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2.0 EMPRESAS OBRIGADAS

2.1 - Receita total superior a R$ 48.000.000,00 no ano calendário anterior;

2.2 - Instituições financeiras;

2.3 - Auferiram lucros, rendimentos ou ganho de capitais oriundos do exterior;

2.4 - Auferiram benefícios fiscais com base no lucro da exploração;

2.5 – Efetuou recolhimentos mensais no regime de estimativa;

2.6 - Empresas de factoring.

(art.14 da Lei nº.9.718/98, art.246 do RIR/99, art.4o. da Lei nº. 9.964/00 e IN 45/00).

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Nota 1: Caso a empresa seja optante do REFIS, poderá se manter no Lucro Presumido, exceto quando Instituições Financeiras.

(Instrução Normativa 45/2000)

Nota 2: As empresas tributadas pelo lucro real, que apresentarem Patrimônio Líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) no ano anterior, deverá disponibilizar o arquivo eletrônico para o fisco e mantê-lo em boa guarda pelo prazo de cinco anos.

(Lei 8383/91, IN 68/95 e 86/2001).

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2. 0 IMPOSTO DE RENDA LUCRO REAL

2.1 TRIMESTRAL

O período de apuração encerra-se em:

31 de março

30 de junho

30 de setembro e,

31 de dezembro

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2.2 ANUAL

O período de apuração encerra-se em 31 de dezembro

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Conceito:

É à base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais.

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Data de Apuração (Trimestral e Anual):

Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração.

(Lei nº 9.430/96, arts. 1º e 2º).

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SITUAÇÕES ESPECIAIS

• na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido;

• na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica.

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3.0 – FORMAS DE APURAÇÃOÉ DIREITO da empresa, a opção de adoção do regime de

tributação que melhor lhe convier.

- IRPJ TRIMESTRAL - nessa opção, é considerado o trimestre de forma isolada como base para cálculo do imposto de renda, devendo ser observado o limite de 30% para compensação de prejuízos fiscais gerados no(s) trimestre(s) anterior(s).

Nota: O imposto de renda trimestral real é considerado definitivo, não cabendo, portanto apurar diferença (a pagar ou a compensar) no ajuste anual.

(art.220 e 222 do RIR/99)

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Sistemática de Apuração do Lucro Real Trimestral

(+) Lucro líquido contábil antes do IRPJ(+) Adições(-) Exclusões(=) Lucro Real do Período-Base(-) Compensações de Prejuízos Fiscais (Limitada a 30% do Lucro

Real apurado)(=) Lucro Real (Se positivo)(=) Prejuízo Fiscal (Se negativo) (x) Alíquota (s) do IRPJ(=) IRPJ a Pagar

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3.3 - IRPJ mensal estimado – nessa opção, é considerado o mês de forma independente para a obtenção e recolhimento do imposto, sendo este(s) valor(s) considerado(s) antecipação (s) do devido.

Nota: O IR mensal deverá/poderá ser pago sobre:o lucro estimado mensal, ouo lucro real mensal acumulado

(art.221 a 231 do RIR/99)

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CONCLUSÃO:

De maneira geral, a apuração do IRPJ mensal estimado, financeiramente é mais vantajosa para as empresas, porem caso tenha-se conhecimento da lucratividade da mesma durante todo o exercício, e a margem de lucro real (balanço) é inferior ao percentual da estimativa, convém optar pelo regime trimestral real, pois haverá ganho financeiro com o alongamento do prazo de pagamento.

(art.221 a 231 do RIR/99)

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Exemplo:

Determinada empresa apresenta os seguintes dados relativos aos trimestres encerrados em X1.

1º - Trimestre – Prejuízo fiscal – R$ 300.000,002º - Trimestre – Lucro Real – R$ 50.000,003º - Trimestre – Lucro Real – R$ 50.000,004º - Trimestre – Lucro Real – R$ 100.000,00

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Apuração do IRPJ:

Competência: 1º Trimestre Não há IRPJ Devido em função de Prejuízo Fiscal

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Apuração do IRPJ em reais:

Competência: 2º TrimestreBase de Cálculo do IRPJ = 50.000,00Compensação de 30% =(15.000,00)BC (Após compensações) = 35.000,00IRPJ Devido (Alíquota de 15%) = 5.250,00

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Apuração do IRPJ em reais:

Competência: 3º TrimestreBase de Cálculo do IRPJ = 50.000,00Compensação de 30% =(15.000,00)BC (Após compensações) = 35.000,00IRPJ Devido (Alíquota de 15%) = 5.250,00

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Apuração do IRPJ em reais:

Competência: 4º TrimestreBase de Cálculo do IRPJ = 100.000,00Compensação de 30% = ( 30.000,00)BC (Após compensações) = 70.000,00IRPJ (Alíquota de 15%) = 10.500,00IRPJ Adicional(Alíquota de 10%) = 1.000,00IRPJ Devido = 11.500,00

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Conclusão:Competência: 2º Trimestre – R$ 5.250,00Competência: 3º Trimestre – R$ 5.250,00Competência: 4º Trimestre – R$ 11.500,00

Nesta opção haverá recolhimento de IRPJ ao longo do exercício no total de R$ 22.000,00

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IRPJ ANUAL - nessa opção, é considerado o número de meses de forma acumulada não cabendo observar o limite de 30% para compensar prejuízos fiscais gerados no decorrer no ano calendário.

(art.221 a 231 do RIR/99)

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Exemplo:

Determinada empresa apresenta os seguintes dados relativos ao primeiro quadrimestre de X1, sabendo-se que a mesma têm registrado na Parte B do Lalur o valor de R$ 420.000,00 relativos a Prejuízos Fiscais de períodos anteriores.

