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-' -, - República Federativa do Brasil - , - ,- DIARIO 35 DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO - " "" - . "':"" :;::=::s ANO XLVII- N 9 192 SÁBADO, 14 DE NOVEMBRO DE 1992 BRASÍLIA - DF CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO 1- ATA DA DA2'SESSÃOLEGISLA- TIVA DA LEGISLATURA EM 13 DE NOVEMBRO DE 1992 I- Abertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior 111 - Leitura do Expediente IV - Pequeno Expediente TILDEN SANTIAGO - Críticas à atuação da CPI que investiga a transferência do controle acionário da NEC do Brasil. CELSO BERNARDI - Importância do apoio do Banco do Brasil ao setor agrícola. PAULO DELGADO - Reformulação dos sistemas eleitoral e partidário brasileiros. MARIA LAURA - Privatização da Ultrafértil S.A. - Indústria e Comércio de Fertilizantes. NOBEL MOURA - Elogios do orador ao Presidente da Comissão de Defesa Nacional, Deputado Elísio Curvo, pela promoção de seminário sobre criminalidade, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e ao Ministro do Bem-Estar Social, Jutahy Júnior, pelo tratamento dispen- sado aos Deputados Federais. Inconveniência da adoção do voto distrital misto no País. IVO MAINARDI - Editorial "Novos rumos para o campo", publicado no jornal Correio Braziliense. PEDRO TONELLI - Adoção de nova política sala- rial em benefício dos trabalhadores brasileiros. CHICO VIGILANTE (Como Líder) - Atuação da Justiça Eleitoral no País. PEDRO NOVAIS - Conveniência da instituição do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira - IPMF. CLÓVIS ASSIS - Necessidade da concessão de in- centivos creditícios aos micro. pequenos e médios empre- sários do País. GONZAGA MOTA - Controle governamental dos preços e da qualidade dos medicamentos. AUGUSTO CARVALHO - Tentativa do Tribunal Superior do Trabalho de eliminar a figura do substituto processual nos dissídios trabalhistas. ULDURICO PINTO - Denúncia de irregularidades nas eleições municipais de Teixeira <;Ie Freitas, Estado da Bahia. V- Grande Expediente ANTÔNIO DE JESUS - Sugestão de realização de seminário entre os Altos Comandos das Forças Armadas brasileiras e norte-americanas para debate das respectivas missões e adequação das concepções de defesa continental. Sugestão da realização de seminário interamericano sobre combate ao narcotráfico. GERMANO RIGOTTO (Como Líder) - Reforma tributária. WAGNER DO NASCIMENTO - Irregularidades nas eleições municipais em Uberaba, de Minas Ge- rais. Incremento do intercâmbio Brasil-Africa. VI - Comunicações Parlamentares HAROLDO SABÓIA - Posicionamento do PT no segundo turno das eleições municipais em São Luís, Estado do Maranhão. VII - Encerramento DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO JOSÉ LOURENÇO, LíDER) NO PEQl!ENO EXPEDIENTE DA SESSAO ORDINARIA DA CAMA- RA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 21 DE SE-'

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DIARIO 35 DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO- " ""-. "':"" :;::=::s

ANO XLVII- N9 192 SÁBADO, 14 DE NOVEMBRO DE 1992 BRASÍLIA - DF

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1- ATA DA 177~SESSÃO DA2'SESSÃOLEGISLA­TIVA DA 49~ LEGISLATURA EM 13 DE NOVEMBRODE 1992

I - Abertura da Sessão

11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior111 - Leitura do Expediente

IV - Pequeno Expediente

TILDEN SANTIAGO - Críticas à atuação da CPIque investiga a transferência do controle acionário da NECdo Brasil.

CELSO BERNARDI - Importância do apoio doBanco do Brasil ao setor agrícola.

PAULO DELGADO - Reformulação dos sistemaseleitoral e partidário brasileiros.

MARIA LAURA - Privatização da Ultrafértil S.A.- Indústria e Comércio de Fertilizantes.

NOBEL MOURA - Elogios do orador ao Presidenteda Comissão de Defesa Nacional, Deputado Elísio Curvo,pela promoção de seminário sobre criminalidade, no Riode Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e ao Ministro doBem-Estar Social, Jutahy Júnior, pelo tratamento dispen­sado aos Deputados Federais. Inconveniência da adoçãodo voto distrital misto no País.

IVO MAINARDI - Editorial "Novos rumos parao campo", publicado no jornal Correio Braziliense.

PEDRO TONELLI - Adoção de nova política sala­rial em benefício dos trabalhadores brasileiros.

CHICO VIGILANTE (Como Líder) - Atuação daJustiça Eleitoral no País.

PEDRO NOVAIS - Conveniência da instituição doImposto Provisório sobre Movimentação Financeira ­IPMF.

CLÓVIS ASSIS - Necessidade da concessão de in­centivos creditícios aos micro. pequenos e médios empre­sários do País.

GONZAGA MOTA - Controle governamental dospreços e da qualidade dos medicamentos.

AUGUSTO CARVALHO - Tentativa do TribunalSuperior do Trabalho de eliminar a figura do substitutoprocessual nos dissídios trabalhistas.

ULDURICO PINTO - Denúncia de irregularidadesnas eleições municipais de Teixeira <;Ie Freitas, Estado daBahia.

V - Grande Expediente

ANTÔNIO DE JESUS - Sugestão de realização deseminário entre os Altos Comandos das Forças Armadasbrasileiras e norte-americanas para debate das respectivasmissões e adequação das concepções de defesa continental.Sugestão da realização de seminário interamericano sobrecombate ao narcotráfico.

GERMANO RIGOTTO (Como Líder) - Reformatributária.

WAGNER DO NASCIMENTO - Irregularidadesnas eleições municipais em Uberaba, Est~do de Minas Ge­rais. Incremento do intercâmbio Brasil-Africa.

VI - Comunicações Parlamentares

HAROLDO SABÓIA - Posicionamento do PT nosegundo turno das eleições municipais em São Luís, Estadodo Maranhão.

VII - Encerramento

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOJOSÉ LOURENÇO, CO~O LíDER) NO PEQl!ENOEXPEDIENTE DA SESSAO ORDINARIA DA CAMA­RA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 21 DE SE-'

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24520 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

TEMBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PA­RA REVISÁO: Protesto contra matéria publicada na re­vista Veja sobre movimentação bancária do orador.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOLUIZ MOREIRA NO PEQUENO EXPEDIENTE DASESSÁO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTA­DOS REALIZADA EM 25 DE SETEMBRO DE 1992,RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Ho­menagem da Câmara Municipal de Salvador, Estado daBahia, ao Cônsul Honorário da França, Jacques Salah.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOJOSÉ CARLOS ALELUIA NO PEQUENO EXPE­DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS REALIZADA EM 15 DE OUTU­BRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARAREVISÃO: Transcurso do 809 aniversário do jornal A Tar­de, do Estado da Bahia.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOPAES LANDIM, COMO LÍDER, NO PEQUENO EX­PEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS REALIZADA EM 23 DE OUTU­BRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PARAREVISÃO: Necessidade da liberação de recursos governa­mentais para a Região Nordeste.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADOARTUR DA TÁVOLA NA SESSÃO SOLENE DE HO­MENAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REA­LIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADOPELO ORADOR PARA REVISÃO: Homenagem aos90 anos de nascimento do poeta Carlos Drummond deAndrade.

2.- REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO E INDI­CAÇOES

Primeiro Secretário - resenhas da correspondênciaexpedida e recebida no mês de outubro de 1992, relativasa Requerimentos de Informação e Indicações.

COMUNICAÇÕES

3 - ATAS DAS COMISSÕES

a) Comissão de Finanças e Tributação, 20! reuniãoOrdinária, em 4-11-92.

b) Comissão Especial- PEC n9 17/91, 2~ reunião Or­dinária, em 5-11-92.

4 - DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

a) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçãoe Informática, n9 14/92, em 13-11-92.

b) Comissão de Educação, Cultura e Desporto n? 8/92,em 12-11-92, n9 9/92, em 12-11-92, n9 10/92, em 13-11-92,n? 11/92, em 13-11-92.

5 - REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

a) Comissão de Educação, Cultura e Desporto, n°2/92, em 12-11-92.

6- MESA

7 - LÍDERES E VICE-LÍDERES

8 - COMISSÕES

Ata da 1778 Sessão, em 13 de novembro de 1992

111 - EXPEDIENTE

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Não há expediente a ser lido.

O SR. PRESIDENTE (Ivo Mainardi) - Passa-se ao

O SR. PRESIDENTE (Ivo Mainardi) - Passa-se à leiturado expediente.

Presidência dos Srs.: Ivo Mainardi, Clóvis Assis e EUo

DaIla-Vecchia, § 2°do artigo 18do Regimento Interno.

I - ABERTURA DA SESSÃO

(9 horas)

O SR. PRESIDENTE (Ivo Mainardi) - Há número regi­mental.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus, e em nome do Povo Brasileiro,

iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão

anterior.

11- LEITURA DA ATA

o SR. PAULO DELGADO, servindo como 29 Secretário,procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é,sem observações, aprovada.

Tem a palavra o Sr. Tilden Santiago.

O SR. TILDEN SANTIAGO (PT - MG. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~S e Srs. Deputados, quandodepôs na CPI do Caso PC Farias, a Secretária Sandra, aquelaque desfez a versão de que teria havido uma "Operação Uru-

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24521

guai", disse que o sentimento comum da população brasileira,e dela também, é de que toda CPI acaba em pizza, parausar uma expressão paulista. A CPI pode ser um meio, naopinião de muitos populares, de se enterrar um assuf\to, deele não iradiante, de se encerrar um problema, de não seinvestigar, de n'ão se averiguar.

Mas o que a Secretária Sandra previa não aconteceu comrelação àquela CPI, pois no plenário desta Casa chegou-sea uma conclusão que resultou no afastamento, para a instau­ração do processo de impeachment, do Presidente FernandoCollor de Mello.

Mas é bem possível, que a CPI ,da NEC acabe em pizza,usando a expressão éla Secretária Sandra.

Ontem, pela manhã - numa semana esvaziadá, em que 'o Congresso Nacional está pniticamente às mqsc~s, quandoas atenções não só dos deputado, mas da opinião públicabrasileira também estão todas voltadas para o segundo turnodas eleições municipais - quase aquela CPI teve' os seustrabalhos encerrados, procedendo a uma apressada discussãodo respectivo relatório e votando-o em silêncio, sem que aopinião pública tàmasse conhecimento claro do que ali estavaacontecendo. É bem possível que o Deputado Brandão Mon­teiro, de respeitável memória, lá nos corredores do lrifiriito,esteja muito constrangido ao contemplar o melancólico finalda CPI da NEC. Infelizmente, os nobres Deputados que na­quela CPI só fizeram proteger o Governador Antônio CarlosMagalhães e o empresário Roberto Marinho quase encerra­vam ontem os trabalhos dessa CPI sem que a opinião pública,o conjunto da sociedade brasileira e especialmente o Con­gresso Nacional tomassem consciência desse fim melancólico.Ali não houve demonstração da vontade política de investigar.Diante de evidências de uma verçlqcjeiI:a negociata na transfe-

, rência do controle acionário da NEC, de Mário Garnero paraRoberto Marinho, sob os olhos complacentes do éntão Minis­tro das Çomuniçações Antônio Carlos Magalhi!e,s, ~ss!iCPI,

que não investigou, não teve, repito, vontade política de fazerum trabalho mais acurado. Frente a tais fatos, ela deveriater aberto o campo para que,aqu"les que defendem Roberto,Marinho e Antônio Carlos Magalhães provassem o contrário, 'ou seja, que não houve tráfico de influência nem favoritismo.

Não quero adiantar o vofo'em separado que darei na,,'terça-feira, às 11 horas, quando novamente essa CPI se reuni­rá, graças a Deus. Espero que o 'Ç)eputado Brandão Monteirose sinta feliz nos corredores do Infinito pelo pedido de vistaque ontem eu e os Deputados Paulo Ramos e Jairo Azi apre­sentamos, possibilitando que aquela CPI não fosse enterrada,sepultada no silêncio e na tranqüilidade de um Congresso "completamente vazio. .

Estou usando a palavra hoje, Sr. Presidente, para que,através desta tribuna e da imprensa que me escuta, e mercêda divulgação através de "A Voz do Brasil", toda a opiniãopública volte-se, na terça-feira, às 11 horas, para a CPI daNEC, fiqúe atenta ao relatório elaborado que, na verdade- e Brandão Monteiro bem sabe lá de cima - não contémqualquer enquadramento, no Código Penal, nem de AntônioCarlos Magalhães, nem de Roberto Marinho, nem das empre­sas envolvidas naquela negociata. Esta é a verdade.

Uma segunda CPI não foi capaz de investigar a fundoa negociata da transferência do controle acionário da NECde Mário Garnero para Roberto Marinho. Ficou comprovadoser mais fácil aprovar o impeachment do Presidente da Repú­blica do que causar transtornos a esse ilustre cidadão, o Sr.

,Roberto Marinho, que tem mais força neste País do que os

partidos políticos. Com um canal de televisão, ele é capazde reverter as expectativas e ganhar uma eleição, como acon­teceu em 1989, trazendo para o Planalto esse que é acusadode formador de quadrilha - como está nos jornais da manhãdehoje - como resultado da atuação de Aristides Junqueira.

Aliás, devo dizer que, no meu voto em separado, pedireique não só o relat~)rio seja encaminhado à Procuradoria-Ge­ral, mas que esta tenha a vontade política de investigar, oque faltou à CPI da NEC, por responsabilidade de uma maio­ria de colegas, nobres Deputados que, simplesmente, fizeramdaquelaCPI um espaço de defesa de Roberto Marinho eAntônio Carlos Magalhães. Esta é a verdade.

Espero que o Dr. Aristides Juncjueira, que tem demons­trado firmeza no exercício do cargo de Procurador-Geral daRepública - firmeza que conheci nos tempos em que juntoscursamos matérias de Humanidades e Filosofia na velha Esco­la de Mariana -leve avante a investigação com os inquéritose processos cabíveis aos cidadãos e às, empresas envolvidasna negociação de transferência, nos anos 80, do controle acio­nário da NEC de Mário Garnero para Roberto Marinho.

Confio na seriedade, no vigor e na firmeza da Procurado­ria~Geral, que fará aquilo que a CPI da NEC se mostrouincapaz. ,

~r. Presidente, estranho que os nossos colegas do infor­mativo '~Hoje"', da Câmara dos Deputados. tenham dito quenão receberam cópia do mesmo, porque ontem, passandopelo comitê de Imprensa, vi cópias nas mãos de vários outrosjornalistas da imprensa nacional.

E falo não só cOmO Parlamentar, mas como comunicadore jornalista. Por que esse cerceamento aos colegas do "Hoje"',da Câmara, ao relatório da Comissão quando os outros jorna­listas. repito. já o possuem?

Quero, através da imprensa e de "A Voz do Brasil",dizer que é importante para a CPI da NEC a reunião quese dará na próxima terça-feira. às 11 horas. E é bom quetodos estejam atentos ao modo melancólico como vai ternIinara CPI da NEC.

Espero que o excDeputado Brandão Monteiro nos per­doe, nos corredores do Infinito, se não formos capazes, atravésdesta CPI, de enquadrar, como fez S. Ex', em artigos do'Código Penal. cidadãos e empresas envolvidas na negociatada NEC. Espero, também, que a opinião pública não julgueque todos os Deputados que fazem parte da CPI entraramem conchavos de bastidores. A CPI da NEC protege o SI.Roberto Marinho e a CPI da VASP protege o ex-GovernadorOrestes Quércia. É bom dizer de público: eu, como muitosoutros companheiros, tínhamos o desejo de investigar naquelaCPI e nenhum acordo foi firmado no sentido de protegero Sr. Roberto Marinho e Antônio Carlos Magalhães, de umlado, e o ex-Governador Orestes Quércia, de outro. Fica,portanto, a interrogação. O ex-Deputado Brandão Monteirobem sabe - ele viu lá de cima - que, inclusive, houve concha­vo de bastidores.

Era o que tinha dizer.

o SR. CELSO BERNARDI (PDS - RS. Pronuncia oseguinte discurso) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,por ocasião de sua posse na presidência do Banco do Brasil,o Dr. Aleir Calliari salientou a vocação rural daquela institui­ção bancária e destacou também a necessidade de uma revisãodo processo de financiamento para dar mais tranqüilidadee segurança aos agricultores.

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24522 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

Em suas declarações à imprensa, o Presidente Alcir Ca­lliari foi, ainda, mais objetivo e rigoroso em defender a necessi­dade de baixar as taxas de juros.

Essas declarações causaram certa surpresa. Surpresa peloineditismo, mas digna de cumprimentos pela demonstraçãode bom senso e de boa vontade em diminuir o sufoco queasfixia o setor produtivo.

Todos reconhecem que a agricultura enfrenta sérios pro­blemas causados ou pela falta de recursos ou pelas elevadastaxas de juros e encargos financeiros. E, como conseqüênciadessa realidade, temos milhões de hectares de terras empobre­cidas,milhares de máquinas sucateadas e um número enormede agricultores descapitalizados.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, até poucos diasatrás não havia financiamento para aquisição de máquinasagrícolas. Só agora, na última semana, foi liberada uma peque­na parcela de recursos para essa finalidade. Não há recursos,no entanto, para aquisição de calcário.

As necessidades de calcário no Rio Grande do Sul paracorreção do solo são na ordem de 6 milhões de toneladas.A previsão de consumo neste ano é de pouco mais de ummilhão de toneladas. Para uma razoável correção do solo,a relação deveria ser de quatro toneladas de calcário parauma tonelada de adubo e fertilizante. Hoje, essa relação éidêntica ou até inferior em aplicação de calcário. Isso ocorre,exatamente, pela falta de financiamento.

Enquanto se constata falta de recursos e financiamentospara a agricultura, de modo especial para investimentos quevisam a melhorar a produtividade, verifica-se, por exemplo,que a quase totalidade dos recursos aplicados pelo BNDESdestinam-se às grandes empresas, para poderosos grupos eco­nômicos.

Nos últimos meses, os recursos do BNDES destinadosà agricultura não chegam, ser'ler, a 10%. Isso é uma gravedistorção que denuncio nestl.. Casa, na esperança de alterara injustificada prioridade do BNDES.

Diante das dificuldades dos agricultores em conviver esobreviver com as elevadas taxas de juros e encargos finan­ceiros, tomei a iniciativa, n dia de ontem, de levar ao Presi­dente do Banco do Brasil uLla sugestão que me parece consul­tar os interesses recíprocos da instituição e dos produtores.1\. proposta consiste no seguinte: o Banco do Brasil deixariade aplicar a multa de atraso e não acresceria os juros especí­ficos de inadimplência aos agricultores que saldassem suasdívidas num prazo determinado (30 dias, por exemplo). Estouconvencido de que esta medida será uma boa forma de resolvero problema, trazendo resultados positivos para ambas as par­tes. Os agricultores em atraso terão seus débitos reduzidose, àssim, poderão, como desejam, saldar suas dívidas, e oBanco do Brasil terá o ingresso imediato de recursos, o quenão ocorrerá se forem mantidas as atuais regras.

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, conhecedor da capa­cidade administrativa do Presidente do Banco do Brasil, Dr.Alcir Calliari, e de seu compromisso em fortalecer a vocaçãorural e de agente do desenvolvimento do Banco do Brasil,estou convencido de seu esforço em tomar realidade a baixados juros e de sua boa vontade em implementar a nossa suges­tão. Este é um passo necessário para se promover um grandeacerto de contas entre o Banco do Brasil e os agricultorese, assim, darmos início à revisão do processo de financia­mento, conforme defendeu o Presidente Calliari em seu dis­curso de posse.

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, o Presidente ItamarFranco e seus Ministros do Planejamento e da Fazenda emdiversas manifestações têm buscado implementar a parceriado Executivo com o Congresso Nacional na busca de soluçõespara os graves problemas nacionais, pois uma das piores doen­ças da nossa economia, e que ataca com rigor o setor produ­tivo, refere-se às taxas de juros e encargos financeiros. Nocombate a esta epidemia, o Presidente do Banco do Brasilnão pOdE ser uma voz isolada, pois o caso requer um trata­mento de choque, que se chama vontade política do Governo.Ao Governo cabe ajudar o Presidente do Banco do Brasilna aplicação urgente de remédios contra essa doença, antesque ela cause o óbito do setor produtivo nacional.

o SR. PAULO DELGADO (PT - MG. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr,;; e Srs. Deputados, sou autordo primeiro projeto de reforma partidária em tramitação naCâmara dos Deputados e a ele estão apensados os outrosque compõem o conjunto de sugestões que tem levado o Depu­tado João Almeida, da Bahia, a elaborar o substitutivo finalque deverá ser votado no plenário da Câmara.

Ao mesmo tempo, o Senado Federal acelera a discussãoe votação de projeto de igual objetivo erntramitação.naquelaCasa. Isso reflete a louvável inquietação do Congresso Nacio­nal com o problema central do sistema democrático: a repre­sentatividade popular, que cada vez mais se torna preocupaçãodo mundo ocidental e até do outro lado do mundo, pois oJapão, a China e outros países da Ásia têm tido dificuldadespara fixar normas de representação, ao mesmo tempo emque isso revela as grandes mudanças que o mundo vem.passan­do neste final de século.

Mas gostaria de refletir um pouco, SI. Presidente; sobrea questão do sistema representativo. Não é possível buscar,em qualquer outro país do mundo,' um modelo que possaser aplicado no Brasil. E não há eleição parecida, em todosos países do mundo, sejam eles membros da ONU ou daFIFA- porque há mais paísesmembros da FIFA do que daONU - porque não há duas democracias iguais, dois sistemasrepresentativos iguais ou duas eleições iguais.

O que temos feito são combinações mais ou menos criati­vas de idéias que deram certo aqui e ali, 'ou corremos daquelasque se consolidaram como idéias equivocadas e se tornaramfatais para o sistema representativo como, quero crér. '0 daInglaterra. . ,

Mas há maneiras de se elegerem Deputados que podemser parecidas em países com sistemas de governo totalmentediferentes, como a Inglaterra, novamente, por exemplo. Paísparlamentarista e monárquico, adota o voto distrital unino­minai, que é uma das mais aberrantes formas do sistema repre­sentativo. No entanto, os Estados Unidos, onde também seadota esse sistema é um país republicano e presidencialista,mas que tem formas de corrigir as suas distorções que a Ingla­terra não tem.

Há distritos ingleses que têm um número de eleitorestão pequeno, porque são distritos clássicos, que não são modi­ficados há tantos anos, que sempre elegem os mesmos parla­mentares, havendo períodos da história da Inglaterra comoconta o folclore da ciência política e da análise eleitoral daque­le país, em que há dificuldades em encontrar eleitores paraeleger os Deputados possíveis de serem eleitos naquele dis­trito.

Na Espanha, a monarquia parlamentarista elege seus Par­lamentares praticamente da mesma forma proporcional como

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24523

faz o Brasil, que é um país republicano e presidencialista.Essa combinação mostrou que temos que ter muita cautelanão só para discutir o sistema de representação parlamentarno Brasil, o sistema partidário brasileiro, como também paradiscutir o sistema eleitoral.

A Inglaterra, volto a dizer, tem o mais puro sistema distri­tal do mundo. A Câmara dos Comuns, que corresponde àCâmara dos Deputados brasileira, tem 650 lugares, ocupadospelos 650 vencedores em eleições majoritárias nos 650 distritosdaquele país; os Estados Unidos, por exemplo, tem 500 distri­tos, que elegem igual número de representantes.

Em 1974, a distorção do sistema distrital inglês se concre~

tizou da seguinte forma: os liberais da Inglaterra tiveram13,3% dos votos distribuídos pelo país todo, mas venceramsomente em quatorze distritos ingleses e ficaram com quatorzeparlamentares. Embora tenham tido quase 14% dos votos,ocuparam somente 2,2% do total, ou seja, seis vezes menosdo que teriam direito se fosse respeitada a proporcionalidade.

Esse voto distrital puro uninominal não é o sistema queestá sendo defendido no Brasil, pelo menos de maneira clara,por aqueles que acreditam na possibilidade de haver no Paíso sistema misto, com o voto proporcional e majoritário. Masé preciso levar em conta as dificuldades que temos para encon­trar um modelo que possa ser utilizado como exemplo parao nosso País. As três maiores potências do planeta adotamregras diferentes umas das outras. Nos Estados Unidos ­como eu disse - que é presidencialista, com eleições paraa Câmara dos Representantes, há o sistema distrital majori­tário. Cada Deputado norte-americano é eleito nos distritosem que se divide o país, em torno de 500, por maioria simples.No Japão, que é parlamentarista, os 512 membros da Dieta,que equivale à nossa Câmara dos Deputados, são escolhidosem 130 distritos, os chamados distritos plurinominais, nosquais se elegem de 3 a 5 Deputados. E na Alemanha vigorao sistema distrital misto, com parte dos Deputados eleitosnominalmente pelo voto distrital majoritário, outra parte cor­respondendo à lista fechada, apresentada pelos partidos. Estacombinação majoritária e proporcional é que faz com queo sistema alemão seja o mais estudado nas Universidades,o que mais provoca encanto naqueles que estudam teorica­mente os sistemas de representação. O eleitor vota em nomesnão em listas partidárias. Isso acontece, por exemplo, nospaíses que adotam o sistema proporcional, como o brasileiro,onde o número de vagas nas Casas Legislativas é atribuídaem função da proporção de votos obtidos pelos partidos.

Daqueles que defendem as listas partidárias, no Uruguai,por exemplo, os partidos políticos indicam os candidatos quevão aparecer na lista, na ordem considerada por eles comosendo a que lhes possa dar maior desempenho eleitoral, oque significa dizer que há uma eleição prévia.no interior dopartido e, depois, há uma eleição fora do partido.

Esse fato de se votar em nome da lista partidária nãoé característica exclusiva do Brasil. Mas o fato de se votardiferentemente não quer dizer também que o País esteja de­senvolvido. Aqueles que acusam nosso sistema são de sistemasatrasados. Na Colômbia, por exemplo, que é atrasada, o votoé para listas fechadas, apresentadas pelo partido, da mesmaforma como ocorre no Uruguai. Na Bélgica e Holanda, paísesdesenvolvidos e estáveis, a regra proporcional também valecomo no Brasil, mas o voto vai para a lista partidária, damesma maneira que na Colômbia e no Uruguai. Há, contudo,uma particularidade nos países europeus: na Itália, o eleitorpode alterar a ordem de colocação dos candidatos na lista

apresentada pelos partidos, segundo mudança recente reali­zada pelos italianos quando perceberam que havia a necessi-'dade de uma interveção maior.

Esses dados foram retirados de vários artigos da imprensados Estados, das publicações que hoje estão circulandonoBrasil de maneira cada vez mais freqüente, em virtude daurgente necessidade de discutirmos a mudança na legislaçãoeleitoral, na legislação partidária.

Como um dos responsáveis na Constituinte por essa dis­cussão, em nome do meu partido, gostaria de alertar - se,'evidentemente encontrar eco naqueles que entendem que oalerta tenha algum significado - que não é possível, comojá disse no início, procurar copiar modelos estrangeiros, acu­sando ou elogiando modelos de países desenvolvidos ou subde­senvolvidos. Há países desenvolvidos que adotam modeloseleitorais e partidários iguais aos modelos de países subdesen­volvidos. Não é pelo sistema eleitoral ou pelo sistema parti­dário que se mede o grau de desenvolvimento ou de subdesen­volvimento de um País.

No Brasil, temos a necessidade de analisar a adequaçãodesses sistemas às dificuldades e às perspectivas de modifi­cação da realidade brasileira, neste momento.

Era o que tinha a dizer.

A SRA. MARIA LAURA (PT - DF. Sem revisão' daoradora.) -Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, esta semanafoi marcada por uma mobilização de trabalhadores da Ultra­fértil contra a sua privatização, cujo leilão está marcado parao dia 18 deste mês,

No dia 10, aproximadamente 100 trabalhadores dos Esta­dos de São Paulo, do Paraná, de Sergipe e da Bahia estiveramem BrasI1ia, em audiência com as autoridades, mostrandoo quão danoso será à Nação a privatização de mais essa estatal.E apresentaram seus argumentos e documentos em audiênciacom o Ministro das Minas e Energia, Paulino Cícero de Vas­concellos, solicitando a S. Ex' que fizesse chegar ao PresidenteItamar Franco a preocupação desse setor de trabalhadores.

No dia 11 de novembro, em Araucária, no Paraná, foifeito um ato de protesto, com a participação de operários,estudantes, Parlamentares e representantes da Central ÚIÍica .dos Trabalhadores, com o objetivo de reafirmar a importânciada continuidade dessa empresa como estatal. E, mais do queisso, vivemos uma experiência interessante nesse processo:os operários da Ultrafértil em todo o País estão efetivamentemobilizados contra o leilão marcado para o dia 18. Relizarão,durante alguns dias, a ocupação da fábrica em Araucãril;l"para mostrar que os trabalhadores têm condições de, assu­mindo a direção de uma empresa públiça, administrá-la deacordo com os interesses da população. .

No mesmo dia q, neste plenário, apresentei juntamente.com o companheiro do PT, Deputado Jaques Wagner, umprojeto de decretú legislativo, pela qual propomos sustar oleilão da UltrafértiL

Quero, desta tribuna, expor a justificativa desse projetode decreto legislativo, para que fiquem registrados nos Anaisdesta Casa os argumentos que fundamentam a nossa posiçãoradical contra o programa de privatização do Governo. Passoa lê-Ia:

" Justificação

Na continuidade do Programa de Privatização estáprevisto o leilão da Ultrafértil S.A. Indústria e Comér­cio de Fertilizantes, que passará à iniciativa privadaas ações representativas da União no seu capital.

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Para proceder à avaliação do preço mínimo daUItrafértil, o BNDES contratou dois consórcios de em­presas, que apresentaram resultados com uma dife­rença superio!: a 100%. Baseada nessa discrepânciainexplicável, foi concedida, pelo Poder Judiciário, umaliminar sustando o leilão da Ultrafértil solicitadá poruma ação popular".

Infelizmente li hoje notícia no Correio Braziliense quea liminar foi cassada. E lamentável.

"Somente o fato de haver irregularidades na defi­nição do preço di:: avaliação já seria suficiente paraque o Congresso Nacional retirasse a Ultrafértil doPrograma Nacional de Desestatização. Porém, fortesrazões se agregam se examinarmos o que é a Ultrafértile o que representa para a economia e o povo brasileiroa sua privatização.

O complexo Ultrafértil possui hoje alta tecnologiae é a maior produtora de fertilizantes nitrogenadosda América Latina, empregando cerCa de 2.300 traba­Iha,dores. Após ter sido comprada da iniciativa p~ivada

e saneada, o Governo, desde a década de 80, tentadevolvê-Ia a particulares".

Essa é a política do Governo, que comprou a Ultrafértilpor considerar importante que a União tivesse controle sobreo setor de fertilizantes. No entanto, hoje, depois de saneá-la,quer devolvê-Ia ao capital privado.

"Como todas as estatais estratégicas para o País,também a Ultrafértil é considerada ·'ineficiente". Estaalegada ineficiência é o resultado claro de políticas degerenciamento criminosas adotadas pelas classes domi­nantes em seu próprio benefício. Por isso, o encalacra­mento financeiro em que se encontram nossas estataisnão deveria servir de justificativa para entregá-Ias, mas,sim, para recobrar a riqueza fabulosa que transferiramaos grandes grupos econômicos.

Cada vez fica mais nítido que a privatização dasempresas estatais do setor de fertilizantes, que formamum todo subsidiário da Petrobrás, faz parte de uma"estratégia de privatização da empri::sa-mãe, que nomomento é vedado por lei". Estratégia esta definidapelo capital internacional, enquanto em todo o mundoempresas petroleiras buscam o contrário: atuar tambémna petroquímica e nos fertilizantes. Embora movimen­te, em todo o mundo, somas astronômicas, o setorpetroleiro tem lucratividade reduzida; daí buscaremestender-se sobre setores derivados da produção deóleo, onde os lucros conservam-se abundantes.

Portanto, parece perfeita a estratégia: condenara Petrobrás à inviabilização econômica, atravé da priva­tização de suas subsidiárias, é um passo decisivo paraprivatizá-Ia.

A polêmica travada desde o iníciá sobre as privati­zações realizadas no Governo Collor cada dia fica maisclara. Reconhece oficialmente o Governo Itamar queo patrimônio público foi brutalmente lesado pelo quese chama de atualização de "moedas podres". Recente­mente noticia a imprensa que a Procuradoria Geralda República pretende barrar na Justiça todas as priva­tizações do Governo Collor, que por mecanismos legaisou não transferiu renda do setor produtivo para o setor

especulativo. Fato considerado pelo Procurador encar­regado do caso como uma forma de corrupção maisdanosa ao patrimônio público do que o já tão denun­ciado esquema PC.

As razões expostas justificam que esta Casa sus­penda a privatização da Ultrafértil, retirando-a do rolde empresas do Programa Nacional de Desestatiza­ção. "

Sr. Presidente, mais uma vez dirigimo-nos aos represen­tantes do Governo nesta Casa, aos partidos que se têm posicio­nado em defesa da soberania nacional e particularmente aoPresidente Itamar Franco, para dizer que ainda é tempo deo Governo rever esse crime que está sendo cometido contraa Nação brasileira. Que suspenda os leilões! Que seja efetivadauma revisão completa desse programa, tornando-se sem efeitoa Lei n9 8.031, que delega ao Executivo a definição de quaisempr~sas devem ser privatizadas e também quais os critérios!

E este o nosso registro.

o SR. NOBEL MOURA (PTR - RO. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, em primeirolugar quero elogiar S. Ex' o Deputado Elísio Curvo por promo­ver no Rio de Janeiro um simpósio nacional sobre a crimina­lidade no País. Como Presidente da Comissão de Defesa Na­cional, S. Ex" fez muito bem em organizar esse importan­tíssimo seminário.

Meu segundo elogio desta tribuna hoje é a S. Ex~ o Minis­tro do Bem-Estar Social, nosso colega Jutahy Magalhães Jú­nior, que, pela primeira vez, veio despachar ontem na Câmarados Deputados, prestigiando de maneira cabal todos os com­panheiros Deputados Federais. É uma atitude simpática doGoverno Itamar Franco permitir que um Ministro de Estadoaqui venha ouvir os ,Deputados Federais.

Ontem, ao ter oportunidade de ser recebido por S. Ex'em audiência, tomei conhecimento do novo critério de açãodesse importantíssimo Ministério do Bem-Estar Social, queagora impôs eqüidade na distribuição das rendas. V. Ex·' sa­bem que o Orçamento de 1992 privilegia muitos Estados ricos,em detrimento de regiões pobres, como são as dos Estadosdo Norte. A partir de agora, temos certeza de que esses impor­tantes recursos serão destinados exatamente para regiões maispobres, na área do benefício social. Estamos certos de queISSO acontecerá com a administração de S. Ex~ o MinistroJutahy Magalhães e de S. Ex" o Presidene da República ItamarFranco.

Acredito que o Governo passado pecou por esse distan­ciamento entre o Executivo e o Legislativo. Mas, pela condultamostrada pelo Sr. Ministro Jutahy Magalhães Júnior, estáclaro que hoje o Executivo se preocupa em ter contato pessoal,em fazer, como se diz na gíria eleitoral, corpo-a-corpo como Parlamentar. Isso dignifica o Executivo, como também dig­nifica o Legislativo.

Sobre esse assunto da eqüidade na distribuição dos recur­sos do Ministério do Bem-Estar Social, desejo que os Srs.Deputados da Região Norte, bem como os demais Srs. Depu­tados que representam o restante do País, também fossemsensíveis ao problema dos Estados de Roraima, do Acre,do Amapá e de Rondônia. Hoje apenas oito Deputados Fede­rais estão representando esses Estados.

. O sistema de Governo que se quer implantar, o parlamen­tansmo, com a onda do voto distrital misto, visa diminuiro número de Deputados exatamente das regiões mais pobres

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do País em nome de uma tal proporcionalidade de votos reque­ridos, por exemplo, pelo Estado de São Paulo, que acha poucocontar com sessenta Deputados, enquanto os Estados da Re­gião Norte só têm oito Deputados.

A nossa voz tem pouca ressonância no Congresso Nacio­nal e neste País, pois somos apenas oito Deputados. ImaginemV. Ex~ como ficará nossa representação se tivermos só quatroou seis Deputados como querem fazer! A idéia é baixar mesmoo número de Deputados por esses Estados para seis ou quatro,o que seria um ato de grande iniqüidade, pois os Estadospobres já têm pouca representação nesta Casa. V. Ex" sãotestemunhas de que poucos cargos importantes são dados aosDeputados da Região Norte; os mais importantes são dadosaos Deputados e Senadores das regiões mais ricas. Mas, mes­mo assim, eles não estão satisfeitos com o poder que têmno Congresso Nacional e pretendem diminuir o número deDeputados da minha região.

Em nome dessa onda parlamentarista, em nome dessaonda de voto distrital misto, que é ruim, quero expressara minha experiência. O voto distrital transforma uma eleiçãode Deputado Federal em uma eleição de Prefeito. Fui candi­dato a Prefeito no meu Estado e sei que há uma grande dife­rença entre uma eleição para Prefeito e uma eleição paraDeputado. A eleição para Prefeito é mais difícil, e o votodistrital misto visa diminuir também a renovação do CongressoNacional - o percentual é de 62% de novos Deputados queestão aqui. Se já estivesse implantado o sistema que queremimpor, Srs. Deputados, nós não estaríamos aqui, porque ovoto distrital faz uma casta política. O negócio se trans!ormade pai para filho, transforma-se em oligarquia política. E anti­democrático o voto distrital, tanto assim que na Alemanha,por exemplo, o povo não está satisfeito com o voto misto.

