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-'-,- República Federativa do Brasil-, -,-
DIARIO 35 DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO- " ""-. "':"" :;::=::s
ANO XLVII- N9 192 SÁBADO, 14 DE NOVEMBRO DE 1992 BRASÍLIA - DF
CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO
1- ATA DA 177~SESSÃO DA2'SESSÃOLEGISLATIVA DA 49~ LEGISLATURA EM 13 DE NOVEMBRODE 1992
I - Abertura da Sessão
11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior111 - Leitura do Expediente
IV - Pequeno Expediente
TILDEN SANTIAGO - Críticas à atuação da CPIque investiga a transferência do controle acionário da NECdo Brasil.
CELSO BERNARDI - Importância do apoio doBanco do Brasil ao setor agrícola.
PAULO DELGADO - Reformulação dos sistemaseleitoral e partidário brasileiros.
MARIA LAURA - Privatização da Ultrafértil S.A.- Indústria e Comércio de Fertilizantes.
NOBEL MOURA - Elogios do orador ao Presidenteda Comissão de Defesa Nacional, Deputado Elísio Curvo,pela promoção de seminário sobre criminalidade, no Riode Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e ao Ministro doBem-Estar Social, Jutahy Júnior, pelo tratamento dispensado aos Deputados Federais. Inconveniência da adoçãodo voto distrital misto no País.
IVO MAINARDI - Editorial "Novos rumos parao campo", publicado no jornal Correio Braziliense.
PEDRO TONELLI - Adoção de nova política salarial em benefício dos trabalhadores brasileiros.
CHICO VIGILANTE (Como Líder) - Atuação daJustiça Eleitoral no País.
PEDRO NOVAIS - Conveniência da instituição doImposto Provisório sobre Movimentação Financeira IPMF.
CLÓVIS ASSIS - Necessidade da concessão de incentivos creditícios aos micro. pequenos e médios empresários do País.
GONZAGA MOTA - Controle governamental dospreços e da qualidade dos medicamentos.
AUGUSTO CARVALHO - Tentativa do TribunalSuperior do Trabalho de eliminar a figura do substitutoprocessual nos dissídios trabalhistas.
ULDURICO PINTO - Denúncia de irregularidadesnas eleições municipais de Teixeira <;Ie Freitas, Estado daBahia.
V - Grande Expediente
ANTÔNIO DE JESUS - Sugestão de realização deseminário entre os Altos Comandos das Forças Armadasbrasileiras e norte-americanas para debate das respectivasmissões e adequação das concepções de defesa continental.Sugestão da realização de seminário interamericano sobrecombate ao narcotráfico.
GERMANO RIGOTTO (Como Líder) - Reformatributária.
WAGNER DO NASCIMENTO - Irregularidadesnas eleições municipais em Uberaba, Est~do de Minas Gerais. Incremento do intercâmbio Brasil-Africa.
VI - Comunicações Parlamentares
HAROLDO SABÓIA - Posicionamento do PT nosegundo turno das eleições municipais em São Luís, Estadodo Maranhão.
VII - Encerramento
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOJOSÉ LOURENÇO, CO~O LíDER) NO PEQl!ENOEXPEDIENTE DA SESSAO ORDINARIA DA CAMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 21 DE SE-'
24520 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
TEMBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÁO: Protesto contra matéria publicada na revista Veja sobre movimentação bancária do orador.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOLUIZ MOREIRA NO PEQUENO EXPEDIENTE DASESSÁO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 25 DE SETEMBRO DE 1992,RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Homenagem da Câmara Municipal de Salvador, Estado daBahia, ao Cônsul Honorário da França, Jacques Salah.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOJOSÉ CARLOS ALELUIA NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS REALIZADA EM 15 DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARAREVISÃO: Transcurso do 809 aniversário do jornal A Tarde, do Estado da Bahia.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOPAES LANDIM, COMO LÍDER, NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS REALIZADA EM 23 DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARAREVISÃO: Necessidade da liberação de recursos governamentais para a Região Nordeste.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOARTUR DA TÁVOLA NA SESSÃO SOLENE DE HOMENAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADOPELO ORADOR PARA REVISÃO: Homenagem aos90 anos de nascimento do poeta Carlos Drummond deAndrade.
2.- REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO E INDICAÇOES
Primeiro Secretário - resenhas da correspondênciaexpedida e recebida no mês de outubro de 1992, relativasa Requerimentos de Informação e Indicações.
COMUNICAÇÕES
3 - ATAS DAS COMISSÕES
a) Comissão de Finanças e Tributação, 20! reuniãoOrdinária, em 4-11-92.
b) Comissão Especial- PEC n9 17/91, 2~ reunião Ordinária, em 5-11-92.
4 - DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS
a) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, n9 14/92, em 13-11-92.
b) Comissão de Educação, Cultura e Desporto n? 8/92,em 12-11-92, n9 9/92, em 12-11-92, n9 10/92, em 13-11-92,n? 11/92, em 13-11-92.
5 - REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS
a) Comissão de Educação, Cultura e Desporto, n°2/92, em 12-11-92.
6- MESA
7 - LÍDERES E VICE-LÍDERES
8 - COMISSÕES
Ata da 1778 Sessão, em 13 de novembro de 1992
111 - EXPEDIENTE
IV - PEQUENO EXPEDIENTE
Não há expediente a ser lido.
O SR. PRESIDENTE (Ivo Mainardi) - Passa-se ao
O SR. PRESIDENTE (Ivo Mainardi) - Passa-se à leiturado expediente.
Presidência dos Srs.: Ivo Mainardi, Clóvis Assis e EUo
DaIla-Vecchia, § 2°do artigo 18do Regimento Interno.
I - ABERTURA DA SESSÃO
(9 horas)
O SR. PRESIDENTE (Ivo Mainardi) - Há número regimental.
Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus, e em nome do Povo Brasileiro,
iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão
anterior.
11- LEITURA DA ATA
o SR. PAULO DELGADO, servindo como 29 Secretário,procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é,sem observações, aprovada.
Tem a palavra o Sr. Tilden Santiago.
O SR. TILDEN SANTIAGO (PT - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, quandodepôs na CPI do Caso PC Farias, a Secretária Sandra, aquelaque desfez a versão de que teria havido uma "Operação Uru-
Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24521
guai", disse que o sentimento comum da população brasileira,e dela também, é de que toda CPI acaba em pizza, parausar uma expressão paulista. A CPI pode ser um meio, naopinião de muitos populares, de se enterrar um assuf\to, deele não iradiante, de se encerrar um problema, de não seinvestigar, de n'ão se averiguar.
Mas o que a Secretária Sandra previa não aconteceu comrelação àquela CPI, pois no plenário desta Casa chegou-sea uma conclusão que resultou no afastamento, para a instauração do processo de impeachment, do Presidente FernandoCollor de Mello.
Mas é bem possível, que a CPI ,da NEC acabe em pizza,usando a expressão éla Secretária Sandra.
Ontem, pela manhã - numa semana esvaziadá, em que 'o Congresso Nacional está pniticamente às mqsc~s, quandoas atenções não só dos deputado, mas da opinião públicabrasileira também estão todas voltadas para o segundo turnodas eleições municipais - quase aquela CPI teve' os seustrabalhos encerrados, procedendo a uma apressada discussãodo respectivo relatório e votando-o em silêncio, sem que aopinião pública tàmasse conhecimento claro do que ali estavaacontecendo. É bem possível que o Deputado Brandão Monteiro, de respeitável memória, lá nos corredores do lrifiriito,esteja muito constrangido ao contemplar o melancólico finalda CPI da NEC. Infelizmente, os nobres Deputados que naquela CPI só fizeram proteger o Governador Antônio CarlosMagalhães e o empresário Roberto Marinho quase encerravam ontem os trabalhos dessa CPI sem que a opinião pública,o conjunto da sociedade brasileira e especialmente o Congresso Nacional tomassem consciência desse fim melancólico.Ali não houve demonstração da vontade política de investigar.Diante de evidências de uma verçlqcjeiI:a negociata na transfe-
, rência do controle acionário da NEC, de Mário Garnero paraRoberto Marinho, sob os olhos complacentes do éntão Ministro das Çomuniçações Antônio Carlos Magalhi!e,s, ~ss!iCPI,
que não investigou, não teve, repito, vontade política de fazerum trabalho mais acurado. Frente a tais fatos, ela deveriater aberto o campo para que,aqu"les que defendem Roberto,Marinho e Antônio Carlos Magalhães provassem o contrário, 'ou seja, que não houve tráfico de influência nem favoritismo.
Não quero adiantar o vofo'em separado que darei na,,'terça-feira, às 11 horas, quando novamente essa CPI se reunirá, graças a Deus. Espero que o 'Ç)eputado Brandão Monteirose sinta feliz nos corredores do Infinito pelo pedido de vistaque ontem eu e os Deputados Paulo Ramos e Jairo Azi apresentamos, possibilitando que aquela CPI não fosse enterrada,sepultada no silêncio e na tranqüilidade de um Congresso "completamente vazio. .
Estou usando a palavra hoje, Sr. Presidente, para que,através desta tribuna e da imprensa que me escuta, e mercêda divulgação através de "A Voz do Brasil", toda a opiniãopública volte-se, na terça-feira, às 11 horas, para a CPI daNEC, fiqúe atenta ao relatório elaborado que, na verdade- e Brandão Monteiro bem sabe lá de cima - não contémqualquer enquadramento, no Código Penal, nem de AntônioCarlos Magalhães, nem de Roberto Marinho, nem das empresas envolvidas naquela negociata. Esta é a verdade.
Uma segunda CPI não foi capaz de investigar a fundoa negociata da transferência do controle acionário da NECde Mário Garnero para Roberto Marinho. Ficou comprovadoser mais fácil aprovar o impeachment do Presidente da República do que causar transtornos a esse ilustre cidadão, o Sr.
,Roberto Marinho, que tem mais força neste País do que os
partidos políticos. Com um canal de televisão, ele é capazde reverter as expectativas e ganhar uma eleição, como aconteceu em 1989, trazendo para o Planalto esse que é acusadode formador de quadrilha - como está nos jornais da manhãdehoje - como resultado da atuação de Aristides Junqueira.
Aliás, devo dizer que, no meu voto em separado, pedireique não só o relat~)rio seja encaminhado à Procuradoria-Geral, mas que esta tenha a vontade política de investigar, oque faltou à CPI da NEC, por responsabilidade de uma maioria de colegas, nobres Deputados que, simplesmente, fizeramdaquelaCPI um espaço de defesa de Roberto Marinho eAntônio Carlos Magalhães. Esta é a verdade.
Espero que o Dr. Aristides Juncjueira, que tem demonstrado firmeza no exercício do cargo de Procurador-Geral daRepública - firmeza que conheci nos tempos em que juntoscursamos matérias de Humanidades e Filosofia na velha Escola de Mariana -leve avante a investigação com os inquéritose processos cabíveis aos cidadãos e às, empresas envolvidasna negociação de transferência, nos anos 80, do controle acionário da NEC de Mário Garnero para Roberto Marinho.
Confio na seriedade, no vigor e na firmeza da Procuradoria~Geral, que fará aquilo que a CPI da NEC se mostrouincapaz. ,
~r. Presidente, estranho que os nossos colegas do informativo '~Hoje"', da Câmara dos Deputados. tenham dito quenão receberam cópia do mesmo, porque ontem, passandopelo comitê de Imprensa, vi cópias nas mãos de vários outrosjornalistas da imprensa nacional.
E falo não só cOmO Parlamentar, mas como comunicadore jornalista. Por que esse cerceamento aos colegas do "Hoje"',da Câmara, ao relatório da Comissão quando os outros jornalistas. repito. já o possuem?
Quero, através da imprensa e de "A Voz do Brasil",dizer que é importante para a CPI da NEC a reunião quese dará na próxima terça-feira. às 11 horas. E é bom quetodos estejam atentos ao modo melancólico como vai ternIinara CPI da NEC.
Espero que o excDeputado Brandão Monteiro nos perdoe, nos corredores do Infinito, se não formos capazes, atravésdesta CPI, de enquadrar, como fez S. Ex', em artigos do'Código Penal. cidadãos e empresas envolvidas na negociatada NEC. Espero, também, que a opinião pública não julgueque todos os Deputados que fazem parte da CPI entraramem conchavos de bastidores. A CPI da NEC protege o SI.Roberto Marinho e a CPI da VASP protege o ex-GovernadorOrestes Quércia. É bom dizer de público: eu, como muitosoutros companheiros, tínhamos o desejo de investigar naquelaCPI e nenhum acordo foi firmado no sentido de protegero Sr. Roberto Marinho e Antônio Carlos Magalhães, de umlado, e o ex-Governador Orestes Quércia, de outro. Fica,portanto, a interrogação. O ex-Deputado Brandão Monteirobem sabe - ele viu lá de cima - que, inclusive, houve conchavo de bastidores.
Era o que tinha dizer.
o SR. CELSO BERNARDI (PDS - RS. Pronuncia oseguinte discurso) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,por ocasião de sua posse na presidência do Banco do Brasil,o Dr. Aleir Calliari salientou a vocação rural daquela instituição bancária e destacou também a necessidade de uma revisãodo processo de financiamento para dar mais tranqüilidadee segurança aos agricultores.
24522 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
Em suas declarações à imprensa, o Presidente Alcir Calliari foi, ainda, mais objetivo e rigoroso em defender a necessidade de baixar as taxas de juros.
Essas declarações causaram certa surpresa. Surpresa peloineditismo, mas digna de cumprimentos pela demonstraçãode bom senso e de boa vontade em diminuir o sufoco queasfixia o setor produtivo.
Todos reconhecem que a agricultura enfrenta sérios problemas causados ou pela falta de recursos ou pelas elevadastaxas de juros e encargos financeiros. E, como conseqüênciadessa realidade, temos milhões de hectares de terras empobrecidas,milhares de máquinas sucateadas e um número enormede agricultores descapitalizados.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, até poucos diasatrás não havia financiamento para aquisição de máquinasagrícolas. Só agora, na última semana, foi liberada uma pequena parcela de recursos para essa finalidade. Não há recursos,no entanto, para aquisição de calcário.
As necessidades de calcário no Rio Grande do Sul paracorreção do solo são na ordem de 6 milhões de toneladas.A previsão de consumo neste ano é de pouco mais de ummilhão de toneladas. Para uma razoável correção do solo,a relação deveria ser de quatro toneladas de calcário parauma tonelada de adubo e fertilizante. Hoje, essa relação éidêntica ou até inferior em aplicação de calcário. Isso ocorre,exatamente, pela falta de financiamento.
Enquanto se constata falta de recursos e financiamentospara a agricultura, de modo especial para investimentos quevisam a melhorar a produtividade, verifica-se, por exemplo,que a quase totalidade dos recursos aplicados pelo BNDESdestinam-se às grandes empresas, para poderosos grupos econômicos.
Nos últimos meses, os recursos do BNDES destinadosà agricultura não chegam, ser'ler, a 10%. Isso é uma gravedistorção que denuncio nestl.. Casa, na esperança de alterara injustificada prioridade do BNDES.
Diante das dificuldades dos agricultores em conviver esobreviver com as elevadas taxas de juros e encargos financeiros, tomei a iniciativa, n dia de ontem, de levar ao Presidente do Banco do Brasil uLla sugestão que me parece consultar os interesses recíprocos da instituição e dos produtores.1\. proposta consiste no seguinte: o Banco do Brasil deixariade aplicar a multa de atraso e não acresceria os juros específicos de inadimplência aos agricultores que saldassem suasdívidas num prazo determinado (30 dias, por exemplo). Estouconvencido de que esta medida será uma boa forma de resolvero problema, trazendo resultados positivos para ambas as partes. Os agricultores em atraso terão seus débitos reduzidose, àssim, poderão, como desejam, saldar suas dívidas, e oBanco do Brasil terá o ingresso imediato de recursos, o quenão ocorrerá se forem mantidas as atuais regras.
Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, conhecedor da capacidade administrativa do Presidente do Banco do Brasil, Dr.Alcir Calliari, e de seu compromisso em fortalecer a vocaçãorural e de agente do desenvolvimento do Banco do Brasil,estou convencido de seu esforço em tomar realidade a baixados juros e de sua boa vontade em implementar a nossa sugestão. Este é um passo necessário para se promover um grandeacerto de contas entre o Banco do Brasil e os agricultorese, assim, darmos início à revisão do processo de financiamento, conforme defendeu o Presidente Calliari em seu discurso de posse.
Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, o Presidente ItamarFranco e seus Ministros do Planejamento e da Fazenda emdiversas manifestações têm buscado implementar a parceriado Executivo com o Congresso Nacional na busca de soluçõespara os graves problemas nacionais, pois uma das piores doenças da nossa economia, e que ataca com rigor o setor produtivo, refere-se às taxas de juros e encargos financeiros. Nocombate a esta epidemia, o Presidente do Banco do Brasilnão pOdE ser uma voz isolada, pois o caso requer um tratamento de choque, que se chama vontade política do Governo.Ao Governo cabe ajudar o Presidente do Banco do Brasilna aplicação urgente de remédios contra essa doença, antesque ela cause o óbito do setor produtivo nacional.
o SR. PAULO DELGADO (PT - MG. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr,;; e Srs. Deputados, sou autordo primeiro projeto de reforma partidária em tramitação naCâmara dos Deputados e a ele estão apensados os outrosque compõem o conjunto de sugestões que tem levado o Deputado João Almeida, da Bahia, a elaborar o substitutivo finalque deverá ser votado no plenário da Câmara.
Ao mesmo tempo, o Senado Federal acelera a discussãoe votação de projeto de igual objetivo erntramitação.naquelaCasa. Isso reflete a louvável inquietação do Congresso Nacional com o problema central do sistema democrático: a representatividade popular, que cada vez mais se torna preocupaçãodo mundo ocidental e até do outro lado do mundo, pois oJapão, a China e outros países da Ásia têm tido dificuldadespara fixar normas de representação, ao mesmo tempo emque isso revela as grandes mudanças que o mundo vem.passando neste final de século.
Mas gostaria de refletir um pouco, SI. Presidente; sobrea questão do sistema representativo. Não é possível buscar,em qualquer outro país do mundo,' um modelo que possaser aplicado no Brasil. E não há eleição parecida, em todosos países do mundo, sejam eles membros da ONU ou daFIFA- porque há mais paísesmembros da FIFA do que daONU - porque não há duas democracias iguais, dois sistemasrepresentativos iguais ou duas eleições iguais.
O que temos feito são combinações mais ou menos criativas de idéias que deram certo aqui e ali, 'ou corremos daquelasque se consolidaram como idéias equivocadas e se tornaramfatais para o sistema representativo como, quero crér. '0 daInglaterra. . ,
Mas há maneiras de se elegerem Deputados que podemser parecidas em países com sistemas de governo totalmentediferentes, como a Inglaterra, novamente, por exemplo. Paísparlamentarista e monárquico, adota o voto distrital uninominai, que é uma das mais aberrantes formas do sistema representativo. No entanto, os Estados Unidos, onde também seadota esse sistema é um país republicano e presidencialista,mas que tem formas de corrigir as suas distorções que a Inglaterra não tem.
Há distritos ingleses que têm um número de eleitorestão pequeno, porque são distritos clássicos, que não são modificados há tantos anos, que sempre elegem os mesmos parlamentares, havendo períodos da história da Inglaterra comoconta o folclore da ciência política e da análise eleitoral daquele país, em que há dificuldades em encontrar eleitores paraeleger os Deputados possíveis de serem eleitos naquele distrito.
Na Espanha, a monarquia parlamentarista elege seus Parlamentares praticamente da mesma forma proporcional como
Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24523
faz o Brasil, que é um país republicano e presidencialista.Essa combinação mostrou que temos que ter muita cautelanão só para discutir o sistema de representação parlamentarno Brasil, o sistema partidário brasileiro, como também paradiscutir o sistema eleitoral.
A Inglaterra, volto a dizer, tem o mais puro sistema distrital do mundo. A Câmara dos Comuns, que corresponde àCâmara dos Deputados brasileira, tem 650 lugares, ocupadospelos 650 vencedores em eleições majoritárias nos 650 distritosdaquele país; os Estados Unidos, por exemplo, tem 500 distritos, que elegem igual número de representantes.
Em 1974, a distorção do sistema distrital inglês se concre~
tizou da seguinte forma: os liberais da Inglaterra tiveram13,3% dos votos distribuídos pelo país todo, mas venceramsomente em quatorze distritos ingleses e ficaram com quatorzeparlamentares. Embora tenham tido quase 14% dos votos,ocuparam somente 2,2% do total, ou seja, seis vezes menosdo que teriam direito se fosse respeitada a proporcionalidade.
Esse voto distrital puro uninominal não é o sistema queestá sendo defendido no Brasil, pelo menos de maneira clara,por aqueles que acreditam na possibilidade de haver no Paíso sistema misto, com o voto proporcional e majoritário. Masé preciso levar em conta as dificuldades que temos para encontrar um modelo que possa ser utilizado como exemplo parao nosso País. As três maiores potências do planeta adotamregras diferentes umas das outras. Nos Estados Unidos como eu disse - que é presidencialista, com eleições paraa Câmara dos Representantes, há o sistema distrital majoritário. Cada Deputado norte-americano é eleito nos distritosem que se divide o país, em torno de 500, por maioria simples.No Japão, que é parlamentarista, os 512 membros da Dieta,que equivale à nossa Câmara dos Deputados, são escolhidosem 130 distritos, os chamados distritos plurinominais, nosquais se elegem de 3 a 5 Deputados. E na Alemanha vigorao sistema distrital misto, com parte dos Deputados eleitosnominalmente pelo voto distrital majoritário, outra parte correspondendo à lista fechada, apresentada pelos partidos. Estacombinação majoritária e proporcional é que faz com queo sistema alemão seja o mais estudado nas Universidades,o que mais provoca encanto naqueles que estudam teoricamente os sistemas de representação. O eleitor vota em nomesnão em listas partidárias. Isso acontece, por exemplo, nospaíses que adotam o sistema proporcional, como o brasileiro,onde o número de vagas nas Casas Legislativas é atribuídaem função da proporção de votos obtidos pelos partidos.
Daqueles que defendem as listas partidárias, no Uruguai,por exemplo, os partidos políticos indicam os candidatos quevão aparecer na lista, na ordem considerada por eles comosendo a que lhes possa dar maior desempenho eleitoral, oque significa dizer que há uma eleição prévia.no interior dopartido e, depois, há uma eleição fora do partido.
Esse fato de se votar em nome da lista partidária nãoé característica exclusiva do Brasil. Mas o fato de se votardiferentemente não quer dizer também que o País esteja desenvolvido. Aqueles que acusam nosso sistema são de sistemasatrasados. Na Colômbia, por exemplo, que é atrasada, o votoé para listas fechadas, apresentadas pelo partido, da mesmaforma como ocorre no Uruguai. Na Bélgica e Holanda, paísesdesenvolvidos e estáveis, a regra proporcional também valecomo no Brasil, mas o voto vai para a lista partidária, damesma maneira que na Colômbia e no Uruguai. Há, contudo,uma particularidade nos países europeus: na Itália, o eleitorpode alterar a ordem de colocação dos candidatos na lista
apresentada pelos partidos, segundo mudança recente realizada pelos italianos quando perceberam que havia a necessi-'dade de uma interveção maior.
Esses dados foram retirados de vários artigos da imprensados Estados, das publicações que hoje estão circulandonoBrasil de maneira cada vez mais freqüente, em virtude daurgente necessidade de discutirmos a mudança na legislaçãoeleitoral, na legislação partidária.
Como um dos responsáveis na Constituinte por essa discussão, em nome do meu partido, gostaria de alertar - se,'evidentemente encontrar eco naqueles que entendem que oalerta tenha algum significado - que não é possível, comojá disse no início, procurar copiar modelos estrangeiros, acusando ou elogiando modelos de países desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Há países desenvolvidos que adotam modeloseleitorais e partidários iguais aos modelos de países subdesenvolvidos. Não é pelo sistema eleitoral ou pelo sistema partidário que se mede o grau de desenvolvimento ou de subdesenvolvimento de um País.
No Brasil, temos a necessidade de analisar a adequaçãodesses sistemas às dificuldades e às perspectivas de modificação da realidade brasileira, neste momento.
Era o que tinha a dizer.
A SRA. MARIA LAURA (PT - DF. Sem revisão' daoradora.) -Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, esta semanafoi marcada por uma mobilização de trabalhadores da Ultrafértil contra a sua privatização, cujo leilão está marcado parao dia 18 deste mês,
No dia 10, aproximadamente 100 trabalhadores dos Estados de São Paulo, do Paraná, de Sergipe e da Bahia estiveramem BrasI1ia, em audiência com as autoridades, mostrandoo quão danoso será à Nação a privatização de mais essa estatal.E apresentaram seus argumentos e documentos em audiênciacom o Ministro das Minas e Energia, Paulino Cícero de Vasconcellos, solicitando a S. Ex' que fizesse chegar ao PresidenteItamar Franco a preocupação desse setor de trabalhadores.
No dia 11 de novembro, em Araucária, no Paraná, foifeito um ato de protesto, com a participação de operários,estudantes, Parlamentares e representantes da Central ÚIÍica .dos Trabalhadores, com o objetivo de reafirmar a importânciada continuidade dessa empresa como estatal. E, mais do queisso, vivemos uma experiência interessante nesse processo:os operários da Ultrafértil em todo o País estão efetivamentemobilizados contra o leilão marcado para o dia 18. Relizarão,durante alguns dias, a ocupação da fábrica em Araucãril;l"para mostrar que os trabalhadores têm condições de, assumindo a direção de uma empresa públiça, administrá-la deacordo com os interesses da população. .
No mesmo dia q, neste plenário, apresentei juntamente.com o companheiro do PT, Deputado Jaques Wagner, umprojeto de decretú legislativo, pela qual propomos sustar oleilão da UltrafértiL
Quero, desta tribuna, expor a justificativa desse projetode decreto legislativo, para que fiquem registrados nos Anaisdesta Casa os argumentos que fundamentam a nossa posiçãoradical contra o programa de privatização do Governo. Passoa lê-Ia:
" Justificação
Na continuidade do Programa de Privatização estáprevisto o leilão da Ultrafértil S.A. Indústria e Comércio de Fertilizantes, que passará à iniciativa privadaas ações representativas da União no seu capital.
24524 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
Para proceder à avaliação do preço mínimo daUItrafértil, o BNDES contratou dois consórcios de empresas, que apresentaram resultados com uma diferença superio!: a 100%. Baseada nessa discrepânciainexplicável, foi concedida, pelo Poder Judiciário, umaliminar sustando o leilão da Ultrafértil solicitadá poruma ação popular".
Infelizmente li hoje notícia no Correio Braziliense quea liminar foi cassada. E lamentável.
"Somente o fato de haver irregularidades na definição do preço di:: avaliação já seria suficiente paraque o Congresso Nacional retirasse a Ultrafértil doPrograma Nacional de Desestatização. Porém, fortesrazões se agregam se examinarmos o que é a Ultrafértile o que representa para a economia e o povo brasileiroa sua privatização.
O complexo Ultrafértil possui hoje alta tecnologiae é a maior produtora de fertilizantes nitrogenadosda América Latina, empregando cerCa de 2.300 trabaIha,dores. Após ter sido comprada da iniciativa p~ivada
e saneada, o Governo, desde a década de 80, tentadevolvê-Ia a particulares".
Essa é a política do Governo, que comprou a Ultrafértilpor considerar importante que a União tivesse controle sobreo setor de fertilizantes. No entanto, hoje, depois de saneá-la,quer devolvê-Ia ao capital privado.
"Como todas as estatais estratégicas para o País,também a Ultrafértil é considerada ·'ineficiente". Estaalegada ineficiência é o resultado claro de políticas degerenciamento criminosas adotadas pelas classes dominantes em seu próprio benefício. Por isso, o encalacramento financeiro em que se encontram nossas estataisnão deveria servir de justificativa para entregá-Ias, mas,sim, para recobrar a riqueza fabulosa que transferiramaos grandes grupos econômicos.
Cada vez fica mais nítido que a privatização dasempresas estatais do setor de fertilizantes, que formamum todo subsidiário da Petrobrás, faz parte de uma"estratégia de privatização da empri::sa-mãe, que nomomento é vedado por lei". Estratégia esta definidapelo capital internacional, enquanto em todo o mundoempresas petroleiras buscam o contrário: atuar tambémna petroquímica e nos fertilizantes. Embora movimente, em todo o mundo, somas astronômicas, o setorpetroleiro tem lucratividade reduzida; daí buscaremestender-se sobre setores derivados da produção deóleo, onde os lucros conservam-se abundantes.
Portanto, parece perfeita a estratégia: condenara Petrobrás à inviabilização econômica, atravé da privatização de suas subsidiárias, é um passo decisivo paraprivatizá-Ia.
A polêmica travada desde o iníciá sobre as privatizações realizadas no Governo Collor cada dia fica maisclara. Reconhece oficialmente o Governo Itamar queo patrimônio público foi brutalmente lesado pelo quese chama de atualização de "moedas podres". Recentemente noticia a imprensa que a Procuradoria Geralda República pretende barrar na Justiça todas as privatizações do Governo Collor, que por mecanismos legaisou não transferiu renda do setor produtivo para o setor
especulativo. Fato considerado pelo Procurador encarregado do caso como uma forma de corrupção maisdanosa ao patrimônio público do que o já tão denunciado esquema PC.
As razões expostas justificam que esta Casa suspenda a privatização da Ultrafértil, retirando-a do rolde empresas do Programa Nacional de Desestatização. "
Sr. Presidente, mais uma vez dirigimo-nos aos representantes do Governo nesta Casa, aos partidos que se têm posicionado em defesa da soberania nacional e particularmente aoPresidente Itamar Franco, para dizer que ainda é tempo deo Governo rever esse crime que está sendo cometido contraa Nação brasileira. Que suspenda os leilões! Que seja efetivadauma revisão completa desse programa, tornando-se sem efeitoa Lei n9 8.031, que delega ao Executivo a definição de quaisempr~sas devem ser privatizadas e também quais os critérios!
E este o nosso registro.
o SR. NOBEL MOURA (PTR - RO. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, em primeirolugar quero elogiar S. Ex' o Deputado Elísio Curvo por promover no Rio de Janeiro um simpósio nacional sobre a criminalidade no País. Como Presidente da Comissão de Defesa Nacional, S. Ex" fez muito bem em organizar esse importantíssimo seminário.
Meu segundo elogio desta tribuna hoje é a S. Ex~ o Ministro do Bem-Estar Social, nosso colega Jutahy Magalhães Júnior, que, pela primeira vez, veio despachar ontem na Câmarados Deputados, prestigiando de maneira cabal todos os companheiros Deputados Federais. É uma atitude simpática doGoverno Itamar Franco permitir que um Ministro de Estadoaqui venha ouvir os ,Deputados Federais.
Ontem, ao ter oportunidade de ser recebido por S. Ex'em audiência, tomei conhecimento do novo critério de açãodesse importantíssimo Ministério do Bem-Estar Social, queagora impôs eqüidade na distribuição das rendas. V. Ex·' sabem que o Orçamento de 1992 privilegia muitos Estados ricos,em detrimento de regiões pobres, como são as dos Estadosdo Norte. A partir de agora, temos certeza de que esses importantes recursos serão destinados exatamente para regiões maispobres, na área do benefício social. Estamos certos de queISSO acontecerá com a administração de S. Ex~ o MinistroJutahy Magalhães e de S. Ex" o Presidene da República ItamarFranco.
Acredito que o Governo passado pecou por esse distanciamento entre o Executivo e o Legislativo. Mas, pela condultamostrada pelo Sr. Ministro Jutahy Magalhães Júnior, estáclaro que hoje o Executivo se preocupa em ter contato pessoal,em fazer, como se diz na gíria eleitoral, corpo-a-corpo como Parlamentar. Isso dignifica o Executivo, como também dignifica o Legislativo.
Sobre esse assunto da eqüidade na distribuição dos recursos do Ministério do Bem-Estar Social, desejo que os Srs.Deputados da Região Norte, bem como os demais Srs. Deputados que representam o restante do País, também fossemsensíveis ao problema dos Estados de Roraima, do Acre,do Amapá e de Rondônia. Hoje apenas oito Deputados Federais estão representando esses Estados.
. O sistema de Governo que se quer implantar, o parlamentansmo, com a onda do voto distrital misto, visa diminuiro número de Deputados exatamente das regiões mais pobres
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do País em nome de uma tal proporcionalidade de votos requeridos, por exemplo, pelo Estado de São Paulo, que acha poucocontar com sessenta Deputados, enquanto os Estados da Região Norte só têm oito Deputados.
A nossa voz tem pouca ressonância no Congresso Nacional e neste País, pois somos apenas oito Deputados. ImaginemV. Ex~ como ficará nossa representação se tivermos só quatroou seis Deputados como querem fazer! A idéia é baixar mesmoo número de Deputados por esses Estados para seis ou quatro,o que seria um ato de grande iniqüidade, pois os Estadospobres já têm pouca representação nesta Casa. V. Ex" sãotestemunhas de que poucos cargos importantes são dados aosDeputados da Região Norte; os mais importantes são dadosaos Deputados e Senadores das regiões mais ricas. Mas, mesmo assim, eles não estão satisfeitos com o poder que têmno Congresso Nacional e pretendem diminuir o número deDeputados da minha região.
Em nome dessa onda parlamentarista, em nome dessaonda de voto distrital misto, que é ruim, quero expressara minha experiência. O voto distrital transforma uma eleiçãode Deputado Federal em uma eleição de Prefeito. Fui candidato a Prefeito no meu Estado e sei que há uma grande diferença entre uma eleição para Prefeito e uma eleição paraDeputado. A eleição para Prefeito é mais difícil, e o votodistrital misto visa diminuir também a renovação do CongressoNacional - o percentual é de 62% de novos Deputados queestão aqui. Se já estivesse implantado o sistema que queremimpor, Srs. Deputados, nós não estaríamos aqui, porque ovoto distrital faz uma casta política. O negócio se trans!ormade pai para filho, transforma-se em oligarquia política. E antidemocrático o voto distrital, tanto assim que na Alemanha,por exemplo, o povo não está satisfeito com o voto misto.
Então, vamos mesmo aceitar esta onda de voto distrital,perniciosa para o País e perniciosa principalmente para osEstados pobres, que fortalece o poder aquisitivo, fortaleceo poder, fortalece o dinheiro? Os Deputados que ganharãocadeira nesta Casa nas próximas eleições serão, em sua maioria, magnatas, porque o voto distrital favorece os ricos, comojá aconteceu na Europa. Vão sumir todos os Deputados pobres. Muitos Líderes novos - cito aqui o caso do DeputadoSidney de Miguel, do PV - não seriam Deputados se houvesseo voto distrital misto.
Querem acabar com o pluripartidarismo, Sr. Presidente,Srs. Deputados, que é democrático. O pluripartidarismo éo que existe de mais democrático no mundo, como acontecenos Estados Unidos. Se não fosse assim, o candidato independente à Presidência dos Estados Unidos, Perrot, não teriaobtido 19% dos votos na recente eleição. Democracia é isso,Srs. Deputados, é permitir que qualquer pessoa possa sercandidata. Outra coisa é fazer uma lista de apaniguados, umalista de amigos.
Por isso, Srs. Deputados, devemos pensar seriamenteantes de partirmos para a abolição dos pequenos partidos.Nós, que lutamos para implantar o pluripartidarismo, lamentamos que hoje muitos estejam falando que é danoso ao Paíster partidos pequenos.
Estou aqui defendendo os Estados e partidos pequenos.Não desejo que os partidos pequenos sejam engolidos pelosgrandes, senãovai ocorrer o mesmo que já aconteceu em muitos países. Ser Deputado na Europa, por exemplo, é difícil,e aqui também já o será nas próximas eleições.
Durante o discurso do Sr. Nobel Moura, o Sr.Ivo Mainardi, § 2" do artigo 18 do Regimento Interno.deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Clóvis Assis, § 29 do artigo 18 do Regimento Interno.
o SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Concedo a palavraao Sr. Ivo Mainardi.
o SR. IVO MAINARDI (PMDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Parlamentares, oeditorial do Correio Braziliense de hoje, sob o título "Novosrumos para o campo", reacende e traz um novo fio de esperança principalmente para o crescimento da nossa agricultura.
