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MAGAZINIMPOSTOS Para receber o guia “Dicas Magazine Gestão” preencha o formulário anterior e envie por email para [email protected] ou por fax para o número 21 407 18 10. AGENDA Prepare-se para a entrega da declaração do IRS: em papel a 1ª fase é de 01.03 a 31.03 e a 2ª fase é 01.04 a 30.04; se for pela internet a 1ª fase é 01.04 a 30.04 e a 2ª fase é 01.05 a 31.05 ÍNDICE 1. DMG Promoção Novo Ano 2. ENCOMENDAS Contrato 3. OE Aumento de Impostos 4. POCEDIMENTOS Seguros 5. OE Trabalhadores Independentes 6. NRAU Loja arrendada 7. BENEFÍCIOS Alteração OE 2013 8. PROCEDIMENTOS Prémios de produtividade Promoção de NOVO ANO!!! Por apenas €50, em vez de €79, assine o guia quinzenal “Dicas Magazine Gestão”. Aproveite já esta oportunidade! GUIA 5 ANO 8 - 2013.01.23 PAG. 1/8 Mais em www.dmeditores.com Como gerir melhor? A DM Editores publica o guia quinzenal “Dicas Magazine Gestão” de 8 páginas que o ajuda a solucionar problemas inerentes ao funcionamento normal de uma empresa, seja ela de restauração, hotelaria, construção ou outra atividade. Questões relativas a gestão de frotas, pessoal, financiamento, investimento, entre outros temas, são abordados e explorados neste guia quinzenal. Coloque as suas questões! No guia “Dicas Magazine Gestão” não só apresentamos artigos referentes às questões da atualidade, como também respondemos às perguntas que os nossos clientes nos enviam por correio eletrónico para [email protected]. Como posso adquiri-lo? Pode receber o seu guia quinzenal “Dicas Magazine Gestão” através de: assinatura anual formato PDF (22 publicações por ano) PELO PREÇO PROMOCIONAL DE €50 em vez de €79. Promoção válida até dia 30 de Janeiro de 2013 Quero receber o “Dicas Magazine Gestão”! Adiro à promoção e pago só €50 em vez de €79! NºContribuinte: Código Cliente: Data: / / Email: Assinatura ou carimbo da empresa: SIM, enviem para o meu email o “Dicas Magazine Gestão” COM ESTA ASSINATURA ANUAL TENHO DIREITO A: 22 publicações Dicas Magazine Gestão em formato PDF; 1 mês de acesso ao serviço online Dicas Online; 1 ano de acesso a todos os modelos existentes na área de Extras; 1 mês e meio de envio gratuito de outra publicação da DM Editores em forma- to PDF

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O SEU GUIA QUINZENAL NA ÁREA DE IMPOSTOS. PARA ESTAR SEMPRE A PAR DO QUE ACONTECE NESTA ÁREA. ARTIGOS PARA SI E PARA A SUA EMPRESA.

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MAGAZIN€ IMPOSTOS

Para receber o guia “Dicas Magazine Gestão” preencha o formulário anterior e envie

por email para [email protected] ou por fax para o número 21 407 18 10.

AGENDA

Prepare-se para a

entrega da declaração do

IRS:

em papel a 1ª fase é de

01.03 a 31.03 e a 2ª fase

é 01.04 a 30.04;

se for pela internet a 1ª

fase é 01.04 a 30.04 e a

2ª fase é 01.05 a 31.05

ÍNDICE

1. DMG Promoção Novo

Ano

2. ENCOMENDAS Contrato

3. OE Aumento de

Impostos

4. POCEDIMENTOS

Seguros

5. OE Trabalhadores

Independentes

6. NRAU Loja arrendada

7. BENEFÍCIOS Alteração

OE 2013

8. PROCEDIMENTOS

Prémios de

produtividade

Promoção de NOVO ANO!!! Por apenas €50, em vez de €79, assine o

guia quinzenal “Dicas Magazine Gestão”. Aproveite já esta

oportunidade!

