Direito Processual Civil - Tjpe Em Testes - Questoes Comentadas, Versao Com as Questoes de 1 a 41

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CONCURSO AUDITOR FISCAL DA PARABA

PAGE 3TJPE EM TESTES Direito Processual Civil Marcos Flvio

QUESTES PARA TCNICO E ANALISTANOES DE JURISDIO E DA AO1 - (TRT 20 R SE Tcnico Judicirio rea Administrativa Junho/2006, q.55). No que concerne Jurisdio e Ao, de acordo com o Cdigo de Processo Civil, correto afirmar que

RESPOSTA: D

(A) a jurisdio civil contenciosa e voluntria exercida pelos juzes e membros do Ministrio Pblico em todo o territrio nacional. ERRADACPC Art.1oA jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional, conforme as disposies que este Cdigo estabelece.

A Jurisdio contenciosa aquela em que o juiz decide um litgio entre partes antagnicas.

A Jurisdio voluntria aquela em que certos negcios ou atos jurdicos so submetidos ao controle do juiz, para que tenham validade, tais como a emancipao de menores pelo tutor, a interdio de pessoas, a venda de bens de menores, a separao consensual quando no houver filhos menores ou incapazes, a abertura e cumprimento dos testamentos, declarao de herana jacente, nomeao de tutor ou curador. O CPC, prev os procedimentos de jurisdio voluntria nos arts. 1.103 a 1.210. A doutrina entende que jurisdio voluntria no propriamente jurisdio, mas apenas uma atividade administrativa do juiz (funo administrativa), instituda para a proteo de certos interesses. Por isso que, na jurisdio voluntria no haveria processo, mas, apenas uma medida administrativa.

JURISDIO CONTENCIOSAxJURISDIO VOLUNTRIA

Existe lideExiste acordo de vontades

Presena de partesPresena de interessados

O juiz emite sentenaO juiz homologa

Exerccio de funo jurisdicionalAtribuio administrativa

O juiz est obrigado a legalidade estritaO juiz no est obrigado a legalidade estrita

(B) o juiz prestar a tutela jurisdicional ainda que no haja requerimento da parte ou do interessado, nos casos e formas legais. ERRADACPC Art.2oNenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. Eis aqui o princpio da inrcia da jurisdio ou princpio dispositivo ou princpio da iniciativa da parte ou do interessado.(C) para propor ou contestar ao basta ter legitimidade. ERRADACPC Art.3oPara propor ou contestar ao necessrio ter interesse e legitimidade. Trata-se do interesse de agir (necessidade e adequao) e da legitimidade ad causam. No entanto, para completar as condies da ao h ainda a necessidade da comprovao da possibilidade jurdica do pedido. Reunir as condies de ao significa ter direito a uma sentena de mrito, entretanto, no garante ao titular, por bvio, que seja reconhecido o direito material em disputa. CPC Art. 267, Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:, inciso IV- quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;(D) ningum poder pleitear, em regra, em nome prprio, direito alheio. CORRETACPC Art.6oNingum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Quando a lei autorizar ficar instituda a legitimao extraordinria, comumente chamada de substituio processual.(E) o interesse do autor no pode limitar-se declarao de inexistncia de relao jurdica. ERRADACPC Art.4oO interesse do autor pode limitar-se declarao:

I-da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; trata-se de ao declaratria e objetiva dissipar eventual dvida sobre se h ou no uma relao jurdica. Relao jurdica um vnculo entre pessoas que faz nascer direitos e obrigaes. Exemplos: ao negatria de paternidade ou maternidade; ao declaratria da inexistncia de um contrato.II-da autenticidade ou falsidade de documento. Tambm se trata de ao declaratria.Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito. Por este pargrafo, o autor poder interpor ao declaratria mesmo j tendo ocorrido violao a direito o que j lhe permitiria a interposio de ao condenatria.2 - (TRT 4 REGIO/AGOSTO/2006 Analista Judicirio Administrativa Agosto 2006, q 41). A respeito da jurisdio e da ao, correto afirmar que

(A) o interesse do autor no pode limitar-se declarao da autenticidade de documento. ERRADA. Ver comentrio da alternativa E da questo anteriorCPC Art.4oO interesse do autor pode limitar-se declarao:

I-da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; trata-se de ao declaratria e objetiva dissipar eventual dvida sobre se h ou no uma relao jurdica. Relao jurdica um vnculo entre pessoas que faz nascer direitos e obrigaes. Exemplos: ao negatria de paternidade ou maternidade; ao declaratria da inexistncia de um contrato.II-da autenticidade ou falsidade de documento. Tambm se trata de ao declaratria.Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito. Por este pargrafo, o autor poder interpor ao declaratria mesmo j tendo ocorrido violao a direito o que j lhe permitiria a interposio de ao condenatria.(B)) admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito. CORRETA. Ver comentrio da alternativa da alternativa anterior(C) no necessrio ter interesse e legitimidade para propor ou contestar a ao. ERRADA.CPC Art.3oPara propor ou contestar ao necessrio ter interesse e legitimidade. Trata-se do interesse de agir (necessidade e adequao) e da legitimidade ad causam. No entanto, para completar as condies da ao h ainda a necessidade da comprovao da possibilidade jurdica do pedido. Reunir as condies de ao significa ter direito a uma sentena de mrito, entretanto, no garante ao titular, por bvio, que seja reconhecido o direito material em disputa. CPC Art. 267, Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:IV- quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;(D) o interesse do autor no pode limitar-se declarao da existncia ou inexistncia de relao jurdica. ERRADA. Ver comentrios da alternativa A. (E) o interesse do autor no pode limitar-se declarao da falsidade de documento. ERRADA. Ver comentrios da alternativa A.RESPOSTA: B

PARTES E DOS PROCURADORES3 - (TRE SP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maio/2006, q.50).Considere as seguintes assertivas:I.Excepcionalmente, o juiz poder nomear curador especial ao ru incapaz que tenha representante legal. CORRETAII. O juiz dever nomear curador especial ao ru citado por hora certa que no apresentar contestao no prazo legal. CORRETAComentarei em conjunto os itens I e II

CPC Art.9oO juiz dar curador especial:

I-ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;

II-ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.

Pargrafo nico.Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competir a funo de curador especial.

Citao, nos termos do CPC, Art. 213, o ato pelo qual se chama a juzo o ru ou o interessado a fim de se defender.MODALIDADES DE CITAO Art. 221. A citao far-se-:I - pelo correio; (TRATA-SE DA MODALIDADE MAIS ADOTADA, A REGRA GERAL)

II - por oficial de justia;III - por edital. (ATRAVS DE PUBLICAO DE EDITAIS EM JORNAL)

CITAO COM HORA CERTA A citao com hora certa uma sub-modalidade da citao por oficial de justia. D-se, nos termos da CPC Art. 227, Quando, por trs vezes, o oficial de justia houver procurado o ru em seu domiclio ou residncia, sem o encontrar, dever, havendo suspeita de ocultao, intimar a qualquer pessoa da famlia, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltar, a fim de efetuar a citao, na hora que designar.Art. 231. Far-se- a citao por edital D-se em trs hipteses:

I - quando desconhecido ou incerto o ru;

II - quando ignorado, incerto ou inacessvel o lugar em que se encontrar; (considera-se inacessvel, para efeito de citao por edital, o pas que recusar o cumprimento de carta rogatria, 1 deste artigo);

III - nos casos expressos em lei.III. O Municpio ser representado em juzo, ativa e passivamente, por seu Procurador ou Prefeito. CORRETA

CPC Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores; II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador; III - a massa falida, pelo sndico; (A massa falida surge aps a sentena declaratria da falncia, acarretando para o devedor falido perda do direito administrao e disposio dos seus bens);

IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador; (Herana jacente d-se quando falece algum sem deixar testamento nem herdeiro legtimo notoriamente conhecido (CC, art. 1.819) Herana vacante ser assim declarada quando praticadas as diligncias e ultimado o inventrio, decorrido 1 ano, sem que haja herdeiro habilitado (CC, art. Art. 1.820). Decorridos 5 anos da abertura da sucesso, os bens passaro ao domnio do Municpio ou do Distrito Federal, ou Unio se situados territrio federal (CC, art. 1.822);V - o esplio, pelo inventariante; (O esplio o patrimnio do de cujus). (Art. 12, 1o , Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte.) VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, no os designando, por seus diretores;VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao dos seus bens; (Art. 12, 2o - As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, no podero opor a irregularidade de sua constituio.) VIII - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil; (Art. 3o , O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa jurdica estrangeira, a receber citao inicial para o processo de conhecimento, de execuo, cautelar e especial) IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico. (O condomnio designa propriedade em comum, cada condmino pode usar da coisa, conforme sua destinao).

