Disser - Luis Gonzaga de Oliveira Goncalves

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    UNIVERSIDADE DE BRASLIAFACULDADE DE CINCIAS DA SADE

    CURSO DE PS-GRADUAO EM CINCIAS DA SADE

    APTIDO FSICA RELACIONADA SADE DE POLICIAISMILITARES DO MUNICPIO DE PORTO VELHO - RO.

    Autor:Luis Gonzaga de Oliveira Gonalves

    Orientador:Prof. Dr. Jnatas de Frana Barros

    BRASLIA 2006

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    LUIS GONZAGA DE OLIVEIRA GONALVES

    APTIDO FSICA RELACIONADA SADE DE POLICIAISMILITARES DO MUNICPIO DE PORTO VELHO - RO.

    Dissertao apresentada como requisitoparcial para obteno do ttulo deMestre no Programa de Ps-Graduao StrictoSensu da Faculdade de Cincias daSade, da Universidade de Braslia.

    Orientador:Professor Doutor Jnatas de Frana Barros

    BRASLIA 2006

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    GONALVES, Luis Gonzaga de OliveiraAptido Fsica Relacionada Sade de Policiais Militares doMunicpio de Porto Velho - RO, Braslia, 2006.

    88p.Dissertao - Mestrado - Universidade de Braslia.

    Programa de Ps-Graduao em Cincias da Sade 2006.1. Aptido Fsica; 2. Sade; 3. Policia Militar.

    CDU 616.8-009.18

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    LUIS GONZAGA DE OLIVEIRA GONALVES

    APTIDO FSICA RELACIONADA SADE DE

    POLICIAIS MILITARES DO MUNICPIO DE PORTO

    VELHO - RO ..

    Dissertao aprovada como requisito parcial para a obteno do ttulo deMestre no Programa de Ps-Graduao Stricto Sensu, da Faculdade de Cinciasda Sade, da Universidade de Braslia, pela Comisso formada pelos professores:

    Presidente: Professor Doutor Jnatas de Frana Barros Universidade de Braslia

    Membro Externo: Professor Doutor Carlos Alberto Paraguassu Chaves Universidade Federal de Rondnia

    Membro Externo: Professora Doutora Ivete de Aquino Freire Universidade Federal de Rondnia

    Membro suplente: Professor Doutor Jlio Sancho Linhares Teixeira Milito Universidade Federal de Rondnia

    Braslia (DF), 14 de dezembro de 2006.

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    Dedicatria

    Dedico este trabalho aoSeu Chico, Papai (in memorian) eDona Maria Luiza,Mame, por minha existncia e pelas oportunidades que me propuseram em todosos momentos da minha vida.

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    Agradecimentos

    Ao orientador e amigo Prof. Dr. Jnatas de Frana Barros, pela pacincia que,apesar da distncia, soube me conduzir durante a construo deste trabalho,minha eterna admirao.A minha amada e silenciosa Melissa, que atravs de olhares e gestos meconquistou e me incentivou profissionalmente.Aos meus Amigos, Lcio e Janurio, por terem me oportunizado galgar mais umpatamar na minha vida acadmica.

    Aos dois amigos, Omar e Clebson, pela confiana, amizade e discussesbenficas, em qualquer lugar que estvamos, oportunizando crescimentoprofissional nesta rea de estudo.Ao amigo Edson, pela pronta colaborao, apoio, disponibilidade e valiosassugestes durante a realizao deste trabalho.A todos os alunos que esto contribuindo com meu crescimento pessoal eacadmico.Aos professores do Departamento de Educao Fsica da Universidade Federalde Rondnia, pelo apoio dispensado em todos os momentos da realizao destetrabalho.Aos Grandes amigos, Alexandre e Ednia, companheiros de mestrado, pelasvaliosas conversas, desabafos e demonstraes de amizade.Em especial, a todos os alunos que me auxiliaram prontamente na coleta eorganizao dos dados deste trabalho.Ao Capito Jobim, e todos os integrantes da Companhia de Operaes Especiais

    COE, por permitirem a realizao deste trabalho, acreditando nos benefcios queo mesmo possa trazer para a qualidade de vida de cada um e melhorfuncionabilidade da instituio Policia Militar.Ao meu grande amigo Aclaildo, pela amizade, companheirismo e confiana.A todos componentes da Diretoria de Ensino da Polcia Militar de Rondnia, naspessoas do Capito Lisboa e Major Wilson, meu muito obrigado.

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    Sumrio

    Resumo....................................................................................................................xi

    Abstract...................................................................................................................xiiListas de Ilustraes...............................................................................................viii1. INTRODUO....................................................................................................01

    1.1. O Problema e sua Importncia..............................................................011.2. Objetivo Geral.......................................................................................041.3. Objetivos Especficos............................................................................041.4. Revelncia do Estudo...........................................................................04

    2. REVISO DA LITERATURA...............................................................................062.1. Histrico da Polcia Militar.....................................................................062.2. Consideraes Gerais sobre os Policiais Militares...............................092.3. Aptido Fsica.......................................................................................092.4. Aptido Fsica Relacionada Sade....................................................10

    3. MATERIAL E MTODOS...................................................................................403.1. Delineamento do Estudo.......................................................................403.2. Populao do Estudo............................................................................413.3. Amostra do Estudo................................................................................413.4. Instrumento de Coleta de Dados..........................................................433.5. Apreciao do Comit de tica.............................................................473.6. Tratamento Estatstico..........................................................................47

    4. ANLISE DOS RESULTADOS...........................................................................515. DISCUSSO.......................................................................................................636. CONCLUSO.....................................................................................................70

    7. RECOMENDAES..........................................................................................718. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................72ANEXOS.................................................................................................................86

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    Lista de Ilustraes

    Tabela 1 - Normas para Classificao do Volume Mximo de Oxignio(Homens)................................................................................................................23Tabela 2 Resistncia Muscular Localizada (Flexo de Brao) Homens (Nmerode Repeties por Minuto)......................................................................................34Tabela 3 - Resistncia Muscular Localizada (Abdominal) Homens (Nmero deRepeties por Minuto)...........................................................................................35Tabela 4 - Valores do Teste de Sentar e Alcanar Masculino.............................37Tabela 5 Mdia e desvio padro em dados antropomtricos entre o Grupo deEstudo (GE) e do Grupo Controle (GC) do gnero masculino faixa etria de 20 a29 anos de idade - Porto Velho (RO), 2006............................................................51Tabela 6 Mdia e desvio padro em dados antropomtricos entre o Grupo deEstudo (GE) e Grupo Controle (GC) do gnero masculino faixa etria de 30 a 39anos de idade - Porto Velho (RO), 2006................................................................52Tabela 7 Mdia e desvio padro em dados da varivel da composio corporal(% GC); e funcionais motoras (abdominal, teste de fora de membros superiores,

    flexibilidade e volume mximo de oxignio) entre o grupo controle e o Grupo deEstudo (GE) do gnero masculino faixa etria de 20 a 29 anos de idade - PortoVelho (RO), 2006..................................................................................................52Tabela 8 Mdia e desvio padro em dados das variveis da composio corporal(%GC); e funcionais motoras (abdominal, teste de fora de membros superiores,flexibilidade e volume mximo de oxignio) entre o Grupo Controle e o Grupo deEstudo (GE) do gnero masculino - faixa etria de 30 a 39 anos de idade - PortoVelho (RO), 2006....................................................................................................53 Tabela 9 - Comparao entre Grupo Controle (GC) e Grupo de Estudo (GE) dognero masculino, faixa etria de 20 a 29 anos de idade - Porto Velho (RO),2006.......................................................................................................................54Tabela 10 - Comparao entre Grupo Controle (GC) e Grupo de Estudo (GE) dognero masculino - faixa etria de 30 a 39 anos de idade - Porto Velho (RO),2006.......................................................................................................................54Tabela 11 - Comparao entre os grupos de idade para o Grupo Controle (GC) do

