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MAIO/JUNHO - 2009 1 DIZ MAGAZINE - MAIO/JUNHO 2009 - ANO 1 - NÚMERO#03 Paixão por velocidade Pupilo de Ingo Hoffmann, Lucas Finger é promessa do automobilismo e destaque da Copa Vicar Junino Receitas que não deixam as mesas do Vale Cunha te espera Um festival de inverno ao tradicional molde caipira O VALE QUE VOCÊ AINDA NÃO VIU!

DIZ MAGAZINE #03

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Revista de variedades do Vale do Paraíba

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MAIO/JUNHO - 2009 1

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Paixão porvelocidadePupilo de Ingo Hoffmann, Lucas Fingeré promessa do automobilismo edestaque da Copa Vicar

Juninoreceitas que não deixamas mesas do Vale

Cunhate esperaUm festival de inverno ao tradicional molde caipira

O VALE QUE VOCÊ AIN

DA NÃO

VIU!

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MAIO/JUNHO - 2009 4

EDItOrIAL

A cada dia me deparo com alguns detalhes da região que me impressionam. Cada detalhe da cultura regional realmente é rico e a comunidade está preocupada em preservá-lo. Um modo de falar, de vestir, de observar os espaços que cada cidade esconde por trás do desenvolvimento. Em cada história ou causo, é o passado ensinando o futuro. O Vale é belo e aparece nas entranhas do Estado como uma pérola pronta para o desenvolvimento. Cabe a nós, preservar-mos nossas raízes. A exemplo disso, estrelam as festas juninas, tradicionais e alegres que carregam todo o clima do Vale histórico, com gastronomia típica da região. Outros bons exemplos ficam por conta da criatividade e exaltação do que é popular nos inúmeros festivais de inverno que acontecem nas cidades. Destinos para todos os gostos e bolsos. Neste inverno, respiremos e cultivemos os bons ares caipiras! A Diz já respira!

Janaina LacerdaEditora

MAIO/JUNHO - 2008 4

129 25VALE

Qualidadede vida

para idososde SJC

SAÚDE5 dúvidassobre a

saúdemasculina

BEm-EStArCuide-se:relaxe

sem sairde casa

O Valeé cultura

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MAIO/JUNHO - 2009 5MAIO/JUNHO - 2008 5

26 29 30Design

Destaques ea mbientes da Casa Cor 2009

FOtOgrAFIAO saudosismo das fotos deantigamente

AUtOS mitos e

verdadessobre os

carros flex

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bric

a im

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sNOSSA tErrA,NOSSA gENtENeste espaço vamos publicar imagens de nos-

sa região enviadas pelos leitores. Pessoas,

paisagens, festas populares, danças popula-

res, vale tudo!

esta primeira foto é um belo exemplo de um

olhar carinhoso sobre a cidade. A foto foi tirada

no Parque Municipal roberto Burle Marx, mais

conhecido como Parque da Cidade, localizado

no bairro Santana, em São José dos Campos.

Foto: Carlos Medici

Tema: Paisagismo dos Jardins de Burle Max

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MAIO/JUNHO - 2009 6

tECN

OLO

gIA A alta tecnolog

ia

dos celulares A cada dia os telefones móveis carregam mais e mais tecnologia.

e o melhor, esta tecnologia pode estar em seu bolso!

Fique de olho nos últimos lançamentos do setor.

Sony Ericsson Walkman® W980Oferece ao usuário uma experiência sonora de

alto padrão. Capacidade de armazenamento de

até 8gB, aproximadamente 8 mil músicas, além

de rádio FM e câmera de 3.2 Mp. O W980i conta

ainda com a Track ID, que identifica o cantor,

álbum e o nome da música que está tocando;

além de permitir o controle das músicas sem

abrir o telefone.

Preço sugerido: R$ 849,00

Star (S5230)Celular com interface totalmente touch

screen que reúne diversão, estilo e alta

performance com agilidade. Oferece ao

usuário acesso a diversas funções com

apenas um toque. Possui câmera de 3.0

megapixels e estabilizador de imagem.

Outros destaques são o MP3 Player, rádio

FM, visualizador de documentos, acesso a

e-mails, google Maps™ instalado, Bluetooth

e a tecnologia eDge quad-band (que permite

roaming internacional). O kit básico vem com

cartão de memória microSD de 1gB, cabo

USB e fones de ouvido estéreo

Preço sugerido: R$ 699,00.

Nokia N97 este modelo será lançado no segundo semestre e oferece

uma tela inicial totalmente ajustável ao gosto do usuário com

o uso de widgets que podem trabalhar conectados em tempo

integral, oferecendo assim informações atualizadas e de fácil

acesso. É um poderoso aparelho para conexão à Internet e

gerenciamento de dados. este modelo possui múltiplas opções

de conectividade em alta velocidade e 32 gB de memória

(expansíveis para até 48 gB usando um cartão microSD). A

câmera possui resolução de 5 megapixels, com lente Carl

Zeiss de acabamento profissional.

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MAIO/JUNHO - 2009 7

A alta tecnologia

dos celulares

Sony Ericsson F305este é o primeiro telefone celular da marca

que conta com o dispositivo Motion gaming,

que permite aos usuários controlarem

os jogos por meio de movimentos. Com

uma tecnologia avançada de sensor de

movimento, o telefone pode, por exemplo,

seguir suas ações para imitar um jogo de

boliche ou jogar um anzol, com um simples

balanço do pulso ou braço.

Preço sugerido: R$ 299,00

BEAT DJ (M7600)Com o modelo BeAT DJ qualquer pessoa

pode ser um DJ. É possível fazer scratchs,

remixar, inserir efeitos musicais e ainda

gravar a seu estilo nos seus hits preferidos.

O aparelho conta ainda com câmera de 3

megapixels de resolução e memória de 8gB

com possibilidade de expansão para 16gB,

visor full touch de 2,8 polegadas com a

inovadora tecnologia AMOLeD, que garante

cores muito mais vivas.

Preço sugerido:R$ 1399,00.

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MAIO/JUNHO - 2009 9

SAÚDE

As perguntas mais comuns dos

homens queestão chegando

à maturidade

5 questõespara o homem

O urologista Sidney glina, ex-presidente

da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),

responde às perguntas mais comuns dos ho-

mens que estão chegando à maturidade.

DIZ - É normal os homens mais velhos terem problemas de ereção? Por quê?

Dr. Sidney - Sabe-se que 50% dos homens

com mais de 50 anos têm queixas sobre

problemas de ereção. No entanto, não é a

idade que causa a disfunção erétil (De).

O que acontece é que, a partir dessa faixa

etária, as pessoas acabam tendo que tomar

mais remédios que podem dificultar a ereção

(para hipertensão e depressão, por exem-

plo), o estilo de vida nem sempre é saudável

e alguns homens não têm uma vida sexual

ativa e regular. esses fatores podem causar

a dificuldade de ereção. Se o homem chegar

aos 80 anos com a saúde em ordem e tiver

uma parceira ativa, ele provavelmente não

terá De.

DIZ - O homem também sofre os efeitos da redução hormonal com o avanço da idade?

Dr. Sidney - O homem tem uma diminu-

ição dos níveis hormonais com o passar dos

anos. Com 18 anos de idade certamente ele

tem mais testosterona no organismo do que

terá na maturidade. No entanto, quando essa

redução se mostra muito acentuada e atinge

níveis abaixo do normal, é preciso considerá-

la como um problema de saúde denominado

hipogonadismo do homem maduro ou Dis-

túrbio Androgênico do envelhecimento Mas-

culino (DAeM).

DIZ - Como solucionar os sintomas da diminuição dos níveis de testosterona?