IV. Nas aes em que o esplio for parte, os herdeiros nunca figuraro no plo ativo ou passivo da demanda, pois sero representados em juzo pelo inventariante. ERRADA.CPC Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente V - o esplio, pelo inventariante; (Art. 12, 1, Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte.) correto o que consta APENAS em(A) II, III e IV.(B) II e III.(C) I, II e III.(D) I e II.(E) I, II e IV.RESPOSTA: C

4 - (TRT 20R - SE - Analista Judicirio - rea Judiciria - Junho/2006, q.60). De acordo com o Cdigo de Processo Civil, em relao a capacidade processual correto afirmar que(A) ambos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes que versem sobre direitos reais imobilirios. CORRETA

CPC Art.10.O cnjuge somente necessitar do consentimento do outro para propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios.

1oAmbos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes: I-que versem sobre direitos reais imobilirios;

II-resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos praticados por eles;

III-fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da famlia, mas cuja execuo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados;

IV-que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges.(B) nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru indispensvel, exceto nos casos de composse ou de ato por ambos praticados. ERRADA. Ver comentrios da alternativa A, (Art. 10, 1, II).(C) as sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, podero opor a irregularidade de sua constituio. ERRADA.CPC, Art. 12, 2o-As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, no podero opor a irregularidade de sua constituio.(D) verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representao das partes, o juiz, de plano, extinguir o processo sem julgamento do mrito. ERRADA.Art.13.Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representao das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcar prazo razovel para ser sanado o defeito. (entenda-se incapacidade para ser parte, incapacidade para estar em juzo, incapacidade postulatria) No sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providncia couber:

I-ao autor, o juiz decretar a nulidade do processo;

II-ao ru, reputar-se- revel;

III-ao terceiro, ser excludo do processo.

(E) a herana jacente ou vacante ser representada em juzo, ativa e passivamente, pelo inventariante. ERRADA. CPC, Art. 12, IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador;RESPOSTA: A

MINISTRIO PBLICO5 - (MPPE Analista Ministerial rea Jurdica - Maio/2006, q.49). De acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro, considere as seguintes assertivas a respeito do Ministrio Pblico:I. O Ministrio Pblico exercer o direito de ao nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e nus que s partes. CORRETA.

Art. 81. O Ministrio Pblico exercer o direito de ao nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e nus que s partes.II. Intervindo como fiscal da lei, o Ministrio Pblico ter vista dos autos antes das partes, sendo intimado dos atos relevantes do processo. ERRADA. Art. 83. Intervindo como fiscal da lei (custus legis), o Ministrio Pblico:

I - ter vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

II - poder juntar documentos e certides, produzir prova em audincia e requerer medidas ou diligncias necessrias ao descobrimento da verdade.III. Compete ao Ministrio Pblico intervir, dentre outras, nas causas concernentes ao estado da pessoa, ptrio poder, tutela, curatela, interdio e declarao de ausncia. CORRETA.

Art. 82. Compete ao Ministrio Pblico intervir:I - nas causas em que h interesses de incapazes;

II - nas causas concernentes ao estado da pessoa (filiao, paternidade, capacidade), ptrio poder (poder familiar), tutela, curatela, interdio, casamento, declarao de ausncia e disposies de ltima vontade (testamentos);

III - nas aes que envolvam litgios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que h interesse pblico evidenciado pela natureza da lide (exemplo: AO DE USUCAPIO DE TERRAS PARTICULARES, CPC, art. 944) ou qualidade da parte. correto o que consta APENAS em

(A) I.

(B) II.

(C) I e III.(D)I e II.(E) II e III.

RESPOSTA: C

DO JUIZ6 - (TRE AP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Janeiro/2006, q.42). certo que o juiz

(A) dever eximir-se de sentenciar ou despachar se houver lacuna ou obscuridade da lei. ERRADA.Art. 126. O juiz no se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe- aplicar as normas legais; no as havendo, recorrer analogia, aos costumes e aos princpios gerais de direito.(B) decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questes no suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. CORRETA.

Art. 128. O juiz decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questes, no suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.(C) no poder determinar a produo de provas necessrias instruo do processo se no houver requerimento das partes a respeito. ERRADA.Art. 130. Caber ao juiz, de ofcio ou a requerimento da parte, determinar as provas necessrias instruo do processo, indeferindo as diligncias inteis ou meramente protelatrias.(D) apreciar a prova se atende apenas aos fatos e circunstncias alegados pelas partes. ERRADA.Art.131.O juiz apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes; mas dever indicar, na sentena, os motivos que Ihe formaram o convencimento. (este artigo conceitua o princpio do livre convencimento motivado. o princpio adotado pelo CPC e tambm considerado o mais moderno pela doutrina. Havia, no passado, um outro sistema de provas, vestuto, j abandonado, o sistema legal de provas, em que cada prova tinha uma escala de valor, um peso especfico).

(E) somente poder tentar conciliar as partes em audincia para esse fim especialmente designada, no podendo faz-lo em outra fase do processo. ERRADA.Art. 125. O juiz dirigir o processo conforme as disposies deste Cdigo, competindo- lhe:

I - assegurar s partes igualdade de tratamento;

II - velar pela rpida soluo do litgio;

III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrrio dignidade da Justia;

IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes.RESPOSTA: B

7 - (MPPE Analista Ministerial rea Jurdica - Maio/2006, q.50). De acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro, o juiz

Os comentrios de todas as alternativas desta questo so os mesmos da questo anterior.

(A) dever aplicar as normas legais no julgamento da lide, sendo vedado, na sua falta, recorrer analogia. ERRADA.(B) poder se eximir de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei, devendo fundamentar a sua deciso. ERRADA.(C) dever aplicar as normas legais no julgamento da lide,sendo vedado, na sua falta, recorrer aos costumes. ERRADA.(D) apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes; mas dever indicar, na sentena, os motivos que lhe formaram o convencimento. CORRETA.

(E) decidir a lide nos limites em que foi proposta,sendo-lhe, porm, permitido conhecer de questes no suscitadas, mesmo se a lei exigir a iniciativa da parte. ERRADA.RESPOSTA: D

ATENO: Inverter a ordem das questes: primeiro resolver a questo 9 depois a de nmero 8.

9 - (TRT PE Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Setembro/2006, q.42). certo que o juiz(A) apreciar a prova, atendendo aos fatos e s circunstncias constantes dos autos, somente se forem alegadas pelas partes. ERRADA.(B) pode se eximir de sentenciar ou de despachar,alegando lacuna ou obscuridade da lei. ERRADA.(C) no precisa indicar na sentena os motivos que lhe formaram o convencimento. ERRADA.(D) responder por perdas e danos quando, no exerccio de suas funes, proceder com dolo. CORRETA.

Art.133.Responder por perdas e danos o juiz, quando:

I-no exerccio de suas funes, proceder com dolo ou fraude;

II-recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providncia que deva ordenar de ofcio, ou a requerimento da parte.

Pargrafo nico.Reputar-se-o verificadas as hipteses previstas no no II s depois que a parte, por intermdio do escrivo, requerer ao juiz que determine a providncia e este no Ihe atender o pedido dentro de 10 (dez) dias.

