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PARTE II PODER LEGISLATIVO ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005 ANO XL - Nº 051 QUINTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2014 IMPRESSO 2 C rianças, adolescentes e adultos serão beneficia- dos pela Lei 6.713/14. A norma torna obrigatória a disponibilização de mobiliário adequado para alunos com de- ficiência física ou mobilidade reduzida em instituições de en- sino, da rede pública e privada. De autoria dos deputados Claise Maria (PSD) e Luiz Martins (PDT), ela enquadra locais de ensino fundamental, médio, su- perior e cursos de extensão. Claise conta que o projeto nasceu da própria experiência na atuação como professora. “A inclusão nas escolas regulares acontece, na maioria das vezes, de maneira inadequada. Por isso, visamos a criação de mecanis- mos que facilitem a adaptação das crianças e adolescentes de- ficientes no contexto social que ocupam”. Martins completa: “O discurso da acessibilidade não pode ficar na teoria, ele é bonito, mas se não houver equipamentos que absorvam os portadores de deficiência, não tem sentido”. Os móveis devem seguir os padrões e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), além de ser ergonomicamente adequa- do às características individuais do aluno, proporcionando a adequação da postura sentada, estabilidade corporal, conforto e suporte postural necessário para o desempenho das atividades na sala de aula. Para a diretora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rosana Glat, a lei é importante porque visa ao atendimento especializado para a necessidade individual de cada aluno. “A educação inclusiva só é possível com um atendimento educa- cional especializado”, afirma a professora. Ela também defende a qualificação dos professores. “Eles devem ter condições de fazer um trabalho diferencia- do, alternativo, que se adapte a deficiência de cada um em sala de aula”. Mãe de Inah, de 15 anos, portadora de uma síndrome rara, a fonoaudióloga Ana Cris- tina Fernandes trabalha com crianças deficientes há 25 anos, e acrescenta que o trabalho nas instituições deve ser integra- do. “Do porteiro ao professor, todos precisam dar atenção às necessidades do educando, até porque é muito mais fácil incluir o deficiente físico do que outras deficiências, como visual, auditi- va e mental, por exemplo”. Presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Ca- sa, o deputado Márcio Pacheco (PSC) reconhece a importância da medida, mas ao mesmo tem- po torce pelo dia em que ela não será necessária. “Agradeço aos colegas por terem tomado essa iniciativa, que tem todo o apreço do colegiado. Espero que logo não precisemos dessa obrigatoriedade, pois os equipa- mentos devem ser preparados para todos, com deficiência ou não. De qualquer forma, torço para que seja cumprida o quanto antes”, declarou. LEI INICIATIVA APROVADA NA ALERJ GARANTE MOBILIÁRIO APROPRIADO EM ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS Andresa Martins, Eduardo Paulanti e Lucas Lima Educação acessível a todos os públicos Com rampas nos quatro andares, placas em Braille, faixas para orientar defi- cientes visuais em todos os ambientes, barras de apoio, elevador e compu- tadores especiais, o Colé- gio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso, está preparado para receber alunos com qualquer tipo de deficiência. Até para a prática de esportes, em uma piscina semi-olímpica com rampa de acesso, corrimão e barras. O pedido por essa estrutura foi da diretora Eurídice Francisco. “Toda a obra foi feita com muito cuidado e atenção, cada detalhe foi muito bem pen- sado”, lembra. Diretora há seis anos, ela conta que o suporte influencia diretamente a motivação dos deficientes. “Os alunos da escola não os tratam com nenhum preconceito, passam a ter muito cuidado, e elas se sentem bem. A estrutura permite que o deficiente seja visto como deve ser: uma pessoa normal. Ele é um aluno como outro qual- quer, apenas com algumas limitações que devem ser respeitadas”, conclui. Escola em Bonsucesso é modelo Os autores da lei, deputados Luiz Martins (PDT) e Claise Maria (PSD) Iara Pinheiro OS MÓVEIS DEVERÃO SEGUIR REGRAS DA ABNT E DO INMETRO Piscina adaptada no Coletgio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso: para a diretora da unidade de ensino, suporte dado aos alunos com deficiência influencia diretamente no rendimento Fotos: Ruano Carneiro

Diário Oficial - Poder Legislativo RJ (20/03/14)

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio. A Diretoria Geral de Comunicação Social da Casa publica no Diário Oficial do Poder Legislativo páginas com matérias sobre os acontecimentos do Parlamento.

