Direito Empresarial v - Temas I e II

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  • 7/25/2019 Direito Empresarial v - Temas I e II

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    EMERJ CP V Direito Empresarial V

    Tema I

    FALNCIA. Princpios Gerais. Pressupostos. Caracterizao da falncia. Viso coparati!a entre o "ec#Lein$ %.&&'()* e Lei n$ ''.'+'(+*. "ireito interteporal.

    Notas de Aula1

    1. Introduo

    A nova lei de falncia modifica a estrutura do direito falimentar brasileiro. A leianterior tinha uma viso li!uidat"ria# mostrando$se totalmente ineficiente para arecupera%o do empres"rio. A &ei ''.'(')(* trou+e ao ordenamento um novo sistema,ur-dico para o tratamento da insolvncia empresarial# tratando de trs institutos b"sicos afalncia# a recuperao ,udicial da epresa e a recuperao e-tra,udicial da epresa.Aboliu$se# portanto# a fi/ura da concordata# instrumento !ue se mostrou inefica0 para o seuescopo# !ue era permitir a restaura%o da empresa !ue estava em dificuldades. 1o,e# afi/ura da recupera%o# !ue em nada se confunde com a concordata# substituiu com muitas

    vanta/ens este instituto revo/ado# permitindo a real sobrevivncia da empresa !ue dela sevaler.

    A &ei ''.'(')(* 2 de direito econ3mico# intermediando setores p4blicos e privados#e tem por fundamento basilar a efic"cia t2cnica# sobrepondo$se esta mesmo 5 buscaintr-nseca de ,usti%a esta 2 ume lei de resultado# e no de teoria. Antes de tudo# 2 uma leiprocedimental# e no processual h" a/ora os procedientosde falncia e recupera%o# eno oprocessofalimentar# como outrora.

    A recupera%o da empresa# o chamado direito da crise econica# consiste nosoer/uimento da empresa !ue ainda 2 vi"vel# econ3mica e financeiramente.

    A lei# de fato# cria uma nova cultura de coopera%o entre credores# devedor e PoderJudici"rio. Atrav2s de seus pressupostos# h" coaduna%o entre os participantes da rela%o

    ,ur-dica# /erida pelo Judici"rio# em busca da benesse comum# o saneamento da empresa# a!uita%o de suas d-vidas# e a sua continuidade na sociedade ou seu afastamento definitivo#pela !uebra# !uando inevit"vel.

    6 Decreto$&ei 7.88')9*# anti/a &ei de :alncias# foi revo/ado por este noveldiploma# mas ainda 2 aplicado aos casos em !ue a falncia foi re!uerida 5 2poca da suavi/ncia. ;a pr

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    @ ;o caso do @ >o deste arti/o# se deferido o processamento da recupera%o,udicial# o processo de concordata ser" e+tinto e os cr2ditos submetidos 5concordata sero inscritos por seu valor ori/inal na recupera%o ,udicial# dedu0idasas parcelas pa/as pelo concordat"rio.@ 9 Esta &ei aplica$se 5s falncias decretadas em sua vi/ncia resultantes deconvola%o de concordatas ou de pedidos de falncia anteriores# 5s !uais se aplica#at2 a decreta%o# o Decreto$&ei no 7.88'# de >' de ,unho de '=9*# observado# nadeciso !ue decretar a falncia# o disposto no art. == desta &ei.@ * 6 ,ui0 poder" autori0ar a loca%o ou arrendamento de bens im# @ ># da nova lei fa0em prevalecer a possibilidade de convola%o tamb2m daconcordata suspensiva em recupera%o ,udicial.

    2. Principiologia

    >.'. Princ-pio da ma+imi0a%o dos ativos do falidoA previso le/al deste princ-pio est" no arti/o 7* da &ei ''.'(')(*

    ?Art. 7*. A falncia# ao promover o afastamento do devedor de suas atividades#visa a preservar e otimi0ar a utili0a%o produtiva dos bens# ativos e recursos

    produtivos# inclusive os intan/-veis# da empresa.Par"/rafo 4nico. 6 processo de falncia atender" aos princ-pios da celeridade e daeconomia processual.H

    Michell ;unes Midle, Maron 2

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del7661.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del7661.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art3
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    A otimi0a%o dos bens do falido 2 feita sempre !ue se primar pela redu%o dopassivo e incremento do ativo. 6 n4cleo deste princ-pio 2 mesmo o dispositivo supra# mash" outros arti/os !ue tratam do princ-pio da ma+imi0a%o dos ativos na lei em tela# como o'(= e o ''7