Janeiro – Lucro Real R$ 80.000,00Fevereiro – Lucro Real R$ 100.000,00(acumulado até fevereiro/x1)Março – Prejuízo Fiscal R$ 20.000,00(acumulado até março/X1) Abril – Prejuízo Fiscal R$ 120.000,00(acumulado até abril/X1))

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Apuração do IRPJ Mensal em reais:

Competência: JaneiroIRPJ (Alíquota de 15%) =80.000,00 – 24.000,00 = 56.000,00 x 15% = 8.400,00IRPJ (Adicional 10%) = 56.000,00 – 20.000,00 = 36.000,00 x 10% = 3.600,00IRPJ Devido = 12.000,00

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Apuração do IRPJ Mensal em reais:

Competência: FevereiroIRPJ (Alíquota de 15%) =100.000,00 – 30.000,00 = 70.000,00 x 15% = 10.500,00IRPJ (Adicional 10%) = 70.000,00 – 40.000,00 = 30.000,00 x 10% = 3.000,00IRPJ Devido = 13.500,00

O valor do recolhimento será R$ 1.500,00

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Apuração do IRPJ Mensal em reais:

Competência: Março – Prejuízo Fiscal

Não haverá apuração do IRPJ.

Deverá ser procedido ajuste contábil estornando o IRPJ do Resultado em contra-partida com Ativo Circulante – IRPJ Antecipação – R$ 13.500,00

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Apuração do IRPJ Mensal em reais:

Competência: Abril – Prejuízo Fiscal

Não haverá apuração do IRPJ.

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Nota: A opção da escolha da forma de pagamento será irretratável para todo o ano calendário.

Data da opção:IRPJ mensal estimado 28/02 - DARF e DCTF

IRPJ trimestral real => 30/04 (DARF e DCTF)

(art. 232 do RIR/99)

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IR MENSAL ESTIMADO

Como apurar:

• Identificar a atividade operacional da empresa

• Aplicar o % específico sobre a atividade

• Revenda de Combustíveis – 1,6%• Atividade Mercantil – 8,0%• Prestação de Serviços – 16.0%• Prestação de Serviços Profissionais – 32%

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ADIÇÕES

(+) Demais receitas (não operacionais);(+) Ganhos de capital;(+) Resultados positivos (não operacionais);(=) (Base de cálculo do imposto de renda estimado)

(art.223 a 225 do RIR/99)

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Não se incluem na base de cálculo do imposto de renda apurado

1) Vendas canceladas e ou devolvidas;2) Descontos incondicionais constantes das notas fiscais;3) Imposto sobre produtos industrializados;4) ICMS substituição tributária;5) Lucros ou dividendos recebidos;6) Resultado positivo da equivalência patrimonial;7) Recuperação de despesas;8) Reversão de provisões;9) Receitas provenientes de atividade incentivada; 10) Juros sobre capital próprio auferido.

(art.224, parágrafo .único, do RIR/99)

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Como calcular:IRPJ MENSALBase de cálculo do IR estimado (x) alíquota de 15% = IRPJ a pagar

IRPJ ADICIONAL FEDERAL MENSAL(+) Base de cálculo do IR estimado(-) Parcela isenta R$ 20.000,00= Base de cálculo do adicional federal(x) Alíquota de 10%= IRPJ adicional a pagar

(art .222 do RIR/99)

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DEDUÇÕES DO IR MENSAL ESTIMADO(+) IR Estimado(+) IR Adicional(-) Imposto de renda retido na fonte nas Notas Fiscais de Serviços

Prestados;(-) IRPJ s/negócios com órgãos públicos governamentais;(-) Incentivo Fiscal do Programa de Alimentação ao

Trabalhador(4%);(-) Incentivos Fiscais – Doações aos Fundos das Crianças;(-) Incentivo Fiscal – Atividade Cultural ou Artística (4%);(-) Incentivo Fiscal a Atividade Audiovisual (3%).

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Notas:

1ª - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE SOBRE NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS PRESTADOS:

Para um controle efetivo, recomenda-se que o valor do imposto de renda retido na fonte nos serviços prestados seja contabilizado em contas específicas no ativo circulante no momento da emissão da Nota Fiscal para efetiva compensação futura.

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2a - O IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE SOBRE SERVIÇOS PRESTADOS PARA ÓRGÃOS PÚBLICOS GOVERNAMENTAIS

O Imposto de Renda Retido na Fonte sobre serviços prestados para os órgãos públicos deverão ser apropriados pelo regime de caixa, visto que poderão ocorrer divergências na retenção do imposto pelo órgão.

(art.409 do RIR/99)

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SALDO NEGATIVO DE IMPOSTO DE RENDA

Caso a empresa tenha saldo de IRPJ a Compensar relativo a exercício (s) anterior(s), a mesma deverá transferir os valores para a conta de SALDO NEGATIVO DE IRPJ no Ativo Circulante e aplicar a taxa SELIC para a atualização dos valores, já as antecipações efetuadas ao longo do exercício, deverão ser compensadas pelo valor original.

(Instrução Normativa 376/2003)

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RIGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO

Os novos critérios de reconhecimento de receitas, custos e despesas computados na apuração do resultado contábil não terão efeitos para fins de apuração do lucro real sujeito ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007.

(artigos 15 a 21 da Lei nº. 11941 de 28.05.2009)

NOTA: As adequações entre a norma contábil relativa ao reconhecimento das receitas, custos e despesas de acordo com a Lei nº. 11.638/2008 e a Legislação Tributária devem ser feitas no Lalur.

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DESPESAS

(ÚNICAS PROVISÕES DEDUTÍVEIS PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAIS)

1. Provisões para Férias

2. Provisão para 13º. Salário

3. Provisão para devedores duvidosos (Com base nas perdas efetivas).

4. Provisões técnicas (Seguradoras)

(art.335 a 343 do RIR/99)

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DEPRECIAÇÃO

A depreciação deve ser calculada com base na taxa anual prevista na relação de bens publicada pela Receita Federal.

