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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS Ano 6, Nº 44, Julho / Agosto de 2015 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA PÁGINA 3 PSD e CDS unem esforços no Distrito de Castelo Branco O PSD e o CDS inauguraram em 20 de Junho uma atitude comum no Distrito de Castelo Branco. De acordo com o Secretário-Geral da Distrital do PSD vão ser intensificadas as acções conjuntas. 7 Entrámos no 7º ano de vida Convidamos os Amigos a visitarem o stand do JORNAL de OLEIROS. Venha conhecer os projectos, celebre connosco a entrada no 7º ano de vida. Estamos da Feira do Pinhal de 5 a 9 de Agosto Helena Antão Gestora da Model Sport, a prova que tudo é possível no interior, incluindo qualidade, modernidade. Os Presidentes de Oleiros Na sequência das publicações anteriores a propósito dos Presidentes de Oleiros, todos inactivos já, chega agora, na ordem natural das datas, José Santos Marques, felizmente activo e actuante, Presidente da Assembleia Municipal de Oleiros. PÁGINA 3

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes 7 os presidentes ... · de locais de cruzamento e de pontos de inversão de marcha, conseguidas através de operações de manutenção e

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

Ano 6, Nº 44, Julho / Agosto de 2015 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de

Castelo Branco

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Página 3

psd e Cds unem esforços no distrito de Castelo Branco

O PSD e o CDS inauguraram em 20 de Junho uma atitude comum no Distrito de Castelo Branco.De acordo com o Secretário-geral da Distrital do PSD vão ser intensificadas as acções conjuntas.

7Entrámos no 7º ano de vida

Convidamos os amigos a visitarem o stand do JORnaL de OLEiROS.Venha conhecer os projectos, celebre connosco a entrada no 7º ano de vida.

Estamos da Feira do Pinhal de 5 a 9 de agosto

Helena antãogestora da Model Sport, a prova que tudo é possível no interior, incluindo qualidade, modernidade.

os presidentes de oleiros

Na sequência das publicações anteriores a propósito dos Presidentes de Oleiros, todos inactivos já, chega agora, na ordem natural das datas, José Santos Marques, felizmente activo e actuante, Presidente da assembleia Municipal de Oleiros.

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2 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

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Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

EDITORIAL

Para chegar mais rápido aos nossos Leitores, vamos com a MRW

. UMA EdIção EsPEcIAlCelebramos nesta edição a entrada no 7º ano de

vida. Com efeito, foi em 2009, em plena Feira do Pi-nhal que decidimos fazer nascer o Jornal de Oleiros.

R e c o r d o - m e , a o s e r v i ç o d o v e l h i n h o www.jornalpovodeportugal.eu entrevistei o Pre-sidente da Câmara José Santos Marques.

Aí nasceu o Jornal de Oleiros.Passados estes anos todos, tantas tormentas, aí

estamos, conscientes das obrigações cumpridas, da independência garantida, com futuro de que es-tamos a tratar e em breve daremos conta aos nos-sos Amigos em todo o mundo.

. EstArEMos NA FEIrA do PINhAl 2015Como sempre, nos anos de vida, marcaremos

presença. Aí receberemos os nossos Amigos e, com eles,

falaremos do futuro.

. PolítIcA EM PortUgAlAproximam-se as Eleições Legislativas e os re-

sultados podem ser de todo o tipo.No Distrito, o PSD e o CDS, bem, unem esforços. Ao invés, o PS, desnorteado, corre ao sabor do

vento, sem destino. Agora, já nem candidato às Presidenciais deve

ter, ou, terá Maria de Belém para fazer número. Parece certo, seja quem for o candidato da direi-

ta, vencerá sem dificuldades.António Costa chegou à liderança. Mas, desejou manter tudo como “dantes”. Fez mal. Deveria ter apresentado uma nova equipa. Um pouco como na Europa, desejou agradar a

“gregos e a troianos” sabemos o resultado. ■

Paulino B. Fernandes director Email: [email protected]

Começaram no dia 1 de julho a funcionar as Equipas Municipais de Intervenção Florestal (EMIF´s), num total de 8 equipas que se vão juntar à equipa dos Sapadores florestais da Associação de Produtores Florestais de Alvelos e Muradal (APFAM), no âmbito do Plano Operacional Mu-nicipal de Oleiros referente ao ano 2015.

Com a presença no terreno destas equipas, os espaços florestais do con-celho estarão sob vigilância armada a partir de locais estratégicos de es-tacionamento, os quais permitirão a visibilidade para as manchas-sombra dos postos de vigia. Estas equipas estão orientadas para prestar uma primeira intervenção, tendo um im-portante papel nesta ação de comba-te, impedindo que pequenas ocorrên-cias se transformem em incêndios de grandes proporções.

emif´s de oleiros já estão no terreno

Dando continuidade às interven-ções realizadas nas freguesias de Madeirã e Sobral, no âmbito do Pla-no Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), estão a decorrer os trabalhos de beneficia-ção da Rede Viária Florestal (RVF) do concelho definida para as freguesias de Mosteiro e Estreito - Vilar Barroco, estes últimos com maior incidência na região de Vilar Barroco.

Os trabalhos compreendem a lim-peza de caminhos florestais existentes naquelas duas freguesias, num total de cerca de 200 km.

A execução desta operação, efetu-ada sempre por empresas florestais do concelho ou recursos camarários, pretende cobrir toda a RVF planea-da, tendo como principal objetivo a melhoria da transitabilidade de di-versos veículos de combate a incên-dios florestais, assim como a criação de locais de cruzamento e de pontos de inversão de marcha, conseguidas através de operações de manutenção e limpeza.

Recorde-se que a criação destas boas condições de acessibilidade é fundamental para uma rápida inter-venção nas ações de deteção e comba-

te a incêndios florestais, diminuindo assim a probabilidade de ocorrência de incêndios de maiores dimensões.

Esta Rede compreende assim um conjunto de vias de comunicação (alcatroadas ou não) que atravessam ou dão acesso aos espaços florestais, cumprindo funções de acessibilidade,

exploração e defesa dos mesmos, em especial no que respeita a atividades de Defesa da Floresta Contra Incên-dios.

A malha da RVF foi delineada res-peitando o facto de qualquer ponto do espaço florestal não poder distar mais de 500 m destas vias.

rede Viária Florestal consolida-se em oleiros

mosteiro e vilar Barroco são as áreas contempladas desta vez

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Jornal de OLEiROS 32015 JULHO / agOSTO

Saúda 6º aniversário do Jornal de OleirosAv. S. Sebastião, 6, Orvalho (OLR)

Tlf: (00351) 272 746 399WEB: http://www.jf-orvalho.com

FREGUESIA do ORVALHO

José santos marques

Comendador

7º Presidente de Oleiros

Arrancou esta semana a trans-missão em direto (para o CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) e para a Proteção Ci-vil de Oleiros) das imagens cap-tadas pelas câmaras de vigilância implementadas pelo Município de Oleiros, no âmbito do Sistema de Apoio à Decisão. Este siste-ma, enquadrado no Dispositivo

de Defesa da Floresta Contra In-cêndios, foi colocado em pontos estratégicos do espaço florestal concelhio de modo a permitir a máxima cobertura do território. Desta forma, pretende-se garan-tir uma maior eficácia na deteção dos incêndios, otimizando uma rápida primeira intervenção por parte dos meios de combate.

floresta de oleiros com videovigilância

(2ª fase)Entramos numa nova fase com José santos Marques, Co-mendador.É a fase das entidades activas e intervenientes.

José s. Marques foi Presidente entre 1986 e 2013

Trata-se de uma figura incontornável no concelho, mas, evi-dentemente, na região global.Atravessou a fase difícil das novas experiências políticas.Com tacto acentuado, mas objectivo e persistente, lutou e conviveu com diferentes cores políticas no país, sem que-brar no esforço de engrandecer Oleiros.A ele se devem as grandes obras, a atracção e apoio a empre-sas, a luta pelas freguesias.Como candidato autarca, chegou a ser o Presidente mais vo-tado em todo o país.Cavaco Silva reconheceria em tempo oportuno a influência deste Homem e, justamente, fê-lo Comendador.Activo, de saúde, felizmente, é hoje Presidente da Assem-bleia Municipal de Oleiros.

A ALDEIAS DE XISTO afirma-se cresce e faculta proximidade.

Duas novas lojas na região são incentivo forte ao consumo dos produtos da região, acolhimento extraordinário.

