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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 27 de agosto de 2019 - Ano 10 nº 2725 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Sumário DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA.......................................... 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1 Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 2 Empresas Estatais ..................................................................................................................................................................................... 3 Poder Judiciário ............................................................................................................................................................................................. 4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................... 5 Balneário Camboriú ....................................................................................................................................................................................... 5 Balneário Rincão ........................................................................................................................................................................................... 6 Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 6 Caçador ......................................................................................................................................................................................................... 7 Criciúma ........................................................................................................................................................................................................ 7 Ermo .............................................................................................................................................................................................................. 8 Irati ............................................................................................................................................................................................................... 10 Luzerna........................................................................................................................................................................................................ 10 Mafra ........................................................................................................................................................................................................... 11 Pomerode .................................................................................................................................................................................................... 13 Rio do Sul .................................................................................................................................................................................................... 14 São José ...................................................................................................................................................................................................... 14 ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................................. 15 MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS .............................................................................................................................................................. 16 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta PROCESSO Nº:@APE 19/00633270 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior

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Diário Oficial Eletrônico Terça-Feira, 27 de agosto de 2019 - Ano 10 – nº 2725

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1

Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 2

Empresas Estatais ..................................................................................................................................................................................... 3

Poder Judiciário ............................................................................................................................................................................................. 4

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................... 5

Balneário Camboriú ....................................................................................................................................................................................... 5

Balneário Rincão ........................................................................................................................................................................................... 6

Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 6

Caçador ......................................................................................................................................................................................................... 7

Criciúma ........................................................................................................................................................................................................ 7

Ermo .............................................................................................................................................................................................................. 8

Irati ............................................................................................................................................................................................................... 10

Luzerna ........................................................................................................................................................................................................ 10

Mafra ........................................................................................................................................................................................................... 11

Pomerode .................................................................................................................................................................................................... 13

Rio do Sul .................................................................................................................................................................................................... 14

São José ...................................................................................................................................................................................................... 14

ATOS ADMINISTRATIVOS .............................................................................................................................................................................. 15

MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS .............................................................................................................................................................. 16

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO Nº:@APE 19/00633270 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior

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ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Augustinho Soberanski DECISÃO SINGULAR: GAC/LRH - 995/2019 Trata o presente processo de ato de transferência para a reserva remunerada de AUGUSTINHO SOBERANSKI, militar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório DAP/4811/2019 ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer MPC/2133/2019. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro do ato transferência para a reserva remunerada, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar AUGUSTINHO SOBERANSKI, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 910392901, CPF nº 314.699.811-49, consubstanciado no Ato nº 74/2019, de 22/01/2019, considerado legal conforme análise realizada pelo órgão instrutivo. 2 – Recomendar que a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2° da Instrução Normativa n. TC 11/2011 de 16/11/2011 que trata do encaminhamento dos processos de reforma, transferência para a reserva e pensão dentre outros a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000,tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 25/01/2019 e remetido a este Tribunal somente em 04/0//2019. 3– Dar ciência da Decisão ao Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 20 de Agosto de 2019. LUIZ ROBERTO HERBST Conselheiro-Relator

Autarquias

Processo n.: @RLA 17/00658392 Assunto: Auditoria de regularidade sobre o procedimento licitatório e execução dos Contratos ns. CT 012 e 093/2016 e 054/2017 Responsável: Arnaldo Diógenes Lopes de S' Thiago Unidade Gestora: Administração do Porto de São Francisco do Sul - APSFS Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 413/2019 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Auditoria de regularidade sobre o procedimento licitatório e execução dos Contratos ns. CT 012 e 093/2016 e 054/2017 da Administração do Porto de São Francisco do Sul – APSFS; Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Relatório DLC n. 393/2018, que verificou a regularidade do procedimento licitatório e da execução dos Contratos CT 012, 0093/2016 e 054/2017, em Auditoria realizada na Administração do Porto de São Francisco do Sul. 2. Aplicar ao Sr. ARNALDO DIÓGENES LOPES DE S’THIAGO, CPF n. 005.660.129-87, então Presidente da Administração do Porto de São Francisco do Sul, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, as multas abaixo relacionadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTC-e -, para comprovar ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000: 2.1. R$ 2.000,00 (dois mil reais), em face da ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para a atividade de fiscalização do Contrato n. CT 0093/2016, em afronta ao disposto nos arts. 1° e 2° da Lei n. 6.496/77 e 2º e 3º da Resolução Confea n. 1.025/09; 2.2. R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão da deficiência na elaboração do Projeto Básico do procedimento licitatório da Concorrência n. 021/2016, no que se refere às fundações das torres de iluminação, contrariando os arts. 6º, IX, e 7º da Lei n. 8.666/1993. 3. Determinar ao Sr. Luís Henrique Furtado, Diretor-Presidente da SCPar Porto de São Francisco do Sul S.A., que promova a adequação da sede administrativa da entidade aos critérios para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, com especial atenção no que se refere à ausência de sinalização tátil direcional no piso e às deficiências nas instalações do sanitário acessível, em obediência aos termos da Lei n. 10.098/2000, do Decreto n. 5.926/2004 e da Norma Técnica NBR n. 9050/2015, devendo comprovar a este Tribunal de Contas, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a partir da ciência desta deliberação, as medidas corretivas adotadas para o exato cumprimento da lei, estando sujeito à aplicação de multa prevista no art. 6º da Decisão Normativa n. TC-0014/2016 c/c o art. 70 da Lei Complementar n. 202/2000. 4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DLC n. 393/2018, ao Responsável acima nominado e à SCPar Porto de São Francisco do Sul S.A. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

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Empresas Estatais

PROCESSO Nº:@REP 19/00457870 UNIDADE GESTORA:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN RESPONSÁVEIS:Sra. Roberta Maas dos Anjos; Sr. Evandro André Martins; Sr. Adolfo Curutto Martins INTERESSADOS:Triângulo Administração e Serviços Ltda.;Sr. Mário Alcides ASSUNTO: Irregularidades no edital PLE n. 060/2019, visando a contratação de serviços de limpeza e zeladoria para a matriz e superintendências regionais de negócios. RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 835/2019 Tratam os autos de Representação proposta pela empresa Triângulo Administração e Serviços Ltda., mediante seu procurador, Sr. Mário Alcides, com fulcro no art. 113, § 1º da Lei Federal nº. 8.666/93, noticiando a possível ocorrência de irregularidades na elaboração do Edital do Pregão Eletrônico n°. 060/2019, promovido pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN, que tem como objeto a contratação de serviços de limpeza e zeladoria para matriz e superintendências regionais de negócios. Por meio da Decisão Singular nº. GAC/LEC 451/2019 conheci da Representação e determinei, cautelarmente, a suspensão do procedimento licitatório previsto no Edital impugnado, até que manifestação ulterior revogasse a medida ex oficio, ou até o julgamento do mérito desta Representação. Na mesma oportunidade, determinei a realização de audiência dos Responsáveis nos moldes propostos pela Área Técnica, para que apresentassem suas alegações de defesa a respeito da seguinte irregularidade: Inclusão no objeto da licitação de fornecimento de materiais sem a previsão de quantidades, em violação ao § 2º do artigo 21 c/c caput do artigo 5º do Regulamento de Licitações e Contratos das empresas estatais de Santa Catarina, e dos artigos 31 e 34 da Lei Federal nº. 13.303/2016. A CASAN, por meio do Dr. Hanerony Victor Marcos, encaminhou os documentos de fls. 196 a 200, enquanto que os Responsáveis prestaram esclarecimentos em conjunto em fls. 202 a 215 e juntaram anexos de fls. 216 a 226. Diante do advento da Decisão de primeiro grau do Magistrado nos autos do Mandado de Segurança nº. 5000207-35.2019.8.24.0023, acerca do mesmo Edital, entendo que há razões suficientes para a revogação da cautelar. Assim, revogo a medida cautelar concedida pela Decisão Singular nº 451/2019 e ratificada na Sessão de 28/05/2019, nos termos do art. 7º, I, da Instrução Normativa N. TC-05/2008. Determino à Secretaria Geral que proceda à ciência da presente Decisão ao Representante e ao Responsável pelo Controle Interno da CASAN, remetendo-lhes cópia deste ato. Cumpridas as providências acima, encaminhe-se os autos ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para manifestação, após retornem ao Gabinete para emissão de Voto e julgamento final do processo. Florianópolis, 12 de agosto de 2019. Conselheiro Substituto GERSON DOS SANTOS SICCA Relator (art. 86, caput, da L.C. nº 202)