(art.310 do RIR/99 e I.N nº.162/98 e 130/99)

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RETIRADA PRÓ-LABORE

A retirada pró-labore, em qualquer circunstância, é integralmente dedutível, mesmo que a empresa apresente prejuízo no período, exceto quando o pagamento destinar-se a diretor que não resida no País.

(art.357 do RIR/99)

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS

Os lucros constantes em balanço levantado a partir de 01.01.1996, poderão ser distribuídos com isenção do imposto de renda retido na fonte, aos sócios ou acionistas, pessoas físicas ou jurídicas, domiciliadas no País ou não.

(art.654 do RIR/99)

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ADIÇÕES

Na determinação do lucro real serão adicionados ao lucro líquido do período-base

(art. 249 do RIR/99):

I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real, tais como:

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1. os encargos de depreciação , apropriados contabilmente, correspondentes à bem que tenha sido objeto de depreciação acelerada a título de incentivo fiscal, a partir do período-base em que à soma da depreciação acumulada normal, registrada na escrituração comercial, com a depreciação acumulada incentivada, registrada no LALUR, atingir 100% do custo de aquisição do bem, corrigida monetariamente.

2. as despesas de depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos, taxas, seguros, contraprestações de arrendamento mercantil e aluguel de bens, móveis ou imóveis, não relacionados intrinsecamente (*) com a produção ou comercialização dos bens e serviços

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EXCLUSÕES

Na determinação do lucro real poderão ser excluídos do lucro líquido:

I - resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores computados a crédito da conta de resultado e que , de acordo com a legislação do Imposto de Renda vigente , não são computáveis no lucro real tais como:

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1. os rendimentos positivos da avaliação pela equivalência patrimonial, de participações societárias em sociedades coligadas, ou controladas. (art.389 do RIR/99);

2. a amortização do deságio obtido na aquisição de participações societárias sujeitas à avaliação pela equivalência patrimonial, cujo valor deve ser registrado em conta de controle na parte B do LALUR para ser computado no lucro real do período base em que ocorrer a alienação ou baixa do investimento. (art.391 do RIR/99);

3. os lucros ou dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição (corrigido monetariamente até 31/1/295, no caso de participações adquiridas até essa data);

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4. a parcela do lucro correspondente à receita apropriada no resultado, mas ainda não recebida, decorrente de contrato celebrados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, nos casos de empreiteira ou fornecimento, a preço predeterminado. (art.409 do RIR/99);

5. o resultado positivo correspondente às operações realizadas pelas sociedades cooperativas com seus associados;

as perdas em operações de renda variável que tenham sido adicionadas ao lucro líquido do período base anterior, por terem excedido aos ganhos auferidos em operações da mesma natureza, até o limite da diferença positiva entre ganhos e perdas decorrentes de operações no mesmo mercado, computados no resultado do período base.

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LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL

FINALIDADE

ASSEGURAR A DISTINÇÃO ENTRE A ESCRITURAÇÃO COMERCIAL E A FISCAL

(art.8ºº, item I, do Decreto-lei nº. 1598/77, art. 260º, item III e 262 do RIR/99, art.177, § .2o, da Lei no. 6404/76. (Lei das S/A)).

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Conforme foi esclarecido na Exposição de Motivos que acompanhou o Projeto do Decreto-Lei no. 1598/77, a lei seguiu a orientação de manter nítida separação entre as escritas comercial e fiscal, porque as informações sobre a posição e os resultados financeiros das sociedades são regulados na lei comercial com objetivos diversos dos que orientam a legislação tributária , e a apuração de resultados e as demonstrações financeiras exigidas pela lei comercial não devem ser distorcidas em razão de conveniência ou imperativos da legislação tributária.

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DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAIS  

ConceitoConceitoO Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON) visa permitir O Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON) visa permitir aos contribuintes gerar os demonstrativos mensais de apuração da aos contribuintes gerar os demonstrativos mensais de apuração da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, nos regimes de incidência Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, nos regimes de incidência cumulativo e não-cumulativo.cumulativo e não-cumulativo.

Lucro Real - Lucro Presumido - Lucro ArbitradoLucro Real - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado

Quem está Obrigado a Entregar o DACON.Quem está Obrigado a Entregar o DACON.Pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela Pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, submetidas à apuração da Contribuição para legislação do Imposto de Renda, submetidas à apuração da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, nos regimes o PIS/PASEP e da COFINS, nos regimes cumulativo e não-cumulativocumulativo e não-cumulativo, bem , bem como aquelas que apuram a Contribuição para o PIS/PASEP com base na como aquelas que apuram a Contribuição para o PIS/PASEP com base na folha de salários, devem entregar mensalmente o DACON se:folha de salários, devem entregar mensalmente o DACON se:

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I - tiverem auferido receita bruta superior a 30 (trinta) I - tiverem auferido receita bruta superior a 30 (trinta) milhões de reais no segundo ano-calendário anterior ao milhões de reais no segundo ano-calendário anterior ao período correspondente ao DACON a ser apresentado; período correspondente ao DACON a ser apresentado; ouou

II - o somatório dos débitos declarados nas Declarações II - o somatório dos débitos declarados nas Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF, s) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF, s) relativas ao segundo ano-calendário anterior ao período relativas ao segundo ano-calendário anterior ao período correspondente ao DACON a ser apresentado tenha correspondente ao DACON a ser apresentado tenha sido superior a 3 (três) milhões de reais.sido superior a 3 (três) milhões de reais.

