Direito Constitucional Resumo

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  • RESUMO DE DIREITO CONSTITUCIONAL

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    DIREITOS E PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

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    Princpios FundamentaisPrincpios Fundamentais

    FUNDAMENTOS Soberania; Cidadania; Dignidade da pessoa humana; Valores sociais do trabalho e da livre

    iniciativa; Pluralismo poltico. (Mneumnico: SOCIDIVAPLU)

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS Construir uma sociedade livre, justa e

    solidria; Garantir o desenvolvimento nacional; Erradicar a pobreza e a marginalizao e

    reduzir as desigualdades sociais e regionais; Promover o bem de todos, sem

    preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de

    discriminao. (Mneumnico: CONGAERRAPRO)

    RELAES INTERNACIONAIS

    Independncia nacional;

    Prevalncia dos direitos humanos;

    Autodeterminao dos povos;

    No-interveno;

    Igualdade entre os estados;

    Defesa da paz; Repdio ao terrorismo e ao

    racismo; Soluo pacfica dos conflitos;

    Cooperao entre os povos para o progresso da humanidade;

    concesso de asilo poltico. (Mneumnico:

    INPREAUTONIDERESOCOCO).

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    Princpios Constitucionais Sensveis

    Princpios Constitucionais Sensveis

    Forma Republicana Sistema Representativo e Regime Democrtico.

    Direitos da pessoa humana.

    Autonomia municipal.

    Prestao de contas da administrao pblica direta e indireta.

    Aplicao do mnimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e desenvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos de sade.

    Forma Federativa de Estado Voto direto, secreto, universal e

    peridico Separao dos Poderes Direitos e Garantias Individuais

    Clasulas Ptreas (art 60 4)Clasulas Ptreas (art 60 4)

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    Remdios ConstitucionaisRemdios Constitucionais

    HABEAS CORPUS: se algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder;

    MANDADO DE SEGURANA: proteger direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data, se o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico;

    MANDADO DE SEGURANA COLETIVO: ser impetrado por partido poltico com representao no Congresso Nacional ou Organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em funcionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    MANDADO DE INJUNO: se a falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania;

    HABEAS DATA: Para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico e para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    AO POPULAR: anular ato lesivo ao/: patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe; moralidade administrativa; Meio-Ambiente e patrimnio histrico e cultural.Qualquer cidado pode propor ao popular, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia.

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    Direitos FundamentaisDireitos Fundamentais

    Vida

    Liberdade

    Igualdade

    Segurana

    Propriedade

    Homens = mulheres em direitos e obrigaes, nos termos desta CF;

    Ningum obrigado a fazer/deixar de fazer seno em virtude de lei;

    Ningum submetido a tortura/tratamento desumano /degradante;

    Livre manifestao do pensamento, vedado o anonimato;

    Direito de resposta, proporcional, e indenizao por dano material/moral/imagem;

    Inviolvel a liberdade de conscincia e crena, e livre exerccio dos cultos religiosos e proteo aos locais de culto e a suas liturgias;

    Direitos Individuais e ColetivosDireitos Individuais e Coletivos

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  • Direitos Individuais e ColetivosDireitos Individuais e Coletivos

    Assistncia religiosa nas entidades civis/militares de internao coletiva;

    Ningum privado de direitos por motivo de crena religiosa, filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei;

    Livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao, independentemente de censura ou licena;

    Inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, e direito a indenizao pelo dano material ou moral;

    Casa inviolvel, salvo em: Caso de flagrante delito Desastre, Prestar socorro, Durante o dia, por determinao judicial;

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    Direitos Individuais e ColetivosDireitos Individuais e Coletivos

    Inviolvel: Sigilo da correspondncia. Comunicaes telegrficas e de dados. Comunicaes telefnicas, exceto por ordem judicial, na forma que a lei

    estabelecer p/ investigao criminal/instruo processual penal;

    Livre exerccio de trabalho/profisso, atendidas qualificaes que lei definir;

    Assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, se necessrio ao exerccio profissional;

    Livre a locomoo no territrio em tempo de paz;

    Reunio pacfica, sem armas, em locais abertos ao pblico, independe de autorizao, se no frustrar outra reunio antes convocada no mesmo local, sexigido prvio aviso autoridade competente;

    Liberdade de associao, fins lcitos, vedada de carter paramilitar;

    Criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal no funcionamento;

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    Direitos Individuais e ColetivosDireitos Individuais e Coletivos

    Associaes s podem ser dissolvidas ou ter atividade suspensa por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado;

    Ningum obrigado a associar-se ou a permanecer associado;

    Associao, se autorizada, pode representar seus filiados judicialmente;

    Direito de propriedade: propriedade atender a sua funo social;

    Lei estabelecer procedimento de desapropriao por : Necessidade ou utilidade pblica Por interesse social Com justa e prvia indenizao em dinheiro, exceto casos previstos na CF;

    Se iminente perigo pblico, autoridade competente pode o Estado poder se utilizar de propriedade particular com indenizao ulterior, se houver dano;

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    Direitos Individuais e ColetivosDireitos Individuais e Coletivos

    Pequena propriedade rural, definida em lei, se trabalhada pela famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de dbitos de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre meios de financiar seu desenvolvimento.

    Se o proprietrio no possuir outra: ser Imune ao ITR (imposto territorial rural); No pode ser desapropriada para fins de reforma agrria (bem como tambm no poder a MDIA propriedade).

    Aos autores pertence direito exclusivo de uso, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel a herdeiros pelo tempo que lei fixe;

    So assegurados, nos termos da lei: Proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz

    humanas, inclusive nas atividades desportivas; Direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de que

    participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e associativas;

    Aos autores de inventos industriais privilgio temporrio p/ seu uso uso, e proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signosdistintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;

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    Direitos Individuais e ColetivosDireitos Individuais e Coletivos

    Direito de herana,

    Sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas ser regulada pela lei brasileira em benefcio do cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes seja mais favorvel a lei pessoal do de cujus;

    Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor;

    Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, salvo aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado;

    todos assegurado, independentemente do pagamento de taxas: direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direito ou contra ilegalidade

    ou abuso de poder; obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e

    esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    Lei no excluir da apreciao do Judicirio leso ou ameaa a direito;

    Lei no prejudicar direito adquirido, ato jurdico perfeito e coisa julgada;

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    Direito PenalDireito Penal

    No haver juzo ou tribunal de exceo; No h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal; Lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru; Lei punir qualquer discriminao atentatria dos direitos fundamentais; Prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito recluso Lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia a prtica da tortura, o

    trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evit-los, se omitirem;

    Constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico;

    Lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes: privao ou restrio da liberdade; perda de bens; multa; prestao social alternativa; suspenso ou interdio de direitos;

    No haver penas: de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; de carter perptuo; de trabalhos forados; de banimento; Cruis;

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  • Direito PenalDireito Penal

    Pena ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, idade e sexo do apenado;

    Assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral; s presidirias sero asseguradas condies para que possam permanecer com seus filhos

    durante o perodo de amamentao; Nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,

    praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    No ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio; Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so

    assegurados o contraditrio e ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes; So inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meios ilcitos; Ningum considerado culpado at trnsito em julgado de sentena condenatria; admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal; Lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou

    o interesse social o exigirem; Ningum ser preso seno em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de

    autoridade judiciria competente, salvo nos casos de transgresso militar ou crimepropriamente militar, definidos em lei;

    Priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre sero comunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada;

    Preso ser informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e de advogado;

    Preso tem direito identificao dos responsveis por sua priso ou por seu interrogatrio policial;

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    Direito Penal e EC 45/2004Direito Penal e EC 45/2004

