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DIARIORepública Federativa do Brasil
DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I
ANO XLllI - N9 81 CAPITAL FEDERAL TERÇA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 1988
CÂMARA DOS DEPUTADOS
SUMÁRIO
1- ATA DA 74' SESSÃO DA 2' SESSÃO LEGIS·LATIVA DA 48' LEGISLATURA EM 26 DE SETEMBRO DE 1988
I - Abertura da SessãoTI - Leitura e assinatura da ata da sessão a.nteriorTIl - Leitura do Expediente
COMUNICAÇÃODo Senhor Deputado Gil César, participando que
reassume o mandato parlamentar.
TELEGRAMAS
Do Scnhor Deputado Fernando Cunha, participando que reassume o mandato parlamentar.
Do Senhor Deputado Jutahy Magalhães, participando que reassume o mandato parlamentar.
Do Senhor Deputado Luiz Leal, participando quereassume o mandato parlamentar.
Do Senhor Deputado Roberto Rollemberg, participando que reassume o mandato parlamentar.
PROJETOS APRESENTADOS
Projeto de Lei n' 969, de 1988 (do Sr. César Maia)- Assegura a continuidade da percepção da pensãopor parte das viúvas que contraírem novo matrimônio.
Projeto de Lei n' 970, de 1988 (do Sr. César Maia)- Dá nova redação ao item XI do artigo 263 doCódigo Civil.
Projeto de Lei n' 1.001, de 1988 (do Sr. PauloPaim) - Define os serviços ou atividades essenciais,para os efeitos do direito de greve, previstos noparágrafo 1', artigo 9" da Constituição Federal, edá outras providências.
Projeto de Lei n' 1.011, de 1988 (do Sr. PauloPaim) - Estende a estabilidade do dirigente sindicalao representante eleito pelos empregados, conformedispõe o artigo 11 da Constituição Federal, e dáoutras providências.
Projeto de Lei n' 1.012, de 1988 (do Sr. PauloPaim) - Dispõe sobre a remuneração das fériasdo trabalhador, e dá outras providências.
Projeto de Lei n' 1.028, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dispõe sobre o enquadramento sindicaldos pequenos proprietários rurais.
Projeto de Lei n' 1.034, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dispõe sobre a aposentadoria especialdos motoristas de táxi.
Projeto de Lei n' 1.046, de 1988 (do Sr. FlorieenoPaixão) -' Dispõe sobre o salário profissional dosTécnicos Industriais e Agrícolas de Nível Médio.
Projeto de Lei n' 1.047, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dispõe sobre a remuneração mínima dosprofissionais portadores de diploma de curso de graumédio.
Projeto de Lei n' 1.055, de 1988 (do Sr. FranciscoAmaral) - Acrescenta parágrafo ao artigo 543 daConsolidação das Leis do Trabalho.
Projeto de Lei n' 1.059, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dá nova destinação aos prêmios prescritos das loterias administradas pela Caixa Econômica Federal.
Projeto dc Lci n" 1.060, de 1988 (do Sr. HumbertoSouto) - Regulamenta o artigo 238 da ConstituiçãoFederal.
Projeto de Lei n' 1.061, de 1988 (do Sr. JoséYunes) - Dispõe sobre a inclusão da disciplina "Integração Econômica, Social e Cultural dos Povosda América Latina" nos currículos escolares de 2'grau.
IV - Pequeno Expediente
PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO - Editorial"Fantasmas do Passado", do jornal Folha de S. Panlo. Apresentação de requerimento de informaçõesao Ministério do Exército a rcspeito de acordos firmados pelo Exército na Argentina, sem prévia audiência do Congresso Nacional.
HERMES ZANETI - Ilegitimidade de acordofirmado por representante do Exército brasileiro na17' Conferência dos Exércitos Americanos, por violador da soberania nacional e de princípios da convivência internacional.
FERNANDO SANTANA - Interferência norteamericana na América Latina através da assinaturade acordos firmados por chefes militares, ao arrepiodas normas constitucionais.
HERMES ZANETI (Pela ordem) - Anúncio daapresentação dc requerimento de convocação do ministro do Exército, para prestar esclarecimentos àCasa sobre termos de acordo firmado durante a 17"
Conferência dos Exércitos Americanos, realizadaem Mar dei Plata, Argentina.
PRESIDENTE - Esclarecimentos sobre processamento de requerimentos dc convocação de ministros de Estado.
ANTONIO CARLOS KONDER REIS - Efcitos negativos para a economia catarinense da anunciada importação, pelo Brasil, com base no Protocolo n' 22, de pescado argentino.
ASSIS CANUTO - Contradições da política governamental de comercialização da safra agrícola.Inutilidade da importação de gêneros agrícolas paraO combate à inflação. Utilização de recursos públicospara fins eleitorais.
ELIAS MURAD - Elogios à atuação do Deputado Jorge Arbage na condução dos trabalhos daAssembléia Nacional Constituinte, na função de 2'vice-Presidente da Mesa e Corregedor de Segurança. Descaso do Governo do Estado de Minas Geraiscom os setores da saúde e da educação.
PRESIDENTE - Agradecimentos ao DeputadoElias Murad pelas palavras elogiosas dirigidas aopresidente dos trabalhos.
GABRIEL GUERREIRO - Solidariedade àspalavras do Deputado Elias Murad relativamenteà atuação do Deputado Jorge Arbage na Ass,embléiaNacional Constituinte. Destruição gradual, por erosão das correntes do rio Amazonas, do Município
, de Juruti, Estado do Pará.AUGUSTO CARVALHO - Protesto do Parti
do Comunista Brasileiro contra a celebração deacordos por exércitos americanos visando ao combate ao comunismo internacional.
FRANCISCO AMARAL - Uniformização notratamento conferido pelo Governo federal aos estados em função da "Operação Desmonte". Injustificativa da discriminação imposta a São Paulo.
VINícrus CANSANÇÃO - Resultado de pesquisa de opinião pública sobre reação do usuáriona hipótese de equiparação do preço do álcool como da gasolina.
v - Comunicações das Lideranças
COSTA FERREIRA - Precariedade do socorroprestado pelo órgão específico durante incêndio em
3410 Terça-feira 27
prédio do Ministério da Habitação. Transcurso doDia do Rádio e do Dia do Radialista.
VI - Apresentação de Proposições
HERMES ZANETI, PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO, JORGE ARBAGE, DIONÍSIO HAGE,GEOVANI BORGES, BENEDITA DA SILVA,CÉSAR MAIA, FÁBIO FELDMANN.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
VII - Encerramento
Discurso do Sr. Eduardo Bonfim, publicado noDNC de 24-3-88, que se rcpublica por haver saídocom omissões: Aprovação. pela Assembléia Nacional Constituinte, do sistema presidencialista de governo, com mandato de cinco anos para Presidenteda República. Vitória dos setores conservadores.
Setembro de 1988
~ - MESA (Relação dos membros)
3 - LÍDERES E VICE.LÍDERES DE PARTIDOS(Relação dos membros)
4 - COMISSÕES (Relação dos membros das Comissões Permanentes e de Inquérito)
5 - ATOS DA MESA
Ata da 74~ Sessão, em 26 de setembro de 1988Presidência dosSrs.: Homero Santos, jq-Vice-Presidente; Jorge Arbage, artigo 76 do Regimento Interno
ÀS 14:30 HORAS COMPARECEM os SENHORES:
Acre
Alércio Dias - PFL; Francisco Diógenes - PDS;Geraldo Fleming - PMDB; José Melo - PMDB; Rubem Branquinho - PMDB.
Amazonas
Bernardo Cabral - PMDB; Beth Azize - PSDB.
Rondônia
Arnaldo Martins - PMDB; Assis Canuto - PFL;Francisco Sales - PMDB.
Pará
Dionísio Hage - PFL; Gabriel Guerreiro - PMDB;Jorge Arbage - PDS; Paulo Roberto - PMDB.
Maranhão
Costa Ferreira - PFL.
Ceará
Aécio de Borba - PDS; Bezerra de Melo - PMDB;Etevaldo Nogueira - PFL; Expedito Machado PMDB; Firmo de Castro - PMDB; Furtado LeitePFL; José Lins - PFL; Mauro Sampaio - PMDB;Moysés Pimentel - PMDB; Orlando Bezerra - PFL;Paes de Andrade - PMDB; Raimundo Bezerra PMDB.
Paraíba
Adauto Pereira - PDS; Antonio Mariz - PMDB;Edme Tavares - PFL; João Agripino - PMDB.
Pernambuco
Egídio Ferreira Lima - PMDB; Harlan Gadelha PMDB; Inocêncio Oliveira - PFL; Nilson Gibson PMDB; Ricardo Fiuza - PFL.
Alagoas
Albérico Cordeiro - PFL; Geraldo Bulhões PMDB; Vinicius Cansanção - PFL.
Sergipe
Acival Gomes - PMDB; Cleonâncio Fonseca PFL; João Machado Rollemberg - PFL; José Queiroz- PFL; Messias Góis - PFL.
Bahia
Carlos Sant'Anna - PMDB; Fernando Santana PCB; Genebaldo Correia-PMDB; Jairo Azi-PDC;Jairo Carneiro - PDC; Joaci Góes - PMDB; JoãoAlves - PFL; Jonival Lucas - PDC; Jorge Vianna--:- PMDB; José Lourenço - PFL; Jutahy Junior PMDB; Leur Lomanto - PFL; Sérgio Brito - PFL.
Rio de Janeiro
Benedita da Silva - PT; César Maia - PDT; DasoCoimbra - PMDB; Fábio Raunheitti - PTB; Feres
Nader - PTB; Paulo Ramos - PMN; Sotero Cunha-PDC.
Minas Gerais
Christóvam Chiaradia - PFL; Elias Murad - PTB;Homero Santos - PFL; Israel Pinheiro - PMDB; LaelVarella - PFL; Melo Freire - PMDB; Paulo Delgado-PT.
São Paulo
Airton Sandoval - PMDB; Antônio Salim Curiati- PDS; Arnold Fioravante - PDS; Fábio Feldmann- PSDB; Francisco Amaral - PMDB; José CarlosGrecco - PSDB; Nelson Seixas - PDT; Plínio ArrudaSampaio - PT; Roberto Rollemberg. -
Goiás
Délio Braz - PMDB; Jalles Fontoura - PFL; PedroCanedo - PFL; Siqueira Campos - PDC.
Distrito Federal
Augusto Carvalho - peB; Francisco Carneiro PMDB; Geraldo Campos - PSDB; Jofran Frejat PFL; Maria de Lourdes Abadia - PSDB; SigmaringaSeixas - PSDB; Valmir Campelo - PFL.
Paraná
Alceni Guerra - PFL; Dionísio Dal Prá - PFL;Ervin Bonkoski - PTB; Euclides Scalco - PSDB;Osvaldo Macedo - PMDB; Paulo Pimentel - PFL;Tadeu França - PDT.
Santa Catarina
Alexandre Puzyna - PMDB; Anlôniocarlos KonderReis - PDS; Artenir Werner - PDS; Ruberval Pilotto-PDS.
Rio Grande do Sul
Floriceno Paixão - PDT; Hermes Zaneti - PSDB;Hilário Braun - PMDB; Ivo Lcch - PMDB; JúlioCostamilan - PMDB.
Amapá
Annibal Barcellos - PFL; Geovani Borges - PFL.
Rnraima
Marluce Pinto - PTB; Ottomar Pinto - PMDB.
1- ABERTURA DA SESSÃO
O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - A listade presença registra o comparecimento de 51 senhoresdeputados.
Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão
anterior.
11- LEITURA DÀ ATA
O SR. JORGE ARBAGE,.servindo como 2' secretário, procede à lcitura da ata da sessão antecedente.a qual é, sem observações, assinada.
O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - Passa-seà leitura do expediente.
O SR. COSTA FERREIRA, servindo como 1" secretário, procede à leitura do seguinte.
111 - EXPEDIENTECOMUNICAÇÃO
Brasília-DF, 23 de setembro de 1988Excelentíssimo SenhorDeputado Ulysses GuimarãesDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasnia-DF.
Sr. Presidente,Pelo presente comunico a V. Ex', que nesta data
reassumo meu mandato de deputado federal constituinte.
Sem outro particular, subscrevo-me.Cordialmente, - Gil Cesar - PMDB - MG.
TELEGRAMAS
Do Sr. Depntado Fernando Cnnha, nos segnintes ter·mos:UrgenteDeputado Ulysses GuimarãesPresidente da Câmara dos DeputadosBrasniaiDF (70160)
Comunico a Vossa Excelência minha exoneração apartir do dia 23 do corrente, da Secretaria do Governodo Estado de Goiás, reassumindo na mesma data minhacadeira de deputado federal e membro da AssembléiaNacional Constituinte.
Atenciosamente, - Deputado Fernando Cunh::l.
Du Sr. Deputndo Jutnhy Junior, nos seguintes termos:Exm" Sr.Dr. Ulysses GuimaraesDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasI1ia-DF.
Comunico a V. Ex' que a partir do proximo dia23-9-88 reassumirei o mandato de deputado federal.em virtude do meu afastamento da Secretaria da Justiçae Direitos Humanos do Estado da Bahia.
Cordiais saudações, -Jutahy Magalhães Junior, Secretário da Justiça e Direitos Humanos.
Do Sr. Deputado Luiz Leal, nos seguintes termos:Belo Horizonte NR-378/88 DT 22-9-88Exm'! Sr.Dr. Ulysse, Guimarães
Setembro de 1988
Presidente Câmara dos DeputadosInformo V. Ex' estarei reassumindo cadeira deputado
federal, a fim participarmos promulgação Constituiçãobrasileira.
Atenciosamente, Deputado Luiz Leal, Secretário deEstado da Justiça/MG.
Do Sr. Deputado Roberto Rollemberg, nos seguintestermos:Exm'Sr.Deputado Ulysses GuimarãesDO. Presidente da ConstituinteBrasília-DF
Comunico a Vossa Excelência que o Diario Oficialdo Estado de São Paulo, publica em sua edição dehoje (23-9-88), folha 2, Seção lI, decreto assinado pelosenhor governador deferindo meu pedido de exoneração do cargo de secretário do Governo. O pedidodecorre de minha decisão de reassumir o mandato dedeputado federal.
O decreto, na íntegra, é o seguinte:Exonerando. a pcdido, nos termos do artigo SP. I,
paragrafo l' item 1, da Lei Complementar n' 180/78,o Dr. Roberto Valler Rollemberg RG NR 6.187.973,do cargo em comissão, de secretário do Governo designado, o Dr. Edgard Camargo Rodrigues, secretário adjunto, RG 2.718.063, para responder pelo expedicnte.- Roberto Valle Rollemberg, secretário do Governo.
PROJETO DE LEIN9 969, de 1988
(Do Sr. César Maia)
Assegura a coutiuuidade da percepção da pensãopor parte das viúvas <iue contrairem novo matrimônio.
,(Às Comissões de' Constituição e Justiça, de Previdência e Assistência Social e de Finanças.)
O Congresso Nacional decreta:Art. l' Passa a vigoracsem a letra'b'o art. 39 da
Lei Orgânica da Previdência Social (Lei n' 3.807, de26 de agosto de 1960).
Art. 2' Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3' Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
•Presentemente, o art. 39 da Lei Orgânica da Previ-dência Social tem a seguinte redação:
"Art. 39. A cota da pensão se extingue:a) por morte do pensionis,ta;b) pelo casamento de pensionista do sexo femi
nino;c) para os filhos e irmãos, desde que, não sendo
inválidos, completem 18 anos de idade;d) para as filhas e irmãs, desde que, não sendo
inválidas, completem 21 anos de idade;e) para a pessoa do sexo masculino designada
na forma do § I' do art. 11. dcsde que complete18 anos de idade;
l) para os pensionistas inválidos, se cessar a invalidez."
Portanto, com a supressão da letra "bu do art. 39ficará assegurada às viúvas de segurados do INPS acontinuidade da percepção da pensão ainda que venhama contrair novas núpcias.
Elaboramos a presente proposição inspirado em sugestão que nos forneceu Waldemar da Costa Reis, deNiterói, que, com muita propriedade, lembra que alegislação atual estimula as uniões não legais por partedas viúvas de segurados do INPS, a fim de não perderemdireito ao recebimento da pensão, embora inexpressivae insuficiente, na maioria das vezes.
Vale assinalar que o Tribunal Fcderal de Recursosmediante farta jurisprudência já abrandou os injustificados rigores da legislação em causa ao admitir queao contrair novo matrimônio a pensionista do INPSnão perde o direito à pensão quando casado com segurado de poucas posses.
É preciso, entretanto, abolir integralmente a rcstriçãoimposta pcla letra b do art. 29, como o faz o presente
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
projeto, porque ela estimula uniões conjugais à margemda lei, e, ainda, porque se o segurado pagou durantetodo o tempo de atividade contribuições previdenciáriaspara proporcionar à sua viúva o recebimento de pensão,ainda que modesta como o são as pensões a cargo doINPS, nada justifica a suspensão de seu pagamento.
Sala das Sessões, de 1988. - César Maia.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES
LEI N' 3.807.DE 26 DE AGOSTO DE 1960
Dispõe sobre a Lei Orgânica da Previdência Social.
O Presidente da RepúblicaFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte lei:
TÍTULO IIIDas Prestações
CAPÍTULO III
Da Aposentadoria por Invalidez
Art. 29. Verificada, na forma do artigo anterior,a recupcração da capacidade de trabalho do seguradoaposentado, proceder-se-á de acordo com o dispostonos parágrafos seguintes.
b) para os segurados de que trata o art..5', itemIH, após tantos meses quantos tiverem sido os anosde percepção do amemo-doença c da aposentadoria.' , ; : .. '. ' ' ~."" .
CAPÍTULO XDa Pensão
"'Ú"'i9:"'A'~~~i~';i~'~~~~ã~'~~'~;ii~~~~;""""'" ..b) pelo casamento de pensionista do sexo feminino.
PROJETO DE LEIN9 970, de 1988
(Do Sr. César Maia)
Dá nova redação ao item XI do artigo 263 doCódigo Civil.
(À Comissão de Constituição e Justiça.)
O Congresso Nacional decreta:Art. l' O item XI do art. 263, do Código Civil (Lei
n' 3.071, de I" de janeiro de 1916), passa a vigorarcom a seguinte redação:
"Art. 263. .. .
XI - os bens de berança necessária.
Art. 2' Aos processos judiciais de inventário e partilha em andamento à data da publicação desta lei. aplica-se a exclusão da comunhão universal dos bens deherança necessária.
Art. 3'1 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4' Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
Em conformidade com o preceituado no item XI doart. 263, do Código Civil, são excluídos da comunbãouniversal os bens de herança necessária a que se impusera cláusula de incomunicabilidade.
Pois bem, o objetivo desta proposição é tomar incomunicável todos os bens originários de herança neces-
Terça-feira 27 3411
sária. independentemente de cláusula específica dessacondição.
É que, como a experiência tem demonstrado à saciedade, sendo do conhecimento de todos quantos militamno fôro cívil. nas áreas de família e 'sucessões, são inúmeras dificuldades decorrentes da vigente comunicaçãode bens auferidos por um dos cônjuges, no caso deherança necessária.
O fato é que, não raras vezes, verdadeiras batalhasjudiciais são travadas por que. recebendo um dos cónjuges bens em virtude de herança necessária. o outrocônjuge condiciona sua concordáncia ou não à alienaçãoou partilha dos bens a uma série de exigências, contrariando. freqüentemente, a vontade do de cujus.
Para solucionar tais qucstões, preconizamos nova redação para o item XI do art. 263, excluindo a exigênciade cláusula de incomunicabilidade.
Dispõe, ainda, o projetado, que a medida aplica-seaos processos judiciais de inventário e partilha em andamento.
Em se tratando de medida de justiça, temos plenaconvicção de seu acolhimento.
Sala das Sessões, de 1988. - César Maia.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES
LEI N' 3.071,DE l' DE JANEIRO DE 1916
Parte esp~cial
LIVRO IDo Direito de Família
TÍTULOIII
Do Regime dos Bens entre os Cônjuges
CAPÍTULO HDo Regime da Comunhão Universal
Art. 263. São excluídos da comunhão:I-As pensões, meios-soldos, montepios, tenças, e
outras rendas semelhantes.
II - Os bens doados ou legados com a cláusula deincomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar.
III --' Os bens gravados de fideicomisso e o direitodo herdeiro fideicomissário, antes de realizar a condiçãosuspensiva.
IV - O dote prometido ou constituído a filhos deoutro leito~ .
V - O dote prometido ou constituído expressamentepor um só dos cônjuges e filho comum.
VI - As obrigações provenientes de atos ilícitos(arts. 1.518 e 1.532).
VII - As dívidas anteriores ao casamento, salvo seprovierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum.
VIII - As doações antenupciais feitas por um doscônjuges ao outro com a clásula dc incomunicabilidade(art. 312).
IX - As roupas dc uso pessoal, as jóias esponsalíciasdadas antes do casamento pelo esposo, os livros e instrumentos de profissão e os retratos da família.
X - A fiança prestada pelo marido sem outorga damulher (arts. 178, § 9', n' I, b e 235. n' I1I).
XI - Os bens de herança necessária a que se impusera cláusula de incomunicabilidade (art. 1.723).
XII - Os bens reservados (art. 246, parágrafo único).
XIII - Os frutos civis do trabalho ou indústria decada cônjuge ou de ambos.
3412 Terça-feira 27
PROJETO DE LEI
N" 1.001, de 1988
(Do SI. Paulo Paim)
Define os serviços ou atividades essenciais, paraos efeitos do direito de greve, previstos no parágrafo1', artigo 9' da Constituição Federal e dá outrasprovidências.
(À Comissão de Constituição e Justiça.)
O Congresso Nacional decreta;Art. 1" Constitui-se como serviços ou atividades es
senciais, para os efeitos do direito de greve, previstosno art. 9', § l' da Constituição Federal, somente aquelesindispensáveis à manutenção da vida, assim entendidoscomo os de assistência médica. hospitalar e de primeirossocorros e enfermagem.
Art. 2' Em caso de deflagração de greve em umadas categorias profissionais vinculadas à prestação deassistência à saúdc c a vida, serão tomadas pelas respectivas categorias todas as providências para a assistênciade internados e hospitalizados e para a prestação desocorro na emergência médica.
Art. 3' Outras categorias profissionais que não asmcncionadas nesta lei, não se caracterizarão como sendo serviços ou atividades essenciais.. Art. 4' Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 5' Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Nada é mais esseneial do que a própria vida, porisso mesmo em se tratando dela, é que deve-se tomaras medidas de proteção em caso de paralisação dosserviços de categorias profissionais vinculadas a áreada saúde.
Neste sentido, é que esperamos que o projeto sejaaprovado. - Paulo Paim, PT/RS.
LEGISLAÇÃO CITADA. ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES
CONSTITUIÇÃOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
1988
·················· .... ·· .... TfTÜi::6'Ú· .. ·.. ···· .... ·· .. ·· .... ·.. ·
Dos Direi~os e Garantias Fundamentais
············ .. ···· ..······cAPiTüiolj··..··················....Dos Direitos SlHIiais
........................................................................Art. 9' É assegurado o direito de greve, compe
tindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidadede exercê-lo e sobre os interesses que devam por meiodele defender.
§ I" A Ici definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidadesinadiáveis da comunidade.
§ 2' Os abusos cometidos sujeitam os responsáveisàs penas da lei.
PROJETO DE LEIn9 1.011, de 1988(Do Sr. Paulo Paim)
Estende a estabilidade do dirigente sindical aorepresentante eleito pelos empregados, conformedispõe o artigo 11. da Constituição Federal e dáoutras providências.
(Às Comissões de Constituição e Justiça, de Trabalho c de Economia, Indústria c Comércio.)
O Congresso Nacional decreta;Art. 10 É vedada a dispensa do empregado eleito
como representante dos trabalhadores para os fins estabelecidos pelo artigo 11 da Constituição Federal. até
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
um ano após o término de Seu mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Art. 2' A eleição do representante dos empregadosem cada empresa só terá validade. se for coordenadapelo sindicato da categoria profissional respectiva.
Art. 3' A empresa deverá proporcionar todas ascondições para que se realizem as campanhas dos candidatos ao cargo de representante dos empregados, bemcomo pennitir o acesso dos diretores do sindicato quecoordenar as eleições, para que seu processamento sejaviabilizado.
Art. 4' Os cntendimentos patrocinados pelo' representante dos empregados com o seu empregador, deverão ser homologados pelo sindicato da categoria respectiva.
Parágrafo único. As negociações entre representante e empresa não substituem as de competência do sindicato da catcgoria profissional. nem desobrigam o empregador.
Art. 5' O mandato do representante não será inferior a um ano e nem superior a dois.
Art. 6' As atribuições do representante não se confundem com as do dirigente sindical.
Art. 7' Revogam-se as disposições em contrário.Art. 8'.' Esta lei entra em vigor na data de sua publi
cação.
Justificação
Esse projeto tem a sua de ser para que as atribuiçõesda função do representante dos empregados esteja garantida pela estabilidade no emprego. Outrossim, esclarece-se as atribuiçõcs do representantc c do dirigentesindical e busca-se proteger a legitimidade da representação, quando se estabelece a necessidade do acompanhamento do sindicato nas eleições. - Paulo PaimPT/RS.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA CQORDENAÇÃO DASCOMISSOES PERMANENTES
, CONSTITUIÇÃOREPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
1988
u •••••••••••••••••••••••••••• ••••• •••••••• • •• ••••••••• .
TÍTULOnDos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO IIDos Direitos Sociais
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição' de um representante destcs com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
PROJETO DE LEIN9 1.012, de 1988(Do Sr. Paulo Paim)
Dispõe sobre a remuneração das férias do trabalhador e dá outras providências.
(Às Comissões de Constituição e Justiça. de Trabalho e de Economia, Indústria e Comércio.)
O Congresso Nacional decreta:i\rt. t' A remuneração das férias anuais do traba
lhador, corresponderá ao dobro de seu salário normal.Art. 2' Na época da conccssão das férias, o empre
gador pagará ao empregado a importância de um salárionormal acrescidos de um terço.
Art. 3' O empregado ao retornar ao trabalho terádireito à complementação da remuneração das suas férias, estipuladas em dois terços do salário normal, vigente na data do reinício das atividadcs.
Art. 4'-' Ficam mantidos os dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho, desde quc não contrariemo disposto nesta lei.
Setembro de 1988
Art. 5' Revogam-se as disposições em contrário.Art. 6' Esta lei entra em vigor na data de sua publi
cação.
Justificação
O Projeto que ora submetemos à análise de nossospares. pretende implementar uma nova sistemática paraa remuneração das férias do trabalhador.
Reivindicação antiga, que já é atendida por parcelaconsiderável de empresas neste País, as férias em dobrorepresentam um fator inconteste de justiça social, poispossibilitam ao trabalhador c sua famI1ia as condiçôesefetivas para o gozo das férias.
Dessa forma, considerando o espírito da constituiçãofederal que fixou em um salário acrescido de um terçoa remuneração das férias, propomos uma sistemáticanova que consiste em pagar na época da concessão dasférias a importância do salário nonnal acrescida de umterço e no retorno da atividade, os restantes dois terços.,
Assim. com aprovação desse projeto estaremos inovando. e proporcionando aos trabalhadores as condições para que possa gozar realmente suas férias. semter que frustrá-las em função do orçamcnto reduzido.- Deputado Paulo Paim - PTIRS.
PROJETO DE LEIN' 1.028, de 1988
(Do Sr. Floriceno Paixão)
Dispõe sobre o enquadramento sindical dos pequenos proprietários rurais.
(Às Comissões de Constituição e Justiça e deAgricultura e Política Rural)
O Congresso Nacional decreta:Art. 1" Os pequenos proprietários rurais. assim de
finidos em regulamento. são considerados trabalhadores rurais para efeito de enquadramento sindical.
Art. 2" O Poder Executivo, no prazo de 60 (sessenta) dias. baixara o regulamento a que se refere o artigoànterior, devendo considerar. quanto à quantidade deárea rural possuída. produção e outros elementos queinfluirão no conceito de pequeno proprietário. as peeu!iaridades de cada região do País.
Art. 3" Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4" Revogam-se as disposições em contnirio.
Justificaçãu
Um dos pontos de maior importância para o homemdo campo, a ser atendido pela legislação trabalhista,e o eonccrnente ao enquadramento sindical do pequenoproprietário rural, nem sempre adequadamente definido.
Busca esta proposição, assim, dar atendimento a essasituação, para o que contamos com a colaboração dosilustres membros desta Casa.
Sala das Scssões, 6 de outubro de 1988. - DeputadoFloriceno Paixão.
PROJETO DE LEIN' 1.034, de 1988
(Do Sr. Floriceno Paixão)
Dispõe sobre a aposentadoria especial dos moto"ristas de táxi.
(Às Comissões de Constituição e Justiça. de Previdência e Assistência Social e de Finanças.)
O Congresso Nacional decreta;Ar!. 1" É considerada penosa. insalubre e perigosa
a atividade de motorista de tlixi. emprcgado ou autônomo, para efeito de concessão de aposentadoria especialaos vinte cinco anos de serviço. na forma do art. 9'"'da Lei n" 5.890. de 8 de junho de 1973.
Art. 2" Os enca,rgos financeiros decorrentes da aplicação deste lei ocorrenio à conta de recursos previstospelo Decreto-Lei n' 1.940, de 25 de maio de 1982.
Art. 3" Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4' Revogam-se as disposições em contrário.
Setembro de 1988
Justificação
A atividade de motorista de praça, seja ele empregado ou autônomo, é das mais penosas. Creio que éfato por demais conhecido e que dispensaria, até mesmo, maiores esclarecimentos, a título de justificativa.
Esse motorista trabalha, geralmente, de dez a dozehoras para poder sustentar sua família e auferir umaféria que garanta a subsistência dos seus. As vezes,e cada vez mais freqüentemente, tem também de trabalhar durante a noite.
A cada dia que passa as dificuldades aumentam: osclientes rareiam devido aos preços elevados das corridase ao achatamento salarial do trabalhador e da classemédia; os carros já não podem ser trocados a períodoscurtos, pois os preços disparam; as filas de espera sãoimensas para poucos passageiros; o trânsito das cidades,cada vez mais, é pior e causa intensa tensão nos motoristas; os assaltos aos motoristas de táxi são freqüentes,terminando sempre em algum tipo de violência física(são comuns as mortes) quando o motorista não obteveuma féria considerada satisfatória para os 1adrões.
Os motoristas vivem sempre atribulados; não podemse alimentar direito porque, nas horas destinadas aoalmoço e ao jantar, costuma aparecer mais clientes.Então, ou comem fora do horário ou mastigam, apressadamente, um sanduíche. Não tem hora certa de dormirou de levantar. Trabalham sempre em condições desconfortáveis, dentro da poluição do trânsito (que compreende inclusive o desconforto das buzinas e das acelerações dos veículos) e do corre-corre diuturno dos quedesejam ser conduzidos, rapidamente, de um ponto aoutro da cidade. Ouvem impropérios dos pedestres,são molestados por outros motoristas, as reclamaçõessão constantes.
Tudo isto gera um estado de tensão que, mesmo emcasa, nos momentos de repouso, é difícil absorver paraque o sono seja tranqüilo e restaurador. E esse cansaçoe essa tensão transmitem-se a todo o seu ambiente doméstico, O que não é justo.
Tudo o que acima foi relatado caracteriza, iniludivelmente, a profissão de motorista de táxi coma penosadevendo os seus exercentes ter direito à aposentadoriaespecial, após vinte cinco anos de atividade.
Estou certo de que, por seu elevado conteúdo social,este projeto merecerá aprovação dos nobres pares.
Sala das Sessões, 6 de outubro de 1988. - DeputadoFloriceno Paixão.
LEGISLAÇÃO ClTADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DAS
COMISSÕES PERMANENTES.
LEI N" 5.890,DE 8 DE JUNHO DE 1973
Altera a legislação de previdência social, e dáoutras providências.
Ar!. 9" A aposentadoria especial será concedida aosegurado que, contando no mínimo 5 (cinco) anos decontribuição, tenha trabalhado durante 15 (quinze), 20(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos pelo menos, conformea atividade profissional, em serviços que, para esse efeito, forem considerados penosos, insalubres ou perigosos, por decreto do Poder Executivo.
