Direito Processual Do Trabalho - Aula 01

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    PROFESSORA: Dborah Paiva

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    Queridos alunos,

    com satisfao que estou aqui iniciando este curso de Processo doTrabalho voltado para o cargo de Analista Administrativo do TRT RIO denosso pacote.

    Vejamos como ficar o nosso cronograma!

    Direito Processual do Trabalho: Justia do Trabalho: organizao ecompetncia. Varas do Trabalho, tribunais regionais do trabalho eTribunal Superior do Trabalho: jurisdio e competncia. Serviosauxiliares da justia do trabalho: secretarias das Varas do Trabalho;

    distribuidores; oficiais de justia e oficiais de justia avaliadores.Ministrio Pblico do Trabalho: organizao. Processo judicirio dotrabalho: princpios gerais do processo trabalhista (aplicao subsidiriado CPC). Atos, termos e prazos processuais. Distribuio. Custas eemolumentos. Partes e procuradores; jus postulandi; substituio erepresentao processuais; assistncia judiciria; honorrios deadvogado. Nulidades. Excees. Audincias: de conciliao, de instruoe de julgamento; notificao das partes; arquivamento do processo;revelia e confisso. Provas. Dissdios individuais: forma de reclamao enotificao; reclamao escrita e verbal; legitimidade para ajuizar.Procedimento ordinrio e sumarssimo. Procedimentos especiais:

    inqurito para apurao de falta grave, ao rescisria e mandado desegurana. Sentena e coisa julgada; liquidao da sentena: porclculo, por artigos e por arbitramento. Dissdios coletivos: extenso,cumprimento e reviso da sentena normativa; efeito suspensivo.Execuo: execuo provisria; execuo por prestaes sucessivas;execuo contra a fazenda pblica; execuo contra a massa falida.Citao; depsito da condenao e da nomeao de bens; mandado epenhora; bens penhorveis e impenhorveis. Embargos execuo;impugnao sentena; embargos de terceiro. Praa e leilo;arrematao; remio; custas na execuo. Recursos no processo do

    trabalho: princpios gerais, prazos, pressupostos, requisitos e efeitos;recursos em espcie: recurso ordinrio, agravo de petio, agravo deinstrumento, recurso de revista, embargos no TST, embargos dedeclarao, embargos infringentes e agravo regimental. ReclamaoCorrecional. Informatizao do processo judicial no mbito da Justia doTrabalho: Resoluo 140/2007 do TST (Instruo Normativa n.30/2007)e Resoluo n. 94/2012 do CSJT. Smulas e OrientaesJurisprudenciais do TST.

    Vamos dar incio a nossa aula de hoje!

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    Aula 01:Direito Processual do Trabalho Definio, princpios e fontes

    (enfoque nos princpios do processo civil aplicveis ao processo dotrabalho). Da Aplicao subsidiria do CPC. Organizao efuncionamento da Justia do Trabalho: rgos, composio efuncionamento. Servios auxiliares: secretarias das varas do trabalho edos distribuidores. Do Ministrio Pblico do Trabalho.

    1.1. Definio de Direito Processual do Trabalho:

    A meu ver, o melhor conceito de direito processual do trabalho odo jurista Carlos Henrique Bezerra Leite, observem:

    Conceituamos o direito processual do trabalho como ramo dacincia jurdica, constitudo por um sistema de princpios, normas einstituies prprias, que tem por objeto promover a pacificao justados conflitos decorrentes das relaes jurdicas tuteladas pelo direitomaterial do trabalho e regular o funcionamento dos rgos que compea Justia do Trabalho.

    Para simplificar, elaborei o seguinte conceito de processo dotrabalho:

    O Processo do Trabalho um ramo do direito pblico/subjetivoque tem por escopo disciplinar as atividades dos rgos da Justia doTrabalho para a soluo dos conflitos individuais e coletivos de trabalhoentre empregados e empregadores, entre Sindicatos, entre Sindicatos eempresas e, ainda, conflitos oriundos de lides decorrentes dacompetncia ampliada da Justia do Trabalho estabelecida no art. 114CF/88.

    Vamos entender o conceito acima:

    Dica: O Processo do Trabalho um ramo do direito pblico, sendoconsiderado direito subjetivo.

    Por Direito Subjetivo entende-se a faculdade, ou seja, afacultas agendi que o sujeito de direito tem de invocar anorma ao seu favor. Como exemplo, podemos citar a relaojurdica em que o credor tem a faculdade de exigir dodevedor o cumprimento da prestao, ou seja, ocumprimento do direito objetivo.

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    O Direito Objetivo considerado uma norma agendi,porque so normas que disciplinam a ao do homem. Assim,

    o direito objetivo qualificado como uma norma de aoditada pelo poder pblico.

    A melhor forma de vocs entenderem a funo do Processo doTrabalho atravs de exemplos. Considero que o entendimento dodireito processual do trabalho torna-se simplificado, quando ele exemplificado.Exemplificando: Adalgisa, empregada domstica, trabalha h um anopara Maria das Dores, sem nada receber.

    Ora, sabemos que o art. 7 da CF/88 e a Lei 5.859/72 asseguramaos empregados domsticos determinados direitos. Assim, aempregadora de Adalgisa est descumprindo a lei ao deixar de pagar aela salrios e os demais direitos legais.

    Para receber seus direitos, o que dever a empregada fazer?

    A forma de Adalgisa garantir o recebimento de seus direitos seratravs da interposio de uma ao na Justia do Trabalho (direitoprocessual) pedindo ao juiz que lhe assegure o recebimento de seusdireitos que esto sendo violados (direito material do trabalho) que

    esto sendo violados pela sua empregadora.

    O direito processual , portanto o instrumento que est a serviodo direito material (direito do trabalho, por exemplo).

    Quando o direito material for violado entra em cena o direitoprocessual, uma vez que, no caso apresentado, Adalgisa no poderfazer justia com as prprias mos (autotutela), porque constituiinclusive crime o exerccio arbitrrio das prprias razes.

    Adalgisa dever ingressar com uma ao pedindo ao Estado-juizque resolva o conflito de interesses entre ela e Maria das Dores(jurisdio).

    O conceito e as caractersticas da Jurisdio sero visto maisadiante!Por ora quero que vocs observem os conceitos de direitomaterial e direito processual dos seguintes juristas: Ada PelegriniGrinover, Cndido Rangel Dinamarco e Antnio Carlos Cintra.

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    Chama-se direito processual o complexo de normas e princpios

    que regem tal mtodo de trabalho, ou seja, o exerccio conjugado dajurisdio pelo Estado-juiz, da Ao pelo demandante e da defesa pelodemandado.

    Demandante o autor da ao (Adalgisa). Tambm denominadade reclamante no processo do trabalho.

    Demandado o ru (Maria das Dores). Denominada reclamada noprocesso do trabalho.

    1.2. Princpios: Os Princpios so formas de integrao da normajurdica, isto porque eles atuam como fonte de integrao das normasjurdicas objetivando suprir as lacunas existentes, uma vez que o juizno poder eximir-se de sentenciar alegando omisses ou lacunas nasnormas jurdicas.

    Para o jurista Norberto Bobbio os princpios so normas, observem:normas fundamentais ou generalssimas do sistema, as normasmais gerais. A palavra princpios leva a engano, tanto que velha questo entre os juristas se os princpios gerais so

    normas. Para mim no h dvida: os princpios gerais sonormas como todas as outras. Para sustentar que os princpiosgerais so normas os argumentos so dois, e ambos vlidos:antes de mais nada, se so normas aquelas das quais osprincpios gerais so extrados, atravs de um procedimento degeneralizao sucessiva, no se v p que no devam sernormas tambm eles: se abstraio da espcie animal obtenhosempre animais e no flores ou estrelas. Em segundo lugar, afuno para a qual so extrados e empregados a mesmacumprida por todas as normas, isto a funo de regular um

    caso. E com que finalidade so extrados em caso de lacuna?Para regular um comportamento no-regulamentado: mas entoservem ao mesmo escopo a que servem as normas expressas. Epor que no deveriam ser normas?

