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Organização
• Docentes:
– Rodrigo Proença de Oliveira, [email protected] (Gab: 5.42)
– Luis Ribeiro, [email protected]
– Francisco Nunes Correia, [email protected]
• Avaliação:
– Exame (50%) + Média de 6 exercícios (50%)
– Nota mínima de 8 em cada uma das componentes;
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Planeamento
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Aula Data Tema Descrição Docente
1 04-11-2010 O ciclo hidrológico e a bacia hidrográficaIntrodução. O ciclo hidrológico. O balanço hidrológico à escala global e a distribuição da água na terra. A
bacia hidrográfica como a unidade base para a gestão da água.RPO
2 05-11-2010Os processos da fase área e superficial do
ciclo hidrológico
Meteorologia e hidrologia. As variáveis climáticas. Os processos de precipitação, evaporação,
evapotranspiração e de escoamento. RPO
3 05-11-2010Os processos da fase subterrânea do ciclo
hidrológico
Zonas vadosa e saturada. Tipos de aquíferos. Os processos de infiltração, recarga, escoamento
subterrâneo e de drenância. Piezometria. Parâmetros hidráulicos. Equação fundamental de escoamento
subterrâneo.
LR
4 11-11-2010 Modelação do escoamento superficialO balanço hídrico. A modelação do escoamento superficial para vários intervalos de tempo. Estimativa
do escoamento e do caudal por métodos empíricos. Curva de duração média do caudal medio diário; RPO
5 12-11-2010 Modelação do escoamento superficial Modelos agregados e modelos distribuidos. Modelo temez e outros modelos simplificados. RPO
6 18-11-2010 Modelação do escoamento superficial Estimativa de caudais de ponta de cheia e do volume de cheias. Hidrograma unitário e análise estatística. RPO
7 19-11-2010 Modelação do escoamento superficialModelos distribuidos. Modelação da erosão e do transporte de sedimentos à escala da bacia. Modelos
de avaliação da poluição difusa à escala da bacia. O modelo SWAT.RPO
8 19-11-2010 Modelação do escoamento subterraneoEscoamento de água em meio poroso. Discretização da equação diferencial; Do modelo conceptual ao
modelo numérico. LR
9 25-11-2010 Modelação do escoamento subterraneo Condições inicial e de fronteira. Calibração. Introduçâo ao modelo ASM. LR
10 26-11-2010Modelação do transporte de contaminantes
em águas subterrâneas.
Facies hidrogeoquímica. Processos de interacção água-rocha. Equilibrio químico e troca iónica. Potencial
redox. Representações gráficas de dados hidroquímicos. Indicadores biológicos e índices de diversidade
biológica
LR
11 02-12-2010Modelação do transporte de contaminantes
em águas subterrâneas.
Processos advectivos e dispersivos. Adsorção e absorção. Isotérmicas. Factor de retardação.Transporte
reactivo.LR
12 03-12-2010Modelação do transporte de contaminantes
em águas subterrâneas.Intrusão salina. Modelos de diferenças finitas e Random Walk LR
13 03-12-2010Modelação do transporte de contaminantes
em águas subterrâneas.
Ecossistemas dependentes de água subterrânea.Processos que actuam na zona hiporreica. Stygofauna.
Factores abióticos e bióticos na resposta das comunidades biológicas a alterações na qualidade da água
em zonas de transição.
LR
14 09-12-2010
Modelação da diluição, transporte e
dispersão de contaminantes em escoamentos
superficiais
Modelação da diluição, transporte e dispersão de contaminantes em escoamentos superficiais. Balanço
de massas e conceitos fundamentais da cinética de reacções bioquimicas. Matéria organica. Oxigénio
dissolvido. A equação de Streeter-Phelps.
RPO
15 10-12-2010
Modelação da diluição, transporte e
dispersão de contaminantes em escoamentos
superficiais
O ciclo do azoto e do fósforo. Fotosintese. Eutrofização. O modelo QUAL2E e a componente da qualidade
da água superficial do modelo SWAT.RPO
16 16-12-2010Pressões humanas sobre o meio hídrico à
escala da bacia.
Modelação da erosão e do transporte de sedimentos à escala da bacia. Modelos de avaliação da
poluição difusa à escala da bacia. O modelo SWAT.RPO
17 17-12-2010Conceitos base da política de gestão da água
e suas vertentes legal e económica.
Os usos múltiplos e conflictuantes da água. Domínio hídrico e titularidade dos recursos hídricos.
Licenciamento e títulos de utilização de recursos hídricos. Taxa de utilização de recursos hídricos.FNC
Elementos de apoio
• Página da cadeira:
– Pagina oficial no Fenix
• Documentos de apoio:
– Slides das aulas
– Maidment, David , 1993, Handbook of Hydrology, Referência: Mc-Graw Hill
– Folhas de Hidrologia de A.Quintela
– Lencastre e Franco, Licões de Hidrologia, UNL
– Chow, Ven Te; David Maidment, Larry Mays, 1988, Applied Hydrology, Mc-Graw Hill
– Linsley, Ray, M. Kohler e J. Paulhus, 1982, Hydrology for engineers, Mc-Graw Hill
– Freezy, R.A. e J.A. Cherry, 1979, Groundwater, Prentice Hall
– Hiscock K., 2005, Hydrogeology, Principles and Practice, Blackwell Publishing
– Fetter C.W. , 1999, Contaminant Hydrogeology, Prentice Hall
– Tóth, J. 2009 Gravitional Systems of Groundwater Flow Cambridge
– Gibert, J., J. Mathieu e F. Fournier, 2009, Groundwater/Surface Water Ecotones.