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Estão dispensadas da apresentação do demonstrativo:Estão dispensadas da apresentação do demonstrativo:a) as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo a) as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLESSIMPLES

b) as pessoas jurídicas imunes e isentas do imposto de renda, cujo b) as pessoas jurídicas imunes e isentas do imposto de renda, cujo valor mensal das contribuições a serem informadas no DACON seja valor mensal das contribuições a serem informadas no DACON seja inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);

c) as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas;c) as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas;

d) os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas;d) os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas;

e) os consórcios;e) os consórcios;

f) os fundos em condomínio e os clubes de investimento;f) os fundos em condomínio e os clubes de investimento;

g) os condomínios de edifíciosg) os condomínios de edifícios

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Local e Prazo de Entrega Local e Prazo de Entrega

O DACON mensal - 5º (quinto) dia útil do segundo mês O DACON mensal - 5º (quinto) dia útil do segundo mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

IN. 928 de 18/03/2009 – Período outubro/2008 a junho/2009IN. 928 de 18/03/2009 – Período outubro/2008 a junho/2009prorrogado para 5º dia útil do mês de agosto/2009.prorrogado para 5º dia útil do mês de agosto/2009.

O DACON semestral - 5º (quinto) dia útil do quarto mês O DACON semestral - 5º (quinto) dia útil do quarto mês subseqüente ao semestre de ocorrência dos fatos geradores.subseqüente ao semestre de ocorrência dos fatos geradores.

  IN. 922 de 20/02/2009 – Prorrogado para 5º dia útil do mês IN. 922 de 20/02/2009 – Prorrogado para 5º dia útil do mês de outubro/2009.de outubro/2009.

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DCTF - DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOSDCTF - DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOSFEDERAISFEDERAIS

ObjetivoObjetivoInformar a Receita Federal do Brasil, os débitos e créditos Informar a Receita Federal do Brasil, os débitos e créditos

tributáriostributáriosapurados e ou retidos pelo contribuinte em determinado apurados e ou retidos pelo contribuinte em determinado

espaço deespaço detempo conforme determinação da RFB.tempo conforme determinação da RFB.

Forma de apresentação:Forma de apresentação:De forma centralizada, pela matriz da pessoa jurídica (PJ), que:De forma centralizada, pela matriz da pessoa jurídica (PJ), que:

1.1. no segundo ano-calendário anterior ao período no segundo ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF apresentada, tenham auferido correspondente à DCTF apresentada, tenham auferido receita bruta superior a 30 (trinta) milhões de reais, ou;receita bruta superior a 30 (trinta) milhões de reais, ou;

2.2. cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF tenha cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF tenha sido superior a 3 (três) milhões de reais. sido superior a 3 (três) milhões de reais.

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Periodicidade da apresentaçãoPeriodicidade da apresentaçãoMensalMensal Estão obrigadas a entregar a DCTF, mensalmente a Estão obrigadas a entregar a DCTF, mensalmente a partir de janeiro de 2005 as pessoas jurídicas que partir de janeiro de 2005 as pessoas jurídicas que estejam enquadradas nos itens 1 e 2 anteriores.estejam enquadradas nos itens 1 e 2 anteriores.

Cuja receita bruta auferido no segundo ano Cuja receita bruta auferido no segundo ano calendário anterior tenha sido superior a 30 (trinta) calendário anterior tenha sido superior a 30 (trinta) milhões de reais, ou cujo somatório dos débitos milhões de reais, ou cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF tenha sido superior a 3 (três) declarados nas DCTF tenha sido superior a 3 (três) milhões de reais.milhões de reais.SemestralSemestral As demais pessoas jurídicas não enquadradas na As demais pessoas jurídicas não enquadradas na obrigatoriedade mensalobrigatoriedade mensalNota: As pessoas jurídicas não obrigadas a apresentar Nota: As pessoas jurídicas não obrigadas a apresentar a DCTF mensal, podem a seu critério faze-lo.a DCTF mensal, podem a seu critério faze-lo.

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Prazo de EntregaPrazo de Entrega

A DCTF MensalA DCTF Mensal deve ser transmitida pela Internet até as 20 horas deve ser transmitida pela Internet até as 20 horas(horário de Brasília) do 5º dia útil do segundo mês subseqüente ao(horário de Brasília) do 5º dia útil do segundo mês subseqüente aomês de ocorrência dos fatos geradores.mês de ocorrência dos fatos geradores.

A DCTF SemestralA DCTF Semestral deve ser transmitida pela Internet até as 20 deve ser transmitida pela Internet até as 20 horas (horário de Brasília) do 5º dia útil do quarto mês subseqüente horas (horário de Brasília) do 5º dia útil do quarto mês subseqüente ao semestre de ocorrência dos fatos geradores.ao semestre de ocorrência dos fatos geradores.

Conceito de receita bruta:Conceito de receita bruta:Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas, exercida e a classificação contábil adotada para as receitas, conforme o disposto no § 1º do art. 3º da Lei nº. 9.718, de 27 de conforme o disposto no § 1º do art. 3º da Lei nº. 9.718, de 27 de novembro de 1998novembro de 1998

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Quem está obrigado a entregar:Quem está obrigado a entregar:   as pessoas jurídicas de direito privado em geral inclusive das as pessoas jurídicas de direito privado em geral inclusive das equiparadas;equiparadas;   as imunes e as isentas;as imunes e as isentas;        as autarquias e fundações da administração pública dos Estados, as autarquias e fundações da administração pública dos Estados, Distrito Federal e Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Distrito Federal e Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, desde que se dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento, que no segundo ano-constituam em unidades gestoras de orçamento, que no segundo ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser apresentada, tenham auferido receita bruta superior a 30 (trinta) apresentada, tenham auferido receita bruta superior a 30 (trinta) milhões de reais ou cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF milhões de reais ou cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF tenha sido superior a 3 (três) milhões de reais. tenha sido superior a 3 (três) milhões de reais.

