Diversidade funcional e filogenética de mamíferos na … · Diversidade funcional e filogenética de mamíferos na Mata Atlântica diante de alterações ambientais Ricardo S. Bovendorp

Diversidade funcional e filogenética de mamíferos na Mata Atlântica diante de alterações ambientais

Ricardo S. Bovendorp UNESP

Ricardo S. Bovendorp, Dr.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP), RIO CLARO, SP

Mesa redonda [MR CBMz 1]

OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO: A DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DIANTE DAS

ALTERAÇÕES AMBIENTAIS

Eliécer E. Gutiérrez, Dr.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARÍA (UFSM), STA. MARÍA,

RS

Hugo Fernandes-Ferreira, Dr.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), QUIXADÁ, CE

MAMÍFEROS DO ANTROPOCENO OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO

Anthropocene

www.trollart.com

Ceballos, et al., Science Advances, 2015.

25 JULY 2014 • VOL 345 I SSUE 6195 39 7SCI EN CE sciencemag.org

VANI SH I NG FAUNA SPECI AL SECT I ON

PH

OT

O: K

AR

EN

KA

SM

AU

SK

I

lowed to shoot the animals in the park. No

one spoke. The man raised his bakakuk, a

homemade shotgun. Unarmed and helpless,

Harrison slowly backed away.

The encounter was a rare, heart-stopping

event in several years of research at the park

in the mid-1990s. Usually, Harrison only

heard distant gunshots echoing through

the forest or came across snares. But the

cost of the hunting became clear with time.

In Lambir—one of the most diverse for-

ests in the world—the richness of animals

has declined precipitously over the last

3 decades, work by Harrison and others has

shown. Flying foxes, sun bears, gibbons, rhi-

noceros hornbills. All gone. “I t ’s empty of

large wildlife,” says Richard Corlett of the

Xishuangbanna Tropical Botanical Garden

in Menglun, China. “There’s been dramatic

and rapid change.”

Lambir is not alone in its defaunation,

a process in which an ecosystem loses

animals. Much of Asia, Africa, and Latin

America also suffers from poaching and

overhunting. In some places, the quarry are

elephants, tigers, or other high-value species

for the international black market. Else-

where, hunters are just trying to put meat

on the dinner table. “I t ’s an epidemic that ’s

going through tropical forest reserves,” says

Harrison, who works for the World Agro-

forestry Centre in Kunming, China.

In 1992, Kent Redford, then of the Uni-

versity of Florida, brought widespread at-

tention to the potential fallout from this

epidemic, arguing that the forest itself could

not survive without the animals that help

plants reproduce. “We must not let a forest

full of trees fool us into believing that all is

well,” he wrote in BioScience. “An empty for-

est is a doomed forest.”

Since then, researchers have been docu-

menting animal losses and their conse-

quences for a wide range of species and

ecosystems including pollinators in farm

fields and sharks on coral reefs. Lambir is

a key case study. Long-term research on its

vegetation is revealing how a forest changes

when it loses the herbivores that once

thinned saplings and the fruit eaters that

dispersed seeds. Borneo is also the scene of

more hopeful developments, as researchers

and nongovernmental organizations seek

ways to stem the damage. “Overhunting

is bad for both people and wildlife,” says

Jedediah Brodie of the University of Brit-

ish Columbia, Vancouver, in Canada. “I f we

can make hunting sustainable, then it ’s a

win-win.”

What is not sustainable is the millions

of metric tons of meat harvested in central

Africa and the Amazon each year, or the

impact of China’s burgeoning demand for

bear gallbladders and other animal parts

used in traditional medicine. In the forests

of Laos and Vietnam, few animals heavier

than 80 grams can now be found. “There is

deafening silence,” says Carlos Peres of the

University of East Anglia in Norwich, U.K.

Researchers exploring the impacts of

defaunation consistently find that it favors

plants with wind-dispersed seeds over those

that rely on animals to disperse their seeds.

