Direito Civil Tre Rj

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

    DIREITO CIVIL: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIROPROFESSOR LAURO ESCOBAR

    Prof. Lauro Escobar www.pontodosconcursos.com.br1

    CAROS AMIGOS E ALUNOS

    É um prazer poder usufruir dos atuais meios de comunicação e me dirigira todos vocês. Apesar de meu nome ser maior, sou conhecido como Lauro

    Escobar. Sou graduado e pós-graduado em Direito pela PontifíciaUniversidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Sempre fui o que se podechamar de “concurseiro”. Exerci diversos cargos públicos, todos por concurso.Fui também Procurador do Estado de São Paulo e atualmente Juiz de Direito.Ao lado das funções públicas, sempre fui ligado à área do ensino. Iniciei minhacarreira docente na própria PUC/SP, onde lecionei durante alguns anos.Atualmente dedico-me aos cursos preparatórios para concursos públicos,tendo me especializado no Direito Civil, matéria que possuo obras e artigospublicados.

    Minha intenção com este curso é ministrar aulas direcionadas para o

    concurso de Analista Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral doEstado do Rio de Janeiro – Área Administrativa,  de uma forma clara,direta e objetiva, fornecendo o máximo de informações ao aluno, abrangendoa totalidade do edital, sem dispersar para temas que não caem na prova,evitando opiniões pessoais e doutrinárias que não são acolhidas nos concursos.

    Observação. Nosso curso foi elaborado com base no edital publicado peloTRE/RJ, no dia 15 de junho de 2012. Lembrando que a Banca Examinadoradeste concurso é a CESPE/UnB. A forma de elaboração das questões será o

     julgamento de cada item por CERTO ou ERRADO, de acordo com o comandoa que se refere o item. Vejamos o edital referente ao Direito Civil:

    1 Lei de introdução às normas do direito brasileiro. 1.1 Vigência, aplicação, interpretaçãoe integração das leis. 1.2 Conflito das leis no tempo. 1.3 Eficácia da lei no espaço. 2Pessoas naturais. 2.1 Existência. 2.2 Personalidade. 2.3 Capacidade. 2.4 Nome. 2.5Estado. 2.6 Domicílio. 2.7 Direitos da personalidade. 3 Pessoas jurídicas. 3.1 Disposiçõesgerais. 3.2 Constituição. 3.3 Domicílio. 3.4 Associações e fundações. 4 Bens públicos. 5Negócio jurídico. 5.1 Disposições gerais. 5.2 Invalidade. 6 Prescrição. 6.1 Disposiçõesgerais. 7 Decadência. 8 Atos ilícitos. 9 Contratos. 9.1 Contratos em geral. 9.2Preliminares e formação dos contratos. 9.3 Transmissão das obrigações. 9.4Adimplemento das obrigações. 9.5 Responsabilidade civil. 

    Vejamos agora nosso plano de aulas.

    PLANO DE AULAS

    Além da aula demonstrativa de hoje, teremos OUTRAS 06 (seis)AULAS. Nosso programa, obedecendo rigorosamente os editais, é oseguinte:

    Aula 00  Lei de introdução às normas do direito brasileiro. Vigência,aplicação, interpretação e integração das leis. Conflito das leis no tempo.Eficácia da lei no espaço.

    Aula 01 Pessoas naturais. Existência. Personalidade. Capacidade. Nome.Estado. Domicílio. Direitos da personalidade.

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    Aula 02  Pessoas jurídicas. Disposições gerais. Constituição. Domicílio.Associações e fundações.

    Aula 03 Bens públicos.

    Aula 04  Negócio jurídico. Disposições gerais. Invalidade. Prescrição.Disposições gerais. Decadência.

    Aula 05 Atos ilícitos. Responsabilidade civil. 

    Aula 06  Contratos. Contratos em geral. Preliminares e formação doscontratos. Transmissão das obrigações. Adimplemento das obrigações. 

    Finalizo, desejando a todos os votos de pleno êxito em seusobjetivos, com muita tranquilidade e paz durante os estudos e na hora darealização das provas.

    Um forte abraço a todos.

    AULA DEMONSTRATIVA

    Meus amigos e alunos: antes de iniciar uma aula, costumo colocar no inícioe em destaque os itens que o edital expressamente  exige e que serão

    abordados, para que o aluno acompanhe o que está sendo ministrado,facilitando o estudo. Vejamos:

    Itens específicos dos editais que serão abordados nesta aula: Lei deintrodução às normas do direito brasileiro. Vigência, aplicação, interpretação eintegração das leis. Conflito das leis no tempo. Eficácia da lei no espaço. 

    ☺☺☺☺  Primeiro uma curiosidade ☺☺☺☺  O Decreto-Lei n° 4.657/42 tinha como “nome” (ou ementa) “Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro”. Pois bem...a Lei n° 12.376 de 31 de dezembro de 2010 alterou esse nome para Lei deIntrodução às Normas do Direito Brasileiro. Ou seja, nossosparlamentares elaboraram uma lei apenas para alterar o nome da lei. Nada,absolutamente nada, mudou em seu conteúdo. E a intenção foi somente deixarclaro o que já dizíamos há muito tempo: a Lei de Introdução não tem aplicaçãosomente ao Código Civil, mas sim a todo o Direito, respeitadas aspeculiaridades de cada matéria, como veremos. Observem que em muitosexercícios ainda se menciona a expressão LICC, mas isso não quer dizer queeles estão desatualizados, pois, como dissemos, a alteração foi só nanomenclatura e não no conteúdo da lei. 

    Feita esta observação, comecemos...

