Direito Constitucional Nas 5 Fontes - Aula 04

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    3 - direitos de nacionalidade (CF, art. 12 e 13); 4 - direitos polticos (CF, art. 14 a 16); e 5 - direitos relativos existncia e funcionamento dos partidos

    polticos (CF, art. 17).

    Importante ainda salientar que esses direitos e garantias no seconstituem em uma relao fechada, exaustiva, mas em um rolexemplificativo, aberto para novas conquistas e reconhecimentosfuturos.

    Art. 5, 2 - Os direitos e garantias expressos nestaConstituio no excluem outros decorrentes do regime edos princpios por ela adotados, ou dos tratadosinternacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja

    parte.

    E as bancas exploram isso, veja:

    5. (FCC/EPP-BA/2004) A classificao adotada pelo legisladorconstituinte de 1988 estabeleceu como espcies do gnero direitosfundamentais to-somente os direitos:

    a) individuais e coletivos.

    b) individuais, coletivos e sociais.

    c) individuais, coletivos, sociais, de nacionalidade, polticos erelacionados existncia, organizao e participao em partidospolticos.

    d) sociais, de nacionalidade, polticos e relacionados existncia,organizao e participao em partidos polticos.

    e) individuais, sociais, de nacionalidade, polticos e relacionados existncia, organizao e participao em partidos polticos.

    Comentrios:

    A doutrina costuma dizer que os direitos fundamentais podem ser de5 tipos: 1- Direitos e deveres individuais e coletivos; 2- DireitosSociais; 3- Direitos da Nacionalidade; 4- Direitos Polticos; e 5-Direitos relativos existncia e funcionamento dos partidos polticos.

    A questo pegou estes tipos e desmembrou ainda mais. Seobservarmos calmamente todas as assertivas, veremos que a corretaento a letra C, j que a letra E esqueceu dos direitos coletivos.

    Gabarito: Letra C.

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    b) demonstrou acentuada preocupao com a efetividade de suasdisposies.c) pouco inovou em relao s Constituies brasileiras anteriores.d) manteve-se atrelada ao padro liberal clssico, refratrio aosdireitos fundamentais de cunho prestacional.

    e) de inspirao socialista, dependendo a plena fruio dos direitosque consagra da planificao total da economia.

    Comentrios:

    Letra A - Errada. O rol aberto, exemplificativo.

    Letra B - Correto, por isso previu expressamente que as normasdefinidoras dos direitos e garantias fundamentais tm aplicaoimediata.

    Letra C - Errada. A carta de 1988 marca a restaurao da democracia

    no Brasil aps longos anos de ditadura militar, desta forma, teve-seefetiva preocupao em estabelecer um amplo rol de direitos egarantias fundamentais e assegurar a sua efetividade.

    Letra D - Errada. O padro liberal clssico a previso somente dasliberdades individuais (direitos de primeira dimenso). A CF/88 previuos direitos de segunda e terceira dimenso.

    Letra E - Errada. A Constituio claramente capitalista, apoiada emprincpios como a livre iniciativa e a livre concorrncia.

    Gabarito: Letra B.

    9. (FCC/Procurador do BACEN/2006 - Adaptada) No quetange aos direitos e garantias individuais, a Constituio Federalapresenta um rol no taxativo, tendo em vista, sobretudo, o regime eos princpios por ela adotados e os compromissos decorrentes detratados internacionais (Certo ou Errado).

    Comentrios:

    Ta de novo... uma questo clssica.

    Gabarito: Correto.

    10. (CESPE/MMA/2009) Os direitos e garantias fundamentaisencontram-se destacados exclusivamente no art. 5 do textoconstitucional.

    Comentrios:

    Primeiramente, o art. 5 da CF diz respeito apenas aos direitos edeveres individuais e coletivos, os direitos fundamentais estoexpressamente elencados do art. 5 ao 17. Alm disso, veremos que

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    o rol de direitos fundamentais expressos no um rol taxativo, poispor fora do seu 2, no excluem os direitos e garantias decorrentesdos regimes e princpios adotados pela constituio ou decorrentes detratados internacionais em que o Brasil seja parte.

    Existem, inclusive, diversos outros direitos e garantias individuais queesto espalhados ao longo do texto constitucional, como, porexemplo, as limitaes ao poder de tributar do art. 150.

    Gabarito: Errado.

    11. (CESPE/Auditor Interno - AUGE-MG/2009) Nosso sistemaconstitucional estabelece um rol exaustivo de direitos e garantiasfundamentais, razo pela qual eles no podem ser ampliados almdaqueles constantes do art. 5. da CF.

    Comentrios:O rol exemplificativo. Pode ser ampliado.

    Gabarito: Errado.

    12. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A Constituio Federal de 1988estabeleceu cinco espcies de direitos e garantias fundamentais:direitos e garantias individuais e coletivos; direitos sociais; direitos denacionalidade; direitos polticos; e direitos relativos existncia efuncionamento dos partidos polticos.

    Comentrios:

    A nica observao que a ESAF "escorregou" e colocou direitos egarantias individuais e coletivos, quando o certo seria direitos edeveres individuais e coletivos, o que no seria suficiente paraanular a questo.

    Gabarito: Correto.

    A doutrina costuma salientar que: embora "direitos humanos"e "direitos fundamentais" sejam termos comumente utilizadoscomo sinnimos, a distino ocorre pelo fato de que o termo

    "direitos humanos" de aspecto universal, supranacional, enquanto"direitos fundamentais" so aqueles direitos do ser humano queforam efetivamente reconhecidos e positivados na Constituio de umdeterminado Estado.

    A doutrina tambm costuma elencar como caractersticas destesdireitos:

    historicidade e mutabilidade - So histricos porque queforam conquistados ao longo dos tempos. Esse carter histrico

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    tambm remete a uma idia cclica de nascimento, modificaoe desaparecimento, o que nos impede de considerar taisdireitos como imutveis.

    inalienabilidade - pois so intransferveis e inegociveis; imprescritibilidade - podem ser invocadosindependentemente de lapso temporal, eles no prescrevem

    com o tempo;

    irrenunciabilidade - podem at no estar sendo exercidos,mas no podero ser renunciados;

    universalidade - so aplicveis a todos, sem distino. relatividade ou limitabilidade - Os direitos fundamentais no

    so absolutos, so relativos, pois existem limites ao seuexerccio. Este limite pode ser de ordem constitucional

    (decretao de Estado de Stio ou de Defesa) ou encontrar-seno dever de respeitar o direito da outra pessoa.

    indivisibilidade, concorrncia e complementaridade - Osdireitos fundamentais formam um conjunto que deve sergarantido como um todo, e no de forma parcial. Um direitono excluiu o outro, eles so complementares, se somam,concorrendo para dotar o indivduo da ampla proteo;

    Interdependncia - Pode ser empregada em dois sentidos:1 - Em um primeiro momento levaria noo de

    indivisibilidade, j que a garantia de um direito fundamentaldependeria da garantia conjunta de outro direito fundamental(exemplo: no se pode querer garantir os direitos sociais, semgarantir os direitos econmicos);

    2 - Em uma segunda acepo tambm lembrada como arelao que deve existir entre as normas (sejam elasconstitucionais ou infraconstitucionais) e os direitosfundamentais, de forma que as primeiras (normasconstitucionais e infraconstitucionais) devem traar oscaminhos para que efetivamente se concretizem tais direitos.

    13. (FCC/TCE-MG/2007 - Adaptada) Os direitos fundamentaisso absolutos, no sendo suscetveis de limitao no seu exerccio.

    Comentrios:

    Eles so relativos e no absolutos.

    Gabarito: Errado.

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    Exato. Honra se refere ao bom nome, reputao e etc.. V vocdifamar o nome de uma grande empresa como a Coca-cola, Pepsi eetc. para ver o que acontece...

    Gabarito: Correto.

    27. (ESAF/ATRFB/2009 - Adaptada) Pessoas jurdicas de direitopblico no podem ser titulares de direitos fundamentais.

    Comentrios:

    Vrios deles que so extensveis s pessoas jurdicas. Inclusive dedireito pblico.

    Gabarito: Errado.

    28. (ESAF/Procurador - PGDF/2007) Pessoas jurdicas dedireito pblico podem ser titulares de direitos fundamentais.

    Comentrios:

    Tem horas que os concursos so muito manjados n?! Essa banca fezpelo menos outras 5 questes idnticas a essa.

    Gabarito: Correto.

    29. (ESAF/Tcnico Receita Federal - TI/2006) A proteo dahonra, prevista no texto constitucional brasileiro, que se materializano direito a indenizao por danos morais, aplica-se apenas pessoafsica, uma vez que a honra, como conjunto de qualidades quecaracterizam a dignidade da pessoa, qualidade humana.

    Comentrios:

    Honra se refere ao bom nome, reputao e etc.. assegurada spessoas jurdicas.

    Gabarito: Errado.

    30. (FUNIVERSA/Analista - APEX-Brasil/2006) Pessoasjurdicas possuem direitos individuais a serem observados peloEstado Brasileiro.

    Comentrios:

    Exato.

    Gabarito: Correto.

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    econmicos, culturais e sociais (direitos de segunda gerao -relacionados igualdade), surgindo ento o conceito de Es t a d o Soc i a l . Desta forma, possui como caracterstica a mudana daconcepo de constituio sinttica para uma constituio analtica,mais extensa, capaz de melhor conter os abusos da

    discricionariedade. Aumenta assim a interveno do Estado na ordemeconmica e social, dizendo-se que a democracia liberal-econmicapassa a ser substituda pela d em o c r a c i a s o c i a l .

    Esse estado social superado com o fim da 2 Guerra Mundial, temosento o surgimento do Estado Democrtico de Direito marcado pelasiniciativas relacionadas solidariedade e aos direitos coletivos".