§ l' A aposentadoria especial consistirá numa renda mensal calculada na forma do § l' do art. 6' destalei, aplicando-se-Ihe ainda o disposto no § 3" do art.10.
§ 2' Reger-se-á pela respectiva legislação especiala aposentadoria dos aeronautas e a dos jornalistas prQfissionais.
__ .§ 3' Os períodos em que os trabalhadores integrantes das categorias profissionais, enquadradas ueste artigo, permanecerem licenciados do emprego ou atividade, desde que para exercer cargos de administraçãoou de represcntaçáo sindical, serão computados, paraefeito de tempo de serviço, pelo regime de aposentadoria especial, na forma da regulamentação expedidapelo Poder Executivo.
§ 4' O tempo de serviço exercido alternadamenteem atividades comuns e em atividades que, na vigênciadesta lei. sejam ou venham a ser consideradas penosas,insalubrcs ou perigosas, scrá somado, após a respectivaconversão segundo critérios de equivalência a serem
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
fixados pelo Ministério da Previdência Social, para efeito de aposentadoria de qualquer espécie.
PROJETO DE LEIn" 1.046, de 1988
(Do Sr. Floriceno Paixão)
Dispõe sobre o salário profissional dos TécnicosIndustriais e Agrícolas de Nível Médio.
(Às Comissões de Constituição e Justiça,-de Economia, Indústria e Comércio e do Trabalho)
O Congresso Nacional decreta:Art. 1" Fica instituído, em todo o território nacio
nal, o salário mínimo profissional dos Técnicos Industriais e Agrícolas de Nível Médio (Lei n' 5.524, de 5de novembro de 1968).
Art. 2' As horas excedentes do horário normal detrabalho serão pagas como serviço extraordinário nabase de 50% (cinqüenta por ccnto), no mínimo, sobrea hora excedente.
Art. 3' A remuneração do trabalho noturno serápaga na base de remuneração do trabalho diurno, acrescida de 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo.
Art. 4" Considcra-se salário mínimo profissionaldos Técnicos Industriais e Agrícolas de nível médioa remuneração mínima paga pelos serviços prestadospelos referidos profissionais, com relação de empregocm empresas individuais ou coletivas, de qualquer natureza ou atividade.
Ar!. 5" Fica estabelecido o salário mínimo profissional dos Técnicos Industriais e Agrícolas de nível médio em quantia igual a 6 (seis) vezes o salário mínimolegal de maior valor vigentc no País.
Art. 6" Quando, por disposição contratual, a duração do trabalho diário do profissional for inferior aohorário normal da empresa, a remuneração mínima seráproporcional ao número de horas de trabalho, assegurando o piso salarial de 2 (dois) salários mínimos.
Ar!. 7" Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8' Rcvogam-se as disposições em contrário.
Justificação
A Lei n" 5.524, de 5 de novembro de 1968, dispõesobre o exercício da atividade profissional de TécnicoIndustrial e Agrícola de Nível Médio.
Os profissionais em questão exercitam atividades deindiscutível valia para o País, ora em destacada fasede deseÍlvolvimento industrial e agrícola.
Estabelecidas no referido diploma as normas parao desempenho de tão importantes tarefas, fazia-se mister acompanhá-Ias da fixação de um salário capaz deatender às necessidades e à'projeção da citada categoria.
Prevê, assim, o presente projeto, o salário profissional dos Técnicos Industriais e Agrícolas de NívelMédio em 6 (seis) vezes o maior salário mínimo lega1.
Vale ressaltar que, não obstante alguns pronunciamentos em contrário, a fixação de salários especiaispara determinadas categorias dc trabalhadores não fereo princípio da isonomia, inserido no artigo 150, § 1",da Carta Magna, pois, como ensina Pontes de Miranda,o princípio em foco estabelece apenas uma igualdadeformal, "não igualiza materialmente" ("Comentário àConstituição", volume IV pág. 312).
Outra não é a opinião do ex-Ministro do Trabalho,Arnaldo Sussekind, que em seu livro "Instituições deDireito do Trabalho", pág. 455, assim se manifesta:
"O que a Constituição proíbe é que os direitos,garantias e benefícios assegurados de maneira legalou para determinar categoria distingam entre ostrabalhadores manuais ou técnicos e os intelectuaisintegrantes de grupo a que se referc a lei. E tantoassim é que para os bancários, os jornalistas, ostelegrafistas, etc, a duração normal do trabalhoé inferior à determinada como regra geral; os trabalhadores portuários recebem, por hora de trabalhoextraordinário, salário adicional superior ao quepercebem os demais trabalhadores; diversas categorias profissionais possuem regulamentações especiais que asseguram a seus componentes direitosque lhes conccrnem, etc..,
Terça-feira 27 3413
Para concluir:
"Parece-nos em face do exposto, nada obstar, sob o aspecto constitucional, a fixação legaldo salário profissional."
A própria regulamentação da atividade profissionalde Técnico Industrial c Agrícola de Nível Médio, aprovada pela Lei n" 5.524/68, atribuindo à classe determinadas prerrogativas, não reconhecidas aos trabalhadores em geral, confirma a tese ora defendida, da constitucionalidade da fixação do chamado salário profissionalpara certas categorias de trabalhadores de alta qualificação ou especialização.
Finalmente, o estabelecimento dc salário condignosrepresenta um atrativo a mais para o ingresso na carreirade Técnico Industrial e Agrícola de nível médio, cujostrabalhos se fazem indispensáveis ao crescente desenvolvimento industrial do País.
Sala das sessões, 6 de outubro de 1988. - FloricenoPaixão.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES
LEI N° 5.524,DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968
Dispõe sobre o exercício da profissão de TécnicoIndustrial de Nível Médio.
Ar!. l' É livre o exercício da profissão de TécnicoIndustrial de nível médio, observadas as condições decapacidade estabelecidas nesta lei.
Ar!. 2' A atividade profissional de Técnico Industrial de nível médio efetiva·se no seguinte campo derealizações;
I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de suaespecialidade;
II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;
IH - orientar e coordenar a execução dos serviçosde manutenção de equipamentos e instalações;
IV - dar assistência técnica na compra, venda c utilização de produtos e equipamentos especializados;
V - responsabilizar-se pela elaboração e execuçãode projetos, compatíveis com a' respectiva formaçãoprofissional.
Ar!. 3' O exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio é privativo de quem:
I - haja concluído um dos cursos de segundo ciclode ensino técnico industrial, tenha sido diplomado porescola oficial autorizada ou reconhecida, dc nível médio, regularmente constituída nos termos da Lei n'4.024, de 20 de dezembro de 1961;
li - após curso regular e válido para o exercício daprofissão, tenha sido diplomado por escola ou institutotécnico industrial estrangeiro e revalidado seu diplomano Brasil, de acordo com a legislação vigente;
IH - sem os cursos e a formação atrás referidos, conte, na data da promulgação desta lei 5 (cinco) anosde atividade integrada no campo da técnica industrialde nível médio e tenha habilitação reconhecida por órgão competente.
Art. 4' Os cargos de Técnico Industrial de níveimédio, no serviço público, estadual ou municipal ouem órgãos dirigidos indiretamente pelo poder público,bem como na economia privada, somente serão exercidos por profissionais legalmente habilitados.
Ar!. 5" O Poder Execútivo promoverá expediçãode rcgulamentos, para execução da presente lei.
Ar!. 6' Esta lei será aplicável, no que couber, aostécnicos agrícolas de nível médio.
Afr!. 7' A presente lei entra em vigor na data desua publicação.
Art. 8" Revogam-se as disposições em contrário.
PROJETO DE LEIN" 1.047, de 1988
(Do Sr. Floriceno Paixão)
Dispõe sobre a remuneração mínima dos profissionais portadores de diploma de curso de grau médio.
(Às Comissões de Constituição e Justiça, de Economia, Indústria e Comércio e do Trabalho)
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o Congresso Nacional decreta:Art. l' Aos profissionais portadores de diploma de
curso de grau médio, expedido por escola oficial autorizada ou reconhecida, fica assegurada a remuneraçãomínima equivalente a 6 (seis) vezes o salário mínimode maior valor vigente no País.
Ar!. 2' As horas excedentes do horário normal detrabalho serão pagas como serviço extraordinário nabase de 50% (cinqüenta por cento) no mínimo, sobrea hora excedente.
Ar!. 3' A remuneração do trabalho noturno serápaga na base da remuneração do trabalho diurno, acrescida de 25% (vinte e cinCO por cento).
Art. 4' Quando, por disposição contratual, a duração do trabalho diário ou profissional for inferior aohorário normal da empresa, a remuneração mínima seráproporcional ao número de horas diárias de trabalho,assegurado o piso salarial de 2 (dois) salários mínimos.
Art. 5' Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6' Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
Com o presente projeto de lei visamos ao estabelecimento de uma remuneração mínima para todos osprofissionais portadores de diploma de cursos de graumédio. Este projeto, ao ser convertido em lei, daráao País uma arma poderosa no combate ao nossa atrasoeconômico, portanto, estabelecido que seja um princípio de hierarquia salarial, em correspondência com onível de conhecimento do profissional, estaremos criando os incentivos indispensáveis para que nossos jovensse preparem e se qualifiquem para os embates da vidae, ao mcsmo tempo, contribuam para o progrcsso econômico e social.
É do esforço conjugado de todo um povo que porcerto depende o sucesso de um empreendimento detal envergadura. Não podemos, assim, desprezar a mãode-obra não qualificada. Mas se não dermos aos técnicos, aos profissionais especializados, o justo valor ea correspondente remuneração, não estaremos incentivando a formação dos quadros dirigentes da grandeempresa em quc se transformará o País.
Nosso projeto, antes de representar um simples aumento de salário ou O atendimento de uma reivindicaçãode classe, é, acima de tudo, um projeto desenvolvimentista, e é neste sentido que solicitamos seja conside-rado por esta Casa. .
Sala das Sessões, 6 de outubro de 1988. - FloricenoPaixão.
PROJETO DE LEIN9 1.055, de 1988
(Do Sr. Francisco Amaral)
Acrescenta parágrafoao art. 543 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho.
(Às Comissões de Constituição e Justiça, do Trabalho e de Economia, Indústria e Comércio.)
O Congresso Nacional decreta:Art. 1c- O art. 543 da Consolidação das Leis do Tra
balho, aprovada pelo Decreto-Lei n' 5.452, de l' demaio de 1943, passa a viger acrescido do seguinte §
7':"Art. 543. . ."Art. 2' ..
§ 3' Os gerentes das sociedades por quotas deresponsabilidade limitada e os diretores das sociedades anônimas respondem, subsidiariamente, pelas obrigações e encargos trabalhistas assumidospela respectiva empresa, durante sua gcstão."
Ar!. 2' Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. .3' Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
Pretende esta proposição introduzir norma na Consolidação das Leis do Trabalho estabelecendo o princípioda responsabilidade subsidiária dos gerentes das sociedades por quotas de responsabilidade limitada e dosdiretores das sociedades anônimas pelas obrigações trabalhistas assumidas pela empresa durante sua gestão.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Em verdade, maus administradores, não raro, causam a ruína de empresas tidas como idôneas e econOlnicamente sólidas, devido à sua atuação irresponsável.
Assim, no campo trabalhista, entendemos que devaser fixada a responsabilidade patrimonial subsidiáriados diretores e gerentes. Com a adoção dessa medida,muitos abusos serão coibidos e situações de atraso nopagamento de salários dos cmpregados serão evitadas.
Sala das Sessões, 12 de outubro de 1988. -FranciscoAmaral.
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES
DECRETO-LEI N' 5.452,DE l' DE MAIO DE 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho..................................................................
TÍTULO V
Da Organização Sindical
CAPÍTULO I
Da instituição sindical•••••••••••••••••••••••••••••• 60 ••••••••••••••••••••••••••••••••••
SEÇÃO VI
Dos direitos dos exercentes de atividadesou profissões e dos sindicalizados
Ar!. 543. O empregado eleito para cargo dc administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderáser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torneimpossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
§ l' O empregado perderá o mandato se a transfe·rência for por ele solicitada ou voluntariamente aceita.
§ 5' Considera-se de licença não remunerada, salvoassentimento da cmpresa ou cláusula contratual, o tem·po em que o empregado se ausentar do trabalho nodesempegho das funções a que se refere este artigo.
§ 3' E vedada a dispensa do empregado sindicalizado, a partir do momento do registro de sua candida·tura a cargo de direção ou representação sindical, até1 (um) ano após o final do seu mandato, caso sejaeleito, inclusive como suplente, salvo se cometer faltagrave, devidamente apurada nos termos dcsta consoli·dação. (Redação dada pela Lei n' 5.911, de 27-8-73- DOU 29-8-73.)
§ 4' Considera-se cargo de dircção ou reprcsentação sindical aquelc cujo exercício ou indicação decorrede eleição prevista em lei, equiparando-se-Ihe o decorrente da designação pelo Ministério do Trabalho, nocaso do § 5' do artigo 524 e no do artigo 528 destaConsolidação.
§ 5' Para os fins deste artigo, a entidade sindicalcomunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vintec quatro) horas, o dia c a hora do registro da candidaturado seu empregado e, em igual prazo, sua eleição eposse, fornecendo, outrossim, a este, comprovante nomesmo sentidn. O Ministério do Trabalho fará, no mesmo prazo, a comunicação no caso da designação referidano final do § 4'
§ 6' A empresa quc, por qualquer modo, procurarimpedir que o empregado se associe a sindicato, organize associação profissional ou sindical, ou exerça osdireitos inerentcs à condição de sindicalizado, fica sujeita à penalidade prevista na letra "a" do art. 553, semprejuízo da reparação a que tiver direito o empregado.
LEI N' 7.223,DE 2 DE OUTUBRO DE 1984
Modifica a redação do § 4' do art. 543 da Consoli-dação das Leis do Trabalho. .
O Presidentc da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. I' O § 4' do art. 543 da Consolidação das Leisdo Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n' 5.452, del' de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinteredação:
Setembro de 1988 -"
"Art. 543.
§ 4' Considera-se cargo dc direção ou de represcntação sindical aquele cujo exercício ou indicaçãodecorre de eleição prevista em lei."
Ar!. 2-, Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3' Revogam-se as disposições em contnírio.BrasOia, 2de outubro de 1984; 163' da Indcpendência
c 96' da República. - JOÃO FIGUEIREDO, MuriloMacedo.
PROJETO DE LEIN' 1.059, de 1988
(Do Sr. Floriceno Paixão)
Dá nova destinação aos prêmios prescritos dasloterias administradas pela Caix" Econômica Federal.
(Às Comissões de Constituição Justiça; de Previdência e Assistência Social e de ! '[lanças)
O Congresso Nacional dccreta:Ar!. l' As importâncias dos prêmios prescritos das
modalidades de loterias administradas pela Caixa Ecoriômica Federal (Loteria Federal, Loteria Esportiva eLoto) destinar-se-ão às Associações de Pais e Amigosde Excepcionais (APAE) das localidades em que residirem os contemplados.
Art. 2' Esta lei entrará em vigor na data de suapublicação.
Art. 3' Revogam-sc as disposições cm contrário.
Justificação
Trata a presente proposição, apresentada à considcração da Casa em homenagem à Câmara Municipalde Santa Maria - RS, e particularmente ao VereadorArnildo Martinez Müller que é o autor da idéia, dedar nova destinação aos prêmios prescritos de todasas modalidades de loterias administradas pela CaixaEconômica Federal (loto, loteria esportiva e loteria federal), determinando que as import:1ncias correspondentes sejam repassadas às Associações de Pais e Amigos de Excepecionais (APAE) das localidades em queresidirem os contemplados.
Na legislação ora em vigor tais importâncias são incorporadas ao montante da renda líquida de cada umadas modalidades de loterias, passando a constituir partedo FAS, mas a idéia consubstanciada no presente projeto é, evidentemente, mais adequada.
Sala das Sessõcs, em de de 1988. - Fio·riceno Paixão.
PROJETO DE LEIN' 1.060, de 1988
(Do Sr. Humberto Souto)
Rellulamenta o art. 238 da Constituição Federal.'(As Comissõcs de Constituição e Justiça de Mi
nas e Energia e de EcoilOmia, Indústria e Cornércio.)
O Congrcsso Nacional decreta:ArL l' Ficam as distribuidoras de combustíveis de
petróleo e álcool carburante obrigadas a concederem;lOS seus rcvcndedores todas as vantagens recebidas daPetrobrás.
Ar!. 2' Fica proibido qualquer espécie de privilégiopara todos os intermediários na venda e revenda dosderivados de pctróleo e álcool carburante, principalmcntc no que se refere a galonagem, preços e prazos.
Art. 3' Caberá ao (CNP) - Conselho Nacional dePetróleo a fiscalização e a responsabilidade pelo cumprimento desta lei.
Art. 4' Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 5' Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
. A regulamentação deste dispositivo constitucionalimpõe-se como um ato de grande necessidade e justiça.A distribuição de derivados de petróleo no país é feitacom distorções, principalmente aos postos de revenda,
Setembro de 1988
também chamados "postos de gasolina" e aos retalhistas.
Citaremos apenas dois exemplos para ilustrar que,por si só, justificam o presente projeto de lei:
- A Petrobrás detém o monopólio do petróleo; conseqüentemente, todo derivado de petróleo que é comercializado nO País origina-se desta empresa.
Assim, a Petrobrás vende às distribuidoras que, porsua vez, revendem para os postos e para os retalhistas.
Acontece que a Petrobrás concede às distribuidoras16 dias de prazo para pagamento, ao passo que estasdão aos postos apenas 2 dias de prazo. Como se tratade vultuosa importância, pois as distribuidoras giramdurante 14 dias com Odinheiro correspondente a todoO volume do petróleo vendido no País, acabaram porse tornarem nos maiores aplicadores no over do País,com lucros fabulosos. Isto tudo, em detrimento dospostos de gasolina, que de fato trabalham, quase sempreem condições dificílimas, adquirindo o seu produto praticamente à vista, o que realmente não é justo, emface das vantagens que são oferecidas às distribuidoras.
Como outro exemplo, é o absurdo que acontece comos retalhistas:
- Os retalhistas são aqueles que entregam à domicílio, no campo e nas indústrias. Pois bem, estes somente podem vender a um freguês que compre até 20.000litros. Acima daí, o freguês é transferido automaticamente à distribuidora. Ora, não tem nada mais injustodo que você cultivar um freguês 1 ano, 2 anos e, quandoeste cresce c passa a comprar acima de determinadagalonagem, você o perde para uma distribuidora.
Com o prcscntc projeto, procuraremos estabelecero equilíbrio entre as distribuidoras e os demais segmentos de comercialização, impedindo a perpetuação dasdistorções que vêm ocorrendo ao longo dos anos, clilmprivilégios a determinados setores.
Sala das Sessões, em /1988. - HumbertoSouto,
LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÓES PERMANENTES
CONSTITUIÇÃOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
1988
"" " 'TfTüLü·iX" .
Das DisposiçõesConstitucionais Gerais
Art. 238. A lei ordenará a venda e revenda de combustíveis de petróleo, álcool carburante e outros combustíveis derivados de matérias-primas renováveis, respeitados os princípios desta Constituição.
PROJETQ DE LEIN" 1.061, de 1988(Do SI. José Yunes)
Dispõe sobre a inclusão da disciplina "IntegraçãoEconômica, Social e Cultural dos Povos da AméricaLatina" nos currículos escolares de 2' grau,
(Às Comissões de Constituição e Justiça e deEducação.)
O Congresso Nacional decreta:
Art. l' Fica incluído, no currículo de ensino de 2'grau, a disciplina "Integração econômica, social e cultural dos povos da América Latina".
Art. 2' Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 3' Revogam-se as disposições em contrário.
Justificação
A importância da integração latino-americana levounOSSOS constituintes a colocar na Carta Magna um artigoespecífico que introduza todas as formas possíveis edesejáveis de cooperação e de unificação.
Assim encontramos nO art. 4', parágrafo único, dosPrincípios Fundamentais da Nova Constituição brasi-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
leira o seguinte texto: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social ecultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".
Há, hoje, uma tendência de zoneamento do mundo,com o fortalecimento de grandes blocos econômicos.A Europa em 1992, deverá constituir um bloco único,sem fronteiras, o Mercado Comum Europeu (MCE).Estados Unidos e Canadá firmaram recentemente umacordo acabando com as barreiras tarifárias entre osdois países e configurando um mercado comum norte-a-
. mericano, que certamente incluirá o México. A Ásiacaminha para a integração com o sudeste asiático, oque resultarã em mais um forle bloco econômico. AAmérica Latina, vem desde o final dos anos 50 intensificando suas relações comerciais.
Em 1959 surgiu a Associação Latiuo-Americana deLivre Comércio (Alalc); em 1960, criou-se o BancoInteramericano de Desenvolvimento; em 1967, estabeleceu-se o Convênio da bacia do Prata e o Novo PactoAmazônico; em 1969 firmou-se o Acordo de Cartagenae institui-se o Pacto Andino; em 1975 criou-se o SistemaEconómico Latino Americano (Sela); em 1980, criou-sea Associação Latino-Americana de Desenvolvimentoe Intercâmbio (Aladi) e sempre ao lado destes orgauismos especiais estavam os órgãos que poderiam financiá-los como Banco de Fomento, Banco de Desenvolvimento do Caribc e Fundo para o Desenvolvimentoda Bacia do Prata.
Em 1986 sob inspiração do grande patriota e homempúblico, o estadista Franco Montara, fundou o InstitutoLatino Americano (l1am), 6rgão destinado a apoiar asiniciativas, instituições e movimentos orientados parao fortalecimento da democracia e a integração da América Latiua, no campo cultural, político, econômico esocial. ' .
N6s, latino-americanos estamos começando a ver queos conceitos de nação, região, e comunidade internacional não se contrapõem. E que n6s estamos maiscapacitados do que outras regiões do mundo para conseguir a inserção na globalização planetária em funçãode algumas considerações: 1') temos características comuns quanto ao desenvolvimento econômico, não fazemos parte dos países industrializados do 1" mundo: 29)
somos um continente mestiço, tanto nO plano étnico,como no histórico e no cultural: 3') as tentativas deintegração, estão sendo perseguidas desde os anos 50.
Precisamos, pois, aproveitar a experiência históricade nOssa mesclagem, associá-la ao nOSSO desenvolvimento comum na área econômica, e as facilidades naárea comercial surgirão. Ainda mais agora, quando jáse sabe que o processo de integração é muito mais amplodo que pensavam os componentes da primeira reuniãoda (Alac) em 1959.
Presentemente, em São Paulo, está sendo. projetadaa construção da "Fundação Memorial dn América Latina", que abrigará um centro de estudos latino-americanos, que certamente agilizará a integração continental.
Paralelamente a criação de organismos, construçõesde obras e cumprimento' de acordos precisamos formarmentalidades que viabilizem o processo de integraçãoda América Latina.
As mudanças efetivas s6 serão possíveis através daeducação. O conhecimento do que temos e de que somos pode ser explorado em uma disciplina do 2' grau,de acordo com a Lei n' 7.044, de 18 de outubro de1982, que em seu art. 5' preconiza:
"Os currículos pleno de cada grau de ensino,constituído por matérias tratadas sob a forma deatividades, áreas de estudos e disciplinas, com asdisposições necessárias ao seu relacionamento, ordenação e seqüência, serão es.truturados pelo estabelecimentos de ensinos."
A Iniciativa de apresentar um projeto de lei objetivafavorecer a integração latino-americana. .
Sala das Sessões, de de 1988. - DeputadoJosé Yunes,
O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - Está findaa leitura do expediente.
Passa-se ao
Terça-feira 27 3415
IV - PEQUENO EXPEDIENTE
Tem a palavra o Sr. Plínio Arruda Sampaio.
O SR. PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO (PT - SP. Semrevisão do orador.) - SI. Presidente, Srs. Deputados,vou tratar de matéria extremamente delicada, e voufazê-lo com prudência, porque não tenho qualquer intenção de fazer sensacionalismo, bravata ou provocação. Toda a Nação leu atônita, nOs jornais de domingo,matéria relativa a uma conferência de chefes militaresrealizada em Mar dei Plata, Argentina, em novembrodo ano passado. O noticiário é farto e conta fatos realmente espantosas a respeito dos documentos ali apresentados inclusive por representantes das Forças Armadas brasileiras. Solicito a V. Ex', primeiro, que façaconstar nos Anais da Casa o editorial do jornal Folhade S. Paulo, que se denomina "Fantasmas do Passado",publicado no domingo, dia 25 de setembro, porque essamatéria traduz bem o sentimento de espanto e de revoltade todas as pessoas democráticas deste País, diante decolocações primárias que, pensávamos, já estariam inteiramente superadas nO contexto das Forças Armadascomprometidas com a vigência das instituições democráticas.
Encaminho também a V. Ex', nos termos do art.127 do Regimento Interno, requerimento de informações, no qual estou pedindo que o Presidente soliciteao Sr. Ministro do Exército as seguintes informações:primeiro, a respeito dessa embaixada. Gostaria de saberos nomes, os postos e as funções dos seus integrantes.Em seguida, a cópia do documento lido pelo representante brasileiro, para verificarmos se é verdadeiro ouapócrifo. Em terceiro lugar, as cópias dos quinze acordos assinados pelos generais na referida conferência.Gostaria de saber ainda: coma se procedeu à elaboraçãodo documento apresentado? Que órgãos foram consultados e onde se encontram as informações que fundamentaram as assertivas nele feitas? Que autoridadesaprovaram esse documento? Qual o estatuto jurídicodesses acordos em termos de direito público internacional? E, finalmente, estava ou não o Ministério dasRelações Exteriores ciente do conteúdo desses acordos?
Esse requerimento dirige-se ao Sr. Presidente, e pretende-se, ouvida a Mesa, que seja enviado ao Sr. Ministro do Exército. Obtidas essas informações, penso quetodos os deputados, todos os partidos, todas as forçasdemocrátícas desta Casa precisam se articular para quefaçamos vigorar, a partir da nOva Constituição, relaçõestotalmente diferentes entre as instituições civis e as mili·tares. É preciso que não se repita mais o que aconteceuno passado, quando esta Casa era desconsiderada ese pensava que esses assuntos não nos diziam respeito.
Se aqui existem - segundo consta de um documentomilitar e se ele é oficial - 30% de Deputados comprometidos com aigo que se chama organizações subversivas, "OS", as Forças Armadas têm o dever de dizero nome desses parlamentares, porque não podemosmais admitir que o Brasil continue se regendo por umatutela militar que procura transformar os órgãÇls dopoder civil em entidades relativamente incapazes degerir a coisa pública.
EDITORIAL A QUE SE REFERE O ORADOR:
FANTASMAS DO PASSADO
Fossem outros os precedentes bistóricos, fossem outras as Circunstâncias geográficas, fosse outra a experiência de um continente que se vê amaldiçoado pelatradição das intervenções militares, do desrespeito aosdireitos humanos, do ,ubdesenvolvimento, da violênciae da estupidez. o documento divulgado hoje pela; Folhamereceria apenas a qualificação de ridículo. E maisdo que isto. Compõe um impressionante atestado deatraso político, de preconceito ideológico, primarismoe arrogância.
Representantes dos Exércitos dos países latino-americanos reúnem-se num balneário argentino para tecersuas considerações a respeito do "movimento comunistainternacional"; preconizam a intervenção armada emsituações de instabilidade política: defendem estratégiaspara a "guerra ideológica" nOS :neios de comunicação;identificam em toda parte a "infiltração comunista";
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distinguem propósitos subversivos na prática do homossexualismo e explicitam profusos exemplos de disparateterminológico, de imaginação delirante c de autoritarismo renitente.
Não poderia ser mais claro o descompasso entre asvisôes enunciadas nesta "Conferência de Exércitos Latino-Americanos" e a realidade de um contin.ente que,a duras penas, procura superar sua trágica convivênciacom a tutela militar, com a violência política, com atortura e a perseguição ideológica. O autoritarismo foiultrapassado na maior parte dos países latino-americanos; o objetivo de integrá-los ao conjunto das naçõescivilizadas conhece, apesar de todos os percalços inerentes à sua miséria econômica e cultural, o apoio cnfáticoda opinião pública. Fortaleceu-se a consciência de queo tempo do arbítrio militar, das tentativas de reduzira população a uma massa infatilizada, submissa, ameaçada e excluída das decisôes sobre o seu próprio destinodeve ser sepultado para sempre - e com eles os intuitosde obter, pela guerrilha, pela intimidação, pelo terrorismo e pela revolta armada, uma transformação deregime econômico; pois os conflitos e divergências têmna democracia o único sistema capaz de absorvê-los,dirimi-los e libertar seu potencial de progresso, enriquecimento e inovação.
O processo generalizado de democratização foi ganhando" um a um, dos países que antes expunham aomundo os espetáculos sangrentos da perseguição, doterror, dos golpes e das intervenções pretensamentesalvadoras. Muita coisa mudou - e até os participantesdesse congresso identificam, traduzindo-o nos termosde um jargão autoritário, o decréscimo das atividadesdo terrorismo de esquerda. Só eles próprios parecemiguais ao que sempre foram.
O Exército brasileiro mandou representantes aoevento. Não se distinguiram dos demais - o que élamentável. As Forças Armadas do Brasil têm reiterado, por diversas vezes, seu compromisso com a ordeminstitucional e a decisão de afastar-se do cenário político. O país não conheceu as manifestações de inconformismo com a democracia registradas, por exemplo, naArgentina; beneficiou-se, sob este aspecto, de uma transição especialmente ciosa do consenso e da negociação.Tampouco se verificaram, aqui, ações repressivas comparáveis, em extensão, ao verdadeiro morticínio efetuado nas ditaduras vizinhas. Que oficiais brasileiros tenham subscrito um documento como o divulgado hojeé, assim, um fato que impõe mais desalento do quealarmsimo, que mais constena do que preocupa.
A manutenção da democracia não depende das opiniões que alguns militares pronunciem entre seus iguais.Depende de um compromisso que. passando pela instituição militar, é sobretudo de toda a sociedade. A reivindicação de soluções de força e o apoio aos excessosdo autoritarismo provieram, sem dúvida, da imaturidade política de setores da própria sociedade civil capazes, no seu radicalismo, de superar todas as inconseqüências e agressões ideológicas contidas no documento aqui noticiado. Só se pode ver com estranhezaque representantes do Exército brasileiro as enunciemnum encontro internacional. Seria um triste regime político, entretanto, o que se expusesse a sobressalto diantedeste acontecimento; seria um frágil sistema institucional o que visse nisto uma ameaça concreta a seusobjetivos e compromissos; seria uma débil opinião pública, por outro lado, a que não repudiasse com máximovigor este testemunho de um autoritarismo, de umarusticidade mental, de uma estreiteza e de uma prepotência que já foram amplamente ultrapassados pela sociedade brasileira."
Durante o discurso do Sr. Plínio A rruda Sampaio, o Sr. Homero Santos, r Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência. que ê ocupada peloSr. Jorge Arbage. art. 76 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a palavra o Sr. Hermes Zaneti. (Pausa)
O SR. HERMES ZANETI (PSDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a Folhade S. Paulo de ontem noticiou o relatório da 17' Conferência de Exércitos Americanos celebrada em Mar deiPlata, Argentina, a qual aprovou quinze acordos, quechamou de Ação Conjunta no Combate ao MovimentoComunista Internacional. Todos sabemos que, já há
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longo tempo, em face da chamada Doutrina de Segurança Nacional, os exércitos, especialmente dos paísesdo Cone Sul da América Latina, desenvolviam e desenvolvem açóes conjuntas c de forma supranacional. Pensávamos que com o evoluir do processo político tivéssemos condições, agora, de ter um rumo para a democracia nesta parte do mundo. No entanto, diante dessesdocumentos e dessa reuniáo. continuamos efetivamentecomo vítimas de um processo de dominação agora renovado e mais intensificado.
Quando o Deputado Plínio Arruda Sampaio faziaessa referência - aUas, isso se chama tirar o pão daboca, pois S. Ex' sabia que eu viria à tribuna abordaresle assunto, e fez o nobre deputado uma permuta como nobre presidente. ganhando o lugar. numa atitudeque considerei até deselegante ... Mas vamos lá. porquepenso que as agressões de que estamos sendo vítimasdevem nos unir e, quem sabe, deixar que esses pormenOres possam influir no nosso estado de ànimo e nanecessidade que temos de nos congregar àqueles quesão vítimas desse tipo de manifestação a nível internacional.