    ?Art. '(=. 6 estabelecimento ser" lacrado sempre !ue houver risco para ae+ecu%o da etapa de arrecada%o ou para a preserva%o dos bens da massa falidaou dos interesses dos credores.H?Art. ''7. 6s contratos bilaterais no se resolvem pela falncia e podem sercumpridos pelo administrador ,udicial se o cumprimento redu0ir ou evitar oaumento do passivo da massa falida ou for necess"rio 5 manuten%o e preserva%ode seus ativos# mediante autori0a%o do Comit.@ ' 6 contratante pode interpelar o administrador ,udicial# no pra0o de at2 =(FnoventaG dias# contado da assinatura do termo de sua nomea%o# para !ue# dentrode '( Fde0G dias# declare se cumpre ou no o contrato.@ > A declara%o ne/ativa ou o silncio do administrador ,udicial confere aocontraente o direito 5 indeni0a%o# cu,o valor# apurado em processo ordin"rio#constituir" cr2dito !uiro/raf"rio.H

    ;a senten%a de !uebra# o ,ui0 deve decidir se lacra o estabelecimento do falido# ouse permite a continua%o provis

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    Este princ-pio# por ((=# DJe'K)(*)>((=G.H

    Ve,a tamb2m a not-cia do informativo =7 do J

    Michell ;unes Midle, Maron 4

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    ?:A&S;CA. VA&6R ;Q;:CA;E.Mesmo ao tempo do D& n. 7.88')'=9*# ," se encontrava presente o princ-pio da

    preserva%o da empresa# incrustado claramente na posterior &ei n. ''.'(')>((*.Assim# mesmo omisso o referido D& !uanto ao valor do pedido# no 2 ra0o"velnem se coaduna com sua sistem"tica a possibilidade de valores insi/nificantes

    provocarem a !uebra da empresa# pois isso nada mais 2 do !ue preservar a unidadeprodutiva em detrimento de satisfa0er uma d-vida. Precedente citado REspK7(.*(=$P. A/R/ no A/ '.(>>.989$P# Rel. Min. Aldir Passarinho Junior# ,ul/adoem >)8)>((= Fver nformativo n. K9G.H

    1avendo uma e-ecuo indi!idual frustrada a!uela em !ue o devedor citadopermanece absolutamente inerte # o credor e+e!uente pode re!uerer a falncia doe+ecutado com fulcro no inciso deste arti/o =9 da &ei ''.'(')(*

    ?Art. =9. er" decretada a falncia do devedor !ueF...G e+ecutado por !ual!uer !uantia l-!uida# no pa/a# no deposita e no nomeia 5

    penhora bens suficientes dentro do pra0o le/alLF...GH

    A!ui# nem o protesto nem o valor so re!uisitos para provimento do pedido de!uebra. 1aver"# ento# como se aplicar o princ-pio da preserva%o da empresa# neste casoI

    A decreta%o de !uebra 2 ultia ratio# como se pode perceber. Antes de tudo# 2fundamental !ue se constate !ue a e+ecu%o 2 ine/avelmente frustrada# por!ue !ual!ueratitude tomada pelo devedor em aten%o ao cr2dito !ue lhe 2 e+i/ido ," a descaracteri0a#pelo !ue a nomea%o de bens 5 penhora Fou a locali0a%o de tais bens pelo oficial de,usti%aG descaracteri0a a e+ecu%o frustrada# impossibilitando a !uebra.

    Ve,a ,ul/ado do J neste sentido

    ?REsp. K(>.>9)P. F...G De acordo com a ,urisprudncia un-ssona do J# a

    decreta%o da falncia 2 medida e+trema e e+cepcional# !ue somente deve sertomada !uando verificada a inviabilidade da preserva%o da unidade produtiva. $ Aale/a%o de !ue a recorrida dei+ou de apresentar tempestivamente bens 5 penhorano restou referendada pelo ribunal de ori/em# sendo vedado ao J o e+ame doselementos f"ticos dos autos em ra0o do

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    confi/ura e+ecu%o frustrada se h" penhora de bens# mesmo !ue insuficientes# no h"e+ecu%o frustrada# para o J.