GUIA 5

ANO 8 - 2013.01.23

PAG. 1/8

Mais em www.dmeditores.com

Como gerir melhor? A DM Editores publica o guia quinzenal “Dicas Magazine

Gestão” de 8 páginas que o ajuda a solucionar problemas inerentes ao

funcionamento normal de uma empresa, seja ela de restauração, hotelaria,

construção ou outra atividade. Questões relativas a gestão de frotas, pessoal,

financiamento, investimento, entre outros temas, são abordados e explorados neste

guia quinzenal.

Coloque as suas questões! No guia “Dicas Magazine Gestão” não só apresentamos

artigos referentes às questões da atualidade, como também respondemos às

perguntas que os nossos clientes nos enviam por correio eletrónico para

[email protected].

Como posso adquiri-lo? Pode receber o seu guia quinzenal “Dicas Magazine Gestão”

através de:

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2013

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1 ano de acesso a todos os modelos existentes na área de Extras;

1 mês e meio de envio gratuito de outra publicação da DM Editores em forma-

to PDF

Encomenda verbal As encomendas verbais são aceitáveis, desde que não haja má fé

ou qualquer mal entendido entre as partes.

Mas atenção... Se for necessário avançar com uma ação judicial, devem existir

provas escritas que comprovem o acordo.

CONDIÇÕES GERAIS

Aquando da confirmação de encomenda, o fornecedor ou o adquirente devem enviar

as condições gerais de fornecimento, caso estas existam.

Alterações à encomenda Um pedido de alteração das condições de uma encomenda,

é, geralmente, efetuado por telefone ou por fax.

Frequentemente, o adquirente não confirma por escrito as novas condições, o que

pode causar problemas posteriormente.

Confirmação via postal O fornecedor ao receber o pedido de alteração das

condições de uma encomenda e querendo confirmar as especificações da

encomenda final, pode preencher uma carta modelo e enviá-la em duplicado para o

adquirente, por fax ou por via postal.

Deste modo, o adquirente deve guardar uma cópia nos seus ficheiros e devolver ao

fornecedor a outra cópia assinada como prova da concordância da mesma.

Dica O fornecedor deve atuar de imediato, se possível no próprio dia em que

recebeu o contato por parte do adquirente.

CONFIRMAÇÃO POR EMAIL

O procedimento referido anteriormente pode ser efetuado através de correio

eletrónico. Para isso, o fornecedor só tem de enviar por email o novo documento de

encomenda solicitando ao adquirente que o assine e devolva.

Se o adquirente tiver assinatura digital, só tem que colocá-la diretamente no

documento recebido e reenviá-lo. Se o adquirente não possuir assinatura digital,

deve imprimir o documento, assinando-o manualmente e digitalizando-o para

posterior envio ao fornecedor.

Mas nunca recebemos a sua carta! Caso o fornecedor deseje excluir a possibilidade

do adquirente poder alegar que nunca recebeu a sua comunicação pode proceder

de uma das seguintes formas:

● se a confirmação for pedida via postal — enviar a carta e o respetivo duplicado

por correio registado com aviso de receção, mesmo que estes tenham sido

enviados anteriormente por fax;

● se a confirmação for pedida por email — enviar o email com recibo de leitura

(opção existente na maioria das caixas de correio eletrónico) e assim receber a

informação da confirmação de leitura do email.

É possível efetuar um contrato de compra e venda de mercadorias

ou serviços sem o reduzir a escrito?

As condições gerais de fornecimento de um bem ou serviço devem esclarecer o modo

e prazo de pagamento, local e procedimento da entrega, entre outros temas

relevantes para que uma relação comercial decorra da melhor forma.

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

WWW.DMEDITORES.COM

MINI-DICAS

Para evitar possíveis

disputas, é preferível

confirmar a encomenda

por escrito através de

email, fax ou carta,

mencionando os

detalhes do negócio.