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    gnero masculino - Porto Velho (RO).......................................................... 2006.55Tabela 12 - Comparao entre os grupos de idade para o Grupo de Estudo (GE)

    do gnero masculino - Porto Velho (RO), 2006......................................................56 Tabela 13 Distribuio de freqncia do teste de capacidade cardiorrespiratria(VO2) no Grupo de Estudo e o Grupo Controle na cidade de Porto Velho (RO),2006.......................................................................................................................57Tabela 14 - Distribuio de freqncia do teste de fora abdominal no Grupo deEstudo e Grupo Controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006...........................58Tabela 15 - Distribuio de freqncia do teste de membros superiores no grupo

    de estudo e no grupo controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006...................59Tabela 16 - Distribuio de freqncia do teste de flexibilidade no Grupo deEstudo e Grupo Controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006...........................60Tabela 17 - Distribuio de freqncia do percentual gordura corporal (%G) noGrupo de Estudo e Grupo Controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006...........61Figura 1 - Organograma da Polcia Militar de Rondnia.......................................08Figura 2 Comparao entre o grupo de estudo e o grupo controle em relao aoteste de VO2 na faixa etria de 20 a 29 anos de idade.........................................57Figura 3 Comparao entre o grupo de estudo e o grupo controle em relao aoteste de VO2 na faixa etria de 30 a 39 anos de idade.........................................57Figura 4 Comparao entre o grupo de estudo e o controle em relao ao testede fora abdominal na faixa etria de 20 a 29 anos............................................58Figura 5 Comparao entre o Grupo de Estudo e o Grupo Controle em relaoao teste de fora abdominal na faixa etria de 30 a 39 anos.................................58Figura 6 Comparao entre o Grupo de Estudo e o Grupo Controle em relao

    ao teste de MMSS na faixa etria de 20 a 29 anos...............................................59Figura 7 Comparao entre o grupo de estudo e o Grupo Controle em relao aoteste de MMSS na faixa etria de 30 a 39 anos de idade.....................................59Figura 8 Comparao entre o Grupo de Estudo e o Grupo Controle em relaoao teste de flexibilidade na faixa etria de 20 a 29 anos......................................60Figura 9 Comparao entre o Grupo de Estudo e o Grupo Controle em relaoao teste de flexibilidade na faixa etria de 30 a 39 anos de idade.......................60

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    Figura 10 Comparao entre o Grupo de Estudo e o Grupo Controle em relaoao %G faixa etria de 20 a 29 anos.......................................................................61

    Figura 11 Comparao entre o Grupo de Estudo e o Grupo Controle em relaoao %G faixa etria de 30 a 39 anos........................................................................61Quadro 1 - Aptido Fsica Relacionada Sade...................................................10Quadro 2 - Anlise de varincia de um experimento com um fator........................49

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    Resumo

    O objetivo do estudo foi analisar e comparar o nvel de aptido fsica relacionada sade de policiais militares, do gnero masculino na faixa etria de 20 a 40 anos,integrantes da Companhia Especial de Choque do Estado de Rondnia (COE). Aamostra constitui-se de dois grupos, dos policiais militares com 58 sujeitos divididoem duas faixas etrias de 20 a 29 anos (n=22), e 30 a 39 anos de idade (n=36); ogrupo controle com 53 sujeitos na faixa etria de 20 a 29 anos (n=23), e 30 a 39anos de idade (n=30), selecionada por meio de amostragem intencional. Na coletade dados, foi utilizada as medidas antropmtricas para verificar peso corporal,estatura corporal, dobras cutneas tricipital, suprailaca, subescapular, panturrilha.Para os testes aptido fsica foram selecionados os seguintes: fora abdominal (nde rep. por min), fora de membros superiores (n de rep. por min), flexibilidade

    (cm), cardiorrepiratrio (ml.kg.min). Os dados foram analisados pela estatsticadescritiva, freqncia absoluta, freqncia relativa, mdia, desvio padro.Empregou-se o teste de anlise de varincia One-Way Anova e o Kruskal Wallispara comparao entre os dois grupos de estudo. Para todos os procedimentosestatsticos, utilizou-se o nvel de significncia de 5%, recorrendo ao programaSPSS verso 10.0. No que se referem as caractersticas antropomtricas no seobservou diferena significativa entre os grupos. Com relao a aptido fsicarelacionada sade na varivel de fora de membros superiores, apenas na faixaetria de 20 a 29 anos os policiais militares, mostraram superiores ao controle.Observou-se na faixa etria de 30 a 39 anos nas variveis de fora abdominal,fora de membros superiores, VO2 mx., mostrou superioridade do grupo de

    policiais militares ao controle. O grupo controle percebeu-se melhor resultado no%G, apenas na faixa etria de 30 a 39 anos de idade. Baseados na distribuio defreqncia observam que nas variveis de fora abdominal, fora de membrossuperiores e VO2 mx. a maioria do grupo de policiais militares e controle foramclassificados na categoria igual e acima da mdia da referncia-padro utilizadono estudo. Detectou-se que na varivel flexibilidade uma percentagem significativaem ambos os grupos e faixa etria ficaram abaixo da categoria de referncia. Nopercentual de gordura (%G) ambos os grupos ficaram acima da mdia dereferncia, mostrando uma leve tendncia de gordura localizada no tecidoadiposo.

    Palavras Chaves: 1. antropometria, 2. aptido fsica, 3. policiais militares.

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    Abstract

    The objective of the study was to analyze and to compare the level of relatedphysical aptitude with the health of military policemen, of the masculine sort in theetria band of 20 the 40 years, integrant of the Special Company of Shock of theState of Rondnia (COE). The sample consists of two groups, the militarypolicemen with 58 citizens divided in two etrias bands of 20 the 29 years (n=22),of 30 the 39 years of age (n=36); the group has controlled with 53 citizens in theetria band of 20 the 29 years (n=23), of 30 the 39 years of age (n=30), selectedby means of intentional sampling. In the collection of data, it was used theanthropometric measures to verify body weight, body stature, skinfolds thickness(DC TR, SI, SE, PM). Tests to physical fitness them had been selected thefollowing ones: abdominal force (n of rep. for min), force of superior members (nof rep. for min), flexibility (cm), cardiorrespiratrio (ml.kg.min). The data had beenanalyzed by the descriptive statistics, absolute frequency, relative, averagefrequency, shunting line standard. The test of analysis of variance Anova One-Waywas used and the Kruskal Wallis for comparison enters the two groups of study.For all the statistical procedures, the level of significance of 5% was used,appealing to program SPSS version 10.0. In what if they relate the characteristicsanthropometric not if observed significant difference between the groups. Withregard to related physical aptitude to the health in the 0 variable of force of uppermembers, only in the etria band of 20 the 29 the military policemen, had yearsshown superiors to the control. He observed themselves in the etria band of 30the 39 years in the variable of abdominal force, force of superior members, VO2mx., showed superiority of the group of military policemen to the control. Thegroup control was perceived better resulted in %G, only in the etria band of 30 the39 years of age. Based in the frequency distribution they observe that in thevariable of abdominal force, force of superior members and VO2 mx. the majorityof the group of military policemen and control had been classified in the equalcategory and above of the average of the reference-standard used in the study. Itwas detected that in changeable flexibility a significant percentage in both thegroups and etria band had been below of the category of reference. In thepercentage of fat (%G) both the groups had been above of the reference average,showing a light trend of fat located in the fabric adiposity.

    Key words: 1.anthropometry, 2. physical fitness, 3. military policemen.

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    1. INTRODUO

    1.1. O Problema e sua ImportnciaA sade na atualidade um tema bastante discutido no meio acadmico,

    devido seu conceito ter uma caracterstica dinmica, que abrange no somente aausncia de doena, mas um aglomerado de fatores que associados eequilibrados tendem a levar o indivduo a um estado positivo de sade. Nestecontexto, a sade se identifica com uma multiplicidade de aspectos docomportamento humano, voltados a um estado de completo bem estar fsico,mental e social (WHO, 1978). Dentro dessa concepo, no basta apenas noestar doente para ter sade, preciso apresentar evidncias ou atitudes queafastem ao mximo os fatores de risco que possam provocar doenas.

    Um dos fatores que passam a completar um estado de bem-estar doindivduo a aptido fsica voltada sade, que definido por PATE (1988), comoa capacidade de realizar as tarefas dirias com vigor sem demonstrar sinais defadiga excessiva.

    Segundo PATE (1988) a aptido fsica voltada sade formada poralguns componentes bsicos, que, quando desenvolvidos adequadamente emantendo-se em nveis satisfatrios, garantem possibilidades melhores de sadedos indivduos. Esses componentes bsicos so: composio corporal,capacidade aerbica, fora e flexibilidade; alm desses fatores funcionais motores,as variveis fisiolgicas: presso arterial, glicemia e nveis de gordura no sanguecomplementam a aptido fsica voltada sade.

    Sobre este assunto, alguns autores como BLAIRet al. (1989); LEE & BLAIR

    (2002a e 2002b), defendem que aptido fsica um componente do estilo de vidaque tem sido associado a menores nveis de risco para o desenvolvimento dedoenas e morte por todas as causas. Assim, pode-se verificar que os fatores quecompem a aptido fsica relacionada sade contribuem efetivamente para apreveno e promoo da sade (CASPERSEN,et al ., 1985; PATE, 1995).

    Especificamente, quando se fala em reduo de fatores de risco paraalguma patologia, destacam-se aspectos preventivos mais eficientes e eficazes.