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Page 1: Diário Oficial - Poder Legislativo RJ (20/03/14)

PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XL - Nº 051QUINTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2014

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Crianças, adolescentes e adultos serão benefi cia-dos pela Lei 6.713/14.

A norma torna obrigatória a disponibilização de mobiliário adequado para alunos com de-fi ciência física ou mobilidade reduzida em instituições de en-sino, da rede pública e privada. De autoria dos deputados Claise Maria (PSD) e Luiz Martins (PDT), ela enquadra locais de ensino fundamental, médio, su-perior e cursos de extensão.

Claise conta que o projeto nasceu da própria experiência na atuação como professora. “A inclusão nas escolas regulares acontece, na maioria das vezes, de maneira inadequada. Por isso, visamos a criação de mecanis-mos que facilitem a adaptação das crianças e adolescentes de-fi cientes no contexto social que ocupam”. Martins completa: “O discurso da acessibilidade não pode fi car na teoria, ele é bonito, mas se não houver equipamentos que absorvam os portadores de defi ciência, não tem sentido”.

Os móveis devem seguir os padrões e normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), além de ser ergonomicamente adequa-do às características individuais do aluno, proporcionando a adequação da postura sentada, estabilidade corporal, conforto e suporte postural necessário para o desempenho das atividades na sala de aula.

Para a diretora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rosana Glat, a lei é importante porque visa ao atendimento especializado para a necessidade individual de cada aluno. “A educação inclusiva só é possível com um atendimento educa-cional especializado”, afi rma a professora. Ela também defende a qualifi cação dos professores. “Eles devem ter condições de fazer um trabalho diferencia-

do, alternativo, que se adapte a defi ciência de cada um em sala de aula”.

Mãe de Inah, de 15 anos, portadora de uma síndrome rara, a fonoaudióloga Ana Cris-tina Fernandes trabalha com crianças defi cientes há 25 anos, e acrescenta que o trabalho nas instituições deve ser integra-do. “Do porteiro ao professor, todos precisam dar atenção às necessidades do educando, até porque é muito mais fácil incluir o defi ciente físico do que outras defi ciências, como visual, auditi-va e mental, por exemplo”.

Presidente da Comissão da Pessoa com Defi ciência da Ca-sa, o deputado Márcio Pacheco (PSC) reconhece a importância da medida, mas ao mesmo tem-po torce pelo dia em que ela não será necessária. “Agradeço aos colegas por terem tomado essa iniciativa, que tem todo o apreço do colegiado. Espero que logo não precisemos dessa obrigatoriedade, pois os equipa-mentos devem ser preparados para todos, com defi ciência ou não. De qualquer forma, torço para que seja cumprida o quanto antes”, declarou.

LEI INICIATIVA APROVADA NA ALERJ GARANTE MOBILIÁRIO APROPRIADO EM ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS

Andresa Martins, Eduardo Paulanti e Lucas Lima

Educação acessível a todos os públicos

Com rampas nos quatro andares, placas em Braille, faixas para orientar defi -cientes visuais em todos os ambientes, barras de apoio, elevador e compu-tadores especiais, o Colé-gio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso, está preparado para receber alunos com qualquer tipo de defi ciência. Até para a prática de esportes, em uma piscina semi-olímpica com rampa de acesso, corrimão e barras. O pedido por essa estrutura foi da diretora Eurídice Francisco. “Toda a obra foi feita com muito

cuidado e atenção, cada detalhe foi muito bem pen-sado”, lembra.

Diretora há seis anos, ela conta que o suporte infl uencia diretamente a motivação dos defi cientes. “Os alunos da escola não os tratam com nenhum preconceito, passam a ter muito cuidado, e elas se sentem bem. A estrutura permite que o defi ciente seja visto como deve ser: uma pessoa normal. Ele é um aluno como outro qual-quer, apenas com algumas limitações que devem ser respeitadas”, conclui.