PAG. 2/8

ENCOMENDAS

PAG. 3 www.dicasmagazine.com

Subsídio de refeição Em 2013, o subsídio de refeição passa a ser tributado na parte

em que excede o valor estabelecido para os funcionários públicos. Em 2012, a

tributação só acontecia quando era excedido o valor estabelecido para o estado

acrescido de 20%.

Atenção Quando o subsídio é atribuído através de vales de refeição, mantém-se a

tributação na parte em que exceda em 60% o limite legal.

Deduções específicas do trabalho dependente As despesas de formação profissional

suportadas pelo trabalhador deixaram, em 2012, de contar para o aumento da

dedução especifica dos trabalhadores dependentes de 72% para 75%, ou seja, as

despesas de formação profissional podem ser deduzidas no IRS em 2013, mas

apenas como deduções à coleta.

TAXAS

Taxas de imposto As taxas marginais de IRS que são aplicáveis a cada escalão de

rendimento aumentam por duas vias: aumento percentual das taxas e redução do

número de escalões. Deste modo, apenas para os rendimentos que oscilem entre os

€18.375 e os €20.000 se verifica uma redução da taxa marginal de 35,5% para

28,5%, sendo aplicável a esse pequeno intervalo de €1.625.

Taxa adicional de Solidariedade No OE 2012 foi criada uma taxa adicional de 2,5%,

que incide sobre a fração do rendimento coletável superior a 153.000. Em 2013, a

proposta de OE previa baixar para €80.000 o limite a partir do qual, ficaria sujeita à

taxa adicional de 2,5% a fração superior do rendimento coletável. Na versão final

aprovada em comissão, a taxa adicional de solidariedade, já com nova designação,

passa a ter 2 escalões: para o intervalo entre €80.000 e €250.000 de rendimento

coletável aplica-se uma taxa de 2,5% e para o rendimento coletável superior a

€250.000 aplica-se uma taxa de 5%.

Sobretaxa em sede de IRS Para além dos agravamentos já referidos há ainda que

contar com uma nova sobretaxa, como já ocorreu em 2011, desta vez de 3,5% sobre

a fração do rendimento englobado (incluindo as chamadas ’gorjetas’) que exceda por

sujeito passivo o valor anual da retribuição mínima mensal garantida.

Retenção na fonte da sobretaxa Os trabalhadores dependentes e pensionistas ficam

sujeitos a uma retenção na fonte de 3,5% sobre a parte do rendimento mensal que,

deduzido da retenção na fonte de acordo com as tabelas de retenção e dos

descontos para a segurança social, exceda a remuneração mínima mensal garantida.

Sujeitos passivos deficientes Os rendimentos das categorias A e H destes

contribuintes são considerados em 2013 e para efeitos de IRS em apenas 90%, não

podendo a parte do rendimento excluída da tributação exceder os €2.500 por cada

categoria.

Limite para a retenção na fonte mensal Este limite passa, em 2013, de 40% para

45% do rendimento de cada uma das categorias A e H.

O OE 2013 vai significar um "enorme aumento de impostos" para

todos os contribuintes, especialmente para os trabalhadores

dependentes e para os pensionistas. Saiba porquê.

As entidades patronais passam a ter a obrigação de entregar mensalmente, até ao dia

10 do mês seguinte ao do pagamento ou ao da sua colocação à disposição, uma

declaração de modelo oficial referente aos rendimentos do trabalho dependente,

contribuições para a segurança social e quotizações sindicais. Até agora essa

declaração era anual e conhecida por modelo 10.

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

WWW.DMEDITORES.COM

MINI-DICAS

Exemplo: pessoa

singular solteira com

rendimento coletável

de €20.000 passa a ter

em 2013 uma coleta

de €4.720, em vez dos

€4.178 coletados em

2012, o que representa

um aumento de

12,9%; pessoa solteira

com rendimento

coletável de €40.000

passa a ter em 2013

uma coleta de €12.120

contra os €11.278 de

2012, ou seja, tem um

aumento de 7,5%; se a

mesma pessoa auferir

um rendimento

coletável de €153.000

a coleta sobe 10%

comparativamente ao

ano anterior de 2012,

isto é, €65.304 em vez

de €59.243.