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    Desse modo, salienta-se neste estudo dois aspectos fundamentais em aopreventiva: um processo de avaliao das variveis que compem a aptido fsica

    relacionada sade em dois grupos de indivduos com caractersticasprofissionais diferentes, e a importncia da prtica sistemtica de atividade fsicacomo promotora de benefcios para a sade. Sobre a prtica sistemtica deatividade fsica, alguns estudos, estabelecem benefcios positivos para a sade,como a reduo de riscos de doenas cardiovasculares, acidente vascularcerebral, diabetes tipo II, cncer do colo, osteoporose e depresso (KAHN,et al .,2002), alm da proteo contra doenas crnicas degenerativas (USDHHS, 1996;

    BOUCHARD, 2003; BERLIN & COLDITZ, 1990 e NIEMAN, 1999).Entretanto, as evidncias positivas para a sade com relao ao estilo de

    vida e atividade fsica no tem sido animadoras: Observa-se que as pessoasno seguem um estilo de vida adequado, os ndices de inatividades fsicas soelevados e as doenas crnicas degenerativas so ainda as principais causas demorte (COLDITZ e MARIANE, 2003). Entre os fatores que contribuem para umestilo de vida inadequado, a modernizao dos meios de transporte e asubstituio das atividades fsicas de lazer por atividades passivas como vdeo-game e internet destacam-se por promoverem nveis reduzidos de movimentoscorporais que levam a mdio, longo prazo a inatividade fsica. Este fator passa teruma preocupao de sade pblica, pois tais nveis atingem a 26,9% na UnioEuropia, 29,9% nos Estados Unidos (GLANER, 2002a) e 60% das pessoas noBrasil.

    No ambiente de trabalho tambm, tem-se observado uma diminuio doesforo muscular moderado a pesado, sendo os mesmos substitudos atualmente

    por mquinas modernas, fazendo com que os rgos dos sentidos recebammaiores cargas (EDGINTON, 1997; GRANDJEAN, 1998). Esses processostendem aumentar as possibilidades de patologias inerentes ao trabalho.

    Preocupado com o aumento vertiginoso no gasto em doenas relacionadasao trabalhador e afastamento por perodos prolongados de seus afazeres laborais,o Ministrio da Sade (2001) traz comentrios esclarecedores sobre medidaspreventivas e teraputicas dessas patologias. Primeiramente, referenciando-as

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    como um conjunto de danos ou agravos que incidem sobre a sade dostrabalhadores, causados, desencadeados, ou agravados por fatores de riscos

    presentes nos locais de trabalho e, em seguida, informa sobre sua forma peculiarde manifestao; lenta, insidiosa, podendo levar at vinte anos, dificultando oestabelecimento entre uma doena sobre investigao e o trabalho.

    Sobre este assunto ainda, o Ministrio da Sade (2001), esclarece queestas patologias so afeces decorrentes das relaes e organizao do trabalhoexistente no moderno mundo do trabalho. Movimentos repetitivos, posturasinadequadas, trabalho muscular esttico, sobrecarga mental, ritmo intenso de

    trabalho, presso por produo, relaes conflituosas com as chefias e estmulos competitividade exacerbada, so alguns fatores desecandeadores dessaspatologias (Ministrio da Sade, 2001).

    No que diz respeito a Polcia Militar do Estado de Rondnia, informaes dosetor de recursos humanos da entidade, do conta que a mesma encontra-se hojecom menos de 4000 (quatro mil) militares na ativa. Em decorrncia de um nmeroelevado de afastamento por problemas de sade e licena especial, o efetivo seresume aproximadamente a 2000 (dois mil) integrantes. Partindo destainformao, verifica-se a existncia um perodo de descanso reduzido para o atualefetivo Policial, podendo com isso, ocorrer uma sobrecarga no sistema biolgico emsculo esqueltico nos componentes da corporao.

    Ademais, observa-se que baixos nveis de sade e bem-estar no trabalhopodem levar as conseqncias danosas tanto para o indivduo quanto para aempresa, e que trabalhadores com baixo nvel de sade podem ser menosprodutivos, apresentar menor capacidade de deciso e ficar mais predispostos ao

    absentesmo (DANNA & GRIFFIN,1999).Dessa forma, conforme o exposto acima, cria-se uma preocupao que nos

    subsidia na elaborao do seguinte problema:Qual o nvel de aptido fsicarelacionada sade, em policiais militares do sexo masculino, pertencentes Companhia de Operaes Especiais (COE) do Estado de Rondnia?

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    reduo dos nveis de stress adquiridos no cotidiano do trabalho (BARBOZA &SANDES, 2002).

    Sem uma estrutura organizacional de programas de exerccios fsicosespecficos para o desenvolvimento das qualidades fsicas inerentes a sade,cada componente da Companhia de Operaes Especiais COE, tem liberdadepara realizar seu prprio programa de exerccios fsicos, no que pode incorrer emalgumas deficincias operacionais relacionadas aos resultados dos mesmos.

    Portanto, estudos dessa natureza servem para iniciar um processo dereflexo dos Comandantes das Corporaes no que diz respeito prtica

    sistematizada de atividade fsica na Policia Militar do Estado de Rondnia. Isto sed em detrimento ao no cumprimento de normas pr-estabelecidas para aaquisio e melhora da aptido fsica geral do Policial Militar.

    Estes procedimentos tendem a ter uma relao muito prxima com amelhora da sade do trabalhador, pois os benefcios a serem conquistados estorelacionados com a melhoria da qualidade de vida do mesmo e para uma boafuncionabilidade da instituio.

    De acordo com RODRIGUEZ-AEZ (2003), alguns estudos realizados compoliciais militares detectaram nveis insatisfatrios de aptido fsica na referidapopulao, e apontam para a necessidade de que estas pessoas apresentemgraus elevados de qualidades fsicas bsicas necessrias ao desempenhoprofissional especfico.

    Sobre os assuntos citados anteriormente, at onde se investigou naliteratura especializada, poucos foram os estudos realizados no Brasil e emRondnia com a referida populao, o que justifica a realizao desta pesquisa, a

    qual pretende investigar o nvel dos parmetros componentes da aptido fsicarelacionada sade em policiais militares.

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    2. REVISO DE LITERATURA

    2.1. Histrico da Polcia Militar

    A Polcia Militar do Territrio Federal de Rondnia foi criada atravs da LeiFederal n 6270 de 26 Novembro 1975, regulamentada atravs do DecretoFederal n 79.108 de 11 Janeiro 1977. O Comando Geral da Polcia Militar deRondnia (PMRO) foi instalado em 13 Maio de 1976 (Portal Corporativo - PolciaMilitar de Rondnia, 2003).

    Os primeiros Policiais Militares foram homens servidores da antiga GuardaTerritorial, a qual teve dezenove Sargentos, trs Cabos e cinqenta e seisSoldados aproveitados dos cento e sessenta e seis Guardas Territoriais inscritos.O efetivo de Policiais Militares foi aumentando gradualmente; em 1993, atravs daLei Estadual n 6078 de 08 setembro 93, foi estabelecido que o quantitativo daCorporao Militar deveria ser composto por 8.406 policiais (Portal Corporativo -Polcia Militar de Rondnia, 2003).

    As misses dos PM variam conforme o setor ao qual foi engajado, porexemplo, os militares do Primeiro Batalho de Polcia Militar (1 BPM) so

    encarregados de realizar o policiamento ostensivo nas diversas modalidades ecumprir com as diferentes misses policial-militares, sendo responsveis pelaexecuo da atividade fim da Corporao. A Companhia de Operaes Especiais(COE) responsvel pelo controle de convulses sociais que possam oferecertranstornos a tranqilidade pblica ou grave perturbao da ordem, podendo serempregada em outras misses de policiamento em todo o Estado (PortalCorporativo - Polcia Militar de Rondnia, 2003).

    Instituda no dia 7 de dezembro de 1982, atravs do decreto n. 717 dalavra do ento GOVERNADOR Jorge Teixeira de Oliveira, a atual Companhia deOperaes Especiais (COE), recebeu como primeira denominao COMPANHIADE POLCIA DE CHOQUE, com o objetivo de ser a Unidade Policial Militarespecializada, treinada e qualificada operacionalmente para desenvolver e cumpriras misses de contra-guerrilha rural e urbana. Alm de desenvolver outrasatividades de carter extraordinrio determinado pelo Comando da Corporao.

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    No dia 26 de abril de 1985, mediante o Decreto n. 2.641, assinado pelo Sr.Governador do Estado de Rondnia, ngelo Angelim, extinguindo-se a

    Companhia de Policiamento de Choque, e foi criado o PELOTO DE CHOQUE(PEL CHQ) contando organicamente com 33 (trinta e trs) Policiais Militares.Contudo, em virtude do crescimento populacional do Estado, pela elevao donvel operacional da tropa e pela as adversidades na rea de Segurana Pblicageradas pelas atividades desordenadas de garimpo em meados da dcada 1980,foi extinto o Peloto de Choque, e criada a COMPANHIA DE OPERAESESPECIAIS (COE), na conformidade do Decreto n. 3.261, de 14 de abril de

    1987, pelo ento Governador Jernimo Santana, recebendo nova estruturaatravs do Decreto n. 6.078, de 8 de setembro de 1993 pelo Governador emexerccio Osvaldo Piana Filho.

