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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades Especial Fernando de Noronha - Brasil DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Edição 07 - 2012 Feita por quem mergulha !! Fotógrafa convidada Adriana Basques Entrevista exclusiva Presidente da DAN + Cavernas da Flórida: Marianna Hole in the Wall e Twin Caves Cobertura do 2º Encontro de Instrutores SSI do Brasil

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

Especial Fernando de Noronha - Brasil

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www.divemag.org

Edição 07 - 2012

Feita por quem mergulha !!

Fotógrafa convidadaAdriana Basques Entrevista exclusiva Presidente da DAN+

Cavernas da Flórida: Marianna Hole in the Wall e Twin Caves

Cobertura do 2º Encontro de Instrutores SSI do Brasil

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2012-7 Great Barrier Reef…por Julian Cohen

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Egypt 2012 - Hello YOU !por Bigeye Bubblefish [ Addict ]

TOP 05 juNHO DE 2012

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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Imagepor Luis Roberto Pessoa

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DIVEMAGInternational Dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visualizada em qualquer ta-blet ou smartphone com capa-cidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVE-MAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu na-vegador e você poderá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou simi-lar dependendo da plataforma que você utiliza.

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A OCÉAN é uma escola e operadora de mergulho estabelecida no Rio de Janeiro desdeoutubro de 1991. A escola é liada à PADI - Professional Association of Diving Instructors, a DAN (Divers Alert Network) a a ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura) e está sediada atualmente na Ponta Leste, em Angra dos Reis, nas dependências do Angra Fashion Dive Resort.

AA Océan conta com uma completa estrutura de serviços, que vão desde uma loja onde são comercializados produtos de mergulho, a uma completa estrutura de operação com aluguel de equipamentos para mergulho recreacional e técnico, saídas diárias para mergulhos e recargas de cilindros. Em maio desse ano, padronizamos todos os nossos equipamentos, nos tornarmos Aqua Lung Partner Center .Venha nos fazer uma visita! PPara conhecer mais a Océan acesse: www.ocean.com.br

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Caro leitor, sétima edição !Fechando julho com chave de ouro, uma super matéria do destino mais badalado do Brasil: Fernando de Noronha pelas lentes do seu editor. Saiba tudo o que você precisa sobre esse paraíso caribenho em terras tupiniquins: mer-gulhamos na corveta V17, no mar de dentro e no mar de fora, com direito a golfinhos e tubarões, além de curtir as principais pai-sagens das parais mais famosas da ilha, algumas das quais, mais lindas do mundo. Mais um capítulo da série de matérias sobre mergulhos em caver-nas na Flórida, nessa edição trazemos Hole in the Wall e Twin Ca-ves em Marianna. Ainda entrevistamos com exclusividade o pre-sidente da DAN Holdings, William “Bill” Ziefle, que esteve no Brasil visitando a nossa redação. Tem cobertura completa do segundo encontro de mergulhadores da SSI, entrevista com um belo por-tfólio, que também é foto de capa, de Adriana Basques, uma brasileira que foi morar em São Fransisco e trocou a vida de alta executiva da IBM pela paixão pelo mar. E para todos que acreditaram no sucesso do projeto DIVEMAG um muito obrigado! Por vocês a cada edição nos empenhamos muito para fazer uma revista cada vez melhor. Tudo isso e muito mais, nessa edição da sua revista de mergulho !

Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> Editor <<

15.NORONHA

15 :: Fernando de Noronha Brasil 41 :: Segundo Encontro de Instrutores da SSI 49 :: Cavernas Hole in the Wall e Twin Caves 67 :: A Medicina no mergulho 70 :: Scuba Girls Brasil 74 :: Nós Usamos >> Testes de equipamentos 78 :: Entrevista >> presidente da DAN Holdings 81 :: Série >> Cuidando do seu equipamento 87 :: Sea Shepherd 90 :: Fotógrafa Convidada: Adriana Basques106 :: Certificadoras e mercado

49.CAVERNAS

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

COLABORARAM NESTA EDIçãO: Adriana Basques, Kadu Pinheiro, Reinaldo Alberti, João Paulo Pavani Franco, Karina Oliani, Roberta DeLemos

REVISãO FINAL: Reinaldo AlbertiTRADUçãO ESPANHOL: Hector MañonTRADUçãO INGLÊS: José Truda Palazzo

PUBLICIDADEGERENTE: ReinaldoAlberti [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Julho de 2012. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

ENDEREçORua da Consolação, 3483º andar :: São Paulo :: SPCEP 01302-000 :: Tel.: 55 11 3259.4263

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Adriana Basques

Cristian Dimitrius

lawrence Wahba

Carolina Schrappe

reinaldo Alberti

rodrigo Figueiredo

EXPEDIENTE

Julho 2012

ED.07

[email protected]

ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

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Prevenir acidentes em operações de mergulho;

Realizar auto-resgate, assistências e salvamentos amergulhadores cansados, em pânico e inconscientes,tanto na superfície quanto submersos;

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15DIVEMAGInternational Dive Magazine

Por incrível que pareça, Fernando de Noronha ainda era apenas um sonho para esse fotógra-fo intinerante que vos escreve, meu caro leitor. Noronha tornou-se quase uma lenda, pois to-das as vezes que quase “fui” algo acontecia, ou uma viajem para um destino internacional ou falta de sincronia com os amigos e com as melhores épocas para fazer uma matéria. Mas finalmente pude corrigir essa falha gravíssima em meu currículo que era não conhecer esse paraíso Brasileiro, um verdadeiro sacrilégio, principalmente quando dividia experiências com amigos fotógrafos de fora do Brasil que me perguntavam informações a respeito do mergulho na ilha.

Noronha é apaixonante, um pedaço do Bra-sil abençoado pela natureza, tudo aquilo que você já ouviu falar da ilha é verdade, e muito mais. Paisagens de tirar o fôlego não deixam nada a desejar para qualquer outro lugar pa-radisíaco do planeta, acima e abaixo da água.

Localizada no topo de uma montanha subma-rina de origem vulcânica, o arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 18 ilhas, todas em território brasileiro. A 360 km de Natal (RN) e a 545 km de Recife (PE), Noronha tem 26 km² de fauna e flora exuberantes.

Reconhecida pela beleza natural, Noronha conta com iniciativas sustentáveis de proteção ambiental como a Área de Proteção Ambien-tal e o Parque Nacional Marinho, criados para preservar ecossistemas naturais. Das 17 espé-cies de corais encontrados no Brasil, 15 estão em Noronha.

FErNANDO DE NOrONHA As águas mais azuis do Brasil. Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Gameleira e Burra-leiteira fazem parte da vegetação local e animais como a tartaruga-verde, o golfinho-rotador e diversas espécies de tubarões fazem parte do ecossistema marinho da ilha.

Aliás, não posso deixar de comentar que Noronha é um dos pouquíssimos lugares do Brasil onde é possível cru-zar com tubarões com relativa facili-dade, alguns anos atrás a quantida-de de avistagens foi drasticamente reduzida devido a pesca desenfrea-da e a falta de consciência por parte da comunidade pesqueira da região, hoje em dia creio que essa realidade vem mudando positivamente, pois em uma semana de mergulhos em diver-sos pontos, tanto no mar de dentro quanto no mar de fora, tive o prazer de encontrar e registrar tubarões em pelo menos 4 ou 5 mergulhos, e o fato é que em sua grande maioria eram fi-lhotes e bem ariscos, mas presentes e voltando a popular os pontos de mer-gulho da ilha como no passado.

Mas ainda não posso deixar de citar um fato curioso e completamente fora de contexto no mundo de hoje, o tal do bolinho de tubalhao, servido no restau-rante ao lado do museu do tubarão.

Fica aqui uma provocação e um lem-brete visto que essa aberração já foi amplamente discutida em diversas oportunidades. Não existe proibição da pesca e do consumo de carne de tubarão no Brasil e nada lá é fora da lei, mas um lugar onde parte da mágica e da expectativa de turistas e mergu-lhadores é justamente poder avistar e ou mergulhar com esses animais, impli-ca na diretiva máxima de que o animal precisa estar presente no ecossistema, e um lugar que ainda incentiva o con-sumo desse tipo de alimento, mesmo sabendo da fragilidade do mesmo no mundo todo (mais de 90% da popula-ção de tubarões foi simplesmente ex-terminada da face da terra nos últimos anos), é inaceitável permanecer com a mesma lógica, independente do que se diz quanto a procedência do mes-mo, fica aqui um apelo aos futuros tu-ristas e mergulhadores a visitarem o ar-quipélago, não consumam a carne de tubarão nem em Noronha e nem em qualquer outro lugar.

A espécie precisa se recuperar, tuba-rões são o topo da cadeia alimentar dos oceanos e sua ausência pode im-plicar no total desequilíbrio dos ocea-nos em um curtíssimo espaço de tem-po, o que traria efeitos devastadores até para nós, humanos que dependem do mar para viver.

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A ilha possui pousadas de diversos padrões, desde as mais simples até as mais luxuosas como a famosa pousada do Zé Maria, visita in-dispensável na ilha mesmo que seja somente para usufruir de um jantar no maravilhoso restaurante dentro das instalações da pousada.Noronha não é uma ilha barata, come-se muito bem no geral, havendo algumas opções mais econômicas, e é bom pesquisar antes de estabelecer um roteiro gastronômico.

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Pontos de interesse:

Alugar um veículo é quase indispensável para quem pretende realmente conhecer um pouco da ilha e usufruir de suas belezas natu-rais com mais liberdade e comodidade. Cuidado ao contratar o serviço, pois no geral o barato sai bem caro, então procure alugar o veículo em um estabelecimento oficial que possa lhe dar suporte e fornecer veículos em boas condições de trafegar de forma segura (principalmente se for um “buggy”, o mais comum da ilha). Opções baratas são abundantes na rua, mas fica por sua conta e risco.

Praia do Sancho: um snorkel e um visual imperdíveis, considerada uma das mais belas praias do mundo, fomos lá conferir mais de uma vez e concordamos! Mirante dos Golfinhos, Por do Sol no Forte na Praia do Cachorro, Buraco da Raquel também são imperdíveis

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MAr DE DENTrO:Como convidado da Atlantis Divers, e abordo de um dos melhores barcos para mergulho da ilha, passamos uma semana explorando os pontos do mar de dentro e tendo como guia o famoso “Maneco”, experiente Guia e Instrutor de Mergulho da Atlantis, que também nos acompanhou no mergulho na corveta V17.