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    Exemplificando:

    DICA: O art. 769 da CLT, muito abordado em provas de concursos,autoriza a aplicao subsidiria do Direito Processual Civil ao DireitoProcessual do Trabalho, como fonte subsidiria para suprir lacunas ouomisses, ressaltando que a aplicao somente ser possvel quandono colidir com os princpios e com as normas de Direito Processual doTrabalho.

    Art. 769da CLTNos casos omissos, o direito processualcomum ser fonte subsidiria do direito processual dotrabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com asnormas deste Ttulo.

    A seguir apresentarei a classificao dos princpios adotada porCarlos Henrique Bezerra Leite.

    A) Princpios Gerais do Processo:

    A.1. Princpios Informativos: Lgico, Jurdico Poltico Econmico

    No exemplo de Adalgisa e Maria das Dores, o juiz no poderia deixarde resolver o conflito de interesses que lhe foi submetido atravs daao interposta por Adalgisa. Sendo assim, ele ter que proferir umasentena (estudaremos nas prximas aulas), que a deciso emrelao ao conflito entre as partes.Caso a lei no regulamente o direito postulado por Adalgisa, o juizmesmo assim dever proferir deciso na causa (sentenciar), istoporque ele no poder alegar lacuna na lei e eximir-se de proferir

    deciso na ao. Para tal, ele poder utilizar-se das fontes deintegrao da norma jurdica, dentre elas os princpios de processo dotrabalho.

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    A. 2. Princpios Fundamentais: Princpio do Devido Processo Legal Princpio do Contraditrio Princpio do Juiz Natural Princpio da Inafastabilidade da Jurisdio Princpio da Ampla Defesa Princpio da Fundamentao das decises

    B) Princpios Peculiares do Processo do Trabalho: Princpio do Dispositivo Princpio do Inquisitivo ou Inquisitrio

    Princpio da Oralidade Princpio da Identidade fsica do juiz Princpio da Irrecorribilidade Imediata das Decises Interlocutrias Princpio do Jus Postulandi das partes Princpio da conciliao Princpio da Concentrao dos Atos Processuais Princpio da Imediatidade ou Imediao Princpio da Extrapetio

    Vamos ento aos conceitos dos princpios!

    A) Princpios Gerais do Processo:

    A1) Princpios Informativos:

    Lgico: Caracteriza-se pela seleo dos meios mais eficazes erpidos para descobrir a verdade e evitar o erro.

    Jurdico: a garantia de igualdade de tratamento s partes eJustia nas decises.

    Poltico: Caracteriza-se por objetivar a mxima garantia socialcom o mnimo de sacrifcio liberdade individual.

    Econmico: Objetiva fazer com que as lides no sejam todispendiosas ou demoradas e em propiciar o acesso dohipossuficiente (parte mais fraca da relao jurdica) ao Poderjudicirio atravs dos institutos da assistncia judiciria e justiagratuita.

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    A2) Princpios Fundamentais:

    PRINCPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: assegurado aocidado o direito de ser processado nos termos da lei, garantindoo contraditrio, a ampla defesa e o julgamento imparcial.

    Art.5 LIV CRFB/88 Ningum ser privado da liberdade ou deseus bens sem o devido processo legal'.

    PRINCPIO DO CONTRADITRIO: um princpio fundamentalque assegura s partes a garantia de serem ouvidas no processo

    sobre a manifestao da outra parte e expor argumentoscontrrios a seu favor.

    Art.5 LV CRFB/88 Aos litigantes em processo judicial ouadministrativo, e aos acusados em geral so assegurados ocontraditrio e a ampla defesa, com os meios e recursos a elainerentes.

    PRINCPIO DO JUIZ NATURAL: Todos tm direito de serjulgados por juiz independente e imparcial, como rgolegalmente criado e instalado antes do surgimento da lide. A

    prpria Constituio Federal como forma de garantir o Princpio dojuiz natural probe tribunal de exceo que so aqueles que soinstitudos para o julgamento de determinadas pessoas ou crimes.

    Art.5 LIII CRFB/88 Ningum ser processado nem sentenciadoseno pela autoridade competente.

    PRINCPIO DA INAFASTABILIDADE/INDECLINABILIDADE:Est expresso no art. 5 XXXV da CRFB/88 A lei no excluir daapreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito. A

    jurisdio no poder ser transferida e nem delegada a outrorgo ou Poder.

    Art. 126 CPCo juiz no se exime de sentenciar ou despacharalegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lidecaber-lhe- aplicar as normas legais, no as havendo, recorrer analogia, aos costumes e aos princpios gerais do direito.

    PRINCPIO DA AMPLA DEFESA: Assegura s partes envolvidasno processo a produo de provas de maneira ampla, desde quelcitas. Est expresso no art. 5 LV CRFB/88.

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    PRINCPIO DA FUNDAMENTAO DAS DECISES: Segundo

    este princpio, todas as decises precisam ser fundamentadas sobpena de nulidade (art. 93 IX CRFB/88).

    B) Princpios Peculiares ao Processo do Trabalho:

    Princpio do Dispositivo: Informa que nenhum juiz prestar atutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado arequerer nos casos e formas legais. tambm conhecido comoPrincpio da Inrcia da Jurisdio, que est consagrado no art. 2do CPC.

    Art. 2 CPC Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicionalseno quando a parte ou o interessado a requerer nos casos eformas legais.

    Princpio do Inquisitivo ou Inquisitrio: O juiz tem a funode prestar a tutela jurisdicional, solucionando o conflito deinteresses das partes que lhe apresentado, tendo assim a funode impulsionar o processo na busca da soluo do litgio. Vide art.262 do CPC e 765 da CLT e 856 da CLT.

    Princpio da Oralidade: Caracteriza-se pela prtica de atosprocessuais verbais, ou seja, pelo uso da palavra oral,principalmente nas audincias, seja pelo Juiz ou pelas partes.

    Todos os exemplos dados no quadro acima sero estudados deforma aprofundada no momento prprio, por ora quero que vocsapenas guardem que eles so exemplos de atos praticados com atravsda manifestao verbal.

    Exemplos de manifestao deste Princpio:a) a leitura da reclamao trabalhista: (art. 847 da CLT);b) a defesa oral/20 minutos;c) as duas propostas de conciliao consubstanciadas nos artigos850 e 846 da CLT, que ser a primeira proposta oferecida antes dereceber a contestao e aps a abertura da audincia e a segundaproposta oferecida aps as razes finais de 10 minutos para cada

    parte.d) oitiva de testemunhas (art. 8482 CLT)e) razes finais em 10 minutos (art. 850 CLT)f) protesto em audincia (art. 795 CLT)

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    Princpio da Identidade fsica do juiz: Determina que o juizque colheu as provas, ou seja, instrui o processo, dever proferir asentena. Tal princpio aplica-se ao processo Civil, porm aoProcesso do trabalho este princpio no ser aplicado, em face doque dispe as Smulas 136 do TST e 222 do STF.

    Smula 136 do TST No se aplica s Varas do Trabalho o princpio daidentidade fsica do juiz.

    Princpio da Irrecorribilidade Imediata das DecisesInterlocutrias: No Processo do Trabalho as decisesinterlocutrias no sero recorrveis de imediato, conformeestabelece o art. 893 1 da CLT, que somente permiteapreciao das mesmas no recurso da deciso definitiva,geralmente no recurso ordinrio. Deciso Interlocutria o atopelo qual o juiz no curso do processo resolve questo incidente.

    Art. 893 da CLT Das decises so admissveis os seguintesrecursos:

    I - embargos;

    II - recurso ordinrio;

    III- recurso de revista;

    IV- agravo.

    1 - Os incidentes do processo so resolvidos pelo prprioJuzo ou Tribunal, admitindo-se a apreciao do merecimentodas decises interlocutrias somente em recursos da decisodefinitiva.