In Panama, S. Joseph Wright of the Smith-

sonian Tropical Research Institute and col-

leagues have linked hunting to an increase

The empty forestA beleaguered national park in Borneo hints at what can happen when animals disappear

By Erik Stokstad

Darkness comes quickly at Lambir Hills

National Park in western Borneo. The

cicadas fall silent, and tree frogs start

to chirp softly. Tourists and day hik-

ers have left the ancient forest, so it is

a good time to look for the slow loris,

a shy arboreal primate. But one night, while

ecologist Rhett Harrison was searching for

wildlife, a man stepped out of the shadows.

The hunter scowled; he knew he wasn’t al-

Deer and pigs are primary targets of hunters looking for meat to sell or eat.

Published by AAAS

PERDA DE HABITAT

CAÇA

A SEXTA EXTINÇÃO OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO

Euryoryzomys russatus

Lynx pardinus

Dirzo et al., Science, 2014.


Euryoryzomys russatus

Lynx pardinus

RODENTIZAÇÃO

Dirzo et al., Science, 2014.


MAMÍFEROS DO BRASIL

~701 espécies (13%)

110 ameaçadas (16%)

11 ordens ameaçadas

• - Lagomorpha

Rodentia

• Mais especiosa

Didelphimorphia • Mamíferos + antigos

Espécies ameaçadas segundo ICMBio e MMA (2014).

OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO

~ 240 ESPÉCIES (35%)

6 BIOMAS

TRAÇOS FUNCIONAIS

Tamanho

Dieta

Locomoção

INFORMAÇÕES GENÉTICAS

31 sp. AMEAÇADAS (13%)

ROEDORES



MARSUPIAIS

~ 55 ESPÉCIES (7.9%)

6 BIOMAS

TRAÇOS FUNCIONAIS

Tamanho

Dieta

Locomoção

INFORMAÇÕES GENÉTICAS

4 sp. AMEAÇADAS (7%) Voss and Jansa. Bol. Am. Mus. Nat. Hist., 2009.



136 REFERÊNCIAS

300 LOCALIDADES

94 ROEDORES

30 MARSUPIAIS

53.518 ESPÉCIMES

Bovendorp et al., Ecology, 2017.


Nacho Villar, Dr.

• ATLANTIC SMALL-MAMMAL

• ATLANTIC-BATS

• ATLANTIC-CAMPTRAP

FREE DATASET


APRESENTAÇÃO DE POSTER OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO

DEFAUNAÇÃO OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO




88 % foi desmatado

Ação humana

Pasto

Agricultura

Urbanização

97 sp. de roedores

26 sp. de marsupiais

Ribeiro et al., Biol. Conserv., 2009.

FLORESTA ATLÂNTICA

FRAGMENTAÇÃO OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO

Forest cover (%) Forest cover (%)

OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO FRAGMENTAÇÃO

DIVERSIDADE FUNCIONAL

Tráços ecológicos

Funções complementares

Redundância funcional

Estabilidade ecossistêmica

RIQUEZA DE ESPÉCIES

Número de espécies (α)

Diversidade de espécies (β)

Abundância de espécies

DIVERSIDADE FILOGENÉTICA

Informações evolutivas

Mecanismos biogeográficos

Persistência evolutiva

Estruturação da comunidade

Thompson et al., PLoS ONE, 2015.


