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Dicionário bíblico wycliffe charles f. pfeiffer, howard f. vos, john rea

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  • 1. A A nova igreja da Anunciao, Nazar. Veja Lucas 1.25-38. HFV

2. '(oaw/e' (3^. 2?am/xmwIW.^^Po Pl< O x ! 21 35. AOITAR ACRPOLE vara est em minha mo; no sejam indo lentes, Alleman e Flack, Old Testament Commentary, p. 214). Tais aoites eram pu nies legais no Antigo Testamento e eram administradas no prisioneiro, estando este em posio inclinada, e eram proporcionais sua ofensa, com no mximo quarenta gol pes. A prtica judaica reduziu para qua renta aoites menos nm para que se evi tasse a quebra da lei de Deuteronmio por um eventual erro de clculo (2 Co 11.24). Fustigar a criana era essencial como uma medida disciplinar para salv-la de um mal maior (Pv 23.13,14). O proprietrio de um escravo podia aoit-lo quase at morte, sem sofrer qualquer penalidade (Ex 21.20,21). Paulo e Silas foram aoitados antes de se rem lanados na priso em Filipos (At 16.22,23). Com base no fato de que isto era uma infrao de seus direitos como cidado romano, Paulo exigiu e recebeu desculpas em pblico (At 16.37-39); contudo, ele ain da foi aoitado em duas outras ocasies (2 Co 11.25). Ver Crime e Punio; Punio; Castigo. R. V. E. A stoa sul ou matadouro de Corinto, HFV AOITE Um instrumento usado tanto para golpear como para guiar animais (Pv 26.3; Na 3.2), ou para castigar ou reprimir os ho mens (1 Rs 12.11,14; 2 Cr 10.11,14). EmJoo 2.15 o Senhor Jesus fez um aoite (ou azorrague de cordas; gr. pkragellon, do latimflagellum)para expulsar os cambistas e os animais do Templo. Veja Aoitar. ACOR Vale situado a oeste de Jeric onde Acfoi apedrejado at morte (1 Cr 2.7)jun to com sua famlia (Js 7.24,26). Ela se en contra, tambm, na fronteira norte de Jud (Js 15.7). Uma futura mudana milenar encontrada em Isaas 65.10 e Osias 2.15, AOUGUE Mercado de carnes, traduzido do gr. makellon em 1 Corntios 10.25. Era originalmente uma bancada, ou mesa paravender mercadorias, especialmente car nes. Assimele era qualquer lugar onde acar ne de um aougueiro era vendida, ou um mercado de carnes assim como toda cidade daquela poca podia ostentar. A idia de um matadouro tambm est associada. Taismercadoseram desconhecidos naJudia antes da conquista romana. Os judeus eram proibidos pelo Talmude de negociar ali por causa da carne dos animais imundos que eram oferecidas. A carne dos animais sacrifi cados aos dolos tambm era levada at ali paraser vendida. Portanto, Pauloaconselhou os cristos de Corinto que no perguntassem nada a respeito da origem da carne por cau sa da conscincia, para que no se tornas sem excessivamente escrupulosos. Os makellon ou mercados/aougues de Corinto ficavam em uma granae estrutura chamada stoa, situada no lado sul da gora ou mercado. Lojas similares com poos fun dospara esfriar alimentos ebebidas ficavam na parte noroeste, ao p do monte sobre o qual se localizava o templo de Apoio. Uma inscrioencontrada emfragmentos pertoda estraaa Lechaion, que levava agora, men ciona uma loja com a palavra latina macei- lum, que equivalente ao termo gr. makel lon, Ela data dos ltimos anos de Augusto, ou do reinado de Tibrio. Uma outra tem a palavra piscario, que significa mercado de peixes. Veja Corinto. I. R. AOUGUEIRO Veja Ocupaes. ACRABIM Nome(quesignifica escorpies) de uma subida de uma passagem na monta nha na fronteira sul de Cana, na rota para Arab, passando pela regio do Neguebe at Berseba (Nm 34.4; Js 15.3; Jz 1.36). Veja Hazazom-Tamar. ACRE 1. Uma rea, literalmente umajunta (1 Sm 14.14; Is 5.10) que provavelmente significa va a quantidade de terreno que uma junta de bois conseguia lavrar em um dia. 2. Nome ocidental, desde as Cruzadas, para a cidade de Aco (q.v.) que foi concedida a Aser, mas nunca conquistada (Jz 1.31). Essa cidade est localizada na extremidade norte de uma magnfica planciede cerca de 13qui lmetros de comprimento em cuja extremi dade sul encontra-se a moderna cidade de Haifa. Durante o perodo da influncia helenstica, tinha o nome de Ptolemaida e o porto onde Paulo desembarcou quando es tava a caminho de Cesaria (At 21.7), ACRPOLE Lugar mais elevado de uma ci dade; especialmente um picefortificado que contemplava as cidades da antiga Grcia, Entre as cidades com acrpoles encontra-se Filipos, Atenas e Corinto que Paulo visitou em sua segunda viagem missionria. 22 36. ACRPOLE ACRSTICO A entrada da Acrpole em Atenas hoje. HFV Porm a acrpole mais famosa era a de Ate nas. Inmeras estruturas magnificas foram erguidas nesse pice durante o perodo cls sico, Celebrados por sua excelncia arquitetnica eram o Partenon, o proemi nentetronodadeusaAtena,oErechteum, outro templo dedicado a'AtenaePoseidon, o Propilaea e o templo de Atena Nike. No Partenon foi erigida uma esttua da deusa Atena, com mais de 13 metros de altura, feita de ouro e marfim pelo escultor Fdias. Entre o Erechteum e o Partenon estava a esttuadebronze de AtenaPromachos,com 10metros dealtura, tambmfeitapor Fdias. Seu brilhante capacete, e lana, eram vis veis desde o alto mar. No pico da acrpole, assim como em seus flancos, foram constru dos outros templos, esttuas e estruturas. Nesse local o esforo artstico humano con- uistou seus mais notveis triunfos, mas a edicao a falsos deuses revelava a incapa cidade do homem de encontrar a verdade de Deus. A necessidade espiritual de uma cida de repleta de dolos comoveu profundamente o apstolo Paulo (At 17,16-34). J, H. S. ACRSTICO Artifcio literrio encontrado em algumas poesias do AT para ajudar a memria ou propiciar a diviso das estrofes. O tipo de acrstico empregado no AT de carter alfabtico. O melhor exemplo pode ser observado no Salmo 119 no qual a pri meira palavra, em cada um dos oito versos, comea com a primeira letra do alfabeto he braico e os oito versos seguintes comeam com a segunda letra desse alfabeto. Em su cesso, os outros oitoversos receberam ores tante das 22 consoantes hebraicas em um total de 176 versos. Entretanto, o Salmo 34 tem apenas 22 versos porque a primeira pa lavra de cada verso comea com uma letra do hebraico em ordem alfabtica. Os Salmos 25, 37, 111, 112 e 145 so semelhantes, po rm, menos regulares; em alguns falta uma ou outra letra, ou aletra foi transposta. Par tes dos Salmos 9 e 10, que formam um nico Salmo na LXX, so alfabticas. Em Provrbios 31, cada um dosversos de 10 21 comea com uma letra hebraica, em or dem alfabtica. Vrios acrsticos alfabticos ocorrem em Lamentaes, Os Captulos 1,2 A Acrpole em Corinto (cuja altura chega a aproximadamente 600 metros)com o templo de Apoio em primeiro plano, HFV 23 37. TEMPLO DE ROMA ALTAR DE A TEN A w **- ERECTION AACROPOLE DEATENAS SCAUEMPS TEMPLO DE NIKE, PROPILEU 38. ACRSTICO ACUSADOR e4contm 22versos com acrsticos, quenem sempre seguem ama ordem precisa. O Cap tulo 3 tem trs versos para cada letra do al fabeto. Acredita-se que Naum 1.2-10 seja parcialmente alfabtico, mas isso no est claro no texto hebraico. Alguns afirmam que os poemas acrsticos sejam de um perodo posterior, mas essa opinio no est basea da em fatos, G, H. L. ACSA Nome da filha de Calebe (1 Cr 2,49). Embora Calebe tivesse recebido Quiriate- Sefer, essa regio ainda no havia sido con- uistada. Portanto, Calebe ofereceu a mo e sua filha Acsa a quem conseguisse con quistar esta terra para ele, Otniel (parente de Calebe) recebeu o direito de se casar com Acsa (Js 15.16ss.; Jz 1.12ss.). ACSAFE Cidade locaiizada na terra origi nalmente doada tribo de Aser (Js 19.25). Era uma cidade-estado sob o governo de um dos reisque se aliaram contraJosu (Js 11.1; 12.20), Embora sua exata localizao seja discutida pelas autoridades, todas concor dam que era prxima cadeia do Monte Carmelo. ACUBE 1, Filho de Elioenai, descendente de Davi (1 Cr 3,24). 2. Um levita, que foi chefe de uma famlia de porteiros no Templo ps-exlico (Ed 2.42; Ne 7.45; 11,19; 12.25; 1 Ed 5.28). 3, Nome de uma famlia de servidores netineus do Templo (Ed 2.45; 1 Ed 5.30), 4. Um intrprete da lei; um levita (Ne 8.7; 1 Ed 9.48). ACUSADO NaBblia, existemtrs importan tes exemplos de pessoas que esto sendo acu sadas: Daniel, o SenhorJesus Cristo e Paulo. Daniel foi acusado de orar ao seu Deus quan do todos receberam ordens de fazer splicas somente ao rei Dario (Dn 6.4-24). Seus trs companheiros hebreus haviam sido anteri ormenteacusados de deslealdadeporque no se inclinaram perante a imagem do rei Na- bucodonosor (Daniel 3,8-12), OSenhor Jesus Cristo foi acusado de muitas coisas, porm de seis em particular: 1. Profanar o sbado judeu porque (a) seus discpulos se reuniram e comeram alguns gros no sbado (Mt 12.1-8). Ele respon deu citando dois exemplos do AT e dando trs razes que lhes permitiram agir as sim. Davi entrou na casa de Deus e dali retirou o po sagrado para alimentar seus soldados famintos (1 Sm 21.6); e os sacer dotes profanavam o sbado e ficavam ino centes (Nm 28.9, 10,24). As razes ofereci das eram que Jesus maior que o Templo, isto . Ele tinha autoridade sobre o Tem plo e tudo que sagrado (Mt 12.6); Deus est mais interessado em que os seus fi lhos tenham misericrdia e compaixo, acima dos sacrifcios rituais (v. 7); Cristo, o Filho do Homem, aquele que tem auto ridade sobre o prprio sbado (v. 8). (b) Cristo tambm realizou curas no sbado. Jesus defendeu seu ato mostrando que seus acusadores fizeram o bem e salvaram vi das no sbado (Mt 12,11; Lc 6,9), e que o homem vale muito mais do que a ovelha que os seus acusadores iriam salvar (Mt 12;12), O sbado foi feito para o homem e no o homem para o Sbado (Mc 2.27). 2. A comunho com publicanos e pecadores, isto , com pessoas comuns e com os no sal vos (Mt 9.11; Lc 7.34). Sua defesa foi que Ele no havia vindo para osjustos e sim para le varospecadores aoarrependimento(Mt9.13). 3. Proibir oshomens depagar tributo aCsar (Lc 23.2). Essa acusao no era verdadeira porque Ele mesmo havia pago o tributo (Mt 17.24-27) e declarado que deveria ser pago um tributo adequado tanto a Deus como a Csar (Mt 22.17-21; Mc 12.14-17). 4. Declarar que era Deus ao perdoar pecados, o que Ele naturalmente fazia (Lc 5.20-24). 5. Planejar destruir o Templo e reconstru- lo em trs dias, embora estivesse falando de seu prprio corpo (Mt 26.61; Jo 2.19-21). 6. Afirmar ser o Cristo, o prprio Filho de Deus (Mt 26.63) e a isso Ele deu o seu con sentimento (Mt 26.64). Paulo foi falsamente acusado pelos judeus de instigar uma sedio contra o governo ro mano, de ser um profanador do Templo e membro dos nazarenos (At 24.5,6). Os cristos entendem que esto sendo diari amente acusados por Satans perante o tro no de Deus(J 1.6-12; 2.1-8; Ap 12.9,10), mas se alegram por que Jesus tambm est ao seu lado como Advogado para pleitear sobre o sangue derramado e defend-los (1 Jo 2,1,2), Os cristos tambm sofrem falsas acu saes feitaspor aqueles que os cercam eno devem permitir que os coloquem na posio de serem justamente acusados de mau pro ceder (1 Pe 3.17; 4.12-19). Os crentes em Je sus podem vencer Satans, o acusador de seus irmos, baseados no sangue do Cordei ro e na palavra de seu testemunho (Ap 12;11), Veja Acusador. R. A. K. ACUSADOR 1. Um acusador humano ou querelante em qualquer ao judicial (em grego, kategoros, Jo 8.10; At 23.30,35; 24.8; 25.18); um oponen te na corte ou em geral (em grego antidikos, Mt 5.25; Lc 12.58; 18.3): um falso acusador (em grego diabolos, 2 Tm 3.3; Tt 2,3). 