    A Smula 214 do TST traz hipteses de exceo ao princpio dairrecorribilidade das decises interlocutrias, quando o TRT proferirdeciso interlocutria contrria a alguma Smula e OJ do TST a partepoder recorrer desta deciso.

    Neste sentido a Smula 214 do TST!

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    Smula 214 do TST Na Justia do Trabalho, nos termos do art. 893,

    1, da CLT, as decises interlocutrias no ensejam recurso imediato,salvo nas hipteses de deciso: a) de Tribunal Regional do Trabalhocontrria Smula ou Orientao Jurisprudencial do Tribunal Superiordo Trabalho; b) suscetvel de impugnao mediante recurso para omesmo Tribunal; c) que acolhe exceo de incompetncia territorial,com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a quese vincula o juzo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2,da CLT.

    Princpio do Jus Postulandi das partes: Empregados eempregadores podero reclamar pessoalmente na Justia doTrabalho e acompanhar as suas reclamaes at o final.

    DICA: A recente Smula 425 do TST tema certo de cair emprova, observem as explicaes abaixo:

    oportuno frisar, que somente no mbito da Justia do trabalhoeles podero postular sem advogados (Varas de Trabalho/TribunaisRegionais do Trabalho).

    SMULA 425 do TST O Jus Postulandi das partes, estabelecido no art.

    791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais doTrabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandadode segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior doTrabalho.

    Princpio da conciliao: O art. 764 da CLT dispe que todos osdissdios sejam coletivos ou individuais devero estar submetidos conciliao na Justia do Trabalho.

    Art. 764 da CLT- Os dissdios individuais ou coletivos

    submetidos apreciao da Justia do Trabalho sero sempresujeitos conciliao.

    1 - Para os efeitos deste artigo, os juzes e Tribunais doTrabalho empregaro sempre os seus bons ofcios e persuasono sentido de uma soluo conciliatria dos conflitos.

    2 - No havendo acordo, o juzo conciliatrio converter-se- obrigatoriamente em arbitral, proferindo deciso na formaprescrita neste Ttulo.

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    3 - lcito s partes celebrar acordo que ponha termo aoprocesso, ainda mesmo depois de encerrado o juzoconciliatrio.

    H propostas de conciliao obrigatrias, que so duas no procedimentoordinrio: antes do recebimento da contestao e aps razes finais.

    Porm, oportuno lembr-los que as propostas so obrigatriasnestes dois momentos processuais, mas que a qualquer tempo, o juizpoder tentar a conciliao sempre que possvel.

    O Termo de Acordo que for lavrado valer como decisoirrecorrvel, somente podendo ser atacado por Ao Rescisria, sendoconsiderado um ttulo executivo judicial.

    Para a Previdncia Social quanto s contribuies que lhe sodevidas em face do acordo celebrado, o que for lavrado no valer comodeciso irrecorrvel.

    Princpio da Concentrao dos Atos Processuais: EstePrincpio objetiva a que a tutela jurisdicional seja prestada, no

    menor tempo possvel, concentrando-se os atos processuais emuma nica audincia. A audincia ser contnua, porm o art. 849da CLT preceitua que caso no seja possvel conclu-la no mesmodia o juiz poder designar nova data para prosseguimento.

    Princpio da Imediatidade ou Imediao: Este princpiopermite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas,peritos e terceiros e com a prpria lide objetivando formar o seulivre convencimento motivado determinado pelo Princpio daPersuaso Racional no que tange s provas.

    Princpio da Extrapetio: Em casos expressamente previstosem lei, o juiz poder condenar o ru por pedidos no postuladosexpressamente pelo autor na petio inicial.

    Exemplificando:Como exemplo de aplicao deste princpio no mbitolaboral pode citar:a aplicao de juros e correo monetria (Smula211 do TST), a fixao de gozo de frias por sentena fixando penadiria de 5% do salrio-mnimo (art.136 2 da CLT), dentre outros.

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    Smula 211 do TST JUROS DE MORA E CORREO MONETRIA.INDEPENDNCIA DO PEDIDO INICIAL E DO TTULO EXECUTIVO

    JUDICIAL Os juros de mora e a correo monetria incluem-se naliquidao, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenao.

    Ressalto que outros princpios sero tratados quando falarmosespecificamente de recursos e de execuo.

    1.3. Princpios do Processo Civil aplicveis ao processo dotrabalho:

    Os princpios importantes do processo civil aplicados ao processo do

    trabalho so:Princpio Inquisitivo ou do Impulso Oficial: Este princpio estconsagrado no art. 262 do CPC. No processo do trabalho o art.765 da CLT permite ao juiz determinar qualquer diligncianecessria ao esclarecimento das causas, o que caracteriza oimpulso oficial.

    Art. 262 do CPC O processo civil comea por iniciativa da parte,mas se desenvolve por impulso oficial.

    Princpio da Instrumentalidade: O processo no um fim emsi mesmo, mas um instrumento da Justia. Assim, o processodever estar a servio do direito material, sendo um instrumentopara a realizao deste.

    O princpio da instrumentalidade tambm conhecido comoprincpio da finalidade, segundo o qual quando a lei prescreverdeterminada forma, sem cominar nulidade o juiz considerar vlido oato, se realizado de outro modo lhe alcanar a finalidade (artigos 154e 244 do CPC).

    Princpio da Impugnao Especificada: Este princpio estpresente no art. 302 do CPC estabelecendo que caber ao rumanifestar-se sobre os fatos narrados na petio inicial, sob penade serem considerados verdadeiros os fatos no impugnados.

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    O nus atribudo ao ru somente no ocorrer:a) Quando no for admitida a confisso a respeito dos fatos noimpugnados.b) Quando a petio inicial no estiver acompanhada do instrumentopblico que a lei considerar da substncia do ato.c) Quando estiverem em contradio com a defesa considerada emseu conjunto.

    Princpio da Estabilidade da Lide: Segundo Carlos HenriqueBezerra Leite, este princpio informa que se o autor j props asua demanda e deduziu os seus pedidos, e se o ru j foi citado

    para sobre eles se pronunciar, no poder mais o autor modificara sua pretenso sem a anuncia do ru e, depois de ultrapassadoo momento de defesa, nem mesmo com o consentimento deambas as partes isto ser possvel.

    Princpio da Eventualidade: Este princpio est consagrado noart. 300 do CPC competindo ao ru alegar na contestao toda amatria de defesa, expondo as razes de fato e de direito com queimpugna o pedido do autor e especificando as provas quepretende produzir.

    Princpio da Precluso: O art. 245 do CPC estabelece que anulidade dos atos dever ser alegada na primeira oportunidadeem que couber parte falar nos autos, sob pena de precluso.Este princpio encontra-se expresso no art. 795 da CLT.

    O pargrafo nico do art. 245 traz excees: A primeira que aprecluso no ser aplicada quando o juiz deva decretar de ofcio anulidade e a segunda exceo ocorrer quando a parte provarlegtimo impedimento para a prtica do ato.

    Princpio da Economia processual: Consiste em obter daprestao jurisdicional o mximo de resultado com o mnimo deesforo, evitando-se gastos desnecessrios para osjurisdicionados.

    Princpio da Perpetuatio Jurisdictionis: Est previsto no art.87 do CPC, segundo o qual a competncia fixada no momentoem que a ao proposta, sendo irrelevantes as modificaes doestado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvoquando suprimirem o rgo judicirio ou alterarem a competnciaem razo da matria ou da hierarquia.

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    Princpio do nus da Prova: Previsto no art. 333 do CPC e no

    art. 818 da CLT.

    Art. 818 da CLT- A prova das alegaes incumbe parte que asfizer.

    Art. 333 do CPC O nus da prova incumbe:

    I- ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;II- ao ru, quanto existncia de fato impeditivo, modificativoou extintivo do direito do autor.

    Princpio da oralidade: Caracteriza-se pela prtica de atosprocessuais verbais, ou seja, pelo uso da palavra oral,principalmente nas audincias, seja pelo Juiz ou pelas partes.

