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Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 092 Ano 2010 N. 092/2010 Data da divulgação: Quarta-feira, 19 de maio de 2010. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA CORREGEDORIA-GERAL ATOS DO CORREGEDOR PORTARIA N. 159/2010-CG Porto Velho, 18 de maio de 2010. O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 35, § 2º, do Código de Organização e Divisão Judiciária, R E S O L V E: TORNAR VÁLIDA a atuação da juíza de 3ª Entrância DUÍLIA SGROTT REIS, lotada na comarca de Porto Velho, no dia 13/05/2010, no Juizado da Infância e Juventude da referida comarca. Publique-se. Cumpra-se. Desembargador PAULO KIYOCHI MORI Corregedor-Geral da Justiça PORTARIA N. 160/2010-CG Porto Velho, 18 de maio de 2010. O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 35, § 2º, do Código de Organização e Divisão Judiciária, R E S O L V E: DESIGNAR a juíza de 3ª Entrância DUÍLIA SGROTT REIS, lotada na comarca de Porto Velho, para responder pela 3ª Vara Cível da referida comarca no período de 19 a 21/05/2010. Publique-se. Cumpra-se. Desembargador PAULO KIYOCHI MORI Corregedor-Geral da Justiça ATA DE CORREIÇÃO ATA DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO CIVIL DO MUNICIPIO DE RIO CRESPO, COMARCA DE ARIQUEMES/RO. Processo n. 0016199-30.2010.8.22.1111 - Aos quatorze dias do mês de maio de dois mil e dez (14/05/2010), na Serventia de Registro Civil e Notas do Município de Rio Crespo, comarca de Ariquemes/Rondônia, na Rua Ermelindo Milani, 1040, Sala 02, presentes a notária/registradora, senhora Maria Mercedes Gavioli, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Rinaldo Forti Silva, auxiliando-os os senhores Alberto Ney Vieira Silva, José Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva, procedeu-se à CORREIÇÃO ORDINÁRIA, designada pela Portaria n. 093/2010-CG, de 18/03/2010, com os trabalhos iniciados no dia 14/05/2010. Iniciados os trabalhos, os auxiliares passaram a examinar, por amostragem, os livros, autos e papéis da serventia, constando-se o seguinte: I) IDENTIFICAÇÃO DA SERVENTIA: O serviço de Notas e Registro Civil do Município de Rio Crespo, comarca de Ariquemes/RO, foi delegado em caráter privado à senhora Sandra Nunes Garcia, cuja renúncia foi homologada por meio da Resolução n. 007/00-PR de 28/03/2000, e designada para responder pela titularidade a senhora Maria Mercedes Gavioli. Foi designado como seu substituto o senhor João Gomes de Oliveira. II) ASPECTOS GERAIS: 1) Expediente: a serventia funciona de segunda a sexta-feira das 7:30h às 12 e das 14h às 17:30h. Os serviços foram desenvolvidos sem interrupção das atividades durante a correição. Atualmente não há processo administrativo aberto contra a atual responsável. 2) Instalações: O Cartório está instalado dentro da prefeitura municipal, numa sala de aproximadamente 12 m². O diminuto espaço é totalmente ocupado por mesas, cadeiras e armários, sendo ainda disputado pela tabeliã, seu substituto e usuários. Recomendou-se algumas adequações para melhoria. O gerenciamento dos serviços de Notas e Registro Civil não é informatizado, sendo que os atos são editados em programa específico de edição, com base em modelos. 3) Correição Ordinária: a última correição ordinária realizada pelo Juiz Corregedor Permanente foi em 13/10/2009, estando de acordo com o previsto no item 9, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Serviços Notariais e de Registro - DGSNR. 4) Prática dos Atos: a escrituração é feita sem erros, omissões, rasuras ou entrelinhas. As abreviaturas e algarismos são seguidos dos respectivos extensos, entre parênteses. Não existem livros abertos, sem o encerramento dos anteriores. Não é lançado diante de cada assinatura e de forma legível, o nome por extenso nos atos escriturados e assinados, descumprindo o disposto no item 24, Cap. I, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. Há o arquivamento de documentos sob o meio digital dos cartões de firmas e sinais públicos. 5) Administração da Serventia: a serventia não possui funcionários contratados. A notária/registradora não possui o livro caixa para registro das suas receitas e despesas. Não foi verificada nenhuma reclamação trabalhista contra a serventia ou notária/registradora. Não é feito o recolhimento PRESIDENTE Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETÁRIO JUDICIÁRIO Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO Administrador José Leonardo Gomes Donato DIRETOR DO DEPARTAMENTO GRÁFICO Administrador José Delson Ribeiro ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 ESTADO ... · Processo n. 0016199-30.2010.8.22.1111 - Aos quatorze dias do mês de maio de dois mil e dez (14/05/2010), na Serventia

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    N. 092/2010 Data da divulgao: Quarta-feira, 19 de maio de 2010. Porto Velho - RO

    Poder Judicirio

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    coRREgEDoRIA-gERAL

    AToS Do coRREgEDoR

    PORTARIA N. 159/2010-CG Porto Velho, 18 de maio de 2010.O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA, no uso de

    suas atribuies legais, nos termos do art. 35, 2, do Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria,

    R E S O L V E:TORNAR VLIDA a atuao da juza de 3 Entrncia

    DULIA SGROTT REIS, lotada na comarca de Porto Velho, no dia 13/05/2010, no Juizado da Infncia e Juventude da referida comarca.

    Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justia

    PORTARIA N. 160/2010-CG Porto Velho, 18 de maio de 2010.O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA, no uso de

    suas atribuies legais, nos termos do art. 35, 2, do Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria,

    R E S O L V E:DESIGNAR a juza de 3 Entrncia DULIA SGROTT

    REIS, lotada na comarca de Porto Velho, para responder pela 3 Vara Cvel da referida comarca no perodo de 19 a 21/05/2010.

    Publique-se. Cumpra-se.Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justia

    ATA DE coRREIo

    ATA DE CORREIO ORDINRIA REALIZADA NOS SERVIOS NOTARIAIS E DE REGISTRO CIVIL DO MUNICIPIO DE RIO CRESPO, COMARCA DE ARIQUEMES/RO.

    Processo n. 0016199-30.2010.8.22.1111 - Aos quatorze dias do ms de maio de dois mil e dez (14/05/2010), na Serventia de Registro Civil e Notas do Municpio de Rio Crespo, comarca de Ariquemes/Rondnia, na Rua Ermelindo Milani, 1040, Sala 02, presentes a notria/registradora, senhora Maria Mercedes Gavioli, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justia, Rinaldo Forti Silva, auxiliando-os os senhores Alberto Ney Vieira Silva, Jos Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva, procedeu-se CORREIO ORDINRIA, designada pela Portaria n. 093/2010-CG, de 18/03/2010, com os trabalhos iniciados no dia 14/05/2010. Iniciados os trabalhos, os auxiliares passaram a examinar, por amostragem, os livros, autos e papis da serventia, constando-se o seguinte: I) IDENTIFICAO DA SERVENTIA: O servio de Notas e Registro Civil do Municpio de Rio Crespo, comarca de Ariquemes/RO, foi delegado em carter privado senhora Sandra Nunes Garcia, cuja renncia foi homologada por meio da Resoluo n. 007/00-PR de 28/03/2000, e designada para responder pela titularidade a senhora Maria Mercedes Gavioli. Foi designado como seu substituto o senhor Joo Gomes de Oliveira. II) ASPECTOS GERAIS: 1) Expediente: a serventia funciona de segunda a sexta-feira das 7:30h s 12 e das 14h s 17:30h. Os servios foram desenvolvidos sem interrupo das atividades durante a correio. Atualmente no h processo administrativo aberto contra a atual responsvel. 2) Instalaes: O Cartrio est instalado dentro da prefeitura municipal, numa sala de aproximadamente 12 m. O diminuto espao totalmente ocupado por mesas, cadeiras e armrios, sendo ainda disputado pela tabeli, seu substituto e usurios. Recomendou-se algumas adequaes para melhoria. O gerenciamento dos servios de Notas e Registro Civil no informatizado, sendo que os atos so editados em programa especfico de edio, com base em modelos. 3) Correio Ordinria: a ltima correio ordinria realizada pelo Juiz Corregedor Permanente foi em 13/10/2009, estando de acordo com o previsto no item 9, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. 4) Prtica dos Atos: a escriturao feita sem erros, omisses, rasuras ou entrelinhas. As abreviaturas e algarismos so seguidos dos respectivos extensos, entre parnteses. No existem livros abertos, sem o encerramento dos anteriores. No lanado diante de cada assinatura e de forma legvel, o nome por extenso nos atos escriturados e assinados, descumprindo o disposto no item 24, Cap. I, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. H o arquivamento de documentos sob o meio digital dos cartes de firmas e sinais pblicos. 5) Administrao da Serventia: a serventia no possui funcionrios contratados. A notria/registradora no possui o livro caixa para registro das suas receitas e despesas. No foi verificada nenhuma reclamao trabalhista contra a serventia ou notria/registradora. No feito o recolhimento

