7
1. Diretrizes para Leitura, análise e Interpretação de textos 1 “Livros são prontamente armazenados. Podemos lê-los no nosso próprio ritmo sem perturbar os outros. Podemos voltar aos trechos difíceis, ou nos deleitarmos mais uma vez com os trechos particularmente agradáveis. Eles são produzidos em massa a um custo relativamente baixo. E ler em si é uma atividade espantosa. Você olha para um objeto fino e achatado feito a partir de uma árvore, como está fazendo neste momento, e a voz do autor começa a falar dentro da sua cabeça”. 2 A leitura é uma atividade essencial para a aquisição de conhecimento no mundo atual, apesar de todos os recursos tecnológicos presentes na forma de áudio e vídeo. Infelizmente, a leitura não parece ser um hábito fácil de adquirir, mesmo com tantos anos de escola. Nunca é tarde, no entanto, para ganhar o gosto por ler se isso acontecer, será bem mais fácil lidar com a leitura para o estudo, que é o objetivo principal deste texto. 1.1 Porque ler O objetivo básico da leitura é adquirir informações inteligíveis, ou seja, o autor de um texto deve se comunicar com o leitor e transmitir-lhe uma ou várias mensagens. Diferentes leitores podem gostar de diferentes tipos de livro, autores e estilo; no entanto, na vida estudantil temos de nos adaptar a entender qualquer tipo de texto, técnico ou não. A leitura provoca alguns efeitos secundários benéficos aos estudantes. O primeiro deles é que quanto mais se lê, mais se aprende. Segundo, com a prática, passamos a ler mais rápido e automaticamente, quase sem perceber. Terceiro, desenvolvemos a nossa capacidade de argumentação e de análise crítica. Quarto, o nosso vocabulário torna-se mais rico, o que se traduz em uma maneira de falar e de escrever mais precisa. Finalmente, relacionado ao que foi dito anteriormente, melhoramos a capacidade de escrever. É importante frisarmos este último ponto: quem não lê, raramente poderá se expressar bem na escrita. De fato, esse é um dos grandes entraves na vida de um estudante a capacidade de expressar suas idéias claramente em um texto. 1.2. Como ler Dizia um professor de filosofia: "a inteligência humana é lenta". Isto pode significar que passamos por um processo intelectual até vencermos os obstáculos pessoais e culturais e alcançarmos a exata compreensão de uma mensagem, que nem sempre se mostra de imediato no momento da 1 Compilado a partir de: SENA; CARUSO; e A Necessidade de Conhecimento 2 SAGAR, Carl. Os Dragões do Éden. apud SENA

Diretrizes Para Leitura

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A leitura é uma atividade essencial para a aquisição de conhecimento no mundo atual, apesar de todos os recursos tecnológicos presentes na forma de áudio e vídeo. Infelizmente, a leitura não parece ser um hábito fácil de adquirir, mesmo com tantos anos de escola. Nunca é tarde, no entanto, para ganhar o gosto por ler – se isso acontecer, será bem mais fácil lidar com a leitura para o estudo, que é o objetivo principal deste texto.

Citation preview

Page 1: Diretrizes Para Leitura

1. Diretrizes para Leitura, análise e Interpretação de textos

1

“Livros são prontamente armazenados. Podemos lê-los no nosso

próprio ritmo sem perturbar os outros. Podemos voltar aos trechos

difíceis, ou nos deleitarmos mais uma vez com os trechos

particularmente agradáveis. Eles são produzidos em massa a um

custo relativamente baixo. E ler em si é uma atividade espantosa.

Você olha para um objeto fino e achatado feito a partir de uma

árvore, como está fazendo neste momento, e a voz do autor

começa a falar dentro da sua cabeça”.2

A leitura é uma atividade essencial para a aquisição de conhecimento no mundo atual, apesar de todos os recursos tecnológicos presentes na forma de áudio e vídeo. Infelizmente, a leitura não parece ser um hábito fácil de adquirir, mesmo com tantos anos de escola. Nunca é tarde, no entanto, para ganhar o gosto por ler – se isso acontecer, será bem mais fácil lidar com a leitura para o estudo, que é o objetivo principal deste texto.