As autoridades financeiras anunciam a destinação, peloBanco do Brasil, de 250 bilhões de dólares, viabilizando umalinha especial de crédito para as micro, pequenas e médiasempresas, com o escopo da imediata retomada do crescimentoeconômico. Passo a acreditar que realmente vamos ingressar- e é este o pensamento e o desejo de todos os brasileiros- num crescimento da nossa economia. Mas não creio, Sr.Presidente, que haja crescimento da nossa economia sem queantes o Governo volte sua vista para a produção primária,para a nossa agricultura, para a nossa pecuária. Examinamosas estatísticas e vemos que já chegamos a atingir compra anualsuperior a 70 mil tratores. Se hoje essa mesma compra anualnão atinge mil tratores/ano é porque realmente alguma coisaestá errada neste País.
Por isso, Sr. Presidente, hoje, ao ler o editorial do CorreioBraziliense, até passo a acreditar que, se a escolha do novoDiretor da Carteira Agrícola do Banco do Brasil for comoo Brasil espera, vamos voltar a comprar ou vender não maismil tratores/anos, mas 70 mil ou mais. Não posso admitirque um País da nossa dimensão continental e com 150 milhõesde habitantes continue a produzir apenas minguados 50 ou60 milhões de toneladas de grãos por ano. Não posso aceitar,Sr. Presidente, que aqui ao lado, a Argentina, que tem omesmo clima, mas apenas um terço da nossa população, estejaa produzir quase a mesma quantidade de toneladas de grãosque o nosso País.
Tenho a impressão de que nascemos para alimentar omundo, e é o contrário que está acontecendo: é o mundoque está a alimentar o Brasil. Nós, com terras agricultáveisde primeira qualidade, estamos a importar trigo de outrospaíses, isso para não citar outros exemplos. Já quase havíamosatingido a auto-suficiência quanto a esse produto, mas agoraestamos a importar mais de 3 milhões de toneladas de trigo.
Por isso, Sr. Presidente, hoje pela manhã ao ler no Correio Braziliense o editorial intitulado "Novos rumos para ocampo", passei a ter a nova esperança de que não vamosmais apostar naquilo que não se chama setor produtivo. Precisamos, isto sim, de provocar um efeito multiplicador dessevolume de inversões no setor produtivo, de fazer renasceras esperanças de que o Brasil, afinal, comece a retomar ocaminho da prosperidade e da abundância.
Sr. Presidente, ao finalizar, solicito a V. Ex' que mandetranscrever nos Anais da Casa, como parte integrante do meupronunciamento, o belíssimo editorial do Correio Braziliense,que traz novas esperanças ao povo brasileiro.
EDITORIALA QUE SE REFERE O ORADOR:
NOVOS RUMOS PARA O CAMPO
A decisão anunciada pelas autoridades financeiras relativamente à destinação, pelo Banco do Brasil, de 250 milhões
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de dólares, viabilizando uma linha especial de crédito destinada às micro, médias e pequenas empresas, tem como principal escopo a retomada do crescimento econômico; assinala,enfim, o retorno do BB à sua função básica de famento nosistema produtivo, em cuja atividade sempre alcançou níveisincomuns de desempenho.
São de todo procedentes as preocupações oficias no sentido de fortalecer os segmentos empresariais que respondemna atualidade pela sustentação de milhões de empregos. Epor igual proporcionam a formação de uma massa salarialindispensável para fortalecer o poder de compra do mais expressivo segmento do mercado consumidor do País. As microe médias empresas formam o principal módulo de absorçãoda mão-de-obra nacional projetado nos contingentes de recursos humanos.
O efeito multiplicador desse volume de inversões no setorprodutivo faz renascer na economia as esperanças de queo Brasil, afinal, começa a retomar o caminho da prosperidadee da abundância. Tangencia a inércia da recessão e buscaespaços que certamente permitirão otimizar as forças do capital e do trabalho no processo gerador de riquezas.
Seguramente o Banco do Brasil não limitará o seu apoioao setor de transformação. Deve constar da sua estratégiade fomento o amparo maciço à agropecuária, em cujos domínios a instituição alinha êxitos memoráveis. Por intermédiode sua Diretoria de Crédito Agrícola a Nação pôde credenciar-se para competir mundialmente, após satisfazer o mercado interno, gerando ainda divisas com os excedentes exportáveis, garantidores de uma poupança externa confiável, decorrência da conquista de posições cativas no mercado internacional.
Não é segredo para ninguém que sobre esse monólitode eficiência, assegurado por uma diligente e competente equipe de servidores qualificados, desabaram nada menos do quecinco planos ortodoxos. Para cumpri-los, o Banco do Brasil,num realinhamento totalmente contrário à sua invejável posição de maior banco do Hemisfério Sul, entregou-se à demolição sistemática de uma estrutura operacional extremamenteágil e prestante. Desestruturou-se um modelo creditício montado em conformidade com padrões cuja meta maior era aprodução e a produtividade que ganharam níveis consagradores de eficácia e competência.
A agricultura e a pecuária, se sob sua custódia crescerame prosperaram, ao longo dos últimos dez anos ingressaramnum processo de deterioração metabolizado pela agiotagemimposta nos termos do desastroso mecanismo da correçãomonetária. Isso inviabilizou economicamente a produção rural, sepultando-a num pátio sucateado nos principais meiose fins de sua implementação. Bastaria mencionar o poderde compra anual superior a 70 mil tratores, atualmente reduzido a menos de mil unidades, para caracterizar um descessocatastrófico, assim como o estreitamento das áreas plantadas,a produção oscilando entre 50 e 70 milhões de toneladas degrãos. Tudo conseqüência oriunda do crescimento exponencial dos custos financeiros e da insolvência que se espraioupelas comunidades rurais.
Espera-se, assim, que a volta do Banco do Brasil aosdesafios da produção e da produtividade estabeleça na escolhado novo diretor da Carteira Agrícola e na sua política, oprumo indispensável para novos e atualizados rumos.
O SR. PEDRO TONELLI (PT - PRo Sem revisão doorador.) - SI. Presidente, Sr" e Srs. Parlamentares e demaisservidores desta Casa - que, nesta sexta-feira morta, antevés-
pera de uma eleição de segundo turno, aqui mui dignamentecomparecem para fazer repercutir os assuntos que são de interesse do País - ouvi, agora há pouco, o nobre DeputadoIvo Mainardi, do PMDB do Rio Grande do Sul, destacartema de grande importância, já que o Brasil é um país comtradição e potencial agrícola. manifestando sua esperança naagricultura como um dos instrumentos fundamentais para alcançarmos o progresso e uma melhor qualidade de vida paratodos.
Concordo com o raciocínio desenvolvido pelo nobre Deputado de que a agricultura é a mola mestra do nosso País,é um tesouro que está debaixo dos nossos pés e, portanto,precisa ser efetivamente colocada na ordem do dia, com adevida preocupação econômica e política, a fim de resolveros nossos problemas sociais e econômicos.
Mas o que me traz hoje a esta tribuna, SI. Presidente.é outro ponto chave. Na última semana, vários partidos váriosParlamentares trouxeram propostas, sugestões e indagaçõessobre a nova política salarial. Evidentemente o salário é tãoimportante para o País quanto a agricultura, mas ele é principalmente o instrumento que faz funcionar a economia; é oinstrumento que nos diz se há distribuição de renda ou não.Dele depende o funcionamento da agricultura, o poder deconsumo da população; é a partir dele que se sabe se vaihaver consumo na indústria, no comércio. É dele que parteo desconto que sustenta a nossa Previdência Social. Enfim,é do salário que depende a irrigação de toda a economiado País. Então, acho que essa nova política salarial. tão almejada, tão enfocada na última semana - e espero que na próxima seja tratada com a seriedade que merece - é um dospivôs para se saber como vai ser o futuro do Brasil e donosso povo.
A esse respeito, o Correio Braziliense, na sua edição dehoje. traz uma matéria muito interessante. Dados reveladosontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística não é coisa do PT; é um estudo científico, são números levantados em todo o País - revelam um quadro muito amargoda nossa economia.
Os números divulgados ontem dizem que a economiainformal abriga hoje pelo menos 13.94 milhões de brasileiros,segundo o levantamento divulgado pelo IBG E. Isto representa22,4% da população economicamente ativa, assalariada ounão, que hoje totaliza apenas 62 milhões de pessoas. Esteé um dado extremamente preocupante, pois que mostra ocrescimento da nossa economia informal.
Diz ainda a matéria que os trabalhadores com carteiraassinada representam apens 38,1 % da população - 23,63%milhões de pessoas. Os militares e servidores públicos são42% - 2,59 milhões - e os que trabalham por conta própriaatingem 22,7% -14,9% milhões. Existem ainda 8% -4.97%milhões de pessoas - que trabalham sem remuneração. principalmente em atividades no meio rural.
Vejam aqui a fotografia de como está funcionando umadas molas mestras da nossa economia. E podemos verificaro tipo de trabalhador e o tipo de relação de trabalho existenteshoje, a partir de dados desta pesquisa realizada - repito- não pelo PT, mas pelo IBGE.
Diz ainda a pesquisa que, entre 1989 e 1990. o rendimentomédio real dos empregados com carteira assinada teve umaqueda real de 19,7%, tendo havido também uma queda de12,9% dos que atuam na economia informal. Já os militarese os funcionários públicos tiveram neste período um cresci-
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menta de apenas 3,9% em seus rendimentos médios reais.Foi o único setor que teve aumento no ganho médio real,mas este foi de apenas 3,9%, enquanto os demais tiveramuma queda brutal.
Outro dado preocupante é que há 16 milhões de trabalhadores - daqueles que atuam na nossa economia, num totalde 62 milhões - ganhando menos que um salário mínimo.Apenas 2%, quer dizer, um pouco mais de 1 milhão de trabalhadores brasileiros, percebem mais de 20 salários mínimos,o que não é nenhum salário absurdo - são apenas 10 milhõesde cruzeiros por mês, um salário de fome. Portanto, apenas1 milhão de brasileiros ganha mais de 20 salários mínimos.
Sr. Presidente, esses números apresentados merecemuma análise. E, nessa análise, acho que cabe uma perguntaao Poder Legislativo, ao Congresso Nacional, ao Poder Executivo, ao ilustre Presidente em exercício, Itamar Franco mas creio que S. Ex" será o Presidente definitivo - à equipede Governo, responsável pela retomada do crescimento danossa economia, e a todos que têm a responsabilidade demelhorar o padrão de vida dos brasileiros. Também cabe amesma indagação àqueles que reclamam incessantemente dafalência das empresas na indústria, no comércio e nos serviços:será que não está na hora de tomarmos medidas que revertama situação atual?
Como Parlamentar do Partido dos Trabalhadores, achoque devemos tomar medidas para reverter o atual quadro,procurando diminuir a economia informal, tomando o saláriouma peça importante e recompondo o seu valor real. Cadavez mais os setores produtivos devem ter um ganho real,o que depende, portanto, do salário. Se o trabalhador ganharum salário maior, se ganhar mais, se tiver acesso ao trabalho,ele vai fazer o quê? Ele vai comer, a agricultura produzirámais, haverá maior disputa no mercado e aumentará o poderde consumo dos trabalhadores. Obviamente a agricultura estará prestigiada. Se o assalariado ganhar mais ou se o trabalhador que hoje nada recebe tiver acesso ao salário, o quevai acontecer? Ele vai consumir tecido, automóvel e tudoque a indústria produz e é comercializado. Se circularem mercadorias, Sr. Presidente, o Estado vai arrecadar mais impostos.Há agora a proposta de ajuste fiscaI: porque o Estado brasileiro não arrecada mais para tapar os buracos dos nossoscofres públicos. Mas um dos fatores que aumentam a arrecadação é a maior circulação de mercadorias. No entanto, senão circularem mercadorias, se continuarem o arrocho e aeconomia informal, é evidente que não vai adiantar nenhumajuste fiscal.
Sr. Presidente, nobres pares, a Previdência Social estáem desespero. Ouvi ontem o Deputado Antônio Britto, Ministro da Previdência, dizer que não vai poder pagar os 147%porque não há dinheiro em caixa. Ora, com esses númerosaqui, Sr. Presidente, nunca mais se vai poder arrecadar, porque a principal fonte de arrecadação da Previdência Socialestá nos trabalhadores com carteira assinada. A economiainformal, o desemprego e o arrocho prejudicam a nossa Previdência.
Sr. Presidente, quero concluir dizendo a esta Casa e aoPoder Executivo que, se queremos alimentar a esperança deque estamos vivendo um novo momento no nosso País, épreciso que, antes disso, tomemos certas medidas: que sedistribua melhor a renda, que se melhorem os salários, que
I se respeite a lei trabalhista, que se diminua a economia informal, que se ofereça emprego. Esse é o começo de tudo. Há,g~nteque diz: "Ê, mas primeiro devemos aquecer a economia, _
para depois dar emprego". Ora, não sei o que veio antes,se o ovo ou a galinha, mas de uma coisa estou certo: senão houver distribuição de renda, nunca se aquecerá a economia.
Esperamos, então, que, a partir da próxima semana,quando não haverá mais a paixão eleitoral, possamos tomaressas medidas e atender à esperança popular em todo o País.
Os Poderes Executivo e Legislativo devem tomar umaatitude séria que conduza efetivamente o nosso País rumoa um mundo melhor para todos, a uma sociedade com respaldonas leis do trabalho, e os trabalhadores tenham salários justose desfrutem de uma reforma agrária e uma política agrícolaque atenda efetivamente à esperança que está frustrada, hámuito tempo, no coração dos brasileiros.
Era o que tinha a dizer.
O Sr. Chico Vigilante - Sr. Presidente. peço a palavrapara uma Comunicação de Liderança pelo PT.
O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - V. Ex' tem apalavra, por três minutos, pela Liderança do PT.
O SR, CHICO VIGILANTE (PT - DF. Sem revisão, do orador.) - Sr. Presidente, Sf'" e Srs. Deputados, nós,do Partido dos Trabalhadores, já andávamos desconfiados,há algum tempo, do comportamento da Justiça Eleitoral noBrasil.
Primeiro, tivemos o fato de o Presidente do TribunalSuperior Eleitoral, que presidiu o processo eleitoral de 1989,de repente transformar-se em Ministro do candidato vencedor,Sr. Fernando Collor de Mello, o que causou desconfiançanão só no Partido dos Trabalhadores, como em toda a sociedade brasileira.
Neste instante, nós, do Partido dos Trabalhadores enfrentando o segundo turno de eleições importantíssimasem São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Porto Alegre, BeloHorizonte, Ribeirão Preto, João Pessoa e em outras cidades- estamos vendo o quanto a Justiça Eleitoral brasileira éparcial, autoritária perseguidora. Muitas vezes, toma partidoem defesa de candidaturas, o que, se tivesse o mínimo deética, não poderia fazer. Para dar um exemplo disso, tenhoem mãos o material de campanha do companheiro Suplicy,candidato em São Paulo. Trata-se de material com o objetivode esclarecer o eleitorado paulistano, lembrando quem é PauloMaluf. O Brasil inteiro o conhece, mas parece que o paulistanoestava esquecendo quem ele é. Resolvemos, então, distribuiresse material para refrescar a memória do eleitorado paulistano.
Está no Jornal do Debate: "Maluf confessa esquema comPC e acordo com Quércia"; "Mais propostas de Suplicy";"As promessas e mentiras de Maluf' - abordando as propC!stas do PT e as promessas e mentiras do Sr. Paulo Maluf;"E a hora da verdade: Maluf vai ter que abrir suas contas"- isso ele prometeu no debate; "São Paulo não pode voltaratrás".
Collor e Maluf são amigos. Maluf foi padrinho de casamento de Fernando Collor de Mello, que vc«ru em PauloMaluf para a Presidência da República. Portanto, são amigosde velhas datas.
Nosso material traz também o seguinte: "Cuidado! Vocêjá foi enganado por eles"; "Este homem quer voltar" - mostrando Fernando Collor de Mello com vontade de voltar.Ele que tinha dito, num determinado momento, que, se morasse em Belo Horizonte, votaria no candidato Maurício Cam- ,poso
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E ainda: "Maurício e Collor, nunca mais" - mostrandoas ligações de Maurício Campos com Fernando Collor. emBelo Horizonte; "BH sabe o que quer" - com foto do nossocandidato Patrus Ananias e mostrando o que Belo Horizontequer.
Sabem o que aconteceu com todo esse material e commais trinta milhões de cédulas do candidato Patrus Ananias?Foram apreendidos. Gráficas comerciais foram invadidas. EmSão Paulo, dez gráficas foram invadidas por agentes da PolíciaFederal, junto com um Oficial de Justiça, malufista certamente, por determinação de um Juiz eleitoral malufista, porque este material não contém ofensa a ninguém. São fatossobre o Sr. Paulo Salim Maluf que a imprensa brasileira estádivulgando há mais de 15 anos.
Portanto, o que existe neste instante, Sr. Presidente, éo medo da elite brasileira de perder as eleições nas principaiscapitais brasileiras. E fica demonstrado, mais uma vez, quea Justiça eleitoral é parcial, é ditadora.
Isso não pode continuar desse jeito. Nós, Deputados,homens públicos, sofremos na pele, também, a perseguiçãoeleitoral. Ontem, um Deputado que não é do meu partido,Gérson Peres, do PDS do Pará, disse-me que teve de batalhar,suar, teve de chorar lágrimas de sangue para poder garantiro seu mandato, porque estava sendo roubado pela Justiçaeleitoral do Estado do Pará. S. Ex~ comprova que os Juízeseleitorais são venais no Estado do Pará, aqueles que queriamroubá-lo. S. Ex~ testemunha isso para quem quiser. Tantoé assim que garantiu o seu mandato no Superior TribunalEleitoral.
Sr. Presidente, é preciso que esta Casa, na revisão constitucional - e estou disposto a defender esta proposta daquipara a frente - discuta o fim da Justiça eleitoral, que nãotem por que existir, não tem o que fazer neste País, porquenão f~z justiça, só comete injustiças.
E preciso que os homens de bem desta Casa, que sãoa maioria absoluta, como o Deputado Gonzaga Mota, ex-Governador do Estado do Ceará, que também deve ter sofridolá a perseguição da Justiça eleitoral, tomemos como proposta,na revisão constitucional, a extinção da Justiça eleitoral. Elanão tem por que existir. Seus integrantes são marajás, nãofazem justiça, perseguem candidatos, entregam mandatos para quem não tem votos. Isso não pode continuar acontecendo.O que o Deputado Waldir Pires não sofreu nas garras daJustiça eleitoral a serviço do Sr. Antonio Carlos Magalhãeslá na Bahia? Não pode continuar essa imoralidade, esse desrespeito, esse desprezo pelos outros.
São os todo-poderosos se escondendo atrás de uma capapreta, chamada toga, e pensando que são deuses, mas, naverdade, são vampiros que sugam o sangue da democraciabrasileira.
Portanto, precisamos acabar com essa imoralidade, essaexcrescência, essa indecência chamada Justiça eleitoral.
o SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) -Concedo a palavraao Sr. Pedro Novais.
O SR. PEDRO NOVAIS (PDC - MA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados,de vez em quando, não sei por que razão do céu ou da terra,o Congresso Nacional é tomado pelo arroubo de um ou outrodos seus membros mais afoitos, que despertam o seu "inconsciente coletivo", e arrasta, pelo menos por algum tempo,a maioria silenciosa para esta ou aquela idéia, por absurdaque seja. E assim, durante um certo lapso de tempo, os ParIa-
mentares não pensam, não falam, não discutem outra coisasenáo a idéia em voga.
Primeiro seria o Imposto Único, que substituiria tudoo que o mundo fez em matéria de impostos, desde que começou a existir, com a simples taxação das transações financeiras.Arrolaram, no esforço de impressionar, as denominações detodas as formas adotadas no País, taxa, contribuição, imposto,e chegaram a um número alarmante. O brasileiro arcar com58 tributos não é o fim? Esqueceram, de propósito, que astaxas, emolumentos e demais contribuições de modo geralsó recolhem os que se utilizam dos serviços a que os mesmosse referem, ou os têm em caráter permanente à sua disposição,e não são de uso generalizado ou corrente. O índio do Amazonas, por exemplo, nada sabe do emolumento que eventualmente alguém paga ao nosso consulado em Genebra, neminteressa ao habitante de Congonhas do Campo, que nuncaviu nem jamais verá um navio, a taxa de farol cobrada detodas as embarcações.
Mas era preciso acabar com esta parafernália de tributos,e bem ali existia uma panacéia à !ilão, simples, fácil e comarrecadação custo zero: o Imposto Vnico. Sem ônus, na verdade, mas só para a máquina do Governo, ociosa e incompetente, porém dispendioso para a rede bancária, que teria dearcar com os gastos dos lançamentos e da colocação do produtona conta do Governo no Banco do Brasil.
O passo seguinte foi como se eles, os idealizadores doImposto Único, houvessem despertado para aquele verso deT. S. Elliot:
"A humanidade não pode suportar tanto realismo."Impossível acabar com o imposto sobre o comércio exte
rior, mais um instrumento de política econômica que de arrecadação; os bens supérfluos e aqueles cujo uso é forçoso restringir também não poderiam deixar de sofrer taxação; e aPrevidência Social, como financiá-la sem a contribuição daqueles que dela se utilizam? Etc.
Desta forma, sem fôlego suficiente para romper todosos obstáculos, o IV passou a ser apenas mais um, como estános projetos de emenda dos Deputados Flávio Rocha, LuizCarlos Hauly, Luís Roberto Ponte e outros. E, por fim, agora,para o Governo Itamar Franco, continuando a não ser "único", mesmo sobre transações financeiras, ele é sobretudo provisório.
A proposta de ajuste tributário que o Poder Executivo,através do seu Líder, Deputado Roberto Freire, encarapitouna garupa do PEC n9 148-A, do Deputado Luiz Carlos Hauly,tem o privilégio de merecer a contestação de quase todosos setores da Casa, dos conservadores e dos mais à esquerda.Por causa das suas incongruências e inconsistências.
Pretende um tributo sobre transações financeiras, masnão o quer de modo definitivo. Por quê? Porque conheceda falibilidade dessa forma de lançar imposto, já testada eabandonada na Argentina, no México e no Peru. Os seusdefensores respondem às críticas afirmando que lá a alíquotaera alta. Mas, se têm convicção, por que utilizá-lo só pordois anos? Por que o provisório? O projeto do DeputadoHauly, que tenta eliminar de vez o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, neste ponto é mais avançado.
O Governo tem razão, Sr. Presidente e Srs. Deputados.O IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) é um quebra-galho, destina-se apenas a fazer caixa, noprimeiro ano, em que a administração Itamar Franco estádesnorteada, e no segundo, por causa da campanha eleitoral.No terceiro, bem, ele não precisará mais existir, já será outroGoverno.
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Além disso, a partir de 1995, o cheque já terá sido transformado em moeda paralela, como aconteceu nos países queadotaram o sistema, possibilitando que ele circule de um favorecido para outro, com ou sem endosso, de sorte a fugir aoimposto.
Alega-se que o IPMF abrangerá toda a economia informal, que hoje escapa à tributação. Não é verdade. Pode atéalcançar uma pequena parte dela, mas deixará de fora umnúmero imenso de pessoas que habitam 1.278 municípios (deum total de 4.491), que não possuem agência bancária nenhuma, e outras muitas de mais 1.254 municípios que só dispõemde um estabelecimento de crédito. E venham agora afirmarque nesses locais não ocorre atividade econômica! Pelo menosa informal acontece, é forçoso reconhecer.
O Governo deixou o IPMF fora do bolo a ser divididocom Estados e Municípios (FPE e FPM): logo o mais gordo,e o mais fácil de arrecadar de todo o pacote que acaba depropor. Por quê?
A rede bancária já se pronunciou contra o Imposto Único,o Imposto sobre Transações Financeiras e agora repele o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira. Faz issoem defesa de sua pele. Quer evitar: a) o ônus do descontoe das transferências, através dos seus sistemas, do tributo;b) a generalizada quebra do sigilo de suas transações, quecom ele visualiza; c) a redução dos depósitos, que sua implantação sem dúvida proporcionará; d) o perigo de com ele seremenvolvidas suas próprias transações; etc.
Vou concluir com uma pergunta: merece crédito umarede bancária que, embora tenha alcançado alguns avanços,operou com os fantasmas do PC e agora reconhece que existemmilhares, milhões até (ao redor de quatro), de contas comCPF falso, duplo CPF, e outros documentos de identificaçãocom os mesmos vícios?
Durante o discurso do Sr. Pedro Novais, o Sr.Clóvis Assis, § 2Q do artigo 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Elio Dalla-Vecchia, § 2Q do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Elio Dalla-Vecchia) - Concedoa palavra ao Sr. Clóvis Assis.
O SR. CLÓVIS ASSIS (PDT - BA) - Sr. Presidente,ST" e Srs. Deputados, venho à tribuna para falar sobre políticaindustrial.
Como pode um Ministro banqueiro ajudar o pequenoe o médio empresário industrial? Esta é a pergunta que sefaz no Governo Itamar Franco.
Hoje se fazem ressalvas especialmente quanto à formacomo será gerida a política industrial. Nos primeiros dias doGoverno Collor de Mello, foi apresentada como solução paraeste País a redentora privatização, que iria salvar a economiae o parque industrial brasileiros. A política industrial de privatização não pode vir rapidamente, num ambiente tão recessivocomo o nosso. Ela deveria estar subordinada ao cronogramada política macroeconômica e só funcionaria se estivesse acompanhada de uma série de outras políticas de suporte, especialmente na área de recursos humanos, educação, capacitaçãotecnológica e investimentos em infra-estrutura.
Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, quando se liberalizam as importações, diminui-se a proteção e, automaticamente, acaba-se com a possibilidade de um grupo pequenode produtores fazer acordo para explorar o mercado. Quando
.p;.se mercado é cartelizado, o capital vira uma máquina de
fazer lucro e não uma máquina capaz de gerar o progressosocial. Se o capital vira uma máquina de fazer lucro, comoocorre hoje no Brasil, logicamente não pode gerar progressosocial, e só quem ganha são os banqu;;:iros. Por isso, é questionável que um Ministro banqueiro possa dar ao micro e pequeno empresários a oportunidade de crescer. Uma política industrial desatrelada de uma política de desenvolvimento socialaumenta as distâncias entre os mais pobres e os mais ricos.
Em um país como o Brasil, com uma dívida social gigantesca, só se melhoram as condições de vida da populaçãose for adotada uma política social muito ativa, com a qualo Governo atual ainda não sinalizou.
A questão principal da política industrial é, sem dúvidanenhuma, o salário. As perdas salariais acontecem em função,única e exclusivamente, da aceleração rápida da taxa de inflação, enquanto o aumento do salário real depende da estabilidade inflacionária. Isso requer uma reordenação dos setorescompetitivos, de forma a absorverem os empregados de setores não competitivos, o que hoje não ocorre no Brasil. Ossetores competitivos querem ganhar mais, e, por conseqüência, os trabalhadores dos setores não competitivo~ perdemseus empregos.
O incentivo, seja de qualquer órgão, virou neste Paísuma palavra feia, indecente e imoral. Porém, em qualquerlugar do mundo existem incentivos. O papel do Estado numpaís subdesenvolvido é fundamental para o processo de estruturação industrial. O importante é que ele deve dar incentivos,e estes devem ser transparentes e de fácil acesso para os micro,pequenos e médios empresários, sem paternalismos, mas comrespeito ao direito de cidadania.
Por isso, Sr.,Presidente, Sr's e Srs. Deputados, o incentivonão deve ser fiscal, mas concentrar-se em créditos voltadospara a capacitação tecnológica das empresas nacionais. Comisso, micro, pequeno e médio empresários teriam recursospara poderem desenvolver e aumentar a sua estrutura, o quehoje não ocorre, a meu ver, porque existe nessa área tãoimportante da indústria e do comércio um Ministro que ébanqueiro e não pensa no pequeno empresário, só pensa,com raciocínio de banqueiro, em ganhar dinheiro, e quemquer ganhar dinheiro não dá o incentivo creditício de queprecisam as micro, pequenas e médias empresas, em condiçõesfavoráveis.
Portanto, é necessário apoiar os empresários, concedendo-lhes créditos subsidiados para que possam investir no setormais arriscado do País. Temos de criar a idéia de que o investimento em pesquisa rende, dá dinheiro, desenvolvimento, emprego, dentro de uma atmosfera mais competitiva. Do contrário, a indústria brasileira vai morrer, os bancos vão crescere este País entrará no caos social. Ou isso muda agora oujamais este País vai desenvolver a indústria de fundo de quintal.
O SR. GONZAGA MOTA (PMDB - CE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, cumprimento o Governo Federal pela feliz iniciativa de fiscalizare conter, digamos assim, os abusivos aumentos de preços dosprodutos farmacêuticos. Vale ressaltar que cem milhões debrasileiros estão fora do mercado de produtos farmacêuticos,ou seja, não podem comprar o remédio mais simples.
Por outro lado, vale ressaltar que apenas disciplinar ospreços dos medicamentos não é suficiente. Além desse disciplinamento, o Governo tem que desenvolver um rigoroso con'trole de qualidade, pois junto com o preço pode cair a qualidade, não havendo nenhum benefício para o consumidor.
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Então, é fundamental essa aliança rígida entre disciplinamentode preços dos produtos farmacêuticos e controle de qualidade.Isso no que diz respeito a ações de curto prazo. Mas, notocante a esse setor, o Governo tambéIl} tem que se preocuparcom ações de médio e longo prazos. E o caso da assistênciafarmacêutica. Ao invés de pensar na implantação do vale-remédio, o Governo tem de fortalecer os laboratórios oticaise recuperar a Cerne, que por infelicidade foi totalmente destruída, para que possa proporcionar a esses cem milhões depatrícios os medicamentos necessários.
Srs. Deputados, existem nas prateleiras das farmáciascerca de 20 mil itens. O Ministério da Saúde fez a relaçãonacional de medicamentos essenciais. Quatrocentos itens resolvem a grande maioria das doenças brasileiras. A assistênciafarmacêutica é uma ação bem mais eficaz, bem mais abrangente do que a implantação do vale-remédio, que poderáinclusive trazer problemas, como ocorre com o vale-refeiçãoe com o vale-transporte.
Outro ponto que também merece a atenção do Governodiz respeito a pesquisa e desenvolvimento. Se queremos umapolítica para o setor farmacêutico, uma política estrutural,estratégica, e não somente tática, é preciso desenvolver apesquisa que possa permitir a descoberta de novas tecnologias,para que possamos ter produtos mais eficazes a preços maisacessíveis à população.
O último ponto que quero ressaltar diz respeito à nossalegislação, extremamente falha. Nem sequer regulamentamoso art. 200 da ConstituiÇ:l1o Federal... que fixa a competência,digamos assim, do SUS ""::"'Sistema Unico de Saúde. Na revisãoconstitucional que deverá ocorrer em 1993, temos de pôr esseartigo de tal maneira que a legislação não permita a formaçãode cartéis, como ocorre hoje, nem uma economia oligopolizada, em que o grande prejudicado é o consumidor, o doente.
Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, para encerrar minhas palavras, volto a cumprimentar o Governo pela feliziniciativa de observar e disciplinar os preços dos medicamentos. Mas faço o alerto de que paralelamente ao disciplinamentodos preços o Governo deve manter um rigososo controle dequalidade, um aspecto muito importante.
Eram esses os pontos que gostaria de deixar registrados.
Durante o discurso do Sr. Gonzaga Mata, o Sr.Elio Dalla-Vecchia, § 2· do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada peloSr. Clóvis Assis, § 2· do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Concedo a palavraao Sr. Augusto Carvalho.
O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS - DF. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, algunsMinistros do Tribunal Superior do Trabalho vêm movendouma guerra prolongada contra uma das conquistas do movimento sindical brasileiro, a que trata da substituição processual, ou seja, o poder dos sindicatos dos trabalhadores desubstituir os seus associados nas disputas que ocorrem na Justiça do Trabalho.
Esse debate, já na época da Assembléia Nacional Constituinte, foi bastante caloroso. O empresariado jogou pesado,tentando evitar que esse direito viesse a ser consagrado notexto constitucional, mas infelizmente prevaleceu a sensibilidade democrática dos membros da Assembléia NacionalConstituinte, e o Brasil manteve-se ao lado de outras naçõesque têm cada vez mais modernizado as relações de trabalho,as relações que ocorrem nessa esfera do campo sindical. O
direito de substituição processual por parte dos sindicatos foientão esculpido no texto constitucional.
Ora, Sr. Presidente, apesar de ser uma decisão da Assembléia Nacional Constituinte e de estar hoje como mandamentoconstitucional, vem o Ministro Marcelo Pimentel, especialmente, tentar, de toda maneira, através de um expedientepara nós questionável, forjar uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho na qual prevaleceria o entendimento de queos sindicatos não poderiam representar seus associados.
Para nós isso significaria um retrocesso inominável, jáque no Brasil os setores mais modernos da economia, setoresda ponta, convivem com as mais selvagens relações entre capital e trabalh@. A derrubada dessa conquista, naturalmente,ensejaria toda sorte de retaliação, porque nosso empresariado,até mesmo os representantes do capital internacional que aquitêm suas subsidiárias, faz a apologia da modernidade, da livreiniciativa, da democracia, mas no momento concreto de respeitar e modernizar as relações do trabalho comporta-se comona época da barbárie.
Por isso denunciamos a tentativa do Tribunal Superiordo Trabalho, que arma para o dia 27 uma sessão final dejulgamento, sem um processo formado. Não há um processo,uma demanda coletiva, um dissídio de natureza jurídica, pelomenos, que esteja sendo avaliado, analisado, julgado peloTribunal. Não! Está-se tentando forjar uma súmula que abririaas portas para todo tipo de agressão aos direitos dos trabalhadores.
Alertamos o movimento sindical e todos os que acompanham as relações difíceis entre capital e trabalho no Brasilde que é preciso pressionar os Ministros que estarão decidindoessa questáo táo importante.
Sr. Presidente, quero fazer outro registro. Ontem, participei de uma reunião com o Governador do Distrito Federal,Joaquim Roriz, juntamente com outros colegas Deputadose Senadores e com dirigentes de complexos escolares do Distrito Federal, tratando da greve dos professores, que há maisde quinze dias aflige nossa comunidade. É a terceira grevedo período letivo. As paralisações já somam mais de oitentadias, o que coloca em risco a conclusão do ano letivo paramilhares de crianças de nossa cidade.
Foi feito todo o esforço na negociação. O Governo ItamarFranco, que assumiu há apenas um mês, numa postura democrática, procurou compreender as agruras em que vive o magistério - isso não é privilégio de Brasilia, mas ocorre em todoo País - e autorizou o repasse de verba em tomo de 400 .bilhões de cruzeiros para o pagamento das folhas de novembroe dezembro, com os reajustes já considerados de lei. No entanto, essa proposta foi rejeitada em assembléia pelos professores.
Acho que o movimento sindical tem neste momento aresponsabilidade de entender que demandas reprimidas durante décadas nos Governos passados não podem ser atendidas, todas elas, ao mesmo momento. Por isso, deve prevalecero sentimento patriótico dos professores do Distrito Federal,das suas lideranças sindicais, para que essa greve tenha fimo mais rápido possível, a fim de que milhares de criançasnão percam o ano letivo.
. O SR. ULDURICO PINTO (PSB - BA. Pronuncia o ,seguinte discurso.) -- Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, :a cada dia que passa descobrem-se novas e vergonhosas frau- .des nas eleições para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador noMun~cípio de Teixeira de Freitas, extremo-sul da Bahia, levan
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do à certeza de que aquele pleito será anulado pela JustiçaEleitoral, que deverá convocar nova escolha dos seus dirigentes municipais.
Entre as dezenas de fraudes já constatadas, Sr. Presidente, estão a de eleitores cujos sufrágios foram recebidospelas seções sem a presença de suas folhas de votação, fatoatestado pela própria presidenta da seção, e a denúncia deum eleitor, já oficializada perante o Juízo Eleitoral, da existência de cédulas, já preenchidas com o nome do candidato dadireita, que foram entregues aos eleitores.