Dr. Sidney - O primeiro passo é fazer um

diagnóstico correto, que se baseia na ob-

servação dos sintomas como diminuição da

libido, cansaço, perda de memória, perda

de massa muscular etc. Complementar essa

observação com a dosagem dos níveis de

testosterona no sangue é fundamental, pois

muitos dos sintomas do DAeM podem ser

confundidos com depressão, por exemplo. A

partir da confirmação de que o homem está

com DAeM, a reposição de testosterona é o

tratamento mais indicado, salvo quando o

paciente apresenta câncer de próstata ou de

mama não tratados.

DIZ - Por que o câncer de próstata atinge mais os idosos?

Dr. Sidney - As causas do câncer de prósta-

ta ainda não foram totalmente esclarecidas

pela medicina. Mas, a partir dos 40 anos,

essa glândula começa a apresentar algumas

anomalias como o aumento de tamanho e o

próprio câncer. recentemente, alguns estu-

diosos passaram a investigar a relação da

diminuição dos níveis de testosterona no

organismo com o surgimento do câncer de

próstata. No entanto, ainda é muito cedo

para conclusões sobre o tema.

DIZ - É possível prevenir o câncer de próstata? Como?

Dr. Sidney - Infelizmente não é possível pre-

venir essa doença. O que pode ser feito de

forma mais efetiva é a detecção precoce, o

que eleva muito a taxa de cura. Por isso é

tão importante a realização dos exames de

toque e PSA periodicamente a partir dos 50

anos. Para homens com casos da doença na

família, os exames são indicados a partir dos

40 anos de idade. Trata-se de um câncer de

evolução lenta, mas que pode matar se não

for tratado de forma adequada.

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ENtr

E NóS Na luta

contraa pedofilia

roseane Miranda é responsável pelo site

www.censura.com.br que combate a pedo-

filia na internet. Após uma experiência que, por

acaso, divulgava cenas de abuso contra crian-

ças, roseane e o marido, resolveram encarar a

questão e criaram a página. Juntos, trabalham

voluntariamente. A história já dura 11 anos e

mais de 130.000 denúncias foram enviadas aos

órgãos competentes.

DIZ - Como se envolveu com a campanha?Roseane Miranda - em 1998, numa sala de

bate-papo, sem qualquer conteúdo pornográ-

fico ou sexual, duas pessoas começaram a

trocar imagens abertamente de uma criança

sendo abusada sexualmente. As imagens eram

chocantes, a menina, de mais ou menos seis

anos, estava sempre amarrada, usava uma

coleira, e era estuprada em uma sequência de

imagens odiosas e nojentas. eu e meu marido

pensamos em denunciar, mas, como não havia

a quem recorrer naquela época, decidimos fa-

zer uma página de protesto na rede. essa pá-

gina começou a ter uma adesão muito grande

dos internautas. Daí, para não ficarmos retendo

informações - já que as pessoas passaram a

denunciar para o nosso site - elaboramos

cerca de quatro dossiês que encaminhamos

à diversos órgãos de defesa da criança e do

adolescente, Ministério Público, Justiça, Inter-

pol e Polícia Federal.

Após alguns convites para atuar junto às

ONgs e movimentos como o Pacto São Paulo,

conseguimos firmar parcerias com os organis-

mos citados e hoje, além de palestras pelo Bra-

sil todo, somos responsáveis pelo envio de mais

de 130 mil denúncias de pedofilia na Internet.

DIZ - Como funciona a campanha? Qual o objetivo?

Roseane Miranda - Hoje, repassamos as

denúncias ao Ministério Público Federal, Polí-

cia Federal e Interpol. Com as palestras, o

objetivo é conscientizar a sociedade (pais e

professores) sobre a problemática do abuso,

exploração sexual e pedofilia e especialmente,

a importância da denúncia na defesa de crian-

ças e adolescentes.

DIZ - Todos podem participar? Como de-nunciar?

Roseane Miranda - Claro, basta ter consciência

e denunciar - mesmo anonimamente - através

do site www.censura.com.br

Diz - Cada dia mais, novos casos são divul-gados e denunciados. Como você, envolvida na campanha, vê isso?

roseane Miranda - Creio que estas estatísti-

cas demonstrem que cada dia a sociedade

como um todo está mais consciente do pro-

blema e da obrigação que cada um de nós têm

de promover a defesa daqueles que não podem

ou não sabem se defender.

DIZ – Quais foram os resultados já alcan-çados?

Roseane Miranda - Mais de 130.000 denún-

cias enviadas. Atuação efetiva na CPI da explo-

ração Sexual de crianças e adolescentes, do

Congresso nacional em 2004. Matérias exibidas

em quase todos as mídias (Tv globo: globo

repórter, Mais Você, Vanguarda Comunidade,

Vanguarda TV), Band (A Tarde é sua, Falando

Nisso, Sem Limite), record (repórter record),

rede TV (Programa da Tarde), TV Cultura (De-

bate com Sílvia Poppovick), Canção Nova (CN

Notícias) e TV Aparecida (Manhã Viva), revistas:

Época, Isto é e SuperInteressante; Jornais: Fo-

lha, estadão e Valeparaibano; participações em

diversos programas de rádio entre outros.

Dois livros e uma cartilha publicados (Com-

preendendo a violência sexual numa perspec-

tiva multidisciplinar - co-autoria; Violência sexual

de crianças no Brasil - co-autoria; Navegar com

segurança - parceria WCF Brasil).

DIZ - Qual a sua expectativa em relação à campanha?

Roseane Miranda - esperamos continuar na

luta. Temos alguns projetos em andamento e

vamos fundar uma OSCIP (Organização da So-

ciedade Civil de Interesse Público) para avan-

çarmos com os projetos e para que possamos

atuar em áreas mais abrangentes na defesa de

crianças e adolescentes; informando, educan-

do e prevenindo o abuso, exploração sexual e

pedofilia.

Page 11: DIZ MAGAZINE #03

Na lutacontraa pedofilia

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MAIO/JUNHO - 2009 12

CIDA

DES

A cidade lidera o ranking de

qualidade de vida para os idosos

São José dos Campos cuida da terceira idade

O governo do estado de São Paulo, por

meio da Secretaria de Assistência e De-

senvolvimento Social (Seads), apresentou o

Índice Futuridade, ferramenta que mede a

assistência prestada à pessoa idosa em ter-

mos de serviços, programas e iniciativas da

gestão pública municipal. este estudo apon-

tou São José dos Campos como uma das

dez maiores cidades do estado (incluindo a

capital) com melhor índice de qualidade de

vida para os idosos.

A pontuação varia de 0 a nota máxima 100,

esta que representa a situação onde o mu-

nicípio garante as melhores condições de

atenção para sua população idosa. O instru-

mento mostrou que 15% das cidades paulis-

tas não alcançaram 35 pontos, classificadas,

então, com baixo índice. Foram avaliadas

69% entre medianas e medianas altas com

pontuação entre 35,1 e 59,9. Já 16% dos

municípios atingiram os mais altos valores

no Índice Futuridade, com variação entre 60

e 86,2 - a nota máxima.

“Mais do que apontar o dedo ou então pro-

vocar a competição entre os municípios, o

Índice Futuridade possibilita aos gestores

públicos identificar, monitorar e planejar

ações para essa faixa etária, espelhando-se

também em cidades mais bem colocadas e

do mesmo porte”, esclareceu o secretário

estadual de Assistência e Desenvolvimento

Social, rogerio Amato.

São José dos Campos aparece com a pon-

tuação de 61,1 e ocupa a 86ª posição entre

os 645 municípios do estado. Mas entre as ci-

dades de grande porte, o município aparece

em primeiro lugar. Construído pela Seads em

parceria com a Fundação Seade e validado

pelo UNFPA/ONU, o índice está baseado no

conceito de envelhecimento ativo da OMS.

O instrumento servirá também de base

para outras ações do Plano estadual para a

Pessoa Idosa - Futuridade, como o incentivo

aos municípios para a criação de uma rede

de proteção ao idoso, a inclusão do tema

envelhecimento no currículo das escolas

estaduais e a ampliação de projetos de in-

clusão digital.