2. Satans (o adversrio, 1Pe 5.8) o acusa dor dos crentes (Ap 12,10). Ele comparece perante o trono de Deus e mostra todas as fraquezas, faltas e pecados das pessoas (J 1.6s.; 2.1-8). Mas chegar o dia, pouco antes 25 39. ACUSADOR ADO do tempo da Grande Tribulao, quando ele e seus anjos sero precipitados do cu para a terra (Ap 12,7-10). Enquanto isso, face s acusaes satnicas, Cristo (sentado direi ta de Deus Pai) intercede a favor dos cren tes. Ele suplica por eles com base em sua morte sacrificial (Rm8.34) para que nenhum outro ser tenha qualquer direito de conde nar um cristo. Veja Adversrio; Demnio. ACZIBE 1. Cidade na Sefela de Jud, prxima a Queila e Maressa (Js 15,44; Mq 1.14). Miquias faz um trocadilho com seu nome, que significa falso ou traioeiro. O nome Aczibe parece estar mencionado na carta de Laquis#8, etalvez sejaomesmoque Quezibe. 2, Uma cidade de Cana designada a Aser (Js 19.29) na costa do Mediterrneo a cerca de 13 quilmetros ao norte de Acre, Existem dvidas se a tribo de Aser ocupou, durante algum tempo, essa cidade (Jz 1.31). Sena- queribe afirma ter conquistado a cidade-for- taleza de Aczibi (ANET, p. 287). Em 1941 42, foram desenterrados dois grandes cemi trios com mais de 70 tmulos cavados na rocha dos quais uma grande quantidade de cermicas fencias, imagens, camafeus eji as foram recuperados. Escavaes mais re centes feitas nesse local revelaram uma for tificao do tipo Hyksos, alm de outros seis nveis de ocupao que datam dos sculos IX a IV a.C, Muitas peas de cermica grega e cipriota importadas testificam sobre as co nexes comerciais de Aczibe nos perodos israelita, persa e helenstico. ADA ou ADON Algumas das pessoas que retornaram a Jerusalm com Zorobabel vie ram da cidade de Ad na Babilnia. Elas fo ram incapazes deestabelecer identidade com Israel (Ne 7.61). ADA 1. Uma das duas esposas de Lameque (Gn 4.19-23), me de dois filhos famosos, Jabal e Jubal, 2. Esa casou-se com uma mulher hetia chamada Ada que foi me de seu filho Elifaz (Gn 36.2-16), ADADA Cidade na regio sul de Jud, as sociada a Quin e Dimona (Js 15.22). ADAGA Pequena espada. Algumas verses traduzem-na como espada ou punhal" (Jz 3.16). Os arquelogos, arbitrariamente, fa zema distinoentre as duas conforme oseu comprimento. Eles admitem que as adagas tm, no mximo, 40 centmetros de compri mento (cerca de 16 polegadas). Acima deste comprimento, assumem que se trate de uma espada. Nos tempos bblicos, existiam dois tipos de espadas e adagas, ou seja, retas e curvas (foice) Veja Espada; Armadura, ADAAS 1. Um nativo de Bozcate em Jud. Ele foi o pai de Jedida, esposa de Amom e me de Josias, rei de Jud (2 Rs 22.1). 2. Um levita da famlia de Gerson, um ante cedente de Asafe, celebrado msico da po cade Davi (1 Cr 6,41). Provavelmente o mes mo que Ido (v.21). 3. Um dos filhos de Simei ou Sema de Benja mim, um importante morador de Jerusalm antes do Exlio (1 Cr 8.13,21). 4. Sacerdote e importante chefe de famlia que serviu no Templo depois do retorno do exlio (1 Cr 9.10;12; Ne 11.12), 5. Pai de Maasias, um dos capites usados porJoiada, paratomarcontadeseufilhoJos, quando foi proclamado rei (2 Cr 23.1). 6. Um dos filhosde Bani, depois doexlio, que foi condenado como um daqueles que haviam tomado mulheres estranhas (Ed 10.29). 7.0 filhodeum outroisraelitachamadoBani, que tambmfoi listado entreaqueles quedes pediramsuasesposasestrangeiras(Ed 10.38). 8. Um homem de Jud, pai de Hazaas, cujos descendentesforamhomensproeminentes em Jerusalm aps o retorno do exlio (Ne 11.5). ADALIA Um dos dez filhos de Ham que foi assassinado pelos judeus obedecendo s or dens de Maraoqueu (Et 9.8). ADAMA Cidade fortificada designada a Naftali (Js 19.36). ADAMI A nica meno feita a essa cidade limtrofe em Naftali (Js 19.3) trouxe vrias sugestes dos estudiosos. Os tradutores da verso KJVemingls decidiram que erauma cidade separada de Adami-Nequebe, en quanto os tradutores da verso ASV fizeram das duas uma nica cidade (Veja Nequebe). Sua identificao no conhecida com cer teza. Talvez ela possa ser associada ao ca minho nas montanhas que vai do RioJordo ao moderno Tiberades, possivelmente com Khirbet Damiyeh, um grande sitio da idade do bronze localizado a 8 quilmetros a su deste de Tiberades. ADO Foi o homem de quem se originou toda a raa humana. O NT apresenta Ado como o representante da humanidade e re laciona o problema do incio do pecado sua primeira transgresso. Quanto ao significado de seu nome, a etimologia nooferece nenhuma ajuda. Exis tem trs possibilidades rivalizando-se entre si. A palavra pode ter vindo de outra pala vra semelhante, 'adama, que significa solo vermelho, ou da raizdama que significa'ser como (uma referncia a dmut, isto , se melhana, Gnesis 1.26; 5.1) ou da raiz acadiana adamu que significa fazer ou pro duzir.TaJvez essa ltimainterpretao pos sa merecer a nossa preferncia. 26 40. ADO A Bblia afirma que Deus criou Ado (Gn 2.7), colocou-o no Jardim do den (2.8-15), deu-lhe uma ordem relacionada rvore da cincia do bem e do mal (2,16,17) e, por fim, colocou uma mulher ao seu lado como com panheira em um ato separado da criao (2.18-25). Deus os abenoou econcedeu pros peridade pelo poder de sua palavra e orde nou que se multiplicassem e fossem senho res de todas as criaturas vivas sobre a terra (1.28). Quando submetido tentao da ser pente, Ado sucumbiu, da mesma forma que sua esposa havia feito antes dele. Isso mar cou o evento geralmente conhecido como a queda. Imediatamente apcis esta queda, o destino modificado de nossos primeiros pais tornou-se conhecido atravs ae seus atos e dasentenaqueDeuslhes designou. Eles no foram amaldioados. Em sua imensa mise ricrdia, o Senhor os condenou a continuar a viver durante algum tempo, e lhes forne ceu as primeiras vestimentas. Mas Ele os expulsou do jardim onde vinham morando. Eles tiveram filhos, na verdade tiveram v rios filhos (cf Gn 5.4). 0 prprio Ado mor reu com a idade de 930 anos (Gn 5.5). Ado um personagem histrico, no ape nas uma figura potica ou um personagem mtico. No AT a palavra adam usada mais de 500 vezes com o sentido de humanidade e tambm como nome prprio. Esses dois usos aparecem no registro de Gnesis, mas so mente a partir de Gnesis 4.25 pode ser de finitivamente afirmado que a pessoa espec fica de Ado est sendo considerada. Antes disso, ele geralmente considerado como um representante humano, embora o termo Ado em Gnesis 3.16,21 parea ocorrer sem o artigo definido, sugerindo que nesses ver sos o nome tem um significado e a pessoa est sendo especificamente mencionada. Veja tambm Gnesis 5.1,3-5. Existem dois relatos sobre acriao de Ado. Gnesis 1.26-28 e 2.4-6,20-23. explicao habitual para esse fato, segundo os mais competentes crticos modernos, que esses dois relatos originam-se de duas fontes se paradas usadas pelo autor, e, para reforar essa opinio, muitas vezes realada a nti ma incompatibilidade entre os dois relatos. Mas, totalmente parte dessas fontes, de ue devemos sempre falar com muito cuida- o, parece que o relato em Gnesis 1 bas tante resumido em suaforma e est de acor do com o padro de trabalho dos seis dias da criao, enquanto o registro feito em Gne sis 2 suplementar - embora no sendo em nenhum sentido contraditrio ao captulo 1 - ele fornece certos detalhes extremamente essenciais ao entendimento daquilo que se segue. Esse ltimo ponto de vista geral mente aceito por estudiosos da Bblia Sagra da que seguem uma linha conservadora. Nesse registro duplo encontramos dois fato- res que estopresentes nohomem. Deuscriou o homem do p da terra (2.7) e, em seguida, soprou em suas narinas o flego da vida. H umacaracterstica inferioreumasuperior em seu ser. Emsegundo lugar, ele foi feitoima gem deDeus(1.26,27), umaafirmao impor tantssima que o autor, em nenhum momen to, chega a definir em detalhes. O relato su plementar (Gn 2) tambm fornece a maneira exata como Eva foi,criada; ele fala da localiza o do Jardim do den e tambm de duas r vores extremamente importantes. Tambm foram descritos os deveres do homem nesse estgio inicial da existncia; ele deveria culti var e guardar ojardim (2.15). A divina graa manifestou-se no fato de que umnicomandamentofoi dadoaohomem: ele nodeveriacomerdarvoreda cinciado bem e do mal. Esse mandamento foi desobedecido, o que trouxe trgicas consequncias. 0 fato quase surpreendente dessa narrativa sobre Ado e a queda que existem raras re ferncias a ele no AT. Uma comparao feita como texto hebraicooriginal irmostrar uma possvel referncia a Ado em Deuteronmio 32.8; J 31.33 e Osias 6.7. Seria seguro en tender queo carter bsico doevento da cria o do homem e de sua queda foi geralmente aceito de forma natural. A plena avaliao teolgica da queda viria posteriormente nos escritos dos apstolos. Igualmente estranho o fato de que, nos li vros apcrifos, existem inmeras refernci as a Ado e sua importncia bsica. As passagens no NT que fazem referncia a Ado so Mateus 19.4-6, Romanos 5.12-21; 1 Corntios 15.22,45; 1 Timteo 2.13,14 e Judas 14. Em cada uma delas, no se pode duvidar que Ado considerado uma figura histrica. O captulo 5 de Romanos parti cularmente forte: duas pessoas so contras tadas - Ado e Cristo - com uma ampla an lise das consequncias de seus feitos. A im portncia de ambos inquestionvel. Veja Antropologia: Criao. Bibliografia, Veja a obra de James O. Buswell, III, Adam and Neolthic Man, Eternity XVIII (1967), 29ss,, para conhecer vrias opinies sobre as questes relaciona das a Ado. J, Barton Payne, The Theology of the Older Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1962, pp. 213-231, muito til por seu contedo e bibliografia adicional. Geerhardus Vos, Biblical Theology, Grand Rapids. Eerdmans, 1954, pp. 37-55. H.C.L. ADAR 1. Cidade localizada na fronteira de Jud a oeste de Cades-Barnia (Js 15.3) tambm chamada pelo nome de Hazar-Adar em N meros 34.4. 2, O filho de Bel e neto de Benjamim (1 Cr 8.3). Tambm chamado de Arde em outras passagens (Gn 46.21). 27 41. ADAR ADJURAR ADAR 1. Palavra usada como nome de uma cidade em Jud (Js 15.3), mas talvez fosse escrita como Addar (q.v.). 2. Muito provavelmente essa palavra veio da Babilnia e foi usada primeiramente pelos judeus para indicar o dcimo segundo ms de seu calendrio sagrado; portanto, ela apa rece em Esdras 6.15; Ester 3.7,13; 8.12 e 9.1,15,17,19)21. Esse ms era contado a par tir da lua nova do nosso ms de fevereiro at a lua nova de maro. Veja Calendrio. ADBEEL Terceiro filho de Ismael, portan to, nome de uma tribo rabe (Gn 25.13; 1Cr 1,29). Estava localizada a noroeste da Arbia, prxima a Quedar e Nebaiote. ADI Pai de Melqui e filho de Cos (Lc 3.28) na genealogia de Jesus expressa por Lucas. ADIEL 1. Um dos notveis guerreiros da tribo de Simeo que ajudou a conquistar certas cida des de seus habitantes originais (1 Cr 4.36). 