    Em 7 de dezembro de 1996, o Decreto n. 7.633, do ento GovernadoValdir Raupp de Mattos extinguiu a COE e deu nova designao Unidade deelite da Polcia Militar do Estado de Rondnia, passando a ser denominada deCOMPANHIA DE CONTROLE DE DISTRBIOS (CCD). No entanto, em virtude dagama de atividades operacionais desenvolvidas pela referida Organizao PolicialMilitar e resgate do nome histrico desta Unidade de Elite, de forma a reconheceras aes que lhe eram atribudas, vislumbrou-se a necessidade de novamenteretornar designao de Companhia de Operaes Especiais atravs do Decreton. 10.147, de 15 de outubro de 2002 da lavra do Governador Jos Bianco.Situada a Avenida Jatuarana, Bairro Cohab, em Porto Velho, a Companhia deOperaes Especiais possui atualmente um efetivo 97 (noventa e sete) policiaismilitares, sendo 06 (seis) policiais femininas e 91 (noventa e um) masculinos,

    dentre os quais 06 (seis) afastados por motivos de sade.

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    2.2. Consideraes Gerais sobre os Policiais Militares

    Os policiais militares, mesmo antes de serem admitidos nesta profisso jdevem apresentar qualidades fsicas superiores s apresentadas pela populaoem geral. Os testes de aptido fsica funcionam como uma forma eliminatria nosconcursos de admisso para o ingresso na carreira militar. Deste modo, todosaqueles que apresentarem baixo desempenho nos testes fsicos so classificadoscomo no aptos e conseqentemente esto fora do processo de seleo. Osreferidos testes, normalmente envolvem parmetros neuromusculares,cardiopulmonares, alm da estatura, que considerada de alta relevncia na

    triagem dos Policiais Militares.Aps todo o processo de seleo, os candidatos a carreira Militar passam

    por um perodo de formao bsica na Diretoria de Ensino da Polcia Militar deRondnia. Neste perodo, vrias disciplinas sero ministradas para estes alunospara subsidi-los em sua futura profisso. Disciplina da rea de direito,administrao, recursos humanos, sade fsica, socorros urgente, entre outras soalgumas que compem o currculo de formao bsica para Policial Militar.

    2.3. Aptido FsicaA aptido fsica entendida como um fenmeno multidimensional que

    engloba um conjunto de caractersticas que as pessoas tm ou desenvolvem, eque esto relacionadas com a capacidade que o indivduo tem para realizaratividades fsicas (NAHAS, 2001).

    Para (BARBANTI, 1999), aptido fsica o oposto de estar fatigado comesforos ordinrios, de falta de energia para realizar as atividades cotidianas com

    entusiasmo, tornando-se exausto em esforos fsicos exigentes e inesperados.Sobre este assunto, PATE (1983); CASPERSEN et al. (1985); consideram aaptido fsica como a habilidade de realizar as tarefas dirias com vigor eprontido, sem fadiga, e com energia para desfrutar dos desafios do tempo delazer e enfrentar as emergncias. A aptido fsica constituda das seguintesqualidades fsicas: resistncia cardiorrespiratria, resistncia e potncia muscular,

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    muitas vezes, na busca por acrescentar anos de vida, era deixada de lado anecessidade de acrescentar vida aos anos.

    A atividade fsica tem uma influncia potencial na qualidade de vidarelacionada sade com efeitos diretos na rea do bem-estar psicolgico (auto-estima, humor e afeto), funo fsica percebida (habilidade percebida para realizaratividades da vida diria), bem-estar fsico (sintomas percebidos e o estado fsicopercebido como a dispnia, dor, fadiga e energia) e, numa extenso mais limitada,na funo cognitiva (KAPLAN & BUSCHapud USDHHS, 1996). Dessa forma,conceito de aptido fsica relacionada sade deriva das evidncias de estudos

    que demonstram a relao de alguns dos seus componentes com problemas desade (GLANER, 2002b).

    Nesse sentido, PATE (1988) define a aptido fsica relacionada sade(APFRS) como a capacidade dos indivduos em realizarem tarefas dirias comvigor e, demonstrar traos e caractersticas que esto associadas com baixo riscodo desenvolvimento prematuro de doenas hipocinticas.

    Para NAHAS (2001), a aptido fsica relacionada com a sade, inclui oscomponentes da aptido fsica (Aptido cardiorrespiratria, fora, e resistnciamuscular, flexibilidade e composio corporal) que esto associados com apromoo da sade ou preveno de doenas, e com um melhor desempenhonas atividades dirias.

    Alguns autores preconizam, que o conceito que engloba a atividade Fsicarelacionada com a sade (AFRS) o de que um melhor ndice em cada um deseus componentes est associado com um menor risco de desenvolvimento dedoenas e/ou incapacidades funcionais (ACSM, 1996). Estes componentes

    compreendem os fatores morfolgico, funcional, motor, fisiolgico ecomportamental.

    O exerccio fsico regular e a prtica de esportes e outras atividades quedemandam gasto energtico aumentam o rendimento fsico dos indivduos, fatoque est associado a uma melhora na eficincia funcional do organismo. Essaeficincia do corpo chamada de aptido fsica, que considerada um indicarimportante para o desempenho das atividades dirias das pessoas (BOLDORI,

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    2002). Ento, para que um sujeito eleve seu nvel de aptido fsica e prolongueseu estado assintomtico, necessrio que a atividade fsica seja planejada e

    controlada com relao ao volume, intensidade e freqncia, o que entendidocomo exerccio fsico.

    Para avaliar os componentes da AFRS existem vrias tcnicas laboratoriaise de campo. As de campo so as que tem recebido maior aceitao, por seremprticas, baixo custo e por permitirem medir um grande nmero de sujeitos empouco tempo. Das tcnicas de campo, a bateria de testes fsicos e medidas dagordura corporal proposta pela AAHPERD (1988) uma das que tem recebido

    maior aceitao entre os pesquisadores.A avaliao da aptido fsica uma das reas melhor desenvolvidas

    principalmente devido ao fato que se fundamenta em medidas fisiolgicas que temde boa a excelente preciso e fidedignidade. O maior foco da avaliao da aptidofsica relacionada sade a mensurao da capacidade aerbica, da aptidomuscular e da composio corporal (USDHHS, 1996).

    Desse modo, a seguir, faremos uma abordagem descritiva sobre cada umdos componentes da aptido fsica relacionada com a sade.

    2.4.1. Composio Corporal

    a) Componentes da Composio Corporal

    Para GUEDES & GUEDES (1995), a composio corporal inclui gordura,ossos msculos e resduos, os autores destacam que a quantidade de gorduracorporal a que mais interessa porque estar diretamente relacionada comaspectos da sade. De acordo NIEMAN (1999) a composio corporal a

    proporo de gordura em relao ao peso corporal magro e freqentemente expressa em porcentagem de gordura corporal.

    A composio corporal pode ser definida como sendo a quantificao dosprincipais componentes estruturais (minerais, carboidratos, protenas, lipdios,gua) do corpo humano. Para anlise da composio corporal importante que seentenda os modelos tericos de fracionamento do corpo humano, haja vista, que impossvel separar-sein vivo os componentes estruturais citados acima (BROSEK

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    problemas de sade pblica. Da mesma forma que a obesidade causa doenas,um percentual de gordura igual ou inferior a 5% para o sexo masculino e 8% para

    o feminino (HEYWARD, 1997), pode aumentar o risco de desenvolver aosteoporose ou osteopenia, desgaste muscular, fratura nos ossos, arritmiascardacas, desequilbrio eletroltico, edemas, problemas na fertilidade e doenasrenais (FOHLIN, 1977; MAZESSet al., 1990).

    A obesidade caracteriza-se pela quantidade excessiva de gordura corporal(GC), determinada segundo o gnero, idade, etnia e composio corporal. Aobesidade no deve ser confundida com excesso de peso ou sobrepeso, pois o

    mesmo determinado segundo o gnero, estatura e o peso corporal (BEHNKE,1961; BROSEK, 1961). O National Center for Health Statistics, que realiza oNational Health and Nutrition Examination Survey (Levantamento Nacional deExame de Sade e Nutrio) atravs do levantamento e do exame fsico direto,definiu a condio de pesado, aquele indivduo que obtm um ndice de MassaCorporal (IMC1) acima ou igual aos valores do 85 percentil que corresponde a27,3 para mulheres e 27,8 para homens. Os indivduos classificados comoextremamente pesados localizam-se no 95 percentil que corresponde a um IMCde 31,1 para homens e 32,3 para mulheres (POLLOCKet al., 1993; GUEDES eGUEDES, 1995; McARDLEet al.,2003 ; HEYWARD & STOLARCZYK, 1996).

