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Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009 ESTADO DE RONDÔNIA DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N. 195/2009 Data da divulgação: Quarta-feira, 21 de outubro de 2009. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA ATOS DA PRESIDENTE A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ES- TADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO, PORTARIA N. 1.000/2009 PR Considerando o que consta no Processo n. 0015440- 03.2009.8.22.1111, datado de 19/9/2009, RESOLVE: I - Reconduzir o Sr. JOSÉ ISIDORIO DOS SANTOS, portador do RG. n. 561.478-SSP/RO, inscrito no CPF sob o n. 584.567.402-68, para exercer o cargo de Juiz de Paz, no Car- tório de Registro Civil da Comarca de Presidente Médici/RO, pelo período de 4 (quatro) anos. II - Reconduzir a Sra. ANGELICA SILVA CARVALHO, portadora do RG n. 666.599-SSP/RO, inscrita no CPF sob o n. 656.728.282-72, para ocupar o cargo de Suplente de Juiz de Paz, a fim de atuar durante as faltas e impedimentos do titular, pelo período de 4 (quatro) anos. III - Efeitos a partir da publicação. PORTARIA N. 1.001/2009 PR Considerando o que consta na Resolução 006/2009-PR, de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009, Considerando o que consta na Instrução n. 004/2009- PR, de 12/03/2009, publicada no DJ 050 de 17/03/2009, Considerando o que consta no Documento de Solicita- ção de Diárias, protocolo n. 24309-52.2009, R E S O L V E: Autorizar o deslocamento dos servidores JOSÉ LEO- NARDO GOMES DONATO, Cadastro 203349-6, Secretário Administrativo, símbolo D-SA, lotado na Secretaria Administra- tiva, e MARINEIDE DE CASTRO INÁCIO, Cadastro 203176-0, Chefe de Cerimonial, símbolo DAS-3, lotada no Cerimonial e do MAJ PM WALNIR FERRO DE SOUZA JÚNIOR, RE 5777-8, Assessor Militar, lotado na Assessoria Militar, à Comarca de Machadinho do Oeste/RO, para acompanhar a Desembar- gadora Zelite Andrade Carneiro, durante a visita institucional àquela Comarca, no dia 21/10/2009, concedendo-lhes o equi- valente a ½ (meia) diária. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho-RO, 19 de outubro de 2009 Desª. ZELITE ANDRADE CARNEIRO Presidente CONSELHO DA MAGISTRATURA ATO DA PRESIDENTE ATO Nº 988/2009-CM A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do Ofício n. 506/2009/ DA/DECOR-CG R E S O L V E: I - Tornar público o quadro de férias dos magistrados de 1º Grau, referentes ao 1º semestre do ano de 2010, nos termos do artigo 66 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional/ LOMAN: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA Rua José Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330 PRESIDENTE Desembargadora Zelite Andrade Carneiro VICE-PRESIDENTE Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior CORREGEDOR-GERAL Desembargador Sansão Batista Saldanha SECRETÁRIA JUDICIÁRIA Bacharela Magda Chaul Barbosa Aidar Pereira SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO Administrador José Leonardo Gomes Donato

DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 1 Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode s

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  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 1

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    ESTADO DE RONDÔNIA

    DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOTRIBUNAL DE JUSTIÇA

    N. 195/2009 Data da divulgação: Quarta-feira, 21 de outubro de 2009. Porto Velho - RO

    Poder Judiciário

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA

    PRESIDÊNCIA

    ATOS DA PRESIDENTE

    A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ES-TADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO,

    PORTARIA N. 1.000/2009 PRConsiderando o que consta no Processo n. 0015440-

    03.2009.8.22.1111, datado de 19/9/2009,RESOLVE: I - Reconduzir o Sr. JOSÉ ISIDORIO DOS SANTOS,

    portador do RG. n. 561.478-SSP/RO, inscrito no CPF sob o n. 584.567.402-68, para exercer o cargo de Juiz de Paz, no Car-tório de Registro Civil da Comarca de Presidente Médici/RO, pelo período de 4 (quatro) anos.

    II - Reconduzir a Sra. ANGELICA SILVA CARVALHO, portadora do RG n. 666.599-SSP/RO, inscrita no CPF sob o n. 656.728.282-72, para ocupar o cargo de Suplente de Juiz de Paz, a fim de atuar durante as faltas e impedimentos do titular, pelo período de 4 (quatro) anos.

