de aquisiçõesfuturas de gêneros alimentícios em geral. Vencimento: 19 de setembro de 2014, às 09:00 (nove) horas. Edital completoencontra-se à disposição na sala de licitações, à Praça Domingos Sartori 12, centro, Tejupá/SP. Tejupá/SP, 04 desetembro de 2014. VALDOMIRO JOSÉ MOTA - PREFEITO MUNICIPAL
PRODÍGIO PRODUÇÕES EM CINE E VÍDEO LTDA., CNPJ 07.961.560/0001-51, CCM 3.514.168-9, comunica o extravio de notas fi scais de 001 a 100. Usadas e em branco. AIDF 978
Mash Posto de Serviços Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licençade Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Av.Presidente Trancredo Neves, 1265- Vila Moinho Velho - São Paulo-SP
EBES SISTEMAS DE ENERGIA S.A.CNPJ/MF 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434Ata de AGERealizada em 20 de Dezembro de 2013
1.Data,horae local:20/12/2013,às11horas,nasededaCompanhia.2.ConvocaçãoePresença:Convocaçãodispensada,deacordocomoartigo 124, § 4º da Lei 6.404/76, face à presença da totalidade dos acionistas daCompanhia, conforme assinaturas lançadas emlivro próprio.3.Mesa:Presidente: Senhor Paulo Roberto Bellotti; Secretário: Senhor Guilherme José Mendes de Araújo.4. Ordem doDia: Aumento do capital social da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.5.Deliberação:Tomadapela unanimidade dos acionistas, conforme segue: Considerando que mais de 75% do capital social da Companhia está totalmenteintegralizado,osacionistasaprovamoaumentodocapital social daCompanhia,medianteaemissãode125.832novasaçõesordináriasnominativas, semvalor nominal.Estasnovasações têmopreçodeemissãodeR$10,1360por ação, totalizandoumaumentodecapitalno valor deR$ 1.275.433,15.O preço de emissão das novas ações foi calculado combase nas disposições ao artigo 170, § 1º, I e II daLei 6.404/76.As125.832novasaçõesordináriasnominativas sãonesteato subscritasdeacordocomosBoletinsdeSubscriçãoanexosa esta Ata (Anexos I-A, I-B, I-C, I-D, I-E, I-F e I-G) pelos acionistas ECOS Inversiones Uruguay S.A., AKKA Fundo de Investimento emParticipações,URBISFundode InvestimentoemParticipações,PYXISFundode InvestimentoemParticipações,JulioMouraNeto,PauloRoberto Bellotti e GEFAP Empreendimentos e Participações Ltda., e serão pagas conforme indicado nos Boletins de Subscrição.OsacionistasGuilhermeJoséMendesdeAraújo eFranciscoMaielloNeto renunciaramexpressamente aos seusdireitos depreferência nasubscriçãodasnovasaçõesemitidas.Considerandooacimadeliberado,ocapital socialdaCompanhiaéaumentadodeR$4.118.148,79para R$ 5.393.581,94.Como resultado do aumento de capital aqui aprovado, o Artigo 5º do Estatuto Social daCompanhia é alterado epassaráavigorarcomaseguintenova redação:“Art.5° -Ocapital social daCompanhiaédeR$5.393.581,94, representadopor277.716ações ordinárias nominativas e semvalor nominal.§1º - O capital social daCompanhia poderá ser aumentado até omontante de 9.865ações ordinárias nominativas, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, quefixará o preço de emissão e as demais condições da respectiva subscrição e integralização.§2º - As ações representativas do capitalsocial são indivisíveis em relação à Companhia. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serãoexercidos pelo representante do condomínio.§3º - Cada ação ordinária confere ao seu proprietário o direito a umvoto nasAssembleiasGerais.§4º -Nos termosdoartigo1ºdaLei n.º 6.404/76, a responsabilidadedecadaacionistaé limitadaaopreçodeemissãodasaçõessubscritasouadquiridas.§5º -TodasasaçõesdeemissãodaCompanhiaserãoescrituradasnos livrosprópriosdaCompanhia,emnomedos seus titulares. §6º - Nenhuma transferência de ações terá validade ou eficácia perante a Companhia ou quaisquer terceiros, nemserá reconhecida nos livros de registro e transferência de ações, se levada a efeito em violação ao Acordo de Acionistas arquivado nasedesocial daCompanhia, sehouver.