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3ªediçãO . JANEIRO 2015 GIRLS IN MY BEDROOM IVO LÁZARO NO INFLUENCE STREETWEAR She.is WHITE NEGATIVES . HYPEMUSIC . EVERYBODY FOCUSED ON .

On&On Magazine#03

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3ªediçãO . JANEIRO 2015

‘GIRLS IN MY BEDROOM’

IVO LÁZARO

NOINFLUENCESTREETWEAR

‘ She.is ’WHITENEGATIVES

. HYPEMUSIC . EVERYBODY FOCUSED ON .

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EDITORIALMuitos países abordam a industria streetwear seja através de redes sociais ou revistas em formato físico e digital, sentimos que isso estava em falta cá em Portugal, estava em falta algo que motivasse os jovens que fazem parte do movimento streetwear português.Decidimos preencher este vazio no streetwear nacional, criando assim a primeira revista focada directamente em lifestyle, streetwear, design, moda e outros tópicos não menos importan-tes. Queremos mostrar nosso ponto de vista sociocultural e dar dicas não só sobre moda mas também sobre cresci-mento profissional e pessoal, a On&On Magazine nasceu para promover, ajudar e criar empreendedores, designers e conhecimento cultural!Vamos apresentar a revista em forma-to digital e físico (limitado a 10 cópias exclusivas) para obteres o formato físi-co tens encomendar através do nosso email [email protected]. Para qualquer tipo de dúvida nãohesite em contactar-nos através do nosso correio electrónico [email protected]ão esqueçam de por gosto na nossa página de facebook: www.facebook.com/onnonmagazine

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»CONTEÚDO

16 | TIAGO PINTO

EVERYBODYFOCUS ON

25 | GIRLS IN MY BEDROOM BY IVO LÁZARO

INSIDE THE HUSTLE

9 | SHE.IS

WHITENEGATIVES

1 |

No influence streetwear

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S T R E E T W E A R

real cultureis what we talking about...

...RIGHT?!

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A No Influence Streetwear é uma marca de vestuário que nasceu em 2014, em Portugal,

na margem sul e como o nome indica, não segue influências e apela a cultura urbana.

O nosso ponto de vista tem como principal foco a própria cultura, nas suas mais variadas vertentes, sendo a mais pura e crua que exis-

te e sem interesses e jogadas para tentar alcançar a fama ou o co-nhecimento, as pessoas têm de fazer porque sentem, e é exactamen-te isso que pensamos e queremos transmitir, e quando mais tarde se atingem bons resultados a partir de empenho, não e um reconheci-

mento “fast food”, pois os ideais nunca mudaram.

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S T R E E T W E A R

A No Influence streetwear é

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união, elevação, pensam-ento e inspiração!

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Estabelecemos uma parceria com o rapper Frankie Diluvio - Blasph, e de momento, este artista de

referência no hiphop nacional é quem representa a marca, props para ele.

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No Influence Streetwear

S T R E E T W E A R

i n s t a g r a m . c o m / n o _ i n f l u e n c e _streetwear

Queremos sobretudo dar ênfase às nossas raízes e às nossas artes, tornando-as únicas e inovadoras, queremos manter-nos

reais aos nossos princípios - é esta a mensagem da No Influence Streetwear...

Real Culture is what we talking about, right?!

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DICA ON&ON3 Formas de ser criativo

DIRECTO AO ERROQuem quer ser criativo tem, obrigatoriamente, que se permitir o erro. O que dife-rencia a ideia genial da absolutamente equivocada é, muitas vezes, um detalhe. O raciocínio lógico e de senso comum são menos fadados ao erro. O criativo ar-risca mais, inventa, testa, ousa… com isso paga o seu preço: erra mais. Fugir do

óbvio leva a territórios mais perigosos mas também muito mais férteis.

MUDAR A VISÃO DO PROBLEMASe quer ver o que ninguém viu, precisa olhar as coisas como ninguém ainda olhou. Mude a visão do problema! Dê um passo para trás e olhe tudo de longe, aperte os olhos, desfoque. Coloque-se no ponto de vista de outras pessoas, brinque de resolver o problema em outros contextos, por exemplo: o que faria eu diante disso se eu fosse milionário? E se eu não tivesse um cêntimo? E se ninguém estivesse a ver? Vais ver como o cérebro irá traçar novos caminhos e pode surgir um conceito

inédito a ser trabalhado.

CONHECER OS CAMINHOS JÁ TRILHADOS Não é fácil fugir do lugar-comum se não conhecemos o lugar-comum. Tentar ser criativo sem determinar o que já foi dito, pensado e sentido sobre o problema é perder tempo. Conhecer as trilhas já abertas ajuda a evita-las, busque criar ata-lhos, fundir conceitos, condensar. Estude o assunto, sob vários aspetos, pesquise, não menospreze tudo que já foi feito sobre ele antes. Conhecimento e visão são modalidades fundamentais para as pessoas altamente criativas. É, na verdade, o que diferencia os verdadeiros criadores daqueles que passam a vida a reinventar

a roda.

