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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO sexta-feira, 27 de junho de 2014 nº 697 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 6 Administração Pública Municipal Pág. 8 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 21 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Avisos Pág. 21 >>Deliberações Superiores Pág. 25 SESSÕES >>Pautas Pág. 26 EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 28 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO PROCESSO N.: 2425/2010 INTERESSADA: FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS, COM VISTAS A ATENDER O V. ACÓRDÃO NO MS N. 0000337-88-2009.822-00 RESPONSÁVEL: VALDIR ALVES DA SILVA CPF N. 799.240.778-49 SECRETÁRIO ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO À ÉPOCA RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA DECISÃO N. 160/2014 – 1ª CÂMARA EMENTA: Secretaria de Estado de Administração. Fiscalização de Atos e Contratos. Irregularidade na Concessão de Adicional de Insalubridade. Não caracterizada. Arquivamento. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da concessão de adicional de insalubridade à servidora Andréa Simone Moraes Correa, sob responsabilidade do Senhor Valdir Alves da Silva, Secretário de Estado da Administração, como tudo dos autos consta. A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide: I - Considerar legal o ato praticado pelo Secretário de Estado da Administração, na concessão de Adicional de Insalubridade, mediante Processo Administrativo n. 01-1501.00345.00/2009, à servidora estadual Andréa Simone Moraes Correa, Escrivã da Polícia Civil, por atender aos preceitos legais; II - Dar ciência aos interessados na forma da legislação vigente; e III – Após as providências regimentais, arquivar. Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO. Sala das Sessões, 3 de junho de 2014. BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · próprio, visando a apuração dos supostos ilícitos administrativos, servindo a comunicação anônima apenas como delação do ilícito

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO sexta-feira, 27 de junho de 2014 nº 697 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 6

Administração Pública Municipal Pág. 8

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 21

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Avisos Pág. 21

>>Deliberações Superiores Pág. 25

SESSÕES >>Pautas Pág. 26

EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 28

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta

e Outros

Administração Pública Estadual

Poder ExecutivoDECISÃO PROCESSO N.: 2425/2010 INTERESSADA: FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS, COM VISTAS A ATENDER O V. ACÓRDÃO NO MS N. 0000337-88-2009.822-00 RESPONSÁVEL: VALDIR ALVES DA SILVA CPF N. 799.240.778-49 SECRETÁRIO ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO À ÉPOCA RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 160/2014 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Secretaria de Estado de Administração. Fiscalização de Atos e Contratos. Irregularidade na Concessão de Adicional de Insalubridade. Não caracterizada. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da concessão de adicional de insalubridade à servidora Andréa Simone Moraes Correa, sob responsabilidade do Senhor Valdir Alves da Silva, Secretário de Estado da Administração, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar legal o ato praticado pelo Secretário de Estado da Administração, na concessão de Adicional de Insalubridade, mediante Processo Administrativo n. 01-1501.00345.00/2009, à servidora estadual Andréa Simone Moraes Correa, Escrivã da Polícia Civil, por atender aos preceitos legais;

II - Dar ciência aos interessados na forma da legislação vigente; e

III – Após as providências regimentais, arquivar.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

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DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 1314/2014-TCER ASSUNTO: Convênio – Processo Administrativo n. 2001/0163/2013 UNIDADE: Superintendência Estadual do Esporte, da Cultura e do Lazer- SECEL RESPONSÁVEIS: Eluane Martins Silva – Superintendente Estadual do Esporte, da Cultura e do Lazer Arlene Bastos Lisboa – Presidente do Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB José Rocélio Rodrigues da Silva – Presidente da Associação Beneficente Viver – Instituto Viver RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 174/2014/GCWCSC

Vistos.

Cuida-se no presente feito de Convênio n. 188/2013/PGE - Processo Administrativo n. 2001/0163/2013 - firmado pelo Estado de Rondônia, com interveniência da Superintendência Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL - e o Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB - com objetivo de custear a realização do “I Congresso de Missões da Assembleia de Deus Madureira - COMADEM”, ocorrido no período de 16 a 18/08/2013, conforme se depreende do disposto na Cláusula Primeira, do instrumento de convênio de fls. 211/216.

02. O valor global pactuado foi de R$ 163.500,00 (cento e sessenta e três mil e quinhentos reais), sendo que, do valor global, R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) equivaleria ao repasse por parte do Estado de Rondônia e o valor remanescente, isto é, 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) representaria a contrapartida da convenente, conforme disposto na Cláusula Segunda do instrumento de convênio retro referido.

03. Em razão de “informações anônimas”, determinei à SGCE que, em procedimento sigiloso, instaurasse diligências preliminares autônomas, de ofício, com vistas a apurar o objeto anonimamente denunciado, a fim de concluir-se pela sua procedência ou não, conforme Despacho Ordinatório, de fls. 06/07, in verbis:

“...Cuida-se de informações anônimas, repassadas a este Conselheiro por pessoa do povo não identificada, porém com sonorização vocal feminina, formalizada por intermédio de comunicação telefônica, originada do n. (69) 3214.3301, conforme registrado no bina do telefone de n. (69) 3211.9050, deste Gabinete, recebida no dia 15.10.13, por volta das 16h45m; no referido telefonema anônimo o emissor noticiou a este Conselheiro, fatos qualificados pelo Direito Administrativo como ilícitos, com imputação pessoal a gestor público; transcreve-se, a seguir, o inteiro teor da comunicação formulada:

"A SECEL vem firmando Convênios de valores altíssimos com várias Associações, todos irregulares, para promoção de eventos Gospel, entre elas, a Associação Cultural Evolução, a Associação Beneficente Viver e o Teatro de Bonecas (sic)”.

Diante do fato noticiado, ad cautelam, por tratar-se de informação anônima, feita por meio telefônico e por pessoa não identificada, não pode este Conselheiro, ao menos por ora, determinar que a SECEL adote providências sobre o caso em apreço; no entanto, na esteira da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, esta Corte deve adotar diligências, em caráter sigiloso, com o fito de perquirir se, as informações anonimamente repassadas, possuem ou não pertinência jurídica, para, a partir daí, autuar-se em procedimento próprio, visando a apuração dos supostos ilícitos administrativos, servindo a comunicação anônima apenas como delação do ilícito.

Com efeito, as fiscalizações nos casos de que ora se cogita, no âmbito desta Corte, devem ser levadas a efeito pela Secretaria Geral de Controle Externo, em cujas hipóteses, deve adotar medidas investigatórias, mediante diligência in loco, formalizando os expedientes próprios para concretude da instrução do feito, tudo na forma do direito legislado.

Assim sendo, por tratar-se, estritamente, de informações anônimas, determino à SGCE que, em procedimento sigiloso, instaure diligências preliminares autônomas, de ofício, com vistas a apurar o objeto anonimamente denunciado, a fim de concluir-se pela sua procedência ou não.

Com a conclusão da análise investigatória preliminar, de ofício, ora determinada, façam-me conclusos os eventuais achados

Com substrato fático na forma que esta Corte ora toma conhecimento da ilicitude veiculada, DECRETO SIGILO no procedimento investigatório a ser deflagrado pela /SGCE, com fundamento, por analogia, no que disposto no §1° do/art. 79 do RI/TCE/RO c/c art. 52 da Lei Complementar n. 154/96...”.

04. A Unidade Técnica, buscando atender à Determinação ut supra, produziu informação consubstanciada em análise de casos concretos anteriores, já apurados por esta E. Corte de Contas, em que Convênios haviam sido utilizados para custear eventos religiosos, especialmente quanto aos Convênios n. 273/2013 (no importe de R$ 500.000,00); n. 188/2013 (objeto destes autos); e, n. 218/2013 (no importe de R$ 148.500,00), todos, tendo como favorecido/beneficiário, o Convenente denominado Centro Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB.

05. Ato contínuo, o Corpo Técnico, após analisar a documentação pertinente ao Convênio n. 188/2013/PGE, objeto dos presentes autos, elaborou relatório preliminar, encartado às fls. 401/408v., concluindo pela Conversão dos autos em TCE e expedição de Tutela Antecipatória Inibitória, in limine, para o fim de determinar à SECEL que não repasse novos recursos financeiros ao Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB – e, também, à Associação Beneficente Viver – Instituto Viver – haja vista que, em tese, existem irregularidades graves. Para que não haja omissão, transcrevo parte da Peça Técnica:

“...6 – CONCLUSÃO

Analisados os documentos pertinentes ao Convênio n. 188/2013/PGE firmado entre o Estado de Rondônia e o Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho - CTB, com interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer/SECEL, constatamos indícios de irregularidades graves, com indicativos de provável dano ao Erário.

Em assim sendo, entendemos que os titulares abaixo identificados deverão ser chamados aos autos para trazerem defesas a respeito do que segue:

6.1 - Corresponsabilidade de:

Sras. Eluane Martins Silva (Secretária/SECEL), CPF n. 348.474.432-53 e Maria de Nazaré Figueiredo da Silva (Gerente Substituta/SECEL), CPF n. 113.240.402-97;

Sra. Arlene Bastos Lisboa (Presidente do Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB) – CPF n. 348.474.432-53;

Srs. Leonardo Falcão Ribeiro (Procurador do Estado), CPF n. 009.414.565-28, Fábio Henrique Pedrosa Teixeira (Procurador do Estado), CPF n. 644.188.043-15, Ernando Simião da Silva Filho (Procurador do Estado), CPF n. 026.948.254-78 e Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira (Procuradora Geral do Estado), CPF n. 341.252.482-49.

6.1.1. Infringência ao arts. 19, I e 37, caput (princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade), da Constituição Federal, uma vez que os responsáveis, cada um em seu âmbito de ação, conforme detalhado no item 3 deste Relatório Técnico, contribuíram para que o Convênio n. 188/2013/PGE, cujo objeto era inconstitucional, fosse celebrado, ocultando o significado da sigla COMADEM (Congresso de Missões da Assembleia de Deus Madureira) e a natureza eminentemente religiosa do evento;

6.2 - Corresponsabilidade de:

3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Sra. Eluane Martins Silva (Secretária/SECEL), CPF n. 348.474.432-53;

Sra. Arlene Bastos Lisboa (Presidente do Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB) – CPF n. 348.474.432-53.

6.2.1. Infringência aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade, insertos no art. 37, caput, bem como ao §1º do mesmo artigo da Constituição Federal c/c a cláusula décima terceira do Instrumento de Convênio nº 188/2013PGE, por permitirem que figuras políticas (Deputados Estaduais Flávio Lemos, Edvaldo Soares e Maurão de Carvalho) se promovessem à custa de recursos públicos repassados pelo Estado para a execução do Convênio citado (item 4, deste Relatório Técnico);

6.2.2. Infringência aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade, insertos no art. 37, caput, da Constituição Federal c/c arts. 62 e 63 da Lei Federal n. 4320/1964, uma vez que os seguintes indícios colocam em dúvida a efetiva liquidação da despesa objeto da nota fiscal n. 00026, da Associação Beneficente Viver, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) (itens "5.4.a" a "5.4.f" do presente Relatório Técnico):

a) a nota fiscal foi emitida em 30/12/2013, portanto, 134 (cento e trinta e quatro) dias depois do encerramento do COMADEM, tendo sido, provavelmente, emitida apenas para tentar dar suporte documental à prestação de contas do Convênio n. 188/2013/PGE;

b) a nota fiscal foi emitida sem nenhuma espécie de detalhamento da composição da despesa e dos valores unitários;

c) a Associação Beneficente Viver possui como foco principal as “atividades associativas”, operando, secundariamente, com: produção musical; produção e promoção de eventos esportivos; serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas e ensino de idiomas. Portanto, é indubitável que a entidade não está habilitada para locar aparelhagem de som, iluminação, palco e leds digitais; nem para produzir camisetas; e nem, muito menos, para efetuar shows pirotécnicos, gênero de atividade, aliás, para o qual é necessária licença especial concedida pelo Exército Brasileiro;

d) o CNPJ utilizado pela Associação Beneficente Viver é o mesmo do Instituto Beneficente de Desenvolvimento Social – IDES, entidade já responsabilizada por esta Corte por malversação de recursos públicos, nos autos do processo n. 4086/2010/TCER, correlato ao Convênio n. 344/PGE/2009, cujo objeto era o custeio do “31º Congresso da União de Mocidades das Assembleias de Deus em Porto Velho – Rondônia”;

e) Além disso, a Associação Beneficente Viver é arrolada no processo n; 1903/2013/TCER, por ter recebido recursos no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), por supostas despesas custeadas por meio do Convênio n. 399/2012, sem a comprovada liquidação;

c) Por fim, há que se registrar que a Associação Beneficente Viver foi beneficiária, somente no exercício de 2013, de 3 (três) convênios celebrados pelo Estado, no valor total de R$ 670.000,00 (seiscentos e setenta mil reais), sendo que sobre dois deles pesam suspeitas de terem sido utilizados para custear eventos religiosos .

7. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Mediante ao que se encontra exposto no presente Relatório Técnico, sugere-se ao Relator:

7.1. Conversão dos autos em Tomada de Contas Especial, em face das evidências de dano ao Erário;

7.2. Chamamento dos responsáveis aos autos, para exercício do direito da ampla defesa e do contraditório e/ou recolhimento dos débitos a eles imputados;

7.3. Expedição de Tutela Antecipada Inibitória determinando que a Superintendência de Estado dos Desportos, da Cultura e do Lazer – SECEL, não repasse novos recursos ao Centro de Teatro de Bonecos – CTB e à Associação Beneficente Viver - ABV, até que este Tribunal se pronuncie conclusivamente sobre os fatos narrados nos presentes autos, haja vista a evidência de danos ao Erário causados por malversação de verbas por ambas as entidades ;

7.4. Encaminhamento de cópia dos presentes autos ao Ministério Público do Estado de Rondônia – MPRO, haja vista os indícios de orquestração para o crime, envolvendo agentes públicos aliados a entidades não governamentais, que possivelmente desviaram/malversaram recursos públicos em benefício de terceiros e para promoção de figuras ligadas ao cenário político e religioso do Estado de Rondônia...”.

06. Tratando-se de pedido formulado no bojo de tutela de urgência, vieram-me os autos conclusos para apreciação da possibilidade de concessão, ou não, da medida acauteladora pretendida, sem Parecer prévio do Ministério Público de Contas, nos termo do disposto no art. 108-A, do RITCE-RO.

07. Todavia, consigno que o pedido de concessão de tutela inibitória antecipatória, formulado pela Unidade Técnica, neste momento, perdeu o seu objeto, justamente, pois, nos autos do Processo n. 1313/2014 a concessão de Tutela Antecipatória Inibitória n. 013/2014/GCWCSC já se operou, inclusive, alcançando todos os convênios estabelecidos entre a SECEL e o Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB – e, também, à Associação Beneficente Viver – Instituto Viver, especialmente, quanto aos Convênios n. 273/2013 (no importe de R$ 500.000,00); n. 188/2013 (objeto destes autos); e, n. 218/2013 (no importe de R$ 148.500,00), nos seguintes termos, in verbis:

“...III - DISPOSITIVO

PELO EXPENDIDO, com fundamento no art. 108-A, c/c art. 286-A, ambos do Regimento Interno deste Tribunal e com substrato legal no art. 461, § 3º, do Código de Processo Civil, CONCEDO, inaudita altera pars, a tutela antecipatória inibitória requerida pela Unidade Técnica, e por consequência decido:

I – DETERMINAR A SUSPENSÃO DE REPASSE DE VALORES REFERENTES AOS CONVÊNIOS N. 188/2013/PGE; N. 207/2013/PGE; E N. 218/2013/PGE, A QUALQUER TÍTULO AO CENTRO DE TEATRO DE BONECOS DE PORTO VELHO – CTB - E ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE VIVER – INSTITUTO VIVER – até ulterior deliberação deste Tribunal, quer seja por Decisão Monocrática ou Colegiada;

II – DETERMINAR A SUSPENSÃO DE REPASSE DE VALORES A QUALQUER TÍTULO AO CENTRO DE TEATRO DE BONECOS DE PORTO VELHO – CTB - E ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE VIVER – INSTITUTO VIVER POR OCASIÃO DE CONVÊNIOS FUTUROS até ulterior deliberação deste Tribunal, quer seja por Decisão Monocrática ou Colegiada, haja vista tais beneficiários, em especial o Instituto Viver, figurar como responsabilizado(s) nos autos do Processo n. 4086/2010-TCER, (Convênio n. 344/PGE/2009) e Processo n. 1903/2013-TCE-R (Convênio n. 399/2012), em razão da Superintendência Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL – mesmo detendo ciência, tanto por esta Corte quanto pela Procuradoria e Controladoria Geral do Estado, acerca das inúmeras irregularidades cogitadas no âmbito de convênios anteriores, justamente por não comprovar a adequada aplicação das parcelas de recursos públicos anteriormente recebidos, por conta própria não se acautelou, mas, ao contrário, efetivou novos repasses, em valores até mais vultosos, como é o caso destes autos, cujo objeto é o Convênio n. 207/2013/PGE, no importe de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);

III – FIXAR, para impor caráter obrigacional, multa no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a ser suportado, individualmente, pela agente público, Sra. ELUANE MARTINS SILVA – Superintendente Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer, servindo a mencionada multa pecuniária em potência para obrigar o cumprimento dos preceitos determinados nos itens I e II desta Decisão, incidindo a multa, apenas, se houver descumprimento, sem prejuízo das demais ações estatais pertinentes...”. Grifo original.

4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

08. Assim, esta Corte já se defrontou com a situação posta, pelo que se impôs o exercício do poder-dever de atuação, incontinenti e inaudita altera pars, com a finalidade única de evitar maior lesão ao erário, caso, no porvir, venha se ultimar os repasses que se pretendiam os Convênios retro referidos.

09. Logo a imposição de uma obrigação de não fazer aos agentes públicos responsáveis, por intermédio da Tutela Antecipatória Inibitória n. 013/2014/GCWCSC, proferida nos autos do Processo n. 1313/2014, efetivamente, se notabilizou pela determinação de suspensão de quaisquer repasses financeiros ao Centro de Teatro de Bonecos de Porto Velho – CTB – e à Associação Beneficente Viver – Instituto Viver – por ocasião dos Convênios n. 188/2013/PGE; 207/2013/PGE; E 218/2013/PGE e, também, qualquer outro Convênio futuro, até ulterior deliberação desta Corte de Contas.

10. Portanto, neste momento processual, mister se faz, dar vistas ao Ministério Público de Contas para manifestação regimental.