Então, vamos mesmo aceitar esta onda de voto distrital,perniciosa para o País e perniciosa principalmente para osEstados pobres, que fortalece o poder aquisitivo, fortaleceo poder, fortalece o dinheiro? Os Deputados que ganharãocadeira nesta Casa nas próximas eleições serão, em sua maio­ria, magnatas, porque o voto distrital favorece os ricos, comojá aconteceu na Europa. Vão sumir todos os Deputados po­bres. Muitos Líderes novos - cito aqui o caso do DeputadoSidney de Miguel, do PV - não seriam Deputados se houvesseo voto distrital misto.

Querem acabar com o pluripartidarismo, Sr. Presidente,Srs. Deputados, que é democrático. O pluripartidarismo éo que existe de mais democrático no mundo, como acontecenos Estados Unidos. Se não fosse assim, o candidato indepen­dente à Presidência dos Estados Unidos, Perrot, não teriaobtido 19% dos votos na recente eleição. Democracia é isso,Srs. Deputados, é permitir que qualquer pessoa possa sercandidata. Outra coisa é fazer uma lista de apaniguados, umalista de amigos.

Por isso, Srs. Deputados, devemos pensar seriamenteantes de partirmos para a abolição dos pequenos partidos.Nós, que lutamos para implantar o pluripartidarismo, lamen­tamos que hoje muitos estejam falando que é danoso ao Paíster partidos pequenos.

Estou aqui defendendo os Estados e partidos pequenos.Não desejo que os partidos pequenos sejam engolidos pelosgrandes, senãovai ocorrer o mesmo que já aconteceu em mui­tos países. Ser Deputado na Europa, por exemplo, é difícil,e aqui também já o será nas próximas eleições.

Durante o discurso do Sr. Nobel Moura, o Sr.Ivo Mainardi, § 2" do artigo 18 do Regimento Interno.deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Clóvis Assis, § 29 do artigo 18 do Regimento Interno.

o SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Concedo a palavraao Sr. Ivo Mainardi.

o SR. IVO MAINARDI (PMDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Parlamentares, oeditorial do Correio Braziliense de hoje, sob o título "Novosrumos para o campo", reacende e traz um novo fio de espe­rança principalmente para o crescimento da nossa agricultura.

As autoridades financeiras anunciam a destinação, peloBanco do Brasil, de 250 bilhões de dólares, viabilizando umalinha especial de crédito para as micro, pequenas e médiasempresas, com o escopo da imediata retomada do crescimentoeconômico. Passo a acreditar que realmente vamos ingressar- e é este o pensamento e o desejo de todos os brasileiros- num crescimento da nossa economia. Mas não creio, Sr.Presidente, que haja crescimento da nossa economia sem queantes o Governo volte sua vista para a produção primária,para a nossa agricultura, para a nossa pecuária. Examinamosas estatísticas e vemos que já chegamos a atingir compra anualsuperior a 70 mil tratores. Se hoje essa mesma compra anualnão atinge mil tratores/ano é porque realmente alguma coisaestá errada neste País.

Por isso, Sr. Presidente, hoje, ao ler o editorial do CorreioBraziliense, até passo a acreditar que, se a escolha do novoDiretor da Carteira Agrícola do Banco do Brasil for comoo Brasil espera, vamos voltar a comprar ou vender não maismil tratores/anos, mas 70 mil ou mais. Não posso admitirque um País da nossa dimensão continental e com 150 milhõesde habitantes continue a produzir apenas minguados 50 ou60 milhões de toneladas de grãos por ano. Não posso aceitar,Sr. Presidente, que aqui ao lado, a Argentina, que tem omesmo clima, mas apenas um terço da nossa população, estejaa produzir quase a mesma quantidade de toneladas de grãosque o nosso País.

Tenho a impressão de que nascemos para alimentar omundo, e é o contrário que está acontecendo: é o mundoque está a alimentar o Brasil. Nós, com terras agricultáveisde primeira qualidade, estamos a importar trigo de outrospaíses, isso para não citar outros exemplos. Já quase havíamosatingido a auto-suficiência quanto a esse produto, mas agoraestamos a importar mais de 3 milhões de toneladas de trigo.

Por isso, Sr. Presidente, hoje pela manhã ao ler no Cor­reio Braziliense o editorial intitulado "Novos rumos para ocampo", passei a ter a nova esperança de que não vamosmais apostar naquilo que não se chama setor produtivo. Preci­samos, isto sim, de provocar um efeito multiplicador dessevolume de inversões no setor produtivo, de fazer renasceras esperanças de que o Brasil, afinal, comece a retomar ocaminho da prosperidade e da abundância.

Sr. Presidente, ao finalizar, solicito a V. Ex' que mandetranscrever nos Anais da Casa, como parte integrante do meupronunciamento, o belíssimo editorial do Correio Braziliense,que traz novas esperanças ao povo brasileiro.

EDITORIALA QUE SE REFERE O ORADOR:

NOVOS RUMOS PARA O CAMPO

A decisão anunciada pelas autoridades financeiras relati­vamente à destinação, pelo Banco do Brasil, de 250 milhões

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de dólares, viabilizando uma linha especial de crédito desti­nada às micro, médias e pequenas empresas, tem como prin­cipal escopo a retomada do crescimento econômico; assinala,enfim, o retorno do BB à sua função básica de famento nosistema produtivo, em cuja atividade sempre alcançou níveisincomuns de desempenho.

São de todo procedentes as preocupações oficias no sen­tido de fortalecer os segmentos empresariais que respondemna atualidade pela sustentação de milhões de empregos. Epor igual proporcionam a formação de uma massa salarialindispensável para fortalecer o poder de compra do mais ex­pressivo segmento do mercado consumidor do País. As microe médias empresas formam o principal módulo de absorçãoda mão-de-obra nacional projetado nos contingentes de recur­sos humanos.

O efeito multiplicador desse volume de inversões no setorprodutivo faz renascer na economia as esperanças de queo Brasil, afinal, começa a retomar o caminho da prosperidadee da abundância. Tangencia a inércia da recessão e buscaespaços que certamente permitirão otimizar as forças do capi­tal e do trabalho no processo gerador de riquezas.

Seguramente o Banco do Brasil não limitará o seu apoioao setor de transformação. Deve constar da sua estratégiade fomento o amparo maciço à agropecuária, em cujos domí­nios a instituição alinha êxitos memoráveis. Por intermédiode sua Diretoria de Crédito Agrícola a Nação pôde creden­ciar-se para competir mundialmente, após satisfazer o mer­cado interno, gerando ainda divisas com os excedentes expor­táveis, garantidores de uma poupança externa confiável, de­corrência da conquista de posições cativas no mercado interna­cional.

Não é segredo para ninguém que sobre esse monólitode eficiência, assegurado por uma diligente e competente equi­pe de servidores qualificados, desabaram nada menos do quecinco planos ortodoxos. Para cumpri-los, o Banco do Brasil,num realinhamento totalmente contrário à sua invejável posi­ção de maior banco do Hemisfério Sul, entregou-se à demo­lição sistemática de uma estrutura operacional extremamenteágil e prestante. Desestruturou-se um modelo creditício mon­tado em conformidade com padrões cuja meta maior era aprodução e a produtividade que ganharam níveis consagra­dores de eficácia e competência.

A agricultura e a pecuária, se sob sua custódia crescerame prosperaram, ao longo dos últimos dez anos ingressaramnum processo de deterioração metabolizado pela agiotagemimposta nos termos do desastroso mecanismo da correçãomonetária. Isso inviabilizou economicamente a produção ru­ral, sepultando-a num pátio sucateado nos principais meiose fins de sua implementação. Bastaria mencionar o poderde compra anual superior a 70 mil tratores, atualmente redu­zido a menos de mil unidades, para caracterizar um descessocatastrófico, assim como o estreitamento das áreas plantadas,a produção oscilando entre 50 e 70 milhões de toneladas degrãos. Tudo conseqüência oriunda do crescimento exponen­cial dos custos financeiros e da insolvência que se espraioupelas comunidades rurais.

Espera-se, assim, que a volta do Banco do Brasil aosdesafios da produção e da produtividade estabeleça na escolhado novo diretor da Carteira Agrícola e na sua política, oprumo indispensável para novos e atualizados rumos.

O SR. PEDRO TONELLI (PT - PRo Sem revisão doorador.) - SI. Presidente, Sr" e Srs. Parlamentares e demaisservidores desta Casa - que, nesta sexta-feira morta, antevés-

pera de uma eleição de segundo turno, aqui mui dignamentecomparecem para fazer repercutir os assuntos que são de inte­resse do País - ouvi, agora há pouco, o nobre DeputadoIvo Mainardi, do PMDB do Rio Grande do Sul, destacartema de grande importância, já que o Brasil é um país comtradição e potencial agrícola. manifestando sua esperança naagricultura como um dos instrumentos fundamentais para al­cançarmos o progresso e uma melhor qualidade de vida paratodos.

Concordo com o raciocínio desenvolvido pelo nobre De­putado de que a agricultura é a mola mestra do nosso País,é um tesouro que está debaixo dos nossos pés e, portanto,precisa ser efetivamente colocada na ordem do dia, com adevida preocupação econômica e política, a fim de resolveros nossos problemas sociais e econômicos.

Mas o que me traz hoje a esta tribuna, SI. Presidente.é outro ponto chave. Na última semana, vários partidos váriosParlamentares trouxeram propostas, sugestões e indagaçõessobre a nova política salarial. Evidentemente o salário é tãoimportante para o País quanto a agricultura, mas ele é princi­palmente o instrumento que faz funcionar a economia; é oinstrumento que nos diz se há distribuição de renda ou não.Dele depende o funcionamento da agricultura, o poder deconsumo da população; é a partir dele que se sabe se vaihaver consumo na indústria, no comércio. É dele que parteo desconto que sustenta a nossa Previdência Social. Enfim,é do salário que depende a irrigação de toda a economiado País. Então, acho que essa nova política salarial. tão alme­jada, tão enfocada na última semana - e espero que na próxi­ma seja tratada com a seriedade que merece - é um dospivôs para se saber como vai ser o futuro do Brasil e donosso povo.

A esse respeito, o Correio Braziliense, na sua edição dehoje. traz uma matéria muito interessante. Dados reveladosontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ­não é coisa do PT; é um estudo científico, são números levan­tados em todo o País - revelam um quadro muito amargoda nossa economia.

Os números divulgados ontem dizem que a economiainformal abriga hoje pelo menos 13.94 milhões de brasileiros,segundo o levantamento divulgado pelo IBG E. Isto representa22,4% da população economicamente ativa, assalariada ounão, que hoje totaliza apenas 62 milhões de pessoas. Esteé um dado extremamente preocupante, pois que mostra ocrescimento da nossa economia informal.

Diz ainda a matéria que os trabalhadores com carteiraassinada representam apens 38,1 % da população - 23,63%milhões de pessoas. Os militares e servidores públicos são42% - 2,59 milhões - e os que trabalham por conta própriaatingem 22,7% -14,9% milhões. Existem ainda 8% -4.97%milhões de pessoas - que trabalham sem remuneração. princi­palmente em atividades no meio rural.

Vejam aqui a fotografia de como está funcionando umadas molas mestras da nossa economia. E podemos verificaro tipo de trabalhador e o tipo de relação de trabalho existenteshoje, a partir de dados desta pesquisa realizada - repito- não pelo PT, mas pelo IBGE.

Diz ainda a pesquisa que, entre 1989 e 1990. o rendimentomédio real dos empregados com carteira assinada teve umaqueda real de 19,7%, tendo havido também uma queda de12,9% dos que atuam na economia informal. Já os militarese os funcionários públicos tiveram neste período um cresci-

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menta de apenas 3,9% em seus rendimentos médios reais.Foi o único setor que teve aumento no ganho médio real,mas este foi de apenas 3,9%, enquanto os demais tiveramuma queda brutal.

Outro dado preocupante é que há 16 milhões de trabalha­dores - daqueles que atuam na nossa economia, num totalde 62 milhões - ganhando menos que um salário mínimo.Apenas 2%, quer dizer, um pouco mais de 1 milhão de traba­lhadores brasileiros, percebem mais de 20 salários mínimos,o que não é nenhum salário absurdo - são apenas 10 milhõesde cruzeiros por mês, um salário de fome. Portanto, apenas1 milhão de brasileiros ganha mais de 20 salários mínimos.

Sr. Presidente, esses números apresentados merecemuma análise. E, nessa análise, acho que cabe uma perguntaao Poder Legislativo, ao Congresso Nacional, ao Poder Execu­tivo, ao ilustre Presidente em exercício, Itamar Franco ­mas creio que S. Ex" será o Presidente definitivo - à equipede Governo, responsável pela retomada do crescimento danossa economia, e a todos que têm a responsabilidade demelhorar o padrão de vida dos brasileiros. Também cabe amesma indagação àqueles que reclamam incessantemente dafalência das empresas na indústria, no comércio e nos serviços:será que não está na hora de tomarmos medidas que revertama situação atual?

Como Parlamentar do Partido dos Trabalhadores, achoque devemos tomar medidas para reverter o atual quadro,procurando diminuir a economia informal, tomando o saláriouma peça importante e recompondo o seu valor real. Cadavez mais os setores produtivos devem ter um ganho real,o que depende, portanto, do salário. Se o trabalhador ganharum salário maior, se ganhar mais, se tiver acesso ao trabalho,ele vai fazer o quê? Ele vai comer, a agricultura produzirámais, haverá maior disputa no mercado e aumentará o poderde consumo dos trabalhadores. Obviamente a agricultura esta­rá prestigiada. Se o assalariado ganhar mais ou se o traba­lhador que hoje nada recebe tiver acesso ao salário, o quevai acontecer? Ele vai consumir tecido, automóvel e tudoque a indústria produz e é comercializado. Se circularem mer­cadorias, Sr. Presidente, o Estado vai arrecadar mais impostos.Há agora a proposta de ajuste fiscaI: porque o Estado brasi­leiro não arrecada mais para tapar os buracos dos nossoscofres públicos. Mas um dos fatores que aumentam a arreca­dação é a maior circulação de mercadorias. No entanto, senão circularem mercadorias, se continuarem o arrocho e aeconomia informal, é evidente que não vai adiantar nenhumajuste fiscal.

Sr. Presidente, nobres pares, a Previdência Social estáem desespero. Ouvi ontem o Deputado Antônio Britto, Minis­tro da Previdência, dizer que não vai poder pagar os 147%porque não há dinheiro em caixa. Ora, com esses númerosaqui, Sr. Presidente, nunca mais se vai poder arrecadar, por­que a principal fonte de arrecadação da Previdência Socialestá nos trabalhadores com carteira assinada. A economiainformal, o desemprego e o arrocho prejudicam a nossa Previ­dência.

Sr. Presidente, quero concluir dizendo a esta Casa e aoPoder Executivo que, se queremos alimentar a esperança deque estamos vivendo um novo momento no nosso País, épreciso que, antes disso, tomemos certas medidas: que sedistribua melhor a renda, que se melhorem os salários, que

I se respeite a lei trabalhista, que se diminua a economia infor­mal, que se ofereça emprego. Esse é o começo de tudo. Há,g~nteque diz: "Ê, mas primeiro devemos aquecer a economia, _

para depois dar emprego". Ora, não sei o que veio antes,se o ovo ou a galinha, mas de uma coisa estou certo: senão houver distribuição de renda, nunca se aquecerá a econo­mia.

Esperamos, então, que, a partir da próxima semana,quando não haverá mais a paixão eleitoral, possamos tomaressas medidas e atender à esperança popular em todo o País.

Os Poderes Executivo e Legislativo devem tomar umaatitude séria que conduza efetivamente o nosso País rumoa um mundo melhor para todos, a uma sociedade com respaldonas leis do trabalho, e os trabalhadores tenham salários justose desfrutem de uma reforma agrária e uma política agrícolaque atenda efetivamente à esperança que está frustrada, hámuito tempo, no coração dos brasileiros.

Era o que tinha a dizer.

O Sr. Chico Vigilante - Sr. Presidente. peço a palavrapara uma Comunicação de Liderança pelo PT.

O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - V. Ex' tem apalavra, por três minutos, pela Liderança do PT.

O SR, CHICO VIGILANTE (PT - DF. Sem revisão, do orador.) - Sr. Presidente, Sf'" e Srs. Deputados, nós,do Partido dos Trabalhadores, já andávamos desconfiados,há algum tempo, do comportamento da Justiça Eleitoral noBrasil.

Primeiro, tivemos o fato de o Presidente do TribunalSuperior Eleitoral, que presidiu o processo eleitoral de 1989,de repente transformar-se em Ministro do candidato vencedor,Sr. Fernando Collor de Mello, o que causou desconfiançanão só no Partido dos Trabalhadores, como em toda a socie­dade brasileira.

Neste instante, nós, do Partido dos Trabalhadores ­enfrentando o segundo turno de eleições importantíssimasem São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Porto Alegre, BeloHorizonte, Ribeirão Preto, João Pessoa e em outras cidades- estamos vendo o quanto a Justiça Eleitoral brasileira éparcial, autoritária perseguidora. Muitas vezes, toma partidoem defesa de candidaturas, o que, se tivesse o mínimo deética, não poderia fazer. Para dar um exemplo disso, tenhoem mãos o material de campanha do companheiro Suplicy,candidato em São Paulo. Trata-se de material com o objetivode esclarecer o eleitorado paulistano, lembrando quem é PauloMaluf. O Brasil inteiro o conhece, mas parece que o paulistanoestava esquecendo quem ele é. Resolvemos, então, distribuiresse material para refrescar a memória do eleitorado pau­listano.

Está no Jornal do Debate: "Maluf confessa esquema comPC e acordo com Quércia"; "Mais propostas de Suplicy";"As promessas e mentiras de Maluf' - abordando as pro­pC!stas do PT e as promessas e mentiras do Sr. Paulo Maluf;"E a hora da verdade: Maluf vai ter que abrir suas contas"- isso ele prometeu no debate; "São Paulo não pode voltaratrás".

Collor e Maluf são amigos. Maluf foi padrinho de casa­mento de Fernando Collor de Mello, que vc«ru em PauloMaluf para a Presidência da República. Portanto, são amigosde velhas datas.

Nosso material traz também o seguinte: "Cuidado! Vocêjá foi enganado por eles"; "Este homem quer voltar" - mos­trando Fernando Collor de Mello com vontade de voltar.Ele que tinha dito, num determinado momento, que, se mo­rasse em Belo Horizonte, votaria no candidato Maurício Cam- ,poso

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E ainda: "Maurício e Collor, nunca mais" - mostrandoas ligações de Maurício Campos com Fernando Collor. emBelo Horizonte; "BH sabe o que quer" - com foto do nossocandidato Patrus Ananias e mostrando o que Belo Horizontequer.

Sabem o que aconteceu com todo esse material e commais trinta milhões de cédulas do candidato Patrus Ananias?Foram apreendidos. Gráficas comerciais foram invadidas. EmSão Paulo, dez gráficas foram invadidas por agentes da PolíciaFederal, junto com um Oficial de Justiça, malufista certa­mente, por determinação de um Juiz eleitoral malufista, por­que este material não contém ofensa a ninguém. São fatossobre o Sr. Paulo Salim Maluf que a imprensa brasileira estádivulgando há mais de 15 anos.

Portanto, o que existe neste instante, Sr. Presidente, éo medo da elite brasileira de perder as eleições nas principaiscapitais brasileiras. E fica demonstrado, mais uma vez, quea Justiça eleitoral é parcial, é ditadora.

Isso não pode continuar desse jeito. Nós, Deputados,homens públicos, sofremos na pele, também, a perseguiçãoeleitoral. Ontem, um Deputado que não é do meu partido,Gérson Peres, do PDS do Pará, disse-me que teve de batalhar,suar, teve de chorar lágrimas de sangue para poder garantiro seu mandato, porque estava sendo roubado pela Justiçaeleitoral do Estado do Pará. S. Ex~ comprova que os Juízeseleitorais são venais no Estado do Pará, aqueles que queriamroubá-lo. S. Ex~ testemunha isso para quem quiser. Tantoé assim que garantiu o seu mandato no Superior TribunalEleitoral.

Sr. Presidente, é preciso que esta Casa, na revisão consti­tucional - e estou disposto a defender esta proposta daquipara a frente - discuta o fim da Justiça eleitoral, que nãotem por que existir, não tem o que fazer neste País, porquenão f~z justiça, só comete injustiças.

E preciso que os homens de bem desta Casa, que sãoa maioria absoluta, como o Deputado Gonzaga Mota, ex-Go­vernador do Estado do Ceará, que também deve ter sofridolá a perseguição da Justiça eleitoral, tomemos como proposta,na revisão constitucional, a extinção da Justiça eleitoral. Elanão tem por que existir. Seus integrantes são marajás, nãofazem justiça, perseguem candidatos, entregam mandatos pa­ra quem não tem votos. Isso não pode continuar acontecendo.O que o Deputado Waldir Pires não sofreu nas garras daJustiça eleitoral a serviço do Sr. Antonio Carlos Magalhãeslá na Bahia? Não pode continuar essa imoralidade, esse desres­peito, esse desprezo pelos outros.

São os todo-poderosos se escondendo atrás de uma capapreta, chamada toga, e pensando que são deuses, mas, naverdade, são vampiros que sugam o sangue da democraciabrasileira.

Portanto, precisamos acabar com essa imoralidade, essaexcrescência, essa indecência chamada Justiça eleitoral.

o SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) -Concedo a palavraao Sr. Pedro Novais.

O SR. PEDRO NOVAIS (PDC - MA. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr~' e Srs. Deputados,de vez em quando, não sei por que razão do céu ou da terra,o Congresso Nacional é tomado pelo arroubo de um ou outrodos seus membros mais afoitos, que despertam o seu "incons­ciente coletivo", e arrasta, pelo menos por algum tempo,a maioria silenciosa para esta ou aquela idéia, por absurdaque seja. E assim, durante um certo lapso de tempo, os ParIa-

mentares não pensam, não falam, não discutem outra coisasenáo a idéia em voga.

Primeiro seria o Imposto Único, que substituiria tudoo que o mundo fez em matéria de impostos, desde que come­çou a existir, com a simples taxação das transações financeiras.Arrolaram, no esforço de impressionar, as denominações detodas as formas adotadas no País, taxa, contribuição, imposto,e chegaram a um número alarmante. O brasileiro arcar com58 tributos não é o fim? Esqueceram, de propósito, que astaxas, emolumentos e demais contribuições de modo geralsó recolhem os que se utilizam dos serviços a que os mesmosse referem, ou os têm em caráter permanente à sua disposição,e não são de uso generalizado ou corrente. O índio do Amazo­nas, por exemplo, nada sabe do emolumento que eventual­mente alguém paga ao nosso consulado em Genebra, neminteressa ao habitante de Congonhas do Campo, que nuncaviu nem jamais verá um navio, a taxa de farol cobrada detodas as embarcações.

Mas era preciso acabar com esta parafernália de tributos,e bem ali existia uma panacéia à !ilão, simples, fácil e comarrecadação custo zero: o Imposto Vnico. Sem ônus, na verda­de, mas só para a máquina do Governo, ociosa e incompe­tente, porém dispendioso para a rede bancária, que teria dearcar com os gastos dos lançamentos e da colocação do produtona conta do Governo no Banco do Brasil.

O passo seguinte foi como se eles, os idealizadores doImposto Único, houvessem despertado para aquele verso deT. S. Elliot:

"A humanidade não pode suportar tanto realismo."Impossível acabar com o imposto sobre o comércio exte­

rior, mais um instrumento de política econômica que de arre­cadação; os bens supérfluos e aqueles cujo uso é forçoso res­tringir também não poderiam deixar de sofrer taxação; e aPrevidência Social, como financiá-la sem a contribuição da­queles que dela se utilizam? Etc.

Desta forma, sem fôlego suficiente para romper todosos obstáculos, o IV passou a ser apenas mais um, como estános projetos de emenda dos Deputados Flávio Rocha, LuizCarlos Hauly, Luís Roberto Ponte e outros. E, por fim, agora,para o Governo Itamar Franco, continuando a não ser "úni­co", mesmo sobre transações financeiras, ele é sobretudo pro­visório.

A proposta de ajuste tributário que o Poder Executivo,através do seu Líder, Deputado Roberto Freire, encarapitouna garupa do PEC n9 148-A, do Deputado Luiz Carlos Hauly,tem o privilégio de merecer a contestação de quase todosos setores da Casa, dos conservadores e dos mais à esquerda.Por causa das suas incongruências e inconsistências.

Pretende um tributo sobre transações financeiras, masnão o quer de modo definitivo. Por quê? Porque conheceda falibilidade dessa forma de lançar imposto, já testada eabandonada na Argentina, no México e no Peru. Os seusdefensores respondem às críticas afirmando que lá a alíquotaera alta. Mas, se têm convicção, por que utilizá-lo só pordois anos? Por que o provisório? O projeto do DeputadoHauly, que tenta eliminar de vez o IOF, Imposto sobre Opera­ções Financeiras, neste ponto é mais avançado.

O Governo tem razão, Sr. Presidente e Srs. Deputados.O IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financei­ra) é um quebra-galho, destina-se apenas a fazer caixa, noprimeiro ano, em que a administração Itamar Franco estádesnorteada, e no segundo, por causa da campanha eleitoral.No terceiro, bem, ele não precisará mais existir, já será outroGoverno.

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Além disso, a partir de 1995, o cheque já terá sido trans­formado em moeda paralela, como aconteceu nos países queadotaram o sistema, possibilitando que ele circule de um favo­recido para outro, com ou sem endosso, de sorte a fugir aoimposto.

Alega-se que o IPMF abrangerá toda a economia infor­mal, que hoje escapa à tributação. Não é verdade. Pode atéalcançar uma pequena parte dela, mas deixará de fora umnúmero imenso de pessoas que habitam 1.278 municípios (deum total de 4.491), que não possuem agência bancária nenhu­ma, e outras muitas de mais 1.254 municípios que só dispõemde um estabelecimento de crédito. E venham agora afirmarque nesses locais não ocorre atividade econômica! Pelo menosa informal acontece, é forçoso reconhecer.

O Governo deixou o IPMF fora do bolo a ser divididocom Estados e Municípios (FPE e FPM): logo o mais gordo,e o mais fácil de arrecadar de todo o pacote que acaba depropor. Por quê?

A rede bancária já se pronunciou contra o Imposto Único,o Imposto sobre Transações Financeiras e agora repele o Im­posto Provisório sobre Movimentação Financeira. Faz issoem defesa de sua pele. Quer evitar: a) o ônus do descontoe das transferências, através dos seus sistemas, do tributo;b) a generalizada quebra do sigilo de suas transações, quecom ele visualiza; c) a redução dos depósitos, que sua implantação sem dúvida proporcionará; d) o perigo de com ele seremenvolvidas suas próprias transações; etc.

Vou concluir com uma pergunta: merece crédito umarede bancária que, embora tenha alcançado alguns avanços,operou com os fantasmas do PC e agora reconhece que existemmilhares, milhões até (ao redor de quatro), de contas comCPF falso, duplo CPF, e outros documentos de identificaçãocom os mesmos vícios?

Durante o discurso do Sr. Pedro Novais, o Sr.Clóvis Assis, § 2Q do artigo 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Elio Dalla-Vecchia, § 2Q do art. 18 do Regimento In­terno.

O SR. PRESIDENTE (Elio Dalla-Vecchia) - Concedoa palavra ao Sr. Clóvis Assis.

O SR. CLÓVIS ASSIS (PDT - BA) - Sr. Presidente,ST" e Srs. Deputados, venho à tribuna para falar sobre políticaindustrial.

Como pode um Ministro banqueiro ajudar o pequenoe o médio empresário industrial? Esta é a pergunta que sefaz no Governo Itamar Franco.

Hoje se fazem ressalvas especialmente quanto à formacomo será gerida a política industrial. Nos primeiros dias doGoverno Collor de Mello, foi apresentada como solução paraeste País a redentora privatização, que iria salvar a economiae o parque industrial brasileiros. A política industrial de priva­tização não pode vir rapidamente, num ambiente tão recessivocomo o nosso. Ela deveria estar subordinada ao cronogramada política macroeconômica e só funcionaria se estivesse acom­panhada de uma série de outras políticas de suporte, especial­mente na área de recursos humanos, educação, capacitaçãotecnológica e investimentos em infra-estrutura.

Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, quando se libera­lizam as importações, diminui-se a proteção e, automatica­mente, acaba-se com a possibilidade de um grupo pequenode produtores fazer acordo para explorar o mercado. Quando

.p;.se mercado é cartelizado, o capital vira uma máquina de

fazer lucro e não uma máquina capaz de gerar o progressosocial. Se o capital vira uma máquina de fazer lucro, comoocorre hoje no Brasil, logicamente não pode gerar progressosocial, e só quem ganha são os banqu;;:iros. Por isso, é questio­nável que um Ministro banqueiro possa dar ao micro e peque­no empresários a oportunidade de crescer. Uma política indus­trial desatrelada de uma política de desenvolvimento socialaumenta as distâncias entre os mais pobres e os mais ricos.

Em um país como o Brasil, com uma dívida social gigan­tesca, só se melhoram as condições de vida da populaçãose for adotada uma política social muito ativa, com a qualo Governo atual ainda não sinalizou.

A questão principal da política industrial é, sem dúvidanenhuma, o salário. As perdas salariais acontecem em função,única e exclusivamente, da aceleração rápida da taxa de infla­ção, enquanto o aumento do salário real depende da estabili­dade inflacionária. Isso requer uma reordenação dos setorescompetitivos, de forma a absorverem os empregados de seto­res não competitivos, o que hoje não ocorre no Brasil. Ossetores competitivos querem ganhar mais, e, por conseqüên­cia, os trabalhadores dos setores não competitivo~ perdemseus empregos.

O incentivo, seja de qualquer órgão, virou neste Paísuma palavra feia, indecente e imoral. Porém, em qualquerlugar do mundo existem incentivos. O papel do Estado numpaís subdesenvolvido é fundamental para o processo de estru­turação industrial. O importante é que ele deve dar incentivos,e estes devem ser transparentes e de fácil acesso para os micro,pequenos e médios empresários, sem paternalismos, mas comrespeito ao direito de cidadania.

Por isso, Sr.,Presidente, Sr's e Srs. Deputados, o incentivonão deve ser fiscal, mas concentrar-se em créditos voltadospara a capacitação tecnológica das empresas nacionais. Comisso, micro, pequeno e médio empresários teriam recursospara poderem desenvolver e aumentar a sua estrutura, o quehoje não ocorre, a meu ver, porque existe nessa área tãoimportante da indústria e do comércio um Ministro que ébanqueiro e não pensa no pequeno empresário, só pensa,com raciocínio de banqueiro, em ganhar dinheiro, e quemquer ganhar dinheiro não dá o incentivo creditício de queprecisam as micro, pequenas e médias empresas, em condiçõesfavoráveis.

Portanto, é necessário apoiar os empresários, conceden­do-lhes créditos subsidiados para que possam investir no setormais arriscado do País. Temos de criar a idéia de que o investi­mento em pesquisa rende, dá dinheiro, desenvolvimento, em­prego, dentro de uma atmosfera mais competitiva. Do contrá­rio, a indústria brasileira vai morrer, os bancos vão crescere este País entrará no caos social. Ou isso muda agora oujamais este País vai desenvolver a indústria de fundo de quin­tal.

O SR. GONZAGA MOTA (PMDB - CE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, cumpri­mento o Governo Federal pela feliz iniciativa de fiscalizare conter, digamos assim, os abusivos aumentos de preços dosprodutos farmacêuticos. Vale ressaltar que cem milhões debrasileiros estão fora do mercado de produtos farmacêuticos,ou seja, não podem comprar o remédio mais simples.

Por outro lado, vale ressaltar que apenas disciplinar ospreços dos medicamentos não é suficiente. Além desse discipli­namento, o Governo tem que desenvolver um rigoroso con'trole de qualidade, pois junto com o preço pode cair a quali­dade, não havendo nenhum benefício para o consumidor.

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Então, é fundamental essa aliança rígida entre disciplinamentode preços dos produtos farmacêuticos e controle de qualidade.Isso no que diz respeito a ações de curto prazo. Mas, notocante a esse setor, o Governo tambéIl} tem que se preocuparcom ações de médio e longo prazos. E o caso da assistênciafarmacêutica. Ao invés de pensar na implantação do vale-re­médio, o Governo tem de fortalecer os laboratórios oticaise recuperar a Cerne, que por infelicidade foi totalmente des­truída, para que possa proporcionar a esses cem milhões depatrícios os medicamentos necessários.

Srs. Deputados, existem nas prateleiras das farmáciascerca de 20 mil itens. O Ministério da Saúde fez a relaçãonacional de medicamentos essenciais. Quatrocentos itens re­solvem a grande maioria das doenças brasileiras. A assistênciafarmacêutica é uma ação bem mais eficaz, bem mais abran­gente do que a implantação do vale-remédio, que poderáinclusive trazer problemas, como ocorre com o vale-refeiçãoe com o vale-transporte.

Outro ponto que também merece a atenção do Governodiz respeito a pesquisa e desenvolvimento. Se queremos umapolítica para o setor farmacêutico, uma política estrutural,estratégica, e não somente tática, é preciso desenvolver apesquisa que possa permitir a descoberta de novas tecnologias,para que possamos ter produtos mais eficazes a preços maisacessíveis à população.

O último ponto que quero ressaltar diz respeito à nossalegislação, extremamente falha. Nem sequer regulamentamoso art. 200 da ConstituiÇ:l1o Federal... que fixa a competência,digamos assim, do SUS ""::"'Sistema Unico de Saúde. Na revisãoconstitucional que deverá ocorrer em 1993, temos de pôr esseartigo de tal maneira que a legislação não permita a formaçãode cartéis, como ocorre hoje, nem uma economia oligopo­lizada, em que o grande prejudicado é o consumidor, o doente.

Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, para encerrar mi­nhas palavras, volto a cumprimentar o Governo pela feliziniciativa de observar e disciplinar os preços dos medicamen­tos. Mas faço o alerto de que paralelamente ao disciplinamentodos preços o Governo deve manter um rigososo controle dequalidade, um aspecto muito importante.

Eram esses os pontos que gostaria de deixar registrados.

Durante o discurso do Sr. Gonzaga Mata, o Sr.Elio Dalla-Vecchia, § 2· do art. 18 do Regimento Inter­no, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada peloSr. Clóvis Assis, § 2· do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Concedo a palavraao Sr. Augusto Carvalho.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS - DF. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~s e Srs. Deputados, algunsMinistros do Tribunal Superior do Trabalho vêm movendouma guerra prolongada contra uma das conquistas do movi­mento sindical brasileiro, a que trata da substituição proces­sual, ou seja, o poder dos sindicatos dos trabalhadores desubstituir os seus associados nas disputas que ocorrem na Jus­tiça do Trabalho.

Esse debate, já na época da Assembléia Nacional Consti­tuinte, foi bastante caloroso. O empresariado jogou pesado,tentando evitar que esse direito viesse a ser consagrado notexto constitucional, mas infelizmente prevaleceu a sensibi­lidade democrática dos membros da Assembléia NacionalConstituinte, e o Brasil manteve-se ao lado de outras naçõesque têm cada vez mais modernizado as relações de trabalho,as relações que ocorrem nessa esfera do campo sindical. O

direito de substituição processual por parte dos sindicatos foientão esculpido no texto constitucional.

Ora, Sr. Presidente, apesar de ser uma decisão da Assem­bléia Nacional Constituinte e de estar hoje como mandamentoconstitucional, vem o Ministro Marcelo Pimentel, especial­mente, tentar, de toda maneira, através de um expedientepara nós questionável, forjar uma súmula do Tribunal Supe­rior do Trabalho na qual prevaleceria o entendimento de queos sindicatos não poderiam representar seus associados.

Para nós isso significaria um retrocesso inominável, jáque no Brasil os setores mais modernos da economia, setoresda ponta, convivem com as mais selvagens relações entre capi­tal e trabalh@. A derrubada dessa conquista, naturalmente,ensejaria toda sorte de retaliação, porque nosso empresariado,até mesmo os representantes do capital internacional que aquitêm suas subsidiárias, faz a apologia da modernidade, da livreiniciativa, da democracia, mas no momento concreto de res­peitar e modernizar as relações do trabalho comporta-se comona época da barbárie.

Por isso denunciamos a tentativa do Tribunal Superiordo Trabalho, que arma para o dia 27 uma sessão final dejulgamento, sem um processo formado. Não há um processo,uma demanda coletiva, um dissídio de natureza jurídica, pelomenos, que esteja sendo avaliado, analisado, julgado peloTribunal. Não! Está-se tentando forjar uma súmula que abririaas portas para todo tipo de agressão aos direitos dos trabalha­dores.

Alertamos o movimento sindical e todos os que acompa­nham as relações difíceis entre capital e trabalho no Brasilde que é preciso pressionar os Ministros que estarão decidindoessa questáo táo importante.

Sr. Presidente, quero fazer outro registro. Ontem, parti­cipei de uma reunião com o Governador do Distrito Federal,Joaquim Roriz, juntamente com outros colegas Deputadose Senadores e com dirigentes de complexos escolares do Dis­trito Federal, tratando da greve dos professores, que há maisde quinze dias aflige nossa comunidade. É a terceira grevedo período letivo. As paralisações já somam mais de oitentadias, o que coloca em risco a conclusão do ano letivo paramilhares de crianças de nossa cidade.