    1avendo interposi%o de embar/os sem !ue ha,a nomea%o de bens 5 penhora# 2recomend"vel !ue se a/uarde o improvimento dos embar/os para !ue# somente ento# sedecrete a !uebra da!uele embar/ante. Do contr"rio# corre$se o risco de os embar/os serem

    providos# demonstrando !ue a e+ecu%o !ue ense,ou a falncia era indevida# causandoverdadeiro imbr.. Princ-pios da indivisibilidade do ,u-0o falimentar

    Por indivisibilidade do ,u-0o falimentar# entenda$se !ue apenas um 4nico ,u-0o 2 ocompetente para todas as a%Nes e reclama%Nes sobre bens do falido# no podendo havermais de um ,u-0o empresarial atuando na mesma falncia. Este princ-pio tem sede no arti/o78 da &ei ''.'(')(*

    ?Art. 78. 6 ,u-0o da falncia 2 indivis-vel e competente para conhecer todas asa%Nes sobre bens# interesses e ne/

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    e+ecu%Nes em face do devedor# inclusive a!uelas dos credores particulares do s

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    @ 6 produto dos bens penhorados ou por outra forma apreendidos entrar" para amassa# cumprindo ao ,ui0 deprecar# a re!uerimento do administrador ,udicial# 5sautoridades competentes# determinando sua entre/a.@ 9 ;o sero arrecadados os bens absolutamente impenhor"veis.@ * Ainda !ue ha,a avalia%o em bloco# o bem ob,eto de /arantia real ser" tamb2mavaliado separadamente# para os fins do @ ' do art. K desta &ei.H

    Esta universalidade si/nifica !ue todos os bens do falido sero arrecadados# masno 2 absoluta# pois as re/ras de impenhorabilidade devem ser respeitadas# tal como a dobem de fam-lia.

    A universalidade sub,etiva# por seu turno# est" prevista no arti/o ''* da &ei''.'(')(*

    ?Art. ''*. A decreta%o da falncia su,eita todos os credores# !ue somente poderoe+ercer os seus direitos sobre os bens do falido e do s] Vara de :alncias e Concordatas de Xelo1ori0onte MQ. FAQRQ ;6 CC KK.8>()MQ# Rel. Ministra ;A;C A;DRQ1#EQ;DA EU6# ,ul/ado em >*)(8)>((K# DJe (K)(K)>((KG.H

    '.*. Princ-pios dopar conditio creditoru

    rata$se do princ-pio da paridade entre os credores de mesma classe. A ordem declasses dos credores 2 tra%ada no arti/o K da &ei ''.'(')(*

    Michell ;unes Midle, Maron

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    ?Art. K. A classifica%o dos cr2ditos na falncia obedece 5 se/uinte ordem os cr2ditos derivados da le/isla%o do trabalho# limitados a '*( Fcento ecin!ZentaG sal"rios$m-nimos por credor# e os decorrentes de acidentes de trabalhoL $ cr2ditos com /arantia real at2 o limite do valor do bem /ravadoL cr2ditos tribut"rios# independentemente da sua nature0a e tempo de

    constitui%o# e+cetuadas as multas tribut"riasLV cr2ditos com privil2/io especial# a saberaG os previstos no art. =89 da &ei no '(.9(8# de '( de ,aneiro de >((>L

    bG os assim definidos em outras leis civis e comerciais# salvo disposi%o contr"riadesta &eiLcG a!ueles a cu,os titulares a lei confira o direito de reten%o sobre a coisa dada em/arantiaLV cr2ditos com privil2/io /eral# a saberaG os previstos no art. =8* da &ei no '(.9(8# de '( de ,aneiro de >((>L

    bG os previstos no par"/rafo 4nico do art. 87 desta &eiLcG os assim definidos em outras leis civis e comerciais# salvo disposi%o contr"riadesta &eiLV cr2ditos !uiro/raf"rios# a saber

    aG a!ueles no previstos nos demais incisos deste arti/oLbG os saldos dos cr2ditos no cobertos pelo produto da aliena%o dos bensvinculados ao seu pa/amentoLcG os saldos dos cr2ditos derivados da le/isla%o do trabalho !ue e+cederem olimite estabelecido no inciso do caput deste arti/oLV as multas contratuais e as penas pecuni"rias por infra%o das leis penais ouadministrativas# inclusive as multas tribut"riasLV cr2ditos subordinados# a saberaG os assim previstos em lei ou em contratoL

    bG os cr2ditos dos s

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    V obri/a%Nes resultantes de atos ,ur-dicos v"lidos praticados durante arecupera%o ,udicial# nos termos do art. 87 desta &ei# ou ap

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    ;este sentido# ve,a o A/ravo de nstrumento >((9.((>.>'K'=# do J)RJ

    ?Processo ((>78K=$7K.>((9.K.'=.(((( F>((9.((>.>'K'=G. '] Ementa $ AQRAV6DE ;RME;6. DE. E&AXEE :&TT6&A $ Jul/amento '8)(>)>((* $EQ;DA CAMARA CVE&.:A&E;CA. DEP66 E&V6. PEDD6 DE &EVA;AME;6.