11. À assistência de Gabinete para que diligencie pelo necessário, promovendo a juntada de cópia da Tutela Antecipatória Inibitória n. 013/2014/GCWCSC nestes autos.

12. Remeta-se cópia integral dos presentes autos para o Ministério Público Estadual, para o que entender de direito.

13. Publique-se.

Porto Velho, 24 de junho de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO N.: 0726/2014-TCER. ASSUNTO: Convênio – Decisão n. 127/2014 – 2ª Câmara RESPONSÁVEIS: Eluane Martins Silva – Superintendente Estadual do Esporte, da Cultura e do Lazer – SECEL; Francisco Fernando Rodrigues Rocha – Presidente da Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade – ASBEMIC. UNIDADE: Superintendência Estadual do Esporte, da Cultura e do Lazer - SECEL. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DESPACHO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 026/2014/GCWCSC

I - DO RELATÓRIO

Vieram os presentes autos ao Gabinete deste Relator para, na espécie, fielmente cumprir os comandos constantes no item II, do Dispositivo da Decisão n. 127/2014, cujo objeto referiu-se de fiscalização de atos e contratos, levada a efeito na Superintendência Estadual de Cultura, dos Esportes e do Lazer do Estado de Rondônia – SECEL - pela Secretaria Geral de Controle Externo (vide documento de fls. 03), promovida com intuito de verificar se foram corretamente aplicados os recursos públicos repassados à entidade nominada de Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade – ASBEMIC - por intermédio do Convênio n. 105/2013/PGE (Processo Administrativo n. 01-2001.00059-00/2013), no importe de R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais) que, por sua vez, restaram convertidos em tomada de contas especial.

02. No que concerne às supostas irregularidades que motivaram a transmudação do feito, após detida análise das peças que compõem o processo em tela, em cotejo com a legislação aplicável à espécie versada, concluiu-se que tanto a celebração do Convênio quanto à comprovação da aplicação dos recursos apresentam elementos indiciários de ilegalidades,

inclusive com reflexos danosos ao erário, razão por que tanto a Unidade Técnica quanto o Ministério Público de Contas, propugnaram pela imediata conversão do feito em Tomadas de Contas Especial, o que foi levado a efeito por ocasião do julgamento proferido pela c. 2ª Câmara desta Corte de Contas, in verbis:

“...DECISÃO Nº 127/2014 – 2ª CÂMARA

EMENTA: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. CONVÊNIO FIRMADO ENTRE A SECEL E A ASBEMIC. RECURSOS PÚBLICOS REPASSADOS A ENTIDADE PRIVADA. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS OU DE DOCUMENTOS QUE COMPROVEM A REGULAR APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELA ASBEMIC. INFRINGÊNCIA AO DEVER DE PRESTAR CONTAS ENCARTADO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 70, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CF/88). ELEMENTOS INDICIÁRIOS DE DANO AO ERÁRIO. COVERSÃO DO FEITO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL.

1. A ausência da devida prestação de contas, demonstrando a regular destinação e aplicação dos recursos públicos repassados a entidade privada, quer seja por via de Convênio, pacto, ajuste ou outro instrumento congênere, de per si, apresenta-se como elemento indiciário de dano ao erário, tornando-se impositiva a conversão do processo ordinário em Tomada de Contas Especial, com espeque na norma inserta no art. 44 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 65 do RITC.

2. A responsabilidade, em caso de dano causado ao erário por entidade privada recebedora de recursos públicos, cabe solidariamente, tanto à pessoa jurídica parte na avença ou destinatária do repasse, quanto à pessoa física gerenciadora de tais recursos, à luz da norma insculpida no art. 70, parágrafo único, da CF/88, razão por que, no caso, deve ser também definida a responsabilidade da pessoa jurídica Asbemic.

3. Processo convertido em Tomada de Contas Especial, com fulcro no preceito normativo inserido no art. 44 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 65 do RITC. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da fiscalização de atos e contratos do Convênio n. 105/2013/PGE, da Superintendência Estadual de Esporte, Cultura e Lazer, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I – CONVERTER o processo em Tomada de Contas Especial, com substrato jurídico no art. 44 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 65 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II - DETERMINAR ao Departamento da 2ª Câmara que, em ato contínuo, devolva os autos ao Gabinete do Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos do art. 12, incisos I a III, da Lei Complementar n 154/96, c/c o art. 19, incisos I a III, do Regimento Interno deste Tribunal...”.

03. Eis o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

04. Com efeito, a presente fase processual serve, tão apenas, para a exposição, em sede preliminar, dos ilícitos administrativos apontados pela Unidade Técnica e Ministério Público de Contas, o que só poderá ser enfrentado por este E. Tribunal após a abertura de contraditório e da amplitude defensiva aos jurisdicionados.

05. Daí então, facultado o prazo para apresentação de razões de justificativa, poderá esta E. Corte apreciar a materialidade dos atos supostamente antijurídicos, além dos indícios de autoria, isto é, a

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responsabilidade do agente público e do particular delegatário de serviço público, como sujeito do processo.

06. A medida faz-se premente, considerando que os processos no âmbito desta Corte, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, possuem natureza administrativa especial e, por esta condição, submetem-se à cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal, como direito fundamental da pessoa humana acusada.

07. Assim, facultar-se-á o prazo legal, cuja comunicação deve ser levada a efeito via expedição de mandado de citação/audiência, conforme o caso, para que o jurisdicionado apresente suas razões de justificativas ou as teses defensivas que entenda de direito, podendo juntar documentos, na forma do regramento legal.

08. Observo que as irregularidades outrora identificadas no Parecer Técnico, acaso persistam, a responsabilização do agente relacionado, a ser concretizada por sanções legais, máxime pela imputação de obrigação de ressarcimento aos cofres públicos de dano eventualmente causado.

09. Com efeito, não bastasse o dever de prestar contas, imposto pela Constituição Federal a todos aqueles que utilizarem, gerenciarem ou administrarem os parcos recursos públicos, in casu, como bem evidenciara o Corpo Instrutivo, o inadimplemento contratual, fato que, em persistindo, poderá constitui-se, prima facie, em ulceração dos princípios da legalidade, da moralidade, impessoalidade e eficiência, insertos no art. 37, caput, da Constituição Federal, c/c os arts. 62 e 63, ambos, da Lei n. 4.320/1964, dada a ausência de comprovação da liquidação de despesa pública c/c os arts. 72 a 76, ambos, da Portaria Interministerial MPOG n. 507/2011 c/c a Cláusula Oitava, Parágrafo Primeiro, e Cláusula Nona, Parágrafo Primeiro, itens “1” a “17”, do Instrumento de Convênio, e, por consectário lógico, em dano ao erário no importe de R$ 420.000,00 (quatrocentos e mil reais), ante a não apresentação da documentação pertinente à prestação de contas dos recursos repassados à Convenente.

10. Como visto, há indício, ainda, de descumprimento ao disposto no art. 37, caput, da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade e impessoalidade) c/c os arts. 62 e 63, ambos, da Lei n. 4.320/64, haja vista que as despesas não estão devidamente comprovadas, pois, até o presente momento, não foram trazidos aos autos os documentos bastantes para ilidir eventual responsabilização.

11. Destarte, em homenagem ao postulado do devido processo legal, há que se converter o presente feito em Tomada de Contas Especial (TCE), com fundamento na norma inserida no art. 44, da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

III - DO DISPOSITIVO

PELO EXPENDIDO, em vista das irregularidades evidenciadas nos autos, DETERMINO ao DEPARTAMENTO da 2ª Câmara deste E. Tribunal de Contas que adote as medidas adiante arroladas:

I - NOTIFIQUE, via competente MANDADO DE CITAÇÃO, o Senhor Francisco Fernando Rodrigues Rocha – Presidente da Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade – ASBEMIC; e, ainda, do atual representante legal da Pessoa Jurídica denominada Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade – ASBEMIC, enquanto terceira contratada, para que, querendo, OFEREÇAM suas razões de justificativa, por escrito, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, nos termos do art. 30, § 1º, I, c/c o art. 97 do RITC, em face das irregularidades indiciárias apontadas no Relatório Técnico de fls. 243/245v., na condição de responsáveis solidários, ante a latente existência de indícios de dano ao erário no tocante ao valor de R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais), podendo instruir as defesas com documentos que entender de direito para sanarem as impropriedades imputadas;

II - NOTIFIQUE, via competente MANDADO DE AUDIÊNCIA, o Senhor Francisco Fernando Rodrigues Rocha – Presidente da Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade – ASBEMIC, para que, querendo, OFEREÇA

as razões de justificativa, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 30, § 1º, II, c/c o art. 97 do RITC, em face das irregularidades indiciárias apontadas na conclusão do Relatório Técnico de fls. 243/245v., consubstanciadas nas supostas (a) Infringência aos princípios da legalidade, moralidade e publicidade, ínsitos no art. 37, caput, bem como o disposto no art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal c/c as cláusulas sétima (parágrafo segundo e alíneas “a” a “j”) oitava e nona do Instrumento de Convênio nº. 105 PGE/2013, pela não apresentação da prestação de contas do referido convênio, no valor de R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais); podendo instruir a defesa com documentos que entender de direito para sanar as falhas ora imputadas, conforme a legislação processual.

III - ALERTE os agentes listados nos itens I e II que, pela não apresentação ou apresentação intempestiva de justificativas, como ônus processual, será decretada a revelia, com fundamento no art. 12, § 3º, da LC 154/1996 e art. 319 do CPC, do que poderá culminar, conforme o caso, declaração de ilegalidade dos atos praticados; imputação de débito e multa proporcional aos prejuízos eventualmente provados, na forma do art. 54, caput, da LC 154/1996; aplicação de sanção pela infração às normas regentes, com espeque no art. 55 da LC 154/1996; declaração de inidoneidade para contratar com o poder público, na forma do art. 88 da Lei n. 8.666/1993; inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função gratificada perante a Administração Pública, com fundamento no art. 58 da LC 154/1996;

IV - ANEXE aos respectivos MANDADOS cópia deste DDR, bem como do Parecer Técnico de fls. 243/245v., facultando aos jurisdicionados pleno exercício de defesa;

V - Apresentadas as justificativas, no prazo facultado, REMETA os autos à Unidade Técnica, para pertinente exame; ou, decorrido o prazo fixado, sem a juntada das defesas, CERTIFIQUE a circunstância nos autos, vindo-me conclusos;

VI – JUNTE-SE;

VII – PUBLIQUE-SE.

Cumpra a Assistência de Gabinete as medidas preordenadas nos itens “VI” e “VII” e, após, remeta aos autos ao Departamento da 2ª Câmara, para efetivar os demais comandos dispostos neste DDR. Expeça-se, para tanto, o necessário.

Porto Velho/RO, 25 de junho de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 0554/2014/TCE-RO UNIDADE: Secretaria de Estado da Administração Penitenciária ASSUNTO: Parcelamento de Débito - Acórdão nº 71/2013-Pleno REQUERENTE: Adamir Ferreira da Silva CPF n° 326.770.142-20 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 161/2014/GCFCS

EMENTA: Pedido de Parcelamento da Multa. Adamir Ferreira da Silva. Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Obrigatoriedade de envio do comprovante de recolhimento ao TCE-RO. Acompanhamento da Decisão pelo Departamento do Pleno.

Versam os autos sobre Pedido de Parcelamento protocolado pelo Senhor Adamir Ferreira da Silva, ex-Gerente de Administração e Finanças da SEAPEN, pertinente à multa imputada no Acórdão nº 71/2013-Pleno (item II), prolatado nos autos de Tomada de Contas Especial , instaurada para apurar supostas irregularidades na utilização de Suprimentos de Fundo,

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concedidos por meio dos Processos Administrativos nº 01-2101.00093-00/2006 e 01.2101.00754-00/2005, para a construção de um galpão na Colônia Agrícola Penal Ênio Pinheiro.

2. Em fevereiro de 2014, o interessado encaminhou a esta Corte o pedido supro, mediante requerimento acostado à fl. 1, com o seguinte teor:

Eu, Adamir Ferreira da Silva, Brasileiro, Casado, portador do RG nº 281.725 SSP/RO e CPF nº 326.770.142-20, funcionário público estadual, pertencente aos quadros de servidores da Secretaria de Estado de Justiça - SEJUS, residente e domiciliado neste Município sito à Rua: da Flauta, 1892 – Castanheiras, vem mui respeitosamente requerer de Vossa Excelência o Parcelamento da Multa no Valor de R$2.000,00 (dois mil reais), em 08 (oito) parcelas iguais de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais), em virtude de não ter como pagar em parcela única, por incompatibilidade de renda, [...]

3. Os autos foram submetidos ao Corpo Técnico, que concluiu pelo preenchimento de todos os requisitos formais da Resolução nº 64/TCE-RO-2010, para a concessão de parcelamento, em 8 (oito) parcelas atualizáveis e acrescidas de juros de mora. Quanto ao Ministério Público de Contas, em decorrência do Provimento nº 03/2013/MPC-RO, não se manifestou nos autos.

São os fatos.

4. Consiste a pretensão do interessado no parcelamento da multa que lhe foi imputada nos autos nº 1219/2007/TCE-RO, mediante o item II do Acórdão nº 71/2013-Pleno, no valor original de R$2.000,00 (dois mil reais) , em 8 (oito) parcelas, “em virtude de não ter condições financeiras de realizar o pagamento em cota única”, por incompatibilidade de renda.

5. Pois bem. O parcelamento de débito junto a esta Corte de Contas encontra amparo legal no art. 34 do Regimento Interno do TCE-RO, regulamentado pela Resolução nº 64/TCE-RO-2010, que dispõe em seu artigo 1º que “o Relator (...) poderá conceder o parcelamento do débito e da multa, conforme o caso, em até 36 (trinta e seis) vezes, não podendo o valor de cada parcela ser inferior à metade do salário mínimo vigente à época do pedido, desde que requerido pelo responsável ou o seu representante legal antes do encaminhamento do título executivo ao Órgão competente.”

6. Prosseguindo, lê-se do artigo 3º da Resolução retro, que caso o valor da parcela comprometa a subsistência do requerente, deverá este fazer prova do fato para, afastando-se a regra geral, receber o deferimento desta Corte. Dessa forma, embora tenha o Senhor Adamir Ferreira da Silva efetuado seu pedido em 8 (oito) parcelas de R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais), importância essa abaixo do valor mínimo permitido pelo artigo 1º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010, entendo que deva ser concedido o parcelamento requerido uma vez que o fim almejado é, efetivamente, a recomposição do erário lesionado.

7. Dessa forma, em face do interesse manifestado pelo Senhor Adamir Ferreira da Silva em liquidar a multa apurada no processo nº 1219/2007/TCE-RO, acompanhando o entendimento do Corpo Técnico, DECIDO:

I. Conceder o parcelamento requerido pelo Senhor Adamir Ferreira da Silva – CPF n° 326.770.142-20, relativo à multa imputada nos autos nº 1219/2007/TCE-RO, fixada no item II do Acórdão nº 71/2013-Pleno, no valor de R$2.000,00 (dois mil reais), em 8 parcelas consecutivas de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais), a serem corrigidas desde a data da sua ocorrência até o efetivo recolhimento, com fundamento no artigo 34 do Regimento Interno do TCE-RO, regulamentado pela Resolução nº 64/TCE-RO-2010;

II. Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a partir da notificação do requerente, para o recolhimento da 1ª (primeira) parcela em favor do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas - FDI-TCE-RO, vencendo as demais parcelas a cada 30 (trinta) dias do vencimento da anterior, nos termos do § 2º do artigo 34 do Regimento Interno do TCE-RO e alínea “a” do § 1º do artigo 5º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010;

III. Determinar ao Senhor Adamir Ferreira da Silva que encaminhe a este Tribunal de Contas, no prazo de até 10 (dez) dias da data do recolhimento de cada parcela, cópia autenticada do comprovante do respectivo pagamento, consoante alínea “b” do § 1º do artigo 5º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010;

IV. Determinar ao Assistente de Gabinete que providencie a publicação desta Decisão e, em seguida, encaminhe os autos ao Departamento do Pleno/TCE-RO, para que aquele, após a notificação do requerente, promova o acompanhamento quanto ao cumprimento do parcelamento concedido, nos termos fixados no item I e nos prazos fixados nos itens II e III desta Decisão, e no que couber na Resolução nº 64/TCE-RO-2010.

Porto Velho, 26 de junho de 2014.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

DECISÃO

PROCESSO N.: 3197/2005 INTERESSADA: WALDERLÚCIA BRASIL LOBO C.P.F N. 210.578.002-44 ASSUNTO: RESERVA REMUNERADA UNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS

DECISÃO N. 174/2014 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Reserva Remunerada. Proventos Integrais. Base de cálculo: Remuneração do cargo. Legalidade. Apto para registro. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade para fins de registro, do ato de concessão inicial de reserva remunerada da Policial Militar Walderlúcia Brasil Lobo, 1º Sargento, RE 10004728-0, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com a Proposta de Decisão do Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar legal o ato concessório – Portaria n. 118/DIV INAT, de 19 de abril de 2005 – de reserva remunerada da Policial Militar Walderlúcia Brasil Lobo, 1º Sargento, RE 10004728-0, do Quadro de Pessoal Militar do Estado, com fundamento no artigo 93, inciso I, do Decreto-Lei n. 09-A, de 9 de março de 1982, com proventos integrais, e com paridade, com base na remuneração do cargo de grau hierárquico superior, Sub Tenente PM, nos termos do artigo 29, incisos I e II, da Lei n. 1063/92;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Após o registro, a Secretaria de Processamento e Julgamento deverá desentranhar dos autos as Certidões de Tempo de Serviço originais encaminhadas pela Diretoria de Pessoal da PM, por meio do Ofício n. 385/DP-6, de 20 de junho de 2013, de fls. 25, 26 e 27, substituindo-as por fotocópia, devendo certificar nas originais que o tempo de contribuição já foi computado para concessão de aposentadoria, inclusive constando na certidão o número do registro da aposentadoria, e devolvê-las à origem, com a advertência de que a original ficará sob sua guarda;

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IV – Dar ciência ao órgão de origem e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do Voto e desta Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br; e

V – Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS (Relator); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 2137/2014 - TCER INTERESSADO: Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A – EMBRATEL. Procurador: João Euzébio Bezerra Neto (CPF nº 181.566.812-15) ASSUNTO: Representação - Edital de Pregão Eletrônico nº 021/2014/DETRAN/RO UNIDADE: DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA: Pregão eletrônico. Contratação de empresa para prestação de serviços de transmissão de dados. Menor preço global. Possibilidade de contratação por lote e ampliação da competitividade do certame. Deferimento de tutela cautelar inibitória para suspendê-lo sine die.