§7º - É vedadaàCompanhia aemissãodepartes beneficiárias.”6.Encerramento:Nadamais.7.Assinaturas:Mesa:Presidente:SenhorPauloRobertoBellotti;Secretário:SenhorGuilhermeJoséMendesdeAraújo.Acionistas:ECOSInversionesUruguayS.A.representadoporAuread’AvilaMelloCotrim;AKKAFundode InvestimentoemParticipações, representadoporPragmaGestão dePatrimônio Ltda., por sua vez representada por AlexandreQuintas daRochaBraga e Luiz FranciscoGuerra;URBISFundode InvestimentoemParticipações, representadoporPragmaGestãodePatrimônioLtda.,porsuavez representadaporAlexandreQuintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra; PYXIS Fundo de Investimento em Participações, representado por PragmaGestãodePatrimônio Ltda., por sua vez representada porAlexandreQuintas daRochaBraga e Luiz FranciscoGuerra;JulioMouraNeto;PauloRoberto Bellotti; GEFAP Empreendimentos e Participações Ltda., representada por Marcela Freire Rangel; Guilherme José Mendesde Araújo; e Francisco Maiello Neto.Diadema, 20/12/2013.Mesa:Paulo Roberto Bellotti - Presidente;Guilherme José Mendes deAraújo - Secretário. Jucesp nº 89.982/14-9 em 10/03/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
CLUB ATHLETICO PAULISTANOEDITAL DE INTIMAÇÃO PARA CIÊNCIA DE EVENTUAIS INTERESSADOSEDITAL DE INTIMAÇÃO PARA CIÊNCIA DE EVENTUAIS INTERESSADOS
O CLUB ATHLETICO PAULISTANO, com sede nesta Capital à Rua Honduras nº 1.400, por seu Presidente e representantelegal (inciso I, do art. 93 do Estatuto Social), na forma e para os fins preconizados no art. 9º do Estatuto Social, já esgotadoo prazo estabelecido no parágrafo único do art. 42 do Estatuto Social, torna público que procederá a adjudicação dos títulossociais abaixo relacionados, cujos titulares foram eliminados por inadimplência. Para que produza os devidos e legais efeitos,em especial para que no futuro não se alegue ignorância, é publicado o presente edital. Títulos Sociais: 716; 3108; 3879 e7009. São Paulo, 4 de setembro de 2014. Paulo Cesar Mario Movizzo - Vice-Presidente, no exercício da Presidência
Pregão Eletrônico nº 36/2014 – MDSO objeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa paraa contratação de empresa especializada para a prestação de serviços deimpressão, manuseio e postagem de correspondência padronizada, com dadosvariáveis, assumindo o formato de documentos de notificação, na modalidadeFranqueamento Autorizado de Cartas – FAC, conforme condições,quantidades e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos. Entrega dasPropostas: a partir de 08/09/2014, no sítio www.comprasnet.gov.br. Abertura dasPropostas: 18/09/2014, às 09h00min. Esclarecimentos: [email protected].
Carlos André Martins SantosPregoeiro
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério doDesenvolvimento Social e
Combate à Fome
EBES SISTEMAS DE ENERGIA S.A.CNPJ/MF 12.194.903/0001-30 - NIRE 35.300.392.434Ata de AGE realizada em 10 de Dezembro de 2013
1.Data,hora e local:10/12/13, às 10 horas, na sededaCompanhia.2.ConvocaçãoePresença:Convocaçãodispensada, de acordocomoartigo 124, § 4º da Lei 6.404/76, face à presença da totalidade dos acionistas daCompanhia, conforme assinaturas lançadas emlivro próprio.3.Mesa:Presidente: Senhor Paulo Roberto Bellotti; Secretário: Senhor Guilherme José Mendes de Araújo.4. Ordem doDia: Aumento do capital social da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.5.Deliberação:Tomadapela unanimidade dos acionistas, conforme segue:Estando o capital social daCompanhia totalmente integralizado, e tendo a acionistaGEFAP Empreendimentos e Participações Ltda. (CNPJ/MF nº 13.210.520/00001-70 e NIRE JUCESP 35.225.083.956) manifestadointeresse em exercer o seu direito de subscrição de ações estabelecido no “Contrato de Opção de Subscrição de Ações” firmado em25/4/13 (conformecorrespondênciadoAnexo I), osacionistasaprovam,nesteato, oaumentodocapital social daCompanhia,mediantea emissão de 1.819 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. As novas ações são emitidas pelo preço de R$ 26,3137por ação, totalizando um aumento de capital no valor de R$ 47.864,62.O preço de emissão das novas ações foi calculado conforme oque