Trata-se, em verdade, de um rosário de fraudes, todasdevidamente certificadas e já objeto de ações que corremno Juízo de Teixeira de Freitas e no Tribunal Regional Eleitoral, em Salvador, as quais, à medida em que forem sendooficializadas, serão por nós denunciadas desta tribuna paraque possam chegar ao conhecimento da opinião pública nacional.
As irregularidades praticadas nas eleições daquele Município, pela audácia dos seus responsáveis, todos incursos emvários dispositivos do Código Penal, contim.\am tendo enormerepercussão no País, e sua consumação só foi possível graçasao conluio de servidores desonestos do Cartório Eleitoral comos candidatos da extrema-direita, à frente o Deputado Estadual Themóteo Alves de Brito.
Esses funcionários, Sr. Presidente, que já estão respondendo a inquérito policial, são acusados de reter, indevidamente, cerca de nove mil títulos eleitorais e de vender, apeso de ouro, quatro mil títulos, representando fraudes queviolentaram inteiramente a vontade dos eleitores, que sufragaram, de forma consagradora, os candidatos das forças progressistas, integradas pelo PSB, PMDB, PDT, PT e PPS.
Sabe-se, por isso, que o candidato da Frente TeixeiraPopular, o Deputado Ubaldino Júnior, ganhou as eleiçõesem Teixeira de Freitas por diferença de 4 mil e 300 votos,constituindo vitórias das mais expressivas em todo o Estadoda Bahia, principalmente se for considerado o verdadeiro rolocompressor imposto pelo Sr. Governador aos que o ousamenfrentar nas urnas.
Estamos certos, Sr. Presidente, de que o Poder Judiciárioreagirá à altura a toda essa afronta da Coligação do Trabalho,integrada pelo PRN, partido do ex-Presidente Fernando Collor de Mello e pelo PFL, partido do Governador AntônioCarlos Magalhães e do campeão das fraudes em Teixeira deFreitas, o Deputado Estadual Themóteo Alves de Brito, quemais uma vez foi repudiado nas urnas.
Certamente não será a ação de servidores corruptos daJustiça Eleitoral, nem a sanha de políticos ultrapassados, quecevam sua existência política na impunidade, como é, notoriamente, o caso do Deputado Themóteo Alves de Brito, quetravestirão a vontade das urnas de Teixeira de Freitas, porqueo Judiciário, repetimos, SI. Presidente, corrigirá as distorções,os desvios, as fraudes e os abusos praticados por políticosvelhacos, para o bem daquele progressita município, parao bem da Bahia e para o bem do Brasil.
Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente, Sr" e Srs.Deputados.
O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Passa-se ao
v - GRANDE EXPEDIENTE
Tem a palavra o Sr. Antônio de Jesus.
O SR. ANTÔNIO DE JESUS (PMDB - GO. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados;durante a nossa história como País independente vamos encon'trar, em diversas oportunidades, exemplos marcantes de estreita cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos. Cooperação essa desenvolvida nos mais distintos campos de atividade, desde o político até o econômico, passando pelo campomilitar e estratégico.
Sempre houve uma identificação profunda de ideais democráticos que conduziram ao alinhamento da Nação brasileira com as diretrizes de política externa defendidas por nossos aliados norte-americanos.
Recordemo-nos dos episódios relativos à participação doBrasil na 2" Guerra Mundial, combatendo o nazi-fascismoem defesa da liberdade mundial, participação esta que, embora quase simbólica no que concerne à ação militar, fez-sebastante expressiva no apoio fornecido ao esforço de guerrapela cessão de bases aéreas e navais em território pátrio epelo fornecimento de matérias-primas fundamentais para aindústria bélica americana.
Temos ainda a presença brasileira na Junta Interamericana de Defesa, criada em 1942, com a finalidade de elaboraros planos para a defesa conjunta do continente, e a ratificaçãodo Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR),também conhecido como Tratado do Rio de Janeiro, em 1947.
Mais recentemente podemos citar o esforço desenvolvidopelas Forças Armadas nacionais no combate à expansão docomunismo no Continente Americano, em consonância comos populares ideológicos contidos na doutrina de segurançanacional. Desse esforço, avulta em importância a atuação brasileira na questão de São Domingos, integrando, através daFaibrás, a Força Interamericana de Paz, que, invadindo aquelePaís centro-americano, impediu que nele se instalasse um regime pró-comunista, a exemplo do que já havia acontecidoem Cuba.
Além desses exemplos ilustrativos da cooperação militarentre Brasil e Estados Unidos, outros pontos de contato eafinidades nas relações diplomáticas entre os dois países poderiam ser citados para demonstrar que, inegavelmente, os Estados Unidos sempre se constituíram em um parceiro relevanteem nossas ações em âmbito internacional.
Vivemos, no entanto, momentos de intensas modificaçõesno cenário mundial.
A virtual implosão da União Soviética, a assinatura doacordo para a limitação das Forças Convencionais na Europa,em novembro de 1990, entre os países membros da OTANe o Pacto de Varsóvia, a unificação da Europa defendidapelos integrantes da Comunidade Econômica Européia e ocrescimento do Japão como potência econômica mundial, emconsórcio com os chamados Tigres Asiáticos, são fatos queintroduziram novas perspectivas nas relações internacionais,eliminando a bipolaridade - confronto entre o capitalismoe o socialismo - que caracterizou o mundo nas últimas quatrodécadas.
Surgem dentro desse contexto novas questões que vêmocupar o espaço deixado vago pela luta ideológica.
O Brasil, como membro ativo na comunidade internacional, liderança incontestável entre as nações do TerceiroMundo, não poderia ficar imune a todas as imensas alteraçõesque se processaram em todos os níveis de relacionamentosexternos.
As antigas preocupações relativas a ideologias e conflitosregionais dão lugar a outras quem têm as características de,
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muitas vezes, não terem espaços geográficos delimitados oumesmo uma face nacional claramente definida. O mundo dehoje, diferentemente daquele no qual vivíamos até o fim daguerra fria, enfrenta alguns problemas como a degradaçãoecológica e o narcotráfico, que ultrapassam fronteiras físicas,raciais ou ideológicas.
"As relações bilaterais entre o Brasil e Estados Unidosprecisam de uma agenda positiva", declara o Chanceler brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, em matéria publicada pelojornal Folha de S. Paulo, na edição de 5 de novembro passado.Na mesma edição do referido jornal, o Presidente ItamarFranco manifesta a vontade de "adensar as relações entreos dois países, enfatizando a confiança plena no futuro denossas relações, que hoje se distinguem por uma exemplarmaturidade."
Não poderíamos deixar de incorporar também ao nossopronunciamento as declarações do Presidente eleito dos Estados Unidos, Bil Clinton, durante a campanha eleitoral. Clinton foi enfático:
"Precisamos de um poder decidido, que encaminhe o poderio dos EUA e que oriente todos os nossosrecursos, junto aos nossos aliados, para a defesa dosnossos interesses essenciais. É preciso colocar nossopoderio econômico, nossos valores e, se for preciso,nosso potencial militar a serviço dessa nova visão. Minha visão é a de um mundo em que as nações venhama competir mais em termos econômicos e menos noplano militar. Apoiaremos as forças democráticas efaremos dos EUA o catalisador de uma atitude coletivacontra as agressões. "
A recente visita do General-de-Exército Colin Powell.com a finalidade de discutir o tráfico de drogas e uma cooperação ampla entre os dois países, é um indicativo incontesteda vontade política do Governo americano de reavaliar e fortalecer os laços de amizade e cooperação entre os dois países.O jornal Correio BrazUiense, de 10 de novembro de 1992,destaca também a declaração de Powell sobre a necessidadede um forte sistema de comércio global e não-proliferaçãode armas nucleares.
Assim, entendemos que é o momento de o Brasil repensar, reavaliar suas concepções com respeito às suas relações,no terreno militar, com os Estados Unidos.
Nesse sentido, apresentamos recentemente requerimentoà Presidência da Câmara dos Deputados para que fosse encaminhada à Presidência da República uma indicação sugerindoa realização de um Seminário entre o Alto-Comando das Forças Armadas brasileiras e o Alto-Comando das Forças Armadas norte-americanas. a desenvolver-se em duas etapas. umaem Washington e outra em Brasília, tendo por escopo o debatedas respectativas missões e a adequação das concepções. hojeem vigor, de defesa continental.
Nossa proposição deve ser desenvolvida sob a égide dorespeito à nossa soberania e ao princípio de autodeterminaçãodos povos.
Entendemos que o debate no campo das idéias é sempresalutar, não se constituindo em risco nem em possibilidadede prejuízos à autonomia do Brasil, sentarem-se à mesa de.discussões representantes das altas esferas de decisões militares de ambos os países, ainda que eles tenham posicionamentos distintos em relação a alguns dos temas a serem abordados.
Temos a certeza de que do diálogo resultarão medidase diretrizes bastante adequadas ao novo momento políticomundial.
Como cidadão de formação evangélica e membro da comunidade preocupado com o futuro da juventude brasileira,vislumbro outro campo de promissoras e profícuas relaçõesa serem desenvolvidas entre nosso País e o Estado americano.Trata-se de questão do narcotráfico.
No Jornal do Brasil do dia 18 de agosto de 1992, foipublicado um artigo do Embaixador dos Estados Unidos noBrasil, Sr. Richard H. Melton. intitulado "Combatendo as'Jrogas".
Em seu artigo, o Embaixador Melton faz uma análisedos problemas verificados em seu País em decorrência doconsumo de drogas. Discorre também sobre as diferentes políticas públicas adotadas e os resultados delas decorrentes. Essaspolíticas públicas atuaram não só na área de repressão aotráfico como também no sentido de reduzir a demanda, sendode uma forma global extremamente positivos os resultadosalcançados.
Confesso que fiquei muito impressionado com esse artigo.Além da clareza de exposição, da argumentação e dos resultados práticos apresentados, o que mais chamou minha atenção foram os programas e projetos desenvolvidos - projetoscomo o "Educação para Resistência ao Abuso das Drogas".que visa ensinar crianças em idade escolar a resistir às drogasou as terapias para recuperação de drogados.
É bom que se destaque que foi criado no ParlamentoNacional o Grupo Parlamentar de Prevenção ao Abuso deDrogas. Esta Casa não está. pois alheia a esse cancro quedilacera a vida de muitos jovens e até de crianças em nossoPaís. É bom que fique registrada nos Anais desta Casa essaatitude dos Parlamentares. que não são omissos diante dessagrande anomalia.
Temos a consciência de que no Brasil o problema deconsumo de drogas cresce de forma alarmante. difundindo-seentre todas as camadas sociais. das mais favorecidas até asmais miseráveis. diferenciando-se apenas no tipo de substânciaentorpecente, distintas de acordo com o poder aquisitivo, dentro de uma diversificação imensa que vai desde um xaropecontra tosse até drogas pesadas, como a cocaína e a heroína.passando pela cola de sapateiro. pela maconha e pelo crack.
Sabemos também que. em função das ações desenvolvidasnos países produtores da América do Sul. como Peru. Bolíviae Colômbia. de repressão ao cultivo e ao tráfico de substânciasalucinógenas, vem o Brasil aumentando consideravelmente.nos últimos anos. sua importância. não só como mercadoconsumidor do excedente de produção que não foi possíveltransferir para países do Primeiro Mundo, mas também comorota internacional de contrabando de drogas para os EstadosUnidos e para as nações européias.
Diante destas constatações, que não são só minhas. mastambém dos órgãos governamentais ligados ao combate aonarcotráfico e ao atendimento de pessoas viciadas. da imprensa escrita e falada e até mesmo de Comissão Parlamentarde InquéritO levada a efeito nesta Casa para investigar a impunidade de traficantes de drogas no País. bem como o crescimento do consumo. vimo-nos diante da necessidade de, coerentemente com os nossos princípios pessoais e religiosos.tomarmos uma atitude no sentido de darmos nossa contribuição na luta contra este que é um dos principais malesa assolar a sociedade hodierna.
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Em conseqüência, apresentamos, na última semana deoutubro, requerimento à Presidência da Casa solicitando aremessa ao Poder Executivo de indicação de nossa autoria,sugerindo a realização de um seminário interamericano sobrecombate ao narcotráfico.
Nesse seminário de alto nível, os representantes dos trêsPoderes do Estado - Executivo, Legislativo e Judiciário de países da América do Norte, Central e do Sul, juntamentecom membros de organismos diversos de caráter internacionalou ligados a entidades da sociedade civil e de centros de pesquisas científicas envolvidas com o combate à produção, tráficoe repressão ao consumo de substâncias entorpecentes e a assistência a dependentes, poderiam debater e trocar experiênciasdesenvolvidas e adotadas dentro de cada uma de suas realidades nacionais.
Nosso intuito ao propormos esse Seminário, que se desenvolveria também em duas etapas, uma em Brasília e outraem Washington, é a criação de oportunidades para acoletade subsídios úteis para a elaboração e implementação de medidas concretas que resultem na redução desse grave problema.A propósito do mencionado seminário, há uma declaraçãodo Embaixador Richard H. Melton, publicada no jornal Correio Braziliense, de 2 de novembro próximo passado. Informao ilustre Embaixador que "a realização já conta com o apoiodos Estados Unidos".
Estas, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, são as modestas contribuições que apresento no sentido de ver fortalecidas e modernizadas nossas concepções e nossas ações, tantona área militar quanto na área de combate ao narcotráfico.
Não somos estrategos! Não somos especialistas em segurança pública! Nem tampouco temos a formação dos diplomatas, acostumados a navegar por entre os labirintos das relaçõesinternacionais. Somos homem simples do povo! Mas, dessemesmo povo, adquirimos a clareza e a argúcia do pensar quese materializa nos famosos ditados populares. E entre esseshá um que diz que "Sábio é aquele que aprende com a experiência dos outros".
E experiência nestes dois campos - militar e c?mbateao narcotráfico - é o que não falta aos Estados Umdos daAmérica. Por que, então, não aproveitá-Ia por meio de ~onvê
nios e intercâmbios entre os órgãos especializados, amencanose brasileiros?
A alegação de que a troca de idéias com a Nação americana será danosa à soberania nacional é .gem pouco honrosapara os representantes pátrios. Quem não consegue sustentarsuas posições por meio de argument?ção bem ~un~~mentadatalvez devesse revisá-los, porque tera um forte mdlclO de queas mesmas, provavelmente, estarão incorretas. ,
É o momento de mudanças no mundo! E o momentode evoluir, de encarar os novos desafios, preparando o Paíspara a virada do milênio. .
A discussão entre o Brasil e os Estados Umdos de umanova postura, em todos os campos, em todos os níve~s derelacionamento, nas diversas áreas comuns de ação, sera umpasso importante rumo a uma maior integração entre as duassociedades de forma a estabelecer-se um clima favorável deconfiança ~útua e de segurança, rumo a um futuro promissorde intensa integração continental.
Tenho aqui duas matérias publicadas em jornal. A prime.ira tem por título "Combate à droga começa nos EUA, dIZPowell", e foi publicada no Correio Braziliense, de 10 denovembro de 19~2. A segunda, da Folha de S. Paulo, de
5 de novembro de 1992, diz: "'O poder militar dos EUAdará estabilidade ao mundo". Deixo ambas para registro.
Encerro estas minhas palavras, Sr. Presidente, lamentando o plenário estar constituído de tão poucos Parlamentaresneste final de semana, mas ainda encontro aqui o nosso viceLíder do PMDB, o qual me solicita um aparte, e é com prazerque ouço S. Ex" o nobre Deputado Germano Rigotto.
O Sr. Germano Rigotto - Sr. Deputado Antônio de Jesus, mesmo com a presença diminuta de colegas no plenário,é de grande importância o pronunciamento de V. Ex' Semdúvida, em momentos como o que estamos vivendo, em queenfrentamos o problema sério e terrível de aumento do tráficode entorpecentes, e temos fronteiras com países onde essetráfico atinge proporções alarmantes - esta Casa, inclusive,através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, analisouo problema - é muito importante que sejam implementadasiniciativas como a de V. Ex', de realizarmos um grande fórum.envolvendo experiências internacionais, com participação depessoas que poderão, pela experiência que tiveram em outrospaíses, trazer informações. sugestões, exatamente para elaborarmos uma política eficiente de combate ao narcotráfico.Acredito que o pronunciamento de V. Ex', a iniciativa quetoma, a sugestão que dá, de procurar realizar esse grandeencontro, tudo isso vai ser muito positivo em termos de nossofuturo, de buscarmos um País onde, além de termos resolvidoo problema da marginalização, do agravamento da situaçãosocial, dos desnivelamentos de renda, termos equacionadotambém o problema do narcotráfico. E alguns, Deputado Antônio de Jesus, vinculam o narcotráfico ao problema sociaLao problema de marginalização, do empobrecimento gradativo da população. Não é bem assim. Nós sabemos que, hoje,o tráfico de entorpecentes, de drogas, a venda desses produtosafeta todos os segmentos da população. E não é na populaçãode baixa renda, acredito, que temos o percentual mais altode consumo. É um erro de enfoque a conclusão de que éo agravamento do problema social, o desvinelamento e a marginalização gradativa da nossa população que têm levado aoaumento do consumo de drogas. Cumprimento-o por entenderque seu pronunciamento é muito importante. V. Ex' é umDeputado da nossa bancada, do PMDB, e faz excelente trabalho trazendo informações e sugestões que devem ser analisadaspor todas as bancadas e todos os Deputados da Casa. Meusparabéns e meu apoio a essa iniciativa que V. Ex' toma.
O SR. ANTÔNIO DE JESUS - Fico sobremaneira agradecido, Deputado Germano Rigotto, por poder contar nestemomento com o aparte do Líder em exercício do PMDB,e que, como Vice-Líder, tem sido autêntico dentro do partido.Ele não esbarra aqui, mas prosseguirá, se Deus quiser, etomará novas proporções, para que, um dia, isso que começaapenas como um simples requerimento possa tornar-se umagrande realidade.
Agradeço a V. Ex' sobretudo a sensibilidade de responderpela Liderança do meu partido em apoiaIIJ.G.»to .a um dosseus filiados que aqui se preocupa especialmelfte com o Brasilde amanhã.
Devemos dar ao nosso País a devida estrutura. Devemosimunizar a nossa juventude a partir da conscientização dascrianças nas escolas, com uma legislação mais eficaz e quepossa realmente fazer com que o jovem brasileiro seja devidamente informado dos efeitos maléficos das drogas, que têmdesintegradõta'ntas famílias, dizimado tantos jovens e causadotristeza para tantos lares.
24534 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
Estou certo de que Deus nos ouve nesta hora e, como apoio do Presidente, que, creio, será solidário com a nossaproposta, e dos demais colegas que aqui estão, encerro omeu pronunciamento com palavras de um pensador: "O queé belo e sempre novo é ver-se o filho do povo saber lutare subir de braços dados à glória e, no Panteon da História,conquistar o porvir".
Era o que tinha a dizer.MA TÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR:
"Combate à droga começanos EUA, diz Powell
O chefe da Junta de Chefes do Estado-Maior das ForçasArmadas dos Estados Unidos (EUA), General-de-ExércitoColin Powell, admitiu ontem que a solução para o problemado tráfico internacional de estorpecentes deve começar pelasruas dos Estados Unidos, onde o consumo de drogas aumentouem 12% no ano passado.
"Temos de achar meios de diminuir a demanda da população americana por produtos narcóticos. Estamos investindopesadamente na área de educação, sobretudo no 10 grau, eestamos tendo resultados melhores", disse Powell em entrevista coletiva concedida na Embaixada dos Estados Unidosem Brast1ia.
Questionado se o aumento do consumo de drogas nosEUA significaria a derrota do País na guerra contra os narcotraficantes, foi taxativo: "Eu não admitiria que a guerra foiperdida: a guerra está sendo travada. Queremos reforçar ajurisdição dos tribunais para colocarmos o maior número detraficantes atrás das grades. Temos de fazer um trabalho deinterdição de rotas e fontes de drogas".
Colin Powell concorda que a solução deva começar nasruas dos EUA, mas adverte que o problema das drogas ameaçatodos os países do mundo.
Colin Powell deu a entrevista após encontrar-se com oPresidente Itamar Franco e um grupo de oficiais brasileiro~
liderado pelo Ministro do Exército, Zenildo Lucena. Segundoele, o objetivo da visita ao Brasil é simples: a necessidadede um forte sistema de comércio global, a não-proliferaçãode armas nucleares, o combate ao tráfico de drogas e umacooperação ampla entre os dois países. Os mesmos motivoso levarão à Argentina e ao Chile.
O encontro com Itamar serviu para que PoweIl expressasse os melhores votos dos EUA ao Presidente interino eao povo brasileiro. "Eu passei parte do último final de semanacom o Presidente George Bush e ele fez questão de pedirque eu transmitisse este recado para o seu Presidente Itamare expressar também o prazer que nós temos em reconhecero processo democrático aqui no Brasil, como tem funcionadonos últimos meses, e expressar ao mesmo tempo o nosso totalapoio a esse processo", disse.
PoweIl descartou boatos sobre sua vinda ao Brasil. Negouque tenha pedido ao Ministro do Exército uma maior participação no combate ao tráfico de drogas..,As Forças Armadasbrasileiras têm suas atribuições definidas na Constituição. Elassão soberanas".
"O poder militar dos EUAdará estabilidade ao mundo"
BilI Clinton
Hoje somos os afortunados herdeiros de um novo mundo.É um mundo de esperanças e oportunidades, que se tornou
possível devido a meio século de liderança dos dois grandespartidos políticos norte-americanos c por generosos sacrifíciosdo povo dos Estados Unidos e de nossos aliados, assim como,sobretudo, à coragem dos homens e mulheres dos ex-paísescomunistas da Europa Oriental e da extinta União Soviética.A Cortina de Ferro foi derrubada e a Guerra Fria terminou.Temos motivo para nos alegrar.
Mas também devemos fazer uma pausa e ret1etir sobreas novas exigências que nos impõe este novo mundo que tantofizemos para criar, e sobre que tipo de liderança presidencialas circuntâncias nos pedem, tanto no âmbito nacional comono externo. Precisamos de um poder decidido, que encaminheo poderio dos EUA e que oriente todos nossos recursos, juntocom os de nossos aliados, para a defesa de nossos interessesessenciais.
Hoje em dia os líderes têm que passar por novas provas.A primeira delas consiste em compreender como mudou omundo em que vivemos. A segunda, em ter a visão do papelque nos corresponde neste mundo dinâmico. A terceira éa de colocar todas as nossas forças - nosso poderio econômico, nossos valores e, ser for preciso, nosso potencial militar- a serviço desta nova visão.
Não creio que o Presidente George Bush tcnha passadosatisfatoriamente por estas provas, apesar da eficiência queevidenciou na organização dos aliados contra a agressão iraquiana. Num mundo em transformação, a segurança decorreda iniciativa, não da inércia.
É preciso compreender que as políticas exterma e internasão dois lados da mesma moeda. Se não formos suficientemente fortes em nossa própria casa, não o seremos foradela. E se não pudermos competir na economia mundial,pagaremos caro por isso em casa.
No Governo Clinton-Gore, o exercício da liderança presidencial significará a mobilização de todo o País para a competição mundial que caracteriza esta nova era. Significará assegurar respaldo às empresas e aos sindicatos para que cooperementre si, assumindo novas responsabilidades.
Eu me proponho a conferir maior importância à economiana política externa, criar um conselho de segurança econômicasemelhante ao Conselho de Segurança Nacional e mudar acultura prevalecente no Departamento de Estado, de modoque a economia deixe de ser parente pobre da diplomaciade velha escola.
Uma das maneiras pelas quais iremos fortalecer nossaeconomia será através do exercício da liderança em matériade um crescimento ecologicamente são. Podemos criar postosde trabalho altamente remunerados para o século 21 ao reconciliar as metas de crescimento econômico e de proteção ambientaI. Por isso propus uma estratégia para estimular a efi-'ciência energética de nosso País e para utilizar incentivos baseados no mercado, no marco de um programa preventivocontra a contaminação ambiental.
O segundo imperativo da liderança presidencial nestecampo é o de reforçar o poderoso movimento mundial emdireção à democracia e à economia de mercado. George Bushse mostrou estranhamente relutante em empenhar o prestígiodos EUA ao lado de povos inspirados pelos preceitos e exemplo norte-americanos.
Do Báltico até Pequim, de Sarajevo ate a África do Sul,uma e outra vez, o presidente se colocou ao lado do statusquo e não das mudanças democráticas, junto aos tiranos desempre em lugar de apoiar aqueles que poderiam derrubá-los,
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e a favor da velha geografia da repressão e não do novomapa da liberdade.
Meu Governo se erguerá em defesa da democracia.Apoiaremos as iniciativas de assistência internacional em proldas emergentes e frágeis democracias na Ex-União Soviéticae na Europa Oriental, e criaremos órgãos democráticos paraajudá-las a desenvolver instituições livres. ,
Continuaremos exercendo pressão sobre a Africa do Sulaté o dia em que uma verdadeira democracia nasça nessePaís. Estaremos ao lado de Israel - nosso único aliado democrático no Oriente Médio - e pressionaremos para que naregião se governe de modo mais responsável.
Vincularemos os privilégios comerciais da China a seucomportamento em matéria de direitos humanos e comérciode armas. Apoiaremos as forças democráticas no Haiti, noPeru e em todo o hemisfério Ocidental, e faremos dos EUAo catalisador de uma atitude coletiva contra as agressões.
O mundo continua sendo um lugar perigoso, de modoque, mesmo que reduzamos nosso poderio militar, devemosnos manter em guarda. A força militar norte-americana continuará sendo um baluarte para a estabilidade -e evidente~
mente para a justiça - enqlianto continuar o desmoronamento da velha ordem mundial e o surgimento da nova ordem.
Precisamos começar. por realizar uma nova avaliação-dosperigos que poderiam ameaçar nossos interesses e que requei.ram potencialmente o uso da força. ' ,
Isso inclui as novas ameaças que representarão as ex-Repúblicas soviéticas no caso de a democracia' fracassar nelas,a proliferação de armas de destruição massiva, as tensõeshistóricas em várias regiões - especialmente a península coreana e o Oriente Médio - e os conseqüentes riscos de ataquesterroristas e a crescente intensidade de violência étnica, fundamentalista e separatista, como é o casbda ex-Iugoslávia.
A missão de conter uma União Soviética- expansionistadesapareceu, mas permanecem outras'missões'permanentes:manter a dissuasão nuclear ao mesmo tempo que se redlizemos arsenais atômicos, garantir segurança a nossos aliados democráticos enquanto desencorajamos adversário~ potenciais,defender nossos interesses se possível por meio do fortalecimento de instituições coletivas de segurança, preservar a liberdade marítima, proteger nossos interesses na economia 'mundial e fornecer a tecnologia superior e as forças 'que constituema garantia da liberdade, em última instância.
Meu Governo fará com que a segurança -e o ·dinheiropoupado no campo da defesa se mostrem compatíveis. Reduzirá as forças militares, mas manterá uma presença razoávelna Europa e na Ásia, após consultas com nossos aliados.Defenderemos nossos interesses, mas compartilharemos· osônus, onde for possível, por meio de esforços multilateraispara garantir a paz, no marco de instituições como a O"rAN(Organização do Tratado do Atlântico Norte) e uma novaforça de deslocamento rápido de voluntários das Nações Uni·das.
Em 1960 John F. Kennedy disse aos EUA a que havia"um novo mundo a conquistar". A mesma coisa aconteceoutra vez.
Minha visão é a de um mundo em que as nações ,compitammais em termos econômicos e menos no plano militar,cmque um crescimento dinâmico gerado, pelo mercado réduzao fosso entre ricos e pobres. Aspiro ao aprofundamento docompromisso com a democracia, à tolerância para com asdiversidades, o respeito para com os direitos humanos e ague toda a humanidade esteja, unida contra seus inimigos co-
muns: guerra, po.breza, ignorância, doenças e destruição domeio ambiente. E a visão de um mundo que possamos lt~gar,
a nossos filhos e aos fihos de nossos filhos, com a certezade que estivemos à altura das responsabilidades que esta novaera nos apresentou.
o Sr. Germano Rigotto - Sr. Presidente, com o consenti· .mento do Deputado Wagner do Nascimento, que está aquiaguardando para proferir o seu pronunciamento no GrandeExpediente, peço a palavra para uma Comunicação de Lide-..rança, pelo PMDB.
'O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Pela Liderançado 'PMDB, tem V. Ex' a palavra.
O SR. GERMANO RIGOTTO (PMDB - RS. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, o'nosso colega Antônio de Jesus fez um belo pronunciamento
·a respeito de uma questão que merece e tem merecido a·atenção da Casa, a qual no momento, se debruça sobre váriosassuntos importantes, como mudanças estruturais profundasde que o País necessita, o processo de modernização. e de,abertura para o mundo, o enfrentamento, enfim, dos seus·problemas sociais.
Na Comissão de Reforma Fiscal, eu, como Vice-Presidente'noexercício da Presidência, testemunho que realizamosnessas últimas semanas um trabalho muito intenso. Querocomunicar à Presidência, aos colegas e à Casa que este 'nãoé um trabalho realizado entre quatro paredes ou em gabinetes..Procuramos, dentro do Congresso Nacional, na Câmara dosDeputados e no Senado Federal, fazer com que se prOQuzaalgo que signifique uma mudança no capítulo tributário, atIa-
.vés' de uma reforma fiscal e tributária, e para isso estamos,procurando ouvir a sociedade. Nos dois últimos dias, realiza-mos nada mais, nada menos do que nove audiências públicas,num espaço de 48 horas, com os mais diferentes setores dasociedade: entidades representativas de empresários, entida-.des representativas de trabalhadores, segmentos da sociedadee da economia, que aqui vieram para oferecer sugestões paraa realização de uma reforma fiscal. Foram reuniões produ-·tivas, que trouxeram um conjunto de informações que serão,muito úteis para o trabalho que estamos realizando.
Sr. Presidente, faremos ainda, na próxima terça-feira,reunião com as centrais sindicais e com os Secretários deFazenda dos Estados. Após auscultar a sociedade e contarcom sua participação, poderemos produzir uma mudança não .só emeJ;'gencial para resolver o problema de caixa do Executivo, mas uma mudança estrutural profunda no sistema tributário no sentido de haver mais justiça fiscal no Brasil.
Nobre Deputado Antônio de Jesus, eu diria que a questão'do ,narcotráfico tem a ver com o agravamento do problema'social, o qual tem muito a ver com a questão tributária, coma concentração da carga tributária sobre alguns setores produtivos, sobre o trabalhador e com o aumento dos casos desonegação, que é o mal do País. Estão aí os índices, numademonstração de que, no Brasil, a sonegação atingiu o equivalente a 50 bilhões de dólares só neste ano, o equivalentea 47% a mais do que se arrecada, dinheiro que, se não resol-
.vesse o problema de caixa do Governo ou do déficit público"poderia significar distribuição de renda e solução para os pro- .blemas dos hospitais, dos vencimentos dos funcionários, dosistema educacional e do sucateamento das nossas estradas.Quer dizer, no Brasil, há um sistema tributário complexo,que incentiva a sonegação e empurra parte da economia para
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a informalidade. E isso é algo que diferencia o Brasil dosdemais países. Se queremos um país moralizado, se .a socie- ,dade está nas ruas dizendo que deseja ética na política, nadaconseguiremos se continuarmos a ter altos índices de sonegação, que gera outros ç!esvios e faz aume'ntar os casos de cor-rupção. , , .
O Ministro Gustavo Krause queria que assumíssemos ocompromisso de votar o projeto na Comissão até o dia 20.Não podemos assumir esse compromisso: O projeto de reforma tributária tem que slp~gir de um ampl~,e,ntendimento quepasse por esta Casa e 'pela sociedade. Parfl,apfovarmos mudanças no sistema tributário, que significa uma alteração na Constituição, seriam necessários dois turnos de: votação na Çâmarae no Senado, com tr'ês quintos de votos a favor em cadaum desses turnos. Não devemos votar 'açodadamente e deforma até irresponsável, como aconteceu em anos anteriores,o que pode significar tlm remendo que çomplique mais osistema tributário e ocasione mais injus~iças.
Sr. Presidente, as reuniões que realizamos ontem e anteontem poderão determinar muitos pronunciamentos nessaCasa com relação aos dados que nos foram oferecidos.
Hoje há setores que, pelo desaquecitnento da economia,estão tremendamente ,penalizados. Tenho defendido o setorde máquinas e implementos agrícolas, dizendo que a faltade financiamento e' a carga tributária que tem recaído sobreele tem proyocado, nos últimos anos, o sucateamento dasmáquinas e dos implementos agrícolas. Cito por exemplo:em 1986, foram vendidos no Brasil 48 ínil tratores; em 1991,17 mil; em 1992, não venderemos mais do que 12 mil tratores.Isso demonstra que houve diminuição gradativa das vendaspara o setor agrícola, que está totalmente desmecanizado eenfrenta sérios problemas de diminuição de produção.
No Brasil, a média é de 93 hectares de terra para cadatrator, enquanto no' mundo é de 50 hectares. Isso significaque nossa produção e' nossa produtividade são menores. Senão alterarmos a política de crédito para·a aquisição de máquinas e implementos agrícolas e a política tributária, em brevechegaremos ao índice de 123 hectares por trator.
Sr. PresideHte, isso nos preocupa e,exige uma tomadade posição em termos'de aumento de linhas de financiamentopara a aquisição de máquinas e implementas agrícolas. Quan- .do votarmos a refortna tributária, não poderemos aprovarnada que signifique aumento de carga tributária sobre setorescomo esse, vital para a economia bras.i1eira.
Aparentemente a criação de um tributo ou a voracidade'fiscal com o aumento de alíquota pode significar aumento I
de receita para a União, os Estados e os Municípios. Engano.O aumento de alíquota comprovadamen~e. significa aumentodo preço final do' produto, menos consUmO e menos receitapara a União, os Estados e os Municípios~.
Temos um dado que nos foi fornecido pelo setor de cerveja, que, em nosso País, tem a tributação mais alta do mundo.Até aí tudo bem, já que cerveja não é um produto essencial.Mas vamos analisar o que acontece com o aumento da alíquota. Em 1991, a carga tributária total sobréesse produto erade 92%; em 1992, passou para mais de 150%. A arrecadaçãototal dos tributos relativos à cerveja caiu de 482 bilhões de,cruzeiros para 481 bilhões de cruzeiros. Quer dizer, houve'um aumento terrível de carga tributária, mas houve tambémdiminuição de receita, o que demonstra que aumentar alíquota, aumentar a carga tributária não significa aumentar a receitade União, dos Estados e dos Municípios. Historicamente está
comprovado que o aumento de alíquota de imposto gera diminuição de arrecadação.
Sr. Presidente, peço desculpas por ter ultrapassado o tempo que me foi concedido, mas tudo isso tem de ser discutidocom muita cautela. Quando votarmos a reforma tributária,a reforma fiscal teremos de fazê-lo conscientes de que estaremos aperfeiçoando o sistema, buscando a justiça fiscal, paradiminuir os índices de sonegação e trazer a economia informalpara a formalidade, ampliando dessa forma a base tributária.Este é o caminho; não tenho dúvida de que qualquer outrasolUÇão que não seja esta vai complicar mais, vai agravarainda mais o problema social, os setores produtivos, inclusivecaril o aumento da taxa de desemprego, com o fechamentode empresas e o aprofundamento da recessão. Precisaremoster muito cuidado quando votarmos essa matéria nesta Casa.
O Deputado Roberto Freire é uma grande liderança,tem todas as condições de ser um grande Líder do Governonesta Casa. O Ministro Gustavo Krause quer que tenhamosuma solução para o problema do ajuste fiscal, para que oGoverno possa administrar o País. Só que a precipitação eo açodamento podem não resolver o problema do Governoe agravar o problema da sociedade.
, Por isso, neste momento a cautela é fundamental. Setivermos de iniciar o mês de janeiro debatendo, discutindoe definindo um projeto de uma reforma ampla, se tivermosde redefinir a questão do princípio de anualidade ou a mudança do ano fiscal, isso será feito. E a aprovação dessa reforma vai depender de um grande acordo. Para conseguirmosproduzir algo que realmente venha ao encontro do interesseda maioria da sociedade - não de toda ela, pois semprehaverá alguém cujos interesses serão contrariados - e damodernização do sistema tributário, as reuniões que estamosrealizando com os mais diversos segmentos têm sido muitoimportantes, em virtude dos dados que estamos recebendo.As reuniões são feitas, por exemplo, com o setor de cigarros,de automotivos, com as empresas que mais consomem energia,com a Confederação Nacional de Indústria, com os Prefeitos,com o setor de bebidas, enfim, com os mais diferentes segmentos da sociedade. Na semana que,vem, faremos uma reuniãocom as centrais sindicais e com os Secretários de Fazendados Estados.
