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DIREITOS E DEVERES DOS TRABALHADORES Elaborado por:

Direitos e Deveres Dos Trabalhadores1

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  • DIREITOS E DEVERES DOS TRABALHADORES

    Elaborado por:

  • Antes da Contratao de um Novo Empregado:O PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional e o PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais so programas estabelecidos pelas NR-7 e NR-9, respectivamente, que visam promover e preservar a sade e a integridade dos trabalhadores em decorrncia dos riscos (fsicos e ambientais) existentes nos ambientes de trabalho.

    A legislao em vigor exige que todos empregadores e instituies que admitem trabalhadores como empregados so obrigados a elaborarem e implementarem o PCMSO e o PPRA.

  • MultasMedicina do trabalho: de R$ 402,53 a R$ 4.025,33Segurana do Trabalho: R$ 670,89 a R$ 6.708,59

  • O que empregado:Art. 3 - Considera-se empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.Pargrafo nico - No haver distines relativas espcie de emprego e condio de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, tcnico e manual.

  • Quem o empregador:Art. 2 - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio.

  • Prazos para ao na justia:Art. 11 - O direito de ao quanto a crditos resultantes das relaes de trabalho prescreve: I - em cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a extino do contrato; Il - em dois anos, aps a extino do contrato de trabalho, para o trabalhador rural

  • Admisso de um empregadoPara admisso ser necessrio:CTPS;Foto 3x4;Endereo;Certido casamento, reservista;CPF, Identidade, Carteira Motorista e Titulo de Eleitor;Atestado Mdico;Certido de Casamento e Nascimento Filhos;Carteira Vacinao Filhos;Atestado escolaridade dos filhos;--- Certido PIS no FGTS e no INSS ---;Conta Corrente em nome do empregado.

  • Prazo para anotao na carteira:

    Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada a adoo de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho

  • Anotaes na carteira de trabalho 4o vedado ao empregador efetuar anotaes desabonadoras conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social

  • Anotaes na carteira de trabalho:Pergunta: O empregado pode trabalhar sem carteira assinada?Resposta: No. O empregador tem que assinar a CTPS mesmo no contrato de experincia.NOTA: A Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS - obrigatrio para o exerccio de qualquer atividade e deve ser apresentada ao empregador, mediante recibo, antes do empregado comear a trabalhar. O empregador tem 48 horas para fazer as anotaes e devolver a carteira ao empregado. Se o empregador no assinar imediatamente a CTPS ou retiver o documento por mais de 48 horas, o trabalhador deve procurar a Delegacia Regional do Trabalho - DRT - e apresentar denuncia. 2. REGISTRO Pergunta: O empregado pode trabalhar sem registro por quanto tempo?Resposta: Ningum pode comear a trabalhar sem estar registrado.

  • Da jornada de trabalho:

    Art. 58 - A durao normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder de 8 (oito) horas dirias, desde que no seja fixado expressamente outro limite.

    1o No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios 2o O tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, no ser computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o empregador fornecer a conduo

  • Da jornada de trabalhoArt. 59 - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal.

  • Da jornada de trabalho:Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no captulo "Da Segurana e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser includas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia das autoridades competentes em matria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procedero aos necessrios exames locais e verificao dos mtodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais e municipais, com quem entraro em entendimento para tal fim.

  • Dos perodos de descanso:Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

  • Dos perodos de descanoArt. 67 - Descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, dever coincidir com o domingo.

    Pargrafo nico - Nos servios que exijam trabalho aos domingos, ser estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao.

    Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho.

  • Dos perodos de descanoArt. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos.

  • Dos perodos de descansoArt. 71 Acima de 6 horas de trabalho: no mnimo 1 hora e no mximo 2 horas de descanso a cada quatro horas trabalhadas 1 - No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, descanso de 15 (quinze) minutos quando a durao ultrapassar 4 (quatro) horas

    2 - Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalhos

    4 - Quando o intervalo para repouso e alimentao, no for concedido pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo 50%

  • Das friasArt. 130 - Aps cada perodo de 12 (doze) meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias, na seguinte proporo:

    I - 30 dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 vezes;

    II - 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas;

    III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas;

    IV - 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas;

  • Das frias Art.130-A.Na modalidade do regime de tempo parcial, aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias, na seguinte proporo: I-dezoito dias, para a durao do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, at vinte e cinco horas; II-dezesseis dias, para a durao do trabalho semanal superior a vinte horas, at vinte e duas horas; III-quatorze dias, para a durao do trabalho semanal superior a quinze horas, at vinte horas; IV-doze dias, para a durao do trabalho semanal superior a dez horas, at quinze horas; V-dez dias, para a durao do trabalho semanal superior a cinco horas, at dez horas; VI-oito dias, para a durao do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas

  • Das friasArt. 134 - As frias sero concedidas por ato do empregador, em um s perodo, nos 12 (doze) meses subseqentes data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    1 - Somente em casos excepcionais sero as frias concedidas em 2 (dois) perodos, um dos quais no poder ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

    2 - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqenta) anos de idade, as frias sero sempre concedidas de uma s vez.

  • Das frias Art. 135 - A concesso das frias ser participada, por escrito, ao empregado, com antecedncia de, no mnimo, 30 (trinta) dias. Dessa participao o interessado dar recibo. 1 - O empregado no poder entrar no gozo das frias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, para que nela seja anotada a respectiva concesso;

  • Das friasArt. 136 - A poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os interesses do empregador.

    1 - Os membros de uma famlia, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, tero direito a gozar frias no mesmo perodo, se assim o desejarem e se disto no resultar prejuzo para o servio. 2 - O empregado estudante, menor de 18 anos, ter direito a fazer coincidir suas frias com as frias escolares

  • Das frias Art. 145 - O pagamento da remunerao das frias e, se for o caso, o do abono referido sero efetuados at 2 (dois) dias antes do incio do respectivo perodo.

  • Da segurana e medicina do trabalho:Art. 157 - Cabe s empresas: I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho; II - instruir os empregados, atravs de ordens de servio, quanto s precaues a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenas ocupacionais; III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo rgo regional competente; IV - facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente.

  • Da segurana e medicina do trabalho:Art. 158 - Cabe aos empregados: I - observar as normas de segurana e medicina do trabalho, inclusive as instrues de que trata o item II do artigo anterior;

    Il - colaborar com a empresa na aplicao dos dispositivos deste Captulo. Pargrafo nico - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: observncia das instrues expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; ao uso dos equipamentos de proteo individual fornecidos pela empresa

  • Dos Exames Mdicos Art. 168 - Ser obrigatrio exame mdico, por conta do empregador, nas condies estabelecidas neste artigo e nas instrues complementares a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho:I - a admisso; II - na demisso;III periodicamente e de retornoMenos de 18 e maiores de 45 anos, anualmenteMaiores de 18 e menores de 45 anos, a cada dois anos

  • Das atividades insalubres e perigosas Art . 189 - Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos. Art . 191 - A eliminao ou a neutralizao da insalubridade ocorrer: I - com a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia;II - com a utilizao de equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia. Pargrafo nico - Caber s Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminao ou neutralizao, na forma deste artigo

  • GeraisPreparao para o E- Social:Os programas de preveno de riscos e exames peridicos devero ser informados. Surge a necessidade do mdico e do engenheiro do trabalho ou empresa terceirizada que faa esse servio.Controle dos exames peridicos

  • GeraisRegistros antes do empregado iniciar suas atividades na empresa;Programao de frias;Aviso prvio e sua ampliao;Criao de procedimentos.