Para Alanna Armitage, do UNFPA, “com

esta iniciativa, e o Plano estadual para a Pes-

soa Idosa, São Paulo dá um passo à fren-

te no reconhecimento da importância da

questão do envelhecimento para o processo

de desenvolvimento e para a garantia dos di-

reitos humanos”.

PROgRamaS e açõeS Por meio das secretarias de Desenvolvi-

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MAIO/JUNHO - 2009 13

São José dos Campos cuida da terceira idade

mento Social, a Prefeitura desenvolve uma

série de programas e ações que buscam a

melhoria da qualidade de vida da sua popu-

lação idosa, estimada em 53.235 pessoas.

estas ações englobam diversas secretarias

municipais.

em 2007, foi criada a Casa do Idoso, um

centro de referência para a terceira idade

que oferece cursos regulares e atividades

abertas em diversas áreas. No local são

atendidos cerca de 10 mil idosos por mês –

investimento de r$ 1,5 milhão por ano.

A cidade disponibiliza inúmeras a ações

voltadas para a terceira idade desde as-

sistência social, saúde, transporte, esporte,

educação, habitação, cultura e lazer.

rANkINg10 mAIOrES CIDADE DO EStADO Município Índice

1º São José dos Campos 61,1

2º Santos 50,1

3º Sorocaba 49

4º ribeirão Preto 43,1

5º Campinas 40,2

6º São Paulo 38

7º Santo André 37,9

8º São Bernardo do Campo 34,9

9º Osasco 34,3

10º guarulhos 34,2

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MAIO/JUNHO - 2009 14

VArIED

ADE

S

Instituiçõespreparam cursos

especiais decurta duração

que auxiliamos futuros

profissionais

Férias: melhorhora para investirno currículo

Com a chegada das férias, os jovens ficam

entusiasmados com o período de descanso

e lazer que vão vivenciar no mês sem aulas.

Planejam viagens, combinam de sair, dor-

mem bastante, mas não param para pensar

que talvez seja a hora de começar a focar um

pouco mais na carreira profissional.

Para esse período do ano, algumas insti-

tuições de ensino preparam cursos especi-

ais de curta duração que auxiliam os futuros

profissionais no desenvolvimento de ativi-

dades específicas. Tais estudos, de prefe-

rência relacionados à área em que o aluno

deseja atuar, acrescentam experiências para

o currículo e para vida profissional.

Trata-se de uma decisão que pode fazer

toda diferença no currículo e na carreira,

já que aproveitar as férias para buscar um

diferencial pode chamar a atenção e favore-

cer um interesse da empresa por você e não

pelo outro candidato. Outro ponto impor-

tante que ajuda a criar coragem para estu-

dar nas férias é saber que em agosto muitas

empresas abrem processos seletivos para

estagiários. Por isso, seguem algumas di-

cas para ser mais competitivo no mercado

de trabalho, independente da área que irá

seguir:

• Aperfeiçoe seus conhecimentos em lín-

guas estrangeiras: o mundo está cada vez

mais interligado e unificado. Em multinacio-

nais, por sua vez, que estão mais presentes

no cenário nacional, a cobrança de conhe-

cimento em línguas estrangeiras e a fluência

nas mesmas deixa de ser um diferencial para

ser uma exigência;

• Aprimore seus conhecimentos em infor-

mática: hoje, o computador é uma das fer-

ramentas mais utilizadas no ambiente de

trabalho, seja na organização ou na realiza-

ção das tarefas. Por isso, é importante saber

mexer e trabalhar com o instrumento e seus

programas;

• Participe de cursos que desenvolvam téc-

nicas de expressão verbal e corporal: saber

fazer uma boa apresentação é importantís-

simo, principalmente no processo seletivo

ou em grandes reuniões. Cursos que de-

senvolvem a expressão verbal e postura são

muito procurados, pois ajudam na autocon-

fiança, segurança e desenvoltura em situa-

ções de tensão;

• Solte-se em um curso de teatro: para os

tímidos, as aulas de artes cênicas não au-

xiliam apenas em técnicas de interpretação,

mas também no autoconhecimento, desen-

volvimento corporal e segurança. Hoje, mui-

tas pessoas fazem cursos de teatro, mesmo

sem querer seguir carreira, apenas para de-

senvolver os sentidos e o autocontrole que o

curso proporciona;

• Divirta-se em grupo: os esportes coletivos

auxiliam no desenvolvimento das relações

interpessoais e no espírito de cooperação.

São indicados principalmente para os jovens

que sentem dificuldade na convivência so-

cial ou divisão de tarefas;

• Participe de projetos sociais: os jovens

que participam de trabalhos voluntários

demonstram aos recrutadores iniciativa e

o papel de um ser humano transformador,

que busca mudar a sociedade. Esse perfil

de estagiário interessa muito as empresas

por chamar a atenção pela preocupação do

jovem que vai mais além do conhecimento

técnico e do pensamento corporativo.

Giuliano Bortoluci é Diretor de

Comunicação do Site Estagiários.com,

especializado no encontro dos melhores

talentos e oportunidades de estágio para

iniciar a carreira no mercado de trabalho.

Giuliano Bortoluci

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Férias: melhorhora para investirno currículo

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EDUCA

çÃO

Democraciatecnológica

graças à tecnologia de transmissão em

tempo real, via satélite, de programas edu-

cacionais, o ensino no Brasil passa por uma

verdadeira revolução. Cursos com os mais

variados conteúdos são agora transmitidos

por TV, em tempo real, via satélite, para cen-

tenas de cidades brasileiras, onde milhares

de alunos têm a oportunidade de estudar,

atualizar-se e evoluir profissionalmente.

O diferencial destes cursos é atender princi-

palmente àquelas pessoas que não tem tem-

po para frequentar horários regulares de aulas

devido a um emprego ou outros contratem-

pos do dia a dia. Outra vantagem da educa-

ção a Distância é o custo, já que o valor da

mensalidade é mais acessível se comparado

às mensalidades dos cursos presenciais.

Pioneiro no ensino à distância, os cursos

da rede de ensino Luiz Flavio gomes, estão

presentes em mais de 330 Unidades de ensi-

no em todo o Brasil. Nathalie Martinez Biazzi,

Diretora da Unidade LFg de São José dos

Campos explica: “Os alunos não precisam

mais mudar-se para os grandes centros para

estudar, com todos os custos e riscos envolvi-

dos, o que muitas vezes representa uma bar-

reira intransponível. Agora eles têm a oportu-

nidade de estudar em sua própria cidade, em

cursos de elevada qualidade e custos aces-

síveis. Trata-se de um processo de democra-

tização do ensino sem precedentes”.

O aluno da rede LFg conta com reconhe-

cido conteúdo gerado e ministrado por re-

nomados professores, e uma infraestrutura

de apoio local da Unidade LFg, através da

interatividade por meio de perguntas respon-

didas na própria aula, acesso a diversos ma-

teriais complementares pela internet, aulas

de resolução de questões, livros específicos

para melhor acompanhamento do curso e

muitas outras facilidades.

grandes grupos privados atuantes na área

do ensino médio e superior tem investido

grandes somas no ensino à distância, que

vem crescendo a taxas superiores a 20% ao

ano no Brasil.

A rede LFg, conta atualmente com 15

estúdios, que transmitem inúmeros cursos

através de 12 canais de satélite. São cur-

sos dirigidos a variados campos de conhe-

cimento: especialização e pós-graduação em

Direito, cursos preparatórios para o exame da

OAB, cursos preparatórios para carreiras ju-

rídicas e fiscais, concursos públicos, além de

cursos para o nível médio.

Os cursos têm seu conteúdo programado

para as necessidades de cada aluno. Aque-

les que desejam obter ou revisar completa-

mente seus conhecimentos para prestar um

determinado concurso, podem matricular-se

em cursos extensivos, que abordam comple-

tamente todas as matérias envolvidas. Já os

que têm um bom conhecimento destas maté-

rias, podem frequentar cursos de recapitula-

ção ou atualização, de menor duração. Peri-

odicamente são realizadas provas simuladas,

onde o aluno tem a oportunidade de testar

seus conhecimentos.