    Princpio da Lealdade Processual: Impe aos litigantes umaconduta moral, tica e de respeito mtuo. Est consagrado nosartigos 16, 17 e 18 do CPC.

    No poderemos nos esquecer do princpio da congruncia, segundo oqual o juiz dever ao julgar a ao ficar adstrito ao que foi pedido peloautor em sua petio inicial.

    Exemplos de manifestao deste Princpio:a) a leitura da reclamao trabalhista: (art. 847 da CLT);b) a defesa oral/20 minutos;c) as duas propostas de conciliao consubstanciadas nos artigos850 e 846 da CLT, que ser a primeira proposta oferecida antes de

    receber a contestao e aps a abertura da audincia e a segundaproposta oferecida aps as razes finais de 10 minutos para cadaparte.d) oitiva de testemunhas (art. 848 2 CLT)e) razes finais em 10 minutos (art. 850 CLT)f) protesto em audincia (art. 795 CLT)

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    1.4. Aplicao Subsidiria do Cdigo de Processo Civil:

    O art. 769 da CLT autoriza a aplicao subsidiria do DireitoProcessual Civil ao Direito Processual do Trabalho, como fontesubsidiria para suprir lacunas ou omisses, apenas ressalta tal artigoque a aplicao somente ser possvel quando no colidir com osprincpios e com as normas de Direito Processual do Trabalho.

    Art. 769 da CLTNos casos omissos, o direito processual comumser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquiloem que for incompatvel com as normas deste Ttulo.

    DICA:Em relao aplicao subsidiria do Cdigo de Processo Civil asbancas cobram muito dois artigos que estudaremos de forma maisaprofundada na aula de execuo: o art. 889 e o art. 882 da CLT.

    importante j mencionar que em relao ao processo deexecuo a lei dos executivos fiscais ser utilizada como fontesubsidiria conforme estabelece o art. 889 da CLT. E, tambm que o art.882 da CLT determina a prevalncia do CPC em relao ordem denomeao de bens penhora.

    Art. 889 da CLT - Aos trmites e incidentes do processo daexecuo so aplicveis, naquilo em que no contravierem ao presenteTtulo, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para acobrana judicial da dvida ativa da Fazenda Pblica Federal.

    Art. 882 da CLT O executado que no pagar a importnciareclamada poder garantir a execuo mediante depsito da mesma,atualizada e acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 655 doCdigo de Processo Civil.

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    1.5. Organizao e funcionamento da Justia do Trabalho:

    De acordo com o art. 111 da CRF/88 so rgos da Justia doTrabalho o TST, os TRTS e os Juzes do Trabalho.

    Art. 111 da CRFB/88 Os rgos da Justia do trabalho so:I-Tribunal Superior do Trabalho;II- Tribunal regional do Trabalho;III- Juzes do Trabalho.

    Varas de Trabalho (1 grau)

    (Juzes do Trabalho)

    (Analista Judicirio- rea Judiciria Execuo deMandados/TRT 5 Regio/2008) De acordo com a CF, sorgos da Justia do Trabalho o TST, os TRTs e as juntas de

    conciliao e Julgamento.

    ERRADA. O erro da questo que as Juntas de conciliao eJulgamento no so rgos da Justia do Trabalho desde o adventoda Emenda Constitucional 24/99.

    TST(3 grau)

    TRT (2 grau)

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    Das Varas do Trabalho:

    o primeiro grau de jurisdio. A Jurisdio das Varas de Trabalho ser exercida por um juiz

    singular. Nas comarcas no abrangidas por jurisdio trabalhista, ou seja,

    nas quais no haja Vara de Trabalho, aos juzes de direito seratribuda jurisdio trabalhista, com recurso para o respectivoTRT. Compete s Varas de Trabalho:

    a) conciliar e julgar:

    I- os dissdios em que se pretenda o reconhecimento daestabilidade de empregado;II- os dissdios concernentes remunerao, frias e indenizaopor motivo de resciso do contrato individual do trabalho;III- os dissdios resultantes de contratos de empreitada em que oempreiteiro seja operrio ou artfice;IV- os demais dissdios concernentes ao contrato individual detrabalho.V- as aes entre trabalhadores porturios e os operadoresporturios ou o rgo gestor de mo-de-obra OGMO decorrentesdas relaes de trabalho.

    b) processar e julgar os inquritos para apurao de falta grave;c) julgar os embargos opostos s suas prprias decises;d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de suacompetncia.

    Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT):

    So rgos de segundo grau de jurisdio. Compem-se de, no mnimo, 07 juzes (art.115, CRFB/88). Nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros

    com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolhamediante lista sxtupla das respectivas classes, que seroencaminhadas ao Tribunal que elaborar lista trplice eencaminhar ao Presidente da Repblica que em 20 diasescolher um de seus integrantes para nomeao.

    1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetivaatividade profissional e membros do ministrio Pblico doTrabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio.

    Os demais mediante promoo de juzes do trabalho porantiguidade e merecimento, alternadamente.

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    Do Tribunal Superior do Trabalho (TST):

    rgo de terceiro grau de jurisdio. Compem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e

    menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao do Senado Federal por maioria absoluta.

    1/5 sero escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos deefetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico doTrabalho com mais de 10 anos de efetivo exerccio.

    Os advogados devem ter notrio saber jurdico e reputaoilibada. A indicao ser feita por lista sxtupla elaborada pelos rgos derepresentao das respectivas classes, que a enviam para otribunal que formar uma lista trplice, enviando-a ao PoderExecutivo que ter o prazo de 20 dias para escolher um dosindicados para nomeao.

    Os demais sero escolhidos dentre juzes dos Tribunais Regionaisdo Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados peloprprio TST.

    DICA: As frases abaixo so verdadeiras e so abordadas em provas

    de concursos. O servio da Justia do Trabalho relevante e obrigatrio, ningum

    dele podendo eximir-se, salvo motivo justificado. Os rgos da Justia do Trabalho funcionaro perfeitamente

    coordenados, em regime de mtua colaborao, sob a orientao doPresidente do Tribunal Superior do Trabalho.

    A Emenda Constitucional n 24 de 1999, que extinguiu arepresentao classista na Justia do trabalho acabando com asJuntas de conciliao e julgamento.

    A Emenda 45/2004 prev a criao de um Fundo de garantia dasexecues trabalhistas, integrado pelas multas decorrentes decondenaes trabalhistas e multas administrativas oriundas dafiscalizao do trabalho.

    Prev a criao de um Conselho Superior da Justia do Trabalho e deuma Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistradosdo Trabalho que funcionaro junto do Tribunal Superior do Trabalho.

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    A Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados doTrabalho funcionar junto ao TST e tem dentre outras funes a deregulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoo nacarreira.

    O Conselho Superior da Justia do Trabalho funcionar tambm juntoao TST e exercer, na forma da lei, a superviso administrativa,oramentria, financeira e patrimonial da Justia do Trabalho de 1 e2 graus, como rgo central do sistema, cujas decises tero efeitovinculante.

    Dos servios auxiliares da justia do trabalho

    (artigos 710/721 da CLT) Secretaria da Vara: Cada vara de Trabalho ter uma secretaria

    sob a direo de funcionrio que o Presidente designar.

    COMPETNCIAS DAS SECRETARIAS DAS VARAS DE TRABALHO:1) o recebimento, a autuao, o andamento, a guarda e a conservaodos processos e outros papis que lhe forem encaminhados;

    2) a manuteno do protocolo de entrada e sada dos processos edemais papis;3)o registro das decises;4) a informao, s partes interessadas e a seus procuradores, doandamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitar;5) a abertura de vista dos processos s partes na prpria secretaria;6) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivosprocessos;7) o fornecimento de certides sobre o que constar dos livros ou doarquivamento da secretaria;8)a realizao da penhora e demais diligncias processuais;9) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelopresidente da Vara para melhor execuo dos servios que lhe estoafetos.