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    CONTEÚDO ESQUEMÁTICO DA AULA

    I. LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO

    Conjunto de normas sobre normas; contém normas de sobredireito.Considerada como um “Código de Normas” (disciplina outras normas jurídicas,ultrapassando o âmbito do Direito Civil, atingindo tanto matéria de ordem privada,quanto pública). Também chamada de “lei das leis” (lex legum). Não é parteintegrante do Código Civil, mas lei autônoma.

    •  Regula a vigência e eficácia das normas jurídicas públicas e privadas.•  Apresenta soluções aos conflitos de normas no tempo e no espaço.•  Fornece critérios de interpretação (hermenêutica).•  Quando houver lacunas, estabelece mecanismos de integração das normas.•  Contém também normas de Direito Internacional.

    II. FONTES DO DIREITO CIVIL 

    A) INDIRETAS OU MEDIATAS

    1. Doutrina:  interpretação da lei feita pelos estudiosos da matéria(direito científico).

    2. Jurisprudência: conjunto uniforme e constante das decisões judiciaissobre casos semelhantes. 

    B) DIRETAS OU IMEDITAS

    1. Lei:  norma imposta pelo Estado e tornada obrigatória na suaobservância. “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algumacoisa senão em virtude de lei ” (art. 5°, II, CF/88: Princípio da

    Legalidade). Características: generalidade, imperatividade,autorizamento, permanência e competência. 

    2. Costume:  reiteração constante de uma conduta (elemento objetivo),na convicção de ser a mesma obrigatória (elemento subjetivo). Espécies:

    a) segundo a lei (secundum legem) →→→→  a própria lei determina a suaaplicação (admissível).

    b) na falta da lei ( praeter legem) →→→→ quando a lei deixa omissões quepodem ser preenchidas por ele (admissível).

    c) contra a lei (contra legem) →→→→ quando ele contraria o que dispõe alei (inadmissível, segundo a teoria majoritária).

    III. VIGÊNCIA DAS LEIS

    A) Processo Legislativo: Iniciativa, Discussão e Aprovação, Sanção(transforma o projeto de lei em lei) ou Veto, Promulgação (declara a existênciada lei, inovando-se a ordem jurídica) e Publicação (divulgação da existência danova lei em órgão oficial, tornando-se conhecida de todos).

    B) Vigência Temporal

    1. Princípiosa) Obrigatoriedade das leis (art. 3°, LINDB).

    b) Continuidade das leis (art. 2°, LINDB). 2. Início da Vigência

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    a) Regra Geral (teoria): 45 dias após a publicação no Diário Oficial (art.1°, caput , LINDB) →→→→ vacatio legis.b)  Prática: na data da publicação ou em outra data que a própria leideterminar.c) Vigência sincrônica (ou simultânea): prazo único em todo País.

    d)  Estados Estrangeiros: 03 (três) meses após a publicação (art. 1°,§1°, LINDB).e) Alteração da lei durante o prazo de vacatio legis: prazo recomeça acontar a partir da republicação (art. 1°, §3°, LINDB).f)  Alteração da lei após o prazo de vacatio: lei nova (art. 1°, §4°,LINDB).g)  Contagem: inclui-se o dia do começo e também o último dia doprazo, entrando a lei em vigor no dia subsequente à sua consumaçãointegral (art. 8°, §1°, LC n° 95/98, alterado pela LC n° 107/01).

    3. Término da Vigência

    a) Lei Temporária  (art. 2°, caput , LINDB): legislador fixou tempo deduração.

    b) Revogação (art. 2°, §1°, LINDB) – torna a norma sem efeito:

    - Expressa: lei nova declara de forma taxativa a revogação da leianterior ou Tácita: a) incompatibilidade entre as leis; b) global.

    - Ab-rogação (supressão total da norma anterior) ou Derrogação (torna sem efeito parte da lei).

    Observação:  não é caso de revogação (doutrina): a)  edição de novaConstituição →  não-recepção da lei pela nova ordem constitucional; b) declaração de inconstitucionalidade pelo STF, com suspensão de execuçãopelo Senado Federal → perda de eficácia.

    4. Repristinação →→→→  lei revogada não se restaura por ter a lei revogadoraperdido a vigência, salvo disposição em contrário (art. 2°, §3°, LINDB).

    5. Princípio da Conciliação  →→→→  lei especial que estabelece disposiçõesgerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica leianterior (art. 2°, §2°, LINDB).

    6. Conflito das Normas no Tempo  – Direito Intertemporal – Para asolução dos conflitos são usados dois critérios:

    a) Disposições Transitórias: quando a própria lei prevê em seu corporegras temporárias para dirimir eventuais conflitos.

    b) Irretroatividade: as normas, como regra, não produzem efeitos emsituações passadas. É a regra em nosso Direito. No entanto admite-se aretroatividade, desde que se respeite (art. 5°, inciso XXXVI, CF/88 e 6°,LINDB):

    - Direito Adquirido →→→→ o que já se integrou ao patrimônio e àpersonalidade de seu titular.

    - Ato Jurídico Perfeito →→→→ é o que já se consumou, segundo anorma vigente no tempo em que se praticou o ato.

    - Coisa Julgada →→→→ é a decisão da qual não cabe mais nenhumrecurso.

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    7. Atividade:  é o fenômeno jurídico pelo qual a lei regula todas assituações durante o seu período de vida (vigência). É a regra em nossoDireito. Extra-atividade – ocorre quando uma lei regula situações fora doseu período de vigência. Espécies:

    a) Retroatividade: a lei regula situações que ocorreram antes do início

    de sua vigência.b) Ultra-atividade: a lei foi revogada, mas continua sendo aplicada.