Agora, duas novas lojas.Em ÁLVARO freguesia de Olei-

ros e ÁGUA FORMOSA no Mu-nicípio de Vila de Rei.

aldeias de xisto afirmam-se

helena Antão uma jovem empresá-ria do interior, sempre ligada a Oleiros, lançou em 1992 a ModEl sPort.

Não sei se na altura já admitia con-seguir romper a malha da fronteira que o interior representa, mas rompeu e bem, com sucesso.

Afinal, em oleiros e em muitos lo-cais do interior, podemos ter qualida-de, fornecer actualidade, estar na 1ª linha.

A Helena Antão está, tem sucesso e é cresccente.

A prova foi a última passagem de modelos, parabéns Helena e força.

PF

model sport foi fundada em 1992

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4 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

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Jornal de OLEiROS 52015 JULHO / agOSTO

ViLa DE REi

A Assembleia Municipal de Vila de Rei aprovou por maioria, na sua reunião de 23 de Junho, uma redução da taxa de IMI, consoante o número de dependentes na família.

A medida aprovada prevê assim a redução desta taxa, em habitação própria e per-manente e coincidente com o domicílio fiscal, atendendo ao número de dependentes presentes no agregado familiar.

As reduções aprovadas são de 10% em famílias com um dependente, 15% com dois dependentes e 20% em agregados familiares com 3 dependentes.

Ricardo Aires, Presidente da Autarquia de Vila de Rei, refere que “esta é mais uma im-portante medida do Município no apoio à natalidade e no combate à desertificação, con-tinuado assim o Executivo com a sua forte aposta em prol das famílias Vilarregenses.”

vila de rei reduz taxa de imi consoante o número de

dependentes da famíliaNo dia 16 de Junho, Jorge Mo-

reira da Silva, Ministro do Am-biente, Ordenamento do Territó-rio e Energia esteve em Oleiros, numa visita há muito agendada. Na sessão de boas-vindas que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, frisou as-petos relacionados com o Plano Diretor Municipal (PDM) e a al-teração feita aos processos de re-abilitação urbana, nomeadamente sete medidas que foram alteradas e permitem agora uma poupança de 30 a 40% a quem decida reabilitar estruturas degradadas.

Na ocasião, o governante falou de temas como a fiscalidade verde ou a reforma da tarifa da água que permite uma poupança significativa aos munícipios do interior. A discriminação positiva para estas regiões foi ainda referida a propósito das questões energéticas ligadas ao consumo de combustíveis low cost. Segundo o próprio, “a nova legislação reforça a liberdade de escolha dos consumidores e leva mais longe o objetivo de coesão territorial”.

Aproveitando o acontecimento, o presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fer-nando Jorge, teve a oportunidade de entregar ao Ministro um documento contendo algumas questões que gostaria de ver resolvidas no concelho e para as quais teve a garantia da sua melhor atenção.

Para além dos temas relacionados com a reforma verde, Jorge Moreira da Silva não poderia deixar de abordar a área da Floresta, dando enfoque à certificação, constitui-ção de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF´s) e criação de centrais de biomassa. No final, a comitiva visitou o Maciço do Cabeço Rainha, tendo constatado o potencial de toda aquela área.

ministro do ambiente visitou oleiros

Entre as razões apresentadas, encontra-se não só o facto de considerar importante a JSD demonstrar que não é uma orga-nização unipessoal e que se foca apenas no líder, lançando as bases para uma nova forma de fazer política, mas também a necessidade de se dedicar a 100% à estrutura para a qual foi eleito há dois meses.

Nas suas palavras, “a Jsd precisa mais de mim, neste mo-mento, a organizar a sua estrutura e a apoiar as suas conce-lhias na defesa dos interesses dos jovens da região, de modo a que os anseios e as necessidades dos mesmos possam chegar aos órgãos nacionais e serem tidos em conta no momento da deliberação política”.

O Presidente da JSD Distrital afirma também que “A JSD não pode suspender a sua acção durante a campanha legislativa”.

Após votação secreta por parte dos seus membros, a Jsd distrital de castelo Branco deliberou apresentar o nome de gisela Martins como sua candidata a integrar a lista do Psd pelo círculo eleitoral de castelo Branco à Assembleia da república.

Gisela Martins é licenciada em Engenharia Civil e integra desde 2009 a equipa da Junta de Freguesia de Orvalho, foi Presidente do Núcleo de Engenharia Civil da EST–IPCB.

Dentro da JSD, foi Presidente da Mesa da Concelhia de Oleiros, Vice-Presidente da Mesa do Conselho Distrital da JSD e Vice-Presidente da Comissão Política Distrital nas equipas de Paulo César Luís e Jean Barroca.

Em 2014, foi eleita Presidente da JSD de Oleiros e secretária-geral da comissão Política distrital da Jsd de castelo Branco.

gisela martins escolhida para candidata da Jsd às

eleições legislativas. gisela é natural de oleiros

POLÍTiCa

O presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Marques Jorge, anunciou a construção de um Centro de Duplo Diag-nóstico e Doença Mental no concelho, projecto que irá custar cerca de quatro milhões de euros.

"O projecto, já concluído, inclui dois edifícios com três mil me-tros quadrados cada um", envolve um investimento que, "só na parte de construção civil, ronda os quatro milhões de euros", avança o presidente da Câmara de Oleiros.

Numa fase inicial, o centro vai criar 80 postos de trabalho directos, adiantou.O autarca explicou que o projeto só é possível devido à assinatura de um protocolo

entre o município de Oleiros e a Cooperativa de Empreendedorismo para o Desenvol-vimento Económico e Social e ainda ao apoio do Ministério da Saúde.

Fernando Marques Jorge disse ainda que o projecto vai ser alvo de uma candidatura comunitária e, caso não haja atrasos, a construção dos edifícios deverá ser iniciada no final do próximo ano.

fernando marques Jorge coloca oleiros no radar da saúde

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6 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

CaSTELO BRanCO

cristina Valente

Freguesia de Cambas (OLR) Saudamos o 6º Aniversário

do Jornal de Oleiros

Freguesia de CambasRua do Castelo - Cambas - 6185-181 CAMBAS

Telefone: 272 773 179 Email: [email protected]

Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) anunciou, duran-te a conferencia de imprensa de apresentação do Relatório de Ati-vidades e Contas Consolidadas de 2014, que "apesar das dificul-dades que temos tido, e são bas-tantes e notórias, a situação finan-ceira do IPCB tem estado sempre controlada" e as contas de 2014 apresentam um saldo positivo superior a um milhão de euros.

O ano fechou com um saldo de 1,056 milhões de euros, "que já têm destino", afirmou o presi-dente do IPCB, Carlos Maia.

Segundo o responsável, trata-se de um orçamento superavi-tário, facto que, neste momento, "não será muito frequente em muitas instituições”

O documento foi aprovado pelo Conselho Geral do IPCB por unanimidade. Das 49 medidas propostas para 2014, apenas seis não foram atingidas "três delas estão relacionadas com o gabine-te de apoio ao estudante com ne-cessidades educativas especiais,

porque achámos que devíamos ver outras instituições que já têm o gabinete, e neste momento o gabinete já está criado".

Carlos Maia fez um balanço muito positivo do ano transato, “a minha perspetiva é de satisfação e de agradecimento a toda a insti-tuição. Uma palavra de reconhe-cimento para toda a instituição."

Sucesso que Carlos Maia alerta não deve levar o Instituto a "em-

bandeirar em arco, nem o resul-tado nos deve tirar a lucidez. A instituição continua a necessitar de uma reorganização e é aí que nos devemos focar, de forma li-vre, mas é importante pensar no que queremos ser em 2020", dis-se.

Para o Presidente do IPCB o foco principal neste momento deve ser a reorganização da ins-tituição.

Politécnico de castelo Branco

Contas de 2014 com saldo positivo superior a um milhão

de euros

A Câmara Municipal de Cas-telo Branco assinou na passada sexta-feira um protocolo com a Randstad para a instalação de um “contact center” de prestação de serviços na área de telecomunica-ções à Altice, que vai criar 200 pos-tos de trabalho até 2016.

O "contact center" fica instalado na Área de Localização Empre-sarial (ALE) de Castelo Branco e entra em operação no final deste mês, com 40 trabalhadores que es-tão a concluir a sua formação.

O documento assinado entre o Município de Castelo Branco e a empresa de recursos humanos Randstad prevê a criação de 200

postos de trabalho até 2016, dos quais 100 vão ser criados até ao final deste ano.

"Este protocolo é de relevante importância para nós. No contex-to atual, a criação de um posto de trabalho na região é muito impor-tante, há muito que temos a noção que a criação de postos de trabalho no concelho é o mais importante para o desenvolvimento", afirmou o presidente da Câmara de Caste-lo Branco, Luís Correia.