Desde os mergulhos mais simples até nos mais distantes e badalados é possível avistar muita vida grande e pequena. Em nosso primeiro mergu-lho na ilha tive a sorte de ser acompanhado por um enorme grupo de golfinhos rotadores. Logo na entrada do canal da rata um grupo com mais de 200 indivíduos passou bem próximo, encontro inesquecível para abrir a semana com o pé direito.

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Os mergulhos do lado de dentro da ilha são muito bons, tartarugas e arraias prego gigantes são quase garantidas, assim como o amistoso tubarão lixa que marcou presença em di-versos mergulhos, hora na-dando calmamente bem próximo dos mergulha-dores, hora descansando abaixo de alguma gruta.

Os bicos finos ou tubarões cinzentos de recife tam-bém mostraram a cara mais de uma vez, mais tí-midos mas não menos majestosos. Some-se a isso tudo enormes barracu-das, cardumes de xaréus, parus e toda sorte de pei-xes de passagem, com vi-sibilidade que sempre bei-rava os 30 metros (a água não estava das melhores segundo os guias, meio turva e com muita suspen-são e ainda sim com incrí-vel transparência).

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COrVETA V17O mergulho na Corveta V17 (ou Ipiranga) é considerado um dos melhores mergulhos em naufrágio de todo o mundo. Após uma colisão acidental no Cabeço da Sapata, a Cor-veta V17 acabou afundando quando navegava em direção ao Porto de Santo Antonio. Hoje ela se encontra em posição de navegação repousando num fundo de areia aos 60 metros de profundidade. Moradia de diversas espécies de peixes e corais, sempre nos re-serva surpresas, a visibilidade é impressionante e a partir dos 30 metros de profundidade já é possível avistar a Corveta inteirinha.

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Devido a seu excelente estado de conserva-ção e a posição de navegação na qual se encontra no fundo, a penetração é quase um convite explícito, mas para tal é neces-sário um planejamento prévio. Como estáva-mos acompanhados de mergulhadores sem treinamento para isto, o perfil do mergulho foi ligth e pude visitar a cabine de comando da embarcação e percorrer todo o convés. Destaques para o canhão e para a cabine de comando ainda muito preservada e com diversos equipamentos ainda intactos.

Ao final do mergulho ainda fomos brinda-dos com uma “esquadrilha” de 11 raias xitas que passaram sobre o convés enquanto su-bíamos no cabo, muito longe para uma boa foto, mas que ficou na memória para sem-pre. Ainda em ótimo grau de conservação, a Corveta, sem sombra de dúvidas, pode ser considerada um dos melhores mergulhos em naufrágio do mundo.

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MAr DE FOrADentre as dezenas de pontos localizados no mar de fora tive a oportuni-dade de conhecer 2 deles, sendo que um deles ainda inédito. A convite da Noronha Divers e tendo como guia o Fernando Rodrigues, um dos mais conceituados mergulhadores e exploradores da ilha, fizemos nosso primeiro mergulho num ponto recentemente descoberto chamado de Laje de No-ronha. Simplesmente incrível a quantidade de peixes que circulam por esse lajeado a 30 metros de profundidade. É um mergulho profundo e de perfil quadrado onde mantemos constante a profundidade entre 30 e 28 metros, sendo extremamente recomendado o uso de uma mistura de Nitrox.

Nosso perfil foi um pouco mais confortável já que eu estava usan-do uma dupla e o Fernando um Rebreather, o que nos possibilitou explorar com mais calma e usu-fruir de um mergulho com muito mais tempo de fundo, produzindo belas imagens na companhia de tubarões, raias e tartarugas.

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Para encerrar o dia e minha semana de mer-gulhos com chave de ouro, Pedras Secas I foi o ponto escolhido para nosso segundo mergulho, com uma profundidade pequena e com suas formações e canions que convi-dam a exploração, pude produzir belíssimas imagens desse ponto que também é muito rico em vida marinha e é um dos preferidos de quem visita a Ilha.

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uM POuCO DE HISTórIA:A ocupação de Fernando de Noronha é quase tão antiga quanto a do continente. Em decorrência da sua posição geográfica, o arquipélago foi uma das primeiras terras localizadas no Novo Mundo, registrada em carta náutica no ano de 1500 pelo cartógrafo espanhol Juan de La Cosa e em 1502 pelo português Alberto Cantino, neste com o nome “Quaresma”.

Sua descoberta e exploração, em 1503, é atribuida ao navegador Américo Vespúcio, participante da segunda expedição exploratória às costas brasileiras, comandada por Gonçalo Coelho e financiada pelo fidalgo português Fernão de Loronha, cristão novo, arrendatário de extração de Pau-Brasil.

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“O paraíso é aqui.” Assim Américo Vespúcio descreveu o Ilha em 1503, que chamou de São Lourenço .

“O paraíso é aqui”, disse Vespúcio quando abordou aquela ilha deserta em l0 de agosto de 1503, logo após o naufrágio da principal nau das seis que compunham a expedição. A carta que escreveu, a LETTERA, é o pri-meiro documento relativo à Ilha, a qual chamava de São Lourenço, fala de “infinitas águas e infinitas árvores; aves muito mansas, que vinham comer às mãos; um bo-níssimo porto que foi bom para toda a tripulação”. Em decorrência da descoberta, em 1504, foi doada a Fer-não de Loronha, que havia financiado a expedição. Foi a primeira Capitania Hereditária do Brasil, porém jamais ocupada pelo seu donatário.

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INVASõES ESTrANGEIrASAbandonada por mais de dois séculos e situada na rota das grandes nave-gações, foi abordada por muitos povos, sendo ocupada temporariamente no século XVII por holandeses (que a chamaram “Pavônia”) e no século XVIII por franceses (que a rebatizaram de “Ile Delphine”).

Esse ponto vulnerável a invasões motivou a definitiva ocupação por Portugal, através da Capitania de Pernambuco, a partir de 1737, sendo construído o siste-ma defensivo com dez fortificações - “o maior sistema fortificado do século XVIII no Brasil” - dentre os quais a Fortaleza de N.Sª dos Remédios. A maioria desses fortes estão de pé ainda hoje, e dos demais restam evidências arqueológicas.

Na mesma época, o Arquipélago transformava-se num Presídio Comum, para presos condenados a longas penas. Foram esses presidiários a mão-de-obra que ergueram todo o patrimônio edificado e o sistema viário que interliga vilas e fortes. O cruel regime possuía até mesmo solitárias e leitos de pedra, nos quais o prisioneiro mal podia se virar de lado.

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Por medida disciplinar, a fim de evitar fugas e esconderijos de presos, desde essa época a vegetação ori-ginal foi sendo derrubada, alterando o clima do arquipélago. Por essa razão, somente em alguns locais da ilha pode ser vista um pouco da cobertura vegetal original, como na Ponta da Sapata, na encosta do Mor-ro do Pico e nos mirantes do Sancho, Baía dos Golfinhos e Praia do Leão.

INTErESSE CIENTíFICOCientistas ilustres visitaram o arquipélago em diversas épocas, como o naturalista Charles Darwin, pai da Te-oria da Evolução das Espécies, em 1832. Todos foram atraídos pela sua grande biodiversidade e levantaram dados sobre o meio ambiente, descrevendo-o em trabalhos memoráveis. Também no século XIX, artistas como os franceses Debret e Laissaily registraram em tela a ocupação humana.

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PEríODO MIlITArEm 1938 o Arquipélago foi cedido à União, para a instalação de um Presídio Político. Em 1942, duran-te a II Guerra Mundial, criava-se o Território Federal Militar, juntamen-te com o Destacamento Misto de Guerra e a aliança com a Marinha norte-americana, que instalou na ilha uma Base de Apoio, com cer-ca de 300 homens.

Nesse período, uma superpopula-ção de mais de 3.000 expedicio-nários condicionaram a constru-ção de casas pré-moldadas para abrigá-los. De 1942 a 1988, a ilha foi administrada por militares: Exér-cito, até 1981; Aeronáutica, até 1986; e EMFA, até 1987. Ainda ter-ritório federal passou para o MIN-TER, tendo o seu único Governa-dor Civil. Nesse período, entre 1957 e 1965, houve uma nova presença americana, no Posto de Observa-ção de Mísseis Teleguiados.

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Em 1988, por força da Constituinte, foi reintegrado ao Esta-do de Pernambuco, sendo hoje um Distrito Estadual. Também em 1988 foi criado o Parque Nacional Marinho, coexistindo, no espaço de 26 km², o PARNAMAR/FN e a Área de Proteção Ambiental estadual.

Em 13 de dezembro de 2001, a UNESCO considerou o arqui-pélago SÍTIO DO PATRIMÔNIO MUNDIAL NATURAL, tendo o di-ploma sido entregue em 27 de dezembro de 2002. Em 2003, comemorou-se 500 anos da entrada de Fernando de Noro-nha na história dos homens. 500 anos da sua primeira aborda-gem, de sua descrição, por um dos maiores navegadores da história, Américo Vespúcio.

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COMO CHEGAr:

De avião, há vôos diários de Recife e Natal pela TAM, Trip e GOL. Cerca de uma hora e meia de viagem.

De barco, também é possível visitar o arquipélago a bordo de cru-zeiros que visitam a ilha com alguma regularidade.

Temperatura média de 26° C e clima úmido tropical, Fernando de Noronha cobra uma taxa de preservação ambiental para a ma-nutenção das condições ambientais e ecológicas. Para evitar filas ao chegar, o pagamento pode ser efetuado pela internet no site: www.noronha.pe.gov.br.

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ATlANTIS:A Atlantis oferece uma excelente estrutura para atender ao mergulhador em Noronha, uma grande loja com variedade de equipamentos, roupas e acessórios, área com internet gratuita para clientes, além de excelente espaço para ministrar cursos e palestras.

Com staff altamente capacitado, preparada para realizar mer-gulhos técnicos com misturas de gases e explorações de novos pontos e seguindo modelos de gestão internacionais, a Atlantis é sem dúvida uma das operadoras mais profissionais do Brasil.