(E) no poder, de ofcio, determinar as provas necessrias instruo do processo. ERRADA.RESPOSTA: D

8 - (TRT 20R - SE - Analista Judicirio - rea Judiciria Especialidade Execuo de Mandados - Junho/2006, q.60). Reputa-se fundada a suspeio de parcialidade do juiz quando(A) ele interveio como mandatrio da parte. ERRADA.(B) alguma das partes for sua credora ou devedora. CORRETA.(C) ele for parente, consangneo ou afim de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, at o terceiro grau. ERRADA.(D) seu cnjuge estiver postulando no processo como advogado da parte. ERRADA.(E) ele funcionou no processo como rgo do Ministrio Pblico. ERRADA.RESPOSTA: B

DOS IMPEDIMENTOS DO JUIZCPC Art. 134. defeso ao juiz exercer as suas funes no processo:I - de que for parte;II - em que interveio como mandatrio da parte, oficiou como perito, funcionou como rgo do Ministrio Pblico, ou prestou depoimento como testemunha;III - que conheceu em primeiro grau de jurisdio, tendo-lhe proferido sentena ou deciso;IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cnjuge ou qualquer parente seu, consangneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral at o segundo grau, neste caso, conforme dispe o pargrafo nico deste artigo,o impedimento s se verifica se o advogado j estava exercendo o patrocnio da causa quando o juiz tomou conhecimento do processo. O CPC veda a mudana de advogado com o intuito de provocar o impedimento do juiz.V - quando cnjuge, parente, consangneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, at o terceiro grau;VI - quando for rgo de direo ou de administrao de pessoa jurdica, parte na causa.DA SUSPEIO DO JUIZCPC Art. 135. Reputa-se fundada a suspeio de parcialidade do juiz, quando:I - amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cnjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral at o terceiro grau;III - herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de alguma das partes;IV - receber ddivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender s despesas do litgio;V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.Pargrafo nico. Poder ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo ntimo.Ateno: se aps a sentena transitar em julgado, uma das partes comprovar impedimento ou incompetncia absoluta do juiz, a sentena poder ser rescindida, conforme art. 485, II do CPC. Constata-se que a suspeio no hiptese de interposio de ao rescisria.

DOS AUXILIARES DA JUSTIA10 - (TRE AP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Janeiro/2006, q.43). Com relao aos auxiliares da justia correto afirmar:

(A) Incumbe ao oficial de justia redigir, em forma legal, os ofcios, mandados, cartas precatrias e mais atos que pertencem ao seu ofcio. ERRADA.Art. 141. Incumbe ao escrivo:

I - redigir, em forma legal, os ofcios, mandados, cartas precatrias e mais atos que pertencem ao seu ofcio;(B) Em cada juzo haver apenas um oficial de justia,cujas atribuies so determinadas pelas normas de organizao judiciria. ERRADA.

CPC Art. 140. Em cada juzo haver um ou mais oficiais de justia, cujas atribuies so determinadas pelas normas de organizao judiciria.(C) No impedimento do escrivo, o juiz convocar-lhe- o substituto, e, no o havendo, nomear pessoa idnea para o ato. CORRETAArt. 142. No impedimento do escrivo, o juiz convocar-lhe- o substituto, e, no o havendo, nomear pessoa idnea para o ato.(D) O perito e o intrprete, em razo das peculiaridades de sua atuao, no podem ser considerados auxiliares da justia. ERRADA. CPC Art. 139. So auxiliares do juzo, alm de outros, cujas atribuies so determinadas pelas normas de organizao judiciria, o escrivo, o oficial de justia, o perito, o depositrio, o administrador e o intrprete.(E) O escrivo e o oficial de justia sero civilmente responsveis quando praticarem ato nulo com dolo, mas no com culpa. ERRADA.Art. 144. O escrivo e o oficial de justia so civilmente responsveis:

I - quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que Ihes impe a lei, ou os que o juiz, a que esto subordinados, Ihes comete;

II - quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.RESPOSTA: C

DOS ATOS PROCESSUAIS11 - (TRT 24R - MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maro/2006, q.52). Hracles ajuizou ao ordinria contra Caio, Zeus e Tcio. Caio foi citado, mas Zeus e Tcio no foram localizados por encontrarem-se em local ignorado. O autor desistiu da ao em relao a Zeus e Tcio. Nesse caso, o prazo para resposta de Caio correr(A) da data da certido do oficial de justia encarregado da citao. ERRADA.(B) da data da citao de Caio. ERRADA.(C) da juntada aos autos do mandado de citao de Caio. ERRADA.(D) do pedido de desistncia formulado por Tcio. ERRADA.(E) da intimao do despacho que deferiu a desistncia. CORRETA.RESPOSTA: E

CPC Art.298.Quando forem citados para a ao vrios rus, o prazo para responder ser-lhes- comum, salvo o disposto no art. 191

Pargrafo nico.Se o autor desistir da ao quanto a algum ru ainda no citado, o prazo para a resposta correr da intimao do despacho que deferir a desistncia.

CPC Art.191.Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.Art. 241. Comea a correr o prazo:I - quando a citao ou intimao for pelo correio, da data de juntada aos autos doaviso de recebimento;II - quando a citao ou intimao for por oficial de justia, da data de juntada aosautos do mandado cumprido;III - quando houver vrios rus, da data de juntada aos autos do ltimo aviso derecebimento ou mandado citatrio cumprido;IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatria ou rogatria, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida;V - quando a citao for por edital, finda a dilao assinada pelo juiz.12 - (MPPE Analista Ministerial rea Jurdica - Maio/2006, q.51). Segundo o Cdigo de Processo Civil brasileiro, os atos processuais realizar-se-o nos prazos prescritos em lei. Com relao aos prazos processuais, correto afirmar:(A) Em regra, computar-se- em dobro o prazo para contestar e em qudruplo para recorrer quando aparte for a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico. ERRADA.CPC Art. 188. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar (contestar deve ser entendido como apresentar resposta) e em dobro para recorrer (entenda-se no sentido estrito de apresentar recurso, no se incluindo a apresentao de contrarazes) quando a partefor a Fazenda Pblica (pessoa jurdica de direito pblico, no se incluem as empresas pblicas nem as sociedades de economia mista) ou o Ministrio Pblico. (se aplica quando o ministrio pblico for parte ou fiscal da lei).

(B) O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, contnuo, porm se interrompe nos feriados. ERRADA.CPC Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, contnuo, no se interrompendo nos feriados. (art. 175 - so feriados, para efeito forense, os domingos e os dias declarados por lei.)(C) Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar o ato, mediante expressa declarao judicial. ERRADA.CPC Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declarao judicial, o direito de praticar o ato (precluso temporal), ficando salvo, porm, parte provar que o no realizou por justa causa. (aproveito para lembrar-lhes que existe ainda a precluso consumativa que a extino do direito pela prpria prtica do ato, e a precluso lgica que a perda do direito pela prtica de um ato incompatvel com aquelhe que lhe facultado pela lei) .

(D) Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, incluindo o dia do comeo e excluindo o do vencimento. ERRADA.CPC Art. 184. Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, excluindo o dia do comeo e incluindo o do vencimento.

1o Considera-se prorrogado o prazo at o primeiro dia til se o vencimento (regra: nenhum prazo se inicia ou extingue em dia no til) cair em feriado ou em dia em que:

I - for determinado o fechamento do frum (exemplo: sbado. concluso: o sbado considerado dia til para realizao de atos processuais externos - art. 172 - apenas considerado dia no-til para efeito de contagem do prazo, uma vez que nele, normalmente, no h expediente forense);

II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal.

2o Os prazos somente comeam a correr do primeiro dia til aps a intimao. (E) defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptrios. CORRETA.CPC Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir (diminuir) ou prorrogar (ampliar) o prazo dilatrio ( aquele institudo por norma dispositiva em favor das partes, ex: art. 421, 1as partes tero 5 dias para indicao do assistente tcnico e apresentao de quesitos); a conveno, porm, s tem eficcia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legtimo13 - (TRE SP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maio/2006, q.47). Considere as seguintes assertivas sobre os PRAZOS, nos termos do Cdigo de Processo Civil:I.Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, incluindo o dia do comeo e excluindo o do vencimento. ERRADA.CPC Art. 184. Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, excluindo o dia do comeo e incluindo o do vencimento.

II. A parte poder renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor. CORRETA.CPC Art.186.A parte poder renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

III. As partes podem, de comum acordo, prorrogar os prazos peremptrios; a conveno, porm, s tem eficcia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legtimo. ERRADA.CPC Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir (diminuir) ou prorrogar (ampliar) o prazo dilatrio ( aquele institudo por norma dispositiva em favor das partes, ex: art. 421, 1as partes tero 5 dias para indicao do assistente tcnico e apresentao de quesitos); a conveno, porm, s tem eficcia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legtimoIV. O prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz contnuo, no se interrompendo nos feriados. CORRETA.CPC Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, contnuo, no se interrompendo nos feriados. (art. 175 - so feriados, para efeito forense, os domingos e os dias declarados por lei.) correto o que consta APENAS em(A) I, II e III.(B) I, II e IV.(C) II, III e IV.(D) II e IV.(E) III e IV.