Mas dizia, Sr. Presidente, que, segundo esses relatórios, 30% dos constituintes seriam comunistas ou simpatizantes do comunismo e do Movimento Comunista Internacional.
Aprovamos na Constituinte e promulgaremos no próximo dia 5 o haheas data, quando advogarei que, pelosmecanismos próprios, a Assembléia Nacional Constituinte assegure, por parte do Exército Brasileiro, o direito à informação, para que digam quem é quem aqui.Até porque os comunistas têm direito a sê-lo, e lutamosmuito para que os partidos comunistas fossem legalizados. E entendemos que é direito de cada um professarsua própria convicção, ter sua própria ideologia. poisesse é o fundamento e a estrutura básica da democracia.Não pode ser visto como uma acusação.
Sr. Presidente, tenho em mãos a íntegra de todosos acordos assinados em Mar deI Plata na 17' Conferéncia de Exércitos Americanos. Peço a V. Ex' queesses documentos sejam encaminhados à Comissão deRelações Exteriores da Càmara, a fim de que estude,de imediato, a possibilidade de convocar-se o Ministrodo Exército para que aqui compareça, com o objetivode prestar os esclarecimentos sobre em nome de quem,com que direito, com que autoridade, com que cobertura constitucional atual homens do Exército brasileiroassumem compromissos de nível internacional, à reveliado Congresso Nacional. É um desrespeito ao Parlamento brasileiro já na vigência da atual Constituição,quanto mais na próxima Constituição. que estamos nolimiar de promulgar. E muito mais, Sr. Presidente, porque ainda está em funcionamento, neste País, uma Assembléia Nacional Constituinte. Por isso, náo podemostolerar que no Brasil, exatamente quando os constituintes eleitos pelo povo estão aqui elaborando as normas de como viver este povo e conviver com os povosa nível internacional, alguns homens, só porque usamfarda, participem de reuniões de nível internacional eassumam compromissos que não têm nenhuma legitimidade, nenhuma autorização constitucional para assumirem.
Esses acordos, Sr. Presidente, violam os mais comezinhos princípios da convivência internacional, violamtratados c convenções internacionais. E mais, eliminama soberania nacional. Isso porque, no momento emque, comandados desde os Estados Unidos, os exércitosdesta região do mundo decidiram para onde deve iro Brasil, em nome do povo brasileiro. estarão roubandoa cidadania e a soberania deste mesmo povo. Não podemos tolerar que isso prossiga dessa forma. Já é maisdo que tempo de este Parlamento, após recuperar suasprerrogativas, assumir com toda força e determinaçãoo dever que tem de defender a soberania nacional, porque amanhã poderá ser tarde.
Estes acordos, convênios e tratados indicam claramente que estamos sendo vítimas de uma articulaçãointernacional que não quer ver a democracia e o Brasilvivendo em segurança. Provavelmente, esta é a genteque quer a paz nos cemitérios, aquela paz pela qualas pessoas que dela discordam morrem. Não podemosconcluir a elaboração de uma Constituição, em nomedo povo brasileiro, para, na coincidência do términodesses trabalhos, editarmos uma nova Constituição que
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nasce sob a égide da submissão, comprometida comuma reunião de nível internacional. onde o Brasil foirepresentado por militares sem nenhuma legitimidadepara isso.
Sr. Presidente. considero esse fato extremamente grave, porque está revigorando a Doutrina da SegurançaNacional. H qual. evidentelnente. como todos sabem.considera-se inimiga dos movimentos populares, que.por sua vez, são considcrados inimigos nacionais. Estamos pretendendo uma Constituição que revigore os movimentos populares, que lhes dê cobertura, para queo povo possa, efetivamente, escolher seu próprio des·tino.
Finalmente, Sr. Presidente, estamos providenciandouma audiência com O Deputado Ulysses Guimanies.Presidente da Assembléia Nacional Constituinte, a fimde pedir a S. Ex' as providências neCeSSâl1aS em relaçãoa esses documentos.
Esses documentos nos foram entregues pelo Sr. Augustino Veite. Secretário Executivo do Movimento Nacional de Defesa dos Direitos Humanos, organizaçuoque tem prestado grandes serviços em defcsa dos direitos humanos no nosso País. E esperamos que esta coutras organizações que constroem a liberdade e o respeito aos direitos humanos continuem sobrevivendo.
Para isso, solicito a V. Ex' as necessárias providenciaspara que esse documento chegue à Comissão de Relações Exteriores, a fim de que se estude, com a urgêncianecesS'íria, a convocação do ministro do Exército pararesponder às notícias veículadas pefa imprensa.
O SR. FERNANDO SANTANA (PCB - BA. Scm~evisão do orador.) -Sr. Presidente, Sr'; e Srs. Deputapos, a esta altura dos acontecimentos julgávamos q'leas Forças Armadas da América Latina já tivessem compreendido que o guarda-chuva anticomunista que m;Estados Unidos oferecem a todos os países deste conti~
nente estivesse ultrapassado; depois da Guerra das Malvinas, quando os Estados Unidos, além de não cumprirem o Tratodo do Rio de Janeiro, deram todo apoiologístico para que a Inglaterra chegasse até às ilhasMalvinas com a Real Força Aérea e a Esquadra Britámea.
Como dizíamos, Sr. Presidente, julgavámos que essasForças Armadas já tivessem compreendido que o interesse dos Estados Unidos não está, de modo algum,ligado à chamada segurança do continente. mas a umapolítica destinada à dominação da América Latina, àescravidão dos povos latino-americanos. Não só atravésdo controle militar, lTlas também. e acima de tudo,do controle das economias nacionais de todos os paísesda América Latina.
Os últimos acontecimentos que os jornais acabamde divulgar tornam-se mais importantes e merecedoresda nossa atenção, porque, em verdade, dentro dos termos da atual Constituição, nenhum acordo internacio!Ial pode ser firmado, senão pelo Presidente da República e submetido ao Congresso Nacional.
Nada disso foi respeitado. Os exérciws latino-americanos não representam, na realidade, as Forças Armadas da América Latina. Constituitucm apenas um setordas Forças Armadas. ao assumirem responsabilidadescoletivas de solidariedade mútua, de informaçôes querealmente s6 os países mais desenvolvidos podem dar..como é o caso dos Estados Unidos da América. Podemos dizer que esses acordos ferem os três princípiosfundamentais das próprias Forças Armadas: a lei, aordem e a hierarquia.
No caso em apreço, não se feriu apenas a lei. Transgrediu-se, Sr. Presidente, a própria Constituição emvigor, que é muito mais importante do que qualquerlei; transgrediu-se a hierarquia, porque no caso quemdeveria assinar esses acordos não eram os representantes do Exército Brasileiro, mas sim o Presidente daRepública, e depois serem submetidos ao CongressoNacional; desrespeitou-se a ordem, porque ela está absolutamente assegurada através das leis c da Constituição. E houve desrespeito à hicrarquia, à ordem eà lei, praticado nos acordos que foram assinados pelosrepresentantes do Exército Brasileiro, na 17' Confe~rencia dos Exércitos Americanos, realizada em MardeI Plata.
Sr. Presidente, não fica só aí, porque em um dessesacordos lê-se o seguinte:
"Acordo n' 15.
Setembro de 1988
C. As necessidades e peculiaridades de cadapaís permitirão aos exércitos participar ativamenteem seu desenvolvimento. No caso de ocorrer estasituação, considera-se que não devc ser permanente'
d. Aos países mais desenvolvidos - no casoos Estados Unidos - cabe o dever de apoiar osdemais países americanos, como aliados confiáveisna luta contra o MCI - Movimento ComunistaInternacional-de tal forma a se criarem condiçõesfavoráveis para que o continente americano seconstitua em um obstáculo ponderável à progressãodo comunismo no mundo. "
Ora, Sr. Presidente, ninguém tem mais consciênciade que não existe essa ameaça comunista do que asociedade brasilcira. Evidentemente, em todos os paísesdo mundo discutem-se livremente as ideologias. Vamosadmitir que daqui a vinte, trinta, quarenta anos essespaíses da América Latina tenham evoluído politicamente e alcançado o sistema socialista por expressa vontadede seus povos. Se essa vontade expressa deixar o sistemacapitalista e passar para um sistema mais justo, maisequânime, que respeite mais as condições humanas ea situação econômica de seus habitantes, não há porque exército algum se antepor a essa decisão, que serádos povos e não de minorias. Nenhum país conseguefazer uma transformação social, passar de um sistema'político a outro, sem que haja um!' grande, imensabase política. Ninguém consegue. E ilusão querer-secriar esses chamados fantasmas comunistas no Brasilou nos dcmais países da América Latina, senão estandopor trás uma campanha de interesses, não os de impediravanços em qualquer ideologia, mas o de >,ontrolar,dominar, submeter, escravizar os povos latino-americanos, de tal modo que continuem como simples fornecedores de matéria-prima e jamais possam alcançar tecnologias de ponta importando o que há de mais desenvolvido nesses países.
Sr. Presidente, consideramos que esses acordos, assinados clandestinamente, pois do ponto de vista lcgalnão existem, são instrumentos ou documentos que nãopodem fazcr parte da história política do Brasil e nemde seus acordos internacionais, porque desrespeitamde saída todos os termos que submetem os acordosinternacionais dentro da legislação vigente em nossoPaís, dentro da ConstituiçãO que ora est,i. em vigor.Porissso, esses acordos, a nosso ver, inexistem. Emborainexistentes, revelam uma situação muito especial deum setor das Forças Armadas, no caso o Exército. Nãosei se em nome do próprio ministro e não sei com queautoridade nossos representantes, que não eram oficiaissuperiores da última categoria e não era o próprio ministro da Guerra era um General-de-brigada, tiveram dcterminações expressas para responsabilizar-se em acordos internacionais envolvendo uma decísão majoritáriada Nação, representada por seu Co~gresso. Consideramos, então, Sr. Presidente, quc esses acordos inexistem mas na prática nos ameaçam, na medida em queum país central falhou em seus compromissos com aprópria América Latina. No caso da Guerra das Malvinas, não cumpriu o acordo ~o Rio de Janeiro. Nãosó deixaram de cumpri-lo, mas facilitaram logisticamente, permitindo que a Real Força Aérea Inglesa. RoyalAir Forçe e a Esquadra Britânica pudessem ter as melhores condições para alcançar a área das Malvinas etravar combate conhecido como Guerra das Malvinas.
Ora, Sr. Presidente, por isso repetimos o que dissemos no início pois imaginávamos que a lição das Malvinas fosse nccessária e suficiente para que os exércitose as Forças Armadas do nossO continente tomassemconsciência da sua nacionalidade e sentissem que essadoutrina de segurança anticomunista, não passa de umamáscara para dominar política, econômica e socialmentc a América Latina e garantir ao País dominar umaposição de força superior às decisôes de todo o contincnte. inclusive do Brasil.
Pediria. Sr. Presidente, antes de concluir, que V.Ex' autorizasse a transcrição do editorial "Fantasmasdo Passado", folha 2, edição de domingo do jornalFolha de S. Paulo; do artigo de Clóvis Rossi, intitulado'"Exércitos fazem pacto secreto para intervir no poder",página 6; na mesma página, "Gramsci e o amcrocDmunismo são os novos inimigos a combater"; os Acor-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
dos n's. 14 e 15, página 8. dessa mesma edição do jornalFolha de S. Paulo; e na página 10 a matéria sob otítulo "Os documentos militares secretos", para queconstem nos Anais da Casa, a fim de que os parlamentares ausentes possam tomar conhecimcnto dessas decisões que afrontam a soberania e a independência dopovo brasileiro.
MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR:
"As Açôes nos demais campos do poder"
É a seguinte a integra do "Acordo n' 15";"1 - Tema: Postura político-estratégica dos Exér
citos americanos no contexto da CEA, em vista da necessidade de compatibilizar a manutenção das 'individualidades nacionais e as diferenças de poder com ocspírito de integração e de solidariedade continental. .
"2 - Objetivo: Grau adequado de segurança continental.
"3 - Alcance: Os Exércitos americanos crêem que:
"a. O MCI continua sendo a ameaça comum e principal a todos os países americanos e, como tal, deveser combatido, particularmcnte através da união e deprocedimentos comuns entre todos os exércitos americanos;
"b. A segurança e a defesa do continente americanocontra o MCI deve considerar, ademais das medidasestritamente do campo militar, as ações nos demaiscampos do poder.
"c. As necessidades e peculiaridades de cada paíspermitirão aos exércitos participar ativamente em seudesenvolvimento. No caso de ocorrer esta situação, considera-se que não deve ser permanente;
"d. Aos países mais desenvolvidos cabe o dever deapoior os demais países americanos, como aliados confiávcis na luta contra o MCI, de tal forma a se criaremcondições favoráveis para que o continente americanose constitua em um obstáculo ponderávcl à progressãodo comunismo no mundo.
"4 - Resolução."Considerando:"a. Que a finalidade da CEA permaneceu inalterada
ao longo de 28 anos, preocupada basicamente com adefesa do continente americano contra a agressão doMCI;
"b. Que o grau de segurança necessária, em cadapaís e no continente como um todo, depende das açõesestratégicas coordenadas das quatro expressôes do poder: político, econômico, psicossocial e militar;
"c. Que existe uma consciência panamericana de queé necessário fortalecer a integraçüo e o espírito de solidariedade continental:
"d. Que os Exércitos americanos, em função de suasafinidades, poderão dar contribuição específica a umamaior e mais efetiva aproximação entre os países docontinente;
"e. Que a CEA é, sem dúvida, um foro privilegiadopara o aprofundamento dos e~tu~o: e dcb.ate~ tendoem vista que oferece uma contnblllçao qualttatIVa parao encaminhamento de soluções relativas à segurançado continente americano, com a visão que essa problemática exige.
"Resolve:"a. Considerar que é necessário c conveniente o
aprofundamento de estudos que permitam estabelecera postura político-cstratégica dos exércitos americanos,em vista da necessidade de compatibilizar a man utençãodas individualidades nacionais e das diferenças de poder, COm espírito de integração e de solidariedade continental, tendo em vista em última análise o grau adequado de segurança para o continente americano, com adimensão que a problemática exige, coordenando estasações no marco global dos campos de poder: político,econômico, psicossocial e militar.
b. Requerer a cada exército americano que realizeesses estudos dentro do marco situacional, institucionalc lcgal de seu respectivo país e informe posteriormenteàCEA.
"c. Requerer à CEA que, dada a importãncia fundamentai do tema, se lhe dê prioridade para seu tratamento e difusão.
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"A MANIPULAÇÃO DOS MEIOSDE COMUNICAÇÃO"
É a seguinte a íntegra do acordo n' 14, sobre meiosde comunicação:
"I - Tema - As operações psicolõgicas e os meiosde comunicação social na guerra contra o terrorismo.
"2 - Objetivo - Estabelecer cursos de ação paralograr que os exércitos americanos, dentro do sistemade segurança que integram, participem ativamente parareduzir ou anular as vantagens que a subversáo obtémdos meios de comunicação social na luta contra a subversão.
"3 - Alcance - Com base no momento atual decada país, se avaliará a situação gerada pela presençada subversão e o apoio que esta recebe direta ou indiretamente dos meios de comunicaçüo, como uma permanente ameaça à segurança dos países da América, como objetivo de unificar critérios e doutrinas dos exércitosmembros da CEA cm relação à esta evidência.
"4 - Resolução - Considerando:"a. Que o sensacionalismo com que os meios de co
municação tratam a informaçào relativa aos atos terroristas converte o terrorismo cm um ato de propaganda,favorecendo indiretamente os fins da subversão;
"h. Que o avanço das comunicações eletrônicas éfreqüentcmente aproveitado pela subversão para converter os atos de morte e destruição do terrorismo emverdadeiras operaçõcs psicológicas do movimento comunista internacional;
"c. Que a manipulação dos meios de comunicaçãopor parte da cara legal da subversão permite, de certaforma, fazer apologia dos atos subversivos e desacreditar as ações contra-subversivas;
"d. Que a libcrdade irrestrita dos meios de comunicaçüo estabelecida constitucionalmente para servir osinteresses nacionais de um país é aproveitada diretaou indiretamente pela subversão para abalar os fundamcntos da socicdade, em sua clara intenção de destruí-lae substituí-la por outra, supostamente mais justa;
"e. Que é necessário tomar consciência desta realidade psicossocial a fim de colocar ações neste campoque atinjam desde o nível nacional até a planificaçãode operações psicológicas em apoio às operaçõcs contrao terrorismo;
"f. Que é necessário contar com pessoal adestradopara conseguir maior eficiência nas operações psicológicas;
"g. Que é conveniente estabelecer uma comunicaçãoefetiva para contrabalançar a desinformação que realizam os subversivos a nível internacional;
"h. Que é importante buscar uma soluçüo conjuntados exércitos americanos às colocações estratégicas quea subversão realiza a nível regional.
"Resolve: ."a. Reàlizar conferências bi ou multilaterais de exér
citos americanos para estreitar vínculos de cooperação,intercambiando experiências em operações psicológicas.
"b. Difundir através da Secretaria Executiva Permanente da Conferência dos Exércitos Americanos (SEPCEA), todas as experiências e ensinamentos que osexércitos membros tenham sobre o tema e que possamservir para que estes desenhem metodologias apropriadas com a finalidade de contrabalançar a propagandaterrorista.
"c. Assessorar os respectivos governos para que promovam programas dc informação orientados para contrabalançar a propaganda subversiva."
EXÉRCITOS FAZEM PACTO SECRETOPARA INTERVIR NO PODER
Representantes dos Exércitos de .15 países das Américas, entre eles o Brasíl, assinaram, em novembro doano passado, um acordo prevendo a intervenção dosExércitos "nos demais campos do podcr" , além do campo estritamente militar.
O acordo - chamado "Acordo Número 15" - éum dos 15 acordos assinados no balneário argentinode Mar deI Plata, no curso da 17' Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), realizada entre 16 e 20 denovembro de 1987.
Todos eles foram mantidos em segredo, mas a Folhaobteve, esta semana, cópias dos 15 acordos, das atas
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resumidas das discussões e dos informes de inteligênciamilitar submetidos à Conferência de Inteligência dosExércitos Americanos, realizada paralelamente.
O"Acordo n' 15" parte do princípio de que "o Movimento Comunista Internacional (MCI) continua sendoa ameaça comum e principal a todos os países americanos e, como tal, deve ser combatido, particularmenteatravés da união e de procedimentos comuns entre todosos Exércitos americanos'.
Em seguida, vem o item que prevê a intervençãomilitar: "A segurança e defesa do continente americanocontra o MCI deve considerar, ademais das medidasestritamente do campo militar, as ações nos demaiscampos do poder".
O acordo diz, ainda, que, se ocorrer essa ação nosdemais campos do poder. ela "não deve ser permanente". (veja a íntegra na página A -8. )
Outro acordo (o de n" 8) estabelece uma espécie decentral supranacional de inteligência chamada no jargãomilitar de "situação de inteligência combinada". O objetivo do acordo é o de proporcionar informação e inteligência atualizada sobre o MCI aos países-membros daConferência dos Exércitos Americanos".
Um terceiro acordo (o de n° 14) tem como tema"as operações psicológicas e os meios de comunicaçãosocial na guerra contra o terrorismo". O objetivo doacordo é o de "estabelecer cursos de ação para lograrque os Exércitos americanos, dentro do sistema de segurança que integram, participem ativamente para reduzirou annlar as vantagens que a subversão obtém dos meiosde comunicação social".
Todos os 15 acordos estão embasados por dois eixos:1) a fixação de um onipresente Movimento ComunistaInternacional (MCI) como inimigo principal das naçõesamericanas; 2) a necessidade de ação conjunta dos Exércitos para derrotar essa ameaça.
Os participantes
Participaram da reunião de Mar deI Plata representantes dos Exércitos da Argentina, Bolívia. Brasil, Colômbia, Chile, Equador. El Salvador, Estados Unidos,Guatemala, Honduras, Panamá, Paragnai, Peru, Uruguai c Venezuela. O México é apenas observador.
Quase todos esses países enviaram a Mar dei Platao chefe de seu respectivo Exército. O Brasil foi representado por oficiais de segundo escalão. a saber: o General-de-divisão Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, o General-de-brigada Paulo Neves de Aquino e os CoronéisDilermano Soares Adler e Grant Wan Barbosa de Carvalho.
Hoje, o General Tinoco. oficial de Infantaria, é vicechefe do Estado Maior do Exército, enquanto o GeneralAquino ocupa a sub-chefia do gabinete do EstadoMaior do Exército. O Coronel Wan Barbosa já estána reserva. Todos os quatro oficiais Brasileiros que estiveram em Mar deI Plata são detentores da "Medalhado Pacificador".
Os acordos assinados durante a 17' Conferência dosExércitos Americanos são inconstitucionais, à luz daConstituição ainda vigente (a de 1969). O artigo 81,item 10, da Constituição em vigor diz que "competeprivativameute ao Presidente da República (... ) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, ad referendum do Congresso Nacional".
Os textos dos 15 acordos não fazem menção expressaaOs países que comandam o MCl. Mas os informesde inteligência e as intervençóes de diferentes delegados, durante a reunião. apontam três países: UniãoSoviética, Cuba c Nicarágua. Com todos eles o Brasilmantém hoje relações diplomáticas normais, o queacontece também com a Argentina, Uruguai, Peru, entre outros dos 15 participantes.
Da mesma forma. os acordos não mencionam partidos e organizações internas que fazem parte do MCI,mas os informes de inteligência apontam sempre cadapartido comunista local como principal ponta de lançada "subversáo". No Brasil, desde 1985, os PC têm atuação legal, o que acontece também na maioria dos paísessul-americanos que assinam os acordos, exceto Paraguaie Chile.
Sintomaticamente, o representante do Exército dosEstados Unidos, General Car1 Vuono, fez uma intervenção durante os debates que indica O tom em queeles ocorriam.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1)
"Ao enfrentar ,o terrorista, devemos assegurar queas medidas que tomemos para combatê-lo preservemos direitos humanos fundamentais", observou Vuono.Em seguida, emendou: "Devemos compreender e respeitar a diferença entre a atividade política legítimac a,subversão c o terrorismo".
O segredo
Os participantes tinham claramente noção do impactodas decisões que estavam tom'ando; a ponto de Ogeneralde brigada paraguaio Rafael Benito Guamcs Serranoter solicitado providências para que toda a documentação produzida fosse devidamente protegida.
Lembrou o General Guames Serrano, numa das sessões do dia 18: "Na Nicarágua, a Conferência (refere-seà 11' Conferência dos Exercitas Americanos) foi realizada na ano de 1977. Em 1978, assumiu o governosandinista. Toda a documentação da Conferência deInteligência dos Exércitos caiu em mãos do governosandinista. Dois meses depois, todos os partidos comunistas de nossos países tinham em mãos um resumodessa documentação".
A Conferência dos Exércitos Americanos realiza-sea cada dois anos, nos anos ímpares, desde 1959. Nointervalo entre uma e outra reunião, funciona uma Secretaria Executiva Permanente."
"FANTASMAS DO PASSADO
Fossem outros os precedentes históricos, fossem outras as circunstâncias geográficas. fosse outra a experiência de um continente que se vê amaldiçoado pelatradição das intervenções militares, do desrespeito aosdireitos humanos, do subdesenvolvimento. da violênciac da estupidez, o documento divulgado hoje pel,,; Folhamereceria apenas a qualificação de ridículo. E maisdo que isto. Compõe um impressionante atestado deatraso político, de preconceito ideológico, primarismoe arrogância.
Representantes dos Exércitos dos países latino-americanos reúnem-se num balneário argentino para tecersuas considerações a respeito do "movimento comunistainternacional"; preconizam a intervenção armada emsituações de instabilidade política: defendem estratégiaspara a "guerra ideológica", nos meios de comunicação;identificam em toda parte a "infiltração comunista";distinguem propósitos subversivos na prática do homossexualismo e explicitam profusos exemplos de disparateterminológico, de imaginação delirante e de autoritarismo renitente.
Não poderia ser mais claro o descompasso entreas visões enunciadas nesta "Conferência de ExércitosLatino-Americanos" e a realidade de um continenteque, a duras penas, procura superar sua trágica convivência com a tutela militar, com a violência política,com a tortura e a perseguição ideológica. O autoritarismo foi ultrapassado na maior parte dos países latinoamericanos; o objetivo de integrá-los ao conjunto dasnações civilizadas conhece, apesar de todos os percalçosinerentes à sua miséria econômica e cultural, o apoioenfático da opinião pública, Fortaleceu-se a consciênciade que o tempo do arbítrio militar. das tentativas dereduzir a população a uma massa infantilizada, submissa. ameaçada e excluída das decisões sobre o seu própriodestino deve ser sepultado para sempre - e com eleos intuitos de obter. pela guerrilha, pela intimidação,pelo terrorismo c pela revolta armada, uma transformação de regime econômico: pois os conflitos e divergências têm na democracia o único sistema capaz deabsorvê-los, dirimi-los e libertar seu potencial de progresso, enriquecimento e inovação.
O processo generalizado de democratização foi ganhando, um a um, os países que antes expunham aomundo os espetáculos sangrentos da perseguição, doterror, dos golpes e das intervenções pretcnsamentesalvadoras. Muita coisa mudou - e até os participantesdesse congresso identificam, traduzindo-o nos termosde um jargão autoritário, o decréscimo das atividadesdo terrorismo de esquerda. Só eles próprios parecemiguais ao que sempre foram.
O Exército brasileiro mandou representantes aoevento. Não se distinguiram dos demais - o que élamentável. As Forças Armadas do Brasil têm reiterado, por diversas vezes, seu compromisso com a ordeminstitucional e a decisão de afastar-se do cenário polí-
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tiCo. O país não conheceu as manifestações de inconformismo com a democracia registradas. por exemplo. naArgentina; beneficiou-se, sob este aspecto, de uma transição especialmente ciosa do consenso e da negociação.Tampouco se verificaram, aqui. ações repressivas comp~ráveis, em extensão, ao verdadeiro morticínio efetuado nas ditaduras vizinhas. Que oficiais brasileiros tenham subscrito um documento como o divulgado hojeé. assim, um fato que impõe mais desalento do quealarmismo, que mais constema do que preocupa.
A manutenção da democracia não depende das opiniões que alguns militares pronunciem entre seus iguais.Depende de um compromisso que, passando pela instituição militar, é sobretudo de toda a sociedade. A reivindicação de soluções de força e o apoio aos excessosdo autoritarismo provieram, sem dúvida, da imaturidade política de setores da própria sociedade civil capazes, no seu radicalismo, de superar todas as inconseqüências e agressões ideológicas contidas no documento aqui noticiado. Só se pode ver com estranhezaque representantes do Exército brasileiro as enunciemnum encontro internacional. Seria um triste regime político, estretanto, o que se expusesse a sobressalto diantedeste acontecimento; seria um frágil sistema institucional o que visse nisto uma ameaça concreta a seusobjetivos e compromissos; seria uma débil opinião pública, por outro lado, a que não repudiasse com máximovigor este testemunho de um autoritarismo, de umarusticidade mental, de uma estreiteza e de uma prepotência que já foram amplamente ultrapassados pela sociedade brasileira."
RELATÓRIO ACUSA 30% nos CONSTITUINTESDE SUBVERSIVOS
No relatório que leu perante a Conferência dos Exércitos Americanos, o General-de-Brigada Paulo Nevesde Aquino, que hoje é o subchefe de gabinete do Estado-Maior do Exército, diz que "dos 559 membros daAssembléia Geral Constituinte, cerca de 30% são militantes ou simpatizantes das OS" (o jargão utilizadopara designar "organizações subversivas").
A íntegra do relatório do General Aquino, intitulado"Síntese da Situação da Subversão no Brasil", é a seguinte:
"1. Situação."A estrutura social brasileira. pela magnitude dos
problemas que apresenta, é U1~ campo fértil para aprédica subversiva, que se fez mais ostensiva com alegalização dos partidos comunistas, de certa forma auxiliada pelo livre debate das doutrinas. As organizaçõessubversivas (OS) que exitem no Brasil são comunistasc seguem as grandes linhas ideOlógicas da 3' Internacional (marxista-Ieninista) ou da 4' Internaeional (marxista-leninistatrotskista), predominando a primeira.
"A diferença de alinhamento implica diferença dosobjetivos estratégicos a alcançar: a partir da implantação de um "Estado Liberal", as OS que seguem a3' Internacional vêem a necessidade de conqnistar umobjetivo estratégico intermediário: a consolidação deuma "Democracia Popular": as OS que estão alinhadasà fi' Internacional seguem uma estratégia direta paraalcançar a "Ditadura do Proletariado". Para alcançarseus objetivos específicos, as OS poderão valer-se tantoda chamada via pacífica como da luta armada.
"Preparando-se para essas duas formas de tomadapacífica ou violenta do poder, as OS desenvolvem umintenso trabalho de massas. convencidas de que a formaa ser empregada será definida pelas condições do momento histórico.
"O campo psicossocial é a área onde as OS desenvolvem o trabalho de massas, buscando conquistar oapoio imprescindível da população para a conquIsta deseus objetivos, abarcando os seguintes setores principaisde atuação:
"a. Movimento Educacional/Educativo:"- Movimento Estudantil."- Movimento dos Professores,"- Movimento dos Empregados e Funcionários das
Instituições de Ensino."O Movimento Estudantil, por sua amplitude e por
ser o setor jovem. é o mais cobiçado para o recrutamento pelas OS e foi o plineipal alvo da esquerda nopaís.
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"b. Movimcnto Trabalhador c Sindical:"Abarca três corrcntes de atuação:" - Central Geral de Trabalhadores (CGT)" - (Central Única de Trabalhadores (CUT)" - (União Sindical Independente (USI)"Esta última não tem nenhuma expressão dentro des
te movimento."c. Movimento Religioso:"Dirige suas atividades sobre os trabalhadores (rurais
e urbanos) índios, estudantes, favelados, presidiários!prcsos, marginais c instituições de movimento popular,com o objetivo de organizá-los nas chamadas "Comunidades Eclesiais de Base"."É o maior trabalho de massa desenvolvido no país.
"d. Movimento Popular:"Atualmente, a ação ideológica desenvolvida pelas
correntcs manipuladoras dos movimentos populares está tendo como objctivo prioritário os seguintes movimentos:"- Feminista.H_ Comunitário."- Defesa dos direitos humanos."-Negro.":.- Ecológico."No campo político, a dupla militância e a possibi
lidade de álianças partidárias nas eleições proporcionaispermitiram o acesso de um número considerável decomunistas a organismos do Poder Legislativo e da administração do Poder Executivo, proporcionando umaação preponderante da chamada "pressão de cúpula,como também a interferência nas ações do governo.
"No dia 27 de fevereiro de 1987, se instalou a Assembléia Nacional Constituinte, cujos trabalhos obviamente são O fato político mais importante da conjunturanacional. .
"Dos 559 membros da Assembléia Geral Constituinte, cerca dc 30% são militantes ou simpatizantcs dasOS. (N. da R. - Em outro informe de inteligênciaaprcscntado á Conferência, especifica-se que os partidos que sofrem "infiltração" da subverS'lo são o PT,o PMDB e O PDT):
"Entre os assuntos ou temas que têm sido defendidospela esquerda se destacam:
":.- Mudança do destino constitucional das Forças'Annadas, para afastá-las da segurança interna;
"- Extinção. do .serviço militar obrigatório;"- Extinção do Serviço Nacional de Informações;"- Anistia e reintegração às Forças Armadas dos
militares afastados e punidos durante o período revolucionário;
"- Estatização da economia, em particular na áreada saúde e do transporte.
"Entre as possibilidades das OS se encontram:"a. A curto prazo:"- Continuar infiltrando militantes e lou simpati
zantes nos diversos escalões dos governos federal, estadual e municipal;
"- aumentar a influência e infiltração nos partidospolíticos;"- consolidar o predomínio no Movimento Sindical,
com o controle das duas principais centrais sindicais"CUTe CGT;
" - intensificar o trabalho de massa, através da atuaçao dos movimentos sindicais, educativos, religiosos epopulares; . .