    PRESIDENTE Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes

    VIcE-PRESIDENTEDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

    coRREgEDoR-gERALDesembargador Paulo Kiyochi Mori

    SEcRETRIo JUDIcIRIoBacharel Juclio Scheffmacher de Souza

    SEcRETRIo ADMINISTRATIVoAdministrador Jos Leonardo Gomes Donato

    DIREToR Do DEPARTAMENTo gRFIcoAdministrador Jos Delson Ribeiro

    ESTADO DE RONDNIAPODER JUDIC IRIO

    DIRIO DA JUSTIA ELETRNICO

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    mensal do IRRF, atravs do Carn-Leo, e nem houve a declarao dos valores recebidos na Declarao de Ajuste Anual. Os livros so arquivados em local prprio, e quando abertos, so numerados, rubricados, com o devido termo de abertura e encerramento. A serventia possui todos os classificadores obrigatrios estabelecidos nas Diretrizes Gerais Extrajudiciais. III) SERVIO DE NOTAS: 1) Disposies Gerais: foi feita comunicao prvia ao juiz corregedor do nome da substituta. Os atos notariais so realizados em modelos pr definidos armazenados em computador. 2) Escriturao dos Atos: constatamos que h um grande nmero de escrituras lavradas na serventia, cujos imveis so do municpio de Ariquemes, o que em tese configura o descumprimento do art. 9 da Lei n. 8.935/94, que estabelece que o Tabelio de notas no poder praticar atos de seu ofcio fora do Municpio para o qual recebeu delegao, pois, s livre a escolha do tabelio de notas. Recomendamos que a notria atente para o disposto no artigo citado. exigida certides referentes aos tributos municipais que incidam sobre imvel urbano, no caso de escrituras que implique na transferncia de domnio e comprovante de pagamento de imposto de transmisso devidos e prova do pagamento do imposto de transmisso devido. H exigncia do respectivo alvar, quando depende de autorizao judicial, para a prtica do ato. So mantidas em arquivo, as certides negativas das justias estadual e federal e a negativa de tributos, e, conforme o caso, as anuncias da Prefeitura e do INCRA e o laudo de avaliao do imvel. H a meno no corpo do instrumento do ato notarial, do nmero da pasta e a folha em que arquivado referido documento. H indicao dos documentos apresentados, dentre os quais, obrigatoriamente, das pessoas fsicas, do CPF e da certido de casamento. H termo de encerramento do respectivo ato. So mantidos em arquivo, na pasta correspondente ao ato lavrado, os alvars, certido de inteiro teor de registro de imveis, traslados de procuraes, substabelecimentos outorgados em notas pblicas, instrumentos de mandato, comprovantes de pagamentos de impostos de transmisses, certides de INSS e da Receita Federal, Certificados de Cadastro de Imvel Rural (CCIR) do INCRA, certides do IBAMA e os atos constitutivos das pessoas jurdicas. 3) Lavratura de Atos: quando se trata de Pessoa Jurdica, h meno data do contrato social ou outro ato constitutivo, seu nmero na Junta Comercial ou no Registro competente, artigo do contrato ou dos estatutos sociais que delega a representao legal, autorizao para a prtica do ato, se exigvel., e a ata da assembleia que elegeu a diretoria. H a comunicao via internet, Receita Federal, mediante o preenchimento da Declarao sobre Operao Imobiliria DOI, das alienaes ou aquisies de imveis, quando o valor fiscal da operao imobiliria ou o informado pelas partes, ultrapassar o limite fixado por Instruo Normativa. Consta no instrumento, a expresso emitida DOI Declarao sobre Operao Imobiliria. Se alguma das partes no soube assinar, outra pessoa capaz assina por ela, a seu rogo, com a devida colhida da impresso digital, devidamente identificada. Quando lavrado instrumento pblico de substabelecimento de procurao ou revogao de mandato escriturado em suas prprias serventias, feita averbao dessa circunstncia, sem nus parte, margem do ato revogado ou substabelecido. 4) Livros e Arquivo: a serventia mantm os livros obrigatrios nos respectivos servios, com os respectivos ndices. As folhas dos livros ainda no encadernados ficam guardadas em colecionador. A ficha padro destinada ao reconhecimento de firma contm todos os elementos estabelecidos nas Diretrizes.

    H um controle dos atos de reconhecimento de firma como autntica nos casos de alienao de veculos. H a exigncia da presena do alienante, quando do reconhecimento nas transaes envolvendo veculos. O preenchimento do carto de firma feito na presena da Tabeli ou Substituta. A serventia no se utiliza de chancela mecnica. 5) Cpias e Autenticaes: nas autenticaes de cpias coloridas, a notria pe o termo Cpia Colorida. No instrumento de autenticao consta a individualizao de quem o firmou. Quando do reconhecimento de firma autntica ou por semelhana, esta contm o nome da pessoa a que se refere. IV) DO SERVIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS: 1) Disposies Gerais: no so cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de bito, bem como pela primeira certido respectiva, conforme disposio legal. No so cobrados dos reconhecidamente pobres, devidamente comprovado por declarao do prprio interessado ou a rogo, os emolumentos pela habilitao de casamento, pelo registro e primeira certido, conforme previso legal. A registradora tem lavrado atos de divrcios e separaes, inventrio ou partilhas extrajudiciais, nos termos da Lei n. 11.441/2007. A serventia utiliza-se dos novos modelos de certido de nascimento, de casamento e de bito, desde 1 de janeiro de 2010, em conformidade com o Provimento n. 02/CNJ. 2) Escriturao e Ordem do Servio: a serventia possui: Livro A registro de nascimento, Livro B registro de casamento, Livro C registro de bito, Livro C Auxiliar registro de natimorto, Livro D registro de proclamas. H classificador para arquivo de peties de registro tardio, contemplando o disposto no item 10, letra b, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. Os livros possuem ndice alfabtico dos assentos lavrados pelos nomes das pessoas, conforme o disposto no item 12, Cap. V, das Diretrizes Extrajudiciais. Os assentos so escriturados em sequncia cronolgica de declaraes, conforme verificou-se nos classificadores de declarao de nascidos vivos e declaraes de bitos utilizados pela serventia. O classificador de Declarao de Nascidos Vivos estava em ordem, com a meno no documento de declarao de nascido vivo, do nmero do assento e data em que foi feito o assento. feita meno pela oficial que conhece a testemunha ou, se no, apresentado documento de identidade com a devida anotao. A registradora remete F.I.B.G.E., dentro dos 8 (oito) dias dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, o mapa dos nascimentos, casamentos e bitos. comunicado, Circunscrio de Recrutamento Militar correspondente, os bitos de sexo masculino, entre 17 e 45 anos, por intermdio de relao mensal. A habilitao de casamento feita, pessoalmente, perante a registradora, com a audincia do Ministrio Pblico. Envia-se at o dia 15 de cada ms, ao Juiz Eleitoral da Zona, em que est situada a serventia, a relao dos bitos dos cidados alistveis ocorridos no ms anterior. So informados, mensalmente, at o dia 10 do ms subsequente, ao Instituto de Previdncia Social, os bitos ocorridos. No h assentos de nascimento de indgena. 3) Registro Civil Fora do Prazo: No h requerimento de registro fora do prazo, assinado pelo interessado ou seu representante legal e por duas testemunhas qualificadas, com firma reconhecida, em desacordo com o disposto no item 51.2, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. 4) Casamento: os editais de proclamas de casamento so afixados em mural na prpria serventia, e, registrados no Livro D, em ordem cronolgica. A habilitao feita pessoalmente perante a oficiala do registro civil, com a audincia do Ministrio Pblico. No h dispensa de proclamas.

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    V) LIVROS: Foram analisados, por amostragem, os atos dos seguintes Livros:

    RELAO DE LIVROS VISTO EM CORREIONOTASLIVRO N FL. N SITUAOEscrituras E-005 001/200 Livro encerrado. Com termo de abertura em 10/02/2009 e encerramento em

    23/02/2010, da lavra da senhora Oficiala/Tabeli.Escrituras E-006 001/039 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em

    23/02/2010Procuraes P-003 001/079 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em

    14/01/2009Substabelecimentos S-001 001/017 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em

    14/09/1993

    REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIES E TUTELASLIVRO N FL. N SITUAO OBSERVAO

    Livro A Registro de Nascimento

    A-006 001/273 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em 04/12/2007.

    Primeiro Assento: 1437, de 28/07/2006ltimo assento: 1.709, de 10/05/2011. para os registros fora do prazo, a registradora no adota o procedimento estabelecido no item 51.2, Cap. V, Das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. Por exemplo: assento n. 1.707, fl. 271; assento n. 1.706, fl. 270.

    Livro B Registro de Casamento

    B-002 001/200 Livro encerrado. Com termo de abertura e encerramento da lavra da senhora Oficiala/Tabeli.x

    Primeiro Assento: n. 201, de 25/07/2003ltimo assento: n. 40, de 11/12/2009

    Livro B Registro de Casamento

    B-003 001/001 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em 11/12/2010

    Primeiro Assento: n. 401, de 18/12/2009ltimo assento: n. 401, de 18/12/2009

    Livro B-Auxiliar Registro de Casamento Religioso com Efeitos Civis

    B-AUX-001 001/179 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em 14/09/1993

    Primeiro Assento: 0001, de 11/12/1993ltimo assento: 0179, de 18/10/2010

    Livro C Registros de bitos

    C-001 001/121 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em 14/09/1993.

    Primeiro assento: 0001, de 02/12/1993ltimo assento: 000121, de 13/04/2010

    Livro C-Auxiliar Registro de Natimortos

    C-AUX-001 001/001v Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em 14/09/1993.

    Primeiro assento: 001, de 27/05/1997ltimo assento: 002, de 11/07/2003

    Livro D Registro de Proclamas

    D-002 001/227 Livro em aberto. Com termo de abertura da lavra da senhora Oficiala/Tabeli, em 23/05/2000

    Primeiro Edital: 001, de 23/05/2000ltimo termo: 652, de 07/05/2010

    VII) FISCALIZAO DAS CUSTAS, EMOLUMENTOS, SELOS, ESTATSTICA E RESSARCIMENTO DE ATOS GRATUITOS: 1) Consideraes Iniciais: antes da visita serventia extrajudicial, para fiscalizao de suas atividades, foram consultadas informaes no Sistema de Arrecadao de Custas SIAC, no controle de aquisies de selos e nas estatsticas mensais para traar um perfil da situao dos servios. Os trabalhos de fiscalizao ocorreram no dia 14 de maro de 2010. Durante todo o perodo de fiscalizao, a equipe contou com a colaborao da titular pro tempore, a senhora Maria Mercedes Gavioli, e seu auxiliar, que atenderam prontamente aos pedidos de esclarecimento de dvidas e de disponibilizao de documentos e livros. 2) Livros e Documentos Examinados: no curso da fiscalizao, foram analisados os livros e os documentos que a equipe entendeu serem necessrios para constatar se as atividades desenvolvidas pela serventia obedecem s orientaes contidas nas Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro. Utilizou-se o movimento dos meses de fevereiro e maro de 2010, como amostra, para anlise das condies da serventia.

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    DOCUMENTOS EXAMINADOSTIPOS ESPECIFICAESBoletos Bancrios Fevereiro e maro de 2010Estatsticas Mensais Fevereiro e maro de 2010Controles de Atos e Selos Fevereiro e maro de 2010Formulrios de Ressarcimento Fevereiro e maro de 2010Ofcios e Memorandos Fevereiro e maro de 2010

    3) Resultado dos Trabalhos: com base na anlise dos livros e documentos vistoriados pela equipe de fiscalizao, foi possvel avaliar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pela serventia, especialmente nas questes relacionadas ao cumprimento da Tabela de Emolumentos e Custas, utilizao dos selos de fiscalizao e ao ressarcimento de atos gratuitos e selos isentos aplicados na prestao dos servios extrajudiciais.Na oportunidade, verificou-se, ainda, que a delegada pro tempore sanou todas as irregularidades apontadas no relatrio de fiscalizao n 041/2008-COREF. 3.1) Custas e Emolumentos: a) a serventia disponibiliza a Tabela de Emolumentos e Custas vigente em local visvel e de fcil leitura e acesso ao pblico; b) no h informaes de fcil visualizao e acesso ao pblico no mural da serventia acerca da gratuidade dos atos do registro civil (infrao ao disposto no art. 30, 3-C, da Lei Federal n 6.015/1973 e item 3.4, Seo I, Cap. V, das DGSNR); c) os boletos bancrios, utilizados pela serventia para recolhimento das custas ao FUJU, so emitidos por meio do Sistema de Emisso de Boletos WEB, disponibilizado no site do Tribunal de Justia, e preenchidos de acordo com o Anexo II da Instruo Normativa n. 011/1998-PR; d) os recolhimentos de custas so feitos at o final do expediente bancrio do dia til imediatamente subseqente, respeitando-se o valor mnimo; e) as custas recolhidas ao FUJU esto de acordo com a totalidade dos atos praticados diariamente; f) no corpo dos atos praticados pela serventia constam cotarrecibos, com a discriminao dos emolumentos, custas e selos cobrados dos usurios; g) a serventia no emite recibo para todos os atos praticados, contendo os valores cobrados a ttulo de emolumentos, custas e selos, e consequentemente no guarda os contrarrecibos dos ltimos 5 anos (infrao ao disposto no art. 6 da Lei Federal n 10.169/00 e item 44, Seo IV, Cap. I, das DGSNR). 3.2) Estatsticas Mensais: a estatstica dos meses de fevereiro e maro de 2010 foram elaboradas de acordo com o modelo de formulrio aprovado pela Corregedoria-Geral da Justia. As informaes contidas nos referidos formulrios foram devidamente comprovadas nos documentos e livros apresentados. 3.3) Selos de Fiscalizao: a serventia apresentou controle dos selos com informaes dirias sobre o uso de cada tipo de selo, para fins de manuteno do estoque mnimo mensal. A quantidade de selos de fiscalizao existente na serventia aparenta ser suficiente para atender demanda mensal de atos. As datas consignadas nos atos praticados pela serventia guardam compatibilidade com a data de entrega dos lotes de selos pela empresa fornecedora. Os selos so utilizados sequencialmente. A numerao dos selos de fiscalizao no inserida no corpo dos atos lavrados pela serventia, de forma a permitir a vinculao do selo ao ato (infrao ao disposto no 13 do Provimento n 009/01-CG, alterado pelo Provimento n 035/09-CG). 3.4) Ressarcimento de Atos Gratuitos e Selos Isentos: as informaes contidas no pedido de ressarcimento, correspondentes aos meses de fevereiro e maro de 2010, so confirmadas nos livros e documentos apresentados pela serventia, contudo os requerimentos de gratuidade apresentados