2. Sacerdote filho de Jazera que estava entre aqueles que retomaram do exlio (1 Cr 9.12) 3. Pai do tesoureiro Azmavete na poca do rei Davi (1 Cr 27.25), ADIM Representante deuma famlia no ex lioentre aquelas que voltaram para Jerusa lm sob Zorobabel (Ed 2.15). Outras famli as voltaram mais tarde talvez sob o coman do de Esdras (Ne 7.20; 10.16). ADINA Um dos homens poderosos de Davi, capito de 30 homens e membro da tribo dos mbenitas (1 Cr 11.42). ADLNO A referncia feita em 2 Samuel 23.8 pode no corresponder ao nome de uma pes soa e deveria, talvez, estar relacionada com 1 Crnicas 11.11. Uma das nuances do signifi cado da palavra Adino, em hebraico, del- ado ou leve que pode sugerir a lana usa- a por esses poderosos guerreiros de Davi. ADITAIM Cidade na seo Sefela de Jud (Js 15.36). ADIVINHAO A tentativa de discernir eventos futuros por algummeio como xtases, vises etc., ou por meio de objetos fsicos. Es tes eram variados; (1) rabdomancia, atirar pedaos de madeira ou flechas para o ar (Ez 21.21; cf. Os 4.12); (2) hepatoscopia, examinar ofigadoououtrosrgosde animais(Ez 2121); (3)terafins(dolosdolar), imagensusadaspara a adivinhao (1 Sm 15.23; Ez 21.21; Zc 10.2); (4) necromancia ou magianegra, comunicao comos mortos (Dt 18,11; 1Sm 28.8; 2Rs 21.61 que era condenada na lei (Lv 19.31; 20.6) e nos profetas (Is 8.19,20); (5) astrologia, ier as estrelas e chegar a concluses com base em suas posies e nas relaes entre as estrelas; isto foi declarado vo em Isaas 47.13 e Jere mias 10.2; (6) hidromancia, adivinhao pela gua, feitaobservando-se os reflexos, ouindu zindo um xtase por este meio. A fim de con fundirosseusirmos, Josmandouqueosseus sevvos dissessem que o copo encontrado em seus sacos de mantimento era utilizado para este propsito (Gn 44.5,15); nenhuma aprova o para esta prtica sugerida. Deus conde na severamente todo e qualquer meio de se buscar o conhecimento oculto e o conhecimen to do futuro. O nico meio permitido a sua divina revelao. O uso de sortes, sonhos e sinais no consi derado adivinhao. No AT, Deus permitiu que se lanassem sortes para certos propsi tos, como por exemplo a designao do terri trio para cada uma das deztribos (Js 18,10), a escolha do bode para ser sacrificado no Dia da Expiao (Lv 16), a determinao de uma pessoa culpada (Js 7.14; Jn 1.7), a atribuio do servio do Templo (1 Cr 24,5), e uma vez no NTpara aescolha de um substituto para o apstolo Judas (At 1.15-26). significativo observar que o uso de sortes cessou aps o Pentecostes. Veja tambm Urim e Tumim. Os sonhos tambm foram um meiousado por Deus para dar revelaes, embora seja sig nificativo notar que no lemos sobre nin gum pedindo especificamente direo des ta maneira (por exemplo, os sonhos de Jos, Gnesis 37.5-11; o sonho de Nabucodonosor, Daniel 2; os sonhos de Jos, o marido de Maria, Mateus 1.20; 2.19). Em vrios casos, os crentes doAT pediram a Deus um sinal para gui-los, comopor exem- ilo, quando Gideo ps o seu velo de l do ado de fora (Jz 6.37-40) e quando Jnatas tomou a resposta especfica do inimigo como a direo de Deus para si (1 Sm 14.8-10). O uso de sortes foi ordenado por Deus somente para a tomada de decises, nos casos em que fosse necessrio mais do que a sabedoria humana. No caso dos sonhos, podemos con siderar que este foi o modo usado por Deus para conceder arevelao divina apenas nas situaes de extrema emergncia. Veja Demonologia; Encantamento; Esprito Fa miliar; Hepatoscopia; Fgado; Mgica; Necro- mante; dolos do Lar (Terafim); Feitiaria, Bibliografia. Yehezkel Kauftnann, TheRe- ligion of srae, trad. por Moshe Greenberg, Cnicago. Univ. of Chicago Press, 1960, pp. 42-53, 87-93. R. A. K. ADIVINHADOR Veja Mgico; Observador dos Tempos. ADJURAR Fazer ou levar algum a jurar por um objeto ou ente superior que ir colo car esse algum sob a obrigao de falar a verdade. H duas palavras hebraicas e gre 28 42. ADJURAR ADOO gas que exprimem essa mesma idia genri ca. As palavras hebraicas 'ala e shaba1so usadas em conexo com promessas (1 Sm 14.24; Js 6.26; 1 Rs 22.16; 2 Cr 18.15), As palavras gregas so exorkizo e horkizo usa das quando quiseram levar Jesus auma con dio de juramento (Mt 26.63) e quando os demnios falaramcom Ele (Mc 5,7; veja tam bm At 19.13). Veja Juramento. ADJUTORA ESPOSA EmGnesis2.18,20, a expresso para a esposa de Ado consiste deduas palavras em hebraico, ezor kenegdo, traduzidas como uma adutora que esteja como diante dele,uma auxiliadora que lhe seja idnea", ou ainda como algum que o ajude". A primeira palavra o substantivo usual para ajuda" (q.v.). O segundo termo quer dizer de acordo com o que est diante de... umaajudacorrespondente a ele", ou seja, igual e adequada para ele mesmo (BDB, p. 617). Destaforma, aidia expressa pelo ter mo idnea similaridade e suplementa- o (Gerhard von Rad, Genesis, p. 80), a companheira sexual, social e intelectual de Ado que completava o seu ser. Ela era aquela que poderia compartilhar as respon- saDilidades do homem, reagir sua nature za com compreenso e amor, e cooperar de todo o corao com ele para executar o plano de Deus' (WBC, p. 5). ADIAI Pai de Safate, pastor dos rebanhos reais de Davi nos vales (1 Cr 27.29), ADMA Uma das cidades na bacia do Mar Morto quejuntamente comSodoma eGomor- ra foram conquistadas pelos reis vindos do leste e, em seguida, destrudas porjuzo divi no (Gn 10.19; 14.2,8. Dt 29.23). O destino de Adm foi apresentado como uma advertn cia contra toda a nao de Israel (Os 11.8). ADMATA Ocupavaoterceiro lugar na linha gem dos prncipes da Prsia e se sentou com o rei Xerxes (Assuero); fazia parte dos con selheiros do rei (Et 1.14; cf. Ed 7.14). ADNA 1. Um dos homens de Paate-Moabe que foi condenado por Esdras por cansa de seu ca samento com uma estrangeira (Ed 10.30). 2. Sacerdote que serviu durante o sumo sa cerdcio de Joiaquim na poca de Neemias (Ne 12.15). 3. Ao saber que os filisteus se recusaram a permitir qne Davi e seu exrcito se unissem a eles contra Saul, alguns dos homens de Saul desertaram e juntaram-se a Davi em Ziclague. Um deles era um capito chamado Adna (1 Cr 12.20). 4. Um dos capites sob Josaf (2 Cr 17.14), ADOO Essa palavra usada na Bblia somente em um sentido teolgico. No senti do civil ou legal a prtica da adoo est exemplificada fora do meio cultural de Isra el na adoo de Moiss (x 2.10; At 7.21) e de Ester (Et 2,6,15). No perodo patriarcal, o antigo Oriente Pr ximo praticava algo semelhante adoo. A descoberta das inscriesnas barras deNuzu revelouesse costumepeio qual um casal sem filhos adotava um filho adulto para servi-los enquanto vivessem e enterr-los quando morressem. Em troca, esse filho adotivo te ria direito de receber a herana, a no ser que, posteriormente, o casal viesse a ter um filho. Nesse caso, o filho natural se tomaria o principal herdeiro (veja ANET, pp. 219s.). Embora nenhuma lei sobre adoo tenha sido formulada no AT, esse costume pode muito bem estar refletido no relacionamen to entre Abrao e Elizer (Gn 15.2-4). Algo muito prximo a uma adoo legal tambm pode ser visto no caso dos netos de Jac, Manasss e Efraim (Gn 4B.5) com uma fr mula reconhecida de adoo, seja chamado neles o meu nome que aparece no verso 16 (cf cdigo de Hamurabi #185,ANET, p. 174). Provavelmente Labo tenha elevado Jac posio de filho adotivo, pela qual Jac de veria executar servios (Gn 29.15) eque dava aLabo direitos legais sobre os filhos deJac (Gn 31,28,43,55). Outros casos de adoo po dem ser mencionados em 1 Reis 11.20 e 1 Crnicas 2.34,35. Os detalhes dessas prticas do AT no pare cem ter infludo no uso desse termo pelo NT Paulo o nico que emprega a palavra gre ga huiothesia e somente cinco vezes (Rm 8.15,23; 9.4; G14.5; Ef 1.5). Em Romanos 9.4 ele faz referncia privilegiada posio dos mdeus como povo eleito de Deus, aludindo a xodo 4.22 onde o Senhor chama Israel de seu filho, seu primognito (cf. Dt 7.6-8; Is 43.6; Jr 3.19; 31.9; Os 11,1). Em outras passagens, entretanto, o uso do apstolo reflete no o mundo hebraico, mas o mundo helenstico e enfatiza a liberdade de um filho no lar em contraste com a servi do de um escravo. A adoo era um aspecto muito comum da maneira de viver dos gregos e romanos. Se no houvesse filhos em uma famlia, o mari do podia adotar um filho ao qual seria con cedida aherana. A pessoaa ser adotadano podia ter pais vivos, mas isso no impedia os procedimentos da adoo porque as fam lias muitas vezes estavam dispostas a ceder seus filhos que, dessa maneira, teriam me lhores oportunidades na vida. Quando uma criana era adotada, o pai natural perdia toda a autoridade sobre ela, enquanto o pai adotivo adquiria controle total sobre o seu novo filho. Na histria romana, um exemplo notvel dessa prtica encontra-se na admi nistrao do imperador Augusto. Entenden do que no possua nenhum herdeiro respon svel por seu trono, resolveu adotar um. 29 43. ADOO ADONIRO Quando esse herdeiro faleceu, ele adotou outro e, finalmente, decidiu-se por Tibrio que o sucedeu no ano 14 d.C, Refletindooentendimentoda adoono mun do helenstico, Paulo empregou esse termo para mostrar o ato legal da graa de Deus atravs do qual os crentes se tomam seus fi lhos. Esse relacionamento com Deus resul tado do seu novo nascimento (deu-lhes o po der de serem feitos filhos de Deus, Jo 1.12), portanto sua adoo significa que, como seus filhos, eles foram colocados na posio de fi lhos adultos (G1 4,1-7) em contraste com a unignita filiao deJesus Cristo, quefoi e , eternamente, o Filho de Deus (Jo 1,14). Na adoo civil, assim como em um sentido espiritual, podemos observar as seguintes caractersticas; (1) Adoo tomar algum como filho que no o por natureza e nasci mento. (2) E ser adotado para uma herana - no sentido espiritual, para uma herana que incorruptvel e imaculada (Rm 8,15 17; G1 4.5-7). (3) um ato voluntrio de quem adota - espiritualmente o Pai Celes tial exerce Sua soberana vontade nessa questo (Ef 1.5) - mediado por Cristo atra vs da interferncia do Esprito Santo (G1 4.4-6). (4) Significa que o adotado leva o nome de quem o adotou e pode cham-lo de Pai!>(Is 56.5; 62.2; 65.15; Ap 2.17; Rm 8.15; 1 Jo 3,1). (5) Significa que o adotado torna- se o recebedor da compaixo e do cuidado de seu Pai Celestial (.Ef 1.3-6; cf. Lc 11.11 13), e recebido com todos os direitos e pri vilgios da famlia, recebido de volta como um filho e no como servo, no caso do filho prdigo (Lc 15.19-24). (6) No aspecto escatolgico, toda a criao se beneficia do fato do adotado receber a libertao de seu corpo da decadncia e da morte (Rm 8.23). Veja Famlia; Herana. Bibliografia. Sherman E. Johnson, "Adop- tion, HDBrev., p.ll. C, F. D. Moule, Adop- tion, IDB, I, 48s. ComPBE, p. 319. C. M, H. ADONIAS 1. Quartofilho de Davi com Hagite (2 Sm 3.4; 1 Cr 3.2), Quando Davi estava s portas da morte, Adonias desejou suced-lo no trono, pois naqueletempo ele era oFilhomais velho. Reunindocarruagens, cavaleirose50homens, Adonias recrutou a ajuda de Joabe, coman dante do exrcito e de Abiatar, o sumo sacer dote. Entretanto, outrosgenerais, sacerdotes, o profeta Nat e os guarda-costas de Davi se recusaram a segui-lo. Estes preferiam que Salomo se tornasse o novo rei. Enquanto Adonias convocava uma reunio de seus ali ados em En-Rogel, um vale abaixo de Jeru salm, Bate-Seba, me de Salomo, e Nat, o profeta, fizeramumapelourgenteaDavi para queSalomofosse imediatamente coroadorei. Davi rapidamente concordou com o pedido e deu instrues para que Salomo fosse coro ado rei na primavera, na fonte de Giom, pr xima a Jerusalm. Zadoque, o sacerdote, un giu Salomo e ele foi proclamado rei de Isra el emmeio aumavibranteaclamaodopovo (1 Rs 1). Poucos dias depois, Adonias exigiu que Abisague, a ltima pessoa que cuidou de Davi, lhe fosse dada em casamento. Em um acesso de ira, Salomo enviou Benaia para matar Adonias. Essa ordem foi prontamente cumprida (1 Rs 2.13-25). 