Biological and Hydrological Interactions and Management Options, Cambridge
• E ainda:
– http://snirh.pt
– Brandão e Rodrigues, Precipitações intensas, INAGDinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Exercício de calibração
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
• Sei o que é uma bacia hidrográfica;
• Sei o que é o ano hidrológico;
• Sei calcular a precipitação média sobre uma bacia pelo método de Thiessen;
• Sei o que são udómetros, limnigrafos e evaporímetros;
• Sei o que são aquíferos, aquitardos, aquicludos e aquifugos;
• Sei calcular o escoamento média anual pela fórmula de Turc;
• Sei o que é uma curva de duração média do caudal médio diário;
• Sei para que serve a equação de Penman-Monteith e sei aplicá-la;
• Conheço a lei de Darcy e os modelos de Green-Ampt e de Philip;
• Sei o que é um hidrograma unitário, uma curva IDF ou CPU e sei aplicar estes
instrumentos;
• Sei aplicar o modelo de Temez;
• Sei calcular o rebaixamento do nível freático em redor de uma captação num
furo;
• Sei o que é a curva SAG;
• Conheço o ciclo do azoto e do fósforo;
• Sei o que é o modelo SWAT e já o apliquei.
A
B
C
D
E
Geografia
Geomorfologia
O que é a hidrologia
• Ciência que estuda a ocorrência, distribuição e
circulação da água na Terra, as suas características
físico-quimicas e as suas interacções com o ambiente
(incluindo ser vivos);
• Hidrologia: Hydro (Água) + Logos (Conhecimento);
• Hidráulica: tópico de ciência aplicada que lida com as propriedades mecânicas de líquidos.
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Geologia
Climatologia
Meteorologia
Quimica
Hidráulica
Biologia
Hidrologia
A importância da hidrologia
• Precisamos de água para viver (Consumir, produzir
alimentos, movimentar, produzir energia, …)
• Precisamos de um ambiente de qualidade e de
ecossistemas saudáveis, e estes dependem da água;
• A água pode também ser a causa de enormes riscos e
sofrimentos (e.g. cheias e secas, riscos para a saúde);
• Os hidrologistas são aqueles que asseguram o
conhecimento que permite manter uma boa relação
com este recurso fundamental à vida.
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Abastecimento de água e produção de energiaAlbufeira de Castelo de Bode
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Abastecimento de água, produção de energia
e protecção contra cheias
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Barragem da Aguieira
Rio DãoRio
Mondego Rio Alva
Aguieira
Raiva
Fronhas
Coimbra
F.Foz
Baixo
Mondego
Açude de
Coimbra
Irrigação e produção de energiaBarragem de Alqueva
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Protecção de ecossistemas
Recreio e lazer
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Controlo da contaminação
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Controlo da erosão
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Porto Santo
Cheias e secas
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010Istambul, Set. 2009 Portugal, 2005
Protecção contra cheiasHolanda
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
NavegaçãoRio Elba
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Canal-ponte sobre o Rio Elba que une a rede de canais da Alemanha Oriental com a Ocidental. Fica situado junto a Magdeburgo, próximo de Berlim. Tem cumprimento de 918 m. Custou cerca de 500 milhões de euros e demorou 6 anos a construir.
Quando não há planeamento nem infra-estruturas
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Disponibilidade de água versus população
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
The United Nations World Water Development Report, 2003
Europa:
4,1 x103m3/ano/hab
América do Norte:
17.5 x103m3/ano/hab
África:
5,1 x103m3/ano/hab
Ásia:
3,3 x103m3/ano/hab
América do Sul:
28,3 x103m3/ano/hab
Austrália/Oceania:
50 x103m3/ano/hab
Utilização da água no mundoUsos consumptivos
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010
Água e saúde
• Mais de 1,1 mil milhões de pessoas sem acesso a um
abastecimento sustentado de água de boa qualidade;
• Mais de 2.4 mil milhões de pessoas ( > 1/3 da
população mundial) sem acesso a saneamento de boa
qualidade;
• Mais de 6 000 crianças morrem por dia de doenças
relacionadas com a água
• Mais de 250 milhões de pessoas por ano afectadas por
doenças relacionadas com a água (implicando a
ocupação de metade dos leitos hospitalares)
• Investimento anual em infra-estruturas hídricas:
– Actual: 70 mil milhões de USD
– Necessário: 180 mil milhões de USD
Dinâmica de Bacias Hidrográficas e Aquiferos © Rodrigo Proença de Oliveira, 2010