RESPOSTA: D

14 - (TRE SP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maio/2006, q.49). No que concerne s nulidades processuais, segundo o Cdigo de Processo Civil, INCORRETO afirmar:(A) Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato no prejudicar as outras, que dela sejam independentes. CORRETA.CPC Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato no prejudicar as outras, que dela sejam independentes.(B) A nulidade dos atos processuais deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber parte falar nos autos, ainda que haja prova de legtimo impedimento, sob pena de precluso. INCORRETA.CPC Art. 245. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber parte falar nos autos, sob pena de precluso.

Pargrafo nico. No se aplica esta disposio s nulidades que o juiz deva decretar de ofcio, nem prevalece a precluso, provando a parte legtimo impedimento.(C) Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a decretao desta no pode ser requerida pela parte que deu causa. CORRETA.CPC Art. 243. Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a decretao desta no pode ser requerida pela parte que Ihe deu causa.(D) Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominao de nulidade, o juiz considerar vlido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcanar a finalidade. CORRETA.CPC Art. 244. Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominao de nulidade,o juiz considerar vlido o ato se, realizado de outro modo, Ihe alcanar a finalidade.(princpio da instrumentalidade das formas)(E) Quando puder decidir o mrito a favor da parte a quem aproveite a declarao de nulidade, o juiz no a pronunciar nem mandar repetir o ato, ou suprir-lhe a falta. CORRETA.CPC Art. 249. 2o Quando puder decidir do mrito a favor da parte a quem aproveite a declarao da nulidade, o juiz no a pronunciar nem mandar repetir o ato, ou suprir-lhe a falta.RESPOSTA: B

PROCESSO E DO PROCEDIMENTO: DISPOSIES GERAISNo h questesANTECIPAO DOS EFEITOS DA TUTELA15 - (Santos - Procurador do Municpio Dezembro /2005, q. 60) Com relao a antecipao, total ou parcial dos efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, correto afirmar:(A) Concedida a antecipao da tutela o processo extinguir-se- imediatamente, no prosseguindo at o final do julgamento. ERRADA.CPC Art. 273, 5o Concedida ou no a antecipao da tutela, prosseguir o processo at final julgamento.(B) A tutela antecipada poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em deciso fundamentada. CORRETA.CPC Art. 273, 4o A tutela antecipada poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em deciso fundamentada.(C) Poder ser concedida a antecipao da tutela mesmo quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. ERRADA.CPC Art. 273, 2o Nose conceder a antecipao da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

(D) Na deciso que antecipar a tutela, o juiz poder ou no, indicar as razes de seu convencimento. ERRADA.CPC Art. 273, 1o Na deciso que antecipar a tutela, o juiz indicar, de modo claro e preciso, as razes do seu convencimento.(E) O fato de um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso no justifica a antecipao da tutela. ERRADACPC Art. 273, 6o A tutela antecipada tambm poder ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso.( incontroverso o pedido do autor no contestado pelo ru)RESPOSTA: B

DO PROCEDIMENTO ORDINRIO:

DA PETIO INICIAL16 - (MPPE Analista Ministerial rea Jurdica - Maio/2006, q.53).Verificando o juiz que a petio inicial no preenche os requisitos legais exigidos no Cdigo de Processo Civil,(A) extinguir o processo com julgamento do mrito.(B) extinguir o processo sem julgamento do mrito.(C) determinar que o autor a emende, ou a complete,no prazo de dez dias.(D) determinar que o autor a emende, ou a complete,no prazo de cinco dias.(E) determinar que o autor a emende, ou a complete,no prazo de quinze dias.CPC Art.284.Verificando o juiz que a petio inicial no preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mrito, determinar que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.Pargrafo nico.Se o autor no cumprir a diligncia, o juiz indeferir a petio inicial.

17 - (TRT 24R - MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maro/2006, q.54). A respeito do pedido constante da petio inicial, correto afirmar:RESPOSTA: B(A) O pedido deve ser certo e determinado, sendo sempre vedada ao autor a formulao de pedido genrico. ERRADA.Art.286.O pedido deve ser certo ou determinado. lcito, porm, formular pedido genrico:

I-nas aes universais, se no puder o autor individuar na petio os bens demandados;(Exemplo: ao de petio de herana)II-quando no for possvel determinar, de modo definitivo, as conseqncias do ato ou do fato ilcito; (exemplo:indenizao de danos provocados por exploso)III-quando a determinao do valor da condenao depender de ato que deva ser praticado pelo ru.(o exemplo corriqueiro o da ao de prestao de contas, CPC, arts. 914 a 918)

(B) Na obrigao indivisvel com pluralidade de credores, aquele que no participou do processo receber a sua parte, deduzidas as despesas na proporo de seu crdito.CORRETA.Art. 291. Na obrigao indivisvel com pluralidade de credores, aquele que no participou do processo receber a sua parte, deduzidas as despesas na proporo de seu crdito. (CC art. 258. a obrigao indivisvel quando a prestao tem por objeto uma coisa ou um fato no suscetveis de diviso).(C) A cumulao de vrios pedidos, num nico processo, contra o mesmo ru, s possvel se entre eles houver conexo. ERRADA.CPC Art. 292. permitida a cumulao, num nico processo, contra o mesmo ru, de vrios pedidos, ainda que entre eles no haja conexo.(D) Quando a obrigao consistir em prestaes peridicas, estas s sero consideradas includas no pedido se houver declarao expressa do autor. ERRADA.CPC Art. 290. Quando a obrigao consistir em prestaes peridicas (por exemplo: as prestaes decorrentes de inadimplemento de um contrato de locao), considerar-se-o elas includas no pedido, independentemente de declarao expressa do autor;(E) Ser sempre vedada a cumulao de pedidos, num nico processo, contra o mesmo ru, mesmo se houver conexo, se para cada pedido corresponder tipo diverso de procedimento. ERRADA.CPC Art. 292. permitida a cumulao, num nico processo, contra o mesmo ru, de vrios pedidos, ainda que entre eles no haja conexo. 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se- a cumulao, se o autor empregar o procedimento ordinrio. (exemplo: pedido de valor at 60 salrios mnimos, cuja ao ser processada pelo procedimento sumrio, art.275, i, rito sumrio, cumulado com outro pedido que demande o procedimento ordinrio).

18 - (MPPE Analista Ministerial rea Jurdica - Maio/2006, q.54). De acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro, com relao ao pedido formulado na petio inicial, correto afirmar:(A) permitida a cumulao, num nico processo, contra o mesmo ru, de vrios pedidos, porm dever haver conexo entre eles. ERRADA.CPC Art. 292. permitida a cumulao, num nico processo, contra o mesmo ru, de vrios pedidos, ainda que entre eles no haja conexo.(B) Quando a obrigao consistir em prestaes peridicas, considerar-se-o elas includas no pedido se houver a respeito declarao expressa do autor. ERRADA.CPC Art. 290. Quando a obrigao consistir em prestaes peridicas (por exemplo: as prestaes decorrentes de inadimplemento de um contrato de locao), considerar-se-o elas includas no pedido, independentemente de declarao expressa do autor;(C) defeso ao autor formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conhea do posterior, em no podendo acolher o anterior. ERRADA.CPC Art. 289. lcito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conhea do posterior, em no podendo acolher o anterior. (exemplo: Srgio prope ao em face do seu vizinho para impedir que ele encene pea de teatro -obrigao de no fazer- da qual Srgio detm os direitos autorais; caso isto no seja possvel, pede que a obrigao seja convertida em perdas e danos (obrigao de dar).