    COMPETNCIAS DOS CHEFES DE SECRETARIA DAS VARAS DETRALHO:

    1) superintender os trabalhos da Secretaria velando pela boa ordem dosservios;2) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e dasautoridades superiores;

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    3) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e ospapis que devem por ele serem despachados e assinados;

    4) abrir a correspondncia oficial dirigida Vara e ao seu presidente, acuja deliberao ser submetida;5) tomar por termo as reclamaes verbais nos casos de dissdiosindividuais;6) promover o rpido andamento dos processos, especialmente na fasede execuo, e a pronta realizao dos atos e diligncias deprecadaspelas autoridades superiores;7) secretariar as audincias das Varas lavrando-se as respectivas atas;8) subscrever as certides e os termos processuais;9) dar aos litigantes a cincia das reclamaes e demais atos

    processuais de que devam ter conhecimento, assinando as respectivasnotificaes;10)executar os demais trabalhos que lhe forem atribudos peloPresidente da Vara.

    Distribuidores: Haver um distribuidor nas comarcas ondeexistirem mais de uma Vara de trabalho. Os distribuidoressero designados pelo Presidente do Tribunal Regional,dentre os funcionrios das Varas e do Tribunal Regional,existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidentediretamente subordinados.

    A competncia dos Distribuidores, onde houver, ser:1) a distribuio, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente acada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelosinteressados; (Varas de Trabalho).2) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cadafeito distribudo;3) a manuteno de 2 (dois) fichrios dos feitos distribudos,sendo umorganizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados,

    ambos por ordem alfabtica;4) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou porcertido, de informaes sobre os feitos distribudos;5) a baixa na distribuio dos feitos, quando isto lhe for determinadopelos Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes,fichrios parte, cujos dados podero ser consultados pelosinteressados, mas no sero mencionados em certides. (Leia-se Juiz doTrabalho - Presidente das Varas de Trabalho)

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    Secretaria do TRT: Cada Tribunal Regional tem 1 (uma)

    secretaria, sob a direo do funcionrio designado para exercer afuno de secretrio, com a gratificao de funo fixada em lei.

    Competem secretaria dos Tribunais, alm das atribuiesestabelecidas para as secretarias das Varas,as seguintes:

    1) a concluso dos processos ao Presidente e sua remessa, depois dedespachados, aos respectivos relatores;

    2) a organizao e a manuteno de um fichrio de jurisprudncia do

    Tribunal, para consulta dos interessados. No regimento interno dosTribunais Regionais sero estabelecidas as demais atribuies, ofuncionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias.

    Do Oficial de Justia: O art. 721 da CLT refere-se aos oficiais dejustia e aos oficiais de justia avaliadores.

    A funo destes auxiliares da justia realizar atos decorrentes daexecuo dos julgados das Varas do trabalho e dos Tribunais Regionaisdo Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

    facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalhocometer a qualquer Oficial de Justia ou Oficial de JustiaAvaliador a realizao dos atos de execuo das decises dessesTribunais.

    Na falta ou impedimento do Oficial de Justia ou Oficial de JustiaAvaliador, Juiz poder atribuir a realizao do ato a qualquerserventurio.

    1.6. Do Ministrio Pblico do Trabalho: Organizao e

    competnciaConceito de Ministrio Pblico do Trabalho (MPT): o ramo doMinistrio Pblico da Unio que atua processualmente nas causas decompetncia da Justia do Trabalho (Carlos Henrique Bezerra Leite).

    O art. 128 da CF/88 divide o Ministrio Pblico em doissegmentos: o Ministrio Pblico da Unio e os Ministrios Pblicos dosEstados.

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    O Ministrio Pblico da Unio (MPU) divide-se em 04 ramos:

    Ministrio Pblico Federal; Ministrio Pblico do Trabalho; Ministrio Pblico Militar; Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios.

    Organizao do MPT:So rgos do Ministrio Pblico do Trabalho: Procurador-Geral do Trabalho; Colgio de Procuradores do Trabalho; Conselho Superior do Ministrio Pblico do Trabalho;

    Cmara de Coordenao e Reviso do Ministrio Pblico doTrabalho; Corregedoria do Ministrio Pblico do Trabalho; Subprocuradores-Gerais do trabalho; Os Procuradores Regionais do Trabalho. Os Procuradores do Trabalho

    Competncia: A competncia do Ministrio Pblico do Trabalho estregulamentada pela Lei Complementar 75/93, observem abaixo atranscrio do art. 83 da referida Lei.

    Art. 83 da LC 75/93 Compete ao Ministrio Pblico doTrabalho o exerccio das seguintes atribuies junto aos rgosda Justia do Trabalho: I - promover as aes que lhe sejamatribudas pela Constituio Federal e pelas leis trabalhistas;

    II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista,acolhendo solicitao do juiz ou por sua iniciativa, quandoentender existente interesse pblico que justifique ainterveno;

    III - promover a ao civil pblica no mbito da Justia doTrabalho, para defesa de interesses coletivos, quandodesrespeitados os direitos sociais constitucionalmentegarantidos;

    IV - propor as aes cabveis para declarao de nulidade declusula de contrato, acordo coletivo ou conveno coletiva queviole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitosindividuais indisponveis dos trabalhadores;

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    V - propor as aes necessrias defesa dos direitos e interessesdos menores, incapazes e ndios, decorrentes das relaes detrabalho;

    VI - recorrer das decises da Justia do Trabalho, quando entendernecessrio, tanto nos processos em que for parte, comonaqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedirreviso dos Enunciados da Smula de Jurisprudncia do TribunalSuperior do Trabalho;

    VII - funcionar nas sesses dos Tribunais Trabalhistas,manifestando-se verbalmente sobre a matria em debate,sempre que entender necessrio, sendo-lhe assegurado o direitode vista dos processos em julgamento, podendo solicitar asrequisies e diligncias que julgar convenientes;

    VIII - instaurar instncia em caso de greve, quando a defesa daordem jurdica ou o interesse pblico assim o exigir;

    IX - promover ou participar da instruo e conciliao em dissdiosdecorrentes da paralisao de servios de qualquer natureza,

    oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando suaconcordncia ou discordncia, em eventuais acordos firmadosantes da homologao,resguardado o direito de recorrer em casode violao lei e Constituio Federal;

    X - promover mandado de injuno, quando a competncia for daJustia do Trabalho;

    XI - atuar como rbitro, se assim for solicitado pelas partes, nosdissdios de competncia da Justia do Trabalho;

    XII - requerer as diligncias que julgar convenientes para o corretoandamento dos processos e para a melhor soluo das lidestrabalhistas;

    XIII - intervirobrigatoriamente em todos os feitos nos segundoe terceiro graus de jurisdio da Justia do Trabalho, quando aparte for pessoa jurdica de Direito Pblico, Estado estrangeiroou organismo internacional.

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    1.7. Questes FCC sem comentrios:

    1. (FCC- Advogado - Nossa Caixa 2011) Mirto, juiz de direito,indignado com determinadas situaes que esto ocorrendo na empresaZ, gostaria de instaurar reclamao plrima trabalhista. Porm, h umprincpio que impede que o magistrado instaure de ofcio o processotrabalhista. Trata-se especificamente do princpio(A) da imparcialidade do juiz.(B) do devido processo legal.(C) do contraditrio.(D) dispositivo.

    (E) inquisitrio.2. (FCC- DPE-RS 2011) Princpio dispositivo no Direito ProcessualCivil. Contrape-se ao princpio inquisitivo, de modo que ao julgador vedada iniciativa na produo de provas e na investigao dos fatos dacausa, sob pena de comprometimento da sua imparcialidade, buscando-se, no processo civil, apenas a verdade formal, com o reconhecimentodo carter mtico e utpico da verdade real.