    III - Efeitos a partir da publicação.

    PORTARIA N. 1.001/2009 PRConsiderando o que consta na Resolução 006/2009-PR,

    de 23/07/2009, publicada no DJ 136 de 24/07/2009,Considerando o que consta na Instrução n. 004/2009-

    PR, de 12/03/2009, publicada no DJ 050 de 17/03/2009,Considerando o que consta no Documento de Solicita-

    ção de Diárias, protocolo n. 24309-52.2009,R E S O L V E: Autorizar o deslocamento dos servidores JOSÉ LEO-

    NARDO GOMES DONATO, Cadastro 203349-6, Secretário Administrativo, símbolo D-SA, lotado na Secretaria Administra-tiva, e MARINEIDE DE CASTRO INÁCIO, Cadastro 203176-0, Chefe de Cerimonial, símbolo DAS-3, lotada no Cerimonial e do MAJ PM WALNIR FERRO DE SOUZA JÚNIOR, RE 5777-8, Assessor Militar, lotado na Assessoria Militar, à Comarca de Machadinho do Oeste/RO, para acompanhar a Desembar-gadora Zelite Andrade Carneiro, durante a visita institucional àquela Comarca, no dia 21/10/2009, concedendo-lhes o equi-valente a ½ (meia) diária.

    Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.

    Porto Velho-RO, 19 de outubro de 2009

    Desª. ZELITE ANDRADE CARNEIRO Presidente

    CONSELhO DA mAgISTRATURA

    ATO DA PRESIDENTE

    ATO Nº 988/2009-CM

    A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO.

    Considerando o que consta do Ofício n. 506/2009/DA/DECOR-CG

    R E S O L V E:

    I - Tornar público o quadro de férias dos magistrados de 1º Grau, referentes ao 1º semestre do ano de 2010, nos termos do artigo 66 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional/LOMAN:

    TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIARua José Camacho, 585 - Bairro Olaria, cep: 76.801-330

    PRESIDENTE Desembargadora Zelite Andrade Carneiro

    VICE-PRESIDENTEDesembargador Walter Waltenberg Silva Junior

    CORREgEDOR-gERALDesembargador Sansão Batista Saldanha

    SECRETÁRIA JUDICIÁRIABacharela Magda Chaul Barbosa Aidar Pereira

    SECRETÁRIO ADmINISTRATIVOAdministrador José Leonardo Gomes Donato

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 2

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    COMARCA VARA MAGISTRADO PERÍODO AQUISITIVO

    PERÍODO/GOZOABONO

    INÍCIO FIM

    Porto Velho

    Auditoria Militar Léo Antônio Fachin 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    1ª Vara de Execuções Fiscais Inês Moreira da Costa 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    1ª Vara do Júri Enio Salvador Vaz

    1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    2º/2006 27/01/10 15/02/10 10 ÚLT

    2º/2007 31/05/10 29/06/10 -

    2º Juizado Criminal Marialva Henriques Daldegan Bueno 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    2ª Vara do Júri Aldemir de Oliveira 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    1ª Vara Fazenda Pública Alexandre Miguel 1º/2010 01/04/10 30/04/10 -

    Juíza de 3ª Entrância Úrsula G. T. de Faria Souza

    1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    2º/2006 27/01/10 15/02/10 10 ÚLT

    1º/2007 05/04/10 24/04/10 10 ÚLT

    2ª Vara Fazenda Pública Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    1º Juizado Especial Cível João Luiz Rolim Sampaio 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    2ª Vara Cível Jorge Luiz de Moura Gurgel do Amaral 1º/2010 01/02/10 20/02/10 10 ÚLT

    5ª Vara Cível José Jorge Ribeiro da Luz 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    2º Juizado Especial Cível José Torres Ferreira 1º/2010 22/02/10 13/03/10 10 ÚLT

    4º Juizado Especial Cível Guilherme Ribeiro Baldan 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Vara de Atendimento à Mulher Álvaro Kalix Ferro 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Juiz de 3ª Entrância José Gonçalves da Silva Filho 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Juiz Substituto Rogério Montai de Lima 1º/2010 31/05/10 29/06/10 -