PAG. 3/8

OE

Segurança e saúde no trabalho As empresas que prestam serviços na área de

segurança, higiene e saúde no trabalho visam a prevenção dos riscos profissionais e

a promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores.

No âmbito da legislação que regulamenta esta matéria, o legislador determina que

todas as entidades empregadoras ficam obrigadas a organizar atividades de

segurança, higiene e saúde no trabalho, estabelecendo ainda, de forma expressa,

que tal obrigação pende sobre todo o tipo de empresas, mesmo as de pequena

dimensão ou microempresas.

Atenção O regime aprovado em 1991, e ainda em vigor, informa que são por ele

abrangidos os trabalhadores por conta ou ao serviço de outrem e os empregadores,

bem como as pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos e ainda todas

as entidades públicas.

Conceitos Neste âmbito, o trabalhador é a pessoa singular que, mediante

retribuição, se obriga a prestar serviço a um empregador. Neste conceito, incluem-

se os estagiários e todos os que estejam na dependência económica do empregador

em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua atividade, ainda que não

sejam titulares de uma relação jurídica de emprego. O empregador é uma pessoa

singular ou coletiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável

pela empresa ou estabelecimento que detenha competências para a contratação de

trabalhadores.

É relevante o número de trabalhadores? De acordo com a legislação, basta existir

um funcionário na empresa para que esta esteja abrangida pela obrigatoriedade de

desenvolver atividades no âmbito da segurança, higiene e saúde.

HÁ FORMA DE REDUZIR CUSTOS?

A entidade empregadora deve organizar as atividades de segurança, higiene e saúde

de forma a abranger todos os seus trabalhadores. Os serviços podem ser

desenvolvidos dentro de três modalidades distintas: serviços internos,

interempresas ou serviços externos.

Contudo, a lei admite uma possibilidade alternativa que pode acarretar menos

custos: no caso ser inviável a adoção de uma destas modalidades, nomeadamente

em função da dimensão da empresa, natureza das suas atividades e/ou riscos

profissionais envolvidos, as atividades relativas a segurança, higiene e saúde no

trabalho podem ser exercidas diretamente pelo próprio empregador, exigindo-se

apenas que este tenha formação adequada nessa área.

E o seguro de acidentes de trabalho? O seguro de acidentes de trabalho é

obrigatório para todos os trabalhadores, inclusivamente para os trabalhadores por

conta própria.

Dica A redução de custos para a empresa também pode passar pela renegociação da

apólice de seguro em vigor!

Sou sócio gerente e único funcionário. No meu caso é preciso manter

o seguro de acidentes de trabalho? Devo manter contrato com a

empresa de segurança, higiene e saúde no trabalho?

A matéria relativa à segurança no trabalho tem vindo a ser objeto de regulamentação

exaustiva, quer por força das diretrizes da Organização Internacional do Trabalho,

quer pelas novas formas de organização de trabalho emergentes e que implicam

novas exigências no âmbito de segurança, higiene e saúde no trabalho.

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

WWW.DMEDITORES.COM

MINI-DICAS

A dependência

económica de apenas

um funcionário

relativamente à

empresa, obriga na

mesma que esta

implemente o regime de

desenvolvimento de

atividades no âmbito da

segurança, higiene e

saúde no trabalho.

PAG. 4/8

PROCEDIMENTOS

PAG. 5 www.dicasmagazine.com

Alterações ao regime simplificado Em 2013 os trabalhadores independentes que

estejam enquadrados no regime simplificado sentem um aumento da carga fiscal

em consequência do aumento do rendimento tributável. Este resulta da aplicação

de um coeficiente ao rendimento bruto que varia em função da natureza da

atividade do trabalhador: para vendas de mercadorias e produtos, isto é, atividades

comerciais, o coeficiente é de 0,2; para os restantes rendimentos, nomeadamente

prestações de serviços por profissionais liberais, o coeficiente que era de 0,7 até 31

de Dezembro de 2012, passa a ser de 0,75, o que quer dizer que no caso das

prestações de serviços a percentagem de dedução ao rendimento bruto passa de

30% para 25%.