1.1 Porque ler

O objetivo básico da leitura é adquirir informações inteligíveis, ou seja, o autor de um texto deve se comunicar com o leitor e transmitir-lhe uma ou várias mensagens. Diferentes leitores podem gostar de diferentes tipos de livro, autores e estilo; no entanto, na vida estudantil temos de nos adaptar a entender qualquer tipo de texto, técnico ou não.

A leitura provoca alguns efeitos secundários benéficos aos estudantes. O primeiro deles é que quanto mais se lê, mais se aprende. Segundo, com a prática, passamos a ler mais rápido e automaticamente, quase sem perceber. Terceiro, desenvolvemos a nossa capacidade de argumentação e de análise crítica. Quarto, o nosso vocabulário torna-se mais rico, o que se traduz em uma maneira de falar e de escrever mais precisa. Finalmente, relacionado ao que foi dito anteriormente, melhoramos a capacidade de escrever. É importante frisarmos este último ponto: quem não lê, raramente poderá se expressar bem na escrita. De fato, esse é um dos grandes entraves na vida de um estudante – a capacidade de expressar suas idéias claramente em um texto.

1.2. Como ler

Dizia um professor de filosofia: "a inteligência humana é lenta". Isto pode significar que passamos por um processo intelectual até vencermos os obstáculos pessoais e culturais e alcançarmos a exata compreensão de uma mensagem, que nem sempre se mostra de imediato no momento da

1 Compilado a partir de: SENA; CARUSO; e A Necessidade de Conhecimento

2 SAGAR, Carl. Os Dragões do Éden. apud SENA

Page 2: Diretrizes Para Leitura

comunicação. É necessário, da nossa parte, um espaço de tempo para que possamos decodificar e assimilar o que foi revelado no texto.

Deste modo, se quisermos descobrir a mensagem de um texto de modo abrangente, temos de nos submeter a uma séria disciplina de trabalho.

1.2.1. Tenha um plano de estudo

O plano de estudo deve ser feito para cada dia no qual você estuda os assuntos ministrados na aula e para preparar-se com antecedência para a próxima. Termine uma tarefa antes de começar outra.

1.2.2. Delimite a unidade de leitura

Delimitar a unidade de leitura, que pode ser um capítulo, uma sessão ou até mesmo um grande parágrafo. O que caracteriza a unidade de leitura é a apresentação no sentido de modo global. Que após o entendimento dessa unidade, é possível prosseguir na investigação de novas unidades de leitura;

1.2.3. Faça leituras repetitivas e com ritmo

Ler repetidas vezes o mesmo texto e certificar-se do alcance da compreensão verdadeira do assunto em pauta.

Uma leitura não faz sentido se você não compreender o que está lendo. Você terá de ajustar o seu ritmo. Um ritmo muito lento pode fazer com que você leia quase palavra por palavra, fazendo-o esquecer o que leu no início do parágrafo; já um muito rápido pode não ser muito produtivo por tornar-se automático demais. Portanto, leia em uma determinada velocidade que o faça compreender as frases como um todo. Não se acanhe se tiver de reler algumas vezes a mesma oração.

Se você não souber uma palavra, continue lendo a frase e veja se você não consegue entender o significado daquela palavra, simplesmente, pelo contexto. Caso não consiga, vá ao dicionário e, se quiser, escreva o seu significado logo acima de onde está escrita – isso ajuda a memorizá-la.

1.2.4. Escolha o local

Ao ler, não devemos deixar de lado a importância de escolhermos um bom local e uma boa hora.