Foi feito todo o esforço na negociação. O Governo ItamarFranco, que assumiu há apenas um mês, numa postura demo­crática, procurou compreender as agruras em que vive o magis­tério - isso não é privilégio de Brasilia, mas ocorre em todoo País - e autorizou o repasse de verba em tomo de 400 .bilhões de cruzeiros para o pagamento das folhas de novembroe dezembro, com os reajustes já considerados de lei. No entan­to, essa proposta foi rejeitada em assembléia pelos profes­sores.

Acho que o movimento sindical tem neste momento aresponsabilidade de entender que demandas reprimidas du­rante décadas nos Governos passados não podem ser atendi­das, todas elas, ao mesmo momento. Por isso, deve prevalecero sentimento patriótico dos professores do Distrito Federal,das suas lideranças sindicais, para que essa greve tenha fimo mais rápido possível, a fim de que milhares de criançasnão percam o ano letivo.

. O SR. ULDURICO PINTO (PSB - BA. Pronuncia o ,seguinte discurso.) -- Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, :a cada dia que passa descobrem-se novas e vergonhosas frau- .des nas eleições para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador noMun~cípio de Teixeira de Freitas, extremo-sul da Bahia, levan

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do à certeza de que aquele pleito será anulado pela JustiçaEleitoral, que deverá convocar nova escolha dos seus dirigen­tes municipais.

Entre as dezenas de fraudes já constatadas, Sr. Presi­dente, estão a de eleitores cujos sufrágios foram recebidospelas seções sem a presença de suas folhas de votação, fatoatestado pela própria presidenta da seção, e a denúncia deum eleitor, já oficializada perante o Juízo Eleitoral, da existên­cia de cédulas, já preenchidas com o nome do candidato dadireita, que foram entregues aos eleitores.

Trata-se, em verdade, de um rosário de fraudes, todasdevidamente certificadas e já objeto de ações que corremno Juízo de Teixeira de Freitas e no Tribunal Regional Eleito­ral, em Salvador, as quais, à medida em que forem sendooficializadas, serão por nós denunciadas desta tribuna paraque possam chegar ao conhecimento da opinião pública nacio­nal.

As irregularidades praticadas nas eleições daquele Muni­cípio, pela audácia dos seus responsáveis, todos incursos emvários dispositivos do Código Penal, contim.\am tendo enormerepercussão no País, e sua consumação só foi possível graçasao conluio de servidores desonestos do Cartório Eleitoral comos candidatos da extrema-direita, à frente o Deputado Esta­dual Themóteo Alves de Brito.

Esses funcionários, Sr. Presidente, que já estão respon­dendo a inquérito policial, são acusados de reter, indevida­mente, cerca de nove mil títulos eleitorais e de vender, apeso de ouro, quatro mil títulos, representando fraudes queviolentaram inteiramente a vontade dos eleitores, que sufraga­ram, de forma consagradora, os candidatos das forças progres­sistas, integradas pelo PSB, PMDB, PDT, PT e PPS.

Sabe-se, por isso, que o candidato da Frente TeixeiraPopular, o Deputado Ubaldino Júnior, ganhou as eleiçõesem Teixeira de Freitas por diferença de 4 mil e 300 votos,constituindo vitórias das mais expressivas em todo o Estadoda Bahia, principalmente se for considerado o verdadeiro rolocompressor imposto pelo Sr. Governador aos que o ousamenfrentar nas urnas.

Estamos certos, Sr. Presidente, de que o Poder Judiciárioreagirá à altura a toda essa afronta da Coligação do Trabalho,integrada pelo PRN, partido do ex-Presidente Fernando Co­llor de Mello e pelo PFL, partido do Governador AntônioCarlos Magalhães e do campeão das fraudes em Teixeira deFreitas, o Deputado Estadual Themóteo Alves de Brito, quemais uma vez foi repudiado nas urnas.

Certamente não será a ação de servidores corruptos daJustiça Eleitoral, nem a sanha de políticos ultrapassados, quecevam sua existência política na impunidade, como é, notoria­mente, o caso do Deputado Themóteo Alves de Brito, quetravestirão a vontade das urnas de Teixeira de Freitas, porqueo Judiciário, repetimos, SI. Presidente, corrigirá as distorções,os desvios, as fraudes e os abusos praticados por políticosvelhacos, para o bem daquele progressita município, parao bem da Bahia e para o bem do Brasil.

Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente, Sr" e Srs.Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Passa-se ao

v - GRANDE EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. Antônio de Jesus.

O SR. ANTÔNIO DE JESUS (PMDB - GO. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados;durante a nossa história como País independente vamos encon'trar, em diversas oportunidades, exemplos marcantes de es­treita cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos. Coope­ração essa desenvolvida nos mais distintos campos de ativida­de, desde o político até o econômico, passando pelo campomilitar e estratégico.

Sempre houve uma identificação profunda de ideais de­mocráticos que conduziram ao alinhamento da Nação brasi­leira com as diretrizes de política externa defendidas por nos­sos aliados norte-americanos.

Recordemo-nos dos episódios relativos à participação doBrasil na 2" Guerra Mundial, combatendo o nazi-fascismoem defesa da liberdade mundial, participação esta que, embo­ra quase simbólica no que concerne à ação militar, fez-sebastante expressiva no apoio fornecido ao esforço de guerrapela cessão de bases aéreas e navais em território pátrio epelo fornecimento de matérias-primas fundamentais para aindústria bélica americana.

Temos ainda a presença brasileira na Junta Interame­ricana de Defesa, criada em 1942, com a finalidade de elaboraros planos para a defesa conjunta do continente, e a ratificaçãodo Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR),também conhecido como Tratado do Rio de Janeiro, em 1947.

Mais recentemente podemos citar o esforço desenvolvidopelas Forças Armadas nacionais no combate à expansão docomunismo no Continente Americano, em consonância comos populares ideológicos contidos na doutrina de segurançanacional. Desse esforço, avulta em importância a atuação bra­sileira na questão de São Domingos, integrando, através daFaibrás, a Força Interamericana de Paz, que, invadindo aquelePaís centro-americano, impediu que nele se instalasse um regi­me pró-comunista, a exemplo do que já havia acontecidoem Cuba.

Além desses exemplos ilustrativos da cooperação militarentre Brasil e Estados Unidos, outros pontos de contato eafinidades nas relações diplomáticas entre os dois países pode­riam ser citados para demonstrar que, inegavelmente, os Esta­dos Unidos sempre se constituíram em um parceiro relevanteem nossas ações em âmbito internacional.

Vivemos, no entanto, momentos de intensas modificaçõesno cenário mundial.

A virtual implosão da União Soviética, a assinatura doacordo para a limitação das Forças Convencionais na Europa,em novembro de 1990, entre os países membros da OTANe o Pacto de Varsóvia, a unificação da Europa defendidapelos integrantes da Comunidade Econômica Européia e ocrescimento do Japão como potência econômica mundial, emconsórcio com os chamados Tigres Asiáticos, são fatos queintroduziram novas perspectivas nas relações internacionais,eliminando a bipolaridade - confronto entre o capitalismoe o socialismo - que caracterizou o mundo nas últimas quatrodécadas.

Surgem dentro desse contexto novas questões que vêmocupar o espaço deixado vago pela luta ideológica.

O Brasil, como membro ativo na comunidade interna­cional, liderança incontestável entre as nações do TerceiroMundo, não poderia ficar imune a todas as imensas alteraçõesque se processaram em todos os níveis de relacionamentosexternos.

As antigas preocupações relativas a ideologias e conflitosregionais dão lugar a outras quem têm as características de,

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muitas vezes, não terem espaços geográficos delimitados oumesmo uma face nacional claramente definida. O mundo dehoje, diferentemente daquele no qual vivíamos até o fim daguerra fria, enfrenta alguns problemas como a degradaçãoecológica e o narcotráfico, que ultrapassam fronteiras físicas,raciais ou ideológicas.

"As relações bilaterais entre o Brasil e Estados Unidosprecisam de uma agenda positiva", declara o Chanceler brasi­leiro, Fernando Henrique Cardoso, em matéria publicada pelojornal Folha de S. Paulo, na edição de 5 de novembro passado.Na mesma edição do referido jornal, o Presidente ItamarFranco manifesta a vontade de "adensar as relações entreos dois países, enfatizando a confiança plena no futuro denossas relações, que hoje se distinguem por uma exemplarmaturidade."

Não poderíamos deixar de incorporar também ao nossopronunciamento as declarações do Presidente eleito dos Esta­dos Unidos, Bil Clinton, durante a campanha eleitoral. Clin­ton foi enfático:

"Precisamos de um poder decidido, que encami­nhe o poderio dos EUA e que oriente todos os nossosrecursos, junto aos nossos aliados, para a defesa dosnossos interesses essenciais. É preciso colocar nossopoderio econômico, nossos valores e, se for preciso,nosso potencial militar a serviço dessa nova visão. Mi­nha visão é a de um mundo em que as nações venhama competir mais em termos econômicos e menos noplano militar. Apoiaremos as forças democráticas efaremos dos EUA o catalisador de uma atitude coletivacontra as agressões. "

A recente visita do General-de-Exército Colin Powell.com a finalidade de discutir o tráfico de drogas e uma coope­ração ampla entre os dois países, é um indicativo incontesteda vontade política do Governo americano de reavaliar e forta­lecer os laços de amizade e cooperação entre os dois países.O jornal Correio BrazUiense, de 10 de novembro de 1992,destaca também a declaração de Powell sobre a necessidadede um forte sistema de comércio global e não-proliferaçãode armas nucleares.

Assim, entendemos que é o momento de o Brasil repen­sar, reavaliar suas concepções com respeito às suas relações,no terreno militar, com os Estados Unidos.

Nesse sentido, apresentamos recentemente requerimentoà Presidência da Câmara dos Deputados para que fosse enca­minhada à Presidência da República uma indicação sugerindoa realização de um Seminário entre o Alto-Comando das For­ças Armadas brasileiras e o Alto-Comando das Forças Arma­das norte-americanas. a desenvolver-se em duas etapas. umaem Washington e outra em Brasília, tendo por escopo o debatedas respectativas missões e a adequação das concepções. hojeem vigor, de defesa continental.

Nossa proposição deve ser desenvolvida sob a égide dorespeito à nossa soberania e ao princípio de autodeterminaçãodos povos.

Entendemos que o debate no campo das idéias é sempresalutar, não se constituindo em risco nem em possibilidadede prejuízos à autonomia do Brasil, sentarem-se à mesa de.discussões representantes das altas esferas de decisões milita­res de ambos os países, ainda que eles tenham posiciona­mentos distintos em relação a alguns dos temas a serem abor­dados.

Temos a certeza de que do diálogo resultarão medidase diretrizes bastante adequadas ao novo momento políticomundial.

Como cidadão de formação evangélica e membro da co­munidade preocupado com o futuro da juventude brasileira,vislumbro outro campo de promissoras e profícuas relaçõesa serem desenvolvidas entre nosso País e o Estado americano.Trata-se de questão do narcotráfico.

No Jornal do Brasil do dia 18 de agosto de 1992, foipublicado um artigo do Embaixador dos Estados Unidos noBrasil, Sr. Richard H. Melton. intitulado "Combatendo as'Jrogas".

Em seu artigo, o Embaixador Melton faz uma análisedos problemas verificados em seu País em decorrência doconsumo de drogas. Discorre também sobre as diferentes polí­ticas públicas adotadas e os resultados delas decorrentes. Essaspolíticas públicas atuaram não só na área de repressão aotráfico como também no sentido de reduzir a demanda, sendode uma forma global extremamente positivos os resultadosalcançados.

Confesso que fiquei muito impressionado com esse artigo.Além da clareza de exposição, da argumentação e dos resul­tados práticos apresentados, o que mais chamou minha aten­ção foram os programas e projetos desenvolvidos - projetoscomo o "Educação para Resistência ao Abuso das Drogas".que visa ensinar crianças em idade escolar a resistir às drogasou as terapias para recuperação de drogados.

É bom que se destaque que foi criado no ParlamentoNacional o Grupo Parlamentar de Prevenção ao Abuso deDrogas. Esta Casa não está. pois alheia a esse cancro quedilacera a vida de muitos jovens e até de crianças em nossoPaís. É bom que fique registrada nos Anais desta Casa essaatitude dos Parlamentares. que não são omissos diante dessagrande anomalia.

Temos a consciência de que no Brasil o problema deconsumo de drogas cresce de forma alarmante. difundindo-seentre todas as camadas sociais. das mais favorecidas até asmais miseráveis. diferenciando-se apenas no tipo de substânciaentorpecente, distintas de acordo com o poder aquisitivo, den­tro de uma diversificação imensa que vai desde um xaropecontra tosse até drogas pesadas, como a cocaína e a heroína.passando pela cola de sapateiro. pela maconha e pelo crack.

Sabemos também que. em função das ações desenvolvidasnos países produtores da América do Sul. como Peru. Bolíviae Colômbia. de repressão ao cultivo e ao tráfico de substânciasalucinógenas, vem o Brasil aumentando consideravelmente.nos últimos anos. sua importância. não só como mercadoconsumidor do excedente de produção que não foi possíveltransferir para países do Primeiro Mundo, mas também comorota internacional de contrabando de drogas para os EstadosUnidos e para as nações européias.

Diante destas constatações, que não são só minhas. mastambém dos órgãos governamentais ligados ao combate aonarcotráfico e ao atendimento de pessoas viciadas. da impren­sa escrita e falada e até mesmo de Comissão Parlamentarde InquéritO levada a efeito nesta Casa para investigar a impu­nidade de traficantes de drogas no País. bem como o cresci­mento do consumo. vimo-nos diante da necessidade de, coe­rentemente com os nossos princípios pessoais e religiosos.tomarmos uma atitude no sentido de darmos nossa contri­buição na luta contra este que é um dos principais malesa assolar a sociedade hodierna.

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24533

Em conseqüência, apresentamos, na última semana deoutubro, requerimento à Presidência da Casa solicitando aremessa ao Poder Executivo de indicação de nossa autoria,sugerindo a realização de um seminário interamericano sobrecombate ao narcotráfico.

Nesse seminário de alto nível, os representantes dos trêsPoderes do Estado - Executivo, Legislativo e Judiciário ­de países da América do Norte, Central e do Sul, juntamentecom membros de organismos diversos de caráter internacionalou ligados a entidades da sociedade civil e de centros de pesqui­sas científicas envolvidas com o combate à produção, tráficoe repressão ao consumo de substâncias entorpecentes e a assis­tência a dependentes, poderiam debater e trocar experiênciasdesenvolvidas e adotadas dentro de cada uma de suas realida­des nacionais.

Nosso intuito ao propormos esse Seminário, que se desen­volveria também em duas etapas, uma em Brasília e outraem Washington, é a criação de oportunidades para acoletade subsídios úteis para a elaboração e implementação de medi­das concretas que resultem na redução desse grave problema.A propósito do mencionado seminário, há uma declaraçãodo Embaixador Richard H. Melton, publicada no jornal Cor­reio Braziliense, de 2 de novembro próximo passado. Informao ilustre Embaixador que "a realização já conta com o apoiodos Estados Unidos".

Estas, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, são as mo­destas contribuições que apresento no sentido de ver fortale­cidas e modernizadas nossas concepções e nossas ações, tantona área militar quanto na área de combate ao narcotráfico.

Não somos estrategos! Não somos especialistas em segu­rança pública! Nem tampouco temos a formação dos diploma­tas, acostumados a navegar por entre os labirintos das relaçõesinternacionais. Somos homem simples do povo! Mas, dessemesmo povo, adquirimos a clareza e a argúcia do pensar quese materializa nos famosos ditados populares. E entre esseshá um que diz que "Sábio é aquele que aprende com a expe­riência dos outros".

E experiência nestes dois campos - militar e c?mbateao narcotráfico - é o que não falta aos Estados Umdos daAmérica. Por que, então, não aproveitá-Ia por meio de ~onvê­

nios e intercâmbios entre os órgãos especializados, amencanose brasileiros?

A alegação de que a troca de idéias com a Nação ameri­cana será danosa à soberania nacional é .gem pouco honrosapara os representantes pátrios. Quem não consegue sustentarsuas posições por meio de argument?ção bem ~un~~mentadatalvez devesse revisá-los, porque tera um forte mdlclO de queas mesmas, provavelmente, estarão incorretas. ,

É o momento de mudanças no mundo! E o momentode evoluir, de encarar os novos desafios, preparando o Paíspara a virada do milênio. .

A discussão entre o Brasil e os Estados Umdos de umanova postura, em todos os campos, em todos os níve~s derelacionamento, nas diversas áreas comuns de ação, sera umpasso importante rumo a uma maior integração entre as duassociedades de forma a estabelecer-se um clima favorável deconfiança ~útua e de segurança, rumo a um futuro promissorde intensa integração continental.

Tenho aqui duas matérias publicadas em jornal. A prime.i­ra tem por título "Combate à droga começa nos EUA, dIZPowell", e foi publicada no Correio Braziliense, de 10 denovembro de 19~2. A segunda, da Folha de S. Paulo, de

5 de novembro de 1992, diz: "'O poder militar dos EUAdará estabilidade ao mundo". Deixo ambas para registro.

Encerro estas minhas palavras, Sr. Presidente, lamen­tando o plenário estar constituído de tão poucos Parlamentaresneste final de semana, mas ainda encontro aqui o nosso vice­Líder do PMDB, o qual me solicita um aparte, e é com prazerque ouço S. Ex" o nobre Deputado Germano Rigotto.

O Sr. Germano Rigotto - Sr. Deputado Antônio de Je­sus, mesmo com a presença diminuta de colegas no plenário,é de grande importância o pronunciamento de V. Ex' Semdúvida, em momentos como o que estamos vivendo, em queenfrentamos o problema sério e terrível de aumento do tráficode entorpecentes, e temos fronteiras com países onde essetráfico atinge proporções alarmantes - esta Casa, inclusive,através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, analisouo problema - é muito importante que sejam implementadasiniciativas como a de V. Ex', de realizarmos um grande fórum.envolvendo experiências internacionais, com participação depessoas que poderão, pela experiência que tiveram em outrospaíses, trazer informações. sugestões, exatamente para elabo­rarmos uma política eficiente de combate ao narcotráfico.Acredito que o pronunciamento de V. Ex', a iniciativa quetoma, a sugestão que dá, de procurar realizar esse grandeencontro, tudo isso vai ser muito positivo em termos de nossofuturo, de buscarmos um País onde, além de termos resolvidoo problema da marginalização, do agravamento da situaçãosocial, dos desnivelamentos de renda, termos equacionadotambém o problema do narcotráfico. E alguns, Deputado An­tônio de Jesus, vinculam o narcotráfico ao problema sociaLao problema de marginalização, do empobrecimento grada­tivo da população. Não é bem assim. Nós sabemos que, hoje,o tráfico de entorpecentes, de drogas, a venda desses produtosafeta todos os segmentos da população. E não é na populaçãode baixa renda, acredito, que temos o percentual mais altode consumo. É um erro de enfoque a conclusão de que éo agravamento do problema social, o desvinelamento e a mar­ginalização gradativa da nossa população que têm levado aoaumento do consumo de drogas. Cumprimento-o por entenderque seu pronunciamento é muito importante. V. Ex' é umDeputado da nossa bancada, do PMDB, e faz excelente traba­lho trazendo informações e sugestões que devem ser analisadaspor todas as bancadas e todos os Deputados da Casa. Meusparabéns e meu apoio a essa iniciativa que V. Ex' toma.

O SR. ANTÔNIO DE JESUS - Fico sobremaneira agra­decido, Deputado Germano Rigotto, por poder contar nestemomento com o aparte do Líder em exercício do PMDB,e que, como Vice-Líder, tem sido autêntico dentro do partido.Ele não esbarra aqui, mas prosseguirá, se Deus quiser, etomará novas proporções, para que, um dia, isso que começaapenas como um simples requerimento possa tornar-se umagrande realidade.

Agradeço a V. Ex' sobretudo a sensibilidade de responderpela Liderança do meu partido em apoiaIIJ.G.»to .a um dosseus filiados que aqui se preocupa especialmelfte com o Brasilde amanhã.

Devemos dar ao nosso País a devida estrutura. Devemosimunizar a nossa juventude a partir da conscientização dascrianças nas escolas, com uma legislação mais eficaz e quepossa realmente fazer com que o jovem brasileiro seja devida­mente informado dos efeitos maléficos das drogas, que têmdesintegradõta'ntas famílias, dizimado tantos jovens e causadotristeza para tantos lares.

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24534 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

Estou certo de que Deus nos ouve nesta hora e, como apoio do Presidente, que, creio, será solidário com a nossaproposta, e dos demais colegas que aqui estão, encerro omeu pronunciamento com palavras de um pensador: "O queé belo e sempre novo é ver-se o filho do povo saber lutare subir de braços dados à glória e, no Panteon da História,conquistar o porvir".

Era o que tinha a dizer.MA TÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR:

"Combate à droga começanos EUA, diz Powell

O chefe da Junta de Chefes do Estado-Maior das ForçasArmadas dos Estados Unidos (EUA), General-de-ExércitoColin Powell, admitiu ontem que a solução para o problemado tráfico internacional de estorpecentes deve começar pelasruas dos Estados Unidos, onde o consumo de drogas aumentouem 12% no ano passado.

"Temos de achar meios de diminuir a demanda da popu­lação americana por produtos narcóticos. Estamos investindopesadamente na área de educação, sobretudo no 10 grau, eestamos tendo resultados melhores", disse Powell em entre­vista coletiva concedida na Embaixada dos Estados Unidosem Brast1ia.

Questionado se o aumento do consumo de drogas nosEUA significaria a derrota do País na guerra contra os narco­traficantes, foi taxativo: "Eu não admitiria que a guerra foiperdida: a guerra está sendo travada. Queremos reforçar ajurisdição dos tribunais para colocarmos o maior número detraficantes atrás das grades. Temos de fazer um trabalho deinterdição de rotas e fontes de drogas".

Colin Powell concorda que a solução deva começar nasruas dos EUA, mas adverte que o problema das drogas ameaçatodos os países do mundo.

Colin Powell deu a entrevista após encontrar-se com oPresidente Itamar Franco e um grupo de oficiais brasileiro~

liderado pelo Ministro do Exército, Zenildo Lucena. Segundoele, o objetivo da visita ao Brasil é simples: a necessidadede um forte sistema de comércio global, a não-proliferaçãode armas nucleares, o combate ao tráfico de drogas e umacooperação ampla entre os dois países. Os mesmos motivoso levarão à Argentina e ao Chile.

O encontro com Itamar serviu para que PoweIl expres­sasse os melhores votos dos EUA ao Presidente interino eao povo brasileiro. "Eu passei parte do último final de semanacom o Presidente George Bush e ele fez questão de pedirque eu transmitisse este recado para o seu Presidente Itamare expressar também o prazer que nós temos em reconhecero processo democrático aqui no Brasil, como tem funcionadonos últimos meses, e expressar ao mesmo tempo o nosso totalapoio a esse processo", disse.

PoweIl descartou boatos sobre sua vinda ao Brasil. Negouque tenha pedido ao Ministro do Exército uma maior partici­pação no combate ao tráfico de drogas..,As Forças Armadasbrasileiras têm suas atribuições definidas na Constituição. Elassão soberanas".

"O poder militar dos EUAdará estabilidade ao mundo"

BilI Clinton

Hoje somos os afortunados herdeiros de um novo mundo.É um mundo de esperanças e oportunidades, que se tornou

possível devido a meio século de liderança dos dois grandespartidos políticos norte-americanos c por generosos sacrifíciosdo povo dos Estados Unidos e de nossos aliados, assim como,sobretudo, à coragem dos homens e mulheres dos ex-paísescomunistas da Europa Oriental e da extinta União Soviética.A Cortina de Ferro foi derrubada e a Guerra Fria terminou.Temos motivo para nos alegrar.

Mas também devemos fazer uma pausa e ret1etir sobreas novas exigências que nos impõe este novo mundo que tantofizemos para criar, e sobre que tipo de liderança presidencialas circuntâncias nos pedem, tanto no âmbito nacional comono externo. Precisamos de um poder decidido, que encaminheo poderio dos EUA e que oriente todos nossos recursos, juntocom os de nossos aliados, para a defesa de nossos interessesessenciais.

Hoje em dia os líderes têm que passar por novas provas.A primeira delas consiste em compreender como mudou omundo em que vivemos. A segunda, em ter a visão do papelque nos corresponde neste mundo dinâmico. A terceira éa de colocar todas as nossas forças - nosso poderio econô­mico, nossos valores e, ser for preciso, nosso potencial militar- a serviço desta nova visão.

Não creio que o Presidente George Bush tcnha passadosatisfatoriamente por estas provas, apesar da eficiência queevidenciou na organização dos aliados contra a agressão ira­quiana. Num mundo em transformação, a segurança decorreda iniciativa, não da inércia.

É preciso compreender que as políticas exterma e internasão dois lados da mesma moeda. Se não formos suficien­temente fortes em nossa própria casa, não o seremos foradela. E se não pudermos competir na economia mundial,pagaremos caro por isso em casa.

No Governo Clinton-Gore, o exercício da liderança presi­dencial significará a mobilização de todo o País para a compe­tição mundial que caracteriza esta nova era. Significará assegu­rar respaldo às empresas e aos sindicatos para que cooperementre si, assumindo novas responsabilidades.

Eu me proponho a conferir maior importância à economiana política externa, criar um conselho de segurança econômicasemelhante ao Conselho de Segurança Nacional e mudar acultura prevalecente no Departamento de Estado, de modoque a economia deixe de ser parente pobre da diplomaciade velha escola.

Uma das maneiras pelas quais iremos fortalecer nossaeconomia será através do exercício da liderança em matériade um crescimento ecologicamente são. Podemos criar postosde trabalho altamente remunerados para o século 21 ao recon­ciliar as metas de crescimento econômico e de proteção am­bientaI. Por isso propus uma estratégia para estimular a efi-'ciência energética de nosso País e para utilizar incentivos ba­seados no mercado, no marco de um programa preventivocontra a contaminação ambiental.

O segundo imperativo da liderança presidencial nestecampo é o de reforçar o poderoso movimento mundial emdireção à democracia e à economia de mercado. George Bushse mostrou estranhamente relutante em empenhar o prestígiodos EUA ao lado de povos inspirados pelos preceitos e exem­plo norte-americanos.

Do Báltico até Pequim, de Sarajevo ate a África do Sul,uma e outra vez, o presidente se colocou ao lado do statusquo e não das mudanças democráticas, junto aos tiranos desempre em lugar de apoiar aqueles que poderiam derrubá-los,

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24535

e a favor da velha geografia da repressão e não do novomapa da liberdade.

Meu Governo se erguerá em defesa da democracia.Apoiaremos as iniciativas de assistência internacional em proldas emergentes e frágeis democracias na Ex-União Soviéticae na Europa Oriental, e criaremos órgãos democráticos paraajudá-las a desenvolver instituições livres. ,

Continuaremos exercendo pressão sobre a Africa do Sulaté o dia em que uma verdadeira democracia nasça nessePaís. Estaremos ao lado de Israel - nosso único aliado demo­crático no Oriente Médio - e pressionaremos para que naregião se governe de modo mais responsável.

Vincularemos os privilégios comerciais da China a seucomportamento em matéria de direitos humanos e comérciode armas. Apoiaremos as forças democráticas no Haiti, noPeru e em todo o hemisfério Ocidental, e faremos dos EUAo catalisador de uma atitude coletiva contra as agressões.

O mundo continua sendo um lugar perigoso, de modoque, mesmo que reduzamos nosso poderio militar, devemosnos manter em guarda. A força militar norte-americana conti­nuará sendo um baluarte para a estabilidade -e evidente~

mente para a justiça - enqlianto continuar o desmorona­mento da velha ordem mundial e o surgimento da nova ordem.

Precisamos começar. por realizar uma nova avaliação-dosperigos que poderiam ameaçar nossos interesses e que requei.ram potencialmente o uso da força. ' ,

Isso inclui as novas ameaças que representarão as ex-Re­públicas soviéticas no caso de a democracia' fracassar nelas,a proliferação de armas de destruição massiva, as tensõeshistóricas em várias regiões - especialmente a península co­reana e o Oriente Médio - e os conseqüentes riscos de ataquesterroristas e a crescente intensidade de violência étnica, funda­mentalista e separatista, como é o casbda ex-Iugoslávia.

A missão de conter uma União Soviética- expansionistadesapareceu, mas permanecem outras'missões'permanentes:manter a dissuasão nuclear ao mesmo tempo que se redlizemos arsenais atômicos, garantir segurança a nossos aliados de­mocráticos enquanto desencorajamos adversário~ potenciais,defender nossos interesses se possível por meio do fortaleci­mento de instituições coletivas de segurança, preservar a liber­dade marítima, proteger nossos interesses na economia 'mun­dial e fornecer a tecnologia superior e as forças 'que constituema garantia da liberdade, em última instância.

Meu Governo fará com que a segurança -e o ·dinheiropoupado no campo da defesa se mostrem compatíveis. Redu­zirá as forças militares, mas manterá uma presença razoávelna Europa e na Ásia, após consultas com nossos aliados.Defenderemos nossos interesses, mas compartilharemos· osônus, onde for possível, por meio de esforços multilateraispara garantir a paz, no marco de instituições como a O"rAN(Organização do Tratado do Atlântico Norte) e uma novaforça de deslocamento rápido de voluntários das Nações Uni·das.

Em 1960 John F. Kennedy disse aos EUA a que havia"um novo mundo a conquistar". A mesma coisa aconteceoutra vez.

Minha visão é a de um mundo em que as nações ,compitammais em termos econômicos e menos no plano militar,cmque um crescimento dinâmico gerado, pelo mercado réduzao fosso entre ricos e pobres. Aspiro ao aprofundamento docompromisso com a democracia, à tolerância para com asdiversidades, o respeito para com os direitos humanos e ague toda a humanidade esteja, unida contra seus inimigos co-

muns: guerra, po.breza, ignorância, doenças e destruição domeio ambiente. E a visão de um mundo que possamos lt~gar,

a nossos filhos e aos fihos de nossos filhos, com a certezade que estivemos à altura das responsabilidades que esta novaera nos apresentou.

o Sr. Germano Rigotto - Sr. Presidente, com o consenti· .mento do Deputado Wagner do Nascimento, que está aquiaguardando para proferir o seu pronunciamento no GrandeExpediente, peço a palavra para uma Comunicação de Lide-..rança, pelo PMDB.

'O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Pela Liderançado 'PMDB, tem V. Ex' a palavra.

O SR. GERMANO RIGOTTO (PMDB - RS. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, o'nosso colega Antônio de Jesus fez um belo pronunciamento

·a respeito de uma questão que merece e tem merecido a·atenção da Casa, a qual no momento, se debruça sobre váriosassuntos importantes, como mudanças estruturais profundasde que o País necessita, o processo de modernização. e de,abertura para o mundo, o enfrentamento, enfim, dos seus·problemas sociais.

Na Comissão de Reforma Fiscal, eu, como Vice-Presi­dente'noexercício da Presidência, testemunho que realizamosnessas últimas semanas um trabalho muito intenso. Querocomunicar à Presidência, aos colegas e à Casa que este 'nãoé um trabalho realizado entre quatro paredes ou em gabinetes..Procuramos, dentro do Congresso Nacional, na Câmara dosDeputados e no Senado Federal, fazer com que se prOQuzaalgo que signifique uma mudança no capítulo tributário, atIa-

.vés' de uma reforma fiscal e tributária, e para isso estamos,procurando ouvir a sociedade. Nos dois últimos dias, realiza-mos nada mais, nada menos do que nove audiências públicas,num espaço de 48 horas, com os mais diferentes setores dasociedade: entidades representativas de empresários, entida-.des representativas de trabalhadores, segmentos da sociedadee da economia, que aqui vieram para oferecer sugestões paraa realização de uma reforma fiscal. Foram reuniões produ-·tivas, que trouxeram um conjunto de informações que serão,muito úteis para o trabalho que estamos realizando.

Sr. Presidente, faremos ainda, na próxima terça-feira,reunião com as centrais sindicais e com os Secretários deFazenda dos Estados. Após auscultar a sociedade e contarcom sua participação, poderemos produzir uma mudança não .só emeJ;'gencial para resolver o problema de caixa do Execu­tivo, mas uma mudança estrutural profunda no sistema tribu­tário no sentido de haver mais justiça fiscal no Brasil.

Nobre Deputado Antônio de Jesus, eu diria que a questão'do ,narcotráfico tem a ver com o agravamento do problema'social, o qual tem muito a ver com a questão tributária, coma concentração da carga tributária sobre alguns setores produ­tivos, sobre o trabalhador e com o aumento dos casos desonegação, que é o mal do País. Estão aí os índices, numademonstração de que, no Brasil, a sonegação atingiu o equiva­lente a 50 bilhões de dólares só neste ano, o equivalentea 47% a mais do que se arrecada, dinheiro que, se não resol-

.vesse o problema de caixa do Governo ou do déficit público"poderia significar distribuição de renda e solução para os pro- .blemas dos hospitais, dos vencimentos dos funcionários, dosistema educacional e do sucateamento das nossas estradas.Quer dizer, no Brasil, há um sistema tributário complexo,que incentiva a sonegação e empurra parte da economia para

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24536 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

a informalidade. E isso é algo que diferencia o Brasil dosdemais países. Se queremos um país moralizado, se .a socie- ,dade está nas ruas dizendo que deseja ética na política, nadaconseguiremos se continuarmos a ter altos índices de sonega­ção, que gera outros ç!esvios e faz aume'ntar os casos de cor-rupção. , , .

O Ministro Gustavo Krause queria que assumíssemos ocompromisso de votar o projeto na Comissão até o dia 20.Não podemos assumir esse compromisso: O projeto de refor­ma tributária tem que slp~gir de um ampl~,e,ntendimento quepasse por esta Casa e 'pela sociedade. Parfl,apfovarmos mudan­ças no sistema tributário, que significa uma alteração na Cons­tituição, seriam necessários dois turnos de: votação na Çâmarae no Senado, com tr'ês quintos de votos a favor em cadaum desses turnos. Não devemos votar 'açodadamente e deforma até irresponsável, como aconteceu em anos anteriores,o que pode significar tlm remendo que çomplique mais osistema tributário e ocasione mais injus~iças.

Sr. Presidente, as reuniões que realizamos ontem e an­teontem poderão determinar muitos pronunciamentos nessaCasa com relação aos dados que nos foram oferecidos.

Hoje há setores que, pelo desaquecitnento da economia,estão tremendamente ,penalizados. Tenho defendido o setorde máquinas e implementos agrícolas, dizendo que a faltade financiamento e' a carga tributária que tem recaído sobreele tem proyocado, nos últimos anos, o sucateamento dasmáquinas e dos implementos agrícolas. Cito por exemplo:em 1986, foram vendidos no Brasil 48 ínil tratores; em 1991,17 mil; em 1992, não venderemos mais do que 12 mil tratores.Isso demonstra que houve diminuição gradativa das vendaspara o setor agrícola, que está totalmente desmecanizado eenfrenta sérios problemas de diminuição de produção.

No Brasil, a média é de 93 hectares de terra para cadatrator, enquanto no' mundo é de 50 hectares. Isso significaque nossa produção e' nossa produtividade são menores. Senão alterarmos a política de crédito para·a aquisição de máqui­nas e implementos agrícolas e a política tributária, em brevechegaremos ao índice de 123 hectares por trator.

Sr. PresideHte, isso nos preocupa e,exige uma tomadade posição em termos'de aumento de linhas de financiamentopara a aquisição de máquinas e implementas agrícolas. Quan- .do votarmos a refortna tributária, não poderemos aprovarnada que signifique aumento de carga tributária sobre setorescomo esse, vital para a economia bras.i1eira.

Aparentemente a criação de um tributo ou a voracidade'fiscal com o aumento de alíquota pode significar aumento I

de receita para a União, os Estados e os Municípios. Engano.O aumento de alíquota comprovadamen~e. significa aumentodo preço final do' produto, menos consUmO e menos receitapara a União, os Estados e os Municípios~.

Temos um dado que nos foi fornecido pelo setor de cerve­ja, que, em nosso País, tem a tributação mais alta do mundo.Até aí tudo bem, já que cerveja não é um produto essencial.Mas vamos analisar o que acontece com o aumento da alíquo­ta. Em 1991, a carga tributária total sobréesse produto erade 92%; em 1992, passou para mais de 150%. A arrecadaçãototal dos tributos relativos à cerveja caiu de 482 bilhões de,cruzeiros para 481 bilhões de cruzeiros. Quer dizer, houve'um aumento terrível de carga tributária, mas houve tambémdiminuição de receita, o que demonstra que aumentar alíquo­ta, aumentar a carga tributária não significa aumentar a receitade União, dos Estados e dos Municípios. Historicamente está

comprovado que o aumento de alíquota de imposto gera dimi­nuição de arrecadação.

Sr. Presidente, peço desculpas por ter ultrapassado o tem­po que me foi concedido, mas tudo isso tem de ser discutidocom muita cautela. Quando votarmos a reforma tributária,a reforma fiscal teremos de fazê-lo conscientes de que estare­mos aperfeiçoando o sistema, buscando a justiça fiscal, paradiminuir os índices de sonegação e trazer a economia informalpara a formalidade, ampliando dessa forma a base tributária.Este é o caminho; não tenho dúvida de que qualquer outrasolUÇão que não seja esta vai complicar mais, vai agravarainda mais o problema social, os setores produtivos, inclusivecaril o aumento da taxa de desemprego, com o fechamentode empresas e o aprofundamento da recessão. Precisaremoster muito cuidado quando votarmos essa matéria nesta Casa.