PROCESSO Nº:@REP 19/00725204 UNIDADE GESTORA:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN RESPONSÁVEL:Roberta Maas dos Anjos INTERESSADOS:Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN, UP Brasil - Policard Systems e Serviços S/A ASSUNTO: Supostas irregularidades no Pregão Eletrônico n. 114/2019 - Contratação de serviços de inserção de créditos em cartões magnéticos com chip (alimentação/refeição) para toda a CASAN RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 958/2019 Tratam os autos de Representação, com pedido de medida cautelar, encaminhada pela empresa Up Brasil – Policard Systems e Serviços S.A., por procurador constituído nos autos, em face de supostas irregularidades que teriam sido identificadas no Edital do Pregão Eletrônico n. 114/2019, promovido pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) para a contratação de serviços de inserção de créditos em cartões magnéticos com chip (alimentação/refeição), com abertura inicialmente prevista para o dia 19/08/2019. A empresa Representante insurge-se, em suma, contra: a)da exigência de registro do atestado de execução de serviços no Conselho Regional de Nutricionistas – CRN - item 9.4.1 do Edital; b)do prazo estipulado de 5 (cinco) anos para vigência contratual - item 13.2.1 do Edital; c)da quantidade de estabelecimentos comerciais a serem credenciados para o fornecimento de alimentação e refeição, prevista no Subitem 5.8 em consonância - item 1.2.2 do Anexo II do Termo de Referência; d)do prazo para apresentação da rede credenciada de estabelecimentos comerciais pela futura contratada - item 13.6.2 do Edital; e) da exigência de comprovação de patrimônio líquido atrelado ao valor a ser contratado pelo prazo de 5 (cinco) anos - item 9.3.2 do Edital; e f)da exigência da garantia contratual atrelada ao prazo de 5 (cinco) anos, prevista no item 4.1 do Anexo IV (Minuta Contratual) do Edital. Ao examinar os autos, o Auditor Fiscal de Controle Externo Luiz Carlos Uliano Bertoldi, constatou o preenchimento dos requisitos de admissibilidade da Representação e propôs inicialmente que fosse deferido o requerimento de medida cautelar formulado e a audiência do responsável, tendo constatado a presença de itens previstos no edital que podem restringir indevidamente a participação de empresas, caracterizando grave ameaça de grave lesão ao erário e a direito de licitante. A proposta foi referendada pelo Chefe de Divisão da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, Antônio Carlos Boscadin Filho. Contudo, a sugestão de encaminhamento não foi referendada pela Coordenadora da DLC, Caroline de Souza, e pela Diretora, Denise Regina Struecker, que se manifestaram pela não concessão da medida acautelatória considerando justificativas que foram apresentadas pela CASAN no processo n. @REP 19/00038800, no qual foi analisado edital anterior que havia sido lançado para o mesmo objeto e que foi revogado pela companhia. Foi considerado também que em face da natureza do objeto a ser contratado (disponibilização de vale alimentação/refeição), a concessão da tutela cautelar poderia ensejar periculum in mora reverso. Nesse contexto foi sugerida somente a realização de audiência do Responsável. É o breve relatório. Decido. Vindo os autos à apreciação desta Relatora, verifico inicialmente que foram preenchidos os requisitos necessários para a admissibilidade da presente Representação, razão pela qual manifesto-me pelo seu conhecimento.

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De acordo com o artigo 29 da Instrução Normativa n. TC-21/2015, o Relator poderá, em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001. Tal medida deve ser adotada somente quando presentes os pressupostos do fumus boni iuris e o periculum in mora, com o objetivo de obstar a ocorrência de fato que venha a causar lesão ao erário ou que venha a comprometer a eficácia da futura decisão de mérito desta Corte de Contas. No caso em tela, com relação à exigência de registro do atestado de execução de serviços no Conselho Regional de Nutricionistas (item 9.4.1 do edital), verifico a princípio ser oriunda de especificações contidas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), ao qual a CASAN aderiu, e da Resolução n. 378/2005, emitida pelo Conselho Federal de Nutricionistas. Assim, mesmo que se possa avaliar no processo cognitivo a pertinência dessas exigências frente à legislação vigente, considero não ser cabível promover a sustação do certame, em sede cautelar, em virtude dessa questão, já que a especificação contida no edital foi justificada. Quanto ao prazo estipulado de 5 (cinco) anos para vigência contratual (item 13.2.1 do edital), conforme verificou a DLC, está amparado no artigo 71 da Lei n. 13.303/16 (Estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios) e no artigo 128 do Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de Santa Catarina. Por fim, com relação às demais especificações contestadas, verifico ser pertinente primeiramente promover a oitiva dos responsáveis, considerando que os elementos constantes do processo são insuficientes para que se conceda a medida cautelar em análise perfunctória, sendo necessário o seu cotejamento diante do que dispõe o Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de SC. Portanto, ausente o fumus boni juris, que poderia justificar, associado ao periculum in mora, o deferimento da medida cautelar, o que leva esta Relatora a se manifestar pelo indeferimento da medida cautelar pleiteada. Diante do exposto, com fundamento no que dispõem os artigos 96 e 102 da Resolução TC-06/2001, alterados pelas Resoluções TC-05/2005 e TC-120/2015, DECIDO: 1. Conhecer da Representação, por preencher os requisitos e formalidades do art. 113, § 1º, Lei nº 8.666/1993, dos arts. 65 e 66, parágrafo único da Lei Complementar n. 202/00 c/c o art. 24 da Resolução n. TC-21/2015. 2. Indeferir o requerimento de medida cautelar formulado pela Up Brasil – Policard Systems e Serviços S.A., uma vez ausentes os pressupostos necessários para adoção da referida providência. 3. Determinar a audiência do Sr. Evandro André Martins – Diretor Administrativo e do Sr. Josué Peres da Silva – Agente de Licitação, ambos subscritores do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentarem justificativas, adotarem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promoverem a anulação da licitação, se for o caso, em razão das questões a seguir descritas: 3.1. Exigência de registro do atestado de execução de serviços no Conselho Regional de Nutricionistas – CRN, prevista no item 9.4.1 do Edital, exigência não adequada ao objeto, considerada uma cláusula restritiva à participação, contrariando o caput do artigo 3º do Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de SC (item 2.2.1 do Relatório DLC); 3.2. Inexistência de estudos da fixação da quantidade prevista no item 5.8 de estabelecimentos credenciados para um total de 2.500 (dois mil quinhentos) empregados distribuídos por região, sob pena de configurar cláusula restritiva à participação, contrariando o caput do artigo 3º do Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de SC (item 2.2.3 do Relatório DLC); 3.3. Do prazo de 45 dias para apresentação da rede credenciada de estabelecimentos comerciais pela futura contratada, prevista no item 5.8 e no item 1.2.2 do Termo de Referência - Anexo II do Edital, podendo ser considerada uma cláusula restritiva, reduzindo a participação de empresas, o que contraria o caput do artigo 3º do Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de SC (item 2.2.4 do Relatório DLC); 3.4. Exigência de qualificação econômico-financeira prevista no item 9.3.2 do Edital, não está adequado ao recurso a ser dispendido pela contratada, contrariando o disposto no artigo 3º do Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de SC (item 2.2.5 do Relatório DLC); e 3.5. Exigência da garantia contratual atrelada ao prazo de 5 (cinco) anos, prevista - item 4.1 do Anexo IV (Minuta Contratual) do Edital, contrariando o caput do artigo 3º do Regulamento de Licitações e Contratos das Empresas Estatais de SC (item 2.2.6 do Relatório DLC). 4. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICM), nos termos do art. 36, § 3º da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução n. TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros e aos demais Auditores. 5. Submeta-se o indeferimento da medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. 6. Dar ciência da presente decisão à Representante e à CASAN. Florianópolis, 21 de agosto de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Poder Judiciário PROCESSO Nº:@APE 18/01045434 UNIDADE GESTORA:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Rodrigo Granzotto Peron INTERESSADO:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Amauri Milton Graf RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 891/2019 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Amauri Milton Graf, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à instrução e análise do processo e verificou a ausência das seguintes informações e documentos necessários ao exame da legalidade do ato de aposentadoria:

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a) ausência de cópia do processo de incorporação da verba "VPNI LEI 15138/10/Funções - R$ 1.275,62", com a fundamentação legal, os percentuais incorporados e os períodos de exercício nas funções, constante da Apostila de Proventos, fl. 14 dos autos. b) necessidade de remessa de cópia do contracheque do servidor referente ao mês de novembro de 2018. Diante disso, sugeriu a diligência à Unidade Gestora, nos moldes do Relatório nº DAP-3621/2019 (fls. 48-49). Conforme determinação, a Unidade Gestora encaminhou documentos (fls. 55- 124), em que esclarece o fato, juntando aos autos o processo de incorporação das VPNI pelo servidor, como os respectivos períodos de exercício das funções e a cópia do contracheque do mesmo referente ao mês de novembro de 2018. Ao reanalisar os autos, a área técnica elaborou o relatório nº DAP 4647/2019, no qual considerou que os mesmos se apresentam escorreitamente compostos e demonstram regularidade na concessão. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/DRR/3426/2019, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Amauri Milton Graf, do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Analista Jurídico, nível ANS-12/J, matrícula nº 3.852, CPF nº 350.738.459-00, consubstanciado no Ato nº 1.557, de 25/09/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, 19 de agosto de 2019. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Administração Pública Municipal

Balneário Camboriú

Processo n.: @REP 18/00325425 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades concernentes à contratação emergencial para serviços de manutenção preventiva e corretiva e pequenas ampliações com fornecimento de materiais para o Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Responsável: Carlos Júlio Haacke Júnior Procurador: Bernardo Duarte Almeida Fonseca Unidade Gestora: Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú - EMASA Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 411/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório DLC n. 202/2019, que analisou a Dispensa de Licitação n. 05/2018 promovida pela Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú – Emasa, para serviços de manutenção preditiva, preventiva, corretiva hidráulica e eletromecânica, pequenas ampliações, prestação de serviços especializados e fornecimento de materiais para o sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, na cidade de Balneário Camboriú. 2. Considerar procedente, nos termos do art. 27, parágrafo único da Instrução Normativa n. TC-021/2015, o mérito da Representação, em relação a irregularidades na citada Dispensa de Licitação. 3. Aplicar ao Sr. Carlos Júlio Haacke Júnior, inscrito no CPF/MF sob o n. 021.032.499-68, ex-Diretor Geral da Emasa, multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da ausência de situação emergencial que justifique a Dispensa de Licitação n. 05/2018, violando o XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988, contrariando o art. 2º c/c o IV do art. 24, e I do parágrafo único do art. 26 da Lei n. 8.666/1993 (item 2.1. do Relatório DLC n. 459/2018), com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno (Resolução n. TC-06/2001), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovar ao Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da referida Lei Complementar. 4. Determinar à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC - e à Diretoria Geral de Controle Externo – DGCE - que avaliem se os demais fatos relatados nos autos - possíveis de ausência de motivação para escolha do fornecedor e ausência de justificativa do preço contratado junto à Dispensa de Licitação n. 05/2018 (item 2.3 do Relatório DLC n. 459/2018) – demandam a autuação de processo específico ou a inclusão no planejamento de auditorias, nos termos da Resolução n. TC-42/2009. 5. Determinar, com fundamento no parágrafo único do art. 6º da Instrução Normativa n. TC-021/2015, o arquivamento dos autos. 6. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, à Representante, ao Responsável acima nominado, à Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú – EMASA - e à Prefeitura daquele Município. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

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Balneário Rincão

Processo n.: @PCP 17/00614182 Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio exarado quando da análise da Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 Interessado: Décio Gomes Góes Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Rincão Unidade Técnica: DGO Decisão n.: 690/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Pedido de Reapreciação, nos termos dos arts. 55 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 93, I, do Regimento Interno, interposto contra o Parecer Prévio n. 0227/2017, proferido na sessão plenária de 18/12/2017, e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo o parecer prévio emitido por este Tribunal, que recomendou à egrégia Câmara Municipal a Rejeição das contas do exercício de 2016 da Prefeitura Municipal de Balneário Rincão. 2. Dar ciência desta Decisão, do Parecer e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 313/2019, ao Interessado acima nominado e aos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Balneário Rincão. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador(a) do Ministério Público de Contas/SC