    pelo Municpio de Rio Crespo no contm as informaes mnimas que justifiquem a natureza pblica do pedido (tipos de documentos e finalidade) e no esto assinados por autoridade competente. VIII) DETERMINAES E CONSIDERAES GERAIS: A tabeli/registradora demonstra dedicao e esforo na busca de manter organizadas suas atividades, o que facilitou os trabalhos de correio/fiscalizao. Contudo, diante das ocorrncias apontadas acima, orientamos e recomendamos que sejam tomadas as seguintes providncias: 1) lanar diante de cada assinatura e de forma legvel, o nome por extenso nos atos escriturados e assinados, descumprindo o disposto no item 24, Cap. I, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais; 2) observe a correta aplicao do Decreto n. 3000/99 Regulamento do Imposto de Renda, em especial o disposto no art. 106, que trata do recolhimento mensal obrigatrio; 3) fazer levantamento do IRRF dos ltimos 5 (cinco) anos e realizar os recolhimentos devidos; 4) exigir o requerimento de registro fora do prazo, assinado pelo interessado ou seu representante legal e por duas testemunhas qualificadas, com firma reconhecida, em desacordo com o disposto no item 51.2, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. 5) observar a aplicao do disposto no art. 9 da Lei n. 8.935/94, onde estabelece que o Tabelio de notas no poder praticar atos de seu ofcio fora do Municpio para o qual recebeu delegao; 6) disponibilizar informaes acerca da gratuidade dos atos no mbito do registro civil, em local de fcil leitura e acesso aos usurios, de preferncia no mural da serventia; 7) emitir recibo para todos os atos praticados, discriminando os valores cobrados dos usurios com emolumentos, custas e selos, e guardar os contrarrecibos pelo prazo mnimo de 5 (cinco) anos; 8) inserir a numerao dos selos de fiscalizao no corpo dos atos praticados, quando possvel, de forma a permitir a vinculao do selo ao ato; 9) atender aos pedidos de gratuidade, oriundos de rgos pblicos, somente nos casos em que o requerimentos estiver instrudo com as informaes mnimas e essenciais, que caracterizem a finalidade pblica dos documentos, e estiver assinado por autoridade competente; 10) tomar providncias no sentido de melhorar e ampliar o espao fsico destinado ao funcionamento dos servios e atendimento aos usurios. A regularizao dos itens 1 ao 10 dever ser comprovada e comunicada Corregedoria-Geral da Justia e ao Juiz Corregedor Permanente, no prazo de 30 (trinta) dias, aps a publicao da presente Ata no Dirio de Justia Eletrnico. Nada mais havendo, aos quatorze dias do ms de maio de dois mil e dez (14/05/2010), lavrou-se a presente ata, que depois de lida e achada conforme, vai assinada pelo juiz auxiliar da Corregedoria Rinaldo Forti Silva, pela notria/registradora, senhora Maria Mercedes Gavioli, pelos auxiliares Alberto Ney Vieira Silva, Jos Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva.

    Rinaldo Forti SilvaJuiz Auxiliar Corregedoria-Geral

    Maria Mercedes GavioliNotria/Registradora

    Alberto Ney Vieira SilvaAuxiliar Corregedoria-Geral

    Jos Miguel de LimaAuxiliar Coref

    Alcilene Lima da SilvaAuxiliar Coref

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    ATA DE CORREIO ORDINRIA REALIZADA NOS SERVIOS NOTARIAIS E DE REGISTRO CIVIL DO MUNICIPIO DE ALTO PARASO, COMARCA DE ARIQUEMES/RO.

    Processo n. 0016196-75.2010.8.22.1111 Aos doze dias do ms de maio de dois mil e dez (12/05/2010), na Serventia de Registro Civil e Notas do Municpio de Alto Paraso, comarca de Ariquemes/Rondnia, na Rua Patrcia Marinho, 3255, presentes o notrio/registrador, Jos Geraldo Simio da Silva, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justia, Rinaldo Forti Silva, auxiliando-os os senhores Alberto Ney Vieira Silva, Jos Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva, procedeu-se CORREIO ORDINRIA, designada pela Portaria n. 093/2010-CG, de 18/03/2010, com os trabalhos iniciados no dia 12/05/2010. Iniciados os trabalhos, os auxiliares passaram a examinar, por amostragem, os livros, autos e papis da serventia, constando-se o seguinte: I) IDENTIFICAO DA SERVENTIA: O servio de Notas e Registro Civil do Municpio de Alto Paraso, comarca de Ariquemes/RO, criado pela Lei n. 327/91, de 3/09/1991, foi delegado em carter privado ao senhor Jos Geraldo Simio da Silva, conforme Ato n. 124/93, de 02/06/1993, publicado no D.J. n. 094, de 04/06/1993. Foi designada como substituta a senhora Luzia Maria Gotardi Santos e como substituta e escrevente autorizada, a senhora Regina Maria Gotardi Silva. II) ASPECTOS GERAIS: 1) Expediente: a serventia funciona de segunda a sexta-feira das 7:30h s 13:30h. Os servios foram desenvolvidos sem interrupo das atividades durante a correio. Atualmente no h processo administrativo aberto contra a atual responsvel. 2) Instalaes: as instalaes fsicas oferecem condies adequadas de acesso ao pblico, proporcionando conforto, higiene e segurana para o arquivamento de livros e documentos, em um prdio arejado e construdo em alvenaria, medindo em torno de 120m, em bom estado de conservao e limpeza, equipado com moblia, ar-condicionado, computadores e impressoras. H espao com cadeiras de espera para os usurios, enquanto aguardam atendimento. O gerenciamento dos servios de Notas e Registro Civil informatizado, com exceo dos servios de reconhecimentos e autenticaes. 3) Correio Ordinria: a ltima correio ordinria realizada pela Juza Corregedora Permanente da Comarca de Ariquemes, foi em 15/10/2009, estando de acordo com o previsto no item 9, Cap. I, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. 4) Prtica dos Atos: na escriturao constam alguns erros de digitao, contrariando o disposto no item 18, Cap. das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. As abreviaturas e algarismos so seguidos dos respectivos extensos, entre parnteses. No existem livros abertos, sem o encerramento dos anteriores. lanado diante de cada assinatura e de forma legvel, o nome por extenso nos atos escriturados e assinados, cumprindo o disposto no item 24, Cap. I, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. O notrio/registrador realiza backup semanalmente e faz cpia de segurana mantendo em local distinto da unidade, cumprindo o disposto no item 23.1, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. 5) Administrao da Serventia: a serventia possui em seu quadro de empregado os seguintes funcionrios: Luzia Maria Gotardi Santos (substituta), Regina Maria Gotardi Silva (escrevente autorizada), e Edilza Ferreira de Oliveira Dahmer (escrevente auxiliar). Pelo movimento apresentado nos relatrios estatsticos, o nmero de funcionrios suficiente para a eficiente prestao dos servios. O notrio/registrador possui o

    livro caixa para registro das suas receitas e despesas. No foi verificada nenhuma reclamao trabalhista contra a serventia ou notrio/registrador. feito o recolhimento mensal do IRRF, atravs do Carn-Leo, com base no movimento registrado no livro caixa, porm, em diversos meses nos anos de 2009 e 2010, fora do prazo. O pagamento dos funcionrios realizado via folha de pagamento. feito o recolhimento mensal do INSS e FGTS dos funcionrios contratados. Os livros so arquivados em local prprio, e quando abertos, so numerados, rubricados, com o devido termo de abertura e encerramento. A serventia possui todos os classificadores obrigatrios estabelecidos nas Diretrizes Gerais Extrajudiciais. III) SERVIO DE NOTAS: 1) Disposies Gerais: foi feita comunicao prvia ao juiz corregedor do nome da substituta. Os atos notariais so processados no sistema informatizado que gerencia os servios de registro civil e notas. 2) Escriturao dos Atos: verificando os livros de lavratura de escrituras, constata-se que os imveis objeto de escritura de compra e venda so, em sua maioria, do prprio municpio de Alto Paraso, o que reflete o cumprimento do art. 9 da Lei n. 8.935/94. exigida certides referentes aos tributos municipais que incidam sobre imvel urbano, no caso de escrituras que implique na transferncia de domnio e comprovante de pagamento de imposto de transmisso devidos e prova do pagamento do imposto de transmisso. H exigncia do respectivo alvar, quando depende de autorizao judicial, para a prtica do ato. So mantidas em arquivo, as certides negativas das justias estadual e federal e a negativa de tributos, e, conforme o caso, as anuncias da Prefeitura e do INCRA e o laudo de avaliao do imvel. H a meno no corpo do instrumento do ato notarial, do nmero da pasta e a folha em que arquivado referido documento. H indicao dos documentos apresentados, dentre os quais, obrigatoriamente, das pessoas fsicas, do CPF e da certido de casamento. H termo de encerramento do respectivo ato. So mantidos em arquivo, na pasta correspondente ao ato lavrado, os alvars, certido de inteiro teor de registro de imveis, traslados de procuraes, substabelecimentos outorgados em notas pblicas, instrumentos de mandato, comprovantes de pagamentos de impostos de transmisses, certides de INSS e da Receita Federal, Certificados de Cadastro de Imvel Rural (CCIR) do INCRA, certides do IBAMA e os atos constitutivos das pessoas jurdicas. 3) Lavratura de Atos: quando se trata de Pessoa Jurdica, h meno data do contrato social ou outro ato constitutivo, seu nmero na Junta Comercial ou no Registro competente, artigo do contrato ou dos estatutos sociais que delega a representao legal, autorizao para a prtica do ato, se exigvel, e a ata da assembleia que elegeu a diretoria. feita a comunicao via internet, Receita Federal, mediante o preenchimento da Declarao sobre Operao Imobiliria DOI, das alienaes ou aquisies de imveis, quando o valor fiscal da operao imobiliria ou o informado pelas partes, ultrapassar o limite fixado por Instruo Normativa. Consta nos instrumentos lavrados, a expresso emitida DOI Declarao sobre Operao Imobiliria. Se alguma das partes no souber assinar, outra pessoa capaz assina por ela, a seu rogo, com a devida colhida da impresso digital, devidamente identificada. Quando lavrado instrumento pblico de substabelecimento de procurao ou revogao de mandato escriturado em suas prprias serventias, feita averbao dessa circunstncia, sem nus parte, margem do ato revogado ou substabelecido, e, quando de outra serventia, feita a comunicao obrigatria. 4) Livros e Arquivo: a serventia mantm os livros obrigatrios

