7/24/2019 DIREITO INTERNACIONAL- VISTOS

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Vistos

Documento concedido pelas embaixadas e consulados brasileiros no exterior que autoriza oingresso e a estada de estrangeiros no Territrio Nacional, desde que satisfeitas as condiesprevistas na legislao de imigrao vigente.

visto configura mera expectativa de direito, vez que o ingresso ou a estada do estrangeiro no!rasil pode ser vedada pelas autoridades competentes. " concesso de visto # atoadministrativo de compet$ncia do %inist#rio das &elaes 'xteriores.(Decreto n 86.715/81,art. 1, 2)

Tipos de visto:

Trnsito(Lei n 6.815/80, art. 4, inciso I)

Destina(se aos estrangeiros que passaro pelo !rasil quando em viagem e, cu)o destino finalse)a outro pa*s, podendo, assim, ausentar(se da +rea de trnsito do aeroporto. -ermite umnico ingresso no Territrio Nacional, com estada de at# /0 1dez2 dias, improrrog+veis.

Turista (Lei n 6.815/80, art. 4, inciso II)

Destinado 3queles que ven4am ao !rasil em car+ter de visita ou recreativo, sem finalidadeimigratria."utoriza a estada no Territrio Nacional por, no m+ximo, 50 1noventa2 dias, prorrog+veis umanica vez, por igual per*odo, desde que solicitado ao Departamento de -olicia 6ederal antes dovencimento do prazo de validade do visto concedido no exterior.

7om validade de at# 8 1cinco2 anos, dependendo da reciprocidade com o pa*s de nacionalidadedo portador, o visto de turista proporciona a possibilidade de mltiplas entradas no -a*s.

" estada de um estrangeiro portador de visto de turista no !rasil no pode ultrapassar /901cento e oitenta2 dias, por ano.

: importante ressaltar que se trata de visto intransform+vel e que aos portadores # vedado oexerc*cio de atividade remunerada no !rasil..

Temporrio(Lei n 6.815/80, art. 4, inciso III)

I- viagem cultural ou misso de estudos: (Lei n 6.815/80, art. 13, inciso I).Destina(se a pesquisadores e conferencistas de assuntos e temas espec*ficos.-ossui validade de at# ; 1dois2 anos, podendo ser prorrogado por igual per*odo, desde quepersistam as condies que deram ense)o 3 concesso do visto.

II - viagem de negcios: (Lei n 6.815/80, art. 13, inciso II)-ara os profissionais que ven4am ao !rasil a negcios, sem a inteno de imigrar.

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7abe lembrar que a instituio respons+vel pelo ingresso e estada do estrangeiro no !rasil,deve solicitar autorizao pr#via ao %inist#rio do Trabal4o e 'mprego.

IV - Estudante: (Lei n 6.815/80, art. 13, inciso IV)-ara estudantes de cursos regulares 1ensino fundamental, m#dio, superior, ps(graduao2.Aos portadores de visto de estudante vedado o exerccio de atividade remunerada so!

pena de multa noti"ica#o ou ainda de deporta#o$ visto possui validade de at# / 1um2 ano, podendo ser prorrogado por igual per*odo, porsucessivas vezes, enquanto durar o curso. pedido de prorrogao deve ser autuado )unto ao Departamento de -ol*cia 6ederal ou no-rotocolo =eral do %inist#rio da >ustia, em at# ?0 1trinta2 dias antes do t#rmino da estada.@mportante lembrar que so permitidas a mudana de curso eAou a transfer$ncia de instituiode ensino, devendo o titular do visto informar ao %inist#rio da >ustia, no momento do pedidode prorrogao, as alteraes nas condies que ense)aram a concesso do visto.'studantes beneficiados por -rograma de 7onv$nios de =raduao 1-'7(=2 ou -s(=raduao 1-'7(-=2, al#m de informarem as alteraes nas condies ense)adoras daconcesso do visto ao %inist#rio da >ustia, no momento da solicitao de prorrogao, devemobservar as regras para mudana de curso ou de instituio de ensino estabelecidas emmanual prprio, que pode ser encontrado no s*tio eletrBnico da Diviso de Temas 'ducacionais

do %inist#rio das &elaes 'xteriores, por meio dos linCs a seguir estudantes de graduaoouestudantes de ps(graduao.