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Débitos e Créditos a serem informadosDébitos e Créditos a serem informados

A DCTF deve conter informações relativas aos valores devidosA DCTF deve conter informações relativas aos valores devidos(débitos) e os respectivos valores utilizados para sua quitação(débitos) e os respectivos valores utilizados para sua quitação(créditos), dos seguintes tributos e contribuições federais:(créditos), dos seguintes tributos e contribuições federais:

IRPJ;IRPJ; IRRF;IRRF; IPI, exceto o vinculado à importação;IPI, exceto o vinculado à importação; IOF;IOF; CSLL;CSLL; PIS/PASEP;PIS/PASEP; COFINS;COFINS; CPMF;CPMF; Cide-Combustíveis; e.Cide-Combustíveis; e. Cide – Remessas para o Exterior.Cide – Remessas para o Exterior. CSRF (art.30 da Lei nº.10.833/2003)CSRF (art.30 da Lei nº.10.833/2003) COSIRF(art.34 da Lei nº.10.833/2003)COSIRF(art.34 da Lei nº.10.833/2003)

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DIPJ - DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÕESDIPJ - DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÕESECONÔMICO-FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA ECONÔMICO-FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA

Pessoas Jurídicas Obrigadas à Entrega da DIPJPessoas Jurídicas Obrigadas à Entrega da DIPJ

Todas as pessoas jurídicas, e as entidades imunes e isentas do Todas as pessoas jurídicas, e as entidades imunes e isentas do imposto de renda, devem apresentar, anualmente, a DIPJ de forma imposto de renda, devem apresentar, anualmente, a DIPJ de forma centralizada pela matriz. centralizada pela matriz.

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Ficha/linha 11/07 - (-) Imposto de Renda Retido na FonteFicha/linha 11/07 - (-) Imposto de Renda Retido na Fonte Indicar o valor correspondente ao imposto de renda retido na fonte Indicar o valor correspondente ao imposto de renda retido na fonte

sobre as receitas que integram a base de cálculo do imposto sobre as receitas que integram a base de cálculo do imposto devido.devido.

No caso de levantamento de balanço ou balancete de suspensão No caso de levantamento de balanço ou balancete de suspensão ou redução, informar, nesta linha, ainda, o imposto de renda retido ou redução, informar, nesta linha, ainda, o imposto de renda retido na fonte sobre:na fonte sobre:

a) rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa ou de renda a) rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável;variável;

b) os juros sobre o capital próprio recebidos no período; b) os juros sobre o capital próprio recebidos no período; c) os rendimentos auferidos em operações c) os rendimentos auferidos em operações day trade.day trade.

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Ficha/Linha 12A/13 - (-) Imposto de Renda Retido na FonteFicha/Linha 12A/13 - (-) Imposto de Renda Retido na Fonte

Indicar o valor correspondente ao imposto de renda retido na fonte Indicar o valor correspondente ao imposto de renda retido na fonte sobre as receitas que integram a base de cálculo do imposto sobre as receitas que integram a base de cálculo do imposto devido.devido.

Informar, também, o valor do imposto pago ou retido na fonte no Informar, também, o valor do imposto pago ou retido na fonte no período, a título de antecipação, correspondente a rendimentos ou período, a título de antecipação, correspondente a rendimentos ou receitas que integram o lucro real, inclusive o retido sobre receitas que integram o lucro real, inclusive o retido sobre rendimentos auferidos em operações rendimentos auferidos em operações day tradeday trade. .

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Ficha/Linha 12A/14 - (-) Imposto de Renda Retido na Fonte por Ficha/Linha 12A/14 - (-) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/1996, Órgãos, Autarquias e Fundações Federais (Lei nº 9.430/1996, art. 64)art. 64)

Indicar o valor correspondente ao imposto de renda retido na fonte Indicar o valor correspondente ao imposto de renda retido na fonte por órgão público federal sobre as receitas que integram a base de por órgão público federal sobre as receitas que integram a base de cálculo do imposto devido. cálculo do imposto devido.

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Linha 12A/17 - (-) Imposto de Renda Mensal Pago por EstimativaLinha 12A/17 - (-) Imposto de Renda Mensal Pago por Estimativa

Esta linha deve ser preenchida somente pelas pessoas jurídicas Esta linha deve ser preenchida somente pelas pessoas jurídicas que apuraram o lucro real anual.que apuraram o lucro real anual.

Somente podem ser deduzidos na apuração do ajuste anual os Somente podem ser deduzidos na apuração do ajuste anual os valores de estimativa efetivamente pagos relativos ao ano-valores de estimativa efetivamente pagos relativos ao ano-calendário objeto da declaração.calendário objeto da declaração.

Considera-se efetivamente pago por estimativa o crédito tributário Considera-se efetivamente pago por estimativa o crédito tributário extinto por meio de: dedução do imposto de renda retido ou pago extinto por meio de: dedução do imposto de renda retido ou pago sobre as receitas que integram a base de cálculo, compensação sobre as receitas que integram a base de cálculo, compensação solicitada por meio da Declaração de Compensação (PER/DComp) solicitada por meio da Declaração de Compensação (PER/DComp) ou de processo administrativo, compensação autorizada por ou de processo administrativo, compensação autorizada por medida judicial e valores pagos mediante Darf.medida judicial e valores pagos mediante Darf.

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Ficha 54 - Demonstrativo do Imposto de Renda, CSLL e Ficha 54 - Demonstrativo do Imposto de Renda, CSLL e Contribuição Previdenciária Retidos na Fonte (LR, LP e LA)Contribuição Previdenciária Retidos na Fonte (LR, LP e LA)

   a) CNPJ Fonte Pagadora e Nome Empresariala) CNPJ Fonte Pagadora e Nome Empresarial

Informar número de inscrição no CNPJ, inclusive dígitos de controle, e o Informar número de inscrição no CNPJ, inclusive dígitos de controle, e o respectivo nome da pessoa jurídica responsável pela retenção e respectivo nome da pessoa jurídica responsável pela retenção e recolhimento do fonte que estiver sendo compensado.recolhimento do fonte que estiver sendo compensado.

b) Órgão Públicob) Órgão PúblicoSelecione Sim ou Não em relação à pessoa jurídica responsável pela Selecione Sim ou Não em relação à pessoa jurídica responsável pela retenção e recolhimento do fonte que estiver sendo compensado. Ao retenção e recolhimento do fonte que estiver sendo compensado. Ao selecionar "Sim" serão disponibilizados os códigos de recolhimento selecionar "Sim" serão disponibilizados os códigos de recolhimento utilizados pelos Órgãos Públicos Federais ou Entidades da Administração utilizados pelos Órgãos Públicos Federais ou Entidades da Administração Pública Federal, ao selecionar "Não", serão disponibilizados os demais Pública Federal, ao selecionar "Não", serão disponibilizados os demais códigos.códigos.