    Grosso modo, podemos fazer uma correlao de que forma essesdireitos foram surgindo e a fase pela qual o mundo passava.Vejamos:

    Fase MarcoMundial

    Dimensodosdireitos

    Direitos Marco noBrasil

    EstadoLiberal

    RevoluoFrancesa eIndependncia dosEUA

    1 Liberdade:

    Direitos civis epolticos

    Incipientena CF/1824efortalecidona CF/1891

    EstadoSocial

    Ps 1GuerraMundial -Constituio Mexicana(1917) eWeimar(1919).

    2 Igualdade:

    Direitos Sociais,Econmicos eCulturais.

    CF/1934

    Estado

    Democrtico

    Ps 2

    GuerraMundial.

    3 Solidariedade

    (fraternidade):Direitos coletivos edifusos.

    CF/1988

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    promovida pela globalizao. Noberto Bobbio tambm j faz aluso auma possvel quarta dimenso dos direitos fundamentais, mas, deforma diversa de Bonavides. Para o autor, a quarta dimenso estariamaterializada nos direitos relativos biotecnologia e ao patrimniogentico dos indivduos.

    5 d im e n so - O professor Bonavides ainda vislumbra a quintadimenso dos direitos fundamentais, segundo ele, pela necessidadede se colocar em maior destaque o direito paz, principalmentedevido aos recentes atentados terroristas a partir do 11 de Setembronos Estados Unidos. Outros diversos autores tratam dos direitos dequinta gerao como os direitos virtuais ou cibernticos, ou seja,aqueles relativos ao comrcio e contratos eletrnicos, publicidadevirtual, e os interligados defesa da honra e da dignidade da pessoahumana no meio da internet, entre outros correlatos.

    Questes sobre dimenses/geraes dos direitos:

    35. (FCC/Analista TRF 4/2010) So direitos fundamentaisclassificados como de segunda gerao

    a) os direitos econmicos e culturais.

    b) os direitos de solidariedade e os direitos difusos.

    c) as liberdades pblicas.

    d) os direitos e garantias individuais clssicos.

    e) o direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado.

    Comentrios:

    Olha o macete: Segunda dimenso o "SECond" - sociais,econmicos e culturais.

    Gabarito: Letra A.

    36.

    (FCC/Procurador-PGE-SP/2009 - Adaptada) Liberdade,Igualdade e Fraternidade, ideais da Revoluo Francesa, podem serrelacionados, respectivamente, com os direitos humanos de primeira,segunda e terceira geraes.

    Comentrios:

    isso a...

    Gabarito: Correto.

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    37. (FCC/Procurador-PGE-SP/2009 - Adaptada) O direito paz inclui-se entre os direitos humanos de segunda gerao.

    Comentrios:

    No no... direito paz no de segunda gerao no, um direito

    da sociedade, um direito difuso, seria de terceira dimenso.Gabarito: Errado.

    38. (FCC/Procurador-PGE-SP/2009 - Adaptada) Os direitoshumanos de primeira gerao foram construdos, em oposio aoabsolutismo, como liberdades negativas; os de segunda geraoexigem aes destinadas a dar efetividade autonomia dosindivduos, o que autoriza relacion-los com o conceito de liberdadepositiva e com a igualdade.

    Comentrios:

    Exatamente.

    Gabarito: Correto.

    39. (FCC/DPE-SP/2007 - Adaptada) Os direitos republicanostm surgido na doutrina como uma nova categoria onde o cidadopassa a pensar no interesse pblico explicitamente para fazer frente ofensa coisa pblica, como o nepotismo, a corrupo, bem como s

    polticas de Estado que, a pretexto de se caracterizarem comopblicas, na verdade podem atender a interesses particularesindefensveis.

    Comentrios:

    Isso a, tratam-se de direitos de terceira dimenso. O homempensando em sociedade e agindo contra as polticas chamadas de"patrimonialistas".

    Gabarito: Correto.

    40. (FCC/Analista TRT 9/2004) Os direitos fundamentais sotambm classificados em trs geraes. Os de primeira, segunda eterceira geraes correspondem, respectivamente, aos direitos:

    a) democracia ou ao pluralismo; de fraternidade ou desolidariedade; e de liberdade ou de defesa.

    b) de liberdade ou de defesa; de prestao por parte do Estado ousociais; e de fraternidade ou de solidariedade.

    c) de prestao por parte do Estado ou sociais; democracia ou

    informao; e de liberdade ou de defesa.

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    d) de fraternidade ou de solidariedade; de liberdade ou de defesa; e igualdade material ou isonomia.

    e) informao ou ao pluralismo; de fraternidade ou desolidariedade; e de prestao por parte do Estado ou econmicos.

    Comentrios:A resposta dispensa muitas divagaes. Claramente a letra B!

    Gabarito: Letra B.

    41. (CESPE/Promotor-MPE-RO/2010) Direitos humanos deterceira gerao, por seu ineditismo e pelo carter de lege ferendaque ainda comportam, no recebem tratamento constitucional.

    Comentrios:

    Por "lege ferenda" entenda-se como algo ainda sem vigor, que seraplicado no futuro. Est errada a assertiva j que os direitos de"terceira gerao" so os direitos coletivos e difusos e estopositivados na Constituio Federal.

    Gabarito: Errado.

    42. (CESPE/DPE-ES/2009) Os direitos de primeira gerao oudimenso (direitos civis e polticos) que compreendem asliberdades clssicas, negativas ou formais realam o princpio da

    igualdade; os direitos de segunda gerao (direitos econmicos,sociais e culturais) que se identificam com as liberdades positivas,reais ou concretas acentuam o princpio da liberdade; os direitosde terceira gerao que materializam poderes de titularidadecoletiva atribudos genericamente a todas as formaes sociais consagram o princpio da solidariedade.

    Comentrios:

    Inverteram-se os princpios referentes primeira e segundageraes. A primeira dimenso materializa a liberdade, j a igualdade

    referente segunda dimenso.Gabarito: Errado.

    43. (CESPE/Advogado - CEHAP/2009) A evoluo cronolgicado reconhecimento dos direitos fundamentais pelas sociedadesmodernas comumente apresentada em geraes. Nessa evoluo, odireito moradia est inserido nos direitos fundamentais de terceiragerao, que so os direitos econmicos, sociais e culturais, surgidosno incio do sculo XX.

    Comentrios:

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    Opa!!!

    Obrigado Vtor no esqueo mais... Os direitos sociais, econmicos eculturais so direitos de segunda gerao e no de terceira (estagerao marcada pelos direitos coletivos e difusos).

    Gabarito: Errado.

    44. (CESPE/Analista - DPU/2010) Acerca dos direitos sociais,assinale a opo correta.

    a) O cerceamento liberdade de expresso uma clara afronta aosdireitos sociais capitulados na CF.

    b) Os direitos sociais so exemplos tpicos de direitos de 2. gerao.

    c) O direito vida e o direito livre locomoo so exemplos de

    direitos sociais.d) Os direitos sociais so exemplos de liberdades negativas.

    e) Os direitos sociais contemplados na CF, pela sua natureza, spodem ser classificados como direitos fundamentais de eficcia plena,no dependendo de normatividade ulterior.

    Comentrios:

    ...Olha o SECond a denovo...

    Gabarito a letra B !!!Vamos analisar o resto:

    Letra A - Errado. Trata-se de direito individual, no social.

    Letra C - Errado. Mais uma vez, so individuais, no sociais.

    Letra D - Errado. As liberdades negativas so os direitos individuais,so uma proteo. Os direitos sociais so "positivos" (necessitam quese faa uma ao).

    Letra E - Errado. Os direitos sociais so em regra de eficciaLIMITADA, precisam que se faam leis e aes administrativas paraque possam ser concretizados.

    Gabarito: Letra B.

    45. (CESPE/Analista - DPU/2010) Os direitos polticos soexemplos tpicos de direitos de 3. gerao

    Comentrios:

    Os direitos Polticos so de Primeira gerao ou dimenso, da mesmaforma que os civis.

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    Gabarito: Errado.

    46. (CESPE/DETRAN-DF/2009) O direito ao meio ambienteecologicamente equilibrado considerado direito fundamental de

    terceira gerao.Comentrios:

    Exato, trata-se de um direito difuso, preocupado com o homem emsociedade, sendo assim, de terceira dimenso.

    Gabarito: Correto.

    47. (CESPE/OAB-Nacional/2007) O direito ao progresso umexemplo de direito fundamental de segunda gerao ou dimenso.

    Comentrios: um direito de terceira dimenso.

    Gabarito: Errado.

    48. (CESPE/Auditor - TCE-PE/2004) Na evoluo dos direitosfundamentais, consolidou-se a classificao deles em diferentesgeraes (direitos fundamentais de primeira, segunda e terceirageraes), as quais se sucederam e se substituram ao longo do

    tempo, a partir, aproximadamente, da Revoluo Francesa de 1789.Comentrios:

    No no no... Essa a maior crtica ao uso do termo "gerao" dedireitos. Os direitos no se sucederam e substituram, eles foram seacumulando.

    Gabarito: Errado.

    49. (CESPE/Defensor Pblico - Alagoas/2003) O direito aodesenvolvimento, o direito paz, o direito ao meio ambiente e odireito de propriedade ao patrimnio comum da humanidade podemser considerados como direitos de segunda gerao ou dimenso.

    Comentrios:

    Estes seriam de terceira dimenso.

    Gabarito: Errado.

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    50. (CESPE/Defensor Pblico - Alagoas/2003) O direito decomunicao pode ser enquadrado no rol dos direitos de terceiradimenso ou gerao.