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    nos servios, com os respectivos ndices, conforme estabelece as Diretrizes Gerais Extrajudiciais. As folhas dos livros ainda no encadernados ficam guardadas em colecionador. A ficha padro destinada ao reconhecimento de firma contm todos os elementos estabelecidos nas Diretrizes. H um controle dos atos de reconhecimento de firma como autntica nos casos de alienao de veculos. H a exigncia da presena do alienante, quando do reconhecimento nas transaes envolvendo veculos. O preenchimento do carto de firma feito na presena do Tabelio ou Substituta. A serventia no se utiliza de chancela mecnica. 5) Cpias e Autenticaes: nas autenticaes de cpias coloridas, o notrio pe o termo Cpia Colorida. No instrumento de autenticao consta a individualizao de quem o firmou. Quando do reconhecimento de firma autntica ou por semelhana, esta contm o nome da pessoa a que se refere. IV) DO SERVIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS: 1) Disposies Gerais: no so cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de bito, bem como pela primeira certido respectiva, conforme disposio legal. No so cobrados dos reconhecidamente pobres, devidamente comprovado por declarao do prprio interessado ou a rogo, os emolumentos pela habilitao de casamento, pelo registro e primeira certido, conforme previso legal. A serventia utiliza-se dos novos modelos de certido de nascimento, de casamento e de bito, desde 1 de janeiro de 2010, em conformidade com o Provimento n. 02/CNJ. 2) Escriturao e Ordem do Servio: a serventia possui: Livro A registro de nascimento, Livro B registro de casamento, Livro C registro de bito, Livro C Auxiliar registro de natimorto, Livro D registro de proclamas. H classificador para arquivo de peties de registro tardio, contemplando plenamente o disposto no item 10, letra b, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. Os livros possuem ndice alfabtico dos assentos lavrados pelos nomes das pessoas, conforme o disposto no item 12, Cap. V, das Diretrizes Extrajudiciais, porm, no feito o ndice dos registros fora do prazo, contrariando o disposto no item 12.1, Cap. V, das Diretrizes Extrajudiciais. Os assentos so escriturados em sequncia cronolgica de declaraes, conforme constatou-se nos classificadores de declarao de nascidos vivos e declaraes de bitos apresentados na serventia. feita meno pelo oficial que conhece a testemunha ou, se no, apresentado documento de identidade com a devida anotao. O registrador remete F.I.B.G.E., dentro dos 8 (oito) dias dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, o mapa dos nascimentos, casamentos e bitos. feita remesse de comunicado, Circunscrio de Recrutamento Militar correspondente, os bitos de sexo masculino, entre 17 e 45 anos, por intermdio de relao mensal. A habilitao de casamento feita, pessoalmente, perante o registrador, com a audincia do Ministrio Pblico. Envia-se at o dia 15 de cada ms, ao Juiz Eleitoral da Zona, em que est situada a serventia, a relao dos bitos dos cidados alistveis ocorridos no ms anterior. So informados, mensalmente, at o dia 10 do ms subsequente, ao Instituto de Previdncia Social, os bitos ocorridos. No h assentos de nascimento de indgena. 3) Registro Civil Fora do Prazo: h requerimento de registro fora do prazo, assinado pelo interessado ou seu representante legal e por duas testemunhas qualificadas, porm, sem firma reconhecida, contrariando o disposto no item 51.2, Cap. V, das Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro - DGSNR. 4) Casamento: os editais de proclamas de casamento so afixados em mural na prpria serventia, e, registrados no Livro D, em ordem cronolgica. A habilitao feita pessoalmente perante o oficial do registro civil, com a audincia do Ministrio Pblico. No h dispensa de proclamas. V) LIVROS: Foram analisados, por amostragem, os atos dos seguintes Livros:

    RELAO DE LIVROS VISTO EM CORREIONOTASLIVRO N FL. N SITUAOEscrituras E-009 001/061 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 27/11/2009.Procuraes P-017 001/023 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 19/04/2010.Substabelecimentos S-002 001/131 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 24/01/2001.

    REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIES E TUTELASLIVRO N FL. N SITUAO OBSERVAOLivro A Registro de Nascimento

    A-019 001/123 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 03/11/2009.

    Primeiro Assento: 4601, de 03/11/2009ltimo assento: 4.723, de 12/05/2010.

    Livro B Registro de Casamento

    B-005 001/170 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 11/06/2008

    Primeiro Assento: 761, de 13/06/2008ltimo assento: 930, de 30/04/2010

    Livro B-Auxiliar Registro de Casamento Religioso com Efeitos Civis

    B-AUX-002 001/129 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 24/11/2000

    Primeiro Assento: 088, de 18/12/2000ltimo assento: 216, de 27/03/2010

    Livro C Registros de bitos

    C-002 001/167 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 28/12/2000

    Primeiro assento: 107, de 28/12/2000ltimo assento: 273, de 03/05/2010

    Livro C-Auxiliar Registro de Natimortos

    C-AUX-002 001/001 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 25/01/2007

    Primeiro assento: 006, de 26/01/2007ltimo assento: 006, de 26/01/2007

    Livro D Registro de Proclamas

    D-007 001/018 Em aberto. Com termo de abertura lavrado em 08/04/2010

    Primeiro Edital: 1277, de 09/04/2010ltimo termo: 1294, de 11/05/2010.

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    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    VII) FISCALIZAO DAS CUSTAS, EMOLUMENTOS, SELOS, ESTATSTICA E RESSARCIMENTO DE ATOS GRATUITOS: 1) Consideraes Iniciais: antes da visita serventia extrajudicial, para fiscalizao de suas atividades, foram consultadas informaes no Sistema de Arrecadao de Custas SIAC, no controle de aquisies de selos e nas estatsticas mensais para traar um perfil da situao dos servios. Os trabalhos de fiscalizao ocorreram no dia 12 de maro de 2010. Durante todo o perodo de fiscalizao, a equipe contou com a colaborao do titular, o senhor Jos Geraldo Simio da Silva, e seus auxiliares, que atenderam prontamente aos pedidos de esclarecimento de dvidas e de disponibilizao de documentos, processos e livros. 2) Livros, Processos e Documentos Examinados: no curso da fiscalizao, foram analisados os livros, processos e os documentos que a equipe entendeu serem necessrios para constatar se as atividades desenvolvidas, pela serventia, obedecem s orientaes contidas nas Diretrizes Gerais dos Servios Notariais e de Registro. Utilizou-se o movimento dos meses de novembro de 2009 e maro de 2010, como amostra, para anlise das condies da serventia.

    PROCESSOS

    TIPOS NMERO DATAProcesso de Habilitao 1156 05/11/2009Processo de Habilitao 1157 11/11/2009Processo de Habilitao 1160 16/11/2009Processo de Habilitao 1162 19/11/2009Processo de Habilitao 1163 23/11/2009Processo de Habilitao 1164 30/11/2009Processo de Habilitao 1189 01/03/2010Processo de Habilitao 1190 02/03/2010Processo de Habilitao 1191 02/03/2010Processo de Habilitao 1192 03/03/2010Processo de Habilitao 1193 04/03/2010Processo de Habilitao 1194 08/03/2010Processo de Habilitao 1195 09/03/2010Processo de Habilitao 1196 18/03/2010Processo de Habilitao 1197 23/03/2010Processo de Habilitao 1198 30/03/2010

    DOCUMENTOS EXAMINADOSTIPOS ESPECIFICAESBoletos Bancrios Novembro de 2009 e Maro de 2010Estatstica mensal Novembro de 2009 e Maro de 2010Controle de Atos e Selos Novembro de 2009 e Maro de 2010Contrarrecibos Novembro de 2009 e Maro de 2010Formulrio de Ressarcimento Novembro de 2009 e Maro de 2010

    Ofcios e Memorandos Novembro de 2009 e Maro de 2010

    3) Resultado dos Trabalhos: com base na anlise dos livros, processos e documentos vistoriados pela equipe de fiscalizao, foi possvel avaliar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pela serventia, especialmente nas questes relacionadas ao cumprimento da Tabela de Emolumentos e Custas,

    utilizao dos selos de fiscalizao e ao ressarcimento de atos gratuitos e selos isentos utilizados na prestao dos servios extrajudiciais. Na oportunidade, verificou-se, ainda, se o delegado havia sanado as irregularidades apontadas no relatrio de fiscalizao n 042/2008-COREF. Daquilo que foi constatado pela equipe de fiscalizao em 2008, a serventia providenciou a correo da maioria das ocorrncias, contudo continua a recolher as custas em atraso, conforme pde ser comprovado no processamento dos boletos do ms de novembro de 2009, reincidindo na infrao s DGSNR. 3.1) Custas e Emolumentos: a) a serventia disponibiliza a Tabela de Emolumentos e Custas vigente em local visvel e de fcil leitura e acesso ao pblico; b) h informaes de fcil visualizao e acesso ao pblico no mural da serventia acerca da gratuidade dos atos do registro civil; c) os boletos bancrios, utilizados pela serventia para recolhimento das custas ao FUJU, so emitidos por meio do Sistema de Emisso de Boletos WEB, disponibilizado no site do Tribunal de Justia, e preenchidos de acordo com o Anexo II da Instruo Normativa n. 011/1998-PR; d) os recolhimentos de custas no so feitos at o final do expediente bancrio do dia til imediatamente subseqente, no respeitando o valor mnimo dirio de R$200,00, e ocorrem de forma acumulada (infrao aos itens 44.3 e 44.5, Seo IV, das DGSNR), conforme pode ser visualizado na planilha a seguir:RECOLHIMENTO EFETUADO RECOLHIMENTO CORRETODATA VALOR DATA VALOR11/11/12009 262,42 11/11/2009 268,3519/11/2009 649,35 17/11/2009 251,9827/11/2009 2.368,93 18/11/2009 441,8230/11/2009 316,19 20/11/2009 660,5303/12/2009 49,57 24/11/2009 265,50- - 25/11/2009 864,58- - 26/11/2009 557,31- - 28/11/2009 348,54- - 01/12/2009 55,68TOTAL 3.646,46 - 3.714,29Diferena recolhida pelo delegado durante a correio

    67,83

    e) as custas recolhidas ao FUJU no esto de acordo com a totalidade dos atos praticados diariamente, em razo da diferena detectada no ms de novembro de 2009, cujo valor foi prontamente recolhido pelo delegado e comprovada equipe de correio (infrao ao item 44.3, Seo IV, das DGSNR); f) no corpo dos atos praticados pela serventia constam cotarrecibos, com a discriminao dos emolumentos, custas e selos cobrados dos usurios; g) a serventia no emite recibo para todos os atos praticados, discriminado os valores cobrados a ttulo de emolumentos, custas e selos, e consequentemente no guarda os contrarrecibos dos ltimos 5 anos (infrao ao art. 6, Lei Federal n. 10.169/00 e ao item 44, Seo IV, Cap. I, DGSN). 3.2) Estatsticas Mensais: as estatsticas dos meses de novembro de 2009 e maro de 2010 foram elaboradas de acordo com o modelo aprovado pela Corregedoria-Geral da Justia. As informaes contidas nas estatsticas do ms de novembro de 2009 foram devidamente retificadas, em razo das diferenas apontadas em correio.