2. Na reforma de Josaf, outro Adonias, um levita, ajudou um grupo de prncipes e sa cerdotes a ensinar as ieis de Deus ao povo (2 Cr 17.7-9). 3. Entre aqueles que retornaram do exlio para Jerusalm estava umAdonias (tambm chamado Adonico) que colocou seu selo no pacto feito durante a reforma de Esdras (Ed 2.13; Ne 7,18; 10.16), G. H. L. ADONI-BEZEQUE Mesquinho rei da cida de canania de Bezeque que havia impiedo samente amputado os dedos das mos e dos ps de 70 outros reis". (Isso os incapacitou de lutar nas guerras antigas; no podiam segurar as armas nem perseguir os inimi gos). Quando a cidade de Bezeque foi con quistada pelos violentos guerreiros de Jud e Simeo, Adoni-Bezeque fugiu. Entretanto, foi capturado vivo e recebeu o mesmo trata mento cruel que havia sido infligido a seus prisioneiros reais. Por mais incrvel que pa rea, ele reconheceu seu castigo como um ato retributivo dejustia (Jz 1.5-7), Ele morreu em Jerusalm, ADONICO 1. Representante de uma famlia que retornou do Exlio com Zorobabel e que che gava a 666 pessoas (Ed 2.13) ou, incluindo o representante, a famlia tinha um total de 667 pessoas (Ne 7.18). 2. Parte da famlia acima esperou para retomar com Esdras. Esse grupo era com posto por 60 homens (Ed 8.13). ADONIRO Funcionrio pblico encarre gado dos trabalhos forados durante os rei nados de Davi, Salomo e Roboo (1 Rs 4.6; 5,14; 12.18). Depois da revolta das dez tri bos do norte, RoDoo imprudentemente en viou Adoniro (talvez para coletar os impos tos), mas os ofendidos israelitas o apedre jaram at morrer em Siqum (cerca ao ano 922 a.C.), Ele tambm conhecido com o nome de Adoro ou Hadoro (2 Sm 20.24; 1 Rs 12.18; 2 Cr 10.18), Quando ocorrer essa ltima forma deve-se fazer uma cuidadosa distino entre esse impopular mestre de tarefas e: (a) Hadoro, filho de Joct, na genealogia de Sem (Gn 10.27; 1 Cr 1.21); (b) Hadoro, filho de To, rei de Hamate (1 Cr 18.10). 30 44. AD0N1-ZEDEQUE ADORAO ADON1-ZEDEQUE Rei amorita de Jerusa lm na poca da Conquista (Js 10) Impressi onado comos sucessos iniciais de Israel epelo poderio militar da recm formada aliana com Gibeo (Js 9), ele tomou a iniciativa de formar uma aliana militar de cinco cidades contra Israel. Atacando a cidade de Gibeo ele esperava enfraquecer substancialmente a posio israelita e tambm castigar os gibeomtas pela sua desero. Josu organi zou uma marcha notuma e chegou a tempo de ajudar seu aliado. A milagrosa interven o de Deus e a resultante vitria decisiva de Israel foram comemoradas com um cntico registrado no Livro de Jasar. Uma parte desse cntico foi citada em Josu 10.12,13. Adoni-Zedeque e seus aliados reais se escon deram em uma cova em Maqued. Logo de pois da destruio dos seus exrcitos, eles foram retirados dessa cova, humilhados e mortos e, depois do pr-do-sol, enterrados na mesma cova. ADORAAO Na verso RC em portugus, esse termo ocorre apenas em Atos 8.27. Ele no ocorre nas verses KJV, ASV ou RSV em ingls, embora a idia esteja expressa no AT pela palavra shaha, que significa vene rao, inclinar-se perante. No NT a idia est expressa pela palavra proskuneo, que significa venerar, beijar a mo, fazer reverncia a, adorar e menos frequente mente por sebomai, que significa reveren ciar,adorar,ser devoto de e latreuo, que significa venerar publicamente, minis trar, servir, prestar homenagem religio sa". Veja Adorao^. ADORAAO O propsito da adorao estabelecer ou dar expresso a um relacio namento entre a criatura e a divindade. A adorao praticada prestando-se revern cia e homenagem religiosa a Deus (ou a um deus) em pensamento, sentimento ou ato, com ou sem a ajuda de smbolos eritos. Veja Religio. A adorao pura expressa a vene rao sem fazer alguma petio, e pressu pe a auto-renncia e a entrega sacrificial a Deus. Estritamente falando, a adorao a ocupao da alma com o prprio Deus, e no inclui a orao por necessidades e ao de graas pelas bnos. A adorao representada na Bblia princi palmente por duas palavras: no AT a pala vra heb. shaha (mais de 100 vezes) signifi cando curvar-se diante, prostrar-se, (Gn 22.5; 42.6: 48.12; Ex 24.1; Jz 7.15; 1 Sm 25.41; J 1.20; SI 22.27; 86.9 etc.), e no NT a palavra gr. proskyneo (59 vezes), significan do prostrar-se, prestar homenagem a al gum (Mt 2.2,8,11; 4,9; Mc 5.6; 15.19; Lc 4.7.8: Jo 4,20-22 etc.). Essas duas palavras io constantemente traduzidas pela palavra "adorao, denotando o valor daquele que recebe a honra ou devoo especial. Ambos os termos adorao e digno podem ser vistos juntos na grande descrio dos 24 ancios prostrando-se diante daquele que se assenta no trono(Ap4.10-11; cf. 5.8-14). Veja Prostrar-se; Joelho; Beijo. Alm das duas palavras principais h um extenso vocabulrio tanto 110 heb. como no gr. definindo ainda mais a atividade de ado rao. As palavras comumente usadas so o heb. abad, significandotrabalhar,servir, adorar (2 Rs 10.19-23) com a sua contra- parte gr. latreuo, significando prestar ser vio religioso ou honra a Deus (At 24.14; Fp 3.3), Uma palavra heb. e aram. sagad, sig nificandoprostrar-seemadorao,encon trada em Isaas 44.15,17,19; 46.6; Daniel 2.46 e frequentemente no captulo seguinte. Temer ao Senhor um sinnimo prximo, medida que se aprende a comparar Deute- ronmio 6.13 com a citao deste versculo pelo Senhor Jesus em Mateus 4.10. Aqui o temor tem um sentido de admirao e reve rncia (cf. SI 5.7). Veja Temor. Outras pala vras gregas de grande importncia so sebomai e os seus diversos cognatos, signifi cando ficar admirado, reverenciar, e threskeia, significando religio, adorao cerimonial (Cl 2,18; At 26.5; Tg 1.26ss.). A Adorao no AT A adorao no AT pode ser dividida em dois perodos principais, o patriarcal e o teocr- tico, Antes das instituies mosaicas, hpou cas indicaes de adorao formal e pblica entre os patriarcas. Os tempos dos patriar cas revelam, antes, os atos individuais, pes soais e ocasionais de adorao que caracte rizariam um povo seminmade vivendo lon ge da sociedade organizada (por exemplo, Abrao no Mori, Gnesis 22.1-5; Jac em Betei, Gnesis 28.18-22). Gnesis, porm, retrata os primrdios da religio ritualista na instituio de sacrifcios e na construo de altares (Gn 4.3,4,26; 8.20-22), Durante o perodo teocrtico, o conceito cor porativo e ritualista da adorao tornou-se proeminente. Um sistema de adorao al tamente organizado e muito completo foi re velado por Deus a Moiss no Sinai, o qual inclua: 1. Tipos especiais deofertas esacrifcios para toda a nao: (a) dirio (Nm 28.3-8); (b) to dos os sbados (Nm 28.9,10; Lv 24.8); (c) na lua nova (Nm 28.11-15); (d) a Pscoa ou, a Festa dos Pes Asmos (Nm 28.16-25; x 12.1ss.); (e) Festa das Primcias e Pentecos tes - Festa das Semanas (Lv 23.15-20; Nm 28.26-31); (/) Festa das Trombetas (Lv23.23 25; Nm 29.1-6; cf. Is 18.3; 27.12,13; J1 2.15 32); ig) Dia da Expiao (Lv 23.26-32; Nm 29.7-11); (h) Festa dos Tabernculos, quan do, no dcimo quinto dia do stimo ms, logo aps a colheita, enquanto o povo habitava em tendas feitas de galhos de rvores em 31 45. ADORAO ADORAO memria de sua libertao do Egito, os sa cerdotes ofereciam sete dias de sacrifcios especiais (Lv 23.33-44; Nm 29.13ss.). Veja Festividades; Sacrifcios. 2, Sacrifcios especficos a serem oferecidos por um indivduo por si mesmo e sua famlia, como o manjar da Pscoa e a Pscoa em si (Ex 12; cf. Lv 23.5); uma oferta queimada de um macho do rebanho sem mancha, por si mesmo e sua famlia (Lv l.lss.) com o qual eleseidentificava esobreoqual tanto osseus pecadoscomoosdos seusfamiliareseram sim bolicamentedepositados, ao colocarasuamo sobre a cabea da oferta quando ela era mor ta; uma oferta de maryares como uma oferta delouvor apontandopara aperfeio de Deus e de Cristo (Lv 2); uma oferta pacfica apon tando para Cristo como a nossa paz (Lv 3). Havia ofertas apropriadas para o caso dos pecados praticados por ignorncia (Lv 4-5) e pelas transgresses (Lv 6.1-7). 3. Sacrifcios especiais pelos prprios sacer dotes na consagrao de Aro e seus filhps (Lv8.2,14,15); nauno de um sacerdote (Ex 29,15ss.; Lv 6.19-23); quando um sacerdote havia pecado (Lv 4.3ss.); na purificao das mulheres (Lv 12.6,8); para a purificao de leprosos (Lv 14.19); para remover a impure za cerimonial (Lv 15.15,30); na concluso ou na quebra do voto de um nazireu (Nm 6.11 14). Veja Sacrifcios. Houve, sem dvida, muita confuso duran te o perodo dosjuizes, e a disperso das tri bos por toda a terra, posteriormente, pertur bouo quadroreligioso. Oconceitocorporativo de adorao, apesar de tudo, estava desti nado a aumentar. Santurios foram estabe lecidos e buscados pelo povo ano aps ano; D, Gilgal, Siqum, Sil e Berseba, para ci tar os mais importantes. Tendncias sincretistas emreligio constantemente cor rompiam a adorao nesses lugares, inspi rando prticas pags na religio de Israel. Por causa da corrupo constante e crescen te, a religio de Israel estava em uma situa o difcil quando Saul e a monarquia che garam. Na verdade, o reinado de Davi pode ria servisto como uma poca de reavivamen- to religioso que culminou com a edificao doTemplo soba autoridade de Salomo. Sem dvida alguma aprpria experincia de ado rao de Davi em particular, e a sua comu nho com o Senhor em meio s circunstnci as mais atribuladas, lhe trouxeram o desejo de levar outros a louvar e adorar a Deus (SI 42.1-4; 122.1; 2 Sm 6.12-18; 1 Cr 16.1-36). O efeito do Templo na adorao de Israel desequilibrado porqualquer outro fator. Gra dualmente, todos os outros lugares de ado rao foram eliminados, e o Templo em Je rusalm permaneceucomoo nico lugar para sacrifcio, a base da adorao. Alm de todas as ofertas e sacrifcios especi ficados por Deus na lei mosaica, desenvol veu-se um sistema de adorao pblica com algumas caractersticas; (1) Atos sacrificiais especiais para ocasies extraordinrias, como a consagrao do Tabernculo (Nm 7) ou do Templo de Salomo (2 Cr 7,5ss,). (2) Atos cerimoniais especficos nos quais o povo expressava uma reverncia incomum, como quandoo sumo sacerdoteoferecia incenso no lugar santo, quando Salomo abenoava o povo (1 Rs 8.14), e quando os sacerdotes to caram as trombetas de prata (2 Cr 7.6). (3) Ministraes de louvor no Templo quando cnticos vocais e instrumentos musicais de todo tipo eram empregados (2 Cr 5.13). Moiss comps um cntico de livramento depois que Deus conduziu o povo a ps en xutos pelo meio do mar Vermelho, e Miri, sua irm, e as inulheres o acompanharam com tamboris (Ex 15.1,20). Depois da arca do Senhor ter sido recuperada dos filisteus, Davi designou um coral de levitas para mi nistrar diante dela (1 Cr 16,4), e tambm formou uma orquestra (1 Cr 16.6,42,43; cf. 2 Sm 6.5). Oltimo Salmo recomenda que ins trumentos musicais de todos os tipos sejam usados para louvar ao Senhor (SI 150). Exis tem possivelmente alguns Salmos antifo- nais (SI 20,21,24,107,118). (4) A orao p blica quando o povo foi guiado por Moiss (Dt 26.15), por Salomo (1 Rs 8.23-54), e como encontrado nos Salmos 51, 60, 79, 80 e muitos outros. (5) Discursos pblicos, como a soma da obra de Moiss com cinco discursos no livro de Deuteronmio; o dis curso de Salomo para a congregao (2 Cr 6.4-11); Neemias mandando ler a lei e en to mandando os levitas orarem (Ne 9.3-38; cf. 13.1-5). Veja Templo. Depois que os cativos retomaram da Babi lnia, a reedificao do Templo era de certo modo o renascimento da religio nacional. Nos sculos que se seguiram ao retorno, a adorao de Israel tomou-se altamente de senvolvida e ritualista. O calendrio religio so foi expandido para incluir as festas ps- exlio e as observncias sagradas. O Templo no era s um edifcio, mas um centro que colocava em foco a adorao de toda a na o. Sua evidncia verdadeira revela que algumas seitas dojudasmo (como os essni- os) eram antitemplo em sua expresso de adorao, mas a principal corrente da vida judaica, alimentada por muitos e divergen tes tributrios (como os saduceus e os fariseus), flua atravs do Templo. Depois do retorno do exlio babilnico, a si nagoga (q.v.) apareceu como um rival para o Templo. Estritamente falando, a sinago ga foi criada para a instruo e no para a adorao; mas, na prtica, parece ter havi do algum elemento de adorao na minis- trao da sinagoga desde o seu incio. Na verdade, este era um elemento crescente; e aps a destruio do Templo em 70 d.C., a sinagoga se apropriou de tudo o que restou da adorao judaica. 