" - continuar a expansão das estruturas;"- convulsionar, tendo como objetivo a greve geral;" - influenciar a •. Asselnbléia Constituinte", através
de pressões de base e de cúpula;':b. A médio prazo: -" - Depois da 'Constituintc', se a Constituição pro
mulgada não resultar satisfatória, criar uma oposiçãoradical ao governo, buscando desestabilizá-lo;
" - continuar o trabatho de massa e a preparaçãode uma luta armada.
"c A longo prazo:"-Desencadear a luta armada."2.. Conclusão.
"a. No Brasil, ncstc momcnto, não existem movimentos guerrilheiros nem tampouco ações de terrorismo.
"b. As atividades ilícitas relativas ao contrabandoe ao narcotráfico não têm tido relação com a subversão.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
"c. A esquerda vem atuando por uma linha de viapacífica para a tomada do poder, concentrando seusesforços sobre a Assembléia Nacional Constituinte, tratando de exercer influência para a elaboração de umanova Constituição no Brasil, para favorecer sua atuaçãofutura.
"d. O Exército brasileiro - fiel a seu compromissopermanente com a Iibcrdade e a democracia e em perfeita sintonia com as aspirações e os sentimentos danação brasileira - atuou oportuna e eficazmente comos poderes constitucionais e os setores representativosda sociedade brasileira, buscando assegurar, em últimainstância, as condições indispensáveis para o aperfeiçoamento e consolidação do regime dcmocrático.
"Por outro lado, através do amplo projeto de modernização de sua Força Terrestre. encontra-se o Exércitobrasileiro cada vez mais apto ao cumprimento de suasmissões."
OUTROS ACORDOS
Acordo 1-Tema: conclusões e recomendações dal' Reunião de Chefes e Treinamcnto e Ensino da CEA.
Objetivo: Manter o tema educacional militar dosExércitos integrantes da CEA como de interesse permanente.
Acordo 2 - Estabelecimento e estruturação de umaConferência Especializada de Ciência e Tecnologia Militar no marco da CEA.
Acordo 3 - Tema: Regulamento da CEA.Objetivo: Dispor de um corpo regulamentador atuali
zado da CEA.Acordo 4 - Temas: "Métodos para combater o ter
rorismo na América, utilizando as experiências tantomilitares como legais dos países do mundo que o sofrem."
Objetivo: Analisar os métodos mais adequados paracombater o terrorismo, com base na política nacionale nas normas jurídicas vigentcs; "promover o estabelccimento ou melhoria de uma legislação particular decada Estado, adequada à natureza e características dosfeitos terroristas".
Acordo 5 - Tema: Convenções legais internacionaise a condução da guerra não convencional.
Objctivo: "Somar esforços paraidcalizar uma resposta internacional mais eficaz contra os que tratam dcabalar nossas tradições democráticas mediante atos desubversão e terrorismo como métodos de guerra nãoconvencional" .
Acordo 6 - Considera obrigatório para a 18" CEAo tema "O conflito na América Ccntral".
Acordo 7 -Objetivo: Reunir na SEPCEA todos osórgãos de funcionamento permanente da CEA.
Acordo 9 - Tema: A subversão na América e suaconcomitância com O narcotráfico.
Objetivo: Estabelecer os mecanismos e ações necessárias para materializar as estratégias regionais paralutar contra a subversão e sua possível vinculação como narcotráfico.
Acordo 10 - Tema: Estratégia do MCl na AméricaLatina através de diferentes modos de ação.
Objetivo: "Empreender uma ação conjunta na América Latina com base na experiência internacional, aqual demonstrou que a luta empreendida por cada paísindividualmente resulta insuficiente e ineficaz paraopor-se com êxito à ação subversiva e terrorista dirigidapelo MCl".
Acordo li - Tema: Incrementar a cooperação e intercâmbio técnico-profissional entre os exércitos dospaíses-membros da CEA.
Objetivo: Desenvolver planos destinados a melhorara cooperação entre os países americanos, nos aspcctosreferentes ao emprego dos 'sistcmas de planejamentoe a informática.
Acordo 12 - Tcma: "O valor do planejamento estratégico e das opcrações combinadas na luta contra asubversão na América, mantendo o princípio de nãointervenção" .
Objetivo: Realizar operaçües anti-subversivas decooperação mútua de toda ordem, respeitando a soberania e a autodeterminação dc cada Estado; "proporacordos cntre países membros da CEA que permitamexecutar opcrações de cooperação mútua anti-subversiva para evitar que grupos subversivos se translademde um país a outro".
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Acordo 13 - Tema: "A droga, nova arma para quebrar a vontade de luta do combatente".
Objctivo: "Adquirir uma clara consciência desta novaarma empregada pelo MCI para poder adotar as contramedidas necessárias".
Era o que tinha a dizer.
o Sr. Hermes Zaneti - Sr. Presidente, peço a palavrapela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a palavra o nobre Deputado.
O SR. HERMES ZANETI (PSDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, há pouco fiz um pronunciamento exibindo documentos da mais alta gravidadee do maior interesse nacional. Anunciei, naquela oportunidade. c solicitei a V. Ex' o envio dos referidos documentos à Comissão de Relações Exteriores.
Fiz isso baseado na informação de que aquela comissão instalar-se-ia nos próximos dias. Alertado, há pouco, de que. estando já no fin,al este período legislativo.a comissão não mais funcionaria este ano, gostaria deretificar o pedido e, com base no art. 38 da Constituição,comunicar a V. Ex' que estarei apresentando, no horário próprio desta sessão. requerimento de convocaçãodo Ministro do Exército para prestar os esclarecimentosnecessários sobre os documentos objeto de mcu pronunciamento.
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - A Mesa esclarece ao nobre Deputado Hermes Zaneti que, nostermos do art. 38 da Constituição, combinado com oart. 267 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a convocação de ministro de estado resolvida pelaCâmara, por deliberação da maioria, ser-Ihe-á comunicada, observadas as exigências regimentais, medianteofício do l' Secretário, com a indicação das informaçõespretendidas, para que escolha, dentro do prazo quenão pode ser superior a vinte scssões,salvo deliberaçãodo Plenário, o dia e a hora.da sessão a que deva comparecer.
Diz o parágrafo único do art. 267:
"Parágrafo único. Convocado ministro de estado, deverá o deputado, até cinco sessões antes docomparecimento, apresentar quesitos sobre a matéria da convocação."
Nestas condições. V. Ex'. como representante político na Câmara dos Deputados, tem atribuições paraformalizar o requerimento de convocação do ministrode estado, e a Mesa o submeterá à deliberação do Plenário. que se pronunciará pela maioria absoluta da Casa.
O SR. HERMES ZANETI - Muito obrigado.
O SR. PJ.{ESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a palavra o Sr. Antonio Carlos Konder Reis. (Pausa.)
O SR. ANTONIO CARLOS KONDER REIS (PDS- Se. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Deputados, ocupo a tribuna da Casa para solicitar aatenção do governo da República para problemas quejá foi objeto de outro pronunciamento meu na sessãoda Assembléia Nacional Constituinte do dia 30 de junho.
Cuidava naquela ocasião, e cuido agora, Sr. Presi-.dente. de denunciar as graves distorções que estão comprometendo a execução dos chamados acordos de alcan-'ce parcial firmados pelo Brasil com a repúl:ilica argentina, e os conseqüentes protocolos que têm como objetivo o estabclecimento de listas de produtos e de preferências tarifárias para facilitar a entrada no Brasil deprodutos agropecuários daquele país.
Em 1985, Sr. Presidente, a região sul era geradorade aproximadamente 25% das exportações brasileiras;nos cinco anos anteriores, de 75% do superávit da balança comercial brasileira. De acordo com dados da Cacex,o supcrávit da balança comercial brasileira, no período198011984, totalizou 18,75 bilhões de dólares, dos quais13,75 bilhões de dólares foram gerados pela região sul.
O que reclama a região sul não é o estabelecimentode incentivos singulares, de estímulos especiais, de normas que lhe atribuam privilégios O que rcclama essaregião - e com toda a ju:'tiça - é que o governoda União não venha a comprometer o seu esforço, comoocorre agora com a elaboração, a celebração e o cum-
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primento desses acordos de alcance parcial, através dealguns protocolos que têm como objetivo tornar realidade a chamada integração sócio-económica e políticada América Latina ou da América do Sul.
Esse esforço ganhou as manchetes dos jornais, bemcomo ênfase toda especial a partir de 1985, mas lamentavelmente, na prática, o que vem ocorrendo é que oBrasil, a cada novo protocolo, a cada novo acordo dealcance parcial, cede fatias do seu mercado interno àrepública argentina, com graves prejuízos para os produtores brasileiros.
Em junho, denunciei as dificuldades que atravessavam os produtores de maçãs e de alho de Santa Catarinae de toda a região sul.
Sr. Presidente, hoje venho a esta tribuna para solicitarencarecidamente a atenção do Sr. Chanceler Abreu Sodré e do Secretário-Geral do Ministério das RelaçõesExteriores, Embaixador Paulo de Tarso Flecha de Lima, para a situação que se está criando em razão daassinatura do Protocolo n' 22, no próximo dia 15 deoutubro, a ser firmado entre o Brasil e a repúblicaargentina.
Pelos documentos que informam a celebração do novo protocolo, conforme noticiário da "Gazeta Mercantil" de 2 do corrente, nele seriam incluídas importaçõesde pescados: 60 mil toneladas de anchovas em salmoura,750 mil latas de conserva de anchovas e de filé de pescado congelado.
Ora, Sr. Presidente, a indústria pesqueira do Paísatravessa as maiores dificuldades. E à hora em queo setor precisa do apoio do governo, este mesmO governo vem admitir e incluir no projeto do Protocolo n"22 uma série de produtos oriundos da indústria pesqueira argentina que entrarão no mercado brasileirosem o pagamento de direitos ou hnpostos de forma,portanto, altamente privilegiada.
As autoridades dos municípios do litoral catarinense,especialmente de Hajaí, o maior porto pesqueiro dosul do Brasil, as entidades de classe, os empresáriosdo setor, todos estão surpresos, diria mesmo, estarrecidos, diante desse novo equívoco que o governo daUnião vai cometer, com graves prejuízos para a economia de Santa Catarina. Em junho, a maçã argentinatirou o lugar da maçã brasileira, depois, o aUlO. SantaCatarina é o segundo produtor de alho do nosso País.E agora é o pescado, que não é protegido pelas autoridades brasileiras.
O assuuto, Sr. Presidente, é tanto mais importantec grave, tendo em vista que a Assembléia NacionalConstituinte entendeu de aprovar dispositivo, hojeconstante do parágrafo único do art. 4' do projeto,cnja redação final aprovamos dias atn,s, que determinaque o Brasil busque a integração social, política e econômica com os demais países da América Latina, de modoa constituir uma comunidade [atino-americana de nações. Nada mais nobre do que esse gesto da AssembléiaNacional Constituinte.
No iliscurso que pronunciei em 30 de junho, fiz umhistórico dos esforços, a partir do Chanccler Lauro Müller, em prol da integração dos países da América Latina. Mas estando agora essa ação, essa postura da Naçãobrasileira consagrada na Constituição, é indispensávelque o governo, ao proceder a essa integração, ao adotaras medidas tendentes a essa integração, não cometaos erros, os equívocos que vem cometendo, em prejuízode largos e importantes setores da economia da regiãosul deste País, especialmente de Santa Catarina.
Quero, pois, fazer mais este apelo ao Sr. ChancelerAbreu Sodré e ao Sr. Embaixador Paulo Tarso Flechade Lhna. para que não descuidem de defender os legítimos interesses dos produtores brasileiros nos acordosde alcance parcial e nos conseqüentes protocolos. Omínimo que pedimos é que as classes produtoras sejamouvidas.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
O SR, ASSIS CANUTO (PFL - RO. Sem revisãodo orador.) -Sr. Presidente, Srs. Deputados, os órgãosoficiais da área econômica estão na iminência de divulgar o índice de inflação do mês de setembro.·Por maiorvariação que ocorra esse índice nunca será menor que20%, tendo algumas fontes já adiantado que poderáficar em torno de 24%.
Esta é uma realidade dura para a sociedade brasileira,que atravessa uma das fases mais difíceis com relação
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
ao problema de emprego e de salários e convive comuma inflação neste patamar.
Não faz muito tempo, dizia-se que nação nenhumapoderia conviver com índices inflacionários acima de10% ao mês, cifra considerada extraordinariamente elevada para os padrões de país em desenvolvimento, mastaxa de inflação de 24% ao mês dispensa qualquer comentário ou análise.
Por outro lado, acena o Governo federal, atravésde seus órgãos competentes. com a possibilidade deimportar produtos primários e industrializados paraconter a espiral inflacionária no Brasil. No rol dessesprodutos. estão inscritos o feijão. o arroz. a carne, omilho e outros do setor prim,írio e, no setor industrializado, o que é mais absurdo, os veículos automotores,carros, caminhões e caminhonetes. Naturalmente, háde haver uma reação contrária a essas intenções, queem alguns casos já se tornaram realidade. No meu estado, Rondõnia, há cerca de 45 dias, uma saca de feijãode sessenta quilos estava sendo vendida pelo produtorpor três mil cruzados. Decorrido o período de comercialização da safra no primeiro estágio, saindo das mãosdo produtor para as da CEP, dos atravessadores oudos grandes atacadistas, essa saca dc feijão está sendovendida hoje ao consumidor ao preço de quinze milcruzados.
Agora, vem o Governo com a intenção de importarfeijão para baixar o preço do produto no meu entendimento, salvo melhor juízo, com dois pesos e duas medidas, porque, quando a produção estava sendo comercializada a preço irrisório, na origem, nas mãos do produtor, nenhuma medida foi adotada pelo Governo no sentido de recolocar o preço dos produtos agrícolas nosseus verdadeiros patamares, que pudessem satisfazeros custos de produção. Agora, quando a produção jánão está mais nas mãos dos produtores, mas nas dosintermediários, num regime de livre mercado, esses preços subiram extraordinariamente, para nossa desgraça.
Acho que o Governo preêisa tomar medidas objetivase efetivas para reduzir a inflação e melhorar a ofertade gêneros de primeira necessidade à mesa do nossoconsumidor. Mas, no meu entendimento, lançar mãode importações seria no mínimo um desserviço prestadoà produção rural. Sempre disse nesta casa que, se apolítica é boa para a agricultura não é boa para o agricultor, porque estamos sucessivamente batendo recordes de produção agrícola, de produção de grãos, saindoda casa dos cinqüenta milhóes de toneladas para sessenta, 65, 67 c agora com uma projeção para 76 milhõesde toneladas de grãos, e os agricultores continuam pobres, na sua maioria, continuam sem recursos, a cadasafra que se sucede, para investimento, para melhoraras condiçóes de suas propriedades, para melhorar ascondições de vida de suas famI1ias. Portanto, tambémnesse sentido, alguma coisa está errada, porque, se háprodução, pari passu, teria de haver riqueza para serdistribuída a quem trabalha. Se fôssemos analisar essesetor tão crítico da nossa economia e tão pungente paraa nossa vida, para. o social, poderíamos naturalmentelevantar várias alternativas e chegar a inúmeras conclusões. Mas, queríamos, ao embasar o nosso pronunciamento, deixar um questionamento para os homens que
. formulam a política econômica do Governo no sentidode que busquem harmonizar a produção com o consumo, porque há dois segmentos extremamente prejudicados, o da produção e o do consumo. Naturalmente,alguém está ficando com a parte do leão, alguém estáficando com a fatia maior, muitas vezes sem fazer esforço e scm trabalhar. Em função disso. é desnecessáriofalar sobre a crise que atravessamos. Mas vou fazeruma linguagem da mesma com a situação política doBrasi! e as eleições municipais. Estamos vendo as prefeituras, os Governos estaduais e até o Governo federalreclamarem da falta de recursos para a implementaçãode obras e a manutenção do custeio de suas administrações. Por outro lado. temos assistido à orgia do dinheiro público, que é usado nas campanhas, principalmente pelo PMDB, para prefeitos e vereadores. Possofalar isto porque venho do meu estado, onde visiteivárias cidades. Nada foi realizado durante a administração do PMDB, em termos estaduais e municipais;
Há falta absoluta de medicamentos e de equipamentos hospitalares nos postos médicos. Há falta de me-
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renda escolar e de livros nas escolas, que estão emestado de precariedade. Baixos salários são pagos aosprofissionais de medicina e aos professores. Há muitasourras coisas. No entanto. há dinheiro "as pumpas",pàra fazer campanha do PMDB .. Queremos denunciaristo desta tribuna e conclamar nossos companheiros acerrarem fileiras em torno deste assunto, porque nãoé possível o Governo dizer que não há recursos paraas obras fundamentais para a população e, no, entanto.jogar dinheiro a rodo nas eleições para prefeitos e vereadores, tentando, com este artifício, lastrear suas basespara a campanha de governador de 1990. Mas o povoestá alerta e não se deixará enganar tão facilmente.Tenho certeza de que o castigo virá a cavalo, eom aderrota fragorosa do PMDB nas eleições municipaisde 19R8.
.Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. ELIAS MURAD (PTB - MG. Sem revisãodO orador.) - Sr. Presidente, caros coleg"s deputudos,antes de iniciar meu pronunciamento, gostaria de salientar um fato. Sei que ele poderá constranger um poucoV.Ex" por estar na Presidência desta Casa neste momento, mas julgo que é meu dever, cama plenaristaque fui durante os trabalhos da Assembléia NacionalConstituinte, praticamente com 100% de freqüência,dizer que a presença de V. Ex" foi algo que consideroinusitado em nosso País.
A abertura das sessões por V. Ex' - rigorosamentedentro do horário estabelecido - também foi algo incomum no Brasil. Este é um dos grandes defeitos, naminha opinião, de nosso povo: o não - cumprimentodo horário. Sempre V. Ex' esteve aqui, no seu posto,rigorosamente dentro do hor:1rlo.
O outro ponto refere-se à difícil função de fiscalizar,numa espécie de auditoria em relação a determinadasdenúncias que foram feitas e apresentadas à Mesa.
Sempre V. Ex' se comportou de maneira diplomática,considerando e dando oportunidade aos seus colegas,e também agindo COm rigor nos momentos necessários.
Por isso, quando finalizamos os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, nesta fase tão importante.acho que devemos registrar esse fato nos Anais da Casa.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, em relação ao meupronunciamento, quero dizer que demos toda ênfaseaos Capítulos da Edueação e Saúde, considerarmDs demodo geral, bem elaborados e avançados na nova Constituição brasileira,
No entanto, 'Verificamos que governantes de nossoPaís deixam esses dois pontos tão importantes para onosso desenvolvimento em segundo plano. Refiro-me,especificamente, ao Estado de Minas Gerais, onde asaúde e a educação têm sido totalmente desprezadaspelo atual Governador, Newton Cardoso, homem quese diz, ou que se propõe, ou que se apresenta comopossível candidato a candidato a Vice-Presidente daRepública, ou mesmo - quem sabe? - à Presidente.
Repito: S. Ex' deixa esse binômio importante, talvezo mais importante, relegado a segundo plano em nossoestado.
Sr. Presidente, semana passada visitei o Pronto-Socorro de Belo Horizonte, ünico hospital de emergénciade uma capital com 2 milhões e 500 mil habitantes.
.Como médico, saí abismado com o que lá verifiquei:funcionários em greve, médicos prestando apenas ateudhnentos de emergência e dos doentes graves.
Além disso, a falta de material é total. Seringas, agulhas materiais mais simples para uma emergência faltamnaquele hospital, e a sujeira impera, por todos os lados.
Ninguém tem mais coragem de levar um indivíduopolitraumatizado em acidente de trânsito ao nosso únicohospital de atendimento de emergências, o Hospitalde Pronto-Socorro de Belo Horizonte, tal é o estadode abandono em que se encontra aquele nosocàmio,mostrando assim uma imagem da saúde, de modo geral.em nosso estado.
Sr. Presidente, Sf'" e Srs. Deputados, no que diz respeito à educação, vou tomar também como exemploo estabelecimento de. ensino padrão do estado, o tradidanaI e centenário Colégio Estadual de Minas Gerais,'que se equipara ao famoso Dom Pedro n. do Rio deJaneiro, ao qual o texto constitucional até reservou Umlugar de importância, como verificamos no capitulo corTespondente. País bem, este estabelecimento centená-
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rio, criado à época do Império, em Ouro Preto, e queteve ilustres figuras no seu magistério e no seu alunado- apenas para citar dois: um político, Getúlio Vargas,que foi seu aluno e fundador do meu partido, o PTB,e um escritor e literato dos mais conhecidos em Minase no Brasil, Fernando Sabino - está em total abandono.Scus professores cstão com salários defasados, seus funcionários recebem vencimentos até inferiores ao saláriomínimo e, além disso, fala-se inclusive em fusão declasses, porque o êxodo do alunado, pelo mau ensinoque tem sido ministrado e o abandono em que se encontra o estabelecimento, tem feito com que algumas classes tenham perdido cerca de 50% dos seus est'1dantes.E, por economia, o que recomenda o Governo do estado? Fusão de classes com vinte alunos com outras quetêm 18, 19 e vinte, transformando-as numa única classe,para ter apenas um grupo de professores para aquelasala. Este é um método totalmente antipedagógico edesaconselhável.
Eu, que fui professor naquele estabelccimento deensino, seu diretor e reitor que conheci o estabelecimento em sua época mais áurea, na década de 70, fiquei,ao visitá-lo, em estado de profunda indignação.
Quero fazer o seguintc registro nos Anais da Câmara .dos Deputados, neste momento: se o Sr. Newton Cardoso realmente tem as pretensões políticas que apregoa,cuide primeiro desses pontos tão importantcs para onosso estado e não da abertura de pequenas estradasvicinais, colocando, assim, em funcionamento, ou emtrabalho, grandes empreiteiras, ou, então, fazendo serviços precãrios, ou anunciando em propaganda inverídica. Há pouco tempo, disseram que teria asfaltado,em um ano do seu Governo, uma extensão que iriade Belo Horizonte a Paris. Devem ter-se enganado denome. Deve ser Belo Horizonte a Pains, cidade a 200quilômetros da capital mineira. Mas a propaganda massacrante, espalhada por todo o País, dá uma imageminverídica desse Governo, que cuida tão pouco de setoreg importantes, tais como o da saúde e o da educação.
o SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Antes deconceder a palavra ao próximo orador, considero demeu dever agradecer as palavras do eminente DeputadoElias Murad, ao ser referir à minha dupla atuação nostrabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, como2' vice-presidente da Mesa Executiva e corregedor dasegurança. Agradeço a V. Ex'. o gesto nobre e as palavras que proferiu. Divido essa glória com a Mesa Executiva, com a Asscmbléia Nacional Constituinte e também, principalmente, com a equipe de apoio da segurança, que, num trabalho unificado e bem planejado,permitiu que ouvíssemos, na última sessão dos nossostrabalhos, aquelas palavras memoráveis do PresidenteUlysses Guimarães: "Graças a Deus, chegamos".
O SR. GABRffiL GUERREIRO (PMDB - PA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, meu caro Deputado Elias Murad, ao ocupar nestemomento a tribuna, gostaria de dizer que isto que V.Ex' colocou realmente é surpreendente para os dcputados de outras regiões. Não é, no entanto, surpreendentepara nós~ paraenses, colegas que convivemos com S.Ex', o Deputado Jorge Arbage. Conhecemos a sua dedicação, a sua presteza no' trabalho parlamentar, todaa vida de S. Ex', desde quando era prefeito de Capanema, pequena cidade no interior do meu Estado. Onobre Deputado Jorge Arbage sempre foi conhecidopela sua assiduidade, pelo seu absoluto rigor no tratoda questão pública.
Quero deixar registrado este testemunho, porque souum deputado de partido oposto ao de S. Ex' e tambémseu adversário político. Deixo aqui este testemunh(!l,cabal, de um homem público do Estado do Pará quetem convivido com o sistema estabelecido no meu Estado e que se reflete ne~ta Casa.
O Deputado Jorge Arbagc merece todo o nosso respeito e apoio. Suas palavras caem para nós, paraenses,como um elogio merecido ao Deputado e com umaponta de orgulho de o termos nesta Casa como VicePresidente da Assembléia Nacional Constituinte.
Mas, Sr. Presidente, Srs. Deputados, o que me traza esta tribuna é um assunto de extrema importãnciapara nós, paraenses e amazonidas. Trata-se dc problema que está ocorrendo com uma pequena cidade àsmargens do rio Amazonas, no extremo oeste do Estado
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
do Pará. Trata-se de Juruti. A cidade de Juruti estásendo, de certo modo, destruída pela corrcnte do rioAmazonas. Há cerca de dois anos, padece com violentacorrente, até diria extravagante, que está levando, como fenômeno de terras caídas, toda a frente da cidade.Toda a área comercial de Juruti j'í foi tragada pelorio Amazonas. Uma nova área comercial na frente dacidade foi construída, e há cerca de uma semana essanova área foi totalmente destruída. Inclusive foi destruída a construção que recentemente havia sido feitapelo Governo cstadual.
Os amazonidas sabem que o rio Amazonas tem umaforça extraordinária c que o fenômeno das terras caídasatinge súas margens - um leito ainda não formado- com uma erosão regressiva, quc, muitas vezes. levafazendas, campos, ilhas, e, lá adiante, surgem novasterras. É um processo dinâmico, extremamente violento, característico do rio Amazonas. A cidade de Jurutifica numa parte que se chama de terra firme, normalmente não atingida por esse fenômeno de terras caídas.Mas desafortunadamente, JUIUt! está sofrendo esse processo de erosão e atualmente encontra-sc numa situaçãoquase que de calamidade pública. O principal colégiode Juruti está ameaçado de ser levado pelas águas. Háuma área nova de comércio. Um novo mercado queestava sendo construído está com seus alicerces de fora.O prefeito está sem recursos, sem condições de suportaras necessidades básicas do comércio, dos colégios 1 domercado, de toda a parte social, que está sendo atingida,COIn conseqüências econômicas enormes. O Governodo Estado mandou para lá o socorro da ação da Secretaria de Planejamento, através da Defesa Civil, massó uma ação coordenada do Govcrno do Estado como DNOS será capaz de modificar a situação, de resolvero problema, na medida em' quc o'rio Amazonas estáatacando as margens de Jumti, exatamente pelo fatode que uma nova ilha surge acima da tidade e desviaas correntes para as margens do rio. Só um sistemade dragagem dessa parte do Amazonas, que desvie acorrente, é que vai solucionar definitivamente o problema. Por isso, só o DNOS, com uma pesquisa bem feita,com um monitoramcnto dessas corrcntes e com rccursos, pode minorar a situação de calamidade públicaem que se encontra aquele nosso município do baixoAmazonas área das mais carentes e abandonadas daAmazônia.
Quero deixar aqui este fato registrado nos Anais destaCasa, ao mesmo tempo em que faço um alerta ao Governo federal e ao Governo estadu·al. para que voltcmsuas atenções em favor de Juruti, do Prefeito MadsonPinheiro, que está em apuros, com a cidade precisandode ajuda do Governo. Todos sabemos da difícil situaçãoem que se encontram os municípios brasileiros, nãotendo recursos para resolver seus problemas. Gostariaque V. Ex', Sr. Prcsidente, conhecedor do nosso Estado, das nossas necessidades, tomasse uma posição elevasse ao conhecimento do Governo federal essa situação de calamidade por que passa aquele município ribeirinho do Amazonas.
o SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB - DF. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, gostaríamos dechamar a atenção da Casa para matéria da mais altagravidade, divulgada pela Folha de S. Paulo neste finalde semana, relativa à reunião organizada recentementepelos exércitos americanos, ocasião em que a indústriado anticomunismo, que parecia estar há algum tempoesquecida neste País, neste Continente, volta à cargade forma intensa, não poupando sequer, Sr. Presidente,parlamentares que, de forma digna, contribuíram paraa elaboração da nova Constituição.
A matéria diz respeito ao 'documento firmado peloExército brasileiro e os exércitos de diversos países docontinente americano, e, em nome do combate ao comunismo internacional, levanta preconceitos reacionários, invoca argumentos da Doutrina de Segurança Nacional que queremos ver definitivamente sepultada dahistória brasileira. E, mais do que isso, Sr. Presidente,envolve cerca de 30% dos parlamentares que compõema Assembléia Nacional Constituinte com entidades subversivas. O mais grave é que esse documento não éfirmado por algum general reacionário, não é firmadopor algum louco, alguma viúva da ditadura militar transposta recentemente; é validado exatamente pelo Exército brasileiro, instituição que, independentemente das
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suas posições partidárias e ideológicas, não pode serenvolvida com documentos chulos. reacionários, queatentam contra a soberania do Brasil, que violentamo sentimento de democracia e de busca de um paísdefinitivamente reconquistado para a prática dos direitos humanos.
Sr. Presidente, o Legislativo é um Poder independente, que, com a nova Constituição do País, deve serrespeitado pelo Executivo e pelos órgãos que o compõem. Não podemos admitir, de forma alguma, Sr.Presidente, que por sermos comunistas - e temos orgulho desta condição - ou por serem considerados progressistas alguns membros do Parlamcnto quc militcmcm dcfcsa dos direitos humanos, do meio ambiente,enfim, daquilo que é progressista, humanista, venhama ser acoimados de subversivos.
Por isso, deixamos aqui nosso protesto enérgico emnome do Partido Comunista Brasileiro, e exigimos doMinistro do Exército, especialmente, e das demais autoridades deste País, que sejam apuradas as responsabilidades desses militares que saíram do Brasil - nãosabemos quais as suas credenciais - para firmar umdocumento exatamente no momento em que O Brasilacaba de transpor a turbulência do tempo da ditadura,de uma Constituição esfarrapada, porque outorgada pela ditadura militar, para o limiar da nova ordem democrática. Exatamente agora vem à luz documento dessanatureza, que violenta todos os sentimentos do povobrasileiro de amor à democracia, enfim, de respeitoaos direitos humanos, à liberdade de pensar, de divergir, que queremos ver definitivamente instaurada emnossa Pátria.
Muito obrigado.
O SR. FRANCISCO AMARAL (PMDB - SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" eSrs. Deputados, está sendo anunciada, ainda para estemês, uma reunião dos governadores com o Presidenteda República, visando a providenciar medidas uniformes do Governo Federal no tratamento conferido àsunidades da Federação, em função da chamada "Operação Desmonte".
Em primeiro lugar, devemos salientar que a arrecadação dos novos tributos nos estados só se verificaráa partir do primeiro trimestre do próximo ano, enquantoos cortes vêm sendo feitos neste último quadrimestre,prejudicando, enormemente, programas e iniciativasdos governos estaduais e municipais.
Os jornais divulgaram um eloqüente pronunciamentodo Governador Orestes Quércia contra a discriminaçãoque vem sendo imposta ao Estado de São Paulo, soba falsa alegação de que é menos necessitado que asdemais unidades federativas.
O que essa gente ignora é um fato do conhecimentode todos os paulistas: quanto mais desenvolvido o estado ou município, numa nação de desenvolvimento mul
.tiforme e desequilibrado como o Brasil, tanto mais aumentam suas obrigações econômicas e sociais a fundoperdido.
Os hospitais da capital paulista, de Campinas, deRibeirão Preto e outros municípios bandeirantes acolhem doentes de todo o País, para opcraçõcs mclindrosas, gratuitas ou pagas pela hora da morte peloINPS.
Também nos centros urbanos maiores - e São Paulotem mais de vinte deles - O problema do uso do solourbano se traduz na inchação da periferia, atendendo-se, com os scrviços ncecssários, a populações denenhum poder contributivo ou capacidade fiscal.
Não se podem comparar quantidades heterogêneas.O que São Paulo despende com assistência social,
sanihiria, educacional, abertura de estradas e higienepública, configura gastos muito maiores, relativamenteà população, do que os de qualquer outro estado daFederação.
Não estamos pedindo favores para São Paulo, masapcnas que lhe seja pago o que lhe é devido.
Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente.