Decisão nº 136/2014/GCESS

Vistos,

Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A – EMBRATEL ingressou com Representação alegando que o Edital de Pregão Eletrônico nº 021/2014/DETRAN/RO, com sessão marcada para o dia 27.06.2014, às 10h00min, estaria maculado, porquanto viola os princípios da competitividade, economicidade e isonomia entre os licitantes, pugnando pelo deferimento da suspensão dos seus efeitos liminarmente.

De início, em razão da peculiaridade da matéria, dispenso a prévia oitiva do douto Ministério Público de Contas, o qual, contudo, terá vistas dos autos oportunamente e na forma regimental.

Posto isso, em cognição sumária, decido.

Da leitura do pedido da empresa Representante à fl. 08, verifica-se haver delimitado nos seguintes termos:

[...] A concessão de Medida Cautelar [...] com o fito de suspender o Pregão Eletrônico nº 021/2014/DETRAN para que se proceda à correção dos termos do Edital para que privilegie a ampla competitividade, mormente procedendo-se à divisão do objeto do atual Lote único em 4 (quatro) lotes distintos nos termos supra referidos.

À fl. 52 determinei que a Secretaria de Informática desta Corte de Contas prestasse informações acerca da matéria ventilada, em razão do objeto da licitação ser eminente técnico, a qual conclusivamente assim manifestou-se (fl. 54):

[...] em análise técnica ao que se pretende contratar (links MPLS, internet dedicada e internet móvel), procede dizer que os serviços são distintos e podem sim serem prestados por várias empresas de telecomunicações, não havendo incompatibilidades técnicas entre as tecnologias que inviabilizem a contratação dos serviços em vários lotes, ampliando a competitividade do certame.

Da leitura da manifestação técnica, vislumbro estar correto o posicionamento adotado no que diz respeito à forma de contratação, sobremodo por estar em sintonia com a lei de licitações que repudia qualquer cláusula ou ato que restrinjam ou frustrem o caráter competitivo.

Com efeito, os serviços objeto do edital de licitação que, em tese, podem ser prestados por outras empresas de telecomunicações agrupadas em lote único, viola os princípios da igualdade e da isonomia dos licitantes, já que, de acordo com a Secretaria de Informática desta Corte “não há incompatibilidades técnicas entre tecnologias”.

Da liminar. Com efeito, é cediço que a liminar é providência cautelar concedida por fundamentos diversos e independentes da decisão de mérito, quais sejam, a existência de ilegalidade (fumaça do bom direito) ou a probabilidade de dano irreparável ou de difícil reparação (perigo da mora), de sorte que, não se vislumbra a presença dos requisitos necessários e suficientes para a continuidade do edital de pregão eletrônico em apreço.

No âmbito desta Corte de Contas, inclusive do Colendo Tribunal de Contas da União, que, inspirado pelo já consagrado poder geral de cautela (art. 71, inc. IX, da Constituição Federal ), é prerrogativa constitucional dos Tribunais de Contas proferirem decisões antecipatórias de caráter inibitório, quando, de maneira prévia, constata-se irregularidades, como as que estão descritas no caso em estudo.

E a dicção do art. 108-A, § 1º, do Regimento Interno, dispõe:

Art. 108-A - A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa, total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final.

§ 1º A Tutela Antecipatória, informada pelo princípio da razoabilidade, pode ser proferida em sede de cognição não exauriente e acarreta, dentre outros provimentos, a emissão da ordem de suspensão do ato ou do procedimento impugnado ou ainda a permissão para o seu prosseguimento escoimado dos vícios, preservado, em qualquer caso, o interesse público.

Como se vê, referida norma autoriza o julgador antecipar os efeitos do provável provimento final, de caráter inibitório, sem a prévia oitiva do requerido, nas hipóteses em que é constada grave irregularidade, sobremodo se o edital viola o caráter competitivo dos licitantes.

O colendo Supremo Tribunal Federal, ao julgar o MS nº 26517/DF, relatado pelo culto Ministro Celso de Melo, ementou:

EMENTA: TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PODER GERAL DE CAUTELA. LEGITIMIDADE. DOUTRINA DOS PODERES IMPLÍCITOS. PRECEDENTE (STF). CONSEQÜENTE POSSIBILIDADE DE O TRIBUNAL DE CONTAS EXPEDIR PROVIMENTOS CAUTELARES, MESMO SEM AUDIÊNCIA DA PARTE CONTRÁRIA, DESDE QUE MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA. DELIBERAÇÃO DO TCU, QUE, AO DEFERIR A MEDIDA CAUTELAR, JUSTIFICOU, EXTENSAMENTE, A OUTORGA DESSE PROVIMENTO DE URGÊNCIA. PREOCUPAÇÃO DA

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CORTE DE CONTAS EM ATENDER, COM TAL CONDUTA, A EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL PERTINENTE À NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES ESTATAIS. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO EM CUJO ÂMBITO TERIAM SIDO OBSERVADAS AS GARANTIAS INERENTES À CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DO “DUE PROCESS OF LAW”. DELIBERAÇÃO FINAL DO TCU QUE SE LIMITOU A DETERMINAR, AO DIRETOR-PRESIDENTE DA CODEBA (SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA), A INVALIDAÇÃO DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO E DO CONTRATO CELEBRADO COM A EMPRESA A QUEM SE ADJUDICOU O OBJETO DA LICITAÇÃO. INTELIGÊNCIA DA NORMA INSCRITA NO ART. 71, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO. APARENTE OBSERVÂNCIA, PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, NO CASO EM EXAME, DO PRECEDENTE QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU A RESPEITO DO SENTIDO E DO ALCANCE DESSE PRECEITO CONSTITUCIONAL (MS 23.550/DF, REL. P/ ACÓRDÃO O MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE). INVIABILIDADE DA CONCESSÃO, NO CASO, DA MEDIDA LIMINAR PRETENDIDA, EIS QUE NÃO ATENDIDOS, CUMULATIVAMENTE, OS PRESSUPOSTOS LEGITIMADORES DE SEU DEFERIMENTO. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.

Em face do exposto, defiro o pedido de cautela formulado pela Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – EMBRATEL, e suspendo sine die o certame levado a efeito por meio do Edital de Pregão Eletrônico n. 021/2014/DETRAN/RO, deflagrado pelo Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO, porquanto viola os princípios constitucionais insculpidos no art. 37, caput, da Constituição Federal.

Por consequência, determino:

- ao Pregoeiro, Antonio Francisco dos Santos CPLMS - matrícula 300104718, por ter elaborado o edital;

- ao Diretor Geral Adjunto do DETRAN/RO, Antonio Manoel Rebello das Chagas, por ter aprovado o Termo de Referência; e

- ao Gerente de Tecnologia da Informação, Marcelo Ribeiro Martins, corresponsável pela elaboração do Termo de Referência.

Que se abstenham de praticar qualquer ato ao Edital relacionado até ulterior deliberação, nos termos do art. 108-A do RITCE/RO.

Acrescente-se que o descumprimento desta decisão pelos agentes públicos responsáveis acima nominados, ensejará a aplicação de multa, nos termos do art. 55, inc. IV, da Lei Complementar n. 154/96 c/c art. 103, inc. IV, do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais.

Dê-se vistas ao Ministério Público de Contas. Com a manifestação ministerial, retornem os autos conclusos para que sejam dirimidas outras providências necessárias para o deslinde do feito, principalmente quanto à instalação do contraditório e da ampla defesa dos agentes responsáveis. Significa, portanto, que a observância de tais princípios constitucionais fica postergada para momento oportuno, ou seja, depois de serem legalmente citados e/ou notificados para exercê-los.

Cientifiquem-se todos os responsáveis, servindo a presente como mandado e desde já autorizado a utilização dos meios eletrônicos.

Publique-se e cumpra-se, expedindo o necessário.

Porto Velho-RO, 26 de junho de 2014.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Administração Pública Municipal Município de Cabixi

DECISÃO

PROCESSO N.: 0126/2013 INTERESSADO: PODER LEGISLATIVO DE CABIXI ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEL: OSMAR OGRODOVCZYK C.P.F N. 271.591.242-00 VEREADOR PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 163/2014 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Gestão Fiscal. Poder Legislativo do Município de Cabixi - exercício de 2013. Atendimento aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar n. 101/2000. Apensamento às Contas Anuais. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Gestão Fiscal, referente ao exercício de 2013, do Poder Legislativo do Município de Cabixi, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar que as Contas de Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Cabixi, relativas ao exercício de 2013, de responsabilidade do Senhor Osmar Ogrodovczyk – Vereador Presidente, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/2000;

II - Dar ciência desta Decisão ao interessado, na forma da legislação vigente, informando-o de que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III - Após a adoção das medidas cabíveis pelo Departamento da 1ª Câmara, proceder ao apensamento deste processo aos Autos de n. 931/2014/TCE-RO, para subsidiar a análise da Prestação de Contas do Poder Legislativo do Município de Cabixi, exercício de 2013.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Cerejeiras

DECISÃO

PROCESSO N.: 0124/2013 INTERESSADO: PODER LEGISLATIVO DE CEREJEIRAS ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEL: VALCIR RECH C.P.F N. 326.827.272-04 VEREADOR PRESIDENTE

9 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

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RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 162/2014 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Gestão Fiscal. Poder Legislativo do Município de Cerejeiras - exercício de 2013. Atendimento aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar n. 101/2000. Apensamento às Contas Anuais. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Gestão Fiscal, referente ao exercício de 2013, do Poder Legislativo do Município de Cerejeiras, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar que as Contas de Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Cerejeiras, relativas ao exercício de 2013, de responsabilidade do Senhor Valcir Rech, Vereador Presidente, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar n. 101/2000;

II - Dar ciência desta Decisão ao interessado, na forma da legislação vigente, informando-o de que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III - Após a adoção das medidas cabíveis pelo Departamento da 1ª Câmara, proceder ao apensamento deste processo aos Autos de n. 973/2014/TCE-RO, para subsidiar a análise da Prestação de Contas do Poder Legislativo do Município de Cerejeiras, exercício de 2013.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Colorado do Oeste

DECISÃO

PROCESSO N.: 0123/2013 INTERESSADO: PODER LEGISLATIVO DE COLORADO DO OESTE ASSUNTO: GESTÃO FISCAL - EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEL: JÂNIO SARAIVA VASCONCELOS C.P.F N. 596.521.442-15 VEREADOR PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 161/2014 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Gestão Fiscal. Poder Legislativo do Município de Colorado do Oeste - exercício de 2013. Atendimento aos pressupostos de

Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar n. 101/2000. Apensamento às Contas Anuais. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Colorado do Oeste, referente ao exercício de 2013, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar que as Contas de Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Colorado do Oeste, referentes ao exercício de 2013, de responsabilidade do Senhor Jânio Saraiva Vasconcelos, Vereador Presidente, atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar n. 101/2000;

II - Dar ciência desta Decisão ao interessado, na forma da legislação vigente, informando-o de que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III - Após a adoção das medidas cabíveis pelo Departamento da 1ª Câmara, proceder ao apensamento deste processo aos Autos de n. 1310/2014/TCE-RO, para subsidiar a análise da Prestação de Contas do Poder Legislativo do Município de Colorado do Oeste, referente ao exercício de 2013.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Corumbiara

DECISÃO

PROCESSO N.: 0960/2014 INTERESSADO: FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CORUMBIARA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEIS: PEDRO CELIO BEATTO C.P.F N. 326.956.402-34 GESTOR DO FUNDO PERÍODO DE 1º.1. A 6.1.2013 EDNA CARMO SOARES C.P.F N. 612.684.962-00 GESTORA DO FUNDO PERÍODO DE 7.1. A 8.10.2013 MÁRCIA ALVES DE OLIVEIRA C.P.F N. 654.400.132-53 GESTORA DO FUNDO PERÍODO DE 9.10 A 31.12.2013 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO N. 159/2014 – 1ª CÂMARA

10 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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EMENTA: Prestação de Contas. Exercício de 2013. Fundo Municipal de Saúde de Corumbiara. Resolução n. 139/2013/TCE-RO. Classe II. Exame Sumário. Princípio da Eficiência. Atendimento às exigências da Instrução Normativa n. 13/2004/TCE-RO. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Prestação de Contas do Fundo Municipal de Saúde de Corumbiara, referente ao exercício de 2013, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Considerar que a Prestação de Contas do Fundo Municipal de Saúde de Corumbiara, exercício de 2013, de responsabilidade dos Senhores Pedro Celio Beatto, Edna Carmo Soares e Márcia Alves de Oliveira, na condição de Gestores do Fundo, foram prestadas de acordo com as exigências dispostas na Instrução Normativa n. 13/2004/TCE-RO;

II – Dar cumprimento do dever de Prestar às Contas do Fundo Municipal de Saúde de Corumbiara, exercício 2013, aos gestores Pedro Celio Beatto, C.P.F n. 326.956.402-34, referente ao período de 1º.1.2013 a 6.1.2013; Edna Carmo Soares, C.P.F n. 612.684.962-00, referente ao período de 7.1.2013 a 8.10.2013 e Márcia Alves de Oliveira, C.P.F n. 654.400.132-53, referente ao período de 9.10.2013 a 31.12.2013;

III - Dar ciência aos interessados, na forma da legislação vigente; e

IV – Arquivar os autos, após adoção das medidas cabíveis pelo Departamento da 1ª Câmara.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Monte Negro

DECISÃO

PROCESSO N.: 2987/2013 INTERESSADO: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MONTE NEGRO ASSUNTO: ANÁLISE DE EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA N. 17/2013 – PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 382/2013 RESPONSÁVEIS: JAIR MIOTTO JÚNIOR C.P.F N. 852.987.002-68 PREFEITO ROSELITA CAVALCANTE GOMES C.P.F N. 271.790.282-15 SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FABIANE FÃO C.P.F N. 900.220.842-15 PREGOEIRA JOSÉ PAULO DE ASSUNÇÃO C.P.F N. 009.279.151-46 ASSESSOR JURÍDICO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO N. 164/2014 – 1ª CÂMARA

Ementa: Administrativo. Licitação. Edital de Pregão Presencial n. 17/2013/PMNM/RO. Poder Executivo Municipal de Monte Negro. Contratação de empresa para locação de veículos tipo ônibus e micro-ônibus. Decisão Monocrática proferida, com determinação para suspender o certame, até posterior autorização. Responsáveis cientificados do decisum. Procedimento licitatório revogado pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro. Extinção do feito sem resolução do mérito. Determinações para que nos futuros procedimentos, com idêntico objeto, os responsáveis não incorram nas falhas identificadas neste edital de licitação. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do Edital de Pregão Eletrônico n. 17/2013/PMMN/RO, deflagrado pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro, como tudo dos autos consta.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – Extinguir o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, inciso VI, do Código de Processo Civil, c/c o art. 286-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, em razão da revogação da Licitação na modalidade Pregão, forma Eletrônica, n. 14/2013PMNM/RO - Processo Administrativo n. 382/2013 - promovida pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro, conforme aviso aposto à fl. 41, observados os princípios da publicidade e da motivação dos atos administrativos, consoante prescrição inserta no art. 49, “caput” e § 1º, da Lei Federal n. 8.666/93;

II – Determinar ao Chefe do Executivo Municipal de Monte Negro, Senhor Jair Miotto Júnior e à Pregoeira Oficial, Senhora Fabiane Fão, ou a quem os venha substituir que, quando da instauração de novo certame com o mesmo objeto, não voltem a incorrer nas falhas elencadas a seguir, sob pena de declaração de ilegalidade do edital correspondente e aplicação de multa, nos termos do art. 55, VII, da Lei Complementar n. 154/96:

2.1. não constar o ato de justificativa acerca da necessidade da contratação, visto que não declinados, objetivamente, o quantitativo de veículos demandado nem as circunstâncias reais que reclamam a terceirização de referidos serviços, nos níveis em que pretendidos, envolvendo diferentes rotas, mesmo porque inexiste qualquer indicação acerca de eventuais veículos pertencentes à própria frota municipal, tampouco quanto aos trajetos em que seriam utilizados, em caso de prestação direta no mesmo serviço de transporte de escolares da rede local de ensino, em flagrante violação do art. 3º, I, da Lei Federal n. 10.520/2002;

2.2. presença de cláusulas restritivas e ofensivas à regra basilar da ampla competitividade no edital;

2.2.1. exigência de "Registro ou inscrição na entidade profissional competente - DER/RO - Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia", incorrendo-se, então, na violação do art. 37, XXI, da Constituição da República e art. 3º, § 1º, I, da Lei Federal n. 8.666/93;

2.2.2. exigência de “Declaração de que conhece os trajetos a serem executados”, o que faz supor deva o proponente deslocar-se pelos trajetos constitutivos do objeto, até para conferir autenticidade à declaração, o que configura condição não albergada no art. 30 da Lei Federal n. 8.666/93, ao menos em relação à etapa na qual fora prevista, relativa à habilitação, já que não se mostra razoável infligir custos desnecessários para ter acesso aos torneios licitatórios, tratando-se, de resto, de outra condição com vigor para mitigar os princípios da ampla competitividade, da isonomia e da vantajosidade, indissociáveis das aquisições e contratações públicas, preconizados no art. 37, XXI, da Constituição da República, e no art. 3º, § 1º, I, da Lei Geral de Licitações e Contratos.

2.3. ausência, dentre as peças constitutivas, do orçamento elaborado pelo ente promotor da licitação acerca dos serviços a serem licitados, resultante de prévia e representativa pesquisa de mercado, a partir dos valores

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apurados na planilha de composição de custos unitários, relativos a todos os itens necessários ao pleno atendimento do objeto do certame, como salários, impostos, taxas, encargos, combustíveis e lubrificantes, manutenção (peças e serviços), depreciação ou quaisquer outros ônus que incidam ou venha a incidir, direta ou indiretamente, incorrendo-se, assim, em inobservância de exigências inerentes à fase preparatória do pregão, as quais, a rigor, impedem até mesmo a abertura do certame, de sorte que descumprido, novamente, o art. 3º, III, da Lei Federal n. 10.520/2002, o que, de resto, implica violação ao artigo 7º, § 2°, II, da Lei Federal n. 8.666/93;

2.4. ausência no projeto básico/executivo e na minuta do contrato — como obrigação da CONTRATADA — a exigência de apresentação de elemento essencial à regular liquidação da despesa (Lei Federal n. 4320/64, art. 62 e 63, e "Da apresentação de Relatório de Serviços Executados, atestado pelo Gestor da Unidade Escolar e Nota Fiscal devidamente atestada pela Comissão de Fiscalização, o que não basta; e

2.5. ausência no projeto básico/termo de referência e na minuta contratual, da exigência de que os veículos sejam adaptados para o transporte de alunos portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, nos trechos em que se fizer necessário, em violação ao que preconiza o art. 16 da Lei Federal n. 10.098/2000, o que configura desrespeito aos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade, previstos no art. 1º, III, e no art. 5º da Constituição da República.