Os cursos são também oferecidos em di-

versos horários, inclusive aos sábados, para

adequar-se à disponibilidade de tempo de

cada aluno.

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LENtE

SOL

IDárIA

O crescimento do terceiro Setor

fortalecendo a Sociedade Civil

Orgnizando oterceiro Setor

empresas do Terceiro Setor são institu-

ições sem fins lucrativos, da iniciativa pri-

vada em forma associativa, que buscam

desenvolver atividades para promoção so-

cial, educacional, ambiental, econômica e

humana.

A Lei no. 9790 de 23 de março de 1999

tratava, de uma forma geral, estimular o

crescimento do Terceiro Setor fortalecendo

a Sociedade Civil através do investimento

no chamado capital social.

Antes da sua promulgação, em 1999, o

Estado somente reconhecia três finalidades

para organizações do Terceiro Setor: saúde,

educação e assistência social, o que acar-

retava o travestimento dos mais diversos

tipos de entidades em organizações de

educação ou de assistência social.

Com isso a nova Lei permitiu que se en-

contrasse novas formas de financiamento

que favorecesse a imensa maioria, ainda

informal, das organizações do Terceiro

Setor, sobretudo aquelas voltadas ao de-

senvolvimento humano e social susten-

tável do país, como, por exemplo,as que

se dedicam à promoção: da assistência

social, cultura, defesa e conservação do

patrimônio histórico e artístico, educação

gratuita, saúde gratuita, segurança alimen-

tar e nutricional, defesa, preservação e

conservação do meio ambiente, do desen-

volvimento sustentável, do voluntariado, do

desenvolvimento econômico e social, do

combate à pobreza, direitos estabelecidos,

construção de novos direitos, da ética, da

paz, cidadania, da democracia e de outros

valores universais, da experimentação não

lucrativa de novos modelos sócio-produti-

vos, sistemas alternativos de produção, co-

mércio, emprego e crédito, estudos e pes-

quisas, do desenvolvimento de tecnologias

alternativas, da produção e divulgação de

informações e conhecimentos técnicos e

científicos, etc.

O mais importante, essa Lei introduziu o

termo e a qualificação de OSCIP – Organiza-

ção da Sociedade Civil de Interesse Público,

que não substitui a Declaração de Utilidade

Pública Federal fornecida também pelo

Ministério da Justiça e nem o Certificado de

Entidade Beneficente de Assistência Social

(CeBAS) fornecido pelo conselho Nacional

de assistência Social (CNAS) e definiu al-

guns parâmetros importantes para essas

organizações tias como: reconhecer as orga-

nizações da sociedade civil que não estavam

reguladas por nenhuma das leis e qualifica-

ções até então existentes; definir quais as

organizações que não poderiam se qualificar

como OSCIP a exemplo de planos de saúde,

fundos de pensão e escolas e hospitais pri-

vados não gratuitos, entre outras.

essa nova situação legal provocou uma

aproximação maior do Setor empresarial

(Segundo Setor) ao Terceiro Setor, criando

referências como o Marketing Social, re-

sponsabilidade Social, responsabilidade So-

cial empresarial, o Marketing relacionado à

Causa, além de normas internacionais de pro-

cedimentos nas relações com a comunidade.

Além disso, organizações que possuem o

diploma de OSCIP expedido pela Secretaria

Nacional de Justiça, órgão do Ministério da

Justiça, com obrigatoriedade de renovação

anual, tem um forte indício de bom parceiro,

face as exigências deste marco legal quanto

a seriedade e transparência nas relações.

Um aspecto interessante nesse caso é a

contrapartida do governo nesse processo,

que é a possibilidade de captar recursos

através de renúncia fiscal do Imposto de ren-

da de Pessoas Jurídicas que fazem sua con-

tabilidade pelo critério do Lucro real. Desta

forma, todas as atividades típicas do esta-

do, tais como apoio e desenvolvimento do

menor, desenvolvimento turístico, incentivo

ao emprego e renda, esporte e lazer, cultura,

educação, saúde e meio ambiente, podem

ser desenvolvidas pelas OSCIP’s com incen-

tivo direto da Administração Direta.

Ainda, para garantir a qualidade desses

serviços, a concessão da renúncia fiscal

tem a contrapartida da fiscalização pelo

Ministério Público, que é o órgão jurisdicio-

nado a tutelar os interesses difusos e coleti-

vos, como os acima mencionados.

De tudo isso, o que mais importa é que

haja frutos para a sociedade local, o que de

fato é o foco de todo o processo.

Dessa forma, a OSCIP é uma co-geradora

de responsabilidade Social, uma vez que

todos os projetos que executar estarão re-

sultando em benefícios sociais.

Gilberto Marques é publicitário, consultor

em marketing e marketing social.

Gilberto Marques

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Page 18: DIZ MAGAZINE #03

BELEzAVINhOBOm PArA O COrAçÃO E PArA A PELE

Tudo se inicou na França, que lançou a ter-

mogênese - técnica que consiste em aplicar em

todo o corpo, vinho quente misturado a outras

substâncias. Uma fonte térmica externa obriga

o organismo a aquecer internamente para se

harmonizar com o exterior e dizem que esse

processo acaba queimando as gordurinhas e

reduzindo medidas.

A polpa da uva fresca de Sauvignon e Mer-

lot é utilizada em massagens de relaxamento.

Já a massagem com vinho Cabernet remove

da pele as células mortas e a aplicação de um

vinho gran reserva dá vitalidade à pele. Também

são feitas máscaras com casca de uvas tintas e

óleo de semente de uva para reduzir as rugas e

a hidromassagem com extrato de uvas e algas

marinhas para estimular a circulação.

A vinhoterapia se baseia nos benefícios dos

polifenóis, substâncias presentes na casca da

uva e que são 10 mil vezes mais eficazes que a

vitamina e, podendo reduzir em até 85% os fa-

mosos radicais livres causadores de rugas. Os

polifenóis são antioxidantes que também hidra-

tam e revitalizam a pele, removem células mor-

tas, deslocam placas de gordura e aceleram o

emagrecimento. As variações vão de cremes

à base de uvas malbec a perfumes elabora-

dos com champagne. A vinhoterapia previne

o envelhecimento das células, hidrata a pele e

tonifica os músculos.

As clínicas estéticas oferecem vários trata-

mentos à base de uvas. O banho de ofurô é o

mais procurado. Meia hora antes é feita uma

esfoliação. O banho dura trinta minutos e logo

após a saída, a pele já sente os benefícios.

Outro tratamento que usa a vinhoterapia

como base são as massagens com cremes à

base de uvas, que combatem e previnem o

envelhecimento e dão mais firmeza a pele.

Cada uva contém vitaminas A,C e várias do

complexo B, que retarda o envelhecimento,

elimina toxinas e ajuda na regeneração do

fígado -, ferro - que serve para evitar a anemia

- tartaratos e sulfato de potássio, que faz bem

para os rins. Alguns especialistas vão mais

longe e afirmam que as propriedades da uva

ajudam a estabilizar as fibras sobre as artérias

e reduzem o risco de câncer.

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Page 19: DIZ MAGAZINE #03

a n o sg a r a n t i a

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Page 20: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 20

ESPO

rtE

Lucas Fingeré um dos grandes

destaques doautomobilismo

Um jovem atoda velocidade

Com 22 anos, o jovem Lucas Finger é apaixo-

nado pelo automobilismo e fez desta paixão

seu esporte e já acumula 30 vitórias e mais de

10 poles, incluindo Copas do Brasil, Campeo-

natos Brasileiros, Campeonatos Paulistas de

kart e Stock Car Júnior, entre outros.