foi acordado pelos acionistas da Companhia no “Contrato de Opção de Subscrição de Ações” firmado em 25/4/13, cláusula 3.As1.819novasaçõesordináriasnominativas sãonesteato totalmente subscritaspelaacionistaGEFAPEmpreendimentoseParticipaçõesLtda.de acordo com o Boletim de Subscrição, documento que também trata da forma e do prazo de integralização de referidas ações.Considerandooacimadeliberado,ocapitalsocialdaCompanhiaéaumentadodeR$4.070.284,17paraR$4.118.148,79.Comoresultadodo aumento de capital aqui aprovado, o Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia é alterado e passará a vigorar com a seguinte novaredação: “Artigo 5° - O capital social da Companhia é de R$ 4.118.148,79, representado por 151.884 ações ordinárias nominativas esem valor nominal.§1º - O capital social da Companhia poderá ser aumentado até omontante de 9.865 ações ordinárias nominativas,independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão e asdemais condições da respectiva subscrição e integralização.§2º - As ações representativas do capital social são indivisíveis em relaçãoà Companhia. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante docondomínio. § 3º - Cada ação ordinária confere ao seu proprietário o direito a um voto nas Assembleias Gerais.§ 4º - Nos termos doartigo 1º da Lei n.º 6.404/76, a responsabilidade de cada acionista é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.§ 5º - Todas as ações de emissão da Companhia serão escrituradas nos livros próprios da Companhia, em nome dos seus titulares.§ 6º - Nenhuma transferência de ações terá validade ou eficácia perante a Companhia ou quaisquer terceiros, nem será reconhecidanos livros de registro e transferência de ações, se levada a efeito em violação ao Acordo de Acionistas arquivado na sede social daCompanhia, sehouver.§7º - É vedadaàCompanhia aemissãodepartes beneficiárias.”6.Encerramento:Nadamais.7.Assinaturas:Mesa:Presidente:Senhor PauloRoberto Bellotti;Secretário:SenhorGuilherme JoséMendes deAraújo.Acionistas:ECOS InversionesUruguay S.A. representado por Aurea d’Avila Mello Cotrim;AKKA Fundo de Investimento em Participações, representado por PragmaGestão de Patrimônio Ltda., por sua vez representada por Alexandre Quintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra;URBIS Fundode Investimento em Participações, representado por Pragma Gestão de Patrimônio Ltda., por sua vez representada por AlexandreQuintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra; PYXIS Fundo de Investimento em Participações, representado por PragmaGestãode Patrimônio Ltda., por sua vez representada por Alexandre Quintas da Rocha Braga e Luiz Francisco Guerra;Paulo Roberto Bellotti;Julio Moura Neto;GEFAP Empreendimentos e Participações Ltda., representada por Marcela Freire Rangel;Guilherme José Mendesde Araújo; e FranciscoMaiello Neto.Diadema, 10 de dezembro de 2013.Mesa:Paulo Roberto Bellotti -Presidente;Guilherme JoséMendes de Araújo - Secretário. Jucesp nº 89.981/14-5 em 10/03/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Extraordinária
Em 11/01/13, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco. Deliberações: a) Abertura de Filial em Diadema voltada a um depósito desuprimentosparaoHBS.Nadamais.SP,11/01/13. JUCESP068.720/13-0em06/02/13.Gisela SimiemaCeschin - SecretáriaGeral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Extraordinária
Em 25/04/14, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco. Deliberações: I) Reeleição dos membros da diretoria para o mandato de3 anos a iniciar em 01/05/14: Diretor Presidente:Walter Duarte Rodrigues, RG 3.392 SSP/SP, CPF 061.405.568-72, domiciliadoem São Paulo/SP; Diretor Clínico: Sebastião Sérgio de Oliveira, RG 2.072.120 SSP/SP, CPF 219.316.588-20, domiciliado em SãoPaulo/SP; Diretor Técnico: Reinaldo Rubens de Barros, RG 3171929 SSP/SP, CPF 330.933.348-53, domiciliado em São Paulo/SP;Diretor Administrativo: José Carlos Fusco, RG 2.809.815 SSP/SP, CPF 042,800.758-91, domiciliado em São Paulo/SP.Os membros da Diretoria ora eleitos declararam, sob as penas da lei não estarem impedidos de exercerem suas atividades.Nadamais.São Paulo,25/04/14. JUCESP 316.939/14-6 em11/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária
Em 05/05/14, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: 1)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/13; 2) Distribuição de dividendos até o montante dos LucrosAcumulados, bem como, pagar aos acionistas, juros sobre oCapital Próprio.Nadamais.São Paulo,05/05/14. JUCESP 334.588/14-5 em27/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária
Em 18/04/12, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco. Deliberação: Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/11.Nadamais.São Paulo,18/04/12. JUCESP 239.342/12-4 em04/06/12.Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária
Em 26/04/12, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio de Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: Distribuição de dividendos mensais ou trimestrais na forma deantecipação ou não durante o exercício de 2012, sem prejuízo do disposto na legislação da sociedade por ações na apuração dosresultados.Nadamais.São Paulo,26/04/12. JUCESP 529.261/12-1 em05/12/12.Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária
Em 27/07/10, às 14 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensadaapublicaçãodos Editais deConvocação,deacordo comoartigo124da Lei 6.404/76.Mesa:Presidente:Sebastião Sérgiode Oliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: a)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/09;b) Aquisição de ações preferenciais pelo HBS S.A., dos acionistas interessados na alienação, devendo ser adotado instrumento decessãoeposterior alteraçãodeEstatuto emcasodealteraçãodanaturezadas ações e/ou redistribuiçãoentre os acionistas ordinários.Nadamais.SãoPaulo,27/07/10.JUCESP113.042/11-5em28/03/11.KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.
Hospital Bosque da Saúde S.A.Hospital Bosque da Saúde S.A.CNPJ/MF 02.902.926/0001-06 -NIRE 35.300.158.008
Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária e ExtraordináriaEm 26/04/11, às 17 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira;Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações: a)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/10;b) Reeleição dosMembros da diretoria para omandato de 03 anos a iniciar em01/05/11, com a seguinte composição:Diretor Presidente: Walter Duarte Rodrigues, RG 3.392 SSP/SP, CPF 061.405.568-72, domiciliado em São Paulo/SP; DiretorClínico: Sebastião Sérgio de Oliveira, RG 2.072.120 SSP/SP, CPF 219.316.588-20, domiciliado em São Paulo/SP; Diretor Técnico:Reinaldo Rubens de Barros, RG 3171929 SSP/SP, CPF 330.933.348-53, domiciliado em São Paulo/SP; Diretor Administrativo:José Carlos Fusco, RG 2.809.815 SSP/SP, CPF 042,800.758-91, domiciliado em São Paulo/SP. Nada mais. São Paulo, 26/04/11.JUCESP 235.896/11-1 em21/06/11.Kátia Regina Bueno deGodoy - Secretária Geral.
Santamalia SaúdeS.A.CNPJ/MF 61.922.845/0001-29 -NIRE 35.300.183.312Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária
Em 17/04/14, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações:1)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/13; 2) O restante do lucro do exercício, R$ 2.625.709,21, ficarão na conta de lucros acumulados, junto com os deexercícios anteriores, e serão reservados para futuro aumento de capital. Não serão distribuídos dividendos. Nada mais. SãoPaulo,17/04/14. JUCESP 334.586/14-8 em27/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
RB CapitalCompanhia de Securitização
CompanhiaAbertaCNPJ/MF - 02.773.542/0001-22 - NIRE 35.300.157.648
ERRATA - EDITAL DE CONVOCAÇÃONo Edital de Convocação publicado neste jornal, edição de05/09/2014, constou erroneamente no preâmbulo como RBCAPITAL SECURITIZADORA S.A., sendo o correto RBCAPITALCOMPANHIADESECURITIZAÇÃO. São Paulo,05.09.2014.RB Capital Companhia de Securitização.