O Deputado Roberto Freire é uma grande liderança,tem todas as condições de ser um grande Líder do Governonesta Casa. O Ministro Gustavo Krause quer que tenhamosuma solução para o problema do ajuste fiscal, para que oGoverno possa administrar o País. Só que a precipitação eo açodamento podem não resolver o problema do Governoe agravar o problema da sociedade.

, Por isso, neste momento a cautela é fundamental. Setivermos de iniciar o mês de janeiro debatendo, discutindoe definindo um projeto de uma reforma ampla, se tivermosde redefinir a questão do princípio de anualidade ou a mu­dança do ano fiscal, isso será feito. E a aprovação dessa refor­ma vai depender de um grande acordo. Para conseguirmosproduzir algo que realmente venha ao encontro do interesseda maioria da sociedade - não de toda ela, pois semprehaverá alguém cujos interesses serão contrariados - e damodernização do sistema tributário, as reuniões que estamosrealizando com os mais diversos segmentos têm sido muitoimportantes, em virtude dos dados que estamos recebendo.As reuniões são feitas, por exemplo, com o setor de cigarros,de automotivos, com as empresas que mais consomem energia,com a Confederação Nacional de Indústria, com os Prefeitos,com o setor de bebidas, enfim, com os mais diferentes segmen­tos da sociedade. Na semana que,vem, faremos uma reuniãocom as centrais sindicais e com os Secretários de Fazendados Estados.

Sr. Presidente, entendo que o caminho é esse. É dessasreuniões que surgirá a solução que buscamos para alterarnosso sistema tributário.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Dando continui­dade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao ilustreDeputado Wagner do Nascimento, do Bloco Parlamentar,de Minas Gerais.

S. Ex~ dispõe de 25 minutos, para proferir seu discurso.

O SR. WAGNER DO NASCIMENTO (Bloco - MG.Pronuncia o seguinte discurso.) - Segundo o jornalista eescritor carioca Gordim, da Fonseca, falecido em 1977, "aderrota não desmoraliza ninguém. O que desmoraliza é avitória trapaceada".

Sr. Presidente, SI'" e Srs. Deputados, a proximidade daseleições municipais do segundo turno, a se ferirem neste do­mingo em algumas cidades do País, é motivo bastante para

.eu relembrar que até hoje, apesar dos esforços incessantesque estamos desenvolvendo, não conseguimos fazer com quea Justiça Elitoral desse uma solução ao problema sério de Ifraude ocorrido em Uberaba. .

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24537

As notícias que nos chegam são por demais graves, eos levantamentos a que procedemos em alguns dos váriosdocumentos que vieram às nossas mãos nãó deixam margem'a dúvidas da encenação orquestrada, riaquela cidad~ o quepode ter tambémacóntecido em vários 01!tros pontos dQ País.

Na verdade, estamos sentindo que" acada di,a, as irregula­ridades cometidas, se apresent:im na plenitude da verdade.A cada dia que p~ssa, mais se consagra o conhecimento defatos que, de uma forma ou de outra, vêm comprometer alisura do processo eleitoral em Uberaba, o que fatalmenteocasiona um não atendimeJüo à ,vontade popular,gerandonos menos favo~eddos pela sorte, ,nos mais pobres, um senti~mento de ,imP9tê.n,cia diante daqueles que detêm O poder,por sentirem que o sistema, fraudado fa:Iou mais alto que :seú :voto soberano depositado na urna: ,','

PedirilOs inclusive a suspençao dos Juízes eleitorais daque­la cidade. E quando dig9 pedimos, não me, refiro apenas anós, particularmente, mas sim à grande maioria dos partidosque fizeram oposição ao candidato do Prefeito nas últimaseleições. ,

E este pedido de suspeição se fund:lm,entou m,lS práticasmais símples e COfricjlie'iias, desemv9lvidas pelos magistrados,que demonstr~ram uma posição tendenciosa, e nos comen­tários ,Pflrticulare~ qUI< eles mantiveram com pess?as, d~ P<?":~'ou mesJI10 em suas, entrevistas à' imprensa.

A teimosia dós magistrados em não detY~ll1Ínai-~ reconta­gem de votos à época oportuna, o fato de nãQ aceitarem,debaixo, da maior falta de cerimônia, os pedidos de, imp'ug2

nação feitos no dia da apllração, logo em seguida noticiandoque ning~ém ,havia interposto recurso pedi~do a impugnação,de urnas, foram motivos mais' que suficientes p~ra j\lsttf\caJ; .o pedido de suspeição, ate potq«e'os.qu'es~sentjram prejudi7 '

cados' foram' obrigados aregistrar qUei~a-cnme comum daPOlíffa' qvil; 'con~r~:o impçdimentQ de interposição do' atoimpugnl\tóric;>. " . ," , .

Alé!ll 90 mais, já tive oportunidade,' em resp9ndendo.a colocações do nobre colega Osório Adriano, que defendiaa lísura do pleito em Uberilba, de mostrar e provar a S. Ex~

o que ,já ha~íilm~s eJ?-9,\miph!l<;l0 à Justiça. Os acontecimentOsde minha terra iI)-qigI;laram todos os que tiveram conhecimentodo 'que se passou nas eleições de 3 dé 'o'u'tubro. Isto, prova,qUe, narealidade, as denúncias não foram nem extemporâneasnem feitas por quem curtia o' amargor dá ,derrota, ~omo á(ir­mara ele em seu pronunciamento. Elas for!ll)l. balizadas noque apresentamos à Justiça, após váqos estudos, Onde pude-' ,mos constatar, por exemplo, que uma única pessoa presidiu14 seções eleitorais distintas - uma dessas seções distantesmais de 3D,quilômetros das outras, por se·situar num Distrito- ou que outra pessoa atuou como secretário em nOve diferen-'tes seções ao mesmo tempo, ou ainda que uma terceira pessoafoi presidente ,de uma, 'secretária de oito e fiscal de duasseções ao mesmo tempo,

Ouço, com prazer.. ó nobre Deputado Lourival Freitas.O Sr. Lourival Freitàs - Nobre Deputado, estava ouvin­

do com muita atenção o discurso de V, Ex' Quero parabe­nizá-lo, porque o problema da Justiça Eleitoral é gravíssimo,e o Congresso Nacional não pode mais se omitir. Sabe-seque em' alguns município~, não só em. Minas Gerais, masem todo o País, com rarissima~ exceções, os juízos eleitoraissão subservientes às forças políticas, às forças dominanteslocais, nãocumprem, de fato, a lei, e vivem num verdadeiroservilismo ou sabujice em relação dos caciques locais. V. Ex~traz o problema específico da sua cidade, mas temos certeza

de que a situação se repete pelo País afora. Não falamosainda da eleição presidencial: o Presidente do Tribunal Supe­rior Eleitoral foi depois nomeado Ministro por aquele queganhou a eleição por ele presidida. Só isso mostra que a JustiçaEleitoral neste País 'não 'é isenta. Há raríssimas exceções, repi­to - alguns juízes travam uma verdadeira guerra contra omandonismo, o autoritarismo e as tentativas de fraude quese verificam pelo País áfora mas, no geral, os juízes, tantodos Tribunais Region'ais cOmo de Juntas Eleitorais, não cum­prem suas funções é acàbam confirmando a fraude eleitoral.Sabe-se que os juízes fazem vistas grossa, principalmente nospeqúenos Municípiós dà interior do País, a verdadeiras trans­ferências de votos. Por exemplo: há Municípios com' 10 milhabitantes, no meu Estado, que têm 12 mil eleitores. Os juízesnão tomam providência alguma. Faz-se a denúncia, consta­tam-se os' fatos, e os juízes se calam, submetendo-se ao jugodos poderosos deste pàís. É preciso que esta Casa, revisãoconstitucional- e V.'Ex~ traz isto a debate de uma maneiramuito aberta - dê um basta a essas irregularidades da JustiçaEleitoral e comece a'questionar a atuação dos juízes. Háque, se determinar na Lei. maior, na Constituição, que puniçãovai caber a um juiz que não se submet,e à lei, não a cumpree acaba fazendo a vontade daquelas que fraudam as eleições,que agem de maneira Qesrespeitosa, contra a vontade popular.Está de parabéns V. Ex~Espero que, na revisão constitucional,est,a Casa trate com a ,maior seriedade esta questão, paraque a fraude existente hoje no País seja punida e não maisocorra. ,

O SR. WAGNER DO NASCIMENTO, - Agradeço aocolega Deputado LO,urival Freitas o aparte. Com muita honraincorporo-o ao meu pronunciamento. Imaginava que coisas "desse tipo só acontecessem em cidades mais distantes, quesomente elas, pela infra-estrutura menor 'e' pela fragilidade,estivessem sujeitas a fraudes. Não imaginava, que pudessemocorrerem cidades universitárias conhecidas, centrais, comoUberaba. Só para citar um exemplo, lembro que nas comemo­raçÕeS.de 7 de setembro, o Prefeito fez desfilar as máquinasda Prefeitura, onde havia pregado adesivos de propagandado seu candidato, e o Juiz Eleitoral estava'no palanque. OPT, que não é o meu partido, denunciou o fato no horárioeleitoral gratuito, e, mesmo assim, o Juiz não tomou provi­dência; Imagine se um Juiz desses não está conivente cOma fraude! Não estou dizendo isto porque minha esposa, quefoi candidata, foi derrotada. Estou indo na esteira dos partidosque se rebelaram contra esse estado de coisas. O que irrita,o que contraria, o que revolta não é a derrota; é a fraude.Esta não se engole: Quem ama a verdade e com ela temcompromisso não tblfra a fraude, que deve ser banida destePaís. 'Se fomos capaze~ de aprovar o impeachment de umPresidente da República, não podemos deixar de investigar'as cOntàs bancárias 'desses juízes. Tenho certeza de que ascontas irão demonstrar muitas fraudes cometidas durante operíodo eleitoral por juízes, com honrosas exceções. É porisso que esta Casa deve tomar atitudes como essa. Reformasdevem ser feitas, o País deve ser passado a limpo. Há necessi­dade de mudanças para alcançarmos a modernização e paraque haja transparência em todos os atos de Deputados, Presi­dentes e Juízes, que devem ser colocados à prova numa horacomo esta. '

Muito obrigado pelo aparte, nobre Deputado.A situação se reveste de uma gravidade maior ainda quan­

do notamos que, de 447 mapas de Zonas Eleitorais, apenas14 foram visados pelo representante no comitê interpartidário,

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ou que 7 urnas não apresentam sequer a assinatura do Presi­dente, quanto mais do Secretário ou de fiscais.

Causou-nos espanto ainda o fato de que Uberaba, apesarde ter mantido um nível médio de 18% a 23% de votos nulose brancos em todas as eleições de sua história, registrou, esteano, um total pouco superior a 12%. E uma análise fria mostra,nos locais onde esses votos nulos e" brancos foram menoresque candidato a Prefeito foi vencedor na seção.

Waldir Pires, Deputado e ilustre Corregedor de nossaCâmara dos Deputados, também teve uma excelente visãodos fatos 'que atingiram não só Uberaba, como também váriosoutros municípios brasileiros. E, em virtude disto, ele estápedindo a extinção da Justiça Eleitoral porque, segundo suaspalavras, "os Tribunais Regionais Eleitorais vêm senâo com­placentes ou mesmo coniventes com as fraudes nas apuraçõesdos votos das eleições em vários Estados". Cita ainda queo Tribunal Superior Eleitoral tem que exercer vigilância sobreos Tribunais Regionais Eleitorais, e sobre os Juízes Eleitorais,a fim de impedir e coibir a fraude na apuração dos votosnas eleições em todo o País, adiantando que "A Nação, quefoi capaz de destituir um Presidente da República, detentorde 35 milhões de votos, deve estar apta a decretar o impeach­ment de toda a Justiça Eleitoral conivente com a fraude."O ilustre Corregedor Waldir Pires destaca que temos muitosJuízes idôneos, para os quais ele apela, a fim de que nãosejam complacentes com os seus maus colegas e que zelélm

pelo bom funcionamento da Instituição.

Assim podemos notar que o sistema implantado este anopara apuração das eleições foi falha, ou, no mínimo, permitiuque fossem cometidas irregularidades, seja pela sua primarie­dade, seja pela má-fé de uns poucos que se aproveitaramde um sistema que, por ser inédito, até então, trazia desconhe­cimento de muitas situações aos que dele participaram.

Até aí podemos relevar muita coisà. Só não podemosolvidar que o abuso do poder político, do poder econômicoou a má-fé, independentemente das alterações introduzidas,são apenas fruto da própria índole das pessoas que os praticam.No caso de Uberaba, os 'atos ficaram patentes durante asapurações que vimos fazer do e nos trabalhos que desenvol­vemos para pedir a apuração das irregularidades.

Só não nos conforma a Justiça ter sido cega a nosso pedidode apuração do que de fato houve de errado e ter-se omitidode pronunciar sobre a tentativa de revisão de alguns docu­mentos que, confeccionados sob rasura, podem ter mascaradouma ilegalidade quando foram refeitos sem a presença defiscais de partidos. E digo mais: por este motivo, estaremoslutando até o fim. A luta não é minha apenas; é de todosos partidos políticos de oposição em Uberaba, e é justamenteeste fato que nos faz comprometer ainda mais com o atualestado de coisas, porque significa a união de representantesde mais de 70% dos votos de minha cidade - e isto falabem mais alto que os restantes 30%.

Eu sempre disse que sou um empregado de meu povo,esteja onde estiver, para poder prestar os meus serviços, por­que fui eleito por esse povo para cumprir, mais que um man­dato eletivo, um mandado de serviços. E é porque tenhoouvido os reclamos deste povo que me ponho à frente nestaluta, certo de que muito em breve possamos alcançar, se nãoo ideal de correção total das irregularidades, pelo menos algoque ponha um fim aos clamores da população. Com isto,nada mais estaremos fazendo do que recolocar as coisas nosdevidos lugares, obrigando a que se faça justiça àqueles que,

por direito, foram realmente os sufragados e eleitos no pleitodo último dia 3 de outubro.

Aproveitando ainda o tempo que me resta, Sr. Presi­dente. Sr' e Srs. Deputados, gostaria de fater referência aum assunto que vem sendo constantemente abordado nosmeios parlamentares, nesses últimos dias, depois que S. Ex~,

o Presidente da República Itamar Franco, demonstrou inte­resse por uma viagem de negócios à África.

Hoje pela manhã, tive a oportunidade de assistir a umpronunciamento doMinistro Fernando Henrique Cardoso, no programa "BomDia Brasil" , quando ele se refere ao incremento comercial.

Eu gostaria de dar o testemunho de que o intercâmbioBrasil-África pode ser feito de maneira mais fácil do quese pensa. Digo isto como um pioneiro neste tipo de trabalho,pois na época em que era Prefeito de Uberaba, Minas Gerais,levei vários estudantes de Cana para minha terra, a fim deque se especializassem em assuntos de agricultura, aviculturae pecuária, ou seja, na lide do campo em geral. Foi um progra­ma reconhecido não só pelo Governo ganense, como tambémpor vários outros países do Continente Africano, que viram,no meu esforço, uma tentativa de abertura de intercâmbio.E isto valeu à minha cidade não só o respeito pelas tradiçõesdecriatório, como também pela sua liderança em experiênciana área do ensino.

Mas, agora que o Presidente Itamar Franco pensa emincrementar o intercâmbio Brasil-África, eu gostaria apenasde que fossem tomados os devidos cuidados para que nãose repetisse um fato que me foi citado pelo ex-Embaixadorda Costa do Marfim no Brasil, Charlles Gomis. '"

Na verdade nos meios diplomáticos, nos bastidores e omovimento negro, acontecem conversas interessantes.Con­tou-me o antigo Embaixador Charlles Gomis, quando aindaestava na Costa do Marfim, antes da sua vinda ao Brasil,que foi cientificado de que uma delegação brasileira estariavisitando aquele País. Contou à senhora sua mãe, e ela seinteressou em ir também ao aeroporto ver os brasileiros chega­rem. Então, o ainda não Embaixador Charl1es Gomis levousua mãe ao aeroporto para ver chegar a comitiva brasileira.Naturalmente, a velha negrinha pensava ver chegarem na dele­gação representantes do Brasil que que tivessem alguma liga­ção com seus antepassados que para cá vieram, nacondiçãode escravos. Quando chegou a delegação, o Embaixador amostrou a sua mãe e disse: "Aqueles lá são os brasileiros".E sua mãe exclamou: "Mas aqueles são os brasileiros?" Sabempor que, Sr. Presidente, srs e Srs. Deptuados? Porque nadelegação brasileira não havia nenhum negro representandoo Brasil. Esses erros, esses equÍvocos dão margem a que anossa diplomacia continue não tendo o sucesso desejado.

" O Correio Braziliense de ontem diz: "Unita prega assassi­nato de brancos". E ainda ligado ao meu discurso, lemos,no mesmo jornal, que a Unita produziu textos dizendo queem uma reunião secreta com dirigentes de Angola o Ocidentetem reconhecido a fraude na eleição. Fraude na eleição nãoé um problema só nosso; é um problema de outros paísestambém, quase geral, e Angola está apoiando a Unita nessaquestão.

Sr. Presidente, o problema da fraude é grave, e nós gosta­ríamos de vê-lo corrigido aqui em nosso País. Repito, então,a frase de Gondim da Fonseca: "A derrota não desmoralizaninguém. O que desmoraliza é a vitória trapaceada".

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24539

o SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) - Vai-se passar aohorário de

VI - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) -Concedo a palavtaao nobre Deputado Haroldo Sabóia, do PT.

O SR. HAROLDO SABÓIA (PT - MA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, ocupo a tribuna, em nomeda Liderança do PT, nesta sexta-feira 13, antevéspera daseleições municipais nas quais, em 13 cidades do País. o Partidodos Trabalhadores disputarão com sucesso o segundo turno.

Sem dúvida nenhuma, o Partido dos Trabalhadores serávitorioso na Capital de São Paulo, onde mais uma 'vez derro­tará as forças do atraso, as forças da corrupção do malufismo.Será também vitorioso com a companheira Benedita da Silvana cidade do Rio de Janeiro; na Capital do Rio Grande doSul, Porto Alegre, com o Prof. Tasso Genro, e aqui ao ladodo Planalto Central~ na Capital de Goiás, Goiânia, com ocompanheiro Darci Accorsi. O PT também disputà :a Pref~i­tura da Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, com o P,rof.Patrus Ananias, o favorito no segundo turno dessas eleições,e na Capital da Paraíba, João Pessoa. Isso demonstra o vigorde um partido que nasceu da luta popular, dos movimentossociais e que, com certeza, será o grande vitorioso nas eleiçõesdo próximo domingo. Também na minha cidade São Luís,o PT disputa as eleições, mas ficou em terceiro lugar, nãologrando participar do segundo turno. Mas o pártidó 'dos Trá­balhadores em São Luís do Maranhâo, em reunião: de ~mbito

municipal, decidiu apoiar o candidato _do Partido SocialistaBrasileiro, apoio este não sem as críticas às alianças promo­vidas pela "União da Ilha" e à administração Jackson Lago,pela falta de transparência administrativa e pela falta de parti-cipação popular. -

O PT de São Luís também criticou as alianças conserva­doras feitas na Capital do Maranhão, São Luís, e entendeque o importante é derrotar as forças da oligarquia local,representada pelo ex-Presidente José Sarney, que apóia e sus­tenta politicamente o PFL e representa o que há de atrasoe de conservadorismo naquele Estado. Em São Luís, a cancÍi­data do PSB disputa a Prefeitura contra o candidato do PFL,tem o apoio do PDT e do PT e o voto de todos aquelesque querem impor uma derrota à oligarquia Sarney, a -qualse caracteriza pelo mandonismo e pelo império da corrupção.Sem dúvida alguma, no próximo dia 15, a candidata do PSBimporá uma grande derrota ao candidato do PFL, Sr. JoãoAlberto.

Por isso, n6s, do Partido dos Trabalhadores, em encontroextraordinário realizado em 31 de outubro, em São Luís doMaranhão, indicamos o voto contra o candidato do PFL ea favor da candidata do PSB, a ex-Deputada Conceição An­drade.

Era esta a Comunicação Parlamentar que gostaria defazer em nome da Liderança do PT nesta Casa.

ANEXO AO DISCURSO DO ORADOR:

PARTIDO DOS TRABALHADORES - PTSão Luís-MA

Reunido em Encontro Extraordinário, no dia 31 de outu­bro de 1992 para análisar o segundo turno das eleições muni­cipais de São Luís, o Partido dos Trabalhadores - PT, adotouas seguintes Resoluções.

1. O PT reafirma sua oposição ao governo Lobão eà oligarquia Sarney responsável, -por quase trinta anos dedominação política onde prevaleceu o império da violência,

. d~ c~mupção, do enriquecimento particular e da utilizaçãoeleitoral da máquina administrativa -o que levou nosso esta­do e a sua população áo atraso, à miséria e à fome. A firmeoposição do PT à oligarquia Sarney e ao governo Lobão,o leva a votar contra o PFL e contra o -seu candidato JoãoAlberto.

2. O voto contra a oligarquia Sarney/Lobão se expressana indicação de voto na candidata do PSB, Conceição An­drade.

3. O PT no entanto reafirma suas críticas à adminis-, tiação Jackson Lago pela negação da participação populare pela ausência de transparência administrativa. Reafirmatambém suas críticas à política de alianças promovida pela"Un~ão da Ilha" q~ese aproximou, já no primeiro turno,de partidos conservadores como o PRNde Collor e Castelo,o PSC, o PDS e outros.

4. O PT repudia as declarações arrogantes de ConceiçãoAndrade em relaçao ao seu candidato, Deputado Federal Ha­

-T0ldo Sabóia. Esta àtitude demonstra clarainente a obsessãodas lideranças da "União da Ilha" em 'isolar politicamenteo 'PT e em desconhecer sua força política/eleitoral, tão bemrevelada no apoio de 10% dos eleitores de São Luís, o que'lhe assegurou o terceiro lugar nas eleições de 3 de outubro.

5., Embora indique o voto a Coriceiçã? Andrade, o Pi:',de São Luís, seja ,por seus dirigentes, ou por qualquer dos'seus integrantes, não fará e nem participará de sua campanhano segundo turno dessas eleições. Comotambém, não reividi­cou ~em negociará qualquer participação na futura adminis-tração. '

6. A direção municipal fará divulgar a posição desteEncontro a toda a sociedade através dos órgãos de comuni­cação e por seus próprios meios.

Encontro extraordinário do PT, Partido dos Trabalha­dores.

São Luís, 31 de outubro de 1992. - Fermmdo AntonioResende de Jesus, Coordenador do Encontro.

vn'- ENCERRAMENTO

O SR, PRESmENTE (Clóvis Assis) - Nada mais haven­do a tratar, vou encerrar a Sessão.

O SR. PRESIDENTE (Clóvis Assis) -Encerro a Sessão,convocando outra para a próxima, segunda-feira, dia 16, às14 horas.

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24540 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

RBLAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOSNO GRANDE EXPEDffiNTE • NOVEMBRO - 1992

Dali Dia Hora16 Z--feira 15:00

15:2515:5016:1516:4017:05'17:3017:5518:20

17 3--feira 18:1018:35

18 4&-feira 18:'1018:35

19 S-·feira 18:1018:35

20 ~·feira 10:00iO:2510:5011:15

'11:4012:05

,12:3012:5513:20

23 Z-·feira 15:0015:2515:50

, , 16:1516:4017:0517:3017:5518:20

24 ]--feira 18:1018:35

25 4--feira t8:1018:35

26 sa-feira; 18:1018:35

rr ~-feira 10:0010:2510:5011:1511:4012:0512:3012:5513:20

Z--feira . 15:0015:2515:5016:1516:4017:0517:3017:5518:20

Nome'Nilson Gibsoncarlos Lupi

Maurici Mariano

Joio RosaOdacir KleinJosé Thomaz NonOJOrio de BarrosValter, PereiraLuiz carlos SantosOsmânio PereiraNeuto de ContoClOvis.AssisCyro GapciaAntonio MorimotoAciosto Holanda

Marco PeoaforteMuohói~ Rocha])trcio KnopNan SOUZ1l

Elio Dalla-VecchiaUbaldo Dantas

SOcorro GomesRobert9 RollembergRoberto ValadaoJosé Mucio MonteiroIvo MainardiLuiz Gira0Jones' Santos Nevessamir TannusErnesto GradelJaOsório AdrianoJesus TaJraHugo BieblMaria ValadaoHélio RosasMarino'ClinllerChico VigilanteNelson ProençaMauro BorgesAlvaro PeceiraAtUa UnsAdroaldO StreckOsvaldo' MeloHaroldo UmaCelso Bernardi

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISO N" 15/92

Prazo para recebimento de emendas

Início: 16-11-92Término: 20-11-92Local: Sala 8 Anexo 11­Horário: 9 às 12h e 14 às 18h.Projeto de Lei n" 3.232/92 - Do Senado Federal (PLS

n" 173/91) - "Dispõe sobre a liberdade de imprensa, de opi­nião e de informação, disciplina a responsabilidade dos meiosde comunicação e dá outras providências".

Apenso o Projeto de Lei n" 1.439/91 (PLS n" 5.960190,6.045/90, 179/91, 506/91, 703/91, 750/91, 950/91, 1.099/91,1.539/91, 2.065/91, 2.735192, 2.741192, 256/91, 845191 e192/91).

Relator: Deputado Pinheiro Landim

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS

AVISO N" 31192Prazo para recebimento de emendas:

Início: 17-11-92Término: 23-11-92Local: Sala 113, Bloco das LiderançasHorário: 9 às 12h e 14 às 18h.

A proposição abaixo somente receberi emenda apresen­tada por membros desta comissão ao substitutivo oferecidopelo Relator

Projeto de Lei n9 4.566-C/89 - Do Senado Federal (PLSn" .240/89) - que "Estabelece prazo de dois anos para queas fábricas de alimentos adotem a técnica de costura eletrônicano acondicionamento de enlatados e determina a impressão,no rótulo ou na parte externa da embalagem, do númerode lote, da data de fabricação e da validade do alimento acon­dicionado.

Relator: Deputado Fábio Feldmann(Cópia do processo encontra-se à disposição na Secretaria

da Comissão.)Obs.: As emendas só serão recebidas em formulários

próprios à disposição na Secretaria da Comissão.

A VISO N" 32/92Prazo para recebimento de destaques:

Início: 17-11-92Término: 19-11-92Local: Sala 113, Bloco das LiderançasHorário: 9 às 12h e 14 às 18h.Projeto de Lei n" 1.437/91 - do Sr. Odelmo Leão ­

que "Estabelece as microbacias hidrográficas como unidadesbásicas de ordenação do território e de planejamento integra­do de desenvolvimento rural e dá outras providências".

Relator: Deputado Fábio Feldmann.(Cópia do processo encontra-se à disposição na Secretaria

da Comissão.)

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24541'

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISO N9 23/92

Prazo para recebimento de emendas

Início: 9-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 207, Bloco das LiderançasHorário: 9 às 12h e 14h às 18h1) Projeto de Lei n9 1.175/91 - Do Sr. Ronaldo Perim

- que "Acrescenta parágrafo ao Decreto-Lei n9 4.352, de19 de junho de 1942, que cria a Companhia do Vale do RioDoce.

Relator: Deputado Felipe Neri2) Projeto de Lei n93.021192 - Do Sr. Marcelino Roma­

no Machado - que "Condiciona a concessão ou manutençãode benefícios ou incentivo fiscal ou creditício para as pessoasjurídicas à comprovação do pagamento de todas as obrigaçõescom a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios,bem como suas autarquias, fundações ou sociedades de econo­mia mista, e dá outras providências".

Relator: Deputado João Almeida3) Projeto de Lei n9 3.033/92 - Do Sr. Germano Rigotto

-que "Prorroga o benefício fiscalínstituído pela Lei n98.191,de 11 de junho de 1991, no que conceme a tratores, colheita­deiras e demais máquinas agrícolas".

Relator: Deputado Victor Faccioni4) Projeto de Lei n9 3.158/92 - Do Poder Executivo

(Mensagem n9527/92) - que"Atribui competência ao Depar­tamento da Receita Federal, do Ministério da Economia, Fa­zenda e Planejamento, para a concessão e aplicação do regimeaduaneiro especial de drawback, na modalidade de restituiçãode tributos".

Relator: Deputado Antônio Holanda5) Projeto de Lei n9 3.193/92 - Do Sr. André Benassi

- que "Dispõe sobre o protesto de títulos e dá outras provi­dências".

Relator: Deputado Fetter Júnior6) Projeto de Lei n93.197/92 - Do Sr. Victor Faccioni

- que "Determina a aplicação da correção monetária sobrecobrança de títulos apontados em cart6rio, e dá outras provi­dências".

Relator: Deputado Felipe Neri7) Projeto de Lei n93.206/92 - Do Sr. Diogo Nomura

- que "Revoga parágrafo único do art. 11 do Decreto-Lei i

n91.455, de 7 de abril de 1976, referente ao regime de entre­posto aduaneiro privativo".

Relator: Deputado Vitt6rio Medioli8) Projeto de Lei n9 3.243/92 - Do Sr. José Fortur:"j

- que "Altera a Lei n9 7.315, de 24 de maio de lÇ '5, qu',;autorizou a desapropriação das companhias que mencionae dá outras providências".

Relator: Deputado Felipe Neri9) Projeto de Lei n9 3.247192 - Do Sr. Ney Lopes ­

que "Cria a conta de poupança do filho destinada a aquisiçãoda casa própria, define benefícios fiscais, incentivos e dá outrasprovidências".

Relator: Deputado Fetter Júnior

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

AVISO N9 91W-

Pr~ para recebimento de emeDdM

Início: 13-11-92Término: 19-11-92Local: Anexo 11, Sala 15Horário: 9 às 12h e 14 às 18h.A proposição abaixo somente receberá emendas apresen·

tadas por membros da comissão.

Substitutivo oferecido pela Relatora ao Projeto de Lein9 4.900/90 - Do Senado Federal (PLS n9 175/89) - que"Dispõe sobre o salário-educação, previsto no § 59 do art.212 da Constituição e dá outras providências". Apensadosa este os PL nl'ô 6.731/85, 2.744/89, 2.780/89, 5.443/90, 961/91,2.903/92, 1.998191 e 2.958/92.

Relatora: Deputada Ângela Amin

AVISO N9 11/92

Prazo para recebimento de emendas

Início: 10-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 15, Anexo 11Horário: 9 às 12h e 14 às 18h30min.

1) Projeto de Lei n92.502/92- do Sr. Max Rosenmann- que "Dispõe sobre a inclusão de capítulo sobre o vírusda AIDS em livros escolares e apostilas".

Relator: Deputado Eduardo Mascarenhas2) Projeto de Lei n9 2.814/92 - da SI"" Jandira Feghali

- que "Institui a meia-entrada para estudantes em estabele­cimentos que proporcionem lazer e entretenimento".

Relator: Deputado Ubiratan Aguiar3) Projeto de Lei n93.205/92 - do Sr. Max Rosenmann

- que "Denomina "Jornalista Wilmar Sauner" Viaduto daRodovia BR 116".

Relator: Deputado Flávio Arns

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRmUTAçÃO

AVISO N9 27/92

Prazo para recebimento de emendas:*Início: 10-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 2-A, Anexo 11Horário: 9h às 12h e 14h às 18h- Mérito

1) Projeto de Lei n92.393-A/91 - da SI"" Márcia CibilisViana - que "Dispõe sobre incentivos à pesquisa agrope­cuária na área de produção de alimentos básicos".

Relator: Deputado Paulo Mandarino2) Projeto de Lei n9 3.235/92 - do Sr. Luís Roberto

Ponte - que "Acrescenta parágrafo ao artigo 19 da Lei n98.B." de 27 de dezembro de 1990, que define os crimes contraa ordem tributária, econômica e contra as relações de consu­mo, e dá outras providências".. Relator: Deputado Aloizio Mercadante

A Proposição abaixo somente receberá emendas apresen·tadas por membl"Oll desta eomiuão ao lIubltftutivo oferecidopelo relatol":

3) Projeto de Lei n9 348/91 - do Sr. Carlos Cardinal- que "Autoriza o parcelamento de débitos das empresascom o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço".

Relator: Deputado Jackson PereiraOBS: As emendas só serão aceitas em formulários pró­

prios à disposição na Secretaria da Comissão.

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24542 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMÍLIA

AVISO N9 20/92

Prazo para recebimento de emendas.Início: 10-11-92Término: 16-11-92Local: Sala 9, Anexo II - Horário: 9h30min às 12h e

14h30min às 18h.1) Projeto de Lei n° 2.485/92 - do Poder Executivo

(Mens. no 785/91) - que "Dispõe sobre o reajustamento dapensão especial aos deficientes físicos portadores da Síndromeda Talidomida, instituída pela Lei no 7.070, de 20 de dezembrode 1982".

Relator: Deputado Liberato Caboclo2) Projeto de Lei n° 3.097/92-do Sr. Augusto Carvalho

- que "dispõe sobre a eleição de diretores de fundos depensão patrocinados por empresas estatais e sociedades deeconomia mista".

Relator: Deputado Renato Johnsson3) Projeto de Lei n° 3.249/92 -do Senado Federal (PLS

no 106/91) - que "Acrescenta dispositivos ao artigo 8° da.Lei n° 8.134, de 27 de dezembro de 1990, que altera a legislaçãodo imposto de renda e dá outras providências".

Relator: Maunlio Ferreira LimaOBS: As emendas só serão recebidas em formulário pró­

prio à disposição na Secretaria da Comissão.

AVISO No 21192

Prazo para recebimento de emendas:Início: 16-11-92Término. 20-11-92Local: Sala 9, Anexo 11 - Horário: 9h30min às 12h e

14h30min às 18h1) Projeto de Lei no 3.269/92 - do Sr. Romel Anísio

- que "Concede preferência às pessoas de mais de 60 anosou portadoras de deficiências físicas para atendimento emfilas".

Relatora: Deputada Zila BezerraA proposta abaixo somente receberá emendas apresen­

tadas por membros desta comissão ao substitutivo oferecidopelo relator

2) Projeto de Lei no 4.831-A/90 - da Sr~ Benedita daSilva - que "Dispõe sobre o funcionamento dos Bancos deOlhos e dá outras providências".

Relatora: Deputada Célia MendesOBS: As emendas só serão recebidas em formulário pró­

prio à disposição na Secretaria da Comissão.

COMISSÃO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃOE SERVIÇO PÚBLICO

AVISO No 23/92

Prazo para recebimento de emendas:Início: 17-11-92Término: 23-11-92Local: Sala 11, Anexo II - Horário: 9 às 12h e 14 às

18h1) Projeto de Lei no 1.286-A/91 - do Sr. Koyu Iha

- que "Regulamenta o exercício da profissão de Classificadorde Produtos Vegetais a que se referem as Leis noS 5.025, de10 de julho de 1966, e 6.305, de 15 de dezembro de 1975,e dá outras providências".

Relator: Deputado Paulo Paim2) Projeto de Lei n" 3.248/92 - do Tribunal de Contas

da União - que "Dispõe sobre o Quadro Próprio de Pessoalda Secretaria do Tribunal de Contas da União e dá outrasprovidências".

Relator: Deputado Augusto CarvalhoOBS: As emendas só serão aceitas em formulários pró­

prios, à disposição na secretaria da Comissão.

COMISSÕES ESPECIAIS

Comissão especial destinada a proferir parecer à Propostade Emenda à Constituição no 46, de 1991, que "introduz modifi­cações na estrutura policial".

AVISO N" 01192

Prazo para recebimento de emendasInício: 5-11-92Término: 18-11-92Local: Sala 10, Anexo lI, Mezanino - Horário: 9h às

12h e 14h às 18h1. Proposta de Emenda à Constituição n" 46, de 1991,

do Senhor Hélio Bicudo, que "introduz modificações na estru­tura policial".

Relator: Deputado Alacid Nunes.

(Encerra-se a Sessão às 11 horas e 47 minutos.)

RESENHA DA CORRESPONDÊNCIA EXPEDIDARELATIVA A REQUERIMENTO DE

INFORMAÇÃO E INDICAÇÃO

Ofício noPS/RI 1880/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ FELIN­

TO, encaminhando cópia do Aviso n° 1.277-ALlSG. de29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, queenvia cópia do Aviso n\' 1.222, de 24-9-92, do Ministério daSaúde, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes daIndicação n" 42, de 1992.

PS/RI 1881/92, d~ 13-10-92, à Deputada RAQUEL CÂN­DIDO, encaminhando cópia do Aviso n" 1.278-ALlSG, de29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, queenvia cópia do Aviso n° 31, de 17-9-92, do Ministério dasRelações Exteriores, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes da Indicação n" 90, de 1992.

PS/RI 1882/92, de 13-10-92, ao Deputado ANTÔNIOBRITTO, encaminhando cópia do Ofício n" 549 GM/MTA,de 30-9-92, do Ministério do Trabalho e da Administração,com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n"1.172, de 1992.

PSIRI 1883/92, de 13-10-92, ao Deputado JACKSON PE­REIRA, encaminhando cópia do Aviso nº 2611GM, de30-9-92, do Ministério de Minas e Energia, com esclareci­mentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.508, de 1992.

PS/RI 1884/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso n" 1.299-ALlSG, de10-10-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República,que envia cópia dos Avisos n'" 818 e 244, de 29-9-92, dosMinistérios da Justiça e do Exército, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI no 1.512, de 1992.

PS/RI 1885/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Ofício n" 571/SDR-PR, de10-10-92, da Secretaria do Desenvolvimento Regional, comesclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.512,de 1,992.

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24543

PS/RI 1886/92, de 13-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso n? 1.281-AL/SG, de29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da República, queenvia cópia dos Avisos n?' 281 e 415, de 22-9-92, 154, de24-9-92 e Ofícios n<)S 32, de 27-9-92 e 711, de 24-9-92, dosMinistérios da Marinha, Ação Social, Relações Exteriores,Extraordinário da Criança e da Secretaria de Assuntos Estra­tégicos, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n9 1.512, de 1992.