    Ariquemes

    2ª Vara Cível Danilo Augusto Kanthack Paccini 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    3ª Vara Cível Franklin Vieira dos Santos 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    4ª Vara Cível Edilson Neuhaus 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    1ª Vara Criminal Fabíola Cristina Inocêncio 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Juíza Substituta Cláudia Mara da S. F. Fernandes 1º/2010 22/04/10 21/05/10 -

    Jaru

    2ª Vara Cível Elsi Antônio Dalla Riva 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Vara Criminal Kerley Regina Ferreira de Arruda Alcântara 1º/2010 03/05/10 22/05/10 10 ÚLT

    1º/2009 24/05/10 12/06/10 10 ÚLT

    Machadinho D’ Oeste Vara Única Juliana Couto Matheus 1º/2010 10/05/10 29/05/10 10 ÚLT

    Cacoal 1ª Vara Criminal Carlos Augusto Teles de Negreiros

    1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    1º/2008 27/01/10 15/02/10 10 ÚLT

    2º/2008 17/02/10 08/03/10 10 ÚLT

    Pimenta Bueno

    2ª Vara Cível Emy Karla Yamamoto Roque 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Vara Criminal Luis Antônio Sanada Rocha 1º/2010 13/01/10 11/02/10 -

    Juizado Especial Wilson Soares Gama 1º/2010 18/02/10 09/03/10 10 ÚLT

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 3

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Espigão do Oeste 1ª Vara Leonel Pereira da Rocha 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Guajará Mirim

    2ª Vara Cível José Augusto Alves Martins 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    2ª Vara Criminal Bruno Sérgio de Menezes Darwich 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Juiz Substituto Alex Balmant 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Ji-Paraná

    1ª Vara Cível Sandra Martins Lopes 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    3ª Vara Cível Edson Yukishigue Sassamoto 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    5ª Vara Cível Marcos Alberto Oldakowski 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Juizado Especial Maria Abadia C. S. M. S. Lima 1º/2010 03/05/10 01/06/10 -

    Juiz Substituto Carlos Augusto Lucas Benasse 1º/2010 17/02/10 18/03/10 -

    Juíza Substituta Kelma Vilela de Oliveira 1º/2010 03/05/10 01/06/10 -

    Ouro Preto

    Vara Criminal Haruo Mizusaki 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Juizado Especial Glauco Antônio Alves 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    1ª Vara Cível Jose Antonio Barretto 1º/2010 01/02/10 02/03/10 -

    Costa Marques Vara Única Keila Alessandra Roeder 1º/2010 12/04/10 01/05/10 10 ÚLT

    Presidente Médici Vara Única Carlos Roberto Rosa Burck 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Rolim deMoura

    1ª Vara Cível Maximiliano Darcy David Deitos 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    2ª Vara Cível Jeferson Cristi Tessila de Melo 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Vara Criminal Audarzean Santana da Silva 1º/2010 01/03/10 20/03/10 10 ÚLT

    Juizado Especial Eduardo F. Rodovalho de Oliveira 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    Juiz Substituto Leonardo Meira Couto 1º/2010 01/02/10 02/03/10 -

    Juíza Substituta Michiely Aparecida Cabrera Valezi 1º/2010 03/05/10 01/06/10 -

    Santa Luzia Vara Única Anita Magdelaine Perez Belem 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Vilhena

    1ª Vara Cível Andresson Cavalcanti Fecury 1º/2010 14/06/10 03/07/10 10 PRI

    2ª Vara Cível Sandra Beatriz Merenda 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    3ª Vara Cível Vinicius Bovo Albuquerque Cabral 1º/2010 07/01/10 05/02/10 -

    4ª Vara Cível Christian Carla A. Freitas 1º/2010 31/05/10 29/06/10 -

    1ª Vara Criminal Luiz A. Peixoto de Paula Luna 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    2ª Vara Criminal Renato Bonifácio de Melo Dias 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Juizado Especial Gilberto José Giannasi 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    Juíza Substituta Roberta Cristina Garcia Macedo 1º/2010 01/02/10 02/03/10 -

    Colorado Vara Cível Cristiano Gomes Mazzini 1º/2010 05/04/10 04/05/10 -

    Vara Criminal Acir Teixeira Grécia 1º/2010 07/01/10 26/01/10 10 ÚLT

    II - CONVERTER um terço das férias dos magistrados, consignados no quadro acima, em abono pecuniário nos termos do artigo 120 do Regimento Interno deste Poder, a ser pago conforme disponibilidade financeira proveniente de suplementação orçamentária

    Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

    Porto Velho, 19 de outubro de 2009.(a) Desª. Zelite Andrade Carneiro

    Presidente

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 4

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    CORREgEDORIA-gERAL

    ATO DO CORREgEDOR

    PORTARIA N. 358/2009-CG Porto Velho, 23 de setembro de 2009

    O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais e regimen-tais,

    CONSIDERANDO o disposto na Lei federal n. 8.935, de 18 de novembro de 1994 e na Lei estadual n. 918, de 20 de setembro de 2000, alterada pelas Leis estaduais n. 984, de 18 de junho de 2001 e n. 1.454, de 02 de fevereiro de 2005;

    CONSIDERANDO o disposto no Capítulo I, Seção IV, Subseções I, II e III, das Diretrizes Gerais dos Serviços Nota-riais e de Registro;

    CONSIDERANDO o constante da Portaria n. 61/2009-CG, que estabeleceu cronograma de fiscalização nas serven-tias extrajudiciais para o corrente ano;

    CONSIDERANDO o inicialmente apurado, em decorrên-cia de fiscalização, nestes autos n. 134870420098221111, que constituem, em tese, infração administrativa,

    RESOLVE:

    I - Instaurar Processo Administrativo Disciplinar contra ROSA MARIA FIGUEIREDO, titular do Ofício de Registro Civil e Notas da sede do município da comarca de Vilhena, para apurar os seguintes fatos, assegurando-lhe ampla defesa, por-que consta dos autos:

    PRIMEIRO FATO

    Reincidência em irregularidades apontadas anterior-mente, consistente no recolhimento, com atraso, das custas devidas ao Fundo de Informatização, Edificação e Aperfeiço-amento dos Serviços Judiciários (FUJU), além disso, os reco-lhimentos ocorreram de forma parcial, conforme se comprova por meio do Boleto 1363200000441057, do dia 5 de agosto de 2009, onde há a complementação de recolhimento incorreto do mês de dezembro de 2008, efetuados tardiamente pela titular da serventia.

    SEGUNDO FATO

    Os boletos bancários emitidos pela serventia não especi-ficam a quantidade dos atos praticados, impossibilitando aferir a regularidade do recolhimento das custas e o monitoramento estatístico.

    TERCEIRO FATO

    Adulteração de documentos dos processos de habili-tação de casamento já arquivados, com retirada de selos de fiscalização e reaproveitamento em outros atos, tais como re-conhecimentos de firma.

    QUARTO FATO

    Utilização de selos isentos em atos não-gratuitos.

    QUINTO FATO

    Recebimento de emolumentos e selos de usuários de-claradamente pobres na forma da lei, bem como recebimento de emolumentos por quantidade de atos em desacordo com o número de selos apostos.

    SEXTO FATO

    Utilização de selos em atos com datas anteriores à en-trega dos respectivos lotes.

    SÉTIMO FATO

    Não há controle do uso dos selos de fiscalização.

    OITAVO FATO

    Aquisição de selos isentos em quantidade muito superior à média das demais serventias de porte similar, indicando o uso regular desse tipo de selo na prática de atos pagos, tais como reconhecimentos de firma.

    II - DISPOSITIVO S INFRINGIDOS

    Agindo Dessa forma, a notária e registradora praticou, em tese, as infrações disciplinares, consistentes em inobser-vância das prescrições legais ou normativas, na cobrança in-devida ou excessiva de emolumentos e na conduta atentatória às instituições notariais e de registro (art. 31, I, II e III, da Lei n. 8.935/94), bem como no descumprimento do dever de ob-servar os emolumentos fixados para a prática dos atos do seu ofício (art. 31, V, c/c 30, VIII, da Lei n. 8.935/94).

    III – DA CONDUÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATI-VO DISCIPLINAR

    Incumbirá ao juiz corregedor permanente dos cartórios extrajudiciais da comarca de Vilhena, por força do que dispõe o item 7, da Seção I, do Capítulo I, das Diretrizes Gerais dos Ser-viços Notariais e de Registro, conduzir a apuração a partir da instauração deste processo administrativo disciplinar, poden-do, se for o caso, aplicar a pena correspondente, excetuada a perda de delegação, hipótese em que encaminhará os autos à Corregedoria Geral da Justiça, com parecer conclusivo, tudo no prazo de 60 (sessenta) dias.