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 8

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    3.3) Selos de Fiscalizao: a serventia apresentou controle dos selos com informaes dirias sobre o uso de cada tipo de selo, para fins de manuteno do estoque mnimo mensal. A quantidade de selos de fiscalizao existente na serventia aparenta ser suficiente para atender demanda mensal de atos. As datas consignadas nos atos praticados pela serventia guardam compatibilidade com a data de entrega dos lotes de selos pela empresa fornecedora. Os selos so utilizados sequencialmente. A numerao dos selos de fiscalizao inserida no corpo dos atos lavrados pela serventia, de forma a permitir a vinculao do selo ao ato. 3.4) Ressarcimento de Atos Gratuitos e Selos Isentos: as informaes contidas nos pedidos de ressarcimentos dos meses de novembro de 2009 e maro de 2010 so confirmadas nos livros, processos e documentos apresentados pela serventia. VIII) DETERMINAES E CONSIDERAES GERAIS: O tabelio/registrador demonstra dedicao e esforo na busca de manter organizadas suas atividades, o que facilitou os trabalhos de correio/fiscalizao. Contudo, diante das ocorrncias apontadas acima, orientamos e recomendamos que sejam tomadas as seguintes providncias: 1) realizar a escriturao sem erros de digitao, conforme o disposto no item 18, Cap. das Diretrizes Gerais Extrajudiciais. 2) recolher mensalmente o IRRF, atravs do Carn-Leo, com base no movimento registrado no livro caixa, dentro do prazo legal; 3) elaborar o ndice no livros do servio de registro civil dos registros fora do prazo; 4) reconhecer a firma nos requerimentos de registro fora do prazo (item 51.2, Cap. V, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais). 5) recolher as custas devidas ao Fundo dentro dos prazos e limites mnimos definidos nas Diretrizes Extrajudiciais, zelando para que no haja reincidncia. 6) emitir recibo para todos os atos praticados e guardar os contrarrecibos pelo prazo mnimo de 5 (cinco) anos. A regularizao dos itens 1 ao 6, dever ser comprovada e comunicada Corregedoria-Geral da Justia e ao Juiz Corregedor Permanente, no prazo de 30 (trinta) dias, aps a publicao da presente Ata no Dirio de Justia Eletrnico. Nada mais havendo, aos doze dias do ms de maio de dois mil e dez (12/05/2010), lavrou-se a presente ata, que depois de lida e achada conforme, vai assinada pelo juiz auxiliar da Corregedoria Rinaldo Forti Silva, pelo notrio/registrador, senhor Jos Geraldo Simio da Silva, pelos auxiliares Alberto Ney Vieira Silva, Jos Miguel de Lima e Alcilene Lima da Silva.

    Rinaldo Forti SilvaJuiz Auxiliar Corregedoria-Geral

    Jos Geraldo Simio da Silva Notrio/Registrador

    Alberto Ney Vieira SilvaAuxiliar Corregedoria-Geral

    Jos Miguel de LimaAuxiliar Coref

    Alcilene Lima da SilvaAuxiliar Coref

    SEcRETARIA JUDIcIRIA

    DESPAcHoS

    PRESIDNcIA

    PresidnciaDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 1002306-47.2007.8.22.0015Recorrente: Josemar Almeida SouzaAdvogado: Juliano Junqueira Igncio(OAB/RO 3552)Recorrido: Ministrio Pblico do Estado de RondniaRelator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.JOSEMAR ALMEIDA SOUZA interps recurso especial com fundamento no art. 105, inc. III, a e c, da CF, alegando que o julgado de fls. 202/206 contrariou o art. 157, 1 e 2, do CPP, e o art. 5, inc. LVII, da CF, bem como dissentiu da jurisprudncia ptria, por assim posicionar-se:[...].Mantm-se a condenao do agente quando o contexto probatrio demonstra que esse, aproveitando-se da condio de pessoa simples de terceiro, nomeou-o para o cargo pblico e percebeu o salrio, apropriando-se pois da verba do errio.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pela no-admisso do recurso. o relatrio.Tratou-se de ao penal pblica que, em 1 grau, condenou o recorrente pena de 4 (quatro) anos, 6 (seis) meses e 15 (quinze) dias de recluso alm do pagamento de 69 dias-multas, pelos crimes capitulados nos 312, caput e 299, pargrafo nico, primeira parte, ambos do CP. Em sede de apelao, a deciso foi mantida.Da o inconformismo do recorrente.Analisando s razes recursais vejo que no possvel analisar eventual negativa de vigncia ao art. 5, inc. LVII, da CF, uma vez que no cabe recurso especial para anlise de normas constitucionais. Como se sabe, o Superior Tribunal de Justia somente analisa ofensa a normas infraconstitucionais, nos estritos termos do art. 105, III, a, da CF.Quanto ao art. 157, 1 e 2, do CPP, v-se que o recorrente no logrou demonstrar os motivos pelos qual tal norma teria sido ofendida, fazendo com que o recurso incidisse, por analogia, no enunciado da do Supremo Tribunal Federal: inadmissvel o recurso extraordinrio, quando a deficincia na sua fundamentao no permitir a exata compreenso da controvrsia.Se no bastasse, supretenso encontra bice na Smula n. 7 do STJ. que o Tribunal a quo firmou sua fundamentao na anlise do conjunto ftico-probatrio constante dos autos, de forma que, para entender diversamente, seria necessrio o seu reexame, o que invivel em sede de recurso especial.Tambm no ocorreu a caracterizao do alegado dissenso pretoriano, em face da ausncia da demonstrao analtica da divergncia alegada, o que, por si s, impossibilita a admisso do recurso por contrariar o disposto no 2 do art. 255 do RISTJ. Mera transcrio de ementas que no apresentam o mesmo suporte ftico ou que impossibilitem essa aferio no d azo admisso do recurso.Posto isso, no admito este recurso especial.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 17 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

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  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 9

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    TRIBUNAL PLENo

    Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0002341-64.2010.8.22.0000Requerente: Servio Autnomo de guas e Esgotos de Vilhena - SAAEProcurador: Roberley Rocha Finotti(OAB/RO 690)Requerido: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosVistos.Ante a certido de fl. 91v e as informaes contidas no bojo dos autos, homologo os clculos de fls. 88, nos termos do artigo 4, da Instruo n. 011/2009-PR.Inclua-se na ordem cronolgica de pagamento.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 10 de maio de 2010.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0003493-50.2010.8.22.0000Requerente: Associao dos Oficiais da Polcia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Rondnia ASOFAdvogado: Arcelino Leon(OAB/RO 991)Advogada: Karina Rocha Prado(OAB/RO 1776)Requerido: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosVistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao.Aps, manifestem-se as partes.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 29 de maro de 2010.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs: Valor dos clculos atualizados: R$ 384.567,79 (trezentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e sessenta e sete reais e setenta e nove centavos) - fls. 45/67.

    Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0003724-77.2010.8.22.0000Requerente: Hilda da Silva BatistaAdvogada: Raquel Oliveira de Holanda Galli(OAB/RO 363B)Requerente: Aline de Oliveira Desmaret MatosAdvogada: Raquel Oliveira de Holanda Galli(OAB/RO 363B)Requerente: A. M. B. Representada por sua me A. de O. D. M.Advogada: Raquel Oliveira de Holanda Galli(OAB/RO 363B)Requerido: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosVistos.Ante a certido de fl. 45v. e as informaes contidas no bojo dos autos, homologo os clculos de fls. 40/42, nos termos do artigo 4, da Instruo n. 011/2009-PR.Inclua-se na ordem cronolgica de pagamento.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho - RO, 10 de maio de 2010.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTECautelar Inominada nr 0006279-67.2010.8.22.0000Requerente: Ministrio Pblico do Estado de RondniaRequerida: Vaguiscrene Teles de CarvalhoRelator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.O MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE RONDNIA ingressou com medida cautelar inominada, com pedido de liminar, em que se pleiteia efeito suspensivo ao recurso extraordinrio que interposto contra acrdo que, nos autos do Mandado de Segurana n. 2006241-55.2009.8.22.0000, concedeu a ordem a Vaguiscrene Teles de Carvalho, determinando sua nomeao no cargo de auxiliar administrativo na cidade de Cacoal/RO, em virtude de aprovao em concurso realizado pelo Ministrio Pblico do Estado de Rondnia.O requerente informa que, apesar do entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justia no sentido de que o candidato aprovado dentro do nmero de vagas em concurso pblico detm direito subjetivo posse, posio tambm prevalente neste Tribunal de Justia, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 227.480/DF, decidiu que a recusa da Administrao Pblica em prover cargos vagos quando existentes candidatos aprovados em concurso pblico deve ser motivada, e esta motivao suscetvel de apreciao pelo Poder Judicirio. o relatrio.A rigor da Smula 635 do STF, cabe ao presidente do tribunal de origem decidir o pedido de medida cautelar em recurso extraordinrio ainda pendente do seu juzo de admissibilidade.Pois bem.Em que pese impossibilidade de anlise do mrito da controvrsia, em mero juzo de prelibao, necessria faz-se a aferio do fumus boni iuris e do periculum in mora. Relativamente fumaa do bom direito, tem-se verossmil a alegao que se faz, porquanto, no que diz respeito ao art. 37, inc. IV, da CF, o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal de que a recusa da Administrao Pblica em prover cargos vagos quando existentes candidatos aprovados em concurso pblico deve ser motivada contrrio ao do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia.Com relao ao perigo da demora, vejo que o cumprimento imediato do acrdo emanado pelo Pleno desta Corte ensejar na contratao imediata da requerida e implicar a mesma consequncia a outros 50 (cinquenta) candidatos que tambm ingressaram com mandados de segurana, fato este que, pelo ponto de vista da Administrao Pblica, causar prejuzos de ordem oramentria, ante a vigncia da Lei de Responsabilidade Fiscal.Posto isso, por estarem presentes os requisitos autorizadores da medida, concedo liminar para suspender a execuo dos efeitos do acrdo proferido no julgamento do Mandado de Segurana n. 2006241-55.2009.8.22.0000 do egrgio Tribunal Pleno desta Corte, cuja medida ficar condicionada admissibilidade positiva do recurso extraordinrio, j anunciado pelo autor, doravante em processamento.Apensem-se estes autos ao processo principal, a teor do art. 809 do CPC.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 18 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00023416420108220000&argumentos=00023416420108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00034935020108220000&argumentos=00034935020108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00037247720108220000&argumentos=00037247720108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00062796720108220000&argumentos=00062796720108220000