PSIRI 1887192, de 13-10-92, ao Deputado EDÉSIO PAS­SOS, encaminhando cópia do Aviso n" 859, de 19-10-92, doMinistério da Educação, com esclarecimentos sobre os quesi­tos constantes do RI n" 1.567, de 1992.

PS/RI 1888/92, de 13-10-92, ao Deputado ALBERTOGOLDMANN, encaminhando cópia do Aviso n? 1.282-AL/SO, de 29-9-92, da Secretaria-Geral da Presidência da Repú­blica, que envia cópia do Aviso n? 153, de 23-9-92, do Minis­tério Extraordinário da Criança, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n? 1.582, de 1992.

PS/RI 1889/92, de 13-10-92, ao Deputado JACKSON PE­REIRA, encaminhando cópia do Aviso n9 1.3611MEFP, de19-10-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamen­to, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RIn9 1.597, de 1992.

PS/RI 1890/92, de 13-10-92, ao Deputado CLÓVIS AS­SIS, encaminhando cópia do Aviso n 9 1.355/MEFP, de29-9-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento,com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n9

1.664, de 1992.PS/RI 1891192, de 13-10-92, ao Deputado RAUL PONT,

encaminhando cópia do Aviso n9 858, de 1"-10-92, do Minis­tério da Educação, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n" 1.673, de 1992.

PS/RI 1892/92, de 13-10-92, ao Deputado ÁTILA UNS,encaminhando cópia do Ofício n? 572/SDR-PR, de 19-10-92,da Secretaria do Desenvolvimento Regional, com esclareci­mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.703, de 1992.

PS/RI 1893/92, de 13-10-92, ao Deputado ERNESTOGRADELLA, encaminhando cópia do Aviso n9 213/92-GM,de 19-10-92, do Ministério dos Transportes e das Comuni­cações, com esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n9 1.707, de 1992.

PS/RI 1894/92, de 13-10-92, ao Deputado JAIR BOLSO­NARO, encaminhando cópia do Aviso n9 66/GM-7/450, de22-9-92, do Ministério da Aeronáutica, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI n? 1.710, de 1992.

PS/RI 1895/92, de 13-10-92, à Deputada CIDINHACAMPOS, encaminhando cópia do Aviso n" 259/GM, de19-10-92, do Ministério da Previdência Social, solicitando pra­zo adicional de 30 dias para resposta ao RI n° 1.713, de 1992.

PS/RI 1896/92, de 13-10-92, ao Deputado NILSON GIB­SON, encaminhando cópia do Ofício n9 550 GM/MTA, de30-9-92, do Ministério do Trabalho e da Administração, infor­mando que foi solicitado à Caixa Econômica Federal a respos­ta referente ao RI n" 1.720, de 1992.

PS/RI 1897/92, de 13-10-92, ao Deputado WELUNG­TON FAGUNDES, encaminhando cópia do Aviso n 9

212/92-GM, de 19-10-92, do Ministério dos Transportes e dasComunicações, com esclarecimentos sobre os quesitos cons­tantes do RI n" 1.730, de 1992.

PS/RI 1898/92, de 13-10-92, ao Deputado NILSON GIB­SON, encaminhando cópia do Aviso n" 1.354/MEFP, de29-9-92, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, .

com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n"1.737, de 1992.

PSIRI 1899/92, de 13-10-92, ao Deputado DELCINO TA­VARES, encaminhando cópia do Aviso n" 258/92, de 19-10-92,do Ministério da Previdência Social, com esclarecimentos so­bre os quesitos constantes do RI n9 1.745, de 1992.

PS/RI 1900/92, de 13-10-92, ao Deputado JOÃO PAULOP. VASCONCELOS, encaminhando cópia do Aviso n°260/GM, de 30-9-92, do Ministério de Minas e Energia, devol­vendo o RI n" 1.769, de 1992, por se tratar de assunto doMinistério da Economia, Fazenda e Planejamento.

PSIRI 1901/92, de 13-10-92, ao Ministério da Justiça, en­caminhando cópia do RI n9 1.726, de 1992, de autoria doDeputado RUBEM BENTO, sobre o pagamento de benfei­torias aos ocupantes da parte correspondente à Maloca doCajueiro, na região do Amaraji, no Estado de Roraima.

PS/RI 1902/92, de 13-10-92, de Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n" 1.733,de 1992, de autoria do Deputado MENDONÇA NETO, sobreo montante da dívida contraída pelas empresas produtorasde açúcar e álcool, do Estado de Alagoas, junto à ReceitaFederal.

PSIRI 1903/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia do RI n" 1.761,de 1992, de autoria do Deputado CHICO VIGILANTE, sobreconstrução de CIAC na região do Entorno do Distrito Federal.

PS/RI 1904/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.762,de 1992, de autoria do Deputado HÉLIO BICUDO, sobreo montante global dos depósitos ao portador que foram conge­lados em 15 de março de 1990.

PSIRI 1905/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n? 1.764,de 1992, de autoria do Deputado ARY KARA, sobre financia­mento de compra de veículos novos através da BB - Corre­tora de Seguros.

PS/RI 1906/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.777,de 1992, de autoria do Deputado OSVALDO MELO, sobrea abertura de contas de pessoas físicas e jurídicas, no Bancodo Estado do Pará, no período de 1983 a 1987.

PS/RI 1907/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n? 1.779, de 1992, de autoria doDeputado LOURIVAL FREITAS, sobre o funcionamentoda Universidade Federal do Amapá - UNIFAP.

PS/RI 1908/92, de 13-10-92, ao Ministério da Justiça, en­caminhando cópia do RI n" 1.781, de 1992, de autoria doDeputado RUBEM BENTO, sobre os critérios para autori­zação de ingresso de pessoas estrangeiras em áreas indígenas.

PS/RI 1909/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1.782, de 1992, deautoria do Deputado NICIAS RIBEIRO, sobre o início dasobras de construção do Linhão da Eletronorte, interligandoa subestação do Utinga a Santa Maria do Pará.

PS/RI 1910/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n"l.783,de 1992, de autoria do Deputado ÁRTUR DA TÁVOLA,sobre a situação econômica e financeira das empresas estataisfederais.

PSIRI 1911/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.784,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, so-

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24544 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

bre o Programa Nacional de Desestatização, relativamenteao fundo Nacional de Desestatização.

PS/RI 1912/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1785,de 1992, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre oPrograma Nacional de Desestatização.

PS/RI 1913/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1.787,de 1992, de autoria do Deputado LUIZ GUSHIKEN e OU­TROS, sobre cumprimento, pelo Banco do Brasil SIA, dedeterminação do Tribunal de Contas da União.

PS/RI 1914/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1788,de 1992, de autoria do Deputado Luiz Guihiken, sobre altera­ções na Resoluções BCB n9 1748, de 30-8-90.

PS/RI 1915/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n9 1.789, de 1992, de autoria doDeputado PAULO PAIM, sobre a distribuição e utilízaçãode estoques reguladores no Programa de Merenda Escolar.

PSIRI 1917/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.793,de 1992, de autoria do Deputado EDÉSIO PASSOS, sobrePensão Especial de que trata a Lei n9 6.782/80.

PS/RI 1918/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1794,de 1992, de autoria do Deputado CLÓVIS ASSIS, sobre oposto avançado do Banco do Brasil no município de Caetano,Bahia, em convênio com a Prefeitura Municipal.

PS/RI 1919/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1795, de 1992, deautoria do Deputado MARCELO BARBIERI, solicitandocópia do contrato colebrado entre o Brasil e a Bolívia, refe­rente à compra de gás.

PS/RI 1920/92, de 13-10-92, ao Ministério da Saúde, enca­minhando cópia do RI n9 1796, de 1992, de autoria do Depu­tado JACKSON PEREIRA, sobre auditoria procedida noHospital Getúlio Vargas, em Manaus/AM.

PS/RI 1921/92, de 13-10-92, ao Ministério da Justiça, en­caminhando cópia do RI n9 1797, de 1992, de autoria doDeputado ALDO REBELO, sobre o volume do contrabandode ouro do Brasil para o Uruguai.

PS/RI 1922/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1798, de 1992, deautoria do Deputado ALDO REBELO, sobre o volume docontrabando de ouro do Brasil para o Uruguai.

PS/RI 1923/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n9 1801, de 1992, de autoria doDeputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência derecursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estado deAlagoas.

PS/RI 1924/92, de 13-10-92, ao Ministério da Saúde, enca­minhando cópia do RI n9 1803, de 1992, de autoria do Depu­tado MARCELO BARBIERI, sobre transferência de recur­sos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estado de Alagoas.

PSIRI 1925/92, de 13-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI n9 1806, de 1992, de autoria daDeputada Lúcia Vânia, sobre a Escola Agrotécnica Federalde Ceres/GO.

PS/RI 1926/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1807,de 1992, de autoria do Deputado José Serra, sobre a situaçãopatrimonial do PASEP, no último exercício financeiro.

PS/RI 1927/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1808,de 1992, de autoria do Deputado José Serra, sobre a situaçãopatrimonial do PIS e do PASEP, relativos aos últimos exercí­cios financeiros.

PSIRI 1928/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando ~ópia do RI n9 1809,de 1992, de autoria do Deputado JOSE SERRA, sobre asituação patrimonial do PIS, no último exercício financeiro.

PS/RI 1929/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI nQ 1817,de 1992, de autoria dos Deputados JAQUES WAGNER eJOSÉ DIRCEU, sobre recursos repassados pela SUDAM eSUDENE às empresas que especificam.

PS/RI 1930/92, de 13-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando sópia do RI nQ 1818, de 19~2, ?eautoria do Deputado HILARIO COIMBRA, sobre cassltentaextraída pela Empresa Mineração Taboca SIA.

PS/RI 1931/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1822,de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, sobreo possível envolvimento do Presidente do Banco Central emirregularidades supostamente praticadas pelo Banco NacionalBrasileiro (Grupo Bokel).

PSIRI 1932/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n° 1825,de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS, sobrefuncionários contratados pelo Banco do Brasil para as Superin­tendências Regionais em municípios do Estado de São Paulo.

PSlRoI 1933/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,a Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9

1826, de 1992, de autoria da Deputada MARIA LAURA,sobre arrecadação e aplícação de recursosoriundos da contri­buição social dos servidores públicos federais, no exercíciode 1991.

PS/RI 1934/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI nQ 1828,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, so­bre os partidos políticos que, nos últimos quatro anos, impor­taram bens, valendo-se do art. 150, inciso VI, alínea c, daConstituição Federal.

PS/RI 1935/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1831,de 1992, de autoria do Deputado RUBERVAL PILOTIO,sobre aplicação de penas de suspensão ou inabilitação tempo­rária para o exercício de cargos de direção em sociedadesseguradoras ou de capitalização e de entidades de previdênciaprivada.

PS/RI 1936/92, de 13-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI nQ 1829,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, so­bre as Instituições Social que, nos últimos quatro anos, impor-

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24545

taram bens valendo-se do art. 150, inciso VI, alínea c, daConstituição Federal.

PS/RI 1937/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indisação n°107, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do TribunalSuperior do Trabalho, o exame da oportunidade e conve­niência de criação de Junta de Conciliação e Julgamento noMunicípio de Paraíso do Tocantins, no Estado do Tocantins.

PS/RI 1938/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n°108, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR;que sugere ao Poder Executivo, a criação de escola federalde ensino agrotécnico no Município de Arraias, no Estadodo Tocantins.

PSIRI 1939/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indicação n°109, de 1992, de autoria do Deputado do Deputado FREIREJúNIOR, que sugere ao Poder Executivo, através do Minis­tério da Saúde, a criação de um hospital geral, subordinadoao INAMPS, no .Município de Araguacema, no Estado doTocantins.

PS/RI 1940/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n°110, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, através do Banco Central,autorizar a instalação de uma agência da Caixa EconômicaFederal, na cidade de Araguaçu, no Estado do Tocantins.

PSIRI 1941192, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indic;ação no111, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, através do Ministério da Edu­cação, a construção de uma escola agrotécnica federal noMunicípio de Gauraí, no Estado do Tocantins.

PSIRI 1942192, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n'112, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, a instalação de uma agênciado Banco do Brasil e de uma a~ência da Caixa EconômicaFederal, na cidade de Ponte Alta do Bom Jesus, no Estadodo Tocantins.

PSIRI 1943/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indicação no113, de 1992, de autoria do DeputadQ. FREIRE JÚNIOR,que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministérioda Economia, Fazenda e Planejamento, o exame da oportu­nidade e conveniência de isenção do IPI sobre a aquisiçãode caminhões.

PS/RI 1944/92, de 14-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indic;ação n°114, de 1992, de autoria do Deputado FREIRE JUNIOR,que sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministérioda Saúde, o exame da oportunidade e conveniência de campa­nha nacional de prevenção e combate ao alcoolismo.

PSIRI 1945/92, de 15-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia da Indicaçã<,? no115, de 1992, de autoria do Deputado ODELMO LEAO,que sugere ao Poder Executivo a elaboração de projeto delei reajustando o salário-família do servidor público.

PSIRI 1946/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­~ncia da República, encaminhando cópia do RI no 1780,de 1992, de autoria dos Deputados RICARDO MORAES

e LOURIVAL FREITAS, sobre o derramemento de petróleono Equador e sua repercussão na Amazônia Brasileira.

PS/RI 1947/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI n° 1791, de 1992, de autoria doDeputado PAULO PAIM, sobre custeio de despesas decor­rentes de distribuição de cestas básicas.

PS/RI 1948/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1804, de 1992, de autoria doDeputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência derecursos, pela Legião Brasileira de Assistência - LBA, paraa Prefeitura Municipal de Murici, Estado de Alagoas.

PS/RI 1949/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1805, de 1992, de autoria doDeputado CLÓVIS ASSIS, sobre convênio celebrado entreo Ministério e a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquis­talBA.

PS/RI 1950/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia do RI no 1819,de 1992, de autoria do Deputado HILARIO COIMBRA,sobre a derrubada de castanheira-do-Pará, no Estado do Pará.

PS/RI 1951192, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia do RI no 1820,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, s0­

bre o processo de liquidação do IAA - Instituto do Açúcare do Alcool.

PSIRI 1952/92, de 13-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia do RI no 1821,de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, so­bre o processo de liquidação da Petromisa.

PS/RI 1953/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1802, de 1992, de autoria doDeputado MARCELO BARBIERI, sobre transferência derecursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estado deAlagoas.

PSIRI 1954/92, de 13-10-92, ao Ministério da Ação Social,encaminhando cópia do RI no 1827, de 1992, de autoria doDeputado JACKSON PEREIRA, sobre liberação de recursospara a Prefeitura Municipal de Santana~de Aearaú/CE.

PSIRI 1.955/92, de 15-10-92, ao Deputado LUIZTADEULEITE, encaminhando cópia do Ofício no 2421SDR-PRlADJ,de 2-10-92, da Se<;retaria do Desenvolvimento Regional, comesclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1553,de 1992.

PSIRI 1.956/92, de 16-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso n" Íl-SEG, de 14-10-92,da Secretaria-Geral da Presidência da República, que enviacópia do Aviso no 248, de 1-10-92, da Secretaria dos Desportos,com esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n·1512, de 1992.

PSIRI 1.957/92, de 16-10-92, ao Ministério da Agriculturae Reforma Agrária, encaminhando cópia do RI n· 1765, de1992, de autoria do Deputado WALDIR GUERRA, sobreabras contratadas pelo INCRA, no Estado do Mato Grossodo Sul.

PSIRI 1.958/92, de 16-10-92, ao Ministério da PrevidênciaSocial, encaminhando cópia do RI n·1778, de 1992, de autoriado Deputado CARLOS Alberto Campista, sobre reajuste debenefícios previdenciários.

PSIRI 1.959/92, de 16-10-92, ao Ministério da Agriculturae Reforma Agráriâ, encaminhando cópia do RI n. 1790, de1992, de a1rtoria do'Deputado PAULO PAIM, sobre a venda ~

de cestas básicas e estoques reguladores.

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24546 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

PS/RI 1.960/92, de 16-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI nQ 1.832, de 1992, deautoria dos Deputados PAULO ROCHA e ALCIDES MO­DESTO, solicitando cópia do relatório elaborado pela Eletro­brás sobre as obras da Hidrelétrica de Xingó.

PS/RI 1.961192, de 16-10-92, à Secretaria do Desenvol­vimento Regional, encaminhando cópia do RI nQ 1.835, de1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, sobreo repasse de recursos, pela SUDAM, ao empresário PauloTorres.

PS/RI 1.962/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n9 1.836,de 1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, solici­tando cópia do relatório da auditoria realizada pelo BASA- Banco da Amazônia, em sua agência de São Felix do Xin­gulPA.

PS/RI 1.963/92, de 16-10-92, ao Ministério da PrevidênciaSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.837, de 1992, de autoriado Deputado VALDIR GANZER, sobre auditoria realizadano INSS pelo Tribunal de Contas da União.

PS/RI 1.964/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n~ 1.838,de 1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER, sobredesbloqueio irregular de contas do Fundo de Garantia porTempo de Serviço - FGTS.

PS/RI 1.965/92, de 16-10-92, ao Ministério da Justiça,emcaminhando cópia do RI n9 1.841, de 1992, de autoriado Deputado PAULO PAIM, sobre o movimento neonazistaem expansão nas Capitais do Sul e Sudeste do País, notada­mente na cidade de São Paulo.

PS/RI 1.966/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n~ 1.842,de 1992, de autoria do Deputado ANTONIO FALEIROS,sobre as condições contábeis quando da decretação da insol­vência da CAIXEGO - Caixa Econômica do Estado deGoiás.

PS/RI 1.967/92, de 16-10-92, ao Ministério da Economia,Fazenda e Planejamento, encaminhando cópia do RI n~ 1.843,de 1992, de autoria do Deputado PAULO RAMOS sobreempregados contratados pela Caixa Econômica Federal.

PS/RI 1.968/92, de 16-10-92, ao Ministério da Aeronáu­tica, encaminhando cópia do RI nQ 1.844, de 1992, de autoriado Deputado JACKSON PEREIRA, sobre a dolarização nacobrança de faturas de passagens aéreas internacionais.

PS/RI 1.970/92, de 19-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso n9 1.295/GM, de16-10-92, do Ministério da Saúde, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI nQ 1512, de 1992.

PS/RI 1.971/92, de 19-10-92, ao Deputado JACKSONPEREIRA, encaminhando cópia do Aviso nQ 1.296/GM, de16-10-92, do Ministério da Saúde, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI nQ 1738, de 1992.

PS/RI 1.972/92, de 19-10-92, ao Deputado ULDURICOPINTO, encaninhando cópia do Aviso nQ 1.297/GM, de16-10-92, do Ministério da Saúde, com esclarecimentos sobreOli quesitos constantes do RI nQ 1.755, de 1992.

PS/RI 1.973/92, de 19-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso nQ lO·SEG, de 14-10-92,da ~ecretari~·Geral da Presidência da República, que envia .cópia dos AViSOS n'!" 1.353, de 29-9-92, do Ministério da Econo·mia, Fazendo e Planejamento, e 493, de l Q-10-92, da Secretariado Desenvolvimento Regional, com esclarecimentos comple-

mentares sobre os quesitos constantes do RI nQ 1.512, de1992.

PS/RI 1.974/92, de 20-10-92, à Deputada SOCORROGOMES, encaminhando cópia do Aviso n9 00848/GMIMJ,de 19-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI nQ 1.746, de 1992.

PS/RI 1.975/92, de 20-10-92, à Deputada IRMA PASSO­NI, encaminhando cópia do Aviso nQ 00847/GMIMJ, de19-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI nQ 1.775, de 1992.

PS/RI 1.976/92, de 21-10-92, ao Ministério do Bem-EstarSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.669, de 1992, de autoriado Deputado PAULO RAMOS, sobre contratações feitaspelo Governo Federal com a Empreiteira OAS.

PS/RI 1.977/92, de 21-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI nQ 1.669, de autoria do DeputadoPAULO RAMOS, sobre contratações feitas pelo GovernoFederal com a Empreiteira OAS.

PS/RI 1.978/92, de 21-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1.669, de 1992, deautoria do Deputado PAULO RAMOS, sobre contataçõesfeitas pelo Governo Federal com a Empreiteira OAS.

PS/RI 1.979/92, de 21-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI nq 1.669, de 1992, de autoria doDeputado PAULO RAMOS, sobre contratações feitas peloGoverno Federal com a Empreiteiras OAS.

PS/RI 1.980/92, de 21-10-92, de 1992, de autoria do Depu­tado ULDURICO PINTO, sobre operações realizadas entreo Ministério e empreiteira ligadas ao ramo da construção.

PS/RI 1.981/92, de 21-10-92, ao Ministério dos Trans­portes, encaminhando cópia do RI n° 1.800, de 1992, de auto­ria do Deputado MARCELO BARBIERI, sobre transferên­cia de recursos para a Prefeitura Municipal de Murici, Estadode Alagoas.

PS/RI 1.982/92, de 21-10-92, ao Ministério das Comuni­cações, encaminhando cópia do RI nQ 1.830, de 1992, de auto­ria do Deputado ONAIREVES MOURA, sobre contrato ce­lebrado entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos- ECT, e a Empresa Liderança e Capitalização de São Paulo.

PS/RI 1.983/92, de 21-10-92, ao Ministério das Comuni­cações, encaminhando cópia do RI nQ 1.834, de 1992, de auto­ria do Deputado LUIZ MOREIRA, sobre a aquisição. daTV Corcovado, na cidade do Rio de Janeiro, pela rede deTV OM, do Sr. José Carlos Martinez.

PS/RI 1.984/92, de 21-10-92, ao Ministério do Bem-EstarSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.839, de 1992, de autoriado Deputado JAQUES WAGNER, sobre recursos repassadospelo Ministério para o Município de Serrinha, Bahia, nosanos de 1991 e 1992.

PS/RI 1.985/92, de 21-10-92, ao Ministério do Bem-EstarSocial, encaminhando cópia do RI nQ 1.840, de 1992, de autoriado Deputado JAQUES WAGNER, sobre recursos repassadospelo Ministério para o Município de Conceição do Coité,Bahia, nos anos de 1991 e 1992.

PS/RI 1.986/92, de 21-10-92, ao Ministério da Educaçãoe Desporto, encaminhando cópia do RI nQ 1.845, de 1992,de autoria do Deputado JACKSON PEREIRA, sobre as pro·vidências adotadas em relação à denúncia formulada em22-8-92.

PS/RI 1.987/92, de 21-10-92, ao Deputado VALDENORGUEDES, encaminhando cópia do Aviso nQ 269/GM, de20-10-92, do Ministério da Previdência Social, com esclareci-

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24547

mentos complementares sobre os quesitos constantes do RIn9 1.041, de 1991.

PS/RI 1.988/92, de 21-10-92, ao Deputado JACKSONPEREIRA, encaminhando cópia do Aviso n9 854/GMIMJ,de 20-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentoscümplementares sobre os quesitos constantes do RI n9 1.635,de 1992.

PS/RI 1.989/92, de 21-10"92, ao Deputado JAQUESWAGNER, encaminhando cópia do Aviso n9 270/GM, de20-10-92, do Ministério de Minas e Energia, com esclareci­mentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.759, de 1992.

PS/RI 1.990/92, de 21-10-92, ao Deputado ALDO REBE­LO, encaminhando cópia do Aviso n9 855/GM/MJ, de20-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n° 1.771, de 1.992.

PS/RI 1.991/92, de 22-10-92, ao Deputado JACKSONPEREIRA, encaminhando cópia do Aviso n9 273/GM, de20-10-92, do Ministério da Previdência Social, com esclareci­mentos complementares sobre os quesitos constantes do RIn? 1.113, de 1.992.

PS/RI 1.992/92, de 22-10-92, ao Deputado RUBEN BEN­TO, encaminhando cópia do Aviso n9 863/GM/MJ, de22-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1727, de 1.992. ,

PS/RI 1.993/92, de 22-10-92, ao Deputado FABIOFELDMANN, encaminhando cópia do Aviso n9 864/GM/MJ,de 22-10-92, do Ministério da Justiça, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI n9 1.742, de 1.992.

PS/RI 1.994/92, de 27-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso n9 22-C. Civil, de22-10-92, Ga Casa Civil da Previdência da República, queenvia cópia do Ofício n9 284, de 16-9-92, da extinta Secretariada Cultura, com esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n9 1.512, de 1.992.

PS/RI 1.995/92, de 27-10-92, ao Deputado JOSÉ DIR­CEU, encaminhando cópia do Aviso n° 23-C.Civil, de22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que enviacópia do Aviso n9 257, de 21-9-92, da extinta Secretaria daCiência e Tecnologia, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.512, de 1.992.

PS/RI 1.996/92, de 27-10-92, ao Deputado RICARDOMORAES, encaminhando cópia do Aviso n9 24-C.Civil, de22-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que enviacópia do Aviso n9 658, de 15-10-92, da extinta Secretaria deCiência e Tecnologia, com esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.744, de 1.992.

PS/RI 1997/92, de 28-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1.823, de 1992, de autoria doDeputado Paulo Ramos, sobre contratos firmados pela CaixaEconômica Federal, a partir de janeiro de 1985.

PS/RI 1998/92, de 28-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1.824, de 1992, de autoria doDeputado Paulo Ramos, sobre empréstimos concedidos combase na Instrução n9 1008, do Banco Central, utilizada comoinstrumento de socorro de instituições financeiras.

PS/RI 1999/92, de 28-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1.833, de 1992, de autoria doDeputado Jaques Wagner, sobre o montante de recursos libe­rados pelo BNDES para o GDF para as obras do metrô.

PS/RI 2000/92, de 28-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.850,de 1992, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre a

procedência dos veículos importados que atendiam à Presi­dência da República.

PS/RI 2001192, de 28-10-92, à Secretaria-Geral da Presi­dência da República, encaminhando cópia do RI n9 1.852,de 1992, de autoria do Deputado Jackson Pereira, sobre equi­pamentos da sala de ginástica implantada no Palácio da Alvo­rada.

PS/RI 2002/92, de 28-10-92, ao Deputado Antonio CarlosMendes Thame, encaminhando cópia do Aviso n9 29-C. Civil,de 23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, queenvia cópia do Aviso n9 519, de 21-10-92, do Ministério daAgricultura, Abastecimento e Reforma Agrária, com esclare­cimentos sobre os quesitos constantes do RI n9 1.501, de 1992.

PS/RI 2003/92, de 28-10-92, ao Deputado José Dirceu,encaminhado cópia do Aviso n9 30-C. Civil, de 23-10-92, daCasa Civil da Presidência da República, que envia cópia dosAvisos ng; 271, de 20-10-92, do Ministério de Minas e Energia,e n9 520, de 21-09-92, do Ministério da Agricultura, Abasteci­mento e Reforma Agrária, com esclarecimentos complemen­tares sobre os quesitos constantes do RI n9 1512, de 1992.

PS/RI 2004/92, de 28-10-92, à Deputada Sandra Starling,encaminhando cópia do Aviso n9 273/GM, de 27-10-92, doMinistério de Minas e Energia, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1697, de 1992.

PS/RI 2005/92, de 28-10-92, ao Deputado Valdir Ganzer,encaminhando cópia do Aviso n9 271/GM, de 20-10-92, doMinistério da Previdência Social, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1722, de 1992.

PS/RI 2006/92, de 28-10-92, ao Deputado Mendonça Ne­to, encaminhando cópia do Aviso n9 270/GM, de 20-1092,do Ministério da Previdência Social, com esclarecimentos so­bre os quesitos constantes do RI n9 1732, de 1992.

PS/RI 2007/92, de 28-10-92, ao Deputado Fábio Feld­mann, encaminhando cópia do Aviso n9 31-C. Civil, de23-10-92, da Casa Civil da Presidência da República, que enviacópia do Aviso n9 521, de 21-10-92, do Ministério da Agricul­tura, Abastecimento e Reforma Agrária, com esclarecimentossobre os quesitos constantes do RI n9 1741, de 1992.

PS/RI 2008/92, de 28-10-92, ao Deputado Uldurico Pinto,encaminhando cópia do Aviso n9 272/GM, de 20-10-92, doMinistério da Previdência Social, com esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n9 1751, de 1992.

PS/RI 2009/92, de 28-10-92, ao Deputado Valdir Ganzer,encaminhando cópia do Aviso n9 279/GM, de 22-10-92, doMinistério da Previdência Social, solicitando prazo adicionalde 30 dias para resposta ao RI n9 1776, de 1992.

PS/RI 2010/92, de 30-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1799, de 1992, de autoria doDeputado Aldo Rabelo, sobre operações financeiras realiza­das pelo Banco Europeu.

PS/RI 2011/92, de 30-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI n9 1846, de 1992, deautoria do Deputado Luiz Soyer, sobre produção e comercia­lização, pela Petrobrás, de "combustível avião convencial"(avgás).

PS/RI 2012/92, de 30-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n9 1847, de 1992, de autoria doDeputado João Paulo Pires Vasconcelos, sobre contratação,pela Acesita, dos serviços da EPC Consultoria e MontrealEngenharia.

PS/RI 2013/92, de 30-10-92, ao Ministério da Justiça, en­caminhado cópia do RI n9 1848, de 1992, de autoria do Depu-

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24548 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

tado Cunha Bueno, sobre o "manual de conduta" encontradono computador do empresário Paulo César Farias.

PS/RI 2014/92, de 30-10-92, ao Ministério da Fazenda,encaminhando cópia do RI n° 1849, de 1992, de autoria doDeputado Osório Adriano, sobre possível venda do prédiodo BNDES, em Brasília.

PS/RI 2015/92, de 30-10-92, ao Ministério dos Transpor­tes, encaminhando cópia do RI no 1851, de 1992, de autoriado Deputado Valdemar Costa Neto, sobre contrato de obrado terminal de container de Santos/SP.

PSfRI 2016f92, de 30-10-92, ao Ministério da Educação,encaminhando cópia do RI no 1992, de autoria do DeputadoAntonio Morimoto, sobre a situação funcional de docentesda Universidade de Brasília - UnB.

PS/RI 2018f92, de 30-10-92, ao Ministério de Minas eEnergia, encaminhando cópia do RI no 1855, de 1992, deautoria do Deputado Giovanni Queiroz, sobre pagamentode royalties efetuados pela Companhia Vale do Rio Doce.

PS/RI 2019/92, de 30-10-92, ao Ministério dos Transpor­tes, encaminhando cópia do RI n° 1856, de 1992, de autoriado Deputado Daniel Silva, sobe construção de viaduto emImperatriz, Estado do Maranhão.

RESENHA DA CORRESPONDÊNCIA RECEBIDARELATIVA A REQUERIMENTOSDE INFORMAÇÃO E INDICAÇÃO

Ofício no 571/SDR-PR, de 10-10-92, da Secretaria do De­senvolvimento Regional da Presidência da República, pres­tando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do Reque­rimento d~ Informação no 1512, de 1992, de autoria do Depu­tado JOSE DIRCEU..

Ofício no 572/SDR-PR, de 10-10-92, da Secretaria do De­senvolvimento Regional da Presidência da República, pres­tando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do Reque­rimen!o de Informação no 1703, de 1992, de autoria do Depu­tado Atila Lins.

Aviso no 1299-AL/SG, de 10-10-92, da Secretaria-Geralda Presidência da República, que envia cópia dos Avisos n'!"818 e 244, de 29-9-92, dos Ministérios da Justiça e Exército,prestando esclarecimentos complementares sobre os quesitosconstantes do Requerimento de Informação no 1512, de 1992,de autoria do Deputado José Dirceu.

Aviso no 1361/MEFP, de 10-10-92, do Ministério da Econo­mia, Fazenda e Planejamento, prestando esclarecimentos so­bre os quesitos constantes do RI no 1597, de 1992, de autoriado Deputado Jackson Pereira.

Aviso no 858, de 19.10-92, do Ministério da Educação,prestando esclarecimento sobre os quesitos constantes do RIno 1673, de 1992, de autoria do Deputado Raul Pont.

Aviso no 858, de 10-10-92, do Ministério da Educação,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n° 1567, de 1992, de autoria do Deputado Edésio Passos.

Aviso no 258/92, de 1°-10-92, do Ministério da PrevidênciaSocial, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI no 1745, de 1992, de autoria do Deputado DelcinoTavares.

Aviso no 259/GM, de 10-10-92, do Ministério da Previ­dência Social, solicitando prazo adicional de 30 (trinta) dias

para resposta ao RI n° 1713, de 1992, de autoria da DeputadaCidinha Campos.

Aviso no 212/92-GM, de 1"-10-92, do Ministério dos Trans­portes e das Comunicações, prestando esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n° 1730, de 1992, de autoriado Deputado WeIlington Fagundes. .

Aviso no 213/92-GM, de 1"-10-92, do Ministério dos Trans­portes e das Comunicações, prestando esclarecimentos sobreos quesitos constantes do RI n'" 1707, de 1992, de autoriado Deputado Ernesto GradeIla.

Ofício no 242/SR-PR/ADJ, de 2-10-92, da Secretaria doDesenvolvimento Regional da Presidência da República, pres­tando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI no1.553, de 1992, de autoria do Deputado LUIZ TADEU LEI­TE.

Aviso no lO-SEG, de 14-10-92, da Secretaria de Governoda Presidência da República, que envia cópia dos Avisos n'"1.353 e 493, do Ministério da Economia, Fazenda e Planeja­mento e da Secretaria do Desenvolvimento Regional da Presi­dência da República, respectivamente, prestando esclareci­mentos sobre os quesitos constantes do RI n" 1.512, de 1992,de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU.

Aviso no ll-SEG, de 14-10-92, da Secretaria de Governoda Presidência da República, que envia cópia do Aviso n°248, de 1\'-10-92, da Secretaria dos Desportos da Presidênciada República, prestando esclarecimentos complementares so­bre os quesitos constantes do IR n° 1.512, de 1992, de autoriado Deputado JOSÉ DIRCEU.

Aviso no 1.295/GM, de 16-10-92, do Ministério da Saúde,prestando esclarecimentos sobre os quesitos Cü!1stantes doRI no 1.512, de 1992, de autoria do Deputado JOSE DIRCEU.

Aviso no 1.296/GM, de 16-10-92, do Ministério da Saúde,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n° 1.738, de 1992, de autoria do Deputado JACKSONPEREIRA.

Aviso no 1.297/GM, de 16-10-92, do Ministério da Saúde,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI n° 1.755, de 1992, de autoria do Deputado ULDURICOPINTO.

Aviso nQ 847/GM/MJ, de 19-10-92, do Ministério da Justi­ça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI no 1.775, de 1992, de autoria da Deputada IRMA PAS­SONI.

Aviso no 848/GM/MJ, de 19-10-92, do Ministério da Justi­ça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n° 1.746, de 1992, de autoria da Deputada SOCORROGOMES.

Aviso no 25-SEG, de 19-10-92, da Secretaria de Governoda Presidência da República, que envia cópia do Aviso n"512, de 29-10-92, do Ministério da Agricultura e ReformaAgrária, prestando esclarecimentos complementares sobre osquesitos constantes do RI nO 747, de 1991, de autoria da Depu­tada SOCORRO GOMES.

Aviso n° 269-GM, de 20-10-92, do Ministério da Previ­dência Social, prestando esclarecimentos complementares so­bre os quesitos constantes do RI n" 1.041, de 1991, de autoriado Deputado VALDENOR GUEDES.

Aviso nQ 270/GM, de 20-10-92, do Ministério de Minase Energia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos cons­tantes do RI n" 1.759, de 1992, de autoria do Deputado JA­QUES WAGNER.

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24549

Aviso n9 854/GM/MJ, de 20-10-92, do Ministério da Justi­ça, prestando esclarecimentos complementares sobre o RIn9 1.635, de 1992, de autoria do Deputado JACKSON PEREI­RA.

Aviso n9 855/GM/MJ, de 20-10-92, do Ministério da Justi­ça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n9 1.771, de 1992, de autoria do Deputado ALDOREBELO.

Aviso 0 9 270/GM, de 2010-92, do Ministério da Previ­dência Social, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.732, de 1992, de autoria do DeputadoMENDONÇA NETO.

Aviso n9 271/GM, de 20-10-92, do Ministério da Previ­dência Social, prestando esclarecimentos sobre o RI n9 1.722,de 1992, de autoria do Deputado VALDIR GANZER.

Aviso n9 272/GM, de 20-10-92, do Ministério da Previ­dência Social, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n° 1.751, de 1992, de autoria do DeputadoULDURICO PINTO.

Aviso n9 273/GM, de 20-10-92, do Ministério da Previ­dência Social, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.113, de 1992, de autoria do DeputadoJACKSON PEREIRA.

Aviso n9 OOl/GM7/R-DD6, de 22-10-92, do Ministério da Ae­ronaútica, prestando esclarecimentos sobre os quesitos cons­tantes do RI n9 1.752, de 1992, de autoria do Deputado UL­DURICO PINTO.

Aviso n9 863/GMlMJ, de 22-10-92, do Ministério da Justi­ça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n9 1.727, de 1992, de autoria do Deputado RUBENBENTO.

Aviso n9 864/GM/MJ, de 22-10-92, do Ministério da Justi­ça, prestando esclarecimentos sobre os quesitos const,antesdo RI n9 1.742, de 1992, de autoria do Deputado FABIOFELDMANN.

Aviso n° 22-C. Civil, de 22-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Ofício n9 284, de16-9-92, da extinta Secretaria de Cultura da Presidência daRepública, prestando esclarecimentos sobre os quesitos cons,­tantes do RI n? 1.512, de 1992, de autoria do Deputado JOSEDIRCEU.