    Os resultados do NHANES II, realizado em 1990 com 15,4 milhes dehomens e 18,6 milhes de mulheres, mostraram que 31,2% dos homensmexicanos atingiram o grau de excesso de peso determinado pelo IMC e 45,1%das mulheres negras foram classificadas como extremamente pesadas. Almdisso, mais de 25% das crianas americanas foram consideradas extremamentepesadas, sendo a maioria pertencente s classes sociais mais baixas (GORTMAKER, 1987;McARDLEet al ., 2003).

    Contudo, nos pases em desenvolvimento estes problemas atingem asclasses mais altas (BAROr, 1993). No Brasil relatou-se que 7% dos meninos e9% das meninas foram classificados como obesos (CYRINO & NARDO JNIOR,1996).

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    desenvolvidos para avaliar a aptido aerbica. Eles incluem medidas relacionadasao desempenho motor, por exemplo, caminhada ou corrida durante determinado

    tempo, testes progressivos de mltiplos estgios com aumento de velocidade acada minuto, ou medidas de freqncia cardaca durante cargas submximas detrabalho e extrapolao para freqncia mxima predita.

    A avaliao do consumo mximo de oxignio pode ser feita atravs dautilizao de diversos ergmetros (instrumentos que medem capacidade detrabalho). Os mais usados so o banco, a bicicleta, a pista e a esteira rolante.(ARAJO, 1983).

    Ainda de acordo com o mesmo autor, os protocolos para determinao doconsumo mximo de oxignio podem ser: mximos e submximos. Os testesmximos so aqueles em que os indivduos so levados a exausto ou alcanama freqncia cardaca mxima, enquanto os testes submximos so aqueleslimitados a uma freqncia cardaca aqum dos limites mximos. As formas demedies indiretas so aquelas que foram criadas para testes que no necessria tamanha preciso, buscando valores aproximados que permitir umaestimativa da capacidade aerbica. So calculados em funo da freqnciacardaca da distncia percorrida, da resistncia do ergmetro, etc, (Pini, 1983).

    O autor acima citado informa ainda que estes mtodos sejam baseados nateoria de que existe uma relao linear entre a freqncia cardaca e o consumode oxignio submximo. Podendo-se chegar aos valores de freqncia cardacamxima, pela estimativa do Vo2mx.

    Dentre os protocolos para medida indireta do consumo mximo deoxignio est o teste de 12 minutos (Cooper), por possibilitar a realizao do teste

    com um grande nmero de pessoas e ser de fcil aplicao. Necessita apenas deuma pista demarcada a cada 50 metros, cronmetro para contagem do tempo, umapito para iniciar e finalizar o teste e material bsico de anotao.

    Por outro lado, GAESSER & RICH (1984) sugerem que a melhoria dacapacidade aerbica diretamente relacionada a intensidade, a durao e afreqncia do treinamento. Intensidade do exerccio entre 50-85% do VO2max,com durao entre 15-60 min de atividade contnua e com freqncia de 3-5

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    oxignio do sangue um pouco maior durante a infncia e atinge os nveis do

    incio da vida adulta durante a puberdade. Essas variveis so altamente inter-

    relacionadas, porque elas aumentam em proporo massa corporal, porm acapacidade de resistncia relativa permanece praticamente igual durante esteespao de tempo, indicando um crescimento harmonioso dos rgos, altura e dopeso.

    A capacidade de absoro mxima de oxignio, que relacionada aopeso corporal, segundo WEINECK (2000) j alcana em crianas treinadasvalores em torno de 60ml/kg, onde o valor normal em crianas no treinadas de

    40 48ml/kg , o que corresponde ao valor de esportistas adultos.Sabe-se que o organismo infantil e jovem possui uma complexa

    capacidade de adaptao, isto vale principalmente em relao capacidadeaerbica. Crianas na idade de 5 12 anos, no inicio de uma carga mxima, jalcanam no primeiro meio minuto de 41 a 55% da absoro mxima de oxignio,enquanto que os adultos chegam de 29 a 35%, sugerindo que as crianasmobilizam seu sistema aerbico mais rapidamente que os adultos, mostrandotambm uma menor dependncia da via glicoltica para satisfazer as demandas deenergia do sistema aerbio mximo (WEINECK (2000).

    b) Comportamento do Vo2 em Adultos e IdososAps o plat do Vo2mx ocorrido na adolescncia inicia-se na fase adulta o

    declnio das funes fisiolgicas, percebidas pela diminuio da capacidadeaerbica de aproximadamente 1% ao ano.

    Muitos fatores incorrentes influenciam o declnio no Vo2mx relacionado idade. A hereditariedade desempenha incontestavelmente um papel importante,

    pois ela um fator interveniente no consumo mximo de oxignio.Segundo MCARDLE et al., 2003) o declnio normal na capacidade aerbica podeadotar uma curva com dois componentes: uma poro da curva representa umritmo mais rpido no declnio em adultos sedentrios com 20 a 30 anos. E outraem um ritmo mais lento em adultos ativos na idade de 20 a 30 anos.

    Com o envelhecimento o consumo mximo de oxignio diminui por dcadaem torno de 8 10%, aps os 30 anos. A queda do Vo2mx tem sido associada a

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    aps 13 meses, e de 6,1%, aps 22 meses. Por sua vez, no foram registradasquaisquer alteraes no grupo de controle e perdas de 1,1% acima da linha de

    base, nos 13 meses de reduo de treinamento no grupo experimental.Diversas pesquisas transversais tambm apoiaram a hiptese de que a

    atividade fsica desempenha um papel de grande importncia na manuteno dasade ssea. ALOIA et al., (1978) e KANDRSet al., (1988) observaramcorrelaes significativas entre atividades fsicas e a densidade mineral ssea dacoluna lombar em grupos de mulheres na pr-menopausa. POCOCK et al (1986)observaram que a boa forma fsica (avaliada pelo consumo mximo de oxignio)

    correlacionava-se de modo significativo com a densidade mineral do colo do fmure da coluna lombar em mulheres ps-menopusicas. KRISKAet al ., (1988)analisando os padres de atividade fsica sobre a expectativa de vida de 223mulheres na ps-menopausa, encontraram uma relao significativa entre o graude atividade, a densidade ssea cortical e a rea do rdio.

    SMITH & RAAB (1986) e MARTIN & HOUSTON (1987), em artigos dereviso, concluram que mulheres de meia-idade e idosas aumentavam sua massassea ou reduziram as perdas da mesma em resposta aos programas deatividades fsicas. Com os resultados dos trabalhos citados anteriormente, pode-se inferir que exerccios realizados regularmente representam um importante fatorna manuteno e desenvolvimento da funo msculo-esqueltica em mulherescom idade avanada e idosas.

    a) Fora

    Fora refere-se capacidade de trabalho de um msculo ou de um grupomuscular. Para WILMORE & COSTILL (1988), a fora se define quanto capacidade mxima possvel de trabalho. Para (FLECK & KRAEMER, 1997), afora muscular refere-se fora mxima que pode ser gerada por um ou grupo demsculos.

    Existem vrios meios para se medir a fora: tensiometria, dinamometria,teste de uma repetio mxima e dinammetros eletromecnicos e isocinnicoscontrolados por computador (MCARDLEet al ., 2003). Estes mtodos fornecem

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    A flexibilidade limitada em algumas articulaes tanto por estruturassseas como pela massa de msculo existente, ou por ambos. Estes fatores

    mecnicos no podem ser modificados. Para a maioria das articulaes, alimitao da amplitude de movimento imposta pelos tecidos mveis, incluindo amusculatura e seus envoltrios; os tecidos conjuntivos, com tendes, ligamentos ecpsulas articulares; e a pele (DE VRIES, 1986).

    Vrios fatores so capazes de influenciar na flexibilidade articular. Emprimeiro lugar, quanto mais ativo for o indivduo geralmente mais flexvel tambmser (DE VRIES, 1986; ACHOUR JNIOR, 1995a; 1995b; 1996). Porm, ao que

    tudo indica, essas atividades teriam que utilizar a amplitude total de movimentosde cada articulao especfica para se conseguir os benefcios associados. Emsegundo lugar, com relao ao sexo e idade, parece existir algumaspeculiaridades: mulheres so mais flexveis que os homens; e a flexibilidadetendem a um declnio com o envelhecimento (POLLOCKet al ., 1993; HOEGER &HOEGER, 1994; ACHOUR JNIOR, 1996). O aquecimento local da articulaoteria uma influncia positiva no aumento da flexibilidade enquanto o resfriamentopromoveria o contrrio. Existe ainda a possibilidade de que a hipermobilidadepossa resultar em flacidez articular o que poderia resultar em risco de leso (DEVRIES, 1986).