O SR. VINÍCIUS CANSANÇÃO (PFL - AL. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidentc, Sr" eSrs. Deputados, o que fariam os proprietários de carrosse b governo resolvesse, hoje, igualar o preço do álcoolao da gasolina? Para encontrar a resposta, O professorda Faculdadc de Economia e Administração da Univer-
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sidade de São Paulo, Humberto Baptistella Filho, saiua campo e descobriu uma curiosidade interessante: mesmo se o preço do áleool chegasse a superar o da gasolina,6% dos usuários ficariam com o carro a álcool, e seos preços se equiparassem. 20% deles pe'rmaneceriamfiéis à sua opção.
'A pesquisa foi fcita quando a diferença de preçoentre os dois combustíveis ainda era de 35%, entrefevereiro e abril deste ano. Foram ouvidos 930 proprietários de carro a álcool. 117 de veículos a gasolina.410 taxistas, 131 postos de abastecimentos, 47 revendedoras c 57 líderes de opinião, entre empresários, políticos e analistas econômicos. Na comparação final dedados, outra surpresa: numa escala de notas de zeroa dez, os carros a "leool conseguiriam uma média de8,04, enquanto os veículos movidos a gasolina não conseguiriam passar de 7,46.
O Prof. Baptistclla quis saber dos cntrevistados omotivo de suas preferências. As respostas mais comunsforam a economia no abastecimento c no preço do veículo (38,6%).
Sr. Presidente, a grande maioria dos usuários, se tivesse que trocar de carro, optaria por um veículo aálcool. Mas muitos consideraram uma traição a altcração no preço do combustível, pois adquiriram o. veículobaseando-se em regras definidas pelo governo.
A pesquisa do Prof. Baptistella foi realizada em' cincograndes capitais - São Paulo, Rio de Janeiro. PortoAlegre. BrasI1ia e Recife - c uma cidade do interior-São José do Rio Preto, em São Paulo. Para o levantamento ficar mais completo, 05 usm.trios também avaliaram outros itens. como os principais pontos negativosdo veículo a álcool. Um deles ocorre com mais freqüência em cidades frias, como Porto Alegre: é a difícilignição. Outro problema indicado foi a corrosão domotor. Mas mesma com essas desvantagens, dados colhidos junto às revendas mostram que o carro a álcoolreprescnta 82% do mercado de veículos usados em SãoPaulo.
O Prof. Baptistella ficou surpreso também com opouco conhecimento que os usu"rios têm sobre o ProálcoaI. Embora desconheçam a política do governo parao setor, 65% dos entrevistados acreditam que o álcoolgera divisas para o País. E outro dado da pesquisa revelaque o desconhccimento sobre o Proáleool não atingeapenas o proprietário comum. mas até os líderes deopinião.
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Est" findoo tempo destinado ao Pequeno Expediente.
Vai-se passar ao Horário de
v - COMUNICAÇÕESDAS LIDERANÇAS
O Sr. Costa Ferreira -Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação, como Líder do PFL.
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a palavra o nobre Deputado.
O SR. COSTA FERREIRA (PFL - MA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~ c Srs. Deputados,presenciamos há pouco, fato deprimente: o incêndiodo prédio do Ministério da Habitação, Urbanismo eMeio Ambiente.
Ficamos horrorizados ao constatar que na 'Capitaldo País ainda ocorreU) fatos semelhantes ao que presenciamos: pessoas no teto do prédio. praticamente emchamas, e o socorro chegando a prestação. Felizmente.as 12 pessoas que estavam no teto do prédio,pelamisericórdia de Deus, puderam escapar daquela catástrofe.Esperamos que O ocorrido sirva para que as autoridadesresponsáveis possam precaver-se, a fim de que as pessoas não corram o risco de serem dizimadas pelo fogo,pela falt~ de aparelhagem ou mesmo de preparo.
Há outro assunto que gostaríamos de registrar, Sr.Presidente, em virtude de hoje ser o Dia do Rádio,e o dia 21-9 ter sido o Dia do Radialista. Gostaríamosde deixar as nossas palavras de solidariedade ao radialista e também a este grande meio de comunicação,o. rádio.
Como dizia, comemoramos, ontem, Sr. Presidente,o Dia do Rádio, e eis o.motivo pelo qual ocupo esta
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tribuna: para enaltecer a primazia do rádio na ocupaçãodo espaço diário de informação e entretenimento parao povo.
Depois da revolução do transistor, aparelhos de rádioe de televisão. que eram considerados de elite, popularizaram-se de tal modo, que a influência das mensagensnele propagadas tem sido objeto de estudos de psicólogos e sociólogos.
Hoje. Sr. Presidente. o rádio está presente na vidadc todos os povos, desde as grandes cidades até nospequeninos vilarejos do mais afastado rincão de qualquer país; mesmo onde não há energia elétrica, I" estáo rádio alimentado com a energia de baterias.
Essa autêntica revolução trouxe, também, uma responsabilidade ao rádio, que é a de informar bem ecom propósitos morais ao transmitir entretenimento ãpopulação.
Orgulhamo-nos de possuir. em nosso País, uma redede emissoras de rádio que nada fica a dever .às maisimportantes de qualquer dos mais adiantados paísesdo mundo. Inúmeros nomes. cuja menção omito comreceio de cometer eventual injustiça. são responsáveispelo sucesso do rádio.
Deixo, pois, Sr. Presidente. a minha calorosa saudação pela efeméride; transmitindo aos diretores. SIS. redatores, locutores técnicos, até os mais humildes servidores, minha saudação especial no Dia do Rádio.
Quero dcixar aqui tambêm a minha solidariedadeaos radialistas que no dia 21 do mês em curso celebraramseu dia. e com muita justiça, haja vista ser a imprensao quarto poder, que informa e ajuda a construir a democracia. respaldada nas liberdades de expressão. de pensamento, de religião e de consciência.
Era o que tinha a dizer.
o Sr. Jorge Arbage, artigo 76 do Regimemo [nter110, deixa a cadeira da presidência, que é ocupadapelo SI'. Homero Santos. l' Vice-Presideme.
VI - APRESENTAÇÃODE PROPOSIÇÕES
O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - Os Srs.Deputados que tenham proposições a apresentar, queiram fazê-lo.
HERMES ZANETI - Requerimento de convocaçãodo Sr. Ministro do Exército. a fim de prestar esclarecimentos sobre publicação em a Folha de S. Paulo. de25.09.88. sob o titulo: "Exércitos fazem pacto secretopara i}ltervir no poder".
PUNIO ARRUDA SAMPAIO - Requerimento deinformaç(Jes ao Ministério do Exército sobre integrantesda delegação brasileira à 17" Conferência de ExércitosAmericanos, sobre o documento "Síntese da-Subversãono Brasil" e outros acordos assinados na referida Conferência.
JORGE ARBAGE - Requerimento à Mesa da Câmara dos Deputados de designação de Comissão Externa .lJara representar a Casa na Procissão do Círio deNazaré, a se realizar no próximo dia 9 de outubro.em Belém. Estado do Pará.
DIONÍSIO HAGE - Requerimento de encaminhamentoàs lideranças partidárias com representação naCâmara dos Deputados de documentos wbre proposição denominada Transfronteira. para manifestação noprazo regimental.
GEOVANI BORGES - Projeto de lei que proíbea divulgação de pesquisas eleitorais. c dá outras providências.
BENEDITA DA SILVA - Projcto de lei quc obrigaa inserção de advertência, no rótulo dos recipientesde bebidas prejudiciais à saúde. c dá outras providências.~ Projeto de lei que cria, nas universidades federais,
n.úcleos etnológicos.-. Projeto de. lei que cria o Centro Extraordinário
para as Favelas da Região Grande Rio-Cefagri e .dáoutras providências.
CÉSAR MAIA -Projeto de lei que assegura a conti.,nuidade da percepção da pensão por parte das viúvasque contraírem novo matrimônio.-' Projeto de lei que dá nova redação ao item XI
do art. 263, do Código Civil. .
Setembro de 1988
FÁBIO FELDMÃNN - Projeto de lei que dispõesobre a proibição da pesca. de espécies em periodosde reprodução e migração.
O SI'. Homero Santos, !' Vice-Presidente. deixaa cadeira da presidência, que é ocupada pelo SI'.Jorge Arbage, artigo 76 do Regimento {nte/'llo.
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Passa-se ao
VII - GRANDE EXPEDIENTENão há oradores inscritos.
VIII - ENCERRAMENTO
O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Nada maishavendo a tratar. vou encerrar a sessão.
DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:
Aere
Maria Lúcia - PMDB; Narciso Mendes - PFL;Osmir Lima - PMDB.
Amazonas
Carrel Benevides - PTB; Eunice Michiles - PFL'Ézio Ferreira -PFL; José Dutra - PMDB; José Fer~nandes - PDT; Sadie Hauache - PFL.
Rondônia
Chagas Neto -PMDB; Josê Guedes - PSDB: JoséViana - PMDB; Raquel C:indido - PDT; Rita Furtado -PFL.
Pará
Ademir Andrade - PSB; Aloysio Chaves - PFL;Amilcar Moreira - PMDB; Arnaldo Moraes PMDB; Asdrubal Bentes - PMDB; Benedicto Monteiro - PTB; Carlos Vinagre '- PMDB; DomingosJuvenil - PMDB; Eliel Rodrigues - PMDB; FaustoFernandes - PMDB; Fernando Velasco - PMDB;Gerson Peres - PDS; Manoel Ribeiro - PMDB.
Maranhão
Albérico Filho - PMDB; Antonio Gaspar PMDB; Cid Carvalho - PMDB; Davi Alves Silva PDS; Eliézer Moreira - PFL; Enoc Vieira - PFL;Francisco Coelho - PFL; Haroldo Sabóia - P"'IDB;Jayme Santana - PSDB; Joaquim Haiekel- PMDB;José Carlos Sabóia - PSB; José Teixeira - PFL; Onofre Corrêa - PMDB; Sarney Filho - PFL; VictorTrovão - PFL; Vieira da Silva - PDS; Wagner Lago-PMDB.
Piauí
Átila Lira - PFL; Felipe Mendes - PDS: HeráclitoFortes - PMDB; Jesualdo Cavalcanti - PFL; JesusTajra - PFL; José Luiz Maia - PDS; Mussa Demes- PFL; Myriam Portella - PDS; Paes Landim - PFL;Paulo Silva - PSDB.
Ceará
Carlos Benevides - PMDB; Carlos Virgílio - PDS;César Cals Neto - PSD; Gidel Dantas - PDC; LúcioAleântara-PFL; Luiz Marques - PFL; Manuel Viana-PMDB; Moema São Thiago - PSDB; OsmundoRebouças - PMDB; Ubiratan Aguiar - PMDB.
Rio Grande do Norte
Antônio Câmara - PMDB' Flávio Rocha - PLHenrique Eduardo Alves - PMDB; Iberê Ferreira~PFL; Ismael Wanderley - PMDB; Jessé Freire - PFL;Vingt Rosado -PMDB; Wilma Maia - PDT.
Paraíba
Agassiz Almeida - PMDB; Aluízio Campos PMDB; Cássio Cunha Lima - PMDB; Edivaldo Motta- PMDB; Evaldo Gonçalves - PFL; João da Mata-PDC; José Maranhão - PMDB; Lucia Braga -PFL.
Setembro de 1988
Pernambuco
Cristina Tavares - PSDB; Fernando Bezerra Coelho- PMDB; Fernando Lyra - PDT; Geraldo Melo ~PMDB; Gilson Machado - PFL; Gonzaga Patriota- PMDB; Joaquim Francisco - PFL; José Carlos Vasconcelos - PMDB; José Jorge - PFL; José MendonçaBezerra - PFL; José Moura - PFL; José Tinoco PFL; Luiz Freire - PMDB; Marcos Queiroz - PMDB;Maurílio Ferreira Lima - PMDB; Osvaldo Coelho PFL; Paulo Marques - PFL; Roberto Freire - PCB;Salatiel Carvalho - PFL; Wilson Campos - PMDB.
Alagoas
Antonio Ferreira - PFL; Eduardo Bonfim - PCdo B; José Costa -; José Thomaz Nonô - PFL; RenanCalheiros - PSDB; Roberto Torres - PTB.
Sergipe
Antonio Carlos Franco - PMDB; Bosco França PMDB; Djenal Gonçalves - PMDB.
Bahia
Abigail Feitosa - PSB; Ângelo Magalhães - PFL;Benito Gama - PFL; Celso Dourado - PMDB; Domingos Leonelli -; Eraldo Tinoco - PFL; FernandoGomes-PMDB; França Teixeira~PMDB; FranciscoBenjamim - PFL; Francisco Pinto - PMDB; HaroldoLima - PC do B; João Carlos Bacelar - PMDB; JorgeHage-PSDB; Lídice da Mata-PC do B; Luiz Eduardo - PFL; Luiz Vianna Neto - PMDB; Manoel Castro- PFL; Marcelo Cordeiro - PMDB; Mário LimaPMDB; Milton Barbosa - PDC; Miraldo Gome!; PDC;NestorDuarte-PMDB; Raul Ferraz- PMDB;Uldurico Pinto - PMDB; Virgildásio de Senna PSDB; Waldeck Ornélas - PFL.
Espirito Santo
Hélio Manhães - PMDB; Lezio Sathlcr - PMDB;Nelson Aguiar -.PDT; Nyder Barbosa - PMDB; Pedro Ceolin - PFL; Rita Camata - PMDB; Rose dcFreitas - PSDB; Stélio Dias - PFL; Vasco Alves PSDB; Vitor Buaiz - PT.
Rio de Janeiro
Adolfo Oliveira - PL; Aloysio Teixeira - PMDB;Álvaro Valle - PL; Amaral Netto - PDS; Anna MariaRattes - PSDB; Arolde de Oliveira - PFL; Arturda Távola -PSDB; Bocayuva Cunha-PDT; BrandãoMonteiro - PDT; Carlos Alberto Ca6 - PDT; DenisarArneiro - PMDB; Edésio Frias - PDT; EdmilsonValentim - PC do B; Flavio. Palmier da VeigaPMDB; Francisco Dornelles - PFL; Gustavo de Faria- PMDB; Jorge Leite - PMDB; José Carlos Coutinho- PL; José Luiz de Sá - PL; José Maurício - PDT;Juarez Antunes - PDT; Luiz Salomão - PDT; Lysâneas Maciel- PDT; Márcio Braga - PMDB; MessiasSoares - PTR; Miro TeLxeira - PMDB; Nelson Sabrá- PFL; Noel de Carvalho - PDT; Osmar Leitão PFL; Oswaldo Almeida - PL; Roberto Augusto PTB; Roberto D'Ávila - PDT; Roberto Jefferson PTB; Ronaldo Cezar Coelho - PSDB; Rubem Medina- PFL; Sandra Cavalcanti - PFL; Simão Sessim PFL; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira PT.
Minas Gerais
Aécio Neves - PMDB; Aloisio Vasconcelos )'MDB; Álvaro Antônio - PMDB; Alysson Paulinelli- PFL; Bonifácio de Andrada - PDS; Carlos Cotta- PSDB; Carlos Mosconi - PSDB; Célio de Castro- PSDB; Chico Humberto - PDT; Dálton Canabrava-PMDB; Genésio Bernardino - PMDB; Hélio Costa- PMDB; Humberto Souto - PFL; João Paulo -PT; José da Conceição - PMDB; José Geraldo PMDB; José Santana de Vasconcellos - PFL; JoséUlísscs de Olh:eira - PMDB; Leopoldo Bessone -;Luiz Alberto Rodrigues - PMDB; Marcos Lima PMDB; Mário Assad - PFL; Mário Bouchardet PMDB; Mário de Oliveira- PMDB; Maurício Campos- PFL; Maurício Pádua - PMDB; Mauro Campos-PSDB; Mello Reis -PDS; Milton Lima- PMDB;Milton Reis - PMDB; Octávio Elísio - PSDB; OscarCorrêa - PFL: Pimenta da Veiga - PSDB; Raimundo
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I).
Rezende - PMDB; Raul Belém - PMDB; RobertoBrant - PMDB; Roberto Vital - PMDB; RonaldoCarvalho - PMDB; Ronaro Corrêa - PFL; Rosa Prata- PMDB; Sérgio Naya - PMDB; Sérgio Werneck--:- PMDB; Sílvio Abreu - PSC; Virgílio Galassi -PDS; Virgílio Guimarães - PT; Ziza Valadares PSDB; Luiz Leal - PMDB.
São Paulo
Adhemar de Barros Filho - PDT; Afif Domingos- PL; Agripino de Oliveira Lima - PFL; Antoniocarlos Mendes Thame - PFL; António Perosa PSDB; Arnaldo Faria de Sá - PJ; Caio Pompeu PSDB; Cunha Bueno - PDS; Del Bosco AmaralPMDB; Delfim Netlo - PDS; Dirce Tutu Quadros- PSDB; Doreto Campanari - PMDB; Eduardo Jorge- PT; Farabulini Júnior - PTB; Fausto Rocha -PFL; Felipe Cheidde - PMDB; Fernando Gasparian-PMDB; Florestan Fernandes - PT; Francisco Rossi- PTB; Gastone Righi - PTB; Geraldo Alckmin Filho- PSDB; Gerson Marcondes - PMDB; GumercindoMilhomem - PT; Hélio Rosas - PMDB; Irma Passoni- PT; Jayme Paliarin - PTB; João Cunha - PDT;João Herrmann Neto - PSB; João Rezek - PMDB;Joaquim BeviJacqua - PTB; José Camargo - PFL;José Egreja - PTB; José Genoíno - PT; José MariaEvmael - PDC; José Serra - PSDB; José Yunes PMDB; Koyu Iha - PSDB; Luis Gushiken - PT;Luis Inácio Lula da Silva - PT; Maluly Neto - PFL;Manoel Moreira - PMDB; Mendes Botelho - PTB;Michel Temer - PMDB; Paulo Zarzur - PMDB; Ricardo Izar - PFL; Robson Marinho - PSDB; SamirAchila - PMDB; Sólon Borges dos Reis - PTB; Theodoro Mendes - PMDB; Tito Costa - PMDB; UlyssesGuimarães -PMDB; Roberto Rollemberg - PMDB.
Goiás
Aldo Arantes - PC do B; Antonio de Jesus PMDB; Iturival Nascimento - PMDB; João Natal PMDB; José Freire-PMDB; Lúcia Vânia-PMDB;LuizSoyer-PMDB; Maguito Vilela-PMDB; MauroMiranda - PMDB; Naphtali Alves de Souza - PMDB;Nion Albernaz - PMDB; Paulo Roberto Cunha PDC; Roberto Balestra - PDC.
Distrito Federal
Márcia Kubitschek - PMDB.
Mato Grosso
Antero de Barros - PMDB; Joaquim Sucena PTB; Jonas Pinheiro - PFL; Júlio Campos - PFL;Osvaldo Sobrinho - PTB; Percival Muniz - PMDB;Rodrigues Palma - PTB; Ubiratan Spinelli - PDS.
Mato Grosso do Sul
Fadah Gattas - PMDB; Gandi Jamil - PFL; IvoCers6simo - PMDB; José Elias - PTB; Levy Dias- PFL; Plínio Martins - PMDB; Rosário Congroneto- PMDB; Saulo Queiroz - PSDB.
Paraná
Airton Cordeiro - PFL; Alarico Abib - PMDB;Antônio Ucno - PFL; Basilio VilJani - PTB; DarcyDeitas - PMDB; Hélio Duque - PMDB; Jaey Scanagatta - PFL; José Carlos Martinez - PMDB; JoséTavares - PMDB; Jovanni Masini - PMDB; MatheusIensen - PMDB; Mattos Leão - PMDB; MaurícioFruet- PMDB; Maurício Nasser - PMDB; Max Rosenmann - PMDB; Nelton Friedrich - PSDB; NilsoSguarezi - PMDB; Osvaldo Macedo - PMDB; Renato Bernardi - PMDB; Renato Johnsson - PMDB;Santinho Furtado - PMDB; Sérgio Spada - PMDB;Waldyr Pugliesi - PMDB.
Santa CaÚlrina
Cláudio Ávila - PFL; Eduardo Moreira - PMDB;Francisco Küster - PSDB; Henrique C6rdova - PDS;Ivo Vanderlinde - PMDB; Luiz Henrique - PMDB;Orlando Pacheco - PFL; Paulo Macarini - PMDB;Renato Vianna - PMDB; Victor Fontana - PFL; Vilson Souza - PSDB; Walmor de Luca - PMDB.
Terça-feira 27 3423
Rio Grande do Sul
Adroaldo Streck - PDT; Adylson Motta - PDS;AJcides Saldanha - PMDB; Amaury Müller - PDT;Arnaldo Prieto - PFL; Carlos Cardinal- PDT; DarcyPozza - PDS; Erico Pegoraro - PFL; Ihsen Pinheiro.- PMDB; Irajá Rodrigues - PMDB; Ivo Mainardi
- PMDB; João de Deus Antunes - PTB; Jorge Uequed - PMDB; Lélio Souza - PMDB; Luís RobertoPonte - pMDB; Mendes Ribeiro - PMDB; NelsonJobim - PMDB; Olívio Dutra - PT; Osvaldo Bender- PDS; Paulo Mincarone -.:. PMDB; Paulo Paim PT; Rospide Netto - PMDB; Ruy Nedel - PMDB;Telmo Kirst - PDS; Vicente Bogo - PSDB; VictorFaccioni - PDS. .
Amapá
Eraldo Trindade -PFL; Raquel Capiberibe - PSB.
Roraima
Chagas Duarte - PFL; Mozarildo Cavalcanti PFL.
o SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Encerro asessão, convocando Sessão da Câmara dos Deputadospara amanhã, dia 27. terça-feira, às 14.30 horas.
(Encerra-se a Sessão às 15 horas e 49 minutos.)
D1SCURSO DO SR. EDUARDO BONFIM,PUBLICADO NO DCN DE 24-3.88, QUE SE REPUBLICA POR HAVER SAlDO COM OM1SSOES.
O SR. EDUARDO BONFIM(PC do B - AI. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,diz o Sr. Cl6vis' Rossi, articulista do jornal Folha deS. Paulo, no artigo intitulado "Uma obscena República", que a intervenção do Governo na votação deontem foi obscena e que "o Governo Federal, escoltadopor alguns governadores estaduais, desfechou uma operação feita de ameaças, pressões, promessas - enfim,uma "operação de compra e venda, eU - citando odeputado Ronaldo Cezar Coelho - "comprou o presidencialismo por uma vantagem que nem os mais otimistas dentro do Congresso esperavam".
Diz ainda o articulista que "prevaleceu o efeito cofre". E que "é assim que são as coisas no Brasil. Umgoverno pequeno obcecado, e um punhado de constituintes que preferiu vestir a dobradiça na espinha ecurvar-se aos poderosos de terno, em vez de votar deacordo com as suas convicções, com perdão~ se poracaso a palavra ofende a alguém.
São palavras do Sr. Cl6vis Rossi, articulista do jornalFolha de S. Paulo.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, a votação de ontemrepresentou um retrocesso político no País. A vit6riae o fortalecimento de Sarney com o presidencialismoe os cinco anos permanentes dos Presidentes da República abrem um fosso entre a Nação e a Constituintee agudizam o confronto entre a esmagadora maioriados brasileiros e um Governo impopular, incompetentee cada vez mais autoritário.
Foi uma vitória da direita. do "Centrão", da Fiespe do militarismo. Os antecedentes desta vit6ria democrática foram de ameaças de golpe, suborno, corrupçãoe chantagens de toda ordem, que a imprensa divulgousistematicamente.
A Nação está frustrada e indignada. A reaçãd, porum lado, fez uma verdadeira romaria ao Palácio doPlanalto.
Por outro lado, o PT e o PDT cometeram grave errotático e estratégieo, porque o fortalecimento do Governo Sarney e a vitória do presidencialismo autoritárionão interessam ao avanço da luta dos trabalhadoresbrasileiros, muito menos à política que tanto almejamos.
Sabemos que o Direito Constitucional, nos últimos70 anos, encontra-se em fase de constante transformação, no mundo inteiro, em face dos impactos económicos e sociais que o Estado vem sofrendo desde aRevolução Bolchevique de 1917, a J Guerra Mundial,e que se reproduziram com maior amplitude e profundid.ade a partir da II Grande Guerra (1939 -1945).
E preciso levar em conta que o Direito, como superestrutura disciplinadora de uma sociedade, está sobordi-
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nado às modificações das estruturas econômicas e sociais. De outra forma, as relaçôes de classes entre exploradores e explorados.
Nós, revolucionários e comunistas. não temos ilusõesquanto à máxima de que o estado moderno capitalistaseja um instituto superior e acima da luta de classese de seus conflitos. Ao contrário, ele assegura c regulajurídica-constitucionalmente a dominação do proletariado emassas oprimidas pela burguesia e outras classesdominantes, como o latifúndio.
Temos, portanto, estado de classes, jamais o estadoequânime para todos.
Não estamos, é verdade, discutindo e elaborandouma Constituição de iguais direitos a todos os cidadãosbrasileiros, muito menos um ordenamento jurídico quedetermine uma Carta Magna da maioria em termosde direitos dos explorados. Isto exigiria um novo estado,novas e superiores relações de produção, um regimeinteiramente novo no Brasil, fruto da conquista de massas de milhões.
Uma Constituinte soberana nas atuais circunstâncias,deveria ser um pacto potitico entre as diversas classese as organizações potiticas que as representem na Assembléia, na busca de uma nova ordem jurídica queatenue as injustiças e desigualdades existentes na sociedade eivada de agudas contradições.
Será redundante, no entanto, afirmar que nem asclasses dominantes abrem mão de sua condição de dominação, muito menos o proletariado e os trabalhadoresem geral, de buscarem a consecução do seu estado.
E, por estarmos discutindo um pacto constitucional,cometeram um grosseiro erro as forças progressistasque não elegeram, dentre todos os importantes temasem debate e votação, o sistema de governo como prioritário. Trata-se do elemento poder político.
Algumas formas dc esquerda relegam este tema. Afirmam, como o ilustre Líder Luiz Inácio Lula da Silva,em entrevista, que interessam às massas tão-somenteas reivindicações salariais, trabalhistas ou no camposocial: educação, saúde e assim por diante. A mudançade governo é no campo das reivindicações sociais.
Por este estreito caminho condenariam as massas àeterna luta por salários, às greves atrás da inflação àbusca em círculo por melhores condições de vida.
A luta política caberia exclusivamente às elites, àburguesia, às oligarquias, entre si. É o espontaneísmoe obreirismo em sua forma mais bruta. A prostraçãodiante das elites, o sedimentarismo dos trabalhadoresem lugar do exercício da luta política pelo poder.
Observam com desdém a grande polêmica cntre parlamentarismo e presidencialismo, indiferente aos golpesde Estado, em 96 anos de presidencialismo imperial,caudilhcsco, inflexível, como sistema de crises inconstitucionais. Não consideram que o militarismo é umadoutrina imbricada ao absolutismo presidencial.
Ouço, com prazer, o Dcputado César Maia.
o Sr. César Maia - Deputado Eduardo Bonfim,ouvi com atenção os comentários de V. Ex' a rcspeitoda posição do PDT e do PT na votação de ontem.Nós, do PDT, reiteramos a certeza da posição que defendemos. Gostaria de fazer alguns comentários sobreo que eu chamaria - e não me rcfiro a V. Ex' de ingenuidade dos parlamentaristas na última semana.O Governo federal colocou uma tática clara, nítida eevidente para o conjunto da sociedade, deixou de ladoo sistema de governo e veio discutir os cinco anos paraos futuros presidentes. A primeira afirmação ncsse sentido foi feita pelo ministro da Aeronáutica, que declarou, há mais de uma semana, ser a questão do sistemade governo secundária e fundamental o mandato decinco anos. Em seguida, Srs. Deputados, os empresáriospaulistas, em documento formal apresentado à socicdade, repetiram a mesma coisa: o fundamental é o mandato de cinco anos, o sistema de governo fica à parte.Vimos, na quinta-feira passada, crescer extraordinariamente a tese dos cinco anos eom parlamentarismo.Sc fosse neccssário ao Governo adotar esse ou aquelesistema governamental, dentro do oportunismo em queele se caracteriza, tanto faria. O básico era cinco anos.Atraiu uma pareela significativa de setores que se dizemprogressistas, do PMDB, na defesa dos cinco anos comparlamentarismo. No final da semana, já não havia dúvida sobre o crescimento do parlamentarismo eom cinco
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
anos. Os encontros realizados pelo ministro da Justiçana defesa dessa tese demonstram isso. Muito bem. Srs.Deputados, isso virou o panorama da correlação deforças na Assembléia Nacional Constituinte. Primeiro,os cinco anos passaram na frente. A propósito, gostariade lembrar pronunciamento que fiz quinta-feira, ondedizia que os cinco anos já eram majoritários nesta Casa,em função da ofensiva do Governo. Descobriu-se, adiocionalmente, que a força do Governo, em face de razõescomentou - fisiologismo e pressões - era de tal ordemque não se poderia barganhar o sistema de governo,que poderia ser adotada a tese básica de algumas figurasproeminentes do Governo. O PDT e o PT nada têma ver com este Governo. O PDT e lideranças do próprioPartido dos Trabalhadores condenam o presidencialismo autoritário e têm defendido o presidencialismo democrático, que não é o que está por trás da defesaque a direita tem feito do presidencialismo. Para concluir, nobre deputado, vimos, ontem, a frustração dealguns parlamentaristas ingênuos que imaginavam terfeito uma composição intermediária em torno do mandato de Presidente da República para conquistar o sistema de governo. Perderam os democratas duas vezes,e os parlamentaristas oportunistas, uma sc3 vez. Estávamos em má companhia, mas os parlamentaristas nãoestavam em companhia melhor que a nossa. E vou citaro caso do PDS de César Cals Neto e Delfim Netto,que votaram com os parlamentaristas; dos dois coordenadores do "Centrão", José Lins e Bonifácio de Andrada, que votaram com os parlamentaristas; de parlamen.tares que representam a UDR, como o Deputado Oswaldo Almeida, que também votou com os parlamentaristas. Acho que um grande erro foi praticado pelosparlamentaristas, não digo no momento da votação mas na conjuntura que permitiu o avanço, o crescimentoe a vitória dos cinco anos. Foi um erro tático, nãonosso mas dos parlamentaristas, sobre as ocorrênciasda semana passada, desde o pronunciamento dos ministros militares, passando pelo dos empresários paulistase chegando à tentativa de articulação feita pelo presidente da Casa c pelo ministro da Justiça.
o SR. PRESIDENTE (Antônio de Jesus) - Comunico ao nobre orador que ainda dispõe de cinco minutos.
O SR. EDUARDO BONFIM - Agradeço ao nobreDeputado César Maia o aparte, mas creio que S. Ex'incorre em dois erros. Primeiro, o de não ter observadoconcretamente que em momento algum o PresidenteJosé Sarney, as forças mais reacionárias e o militarismoabriram mão da defesa do sistema de governo.
Aqui, ontem, não se discutiram meramente aspectosconjunturais. Eles se imbricaram aos aspectos estruturais. O sistema de governo e o problema do poder poUfico são uma questão relevante, e esses setores - quetêm o costume e a tradição de dominarem com as forçasreacionárias e retrógradas o sistema de poder no Brasil- sabiam muito disso; sabiam quc o parlamentarismoera a descentralização do poder, a impossibilidade deque um todo-poderoso, tendo todas as leis nas mãos,pudesse dirigir os destinos da Nação, e que esse cidadãocedcsse muito facilmente às pressões intramuros ou àspressões externas do capital internacional.
O parlamentarismo, efetivamente, significa a descentralização do poder político, a possibilidade de um desenvolvimcnto democrático e o fortalecimento dos partidos políticos, já que o presidencialismo não favoreceessa oportunidade.
Portanto, nobre Deputado César Maia, penso que,sob uma visão conjuntural, uma visão imediatista, oPT e o PDT cometeram grave erro, articulados nãointencionalmente do ponto de vista da ação fisiológica,mas dentro de um contexto de perspectiva com essasforças. Tenho certeza de quc - e aí estão os jornaispublicando isso - na realidade, viabilizaram, coonestaram e favoreceram, com crcdibilidade que têm, essasforças políticas, propiciando vitória do presidencialismo.
O Sr. Brandão Monteiro - Nobre Deputado Eduardo Bonfim, V. Ex' me êoncede um aparte?