    C) Vigência Territorial

    1. Regra  →→→→  Territorialidade (arts. 8° e 9°, LINDB). Admite-se aextraterritorialidade (arts. 7°, 10, 12, 17). Portanto, vigora no Brasil achamada Teoria da Territorialidade Temperada (Moderada ou Mitigada).2. Território Nacional:  a) Real  (solo, subsolo, espaço aéreo, águasmarítimas); b) Ficto (embaixadas, navios e aeronaves).

    IV. INTERPRETAÇÃO: descobrir o sentido da norma jurídica, fixando o seu alcance→→→→ hermenêutica.Resumo das principais técnicas de interpretação:  1)  Quanto às fontes: a)autêntica; b) doutrinária; c) Jurisprudencial. 2) Quanto aos resultados: a) declarativa;b) extensiva; c) restritiva. 3) Quanto ao método ou meio utilizado: a) gramatical; b)lógica; c) sistemática; d) ontológica; e) histórica; f) sociológica ou teleológica (é aque melhor se adapta ao estabelecido no art. 5°, LINDB): “Na aplicação da lei, o juizatenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”.

    V. INTEGRAÇÃO DA NORMA JURÍDICA

    É o preenchimento das lacunas, mediante aplicação e criação de normas individuais,

    atendendo ao espírito do sistema jurídico.  Princípio da Indeclinabilidade daJurisdição. O Juiz tem o dever  de decidir todas as controvérsias que lhe foremapresentadas. Art. 126, CPC: “o juiz não se exime de sentenciar ou despacharalegando lacuna ou obscuridade da lei”. Na lacuna ele deve aplicar o art. 4°, LINDB →→→→ analogia, costumes e princípios gerais de direito, seguindo essa ordem preferencial.

    1. Analogia:  aplica-se em hipótese não prevista, dispositivo relativo a outrocaso distinto, porém semelhante. Espécies: a) legis; b)  juris.

    2. Costumes: trata-se de fonte jurídica secundária e forma de integração danorma (já analisados acima).

    3. Princípios Gerais de Direito: regras que se encontram na consciência dospovos, mesmo que não sejam escritas, mas que estão implícitas em nosso

    ordenamento jurídico.Obs.: equidade (uso do bom senso; “justiça do caso concreto”) não está prevista naLINDB, porém auxilia o juiz nesta missão; há previsão expressa no art. 127, CPC.

    VI. ANTINOMIA. CONFLITO DE NORMASAntinomia (lacuna de conflito) →→→→ presença de duas normas conflitantes, sem

    que a lei diga qual delas deva ser aplicada em um caso concreto. Pode ser real ouparente. Critérios  para solução do conflito aparente  de normas: a) hierárquico (uma norma é hierarquicamente superior à outra); b) especialidade (uma norma éespecial em relação à outra) e c) cronológico  (baseado no momento em que a

    norma jurídica entra em vigor – a mais nova revoga a mais velha). A antinomia podeser de 1o ou 2o grau, dependendo se é utilizado um ou dois dos critérios acima paraa solução do conflito.

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    VII. DIREITO CIVIL. Conceito:  ramo do Direito Privado destinado a reger asrelações familiares, patrimoniais e obrigacionais que se formam entre indivíduosencarados como tais, ou seja, enquanto membros de uma sociedade. Princípios: a)Socialidade, b) Eticidade e c) Operabilidade.

    VIII. DIVISÃO DO CÓDIGO CIVIL 

    A) Parte Geral  →→→→  Normas concernentes às Pessoas (Físicas e Jurídicas),Bens, Fatos e Atos Jurídicos, incluindo os Atos Ilícitos.

    B) Parte Especial →→→→ Direito das Obrigações, Direito de Empresa, Direito dasCoisas, Direito de Família, Direito das Sucessões e Disposições Finais eTransitórias.

    QUESTÃO QUE CAIU NO ÚLTIMO CONCURSO DO TRE/RJ SOBRE A AULA

    (CESPE/UnB – TRE/RJ – Analista Judiciário – 2006) A respeito da Leide Introdução do Código Civil e das pessoas, assinale a opção

    CORRETA.(A) A lei nova que estabelece disposições gerais revoga as leis especiaisanteriores que dispõem sobre a mesma matéria, pois não pode ocorrerconflito de leis, ou seja, aquele em que diversas leis regem a mesmamatéria.

    (B) Nas ações envolvendo a sucessão por morte real ou presumida, deve seraplicada a lei do país do domicílio do autor da herança, quaisquer que sejama natureza e a situação dos bens. Quanto à capacidade para suceder, aplica-se a lei do domicílio do herdeiro ou legatário.

    (C) As leis, por serem preceitos de ordem pública, ou seja, de observânciaobrigatória, sejam cogentes ou dispositivas, têm força coercitiva e nãopodem ser derrogadas por convenção entre as partes.

    (D) A finalidade da interpretação da lei é revelar sua significação e tambémdar-lhe uma interpretação atual que atenda às necessidades do momentohistórico em que está sendo aplicada. Quanto à origem, a interpretaçãoautêntica é realizada pelos tribunais e juízes nas decisões proferidas noscasos concretos que lhes são submetidos a julgamento.