MarceloMichaluáDiretor de Relações com Investidores
Qiwi Brasil Tecnologia S.A.CNPJ/MF nº 12.865.530/0001-81 - NIRE 35.300.459.431
Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 30.07.2014 às 11 horasData, Hora, Local: No dia 30.07.2014, às 11 horas, na sede da Companhia, em São Paulo/SP, Alameda Santos 2.326,conjuntos 111/112, Cerqueira César, CEP 01418-200.Convocação e Presença:Dispensada a publicação de anúncio deconvocação, nos termos doArtigo 124, §4º, Lei 6.404/76, em virtude da presença de acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas ao Livro de Registro de Presença de Acionistas. Mesa:Presidente: Sergey Terentyev, Secretário: Marina Heckmann. Ordem do Dia: (i) Aprovar e/ou ratificar a assinatura dosAditivos aos Contratos de Empréstimo que serão celebrados entre acionistas e a Companhia; (ii) Aprovar o aumento decapital social da Companhia; (iii) Alterar o Artigo 4º do Estatuto Social. Deliberações: Presente a totalidade dosacionistas da Companhia, foi instalada a assembleia, lida e discutida a ordem do dia, deliberando os acionistas, porunanimidade de votos: (i) Aprovar, em observância ao artigo 9º, (xxii) e (xxv), do Estatuto Social da Companhia, aassinatura dos Aditivos aos Contratos de Empréstimo (“Amendments to Loan Agreements”) que são celebrados entre asacionistas QIWI PLC e Hunterstone Group Limited e a Companhia, relativamente à conversão em investimento de partede determinados empréstimos. Caso os atos autorizados por este documento já tenham sido praticados, ficam elesdevidamente ratificados para todos os efeitos de direito; (ii) Depois de confirmar que mais de 3/4 do capital socialencontra-se integralizado, aprovar o aumento de capital social da Companhia, atualmente de R$ 3.571.428,00 para R$21.571.428,00, ou seja um aumento de capital de R$ 18.000.000,00, mediante a emissão de 18.000.000 de novas açõesordinárias, nominativas e com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, com preço de emissão de R$ 1,00 por ação, fixado deacordo com as disposições do Artigo 170, Lei 6.404/76, as quais são subscritas, neste ato, por todas as acionistas, naproporção de suas respectivas participações no capital social da Companhia, e parcialmente integralizadas nos termos econdições descritos no Boletim de Subscrição que constitui o Anexo I a esta ata; (iii) Alterar, em decorrência dasdeliberações anteriores, oArtigo 4º do Estatuto Social da Companhia, o qual passa a vigorar com a seguinte nova redação:“Artigo 4º.O capital social, totalmente subscrito, é de R$ 21.571.428,00, representado por 21.571.428 ações ordinárias,todas nominativas e com valor nominal de R$ 1,00 cada. § 1º. A titularidade das ações da Sociedade presumir-se-á pelainscrição do nome do acionista no livro de �Registro de Ações Nominativas� e a Sociedade somente emitirá certi�cadosde ações por requerimento do acionista, devendo ser cobrados deste os respectivos custos. § 2º. As ações da Sociedadesão indivisíveis e cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a um voto nas deliberações dasAssembleias Gerais”.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata sob a forma de sumário, conferida, aprovada eassinada por todos os presentes, com autenticação e numeração pela Mesa do documento nela citado, que fica arquivadona sede da Companhia. São Paulo, 30.07.2014. Sergey Terentyev: Presidente, Marina Heckmann: Secretário. Acionistas:Qiwi PLC por Zilda Eugenia Ferreira; Hunterstone Group Limited por Sergey Terentyev. Maslow Participações Ltda. porGuido Verme. JUCESP nº 335.077/14-6 em 28.08.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
RB Capital Companhia de SecuritizaçãoCompanhia Aberta - CNPJ/MF - 02.773.542/0001-22 - NIRE 35.300.157.648
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL DE TITULARES DOS CERTIFICADOS DE RECEBÍVEISIMOBILIÁRIOS DA 69ª SÉRIE DA 1ª EMISSÃO DA RB CAPITAL COMPANHIA DE SECURITIZAÇÃO
RB Capital Companhia de Securitização (“Emissora”) e Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliá-rios, na qualidade, respectivamente, de emissora e agente fiduciário da 69ª série de Certificados de RecebíveisImobiliários (“CRI”) da 1ª emissão da Emissora, pelo presente edital de convocação, nos termos da Cláusula 12.4do Termo de Securitização dos créditos imobiliários que lastreiam os CRI, firmado em 29 de outubro de 2012(“Termo de Securitização”), convocam todos os titulares dos CRI (“Titulares de CRI”) a se reunirem em Assem-bleia Geral de Titulares de CRI, a ser realizada, em primeira convocação no dia 26 de setembro de 2014,às 09:00 horas, e em segunda convocação, às 9:30 horas, no mesmo dia, na sede da Companhia, loca-lizada na Rua Amauri, 255, 7º andar, parte, na Cidade e Estado de São Paulo, para, nos termos do artigo 16, inci-so V, da Instrução CVM 414, conforme alterada, deliberarem acerca do desdobramento dos CRI de maneira queseu valor nominal unitário passe a ser inferior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), bem como sobre a conse-quente celebração de toda a documentação necessária para implementar o desdobramento, se aprovado. Pode-rão tomar parte na Assembleia: a) os Titulares de CRI, mediante exibição de documento hábil de sua identidadee comprovação de que são titulares dos CRI; e b) os procuradores dos Titulares de CRI, com poderes específicospara representação na Assembleia, e demais representantes legais, mediante comprovação da legitimidade da re-presentação exercida. São Paulo, 05 de setembro de 2014. RB Capital Companhia de Securitização.