    IV – DA INTERVENÇÃO NA SERVENTIA E OUTRAS PROVIDÊNCIAS

    Os fatos descritos nos autos, ancorados em documen-tos neles juntados, comportam a aplicação, em tese, da pena de perda de delegação, especialmente pelas novas, reiteradas e graves irregularidades, especialmente a supressão e reutili-zação de selos de documentos públicos, reclamando medidas para restabelecer a legalidade e a moralidade administrativas.

    Diante desse quadro, é imprescindível o afastamento temporário da notária e registradora, tanto para cessar as rei-

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    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    teradas irregularidades, quanto para possibilitar apuração isen-ta e sem alteração no cenário da prova. Do mesmo modo, é conveniente para os serviços que o substituto não permaneça respondendo pela serventia.

    V - Portanto, com fulcro no art. 35, § 1º, c/c o art. 36, da Lei federal n. 9.935/94, SUSPENDO preventivamente ROSA MARIA FIGUEIREDO, titular do Ofício de Registro Civil e Notas da sede do município da comarca de Vilhena, pelo prazo de 90 (noventa) dias, a contar da ciência pessoal desta Portaria.

    Caberá ao juiz corregedor permanente dos cartórios ex-trajudiciais da comarca de Vilhena a designação de interventor, no prazo de 48 horas, a contar do recebimento desta Portaria e acompanhar a transferência do acervo da serventia, velando pela continuidade das atividades inerentes ao ofício de registro civil e notas, devendo realizar inspeção na serventia antes de transferi-la para a responsabilidade do interventor, remetendo cópia da ata lavrada a Corregedoria Geral da Justiça.

    O interventor ao assumir a serventia firmará termo de compromisso de bem e fielmente desempenhar as funções inerentes e cumprir com as mesmas disposições legais e re-gimentais impostas aos titulares de delegação, especialmente o art. 30, da Lei n. 8.930/1994, zelando pelo recolhimento das custas e encargos oficiais, sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa.

    A título de pro labore o interventor receberá 30% (trinta por cento) da renda líquida mensal da serventia. Metade da renda líquida que sobejar, após a retirada do pro labore, o in-terventor repassará à titular afastada da delegação, mediante recibo, até o 5º dia

    útil do mês posterior à arrecadação e a outra metade da renda líquida, o interventor depositará em conta judicial, com rendimentos, à disposição do juízo. A conta será aberta por ordem do juiz corregedor permanente para essa finalidade, nos termos do § 1º do art. 36, da Lei federal n. 8.935/94.

    Mensalmente o interventor enviará ao juiz corregedor permanente, sem prejuízo do preenchimento e remessa regu-lamentar da estatística à Corregedoria Geral, o RELATÓRIO discriminado das receitas e das despesas, inclusive do com-provante de pagamento da titular afastada e do recibo de depó-sito da metade da renda líquida na conta judicial, instaurando-se processo específico na corregedoria permanente para fins de acompanhamento, enquanto durar a intervenção.

    Encaminhe-se uma via desta Portaria, acompanhada de

    cópia dos autos, ao juiz corregedor permanente dos cartórios extrajudiciais da comarca de Vilhena, pelo meio mais expedito, para a finalidade de conduzir o processo administrativo discipli-nar, designar o interventor e tomar as demais medidas neces-sárias para o bom desempenho das atividades da serventia em intervenção. Fixo o prazo de 60 (sessenta) dias para a conclu-são do processo disciplinar.

    Remeta-se cópia dos autos à Coordenadoria das Recei-tas do FUJU, para fins de apuração das custas não recolhidas pela titular da delegação e posterior cobrança dos haveres.

    Como há indícios de crime, envie-se cópia dos autos para o Ministério Público com sede na comarca de Vilhena, para as providências que entender cabíveis.

    Uma via desta Portaria será juntada aos autos dos quais se originou.

    Publique-se. Cumpra-se.