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    Direitos SociaisDireitos Sociais

    Educao

    Alimentao

    Sade

    Trabalho

    Moradia

    Lazer

    Segurana

    Previdncia social

    Proteo maternidade e infncia

    Assistncia aos desamparados

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    Direitos dos TrabalhadoresDireitos dos Trabalhadores

    Relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; Fundo de garantia do tempo de servio; Salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado* Piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho; Irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo*; Garantia de salrio, no inferior ao mnimo, p/ quem recebe remunerao varivel; Dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria*; Remunerao do trabalho noturno > diurno; Salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda Durao do trabalho normal no superior a 8h dirias e 44 semanais Jornada de 6h para trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo

    negociao coletiva; Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos*; Remunerao do servio extraordinrio > 50% do normal; Frias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salrio normal; Licena gestante com a durao de 120 dias*; Licena-paternidade, nos termos fixados em lei*; Proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos Aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de 30 dias* Reduo riscos inerentes ao trabalho, por normas de sade, higiene e segurana; Adicional de remunerao para atividades penosas, insalubres ou perigosas Aposentadoria*;

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    Direitos dos TrabalhadoresDireitos dos Trabalhadores

    Assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas; (Atualizado pela EC 53/2006)

    Reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho; Proteo em face da automao, na forma da lei; Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est

    obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    Ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;(

    Proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    Proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;

    Proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; Proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a

    menores de quatorze anos, salvo na condio de aprendiz;

    Proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    Igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso.Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social. (assinalados com um * no slide anterior).Ou seja: No previsto constitucionalmente ao DOMSTICO (entre outros direitos): seguro-desemprego; seguro-acidente; salrio-famlia; remunerao noturna superior a diurna; hora-extra remunerada em pelo menos 50% a mais.

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    AQUISIO DA NACIONALIDADE

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  • NacionalidadeNacionalidade

    Aps a EC 54 de 2007 ocorreram mudanas na forma de aquisio de nacionalidade originria previstas no artigo 12 I da Constituio Federal descrito logo abaixo.

    As formas de aquisio de nacionalidade derivadas permanecem as mesmas (artigo 12 II da CF);

    Artigos 12 I a e b da CF - So Brasileiros natos (nacionalidade originria): a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes no estejam a servio de seu pas (critrio ius solis); b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da Repblica Federativa do Brasil (critrio ius sanguinis);

    Mudana no critrio de aquisio de maioridade originria (artigo 12 I C): Antes da promulgao da EC 54/2007:

    c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde que venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;

    Aps a promulgao da EC 54/2007: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que sejam registrados em repartio brasileira competente ou venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

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    NacionalidadeNacionalidade

    Concluso: No mais necessrio que o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira que no estejam a servio da Repblica Federativa do Brasil, venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

    Aquisio da nacionalidade derivada (artigo 12 II da CF): II So Brasileiros naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originrios de pases de lngua portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na Repblica Federativa do Brasil h mais de quinze anos ininterruptos e sem condenao penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    1 Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituio.

    2 - A lei no poder estabelecer distino entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituio.

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    Partidos PolticosPartidos Polticos

    livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    I - carter nacional; II - proibio de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo

    estrangeiros ou de subordinao a estes;

    III - prestao de contas Justia Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    assegurada aos partidos polticos autonomia para definir sua estrutura interna, organizao e funcionamento e para adotar os critrios de escolha e o regime de suas coligaes eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas em mbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidria. (nova redao da EC 52/2006)

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    ORGANIZAO POLTICA ADMINISTRATIVA/INTERVENO FEDERAL

    E ESTADUAL/ESTADO DE STIO E DEFESA

    Organizao Poltica AdministrativaOrganizao Poltica Administrativa

    Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios => autnomos Braslia a Capital Federal. Territrios Federais:

    integram a Unio, criao, transformao em Estado ou reintegrao ao Estado de origem regulada

    em lei complementar. Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se

    anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao: da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Municpios: a criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento: por lei estadual, dentro do perodo determinado por lei complementar federal, e por consulta prvia, por plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps

    divulgao dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: Estabelecer cultos religiosos/ igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o

    funcionamento, manter com eles relaes de dependncia ou aliana, exceto, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico;

    Recusar f aos documentos pblicos; Criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si.

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    Interveno FederalInterveno Federal

    A Unio no intervir nos Estados ou no DF, exceto para: Manter a integridade nacional; Repelir invaso estrangeira ou entre unidades da Federao. Pr termo a grave comprometimento da ordem pblica; Garantir o livre exerccio de qualquer dos Poderes na Federao Reorganizar as finanas da unidade da Federao que:

    a. Suspender o pagamento da dvida fundada por mais de 2 anos consecutivos, salvo motivo de fora maior;

    b. Deixar de entregar aos Municpios receitas tributrias fixadas nesta CF, dentro dos prazos definidos em lei;

    Prover a: a. Execuo de lei federalb. Ordem ou deciso judicial;

    Assegurar a observncia dos seguintes princpios constitucionais (princpios sensveis):

    Forma republicana, sistema representativo e regime democrtico; Direitos da pessoa humana; Autonomia municipal; Prestao de contas da administrao pblica, direta e indireta; Aplicao do mnimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,

    compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e desenvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos de sade.

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  • Interveno FederalInterveno Federal

    Espontnea: ; o Presidente age de ofcio.

    Provocada por Solicitao: quando coao ou impedimento recarem sobre o Legislativo ou Executivo, a decretao do Presidente depender de solicitao do Poder coacto ou impedido (ato discricionrio).

    Provocada por Requisio: se a coao for exercida contra o Judicirio a decretao depender de requisio do STF; e b no caso de desobedincia a ordem ou deciso judicial depender de requisio do STF, STJ ou TSE, de acordo com a matria.

    Provocada por Provimento de Representao: no caso de ofensa aos princpios sensveis e a tambm para prover a execuo de lei federal a interveno depender de provimento, pelo STF, de representao do Procurador-Geral da Repblica.

    Congresso Nacional: realizar controle poltico sobre o decreto de interveno (24h), exceto nos caso e .

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    Interveno EstadualInterveno Estadual

    Art. 35. O Estado no intervir em seus Municpios, nem a Unio nos Municpios localizados em Territrio Federal, exceto quando:

    -Deixar de ser paga, sem motivo de fora maior, por 2 anos consecutivos, a dvida fundada;

    -No forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    -No tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos de sade;

    -Tribunal de Justia der provimento a representao para assegurar a observncia de princpios indicados na Constituio Estadual, ou para prover a execuo de lei, de ordem ou de deciso judicial.

    Decretao de competncia do Governador Assemblia Legislativa: exercer o controle poltico, exceto no caso

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    Estado de DefesaEstado de Defesa

    O Presidente da Repblica pode, ouvidos o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pblica ou a paz social ameaadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes propores na natureza.

    O decreto que instituir o estado de defesa determinar o tempo de sua durao, especificaras reas a serem abrangidas e indicar, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restries aos direitos de: a) reunio, ainda que exercida no seio das associaes; b) sigilo de correspondncia; c) sigilo de comunicao telegrfica e telefnica;

    II - ocupao e uso temporrio de bens e servios pblicos, na hiptese de calamidade pblica, respondendo a Unio pelos danos e custos decorrentes.

    II - ocupao e uso temporrio de bens e servios pblicos, na hiptese de calamidade pblica, respondendo a Unio pelos danos e custos decorrentes.

    O tempo de durao do estado de defesa no ser superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual perodo, se persistirem as razes que justificaram a sua decretao.