Marcelo Michaluá - Diretor de Relações com Investidores
Hospital Montemagno S.A.Hospital Montemagno S.A.CNPJ/MF 07.949.937/0001-57 -NIRE 35.300.330.218Extrato daAta deAssembleiaGeral Ordinária
Em 06/05/14, às 10 horas, em São Paulo/SP, reuniram-se os Acionistas representando a totalidade do capital social, ficandodispensada a publicação dos Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: SebastiãoSérgio deOliveira; Secretário: José Carlos Fusco.Deliberações:1)Aprovação das DF’s relativas ao exercício social encerrado em31/12/13; 2) Distribuição de dividendos até o montante dos LucrosAcumulados, bem como, pagar aos acionistas, juros sobre oCapital Próprio.Nadamais. JUCESP 334.587/14-1 em27/08/14.Flávia Regina Britto - Secretária Geral.
22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7 e 8 de setembro de 2014
FIQUE POR DENTRO
Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]
Lei, decreto e resolução disciplinam a lista positiva
M U LTA S
As empresas Vivo Telefônica e Mapfre Vera Cruz Seguradora
foram autuadas pelo Procon-SP por cobrança mensal de
dois tipos de seguro (Seguro Conta Protegida e Seguro Residen-
cial) na fatura de telefone do consumidor, sem a prévia autori-
zação. O valor da penalidade de cada empresa é, respectiva-
mente, R$ 7.553.080,72 e R$ 3.541.573,33.
As empresas já haviam sido notificadas em junho para pres-
tarem esclarecimentos sobre denúncias de consumidores rela-
tivas a cobrança deste serviço.
MAIS MULTA
OProcon de Campinas (SP) multou em R$ 3,4 milhões a em-
presa Opção Mil Veículos após analisar 111 processos ad-
ministrativos individuais contra a loja de carros. Conforme o ór-
gão público de defesa do consumidor, em novembro do ano pas-
sado, foi aberto um inquérito pelo Ministério Público para ave-
riguação das queixas recebidas, após a empresa ser alvo de
diversas reclamações de clientes em decorrência de descum-
primento de oferta, vício de serviço e prática comercial abusiva,
como não entrega de documentos, financiamentos indevidos
em nome de terceiros e retenção de veículos deixados para ven-
da em consignação. Durante a análise dos processos ficou claro
o desrespeito da empresa aos direitos dos consumidores.
NACIONAL
Aplataforma consumidor.gov.br já está disponível para os
consumidores de todo Brasil. Lançada em 27 de junho pela
Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Se-
nacon-MJ), o serviço pela internet já conta com a adesão de 133
empresas. Outras 60 estão em fase de credenciamento. Pouco
mais de 22 mil consumidores estão cadastrados e mais de 13
mil já registraram suas reclamações.
Atualmente o consumidor.gov.br apresenta o perfil das em-
presas participantes, com informações atualizadas sobre a
quantidade de reclamações finalizadas por empresa, índice de
solução, de satisfação do consumidor com o atendimento rece-
bido, percentual e prazo médio de respostas.
O QUE DIZ O CDCArtigo 43O consumidor, sem prejuízo do disposto no artigo 86, terá
acesso às informações existentes em cadastros, fichas,
registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre
ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser
objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil
compreensão, não podendo conter informações negativas
referentes a período superior a cinco anos.
§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados
pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito
ao consumidor, quando não solicitada por ele.
§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão
nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata
correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias
úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários
das informações incorretas.
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a
consumidores, os serviços de proteção ao crédito e
congêneres são considerados entidades de caráter
p ú b l i c o.
§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de
débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos
respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer
informações que possam impedir ou dificultar novo acesso
ao crédito junto aos fornecedores.