Quando participou das competições no kart

sua presença não foi esquecida. Nos últimos

três anos de kart foi escolhido para a seletiva

da Petrobrás, que reúne os 12 melhores pi-

lotos do Brasil. No Campeonato Mundial de

Kart, em Dubai, Lucas Finger foi o segundo

melhor brasileiro posicionado.

Lucas Finger está na vice-liderança do

campeonato é considerado pela imprensa

um dos favoritos ao título este ano, na Copa

Nextel da Stock Car Jr .

Natural de Cascavel (Pr), Lucas Finger ini-

ciou sua trajetória automobilística no kart, em

1998, aos 12 anos. Durante sua carreira, con-

quistou vários títulos: Campeão praiano 98;

Campeão da Copa Parrila 2001; Campeão

Paulista de Kart 2002; Terceiro colocado no

Campeonato Sudan, como o piloto mais jo-

vem; Campeão da LIA de 2003; Campeão da

Copa do Brasil em 2005; Melhor estreante

na Stock Car Júnior de 2007; e Campeão da

Stock Car Junior em 2008. Finger já correu

na Argentina, Venezuela, Uruguai e Dubai. em

2009 faz sua estréia na Copa Vicar, categoria

de acesso à Copa Nextel Stock Car, repre-

sentando a equipe AMg Motorsport, que tem

Ingo Hoffmann, maior campeão da categoria

e um dos maiores nomes do automobilismo

nacional como diretor esportivo e comercial.

COPa VICaRO estreante na Copa Vicar, Lucas Finger

aprendeu mais uma lição na 3ª. etapa da

competição, realizada em maio, em Santa

Cruz do Sul (rS). Depois de fazer uma cor-

rida sensacional, se livrar de vários aciden-

tes comuns no pelotão traseiro e estar na

7ª posição, o piloto da equipe AMg Motor-

sport acabou penalizado, caindo para 14ª

posição da corrida. A vitória ficou com Julio

Campos e o pódio foi completado por edu-

ardo Leite e Felipe Lapenna. Diogo Pachenki

Page 21: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 21

Um jovem atoda velocidade

terminou em 8º, mas se mantém na lider-

ança do campeonato.

Mesmo assim, Lucas Finger, atual

campeão da Stock Jr, vem demonstrando

constância e pontuou em todas as etapas

realizadas. Com o resultado, caiu de 9º para

o 11º lugar na classificação. “Consegui sair

dos acidentes, tive bastante cautela no

início da corrida. ganhei posições em fun-

ção dos acidentes e também em ultrapas-

sagens. Faltando seis voltas para o final o

carro começou a falhar, por conta de um

problema na parte elétrica, nesse momen-

to eu estava em 8º lugar. Mesmo assim, a

uma volta para o final, fiz mais uma ultra-

passagem, não vi que estava em bandeira

amarela e acabei penalizado... Foi uma falta

de atenção minha mesmo, uma pena. Mas

cada corrida é um aprendizado, sinto que

estou numa evolução constante. Vamos

para a próxima”, comentou Lucas.

Ingo Hoffmann, diretor esportivo da

equipe, comentou sobre o pupilo. “Isso faz

parte do aprendizado mesmo. Quando se

está no cockpit a visão é limitada, mas com

o tempo você vai se acostumando a se ligar

em tudo. realmente se não estiver ligado,

não vê a bandeira amarela. Mas aposto que

isso não se repete mais com o Lucas”, disse

o supercampeão da Stock Car. A próxima

etapa está marcada para dia 05 de julho, no

autódromo de Interlagos (SP).

gALErIADE CAmPEÃOCampeão Praiano de Kart 98

Campeão da Copa Parrila 2001

ampeão Paulista de Kart 2002

Terceiro colocado no Campeonat

Sudan, como o piloto mais jovem

Campeão da LIA de 2003

Pole position na Copa do Brasil de Kart,

em 2003 e 2005

Terceiro lugar no Panamericano

de Kart em 2004 e 2005

Vice-campeão Paulista de Kart,

em 2003 e 2006

Campeão da Copa do Brasil em 2005

Campeão Vale paraibano de Kart 2005

Pole position no Campeonato

Brasileiro de Kart 2004 e 2005

Vice-campeão no Campeonato

Brasileiro de Kart 2005

Campeão Guaratinguetá de Kart 2006

Melhor estreante na Stock Car Júnior

de 2007

Duas poles position

na Stock Car Júnior de 2007

Uma vitória na Stock Car Junior de 2007

Campeão da Stock Car Junior em 2008

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Page 22: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 22

gASt

rONOmIAO bolinho caipira

original é feitode farinha de milho branca

e linguiçadesmanchada

Esqueceramo JoaninoJoão Rural

Cadê as tradições juninas? Durante os úl-

timos anos a mais tradicional e maior festa

do Brasil, está ganhando novos adendos e,

com isso, perdendo a identidade aos poucos.

A mudança mais forte abala principalmente

o estômago dos puristas e defensores da

tradição caipira.

As guloseimas tradicionais como bolinho

caipira, quentão, pau-a-pique e cuscuz, ga-

nham acompanhantes externos que não vale

nem a pena citar. Pensando nisso, é que

mostramos aqui duas receitas das mais anti-

gas pra você guardar e esquentar o frio neste

inverno.

O bolinho caipira original do começo do sé-

culo passado. É feito de farinha de milho bran-

ca e recheado de linguiça desmanchada. em

Jacareí, no Mercado Municipal um pequeno

boteco ainda serve esta iguaria todos os dias.

É o Bar do Zéquinha, onde a tradição exis-

te há mais de 70 anos. Começou a ser feito

pelo avô do Zéquinha, que está no ramo há 50

anos e ainda está firme no balcão, agora com

a ajuda dos filhos.

O Manauê é uma broa muito antiga, baseada

em forma de cozimento dos indígenas, pois a

massa tem que entrar mandioca, abóbora ou

outro legume qualquer que fermente. É feita

um dia antes e tem que deixar descansando

pra poder “levedar”. Isso é de um tempo em

que o fermento não chegava em muitos lu-

gares. essa receita encontramos em Lago-

inha, com a Dona Maria Aparecida.

João Rural é jornalista e pesquisador

entusiasta da cultura regional.

Ingredientes½ quilo de farinha de milho branca, ¾ de copo de óleo ou banha alho amassado, sal, cheiro

verde e linguiça de porco

Como fazerrefogue o sal com alho e o cheiro verde e coloque um litro d´água e deixe ferver. Macere

a farinha de milho e coloque numa bacia. Adicione a água temperada e quente na farinha,

mexendo com uma colher de pau. Quando for esfriando use as mãos para sovar bem a

massa. Desmanche a linguiça, soltando toda a carne. Faça os bolinhos com as mãos e

coloque um pouco de carne. Frite em óleo quente, até dourar.

BOLINhO CAIPIrA

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ural

Page 23: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 23

Esqueceramo Joanino

Ingredientes4 xícaras (chá) de massa de abóbora ma-

dura, enxuta

2 xícaras de fubá de arroz

3/4 de xícaras (chá) de gordura de porco

2 ovos

1 xícara (chá) de leite

2 xícaras de açúcar mascavo suficiente para

adoçar

Como fazerCozinhe a abóbora até amolecer e passe

na peneira, deixando sem água. reserve o

caldo de abóbora para acertar a massa. Moa

o arroz em máquina manual e passe em pe-

neira bem fina, fazendo o fubá. Numa bacia

coloque a abóbora, misture o fubá, acres-

cente o óleo, o ovo, o açúcar e o leite. Mis-

ture bem com uma colher, deixando em pon-

to mole, usando o caldo da abóbora. Tampe

e deixe fermentar de um dia para o outro,

na época do frio. No calor o tempo reduz

pela metade. Ele tem que ficar com cheiro de

meio azedo. Coloque em forminhas de em-

padas untadas e leve em forno quente até

dourar bem. Tem que ficar firme por fora e

molhadinho por dentro.

mANUÊBOLO DE ABóBOrA COm ArrOz

Page 24: DIZ MAGAZINE #03
Page 25: DIZ MAGAZINE #03

BEm E

StAr Dicas para

relaxarCorreria do dia a dia, stress, trânsito, ansie-

dade, trabalho, família... São inúmeros os fa-

tores que contribuem para o nosso cansaço,

principalmente, o físico. Nossos pés, costas,

ombros e até mesmo os glúteos sofrem com o

nosso ritmo acelerado.