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    Estado de SitioEstado de Sitio

    O Presidente da Repblica pode, ouvidos o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorizao para decretar o estado de stio nos casos de:

    I - comoo grave de repercusso nacional ou ocorrncia de fatos que comprovem a ineficcia de medida tomada durante o estado de defesa;

    II - declarao de estado de guerra ou resposta a agresso armada estrangeira. Mximo 30 dias no caso I acima. Na vigncia do estado de stio decretado com fundamento no art. 137, I, s podero ser

    tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I - obrigao de permanncia em localidade determinada; II - deteno em edifcio no destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; III - restries relativas inviolabilidade da correspondncia, ao sigilo das comunicaes,

    prestao de informaes e liberdade de imprensa, radiodifuso e televiso, na forma da lei;

    IV - suspenso da liberdade de reunio; V - busca e apreenso em domiclio; VI - interveno nas empresas de servios pblicos; VII - requisio de bens.

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    REPARTIO DE COMPETNCIAS

    Estados Competncias legislativas e administrativasEstados Competncias legislativas e administrativas

    Os Estados brasileiros organizam-se e regem-se pelas Constituies e leis que adotarem, observados os princpios desta Constituio.

    So reservadas aos Estados brasileiros as competncias que no lhes sejam vedadas na CF.

    Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concesso, osservios locais de gs canalizado, na forma da lei, vedada a edio de medida provisria para a sua regulamentao.

    Os Estados brasileiros podero, mediante lei complementar, instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de Municpios limtrofes, para integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum.

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  • Municpios Competncias administrativas e LegislativasMunicpios Competncias administrativas e Legislativas

    Legislar sobre assuntos de interesse local; Suplementar a legislao federal e a estadual no que couber; Instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, e aplicar suas rendas,

    sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    Criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislao estadual; Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou

    permisso, os servios pblicos de interesse local, includo o de transporte coletivo, que tem carter essencial;

    Manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de educao pr-escolar e de ensino fundamental;

    Prestar, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, servios de atendimento sade da populao;

    Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupao do solo urbano;

    Promover a proteo do patrimnio histrico-cultural local, observada a legislao e a ao fiscalizadora federal e estadual

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    Unio Competncias exclusivas (administrativas)Unio Competncias exclusivas (administrativas)

    Manter relaes com Estados estrangeiros e participar de organizaes internacionais;

    Declarar guerra e celebrar paz; Assegurar a defesa nacional; Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que foras estrangeiras

    transitem pelo territrio nacional ou nele permaneam temporariamente; Decretar estado de stio, estado de defesa e interveno federal; Autorizar e fiscalizar produo e comrcio de material blico; Emitir moeda; Administrar as reservas cambiais do Pas e fiscalizar as operaes de natureza

    financeira, especialmente as de crdito, cmbio e capitalizao, bem como as de seguros e de previdncia privada;

    Elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social;

    Manter o servio postal e o correio areo nacional; Explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso, os

    servios de telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre a organizao dos servios, a criao de um rgo regulador e outros aspectos institucionais

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    Unio Competncias exclusivas (administrativas)Unio Competncias exclusivas (administrativas)

    Explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso: -Servios de radiodifuso sonora e de sons e imagens;

    -Servios e instalaes de energia eltrica e o aproveitamento energtico dos cursos de gua, em articulao com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergticos;

    -Navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura aeroporturia;

    -Servios de transporte ferrovirio e aquavirio entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territrio;

    -Servios de transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros;

    -Portos martimos, fluviais e lacustres;

    Organizao judiciria, do Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e da Defensoria Pblica dos Territrios, bem como organizao administrativa destes (EC 69/2012);

    Organizar e manter a polcia civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistncia financeira ao DF para a execuo de servios pblicos, por meio de fundo prprio;

    Organizar e manter os servios oficiais de estatstica, geografia, geologia e cartografia de mbito nacional;

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    Unio Competncias exclusivas (administrativas)Unio Competncias exclusivas (administrativas)

    Exercer a classificao, para efeito indicativo, de diverses pblicas e de programas de rdio e televiso;

    Conceder anistia; Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades pblicas, especialmente as

    secas e as inundaes; Instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hdricos e definir critrios de outorga

    de direitos de seu uso; Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitao, saneamento bsico e

    transportes urbanos; Estabelecer princpios e diretrizes para o sistema nacional de viao; Executar os servios de polcia martima, aeroporturia e de fronteiras; Explorar os servios e instalaes nucleares de qualquer natureza e exercer monoplio

    estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e condies:

    Toda atividade nuclear em territrio nacional somente ser admitida para fins pacficos e mediante aprovao do Congresso Nacional;

    Sob regime de concesso ou permisso so autorizadas a comercializao e a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais;

    Sob regime de permisso, so autorizadas a produo, comercializao e utilizao de radioistopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas;

    A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia de culpa; Organizar, manter e executar a inspeo do trabalho; Estabelecer as reas e as condies para o exerccio da atividade de garimpagem, em forma

    associativa.

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    Unio Competncias privativas (legislativas) Unio Competncias privativas (legislativas)

    Compete privativamente Unio legislar sobre: Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo,

    aeronutico, espacial e do trabalho; Desapropriao; Requisies civis e militares, se em iminente perigo e em tempo de guerra; guas, energia, informtica, telecomunicaes e radiodifuso; Servio postal; Sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias dos metais; Poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia de valores; Comrcio exterior e interestadual; Diretrizes da poltica nacional de transportes; Regime dos portos, navegao lacustre, fluvial, martima, area e aeroespacial; Trnsito e transporte; Jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; Nacionalidade, cidadania e naturalizao; Populaes indgenas; Emigrao e imigrao, entrada, extradio e expulso de estrangeiros; Organizao do sistema nacional de emprego e condies para o exerccio de

    profisses;

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    Unio Competncias privativas (legislativas) Unio Competncias privativas (legislativas)

    Compete privativamente Unio legislar sobre: Organizao judiciria, do Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e da

    Defensoria Pblica dos Territrios, bem como organizao administrativa destes (EC 69/2012

    Sistema estatstico, sistema cartogrfico e de geologia nacionais; Sistemas de poupana, captao e garantia da poupana popular; Sistemas de consrcios e sorteios; Normas gerais de organizao, efetivos, material blico, garantias, convocao e

    mobilizao das polcias militares e corpos de bombeiros militares; Competncia da polcia federal e das polcias rodoviria e ferroviria federais; Seguridade social; Diretrizes e bases da educao nacional; Registros pblicos; Atividades nucleares de qualquer natureza; Normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as

    administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III;

    Defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa martima, defesa civil e mobilizao nacional;

    Propaganda comercial. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das

    matrias relacionadas neste artigo.

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  • Competncia Legislativa Comum aos Estados/Unio/DF e MunicpiosCompetncia Legislativa Comum aos Estados/Unio/DF e Municpios

    Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: Zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conservar o

    patrimnio pblico; Cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e garantia das pessoas portadoras de

    deficincia; Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os

    monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos; Impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros bens de

    valor histrico, artstico ou cultural; Proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia; Proteger meio ambiente e combater poluio Preservar as florestas, a fauna e a flora; Fomentar produo agropecuria e organizar abastecimento alimentar; Promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e de

    saneamento bsico; Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao, promovendo a integrao

    social dos setores desfavorecidos; Registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de

    recursos hdricos e minerais em seus territrios; Estabelecer e implantar poltica de educao p/ segurana do trnsito. Lei complementar fixar normas para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito

    Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional

    Nota: Leis complementares fixaro normas para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional. (Atualizado pela EC 53/2006)

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    Competncia Legislativa Concorrente aos Estados/Unio/DF e MunicpiosCompetncia Legislativa Concorrente aos Estados/Unio/DF e Municpios

    Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: Direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico; Oramento; Juntas comerciais e custas dos servios forenses; Produo e consumo; Florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,

    Proteo meio ambiente e controle poluio; Proteo patrimnio histrico,cultural,artstico,turstico, paisagstico; Responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor

    artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico; Educao, cultura, ensino e desporto; Criao, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; Procedimentos em matria processual; Previdncia social, proteo e defesa da sade; Assistncia jurdica e defensoria pblica; Proteo e integrao social das pessoas portadoras de deficincia; Proteo infncia e juventude; Organizao, garantias, direitos e deveres das polcias civis.