Aviso n° 23-C. Civil, de 22-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n? 257, de21-9-92, da extinta Secretaria da Ciência e Tecnologia, pres­tando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n91.512, de 1992, de autoria do Deputado JOSÉ DIRCEU.

Aviso n9 24-C. Civil, de 22-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n9 658, de15-10-92, da extinta Secretaria da Ciência e Tecnologia, pres­tando esclarecimentos sobre os quesitos constantes do RI n91.744, de 1992, de autoria do Deputado RICARDO MO­RAES.

Aviso 0 9 279/GM, de 22-10-92, do Ministério da Previ­dência Social, solicitando prorrogação, por 30 (trinta) dias,do prazo para resposta ao RI N9 1.776, de 1992, de autoriado Deputado VALDIR GANZER.

Aviso n9 074/GM-7/513, de 22-10-92, do Ministério daAeronáutica, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconstantes do RI n9 1.735, de 1992, de autoria do DeputadoERNESTO GRADELLA.

Aviso n9 29-C. Civil, de 23-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n9 519, de21-10-92, do Ministério da Agricultura, do Abastecimento

e da Reforma Agrária, prestando esclarecimentos sobre osquesitos constantes do RI n" 1.501, de 1992, de autoria doDeputado ANTÓNIO CARLOS MENDES THAME.

Aviso n9 30-C. Civil, de 23-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia dos Aviso n9S 271, de20-10-92, e 520, de 21-9-92, dos Ministérios de Minas e Energiae da Agricultura, do Abastecimento de da Reforma Agrária,respectivamente, prestando esclarecimentos sobre os quesitosconst.antes do RI n9 1.512, de 1992, de autoria do DeputadoJOSE DIRCEU.

Aviso n9 31-C. Civil, de 23-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n9 521, de21-10-92, do Ministério da Agricltura, do Abastecimento eda Reforma Agrária, prestando esclarecimentos sobre os que­sitos c0!1stantes do RI n° 1. 741, de 1992, de autoria do Depu­tado FABIO FELDMANN.

Aviso n9 273/GM, de 27-10-92, do Ministério de Minase Energia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos cons­tantes do RI n° 1.697, de 1992, de autoria da Deputada SAN­DRA STARLING.

Aviso n9 47-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n9 915, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n" 39, de 1992,de autoria do Deputado COSTA FERREIRA.

Aviso n9 48-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n" 918. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos. prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n943, de 1992,de autoria do Deputado JARVIS GAIDZINSKI.

Aviso n9 49-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n9 911. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n9 44. de 1992,de autoria do Deputado JOSÉ CARLOS COUTINHO.

Aviso n° 50-C. Civil, de 29-10-92. da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n" 916, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n" 64, de 1992,de autoria do Deputado EDÉSIO FRIAS.

Aviso n9 51-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n" 914. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos. prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n° 66. de 1992.de autoria do Deputado FÁBIO MEIRELLES.

Aviso n9 52-C. Civil, de 29-10-92. da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n" 913. de26-10-92. do Ministério da Educação e Desportos. prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n9 68, de 1992.de autoria do Deputado ROBERTO BALESTRA.

Aviso n9 53-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República. que envia cópia do Aviso n9 919. de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n° 85, de 1992,de autoria do Deputado JOÃO TOTA.

Aviso n9 54-C. Civil, de 29-10-92. da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n" 912, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n" 72, de 19Y2.de autoria do Deputado EDMUNDO GALDINO.

Aviso n9 55-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n'.' 917. de

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24550 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NAClONAL(Seçlo I) Novembro de 1992

26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação no 82, de 1992,de autoria do Deputado MATHEUS IENSEN.

AviM) n" 56-C. Civil, de 29-10-92, da Casa Civil da Presi­dência da República, que envia cópia do Aviso n'! 920, de26-10-92, do Ministério da Educação e Desportos, prestandoesclarecimentos sobre o conteúdo da Indicação n'! 88, de 1992,de autoria do Deputado ANTÓNIO DE JEJUS.

Aviso n" 1.385/GMEFP, de 29-10-92, do Ministério daFazenda, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constan­tes do RI n" 1.714, de 1992, de autoria do DeputadoADROALDO STRECK.

Aviso n· l.386/MEFP, de 29-10-92, do Ministério daFa­zenda, prestando esclarecimentos sobre o RI no 1. 758, de1992, de autoria do Deputado JOÃO PAULO PIRES VAS­CONCELOS.

Aviso n· 1.387/MEFP, de 29-10-92, do Ministério da Fa·zenda, prestando esclarecimentos sobre o RI n" 1.739, de1992, de autoria da Deputada SANDRA STARLING.

Aviso n" 1.388/MEFP, de 29-10-92, do Ministério da Fa·zenda, prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantesdo RI n° 1.793, de 1992, de autoria do Deputado EDÉSIOPASSOS.

Aviso no1.390/MF, de 29-10-92, do Ministério da Fazenda,prestando esclarecimentos sobre os quesitos constantes doRI no 1.785, de 1992, de autoria do Deputado JACKSONPEREIRA.

Aviso n" 279/GM, de 30-10-92, do Ministério de Minase Energia, prestando esclarecimentos sobre os quesitos cons­tantes do RI no 1.669, de 1992, de autoria do Deputado PAU­LO RAMOS.

COMISSÕESATAS DAS COMISSÕES

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO20' Reunião (Ordinária), realizada em 4 de novembro de 1992

No dia 4 de novembro de 1992, às 9 horas, na sala 5,Anexo lI, da Câmara dos Deputados, reuniu-se a Comissãode Finanças e Tributação, sob a presidência do seu titular,Deputado Francisco Dornelles, presentes os seguintes Depu­tados: Basílio Villani, Vice-Presidente; Benito Gama, JoséFalcão, Simão Sessim, Fernando Bezerra Coelho, GermanoRigotto, Manoel Moreira, WIlson Campos, Ivandro CunhaLima, Elio Dalla Vecchia, Sérgio Gaudenzi, Delfim Netto,José Lourenço, Jackson Pereira, Paulo Mandarino, Pedro No­vais, Nelson Bornier, Sérgio Guerra, Luiz Carlos Hauly eMatheus Iensen. Deixaram de comparecer os seguintes Depu­tados: César Souza, Ricardo Fiuza, Flávio Palmier da Veiga,Júlio Cabral, Luiz Dantas, Manoel Castro, Mussa Demes,César Maia, João Carlos Bacelar, Luís Roberto Ponte, SérgioNaya, Carrion Júnior, José Serra, Paulo Hartung, AloizioMercadante, Geddel Vieira Lima, José Dirceu, Félix Men­donça, Paulo Heslander, Flávio Rocha, e Carlos Camurça.Expediente: O Presidente levou ao conhecimento da Comis­são as distribuições nos 42 e 43, efetuadas em 23 e 26 deoutubro, respectivamente, e a redistribuição no 12, efetuadaem 29 de outubro. Ordem do Dia: 1) Emendas Oferecidasem Plenário ao Projeto de Lei no 1.2S8-A/88 - que "Fixadiretrizes e bases da Educação Nacional". Relator: DeputadoLuiz Carlos Hauly. Parecer: pela aprovação das emendas de

of" 12, 15; 20, 56, 62, 73, 95, 96, 156, 164, 167, 202, 205,127, 231, 233, 237, 244, 266, 267, 278, 279, 317, 318, 326,398,407,437, 445,450, 488, SOl, 504, .506, 528, 567, 572,651, 673, 721, 724, 735; 736, 737, 755, 756, 764, 765, 768,769, 770, 772, m, 793, 821, 853, 856, 862, 879, 880, 882,928, 975, 1014, 1019, 1020, 1024, 1097, 11)6, 1123, 1129,1156, 1157,1161, 1169, 1171, 1172, 1173, 1174, 1175, 1178,1179, 1183, 1188. 1189, 1190, 1208, 1219, 1235, 1237, 1249e 1263; pela aprovação, com subemendas, das emendas den'" 8, 9,104, 169; 170, 228, 229, 319, 323, 454, 509, 511,

,585, 604, 7~1, 734, 876, 916, 1000, IOQ1, 1026, 1027, 1057,1118, 1119, 1128,1160, 1164, 1168, 1177, 1184, 1186, 1255;pela rejeilo das emendas de n~ 1,2,3,5,6, 7, 13, 17, 19,22, 23, 38. 39, 42, 48, 57, 58, 60, 61, 69, 71, 84, 100, 101,103, 106, 107, 131,134, 135, 140, 144, 157, 158, 159, 161,162" 163, 171, 172, 173, 174, 179, 180, 185, 187, 194, 196,197, 198,204, 207,'211, 213, 220, 226, 234, 235, 241, 243,251, 264, 280, 295~ 299, 302, 324, 328, 395, 396, 399, 400,412,424,426,421,436,442,446,451,455,456, 476, 483,~' 499; 500, 502, S05, 510, 512, 530, 531, 535, 537, 538,542,569, '70,513, 574,580, 581, 582, 584, 586, 587, 589,600,603, 614,633, <;34; 636, 646, 663, 666, 667, 670, 693,~,~,~1,m;m,m,n~~~~9,~,~,766,767, 771, 773,794, 809, 817, 826, 843, 850, 855, 857, 866,87S, 878,890, 895, 896,905, 911, 919, 923, 927, 934, 937,938,939,945,947,952, ,958,959,966,967,968,969,979,982, 986;1002,. 1012, 1013, 1017, 1018, 1023, 1028, 1029,1032, 1039, 1043, 1047, 10SO, 1056, 1058, 1059, 1062, 1065,1077, 1079; losP,' 1084, 1086,1092, 1096, 1098, 1099, 1101,1120, 1121, 1122, 1124, 1125, 1127, 1131, 1138, 1142, 1148,11SO, 1153,1154,1155, 1162, 1167, 1170, 1181, 1182, 1185,1195, 1205, 1206, 1210, 1211, 1220, 1233, 1234, 1248, 1253,1256 e 1260; pela prejudicialidade das emendas de n" 11,18, 59, 94, lOS, 168, 230, 240, 325, 397, 452, 453, 507, 508,571,583.732,133, 761" 762, 871; 917, 924, 980, 1025, 1117,1166, 1180, 1~ e 1218; e pela incompetência da Comissãopara se tnanifestar ~bre as demais. Adiada a discussão. 2)Projeto de Decreto 1.egWativo n" 169192 - da Comissão deRelações Exteriores (MSG n' 676/91) - que "Aprova otexto do AcordO entre o GOverno da República Federativado Brasil e a Unilo Internacional de Telecomunicações parao Estabelecimento da Representação da UIT em Brasflia,assinado em 'Genebra, em 8 de outubro de 1991". Relator:Deputado F~lix Men40nça. Parecer: pela aprovação. Em vir­tude da ausência do relator, o parecer foi lido pelo DeputadoJacksón Pereira. Em votação: aprovado, unanimemente, oparecer do relator; 3)Projeto de Decreto Legislativo no 163/89- do Senado FedeTal (PDS n" 25188) - que susta o Decretoo' 96.991, de 14 de outubro de 1988, que"Atribui competênciapara autorizaçio de pagamentos e recebimentos por meiode outras instituiÇóes financeiras". Relator: Deputado LuísCarJos Hauly. Parecer: pela adequação financeira e orçamen­tária e, no m6rito" pell~ aprovação. Em votação: rejeitadoo. parecer do relator.'Aprovado o parecer vencedor do Depu­tado JacksOn Pereira pela rejeição, contra o voto em separadodó Deputado Luís Clltfos Hauly. 4) Projeto de Lei no 1.147/88- do Poder Executivo (MSG 0° 473188) - que "ModificaaLei n' 6.385, de 7de detembro de 1976". Relator: DeputadoSérgío Guerra. Parecer:' pela aprovação, com substitutivo.Concedida vista ao Deputado Basilio Villani. 5) Projeto deLei n' 1:602191':"- do Sr. Jacksoo Pereira - que "Dispõesobre o parcelameotode débitos para com o FGTS - Fundode Garantia do 't:empo de Serviço, dos órgãos que especifica".

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Novembro de 1992 D1ÁlUP POCQNGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24551

Relator: Deputado José Dirceu. Paie~r: pela rejeição. Vista:o Deputado José Lourenço devolveu, o pCUjetóápresentilnaovoto em separado pela aprovação,Adiàdaá disêUll'são".';()Projeto de Lei n9 1.972/91 - do'Sr.;Jackson Pêreitâ,-.,..ique"Concede incentivos fiscais pata pessoas tísiCàs e ·júrídicasque façam ~es a hospitais públicos OU mantidos 'por enti­dades sem fins lúcrativos":Relator;'Deputado José' Dirceu.Parecer: pela adequação financeira e orçameot4ria e, no'méri­to, pela rejeição. Adiada _a discussão. 7) Projeto de ~i n9

2.056191 - do Sr. Edésio Passos - que "Dispõe: sobre aconcessão de isenção, a pessoas físicas ou associações de cunhohumanitário, do imposto de i1nportação de .produtos,desti­nados à Complementação de dietas pobres .em ;proteínas edá outras providências". Relator: Deputado 'José,LoUrenç<>.Parecer: pela inadequação brçameó{ária e, no'mérito,pelarejeição. Em votação: aprovado, unanimemente, o ·paJ.'écerdo relator. 8) Projeto de Lei n~ 2.224191 ~ do' Sr:iAntônioCarlos Mendes Thame - que~~Rest8'belecé os incentivos fis­cais previstos na Lei 0 9 7.752, de 14 de abril de 1991". Relator:Deputado José Dirceu. Parecer: pela inadequação financeirae orçamentária e, noméritó, pela rejeição. Concedida vistaao Deputado JacksonPertira.9) Ptõjeto de Lei ~2.87MJ2-do Sr. MendonÇa Neto~que''''AútórizàóPodêr Executivoa conceder isenÇão do ImpostO'sobre 'OperaÇ6es re1'ativ'àS àCirculação de Mercadorias na aquisiç40 deveíoulas,que espe­Félix Meodonça.-Parecer: pela-re:jeição. Em virtudeda'ausên­cia do relator, o parecer foi lido pelo Depatad<tPedro Novais.Em votação: aprovado, unanimemente; o parecer do' relator.Encerramento: Nada mais havendo a tratar,oPresi~ntêen­cerrou os trabalhos, àS 10 horas e 35 e minutos, Pata-constar,eu, Maria Linda Mágalhães, Séoretária,lavtei'a presente Ata,que depois de lida' e aprovada será assinada .pelo' 'Presidentee irá à publicação.

COMISSÁO ESPECJA.CQ~STJTUíJ)APARA DÁRP.\UCElt' À PR()POSTA DE

EMENDA À CONSTlTUIÇM) N' i7,DE 1"1"Que dispõe sobre o sIStema trIIMlf6toDaclonal."

l' ReunlãoOrdiDúia ......iZadaem $~IH'2

Aos cinco dias do mês ,de llQVembro.de hum 'DÚI; nove­centos e noventa e dois, às dez .horas e trinta e CÍfl<Xt minutos,na sala n9 12, do Anelo Il,daCâmarll dQs-Depu,tados, soba Presidência do Deputado OsóriQ._A.drianQ,)l'e~niu-seaCo­missão Especial em referência. ColJlparecer8DlOS $eguintesDeputados: Flávio Rocha, Joio Renriql.le, ÚJ{s RollertoP,on­te, Osório Adriano, Pedro Novaill, Renato Johnssonj R9dri­gues Palma, Sérgio Gaudenzi, Valdomir()L~a,Waldir Guer­ra, Rodrigues Palma, SérgiQ Gaudenzi. ValdPmiro Lima,Wal­dir Guerra, efetivos; e Alanode Freilas; Carlos Lupi(JonesSantos Neves, José Delato e Paulo Bernardo, suplentes. Ha­vendo número regimental, o Senhor, Presidellte ~clarouaber­tos os trabalhos,indagandoso~ea dispell~da ]eituradaAta da reunião anterior, uma vezq\le cópias da mesma foramdistribuídas a todos os membros da Comissio. Dispensadaa leitura, foi a mesma colocada em discussão. Não havendoquem quisesse discuti-la, o Senhor P.rellidente submeteu-seà votação, tendo sido aprovada por ullllOimida4.e, passando,em seguida, a ler o expediente: ,O(ício do Líder doPDT,Deputado Eden Pedroso, indicando o Deputado. Sérgio Gau­denzi como titular da Comissão. emsubstituição ao DeputadoAloísio Santos; Oficio da Presidência da CoJQiS5io ao SenhorPresidente da Câmara dos Dep~dos, comunicando a insta-

lação da Comissão, eleição da Mesa e indagando da possibi­lidade de serem recebidas emendas já apresentadas em outrasComissões Especiais em funcionamento, que tratam do Siste­ma Tributário. O Senhor Presidente justificou sua ausênciana ,reunião de instalação da Comissão, por motivo de forçamaior e agradeceu a confiança de seus pares elegendo-o Presi­dente da mesma. Nos termos do art, 41, inciso VI, do Regi­Luís Roberto Ponte como Relator da Comissão. Abrindo osdebates sobre o roteiro dos trabalhos, concedeu a palavraao senhor Relator, Deputado Luís Roberto Ponte, que agrade­ceu sua indicação e sugeriu realização de audiências públicas,indicando o Dl'. Marcos Cintra Cavalcante e um representanteda Febraban, para debaterem o Sistema Tributário Brasileiro.

, Em seguida, o senhor Presidente concedeu a palavra ao Depu­. tádó Renato Johnsson que disse sobre sua preocupação com

a nova proposta de ajuste fiscal e apresentou sugestão deprincípios que deveriam nortear os trabalhos da Comissão,solicitando ao Senhor Presidente que colocasse em votaçãoa sugestão; fez, ainda, a entrega da cópia de emenda oferecidaà Comissão Especial da PEC n" 48/91. A palavra foi concedidaao Deputado Flávio Rocha que, entre outros assuntos, focali-

, zou a grande responsabilidade de Comissão ao elaborar ummodelo tributário e solicitou, também, ao senhor Presidentepedido ao Ministério da Economia cópia dos documentos com­'probatórios das transações financeiras realizadas no País, mês"a mês, durante'o ano de 1991, com a especificação dos lança­mentos bancários - créditos e débitos. A palavra foi conce­dida aos Deputados Sérgio Gaudenzi e Pedro Novais, quediscutiram, de modo amplo, a problemática de legislação tri­butária. O Deputado Renato Johnsson sugeriu o convite aoProfessor Antônio Carlos Porto Gonçalves para participarde audiência pública; o Deputado Pedro Novais sugeriu osnomes dos Drs. Alcides Jorge Costa e Fernando Rezendee o Senhor Presidente indicou o nome do DL Ives Gandrada Silva Martins. Colocada em votação a sugestão do Depu­tado Renato Johnsson, foi aprovada por unanimidade, ficandocomo princípios que deverão nortear os trabalhos da Comis­~Q: 1) - Melh~r repartição da carga fiscal com alargamentoda base arrecadatória e universalização dos impostos; 2) Sim­plificação da estrutura tributária com a redução drástica donúmero de impostos; 3) Preferência a impostos de mais fácilcontrole e melhor arrecadação (exemplo: eliminação dos triobutos declaratórios) e 4) Elevação da receita tributária coma preservação do nível real de arrecadação dos Estados eMunicípios, isto significando que Estados e Municípios nãoserão prejudicados. O Senhor Presidente encerrou a reunião,às onze horas e cinqüenta minutos, tendo antes convocadooutra para terça-feira, às quatorze horas e trinta minutos,em local a ser pesteriormente anunciado. A presente reuniãofoi gravada e depois de taquigrafada e traduzida, fará parteintegrante da presente Ata. E, para constar, eu, AntonioFernando Borges Manzan, secretário, lavrei a presente Ata,que lida e aprovada será assinada pelo Senhor Presidentee irá à publicação.

DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIACOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

A Deputada IRMA PASSONI, Presidente da Comissão:Ie Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, fez aeguinte

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24552 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

Distribuição n9 14/92Em 13-11-92

Ao Senhor Deputado PINHEIRO LANDIM:Projeto de Lei n9 3.232/92 - do Senado Federal (PLS

n° 173/91) - que "dispõe sobre a liberdade de imprensa,de opinião e de informação, disciplina a responsabilidade dosmeios de comunicação, e dá outras providências".

Apenso o PL n° 1.439/91 (PLs. nOS 5.960/90, 6.045/90,179191, 506/91, 703/91, 750/91, 950/91, 1.099/91, 1.539/91,2.065/91,2.735/92,2.741/92,256/91,845/91 e 192/91).

BrasI1ia, 13 de novembro de 1992. - Maria Ivone doEspírito Santo - Secretária.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO

O Deputado CELSO BERNARDI, Presidente da Comis­são de Educação, Cultura e Desporto, fez a seguinte

Distribuição n9 8/92Em 12-11-92

À Deputada ÂNGELA AMINProjeto de Lei n9 2.073/89 - do SI. Victor Faccioni ­

que "dispõe sobre a descentralização universitária previstano artigo 60, parágrafo único, do Ato das Disposições Transi­tórias" .

Ao Deputado ARTUR DA TÁVOLAProjeto de Lei n9 3.803/89 - do Senado Federal (PLS

n9 110/88) - que "dispõe sobre o depósito legal de publicaçõesna Biblioteca Nacional, e d,á outras providências".

Ao Deputado HERMINIO CALVINHOProjeto de Lei n9 627/83 - do SI. Victor Faccioni ­

que "equipara a nível universitário os cursos realizados pelosoficiais que ingressaram nas Academias Militares antes de1976."

Ao Deputado RONIVON SANTIAGOEmendas oferecidas em plenário ao Projeto de Lei n9

2.422/89 - que "dispõe sobre a obrigatoriedade da existênciade um departamento de educação física nos nosocômios psi­quiátricos" .

Sala da Comissão, 12 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.

Distribuição n9 9/92Em 12-11-92

Ao Deputado AÉCIO DE BORBAProjeto de Lei n9 1.377/91 - do SI. Victor Faccioni ­

que "cria o Sistema Desportivo Amador Brasileiro, integradoao Sistema Educacional Brasileiro, e institucionaliza as olim­píadas estudantis a nível nacional."

À Deputada ÂNGELA AMINProjeto de Lei n9 1.717/89 - do SI. Victor Faccioni ­

que "define a Escola Comunitária e dispõe sobre a destinaçãode recursos públicos a esta categoria de instituição escolar".

Projeto de Lei n9 2.279/91 - da Sr~ Maria Vadalão ­que "determina a adoção de critérios técnicos na alocaçãoe na transferência de recursos federais para a construção deestabelecimentos de ensino".

Projeto de Lei n9 2.910/92 - do Senado Federal (PLSn9 296/91) - "que fixa prazos para o pagamento dos financia­mentos contratados pelo Programa de Crédito Educativo edá outras providências".

Ao Deputado CARLOS LUPIProjeto de Lei n9 2.027/91 - do Sr. Fernando Diniz ­

que "institui o Dia Nacional de Detetive Profissional".

Ao Deputado EDUARDO MASCARENHASProjeto de Lei n9 5.362/90 - do SI. Geraldo Alckmin

Filho - que "institui a Residência Médico-Veterinária e deter­mina outras providências".

Projeto de Lei n9 1.588/91 - do Senado Federal (PLSn9 68/91) - que "institui estágio prático, no último ano docurso de Odontologia, como forma de prestação de serviçosem unidades sanitárias situadas em áreas urbanas carentesou cidades do interior". Apenso o PL n9 1.323/91.

Projeto de Lei n9 2.964/92 - do Senado Federal (PLSnQ 108/91) - que "dispõe sobre a composição da merendaescolar e dá outras proyidências".

Ao Deputado FLÁVIO ARNS

Projeto de Lei n° 108/91 - do SI. Adylson Motta ­que "dispõe sobre os espaços mínimos destinados à práticada disciplina Educação Física, nos cursos de todos os grausde qualquer sistema de ensino".

Projeto de Lei n9 2.291191 - do SI. Adylson Motta ­que "assegura matrícula, nos estabelecimentos de ensino, aosportadores de deficiência".

Ao Deputado ORLANDO PACHECOProjeto de Lei n9 2.737/92 - da Se" Maria Valadão ­

que "torna obrigatório o reaproveitamento de livros didáticose dá outras providências".

Ao Deputado OSMÂNIO PEREIRAProjeto de Lei n9 1.632/91 - do Sr. Fernando Diniz ­

que "dispõe sobre a concessão de desconto nas mensalidadese taxas escolares de escolas particulares". Apensos os PLnoS 2.332/91 e 3.228/92.

Projeto de Lei n9 2.244-B/91- do Poder Executivo (Men­sagem n9 644/91) - que "estabelece regras para a fixaçãoe o reajuste das mensalidades escolares, e dá outras provi­dências".

Ao Deputado RENILDO CALHEIROSProjeto de Lei n9 5.071-A/90 - do Sr. Fábio Feldmann

- que"dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subter­râneas, em conformidade com os artigos 20, inciso X, e 216inciso V, da Constituição Federal e dá outras providências".'

Sala da Comissão, 12 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.

Distribuição n9 10/92Em 13-11-92

Ao Deputado ARTUR DA TÁVOLAProjeto de Lei n9 2.442/91 - do Sr. Carlos Cardinal ­

que "altera a Lei n9 5.988, de 14 de dezembro de 1973, queregula os direitos autorais e dá outras providências".

Ao Deputado CARLOS LUPIProjeto de Lei n9 2.750/89 - do Sr. Carlos Cardinal­

que "altera o Decreto-Lei n9 204, de 27 de fevereiro de 1967,permitindo a criação de concursos de prognósticos pelos Esta­dos e Municípios, e dá outras providências".

Ao Deputado EDUARDO MASCARENHASProjeto de Lei nQ 1.187/88 - do Sr. Carlos Cardinal­

que "dispõe sobre a obrigatoriedade de exames oftalmológicosnos alunos de estabelecimentos de ensino".

Ao Deputado FLORESTAN FERNANDESProjeto de Lei Complementar n9 122/92 - do SI. José

Maria Eymael - que "dispõe sobre a preservação, manu­tenção e divulgação de documentos públicos e privados deinteresse público".

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24553

Ao Deputado ORLANDO PACHECOProjeto de Lei 3.148/92 -- do Sr. Antônio de Jesus ­

que "abona as faltas de estudantes nos dias considerados espe­ciais para diversas comunidades religiosas".

Ao Deputado PAULO DELGADOProjeto de Lei Complementar n° 87191 - do Sr. Tidei

de Lima - que "regulamenta o disposto no artigo 212 daConstituição Federal".

Sala da Comissão, 13 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.

Distribuição n9 11/92Em 13-11-92

Ao Deputado ERALDO TINOCOProjeto de Lei n' 2.844 - do Sr. Ricardo Izar ­

que "dispõe sobre a exigência de escolaridade de nível superiorpara o exercício de cargos de direção das instituições deensino superior".

Projeto de Lei nO 3.104/92 - do Poder Executivo (Mensa­gem n9 461/92) - que "dispõe sobre a criação do Quadrode Pessoal da Fundação Universidade Federal do Amapá,e dá outras providências".

Ao Deputado FLÁVIO ARNSProjeto de Lei n9 2.670/92 - do Sr. Aécio Neves ­

que "dispõe sobre concessão de abatimento no setor de ensi­no".

Ao Deputado JOSÉ UNHARESProjeto de Lei 2.843/92 - do Sr. Geraldo Alckmin Filho

- que "dispõe sobre os direitos básicos dos portadores dovírus da AIDS e dá outras providências".

Projeto de Lei n9 2.885/92 - do Sr. Eliel Rodrigues ­que "dispõe sobre a exposição obrigatória, nos estabeleci­mentos de ensino, de material informativo sobre os malefícioscausados pelo tabagismo, alcoolismo e abuso de drogas e sobreas doenças sexualmente transmissíveis e infecto-contagiosas".

Projeto de Lei nO 3.186/92 - do Sr. José Fortunati ­que "torna obrigatória a exibição, nas salas de cinema doPaís, de filmes contendo recomendações sobre a AIDS".

Ao Deputado RENILDO CALHEIROSProjeto de Lei n9 2.936/92 - do Sr. Mendonça Neto

- que "autoriza a desapropriação e o tombamento, por neces­sidade pública, do imóvel em que nasceu Graciliano Ramos,no Estado de Alagoas".

Sala da Comissão, 13 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.

REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSCOMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO

Deputado CELSO BERNADI, Presidente da Comissãode Educação, Cultura e Desporto, fez a seguinte

Redistribuição N9 2/92Em, 12-11-92À Deputada MARIA VALADÃOProjeto de Lei n9 5.371-A/91- do Senado Federal (PLS

n9 387/89) - que "dispõe sobre a merenda escolar e dá outrasprovidências". Apenso o PL n9 3.996/89.

Ao Deputado SÓLON BORGES DOS REISProjeto de Lei n. 1.563/91 - do Victor Faccioni - que

"torna obrigarória a integração de idosos aos conselhos dasescolas públicas e particulares e dá outras providências".

Sala da Comissão, 12 de novembro de 1992. - RonaldoAlves da Silva, Secretário.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO JOSÉ LOURENÇO, COMO LÍDER, NO PE­QUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIADA CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADAEM 219 DE SETEMBRO DE 1992, RETIRADO PE­LO ORADOR PARA REVISÃO.

O SR. JOSÉ LOURENÇO (PDS - BA.)- Sr. Presidente,Sr'S e Srs Deputados, é lamentável, no quadro político doPaís, que a exacerbação das paixões leve determinadas pessoasa descumprirem a lei, violentarem a lei, e violentarem prínci­pios fundamentais da Constituição.

A revista "Veja" desta semana publica extratos da minhaconta-corrente, e de dois funcionários meus, na agência doBanco do Brasil da Câmara dos Deputados, a pretexto dejustificar uma pretensa denúncia à Nação por eu ter recebidoe confirmo, primeiro porque nunca fiz voto de pobreza, segun­do porque aqui está a minha declaração de Imposto de Renda,que justifica plenamente esses 544 milhões e 476 mil cruzeiros.Aliás, e~pionaram mal. Não são 544 milhões, mas 585 milhões.Não viram outro crédito no mesmo dia.

Tudo isso, dizia eu, pela paixão de alguns e submissãode outros, no caso dos ditames do CUT, braço do PT naárea sindical, que em publicação ainda recente de sua direçãonacional, por mim mesmo aqui lida e comentada há cercade um mês, recomendava aos funcionários dos bancos quenão se intimidassem, violassem o sigilo bancário e entregassemà CUT as contas daqueles que, pelos seus particularíssimoscritérios, não se enquadrassem na sua visão política ou nosseus objetivos, ou estivessem envolvidos no que julgam falca­turas. E os militantes da CUT e do PT assim têm agido.E o fazem contra uma instituição centenária como o Bancodo Bras il, que parece-me não fosse dirigida por homens sériose responsáveis, poderia hoje acabar fechada por uma corridaaos caixas, corrida daquelas pessoas que não aceitam queexistem funcionários do Banco do Brasil com esse tipo decomportamento leviano.

Mas, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, pensavamtalvez, porque sou um homem que lutou abertamente pelasminhas idéias, faço politica desteminadamente, não apunhaloninguém pelas costas, que essa seria a maneira de silenciareste defensor público e instransigente do Presidente FernandoCollor. Ledo engano. Não vão silenciar, não vão intimidar,Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,porque não tenho telha­do de vidro e porque nenhum recurso depositado na minhacontra-corrente é produto de roubo ou de safadeza, comoacontece talvez com alguns que, por assim se comportarem,querem pela prática deles medir este Parlamentar.

Não, Sr. Presidente, Sr'i' e Srs. Deputados. Vou à Justiçado meu País, pela quebra do sigilo bancário, direito inalienávelde todo cidadão. Aqui está o requerimento que entregareiamanhã, às onze horas da manhã, ao procurador Geral daRepública exigindo providências. E tenho certeza de que ele,defensor intransigente dos direitos da cidadania e do povo,será tão prestimoso e tão rápido na defesa dos meus direitoscomo tem sido na defesa dos direitos de tantos outros.

Quanto à questão política propriamente dita da pretensadenúncia, a revista "Veja", que se diz democrático, que sediz imparcial, que se diz defensor da lei e da cidadania, apre­senta a mim e a tantos outros Deputados como bandidos,por conseguirmos recursos na Fundação do Banco do Brasilpara Municípios e entidades que representamos nos nossosEstados. Consegui, Sr. Presidente, nobre Deputado Luiz Mo-

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24554 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

reira, para um Município que V. Ex~ conhece muito bem,no inteIior da Bahia, um dos mais pobres do Brasil, Rodelas,uma verba de 215 milhões de cruzeiros para construir umpequeno hospital 215 milhões de cruzeiros! Como apóio pri­meira página em quase toda a imprensa brasileira. Quantoàqueles que defendem. O impeachment , o nome deles ounão aparece ou aparece em letras tão miudas que preciseirecorrer ao empréstimo de uma lupa para identificá-los. Quecomportamento é esse? Que homens públicos são esses, paraterem a proteção da grande imprensa do País, enquanto pelasmesmas razões eu sou apresentado como um bandido, umfora-da-Iei, um safado? Aliás, os valores de relação dos Depu­tados da Oposição que procuraram o Banco do Brasil sãomuito superiores aos que receberam e recebem os Deputadosdo Governo. Mas essa é outra história, porque na avaliaçãodesses senhores o Banco do Brasil é da Nação. Se é da Nação,que qualquer um vá lá e se aproprie do dinheiro todo e atéacabe com o banco. Se é assim e se as coisas são dessa forma,também deve ser de um tipo qualquer que exista por aí eque se sinta no direito de ir até lá e pegar 500 ou 700 milhões.E da Nação, é de todos, menos nosso, Deputados do Governo,obviamente. Não há mais lei, sabemos.

Sr. Presidente, Sr?xsr s e Srs. Deputados, fui oposiçãoquatro anos na Bahia. Era Governador o meu distinto colegae velho amigo, Dr. Waldir Pires. Nunca fuiao Palácio, nuncarecorri ao Banco do Estado, nunca fui a nenhuma Secretaria,porque o Governo da Bahia era do PMDB, do PMDB paraos baianos, e não dos baianos, e eu era oposição. E partici­pavam e integravam <;> Governo aqueles que apoiavam o Go­verno, e faziam Oposição àqueles que votarem em outrospartidos e que não elegeram seus candidatos. Governo e Opo­sição são assim em todos os lugares do mundo. Menos noBrasil. '

No Brasil, Sr. Presidente, SI"'" e Srs. Deputados, os Depu­tados do Governo, que apóiam o Governo, que defendemo Governo e que procuram o Governo para atender as comuni­dades que representam, são tachados de fisiológicos e sãoacusados de venderem o seu voto em função dos favores querecebem. Porém, como devemos chamar, como qualificar.como identificar, como definir perante a Nação os que rece·bem dinheiro dos cofres públicos e querem ter o respeito,ou melhor, pretendem ter o respeito da Nação como oposicio­nistas?

Quem é Oposição faz oposição nas tribunas desta Casa.Já não digo oposição radical, porque essa nada constrói,masoposição que aponte caminhos ao Governo: em vez de sefazer assim, que se faça de outro modo. O que é inaceitávelé ser Oposição na tribuna a ser Governo dentro dos Ministé­rios, no Banco do Brasil, à procura de favores do Governo.Isso não é Oposição, Sr. Presidente. Isso tem outro nome:sem-vergonhice, falta de dignidade. Pergunto ao companheiroda Bahia que está aqui ao meu lado e é amigo do ex-Go­vernador Waldir Pires, se algum dia ele me viu em algumaSecretaria do Governo, se ele me viu procurar algum diao BANEB ou qualquer órgão oficial do Governo Waldir Pires.Eu era oposição, não podia ir lá. E é assim que as coisassão. Aliás, nesse aspecto, justiça se faça aos Parlamentaresdo PT, que não aparecem em nenhuma lista. Agora, os outrosnão esses não podem merecer o nosso respeito. É a imprensa,que denuncia os que apóiam o Governo e pelo Governo'

são apoiados, como se ambos criminosos fossem, que tambémdenuncie perante a Nação aqueles que recebem verbas doGoverno e fazem oposição ao Governo, aqueles que vivem

em comunhão permanente com o Governo quando seus inte­resses estão em jogo, quando precisam do Governo, mas po­sam de oposicionistas quando as ruas exigem. Não, Sr. Presi­dente, o povo não respeita (e nem poderia) esse tipo de homempúblico, o povo não respeita (e nem poderia) esse tipo deatuação política, e o povo haverá de punir os dúbios.

Outro dia, fui ao programa de televisão do Jô Soares.No final, fui aplaudido. No dia seguinte, o apresentador telefo­nou-me e disse: "Quero cumprimentá-lo, Deputado José Lou­renço. Discordo de suas posições, mas quero cumprimentá-lopela sua coerência, pela sua coragem e pela sua transparência.Foi por isso que, no meu programa, ontem à noite,. V. Ex~

foi aplaudido". Agora, aqueles que de manhã estão nós Minis­térios e de tarde estão aqui, ou de tarde estão nos Ministériose de manhã estão aqui, esses o povo não respeita. Não sesabe afinal de que cor eles são. São incolores, não têm digni­dade, ferem os princípios básicos da prática política, dentrodaquilo que entendemos que é política e política que possaser respeitada pela Nação.

Aqui, então, Sr. Presidente, Sr'" e Srs. Deputados, deixohoje o registro do meu protesto, inicialmente contra algunsfuncionários do Banco do Brasil que com suas atitudes malu­cam essa velha instituição e, depois, contra certo tipo de im­prensa que tenta a uns crucificar e a outros exaltar pela mesmaprática.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO LUIZ MOREIRA NO PEQUENO EXPEDIEN­TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOSDEPUTADOS REALIZADA EM 25 SETEMBRODE 1992. RETIRADO PELO ORADOR PARA RE­VISÃO.