    Desembargador SANSÃO SALDANHA Corregedor Geral da Justiça

    SECRETARIA JUDICIÁRIA

    DESPAChOS

    TRIBUNAL PLENO

    Despacho DO RELATORRevisão Criminal nrº 0001233-34.2009.8.22.0000Revisionando: André Alves Pereira CardosoDefensor Público: José Augusto Leite Neto(OAB/MT 2134)Revisionado: Ministério Público do Estado de RondôniaRelator: Des. Renato Martins MimessiVistos.Compulsando os autos e, analisando os documentos juntados às fl. 06/35, constato que o documento de fl. 29/34 é alusivo à apelação criminal interposta pelo corréu Miguel Pires Castrillon nos autos nº. 100.501.03.005415-5, de modo que resta descumprida a determinação contida no art. 509 do RITJ/RO, com relação a pelo menos uma das condenações mencionadas pelo revisionando na presente revisão.Sendo assim, deverá o revisionando, no prazo de 05 (cinco) dias, cumprir integralmente o disposto no referido DISPOSITIVO regimental, a fim de trazer aos autos cópia integral das duas ações penais, bem como das respectivas execuções penais.Após, conclusos.Intimem-se.Porto Velho - RO, 20 de outubro de 2009.Desembargador Renato Martins MimessiRelator

    1ª CÂmARA CÍVEL

    Despacho DO RELATORApelação nrº 1009144-36.2007.8.22.0005Apelante: H. J. de S.Advogado: Romildo Alves Pereira(OAB/RO 2705)Advogada: Solange Mendes Codeço Pereira(OAB/RO 2945)Apelada: F. L. C.Advogada: Giane Ellen Borgio Barbosa(OAB/RO 2027)Relator: Des. Moreira ChagasDespacho.Os presentes autos versam sobre guarda e responsabilidade de menores, em que o apelante pretende sua modificação para que seus dois filhos menores passem com ele a conviver.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00012333420098220000&argumentos=00012333420098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10091443620078220005&argumentos=10091443620078220005

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    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Nota-se que existe pedido reiterado de avaliação psicológica dos infantes, seja pelo Ministério Público em primeiro, seja em segundo grau.Neste último, que trata de parecer da Procuradoria lançado às fls. 206/209, há, inclusive, pedido de conversão do julgamento em diligência em vista da necessidade de se proceder à elaboração do estudo psicológico das crianças, pugnando também para que seja ouvido o senhor Edgar Oliveira Rodrigues em vista das afirmações feitas e que se verifica no processo.Sendo assim, e estando igualmente ínsito na esfera de convencimento desse relator a necessidade de avaliação psicológica dos menores, pois imprescindível ao julgamento da lide, converto o julgamento em diligência, determinando a remessa dos autos à origem para que, no prazo de trinta dias, seja realizado a avaliação psicológica dos infantes, conforme também já requerido à fl. 167, bem assim seja novamente oitivada a pessoa de Edgar de Oliveira Rodrigues, nos termos do parecer da Procuradoria.Após, tornem os autos conclusos para julgamento do recurso.Publique-se.Porto Velho - RO, 19 de outubro de 2009.Desembargador Moreira ChagasRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0001985-06.2009.8.22.0000Agravante: Marmentini & Ferreira Ltda MEAdvogado: Alex André Smaniotto(OAB/RO 2681)Agravado: Antônio da Silva dos SantosRelator: Des. Moreira ChagasVistos.Trata-se de agravo de instrumento com pedido de liminar interposto por Marmentini & Ferreira Ltda. ME contra a decisão do Juízo da 3ª Vara Cível de Vilhena (fl. 35) que nos autos de execução determinou a expedição de mandado de citação do devedor, bem como arbitrou os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa (R$ 407,89), ensejando o valor de R$ 40,78, os quais a ora agravante considera irrisórios. Inconformada, requer efeito suspensivo ao recurso e, ao final, o provimento no sentido de majorar os sobreditos honorários, nos termos do art. 20, § 4º, do CPC. Examinados, decido. Ante as reiteradas decisões do STJ e deste Tribunal de Justiça envolvendo esta mesma matéria, observa-se que o presente recurso comporta provimento na forma do § 1º-A do art. 557 do CPC. A matéria ventilada no recurso versa tão-somente a respeito da majoração de honorários advocatícios.Disciplina o § 4º do art. 20 do CPC que nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação equitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo anterior. Nesse passo, de acordo com o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, bem como a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido (alíneas “a”,”b” e “c” do § 3º do art. 20 do CPC), mostra-se inadequado o percentual de 10% fixados (R$ 40,78).Nesse sentido: AgRg nos EREsp nº 413310/RS e AgRg nos EREsp nº 749479/SP.