Sr. Presidente, entendo que o caminho é esse. É dessasreuniões que surgirá a solução que buscamos para alterarnosso sistema tributário.
Era o que tinha a dizer.
O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao ilustreDeputado Wagner do Nascimento, do Bloco Parlamentar,de Minas Gerais.
S. Ex~ dispõe de 25 minutos, para proferir seu discurso.
O SR. WAGNER DO NASCIMENTO (Bloco - MG.Pronuncia o seguinte discurso.) - Segundo o jornalista eescritor carioca Gordim, da Fonseca, falecido em 1977, "aderrota não desmoraliza ninguém. O que desmoraliza é avitória trapaceada".
Sr. Presidente, SI'" e Srs. Deputados, a proximidade daseleições municipais do segundo turno, a se ferirem neste domingo em algumas cidades do País, é motivo bastante para
.eu relembrar que até hoje, apesar dos esforços incessantesque estamos desenvolvendo, não conseguimos fazer com quea Justiça Elitoral desse uma solução ao problema sério de Ifraude ocorrido em Uberaba. .
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As notícias que nos chegam são por demais graves, eos levantamentos a que procedemos em alguns dos váriosdocumentos que vieram às nossas mãos nãó deixam margem'a dúvidas da encenação orquestrada, riaquela cidad~ o quepode ter tambémacóntecido em vários 01!tros pontos dQ País.
Na verdade, estamos sentindo que" acada di,a, as irregularidades cometidas, se apresent:im na plenitude da verdade.A cada dia que p~ssa, mais se consagra o conhecimento defatos que, de uma forma ou de outra, vêm comprometer alisura do processo eleitoral em Uberaba, o que fatalmenteocasiona um não atendimeJüo à ,vontade popular,gerandonos menos favo~eddos pela sorte, ,nos mais pobres, um senti~mento de ,imP9tê.n,cia diante daqueles que detêm O poder,por sentirem que o sistema, fraudado fa:Iou mais alto que :seú :voto soberano depositado na urna: ,','
PedirilOs inclusive a suspençao dos Juízes eleitorais daquela cidade. E quando dig9 pedimos, não me, refiro apenas anós, particularmente, mas sim à grande maioria dos partidosque fizeram oposição ao candidato do Prefeito nas últimaseleições. ,
E este pedido de suspeição se fund:lm,entou m,lS práticasmais símples e COfricjlie'iias, desemv9lvidas pelos magistrados,que demonstr~ram uma posição tendenciosa, e nos comentários ,Pflrticulare~ qUI< eles mantiveram com pess?as, d~ P<?":~'ou mesJI10 em suas, entrevistas à' imprensa.
A teimosia dós magistrados em não detY~ll1Ínai-~ recontagem de votos à época oportuna, o fato de nãQ aceitarem,debaixo, da maior falta de cerimônia, os pedidos de, imp'ug2
nação feitos no dia da apllração, logo em seguida noticiandoque ning~ém ,havia interposto recurso pedi~do a impugnação,de urnas, foram motivos mais' que suficientes p~ra j\lsttf\caJ; .o pedido de suspeição, ate potq«e'os.qu'es~sentjram prejudi7 '
cados' foram' obrigados aregistrar qUei~a-cnme comum daPOlíffa' qvil; 'con~r~:o impçdimentQ de interposição do' atoimpugnl\tóric;>. " . ," , .
Alé!ll 90 mais, já tive oportunidade,' em resp9ndendo.a colocações do nobre colega Osório Adriano, que defendiaa lísura do pleito em Uberilba, de mostrar e provar a S. Ex~
o que ,já ha~íilm~s eJ?-9,\miph!l<;l0 à Justiça. Os acontecimentOsde minha terra iI)-qigI;laram todos os que tiveram conhecimentodo 'que se passou nas eleições de 3 dé 'o'u'tubro. Isto, prova,qUe, narealidade, as denúncias não foram nem extemporâneasnem feitas por quem curtia o' amargor dá ,derrota, ~omo á(irmara ele em seu pronunciamento. Elas for!ll)l. balizadas noque apresentamos à Justiça, após váqos estudos, Onde pude-' ,mos constatar, por exemplo, que uma única pessoa presidiu14 seções eleitorais distintas - uma dessas seções distantesmais de 3D,quilômetros das outras, por se·situar num Distrito- ou que outra pessoa atuou como secretário em nOve diferen-'tes seções ao mesmo tempo, ou ainda que uma terceira pessoafoi presidente ,de uma, 'secretária de oito e fiscal de duasseções ao mesmo tempo,
Ouço, com prazer.. ó nobre Deputado Lourival Freitas.O Sr. Lourival Freitàs - Nobre Deputado, estava ouvin
do com muita atenção o discurso de V, Ex' Quero parabenizá-lo, porque o problema da Justiça Eleitoral é gravíssimo,e o Congresso Nacional não pode mais se omitir. Sabe-seque em' alguns município~, não só em. Minas Gerais, masem todo o País, com rarissima~ exceções, os juízos eleitoraissão subservientes às forças políticas, às forças dominanteslocais, nãocumprem, de fato, a lei, e vivem num verdadeiroservilismo ou sabujice em relação dos caciques locais. V. Ex~traz o problema específico da sua cidade, mas temos certeza
de que a situação se repete pelo País afora. Não falamosainda da eleição presidencial: o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral foi depois nomeado Ministro por aquele queganhou a eleição por ele presidida. Só isso mostra que a JustiçaEleitoral neste País 'não 'é isenta. Há raríssimas exceções, repito - alguns juízes travam uma verdadeira guerra contra omandonismo, o autoritarismo e as tentativas de fraude quese verificam pelo País áfora mas, no geral, os juízes, tantodos Tribunais Region'ais cOmo de Juntas Eleitorais, não cumprem suas funções é acàbam confirmando a fraude eleitoral.Sabe-se que os juízes fazem vistas grossa, principalmente nospeqúenos Municípiós dà interior do País, a verdadeiras transferências de votos. Por exemplo: há Municípios com' 10 milhabitantes, no meu Estado, que têm 12 mil eleitores. Os juízesnão tomam providência alguma. Faz-se a denúncia, constatam-se os' fatos, e os juízes se calam, submetendo-se ao jugodos poderosos deste pàís. É preciso que esta Casa, revisãoconstitucional- e V.'Ex~ traz isto a debate de uma maneiramuito aberta - dê um basta a essas irregularidades da JustiçaEleitoral e comece a'questionar a atuação dos juízes. Háque, se determinar na Lei. maior, na Constituição, que puniçãovai caber a um juiz que não se submet,e à lei, não a cumpree acaba fazendo a vontade daquelas que fraudam as eleições,que agem de maneira Qesrespeitosa, contra a vontade popular.Está de parabéns V. Ex~Espero que, na revisão constitucional,est,a Casa trate com a ,maior seriedade esta questão, paraque a fraude existente hoje no País seja punida e não maisocorra. ,
O SR. WAGNER DO NASCIMENTO, - Agradeço aocolega Deputado LO,urival Freitas o aparte. Com muita honraincorporo-o ao meu pronunciamento. Imaginava que coisas "desse tipo só acontecessem em cidades mais distantes, quesomente elas, pela infra-estrutura menor 'e' pela fragilidade,estivessem sujeitas a fraudes. Não imaginava, que pudessemocorrerem cidades universitárias conhecidas, centrais, comoUberaba. Só para citar um exemplo, lembro que nas comemoraçÕeS.de 7 de setembro, o Prefeito fez desfilar as máquinasda Prefeitura, onde havia pregado adesivos de propagandado seu candidato, e o Juiz Eleitoral estava'no palanque. OPT, que não é o meu partido, denunciou o fato no horárioeleitoral gratuito, e, mesmo assim, o Juiz não tomou providência; Imagine se um Juiz desses não está conivente cOma fraude! Não estou dizendo isto porque minha esposa, quefoi candidata, foi derrotada. Estou indo na esteira dos partidosque se rebelaram contra esse estado de coisas. O que irrita,o que contraria, o que revolta não é a derrota; é a fraude.Esta não se engole: Quem ama a verdade e com ela temcompromisso não tblfra a fraude, que deve ser banida destePaís. 'Se fomos capaze~ de aprovar o impeachment de umPresidente da República, não podemos deixar de investigar'as cOntàs bancárias 'desses juízes. Tenho certeza de que ascontas irão demonstrar muitas fraudes cometidas durante operíodo eleitoral por juízes, com honrosas exceções. É porisso que esta Casa deve tomar atitudes como essa. Reformasdevem ser feitas, o País deve ser passado a limpo. Há necessidade de mudanças para alcançarmos a modernização e paraque haja transparência em todos os atos de Deputados, Presidentes e Juízes, que devem ser colocados à prova numa horacomo esta. '
Muito obrigado pelo aparte, nobre Deputado.A situação se reveste de uma gravidade maior ainda quan
do notamos que, de 447 mapas de Zonas Eleitorais, apenas14 foram visados pelo representante no comitê interpartidário,
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ou que 7 urnas não apresentam sequer a assinatura do Presidente, quanto mais do Secretário ou de fiscais.
Causou-nos espanto ainda o fato de que Uberaba, apesarde ter mantido um nível médio de 18% a 23% de votos nulose brancos em todas as eleições de sua história, registrou, esteano, um total pouco superior a 12%. E uma análise fria mostra,nos locais onde esses votos nulos e" brancos foram menoresque candidato a Prefeito foi vencedor na seção.
Waldir Pires, Deputado e ilustre Corregedor de nossaCâmara dos Deputados, também teve uma excelente visãodos fatos 'que atingiram não só Uberaba, como também váriosoutros municípios brasileiros. E, em virtude disto, ele estápedindo a extinção da Justiça Eleitoral porque, segundo suaspalavras, "os Tribunais Regionais Eleitorais vêm senâo complacentes ou mesmo coniventes com as fraudes nas apuraçõesdos votos das eleições em vários Estados". Cita ainda queo Tribunal Superior Eleitoral tem que exercer vigilância sobreos Tribunais Regionais Eleitorais, e sobre os Juízes Eleitorais,a fim de impedir e coibir a fraude na apuração dos votosnas eleições em todo o País, adiantando que "A Nação, quefoi capaz de destituir um Presidente da República, detentorde 35 milhões de votos, deve estar apta a decretar o impeachment de toda a Justiça Eleitoral conivente com a fraude."O ilustre Corregedor Waldir Pires destaca que temos muitosJuízes idôneos, para os quais ele apela, a fim de que nãosejam complacentes com os seus maus colegas e que zelélm
pelo bom funcionamento da Instituição.
Assim podemos notar que o sistema implantado este anopara apuração das eleições foi falha, ou, no mínimo, permitiuque fossem cometidas irregularidades, seja pela sua primariedade, seja pela má-fé de uns poucos que se aproveitaramde um sistema que, por ser inédito, até então, trazia desconhecimento de muitas situações aos que dele participaram.
Até aí podemos relevar muita coisà. Só não podemosolvidar que o abuso do poder político, do poder econômicoou a má-fé, independentemente das alterações introduzidas,são apenas fruto da própria índole das pessoas que os praticam.No caso de Uberaba, os 'atos ficaram patentes durante asapurações que vimos fazer do e nos trabalhos que desenvolvemos para pedir a apuração das irregularidades.
Só não nos conforma a Justiça ter sido cega a nosso pedidode apuração do que de fato houve de errado e ter-se omitidode pronunciar sobre a tentativa de revisão de alguns documentos que, confeccionados sob rasura, podem ter mascaradouma ilegalidade quando foram refeitos sem a presença defiscais de partidos. E digo mais: por este motivo, estaremoslutando até o fim. A luta não é minha apenas; é de todosos partidos políticos de oposição em Uberaba, e é justamenteeste fato que nos faz comprometer ainda mais com o atualestado de coisas, porque significa a união de representantesde mais de 70% dos votos de minha cidade - e isto falabem mais alto que os restantes 30%.
Eu sempre disse que sou um empregado de meu povo,esteja onde estiver, para poder prestar os meus serviços, porque fui eleito por esse povo para cumprir, mais que um mandato eletivo, um mandado de serviços. E é porque tenhoouvido os reclamos deste povo que me ponho à frente nestaluta, certo de que muito em breve possamos alcançar, se nãoo ideal de correção total das irregularidades, pelo menos algoque ponha um fim aos clamores da população. Com isto,nada mais estaremos fazendo do que recolocar as coisas nosdevidos lugares, obrigando a que se faça justiça àqueles que,
por direito, foram realmente os sufragados e eleitos no pleitodo último dia 3 de outubro.
Aproveitando ainda o tempo que me resta, Sr. Presidente. Sr' e Srs. Deputados, gostaria de fater referência aum assunto que vem sendo constantemente abordado nosmeios parlamentares, nesses últimos dias, depois que S. Ex~,
o Presidente da República Itamar Franco, demonstrou interesse por uma viagem de negócios à África.
Hoje pela manhã, tive a oportunidade de assistir a umpronunciamento doMinistro Fernando Henrique Cardoso, no programa "BomDia Brasil" , quando ele se refere ao incremento comercial.
Eu gostaria de dar o testemunho de que o intercâmbioBrasil-África pode ser feito de maneira mais fácil do quese pensa. Digo isto como um pioneiro neste tipo de trabalho,pois na época em que era Prefeito de Uberaba, Minas Gerais,levei vários estudantes de Cana para minha terra, a fim deque se especializassem em assuntos de agricultura, aviculturae pecuária, ou seja, na lide do campo em geral. Foi um programa reconhecido não só pelo Governo ganense, como tambémpor vários outros países do Continente Africano, que viram,no meu esforço, uma tentativa de abertura de intercâmbio.E isto valeu à minha cidade não só o respeito pelas tradiçõesdecriatório, como também pela sua liderança em experiênciana área do ensino.
Mas, agora que o Presidente Itamar Franco pensa emincrementar o intercâmbio Brasil-África, eu gostaria apenasde que fossem tomados os devidos cuidados para que nãose repetisse um fato que me foi citado pelo ex-Embaixadorda Costa do Marfim no Brasil, Charlles Gomis. '"
Na verdade nos meios diplomáticos, nos bastidores e omovimento negro, acontecem conversas interessantes.Contou-me o antigo Embaixador Charlles Gomis, quando aindaestava na Costa do Marfim, antes da sua vinda ao Brasil,que foi cientificado de que uma delegação brasileira estariavisitando aquele País. Contou à senhora sua mãe, e ela seinteressou em ir também ao aeroporto ver os brasileiros chegarem. Então, o ainda não Embaixador Charl1es Gomis levousua mãe ao aeroporto para ver chegar a comitiva brasileira.Naturalmente, a velha negrinha pensava ver chegarem na delegação representantes do Brasil que que tivessem alguma ligação com seus antepassados que para cá vieram, nacondiçãode escravos. Quando chegou a delegação, o Embaixador amostrou a sua mãe e disse: "Aqueles lá são os brasileiros".E sua mãe exclamou: "Mas aqueles são os brasileiros?" Sabempor que, Sr. Presidente, srs e Srs. Deptuados? Porque nadelegação brasileira não havia nenhum negro representandoo Brasil. Esses erros, esses equÍvocos dão margem a que anossa diplomacia continue não tendo o sucesso desejado.
" O Correio Braziliense de ontem diz: "Unita prega assassinato de brancos". E ainda ligado ao meu discurso, lemos,no mesmo jornal, que a Unita produziu textos dizendo queem uma reunião secreta com dirigentes de Angola o Ocidentetem reconhecido a fraude na eleição. Fraude na eleição nãoé um problema só nosso; é um problema de outros paísestambém, quase geral, e Angola está apoiando a Unita nessaquestão.
Sr. Presidente, o problema da fraude é grave, e nós gostaríamos de vê-lo corrigido aqui em nosso País. Repito, então,a frase de Gondim da Fonseca: "A derrota não desmoralizaninguém. O que desmoraliza é a vitória trapaceada".
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o SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Vai-se passar aohorário de
VI - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES
O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) -Concedo a palavtaao nobre Deputado Haroldo Sabóia, do PT.
O SR. HAROLDO SABÓIA (PT - MA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, ocupo a tribuna, em nomeda Liderança do PT, nesta sexta-feira 13, antevéspera daseleições municipais nas quais, em 13 cidades do País. o Partidodos Trabalhadores disputarão com sucesso o segundo turno.
Sem dúvida nenhuma, o Partido dos Trabalhadores serávitorioso na Capital de São Paulo, onde mais uma 'vez derrotará as forças do atraso, as forças da corrupção do malufismo.Será também vitorioso com a companheira Benedita da Silvana cidade do Rio de Janeiro; na Capital do Rio Grande doSul, Porto Alegre, com o Prof. Tasso Genro, e aqui ao ladodo Planalto Central~ na Capital de Goiás, Goiânia, com ocompanheiro Darci Accorsi. O PT também disputà :a Pref~itura da Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, com o P,rof.Patrus Ananias, o favorito no segundo turno dessas eleições,e na Capital da Paraíba, João Pessoa. Isso demonstra o vigorde um partido que nasceu da luta popular, dos movimentossociais e que, com certeza, será o grande vitorioso nas eleiçõesdo próximo domingo. Também na minha cidade São Luís,o PT disputa as eleições, mas ficou em terceiro lugar, nãologrando participar do segundo turno. Mas o pártidó 'dos Trábalhadores em São Luís do Maranhâo, em reunião: de ~mbito
municipal, decidiu apoiar o candidato _do Partido SocialistaBrasileiro, apoio este não sem as críticas às alianças promovidas pela "União da Ilha" e à administração Jackson Lago,pela falta de transparência administrativa e pela falta de parti-cipação popular. -
O PT de São Luís também criticou as alianças conservadoras feitas na Capital do Maranhão, São Luís, e entendeque o importante é derrotar as forças da oligarquia local,representada pelo ex-Presidente José Sarney, que apóia e sustenta politicamente o PFL e representa o que há de atrasoe de conservadorismo naquele Estado. Em São Luís, a cancÍidata do PSB disputa a Prefeitura contra o candidato do PFL,tem o apoio do PDT e do PT e o voto de todos aquelesque querem impor uma derrota à oligarquia Sarney, a -qualse caracteriza pelo mandonismo e pelo império da corrupção.Sem dúvida alguma, no próximo dia 15, a candidata do PSBimporá uma grande derrota ao candidato do PFL, Sr. JoãoAlberto.
Por isso, n6s, do Partido dos Trabalhadores, em encontroextraordinário realizado em 31 de outubro, em São Luís doMaranhão, indicamos o voto contra o candidato do PFL ea favor da candidata do PSB, a ex-Deputada Conceição Andrade.
Era esta a Comunicação Parlamentar que gostaria defazer em nome da Liderança do PT nesta Casa.
ANEXO AO DISCURSO DO ORADOR:
PARTIDO DOS TRABALHADORES - PTSão Luís-MA
Reunido em Encontro Extraordinário, no dia 31 de outubro de 1992 para análisar o segundo turno das eleições municipais de São Luís, o Partido dos Trabalhadores - PT, adotouas seguintes Resoluções.
1. O PT reafirma sua oposição ao governo Lobão eà oligarquia Sarney responsável, -por quase trinta anos dedominação política onde prevaleceu o império da violência,
. d~ c~mupção, do enriquecimento particular e da utilizaçãoeleitoral da máquina administrativa -o que levou nosso estado e a sua população áo atraso, à miséria e à fome. A firmeoposição do PT à oligarquia Sarney e ao governo Lobão,o leva a votar contra o PFL e contra o -seu candidato JoãoAlberto.
2. O voto contra a oligarquia Sarney/Lobão se expressana indicação de voto na candidata do PSB, Conceição Andrade.
3. O PT no entanto reafirma suas críticas à adminis-, tiação Jackson Lago pela negação da participação populare pela ausência de transparência administrativa. Reafirmatambém suas críticas à política de alianças promovida pela"Un~ão da Ilha" q~ese aproximou, já no primeiro turno,de partidos conservadores como o PRNde Collor e Castelo,o PSC, o PDS e outros.
4. O PT repudia as declarações arrogantes de ConceiçãoAndrade em relaçao ao seu candidato, Deputado Federal Ha
-T0ldo Sabóia. Esta àtitude demonstra clarainente a obsessãodas lideranças da "União da Ilha" em 'isolar politicamenteo 'PT e em desconhecer sua força política/eleitoral, tão bemrevelada no apoio de 10% dos eleitores de São Luís, o que'lhe assegurou o terceiro lugar nas eleições de 3 de outubro.
5., Embora indique o voto a Coriceiçã? Andrade, o Pi:',de São Luís, seja ,por seus dirigentes, ou por qualquer dos'seus integrantes, não fará e nem participará de sua campanhano segundo turno dessas eleições. Comotambém, não reividicou ~em negociará qualquer participação na futura adminis-tração. '
6. A direção municipal fará divulgar a posição desteEncontro a toda a sociedade através dos órgãos de comunicação e por seus próprios meios.
Encontro extraordinário do PT, Partido dos Trabalhadores.
São Luís, 31 de outubro de 1992. - Fermmdo AntonioResende de Jesus, Coordenador do Encontro.
vn'- ENCERRAMENTO
O SR, PRESmENTE (Clóvis Assis) - Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a Sessão.
O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) -Encerro a Sessão,convocando outra para a próxima, segunda-feira, dia 16, às14 horas.
24540 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
RBLAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOSNO GRANDE EXPEDffiNTE • NOVEMBRO - 1992
Dali Dia Hora16 Z--feira 15:00
15:2515:5016:1516:4017:05'17:3017:5518:20
17 3--feira 18:1018:35
18 4&-feira 18:'1018:35
19 S-·feira 18:1018:35
20 ~·feira 10:00iO:2510:5011:15
'11:4012:05
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23 Z-·feira 15:0015:2515:50
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Z--feira . 15:0015:2515:5016:1516:4017:0517:3017:5518:20
Nome'Nilson Gibsoncarlos Lupi
Maurici Mariano
Joio RosaOdacir KleinJosé Thomaz NonOJOrio de BarrosValter, PereiraLuiz carlos SantosOsmânio PereiraNeuto de ContoClOvis.AssisCyro GapciaAntonio MorimotoAciosto Holanda
Marco PeoaforteMuohói~ Rocha])trcio KnopNan SOUZ1l
Elio Dalla-VecchiaUbaldo Dantas
SOcorro GomesRobert9 RollembergRoberto ValadaoJosé Mucio MonteiroIvo MainardiLuiz Gira0Jones' Santos Nevessamir TannusErnesto GradelJaOsório AdrianoJesus TaJraHugo BieblMaria ValadaoHélio RosasMarino'ClinllerChico VigilanteNelson ProençaMauro BorgesAlvaro PeceiraAtUa UnsAdroaldO StreckOsvaldo' MeloHaroldo UmaCelso Bernardi
ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
AVISO N" 15/92
Prazo para recebimento de emendas
Início: 16-11-92Término: 20-11-92Local: Sala 8 Anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h.Projeto de Lei n" 3.232/92 - Do Senado Federal (PLS
n" 173/91) - "Dispõe sobre a liberdade de imprensa, de opinião e de informação, disciplina a responsabilidade dos meiosde comunicação e dá outras providências".
Apenso o Projeto de Lei n" 1.439/91 (PLS n" 5.960190,6.045/90, 179/91, 506/91, 703/91, 750/91, 950/91, 1.099/91,1.539/91, 2.065/91, 2.735192, 2.741192, 256/91, 845191 e192/91).
Relator: Deputado Pinheiro Landim
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS
AVISO N" 31192Prazo para recebimento de emendas:
Início: 17-11-92Término: 23-11-92Local: Sala 113, Bloco das LiderançasHorário: 9 às 12h e 14 às 18h.
A proposição abaixo somente receberi emenda apresentada por membros desta comissão ao substitutivo oferecidopelo Relator
Projeto de Lei n9 4.566-C/89 - Do Senado Federal (PLSn" .240/89) - que "Estabelece prazo de dois anos para queas fábricas de alimentos adotem a técnica de costura eletrônicano acondicionamento de enlatados e determina a impressão,no rótulo ou na parte externa da embalagem, do númerode lote, da data de fabricação e da validade do alimento acondicionado.
Relator: Deputado Fábio Feldmann(Cópia do processo encontra-se à disposição na Secretaria
da Comissão.)Obs.: As emendas só serão recebidas em formulários
próprios à disposição na Secretaria da Comissão.
A VISO N" 32/92Prazo para recebimento de destaques:
Início: 17-11-92Término: 19-11-92Local: Sala 113, Bloco das LiderançasHorário: 9 às 12h e 14 às 18h.Projeto de Lei n" 1.437/91 - do Sr. Odelmo Leão
que "Estabelece as microbacias hidrográficas como unidadesbásicas de ordenação do território e de planejamento integrado de desenvolvimento rural e dá outras providências".
Relator: Deputado Fábio Feldmann.(Cópia do processo encontra-se à disposição na Secretaria
da Comissão.)
Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24541'
COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO
AVISO N9 23/92
Prazo para recebimento de emendas
Início: 9-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 207, Bloco das LiderançasHorário: 9 às 12h e 14h às 18h1) Projeto de Lei n9 1.175/91 - Do Sr. Ronaldo Perim
- que "Acrescenta parágrafo ao Decreto-Lei n9 4.352, de19 de junho de 1942, que cria a Companhia do Vale do RioDoce.
Relator: Deputado Felipe Neri2) Projeto de Lei n93.021192 - Do Sr. Marcelino Roma
no Machado - que "Condiciona a concessão ou manutençãode benefícios ou incentivo fiscal ou creditício para as pessoasjurídicas à comprovação do pagamento de todas as obrigaçõescom a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios,bem como suas autarquias, fundações ou sociedades de economia mista, e dá outras providências".
Relator: Deputado João Almeida3) Projeto de Lei n9 3.033/92 - Do Sr. Germano Rigotto
-que "Prorroga o benefício fiscalínstituído pela Lei n98.191,de 11 de junho de 1991, no que conceme a tratores, colheitadeiras e demais máquinas agrícolas".
Relator: Deputado Victor Faccioni4) Projeto de Lei n9 3.158/92 - Do Poder Executivo
(Mensagem n9527/92) - que"Atribui competência ao Departamento da Receita Federal, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, para a concessão e aplicação do regimeaduaneiro especial de drawback, na modalidade de restituiçãode tributos".
Relator: Deputado Antônio Holanda5) Projeto de Lei n9 3.193/92 - Do Sr. André Benassi
- que "Dispõe sobre o protesto de títulos e dá outras providências".
Relator: Deputado Fetter Júnior6) Projeto de Lei n93.197/92 - Do Sr. Victor Faccioni
- que "Determina a aplicação da correção monetária sobrecobrança de títulos apontados em cart6rio, e dá outras providências".
Relator: Deputado Felipe Neri7) Projeto de Lei n93.206/92 - Do Sr. Diogo Nomura
- que "Revoga parágrafo único do art. 11 do Decreto-Lei i
n91.455, de 7 de abril de 1976, referente ao regime de entreposto aduaneiro privativo".
Relator: Deputado Vitt6rio Medioli8) Projeto de Lei n9 3.243/92 - Do Sr. José Fortur:"j
- que "Altera a Lei n9 7.315, de 24 de maio de lÇ '5, qu',;autorizou a desapropriação das companhias que mencionae dá outras providências".
Relator: Deputado Felipe Neri9) Projeto de Lei n9 3.247192 - Do Sr. Ney Lopes
que "Cria a conta de poupança do filho destinada a aquisiçãoda casa própria, define benefícios fiscais, incentivos e dá outrasprovidências".
Relator: Deputado Fetter Júnior
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO
AVISO N9 91W-
Pr~ para recebimento de emeDdM
Início: 13-11-92Término: 19-11-92Local: Anexo 11, Sala 15Horário: 9 às 12h e 14 às 18h.A proposição abaixo somente receberá emendas apresen·
tadas por membros da comissão.
Substitutivo oferecido pela Relatora ao Projeto de Lein9 4.900/90 - Do Senado Federal (PLS n9 175/89) - que"Dispõe sobre o salário-educação, previsto no § 59 do art.212 da Constituição e dá outras providências". Apensadosa este os PL nl'ô 6.731/85, 2.744/89, 2.780/89, 5.443/90, 961/91,2.903/92, 1.998191 e 2.958/92.
Relatora: Deputada Ângela Amin
AVISO N9 11/92
Prazo para recebimento de emendas
Início: 10-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 15, Anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h30min.
1) Projeto de Lei n92.502/92- do Sr. Max Rosenmann- que "Dispõe sobre a inclusão de capítulo sobre o vírusda AIDS em livros escolares e apostilas".
Relator: Deputado Eduardo Mascarenhas2) Projeto de Lei n9 2.814/92 - da SI"" Jandira Feghali
- que "Institui a meia-entrada para estudantes em estabelecimentos que proporcionem lazer e entretenimento".
Relator: Deputado Ubiratan Aguiar3) Projeto de Lei n93.205/92 - do Sr. Max Rosenmann
- que "Denomina "Jornalista Wilmar Sauner" Viaduto daRodovia BR 116".
Relator: Deputado Flávio Arns
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRmUTAçÃO
AVISO N9 27/92
Prazo para recebimento de emendas:*Início: 10-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 2-A, Anexo 11Horário: 9h às 12h e 14h às 18h- Mérito
1) Projeto de Lei n92.393-A/91 - da SI"" Márcia CibilisViana - que "Dispõe sobre incentivos à pesquisa agropecuária na área de produção de alimentos básicos".
Relator: Deputado Paulo Mandarino2) Projeto de Lei n9 3.235/92 - do Sr. Luís Roberto
Ponte - que "Acrescenta parágrafo ao artigo 19 da Lei n98.B." de 27 de dezembro de 1990, que define os crimes contraa ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências".. Relator: Deputado Aloizio Mercadante
A Proposição abaixo somente receberá emendas apresen·tadas por membl"Oll desta eomiuão ao lIubltftutivo oferecidopelo relatol":
3) Projeto de Lei n9 348/91 - do Sr. Carlos Cardinal- que "Autoriza o parcelamento de débitos das empresascom o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço".
Relator: Deputado Jackson PereiraOBS: As emendas só serão aceitas em formulários pró
prios à disposição na Secretaria da Comissão.
24542 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMÍLIA
AVISO N9 20/92
Prazo para recebimento de emendas.Início: 10-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 9, Anexo II - Horário: 9h30min às 12h e
14h30min às 18h.1) Projeto de Lei n° 2.485/92 - do Poder Executivo
(Mens. no 785/91) - que "Dispõe sobre o reajustamento dapensão especial aos deficientes físicos portadores da Síndromeda Talidomida, instituída pela Lei no 7.070, de 20 de dezembrode 1982".
Relator: Deputado Liberato Caboclo2) Projeto de Lei n° 3.097/92-do Sr. Augusto Carvalho
- que "dispõe sobre a eleição de diretores de fundos depensão patrocinados por empresas estatais e sociedades deeconomia mista".
Relator: Deputado Renato Johnsson3) Projeto de Lei n° 3.249/92 -do Senado Federal (PLS
no 106/91) - que "Acrescenta dispositivos ao artigo 8° da.Lei n° 8.134, de 27 de dezembro de 1990, que altera a legislaçãodo imposto de renda e dá outras providências".
Relator: Maunlio Ferreira LimaOBS: As emendas só serão recebidas em formulário pró
prio à disposição na Secretaria da Comissão.
AVISO No 21192
Prazo para recebimento de emendas:Início: 16-11-92Término. 20-11-92Local: Sala 9, Anexo 11 - Horário: 9h30min às 12h e
14h30min às 18h1) Projeto de Lei no 3.269/92 - do Sr. Romel Anísio
- que "Concede preferência às pessoas de mais de 60 anosou portadoras de deficiências físicas para atendimento emfilas".
Relatora: Deputada Zila BezerraA proposta abaixo somente receberá emendas apresen
tadas por membros desta comissão ao substitutivo oferecidopelo relator
2) Projeto de Lei no 4.831-A/90 - da Sr~ Benedita daSilva - que "Dispõe sobre o funcionamento dos Bancos deOlhos e dá outras providências".
Relatora: Deputada Célia MendesOBS: As emendas só serão recebidas em formulário pró
prio à disposição na Secretaria da Comissão.
COMISSÃO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃOE SERVIÇO PÚBLICO
AVISO No 23/92
Prazo para recebimento de emendas:Início: 17-11-92Término: 23-11-92Local: Sala 11, Anexo II - Horário: 9 às 12h e 14 às
18h1) Projeto de Lei no 1.286-A/91 - do Sr. Koyu Iha
- que "Regulamenta o exercício da profissão de Classificadorde Produtos Vegetais a que se referem as Leis noS 5.025, de10 de julho de 1966, e 6.305, de 15 de dezembro de 1975,e dá outras providências".
Relator: Deputado Paulo Paim2) Projeto de Lei n" 3.248/92 - do Tribunal de Contas
da União - que "Dispõe sobre o Quadro Próprio de Pessoalda Secretaria do Tribunal de Contas da União e dá outrasprovidências".
Relator: Deputado Augusto CarvalhoOBS: As emendas só serão aceitas em formulários pró
prios, à disposição na secretaria da Comissão.
COMISSÕES ESPECIAIS
Comissão especial destinada a proferir parecer à Propostade Emenda à Constituição no 46, de 1991, que "introduz modificações na estrutura policial".
AVISO N" 01192
Prazo para recebimento de emendasInício: 5-11-92Término: 18-11-92Local: Sala 10, Anexo lI, Mezanino - Horário: 9h às
12h e 14h às 18h1. Proposta de Emenda à Constituição n" 46, de 1991,
do Senhor Hélio Bicudo, que "introduz modificações na estrutura policial".
Relator: Deputado Alacid Nunes.
(Encerra-se a Sessão às 11 horas e 47 minutos.)
RESENHA DA CORRESPONDÊNCIA EXPEDIDARELATIVA A REQUERIMENTO DE
INFORMAÇÃO E INDICAÇÃO
Ofício noPS/RI 1880/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ FELIN
TO, encaminhando cópia do Aviso n° 1.277-ALlSG. de29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, queenvia cópia do Aviso n\' 1.222, de 24-9-92, do Ministério daSaúde, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes daIndicação n" 42, de 1992.
PS/RI 1881/92, d~ 13-10-92, à Deputada RAQUEL CÂNDIDO, encaminhando cópia do Aviso n" 1.278-ALlSG, de29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, queenvia cópia do Aviso n° 31, de 17-9-92, do Ministério dasRelações Exteriores, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes da Indicação n" 90, de 1992.
PS/RI 1882/92, de 13-10-92, ao Deputado ANTÔNIOBRITTO, encaminhando cópia do Ofício n" 549 GM/MTA,de 30-9-92, do Ministério do Trabalho e da Administração,com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n"1.172, de 1992.
PSIRI 1883/92, de 13-10-92, ao Deputado JACKSON PEREIRA, encaminhando cópia do Aviso nº 2611GM, de30-9-92, do Ministério de Minas e Energia, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.508, de 1992.
PS/RI 1884/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso n" 1.299-ALlSG, de10-10-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República,que envia cópia dos Avisos n'" 818 e 244, de 29-9-92, dosMinistérios da Justiça e do Exército, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI no 1.512, de 1992.
PS/RI 1885/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Ofício n" 571/SDR-PR, de10-10-92, da Secretaria do Desenvolvimento Regional, comesclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.512,de 1,992.
Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24543
PS/RI 1886/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso n? 1.281-AL/SG, de29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, queenvia cópia dos Avisos n?' 281 e 415, de 22-9-92, 154, de24-9-92 e Ofícios n<)S 32, de 27-9-92 e 711, de 24-9-92, dosMinistérios da Marinha, Ação Social, Relações Exteriores,Extraordinário da Criança e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n9 1.512, de 1992.
PSIRI 1887192, de 13-10-92, ao Deputado EDÉSIO PASSOS, encaminhando cópia do Aviso n" 859, de 19-10-92, doMinistério da Educação, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.567, de 1992.