DESTINO | Fernando de Noronha - BRASIL | Por Kadu Pinheiro

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Recifede NoronhaFernando Paraty-Ilha Grande

liveaboardliveaboard

Refice-Maceió-Recife

Central de reservas Atlantis tel: 84 3206 8840 / 8841 e-mail: [email protected] Reservas Aquáticos tel: 81 3424 5470 / 3224 7099 e-mail: info@aquáticos.com.br

somos mergulhadores por natureza... e sabemos aproveitar o que há de melhor em nosso quintal...

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Quatro sortudas funcionárias da Arribatur (operadora de turismo especializada em mergulho) ganharam uma viagem de incentivo inesquecível, para um dos destinos mais cobiçados pelos mais experientes mergulhadores e turistas do mun-do, a paradisíaca ilha de Fernando de Noronha. A pedido da DIVEMAG as ga-nhadoras contam um pouco da experiência do não mergulhador sobre os princi-pais atrativos e dicas da ilha. Isso serve também para qualquer mergulhador que queira visitar a ilha, ou mesmo aos acompanhantes não mergulhadores.32 DIVEMAG

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

Honduras

[email protected] | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090

Suas sonhadas férias viram realidadeem um lugar maravilhoso.

NOrONHA para quem ainda não mergulha Por: Bárbara Bernardino, Fernanda Assunção, Luciane Silveira e Kelly Silva

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A aventura para Bárbara Bernardino, Fernanda Assunção, Luciane Silveira e Kelly Silva, começa quando avistam o paraíso do alto, dei-xando todas com vontade de conhecer tudo o mais rápido possível.

“Ao desembarcar seguimos para a nossa pousada “ Estrela do Mar” onde fomos recepcionadas pelo atencioso proprietário Sérgio.

Apesar do cansaço da viagem fomos ao encontro do famoso pôr do sol na praia do Cachorro, onde também se localiza o “Buraco do Ga-lego”. Nos demais dias, chegamos a conclusão que a melhor forma de conhecer a ilha e seus atrativos seria contratar um guia local, “O Anjo” Val dos Santos, que além de guia é instrutor de mergulho e nos mostrou lugares que vão além dos turísticos.

Conhecemos Noronha através do Barco “Trovão dos Mares” da nova amiga Marlene. As atrações são: ver a grande quantidade de golfi-nhos acompanhando o barco, passar por todas as praias do mar de dentro, a parada para fazer snorkel, almoçar com a linda vista da praia do Sancho e chegar até a “Pedra do Urso” já no mar de fora.

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DESTINO | Fernando de Noronha

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Após ver as praias através do Mar, alugamos um Buggy e fize-mos o nosso próprio “Ilhatur”, tendo a oportunidade de ver a natureza de perto, fazer o snorkel com tartarugas, raias e tuba-rões. A incrível descida de 50m por escadas até a praia Baia do Sancho, ver o Morro Dois Irmãos do alto, Baia dos Porcos com suas piscinas naturais e chegar a praia Cacimba do Padre, com a sua maior extensão de areia, de onde se vê o Morro Dois Ir-mãos do nível da água, além do Museu dos Tubarões próximo ao porto.

Ir para Noronha e não conhecer o fundo do mar é um crime, o que nos levou a procurar o Sr. Cesário Costa da Noronha Divers, um dos operadores de mergulho local, que nos encorajou a re-alizar nosso primeiro mergulho de cilindro, “O Batismo”.

DICAS:1. Nas caminhadas, trilhas e passeios é aconselhável usar um

calçado adequado (pois se caminha muito). Usar roupas le-ves, protetor solar e chapéu.

2. Levar sempre água e dinheiro.3. Sempre que for à praia leve máscara e snorkel, pois pode

“pintar” um mergulho rápido, principalmente na praia do Sueste e do Sancho.

4. O fornecimento de energia elétrica da ilha é 220v.5. Há uma agência do Banco Real, Banco Postal (BRADESCO

em convênio com os Correios) e terminal eletrônico da Caixa Econômica Federal num supermercado da Ilha, além disso, é raro que se aceitem cartões de crédito, é difícil trocar gran-des somas de moeda estrangeira. Por isso é bom levar dinhei-ro, um detalhe durante a semana em que estivemos na ilha: nenhum dos caixas eletrônicos estava funcionando.

6. O fuso horário de Fernando de Noronha é uma hora a mais em relação à hora de Brasília.

7. Leve guarda sol, pois as sombras são raras e não há o serviço de aluguel nas praias.

8. Respeite as sinalizações do IBAMA, assim você facilita sua vida no arquipélago e evita problemas com os fiscais da ilha.

9. A vida noturna de Noronha não é muito agitada. Existe o Bar do Cachorro aberto todos os dias (forró pé de serra de se-gunda e sexta) e Pizzaria Massa da Ilha (sábado com reggae ao vivo e domingo samba de roda).

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PrOjETO TAMArAbertura de Ninho: passeio realizado entre os meses de Março e Junho. Essa atividade cos-tuma ocorrer uma vez por semana na Praia do Leão, sempre às 17h30, e consiste em abrir um ninho de tartaruga e realizar a soltura dos filho-tes para que os visitantes possam acompanhá--los em direção ao mar.

A cada abertura são soltos aproximadamente 50 filhotes. Atividade gratuita e aberta ao públi-co, emocionante para as crianças e impressio-nante de ver como as pessoas se esforçam para manter as aves distantes, se revoltando quando alguma tartaruguinha é pega, mas isso faz parte do processo de seleção natural e não nos cabe intervir.”

Agradecemos o apoio recebido para a realiza-ção da matéria:

Atlantes Divers - Patrick MullerPousada Estrela do Mar – Sérgio.Barco Trovão do Mar - Marlene.Tratoria – Márcio.Noronha Divers e Ciliares – Cesário e FernandoCapitão da Ilha - Alexandre Tavares.Guia – Val dos Santos.

DESTINO | Fernando de Noronha - Projeto TAMAR | Fotos: Kadu Pinheiro DIVEMAGInternational Dive Magazine

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2º. ENCONTrO DE INSTruTOrES SSI DO BrASIlEntre os dias 14 e 17 de junho passados, aconteceu em Arraial do Cabo, RJ, o 2º. Encontro Na-cional de Profissionais da SSI (Scuba Schools International). Durante estes dias, na Pousada Ca-minho do Sol, diversos profissionais receberam treinamento e se especializaram mais como Ins-trutores de Mergulho, com um detalhe importante, o apoio da Prefeitura da Cidade de Arraial do Cabo, mostrando uma tendência de envolvimento do poder público com ações como esta, e abrindo o Encontro com o Vice Prefeito Reginaldo Mendes Leite, no sábado 17. No primeiro dia os Instructors Trainers se reunirão para se autalizarem e discutirem os rumos da Agência no país. Na sexta, dia 15, houveram os cursos de formação de Instrutores de Ciência do Mergulho e Public Safety Diver. A noite foi realizado o cocktail de boas vindas, capitaneado pelos anfitriões Roberto e Cibele Buiocci e Frank Palmero.

Texto: Reinaldo AlbertiFotos: Divulgação SSI

Fotos: Time SSI reunido e preparação para as palestras

Palestra Sergio Viegas DAN Brasil

A presença de alguns importantes fornecedores de pro-dutos e serviços do mercado nacional, que patrocinaram o evento, expuseram serviços e produtos, e palestraram para qualificar os empresários, gerentes e instrutores dos Centros de Mergulho presentes em melhores práticas de negócios. E claro, dentro do ambiente alegre e divertido que pontua os encontros de Instrutores em qualquer lu-gar do planeta, foram dias de conhecer novas pessoas, rever velhos amigos, trocar experiências no ensino e na prática diária de conduzir um negócio de mergulho.

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A mídia digital, através da Divemag, esteve presen-te e apontou alguns caminhos novos no marketing do mergulho, e mostrou como está a abrangên-cia da revista por todo o Brasil e em países vizinhos (através de suas edições já traduzidas para o espa-nhol e inglês).

E a mídia televisiva também, com o pessoal do Pro-grama Submerso , do Canal Off, através do Dire-tor do programa Henrique Zumpichiatti e o Video-maker Roberto Faissal, estiveram também presentes e mostraram o que vêm fazendo para informar aos mergulhadores sobre os destinos nacionais e atrair novos praticantes para a atividade, com o foco não em um programa sobre mergulho, mas sim sobre mergulhadores ! Foram inclusive premiados pela SSI por esta iniciativa. O Instrutor SSI Fernando Rodrigues, da Noronha Di-vers, presenteou a todos com a palestra sobre Ope-rações com Rebreather em Fernando de Noronha.

Outro importante segmento que envolve todo o mercado de mergulho mundial, o da conservação do meio ambiente, este-ve presente através do através do repre-sentante Sea Shepherd Luiz Albuquerque com uma amostra de vídeos de importan-tes ações contra irregularidades no “pla-neta água”, mostrando como vem agin-do para combatê-las e a importância do envolvimento dos Centros de Mergulho no combate a diversos descasos.

ENCONTRO | 2º. Encontro de Instrutores SSI do Brasil | Por: Reinaldo Alberti

Diretor do programa Submerso Henrique Zumpichiatti

Reinaldo Alberti da Revista DIVEMAG

Luiz Albuquerque da Sea Shepherd

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A Associação de Mergulho de Arraial do Cabo – AMA – através da palestra do Instructor Trainer SSI Sandderson Barros, da Sandmar, mostrou sua traje-tória e suas ações para que o mergulho não perca, e sim ganhe espaço, dentro de sua área de atua-ção em Arraial, chamando a atenção dos presen-tes para um fato que infelizmente acontece muito pouco em nosso país, a força que esta união de empresários tem para que os direitos de realizar a atividade em áreas de proteção ambiental seja respeitada.

Foi emocionante a participação do pescador da Associação da Reserva Extrativista Marinha de Ar-raial do Cabo, o Sr. Eraldo Cunha, contando como os pescadores do local já brigaram muito com os representantes do mergulho, mas entenderam como a colaboração seria, e é, mais importante para que todos desempenhem suas atividades de forma produtiva, inclusive do ponto de vista de sus-tentabilidade do local.