    Comentrios:

    Pode sim.Gabarito: Correto

    51. (MPT/Procurador do Trabalho/2007 - Adaptada) Noestudo dos direitos humanos fundamentais, existe ciznia doutrinriaem torno da utilizao da expresso "gerao", para indicar oprocesso de consolidao desses direitos, sendo que alguns preferemutilizar "dimenso". Examine as assertivas a seguir e selecione oargumento que, efetivamente, d suporte doutrina que defende a

    necessidade de substituio de uma expresso por outra.a) os direitos humanos fundamentais so direitos naturais e, comotais, imutveis, de maneira que o vocbulo "gerao" faz aluso auma historicidade inexistente nessa modalidade de direitos, enquanto"dimenso" refere-se a aspectos relevantes de um todo, quesimplesmente se destacam de acordo com o grau de desenvolvimentoda sociedade;

    b) o termo "gerao" conduz idia equivocada de que os direitoshumanos fundamentais se substituem ao longo do tempo, enquanto

    "dimenso" melhor reflete o processo gradativo decomplementaridade, pelo qual no h alternncia, mas sim expanso,cumulao e fortalecimento;

    c) a idia de "gerao" leva ao entendimento de que o processo deafirmao dos direitos humanos fundamentais linear e nocomporta retrocessos, enquanto a de "dimenso" melhor expressa ocaminho tortuoso desse processo, de acordo com as relaes deforas existentes nas sociedades;

    d) O termo "gerao" sugere uma eficcia restrita dos direitoshumanos fundamentais, meramente vertical, ao passo que"dimenso" indica eficcia mais ampla, tambm horizontal;Comentrios:

    Pelo que vimos, a resposta correta a ser marcada seria a letra B, jque o uso do termo geraes repudiado pelo fato de induzir aopensamento de que uma gerao acabaria por substituir a outra - oque incorreto - e, ainda, que os direitos foram conquistadosexatamente na ordem exposta, o que no exatamente verdade emmuitos pases.

    Gabarito: Letra B.

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    52. (FGV/Juiz Substituto - TJ-PA/2008 - Adaptada) A respeitodos direitos, assinale a afirmativa incorreta.

    a) Os direitos fundamentais de primeira gerao so os direitos e

    garantias individuais e polticos clssicos (liberdades pblicas). Osdireitos fundamentais de segunda gerao so os direitos sociais,econmicos e culturais. Os direitos fundamentais de terceira geraoso os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade, queenglobam o meio ambiente equilibrado, o direito de paz e aoprogresso, entre outros.

    b) A doutrina assinala como espcies de direitos fundamentais (deacordo com a predominncia de sua funo): 1o: direitos de defesa -que se caracterizam por impor ao Estado um dever de absteno, umdever de no-interferncia no espao de autrminao do

    indivduo; 2o: direitos de prestao - que exigem que o Estado ajapara atenuar as desigualdades; 3o: direitos de participao - que soos orientados a garantir a participao dos cidados na formao davontade do Estado.

    c) Pela relevncia dos direitos fundamentais de primeira gerao,como o direito vida, correto afirmar que eles so absolutos, poisso o escudo protetivo do cidado contra as possveis arbitrariedadesdo Estado.

    d) Todas as constituies brasileiras, sem exceo, enunciaram

    declaraes de direitos. As duas primeiras - a Imperial e a de 1891 -traziam apenas as liberdades pblicas.

    Comentrios:

    Letra A - Correto.

    Letra B - Correto. Os direitos fundamentais podem ser separadosquanto a funo que exercem. Os chamados direitos de defesa sobasicamente as garantias individuais, aquelas liberdades negativasque servem de respaldo para o exerccio dos demais direitos,limitando o poder estatal em face dos particulares. Os diretos de

    prestao exigem uma postura do estado no sentido de concretizar asmetas constitucionais, reduzindo desigualdades e fornecendo ascondies mnimas para uma vida humana digna. Elenca-se tambm,os direitos participao, j que o Estado formado pela vontade dopovo, devendo este agir na regncia das decises polticas.

    Letra C - Errado. pacfico, na doutrina e na jurisprudncia, que osdireitos e garantias fundamentais no so absolutos, todos eles sorelativos.

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    Letra D - Correto. Embora incipiente na Constituio de 1824, todasas Constituies nacionais versaram sobre os direitos fundamentais,sendo fortalecidos ao longo das prximas constituies.

    Gabarito: Letra C.

    53. (NCE/Delegado-PC-RJ/2002) A complexidade da vivnciasocial ps-globalizao exige cada vez mais a especificao dedireitos e garantias fundamentais, objetivando a manuteno dadignidade da pessoa humana, preceito fundamental da nossa LeiMaior. Dentro desse contexto, pode-se afirmar corretamente que:

    a) os direitos de 5 gerao representam os advindos da realidadevirtual que compreendem o grande desenvolvimento da cibernticana atualidade, implicando o rompimento de fronteiras, estabelecendo

    conflitos entre pases com realidades distintas, via internet;b) os direitos de 4 gerao so os direitos transindividuais, mastambm observados como coletivos ou difusos, basicamenterelacionados com os direitos ao meio ambiente equilibrado, aodesenvolvimento econmico e defesa do consumidor;

    c) os direitos de 3 gerao so os direitos de manipulao gentica,relacionados biotecnologia e bioengenharia, que tratam dequestes sobre a vida e a morte e que requerem uma discusso ticaprvia;

    d) os direitos de 2 gerao so os direitos individuais, preservando aliberdade do indivduo em detrimento dos abusos legislativos doEstado;

    e) os direitos de 1 gerao outorgam limites ao Estado, consagrandoos direitos sociais, buscando o atendimento s necessidades mnimasda pessoa humana.

    Comentrios:

    A letra A est correta. Embora no seja uma classificao pacfica, jse vislumbram direitos de quinta gerao que, majoritariamente,

    seriam os que tratam dos direitos virtuais ou cibernticos, ouseja, aqueles relativos ao comrcio e contratos eletrnicos,publicidade virtual, e os interligados defesa da honra e da dignidadeda pessoa humana no meio da internet, entre outros correlatos.

    Letra B- Os direitos citados so de terceira e no de quarta gerao.Esta seria relativo biotecnologia e patrimnio gentico.

    Letra C - Esses seriam os de quarta e no de terceira.

    Letra D - Esses seriam os de primeira e no de segunda gerao.

    Letra E - Os direitos sociais so de segunda gerao.

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    Gabarito: Letra A.

    Questes sobre a evoluo dos direitos fundamentais:

    54. (FCC/Procurador - PGE-PE/2004) Segundo a doutrina, achamada teoria liberal dos direitos fundamentais tem como razesfilosficas e jurdicas

    a) as doutrinas socialistas do sculo XIX.

    b) a doutrina social da Igreja.

    c) as doutrinas do contrato social e os princpios do direito naturalpositivados em Constituio.

    d) a noo de Estado como criador da liberdade.

    e) as doutrinas sobre solidariedade e internacionalizao dos direitoshumanos.Comentrios:

    O pensamento iluminista que pregava o liberalismo atravs dedireitos naturais do homem, e a teoria do pacto social de rousseaufora os principais antecedentes do Estado Liberal de Direito, quepositivou os direitos de primeira dimenso.

    Gabarito: Letra C.

    55. (ESAF/PGFN/2007) Apenas com o processo deredemocratizao do pas, implementado por meio da Constituio de1946, que tomou assento a ideologia do Estado do Bem-EstarSocial, sob a influncia da Constituio Alem de Weimar, tendo sidoa primeira vez que houve insero de um ttulo expressamentedestinado ordem econmica e social.

    Comentrios:

    A questo estaria perfeita se dissesse 1934 em vez de 1946.

    Gabarito: Errada.

    56. (MPT/Procurador do Trabalho/2005) Em face dasassertivas abaixo, indique a alternativa CORRETA:

    I - no plano histrico, as primeiras Declaraes de Direitos Humanosproclamaram a necessidade de um Estado de ndole positivista,democrtica e intervencionista, objetivando a garantia das liberdadesfundamentais;

    II - o princpio da igualdade constitui o principal fundamento dosDireitos Humanos de primeira gerao;

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    Quando a Constituio permite a restrio de um direito atravs delei, surge o que a doutrina chama de "reserva legal". Ou seja,reservou-se lei o direito de estabelecer uma limitao. Essa reservalegal ser chamada de:

    Reserva legal simples - quando a Constituio se limita aautorizar a restrio (Ex. Art. 5 VII - assegurada, "nos termos da

    lei", a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis emilitares de internao coletiva); ou

    Reserva legal qualificada - quando, alm de autorizar arestrio, a Constituio estabelece o que a lei far (Ex. Art. 5, XII -autoriza que a lei venha a trazer hipteses de interceptaotelefnica, mas somente para atender aos fins de investigaocriminal ou instruo processual penal).

    importante salientar que o legislador possui limites no seu exerccio

    de limitao do direito fundamental, o que se tem chamado de os"limites dos limites". E qual seria tal limite? Seria a preservao do"ncleo essencial" do direito fundamental.

    O ncleo essencial a essncia do direito fundamental, o seucontedo intocvel, protegido de forma que o direito o qual estsofrendo a restrio no fique descaracterizado e perca a suaefetividade. Embora no seja expresso na Constituio, a doutrina e ajurisprudncia, adotam a proteo ao ncleo essencial como implcitoem nosso ordenamento jurdico. Segundo a doutrina, podemosbasicamente estabelecer 2 teorias sobre o ncleo essencial dosdireitos fundamentais:

    Teoria Absoluta - Independente do caso concreto, o ncleoexistencial, ou seja, o limite imposto ser sempre o mesmo,fixo.

    Teoria Relativa - Deve-se observar o caso concreto para sento verificar qual ser o limite de restrio.

    57. (CESPE/Agente-Hemobrs/2008) A teoria dos limites doslimites serve para impor restries possibilidade de limitao dosdireitos fundamentais.

    Comentrios:

    exatamente isso. Sabemos que os direitos fundamentais no soabsolutos, so relativos j que podem sofrer limitaes. Essaslimitaes tambm sofrem restries, o chamado "limites doslimites".

    Gabarito: Correto.

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    e) Quando o juiz se deparar, no caso concreto, com coliso dedireitos fundamentais, poder se abster de decidir, pois, do contrrio,sua deciso, seja qual for, implicar violao Constituio.