    Comentários:

    Alternativa correta: letra “b”. Isto porque o art. 7o da LINDB determina quea lei do país em que domiciliada  a pessoa determina as regras sobre ocomeço e o fim da personalidade (daí falar-se em morte real e presumida,que veremos com maior profundidade na próxima aula), o nome, a capacidadee os direitos de família. Continua o art. 10, LIND que “A sucessão por morte oupor ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou odesaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens”. Earremata o §2o  que “a lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula acapacidade para suceder”. A letra “a” está errada, pois estabelece o art. 2o,§2o da LIND que “a lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a

    par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”. Esta disposiçãosignifica que: está em vigor uma lei e posteriormente outra lei é editada. Estapode complementar a primeira, criando situações especiais, explicando melhor

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    uma situação prevista ou criando uma regra geral. Pois bem. Esta segunda leinão revoga nem modifica a anterior. As duas leis podem coexistir, sem queuma revogue a outra. Cada uma delas estará em vigor em seu âmbito deaplicação. A letra “c” está errada, pois quanto à obrigatoriedade as leis sedividem em: a) Cogentes (ou de imperatividade absoluta): são as normas de

    ordem pública, impositivas; estabelecem princípios de aplicação obrigatória;não podem ser ignoradas ou alteradas pela vontade dos interessados. Ex.: osrequisitos e solenidades para se contrair um casamento são absolutos; avontade dos contraentes não é levada em consideração; neste caso, nahipótese de desrespeito, a consequência é a nulidade do ato (ex: um viúvo é proibido de casar com a sua sogra; mesmo que ambos queiram, isto é proibido; se eventualmente conseguiram se casar, este casamento éconsiderado nulo). As normas cogentes podem ser mandamentais (quandoordenam uma determinada ação) ou  proibitivas (quando impõem umaabstenção, um não-fazer). b) Dispositivas (não-cogentes ou de

    imperatividade relativa): são as normas de ordem particular. Não proíbem nemdeterminam uma conduta de modo absoluto, por não estarem ligadasdiretamente ao interesse da sociedade. Por isso, apesar da lei dizer algo, aspessoas podem convencionar de modo diverso. A norma irá funcionar nosilêncio dos contratantes. Exemplo: o art. 327, CC prevê que o pagamento deuma dívida deve ser feito no domicílio do devedor, salvo se as partesconvencionarem diversamente.  Outro: o art. 313, CC estabelece que umcredor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, mesmoque mais valiosa. Ele credor não é obrigado, mas ele pode aceitar outra coisaao invés daquela originalmente pactuada. As normas dispositivas podem ser

    permissivas (quando permitem que os interessados disponham como lhesconvier) ou  supletivas (quando se aplicam na falta de manifestação devontade das partes).  Finalmente a letra “d” está errada, pois quanto àsfontes a interpretação pode ser autêntica (feita pelo próprio legislador),doutrinária (feita pelos estudiosos da matéria) ou jurisprudencial (feita pornossos Tribunais).

    EXERCÍCIOS

    OBSERVAÇÃO: as questões adiante seguem o padrão CESPE/UnB,

     julgando as assertivas e colocando CERTO ou ERRADO.

    QUESTÃO 01 (CESPE/UnB – TRE/BA – Analista Judiciário – 2010)Considerando a Lei de Introdução ao Código Civil (Decreto-Lei n°4.657/1942) e a vigência das leis no tempo e no espaço, julgue ositens a seguir. 

    a) A LICC foi revogada pelo Código Civil de 2002.

    b) A lei anterior, expressamente revogada pela edição de nova lei, tem suavigência automaticamente restaurada em caso de revogação da lei que a

    revogou.COMENTÁRIOS:

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    a) Errado. A LICC (agora chamada de LINDB) não foi revogada pelo atualCódigo Civil; ela também não foi incorporada a seu texto, sendo sua parteintegrante. Trata-se de uma lei anexa ao Código Civil, porém autônoma. Como seu atual nome indica (Lei de Introdução às Normas do DireitoBrasileiro), suas normas são aplicáveis não só ao Direito Civil, mas também a

    todo nosso ordenamento jurídico, no que for aplicável, respeitadas aspeculiaridades de cada matéria.

    b) Errado. Chamamos de repristinação o fato de uma lei, expressamenterevogada pela edição de nova lei, ter sua vigência restaurada em caso derevogação da lei que a revogou. Nos termos do art. 2°, §3° da LINDB, nossoordenamento jurídico não admite a repristinação, salvo se houver disposiçãoexpressa neste sentido. Daí estar errada, em especial a expressão

     “automaticamente”.

    QUESTÃO 02  (CESPE/UnB – Ministério Público/RO – 2010) Julgue o

    item a seguir:a)  A Lei de Introdução ao Código Civil (LICC) foi criada originariamentemediante lei ordinária.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. A LICC (agora LINDB) continua sendo o Decreto-Lei n° 4.657/42,ou seja, ela foi criada originariamente mediante decreto-lei (e não leiordinária), mas atualmente está no mesmo plano hierárquico de uma leiordinária

    QUESTÃO 03  (CESPE/UnB – TRT/ES – Técnico Judiciário – 2009) Arespeito da vigência e aplicação das normas jurídicas, julgue os itens aseguir.

    a) Com a publicação, ocorre a executoriedade da lei. 

    b) Caso o juiz não encontre nenhuma norma aplicável a determinado casoconcreto, deverá proceder à integração normativa. 

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. A executoriedade da lei ocorre com a vigência e esta nem semprese dá com a publicação, pois pode conter um prazo de vacatio legis.

    b) Certo. Inicialmente o Juiz deve tentar aplicar a lei de forma direta. Nãodeu? Deve aplicar os métodos de interpretação. Continuou sem dar? Peloprincípio da indeclinabilidade da jurisdição não pode ficar sem julgar. Deveentão proceder à integração da norma (analogia, costumes e princípios geraisde direito).

    QUESTÃO 04  (CESPE/UnB – TJ/ES – Analista Judiciário – 2011) Omagistrado, deparando-se com a ausência de norma aplicável ao caso concretoque esteja julgando, deve suspender o julgamento e solicitar ao Poder

    Legislativo a edição de lei sobre a matéria.