III – Dar ciência aos interessados, nos termos da legislação em vigor, informando-os de que o inteiro teor desta Decisão está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

IV – Arquivar os autos após os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro Edílson de Sousa Silva) e OMAR PIRES DIAS; o Conselheiro Presidente da Sessão, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Sala das Sessões, 3 de junho de 2014.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator YVONETE FONTINELLE DE MELO Procuradora do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Nova Brasilândia

DESPACHO

PROCESSO: 0628/1993. ASSUNTO: Tomada de Contas. INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. UNIDADE: Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia D’Oeste-RO RESPONSÁVEL: Gerson Neves, Prefeito Municipal RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N. 061/2014/GCWCSC

I. RELATÓRIO

Nos autos do presente processo de Tomada de Contas, por meio do Acórdão nº 206/96, inserto nos autos as fls. 1.116/1.118, foi imposta responsabilidade ao senhor José Roque de Oliveira, ex-Prefeito de Nova

Brasilândia, e ainda, multar os senhores José Roque de Oliveira e Adhemar Peixoto Guimarães. Verbis:

“ACÓRDÃO

(...)

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro JOSÉ BAPTISTA DE LIMA, por unanimidade de votos em:

I – Converter o presente processo de Inspeção Ordinária, em Tomada de Contas Especial, tendo como responsáveis os Senhores Roque José de Oliveira e Adhemar Peixoto Guimarães, para, em consequência, julgá-la irregular, nos termos do artigo 16, inciso III, alíneas “b” “c”, da Lei Complementar 154/96;

II – Glosar o pagamento de despesa sem a efetiva comprovação da execução dos serviços contratados, no valor de Cr$ 3.200.000,00, referente a publicidade, conforme processo nº 943/92, por infringência aos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64;

III - Glosar o pagamento de despesa sem a efetiva comprovação da execução dos serviços, no valor de Cr$ 1.000.000,00, referente a serviços de fotocópias conforme processo nº 874/92, por infringência aos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64;

IV – Responsabilizar o Senhor Roque José de Oliveira, na qualidade de Prefeito Municipal de Nova Brasilândia do Oeste, por realização de despesas ilegais, determinando que, no prazo de quinze (15) dias, contados da publicação desta Decisão, recolha aos Cofres Públicos Municipais as importâncias correspondentes aos itens II e III, devidamente corrigidos;

V – Multar o Senhor Roque José de Oliveira em 1.000 UFIR’s, nos termos do artigo 54, incisos I e II, da Lei Complementar nº 32/90, que deverá ser recolhida aos Cofres Públicos Municipais, no prazo de quinze (15) dias, contados da publicação desta Decisão, por cometimento de Ato de Gestão ilegítimo e grave infração à Norma Legal:

a) omissão de providências quanto a não prestação de Contas dos detentores de Suprimento de Fundos;

b) omissão de providências quanto a falta de comprovação de diárias concedidas pela Prefeitura;

c) omissão de providências quanto a cobrança dos débitos inscritos em Dívida Ativa, bem como a cobrança do IVVC, na forma do artigo 48, da Lei Municipal 33/89;

d) realização de despesa sem o devido certame licitatório;

e) pagamento antecipado (25%) quando da realização de obras;

f) descumprimento do prazo entre a entrega do convite e a abertura do Procedimento Licitatório;

g) realização de despesa sem prévio empenho.

VI Multar o Senhor Adhemar Peixoto Guimarães em 500 UFIR’s, nos termos do artigo 54, incisos I e II, da Lei Complementar nº 32/90, que deverá ser recolhida aos Cofres Públicos Municipais, no prazo de quinze (15) dias, contados da publicação desta Decisão, por cometimento de Ato de Gestão ilegítimo e grave infração à Norma Legal:

a) omissão de providência quanto a falta de comprovação de diárias concedidas pela Prefeitura;

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b) realização de despesa sem o devido procedimento Licitatório;

c) não publicação da relação de servidores ativos e inativos.

(...)

2. Devidamente notificados os responsáveis, o Senhor Roque José de Oliveira, protocolizou, fls. 1.149, requerimento para que fosse promovida a atualização do valor devido e formulando pleito para parcelamento em doze (12) parcelas.

3. Em razão do requerimento apresentado nos autos, foi proferida a Decisão nº 288/98, encartada às fls. 1.154/1.155, deferindo o parcelamento requerido.

4. Embora o responsável, Senhor Roque José de Oliveira tenha formulado requerimento para o pagamento parcelado do valor devido, o que lhe foi deferido, não foram carreados aos autos nenhum documento comprobatório de que tenha efetivamente cumprido com suas obrigações.

5. Em face de persistirem os débitos imputados aos responsáveis, senhores Roque José de Oliveira e Adhemar Peixoto Guimarães, na data de 07.06.2006, o Procurador Geral do Ministério Publico de Contas, expediu o ofício nº 109/PG/TCE/RO-2006, alertando ao Prefeito daquela municipalidade para que promovesse a inscrição dos valores em questão na Dívida Ativa do Município, estando comprovado nos autos que mencionado ofício foi recebido no seu destino em 21.06.2014, fls. 1.185 do presente feito.

6. Dada a falta de comprovação de qualquer pagamento, bem assim, ante a ausência de informações prestadas pela municipalidade quanto ao cumprimento do contido no ofício referido no item precedente, foram encaminhados em 27.06.2013 e 06.11.2013, os ofícios 106/2013/DEAD e 316/2013/DEAD, ao procurador do Município de Nova Brasilândia do Oeste.

7. Todavia, conforme se infere da notícia contida à fl. 1.203, até a data de 11 de abril do corrente ano, não havia aportado neste Tribunal resposta a qualquer dos ofícios precedentemente referidos.

8. É o que sinteticamente se tinha a relatar.

II - FUNDAMENTAÇÃO

9. O descumprimento as determinações deste Tribunal ensejam a aplicação da penalidade prevista no inciso IV, do artigo 55 da Lei Complementar Estadual 154/1996. Verbis:

Art. 55 - O Tribunal poderá aplicar multa de até R$ 25.000,00 (Vinte e cinco mil reais), ou valor equivalente em outra moeda que venha a ser adotada como moeda nacional, aos responsáveis por:

(...)

IV - não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, à diligência do Relator ou à decisão do Tribunal;

10. Em consonância com o preceito legal referido, está firmado o Regimento Interno desta Corte de Contas. Ipsis litteris:

Art. 103 - O Tribunal poderá aplicar multa, nos termos do “caput” do art. 55 da Lei Complementar nº 154, de 26 de julho de 1996, atualizada na forma prescrita no §2º deste artigo, ou valor equivalente em outra moeda que venha a ser adotada como nacional, aos responsáveis por contas e atos adiante indicados, observada a seguinte gradação: (NR)

(...)

IV - não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, a diligência determinada pelo Relator ou a decisão preliminar do Tribunal, no valor compreendido entre dois e cem por cento do montante referido no “caput” deste artigo; (NR)

11. Observo que do ofício nº 316/2013/DEAD, expedido por este Tribunal na data de 06.11.2013, e recebido em seu destino na data de 19.11.2013, (fls. 1.199/1.200), consta expressamente que o desatendimento ao quanto ali contido poderia ensejar a aplicação da multa em comento.

12. Assim, a princípio já se mostraria correta e adequada a imposição da multa prevista no inciso IV do art. 55 da LCE 154/96. Porém analisando os elementos dos autos, entendo que não se afigura razoável a aplicação, por ora, da aludida multa.

13. Explico!

14. Vejo dos autos, que de todos os ofícios encaminhados anteriormente, ofício nº 109/PG/TCE/RO-2006, 106/2013/DEAD e 316/2013/DEAD, nenhum foi recebido diretamente pelo seu destinatário, ou seja, o primeiro foi encaminhado ao Senhor Valcir Silas Borges, ex-Prefeito, e foi recebido por Silvana Viana, fls. 1183/1185; o segundo ao Senhor Bruno Leonardo Moreira e Vieira Pinto, Procurador do Município de Nova Brasilândia do Oeste, foi recebido pela senhora Adriana Coelho, fls. 1191/1192, e por fim, o terceiro, igualmente, ao Senhor Bruno Leonardo Moreira e Vieira Pinto, Procurador do Município de Nova Brasilândia do Oeste recebido desta vez, pela senhora Ângela Lopes de Oliveira.

15. Assim, antes de se cogitar de aplicar as cominações legais aos responsáveis, com fundamento no art. 55, IV da Lei Complementar n. 154/1996, tenho como razoável converter o feito em nova diligência, fixando o prazo de 30 (trinta) dias – para que se cumpra o quanto determinado no ofício 316/2013/DEAD, anteriormente encaminhado.

16. Ante o exposto, converto o feito em diligência para determinar ao Departamento de Acompanhamento de Decisões que:

I – EXPEÇA-SE ofício, por ARMP, (Aviso de Recebimento em Mão Própria), ao Senhor Gerson Neves, atual Prefeito Municipal Prefeito do Município de Nova Brasilândia do Oeste e ao Senhor Bruno Leonardo Moreira e Vieira Pinto, Procurador do Município de Nova Brasilândia do Oeste, ou a quem venha a lhes substituir na forma da lei, para que prestem no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento das missivas pelos destinados, as informações anteriormente solicitadas por meio do ofício 316/2013/DEAD, de 27.11.2013, cujo teor deverá ser reproduzido;

II – ADVIRTA-SE as autoridades indicadas no item I de que o não atendimento ao que determinado ensejará a imediata imputação de multa nos termos do art. 55, IV e § 1º, da Lei Complementar n. 154/1996;

III – DECORRIDO O PRAZO ASSINALADO, com ou sem respostas, retornem os autos do presente feito em conclusão para as deliberações que se mostrarem necessárias.

JUNTE-SE.

PUBLIQUE-SE.

CUMPRA-SE e, para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho/RO, 23 de junho de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

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Município de Parecis

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO Nº 4093/2013-TCER (03 volumes) UNIDADE: Prefeitura Municipal de Parecis ASSUNTO: Inspeção Especial – Possíveis irregularidades na aquisição de combustíveis, lubrificantes e peças para veículos/máquinas RESPONSÁVEIS: Marcondes de Carvalho – Prefeito à época CPF: 420.258.262-49 Marciley de Carvalho – Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos e Secretário Municipal de Administração e Fazenda à época CPF: 622.824.332-20 Carlos Eduardo Barreto Accioly – Diretor de Divisão de Controle de Veículos à época CPF: 922.125.735-53 Carlos Roberto Serafim Souza– Secretário Municipal de Administração e Fazenda à época CPF 573.749.616-34 Vera Ferreira de Oliveira – Controladora Geral à época CPF 478.924.982-49 Francisco Cornélio Alves Lima – Controlador Geral à época CPF 595.423.062-53 Renivaldo Raasch – Assessor Especial Nível I (Controle de Combustível) à época CPF 523.123.482-68 Renivaldo Bezerra – Secretário Municipal de Saúde à época CPF 304.010.892-15 Aristóteles Garcez Filho - Secretário Municipal de Saúde à época CPF 610.144.940-87 Luiz Amaral de Brito – Prefeito CPF 638.899.782-15 Denilson Miranda Barboza - Controlador Geral CPF 479.279.922-87 Osmar Batista Penha - Controlador CPF 063.961.808-12 Nelson Pereira Nunes Junior – Divisão de Controle de Combustível CPF 010.533.792-77 Joaquim Pedro Alexandrino Neto – Divisão de Controle de Combustível CPF 456.899.202-82 Amarildo Cardoso Ribeiro – Diretor da Divisão de Controle de Veículos CPF 468.809.682-87 RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Financeiro. Município de Parecis. Inspeção Especial. Existência de graves irregularidades. Indícios de dano ao erário. Convertido em Tomada de Contas mediante Decisão 77/2014-PLENO. Necessidade de oitiva dos agentes responsabilizados em cumprimento ao art. 5º, LV da Constituição Federal. TUTELA INIBITÓRIA

Convertido os autos em tomada de contas especial, devem os agentes responsabilizados serem chamados aos autos para, querendo, apresentarem suas alegações de defesa em observância aos princípios do contraditório e ampla defesa.

Decisão em Definição de Responsabilidade 037/2014/GCESS

Vistos etc,

Tratam os autos de inspeção especial realizada no Município de Parecis com a finalidade de apurar possíveis irregularidades na aquisição de combustíveis, lubrificantes e peças para veículos/máquinas, concernentes ao exercício de 2012, convertido em tomada de contas especial mediante decisão 77/2014-PLENO, ante a evidência de indícios de dano ao erário.

No relatório técnico, o corpo instrutivo sugeriu ao Conselheiro Relator que prolatasse tutela inibitória, sob pena de multa diária, para que o município adote o sistema eletrônico de controle de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos, nos termos determinado pela Corte de Contas através do Acordão 87/2010-PLENO.

Decido.

A conversão do presente processo em TCE tem por finalidade apurar a materialidade, a autoria, quantificar o dano, bem como assegurar a ampla defesa com os meios a ela inerentes, não pressupondo pré-julgamento do fato.

Entretanto, antes de proceder à definição de responsabilidade, necessário me manifestar quanto à sugestão do corpo instrutivo no que concerne a prolação de tutela antecipada para que o atual prefeito adote o sistema eletrônico de controle de uso e abastecimento de veículos conforme já determinado por esta Corte de Contas.

Esta Corte de Contas, ao proceder ao julgamento do processo 3862/2006-TCERO (Tomada de Contas Especial – Câmara Municipal de Ariquemes), determinou, por meio do Acórdão 87/2010-PLENO (item IX), que todos os gestores dos órgãos, Poderes e entidades jurisdicionados a esta Corte, adotasse medidas efetivas de controle do uso e abastecimento de veículos, cientificando-os de que as medidas seriam objeto de fiscalização futura, verbis:

IX - DETERMINAR, a título de tutela inibitória, em caráter pedagógico e preventivo, que os gestores dos órgãos, Poderes e entidades jurisdicionados a esta Corte adotem, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir da notificação do Acórdão, sistema de controle do consumo de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos, de acordo com as seguintes diretrizes básicas, sob pena de, em caso de descumprimento, sujeitarem os responsáveis ao ressarcimento do erário pela despesa não liquidada:

(a) A designação de servidor responsável, admitido por concurso público, para exercer o controle de consumo de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos, sob o prisma de legalidade, finalidade, eficácia, eficiência e economicidade, podendo ser criado para tal fim setor ou repartição para coordenar tais atividades.

(b) A adoção de sistema (eletrônico e/ou manual) e de procedimentos-padrão para o controle e a autorização das requisições de abastecimento, de utilização dos veículos e de reposição de peças e realização de serviços (mecânicos e congêneres), mediante documentos padronizados e numerados em ordem seqüencial, preenchidos mecanicamente sob a forma de talões ou eletronicamente, por meio de software apropriado para tal fim, de acordo com as especificações abaixo;

(c) As “requisições para autorização de abastecimento” (cujo modelo indicativo consta do Anexo I), além das formalidades acima indicadas, devem ser subscritas e datadas pelo setor de transporte e/ou pelo setor/agente requisitante (beneficiário/usuário) e, após, previamente autorizadas pelo servidor especialmente responsável pelo controle do consumo de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos. Devem consignar campo para preenchimento, no mínimo, das seguintes informações:

- identificação e assinatura do órgão/setor/agente requisitante;

- identificação e assinatura do agente responsável pela autorização;

- identificação e assinatura do condutor que efetuou o abastecimento;

- identificação do veículo (modelo, ano e placa do veículo);

- registro da data e hora do abastecimento pelo condutor;

- registro do hodômetro na ocasião do abastecimento;

- tipo e quantidade de combustível abastecido;

- valor unitário - por litro - e valor total abastecido; e

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- identificação e assinatura do preposto/empregado do fornecedor (com a indicação de nome e documento de identidade) ou do servidor público responsável pelo gerenciamento do estoque de combustíveis;

- campo próprio à apresentação de anotações de ocorrências e apresentação de justificativas (tais como, abastecimento em final de semana, etc).