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Ficha 54 - Demonstrativo do Imposto de Renda, CSLL e Ficha 54 - Demonstrativo do Imposto de Renda, CSLL e Contribuição Previdenciária Retidos na Fonte (LR, LP e LA)Contribuição Previdenciária Retidos na Fonte (LR, LP e LA)

c) Código da Receitac) Código da Receita

Indicar o código de receita utilizado para recolhimento do fonte, conforme Indicar o código de receita utilizado para recolhimento do fonte, conforme Tabela de Códigos da Arrecadação, disponível na Caixa de Combinação.Tabela de Códigos da Arrecadação, disponível na Caixa de Combinação.

  

d) Rendimento Bruto / Receitad) Rendimento Bruto / Receita

Informar o valor bruto do rendimento que originou a retenção.Informar o valor bruto do rendimento que originou a retenção.

  

e) IR Retido na Fontee) IR Retido na Fonte

Informar o valor de todo o imposto de renda retido na fonte durante o Informar o valor de todo o imposto de renda retido na fonte durante o período abrangido pela declaração, incidente sobre as receitas que período abrangido pela declaração, incidente sobre as receitas que compõem a base de cálculo do tributo devido, independentemente de a compõem a base de cálculo do tributo devido, independentemente de a empresa ter apurado prejuízo fiscal ou imposto de renda devido menor que empresa ter apurado prejuízo fiscal ou imposto de renda devido menor que o retido na fonte durante o período.o retido na fonte durante o período.

  

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PER/DCOMP - PEDIDO ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO OU PER/DCOMP - PEDIDO ELETRÔNICO DE RESSARCIMENTO OU RESTITUIÇÃO E DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO - RESTITUIÇÃO E DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO - VERSÃO ATUAL 4.2VERSÃO ATUAL 4.2

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ModalidadesModalidadesPedido Eletrônico de RestituiçãoPedido Eletrônico de RestituiçãoPessoas FísicasPessoas FísicasCrédito tenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em Crédito tenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em julgado e, nos casos em que o crédito do contribuinte se refira a julgado e, nos casos em que o crédito do contribuinte se refira a pagamento indevido ou efetuado a maior que o devido há menos pagamento indevido ou efetuado a maior que o devido há menos de cinco anos, nos seguintes casos:de cinco anos, nos seguintes casos:

a) Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) relativo ao exercícioa) Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) relativo ao exercíciode 1996 ou posterior sob qualquer código de receita de IRPF,de 1996 ou posterior sob qualquer código de receita de IRPF,exceto 0190 e 0246, inclusive lançado de ofício;exceto 0190 e 0246, inclusive lançado de ofício;

b) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) sob b) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) sob qualquer código de receita do ITR, inclusive lançado de ofício; qualquer código de receita do ITR, inclusive lançado de ofício; e.e.

c) multa ou juros moratórios do ITR ou IRPF exigidos de ofício c) multa ou juros moratórios do ITR ou IRPF exigidos de ofício isoladamente.Forma de Tributaçãoisoladamente.Forma de Tributação

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Pessoas JurídicasPessoas Jurídicas

Tratando-se de pedido de restituição formulado por pessoa Tratando-se de pedido de restituição formulado por pessoa jurídica, em todos os casos em que o crédito tenha sido jurídica, em todos os casos em que o crédito tenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em julgado e, não reconhecido por decisão judicial transitada em julgado e, não sendo o crédito objeto de decisão judicial transitada em sendo o crédito objeto de decisão judicial transitada em julgado, nos casos em que o crédito do contribuinte se refira a:julgado, nos casos em que o crédito do contribuinte se refira a:

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a) saldo negativo do IRPJ) a) saldo negativo do IRPJ)

b) saldo negativo da (CSLL) b) saldo negativo da (CSLL)

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c) pagamento indevido ou a maior que o devido de IRPJ de:c) pagamento indevido ou a maior que o devido de IRPJ de: IRRF;IRRF; IPI;IPI; IOF;IOF; ITR;ITR; DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional);DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional); CSLL;CSLL; PIS/PASEP;PIS/PASEP; COFINS;COFINS; CPMF;CPMF; RET – Patrimônio de Afetação;RET – Patrimônio de Afetação; CSRF;CSRF; COSIRF.COSIRF.

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d) IRRF de cooperativas relativo ao exercício de d) IRRF de cooperativas relativo ao exercício de 1996 ou posterior, retido há menos de cinco anos, 1996 ou posterior, retido há menos de cinco anos, mediante o código de receita 3280, e remanescente, mediante o código de receita 3280, e remanescente, ao final de um exercício financeiro, da compensação ao final de um exercício financeiro, da compensação de débitos de IRRF da Cooperativa, incidente sobre de débitos de IRRF da Cooperativa, incidente sobre o pagamento de rendimentos aos cooperados, o pagamento de rendimentos aos cooperados, relacionado aos códigos de receita 0588 e 3280.relacionado aos códigos de receita 0588 e 3280.