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 10

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Reviso Criminal nr 0000470-96.2010.8.22.0000Recorrente: Cristvo Fernandes de ArajoAdvogado: Velci Jos da Silva Neckel (OAB/RO 3844)Advogado: Jlio Csar Marques (OAB/MS 11748)Recorrido: Ministrio Pblico do Estado de RondniaNos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrente intimado para providenciar a regularizao das custas e do porte de remessa e retorno do Recurso Especial, no prazo de 5 (cinco) dias.Porto Velho, 18 de maio de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

    Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Mandado de Segurana nr 2006241-55.2009.8.22.0000Recorrente: Ministrio Pblico do Estado de RondniaRecorrida: Vaguiscrene Teles de CarvalhoAdvogado: Mauro Consuelo Sales de Sousa (OAB/RO 4047)Advogado: Sabino Jos Cardoso (OAB/RO 1905)Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contra-razes ao Recurso Extraordinrio, no prazo de 15 (quinze) dias , conforme disposto no artigo 735 do RITJ/RO.Porto Velho, 18 de maio de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

    Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Mandado de Segurananr 2006019-87.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Derli Miguel Alves CavalheiroAdvogado: Douglas Carvalho dos Santos (OAB/RO 4069)Recorrido: Claudiney de FreitasAdvogado: Douglas Carvalho dos Santos (OAB/RO 4069)Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contrarrazes ao Recurso Especial, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no art. 726 do RITJ/RO.Porto Velho, 18 de maio de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

    Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Mandado de Segurana nr 2006019-87.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Derli Miguel Alves CavalheiroAdvogado: Douglas Carvalho dos Santos (OAB/RO 4069)Recorrido: Claudiney de FreitasAdvogado: Douglas Carvalho dos Santos (OAB/RO 4069)Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contrarrazes ao Recurso Extraordinrio, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no art. 735 do RITJ/RO. Porto Velho, 18 de maio de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

    Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Especial em Mandado de Segurana nr 2003032-78.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Carlos Eduardo Correa de Arajo RamosAdvogado: Ansio Feliciano da Silva (OAB/RO 36A)Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contra-razes ao Recurso Especial, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no art. 726 do RITJ/RO.Porto Velho, 18 de maio de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

    Tribunal PlenoABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Mandado de Segurana nr 2003032-78.2009.8.22.0000Recorrente: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outrosRecorrido: Carlos Eduardo Correa de Arajo RamosAdvogado: Ansio Feliciano da Silva (OAB/RO 36A)Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contra-razes ao Recurso Extraordinrio, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no art. 735 do RITJ/RO. Porto Velho, 18 de maio de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

    DEPARTAMENTo PLENo ADMINISTRATIVo

    Despacho DO RELATORProcesso Administrativo nr 2002660-32.2009.8.22.0000Recorrente: Aparecida de Ftima OliveiraAdvogado: Francisco Anastcio Arajo Medeiros(OAB/RO 1081)Advogado: Slvio Vincius Santos Medeiros(OAB/RO 3015)Recorrente: Eunice Lacerda de SouzaAdvogado: Francisco Anastcio Arajo Medeiros(OAB/RO 1081)Advogado: Slvio Vincius Santos Medeiros(OAB/RO 3015)Recorrente: Id Rodrigues Gedro do Espirito SantoRecorrido: Tribunal de Justia do Estado de RondniaRelator:Des. Eurico MontenegroVistos.Determino a suspenso do presente feito administrativo at o julgamento final do Reexame Necessrio n. 000949-82.2006.5.14.0006, em trmite no Tribunal Regional do Trabalho da 14 Regio, que, conforme consulta ao stio virtual daquela Corte, encontra-se pendente do julgamento de embargos de declarao.Aps o julgamento, junte-se o acrdo, certifique-se e tornem conclusos os autos.Publique-se.Porto Velho, 18 de maio de 2010.Desembargador Eurico Montenegro JniorRelator

    http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00004709620108220000&argumentos=00004709620108220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20062415520098220000&argumentos=20062415520098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20060198720098220000&argumentos=20060198720098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20060198720098220000&argumentos=20060198720098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20030327820098220000&argumentos=20030327820098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20030327820098220000&argumentos=20030327820098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20026603220098220000&argumentos=20026603220098220000

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 11

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    1 cMARA cVEL

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 0226953-84.2007.8.22.0001Apelante: VRG Linhas Areas S.A.Advogado: Bernardo Augusto Galindo Coutinho(OAB/RO 2991)Advogado: Marcos Antnio Metchko(OAB/RO 1482)Advogado: Marcos Antnio Arajo dos Santos(OAB/RO 846)Advogada: Augusta Gabriela Pini(OAB/RO 4134)Advogado: Jhonatas Vieira da Silva(OAB/RO 4265)Advogado: Alexandre dos Santos Nogueira(OAB/RO 2892)Advogado: Edivaldo Soares da Silva(OAB/RO 3082)Advogada: Gustavo Franco Ferreira(OAB/SP 236811)Advogada: Fabola de Lima Rodrigues Barbosa(OAB/SP 274829)Advogada: Luana Corina Meda Antonioli(OAB/SP 181375)Advogada: Adriana Ganda de Oliveira Souza(OAB/SP 244739)Recorrido: Ronildo de Sousa BarrosoAdvogada: Lgia Carla Camacho Furtado(OAB/RO 3528)Advogado: Antnio Manoel Rebello das Chagas(OAB/RO 1592)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.VRG LINHAS AREAS S/A interps recurso especial com fundamento no art. 105, inc. III, a, da CF, alegando que o julgado de fls. 167/174 contrariou os arts. 333, inc. I, 458, inc. II, e 535, inc. II, todos do CPC, os arts. 4 e 5 da LICC, os arts. 403, 884 e 946, todos do CC, e o art. 7 do CDC, por assim posicionar-se:[...].Nos voos internacionais, quando ausente o dever de informao quanto necessidade de apresentao de certificado de vacinao pelo passageiro, que, ao ser retirado da aeronave, sofre constrangimento, gera para o prestador de servio o dever de indenizar.Considerando o quantum arbitrado, resvala-se na inaplicabilidade do binmio valor compensador e valor inibitrio, tendo em vista que a indenizao por dano moral detm escopo recompensador ante os constrangimentos causados, impondo sua majorao.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pela no-admisso do recurso. o relatrio.Tratou-se de ao no rito ordinrio, proposta pelo recorrido, visando reparao pelo dano e moral causado em virtude ter sido obrigado a desembarcar de avio da empresa recorrente, ao argumento de que no apresentou o comprovante de vacinao contra febre amarela exigido pelo governo da Bolvia. A pretenso foi julgada procedente em 1 grau. Em sede de apelao, a deciso foi reformada para majorar o valor da condenao para R$ 6.000,00 (seis mil reais). Opostos embargos declaratrios, estes foram rejeitados.Da o inconformismo da recorrente.Do que v que as matrias tratadas nos arts. 4 e 5 da LICC, nos arts. 403, 884 e 946, todos do CC, e no art. 7 do CDC, no foram discutidas em momento algum pelo Tribunal de origem, ao tempo que, mesmo tendo a recorrente se valido dos embargos declaratrios, no obteve xito em sanar, no v. acrdo a omisso em tela (Smula 211 do STJ), fazendo com

    que o presente recurso incidisse, por consequncia, no teor da Smula 282 do STF.A propsito, a orientao preconizada pelo Superior Tribunal de Justia, quanto ao requisito do prequestionamento, a de que [...] a questo jurdica deve ser efetivamente tratada no julgado, e no apenas suscitada pela parte (cf. REsp n 52.512-8-SP, DJU de 28/09/95, pg. 26.630). Por isso, sua jurisprudncia firmou-se no sentido de que no basta, para que esteja cumprido o requisito do prequestionamento, a simples interposio de embargos de declarao, sendo necessrio que o tribunal inferior emita juzo acerca da questo federal a ser suscitada no recurso excepcional. Se, apesar de provocado via embargos de declarao, o tribunal a quo se nega a emitir pronunciamento acerca dos pontos tidos como omissos, contraditrios ou obscuros, deve o recorrente especial alegar contrariedade do art. 535 do CPC, pleiteando a anulao do acrdo proferido quando do julgamento dos embargos, ao invs de insistir na tese da violao aos dispositivos legais cujas matrias no foram apreciadas e solucionadas (RSTJ 92/121) (cf. Theotnio Negro, Cdigo de Processo Civil e legislao processual em vigor, SP, RT, 1999, 30 ed., pg. 1.659). Aplicvel, em relao s referidas normas, o verbete Sumular n 211/STJ, que assim dispe: Inadmissvel recurso especial quanto questo que, a despeito da oposio de embargos declaratrios, no foi apreciada pelo Tribunal a quo (REsp 599.086, relator o Ministro Nilson Naves, julg. 11.09.2008). (grifo nosso)Quanto alegada violao dos arts. 458 e 535, inc. II, do CPC, verifica-se a deficincia de sua fundamentao, porquanto a recorrente limitou-se a alegar, genericamente, que o julgado ora recorrido manteve-se omisso em relao a questes de extrema relevncia para o desate da lide (fl. 192), sem explicitar os pontos em que teria sido omisso o acrdo recorrido. Incide, portanto, por analogia, no teor da Smula 284 do STF.De resto, a pretenso da recorrente esbarra no bice da Smula n. 7 do STJ. que o Tribunal a quo firmou sua fundamentao na anlise do conjunto ftico-probatrio constante dos autos, de forma que, para entender diversamente, seria necessrio o seu reexame, o que invivel em sede de recurso especial.Posto isso, no admito este recurso especial.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 18 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 1011488-46.2000.8.22.0001Recorrente: Jose Milton de Andrade RiosAdvogado: Alexandre Cardoso da Fonseca(OAB/RO 556)Advogado: Ney Luiz de Freitas Leal(OAB/RO 28A)Recorrida: Dalal Skaf de CarvalhoAdvogado: Joo Lucena Leal(OAB/RO 52B)Advogada: Letcia Maria de S Baslio Lucena(OAB/RO 1222)Advogado: Francisco das Chagas Arago(OAB/RO 226A)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.JOS MILTON DE ANDRADE RIOS interps recurso especial com fundamento no art. 105, inc. III, a, da CF, alegando que o julgado de fls. 594/612 contrariou os arts. 333, inc. I, e 535, inc. II, ambos do CPC, o art. 6 da LICC, o art. 1.518 do CC/16, e os arts. 186 e 944, pargrafo nico, ambos do CC/02, por assim posicionar-se:

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02269538420078220001&argumentos=02269538420078220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10114884620008220001&argumentos=10114884620008220001