Atenção No caso de um profissional livre que é sócio de uma sociedade de

transparência fiscal e exerce simultaneamente uma atividade de prestação de

serviços como trabalhador independente, o rendimento tributável resulta da soma

dos rendimentos obtidos em prestação de serviços à sociedade e que lhe forem

imputáveis de acordo com o Código do IRC, com os rendimentos da atividade como

independente após a aplicação do coeficiente de 0,75.

Opção pelo regime de contabilidade organizada Tendo em conta a alteração do

coeficiente aplicável ao rendimento bruto dos trabalhadores independentes

prestadores de serviços, o OE 2013, estabelece que até ao dia 30 de Janeiro, os

sujeitos passivos de IRS enquadrados no regime simplificado da categoria B possam

livremente optar pelo regime da contabilidade organizada, isto é,

independentemente de estar cumprido ou não o prazo mínimo de permanência de 3

anos no atual regime do contribuinte.

Retenção na fonte de rendimentos da categoria B de residentes Enquanto que a

taxa de retenção na fonte dos rendimentos da categoria B provenientes da

propriedade intelectual ou industrial ou ainda da prestação de informações

respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou

científico, quando auferidos pelo seu titular originário não sofre agravamento, a

taxa de retenção na fonte dos rendimentos dos profissionais liberais cuja atividade

conste da lista de atividades anexa ao código do IRS aumenta de 21,5% para 25%.

Taxa adicional de Solidariedade A taxa adicional de solidariedade passa a ter 2

escalões: entre €80.000 e €250.000 de rendimento coletável aplica-se uma taxa de

2,5% e para a fração do rendimento coletável superior a €250.000 aplica-se uma

taxa de 5%. Esta taxa é aplicável ao total dos rendimentos englobados pelo

contribuinte, logo, é aplicável também aos rendimentos de trabalho independente.

Sobretaxa em sede de IRS Uma vez que a sobretaxa de 3,5% incide sobre a fração

do rendimento englobado que exceda, por sujeito passivo, o valor anual da

retribuição mínima mensal garantida, esta acaba por incidir também sobre os

rendimentos da categoria B. No entanto, estes rendimentos não estão sujeitos a

uma retenção na fonte adicional, ao contrário do que sucede com rendimentos de

trabalho dependente e pensões.

O OE 2013 impõe a muitos trabalhadores independentes um novo

aumento da tributação. O que sobra depois da retenção na fonte e

da segurança social será cada vez menos!

Os rendimentos brutos da categoria B auferidos por sujeitos passivos com deficiência

são considerados em 2013, e para efeitos de IRS, apenas em 90 %. No entanto, a

parte do rendimento excluída de tributação nesta categoria não pode exceder os

€2.500.

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

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MINI-DICAS

Trabalho independente

de não residentes: todos

os rendimentos

empresariais e

profissionais, ainda que

decorrentes de atos

isolados obtidos por não

residentes em território

português, passam a ser

tributados a uma taxa

liberatória que aumenta

de 21,5% em 2012 para

25% em 2013. A

liquidação deste imposto

é efetivada através da

retenção na fonte pelas

entidades pagadoras dos

rendimentos.

PAG. 5/8

OE

ATUALIZAÇÃO DE RENDA?

A transição para o NRAU e a atualização da renda dependem da iniciativa do

senhorio.

Processo negocial Caso o senhorio inicie o processo negocial, o arrendatário tem

que dar resposta no prazo de 30 dias, sob pena de se considerar que aceitou os

termos e condições apresentadas pelo primeiro. Assim, em resposta, o arrendatário

pode: aceitar o valor da renda proposto pelo senhorio; opor-se ao valor da renda

proposto pelo senhorio, propondo um novo valor; pronunciar-se quanto ao tipo e/ou

à duração do contrato propostos pelo senhorio; ou ainda, denunciar o contrato de

arrendamento.