32 46. ADORAO ADORAO A Adorao no NT Com a morte, sepultamento e ressurreio de Cristo, todos os sacrifcios e ofertas do AT :ornaram-se coisa do passado. Agora no resta mais sacrifcio pelos pecados, pois o (_ordeiro de Deus tirou o pecado do mundo Hb 10.26; Jo 1.29). Agora o crente tem, em Cnfto. um advogado diante de Deus para ieend-lo quando ele se arrepende de seus pecados (1 Jo 1.9; 2.1), e assim no precisa de nenhum sacerdote terreno. Portanto, a rorma de adorao logo comeou a mudar. Porm aadorao pblica nos primeiros dias do cristianismo ainda estava associada ao Templo. Olivro deAtos descreve cristosju deus continuando sua adorao no Templo 'At 2.46; 3.1; 5.20,42), mesmo na poca da prisode Paulo (At21,26-33). Somente ahos tilidade daqueles que controlavam o Tem plo, aparentemente, afastou os primeiros cristos daquele lugar santo. Ao mesmo tempo, o cristianismo comeou a se voltar para as residncias particulares como lugares de reunio (At 2.46; 5.42; 12.12). O elemento de sacrifcio, que era b sico no Templo, foi perpetuado apenas na ceia que rememorava a morte sacrificial de Cristo. Esta observncia parece ter sido, a princpio, uma parte de uma refeio coleti- va que os cristos compartilhavam (1 Co 11.20-34). Posteriormente ela se tornou es pecialmente associada com o dia do Senhor, o dia que logo foi separado para a adorao crist. O sbado judaico foi p-adualmente substitudopelo primeiro dia da semana, fir mando-se como o dia das primeiras experi ncias crists com o Cristo ressurrect (Jo 20,19,26; At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). Pregar e ensinar eram elementos de supre ma importncia nas reunies pblicas para as jovens igrejas (At 11.26; 15.35; 18.25; 20.7). Aqueles elementos que faziam parte da adorao nojudasmo tambm aparecem nas primeiras ministraes crists: leitura do AT (1 Tm 4.13), orao (At 2.42; 1 Co 14.14-16), canto (Ef 5.19; Cl 3.16) e a entre ga de ofertas ou donativos (1 Co 16.1,2). A verdadeira adorao congregacional re gulamentada em 1 Corntios 11-14. Qual quer membro era livre para participar con forme o Esprito dispusesse (1 Co 14.26), principalmentequando procurasse ministrar aos outros atravs de seu dom espiritual ou carismtico (1 Pe 4.10ss.). Uma mulher que orasse ou profetizasse deveria ter a sua ca bea coberta (1 Co 11.5). Uma mensagem em uma lngua incompreensvel deveria ser in terpretada, e toda profecia deveria estar su jeita aos profetas na congregao (1 Co 14.27 33). Veja Msica; Louvor; Orao; Dons Es pirituais; Ao de Graas. Cristo no prescreveu para os seus discpu los formas especficas de adorao pblica, sem dvida assumindo que o seu prprio exemplo e o Esprito Santo fariam com que estas surgissem espontaneamente. Ele real mente enfatizou que os adoradores deveri am adorar a Deus em esprito e em verda de" (Jo 4.23ss.) e que procurassem guardar a sua adorao de formas meramente exte riores, enfatizando a privacidade e a reali dade diante de Deus (Mt 6.1-18). O apstolo Paulo nos permite enxergar uma parte de sua vida devocional particular quando men ciona o falar a Deus em mistrios em seu esprito e atravs de suas oraes, e quando nos ensina sobre cantar e bendizer a Deus tanto com o esprito como com a mente (1 Co 14.2,14-19). Alguns estudiosos tm professado encontrar nas religies de mistrio vrias prticas que tm - segundo eles pensam - uma adorao crist influenciada. O banho ou batismo ceri monial (comoobanhodesanguedoMitrasmo); o manjar sagrado, s vezes com um significa do memorial (como a elevao da espiga de trigocomoumsmbolodemorte erenascimen tonoritualEleusiano). claramentecertoque essas religies eram totalmente inferiores ao cristianismo, pois a base da adorao crist reside no fato histricoe no emmitos e teori as. Porseus prpriosmritos inerentes, o cris tianismo ganhou a sua vitria sobre as religi es rivais do mundo antigo, e tais expresses de adorao, quando so similares ao cristia nismo, apenas apontampara aamplabasere ligiosa que inerente natureza humana. Uma das maiores dificuldades do cristianis mo chegou cedo eem conexo com aadorao. Roma decretou uma religio universal para o mundo: o culto aos imperadores. Era a polti ca romana chamar a ateno de todas as pes soas para o centro do poder, e oculto imperial era um meio de dar coeso ao vasto imprio. Este culto jamais teve a inteno de perse guir ou substituir as religies nacionais, no pretendia impor um dogma religioso. Na verdade, a apoteose imperial erapoltica em natureza e propsito, surgindo como resul tado de lisonja, gratido e precedente his trico. Os imperadores reagiram apoteo se em graus diferentes. De todos os impe radores, embora provavelmente encorajan do a adorao a si mesmo em nveis inferio res a qualquer outro, Augusto recebeu a adorao mais genuna. Tibrio recusou-se a receber honras divinas em Roma, mas encorajou o culto nas provncias. Calgula era insistente em sua divindade. Nero foi o primeiro imperador vivo a usar a corona radiata que era o smbolo da descendncia do deus sol. Domiciano reivindicou o ttulo de dominas et deus durante o perodo em que viveu. Embora no possusse nenhum valor religioso, o culto se tomou, nas pro vncias, um modo conveniente de detectar a deslealdade a Roma. Os principais no- conformistas eram os republicanos, os ju deus e os cristos. O cristianismo jamais esteve disposto a atribuir um senhorio a 33 47. ADORAO Csar, o que trouxe um imenso sofrimento e uma perseguio generalizada no final do sculo I - A adorao dos cristos - mesmo em uma era politesta - era exclusivamente reservada a Cristo. Veja Perseguio. Bibliografia. Oscar CulLmann,Early Chris- tian Worship, trad. por A. S. Todd e J. B. Torrance, Chicago. H. Regnery Co., 1953. G. Henton Davies, C. C. Richardson eAbraham Cronbach, Worship, etc.,IDB, IV, 879-903. Gerhard Delling, Worship in the NT, trad. por Percy Scott, Filadlfia. Westminster Press, 1962. Roland de Vaux, Ancient Isra el, trad. por John McHugh, Nova York. McGraw-Hill, 1961, pp. 271-517, 537-552. George Evans, The True Spirit of Worship, Chicago. Bible Inst. Colportage Assn., 1941. Alfred P. Gibbs, Worship. The Christia/is Highest Occupation, 2a ed., Kansas City, Kan. Walterick Publ., s.d. Oscar Hardman, Persas retratados na escadaria do palcio de Dario em Perspols, mostrando braceletes, braadeiras e um colar de ouro, OR1NST A History of Chrstian Worship, Nashville. Cokesbury Press, 1937. Arthur S. Herbert, Worship in Ancient Israel, Richmond. John Knox Press, 1959. Yehezkel Kaufmann, The Religion ofIsrael, trad. eresumidopor Moshe Greenberg, Chicago. Univ. ofChicago Press, 1960, FranldinM. Segler, Chrstian Worship. Its Theology and Practice, Nashville. Broad- man Press, 1967. H. Strathmann, Latreuo, etc,, TDNT, IV, 58-65, Jean J. von Allmen, Worship, Its Theology and Practice, Nova York. Oxford Univ. Press, 1965. H. L. D.eE. A. K. ADRAM1T1NO ADORAIM Cidade ao sul daJudia, recons truda e fortificada por Roboo (2 Cr 11.9). Foi identificada como Dura, 8 quilmetros a sudeste de Hebrom. ADORO FormaalternativadeAdoniro(q.v.) ADORNAR Palavra que significa polir ou arrumar e que veio a ser usada para a vestimenta, especialmente para as vestes das mulheres, com o sinnimo ataviar (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.3,5; Ap 21.2). Figurativamente, devemos adornar ou ornamentar a doutrina de Deus (Tt 2.10). ADORNO1De acordo com o gosto ociden tal, os orientais geralmente se enfeitam ex cessivamente. Com exceo daqueles de classe social mais pobre, os homens usavam anis de selar (Gn 38.18; et a.), que tam bm eram teis nos negcios, ou um colar de ouro em volta do pescoo (Gn 41.42). Al guns homens orientais usavam brincos (Jz 8.24). Uma variedade maior de adornos de via ser encontrada entre as mulheres. Con tas, prolas, artigos de ouro, prata e bronze representam os tipos de materiais usados (Ct 1.10-11; 1 Tm 2.9). Brincos, argolas de nariz, pingentes, colares, correntes, espe lhos de lato, braadeiras, braceletes, anis, e tomozeleiras so artigos representativos geralmente usados (Gn 24.22,47; 35.4; x 35.22; Nm 31.50; Is 3.18-23; et al.). Os ador nos eram deixados de lado durante os per odos de lamentao (x 33.4-6). Veja Amuleto; Vesturio; Jias. ADORNO2Palavra arcaica usada para ves tes ou enfeites. Trs palavras foram assim traduzidas: 1. A palavra hebraicayatab, vestir, adornar ou ornar a cabea ou o cabelo (2 Rs 9.30). 2. A palavra hebraicap':er, um tipo de pen teado ou cobertura de cabea; algumas ver ses a traduzem como turbante e outras como bons, tiaras ou coifas (Ez 24.16,23; 44.18). 3. A palavra hebraica saharon, ornamentos ou amuletos com o formato de meia-lua (ou hietas, Is 3.18). ADRAMELEQUE 1. Um dos deuses da Sria ou Mesopot mia levados para Samaria aps a derrota de Israel (2 Rs 17.31), provavelmente a di vindade Adad-miki (Adade rei). Veja Faisos deuses. 2. Filho de Senaqueribe. Ele e o irmo as sassinaram o pai e fugiram para a Armnia (2 Rs 19.37; Is 37.38). ADRAMITINO Palavramencionada apenas uma vez nas Escrituras (At 27.2) quando Paulo foi colocado em um navio atracado no porto de Msia da provncia romana dasia. 