Muitos de nós já devemos ter percebido que é mais fácil ler em um ambiente organizado e silencioso do que o contrário. Se a sua casa não oferecer as condições necessárias, escolha um local mais tranqüilo, como uma biblioteca, onde não seja interrompido com freqüência. Se não há problemas em estudar na sua casa, tente arrumar o local onde você estudará (seu quarto, a mesa), dando a impressão de um ambiente limpo. Não subestime esse ato, pois a principal razão de alguns preferirem a biblioteca ao seu quarto é o estímulo proporcionado pela organização, de haver uma mesa com espaço para colocar um livro ou revista, um papel para escrever etc.

Resumindo:

a) Se possível o local deve ser arejado, claro e tranqüilo.

Page 3: Diretrizes Para Leitura

b) Você deve ter uma mesa onde escrever e uma cadeira com encosto para sentar-se.

c) Procure estudar sempre no mesmo local.

d) Reúna, neste local, todo o seu material de estudo.

1.2.5. Estabeleça o horário

Quanto à hora, isso é pessoal. Há pessoas que funcionam muito bem de manhã, mas não tanto à tarde e à noite; outras preferem a madrugada. Escolha a hora em que você se sente mais confortável para ler, tomando apenas o cuidado de seus horários não o atrapalharem em outras atividades. Por exemplo, quem estuda melhor de madrugada se daria bem com o turno matutino ou vespertino na universidade, já que se sentiria muito cansado para assistir às aulas de manhã.

Não estude mais que 2 (duas) horas seguidas, nem 4 (quatro) horas sem intervalo, por exemplo. O cansaço anulará seu rendimento. Uma boa medida será estudar 1 (uma) hora e descansar por 15(quinze) minutos. Procure obedecer aos horários de estudo e de descanso.

1.2.6. Tenha o que precisa sempre à mão

Tenha sempre papel e caneta ou lápis à mão. Muitas vezes, ao ler você poderá ter idéias que passarão rapidamente por sua mente. Não confie plenamente na sua memória para lembrar-se delas depois. Além disso, se o livro ou a cópia de um artigo for sua, vai ser cômodo escrever alguma idéia ou questionamento nas suas margens – de lápis!

Um dicionário, para descobrir as palavras que não conhece ou tem dúvida a respeito do seu significado, também é um requisito imprescindível. Um dicionário de bolso é bastante aconselhável.

Uma gramática também é útil, embora ela se fará mais necessária quando você estiver no estágio de escrever.

Muitas pessoas usam canetas marcadoras para destacar os trechos importantes de um texto. Você poderá usar um lápis, mas evite usar canetas comuns, pois a sua marcação é tão forte que pode encobrir parcialmente as letras; no entanto, tanto lápis quanto caneta são esteticamente inferiores aos marcadores, principalmente ao de cor amarela – o mais discreto de todos.

1.2.7. Conheça o autor

É essencial que você saiba quando e quem escreveu um determinado texto. Você dará maior credibilidade a algo que foi escrito por um especialista naquela área; da mesma forma, terá de saber se aquele autor não faz parte de um subgrupo dentro daquela área e que defende idéias heterodoxas ou ortodoxas. A sua compreensão do texto ficará limitada se não checar esses detalhes.

Não deixe de verificar a data de publicação original do texto. É muito comum que livros sejam traduzidos com muito atraso em um determinado país. Por exemplo, algumas edições de livros famosos, como A Origem das Espécies, de Darwin, podem ter a data de publicação em uma editora de 1987, enquanto

Page 4: Diretrizes Para Leitura

que o livro foi escrito em 1859! Eventos importantes também podem ocorrer em um intervalo que alguns anos e mudar o panorama mundial. O fim da Guerra Fria, p. ex., tornou algumas discussões escritas, nas décadas anteriores à de 1990, destituídas de sentido, a não ser que você a situe no tempo. Mais importante, com o aumento exponencial do conhecimento, muitas obras científicas tornam-se desatualizadas em alguns anos.

1.2.8. Comece

Talvez a tarefa mais difícil ao ler um texto é começar a lê-lo. Depois de seguir mais ou menos as recomendações acima, comece a ler.