DAR LIBERDADE AO CÉREBRO O raciocínio criativo precisa do cérebro apto a alçar voos livres e complexos. O cé-rebro humano é fruto de genética, vivência e contexto. A genética é imutável, cada um nasce com um potencial criativo. Mas a vivência e o contexto estão nas nossas mãos! Alimente-se com experiências novas, diferentes, inusitadas. Conheça pes-soas, culturas e artes em todas as suas formas. Seja uma esponja de soluções criativas. Liberte o seu cérebro na hora de resolver o problema, pense na solução mas também deixe-a brotar em contextos anedóticos. O cérebro inconsciente não pára de buscar soluções em momento algum. Saia do escritório, afrouxe a gravata, medite, corra na praia, aguarde a resposta olhando uma lagoa num dia ensolara-do. O repouso e o sono também são fontes criativas. Quem nunca dormiu pensan-

do em um problema e acordou com a solução na cabeça?

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by

White Negatives

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Esta série cujo nome “s h e . i s” para as raparigas e “ h e . i s” para os rapazes tem como objectivo dar a conhecer new faces/upcoming models de agências de modelos da maneira mais descontraída e divertida possível.

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Pretendo que o/a modelo se “solte”, que seja ele/a mesma,

e que se divirta.

model

Oksana Tkach

photographer & post

João Henriques ‘White Negatives’

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Eu não pretendo dizer “agora faz esta pose, agora faz aquela.” até porque não é de todo o meu estilo, Se o/a modelo quiser fazer caretas

pode fazer, se quiser brincar pode brincar, o objectivo é que as fotos consigam transpare-cer o carácter, a maneira de ser do/a modelo.

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‘se a modelo quiser fazer caretas, pode fazer’

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She is funny, pleasant, relaxed.19

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Inside The Hustle

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GirlsIn My BedroomInside The Hustle com o fotógrafo Ivo Lázaro

Como se deu o início ao gosto pela fotografia?No secundário, quando fazíamos viagens de estudo eu levava sem-pre uma compacta de filme para ir “tirando umas fotos” e quando voltávamos eram sempre expostas o que me deixava contente e a pensar que até tinha um certo sen-tido estético, por mais que não percebesse daquilo. Era só apontar e disparar e estava feito.Ao entrar na Faculdade de Belas Artes, a estudar escultura, tinha a cadeira de fotografia onde, aí, comecei então a conhecer a técnica e a interessar-me cada vez mais, ao ponto de desistir do curso e ir estudar apenas e só fotografia no IPF, em Lisboa.Depois disso, e de um estágio de 6 meses, decidi que era o que queria fazer da vida.

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O que te levou a criar Girls In My Bedroom?O Girls in my Bedroom surgiu das condicionantes que tinha na altura a nível de tempo. Trabalhava num bar e tinha duas folgas. O tempo não era muito para preparar editoriais com grandes produções e decidi fa-zer uns testes em casa. O meu quarto, tendo uma luz excelente e sendo

super simples era o local onde fotografava.Depois de 3 ou 4 testes apercebi-me que começava a ter “qualquer coi-sa” e o nome surgiu naturalmente. Comecei cada vez a fotografar mais, a experimentar abordagens diferentes, luzes diferentes e tudo mais. E tem sido o que está à vista de todos. Mulheres bonitas, mais ou menos

roupa e acima de tudo uma abordagem natural e sexy.

Por que o “Bedroom”?Dado que fotografo exclusivamente no meu quarto e é, efectivamente o meu, foi natural. Nem tive de pensar muito! A ideia de intimidade tam-bém se torna mais presente e além de fotografarem, as modelos ainda

assinam a minha cómoda dourada!

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Quais são as tuas principais inspira-ções artísticas, sejam relacionadas ou não à fotografia?São, acima de tudo, fotográficas. Desde os fotógrafos mais conhe-cidos e que têm reputação mun-dial, aos menos conhecidos do grande público e que se concen-tram nos seus trabalhos e pro-jectos mais pessoas.Nomes como Mario Testino, Pe-ter Lindbergh, Juergen Teller, Helmut Newton, Araki, Terry Ri-chardon ou Guy Bourdin. Depois sigo imenso (e adoro) o trabalho do Henrik Purienne, Larsen So-telo, Danny Steezy ou Cameron Davis.Fora da área das "miúdas" adoro o trabalho do Moriyama, Ricky Powell, Bruce Gilden e Martin Parr, por exemplo. São estilos diferentes de fotografia de rua, com ou sem factor humano mas que seja pelo conceito, aborda-gem ou técnica me fascinam.