    3. (FCC- Tcnico Judicirio rea administrativa TRT 4 Regio 2011) Em determinada reclamao trabalhista, a empresa reclamada

    apresentou defesa em audincia. Aps a apresentao da defesa, oadvogado do reclamante pretende aditar o seu pedido, neste caso oaditamentoa) no ser mais possvel em ateno ao princpio da perpetuatiojurisdictionis.b) no ser mais possvel em decorrncia do princpio da estabilidade dalide.c) no ser mais possvel, obedecendo-se ao princpio dainstrumentalidade.d) ser possvel se a parte reclamada for novamente intimada em

    obedincia ao princpio do contraditrio.e) ser possvel independentemente de nova intimao da partereclamada, em obedincia ao princpio da verdade real.

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    4. (FCC Tcnico Judicirio rea administrativa- TRT 24

    Regio 2011) De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho,os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo doprocesso e velaro pelo andamento rpido das causas, podendodeterminar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas. Estedispositivo retrata especificamenteo princpio(A) da instrumentalidade.(B) dispositivo.(C) da estabilidade da lide.(D) inquisitivo.(E) daperpetuatio jurisdictionis.

    5. (FCC Analista Judicirio - TRT 12 Regio 2010) O princpioque dispe que a competncia fixada no momento em que a ao proposta, sendo irrelevantes as modificaes do estado de fato ou dedireito ocorridas posteriormente, exceto quando suprimirem rgojudicirio ou alterarem a competncia em razo da matria ou dahierarquia, especificamente o princpioa) da estabilidade da lide.b) da perpetuatio jurisdictiones.c) da inafastabilidade de jurisdio.d) do devido processo legal.

    e) do Juiz natural.

    6. (FCC- PGE-AM- 2010) A respeito do processo trabalhista:I. Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao daJustia do Trabalho sero sempre sujeitos conciliao.II. A Lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas noabrangidas por sua jurisdio, atribu-la aos juzes de direito, comrecurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.III. lcito s partes celebrar acordo que ponha termo ao processo,desde que antes de encerrado o juzo conciliatrio.IV. Os juzes e Tribunais do Trabalho empregaro sempre os seus bonsofcios de persuaso no sentido de uma soluo conciliatria dosconflitos.Est correto SOMENTE o que se afirma em(A) I e III. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.

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    7. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17 Regio/2004)

    Denomina-sejus postulandi(A) o direito que tem a parte de ingressar em juzo pessoalmente.(B) o direito de postular junto aos rgos da administrao pblica.(C) o benefcio da assistncia judiciria gratuita.(D) a obrigao de se fazer representar em juzo por advogado.(E) a capacidade da parte de estar em juzo

    8. Compete ao Ministrio Pblico do Trabalho:I) atuar como rbitro nas aes de competncia da justia do trabalho,quando provocado pelas partes.

    II) propor as aes necessrias para a defesa de interesses de menorese dos ndios;III) recorrer de qualquer deciso da justia do trabalho, quandoentender necessrio;IV) manifestar-se verbalmente nas sesses dos Tribunais Regionais doTrabalho, podendo inclusive pretender o adiamento dos feitos e solicitardiligncias que entender convenientes;Assinale a resposta:a) todas as afirmativas esto corretas;b) apenas a alternativa I est incorreta;c) apenas a afirmativa III est incorreta;d) apenas as afirmativas I e II esto incorretas;e) as afirmativas I, III e IV esto incorretas.

    9. (FCC Analista Judicirio - rea Judiciria TRT 20 Regio 2011) O princpio, que determina que o reclamado dever alegar nacontestao, simultaneamente, as matrias relacionadas com aspreliminares (art. 302 do CPC), bem como as matrias relacionadas aomrito em razo da possibilidade das preliminares argidas no serem

    acolhidas especificamente o daa) extrapetiob) busca da verdade realc) eventualidaded) finalidadee) estabilidade da lide.

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    10. (FCC Tcnico Judicirio TRT 23 Regio 2011) Sobre osTribunais Regionais do Trabalho

    a) compem-se de, no mximo, seis juzes, recrutados quando possvelna respectiva regio, e nomeados pelo Senado Federal dentre brasileiroscom mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta anos.b) instalaro a justia itinerante com a realizao de audincias edemais funes com atividade jurisdicional, alm dos limites territoriaisda respectiva jurisdio, servindo-se de equipamentos pblicos ecomunitrios.c) funcionaro apenas centralizadamente, sendo vedada a constituiode Cmaras Regionais com o fim de assegurar o pleno acesso dojurisdicionado Justia em todas as fases do processo de forma

    igualitria para assim no haver disparidades entre casos de regiesdistintas.d) compem-se de, no mnimo, sete juzes, recrutados quando possvelna respectiva regio, e nomeados pelo Presidente da Repblica dentrebrasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.e) compem-se de, no mximo, seis juzes, recrutados quando possvelna respectiva regio, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superiordo Trabalho dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menosde sessenta anos.

    11. (FCC Analista Judicirio TRT 6 Regio 2012) No

    processo do trabalho, o Juiz dever propor a conciliao(A) somente quando o valor da causa o permitir.(B) somente quando houver requerimento das partes.(C) aps a apresentao da defesa e ao trmino da instruoprocessual.(D) na abertura da audincia, antes da apresentao da defesa erenovadas aps as razes finais.(E) aps a oitiva das partes e quando do encerramento da instruoprocessual.

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    12. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT 6

    Regio 2012) Quanto s regras aplicveis jurisdio ecompetncia, INCORRETO afirmar:a) Para efeito de jurisdio dos Tribunais Regionais do Trabalho, oterritrio nacional dividido em 24 (vinte e quatro) regies.b) A Justia do Trabalho competente para processar e julgar as aesentre os trabalhadores porturios e os operadores porturios ou o rgoGestor de Mo de Obra OGMO decorrentes da relao de trabalho.c) Compete s Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissdiosresultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro sejaoperrio ou artfice.

    d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar s Varas doTrabalho a realizao dos atos processuais e diligncias necessrias aojulgamento dos feitos sob sua apreciao.e) A competncia das Varas do Trabalho determinada pela localidadeda contratao do empregado, reclamante ou reclamado, independentedo local da prestao dos servios ao empregador.

    ----------------------------------------------------------------------------Gabarito:

    1. D 4. D 7. A 10. D

    2. Errada 5. B 8. A 11. D3. B 6. D 9. C 12. E

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    1.8. Questes FCC comentadas:

    1. (FCC- Advogado - Nossa Caixa 2011) Mirto, juiz de direito,indignado com determinadas situaes que esto ocorrendo na empresaZ, gostaria de instaurar reclamao plrima trabalhista. Porm, h umprincpio que impede que o magistrado instaure de ofcio o processotrabalhista. Trata-se especificamente do princpio(A) da imparcialidade do juiz.(B) do devido processo legal.(C) do contraditrio.(D) dispositivo.

    (E) inquisitrio.Comentrios: O Princpio da Imparcialidade do Juiz significa que najusta composio do conflito de interesses entre as partes o juiz deverser imparcial em seu julgamento. A Constituio Federal para efetivaresta imparcialidade confere magistratura (art. 95) garantias especiais.

    O Princpio do Devido Processo Legal (art. 5, LIV da CF/88)garante que ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem odevido processo legal.

    O Princpio do Contraditrio (art. 5, LV da CF/88) implica na

    bilateralidade de ao e do processo. Assim, quando uma parteapresenta uma prova, a outra parte poder manifestar-se sobre a provaapresentada.

    O Princpio Dispositivo ou da Demanda , tambm, chamado deprincpio da inrcia da jurisdio porque a parte interessada deverprovocar a tutela jurisdicional quando sentir-se lesada ou ameaada emrelao a algum direito.

    Assim, o juiz no poder instaurar a ao de ofcio, ou seja, eledever ser provocado pelas partes.

    Considero importante mencionar que este princpio est presente

    no processo civil, porque a FCC, nas ltimas provas, como vocspodero observar pelas questes aqui comentadas, abordou princpiosdo processo civil aplicveis ao processo do trabalho.

    Art. 2 do CPC Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional senoquando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formalegais.