(d) Os “formulários de utilização dos veículos” (cujo modelo indicativo consta do Anexo II), além das formalidades indicadas na alínea “b” supra, devem ser subscritos pelo condutor do veículo e, depois de devidamente preenchidos, entregues ao servidor especialmente responsável pelo controle do consumo de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos. Devem possuir, no mínimo, os seguintes campos para preenchimento:

- identificação do agente requisitante;

- identificação e assinatura do condutor;

- identificação e assinatura do agente responsável pelo controle;

- identificação do veículo (modelo, ano e placa do veículo);

- horários e hodômetro de saída;

- horário e hodômetro de retorno;

- descrição da finalidade do deslocamento;

(e) O deslocamento intermunicipal deve ser previamente autorizado pela autoridade administrativa competente, mediante ato próprio (cujo modelo indicativo consta do Anexo III), contendo as seguintes informações mínimas:

- identificação do órgão, setor ou agente requisitante/beneficiário;

- identificação do veículo e do condutor;

- identificação do período de deslocamento;

- descrição sumária da finalidade;

- identificação e assinatura da autoridade administrativa competente;

(f) As “requisições de reposição de peças e acessórios e de realização de serviços mecânicos e congêneres” (cujo modelo indicativo consta do Anexo IV) devem, além das formalidades indicadas na alínea “b” supra, ser subscritas pelo agente responsável pela guarda e conservação do veículo e/ou pelos motoristas, sob a fiscalização do servidor especialmente responsável pelo controle do consumo de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos. Após, devem ser autorizadas por ordem de serviço subscrita pela autoridade hierárquica ordenadora da despesa ou por agente delegado por este, observadas as demais normas atinentes à licitação e contratos. As referidas requisições devem consignar campo para preenchimento das seguintes informações:

- identificação do veículo, hodômetro, motorista e fornecedor;

- indicação das peças e acessórios, preventiva ou corretivamente, a serem substituídas e/ou descrição dos serviços a serem realizados, acompanhado de motivação sobre a justificativa técnica (por exemplo, defeito, desgaste decorrente do tempo uso, manutenção preventiva conforme orientação do fabricante, etc.);

(g) O agente responsável pelo controle do consumo de combustíveis, do uso e do custo operacional dos veículos deverá elaborar e arquivar, em

pastas individuais dos veículos, “planilha do movimento diário de abastecimento e controle do hodômetro de cada veículo” (cujo modelo indicativo consta do Anexo V), contendo (em ordem cronológica diária, quando couber) campos para preenchimento, no mínimo, dos seguintes dados:

- identificação do veículo e do período de referência;

- data das requisições para autorização de uso de veículo;

- número das requisições;

- hodômetro inicial;

- hodômetro final;

- quantitativo de quilometragem rodada;

- quantidade e valor dos combustíveis abastecidos diariamente;

- média mensal de quilômetros rodados por unidade de litro;

- identificação e assinatura do servidor responsável;

(h) O agente responsável pelo controle do consumo de combustíveis, do uso e do custo operacional dos veículos deverá elaborar e arquivar, em pastas individuais dos veículos, “planilha do movimento diário individual da despesa de manutenção de cada veículo” (cujo modelo indicativo consta do Anexo VI), contendo (em ordem cronológica diária, quando couber) campos para preenchimento, no mínimo, dos seguintes dados:

- identificação do veículo e do período de referência;

- data das requisições para autorização de uso de veículo;

- número das requisições;

- identificação do fornecedor;

- indicação do valor despendido em peças e acessórios;

- indicação do valor despendido em serviços mecânicos e congêneres;

- identificação e assinatura do servidor responsável;

(i) O agente responsável pelo controle do consumo de combustíveis, do uso e do custo operacional dos veículos deverá elaborar “planilhas mensais de controle do custo operacional individual de cada veículo” e “planilhas trimestrais e anuais de custo operacional geral dos veículos” (cujos modelos indicativos constam dos Anexos VII e VIII), as quais possuirão os seguintes campos para preenchimento:

- período de referência (ano ou mês/ano);

- valor total gasto com combustível, discriminado por tipo (gasolina, óleo diesel e álcool) no período de referência, computados todos os veículos;

- identificação seqüencial de todos os veículos, indicando placa, marca, ano, tombamento e setor;

- distância total mensal – em quilômetros – percorrida por cada veículo;

- o combustível total mensal abastecido, em litros e em termos financeiros, por veículo;

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- média mensal de quilômetros rodados por unidade de litro, por veículo (quilômetro total percorrido/quantidade total de combustível abastecido);

- o gasto com peças e acessórios, por veículo;

- o gasto com serviços (mecânicos e congêneres), por veículo;

- a somatória do gasto com combustível, peças, acessórios e serviços, por veículo (custo operacional total de cada veículo);

- o custo do quilômetro percorrido por cada veículo, considerando a somatória de todos os gastos de abastecimento e manutenção;

- identificação e assinatura do servidor responsável;

(j) Deverá ser realizado o cadastramento prévio de todos os veículos utilizados e abastecidos, formalizando-se ficha individualizada de identificação, em pasta própria de cada veículo, consignando o modelo, ano, placa, cor, chassi, número de tombamento, combustível utilizado, a média de consumo de combustível informada pelo fabricante, a média mensal histórica de consumo de combustível, e todas as informações necessárias ao acompanhamento das condições mecânicas, com registro das revisões preventivas ou corretivas e a da verificação dos equipamentos de uso obrigatório.

(k) A identificação ostensiva dos veículos oficiais com adesivos (ou similar) indicando estarem a serviço da Administração.

(l) O agente responsável pelo controle do consumo de combustíveis, do uso e do custo operacional dos veículos deverá elaborar, periodicamente, relatórios circunstanciados anuais e trimestrais (cujo modelo indicativo consta do Anexo IX), com a análise dos gastos com combustíveis, dos gastos com a manutenção da frota de veículos e do custo operacional total, comparando os resultados, ao menos, com o exercício anterior, e indicando, conclusivamente, à autoridade gestora do órgão/Poder/entidade as providências necessárias ao melhoramento da eficácia e da economicidade na utilização dos veículos (por exemplo, alienação e substituição de veículo antieconômico, etc.).

(m) O Controle Interno de cada unidade jurisdicionada deverá elaborar normas destinadas a assegurar o cumprimento das rotinas acima descritas, assim como, avaliar a legalidade, eficácia e eficiência dos gastos com combustíveis e dos custos operacionais dos veículos, de acordo com o disposto no inciso II do artigo 74 da CF.

XI - CIENTIFICAR o Poder Legislativo do Município de Ariquemes e todas as unidades jurisdicionadas municipais e estaduais, inclusive a Secretaria Geral de Administração deste Tribunal de Contas, acerca das diretrizes dispostas nos Itens IX e X deste Acórdão, cujo cumprimento será objeto de avaliação em Auditorias futuras;

Para tanto, autorizou a Secretaria Geral de Informática - SGI desta Corte a disponibilizar o sistema de controle de veículos às unidades jurisdicionadas, salvo se estas preferirem dispor de sistema eletrônico ou mecânico próprio, atendidos, em qualquer caso, os parâmetros mínimos de eficácia fixados no Item IX deste Acórdão, conforme os documentos-modelo nos Anexos I a IX.

Ressalte-se, conforme muito bem destacado pelo eminente Conselheiro Paulo Curi Neto em seu voto que originou o Acórdão 87/2010 –PLENO, que o Tribunal de Contas de Pernambuco, após constatar a não-adoção de sistema de controle de consumo de combustíveis, entendeu que a conduta configura ato de negligência, pois possibilita a ocorrência de despesas irregulares”.

Assim, considerando as irregularidades evidenciadas na inspeção in loco, as quais evidenciam dano ao erário na ordem de R$ 478.987,75 ; bem como, considerando que todos os municípios já foram notificados da determinação constante no item IX do Acórdão 87/2010-PLENO, entendo cabível a concessão de tutela antecipatória prevista no artigo 108-A do

Regimento Interno desta Corte, em atendimento à promoção do corpo técnico em sua conclusão, a fim de se determinar à Administração que adote o sistema de controle de consumo de combustível, da utilização e do custo operacional dos veículos, conforme já determinado por esta Corte de Contas, por meio do Acórdão 87/2010-Pleno.

Sobre o poder geral de cautela, no âmbito dos Tribunais de Contas, o colendo Supremo Tribunal Federal, ao julgar o MS nº 26517/DF, relatado pelo culto Ministro Celso de Melo, ementou:

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PODER GERAL DE CAUTELA. LEGITIMIDADE. DOUTRINA DOS PODERES IMPLÍCITOS. PRECEDENTE (STF). CONSEQÜENTE POSSIBILIDADE DE O TRIBUNAL DE CONTAS EXPEDIR PROVIMENTOS CAUTELARES, MESMO SEM AUDIÊNCIA DA PARTE CONTRÁRIA, DESDE QUE MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA. DELIBERAÇÃO DO TCU, QUE, AO DEFERIR A MEDIDA CAUTELAR, JUSTIFICOU, EXTENSAMENTE, A OUTORGA DESSE PROVIMENTO DE URGÊNCIA. PREOCUPAÇÃO DA CORTE DE CONTAS EM ATENDER, COM TAL CONDUTA, A EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL PERTINENTE À NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES ESTATAIS. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO EM CUJO ÂMBITO TERIAM SIDO OBSERVADAS AS GARANTIAS INERENTES À CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DO “DUE PROCESS OF LAW”. DELIBERAÇÃO FINAL DO TCU QUE SE LIMITOU A DETERMINAR, AO DIRETOR-PRESIDENTE DA CODEBA (SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA), A INVALIDAÇÃO DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO E DO CONTRATO CELEBRADO COM A EMPRESA A QUEM SE ADJUDICOU O OBJETO DA LICITAÇÃO. INTELIGÊNCIA DA NORMA INSCRITA NO ART. 71, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO. APARENTE OBSERVÂNCIA, PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, NO CASO EM EXAME, DO PRECEDENTE QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU A RESPEITO DO SENTIDO E DO ALCANCE DESSE PRECEITO CONSTITUCIONAL (MS 23.550/DF, REL. P/ ACÓRDÃO O MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE). INVIABILIDADE DA CONCESSÃO, NO CASO, DA MEDIDA LIMINAR PRETENDIDA, EIS QUE NÃO ATENDIDOS, CUMULATIVAMENTE, OS PRESSUPOSTOS LEGITIMADORES DE SEU DEFERIMENTO. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.

A hipótese ventilada tem como corolário a supremacia do interesse público, portanto dotado de exuberância suficiente a justificar a opção pelo exercício do poder geral de cautela enquanto medida extremada, porém necessária, a prevenir a consumação de dano de difícil reparação.

Entendo, também, ser prudente a imposição das astreintes, pelo fato de que, mesmo passado o prazo concedido pelo Acórdão 87/2010-PLENO para adequação às suas determinações, o jurisdicionado manteve-se inerte.

O art. 461, § 4º, Código de Processo Civil, que, pelo art. 286-A, do nosso Regimento Interno , aplica-se, subsidiariamente, aos processos nessa Corte de Contas permite ao julgador impor as astreintes.

Vejamos o que dispõe o art. 461, § 4º, do CPC:

[...] § 4o. O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito.

E desta Corte de Contas trago como precedente, o item II, do v. Acórdão 074/2011, exarado no Processo 2059/2011, relatado pelo eminente Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Melo, vejamos:

[...]

II – Conceder tutela antecipatória de caráter inibitório, nos termos do artigo 108-B do Regimento Interno desta Corte, a fim de manter a suspensão do presente processo seletivo simplificado, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com fundamento no § 4º do artigo 461, do Código de Processo Civil, até que sejam afastadas as irregularidades indicadas;

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Portanto, a concessão da antecipação de tutela, assim como a imposição das astreintes no caso em apreço são medidas necessárias, consoante demonstrado anteriormente.

Corroboro o entendimento do corpo técnico e entendo suficiente a concessão de prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para que a Prefeitura do Município de Parecis adote o sistema de controle de uso e abastecimento de veículos, nos termos do Acórdão 87/2010-PLENO, alertando ao responsável que o seu descumprimento ocasionará a aplicação de multa no valor de R$ 100,00 (cem reais) por dia de atraso, limitado ao montante de 10.000,00 (dez mil reais).

Assim, após a manifestação quanto à tutela inibitória, objetivando o cumprimento do disposto no artigo 5º da Carta Fundamental, DECIDO:

I – DETERMINAR, ao atual Prefeito do Município, ou a quem vier sucedê-lo, que, no prazo MÁXIMO de 45 (quarenta e cinco) dias comprove nos autos, a adoção do sistema de controle de uso e abastecimento de veículos, nos termos do Acórdão 87/2010-PLENO, sob pena de multa diária no valor de R$ 100,00 (cem reais), até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser suportado pessoalmente, com fundamento no § 4º do artigo 461, do Código de Processo Civil, sem prejuízo, também, de outras sanções previstas em Lei.

II –DETERMINAR à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno, com fulcro nos artigos 11 e 12, incisos I, II e III da Lei Complementar 154/96 (alterada pela Lei Complementar 534/09), que promova a notificação dos os agentes abaixo relacionados, por audiência ou citação conforme o caso, a fim de que, no prazo legal, querendo, apresentem alegações de defesa juntando documentos que entendam necessários para elidir as infringências a eles imputadas - relatadas nos relatórios de controle externo (fls. 678/690) - ou recolham a importância de R$ 478.987,75 , devidamente corrigida, desde o fato gerador até o seu efetivo ressarcimento.

No que tange ao prazo para apresentação da defesa pelos interessados, como há irregularidades formais e danosas imputadas concomitantemente ao mesmo agente jurisdicionado, entendo que, em observância aos princípios da razoabilidade, eficiência e economicidade processual, deva ser-lhes concedido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.

1) Marcondes de Carvalho na qualidade de Prefeito Municipal, solidariamente com Carlos Eduardo Barreto Accioly, Diretor de Divisão de Controle de Veículos, e Marciley de Carvalho, Secretário de Administração e Fazenda no período de 13/03/2011 a 10/04/2012 e Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos no período de 10/04/2012 a 31/08/2012, pela infringência aos artigos 62 e 63 da Lei Federal 4.320/64, c/c o caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade e moralidade), por pagamento de despesas com combustível para o veículo caminhão caçamba, placa NBR 8502, sem a regular liquidação, vez que o veículo não se encontrava em atividade à época dos supostos abastecimentos , no valor de R$ 7.122,20 , conforme relatado no item 3.1 do relatório técnico, fls. 679/681;

2) Marcondes de Carvalho, na qualidade de Prefeito Municipal, solidariamente com Marciley de Carvalho, Secretário de Administração e Fazenda no período de 13/03/2011 a 10/04/2012 e Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos no período de 10/04/2012 a 31/08/2012, Carlos Roberto Serafim, Secretário de Administração e Fazenda no período de 17/04/2012 a 31/12/2012, Vera Ferreira de Oliveira, Controladora Geral do Município no período de 02/01/2009 a 02/04/2012, Francisco Cornélio Alves Lima, Controlador Geral do Município no período de 02/07/2012 a 31/12/2012, e Renivaldo Raasch, Assessor Especial Nível I (controle de combustível), pela infringência aos artigos 62 e 63 da Lei Federal 4.320/64, c/c o caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade e moralidade), por pagamento de despesas com combustível e lubrificantes, no valor de R$ 424.340,55 sem a devida liquidação, conforme relatado no item 3.2 do relatório técnico, fls. 681/683

3) Marcondes de Carvalho, na qualidade de Prefeito Municipal, solidariamente com Renivaldo Bezerra, Secretário municipal de Saúde e Gestor do FMS no período de 04/10/2011 a 03/12/2012, Aristóteles Félix Garcez Filho, Diretor de Divisão Geral da Secretaria de Saúde no período

de 04/10/2011 a 031/11/2012 e Secretário Municipal de Saúde no período de 03/12/2012 a 31/12/2012, Vera Ferreira de Oliveira, Controladora Geral do Município no período de 02/01/2009 a 02/04/2012, Francisco Cornélio Alves Lima, Controlador Geral do Município no período de 02/07/2012 a 31/12/2012, Carlos Eduardo Barreto Accioly, Diretor de Divisão de Controle de Veículos, pela infringência aos artigos 62 e 63 da Lei Federal 4.320/64, c/c o caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade e moralidade), por pagamento de despesas com aquisição de peças automotivas para os veículos L200 (placa NBC 5769), Gol 1.0 (placa NBU 6610) e Fiat Doblô (placa NDB 9062), no valor de R$ 47.525,00 , sem a devida liquidação, conforme relatado no item 3.3 do relatório técnico, fls. 683/685-v

4) Luiz Amaral Brito, na qualidade de Prefeito Municipal a partir de 01/01/2013, solidariamente com Francisco Cornélio Alves Lima, Controlador Geral do Município no período de 18/01 a 04/02/2013, Denilson Miranda Barboza, Controlador Geral do Município no período de 13/05 a 13/09/2013, Osmar Batista Penha, Controlador Geral do Município a partir de 16/0/2013, Nelson Pereira Nunes Júnior, Chefe do Controle de Combustível no período de 06/05/2013 a 04/06/2013, Joaquim Pedro Alexandrino Neto, Chefe do Controle de Combustível a partir de 04/06/2013, Amarildo Cardoso Ribeiro, Diretor de Divisão de Controle de Veículos, pela infringência ao caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípio da eficiência e transparência) c/c as determinações contidas no item IX do acórdão 87/2010-PLENO/TCERO pela ausência de controle do consumo de combustíveis, do uso e do custo operacional dos veículos, conforme relatado no item 3.4 do relatório técnico, fls. 685-v/689.

Registre-se, por necessário, que a exemplo das infringências relacionadas na “conclusão” do relatório técnico (fls. 678/690), e bem assim das relacionadas ao longo da presente decisão em definição de responsabilidade, não são elas taxativas, isto porque a defesa deve se ater obrigatoriamente aos fatos e não à tipificação legal propriamente dita.

III – DETERMINAR à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno que cientifique o Prefeito de Parecis acerca da Tutela prolatada no item I desta Decisão.

Apresentada ou não a defesa, proceda-se a análise de todo o acervo probatório carreado aos autos, indicando o nexo de causalidade entre os resultados tidos por irregulares e a ação omissiva e/ou comissiva dos agentes imputados no corpo desta decisão, bem como daqueles que, por dever legal, a despeito das impropriedades evidenciadas, manifestaram-se (ou omitiram-se) pela legalidade dos atos elencados.

Com a manifestação do corpo técnico, dê-se vista ao Ministério Público de Contas, retornando-o concluso.

Alerte os responsáveis que, nos termos do artigo 319 do CPC c/c § 3º do artigo 12 da Lei Complementar Estadual 154/96 c/c § 5º do artigo 19 do RITCERO, o seu não comparecimento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados no relatório técnico.

Em observância ao princípio da celeridade processual, autorizo, desde já, a obtenção, pelos interessados, de cópia reprográfica do processo, bem como carga dos autos para tal finalidade, aos advogados devidamente constituídos por procuração.

Por ser comum o prazo a todos os interessados, os autos deverão permanecer na Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes.

P.R.I.C. Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho-RO, 26 de junho de 2014.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

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Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 545/2013-TCER. ASSUNTO: Quitação – Acórdão n. 64/2012-2ª Câmara — Processo n. 2600/09. INTERESSADO: Joelcimar Sampaio da Silva. ORIGEM: Prefeitura Municipal de Porto Velho. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 184/2014/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Cuidam os presentes autos do pedido de parcelamento de multa formulado pelo Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, em desfavor de quem imputou-se — por meio do Acórdão n. 64/2012 - 2ª Câmara — ônus reparatório na monta de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais).

02. O Requerente manifestou a intenção de recolher o valor devido e solicitou o seu parcelamento, no entanto não se manifestou sobre a quantidade de parcelas pretendida.