    ;DE:ERME;6.AQRAV6 DE ;RME;6. REERME;6 DE :A&S;CA.REERME;6 PARA &EVA;AME;6 D6 DEP^6 E&V6.MP6X&DADE. :A&S;CA DECREADA EM 6R6 PR6CE6.6XREAME;6 AO 6 J&QAME;6 :;A& DA &DE. Recursointerposto contra deciso !ue indeferiu o levantamento da !uantia depositada pelaA/ravada para elidir a falncia# a !ue se ne/a provimento. 6 decreto de falnciaem outro processo# mesmo !ue suspenso por deciso de se/unda instBncia# e#ainda# o fato de haver outros re!uerimentos de falncia contra a A/ravada# ,ustificao indeferimento do levantamento da !uantia depositada pelo A/ravante#

    presti/iando# assim# o direito dos demais credores# em car"ter universal# e#conse!Zentemente# o princ-pio da par conditio creditorum. RECR6DEPR6VD6.H

    3. #uspenso das a$es e e%ecu$es

    A decreta%o da falncia submete todos os credores ao ,u-0o universal# como dito.Por isso# as a%Nes e e+ecu%Nes contra o devedor ficam suspensas# inclusive as dos credoresparticulares dos s

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    ?AQRAV6 DE ;RME;6 >((7.((>.'9*=*.PR6CEA& CV&. EWCEU6 DE PRO$EWECVDADE. A%o dee+ecu%o de t-tulo e+tra,udicial proposta contra sociedade empres"ria devedora#!ue tem sua falncia decretada no curso da a%o# e contra os fiadores# s. A

    DECREAU6 DA :A&S;CA DA 6CEDADE EMPRERA DEVED6RAMP\E A PE;6 DA EWECU6 AJTADA C6;RA E&A# MA;6 MPEDE 6 PR6EQME;6 DA AU6 ;6 J[T6 C[VE& C6;RA6 DEMA EWECAD6F...G . DE. :ER;A;D6 :6C1 &EM6 $Jul/amento '*)(>)>((K $ DECMA ;6;A CAMARA CVE&

    Ve,a tamb2m parte do REsp. KK.KK=

    ?REP KK.KK=)C.F...G DA;E D6# 6 :A6 D6 ACAD6R DE ;6A PR6M^RA VR AER A :A&S;CA DECREADA# EM ;ADA A:EA A 6XRQAU6 D6AVA&A D6 [&6# E# ;C&VE# ;6 P6DE 6P6R EM E:AV6R A&ER D6 E:E6 DEC6RRE;E DA EXRA D6

    AVA&TAD6. F...G M6 EMX6RA 6 AVA&A EJA DEVED6R6&DR6 DA 6XRQAU6 AVA&TADA# E&E ;6 E 6R;A# P6RC6;A EWC&VA D6 AVA ^C6 DA EMPREA EM :AV6R DA A&PREA A QARA;A. $ MEM6 ;A 1P^EE D6 AVA&A ERAMXOM ^C6 DA EMPREA AVA&TADA# PARA E E P6A :A&AREM PE;6 DA EWECU6 C6;RA 6 ^C6$AVA&A# tendo porfundamento a !uebra da empresa avali0ada# 2 indispens"vel# nos termos do art. >9do D& 7.88')9*# !ue se trate de s

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    7ual o princpio /ue norteia8a9 o art. %& da Lei n$ ''.'+'(:++*;39 o art. %% do eso diploa;c9 o art. '+< do eso diploa;d9 o art. ''* do eso diploa;

    =espostas fundaentadas.Resposta 5 uesto '

    aG Princ-pio da indivisibilidade do ,u-0o da falncia. 6 ,u-0o da falncia Flu/ar doprincipal estabelecimentoG 2 competente para todas as a%Nes e reclama%Nes sobrebens# direitos# interesses e ne/

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    P6R AMXA A PARE PARA E;AVA DE AC6RD6 $ ;6C6;:QRAU6 DE M6RA^RA $ P6X&DADE DE DECREAU6DA EXRA.' $ 6 PEDD6 C6MM DE 6XREAME;6 D6 PR6CE6:A&ME;AR# PARA E;AVA DE 6&U6 AMQVE 6 EJA#:6RM&AD6 PE&A DA PARE DA RE&AU6 PR6CEA E ;6APE;A PE&6 CRED6R FREERE;EG# ;6 C6;:QRA M6RA^RAE# P6RA;6# ;6 DE;ARA A MP6;A&DADE D6 DEVED6R E