Artigo 72
Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às
informações que sobre ele constem em cadastros, banco
de dados, fichas e registros:
Pena Detenção de seis meses a um ano ou multa.
Artigo 73
Deixar de corrigir imediatamente informação sobre
consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas
ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:
Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
EX P E C TAT I VA DE
CONHECEDORES SOBRE O
ASSUNTO É QUE
PRECISAREMOS DE CINCO
ANOS PA R A QUE ELE VINGUE
Cadastro positivo nãodecola no primeiro ano
Em vigor há um ano, o
Cadastro Positivo ain-
da não decolou. Ha-
via a expectativa de
que até o fim deste ano gran-
de parte dos brasileiros já te-
ria aderido, mas, conforme
estimativa da PH3A, empresa
de tecnologia para o mercado
de cobrança, a adesão não de-
ve passar de 2 milhões de con-
sumidores, o que, na interpre-
tação de Paulo Cesar Costa,
CEO da PH3A, é muito pouco
ante os 200 milhões de CPFs
possíveis e 50 milhões com
crédito pré-aprovado. “Pa ra
que o Cadastro Positivo ganhe
mercado, são necessários o
apoio do governo na divulga-
ção de seus benefícios; o inte-
resse dos bancos em real-
mente reduzir os juros e lucrar
no volume de negócios e não
nas taxas ofertadas ao merca-
do; e o próprio consumidor
que aderiu ao sistema exigir
do banco uma condição dife-
rente na contratação de crédi-
t o”, completa Costa.
A percepção de que o Cadas-
tro Positivo não conquistou o
consumidor final se mostrou
fato a partir de uma enquete
realizada pelo Instituto de De-
fesa do Consumidor (Idec) no
início deste ano. Ela foi realiza-
da pelo portal da entidade e
respondida por 472 internau-
tas. Destes, 43% disseram não
saber do que se trata e apenas
5% afirmaram conhecer e ter
aderido. Para o instituto ficou
claro que poucos brasileiros
conhecem o que significa e
quais são os benefícios e male-
fícios desse cadastro.
Ou seja, conforme o Idec, fal-
ta clareza sobre o funciona-
mento do Cadastro Positivo.
Na época da divulgação dos re-
sultados da pesquisa, o institu-
to argumentou que “o princi-
pal atrativo – a redução das ta-
xas de juros para quem tomar
crédito – não é garantido pelas
principais empresas gestoras
deste banco de dados que
atuam no País”. Em decorrên-
cia, a instituição civil de defesa
do consumidor recomendou
que “o consumidor deveria es-
perar que as empresas expli-
cassem de forma mais trans-
parente como o cadastro fun-
ciona para aderir a ele”.
DIVULGAÇÃOA falta de divulgação sobre
o Cadastro Positivo também é
ponto pacífico entre os que
acreditam que ele é favorável
ao consumidor. “A falta de in-
formação sobre o seu funcio-
namento inibe a adesão”, diz
Paulo Costa. Mas ele credita
também o baixo número de
inscritos ao mercado financei-
ro, que, conforme suas pala-
vras, “não tem interesse de
baixar os juros”. Acrescenta
que, “felizmente, é um cami-
nho sem volta, mas que o país
precisará de uns cinco anos
para que a sociedade aceite
este mecanismo de conces-
são de crédito”.
A Boa Vista SCPC (Serviço
Central de Proteção ao Crédi-
to) também trabalha com
mais ou menos cinco anos pa-
ra a consolidação do Cadastro
Positivo no Brasil. Só que este
prazo já vem correndo há al-
gum tempo.
A justificativa, conforme
Dorival Dourado, presidente,
é em razão do modelo regula-
mentado no País, que precisa
da autorização do consumi-
dor. “Todo o processo do Ca-
dastro Positivo leva tempo pa-
ra amadurecimento, desde o
consumidor aceitar a mudan-
ça até entender a funcionali-
dade, a importância e os bene-
fícios desse cadastro na cons-
trução de sua reputação posi-
t i v a d e c r é d i t o . P e l a
relevância, amplitude e pro-
fundidade do que representa
em termos de mudança cultu-
ral, entendo que já tivemos
avanço em relação à aceita-
ção, mas ainda não chegamos
ao melhor nível de entendi-
mento e engajamento.”