O SR. LUIZ MOREIRA (PT - BA.) - Sr. Presidente,Sr~ e Srs. Deputados, o jornal"A Tarde", da Bahia, emsua edição de ontem, divulgou a seguinte notícia: "Cônsulhonorário francês é homenageado pela Câmara".

Na realidade, trata-se de justa e merecida homenagemprestada ao Prof. Jacques Salah, Cônsul honorário da Françana Bahia há 20 anos. Recebeu o Prof. Jacques Salah o títulode Cidadão de Salvador e a Medalha Tomé de Souza, ambashonorarias concedidas pela Câmara de Vereadores de Salva­dor.

É Jacques Salah professor adjunto por concurso do Insti­tuto de Letras da Universidade Federal da Bahia, com douto­rado em Língua e Literatura Francesas. Foi , até há poucotempo, Presidente da Aliança Francesa. É reconhecido e res­peitado no meio universitário por sua sólida formação lingüis­tica.

Além de suas qualidades culturais, é uma pessoa de invul­gar senso humanitário. Estimado pelos amigos e por todosaqueles que têm o privilégio de conhecê-lo.

Portanto, neste momento em que faço com satisfaçãoeste registro, desejo levar à Câmara de Vereadores de Salva­dor os meus parabéns pela concessão das homenagens, levotambém ao agraciado e à sua digna esposa, Sonia Salah,onosso abraço pela grandeza do evento.

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24555

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO CARLOS ALELUIA NO PEQUENO EXPE­DIENTE DA SESSÃO ORDINARIA DA CÂMARADOS DEPUTADOS REALIZADA EM 15 DE OU­TUBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORADOR PA­RA REVISÃO.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (Bloco - BA) - Sr.Presidente, Sr'5 e Srs. Deputados, venho hoje trazer a esteplenário um sentimento do povo baiano. Todos nós, que vive­mos na Bahia e a amamos, estamos hoje em festa. Em festaporque o órgão de imprensa que me ensinou - posso dizer- as primeiras noções de política, de democracia e de liber­dade, o jornal A Tarde da Bahia, completa hoje 80 anos.

Sabemos que existem no Brasil outras instituições coma mesma longevidade do jornal A Tarde. Mas para os baianose para os que fizeram e fazem o seu dia-a-dia é motivo d~

orgulho que completa 80 anos seguindo a mesma linha. Eum jornal que nunca foi comprometido com causa algumaque não seja o ideário democrático, que não seja a coerência- e este é um ponto que deve ser sempre ressaltado quandose fala em A Tarde - na fiscalização do desempenho dosgovernos e no combate aos desmandos administrativos.

Não foram poucos os casos em que A Tarde esteve navanguarda para denunciar comportamentos indevidos, tantode representantes do povo brasileiro, como de administra­dores públicos. Como homem que acompanha a política baia­na e a brasileira, tenho certeza de que as pessoas que fazemesse jornal têm importante parcela de responsabilidade pelamanutenção diária da moralidade no serviço público baiano,a qual é acima da média dos níveis verificados na grandemaioria dos Estados brasileiros. Ninguém diz que A Tardeé do Governador ou foi do Governador. Ninguém diz queo jornal está ligado ao Presidente ou atrelado ao ex-Presidente.É uma imprensa livre que orgulha todas as pessoas e, porisso, merece a nossa homenagem e o título de grande advogadodos interesses legítimos da Bahia e do seu povo. Ao dizerisso - acredito - faço-o em meu nome e no da imensamaioria do povo baiano e de meus companheiros de bancadado Estado.

Sr. Presidente, finalizando, peço a V. Ex' que autorizea transcrição nos Anais da Casa do editorial publicado naprimeira página de hoje do jornal A Tarde, sob o título "80anos!"

Editorial a que se refere o orador:

SOANOS

A Tarde completa hoje 80 anos de existência. Desde aque­le já remoto dia 15 de outubro de 1912, são muitos milharesde dias de atividade contínua, no afã cotidiano de levar aopúblico a informação mais atual e a opinião mais necessária,num gênero de trabalho que não pára nunca, mas que sealimenta do gosto pela comunicação, de parte daqueles queo realizam.

Temos razões para nos regozijarmos por esta longa vida.Haverá outros jornais tão ou mais antigos que o nosso, essademorada permanência entre os leitores significando que têmsido úteis, que mereceram sobreviver. Não serão muitos, po­rém, os que, como A Tarde, se conservam dentro do mesmoprograma, idêntico, nas intenções e no comportamento, aoprimeiro dia, vale dizer que fiel ao compromisso assumidona edição inaugural.

É o que mais honra nossa folha, essa coerência ao longodo tempo. Coerência no apreço e na defesa das idéias demo­cráticas. Coerência na fiscalização do desempenho dos gover­nantes e no combate aos desmandos administrativos. Coe­rência na proteção dos interesses do povo, contra os abusoslesivos de sua economia e dos seus direitos essenciais. Coe­rência na salva-guarda das conveniências da Bahia, onde querque seja preciso reivindicar ou protestar.

Sempre tendo sido, desde que surgiu, o mais lido dosdiários que se publicam nesta terra - e hoje também noNordeste e Norte do País -, A Tarde não proclama istocom vão orgulho, porém com a confortante satisfação de verifi­car que seus leitores têm consciência da honestidade do jorna­lismo que nela se pratica, tanto quanto do seu propósito deusar a comunicação realmente como uma função pública, vol­tada para o bem coletivo.

O testemunho mais expressivo que este jornal poderiadar da sua vontade, não só de prosseguir no mesmo rumomas de ampliar sua atuação, consiste nos empreendimentosa que se entrega, não obstante a atual fase adversa da econo­mia do País, com a duplicação do espaço físico de sua sedee a aquisição de novos equipamentos, dentre os quais seteunidades impressoras.

Isso demonstra que A Tarde, ao alcançar 80 anos decirculação, não envelhece, porém, pelo contrário, remoça,disposta a participar que até hoje a tem impelido a ser acarta diária a informante e advogada dos baianos.

No dia de hoje, especialmente, cabe dedicar um pensa­mento de afetuosa saudade àqueles que no decurso desses80 anos conviveram conosco, irmanados na mesma labuta,cultivando ideais comuns, enfrentando perigos, recolhendo,com silencioso contentamento, vitórias merecidas. O primeirodeles, Ernesto Simões Filho, chefe e exemplo. Também Ra­nulfo Oliveira, Marques Pinto, Arthur Couto, pai e filho,Luiz Viana Filho, Aloísio de Carvalho, Aristóteles Gomes,Giovanni Guimarães, Heron de Alencar, Florêncio Santos,enfim, todos os que, por maior ou menor espaço de tempo.vieram e trabalharam nesta Casa, tendo nos companheirosuma segunda família.

Cumpre, igualmente, neste dia de congratulações, dedi­car palavras de agradecimento a quantos têm ajudado A Tardea se manter prestigiosa e saudável. Antes de todos, os leitores,muitos dos quais pertencentes a gerações que se sucedem.Igualmente os anunciantes, a família da propaganda, os forne­cedores e, não menos merecedores de reconhecimento, osatuais jornalistas, funcionários administrativos e gráficos, acujo labor diuturno, exercido com esforço e competência,deve A Tarde sua vigorosa longevidade.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO PAES LANDIM, COMO LÍDER, NO PEQUE­NO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÃRIA DACÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZADA EM 23DE OUTUBRO DE 1992, RETIRADO PELO ORA­DOR PARA REVISÃO.

O SR. PAES LANDIM (Bloco - PI) - Sr. Presidente,há poucos dias, nesta Casa, ocupou a tribuna o DeputadoInocêncio Oliveira, reportando-se a assunto da maior signifi­cação, que é a liberação de recursos orçamentários para oNordeste, especialmente para as zonas que vêm sofrendo,há mais de um ano, a inclemência dramática da seca, da fomee da miséria. É justa a preocupação do Ministro da Ação

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24556 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1992

Social no sentido de racionalizar e disciplinar a distribuiçãode recursos, e inclusive até de contingenciá-los, em razãoda crise financeira, de caixa, do Governo Federal. Mas oNordeste, Sr. Presidente, merece uma exceção, sobretudoaquelas áreas que vêm sofrendo o drama da seca.

O Ministro do Bem-Estar Social, que é da Bahia, conheceregiões secas do seu Estado que apresetam condições dramá­ticas, mas atenuadas em razão de o Estado ser desenvolvido.A presença do rio São Francisco de certa maneira é um alentopara a inclemência da seca. Mas em determinadas áreas doNordeste, como as do sertão piauiense, Sr. Presidente, a faltad'água, de rios perenes, provoca a seca e o desespero, retra­tando o drama do sertão, inclusive com a desertificação quese vem acentuando no semi-árido, apesar do seu rico potencialfreático. Somente a presença atuante do Governo Federalpoderá reduzir a dramaticidade da situação em que se encontraa zona rural do meu sertão piauiense.

Sr. Presidente, nas últimas eleições em São João do Piauí,votei no povoado de Campo Alegre, Distrito daquela cidadedistante cerca de 50 quilômetros, e nuncl!- vi tanta fome, tantamiséria, tanto desespero e decadência. E exatamente porquenão houve uma política pública, consciente e determinada,para a zona rural, para o sertão, para o semi-árido do Piauí,que a situação se tornou tão grave.

É este o apelo que faço aqui, não só ao Ministro doBem-Estar Social, mas ao Ministro da Agricultura, ao da Inte­gração Regional e aos demais Ministros, a fim de que osrecursos orçamentários destinados às áreas secas do Nordestetenham sua aplicação devidamente fiscalizada, mas que sejamliberados. É mais importante criar condições de trabalho, deobras e de infra-estrutura para o sertão nordestino, Sr. Presi­dente, do que anunciar a distribuição de alimentos gratuitos,pois isso cria uma situação de pária, de dependência, quenão é boa para o homem do sertão.

Em 1988 houve uma experiência muito interessante,quando o Banco do Brasil financiou recursos a juros mode­rados; foram liberadas pequenas parcelas para os pequenosprodutores rurais do Nordeste, e isso deu resultados excelen­tes, porque todos eles se compuseram com o Banco do Brasile pagaram as suas dívidas àquela institui ;ão.

Um mês antes de desfecho da crise que levou à derrotadado Presidente Collor, o Governador do Piauí, com toda abancada estadual, esteve com o Presidente do Banco do Brasil.Na oportunidade, fizemos um apelo para que a política de1988 fosse reaplicada nas situações consideradas de calami­dade pública no Piauí, e também apelamos no sentido deque a diferença da TR, que poderia trazer ctistos ao pequenoprodutor atingido pela seca, sofrendo o drama da fome eda miséria, fosse assumida pelo então Ministério da AçãoSocial.

Acho que esta é uma proposta que merece reflexão. OGovernador do Piauí certamente irá renová-la junto à novaadministração do Banco do Brasil e ao Sr. Ministro do Bem­Estar Social. Esse caminho não só possibilitará ao pequenoprodutor rural caminhar com as suas próprias pernas, mastambém enriquecerá a agricultura daquela região.

Neste momento, Sr. Presidente faço um apelo dramáticoao Governo de modo geral, mas principalmente ao Ministrodo Bem-Estar Social, no sentido de que reveja sua posiçãoem relação à alocação de recursos para o Nordeste, levandoem conta sobretudo aquelas áreas consideradas em estado

de calamidade pública, a fim de que, com investimentos fede­rais, o quadro da fome e da miséria seja diminuído no sertãonordestino.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTA­DO ARTUR DA TÃVOLA NA SESSÃO SOLENEDE HOMENAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTA­DOS REALIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 1992,RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO.

o SR. PRESIDENTE (Israel Pinheiro) - Com a palavrao Deputado Artur da Távola, pelo PSDB.

O SR, ARTUR DA TÁVOLA (PSDB - RJ) - Sr. Presi­dente, Sr'" e Srs. Deputados, familiares de Carlos Drummondde Andrade, representantes da cultura brasileira, aqui simboli­zados pelo Ministro da Cultura professor e eminente amigo,Antônio Houaiss, Embaixador Wladimir Murtinho, senhorase senhores.

Peço licença, Sr. Presidente, para alterar as normas regi­mentais da Casa que obrigam a dirigirmo-nos permanente­mente à figura do Presidente nos discursos parlamentares.Em nome de Carlos Drummond de Andrade, peço permissãopara a transgressão, a fim de que possa dirigir-me, sim, atodos os presentes, mas em particular aos jovens estudantesque hoje tomam assento nesta Casa, para nosso orgulho. Pre­firo com eles conversar, ao invés do clássico e retumbantediscurso, porque com eles Carlos Drummond de Andradepor certo gostaria de conversar.

A palavra é a melhor e mais imprecisa forma de repre­sentar o real. Nada é tão único, direto e simples quanto apalavra e nada tão difícil quanto ela. O homem vive a dificul­dade (e vocês, na escola, apenas a começam) de aprisionara palavra, para, só assim, descobrir o termo preciso. Essaluta só acaba quando, no esforço de aprisionar a palavra,ela o aprisiona. Esse jogo (luta? tarefa? alegria?), o de aprisio­nar a palavra e ser aprisionado fascina de tal modo que quemo empreende faz-se apaixonado. Este é o jogo do escritor;este é o jogo do poeta. Aprisionar a palavra que escapa,dela desejando ser vítima, amante senhor e escravo. Vocês,jovens, estão hoje numa Casa que tem muita afinidade como poeta: a Casa parlamentar. O Parlamento é o lugar daconversa, da tova, do conflito e do entendimento via palavra.Aqui ela é usada para defender idéias, às vezes para escon­dê-las e aos pensamentos e, também, para proclamar ou ocul­tar as verdades. Poetas e políticos possuem essa afinidade:a de trabalhar palavra, a de viver da palavra, a de viver dapalavra e se sentido de cimento ou de pântano. Eles se tornamcúmplices da palavra no processo através do qual ela imperasobre eles, ao mesmo tempo em que precisa ser vencida porambos. Pois é desse esforço bendito e maldito (porque sempreincompleto e insatisfatório) que nasce o poeta.

A poesia, meus jovens, não pára - contudo - na pala­vra. Ela é também - e sobretudo - a busca do sentidodas coisas. E o que é o sentido das coisas? Nesta Casa políticapraticamente quase todos supõem saber o sentido das coisas.Para cada partido político a vida tem um sentido e a verdadeé a sua, o que só prova que nada é mais difícil do que encontraro sentido das coisas. Este aparece rapidamente em nossa men­te e logo foge, escapa, nem sempre se torna claro para ohomem. Este, porém, prefere chamar esse clarão fugido deverdade. Por isso é necessário haver uma Casa onde "as verda­des" se contradigam...

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Novembro de 1992 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 14 24557

Eu perguntaria a vocês, jovens estudantes: é claro sabero que é a vida? A morte? É claro saber o que é a liberdade?O que é a política? Não! Nós temos impressões, percepções,e há sempre algo a figir no sentido das coisas. Aí está opoeta. O poeta é esse ser à margem dos homens, um tantosubversivo em relação aos comportamentos dos homens, quebusca pilhar a lucidez fugida. Enquanto os homens vivematados às suas paixões, o poeta (que também tem as dele),guarda dentro de si um outro lado em permanente vigilância,em alerta de sensibilidade. Ele não tenta entender o sentidodas coisas apenas; ele tenta - se me permitem a palavra- sentir o sentido das coisas. E nesse momento o sentidodas coisas não é apenas algo fluido em sua inteligência masuma vivência ou intuição presente sobretudo no órgão dosentimento.

O poeta - e aqui vamos chegando a Drummond - carre­ga, portanto, o "sentimento do mundo". É o que leva a dar-lhe(ao mundo) um sentido. Carlos Drummond de Andrade foipoeta nesse verdadeiro sentido de busca, de enamoramento,de submissão e ao mesmo tempo de dominação da palavra,colocando-a a serviç0 do sentimento do mundo e do sentidoda existência. A sua vida foi dedicada, por inteiro, a essatarefa.

Mas vocês poderão dizer: por que uma pessoa que nãofoi fazedora de coisas, que não foi Presidente da República,que não foi importante, que ficava a maior parte do tempofechado numa sala a trabalhar, a escrever, a pensar, a sentiro mundo, por que uma pessoa que nada mais tinha do quepalavras, sentimentos e idéias, alcança tal reconhecimentoem seu país? É porque a palavra é a grande condutora davida e a única expressão do pensamento. E o poeta é aquelecapaz de ver além. .

Muitos de vocês sabem que um dos sinônimos da palavrapoeta é vate. Essa palavra não é usada atualmente. Quemé o vate? O vate é o que vaticina. E vaticinar - é adivinhar,é antever, é ver adiante.

Poeta também quer dizer profeta, o que vê além.E do que trata o poeta, meus jovens? Trata do verso.

O que é o verso? Na aparência é a frase poética, mas versoe o outro lado paciência, escutando. Isso é a aparência destasolenidade. mas, por trás, por dentro, além e no verso dessaaparência está o que cada um sente neste momento. Quemsabe, sentado aí, a me ouvir está um Carlos Drummond deAndrade do ano 2.000, sentindo de modo diferente, peculiar,original esta solenidade numa Casa política? Quem sabe aíestá um poeta a ver o verso disso tudo?

O poeta vê o verso, vê o outro lado. Por isso, ele éperigoso. Por isso, ele é grandioso. Por isso, ele ameaça.A história dos homens conta inúmeros casos de poetas assassi­nados, degredados, exilados, perseguidos, porque eles domi­nam esse mistério, essa deusa: a palavra. Dominam, não nosesqueçamos, porque são dominados por ela. E ao dominá-Iae serem, por ela, dominados, conseguem ver mais e melhor,ver além, por dentro e no verso.

Assim, mataram poetas nas revoluções, baniram poetasnas crises políticas. O poeta é perigoso, porque está sozinho,longe dos apetites do mundo, a trabalhar com a sensibilidade,tarefa subversiva porque oposta ao mundo de hoje, o da predo­minância do consumo, da máquina, do fazer, no qual a únicaética é o êxito. No mundo das promoções, dos passos artifi­ciais, da ditadura infernal da economia sobre os homens (mate­rializando as relações entre eles), nesse mundo, o poeta éo mais perigoso dos seres. Ele não se entrega às "verdades"

das aparências; ele prefere ficar com o verso. Prefere ficar,como dizia Cruz e Souza: "que entre raios, pedradas e metra­lhas, ficou gemendo mas ficou sonhando".

Drummond foi assim a vida inteira. Fiel à vocação. Traba­lhou o sufciente para viver, e em todos os instantes da suavida a inteligência e a sensibilidade auscultavam o verso. Daía obra enorme, linda, que nenhum de nós, a não ser os quese lhe dediquem toda a vida, será capaz de conhecê-Ia porcompleto.

Ele me lembra Joseph Haydn, um compositor clássico.A seu tempo, os compositores eram empregados dos reis oudos príncipes. Haydn foi empregado da corte de um príncipedurante trinta anos obrigado, por contrato, a usar uniforme,a escrever, a escrever músicas para o divertimento dos nobres.Como serviçal, constriu - assim - um momento musicalimorredouro.

Drummond é parecido. Ao tempo de Drummond já nãohavia reis, mas o império do trabalho, e ele precisou ser funcio­nário público. Ficou trinta anos no Ministério da Educação.todos os dias, de ônibus, ia para o trabalho. Era um burocrataexemplar como outro qualquer e também trabalhava comocronista de jornal para viver.

O cronista com alma de poeta também está sempre amostrar o verso, o outro lado, porque, no fundo, o cronistae o poeta são a mesma pessoa. O cronista é o escritor quediz, de modo simples, aquilo que o poeta só consegue dizercom muita arte. A poesia é o momento mais elevado do idio­ma; é a sua quintessência.

A crônica é menos pretensiosa. Mas o impulso inicial,a vivência, o insight, a percepção e o sentimento são os mes­mos. Muda o olhar, não muda o ver.

Assim, passo a passo, Carlos Drummond de Andradefoi e vai caminhando na direção da eternidade. Esta representao grande sonho de quem escreve. Significa uma espécie devitória contra a morte. Os poetas são muito sensíveis à idéiade morte. Há algo neles que pretende perdurar.

E como também esta Casa, quando faz uma Constituição,quando faz leis, pretende deixá-las para o tempo - a eterni­dade do reconhecimento pátrio é a glória do político - con­cluo, portanto, esta homenagem, a ler um texto de CarlosDrummond de Andrade, um poema que se chama exatamente"Eterno".

"ETERNOE como ficou chato ser moderno.Agora serei eterno.Eterno! Eterno!O Padre Eterno,a vida eterna,o fogo eterno.(Le silence éternel de ces espaces infinis m'effrai-

re.)- O que é eterno, Yayá Lindinha?- Ingrato! é o amor que te tenho. ~10"

Eternalidade eternite eternaltivamente.eternuávamos

eternissíssimo.A cada instante se criam novas categorias do eter-

no.Eterna é a flor que se fana.se soube floriré o menino recém-nascidoantes que lhe dêem nome

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24558 Sábado 14 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1992

e lhe comuniquem o sentimento do efêmeroé o gesto de enlaçar e beijarna visita do amor às almaseterno é tudo aquilo que vive uma fração de se­

gundomas com tamanha intensidade que se petrifica e

nenhuma força o resgataé minha mãe em mim que a estou pensandode tanto que a perdi de não pensá-laé o que se pesa em nós se estamos loucosé tudo que passou, porque passoué tudo que não passa, pois não houveeternas as palavras, eternos os pensamentos; e pas­

sageiras as obrasEterno, mas até quando? é esse marulho em nós

de um mar profundo.Naufragamos sem praia; e na solidão dos botos

afundamos.

É tentação e vertigem; e também a pirueta dosébrios.

Eternos! Eternos, miseravelmente.O relógio no pulso é nosso confidente.Mas eu não quero ser senão eterno.Que os séculos apodreçam e não reste mais do

que uma essência.

ou nem isso.E que eu desapareça mas fique este chão varrido

onde pousou uma sombra

e que não fique o chão nem fique a sombramas que a precisão urgente de ser eterno bóie

como uma esponja no caose entre oceanos de nadagere um ritmo."

Eterno é Carlos Drummond de Andrade! (Palmas.)

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MESA ----,

Presidente:IBSEN PINHEIRO (pMDB)

1° Vice-Presidente:GENÉSIO BERNARDINO (pMDB)

2° Vice-Presidente:WALDIR PIRES (PDT)

1° Secretário:INOC~NCIOOLIVEIRA (PFL)

2° Secretário:ETEVALDO NOGUEIRA (PFL)

3° Secretário:CUNHA BUENO (PDS)

4° Secretário:MAX ROSENMANN (PRN)

Suplentes:

JAIRO AZI (pDC)

ROBSON TUMA (PL)

LUIZ MOREIRA (pTB)

JOÃO PAULO (P1)

PARTIDOS, BLOCOS E RESPECTIVAS UDERANÇASNA cÂMARA DOS DEPUTADOS

BLOCO PARLAMENTARPFL/PRN/PSC

Liler

Luís EDUARDOVice-Uderes

PARTIDODEMOCRÁTICOSOC~

-PDS-Liler

JOSÉ LUIZ MAIAVice-lideres

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

-PDT-

Josê Carlos VasconcellosAntÔnio dos SantosAntônio HolandaÁtila LinsCêsar BandeiraEfraim MoraesEraldo TinocoEraldo TrindadeEuclydes MelloJesus TajraJosê Múcio Monteiro

Maluly NettoMaviel Cavalcanti

Messias GóisNey Lopes

Odelmo LeâoPaes Landim

Roberto MagalhãesRomel Anísio

Sandra CavalcantiTony Gel

Josê Carlos AleluiaMaurício Calmo

Gerson PeresAêcio de BorbaMarcelino Romano MachadoEdevaldo Alves da SilvaHugo Biehl

Liler

EDEN PEDROSO

Vice-lideres

Teresa JucáVictor Faccioni

Fernando FreireAmaral Netto

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

-PMDB-

Aldo PintoSêrgio GaudenziEdson SilvaVital do RegoWilson Müller

Carlos LupiPaulo Ramos

Mârcia .cibilis VianaÉlio DaIla-Vecchia

Liler

GENEBALDO CORREIA

Jackson PereiraRubens Bueno

Sêrgio MachadoMoroni Torgan

asar MaiaCid CarvalhoFernando DinizGeddel Vieira LimaGermano RigottoJoão Almeida

Vice-Líderel

Joâo HenriqueJosé Maranhão

José Thomaz NonOLuiz Carlos Santos

zaire RezendeMaurfiio Ferreira Lima

Manoel Moreira

PARTIDO SOC~DEMOCRACIABRASILEIRA

-PSDB -

LilerJOSÉ SERRAVice-Lfderes

AntOnio Carlos Mendes TbameAdroaldo StreckArtur da TávolaJabes Ribeiro

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PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO-PTB-

LilerNELSON MARQUEZELli

Vice-Líderes

PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO

-PDC-Liler

JONIVAL LUCAS

Vice·Líderes

PARTIDO DOS TRABALHADORES

-PT-

Liler

EDUARDO JORGE

Vice-Líderes

PARTIDO TRABAlRISTA

RENOVADOR

-PTR-

Liler

EURIDESBRITO

Vice-Líderes

JDão TeixeiraDiogo Nomura

Vice-Líderes

Pedro Valadares

PARTIDO COMUNISTADO BRASIL

-PCDOB-

Uier

ALDO REBELO

Vice-Líder

Jones Santos NevesGetúlio Neiva

Nan Souza

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

-PSB-Liler

CÉliO DE CASmO

Vice·Líderes

Luiz Piauhylino Roberto FrancaMaria Luiza Fontenele

PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA

-PST-Liler

LUIZ CARLOS RAULY

Vice-Líderes

Jandira Feghali

PARTIDO DAS REFORMASSOCIAIS

-PRS­

PARTIDO POPULARSOCIALISTA

-PPS­

PARTIDO VERDE

-PV-

PARTIDO REPUBLICANO

PROGRESSISTA

-PRP-

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

-PSD-

Sandra StarlingPaulo Bernardo

Paulo Rocha

Mário Chermont

Avenir RosaFrancisco Coelho

João MendesAugustinho FreitasAntOnio MorimotoRoberto Jefferson

PARTIDO LIBERALPL

-UlerRICARDO IZAR

Onaireves MouraNelson TradEdison Fidélis

José FortunatiChico VigilanteHélio BicudoPedro Tonelli

Paulo MandarinoJosé Maria Eymael

Salatiel Carvalho

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COMISSÕES PERMANENTES

COMIssÃo DE AGRICULTURA P1RE POLíTICA RURAL

B. Sá 1 vaga

Presidente: Dep. Vadão Gomes (Bloco-SP) PSB1° Vice-Presidente: Dep. Otto Cunha (Bloco-PR)Z' Vice-Presidente: Dep. Hêlio Rosas (pMDB-SP) Álvaro Ribeiro3° Vice-Presidente: Dep. Romero Filho (PST-PR)

TitularesPST

Bloco RolIÍero Filho

Arno Magarinos Ronaldo Caiado PCdoBEvaldo Gonçalves Tadashi KurikiIberê Ferreira Vadão Gomes Adauto Pereira (BlOco)Jonas Pinheiro Vicente FialhoJorge Khoury Vitório Malta PRSOtto Cunha Waldir GuerraPaulo Romano Werner Wanderer Josê Aldo

PMDB SuplentesDejandir Dalpasquale Joni VariscoDerval de Paiva Neuto de Conto BlocoEtevalda Grassi de Menezes Odacir KleinHêlio Rosas Pedro Abrão Abelardo Lupion Maviael CavalcantiIvo Mainardi Roberto Rollemberg Antonio Ueno Odelmo LeãoZUca Moreira Virmondes Cruvinel Camilo Machado Osvaldo Coelho

PDT Eftaim Morais Rivaldo MedeirosIvanio Guerra Romel AnísioLael Varella Wagner do Nascimento

Aroldo Goes Laerte Bastos Leur Lomanto 1 vagaCarlos Cardinal Luiz GirãoGiovanni Queiroz PMDB

PDS

Fábio Meirelles Osvaldo Bender Domingos Juv~nil

João Tota Paulo Mourão Fernando Diniz Laire RosadoGilvan Borges PaulO Titan

PSDBJosê Maranhão 6 vagas

Andrê Benassi Rubens Bueno PDTCid Carvalho (pMDB) Wilson MoreiraOsório Santa Cruz (PDC) Beraldo Boaventura Junot Abi-Ramia

PT aóvis Assis 1 vagaJosé Carlos Coutinho

Adão Pretto Pedro Tonelli PDSLuci Choinacki Vasco Furlan (PDS)

Aêcio de Borba Djenal GonçalvesPTB Carlos Azambuja Fetter Júnior

Augustinho Freitas Wilson Cunha PSDBRoberto Torres

AntOnio Faleiros Luiz PontesPDC JaQes Ribeiro Oswaldo Stecca

João Batista MottaSamir Tannús

PT

PLAlcides Modesto Hugo Biehl (PDS)

Avelino Costa Wl1mar Peres Aloizio Mercadante Valdir Ganzer

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PTB PDSAntonio Morimoto Rodrigues PalmaJosé Elias Carlos Virgílio Pinheiro Landim (pMDB)

PDCJosé Diogo Roberto CamposMarcelino Romano

Mauro Borges Roberto Balestra PSDBPL

Jarvis Gaidzinski Wellington FagundesÁlvaro Pereira Koyu lhaJoão Faustino Paulo Silva

PlR PT

Osvaldo Reis Reditário Cassol Irma Passoni Paulo BernardoLourival Freitas Tilden Santiago

PSBPTB

Sérgio Guerra José Elias Matheus Iensen

PST Luiz Moreira

PDCDelcino Tavares Jonival Lucas

PCdoB PLRibeiro Tavares Valdemar Costa

Maria Valadão (PDS) PlR

PRS Nobel Moura Valdenor Guedes

Israel Pinheiro PSB

Secretário: José Maria de Andrade CórdovaAriosto Holanda

Ramal: 6978/6979/6981 PSTReuniOes: 4"8 e 5"8 feiras, 10:00 - Sala 212 (Blo.co das Lide Francisco Silvaranças)

COMISSÃO DE CI~CIAE TECNOLOGIA,PCdoB

COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAWalter Nory (pMDB)

PPSPresidente: Dep. Irma Passoni (PT-SP) Roberto Freire1° Vice-Presidente: Dep. Lourival Freitas (pT-AP)2P Vice-Presidente: Dep. Fausto Rocha (Bloco-SP) Suplentes3° Vice-Presidente: Dep. Pinheiro Landim (PSDB-CE)

BlocoTitulares

Aroldo cedraz Luciano PizzatoBloco César Bandeira Luís Eduardo

César Souza Paulo MarinhoAngelo Magalhães Jerônimo Reis Délio Braz Pedro Irujo

Arolde de Oliveira José Mendonça Bezerra Gilson Machado Renato JohnssonCarlos Roberto Massa Maluly Netto Humberto Souto Ruben Bento

Eraldo Trindade Maurfcio Calmo PMDBFausto Rocha Paulo LimaGeorge Takimoto Pinga Fogo de Oliveira João Almeida Marcelo Barbieri

Luiz Henrique Olavo calheiros

PMDB Manoel Moreira lidei de Lima4 vagas

Aluizio Alves Laprovita Vieira PDT

Domingos Juvenal Luiz Tadeu Leite Aldo Pinto Edson SilvaEliel Rodrigues Nelson Proença Edi Siliprandi Matheus IensenHagahús Araujo Roberto Valadão PDSHenrique Eduardo Alves 1 vaga Daniel Silva José Teles

PDT Gerson Peres Ruberval Pilotto

BetoMansur José Vicente Brizola Ibrahim Abi-Ackeladinba Campos 1 vaga

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PSDB PMDBArtur da Távola Geraldo Alckmin Filho João Natal Luiz SoyerFlávio Arns Jackson. Pereira João Rosa Mendes Ribeiro

PT José Dutra Nelson Jobim.José Luiz Clerot Nilson Gibson

Florestan Fernandes Nilmário Miranda José Thomaz NonO Renato ViannaJosé Genofno Sandra Starling Luiz Carlos Santos Ulysses Guimarães

PTBPDT

Aldir Cabral Paulo de AlmeidaDércio Knop . Sérgio CuC'JLuiz-Salomão Vital do Rego

Gastone Righi Vivaldo BarbosaPDC PDS

Samir Tannús Adylson Motta Ibrabim Abi-Ackel

PLEdevaldo Alves da Silva Prisco VianaGerson Peres

Flávio Rocha Robson Tuma PSDB

PTR Israel Pinheiro Filho (PRS) Osvaldo Melo (PDS)

Costa Ferreira Mário de OliveiraMorani Torgan Sigmaringa Seixas

Ubaldo Dantas

PSB PT

Roberto Franca Edésio Passos José Genofuo

PST Hélio Bicudo Sandra Starling

José Felinto PTB

Carlos Kayath Mendes BotelhoPCdoB Gastone Righi Nelson Trad

1 vaga PDC

PPSJosé Maria Eymael Rodrigues Palma (pTB)

PLSérgio Arouca

Irani ·Barbosa Wilson Müller (pDT)Secretária: Maria Ivone do Espfrito Santo Robson TumaRamal: 6906/69fJl/fIJ08/691O

PTRReunirio: 48g feiras, às 10:00. Plenário, sala 10

COMISSÁO DE CONSTITUIÇÃO Benedito Domingos Reditário CassoI

E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PSB

Presidente: Dep. Jost Luiz Clerot (pMDB-PB) Luiz Piauhylino

1° Vice-Presidente: Dep. João Rosa (pMDB.MG) PST']}' Vice-Presidente: Dep. Vital do Rego (pDT-PB) Pedro Valadares3" Vice-Presidente: Dep. aro Nogueira (Bloco-PI)

PCdoBTitulares Haroldo Lima

BlocoSuplentes

BlocoAntonio dos Santos Paes Landim ..Átila Uns Paulo Marinho Everaldo de Oliveira Maluly NettoBenedito de Figueiredo Raul Belém Fernando Freire Nelson MorroCiro Nogueira Ricardo Murad Flávio Palmier da Veiga Ney LopesOeonAncio Fonseca Roberto Magalbaes Freire J6nior Paulo DuarteJesus Tajra Tony Gel José Bumett Rubem MedinaMeMÍ8S Góis Tourinho Dantas José Falcâo 3 vagas

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PMDB TitularesAntonio de Jesus Luiz Tadeu Leite BlocoAnnando Costa Neif Jabur.Ary Kara Nestor Duarte Flâvio Derzi Luciano PizzattoFelipe Neri Ubiratan Aguiar Freire Júnior Marilu GuimarãesJooo Henrique Valter Pereira João Maià Nel~on'Marq~ezefliJurandyr Paixlio 1 vaga José Carlos Vasconcelos Orlando Bezerra

PDTPMDB

At'oldo Goes Liberato CabocloCarlos Lupi Mendonça Neto Antonio de Jesus Rita CamataEàen Pedroso Genebaldo Correia Socorro Gomes (pC do B)

Ivandro Cunha Lima Zila BezerraPDS J6rio de Barros

~lfimNetto Roberto CaniposPDTJooo de Deus Antunes Vasco Furlan

M<itrcelino Romano MachadoBeth Azize Regina Gordilho

PSDB Edson Silva

Edmundo Galdino Osmânio Pereira PDSFâbio Feldmann Paulo Silva Aécio Neves (PSDB) 1 vagaMagalhães Teixeira Amaral Netto

PT PSDBA~ostinho Valente José Dirceu .Fâbio Feldmann Marco PenaforteJ o Paulo Pedro Tonelli .. ?\Ig~ ~~era:Díi

PTB PT

Cardoso Alves Roberto Jefferson José Cicote Valdir Ganzer~son Fidelis Roberto Torres 'PTB'

PDC .A1dir Cabral ' Hilârio' €OiÓ1brá" ~ ~ l

Francisco Coelho Jair Bolsonaro .P,l)C, ,

PLNan Souza {pST)',

PLGetúlio Neiva Ricardo J:l.ar

Wellington FagundesJo$é Augusto CurvoPTR

PTRMário ChérinoJit

Mário Chermont 1 vagaPSB

PSB UIdurioo PÚltoMiguel Arraes PV

PST Sidney de MiguelLuiz Carlos HauIy Suplentes

PCdoB BlOcORenildo Calheiros Amo Magannàs " '. "TàdaSlii KitrikíSecretârio: Luiz Henrique Cascelli de Azevedo. Fâtima Pelaes SàmcY'Fiitiri

PauloOC~o U Gomes da RochaRamal: 6922 a 6925Pedro Correa ., ~~gaReuniões: 311g, 411g e SlIg feiras, às 10:00. Plenário, sala 1.Ricardo Murad

CPMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,PMDB

MEIO AMBmNTE E MINORIASA1oflio Santos Luiz Soyer

Presidente: Dep. 1'uga Angerami (PSDB-SP) 5 vagas1° Vice-Presidente: Dep. Marco Penaforte (psDB-CE)

PDT2!' Vice-Presidente: Dep. Manlu Guimarães (Bloco-MS)30 Vice-Presidente: Dep. Sidney de Miguel (PV-RJ) J086 Vicente Brizola Paulo Portugal

Lacrte Bastos

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PDSCélia Mendes Teresa Jucá PTBGerson Peres

PSDBJol\o Mendes Raquel Cândido

Adroaldo Streck Elias Murad PDC

Antônio Carlos Mendes Thame Eduardo Braga Roberto BalestraPT PL

Benedita da Silva Josê Fortunati Jarvis Gaidzinski Jones Santos NevesPTB PTR

Raquel Cândido Wilson Cunha Alberto HaddadPDC PSB

Avenir Rosa 1 vagaPL PST

Diogo Nomura Mauro Borges (PDC)

PTR SuplentesBenedito Domingos Bloco

PSB Adáüto Pereira Orlando BezerraÁlvaro Ribeiro Angelo Magalblies Renato Johnsson

PVÁtila Lins Vadl\o GomesJosé Moura Waldir Guerra

1 vaga Manoel Castro 1 vaga

Secretário: Aurenilton Araruna de Almeida PMDBRamal: 6930/6931 Alufzio Alves Luís Roberto PonteReunião: 4-S feiras, 9:30. Sala 113 (Bloco das Lideranças) César Maia Pedro Abrl\o

COMISSÃO DE ECONOMIA, Fernando Bezerra Coelho 3 vagasINDÚSTRIA E COMaRCIO PDT

Presidente: Dep. Gilson Machado (Bloco-PE) Luiz Girão Paulo Ramos10 Vice-Presidente: Dep. Osório Adriano m:OCO-DF) 1 vaga'}JJ Vice-Presidente: Dep. Jaques Wagner -B~ PDS3" Vice-Presidente: Dep. Alberto Haddad (PTR P) Basilio VIllani Francisco Diógenes

Titulares Fábio Meirelles

Bloco PSDB

Antonio Holanda Maviael Cavalcanti José Serra Saulo Coelho&ia Ferreira Osório Adriano Paulo HartungGilson Machado Roseanà Sarney PTJ086 Carlos Aleluia Rubem Medina Luiz Gushiken Paulo DelgadoJ086 M6cio Monteiro Wagner do Nascimento Raul Pont .