    Comentrios:

    Questo que poderia parecer complicada a uma primeira viso. Mas,depois de diversos toques e "mastigadas", claramente apontamos aresposta correta: a letra D. Ela diz que a Constituio uma unidadeno que tange a hierarquia de suas normas, o que correto, e que ointrprete deve harmonizar os valores no caso de coliso de"interesses contrapostos", no caso, direitos fundamentais.

    Gabarito: Letra D.

    Sobre as normas dos direitos e garantias fundamentais:

    Art. 5 1 - As normas definidoras dos direitos e garantiasfundamentais tm aplicao imediata.

    Este dispositivo mostra a preocupao com a efetividade dos direitose garantias fundamentais. O que ele quer dizer na verdade, Vtor?

    Quer dizer que "em regra" devemos aplicar imediatamente todos dosdireitos e garantias, no ficando parados, sentados, dormindo,esperando que venha uma lei para regulament-los.

    Pode haver regulamentao legal? Sim, mas esta no essencialpara a sua efetividade quando for possvel aplicar desde logo odireito.

    Isso no quer dizer que as normas ali sejam todas de eficcia plena.Na verdade, trata-se apenas um apelo para que se busqueefetivamente aplic-las e assim no sejam frustrados os anseios dasociedade.

    67. (FCC/Tcnico-TRE-PI/2009 - Adaptada) As normasdefinidoras dos direitos e garantias fundamentais no tm aplicaoimediata, submetendo- se regulamentao legislativa.

    Comentrios:

    Isso contraria o disposto no art. 5, 1 da Constituio.

    Gabarito: Errado.

    68. (CESPE/PM-DF/2010) Segundo a CF, as normasconstitucionais que prescrevem direitos e garantias fundamentais

    tm eficcia contida e dependem de regulamentao.

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    Comentrios:

    Segundo a Constituio (CF, art. 5, 1) elas tm aplicaoimediata refletindo-se num apelo para que se busque efetivamenteaplic-las e assim no sejam frustrados os anseios da sociedade.

    Gabarito: Errado.

    69. (ESAF/Auditor Fiscal - SEFAZ-CE/2007 - Adaptada) Asnormas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tmaplicao imediata e eficcia plena.

    Comentrios:

    errado dizer que possuem eficcia plena.

    Gabarito: Errado.

    70. (ESAF/Gestor-SEFAZ-MG/2005 - Adaptada) Como regrageral, os direitos fundamentais somente podem ser invocados emjuzo depois de minudenciados pelo legislador ordinrio.

    Comentrios:

    A regra geral que eles podem ser invocados imediatamente.

    Gabarito: Errado.

    71. (TRT 21/Juiz do Trabalho TRT 21/2010 - Adaptada)Apesar de no haver norma expressa na ordem jurdica brasileira,reconhece-se universalmente a aplicabilidade imediata dos direitosfundamentais.

    Comentrios:

    Erra a questo devido existncia de norma expressa nestesentido.

    Gabarito: Errado.

    Tratados e convenes internacionais sobre direitos humanos:

    3 Os tratados e convenes internacionais sobre direitoshumanos que forem aprovados, em cada Casa doCongresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos dosvotos dos respectivos membros, sero equivalentes semendas constitucionais. (Includo pela EC 45/04)

    Ob se r v aes :

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    CF, art. 49, I e 84, VII Cabe ao Congresso Nacional pormeio de Decreto Legislativo resolver definitivamente sobretratados internacionais (seja sobre direitos humanos ou no),referendando-os e, aps isso, estes passaro a integrar oordenamento jurdico nacional entrando em vigor aps a edio

    de um decreto presidencial. A regra que os tratados internacionais so equivalentes s

    l e i s o r d i nr i a s .

    A e x ceo essa acima - eles vo estar equiparados sEmendas Constitucionais caso cumpram estes requisitosacima, ou seja, versem sobre direitos humanos e o decretolegislativo relativo a ele seja aprovado pelo mesmo ritoexigido para as emendas Constituio.

    Ainda que no aprovados pelo rito das Emendas, se versaremsobre direitos humanos, o STF entende que possuemsupralegalidade podendo revogar leis anteriores e devendoser observados pelas leis futuras. assim por exemplo quevigora em nosso ordenamento o "Pacto de San Jose da CostaRica" - status acima das leis e abaixo da Constituio.

    Esquematizando, um tratado pode adquirir 3 statushierrquicos:

    1- Regra: Status de lei ordinria. Caso seja um tratado que noverse sobre direitos humanos.

    2- Exceo 1: Status Supralegal. Caso seja um tratado sobredireitos humanos no votado pelo rito de emendas constitucionais,mas pelo rito ordinrio;

    3- Exceo 2: Status constitucional. Caso seja um tratado sobredireitos humanos votado pelo rito de emendas constitucionais. Essapossibilidade s passou a existir com a EC 45/04.

    Ma is o b se r v aes :

    Com base neste pargrafo, vigora com fora de EmendaConstitucional o Decreto Legislativo n 186/08 que ratificou otexto da conveno sobre os direitos das pessoas comdeficincia e de seu protocolo facultativo, assinados em NovaIorque, em 30 de maro de 2007.

    No precisa necessariamente ser direito individual, perceba quea norma fala direitos humanos.

    Segundo o STF, como os tratados internacionais soequiparados s leis ordinrias, no podem versar matriasob reserva constitucional de l e i co m p l em e n t a r ,pois em

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    o direito individual, mas sim, fortalecendo, sendo entoperfeitamente vlido.

    Gabarito: Letra A.

    74. (CESPE/PM-DF/2010) Se o Congresso Nacional aprovar,em cada uma de suas casas, em dois turnos, por trs quintos dosseus votos dos respectivos membros, tratado internacional queverse sobre direitos humanos, esse tratado ser equivalente semendas constitucionais.

    Comentrios:

    a literalidade do dispositivo encontrado na Constituio em seu art.5, 3.

    Gabarito: Correto.

    75. (CESPE/PGE-AL/2008) Sabendo que o 2. do art. 5. daCF dispe que os direitos e garantias nela expressos no excluemoutros decorrentes do regime e dos princpios por ela adotados, oudos tratados internacionais em que a Repblica Federativa do Brasilseja parte, ento, correto afirmar que, na anlise desse dispositivoconstitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre foram unnimesao afirmar que os tratados internacionais ratificados pelo Brasilreferentes aos direitos fundamentais possuem status de norma

    constitucional.Comentrios:

    A regra que os tratados internacionais aps serem internalizadossero equivalentes s leis ordinrias, somente sero equivalentess emendas se contiverem os seguintes requisitos:

    Versem sobre direitos humanos; e Forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional,

    da mesma forma que uma emenda constitucional, ou seja:

    Em dois turnos; e Por 3/5 dos votos de seus respectivos membros;

    E essa possibilidade s foi aberta pela EC 45/04.

    Gabarito: Errado.

    76. (CESPE/PGE-AL/2008) A EC n. 45/2004 inseriu na CF umdispositivo definindo que os tratados e convenes internacionaissobre direitos humanos que forem aprovados no Congresso Nacional

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    com quorum e procedimento idnticos aos de aprovao de leicomplementar sero equivalentes s emendas constitucionais.

    Comentrios:

    Para adquirir status de emenda devem ser votados pelo mesmo rito

    de uma emenda constitucional e no pelo procedimento de uma leicomplementar.

    Gabarito: Errado.

    77. (CESPE/OAB-Nacional/2007) Quando previstos em tratadose convenes internacionais, os direitos fundamentais soequivalentes s emendas constitucionais.

    Comentrios:

    Isso s acontecer se forem ratificados pelo rito de votao dasemendas constitucionais. No basta estarem previstos em tratados.

    Gabarito: Errado.

    78. (ESAF/TFC-CGU/2008) A respeito dos direitos e garantiasfundamentais, possvel afirmar que os tratados e convenes sobredireitos humanos que forem aprovados, em cada casa do CongressoNacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos dos respectivosmembros, sero equivalentes s (aos)

    a) emendas constitucionais.b) leis ordinrias.

    c) leis complementares.

    d) decretos legislativos.

    e) leis delegadas.

    Comentrios:

    Como cumpriu os requisitos: Direitos Humanos + Rito de emenda,

    eles sero equivalentes s emendas constitucionais.Letra A

    79. (ESAF/ANA/2009 - Adaptada) Relativo ao tratamento dadopela jurisprudncia que atualmente prevalece no STF, aointerpretar a Constituio Federal, relativa aos tratados econvenes internacionais sobre direitos humanos ratificados peloBrasil: A legislao infraconstitucional anterior ou posterior ao atode ratificao que com eles seja conflitante inaplicvel, tendo em

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    vista o status normativo supralegal dos tratados internacionaissobre direitos humanos subscritos pelo Brasil.

    Comentrios:

    isso a... O tratado sobre direitos humanos que no foi votado

    pelo rito de EC possui status supralegal, revogando as leisanteriores e devendo ser observado pelas leis futuras.

    Gabarito: Correto.

    80. (FUNIVERSA/Tcnico Administrativo - SEJUS-DF/2010 -Adaptada) Acerca dos direitos humanos previstos na ConstituioFederal, assinale a alternativa correta.

    (A) A proteo aos direitos humanos no expressamente previstana Constituio Federal, motivo pelo qual se faz necessria a adesodo Brasil a tratados e a convenes internacionais sobre direitoshumanos, tal como a Conveno Americana sobre Direitos Humanos Pacto de San Jos da Costa Rica, de 1969.

    (B) Os tratados internacionais que versam sobre direitos humanospodem ingressar no ordenamento jurdico brasileiro com hierarquiade lei ordinria.

    (C) Tratados e convenes internacionais sobre direitos humanosaprovados no Senado Federal em dois turnos, por trs quintos dosvotos dos respectivos membros, tm status de emenda

    constitucional.(D) De acordo com o direito constitucional brasileiro, as normasrelacionadas aos direitos humanos no tm aplicao imediata,necessitando de regulamentao por parte do legislador comum.

    Comentrios:

    Letra A - Errado. A Constituio faz proteo expressa os direitoshumanos.