1.3. Passos para uma leitura eficiente

1.3.1. Leitura Exploratória

É a fase em que se deve prestar atenção à diretriz do pensamento do autor. Neste primeiro contato, dependendo das motivações da leitura, o leitor poderá levantar outros elementos que possam esclarecer mais a leitura.

Nessa primeira leitura corrida, não convém resumir bem, sublinhar as idéias-chave. Todavia, é possível elaborar um modo sucinto no esquema das grandes partes do texto, de preferências dos três modelos da redação: introdução, desenvolvimento e conclusão, que expressa bem a estrutura lógica do pensamento do autor. Um esquema para visualizar um texto de modo global.

Poderá procurar dados sobre a vida e obra do autor, sobre o momento histórico que ele viveu, sobre as influências históricas que recebeu e, até mesmo, se elucidar sobre o vocabulário que ele usa.

1.3.2. Leitura Analítica

É a fase do exame do texto ou, como diz Paulo Freire, fase "da relação de a lógica com o autor do texto, cujo mediador não é o texto considerado formalmente, mas, o tema, ou os temas nele tratados".

Nesta etapa, é necessário deixar o autor falar para tentar perceber o que e como ele apresenta o assunto. Quando estamos atentos Ao texto, geralmente, surge na mente um conjunto de perguntas, cujas respostas revelam o sentido e o conteúdo da mensagem.

Exemplo de perguntas:

1- de que fala o texto?

2- como está problematizado?

3- qual o fio condutor da explanação?

4- que tipo de raciocínio ele segue na argumentação?

Todavia, é necessário lembrar que a idéia central defendida pelo autor só pode tomar corpo associada a outras, que são chamadas de secundárias em relação à primeira.

Page 5: Diretrizes Para Leitura

Mas, como trabalha esta fase de leitura?

A partir de unidades bem determinadas (parágrafos), tendo sempre à frente o tema problema que é o fio condutor de todo texto. Neste trabalho de análise, o texto é subdividido, refazendo toda a linha de raciocínio do autor. Para deixar às claras a idéia central no texto, é fundamental a técnica de sublinhar.

1.3.3. Leitura Interpretativa

Expressamos a capacidade de assimilação e crítica do texto. Nessa nova etapa de interpretação, já não mais estamos aprendendo apenas com o fio condutor do raciocínio do autor, como na leitura analítica. Estamos nos posicionando ao que ele diz, e para isso precisamos muitas vezes de outras fontes de consulta. Elas deverão servir para ampliar a nossa visão sobre o assunto e o autor e, deste modo, servir de instrumento de avaliação do texto. Este momento de crítica exige uma consciência dos nossos pressupostos de análises diante dos pressupostos do autor.

Também é possível se estabelecer critérios de julgamento como originalidade, nova contribuição à exploração do assunto e a coerência interna, etc. Todavia, esta postura considerada do objetivo é por estar tão presa à diretriz de uma escola que pode até mesmo impedir a autocrítica e nos induzir a uma postura crítica inadequada em relação ao assunto e ao autor.

O esforço de autocrítica nos permitirá perceber os limites da certeza da nossa interpretação, como também, possibilitará prestar maior atenção aos argumentos apresentados pelo autor. Deste modo, ficaremos sensíveis à demonstração da verdade e o exercício da sua busca se tornará o sentido do nosso estudo e trabalho acadêmico.

1.3.4. Problematização

Para termos certeza da compreensão do que foi lido, nada mais indicativo do que o levantamento dos problemas do texto. Esse esforço nos faz rever todo texto, dando-nos elementos para reflexão pessoal e debate em grupo.

1.4. Técnicas de Leitura

1.4.1. Scanning

Procura de certo tópico da obra, utilizando o índice ou a leitura de algumas linhas, parágrafos, visando encontrar frases ou palavras-chave.