    Esta Corte também assim decidiu: Embora haja liberdade do juiz fixar os honorários, a dignidade da profissão há que ser considerada. Assim, conquanto o critério eqüitativo do juiz é o que deva ser obedecido, uma vez que não há vinculação a percentuais (§ 4º, do art. 20 do CPC), os parâmetros devem ser os previstos nas alíneas do § 3º do art. 20 do CPC, usando o magistrado de razoabilidade. (AI nº 100.018.2007.000526-2, Rel. Des. Miguel Monico Neto, j. em 30/05/2007). Assim, alicerçado na jurisprudência de casos semelhantes, monocraticamente, dá-se provimento ao presente recurso de agravo, e, na forma do art. 557, § 1º-A, do CPC, reforma-se a decisão de fl. 35 (fl. 21 dos autos originários), tão somente para majorar o valor dos honorários advocatícios para R$ 300,00, com fundamento no art. 20, §4º do CPC. Publique-se.Dê-se ciência ao juízo a quo da presente decisão. Após o trânsito em julgado, devolvam-se os autos à origem. Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Des. Moreira ChagasRelator

    Despacho DO RELATORApelação nrº 0075357-14.2007.8.22.0014Apelante: Recauchutadora de Pneus Rover LtdaAdvogado: Alex André Smaniotto(OAB/RO 2681)Advogado: Newton Schramm de Souza(OAB/RO 2947)Advogado: Antônio Eduardo Schramm de Souza(OAB/RO 294E)Apelado: Irmãos Pelanda LtdaCurador: Defensoria Pública do Estado de Rondônia( )Relator: Des. Moreira ChagasVistos.Trata-se de apelação cível interposta por Recauchutadora de Pneus Rover Ltda. contra a sentença do Juízo da 1ª Vara Cível de Vilhena (fls. 46-47) que, julgou improcedentes os embargos monitórios opostos por Irmãos Pelanda Ltda., bem como arbitrou os honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa (R$ 391,00), ensejando o valor de R$ 39,10, os quais a ora apelante considera irrisórios.Inconformada, requer a reforma da sentença exclusivamente para majorar os sobreditos honorários, nos termos do art. 20, § 4º, do CPC. Examinados, decido. Ante as reiteradas decisões do STJ e deste Tribunal de Justiça envolvendo esta mesma matéria, observa-se que o presente recurso comporta provimento na forma do § 1º-A do art. 557 do CPC. A matéria ventilada no recurso versa tão-somente a respeito da majoração de honorários advocatícios.Disciplina o § 4º do art. 20 do CPC que nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação equitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo anterior. Nesse passo, de acordo com o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, bem como a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido (alíneas “a”,”b” e “c” do § 3º do art. 20 do CPC), mostra-se inadequado o percentual de 10% fixados (R$ 19,65).

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00019850620098220000&argumentos=00019850620098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00753571420078220014&argumentos=00753571420078220014

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    Nesse sentido: AgRg nos EREsp nº 413310/RS e AgRg nos EREsp nº 749479/SP. Esta Corte também assim decidiu: Embora haja liberdade do juiz fixar os honorários, a dignidade da profissão há que ser considerada. Assim, conquanto o critério eqüitativo do juiz é o que deva ser obedecido, uma vez que não há vinculação a percentuais (§ 4º, do art. 20 do CPC), os parâmetros devem ser os previstos nas alíneas do § 3º do art. 20 do CPC, usando o magistrado de razoabilidade. (AI nº 100.018.2007.000526-2, Rel. Des. Miguel Monico Neto, j. em 30/05/2007). Assim, alicerçado na jurisprudência de casos semelhantes, monocraticamente, dá-se provimento à presente apelação, e, na forma do art. 557, § 1º-A, do CPC, reforma-se a decisão de fls. 46-47, tão somente para majorar o valor dos honorários advocatícios para R$ 300,00, com fundamento no art. 20, §4º do CPC. Publique-se.Após o trânsito em julgado, devolvam-se os autos à origem. Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Des. Moreira ChagasRelator