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    a) Errado. Princípio da Indeclinabilidade da jurisdição. Art. 4°, LINDB e art.126, CPC: “O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacunaou obscuridade da lei”.

    QUESTÃO 05  (CESPE/UnB – Analista Processual do MPU/2010)

    Considerando a regulamentação constitucional e civilista, julgue oseguinte item:

    a)  Na interpretação extensiva da lei, são aplicados os princípios deadequação e proporcionalidade entre os termos empregados e o espírito dasnormas.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. A interpretação da lei, quanto aos seus resultados, se classificaem: declarativa, restritiva e extensiva. Nesta última o legislador disse menosdo que pretendia dizer, sendo necessário ampliar a aplicação da lei. É isso o

    que a questão deveria afirmar para estar correta. Já o princípio daproporcionalidade  encontra-se intrinsecamente ligado à evolução dosdireitos e garantias individuais da pessoa humana, verificada a partir dosurgimento do Estado de Direito. Costuma-se dizer que ele nasceu âmbito doDireito Administrativo, como princípio geral do direito de polícia e sedesenvolveu como evolução do princípio da legalidade. Exige-se, para tanto, apresença de mecanismos destinados a controlar o Poder Executivo no exercíciodas suas funções, de modo a evitar o arbítrio e o abuso de poder. Tal princípiopode ser decomposto em três elementos (ou subprincípios): a adequação, anecessidade e a proporcionalidade em sentido estrito. Não preenchendo a

    norma qualquer desses três elementos ou não se conformando com eles o atoadministrativo ou judicial produzido pela respectiva autoridade, deverão serconsiderados inconstitucionais, por violação ao princípio da proporcionalidade.Entendemos que o postulado da proporcionalidade atua na interpretação detodas as normas, inclusive constitucionais, como decorrência do Princípioda Justiça, insculpido no preâmbulo e no art. 3° de nossa ConstituiçãoFederal.

    QUESTÃO 06 (CESPE/UnB – Analista Judiciário do STM/2011) No quese refere à Lei de Introdução ao Código Civil, julgue o item a seguir.

    a)  Havendo lacuna no sistema normativo, o juiz não poderá abster-se de julgar. Nesse caso, para preenchimento dessa lacuna, o juiz deve valer-se,em primeiro lugar, da analogia; persistindo a lacuna, serão aplicados oscostumes e, por fim, os princípios gerais do direito.

    COMENTÁRIOS:

    a) Certo. É o que dispõe o art. 4°, LINDB. Observem que houve a obediênciaà ordem preferencial estabelecida no dispositivo.

    QUESTÃO 07 (CESPE/UnB – TRT/21ª – Analista Judiciário – 2011) Combase na Lei de Introdução ao Código Civil, julgue os itens que seseguem.

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    a) Quando determinada lei, antes mesmo de entrar em vigor, tem seu textocorrigido, por meio de nova publicação oficial, considera-se que o prazo devacatio legis começará a correr a partir da primeira publicação.

    b) Diante de uma omissão legislativa, o juiz deve decidir o caso de acordo

    com a analogia, a equidade e os princípios gerais de direito, no entanto,ante a lacuna de lei, é dada ao magistrado a faculdade de se eximir do julgamento da lide.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. O 1°, §3° da Lei de Introdução prevê que se antes de entrar emvigor, a lei tem seu texto corrigido, por meio de nova publicação oficial,considera-se que o prazo de vacatio legis começará a correr a partir da novapublicação.

    b) Errado. A questão foi específica sobre a Lei de Introdução. E esta não

    menciona a equidade como forma de suprir a omissão legislativa (lacuna).Além disso a lei menciona expressamente os costumes, sendo que estaexpressão não constou na afirmativa. Finalmente um juiz não pode escusar-sede julgar uma lide baseado no fato de que há uma lacuna na lei.

    QUESTÃO 08 (CESPE/UnB – Ministério Público/AM – 2007) Em relaçãoà Lei de Introdução do Código Civil, julgue os itens a seguir.

    a) Para a contagem do prazo de vacatio legis de uma lei, ou seja, o intervaloentre a data de sua publicação e a sua entrada em vigor, exclui-se o dia dapublicação e inclui-se o do vencimento. Além disso, se, após iniciado o

    transcurso da vacatio legis, ocorrer publicação de norma corretiva do textooriginal da lei, o prazo da obrigatoriedade começa a fluir da nova publicação.

    b) Se a lei for omissa no que diz respeito à matéria tratada no pedido doautor o Juiz deverá decidir por analogia e com equidade, valendo-se dadoutrina e da jurisprudência dominantes sobre o tema.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. O prazo de vacatio legis conta-se:  incluindo-se o dia publicaçãoda lei e também do último dia do prazo (vencimento). Assim, a lei entrará emvigor no dia subsequente a sua consumação integral (art. 8°, §1° da Lei

    Complementar n° 95/98, com texto modificado pela também LC n° 107/01).b) Errado.  Havendo omissão da lei, o Juiz deve aplicar a analogia, oscostumes e os princípios gerais de direito (art. 4°, LINDB). Observem que aequidade não está prevista na Lei de Introdução ao Código Civil (a questãose refere expressamente à LINDB), mas sim no Código de Processo Civil.

    QUESTÃO 09 (CESPE – Tribunal de Contas da União – 2007) – A lei...a)  começa a vigorar em todo o país trinta dias depois de oficialmentepublicada, salvo se ela dispuser de outra forma.

    b)  nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das jáexistentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    c) revogada se restaura se a lei revogadora perder sua vigência.