(D) Os pedidos so interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal, os juros legais. CORRETA.CPC Art. 293. Os pedidos so interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais.(E) O autor poder aditar o pedido, antes e depois da citao, correndo sua conta as custas acrescidas em razo dessa iniciativa. ERRADA.CPC Art. 294. Antes da citao, o autor poder aditar o pedido, correndo sua conta as custas acrescidas em razo dessa iniciativa. RESPOSTA: D19 - (TRT 20 R SE Tcnico Judicirio rea Administrativa Junho/2006, q.58). De acordo com o Cdigo de Processo Civil, NO constitui requisito essencial da petio inicial a indicao(A) do domiclio e residncia do autor e do ru. CORRETA.(B) do valor da causa. CORRETA.(C) dos fatos e fundamentos jurdicos do pedido. CORRETA.(D) do requerimento para citao do ru. CORRETA.(E) da denominao adequada da ao. ERRADA.Dos Requisitos da Petio Inicial CPC Art.282.A petio inicial indicar:

I-o juiz ou tribunal, a que dirigida;

II-os nomes, prenomes, estado civil, profisso, domiclio e residncia do autor e do ru;

III-o fato e os fundamentos jurdicos do pedido;

IV-o pedido, com as suas especificaes;

V-o valor da causa;

VI-as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

VII-o requerimento para a citao do ru.

RESPOSTA: E20 - (TRT PE Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Setembro/2006, q.43). Caso o juiz verifique que a petio inicial apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento demrito,(A) declarar a ao perempta e extinguir o processo sem julgamento de mrito. ERRADA.(B) determinar que o autor a emende, ou a complete,no prazo de 10 (dez) dias. CORRETA(C) extinguir o processo com julgamento do mrito. ERRADA.(D) a indeferir desde logo, condenando o autor nas custas e honorrios advocatcios. ERRADA.(E) suspender o processo por 60 dias, aps o que far ele prprio as correes cabveis. ERRADA.CPC Art.284.Verificando o juiz que a petio inicial no preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mrito, determinar que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.

Pargrafo nico.Se o autor no cumprir a diligncia, o juiz indeferir a petio inicial.

DA RESPOSTA DO RU 21 - (MPPE - Tcnico Ministerial - rea Administrativa - Maio/2006, q.40). Considere as seguintes assertivas a respeito da Reconveno:I.No pode o ru, em seu prprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem. ERRADA.CPC Art. 315. O ru pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconveno seja conexa com a ao principal ou com o fundamento da defesa.(reputam-se conexas duas ou mais aes, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir (cpc, art. 103).II. A desistncia da ao, ou a existncia de qualquer causa que a extinga, obsta ao prosseguimento da reconveno. ERRADA.CPC Art. 317. A desistncia da ao, ou a existncia de qualquer causa que a extinga,no obsta ao prosseguimento da reconveno. (este artigo o mais explorado nos concursos pblicos).

III. Oferecida a reconveno, o autor reconvindo ser intimado, na pessoa do seu procurador, para contest-la no prazo de quinze dias. CORRETAArt. 316. Oferecida a reconveno, o autor reconvindo ser intimado, na pessoa do seu procurador, para contest-la no prazo de 15 (quinze) dias. (perceba que se o autor no apresentar resposta na reconveno ofertada pelo ru, reputar-se-o verdadeiros os fatos afirmados pelo reconvinte).De acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro, correto o que consta APENAS em(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II. (E) III.

RESPOSTA: E22 - (TRT 20 R SE Tcnico Judicirio rea Administrativa Junho/2006, q.57). De acordo com o Cdigo de Processo Civil considere as seguintes assertivas sobre a resposta do ru:I. O ru poder oferecer, no prazo de 15 dias, em petio escrita, dirigida ao juiz da causa, contestao, exceo e reconveno. CORRETA.CPC Art. 297. O ru poder oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petio escrita, dirigida ao juiz da causa, contestao, exceo e reconveno. II. A contestao e a reconveno sero oferecidas simultaneamente, em peas autnomas, sendo a reconveno processada em apenso aos autos principais. ERRADA.CPC Art. 299. A contestao e a reconveno sero oferecidas simultaneamente, (no mesmo momento, se ambas forem apresentadas; embora possa ser oferecida apenas uma delas) em peas autnomas (folhas separadas, por causa do contedo diferenciado: uma pea defensiva, a outra ofensiva); a exceo ser processada em apenso aos autos principais (deve ser processada em autos apartados, no obrigatria a apresentao da exceo simultameamemte a das demais peas de resposta, no entanto h que ser respeitado o prazo de 15 dias).III. Na contestao, antes de discutir o mrito da causa, o ru dever alegar coisa julgada. CORRETA. CPC Art.301.Compete-lhe, porm, antes de discutir o mrito, alegar:

I-inexistncia ou nulidade da citao; II-incompetncia absoluta; III-inpcia da petio inicial;

IV-perempo; V-litispendncia;

Vl-coisa julgada;

VII-conexo; Vlll-incapacidade da parte, defeito de representao ou falta de autorizao; IX-conveno de arbitragem; X-carncia de ao; Xl-falta de cauo ou de outra prestao, que a lei exige como preliminar.

IV. A desistncia da ao, ou a existncia de causa que a extinga, obsta o prosseguimento da reconveno. ERRADA.Est correto APENAS o que se afirma em:(A) I, II e III.(B) I, II e IV.(C) I e III.(D) II, III e IV.(E) II e IV.RESPOSTA: C23 - (TRT PE Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Setembro/2006, q.44). O ru poder oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petio escrita, dirigida ao juiz da causa, contestao, exceo e reconveno. A respeito da reconveno, correto afirmar:(A) Poder o ru, em seu prprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem. ERRADA.CPC Art. 315.Pargrafo nico. No pode o ru, em seu prprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem. (Esta norma impede a reconveno quando o autor substituto processual de algum, porque no figura no processo o titular do direito discutido. o caso de ao proposta pelo condmino em substituio ao condomnio).(B) A ao e a reconveno tramitaro em separado e no podero ser julgadas na mesma sentena. ERRADA.CPC Art. 318. Julgar-se-o na mesma sentena a ao e a reconveno.(C) Oferecida a reconveno, o autor reconvindo ser intimado, na pessoa de seu procurador, para contest-la no prazo de 15 dias. CORRETA.CPC Art. 316. Oferecida a reconveno, o autor reconvindo ser intimado, na pessoa do seu procurador, para contest-la no prazo de 15 (quinze) dias.(D) O ru poder reconvir ao autor, no mesmo processo,ainda que a reconveno no seja conexa com a ao principal ou com o fundamento da defesa. ERRADA.CPC Art. 315. O ru pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconveno seja conexa com a ao principal ou com o fundamento da defesa. (reputam-se conexas duas ou mais aes, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir (CPC, art. 103).(E) A desistncia da ao, ou a existncia de qualquer causa que a extinga, obstar o prosseguimento da reconveno. ERRADA.CPC Art. 317. A desistncia da ao, ou a existncia de qualquer causa que a extinga,no obsta ao prosseguimento da reconveno. (este artigo o mais explorado nos concursos pblicos).

RESPOSTA: CDA REVELIA 24 - (TRT 24R - MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maro/2006, q.55). Quanto revelia, correto afirmar:(A) Havendo pluralidade de rus, no sero considerados verdadeiros os fatos afirmados pelo autor, em relao ao revel, se algum deles contestar a ao. CORRETA.CPC Art.320.A revelia no induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:

I-se, havendo pluralidade de rus, algum deles contestar a ao;II-se o litgio versar sobre direitos indisponveis;

III-se a petio inicial no estiver acompanhada do instrumento pblico, que a lei considere indispensvel prova do ato.

(B) O autor, ocorrendo a revelia, poder demandar declarao incidente independentemente de nova citao do ru. ERRADA.CPC Art.321.Ainda que ocorra revelia, o autor no poder alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declarao incidente, salvo promovendo nova citao do ru, a quem ser assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.

(C) Contra o revel, os prazos somente correro aps a intimao de cada ato processual. ERRADA.CPC Art. 322. Contra o revel que no tenha patrono nos autos, correro os prazos independentemente de intimao, a partir da publicao de cada ato decisrio. (Redao dada pela Lei n 11.280, de 2006)(D) O revel poder intervir no processo at a sentena de primeiro grau, recebendo-o no estado em que se encontra. ERRADA.CPC Art. 322 - Pargrafo nico O revel poder intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (Includo pela Lei n 11.280, de 2006)(E) O autor, ocorrendo a revelia, poder alterar o pedido ou a causa de pedir independentemente de nova citao do ru. ERRADA.CPC Art.321.Ainda que ocorra revelia, o autor no poder alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declarao incidente, salvo promovendo nova citao do ru, a quem ser assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.