Massagens, banhos especiais, cremes e re-

laxamentos são necessários, mas, às vezes,

é impossível parar nossa rotina para ir até um

especialista, não é mesmo? existem técnicas e

algumas dicas bem fáceis, ideais para fazer em

nossa própria casa.

Pensando nisso, a esteticista Nilza Bittencourt

selecionou algumas dicas especiais para nos

proporcionar um enorme bem estar sem pre-

cisar sair de casa. Confira:

1 Depois de um longo dia de trabalho, os pés,

com certeza, estarão cansados e latejando. As

dores nas pernas e nos pés funcionam como

um alarme para o nosso organismo, sinalizando

que algo está errado. Pode ser sapatos descon-

fortáveis, abuso de exercícios, falta de alonga-

mentos e etc...

O primeiro passo para aliviar as dores é, ao

pisar em casa, ferver um pouco de água, co-

locar em uma bacia e fazer o famoso escal-

da pés. Acrescente sal grosso na água bem

quentinha para ajudar no processo. Óleos es-

senciais (de preferência lavanda e cedro) tam-

bém são bem vindos. Isso provoca bem estar

e ajuda a relaxar.

Também é possível massagear os ombros

com o óleo aquecido (morno).

2 Outra dica bem simples, mas eficiente para

resolver o problema das dores é deixar as per-

nas elevadas por cerca de 20 minutinhos. Além

de relaxante, ajuda a melhorar a circulação.

3 Massagens são sempre ótimas e ajudam

muito. E não é necessário ir até um profissional

para ser massageado. Nós mesmos podemos

usar um creminho e arriscar.

Os movimentos da massagem devem seguir a

mesma linha da drenagem linfática: movimentos

suaves de baixo para cima. O creme faz toda a

diferença e se optar por algum que leve extrato

de castanha da Índia melhora a circulação. Uma

ótima dica para as pernas.

4 Os aromas também contribuem muito na

hora de relaxar e acalmar. Camomila, lavanda e

ylang-ylang são ótimos, principalmente na hora

de se preparar para dormir.

5 Outra opção é um bom banho, associado

a ervas ou óleos essenciais. Podem ser feitos

com camomila, erva-cidreira, lavanda e credro.

Mas na hora do óleo, prefira usá-lo antes ou de-

pois do banho.

6 Para a região dos olhos, as máscaras com

ervas ajudam a descongestionar e melhorar

as olheiras. O ideal é fazer compressas sob os

olhos geladas, enquanto descansamos e de

preferência de camomila.

7 As mãos também precisam de cuidados. É

importante passar cremes especiais para elas

várias vezes por dia. Uma ou duas vezes por

semana pode-se fazer um tratamento mais in-

tensivo. Uma boa dica, super caseira é: passe

um pouco de azeite (de boa qualidade) e aque-

cido (morno) nas mãos e em seguida coloque-a

dentro de um saquinho plástico para manter o

calor. Deixe por 30 minutos e depois enxágue.

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Page 26: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 26

DESIg

N

Casa Corsurpreende

Criada em 1987, a Casa Cor desse ano apre-

sentou três grandes surpresas. entre os dias

26 e 14 de julho, no Jockey Club de São Pau-

lo, é realizado o maior evento de arquitetura e

decoração das Américas. A realização de três

eventos: Casa Cor, Casa Hotel e Casa Kids,

na 23ª terceira edição eleva a Casa Cor a um

novo patamar, sendo a segunda maior mostra

do mundo, superando o evento realizado nos

estados Unidos. está sem dúvida será a maior

Casa Cor de todos os tempos.

Cerca de 110 ambientes serão expostos em

uma área de 22 mil metros quadrados. A ex-

posição é idealizada pelo grupo Casa Cor que

gera suas 13 franquias no Brasil (Bahia, Brasília,

Campinas, Ceará, espírito Santo, goiás, Mato

grosso do Sul, Minas gerais, Paraná, Pernam-

buco, rio de Janeiro, rio grande do Sul e So-

rocaba) e três internacionais (Peru, Panamá e

Suécia). esse anos os patrocinadores serão

Deca, Suvinil, HSBC, Casa Cláudia, Florence,

Sky, Castor e outros nomes importantes.

O tema desse ano “sustentabilidade” que

ganha cada vez mais importância em todo o

mundo. Seja no uso de energia, água ou mate-

riais. roberto Burle Max será o homenageado

em comemoração aos 100 anos de seu nas-

cimento.

Casa Hotel vai apresentar uma verdadeira

viagem pelo Brasil e pelo mundo, com diversos

ambientes e suítes com luxo e charme agre-

gado ao design.

Vários decoradores e arquitetos irão idealizar

espaços de acordo com a personalidade de

ícones do mundo artístico e empresarial. A

grande novidade será a Casa Kids, que partici-

pa com o tema “A casa dos meus sonhos”. Os

espaços serão projetados com tudo o que as

crianças de 0 a 12 anos curtem. Os ambientes

contam com mini salão de jogos, cineminha,

cozinha, jardim, quarto do bebê, etc.

Vale a pena conferir!

“Quinho”, Francisco C. B. de Miranda,

é artista plástico e arquiteto

Quinho

1

2

51 - Suíte menina / Patrícia Novoa

2 - Suíte menino / Aquiles Nicolas Kilares

3 - Cafe da Praça / Fábio Galeazzo

4 - restaurante Japonês /

Ana Bartira e Daniela Mattos

5 - Spa / Vicente Parmigiani

6 - Homenagem Burle Marx / Gica Messiara

Page 27: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 27

64

3fotos: fivulgação

Page 28: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 28

CULtUrA

40O FEStIVAL INtErNACIONALDE INVErNO DE CAmPOS DO JOrDÃO

OrQUEStrA PIrACUArA DE VIOLA CAIPIrASE DEStACA NO CENárIO DA mÚSICA DE rAIz

Acontece de 4 a 26 de julho o Festival de In-

verno de Campos do Jordão. este é o maior

evento de música clássica da América Latina.

em 2009, três motivos o tornam ainda mais im-

portante: o festival chega a sua 40ª edição, en-

tra na programação oficial do França.BR2009,

marca o aprimoramento do intercâmbio artísti-

co-educacional do evento e homenageia Heitor

Villa-Lobos. Serão 45 concertos em seis espa-

ços distintos na cidade, onde 18 concertos

Somente neste ano, a Orquestra Piracuara

de Viola Caipira, da Fundação Cultural Cas-

siano ricardo, já acumula mais de dez apre-

sentações em vários tipos de eventos, com

isso vem se destacando no cenário da música

tradicional no Vale do Paraíba e no estado.

Sob a regência do maestro rui Torneze, a

Orquestra conta com cerca de 30 integrantes,

que além da boa música, do traje típico ainda

realiza a apresentação com “uma boa pro-

sa”, ou seja, à moda caipira os músicos vão

contando “causos” e envolvendo o público.

deverão ser gratuitos a turistas e jordanenses.

Além disso, cerca de 140 bolsistas seleciona-

dos poderão se aprimorar artisticamente com

grandes profissionais, incluindo professores

franceses. Ao final do festival, será formada a

tradicional Orquestra Acadêmica, composta

pelos bolsistas do festival.

Acesse o site www.festivalcamposdojordao.

org.br e confira a programação completa do

evento.

ensaios abertos: quem quiser participar

dos ensaios da orquestra de viola, basta

procurar o grupo Piracuara, que fica na

sede da Fundação Cultural, as segundas e

quintas-feiras das 19h às 22h. Não é ne-

cessário fazer inscrição. É só chegar e se

integrar ao grupo de violeiros. Informações

(12) 3924-7315.