O autarca, realçou ainda a im-portância da criação de postos de trabalho no concelho de Castelo Branco. "Sem criar postos de tra-balho, não conseguimos atingir os objetivos, a que nos propomos em termos de desenvolvimento, e este protocolo que permite a criação de

200 postos de trabalho é muito im-portante", afirmou o autarca.

"Temos uma estratégia de atra-tividade para Castelo Branco, te-mos uma cidade e um concelho, totalmente requalificado, e onde temos qualidade de vida, mas precisamos de encher esta cidade com pessoas e postos de trabalho", adiantou.

O protocolo foi assinado pelo diretor geral da Randstad Portu-gal, José Miguel Leonardo, que destacou a postura assumida pelo município de Castelo Branco, que considerou "fundamental para concretizar este projeto".

Este responsável explicou que o 'contact center' vai prestar serviços na área das telecomunicações para clientes franceses da Altice.

O 'contact center' começa a fun-cionar no final deste mês com os primeiros 40 colaboradores, "nes-se momento, entram em formação mais 40 formandos, situação que

se vai repetir de seis em seis se-manas, com 40 pessoas a integrar a operacionalidade de seis em seis semanas" explicou José Miguel Le-onardo.

randstad cria 200 postos de trabalho com "contact center" a falar francês

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

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Jornal de OLEiROS 72015 JULHO / agOSTO

ESTREiTO

BELMOnTE

Competitividade e Empreendedorismo

A Lenda Renasce em Belmon-te Medieval, foi desta forma apresentada a décima segunda edição da Feira Medieval de Belmonte na manhã do passa-do dia 29, no edifício da Câ-mara Municipal de Belmonte. A Lenda que irá ser contada nos dias 14,15 e 16 de agosto, é uma história que o Presidente da Autarquia de Belmonte, Dr. António Dias Rocha espera que tenha o mesmo sucesso que anos anteriores e que se consiga mesmo superar, uma vez que ano após ano a vila Belmonte recebe cada vez mais visitantes nesta época do ano.

Os três dias são marcados por cortejos medievais e por espetá-culos teatrais que contam com a participação de um Grupo Me-dieval Espanhol que irá animar as ruas da vila num Espetáculo Equestre Teatral.

Em semelhança ao ano ante-rior haverá a circular a moeda já conhecida da Feira Medieval de Belmonte, o Centil. O desejo da autarquia é que os comerciantes utilizem apenas o Centil como moeda durante o decorrer da feira, tendo depois oportunidade de voltar a trocar por euros se assim o entenderem.

Para quem se deslocar de fora da vila de Belmonte, haverá diversos parques de estacionamento nas imediações da vila, sendo que a Câmara disponibiliza depois transporte para que consigam chegar à Feira Medieval, evitando desta forma conges-tionamento de transito.

Na apresentação do cartaz, estiveram ainda presentes a equipa de produção que idealizou o cartaz, da empresa Graphix, e os participantes que este ano foram escolhi-dos, através de um casting, para ser o rosto da edição de 2015, sendo que todos eles são do concelho de Belmonte.

Belmonte medieval 2015

O Património do Estreito, nomeadamen-te a Torre da antiga Igreja de S. João Ba-tista, habitualmente designada por Torre do Adro, foi objeto de uma intervenção de requalificação das fachadas exteriores do edifício. A requalificação deste patrimó-nio levará à valorização de um espaço com história que é uma das imagens identifica-tivas da aldeia. Nesta intervenção foi dado destaque à antiquíssima Pia Batismal que permanece no interior da Torre sineira. De referir que este espaço ainda será sujeito a outras intervenções, podendo afirmar-se que está concluída a primeira fase.

A destacar ainda que decorre também o melhoramento da estrada municipal entre o cruzamento da EN238 e a localidade de Pião/Vale da Figueira, até ao limite da freguesia. A intervenção compreende a limpeza de valetas e aquedutos ali existentes, de modo a beneficiar este troço, por muitos utilizado como ligação à sede de distrito.

PATRIMÓNIO Requalificado

otl verão 2015Terminou na sexta-feira, dia 3 de julho, o programa de Ocupação de Tempos Livres-

Férias de Verão 2015. Participaram nas atividades 11 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos.

Esta iniciativa da Junta de Freguesia de Estreito – Vilar Barroco visa apoiar os encarre-gados de educação, bem como proporcionar às crianças, durante um determinado perío-do de tempo, uma forma diferente de ocupação de tempos livres, com atividades educa-tivas, desportivas e recreativas.

Do programa deste ano podemos destacar, mais uma vez, a participação em atividades conjuntas com as crianças inscritas nas Férias Desportivas de Oleiros, nomeadamente a ída ao Panorâmico Aquaparque do Pombal bem como às Piscinas Municipais de Olei-ros.

A Junta de Freguesia de Estreito-Vilar Barroco agradece ao Município de Oleiros, o apoio e oportunidade concedidos para a participação nestas atividades.

No dia 10 de Julho, a Biblio-teca Municipal José Baptista Martins de Vila Velha de Ró-dão recebeu a escritora Hélia Correia no Clube de Leitu-ra de Autores Clássicos da BMJBM para uma conversa sobre o seu livro «A Terceira Miséria».

Foi a terceira vez que a au-tora esteve na Biblioteca Mu-nicipal de Ródão, onde tem vindo a apoiar a realização do evento «Poesia, um dia» e a atividade do referido clube de leitura.

O presidente da autarquia de Vila Velha de Ródão apoiou a iniciativa e recebeu a escritora e os seus leitores com um brinde à sua excelente e singular obra literária. Mais tarde, o autarca ofereceu a Hélia Correia, recentemente premiada com o Prémio Camões, uma pedra de xisto gravada com motivos de arte rupestre do vale do Tejo, que foi muito apreciada.

Seguiu-se uma animada sessão de autógrafos e uma extraordinária sessão pública do Clube de Leitura da BMJBM onde se aprendeu muito sobre a antiguidade clássica mas também a forma como os livros são lidos, interpretados e nalguns casos atraiço-ados.

Durante a conversa com os seus leitores, a escritora explicou em que circunstâncias nasceu e foi publicado o livro «A terceira miséria» e dissertou sobre o seu conteúdo literário e histórico.

Os momentos de convívio foram também excelentes oportunidades para conversas informais que aproximaram os leitores e a autora.

Biblioteca municipal de ródão recebeu escritora

hélia Correia

ViLa VELHa DE RóDãO

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8 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

PROEnÇa-a-nOVa

Magda ribeiro

Tem passado na TV um spot que enaltece a acção de bombei-ros, entre eles está um de Oleiros. Eu sei que por alturas do verão toda a gente se lembra dos bom-beiros, no resto do ano nem tanto, é como a Santa Barbara, só quan-do troveja…

De uma forma ou de outra sem-pre tive uma forte ligação aos bombeiros, num natal de um ano destes escrevi uma história em jeito de homenagem ao bom-beiro, não resisto em partilha-la convosco, ficando também como a minha homenagem aos Bombei-ros de Oleiros.

O natal do bombeiro….

O Zé chegou a casa cansado. Estivera todo o dia junto da auto-estrada com uma ambulância de prevenção, como já era habitu-

al nestas ocasiões de tráfego muito intenso, felizmente nada acontecera, apenas aquele frio, que o gelara até aos ossos, o incomodara, mas sabia que aquilo eram “ossos do ofício”, como se costuma dizer.

Todo o sacrifício que passara era agora recompensado por aquele cheirinho das couves com bacalhau, que emanava

da panela que a sua Maria tinha ao lume, para já não falar dos bei-jos que recebera dos seus filhos, a Ritinha e o Francisquito, os miú-dos mais lindos do mundo como costumava dizer com vaidade. Ele bem sabia que o que aqueles bei-jos queriam dizer, eram as pren-das que iriam receber depois da consoada que os impulsionaram a uma maior ternura, apesar de serem sempre meigos e carinho-sos com o pai.

Sentou-se no sofá da sala. O pensamento voou até à sua infân-cia. Filho de uma família muito humilde, lá em casa, no Natal, não havia prendas, recebia ape-nas a que um comerciante lá da terra dava a todos os miúdos no dia de Natal e lembrou-se que na noite anterior, ele e o irmão, não dormiam na ânsia de irem receber o já habitual presente de Natal.

Ficou triste ao lembrar-se do

irmão, quase há dez anos que não se falavam, tudo por causa das desavenças das mulheres, chega-ram mesmo ao confronto físico, mas como dizia a sua Maria, Deus castigara a sua cunhada, dera-lhe um filho deficiente, permanente-mente acamado, o Zé não pensava assim, mas não deixava de sentir algum ódio pelo irmão e ninguém o faria mudar de ideias.