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Pedido Eletrônico de RessarcimentoPedido Eletrônico de Ressarcimento Constitui-se o documento a ser apresentado à RFB pela Constitui-se o documento a ser apresentado à RFB pela

pessoa jurídica que desejar ser ressarcida de:pessoa jurídica que desejar ser ressarcida de:

a) crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a) crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), passível de ressarcimento, desde que seu crédito tenha sido passível de ressarcimento, desde que seu crédito tenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em julgado ou se reconhecido por decisão judicial transitada em julgado ou se refira a período de apuração relativo ao exercício de 1999 ou refira a período de apuração relativo ao exercício de 1999 ou posterior e tenha sido apurada há menos de cinco anos, posterior e tenha sido apurada há menos de cinco anos, exceção feita aos créditos do IPI ressarcimento de IPI a exceção feita aos créditos do IPI ressarcimento de IPI a missões diplomáticas, repartições consulares e missões diplomáticas, repartições consulares e representações permanentes de órgãos internacionais de que representações permanentes de órgãos internacionais de que o Brasil faça parte), que não podem ser requeridos pelo o Brasil faça parte), que não podem ser requeridos pelo Programa;Programa;

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Pedido Eletrônico de RessarcimentoPedido Eletrônico de Ressarcimento Constitui-se o documento a ser apresentado à RFB pela Constitui-se o documento a ser apresentado à RFB pela

pessoa jurídica que desejar ser ressarcida de:pessoa jurídica que desejar ser ressarcida de:

b) crédito da Contribuição para o PIS/PASEP, passível de b) crédito da Contribuição para o PIS/PASEP, passível de ressarcimento, desde que seu crédito tenha sido reconhecido ressarcimento, desde que seu crédito tenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em julgado ou tenha sido por decisão judicial transitada em julgado ou tenha sido apurado há menos de cinco anos; eapurado há menos de cinco anos; e

c) crédito da COFINS, passível de ressarcimento, desde que c) crédito da COFINS, passível de ressarcimento, desde que seu crédito tenha sido reconhecido por decisão judicial seu crédito tenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em julgado ou tenha sido apurado há menos de transitada em julgado ou tenha sido apurado há menos de cinco anos.cinco anos.

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Da compensaçãoDa compensação

O contribuinte poderá solicitar compensação de tributos O contribuinte poderá solicitar compensação de tributos próprios, vencidos ou vincendos administrados pela SRF próprios, vencidos ou vincendos administrados pela SRF quando o mesmo detenha crédito passível de restituição.quando o mesmo detenha crédito passível de restituição.

Mediante a entrega da Declaração de Compensação à SRF, o Mediante a entrega da Declaração de Compensação à SRF, o contribuinte extingue o débito declarado até o limite do crédito contribuinte extingue o débito declarado até o limite do crédito informado, sob condição resolutória da ulterior homologação informado, sob condição resolutória da ulterior homologação do procedimento pela SRF.do procedimento pela SRF.

Embora a data de criação da DCOMP possa ser anterior à data Embora a data de criação da DCOMP possa ser anterior à data do envio, somente a data do envio da mesma é considerada a do envio, somente a data do envio da mesma é considerada a data da compensação e a extinção do crédito tributário e data da compensação e a extinção do crédito tributário e conseguinte quitação do débito tributário.conseguinte quitação do débito tributário.

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Não podem ser objeto de CompensaçãoNão podem ser objeto de Compensação1. Débito apurado no momento do registro da (Declaração de 1. Débito apurado no momento do registro da (Declaração de

Importação);Importação);

2. Débito que já tenha sido encaminhado a PGFN para inscrição 2. Débito que já tenha sido encaminhado a PGFN para inscrição na dívida Ativa;na dívida Ativa;

3. Débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento 3. Débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB;concedido pela RFB;

4. Débito que já tenha sido objeto de compensação não 4. Débito que já tenha sido objeto de compensação não homologada ainda que pendente;homologada ainda que pendente;

5. Débito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional com 5. Débito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional com crédito de terceiro;crédito de terceiro;

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Não podem ser objeto de CompensaçãoNão podem ser objeto de Compensação

6. Débito e o credito que não se refiram aos tributos administrados pela 6. Débito e o credito que não se refiram aos tributos administrados pela SRF;SRF;

7. Saldo a restituir apurado na DIRPF;7. Saldo a restituir apurado na DIRPF;

8. Crédito que não seja passível de restituição ou de ressarcimento;8. Crédito que não seja passível de restituição ou de ressarcimento;

9. Crédito reconhecido por decisão judicial que ainda não tenha 9. Crédito reconhecido por decisão judicial que ainda não tenha transitado em julgado;transitado em julgado;

10. Valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento já 10. Valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento já indeferido ainda pendente;indeferido ainda pendente;

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Não podem ser objeto de CompensaçãoNão podem ser objeto de Compensação

11. Valor informado pelo sujeito passivo em Declaração de 11. Valor informado pelo sujeito passivo em Declaração de Compensação que não tenha sido reconhecido pela autoridade Compensação que não tenha sido reconhecido pela autoridade competente da SRF, ainda que pendente na esfera competente da SRF, ainda que pendente na esfera administrativa; e.administrativa; e.

12. Outras hipóteses previstas nas leis específicas de cada tributo 12. Outras hipóteses previstas nas leis específicas de cada tributo ou contribuição.ou contribuição.

(Instrução Normativa. nº. 600/2005) (Instrução Normativa. nº. 600/2005)

(Reeditada pelo § 3 do art.34 da Instrução Normativa 900/2008)(Reeditada pelo § 3 do art.34 da Instrução Normativa 900/2008)

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Habilitação PréviaHabilitação Prévia

O contribuinte que tiver crédito reconhecido por decisão judicial O contribuinte que tiver crédito reconhecido por decisão judicial transitada em julgado deverá obter habilitação prévia do crédito transitada em julgado deverá obter habilitação prévia do crédito junto a SRF.junto a SRF.

O deferimento do pedido de habilitação do crédito não implica O deferimento do pedido de habilitação do crédito não implica homologação da compensação ou o deferimento do pedido de homologação da compensação ou o deferimento do pedido de restituição ou de ressarcimento.restituição ou de ressarcimento.