Escola em Bonsucesso é modelo

Os autores da lei, deputados Luiz Martins (PDT) e Claise Maria (PSD)

Iara Pinheiro

OS MÓVEIS DEVERÃO SEGUIR REGRAS DA ABNT

E DO INMETRO

Piscina adaptada no Coletgio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso: para a diretora da unidade de ensino, suporte dado aos alunos com deficiência influencia diretamente no rendimento

Fotos: Ruano Carneiro

Page 2: Diário Oficial - Poder Legislativo RJ (20/03/14)

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

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PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

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PUBLICAÇÕES

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Anecessidade de se fo-mentar a atuação de em-presas de infraestrutura

e construção pesada sediadas no estado foi defendida pelo presi-dente executivo da Associação de Empresas de Engenharia do Estado do Rio (Aeerj), Luiz Fernando Santos Reis, durante reunião conjunta das câmaras setoriais de Tecnologia e de Infraestrutura e Logística do Fó-

rum Permanente de Desenvol-vimento Estratégico do Estado. O encontro foi realizado nesta terça-feira (18/03). Reis salientou que a entidade irá procurar a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e a Secretaria de Estado de Deselvolvimento Econômico para discutir medi-das para esta retomada.

Outrora responsáveis por grandes obras, como o Ater-ro do Flamengo, as grandes empresas do setor sediadas no

Rio perderam espaço para as de outros estados nos últimos anos e acabaram por fechar as portas ou migraram para outros ramos, como a construção imobiliária. Para Reis, o fomento é neces-sário justamente por conta do aumento da demanda, oriunda dos grandes eventos, e o cres-cimento dos empreendimentos federais no estado.

Ele explicou que o longo período sem investimentos su-focou as empresas fl uminenses

e essas perderam espaço para companhias dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Gran-de do Sul. “Das 25 maiores em infraestrutura do País, apenas uma é do Rio, e para mudar essa perspectiva é necessário um processo conjunto entre o governo e a iniciativa privada, para que as oportunidades que irão surgir não fi quem na mão apenas das companhias de fora”, salientou.

“Juntamos hoje represen-

tantes de universidades e daassociação empresarial de en-genharia para buscar uma visão de desenvolvimento para asempresas fl uminenses, a fi m de aproveitar o bom momento de investimentos no Rio” explicoua secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, que salientou a existência de um bom modelo a ser seguido, que é o do setor de óleo e gás, onde o Rio de Janeiro é exemplo crescimento e inovação.

Fábio Peixoto

FÓRUM EMPRESAS QUEREM PROCURAR O GOVERNO PARA PEDIR MEDIDAS DE INCENTIVO DIRETO AO SETOR

Associação defende fomento a empresas de construção pesada

Mais de 20 mil vidas foram salvas no Rio de Janeiro desde que

a Operação Lei Seca teve início em todo o estado, há cinco anos. Para comemorar o aniversário e os bons resultados, o fundador e primeiro coordenador-geral da iniciativa, deputado Carlos Alberto (PMN/RJ), entregou 270 medalhas do Mérito da Vida aos responsáveis pela ope-ração, entre funcionários do Departamento de Estradas do Rio (Detran-RJ), agentes da Operação Lei Seca e integrantes do poder público envolvidos no projeto, durante solenidade no Plenário Barbosa Lima Sobri-nho, na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (17/03).

O presidente da Alerj, depu-tado Paulo Melo (PMDB), que também foi homenageado com a medalha, abriu a cerimônia e ressaltou a importância da inicia-tiva. “A Lei Seca me fez muito mais consciente no trânsito. Agradeço pelos meus fi lhos, pe-los meus netos, pelos fi lhos dos

meus amigos, pelas pessoas que tiveram oportunidade de salvar suas vidas. Hoje pais e mães dormem com tranquilidade, mesmo sabendo que os fi lhos estão na rua”, disse Melo.