Os pensamentos foram corta-dos pelo chamamento da sua Ma-ria: «Todos para a mesa, que as couves são boas quentes».

A mesa estava toda engalana-da, como pedia a ocasião; pairava no ar aquele cheirinho que fazia crescer água na boca. Antes de se sentar beijou a esposa e os filhos, agradeceu a Deus pela família que tinha, a sua Maria serviu-lhe uma posta de bacalhau, da parte que mais gostava, e, as couves da sua horta estavam mais apetitosas que nunca. Como seriam saboro-sas regadas com o azeite novo das suas oliveiras!

Mal pôde esperar que todos fos-sem servidos; levava à boca a pri-meira garfada quando o som es-tridente da sirene dos bombeiros se faz ouvir, não chegou a provar. Saiu a correr rumo ao quartel, pegou no seu equipamento, cor-reu para a viatura que já tinha o

motor a trabalhar, o comandante veio ter com ele e disse-lhe: «Zé, é na casa do teu irmão, não sei se queres ir, vocês não se dão, eu compreenderei…»

O Zé berrou, «vamos embora rápido». Depressa chegaram ao local, a casa estava envolvida em chamas. Lembrou-se do sobrinho. Sem hesitar correu para dentro da casa. Os companheiros viram aquela imprudência, ligaram as agulhetas, despejavam água, mas todos sabiam que o Zé cometera uma loucura, só com muita sorte iria sobreviver, os segundos eram horas, do Zé nada…

Todos desesperavam temendo o pior. Foi mesmo com alguma surpresa que viram sair um vul-to cambaleando, todo envolto em chamas, trazendo nos braços algo embrulhado num cobertor, para este vulto se dirigiram todas as agulhetas, extinguindo o fogo. O vulto cai por terra, todos correm para ele. Era o Zé, todo queima-do, que nos braços transportara o sobrinho deficiente. Salvara-lhe a vida, mas estava em mísero esta-do, sobrevivera por milagre, mas iria ter de enfrentar um longo cal-vário…

Logo ali lhe prestaram os pri-meiros socorros, enquanto não chegavam as ambulâncias para

transportar os feridos; olhou o sobrinho que estava a seu lado deitado, salvo e praticamente ile-so, embrulhara-o em cobertores e isso salvara-o, fora assim que o ensinaram.

Chegaram os pais do miúdo, que estavam ausentes. A cunhada olhou-o sem dizer nada, ele virou a cara para o outro lado, não a queria ver, agarrou no capacete, beijou o emblema e sorriu…

Todos os seus companheiros compreenderam o seu gesto, cumprira o lema dos bombeiros, “fazer o bem sem olhar a quem”, “vida por vida”, “pode não vol-tar, mas vai”…

Por fim a ambulância chegou, com o corpo gravemente queima-do, o Zé partiu, sorria, tinha cum-prido a sua missão…

José Emílio ribeiro, colaborador, Proença-a-Nova [email protected]

CROniCaS DE UM VizinHO

Nota do autor: Esta história foi inventada, é

apenas um conto, felizmente, mas podia ser realidade, porque este é o espírito dos bombeiros, é com este espírito que eles o servem, es-tão sempre prontos para o ajudar, seja em que situação for, podería-mos até terminar com uma recon-ciliação entre familiares como a época aconselharia, mas não, po-deria ser mais bonito, talvez não tão real.

Terrenos já se encontravam disponíveis no mercado há apro-ximadamente dois anos

O Município de Proença-a-No-va aprovou em reunião de câma-ra a aquisição da antiga serração «Daniel Lourenço, Lda», num investimento total de cem mil euros. São vários os lotes adqui-ridos à massa falida da empresa, totalizando os seis mil metros quadrados. Localizada em Vale Porco, a pouco mais de dois qui-

lómetros da vila de Proença-a-Nova, a empresa declarou falên-cia há vários anos, estando o seu património à venda desde então.

“Esta aquisição insere-se na estratégia que a autarquia de-finiu de criar condições para atrair e fixar empresas que pro-movam a criação de empregos”, contextualiza o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. João Paulo Catarino adianta que na ausência de uma proposta de compra dos lotes por parte de investidores priva-dos, “o município entendeu que os devia adquirir e disponibili-zar a preços mais apelativos a quem comprovadamente tenha

intenção de criar emprego no nosso concelho”. Todos os lotes incluídos no negócio têm um valor patrimonial superior a 860

mil euros. Com esta aquisição, o conce-

lho de Proença-a-Nova passa a dispor de mais um espaço para

instalar empresas, a juntar às Zonas Industriais de Proença-a-Nova e Sobreira Formosa e ao Parque Empresarial.

Câmara compra instalações da antiga serração «daniel lourenço, lda»

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Jornal de OLEiROS 92015 JULHO / agOSTO

iDanHa-a-nOVa

A casa dos Xarês é um novo conceito de turismo rural que aca-ba de nascer no concelho de Ida-nha-a-Nova, mais concretamente no lugar do couto dos correias, na freguesia de rosmaninhal.

É composta por três bonitas habi-tações com acessos independentes.

Tem seis quartos devidamente equipados e disponibiliza aos hós-pedes um conjunto de actividades que permite usufruir da localização privilegiada no Parque Natural do Tejo Internacional.

Esta área de grande interesse ci-negético, paisagístico e faunístico pode ser explorada em atividades como passeios pedestres ou pas-seios a cavalo.

A companhia dos veados, que passeiam pelos bosques em redor, é um dos grandes atractivos da Casa dos Xarês.

A inauguração, no passado sába-do, 20 de junho, foi para Isabel Len-castre e família a “concretização de um sonho”.

Oriunda de Lisboa, a promoto-ra do projecto decidiu “recomeçar a vida no concelho de Idanha-a-Nova”, por acreditar que “tem um enorme potencial”.

Os clientes podem contar com alojamento de qualidade, anima-

ção turística à medida dos seus interesses, gastronomia regional e deliciosas iguarias locais, produzi-das pela própria Casa dos Xarês, mas também por outros produto-res de Idanha-a-Nova.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, presidiu à inauguração da Casa dos Xarês, acompanhado

de Isabel Lencastre, do presidente da Junta de Freguesia de Rosma-ninhal, Joaquim Chambino, e do diretor da ADRACES, António Realinho.

“Esta é uma excelente unidade de turismo que vende produtos de grande qualidade. É um pro-jeto que representa muito bem o caminho que queremos para o nosso concelho. cá estaremos sempre disponíveis para colabo-rar”, afirmou Armindo Jacinto.

Naquele que foi um dia memo-rável para a população de Couto dos Correias, este lugar recebeu também, pela primeira vez, uma sessão da Assembleia de Freguesia de Rosmaninhal.

Casa dos xarês é a nova aposta em turismo rural

Monsanto recebeu esta terça-feira, 30 de junho, a sessão pública de encerramento do programa Provere Aldeias Históricas de Portugal – Valorização do Património Judaico.

Na iniciativa foram apresentados os resultados deste programa para o desenvolvimento da Beira Interior, gerido e coordenado pela associa-ção Aldeias Históricas de Portugal (AHP).

A coordenadora da AHP, Dalila Dias, fez um balanço “positivo” do trabalho realizado.

Estiveram presentes autarcas da região, incluindo o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, o presidente da associação Aldeias Históricas de Portugal, António Dias Rocha, vá-rios associados da AHP e ainda o representante da Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Joaquim Felício.

Idanha-a-Nova – onde estão localizadas as aldeias históricas de Ida-nha-a-Velha e Monsanto – distinguiu-se por apresentar um nível de execução de 100%. Um valor que espelha a eficácia da ação desenvol-vida pela autarquia no âmbito deste programa.

Monsanto

provere aldeias históricas de portugal

apresenta balanço

A candidatura de Idanha-a-Nova à Rede de Cidades Criati-vas, no âmbito da Música, foi esta semana submetida formalmente à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Esta é a primeira candidatura portuguesa a Cidade da Música e poderá colocar Portugal no mapa das cidades criativas da UNESCO.

Idanha-a-Nova tem uma identi-dade intimamente ligada à músi-ca, aposta em infraestruturas cria-tivas, investiga profundamente as suas tradições, acolhe um núme-ro raro e diversificado de grupos tradicionais e promove, ao longo do ano, uma quantidade impres-sionante de eventos ligados à música, desde a eletrónica mais moderna aos sons tradicionais ou às composições eruditas.