    Letra B - Essa foi a alternativa dada como correta pela banca. No

    pacfico se os tratados internacionais sobre direitos humanos serosempre supralegais, ou se sero supralegais somente aquelesanteriores emenda 45/04. A banca entendeu que somente osanteriores EC 45 que so supralegais, sendo os novos tratados destatus constitucional ou ordinrio, dependendo de qual oprocedimento de internalizao.

    Letra C - A aprovao no Congresso e no no Senado.

    Letra D - Errado. Vimos que elas possuem aplicao imediata.

    Gabarito: Letra B.

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    Tribunal Penal Internacional:

    4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal PenalInternacional a cuja criao tenha manifestado adeso.(Includo pela EC 45/04)

    Outra inovao da EC 45/04. Esse dispositivo tem sido cobradoapenas literalmente nos concursos, independente do nvel.

    81. (FCC/Analista - TJ-PI/2009) O Brasil se submete jurisdio do Tribunal Penal Internacional a cuja criao tenhamanifestado adeso.

    Comentrios:

    Isso a. Literalidade do art. 5 4 da Constituio.

    Gabarito: Correto

    82. (CESPE/Tcnico-TRT 17/2009) O Brasil se submeter jurisdio de Tribunal Penal Internacional a cuja criao manifestaradeso.

    Comentrios:

    Literalidade do art. 5 4 da Constituio. Essa foi uma inovaotrazida pela EC 45/04.

    Gabarito: Correto.

    83. (CESPE/Tcnico-TJ-TJ/2008) A submisso do Brasil aoTribunal Penal Internacional depende da regulamentao por meio delei complementar.

    Comentrios:

    No h necessidade de lei complementar.

    Gabarito: Errado.

    Direitos e Deveres Individuais e Coletivos:

    Esses direitos esto presentes no art. 5 da Constituio Federal.

    A Constituio d o nome de "Direitos e Deveres", porm, no h"deveres individuais" propriamente ditos expressos no texto, osdeveres so, na verdade, o de respeitar o direito do outro.

    Tambm no h segregao expressa daqueles que seriam direitosindividuais e os que seriam direitos coletivos.

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    Para resolver essa questo importante observar a frase como umtodo: "gozando no ordenamento nacional de tutela reforada em facedos poderes constitudos do Estado" (ou seja, em face do PoderExecutivo, Legislativo e Judicirio). Ele est se referindo ao fato de ospoderes no conseguirem abolir ou reduzir o alcance dos direitos

    individuais, j que so clusulas ptreas. A questo deslizou, j queno so os direitos fundamentais que so clusulas ptreas, massomente os direitos e garantias individuais.

    Gabarito: Letra E.

    89. (CESPE/ANAC/2009) Os direitos fundamentais no soassegurados ao estrangeiro em trnsito no territrio nacional.

    Comentrios:

    O estrangeiro, ainda que em trnsito, far jus proteo dos direitosfundamentais.

    Gabarito: Errado.

    90. (CESPE/ANAC/2009) A CF assegura a validade e o gozo dosdireitos fundamentais, dentro do territrio brasileiro, ao estrangeiroem trnsito, que possui, igualmente, acesso s aes, como omandado de segurana e demais remdios constitucionais.

    Comentrios:

    Item anulado. Preliminarmente foi considerada correta. A questocometeu um pequeno deslize, que acarretou sua anulao: o termo"demais remdios constitucionais". Ao empregar este termo, acabouincluindo o estrangeiro como titular do direito de impetrar aopopular, e veremos que isso est errado, j que somente o cidadobrasileiro que poder fazer uso de tal remdio. Se fosse usado otermo "outros remdios" e no "demais remdios", o que d a idiade "todos os outros", a questo estaria correta.

    Gabarito: Anulado.

    91. (ESAF/Analista-SUSEP/2010) A Constituio Federalgarante a inviolabilidade dos direitos vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, alm de outros decorrentes do regime edos princpios por ela adotados ou dos tratados internacionais em quea Repblica Federativa do Brasil seja parte. Os direitos configuradosnos incisos do art. 5 da Constituio no so, em verdade,concretizao e desdobramento dos direitos genericamente previstosno caput.

    Comentrios:

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    posio de desvantagem.Obviamente ela s ser vlida sefor pautada em um motivo lgicoe justificvel. Ex. Destinao devagas especiais para deficientes

    fsicos em concursos pblicos.

    Discriminao Reversa - A isonomia material acaba gerando umadiscusso sobre a chamada "discriminao reversa". Este tema foimuito debatido no caso de cotas raciais em faculdades pblicas. Aadoo do sistema de cotas iria, para alguns, gerar umadiscriminao reversa na medida que uma ao estatal comobjetivo de ajudar uma parcela da populao a alcanar a isonomiamaterial acabaria por gerar um preterimento de uma outra parcela,que seria, assim, prejudicada.A doutrina tambm costuma diferenciar outras duas formas deisonomia (ambas comportadas pela Constituio):

    Igualdade perante a lei

    Com a lei j elaborada, estaigualdade direciona o aplicadorda lei para que a aplique semfazer distines (isonomia

    formal).

    Igualdade na lei

    o princpio que direciona olegislador a no fazer distinesentre as pessoas no momento dese elaborar uma lei.

    96. (FCC/Procurador-BACEN/2006) O princpio da isonomiadeflui, em termos conceituais, de um dos fundamentosconstitucionalmente expressos da Repblica Federativa do Brasil eque a:

    a) soberania.

    b) publicidade.

    c) dignidade da pessoa humana.

    d) livre iniciativa.

    e) no-interveno.

    Comentrios:

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    So os fundamentos da repblica federativa do Brasil: Soberania -Cidadania - Dignidade da Pessoa Humana - Valores sociais dotrabalho e da livre Iniciativa - Pluralismo poltico.

    O princpio da igualdade entre as pessoas (isonomia) decorre

    claramente da Dignidade da Pessoa Humana.Gabarito: Letra C.

    97. (FCC/AJAJ-TRT 23/2005) Tendo em vista o princpio daisonomia como um dos direitos fundamentais, observe asafirmaes sobre o princpio da igualdade:

    I. por sua natureza, veda sempre o tratamento discriminativo entreindivduos, mesmo quando h razoabilidade para a discriminao.

    II. vincula os aplicadores da lei, face igualdade perante a lei,entretanto no vincula o legislador, no momento de elaborao dalei.

    III. estabelece que se deve tratar de maneira igual os que seencontram em situao equivalente e de maneira desigual osdesiguais, na medida de suas desigualdades.

    IV. no h falar em ofensa a esse princpio se a discriminao admitida na prpria Constituio.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I e III.b) I e IV.

    c) II e III.

    d) II e IV.

    e) III e IV.

    Comentrios:

    I- Errado. Pode haver tratamento desiguais entre desiguais paraque haja uma busca da igualdade material.

    II - Errado. Vimos que a igualdade perante a lei comporta os doissentidos: a igualdade perante a lei, propriamente dita(direcionando o aplicador) e a igualdade na lei (direcionando olegislador ao elaborar a norma).

    III - Isso a. Esse o verdadeiro significado da isonomia.

    IV - Correto. O Poder Constituinte Originrio ilimitado, logo, se a prpria Constituio que est admitindo a discriminao, no ho que se falar em ofensa isonomia.

    Gabarito: Letra E.

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    98. (CESPE/MMA/2009) No constitucionalismo, a existncia dediscriminaes positivas capaz de igualar materialmente osdesiguais.

    Comentrios:A questo est correta, j que se referiu a existncia dediscriminaes com o intuito de se alcanar a isonomia no aspectomaterial.

    Gabarito:Correto.

    99. (Adaptao - ESAF/Procurador Bacen/2002 eCESPE/Juiz do Trabalho Substituto TRT 5/2006) Assinale aopo correta.

    a) A Constituio em vigor assegura o princpio da igualdadeperante a lei e o da igualdade na lei, mas no adotou o princpio daigualdade real ou material.

    b) A adoo entre ns do princpio da igualdade na lei tornainconstitucional todo diploma normativo que institua caso dediscriminao reversa.

    c) O princpio da igualdade dirigido apenas ao aplicador da lei,no vinculando o legislador.

    d) Tratamento diferenciado institudo pelo legislador deve ter porbase motivo que justifique lgica e racionalmente a existncia deum vnculo entre o fator de discrmen e a desequiparaoprocedida.

    e) O princpio da isonomia deve ser considerado, em sua funo deimpedir discriminaes e de extinguir privilgios, sob duploaspecto: o da igualdade na lei e o da igualdade perante a lei. Aigualdade perante a lei opera em uma fase de generalidadepuramente abstrata e a igualdade na lei, pressupe a lei jelaborada e traduz imposio destinada aos demais poderes

    estatais, para que, na aplicao da norma legal, no a subordinema critrios que ensejem tratamento seletivo ou discriminatrio.

    Comentrios:

    Letra A - Errado. A igualdade perante a lei, expressa naConstituio, comporta os dois sentidos: a igualdade perante a lei,propriamente dita (direcionando o aplicador) e a igualdade na lei(direcionando o legislador ao elaborar a norma). Tambmcomporta igualmente a isonomia formal e a material (real), namedida que deve ser entendida como "tratar de forma igual os

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    iguais e de forma desigual os desiguais na medida de suasdesigualdades".

    Letra B - Errada. A discriminao reversa uma consequncia dealguns atos que tentam buscar a isonomia material. No se pode

    falar que TODO ato que promova uma discriminao reversa serinconstitucional, depende da anlise do caso concreto para saber se justificvel.

    Letra C - Errada. A igualdade em nosso ordenamento jurdicocomporta os dois sentidos: : a igualdade perante a lei(direcionando o aplicador) e a igualdade na lei (direcionando olegislador ao elaborar a norma).

    Letra D - Correta.

    Letra E - Errada. o inverso, a igualdade na lei se dirige

    elaborao, enquanto a igualdade perante a lei se dirige aplicao.

    Gabarito: Letra D.