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    d) possui vigência temporária no curso da “vacatio legis”.

    e)  não pode ter seu desconhecimento como alegação para escusa de seudescumprimento.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. O prazo correto é de quarenta e cinco dias, depois de oficialmentepublicada.

    b) Certo. É o que dispõe expressamente o art. 2°, §2°, LINDB.

    c) Errado. Art. 2°, §3°, LINDB: trata-se da repristinação, que, como regra não é admitida em nosso Direito, a não que expressamente prevista na lei.

    d) Errado. Durante a vacatio legis a lei nova ainda não tem vigência (portantoa lei anterior ainda continua vigorando – trata-se do princípio da continuidade).Deve-se aguardar o prazo de vigência (estabelecido na própria lei ou, em suaomissão, 45 dias) para começar a produzir efeitos.

    e) Certo. Art. 3°, LINDB: ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando quenão a conhece. Publicada uma lei, há uma presunção de que todos tiveramconhecimento de seu teor, não podendo alegar o seu desconhecimento paradescumpri-la. Esta é a regra. É isso que dispõe a LINDB. No entanto há umaexceção que veremos em aula mais adiante, sobre os defeitos do NegócioJurídico (erro de direito). Além disso, também devemos ter cuidado com aforma de redação da questão. Ela poderia dar margem a outra interpretação. Ocorreto seria escusa de seu descumprimento ou escusa de seu cumprimento?A expressão escusa significa justificativa. Substituindo as expressões teríamos:

     “a lei não pode ter seu desconhecimento como alegação de justificativa para o

    seu descumprimento”. Portanto a afirmação está mesmo correta.

    QUESTÃO 10 (CESPE/BACEN – 2007) Julgue os itens seguintes:a)  Em regra tem efeito repristinatório, imediato e automático, a leirevogadora de uma outra lei revogadora.b) O princípio cardeal para se saber se uma lei foi ou não tacitamenterevogada é o da incompatibilidade.c) A analogia é uma das técnicas empregadas para a interpretação das leis.d) Salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo País 45

    dias após sua promulgação.COMENTÁRIOS:

    a) Errado. Nos termos do art. 2°, §3°, LINDB a regra é no sentido contrário.

    b) Certo.  Para se saber se uma lei foi ou não revogada de forma tácita, énecessário cotejar o texto da lei nova com a anterior e verificar se os textossão incompatíveis entre si.

    c) Errado (“pegadinha”). A analogia é forma de integração da lei (art. 4°,LINDB) e não uma técnica de interpretar a norma jurídica.

    d) Errado.  “Salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todoPaís 45 dias depois de oficialmente publicada” (art. 1°, caput , LINDB).Portanto, é após a sua publicação e não da promulgação.

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    QUESTÃO 11  (CESPE/UnB – TJ/ES – Analista Judiciário – 2011)  Deacordo com a LICC, a lei entra em vigor na data de sua publicação. Portanto,durante o prazo de vacatio legis (vacância), a lei estará plenamente em vigor.

    a) Errado. Observem que a questão foi elaborada em 2011 e ainda menciona

    LICC (ao invés de LINDB). Durante o vacatio legis a lei ainda não está emvigor (art. 1°, LINDB).

    QUESTÃO 12 (CESPE/UnB – TJ/PB – Juiz de Direito – 2011) Como, emregra, a lei vigora até que outra a modifique ou revogue, lei nova queestabeleça disposições especiais a par das já existentes revoga ou modifica alei anterior.

    a) Errado. De fato, não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigoraté que outra a modifique ou revogue (art. 2°, LINDB). No entanto, estabeleceo art. 2°, §2°, LINDB que a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou

    especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. QUESTÃO 13  (CESPE/UnB – Defensor Público/ES – 2009) O direitobrasileiro não aceita o efeito repristinatório da lei revogada.

    a) Errado. Nosso Direito aceita a repristinação, desde que seja expressa; oque não é aceito é a repristinação tácita (art. 2°, §3°, LINDB).

    QUESTÃO 14 (CESPE/UnB – TRE/BA – Analista Judiciário – 2009) Dá-sea ultra-atividade da lei quando a lei revogada sobrevive, continuando a seraplicada às situações ocorridas ao tempo de sua vigência.

    a) Certo. A ultra-atividade significa que a lei, mesmo que já revogada,continua a produzir efeitos relativos a fatos ocorridos quando ainda estava emvigor (ex.: art. 2.039, CC).

    QUESTÃO 15  (CESPE/UnB – INSS – Analista do Seguro Social comFormação em Direito – 2008) “Uma norma jurídica tem três momentos, quedizem respeito à determinação do início de sua vigência, à continuidade de suavigência e à cessação de sua vigência. Além disso, a norma contém em si umacarga de generalidade, referindo-se a casos indefinidos, o que implica seuafastamento da realidade, fazendo surgir uma oposição entre normas jurídicas

    e fatos” (Maria Helena Diniz. Curso de direito civil brasileiro, vol. I, 24a ed. São Paulo:

    Saraiva, 2006, p. 58 - com adaptações). Tendo as ideias do texto acima comoreferência inicial, julgue os itens que se seguem, relativos à analogia,interpretação e aplicação da lei no tempo e no espaço.

    a) As leis, em sentido amplo, nascem com a promulgação.

    b) A obrigatoriedade imposta por uma norma jurídica sempre se inicia nadata da sua publicação.

    c) No que concerne à obrigatoriedade da norma brasileira no exterior,faltando estipulação legal do prazo de entrada em vigor, tal prazo é de três

    meses depois de a norma ser oficialmente publicada.d) Derrogação é a supressão total da norma jurídica anterior.