Para o deputado federal Car-los Alberto, o objetivo de salvar vidas vem sendo alcançado. Segundo ele, no Brasil, 60 mil pessoas morrem por ano, 500 mil fi cam feridas, 230 mil são internadas em hospitais e R$ 40 bilhões são gastos, anual-mente, com tratamentos em decorrências desses acidentes. “Esse dinheiro poderia ser usa-do na educação, na saúde, na segurança pública”, apontou. A operação começou em março de 2009, depois da regulamentação da Lei 11.705/08 – que alterou o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei 9.294/96, de restrições ao uso de bebidas alcoólicas –, de autoria do deputado federal Hu-go Leal (PSC-RJ). Coordenador de Educação da Operação Lei Seca, Moacir Monteiro lembrou que a fi scalização acontece todos os dias da semana e que junto a ela um trabalho de prevenção é

feito: “São 33 cadeirantes víti-mas da mistura álcool e direção que fazem um trabalho de cons-cientização, através de palestras e abordando pessoas nos bares, restaurantes e na rua, tentando mostrar para a população que o que aconteceu com eles pode acontecer com qualquer um”.

A Lei Seca é formada por operações de fi scalização e pre-venção, sem data, hora ou local pré-determinados, onde carros são parados aleatoriamente, e os documentos do veículo e do condutor, assim como o percentual alcoólico, através do bafômetro, são verifi cados.

Também compuseram a mesa de cerimônia o chefe de gabi-nete da Secretaria de Estado de Governo, Affonso Monnerat, opresidente do Detran, FernandoAvelino, e o presidente da segu-radora Líder, responsável pelo Seguro DPVAT, Ricardo Xavier, entre outras autoridades.

EVENTO PRESIDENTE DA ALERJ DIZ QUE REGRA FEDERAL AUXILIOU MOTORISTAS A SEREM MAIS CONSCIENTES

Vanessa Schumacker

Sessão solene na Assembleia Legislativa celebrou os cinco anos da operação, que já salvou mais de 20 mil vidas no estado

Iara Pinheiro

Solenidade na Alerj celebra os cinco anos da operação Lei Seca

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PODER LEGISLATIVO ������ � ��� � � ��� � ��

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Asuperintendente de Planejamento de In-tegração de Redes da

Secretaria de Estado de Edu-cação (Seeduc), Ana Paula Velasco, afi rmou, durante au-diência pública da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio, realizada nesta quarta-feira (19/03), que a rede estadual de ensino está preparada para receber 100% dos alunos que se declaram defi cientes em todo o esta-do. A reunião discutiu a Lei 6.708/14, que cria o programa de conscientização e obriga a inclusão e reserva de vagas nas redes pública e privada de educação para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista.

“A Secretaria vem, ao lon-go dos últimos anos, estabe-lecendo como prioridade a reserva de vagas para pessoas com defi ciência. A sanção dessa lei não muda muito a matrícula no estado, porque todos os alunos que se decla-ram defi cientes são alocados em sua primeira escolha, eles podem estudar na escola de sua preferência e não existe

limite de vagas. Se 20 alunos apontarem uma mesma esco-la, os 20 serão alocadas nessa unidade. Então, isso não vai interferir no tratamento que a secretaria já dispensa a es-ses estudantes”, esclareceu. Segundo ela, atualmente a rede atende a 107 autistas em 77 escolas em todo o estado e anualmente, cerca de 600 es-tudantes da rede se declaram defi ciente.

Presidente do colegiado, o deputado Comte Bittencourt (PPS) disse que a lei traz um elemento fundamental de inclusão, mas se declarou contra a reserva de duas va-gas por turma determinada na norma. “Queremos agora preparar o sistema nas suas diferentes redes para esse desafi o, que há muito tempo está previsto na legislação. As escolas se acomodaram por muito tempo, chegou a hora de fazer essa cobrança de forma mais efetiva por um direito que é essencial para garantir a cidadania das pessoas”, defendeu.

Autor da norma, o de-putado Xandrinho (PV) classifi cou o debate de hoje como “muito importante”

e disse que a sociedade saiu ganhando com a sanção dessa lei. “Temos que olhar para o futuro e perceber que a discri-minação não pertence mais ao momento em que vivemos”, enfatizou o parlamentar.