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 12

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    [...].Tem legitimidade para recorrer em nome prprio o advogado da parte com relao aos honorrios sucumbenciais. deserto o recurso do advogado que, interpondo recurso autnomo com relao aos honorrios sucumbenciais, deixa de recolher o respectivo preparo. Comprovado que a ao da parte requerida concorreu para a morte do pai de famlia e esposo, causando gravssimo dano moral viva e filhos, certa a obrigao de indenizar. Inexistindo prova nos autos do quanto a vtima ganhava e/ou deixou de ganhar, em que pese seja indiscutvel que a parte-autora tenha sofrido dano material com a morte abrupta do pai e esposo, responsvel pelo sustendo de todos, impe-se que a correta fixao do valor indenizatrio seja feita por meio de liquidao por artigos.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pela no-admisso do recurso. o relatrio.Tratou-se de ao no rito ordinrio, proposta por Dalal Skaf de Carvalho, Rodrigo Otvio Skaf de Carvalho, Valdemir Skaf de Carvalho e Fabrcio Skaf de Carvalho, visando reparao pelo dano e moral causado em virtude do assassinato de Agenor de Carvalho. A pretenso foi julgada procedente em 1 grau. Em sede de apelao, a deciso foi reformada para determinar que a indenizao a ttulo de dano material se faa por meio de liquidao por artigos, obedecido o limite de 25 anos de idade para cada um dos filhos, exceto com relao viva. Opostos embargos declaratrios, estes foram rejeitados.Da o inconformismo do recorrente.Do que v que a matria tratada no art. 6 da LICC no foi discutida em momento algum pelo Tribunal de origem, ao tempo que, mesmo tendo a recorrente se valido dos embargos declaratrios, no obteve xito em sanar, no v. acrdo a omisso em tela (Smula 211 do STJ), fazendo com que o presente recurso incidisse, por consequncia, no teor da Smula 282 do STF.A propsito, a orientao preconizada pelo Superior Tribunal de Justia, quanto ao requisito do prequestionamento, a de que [...] a questo jurdica deve ser efetivamente tratada no julgado, e no apenas suscitada pela parte (cf. REsp n 52.512-8-SP, DJU de 28/09/95, pg. 26.630). Por isso, sua jurisprudncia firmou-se no sentido de que no basta, para que esteja cumprido o requisito do prequestionamento, a simples interposio de embargos de declarao, sendo necessrio que o tribunal inferior emita juzo acerca da questo federal a ser suscitada no recurso excepcional. Se, apesar de provocado via embargos de declarao, o tribunal a quo se nega a emitir pronunciamento acerca dos pontos tidos como omissos, contraditrios ou obscuros, deve o recorrente especial alegar contrariedade do art. 535 do CPC, pleiteando a anulao do acrdo proferido quando do julgamento dos embargos, ao invs de insistir na tese da violao aos dispositivos legais cujas matrias no foram apreciadas e solucionadas (RSTJ 92/121) (cf. Theotnio Negro, Cdigo de Processo Civil e legislao processual em vigor, SP, RT, 1999, 30 ed., pg. 1.659). Aplicvel, em relao s referidas normas, o verbete Sumular n 211/STJ, que assim dispe: Inadmissvel recurso especial quanto questo que, a despeito da oposio de embargos declaratrios, no foi apreciada pelo Tribunal a quo (REsp 599.086, relator o Ministro Nilson Naves, julg. 11.09.2008). (grifo nosso)

    Consigne-se, nesse ponto, que as alegaes genricas quanto s prefaciais de afronta ao artigo 535 do Cdigo de Processo Civil no bastam abertura da via especial pela alnea a do permissivo constitucional, a teor da Smula 284 do Supremo Tribunal Federal (STJ. Segunda Turma. REsp 1151559/SP, relator o Ministro Castro Meira, DJe de 27/11/2009).No que diz respeito aos demais artigos precitados, v-se claramente que a pretenso do recorrente esbarra no bice da Smula n. 7 do STJ. que o Tribunal a quofirmou sua fundamentao na anlise do conjunto ftico-probatrio constante dos autos, de forma que, para entender diversamente, seria necessrio o seu reexame, o que invivel em sede de recurso especial.Tambm no ocorreu a caracterizao do alegado dissenso pretoriano, em face da ausncia da demonstrao analtica da divergncia alegada, o que, por si s, impossibilita a admisso do recurso por contrariar o disposto no 2 do art. 255 do RISTJ. Mera transcrio de ementas que no apresentam o mesmo suporte ftico ou que impossibilitem essa aferio no d azo admisso do recurso.Posto isso, no admito este recurso especial.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 18 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 1015573-31.2007.8.22.0001Recorrente: Banco Cruzeiro do Sul S.AAdvogada: Marly Vieira Tonett Sismeiro de Oliveira(OAB/RO 1620)Advogada: Karen Amann Oliveira(OAB/SP 140975)Advogado: Marcelo Orabona Anglico(OAB/SP 94389)Recorrido: Samuel dos SantosAdvogado: Samuel dos Santos Jnior(OAB/RO 1238)Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A)Advogado: dison Fernando Piacentini(OAB/RO 978)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A. interps recurso especial com fundamento no art. 105, inc. III, a e c, da CF, alegando que o julgado de fls. 90/97 contrariou o art. 535 e 359 do CPC, bem como dissentiu da jurisprudncia ptria, por assim posicionar-se:[...].No tendo a parte autora obtido o contrato por outros meios, e sendo esse imprescindvel para a instruo da ao principal que pretende ajuizar, haja vista que o juiz da causa s poder aferir se lhe assiste razo se puder constatar os reais termos em que o emprstimo foi entabulado, de se ter como perfeitamente demonstrada a necessidade e a utilidade do presente feito.A nulidade s alcana decises ausentes de motivao, no aquelas com fundamentao sucinta, mormente quando possibilita o amplo direito de defesa por parte daquele que se sentiu prejudicado (REsp 782.901/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 27/05/2008, DJe 20/06/2008).Prevalece o entendimento de que, pelo princpio da causalidade, segundo o qual aquele que deu causa instaurao do processo deve responder pelas despesas da decorrentes, a cautelar do art. 844 do Cdigo de Processo Civil no dispensa o nus da sucumbncia.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10155733120078220001&argumentos=10155733120078220001

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 13

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    Ao fixar os honorrios de advogado o juiz sempre considerar o grau de zelo do profissional, o lugar da prestao do servio, natureza e importncia da causa, e o tempo despendido para o servio, nos termos do 3 do art. 20 do CPC. Estando ajustada ao grau de zelo e ao trabalho realizado, a verba honorria deve ser mantida tal como fixada na sentena.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pelo no-provimento do recurso. o breve relatrio.Tratou-se de medida cautelar proposta pelo recorrido visando a exibio de documentos referente ao contrato que teria firmado com a recorrente em maro de 2007. A pretenso foi julgada procedente. Em sede de apelao a deciso foi mantida. Oposto embargos declaratrios, foram rejeitados.Da o inconformismo do recorrente.No que concerne alegao de divergncia jurisprudencial, o recurso no preenche os requisitos de admissibilidade, ante a ausncia de similitude ftica entre o acrdo paradigma e o acrdo impugnado. Mera transcrio de ementas que no apresentam o mesmo suporte ftico ou que impossibilitem essa aferio no d azo admisso do recurso.Ademais, as alegaes genricas quanto s prefaciais de afronta ao artigo 535 do Cdigo de Processo Civil no bastam abertura da via especial pela alnea a do permissivo constitucional, a teor da Smula 284 do Supremo Tribunal Federal (STJ. Segunda Turma. REsp 1151559/SP, relator o Ministro Castro Meira, DJe de 27/11/2009).Posto isso, no admito este recurso especial.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 17 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Extraordinario nr 1015573-31.2007.8.22.0001Recorrente: Banco Cruzeiro do Sul S.AAdvogada: Marly Vieira Tonett Sismeiro de Oliveira(OAB/RO 1620)Advogada: Karen Amann Oliveira(OAB/SP 140975)Advogado: Marcelo Orabona Anglico(OAB/SP 94389)Recorrido: Samuel dos SantosAdvogado: Samuel dos Santos Jnior(OAB/RO 1238)Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A)Advogado: dison Fernando Piacentini(OAB/RO 978)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A. interps recurso extraordinrio com fundamento no art. 102, inc. III, a, da CF, alegando que o julgado de fls. 90/97 contrariou o art. 359 do CPC e o art. 5, incs. XXXV e LIV, da CF, por assim posicionar-se:[...].No tendo a parte autora obtido o contrato por outros meios, e sendo esse imprescindvel para a instruo da ao principal que pretende ajuizar, haja vista que o juiz da causa s poder aferir se lhe assiste razo se puder constatar os reais termos em que o emprstimo foi entabulado, de se ter como perfeitamente demonstrada a necessidade e a utilidade do presente feito.A nulidade s alcana decises ausentes de motivao, no aquelas com fundamentao sucinta, mormente quando possibilita o amplo direito de defesa por parte daquele que se sentiu prejudicado (REsp 782.901/SP, Rel. Ministra

    Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 27/05/2008, DJe 20/06/2008).Prevalece o entendimento de que, pelo princpio da causalidade, segundo o qual aquele que deu causa instaurao do processo deve responder pelas despesas da decorrentes, a cautelar do art. 844 do Cdigo de Processo Civil no dispensa o nus da sucumbncia.Ao fixar os honorrios de advogado o juiz sempre considerar o grau de zelo do profissional, o lugar da prestao do servio, natureza e importncia da causa, e o tempo despendido para o servio, nos termos do 3 do art. 20 do CPC. Estando ajustada ao grau de zelo e ao trabalho realizado, a verba honorria deve ser mantida tal como fixada na sentena.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pela no-admisso do recurso. o breve relatrio.Tratou-se de medida cautelar proposta pelo recorrido visando a exibio de documentos referente ao contrato que teria firmado com a recorrente em maro de 2007. A pretenso foi julgada procedente. Em sede de apelao a deciso foi mantida. Oposto embargos declaratrios, foram rejeitados.Da o inconformismo do recorrente.Como se sabe, a contrariedade ao texto constitucional tem de ser direta e no por via meramente reflexa. No presente caso, no intuito de demonstrar eventual violao das normas constitucionais citadas, o recorrente se debruou sobre norma infraconstitucional, ou seja, o art. 359 do CPC.Posto isso, no admito este recurso extraordinrio.Porto Velho, 17 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 1006459-97.2005.8.22.0014Recorrente: Luiz Eduardo SchincagliaAdvogado: Mario Cesar Torres Mendes(OAB/RO 2305)Advogado: Watson Meller(OAB/RO 2835)Recorrido: Lavino PachecoAdvogada: Titnia Pinto Freire de Morais e Silva(OAB/RO 969)Advogado: Urano Freire de Morais(OAB/RO 240B)Recorrido: Manoel Correa de Almeida FilhoAdvogado: Agenor Roberto Catoci Barbosa(OAB/RO 318A)Advogada: Fabrcia da Lamarta(OAB/RO 1199)Recorrido: Carlos Luiz PintoRecorrida: Comrcio de Petrleo So Jos LtdaRelator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.LUIZ EDUARDO SCHINCAGLIA interps recurso especial com fundamento no art. 105, inc. III, a e c, da CF, alegando que o julgado de fls. 220/225 contrariou os arts. 221 e 166, inc. V, ambos do CC, e o art. 123, inc. I e 1, do CTB, bem como dissentiu da jurisprudncia ptria, por assim posicionar-se:[...].A ausncia de transferncia de veculo na repartio administrativa no implica em nulidade do contrato de compra e venda, sendo este oponvel a terceiro que compra o veculo do possuidor que no era o proprietrio, em flagrante m-f deste para ganho de vantagem indevida.O recorrido no apresentou contrarrazes. o breve relatrio.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10155733120078220001&argumentos=10155733120078220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10064599720058220014&argumentos=10064599720058220014