34 48. DR1A ADULTRIO DRIA Paulo e seus acompanhantes esta vam sendo levados para Roma quando fica ram merc da correnteza durante 14 dias At 27.27). Desde a poca dos etruscos, a re gio norte do brao de guaentre aItlia e a Dalmeia tinha o nome de Mar Adritico, mas de acordo com Livy, Strabo, Ptolomeu e Josefo, o mar at o sul da ilha de Creta tam bm era chamado deAdritico. Assim, quan do Lucas escreveu sobre a viagem, no pri meiro sculo d.C., ele usou a designao cor rente dando o nome de dria s guas nas quais estavam deriva. ADRIEL O rei Saul havia prometido a Davi dar-lhe sua filha Merabe emcasamento, mas, ao invs disso, ele a ofereceu a Adriel (1 Sm 18.17-19). Mais tarde, Saul deu a Davi amo de sua filha Mical. Merabe, esposa de Adriel (2 Sm 21.8) era a me dos cinco meninos que Davi permitiu que os gibeonitas enforcassem em pagamento da ofensa que Saul lhes havia feito. Esta informao apoia-se na autorida de de dois manuscritos hebraicos e na LXX. ADULO, ADULAMITA8 Cidade na Sefela de Jud, geralmente relacionada a outras cidades que podem ser mais facilmen te identificadas (Js 12.15; 15.35; 2 Cr 11;7; Ne 11.30; Mq 1.15). Prximo a essa cidade havia vrias grutas nas quais Davi e seus homens permaneceram durante algum tem po (1 Sm 22.1; 2 Sm 23.13; 1 Cr 11.15) Os adulamitas eram cidados de Adulo. ADULTRIO Relao sexual entre uma pessoa casada e outra que no seu cnju ge. Geralmente o adultrio era perdoado nas culturas pags, particularmente quanto parte do homem que, embora fosse casado, no era acusado de adultrio a no ser que coabitasse com a esposa de outro homem ou com uma virgem que estivesse noiva. Oadultrio estritamente proibido tanto no AT(ostimomandamento, Ex 20.14; Dt 5.18; punvel sob a lei com morte por apedre jamento, Lv 20.10; Dt 22.22ss.) quanto no NT (Rm 13.9; G1 5.19; Tg 2.11). O Senhor Jesus estendeu a culpa pelo adultrio da mesma forma como fez para outros manda mentos, incluindo o propsito ou o desejo de comet-lo ao prprio ato em si (Mt 5.28). Tecnicamente, o adultrio se distingue da fornicao, que a relao sexual entre pes soas que no so casadas. Entretanto, a pa lavra grega pormia, uniformemente tradu zida como fornicao, inclui toda lascvia e irregularidade sexual (cf. MM; e Vine, EDNTW). Por essarazo, muitasigrejas con sideram que os textos em Mateus 5.32 e 19.9 permitem o divrcio e o novo casamento nos casos em que ocasamentoanterior tenhasido dissolvido por causa de adultrio. Outros se recusam a reconhecer qualquer base vlida para um novo casamento depois do divrcio e, sodaopiniodeque tudoresultaemadul trio aos olhos de Deus. Entretanto, no se pode chegar a essa concluso por essa exce- oestarausente dosparalelos nos Sinticos, da analogia de Paulo em Romanos 7.2,3, ou de seu tratamento da questo em 1 Crnicas 7.10-11. Ela pode ter sido to universalmen te reconhecida que no precisaria de uma reafirmaotodavez que odivrcioe umnovo casamento fossem mencionados. A atitude de Jesus em relao mulher sur preendida em situao de adultrio, como foi registrado em Joo 8.1-11, tem sido questio nadacom o argumento deque essa passagem est ausente do antigo e melhor manuscrito e, onde ela realmente aparece, suas interpre taes soextremamentevariadas. Entretan to, est fora de qualquer dvida que ela faz parte da tradio autntica da igreja (A. J. MacLeod, "John,NEC). OSenhorJesusCris to no foi conivente com o pecado da mulher, nem a condenou morte por apedrejamento como seus acusadores haviam sugerido. A verdade, que estava nele, repreendeu a men tira dos escribas e fariseus. A pureza que es tavanele condenou alascviaqueestavanela Missiort and Message of Jesus, p. 795) e Ele disse mulher que partisse e que no voltas se a pecar. Na Bblia Sagrada, o termo adultrio (em hebraico naaph e emgrego moicheia) mui tas vezes utilizado como uma metfora para representar a idolatria ou apostasia da na o e do povo comprometido com Deus. Exemplos disso podem ser encontrados em Jeremias 3.8,9; Ezequiel 23.26,43; Osias 2.2-13; Mateus 12.39; Tiago 4.4. Esse uso est baseado na analogia do relacionamen to entre Deus e o seu povo, que semelhan te ao relacionamento entre o marido e a sua esposa, uma caracterstica comum tanto do AT (Jr 2.2; 3.14; 13.27; Os 8.9) como do NT (Jo 3.29; Ap 19.8,9; 21.2,9). Ocasamento, que envolve ao mesmo tempo um pacto legal e um vnculo de amor, representa um smbolo muito adequado do relacionamento entre Cristo e a sua igreja (Ef 5.25-27). A poligamia, como uma relao legalizada entre o homem e vrias esposas e concubi nas a ele subordinadas, era permitida na poca do AT, mas proibida no NT (por exem plo, 1 Tm 3.2,12). Ela no envolvia o peca do do adultrio. Apesar das rigorosas proibies bblicas, o adultrio foi amplamente difundido em di ferentes pocas e tornou-se particularmen te ofensivo como parte do culto cananeu de adorao aos Baalins, que inclua a prosti tuio sagrada. Indicaes de uma lassi do moral so encontradas em referncias como J 24.15; 31.9; Provrbios 2.16-19; 7.5 22; Jeremias 23,10-14.0 caso de Davi foi es pecialmente notrio e deu aos inimigos de Deus ocasio para blasfemar (2 Sm 11.2-5; 12.14). Essa lassido moral generalizada 35 49. ADULTRIO AEON prevaleceu durante o NT e pode ser clara mente observada em Marcos 8.38; Lucas 18.11; 1Corntios 6.9; Glatas 5.19; Hebreus 13.4 e em mais de 50 referncias feitas no NT ao conceito de fornicao (porneia, porneuo, porne, pomos). Veja Fornicao. Bibliografia. F. Hauck, Moicheuo etc.*, TDNT, IV, 729-735. W. T. P. ADUMIM Acredita-se que a passagem en tre as colinas de calcrio vermelho, que atu almente tm o nome rabe de Tarat ed- Damm (encosta de sangue), seja a antiga Adumim, As Escrituras indicam que ela ocu pava uma linha limtrofe entre Jeric e Je rusalm (Js 15.7; 18.17). Esse local pode ter sido o cenrio da parbola de Jesus sobre o bom samaritano (Lc 10.30). ADVENTO,SEGUNDOVejaCristo,Vindade. ADVERSRIO A palavra adversrio, em 32 de suas 57 ocorrncias na verso KJV em ingls (Na RC aparece 25 vezes no singular e 43 no plural), corresponde traduo de sar (ou formas relacionadas) que significa antagonista. Ela se refere, principalmen te, aos inimigos de Israel (Ex 23.22; Jr 50.7; cf. Et 7.6; SI 69.19), mas tambm a uma es posa rival (1 Sm 1.6) ou ajudeus pecadores (Is 1.24). Adversrios executam airade Deus (SI 89.42; Am 3.11; cf. Lm 2.4), mas sero derrotados (SI 81.13,14; Jr 30.16; cf. Is 59.18; Na 1.2,1. A palavra hebraica satan (Veja Sa tans) pode descrever um adversrio huma no (1 Sm 19,4; 2 Sm 19.22) ou mesmo um anjo do Senhor (Nm 22.22). Das palavras traduzidas no NT como ad versrio, untikeimenos, significa simples menteoponente (Lc 13.17; 21.15; 1Co 16.9; Fp 1,28; 1Tm 5.14; cf. Arndt); mas antidikas significaoponentes em urnaaojudicial (Mt 5.25; Lc 12.58; cf. J 31.35; Is 50.8) e, mais geralmente, o diabo (Lc 18.3; 1 Pe 5.8). Vejo tambm Diabo. ADVOGADO Arndt define a palavra grega parakletos como advogado ou aquele que aparece em nome de outro; mediador, inter cessor, ajudador (p. 623). Veja Paracleto. Joo diz que uma pessoa est enganando a si prpria quando diz que no tem pecados (1 Jo 1.8) e faz de Deus um mentiroso quan do diz que nunca pecou (v. 10). Ao mesmo tempo, se algum comete um pecado, conta com um Advogado junto ao Pai, Jesus Cris to, o Justo (1 Jo 2,1). Para compreender o que Joo quer dizer, devemos entender que ele tambm tinha um adversrio que cons tantemente se apresentava para acus-lo perante Deus, o prprio Satans (cf Zc 3.1 7; J 1.6-12; 2.1-7; Ap 12.10). No trabalho de Cristo como Advogado, Ele pleiteia sua prpria expiao para perdoar os pecados dos crentes e defend-los contra os ataques de Satans perante Deus. ADVOGADO Veja Ocupaes: Advogado. AEON Representa a palavragrega usada no NT para se referir a um sculo (cf. sculo iresente, esse sculo, o prximo sculo, aque- e sculo, Mateus 12.32 (sculo); Marcos 10.30 (sculo); Lucas 18.30 (vida vindoura); 20.35; Glatas 1.4 (sculo)). Tambm usa da para mundos e o universo (Hebreus 1.2) e, especialmente, em certas frases para ex primir ideias relacionadas expresso para sempre ou para sempre e eternamente (Jo 6.51,58; G1 1.5), Para uma introduo re cente discusso sobre o poder desta expres so quando aplicada eternidade, Veja a obraBiblical Wordsfor Time, deJames Barr. Nesta obra, o autor afirma que o estudo do vocabulrio feito por Cullmann no prova a existncia de fundamentos lxicos para aopi nio de que nenhuma distino qualitativa pode ser feita entre os conceitos do NT sobre tempo e eternidade, e afirma que aeternida de representa simplesmente o tempo em sua iiitegralidade ou o tempo sem fim ou limite. Veja Eternidade; Tempo. J, H. S. Existe uma acirrada controvrsia em rela o ao uso dessa palavra em passagens como Mateus 24.3 (cf. Mateus 13.39,40; Lucas 18.30; 1 Co 10.11; Hb 9.26) onde os discpu los dizem ao Senhor, Dize-nos quando se ro essas coisas e que sinal haver da tua vinda e do fim do mundo [sculo ou aeoti]? Young, em sua concordncia, considera que ela est sendo usada aqui em um sentido de sculo, e aclassificajunto com muitos outros usos do NT que, embora traduzida como mundo na verso KJV em ingls, expressa tempo e, portanto, pode ser melhor traduzi da como sculo ou dispensao. Na verdade, a deciso sobre qual traduo seria a mais correta est evidenciada nessas passagens, no s pelos detalhes exegticos, mas pelo fato de ela poder ser de natureza amilenial ou pr-milenial. Os adeptos do conceito pr-milenial no encontram dificul dades em sua traduo literal como sculo, enquanto os adeptos do conceito amilenial acreditam que devem eliminar esse significa do de vrios versos, como por exempio, de Mateus 13.39, aceifa ofiindomundo[tieon] (cf. 2 Co 4.4; G11.4) para evitar a idia literal do reino de mil anos de Cristo sobre a terra. O significado principal de sculo deve ser preferido em relao ao segundo, isto mun do, exceto nos lugares onde no for adequa do (por exemplo, Hb 11.3; cf. 1 Co 2.6; 2 Co 4.4) ou quando o contexto exigir o significado de mundo (Hb 1.2). Ao mesmo tempo, devemos entender que o 36 50. AEON AFUO conceito hebraico de tempo e de dispensao foi aplicado em um sentido muito mais am plo que o nosso termo sculo; tudo estava relacionado a perodos particulares ou mo mentos no tempo. Veja Dispensao. Bibliografia, James Barr, Biblical Words for Time, Naperville. Allenson, 1962. Oscar Cullmann, Christ and Time, London. S. C. M. Press, 1951. R. A. K. AER Um benjamita (1 Cr 7.12). Na verso ASV em ingls, identificado como o Airo de Nm 26.38. AFARSAQUITAS Um nome usado para transliterar um termo aramaico ou persa, en tendidocomosereferindo aonomede umpovo restabelecido em Samaria porAsnaper (Asur- banipal ou Osnapar), o rei assrio. encontra do em Esdras 4.9; 5.6; 6.6. A verso RSV em ingls traduz a palavra como governadores" seguindo o exemplo de 1Esdras 6.7. AFARSITAS Encontrado somente em Es dras 4.9 referindo-se tribo restabelecidaem Samaria pelo rei assrio Asnaper (Asurba- nipal ou Osnapar). A verso RSV em ingls traduz a palavra como persas. Herzfeld acredita que o texto se refira aos oficiais ne- obabilnicos (IB, III, 601). AFECA 1. Uma cidade com este nome (Jz 1.31). Tal vez seja identificada com Tell el-Kurdaneh a 11 quilmetros a sudeste de Aco, situava- se dentro do territrio de Aser (Js 19.30), mas no foi conquistada a princpio pelos israelitas. 2. Os srios fugiram para uma cidade cha mada Afeca em Bas (a leste do Mar da Galilia) apsterem sido derrotados por Aca be (1 Rs 20.26-30). 3. Uma antiga cidade canania que ficava dentro doterritrio de Efraim na plancie de Sarom. Estava localizada em Ras el-Ain, uma nascente abundante que forma as ca beceiras do Rio Yarkon. A presena aqui de cacos de loua de barro das eras Bonze-M- dio, Bronze-Final e Ferro I, concorda com a meno de Afeca nos textos de Execrao egpcios e como a primeira cidade captura da por Amenotep II em sua segunda campa nha asitica (1440 a.C.). Afeca aparece no vamente emumacarta aramaicadeumprn cipe palestino, Adon, ao fara Hofra em 600 a.C. (BASOR, # 111 [Out., 1948], 24-27). Seu rei foi morto por Josu (Js 12.18), mas pos teriormente os filisteus derrotaram os filhos de Eli perto do lugar e capturaram a arca (1 Sm 4.1-11). Os filisteus usaram Afeca como uma rea de plataforma para as suas for as, antes de atacarem Saul em Jezreel. Na poca, Davi e seus homens faziam parte das foras filistias, mas foram dispensados an tes da batalha comear, porque alguns ge neraisfilisteus no confiavam em Davi(l Sm 29). Nostemposromanos, acidade deAntiptride (q.v.) foi construda perto das antigas ru nas de Afeca por Herodes o Grande e rece beu o nome de seu pai. Depois de sua priso em Jerusalm, Paulo foi levado noite para este lugar durante seupercursoat Cesaria (At 23.31). 