O SR. EDUARDO BONFIM - Só um momento,nobre Líder Brandão Monteiro, porque já fui interrompido pelo nobre Deputado César Maia, a quem concedi
Setembro de 1988
excelente cspaço. Gostaria de concluir meu discursoporque tenho algumas afirmações a fazer. Depois dareiaparte a V. Ex'
O Sr. Brandão Monteiro - V. Ex', que é democrata.não gosta do debate. Desisto.
O SR. EDUARDO BONFIM - Concedi a V. Ex"o apane, mas preciso concluir meu raciocínio.
Sr. Presidente, o parlamentarismo foi derrotado, bemcomo a perspectiva de um avanço das modificações essenciais da democracia brasileira. Vimos ontem a comemoração das forças ligadas ao Presidente José Sarney,e os jornais estão, clara e abertamente, mostrando isso.
Gostaria de dizer que, num período anterior ao debate acerca de aspectos doutrinários em defesa do presidencialismo, aqui foram feitas comparações com a ascensão de Hitler ao poder. Isso não é verdade. Hitlerassumiu o poder destruindo o parlamentarismo, comofamoso incêncio do Reichtag, ondc, depois de destruído e fechado o Congresso, houve perseguição brutalaos comunistas, aos democratas e aos patriotas. Portanto, nosso partido, o Partido Comunista do Brasil, considera que, neste momento, com a derrota do povo dianteda aprovação do mandato de cinco anos para os futurospresidentes, vendo frustrada a perspectiva de um regimemais moderno e mais avançado, é necessário lutarmosna votação das Disposições Transitórias, porque, coma aprovação do presidencialismo, ficou reforçada a forçado poder de manobra e de articulação do PresidenteJosé Sarney, até para conseguir os cinco anos nas Disposições Transitórias. É muito importante, pois, que todasas forças progressistas se intensifiqucm e se desdobremno sentido de obter uma grande e unitária mobilizaçãopopular, a fim de que esse governo incompetente, corrupto, que tenho certeza, não buscará apenas os cineoanos, mas os seis, não se mantenha no poder, atravésdos urutus, por outro período de autoritarismo, maisclaro, mais aberto, mais consistente. É isso que qucremos evitnr, bem como buscar a democracia, as diretasjá, sendo necessário, para isso, a união de todas essasforças.
Nosso partido, ao adotar a postura parlamentarista,o fez observando os aspectos históricos da sociedadebrasileira, dc um presidencialismo eivado de vícios autoritários, nascido com o militarismo. Observou, tambélll,ao lado das diretas-já, a neeessidade de modifieaçãoconjuntural da sociedade brasileira, diante de um governo que teima em ficar.
Ouço o nobre Líder do PDT.
O Sr. Brandão Monteiro - Deputado Eduardo Bonfim, V. Ex' sabe do respeito que lhe devoto. Gostaria.entretanto, de analisar. rapidamente alguns aspectos deseu pronunciamento. E preciso que retiremos da nossaverdade a verdade histórica. O parlamentarismo nãoé um regime moderno; é um dos mais antigos do mundo.Veio, inclusive, em função de retirar poderes do rei;logo, está ligado à monarquia. A segunda questão; épreciso que se analise, com muita clarividência e sempassionalismos, que emenda parlamentarista era essaque V. Ex' aprovava. Casuística e extremamente oportunista. Ela se iniciou, aqni, tentando impedir que opovo brasileiro tivesse, através de seus representantes.possibilidades de emendar a Constituição, porque eraperpétuo o parlamentarismo. A grita da Nação foi tãogrande que ela foi retirada. Depois se manteve a proibição dos cinco anos, de emcndas objetivando a mudaro parlamentarismo. Mas que parlamentarismo é este?Quem descentralizaria o poder, se V. Ex", parlamentaristas, apoiavam uma emenda que só previa o parlamentarismo para os governos estaduais, depois do finaldo mandato dos atuais, que foram fundamentais namobilização para a consecução dos cinc,? anos para omandato do Presidente da República? E preciso queas posições sejam muito claras, que observemos que() povo brasileiro não é tão ingênuo como muitos pensam. E mais: quem andou negociando, por este País,o parlamentarismo com cinco anos? Foi o PDT, o PT.ou foram as forças parlamentaristas sob o comandodo Dr. Ulysses Guimarães? Quem foi procurar o Sr.Roberto Marinho, os ministros militares, o General Ernesto Geisel, para essa negociação? Foi o Lula? FoiO Brizola? Foi o Brandão Monteiro? Foi o José Genoíno'?
Setembro de 1988
Para encerrar, queria concitar V. Ex', seu partidoe as forças democráticas desta Casa a que superemosessa ressaca cívica, em conseqüência da qual os parlamentaristas se acham hoje, ainda, com a cabeça inchada, e possamos, agora, mobilizar a opinião pública emmanifestações em torno das eleições diretas em 1988.Este é o apelo que faço aos verdadeiros democratas.Não àqueles que acham que a democracia passa pelosistema de governo. Deputado Eduardo Bonfim, emqualquer sistema de governo há golpes, tanto é quenão me vou referir a Hitler. A África do Sul é parlamentarista. Há 47 anos o Sr. Botha está no poder, e agoraia assassinar - esta é a expressão - seis negros. Portanto, quero saber se a Assembléia Nacional Constituinte,se o seu partido, se as forças democráticas desta Casaquerem, simplesmente, ao invés de curar o câncer, matar o canceroso? Finalizando, qual a discussão entreas forças parlamentaristas, nesta Casa, a respeito dopapel das Forças Armadas e da sociedade corporativistabrasileira? As relações de produção e as relações p"olíticas é que determinam o avanço democrático, tantoé que nos Estados Unidos são presidencialistas, e lánão há golpes de Estado; a França também é parlamen-'tarista, e lá também não há golpes de Estado. Sabepor que, Deputado Eduardo Bonfim? Porque são nações dominadoras. Nós somos nações dominadas peloimperialismo, que determina quando há ou não golpede Estado.
O SR. EDUARDO BONFIM - Agradeço ao nobreLíder Brandão Monteiro o aparte.
O SR. PRESIDENTE (Antonio de Jesus) - EstaPresidência informa.a V. Ex' que seu tempo já se achaesgotado.
O Sr. César Maia - Permite V. Ex' um aparte, nobredeputado?
O SR. EDUARDO BONFIM - Nobre Deputado César Maia, teria o maior prazer em conceder outro apartea V. Ex~, mas, como meu tempo já se acha esgotado,vou concluir meu discurso dizendo que, na realidade,o nobre Líder Brandão Monteiro deixou de citar o epis6dio da Alemanha nazista e mencionou apenas o daÁfrica do Sul. Ê verdade que o regime da África doSul é odiendo e merece o repúdio de todos nós, democratas. Não se trata do parlamentarismo da África doSul, mas, sim, de um sistema de apartheid, como V.Ex' sabe muito bem. Não se trata da questão do sistemade governo. Trata-se do fenômeno odioso de discriminação racial baseado no apartheid, quc não é um sistemade governo mas uma discriminação de raças. e. portrás disso, de classe. Gostaria de dizer a V. Ex', nobreLíder Brandão Monteiro, que o açodamcnto dos militares em torno dos 5 anos e do presidencialismo foi umfato evidente. Tão evidente, que no jornal Folha deS. Paulo, de hoje, está estampada a seguinte manchete:"Ermírio passa' para 5 anos, após contatos com miijtares",
o parlamentarismo, independentemente das questões conjunturais, é, efetivamente o sistema mais moderno, mas avançado e mais descentralizado.
Encerraria dizendo 'que a ressaca cívica a que V.Ex' aqui se refere não é dos parlamentaristas, porqueos derrotados na votação de ontem não foram eles;foi a Nação; foi o povo brasileiro, com o fortalecimentodos militares, das forças reacionárias e do Governo Sarney. Ainda ontem houve uma verdadeira romaria, televisionada, a uma grande festa - a festa do continuísmo.Tem razão V. Ex' quando diz que, neste momento,independentemente das nossas divergências sobre oproblema do poder político implicado com a questãodo sistema de governo, é fundamental que haja umagrande unidade, m,uito maior do que a que bouve atéagora, das forças progressistas, dos democratas, dospatriotas, a fim de que reconquistemos o espaço perdido, ontem, nas votações do sistema de governo e domandato permanente, onde ficou fortalecido o icompetente Governo Sarney, no seu objetivo autoritaristacontinuísta, para que possamos ter as diretas-já.
Aqui fica este apelo e a posição do Partido Comunistado Brasil. Eu teria mais argumentos à base de comparações históricas e de classes do nosso partido, quetem posição revolucionária e atende que o sistema degoverno, em si, não resolve os problemas estruturais
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
da sociedade brasileira, mas deplOcratiza o parlamentarismo e possibilita a liberdade política e o melhorandamento dos negócios públicos.
Agradeço aos nobres Deputados César Maia e Brandão Monteiro os apartes, que muito enriqueceram meudiscurso. .
O Sr. César Maia - Concede-me V. Ex' um aparte,apenas para um registro?
O SR. EDUARDO BONFIM - Se eu conceder oaparte, terei de dar resposta a V. Ex' Se o Sr. Presidente.,concordar, estarei aqui na tribuna à disposição de V.Ex'
O SR. PRESIDENTE (Antônio de Jesus) - O temporegimental se acha esgotado, mas dada a concessão doorador, V. Ex' dispõe de 15 segundos.
O Sr. César Maia - O primeiro registro a fazer éque ontem. quando foram votados os cinco anos, oo PMDB compareceu com 146 votos. O segundo registro é que o estado em que o PMDB é mais forte nOBrasil é São Paulo. O Presidente do PMDB paulista,Deputado Airton Sandoval, votou pelos cinco anos.Era apenas isto o que queria dizer.
O SR. EDUARDO BONFIM - Muito bem, Deputado César Maia, mas isto não altera a essência danossa discussão. Se o PMDB é um partido que nãoconsegue ter homogeneidade e compromissos com adefesa de um sistema mais avançado, isto é problemadele. Não entrei nessa questão. Entrei no mérito dadiscussão sobre a necessidade de as forças progressistasterem uma visão mais avançada- e ficarem atentas aosobjetivos táticos do Governo Sarney, que foi o grandevitorioso de ontem. Agradeço a V. Ex' o aparte.
Sr. Presidente, agradecendo a V. Ex' a tolerânciaem relação ao tempo, concluirei o meu pronunciamento.
São problemas das elites, conflitos entre as classesdominantes, afirmam. Esquecem a brutalidade e repres
. são promovidas contra o movimento popular pelo Estado do Novo e a ditadura militar que se abaterem sobreos trabalhadores, democratas e patriotas e o atraso naorganização e consciência política das massas nestesperíodos. Outros alegam, contra o parlamentarismo,comparações com a ascensão de Hitler ao poder. Mas,como afirma João Amazonas, Constituinte de 1946 ePresidente do PC do B: "Os paralelismos históricossão simples decalques inadequados. As transposiçõesmecânicas de situações passadas para o momento presente só podem levar a equívocos sérios; revelam 1 emgeral, a pobreza de pensamento teória e a fuga da realidade."
O parlamentarismo é, objetivamente, uma derrotado militarismo; fortalece os partidos políticos, educaas massas na participação das grandes decisões políticasnacionais; propicia mobilização permanente das mesmas até para derrubar governos impopulares, impatriotas , antidemocráticos.
Neste sentido, nunca é demais repetir que a liberdadepara as massas trabalhadoras é um dos problemas semsolução em nosso País até os dias atuais.
O parlamentarismo como sistema mais democrático,mais flexível às soluções de crises conjunturais-institucionais, descentralizador do poder, alternativa constante de mudanças de governos impopulares. obtém a preferência, não s6 dos trabalhadores consCientes, progressistas e democratas, inclusive de segmentos ponderáveisdas classes dominantes, porque o Brasil de hoje nãoé mais uma nação agrária, atrasada, mas um País industrializado, onde a maioria da população habita grandescentros urbanos. Atingimos um razoável grau de umtecido social complexo em todos os campos: na cultura,na arte, na tecnologia, construída, é verdade, à baseda çxploração brutal dos trabalhadores.
E inadmissível, portanto, a permanência, hoje, nadefesa de um sistema de governo superado, de gruposfamiliares, amigos, caudilhos e das velhas oligarquiasbrasileiras. É sintomática, a]ilís, a troca de mobília dedespachos do Prcsidente Sarney por móveis da VelhaRepública. Coaduna-se com sua defesa de um sistemade governo imperial a la Seplan e Ferrovia Norte-Sul,com as retaliações aos Governos Estaduais que seopõem aos seus interesses inconfessáveis de permanecerno poder contra tudo e contra toda a Nação. É o cidadão
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de Pericumã quando dá ordens em seus imensos latifúndios de 130 milhões de colonos.
O Partido Comunista do Brasil, fiel aos seus objetivosrevoluncionários, coerente com uma justa análise concreta da experiência histórica e das condições atuaisda realidade brasileira. posicionou-se do ponto de vistade democracia, da Pátria, e da classe do proletariado,em defesa do parlamentarismo e das diretas já.
Conclama a todos os democratas e ao povo à lutamais intensa, ainda, pelas diretas já.
Sarney, fator principal da crise conjuntural e ilegítimo. (Palmas.)
ATOS DA MESA
Aposentadorias
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item lII, e 186, item I, alínea b, daResolução n' 67 , de 9 de maio de 1962, conceder aposentadoria a Agenor Wanderley Júnior, no cargo de TêcnicoLegislativo Adjunto, CD-AL-Oll, Classe "A", Referência NS.14, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens previstas no artigo,7' daResolução n" I, de 7 de março de 1980, combmadocom o artigo 7' da Lei n" 6.907, de 21 de maio de1.981; no artigo l' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987; no artigo 165, item VIII da mesma Resolução n' 67, combinado com os artigos 5" e 6' da Re~olução no 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das·atribuições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item lIl, e 186, item I, alínea b, daResolução n'67, de 9 de maio de 1962, conceder aposentadoria a Amado Alves Vidal, no cargo de Agente deServiços Legislativos, CD-AL-017, Classe Especial, Referência NM-35, do Quadro Pcrmancnte da Câmarados Deputados, com as vantagens previstas no artigo171 da Resolução n" 67, citada, combinado com o artigo3' da Lei n' 5.902. de 9 de julho de 1973; no artigo2' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987;no artigo l' da Resolução n' I, de 18 de junho de 1987;no artigo 165, item VIII da mesma Resoluç~o n' 67,combinado com os artigos 5' e 6' da ResoluçãO n' 38,de 2 de outubro de 1983 e no artigo 3' da Resoluçãon' 5, de 28 de maio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Gluimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados. no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigo101, item I, e 102, item I, alínea b, fda Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item IH, e 186, item I, alínea b, daResolução n' 67, de 9 demaio de 1962, conceder aposentadoria a Antonio Ponce, no cargo de Técnico Legislativo, CD-AL-Oll, Classe Especial, Referência NS-25,do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, comas vantagens previstas no artigo 171 da Resolução n'"67, citada, combinado com o artigo 3' da Lei n' 5.902,de 9 de julho de 1973; no artigo 7' da Resolução n'1, de 7 de março de 1980, combinado com o artig~
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7' da Lei n' 6.9Õ7, de 21 de maio de 1981; no artigol' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987;no artigo 2', § l' da mencionada Resolução n' I, de1980; no artigo 2', § 2'. da Lei n' 6.325. de 14 de abrilde 1976, combinado com o artigo 7' do citado Ato daMesa n' 36; no artigo l' da Resolução n' 6, de 4 dejunho de 1985; no artigo l' da Resolução n' 1, de 18de junho de 1987; no artigo 165, item VIII da mesmaResolução n' 67, combinado com os artigos 5" e 6' daResolução n' 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1.962, resolve. nos termos dos artigos1.01, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item III. e 186, item I. alínea b, daResolução n' 67. de 9 de maio de 1962, conceder aposentadoria a Edite Cavalcante Martins, no cargo de TécnicoLegislativo Adjunto. CD-AL-Oll. Classe "B", Referência NS-18, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens previstas no artigo 171da Resolução n' 67, citada, combinado com o artigo3' da Lei n'l 5.902, de 9 de julho de 1973; no artigo7' da Resolução n' I, de 7 de março de 1980, combinadocom o artigo 7' da Lei n' 6.907, de 21 de maio de1981; no artigo 1" do Ato da Mesa n' 36, de6 de novembro de 1987; no artigo 165, item VIII, da mesma Resolução n' 67, combinado com os artigos 5' e 6' da Resolução n' 38. de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso da atribuições que lhe conferem o artigo 14. inciso VI, do Regimento Interno e o artigo 1.02 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item III, e 186, item I, alínea b, daResolução n' 67, de 9 de maio de 1962, conceder aposentadoria a Edith Franco Junqueira, no cargo de Técnicoem Pesquisa Legislativa, CD-AL-OJ3, Classe Especial,Referência NS-25, do Quadro Permanente da Câmarados Deputados, com as vantagens previstas no artigo171 da Resolução n' 67, citada, combinado com o artigo3' da Lei n' 5.902, ,de 9 de julho de 1973, no artigo7' da Resolução n' 1, de 7 de março de 1980, combinadocom o artigo 7' da Lei n' 6.907, de 21 de maio de1981; no artigo l' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987; no artigo l' da Resolução n" 1, de'18de junho de 1987; no artigo l' da Resolução n' I, de18 de junho de 19878; no artigo 165, item VIII da mesmaResolução n' 67, combinado com os artigos 5' e 6' daResolução n~ 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso da atribuições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, do Regimento Interno e o artigo 102 da Resolução n'! 67, de9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item III, parágrafo único, e 102, item I, alíneaa, da Constituição da República Federativa do Brasil,combinados com os artigos 183. item lI, alínea a, e186, item I, alínea a, da Resolução n' 67, de 9 de maiode 1962, conceder aposentadoria a Mont Serrat Monteiro Silva, no cargo de Técnico Legislativo. CDAL-Oll, Classe Especial, Referência NS-25. do QuadroPermanente da Câmara dos Deputados, com as vantagens previstas no artigo Inda Resolução n' 67, citada,combinado com o artigo 3' da Lei n' 5.902, de 9 de
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIÚNAL (Seção I)
julho de 1973, no artigo 7' da Resolução n' I, de 7de março de 1980, combinado com o artigo 7' da Lein 6.907, de 21 de maio de 1981; no artigo l' do Atoda Mesa n" 36, de 6 de novembro de 1987; no artigo2', § 2' da Lei n' 6.325, de 14 de abril de 1976, combinadocom o artigo 7' do citado Ato da Mesa n' 36; no artigol' da Resolução n' 6, de 4 de junho de 1985; no artigo165, item VIII da mesma Resolução n' 67. combinadoos artigos '5' da Resolução n' 38. de 24 de outubrode 1983, e no artign 3' da Resolução n' 5, de 28 demaio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da ,Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuiç!Ses que lhe conferem o artigo 14. inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, aposentar, de acordocom os artigos 101, item I, e 102, item f, alínea b.da Constituição da República Federativa do Brasil,combinados com os artigos 183, item lU, e 186, itemI, alínea b, da Resolução n' 67. de 9 de maio de 1962,Salvador Inácio Gomes Guimarães, no cargo de TécnicoLegislativo Adjunto, CD-AL-Oll, Classe "A", Referência NS-14, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens previstas no artigo 7' daResolução n' I, de 7 de março de 1980, combinadoCOm O artigo 7' da Lei n' 6.907, de 21 de maio de1981; no artigo lodo Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987; no artigo 165, item VIII da mesma Resolução n' 67. combinado com os artigos 5\' e 6' da Resolução n' 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
Exonerações
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuiçães que lhe conferem o artigo 14, inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneraçãode acordo com o artigo 137, item I, § 1', item I, dacitada Resolução a Antônio Ponce, Técnico Legislativo.Classe Especial, ponto n' 544. do cargo de AssessorLegislativo, CD-DAS-102.3, do Quadro Permanenteda Câmara dos Deputados, .que exerce na AssessoriaLegislativa.
Câmara dos Deputados. 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuiçães que lhe conferem o artigo 14. inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração.de acordo com o artigo 137, item I, § 1', item I, dacitada resolução, a Fernando Arruda Moura, do cargode Administrador, CD-NS-923, Classe Especial, Referência NS.25, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, a partir de 17 de junho do corrente ano.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 14, inciso V. doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração,de acordo com o art. 137, item I, § 1'. item I, da citadaresolução, a Liana Cristina de Oliveira Ferreira. docargo de Oficial de Gabinete, CD-DAS-102-1, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, que exerciano Gabinete do 2' Vice-Presidente. a partir de 9 desetembro do corrente ano.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães. Presidente da Câmara dos Deputados.
Setembro de 1988
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 14. inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67.de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração,de :aeordo com o artigo 137, item I, § I', item I, dacitada resolução. a Mont Serrat Monteiro Silva, TécnicoLegislativo, Classe Especial, ponto n' 1.743. do cargode Chefe da Seção de Recursos Técnicos, CDDAS-I0l.l, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, que exerce na Assessoria de Divulgàçãoc Relações Públicas.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.-Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 14. inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67.de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração,de acordo com o art. 137, item I, § I', i'em I, da citadaresolução, a partir de 20 de junho d,' corrente ano,a Neuza Madsen Arruda, do cargo de T.:cnico em Pesquisa Legislativa, CD-AL-013, Classe Especial. Referência NS.25. do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados,
Alterações
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuiçães que lhe conferem o artigo 14, inciso V, doR~gimento Interno e o artigo 102 da Resolução n" 67,de 9 de maio de 1962, resolve tornar sem efeito. deacordo com o art. 103, § 2'. da citada resolução, anomeação de Ciomara Paim Couto, para exercer, noGabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, ocargo de Oficial de Gabinete. CD-DAS-I02.1, do Quadto Permanente da Câmara dos Deputados.
Câmara dos Deputados. 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados. no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14, inciso V. do Regimento Interno e o art. 102 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, resolve tornar sem efeito, de acordocom o art. 103, § 2', da citada resolução, a nomeaçaode Dernier Goulart Machado, para exercer. no Gabinete do Líder do Partido da Mobilização Nacional, ocargo de Secretário Particular, CD-DAS-102.1, do Quadto Pcrmanente da Câmara dos Deputados.
Câmara dos Deputados, 23 de setembrn de 1988.~ lnysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
, A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14, inciso V, do Regimento Interno e o art. 102. da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962. resolve tornar sem efeito. de acordocom o art. 103, § 2', da citada resolução. a nomeaçãode Pedro Pintor para exercer o cargo de Técnico emMaterial e Patrimônio Adjunto, CD-AL-021. Classe'~A", Referência NS.14, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados.
Câmara dos Deputados. 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados. no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14. inciso V, do Regimento Interno, e o art. 102 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962. resolve tornar sem efeito, de acordocom o art. 103. § 2". da citada resolução, a nomeaçãode Sueli Maria de Melo Barbosa, para exercer, no Gabinete do Líder do Partido da Mobilização Nacional, o
Setembro de 1988
cargo de Oficial de Gabinete, CD-DAS-I02.1, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- UIY!i~es Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
Nomeações
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 14, inciso V, do Regimento Interno e o art. 102 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, resolve nomear, na forma do art.103, alínea a, § 1', da mesma resolução, Carlos AugustoGonçalves de Moura para exercer o cargo de Técnicoem Material e Patrimônio Adjunto, CD-AL-021, Classe"A", Referéncia NS.14, do Quadro Pennanente da Câmara dos Deputados, transfonnado pelo art. l' do Atoda Mesa n' 55, de 16 de dezembro de 1987, uma vezque Pcdro Pintor, nomeado para o citado cargo, nãotomou posse no prazo legal.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe confere o art. 14, inciso V, do Regimento Interno, combinado com o art. 102 da Resoluçãon' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear, na formado art. 103, alínea b, da Resolução n' 67, de 9 de maiode 1962, Joel Ferreira Cohen, Técnico Legislativo Adjunto, Classe "B", ponto n' 2.304, para exercer, noGabinete do Líder do Partido da Social DemocraciaBrasileira, o cargo de Assistente de Gabinete, CDDAS-102.1, do Quadro Permanente da Câmarp dosDeputados, transformado pelo art. 2' do Ato da Mesan' 88, de 8 de agosto de 1988.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 14, inciso V, do Regimel1to Interno, combinado com o artigo 102 da Resolução n' 67, de maio de 1962, resolve nomear, na formado artigo 103, alínea b, da Resolução n' 67, de 9 demaio de 1962, Magaly de Mello Rabelo, Técnico Legislativo, Classe Especial, ponto n' 1777, para exercer,na Assessoria de Orçamento e Fiscalização Financeira,o cargo de Assistente de Orçamento e Fiscalização Financeira. CD-DAS-102.1, do Quadro Permanente daCâmara dos Deputados,transformado pelo artigo 3' doato da Mesa n' 15, dc 26 de maio de 1987.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidcnte da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuiçães que lhe confere o artigo 14, inciso V, do Regimento Interno, combinado com o artigo 102 da Resolução n' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear,na forma do artigo 103, alínea b, da Resolução n" 67,de 9 de maio de 1962, Mõnica Souza Ferreira, TécnicoLegislativo Adjunto, Classe "A", Ponto n' 4055, paraexercer, no Gabinete do Líder do Partido da SocialD~mocracia Brasileira, o cargo de Assistente de Gabinetc, CD-DAS-102.1, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo 2" doAto da Mesa n' 88, de 8 de agosto de 1988.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
. A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 14, inciso V, do Regimento Interno, combinado com o artigo 102 da Reso-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
lução n' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear,na forma do artigo 103, alínea b, da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, Severino Gomes de Almeida,Adjunto Parlamentar, Classe Especial ponto n' 23.181,para exercer, no Gabinete do Líder do Partido da SocialDemocracia Brasileira, o cargo de Assistente de Gabinete, CD-DAS-I02.1, do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo 2' doAto da Mesa n' 88, de 8 de agosto de 1988. .
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuições que lhe confere o art. 14, inciso V, do Regimento Interno, combinado com o artigo 102 da Resolução n' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear,na fonna do artigo 103, alínea b, da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, Silvia Maria Toledo dos Santos,Técnico Legislativo, Classe Especial, Ponto n' 1759,para exercer, na Coordenação de Seleção e Treinamento, da Diretoria Geral, o cargo de Chefe da Seçâode Execução, CD-DAS-I01.1, do Quadro Permanenteda Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo3' do Ato da Mesa n' 15, de 26 de maio de 1987.
Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
Designação
A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atribuiçães que lhe confere o § 2' do artigo 136 da Resoluçãon' 67, de 9 de maio de 1962, com a redação dada peloartigo l' da Resolução n' 14, de I' de dezembro de1975, resolve designar Iracema Cândida Coelho Marques, Técnico Legislativo Adjunto, Classe "A", Ponton' 4412, l' substituta do Cbefe de Secretaria do Gabinete do Primeiro Vice-Presidente, CD-DAS-I01.2. emseus impedimentos eventuais, a partir de 31 de agostodo corrente ano.
Cámara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Deputados.
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIADOS CONGRESSISTAS
(Criado pela Lei n' 4.284/63)
RESOLUÇÃO N' 04/88
Altera dispositivo da Resolução n' 02/88.
O Conselho Deliberativo do Instituto de Previdênciados Congressistas - IPC, no uso de suas atribuições,resolve:
Art. l' Fica estabelecido que, observada a disponibilidade financeira do IPC, o teto máximo para empréstimo a segurado é de Cz$ 801.000,00 (oitocentos e ummil cruzados).
Art. 2' Esta Resoluçâo entra em vigor a partir destadata.
Art. 3' Revogam·se as disposições em contrário.Brasília - DF, 6 de setembro de 1988. - Deputado
Gustavo de Faria, .Presidente - Deputado Antonio deJesus, Conselheiro.- Dr. Antonio Geraldo de AzevedoGuedes, Conselheiro - Deputado Pedro Ceolim, Conselheiro - Deputado Israel Pinheiro, Conselheiro Deputada Anna Maria Rattes, Conselheira.
RESOLUÇÃO N' 05/88
Altera dispositivo da Resoluçáo n' 04/88.
O Conselho Delibcrativo do Instituto de Previdênciados Congres~istas - IPC, no sua de suas atribuições,resolve:
Terça-feira 27 3427
Art. l' Fica estabelecido que, observada a disponibilidade financeira do IPC, o teto máximo para empréstimo a segurado é de Cz$ 1.002.000.00 (hum milhãoe dois mil cruzados).' .
Art. 2' Esta Resolução entrará em vigor a partirdo dia l' de outubro do corrente ano.
Art. 3' Revogam-se as disposições em contrário.Brasília-DF, 6 de setembro de 1988. - Deputado
Gustavo de Faria, Presidente - Deputado Antonio deJesus, Conselheiro ...,. Dr. Antonio Geraldo de AzevedoGuedes, Conselbeiro - Deputado Pedro Ceolim, Con·selheiro - Deputado Israel Pinheiro, Conselheiro Deputada Auna Maria Rattes , Conselheira.
PARECER
(Aprovado em Reunião do ConselhoDeliberativo de 6-9-88)
A análise do Balancete Patrimonial, do Demonstrativo das Receitas e Despesas, referentes ao períodode 1'-10 a 31-5-88 e do Demonstrativo das Rcceitase Despesas do mês de maio de 1988, com o fim previstono art. 12, inciso III da Lei n' 7.087, de 29 de dezembrode 1982, revela que expressam adequadamente a posição financeira do Instituto de Previdênçia dos Congressistas. bem como apresentam claramente as origens caplicações dos recursos.
Dessa forma, e considerando ainda que se encontramcorretos e em consonância com os princípios da contabilidade, geralmente accitos, manifesto-me pela aprovação dos mesmos.
Brasília - DF, 6 de setembro de 1988. - AnlonioGeraldo de Azevedo Guedes, Relator.
PARECER
(Aprovado em Reunião do ConselhoDeliberativo de 6-9-88)
A análise do Balancete Patrimonial, do Demonstrativo das Receitas e Despesas, referentes ao períodode 1'-1 a 30-6-88 e do Dcmonstrativo das·Receitas eDespesas do mês de junho de 1988. Com o fim previstono art. 12, inciso UI da Lei n' 7.087, de 29 dc dezembrode 1982, revela que expressam adequadamente a posiçáo financeira do Instituto de Previdência dos Congressistas, bem como apresentam claramente as origens eaplicações dos recursos.
Dessa forma, e considerando ainda que se encóntramcorretos e em consonância com os princípios da contabilidade, geralmente aceitos, manifesto-me pela aprovação dos mesmos.
Brasília -'-- DF, 6 de setembro de 1988. - AntonioGeraldo de Azevedo Guedes, Relator.
PARECER
(Aprovado em Reunião do ConselhoDelibcrativo de 6-9-88)
A análise do Balancete Patrimonial, do Demonstrativo das Receitas e Despesas, referentes ao períodode 1'-1 a 31-7-88 e do Demonstrativo das Receitas eDespesas do mês de julho de 1988, com o fim previstono art. 12, inciso III da Lei n' 7.087, de 29 de dezembrode 1982, revela que expressam adequadamente a posição financeira do Instituto de Previdência dos Congressistas, bem como apresentam claramente as origens eaplicações dos recursos.
Dessa forma, e considerando ainda que se encontram.corretos e em consonância com os princípios da contabilidadc, geralmcnte aceitos, manifesto-me pela aprovação dos mesmos.
Brasília - DF, 6 de setembro de 1988. - AntonioGeraldo de Azevedo Guedes, Relator.
3428 Terça-feira, 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988
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15:000 nJLTAS E .rJP'CS Dl! nüó?A15100>\ soc..;rE .lltri..'ÜS15l5~Q: T,I,,)'..l DE .cITECIP. DE JI,.~OS Sl'E"F1"Ê.sn~ SIt'iPLES153000 Co..~:SSÕES !ireR! ~EM03li9~OQ ~.I.$ RECEIT,I.,$ DIVOlSAS
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DIREToo: EXECUTIVO
Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3429
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IIGTITU'TO lle: PREVIDhCIA. DOS C:N5RESSISTÁ$
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84100D V.tlIJRCS EM CUSTOOIA1.951.804,.' a4/ó-Q01) PECfBIOQ P/CC!ITA DE SEGU!O'S
8"J.400Z SEc;v;;rO S/Et:p?ásur.os844006 eIA. DE ~~::;u;.{05 A.LI.lJÇA DA BAHIA
3S2.679,73 a44007 FEDERAL tJ.E SEGUl:OS S/A.