Serviços: Orquestra Piracuara de Viola

Caipira – Sede da Fundação Cultural – Av.

Olivo gomes, 100 – Parque da Cidade -

Santana.

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com

ilustração sobre foto divulgação: px

Page 29: DIZ MAGAZINE #03

29JANeIrO/FeVereIrO - 2009

A fotografia tem várias nuances, e a mais

saudosa nestes tempos digitais é a fotogra-

fia preto e branco, ou simplesmente PB. Ela

nos remete a uma época em que fotografar

exigia do fotógrafo mais que um apertar de

botões, exigia técnica, domínio da câmera, e

claro muito feeling.

Hoje, a fotografia se popularizou, as câmeras

deixaram de ser um artigo de luxo, e a foto-

grafia se tornou muito mais democrática, e

mais acessivel.

Mas quem não tem saudades, mesmo que

não tenha vivido, da época do PB. A grande

vantagem da câmera digital é que você não

precisa como antes comprar um filme espe-

cífico, achar um bom laboratorista que além

de um mestre dos químicos, também era uma

pessoa com sensibilidade para entender as

nuances que a fotografia PB tem, onde de-

ixar mais exposto, onde rabaixar a exposição,

enfim, dar aquele “tapa” e deixar a foto muito

mais bonita, porque, engana-se quem pensa

que a manipulação é uma coisa recente, so-

mente do Photoshop e afins. O laboratório PB

também possui seus segredos de manipula-

ção, e não eram poucos, afinal a arte do labo-

ratório PB nasceu com a fotografia.

VArIED

ADE

S

O mundo em preto e brancoFlávio André

Hoje nosso laboratório é o computador,

mais especificamente o Photoshop, com ele

podemos fazer todas as fotos coloridas e de-

pois processá-las para PB, deixando-as com

ares de arte.

O preto e branco permite uma exploração

diferente do mundo, um jeito que é um retrato

do momento, porém, sem a distração das

cores, tornando a cena muito mais forte pelo

contexto, e pelo romantismo que ela propor-

ciona. Fazendo aquele céu que era azul tornar-

se negro com nuvens brancas contrastanto

lindamente e de uma maneira armônica.

Na foto que ilustra o artigo eu usei filme

positivo Velvia 50 colorido, que já nem fabrica

mais, e posteriormente escaneei e processei

no Photoshop. Para ilustrar melhor, acesse

o site www.fabricafotografia.com.br, na aba

Podcast e veja como foi feito.

Portanto, fotografe, converta suas fotos

para PB, leve-as ao laboratório digital e im-

prima, poste em blogs, flickr, e afins, pois, sua

arte precisa ganhar o mundo e não ficar presa

dentro de seu computador.

Flávio André é fotógrafo diretor do estúdio

Fábrica Imagens

Igreja de São Benedito,Cuiabá (MT)

Page 30: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 30

AUtO

& C

IA.hoje 88%

dos carros são Flex, isto

representa mais de 2,8 milhões

de veículos

Carros Flex:mitos e verdades Robson Soares

Desde seu lançamento os carros bicom-

butíveis enfrentam mitos em relação ao seu

funcionamento. O primeiro carro com a tec-

nologia nacional surgiu em 2003, um gol com

motor 1.6 já com a nomencFlex” estampada na

carroceria. em 2002 Bosch e Magneti Marelli –

empresas de autopeças – se esforçavam para

conseguir êxito no projeto. A empresa alemã

havia começado em 1994, com um Omega, os

primeiros testes, mas inicialmente o sistema

era caro e um tanto lento para detectar que

combustível estava sendo usado.

O privilégio ficou para a italiana Marelli que já

fornecia peças para a Volkswagen e equipava

o gol com motor AP 1600, modelo escolhido

para o lançamento. Na realidade, o Flex surgiu

nos eUA, em 1991, depois que o governo de-

cidiu incentivar um combustível alternativo que

pudesse conviver com a gasolina. Até hoje,

só há bombas públicas de álcool em poucos

estados americanos, mas o mercado tem

crescido.

Hoje 88% dos carros são Flex, isto representa

mais de 2,8 milhões de veículos que circulam

por nossas ruas ou cerca de 14 a 15% de nos-

sa frota. Que o projeto é um sucesso ninguém

duvida, mas alguns mistérios insistem rondar o

bicombustível. Nesta matéria vamos tentar res-

ponder perguntas frequentes, para que você

possa ficar mais tranquilo.

Carro Flex consome mais combustível que o veículo a gasolina?

Sim, é verdade. Devido à taxa de compressão

mais alta para trabalhar com álcool, o Flex gas-

ta um pouco mais, porém, a mistura ar-com-

bustível é maior e isto significa mais potência e

consequentemente desempenho.

O bicombustível é mais caro que um mo-delo comum?

Mito. Hoje os modelos estão na mesma faixa

de preço já que o mercado está praticamente

dominado por eles. Pode-se encontrar carros

monocombustíveis até mais caros.

Converter um carro gasolina a Flex é van-tajoso?

Mito. Só se você for vender seu carro amanhã.

Por ser mais corrosivo que a gasolina, o álcool

exige que todas as peças da injeção em con-

tato com o mesmo sejam protegidas. Porém,

diversos componentes do sistema são espe-

cíficos dos motores Flex, como o sensor de

oxigênio, bicos injetores, filtros, velas, módulo

eletrônico, bomba de combustível blindada,

etc. Se fosse assim tão fácil as montadoras

não precisavam gastar milhões em pesquisas.

Por ser o álcool mais corrosivo, o motor Flex dura menos?

Mito. Como explicado na pergunta acima, o

motor Flex é totalmente redimensionado para

suportar a taxa de compressão mais alta. As

fábricas ainda dão a mesma garantia nos dois

modelos.

Para melhorar o desempenho e limpar os bicos injetores, devo usar aditivos?

Verdade. Para uma melhor performance é

necessário usar aditivos, mas somente os

correspondentes a marca do carro para mo-

tores Flex.

No frio, o carro somente com álcool fica mais difícil de pegar?

Verdade, isto pode acontecer. Os bicom-

bustíveis possuem um reservatório para

partidas a frio. Para evitar o mau funciona-

mento, mantenha sempre o reservatório de

gasolina do veículo limpo e abastecido – de

preferência com gasolina “Podium” – isto

pode ser feito de ano em ano. Se usar fre-

quentemente álcool, coloque uns 6 a 8 litros

de gasolina (com tanque vazio) de 3 em 3

meses, estas práticas ajudam num melhor

funcionamento do motor.

misturar os dois combustíveis ajuda o desempenho?

Mito. Não existe uma quantidade certa de cada

combustível para obter um rendimento e potên-

cia ideais. Mais álcool significa maior potência

do motor e menos autonomia. O inverso vale

para a gasolina. Se o tanque tiver mais gasolina,

o rendimento será maior do que quando estiver

com um volume maior de álcool, e vice versa.

Page 31: DIZ MAGAZINE #03

Carros Flex:mitos e verdades

Só é vantajoso abastecer com álcool se o preço for de até 70% da gasolina?

Verdade. existe esta regra dos 70%, é bem

simples. Considere um posto em que o litro

da gasolina custa r$ 2,46 e o litro do álcool,

r$ 1,79. Ou seja, o preço do álcool é 73%

do preço da gasolina – logo, o uso de gaso-

lina é melhor. Nesse caso, segundo a regra,

seria mais indicado abastecer seu carro Flex

somente com álcool. Por quê? Calcule: para

abastecer um carro de 50 litros com o litro

de gasolina a r$ 2, 46, o motorista gastaria

r$ 123 (50 x 2,46). Para abastecer com ál-

cool, pagaria r$ 89 (50 x 89). No entanto, o

carro a álcool roda 7 km/l - o tanque de 50

litros rodaria 350 quilômetros (50 x 7). Com a

gasolina, no entanto, o mesmo veículo com o

tanque cheio (50 litros) rodaria 500 quilôme-

tros, porque o carro à gasolina percorre 10

km/l (50 x 10). Feitas as contas, o custo por

quilômetro rodado com álcool foi de r$ 0,26

(r$ 89 / 350) enquanto o custo do quilômetro

rodado com gasolina foi de r$ 0,24 (r$ 123 /

500) – diferença de 0,02 centavos por quilô-

metro.