Blumenau

PROCESSO Nº:@REP 19/00181433 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Blumenau RESPONSÁVEL:Mário Hildebrandt INTERESSADO:Vanderléia de Camargo Garcia ASSUNTO: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 015/2019, para gestão do almoxarifado do Centro Integrado de Armazenagem e Distribuição do município. RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 879/2019 Os autos abordam a representação, com pedido de medida cautelar, subscrita pela Senhora Vandérleia de Camargo Garcia, pessoa física, residente e domiciliada em Sorocaba/SP, com fundamento no art. 113, §1º, da Lei Federal nº 8.666/93, contra o edital de Pregão Presencial nº 15/2019, lançado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, cujo objeto é a gestão de almoxarifado do Centro Integrado de Armazenagem e Distribuição do município, no valor estimado de R$1.837.108,12. A representante questionou algumas das exigências de qualificação técnica previstas no certame, que se resumem à: comprovação de distribuição / entregas no mínimo 200 endereços; apresentação da Licença Sanitária Estadual ou Municipal; e apresentação da Autorização de funcionamento (AFE). As impugnações são contra as alíneas “d” “e” e “f” do item 4.3.1. do certame em análise. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC), emitiu o Relatório n. 273/2019, sugerindo o conhecimento da representação e seu indeferimento. No tocante ao pedido de sustação cautelar do certame, sugeriu o indeferimento, tendo em vista não estarem configurados os requisitos para a concessão. Com a remessa dos autos ao Ministério Público de Contas (MPC), foi emitido o Parecer MPC-SC 2.3/2019.3507, que acompanhou a conclusão da área técnica. Verifico que todos os requisitos previstos para a admissibilidade da representação se encontram presentes. Por isso, conheço da representação apresentada. Em relação à sugestão de indeferimento da sustação cautelar do Edital de Pregão Presencial nº 15/2019, feita pela área técnica e acompanhada pelo MPC, noto que as razões devem ser acolhidas. O perigo da demora está descaracterizado na medida que o certame já se encontra homologado e adjudicado, conforme se verifica no site da unidade gestora. A plausibilidade do direito também resta afetada. A área técnica assevera que no caso concreto não ficou comprovada a restrição à competitividade pois duas empresas participarem do certame, não sendo registrada nenhuma inabilitação de empresa pelas exigências expostas em edital. Dessa maneira, considerando que a Instrução e o MPC já se manifestaram conclusivamente sobre os fatos noticiados, entendo pelo indeferimento da medida cautelar e também pelo mérito da representação. A recomendação feita pela área técnica também é pertinente, cabendo seu acolhimento. A DLC ainda relata que o Relatório DLC 136/2019 (fls. 95 a 102) constou, de forma equivocada, no presente processo eletrônico. Assim, solicita que a peça seja tornada indisponível visualmente, mediante autorização do Relator, adotando-se os procedimentos previstos nos artigos 29 e 30 da Resolução n. TC-126/2016 e pela Nota Técnica nº 008/2016 – “Indisponibilização de Peças do Processo Eletrônico”. Considerando o exposto, DECIDO: Conhecer da Representação formulada pela Sra. Vandérleia de Camargo Garcia, contra o contra o edital de Pregão Presencial nº 15/2019, lançado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, cujo objeto é a gestão de almoxarifado do Centro Integrado de Armazenagem e Distribuição do município, no valor estimado de R$1.837.108,12, e, no mérito, considerá-la improcedente.

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Indeferir o requerimento de medida cautelar formulado pela Senhora Vandérleia de Camargo Garcia, tendo em vista a inexistência dos pressupostos necessários para adoção da referida medida (item 2.3 do Relatório técnico). Recomendar à Unidade que: Quando realizar exigência de comprovação de qualificação técnica limite-se ao percentual de 50% dos quantitativos dos itens de maior relevância da obra ou serviço, salvo em casos excepcionais, cujas justificativas para tal extrapolação deverão estar tecnicamente explicitadas ou no processo licitatório, atendendo as recomendações do TCU e do TCE/SC (item 2.2.1 do Relatório técnico). Determinar o arquivamento dos autos nos moldes do art. 5º, inciso I da Instrução Normativa N.TC-0021/2015. Dar ciência desta Decisão Singular ao controle interno da unidade gestora e ao responsável. Determinar à Secretaria Geral que providencie a indisponibilização do Relatório DLC 136/2019 (fls. 95 a 102), adotando-se os procedimentos previstos nos artigos 29 e 30 da Resolução n. TC-126/2016 e pela Nota Técnica nº 008/2016 – “Indisponibilização de Peças do Processo Eletrônico”. Gabinete, 22 de agosto de 2019. LUIZ EDUARDO CHEREM Conselheiro-Relator

Caçador

Processo n.: @REP 18/00951962 Assunto: Representação - Comunicação à Ouvidoria n. 960/2018 - acerca de supostas irregularidades na Concorrência n. 04/2018 (Objeto: Fornecimento e instalação de módulos, cobertura metálica e termoacústica para ampliação de cheches e escolas) Interessados: Antônio Carlos Castilho, Claudio Favero Júnior e Ouvidoria do Tribunal de Contas de Santa Catarina - OUVI Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Caçador Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 701/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a Representação decorrente de Comunicação feita à Ouvidoria deste Tribunal de Contas (Comunicação n. 960/2018 – fs. 3-6), na qual se relata a ocorrência de supostas irregularidades no Edital de Concorrência n. 04/2018, emitido pela Prefeitura Municipal de Caçador, que visava à “contratação de empresa especializada no fornecimento e instalação de módulos para salas de aula, com e sem banheiro, cozinhas, setor administrativo de escolas, banheiros comuns e fraldários prontos para uso, cobertura metálica e telha termoacústica para ampliação de creches e escolas municipais do Município de Caçador/SC” (f. 2, Anexo A do Relatório DLC n. 659/2018). 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Caçador que, em futuros certames, apresente previamente a devida justificativa técnica, especialmente para requisitos de habilitação que possam restringir a competitividade no procedimento licitatório, bem como apresente a descrição adequada do objeto licitado, tendo em vista o disposto no art. 40, I, da Lei n. 8.666/93. 3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, aos Interessados acima nominados, à Prefeitura Municipal de Caçador e ao Controle Interno daquele Município. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Criciúma

Processo n.: @RLI 16/00335605 Assunto: Autos apartados do Processo n. PCA-09/00630663 - Contratação direta, sem concurso público Responsáveis: Clésio Salvaro, Anderlei José Antonelli e Márcio Búrigo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Criciúma Unidade Técnica: DAP Acórdão n.: 414/2019 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Autos apartados do Processo n. PCA-09/00630663 - Contratação direta, sem concurso público, pela Prefeitura Municipal de Criciúma; Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o seguinte fato: 1.1. Contratação direta de engenheiros, auditorias, assessorias, consultorias e serviços para elaboração de orçamentos, visando à execução de serviços rotineiros da entidade e atrelados a atividades de caráter permanente as quais deveriam ser realizadas por servidores concursados titulares de cargo efetivo, assim caracterizando burla ao concurso público, em inobservância do art. 37, II, da Constituição Federal.

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2. Aplicar aos Responsáveis abaixo discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, as multas a seguir especificadas, em face da restrição apontada no item 1.1 acima, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas - DOTC-e, para comprovarem a este Tribunal o recolhimento das multas cominadas ao Tesouro do Estado, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos art. 43, inciso II, e 71 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000: 2.1. Ao Sr. ANDERLEI JOSÉ ANTONELLI, CPF n. 141.719.610-68, Prefeito Municipal de Criciúma no exercício de 2008, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos); 2.2. Ao Sr. CLÉSIO SALVARO, CPF n. 530.959.019-68, Prefeito Municipal de Criciúma de 1°/01/2009 a 31/12/2012 e atualmente, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos); 2.3. Ao Sr. MÁRCIO BÚRIGO, CPF n. 245.768.959-49, Prefeito Municipal de Criciúma no período de 1°/04/2013 a 31/12/2016, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos). 3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Srs. Anderlei José Antonelli e Márcio Búrigo e à Prefeitura Municipal de Criciúma. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Ermo