03. O Departamento de Acompanhamento de Decisões fez juntar aos autos a Certidão de fl. 15, dando conta do que segue:

CERTIFICO e dou fé que, de acordo com as informações prestadas pelos Departamentos da 1ª e 2ª Câmaras e do Pleno (fls. 09, 10 e 13) e, ainda, pela Divisão de Documento e Protocolo (fl. 11), não foi emitido título executivo em nome do Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, CPF nº 192.029.202-06, bem como não consta parcelamento de débito ou multa inadimplido ou em atraso e inexiste, além destes autos, outro processo de interesse do requerente que trate de pedido de parcelamento de débito ou multa, relativo ao Acórdão nº 64/2012 – 2ª Câmara.

CERTIFICO, outrossim, que o presente pedido de parcelamento não se encontra instruído com todos os documentos exigidos no art. 2º da Resolução nº 64/2010, ausente o demonstrativo atualizado do débito/multa.

04. Assim, e considerando o teor da parte final da referida Certidão, foram os autos encaminhados à Secretaria Geral de Controle Externo – SGCE, para atualização da multa constante dos itens II e III do Acórdão nº 064/12 – 2ª Câmara, o que ensejou a emissão dos demonstrativos de fls. 19/20, dos quais se vê o valor atualizado da sanção pecuniária imposta. Da seguinte forma:

Data D/C Valor Histórico Fator

Atualização

Valor Atualizado Juros (%) Valor Juros Valor Total

16/09/2012 D 3.000,00 0,00000000 0,00 0 0,00 3.000,00

28/05/2013 - 3.000,00 1,04711870 3.141,36 0 0,00 3.141,36

Saldo: R$ 3.141,36

Data D/C Valor Histórico Fator

Atualização

Valor Atualizado Juros (%) Valor Juros Valor Total

16/09/2012 D 1.500,00 0,00000000 0,00 0 0,00 1.500,00

28/05/2013 - 1.500,00 1,04711870 1.570,68 0 0,00 1.570,68

Saldo: R$ 1.570,68

TOTAL: R$ 4.712,04

05. O Ministério Público de Contas não se manifestou nos autos, nos termos do que preconiza o Provimento nº 03/2013.

06. Diante disto, expediu-se a Decisão Monocrática n. 079/2013/GCWCSC (fls. 22/23-v), concedendo-se, com fundamento no caput artigo 34 do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução nº 64/TCER – 2010 o parcelamento da multa atualizada no valor de R$ 4.712,04 (quatro mil setecentos e doze reais e quatro centavos), imputada por meio do Acórdão nº 64/2012 - 2ª Câmara, ao Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, CPF nº 192.029.202-06 em 12 (doze) parcelas consecutivas de R$ 392,67 (trezentos e noventa e dois reais e sessenta e sete centavos) cada, devidamente atualizada. Veja-se:

[...]

10. Diante do exposto, DEFIRO o pleito formulado, nos seguintes termos:

18 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I – CONCEDER, com fundamento no caput artigo 34 do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução nº 64/TCER – 2010 o parcelamento da multa atualizada no valor de R$ 4.712,04 (quatro mil setecentos e doze reais e quatro centavos), imputada por meio do Acórdão nº 64/2012 - 2ª Câmara, ao Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, CPF nº 192.029.202-06 em 12 (doze) parcelas consecutivas de R$ 392,67 (trezentos e noventa e dois reais e sessenta e sete centavos) cada, devidamente atualizada, vencendo a primeira parcela em 15 dias a contar da notificação e as demais parcelas 30 dias após o vencimento da primeira, a serem recolhidas ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TCE-RO, Conta Corrente n. 8358-5 agência n. 2757-X, Banco do Brasil, devendo ser comprovado seu recolhimento junto a este Tribunal nos termos do art. 25 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o artigo 33 do Regimento Interno desta Corte;

II – INFORMAR ao interessado que a falta de recolhimento de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor, consoante disposto no art. 6º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010;

III – DAR CIÊNCIA do teor desta Decisão ao interessado;

IV – SOBRESTAR os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento.

07. Com efeito, o interessado fez juntar os documentos de fls. 28/58 a fim de comprovar que adimplira, na sua inteireza, com o quantum supracitado.

08. A Secretaria Geral de Controle Externo, por meio do Parecer de fls. 62/63, após examinar detidamente os documentos juntados às fls. 28/58, concluiu que o interessado adimpliu satisfatória com o valor que lhe foi imposto por intermédio do Acórdão n. 64/2012 - 2ª Câmara –, opinado, em razão disto, que seja dado quitação, na forma da lei regente. A propósito:

[...]

4 – CONCLUSÃO

Em exame, dos documentos juntados às fls. 28/58, com posterior análise mediante Demonstrativo de Débito juntado às fls. 61 constatamos que tais recolhimentos foram mais que suficiente à quitação do parcelamento. Isto posto, esse corpo instrutivo, sugere que se dê quitação ao senhor JOELCIMAR SAMPAIO DA SILVA, relacionado aos itens II e III do Acórdão nº 064/2012-2ª CÂMARA, nos termos do caput do artigo 35 do Regimento Interno com nova redação proferida pela Resolução nº 105/2012.

09. Registre-se, por prevalente, que o vertente feito não será levado à análise ministerial, por força do que dispõe o item II do Provimento n. 03/2013 do MPC. Vejamos:

Provimento n. 03/2013

[...]

RESOLVE, respeitado o princípio da independência funcional, que o Ministério Público de Contas não se manifestará nos seguintes casos e processos:

[...]

II – Quitação de débitos e multas, haja vista tratar-se de mero acompanhamento do cumprimento do quanto já decidido pelo Colegiado da Corte de Contas, exceto se o Procurador formular requisição em sentido contrário. (destaquei)

10. Assim vieram os autos conclusos para deliberação.

Eis o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

06. Conforme relatado em linhas pretéritas, após ter-se deferido o pedido de parcelamento da multa, o interessado juntou aos autos em epígrafe os documentos de fls. 28/58, atinentes a cópias dos recolhimentos das parcelas por ele realizados.

07. Esclareça-se, por ser de relevo, que os documentos juntados às fls. 28/58, referentes aos requerimentos e cópias dos recolhimentos realizados pelo Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, que foram analisados pelo Demonstrativo de Débito.

08. Consoante se infere do Demonstrativo de Débito juntado às fls. 61, verifico que os valores recolhidos pelo interessado foram mais que suficiente à quitação do quantum parcelamento, motivo pelo qual há que se dar quitação da multa que lhe foi irrogada por meio dos itens II e III do Acórdão n. 64/2012-2ª Câmara de fls. 04/05, com fundamento no art. 26 da LC n. 154/96 c/c art. 35, caput, do RITC.

09. Por fim, devem os vertes autos serem apensados autos principais – Processo n. 2600/09 -, que se encontram sobrestados no Departamento de Acompanhamento de Decisões.

III - DO DISPOSITIVO

19 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Ante o exposto, e pelos fundamentos aquilatados em linhas antecedentes, acolho na essência o Parecer da Secretaria Geral de Controle Externo (fls. 62/63), para o fim de:

I – CONCEDER a quitação, com consequente baixa de responsabilidade, em favor do Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, CPF n. 192.029.202-06, da multa que lhe foi imposta por meio dos itens II e III do Acórdão n. 64/2012-2ª Câmara de fls. 04/05, tendo em vista o seu adimplemento, nos moldes do art. 26 da Lei Complementar Estadual n. 154/96 c/c o art. 35, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II – DAR CIÊNCIA, o Departamento da 2ª Câmara desta Corte, do teor desta Decisão ao interessado - Senhor Joelcimar Sampaio da Silva;

III – APENSAR os vertentes autos ao Processo n. 2600/09, que se encontra sobrestado no Departamento de Acompanhamento de Decisões – DAD;

IV - PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

V – JUNTE-SE aos autos em epígrafe;

À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim que CUMPRA às determinações insertas nos itens IV a V, da parte dispositiva da presente Decisão, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2ª Câmara, para cumprimento dos demais comandos insertos nesta.

Porto Velho, 25 de junho de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Vilhena

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 2.745/2011 ASSUNTO: Tomada de Contas Especial - em cumprimento a Decisão n. 05/2013-Pleno INTERESSADOS: Ministério Público do Estado de Rondônia ORIGEM: Prefeitura Municipal de Vilhena RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 185/2014/GCWCSC

I - Do Relatório

Tratam os autos de Tomada de Contas Especial, em cumprimento a Decisão n. 05/2013/Pleno, que trata de apuração de responsabilidade quanto a prática ilegal de acumulação remunerada de cargos públicos pelo Senhor Sérgio Barbosa Belem, de responsabilidade do ex-prefeito municipal, Marlon Donadon.

02. A Unidade Técnica, no seu exercício de seu mister técnico-inquisitivo, identificou irregularidades, e, na ocasião, foi proferido o Despacho de Definição de Responsabilidade n. 043/2013/GCWCSC, para o fim de notificar os responsáveis para apresentarem razões de justificativas ante às infringências detectadas em sede de análise Técnica.

03. O Departamento do Pleno desta Corte, informou que a Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena, não obteve êxito em localizar o Senhor Marlon Donadon, mandado de Citação n. 564/2013/DP-SPJ, e diante do fato, solicitou a deliberação deste Relator quanto a necessidade de emissão de edital de notificação para o interessado.

04. Após, vieram -me os autos para deliberação.

Em síntese, é o relatório.

II - Da Fundamentação

05. Conforme relatado alhures, tratam os autos de Tomada de Contas Especial, em cumprimento a Decisão n. 05/2013/Pleno, que trata de apuração de responsabilidade quanto a prática ilegal de acumulação

remunerada de cargos públicos pelo Senhor Sérgio Barbosa Belem, de responsabilidade do ex-prefeito municipal, Marlon Donadon.

06. Após a Unidade Técnica, no exercício de seu mister técnico-inquisitivo, identificar irregularidades, foi proferido o Despacho de Definição de Responsabilidade n. 043/2013/GCWCSC, objetivando notificar os responsabilizados para o fim de que apresentassem defesa, e assim, cumprir o disposto no art. 5, inciso LV, da Constituição Federal de 1988.

07. O Departamento do Pleno desta Corte, informou que a Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena, não obteve êxito em localizar o Senhor Marlon Donadon, mandado de Citação n. 564/2013/DP-SPJ, e diante do fato, solicitou a deliberação deste Relator quanto a necessidade de emissão de edital de notificação para o interessado.

08. Assim, estando o responsabilizado em local incerto e não sabido, a utilização da via editalícia (citação presumida) é medida que se impõe, conforme disposto no art. 30, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ipsis verbis:

Art. 30. A citação e a notificação, inclusive aquelas previstas respectivamente no art. 19, incisos II e III, e no art. 33 deste Regimento Interno, far-se-ão: (NR)

(...)

III - por edital, por meio de publicação no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Doe TCER-RO, quando seu destinatário não for localizado. (NR)

09. Desta forma, para que haja o desenvolvimento regular do presente feito, há que se proceder à citação por Edital, conforme disposição do art. 30, inciso III do Regimento Interno desta Corte de Contas.

III - Do Dispositivo

EX POSITIS, com substrato jurídico ao disposto no art. 30, III do Regimento Interno desta Corte de Contas, DETERMINO ao Departamento do Pleno que:

I - PROMOVA-SE a NOTIFICAÇÃO POR EDITAL, por meio de publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do Senhor Marlon Donadon, CPF n. 390.066.462-53, vez que não foi possível localizá-la de outra maneira;

20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

II - APÓS transcorrido o prazo para a apresentação de razões de justificativas, encaminhe-se os autos à Unidade Técnica para análise conclusiva do presente feito;

III – PUBLIQUE-SE.

Ao Departamento do Pleno para a adoção de medidas do que ora se determina.

Porto Velho, 26 de junho de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 1773/2014 UNIDADE: Prefeitura Municipal de Vilhena INTERESSADO: Ivanilda Pinheiro de Godoy Vargas - Presidente do Conselho do FUNDEB ASSUNTO: Consulta acerca da utilização dos Recursos do FUNDEB RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

EMENTA: Consulta. Prefeitura Municipal de Vilhena. Não atendimento aos requisitos legais de admissibilidade. Caso Concreto. Ilegitimidade. Não conhecimento. Arquivamento.

DECISÃO MONOCRÁTICA N° 160/2014/GCFCS

Versam os autos sobre Consulta formulada pela Presidente do Conselho do FUNDEB de Vilhena, Senhora Ivanilda Pinheiro de Godoy Vargas, mediante o Ofício n° 047/2014/FUNDEB, de 30.4.2014 , questionando, em síntese, o seguinte:

? [...] QUESTIONAMENTO: Quais profissionais da Educação podem receber pelo FUNDEB 60% e quais critérios que justificam a inclusão de profissionais não lotados na escola na folha de pagamento subsidiada por esta verba? [...]

? QUESTIONAMENTO: Quais profissionais podem receber por esta fonte de recursos? O vínculo de emprego interfere na destinação da verba? Por exemplo: Os profissionais nomeados em cargo de Comissão e Assessoramento por livre nomeação/portaria podem receber por este fundo? Qual é a previsão legal? [...]

? QUESTIONAMENTO: Como pode ser justificado o atraso no pagamento da folha dos profissionais da educação ocorrido em dezembro de 2013? Quais são as penalidades previstas na legislação para punir os administradores? Como deve proceder o Conselho do FUNDEB diante deste fato? [...]

4) FATO - O demonstrativo da Educação de janeiro apresenta vários pagamentos de exercícios anteriores (2014), com recursos do ano de 2014.

? QUESTIONAMENTO: Este fato tem previsão legal? Quais as sanções impostas aos administradores? Como deve proceder o Conselho do FUNDEB? [...]

2. Submetida à manifestação do Ministério Público de Contas, o Procurador-Geral Dr. Adilson Moreira de Medeiros, emitiu o Parecer n° 176/2014-GPGMPC opinando pelo não conhecimento da Consulta, consoante excerto a seguir:

No entanto, in casu, em que pese os questionamentos suscitados serem de extrema relevância, infere-se que a consulta formulada não exprime dúvida objetiva quanto à aplicação ou interpretação de lei, mas trata da análise de caso concreto, haja vista que inequivocamente revela situação

vivenciada pelo Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB de Vilhena, o que é manifestamente inadmissível, dada a vedação expressa constante do precitado artigo 85 do Regimento Interno.

A esse propósito, cumpre registrar que, para casos dessa natureza, o dispositivo legal é taxativo, determinando o não conhecimento da consulta. Tal negativa tem por desiderato resguardar as atribuições constitucionais e legais da Corte de Contas, que não deve e não pode revestir-se de caráter de consultoria jurídica dos entes jurisdicionados, suprimindo função pertencente a órgão específico. [...]

De mais a mais, a teor do art. 84 do Regimento Interno, observa-se que a Presidente do Conselho do Fundeb não tem legitimidade para formular Consultas perante a Corte de Contas.

Nada obstante, entendo oportuno que se dê ciência ao Conselho Municipal do FUNDEB de Vilhena da existência da Instrução Normativa n° 22/TCE-RO-2007 , a qual, por sua vez, de forma muito clara, estabelece o posicionamento da Corte quanto ao repasse dos recursos do FUNDEB, quanto à sua aplicação, quais despesas são consideradas como de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, quais são as vedações para utilização dos dinheiros, assim como sobre os requisitos necessários para incluir despesas em restos a pagar.

Por derradeiro, saliente-se que pela nova redação dada ao art. 85 do RITCERO por meio da Resolução n° 149/2013/TCE-RO, o próprio relator, de ofício, identificada a ausência dos requisitos de admissibilidade, dispõe de competência para negar conhecimento à consulta, ordenando o arquivamento dos autos, após comunicado o consulente.

Ante o exposto, não preenchidas as condições legais de admissibilidade, com fulcro no art. 85 do RITCERO, ao que se somam os fundamentos apregoados na exposição de motivos da Resolução n° 149/2013/TCE-RO, dentre os quais se destacam os princípios da seletividade, da duração razoável do processo e da eficiência administrativa, manifesta-se este Parquet pela expedição de decisão monocrática negando conhecimento à consulta, devendo o feito ser arquivado depois de cientificado o consulente do decisum e do link para acesso à IN n° 22/TCE-RO-2007. (grifo meu)

É como opino.

3. Como bem discorreu o ilustre Procurador-Geral, a consulta em epígrafe não preenche os pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade para o seu conhecimento, vejamos:

3.1. Denota-se que a Presidente do Conselho do FUNDEB de Vilhena não faz parte do rol de legitimados habilmente capazes e delineados no art. 84 do Regimento Interno do TCE/RO, para formular consulta;

3.2. Verifica-se que a matéria abordada trata de caso concreto, uma vez que se reporta a situação vivenciada pela interessada e, como se sabe, é vedado o conhecimento em sede de consulta;

3.3. E ainda, no cotejo da documentação trazida aos autos, nota-se que a Consulta está deficitariamente instruída, ante a ausência de parecer do órgão de assistência técnica ou jurídica do respetivo Ente, nos termos do § l°, do art. 84, do Regimento Interno do TCE/RO.

4. Nessa senda, a título orientativo, esta Corte de Contas deve informar ao atual Presidente do Conselho Municipal do FUNDEB, da existência da Instrução Normativa n° 22/TCE-RO-2007, alterada pela Instrução Normativa n° 27/TCE-RO-2011, que versa sobre a matéria interrogada, de forma a otimizar o Controle Social.

5. Ante o exposto, com supedâneo no art. 85 do Regimento Interno do TCE/RO, com redação dada pela Resolução n° 149/2013/TCE-RO, c/c art. 11, da Lei Complementar n° 154/96, DECIDO, monocraticamente, por:

I. Não conhecer da presente Consulta, formulada pela Presidente do Conselho do FUNDEB, Senhora Ivanilda Pinheiro de Godoy Vargas, por

21 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

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não atender aos pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 85 do Regimento Interno desta Corte, com redação dada pela Resolução n° 149/2013/TCE-RO, por tratar-se de caso concreto e inexistir legitimidade da Consulente;

II. Determinar ao Departamento do Pleno que comunique ao atual responsável pelo Conselho Municipal do FUNDEB de Vilhena a existência da IN n° 22/TCE-RO-2007, alterada pela IN n° 27/TCE-RO-2011, que trata sobre a matéria questionada, disponibilizada por meio do link www.tce.ro.gov.br;

III. Cumpridas as medidas de praxe, incluindo a ciência da Consulente e, exauridos os autos, arquive-se.

Publique-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, de 26 de junho de 2014.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

RESOLUÇÃO DO CONSELHO

RESOLUÇÃO N. 163/2014/TCE-RO

Altera o § 1º do art. 2º da Resolução n. 128, de 16 de agosto de 2013.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

RESOLVE:

Art. 1º. O parágrafo 1º do artigo 2º da Resolução n. 128, de 16 de agosto de 2013, alterado pela Resolução n. 138, de 8 de outubro de 2013, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º ...................................................