4. Uma cidade no campo montanhoso ao sul de Jud, entregue a esta tribo aps a con quista de Josu (Js 15.53). G, H. L. AFIA Uma mulher crista em Colossos, uma dasdestinatriasdaepstolade Filemom, pro vavelmente a esposa de Filemom (q.v.). Afia era um nome feminino comum no Oeste da sia Menor, conforme mostram as inscries, AFIAS Um ancestral benjamita do rei Saul (1 Sm 9.1). AFICA Veja Afeca. AFLIO* O no-salvo sofre aflies por causa de seus prprios pecados (SI 107.10,39), o eriso por causa da maldio do pecado e da morte sobre o mundo, por causa de Satans (J 1.6-12; 2.1-7) e porque o mundo pecador abomina a justia e a luz (Jo 15.18; 3.20). Moiss escolheu ser mal tratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado (Hb 11.25). No entanto, isso no explica completamente as aflies que podem sobrevir a um crente. Consideradas atravs de uma dimenso mais profunda, elas fazem parte de Romanos 8.28 - todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus - no sentido de que Deus permite as aflies para o bem do cristo. Paulo, que conheceu as maiores provaes, chama as aflies do crente de leves quando comparadas gl ria que o acompanha quando vai ao encon tro do Senhor (2 Co 4.17). De acordo com o Senhor, o tempo de maior aflio, a GrandeTribulao, ir ocorrer exa- tamente antes de Sua segunda vinda (Mt 24.21,29,30; cf. Ap 7.14; Ap 6-19). Ele diz que se aqueles dias no fossem abreviados, ne nhuma carne se salvaria (Mt 24,22). A expresso, as aflies de Cristo, usada por Paulo em Colossenses 1.24, no se refe re a qualquer sofrimento de Cristo que deva ser completado peloscrentes. Os catlicos ro manos ensinam que possvel ajudar a pre encher esses sofrimentos ejuntar-se obra de Cristo, assim como possvel executar obras meritrias que sero acrescentadas Sua obra. Paulo est aqui se referindo aos sofrimentos infringidos ao Corpo de Cristo, 37 51. AFLIO GAPE isto , igreja, e fala dessa maneira por cau sa da ntima unioque existe entre o Senhor e aqueles que so seus. O Senhor se refere a essa unio em Joo 17.21 ao orar da seguin te forma: Para que todos sejam um, como tu, Pai, o s em mim, e eu, em ti; que tam bm eles sejam um em ns. Veja Agonia; Sofrimento. R. A. K. AFLIO2Uma palavra que normalmente significa tristeza, usada para traduzir vri as palavras gregas e hebraicas diferentes. Esdras expressou com essa palavra (Ed 9.5) a sua demonstrao de humilhao e triste za expressas por meio dojejum. Em Provr bios 12.25 a palavra significa ansiedade, so licitude. O Messias dar uma veste de lou vor ao invs de um esprito angustiado ou desalentado (Is 61.3). Tristeza ou pesar a conotao no Salmo 119.28 e em Provrbios 10.1, como tambm em Romanos 9.2 e 2 Co- rntios 2.1, onde o substantivo grego lupe traduzido como tristeza, e pelo verbo cor respondente entristecer nos versculos se guintes (2.2-7). As provas e as tentaes tam bm podem causar tristeza e angstia para o crente durante a era presente Tl Pe 1.6). Sentimento que envolve uma pessoa ao ar repender-se dos seus pecados (Tg 4.9). Epafrodito estava muito angustiado (Fp 2.26), isto , estava aflito porque a igreja fi- lipense havia sido informada de que ele es tava doente. Este mesmo verbo grego des creve a profunda aflio da alma que Cristo suportou no Getsmani (Mc 14.33). A expresso corao aflito encontrada em Provrbios 25.20, onde a palavra hebraica ra significa triste, como tambm em G nesis 40.7 e Neemias 2.1,2. J. R. AFOGAR-SE As bigas egpcias que segui am os israelitas em fuga foram afogadas no Mar Vermelho (x 15.4; Hb 1.29). O afoga mento nunca havia sido um mtodo de puni o capital, nem era uma prtica comum na Galilia na poca de Jesus; mas era conheci do entre os gentios do mundo greco-romano (Mt 18.6). O termo grego buthizo usado de modo figurativo em 1 Timteo 6.9 como de sejos tolos que afogam (ou submergem) os homens na runa. AFRA Veja Bete-Leafra. GABO Profetade Jerusalm (At 11,27-30) que anunciou uma grande epidemia de fome no mundohabitado (o Imprio Romano). Isso aconteceu na poca de Cludio (41-54 d.C.), sendo que seu alivio seria enviado provavel mente entre os anos 45 e 46 pela igreja de Anfcioquia da Sria, aos cristos de Jerusa lm. Presume-se que o mesmo gabo esteja mencionado em Atos 21.10,11 onde suaspro fecias, expressas no ano 59 d.C. igreja de Cesrea, foram dramaticamente representa das quando, com o seu prprio cinto, se pren deu a Paulo para preveni-lo sobre a sua imi nente priso, caso o apstolo insistisse em ir a Jerusalm. , A possibilidade de gabo ter nascido em Antioquia se baseia na insuficiente evidn cia de alguns poucos manuscritos, onde est escrito um de ns ao invs de um deies em Atos 11.28. AGAGITA Ham (q.v.) que era o primeiro oficial no comando sob o rei Assuero (ou Xerxes I), era um Agita (Et 3.1,10; 8.3,5; 9.24). Josefo (Ant. xi, 6.5) associoueste nome a Amaleque. Foi Agague, o rei dos amale- quitas, que Saul trouxe de volta a Israel, e ento despertou a ira de Samuel (1 Sm 15.8,33). Se esta associao estiver correta, possvel compreender a falta de respeito de Mardoqueu por Ham. Uma inscrio acadiana de Sargo II menci ona Agague como um distrito da Mdia. AGAGUE Rei dos amalequitas, Apesar de capturado, teve sua vida poupada por Saul, embora o profeta Samuel tivesse ordenado a execuo de todos os amalequitas. Quando Samuel foi ao encontro de Saul, depois que o rei retomara da vitria, o balido da ovelha desmentiu sua afirmao de perfeita obedi ncia, Ele tentou colocar a culpa no povo por ter poupado Agague e o gado, mas Samuel no aceitou a desculpa, Saul, ento, confes sou o seu pecado, mas era muito tarde, pois Samuel havia profetizado que ele perderia o reino. Samuel demonstrou a necessidade de uma total obedincia quando, pessoalmen te, matou Agague napresena do povo (1 Sm 15,8-33). Anteriormente, Agague navia sido mencionado na profecia de Balao que de clarou que o rei de Israel seria maior que Agague (Nm 24,7). GAPE gape (palavra grega para amor) era uma refeio comum ou uma festa de amor na igreja primitiva. Alm de satisfa zer afome e compartilhar com os pobres, era uma forma de exprimir a unidade e o amor fraternal. Veja Festa de Amor. Embora especificamente mencionado em Judas 12 e 2 Pedro 2.13 (em alguns manus critos), esse costume era conhecido no NT (At 2.42,46; 20.11; 1 Co 10.16; 11.24) e na literatura ps-cannica (Didache, Incio, Tertuliano, Crisstomo, Agostinho, et al.). As festas judaicas e as corporaes dos gen tios forneceram precedentes para essa ex presso de comunho. No incio, aps o exemplo estabelecido pela Ceia do Senhor, parece que essa refeio es teve associada Comunho. Mais tarde, an fase sacerdotal mostrou uma tendncia de separar as duas e associar a ltima aojejum. 38 52. GAPE AGEU, LIVRO DE Hagar no deserto* pintado por Corot No entanto, essa refeio nunca foi inteira mente universal ou essencial prtica cris t, confrontada com abusos internos e coloca da sob suspeita dos pagos que imaginavam que tal prtica tivesse motivos torpes, e caiu cada vez mais em desuso por volta do sculo IV. Entretanto, ainda se encontra preserva da por algumas entidades religiosas (meno- nitas, partidrios da seita de Dunker e por algumas igrejas Batista Alems). W. T. D. AGAR Mulher nativa do Egito eque perten cia a Sarai, esposa de Abro. Sarai no con seguia conceber filhos, portanto deu Agar como esposa a Abro, esperando poder ter um filho atravs dela (Gn 16). As tbuas de Nuzu revelam que essa prtica era muito comum e alguns dos contratos matrimoni ais especificavam que uma mulher estril deveria providenciar umaoutra mulher para seu marido, com a finalidade de procriao. Depois deter concebido, Agar passou aolhar Sarai com desprezo. Sarai, com o consenti mento de Abro, tratou rudemente a Agar, quefugiu parao deserto efoi encontradapelo anjo do Senhor ao lado de uma fonte, e dele recebeu instrues para voltar. Ela recebeu a promessa de que seu filho te ria muitos descendentes. Ismael nasceu de pois de seu regresso. Mais tarde, Deusgarantiu aSarai (cujonome Deus mudou deSarai para Sara, assimcomo no casode seumarido, quese chamavaAbro e teve o seu nome trocado peio Senhor pas sando a se chamar Abrao) que ela teria o seu prprio filho - Isaque. Quando desma mou Isaque, Sara exigiu que Abrao man dasse Ismael embora. De acordo com as t buas de Nuzu, esse ato era proibido e talvez essa fosse a razo pela qual Abrao demons trava tanta relutncia em expulsar Ismael, at receber permisso doprprio Deus. Agar e Ismael foram despedidos apenas com um pouco de po e um odre de gua. Novamente o anjo apareceu e prometeu um brilhante futuro para o seu filho. Agar escolheu para o seu filho uma esposa da terra do Egito. O apstolo Paulo usou a histria de Agar como uma alegoria (G14.21-31), simbolizan do a antiga aliana da carne, celebrada no Monte Sinai. Em contraste, Sara, a mulher livre, representa a nova aliana da f, insti tuda pelo Senhor Jesus Cristo. R. E. H. AGAR Verso grega da palavra hebraica Hagar (q.v.). Foi usada alegoricamente por Paulo em Glatas 4.24,25. GATA Pedrapreciosa. Veja Jias; Minerais. AGE Pai de Sama, um dos homens podero sos de Davi. Ele foi chamado de hararita (2 Sm 23.11). AGEU Profeta ps-exllico, muito ativo em Jud durante a construo do segundo tem plo, 520-515 a.C. Em Esdras 5.1 e 6.14, en contram-se referncias feitas a Ageu e que trazem seu nome. Esse nome quer dizer fes tivo,derivado do hebraico hag, oufestival. Esse nome provavelmente lhe foi dado por pais religiosos por ter nascido em algum importante dia festivo judaico. E bastante provvel que tenha nascido na Babilnia e vindo para Jerusalm depois que Ciro, rei da Prsia, emitiu um decreto em 538 a.C. permitindo que osjudeus retornassem sua terra natal (2 Cr 36.22,23; Ed 1.1-4), Em seu ministrio proftico, Ageu recebeu o apoio do profeta Zacarias, As quatro mensa gens registradas nesse livro tm datas rela tivas a trs ou quatro meses do ano 520 a.C,, o segundo ano de Dario I (Hystaspes), rei da Prsia (521-485 a.Cj. Veja Dario Histaspe. AGEU, LIVRO DE Com muito entusiasmo, os exilados que retornaram depois do decre to de Ciro, no ano 538 a.C., comearam a reconstruir o Templo (536 a.C.). Veja Ageu; Zacarias. A oposio feita pelos samaritanos foi muito eficiente, a ponto de interromper os esforos de construo do Templo duran te os reinados de Ciro e Cambises, at o se gundo ano de Dario, em 520 a.C. (Ed 4.4,5,20). Durante o perodo de Cambises, persas saqueadores, em seu caminho para o Egito (aprox. 