    ;EM MPEDE A DECREAU6 DA :A&S;CA. uspende$se apenas oprocesso# e no a d-vida. Precedentes FREsp n '='.**)P# Rel. Ministro ARPARQE;D&ER# DJ de *.K.>((>L REsp n >(9.K*')E# Rel. Ministro RR6AD6 DE AQAR# DJ de '>.8.>(((G.> $ Recurso conhecido e provido para# reformando o v. ac((8G.H

    Esta posi%o ainda 2 polmica# mas a posi%o do J deve ser a orienta%o a serse/uida. e/uindo$a# se pedida a suspenso por ambas as partes# no h" morat

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    V ordenar" a suspenso de todas as a%Nes ou e+ecu%Nes contra o falido#ressalvadas as hip desta &eiLW nomear" o administrador ,udicial# !ue desempenhar" suas fun%Nes na formado inciso do caput do art. >> desta &ei sem pre,u-0o do disposto na al-nea a doinciso do caput do art. * desta &eiLW determinar" a e+pedi%o de of-cios aos

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    desconstitui%o da concordata# eis !ue este instituto primava pela manuten%oda empresa# o !ue 2# isto ine/avelmente# do interesse p4blico. Contudo# mesmonesta Corte# h" !uem defenda !ue ha,a sim esta le/itimidade# por ser patente ointeresse p4blico na concordata.

    bG 6 despacho !ue manda processar a concordata 2 irrecorr-vel. Ve,a a s4mula >89

    do J?4mula >89# J O irrecorr-vel o ato ,udicial !ue apenas manda processar aconcordata preventiva.H

    Esta discusso se reprisa !uanto ao ato !ue manda processar arecupera%o ,udicial# ho,eL se/uindo o J a mesma orienta%o# provavelmenteno caber" recurso tamb2m.

    cG e/undo o J# sim de acordo com o arti/o '=># @ '# da nova lei# se a falnciafoi decretada antes de = de ,unho de >((*# ou se,a# antes da vi/ncia da &ei''.'(')(*# a!uele devedor fa0 ,us ao instituto da 2poca# mesmo sendo deferidoho,e. 1" !uem criti!ue esta posi%o# mas 2 o entendimento desta Corte.

    A respeito# ve,a o REsp. =7'.>'*

    ?REsp =7'>'* ) RJ. RECR6 EPECA&. Relator Ministro 1MXER6Q6ME DE XARR6. ^r/o Jul/ador $ ERCERA RMA. Data doJul/amento >')(K)>((7. Data da Publica%o):onte DJ '*)'()>((7 p. >8K.Ementa $ ;o ofende o Art. ** do CPC o ac

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    Tema II

    FALNCIA. Muzo da falncia. LeBitiidade ati!a e passi!a na falncia. Crditos ine-iB!eis na falncia.-cluso da falncia.

    Notas de Aula3

    Aula ministrada pelo professor Juan &ui0 ou0a Va0!ue0# em ''))>('(.

    Michell ;unes Midle, Maron 17

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    1. 'egitimidade ati(a na )al*ncia

    6 arti/o nuclear da le/itimidade ativa na falncia 2 o =7 da &ei ''.'(')(*

    ?Art. =7. Podem re!uerer a falncia do devedor o pr

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    conse!uncia de no confessar falncia !uando necess"rio est" prevista no arti/o K> da leiem tela# !ue imputa responsabilidade aos incumbidos de fa0$lo

    ?Art. K>. A responsabilidade pessoal dos s

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    falncia# 2 necess"rio !ue esta responsabilidade se,a analisada 5 lu0 da re/ra do 3usiness,udBent rule# ou se,a# ser" imputado se contrariar as reBras das decis2es neBociais.

    Entenda a deciso do administrador em dar continuidade ou no aos ne/

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    '.. Demais credores

    '.(#do J)RJ

    ?Processo ((''K'>$*=.>((K.K.'=.(((( F>((K.((>.'''>(G. '] Ementa $ AQRAV6DE ;RME;6. DE. &A X6RE& 6TA $ Jul/amento (8)(K)>((K$ DECMA EMA CAMARA CVE&.REERME;6 DE :A&E;CA. CRED6R EMPREAR6. EWERCC6

    REQ&AR DE AVDADE EMPREARA&. EWQE;CA DEC6MPR6VACA6. &EQMDADE AVA.:A&S;CA. REERME;6 DE :A&S;CA. A&EQAU6 DERREQ&ARDADE DE REPREE;AU6 PR6CEA& E DE&EQMDADE AVA AD CAAM. PRE&M;ARE REJEADA PE&ADEC6 AQRAVADA. 6 CRED6R EMPRER6 PARA REERER A:A&S;CA D6 DEVED6R DEVE A:ATER RE6 EPECA#