RESPOSTA: A

25 - (TRT 20 R SE Tcnico Judicirio rea Administrativa Junho/2006, q.59). De acordo com o Cdigo de Processo Civil considere as seguintes assertivas sobre a revelia:I. O revel poder intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontra. CORRETA.CPC Art. 322 - Pargrafo nico O revel poder intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (Includo pela Lei n 11.280, de 2006)II. Versando o litgio sobre direitos indisponveis, no sero considerados verdadeiros os fatos afirmados pelo autor, se o ru no contestar a ao. CORRETA.CPC Art.320.A revelia no induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:

II-se o litgio versar sobre direitos indisponveis;

III. Ocorrendo a revelia, o autor poder alterar o pedido, sem promover nova citao do ru. ERRADA.CPC Art.321.Ainda que ocorra revelia, o autor no poder alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declarao incidente, salvo promovendo nova citao do ru, a quem ser assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.

Est correto APENAS o que se afirma em:(A) I.

(B) I e II.(C) I e III.(D) II.(D) II e III.

RESPOSTA: B

SENTENA E DA COISA JULGADA26 - (TRE SP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maio/2006, q.48). No que concerne coisa julgada, correto afirmar:(A) No est sujeita ao duplo grau de jurisdio a sentena proferida contra a Unio quando ela estiver fundada em Smula do Supremo Tribunal Federal. CORRETA.(B) Est sujeita ao duplo grau de jurisdio a sentena proferida contra a Unio se houver condenao de valor certo igual a 50 (cinqenta) salrios mnimos. ERRADA.FUNDAMENTAO PARA AS QUESTES A e BArt. 475. Est sujeita ao duplo grau de jurisdio, no produzindo efeito seno depois de confirmada pelo tribunal, a sentena:

I proferida contra a Unio, o Estado, o Distrito Federal, o Municpio, e as respectivas autarquias e fundaes de direito pblico;

II que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos execuo de dvida ativa da Fazenda Pblica (art. 585, VI).

1o Nos casos previstos neste artigo, o juiz ordenar a remessa dos autos ao tribunal, haja ou no apelao; no o fazendo, dever o presidente do tribunal avoc- los.

2o No se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenao, ou o direito controvertido, for de valor certo no excedente a 60 (sessenta) salrios mnimos, bem como no caso de procedncia dos embargos do devedor na execuo de dvida ativa do mesmo valor.

3o Tambm no se aplica o disposto neste artigo quando a sentena estiver fundada em jurisprudncia do plenrio do Supremo Tribunal Federal ou em smula deste Tribunal ou do tribunal superior competente.(C) possvel a discusso pelas partes, no curso do processo de questes j decididas, a cujo respeito operou-se a precluso. ERRADA.CPC Art. 473. defeso parte discutir, no curso do processo, as questes j decididas, a cujo respeito se operou a precluso. (precluso consumativa).(D) Os motivos de uma sentena, importantes para determinar o alcance da parte dispositiva, em regra, fazem coisa julgada. ERRADA.CPC Art. 469. No fazem coisa julgada:I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentena; (os motivos so os fundamentos. porque no transitam em julgado, podem ser reapreciados em outra ao, ficando livre o juiz dar a eles a interpretao e o valor que entender corretos).

Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentena; (a verdade estabelecida como premissa para o julgamento, no atingida pela coisa julgada material).

III - a apreciao da questo prejudicial, decidida incidentemente no processo.(a exemplo da alegao do ru de que a assinatura que consta do contrato no a sua).

(E) De acordo com o Cdigo de Processo Civil, denomina-se coisa julgada formal a eficcia, que torna imutvel e indiscutvel a sentena, no mais sujeita a recurso ordinrio e extraordinrio. ERRADA.CPC Art. 467. Denomina-secoisajulgadamaterialaeficcia,quetornaimutvele indiscutvel a sentena, no mais sujeita a recurso ordinrio ou extraordinrio.RESPOSTA: A

DOS RECURSOS1 - Preliminares:Conceito: Recurso o meio pelo qual, dentro do mesmo processo, a parte prejudicada por uma deciso judicial provoca o seu reexame a fim de obter a reforma, a invalidao, o esclarecimento ou a integrao do julgado.

CPC Art. 513. Da sentena caber apelao (arts. 267 e 269).CPC Art. 505. A sentena pode ser impugnada no todo ou em parte.CPC Art. 515. A apelao devolver ao tribunal o conhecimento da matria impugnada.2 TEMPESTIVIDADE: PRAZOS PARA RECORRERO Cdigo de Processo Civil fixa os seguintes prazos para interposio de recursos:CPC Art. 508. Na apelao, nos embargos infringentes, no recurso ordinrio, no recurso especial, no recurso extraordinrio e nos embargos de divergncia, o prazo parainterpor e para responder de 15 (quinze) dias.CPC Art. 522. Caber agravo, no prazo de 10 (dez) dias.CPC Art. 536. Os embargos de declarao sero opostos, no prazo de 5 (cinco)dias.CPC Art. 188. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro o prazo para recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica (considera-se a pessoa jurdica de direito pblico) ou o Ministrio Pblico.CPC Art. 191. Quando os litisconsortes (d-se o nome de litisconsrcio quando no mesmo processo h vrios autores - litisconsrcio ativo ou vrios rus - litisconsrcio passivo) tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.3 DESISTNCIA, RENNCIA E PRECLUSO DO DIREITO DE RECORRER DESISTNCIACPC Art. 501. O recorrente poder, a qualquer tempo, sem a anuncia do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.RENNCIACPC Art. 502. A renncia ao direito de recorrer independe da aceitao da outra parte.PRECLUSO LGICACPC Art. 503. A parte, que aceitar expressa ou tacitamente a sentena ou a deciso, no poder recorrer. (precluso lgica)Pargrafo nico. Considera-se aceitao tcita a prtica, sem reserva alguma, de um ato incompatvel com a vontade de recorrer. (a exemplo do pagamento de parte da quantia estipulada em sentena, por parte do ru, um locatrio condenado ao pagamento de dez prestaes no pagas ao locador).

4 CONCEITO DE PRECLUSO a perda, extino ou consumao (porque j foi executada) de uma faculdade processual.

Precluso temporal: a precluso impeditiva decorrente da perda de uma faculdade processual em virtude do seu no exerccio no prazo fixado por lei. A exemplo da no interposio de recurso. Trata-se do descumprimento puro e simples de um prazo legal.

Precluso lgica: a incompatibilidade de um ato processual com outro j praticado por uma questo de lgica no ordenamento dos atos processuais. Por exemplo: o sucumbente que cumprir a sentena no poder interpor recurso de apelao contra a mesma.Precluso consumativa: aquela em que a faculdade processual j foi exercida validamente, tendo carter de fato extintivo. Pelo fato do ato j ter sido praticado, no poder ser praticado novamente. Por exemplo, se a parte j apelou no poder apelar uma segunda vez.

4 - EFEITOS DOS RECURSOS: DEVOLUTIVO SUSPENSIVO - REGRESSIVOConceito de Efeito Devolutivo = Condio de remeter o processo instncia superior para reexame de causa e da deciso. a exteriorizao do principio do duplo grau de jurisdio. Poder ser promovida, desde logo, a execuo provisria da sentena, Exemplo, CPC Art. 542, 2o Os recursos extraordinrio e especial sero recebidos no efeito devolutivo. Conceito de Efeito Suspensivo = Suspende-se a eficcia da deciso recorrida, no podendo a mesma ser executada, enquanto estiver em grau de recurso.

Conceito de Efeito Regressivo =h ainda, embora no muito solicitado em concurso, o chamado efeito regressivo, ou seja, o reexame pelo juiz da sua deciso. Ocorre quando pode o juiz retratar-se ou manter a mesma deciso. Cabendo ao juiz , em deciso fundamentada, manter ou alterar a deciso recorrida. Exemplo: CPC, Art. 296. Indeferida a petio inicial, o autor poder apelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, reformar sua deciso. Pargrafo nico. No sendo reformada a deciso, os autos sero imediatamente encaminhados ao tribunal competente.QUESTES GERAIS SOBRE RECURSOS

32 - (TRT PE - Analista Judicirio - rea Judiciria - Setembro/2006, q.44). Em matria recursal, o prazo para interpor e para responder de dez dias(A) no recurso especial. (15 dias)(B) nos embargos infringentes. (15 dias)(C) no agravo. (10 dias)(D) no recurso extraordinrio. (15 dias)(E) nos embargos de divergncia. (15 dias)CPC Art. 508. Na apelao, nos embargos infringentes, no recurso ordinrio, no recurso especial, no recurso extraordinrio e nos embargos de divergncia, o prazo para interpor e para responder de 15 (quinze) dias.