    Nota 1: No mbito da legislao concorrente, a Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais a competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.

    Nota 2: Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Nota 3: A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.

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    EXECUTIVO E JUDICIRIO

    Executivo Atribuies do PresidenteExecutivo Atribuies do Presidente

    Nomear e exonerar os Ministros de Estado; Exercer, c/ auxlio dos Ministros, a direo superior da administrao federal; Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta CF; Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir decretos e regulamentos para

    sua fiel execuo; Vetar projetos de lei, total ou parcialmente; Dispor, mediante decreto, sobre :

    organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;

    extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos; Manter relaes c/ Estados estrangeiros Celebrar tratados, convenes e atos internacionais, c/ referendo do Congresso Decretar o estado de defesa e o estado de stio; Decretar e executar a interveno federal; Remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasio da abertura

    da sesso legislativa, expondo a situao do Pas e solicitando as providncias que julgar necessrias;

    Conceder indulto e comutar penas, c/ audincia, se preciso, dos rgos institudos em lei;

    Editar medidas provisrias com fora de lei; Exercer outras atribuies previstas nesta CF.

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    Executivo Atribuies do Presidente da RepblicaExecutivo Atribuies do Presidente da Repblica

    Exercer o comando supremo das Foras Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, promover seus oficiais-generais e nome-los para os cargos que lhes so privativos;

    Nomear, aps aprovao pelo Senado, os Ministros do STF e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territrios, o Procurador-Geral da Repblica, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    Nomear os Ministros do TCU; Nomear os magistrados, nos casos previstos na CF, e o AGU; Nomear membros do Conselho da Repblica; Convocar e presidir Conselho da Repblica e Conselho de Defesa Nacional Declarar guerra, no caso de agresso estrangeira, autorizado pelo Congresso ou referendado

    por ele, quando ocorrida no intervalo das sesses legislativas, e, nas mesmas condies, decretar, total ou parcialmente, a mobilizao nacional;

    Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso; Conferir condecoraes e distines honorficas; Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que foras estrangeiras transitem no pas

    ou permaneam temporariamente; Enviar ao Congresso plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as

    propostas de oramento previstos nesta CF; Prestar, anualmente, ao Congresso, dentro de 60 dias aps a abertura da sesso legislativa, as

    contas referentes ao exerccio anterior; Prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma da lei;* Presidente pode delegar aos Ministros, ao Procurador-Geral ou ao AGU

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    Executivo Responsabilidade do Presidente da RepblicaExecutivo Responsabilidade do Presidente da Repblica

    So crimes de responsabilidade os atos do Presidente que atentem contra: Constituio Federal. Existncia da Unio; Livre exerccio do Poder Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e dos Poderes

    constitucionais das unidades da Federao; Exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais; Segurana interna do Pas; Probidade na administrao; Lei oramentria; Cumprimento das leis e das decises judiciais.

    Esses crimes sero definidos em lei especial, que estabelecer as normas de processo e julgamento.

    Admitida a acusao contra o Presidente, por 2/3 da Cmara dos Deputados, ser ele submetido a julgamento perante o STF, nas infraes penais comuns, ou perante o Senado, nos crimes de responsabilidade.

    Presidente ficar suspenso de suas funes: Nas infraes penais comuns, se recebida a denncia ou queixa-crime pelo STF Nos crimes de responsabilidade, aps a instaurao do processo pelo Senado

    Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento no estiver concludo, cessar o afastamento do Presidente, sem prejuzo do regular prosseguimento do processo.

    Enquanto no sobrevier sentena condenatria, nas infraes comuns, o Presidente no estar sujeito a priso.

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  • Vacncia/Reeleio ao cargo de Presidente da RepblicaVacncia/Reeleio ao cargo de Presidente da Repblica

    Se vagarem os cargos de Presidente e Vice far-se- eleio aps a ltima vaga em: -90 DIAS, se nos primeiros dois anos do mandato; -30 DIAS, pelo Congresso Nacional, na forma da lei, se nos ltimos 2 anos;

    Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia o Presidente da Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Se o Presidente ou Vice no assumirem o cargo em 10 DIAS da data fixada para posse, o cargo ser declarado vago, salvo se tiver havido fora maior;

    Se for chefe do Executivo (Presidente, Governador ou Prefeito) ou houver substitudo ou sucedido este s poder se reeleger para um nico perodo subseqente;

    Para concorrer a outro cargo, o chefe do executivo dever renunciar ao mandato em at 6 meses antes do pleito eleitoral (desincompatibilizao). este impedimento se estende, dentro desses 6 meses, ao cnjuge e parentes at o segundo grau, sejam consangneos, afins ou por adoo, para cargos no territrio da jurisdio do titular. salvo, se candidato a reeleio.

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    Conselho Nacional da RepblicaConselho Nacional da Repblica

    O Conselho da Repblica rgo superior de consulta do Presidente da Repblica, e dele participam:

    Vice-Presidente da Repblica; Presidente da Cmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Lderes da maioria e da minoria na Cmara dos Deputados; Lderes da maioria e da minoria no Senado Federal; Ministro da Justia; Seis cidados brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade,

    sendo dois nomeados pelo Presidente da Repblica, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Cmara dos Deputados, todos com mandato de trs anos, vedada a reconduo.

    Compete ao Conselho da Repblica pronunciar-se sobre: Interveno federal, estado de defesa e estado de stio; Questes relevantes para a estabilidade das instituies democrticas.

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    Conselho de Defesa NacionalConselho de Defesa Nacional

    Conselho de Defesa Nacional rgo de consulta do Presidente da Repblica nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrtico, e dele participam como membros natos:

    Vice-Presidente da Repblica; Presidente da Cmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro da Justia; Ministros militares; Ministro de Estado da Defesa; Ministro das Relaes Exteriores; Ministro do Planejamento. Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica.

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    Competncias do Conselho de Defesa NacionalCompetncias do Conselho de Defesa Nacional

    Compete ao Conselho de Defesa Nacional: Opinar nas hipteses de declarao de guerra e de celebrao da paz, nos

    termos desta Constituio;

    Opinar sobre a decretao do estado de defesa, do estado de stio e da interveno federal;

    Propor os critrios e condies de utilizao de reas indispensveis segurana do territrio nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservao e a explorao dos recursos naturais de qualquer tipo;

    Estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessrias a garantir a independncia nacional e a defesa do Estado democrtico.

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    JUZESJUZES

    Os juzes gozam das seguintes garantias: Vitaliciedade, que, no primeiro grau, s

    ser adquirida aps 2 anos de exerccio, dependendo a perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentena judicial transitada em julgado;

    Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico

    Irredutibilidade de subsdio. Aos juzes vedado:

    Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio;

    Receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo;

    Dedicar-se atividade poltico-partidria.

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    O Poder Judicirio Brasileiro formado pelos seguintes tribunais:

    Supremo Tribunal Federal;

    Superior Tribunal de Justia;

    Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais;

    Tribunais e Juzes do Trabalho;

    Tribunais e Juzes Eleitorais;

    Tribunais e Juzes Militares;

    Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios.