    ;6 EWQD6 PARA 6 CRED6R C6MM. DE AC6RD6 C6M 6 AR. =7DA &E ; ''.'(')(* DEVE 6 CRED6R EMPRER6 C6MPR6VAR AREQ&ARDADE D6 EWERC[C6 D6 C6MORC6# EWX;D6 A;CRU6 ;DVDA& 6 6 REQR6 D6 A6 C6;V6DA 6CEDADE C6MERCA&. A PR6VA RATDA PE&6 AQRAVAD6# AEM ;CMXA 6 ; DA PR6VA# DE E P6 ECR^R6

    ;EA CDADE# ;6 O :CE;E PARA C6MPR6VAR 6 EWERC[C6REQ&AR DA AVDADE EMPREARA&. RECR6 PR6VD6.H

    '.((9 p. '(.Ementa PR6CE6 CV&. PEDD6 DE :A&S;CA :6RM&AD6 PE&A:ATE;DA PYX&CA C6M XAE EM CROD6 :CA&. &EQMDADE.:A&A DE ;EREE. D6R;A. RECR6 DEAC6&1D6. $ em embar/o dos respeit"veis fundamentos em sentido contr"rio# a e/undae%o decidiu adotar o entendimento de !ue a :a0enda P4blica no temle/itimidade# e nem interesse de a/ir# para re!uerer a falncia do devedor fiscal. $ ;a linha da le/isla%o tribut"ria e da doutrina especiali0ada# a cobran%a dotributo 2 atividade vinculada# devendo o fisco utili0ar$se do instrumento afetado

    pela lei 5 satisfa%o do cr2dito tribut"rio# a e+ecu%o fiscal# !ue /o0a de

    Michell ;unes Midle, Maron 21

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    especificidades e privil2/ios# no lhe sendo facultado pleitear a falncia do devedorcom base em tais cr2ditos.H

    Ve,a tamb2m o informativo K= desta Corte

    ?:A&S;CA. APREE;AU6. CROD6 RXR6.

    6s arts. 'K7 do C; e >= da &ei n. 8.K()'=K( no representam K7.K>9$MQ# DJ >()>)>((8. REsp '.'(.9(*$MQ#Rel. Min. Castro Meira#

    ,ul/ado em >)9)>((=.H F/rifo nossoG

    A ile/itimidade ativa da :a0enda no se confunde com a impossibilidade dehabilitar cr2ditos no bo,o da massa falida# em falncia ," em andamento Fvide /rifo noinformativo transcrito acimaG. O poss-vel 5 :a0enda habilitar seus cr2ditos na falncia emcurso# ou e+ecut"$los no rito da &ei de E+ecu%Nes :iscais# o !ue no lhe d" le/itimidade

    ativa para re!uerer a !uebra.A impossibilidade de re!uerer falncia decorre da alta vincula%o do procedimentode e+i/ncia de cr2ditos p4blicos# !ue tem !ue observar necessariamente a &ei deE+ecu%Nes :iscais# para todos os cr2ditos da :a0enda. Al2m do mais# a :a0enda /o0a deprivil2/ios nesta e+ecu%o fiscal !ue no so coadunados com a e+ecu%o coletivaempreendida na falncia# pelo !ue lhe faltaria interesse.

    m 4ltimo ar/umento contra a le/itimidade ativa da :a0enda na falncia 2 ainadmissibilidade# pelo J# doprotesto da certido da d!ida ati!a. Esta Corte no admiteprotesto da CDA# !ue seria o t-tulo ense,ador de um eventual pedido de falncia pela:a0enda# e sem este protesto no pode ser re!uerida falncia. Vale di0er !ue# sobre oprotesto da CDA# h" severa discusso# e no Estado do Rio de Janeiro h" lei estadual

    permitindo e re/ulamentando este protesto# contrariando a ,urisprudncia firme do J Femo Paulo# predomina entendimento !ue# havendo lei permitindo o protesto da CDA# este 2poss-vel# mas mesmo l" persiste a discussoG.

    '.

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    lastreado este pedido descumprimento de um AC# !ue# levado a protesto# ense,aria opedido de falnciaL ou com base em uma e+ecu%o de condena%o em a%o civil p4blicafrustrada.

    Contudo# como ," se p3de antever no REsp. =7'.>'*# h" pouco abordado# o Jentende !ue no h" interesse do MP em ver uma empresa !uebrar# pelo !ue ali reputa$o

    ile/itimado ativo. Parece !ue a orienta%o do J 2 mais coerente# de fato# pelo se/uinte a!uebra de uma empresa 2 contr"ria ao interesse p4blico# contr"ria 5 fun%o social daempresa. Por isso# 2 incompat-vel com as atribui%Nes do MP re!uerer a !uebra de umaempresa.