    A expresso nemo iudex sine actore tambm reflete o princpio doinquisitivo e significa dizer que sem autor no h jurisdio.

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    2. (FCC- DPE-RS 2011) Princpio dispositivo no Direito ProcessualCivil. Contrape-se ao princpio inquisitivo, de modo que ao julgador

    vedada iniciativa na produo de provas e na investigao dos fatos dacausa, sob pena de comprometimento da sua imparcialidade, buscando-se, no processo civil, apenas a verdade formal, com o reconhecimentodo carter mtico e utpico da verdade real.

    Comentrios:Considero importante trazer esta assertiva de uma provade processo civil para Defensor Pblico, porque como j disse a FCCest abordando o processo civil dentro da prova de processo dotrabalho.

    Nesta assertiva a FCC fala do Princpio do Inquisitivo. Os itens

    destacados esto errados, uma vez que este princpio busca a verdadereal. E, o Juiz tem ampla liberdade na direo do processo, podendodeterminar a produo de provas que considerar pertinentes para ojulgamento da ao. Assim, a assertiva est errada.

    3. (FCC- Tcnico Judicirio rea administrativa TRT 4 Regio 2011) Em determinada reclamao trabalhista, a empresa reclamadaapresentou defesa em audincia. Aps a apresentao da defesa, oadvogado do reclamante pretende aditar o seu pedido, neste caso oaditamentoa) no ser mais possvel em ateno ao princpio da perpetuatio

    jurisdictionis.b) no ser mais possvel em decorrncia do princpio da estabilidade dalide.c) no ser mais possvel, obedecendo-se ao princpio dainstrumentalidade.d) ser possvel se a parte reclamada for novamente intimada emobedincia ao princpio do contraditrio.e) ser possvel independentemente de nova intimao da partereclamada, em obedincia ao princpio da verdade real.

    Comentrios: Como j apresentado nos comentrios da questo 01desta aula, vejam o conceito do princpio da estabilidade da lide:

    Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, este princpio informa quese o autor j props a sua demanda e deduziu os seus pedidos, ese o ru j foi citado para sobre eles se pronunciar, no podermais o autor modificar a sua pretenso sem a anuncia do ru e,depois de ultrapassado o momento de defesa, nem mesmo com oconsentimento de ambas as partes isto ser possvel.

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    4. (FCC Tcnico Judicirio rea administrativa- TRT 24Regio 2011) De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho,

    os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo doprocesso e velaro pelo andamento rpido das causas, podendodeterminar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas. Estedispositivo retrata especificamenteo princpio(A) da instrumentalidade.(B) dispositivo.(C) da estabilidade da lide.(D) inquisitivo.(E) daperpetuatio jurisdictionis.

    Comentrios: Trata-se do princpio do inquisitivo consagrado no art.262 do CPC e no art. 765 da CLT.

    O processo civil comear por iniciativa das partes, mas sedesenvolver por impulso oficial.

    O art. 765 da CLT transcrito no enunciado desta questoestabelece ampla liberdade ao juiz na direo do processo.

    bom lembrar que h outras hipteses que consagram o Princpiodo Inquisitivo no processo do trabalho. So elas: a execuo promovidade ofcio pelo juiz (art. 878 da CLT) e a instaurao de instncia pelojuiz presidente do Tribunal nos casos de greve (art. 856 da CLT).

    Quanto ao art. 856 da CLT, considero importante mencionar quepara o jurista Carlos Henrique Bezerra Leite ele est incompatvel comos pargrafos segundo e terceiro do art. 114 da CF/88.

    5. (FCC Analista Judicirio - TRT 12 Regio 2010) O princpioque dispe que a competncia fixada no momento em que a ao proposta, sendo irrelevantes as modificaes do estado de fato ou dedireito ocorridas posteriormente, exceto quando suprimirem rgojudicirio ou alterarem a competncia em razo da matria ou dahierarquia, especificamente o princpio

    a) da estabilidade da lide.b) da perpetuatio jurisdictiones.c) da inafastabilidade de jurisdio.d) do devido processo legal.e) do Juiz natural.

    Comentrios: O art. 87 do CPC estabelece que a competncia serdeterminada no momento em que a ao for proposta, sendoirrelevantes as modificaes de fato ou de direito supervenientes. Esteartigo reflete o princpio da perpetuatio jurisdictiones.

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    6. (FCC- PGE-AM- 2010) A respeito do processo trabalhista:I. Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da

    Justia do Trabalho sero sempre sujeitos conciliao.II. A Lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas noabrangidas por sua jurisdio, atribu-la aos juzes de direito, comrecurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.III. lcito s partes celebrar acordo que ponha termo ao processo,desde que antes de encerrado o juzo conciliatrio.IV. Os juzes e Tribunais do Trabalho empregaro sempre os seus bonsofcios de persuaso no sentido de uma soluo conciliatria dosconflitos.Est correto SOMENTE o que se afirma em

    (A) I e III.(B) II e III.(C) I, II e III.(D) I, II e IV.(E) II, III e IV.

    Comentrios: I-Correta (art. 764 da CLT). II- Correta (art. 112 daCF/88). III- Incorreta (art. 764, pargrafo terceiro da CLT). IV Correta(art. 764, pargrafo primeiro da CLT).

    7. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17 Regio/2004)

    Denomina-sejus postulandi(A) o direito que tem a parte de ingressar em juzo pessoalmente.(B) o direito de postular junto aos rgos da administrao pblica.(C) o benefcio da assistncia judiciria gratuita.(D) a obrigao de se fazer representar em juzo por advogado.(E) a capacidade da parte de estar em juzo

    Comentrios: Letra A (art. 791 da CLT).

    8. Compete ao Ministrio Pblico do Trabalho:

    I) atuar como rbitro nas aes de competncia da justia do trabalho,quando provocado pelas partes.II) propor as aes necessrias para a defesa de interesses de menorese dos ndios;III) recorrer de qualquer deciso da justia do trabalho, quandoentender necessrio;IV) manifestar-se verbalmente nas sesses dos Tribunais Regionais doTrabalho, podendo inclusive pretender o adiamento dos feitos e solicitardiligncias que entender convenientes;

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    Assinale a resposta:a) todas as afirmativas esto corretas;

    b) apenas a alternativa I est incorreta;c) apenas a afirmativa III est incorreta;d) apenas as afirmativas I e II esto incorretas;e) as afirmativas I, III e IV esto incorretas.

    Comentrios: I (certa), II( certa), III(correta). Por fim a assertiva IVest correta, sendo o gabarito a letra a.

    Art. 83 da LC 75/93 . Compete ao Ministrio Pblico do

    Trabalho o exerccio das seguintes atribuies junto aos rgosda Justia do Trabalho:

    V - propor as aes necessrias defesa dos direitos einteresses dos menores, incapazes e ndios, decorrentes dasrelaes de trabalho.

    VI - recorrer das decises da Justia do Trabalho, quandoentender necessrio, tanto nos processos em que for parte,como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedirreviso dos Enunciados da Smula de Jurisprudncia do TribunalSuperior do Trabalho;

    XI - atuar como rbitro, se assim for solicitado pelas partes, nosdissdios de competncia da Justia do Trabalho

    9. (FCC Analista Judicirio - rea Judiciria TRT 20 Regio 2011) O princpio, que determina que o reclamado dever alegar nacontestao, simultaneamente, as matrias relacionadas com aspreliminares (art. 302 do CPC), bem como as matrias relacionadas aomrito em razo da possibilidade das preliminares argidas no serem

    acolhidas especificamente o daa) extrapetiob) busca da verdade realc) eventualidaded) finalidadee) estabilidade da lide.

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    Comentrios: Letra C. O Princpio da Eventualidade est consagrado no

    art. 300 do CPC competindo ao ru alegar na contestao toda amatria de defesa, expondo as razes de fato e de direito com queimpugna o pedido do autor e especificando as provas que pretendeproduzir.