    JUDICIRIOJUDICIRIO Judicirio Competncia dos TribunaisJudicirio Competncia dos Tribunais

    Elege seus rgos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observncia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competncia e o funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e administrativos;

    Organiza suas secretarias e servios auxiliares e os dos juzos que lhes forem vinculados, velando pelo exerccio da atividade correicional;

    Prov, na forma prevista nesta CF, os cargos de juiz de carreira ;

    Prope a criao de novas varas judicirias;

    Prov, por concurso pblico, os cargos necessrios administrao da Justia, exceto os de confiana assim definidos em lei;

    Concede licena, frias e outros afastamentos a seus membros e aos juzes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;

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  • Judicirio Competncia dos TribunaisJudicirio Competncia dos Tribunais

    STF, Tribunais Superiores e Tribunais de Justia - propem ao Legislativo respectivo:

    Alterao do nmero de membros dos tribunais inferiores;

    Criao e a extino de cargos e a remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzos que lhes forem vinculados, bem como a fixao do subsdio de seus membros e dos juzes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV (subsdio do Ministro do STF);

    Criao ou extino dos tribunais inferiores;

    Alterao da organizao e da diviso judicirias;

    Tribunais de Justia - julga os juzes estaduais e do Distrito Federal e Territrios, bem como os membros do Ministrio Pblico, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral.

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    CNJ Conselho Nacional de JustiaCNJ Conselho Nacional de Justia

    Compete ao Conselho o controle da atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio e do cumprimento dos deveres funcionais dos juzes, cabendo-lhe, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    I - zelar pela autonomia do Poder Judicirio e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no mbito de sua competncia, ou recomendar providncias;

    II - zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio ou mediante provocao, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou rgos do Poder Judicirio, podendo desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo para que se adotem as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzo da competncia do Tribunal de Contas da Unio;

    III - receber e conhecer das reclamaes contra membros ou rgos do Poder Judicirio, inclusive contra seus servios auxiliares, serventias e rgos prestadores de servios notariais e de registro que atuem por delegao do poder pblico ou oficializados, sem prejuzo da competncia disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao tempo de servio e aplicar outras sanes administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV - representar ao Ministrio Pblico, no caso de crime contra a administrao pblica ou de abuso de autoridade;

    V - rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de juzes e membros de tribunais julgados h menos de um ano;

    VI - elaborar semestralmente relatrio estatstico sobre processos e sentenas prolatadas, por unidade da Federao, nos diferentes rgos do Poder Judicirio;

    VII - elaborar relatrio anual, propondo as providncias que julgar necessrias, sobre a situao do Poder Judicirio no Pas e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasio da abertura da sesso legislativa.

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    Composio do Conselho Nacional de JustiaComposio do Conselho Nacional de Justia

    O Conselho Nacional de Justia compe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) reconduo, sendo:

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; II - um Ministro do Superior Tribunal de Justia, indicado pelo respectivo tribunal; III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; IV - um desembargador de Tribunal de Justia, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia; VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justia; VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; X - um membro do Ministrio Pblico da Unio, indicado pelo Procurador-Geral da Repblica; XI um membro do Ministrio Pblico estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da Repblica

    dentre os nomes indicados pelo rgo competente de cada instituio estadual;

    XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; XIII - dois cidados, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara

    dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

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    PODER LEGISLATIVO

    Estrutura do Poder Legislativo EstadualEstrutura do Poder Legislativo Estadual

    Unicameralismo : Assemblia Legislativa.

    N deputados: 3X n deputados na cmara (se na cmara < 36).

    N deputados = 36 + (n deputados na cmara 12).

    Mandato = 4 anos.

    Regras da CF: sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remunerao perda de mandato, licena, impedimentos e incorporao s Foras Armadas de forma idntica aos deputados federais.

    Remunerao: subsdio fixado por lei de iniciativa da Assemblia at 75% do que ganha deputado federal.

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    Estrutura do Poder Legislativo MunicipalEstrutura do Poder Legislativo Municipal

    Unicameralismo : Cmara Municipal: Vereadores representantes do povo.

    N vereadores: proporcional populao do Municpio.

    Mandato = 4 anos;

    Inviolabilidade dos vereadores por suas opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio (imunidade material).

    Remunerao: lei de iniciativa da Cmara at 75% do que ganha deputado estadual e varivel de acordo com n habitantes. Fixao em cada legislatura para a seguinte.

    Outras restries: Subsdio Vereador < Prefeito

    Total da despesa remunerao vereadores < 5% receita municipal.

    Folha de pagamentos da cmara at 70% da receita da cmara.

    Art 29 A - Total da despesa do Legislativo no poder ultrapassar o limite abaixo: Percentual (varivel conforme nmero de habitantes) aplicado no somatrio da receita

    tributria + transferncias (incluido os subsdios dos vereadores e excludos os gastos com inativos)

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  • Cmara dos DeputadosCmara dos Deputados

    Composio: representantes do povo.

    Eleio: princpio proporcional: nmero de Deputados estabelecido em lei complementar, proporcionalmente populao procedendo-se aos ajustes necessrios, no ano anterior s eleies, para que nenhum Estado tenha menos de 8 ou mais de 70 (Territrios fixo de 4).

    Mandato: 4 anos (legislatura).

    Requisitos p/ candidatura dos deputados federais: Brasileiro nato ou naturalizado; > 21 anos; Pleno exerccio dos direitos polticos; Alistamento eleitoral; Domiclio eleitoral na circunscrio; Filiao Partidria;

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    Cmara dos DeputadosCmara dos Deputados

    Autoriza, por 2/3 de seus membros, a instaurao de processo contra o Presidente, Vice e os Ministros.;

    Procede a tomada de contas do Presidente, se no apresentadas ao Congresso dentro de 60 dias aps a abertura da sesso legislativa;

    Elabora seu regimento interno;

    Dispe sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios, e a iniciativa de lei para a fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;

    Elege membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII.

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    Senado FederalSenado Federal

    Composio: representantes dos Estados e do DF.

    Eleio: princpio majoritrio: nmero fixo de 3 (2 suplentes para cada).

    Mandato: 8 anos (2 legislaturas).

    Renovao dos senadores: de 4 em 4 anos, na proporo de 1/3 e 2/3 .

    Requisitos p/ candidatura dos Senadores Brasileiro nato ou naturalizado > 35 anos Pleno exerccio dos direitos polticos Alistamento eleitoral Domiclio eleitoral na circunscrio Filiao Partidria

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    Senado FederalSenado Federal

    Processa e julgar nos crimes de responsabilidade: Presidente, Vice, e os Ministros de Estado Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza

    conexos com aqueles; Ministros do STF, o Procurador-Geral da Repblica e o AGU; Membros do Conselho Nacional de Justia e do Conselho Nacional do MP

    Aprova previamente, voto secreto, aps argio pblica, a escolha de: magistrados, nos casos estabelecidos nesta CF; Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente; Governador de Territrio; presidente e diretores do banco central; Procurador-Geral da Repblica; titulares de outros cargos que a lei determinar;

    Aprova previamente, voto secreto, aps argio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente;

    Autoriza operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios;

    Fixa, por proposta do Presidente, limites globais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

    Dispe sobre limites globais e condies para as operaes de crdito externo e interno da Unio, dos Estados, do DF e dos Municpios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Pblico federal;

    Dispe sobre limites e condies para a concesso de garantia da Unio em operaes de crdito externo e interno

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    Senado FederalSenado Federal

    Estabelece limites globais e condies para o montante da dvida mobiliria dos Estados, DF e Municpios;

    Suspende a execuo, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por deciso definitiva do STF;

    Aprova, por maioria absoluta e voto secreto, a exonerao, de ofcio, do Procurador-Geral da Repblica antes do trmino de seu mandato;

    Elabora seu regimento interno;

    Dispe sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios, e a iniciativa de lei para fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;

    Elege membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII.

    Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionar como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenao, que somente ser proferida por 2/3 dos votos do Senado, perda do cargo, com inabilitao, por 8 anos, para o exerccio de funo pblica, sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis

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    Congresso Nacional competncias com sano do PRCongresso Nacional competncias com sano do PR

    Sistema tributrio, arrecadao e distribuio de rendas; Plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, operaes de crdito,

    dvida pblica e emisses de curso forado; Fixao e modificao do efetivo das Foras Armadas; Planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento; Limites do territrio, espao areo e martimo e bens do domnio da Unio; Incorporao, subdiviso ou desmembramento de reas de Territrios ou Estados,

    ouvidas as respectivas Assemblias Legislativas; Transferncia temporria da sede do Governo Federal; Concesso de anistia; Organizao judiciria, do Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e da

    Defensoria Pblica dos Territrios, bem como organizao administrativa destes EC69/2012; Criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas, observado o

    que estabelece o art. 84, VI, b; Criao e extino de Ministrios e rgos da Administrao pblica; Telecomunicaes e radiodifuso; Matria financeira, cambial e monetria, instituies financeiras e suas operaes; Moeda, seus limites de emisso, e montante da dvida mobiliria federal. Fixao do subsdio dos Ministros do STF, por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes

    da Repblica, da Cmara, do Senado e do ST

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  • Congresso Nacional competncias exclusivas (Decreto Legislativo)Congresso Nacional competncias exclusivas (Decreto Legislativo)

    Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional;

    Autorizar o Presidente da Repblica a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional ou nele permaneam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    Autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica a se ausentarem do Pas, quando a ausncia exceder a quinze dias;

    Aprovar o estado de defesa e a interveno federal, autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa;

    Mudar temporariamente sua sede; Fixar idntico subsdio para os Deputados Federais e os Senadores; Fixar o subsdio do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica e dos

    Ministros de Estado.

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    Congresso Nacional competncias exclusivasCongresso Nacional competncias exclusivas

    Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo;

    Fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Executivo, includos os da administrao indireta;

    Zelar pela preservao de sua competncia legislativa em face da atribuio normativa dos outros Poderes;

    Apreciar os atos de concesso e renovao de concesso de emissoras de rdio e televiso;

    Escolher 2/3 dos membros do TCU; Aprovar iniciativas do Executivo referentes a atividades nucleares; Autorizar referendo e convocar plebiscito; Autorizar, em terras indgenas, a explorao e o aproveitamento de recursos

    hdricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; Aprovar, previamente, a alienao ou concesso de terras pblicas com rea >

    2500 hectares.

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    ReuniesReunies

    Sesso Legislativa Ordinria: perodo de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro (4 sesses legislativas ordinrias para cada legislatura)

    Hipteses de convocao extraordinria:1)Presidente do Senado: decretao de estado de defesa decretao de interveno federal pedido de autorizao para decretar estado de stio compromisso e posse do Presidente e Vice

    2)Presidente da Repblica: em caso de urgncia ou interesse pblico relevante.3)Presidente da Cmara dos Deputados: em caso de urgncia ou interesse pblico relevante.4)Presidente do Senado: em caso de urgncia ou interesse pblico relevante.

    Requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas: em caso de urgncia ou interesse pblico relevante.

    Obs: durante a convocao extraordinria o Congresso s poder deliberar sobre a matria para o qual foram convocados ou sobre medida provisria que esteja em vigor na data da convocao.

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    ReuniesReunies

    Reunio em Sesso Conjunta: inaugurar a sesso legislativa. elaborar o regimento comum e regular a criao de

    servios comuns s duas casas. receber o compromisso do Presidente e Vice. conhecer do veto e sobre ele deliberar.

    Sesso preparatria e mesas diretoras: a partir de 1-fev para a posse de seus membros e eleies das respectivas Mesas, para mandato de 2 anos, vedada a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente.

    Presidente da Mesa do Congresso: Presidente do Senado. Demais cargos da mesa do Congresso: sero exercidos

    alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Cmara e no Senado.

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    Comisses do LegislativoComisses do Legislativo

    As comisses podem ser permanentes ou temporrias e sero constitudas na forma e com as atribuies previstas no Regimento Interno do Congresso e de cada Casa, j que existiro comisses do Congresso, da Cmara e do Senado.

    Tipos: Comisses temticas ou em razo da matria Comisso Especial ou Temporria Comisses Parlamentares de Inqurito Comisses Mistas Comisses Representativas

    Comisses Temticas: discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competncia do Plenrio, salvo

    se houver recurso de 1/10 membros da Casa; realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil; convocar Ministros de Estado para prestar informaes sobre assuntos inerentes a suas atribuies; receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou

    omisses das autoridades ou entidades pblicas; solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado; apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles

    emitir parecer.

    Comisses Especial ou Temporria: criadas para apreciar uma matria especfica, extinguindo-se com o fim da legislatura ou cumprida a finalidade para a qual foi criada.

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    CPI Comisso Parlamentar de InquritoCPI Comisso Parlamentar de Inqurito

    Criao: pela Cmara e pelo Senado, em conjunto ou separadamente, por requerimento de 1/3 de seus membros (171 deputados e 27 senadores em conjunto ou separadamente.

    Objeto: apurao de fato determinado. No h poderes ilimitados. Prazo: certo. Poderes: de investigao, prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos nos

    regimentos internos das Casas. Concluses: as CPIs no podem impor penalidades ou condenaes. As suas concluses sero

    encaminhadas ao MP. Toda deliberao da CPI deve ser motivada A CPI no poder praticar atos de jurisdio atribudos exclusivamente ao Judicirio (reserva

    constitucional de jurisdio):diligncia de busca domiciliar, quebra de sigilo das comunicaes telefnicas, ordem de priso, salvo no caso de flagrante delito (ex:falso testemunho)

    A CPI pode por deciso motivada quebrar o sigilo bancrio, fiscal e de dados incluindo a o dos dados telefnicos.

    As testemunhas prestaro compromisso de dizer a verdade, sob pena de falso testemunho, mas a elas so asseguradas a prerrogativa contra a auto-incriminao, garantindo-se o direito ao silncio, ou qdo deva guardar sigilo em razo de profisso.(tbm para os investigados)

    Competncia do STF para julgar MS e HC impetrados contra CPIs

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  • Comisses do LegislativoComisses do Legislativo

    Comisso Mista: formada por deputados e senadores para apreciarem os assuntos que devam ser examinados em sesso conjunta pelo Congresso. Ex: Comisso Mista Permanente do Oramento.

    Comisso Representativa: constitui-se sdurante o recesso parlamentar. A representatividade ser do Congresso; sereleita na ltima sesso legislativa de cada perodo legislativo (2/ano), com atribuies definidas no regimento comum.

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    Imunidade Material, Real ou Substantiva (inviolabilidade): Excluso da prtica de crime, bem como a inviolabilidade civil, pelas opinies, palavras e votos dos parlamentares.

    Irresponsabilidade geral (civil, penal, poltica e administrativamente) desde que o fato tenha ocorrido em razo do exerccio do mandato.

    Imunidade Processual, Formal ou Adjetiva: regras sobre a priso e processo criminal dos parlamentares.