Processo n.: @RLA 18/00063390 Assunto: Auditoria para verificação da regularidade na concessão, liquidação e prestações de contas dos adiantamentos concedidos, bem como a legalidade na contratação por tempo determinado e a atuação do controle interno nos temas mencionados Responsáveis: Aldoir Cadorin, Elias Nagel, Lélis Helena Leonardo, Marta Pezente, Lourival Vargas Machado, Jerusa Alexandre, Jennifer Grace Block, Rivelino Oliveira Scarpari, Joel Manoel Vieira, Renata Tristão Possamai e Leile Denise Leonardo Unidade Gestora: Prefeitura municipal de Ermo Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 338/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Converter o presente processo em tomada de contas especial, nos termos do art. 32 da Lei Complementar n. 202/2000. 2. Definir a RESPONSABILIDADE e determinar que se proceda à CITAÇÃO, nos termos do art. 15, I e II, da Lei Complementar n. 202/2000 dos Responsáveis a seguir nominados, com posterior remessa dos autos à Diretoria de Contas de Gestão - DGE, nos termos do art. 34, caput, da Resolução n. TC-06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas c/c a Decisão Normativa n. 12/2014, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico do TCE- DOTC-e, apresentarem alegações de defesa quanto aos itens adiante relacionados, passíveis de imputação de débito e cominação de multa, nos termos dos arts. 68 a 70 da citada Lei Complementar, conforme segue: 2.1. RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL do Sr. ALDOIR CADORIN, Prefeito Municipal de Ermo, CPF n. 814.071.229-91, pelas seguintes irregularidades: 2.1.1. Dano ao erário no montante de R$ 21.551,22 (vinte e um mil, quinhentos e cinquenta e um reais e vinte e dois centavos), em virtude da ausência de prestação de contas de adiantamentos, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei n. 019/1997 c/c o art. 45 da IN n. TC–14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.1 do Relatório DMU n. 004/2018); 2.1.2. Dano ao erário no montante de R$ 7.078,81 (sete mil e setenta e oito reais e oitenta e um centavos), em razão das despesas comprovadas com documentos não hábeis, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei (municipal) n. 19/1997 c/c o art. 11, §§ 1º, I, II e III, 2º e 3º, e arts. 12, parágrafo único, 13 e 14 da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.2 do Relatório DMU); 2.1.3. Realização de despesas irregulares no montante de R$ 7.700,55 (sete mil e setecentos reais e cinqüenta e cinco centavos), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c os arts. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 2.1.4. Dano ao erário no montante de R$ 3.427,53 (três mil, quatrocentos e vinte e sete reais e cinqüenta e três centavos), em função de não devolução dos saldos remanescentes, os quais não foram utilizados dentro do prazo de aplicação do recurso para custear as despesas com alimentação e outras despesas de pronto pagamento em viagens e/ou cursos a serviço da municipalidade, em descumprimento aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 10, § 3º, da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.4 do Relatório DMU); 2.1.5. Dano ao erário no montante de R$ 4.473,22 (quatro mil, quatrocentos e setenta e três reais e vinte e dois centavos), em decorrência do pagamento de passagens aéreas sem comprovação de embarque dos servidores, em afronta aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.5 do Relatório DMU); 2.2. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA dos Srs. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e ELIAS NAGEL, ex-Vice-Prefeito Municipal de Ermo, CPF n. 017.758.459-90, pelas seguintes irregularidades: 2.2.1. Dano ao erário no montante de R$ 5.367,00 (cinco mil, trezentos e sessenta e sete reais), em virtude das despesas comprovadas com documentos não hábeis, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei (municipal) n. 19/1997 c/c o art 11, §§ 1º, I, II e III, 2º e 3º, 12, parágrafo único, 13 e 14 da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.2 do Relatório DMU);

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2.2.2. Dano ao erário no montante de R$ 33,00 (trinta e três reais), em virtude da não devolução dos saldos remanescentes, os quais não foram utilizados dentro do prazo de aplicação do recurso para custear as despesas com alimentação e outras despesas de pronto pagamento em viagens e/ou cursos a serviço da municipalidade em descumprimento, aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 10, § 3º, da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.4 do Relatório DMU); 2.3. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA do Sr. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e da Sra. LÉLIS HELENA LEONARDO, Chefe de Gabinete à época, CPF n. 042.119.969-59, pelas seguintes irregularidades: 2.3.1. Dano ao erário no montante de R$ 3.672,40 (três mil, seiscentos e setenta e dois reais e quarenta centavos), em virtude de despesas comprovadas com documentos não hábeis, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei (municipal) n. 19/1997 c/c o art. 11, §§ 1º, I, II e III, 2º e 3º, 12, parágrafo único, 13 e 14 da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN n. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.2 do Relatório DMU); 2.3.2. Realização de despesas irregulares no montante de R$ 139,00 (cento e trinta e nove reais), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c os arts. 2°, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 2.3.3. Dano ao erário no montante de R$ 1.998,13 (mil, novecentos e noventa e oito reais e treze centavos), em virtude da não devolução dos saldos remanescentes, os quais não foram utilizados dentro do prazo de aplicação do recurso para custear as despesas com alimentação e outras despesas de pronto pagamento em viagens e/ou cursos a serviço da municipalidade, em descumprimento aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 c/c o art 10, § 3º da Instrução Normativa n. TC 14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.4 do Relatório DMU); 2.4. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA do Sr. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e da Sra. MARTA PEZENTE, Assistente Social à época, CPF n. 753.517.739-53, pelas seguintes irregularidades: 2.4.1. Dano ao erário no montante de R$ 287,05 (duzentos e oitenta e sete reais e cinco centavos), em virtude de despesas comprovadas com documentos não hábeis, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei (municipal) n. 19/1997 c/c o art. 11, §§ 1º, I, II e III, 2º e 3º, 12, parágrafo único, 13 e 14 da Instrução Normativa n. TC 14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.2 do Relatório DMU); 2.4.2. Dano ao erário no montante de R$ 5,90 (cinco reais e noventa centavos), em virtude da não devolução dos saldos remanescentes, os quais não foram utilizados dentro do prazo de aplicação do recurso para custear as despesas com alimentação e outras despesas de pronto pagamento em viagens e/ou cursos a serviço da municipalidade em descumprimento, aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 10, § 3º, da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.4 do Relatório DMU); 2.4.3. Dano ao erário no montante de R$ 2.013,48 (dois mil e treze reais e quarenta e oito centavos), em decorrência do pagamento de despesas sem previsão legal, em afronta ao art. 37 da Constituição Federal (item 2.6 do Relatório DMU); 2.5. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA dos Srs. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e LOURIVAL VARGAS MACHADO, Motorista à época, CPF n. 017.917.729-00, pelo dano ao erário no montante de R$ 100,00 (cem reais), em virtude de despesas comprovadas com documentos não hábeis, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei (municipal) n. 19/1997 c/c o art. 11, §§ 1º, I, II e III, 2º e 3º, 12, parágrafo único, 13 e 14 da Instrução Normativa n. TC- 14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.2 do Relatório DMU); 2.6. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA do Sr. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e da Sra. JERUSA ALEXANDRE, Assistente Social à época, CPF n. 038.812.349-42, pelas seguintes irregularidades: 2.6.1. Dano ao erário no montante de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), em virtude de despesas comprovadas com documentos não hábeis, em descumprimento aos arts. 63 da Lei n. 4.320/64 e 5º da Lei (municipal) n. 19/1997 c/c o art. 11, §§ 1º, I, II e III, 2º e 3º, 12, parágrafo único, 13 e 14 da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.2 do Relatório DMU); 2.6.2. Realização de despesas irregulares no montante de R$ 1.927,12 (mil, novecentos e vinte e sete reais e doze centavos), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c os arts. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN. n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 2.6.3. Dano ao erário no montante de R$ 111,60 (cento e onze reais e sessenta centavos), em virtude da não devolução dos saldos remanescentes, os quais não foram utilizados dentro do prazo de aplicação do recurso para custear as despesas com alimentação e outras despesas de pronto pagamento em viagens e/ou cursos a serviço da municipalidade, em descumprimento aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 10, § 3º, da Instrução Normativa n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.4 do Relatório DMU); 2.7. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA do Sr. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e da Sra. JENNIFER GRACE BLOCK, Chefe de Divisão e Esporte Estudantil à época, CPF n. 004.405.989-23, pela realização de despesas irregulares no montante de R$ 500,00 (quinhentos reais), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c os arts. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN. n. TC-14/2012, alterada pelas IN n. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 2.8. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA dos Srs. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e RIVELINO OLIVEIRA SCARPARI, Motorista à época, CPF n. 702.660.429-53, pela realização de despesas irregulares no montante de R$ 2.280,00 (dois mil, duzentos e oitenta reais), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c os arts. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN. n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 2.9. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA dos Srs. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e JOEL MANOEL VIEIRA, Motorista à época, CPF n. 778.298.079-49, pela realização de despesas irregulares no montante de R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c o arts. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN. n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 2.10. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA Sr. ALDOIR CADORIN, já qualificado, e da Sra. RENATA TRISTÃO POSSAMAI, Professora à época, CPF n. 072.849.729-80, pela realização de despesas irregulares no montante de R$ 8.000,00 (oito mil reais), uma vez que não traduzem caráter público e não guardam relação com a definição de despesas de custeio, em afronta ao art. 4º c/c os arts. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 e 3º da IN n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.3 do Relatório DMU); 3. Definir a RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL e determinar que se proceda à CITAÇÃO, nos termos do art. 15, I e II, da Lei Complementar n. 202/2000 dos Responsáveis a seguir nominado, com posterior remessa dos autos à Diretoria de Contas de Gestão - DGE, nos termos do art. 34, caput, da Resolução n. TC-06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas c/c a Decisão Normativa n. 12/2014, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico do TCE- DOTC-e, apresentarem alegações de defesa quanto aos itens adiante relacionados, passíveis de cominação de multa, nos termos dos arts. 69 e 70 da citada Lei Complementar, conforme segue: 3.1. do Sr. ALDOIR CADORIN, já qualificado, pelas seguintes irregularidades: 3.1.1. Adiantamentos concedidos a servidores ainda que os mesmos não apresentassem a devida prestação de contas, em afronta ao art. 4º da Lei (municipal) n. 019/1997 c/c o art. 8º da IN n. TC-14/2012, alterada pelas IN ns. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.7 do Relatório DMU); 3.1.2. Movimentação dos recursos de adiantamento em conta bancária não específica, em afronta aos art. 6º da Lei (municipal) n. 019/1997 c/c o art. 10, § 1º, da IN n. TC-14/2012, alterada pelas IN n. TC-15/2012 e 17/2013 (item 2.8 do Relatório DMU); 3.1.3. Ausência de processo seletivo para a contratação de pessoal por prazo determinado, em contrariedade ao art. 3º da Lei (municipal) n. 120/2001, ao Prejulgado n. 1927 e em afronta aos princípios da isonomia, impessoalidade e igualdade, garantidos pelos arts. 5º, caput, e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.10 do Relatório DMU);