QuAlIFICAÇãO DOS EMPrESárIOS Além dos cursos de especialização de instrutores, várias palestras tiveram o foco em melhorar o negó-cio de mergulho. A própria SSI, através do Instructor Certifier Josualdo Moura “abriu” esta série de pales-tras com o tema Filosofia de Ensino SSI, uma conver-sa não apenas sobre ensino, mas sobre educação continuada e retenção do mergulhador no sistema. Rodrigo Figueiredo, da X Divers do Rio de Janeiro, palestrou sobre “O Negócio Chamado Mergulho”, falando das dificuldades, mas das boas ações que se pode ter para fomentar o seu negócio. Esta pa-lestra foi uma preparação para o treinamento que a SSI lançará no próximo ano no Brasil, o SSI Universi-ty, que visa ensinar boas práticas de negócios.

ENCONTRO | 2º. Encontro de Instrutores SSI do Brasil | Por: Reinaldo AlbertiSandderson Barros, da Sandmar

Rodrigo Figueiredo (meio) com o Casal SSI Cibele e Roberto Buiocchi

Sr. Eraldo Cunha

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As duas maiores Operadoras de Turismo especia-lizado em mergulho do país estiveram presentes. Amilton Diniz e Karin Siegrist, proprietários da Ad-venture Travel falaram sobre segmentação do mercado e as oportunidades no turismo de mer-gulho, além de trazer uma bela apresentação so-bre Saba, um destino que a operadora tem inves-tido muito. Já Reinaldo Alberti, Gerente Comercial da Arri-batur, palestrou sobre “ Negócio turismo no seu negócio de mergulho”. Fez uma coletânea de boas ações, observadas nos melhores clientes da operadora, para que o empresário, seus funcio-nários e os Instrutores se envolvam e entendam a importância do turismo para os mergulhadores e as oportunidades que esta percepção tem para o Centro de Mergulho. André Valentim e Eduardo Macedo falaram, res-pectivamente, sobre os lançamentos da Mares para o mergulho recreativo e os da Dive Rite para o mergulho técnico. Além disso, expuseram os produtos e permaneceram durante três dias a dis-posição para falar sobre suas linhas.

ENCONTRO | 2º. Encontro de Instrutores SSI do Brasil | Por: Reinaldo Alberti

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Amilton Diniz da Adventure TravelEduardo Macedo da Dive Rite

Reinaldo Alberti da Arribatur

André Valentin da Mares 44

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Sergio Viegas, Presidente da DAN Brasil, falou so-bre as ações da Divers Alert Network no mundo todo, e claro, sobre as diferenças da DAN Brasil, a importância da associação de novos membros e como esta Associação vem desempenhando o seu papel, que é seu lema, de “mergulhadores ajudando mergulhadores”. Ao final de sua expla-nação, Arraial fez uma conexão direta com a Ca-rolina do Norte, nos Estados Unidos, e todos assisti-ram on-line e ao vivo, a palestra do Médico DAN Dr. Matias Nochetto, com o tema Fatalidades no Mergulho. O tema é duro, mas um encontro de profissionais não pode negligenciar este tema, e trata-se do melhor e mais completo estudo cien-tífico (ou seja, com dados completos) publicado pela Instituição. Esta apresentação, para quem quiser assistir na íntegra, está disponível no link:

http://t.co/AoSMArET. Por fim, a presença de advogados da AMA, Newton Novellino e Getúlio Veiga, que brindaram os empresários presentes com uma boa explana-ção sobre a atividade de mergulho e o Código de Defesa do Consumidor, com dicas simples e eficientes para atender de forma muito boa e se-gura do ponto de vista legal aos seus clientes.

ENCONTRO | 2º. Encontro de Instrutores SSI do Brasil | Por: Reinaldo Alberti

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Sergio Viegas DAN Brasil

Fernandão da Noranha Divers com amigos

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Estande da Mares

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COM A PAlAVrA, A SSI A SSI que tem mais de 40 anos de história, e está presente em mais de 110 pa-íses com escritórios regionais, usou o 2º. Encontro no Brasil para comemorar e consolidar sua participação no mercado brasileiro. Leiam os depoimentos dos dois nomes mais importantes da SSI para o país: Frank Palmero – Diretor de Treinamento da SSI Latin America O encontro de 2012 para Profissionais da SSI foi um grande sucesso. Foi uma ótima oportunidade para os donos de Centros de Mergulho dividirem suas aplicações de negócios e discutirem como as implementaram e quais estão dando certo. Além disso, os profissionais também puderam conhecer os lan-çamentos de materiais mais recentes, com o Dive Guide e o Freediving. Muitos aproveitaram para realizar os seminários oferecidos e investir em suas carreiras profissionais, incrementando assim a sua renda. Os Encontros da SSI estão se tornando famosos, com o crescimento contínuo de Centros Autorizados e Profissionais, e com a SSI sendo a maior agência no mundo voltada para os Centros. O mercado brasileiro é muito importante para a SSI e estamos felizes com as oportunidades de crescimento que vemos. A escolha do local para a reunião deste ano, Arraial do Cabo, foi o cenário per-feito, com os anfitriões perfeitos, e tivemos a chance de dividir experiências não só no nível profissional, mas também socializar e estabelecer um network, e tudo isso se divertindo muito ! Roberto Buiocchi – Instrutor Certifier e Representante SSI Latin América no Brasil A SSI no Brasil continua seu caminho em busca do crescimento e consolidação como uma agência de alto grau de profissionalismo e sistema de ensino. O 2º Encontro veio coroar todo o trabalho desenvolvido, ao mesmo tempo que mostrou aos profissionais que o futuro é promissor e de crescimento. Muito já foi realizado e muito mais está por vir. Hoje a SSI possui a maior parte dos materiais de mergulho recreacional, técnico e de treinamento profissional em Português e continua com a tradução e edição de novos títulos.

No Encontro foram discutidas as oportunidades e necessidades do mercado, bem como a melhor forma da SSI crescer cada vez mais. O objetivo é cada vez mais tornar o mergulho como uma atividade profissional e lucrativa para todos os envolvidos na cadeia de treinamento, trazendo desta forma alto nível

ENCONTRO | 2º. Encontro de Instrutores SSI do Brasil | Por: Reinaldo Alberti

de treinamento e material, o que torna o mergu-lho mais seguro e muito mais confortável a todos os mergulhadores, que é nosso objetivo final.

A presença de profissionais de todo o Brasil e o suporte dos patrocinadores no evento, demons-trou o comprometimento de todos e que a SSI esta no caminho certo do crescimento e conso-lidação. Vamos em busca de novos profissionais comprometidos com a indústria do mergulho e com a qualidade da formação, buscando au-mentar sempre o nível de conforto e segurança.

A SSI é uma parceira dos Centros de Mergulho e sempre está aberta a dar suporte e ajudar no ge-renciamento e crescimento do negócio. Já esta-mos agora trabalhando para o terceiro encontro e apresentação de novos materiais. Para o ano que vem teremos mais novidades.

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Casal SSI Cibele e Roberto Buiocchi

Frank Palmero SSI

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Curaçao

Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao

Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho.

• Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho.

• Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação.

• Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.

www.curacao.com

LANÇAMENTO | Livro Atol das Rocas | Por: Redação

Foi lançado no dia 18 de julho, em São Paulo, o livro Atol das Rocas 3º51´S 33º48´W, publicado pela BEI Edi-tora, patrocinado pelo Semeia e Santander. O livro é um registro de histórias a respeito do local, compilan-do um rigoroso trabalho de cerca de dez anos das fotógrafas Zaira Matheus e Marta Granville. Na produção do livro, a bióloga Alice Grossman co-laborou com a extensa pesquisa sobre a interferência humana no local.

Ficha técnica: Português • 1ª edição • 2012228 pp. • 30 cm x 30 cm.ISBN: 978-85-7850-084-9

R$ 160,00 | Nas principais livrarias do Brasil

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HOlE IN THE WAll E TWIN CAVES Cavernas da Flórida | Marianna | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

MArIANNA | FlórIDADando continuidade as nossas ma-térias sobre mergulho em cavernas na Flórida vamos abordar nessa edi-ção duas cavernas pouco conhe-cidas e pouco visitadas por mergu-lhadores brasileiros: Hole in the Wall e Twin Cave.

Saindo de Ginnie Springs seguimos viagem rumo a Interstate 75, sentido Norte, e depois indo para Oeste pela Interstate 10, passando por uma ci-dade muito famosa para os cave divers, Talahasse, onde um grupo de mergulho em caverna, o Woodville Karst Plan Project - ou WKPP - explora o sistema de Wakulla Spring’s. As ca-vernas ficam em Marianna, no con-dado de Jackson County.

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Nossos mergulhos em Hole in the Wall e Twin Caves aconte-ceram no terceiro dia de ex-pedição em Marianna, visto que os dois primeiros dias gas-tamos explorando a caverna de Jackson Blue, que já foi ob-jeto de um artigo anterior na edição 01 da DIVEMAG.

Tivemos muita sorte e conta-mos com a influência e cre-dibilidade do Jonnhy para conseguir um barco com o pessoal da Cave Adventu-res, pois todos estavam sendo usados ou em manutenção, e nessas 2 cavernas o acesso só é possível de barco.

Chegamos já meio tarde na Cave Adventures e após ar-rumar todo o equipamento no barco e terminar a recar-ga de nossos cilindros, zarpa-mos e começamos a navegar para Twin Caves, alvo do nos-so primeiro mergulho, no início da tarde.

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CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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TWIN CAVES Avistamos ao longe o pier de madeira construído por mer-gulhadores locais para fa-cilitar o acesso a caverna, simples, mas bem firme e pro-videncial.

Após preparar todo o equi-pamento, checar os strobes adicionais para fotografia e disparados por um sensor re-moto, que ficam presos no equipamento dos meus com-panheiros de mergulho e aju-dam muito a iluminar o interior da caverna, para realizar as fotos aqui expostas.

Um outro grupo de mergu-lhadores chegou um pouco antes de entrarmos na água, que equipados com scooters iriam realizar uma penetração mais extensa no sistema.

Twin Caves é uma caverna in-teressante, pois ela tem duas bocas gêmeas que levam ao mesmo conduto principal. A entrada na área de caverna é um pequeno buraco de lodo que desce como uma cacho-eira num ângulo bem suave e seria possível jogar seu corpo no lodo (argila) se isso não re-sultasse em visibilidade a zero.

CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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Esse lodo é de material orgânico e não oferece resistência alguma, de modo que é fundamental não esbarrar em nada. Para entrar sem detonar o lodo você deve se posicionar num trim com a cabe-ça um pouco mais baixa do que o corpo, ter um bom controle de flutuabilidade e dar um pequeno impulso, mantendo os joelhos um pouco dobrados e usando a bati-da quick frog bem curta. Eu con-fesso que passar com a câmera sem raspar em nada foi tarefa mi-limétrica, mas bem sucedida. Ins-talamos a carretilha primária em um tronco em uma posição que a deixa por cima de nossas cabe-ças, e seguimos em frente.

A zona de caverna tem diversas paredes com muitos buracos atra-vessando de um lado ao outro. Es-sas paredes lembram uma gigan-tesca renda de calcário. Imagino que se essa caverna tivesse uma iluminação natural melhor (as “pequenas” aberturas significam quase nenhuma iluminação), te-ria sua área de “cavern” conside-rada como uma das mais belas da região.

Há dois grandes buracos no chão que levam 6m direto para bai-xo para dentro do duto principal da caverna. O corredor principal norte-sul fica por volta dos 15 m de profundidade e é conhecido como o “subway” (metrô). Além das enguias e bagres, a caverna também é habitada por lagostins brancos.

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CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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Após 120m de penetração há um grande buraco no chão que desce até os 21 m e um corredor que sai para o leste. Por volta dos 150m de penetração eu vi dois bu-racos no teto interligados por um túnel. convidando a uma bela foto, pena que meus modelos não entende-ram que era para passar cada um em um buraco.

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Aos 300m de penetração nós chegamos a uma outra passagem em um grande buraco, descendo mais de 15m e engolindo nossas luzes numa escuridão intensa. Após essa descida, entrei no meu terço e decidimos voltar (perdemos muito tempo tirando fotos). A volta foi tranquila e não rápida como de costume, pois a caverna estava com fluxo bem fraco, outro motivo para tomar cuidado redobrado e não esbarrar em nada, pois seria muito mais difícil limpar algum deslize. Na volta cruzamos com nossos amigos de scooter que estacionaram no teto da caverna nos dan-do a prioridade de passagem.

Durante a volta é possível observar bem as duas bocas da caverna, e é nesse momento que elas se mostram mais majestosas, sendo possível entender o porque do nome Twin Cave. Ao fim do mergulho realizamos nossa parada de segurança, lembrando que é necessário muita atenção e cuidado para sair da caverna e não levantar muito “silt”, ficar bem atento ao cabo da carretilha principal e se mover muito devagar, com batidas de perna bem curtinhas.

CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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HOlE IN THE WAllApós nosso intervalo de superfície programado e depois de um belo lanchinho, ruma-mos em direção a nosso segundo destino do dia, Hole in the Wall.

Chegamos no segundo píer e atracamos o barco e assim que nos equipamos fomos para água que estava com uma quantidade enorme de “Duck Weed”, um tipo de vegetação comum na região que cobre sua superfície. Já com o cair da tarde e toda aquela vegetação me senti num filme de guerrilha, um verdadeiro “Seal”.

CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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Nadamos até a entrada da caverna e lá vimos a boca de acesso. Já era quase noite e tudo o que víamos era o que nossas lanternas ilumina-vam, um cenário bem lugrube, tem uma cruz sem o braço esquerdo, logo a frente da boca da caverna e o resto da estrutura de uma pla-ca de STOP. Logo após a entrada deixamos nos-sos “stages” de O2 e saímos num enorme poço que eles chamam de Chaminé.

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No fundo deste ponto encontramos os dois condutos desta caverna, onde a direita, tínhamos um conduto “Up Stream” (mergulho contra o fluxo) e a esquerda o “Down Stream” (mer-gulho a favor do fluxo). Tínhamos decidido no planejamento que o mergulho seria no Up, conectamos a carretilha primária no cabo principal e começamos nossa penetração que iria até o jump do Big “E”.

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Fizemos um mergulho muito prazeroso com um visual realmente diferente, grandes salões e fluxo bem leve, a visibilidade da água meio turva e sua cor esverdeada, dando um toque bem sinistro no visual da caverna. As formações e passagens são bem diferentes do que havia visto até então. Confesso que a água turva não ajudou muito nas fotos mas conferiu as imagens um toque bem sur-real, mostrando bem a sensação de mergulhar naquele ambiente.

CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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Após alcançarmos um salão grande e cheio de formações abortamos o mergulho e voltamos para a saída da caverna.

Observamos ainda que o cabo desta caverna é muito antigo e que ainda se preserva setas feitas com “Tape”, sistema que o lendário Sheck Exley utilizava, e logo imaginamos ser do próprio, pois ele é um dos responsáveis pela exploração e ma-peamento desta caverna. Sem referencia visual nenhuma e já bem cansados saímos da caverna à noite e com uma incrível sensação de missão cumprida, pois fechamos as 3 principais cavernas da região sem maiores contratempos e com um excelente material fotográfico produzido.

CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro

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Chegando de volta a Cave Adventures e preocupados com o horário, pois ainda teríamos mais 3 horas de viagem de volta a Ginnie Springs, já eram quase 22:00 horas e nossa amiga Stacy, proprietária da Cave Adventures, estava nos esperando com ar preocupado, mas com uma grata surpresa para o quarteto esfomeado: sanduíches e refrigerante nos esperando, um cuidado e um carinho que nos deixou até constrangidos, afinal de contas estávamos bem atrasados e a Stacy só estava ali nos esperando para fechar a loja.

62 CAVE DIVE | MARIANNA FLÓRIDA USA | Por: Kadu Pinheiro Aguarde o próximo capítulo da aventura, já de volta a região de Ginnie Springs, nas próximas edições da DIVEMAG.

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AGrADECIMENTOS A EQuIPE MTECH:André Damasceno, João Paulo Pavani FrancoReriton Gomes e Kadu Pinheiro

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A MEDICINA NO MErGulHOOlá amigos, como alguns já sabem, eu faço parte de um grupo, que ajudei a fundar em 2008, chamado Me-dicina da Aventura.

Quando me formei em SP há 4 anos atrás, muitos ami-gos acharam que eu fui louca de me mandar pros EUA para estudar e me especializar em um tipo de medicina que ainda não é nem reconhecida no Brasil... Mas faz parte da minha personalidade mesmo abrir novos ca-minhos e trilhar o que eu amo, e hoje, tenho a grande alegria de dividir em primeira mão aqui com vocês, o fato de ser a primeira médica do país a receber o certi-ficado de Fellowship da Wilderness Medical Society em Wilderness Medicine.

Espero ser a 1ª de vários médicos do Brasil a trilhar esse caminho, e em conjunto com os outros co-legas e enfermeiros do meu grupo, sonhamos em ver a medicina de emergência em ambientes remotos se tornar uma especialidade aqui também .

Um dos principais tópicos desse tipo de medicina é a Medicina do Mergulho. Além disso, comecei a mergulhar com meus 12 anos e sou instrutora pela PADI desde 2002, então já estava mais do que na hora de escrever algo sobre este tópico tão interessante.

Quando vemos a sigla SCUBA (self-contained underwater breathing apparatus) por aí, nada mais é do que o mergulho com o uso de cilindro. Mas acreditem ou não foi por causa da fome e da escassez de comida durante a 2ª guerra mundial, que o lendário Jacques Cousteau começou a desenvolver o equipamento SCUBA . Hoje, ele é usado não apenas para o mergulho recreacional, mas também para o mergulho científico, profissional, militar, pesca artesanal, entre outros.

No Brasil, o mergulho recreacional só chegou em 1974, através de Álvaro Costa, um mergulhador português. E acho que ele na época nem imaginava que estava trazendo uma atividade que se tornaria tão popular: nosso país tem o maior número de mergulhadores da América Latina, baten-do até países do Caribe e México!

Atualmente, estima-se que há aproximadamente 500.000 mergulhadores certificados no Brasil e só no arquipélago de Fernando de Noronha são realizados uma média de 5000 mergulhos por mês!

Durante uma faculdade de medicina, os médicos não têm aulas sobre as doenças do mergulho e nem ouvem falar disso! Então é fundamental termos médicos especialistas que entendam do assunto e saibam tratar e diagnosticar as principais doenças do mergulho, como é o Dr. Eduardo Vinhaes, da DAN (Divers Alert Network).

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Dividirei os acidentes de mergulho em 2 classes:

Os acidentes não descompressivos, tais como: Acidentes com animais marinhos, traumas e barotraumas, apagamento (do mer-gulho livre), afogamento, etc

E os acidentes descompressivos: A doença descompressiva (DD) e a Síndrome da Hiperdistensão Pulmonar.

Infelizmente, esse tema é grande demais e fica impossível falar de tudo aqui no blog! Poderia escrever uma revista inteira sobre os problemas do mergulho e ainda não daria pra falar de tudo.

Então escolhi falar sobre a mais grave e, provavelmente, a mais subdiagnosticada em todo mundo, para que se torne do conhe-cimento de todos que estão lendo essa matéria.Da próxima vez que vocês se depararem com uma pessoa que estava mergulhando e alguns minutos ou horas depois apresenta dores em articulações, coceira na pele, dor de cabeça, perda de equilíbrio, alterações visuais, fadiga, formigamento, atenção, pode se tratar de um caso de DD.

Para entendermos melhor como essa doença acontece, imagine que o nosso corpo seja uma garrafa de água mineral. O ar que respiramos é, basicamente, composto por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases que agora não vêm ao caso.

Ao nível do mar recebemos 1 atmosfera de pressão. E para cada 10m de profundidade que descemos durante um mergulho, essa coluna de água exerce mais 1 atm sobre nós. Sendo assim, pela lei de Henry que diz que “A solubilidade de um gás dissolvido em um líquido é proporcional à pressão parcial do gás acima do líqui-do” os mergulhadores que descem para profundidades maiores e ficam por mais tempo embaixo d’água se expõe a altas pres-sões e logo ficam mais suscetíceis a dissolução desses gases em maior proporção dentro da corrente sanguínea, e aí, quando eles resolvem voltar para a superfície, essas bolhas se expandem já que a pressão diminui, e aí mora o perigo.

Autora:

Karina Oliani é atualmente a única mé-dica da América Latina a ter o título de especialista em Wilderness Medicine pela WMS (Wilderness Medical Socie-ty). Karina é presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Áreas Remo-tas e Esportes de Aventura, atleta e apresentadora da Globo/ Globosat.