    Imunidade dos ParlamentaresImunidade dos Parlamentares Imunidade dos ParlamentaresImunidade dos Parlamentares

    Imunidade Formal ou Processual para a priso: Os parlamentares passam a ter a imunidade para a priso a partir da diplomao.

    Regra geral: os parlamentares federais no podero, em regra, ser presos, seja a priso penal (incluindo a a priso temporria, em flagrante delito de crime afianvel, por pronncia, preventiva) ou a priso civil.

    Exceo: flagrante de crime inafianvel; mesmo neste caso os autos devero ser remetidos respectiva Casa no prazo de 24h, para que, pelo voto da maioria absoluta de seus membros (votao aberta), resolva pela manuteno da priso.

    Imunidade Processual, Formal para o processo: oferecida a denncia, o Ministro do STF poder receb-la sem a prvia licena da Casa. Aps o recebimento se o crime ocorreu depois da diplomao, o STF dar cincia respectiva Casa que, por iniciativa de partido poltico nela representado e por voto da maioria absoluta poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao (suspende a prescrio tambm). O pedido de sustao dever ser apreciado em 45 dias.

    Se o crime ocorreu antes da diplomao o STF no precisa dar cincia Casa e esta tambm no poder sustar o ato.

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    Outras garantias dos ParlamentaresOutras garantias dos Parlamentares

    Foro privilegiado: a competncia do STF para as infraes cometidas antes ou durante a funo parlamentar; no primeiro caso o processo no sofre qualquer interferncia do Legislativo;

    Incorporao s Foras Armadas: depender de prvia licena da Casa;

    Imunidades durante o estado de stio podero ser suspensas, por 2/3 dos membros da Casa, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso, que sejam incompatveis com a execuo da medida;

    As imunidades parlamentares so irrenunciveis.

    Aos parlamentares estaduais sero aplicadas as mesmas regras previstas na CF sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remunerao, perda de mandato, licena, impedimentos e incorporao s foras armadas (prerrogativa do TJ e Assemblia Legislativa).

    Os parlamentares municipais somente tero a imunidade material e esta ser restrita na circunscrio municipal (no h imunidade formal para eles).

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    Impedimentos dos ParlamentaresImpedimentos dos Parlamentares

    Os deputados e Senadores no podero

    Desde a expedio do Diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes.

    b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os que de que sejam demissveis ad nutum, nas entidades constantes da alnea anterior..

    Desde a posse:

    a) Ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;

    b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis ad nutum, nas entidades no inciso I,a;

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I,a;

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

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    Perda de Mandado Deputados e SenadoresPerda de Mandado Deputados e Senadores

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    Hipteses em que haver perda do mandatoHipteses em que haver perda do mandato

    Quando investidos nos cargos de: Ministro de Estado, Governador de Territrio, Secretrio de Estado, do DF, de Territrio, de Prefeitura de Capital ou chefe de misso diplomtica temporria. Nestes casos poder o Deputado ou Senador optar pela remunerao do mandato. Nestes casos ainda perder as imunidades parlamentares; quem assume o seu lugar o suplente.

    Quando licenciado pela respectiva Casa por: - Motivo de doena,

    - For tratar, sem remunerao, de interesse particular (sem ultrapassar 120 dias por sesso legislativa).

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    PROCESSO LEGISLATIVO

    Processo LegislativoProcesso Legislativo

    Emendas CF Leis Complementares Leis Ordinrias Leis Delegadas Medidas Provisrias Decretos Legislativos Resolues

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    Emenda ConstitucionalEmenda Constitucional

    INICIATIVA: A CF poder ser emendada mediante proposta: +1/3 dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal. do Presidente da Repblica. +1/2 das Assemblias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se cada

    uma, pela maioria relativa de seus membros. QUORUM DE VOTAO: A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso, em

    2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivosmembros.

    PROMULGAO: A EC ser promulgada pelas Mesas da Cmara e do Senado com o respectivo n de ordem (inexiste sanso ou veto do PR).

    Matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

    Limitaes Circunstanciais: A CF no poder ser emendada na vigncia de interveno federalestado de defesa e de stio.

    Limitaes Materiais: No ser objeto de proposta de EC tendente a abolir (clusulas ptreas): forma federativa de Estado. voto direto, secreto, universal e peridico. separao dos Poderes. os direitos e garantias individuais.

    No existe limitao temporal (os 5 anos aps 88 no foram) Limitaes implcitas: no se pode revogar o prprio Artigo 60 4)

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    Leis complementares e ordinriasLeis complementares e ordinrias

    Aspecto Material: as hipteses de LC esto taxativamente previstas na CF. Para as LOs o campo material residual: tudo que no for de LC, decreto legislativo e resolues.

    Aspecto Formal: o quorum de aprovao para LC de maioria absoluta; j para LO maioria simples.

    Cuidado: em ambos os casos o quorum de votao (instalao da sesso de votao) o de maioria absoluta.

    No hierarquia entre LC e LO

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    Conceito: elaborada pelo Presidente da Repblica, aps delegao do Congresso, atravs de Resoluo.

    Vedaes: Atos de competncia exclusiva do

    CN. Competncia Privativa da Cmara

    ou do Senado Matrias reservadas a LC Legislao sobre: I organizao

    do Judicirio e Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus membros; II nacionalidade, cidadania, direitos individuais, polticos e eleitorais; III planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos.

    Atravs da resoluo, o Congresso determina se haver ou no a apreciao do projeto de lei delegada (feita pelo Presidente); se houver ela ser em votao nica, sendo vedada qualquer emenda

    Lembrar que a titularidade permanece com o Legislativo.

    Lei DelegadaLei Delegada

    Medida ProvisriaMedida Provisria

    Legitimado para edio da MP : exclusivamente por ato unilateral do Presidente da Repblica (competncia exclusiva)

    Pressupostos Constitucionais: relevncia e urgncia. Prazo de durao da MP: 60 dias a partir da publicao, suspendendo-se a

    contagem durante os recessos do Congresso, mas se houver convocao extraordinrias as MPs em vigor entraro na pauta.

    Omisso do Congresso: se no for convertida em lei nesse perodo, o prazo serprorrogado uma nica vez mais 60 dias totalizando 120 dias, e se ainda no for convertida, a MP perde sua eficcia desde a edio.

    Poder Legislativo: -A MP examinada por uma Comisso mista de deputados e senadores, que

    emitir parecer apreciando os aspectos constitucionais (relevncia e urgncia) e de mrito, a adequao financeira e oramentria.

    -Votao: primeiro na Cmara, depois no Senado: apreciao preliminar qto aos aspectos constitucionais e adequao financeira.

    Regime de Urgncia Constitucional: Se a MP no for apreciada em 45 dias da publicao entrar em regime de urgncia.

    Reedio: vedado reedio, na mesma sesso legislativa, de medida provisria que foi rejeitada ou perdeu eficcia por decurso de prazo.

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    Medida ProvisriaMedida Provisria

    DELIBERAO DO CONGRESSO: Aprovao sem alterao: promulgao direta da lei pelo Presidente da Mesa do

    Congresso para publicao no Dirio Oficial. Aprovao com alterao: havendo emendas por uma das Casas, a MP dever ser

    apreciada pela outra e no final o Presidente sanciona ou veta depois e, no caso de sano ou derrubada do veto, promulgao e publicao pelo prprio Presidente da Repblica.

    No-apreciao no prazo de 120 dias (rejeio tcita), deve o Congresso disciplinar, por decreto legislativo, as relaes jurdicas decorrentes da MP; se no houver o decreto vale a MP naquele perodo

    Rejeio expressa: necessrio tambm decreto legislativo.