A acontecer, esta classificação patrimonial por parte da UNES-CO significará o reconhecimen-to internacional do património musical de Idanha-a-Nova e da vivência singular que a música proporciona neste território, en-quanto elemento identitário e um dos principais pilares do seu de-senvolvimento económico e coe-são social.

Esta classificação irá reforçar a estratégia de desenvolvimento do

concelho, estimulando a criação de riqueza e emprego e contri-buindo para a fixação e captação de população. Afirmará Idanha-a-Nova enquanto destino de ex-celência no âmbito das indústrias criativas e permitir-lhe-á trocar experiências e conhecimentos com várias cidades nacionais e internacionais.

Estes motivos levaram a Câma-ra Municipal de Idanha-a-Nova a realizar esta candidatura, que tem no Adufe, símbolo maior da rique-za e da tradição musical do conce-lho, o “porta-voz” do projeto.

A candidatura foi preparada durante um ano e meio e envol-veu a colaboração de diversos stakeholders (locais, nacionais e internacionais) e o apoio da co-munidade idanhense.

O processo de candidatura teve o seu momento-chave em feve-

reiro deste ano, com o Encontro Internacional "As Cidades Criati-vas e a Música", que reuniu, em Idanha-a-Nova, especialistas de vários pontos do mundo, repre-sentantes da UNESCO e das Ci-dades da Música.

Entre as entidades que apoiam esta candidatura encontram-se o Governo de Portugal, a Associa-ção Portuguesa de Educação Mu-sical, o Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual, a Comissão Portu-guesa da UNESCO e várias cida-des que já têm o título de Cidade da Música, com destaque para as cidades de Mannheim, Bologna, Sevilha e Hammamatsu.

Os resultados desta candida-tura serão publicitados a 11 de dezembro pelo diretor-geral da UNESCO, na página da internet desta entidade.

No âmbito da rede de cidades criativas

Candidatura de idanha a Cidade da música entregue à unesCo

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10 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

FUnDãO

O Município do Fundão está a realizar mais uma campanha de es-cavações arqueológicas nas termas romanas do Ervedal, em castelo Novo.

Esta atividade pedagógica, que decorre de segunda a sexta-feira, das 9.00h às 12.30h, está inserida no programa de voluntariado do Museu Arqueológico Municipal do Fundão e propicia aos jovens voluntários o contacto com todas as fases dos procedimentos arqueológicos desde a escavação até ao tratamento do material exumado, estimulando nas camadas mais jovens o gosto pela história e a consciencialização da importância do património cultural para o devir dos tempos.

As inscrições para voluntariado poderão ser feitas no Museu, ou através do correio eletrónico [email protected] e dos contactos 275 774 581 ou 961 941 287.

inscrições no museu arqueológico do fundão Campanha de escavações arqueológicas nas termas

romanas do ervedal

iDanHa-a-nOVa

Um destino idílico para famílias que procuram sossego e tranquili-dade. Um refúgio ideal para inspi-rar artistas e escritores. A discrição assenta na perfeição à quinta das Polderas, em Medelim, no conce-lho de Idanha-a-Nova.

Este novo empreendimento de turismo rural acaba de ser inaugu-rado, com uma área de dois hecta-res, propriedade do escritor inglês Simon Carr.

Apresenta duas elegantes casas em madeira, uma casa de campo e, para os mais aventureiros, con-fortáveis pérgulas para dormir ou repousar na mais plena comunhão com a natureza.

Para surpreender os mais novos, a quinta das Polderas conta com os inúmeros segredos dos seus cantos e recantos, casas nas árvores, um ribeiro e uma piscina, entre outros espaços.

A história começou há dois anos quando, numa pesquisa na inter-net, Simon Carr descobriu esta quinta, situada nas imediações da aldeia de Medelim. Apaixonou-se imediatamente pelo lugar, então ao abandono. Adquiriu-o, restaurou o espaço e construiu alojamento para

acomodar turistas.“São dois hectares na parte mais

bela de Portugal. É um ambiente maravilhoso para relaxar, numa parte do país que tem tudo para ser descoberta por turistas do mundo inteiro”, explicou o proprietário, conceituado escritor em terras de

Sua Majestade.A inauguração das Polderas, no

sábado, 11 de julho, contou com a presença do presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a-Nova. Armindo Jacinto realçou a impor-tância “de investimentos como este no concelho, por contribuírem para captar turistas de todo o mundo”.

A comunidade de Medelim es-teve presente em peso na inaugu-ração. O presidente da Junta de Freguesia, Albano Pires Marques, prometeu a Simon Carr “todo o apoio que necessitar para continu-ar a desenvolver este seu sonho”.

Mais informações no site das Polderas, em http://www.polderas.com.

Medelim

Quinta das polderas inaugura lugar idílico para repousar

Idanha-a-Nova é um município cada vez mais atrativo para vi-ver e visitar, de acordo com o estudo “City Brand Ranking 2015”, da consultora internacional Bloom Consulting.

O concelho subiu de posição, na edição 2015 deste estudo na-cional, que mede o desempenho que cada marca municipal tem nas dimensões de Negócios, Visitar e Viver, nos 308 municípios portugueses.

Idanha-a-Nova é referenciada no documento por José Filipe Tor-res, da Bloom Consulting, um dos grandes especialistas mundiais em marca País, como “um caso de estudo nacional que entendeu, em todo o seu esplendor, como trabalhar a sua marca”.

No estudo é ainda referido que “este município soube desenvol-ver a sua marca e utilizá-la como um ativo socioeconómico, con-seguindo resultados impactantes diretamente na sua economia e fazendo reverter uma tendência na perda de população, em apenas 1 ano”.

Idanha-a-Nova consolida a sua posição como 3º melhor municí-pio da Beira Baixa para visitar (indicador Turismo), reforçando a posição entre os 100 melhores do país (90º).

No global, Idanha-a-Nova ocupa o 33º lugar entre os 100 conce-lhos da região Centro (subida de três posições) e o 117º lugar entre os 308 municípios do país (subida de cinco posições).

São ainda obtidos resultados muito satisfatórios no indicador “Viver”, que regista uma subida de 11 posições no ranking (170º), e na categoria Negócios (139º).

Esta evolução positiva deve-se, em muito, à estratégia de posi-cionamento, clara e definida, que tem vindo a ser implementada com rigor e que visa tornar este município, cada vez mais, numa referência do mundo rural e num espaço de oportunidade onde a qualidade de vida é uma realidade.

estudo revela que Idanha-a-Nova é cada

vez mais atrativa

O Município do Fundão congratula-se com o investi-mento da Portugal Ventures na empresa tecnológica sediada no Fundão, Follow Inspiration (ex-IS2you), através do Progra-ma +Inovação + Indústria, uma iniciativa que apoia a criação de realidades empresariais inova-doras, com potencial de compe-tição nos mercados globais.

Este investimento irá permi-tir à empresa avançar para o processo de industrialização do

wiiGO, um tecnologia do segui-mento do utilizador completa-mente autónoma, com aplica-bilidade a uma multiplicidade de cenários, nomeadamente os sectores de retalho e indústria.

Este investimento permitirá igualmente acelerar o processo de internacionalização da em-presa, processo no qual a Por-tugal Ventures assume especial importância.

A Follow Inspiration é o novo nome da IS2you, empresa fun-

dada por Luís de Matos, em 2012. Aquela que começou por ser uma spin-off da Universida-de da Beira Interior cresceu e, passados três anos, muda o seu nome e imagem corporativa.

A Portugal Ventures é uma sociedade de capital de risco que foca a sua política de inves-timento em projetos inovadores de base científica e tecnológica, bem como em empresas com projetos de expansão interna-cional e do sector do turismo.

portugal ventures investe em empresa tecnológica do

fundão

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Jornal de OLEiROS 112015 JULHO / agOSTO

António graçaO autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O FaROL

R A D A R

AF Imprensa MP 205x135 CA Empreendorismo.indd 1 5/20/15 5:15 PM

Mito - palavra de origem grega, significa narrar, contar. Em sentido figurado significa coisa inacreditável.

Decerto porque anda com o cérebro sobrelotado com a questão grega, o primeiro-ministro socorreu-se da cultura grega para, uma vez mais, garantir que não tinha afirmado o que na realidade, directamente ou por insinuação disse., classificando de mito urbano o convite que, repetido por alguns elementos do seu governo, fez aos portugueses para emigrarem.

Mas, já que P. Coelho trouxe à baila assuntos de mitologia, sou levado a concluir, por ana-logia, que, ele próprio, ou melhor, a sua presença no cargo de 1º ministro deste país, não passa de um mito suburbano, ou seja, no sentido figurado descrito na frase de introdução do presente texto, algo inacreditável.