O arrendatário pode opor-se à atualização imediata das rendas? No que diz respeito

aos arrendamentos para fins não habitacionais, consagra-se um regime especial que

permite ao arrendatário invocar, aquando da interpelação efetuada pelo senhorio,

uma de três situações e que impede os efeitos de transição para o NRAU e da

atualização da renda: que existe no locado um estabelecimento comercial aberto ao

público e que é uma microempresa; que existe no locado a sede de uma associação

privada sem fins lucrativos, regularmente constituída para atividades culturais,

recreativas ou desportivas não profissionais e declarada de interesse público e/ou

de interesse nacional ou municipal; ou, que o locado funciona como casa que

alberga uma república de estudantes.

Atenção O arrendatário que invoque qualquer uma destas circunstâncias faz

acompanhar a sua resposta de documento comprovativo da mesma, sob pena de

não poderem prevalecer as circunstâncias por si invocadas.

O que se entende por microempresa? É considerada como microempresa a empresa

que, independentemente da sua forma jurídica, não ultrapasse à data do balanço

dois dos três limites seguintes: €500.000 de total do balanço; €500.000 de volume

de negócios líquido; o número médio de empregados de cinco pessoas durante o

exercício.

Atualização só ao fim de 5 anos Caso se verifique qualquer uma das circunstâncias

acima referidas, o contrato só é submetido ao NRAU mediante acordo entre as

partes ou, na falta deste, no prazo de 5 anos a contar da receção, por parte do

senhorio, da resposta do arrendatário.

No período de 5 anos o valor da renda é determinado tendo em conta o limite

máximo de 1/15 do valor do locado, sendo que este valor corresponde ao valor da

avaliação realizada nos termos do disposto no código do IMI. Findo o período de 5

anos, o senhorio pode iniciar um novo processo de atualização da renda, sendo que

o arrendatário não pode invocar novamente quaisquer uma das circunstâncias supra

referidas.

Atenção No silêncio ou na falta de acordo entre as partes sobre o tipo ou a duração

do contrato, este considera-se celebrado, com prazo certo, pelo período de 2 anos.

Tenho uma loja arrendada há muitos anos, cujo contrato vem já do

tempo do meu avô. Com a publicação do novo regime do

arrendamento urbano, o que devo esperar do meu senhorio?

Os contratos de arrendamento para fins não habitacionais celebrados antes de 1995

estão igualmente sujeitos às regras de atualização de renda e transição para o Novo

Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

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MINI-DICAS

O senhorio deve

comunicar a sua

intenção de atualização

de valores ao

arrendatário, indicando

o valor da renda, o tipo

e a duração do contrato

propostos e o valor do

imóvel locado após a

avaliação efetuada nos

termos do código do IMI

(elementos

acompanhados de cópia

da caderneta predial

urbana).

PAG. 6/8

NRAU

PAG. 7 www.dicasmagazine.com

PAG. 7/8

Rendimentos da propriedade intelectual Em apenas 2 anos, o valor máximo de

benefício de um contribuinte baixa de €30.000 para €10.000. Com efeito, o previsto

no artigo 58º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), de que podem beneficiar os

titulares de direitos de autor, e, a partir deste ano, também os titulares de direitos

conexos, permite excluir da tributação 50% destes rendimentos; assim sendo

alguém que tivesse €60.000 deste tipo de rendimentos em 2011 seria tributado

sobre €30.000, já em 2013 passa a ser tributado sobre €50.000 .

Dedução em IRS do IVA suportado em fatura No ano 2013 os sujeitos passivos de

IRS podem deduzir à coleta 5% do IVA suportado em algumas faturas, num máximo

de €250. O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que lhe

forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte

ao da sua emissão e relativas a cada adquirente nelas identificado.