MEDICINA | Acidentes de mergulho | Por: Karina Oliani

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Foi em 1878 que o Dr. Paul Bert desenvolveu a teoria da bolha. E essas inúmeras bolhinhas invisíveis de nitro-gênio passeando pela nossa corrente sanguínea causa muita dor e sintomas que, se não imediatamente trata-dos com oxigênio 100% e câmera hiperbárica podem levar um mergulhador à morte. Por outro lado, se não for fatal, as seqüelas podem ser permanentes, e a ava-liação cuidadosa por um especialista da área é fun-damental já que existem sinais e sintomas que só um médico pode determinar, ex: detectar problemas de falha de memória.

Pessoas apropriadamente treinadas podem perce-ber estes sinais durante um exame físico e neurológico completo. Não desconsidere sintomas que podem ter desaparecido com o uso de oxigênio. Existem vários re-latos de mergulhadores que os sintomas desaparece-ram apenas por algumas horas e depois retornaram, muitas vezes, piores do que no início! O tratamento em câmara hiperbárica é o único tratamento definitivo para o mal descompressivo!

Essa doença é tão séria que para isso a marinha ame-ricana criou uma tabela que deve ser obedecida por todos os mergulhadores. Ela determina quanto tempo você pode ficar a uma determinada profundidade para que o seu mergulho não necessite de descom-pressão. Os computadores de mergulho também avi-sam quando é hora de voltar para a superfície. Mas fique atento porque mesmo ficando dentro dos limites há fatores que podem aumentar a predisposição à DD, tais como, excesso de peso, condicionamento físi-co ruim, ingestão de drogas e álcool antes do mergu-lho, exercícios físicos extenuantes, baixa temperatura da água fria, idade avançada, desidratação, episódio descompressivo prévio, entre outros.

Caso você se depare com um caso desses, aqui fica a minha dica: Oriente a pessoa a respirar oxigênio a 100% e procurar serviço médico imediatamente.

Como há muitos médicos por aí que nunca nem ouviram falar disso, anota aí o telefone da Divers Alert Network (DAN) no Brasil e avise o médico do serviço local que pode se tratar de um acidente descompressivo de mergulho e ele também pode ligar neste núme-ro em caso de dúvidas sobre acidentes de mergulho:

DAN Hotline (Brasil: 0800-684-9111 e no Exterior: +1-919-684-9111)

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O SMS Hollis 50 é um sistema de “sidemount” simplificado que é fácil de usar e muito confortável. O SMS 50 está equipado com uma célula slimline que pode fornecer até 10 kg de sustentação. O harnês incorpora bolsos integrados na asa e outro na parte su-perior para ajustes finais de estabilidade

Em tamanho único de fácil ajuste, o harnes garante um design limpo e perfil aerodinâmico e reduzindo o arrasto.

Características:

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ques, (2) bandas SS Cam, (4) mos-quetões & corda incluídos no Kit

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Especificação:

• 10 kg de células de transporte aéreo • Mateiral robusto Cordura 1000 denier • Harnes uso apenas para Sidemount • Um tamanho mais • Pesa apenas 2,5 kg

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ACONTECE | Scuba Girls Brasil | Por: Por: Roberta DeLemos

SCuBA GIrlS BrASIlEntrevista exclusiva com roberta Delemos fundadora do grupo de mergulho mais charmoso do país: Scuba Girls Brasil. A DIVEMAG conta para você com ex-clusividade um pouco da história des-se grupo de meninas da pá virada que está fazendo sucesso nas operações de mergulho do Brasil, Roberta nos conta que tudo começou com sua mãe que a levou para mergulhar quando tinha 15 anos, adorou, fez o curso e trabalhou no CIMA antes de entrar na faculdade de Biologia Marinha. Roberta Sempre mer-gulhou com mulheres, amigas de facul-dade, sua irmã e sua mãe, mas somente em 2010 quando trabalhou na Diver´s Quest, percebeu que as mulheres pre-cisavam de um incentivo a mais para mergulhar.

E finalmente, trabalhando com mergulho numa colônia de fé-rias, juntou-se com mais duas amigas mergulhadoras para criar um grupo que uniu mer-gulhadoras do brasil todo que compartilhavam a mesma pai-xão: o mar. Fizeram uma intensa pesquisa e descobriram alguns grupos com o mesmo propósito mundo a fora.

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SCuBA GIrlS BrASIlEntraram em contato com elas e assim criaram a marca Scuba Girls Brasil, uma versão brasileira de um conhecido grupo de mergulhadoras americanas.

Esse mês completa um ano da criação da marca e cada vez mais mulheres com interesse comum ao delas se jun-tam ao grupo.

Tem todo tipo de mergulhadora, o núcleo barbie divers, as que só curtem viajar, as biólogas pesquisadoras, e as aven-tureiras que traçaram a meta de se especializarem até o mergulho técnico e em caverna. Roberta é uma delas que finalmente tomou coragem de seguir os passos da mãe tec trimix caverneira.

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O Scuba Girls Brasil planeja um mega encontro para comemorar o aniver-sário de 1 ano da criação do grupo, o evento acontecerá na Pousada Angra Fashion dia 28 de Julho, os mergulhos serão realizados com o pessoal da ope-radora Océan e tudo isso será registra-do em uma super filmagem que usarão como apresentação do grupo na inau-guração de sua página na internet!

Fiquem ligados e acompanhem mais notícias das Scuba Girls Brasil aqui na DIVEMAG.

ACONTECE | Scuba Girls Brasil | Por: Roberta DeLemos

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NóS uSAMOS !Olá leitores, Nossa equipe aproveita vários de seus mergulhos para usar equipamen-tos cedidos por nossos anunciantes. Vamos nesta seção passar a vocês nossas percepções sobre os produtos que são novidades, os mais ven-didos e cobiçados do mercado e os que nos parecem ser muito interes-santes para mergulhadores livres, recreativos ou técnicos. Não trata-se de um teste didático, rigoroso, mas sim, ver se o equipamento manda tão bem na água como descrito em seus manuais ou sites. Espalhados pela revista, numa linguagem simples e objetiva vamos contar por que gostamos, porque usaríamos sempre ou qualquer informação que um mergulhador experiente gostaria de passar para um amigo que deseje ou precise de tal item.

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lEVE, POTENTE E DESIGN NOTA 10

NADADEIrA MArES x-STrEAM

NOSSA OPINIÃO: Com quatro patentes registradas e dois anos de intensa pesquisa e desenvolvimento, creio que esse equipamemto inaugurou uma nova era em termos de tecnologia, performance e conforto para as nadadeiras que virão no futuro. Tirando toda a parte de inovações e tecnologias avançadas va-mos ao que interessa na prática: Tive a oportunidade de testá-la durante 5 dias em mergulhos bem puxa-dos em Puerto Madryn, mergulhos com correnteza, Naufrágios, Lobos marinhos, acrobacias e muito mais.

Confesso que o equipamento me impressionou muito, mais em termos de eficiência e resultado do que no design que por si só, Já inaugura um novo patamar entre as nadadeiras existentes hoje no mercado; ela é linda, futurística e inovadora, e em baixo da água é melhor ainda, muita potência com muito conforto e o mínimo de esforço, um sonho de consumo, a nadadeira do teste nem voltou para o distribuidor, já ficou como parte do meu equipamento pessoal. A grande qualidade do produto é o pouco peso, em tempos onde cada grama conta na hora de viajar, um equipamento leve faz todo a diferença.

Há muito tempo procurava uma nadadeira com as características da X-Stream, leve, material resistente, feixos mais inteligentes, e boa performance em correnteza, sem perder o conforto, pois mergulhos diários consecutivos acabam por judiar bastante dos pés e das pernas.

A nadadeira passou no teste prático e entrega o que promete, se comporta perfeitamente em todos os ti-pos de pernada e possibilita manobras precisas com muita estabilidade, o sistema OPB (Optimized Pivoting Blade) distribui a força de forma linear em toda a pernada, e diminuiu bastante o esforço. Toda a parte da calçadeira, é vazada e neutraliza o efeito paraquedas, não permitindo o acúmulo de água e diminuindo o arrasto, além de ser uma nadadeira muito rápida, uma excelente opção de compra.

Disponível em várias cores, você pode encontrá-la nas melhores lojas de mergulho do Brasil. Distribuída pela Sea Sub.

preço sugerido: R$ 560,00

EQUIPAMENTOS | NÓS USAMOS | Por: Kadu Pinheiro

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óTIMA PErFOrMANCE EM áGuA FrIA

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NOSSA OPINIÃO: Um execelente regulador com caractéristicas compatíveis com todos os top de linha do mercado. Une o 2º estágio balanceado do Ellipse Balanced com o1º estágio hiper balanceado do MC9-SC e graças ao desempenho e ao conteúdo altamente tecnológico de ambos os estágios, esse regulador é o destaque entre os modelos atuais da Cressi. O usuário pode ajustar tanto o esforço de inalação quanto o efeito Venturi (mergulho – pré-mer-gulho) a qualquer momento durante o mergulho. O 1º estágio do MC9-SC é idêntico ao modelo MC9, mas com uma Câmara especial de Vedação que isola totalmente o diafragma e a mola do contato com a água. Ideal para mergulho em águas que são ricas em suspensão e sais minerais e para o trabalho arqueológico, para exploração de cavernas e mergulho em águas frias, pois possui um conversor de calor interno que otimiza o desempenho do regulador nessas condições. Tivemos a oportunidade de testá-lo justamente nessas condições, em alguns mergulhos em Puer-to Madryn, Patâgonia argentina. Com uma água que chegou a 8 graus, o equipamento se comportou perfeitamente, com esforço respiratório mínimo mesmo com o cilindro quase vazio. A versão que testamos foi a com 1º estágio yoke, mas a Cressi fornece o produto com a opção de 1º estágio DIN também. O único porém a respeito do regulador para uso em mergulho técnico é o posicionamento das portas do 1º estágio, o tradicional “X” da Cressi, detalhe que pode desa-gradar alguns mergulhadores técnicos. Mas para uso recreativo avançado e mergulho no gelo é perfeito, leve e bem resolvido, sem dúvida compatível com os melhores reguladores de alta performance do mercado na atualidade. No Brasil, o distribuidor é a KS Esportes, e o preço médio que você encontra nos Dive Centers é na faixa de R$ 1.953,00

EQUIPAMENTOS | NÓS USAMOS | Por: Kadu Pinheiro

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(11) [email protected]

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A DIVEMAG recebeu para uma entrevista especial na terça--feira, dia 17 de julho, o Presidente e CEO da DAN Holdings (Divers Alert Network) William “Bill” Ziefle. Na reunião também estavam presentes Chris Wachholz, consultor da DAN Ame-rica, Sergio Viegas, Presidente da DAN Brasil e Irène Deme-trescu – Gerente Operacional DAN Brasil. Os principais temas abordados foram como os canais de mídia podem ajudar a divulgar o trabalho da DAN na pre-venção de acidentes no mergulho, e como através do co-nhecimento e da mecânica dos acidentes ocorridos nos úl-timos meses e devidamente reportados à entidade, podem ser usados para educar o mergulhador e prevenir problemas que possam desencadear um acidente de mergulho. O maior problema enfrentado pela entidade no mundo todo é a falta de informação relativa aos incidentes ocorridos, se-gundo Bill, muitas vezes as informações que chegam nos es-critórios da DAN são menos precisas até do que as que che-gam até a grande mídia, e o que as pessoas do mercado de mergulho ainda não compreenderam é que as notícias ruins hoje em dia não são mais colocadas debaixo do tapete.