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111100 CONlRlSUlçõES DE !EGWADOS WRIGA,TÓRIOS111101 DA CWR.l111102 DO !iEUADO
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141100 C'Ol'IT1UBUrçõES DA. CÃtU.RA141200 ccumlBUlcõES DO SEIUDO149000 COlfr.llSUI;OES DIVeRSAS149001 SU5va1;io D.... tÃ.MJJU. DOS DENTADOS14900~ stE'Jn~D 00 SENADO FEDERA.l
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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3431
CONGRESSO NACIONAL
UiSTITUíO DE f';;!EYID~~I.A DOS ~ê.SSISUS
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TEstUtEIRO
3432 Terça-feira 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988
CONGRESSO NACIONAL
INSTITUTO DE PREVID~OCI" DOS CCJHGRESSI5TAS
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840000 TIiAUSI'I'OOIAS
MUOO VALORES EI1 CUSl"ÔOIA8f44DOD RECEBIDO p/COt{í.... DE SE&tJ:(05844001 DE DIVEi(SOS844002 SEsu:!O S/EMPRÉSTltme4400b eIA. DE SEGUROS A.UmçA Dl. BAHU844007 FEDEJiAl DE SE~OS S/A.
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721'000 .tÇÕES 00 Bm...-o DO BRASIL S/A7Z1700 CERTJF1C.lIJO E RECIBOS DE DEPÓSITOS nAN:1RlOS721eco LETRAS DE CÁ:~IOn19DO T.O • .4 - TÍ7UlOS D~ niVIOA AGRÁRIA1229CO ,liÇÕES 00 B.t.J'OJ I1ERICIOUALn.3.3t1~ Et:r:RÉsrrtnS SIMPLES A.TUAIS AVERBA.DO"$7.;:!33:ll SENADe>qE:S7.23302 C~PlJTA.nOS
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~DIRETOR EXECUTIVO
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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3433
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DEt1ON5nU..J;AO DA carr" RECEITA. E DESPESA En JULHO/M (I P C)
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326000 PENSÕES A Ex-crtmUSUIH"rES oeRIGATÓIUQS328100 PEUSÕES A EX-C'CHTIUBUINTES FACULTATIVOS328200 PENSÕES '" aENEFIClAAIOS32:9000 TRAlISF. lO/C ALC<. F•.l :( s..'JR, Df E/'IFVbtII'm
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4.549.!21,nUD.5\)7.U
44 .. 793.802.19 :SlaQao DESPESA.S DE CUSTEIo
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25 ..176.03
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415.47a.J?5.13 3QOOOO DES?,eSAS COiU?ENTES
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1::2400 ~os DE lETPAS DE cJmIOlõ!~70D JUlOS DE OVER HIGHf123100 J'J10S D~ DEPósITD SAJWID1::3102 POU?Al:çAU:41'JD ..I\.JRCS DE EM?RÉSTItOS SIl'fPlESlZ4104 A,TUAlS124200 AL.UGVEIS
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151000 m!,.TA,5 E .JUiOS Dc tt:lRAlSloa" SOllRE A.ll&IÉIs151S00 T.l.XA DE A.NTEcIP. IlE ~05 5.I'EI1PRÊSTD1OS SIMPLES153;1:10 COtIIS5ÕES 5t:BRE El:GUWS159000 WiR'AS ReCEITAS DIVERSAS
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3434 Terça-feira 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988
6.c.2
CONGRE5S0 NACIONAL
INSTIlUTD DE PREVIDÊtl:IA OOS eotJ:;RESSISns
DEHCU:>TRÁt:Ã0 DA carr.... RECEITA. E DESPESA ....et.nJUDA A.TE JUUfO/M tI P C) 01.01 a 31.07.88
1.647.597.3Z5.6S 30000Q DESFESA5 toRREH'TES
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183.365.76,,~55Ô:.30S,7l
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3200CO DESPE!l.&.S DE TR.lUSFERÊi-I:IA'S CCJ(REHTES
326000 PEUSÕES l EX-CCtITRIIIDIHTES O(~..iUG.lTÓRIOS326100 PENSÕES Ao EX-CcmRIBUnrrES fACU1.TATIVOS3::6~00 PW::;ÕES lo EENEFICIÁRIOS329000 TR'AJiSF. PIC Alto:. 1 ... r. SlJRS DE El1PRÉSTIJ1OS
330000 DESPESAS OE IHVEST1Hl!JrrOS
331900 '\IR. REJ". OE.I"U~O PROVENIENTE DL tÚUZitO 2335/37
Inltltuto do PrevidllnCla doa Congrlaliltu
Allta Publicação no O,C,N. _Seção"..l._
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ZZZ.O:U.193.99 310000 DESPESAS DE CUSTEIO
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110000 RECEITAS DE TR""lSFERÊt~IAS COOREHTfS
141100 CCffilUBUIÇÕ;ZS D,I" ci.,'1.1,IU.141200 CCffTtllSUIÇCES DO SENADO141300 wmaBUlçõ~s DO rnOOASEN141400 COtmHBUI~O CE~J.FH';ooo COHTRI2UIÇD::S DIVERSAS149001 SUBvna;:J:o DA CÃtU.RA DOS DEPllTADOS149CO~ SWVE~;ç..iO CC S[H.lCO fEDERAL
150000 'RECEITAS DIVERSAS
1.51000 tI.H.TAS E .1UiOS DE ~A151002 !>Of3.RE Ei"PJ<ESTII"fJS SIMPLES1S10C4 S~~E AtJ.k;lJÉIS.1.51500 TJ.X.I. DE .l.NTECIP~ DE JU:los SlEJ'lPRÉSTn1OS S!I1PLES15:30QO COMISSÕES 5a:RE SEGOOOS159000 CJfJ'r.\,AS õl'ECEUAS DIVERSAS
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COtITADeoR O'C-OF 6ZU
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dDEPUTADO 6UST,I,'~'O DE FARIA
PRE5IDEIITE,~~z~seW;E~EIRO
Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3435
CON.Rt..aSO HACIOtlAL
ItlSTITUTO DE PREVIDfl'J:IA DOS r:ct.GP.ESSISTAS
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01.01 a 31.07.88I T V
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In~DOO lIoUCOS COITA I'IJVInEUrnllZ001 8-IJ::::Q (j;ÊOrTO REAL DE rmus GERAIS $1'14 C/D:31V:vtnaDO) Beco 00 B~"SIL S/A Cl19332Ul
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Instituto de PreviC:ência dos CongrsSlil'"
Para Publicação na D.C.N. _Seção IEm,j[; / 03 119..~.?.~.-·"·-·-···
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BnDao R;ZSER'/J.:3B31001 RESERVA. Dl: cotlTIt.'Gfl.'CHB3J OOZ RESERVA. PARA FlJTl.I?D RE.utrsTE DE ~~EFicIOS633000 RESULT1,DO O?ERI.CIOHAla:r.30í)l EXERciCIaS AlITERlOOES833002 Exrl<cicIO AWU
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BRUiU.......DF. 31 DE ..A1UiD DE 19M
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,lJ?N.UDC GOt'fESDIRETOR EXECUTIVO
!~&.>~;{ DEPUTADO' ;USU.VQ DE fARIAU ~ESIDEHTE
Ata da 10' Reuniáo Ordinária, realizadaem 16 de junho de 1988
Ás onze horas e trin ta minutos do dia dezesseis domês de junho do ano de hum mil novecentos e oitentae oito, reuniu-se o Conselho Deliberativo do Institutode Previdência dos Congressistas-IPC, sob a presidênciado Deputado Gustavo de Faria, presentes os SenhoresConselheiros: Deputada Anna Maria Rattes, DeputadoLuiz Marques, Deputado Lúcio Alcãntara. Df. AntonioGeraldo de Azevedo Guedes, Deputado Antônio deJesus e Dra. Léa Fonseca Silva. Abertos os trabalhosfoi lida e aprovada a ata da 9' Reunião Ordinária, realizada em 28 de abril de 1988, e o Senhor PresidenteDeputado Gustavo de Faria determinou a distribuiçãodos processos constantes da pauta entre os SenhoresConselheiros Relatores, seguindo-se apreciação dosmesmos pelo Conselho. Foram aprovados os processosseguintes: ao ·Conselheiro Deputado Lúcio Alcântara,processos de auxílio-doença. a saber: Airton RavaglioCordeiro (n' 1.087/88), Arthur Fonseca (n' 800/88), Auzir Luiz de Souza (n' 753/88), Bianor Antunes de Siqueira (n' 659/88), Célio Humberto dos Santos (n' 766/88),Cláudio Ramos Aguirra (n' 891/88), Djalma Alves Bessa (n' 1.015/88), Edilson Oliveira dos Santos (n9 607/88),Eliane Cunha e Cruz Vieira (n9 864/88), Fernando Moreira (n" 765/88), Florizel Leitão da Silva (n9 954388),Geraldo Bulhões Barros (n' 743/88), Gerson Costa Rodrigues n' 1.032/88), Gláucia Aparecida Pimentel UlhoaFerreira (n' 990/88), Jorge Ferraz (n' 1.048/88), JorgeFurtado Leite (n' 788188), José Alves Torres (n' 709/88),
José Coutinho de Araújo (n' 815/88), José PaschoalBarbosa Bertolino (n" 873/88), José dos Santos Freire(n" 904188), Juarez Rocha Gomes (n" 966/88), ManoelCavalcanti Novaes (n' J.075/88), Maria da Glória PeresTorelly n" 974/88), Maria Iracema Saboia Fonseca (n?622/88), Maria José Dias Silveira (n" 776/88), MariaJúlia Barbosa de Oliveira (n" 774/88). Maria TerezaSoares Dulci (n' 744/88), Mário Genival Tourinho (n"884/88). Mariza Barbosa de Almeira Sampaio Ferreira(n" 804/88), Nelson Morro (n'887/88), Osvaldo PinheiroTorres (n' 931/88), Pedro de Alencar Dantas (n" 802/88),Raimundo Gomes da Silva (n" 953/88). Rodrigo da SilvaAmaral (n' 940/88), Vera Rcgina Ferreira (n' 894/88),Wanda Laura Leite Lima (n" 833/88), Wanda LauraLeite Lima (n' 834/88), e Zaid da Cunha Torres (n9
937/88), e também o processo de averbação de mandatode Iberê Paiva Ferreira de Souza (n' 818/88), e à Conselheira Dra. Léa Fonseca Silva, processas de concessãode pensão, a saber: Alíria Rodrigues Corrêa (n'1.010/88), Edna Medeiros Barreto (n' 1.027/88), ElsitaLorlai Coelho Campos da Paz (n' 935/88), Ester Ahtleida Valadares (n'998/88)', Fued "José Dib (n' 486/88),Gentil Humberto Barbosa (n" 1.116/88), Geraldo daCosta Vieira (n? 924188), Hugo Carvalho Vieira (n'960/88), I1za Cecília Lima de Almeida (n' 955/88), Manoel José deSouza (n' 757/88), Márcia de Souza Almeida (n' 1.101188), Nadir Silva Omegria (n' 1.092/88),
. Prudêncio Serra Rodrigues.(n' 1.089/88), Othília Newlands Mendes Vianna (n' 1.056/88), Venâncio Alvesda Silva (n' 847/88) e Zilda Neves de' Carvalho (n'
862/88). Em seguida o Conselheiro Df. Antonio Geraldo Guedes solicitou a palavra para apresentar pareceres em que analisa os Balancetes Patrimoniais c Demonstrativos das Receitas e Despesas dos meses defevereiro, março e abri1/88. concluindo pela aprovaçãodos mesmos. Ap6s o exame de seus termos tambémos Senhores Conselheiros se manifestaram favoravelmente e pela sua aprovação. O Presidente Gustavo deFaria, fazendo uso da palavra, apresentou as Propostasde Resoluções de n's 2 e 3/88, quc tratam. respectivamente, de aumento do teto máximo para 'empréstimo,e de alteração do percentual de juros de empréstimostransferidos para o Fundo Assistencial. Após a análise,pelos Senhores Conselheiros, foram ambas aprovadaspor unanimidade. Ap6s a votação da matéria constanteda pauta, usou da palavra o Senhor Conselheiro LúcioAlcântara, abordando matéria relacionada com o recur- ,so interposto pela empresa Maesirali Corretora de Se- .guros Ltda. Ao Conselho Deliberativo, contra atos doSenhor Presidente do IPC. Disse o orador que a empresa alcga prejuízo com a interrupção da ap6lice que vinhamantendo com O IPC na qualidade de estipulante, tendocomo segurados os associados deste. Ap6s debates emque participaram os Conselheiros Deputado Luiz Margues e Conselheira Léa Fonseca Silva, o PresidenteGustavo de Faria esclareceu que a .mudança que foiprecedida de carta notificat6ria às seguradoras interessadas, teve por objetivo melhorar o atendimento aosassociados, proporcionando-lhe:. planos mais vantajosos, a custos inferiores aos até então adotados. O Conselheiro Lúcio Alcântara arrematou qnê o ideal seria reu-
3436 Terça-feira 27
nir 4 ou 5 seguradoras e proceder exame das propostasde todas para seleção da que melhores condições apresentasse. O assunto ficou para ser melhor analisadona próxima reunião do Conselho. O Conselheiro Deputado Luiz Marques lembrou a proposta apresentadana reunião anterior pelo Senhor Presidente Gustavode Faria sobre a participação do IPC no empreendimento imobiliário "Apart Hotel Kusbstcheck", nestaCapital, da empresa Paulo Octávio Investimentos [mobiliários, tendo o Senhor Presidente declarado que,após melhor exame da proposta, concluiu pela inviabilidade dessa participação. Prosseguindo foram aindaapreciados e igualmente aprovados os processos de inscrição dos seguintes segurados facultativos: Adalva deOliveira Abath, Adamir Corrêa de Oliveira, Adar CoraRamos Vieira, Adelaide Ribeiro da Silva, Adelci Almeida Ponce, "Adelino Corrêa Fuzo, Agaciel da SilvaMaia, Agnaldo Passos Barboza, Airton Dautas de Souza, Alberto Nogueira Vianna, Albetisa de Jesus Neri,Alair da Silva Lana, Aldemir Julião da Silva, AldericoVitor Costa, Aldonisa Faria Caram Zuquin, AlexandreLustosa Neto, Alexandre Machado Vasconcelos, Alaíde Helena de Ávila, Alice Maria Rodrigues de Aguiar,Állia Felício Tobias, Almir Santos Granado da Silva,Altamirdes Rodrigues da Silva, Amaro Ulisses GomesCampelo, América Pinheiro Júnior, Ana Lúcia Cavalcanti de Snuza Viana, Ana Lúcia Gomes Prado, AnaLuzia Silveira, Ana Medeiros Bessa, Ana Miriam Nascimento Guerra Brandão, Ana Neire Araújo Sampaio,Ana Nery Carvalho Costa, Analice Pinheiro Banega,Anna Maria de Lucena Rodrigues, Ane Cláudia deOliveira, André Ferreira da Silva, Ângela Abelin deAbreu, Ângela Cristina Viana, Anselmo Sant'Anna,Antonio Borges de Souza, Antonio Carlos Galletti, Antonio de Gouveis Henrique, Antonio Cordeiro Gomes,dito de Carvalho, Antonio Luiz Chagas da Silva, Antonio Mesquita Fernandcs, Antonio Ramos de Oliveira,Antonio Rodrigues de Souza, Antonio Sabino de Vasconcelos, Antonio Soares de Pádua, Antonio de Oliveira Silva, Antonio Machado França, Antonio Mendesde Carvalho, Antonio Mozar Rodrigues, Antonio Ferreira dos Santos, Antonio Rodrigues Ventura Neto,Arcelino Antonio de Souza Neto, AlÍsio Chagas, Arivaldo Leonis Bastos Júnior, Arnóbio Santos Neto, Artur de Paiva Borges, Arynette Vidal de Marins Filho,Astrolábio da Silva Caminha, Aurílio Jonhson Alvesde Ribeiro, Aurora do Nascimento Albuquerque, Baltazar de Almeida, Benedito Portela Nogueira, BcnoneJerônimo Ferreira, Breno da Silva Maia Filho, BrunildeLiveiro Carvalho de Moraes, Caleb de Conceição Martins, Cândido Alberto da Costa Gomes, Carlos Augustode Aguiar, Carlos Alberto da Silva Malta, Carlos deCastro Gonçalves Passarinho, Carlos Henrique de Paulo Veloso, Carmen Silva de Mantova, Caroline ÁlvaresAlberto Machado, Catarina Lobato Vieira, Cecília Rodrigues Torres, Celeian Sassi, Celso dos Santos, Cirode Freitas Nunes, Cláudia Baptista de Resende, CláudiaGomes Paiva Serqueira, Cláudia Marisa de Aquino.Alarcão, Cláudia Seixas Alves, Cláudia Ferreira Batistade Oliveira, Cláudia Regina -Bittencourt, Cláudia Regina do Nascimento, Cláudio Manuel AbraMo Tolentino,Cleide de Freitas Nunes Souza, Cleide Maria SouzaLeite, Clementino Ribeiro da Silva, Cleuzeni Neto Ribeiro, Clóvis Corrêa Pacheco, Comélia Jessiea MorciraManes, Cristina Serralvo Ávila, Cyro da Costa Bastos,Cyro Pereira da Silva Portoearrero, Cícero Pereira daSilva, Darci Gonçalves Rodrigues Silvestre, DéborahSilva da Mata, Deisinar Marcelino Santos Lima, DeniseMaria Vasconcelos Iunes Pereira, Denise Ferreira daCruz, Denise Zaiden Santos Simão, Deusdete Fernandes da Silva, Divina Moreira Brito, Domingos Fernandodo Nascimento Salgueiro, Donizeti Mariano Passos,Doralice Moreira Rocha, Denise Richards Pontes, Durvile de Barros Silva, Dulce Inês Portácio, Dulce MariaRodrigues de Machado, Dorotildes dos Santos Rodrigues, Djalma da Silva Leite, Djanira Pereira Bezerra,Edgar Rodrigues Dias, Ediana Moreira Gosendo, Edilson Saraiva Alencar, Edirne Freitas do Vallc, Edla Calheiros Bispo, Edmar Ornelas Mendes, Edna Ferreirada Silva, Edson Batista dos Santos, Eduardo José Cavalcanti de Souza, Elenaide Ribeiro Santos, EisenhowerDamião Nunes, Eli Ribeiro Chagas, Elinéa AnselmoChagas, Edvaldo Almeida Gama, Eldite Pereira da Silva, Eliane Nunes Dias, Elias Lyra Brandão, Elisabete
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Maria da Silva, Elizabeth Garcia de Lima, ElizabcthNóbrega de Queiróz, Elizabeth Seixas Alves, EloysaMaria Henzel, Enidete Silva Souza, Elma Crucivel Teixeira Alves, Ermes Bonatto, Érico de Assis Rodrigues,Ernesto Luiz Martins de Assis, Eudes Gomes dc Oliveira, Eurico Perez Garcia, Eurico Soares Pereira, Eugêncio da Costa e Silva, Estelita Pereira da Silva, Erli Tavarcs dos Santos, Eve1yn Maurer França, Everaldo Feitosa Costa, Expedito Eufrásio dc Silva, Elizabeth Christina Lino Bardawill, Emivaldo Almeida Gama, ErasmoBandeira Rios, Fátima Junqueira Rosa, Fausta de Fátima Leite do Egito, Felicita de Medeiros Moreira, Fernando Augusto Mcndonça, Fernando César de MoreiraMesquita, Filemon Pereira dos Santos, Florisvaldo Isidoro de Souza Filho, Francisca Maria Gomes de Oliveira, Francisca Vilma Carvalho Mandetta, Francisco .Ioscely Teixeira Albuquerque, Francisco de Oliveira Pereira. Francisco Furtado da Silva, Francisco Miguel Lopesda Silva, Francisco Eduardo da Costa, Francisco Olímpio Neto, Francisco Soares de Jesus, Francisco SoaresMascarenhas, Franklin Albuquerque Paes Landin, Gabriel Alves da Silva, Gaspar dos Reis Silva, Gema MariaPenido da Silva Alves, Genilda Soares Costez Consedey, Geraldo Quirino da Silva, Gerson Sardinha Ribeiro, Getúlio da Gama Volnei, Gilberto Augusto Setti,Gisnei Alves Campos, Glória de Maria Anjos de Andrade, Glória Maria de Jesus, Grace Farani de Rodrigues,Guilherme Carlos Feliciano de Lima, Guiomar do Nascimento Lima, Gustavo Antonio Mendonça de Freitas,Gutemberg dos Santos Sobreira Machado, Helena Beraba Villarin, Helenita de Souza Batista do Carmo,Heloíza Ramos Coelho, Hélio Chagas Quirino, HélioSanta Rosa Câmara Mafra, Heriberto Abrão Ceolin,Heriendcs Pereira de Andrade, Herienilde Pereira deAndrade, Herondino Ribeiro de Morais, HerzeneideMaria Fernandes de Oliveira, Hiran Damasceno Alelaf,Hipácia Augusta Castelo Ferro, Iara Araújo AlencarAires, Ideval Rodrigues de Lima, llda Josefa Elias Campos, llder Marciel de Carvalho, lldeu Teixeira de Souza,InadíLima Cesàrio da Silveira, Ingrid Bcrgman FerreiraBezerra, Inêz Rocha Mendolvitz, Iolanda de SouzaMoura, Iraci da Paz Caixeta, Iraídes Margues da Luz,Irene Ferreira Costa, Jrinéia Portugues da Cunha, Itamar Barbosa Monteiro, Itamir Duarte Mourão, IvanaPereira Peres, Ivo de Araújo Oliveira Filho, Ivone Ferreira Reis, Jacinto Almeida Godoy, .Iacirene Carvalhode Oliveira Santana, Jacir Ivo Schultz, Jadir da CruzMoura, Jairo Lessa Ramos, James Eduardo da Cruzde Moraes, Jandir Gomes Ribeiro, Janete Maria deCastro, Jefferson Rodrigues de Castro, Jeovar TenórioLopes, Joabson Martins Cahú, João Alveo de Oliveira,João Alves Pimentel, João Batista Carneiro, João Batista da Silva, João Batista Vieira, João Bosco do Nascimento, João Bosco Frutuoso de Lima, João Cândidode Oliveira, João Divino de Oliveira, João EvangelistaBelém, João Ferreira de Souza, João Litran, João Mendes Moura, João Oliveira de Souza, João Pedro daSilva, João Ribeiro dos Santos, João Rodrigues de Souza, Joel Amâncio Neto, .loel Braga da Silva, JoldesMuniz Ferreira, JonaS Batista de Oliveira, Jorge SeneiGuenka Filho, José Alves do Nascimento Filho, JoséAntonio da Silva Moreira, José Antonio Florentino,José Augusto Ferreira, José August1 Vieira dos Santos,José Ausnemburgo dos Santos Sobrcira Machado, JoséCarlos Aureliano, José Carlos Salvino Farias, José Davino Sobrinho, José de Castro Gonzaga, José de JesusFrazão Doudement, José de Souza Pinto Sobrinho, JoséFélix Monteiro, José Francisco Neto, José FranciscoMatos da Costa, José Jairon Laccrda, José Júlio Mendonça de Almeida, José Justino Gonçalves, José LeoneCordeiro Leite, José Luiz de Lima Nascimento, JoséPaulo Fcrreira Gonçalves, José Paulo Pimentel Pinheiro, José Pedro Araújo Júnior, José Paulo Botelho Cobucci, José Quirino Ribeiro, José Admilson Gomes Fegueiredo, José Roberto de Oliveira, José RodriguesFerreira, José Soares de Sá Teles, José Valdeciro Bezerra, José Valmir de Souza, José Zeferino dos Santos,Joseorge Elias Batista, Karla Frota de Albuquerque,Laudicene de Paulo Cerqucira, Leda Beatriz de SouzaGuedes, Leila Forte Buraehed, Leila Machado Camposde Freitas, Leine Oliveira Daltrozo Munhoz, Leoni Fereovirgildo de Barros Silva, Lersen Gomes da Silva, LíciaMaria Galiza Pereira de Souza, Liduína Alves Campelo,Loísio José dos Santos, Lúcia Gonçalves Leite Cintra,
Setembro de 1988
Luciana Regina Carvalho Leite Bandarra, LucianoAraújo Silva, Lúcio José Carlos Batista, Luís CarlosMonteiro dos Santos, Luiz Carlos Borges, Luiz Ferreirade Souza, Luis Fernando Veiga Avalone, Luiz Granjeiro Sampaio, Luiz Mendonça da Rocha, Juiz PereiraBomfim, Lusanisa Silva Mata, Luzia Alice RodriguesPóva , Luzia Maria dos Santos, Luzinet Silva Gerrim,Magda Ramos Freitas, Manoel Neto de Oliveira. Manuel Pereira de Araújo, Mara Rejanes Soares Castro,Marcelo Brandão de Araújo, Márcia Almeida Maya,Márcia Marcelo Nunes Leal, Márcia Maria Magaldi Gomide, Márcio Arruda de Freitas, Marco Antonio deCastro Martins, Marcos César Barbosa dos Santos,Marcos Tadeu Gomes Carneiro, Maria Antonieta deMariz Marques Silva, Maria Aparecida Fialho Bispo,Maria Aracy Gama Franco de Oliveira, Maria Auxiliadora Resio Ventura, Maria Bertulina Chagas de Assis,Maria das Dores Ferreira Rosa, Maria das Dores Silvade Carvalho, Maria da Penha Resende Calmon, Mariadas Neves Cavalcanti Silva, Maria de Fátima Andrade,Maria de Fátima Freitas, Maria da Penha Cordeiro Pereira, Maria de Fátima Araújo Carvalho, Maria de Fâtima da Silva, Maria de Fátima Jeker Leite, Maria deJesus Bezerra, Maria do Carmo da Costa Penheiro,Maria do Carmo Guedes da Silva, Maria do CannoRibeiro Damasceno, Maria do Remédio Neri, Mariado Socorro de Araújo, Maria do Socorro Barbosa deAraújo, Maria do Socorro Rodrigues de Oliveira, Mariado Socorro Vasconcelos Formiga, Maria Elizabeth Barreto Mendonça, Maria Eunice Torres, Maria FátimaMascarenhas, Maria Fernandes dos Santos Cândido,Marialnês Custôdio, Maria Irani Carneiro Kay, MariaJosé Fcrreira de Barros, Maria José Ferreira de Moura,Maria José Lira Barbosa, Maria Letícia Vieira Gomes,Maria Lúcia de Andrade Lima, Maria Lúcia Lima Nogueira da Gama, Maria Lopes TeLxcira, Maria LuziaCampos Costa, Maria Luzia Santos Amaral Vieira, Maria Madalena de Araújo, Maria Madalena Pinto de Andrade, Maria Morais Martins, Maria Nairda Silva, Maria Nel1y Salles Loureiro, Maria Onélia Alencar Gomes,Maria Pereira de Araújo, Maria Rosália Rodrigues Costa Araújo, Maria Sônia Teixeira Pinheiro, Maria TerezaCoelho Rezende, Maria Terezi>nha de Mendonça Ferreira, Margarett Rose Nunes Leite Cabral, Marilza EliciCoutinho, Marinalvo Gomes de Araújo, Mário LuizGarcia Amaral, Marisa dos Santos Oliveira, Marise Ribeiro Guimarães Monteiro, Maristela de Fátima Guimarães Mendonça de Figueiredo, Marivalda Batista deAlcântara, Marli Dalkirancs, Marly de Barros Coutinho, Mary Terezinha jorge Maluf, Marúcia Lima Bentes, Matias Júlio Pinto, Mayra Lise Borges Linhares,Mellina Mota de Paula, Mercedes Tardelli Moreira Lima, Miguel Pereira da "Costa Filho, Milton Batista deSouza, Mírian Aparecida Gomes de Lemos, Moacyrde Faria Ratton, Motozo Norita, Mônica Corrêa XavierBorges, Mônica Cristina Callai, Mônica de Araújo Freitas, Nádia Avelina Pacheco da Costa Fortes, NeidaConceição Silva, Neide Pimenta Magalhães, Nélia deFátima Silva Souza, Nelsonde Mello Moreira Bastos,Nemesis Eugênia Salazar Frota, Neusa Malia Viti, Nileide Helena Monturil, Nilson Barbosa dos Santos, Nilton Salvino Leite, Norberto Primo de Souza, OdaizaRodrigues Alves, Odetina da Costa Alves de Oliveira,Olindina da Silva Parente, Orestes Batista Masera Filho, Orlando Leonardo da Silva, Orlange Maria Brito,Osiris de Castro Passos, Osmar de Jesus Miranda, Osinar Soares, Oswaldo Ribeiro Torres, Ozias CardosoSantana, Patrícia Lisboa Freire~ Paulo César CanralhoGomes, Paulo César Cavalleto, Paulo César Ferraz,Paulo César Guimarães Silva, Paulo Lincoln Costa Carvalho, Paulo Roberto dos Santos Tomassini, Paulo Roberto Rodrigues Ramalho, Pedro Rocha Fortes, PedroRomeiro de Menezes, Petrus Elesbão Lima da Silva.Quitério Lage Martins, Raimunda Alves Pimentel, Raimundo Mendes Ribeiro, Raimundo Patrício da SilvaJúnior, Raimundo Soares Chagas, Raul da Silva, Regina Coeli Gonçalves de Oliveira, Regina Maria Pintodos Santos Corrêa, Regis de Oliveira, Rcnata MaurerTamos, Renata Rezende Valente, Ricardo de MouraLopes, Ricardo José Leão Costa, Ricardo Leal da Costa, Rita David Soares, Roberto Sampaio Contreirasde Almeida, Robson Luiz Fialho Coutinho, RogérioWergles, Romualdo Mendes Cardoso, Roney GandraPereira, Rosa Maria Andrade Mendes, Rose Mary Pra-
Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALCSeção I) Terça-feira 27 3437
do Porto, Rosemary Lopes Mattos, Rosemary de Oliveira, Rosilene Celestino de Souza, Rubens FerreiraGuimarães, Rubens Francisco Guimarães, Ruth MeiraMagalhães, Sandra Maria Soares de Carvalho, SanziaErinalva do Lago, Sebastiana Vieira Inocêncio, Sebastião Dias Vianna, Sérgio José da Silva, Silas Caixetados Santos, Silvana Lobão Melo Raulino, Sílvia Medeiros Andrade Rocha, Sílvia Regina S. C. Prisco Viana,Simone Bastos Vieira, Simone Morthe Nogueira Starling, Sonia Maria de Attayde Tavares, Solange Albernaz da Silva, Solange Viana Cavalcante de Oliveira,Suely Afonso Ferreira, Suely Maria de Souza Ramalho,Tadeu Miguel Osmala, Tagore Wotton de Andrade Madruga, Tereso de Jesus Torres, Terezinha de Marilaque
Lima Raulino, Tiana Alves de Oliveira Leite, TonyWagner Brandão d0S Anjos, Tristão Salustiano Botelho. Uhiramar Lopes de Souza, Udici Barbosa Vasconcelos, Valdecy David Soares, Valdemar Marques deSouza, Valdeque Vas de Souza, Valdi de Melo Ferreira,Valdimir Silva Monte, Vanderley Ferreira Nunes, Vânia Regina Gomes da Silva, Vanilda Avancini, VerônicaMartins Feitoza, Vilma dos Santos, Waldir Costa Filho,Wesley Sidou Pementel, Willian Sérgio Mendonça Bupin, Wilma Pires Rocha, Wilson Menezes Pedrosa, Wilson Pereira de Carvalho, Wilson Renato da Silva, Yamar Anjos de Brito, Zandir Bento de Souza, Zila MariaBarreto Marques Silva Monte, Vanderley Vas de Souza, Valdi de Melo Ferreira, Valdimir Silva Monte, Van-
derley Ferreira Nunes, Vânia Regina Gomes da Silva,Vanilda Avancini, Verônica Martins Feitoza, Vilma dosSantos. Waldir Costa Filho, Wesley Sidou Pementel,Willian Sérgio Mendonça Bupin, Wilma Pires Rocha,Wilson Menezes Pedrosa, Wilson Pereira de Carvalho,Wilson Renato da Silva, Yamar Anjos de Brito, ZandirBento de Souza, Zila Maria Barreto Rocha, Zilda Falção Niemeryer, Zuleica Viana da Costa, Edimar Martins de Resende e Maria do Socorro de Santa BrígidaPereira. Nada mais havendo a tratar, é encerrada areunião às treze horas e dez minutos. E, para constar,cu Arnaldo Gomes, Secretário, lavreia presente ata que, depois de lida e aprovada, seráassinada pelo Senhor Presidente. - Gustavo de Faria
SECRETARIA-GERAL DA MESA
REQUERIMENTOS DE INf-GRl>lAO:O ENCAMINHAroS
1.983/86
N9 AtrrúR EMEm'ADATA DA Rfl.[]jSSA NJ GABINETE CIVIL DA
PRESIt?ENCIA DA REPllBLICA
Solicita informàções à SEPLAN sobre prejuízos· de empresas
estatais nos últimos três anos.. Of. SGM-1137, de 29.11.83
Of. 'SGM-952, de 31.10.84
Of. SGM-951, de 31:10.84
Of. SGM-870, de 26.10.84
Of. SGM-729, de 05.09.84
Of. SGM-632, de 16.08.84
Of. SGM-D40, de 13.03.84
Of. SGM-027, de 13.03.84
Of. SGM-I049, de 17;11.83
Of. SGM-833, de 0~.IO.83
Solicita informações ao MEC sobre o orçamento ào Ministg
rio, nos últimos vinte anos.
Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPÚBLICA
sobre os gastos~om educação de todos os Ministérios ex
ceto o MEC.
Solicita infotT'lú,ções ao MEC sobre contratação de pessoal
pelo Ministério, atra~és de Convênios.
Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPÚBLICA.
sobre as gráficas mantiàas por órgãos da ~dministração
Pública.
Solicita informações ao MINISTÉRIO DO TRABALHO sobre. a
regu~amentação 'da profissão de sociólogo.
Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPÚBLICA
sobre a regulamentação da Lei n" 5.524/68.
Solicita informações ao MINTER sobre o Fundo de Compensª
ção Salarial do ANH. Of. SGM-1139,.de 29.11.83
Solicita informações ao MPAS sobre a situação real das
contas da Previdência.
Solicita informações à SEPLAN sobre empresas brasileiras
com sede própria ou alugada nO exterior.
Solicita informações ao MME sobre a real situação do Ga
rimpo de Serra Pelada, no Estado do Pará.
Solicita informações ao MPAS sobre débitos das prefeity
ras municipais. Of. SGM-1051,.de 17.11.83
70/83 HÉLIO PUQUE
81/83 BRANDÃO MONTEIRO
83/83 FRANCISCO AMARAL
102/83 FARABULINI JÚ~IOR
104/B3 MILTON REIS
140/83 AMAURY MULLER
15'3/83 FRANCISCO AMARAL
237/84 FRANCISCO AMARAL
247/84 BRANDXO MONTEIRO
251/84 LÚCIO ALCÂNTARA eALBÉRICO CORDEIRO
275/84 IRMA PASSONI
275,184 . IRMA PASSO~I
284/84 HÉLIO DUQUE SoiLicita informações à SEPLAN sobre a liberação das cotas
da Fundo de Participação dos Municípios no corrente exe~
cício. Of. SGM-1088, de 05.12.84
290/84 'OSWALDO LIMAFILHO
Solicita informações ao Sr. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA
ASSUNTOS FUNDIÁRIOS sobre a ocupação e distribuição de
terras pelo INCRA. Of. SGM-I093, de D5.12.84
291/84 COMISSÃO DE RELhÇÕES EXTERIORES
solicita informações ao MRE sobre a constante presença de
aeronaves militares dos EUA, estacionadas em aeroportos
brasileiros. Of. ~GM-llOO, de 05.12.84
301/84 ADEMIR ANDRADE solicita informações ao Sr. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA
ASSUNTOS FUNDIÁRIOS sobre os imóveis rurais localizados
- 3438 Terça-feira 27
N9 MOR
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
SECRETMIA-GEAAL DA MESA
IlF..QUERIMENrOS DE INf{JlThlAÇAO ENCAMINHADOS
1 9 8 3 / 86
A, EMEm'A"';'
Setembro de 1988
DATA DA REMESSA N:J GABINETE CIVIL DAPRESIIiENCIA DA REl'lJBLICA
307/85
349/85
fRANCISCO AMARAL
NILSON GIBSON
nos municípios de Santana do Aréguaia, são Félix do Xingú,
Rechmção, Conceiç8'o ÕO Araguaia, Rio Ms"riB, xinguara, .são
João ôo Araguaia, Marabá e sobre a Fazenda Alvorada (na
área ào Brasil Çentral).
Solicita informações ao MPAS sobre os débitos de empresas
públicas é àe economia mista no âmbito municipal para comB Previdência Social.
Solicita informações ao MINTER sobre projetos paralizados
na área àa SUDENE.
Of. SGM-005, àe 13.03.85
Of. SGM-009, de 13.03.85
350/85
397/,85
422/85
429/86
NILSON GIBSON
COMISSÃO DE RELbÇO~S EXTERIORES
HUMBERTO SOUTO'
FRANCISCO AMARAL
Solicita informações ao MI~IST~RIO DA FAZENDA sobre empré~
timos junto à CEF ,à ~mpresa Jornal do Comércio S/A, em Pe~
nambuco. Of. SGM-l91. de 12.06.85
Solicita informações ao MRR sobre o Coronel Ary Pereira de
Carvalho. Of. SGM-481, de 05.09.85
Solicita informações ao MINISTÉRIO DA AGRICULTURA sobre prgv:tdências adotadas, em Minas Gerais, no combate ao "inseto
"Anthonomtls Grandis Bohemanlt, conhecido porubicudo ll • Of. SGM-002, de 04.03.86
Solicita informações ao Sr. MINISTRO-CHEFE DO GAB. CIVIL DA
PRESo ·D}\ RF,PtlBLIC}\ sobre os efeitos da aplicação da Lei n~
3.577/59 e do Decreto-~ei n 2 1.572/77. Of. SGM-048, de 09.04.86
511/86 . PLíNIO MARTINS
466/86
467/86
534/86
535/86
627/86
COMISSÃO DE RF.LhÇÕES EXTERIORES
COMISSÃO DE RELhÇélES EXTERIORES
CUNHA BUENO'
Jost GENOINONETO
BOCAYUVA CUNHA
Solicita ini'ormações ao· Sr. MINISTRO-CHEFE DO EMF'" sobre
o programa paralelo àe pesquisas nucleares.
Solicita informações ao MME sobre o programa paralelo de
pesquisas nucleáres.
Solicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZENDA sobre . O
maior prazo aos motoristas de táxi para fâzerem seus p~
didos de compra~de veículos amparados pela legislação r~
dutora d~ impostos.
Solicita informações ao PODER EXECUTIVO sobre comercia
lização de material bélico entre o Brasil ê a Líbia.
Solicita informações ao PODER EXECUTIVO sobre comercia
lização de material bélico entre o Brasil e o Chile.
Solicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZENDA sobre .a
reforma monetária.
,Of. SGM-096. de 30.04.86
·Of. SGM-097, àe 30.04.06
Of. SGM-334, oS 07.08.86
Df, SGM-356, de 07.08.86
Of. SGM-357, de 07.08.86
Of. SGM-36S, de 07.08.86
663/86 PLINIO DE ARRUDASAMPAIO
Solicita informações ao MINISTÉRIO DA REFORMA E DO DESEll
VOLVIMENTO AGRÁRIO sobre os maiores proprietários e pos-seiros de terra em cada úniàade da Federação. Of. SGM-409, de 23.10.86·
691/86 FERNANDO CUNHA
583/86 AMARAL NETTO
Solicita informações ao MINISTÉRIO DA CI~NCIA E TECNOLOGIAsobre irregularidades praticadas pelo Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. ot. SGM-411, 4e 23.10.B5
Solicita informáções ao MINISTt.RIO DA WAZF.NDA sobre os nQ
mes àe todos os clientes brõsileiros fraudados em mais de
610/86
669/86
RALPH RIASI
AMARAL NETTO
US$ 6 milhões pelo Sr. Tony Gepauer.
Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA sobre ope
rações Óe reempréstimos("relending"j ôe recursos da dívida externa.
Solicita informações à SEPL~N sobre a execução õo Prpgxa
ma Nacional ào Leite para crianças carentes.
Of. SGM-002, dé 11.02.87
Of. SGM-043, de 25.03.87
Of. SGM-OS1, de 25.03.87
Setembro de 1988
N'? mioR'
DIÁRIO DO CONGRESSONACIONAL (Seção I)
SECRETÃR1A-GERAL DA MESA
REQl.JERIMI'NTOS Dl/- iN!.tJRMAÇÃO ENCAM1NHAOOS
·1 9 8 3 / 86
EMENJ'A
Terça-feira 27 3439
DATA DA REMESSA NJ 001Nh"TE emL DAPRESIDf.NCIA DA REPlJBLlCA
Of. SGM-OGO, de 25;03.87
682/86
701/86
705/116
718/86
720/86
AMARAL NETTO
AMARAL NETTO
AMIIRI'oL NF,TTO
I\MI\RI\L NETTO
AMARAL NETTO
I\MARAL NETTO
Solicita informações ao MINISTt.RIO DA FAZENDA sobre os
nomes dos bancos estrangeiros que emprestarão a Furnas
a qU9ntia àe CZ$ 2.320.000.000.00.
Solicita informações ao MINISTt.RIO DAS MINAS E ENERGIA
sobre denúncia do Sindicato dos Trabalhadores na Indúã
tria Petroquímica de Triunfo, de que a Petroflex Coméxcio e Inàústria S/A, está sendo entregue ao qapital e~
trangeiro. Of. SGM-072, de 25.03.87
f;nlicita informações ao MUIIf;TtRIO DA nmrlSTRIA E no CO-
Mt.RCIO .obr~ .erviços que e Ci •• nrastleira de Projetos
Industriaie está realizônno junto à U$~na Chirnbote, Peru. Df. SGM-009, de 11.02.87
solicita inforrnaçõps ao MINISTtRIO DA REfORMA E DO DESEN
VO~VIMENTO AGRÁRIO sohre curso que será frequentado pela
Sra. Irma Cavalcante sátiro. em Tegucigalpa, Honduras. Of. SGM-074, de 25.03.87
Solicita info.mações ao MTNTf;T~RTO DA INDÚSTRIA F. DO COMtB
cro sobre ,n0-et{çia publicada pela Revista "Veja" 942, de
que a -·EMBR~';ti~· p'~g~' .Cz$ }50,.O~:W., 00 por mês ao "Caesõr Park
Hotel", no Rio de Janeiro. ol:. SGM-012, de 11.02.87
solicita informações ao MINISTt.RIO DA FA~';ENI5A'sobre a apr~
sentação do Orçamento Monetário no exercício de 1986. Of. SGM-OIJ. de 11.02.87
74'2/66
763/86
589/86
591/6.6
iMARAL NETTO
AMARAL NETTO
JORGE ARIIAGE
JORGE ARBAGF
Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA sobre a de
missão do Sr~ EricKsen Madsen, da SUNAB.
Solicita informações ao MINISTt.RIO DA CULTURA sobre afa§.
tamento do País do Sr. Ziraldo Alves Pinto, presidente da
FUNART.
Solicita informações ao MINISTtRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
SOBRE DF.LEGAÇ~ES DF. representações do Brasil às Comissões
Mistas dos Aco~dos sobre Transportes Marítimos com a Rússiae a França.
Solicita informações ao MINISTtRIO DA SAÚDe sobre contrato
pelo INAN. com ~ F.mpreF.~ Politec·Ltda., para elaboração do
seu Plano Diretor E: novos sint.emtl8 é1e processamento de in
formações.
Of. SGM-D77, de 25.03.87
Of. SGM-023, de 11.02.87
Of. SGM-l54. de 13.04.87
Of. SGM-156. óe 13.04.87
616/86 OSWALDO LIMAEILHO
662/66 GERSON PF,RF.S
705/116 AMARAL NETTO
Solicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZ~NDA sohre o pag~
menta le juros ~a oívioa externa. Of. SGM-164, de 13.04.87
Solicita inEor~ações ao MINIf;~ÉRIO DA FAZENDA sobre a ois-
trihuição de carne importada. Of. SGM-123, de 02.04.87
Solicita informações ao MINISTÉRIO 01\ INDÚSTRIA E DO COMER
CIO sobre denúncias formuladas pelo Vereador Vander Lucas
de Campos ~vila, da Câmara Municipal de Volta Redonda con
tra o Diretor Social da Cia. Siderúrgica.Nacional. Of. SGM-174, de 13.04.87
729/86 ÁMARAL NETTO
740/86
Solicita informações ao MINISTÉRIO DO EXt.RCITO sobre o in-
teiro teor da Exposição de Motivos n 2 R-OOI/e6. Of. SGM-I3l, de 02.04.87
FRANCISCO AMARAL Solicita informações ao MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMt.B
era sobre" os veículos movidos à álcool com isenção do rPI~
para motoristas de táxis. Of. SGM-134, de 02.04.87
762/86 AMARAL NETTO Solicita informações à SBPLAN sobre serviàores de empresas
estatais que prestam serviços à M..llinistração Federal Direta. Of. SGM-19l, de 13.04.87
.X.X.x.x.x.x.x.x.x.X.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x".x.x. F16.09.e8
I M .X.X.x.x.X.X.X.X.X.X.X.x.x.x.x.X.x.x.X.x.X.X.X.X.X.x.
PÁGINA ORIGINAb ~M8RANCO
MESA
Presidente:Ulysses Guimarães - PMOB
1'-Vice-Presidente:Homero Santos - PFL
2°-Vice-Presidente:Paulo Mincarone - PMOB
1°-Secretário:Paes de Andrade - PMOB
2°-Secretário:Albérico Cordeiro - PFL
3'-Secretário:Heráclito Fortes - PMOB
4'-Secretário:Cunha Bueno - POS
Suplentes
Oaso Coimhra - PMOB
Mendes Botelho - PTB
Irma Passoni - PT
Osvaldo Almeida - PL
MAIORIAPMDB e PFL
Líder:Carlos Sant'Anna
PMDBLíder:
Ibsen PinheiroVice-Líderes:
João Herrmann NetoMiro Teixeira
Ubiratan AguiarWalmor de Luca
Gabriel GuerreiroGenebaldo Correia
Maurílio Ferreira LimaJoão Natal
Márcia KubitschekDenisar Arneiro
Dálton CanabravaMaguito Vilela
Ronaldo CarvalhoRaimundo Bezerra
Maurício PáduaCid CarvalhoRospide Neto
José U1ísses de OliveiraManoel MoreiraJorge UequedJosé TavaresSérgio Spada
Fernando GasparianJosé Carlos Vasconcellos
Ruy NedelFernando VelascoRenato Vianna
PFLLíder:
José Lourenço
LIDERANÇAS
Vice-Líderes:Inocêncio Oliveira
Ricardo IzarErico Pegoraro
Jesus TajraJosé Teixeira
Iberê FerreiraDionísio Hage
Stélio DiasLuís Eduardo
Ronaro CorrêaRita Furtado
PSDBLíder~
Pimenta da Veiga
PDSLíder:
Amaral NettoVice-Líderes:
Bonifácio de AndradaAécio de Borba
PTBLíder:
Gastone RighiVice-Líderes:
Joaquim BevilaequaSólon Borges dos Reis
Elias MuradRoberto Jefferson
PDTLídei:
Brandão MonteiroVice-Líderes:
Amaury MüllerVivaldo Barbosa
Adhemar de Barros FilhoJosé Fernandes
PTLíder:
Luiz Inácio Lula da SilvaVice-Líderes:
Plínio Arruda SampaioJosé Genoíno
PDCLíder:
Siqueira CamposVice-Líderes:Jairo Carneiro
José Maria EymaelRoberto Balestra
PSBLíder:
José Carlos SabóiaPL
Líder:Adolfo Oliveira
Vice-Líder:Afif Domingos
PCdoBLíder:
Aldo ArantesVice-Líder;
Eduardo BonfimPCB
Líder:Roberto FreireVice-Líderes:
Fernando SantanaAugusto Carvalho
PTRLíder:
Messias SoaresPMBLíder:
Arnaldo Faria de SáPSDLíder:
César Cals Neto
DEPARTAMENTO DECOMISSÕES
Diretor: Carlos Brasil AraujoLocal: Anexo II - telefone ramal 7053
Coordenação de Comissões PermanentesDiretora: Silvia Barroso MartinsLocal: Anexo II - Telefone: 224-5719, ramal 689ü Mello Reis
Fausto Rocha, Arolde de OliveiraLael Varela
PFL
PDS
PDT
PSDB
Adhemar de Barros Filho vago
PTB
PT
Francisco Diógenes
PDC
Alécio DiasArnaldo PrietoCláudio Á vilaDionísio Dal Prá
Muiz Gushiken
vago
Anna Maria Rattes Paulo Silva
PL
José Carlos Coutinho
Secretário:Antônio Fernando Borges ManzanFone: 226-0597
Ramais: 7023 e 7027
Jairo Azi
Mauro Campos
Ivo CersósimoJoaquim HaickelJosé DutraMaria LúciaPercival Muniz
Luiz Salomão
PDS
José Luiz Maia
PDT
PSDB
SuplentesPMDB
Jorge Arbage
PT
PL
Dirce Tutu Quadros
Marluce Pinto
PDC
PTB
Adolfo Oliveira
José Fernandes
Gidel Dantas
Irma Passoni
Aécio CunhaAluízio CamposBosco FrançaDenisar ArneiroFirmo de CastroFrancisco Sales
Jofran FrejatMussa DemesSimão Sessim
TitularesPFL
COMISSÃO PERMANENTEComissão de Fiscalização e Controle
Presidente: Fernando Gasparian - PMDBl'-Vice-Presidente: Benito Gama - PFL2'-Vice-Presidente: Jorge Arbage - PDS
TitularesPMDB
Joaci GóesMiro TeixeiraNilso SguareziNion AlbernazOsmundo Rebouças
Benito GamaEnoc VieiraFurtado LeiteJoão Alves
Domingos JuvenilEdivaldo MottaIrajá RodriguesJosé YunesLezio Sathler
COMISSÃO TEMPORÁRIACOMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR ODESTINO DE APLICAÇÃO, PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, DOSRECURSOS PROVENIENTES DA EMENDA CALMON,
REQUERIMENTO N' 1/87
Prazo 6-4-88 a 23·9·88
Presidente: Hermes ZanetiVice-Presidente: Eraldo TinocoRelator: Sólon Borges dos Reis
Artur da TávolaDoreto Camp?nariEduardo MoreiraHermes Zaneti
Leur LomantoEunice Michiles
Wilma Maia
José Maurício
Sólon Borges dos Reis
TitularesPMDB
PFL
PDS
PDT
PTB
Milton BarbDsaOctáviD ElísioRita CamataSérgio Spada
Eduardo TinocoNelson Sabrá
Suplentes
PMDB
Cid CarvalhoHenrique Eduardo AlvesJosé TavaresManoel Moreira
PFLEvaldo GonçalvesÁtila Lira
PDSUbiratan Spinelli
PDTChico Humberto
PTBFábio Raunheitti
Márcia KubitschekMárcio BragaMauro SampaioRenato Vianna
Dionísio HageMaria de Lourdes
Abadia
CONGRESSO NACIONALCOMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO
Presidente: Deputado Cid Carvalho (PMDB/MA) PTB:
Vice-Presidente: Deputado César Maia (PDT/RJI Fábio Raunheitti - CD RJ 628 223-5593
Relator: Senador Almir Gabriel (PMDBIPA) Féres Nader - CD RJ 813 223-6548Louremberg Nunes Rocha - SF MT 30 . 211-3035/36
Titulares PDT:Parlamentar Estado Gabinete Telefone Adhemar de Barros Filho - CD SP 526 223-5298
PMDB: César Maia - CD RJ 521 223-2340
Almir Gabriel - SF PA 42 211-3145/46 Maurício Corrêa - SF DF 14 211-3127/28
Cid Carvalho - CD MA 710 223-7148 PT:Daso Coimbra - CD RJ 716 225-3601 Plínio Arruda Sampaio~ CD SP 627 223-4695Délio Braz - CD GO 962 223-4498 Irm_a Passoni - CD SP 068Genebaldo Correia - CD BA 204 223-8643 PDC:Ismael Wanderley.:.. CD RN 478" 225-4649 Siqueira Campos - CD GO 309 223-8598Israel Pinheiro Filho - CD MG 241 226-3631João Agripino - CD PB 412 226-7922
PL:
João Calmon - SF ES 22 211-3154/56José Luiz de Sá - CD RJ 276" 225-3120
João Carlos Bacelar - CD BA 827 226-3917 PSBIPCdo B:
José Carlos Vasconcellos - CD PE 915 226-5712 Abigail Feitosa - CD BA 507 223-2643
José Maranhão - CD PB 236 223-0643 SuplentesLeopoldo Peres - SF AM 26 211-3108/09Marcos Queiroz - CD PE 458 223-0098
Parlamentar Estado Gabinete Telefone
Mauro Sampaio - CD CE 356 223-0245PMDB:
Max Rosenmann - CD PR 758 223-9328Haroldo Sabóia - CD MA 660 223-6693
Mendes Canale - SF MS 45 211-4346147Irajá Rodrigucs - CD RS 804 223-5095
Nilson Gibson - CD PE 410 223-9893Lélio Souza - CD RS 638 226-3184
Nyder Barbosa - CD ES 213 223-4095Luiz Viana Neto - CD BA 913 223-7395
Raimundo Lira - SF PB 12 211-3200101Márcio Lacerda - SF MT 46 211-3029/30
Ruy Bacelar - SF BA 5 211-3160162Meira Filho - SF DF 39 211-3221/22
Santinho Furtado - CD PR 819 223-3098Nelson Wedekin - SF SC 41 211-3152/53
Severo Gomes - SF SP Ed. Princ. 211-3215/16Raul Belém - CD MG 260 223-3893
Ubiratan Aguiar - CD CE 505 223-4843Renato Vianna - CD SC 639 223-3693
Wagner Lago - CD MA 802 224-4493 PFL:
Walmor dc Luca - CD SC 818 226-6272Geovani Borges - CD AP 731João Lobo - SF PI 15 211-3055156
PFL: José Camargo - CD SP 834 223-2315
Álvaro Pacheco - SF PI 36 211-3085186 Rubcm Mcdina - CD RJ 610 226-2937
Annibal Barcellos - CD AP 301 223-5843 Sérgio Brito - CD BA 248 226-3719
Antônio Ferreira - CD AL 632 223-8248 PSDB:Arnaldo Prieto - CD RS 820 223-3565 Anna Maria Rattes - CI'> RJ 724 223-5893Edison Lobão - SF MA 28 211-3073174 Mário Covas - SF SP 51 211-3176177Eraldo Tinoco - CD BA 310 225-1765 PDS:Furtado Leite - CD CE 406 223-1743 Telmo Kirst - CO RSJoão Alves - CD BA 630 223-0498
424 223-3198
João Machado Rollemberg - CD SE 903 223-0148 PTB:
João Menezes - SF PA 43 21I-3064/65 Carrel Benevides - CO AM 730 223-3545
Jorran Frejat - CD DF 321 226-2192 PDT:Paes Landim - CD PI 560 223-9484 Luiz Salomão - CD RJ 733 224-2569
Simão Sessim - CD RJ 709 223-8348 PT:
PSDB:Luiz Gushiken - CD SP 374 224-9717
Chagas Rodrigues - SF PI 17,
211-3167/68 Secretária: Hilda de Sena Corrca Wiederheckcr
José Richa - SF PR 49 211-3163/64 Endereço : Anexo II - Câmara dos Deputados
José Serra - CD SP 407 223-6395 Sala 20
Maria de Lourdes Abadia - CD DF 223 224-2892 Fones : 213-6938 (Secretaria)
Saulo Queiroz'- CO MS 362 223-9589 224-8669 (Presidente)
Ziza Valadares - CD MG 243 223-2890 213-6937213-6943
PDS: 213-6941 (1' Vice-Presidente)
Darcy Pozza - CD RS 530 223-6498213-6942 (Relator-Geral)
Felipe Mendes - CD PI 344 223-2993 Assessoria: Dr. Luís Vasconcelos (CD) 213-6682
Jorge Arb'age - CD PA 534 223-9643 Dr. José Carlos Alves dos Santós (SF) 223-33811211-3318
João Castelo - SF MA 7 211-3136/37 • Gabinete localizado no Anexo III
COMISSAO DE ELABORAÇAO DO PROJETO DE REGIMENTO INTERNODA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Presidente: Arnaldo Prieto (PFL - RS) - 5820Primeiro Vice-Presidente: Octávio Elísio (PSDB - MG) - 5429Segundo Vice-Presidente: Aécio de Borba (PDS - CE) - 5607Relator: Nelson Jobim (PMDB - RS) - 5734
Titulares Suplentes
PMDB PMDBAntonio Mariz (PB) 5442Egídio Ferreira Lima (PE) 5419José Ulisses (MG) 5229Michel Temer (SP) 5574Nelson Iobim (RS) 5734
PFL PFLArnaldo Prieto (RS) 5820 Arolde de Oliveira (RI) 5917Paes Landim (PI) 5560 Costa Ferreira (MA) 5282Waldeck Ornelas (BA) 5729 José Moura (PE) 5432
PSDB PSDBOctávio Elísio (MG) 5429 Sigmaringa Seixas (DF) 5454
PDS PDSAécio de Borba (CE) 5607 Felipe Mendes (PI) 5344
PDT PDTBrandão Monteiro (RI) 5830 Vivaldo Barbosa (RI) 5711
PTB PTB
Gastone Righi (SP) 5586PT PTIosé Genoíno (SP) 5375 Paulo Delgado (MG) 5373
Local: Anexo 11 (antil!a Comissão de Relacões Exteriores)Secretária: Regina Beatriz Ribas Mariz - 213-6994 - 213-6996
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL
PREÇO DE ASSINATURA
(Inclusas as despesas de correio via terrestre)
SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)
Semestral.................................. Cz$ 2.600,00Exemplar avulso Cz$ 16,00
seçÃo 11 (Senado Federal)
Semestral.................................. Cz$ :2.600,00Exemplar avulso Cz$ 16,00
Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pagávelem Brasília, Nota de Empenho ou Ordem de Pagamento pelaCaixa Econômica Federal - Agência - PS-CEGRAF, conta corrente n9 920001-2, a favor do
CENTRO GRÁFICO DO SENADO FEDERALPraça dos Três Poderes - Caixa Postal 1.203 - Brasília - DF
CEP: 70160.
Maiores informações pelos telefones (061) .211-4128 e 224-5615,na SupeIVisão de Assinaturas e Distribuição de Publicações - Coordenaçãode Antendimento ao Usuário.
Cz$ 300,00Cz$ 200,00Cz$ 300,00Cz$ 300,00Cz$ 500,00
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SENADO FEDERALSUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS
PUBLICAÇÕES PARA A CONSTITUINTE- Constituição da República Federativa do Brasil- lO" edição, 1986 - formato bolso. Texto constitu
cional vigente consolidado (Constituição de 1967, com redação dada pela Emenda Constitucionaln" 1, de 1969, e as alterações feitas pelas Êmendas Constitucionais números 2, de 1972, a 27, de1985) - Notas explicativas das alterações com as redações anteriores - minucioso índice temático.(Preço: Cz$ 50,00)
- Constituição da República Federativa do Brasil - Quadro comparativo anotado: texto vigente Constituição de 1967 - Constituição de 1946. Notas. Índice temático. 5~ edição, 1986. (Preço: Cz$160,00)
- Constituições do Brasil (2 volumes - ed. 1986). l y volume: textos das Constituições de 1824, 1891,1934, 1937, 1946 e 1967 e suas alterações. Texto constitucional vigente consolidado. 29 volume: índicetemático comparativo de todas as Constituições. (Preço: Cz$ 300,00)
- Constituição Federal e Constituições Estaduais (textos atualizados, consolidados e anotados. Remissõesà Constituição Federal. Índice temático comparativo). 4 volumes, com suplemento de 1986. (Preço:Cz$ 200,00)
- Regimentos das Assembléias Constituintes do Brasil (Obra de autoria da Subsecretaria de Arquivodo Senado Federal - edição: 1986) - Antecedentes históricos. Regimentos das Assembléias Constituintes de 1823, de 1890-91, de 1933-34 e de 1946. Textos comentados pelos Constituintes. Normasregimentais disciplinadoras do Projeto de Constituição que deu origem à Constituição de 1967. Índicestemáticos dos Regimentos e,.dos pronunciamentos. Índices onomásticos. (Preço: Cz$ 150,00)
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- Anteprojeto Constitucional - Quadro comparativo: Anteprojeto da Comissão Provisória de EstudosConstitucionais - Texto constitucional vigente. Notas. Índice temático da Constituição vigente (edição1986). (Preço: Cz$ 100,00)
- Leis Orgânicas dos Municípios - 2" edição -1987. Textos atualizados e consolidados. Índice temáticocomparativo. 3 volumes. (Preço: Cz$ 300,00)
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- ed. 1987 - Textos integrais e comparação das Constituições de 21 países (Preço da coleção:Cz$ 1.000,00
- Constituições Estrangeiras - série (com índice temático comparativo) (edição 1987/88)Volume 1 - Alemanha (República Democrática); Bulgária; Hungria; Polônia; Romênia;Tchecoslováquia ..Volume 2 - República da Costa Rica e República da Nicarágua .Volume 3 - Angola; Cabo Verde; Moçambique; São Tomé e Príncipe .Volume 4 - Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia .Volume 5 - Áustria e Iugoslávia ..
À venda na Subsecretaria de Edições Técnicas - Senado Federal. Anexo 1. 22" andar - Praça dos Três Poderes.CEP 70160 - BrasI1ia. DF - Telefone: 211-3578.
Pedidos -acompanhados de cheque nominal à Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal ou vale postalremetido à Agência ECT Senado Federal - CGA 470775.
Atende-se. também. pelo sistema de reembolso postal.
CONSTITUiÇÃO DO BRASIL ECONSTITUiÇÕES ESTRANGEIRAS
A Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal está lançando a obra Constituição
do Brasil e Constituições Estrangeiras.
A publicação, em 3 volumes, apresenta os textos integrais e um fndice temático comparativo
das Constituições de 21 pafses.
Volume 1
BRASIL '- ALEMANHA, República Federal da - ARGENTINA
CHILE - CHINA, República Popular da
CUBA - ESPANHA - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
FRANÇA - GRÃ-BRETANHA -'- GUINÉ-BISSAU
Volume 2
ITÁLIA - JAPÃO - MÉXICO
PARAGUAI - PERU - PORTUGAL - SUfÇA
URSS - URUGUAI - VENEZUELA
Volume 3
fNDICE TEMÁTICO COMPARATIVO
Preço = Cz$ 1.000,00
A venda na Subsecretaria de Edições Técnicas (Telefone: (061) 211-3578) Senado Federal' Anexo I 22? Andar- Praça dos Tré"s Poderes, CEP 70160 - Brasllia. DF.' • ,
Os pedidos deverão ser acompanhados de cheque nominal à Subsecretaria <;le Edições Técnicas do SenadoFederal ou de vale postal, remetido à Agência ECT Senado Federal - CGA 470775.
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LEIS ORGÂNICAS DOS MUNiCípIOS
2~ edição - 1987
Textos atualizados e consolidados das Leis Orgânicasdos Municípios de todos os Estados da Federação brasileira.
índice temático comparativo.
3 volumesPreço: Cz$ 300,00
À venda na Subsecretaria de Edições Técnicas - SenadoFederal, Anexo I, 229 andar - Praça dos Três Poderes, CEP 70160- Brasília, DF - Telefone: 211-3578.
Os pedidos deverão ser acompanhados de cheque nominal à Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado 'Federal oude vale postal remetido à Agência ECT Senado Federal - CGA470775.
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EDIÇÃO DE HOJE: 40 PÁGINAS
Centro Gráfico do Senado FederalCaixa Postal 07/1203
Brasília - DF
1 PREÇO DESTE EXEMPLAR: Cz$ Hí,Oe J