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    e) A analogia, que é um dos instrumentos de integração da norma jurídica,consiste na prática uniforme, constante, pública e geral de determinado atocom a convicção de sua necessidade jurídica.

    f) Com a finalidade de resolver e evitar os conflitos que surgem da nova lei

    em confronto com a lei antiga, o legislador pode acrescentar, no própriotexto normativo, as disposições que têm vigência temporária.

    COMENTÁRIOS:

    a) Certo. Promulgação tem o significado de proclamação. Promulgar édeclarar a existência de uma lei, inovando-se a ordem jurídica. Como regra elase dá em conjunto com a sanção, com a assinatura do Chefe do Executivo.

    b) Errado. A regra teórica é de que a obrigatoriedade da lei se dá 45 diasdepois  de oficialmente publicada. A obrigatoriedade na data da publicaçãoocorre apenas quando isso estiver expresso na lei (“esta lei entrará em vigorna data de sua publicação”). A expressão “sempre” da afirmação torna aquestão errada.

    c) Certo. Art. 1°, §1°, LINDB.

    d) Errado. Derrogação é a supressão parcial (ou revogação parcial) da norma jurídica anterior.

    e) Errado. Analogia consiste em aplicar, à hipótese não previstaespecialmente em lei, dispositivo relativo a caso semelhante. A questãofornece o conceito dos costumes.

    f) Certo. Visando solucionar conflitos entre as normas, geralmente são usados

    dois critérios: as disposições transitórias (que teriam vigência temporária)inseridas no próprio texto de lei e o princípio da irretroatividade das leis.

    QUESTÃO 16  (CESPE/UnB – TST – Analista Judiciário – 2008) Umprograma de TV, na Inglaterra, fez sucesso ao listar algumas das leis maisbizarras do mundo. A vencedora foi uma norma de Ohio, nos Estados Unidos,que proíbe embriagar peixes. (Revista Época, 12/11/2007, p. 24). Considere-se que,desconhecendo essa inusitada lei, um cidadão brasileiro tenha ido pescar comamigos no mencionado estado americano e acabou por “embebedar” algumastrutas. Descoberto o fato pelas autoridades locais, ele foi condenado aopagamento de multa de dez mil dólares. O processo correu à revelia, pois, a

    essa altura, o réu já havia retornado ao Brasil. Considerando a situaçãohipotética descrita, julgue os próximos itens.

    a) A referida sentença poderia ser executada no Brasil se o réu fosse umcidadão americano aqui domiciliado, mas jamais pode ser aplicada a cidadãobrasileiro.

    b) A sentença mencionada poderá ser executada no Brasil desde que atendaa certos requisitos, entre eles, haver sido homologada pelo SupremoTribunal Federal e estar traduzida por especialista devidamente autorizado.

    c) Sob nenhuma hipótese a citada sentença poderá ser executada no Brasil,

    pois se trata de lei esdrúxula e o ato praticado não ser considerado ilícitopela legislação pátria.

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    O c o n t e ú d o d e s t e c u r s o é d e u s o e x c l u s i v o d e N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t í t u l o , a s u a r e p r o d u ç ã o , c ó p i a ,  d i v u l g a ç ã o e d i s t r i b u i ç ã o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s à r e s p o n s a b i l i z a ç ã o c i v i l e c r i m i n a l .  

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    d)  A sentença proferida pela corte americana precisa ser homologada,condição necessária para que qualquer sentença estrangeira possa produzirefeitos e ser executada no Brasil.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado.  A sentença, em tese, pode ser executada tanto ao cidadãoamericano, quanto ao cidadão brasileiro, desde que o fato tenha sido praticadono estrangeiro e o autor do fato tenha seu domicílio no Brasil (arts. 15 a 17,LINDB).

    b) Errado. Embora o art. 15, letra “e” da LINDB afirme que a homologação dasentença estrangeira, para que esta produza efeitos no Brasil, seja doSupremo Tribunal Federal, a Emenda Constitucional n° 45/04 (dentre outrasalterações) estabeleceu que a competência para processar e julgaroriginariamente tal homologação agora é do Superior Tribunal de Justiça (vide art. 105, inciso I, letra “i”, CF/88).

    c) Errado. Como vimos, atendendo aos requisitos legais, é possível a suaaplicação no Brasil. O fato de não ser um ilícito no Brasil não interfere em suaaplicabilidade, pois o art. 17, LINDB determina que não terá eficácia no Brasilquando a sentença ofender a soberania nacional, a ordem pública e os bonscostumes, o que não é o caso.

    d) Certo.  Na realidade a afirmação está correta pela legislação atual e nãopelo que vigorava à época da elaboração da questão. Vejamos. A sentençaamericana precisa ser homologada no Brasil pelo Superior Tribunal de Justiça.Até aí sem problemas. Ocorre que antes da edição da Lei n° 12.036/09 assentenças meramente declaratórias do estado das pessoas não necessitavamde homologação. Portanto a segunda parte da afirmação (condição necessáriapara que qualquer sentença estrangeira possa produzir efeitos no Brasil)estaria errada. No entanto a mencionada lei revogou o parágrafo único do art.15, LINDB, sendo que o atual entendimento é de que qualquer sentençaestrangeira, para produzir efeitos no Brasil, precisa de homologação do STJ,tornando, assim, totalmente verdadeira a afirmação.

    QUESTÃO 17  (CESPE/UnB – TRT 17a  Região/ES – Analista e TécnicoJudiciário – 2009) Julgue os seguintes itens, referentes à vigência eaplicação da lei no tempo e no espaço.

    a) As emendas ou correções aditadas à lei que já tenha entrado em vigorsão consideradas lei nova.

    b) Na aplicação da norma jurídica, a existência de uma antinomia jurídicaaparente será resolvida pelos critérios normativos, ou seja, o hierárquico,cronológico e o da especialidade.