525 a.C.), podem ter destrudo a Palestina a ponto de no haver mais qual quer esperana de reconstruo do Templo. Esse livro do AT bastante incomum por que praticamente permaneceu sem contes tao por parte dos crticos. No existem pro vas para a hiptese de que o presente livro seja um fragmento de escritos mais exten sos do profeta, ou deuma compilaode seus orculos e relatos descritivos. Oesterly e Robinson, sem reconhecer aprtica usual dos profetas escritores, chegaram a conjeturar que, por causa do uso da terceira pessoa em relao ao profeta, essacoletnea tenha sido preparada pelas mos de um contempor 39 53. AGEU, LIVRO DE AGEU, LIVRO DE neo de Ageu, que anotou os pontos mais sa lientes de seus sermes. O livro de Ageu pode simplesmente repre sentar os esboos de suas mensagens, escri tas sob a inspirao do Esprito Santo. O Senhor havia falado atravs dele para esti mular o povo em direo a um bem-sucedido esforo para reconstruir o Templo (Ag 1.12 15; Ed 5.1,2; 6.13-15), Durante esse perodo, suas condies esto vividamente refletidas em sua abordagem junto ao povo. Embora estivessem profunda mente envolvidos em projetos particulares para a construo de suas casas, Ageu lhea recordou que o Senhor dos Exrcitos contro lava as bnos materiais que lhes faltavam atravs da seca e das mal-sucedidas colhei tas (1.2-11). Assegurando aos construtores que Deus, por meio do Seu Esprito, estava trabalhando junto com eles a fim de que a glria desse Templo fosse maior dn que a gl ria doTempio de Salomo (2.7-9), Ageu enco rajou.tanto qs lderes quama as leigos, Pava. Deus e para Ageu havia apenas um nico Templo, no trs ou quatro (de Salomo, de Zorobabel, de Herodes, ouomilenial); portan to, essa profecia no seria necessariamente cumprida antes do ano 70 d.C. Foram prometidas melhores colheitas (2.15 19). Zorobabel, como representante do trono de Davi, foi designado como um anel de se lar (2.23), ou selo, que garantia ao povo de Deus o cumprimento da aliana que o Se nhor haviaestabelecidocom Davi (2 Sm7.12 16), e fornecia as bases para a esperana de que Detfs, que faz tremer os cus e a terra, iria destruir a fora das naes pags. Por tanto, a obra de Deus, atravs da sua nao escolhida, seria finalmente estabelecida (2.20-2?)- . As mensagens de Ageu podem ser resumi das da seguinte maneira: I Ageu promove o envolvimento, 1.1-5. II. O potencial de uma glria maior no iovo Templo, 2,1-9. III Agarantia de bnos materiais, 2.10-19. IV. A promessa de Deus, 2.20-23. Bibliografia- CharlesL. Feinberg, Haggai, WBC, pp- 889-896, com bibliografia. Hobart , Ecee(nan.,Att Introduction to the Old Tes tamentProphets, Chicago. MoodyPress, 1968, pp. 326'332. Frank E. Gaebelein, Four Minor Prophets, Chicago. Moody Press, 1970. A. Gelston, The Foundations of the Second Temple", AT, XVI (abril de 1966), 232-235,so bre Haj! 2.18. S. J. S. A igreja de Todas as Naoes, ao p do monte das Oliveiras, foi erguida sobre a tradicional rocha da Agonia. esquerda da igreja est o jardim |:'' Getamani. HFV 4 0 54. AGONIA GORA A gora de Atenas com o prtico de t&lo reconstrudo ao fundo. HFV AGONIA (do grego agonia) essapalavra so menteencontrada umavezno NT(Lc22,44). Descreve o clmax do misterioso conflito e do indizvel sofrimento de nosso Senhor no Jar dimdas Oliveiras. Origina-se nos termosgre gos agon ("luta) e ago (dirigir ou liderar) comoemumacorridade carruagens. Sua raiz d a idia de luta e dor proporcionadas pela mais severa luta ou disputa atltica. Desde Demstenes ela tem sido usada para graves conflitos mentais e emoes. A agonia da alma lavrou a dor sobre o corpo de Jesus at que o seu suor tornou-se gran des gotas de sangue que corriam at ao cho (Lc 22.44). O sangue, misturado gua da sudorese normal tem o nome de diapedese" na medicina. Ela resulta da perturbao do sistema nervoso que desvia o sangue de seu cursonormal e foraas partculas vermelhas a se excretarem atravs da pele (Fausset, Bible Eneylopedia). Outros casos semelhan tes j foram registrados, como o de Carlos IX da Frana em seu leito de morte e de um jovem de Florena, injustamente acusado e condenado morte pelo Papa Sixto V. A angstia de Cristo parece ter alcanado um nvel insuportvel antes da sudorese sangunea at que um anjo apareceu e ofor taleceu (Lc 22.43). Foi ento que Ele se tor nou capaz de orar mais intensamente e de suar sangue. O significado dessa agonia est no grito re petido trs vezes. Se possvel, passe de mim este clice! (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46). No foram as dores da morte fsi ca que fizeram Jesus se contrair. Foi a pers pectiva iminente de se tornar pecado. Hou ve uma contrao instintiva e dolorosa de todo o seu ser, causada pelo horror de supor tar o pecado de todo o mundo e da ausncia da luz da face de Deus. Ningum, a no ser o perfeito Cristo, poderia absorver o peso de toda a culpa, angstia, tristeza e dor dos homens ao ser ferido e esmagado pelas nos sas iniquidades. ONTreserva apalavra ago niapara essa suprema luta de redeno. Veja Aflio; Sofrimento. W. T. D. GORA Esse lugar de reunio, ou espao aberto ao pblico, localizava-se em uma vila, cidade ou campo onde as pessoas se congre gavam. Por causa de seu uso para exposio e troca de mercadorias esse lugar recebeu o nome de mercado ou bazar. Muitas vezes, se enconttava prximo aos portes da cidade, como o bazar davelha Jerusalm, do lado de dentro da Porta de Damasco. Mas os negci os esparramaram-se pelas reas vizinhas que se tornaram conhecidas como a rua dos padeiros ou dos caldeireiros (ou latoeiros). O comrcio era apenas uma das atividades. 41 55. GORA AGRICULTURA Ali as crianas sereuniampara cantar, dan ar e brincar (Mt 11.16,17; Lc 7.32); os deso cupados esperavam emprego ou procuravam saber dos ltimos mexericos (Mt 20.1-16); aqueles que desejavam chamar a ateno se aproximavam do lugar onde as pessoas es tavam reunidas (Mt 23.3-7; Mc 12.38; Lc 11.43; 20.46): os doentes procuravam trata mento (Mc6.56); as primeiras audinciasdos julgamentos eram realizadas ali, onde os governantes podiam ser encontrados (At 16.19) e muitas vezes reunies pblicas ser viam como tbua de ressonncia para dis cusses religiosas, filosficas e polticas (At 17,17). A gora de Atenas era o cenrio das escolas peripatticas (volantes) de filosofia. W. I. D. AGOUREIRO Um adivinho ou mdium que procurava predizer os eventos interpretando os sinais nas nuvens, no rudo das folhas, no zumbido dos insetos, ou em outros pressgi os. Os cananeus (Jz 9.37) eos filisteus (Is 2.6) dependiam fortemente de tais adivinhaes (q.v.). Manasss, o rei de Jud (2 Rs 21.6; 2 Cr 33.6), e os reis das naes circunvizinhas (Jr 27.3,9) seguiam esta prtica, embora ela tivesse sido proibida na lei de Moiss (Lv 19.26; Dt 18.10,14)juntamente com todas as outras formas de feitiaria e bruxaria. Em Filipos, Pauio ordenou a um esprito de adi vinhao que, em nome deJesus Cristo, sas se de umajovem (At 16.16-18). Veja Mgica, AGRAPHA Palavraeomumente usada para se referir a supostas palavras de Cristo que noconstam dos Evangelhos (oudo NT, como por exemplo, algumas poucas expresses que aparecem em Atos e nas Epstolas). Algumas das supostas expresses de Jesus so encontradas em fontes no cannicas. Primeiramente, algumas esto preservadas nos manuscritos posteriores do NT; por exemplo, a que se encontra no Codex Beza depois de Lucas 6.4 (nas notas de rodap de Nestle). Tambm alguns dos primeiros pa triarcas da igreja acrescentaram um certo nmero de expresses de Jesus como aquela de Justino: Em quaisquer coisas que Eu exigir de voc, nessas, Eu ireijulg-lo (Di logo com Trifo 47). No entanto, elas so pou cas e sem importncia e provavelmente re presentam apenas citaes imaginrias. Em 1897 e 1903, Grenfell e Hunt encontra ram trs papiros no Egito que levantaram muito interesse. Esses papiros incluam cer ca de 14 expresses de Jesus, metade das quais com igual correspondncia nos Evan gelhos. Essas expresses no cannicas tm um carter diferente e, portanto, com toda a certeza, no so genunas. Por exemplo, uma das mais famosas termina em pantesmo. Levante a pedra e me encontrars; fenda a madeira e l estarei.A fonte dessas expres ses desconhecida, mas tem sido discutido que elas vieram de uma coletneade expres ses deJesus dosculo II (ISBEAart, Loga). Atualmente, essa concluso foi amplamente confirmada e alguma reconstruo das par tes danificadas mostrouque eram falaciosas. Em 1946 foi descoberto no Egito, em Cheno- boskion (q.v.), um espantoso conjunto de do cumentos. Alguns deles esto escritos em Cptico e incluem obras gnsticas e materi ais apcrifos compostos em grego no sculo II. Achados relacionados a eles so os papi ros Bodmer, que incluem importantes cpi as de livros originais do NT grego. As obras gnsticas incluem um Evangelho de Tom (no o Evangelho da Infncia anteriormen te conhecido e supostamente escrito por Tom) que uma coletnea de 114 expres ses deJesus. Elas incluem algumas expres ses anteriormente descobertas por Grenfell e Hunt. Algumas se assemelham s dos nos sos Evangelhos, outras no. Novamente, as expresses no cannicas geralmente tm um carter muito pouco condizente e pouca possibilidade de serem verdadeiras. Uma obra intitulada O Evangelho da Verdade apresenta uma discusso sobre as opinies gnsticas, mas no incluem as expresses de Cristo, Outra obra tem o nome de O Evan gelho de Felipe. Essas trs obras foram da tadas por F. L. Filson (BA, XXIV, 1961, pp. 8-18) e por outros como sendo do sculo II. So obras gnsticas e muito valiosas para o estudo desse movimento. Mas no existe qualquer indicao precisa de que alguma dessas expresses possa ser genuna. Elas no acrescentam nada de elucidativo, segu ro ou de valor aos nossos Evangelhos. Veja Gnosticismo. R. L. H. AGRICULTOR Veja Ocupaes; Fazendei ro, Agricultor. AGRICULTURA Produo de safras a par tir do solo, e criao de animais. A palavra agricultura no usada naBblia, mas sua Um modelo em terracota de uma cena de lavoura io campo, terceiro milnio a.C, Museu de Chipre 42 56. AGRICULTURA AGRICULTURA idia transmitida pelo termo lavoura(em hebraico 'adama, 2 Crnicas 26.10; em gre go. georgion, 1 Corntios 3.9). O termo la vrador usado frequentemente, por exem plo, em Gnesis 9.20; Jeremias 31.24; 51.23; Mateus 21.33-41; Joo 15.1; Tiago 5.7. Agricultura na Bblia, Aimportnciadaagri cultura na Bblia indicada por meio de numerosas referncias feitas ao agricultor e ao pastor. As vrias leis agrrias do AT re fletem o fato de que, durante todo o perodo da histria da nao de Israel, a principal ocupao do povo era a agricultura. Ela mencionada em conexo com as pri meiras atividades da raa humana. Foi dito que Caim cultivava a terra (Gn 4.2). Deus era considerado o fundador da lavoura (Is 28.26) . Nenhuma outra rea da vida de Is rael forneceu tantas figuras de retrica para enriquecer as idias e a linguagem da B blia como a agricultura. As bnos do futu ro messinico esto descritas em termos de campos frteis, rvores frutferas e vinhas i.Am 9.14; Zc 8.12), enquanto o desaponta mento causadopela quebrade uma safra era smbolo de tristeza ou juzo (16.10). A lin guagem de Jesus ilustra a importncia das figuras relacionadas com a vida agrcola da Palestina(Lc 6.43,44). Bonsexemplos podem ser encontrados na parbola da figueira (Mt 24.32), na parbola dos trabalhadores da vinha (Mt 20.1-16) e na parbola do semea dor (Mc 4.1-20). O calendrio e os mtodos da lavoura. Con siderava-se a terra como sendo de proprie dade do Senhor (Lv 25,23) e o lavrador goza va doprivilgio do seu uso. Veja Terra e Pro priedade. As safras dependiam das estaes que, por sua vez, eram determinadas por Deus. De inmeras formas, o calendrio re ligioso dos israelitas refletia a vida agrcola desse povo, O assim chamado calendrio "Crezer1 (.Veja Calendrio) fornece em sete Ceria de uma debulha de gros nas proximidades de Gerasa, Jordo. HFV Israelitas colhendo azeitonas. 11S linhas de versos de m rima um resumo das atividades agrcolas no perodo inicial da diviso da monarquia. Os meses so distri budos de