PS/RI 1888/92, de 13-10-92, ao Deputado ALBERTOGOLDMANN, encaminhando cópia do Aviso n? 1.282-AL/SO, de 29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n? 153, de 23-9-92, do Ministério Extraordinário da Criança, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n? 1.582, de 1992.
PS/RI 1889/92, de 13-10-92, ao Deputado JACKSON PEREIRA, encaminhando cópia do Aviso n9 1.3611MEFP, de19-10-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RIn9 1.597, de 1992.
PS/RI 1890/92, de 13-10-92, ao Deputado CLÓVIS ASSIS, encaminhando cópia do Aviso n 9 1.355/MEFP, de29-9-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento,com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9
1.664, de 1992.PS/RI 1891192, de 13-10-92, ao Deputado RAUL PONT,
encaminhando cópia do Aviso n9 858, de 1"-10-92, do Ministério da Educação, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n" 1.673, de 1992.
PS/RI 1892/92, de 13-10-92, ao Deputado ÁTILA UNS,encaminhando cópia do Ofício n? 572/SDR-PR, de 19-10-92,da Secretaria do Desenvolvimento Regional, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.703, de 1992.
PS/RI 1893/92, de 13-10-92, ao Deputado ERNESTOGRADELLA, encaminhando cópia do Aviso n9 213/92-GM,de 19-10-92, do Ministério dos Transportes e das Comunicações, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n9 1.707, de 1992.
PS/RI 1894/92, de 13-10-92, ao Deputado JAIR BOLSONARO, encaminhando cópia do Aviso n9 66/GM-7/450, de22-9-92, do Ministério da Aeronáutica, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI n? 1.710, de 1992.
PS/RI 1895/92, de 13-10-92, à Deputada CIDINHACAMPOS, encaminhando cópia do Aviso n" 259/GM, de19-10-92, do Ministério da Previdência Social, solicitando prazo adicional de 30 dias para resposta ao RI n° 1.713, de 1992.
PS/RI 1896/92, de 13-10-92, ao Deputado NILSON GIBSON, encaminhando cópia do Ofício n9 550 GM/MTA, de30-9-92, do Ministério do Trabalho e da Administração, informando que foi solicitado à Caixa Econômica Federal a resposta referente ao RI n" 1.720, de 1992.
PS/RI 1897/92, de 13-10-92, ao Deputado WELUNGTON FAGUNDES, encaminhando cópia do Aviso n 9
212/92-GM, de 19-10-92, do Ministério dos Transportes e dasComunicações, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.730, de 1992.
PS/RI 1898/92, de 13-10-92, ao Deputado NILSON GIBSON, encaminhando cópia do Aviso n" 1.354/MEFP, de29-9-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, .
com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n"1.737, de 1992.
PSIRI 1899/92, de 13-10-92, ao Deputado DELCINO TAVARES, encaminhando cópia do Aviso n" 258/92, de 19-10-92,do Ministério da Previdência Social, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.745, de 1992.
PS/RI 1900/92, de 13-10-92, ao Deputado JOÃO PAULOP. VASCONCELOS, encaminhando cópia do Aviso n°260/GM, de 30-9-92, do Ministério de Minas e Energia, devolvendo o RI n" 1.769, de 1992, por se tratar de assunto doMinistério da Economia, Fazenda e Planejamento.
PSIRI 1901/92, de 13-10-92, ao Ministério da Justiça, encaminhando cópia do RI n9 1.726, de 1992, de autoria doDeputado RUBEM BENTO, sobre o pagamento de benfeitorias aos ocupantes da parte correspondente à Maloca doCajueiro, na região do Amaraji, no Estado de Roraima.
PS/RI 1902/92, de 13-10-92, de Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n" 1.733,de 1992, de autoria do Deputado MENDONÇA NETO, sobreo montante da dívida contraída pelas empresas produtorasde açúcar e álcool, do Estado de Alagoas, junto à ReceitaFederal.
PSIRI 1903/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia do RI n" 1.761,de 1992, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobreconstrução de CIAC na região do Entorno do Distrito Federal.
PS/RI 1904/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.762,de 1992, de autoria do Deputado HÉLIO BICUDO, sobreo montante global dos depósitos ao portador que foram congelados em 15 de março de 1990.
PSIRI 1905/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n? 1.764,de 1992, de autoria do Deputado ARY KARA, sobre financiamento de compra de veículos novos através da BB - Corretora de Seguros.
PS/RI 1906/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.777,de 1992, de autoria do Deputado OSVALDO MELO, sobrea abertura de contas de pessoas físicas e jurídicas, no Bancodo Estado do Pará, no período de 1983 a 1987.
PS/RI 1907/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n? 1.779, de 1992, de autoria doDeputado LOURIVAL FREITAS, sobre o funcionamentoda Universidade Federal do Amapá - UNIFAP.
PS/RI 1908/92, de 13-10-92, ao Ministério da Justiça, encaminhando cópia do RI n" 1.781, de 1992, de autoria doDeputado RUBEM BENTO, sobre os critérios para autorização de ingresso de pessoas estrangeiras em áreas indígenas.
PS/RI 1909/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1.782, de 1992, deautoria do Deputado NICIAS RIBEIRO, sobre o início dasobras de construção do Linhão da Eletronorte, interligandoa subestação do Utinga a Santa Maria do Pará.
PS/RI 1910/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n"l.783,de 1992, de autoria do Deputado ÁRTUR DA TÁVOLA,sobre a situação econômica e financeira das empresas estataisfederais.
PSIRI 1911/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.784,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, so-
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bre o Programa Nacional de Desestatização, relativamenteao fundo Nacional de Desestatização.
PS/RI 1912/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1785,de 1992, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre oPrograma Nacional de Desestatização.
PS/RI 1913/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1.787,de 1992, de autoria do Deputado LUIZ GUSHIKEN e OUTROS, sobre cumprimento, pelo Banco do Brasil SIA, dedeterminação do Tribunal de Contas da União.
PS/RI 1914/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1788,de 1992, de autoria do Deputado Luiz Guihiken, sobre alterações na Resoluções BCB n9 1748, de 30-8-90.
PS/RI 1915/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n9 1.789, de 1992, de autoria doDeputado PAULO PAIM, sobre a distribuição e utilízaçãode estoques reguladores no Programa de Merenda Escolar.
PSIRI 1917/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.793,de 1992, de autoria do Deputado EDÉSIO PASSOS, sobrePensão Especial de que trata a Lei n9 6.782/80.
PS/RI 1918/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1794,de 1992, de autoria do Deputado CLÓVIS ASSIS, sobre oposto avançado do Banco do Brasil no município de Caetano,Bahia, em convênio com a Prefeitura Municipal.
PS/RI 1919/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1795, de 1992, deautoria do Deputado MARCELO BARBIERI, solicitandocópia do contrato colebrado entre o Brasil e a Bolívia, referente à compra de gás.
PS/RI 1920/92, de 13-10-92, ao Ministério da Saúde, encaminhando cópia do RI n9 1796, de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre auditoria procedida noHospital Getúlio Vargas, em Manaus/AM.
PS/RI 1921/92, de 13-10-92, ao Ministério da Justiça, encaminhando cópia do RI n9 1797, de 1992, de autoria doDeputado ALDO REBELO, sobre o volume do contrabandode ouro do Brasil para o Uruguai.
PS/RI 1922/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1798, de 1992, deautoria do Deputado ALDO REBELO, sobre o volume docontrabando de ouro do Brasil para o Uruguai.
PS/RI 1923/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n9 1801, de 1992, de autoria doDeputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência derecursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estado deAlagoas.
PS/RI 1924/92, de 13-10-92, ao Ministério da Saúde, encaminhando cópia do RI n9 1803, de 1992, de autoria do Deputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência de recursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estado de Alagoas.
PSIRI 1925/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n9 1806, de 1992, de autoria daDeputada Lúcia Vânia, sobre a Escola Agrotécnica Federalde Ceres/GO.
PS/RI 1926/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1807,de 1992, de autoria do Deputado José Serra, sobre a situaçãopatrimonial do PASEP, no último exercício financeiro.
PS/RI 1927/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1808,de 1992, de autoria do Deputado José Serra, sobre a situaçãopatrimonial do PIS e do PASEP, relativos aos últimos exercícios financeiros.
PSIRI 1928/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando ~ópia do RI n9 1809,de 1992, de autoria do Deputado JOSE SERRA, sobre asituação patrimonial do PIS, no último exercício financeiro.
PS/RI 1929/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI nQ 1817,de 1992, de autoria dos Deputados JAQUES WAGNER eJOSÉ DIRCEU, sobre recursos repassados pela SUDAM eSUDENE às empresas que especificam.
PS/RI 1930/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando sópia do RI nQ 1818, de 19~2, ?eautoria do Deputado HILARIO COIMBRA, sobre cassltentaextraída pela Empresa Mineração Taboca SIA.
PS/RI 1931/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1822,de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, sobreo possível envolvimento do Presidente do Banco Central emirregularidades supostamente praticadas pelo Banco NacionalBrasileiro (Grupo Bokel).
PSIRI 1932/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1825,de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, sobrefuncionários contratados pelo Banco do Brasil para as Superintendências Regionais em municípios do Estado de São Paulo.
PSlRoI 1933/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,a Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9
1826, de 1992, de autoria da Deputada MARIA LAURA,sobre arrecadação e aplícação de recursosoriundos da contribuição social dos servidores públicos federais, no exercíciode 1991.
PS/RI 1934/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI nQ 1828,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre os partidos políticos que, nos últimos quatro anos, importaram bens, valendo-se do art. 150, inciso VI, alínea c, daConstituição Federal.
PS/RI 1935/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1831,de 1992, de autoria do Deputado RUBERVAL PILOTIO,sobre aplicação de penas de suspensão ou inabilitação temporária para o exercício de cargos de direção em sociedadesseguradoras ou de capitalização e de entidades de previdênciaprivada.
PS/RI 1936/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI nQ 1829,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre as Instituições Social que, nos últimos quatro anos, impor-
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taram bens valendo-se do art. 150, inciso VI, alínea c, daConstituição Federal.
PS/RI 1937/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indisação n°107, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do TribunalSuperior do Trabalho, o exame da oportunidade e conveniência de criação de Junta de Conciliação e Julgamento noMunicípio de Paraíso do Tocantins, no Estado do Tocantins.
PS/RI 1938/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n°108, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR;que sugere ao Poder Executivo, a criação de escola federalde ensino agrotécnico no Município de Arraias, no Estadodo Tocantins.
PSIRI 1939/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indicação n°109, de 1992, de autoria do Deputado do Deputado FREIREJúNIOR, que sugere ao Poder Executivo, através do Ministério da Saúde, a criação de um hospital geral, subordinadoao INAMPS, no .Município de Araguacema, no Estado doTocantins.
PS/RI 1940/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n°110, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, através do Banco Central,autorizar a instalação de uma agência da Caixa EconômicaFederal, na cidade de Araguaçu, no Estado do Tocantins.
PSIRI 1941192, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indic;ação no111, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, através do Ministério da Educação, a construção de uma escola agrotécnica federal noMunicípio de Gauraí, no Estado do Tocantins.
PSIRI 1942192, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n'112, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, a instalação de uma agênciado Banco do Brasil e de uma a~ência da Caixa EconômicaFederal, na cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, no Estadodo Tocantins.
PSIRI 1943/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indicação no113, de 1992, de autoria do DeputadQ. FREIRE JÚNIOR,que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministérioda Economia, Fazenda e Planejamento, o exame da oportunidade e conveniência de isenção do IPI sobre a aquisiçãode caminhões.
PS/RI 1944/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n°114, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministérioda Saúde, o exame da oportunidade e conveniência de campanha nacional de prevenção e combate ao alcoolismo.
PSIRI 1945/92, de 15-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia da Indicaçã<,? no115, de 1992, de autoria do Deputado ODELMO LEAO,que sugere ao Poder Executivo a elaboração de projeto delei reajustando o salário-família do servidor público.
PSIRI 1946/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presi~ncia da República, encaminhando cópia do RI no 1780,de 1992, de autoria dos Deputados RICARDO MORAES
e LOURIVAL FREITAS, sobre o derramemento de petróleono Equador e sua repercussão na Amazônia Brasileira.
PS/RI 1947/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI n° 1791, de 1992, de autoria doDeputado PAULO PAIM, sobre custeio de despesas decorrentes de distribuição de cestas básicas.
PS/RI 1948/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1804, de 1992, de autoria doDeputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência derecursos, pela Legião Brasileira de Assistência - LBA, paraa Prefeitura Municipal de Murici, Estado de Alagoas.
PS/RI 1949/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1805, de 1992, de autoria doDeputado CLÓVIS ASSIS, sobre convênio celebrado entreo Ministério e a Prefeitura Municipal de Vitória da ConquistalBA.
PS/RI 1950/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia do RI no 1819,de 1992, de autoria do Deputado HILARIO COIMBRA,sobre a derrubada de castanheira-do-Pará, no Estado do Pará.
PS/RI 1951192, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia do RI no 1820,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, s0
bre o processo de liquidação do IAA - Instituto do Açúcare do Alcool.
PSIRI 1952/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia do RI no 1821,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre o processo de liquidação da Petromisa.
PS/RI 1953/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1802, de 1992, de autoria doDeputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência derecursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estado deAlagoas.
PSIRI 1954/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1827, de 1992, de autoria doDeputado JACKSON PEREIRA, sobre liberação de recursospara a Prefeitura Municipal de Santana~de Aearaú/CE.
PSIRI 1.955/92, de 15-10-92, ao Deputado LUIZTADEULEITE, encaminhando cópia do Ofício no 2421SDR-PRlADJ,de 2-10-92, da Se<;retaria do Desenvolvimento Regional, comesclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1553,de 1992.
PSIRI 1.956/92, de 16-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso n" Íl-SEG, de 14-10-92,da Secretaria-Geral da Presidência da República, que enviacópia do Aviso no 248, de 1-10-92, da Secretaria dos Desportos,com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n·1512, de 1992.
PSIRI 1.957/92, de 16-10-92, ao Ministério da Agriculturae Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n· 1765, de1992, de autoria do Deputado WALDIR GUERRA, sobreabras contratadas pelo INCRA, no Estado do Mato Grossodo Sul.
PSIRI 1.958/92, de 16-10-92, ao Ministério da PrevidênciaSocial, encaminhando cópia do RI n·1778, de 1992, de autoriado Deputado CARLOS Alberto Campista, sobre reajuste debenefícios previdenciários.
PSIRI 1.959/92, de 16-10-92, ao Ministério da Agriculturae Reforma Agráriâ, encaminhando cópia do RI n. 1790, de1992, de a1rtoria do'Deputado PAULO PAIM, sobre a venda ~
de cestas básicas e estoques reguladores.
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PS/RI 1.960/92, de 16-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI nQ 1.832, de 1992, deautoria dos Deputados PAULO ROCHA e ALCIDES MODESTO, solicitando cópia do relatório elaborado pela Eletrobrás sobre as obras da Hidrelétrica de Xingó.
PS/RI 1.961192, de 16-10-92, à Secretaria do Desenvolvimento Regional, encaminhando cópia do RI nQ 1.835, de1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, sobreo repasse de recursos, pela SUDAM, ao empresário PauloTorres.
PS/RI 1.962/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.836,de 1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, solicitando cópia do relatório da auditoria realizada pelo BASA- Banco da Amazônia, em sua agência de São Felix do XingulPA.
PS/RI 1.963/92, de 16-10-92, ao Ministério da PrevidênciaSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.837, de 1992, de autoriado Deputado VALDIR GANZER, sobre auditoria realizadano INSS pelo Tribunal de Contas da União.
PS/RI 1.964/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n~ 1.838,de 1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, sobredesbloqueio irregular de contas do Fundo de Garantia porTempo de Serviço - FGTS.
PS/RI 1.965/92, de 16-10-92, ao Ministério da Justiça,emcaminhando cópia do RI n9 1.841, de 1992, de autoriado Deputado PAULO PAIM, sobre o movimento neonazistaem expansão nas Capitais do Sul e Sudeste do País, notadamente na cidade de São Paulo.
PS/RI 1.966/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n~ 1.842,de 1992, de autoria do Deputado ANTONIO FALEIROS,sobre as condições contábeis quando da decretação da insolvência da CAIXEGO - Caixa Econômica do Estado deGoiás.
PS/RI 1.967/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n~ 1.843,de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS sobreempregados contratados pela Caixa Econômica Federal.
PS/RI 1.968/92, de 16-10-92, ao Ministério da Aeronáutica, encaminhando cópia do RI nQ 1.844, de 1992, de autoriado Deputado JACKSON PEREIRA, sobre a dolarização nacobrança de faturas de passagens aéreas internacionais.
PS/RI 1.970/92, de 19-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso n9 1.295/GM, de16-10-92, do Ministério da Saúde, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI nQ 1512, de 1992.
PS/RI 1.971/92, de 19-10-92, ao Deputado JACKSONPEREIRA, encaminhando cópia do Aviso nQ 1.296/GM, de16-10-92, do Ministério da Saúde, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI nQ 1738, de 1992.
PS/RI 1.972/92, de 19-10-92, ao Deputado ULDURICOPINTO, encaninhando cópia do Aviso nQ 1.297/GM, de16-10-92, do Ministério da Saúde, com esclarecimentos sobreOli quesitos constantes do RI nQ 1.755, de 1992.
PS/RI 1.973/92, de 19-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso nQ lO·SEG, de 14-10-92,da ~ecretari~·Geral da Presidência da República, que envia .cópia dos AViSOS n'!" 1.353, de 29-9-92, do Ministério da Econo·mia, Fazendo e Planejamento, e 493, de l Q-10-92, da Secretariado Desenvolvimento Regional, com esclarecimentos comple-
mentares sobre os quesitos constantes do RI nQ 1.512, de1992.
PS/RI 1.974/92, de 20-10-92, à Deputada SOCORROGOMES, encaminhando cópia do Aviso n9 00848/GMIMJ,de 19-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI nQ 1.746, de 1992.
PS/RI 1.975/92, de 20-10-92, à Deputada IRMA PASSONI, encaminhando cópia do Aviso nQ 00847/GMIMJ, de19-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI nQ 1.775, de 1992.
PS/RI 1.976/92, de 21-10-92, ao Ministério do Bem-EstarSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.669, de 1992, de autoriado Deputado PAULO RAMOS, sobre contratações feitaspelo Governo Federal com a Empreiteira OAS.
PS/RI 1.977/92, de 21-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI nQ 1.669, de autoria do DeputadoPAULO RAMOS, sobre contratações feitas pelo GovernoFederal com a Empreiteira OAS.
PS/RI 1.978/92, de 21-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1.669, de 1992, deautoria do Deputado PAULO RAMOS, sobre contataçõesfeitas pelo Governo Federal com a Empreiteira OAS.
PS/RI 1.979/92, de 21-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI nq 1.669, de 1992, de autoria doDeputado PAULO RAMOS, sobre contratações feitas peloGoverno Federal com a Empreiteiras OAS.
PS/RI 1.980/92, de 21-10-92, de 1992, de autoria do Deputado ULDURICO PINTO, sobre operações realizadas entreo Ministério e empreiteira ligadas ao ramo da construção.
PS/RI 1.981/92, de 21-10-92, ao Ministério dos Transportes, encaminhando cópia do RI n° 1.800, de 1992, de autoria do Deputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência de recursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estadode Alagoas.
PS/RI 1.982/92, de 21-10-92, ao Ministério das Comunicações, encaminhando cópia do RI nQ 1.830, de 1992, de autoria do Deputado ONAIREVES MOURA, sobre contrato celebrado entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos- ECT, e a Empresa Liderança e Capitalização de São Paulo.
PS/RI 1.983/92, de 21-10-92, ao Ministério das Comunicações, encaminhando cópia do RI nQ 1.834, de 1992, de autoria do Deputado LUIZ MOREIRA, sobre a aquisição. daTV Corcovado, na cidade do Rio de Janeiro, pela rede deTV OM, do Sr. José Carlos Martinez.
PS/RI 1.984/92, de 21-10-92, ao Ministério do Bem-EstarSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.839, de 1992, de autoriado Deputado JAQUES WAGNER, sobre recursos repassadospelo Ministério para o Município de Serrinha, Bahia, nosanos de 1991 e 1992.
PS/RI 1.985/92, de 21-10-92, ao Ministério do Bem-EstarSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.840, de 1992, de autoriado Deputado JAQUES WAGNER, sobre recursos repassadospelo Ministério para o Município de Conceição do Coité,Bahia, nos anos de 1991 e 1992.
PS/RI 1.986/92, de 21-10-92, ao Ministério da Educaçãoe Desporto, encaminhando cópia do RI nQ 1.845, de 1992,de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre as pro·vidências adotadas em relação à denúncia formulada em22-8-92.
PS/RI 1.987/92, de 21-10-92, ao Deputado VALDENORGUEDES, encaminhando cópia do Aviso nQ 269/GM, de20-10-92, do Ministério da Previdência Social, com esclareci-
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mentos complementares sobre os quesitos constantes do RIn9 1.041, de 1991.
PS/RI 1.988/92, de 21-10-92, ao Deputado JACKSONPEREIRA, encaminhando cópia do Aviso n9 854/GMIMJ,de 20-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentoscümplementares sobre os quesitos constantes do RI n9 1.635,de 1992.
PS/RI 1.989/92, de 21-10"92, ao Deputado JAQUESWAGNER, encaminhando cópia do Aviso n9 270/GM, de20-10-92, do Ministério de Minas e Energia, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.759, de 1992.
PS/RI 1.990/92, de 21-10-92, ao Deputado ALDO REBELO, encaminhando cópia do Aviso n9 855/GM/MJ, de20-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n° 1.771, de 1.992.
PS/RI 1.991/92, de 22-10-92, ao Deputado JACKSONPEREIRA, encaminhando cópia do Aviso n9 273/GM, de20-10-92, do Ministério da Previdência Social, com esclarecimentos complementares sobre os quesitos constantes do RIn? 1.113, de 1.992.
PS/RI 1.992/92, de 22-10-92, ao Deputado RUBEN BENTO, encaminhando cópia do Aviso n9 863/GM/MJ, de22-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1727, de 1.992. ,
PS/RI 1.993/92, de 22-10-92, ao Deputado FABIOFELDMANN, encaminhando cópia do Aviso n9 864/GM/MJ,de 22-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI n9 1.742, de 1.992.
PS/RI 1.994/92, de 27-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso n9 22-C. Civil, de22-10-92, Ga Casa Civil da Previdência da República, queenvia cópia do Ofício n9 284, de 16-9-92, da extinta Secretariada Cultura, com esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n9 1.512, de 1.992.
PS/RI 1.995/92, de 27-10-92, ao Deputado JOSÉ DIRCEU, encaminhando cópia do Aviso n° 23-C.Civil, de22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que enviacópia do Aviso n9 257, de 21-9-92, da extinta Secretaria daCiência e Tecnologia, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.512, de 1.992.
PS/RI 1.996/92, de 27-10-92, ao Deputado RICARDOMORAES, encaminhando cópia do Aviso n9 24-C.Civil, de22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que enviacópia do Aviso n9 658, de 15-10-92, da extinta Secretaria deCiência e Tecnologia, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.744, de 1.992.
PS/RI 1997/92, de 28-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1.823, de 1992, de autoria doDeputado Paulo Ramos, sobre contratos firmados pela CaixaEconômica Federal, a partir de janeiro de 1985.
PS/RI 1998/92, de 28-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1.824, de 1992, de autoria doDeputado Paulo Ramos, sobre empréstimos concedidos combase na Instrução n9 1008, do Banco Central, utilizada comoinstrumento de socorro de instituições financeiras.
PS/RI 1999/92, de 28-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1.833, de 1992, de autoria doDeputado Jaques Wagner, sobre o montante de recursos liberados pelo BNDES para o GDF para as obras do metrô.
PS/RI 2000/92, de 28-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.850,de 1992, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre a
procedência dos veículos importados que atendiam à Presidência da República.
PS/RI 2001192, de 28-10-92, à Secretaria-Geral da Presidência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.852,de 1992, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre equipamentos da sala de ginástica implantada no Palácio da Alvorada.
PS/RI 2002/92, de 28-10-92, ao Deputado Antonio CarlosMendes Thame, encaminhando cópia do Aviso n9 29-C. Civil,de 23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, queenvia cópia do Aviso n9 519, de 21-10-92, do Ministério daAgricultura, Abastecimento e Reforma Agrária, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.501, de 1992.
PS/RI 2003/92, de 28-10-92, ao Deputado José Dirceu,encaminhado cópia do Aviso n9 30-C. Civil, de 23-10-92, daCasa Civil da Presidência da República, que envia cópia dosAvisos ng; 271, de 20-10-92, do Ministério de Minas e Energia,e n9 520, de 21-09-92, do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária, com esclarecimentos complementares sobre os quesitos constantes do RI n9 1512, de 1992.
PS/RI 2004/92, de 28-10-92, à Deputada Sandra Starling,encaminhando cópia do Aviso n9 273/GM, de 27-10-92, doMinistério de Minas e Energia, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1697, de 1992.
PS/RI 2005/92, de 28-10-92, ao Deputado Valdir Ganzer,encaminhando cópia do Aviso n9 271/GM, de 20-10-92, doMinistério da Previdência Social, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1722, de 1992.
PS/RI 2006/92, de 28-10-92, ao Deputado Mendonça Neto, encaminhando cópia do Aviso n9 270/GM, de 20-1092,do Ministério da Previdência Social, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1732, de 1992.
PS/RI 2007/92, de 28-10-92, ao Deputado Fábio Feldmann, encaminhando cópia do Aviso n9 31-C. Civil, de23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que enviacópia do Aviso n9 521, de 21-10-92, do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI n9 1741, de 1992.
PS/RI 2008/92, de 28-10-92, ao Deputado Uldurico Pinto,encaminhando cópia do Aviso n9 272/GM, de 20-10-92, doMinistério da Previdência Social, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1751, de 1992.
PS/RI 2009/92, de 28-10-92, ao Deputado Valdir Ganzer,encaminhando cópia do Aviso n9 279/GM, de 22-10-92, doMinistério da Previdência Social, solicitando prazo adicionalde 30 dias para resposta ao RI n9 1776, de 1992.
PS/RI 2010/92, de 30-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1799, de 1992, de autoria doDeputado Aldo Rabelo, sobre operações financeiras realizadas pelo Banco Europeu.
PS/RI 2011/92, de 30-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1846, de 1992, deautoria do Deputado Luiz Soyer, sobre produção e comercialização, pela Petrobrás, de "combustível avião convencial"(avgás).
PS/RI 2012/92, de 30-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1847, de 1992, de autoria doDeputado João Paulo Pires Vasconcelos, sobre contratação,pela Acesita, dos serviços da EPC Consultoria e MontrealEngenharia.
PS/RI 2013/92, de 30-10-92, ao Ministério da Justiça, encaminhado cópia do RI n9 1848, de 1992, de autoria do Depu-
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tado Cunha Bueno, sobre o "manual de conduta" encontradono computador do empresário Paulo César Farias.
PS/RI 2014/92, de 30-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n° 1849, de 1992, de autoria doDeputado Osório Adriano, sobre possível venda do prédiodo BNDES, em Brasília.
PS/RI 2015/92, de 30-10-92, ao Ministério dos Transportes, encaminhando cópia do RI no 1851, de 1992, de autoriado Deputado Valdemar Costa Neto, sobre contrato de obrado terminal de container de Santos/SP.
PSfRI 2016f92, de 30-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI no 1992, de autoria do DeputadoAntonio Morimoto, sobre a situação funcional de docentesda Universidade de Brasília - UnB.
PS/RI 2018f92, de 30-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI no 1855, de 1992, deautoria do Deputado Giovanni Queiroz, sobre pagamentode royalties efetuados pela Companhia Vale do Rio Doce.
PS/RI 2019/92, de 30-10-92, ao Ministério dos Transportes, encaminhando cópia do RI n° 1856, de 1992, de autoriado Deputado Daniel Silva, sobe construção de viaduto emImperatriz, Estado do Maranhão.
RESENHA DA CORRESPONDÊNCIA RECEBIDARELATIVA A REQUERIMENTOSDE INFORMAÇÃO E INDICAÇÃO
Ofício no 571/SDR-PR, de 10-10-92, da Secretaria do Desenvolvimento Regional da Presidência da República, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do Requerimento d~ Informação no 1512, de 1992, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU..
Ofício no 572/SDR-PR, de 10-10-92, da Secretaria do Desenvolvimento Regional da Presidência da República, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do Requerimen!o de Informação no 1703, de 1992, de autoria do Deputado Atila Lins.
Aviso no 1299-AL/SG, de 10-10-92, da Secretaria-Geralda Presidência da República, que envia cópia dos Avisos n'!"818 e 244, de 29-9-92, dos Ministérios da Justiça e Exército,prestando esclarecimentos complementares sobre os quesitosconstantes do Requerimento de Informação no 1512, de 1992,de autoria do Deputado José Dirceu.
Aviso no 1361/MEFP, de 10-10-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI no 1597, de 1992, de autoriado Deputado Jackson Pereira.
Aviso no 858, de 19.10-92, do Ministério da Educação,prestando esclarecimento sobre os quesitos constantes do RIno 1673, de 1992, de autoria do Deputado Raul Pont.
Aviso no 858, de 10-10-92, do Ministério da Educação,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n° 1567, de 1992, de autoria do Deputado Edésio Passos.
Aviso no 258/92, de 1°-10-92, do Ministério da PrevidênciaSocial, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI no 1745, de 1992, de autoria do Deputado DelcinoTavares.
Aviso no 259/GM, de 10-10-92, do Ministério da Previdência Social, solicitando prazo adicional de 30 (trinta) dias
para resposta ao RI n° 1713, de 1992, de autoria da DeputadaCidinha Campos.
Aviso no 212/92-GM, de 1"-10-92, do Ministério dos Transportes e das Comunicações, prestando esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n° 1730, de 1992, de autoriado Deputado WeIlington Fagundes. .
Aviso no 213/92-GM, de 1"-10-92, do Ministério dos Transportes e das Comunicações, prestando esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n'" 1707, de 1992, de autoriado Deputado Ernesto GradeIla.
Ofício no 242/SR-PR/ADJ, de 2-10-92, da Secretaria doDesenvolvimento Regional da Presidência da República, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI no1.553, de 1992, de autoria do Deputado LUIZ TADEU LEITE.
Aviso no lO-SEG, de 14-10-92, da Secretaria de Governoda Presidência da República, que envia cópia dos Avisos n'"1.353 e 493, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento e da Secretaria do Desenvolvimento Regional da Presidência da República, respectivamente, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.512, de 1992,de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU.
Aviso no ll-SEG, de 14-10-92, da Secretaria de Governoda Presidência da República, que envia cópia do Aviso n°248, de 1\'-10-92, da Secretaria dos Desportos da Presidênciada República, prestando esclarecimentos complementares sobre os quesitos constantes do IR n° 1.512, de 1992, de autoriado Deputado JOSÉ DIRCEU.
Aviso no 1.295/GM, de 16-10-92, do Ministério da Saúde,prestando esclarecimentos sobre os quesitos Cü!1stantes doRI no 1.512, de 1992, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU.
Aviso no 1.296/GM, de 16-10-92, do Ministério da Saúde,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n° 1.738, de 1992, de autoria do Deputado JACKSONPEREIRA.
Aviso no 1.297/GM, de 16-10-92, do Ministério da Saúde,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n° 1.755, de 1992, de autoria do Deputado ULDURICOPINTO.
Aviso nQ 847/GM/MJ, de 19-10-92, do Ministério da Justiça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI no 1.775, de 1992, de autoria da Deputada IRMA PASSONI.
Aviso no 848/GM/MJ, de 19-10-92, do Ministério da Justiça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n° 1.746, de 1992, de autoria da Deputada SOCORROGOMES.
Aviso no 25-SEG, de 19-10-92, da Secretaria de Governoda Presidência da República, que envia cópia do Aviso n"512, de 29-10-92, do Ministério da Agricultura e ReformaAgrária, prestando esclarecimentos complementares sobre osquesitos constantes do RI nO 747, de 1991, de autoria da Deputada SOCORRO GOMES.
Aviso n° 269-GM, de 20-10-92, do Ministério da Previdência Social, prestando esclarecimentos complementares sobre os quesitos constantes do RI n" 1.041, de 1991, de autoriado Deputado VALDENOR GUEDES.
Aviso nQ 270/GM, de 20-10-92, do Ministério de Minase Energia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.759, de 1992, de autoria do Deputado JAQUES WAGNER.
Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24549
Aviso n9 854/GM/MJ, de 20-10-92, do Ministério da Justiça, prestando esclarecimentos complementares sobre o RIn9 1.635, de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA.
Aviso n9 855/GM/MJ, de 20-10-92, do Ministério da Justiça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n9 1.771, de 1992, de autoria do Deputado ALDOREBELO.
Aviso 0 9 270/GM, de 2010-92, do Ministério da Previdência Social, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.732, de 1992, de autoria do DeputadoMENDONÇA NETO.
Aviso n9 271/GM, de 20-10-92, do Ministério da Previdência Social, prestando esclarecimentos sobre o RI n9 1.722,de 1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER.
Aviso n9 272/GM, de 20-10-92, do Ministério da Previdência Social, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n° 1.751, de 1992, de autoria do DeputadoULDURICO PINTO.
Aviso n9 273/GM, de 20-10-92, do Ministério da Previdência Social, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.113, de 1992, de autoria do DeputadoJACKSON PEREIRA.
Aviso n9 OOl/GM7/R-DD6, de 22-10-92, do Ministério da Aeronaútica, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.752, de 1992, de autoria do Deputado ULDURICO PINTO.
Aviso n9 863/GMlMJ, de 22-10-92, do Ministério da Justiça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n9 1.727, de 1992, de autoria do Deputado RUBENBENTO.
Aviso n9 864/GM/MJ, de 22-10-92, do Ministério da Justiça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos const,antesdo RI n9 1.742, de 1992, de autoria do Deputado FABIOFELDMANN.
Aviso n° 22-C. Civil, de 22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Ofício n9 284, de16-9-92, da extinta Secretaria de Cultura da Presidência daRepública, prestando esclarecimentos sobre os quesitos cons,tantes do RI n? 1.512, de 1992, de autoria do Deputado JOSEDIRCEU.
Aviso n° 23-C. Civil, de 22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n? 257, de21-9-92, da extinta Secretaria da Ciência e Tecnologia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n91.512, de 1992, de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU.
Aviso n9 24-C. Civil, de 22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n9 658, de15-10-92, da extinta Secretaria da Ciência e Tecnologia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n91.744, de 1992, de autoria do Deputado RICARDO MORAES.
Aviso 0 9 279/GM, de 22-10-92, do Ministério da Previdência Social, solicitando prorrogação, por 30 (trinta) dias,do prazo para resposta ao RI N9 1.776, de 1992, de autoriado Deputado VALDIR GANZER.
Aviso n9 074/GM-7/513, de 22-10-92, do Ministério daAeronáutica, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.735, de 1992, de autoria do DeputadoERNESTO GRADELLA.
Aviso n9 29-C. Civil, de 23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n9 519, de21-10-92, do Ministério da Agricultura, do Abastecimento
e da Reforma Agrária, prestando esclarecimentos sobre osquesitos constantes do RI n" 1.501, de 1992, de autoria doDeputado ANTÓNIO CARLOS MENDES THAME.
Aviso n9 30-C. Civil, de 23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia dos Aviso n9S 271, de20-10-92, e 520, de 21-9-92, dos Ministérios de Minas e Energiae da Agricultura, do Abastecimento de da Reforma Agrária,respectivamente, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconst.antes do RI n9 1.512, de 1992, de autoria do DeputadoJOSE DIRCEU.
Aviso n9 31-C. Civil, de 23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n9 521, de21-10-92, do Ministério da Agricltura, do Abastecimento eda Reforma Agrária, prestando esclarecimentos sobre os quesitos c0!1stantes do RI n° 1. 741, de 1992, de autoria do Deputado FABIO FELDMANN.
Aviso n9 273/GM, de 27-10-92, do Ministério de Minase Energia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n° 1.697, de 1992, de autoria da Deputada SANDRA STARLING.
Aviso n9 47-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n9 915, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n" 39, de 1992,de autoria do Deputado COSTA FERREIRA.