Tal é possível porque a trupe governamental se limitou, na prática, a executar, com todo o zelo, as ordens inscritas no fatídico memorando da troika, interpretando-as à sua maneira, e, indo por vezes para além das exigências dos funcionários da mesma. Quando tomou inicia-tivas próprias foi, de um modo geral, para inventar velhacarias dirigidas, sobretudo, para os portugueses de menor poder reivindicativo ou de contestação, como sejam , os reformados e pensionistas, os doentes, os desempregados entre outros.

Na sua maioria os membros da trupe não passam de estagiários de ministros ou secretários de estado, indivíduos sem experiência profissional sólida, desconhecedores da vida fora dos gabinetes, autênticos vendedores de banha da cobra, que apregoam nas feiras e na comuni-cação social, as maravilhas dos seus actos, maravilhas que apenas eles conseguem ver, ou, provavelmente, nem isso.

O MITO DE BELÉM Algumas declarações recentes de Cavaco Silva denotam porventura o esgotamento provo-

cado por mais de duas décadas à frente da política portuguesa.Para além de um discurso oco, mas sempre colado aos interesses de campanha da coligação

no poder, a mais recente gafe do ainda inquilino de Belém, foi a de afirmar que se a Grécia sair do Euro grupo o acontecimento apenas provocará a redução do mesmo de 19 para 18 países.

Esta afirmação, se feita por um aluno do ensino básico, seria aceitável e provava os dotes aritméticos do jovem, agora dita pelo representante máximo do país acerca de um país amigo e aliado da NATO é uma enorme argolada, passe a expressão. Desta vez, à semelhança do que fez no caso do aumento de capital do BES não vai negar o que disse, espero.

Esquece o venerando chefe de estado que, dos 18 que ficam, Portugal é o 18º, e portanto, o próximo a ser atacado, mas, nessa altura já o venerando estará de vez reformado. Não é verdade?

Até breve

Mitologia

o mito suburbanoa heroicidade de Dom Pedro iV e dos cidadãos do Porto, em destaque

. A poucas horas ou dias da lei do Bani-mento em Portugal que eliminou por lei os Miguelistas de acederem ao reino. dom Pedro IV foi magnânimo e, com essa magna-nimidade, deixou aos Portugueses e aos Mo-nárquicos um enorme problema de que sala-zar se aproveitou e duarte Pio beneficiou.

. Dom Pedro IV com apenas 7500 Homens derrotou os Miguelistas no Porto com um exército de 60 000 homens

O mais recente livro de Miguel Miranda, Sem Coração, chegou às livrarias nacionais.

O coração do rei d. Pedro IV, que nesta tra-ma ocupa um papel até agora inédito, está guardado na igreja da lapa no Porto.

Com uma forte relação com a História do Porto e cruzando «personagens» fic-cionadas com outras reais e contemporâneas, sem coração marca o regresso do reconhecido detective Mário França.

Embora não tenha ainda chegado às livrarias portuguesas, este policial tem já os seus direitos de tradução vendidos para França.

SinOPSEO roubo do coração de d. Pedro IV deixará atrás de si o rasto de duas mortes…Poderá o crime perfeito ser desvendado?Dois homicídios, encapotados de morte natural, e "o roubo do coração do rei D.

Pedro IV do mausoléu da igreja da Lapa", no Porto, são o pretexto para uma nova investigação do detective privado Mário França.

Em conjunto com a sua equipa de agentes marginais, com métodos peculiares mas de uma eficácia a toda a prova, terá forçosamente de se imiscuir num universo de intrigas familiares, gangues violentos e de tráfico dessa peculiar mercadoria que é a memorabilia corporea…

Por entre as linhas da narrativa, e pela voz do seu protagonista, naquela que é a primeira obra ficcional sobre o coração do rei D. Pedro IV, bastião nacional da liberdade, Miguel Miranda tece uma sincera homenagem à cidade do Porto e aos ideais da causa liberal, bem como uma análise histórica, em particular ao momento que deu origem ao famoso epíteto de Invicta: o cerco da cidade, «tempos de horror e carnificina» que terminaram com a vitória dos liberais.

A não perder.

João Morgado recebeu no passado sábado, o Prémio Nacional de Li-teratura LIONS 2015, que premiou uma novela inédita, intitulada «O Danado», apresentada a concurso sob pseudónimo e que mereceu a unanimidade do júri.

Uma obra que deverá ser editada no primeiro trimestre de 2016.

O prémio foi entregue pelo Presi-dente da Fundação Lions, José Eduardo Neiva dos Santos, na Mealhada, durante a pri-meira reunião dos Lions de Portugal deste novo ano Lionístico, e contou com a presença dos elementos do júri, o presidente Carlos Vieira, do Conselho de Curadores da Fundação Lions, Manuela Brito, Isabel Moreira e Gaspar Albino.

Este é o terceiro prémio de João Morgado em 2015, uma vez que tinha já recebido o Prémio Literário António alçada Baptista e o Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d'Escritas.

O autor lançou recentemente o romance biográfico «VERA CRUZ» (Clube do Autor), sobre a vida desconhecida de Pedro Álvares Cabral.

João morgado recebeu o prémio nacional de literatura lions 2015

CULRURa

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12 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

SERTã

“Verão feito à mão” é o programa de atividades para crianças que irá decorrer nos me-ses de julho e agosto, na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. Costura, culinária e crochet são apenas algumas das áreas que serão desenvolvidas nesta segunda edição. As atividades iniciam-se às 11 horas e as inscrições, no valor de 1,5€, realizam-se até três dias antes de cada atividade.

“Verão feito à mão”21 | julho – Panamás com fuxicosA partir dos 7 anos

23 | julho – Miau! Miau! Um gato com meia.A partir dos 7 anos

28 | julho – Vem aprender com os avósA partir dos 7 anos

30 | julho – Cupcakes da Disney A partir dos 4 anos

4 e 6 | agosto – Argola de guardanapo em crochetA partir dos 7 anos

11 | agosto – Um quadro para o teu quarto!A partir dos 7 anos

13 | agosto – Porta coisas ecológicoA partir dos 7 anos

18 | agosto – Uma moldura para o melhor sorrisoA partir dos 4 anos

20 e 25 | agosto – A Sertã em hexágonos (atividade coletiva)A partir dos 7 anos

27 | agosto – Cozinhar e saborear o almoço em festa!A partir dos 4 anos

Na biblioteca

programa de atividades de verãoA 23 de julho regressa mais uma edição do programa de Verão Sertãnima, no âmbito

do qual se realizarão concertos e exibições de cinema na Sertã, Cernache do Bonjardim e em Pedrógão Pequeno.

Promovido pela Câmara Municipal da Sertã, o programa de atividades, que termina a 28 de agosto, pretende promover as associações locais e oferecer atividades culturais aos residentes e visitantes das vilas do Concelho da Sertã.

Programa:23 | julho –Cinema22h00, Alameda da Carvalha, Sertã

30 | julho – Big Band – Filarmónica União Sertagi-nense

21h30m, Alameda da Carvalha, Sertã

6 | agosto – Ranchos Folclóricos do Concelho21h30 – Rancho do Clube Bonjardim22h00 – Rancho de Pedrógão Pequeno 22h30 – Rancho Folclórico de Cernache do Bon-

jardimAlameda da Carvalha (Sertã)

12 | agosto – Cinema22h00, Jardim do Clube Bonjardim, Cernache do

Bonjardim

13 | agosto – Filarmónica União Sertaginense21h30m, Alameda da Carvalha, Sertã

20 | agosto – Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense

21h30m, Alameda da Carvalha, Sertã

27 | agosto – Concertinas21h30 – Escola de Acordeão da Sertã22h00 – Grupo de Animação Seca Adegas22h30 – Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim23h00 – Grupo de Concertinas da SertãAlameda da Carvalha (Sertã)

30 | agosto – Cinema22h00m, Edifício da Junta de Freguesia de Pedrógão Pequeno

sertãnima

Concertos e cinema

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Jornal de OLEiROS 132015 JULHO / agOSTO

Joaquim Vitorino Maria dos reis loução Martins Fernandes

Há uns bons longos anos atrás, quando eu aplicava as minhas ener-gias, já depois de reformada, a trabalhar na Direcção da Associação dos Amigos do Hospital de Santa Maria, obviamente conheci e con-tactei muita gente de circunstância. Mas aqui interessa lembrar uma médica, a quem por razões pessoais, foi dispensada uma sala do nos-so Pavilhão. Isto facultou-me um conhecimento e uma aproximação desta Senhora, que com o andar do tempo, veio a despertar em mim uma grande curiosidade e admiração pela luta dela na realização de um grande sonho: Uma casa para reformados do Hospital de Santa Maria.