Incentivos à reabilitação urbana O OE 2013 estende aos fundos de investimento

imobiliário, que operem de acordo com a legislação nacional e constituídos neste

ano, a isenção de IRC sobre rendimentos obtidos de qualquer natureza, desde que

pelo menos 75% dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de

reabilitação realizadas nas áreas urbanas. Este benefício era aplicável apenas aos

fundos de investimento imobiliários constituídos entre 2008 e 2012.

Titulares de rendimentos de fundos imobiliários Os titulares de rendimentos de

unidades de participação isentas de IRC provenientes de fundos em que pelo menos

75% dos ativos fossem bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação nas áreas

urbanas (e englobando os rendimentos destas que lhes fossem distribuídos) tinham

direito a deduzir 50% dos rendimentos de dividendos. Esta possibilidade mantém-se

em 2013 apenas para sujeitos passivos de IRS, ao contrário do que acontecia até ao

fim de 2012 em que beneficiavam também sujeitos passivos de IRC.

Revogação de isenção sobre mais valias Com a aprovação do OE 2013 é revogado o

artigo 72º do EBF que isenta de IRS, até ao valor anual de €500, o saldo positivo

entre as mais-valias e menos-valias resultante da alienação de ações, de obrigações

e de outros títulos de dívida, obtido por residentes em território português.

Isenção IMI para prédios de reduzido VPT Mantém-se para os mesmos valores de

2012, mas clarifica-se que o rendimento relevante é o do ano anterior ao da isenção

e que o requerimento anual do beneficio deve ser feito até 30 de Junho do ano para

que se requer a isenção em questão, a não ser que os requisitos para a obtenção do

beneficio se cumpram em data posterior, caso em que o prazo é alargado até 31 de

Dezembro.

Despesas com equipamentos e software de faturação eletrónica As desvalorizações

excecionais decorrentes do abate, no corrente ano, de programas e equipamentos

informáticos de faturação substituídos por programas de faturação eletrónica, são

perdas por imparidade sem ser necessário ter a aceitação da AT. As despesas com a

aquisição de programas e equipamentos informáticos de faturação eletrónica, em

2013, são vistas como gasto fiscal no período de tributação em que são suportadas.

O OE 2013 altera alguns benefícios fiscais, aumentando o seu

âmbito, reduzindo o benefício máximo, introduzindo benefícios

fiscais ou mudando procedimentos. Conheça as alterações.

A diferença positiva entre mais e menos valias obtidas por fundos de investimento,

sejam elas obtidas em território nacional ou fora dele, passam este ano a ser

tributadas à taxa de 25%, quando anteriormente a taxa era de 21,5%.

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

WWW.DMEDITORES.COM

MINI-DICAS

Na redação anterior ao

OE 2013 o fisco

aceitaria apenas

faturas comunicadas

até 31 de Janeiro do

ano seguinte ao da

sua emissão tendo

assim ocorrido uma

extensão deste prazo.

Mas como

consequência, o fisco

passa a disponibilizar

o valor do incentivo

apenas no fim de

Fevereiro do ano

seguinte e já não até

dia 10 desse mês

como previsto na

redação anterior ao

OE 2013.

BENEFÍCIOS

Responsáveis editoriais:

Tânia Marques, Gisela Franco

(coloque-nos a sua questão para

[email protected])

Colab oradores pr inc ipa is : Henrique Nunes (Advogado), Sara Quaresma (Jurista), Lino Bailão (Revisor Oficial de Contas), Susana Machado (Jurista), Pedro Cruz (Consultor Fiscal), Nádia Marques (Jornalista) , Amélia Bailão (Advogada), Carlos Rosado (Técnico

Oficial de Contas)

Revisor final: Isabel Marinho (Advogada)

PUBLICADO POR:

DM Editores, Soc. Unipessoal Lda.

(NIF 508 864 240)

Apartado 69

2831-909 BARREIRO

Fax : 21 407 18 10

Assinatura anual (22 guias) €93 (inc. IVA)

DicasMagazin€ é uma marca registada.