Quanto às adesões, confor-
me a Boa Vista, estão dentro
das expectativas, consideran-
do essa circunstância de com-
plexidade de mudança que o
Cadastro Positivo traz. “Ma s
sem dúvida que a amplificação
das informações e oportunida-
des de esclarecimentos que pu-
derem ser viabilizadas, em to-
dos os segmentos, no sentido
de melhor se comunicar com o
consumidor sobre a importân-
cia e os benefícios do Cadastro
Positivo, poderão intensificar e
acelerar esse processo.”
ANTIFUMO
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-
lo mostra que, em razão da Lei Antifumo paulista – comple-
tou cinco anos – foram aplicadas 2.854 autuações.
As regiões que tiveram maior número de infrações são a ca-
pital paulista, com 847 multas, Baixada Santista (327), Cam-
pinas (220), Grande ABC (206) e Franco da Rocha (129).
RECLAMAÇÕES
Osite Reclame Aqui, que divulga reclamações de consumi-
dores contra empresas, estima que o número de queixas
registradas neste ano deve triplicar em relação a 2013. Até o
fim de julho, o site contabilizou mais de 5,5 milhões de regis-
tros, superando todo o ano passado, quando atingiu 5,1 mi-
lhões.
Agência de viagens pagará indenização a casal deportado na lua de mel
A26ª Câmara de Direito
Privado do Tribunal de
Justiça de São Paulo
arbitrou em R$ 23.661,90 –
três vezes o valor pago pelo
pacote de viagem – o
montante a ser pago de
indenização
por dano moral e material a
um casal que foi deportado
de Paris por ausência de
reserva no hotel. Com esta
decisão, manteve a
sentença da Comarca de
Santo André que já havia
condenado a agência
de viagens.
Na ação aberta
pelo casal, eles
relataram que
receberam ordem
para retornar ao
Brasil assim que
d e s e m b a rc a r a m
em Paris, em lua de
mel, porque não foi
confirmada a
reserva de
hospedagem pelo hotel. Ao
procurarem a agência de
viagens, esta responsabilizou
o hotel pela não
reserva e se isentou
do dever de
indenizar os
clientes.
Como a agência
perdeu a ação em
Primeiro Grau,
recorreu ao Tribunal
de Justiça de São
Paulo. No entanto,
no julgamento, os
d e s e m b a rg a d o re s
ratificaram o entendimento
anterior. Para eles, “os danos
materiais e morais são
evidentes na medida em que
os reclamantes tiveram suas
expectativas de lazer
frustradas, principalmente
por tratar-se de viagem de
núpcias”.
Fonte: Tribunal de Justiça deSão Paulo (TJSP)
Aseção VI do Código de Defesa
do Consumidor (CDC) destaca
as responsabilidades dos ban-
cos de dados e cadastros de consumi-
dores. O artigo 43 determina que o
consumidor deve ter acesso às suas
informações existentes em cadas-
tros, fichas, registros e dados pes-
soais e de consumo, bem como sobre
as suas respectivas fontes. E sempre
que encontrar inexatidão de dados
tem o poder de exigir a imediata corre-
ção sob pena de a empresa que não a
fizer ter de pagar multa (artigo 73).
Impedir o acesso às informações tam-
bém tem consequências graves, co-
mo multa ou detenção do responsável
entre seis meses e um ano (artigo
72).
Como as normas do CDC foram redi-
gidas décadas antes da Lei Federal
12.414/11, do Decreto 7.829/12 e da
Resolução 4.172/12, esta última do
Conselho Monetário Nacional, todas
disciplinando o cadastro positivo, cabe
a consumidor autorizar ou não a inclu-
são de seu nome neste novo cadastro.
Os dados incluídos só poderão ser utili-
zados para a concessão de crédito ou
para realização de venda a prazo ou ou-
tras transações comerciais e empresa-
riais que impliquem risco financeiro.
Quem infringir essas normas estará
sujeito a penalidades. Conforme o Pro-
con-SP, o consumidor terá direito a
acessar gratuitamente as informações
dos últimos seis meses sobre ele que
estão sendo distribuídas ao mercado
assim como quem as solicitou. Se, por
acaso, constatar que uma empresa
com a qual não manteve nenhuma rela-
ção comercial consultou seus dados,
poderá acionar o Procon ou a Justiça e
pedir indenização por dano moral. Já o
órgão público de defesa do consumidor
poderá aplicar multa à empresa, que
pode chegar até a R$ 7,5 milhões se for
pelo Procon-SP.