    COMENTÁRIOS:

    a) Certo. Determina o art. 1°, §4°, LINDB que “as correções a texto de lei jáem vigor consideram-se lei nova”.

    b) Certo. Antinomia  é a presença de duas normas conflitantes em suaaplicação prática a um caso particular. Quando essa antinomia for aparente existem critérios para a solução do conflito: a) hierárquico (uma norma é

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    hierarquicamente superior à outra); b) especialidade (uma norma é especialem relação à outra) e c) cronológico (baseado no momento em que a norma

     jurídica entra em vigor – a mais nova revoga a mais velha). Por outro lado, aantinomia real pressupõe um conflito impossível de ser ultrapassado, não sepodendo aplicar os critérios mencionados.

    QUESTÃO 18  (CESPE/UnB – Defensoria Pública/ES – 2009) Quando oconflito normativo for passível de solução mediante o critério hierárquico,cronológico e da especialidade, o caso será de antinomia aparente.

    a) Certo. Como há possibilidade de solução trata-se de um conflito aparente.Não havendo solução teremos um conflito real.

    QUESTÃO 19  (CESPE/UnB – TRT/17a  Região – Analista Judiciário –2009) Acerca da vigência e da aplicação da lei no tempo e no espaço, julgue os seguintes itens.

    a) A ab-rogação é a revogação parcial da lei.

    b) O eventual antagonismo entre uma lei brasileira e uma lei pertencente aoordenamento jurídico de Portugal constitui hipótese de antinomia real.

    COMENTÁRIOS:

    a) Errado. Ab-rogação é a revogação total da lei. A parcial é chamada dederrogação.

    b) Errado. Antinomia é a presença de duas ou mais normas conflitantes, semque se possa afirmar qual delas deverá ser aplicada a um caso concreto. A real

    ocorre quando não há, na ordem jurídica, qualquer critério normativo para asua solução. Já na aparente existem critérios para a sua solução, dentro dopróprio ordenamento jurídico.

    QUESTÃO 20 (CESPE/UnB – Auditor de Controle Externo do Tribunal deContas da União – 2011) Com relação à Lei de Introdução ao CódigoCivil, julgue os itens a seguir.

    a)  De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, não há hierarquiaentre as fontes formais do direito, de maneira que, mesmo havendo leiexpressa a respeito da causa sob julgamento, o juiz, em vez de aplicar a lei,

    poderá dar preferência à aplicação da analogia, dos costumes ou dosprincípios gerais do direito.

    b) Em razão da soberania estatal, pelo sistema da territorialidade, a norma jurídica brasileira aplica-se no território do Estado brasileiro, território esseque compreende o espaço geográfico onde se situa e, por extensão, asembaixadas, os consulados e os navios de guerra, onde quer que seencontrem.

    c)  A vigência é uma qualidade da lei e pode dizer respeito a sua eficáciatemporal.

    COMENTÁRIOS:a) Errado. Nos termos do art. 4° da LINDB o Juiz somente pode aplicar asformas de integração da norma (analogia, costumes e princípios gerais do

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    direito) quando a lei for omissa. Isso porque segundo o sistema jurídico que oBrasil adotou (civil law ) a lei é a primeira e principal fonte de direito, sesobrepondo às demais.

    b) Certo. A afirmação abrange o conceito correto de território para a lei

    brasileira, tanto real como ficto.c) Certo.  A vigência é uma especial propriedade da lei encarada sob oaspecto territorial e temporal. Neste último caso a doutrina reconhece íntimavinculação entre a eficácia e a vigência das leis, porque essa última é adimensão temporal da primeira. Assim, vigência sob o aspecto temporal é operíodo de produção de efeitos jurídicos ou de aptidão para os produzir.

    QUESTÃO 21  (CESPE/UnB – Defensoria Pública do Estado do EspíritoSanto – 2009) Acerca da LICC, julgue os itens a seguir.

    a)  A analogia jurídica fundamenta-se em um conjunto de normas para

    extrair elementos que possibilitem sua aplicabilidade ao caso concreto nãoprevisto, mas similar.

    b) Consideram-se leis novas as correções de texto de lei já em vigor.

    c)  A lei nova que dispõe sobre regras especiais revoga as regras geraissobre a mesma matéria.

    d) O direito brasileiro não aceita o efeito repristinatório da lei revogada.

    e) Quando o conflito normativo for passível de solução mediante o critériohierárquico, cronológico e da especialidade, o caso será de antinomiaaparente.

    COMENTÁRIOS:

    a) Certo. Trata-se do conceito de analogia legal.

    b) Certo. Art. 1°, §4°, LINDB.

    c) Errado. Neste caso não há revogação. As leis coexistem harmonicamente,nos termos do art. 2°, §2°, LINDB. O que ocorre é a aplicabilidade de uma dasleis em determinada situação especial e a aplicabilidade da outra nas demaissituações.

    d) Errado. Embora a regra em nosso direito é a não-repristinação, o art. 2°,§3°, LINDB faz a ressalva “salvo disposição em contrário”. Portanto, não sepode afirmar que o Direito brasileiro não aceita o efeito repristinatório. Eleaceita, embora de forma excepcional.

    e) Certo. Na antinomia aparente é possível a solução do conflito observando-se alguns critérios (hierárquico, cronológico e especialidade). Na antinomia realnão há, na ordem jurídica, critério para sua solução. Somente se elimina esteproblema com a edição de uma nova norma.

    QUESTÃO 22 (CESPE/UnB – Analista TRT/ES - 2009) Julgue o item aseguir.

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