Constatada irregularidade ou insuficiência de informações nos Constatada irregularidade ou insuficiência de informações nos documentos apresentados pelo contribuinte titular do crédito, o documentos apresentados pelo contribuinte titular do crédito, o requerente será intimado a regularizar as pendências no prazo de requerente será intimado a regularizar as pendências no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência da intimação.30 (trinta) dias, contados da data da ciência da intimação.

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Atualização dos Créditos Atualização dos Créditos

Os impostos e contribuições recolhidos a maior ou indevidamente Os impostos e contribuições recolhidos a maior ou indevidamente serão atualizados pela taxa Selic de acordo com o regime de serão atualizados pela taxa Selic de acordo com o regime de competência.competência.

Os valores relativos à atualização de créditos serão receitas Os valores relativos à atualização de créditos serão receitas tributáveis na determinação da base de calculo dos tributos federais tributáveis na determinação da base de calculo dos tributos federais administrados pela SRF.administrados pela SRF.

O imposto pago à maior ou indevidamente será atualizado até a O imposto pago à maior ou indevidamente será atualizado até a data em que ocorrer a compensação.data em que ocorrer a compensação.

(art. 4º. Instrução Normativa nº. 93/1997)(art. 4º. Instrução Normativa nº. 93/1997)

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O tributo antecipado que não for deduzido no período O tributo antecipado que não for deduzido no período permitido, passa a ser caracterizado como tributo pago à permitido, passa a ser caracterizado como tributo pago à maior, aplicando-se juros Selic acumulados até o mês anterior maior, aplicando-se juros Selic acumulados até o mês anterior ao da compensação ou da contabilização, acrescido de 1%.ao da compensação ou da contabilização, acrescido de 1%.

Caso o crédito a ser compensado seja superior ao debito com Caso o crédito a ser compensado seja superior ao debito com o qual se este efetuando a compensação, o saldo credor o qual se este efetuando a compensação, o saldo credor poderá ser abatido nos períodos de apuração seguinte, até que poderá ser abatido nos períodos de apuração seguinte, até que se esgote.se esgote.

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Contabilização de Atualização dos CréditosContabilização de Atualização dos Créditos

Na contabilização da atualização, deve-se observar a não Na contabilização da atualização, deve-se observar a não capitalização dos juros, ou seja, juros sobre juros, recomenda-capitalização dos juros, ou seja, juros sobre juros, recomenda-se o controle em planilha a parte ou mesmo na própria se o controle em planilha a parte ou mesmo na própria contabilidade através de contas específicas.contabilidade através de contas específicas.

Nota:Nota:

Por ocasião da compensação, deve-se utilizar o valor dos Por ocasião da compensação, deve-se utilizar o valor dos impostos a compensar e de juros, de forma proporcional.impostos a compensar e de juros, de forma proporcional.

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Compensação de Saldo Negativo de IRPJ e Compensação de Saldo Negativo de IRPJ e CSLLCSLL

A atualização do saldo negativo se dará a partir do A atualização do saldo negativo se dará a partir do mês seguinte ao encerramento do trimestre ou do mês seguinte ao encerramento do trimestre ou do ano-calendário, conforme o caso.ano-calendário, conforme o caso.

O saldo negativo de um período utilizado para O saldo negativo de um período utilizado para compensar débitos de outros períodos, deixa de ser compensar débitos de outros períodos, deixa de ser considerado saldo negativo e passa a fazer parte considerado saldo negativo e passa a fazer parte dos recolhimentos do período atual.dos recolhimentos do período atual.

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A pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real,A pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real, Presumido ou Presumido ou Arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior de Imposto Arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior de Imposto de Renda ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de Renda ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de calculo do IRPJ ou da CSLL, bem assim a pessoa jurídica de calculo do IRPJ ou da CSLL, bem assim a pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real anual que efetuar pagamento tributada pelo Lucro Real anual que efetuar pagamento indevido ou a maior de IRPJ e CSLL a titulo de estimativa indevido ou a maior de IRPJ e CSLL a titulo de estimativa mensal, somente poderá utilizar o valor pago ou retido na mensal, somente poderá utilizar o valor pago ou retido na dedução do IRPJ e CSLL devidos no final do período de dedução do IRPJ e CSLL devidos no final do período de apuração em que houve a retenção ou pagamentos indevidos apuração em que houve a retenção ou pagamentos indevidos ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou CSLL do período.ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou CSLL do período.

(art.10º. da I. N. nº.600/2005)(art.10º. da I. N. nº.600/2005)

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Dentro do período de apuração, o IRRF é antecipação do IRPJ Dentro do período de apuração, o IRRF é antecipação do IRPJ devido e somente com este poderá ser compensado. Neste devido e somente com este poderá ser compensado. Neste caso, a PER/DCOMP não precisará ser feita em função de que a caso, a PER/DCOMP não precisará ser feita em função de que a dedução do IRF com o IRPJ devido dentro do ano calendário dedução do IRF com o IRPJ devido dentro do ano calendário de apuração será demonstrado na DIPJ relativo ao período de apuração será demonstrado na DIPJ relativo ao período encerrado.encerrado.

A partir do período de apuração seguinte, o valor do IRRF que A partir do período de apuração seguinte, o valor do IRRF que não puder ser deduzido do IRPJ (saldo negativo de IRPJ não puder ser deduzido do IRPJ (saldo negativo de IRPJ relativo a período de apuração encerrado há menos de 5 relativo a período de apuração encerrado há menos de 5 (cinco) anos poderá ser utilizado para compensar com outros (cinco) anos poderá ser utilizado para compensar com outros tributos devidos a partir de janeiro do ano seguinte através da tributos devidos a partir de janeiro do ano seguinte através da PER/DCOMP.PER/DCOMP.

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