Aviso n9 48-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n" 918. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos. prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n943, de 1992,de autoria do Deputado JARVIS GAIDZINSKI.
Aviso n9 49-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n9 911. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n9 44. de 1992,de autoria do Deputado JOSÉ CARLOS COUTINHO.
Aviso n° 50-C. Civil, de 29-10-92. da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n" 916, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n" 64, de 1992,de autoria do Deputado EDÉSIO FRIAS.
Aviso n9 51-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n" 914. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos. prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n° 66. de 1992.de autoria do Deputado FÁBIO MEIRELLES.
Aviso n9 52-C. Civil, de 29-10-92. da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n" 913. de26-10-92. do Ministério da Educação e Desportos. prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n9 68, de 1992.de autoria do Deputado ROBERTO BALESTRA.
Aviso n9 53-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República. que envia cópia do Aviso n9 919. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n° 85, de 1992,de autoria do Deputado JOÃO TOTA.
Aviso n9 54-C. Civil, de 29-10-92. da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n" 912, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n" 72, de 19Y2.de autoria do Deputado EDMUNDO GALDINO.
Aviso n9 55-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n'.' 917. de
24550 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NAClONAL(Seçlo I) Novembro de 1992
26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação no 82, de 1992,de autoria do Deputado MATHEUS IENSEN.
AviM) n" 56-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que envia cópia do Aviso n'! 920, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n'! 88, de 1992,de autoria do Deputado ANTÓNIO DE JEJUS.
Aviso n" 1.385/GMEFP, de 29-10-92, do Ministério daFazenda, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.714, de 1992, de autoria do DeputadoADROALDO STRECK.
Aviso n· l.386/MEFP, de 29-10-92, do Ministério daFazenda, prestando esclarecimentos sobre o RI no 1. 758, de1992, de autoria do Deputado JOÃO PAULO PIRES VASCONCELOS.
Aviso n· 1.387/MEFP, de 29-10-92, do Ministério da Fa·zenda, prestando esclarecimentos sobre o RI n" 1.739, de1992, de autoria da Deputada SANDRA STARLING.
Aviso n" 1.388/MEFP, de 29-10-92, do Ministério da Fa·zenda, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n° 1.793, de 1992, de autoria do Deputado EDÉSIOPASSOS.
Aviso no1.390/MF, de 29-10-92, do Ministério da Fazenda,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI no 1.785, de 1992, de autoria do Deputado JACKSONPEREIRA.
Aviso n" 279/GM, de 30-10-92, do Ministério de Minase Energia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI no 1.669, de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS.
COMISSÕESATAS DAS COMISSÕES
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO20' Reunião (Ordinária), realizada em 4 de novembro de 1992
No dia 4 de novembro de 1992, às 9 horas, na sala 5,Anexo lI, da Câmara dos Deputados, reuniu-se a Comissãode Finanças e Tributação, sob a presidência do seu titular,Deputado Francisco Dornelles, presentes os seguintes Deputados: Basílio Villani, Vice-Presidente; Benito Gama, JoséFalcão, Simão Sessim, Fernando Bezerra Coelho, GermanoRigotto, Manoel Moreira, WIlson Campos, Ivandro CunhaLima, Elio Dalla Vecchia, Sérgio Gaudenzi, Delfim Netto,José Lourenço, Jackson Pereira, Paulo Mandarino, Pedro Novais, Nelson Bornier, Sérgio Guerra, Luiz Carlos Hauly eMatheus Iensen. Deixaram de comparecer os seguintes Deputados: César Souza, Ricardo Fiuza, Flávio Palmier da Veiga,Júlio Cabral, Luiz Dantas, Manoel Castro, Mussa Demes,César Maia, João Carlos Bacelar, Luís Roberto Ponte, SérgioNaya, Carrion Júnior, José Serra, Paulo Hartung, AloizioMercadante, Geddel Vieira Lima, José Dirceu, Félix Mendonça, Paulo Heslander, Flávio Rocha, e Carlos Camurça.Expediente: O Presidente levou ao conhecimento da Comissão as distribuições nos 42 e 43, efetuadas em 23 e 26 deoutubro, respectivamente, e a redistribuição no 12, efetuadaem 29 de outubro. Ordem do Dia: 1) Emendas Oferecidasem Plenário ao Projeto de Lei no 1.2S8-A/88 - que "Fixadiretrizes e bases da Educação Nacional". Relator: DeputadoLuiz Carlos Hauly. Parecer: pela aprovação das emendas de
of" 12, 15; 20, 56, 62, 73, 95, 96, 156, 164, 167, 202, 205,127, 231, 233, 237, 244, 266, 267, 278, 279, 317, 318, 326,398,407,437, 445,450, 488, SOl, 504, .506, 528, 567, 572,651, 673, 721, 724, 735; 736, 737, 755, 756, 764, 765, 768,769, 770, 772, m, 793, 821, 853, 856, 862, 879, 880, 882,928, 975, 1014, 1019, 1020, 1024, 1097, 11)6, 1123, 1129,1156, 1157,1161, 1169, 1171, 1172, 1173, 1174, 1175, 1178,1179, 1183, 1188. 1189, 1190, 1208, 1219, 1235, 1237, 1249e 1263; pela aprovação, com subemendas, das emendas den'" 8, 9,104, 169; 170, 228, 229, 319, 323, 454, 509, 511,
,585, 604, 7~1, 734, 876, 916, 1000, IOQ1, 1026, 1027, 1057,1118, 1119, 1128,1160, 1164, 1168, 1177, 1184, 1186, 1255;pela rejeilo das emendas de n~ 1,2,3,5,6, 7, 13, 17, 19,22, 23, 38. 39, 42, 48, 57, 58, 60, 61, 69, 71, 84, 100, 101,103, 106, 107, 131,134, 135, 140, 144, 157, 158, 159, 161,162" 163, 171, 172, 173, 174, 179, 180, 185, 187, 194, 196,197, 198,204, 207,'211, 213, 220, 226, 234, 235, 241, 243,251, 264, 280, 295~ 299, 302, 324, 328, 395, 396, 399, 400,412,424,426,421,436,442,446,451,455,456, 476, 483,~' 499; 500, 502, S05, 510, 512, 530, 531, 535, 537, 538,542,569, '70,513, 574,580, 581, 582, 584, 586, 587, 589,600,603, 614,633, <;34; 636, 646, 663, 666, 667, 670, 693,~,~,~1,m;m,m,n~~~~9,~,~,766,767, 771, 773,794, 809, 817, 826, 843, 850, 855, 857, 866,87S, 878,890, 895, 896,905, 911, 919, 923, 927, 934, 937,938,939,945,947,952, ,958,959,966,967,968,969,979,982, 986;1002,. 1012, 1013, 1017, 1018, 1023, 1028, 1029,1032, 1039, 1043, 1047, 10SO, 1056, 1058, 1059, 1062, 1065,1077, 1079; losP,' 1084, 1086,1092, 1096, 1098, 1099, 1101,1120, 1121, 1122, 1124, 1125, 1127, 1131, 1138, 1142, 1148,11SO, 1153,1154,1155, 1162, 1167, 1170, 1181, 1182, 1185,1195, 1205, 1206, 1210, 1211, 1220, 1233, 1234, 1248, 1253,1256 e 1260; pela prejudicialidade das emendas de n" 11,18, 59, 94, lOS, 168, 230, 240, 325, 397, 452, 453, 507, 508,571,583.732,133, 761" 762, 871; 917, 924, 980, 1025, 1117,1166, 1180, 1~ e 1218; e pela incompetência da Comissãopara se tnanifestar ~bre as demais. Adiada a discussão. 2)Projeto de Decreto 1.egWativo n" 169192 - da Comissão deRelações Exteriores (MSG n' 676/91) - que "Aprova otexto do AcordO entre o GOverno da República Federativado Brasil e a Unilo Internacional de Telecomunicações parao Estabelecimento da Representação da UIT em Brasflia,assinado em 'Genebra, em 8 de outubro de 1991". Relator:Deputado F~lix Men40nça. Parecer: pela aprovação. Em virtude da ausência do relator, o parecer foi lido pelo DeputadoJacksón Pereira. Em votação: aprovado, unanimemente, oparecer do relator; 3)Projeto de Decreto Legislativo no 163/89- do Senado FedeTal (PDS n" 25188) - que susta o Decretoo' 96.991, de 14 de outubro de 1988, que"Atribui competênciapara autorizaçio de pagamentos e recebimentos por meiode outras instituiÇóes financeiras". Relator: Deputado LuísCarJos Hauly. Parecer: pela adequação financeira e orçamentária e, no m6rito" pell~ aprovação. Em votação: rejeitadoo. parecer do relator.'Aprovado o parecer vencedor do Deputado JacksOn Pereira pela rejeição, contra o voto em separadodó Deputado Luís Clltfos Hauly. 4) Projeto de Lei no 1.147/88- do Poder Executivo (MSG 0° 473188) - que "ModificaaLei n' 6.385, de 7de detembro de 1976". Relator: DeputadoSérgío Guerra. Parecer:' pela aprovação, com substitutivo.Concedida vista ao Deputado Basilio Villani. 5) Projeto deLei n' 1:602191':"- do Sr. Jacksoo Pereira - que "Dispõesobre o parcelameotode débitos para com o FGTS - Fundode Garantia do 't:empo de Serviço, dos órgãos que especifica".
Novembro de 1992 D1ÁlUP POCQNGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24551
Relator: Deputado José Dirceu. Paie~r: pela rejeição. Vista:o Deputado José Lourenço devolveu, o pCUjetóápresentilnaovoto em separado pela aprovação,Adiàdaá disêUll'são".';()Projeto de Lei n9 1.972/91 - do'Sr.;Jackson Pêreitâ,-.,..ique"Concede incentivos fiscais pata pessoas tísiCàs e ·júrídicasque façam ~es a hospitais públicos OU mantidos 'por entidades sem fins lúcrativos":Relator;'Deputado José' Dirceu.Parecer: pela adequação financeira e orçameot4ria e, no'mérito, pela rejeição. Adiada _a discussão. 7) Projeto de ~i n9
2.056191 - do Sr. Edésio Passos - que "Dispõe: sobre aconcessão de isenção, a pessoas físicas ou associações de cunhohumanitário, do imposto de i1nportação de .produtos,destinados à Complementação de dietas pobres .em ;proteínas edá outras providências". Relator: Deputado 'José,LoUrenç<>.Parecer: pela inadequação brçameó{ária e, no'mérito,pelarejeição. Em votação: aprovado, unanimemente, o ·paJ.'écerdo relator. 8) Projeto de Lei n~ 2.224191 ~ do' Sr:iAntônioCarlos Mendes Thame - que~~Rest8'belecé os incentivos fiscais previstos na Lei 0 9 7.752, de 14 de abril de 1991". Relator:Deputado José Dirceu. Parecer: pela inadequação financeirae orçamentária e, noméritó, pela rejeição. Concedida vistaao Deputado JacksonPertira.9) Ptõjeto de Lei ~2.87MJ2-do Sr. MendonÇa Neto~que''''AútórizàóPodêr Executivoa conceder isenÇão do ImpostO'sobre 'OperaÇ6es re1'ativ'àS àCirculação de Mercadorias na aquisiç40 deveíoulas,que espeFélix Meodonça.-Parecer: pela-re:jeição. Em virtudeda'ausência do relator, o parecer foi lido pelo Depatad<tPedro Novais.Em votação: aprovado, unanimemente; o parecer do' relator.Encerramento: Nada mais havendo a tratar,oPresi~ntêencerrou os trabalhos, àS 10 horas e 35 e minutos, Pata-constar,eu, Maria Linda Mágalhães, Séoretária,lavtei'a presente Ata,que depois de lida' e aprovada será assinada .pelo' 'Presidentee irá à publicação.
COMISSÁO ESPECJA.CQ~STJTUíJ)APARA DÁRP.\UCElt' À PR()POSTA DE
EMENDA À CONSTlTUIÇM) N' i7,DE 1"1"Que dispõe sobre o sIStema trIIMlf6toDaclonal."
l' ReunlãoOrdiDúia ......iZadaem $~IH'2
Aos cinco dias do mês ,de llQVembro.de hum 'DÚI; novecentos e noventa e dois, às dez .horas e trinta e CÍfl<Xt minutos,na sala n9 12, do Anelo Il,daCâmarll dQs-Depu,tados, soba Presidência do Deputado OsóriQ._A.drianQ,)l'e~niu-seaComissão Especial em referência. ColJlparecer8DlOS $eguintesDeputados: Flávio Rocha, Joio Renriql.le, ÚJ{s RollertoP,onte, Osório Adriano, Pedro Novaill, Renato Johnssonj R9drigues Palma, Sérgio Gaudenzi, Valdomir()L~a,Waldir Guerra, Rodrigues Palma, SérgiQ Gaudenzi. ValdPmiro Lima,Waldir Guerra, efetivos; e Alanode Freilas; Carlos Lupi(JonesSantos Neves, José Delato e Paulo Bernardo, suplentes. Havendo número regimental, o Senhor, Presidellte ~clarouabertos os trabalhos,indagandoso~ea dispell~da ]eituradaAta da reunião anterior, uma vezq\le cópias da mesma foramdistribuídas a todos os membros da Comissio. Dispensadaa leitura, foi a mesma colocada em discussão. Não havendoquem quisesse discuti-la, o Senhor P.rellidente submeteu-seà votação, tendo sido aprovada por ullllOimida4.e, passando,em seguida, a ler o expediente: ,O(ício do Líder doPDT,Deputado Eden Pedroso, indicando o Deputado. Sérgio Gaudenzi como titular da Comissão. emsubstituição ao DeputadoAloísio Santos; Oficio da Presidência da CoJQiS5io ao SenhorPresidente da Câmara dos Dep~dos, comunicando a insta-
lação da Comissão, eleição da Mesa e indagando da possibilidade de serem recebidas emendas já apresentadas em outrasComissões Especiais em funcionamento, que tratam do Sistema Tributário. O Senhor Presidente justificou sua ausênciana ,reunião de instalação da Comissão, por motivo de forçamaior e agradeceu a confiança de seus pares elegendo-o Presidente da mesma. Nos termos do art, 41, inciso VI, do RegiLuís Roberto Ponte como Relator da Comissão. Abrindo osdebates sobre o roteiro dos trabalhos, concedeu a palavraao senhor Relator, Deputado Luís Roberto Ponte, que agradeceu sua indicação e sugeriu realização de audiências públicas,indicando o Dl'. Marcos Cintra Cavalcante e um representanteda Febraban, para debaterem o Sistema Tributário Brasileiro.
, Em seguida, o senhor Presidente concedeu a palavra ao Depu. tádó Renato Johnsson que disse sobre sua preocupação com
a nova proposta de ajuste fiscal e apresentou sugestão deprincípios que deveriam nortear os trabalhos da Comissão,solicitando ao Senhor Presidente que colocasse em votaçãoa sugestão; fez, ainda, a entrega da cópia de emenda oferecidaà Comissão Especial da PEC n" 48/91. A palavra foi concedidaao Deputado Flávio Rocha que, entre outros assuntos, focali-
, zou a grande responsabilidade de Comissão ao elaborar ummodelo tributário e solicitou, também, ao senhor Presidentepedido ao Ministério da Economia cópia dos documentos com'probatórios das transações financeiras realizadas no País, mês"a mês, durante'o ano de 1991, com a especificação dos lançamentos bancários - créditos e débitos. A palavra foi concedida aos Deputados Sérgio Gaudenzi e Pedro Novais, quediscutiram, de modo amplo, a problemática de legislação tributária. O Deputado Renato Johnsson sugeriu o convite aoProfessor Antônio Carlos Porto Gonçalves para participarde audiência pública; o Deputado Pedro Novais sugeriu osnomes dos Drs. Alcides Jorge Costa e Fernando Rezendee o Senhor Presidente indicou o nome do DL Ives Gandrada Silva Martins. Colocada em votação a sugestão do Deputado Renato Johnsson, foi aprovada por unanimidade, ficandocomo princípios que deverão nortear os trabalhos da Comis~Q: 1) - Melh~r repartição da carga fiscal com alargamentoda base arrecadatória e universalização dos impostos; 2) Simplificação da estrutura tributária com a redução drástica donúmero de impostos; 3) Preferência a impostos de mais fácilcontrole e melhor arrecadação (exemplo: eliminação dos triobutos declaratórios) e 4) Elevação da receita tributária coma preservação do nível real de arrecadação dos Estados eMunicípios, isto significando que Estados e Municípios nãoserão prejudicados. O Senhor Presidente encerrou a reunião,às onze horas e cinqüenta minutos, tendo antes convocadooutra para terça-feira, às quatorze horas e trinta minutos,em local a ser pesteriormente anunciado. A presente reuniãofoi gravada e depois de taquigrafada e traduzida, fará parteintegrante da presente Ata. E, para constar, eu, AntonioFernando Borges Manzan, secretário, lavrei a presente Ata,que lida e aprovada será assinada pelo Senhor Presidentee irá à publicação.
DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIACOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
A Deputada IRMA PASSONI, Presidente da Comissão:Ie Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, fez aeguinte
24552 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992
Distribuição n9 14/92Em 13-11-92
Ao Senhor Deputado PINHEIRO LANDIM:Projeto de Lei n9 3.232/92 - do Senado Federal (PLS
n° 173/91) - que "dispõe sobre a liberdade de imprensa,de opinião e de informação, disciplina a responsabilidade dosmeios de comunicação, e dá outras providências".
Apenso o PL n° 1.439/91 (PLs. nOS 5.960/90, 6.045/90,179191, 506/91, 703/91, 750/91, 950/91, 1.099/91, 1.539/91,2.065/91,2.735/92,2.741/92,256/91,845/91 e 192/91).
BrasI1ia, 13 de novembro de 1992. - Maria Ivone doEspírito Santo - Secretária.
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
O Deputado CELSO BERNARDI, Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, fez a seguinte
Distribuição n9 8/92Em 12-11-92
À Deputada ÂNGELA AMINProjeto de Lei n9 2.073/89 - do SI. Victor Faccioni
que "dispõe sobre a descentralização universitária previstano artigo 60, parágrafo único, do Ato das Disposições Transitórias" .
Ao Deputado ARTUR DA TÁVOLAProjeto de Lei n9 3.803/89 - do Senado Federal (PLS
n9 110/88) - que "dispõe sobre o depósito legal de publicaçõesna Biblioteca Nacional, e d,á outras providências".
Ao Deputado HERMINIO CALVINHOProjeto de Lei n9 627/83 - do SI. Victor Faccioni
que "equipara a nível universitário os cursos realizados pelosoficiais que ingressaram nas Academias Militares antes de1976."
Ao Deputado RONIVON SANTIAGOEmendas oferecidas em plenário ao Projeto de Lei n9
2.422/89 - que "dispõe sobre a obrigatoriedade da existênciade um departamento de educação física nos nosocômios psiquiátricos" .
Sala da Comissão, 12 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.
Distribuição n9 9/92Em 12-11-92
Ao Deputado AÉCIO DE BORBAProjeto de Lei n9 1.377/91 - do SI. Victor Faccioni
que "cria o Sistema Desportivo Amador Brasileiro, integradoao Sistema Educacional Brasileiro, e institucionaliza as olimpíadas estudantis a nível nacional."
À Deputada ÂNGELA AMINProjeto de Lei n9 1.717/89 - do SI. Victor Faccioni
que "define a Escola Comunitária e dispõe sobre a destinaçãode recursos públicos a esta categoria de instituição escolar".
Projeto de Lei n9 2.279/91 - da Sr~ Maria Vadalão que "determina a adoção de critérios técnicos na alocaçãoe na transferência de recursos federais para a construção deestabelecimentos de ensino".
Projeto de Lei n9 2.910/92 - do Senado Federal (PLSn9 296/91) - "que fixa prazos para o pagamento dos financiamentos contratados pelo Programa de Crédito Educativo edá outras providências".
Ao Deputado CARLOS LUPIProjeto de Lei n9 2.027/91 - do Sr. Fernando Diniz
que "institui o Dia Nacional de Detetive Profissional".
Ao Deputado EDUARDO MASCARENHASProjeto de Lei n9 5.362/90 - do SI. Geraldo Alckmin
Filho - que "institui a Residência Médico-Veterinária e determina outras providências".
Projeto de Lei n9 1.588/91 - do Senado Federal (PLSn9 68/91) - que "institui estágio prático, no último ano docurso de Odontologia, como forma de prestação de serviçosem unidades sanitárias situadas em áreas urbanas carentesou cidades do interior". Apenso o PL n9 1.323/91.
Projeto de Lei n9 2.964/92 - do Senado Federal (PLSnQ 108/91) - que "dispõe sobre a composição da merendaescolar e dá outras proyidências".
Ao Deputado FLÁVIO ARNS
Projeto de Lei n° 108/91 - do SI. Adylson Motta que "dispõe sobre os espaços mínimos destinados à práticada disciplina Educação Física, nos cursos de todos os grausde qualquer sistema de ensino".
Projeto de Lei n9 2.291191 - do SI. Adylson Motta que "assegura matrícula, nos estabelecimentos de ensino, aosportadores de deficiência".
Ao Deputado ORLANDO PACHECOProjeto de Lei n9 2.737/92 - da Se" Maria Valadão
que "torna obrigatório o reaproveitamento de livros didáticose dá outras providências".
Ao Deputado OSMÂNIO PEREIRAProjeto de Lei n9 1.632/91 - do Sr. Fernando Diniz
que "dispõe sobre a concessão de desconto nas mensalidadese taxas escolares de escolas particulares". Apensos os PLnoS 2.332/91 e 3.228/92.
Projeto de Lei n9 2.244-B/91- do Poder Executivo (Mensagem n9 644/91) - que "estabelece regras para a fixaçãoe o reajuste das mensalidades escolares, e dá outras providências".
Ao Deputado RENILDO CALHEIROSProjeto de Lei n9 5.071-A/90 - do Sr. Fábio Feldmann
- que"dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas, em conformidade com os artigos 20, inciso X, e 216inciso V, da Constituição Federal e dá outras providências".'
Sala da Comissão, 12 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.
Distribuição n9 10/92Em 13-11-92
Ao Deputado ARTUR DA TÁVOLAProjeto de Lei n9 2.442/91 - do Sr. Carlos Cardinal
que "altera a Lei n9 5.988, de 14 de dezembro de 1973, queregula os direitos autorais e dá outras providências".
Ao Deputado CARLOS LUPIProjeto de Lei n9 2.750/89 - do Sr. Carlos Cardinal
que "altera o Decreto-Lei n9 204, de 27 de fevereiro de 1967,permitindo a criação de concursos de prognósticos pelos Estados e Municípios, e dá outras providências".
Ao Deputado EDUARDO MASCARENHASProjeto de Lei nQ 1.187/88 - do Sr. Carlos Cardinal
que "dispõe sobre a obrigatoriedade de exames oftalmológicosnos alunos de estabelecimentos de ensino".
Ao Deputado FLORESTAN FERNANDESProjeto de Lei Complementar n9 122/92 - do SI. José
Maria Eymael - que "dispõe sobre a preservação, manutenção e divulgação de documentos públicos e privados deinteresse público".
Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24553
Ao Deputado ORLANDO PACHECOProjeto de Lei 3.148/92 -- do Sr. Antônio de Jesus
que "abona as faltas de estudantes nos dias considerados especiais para diversas comunidades religiosas".
Ao Deputado PAULO DELGADOProjeto de Lei Complementar n° 87191 - do Sr. Tidei
de Lima - que "regulamenta o disposto no artigo 212 daConstituição Federal".
Sala da Comissão, 13 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.
Distribuição n9 11/92Em 13-11-92
Ao Deputado ERALDO TINOCOProjeto de Lei n' 2.844 - do Sr. Ricardo Izar
que "dispõe sobre a exigência de escolaridade de nível superiorpara o exercício de cargos de direção das instituições deensino superior".
Projeto de Lei nO 3.104/92 - do Poder Executivo (Mensagem n9 461/92) - que "dispõe sobre a criação do Quadrode Pessoal da Fundação Universidade Federal do Amapá,e dá outras providências".
Ao Deputado FLÁVIO ARNSProjeto de Lei n9 2.670/92 - do Sr. Aécio Neves
que "dispõe sobre concessão de abatimento no setor de ensino".
Ao Deputado JOSÉ UNHARESProjeto de Lei 2.843/92 - do Sr. Geraldo Alckmin Filho
- que "dispõe sobre os direitos básicos dos portadores dovírus da AIDS e dá outras providências".
Projeto de Lei n9 2.885/92 - do Sr. Eliel Rodrigues que "dispõe sobre a exposição obrigatória, nos estabelecimentos de ensino, de material informativo sobre os malefícioscausados pelo tabagismo, alcoolismo e abuso de drogas e sobreas doenças sexualmente transmissíveis e infecto-contagiosas".
Projeto de Lei nO 3.186/92 - do Sr. José Fortunati que "torna obrigatória a exibição, nas salas de cinema doPaís, de filmes contendo recomendações sobre a AIDS".
Ao Deputado RENILDO CALHEIROSProjeto de Lei n9 2.936/92 - do Sr. Mendonça Neto
- que "autoriza a desapropriação e o tombamento, por necessidade pública, do imóvel em que nasceu Graciliano Ramos,no Estado de Alagoas".
Sala da Comissão, 13 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.
REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSCOMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
Deputado CELSO BERNADI, Presidente da Comissãode Educação, Cultura e Desporto, fez a seguinte
Redistribuição N9 2/92Em, 12-11-92À Deputada MARIA VALADÃOProjeto de Lei n9 5.371-A/91- do Senado Federal (PLS
n9 387/89) - que "dispõe sobre a merenda escolar e dá outrasprovidências". Apenso o PL n9 3.996/89.
Ao Deputado SÓLON BORGES DOS REISProjeto de Lei n. 1.563/91 - do Victor Faccioni - que
"torna obrigarória a integração de idosos aos conselhos dasescolas públicas e particulares e dá outras providências".
Sala da Comissão, 12 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO JOSÉ LOURENÇO, COMO LÍDER, NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIADA CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADAEM 219 DE SETEMBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.
O SR. JOSÉ LOURENÇO (PDS - BA.)- Sr. Presidente,Sr'S e Srs Deputados, é lamentável, no quadro político doPaís, que a exacerbação das paixões leve determinadas pessoasa descumprirem a lei, violentarem a lei, e violentarem príncipios fundamentais da Constituição.
A revista "Veja" desta semana publica extratos da minhaconta-corrente, e de dois funcionários meus, na agência doBanco do Brasil da Câmara dos Deputados, a pretexto dejustificar uma pretensa denúncia à Nação por eu ter recebidoe confirmo, primeiro porque nunca fiz voto de pobreza, segundo porque aqui está a minha declaração de Imposto de Renda,que justifica plenamente esses 544 milhões e 476 mil cruzeiros.Aliás, e~pionaram mal. Não são 544 milhões, mas 585 milhões.Não viram outro crédito no mesmo dia.
Tudo isso, dizia eu, pela paixão de alguns e submissãode outros, no caso dos ditames do CUT, braço do PT naárea sindical, que em publicação ainda recente de sua direçãonacional, por mim mesmo aqui lida e comentada há cercade um mês, recomendava aos funcionários dos bancos quenão se intimidassem, violassem o sigilo bancário e entregassemà CUT as contas daqueles que, pelos seus particularíssimoscritérios, não se enquadrassem na sua visão política ou nosseus objetivos, ou estivessem envolvidos no que julgam falcaturas. E os militantes da CUT e do PT assim têm agido.E o fazem contra uma instituição centenária como o Bancodo Bras il, que parece-me não fosse dirigida por homens sériose responsáveis, poderia hoje acabar fechada por uma corridaaos caixas, corrida daquelas pessoas que não aceitam queexistem funcionários do Banco do Brasil com esse tipo decomportamento leviano.
Mas, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, pensavamtalvez, porque sou um homem que lutou abertamente pelasminhas idéias, faço politica desteminadamente, não apunhaloninguém pelas costas, que essa seria a maneira de silenciareste defensor público e instransigente do Presidente FernandoCollor. Ledo engano. Não vão silenciar, não vão intimidar,Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,porque não tenho telhado de vidro e porque nenhum recurso depositado na minhacontra-corrente é produto de roubo ou de safadeza, comoacontece talvez com alguns que, por assim se comportarem,querem pela prática deles medir este Parlamentar.
Não, Sr. Presidente, Sr'i' e Srs. Deputados. Vou à Justiçado meu País, pela quebra do sigilo bancário, direito inalienávelde todo cidadão. Aqui está o requerimento que entregareiamanhã, às onze horas da manhã, ao procurador Geral daRepública exigindo providências. E tenho certeza de que ele,defensor intransigente dos direitos da cidadania e do povo,será tão prestimoso e tão rápido na defesa dos meus direitoscomo tem sido na defesa dos direitos de tantos outros.
Quanto à questão política propriamente dita da pretensadenúncia, a revista "Veja", que se diz democrático, que sediz imparcial, que se diz defensor da lei e da cidadania, apresenta a mim e a tantos outros Deputados como bandidos,por conseguirmos recursos na Fundação do Banco do Brasilpara Municípios e entidades que representamos nos nossosEstados. Consegui, Sr. Presidente, nobre Deputado Luiz Mo-
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reira, para um Município que V. Ex~ conhece muito bem,no inteIior da Bahia, um dos mais pobres do Brasil, Rodelas,uma verba de 215 milhões de cruzeiros para construir umpequeno hospital 215 milhões de cruzeiros! Como apóio primeira página em quase toda a imprensa brasileira. Quantoàqueles que defendem. O impeachment , o nome deles ounão aparece ou aparece em letras tão miudas que preciseirecorrer ao empréstimo de uma lupa para identificá-los. Quecomportamento é esse? Que homens públicos são esses, paraterem a proteção da grande imprensa do País, enquanto pelasmesmas razões eu sou apresentado como um bandido, umfora-da-Iei, um safado? Aliás, os valores de relação dos Deputados da Oposição que procuraram o Banco do Brasil sãomuito superiores aos que receberam e recebem os Deputadosdo Governo. Mas essa é outra história, porque na avaliaçãodesses senhores o Banco do Brasil é da Nação. Se é da Nação,que qualquer um vá lá e se aproprie do dinheiro todo e atéacabe com o banco. Se é assim e se as coisas são dessa forma,também deve ser de um tipo qualquer que exista por aí eque se sinta no direito de ir até lá e pegar 500 ou 700 milhões.E da Nação, é de todos, menos nosso, Deputados do Governo,obviamente. Não há mais lei, sabemos.
Sr. Presidente, Sr?xsr s e Srs. Deputados, fui oposiçãoquatro anos na Bahia. Era Governador o meu distinto colegae velho amigo, Dr. Waldir Pires. Nunca fuiao Palácio, nuncarecorri ao Banco do Estado, nunca fui a nenhuma Secretaria,porque o Governo da Bahia era do PMDB, do PMDB paraos baianos, e não dos baianos, e eu era oposição. E participavam e integravam <;> Governo aqueles que apoiavam o Governo, e faziam Oposição àqueles que votarem em outrospartidos e que não elegeram seus candidatos. Governo e Oposição são assim em todos os lugares do mundo. Menos noBrasil. '
No Brasil, Sr. Presidente, SI"'" e Srs. Deputados, os Deputados do Governo, que apóiam o Governo, que defendemo Governo e que procuram o Governo para atender as comunidades que representam, são tachados de fisiológicos e sãoacusados de venderem o seu voto em função dos favores querecebem. Porém, como devemos chamar, como qualificar.como identificar, como definir perante a Nação os que rece·bem dinheiro dos cofres públicos e querem ter o respeito,ou melhor, pretendem ter o respeito da Nação como oposicionistas?
Quem é Oposição faz oposição nas tribunas desta Casa.Já não digo oposição radical, porque essa nada constrói,masoposição que aponte caminhos ao Governo: em vez de sefazer assim, que se faça de outro modo. O que é inaceitávelé ser Oposição na tribuna a ser Governo dentro dos Ministérios, no Banco do Brasil, à procura de favores do Governo.Isso não é Oposição, Sr. Presidente. Isso tem outro nome:sem-vergonhice, falta de dignidade. Pergunto ao companheiroda Bahia que está aqui ao meu lado e é amigo do ex-Governador Waldir Pires, se algum dia ele me viu em algumaSecretaria do Governo, se ele me viu procurar algum diao BANEB ou qualquer órgão oficial do Governo Waldir Pires.Eu era oposição, não podia ir lá. E é assim que as coisassão. Aliás, nesse aspecto, justiça se faça aos Parlamentaresdo PT, que não aparecem em nenhuma lista. Agora, os outrosnão esses não podem merecer o nosso respeito. É a imprensa,que denuncia os que apóiam o Governo e pelo Governo'
são apoiados, como se ambos criminosos fossem, que tambémdenuncie perante a Nação aqueles que recebem verbas doGoverno e fazem oposição ao Governo, aqueles que vivem
em comunhão permanente com o Governo quando seus interesses estão em jogo, quando precisam do Governo, mas posam de oposicionistas quando as ruas exigem. Não, Sr. Presidente, o povo não respeita (e nem poderia) esse tipo de homempúblico, o povo não respeita (e nem poderia) esse tipo deatuação política, e o povo haverá de punir os dúbios.
Outro dia, fui ao programa de televisão do Jô Soares.No final, fui aplaudido. No dia seguinte, o apresentador telefonou-me e disse: "Quero cumprimentá-lo, Deputado José Lourenço. Discordo de suas posições, mas quero cumprimentá-lopela sua coerência, pela sua coragem e pela sua transparência.Foi por isso que, no meu programa, ontem à noite,. V. Ex~
foi aplaudido". Agora, aqueles que de manhã estão nós Ministérios e de tarde estão aqui, ou de tarde estão nos Ministériose de manhã estão aqui, esses o povo não respeita. Não sesabe afinal de que cor eles são. São incolores, não têm dignidade, ferem os princípios básicos da prática política, dentrodaquilo que entendemos que é política e política que possaser respeitada pela Nação.
Aqui, então, Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, deixohoje o registro do meu protesto, inicialmente contra algunsfuncionários do Banco do Brasil que com suas atitudes malucam essa velha instituição e, depois, contra certo tipo de imprensa que tenta a uns crucificar e a outros exaltar pela mesmaprática.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO LUIZ MOREIRA NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOSDEPUTADOS REALIZADA EM 25 SETEMBRODE 1992. RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.
O SR. LUIZ MOREIRA (PT - BA.) - Sr. Presidente,Sr~ e Srs. Deputados, o jornal"A Tarde", da Bahia, emsua edição de ontem, divulgou a seguinte notícia: "Cônsulhonorário francês é homenageado pela Câmara".
Na realidade, trata-se de justa e merecida homenagemprestada ao Prof. Jacques Salah, Cônsul honorário da Françana Bahia há 20 anos. Recebeu o Prof. Jacques Salah o títulode Cidadão de Salvador e a Medalha Tomé de Souza, ambashonorarias concedidas pela Câmara de Vereadores de Salvador.
É Jacques Salah professor adjunto por concurso do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, com doutorado em Língua e Literatura Francesas. Foi , até há poucotempo, Presidente da Aliança Francesa. É reconhecido e respeitado no meio universitário por sua sólida formação lingüistica.
Além de suas qualidades culturais, é uma pessoa de invulgar senso humanitário. Estimado pelos amigos e por todosaqueles que têm o privilégio de conhecê-lo.
Portanto, neste momento em que faço com satisfaçãoeste registro, desejo levar à Câmara de Vereadores de Salvador os meus parabéns pela concessão das homenagens, levotambém ao agraciado e à sua digna esposa, Sonia Salah,onosso abraço pela grandeza do evento.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO CARLOS ALELUIA NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINARIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS REALIZADA EM 15 DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.
O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (Bloco - BA) - Sr.Presidente, Sr'5 e Srs. Deputados, venho hoje trazer a esteplenário um sentimento do povo baiano. Todos nós, que vivemos na Bahia e a amamos, estamos hoje em festa. Em festaporque o órgão de imprensa que me ensinou - posso dizer- as primeiras noções de política, de democracia e de liberdade, o jornal A Tarde da Bahia, completa hoje 80 anos.