    100. (CESPE/Analista-SEGER-ES/2009) A existncia de leiprevendo tratamento favorecido para as empresas de pequenoporte constitudas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede eadministrao no Brasil s admissvel em razo de previsoconstitucional expressa nesse sentido. Caso esse dispositivo fosse

    retirado da CF, qualquer lei que favorecesse as empresas depequeno porte afrontaria o princpio da isonomia.

    Comentrios:

    Na Constituio, est previsto no art. 170, IX, expressamente comoum princpio da ordem econmica: o tratamento favorecido para asempresas de pequeno porte constitudas sob as leis brasileiras e quetenham sua sede e administrao no Pas. Caso essa normaconstitucional fosse retirada, e uma lei previsse um tratamentofavorecido a uma empresa de pequeno porte, essa lei seriainconstitucional?

    No seria no, pois poderia estar se buscando uma isonomia material- tratar desigualmente os desiguais.

    Gabarito: Errado.

    101. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Homens e mulheres soiguais em direitos e obrigaes, nos termos da CF, no podendo a leicriar qualquer forma de distino.Comentrios:

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    105. (IPAD/Advogado COMPESA/2006) Ofende o princpio daigualdade o regulamento de concurso pblico que, destinado apreencher cargos de vrios rgos da Justia Federal, sediados emlocais diversos, determina que a classificao se faa por unidade daFederao, pois da resultar que um candidato possa ser

    classificado, em uma delas, com nota inferior ao que, em outra, noalcance a classificao respectiva.

    Comentrios:

    Essa questo de 2006 foi quase literal de um antigo julgado do STF(1995), mas que pode ser considerado atualmente.

    O STF assim julgou no RE 146585/DF: No ofende o princpio daigualdade o regulamento de concurso pblico que, destinado apreencher cargos de vrios rgos da Justia Federal, sediados emlocais diversos, determina que a classificao se faa por unidade da

    Federao, ainda que dai resulte que um candidato se possaclassificar, em uma delas, com nota inferior ao que, em outra, noalcance a classificao respectiva

    Gabarito: Errado.

    Liberdade (legalidade na viso do cidado):

    Art. 5, II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar defazer alguma coisa seno em virtude de lei;

    Doutrinariamente, chama-se de "liberdade" (uma de suas faces) oprincpio que est expresso no art. 5, II, j que somente a lei(legtima) pode obrigar que algum faa ou deixe de fazer algo contrasua vontade.

    Este princpio tambm conhecido como a faceta da legalidade parao cidado, isso porque a legalidade pode ser entendida de 2 formas:

    Para o cidado - O particular pode fazer tudo aquilo que a leino proba;

    Para o administrador pblico - O administrador pblico spode fazer aquilo que a lei autorize ou permita.

    Discusso se faz em torno da abrangncia do termo "lei", se estariase referindo somente lei em sentido estrito (lei ordinria ou leicomplementar) ou se abrangeria qualquer ato primrio com fora delei (medidas provisrias) ou ainda, se admitiria atos secundriosemanados nos termos da lei (decretos).

    No h consenso sobre isso, tende-se a entender, no entanto, que senecessita de lei formal ou algum ato primrio com fora de lei, comoas medidas provisrias.

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    106. (FCC/Procurador - Recife/2008) garantia constitucionalda liberdade a previso segundo a qual:

    a) vedada a instituio de pena de privao ou restrio daliberdade.

    b) ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa,seno em virtude de lei.

    c) se probe a instituio da pena de morte, exceto na hiptese deguerra declarada, nos termos da Constituio.

    d) a lei considerar crimes inafianveis e imprescritveis a prtica datortura e o terrorismo.

    e) no haver priso civil por dvida, exceto a do depositrio infiel.

    Comentrios:

    Questo direta.Gabarito: Letra B

    107. (FCC/EPP/2004) "Ningum ser obrigado a fazer ou deixarde fazer alguma coisa seno em virtude de lei." Por este princpio,art. 5o, II, da Constituio da Repblica Federativa brasileira de1988,

    a) o destinatrio da garantia s poder ser compelido a atuar (ouno atuar) desta ou daquela forma, por fora de lei. No havendo lei,este tem uma atuao livre, desvinculada.b) o destinatrio da garantia apenas poder ser compelido a atuar(ou no atuar) desta ou daquela forma por fora de lei ordinria.

    c) os poderes pblicos tm toda sua atuao pautada pela vontade dalei, podendo a autoridade pblica atuar fora dos trilhos legais.

    d) o destinatrio da garantia s poder ser compelido a atuar (ou noatuar) desta ou daquela forma, por fora de lei elaborada pelo PoderLegislativo. Isto implica dizer que ele no est obrigado a obedecermedidas provisrias, posto serem elas atos normativos editados pelochefe do Poder Executivo.

    e) o destinatrio da garantia s poder ser compelido a atuar (ou noatuar) desta ou daquela forma por fora de lei complementar.

    Comentrios:

    A correta a letra A, j que exps corretamente a legalidade na visodo cidado, podendo fazer tudo aquilo que no seja vedado em lei.

    A letra B errou porque restringiu a legalidade lei ordinria e a letraE restringiu lei complementar.

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    a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidadedisciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dapriso ou do ato processual a que se refere, sem prejuzo daresponsabilidade civil do Estado.

    118. (FCC/AJAJ-TRE-PI/2002) A Constituio Federal prev que"ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumano oudegradante". Esse dispositivo de proteo abrangea) o racismo, somente se for praticado em concurso com a violnciafsica.b) apenas o sofrimento fsico, nico inerente tortura.c) tanto o sofrimento fsico como o mental.d) o sofrimento psquico, apenas nos casos de discriminao religiosa.e) a aplicao de castigo pessoal a algum sob guarda, mesmo que

    no cause intenso sofrimento.Comentrios:A interpretao do dispositivo ampla, abrange tanto o aspecto fsicoquanto o psicolgico.Gabarito: Letra C.

    119. (CESPE/DPE-AL/2009) Segundo entendimento do STF, vedada a utilizao de algemas, sob pena de ofensa ao princpio dadignidade da pessoa humana e do direito fundamental do cidado deno ser submetido a tratamento desumano ou degradante.

    Comentrios:

    No vedado o uso de algemas. Ele lcito, porm, somente emcasos justificveis.

    Gabarito: Errado.

    120. (ESAF/ANA/2009 - Adaptada) O uso de algemas s lcitoem casos de resistncia e de fundado receio de fuga ou de perigo integridade fsica prpria ou alheia, por parte do preso ou deterceiros, justificada previamente a excepcionalidade por escrito.Comentrios:

    Segundo a SV 11, precisa haver justificao por escrito para que sepossa usar algemas em uma priso. Porm, esta justificao,obviamente, no precisa ser prvia, podendo ocorrer em momentoposterior.

    Gabarito::Errado.

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    121. (FUNRIO/SEJUS-RO/2008) Ningum ser submetido tortura nem a tratamento desumano ou degradante, salvo nos casosem que a lei permitir.

    Comentrios:

    A Constituio no permite ressalvas, nem por lei.Gabarito: Errado.

    Manifestao do pensamento:

    Art. 5, IV - livre a manifestao do pensamento, sendovedado o anonimato;

    Obviamente, a manifestao do pensamento no absoluta, deve-serespeitar os outros princpios, como a intimidade, privacidade etc.

    Segundo o STF, no possvel a utilizao da denncia annimacomo ato formal de instaurao do procedimento investigatrio, jque as peas futuras no poderiam, em regra, ser incorporadasformalmente ao processo. Nada impede, porm, que o Poder Pblicoseja provocado pela delao annima e, com isso, adote medidasinformais para que se apure a possvel ocorrncia da ilicitude penal4.

    122. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) livre a manifestao dopensamento, permitido o anonimato.

    Comentrios:A Constituio veda o uso do anonimato atravs do disposto em seuart. 5, IV.

    Gabarito: Errado.

    123. (CESPE/Defensor - DPU/2010) Conforme entendimento doSTF com base no princpio da vedao do anonimato, os escritosapcrifos no podem justificar, por si ss, desde que isoladamente

    considerados, a imediata instaurao da persecutio criminis, salvoquando forem produzidos pelo acusado, ou, ainda, quandoconstiturem eles prprios o corpo de delito.

    Comentrios:

    Apcrifo significa "origem desconhecida", "sem assinatura". Assim,no se pode usar escritos cuja origem incerta (annima) parainstaurar processo. Decidiu ento o STF, em 2007, no HC 84827 / TONo serve persecuo criminal notcia de prtica criminosa sem

    4Inq 1.957, Rel. Min.Carlos Velloso, voto do Min. Celso de Mello, julgamento em 11505, Plenrio, DJ

    de 111105.

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    identificao da autoria, consideradas a vedao constitucional doanonimato e a necessidade de haver parmetros prprios responsabilidade, nos campos cvel e penal, de quem a implemente.

    Gabarito: Correto.

    124. (ESAF/Advogado-IRB/2006) A liberdade de manifestao dopensamento, nos termos em que foi definida no texto constitucional,s sofre restries em razo de eventual coliso com o direito intimidade, vida privada, honra e imagem.

    Comentrios:

    Est errado j que expressamente a Constituio (CF, art. 5, IV)prev uma limitao, vedando o anonimato. No podemos dizer otermo "s".

    Gabarito: Errado.

    Direito de resposta e inviolabilidade de honra, imagem e vidaprivada :

    Art. 5, V - assegurado o direito de resposta, proporcionalao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem;

    Pois , vimos que todo mundo tem a liberdade de se manifestar...Obviamente essa liberdade no absoluta e se abusar do direito,vem esse dispositivo aqui! O ofendido tem direitos de resposta, aindapodendo cumular uma forma trplice de indenizao pela ofensa:material, moral e imagem.

    Isso porque temos o seguinte dispositivo:

    Art. 5, X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, ahonra e a imagem das pessoas, assegurado o direito aindenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua

    violao;Embora seja assegurado o direito de resposta, no se pode,nesta, violar a intimidade, a vida privada e a honra do

    agressor. Exemplo: A mulher no pode vingar-se do namorado, quepublicou fotos suas desrespeitosas na internet, fazendo o mesmo comas dele, alegando direito de resposta.