O presidente do Sinepe Rio - órgão representativo dos estabelecimentos de ensino privado de 54 municípios do estado-, Edgar Flexa Ribeiro, criticou a lei e disse que a situação na rede privada de

ensino é bastante diferente da rede estadual. “O primei-ro obstáculo que temos é no preparo dos profi ssionais para lidar com essas crianças. Hoje a escola privada privi-legia o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, elas são julgadas pelo número de alunos que aprovaram no exame”, disse Edgar. A jornalista Luciana Calaza, mãe de Felipe, de 7 anos, lembrou que é muito comum

a difi culdade em conseguirescola para matricular umacriança com autismo. “Muitasalegam falta de condiçõesde receber alunos autistas,começando pela falta de ca-pacitação dos professores.Mas quando eles existirão?”,defendeu. Os deputados Za-queu Teixeira (PT), ClarissaGarotinho (PR), Inês Pan-deló (PT) e Márcio Pacheco(PSC) também participaramda audiência.

Agora é lei: usuários de transporte pú-blico terão acesso

à internet nos terminais das Barcas, metrô, trens e ônibus intermunicipais - e durante as viagens desses modais. A medida foi san-cionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada no Diário Ofi cial do Executivo desta segunda-feira (19/03). A Lei 6.712/14 prevê que as concessionárias instalem e façam a manutenção da in-ternet sem fi o nos terminais de embarque e desembarque dos modais, garantindo, as-sim, o acesso à rede sem interrupções.

A iniciativa foi proposta pelo deputado André Ceci-liano (PT) e pelo deputado licenciado Gustavo Tutuca, atualmente secretário de Estado de Ciência e Tecno-logia. “A sociedade está co-nectada em tempo integral e

por isso a importância desta lei. Com esse programa os usuários terão como conti-nuar navegando na internet, acessando o seu 3G, mesmo quando estiverem em um local subterrâneo ou no meio da Baia de Guana-bara”, explica o deputado Ceciliano.Para a aposentada Sonia Pinto, de 56 anos, essa medida vai facilitar muito a vida dos passageiros. “Eu pego as barcas com frequên-cia e muitas vezes quero pedir um táxi ou consultar alguma coisa no meu e-mail durante a travessia e não consigo, pois o sinal cai. Tenho que esperar chegar ao terminal para continuar usando a internet”, ressalta a passageira. O estudante Murilo Pinheiro, de 17 anos, também aprova a medida e acrescenta que essa mudan-ça já deveria ter acontecido. “Todas as cidades desenvol-vidas no mundo inteiro já tem esse sistema de internet.

Eu estive em Londres há dois meses e pude perceber que o Wi-fi dentro do metrô funciona perfeitamente”, relembra Murilo.

Apesar da lei só entrar em vigor daqui a seis meses, o petista conta que o Metrô Rio já instalou o wi-fi na estação Uruguaiana, e que

outras concessionárias de-vem cumprir a norma antes do previsto. O parlamentar esclarece que é responsa-bilidade da concessionária fornecer o sinal para a in-ternet e não a gratuidade do serviço. “O benefício está em garantir que o usuário mantenha-se online durante

todo o percurso”, resumeo parlamentar. De acordocom a Secretaria de Estadode Transporte, cerca de 104mil passageiros são trans-portados só pelas Barcaspor dia. Com esse númerojá é possível ter uma noçãode quantas pessoas serãoatingidas pelo programa.

CONEXÃO AUTOR DA REGRA AFIRMA QUE CONCESSIONÁRIAS DEVEM CUMPRIR O TEXTO ANTES DO PREVISTO

Lei garante acesso à internet em meios de transportes no estadoBuanna Rosa

Sônia Pinto comemora a medida sancionada. Ela afi rma que muitas vezes precisa chegar ao terminal para acessar a internet

Iara Pinheiro

Vanessa Schumacker

REUNIÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO GARANTE QUE RESERVA DE VAGAS É ENCARADA COMO PRIORIDADE

Estado garante que está preparado para receber alunos autistas

Segundo a representante da Seeduc, a rede do estado atende a 107 autistas, em 77 escolas espalhadas pelo território fl uminense

Iara Pinheiro

Page 4: Diário Oficial - Poder Legislativo RJ (20/03/14)

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PODER LEGISLATIVO

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