    Uma funo msculo-esqueltica normal requer que uma amplitude demovimento adequada seja mantida em todas as articulaes. H um interesseparticular na manuteno da flexibilidade da regio lombar e posterior da coxa.Para (GUEDES & GUEDES, 1995), a falta de flexibilidade nessas regies podeser associada com um risco aumentado de desenvolvimento de dor lombar

    crnica, provocando desconforto, dor, incapacidades e queda no rendimento dasatividades do cotidiano, ainda conforme RIIHIMAKI, (1991) este fator tem umaassociao com possveis desvios posturais.

    Indivduos que apresentam ndices de flexibilidade mais elevados tendem amover-se com maior facilidade e so menos susceptveis a leses quandosubmetidos a esforos fsicos mais intensos, e geralmente apresentam menorincidncia de problemas na esfera steo-mio-articular.

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    Portanto, programas de exerccios preventivos e de reabilitao devemincluir atividades que promovam a manuteno de uma boa flexibilidade,

    particularmente na regio lombar, pois estes exerccios exercem influncia sobrea estrutura e a composio bioqumica dos tecidos conectivos (WEINECK, 2000),mantendo ou elevando a capacidade de extensibilidade muscular.

    Os exerccios de alongamento tambm tem sido empregados comeficincias em programas de reabilitao de problemas msculo-articular (Ashmenet al.; Hall, 1993), na reduo da tenso muscular (ACSM, 1994) e como forma depreparao para esforos vigorosos (DAN WATHEN, 1989).

    Para que os efeitos associados aos exerccios de alongamento sejamprogressivos e permanentes necessrio um aumento do tempo de permannciana posio de alongamento (MOFFATT,1994).

    Um outro fator relacionado ao trabalho de flexibilidade, diz respeito aomomento certo de sua execuo. Alguns autores (POLLOCK et al., 1993; ACSM,1994; DAN WATHEN, 1989; AMORIMet al., 1990), argumentam que os exercciosde flexibilidade possam ser realizados antes e depois das sesses dos programasde exerccios. Porm, DONNELLYet al., 1992, encontrou evidncias em seusestudos, que justificam cuidados na aplicabilidade de exerccios de flexibilidade nofinal de sesses muito intensas devido ao aumento de possibilidade de leses notecido muscular.

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    olcramo da ulna, longitudinalmente ao eixo do segmento. A medida realizada com o avaliando se posicionando de p e adota uma posio

    ereta, cabea orientada no plano de Frankfurt com os braos relaxados ecados ao longo do corpo com as mos voltadas para as coxas; e oavaliador se posicionando posteriormente em relao ao avaliando.

    Suprailaca, que tem como referncia anatmica a regio situada na linhaaxilar-mdia, imediatamente superior a crista ilaca antero-superior,obliquamente ao eixo do tronco. A medida realizada com o avaliando naposio de p.

    Subescapular, que tem como referncia anatmica dois (2) centmetroabaixo do ngulo inferior da escpula obliquamente ao eixo do tronco, coma medida realizada com o avaliando posicionado de p.

    Perna, a referncia anatmica da referida dobra se encontra no pontomedial de maior permetro da panturrilha, longitudinalmente ao eixo dosegmento, a medida feito com o avaliando posicionado sentado, com oquadril e o joelho flexionados em 90.

    Para uma melhor fidedignidade dos dados, foram realizadas trs medidasalternadas no mesmo local, sendo registrada a mdia, ou o valor de duasmedidas iguais.

    A estimativa do percentual de gordura foi feita determinao da densidadecorporal atravs da utilizao da equao proposta por Petroski 1999 paraindivduos do sexo masculino na faixa etria de 18 a 66 anos.

    D= 1,10726863 - 0,00081201 (X4) + 0,00000212 (X4)2 0,00041761 (ID)X4 = Somatrio de quatro dobras (SE, TR, SI e PM)

    Em seguida foi calculado o percentual de gordura atravs da frmulaproposta por SIRI (1961). %G = (495/D) 450

    3.4.4. Medidas Neuromusculares

    A) Teste abdominalNa avaliao da fora dinmica repetitiva de Abdmen foi usado o protocolo

    da AAHPERD (1988), com objetivo de mensurar a fora do abdmen em sujeitos

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    Quadro 2 - Anlise de varincia de um experimento com um fator.ontes de Variao Soma de

    Quadrados

    Graus de

    liberdade

    Quadrados

    mdios

    F

    Entre tratamentos SSTratamentos a-1 QMTratamentosQMErro

    tosQMTratamen

    Erro (dentro dostratamentos)

    SSErro N-a QMErro

    Total SST N-1

    Onde:

    SSTratamentos= soma de quadrados entre tratamentos = ( ) ( ) N x

    a

    xT

    22

    ; SSErro=

    soma de quadrados do erro = SST - SSTratamentos;

    SST= soma de quadrados total =( )

    N

    x x

    T

    2

    2 ;

    a= nmero de tratamentos; N= nmero de observaes;QMTratamentos= Tratamentos /(a-1); QMErro= SSErro /(N-a);

    Valor crtico F= quantil de uma distribuio F com (a-1) graus de liberdade nonumerador e (N-a) graus de liberdade no numerador, a um nvel de significnciapr-estabelecido (normalmente 0,05). Se o valor de F calculado for maior que ovalor F tabelado, ento rejeita-se a hiptese nula.

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    4. ANLISE DOS RESULTADOS

    4.1 Perfil da Amostra

    A amostra selecionada para este estudo foi formada por 106 indivduos dognero masculino, na faixa etria de 20 39 anos, divididos em grupo de Estudo(GE) e grupo controle (GC). Cada grupo foi subdividido em duas faixas etrias: 20-29 anos e 30 39 anos.

    Os dados referentes idade e antropometria dos grupos de estudos -Policiais (GP) e controle (GC), na faixa etria de 20 -29 anos, so mostrados natabela (5). Nesta faixa etria no houve diferenas entre os grupos nas variveis:peso, estatura e idade.

    Tabela 5 Mdia e desvio padro dos dados antropomtricos e da idade entre ogrupo de estudo (GE) e grupo controle (GC) na faixa etria de 20 a 29 anos deidade. Porto Velho (RO), 2006.

    Grupo 20-29 Anos Grupo Controle Grupo de Estudo

    Mdia Desvio Padro Mdia Desvio Padro

    Idade 25,74 2,42 26,14 2,51Estatura 174 0,06 175 0,07Peso Corporal 74,81 18,14 80,73 13,21

    N 22 21

    Fonte: Dados do Estudo (2006).

    Os dados referentes idade e antropometria dos grupos de estudos (GE) egrupo controle (GC), na faixa etria de 30 -39 anos, so mostrados na tabela 5.

    Tambm pode-se verificar que nesta faixa etria no houve diferenas entre osgrupos nas variveis peso corporal, estatura e idade.

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    volume mximo de oxignio com os resultados mdios 18,09% e 4,54; 25,57cm e9,75; 44,37ml/kg/min e 4,77 respectivamentes. Nas variveis fora abdominal e

    fora de membros superiores os resultados mdios de 62,09rep/min e 15,62;36,6rep/min e 10,58 respectivamente, so favorveis ao grupo de estudo (GE).

    Tabela 8 Mdia e desvio padro das variveis da composio corporal (% GC);e funcionais motoras (abdominal, MMSS, flexibilidade e VO2mx) entre o grupocontrole e o grupo de Estudo (GE) nas faixas etrias de 30 a 39 anos de idade.Porto Velho(RO), 2006.

    Variveis Grupo Controle Grupo de EstudoMdia Desvio Padro Mdia Desvio Padro

    % GC 26,38 4,33 23,63 14,92Abdominal 45,86 13,10 62,31 13,74

    MMSS 25,55 10,93 33,78 11,27Flexibilidade 24,14 10,14 21,14 7,79

    VO2mx 34,31 6,74 40,15 5,86Fonte: Dados do Estudo (2006).Legenda: %GC: Percentual de Gordura Corporal;MMSS: Teste de Fora de MembrosSuperiores;VO2mx: Volume Mximo de Oxignio.

    Na tabela 8 verifica-se o comportamento das variveis percentual degordura (%GC), fora abdominal e de membros superiores(MMSS), flexibilidade evolume mximo de oxignio (VO2mx) entre os grupos de estudo (GE) e grupocontrole (GC) na faixa etria de 30 -39 anos.

    Observando-se os dados, verifica-se que o grupo de Estudo (GE) teve um

    desempenho melhor que o grupo controle (GC) na maioria das variveis -percentual de gordura, fora abdominal, fora de membros superiores e volumemximo de oxignio com os resultados mdios 23,63% e 14,92; 62,31rep/min e13,74; 33,78rep/min e 11,27; 40,15ml/kg/min e 5,86 respectivamentes. Nestafaixa etria, somente na varivel flexibilidade o grupo controle superou o grupo deEstudo (GE) com os valores mdios de 24,14cm e 10,14 contra 21,14cm e 7,79.