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 14

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    Tratou-se de oposio a embargos de terceiro proposta pelo recorrido que pretendia ver respeitado contrato de compra e venda de veculo automotor anterior ao apresentado pelo recorrente. A pretenso foi julgada procedente em 1 Grau. Em sede de apelao, a deciso foi mantida.Da o inconformismo do recorrente.Do que se v que a matria restou devidamente prequestionada, porquanto o acrdo vergastado pontuou que Estes mesmos argumentos, por analogia, se aplicam ausncia de obrigatoriedade no registro do contrato de compra e venda para oposio a terceiros, prevista no art. 221 do Cdigo Civil.(...) (fl. 224).Por outro lado, o recorrente impugnou afirmando que contraria frontalmente o texto do Artigo 221 do Cdigo Civil, que preceitua que o instrumento particular no levado a registro no cartrio competente, somente produz efeitos entre as partes signatrias e no contra terceiros de boa-f (...) (fl. 235).Posto isso, admito este recurso especial pela letra a do inciso III do art. 105 da CF/88 e concedo-lhe efeito suspensivo ad referendum da Corte Superior.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 17 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Extraordinario nr 1006459-97.2005.8.22.0014Recorrente: Luiz Eduardo SchincagliaAdvogado: Mario Cesar Torres Mendes(OAB/RO 2305)Advogado: Watson Meller(OAB/RO 2835)Recorrido: Lavino PachecoAdvogada: Titnia Pinto Freire de Morais e Silva(OAB/RO 969)Advogado: Urano Freire de Morais(OAB/RO 240B)Recorrido: Manoel Correa de Almeida FilhoAdvogado: Agenor Roberto Catoci Barbosa(OAB/RO 318A)Advogada: Fabrcia da Lamarta(OAB/RO 1199)Recorrido: Carlos Luiz PintoRecorrida: Comrcio de Petrleo So Jos LtdaRelator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.LUIZ EDUARDO SCHINCAGLIA interps Recurso Extraordinrio com fundamento no art. 102, III, a, da CF, alegando que o julgado de fls. 220/225 contrariou o art. 5, inc. II, da Constituio Federal, ao assim posicionar-se: [...].A ausncia de transferncia de veculo na repartio administrativa no implica em nulidade do contrato de compra e venda, sendo este oponvel a terceiro que compra o veculo do possuidor que no era o proprietrio, em flagrante m-f deste para ganho de vantagem indevida.O recorrido no apresentou contrarrazes. o breve relatrio.Tratou-se de oposio a embargos de terceiro proposta pelo recorrido que pretendia ver respeitado contrato de compra e venda de veculo automotor anterior ao apresentado pelo recorrente. A pretenso foi julgada procedente em 1 Grau. Em sede de apelao, a deciso foi mantida.Da o inconformismo do recorrente, lanando mo da via extrema, alegando que o julgado combatido ofendeu o texto constitucional precitado.

    Do que se v que a contrariedade ao texto constitucional tem de ser direta e no por via meramente reflexa, como no presente caso, pois para tentar demonstrar eventual violao da norma constitucional citada, o recorrente se debruou sobre norma infraconstitucional, ou seja, o art. 166, inc. V, do CC e o art. 123, inc. I e 1, do CTB. Posto isso, no admito este recurso extraordinrio.Porto Velho, 17 de maio de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 0168298-85.2008.8.22.0001Apelante: Abimael Araujo dos SantosAdvogado: Abimael Arajo dos Santos(OAB/RO 1136)Apelada: Brasil Telecom S/AAdvogado: Marcelo Lessa Pereira(OAB/RO 1501)Advogado: Rochilmer Mello da Rocha Filho(OAB/RO 635)Advogada: Marlia de Oliveira Figueiredo(OAB/RO 3785)Advogado: Roberto Jarbas Moura de Souza(OAB/RO 1246)Advogado: Renato da Costa Cavalcante Jnior(OAB/RO 2390)Advogado: Steffano Jos do Nascimento Rodrigues(OAB/RO 1336)Advogada: Kharina Mielke(OAB/RO 2906)Advogada: Suellen Consuelo Silva Dantas(OAB/RO 3336)Advogada: Manuela Gsellmann da Costa(OAB/RO 3511)Advogado: Charles Baccan Jnior(OAB/RO 2823)Advogada: Ivone Ferreira Magalhes Oliveira(OAB/RO 1916)Advogado: Jean de Jesus Silva(OAB/RO 2518)Advogada: Maria Gonalves de Souza Colombo(OAB/RO 3371)Advogada: Cntia Sabia de Campos Okimoto(OAB/RO 3570)Advogada: Alcione Costa de Mattos Turesso(OAB/RO 2837)Advogada: Camila Pereira da Silva(OAB/RO 3750)Advogada: Brenda Mugrabe de Oliveira Magalhes(OAB/RO 3219)Advogado: Srgio Roberto Vosgerau(OAB/PR 19231)Advogada: Carolina Zemuner dos Santos(OAB/RO 443E)Relator:Juiz Osny Claro de O. JuniorVistos etc.Visando afastar eventual alegao de nulidade, intime-se a apelada para apresentar contrarrazes no prazo legal.Intimem-se.Porto Velho - RO, 18 de maio de 2010.Juiz - Osny Claro de O. Junior Relator

    1 Cmara CvelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0006281-37.2010.8.22.0000Agravante: Jos Nax de GisAdvogado: Jos Nax de Gis Jnior(OAB/RO 2220)Agravante: Izabel Cristina Pirondi GoisAdvogado: Jos Nax de Gis Jnior(OAB/RO 2220)Agravado: Paulo Fernando BrasilAdvogado: Valdinei Santos Souza Ferres(OAB/RO 3175)Agravada: Cleuza Marcial de AzevedoAdvogado: Valdinei Santos Souza Ferres(OAB/RO 3175)Relator:Des. Moreira ChagasVistos.Trata-se de recurso de agravo de instrumento aviado por Jos Nax de Gis e outro face aos termos da r. deciso de fls.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10064599720058220014&argumentos=10064599720058220014http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01682988520088220001&argumentos=01682988520088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00062813720108220000&argumentos=00062813720108220000

  • DJE. N. 092/2010 - quarta-feira, 19 de maio de 2010 Tribunal de Justia - RO 15

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 092 Ano 2010

    45/46 que, nos autos de execuo por quantia certa, rejeitou a impugnao a penhora ofertada, indeferindo o pedido de nova avaliao do bem constrito.Em suas razes, afirmam os recorrentes que o valor levado em conta pelo avaliador oficial muito baixo e no se coaduna com a realidade do mercado, pelo que requerem seja deferida nova avaliao e, consequentemente e neste interregno, a suspenso da venda judicial ordenada por carta precatria.Pugnam, igualmente, pelo deferimento da gratuidade judiciria ou, alternativamente, o diferimento no recolhimento das custas.Examinados, decido.Em que pese toda argumentao expendida pelo recorrente, o recurso no merece ser conhecido, dada a sua formao deficiente ante a ausncia de peas facultativas que permitiriam o alcance de todas as questes tratadas na lide.Veja-se que a falta do laudo oficial de penhora e avaliao no permite compar-lo ao documento particular juntado pelo recorrente, o que, diante da anlise do instrumento, seria necessrio, mxime ao se constatar a afirmao do juzo singular, no sentido de que o documento oficial tcnica e pontualmente mais completo do que aquele juntado pela parte.Tal fato impede que a concluso acerca da inadequao da avaliao oficial, em sede de agravo, seja favorvel ao recorrente.Alis, quanto apresentao de peas facultativas, assente nesta Corte de Justia que: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEAS FACULTATIVAS INDISPENSVEIS AO JULGAMENTO DO RECURSO. JUNTADA POSTERIOR. INADMISSIBILIDADE. PRECLUSO TEMPORAL. O agravo de instrumento deve ser instrudo com as peas obrigatrias elencadas no art. 525 do CPC e tambm com as facultativas necessrias para a correta apreciao da controvrsia, sob pena de no-conhecimento do recurso, por instruo deficiente. (...) omissis. (Agravo de Instrumento / proc. n. 100.001.2006.009014-5 / Relator : Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia / Porto Velho, 4 de abril de 2007) No fosse isso bastante, de se pontuar, ainda, que a dvida quanto a avaliao oficial feita de forma genrica e desvinculada da prova adequada para tal fim no impe ao julgador qualquer obrigao quanto a determinar novo levantamento de valores.Lado outro, o artigo 525, inciso I, do CPC enuncia quais as peas que, obrigatoriamente, devero acompanhar a inicial do agravo, de modo que a ausncia de qualquer delas, no caso a procurao conferida por um dos agravantes Izabel Cristina Pirondi Gois, impe o no conhecimento do recurso.O traslado do agravo de instrumento deficiente, na medida em que no apresenta o documento essencial.A procurao conferida pelos agravantes pea obrigatria propositura do agravo de instrumento, ante a regra do inciso I do art. 525 do Cdigo de Processo Civil, cabendo aos agravantes a cautela de providenciar cpia hbil a instruir seu recurso, ou apresentar de antemo a justificativa da impossibilidade de sua juntada.Trata-se de norma imperativa, onde se destaca, pela letra da lei, que a formao deficiente do instrumento enseja o no conhecimento do recurso.A Lei n 9.139/95 alterou a sistemtica da lei processual quanto formao do instrumento. Antes, a conferncia e conserto

    do traslado era dever do ofcio judicial, que o fazia mediante a indicao das peas pelas partes. Agora, sob pena de inadmissibilidade do recurso, por falta de regularidade formal, a petio de agravo deve ser instruda com peas obrigatrias (artigo 525, inciso I, do CPC) e facultativas (artigo 525, incisos II, do CPC).O zelo, na juntada das peas referidas no artigo 525, do Diploma de Processo Civil, obrigao do agravante, de modo que a aplicao do princpio da instrumentalidade das formas no pode apagar, em definitivo, o texto legal.Sobre o tema, extremamente pontual a lio de Nelson Nery Jnior, que, homenageando a jurisprudncia do Augusto STJ (5 T., REsp 114531-SP, rel. Min. Gilson Dipp, v.u., j. 19.10.1999, DJU 8.11.1999, p.85), ensinou:A falta de peas no agravo autoriza o no conhecimento do recurso, porquanto no mais se permite a converso do julgamento em diligncia para a juntada de peas faltantes. (in. Cdigo de Processo Civil Comentado. 9 edio, RT, So Paulo-SP, 2006, p. 769).Assim, diante da ausncia, tambm, de pea considerada obrigatria pela lei processual, calha ao recurso interposto s