PMDB PTBAlano de Freitas . J086 'Belato Felix Mendonça Nelson MarquezelliFelipe Neri J086 GeraldoGonzaga Mota . L6cia Vânia PDCJoAo Almeida 1 vaga Paudêrney Avelino Paulo Mandarino

PDT PL

Márcia abiUa Viana Miro Teixeira Álvaro Valle Nelson BornierMarino Clinger PTR

PDS João ColaçoFetter lónior Victor Faccioni PSBPedro Pavao Mosto Holanda

PSDB PSTBrnani Viana Vittorio MedioU Pedro ValadaresserJio Machado Secretário: lussara Maria GouIart Brasil de Araujo

PT Ramal: 7024 a 7026

111l1ue1 Waper Vladimir PalmeiraReuniAo: 48& feiras, 10:00. Plenário, saIa 209. (Bloco das

1016 Fortunati lideranças)

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COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

Presidente: Depo Celso Bernardi (pDS - RS)1° Vice-Presidente: Dep. Maria Valadão (pDS - GO)Z" Vice-Presidente: Dep. Adelaide Neri (pMDB - AC)3° Vice-Presidente: Dep. Costa Ferreira (plR - MA)

PDTCarrion Junior Vital do Rego

1 vagaPDS

Edevaldo Alves da Silvá Telmo KirstFernando carrion

PSDBErnani Viana Rose de FreitasRubens Bueno

PT'HélioBicudo Maria Laura.LouriyaI Freitas

PTBNelson Trad Onaireves Moura

AntOnio BarbaraArnaldo Faria de Sácamilo MachadoEuclydes MenoOrlando Pacheco

Adelaide NeriAêcio de Borba (PDS)Hermfnio Calvinho .

TitularesBloco

Ricardo HeráclioRonivon Santiago'Sandra cavalcanti

1 vaga

PMDB JairoAzi

João HenriqueRenildo calheiros (pC do B) JarvisGaidzinski

Ubiratan Aguiar

1 vaga Eurides Brito

PDC

PL

PTR

PDT

Lúcia Braga Célio de Castrocarlos LupiEduardo Mascarenhas

ÂngelaAminCelso Bernardi

Artur da Távola.Flávio Arns

PDS

PSDB

PT

Maria Valadão

Osmânio' Pereira

PSB

PSTNan Souza

Secretária: Ronaldo Alves da SilvaRamal: 6903/6905n010n013Reunião 4"8 feiras, 10:00. Plenário, sala'15.

COMISSÃO DE FINANÇASE TRIBUTAÇÃO

President~: Dep. Francisco Dornelles (Bloco-RJ)1° Vice-Presidente: Dep. Manoel Castro (Bloco - BA)'lf' Vice-Presidente: Dep. Basnio Villani (pDS - PR)3I1Viee~Presidente:Dep. Fernando Bezerra Coelho(pMDB~PE)

Florestan FernandesPaulo Delgado

Fábio Raunheiti

JoSé Linhares (1?8DB)

Álvaro VaUe

Costa Ferreira

PTB

PDC

PL

PTR

PSB

Raul Pont

Sófon Borges dos Reis

TitularesBloco

Benito Gama 'CéSar SouzaFlávio Palmier,da VeigaFranciscO DornellesJosê Falcão

Júlio cabralLuiz Dantas

Manoel castroMussaDemesRicardo Fiuza

SuplentesBloco PDT

PMDB

Z8ire Rezende Jacbon Pereira4vagas José serra

José Lourenço'

Paulo Hartung

Sérgio Gaudenzi

Lufs Roberto PonteManoel Moreira

Sêrgio NayaWilson ,fempos

PDS

PSDB

Bas1lio VlllaniD;elfim Neto

Carrion JóniorÉio DaUa-Vecchia

César MaiaFernando Bezerra CoelhoGermanC? RigottoJoão Carlos Bacelar

Marilu GuimarãesMurilo Pinheiro

Paulo limaPaulo Romano

PST

PMDB

Benedito de Figueiredoaeonâncio FonsecaEdmar MoreiraJosé Mendonça BezerraLuiz Dantas

João Teixeira (PL)

Maria Luiza Fontenele

Derval de PaivaJosé Luiz aerat

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PDT PSDBÉlio Dalla-Vecehia Wilson MüllerMárcia Cibilis Viana Jayme Santana Magalhães Teixeira

Jorge UequedPDS

Josê Diogo Victor Faccioni PTBenedita da Silva Luiz Gushiken

PSDB PTBMauro Sampaio Munhoz da Rocha

Annibal Teixeira Cardoso AlvesPT

Adão Pretto Ricardo Moraes PDCFrancisco Coelho Pauderney Avelino

PlBFrancisco Rodrigues Hilârio Coimbra PL

Diogo NomuraPDC

Leomar Quintanilha PlR

PL Eurides BritoValdemar Costa

PlR PSBNobel Moura Valdenor Guedes Miguel Arraes

PRS PCdoBEduardo Sique'ira Campos

Josê Aldo (pDC)

PPS Suplentes

Carlos Nelson (PMDB)Bloco

Secretâria: Maria Eunice Torres Vilas BÔasAntOnio dos Santos Orlando PachecoBenedito Gama Paes Landim

Ramal: 6944/6946 Fausto Rocha Roseana SarneyReunião: 4"8 feiras, 10:00. Plenârio, sala 2I. Jesus Tajra Tony Gel

COMISSÃO DE RELAçóESPMDB

EXTERIORESGeddel Vieira Lima Ulysses Guimarães

Presidente: Dep. Pauderney Avelino (pDC-AM) João Rosa Virmondes CruvinelMurilo Rezende 1 vaga

1° Vice-Presidente: Dep. Diogo Nomura (pL-SP) Osvaldo Melo (PDS)2? Vice-Presidente: Dep. Francisco Coelho (PDC-MA)3°Vice-Presidente: Dep. Eduardo Siqueira Campos (pDC-TO PDT

Amaury Müller Vivaldo Barbosa

Titulares Sê~gio CuryPDS

Bloco Adylson Motta Josê LourençoAntOnio Ueno Ney Lopes PSDBCleto Falcão Osvaldo Coelho Aêcio Neves João FaustinoLeur Lomanto Paulo Octávio Morani TorganNelson Morro Sarney Filho PT

PMDB Irma Passoni TIlden Santiago

Aloísio Vasconcelos Luiz Viana Neto P1BAntOnio Carlos Mendes Alceste Almeida Sólon Borges dos Reislbame (PSDB) aNeife Jabur PDCAry Kara Nestor Duarte Eduardo Braga Pedro NovaisLuiz Henrique PL

PDT Jones Santos NevesEdi Siliprandi Haroldo Sabóia P1RMendonça Neto

Saiatiel CarvalhoPDSDjenal Gonçalves Josê Teles

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Uldurico Pinto

PCdoB

PSB

Presidente: Dep. Euler Ribeiro (pMDB-AM)1°Vice-Presidente: Dep. Jorge Tadeu Mudalen (pSDB - CEZ' Vice-Presidente: Dep. Elias Murad (pSDB - MA)30 Vice-Presidente: Dep. Renato Johnsson (Bloco-PR)

Titulares

PL

Jairo CarneiroJoão Maia

Pinga Fogo de OliveiraRicardo Heráclio

Vit6rio Malta

PTR

PSB

SuplentesBloco

Arnaldo Faria de SáCiro NogueiraIberê FerreiraIvan Burity

PMDB

Eduardo Moreira Virmondes CruvinelNelson Proença Zila BezerraRita Camata . 2vagas

PDT

Cidinha Campos Marino ClingerLúcia Braga

PDSÂngela Amin Osvaldo Bender

J6rio de Barros (pMDB)PSDB

Jorge Uequed Marco PenaforteJosé Linhares

PTChico Vigilante Luci Choinacki

PTBFábio Raunheitti Luiz Moreira

PDCEduardo Siqueira Campos Osório Santa Cruz

Uldurico Pinto

B.SáTeresaJucá

Paulo Portugal Avelino Costa

Paulo DuartePedro Corrêa

Renato JohnssonRivaldo Medeiros

Nilton BaianoSérgio Arouca (PCB)

Valter Pereira

PDS

Bloco

PDT

PMDB

aóvis AssisLiberato Cabloco

Cêlia MendesJoão Rodolfo

Everaldo de OliveiraFátima PelaesHeitor FrancoIvânio GuerraJosê Egydio

Aldo Rabelo

Secretária: Andrêia Maura Ver;;iani de MirandaRamal: 6993 a 6996ReuniOes: 3"8, 4"8 e 5a feiras, 10:00. Plenário, sala 2

COMISSÁO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMíLIA

Armando CostaEuler RibeiroJorge Tadeu MudalenMaurílio Ferreira Lima

Presidente: Dep. Carlos Aberto Campista (pDT-RJ)10 Vice-Presidente: Dep. Amaury MWler (PDT-RS)Z' Vice-Presidente: Dep. Délio Braz (Bloco-GO)3" Vice-Presidente: Dep. Josê Carlos Sabóia (pSB-MA)

TitularesBloco

Carlos Scarpelini

Secretária: Maria Inês de Bessa Lins

Ramal: 7018 a 7021Reunião: 4llg feiras, 10:00. Plenário, sala 9.

COMISSÁO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO púBuco

AntOnio FaleirosElias Murad

Eduardo Jorge

Joaquim Sucena

Eduardo Matias

Josê Augusto Curvo

Salatiel Carvalho

Cêlio de castro

Delcino Tavares

PSDBGeraldo Alckmin Filho

PTJoão Paulo

PTBRoberto Jefferson

PDC

Jandira Feghali (pC do B)

PL

PTR

PSB

PST

Aldo Rebelo (pC do B)Délio BrazEdmar MoreiraHqmberto Souto

PST

José BurnettLuis Eduardo

~ Gomes da Rocha1 vaga

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PT PDCCarlos Santana Nilmário Miranda Jonival Lucas Sérgio BritoErnesto Gradella Ricardo Moraes PL

PTB André Benassi (PSDB) Maur(cio Campos

Antonio Morimoto Paulo de Almeida PlRAlberto Haddad Carlos Camurça

Onaireves Moura PSB

PDC José Carlos SabóiaJairo Azi Marcos Medrado PST

PL Francisco SilvaJosé Felinto (pSl) 1 vaga PCdoB

1 vagaPlR PPS

João Colaço Osvaldo Reis Roberto FreirePSB Secretârio: Ronaldo de Oliveira NoronhaRoberto FrancaPST Ramal: 6973 a 6976

Carlos Scarpelini Reuniao: 4"8 feiras, 10:00. Plenârio, sala 14.PCdoB

Leopoldo Bessone (pMDB) COMISSÃO DE DEFESA NACIONALPPS

Augusto Carvalho Presidente: José Augusto Curvo (pL - Ml)10 Vice-Presidente: Dep. Nelson Bornier (pLIRJ)

Suplentes Lf> Vice-Presidente: Dep. Aldir Cabral (pTB - RJ)

Bloco 30 Vice-Presidente: Dep. Álvaro Ribeiro (pSB - PE)

Antonio Barbara José Múcio TitularesAracely de Paula José Santana de Vasconcellos BlocoCarlos Roberto Massa Osório Adriano Abelardo Lupion Odelmo LeãoElfsio Curvo Ronaldo Caiado Alacid Nunes Orlando BezerraJorge Kboury Sandra Ca,valcanti Átila Lins Paes LandimJosé Egydio 1 vaga Edmar Moreira Roberto Magalhães

PMDBPMDB Antônio de Jesus Marcelo Barbieri

Eduardo Moreira Mauri Sérgio Etevalda Gr..assi de Menezes Mârio MartinsEliel Rodrigues Nilton Baiano Joao Fagundes Maurllio Ferreira LimaEtevalda Grassi de Menesses 5 vagas PDT

PDT Maudcio Campos (PL) Wilson MüllerBeth Azize Dércio Knop Paulo RamosBeto Mansur Mendonça Neto

PDS PDS

Carlos Virgfiio Maria Valadão Carlos Virgllio Fernando CarrionJoão Rodolfo Priséo Viana Fâbio Meirelles

PSDB PSDB

Álvaro Pereira Ubaldo Dantas Moroni Torgan Rose de FreiJ:as

Koyu Iha Vitório Medioli PT

PT Hélio Bicudo José Dirceu

Eduardo JorgePTB

Paulo PaimAldir Cabral Francisco RodriguesJosé Cicote Paulo Rocha

PTB PDC

Augustinho Freitas Mendes Botelho Mauro Borges

Carlos Kayath

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PL COMISSÁO ESPECIAL CONSTITUÍDA, NOS

José Augusto Curvo Nelson DornierTERMOS DO ART. 34, INCISO lI, DO

REGIMENTO INTERNO, PARA APRECIARPTR E DAR PARECER SOBRE TODOS OS PROJETO

EM TRÂJ..aTE NA CASA, RELATIVOS AValdenor Guedes REGULAMENTA~O DO ART. 192

PSBDA CONSTITUIÇÃO FEDERAL_

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Álvaro Ribeiro

Suplentes Presidente: Deputado Benito GamaVice-Presidente: Deputado José Lourenço

BlocoRelator: Deputado César Maia

Arolde de Oliveira Luciano PizzattoTitulares Suplentes

Evaldo Gonçalves Raul Belém BLOCO PARLAMENTARHeitor Franco 3 vagas

PMDB Benito Gama Basilio VillaniElfsio Curvo Daniel Silva

Cid Carvalho Ivo Mainardi Ézio Ferreira Gilson Machado

Euler Ribeiro Luiz Henrique Francisco Dornelles Paes Landim

Hermínio Calvinho Pinheiro Landim José Múcio Monteiro Roberto MagalMes

PDT PMDB

Carrion Júnior 1 Vaga César Maia Dejandir DalpasqualeGiovanni Queiroz José Dutra Etevalda Menezes

José Luiz Clerot Fernando Bezerra CoelhaPDS Lufs Roberto Ponte Odacir Klein

Carlos Azambuja Telmo Kirst PDTOsvaldo Bender

Beraldo Boaventura Márcia abilis VianaPSDB Carrion Júnior Valdomiro Lima

Paulo Silva Wilmar Peres (PL) PDS

PT José Lourenço Fetter Júnior

José Genofno Paulo Delgado Marcelino Romano Machado Roberto Campos

PTB PSDB

Annibal Teixeira Fábio Raunheitti Jackson Pereira Antônio Carlos M. ThameJosé Serra Paulo Hartung

PDCPTB

Jair Bolsonaro

PLGastone Righi Rodrigues Palma

Avelino Costa Ribeiro .TavaresPT

PTR José Fortunatti Paulo Bernardo

Salatiel Carvalho PDC

PSB Paulo Mandarino Pauderney Avelino

Roberto Franca· PL

secretária: Marci Bernardes Ferreira Ricardo Izar Jones Santos NevesRamal: 6998{lOOl{l002

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Serviço de ComissCíes EspeciaisLocal: Anexo II - Sala 10 - MezaninoRamais: 7066{7067{l052Secretário: Sílvio Sousa da Silva

COMISSÁO ESPECIALPARAPROFERIRPARECERAO PROffiTO DE LEI N° 824, DE 1991..l.QUE

"REGULA DIREITOS E OBRIGAÇuESRELATNOS À PROPRIEDADE INDUSTRIAL

PREVISTO NA MENSAGEM N° 192/91DO PODER EXECUTIVO

Presidente: (Vago)1° Vice-Presidente: Deputada Sandra Starling2" Vice·Presidente: Deputado Magalhães TeixeiraRelator: Ney Lopes

Titulares Suplentes

BLOCO PARLAMENTAR

PDT

Suplentes

Heitor FrancoLael Varella

Orlando PachecoSimão Sessim

PMDB

Eduardo MoreiraMauri Sérgio

Nilson GibsonVago

PDT

Clóvis AssisMendonça Neto

PDS

José LourençoTelmo Kirst

PSDB

Rubens Bueno

PTB

Carlos Kayath

PT

Paulo Delgado

PDC

Leomar Quintanilha

PL

Wilmar Peres

Serviço de Comissões Especiais: Anexo II - Sala 10 - Me­zanino.Secretário: José Maria Aguiar de CastroRamais: 7066{7067{l052

Presidente: Deputado José Thomaz NonÓ1° Vice-Presidente: Deputado Osmânio PereiraRelator: Deputado Maluly Netto

Titulares

BLOCO PARLAMENTAR

Ângelo MagalhãesFlávio DerziMaluly NettoRomel Anísio

Serviço de Cc?missCíes Especiais:Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Brunilde Liviero Carvalho de MoraesRamais: 7066 e 7067

COMISSÁO ESPECIAL DESTINAOA A PROFEPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO N°~ DE 1991, QUE "INSTITUISISTEMA DE ELElÇAO DISTRITAL MISTA NOS

MUNICÍPIOS MAIS DE CEM MIL ELEITORES"

Felipe NeriJoão HenriqueJosé Thomaz NonóLuiz Henrique

Miro TeixeiraSérgio Gaudenzi

Pedro Novais

João Teixeira

Clóvis AssisPaulo Ramos Adylson Motta

Prisco Viana

José-DirceuJoão Mendes

Flávio Rocha

Jaques Wagner

Vittório MedioU Cardoso AlvesPaulo Silva

José Maria Eymael

Francisco DiógenesJosé Teles Osmânio Pereira

César BandeiraPaes LandimElísio Curvo

José Santana de VasconcellosWagner do Nascimento

Fernando Bezerra CoelhoJoão Almeida

José Luiz ClerotLuiz Tadeu Leite

PMDB

PTB

Carrion JúniorLiberato Caboclo

PSDB

PDC

PDS

Gilson MachadoJosé Carlos AleluiaJosé Carlos VasconcelosNey LopesQtto Cunha

Marcelo BarbieriNelson JobimNelson Proença

Ibrahim Abi-AckelRoberto Campos

PT

PL

Cardoso Alves

Antonio Carlos Mendes ThameMagalhães Teixeira

Roberto Balestra

Sandra Starling

Valdemar Costa

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Serviço de Comissões Especiais: Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Sfivio Avelino da SilvaRamais: 7067 e 7066

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITIJIÇÂO N° 56, DE 1991, QUE "ALTERADISPOSITIVOS DA CONSTITIJIÇÃO FEDERAL

(DESREGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA)

Presidente: Deputado Maurfiio Ferreira Lima1° Vice-Presidente: Deputado Fábio MeirelIes'2!' Vice-Presidente: Deputado Luiz Tadeu Leite3° Vice-Presidente: Deputado Vladimir PalmeiraRelator: Deputado Ney Lopes

Serviço de ComisSOes Especiais: Anexo II - Sala 10 - Me­zanino.Secretário: Luiz César Lima CostaRamais: 7066 e 7067

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N° 2057,

DE 1991, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DASSOCIEDADES INDíGENAS"

Presidente: Deputado Domingos Juvenil1° Vice-Presidente: Deputado João FagundesZ" Vice-Presidente: Deputado Lourival FreitasRelatora: Deputada Teresa Jucá

Titulares

BLOCO PARLAMEN'TAR

Suplentes Titulares

BLOCO PARLAMENTAR

Suplentes

Paes Landim Evaldo Gonçalves Elísio Curvo A1acid NunesRenato Johnsson Flávio Derzi Luciano Pizzato Átila LinsNey Lopes Nelson Morro Ruben Bento George TakimotoPaulo Marinho Wagner Nascimento Sérgio Barcellos Heitor FrancoPMDB Tadashi Kuriki Tony Gel

Luiz Tadeu Leite Eduardo Moreira PMDB

Maurfiio Ferreira Lima Hermfnio Calvinho Domingos Juvenil Armando CostaNelson Proença Luiz Soyer João Fagundes Euler RibeiroWalter Nory Tidei de Lima Valter Pereira Hermfnio Calvinho

Zaire Rezende Mauri SérgioPDT PDT

Márcia Cibilis Viana Aroldo Góes Beth AzIZe Aroldo GóesValdomíro Lima Beth Azize Sidney de Miguel (PV) Haroldo Sabóia

PDS PDS

Fábio MeirelIes Carlos Azambuja Maria Valadão Ângela Amín

Roberto Campos Marcelino Romano Machado Teresa Jucá Célia Mendes

PSDBPSDB Fábio Feldmann Edmundo Galdino

Adroaldo Streck Vitt6rio Medioli Tuga Angerami Osmânio Pereira

PTBPTB

A1ceste AlmeidaFrancisco RodriguesCardoso Alves Paulo Heslander PT

PT Lourival Freitas Ricardo MoriasPDC

Vladimir Palmeira Paulo Bernardo Avenir Rosa Pauderneya.-relinoPL

PDCFlávio Rocha José Augusto Curvo

José Maria Eymael Roberto Balestra PSBJosé Carlos Sabóia UIdurico Pinto

PL

Jarvis Gaidzinski Ribeiro TavaresServiço de ComíssOes Especiais: Anexo n - Sala 10 - Me-saninO. -Secretário: EdU Calheiros BispoRamal: 7069

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COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUmrro"DESTINADA A INVESTIGAR A QUESTÃO DA

VIOU!NCIA CONTRA A MULHER"

Prazo: 13-5 a 17-11-92Resolução n° 19/92

Presidente: Deputada Sandra StarlingVice-Presidente: Deputada MarHu GuimarãesRelatora: Deputada Etevalda Grassi de Menezes

Titulares Suplentes

·"'COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQumrro"DESTINADA A INVESTIGAR POSSÍVEIS

IRREGULARIDADES NO PROCESSODE PRIVATIZAÇÃO DA VASP"

Requerimento nO 8}91

Prazo: 28-5-92 a 24-11-92Presidente: "Deputado Nilson GibsonVice-Presidente: Deputado Mauro MirandaRelator: Deputado Pedro Corrêa

Bloco Parlamentar Titulares Suplentes

BLOCO PARLAMENTARcarlos Roberto MassaFátima PelaresMarHu Guimarães

PMDBi

Camilo MachadoJosé Múcio Monteir

Wanda Reis Ivan BurityPedro CorrêaJosé Moura

Átila LinsEuclydes Mello

José Egydio

Adelaide Neri Antônio de Jesus PMDB

Etevalda G. de Menezes Rita Camata Marcelo Barbieri Walter NoyLúcia Vânia Zila Bezerra Mauro Miranda Carlos Benevides

José Thomaz Nonõ Geddel Vieira LimaPDT

PDTBeth Azize Lúcia Braga

Liberato caboclo Luiz Salomão

PSDBPSDB

Rose de Freitas Artur da Távola Tuga Angerami Moroni Torgan

PDSPDS

ÂngelaAminPedro Pavão José Diogo

Célia MendesPT

PTLuiz Gushiken José Dirceu

Sandra Starling José Fortunati PTB

PTB Joaquim Sucena carlos Kayath

Raquel Cândido Roberto Jefferson PL

PL Valdemar Costa Nelson Bornier

Robson Toma Avelino Costa PDCPDC Francisco Coelho Sérgio Brito

Eduardo Matias Osório Santa CruzServiço de Com~Parlamentares

, - Anexo Il- Sala 10 - MezaninoReuniOes - Local: Anexo II, Plenário~ Secretária: Maria do Amparo Bezerra da Silvasecretária: Maria de Fátima Moreira carvalho· Ramais: 7056!1060 em 28--5-92I,

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Presidente: Deputado José Dutra10 Vice-Presidente: Deputado Germano Rigotto20 Vice-Presidente: Deputado Basflio Villani30 Vice-Presidente: Deputado Carrion JúniorRelator: Deputado Benito Gama

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERlRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO N° 48, DE 1991, QUE"ALTERA DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL (SISTEMA 1RIBUTÁRIO NACIONAL)"

TitularesBLOCO PARLAMENTAR

Suplentes

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUffiUTO"DESTINADA A CONTINUAR AS INVESTIGAÇóES

DE IRREGULARIDADES NA CESSÃO DOCONTROLE ACIONÁRIO DA NEC DO BRASIL S/A,BEM COMO O ENVOLVIMENTO E AÇÃO DIRETA

DO MINISTIuuO DAS COMUNICAçóES EDA TELEBRÁS NOS FATOS"

Prazo: 10-6 a 21-11-92Presidente: Deputado Mussa DemesVice-Presidente: Deputado Jos6 LourençoRelator: Deputado Luiz Carlos Santos

Benito GamaFrancisco DornellesIberê FerreiraRomeI Anísio

Carlos Roberto Massa TitularesIvânio GuerraJairo Carneiro

João MaiaBLOCO PARLAMENTAR

Suplentes

PSDB

PDT

PMDB

Reuniões:Local: Anexo n, Plenário n°Secretário:

Eraldo TinocoAroldo Cedraz

José Carlos Aleluia

PMDB

Ivo MainardiGonzaga Motta

Neif Jabur

PDT

José Vicente Brizola

PSDB

Magalhães Teixeira

PDS

Marcelino R. Machado

PT

Chico Vigilante

PTB

Hilário Coimbra

PL

Nelson Bornier

PDC

Sérgio Brito

Geddel Vieira LimaLuiz Carlos SantosNestor Duarte

Luiz Pontes

Paulo Ramos

Ronaldo caiadoJairo CarneiroMussa Demes

Luiz Moreira

José Lourenço

Jairo Azi

Jones Santos Neves

Tilden Santiago

João Colaço

Luiz GirâoEden Pedroso

Pedro Pavão

Edson Fidélis

Edison Fidélis

Jackson Pereira

Paulo Bernardo

Francisco Coelho

Jones Santos Neves

César MaiaCid Carvalho

Fernando Bezerra CoelhoGonzaga Motta

Germano RigottoJosé DutraLuís Roberto PonteManoel Moreira

Carrion JúniorSérgio Gaudenzi

Antônio Carlos Mendes Tame

PDS

Basílio VilIani

PTB

Gastone Righi

PT

José Fortunati

PDC

Paulo Mandarino

PL

Flávio Rocha

PTB

Gatone Righi

PTR

Osvaldo Reis

Serviço de Comissões Especiais

Anexo fi - Sala 10 - MezaninoSecretário: Silvio Avelino da SilvaRamais: 7066(7067

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Presidente: Deputado Roberto Magalhães10 Vice-Presidente: Deputado Cardoso Alves'J:> Vice-Presidente: Deputado Prisco Viana30 Vice-Presidente: Deputado Geraldo Alckmin FilhoRelator: Deputado Joao Almeida

COMISSÁO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE TODAS AS PROPOSIÇÓES, EM

TRÂMITE NESTA CASA, REFERENTES ALEGISLAÇÃO ELEITORAL E PARTIDÁRIA,

ESPEClFICAMENTE AS QUE DISPÓEM SOBRELEGmllIDADE, LEI ORGÂNICA DOS PARTIDOSpoLtrrcos, CÓDIGO ELEITORAL E SISlEMA

ELEITORAL .

BLOCO PARLAMENTAR

BLOCO PARLAMENTAR

Nan Souza

Suplentes

Rgenildo calheiros

PST

PCdoBPedro Valadares

Haroldo Lima

Serviços de Comissoes EspeciaisAnexo II - Sala 10 - MezaninoSçcretário: Francisco da Silva Lopes FilhoRáDiais: 7066{l067{l052

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FISCALIZARE CONTROLAR DIRETAMENTE, E/OU POR

INTERMfIDIO DO TRmUNAL DE CONTAS DAUNIÃO, OS ATOS DO PODER EXECUTIVO

FEDERAL, DE SUA ADMINISTRAÇÃO DIRETAE lND~TA, lNCLuIDAS AS FUNDAçóES

E SOCIEDADES lNSTITUIDASE MANTIDAS PELO PODER púBuCO FEDERAL

Coordenador: Deputado Waldir Pires

Titulares

S~plentes

Antonio HolandaÁtila Lins

Evaldo GonçalvesWagner do Nascimento

Jesus TajraJosé Burmett

Toudnho Dantas

Titulares

PMDB

.José Carlos VasconcellosJosé Santana de VasconcellosNey LopesRaul BelémRoberto MagalMesRonivon SantiagoSandra Cavalcanti·

Armando Costaad CarvalhoJooo AlmeidaNelson JobimNicias RibeiroTIdei de Lima

PDT

Miro TeixeiraVital do Rego

PSDB

Geraldo Alckimin FilhoAécio Neves

PDS

Adylson MottaPrisco Vmna

PTBCardoso AlvesRodrigues Palma

PT

Edésio PassosJosé Dirceu

PDC

José Maria Eymael

PL

ÁlVaro Valle

PTRBebedito Domingos

PSB

Ro1?erto França'

Joao HenriqueAlacid Nunes Délio BrazFreire Júnior Jairo Carneiro

Jurandir Paixao Jesus Tajra josé BurnettLuiz Henrique Maurício Calixto TonyuGel

Pinheiro 'LandimValter Pereira PMDB

Virmondes CruvinelArmando Costa Jooo FagundesGilvan Borges Joao Natal

. Edson Silva Hermfnio Calvinho Olavo CalheirosWilson M01ler Ivo Mainardi Roberto ~l1emberg

PDT

Álvaro Pereira Carlos Lupi Sérgio GaudenziSérgio Machado Carrion JuDior Waldir Pires

PSDB

Vitório Malta Flávio Aros Moroni Torganvago

PDS

Carlos KayathJooo de Deus Antunes José Diogo.

Gastone Righi PT

José Fortunati Paulo Bernardo

Hélio Bicudo PTBPaulo Bernardo

Felix Mendonça Luiz Moreira

PLFrancisco Coelho

Javis Gaidzinski Wellington Fagundes

PDCValdemar Costa

Francisco Coelho Marcos Medrado

Mário O1ermont Serviços de ComissOes EspeciaisAnexo n - Sala 10 Mezanino

Luiz Piauhylino Ramais 7fXj6n067n052Seéretário: Héris Medeiros Joffily

-==::m-=

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Alafzio SantosLaerte Bastos

José Teles

carlos Camurça

Aldo Pintocarlos Lupi

Paulo Bernardo

AnnCbal Teixeira

Lael VarellaOrlando Bezerra

Alano de FreitasJoni VariscoJosé Belato

José Maranhão

AntÔnio de JesusIvo Mainardi

Mário MartinsPinheiro Landim

Puaderney Avelino

Francisco Diógenes

Jones Santos Neves

João Baptista Motta

PDT

PDS

PDS

PT

PTB

PL

PDT

PTR

PDC

PSDB

PMDB

PMDB

BLOCO PARLAMENTARAntOnio Dos Santos

Arolde de OliveiraEuclydes Mello

Evaldo Gonçalves

Alacid NunesAntOnio HolandaAtUa LinsJosé Burnett

Paulo RamosWilson MUller

Daniel Silva

Hermfnio CalvinhoJoão FagundesMarcelo BarbieriMaurflio Ferreira Lima

Pedro Novais

Rodrigues Palma

Armando CostaJoão HenriqueLuis Roberto PonteWalter Nory

Roberto Campos

Flávio Rocha

Renato JohnssonWaldir Guerra

Alofzio Mercadante

Jackson Pereira

Sêrgio GaudenziVal(jomiro Lima

Serviços de ComissOCs EspeciaisAnexo II - Sala 10 - MezaninoSecretário: Antonio Fernando Borges ManzanRamais 7061

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFBRm.PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO N° 46, DE 1991, QUE "INTRODUZMOD~CAçOESNAESTRUTURAPOUCIAL

Presidente: Deputado João Fagundes1° Vice-Presidente: Deputado Wilson MUller2" Vice-Presidente: Deputado Moroni Torgan3° Vice-Presidente: Deputado Aldir Cabral

Relator: Deputado: Deputado Alacid NunesTitulares Suplentes

Aêcio Neves

Edésio Passos

Samir Tannus

Carlos Kayath

Josê Lourenço Marcelo LuzTelmo Kirst

Jurandyr PaixãoLuiz Soyer

Mário MartinsPedro' Tassis

Élio Dalla-Vecchiavago

Wellington Fagundes

SuplentesBLOCO PARLAMENTAR

Everaldo de OliveiraJ0s6Bumett

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR.PARECER A PROPOSTA DE EMENDA À .

CONSTITUIÇÃO N° 39, DE 1989, QUE ."ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART. 14,

ALTERA OS §§ 5°, 6° E 7° DO MESMO­ARTIGO E MODIFICA O ART. 82,

TODOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"Presidente: Deputado Renato Vianna10 Vice-Presidente: Deputado João Henrique2" Vice-Presidente: Deputado João Magalhães Teixeira3° Vice-Presidente: Deputado Carrion JúniorRelator: Deputado Maurício Campos

Titulares SuplentesBLOCO PARLAMENTAR

~ Gomes da Rocha Antonio UenoOsvaldo Coelho Leur LomantoPaulo Marinha Sérgio BarcellosPedro Valadares .Paulo .Octávio

PMDBJoão HenriqueAlofzio Santos (pD1)Renato ViannaTidei de Lima

PDTCarrion JúniorValdomiro Lima

PDSJosé DiogoPrisco Viana

PSDBMagalhaes Teixeira

PTSandra Starling

PTB

Onaireves Moura

PDCOsório Santa Cruz

PL

MussaDemesOllório Adriano

Maurício Camposserviços de ComissOes EspeciaisAnexo II - Sala 10 - Mezaninosecretária: Maria Helena Coutinho de OliveiraRamais 7067, 7066

COMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECERSOBRE A PROPOSTA DE.EMENDA À

CONSTITUICÃO N° 17, DB"l991, QUE "DISPÓESOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRiO NACIONAL"

Presidente: Deputado Ol6rfo Adriano1° Vicc-Prelidente: Deputado Sérgio Gaudenzi'}J' Vicc-Prelidente: Deputado Jactaon Pereira3Cl Vicc-Prelidente: Deputado IoAo HenriqueRelator: Deputado Lufj Roberto Ponte

Titularei

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PSDB PLMoroni Torgan Elias Murad JDão Teixeira Robson Tuma

PT PTREdêsio Passos Raul Pont Pedro AbrGo Júlio cabral

PTB Serviço de Comissoes· EspeciaisAldir Cabral Roberto Jefferson Anexo II - Sala 10 - Mezanino

PDCSecretária: Anamêlia R. C. de AraújoRamais 7066{7067{7052

Jair Bolsanaro Roberto Balestra . AlteraçGo: 4-11-1992

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"DIARIO DO CONGRES,SO NA.,ÇIO,NAL

PREÇO DE ASSINATURA

.(Inclusas as despes~s de correio via' te.rrestre)

SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)

Semestral Cr$ 286.706,00 até 1°/11/92

SEÇÃO n (Senado Federal)

Semestral Cr$·286~706,OOaté 1°/11/92

J. avulso Cr$ .2048;00 até le>/l1/92

Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pagável em Brasília,Nota de Empenho ou Ordem de Pagamento pela Ca~a EconÔmica Federal ­Agência 1386 PAB-CEGRAF, conta corrente nO 920001-2, e/ou pelo Banco doBrasil - Agência 0452-9 - CENTRAL, conta corrente nO 55560204/4, a favor do

,CENTRO GRAFICO DO SENADO FEDERAL

Praça dos Três Poderes - Brasília - DFCEP: 70160-900

Maiores informações pelos tel~fones (061) 311-3738 na Supervisão de Assinaturas eDistribuição de Publicações - Coordenação de Atendimento ao Usuário...

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, . -CODIGO DE PROTEÇAO E

DEFESA DO CONSUMIDOR

- Lei nO 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Dispõe aproteção do consumidor e dâ outras providências

- Dispositivos vetados e rázões dos vetos- índice temâtico

LançamentoCr$ 800,00

À venda na Subsecretaria de Edições Técni­cas - Senado Federal, Anexo I, 22° andar ­Praça dos Três Poderes, CEP 70160 - Bras1lia,.DF - Telefones 311-3578 e 311-3579.

Os pedidos a serem atendidos através da ECT deverão ser acrescidos de 50% (ciitqàenta porcento) de seu valor para a cobertura das respectivas despesas postais e acompanhados de chequenominal à Subsecretaria de EdiçOes Técnicas do Senado Federal ou de vale postal remetido à Agên­cia ECT do Senado COA 47(JJ75.

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Centro Gráfico do Senado FederalCaixa Postal 07/1203

Brasilia- DF

I EDIÇÃO DE HOJE: 64 PÁGINAS (