    '.

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    '.8=# # do CPCG. ;ote$se !ue o valor da transa%o foi depositado.Ento# o s=*# par"/rafo 4nico# # doCPCG# da- o recurso especial. ;esse conte+to# em ra0o da ,urisprudncia desteuperior ribunal# no h" como reconhecer !ue houve ren4ncia t"cita ao privil2/ioem ra0o do re!uerimento de falncia do devedor# pois ela h" !ue ser sempree+pressa. Anote$se !ue a falncia 2 instituto reservado a credores !uiro/raf"rios em

    busca da partilha# em rateio# dos bens do devedor# para a satisfa%o# mesmo !ueredu0ida# de seus cr2ditos. Assim# de acordo com volumosa doutrina# a benefici"riade hipoteca# !ue notadamente no 2 credora !uiro/raf"ria# no pode re!uerer afalncia se no desistir dessa /arantia ou provar# em procedimento pr2vio# !ue o

    bem em !uesto no 2 suficiente 5 satisfa%o do cr2dito. O certo# tamb2m# !uemat2ria de ordem p4blica referente 5 falta de condi%o da a%o# tal !ual a constantedos autos Fimpossibilidade ,ur-dica do pedidoG# pode ser conhecida a !ual!uertempo e /rau de ,urisdi%o Fart. >87# @ # do CPCG. Dessarte# revela$se irretoc"velo ac

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    citados REsp ''7.''($MQ# DJ '=)K)>((># e REsp ''K.(9>$P# DJ '')'()'===.REsp =(.(99$RJ#Rel. Min. idnei Xeneti# ,ul/ado em '8)8)>((=.H

    '. da &ei ''.'(')(* dispNe !ue

    ?Art. > Esta &ei no se aplica a empresa p4blica e sociedade de economia mistaL institui%o financeira p4blica ou privada# cooperativa de cr2dito# cons

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    >.>. Cooperativas de cr2dito e institui%Nes financeiras privadas ou p4blicas no federais

    6 arti/o ># # da &ei ''.'(')>((* di0 e+pressamente !ue no 2 poss-vel decretarfalncia destas entidades. Contudo# este dispositivo dever" ser interpretado em con,unto

    com o arti/o '=7 do mesmo diploma# !ue remete 5 aplica%o subsidi"ria da &ei 8.(>9)79?Art. '=7. En!uanto no forem aprovadas as respectivas leis espec-ficas# esta &eiaplica$se subsidiariamente# no !ue couber# aos re/imes previstos noDecreto$&eino 7# de >' de novembro de '=88#na&ei no 8.(>9# de ' de mar%o de '=79#noDecreto$&ei no >.>'# de >* de fevereiro de '=K7# e na&ei no =.*'9# de >( denovembro de '==7.H

    Com esta remisso# podero ser aplicados os arti/os 'L '># ?dHL e >'# ?bH# todos da&ei 8.(>9)79

    ?Art . ' As institui%Nes financeiras privadas e as p4blicas no federais# assimcomo as cooperativas de cr2dito# esto su,eitas# nos termos desta &ei# 5 interven%o

    ou 5 li!uida%o e+tra,udicial# em ambos os casos efetuada e decretada pelo XancoCentral do Xrasil# sem pre,u-0o do disposto nos arti/os '7e 'K do Decreto$lei n>.8>7# de >8 de setembro de '=9(# ou 5 falncia## nos termos da le/isla%ovi/ente.H

    ?Art . '>. g vista do relat((7.((>.'99'G. '] Ementa $ AQRAV6DE ;RME;6. DE. ;6RMA E& $ Jul/amento >>)'()>((K $DECMA EQ;DA CAMARA CVE&.AQRAV6 DE ;RME;6. PR6CE6 CV&. C6MPES;CA.C66PERAVA EM &DAU6 EWRAJDCA&. PEDD6 DEA6:A&S;CA. RAMAU6 PERA;E 6 J[T6 DA 9] VARAEMPREARA& DA C6MARCA DA CAPA&. C6MPES;CA D6 J[T6:A&ME;AR PARA PR6CEAR E J&QAR 6 PEDD6.