    Intimidade e vida privada so conceitos de fcil visualizao. Porm, necessrio que faamos aqui uma distino dos conceitos de honrae imagem, para fins dessa proteo:

    h o n r a - aspecto interno, reputao do indivduo, bom nome.

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    I m a g e m - aspecto externo, exposio de sua figura.Desta forma, vemos que honra e imagem so coisas dissociadas. Noentendimento do STF, se algum fizer uso indevido da imagem dealgum, a simples exposio desta imagem j gera o direito de

    indenizar, ainda que isso no tenha gerado nenhuma ofensa suareputao.

    Ainda nos cabe diferenciar a questo dos danos:

    Dano material - Quando existe ofensa, direta ou indireta (lucroscessantes), ao patrimnio das pessoas fsicas ou jurdicas.

    Dano moral - Quando existe ofensa algo interno, subjetivo.Conceito amplo que abrange ofensa reputao de algum, ouquando se refere ao fato de ter provocado violao ao ladoemocional, psquico, mental da pessoa.

    Dano imagem - Segundo o art. 20 do Cdigo Civil, so aquelesque denigrem, atravs da exposio indevida, no autorizada oureprovvel, a imagem das pessoas fsicas, ou seja , a publicaode seus escritos, a transmisso de sua palavra, ou a utilizaono autorizada de sua imagem, bem como, a utilizao indevida doconjunto de elementos como marca, logotipo ou insgnia, entreoutros, das pessoas jurdicas.

    L em b r a n d o a i n d a q u e : STJ - smula - 227 a pessoa jurdicapode sofrer dano moral.

    125. (FCC/APOFP-SEFAZ-SP/2010) No que se refere inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagemdas pessoas certo que:

    a) a dor sofrida com a perda de ente familiar no indenizvel pordanos morais, porque esta se restringe aos casos de violao honrae imagem.

    b) a indenizao, na hiptese de violao da honra e da intimidade,no responde cumulativamente por danos morais e materiais.

    c) a condenao por danos morais face divulgao indevida deimagem, exige a ocorrncia de ofensa reputao da pessoa.

    d) o Estado tambm responde por atos ofensivos (morais) praticadospelos agentes pblicos no exerccio de suas funes.

    e) as pessoas jurdicas, por serem distintas das pessoas fsicas, tmdireito a indenizao por danos materiais, mas no por danos morais.

    Comentrios:

    Letra A - Errado. As dores sofridas em aspectos no patrimoniais,

    causadas por outrem, so indenizveis por danos morais.

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    Letra B - Errado. Nada impede a cumulao de indenizaes, casoseja comprovado o dano. A cumulao admitidaconstitucionalmente.

    Letra C - Errado. A imagem dissociada da honra, logo,

    independentemente de haver dano honra, indenizvel a exposioindevida ou reprovvel da imagem.

    Letra D - Correto. A conduta do agente pblico imputvel aoEstado, se este est agindo no exerccio de suas funes, j que oagente o responsvel por manifestar a vontade estatal.

    Letra E - Errado. Pessoas Jurdicas podem sofrer danos morais (STJ,smula 227), bem como materiais e imagem.

    Gabarito: Letra D.

    126. (CESPE/Auditor-TCU/2009) A CF estabelece que livre aexpresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e decomunicao, independentemente de censura ou licena. Diante daamplitude do tratamento constitucional atribudo a essas liberdades,mesmo que a manifestao dessas atividades viole a intimidade, avida privada, a honra e a imagem de algum, no ser devidaqualquer indenizao pelo dano material ou moral decorrente de suaviolao.

    Comentrios:

    Os direitos fundamentais no so absolutos, j que se condicionamentre si. Embora tenhamos uma liberdade ampla de expresso, essaliberdade est condicionada ao respeito de outros direitosfundamentais.

    Gabarito: Errado.

    127. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) So inviolveis a intimidade, avida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direitode resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano

    material, moral ou imagem decorrente de sua violao.Comentrios:

    Exato. o que preceitua o art. 5, X da Constituio.

    Gabarito: Correto.

    Sigilo bancrio e fiscal:

    Segundo o STF, o art. 5, X, que vimos anteriormente, tambm orespaldo constitucional para o sigilo bancrio e fiscal das pessoas.

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    Importante ressaltar que, conforme ser visto, essa quebra de sigilotelefnico se refere somente aos dados telefnicos (para quem ligou,quando ligou, etc.). No se trata de interceptao da conversatelefnica, isso s o juiz poder ordenar.

    Gabarito: Errado.

    131. (ESAF/ANA/2009 - Adaptada) Em obedincia ao princpio dapublicidade, instituio financeira no pode invocar sigilo bancriopara negar ao Ministrio Pblico informaes e documentos sobrenomes de beneficirios de emprstimos concedidos com recursossubsidiados pelo errio, em se tratando de requisio para instruirprocedimento administrativo instaurado em defesa do patrimniopblico.

    Comentrios:Trata-se da hiptese excepcional, em que se admite quebra de sigilopelo Ministrio Pblico.

    Resposta: Correto.

    Liberdade de crena religiosa e filosfica

    O Brasil um pas laico, no possui uma religio oficial, emboraproteja a liberdade de crena como uma das faces da nodiscriminao.

    Art. 5, VI - inviolvel a liberdade de conscincia e decrena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultosreligiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locaisde culto e a suas liturgias; (Entenda-se por liturgias:celebraes, rituais...)

    Art. 5, VII - assegurada, nos termos da lei, a prestaode assistncia religiosa nas entidades civis e militares deinternao coletiva;

    132. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) vedada a assistncia religiosanas entidades militares de internao coletiva, salvo nas civis.

    Comentrios:

    A assistncia religiosa assegurada nas entidades de internaocoletiva, sejam elas civis ou militares (CF, art. 5, VII).

    Gabarito: Errado.

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    133. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) inviolvel a liberdade deconscincia e de crena, assegurado o livre exerccio dos cultosreligiosos e garantida de forma absoluta a proteo aos locais deculto e a suas liturgias.

    Comentrios:Nenhum direito fundamental absoluto, pois, ao usufruir de umdireito tambm deve-se respeitar outros como, por exemplo, aintimidade e a vida privada das pessoas. Assim, a liberdade de cultotambm no pode ser considerada absoluta, e tal garantia se farapenas na forma da lei (CF, art. 5, VI).

    Gabarito: Errado.

    Imperativo de Conscincia

    Art. 5, VIII - ningum ser privado de direitos por motivode crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica,salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal atodos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa,fixada em lei;

    O imperativo de conscincia pode ser alegado, por exemplo, emtempo de paz, no caso do servio militar obrigatrio, mas no podera pessoa recusar-se a cumprir a prestao alternativa imposta,conforme dispe o art. 143, 1.

    Art.15, IV No caso de recusa de se cumprir obrigao legal a todosimposta ou prestao alternativa, ensejar a suspenso dos direitospolticos do cidado.

    134. (FCC/AJAJ-TRT 21/2003) Temstocles, alegando motivosrelacionados com sua convico poltica, negou-se a prestar o serviomilitar e, alegando as mesmas convices, recusou-se a cumprirobrigao alternativa. Nesse caso, Temstocles

    a) est correto em seu procedimento, visto que ningum pode ser

    obrigado a fazer alguma coisa seno em virtude de lei.b) alegou legtima escusa de conscincia, uma vez que sua convicopoltica contrria prestao de qualquer servio ao Estado.

    c) perder seus direitos polticos e, sendo a perda definitiva, no maispoder recuper-los.

    d) ter seus direitos polticos suspensos e essa situao perdurar atque cumpra a obrigao alternativa.

    e) no tem direito escusa de conscincia porque o servio militar

    obrigao imposta a todos os brasileiros.

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    Comentrios:

    Questo direta. O servio militar uma obrigao. Caso use-se aescusa de conscincia ter de cumprir uma prestao alternativa,geralmente trabalhar para as instituies militares servindo como

    apoio na rea de sade, alimentar e etc... Se nem a prestaoalternativa quiser cumprir, os direitos polticos sero suspensos atque regularize a situao.

    Gabarito: Letra D

    Liberdade de pensamento e a censura

    Art. 5, IX - livre a expresso da atividade intelectual,artstica, cientfica e de comunicao, independentementede censura ou licena;

    Art. 220 A manifestao do pensamento, a criao, a expresso e ainformao, sob qualquer forma, processo ou veculo no sofreroqualquer restrio, observado o disposto na CF.

    Nenhuma lei conter dispositivo que possa constituirembarao plena liberdade de informao jornalstica emqualquer veculo de comunicao social.

    vedada toda e qualquer censura de natureza poltica,ideolgica e artstica.

    A publicao de veculo impresso de comunicaoindepende de licena de autoridade.

    135. (CESPE/SEJUS-ES/2009) A CF assegura a liberdade deexpresso, apesar de possibilitar, expressamente, sua limitao pormeio da edio de leis ordinrias destinadas proteo da juventude.

    Comentrios:

    Nenhuma lei poder restringir a liberdade de expresso, esta deveobservar apenas as restries de ordem constitucional.

    Professor, mas que doidera! Quer dizer ento a liberdade deexpresso est acima da proteo Juventude? De forma alguma!

    A que entra saber fazer concurso. Veja o que a questo afirma:"apesar de possibilitar, expressamente...".

    A Constituio faz isso expressamente? No.

    A liberdade de expresso deve estar contida pelos outros direitos einteresses individuais e coletivos, porm, esta avaliao feita nocaso concreto. O famoso princpio da harmonizao ou daconcordncia prtica - no caso concreto, os direitos podem "colidir" e

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    assim, um sobressair sobre o outro. Mas veja, isso no tem NADAHAVER com a questo. A questo fala de limitao expressa pela CF,o que no existe!!! certo?

    Gabarito: Errado.