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Para fotogra-fias bem execu-tadas, quais são os pontos primordiais a serem considerados?Antes preocupava-me imenso com a técnica e era super perfeccionista com o enquadramento. Hoje em dia procuro não fazer só fotografias “bonitinhas”. Aliás até me irrita um boca-do ter tudo demasiado cer-tinho e sem feeling. Cada vez dedico mais de mim no acto de fotografar e há muita coisa que funciona melhor num point&shoot, muitas das vezes pouco pensado e mais natural. A técnica, essa é mecânica e hoje em dia só me inte-ressa ter o resultado final que procuro, com a luz que tenho disponível. Se “re-bento os brancos” ou não, não quero saber. Se for ao encontro do que procuro e me deixar satisfeito visual-mente é isso que valorizo.

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Quais são os teus futuros projectos?Primeiro quero levar o Girls in my Bedroom a outro nível, o qual está a ser trabalhado. Para além disso procuro transportar o meu estilo e abordagem para fora do quarto. Seja exterior ou interior quero ir para locais que não conheço e que me hão-de desafiar naquele momento a

conseguir boas imagens. O resto logo se vê...

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HYPEMUSIC

A$AP YAMS MORRE AOS 26 ANOS DE IDADEA$AP Yams foi um dos criadores do coletivo A$AP Mob e faleceu neste último domingo, 18. Steven Rodriguez também conhecido como A$AP Yams, era um dos nomes mais proeminentes do hip-hop nova-iorquino.

Em uma entrevista ao jornal americano “New York Times”, publicada em 2013, Yams se definiu o “mestre Yoda” do coletivo A$AP Mob, liderado pelo rapper A$AP Rocky – a quem, nessa mesma entrevista, comparou a

Luke Skywalker.

Ele era considerado uma presença animada, perspicaz e divertida na cena hip hop nova-iorquina, onde desempenhava um papel naquilo que muitos viam como uma renascença do rap na cidade, e na comunidade hip hop como um todo, especialmente por meio de sua faceta online. A

causa de sua morte é desconhecida até o momento.

Foto via Instagram de A$AP Mob

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HYPEMUSIC

PARA OUVIR : Joey Bada$$ – B4.DA.$$

TOP 5 HIP-HOP

ProfJam - Drogas & Bottles Feat. Hugo Phoenixxx (Prod. By MJ Nichols)

J Cole - A Tale of 2 Citiez (Prod. Vinlyz)

Travi$ Scott - Nothing But Net Feat. PartyNextDoor & Young Thug (Prod. Boi 1da)

Spooky Black - Worn (Prod. Bobby Raps, Psymun, Schlomo, & D33J)

The Alchemist - Flight Confirmation feat. Danny Brown & Schoolboy Q (Prod. The Alchemist)

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EVERYBODY FOCUSED ON

Tiago Pinto

Por Gonçalo Afonso

Foto por Vasco skatebyte.com

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Tiago Pinto, 16 anos, almadense “da cabeça ao skate”. Agora patrocinado pela LRG, Cliché e Lakai, Tiago co-

meçou a skatar há 5 anos. Influenciado pela cultura do skate em Almada, foi lá que Tiago aprendeu a dar os

seus primeiros ollies. E é ainda na Margem Sul do Tejo que esta promessa do skate português arranja “pica” para partir tudo o que é campeonatos, já sendo uma presença habitual nos pódios dos rankings nacionais.Define-se “na sua cabeça como um skater divertido” e quer continuar a sê-lo. O ano passado Tiago foi consi-derado o 2º melhor skater no nosso país, na categoria de Amadores, tendo ficado à sua frente apenas Aníbal Martins, que agora compete na categoria de Profissio-nais. Confessa que a única ambição que tem em rela-ção ao skate é até onde o skate o levar, e ele espera

estar à altura para conseguir acompanhá-lo.

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Foto por Jorge Matreno onsk8.com

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Também conhecido é o seu irmão, Tomás “Pintainho” Pinto, que com apenas 12 anos já é um gigante quan-do em cima da sua tábua. Para Tiago “o seu puto” é “um bacano”, diz o próprio. Skatar com ele é motivo

de “pica”, e o irmão mais velho deseja toda a sorte do mundo ao outro prodígio que vive na mesma casa.

Como principais exemplos, Tiago toma entre estrangei-ros e “tugas”, Sean Malto, Mark Suciu, João Pinto, Jorge Simões e Rúben Rodrigues. Apesar de para o mesmo o skate ser muito, e seguindo o exemplo destes “patrões do skate”, Tiago disse à ON&ON que não coloca o skate

nem à frente da família nem da escola… mas sempre que pode “é skate nos pés e siga”.

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Foto por Jorge Matreno onsk8.com

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