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3.1.4. Servidor admitido em caráter temporário (ACTs) com o prazo de contratação legal expirado, em desacordo com o previsto no arts. 37, II e IX, da Constituição Federal e 4º, III, da Lei Complementar n. 120/2003 e Prejulgado n. 1927 (item 2.11 do Relatório DMU); 3.1.5. Excessivo número de servidores admitidos em caráter temporário (ACTs) para exercício da função de Auxiliar de Serviços Gerais, em desacordo com os arts. 37, II e IX, da Constituição Federal e 2º, III, § 1º, da Lei (municipal) Complementar n. 120/2003 (item 2.12 do Relatório DMU); 3.2. da Sra. LEILE DENISE LEONARDO, CPF 812.083.919-68, pela ineficácia, ineficiência e inoperância do Órgão de Controle Interno do Município de Ermo, sem a indicação de ações tomadas no tange à regularidade dos Adiantamentos concedidos a servidores e contratações de pessoal admitido e caráter temporário, em desacordo com os arts. 2º, IV, da Lei Complementar (municipal) n. 154/2003 e 31 da Constituição Federal (item 2.9 do Relatório DMU). 4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 004/2018, aos Responsáveis retronominados. Ata n.: 31/2019 Data da sessão n.: 22/05/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari, Gerson dos Santos Sicca (arts. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) e Sabrina Nunes Iocken (arts. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Aderson Flores Conselheiro-Substituto presente: Cleber Muniz Gavi HERNEUS DE NADAL Presidente (arts. 91, I, da LC n. 202/2000) LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

Irati

Processo n.: @REP 18/00975209 Assunto: Representação - Comunicação à Ouvidoria n. 969/2018 - acerca de supostas irregularidades concernentes à realização de despesa sem prévio empenho e não reconhecimento contábil das dívidas originadas da execução do Contrato n. 57/2016 Responsável: Antônio Grando Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Irati Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 412/2019 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação acerca de supostas irregularidades concernente à realização de despesa sem prévio empenho da Prefeitura Municipal de Irati e não reconhecimento contábil das dívidas originadas da execução do Contrato n. 57/2016; Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar procedente a presente Representação, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea "a", da Lei Complementar n. 202/2000, em função da realização de despesa sem prévio empenho, em relação ao contrato n. 011/2015 firmado com a empresa Eficcaz Construções Comercio e Serviços Ltda. – ME, contrariando o art. 60 da Lei n. 4320/64 (item 2.1. do Relatório DMU n. 112/2019). 2. Aplicar a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), conforme previsto no art. 70, II da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art 109, II, do Regimento Interno, ao Sr. Antônio Grando, CPF n. 469.266.409-63, ex-Prefeito Municipal de Irati, com mandato de 1°/01/2013 a 31/12/2016, pelo cometimento da irregularidade especificada no item 1 acima, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial do Estado – DOTC-e, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa cominada ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU 112/2019 e do Parecer MPC n. 2772/2019, ao Responsável acima nominado e à Prefeitura Municipal de Irati. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Luzerna

Processo n.: @PCP 19/00171551 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2018

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Responsável: Moisés Diersmann Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Luzerna Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 8/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2018; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas, mediante o Parecer MPC/DRR/2734/2019; 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal a Aprovação das contas anuais do Município de Luzerna relativas ao exercício de 2018, sugerindo que, quando do julgamento, atente para as anotações e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DMU n. 121/2019. 2. Alerta a Prefeitura Municipal de Luzerna que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a V da Conclusão do Relatório DMU. 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Luzerna que formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes (Plano Plurianual – PPA -, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO - e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei (federal) n. 1005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Município de Luzerna que, após o transito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara; 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Luzerna. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator, bem como do Relatório DMU n. 121/2019 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Luzerna. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador(a) do Ministério Público de Contas/SC

Mafra

Processo n.: @APE 17/00665925 Assunto: Ato de Aposentadoria de Noeli de Jesus Xavier Lila Responsável: Wellington Roberto Bielecki Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 689/2019