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    Na tabela 10, apresenta-se o resultado da comparao das variveisestudadas entre as faixas etrias no grupo controle (GC) e o grupo de estudo

    (GE). Houve diferena significativa nas variveis: teste de fora Abdominal, testede fora de membros superiores; teste de flexibilidade; VO2mx = teste decapacidade aerbica; percentual de gordura corporal de p 0.05 (ANOVA). Dessaforma, pode-se verificar que no houve diferena significativa na varivel: nosnveis de flexibilidade. Observa-se que o comportamento do percentual de gordurafoi altamente significativo em p 0,003 no teste no paramtrico (Kruskal Wallis).

    Tabela 11 - Comparao entre os grupos de idade para o grupo controle (GC) dognero masculino - Porto Velho (RO), 2006.

    Teste ADB MMSS FLEX VO2mx %GC Anova

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    Tabela 12 - Comparao entre os grupos de idade para o grupo de Estudo (GE) -do gnero masculino - Porto Velho (RO), 2006.

    Teste ADB MMSS FLEX VO2mx %GC Anova 0.9565 0.3417 0.6009 0.0357* 0.9115 KruskalWallis . 0.1482 0.4042 . . *= diferena significativa (p 0.05)

    Legenda: EST = Estatura;PCT = Peso Corporal Total;ADB = Teste de Fora Abdominal;MMSS =Teste de Fora de Membros Superiores;FLEX = Teste de Flexibilidade;VO2mx = Teste deCapacidade Aerbica;% GC = Percentual de Gordura Corporal.

    Na tabela 12, apresenta-se o resultado da comparao das variveis

    estudadas entre as faixas etrias no grupo controle (GC) e o grupo de estudo(GE). Houve diferena significativa na varivel do VO2mx = teste de capacidadeaerbica de p 0.05 teste paramtrico (ANOVA).

    Dessa forma, pode-se verificar que no houve diferenas significativas nasvariveis: teste de fora Abdominal, teste de fora de membros superiores; testede flexibilidade e percentual de gordura corporal.

    Em seguida, ser mostrado um grfico para se verificar o comportamentode cada varivel entre os grupos de estudo e grupos controle nas faixas etriasestudadas.

    Para uma melhor compreenso dos resultados, apresenta-se nas tabelas13 e 14 a distribuio de freqncia do grupo de estudo (GE) e grupo controle(GC) nas faixas etrias de 20 -29 anos e 30 39 anos, para cada classificaonas tabelas referenciais das variveis estudadas. Estas tabelas referenciais foramdevidamente adaptadas para suprir as necessidades deste estudo.

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    Tabela 13 Distribuio de freqncia do teste de capacidade cardiorrespiratria(VO2) no Grupo de Estudo e Grupo Controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006.

    IDADE DE 20 29 ANOS IDADE DE 30 39 ANOSG. de Estudo G. Controle G. de Estudo G. ControleCATEGORIAf %fr f %fr f %fr f %fr

    Excelente 52

    0 0 2 8,69 2 5,56 0 0

    Razovel29 51

    22 100 21 91,31 33 91,67 23 76,67

    Fraca 28

    0 0 0 0 1 2,77 7 23,33

    Total 22 100 23 100 36 100 30 100

    Figura 2 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupo controleem relao ao teste de VO2 na faixaetria de 20 a 29 anos de idade.

    A tabela 13 relaciona-se com a capacidade cardiorrespiratria. Aclassificao adaptada de COOPER (1983). Na faixa etria de 20 29 anostem-se a seguinte distribuio: grupo de estudo 100% (22) desta amostra estona categoria razovel; j o grupo controle, 8,69% (2) esto na categoria excelentee 91% (21) na razovel.

    Na figura 2 na faixa etria de 20 a 29 anos de idade, existe umasuperposio dos intervalos, implicando que provavelmente em um testeestatstico para comparar as duas mdias indicaria que no existe diferena entreos dois grupos no teste de VO2mx. Na figura 3 mostra que a faixa etria de 30 a 39anos, no h sobreposio do limite inferior deste intervalo, sendo maior que o

    2422N =

    GRUPOS

    2,001,00

    M e a n + -

    2 S E V O 2

    5000

    4000

    3000

    20003036N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    4400

    4200

    4000

    3800

    3600

    3400

    3200

    3000

    Figura 3 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupo controleem relao ao teste de VO2 na faixaetria de 30 a 39 anos de idade.

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    limite superior, indicando que existe diferena significativa entre os dois grupos noteste de VO2 mximo.

    Tabela 14 - Distribuio de freqncia do teste de fora abdominal no Grupo deEstudo e Grupo Controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006.

    IDADE DE 20 29 ANOS IDADE DE 30 39 ANOSG. de Estudo G. Controle G. de Estudo G. ControleCATEGORIA

    f %fr f %fr F %fr f %frAcima da

    mdia22 100 23 100 35 97,22 24 82,76

    Mdia 0 0 0 0 1 2,78 2 6,89Abaixo da

    mdia

    0 0 0 0 0 0 3 10,35

    Total 22 100 23 100 36 100 29 100

    3035N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    70

    60

    50

    40

    30

    Figura 4 Comparao entre ogrupo de estudo e o controle emrelao ao teste de fora abdominalna faixa etria de 20 a 29 anos.

    Com relao a varivel fora abdominal, podemos visualizar, na tabela 14, adistribuio na freqncia dos grupos de estudos. A classificao foi adaptada databela referencial de POLLOCK & WILMORE (1993). No grupo de estudo e grupoControle 20 -29anos, todos os componentes da amostra, ficaram na categoriaacima da mdia. J na faixa etria de 30- 39 anos, a distribuio foi a seguinte:grupo de policiais 97,22% (35) da amostra, esto na categoria acima da mdia e2,78% (1) na categoria mdia; grupo controle, 82,76% (24) na categoria acima damdia, 6,89% (2) na mdia e 10,35 (3) abaixo da mdia.

    2322N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    70

    68

    66

    64

    62

    60

    58

    56

    54

    Figura 5 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupo controleem relao ao teste de foraabdominal na faixa etria de 30 a 39

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    A figura 4 mostra superposio dos intervalos, ento pode-se indicar queexiste diferena entre os dois grupos no teste de fora abdominal. Na figura 5

    mostra que no grupo de 30 a 39 anos de idade no existe significncia estatsticaentre os grupos.

    Tabela 15 - Distribuio de freqncia do teste de membros superiores no grupode estudo e no grupo controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006.

    IDADE DE 20 29 ANOS IDADE DE 30 39 ANOSG. de Estudo G. Controle G. de Estudo G. ControleCATEGORIAf %fr f %fr f %fr f %fr

    Acima damdia

    17 77,27 12 52,17 28 77,78 9 31,03

    Mdia 1 4,55 6 26,09 3 8,33 6 20,69Abaixo da

    mdia4 18,18 5 21,74 5 13,89 14 48,28

    Total 22 100 23 100 36 100 29 100

    A distribuio de freqncia do teste para avaliao de membros superioresestar descrito na tabela 15. A classificao foi adaptada de POLLOCK &WILMORE (1993) e obteve seguinte distribuio: idade 20-29 anos grupo de

    2936N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    40

    30

    20

    102322N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    50

    40

    30

    20

    Figura 7 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupocontrole em relao ao teste deMMSS na faixa etria de 30 a39 anos de idade.

    Figura 6 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupocontrole em relao aoteste de MMSS na faixa etriade 20 a 29 anos.

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    estudo (GE) 77,27% encontra-se na categoria acima da mdia, 4,55% na mdiae 18,18% abaixo da mdia; grupo controle (GC) 52,17% acima da mdia, 26,09

    na mdia e 21,74% abaixo da mdia. Idade 30 -39 anos no grupo de estudo (GE) -77,78% acima da mdia, 8,33 na mdia e 13,89% abaixo da mdia; grupo controle(GC) -31,03% acima da mdia, 20,69% na mdia e 48,28% abaixo da mdia.

    Em ambas as faixas etrias, entre os dois grupos existem uma grandesuperposio dos intervalos, mostrando diferena significativa no teste de MMSS.

    Tabela 16 - Distribuio de freqncia do teste de flexibilidade no grupo de estudoe grupo controle na cidade de Porto Velho (RO), 2006.