Sabemos que existem no Brasil outras instituições coma mesma longevidade do jornal A Tarde. Mas para os baianose para os que fizeram e fazem o seu dia-a-dia é motivo d~
orgulho que completa 80 anos seguindo a mesma linha. Eum jornal que nunca foi comprometido com causa algumaque não seja o ideário democrático, que não seja a coerência- e este é um ponto que deve ser sempre ressaltado quandose fala em A Tarde - na fiscalização do desempenho dosgovernos e no combate aos desmandos administrativos.
Não foram poucos os casos em que A Tarde esteve navanguarda para denunciar comportamentos indevidos, tantode representantes do povo brasileiro, como de administradores públicos. Como homem que acompanha a política baiana e a brasileira, tenho certeza de que as pessoas que fazemesse jornal têm importante parcela de responsabilidade pelamanutenção diária da moralidade no serviço público baiano,a qual é acima da média dos níveis verificados na grandemaioria dos Estados brasileiros. Ninguém diz que A Tardeé do Governador ou foi do Governador. Ninguém diz queo jornal está ligado ao Presidente ou atrelado ao ex-Presidente.É uma imprensa livre que orgulha todas as pessoas e, porisso, merece a nossa homenagem e o título de grande advogadodos interesses legítimos da Bahia e do seu povo. Ao dizerisso - acredito - faço-o em meu nome e no da imensamaioria do povo baiano e de meus companheiros de bancadado Estado.
Sr. Presidente, finalizando, peço a V. Ex' que autorizea transcrição nos Anais da Casa do editorial publicado naprimeira página de hoje do jornal A Tarde, sob o título "80anos!"
Editorial a que se refere o orador:
SOANOS
A Tarde completa hoje 80 anos de existência. Desde aquele já remoto dia 15 de outubro de 1912, são muitos milharesde dias de atividade contínua, no afã cotidiano de levar aopúblico a informação mais atual e a opinião mais necessária,num gênero de trabalho que não pára nunca, mas que sealimenta do gosto pela comunicação, de parte daqueles queo realizam.
Temos razões para nos regozijarmos por esta longa vida.Haverá outros jornais tão ou mais antigos que o nosso, essademorada permanência entre os leitores significando que têmsido úteis, que mereceram sobreviver. Não serão muitos, porém, os que, como A Tarde, se conservam dentro do mesmoprograma, idêntico, nas intenções e no comportamento, aoprimeiro dia, vale dizer que fiel ao compromisso assumidona edição inaugural.
É o que mais honra nossa folha, essa coerência ao longodo tempo. Coerência no apreço e na defesa das idéias democráticas. Coerência na fiscalização do desempenho dos governantes e no combate aos desmandos administrativos. Coerência na proteção dos interesses do povo, contra os abusoslesivos de sua economia e dos seus direitos essenciais. Coerência na salva-guarda das conveniências da Bahia, onde querque seja preciso reivindicar ou protestar.
Sempre tendo sido, desde que surgiu, o mais lido dosdiários que se publicam nesta terra - e hoje também noNordeste e Norte do País -, A Tarde não proclama istocom vão orgulho, porém com a confortante satisfação de verificar que seus leitores têm consciência da honestidade do jornalismo que nela se pratica, tanto quanto do seu propósito deusar a comunicação realmente como uma função pública, voltada para o bem coletivo.
O testemunho mais expressivo que este jornal poderiadar da sua vontade, não só de prosseguir no mesmo rumomas de ampliar sua atuação, consiste nos empreendimentosa que se entrega, não obstante a atual fase adversa da economia do País, com a duplicação do espaço físico de sua sedee a aquisição de novos equipamentos, dentre os quais seteunidades impressoras.
Isso demonstra que A Tarde, ao alcançar 80 anos decirculação, não envelhece, porém, pelo contrário, remoça,disposta a participar que até hoje a tem impelido a ser acarta diária a informante e advogada dos baianos.
No dia de hoje, especialmente, cabe dedicar um pensamento de afetuosa saudade àqueles que no decurso desses80 anos conviveram conosco, irmanados na mesma labuta,cultivando ideais comuns, enfrentando perigos, recolhendo,com silencioso contentamento, vitórias merecidas. O primeirodeles, Ernesto Simões Filho, chefe e exemplo. Também Ranulfo Oliveira, Marques Pinto, Arthur Couto, pai e filho,Luiz Viana Filho, Aloísio de Carvalho, Aristóteles Gomes,Giovanni Guimarães, Heron de Alencar, Florêncio Santos,enfim, todos os que, por maior ou menor espaço de tempo.vieram e trabalharam nesta Casa, tendo nos companheirosuma segunda família.
Cumpre, igualmente, neste dia de congratulações, dedicar palavras de agradecimento a quantos têm ajudado A Tardea se manter prestigiosa e saudável. Antes de todos, os leitores,muitos dos quais pertencentes a gerações que se sucedem.Igualmente os anunciantes, a família da propaganda, os fornecedores e, não menos merecedores de reconhecimento, osatuais jornalistas, funcionários administrativos e gráficos, acujo labor diuturno, exercido com esforço e competência,deve A Tarde sua vigorosa longevidade.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES LANDIM, COMO LÍDER, NO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÃRIA DACÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 23DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.
O SR. PAES LANDIM (Bloco - PI) - Sr. Presidente,há poucos dias, nesta Casa, ocupou a tribuna o DeputadoInocêncio Oliveira, reportando-se a assunto da maior significação, que é a liberação de recursos orçamentários para oNordeste, especialmente para as zonas que vêm sofrendo,há mais de um ano, a inclemência dramática da seca, da fomee da miséria. É justa a preocupação do Ministro da Ação
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Social no sentido de racionalizar e disciplinar a distribuiçãode recursos, e inclusive até de contingenciá-los, em razãoda crise financeira, de caixa, do Governo Federal. Mas oNordeste, Sr. Presidente, merece uma exceção, sobretudoaquelas áreas que vêm sofrendo o drama da seca.
O Ministro do Bem-Estar Social, que é da Bahia, conheceregiões secas do seu Estado que apresetam condições dramáticas, mas atenuadas em razão de o Estado ser desenvolvido.A presença do rio São Francisco de certa maneira é um alentopara a inclemência da seca. Mas em determinadas áreas doNordeste, como as do sertão piauiense, Sr. Presidente, a faltad'água, de rios perenes, provoca a seca e o desespero, retratando o drama do sertão, inclusive com a desertificação quese vem acentuando no semi-árido, apesar do seu rico potencialfreático. Somente a presença atuante do Governo Federalpoderá reduzir a dramaticidade da situação em que se encontraa zona rural do meu sertão piauiense.
Sr. Presidente, nas últimas eleições em São João do Piauí,votei no povoado de Campo Alegre, Distrito daquela cidadedistante cerca de 50 quilômetros, e nuncl!- vi tanta fome, tantamiséria, tanto desespero e decadência. E exatamente porquenão houve uma política pública, consciente e determinada,para a zona rural, para o sertão, para o semi-árido do Piauí,que a situação se tornou tão grave.
É este o apelo que faço aqui, não só ao Ministro doBem-Estar Social, mas ao Ministro da Agricultura, ao da Integração Regional e aos demais Ministros, a fim de que osrecursos orçamentários destinados às áreas secas do Nordestetenham sua aplicação devidamente fiscalizada, mas que sejamliberados. É mais importante criar condições de trabalho, deobras e de infra-estrutura para o sertão nordestino, Sr. Presidente, do que anunciar a distribuição de alimentos gratuitos,pois isso cria uma situação de pária, de dependência, quenão é boa para o homem do sertão.
Em 1988 houve uma experiência muito interessante,quando o Banco do Brasil financiou recursos a juros moderados; foram liberadas pequenas parcelas para os pequenosprodutores rurais do Nordeste, e isso deu resultados excelentes, porque todos eles se compuseram com o Banco do Brasile pagaram as suas dívidas àquela institui ;ão.
Um mês antes de desfecho da crise que levou à derrotadado Presidente Collor, o Governador do Piauí, com toda abancada estadual, esteve com o Presidente do Banco do Brasil.Na oportunidade, fizemos um apelo para que a política de1988 fosse reaplicada nas situações consideradas de calamidade pública no Piauí, e também apelamos no sentido deque a diferença da TR, que poderia trazer ctistos ao pequenoprodutor atingido pela seca, sofrendo o drama da fome eda miséria, fosse assumida pelo então Ministério da AçãoSocial.
Acho que esta é uma proposta que merece reflexão. OGovernador do Piauí certamente irá renová-la junto à novaadministração do Banco do Brasil e ao Sr. Ministro do BemEstar Social. Esse caminho não só possibilitará ao pequenoprodutor rural caminhar com as suas próprias pernas, mastambém enriquecerá a agricultura daquela região.
Neste momento, Sr. Presidente faço um apelo dramáticoao Governo de modo geral, mas principalmente ao Ministrodo Bem-Estar Social, no sentido de que reveja sua posiçãoem relação à alocação de recursos para o Nordeste, levandoem conta sobretudo aquelas áreas consideradas em estado
de calamidade pública, a fim de que, com investimentos federais, o quadro da fome e da miséria seja diminuído no sertãonordestino.
DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ARTUR DA TÃVOLA NA SESSÃO SOLENEDE HOMENAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 1992,RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.
o SR. PRESIDENTE (Israel Pinheiro) - Com a palavrao Deputado Artur da Távola, pelo PSDB.
O SR, ARTUR DA TÁVOLA (PSDB - RJ) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, familiares de Carlos Drummondde Andrade, representantes da cultura brasileira, aqui simbolizados pelo Ministro da Cultura professor e eminente amigo,Antônio Houaiss, Embaixador Wladimir Murtinho, senhorase senhores.
Peço licença, Sr. Presidente, para alterar as normas regimentais da Casa que obrigam a dirigirmo-nos permanentemente à figura do Presidente nos discursos parlamentares.Em nome de Carlos Drummond de Andrade, peço permissãopara a transgressão, a fim de que possa dirigir-me, sim, atodos os presentes, mas em particular aos jovens estudantesque hoje tomam assento nesta Casa, para nosso orgulho. Prefiro com eles conversar, ao invés do clássico e retumbantediscurso, porque com eles Carlos Drummond de Andradepor certo gostaria de conversar.
A palavra é a melhor e mais imprecisa forma de representar o real. Nada é tão único, direto e simples quanto apalavra e nada tão difícil quanto ela. O homem vive a dificuldade (e vocês, na escola, apenas a começam) de aprisionara palavra, para, só assim, descobrir o termo preciso. Essaluta só acaba quando, no esforço de aprisionar a palavra,ela o aprisiona. Esse jogo (luta? tarefa? alegria?), o de aprisionar a palavra e ser aprisionado fascina de tal modo que quemo empreende faz-se apaixonado. Este é o jogo do escritor;este é o jogo do poeta. Aprisionar a palavra que escapa,dela desejando ser vítima, amante senhor e escravo. Vocês,jovens, estão hoje numa Casa que tem muita afinidade como poeta: a Casa parlamentar. O Parlamento é o lugar daconversa, da tova, do conflito e do entendimento via palavra.Aqui ela é usada para defender idéias, às vezes para escondê-las e aos pensamentos e, também, para proclamar ou ocultar as verdades. Poetas e políticos possuem essa afinidade:a de trabalhar palavra, a de viver da palavra, a de viver dapalavra e se sentido de cimento ou de pântano. Eles se tornamcúmplices da palavra no processo através do qual ela imperasobre eles, ao mesmo tempo em que precisa ser vencida porambos. Pois é desse esforço bendito e maldito (porque sempreincompleto e insatisfatório) que nasce o poeta.
A poesia, meus jovens, não pára - contudo - na palavra. Ela é também - e sobretudo - a busca do sentidodas coisas. E o que é o sentido das coisas? Nesta Casa políticapraticamente quase todos supõem saber o sentido das coisas.Para cada partido político a vida tem um sentido e a verdadeé a sua, o que só prova que nada é mais difícil do que encontraro sentido das coisas. Este aparece rapidamente em nossa mente e logo foge, escapa, nem sempre se torna claro para ohomem. Este, porém, prefere chamar esse clarão fugido deverdade. Por isso é necessário haver uma Casa onde "as verdades" se contradigam...
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Eu perguntaria a vocês, jovens estudantes: é claro sabero que é a vida? A morte? É claro saber o que é a liberdade?O que é a política? Não! Nós temos impressões, percepções,e há sempre algo a figir no sentido das coisas. Aí está opoeta. O poeta é esse ser à margem dos homens, um tantosubversivo em relação aos comportamentos dos homens, quebusca pilhar a lucidez fugida. Enquanto os homens vivematados às suas paixões, o poeta (que também tem as dele),guarda dentro de si um outro lado em permanente vigilância,em alerta de sensibilidade. Ele não tenta entender o sentidodas coisas apenas; ele tenta - se me permitem a palavra- sentir o sentido das coisas. E nesse momento o sentidodas coisas não é apenas algo fluido em sua inteligência masuma vivência ou intuição presente sobretudo no órgão dosentimento.
O poeta - e aqui vamos chegando a Drummond - carrega, portanto, o "sentimento do mundo". É o que leva a dar-lhe(ao mundo) um sentido. Carlos Drummond de Andrade foipoeta nesse verdadeiro sentido de busca, de enamoramento,de submissão e ao mesmo tempo de dominação da palavra,colocando-a a serviç0 do sentimento do mundo e do sentidoda existência. A sua vida foi dedicada, por inteiro, a essatarefa.
Mas vocês poderão dizer: por que uma pessoa que nãofoi fazedora de coisas, que não foi Presidente da República,que não foi importante, que ficava a maior parte do tempofechado numa sala a trabalhar, a escrever, a pensar, a sentiro mundo, por que uma pessoa que nada mais tinha do quepalavras, sentimentos e idéias, alcança tal reconhecimentoem seu país? É porque a palavra é a grande condutora davida e a única expressão do pensamento. E o poeta é aquelecapaz de ver além. .
Muitos de vocês sabem que um dos sinônimos da palavrapoeta é vate. Essa palavra não é usada atualmente. Quemé o vate? O vate é o que vaticina. E vaticinar - é adivinhar,é antever, é ver adiante.
Poeta também quer dizer profeta, o que vê além.E do que trata o poeta, meus jovens? Trata do verso.
O que é o verso? Na aparência é a frase poética, mas versoe o outro lado paciência, escutando. Isso é a aparência destasolenidade. mas, por trás, por dentro, além e no verso dessaaparência está o que cada um sente neste momento. Quemsabe, sentado aí, a me ouvir está um Carlos Drummond deAndrade do ano 2.000, sentindo de modo diferente, peculiar,original esta solenidade numa Casa política? Quem sabe aíestá um poeta a ver o verso disso tudo?
O poeta vê o verso, vê o outro lado. Por isso, ele éperigoso. Por isso, ele é grandioso. Por isso, ele ameaça.A história dos homens conta inúmeros casos de poetas assassinados, degredados, exilados, perseguidos, porque eles dominam esse mistério, essa deusa: a palavra. Dominam, não nosesqueçamos, porque são dominados por ela. E ao dominá-Iae serem, por ela, dominados, conseguem ver mais e melhor,ver além, por dentro e no verso.
Assim, mataram poetas nas revoluções, baniram poetasnas crises políticas. O poeta é perigoso, porque está sozinho,longe dos apetites do mundo, a trabalhar com a sensibilidade,tarefa subversiva porque oposta ao mundo de hoje, o da predominância do consumo, da máquina, do fazer, no qual a únicaética é o êxito. No mundo das promoções, dos passos artificiais, da ditadura infernal da economia sobre os homens (materializando as relações entre eles), nesse mundo, o poeta éo mais perigoso dos seres. Ele não se entrega às "verdades"
das aparências; ele prefere ficar com o verso. Prefere ficar,como dizia Cruz e Souza: "que entre raios, pedradas e metralhas, ficou gemendo mas ficou sonhando".
Drummond foi assim a vida inteira. Fiel à vocação. Trabalhou o sufciente para viver, e em todos os instantes da suavida a inteligência e a sensibilidade auscultavam o verso. Daía obra enorme, linda, que nenhum de nós, a não ser os quese lhe dediquem toda a vida, será capaz de conhecê-Ia porcompleto.
Ele me lembra Joseph Haydn, um compositor clássico.A seu tempo, os compositores eram empregados dos reis oudos príncipes. Haydn foi empregado da corte de um príncipedurante trinta anos obrigado, por contrato, a usar uniforme,a escrever, a escrever músicas para o divertimento dos nobres.Como serviçal, constriu - assim - um momento musicalimorredouro.
Drummond é parecido. Ao tempo de Drummond já nãohavia reis, mas o império do trabalho, e ele precisou ser funcionário público. Ficou trinta anos no Ministério da Educação.todos os dias, de ônibus, ia para o trabalho. Era um burocrataexemplar como outro qualquer e também trabalhava comocronista de jornal para viver.
O cronista com alma de poeta também está sempre amostrar o verso, o outro lado, porque, no fundo, o cronistae o poeta são a mesma pessoa. O cronista é o escritor quediz, de modo simples, aquilo que o poeta só consegue dizercom muita arte. A poesia é o momento mais elevado do idioma; é a sua quintessência.
A crônica é menos pretensiosa. Mas o impulso inicial,a vivência, o insight, a percepção e o sentimento são os mesmos. Muda o olhar, não muda o ver.
Assim, passo a passo, Carlos Drummond de Andradefoi e vai caminhando na direção da eternidade. Esta representao grande sonho de quem escreve. Significa uma espécie devitória contra a morte. Os poetas são muito sensíveis à idéiade morte. Há algo neles que pretende perdurar.
E como também esta Casa, quando faz uma Constituição,quando faz leis, pretende deixá-las para o tempo - a eternidade do reconhecimento pátrio é a glória do político - concluo, portanto, esta homenagem, a ler um texto de CarlosDrummond de Andrade, um poema que se chama exatamente"Eterno".
"ETERNOE como ficou chato ser moderno.Agora serei eterno.Eterno! Eterno!O Padre Eterno,a vida eterna,o fogo eterno.(Le silence éternel de ces espaces infinis m'effrai-
re.)- O que é eterno, Yayá Lindinha?- Ingrato! é o amor que te tenho. ~10"
Eternalidade eternite eternaltivamente.eternuávamos
eternissíssimo.A cada instante se criam novas categorias do eter-
no.Eterna é a flor que se fana.se soube floriré o menino recém-nascidoantes que lhe dêem nome
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e lhe comuniquem o sentimento do efêmeroé o gesto de enlaçar e beijarna visita do amor às almaseterno é tudo aquilo que vive uma fração de se
gundomas com tamanha intensidade que se petrifica e
nenhuma força o resgataé minha mãe em mim que a estou pensandode tanto que a perdi de não pensá-laé o que se pesa em nós se estamos loucosé tudo que passou, porque passoué tudo que não passa, pois não houveeternas as palavras, eternos os pensamentos; e pas
sageiras as obrasEterno, mas até quando? é esse marulho em nós
de um mar profundo.Naufragamos sem praia; e na solidão dos botos
afundamos.
É tentação e vertigem; e também a pirueta dosébrios.
Eternos! Eternos, miseravelmente.O relógio no pulso é nosso confidente.Mas eu não quero ser senão eterno.Que os séculos apodreçam e não reste mais do
que uma essência.
ou nem isso.E que eu desapareça mas fique este chão varrido
onde pousou uma sombra
e que não fique o chão nem fique a sombramas que a precisão urgente de ser eterno bóie
como uma esponja no caose entre oceanos de nadagere um ritmo."
Eterno é Carlos Drummond de Andrade! (Palmas.)
MESA ----,
Presidente:IBSEN PINHEIRO (pMDB)
1° Vice-Presidente:GENÉSIO BERNARDINO (pMDB)
2° Vice-Presidente:WALDIR PIRES (PDT)
1° Secretário:INOC~NCIOOLIVEIRA (PFL)
2° Secretário:ETEVALDO NOGUEIRA (PFL)
3° Secretário:CUNHA BUENO (PDS)
4° Secretário:MAX ROSENMANN (PRN)
Suplentes:
JAIRO AZI (pDC)
ROBSON TUMA (PL)
LUIZ MOREIRA (pTB)
JOÃO PAULO (P1)
PARTIDOS, BLOCOS E RESPECTIVAS UDERANÇASNA cÂMARA DOS DEPUTADOS
BLOCO PARLAMENTARPFL/PRN/PSC
Liler
Luís EDUARDOVice-Uderes
PARTIDODEMOCRÁTICOSOC~
-PDS-Liler
JOSÉ LUIZ MAIAVice-lideres
PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA
-PDT-
Josê Carlos VasconcellosAntÔnio dos SantosAntônio HolandaÁtila LinsCêsar BandeiraEfraim MoraesEraldo TinocoEraldo TrindadeEuclydes MelloJesus TajraJosê Múcio Monteiro
Maluly NettoMaviel Cavalcanti
Messias GóisNey Lopes
Odelmo LeâoPaes Landim
Roberto MagalhãesRomel Anísio
Sandra CavalcantiTony Gel
Josê Carlos AleluiaMaurício Calmo
Gerson PeresAêcio de BorbaMarcelino Romano MachadoEdevaldo Alves da SilvaHugo Biehl
Liler
EDEN PEDROSO
Vice-lideres
Teresa JucáVictor Faccioni
Fernando FreireAmaral Netto
PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO
-PMDB-
Aldo PintoSêrgio GaudenziEdson SilvaVital do RegoWilson Müller
Carlos LupiPaulo Ramos
Mârcia .cibilis VianaÉlio DaIla-Vecchia
Liler
GENEBALDO CORREIA
Jackson PereiraRubens Bueno
Sêrgio MachadoMoroni Torgan
asar MaiaCid CarvalhoFernando DinizGeddel Vieira LimaGermano RigottoJoão Almeida
Vice-Líderel
Joâo HenriqueJosé Maranhão
José Thomaz NonOLuiz Carlos Santos
zaire RezendeMaurfiio Ferreira Lima
Manoel Moreira
PARTIDO SOC~DEMOCRACIABRASILEIRA
-PSDB -
LilerJOSÉ SERRAVice-Lfderes
AntOnio Carlos Mendes TbameAdroaldo StreckArtur da TávolaJabes Ribeiro
PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO-PTB-
LilerNELSON MARQUEZELli
Vice-Líderes
PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO
-PDC-Liler
JONIVAL LUCAS
Vice·Líderes
PARTIDO DOS TRABALHADORES
-PT-
Liler
EDUARDO JORGE
Vice-Líderes
PARTIDO TRABAlRISTA
RENOVADOR
-PTR-
Liler
EURIDESBRITO
Vice-Líderes
JDão TeixeiraDiogo Nomura
Vice-Líderes
Pedro Valadares
PARTIDO COMUNISTADO BRASIL
-PCDOB-
Uier
ALDO REBELO
Vice-Líder
Jones Santos NevesGetúlio Neiva
Nan Souza
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
-PSB-Liler
CÉliO DE CASmO
Vice·Líderes
Luiz Piauhylino Roberto FrancaMaria Luiza Fontenele
PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA
-PST-Liler
LUIZ CARLOS RAULY
Vice-Líderes
Jandira Feghali
PARTIDO DAS REFORMASSOCIAIS
-PRS
PARTIDO POPULARSOCIALISTA
-PPS
PARTIDO VERDE
-PV-
PARTIDO REPUBLICANO
PROGRESSISTA
-PRP-
PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO
-PSD-
Sandra StarlingPaulo Bernardo
Paulo Rocha
Mário Chermont
Avenir RosaFrancisco Coelho
João MendesAugustinho FreitasAntOnio MorimotoRoberto Jefferson
PARTIDO LIBERALPL
-UlerRICARDO IZAR
Onaireves MouraNelson TradEdison Fidélis
José FortunatiChico VigilanteHélio BicudoPedro Tonelli
Paulo MandarinoJosé Maria Eymael
Salatiel Carvalho
COMISSÕES PERMANENTES
COMIssÃo DE AGRICULTURA P1RE POLíTICA RURAL
B. Sá 1 vaga
Presidente: Dep. Vadão Gomes (Bloco-SP) PSB1° Vice-Presidente: Dep. Otto Cunha (Bloco-PR)Z' Vice-Presidente: Dep. Hêlio Rosas (pMDB-SP) Álvaro Ribeiro3° Vice-Presidente: Dep. Romero Filho (PST-PR)
TitularesPST
Bloco RolIÍero Filho
Arno Magarinos Ronaldo Caiado PCdoBEvaldo Gonçalves Tadashi KurikiIberê Ferreira Vadão Gomes Adauto Pereira (BlOco)Jonas Pinheiro Vicente FialhoJorge Khoury Vitório Malta PRSOtto Cunha Waldir GuerraPaulo Romano Werner Wanderer Josê Aldo
PMDB SuplentesDejandir Dalpasquale Joni VariscoDerval de Paiva Neuto de Conto BlocoEtevalda Grassi de Menezes Odacir KleinHêlio Rosas Pedro Abrão Abelardo Lupion Maviael CavalcantiIvo Mainardi Roberto Rollemberg Antonio Ueno Odelmo LeãoZUca Moreira Virmondes Cruvinel Camilo Machado Osvaldo Coelho
PDT Eftaim Morais Rivaldo MedeirosIvanio Guerra Romel AnísioLael Varella Wagner do Nascimento
Aroldo Goes Laerte Bastos Leur Lomanto 1 vagaCarlos Cardinal Luiz GirãoGiovanni Queiroz PMDB
PDS
Fábio Meirelles Osvaldo Bender Domingos Juv~nil
João Tota Paulo Mourão Fernando Diniz Laire RosadoGilvan Borges PaulO Titan
PSDBJosê Maranhão 6 vagas
Andrê Benassi Rubens Bueno PDTCid Carvalho (pMDB) Wilson MoreiraOsório Santa Cruz (PDC) Beraldo Boaventura Junot Abi-Ramia
PT aóvis Assis 1 vagaJosé Carlos Coutinho
Adão Pretto Pedro Tonelli PDSLuci Choinacki Vasco Furlan (PDS)
Aêcio de Borba Djenal GonçalvesPTB Carlos Azambuja Fetter Júnior
Augustinho Freitas Wilson Cunha PSDBRoberto Torres
AntOnio Faleiros Luiz PontesPDC JaQes Ribeiro Oswaldo Stecca
João Batista MottaSamir Tannús
PT
PLAlcides Modesto Hugo Biehl (PDS)
Avelino Costa Wl1mar Peres Aloizio Mercadante Valdir Ganzer
PTB PDSAntonio Morimoto Rodrigues PalmaJosé Elias Carlos Virgílio Pinheiro Landim (pMDB)
PDCJosé Diogo Roberto CamposMarcelino Romano
Mauro Borges Roberto Balestra PSDBPL
Jarvis Gaidzinski Wellington FagundesÁlvaro Pereira Koyu lhaJoão Faustino Paulo Silva
PlR PT
Osvaldo Reis Reditário Cassol Irma Passoni Paulo BernardoLourival Freitas Tilden Santiago
PSBPTB
Sérgio Guerra José Elias Matheus Iensen
PST Luiz Moreira
PDCDelcino Tavares Jonival Lucas
PCdoB PLRibeiro Tavares Valdemar Costa
Maria Valadão (PDS) PlR
PRS Nobel Moura Valdenor Guedes
Israel Pinheiro PSB
Secretário: José Maria de Andrade CórdovaAriosto Holanda
Ramal: 6978/6979/6981 PSTReuniOes: 4"8 e 5"8 feiras, 10:00 - Sala 212 (Blo.co das Lide Francisco Silvaranças)
COMISSÃO DE CI~CIAE TECNOLOGIA,PCdoB
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAWalter Nory (pMDB)
PPSPresidente: Dep. Irma Passoni (PT-SP) Roberto Freire1° Vice-Presidente: Dep. Lourival Freitas (pT-AP)2P Vice-Presidente: Dep. Fausto Rocha (Bloco-SP) Suplentes3° Vice-Presidente: Dep. Pinheiro Landim (PSDB-CE)
BlocoTitulares
Aroldo cedraz Luciano PizzatoBloco César Bandeira Luís Eduardo
César Souza Paulo MarinhoAngelo Magalhães Jerônimo Reis Délio Braz Pedro Irujo
Arolde de Oliveira José Mendonça Bezerra Gilson Machado Renato JohnssonCarlos Roberto Massa Maluly Netto Humberto Souto Ruben Bento
Eraldo Trindade Maurfcio Calmo PMDBFausto Rocha Paulo LimaGeorge Takimoto Pinga Fogo de Oliveira João Almeida Marcelo Barbieri
Luiz Henrique Olavo calheiros
PMDB Manoel Moreira lidei de Lima4 vagas
Aluizio Alves Laprovita Vieira PDT
Domingos Juvenal Luiz Tadeu Leite Aldo Pinto Edson SilvaEliel Rodrigues Nelson Proença Edi Siliprandi Matheus IensenHagahús Araujo Roberto Valadão PDSHenrique Eduardo Alves 1 vaga Daniel Silva José Teles
PDT Gerson Peres Ruberval Pilotto
BetoMansur José Vicente Brizola Ibrahim Abi-Ackeladinba Campos 1 vaga
PSDB PMDBArtur da Távola Geraldo Alckmin Filho João Natal Luiz SoyerFlávio Arns Jackson. Pereira João Rosa Mendes Ribeiro
PT José Dutra Nelson Jobim.José Luiz Clerot Nilson Gibson
Florestan Fernandes Nilmário Miranda José Thomaz NonO Renato ViannaJosé Genofno Sandra Starling Luiz Carlos Santos Ulysses Guimarães
PTBPDT
Aldir Cabral Paulo de AlmeidaDércio Knop . Sérgio CuC'JLuiz-Salomão Vital do Rego
Gastone Righi Vivaldo BarbosaPDC PDS
Samir Tannús Adylson Motta Ibrabim Abi-Ackel
PLEdevaldo Alves da Silva Prisco VianaGerson Peres
Flávio Rocha Robson Tuma PSDB
PTR Israel Pinheiro Filho (PRS) Osvaldo Melo (PDS)
Costa Ferreira Mário de OliveiraMorani Torgan Sigmaringa Seixas
Ubaldo Dantas
PSB PT
Roberto Franca Edésio Passos José Genofuo
PST Hélio Bicudo Sandra Starling
José Felinto PTB
Carlos Kayath Mendes BotelhoPCdoB Gastone Righi Nelson Trad
1 vaga PDC
PPSJosé Maria Eymael Rodrigues Palma (pTB)
PLSérgio Arouca
Irani ·Barbosa Wilson Müller (pDT)Secretária: Maria Ivone do Espfrito Santo Robson TumaRamal: 6906/69fJl/fIJ08/691O
PTRReunirio: 48g feiras, às 10:00. Plenário, sala 10
COMISSÁO DE CONSTITUIÇÃO Benedito Domingos Reditário CassoI
E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PSB
Presidente: Dep. Jost Luiz Clerot (pMDB-PB) Luiz Piauhylino
1° Vice-Presidente: Dep. João Rosa (pMDB.MG) PST']}' Vice-Presidente: Dep. Vital do Rego (pDT-PB) Pedro Valadares3" Vice-Presidente: Dep. aro Nogueira (Bloco-PI)
PCdoBTitulares Haroldo Lima
BlocoSuplentes
BlocoAntonio dos Santos Paes Landim ..Átila Uns Paulo Marinho Everaldo de Oliveira Maluly NettoBenedito de Figueiredo Raul Belém Fernando Freire Nelson MorroCiro Nogueira Ricardo Murad Flávio Palmier da Veiga Ney LopesOeonAncio Fonseca Roberto Magalbaes Freire J6nior Paulo DuarteJesus Tajra Tony Gel José Bumett Rubem MedinaMeMÍ8S Góis Tourinho Dantas José Falcâo 3 vagas
PMDB TitularesAntonio de Jesus Luiz Tadeu Leite BlocoAnnando Costa Neif Jabur.Ary Kara Nestor Duarte Flâvio Derzi Luciano PizzattoFelipe Neri Ubiratan Aguiar Freire Júnior Marilu GuimarãesJooo Henrique Valter Pereira João Maià Nel~on'Marq~ezefliJurandyr Paixlio 1 vaga José Carlos Vasconcelos Orlando Bezerra
PDTPMDB
At'oldo Goes Liberato CabocloCarlos Lupi Mendonça Neto Antonio de Jesus Rita CamataEàen Pedroso Genebaldo Correia Socorro Gomes (pC do B)
Ivandro Cunha Lima Zila BezerraPDS J6rio de Barros
~lfimNetto Roberto CaniposPDTJooo de Deus Antunes Vasco Furlan
M<itrcelino Romano MachadoBeth Azize Regina Gordilho
PSDB Edson Silva
Edmundo Galdino Osmânio Pereira PDSFâbio Feldmann Paulo Silva Aécio Neves (PSDB) 1 vagaMagalhães Teixeira Amaral Netto
PT PSDBA~ostinho Valente José Dirceu .Fâbio Feldmann Marco PenaforteJ o Paulo Pedro Tonelli .. ?\Ig~ ~~era:Díi
PTB PT
Cardoso Alves Roberto Jefferson José Cicote Valdir Ganzer~son Fidelis Roberto Torres 'PTB'
PDC .A1dir Cabral ' Hilârio' €OiÓ1brá" ~ ~ l
Francisco Coelho Jair Bolsonaro .P,l)C, ,
PLNan Souza {pST)',
PLGetúlio Neiva Ricardo J:l.ar
Wellington FagundesJo$é Augusto CurvoPTR
PTRMário ChérinoJit
Mário Chermont 1 vagaPSB
PSB UIdurioo PÚltoMiguel Arraes PV
PST Sidney de MiguelLuiz Carlos HauIy Suplentes
PCdoB BlOcORenildo Calheiros Amo Magannàs " '. "TàdaSlii KitrikíSecretârio: Luiz Henrique Cascelli de Azevedo. Fâtima Pelaes SàmcY'Fiitiri
PauloOC~o U Gomes da RochaRamal: 6922 a 6925Pedro Correa ., ~~gaReuniões: 311g, 411g e SlIg feiras, às 10:00. Plenário, sala 1.Ricardo Murad
CPMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,PMDB
MEIO AMBmNTE E MINORIASA1oflio Santos Luiz Soyer
Presidente: Dep. 1'uga Angerami (PSDB-SP) 5 vagas1° Vice-Presidente: Dep. Marco Penaforte (psDB-CE)
PDT2!' Vice-Presidente: Dep. Manlu Guimarães (Bloco-MS)30 Vice-Presidente: Dep. Sidney de Miguel (PV-RJ) J086 Vicente Brizola Paulo Portugal
Lacrte Bastos
PDSCélia Mendes Teresa Jucá PTBGerson Peres
PSDBJol\o Mendes Raquel Cândido
Adroaldo Streck Elias Murad PDC
Antônio Carlos Mendes Thame Eduardo Braga Roberto BalestraPT PL
Benedita da Silva Josê Fortunati Jarvis Gaidzinski Jones Santos NevesPTB PTR
Raquel Cândido Wilson Cunha Alberto HaddadPDC PSB
Avenir Rosa 1 vagaPL PST
Diogo Nomura Mauro Borges (PDC)
PTR SuplentesBenedito Domingos Bloco
PSB Adáüto Pereira Orlando BezerraÁlvaro Ribeiro Angelo Magalblies Renato Johnsson
PVÁtila Lins Vadl\o GomesJosé Moura Waldir Guerra
1 vaga Manoel Castro 1 vaga
Secretário: Aurenilton Araruna de Almeida PMDBRamal: 6930/6931 Alufzio Alves Luís Roberto PonteReunião: 4-S feiras, 9:30. Sala 113 (Bloco das Lideranças) César Maia Pedro Abrl\o
COMISSÃO DE ECONOMIA, Fernando Bezerra Coelho 3 vagasINDÚSTRIA E COMaRCIO PDT
Presidente: Dep. Gilson Machado (Bloco-PE) Luiz Girão Paulo Ramos10 Vice-Presidente: Dep. Osório Adriano m:OCO-DF) 1 vaga'}JJ Vice-Presidente: Dep. Jaques Wagner -B~ PDS3" Vice-Presidente: Dep. Alberto Haddad (PTR P) Basilio VIllani Francisco Diógenes
Titulares Fábio Meirelles
Bloco PSDB
Antonio Holanda Maviael Cavalcanti José Serra Saulo Coelho&ia Ferreira Osório Adriano Paulo HartungGilson Machado Roseanà Sarney PTJ086 Carlos Aleluia Rubem Medina Luiz Gushiken Paulo DelgadoJ086 M6cio Monteiro Wagner do Nascimento Raul Pont .