O presidente da União da Indústria de cana

de açúcar (Unica), Marcos Jank, estima que

a frota de carros modelo bicombustível (Flex)

no Brasil deverá representar 50% da frota

nacional em 2012. Atualmente, os veículos

Flex responderam por 88% das vendas de

automóveis comerciais leves em março, pa-

tamar que dificilmente será elevado, avalia o

executivo. “Tem margem para subir um pou-

co, mas não deve chegar a 100%”, pondera.

ele lembrou que ainda há muitos modelos,

principalmente comerciais leves, movidos à

gasolina e diesel.

Robson Soares é jornalista, editor de

testes e apresentador do programa

“Vale Shop” da TV Band Vale.

mAIS VENDIDOStOP 5

CrONOLOgIAPrINCIPAIS mArCOS NACrIAçÃO DO BICOmBUStíVE

1º gol – 22.603

2º Palio – 16.297

3º Uno – 13.089

4º Celta – 9.762

5º Fox – 9.437

Referente ao mês de abril.

1973redução na produção provoca o choque

do petróleo.

1979É produzido o primeiro carro a álcool no Brasil.

1989Fim do Proálcool e alta do preço do açúcar

provocam colapso no abastecimento.

1994A Bosch exibe um Omega com tecnologia Flex.

200676% dos carros novos são bicombustíveis.

200988% dos carros novos são Flex.

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Page 32: DIZ MAGAZINE #03

MAIO/JUNHO - 2009 32

tUrISm

O Inverno em Cunha é tudo de bom !

Para quem procura uma alternativa aos des-

tinos de inverno, Cunha é uma das opções.

A cidade é considerada estância climática

e preserva a cultura caipira e sua tradição.

Uma ótima opção para aquecer seu passeio

e ainda aproveitar a gastronomia, cultura e

a receptividade local é o 16º Festival de In-

verno – Acordes da Serra que acontece de 3

de julho a 8 de agosto.

Cunha está localizada a 220 km da capital pau-

lista e a 45 km das cidades das guaratinguetá

(SP) e Paraty (rJ), última parada da antiga es-

trada velha do ouro rumo ao porto de Paraty.

A programação aposta no folclore regional -

marcada pela tradição de festas e danças re-

gionais; na gastronomia caipira e requintada;

em mostras de cinema regional; em shows de

música que vão desde a combinação eclética

da viola com violino, até MPB, sertanejo, or-

questra de violas, grupo de “meninos violinos”

e coral. De acordo com Otávio Kalckmann, di-

retor de turismo e cultura da cidade, o perfil do

festival resgata valores do brasileiro, dando um

toque especial ao evento. “enquanto outros

festivais destacam gastronomia requintada,

música erudita e danças contemporâneas,

Cunha evidencia suas tradições,”, diz Kalk-

mann, que destaca a grande importância da

valorização dos costumes caipiras. “estar num

ambiente tipicamente caipira é estar próximo

às nossas raízes”, declara.

Os organizadores esperam um público de

pelo menos 50 mil turistas, que praticamente

dobra o número do ano passado (mais que o

dobro da população da cidade: 20 mil habi-

tantes).

O festival conta com 60 atrações, sempre

com entrada franca, que acontecem na Praça

da Matriz, Parque estadual Serra do Mar, es-

paço Cultural Lavapés, Praça do rosário e es-

paço Cultural elias José Abdalla. entre os con-

vidados especiais estão o cantor Peninha, o

Trio Virgulino (forró pé de serra) e Dudu Nobre.

Há também apresentações imperdíveis como

os Tambores Japoneses – Taikô (dizem que o

som de um grande tambor, o Taikô, se asse-

melha à batida do coração de mãe, ouvido e

sentido no interior do ventre materno); da Ca-

tira (dança do folclore brasileiro em que o ritmo

musical é marcado pela batida dos pés e mãos

dos dançarinos); dos Violinos de Cunha (grupo

formado por 50 crianças e adolescentes da co-

munidade carente que tem como meta formar

uma pequena orquestra) e da tradicional Festa

do Divino (celebração ao espírito Santo que

atrai multidões para as novenas e festejos

como a Congada, Moçambique e Jongo).

Teatro, exposições, cavalgadas, caminhadas

e opções gastronômicas diferenciadas com-

pletam o evento. As trilhas e o passeio até a

Pedra da Macela, situada a 1.800 metros de al-

titude, de onde pode-se avistar parte do litoral e

Vale do Paraíba, são outras opções para quem

gosta de natureza. Trekking e caminhadas na

estrada real também ganham destaque.

Os fãs da comida regional têm no Festival de

Inverno de Cunha um prato cheio. Além de qui-

osques com comidas típicas e artesanato local

na Praça da Matriz, o Festival gastronômico

vai envolver restaurantes e pousadas da ci-

dade com cardápio eclético, que inclui fondue,

sopas, frango caipira, canjiquinha, pratos ela-

borados com pinhão, leitão à pururuca, raclete

e homenagem à França no Brasil.

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ção

Page 33: DIZ MAGAZINE #03

+ mAIS VALE

FAtOS E FOtOS

JACArEí rEÚNE CAtADOrESPArA DISCUtIr COOPErAtIVISmO

O ex-piloto e tricampeão de fórmula-1 Niki Lauda foi o grande destaque na entrega do primeiro

jato embraer 100 à NIKI Luftfahrt gmbH, em São José dos Campos. O ex-piloto é fundador e atual

presidente da empresa austríaca.

representantes dos catadores do Vale do

Paraíba e Litoral Norte se reuniram em Jacareí

com o objetivo de melhorar os procedimentos

adotados na coleta seletiva, compartilhar ex-

periências e discutir sobre cooperativismo.

Também participaram do encontro repre-

sentantes da Caixa econômica Federal, do

Movimento Nacional de Catadores de mate-

riais recicláveis, da Cooperativa Jacareí reci-

cla e funcionários da Secretaria Municipal de

Meio Ambiente.

Conforme avaliação dos participantes, as

palestras promovidas e as discussões em

grupos foram importantes para melhorar o

trabalho realizado por eles no dia a dia em

suas cidades. “estou gostando porque ajuda

a esclarecer dúvidas e a gerar mais renda

para todos os cooperados”, declarou a presi-

dente da Cooperativa Jacareí recicla, Juraci

de Almeida Leite.

De acordo com o secretário de Meio Am-

biente, José roberto Fernandes, encontros

como esses são essenciais porque ajudam

na capacitação e organização dos catado-

res que têm papel fundamental na coleta

seletiva aqui do município: “em Jacareí a

Cooperativa foi formada por catadores que

trabalhavam de maneira autônoma e hoje

tem a valorização de seu serviço, além do

apoio da prefeitura para realizarem esse

trabalho que ajuda na preservação do meio

ambiente”.

Sobre a coleta - Os catadores passam pelos

bairros recolhendo os materiais recicláveis,

selecionados previamente pela comunidade.

esse material é levado para a usina de reci-

clagem, separado, enfardado e destinado de

acordo com o tipo.

Atualmente a Cooperativa Jacareí recicla é

quem faz a coleta seletiva na cidade com o

apoio da prefeitura, e o processo de recicla-

gem movimenta cerca de 50 toneladas/mês.

Mais informações sobre a Coleta Seletiva

no município: (12) 3951-3551.

Cré

dito

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