O Hospital é o maior do País e ela era uma estudiosa de carências hu-manas e como tal tornara-se urgente pensar, estudar e agir sobre o que se passava na grande multidão que formava o Pessoal do Hospital.

Ficava a ouvi-la longamente, tentava seguir concretamente a sua li-nha de conhecimento, os seus longos planos futuros e outros para além no tempo

Para mim, era como ouvir o Pai Natal!Algo tão longínquo e perdido à distância, que nunca poderia ser

atingível! Mas era belo imaginar!Quis o destino ou a vida que pagasse caro as minha dúvidas!Em fins de Abril, numa queda, não previsível, fracturei um pulso

e uma perna e fiquei atada a uma cadeira de rodas. Todo o meu lado esquerdo foi atingido e fiquei, consequentemente dependente de al-guém!

Depois de consultas e pesquisas onde é que eu iria parar para recu-peração?

“Casa de Santa Maria “CamarateA Srª Drª Graciette abriu-me logo uma vaga dum mundo completa-

mente novo e desconhecido para mim, aberto há 3 anos.Alojaram-me na parte de Recuperação (casos de AVC e outros trau-

matismos) com assistência médica, fisioterapia, optimas instalações, etc….

Foi uma bela e enorme surpresa para mim!Reconheço aqui que falhei, completamente aquando das minhas dú-

vidas quanto à realização duma tão grande obra humanitária, criada pela Srª Drª Graciette, conseguida através de muitas lutas perseveran-ça e força de vontade!

Parabéns!Querer é poder!

Querer é poder

os 872 anos da nossa existência como país, foram passados com muitas oscilações; mas nunca a “Marca Portugal” desceu a um valor tão baixo, como aquele em que nos encontramos neste momento. A Nação portuguesa, atingiu o ponto mais elevado na era dos descobrimentos; mas foram precisos mais 250 anos, para que Portugal fosse considerado o país mais rico do Mundo; à atual geração e às próximas só lhes restará, viver na nostalgia daqueles “grandes tempos”. Vamos atribuir um valor virtual de 1000 créditos a essa época, em que a nossa moeda era cunhada a ouro; em que só os venezianos conseguiam rivalizar connosco. Mas foi preciso esperar pelo reinado de d. João V para que os portugueses sentissem a verdadeira pujança de uma Nação rica e próspera; que emergiu na sequência de todo o esforço de quase 300 anos de odisseia maríti-ma; começando a perde-los no reinado de d. José I que ficou tristemente marcado por intrigas palacianas, com traições e sexo á mistura; onde não faltaram bárbaras condenações que nos envergonham como um povo civilizado que fomos; como que uma punição vinda do mar, o terramoto de 1755 veio acabar por destruir o resto do que já estava em curso. Quando D. Maria I subiu ao trono, Portugal tinha reduzido de 1000 para 400 créditos toda a sua riqueza; baixando para 200 com as guerras napoleónicas e peninsulares; tendo como consequência a fuga da família Real para o Brasil, que mais tarde estaria na origem de uma sangrenta guerra civil entre os irmãos D. Pedro e D. Miguel que deixou o país devastado, e num estado de pobreza de difícil recuperação. Foram anos de grande sofrimento para o povo por-tuguês, que até à independência do Brasil nunca perdeu o orgulho e o patriotismo, nem uma única parcela do seu vasto território; que posteriormente sofreu um duro golpe com o ultimato inglês de 11 de Janeiro de 1890, que levou Portugal a endividar-se por mais de 100 anos; tendo sido a ultima “tranche” paga a 30 de Junho de 2011. Foi naquele ano e na sequência daquele acontecimento, que Portugal perdeu os últimos dos 1000 créditos que chegou a ter; entrando no ano de 1892 já em campo negativo. A partir daí Portugal nunca mais deixou de contrair dívida; com a qual começá-mos gradualmente a perder a nossa independência; que conduziu mais tarde o país ao regicídio. A seguir foi o descalabro total, sendo a nossa participação no primeiro conflito Mundial uma tragédia nacional; que levou a um clima constante de conflitualidade com várias repúblicas a sucederem-se umas às outras; acabando por descambar numa ditadura que levou Portugal para os 500 créditos negativos. A perda da India em 1959, a que lhe seguiram todas as ex-colónias de-pois de 14 anos guerra, que transformou Portugal da década de 60 num país em fuga; que depois é colmatada com a vinda de Africa de 1.2 milhões de pessoas, na maior fuga desorganizada de todos tempos. O impacto foi tal na sociedade portuguesa, que ainda hoje se sentem um pouco por toda a parte os seus efeitos. Portugal perdeu os 1000 créditos positivos, e presentemente conta com 1.500 negativos, pelo património alienado e a enorme dívida pública que contraiu; não existindo qualquer investimento que o justifique. o orgulho e a opulência do nosso passado, marcaram a diferença com a pobreza e o descrédito do presente; o nosso país, que chegou a controlar os sete mares e cinco oceanos até o oceanário de lisboa já vendeu. Recentemente, desloquei-me ao “Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota”, onde prestei homenagem a todos os que tom-baram no campo de S. Jorge em 1385; com toda a certeza, que os portugueses de hoje estão longe de merecer o sacrifício das suas vidas. Portugal já pouco tem a que se possa deitar a mão; quase tudo foi vendido a preço de saldo, e simultaneamente transformaram-nos na segunda maior hipoteca por capita de todo o Mundo; a nossa Bandeira é tão só, a única “coisa” com que nos possamos identificar. de esperança perdida, sem perspetivas futuras e com os sonhos traídos; em poucos anos centenas de milhares partiram, porque já não sentem como seu este país; para trás deixam tudo, incluindo o desejo de algum dia regressarem.

Afinal, quanto vale hoje portugal?

NotA do AUtor: À guigui e à Nonô irmãs de (5 e 3 anos) forçadas a abandonar o seu país, os queridos avós e os amiguinhos da Escola; para irem integrar uma sociedade que em nada se parecerá com a nossa. É a elas em especial, e a todas as crianças portuguesas forçadas a emigrar que dedico este meu artigo.

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14 Jornal de OLEiROS 2015 JULHO / agOSTO

Em questões de casamento de homossexuais o estado não deve-ria intervir no sentido da liberação da união matrimonial para comu-nhões de casais do mesmo sexo. No casamento ou parcerias amorosas, depara-se com duas questões que se deveriam encarar sem ressenti-mentos nem complexos.

A nível de princípios e de prática, deve o desigual ser tratado igual? Até que ponto deve o estado intro-meter-se na vida privada? deve a regra ser igualada à excepção? Não se conduz a democracia ad absur-dum quando os seus delegados, pretendem mudar mentalidades através de legislações sobrepondo o direito da minoria ao direito da maioria (igualizar as parcerias ho-mossexuais à instituição família heterossexual)?

Segundo o consenso dos povos, as uniões homossexuais não são iguais ao matrimónio. Entre outras diferenças o casamento não é só comunidade de vida, ele foi criado no sentido da fundação de uma fa-mília e de filhos (CIC 1061,1) e cor-responde a uma visão de Homem como homem e mulher.

Torna-se questionável a inter-venção do Estado porque a união de duas pessoas é coisa privada, independentemente do amor que o Estado não tem direito de recom-pensar ou penalizar. O matrimónio, pelo contrário é o núcleo do Estado pelo que este tem o dever constitu-cional de defender e fomentar. Por isso os Estados colocam nas suas constituições a família e o matri-mónio sob protecção especial. A lei fundamental alemã artigo 6 pará-grafo 1, tal como as constituições da maior parte das nações, define casamento como “comunidade de vida de homem e mulher” e fala da função da família.

A nova ideologia pretende re-definir o casamento, abandonar o conceito de família trocando-o por “Comunidade de Vida”. O ponto maior da discórdia vem da exigência de igualar o casamento tradicional (família) às uniões ho-mossexuais com o correspondente direito de adoptar filhos. A adop-ção de crianças por pares homos-sexuais favorece uma orientação unilateral a que falta o pai ou a

mãe; impede-se uma educação com características (feminilidade e masculinidade) complementa-res próprias que seriam impor-tantíssimas para o crescimento equilibrado da criança. devido a esta constatação, na Alemanha já há a preocupação de, nos jardins infantis, a assistência às crianças seja feita por educadores do géne-ro feminino e masculino.