    136. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Conforme entendimentodo STF, a atual CF recepcionou o dispositivo da Lei de Imprensa queestabelece limitao quanto indenizao devida pela empresajornalstica, a ttulo de dano moral, na hiptese de publicao denotcia inverdica, ofensiva boa fama da vtima.

    Comentrios:

    O STF decidiu em 2009, atravs do julgamento de uma ADPF que alei de imprensa no estaria recepcionada pelo atual ordenamento

    jurdico, estando revogada.Gabarito: Errado.

    Inviolabilidade de domiclio:

    Art. 5, XI - a casa asilo inviolvel do indivduo, ningumnela podendo penetrar sem consentimento do morador,salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou paraprestar socorro, ou, durante o dia, por determinao

    Casa, segundo o STF, tem sentido amplo, aplica-se ao escritrio,consultrio etc. (qualquer recinto privado no aberto ao pblico).Porm, nenhum direito fundamental absoluto, desta forma, o STFdecidiu pela no ilicitude das provas obtidas com violao noturna deescritrio de advogados para que fossem instalados equipamentos deescuta ambiental, j que os prprios advogados estavam praticandoatividades ilcitas em seu interior. Desta forma, a inviolabilidadeprofissional do advogado, bem como do seu escritrio, serve pararesguardar o seu cliente para que no se frustre a ampla defesa,mas, se o investigado o prprio advogado, ele no poder invocar a

    inviolabilidade profissional ou de seu escritrio, j que a Constituiono fornece guarida para a prtica de crimes no interior de recinto5.

    A priso de traficante, em sua residncia, durante o perodo noturno,no constitui prova ilcita, j que se trata de crime permanente6

    Esquematizando este inciso, vemos que, o domiclio no possui umainviolabilidade absoluta, poder algum adentrar no recinto se:

    Tiver o consentimento do morador;5

    Inq 2.424, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 19 e 201108, Plenrio, Informativo 529.6 HC 84.772, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 191004, 2 Turma, DJ de 121104.

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    139. (FCC/Analista-MPU/2007 - Adaptada) A inviolabilidade dedomiclio pode ser mitigada para prestao de socorro, desde quehaja consentimento expresso do morador.

    Comentrios:No caso de prestar socorro no precisar de consentimento do mo-rador.

    Gabarito: Errado.

    140. (CESPE/MMA/2009) Se um indivduo, ao se desentender comsua mulher, desferir contra ela inmeros golpes, agredindo-afisicamente, causando leses graves, as autoridades policiais,considerando tratar-se de flagrante delito, podero penetrar na casadesse indivduo, ainda que noite e sem determinao judicial, eprend-lo.

    Comentrios:

    Como se trata de flagrante delito, no necessita de exigncia de serapenas durante o dia.

    Gabarito:Correto.

    141. (CESPE/PGE-AL/2009 - Adaptada) O conceito normativo decasa abrangente; assim, qualquer compartimento privado ondealgum exerce profisso ou atividade est protegido pelainviolabilidade do domiclio. Apesar disso, h a possibilidade de seinstalar escuta ambiental em escritrio de advocacia que sejautilizado como reduto para a prtica de crimes.

    Comentrios:

    Esse o entendimento do STF, o conceito amplo do termo "casa" e apossibilidade da instalao da escuta no caso de prtica de crimes.

    Gabarito: Correto.

    142. (CESPE/Oficial de Inteligncia- ABIN/2010) Oentendimento do direito constitucional relativo casa apresentamaior amplitude que o do direito privado, de modo que bares,restaurantes e escritrios, por exemplo, so locais assegurados pelodireito inviolabilidade de domiclio.

    Comentrios:

    Questo maldosa. Realmente o entendimento do direito constitucional

    relativo casa apresenta maior amplitude que o do direito privado.

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    Para o direito constitucional, "casa" qualquer recinto privado noaberto ao pblico, como os escritrios e etc. A questo, no entanto,deu como exemplos "bares" e "restaurantes", que so locais de livreacesso a qualquer pessoa que se disponha a ali entrar e pagar poruma bebida ou refeio, logo, no h o que se falar em inviolabilidade

    de tais locais.Gabarito: Errado.

    143. (CESPE/ACE-TCE-TO/2009 - Adaptada) Um advogado queesteja sendo investigado por formao de quadrilha e outros crimesno poder sofrer, em seu escritrio, uma escuta ambiental captadapor gravador instalado por fora de deciso judicial, j que tal fatoviola o princpio de proteo do domiclio.

    Comentrios:Contraria o entendimento do STF.

    Gabarito: Errado.

    144. (CESPE/TRT-17/2009) Caso um escritrio de advocaciaseja invadido, durante a noite, por policiais, para nele se instalarescutas ambientais, ordenadas pela justia, j que o advogado que alitrabalha estaria envolvido em organizao criminosa, a prova obtidaser ilcita, j que a referida diligncia no foi feita durante o dia.

    Comentrios:

    No seria ilcito, pois embora o escritrio de advocacia seja inviolvel,nenhuma inviolabilidade pode ser usada para resguardar prticascriminosas.

    Gabarito: Errado.

    145. (ESAF/ATA-MF/2009) A casa asilo inviolvel do indivduo,ningum nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

    salvo, por determinao judicial aps as 18 horas e durante o diapara prestar socorro, em caso de flagrante delito ou desastre.

    Comentrios:

    No caso de mandado judicial, poder apenas durante o dia (CF art.5, XI). Durante a noite, s pode entrar na casa se for:

    com consentimento do morador, ou para prestar socorro ou no caso de flagrante delito; ou no caso de desastre.

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    Tendo em vista o direito fundamental citado, de acordo com a prpriaConstituio, e com a jurisprudncia do STF, (so)

    correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)

    (A) II

    (B) III

    (C) I e IV

    (D) I, II e IV

    (E) I, III e IV

    Comentrios:

    Item I - Errado. A banca considerou "a qualquer hora do dia" comosendo "qualquer das 24 horas do dia" e no o termo "dia" emoposio ao termo "noite". Dessa forma, est errada, j que porordem judicial ser apenas durante o "dia" (em oposio noite).Item II - Correto. o que acabam de ver acima.

    Item III - Errado. Vimos ao comentarmos o item I, que no caso deflagrante delito, poder ser at mesmo durante a noite.

    Item IV - Errado.Casa, segundo o STF, tem sentido amplo,aplica-se a qualquer recinto particular no aberto ao pblicocomo o escritrio, consultrio etc.

    Gabarito: Letra A. Somente a II est correta.

    Inviolabilidades de comunicaes:

    Art. 5, XII - inviolvel o sigilo da correspondncia e dascomunicaes telegrficas, de dados e das comunicaestelefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nashipteses e na forma que a lei estabelecer para fins deinvestigao criminal ou instruo processual penal;

    Veja que necessria a edio de lei para regulamentar ainterceptao telefnica. Esta lei foi criada em 1996 (Lei n

    9.296/96), antes disso o STF entendia que nem por ordem judicialpoderia se afastar este sigilo, j que estava pendente deregulamentao.

    Embora a literalidade da Constituio refira-se expressamente possibilidade de relativizao apenas das comunicaes telefnicas, oSTF j decidiu que as outras inviolabilidades (correspondncia, dadose telegrficas) tambm podero ser afastadas, j que nenhum direitofundamental absoluto e no pode ser invocado para acobertarilcitos. Destarte, estas inviolabilidades podero ser quebradasquando se abordar outro interesse de igual ou maior relevncia. Por

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    exemplo: perfeitamente lcito que uma carta enviada a umpresidirio seja aberta para coibir a prtica de certas condutas, j quea disciplina prisional e a segurana, so interesses mais fortes do quea privacidade da comunicao do preso. Essas hipteses j foramcobradas em concurso do CESPE e ESAF.

    149. (FCC/Analista - TRT-18/2008 - adaptada) inviolvel osigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dadose das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordemjudicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins deinvestigao criminal ou instruo processual penal (Certo ouErrado).

    Comentrios:

    Os tipos de comunicao previstos no enunciado so comunicaesonde h um destinatrio especfico, ou seja, s este destinatrio estautorizado pelo emissor da mensagem a tomar conhecimento docontedo da mensagem. O nico caso em que a Constituio permitea relativizao, no caso das comunicaes telefnicas, quandopoder o juiz permitir o acesso ao contedo da mensagem, massomente:

    Na forma da lei; eo Para fins de investigao criminal;o

    Para fins de instruo processual penal.

    Gabarito: Correto.

    150. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A Constituio da RepblicaFederativa do Brasil de 1988 prev a inviolabilidade do sigilo dacorrespondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e dascomunicaes telefnicas em carter absoluto.

    Comentrios:

    Vimos que nenhum direito fundamental absoluto.Gabarito: Errado.

    151. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Apesar da ausncia deautorizao expressa na CF, a interceptao das correspondncias ecomunicaes telegrficas e de dados possvel, em carterexcepcional.

    Comentrios:

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    Segundo o STF nenhum direito fundamental pode ser respaldo para aprtica de atos ilcitos, assim, ainda que aparentemente absolutos,eles podero ser relativizados diante do caso concreto. Desta forma, aceito a quebra de sigilo de correspondncias, por exemplo, no casode disciplina prisional, onde a autoridade fica licitamente autorizada a

    devassar o sigilo da comunicao feita ao preso para fins demanuteno da ordem e de interesses coletivos.

    Gabarito: Correto.

    152. (CESPE/STF/2008 - Adaptada) Apesar de a CF afirmarcategoricamente que o sigilo da correspondncia inviolvel, admite-se a sua limitao infraconstitucional, quando se abordar outrointeresse de igual ou maior relevncia, do que o previsto na CF.

    Comentrios:Quando houver uma coliso de direitos fundamentais, de um lado ainviolabilidade e do outro a segurana da sociedade. O STF entendeque esta deve prevalecer.

    Gabarito: Correto.

    153. (ESAF/AFT/2003) Segundo a jurisprudncia do STF, ainviolabilidade do sigilo das correspondncias, das comunic