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O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência do Município de Mafra - IPMM, por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Concessão do Ato de Aposentadoria Especial Professor (regra de transição), fundamentado no art. 6º, I a IV, da Emenda Constitucional n. 41/2003 c/c o § 5º do art. 40 da Constituição Federal, com tempo efetivo de contribuição no magistério insuficiente (20 anos,10 meses e 23 dias), em desacordo com a regra disposta no § 5º do art. 40 da Constituição Federal. 2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Mafra – IPMM. Ata n.: 50/2019 Data da sessão n.: 31/07/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) JOSE NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @DEN 18/00072977 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades na execução do Contrato n. 041/2017, decorrente do Pregão Presencial n. 054/2017 (Objeto: Prestação de serviços de transporte escolar) Interessada: Viação Santa Clara Ltda. (Rodrigo Corleto Hoelzl) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mafra Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 700/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório DLC n. 612/2018, que trata de Denúncia interposta pela empresa Viação Santa Clara Ltda. alegando possíveis irregularidades na execução do Contrato n. 041/2017 e respectivos aditivos, relativamente ao transporte escolar do Município de Mafra, bem como no Pregão Presencial n. 004/2018, para o mesmo objeto. 2. Considerar improcedente a Denúncia diante da ausência de comprovação do prejuízo causado ao erário ou do descumprimento à norma legal. 3. Dar ciência desta Decisão à Denunciante e à Prefeitura Municipal de Mafra. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Conselheiro que alegou impedimento: Luiz Roberto Herbst Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador(a) do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO Nº:@REP 19/00610903 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Mafra RESPONSÁVEL:Wellington Roberto Bielecki INTERESSADOS:Crisley Maria Fuchs Valério, Danilo Gaiozo Machado, Diretoria de Licitações e Contratações - DLC, Prefeitura Municipal de Mafra ASSUNTO: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 36/2019, para implantação de Sistema de Gestão Pública RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 861/2019 Os autos abordam a representação, com pedido de medida cautelar, subscrita pela empresa Abreu Machado – Apoio Administrativo e Assessoria Ltda., pessoa jurídica de direito privado, comunicando supostas irregularidades no Edital do Pregão Presencial n. 36/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, para implantação de Sistema de Gestão Pública, com valor previsto de R$ 645.440,00. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC), emitiu o Relatório n. 379/2019, sugerindo o conhecimento da Representação. No tocante ao pedido de sustação cautelar do certame, sugeriu o indeferimento, tendo em vista não estarem configurados os requisitos para a concessão. Por meio da Decisão Singular n. 726/2018, acolhi a sugestão da área técnica no sentido de indeferir a sustação cautelar do certame, o que restou ratificado pelo Tribunal Pleno na sessão ordinária realizada em 17/07/2019, e determinei a remessa dos autos ao Ministério Público de Contas (MPC).

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Em posse do Parquet de Contas, foi emitido o Parecer MPC-SC 2.2/2019.1876, que identificou a necessidade de concessão da medida cautelar com as seguintes providências: 7.1. pela SUSTAÇÃO CAUTELAR do Edital de Pregão Presencial n. 036/2019, com fundamento no art. 29 da Instrução Normativa n. TC-0021/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno dessa Corte de Contas, até a deliberação definitiva dessa Corte de Contas, diante das considerações pontuadas no presente parecer e que não foram observadas no Relatório n. DLC - 379/2019 (fls. 110-124) e, consequentemente, na Decisão Singular de fls. 125-127; 7.2. pela AUDIÊNCIA dos Srs. Wellington Roberto Bielecki, Prefeito Municipal de Mafra, e Alexandre Solesinski, Secretário Municipal de Administração e subscritor do edital, para apresentação de justificativas, adoção das medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promoção da anulação da licitação, se for o caso, em face das seguintes restrições: 7.2.1. exigência de amostras a todos os licitantes, em contrariedade ao art. 37, inciso XXI, da CRFB/88 e ao art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666/93; 7.2.2. impedimento de participação de empresas que estejam em recuperação judicial, em afronta ao art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666/93; 7.2.3. exigência de atestado de capacidade técnica sem especificar um percentual mínimo de atendimento às parcelas de maior relevância, ao arrepio do art. 3º, § 1º, inciso I, c/c o art. 40, inciso VII, ambos da Lei n. 8.666/93; 7.3. pelas RECOMENDAÇÕES dispostas nos itens 3.4.1 e 3.4.2 da conclusão do Relatório n. DLC – 379/2019 (fls. 123-124). Em relação à sugestão de sustação cautelar do Edital de Pregão Presencial n. 036/2019, verifico em consulta ao site da Prefeitura Municipal de Mafra que o certame já se encontra homologado com adjudicação do objeto à empresa PÚBLICA TECNOLOGIA LTDA (CNPJ n. 95.836.771/0001-20), realizado em 13/08/2019. Por isso, entendo que a sugestão de concessão de medida cautelar perdeu seu objeto, motivo pelo qual deixo de acolher a sustação do certame nos moldes sugeridos pelo MPC. Já em relação às irregularidades apuradas, o MPC defende que “a exigência de amostra foi inserida no regramento das condições de participação, sem constar, contudo, em que circunstâncias e a quem essas amostras seriam requeridas.” Como bem pontuou a área técnica, não há ilegalidade quanto à faculdade de solicitar amostras, entretanto a apresentação deve ocorrer na fase de classificação das propostas e somente pelo licitante provisoriamente classificado em primeiro lugar. Dessa maneira, acolho a sugestão de audiência aos responsáveis para que se manifestem acerca da irregularidade descrita no item 2 do Parecer do MPC. No que tange à participação das empresas em recuperação judicial, o Edital não ressalva a possibilidade de apresentação de certidão positiva emitida pela instância judicial atestando a sua aptidão econômico-financeira para executar o objeto da contratação para fins de habilitação no certame, vedando, desta forma, a participação dessas empresas. No mesmo sentido decidi no Processo @REP 18/01110945 através do Relatório e Voto GAC/LEC - 783/2019. Diante deste fato, acolho a argumentação do MPC para determinar a audiência dos responsáveis em virtude da irregularidade da vedação disposta no item 3.1 do Edital do Pregão Presencial n. 036/2019 no que se refere às empresas em recuperação judicial. O atestado de capacidade técnica também foi impugnado pelo Representante. A área técnica afirmou que mesmo não havendo a eleição das parcelas de maior relevância para a prova de qualificação técnica operacional no Edital, a imposição da comprovação de experiência anterior em fornecimento de aplicativos similares aos solicitados por meio de atestado amplia o universo de licitantes para participar do certame. O MPC, por sua vez, aduz que a forma estabelecida no Edital para aptidão técnica impossibilita a análise objetiva da documentação de habilitação. Além disso, a área técnica ressalta que a fixação de parcelas de maior relevância e valor significativo encontra abrigo nas disposições do art. 30, §1º, inciso I da Lei n. 8.666/93. Com isso, acolho a sugestão do MPC para determinar a audiência dos responsáveis para que se manifestem acerca da restrição delineada no item 4 do Parecer MPC-SC 2.2/2019.1876. Deixo para apreciar o acolhimento das recomendações apresentadas para momento posterior. Considerando o exposto, DECIDO: Determinar a audiência dos Srs. Wellington Roberto Bielecki, Prefeito Municipal de Mafra, e Alexandre Solesinski, Secretário Municipal de Administração e subscritor do edital, para no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da notificação, apresentar justificativas, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em face das seguintes restrições: Exigência de amostras a todos os licitantes, em contrariedade ao art. 37, inciso XXI, da CRFB/88 e ao art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666/93; Impedimento de participação de empresas que estejam em recuperação judicial, em afronta ao art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666/93; Exigência de atestado de capacidade técnica sem especificar um percentual mínimo de atendimento às parcelas de maior relevância, ao arrepio do art. 3º, § 1º, inciso I, c/c o art. 40, inciso VII, ambos da Lei n. 8.666/93; Após, remeter os autos à área técnica para análise das justificativas apresentadas. Dar ciência desta Decisão Singular ao Representante, ao controle interno da unidade gestora e demais interessados e responsáveis. Publique-se. Gabinete, 19 de agosto de 2019. LUIZ EDUARDO CHEREM Conselheiro Relato