    Michell ;unes Midle, Maron 26

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2321.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9514.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9514.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2627.htm#art137http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2627.htm#art138http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2627.htm#art138http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6024.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2321.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9514.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9514.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2627.htm#art137http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2627.htm#art138http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2627.htm#art138
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    AP&CAX&DADE DA &E ;. ''.'(')(*.P6X&DADEEWPREAME;E PREVA ;6 AR. '# DA &E ;. 8.(>9)79 EADMDA ;6 AR. '=7# DA &E DE :A&S;CA. XU6 D6ADM;RAD6R JDCA& E EWC&6 D6 PRMER6 AQRAVA;EDECAXME;6. ;C6;:6RMM6 D6 EWCPE;E E ;6MERECE AC6&1ME;6. DEPR6VME;6 D6 RECR6.H

    3. &ompet*ncia

    6 ,u-0o do principal estabelecimento 2 a!uele onde est" o centro dos ne/

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    &asos &oncretos

    uesto '

    A re/uereu a falncia de >. Citado5 o de!edor ofereceu defesa5 aleBando5 epreliinar5 /ue seu principal esta3eleciento se localiza e =osana(?P5 pois o local desua sede5 pelo /ue os autos de!e ser reetidos para o ,uzo copetente para con1ecer daatria falientar. No rito aleBou /ue o ttulo e-ecuti!o no e-iB!el5 eis /ueconfore docuento acostado ao processo5 1ou!e dilao do prazo de paBaento5 o /uedescaracterizou a ora. "ecida a /uesto preliinar e a de rito apresentada pelore/uerido.

    Michell ;unes Midle, Maron 2

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    Resposta 5 uesto '

    A competncia para a falncia 2 a do principal estabelecimento do devedor# e 2absolutaL a sede contratual muitas ve0es no corresponde a esta sede le/al# devendo serrespeitada a sede real. ;este sentido# ve,a os se/uintes ,ul/ados do J)RJ

    ?>] Ementa $ AQRAV6 DE ;RME;6. DE. C1ERX; 1E&CAC1ART $ Jul/amento (')(9)>((K $ DECMA EWA CAMARA CVE&.AQRAV6 DE ;RME;6. REERME;6 DE :A&S;CA.C6MPES;CA. &6CA& D6 PR;CPA& EAXE&ECME;6. CE;R6DE AVDADE. ARQ6 DA &E ''.'(')>((*. PRECEDE;E. A6AE;A^R6 g DQ;DADE DA JUA# AR. 8('# D6 CPC.C6;:QRAU6. ;os termos do art. # da &ei ''.'(')>((*# competente paraapreciar e ,ul/ar processos de falncia 2 o Ju-0o da Comarca onde est" locali0ado o

    principal estabelecimento# ou se,a# o local onde est" concentrado o centro de suasatividades. 1" de ser observado !ue o ato praticado pelo a/ravante en!uadra$se nodisposto no art. 8('# do CPC. Confi/urada# portanto# a hip.'87=7. AQRAV6 DE;RME;6. :A&S;CA. E;E;UA DE EXRA. C6MPES;CA.AR. DA &E ''.'(')>((*. '. Pelo art. # da &ei ''.'(')>((*# ele/e$se o localdo principal estabelecimento da empresa como foro competente para se in/ressarcom pedido de falncia. >. Principal estabelecimento# apesar da controv2rsiadoutrin"ria e ,urisprudencial e+istente sobre o tema# 2 a!uele em !ue se encontraconcentrado o maior volume de ne/((8 $ EQ;DA CAMARA CVE&.H

    A corrente ma,orit"ria# por2m# 2 de !ue o acordo firmado entre as partes noconfi/ura morat

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    CIA. J=IJ= te!e a sua falncia re/uerida por aBente fiduci0rio dede3enturistas co Barantia real. contestao5 a de!edora aleBa a ileBitiidade ati!ada autora e pede a e-tino do processo se resoluo do rito5 fundaentando seuarBuento no fato de tere as de3ntures Barantia real. Analise a /uesto so3 todos osaspectos.

    Resposta 5 uesto >

    A tese !ue ne/a le/itimidade ao a/ente fiduci"rio dos debenturistas com /arantiareal# com base no arti/o 8K# @ # ?cH# da &ei 8.9(9)78# 2 a !ue prevalece

    ?Art. 8K. 6 a/ente fiduci"rio representa# nos termos desta &ei e da escritura deemisso# a comunho dos debenturistas perante a companhia emissora.F...G@ 6 a/ente fiduci"rio pode usar de !ual!uer a%o para prote/er direitos oudefender interesses dos debenturistas# sendo$lhe especialmente facultado# no casode inadimplemento da companhiaF...GcG re!uerer a falncia da companhia emissora# se no e+istirem /arantias reaisLF...GH

    Destarte# o a/ente fiduci"rio no tem le/itimidade ativa para re!uerer falnciabaseado nas debntures com /arantia real. Al2m disso# os pr