Entrevistamos o presidente executivo da DAN Holdings

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Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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É muito difícil qualquer acidente envolvendo a atividade de mergulho passar despercebido hoje do grande públi-co, portanto quanto mais rápido todos os detalhes do inci-dente forem passados a DAN melhor preparada ela esta-rá para responder de forma adequada para a mídia em geral, que também não tem representado seu papel com fidelidade, visto que distorce a informação com intuito de torna-lá mais atraente e sangrenta, afinal o que vende otí-cia é tragédia, e que isso prejudica as pessoas que tem uma visão errada dos perigos e detalhes que envolvem a atividade de mergulho no Brasil e no mundo. Sergio Viegas nos presenteou com o mais recente estudo da DAN, e segundo ele o melhor e mais completo já pro-duzido, de forma científica, com dados completos, sobre as fatalidades no mergulho. Conversamos sobre os princi-pais motivos, e como a qualidade de treinamento, além de um maior rigor no controle de saúde do mergulhador (avaliado em um bom exame médico pré-curso) podem evitar muitos destes acidentes. Foram quase 3 horas de conversa, onde foram discutidos amplamente estratégias e formas de fazer a informação chegar aonde ela tem que estar. A DIVEMAG junto com DAN encabeça uma campanha para captar os dados de incidentes envolvendo a ativida-de de mergulho da forma mais completa e verídica possí-vel, a fim de informar e educar as pessoas da forma mais adequada. Novas parceiras com conteúdo exclusivo para a revista Digital DIVEMAG serão desenvolvidos por ambas as enti-dades e com total apoio da DAN Brasil. Aguarde novas colunas e matérias especiais em um futuro bem próximo.

ENTREVISTA | DAN | Por: Redação

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assist) com micrometria alinhado ao sistema que evita free-flow.

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SÉrIE: CuIDANDO DO SEu EQuIPAMENTO DE MErGulHO

PArTE VI

Quase no final, esta é a penúltima parte da Série Especial Cuidando do Seu Equipamento de Mergulho. Nas edições anteriores falamos desde o preparo em casa de seu equipo, antes da viagem, até como lavar tudo após seus mergulhos. Se faltou alguma, visite www.divemag.org e baixe as edições anteriores.

O local para guardar seu equipamento deve ser seco e arejado, evitan-do que todos os esforços descritos anteriormente sejam prejudicados por uma guarda inadequada. A situação ideal é um espaço em que roupa, colete e regulador possam ser pendurados, sem serem pressionados ou com outros objetos por cima dos mesmos. Caixas rígidas devem ser opta-das para guardar computadores e lanternas.

Vamos descrever algumas situações especiais:

a. Roupa de mergulho: preferencialmente penduradas sem dobrar parte alguma, em cabides com hastes largas. Há cabides especiais para isto nas lojas de mergulho, ou no mínimo use cabides especiais para guar-dar ternos. Caso não seja possível pendurar sua roupa, ela deve ser guar-dada enrolada, sem dobras que marquem o neoprene. Zíperes secos devem permanecer durante o armazenamento abertos e lubrificados. Punhos e pescoço de roupas secas devem ser lubrificados para evitar res-secamento, principalmente se forem guardados por longo período sem uso (item que também é encontrado no seu Dive Center).

ArMAZENAMENTO COrrETO DO EQuIPAMENTO

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Todos os cuidados descritos até aqui visam preservar seus equipamentos por longo tempo, mantendo o bom funcionamento de todas as partes e peças. Se o mergulhador for capaz de seguir todas as recomendações anteriores necessitará apenas de ma-nutenções preventivas em oficina es-pecializada, e não corretivas por que-bras, defeitos ou vazamentos.

Cuide bem de seu equipamento e vá mergulhar. Ele e você merecem !

DIVEMAGInternational Dive Magazine

b. Colete equilibrador: Deve ser guardado pendurado e se-mi-inflado, também em um cabide de hastes largas (mesmo descrito acima). Se isso não for possível, tente uma gaveta para ele, evitando que seja pressionado por outros equipamentos, e a traquéia deve estar protegida, dentro do colete dobrado.

c. Reguladores: pendurados ou enrolados, sem que man-gueiras sejam dobradas junto as conexões metálicas, para evi-tar cortes e deformações permanentes. Quando for guardar reguladores por longos períodos, podem ser lubrifacadas as mangueiras com silicone em spray, e os segundos estágios den-tro de sacos plásticos, para que se evite a entrada de insetos e aranhas.

d. Equipamentos sensíveis: como o computador, bússola, lanternas e máscara podem ser guardadas em suas caixas ou bolsas de transporte, e ainda dentro da bolsa ou caixa princi-pal, sem que nada seja colocado em cima deles.

e. Cilindros: caso possua seu(s) próprio(s) cilindro(s), estes de-vem ser guardados em local arejado, com as torneiras protegi-das contra quedas e impactos. Sempre que for armazená-los por longos períodos sem uso (mais de três meses), deve fazê-lo com uma pressão de 30 ou 50 bar, o que evitará a oxidação interna. Após este período o mergulhador deve esvaziar com-pletamente o cilindro antes de realizar a próxima recarga.

EQUIPAMENTOS | MANUTENÇÃO PARTE VI | Por: Reinaldo Alberti

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NOVIDADES | Tecnologia | Por: Redação

O aplicativo Guia de Identificação de Tubarões e Raias, de autoria do Biólogo e espe-cialista em tubarões Marcelo Szpilman, está disponível para iPad, iPhone e iPod Touch.

A nova APP Tubarões e Raias – Guia de Identificação – já é um sucesso em 55 países.Em três versões: português, inglês e espanhol, o aplicativo é totalmente interativo e fácil de ser utilizado. O objetivo é identificar visualmente mais de 50 espécies de tuba-rões e raias capturados na pesca ou identificados nos mergulhos.

O aplicativo possui fichas completas, dezenas de ilustrações coloridas e fotos, mostraainda espécies semelhantes que são apresentadas em um sistema de rodízio.

Na App Store ou iTunes Store procure por “Tubarões e Raias” ou Sharks and Rays.

Para baixar o aplicativo para iPad (preço US$ 5.99), acesse: http://itunes.apple.com/app/sharks-rays-identification/id525946286Para baixar o aplicativo para iPhone e iPod (preço US$ 3.99), acesse http://itunes.apple.com/app/sharks-rays-identification/id533655014

Lançado novo guia de identificação de Tubarões para iPad, iPhone e iPod Touch

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ISSB pede, no Senado brasileiro, fiscalização rígida do ambiente marinho e entrega pedido de moratória para a pesca de tubarões, na costa brasileira

A perseguição a ativistas ambientais, a proteção ao ambiente aquático e à fauna marinha e a defesa do ecossistema, no desenvolvimento sustentável do Planeta, foram os temas da audiên-

cia pública, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), promovida na manhã desta segunda-feira (9) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.

O Instituto Sea Shepherd Brasil foi representado pelo diretor geral Wendell Estol, que no inicio seu discur-so apresentou números alarmantes a respeito da pesca predatória. “Não temos o objetivo de combater o

pescador artesanal ou as empresas pesqueiras que cumprem as leis de proteção ambiental. Buscamos a condenação de criminosos que degradam nosso ecossistema visando somente o lucro. Muitos destes crimes são praticados por mul-tinacionais que contratam nossa força de trabalho, na maioria pescadores humildes, para a pesca de arrasto, proibida por lei, prática do finning, entre outras atividades de degradação ambiental” apontou Estol.

Wendell mostrou diversas fotos da prática de pesca de arrasto na costa brasileira, bem como imagens de toneladas de barbatanas de tubarão, resultado do finning, sendo armazenadas e comercializadas em portos brasileiros. “As imagens que exponho aqui foram feitas no Porto de Rio Grande (RS), onde mais de três toneladas de barbatanas foram apre-endidas. Não houve nenhuma tentativa dos infratores de esconderem essas barbatanas que estavam acondicionadas em caixas com o nome da empresa pesqueira. As barbatanas estavam secas e acondicionadas em salas climatizadas e bem estruturadas, sem a menor intenção de encobrir o crime; ou seja, não temiam nenhuma fiscalização ou puni-ção. Isso não pode mais ocorrer”, destaca.

Na oportunidade, Estol entregou para o senador Paulo Paim, um pedido de moratória – pedindo a paralisação total, por 20 anos, da pesca de tubarões na costa brasileira. “Aproveito a oportunidade para repassar ao Senado brasileiro um pedido de proibição da pesca, de todas as espécies de tubarão, na costa brasileira. Estes animais correm sério ris-co, não temos mais tempo. Sua extinção é eminente. Eles são topo da cadeia alimentar marinha, uma vez extintos, o ecossistema marinho entrará em colapso, afetando diretamente nossa existência”.

Estol finalizou destacando a importância da fiscalização e punição dos crimes ambientais. “Não temos mais tempo, não podemos esperar até 2015, nosso ecossistema marinho está em perigo. Não vamos acabar com a extinção de nossas espécies marinhas com promessas, precisamos agir. O ISSB prefere pecar pelo excesso, nunca pela omissão. Não pensamos em fazer ou em debater, nós fazemos. Precisamos de uma severa fiscalização ambiental. A fiscalização deve ser a tônica de nossas políticas de preservação ambiental”. Foram convidados para a audiência o deputado fe-deral José Sarney Filho, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Roberto Vizentin; o presidente da organização não-governamental (ONG) Proteção Ambiental, Dirceu Raiser; e a assessora extraordinária adjunta do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20, Yana Sobral.