Toda a pessoa está chamada a amar mas nem toda a forma de amor ou caridade tem que chegar à instituição do matrimónio. Uma comunidade de amor está chama-da à abertura e proliferação, à fer-tilidade como é tradição em todos os povos e como nos ensina a gra-mática da natureza. Na exigência de “casamento para todos”, como direito natural, não se consideram a fertilidade e correspondente ca-pacidade de futuro da sociedade, além de confundir direito natural com direito cultural. Também dois familiares ou irmãos que se amam não têm direito a casar-se embora através do casamento pudessem assegurar vantagens amorosas e económicas.

Francisco I no avião em que ia para o Rio de Janeiro em Julho de 2013 disse a um jornalista: ”se um gay, procura o Senhor e tem boa vontade – quem sou eu para o con-denar? Estas pessoas não devem ser empurradas para a borda, elas têm de ser integrados na sociedade.” Conservadores escandalizaram-se com esta afirmação porque pensam que com ela o Papa apoia o lóbi dos homossexuais. O papa age, como é natural de um pastor, no meio da sua comunidade no exercício das suas actividades pastorais em pers-pectivas complementares.

No catolicismo, o matrimónio é um sacramento que se realiza entre os nubentes (homem e mulher) e não só um prémio ou bênção. Deus criou o Homem à Sua semelhança como homem e mulher (1.Mo 1,27-28) dando-lhes a missão de cresce-rem e de se multiplicarem na tole-rância e cordialidade e ao mesmo tempo crescerem espiritualmente.

Na discussão também é perti-nente distinguir entre os actos do Estado e os actos da Igreja. Igreja e Estado dizem sim para o cuidado mútuo e a responsabilidade, cada um à sua maneira. Embora o Estado tenha de dar resposta a todas as ne-cessidades dos cidadãos não deve

perder de vista a lógica da sua es-sência democrática nem as diferen-tes prioridades a ter em considera-ção num corpo orgânico ao igualar uma estrutura básica da sociedade a uma necessidade individual que co-lide com a constituição orgânica de organismos desenvolvidos. (Para mim a nível individual seria igual o casamento de hétero- ou homos-sexuais; o mesmo já não acontece quando penso a nível social; por isso o Estado tem de distinguir en-tre direito individual e direito orgâ-nico institucional!).

O cristianismo, com toda a com-preensão e respeito pelas uniões ho-mossexuais, não se deve ver forçado a renunciar aos próprios princípios e valores. A fonte de inspiração cristã é a Bíblia (e a natureza) e orienta-se também por uma estrutura básica do Homem (Mat. 19,5, constituído de masculinidade e feminilidade) não podendo ser interpretada ar-bitrariamente; muito embora a supremacia do amor seja a norma de orientação, esta não pode po-rém cancelar a ordem da criação (a nível estrutural/institucional) que cada ser humano não deve despre-zar, embora respeitando diferentes orientações. Ver o amor como úni-co fundamento do amor, segundo o lema de Santo Agostinho “ama e faz o que quiseres” dá resposta a necessidades próprias mas que não precisa de neutralizar o matri-mónio heterossexual. A diferença é a maior constante da natura e da cultura. Igualar a comunidade de vida de homossexuais à constitui-ção de família através do casamen-to torna-se inconsequente dado fa-zer de coisas diferentes e com fins diferentes coisas iguais.

A pastoral permite a adaptação porque cada pessoa é de, maneira igual, imagem de Deus indepen-dentemente das suas inclinações. Também é verdade que “Deus é amor” (1. Jo, etc.) mas o facto não permite a afirmação recíproca “o amor é Deus” que seria teologica-mente falsa. Em questões de família e de instituições os critérios orgâni-cos e de sustentabilidade, fiabilida-de, confiança e compromisso assu-mem um caracter essencial. O amor não é razão suficiente para justifi-car a arbitrariedade institucional. O direito à orientação homossexu-al e ao próprio sentido não é lógico se exige que se aplique a ele o tipo de vinculação heterossexual da fa-

mília. A instrumentalização da lei para mudar mentalidades torna-se num abuso institucional.

A Igreja, para manter a sua mis-são de serviço à humanidade e a credibilidade e continuidade, terá que suportar uma certa tensão entre doutrina e pastoral; mas por outro lado não pode seguir a baju-lação da moda ou do tempo.

Na disputa presente, que é mais séria que qualquer outra anterior, está em jogo a criação de uma mo-ral totalmente nova sem compro-misso (uma nova matriz social) tendente a fomentar a criação de um novo homem e de uma cultu-ra (nova maneira de estar social), de orientação matemática, criada artificialmente e implementada por cúpulas político-económicas cimeiras que, à imagem da mani-pulação da natureza, (experimen-tação biológica da manipulação da gene humana) quer impor a manipulação da cultura e daquilo que constitui os fundamentos da identidade das culturas. os ma-nipuladores da cultura já cantam vitória ao verificar que no povo, com o tempo, se pode observar uma certa inversão de mentali-dades, como vai acontecendo na igualação de comunidades de vida homossexuais a heterossexu-ais e mais tarde na eutanásia e na eugenia.

A defesa da família é uma ques-tão de natureza, de religião e de Estado independentemente da crença. Ao ligar-se a constituição de família à procriação também se deve ter em conta que quem se casa catolicamente também não tem obrigação de ter filhos e os que não podem ter filhos ou se casam em idade de os não ter, não perdem a legitimidade do casamento, chega-lhes a boa intenção. Como na na-tureza não há regra sem excepção. Um outro aspecto a ter também em consideração é que uma coisa é o ca-samento civil e outra é o casamento religioso. Posso imaginar, a nível cristão, a bênção de um par homos-sexual mas não o sacramento.

A Igreja tem o direito de se sentir ligada à tarefa bíblica e o Estado à vontade dos cidadãos. Um e outro não devem ignorar o quórum de que são feitos nem ideais que re-conhecem a regra e a excepção. O direito de minorias ou da excep-ção não pode ignorar também os direitos das maiorias ou da regra.

A vida e o progresso pressupõem um contínuo processo de colabora-ção e adaptação, só assim se pode garantir o princípio evolutivo da colaboração dos mais fracos para subsistirem contra a lei da força dos mais fortes que arrasariam o resto da natureza.

A igreja tem por seu caracter cons-titucional ficar-se pela simplicidade da verdade: o sacramento do matri-mónio consta de uma união de uma mulher e de um homem para sem-pre. O sacramento tem vigor até à morte, por isso para o celebrar será precisa grande maturidade e a von-tade da metanoia individual e co-mum. A doutrina da fé é orientação e não deve agir contra a praxis da fé; o casamento é ao mesmo tempo sacramento e comunidade de vida. A indissolubilidade do matrimónio não deve tornar-se numa teoria abs-tracta sem relação com a praxis (não é apenas um ideal humano). Optar pela vida é o característico da vida cristã que não vê na entropia uma via a seguir reconhecendo, pelo contrário, que a vida é uma subida que implica luta no reconhecimento da própria sombra e luz.

Não se deve demonizar nem glo-rificar a homossexualidade. Por ve-zes há muita agressão no discurso sobre o assunto porque por trás de um homossexual ou de uma lés-bica se escondem muitos anos de sofrimento e de opressão indirecta, ou porque o tema da homossexu-alidade e do género é usado como estratégia para a mudança para-digmática da sociedade e valores e ainda porque os lóbis da EU e dos USA ditam através de leis a aplicar nos parlamentos, os novos compor-tamentos a criar numa sociedade do futuro.

A defesa da ideologia homosse-

xual, que faz parte da ideologia do género, encontra-se em contradição com todas as culturas, religiões e com a natureza. A homossexuali-dade deve ser compreendida como excepção à rega sem ser marginali-zada e sem o acompanhamento da paulada moralista que muitas vezes a discriminou e em muitos lugares continua a descriminar consideran-do homossexuais, como se se tratas-se de leprosos. Cada época tem um ideário correspondente com abusos num ou noutro sentido mas que a sociedade vai corrigindo com o tempo.

António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

Casamento civil de homossexuais – prémio, instituição ou pretexto?A Manipulação da cultura acompanha a Manipulação da Natureza

Álvaro é uma freguesia de Oleiros bafejada pela natureza.A beleza envolvente, o belo rio, a praia, a marina, as 7 Capelas que

a caracterizam, juntam-se agora à Loja das Aldeias de Xisto instalada na sede da Freguesia e o Wi-Fi que permite o contacto facilitado com o mundo, é obra recente a destacar para quem pretende desenvolver justamente o turismo.

A próxima edição será objecto de reportagem especial sobre a Al-deia que já foi sede de Concelho.

freguesia de Álvaro prepara verão intenso

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