MÉTRICAS

136 REFERÊNCIAS

300 LOCALIDADES

94 ROEDORES

30 MARSUPIAIS

53.518 ESPÉCIMES



DATASET

RIQUEZA

DEFAUNAÇÃO CONECTIVIDADE

DIVERSIDADE FUNCIONAL DIVERSIDADE FILOGENÉTICA

IVESTIGAR OS EFEITOS DA DEFAUNAÇÃO, DO TAMANHO

DO FRAGMENTO E DA CONECTIVIDADE NA RIQUEZA,

DIVERSIDADE FUNCIONAL E FILOGENÉTICA DE

COMUNIDADES DE PEQUENOS MAMÍFEROS NA FLORESTA

ATLANTICA

TAMANHO DO FRAGMENTO


OBJETIVO

DEFAUNAÇÃO (Presença de médios e

grandes mamíferos)

CONECTIVIDADE (% de cobertura florestal

buffer de 500 m de raio)


1km

Species richness

- 80 - 70 - 60 - 50 - 40 - 30

- 50

- 40

- 30

- 20

- 10

0

10

Peso da comunidade atual Peso da comunidade potencial

Giacomini e Galetti, Biol. Conserv., 2013.


ANÁLISES

RIQUEZA DIVERSIDADE FUNCIONAL DIVERSIDADE FILOGENÉTICA


ANÁLISES

REDUNDÂNCIA

FUNCIONAL

Acúmulo de espécies

Funções similares

COMUNIDADE

FUNCIONALMENTE

REDUNDANTE


+

ANÁLISES


(a) Modelo direto

STRUCTURAL EQUATION MODELS

MODELOS-SEM


(a) Modelo direto

(b) Modelo indireto


MODELOS-SEM

(a) Modelo direto

(b) Modelo indireto

(c) Modelo direto + indireto



MODELOS-SEM

105 ESPÉCIES

79 ROEDORES

26 MARSUPIAIS

A) RIQUEZA

B) EXÓTICAS

C) Div. FUNCIONAL

D) FILOGENÉTICA


RESULTADOS


COMUNIDADES


COMUNIDADES

23

2

Comunidade 2 Comunidade 23

Área de Capoeira, Reserva Natural Rio

Cachoeira, Antonina, PR

Floresta nativa, Parque Nacional da

Serra da Bodoquena, MS


COMUNIDADES

Akodon cursor

Oligoryzomys nigripes

Cricetidae

Insetívoro

Granívoro

Terrestre

Peso corpóreo


COMUNIDADES






Akodon montensis

Calomys callosus

Caluromys lanatus

Cerradomys scotti

Didelphis albiventris

Hylaeamys megacephalus

Monodelphis domestica

Nectomys squamipes


Rattus rattus

Thrichomys pachyurus

Thylamys macrurus

Cricetidae

Muridae

Didelphidae

Echimyidae

Insetívoro Akodon cursor


Cricetidae

Insetívoro

Granívoro Granívoro

Terrestre

Peso corpóreo

Peso corpóreo

Terrestre

Escansorial

Arborícola

Quase ameaçado

Herbívoro

Semi-aquático


COMUNIDADES






Models Fisher’s C K df p

Direct + Indirect (PD –>FD)

0.2 34 2 0.903

Indirect 95.4 28 14 < 0.0001

Direct (PD –>FD) 0.2 33 4 < 0.0001


MODELOS-SEM

Coeficiente : * p<0.05; **p<0.01; ***p<0.001


MODELOS-SEM

RIQUEZA



+

+

+ Galetti, M., et al. (2015). Defaunation affects the

populations and diets of rodents in Neotropical rainforests.

Biological Conservation, 190, 2–7.

Banks-Leite, C., et al. (2014). Using ecological thresholds to evaluate the costs and benefits of set-asides in a biodiversity

hotspot. Science (New York, N.Y.), 345(6200), 1041–1045.

Pardini, R., et al. (2010). Beyond the Fragmentation Threshold Hypothesis: Regime Shifts in Biodiversity

Across Fragmented Landscapes. PLoS ONE, 5(10), e13666.


MÉTRICAS

RIQUEZA

Comunidade 1

Comunidade 2

=

=


MÉTRICAS

RIQUEZA DIVERSIDADE FUNCIONAL



=

=

Cianciaruso, M. V., et al., Biota Neotropica, 2009.