PMDB PTBAlano de Freitas . J086 'Belato Felix Mendonça Nelson MarquezelliFelipe Neri J086 GeraldoGonzaga Mota . L6cia Vânia PDCJoAo Almeida 1 vaga Paudêrney Avelino Paulo Mandarino
PDT PL
Márcia abiUa Viana Miro Teixeira Álvaro Valle Nelson BornierMarino Clinger PTR
PDS João ColaçoFetter lónior Victor Faccioni PSBPedro Pavao Mosto Holanda
PSDB PSTBrnani Viana Vittorio MedioU Pedro ValadaresserJio Machado Secretário: lussara Maria GouIart Brasil de Araujo
PT Ramal: 7024 a 7026
111l1ue1 Waper Vladimir PalmeiraReuniAo: 48& feiras, 10:00. Plenário, saIa 209. (Bloco das
1016 Fortunati lideranças)
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO
Presidente: Depo Celso Bernardi (pDS - RS)1° Vice-Presidente: Dep. Maria Valadão (pDS - GO)Z" Vice-Presidente: Dep. Adelaide Neri (pMDB - AC)3° Vice-Presidente: Dep. Costa Ferreira (plR - MA)
PDTCarrion Junior Vital do Rego
1 vagaPDS
Edevaldo Alves da Silvá Telmo KirstFernando carrion
PSDBErnani Viana Rose de FreitasRubens Bueno
PT'HélioBicudo Maria Laura.LouriyaI Freitas
PTBNelson Trad Onaireves Moura
AntOnio BarbaraArnaldo Faria de Sácamilo MachadoEuclydes MenoOrlando Pacheco
Adelaide NeriAêcio de Borba (PDS)Hermfnio Calvinho .
TitularesBloco
Ricardo HeráclioRonivon Santiago'Sandra cavalcanti
1 vaga
PMDB JairoAzi
João HenriqueRenildo calheiros (pC do B) JarvisGaidzinski
Ubiratan Aguiar
1 vaga Eurides Brito
PDC
PL
PTR
PDT
Lúcia Braga Célio de Castrocarlos LupiEduardo Mascarenhas
ÂngelaAminCelso Bernardi
Artur da Távola.Flávio Arns
PDS
PSDB
PT
Maria Valadão
Osmânio' Pereira
PSB
PSTNan Souza
Secretária: Ronaldo Alves da SilvaRamal: 6903/6905n010n013Reunião 4"8 feiras, 10:00. Plenário, sala'15.
COMISSÃO DE FINANÇASE TRIBUTAÇÃO
President~: Dep. Francisco Dornelles (Bloco-RJ)1° Vice-Presidente: Dep. Manoel Castro (Bloco - BA)'lf' Vice-Presidente: Dep. Basnio Villani (pDS - PR)3I1Viee~Presidente:Dep. Fernando Bezerra Coelho(pMDB~PE)
Florestan FernandesPaulo Delgado
Fábio Raunheiti
JoSé Linhares (1?8DB)
Álvaro VaUe
Costa Ferreira
PTB
PDC
PL
PTR
PSB
Raul Pont
Sófon Borges dos Reis
TitularesBloco
Benito Gama 'CéSar SouzaFlávio Palmier,da VeigaFranciscO DornellesJosê Falcão
Júlio cabralLuiz Dantas
Manoel castroMussaDemesRicardo Fiuza
SuplentesBloco PDT
PMDB
Z8ire Rezende Jacbon Pereira4vagas José serra
José Lourenço'
Paulo Hartung
Sérgio Gaudenzi
Lufs Roberto PonteManoel Moreira
Sêrgio NayaWilson ,fempos
PDS
PSDB
Bas1lio VlllaniD;elfim Neto
Carrion JóniorÉio DaUa-Vecchia
César MaiaFernando Bezerra CoelhoGermanC? RigottoJoão Carlos Bacelar
Marilu GuimarãesMurilo Pinheiro
Paulo limaPaulo Romano
PST
PMDB
Benedito de Figueiredoaeonâncio FonsecaEdmar MoreiraJosé Mendonça BezerraLuiz Dantas
João Teixeira (PL)
Maria Luiza Fontenele
Derval de PaivaJosé Luiz aerat
PDT PSDBÉlio Dalla-Vecehia Wilson MüllerMárcia Cibilis Viana Jayme Santana Magalhães Teixeira
Jorge UequedPDS
Josê Diogo Victor Faccioni PTBenedita da Silva Luiz Gushiken
PSDB PTBMauro Sampaio Munhoz da Rocha
Annibal Teixeira Cardoso AlvesPT
Adão Pretto Ricardo Moraes PDCFrancisco Coelho Pauderney Avelino
PlBFrancisco Rodrigues Hilârio Coimbra PL
Diogo NomuraPDC
Leomar Quintanilha PlR
PL Eurides BritoValdemar Costa
PlR PSBNobel Moura Valdenor Guedes Miguel Arraes
PRS PCdoBEduardo Sique'ira Campos
Josê Aldo (pDC)
PPS Suplentes
Carlos Nelson (PMDB)Bloco
Secretâria: Maria Eunice Torres Vilas BÔasAntOnio dos Santos Orlando PachecoBenedito Gama Paes Landim
Ramal: 6944/6946 Fausto Rocha Roseana SarneyReunião: 4"8 feiras, 10:00. Plenârio, sala 2I. Jesus Tajra Tony Gel
COMISSÃO DE RELAçóESPMDB
EXTERIORESGeddel Vieira Lima Ulysses Guimarães
Presidente: Dep. Pauderney Avelino (pDC-AM) João Rosa Virmondes CruvinelMurilo Rezende 1 vaga
1° Vice-Presidente: Dep. Diogo Nomura (pL-SP) Osvaldo Melo (PDS)2? Vice-Presidente: Dep. Francisco Coelho (PDC-MA)3°Vice-Presidente: Dep. Eduardo Siqueira Campos (pDC-TO PDT
Amaury Müller Vivaldo Barbosa
Titulares Sê~gio CuryPDS
Bloco Adylson Motta Josê LourençoAntOnio Ueno Ney Lopes PSDBCleto Falcão Osvaldo Coelho Aêcio Neves João FaustinoLeur Lomanto Paulo Octávio Morani TorganNelson Morro Sarney Filho PT
PMDB Irma Passoni TIlden Santiago
Aloísio Vasconcelos Luiz Viana Neto P1BAntOnio Carlos Mendes Alceste Almeida Sólon Borges dos Reislbame (PSDB) aNeife Jabur PDCAry Kara Nestor Duarte Eduardo Braga Pedro NovaisLuiz Henrique PL
PDT Jones Santos NevesEdi Siliprandi Haroldo Sabóia P1RMendonça Neto
Saiatiel CarvalhoPDSDjenal Gonçalves Josê Teles
Uldurico Pinto
PCdoB
PSB
Presidente: Dep. Euler Ribeiro (pMDB-AM)1°Vice-Presidente: Dep. Jorge Tadeu Mudalen (pSDB - CEZ' Vice-Presidente: Dep. Elias Murad (pSDB - MA)30 Vice-Presidente: Dep. Renato Johnsson (Bloco-PR)
Titulares
PL
Jairo CarneiroJoão Maia
Pinga Fogo de OliveiraRicardo Heráclio
Vit6rio Malta
PTR
PSB
SuplentesBloco
Arnaldo Faria de SáCiro NogueiraIberê FerreiraIvan Burity
PMDB
Eduardo Moreira Virmondes CruvinelNelson Proença Zila BezerraRita Camata . 2vagas
PDT
Cidinha Campos Marino ClingerLúcia Braga
PDSÂngela Amin Osvaldo Bender
J6rio de Barros (pMDB)PSDB
Jorge Uequed Marco PenaforteJosé Linhares
PTChico Vigilante Luci Choinacki
PTBFábio Raunheitti Luiz Moreira
PDCEduardo Siqueira Campos Osório Santa Cruz
Uldurico Pinto
B.SáTeresaJucá
Paulo Portugal Avelino Costa
Paulo DuartePedro Corrêa
Renato JohnssonRivaldo Medeiros
Nilton BaianoSérgio Arouca (PCB)
Valter Pereira
PDS
Bloco
PDT
PMDB
aóvis AssisLiberato Cabloco
Cêlia MendesJoão Rodolfo
Everaldo de OliveiraFátima PelaesHeitor FrancoIvânio GuerraJosê Egydio
Aldo Rabelo
Secretária: Andrêia Maura Ver;;iani de MirandaRamal: 6993 a 6996ReuniOes: 3"8, 4"8 e 5a feiras, 10:00. Plenário, sala 2
COMISSÁO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMíLIA
Armando CostaEuler RibeiroJorge Tadeu MudalenMaurílio Ferreira Lima
Presidente: Dep. Carlos Aberto Campista (pDT-RJ)10 Vice-Presidente: Dep. Amaury MWler (PDT-RS)Z' Vice-Presidente: Dep. Délio Braz (Bloco-GO)3" Vice-Presidente: Dep. Josê Carlos Sabóia (pSB-MA)
TitularesBloco
Carlos Scarpelini
Secretária: Maria Inês de Bessa Lins
Ramal: 7018 a 7021Reunião: 4llg feiras, 10:00. Plenário, sala 9.
COMISSÁO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃO E
SERVIÇO púBuco
AntOnio FaleirosElias Murad
Eduardo Jorge
Joaquim Sucena
Eduardo Matias
Josê Augusto Curvo
Salatiel Carvalho
Cêlio de castro
Delcino Tavares
PSDBGeraldo Alckmin Filho
PTJoão Paulo
PTBRoberto Jefferson
PDC
Jandira Feghali (pC do B)
PL
PTR
PSB
PST
Aldo Rebelo (pC do B)Délio BrazEdmar MoreiraHqmberto Souto
PST
José BurnettLuis Eduardo
~ Gomes da Rocha1 vaga
PT PDCCarlos Santana Nilmário Miranda Jonival Lucas Sérgio BritoErnesto Gradella Ricardo Moraes PL
PTB André Benassi (PSDB) Maur(cio Campos
Antonio Morimoto Paulo de Almeida PlRAlberto Haddad Carlos Camurça
Onaireves Moura PSB
PDC José Carlos SabóiaJairo Azi Marcos Medrado PST
PL Francisco SilvaJosé Felinto (pSl) 1 vaga PCdoB
1 vagaPlR PPS
João Colaço Osvaldo Reis Roberto FreirePSB Secretârio: Ronaldo de Oliveira NoronhaRoberto FrancaPST Ramal: 6973 a 6976
Carlos Scarpelini Reuniao: 4"8 feiras, 10:00. Plenârio, sala 14.PCdoB
Leopoldo Bessone (pMDB) COMISSÃO DE DEFESA NACIONALPPS
Augusto Carvalho Presidente: José Augusto Curvo (pL - Ml)10 Vice-Presidente: Dep. Nelson Bornier (pLIRJ)
Suplentes Lf> Vice-Presidente: Dep. Aldir Cabral (pTB - RJ)
Bloco 30 Vice-Presidente: Dep. Álvaro Ribeiro (pSB - PE)
Antonio Barbara José Múcio TitularesAracely de Paula José Santana de Vasconcellos BlocoCarlos Roberto Massa Osório Adriano Abelardo Lupion Odelmo LeãoElfsio Curvo Ronaldo Caiado Alacid Nunes Orlando BezerraJorge Kboury Sandra Ca,valcanti Átila Lins Paes LandimJosé Egydio 1 vaga Edmar Moreira Roberto Magalhães
PMDBPMDB Antônio de Jesus Marcelo Barbieri
Eduardo Moreira Mauri Sérgio Etevalda Gr..assi de Menezes Mârio MartinsEliel Rodrigues Nilton Baiano Joao Fagundes Maurllio Ferreira LimaEtevalda Grassi de Menesses 5 vagas PDT
PDT Maudcio Campos (PL) Wilson MüllerBeth Azize Dércio Knop Paulo RamosBeto Mansur Mendonça Neto
PDS PDS
Carlos Virgfiio Maria Valadão Carlos Virgllio Fernando CarrionJoão Rodolfo Priséo Viana Fâbio Meirelles
PSDB PSDB
Álvaro Pereira Ubaldo Dantas Moroni Torgan Rose de FreiJ:as
Koyu Iha Vitório Medioli PT
PT Hélio Bicudo José Dirceu
Eduardo JorgePTB
Paulo PaimAldir Cabral Francisco RodriguesJosé Cicote Paulo Rocha
PTB PDC
Augustinho Freitas Mendes Botelho Mauro Borges
Carlos Kayath
PL COMISSÁO ESPECIAL CONSTITUÍDA, NOS
José Augusto Curvo Nelson DornierTERMOS DO ART. 34, INCISO lI, DO
REGIMENTO INTERNO, PARA APRECIARPTR E DAR PARECER SOBRE TODOS OS PROJETO
EM TRÂJ..aTE NA CASA, RELATIVOS AValdenor Guedes REGULAMENTA~O DO ART. 192
PSBDA CONSTITUIÇÃO FEDERAL_
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Álvaro Ribeiro
Suplentes Presidente: Deputado Benito GamaVice-Presidente: Deputado José Lourenço
BlocoRelator: Deputado César Maia
Arolde de Oliveira Luciano PizzattoTitulares Suplentes
Evaldo Gonçalves Raul Belém BLOCO PARLAMENTARHeitor Franco 3 vagas
PMDB Benito Gama Basilio VillaniElfsio Curvo Daniel Silva
Cid Carvalho Ivo Mainardi Ézio Ferreira Gilson Machado
Euler Ribeiro Luiz Henrique Francisco Dornelles Paes Landim
Hermínio Calvinho Pinheiro Landim José Múcio Monteiro Roberto MagalMes
PDT PMDB
Carrion Júnior 1 Vaga César Maia Dejandir DalpasqualeGiovanni Queiroz José Dutra Etevalda Menezes
José Luiz Clerot Fernando Bezerra CoelhaPDS Lufs Roberto Ponte Odacir Klein
Carlos Azambuja Telmo Kirst PDTOsvaldo Bender
Beraldo Boaventura Márcia abilis VianaPSDB Carrion Júnior Valdomiro Lima
Paulo Silva Wilmar Peres (PL) PDS
PT José Lourenço Fetter Júnior
José Genofno Paulo Delgado Marcelino Romano Machado Roberto Campos
PTB PSDB
Annibal Teixeira Fábio Raunheitti Jackson Pereira Antônio Carlos M. ThameJosé Serra Paulo Hartung
PDCPTB
Jair Bolsonaro
PLGastone Righi Rodrigues Palma
Avelino Costa Ribeiro .TavaresPT
PTR José Fortunatti Paulo Bernardo
Salatiel Carvalho PDC
PSB Paulo Mandarino Pauderney Avelino
Roberto Franca· PL
secretária: Marci Bernardes Ferreira Ricardo Izar Jones Santos NevesRamal: 6998{lOOl{l002
Serviço de ComissCíes EspeciaisLocal: Anexo II - Sala 10 - MezaninoRamais: 7066{7067{l052Secretário: Sílvio Sousa da Silva
COMISSÁO ESPECIALPARAPROFERIRPARECERAO PROffiTO DE LEI N° 824, DE 1991..l.QUE
"REGULA DIREITOS E OBRIGAÇuESRELATNOS À PROPRIEDADE INDUSTRIAL
PREVISTO NA MENSAGEM N° 192/91DO PODER EXECUTIVO
Presidente: (Vago)1° Vice-Presidente: Deputada Sandra Starling2" Vice·Presidente: Deputado Magalhães TeixeiraRelator: Ney Lopes
Titulares Suplentes
BLOCO PARLAMENTAR
PDT
Suplentes
Heitor FrancoLael Varella
Orlando PachecoSimão Sessim
PMDB
Eduardo MoreiraMauri Sérgio
Nilson GibsonVago
PDT
Clóvis AssisMendonça Neto
PDS
José LourençoTelmo Kirst
PSDB
Rubens Bueno
PTB
Carlos Kayath
PT
Paulo Delgado
PDC
Leomar Quintanilha
PL
Wilmar Peres
Serviço de Comissões Especiais: Anexo II - Sala 10 - Mezanino.Secretário: José Maria Aguiar de CastroRamais: 7066{7067{l052
Presidente: Deputado José Thomaz NonÓ1° Vice-Presidente: Deputado Osmânio PereiraRelator: Deputado Maluly Netto
Titulares
BLOCO PARLAMENTAR
Ângelo MagalhãesFlávio DerziMaluly NettoRomel Anísio
Serviço de Cc?missCíes Especiais:Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Brunilde Liviero Carvalho de MoraesRamais: 7066 e 7067
COMISSÁO ESPECIAL DESTINAOA A PROFEPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUIÇÃO N°~ DE 1991, QUE "INSTITUISISTEMA DE ELElÇAO DISTRITAL MISTA NOS
MUNICÍPIOS MAIS DE CEM MIL ELEITORES"
Felipe NeriJoão HenriqueJosé Thomaz NonóLuiz Henrique
Miro TeixeiraSérgio Gaudenzi
Pedro Novais
João Teixeira
Clóvis AssisPaulo Ramos Adylson Motta
Prisco Viana
José-DirceuJoão Mendes
Flávio Rocha
Jaques Wagner
Vittório MedioU Cardoso AlvesPaulo Silva
José Maria Eymael
Francisco DiógenesJosé Teles Osmânio Pereira
César BandeiraPaes LandimElísio Curvo
José Santana de VasconcellosWagner do Nascimento
Fernando Bezerra CoelhoJoão Almeida
José Luiz ClerotLuiz Tadeu Leite
PMDB
PTB
Carrion JúniorLiberato Caboclo
PSDB
PDC
PDS
Gilson MachadoJosé Carlos AleluiaJosé Carlos VasconcelosNey LopesQtto Cunha
Marcelo BarbieriNelson JobimNelson Proença
Ibrahim Abi-AckelRoberto Campos
PT
PL
Cardoso Alves
Antonio Carlos Mendes ThameMagalhães Teixeira
Roberto Balestra
Sandra Starling
Valdemar Costa
Serviço de Comissões Especiais: Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Sfivio Avelino da SilvaRamais: 7067 e 7066
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITIJIÇÂO N° 56, DE 1991, QUE "ALTERADISPOSITIVOS DA CONSTITIJIÇÃO FEDERAL
(DESREGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA)
Presidente: Deputado Maurfiio Ferreira Lima1° Vice-Presidente: Deputado Fábio MeirelIes'2!' Vice-Presidente: Deputado Luiz Tadeu Leite3° Vice-Presidente: Deputado Vladimir PalmeiraRelator: Deputado Ney Lopes
Serviço de ComisSOes Especiais: Anexo II - Sala 10 - Mezanino.Secretário: Luiz César Lima CostaRamais: 7066 e 7067
COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N° 2057,
DE 1991, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DASSOCIEDADES INDíGENAS"
Presidente: Deputado Domingos Juvenil1° Vice-Presidente: Deputado João FagundesZ" Vice-Presidente: Deputado Lourival FreitasRelatora: Deputada Teresa Jucá
Titulares
BLOCO PARLAMEN'TAR
Suplentes Titulares
BLOCO PARLAMENTAR
Suplentes
Paes Landim Evaldo Gonçalves Elísio Curvo A1acid NunesRenato Johnsson Flávio Derzi Luciano Pizzato Átila LinsNey Lopes Nelson Morro Ruben Bento George TakimotoPaulo Marinho Wagner Nascimento Sérgio Barcellos Heitor FrancoPMDB Tadashi Kuriki Tony Gel
Luiz Tadeu Leite Eduardo Moreira PMDB
Maurfiio Ferreira Lima Hermfnio Calvinho Domingos Juvenil Armando CostaNelson Proença Luiz Soyer João Fagundes Euler RibeiroWalter Nory Tidei de Lima Valter Pereira Hermfnio Calvinho
Zaire Rezende Mauri SérgioPDT PDT
Márcia Cibilis Viana Aroldo Góes Beth AzIZe Aroldo GóesValdomíro Lima Beth Azize Sidney de Miguel (PV) Haroldo Sabóia
PDS PDS
Fábio MeirelIes Carlos Azambuja Maria Valadão Ângela Amín
Roberto Campos Marcelino Romano Machado Teresa Jucá Célia Mendes
PSDBPSDB Fábio Feldmann Edmundo Galdino
Adroaldo Streck Vitt6rio Medioli Tuga Angerami Osmânio Pereira
PTBPTB
A1ceste AlmeidaFrancisco RodriguesCardoso Alves Paulo Heslander PT
PT Lourival Freitas Ricardo MoriasPDC
Vladimir Palmeira Paulo Bernardo Avenir Rosa Pauderneya.-relinoPL
PDCFlávio Rocha José Augusto Curvo
José Maria Eymael Roberto Balestra PSBJosé Carlos Sabóia UIdurico Pinto
PL
Jarvis Gaidzinski Ribeiro TavaresServiço de ComíssOes Especiais: Anexo n - Sala 10 - Me-saninO. -Secretário: EdU Calheiros BispoRamal: 7069
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUmrro"DESTINADA A INVESTIGAR A QUESTÃO DA
VIOU!NCIA CONTRA A MULHER"
Prazo: 13-5 a 17-11-92Resolução n° 19/92
Presidente: Deputada Sandra StarlingVice-Presidente: Deputada MarHu GuimarãesRelatora: Deputada Etevalda Grassi de Menezes
Titulares Suplentes
·"'COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQumrro"DESTINADA A INVESTIGAR POSSÍVEIS
IRREGULARIDADES NO PROCESSODE PRIVATIZAÇÃO DA VASP"
Requerimento nO 8}91
Prazo: 28-5-92 a 24-11-92Presidente: "Deputado Nilson GibsonVice-Presidente: Deputado Mauro MirandaRelator: Deputado Pedro Corrêa
Bloco Parlamentar Titulares Suplentes
BLOCO PARLAMENTARcarlos Roberto MassaFátima PelaresMarHu Guimarães
PMDBi
Camilo MachadoJosé Múcio Monteir
Wanda Reis Ivan BurityPedro CorrêaJosé Moura
Átila LinsEuclydes Mello
José Egydio
Adelaide Neri Antônio de Jesus PMDB
Etevalda G. de Menezes Rita Camata Marcelo Barbieri Walter NoyLúcia Vânia Zila Bezerra Mauro Miranda Carlos Benevides
José Thomaz Nonõ Geddel Vieira LimaPDT
PDTBeth Azize Lúcia Braga
Liberato caboclo Luiz Salomão
PSDBPSDB
Rose de Freitas Artur da Távola Tuga Angerami Moroni Torgan
PDSPDS
ÂngelaAminPedro Pavão José Diogo
Célia MendesPT
PTLuiz Gushiken José Dirceu
Sandra Starling José Fortunati PTB
PTB Joaquim Sucena carlos Kayath
Raquel Cândido Roberto Jefferson PL
PL Valdemar Costa Nelson Bornier
Robson Toma Avelino Costa PDCPDC Francisco Coelho Sérgio Brito
Eduardo Matias Osório Santa CruzServiço de Com~Parlamentares
, - Anexo Il- Sala 10 - MezaninoReuniOes - Local: Anexo II, Plenário~ Secretária: Maria do Amparo Bezerra da Silvasecretária: Maria de Fátima Moreira carvalho· Ramais: 7056!1060 em 28--5-92I,
Presidente: Deputado José Dutra10 Vice-Presidente: Deputado Germano Rigotto20 Vice-Presidente: Deputado Basflio Villani30 Vice-Presidente: Deputado Carrion JúniorRelator: Deputado Benito Gama
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERlRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUIÇÃO N° 48, DE 1991, QUE"ALTERA DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL (SISTEMA 1RIBUTÁRIO NACIONAL)"
TitularesBLOCO PARLAMENTAR
Suplentes
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUffiUTO"DESTINADA A CONTINUAR AS INVESTIGAÇóES
DE IRREGULARIDADES NA CESSÃO DOCONTROLE ACIONÁRIO DA NEC DO BRASIL S/A,BEM COMO O ENVOLVIMENTO E AÇÃO DIRETA
DO MINISTIuuO DAS COMUNICAçóES EDA TELEBRÁS NOS FATOS"
Prazo: 10-6 a 21-11-92Presidente: Deputado Mussa DemesVice-Presidente: Deputado Jos6 LourençoRelator: Deputado Luiz Carlos Santos
Benito GamaFrancisco DornellesIberê FerreiraRomeI Anísio
Carlos Roberto Massa TitularesIvânio GuerraJairo Carneiro
João MaiaBLOCO PARLAMENTAR
Suplentes
PSDB
PDT
PMDB
Reuniões:Local: Anexo n, Plenário n°Secretário:
Eraldo TinocoAroldo Cedraz
José Carlos Aleluia
PMDB
Ivo MainardiGonzaga Motta
Neif Jabur
PDT
José Vicente Brizola
PSDB
Magalhães Teixeira
PDS
Marcelino R. Machado
PT
Chico Vigilante
PTB
Hilário Coimbra
PL
Nelson Bornier
PDC
Sérgio Brito
Geddel Vieira LimaLuiz Carlos SantosNestor Duarte
Luiz Pontes
Paulo Ramos
Ronaldo caiadoJairo CarneiroMussa Demes
Luiz Moreira
José Lourenço
Jairo Azi
Jones Santos Neves
Tilden Santiago
João Colaço
Luiz GirâoEden Pedroso
Pedro Pavão
Edson Fidélis
Edison Fidélis
Jackson Pereira
Paulo Bernardo
Francisco Coelho
Jones Santos Neves
César MaiaCid Carvalho
Fernando Bezerra CoelhoGonzaga Motta
Germano RigottoJosé DutraLuís Roberto PonteManoel Moreira
Carrion JúniorSérgio Gaudenzi
Antônio Carlos Mendes Tame
PDS
Basílio VilIani
PTB
Gastone Righi
PT
José Fortunati
PDC
Paulo Mandarino
PL
Flávio Rocha
PTB
Gatone Righi
PTR
Osvaldo Reis
Serviço de Comissões Especiais
Anexo fi - Sala 10 - MezaninoSecretário: Silvio Avelino da SilvaRamais: 7066(7067
Presidente: Deputado Roberto Magalhães10 Vice-Presidente: Deputado Cardoso Alves'J:> Vice-Presidente: Deputado Prisco Viana30 Vice-Presidente: Deputado Geraldo Alckmin FilhoRelator: Deputado Joao Almeida
COMISSÁO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇÓES, EM
TRÂMITE NESTA CASA, REFERENTES ALEGISLAÇÃO ELEITORAL E PARTIDÁRIA,
ESPEClFICAMENTE AS QUE DISPÓEM SOBRELEGmllIDADE, LEI ORGÂNICA DOS PARTIDOSpoLtrrcos, CÓDIGO ELEITORAL E SISlEMA
ELEITORAL .
BLOCO PARLAMENTAR
BLOCO PARLAMENTAR
Nan Souza
Suplentes
Rgenildo calheiros
PST
PCdoBPedro Valadares
Haroldo Lima
Serviços de Comissoes EspeciaisAnexo II - Sala 10 - MezaninoSçcretário: Francisco da Silva Lopes FilhoRáDiais: 7066{l067{l052
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FISCALIZARE CONTROLAR DIRETAMENTE, E/OU POR
INTERMfIDIO DO TRmUNAL DE CONTAS DAUNIÃO, OS ATOS DO PODER EXECUTIVO
FEDERAL, DE SUA ADMINISTRAÇÃO DIRETAE lND~TA, lNCLuIDAS AS FUNDAçóES
E SOCIEDADES lNSTITUIDASE MANTIDAS PELO PODER púBuCO FEDERAL
Coordenador: Deputado Waldir Pires
Titulares
S~plentes
Antonio HolandaÁtila Lins
Evaldo GonçalvesWagner do Nascimento
Jesus TajraJosé Burmett
Toudnho Dantas
Titulares
PMDB
.José Carlos VasconcellosJosé Santana de VasconcellosNey LopesRaul BelémRoberto MagalMesRonivon SantiagoSandra Cavalcanti·
Armando Costaad CarvalhoJooo AlmeidaNelson JobimNicias RibeiroTIdei de Lima
PDT
Miro TeixeiraVital do Rego
PSDB
Geraldo Alckimin FilhoAécio Neves
PDS
Adylson MottaPrisco Vmna
PTBCardoso AlvesRodrigues Palma
PT
Edésio PassosJosé Dirceu
PDC
José Maria Eymael
PL
ÁlVaro Valle
PTRBebedito Domingos
PSB
Ro1?erto França'
Joao HenriqueAlacid Nunes Délio BrazFreire Júnior Jairo Carneiro
Jurandir Paixao Jesus Tajra josé BurnettLuiz Henrique Maurício Calixto TonyuGel
Pinheiro 'LandimValter Pereira PMDB
Virmondes CruvinelArmando Costa Jooo FagundesGilvan Borges Joao Natal
. Edson Silva Hermfnio Calvinho Olavo CalheirosWilson M01ler Ivo Mainardi Roberto ~l1emberg
PDT
Álvaro Pereira Carlos Lupi Sérgio GaudenziSérgio Machado Carrion JuDior Waldir Pires
PSDB
Vitório Malta Flávio Aros Moroni Torganvago
PDS
Carlos KayathJooo de Deus Antunes José Diogo.
Gastone Righi PT
José Fortunati Paulo Bernardo
Hélio Bicudo PTBPaulo Bernardo
Felix Mendonça Luiz Moreira
PLFrancisco Coelho
Javis Gaidzinski Wellington Fagundes
PDCValdemar Costa
Francisco Coelho Marcos Medrado
Mário O1ermont Serviços de ComissOes EspeciaisAnexo n - Sala 10 Mezanino
Luiz Piauhylino Ramais 7fXj6n067n052Seéretário: Héris Medeiros Joffily
-==::m-=
Alafzio SantosLaerte Bastos
José Teles
carlos Camurça
Aldo Pintocarlos Lupi
Paulo Bernardo
AnnCbal Teixeira
Lael VarellaOrlando Bezerra
Alano de FreitasJoni VariscoJosé Belato
José Maranhão
AntÔnio de JesusIvo Mainardi
Mário MartinsPinheiro Landim
Puaderney Avelino
Francisco Diógenes
Jones Santos Neves
João Baptista Motta
PDT
PDS
PDS
PT
PTB
PL
PDT
PTR
PDC
PSDB
PMDB
PMDB
BLOCO PARLAMENTARAntOnio Dos Santos
Arolde de OliveiraEuclydes Mello
Evaldo Gonçalves
Alacid NunesAntOnio HolandaAtUa LinsJosé Burnett
Paulo RamosWilson MUller
Daniel Silva
Hermfnio CalvinhoJoão FagundesMarcelo BarbieriMaurflio Ferreira Lima
Pedro Novais
Rodrigues Palma
Armando CostaJoão HenriqueLuis Roberto PonteWalter Nory
Roberto Campos
Flávio Rocha
Renato JohnssonWaldir Guerra
Alofzio Mercadante
Jackson Pereira
Sêrgio GaudenziVal(jomiro Lima
Serviços de ComissOCs EspeciaisAnexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Antonio Fernando Borges ManzanRamais 7061
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFBRm.PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUIÇÃO N° 46, DE 1991, QUE "INTRODUZMOD~CAçOESNAESTRUTURAPOUCIAL
Presidente: Deputado João Fagundes1° Vice-Presidente: Deputado Wilson MUller2" Vice-Presidente: Deputado Moroni Torgan3° Vice-Presidente: Deputado Aldir Cabral
Relator: Deputado: Deputado Alacid NunesTitulares Suplentes
Aêcio Neves
Edésio Passos
Samir Tannus
Carlos Kayath
Josê Lourenço Marcelo LuzTelmo Kirst
Jurandyr PaixãoLuiz Soyer
Mário MartinsPedro' Tassis
Élio Dalla-Vecchiavago
Wellington Fagundes
SuplentesBLOCO PARLAMENTAR
Everaldo de OliveiraJ0s6Bumett
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR.PARECER A PROPOSTA DE EMENDA À .
CONSTITUIÇÃO N° 39, DE 1989, QUE ."ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART. 14,
ALTERA OS §§ 5°, 6° E 7° DO MESMOARTIGO E MODIFICA O ART. 82,
TODOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"Presidente: Deputado Renato Vianna10 Vice-Presidente: Deputado João Henrique2" Vice-Presidente: Deputado João Magalhães Teixeira3° Vice-Presidente: Deputado Carrion JúniorRelator: Deputado Maurício Campos
Titulares SuplentesBLOCO PARLAMENTAR
~ Gomes da Rocha Antonio UenoOsvaldo Coelho Leur LomantoPaulo Marinha Sérgio BarcellosPedro Valadares .Paulo .Octávio
PMDBJoão HenriqueAlofzio Santos (pD1)Renato ViannaTidei de Lima
PDTCarrion JúniorValdomiro Lima
PDSJosé DiogoPrisco Viana
PSDBMagalhaes Teixeira
PTSandra Starling
PTB
Onaireves Moura
PDCOsório Santa Cruz
PL
MussaDemesOllório Adriano
Maurício Camposserviços de ComissOes EspeciaisAnexo II - Sala 10 - Mezaninosecretária: Maria Helena Coutinho de OliveiraRamais 7067, 7066
COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECERSOBRE A PROPOSTA DE.EMENDA À
CONSTITUICÃO N° 17, DB"l991, QUE "DISPÓESOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRiO NACIONAL"
Presidente: Deputado Ol6rfo Adriano1° Vicc-Prelidente: Deputado Sérgio Gaudenzi'}J' Vicc-Prelidente: Deputado Jactaon Pereira3Cl Vicc-Prelidente: Deputado IoAo HenriqueRelator: Deputado Lufj Roberto Ponte
Titularei
PSDB PLMoroni Torgan Elias Murad JDão Teixeira Robson Tuma
PT PTREdêsio Passos Raul Pont Pedro AbrGo Júlio cabral
PTB Serviço de Comissoes· EspeciaisAldir Cabral Roberto Jefferson Anexo II - Sala 10 - Mezanino
PDCSecretária: Anamêlia R. C. de AraújoRamais 7066{7067{7052
Jair Bolsanaro Roberto Balestra . AlteraçGo: 4-11-1992
"DIARIO DO CONGRES,SO NA.,ÇIO,NAL
PREÇO DE ASSINATURA
.(Inclusas as despes~s de correio via' te.rrestre)
SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)
Semestral Cr$ 286.706,00 até 1°/11/92
SEÇÃO n (Senado Federal)
Semestral Cr$·286~706,OOaté 1°/11/92
J. avulso Cr$ .2048;00 até le>/l1/92
Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pagável em Brasília,Nota de Empenho ou Ordem de Pagamento pela Ca~a EconÔmica Federal Agência 1386 PAB-CEGRAF, conta corrente nO 920001-2, e/ou pelo Banco doBrasil - Agência 0452-9 - CENTRAL, conta corrente nO 55560204/4, a favor do
,CENTRO GRAFICO DO SENADO FEDERAL
Praça dos Três Poderes - Brasília - DFCEP: 70160-900
Maiores informações pelos tel~fones (061) 311-3738 na Supervisão de Assinaturas eDistribuição de Publicações - Coordenação de Atendimento ao Usuário...
, . -CODIGO DE PROTEÇAO E
DEFESA DO CONSUMIDOR
- Lei nO 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Dispõe aproteção do consumidor e dâ outras providências
- Dispositivos vetados e rázões dos vetos- índice temâtico
LançamentoCr$ 800,00
À venda na Subsecretaria de Edições Técnicas - Senado Federal, Anexo I, 22° andar Praça dos Três Poderes, CEP 70160 - Bras1lia,.DF - Telefones 311-3578 e 311-3579.
Os pedidos a serem atendidos através da ECT deverão ser acrescidos de 50% (ciitqàenta porcento) de seu valor para a cobertura das respectivas despesas postais e acompanhados de chequenominal à Subsecretaria de EdiçOes Técnicas do Senado Federal ou de vale postal remetido à Agência ECT do Senado COA 47(JJ75.
Centro Gráfico do Senado FederalCaixa Postal 07/1203
Brasilia- DF
I EDIÇÃO DE HOJE: 64 PÁGINAS (