§ 1º Poderão ser concedidas outras folgas compensatórias, conforme o disposto na Seção IV do Capítulo I desta Resolução, permitindo-se a conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica. (NR)”

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Porto Velho, 30 de maio de 2014.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Atos da Presidência

Avisos

ATA DE REGISTRO DE PREÇO

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 17/2014/TCE-RO

PROCESSO Nº 0421/2014/TCE-RO

VÁLIDA ATÉ: 01 DE JUNHO DE 2015

Aos dois dias do mês de junho do ano de dois mil e catorze, o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, inscrito no CNPJ sob o no 04.801.221/0001-10, com sede na Av. Presidente Dutra, 4229, nesta cidade de Porto Velho-RO, e a(s) empresa(s) abaixo qualificada(s) na cláusula I, nos termos do art. 15 Lei Federal nº 8666, de 21 de junho de 1993, com as alterações nela inseridas pela Lei Federal nº 8883/94, Lei Federal 10.519/02, Lei Estadual 2.414/11 e, pelas Resoluções 31 e 32/TCERO-2006 e de acordo com as demais normas legais aplicáveis, conforme a classificação das propostas apresentadas ao PREGÃO ELETRÔNICO nº 01/2014/TCE-RO em virtude de deliberação do Pregoeiro, e da homologação do procedimento pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, firmam a presente ata para registrar os preços ofertados pela empresa para fornecimento dos objetos conforme especificações dos Anexos do Edital de Pregão respectivo, conforme a classificação por ela alcançada, observada as condições do Edital que integra este instrumento de registro e aquelas enunciadas nas cláusulas que se seguem:

CLÁUSULA I – DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

22 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

1. Os registros de preços no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia encontram-se regulamentados pela Resolução Administrativa nº 31/2006-TCE-RO, tendo como normativo aplicável ainda o Parecer Prévio TCE-RO nº 59/2010-PLENO.

2. O registro de preços terá vigência máxima de 01 (um) ano, vedada qualquer prorrogação que ultrapasse esse prazo, fixado no art. 15, § 3º, inciso III, da Lei nº 8.666/93.

3. Será permitido o aditamento dos quantitativos consignados na Ata de Registro de Preços em favor do órgão ou entidade beneficiário originalmente, porém limitado a 25%, calculados sobre o valor inicial atualizado do contrato, na forma do art. 65, § 1º da Lei nº 8.666/93.

4. Serão permitidas aquisições ou contratações adicionais (caronas), não podendo exceder uma única vez a 100% (cem por cento) dos quantitativos registrados na Ata de Registro de Preços.

4.1. Permitir-se-á adesões, não importando o número de vezes, desde que ao todo, somadas, não se ultrapasse aquele percentual (100%) do valor inicialmente licitado e registrado na Ata originária, observado ainda, o prazo de sua vigência.

CLÁUSULA II – DO OBJETO

1. O objeto da presente Ata de Registro de Preços é a futura e eventual aquisição de publicações nacionais e estrangeiras, impressas e em meio eletrônico, em todas as áreas do conhecimento conforme tabela do CNPq, para atender o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas no Edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO e seus anexos, cujos elementos a integra.

2. A quantidade estimada para contratação deverá ser considerada em termos aproximados, observando a determinação contida no art. 65, § 1º, da Lei Federal nº 8666/93, apenas quanto aos acréscimos.

3. A existência de preços registrados não obriga o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a firmar as contratações que deles poderão advir, sendo-lhe facultada a realização de licitações específicas para aquisição do objeto, assegurado ao beneficiário do registro a preferência de fornecimento em igualdade de condições.

FORNECEDOR: ENEIDE GUIMARÃES DE BARROS - ME C.N.P.J.: 18.067.244/0001-57 ENDEREÇO: RUA: JULES BORDET, Nº 59, UBERLÂNDIA – MG – CEP: 38413-027 TEL/FAX: (34) 3229-3543 E-MAIL: [email protected] NOME DO REPRESENTANTE: ENEIDE GUIMARÃES DE BARROS

VENCEDOR DO GRUPO: 01

GRUPO 1

ITEM OBJETO % DE DESCONTO SOBRE A TABELA DAS EDITORAS /

DISTRIBUIDORAS VALOR ESTIMDADO DA

CONTRATAÇÃO

VALOR ESTIMADO DEDUZIDO O % DE

DESCONTO

01

Publicações nacionais e Publicações estrangeiras traduzidas para o

português, impressas e em meio eletrônico, conforme especificações

técnicas do item 2 do Anexo II - Termo de Referência do Edital.

9% R$ 25.777,50 R$ 23.457,52

VALOR TOTAL DO GRUPO 1 (COM DESCONTO) R$ 23.457,52

CLÁUSULA III – DA VALIDADE DO REGISTRO DE PREÇOS

1. O registro de preços formalizado na presente ata terá a validade de 01 (um) ano, contado da data da assinatura, conforme previsto no § 3º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93.

2. Durante o prazo de validade do registro, a Administração não será obrigada a adquirir exclusivamente por seu intermédio, os objetos referidos na Cláusula II, podendo se utilizar, para tanto, de outros meios de aquisição, desde que permitidos em lei, sem que desse fato caiba recurso ou indenização de qualquer espécie à empresa detentora, conforme previsto no § 4º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93.

CLÁUSULA IV – DA ADMINISTRAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

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1. A Administração e o gerenciamento da presente ata caberão à Secretaria Executiva de Licitações e Contratos - SELICON, por meio da Divisão de Gestão de Contratos e Registro de Preços - DIVCT, nos termos do parágrafo 1º, do art. 3º da Resolução nº 31/TCE-RO-2006 que disciplina o sistema de registro de preços no âmbito desta Corte de Contas.

CLÁUSULA V – DA UTILIZAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. É vedada a utilização desta Ata pelos demais órgãos da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, salvo após autorização expressa da Administração desta Corte.

2. A Adesão ao presente Registro de Preços fica condicionada ao atendimento das determinações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, consolidadas no Parecer Prévio nº 59/2010-PLENO.

3. Os pedidos de adesão deverão observar o atendimento prévio aos regulamentos acima mencionados, e encaminhados à Secretaria Executiva de Licitações e Contratos - SELICON do TCE-RO.

CLÁUSULA VI – DO PREÇO

1. O preço ofertado pela empresa signatária da presente Ata de Registro de Preços é aquele registrado no certame e estabelecido na Cláusula II deste instrumento.

2. Em cada fornecimento decorrente desta Ata será observada a compatibilidade dos preços registrados com aqueles praticados no mercado, conforme especificações técnicas e condições constantes do Edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014, que a precedeu e integra o presente instrumento de compromisso.

CLÁUSULA VII – DO LOCAL E PRAZO DE ENTREGA

1. O prazo de entrega do objeto encontra-se definido de forma pormenorizada no Termo de Referência para a contratação, Anexo II do edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO.

2. O objeto desta Ata deverá ser entregue aos cuidados do responsável pelo Setor de Biblioteca e Jurisprudência, no prédio sede deste Tribunal, situado na Av. Presidente Dutra, nº 4229, Bairro Olaria, localizado na cidade de Porto Velho/RO, ou em outro local previamente informado, no horário das 07h30m às 13h30m.

CLÁUSULA VIII – DO PAGAMENTO

1. Nas aquisições decorrentes deste registro, o pagamento será feito por crédito em conta corrente no Banco indicado pelo licitante vencedor em sua proposta de preços, através de ordem bancária e depósito em conta corrente indicada pelo Contratado, à vista da fatura/nota fiscal por ele apresentada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento dos produtos e da nota fiscal original emitida pela contratada, conforme definido no edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO.

CLÁUSULA IX – DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS

1. Os contratos decorrentes da presente Ata de Registro de Preços serão formalizados nos termos do edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO.

2. As licitantes vencedoras ficam obrigadas a atender todas as ordens de fornecimento efetuadas durante a vigência desta ata, mesmo que a entrega delas decorrente estiver prevista para data posterior à do seu vencimento.

3. Se o produto entregue não corresponder às especificações exigidas no Edital do Pregão que precedeu a presente Ata, a contratada será intimada à sua substituição na forma definida no edital.

4. A fatura deverá ser entregue com a devida comprovação de manutenção das condições habilitatórias previstas no certame, na forma exigida pelo edital de licitação.

5. Os tributos (impostos, taxas, emolumentos e contribuições fiscais, sociais e trabalhistas) que sejam devidos em decorrência direta ou indireta da contratação objeto da presente Ata, assim definidos nas Normas Tributárias, serão de exclusiva responsabilidade do licitante vencedor.

6. O licitante vencedor declara haver levado em conta na apresentação de sua proposta os tributos, emolumentos, contribuições fiscais, encargos trabalhistas e todas as despesas incidentes sobre o fornecimento, não cabendo quaisquer reivindicações devidas a erros nessa avaliação, para efeito de solicitar revisão de preços por recolhimentos determinados pela autoridade competente.

7. Além das condições e exigências constantes desta Cláusula, em cada contratação decorrente da presente ata deverão ser observadas as disposições constantes do Edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO, que a precedeu e integra o presente instrumento de compromisso.

8. A eventual recusa no recebimento não implicará em alteração dos prazos e nem eximirá a contratada da aplicação das penalidades previstas no Art. 87, da Lei n.º 8.666/93.

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9. A empresa é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução dos contratos, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

10. A licitante vencedora deverá instruir seus Empregados/Colaboradores e o Preposto, para que cumpram rigorosamente as disposições contidas no Regime Interno desta Corte de Contas (Resolução Administrativa nº 005/TCER-96), no que lhes seja aplicável, bem como as demais normas que regulam o funcionamento da Corte, especialmente, o disposto no Anexo I (Itens I, IX e XI) da Resolução nº 90-TCE-RO;

11. Cumprir as disposições contidas no Anexo I (Item IX) da Resolução nº 90-TCE-RO.

CLÁUSULA X – DAS PENALIDADES

1. No caso de atraso injustificado, execução parcial ou inexecução do compromisso assumido com o TCE-RO, a detentora desta ata ficará sujeita, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal, às cominações previstas no edital, ressalvados os casos devidamente justificados e comprovados, garantida prévia e ampla defesa por parte do contratado.

CLÁUSULA XI – DO REAJUSTAMENTO DE PREÇOS

1. Os preços informados pelo licitante vencedor em sua proposta serão fixos e irreajustáveis durante a vigência desta Ata de Registro de Preços.

1.1. Fica ressalvada a possibilidade de alteração das condições para a concessão de reajustes em face da superveniência de fatos e de normas aplicáveis à espécie, nos termos previstos no art. 65 da Lei Federal 8.666/93 e art. 11 da Resolução Administrativa nº 31/TCE-RO-2006.

CLÁUSULA XII – DAS CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO E FISCALIZAÇÃO

1. O recebimento do objeto, tanto provisório como o definitivo, far-se-á na forma estabelecida pelo edital de licitação que precedeu o presente registro, em consonância com o art. 73, I da Lei Federal 8.666/93.

2. A Escola Superior de Contas - ESCon indicará o servidor responsável pela fiscalização da ata.

3. As comunicações oficiais referentes a presente contratação poderão ser realizadas através de e-mail corporativo, reputando-se válidas as enviadas em e-mail incluído na proposta ou documentos apresentados pelo fornecedor.

3.1 A ciência do ato será a data de confirmação da leitura do seu teor pelo destinatário, sendo considerada válida, na ausência de confirmação, a comunicação na data do término do prazo de 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data do seu envio.

3.1 A ciência do ato será a data de confirmação da leitura do seu teor pelo destinatário, sendo considerada válida, na ausência de confirmação, a comunicação na data do término do prazo de 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data do seu envio.

CLÁUSULA XIII – DO CANCELAMENTO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. A Ata de Registro de Preços poderá ser cancelada de pleno direito:

1.1. Pela Administração, quando:

1.1.1. O licitante vencedor não cumprir as obrigações constantes desta Ata de Registro de Preços;

1.1.2. O licitante vencedor der causa a rescisão administrativa de contrato decorrente da presente Ata de Registro de Preços;

1.1.3. Os preços registrados se apresentarem superiores aos praticados no mercado, sendo frustrada a negociação para redução dos preços avençados;

1.1.4. Por razões de interesse público, devidamente demonstradas e justificadas pela Administração;

1.2. Pelo licitante vencedor quando, mediante solicitação por escrito, comprovar estar impossibilitada de cumprir as exigências desta Ata de Registro de Preços;

1.2.1. A solicitação para cancelamento dos preços registrados deverá ser formulada com a antecedência de 30 (trinta) dias, facultada à Administração a aplicação das penalidades mencionadas nesta ata, caso não aceitas as razões do pedido.

2. A comunicação do cancelamento do preço registrado pela Administração será feita pessoalmente ou por correspondência com aviso de recebimento, juntando-se comprovante aos autos que originaram esta Ata.

2.1. No caso de ser ignorado, incerto ou inacessível o endereço do licitante vencedor, a comunicação será feita por publicação no Diário Oficial do Estado de Rondônia, por 2 (duas) vezes consecutivas, considerando-se cancelado o preço registrado a partir da última publicação.

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CLÁUSULA XIV – DA AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO

1. A contratação do objeto da presente Ata de Registro de Preços será autorizada pela Secretaria Geral de Administração e Planejamento.

CLÁUSULA XV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Integram esta Ata o edital do Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO, a proposta da empresa vencedora que esta subscreve, bem como todos os demais elementos do Processo nº 0421/2014/TCE-RO.

2. A eficácia da validade da presente Ata de Registro de Preços dar-se-á pela HOMOLOGAÇÃO do resultado da licitação que a originou, Pregão Eletrônico nº 01/2014/TCE-RO, pelo Secretário Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

P/ Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

P/ empresa vencedora do certame

Empresa: ENEIDE GUIMARÃES DE BARROS - ME ENEIDE GUIMARÃES DE BARROS Representante Legal da Empresa

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 1220/14/TCE-RO INTERESSADA: Emília Correia Lima ASSUNTO: Adequação de vencimentos e pagamento retroativo de diferença salarial

Decisão n. 122/14/GP

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR CEDIDO. VENCIMENTO. VALOR DO ÓRGÃO DE ORIGEM. REAJUSTE. PAGAMENTO. DIFERENÇA. AUTORIZAÇÃO. 1. A LC 68/92, em seu art. 53 e parágrafos, autoriza a cedência de servidor para outro Estado, Poder, Município, órgão ou entidade, sem ônus para o órgão cedente. 2. O art. 26, parágrafo único, da LC 307/2004, alterado pela LC 508/2009, dispõe que o servidor, colocado à disposição do TCE, quando do exercício de cargo em comissão, é facultado optar por receber o subsídio do cargo comissionado ou a remuneração do cargo efetivo do órgão de origem acrescida do valor correspondente a 50% do subsídio do cargo comissionado, a título de Gratificação de Representação. 3. Tendo a servidora optado por receber a remuneração de seu órgão de origem, acrescida do subsídio do cargo comissionado, aplicável o reajuste em seus vencimentos junto à folha de pagamento desta Corte de Contas, com efeitos financeiros a partir de 01.04.2014. 4. Embora a servidora tenha optado por receber o auxílio-alimentação deste Tribunal a partir de abril de 2014, nos meses de janeiro, fevereiro e março do corrente ano o valor do benefício deveria ser o mesmo pago aos servidores do Tribunal de Justiça, sendo imperioso o ressarcimento da diferença de valores. 5. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Emília Correia Lima, Técnico Judiciário, cadastro n. 990614, objetivando a adequação de sua remuneração e o pagamento os valores devidos a partir de 01.04.2014, além da diferença decorrente do reajuste do auxílio-alimentação nos meses de janeiro, fevereiro e março (fls. 02/04).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 092/Segesp – fls. 13), a Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n. 287/2014-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 23/24):

Diante do exposto, entende esta Assessoria que a requerente faz jus ao ajuste salarial pleiteado, decorrente Ato n° 035/2013-PR, publicado no DJ n° 234/2013 de 17.12.2013, conforme Instrução n° 92/SEGESP, à fl. 13 e cálculo apresentado às fls. 11/12.

É o relatório.

3. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

4. Conforme se depreende da Certidão n. 68/DIDEP/DRH/2014 (fls. 03), a servidora foi empossada no cargo efetivo de Técnico Judiciário, do Quadro de Pessoal Efetivo do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, em 21.11.2005, sendo novamente cedida a esta Corte de Contas em 14.02.2014 (Portaria n. 3064/2013-PR - fls. 19), sem ônus para o órgão de origem.

5. De fato, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia, Lei Complementar n. 68/92, em seu art. 53, autoriza a cedência de servidor para outro Estado, Poder, Município, órgão ou entidade. Mais adiante, acrescenta:

Art. 53. (...)

§ 1º - A cedência referida no “caput” deste artigo só será admitida quando se tratar de servidor efetivo do Estado de Rondônia, e será sempre sem ônus para o órgão cedente, por Ato do Chefe do Poder Executivo, através de processo específico, ressalvadas as cedências onde haja contraprestação para os partícipes. (Parágrafo alterado pela LC nº 221/99)

§ 2º - Ao servidor cedido para ocupar cargo em comissão, é assegurada sua vaga na lotação do órgão de origem.

6. Não bastasse, o art. 26, parágrafo único da Lei Complementar n. 307/2004, alterado pela Lei Complementar n. 508/2009, dispõe:

Art. 26. Ao servidor efetivo nomeado para exercer cargo em comissão é facultado optar por receber o subsídio do cargo comissionado ou a remuneração do cargo efetivo acrescida do valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do subsídio do cargo comissionado, a título de Gratificação de Representação, não incorporável para qualquer efeito, ressalvado o disposto na Legislação Previdenciária vigente.

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Parágrafo Único. O servidor, colocado à disposição do Tribunal de Contas, quando do exercício de cargo em comissão, é facultado optar por receber o subsídio do cargo comissionado ou a remuneração do cargo efetivo do órgão de origem acrescida do valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do subsídio do cargo comissionado, a título de Gratificação de Representação.