CPC Art. 522. Caber agravo, no prazo de 10 (dez) dias.

CPC Art. 536. Os embargos de declarao sero opostos, no prazo de 5 (cinco)dias.RESPOSTA: C33 - (TRT PE Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Setembro/2006, q.46). A respeito dos recursos, correto afirmar que(A) dos despachos de mero expediente cabe agravo retido ou de instrumento. ERRADA.CPC Art. 504. Dos despachos no cabe recurso. CPC Art. 162, 3o So despachos todos os demais atos do juiz (que no sejam sentena nem deciso interlocutria) praticados no processo, de ofcio ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei no estabelece outra forma.(B) a renncia ao direito de recorrer independe da aceitao da outra parte. CORRETA. CPC Art. 502. A renncia ao direito de recorrer independe da aceitao da outra parte.(C) a sentena s pode ser impugnada no todo, nunca em parte. ERRADA. CPC Art. 505. A sentena pode ser impugnada no todo ou em parte.

(D) a desistncia do recurso depende da anuncia do recorrido.ERRADA.Art. 501. O recorrente poder, a qualquer tempo, sem a anuncia do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.(E) o prazo para interpor e para responder, no agravo retido, de 15 dias. ERRADA. Qualquer que seja a modalidade de agravo (retido ou por instrumento) o prazo ser de 10 dias.RESPOSTA: B

QUESTES SOBRE RECURSO DE APELAO As duas prximas questes abordam aspectos dos efeitos do recurso de apelao. Antes de respondermos, seguem alguns dispositivos do CPC a respeito desta espcie de recurso.1 - PRELIMINARES SOBRE RECURSO DE APELAOCPC Art. 513. Da sentena caber apelao (arts. 267 e 269).

CPC Art. 505. A sentena pode ser impugnada no todo ou em parte.

CPC Art. 515. A apelao devolver ao tribunal o conhecimento da matria impugnada.2 - EFEITOS EM QUE A APELAO RECEBIDA.CPC Art. 520. A apelao ser recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo (REGRA GERAL). Ser, no entanto, RECEBIDA S NO EFEITO DEVOLUTIVO, quando interposta de sentena que:I - homologar a diviso ou a demarcao;II - condenar prestao de alimentos;

III Revogado;

IV - decidir o processo cautelar;

V - rejeitar liminarmente embargos execuo ou julg-los improcedentes;

VI - julgar procedente o pedido de instituio de arbitragem.

VII confirmar a antecipao dos efeitos da tutela;Vamos responder a questo 27 e a questo 31 por tratarem de recurso de apelao. Portanto, vamos pular, vamos pular....

27 - (TRE SP - Analista Judicirio - rea Administrativa - Maio/2006, q.49). Nos exatos termos do que prescreve o Cdigo de Processo Civil, o recurso de apelao, quando cabvel, ser recebido em seu efeito suspensivo e devolutivo contra sentena que(A) julgar procedente o pedido de instituio de arbitragem. ERRADA. Efeito devolutivo.(B) confirmar a antecipao dos efeitos da tutela. ERRADA. Efeito devolutivo(C) julgar procedentes os embargos execuo. CORRETA. Ambos os efeitos, devolutivo e suspensiv0.(D) decidir o processo cautelar. ERRADA. Efeito devolutivo(E) condenar prestao de alimentos. ERRADA. Efeito devolutivoRESPOSTA: C

31 - (TRT 20 R SE Tcnico Judicirio rea Administrativa Junho/2006, q.54). A apelao interposta de sentena que condenar prestao de alimentos ser recebida(A) no efeito que o juiz considerar mais adequado ao caso concreto.(B) s no efeito suspensivo.

(C) no efeito suspensivo e devolutivo.(D) no efeito suspensivo, se houver pedido expresso do recorrido.(E) s no efeito devolutivo. CORRETA.RESPOSTA: E

QUESTES SOBRE RECURSO DE EMBARGOS DE DECLARAO

PRELIMINARESCPC Art. 535. Cabem embargos de declarao quando:OCOI - houver, na sentena ou no acrdo, obscuridade ou contradio;II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal.CPC Art. 536. Os embargos sero opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petio dirigida ao juiz ou relator, com indicao do ponto obscuro, contraditrio ou omisso, no estando sujeitos a preparo.

CPC Art. 537. O juiz julgar os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentar os embargos em mesa na sesso subseqente, proferindo voto.CPC Art. 538. Os embargos de declarao interrompem o prazo para a interposio de outros recursos, por qualquer das partes.

Pargrafo nico. Quando manifestamente protelatrios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o so, condenar o embargante a pagar ao embargado multa no excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiterao de embargos protelatrios, a multa elevada a at 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposio de qualquer outro recurso ao depsito do valor respectivo.28 - (TRE SP - Analista Judicirio - rea Administrativa - Maio/2006, q.50). No que concerne aos embargos de declarao, nos termos do Cdigo de Processo Civil, correto afirmar: (A) O Juiz julgar os embargos de declarao no prazo de cinco dias. Nos Tribunais, o relator apresentar os embargos em mesa na sesso subseqente, proferindo voto. CORRETA.(B) Se os embargos de declarao forem manifestamente protelatrios, o juiz ou Tribunal, declarando que o so, condenar o embargante a pagar ao Estado multa no excedente a 2% sobre o valor da causa. ERRADA.(C) Os embargos de declarao sero opostos dentro do prazo de dez dias, em petio dirigida ao Juiz ou Relator, com indicao do ponto obscuro, contraditrio ou omisso. ERRADA.

(D)Os embargos de declarao esto sujeitos ao preparo e sero opostos em petio dirigida ao juiz ou relator. ERRADA.(E) Os embargos de declarao no interrompem nem suspendem o prazo para interposio de outros recursos. ERRADA.RESPOSTA: AQUESTES SOBRE RECURSO ADESIVO Art. 500. Cadarteinterpororecurso,independentemente,noprazoe observadas as exigncias legais. Sendo, porm, vencidos autor e ru, ao recurso interposto por qualquer deles poder aderir a outra parte. O recurso adesivo ficasubordinado ao recurso principal e se rege pelas disposies seguintes:I - ser interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispe para responder;II - ser admissvel na APELAO, nos EMBARGOS INFRINGENTES, no RECURSOEXTRAORDINRIO e no RECURSO ESPECIAL;III - no ser conhecido, se houver desistncia do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissvel ou deserto. (Recurso declarado inadmissvel aquele que no satisfez os requisitos de admissibilidade. Recurso deserto aquele no qual o recorrente no pagou, ou pagou em valor insuficiente, as custas processuais).Pargrafo nico. Ao recurso adesivo se aplicam as mesmas regras do recurso independente, quanto s condies de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior.29 - (TRT 20R - SE - Analista Judicirio - rea Judiciria - Junho/2006, q.57). De acordo com o Cdigo de Processo Civil, o recurso adesivo(A) ser interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de 10 dias. ERRADA.CPC Art. 500. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposies seguintes: I - ser interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispe para responder; (B) ser admissvel na apelao, nos embargos infringentes, no recurso extraordinrio e no recurso especial. CORRETA.CPC Art. 500. O recurso adesivo II - ser admissvel na APELAO, nos EMBARGOS INFRINGENTES, no RECURSO EXTRAORDINRIO e no RECURSO ESPECIAL; (todos esses recursos tm prazo de 15 dias para interposio)(C) ser conhecido ainda que ocorra desistncia do recurso principal. ERRADA.CPC Art. 500. O recurso adesivo III - no ser conhecido, se houver desistncia do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissvel ou deserto. (Recurso principal a apelao, os embargos infringentes, o recurso extraordinrio e o recurso especial). (D) ser conhecido ainda que o recurso principal seja declarado inadmissvel ou deserto. ERRADA.CPC Art. 500. O recurso adesivo III - no ser conhecido, se houver desistncia do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissvel ou deserto. (recurso declarado inadmissvel aquele que no satisfez os requisitos de admissibilidade. Recurso deserto aquele no qual o recorrente no pagou, ou pagou em valor insuficiente, as custas processuais).