V - Tra!al%o: (Lei n 6.815/80, art. 13, inciso V)Destinado 3queles que ven4am ao !rasil para exercer atividades laborais )unto a empresas,com ou sem v*nculo empregat*cio no !rasil." empresa respons+vel pelo ingresso e estada do estrangeiro no !rasil deve solicitarpreviamente )unto ao %inist#rio do Trabal4o e 'mprego, a autorizao de trabal4ocorrespondente, observadas as &esolues do 7onsel4o Nacional de @migrao 7N@g. visto de trabal4o # concedido por at# ; 1dois2 anos, podendo ser prorrogado por igual per*odo etransformado em permanente. 'm ambos os casos devem ser observadas as disposies dalegislao em vigor.

VI - &ornalista: 1Lei n 6.815/80, art. 13, inciso VI)-ara correspondentes de )ornais, revistas, r+dio, televiso ou ag$ncia noticiosa estrangeira,remunerados por empresa estrangeira. visto autoriza a estada por, no m+ximo, E 1quatro2 anos, podendo ser prorrogada por igualper*odo, mediante requerimento ao %inist#rio da >ustia, antes do vencimento.

VII - misso religiosa - (Lei n 6.815/80, art. 13, inciso VII)Destinado 3queles que via)am ao !rasil com atribuies de ministro de confisso religiosa oude membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou ordem religiosa.7oncedido por at# / 1um2 ano, pode ser prorrogado por igual per*odo prorrogao por igualper*odo, mediante requerimento ao %inist#rio da >ustia, antes do vencimento do visto."dmite transformao em permanente, por meio de requerimento endereado ao %inist#rio da

>ustia.

'ermanente 1Fei nG H.9/8A90, art. EG, inciso @I2

visto permanente tem finalidade imigratria e # destinado 3quele que pretenda fixar(se no!rasil de modo definitivo. : concedido pela representao consular brasileira competente nopa*s de origem daquele que pretende radicar(se no !rasil, ao amparo da Fei nG H.9/8A90, bemcomo das &esolues do 7onsel4o Nacional de @migrao 7N@g.

(ortesia(Lei n 6.815/80, art. 4, inciso V)

: concedido aos empregados dom#sticos dos c4efes de misso diplom+tica e de funcion+rios

diplom+ticos e consulares acreditados )unto ao =overno brasileiroJ bem assim 3 autoridadesestrangeiras em viagem no(oficial ao !rasilJ e aos respectivos dependentes 1convivente,

http://www.dce.mre.gov.br/PEC/G/ProtocoloPEC-G.htmlhttp://www.dce.mre.gov.br/PEC/G/ProtocoloPEC-G.htmlhttp://www.dce.mre.gov.br/PEC/PECPG.htmlhttp://www.dce.mre.gov.br/PEC/PECPG.htmlhttp://portal.mte.gov.br/trab_estrang/legislacao.htmhttp://portal.mte.gov.br/trab_estrang/legislacao.htmhttp://portal.mte.gov.br/trab_estrang/legislacao.htmhttp://www.dce.mre.gov.br/PEC/PECPG.htmlhttp://portal.mte.gov.br/trab_estrang/legislacao.htmhttp://portal.mte.gov.br/trab_estrang/legislacao.htmhttp://www.dce.mre.gov.br/PEC/G/ProtocoloPEC-G.html

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cBn)uge ou prole2 de portadores de visto oficial ou diplom+tico. s fil4os maiores de /91dezoito2 anos ou at# ;E 1vinte e quatro2 anos, devero comprovar a depend$ncia econBmica ea condio de estudantes.

I+lido por 50 1noventa2 dias e prorrog+vel por igual per*odo. " solicitao da prorrogao deveser formulada )unto ao %inist#rio das &elaes 'xteriores.

)"icial (Lei n 6.815/80, art. 4, inciso VI)

"os funcion+rios de organismos internacionais, embaixadas e consulados que este)am emmisso oficial no !rasil e no possuam status de diplomata, bem assim aos seus cBn)uges efil4os menores de /9 1dezoito2 anos.

"utoriza estada de at# ; 1dois2 anos, ou pelo per*odo de durao da misso, observado oprinc*pio da reciprocidade. " concesso dos vistos oficiais # de compet$ncia do %inist#rio das&elaes 'xteriores.

*iplomtico (Lei n 6.815/80, art. 4, inciso VII)

Destina(se aos diplomatas, funcion+rios de embaixadas com status diplom+tico, aos c4efes deescritrios de organismos internacionais, bem assim aos respectivos cBn)uges e fil4os menoresde /9 1dezoito2 anos.

" concesso dos vistos diplom+ticos # de compet$ncia do %inist#rio das &elaes 'xteriores.