7. Compulsando os autos, verifica-se que a requerente, ao ser nomeada para o cargo em comissão de Subdiretora da Coordenação e Julgamento da 2ª Câmara, optou por receber a remuneração de seu órgão de origem, acrescida do subsídio do cargo comissionado (Termo de Opção de fls. 20 e Ficha Financeira de fls. 10), solicitando a sua atualização, com base na Certidão n. 68/DIDEP/DRH/2014 (fls. 03).

8. Diante disso, aplicável o reajuste em seus vencimentos junto à folha de pagamento desta Corte de Contas, com efeitos financeiros a partir de 01.04.2014.

9. Com relação ao auxílio-alimentação, de fato, é de ser ressarcida a diferença de valores pagos nos meses de janeiro, fevereiro e março.

10. Isto porque, embora a servidora tenha optado por receber o auxílio-alimentação deste Tribunal a partir de abril de 2014, nos meses de janeiro, fevereiro e março do corrente ano o valor do benefício deveria ser o mesmo pago aos servidores do Tribunal de Justiça.

11. Desta feita, comparando a mencionada Certidão n. 68/DIDEP/DRH/2014 (fls. 03) e a Ficha Financeira (fls. 11), o montante pago deveria ter sido corrigido a partir de 01.01.2014 (Ato n. 035/2013-PR – fls. 04), sendo imperioso o ressarcimento da diferença de valores, conforme os cálculos da Secretaria de Gestão de Pessoas (fls. 12).

12. Diante do exposto, ao tempo em que DEFIRO o pedido da servidora, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Retifique-se o valor pago mensalmente à servidora cedida Emília Correia Lima, Técnico Judiciário, cadastro n. 990614, objetivando a adequação de seus vencimentos, com efeitos financeiros a partir de 01.04.2014, consoante a Certidão n. 68/DIDEP/DRH/2014 (fls. 03), incorporando-o na próxima folha de pagamento;

II – Efetue-se o pagamento dos valores devidos a título de diferença de auxílio-alimentação, pago nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, conforme o cálculo de fls. 12 dos autos;

III – Dê-se ciência à interessada.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 26 de junho de 2014.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Sessões

Pautas

PAUTA DO PLENO

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Secretaria de Processamento e Julgamento Departamento do Pleno Pauta de Julgamento/Apreciação

Sessão Ordinária 11/2014

Pauta elaborada nos termos do art. 170 do Regimento Interno, relativa aos processos abaixo relacionados, bem como àqueles adiados de pautas já publicadas que serão julgados/apreciados em Sessão Ordinária, que se realizará no Plenário desta Corte (localizado na Av. Presidente Dutra, 4229, bairro Olaria – térreo), em 3 de julho de 2014, às 9 horas. Na hipótese da sessão ser interrompida por razão de qualquer ordem, os processos remanescentes de pauta poderão ser apreciados em sessão que se reiniciará no primeiro dia útil imediato, independentemente de publicação de nova pauta.

Obs.: Para a sustentação oral, conforme previsto no art. 87 “caput” do Regimento Interno desta Corte, as partes ou os procuradores devidamente credenciados deverão requerê-la, previamente, ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia até o início da Sessão.

1 – Processo nº 3260/2008 - Denúncia Unidade: Prefeitura Municipal de Porto Velho Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia Assunto: Denúncia formalizada por meio da Ação Civil de Improbidade Administrativa nº 0012008020414, que versa sobre atos administrativos praticados por agentes da Prefeitura Municipal de Porto Velho enviada ao TCE/RO para devida apuração e providências cabíveis Responsável: Z. A. L. Advogado: Anísio Feliciano da Silva - OAB/RO nº 36-A; Responsáveis: C. R. M. A. F. K. J. S. A. C. Advogado: Carlos Correia da Silva - OAB/RO nº 3792; Responsável: W. C. da S. Advogado: Carlos Correia da Silva - OAB/RO nº 3792; Responsável: M. da P. N. P. Advogado: Onildo Pires Araújo - OAB/RO nº 1636; Responsável: M. J. F. G. Advogado: Onildo Pires Araújo - OAB/RO nº 1636; Responsável: V. M. C. da S. Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 2 - Processo no 1924/2013 (Apensos nº 3017/2012; 943/2012; 2019/2012; 2403/2012; 3053/2012; 3445/2012; 3749/2012; 4310/2012; 4389/2012; 5191/2012; 5354/2012; 341/2013; 366/2013)- Prestação de Contas Interessado: Fundo Estadual de Sanidade Animal - Fesa Assunto: Prestação de Contas – Exercício 2012 Responsáveis : Marcelo Henrique de Lima Borges – Presidente – CPF nº 350.953.002-06 Benedito Antônio Alves – Ex-Secretário de Estado das Finanças – CPF nº 360.857.239-20 Impedimento: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 3 – Processo nº 0024/2009 - Inspeção Especial Unidade: Prefeitura Municipal de Alto Paraíso Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia Assunto: Inspeção Especial para apurar denúncia do Ministério Público referente a Convênios efetuados pelo Estado de Rondônia na Prefeitura Municipal de Alto Paraíso/RO relativo à contratação de Transporte Escolar Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 4 - Processo nº 1242/2014 (Processo de origem nº 1518/2011) - Recurso de Reconsideração Assunto: Recurso de Reconsideração – Acordão nº 4/2014 – 2ª Câmara Interessado: Jacques da Silva Albagli – CPF nº 696.938.625-20 Recorrente: Jacques da Silva Albagli - CPF nº 696.938.625-20 - Ex-Diretor Geral do Departamento de Estadas de Rodagem e Transportes – DER/RO e Ex-Presidente do Fundo para Infraestrutura de Transporte e Habitação - Fitha Relator do Acórdão recorrido: VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 5 - Processo nº 2635/2008 – Tomada de Contas Especial Interessada: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura

27 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

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Assunto: Tomada de Contas Especial – originária da Auditoria do período de janeiro a maio de 2008 Responsável: Mileni Cristina Benetti Mota – Ex-Prefeita Municipal Advogadas: Luciana Beal – OAB – RO 1926 e Roseane Maria Vieira Tavares Fontana – OAB – 2209 Impedido: Conselheiro PAULO CURI NETO Relator: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA 6 - Processo nº 1134/2013 - Inspeção Especial Unidade: Município de Pimenta Bueno Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Inspeção Especial – apuração de possíveis irregularidades nos serviços de saúde do Município de Pimenta Bueno período de janeiro a agosto de 2012 - Conversão em Tomada de Contas Especial - TCE Responsáveis: Augusto Tunes Plaça - Ex-prefeito – CPF nº 387.509.709-25; Fernando Izaque Favalessa – Ex-Secretário Municipal de Administração e Fazenda – CPF nº 085.575.432-04; Osias Santana – Ex-Secretário Municipal de Saúde - CPF nº 684.424.752-49; Valdirene de Oliveira – Diretora da Divisão de Farmácia CPF nº 575.696.902-06; Maria José de Oliveira Urizzi – Secretaria Municipal de Administração - CPF nº 301.211.759-87; Joelma Pereira de Oliveira – Coordenadora da Atenção Básica - CPF nº 674.757.602-00, Diego Fontoura de Souza – Coordenador do Hospital e Maternidade Municipal Ana Neta, CPF nº 979.097.422-15; Carlos Magno Cardoso de Araújo – Médico-Cirurgião - CPF nº 485.399.106-91; Cláudio Rocha Cardoso – Ex- Secretário de Planejamento e Coordenação Geral - CPF nº 591.812.819-00; Arié Vieira da Silva - Ex-Coordenador do Hospital e Maternidade Municipal Ana Neta - CPF nº 687.011.282-72 Advogado Marcos Antônio Nunes – OAB/RO nº 337. Relator: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA 7 - Processo nº 4173/2012 - Representação Unidade: Município de Primavera de Rondônia Representante: M. D. D. S. Assunto: Representação - supostas irregularidades no Município de Primavera de Rondônia – Análise do Cumprimento do Item II do Acórdão nº 31/2013- Pleno Responsável: M. L. de O. Relator: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA 8 - Processo nº: 2742/2011 - Representação Unidade: Poder Executivo do Município de Candeias do Jamari Assunto: Representação acerca de possíveis irregularidades na Escola Teotônio Vilela, localizada na zona rural do Município de Candeias do Jamari Responsáveis: O. S. e A. F. do C. F. Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 8 - Processo nº 2986/2009 - Tomada de Contas Especial Unidade: Prefeitura Municipal de Chupinguaia Interessada: Administração Municipal de Chupinguaia Assunto: Representação acerca da existência de indícios de não entrega de material adquirido pela Prefeitura Municipal de Chupinguaia, por meio do Processo Administrativo nº 1497/2008 – convertido em Tomada de Contas Especial por força da Decisão nº 245/2010 - Pleno Responsáveis: Reginaldo Ruttmann – CPF n º 595.606.732-20 - Prefeito Municipal e Odair Vieira Duarte - CPF nº 626.304.582-53 - Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 9 - Processo nº 2065/2000 - Prestação de Contas Interessada: Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 1999 Responsável: Arnaldo Xavier Oliveira – CPF nº 142.799.752-72 – Prefeito Municipal Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 10 - Processo nº 0894/2012 - Tomada de Contas Especial Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – TJ/RO Assunto: Tomada de Contas Especial instaurada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia – TJ/RO, para apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar eventual dano causado ao erário, relativamente a bens móveis não localizados no inventário físico-financeiro do exercício de 2009 Responsável: Zelite Andrade Carneiro – CPF nº 020.694.662-72 - Ex-Desembargadora Presidente do TJ/RO Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 11 - Processo nº 0521/2014 - Denúncia

Unidade: Governo do Estado de Rondônia Assunto: Denúncia – possível irregularidade na extensão das revisões gerais previstas nas Leis nº 2.459/11 e 2.707/12 ao subsídio do Governador que foi fixado pela Lei nº 2.381/10 Interessado: Sindicato dos Técnicos Tributários do Estado de Rondônia Responsável: C. A. M. Relator: Conselheiro PAULO CURI NETO 12 - Processo nº 0843/2012 - Representação Unidade: Secretaria de Estado da Saúde Assunto: Representação – apurar possíveis irregularidades na celebração do Convênio nº 121/PGE-2011 – conversão em Tomada de Contas Especial (Decisão nº 345/2012–Pleno) Interessado: Ministério Público de Contas do Estado de Rondônia Responsáveis: A. B. M. D., J. A. M. T. e O. J. de S. R. Advogados: Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado (OAB/RO nº 004-B), Márcio Melo Nogueira (OAB/RO nº 2.827), Eudes Costa Lustosa (OAB/RO nº 3431), Allan Monte de Albuquerque (OAB/RO nº 5.177), Mayra Marinho Miarelli (OAB/RO nº 4.963), João Rosa Vieira Júnior (OAB/RO nº 4.899) e Samara Albuquerque Cardoso (OAB nº 5.720) Relator: Conselheiro PAULO CURI NETO 13 - Processo nº 0652/2012 - Representação Unidade: Secretaria de Estado da Saúde Assunto: Representação – Contratação Emergencial de Serviços de Limpeza Hospitalar Representantes: S. V. P. e C. S/A e R. & B. P. Ltda. Responsáveis: R. S. R., G. R. de A., W. P. de O. e Outros Relator: Conselheiro PAULO CURI NETO 14 – Processo nº 0720/2014 – Representação Unidade: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré Assunto: Representação Responsável: L. S. de Q. Interessado: L. C. de C. Relator: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 15 – Processo nº 1986/2005 – Denúncia Unidade: Departamento Estadual de Trânsito – Detran Assunto: Denúncia Interessada: Fazenda Pública Nacional Relator: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 16 – Processo nº 0975/13 – Gestão Fiscal Unidade: Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari Assunto: Gestão Fiscal Responsável: Osvaldo de Sousa – CPF nº 190.797.962-04 Relator: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 17 – Processo nº 0793/2013 – Gestão Fiscal Unidade: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré Assunto: Gestão Fiscal Responsável: Laerte Silva de Queiroz – CPF nº 156.833.541-53 Relator: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 18 - Processo nº 1118/2013 – Relatórios de Execução Fiscal Interessado: Poder Executivo Municipal de Mirante da Serra Assunto: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (ref.: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º bimestres) e de Gestão Fiscal (ref.: 1º e 2º semestres de 2013) Responsável: Vitorino Cherque - Prefeito Municipal - CPF nº 525.682.107-53 Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 19 - Processo nº 1120/2013 – Relatórios de Execução Fiscal Interessado: Poder Executivo Municipal de Ouro Preto do Oeste Assunto: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (ref.: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º bimestres) e de Gestão Fiscal (ref.: 1º e 2º semestres de 2013) Responsável: Juan Alex Testoni - Prefeito Municipal - CPF nº 203.400.012-91 Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 20 - Processo nº 1119/2013 – Relatórios de Execução Fiscal Interessado: Poder Executivo Municipal de Nova União Assunto: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (ref.: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º bimestres) e de Gestão Fiscal (ref.: 1º e 2º semestres de 2013) Responsável: José Silva Pereira - Prefeito Municipal - CPF nº 856.518.425-00 Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES

28 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 697 ano IV sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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21 - Processo nº 4407/2009 (Processo de origem nº 2582/2001 – Apensos nº 0793, 4060/2008, 4275/2001) – Recurso de Reconsideração Assunto: Recurso de Reconsideração à Decisão nº 147/2009 – Pleno Recorrente: Noemi Brisola Ocampos – CPF nº 223.554.729-04 Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 22 - Processo nº 1365/2014 (Processo de origem nº 0978/2009 – Apensos nº 820, 1543, 1557, 1705, 2309, 2659, 2917, 3256, 3547, 3939, 2832, 1445, 3682/2007, 0238, 142/2008 e 3959/2006) – Recurso de Reconsideração Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 06/2014 –2ª Câmara Recorrente: Gilvan Cordeiro Ferro – CPF nº 470.760.464-15 Advogado: Guaracy Modesto Dias – OAB/RO 220-D Relator do Acórdão recorrido: WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 23 - Processo nº 2217/1999 – Tomada de Contas Especial Assunto: Tomada de Contas Especial – Processos Administrativos nº 1001/0258/98 e 001/0280/98 relativos a suprimentos de fundos Responsável: José Carlos Silvério - CPF nº 489.141.778-15, Ex-Chefe de Gabinete do Governador Advogado: Hugo Maciel Grangeiro - OAB/RO 208-B Responsável: Francinildo Alves do Nascimento – CPF nº 059.991.778-47 - Ex-Chefe da divisão de segurança da Casa Militar Advogado: Roberto Franco da Silva - OAB/RO 835 Responsáveis: João Batista Marques Soares – CPF nº 031.453.522-53, Ex-Sub-chefe da Casa Militar (falecido); Antônio Luiz Campanari – CPF nº 324.553.809-04 - Ex-Assessor da Casa Civil e José de Almeida Júnior – CPF nº 710.648.188-20 Advogados: Carlos Eduardo Rocha de Almeida - OAB/RO 3593 e José de Almeida Júnior - OAB/RO 1370 Responsável: Zizomar Procópio de Oliveira – CPF nº 032.058.607-30 - Ex-Chefe da Controladoria-Geral do Estado (falecido). Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 24 - Processo nº 1126/2013 – Relatórios de Execução Orçamentária Interessado: Poder Executivo Municipal de Urupá Assunto: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (ref.: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º bimestres) e de Gestão Fiscal (ref.: 1º e 2º semestres de 2013) Responsável: Sérgio dos Santos - Prefeito Municipal - CPF nº 625.209.032-87 Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES

Porto Velho, 26 de junho de 2014.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Editais de Concurso e outros

Editais

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO

EDITAL Nº 10 – TCE/RO, DE 24 DE JUNHO DE 2014

O PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO para preenchimento de cargos vagos, realizado pelo Cespe/Unb, cujo resultado final consta do Edital n° 9 – TCE/RO de 30 de outubro de 2013, publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia n. 546 – ano III, de 30 de outubro de 2013, e considerando o requerimento protocolado sob n. 6550/TCERO/2014, torna público novo edital com recolocação dos candidatos aprovados para o Cargo de Auditor de Controle Externo – Especialidade Direito, na seguinte ordem: número de inscrição, nome do candidato em ordem de classificação, nota final e classificação final no concurso público, com o objetivo de recolocar o requerente Willian Vanderlei de Andrade, passando a ocupar a 30ª colocação:

10009085, Igor Tadeu Ribeiro de Carvalho, 109.79, 1 / 10012342, Wesler Andres Pereira Neves, 102.86, 2 / 10001100, Shirlei Cristina Lacerda Pereira, 97.65, 3 / 10000784, Jose Arimateia Araujo de Queiroz, 94.40, 4 / 10000485, Adrissa Maia Campelo, 93.63, 5 / 10009022, Alexandre Henrique Marques Soares, 90.72, 6 / 10003141, Maurilio Pereira Junior Maldonado, 87.49, 7 / 10006113, Lucas Fernando Mioto, 84.56, 8 / 10011346, Rosimar Francelino Maciel, 83.94, 9 / 10005871, Renata Marques Ferreira, 83.48, 10 / 10018448, Maicke Miller Paiva da Silva, 83.20, 11 / 10001289, Felipe Mottin Pereira de Paula, 82.93, 12 / 10007859, Pedro Facundo Bezerra, 81.10, 13 / 10009558, Nadja Pamela Freire Campos, 80.28, 14 / 10020129, Felipe Pandolfi Vieira, 79.45, 15 / 10003404, Ana Paula Neves, 78.54, 16 / 10007417, Aldrin Willy Mesquita Taborda, 78.34, 17 / 10012899, Nilton Cesar Anunciacao, 78.14, 18 / 10020086, Pablo Melo Ferreira, 78.13, 19 / 10002478, Joao Marcos de Araujo Braga Junior, 77.25, 20 / 10010136, Romeu Ronoaldo Carvalho da Silva, 77.23, 21 / 10008748, Francisco Vagner de Lima Honorato, 76.19, 22 / 10004146, Sonia Farias de Oliveira, 74.97, 23 / 10006630, Lais Elena dos Santos Melo, 74.41, 24 / 10005785, Gustavo Aparecido da Silva, 74.28, 25 / 10012085, Luana Monteiro Alcantara, 74.10, 26 / 10011613, Joao Batista de Andrade Junior, 73.22, 27 / 10013471, Ana Paula Ramos e Silva, 73.07, 28 / 10001363, Rossana Denise Iuliano Alves, 72.88, 29 / 10000608, Willian Vanderlei de Andrade, 91.59, 30.

Francisco Júnior Ferreira da Silva Presidente da Comissão do Concurso