(E) no ter, em regra, a aplicao das mesmas regras do recurso principal quanto s condies de admissibilidade e no depende de preparo. ERRADA.Art. 500. (-----) Pargrafo nico. Ao recurso adesivo se aplicam as mesmas regras do recurso independente, quanto s condies de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior.RESPOSTA: B.30 - (TRT 20R - SE - Analista Judicirio - rea Judiciria Especialidade Execuo de Mandados - Junho/2006, q.57). No que concerne aos recursos e suas disposies gerais,de acordo com o Cdigo de Processo Civil, correto afirmar que(A) a renncia ao direito de recorrer independe de aceitao da outra parte. CORRETA.CPC Art. 502. A renncia ao direito de recorrer independe da aceitao da outra parte.(B) a parte, no recurso, s pode impugnar a sentena como um todo, no podendo impugn-la parcialmente. ERRADA.CPC Art. 505. A sentena pode ser impugnada no todo ou em parte.(C) a parte poder recorrer, ainda que aceitar expressa ou tacitamente a sentena ou a deciso. ERRADA.CPC Art. 503. A parte, que aceitar expressa ou tacitamente a sentena ou a deciso, no poder recorrer. (precluso lgica) Pargrafo nico. Considera-se aceitao tcita a prtica, sem reserva alguma, de um ato incompatvel com a vontade de recorrer. (a exemplo do pagamento de parte da quantia estipulada em sentena, por parte do ru, um locatrio condenado ao pagamento de dez prestaes no pagas ao locador).

(D) o recurso adesivo ser conhecido mesmo se houver desistncia do recurso principal. ERRADA.CPC Art. 500. O recurso adesivo III - no ser conhecido, se houver desistncia do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissvel ou deserto.(E) o prazo para interposio dos embargos infringentes ou de divergncia de 10 dias. ERRADA.CPC Art. 508. Na apelao, nos embargos infringentes, no recurso ordinrio, no recurso especial, no recurso extraordinrio e nos embargos de divergncia, o prazo para interpor e para responder de 15 (quinze) dias.RESPOSTA: A

DO PROCESSO DE EXECUO EM GERAL: DAS DISPOSIES GERAISNo h questesFORMAO, SUSPENSO E EXTINO DO PROCESSOEste ponto consta apenas do programa para o cargo de analista judicirio. DA SUSPENSO DO PROCESSOCPC Art. 265. Suspende-se o processo:I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;(neste caso o juiz conceder o prazo de 20 dias para que a partenomei novo mandatrio, ultrapassado o prazo sem constituio, o juiz extinguir o processo ou mandar prosseguir a revelia, conforme o descumprimento seja do autor ou do ru, respectivamente)

II - pela conveno das partes (mediante acordo escrito);III - quando for oposta exceo de incompetncia do juzo, da cmara ou do tribunal, bem como de suspeio ou impedimento do juiz;IV quando a sentena de mrito no puder ser proferida seno depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova ,requisitada a outro juzo;V - por motivo de fora maior;VI - nos demais casos, que este Cdigo regula.DA EXTINO DO PROCESSO1 - CPC Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:I - quando o juiz indeferir a petio inicial;Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia das partes;III - quando, por no promover os atos e diligncias que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;IV - quando se verificar a ausncia de pressupostos de constituio e de desenvolvimento vlido e regular do processo;V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou de coisa julgada;Vl - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;Vll - pela conveno de arbitragem;Vlll - quando o autor desistir da ao;IX - quando a ao for considerada intransmissvel por disposio legal;

X - quando ocorrer confuso entre autor e ru;

XI - nos demais casos prescritos neste Cdigo.2 CPC Art. 269. Haver resoluo de mrito:I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;

III - quando as partes transigirem;IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.Para resolvermos as questes, seguiremos a ordem de assuntos e no a ordem numrica. Iremos tratar inicialmente das hipteses de suspenso, para depois resolvermos as questes sobre extino. Novamente: vamos pular, vamos pular....

QUESTES SOBRE SUSPENSO DO PROCESSO35 - (MPPE Analista Ministerial rea Jurdica - Maio/2006, q.52). Considere as seguintes hipteses:I.Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador. SUSPENSO.II. Abandono da causa pelo autor por mais de trinta dias, por no promover os atos e diligncias que lhe competir. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.III. Paralisao do processo durante mais de um ano por negligncia das partes. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.IV. Oposio de exceo de incompetncia do juzo,da cmara ou do tribunal. SUSPENSO .De acordo com o Cdigo de Processo Civil, so hipteses de suspenso do processo APENAS as indicadas em(A)I e IV.(B)I e II.(C)II e III.(D)I e III.(E)II e IV.

RESPOSTA: A

39 - (TRT 20 R SE Tcnico Judicirio rea Administrativa Junho/2006, q.56). NO causa de suspenso do processo a(A) conveno de arbitragem. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.(B) morte do procurador de uma parte. SUSPENSO.(C) oposio de exceo de suspeio do juiz. SUSPENSO. (D) morte de quaisquer das partes. SUSPENSO.(E) oposio de exceo de impedimento do juiz. SUSPENSO.RESPOSTA: A

40 - (TRT PE - Analista Judicirio - rea Judiciria - Setembro/2006, q.41). Considere:I. Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes. SUSPENSO.II. Morte do procurador de uma das partes. SUSPENSO.III. Ausncia dos pressupostos de constituio e desenvolvimento vlido e regular do processo. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.IV. Acolhimento de alegao de litispendncia. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.V. Acolhimento de argio de decadncia ou de prescrio. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.Incluem-se dentre as causas de extino do processo sem resoluo de mrito as indicadas APENAS em(A) I e II.(B) III e IV.(C) IV e V.(D) I, II e IV.(E) II, IV e V.RESPOSTA: B

QUESTES SOBRE EXTINO DO PROCESSO34 - (TRE AP - Analista Judicirio - rea Judiciria - Janeiro/2006, q.40). Extingue-se o processo, sem julgamento do mrito, quando o

(A) juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(B) juiz acolher a alegao de perempo. CORRETA. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.(C) ru reconhecer a procedncia do pedido. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(D) juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(E) autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.RESPOSTA: B36 (TRT 24R - MS - Analista Judicirio - rea Judiciria - Maro/2006, q.53). Extingue-se o processo sem julgamento do mrito quando o(A) autor renunciar ao direito sobre o que se funda a ao. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(B) ru reconhecer a procedncia do pedido. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(C) juiz pronunciar a decadncia. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(D) juiz acolher alegao de perempo, litispendncia ou coisa julgada. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.(E) juiz pronunciar a prescrio. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.RESPOSTA: D37 - (TRT 20R - SE - Analista Judicirio - rea Judiciria - Junho/2006, q.58). Extingue-se o processo sem julgamento de mrito

(A) quando o juiz pronunciar a prescrio. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(B) quando o ru reconhecer a procedncia do pedido do autor. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(C) quando as partes transigirem. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(D) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ao. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(E) pela conveno de arbitragem. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.RESPOSTA: E

38 - (TRT 20R -SE - Analista Judicirio - rea Judiciria Especialidade Execuo de Mandados - Junho/2006, q.58). Extingue-se o processo com julgamento de mrito(A) pela conveno de arbitragem. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.(B) quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou coisa julgada.(C) quando ocorrer confuso entre autor e ru. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.(D) quando o juiz pronunciar a prescrio. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(E) quando a ao for considerada intransmissvel por disposio legal. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.RESPOSTA: D41 - (TRT PE Tcnico Judicirio - rea Administrativa - Setembro/2006, q.41). Dentre outros casos, extingue-se o processo, sem resoluo de mrito, quando o juiz(A) acolher a alegao de litispendncia. EXTINO SEM RESOLUO DO MRITO.(B) acolher o pedido do autor. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(C) pronunciar a decadncia. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(D) rejeitar o pedido do autor. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.(E) pronunciar a prescrio. EXTINO COM RESOLUO DO MRITO.RESPOSTA: A

GABARITO OFICIAL 12345678910111213141516171819202122232425

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