MÉTRICAS

RIQUEZA DIVERSIDADE FUNCIONAL DIVERSIDADE FILOGENÉTICA

Comunidade 1 Comunidade 1 Comunidade 1

Comunidade 2 Comunidade 2 Comunidade 2

=

=

Cianciaruso, M. V., et al., Biota Neotropica, 2009.


MÉTRICAS

DIV. FILOGENÉTICA

FUNÇÕES ECOLÓGICAS

DIV. FUNCIONAL

Safi, K., et al., Phil. Trans. R. Soc. of Lon. Biol. Sci., 2011.


DIVERSIDADE

PERDA DA HISTÓRIA EVOLUTIVA

GÊNEROS MONOTÍPICOS

Trinomys mirapitanga

Russell et al., Conserv. Biol., 1998.

FUNÇÕES ECOLÓGICAS

Disperssão

Sementes

Fungos micorrizos

Davies, Phil. Trans. R. Soc.: Biol. Sci., 2015.


Purvis et al., Science, 2000.

Controle

Sementes

Invertebrados

DIVERSIDADE

Grupos funcionais mais afetados (rank)

Componentes funcionais Peso médio (g) Total de espécies

1 Ground dwelling /grass / diurnal-nocturnal 354,1 4

2 Ground-aboveground dwelling / herbivorous-omnivorous / nocturnal

243,8 6

3 Aboveground dwelling / herbivorous-omnivorous / nocturnal 189,7 7

3 Fossorial-ground dwelling / invertebrates / diurnal-nocturnal 48,1 7

4 Ground dwelling-aquatic / omnivorous / nocturnal 135,8 6

4 Ground-aboveground dwelling / omnivorous / nocturnal 488,1 10

5 Fossorial-ground dwelling / fruits-invertebrates / nocturnal 68,4 12

6 Ground dwelling / fruits-seeds / nocturnal 190,8 8

7 Ground dwelling / fruits-seeds-invertebrates / nocturnal 49,2 17

8 Ground dwelling / fruits-seeds-grass / nocturnal 39,9 12

9 Ground-aboveground dwelling / fruits-invertebrates / nocturnal

60,3 15

- Ground dwelling / invertebrates / cathemeral 146 1


GRUPOS FUNCIONAIS

REDUNDÂNCIA

FUNCIONAL

Acúmulo de espécies

Funções similares

COMUNIDADE

FUNCIONALMENTE

REDUNDANTE


DIVERSIDADE

+


DIVERSIDADE


DIVERSIDADE

Oliveira, B. F., et al., Glob. Ecol. Biog. 2016. Kang, S., et al. PLoS ONE, 2015. Rosenfeld, J. S. Oikos, 2002.


MENSAGEM FINAL

RIQUEZA



DIV. FUNCIONAL DIV. FILOGENÉTICA


RIQUEZA



DIV. FUNCIONAL DIV. FILOGENÉTICA

MENSAGEM FINAL


RIQUEZA DIV. FUNCIONAL DIV. FILOGENÉTICA

ESTABILIDADE ECOSSISTÊMICA

DIVERSIDADE DE FUNÇÕES

VARIABILIDADE FILOGENÉTICA

ANTROPOCENO

RISCO DE EXTINÇÃO

http://www.greenhumour.com

MENSAGEM FINAL

In review


LABS

FINANCIAMENTOS

AGRADECIMENTOS OS MAMÍFEROS NO ANTROPOCENO

CONTATO

Ricardo S. Bovendorp /Dr.

Laboratório de Biologia da Conservação - LaBiC

Departamento de Ecologia

Universidade Estadual Paulista - UNESP

13506-900 Rio Claro, SP, Brasil

Lab: +55 (19) 35269624

http://rsbovendorp.weebly.com

[email protected]

@Saldanha_eco

http://labic.eco.br/





http://ib.rc.unesp.br/%22 %5Cl %22!/departamentos/ecologia/home

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