Também participaram do debate a diretora da Faculdade de Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Ja-neiro (Uerj), Ana Lucia Travassos Romano, a bióloga Flávia Pessoa e o coordenador da Associação Alternativa Terrazul, Pedro Picollo Contensini. A reunião atendeu a requerimento do presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS).

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Providencia

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Viva a sua melhor experiência de férias na Ilha de Providencia! Os 5 melhores hotéis da ilha são afiliados da Decameron, preservando a tradição arquitetónica do Caribe com vista para o mar ou as montanhas. As suas instalações e localização privilegiadas fazem com que as suas férias sejam totalmente agradáveis, cheias de paz e descanso no meio da exuberância da natureza.

Aquarium - Los Del�nes - Marazul - Maryland - San Luis

Rua da Consolação, 348 - 3º andar - 01302 000São Paulo - SP - T.: 55 11 3150 0772 - F.: 55 11 3151 4148

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FOTóGrAFA CONVIDADA: ADrIANA BASQuES

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Adriana Basques nasceu e cresceu no Brasil, onde vi-veu, trabalhou e explorou as vastas extensões de terra do nosso incrível país, durante grande parte da sua vida.

Viajar sempre esteve em seu sangue e quando terminou sua educação formal em Telecomunicações e Enge-nharia Elétrica, começou uma longa e bem sucedida carreira de dezoito anos em Serviços de TI como executi-va da IBM.

Viajou muito a trabalho, as-sim como de féria,s o que a levou a muitos lugares inte-ressantes por todo o mundo.

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FOTÓGRAFA CONVIDADA | ADRIANA BASQUES |

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Em 2010 decidiu tirar uma licença para desfrutar a vida de um jeito dife-rente, focando seu interesse na foto-grafia e no mergulho. Fixou residência na região da Baía de São Francisco nos Estados Unidos, um lugar que sempre amou e visitou no passado.

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FOTÓGRAFA CONVIDADA | ADRIANA BASQUES | Fotografia sempre foi uma paixão para ela, mas somente quando tornou-se mergulhadora a faísca acendeu e seu interesse pela fo-tografia subaquática começou a inspirar novos caminhos.

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FOTÓGRAFA CONVIDADA | ADRIANA BASQUES |

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FOTÓGRAFA CONVIDADA | ADRIANA BASQUES |

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Seu primeiro mergulho foi em 1996 quando estava de férias no Caribe. Pouco depois já estava mergu-lhando em todo o mundo.

Suas primeiras imagens su-baquáticas foram captu-radas nas águas frias das Ilhas Galápagos. Este se tornou o ponto de virada para ela. Desde então, tornou-se encantada pela fotografia subaquática como um estilo de vida e como uma forma de arte.

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Talvez a região mais influente do mundo para ela tenha sido as oportunidades fotográficas no Sudeste Asiático. A diversidade da cultura e da biodiversidade da vida marinha a chamou de volta para lá inúmeras vezes.

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Adriana continua a viajar em bus-ca de lugares exóticos de difícil acesso ao redor do mundo, ten-tando capturar a beleza de for-ma atemporal e trazê-la de volta para compartilhar com o mundo.

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INFORMATIVO MENSAL | IANTD |

www.iantd.com.br

ESSENTIAlS DIVErEste nível intermediário de educação contínua é desenhado para permitir que mergu-lhadores certificados melhorem sua performance no mergulho, revisem e coloquem em prática o essencial aprendido em qualquer programa de mergulho da IANTD. As técnicas e conhecimentos adquiridos neste programa preparam o mergulhador para mergulhos mais avançados. O programa de Essentials Diver é recomendado para todos os mergu-lhadores que desejam melhorar a performance e competência durante seus mergulhos. Este programa não qualificará o mergulhador a mergulhar mais fundo do que é permiti-do pela sua certificação prévia.

Quem pode lecionar este programa?

Um Advanced EANx Instructor ou de graduação maior e certificado como IANTD Essen-tials Diver É requerido um instrutor de rebreather para que um mergulhador seja certifica-do como rebreather diver neste nível.

Pré-requisitos:

Certificação de Open Water (Nitrox) Diver ou equivalenteIdade mínima de 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis legais, ou um mínimo de 12 anos para qualificação de Junior Diver, ou 18 anos sem autorização prévia

Limites do programa:

• Nenhum mergulho pode ser conduzido em profundidades maiores que a qualificação do aluno

• Todos os mergulhos devem enfatizar o trabalho em equipe e a interação com o dupla

www.naui.com.br

INFORMATIVO MENSAL | NAUI |

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VOCÊ

SABIA

13ª Edição

CLIQUE AQUI PARA LER O ARTIGO COMPLETO

Existem mais de 400 espécies de tubarões!

São cerca de 480 espécies, dentre elas estão as mais conhecidas são: tubarão Branco,Martelo, Lixa, Tigre, Cabeça chata e o Baleia.

Sua idade na Terra é incerta embora acreditam-se em mais de 200 milhões de anos, ou seja, bem antes de nós Homo Sapiens (ser humano moderno) surgirem.

OutOutras curiosidades sobre esse animal são que:

• Eles têm um super olfato, capaz de sentir o cheiro de uma gota de sangue em 2 mi-lhões de litros de água (mais ou menos a quantidade de água que há em uma piscina olímpica) - ou seja, uma gota de sangue a 300 metros de distância dele.

• Os dentes dos tubarões não possuem raízes e sempre que um dente cai ou se que-bra, é substituído por outro.

• Por motivos de respiração e flutuabilidade, a grande maioria deles nadam incessante-mente, pois, se por algum motimente, pois, se por algum motivo pararem, afundam e/ou morrem por asfixia. No entanto, algumas espécies conseguem permanecer paradas e deitadas no fundo do mar, inclusive dentro de grutas espaçosas.

www.padibr.com.br

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DOENÇAS DO MERGULHOAconselhamento em Emergências

24 horas, 7 dias por semana

■ DOENÇA DESCOMPRESSIVA (DD) São comuns: dores nas articulações, dormência, formigamento, fraqueza muscular,

descoordenação motora, coceira e manchas na pele (cutis marmorata), com ou sem dor. Não tão comuns, mas possivelmente como indicador de maior gravidade: dor intensa nas costas ou abdômen, paralisia dos membros, incontinência ou retenção urinária, distúrbios visuais, confusão mental, tontura, mal estar, falta de ar, dor torácica, tosse ou outros sinais neurológicos incomuns. A desidratação é comum em DD. O quadro pode aparecer em minutos ou até horas após o mergulho e seu desenvolvimento é geralmente progressivo

e gradual.

■ EMBOLIA ARTERIAL GASOSA (EAG) Perturbações sensoriais, paralisia ou paresia das extremidades, distúrbios visuais, dores

de cabeça, convulsões ou outros alterações neurológicas localizadas. O quadro pode ser associado à lesão Pulmonar (pneumotórax, enfisema subcutâneo ou mediastinal). O EAG pode ser o resultado do mergulho a profundidades tão insignificante como um metro de profundidade. Sinais e sintomas geralmente se desenvolvem em poucos minutos após

o termino do mergulho, e sua apresentação é geralmente aguda.

■ BAROTRAUMA (BTP) Dispnéia, dor torácica, pneumotórax, enfisema subcutâneo, pneumomediastino, mudanças no

tom de voz, tosse, escarro sanguinolento, pode haver comprometimento neurológico resul-tado de uma Embolia Arterial Gasosa (EAG). NOTA: A recompressão é contra-indicada em pneumotórax não tratado, já que poderia atuar como um pneumotórax hipertensivo durante a fase de descompressão.

Além de assegurar os primeiros-socorros habituais, o tratamento de emergência para lesões causadas por atividades relacionadas com o mergulho de ar comprimido inclui:1. A administração de Oxigênio em altas concentrações (de preferência em uma fração inspirada de - FiO2 de 100%). 2. Avaliar a necessidade de hidratação. Se necessário, administrar soluções cristalóides isotônicas (não são recomendadas soluções glicosadas). 3. Executar e documentar um exame neurológico completo. 4. Em caso de emergência, ligue para a DAN e peça atendimento em português 0800-684-9111. Este serviço é gratuito e prestado em caráter humanitário para obter orientação imediata sobre o diagnostico, cuidados imediatos, transporte ou remoção para um serviço de medicina hiperbárica apropriado.

Divers Alert Network (DAN)

0800-684-9111 e fora do Brasil +1-919-684-9111

Para informações relacionadas a acidentes de mergulho envie um email para: [email protected] ou visite www.danbrasil.org.br

A Divers Alert Network (DAN) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a segurança e saúde de mergulhadores recreativos.

* Em caso de suspeita de qualquer um dos quadros clínicos acima, o mergulhador deve ser imediatamente examinado por um médico, independentemente de sua especialidade. Os sinais e sintomas mencionados não são estranhos e podem ser óbvios para qualquer medico. O reconhecimento precoce dos sintomas, juntamente com a anamnese

compatível fazem o diagnóstico da patologia. Entrar em contato com o Divers Alert Network (DAN) pode ajudar os profissionais que não estão familiarizados com as doenças de mergulho a chegar ao diagnóstico precoce, alem disso a DAN pode oferecer recomendações para um tratamento adequado.

Após um mergulho, os sinais e sintomas abaixo podem indicar a necessidade de tratamento de recompressão em câmara hiperbárica. Em caso de suspeita, o mergulhador deve ser examinado por um Profissional de Saúde*.

INFORMATIVO MENSAL | DAN |

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+ Alagoas

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+ Bahia

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+ Mato Grosso do Sul

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+ Rio de Janeiro

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+ Rio Grande do Norte

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+ Santa Catarina

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+ São Paulo

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(Clique na escola para se associar a DAN Brasil)

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A DIVEMAG e a Webventure tem o prazer de anunciar uma parceria, que vai trazer para você leitor, conteúdos exclusivos, mais informações sobre mergulho e muitas fotos exclusivas, nosso editor Kadu Pinheiro está assumindo a coluna so-bre mergulho no site da webventure, aguardem muitas novidades em breve !

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