1.4.2. Skimming

Captação da tendência geral, sem entrar em minúcias, valendo-se dos títulos, subtítulos, ilustrações (se houver). Leitura de parágrafos, tentando encontrar a metodologia e a essência do trabalho. Pode ser como forma de revisão de um tema a ser estudado; no levantamento bibliográfico sobre esse tema; na escolha de livros de estudo ou lazer; na localização de datas e nomes, etc. na consulta a dicionários e enciclopédias.

1.4.3. Do significado

Page 6: Diretrizes Para Leitura

Visão ampla do conteúdo, principalmente do que se interessa, deixando de lado aspectos secundários, lendo tudo de uma vez, sem voltar atrás.

1.4.4. De estudo

Absorção mais completa do conteúdo e de todos os significados. Deve-se ler, reler, utilizar o dicionário e fazer resumos.

1.4.5. Crítica ou Analítica

Estudo e formação de ponto de vista sobre o texto, comparando as declarações do autor com conhecimentos anteriores. Avaliação dos dados quanto à solidez da argumentação, a fidedignidade e atualização. Se são corretos e completos.

Tem, portanto, como objetivos, fornecer uma compreensão global do significado do texto; treinar a compreensão e interpretação crítica dos textos; treinar ao desenvolvimento do raciocínio lógico; e fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, estudo dirigido, no estudo pessoal ou em grupos, na confecção de resumos esquema, relatórios, etc.

1.5. Técnicas de leitura trabalhada

Existem diversas técnicas que auxiliam o leitor para melhor fixação e compreensão do texto lido. A seguir, abordaremos algumas dessas técnicas.

1.5.1. A técnica de sublinhar (ou destacar)

Sublinhar é colocar em destaque as idéias principais e palavras-chaves de um texto.

Para sublinhar corretamente um texto, deve-se:

a) Fazer uma primeira leitura integral do texto, sem sublinhá-lo;

b) Elaborar um código a fim de restabelecer os sinais que identifiquem o seu modo pessoal de empreender a leitura.

Exemplo: um sinal de interrogação face aos pontos obscuros do parágrafo; outro exemplo: um retângulo para colocar em destaque para as palavras chave.

c) Em segunda leitura, sublinhar apenas o que é realmente importante: idéias principais, dando destaque às palavras-chave. As palavras sublinhadas devem permitir uma releitura do texto com a continuidade semelhante à leitura de um telegrama;

d) Destacar passagens importantes do texto, com traços na margem, assim como indicar as dúvidas com pontos de interrogação;

e) Não interromper a leitura ao encontrar palavras desconhecidas. Se após a leitura completa do texto as dúvidas persistirem, o leitor deverá anotá-las para buscar esclarecimentos.

Reconstruir o texto a partir das palavras sublinhadas em cada parágrafo, além da pintura analítica serve de base para a elaboração do resumo ou síntese do livro. Convém lembrar, que o resumo não é uma redução de idéias apreendidas

Page 7: Diretrizes Para Leitura

nos parágrafos, mas é, fundamentalmente, a síntese das idéias do pensamento do autor.

Em geral, a idéia principal encontra-se na primeira frase de sentido completo de um parágrafo. As palavras-chave (substantivos e/ou verbos) são aquelas que identificam o texto e lhe dão sentido.

1.5.2. A técnica do esquema

Fazer um esquema é listar os tópicos essenciais do texto, com a finalidade de permitir ao leitor uma visualização completa do texto. A partir do esquema, é possível estabelecer uma hierarquia das idéias contidas no texto e destacar as diretrizes que estabelecem sua unidade e coerência.

Referências

A Necessidade do Conhecimento. Disponível em: <http://geocities.yahoo.com.br/momentoscomjesuss/conhecimento.htm> Acesso em: 25 jan. 2006

CARUSO, Paulo DM . Metodologia da Investigação Científica. Apostila. Universidade Católica de Pelotas – UCPel Disponível: <http://atlas.ucpel.tche.br/~pdmc/link1.html> Acesso em 25 jan. 2006

SENA, Leonardo dos Santos. Leitura. Apostila. Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - IESAM. s.l.; s.d.