Pomerode

Processo n.: @REP 15/00521628 Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes à realização da 32ª Festa Pomerana Interessados: Claus Krahn, Karin Raduenz Hoeft, Zauri Martins do Nascimento e José Amarildo da Silva Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pomerode Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 698/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 3.1. Conhecer do Relatório DMU n. 318/2018, que trata de Representação impetrada pela Câmara Municipal de Vereadores de Pomerode, atinentes à cessão da gestão da 32ª Festa Pomerana para a Associação dos Clubes de Caça e Tiro de Pomerode, para, no mérito, considerar-lhe improcedente quanto às irregularidades admitidas, em face da perda superveniente de objeto. 2. Dar ciência Desta Decisão aos Interessados, à Prefeitura Municipal de Pomerode e à Câmara de Vereadores daquele Município. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 51/2019

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Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Rio do Sul

Processo n.: @RLI 18/00797009 Assunto: Monitoramento do cumprimento da estratégia 18.1 (Meta 18) da Lei (municipal) n. 5614/2015 (Plano Municipal de Educação - PME) - Relação entre profissionais do magistério em cargos efetivos e contratados temporariamente Responsável: José Eduardo Rothbarth Thomé Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rio do Sul Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 675/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório de Inspeção realizada na Prefeitura Municipal de Rio do Sul sobre a composição e forma de ingresso de pessoal no Quadro de Servidores do Magistério e considerar regular a situação em 31/08/2018, com fundamento no art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, para efeitos da Meta 18/Estratégia 18.1 dos Planos Nacional e Municipal da Educação. 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Rio do Sul que, caso o Programa de Educação de Qualidade Socioeducativa se torne permanente, os cargos necessários para atendê-lo sejam preenchidos por servidores de carreira, mediante concurso público. 3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DAP n. 5017/2018, à Prefeitura Municipal de Rio do Sul. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 50/2019 Data da sessão n.: 31/07/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) JOSE NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

São José

Processo n.: @DEN 16/00320322 Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades concernentes ao pagamento por sessões legislativas sem o comparecimento do Vereador Geraldo Swiech Interessado: Jaime Luiz Klein Unidade Gestora: Câmara Municipal de São José Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 699/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a presente Denúncia relatando supostas irregularidades atinentes ao pagamento por sessões legislativas sem o comparecimento do Vereador Geraldo Swiech, por estarem justificadas todas as ausências do edil nos meses de fevereiro e março/2015. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Sr. Jaime Luiz Klein e à Câmara Municipal de São José. 3. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 51/2019 Data da sessão n.: 05/08/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheira-Substituta presente: Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)

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SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Atos Administrativos APOSTILA N° TC 0123/2019

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 147/2019,

CONFERE à servidora Patricia Machado de Ávila, ocupante do cargo em comissão de Assessor Técnico da Presidência, TC.DAS.2, matrícula nº 451.202-2, nos termos do que consta no Processo ADM 19/80068450, a averbação de tempo de serviço de 928 dias (02 anos, 06 meses e 18 dias), prestados à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, nos períodos de 01/01/2009 a 31/01/2011 e de 15/02/2019 a 31/07/2019, no cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, para fins de adicional por tempo de serviço, nos termos do art. 5º da Lei Complementar (estadual) nº 36/1991.

Florianópolis, 14 de agosto de 2019.

Edison Stieven Diretor da DGAD

PORTARIA Nº TC 0569/2019

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0147/2019, e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 36, de 18 de abril de 1991,

RESOLVE: Conceder à servidora Patricia Machado de Ávila, Assessor Técnico da Presidência, TC.DAS.2, matrícula 451.202-2, 3% de adicional por

tempo de serviço, incidente sobre seu respectivo vencimento, passando o novo percentual total para 9%, com vigência a partir do mês de agosto do corrente exercício.

Florianópolis, 14 de agosto de 2019.

Edison Stieven Diretor da DGAD

APOSTILA N° TC 0129/2019

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 147/2019, CONFERE ao servidor Alexandre Thiesen Becsi, Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.13.A, matrícula nº 451.183-2, nos termos do que consta no Processo ADM 19/80057840, a averbação de tempo de contribuição de 89 dias, correspondente a 02 meses e 29 dias, referente ao período de 11/04/2014 a 09/07/2014, prestados à Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, no cargo de Técnico em Atividades Administrativas, para todos os efeitos legais, nos termos do art. 40, § 9º, da Constituição Federal, combinado com o art. 43 da Lei (estadual) nº 6.745/85 e § 1º do art. 2º e art. 5º da Lei Complementar (estadual) nº 36/1991.

Florianópolis, 16 de agosto de 2019.

Edison Stieven Diretor da DGAD

APOSTILA N° TC 0134/2019

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 147/2019, e de acordo com o art. 201, § 9º, da Constituição Federal, CONFERE ao servidor Wilson Dotta, Analista Técnico Administrativo II, TC.ONS.16.I, matrícula nº 450.756-8, nos termos do que consta no Processo ADM 19/80061600, a averbação de tempo de contribuição de 1.840 dias, correspondentes a 5 anos e 15 dias, para fins de aposentadoria, conforme abaixo discriminado:

- 5 anos, no período de 01/03/1980 a 28/02/1985, prestados à Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, na função de Professor; - 15 dias, no período de 16/08/1975 a 31/08/1975, prestados à Primo Domingos Volpato, na função de Auxiliar de Escritório. Florianópolis, 22 de agosto de 2019.

Edison Stieven

Diretor da DGAD

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Ministério Público de Contas

PORTARIA MPC Nº 84/2019

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICODE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições

conferidas pelo art. 108, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o artigo 7º, IV, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC nº 48/2018, de 31 de agosto de 2018, e considerando o disposto no art. 67 da Lei Federal nº 8.666/93,

RESOLVE: DESIGNAR as servidoras Maria Helena Demétrio, matrícula nº 375.602-5, e como suplente, Jode Caliu Girola Berns, matrícula nº

953.100-9, para acompanhar e fiscalizar o Contrato MPC nº 05/2019, firmado entre o Ministério Público de Contas e Semecal Comércio de Auto Peças e Serviços Automotivos Ltda, com efeitos a contar da assinatura do Contrato.

Florianópolis, 23 de agosto de 2019.

CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral de Contas

EXTRATO DE CONVÊNIO

CONVENENTES - Ministério Público de Contas do Estado de Santa Catarina - MPC/SC (CNPJ: 83.601.625/0001-36) e Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina - CESUSC (CNPJ: 02.984.294/0001-69).

OBJETO - Concessão de Bolsas de Estágio, para alunos regularmente matriculados e que frequentem cursos de Nível Superior do CESUSC, regulamentado pela Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e pela Lei Estadual nº 10.864, de 29 de julho de 1998, e suas alterações posteriores.

DO PRAZO E DA VIGÊNCIA - Cinco anos, a contar da sua desta publicação, podendo ser renovado pelo mesmo período sucessivamente. DATA E ASSINATURAS - Florianópolis, 22 de agosto de 2019 - Cibelly Farias, pelo MPC/SC e Flávio Balbinot, pelo CESUSC. Florianópolis, 05 de setembro de 2019.