Isento de registo no Instituto da Comunicação Social ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do art. 12º do Decreto Regulamentar n.º 8/99 de 09 de Junho. Todos os direitos reservados. Esta publicação não pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo eletrónico, mecânico ou fotográfico, sem autorização prévia e escrita da editora. Textos elaborados com base na interpretação da legislação em vigor, não sendo vinculativos da posição da Administração Fiscal ou de outros entendimentos sobre os mesmos assuntos.

Podem-me indicar se os prémios de produtividade têm de fazer

descontos? Quem é que os faz: a entidade empregadora (antes de

pagar o prémio) ou o funcionário (quando recebe o prémio)?

O Código de Trabalho não considera como fazendo parte integrante do conceito de

retribuição as prestações decorrentes de factos relacionados com o desempenho ou

mérito profissionais, bem como a assiduidade do trabalhador, cujo pagamento, nos

períodos de referência respetivos, não esteja antecipadamente garantido, com a

exceção das (I) gratificações que sejam devidas por força do contrato ou das normas

que o regem, ainda que a sua atribuição esteja condicionada aos bons serviços do

trabalhador, e àquelas que, pela sua importância e carácter regular e permanente,

devam, segundo os usos, considerar-se como elemento integrante da retribuição

daquele; e (II) as prestações relacionadas com os resultados obtidos pela empresa

quando, pelo seu respetivo título atributivo e pela sua atribuição regular e

permanente, se revistam de um carácter estável, independentemente da

variabilidade do seu montante.

O que diz o Código Contributivo? O seu artigo 46.º diz que para efeitos de

delimitação da base de incidência contributiva que se consideram como

remunerações as prestações, pecuniárias ou em espécie que, nos termos do contrato

de trabalho, das normas que o regem ou dos seus usos, sejam devidas pelas

entidades empregadoras aos trabalhadores como contrapartida do seu trabalho,

designadamente, os prémios de rendimento, de produtividade, de assiduidade, de

cobrança, de condução, de economia e outros de natureza análoga que tenham a

característica de regularidade.

Adicionalmente, integram ainda a base de incidência contributiva, todas as

retribuições que sejam atribuídas ao trabalhador, com carácter de regularidade, em

dinheiro ou em espécie, direta ou indiretamente, como contrapartida da prestação

do trabalho quando ocorram os seguintes pressupostos: a) A atribuição das mesmas

se encontre prevista segundo critérios de objetividade, ainda que sujeita a

condições; b) Constituam um direito do trabalhador e este possa contar com o seu

recebimento independentemente da frequência da concessão.

Face ao exposto acima a chave para se considerar se um prémio de produtividade

está ou não sujeito a segurança social, quer na esfera da empresa, quer na esfera do

trabalhador, é o seu conceito de regularidade, sendo que, para definir tal conceito,

devemos atender aos pressupostos acima referidos. Caso esteja sujeito a segurança

social, o pagamento deve ser processado como uma normal remuneração.

O que diz o CIRS? O n.º1 do seu artigo 2.º vem considerar como rendimentos do

trabalho dependente todas as remunerações pagas ou postas à disposição do seu

titular, compreendendo a atribuição de prémios, ainda que periódica, fixa ou

variável, de natureza contratual ou não. Tal significa que o CIRS contém uma

redação muito mais abrangente e na prática tributa a atribuição de prémios de

produtividade, independentemente destes serem regulares ou não, sendo que tal

tributação se faz por via de retenção na fonte no momento do seu pagamento e nos

termos da tabela geral de retenções na fonte, cabendo esta obrigação à entidade

patronal pagadora do mesmo. O seu valor deve ser posteriormente ser incluído na

declaração anual (“Modelo 3”) de IRS do trabalhador.

Tome nota! Se o prémio for pago a um gestor, administrador ou gerente de uma

sociedade e representar uma parcela superior a 25% da remuneração anual e/ou um

valor superior a €27 500, pode haver lugar a tributação autónoma, em sede de IRC, a

nível da empresa, à taxa de 35%, dependendo esta tributação de um conjunto de

circunstâncias específicas.

DICAS MAGAZINE

IMPOSTOS

ANO 8 N.º 5

2013.01.23

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