    Impacto da Medida Provisria sobre o ordenamento jurdico: Na publicao da MP as demais normas incompatveis tero sua eficcia suspensa. Rejeitada a MP as normas que estavam suspensas voltam a valer. Aprovada a MP as normas suspensas so revogadas.

    O Presidente no retirar da apreciao do Congresso MP j editada, mas pode editar outra que suspenda os efeitos da 1.

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  • Medida ProvisriaMedida Provisria

    Matria relativa a: nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito

    eleitoral;

    direito penal, processual penal e processual civil; organizao do Judicirio e Ministrio Pblico, carreira e garantia de seus

    membros;

    planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares, ressalvado crdito extraordinrio para despesas imprevisveis e urgentes ;

    que vise a deteno ou seqestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro;

    reservada a lei complementar; j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso e pendente de sano

    ou veto do Presidente; Regulamentao de art. da CF, cuja redao tenha sido alterada por EC promulgada

    aps 01-01-95 at a EC32.

    Matrias que no podem ser objeto de delegao legislativa (Artigo 68 1) e matrias reservadas resoluo ou decreto legislativo.

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    Decreto LegislativoDecreto Legislativo

    Tratados e Convenes Internacionais-Celebrao do tratado internacional (negociao, concluso e assinatura) pelo rgo do Executivo .-Aprovao (referendo ou ratificao) pelo Parlamento, do tratado, acordo ou ato internacional, por intermdio de decreto legislativo, resolvendo-o definitivamente (Artigo 49,I).-Troca ou depsito dos instrumentos de ratificao (ou adeso caso no tenham tido prvia celebrao) pelo Executivo em mbito internacional.-Promulgao por decreto presidencial, seguida da publicao do texto no DO. Neste momento adquire executoriedade no plano do direito positivo interno, tendo relao de paridade normativa com as leis ordinrias.

    Tratados e Convenes Internacionais sobre direitos humanos-Se aprovados por 3/5 dos votos de seus membros, em cada Casa do CN e em 2 turnos de votao equivalem emendas constitucionais, tendo paridade com as normas constitucionais desde que observando os limites do poder de reforma.-Tratados aprovados pela regra anterior Reforma e se no forem confirmadas pelo quorum qualificado tero paridade com as leis ordinrias.-Tratados internacionais de outra natureza: fora de lei ordinria- Competncia Exclusiva do Congresso (Artigo 49).

    Disciplinar efeitos decorrentes de MP no convertida em lei e que perdeu sua eficcia.

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    ResoluesResolues

    Atravs de resolues regulamentar-se-o as matrias de competncia privativa da Cmara (Artigo 51) e do Senado (Artigo 52).

    Maioria simples.

    Promulgao realizada pelo Presidente da Cmara ou do Senado.

    O Congresso poder por resoluo delegar competncia ao Presidente da Repblica para elaborar lei delegada

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    Ministrio PblicoMinistrio Pblico

    Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e individuais indisponveis.

    So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, propor ao Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, provendo-os por concurso pblico, a poltica remuneratria e os planos de carreira; a lei dispor sobre sua organizao e funcionamento.

    Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    Ministrio Pblico abrange: Ministrio Pblico da Unio, que compreende:

    Ministrio Pblico Federal; Ministrio Pblico do Trabalho; Ministrio Pblico Militar; Ministrio Pblico do DF e Territrios;

    Ministrios Pblicos dos Estados.

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    Competncias do Ministrio PblicoCompetncias do Ministrio Pblico

    Promover, privativamente, a ao penal pblica, na forma da lei; Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dos servios de relevncia pblica

    aos direitos assegurados nesta CF, promovendo as medidas necessrias a sua garantia;

    Promover o inqurito civil e a ao civil pblica, para a proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    Promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos nesta CF;

    Defender judicialmente os direitos e interesses das populaes indgenas; Expedir notificaes nos procedimentos administrativos de sua competncia,

    requisitando informaes e documentos para instru-los, na forma da lei complementar respectiva;

    Exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    Requisitar diligncias investigatrias e a instaurao de inqurito policial, indicados os fundamentos jurdicos de suas manifestaes processuais;

    Exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representao judicial e a consultoria jurdica de entidades pblicas.

    A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civis previstas neste artigo no impede a de 3s, nas mesmas hipteses, segundo o disposto nesta CF e na lei.

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    Fiscalizao Financeira e OramentriaFiscalizao Financeira e Oramentria

    A fiscalizao Contbil, Financeira, Oramentria, Operacional e Patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto :

    -legalidade-Legitimidade

    -Economicidade

    -Aplicao das subvenes

    -Renncia de receitas

    Ser exercida pelo Congresso, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

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  • Funo do TCU Controle ExternoFuno do TCU Controle Externo

    Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente, com parecer prvio que deve ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento;

    Julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da adm direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico;

    Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, e a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;

    Realizar, por iniciativa prpria, da Cmara, do Senado, de Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Legislativo, Executivo e Judicirio, e demais entidades referidas no inciso II;

    Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capitalsocial a Unio participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

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    Funo do TCU - DiversasFuno do TCU - Diversas

    Fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estado, ao DF ou a Municpio;

    Prestar as informaes solicitadas pelo Congresso, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comisses, sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial ;

    Aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio;

    Assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    Sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara e ao Senado;

    Representar ao Poder competente sobre irregularidades/ abusos apurados; No caso de contrato, o ato de sustao ser adotado diretamente pelo Congresso, que

    solicitar, de imediato, ao Executivo as medidas cabveis;

    Se o Congresso ou o Executivo, no prazo de 90 dias, no efetivar as medidas previstas no item anterior, o Tribunal decidir a respeito;

    As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo;

    TCU manda ao Congresso, trimestral e anual, relatrio de suas atividades.

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    Controle InternoControle Interno

    Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    - Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio;

    - Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;

    - Exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio;

    - Apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade solidria.

    Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio.

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    FINANAS ORDEM SOCIAL CULTURA DEPORTOS COMUNICAO MEIO AMBIENTE CINCIA E TECNOLOGIA

    Finanas pblicasFinanas pblicas

    Lei complementar dispor sobre: Finanas pblicas; Dvida pblica externa e interna, includa a das autarquias, fundaes e

    demais entidades controladas pelo Poder Pblico;

    Concesso de garantias pelas entidades pblicas; Emisso e resgate de ttulos da dvida pblica; Fiscalizao das instituies financeiras; Fiscalizao financeira da administrao pblica direta e indireta; Operaes de cmbio realizadas por rgos e entidades da Unio, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

    Compatibilizao das funes das instituies oficiais de crdito da Unio, resguardadas as caractersticas e condies operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

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    Ordem Econmica e FinanceiraOrdem Econmica e Financeira

    A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes princpios:

    I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - funo social da propriedade; IV - livre concorrncia; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado

    conforme o impacto ambiental dos produtos e servios e de seus processos de elaborao e prestao;

    VII - reduo das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitudas

    sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administrao no Pas.

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  • Ordem SocialOrdem Social

    Seguridade Social: A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes

    Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social.

    Pargrafo nico. Compete ao Poder Pblico, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios; IV - irredutibilidade do valor dos benefcios; V - eqidade na forma de participao no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - carter democrtico e descentralizado da gesto administrativa, com a participao da

    comunidade, em especial de trabalhadores, empresrios e aposentados. VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite,

    com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados

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    Ordem SocialOrdem Social

    Assistncia Social: A assistncia social ser prestada a quem

    dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice;

    II - o amparo s crianas e adolescentes carentes;

    III - a promoo da integrao ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria;

    V - a garantia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso que comprovem no possuir meios de prover prpria manuteno ou de t-la provida por sua famlia, conforme dispuser a lei.

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