    10. (FCC Tcnico Judicirio TRT 23 Regio 2011) Sobre osTribunais Regionais do Trabalhoa) compem-se de, no mximo, seis juzes, recrutados quando possvelna respectiva regio, e nomeados pelo Senado Federal dentre brasileiroscom mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta anos.

    b) instalaro a justia itinerante com a realizao de audincias edemais funes com atividade jurisdicional, alm dos limites territoriaisda respectiva jurisdio, servindo-se de equipamentos pblicos ecomunitrios.c) funcionaro apenas centralizadamente, sendo vedada a constituiode Cmaras Regionais com o fim de assegurar o pleno acesso dojurisdicionado Justia em todas as fases do processo de formaigualitria para assim no haver disparidades entre casos de regiesdistintas.d) compem-se de, no mnimo, sete juzes, recrutados quando possvelna respectiva regio, e nomeados pelo Presidente da Repblica dentre

    brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.e) compem-se de, no mximo, seis juzes, recrutados quando possvelna respectiva regio, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superiordo Trabalho dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menosde sessenta anos.

    Comentrios:LETRA D. Os Tribunais Regionais do Trabalho compem-se de no mnimo sete juzes (art.115, CRFB/88).

    11. (FCC Analista Judicirio TRT 6 Regio 2012) No

    processo do trabalho, o Juiz dever propor a conciliao(A) somente quando o valor da causa o permitir.(B) somente quando houver requerimento das partes.(C) aps a apresentao da defesa e ao trmino da instruoprocessual.(D) na abertura da audincia, antes da apresentao da defesa erenovadas aps as razes finais.(E) aps a oitiva das partes e quando do encerramento da instruoprocessual.

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    Comentrios: Letra D.O art. 764 da CLT dispe que todos os dissdios sejam coletivos ou

    individuais devero estar submetidos conciliao na Justia doTrabalho.

    Art. 764 da CLT- Os dissdios individuais ou coletivossubmetidos apreciao da Justia do Trabalho sero sempresujeitos conciliao.

    1 - Para os efeitos deste artigo, os juzes e Tribunais doTrabalho empregaro sempre os seus bons ofcios e persuasono sentido de uma soluo conciliatria dos conflitos.

    2 - No havendo acordo, o juzo conciliatrio converter-se- obrigatoriamente em arbitral, proferindo deciso na formaprescrita neste Ttulo.

    3 - lcito s partes celebrar acordo que ponha termo aoprocesso, ainda mesmo depois de encerrado o juzoconciliatrio.

    As propostas de conciliao obrigatrias so duas no procedimentoordinrio: antes do recebimento da contestao e aps razes finais.

    Porm, oportuno lembr-los que as propostas so obrigatriasnestes dois momentos processuais, mas que a qualquer tempo, o juizpoder tentar a conciliao sempre que possvel.

    O Termo de Acordo que for lavrado valer como decisoirrecorrvel, somente podendo ser atacado por Ao Rescisria, sendoconsiderado um ttulo executivo judicial. Para a Previdncia Socialquanto s contribuies que lhe so devidas em face do acordocelebrado, o que for lavrado no valer como deciso irrecorrvel.

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    12. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT 6

    Regio 2012) Quanto s regras aplicveis jurisdio ecompetncia, INCORRETO afirmar:a) Para efeito de jurisdio dos Tribunais Regionais do Trabalho, oterritrio nacional dividido em 24 (vinte e quatro) regies.b) A Justia do Trabalho competente para processar e julgar as aesentre os trabalhadores porturios e os operadores porturios ou o rgoGestor de Mo de Obra OGMO decorrentes da relao de trabalho.c) Compete s Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissdiosresultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro sejaoperrio ou artfice.

    d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar s Varas doTrabalho a realizao dos atos processuais e diligncias necessrias aojulgamento dos feitos sob sua apreciao.e) A competncia das Varas do Trabalho determinada pela localidadeda contratao do empregado, reclamante ou reclamado, independentedo local da prestao dos servios ao empregador.

    Comentrios: Letra E. O art. 674 da CLT estabelece que para efeito dejurisdio os Tribunais Regionais do Trabalho so divididos em 24regies.

    Art. 674. Para efeito da jurisdio dos Tribunais Regionais, o territrionacional dividido nas 24 (vinte e quatro) Regies seguintes:1 Regio - Estado do Rio de Janeiro;2 Regio - Estado de So Paulo;3 Regio - Estado de Minas Gerais;4 Regio - Estado do Rio Grande do Sul;5 Regio - Estado da Bahia;6 Regio - Estado de Pernambuco;7 Regio - Estado do Cear;8 Regio - Estado do Par e do Amap;

    9 Regio - Estado do Paran;10 Regio - Distrito Federal11 Regio - Estado do Amazonas e de Roraima;12 Regio - Estado de Santa Catarina;13 Regio - Estado da Paraba;14 Regio - Estado de Rondnia e Acre;15 Regio - Estado de So Paulo (rea no abrangida pela jurisdioestabelecida na 2 Regio);16 Regio - Estado do Maranho;17 Regio - Estado do Esprito Santo;18 Regio - Estado de Gois;

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    19 Regio - Estado de Alagoas;20 Regio - Estado de Sergipe;

    21 Regio - Estado do Rio Grande do Norte;22 Regio - Estado do Piau;23 Regio - Estado do Mato Grosso;24 Regio - Estado do Mato Grosso do Sul.

    Pargrafo nico. Os Tribunais tm sede nas cidades: Rio deJaneiro (1 Regio), So Paulo (2 Regio), Belo Horizonte (3 Regio),Porto Alegre (4 Regio), Salvador (5 Regio), Recife (6 Regio),Fortaleza (7 Regio), Belm (8 Regio), Curitiba (9 Regio), Braslia(10 Regio), Manaus (11 Regio), Florianpolis (12 Regio), Joo

    Pessoa (13 Regio), Porto Velho (14 Regio), Campinas (15 Regio),So Lus (16 Regio), Vitria (17 Regio), Goinia (18 Regio),Macei (19 Regio), Aracaju (20 Regio), Natal (21 Regio), Teresina(22 Regio), Cuiab (23 Regio) e Campo Grande (24 Regio).

    Compete s Varas de Trabalho:a) conciliar e julgar: I- os dissdios em que se pretenda oreconhecimento da estabilidade de empregado;II- os dissdios concernentes remunerao, frias e indenizaopor motivo de resciso do contrato individual do trabalho;III- os dissdios resultantes de contratos de empreitada em que o

    empreiteiro seja operrio ou artfice;IV- os demais dissdios concernentes ao contrato individual detrabalho.V- as aes entre trabalhadores porturios e os operadoresporturios ou o rgo gestor de mo-de-obra OGMO decorrentesdas relaes de trabalho.b) processar e julgar os inquritos para apurao de falta grave;c) julgar os embargos opostos s suas prprias decises;d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de suacompetncia.

    O art. 680 da CLT foi abordado na letra D.

    Art. 680. Compete, ainda, aos Tribunais Regionais, ou suasTurmas:a) determinar s juntas e aos Juzes de Direito a realizao dos

    atos processuais e diligncias necessrias ao julgamento dosfeitos sob sua apreciao;b) fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises;c) julgar as suspeies argidas contra seus membros;e) julgar as excees de incompetncia que lhe forem impostas;

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    PROFESSORA: Dborah Paivaf) requisitar s autoridades competentes as diligncias

    necessrias ao esclarecimento dos feitos sob apreciao,

    representado contra aquelas que no atenderem a taisrequisies;g) exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho, as

    demais atribuies que decorrem de sua jurisdio.

    ----------------------------------------------------------------------------Gabarito:

    1. D 4. D 7. A 10. D2. Errada 5. B 8. A 11. D

    3. B 6. D 9. C 12. E

    A nossa primeira aula chegou ao final!

    Aguardo vocs para a prxima aula!

    Quaisquer dvidas ou sugestes em relao ao curso, eu estarei disposio de vocs no frum do curso ou atravs do [email protected]

    Muita luz! Abraos,

    Deborah [email protected]