    IDADE DE 20 29 ANOS IDADE DE 30 39 ANOSG. de Estudo G. Controle G. de Estudo G. ControleCATEGORIAf %fr f %fr f %fr f %fr

    Acima damdia

    2 9,09 1 4,35 1 2,78 2 6,89

    Mdia 4 18,18 9 39,13 5 13,89 6 20,69Abaixo da

    mdia16 72,73 13 56,52 30 83,33 21 72,42

    Total 22 100 23 100 36 100 29 100

    Na tabela 4, podemos observar a distribuio de freqncia da varivelflexibilidade. Para a faixa etria de 20 - 29 anos o grupo estudo (GE) ficou na

    2322N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    50

    40

    30

    20

    2936N =

    GRUPO

    2,001,00

    9 5 % C I D A D O S

    30

    28

    26

    24

    22

    20

    18

    16

    Figura 8 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupocontrole em relao ao teste deflexibilidade na faixa etria de20 a 29 anos.

    Figura 9 Comparao entre ogrupo de estudo e o grupocontrole em relao ao teste deflexibilidade na faixa etria de30 a 39 anos de idade.

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    distribuio de freqncia do percentual de gordura nos grupos estudados. Para afaixa etria de 20 29 anos de idade, o grupo de estudo (GE) teve a seguinte

    classificao: 68,18% acima da mdia, e 31,82% abaixo da mdia; j o grupocontrole (GC), 69,56% acima da mdia e 30,44% abaixo da mdia. Na faixa etria30 39 anos, no grupo de estudo (GE) 85,71% ficaram acima da mdia, 5,71 namdia e 8,58 acima da mdia; no grupo controle (GC), 93,10% esto acima damdia e 6,90.

    Na figura 10 na faixa etria de 20 a 29 anos de idade, existe umasuperposio dos intervalos, implicando que provavelmente em um teste

    estatstico para comparar as duas mdias indicaria que no existe diferena entreos dois grupos no %GC. Na faixa etria de 30 a 39 anos, os grupos no sesobrepem, indicando que existe diferena significativa entre os dois grupos no%G.

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    5. DISCUSSO

    Este estudo foi realizado na cidade de Porto Velho, no estado de Rondnia,desenvolvido com O grupo de estudo (policiais militares) e o grupo de estudo (nomilitares), utilizou-se um delineamento de estudo analtico transversal.

    A amostra foi composta de 56 policiais militares e 50 no policiais do gneromasculino distribudos em duas faixas etrias de 20 a 29 anos e 30 a 39 anos deidade.

    Com relao ao grupo de Policiais Militares, pode-se informar que o mesmo,por est includo no grupo de profisses que trabalham com a segurana pblica,

    deve ter uma aptido fsica acima da mdia populacional. Este nvel elevado daaptido fsica ir favorecer estes Policiais nas atividades inerentes a sua profisso.

    Nos ltimos 3 anos, nos cursos de formao bsica de policiais Militares,assim como em todos realizados pela Diretoria de Ensino da Polcia Militar doEstado de Rondnia, iniciou-se um trabalho de educao em sade coletiva,atividade desenvolvida na disciplina Sade Fsica. Esta disciplina tinha comoobjetivo, esclarecer aos alunos a importncia de se conhecer assuntos bsicos

    relacionados com seu bem estar e principalmente faz-los compreender osbenefcios da prtica sistematizada de atividade fsica para sade e profisso.

    de nosso conhecimento que a Policia militar do Estado de Rondnia, nooferece aos seus integrantes, orientaes bsicas e nem condies de se praticaruma educao fsica sistematicamente. Alguns fatores levam a este problemacomo; efetivo pequeno da corporao, no ter profissionais habilitados disponveispara esta tarefa e falta de local adequado para execuo das aulas.

    A Companhia de Operaes Especiais (COE), atravs de seus integrantes,se prontificou em iniciar um trabalho mais especfico com relao educao parasade. Dessa forma, iniciou-se um ciclo de palestra, um processo de avaliaofsica e acompanhamento parcial das atividades desenvolvidas, pois naCompanhia de Operaes Especiais (COE), existe um acadmico em fase deconcluso do Curso superior de Educao Fsica, que nos auxiliava. Esteprocesso educacional no fcil de manter, pois os recursos humanosnecessrios so escassos, ocasionando paralisaes inesperadas do projeto.

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    Assim, ter dados preliminares sobre a aptido fsica relacionada com a sadeda COE, passa a ser um ponto importante na continuao do processo de

    educao em sade de seus integrantes.Os resultados encontrados no presente estudo mostram similaridade entre as

    variveis de estudo (Tabela 5) idade, estatura e peso corporal.A mdia de peso corporal chamou ateno entre o grupo de policiais militares

    e controle em relao as faixas etrias. Os mais jovens de 20 a 29 anos de idadeobtiveram uma mdia de 80,73 13,21 anos, o controle com mdia de 74,81 18,14 anos, sendo o grupo de estudo (GE) em valores absolutos mais pesados

    que o grupo controle, talvez por ausncia de atividade fsica regular, ou, aocontrrio, devido a prtica da atividade fsica com nfase na musculao que podeincrementar o volume muscular, aumentando o peso corporal total, dando falsaimpresso de peso elevado para faixa etria. As evidncias apontam que jovensnesta faixa etria do muito valor a parte muscular (fisiculturismo), o que podeexplicar estes resultados.

    J na faixa etria de 30 a 39 anos os resultado obtido foi contrrio, o grupocontrole (GC) a mdia foi de 80,23kg 10,91, e do grupo de estudo (GE) de76,47kg 7,51. Observa-se em alguns estudos (LAZZOLIet al., 1998), que com oavano da idade diminui os nveis de atividade fsica regular, causando aumentomassa gorda que pode levar ao sobrepeso e obesidade. Talvez os policiaismilitares no diminuam os nveis de atividade fsica regular em conseqncia desuas atividades laborais, que pode-se considerar como atividade fsica nosistematizada. Alm disso, alguns Policiais realizam seus programas de exercciosfsicos em outros locais como em academias, quando comparado a grupos civis,

    que desenvolve uma atividade fsica mais de lazer e aos finais de semana, semorientao.

    Algumas corporaes militares desenvolvem um bom programa de atividadefsica para seus integrantes, seguindo o que prescreve a literatura, com umafreqncia de trs sesses semanais, com durao de 1h diria, comintensidade acima de 55% freqncia mxima, com atividade aerbia (caminhada,corrida, jogos variados, esportes), trazendo grandes benefcios como/ preservao

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    maneira diferenciada na faixa etria de 20 a 29 anos, tendo os policiais militaresmenor %GC em relao ao grupo controle. J na faixa etria de 30 a 39 houve

    similaridade entre as mdias, evidenciando que com o avanar da idade aquantidade de tecido adiposo vai se revelando em seu aumento, tanto em nvel detecido como celular. Parece que ainda os programas de atividade fsicadesenvolvidos pela polcia militar quanto comparado a grupos civis, ainda semantm satisfatrio.

    As tabelas 12 e 13, quando comparamos os grupos de idade para o grupocontrole, mostrou diferena significativa nas variveis de Abdominal, VO2 mx., j

    no grupo de policiais militares a diferena foi apenas no teste de VO2mx., isto vaide encontro as colocaes de BARBANTI (1991); MONTEIROet al., (1995).

    Nas tabelas 13, 14, 15, 16 e 17 mostra-se a distribuio da freqncia deambos os grupos classificados em cada categoria, seguidos dos grficos sobre ocomportamento dos dois grupos em relao a cada varivel de estudo. No testecardiorrespiratria apresentou-se diferena que visualizada no grfico 2, com um%fr significativo acima da categoria razovel. Na distribuio de freqncia doteste abdominal houve diferena no grupo de 30 a 39 anos com uma %frsignificava (97,22%) classificado na categoria acima da mdia. Na tabela 13, adistribuio de freqncia do teste de fora de membros superiores houvediferena em ambas as faixas etrias, verificando um %fr significativo acima damdia no grupo dos policiais militares. J o grupo controle na faixa etria de 30 a39 anos ficou com uma %fr (48,28%) abaixo da mdia, indicando que tambmcom o avanar da idade a fora muscular vai diminuindo (SIMO, 2003;HOLLOWAY, 1998). A flexibilidade seguiu uma caracterstica descrita na literatura

    por vrios autores (SIMO, 2003), em que observa-se com o processo deenvelhecimento uma diminuio na amplitude articular ocasionando valoresreduzidos na qualidade fsica flexibilidade. Os grupos estudados tiveramresultados semelhantes no teste realizado para medir a flexibilidade..

    O percentual de gordura corporal (%GC) (tabela 11) apresentou diferenaapenas na faixa etria de 30 a 39 anos, demonstrando que os policiais militares

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    7. RECOMENDAES

    Para que auxilie a Polcia Militar do Estado de Rondnia no desenvolvimentode estratgias inerentes a sade do Policial Militar, far-se- algumasrecomendaes.- Que sejam realizados novas pesquisas com um controle maior das atividades

    fsicas realizadas pelos grupos semelhantes ao deste estudo;- Estudos envolvendo os gneros masculino e feminino;- Que seja proposto projetos sobre educao e sade nas unidades operacionaisda Polcia Militar do Estado de Rondnia.

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