    2ª CÂmARA CÍVEL

    Despacho DO RELATORApelação nrº 1007961-66.2008.8.22.0014Apelante: Aps Seguradora S/AAdvogado: Shanti Correia D’Angio(OAB/RO 3971)Advogado: Gilson Ely Chaves de Matos(OAB/RO 1733)Advogado: Edyen Valente Calepis(OAB/MS 8767)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Apelado: Geneci Luiz GomesAdvogada: Kátia Costa Teodoro(OAB/RO 661A)Relator: Des. Miguel Monico NetoVistos. Após certificar-se o trânsito em julgado, desçam os autos à origem para as providências de praxe.Cumpra-se.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Des. ROOSEVELT QUEIROZ COSTAPresidente da 2ª Câmara Cível

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0000261-64.2009.8.22.0000Agravante: Cia Itauleasing de Arrendamento MercantilAdvogado: Luciano Mello de Souza(OAB/RO 3519)Advogado: Celso Marcon(OAB/ES 10990)Advogada: Lia Dias Gregório(OAB/SP 169557)Agravado: Ademir Alves RibeiroRelator: Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo, com pedido de liminar, tirado da decisão que determinou fosse emendada a inicial para que a requerente juntasse o contrato original celebrado entre as partes, e bem assim, comprovasse a constituição em mora da devedora, fixando prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento da inicial.Recorre a requerente alegando, em suma, que a decisão merece reparo porque de acordo com a jurisprudência pátria,

    inclusive desta Corte, é suficiente, para instruir a inicial, a cópia do contrato, bem como a entrega da correspondência no endereço do devedor, para fins de constituição em mora.Nestes termos, pede a suspensão dos efeitos da decisão recorrida e, no mérito, o provimento do recurso.Pois bem.Com razão a agravante.Não se tratando de processo de execução, mas de busca e apreensão, não se justifica a exigência do original do contrato, notadamente quando a parte traz aos autos cópia que sequer foi objeto de impugnação pela parte contrária.Quanto à forma da constituição em mora, é irrelevante tratar-se de notificação realizada por cartório de outra unidade da federação, se há prova de que a correspondência foi entregue no endereço da parte ré, conforme jurisprudência pacífica do e. STJ: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. COMPROVAÇÃO DA MORA. ENTREGA DA NOTIFICAÇÃO. ENDEREÇO DO DEVEDOR.É válida, para efeito de constituição em mora do devedor, a entrega da notificação em seu endereço, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. Agravo improvido. (AgRg no REsp 659582/RS, Rel. Ministro Sidnei Beneti, j. 4/11/2008, v.u., DJe 26/11/2008).No mesmo sentido: AgRg no Ag 963149 / RS; REsp 1051406 / RS; AgRg no REsp 865857 / RS; etc. No âmbito desta Corte, como bem referiu a parte recorrente, a matéria já foi enfrentada e decidida; inclusive em feito de minha relatoria.Alienação fiduciária. Documentos. Instrução da inicial. Comprovação mora.Os documentos indispensáveis à propositura da ação de busca e apreensão são: uma via (original ou autenticada) do contrato de alienação fiduciária, sobre o qual se funda a pretensão articulada e a comprovação documental da cientificação prévia do devedor a respeito da mora, por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor (art. 2º, §2º, Decreto-Lei 911/1969). (Agravo de Instrumento nº 100.001.2008.020238-0, Rel. Des. Miguel Monico Neto, j. 19/11/2008, v.u.)Assim sendo, não vejo como não censurar a decisão recorrida.E o faço monocraticamente, por força do disposto no art. 557, § 1º, do CPC, haja vista tratar-se de recurso manejado contra decisão que está em manifesto confronto com a jurisprudência dominante do e. STJ, além de ter sido proferida initio litis, de forma a dispensar quer as informações do juízo “a quo” - dada a clareza da decisão recorrida -, quer a manifestação da parte contrária - ainda não citada.Em face do exposto, dou provimento ao recurso para reformar a decisão recorrida e determinar o prosseguimento do feito.Remeta-se ao juízo “a quo” cópia de inteiro teor da presente decisão para conhecimento e cumprimento.Intimem-se, publicando.Após o decurso do prazo legal, arquivem-se.Porto Velho, 19 de outubro de 2009.Des. ROOSEVELT QUEIROZ COSTARelator

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10079616620088220014&argumentos=10079616620088220014http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00002616420098220000&argumentos=00002616420098220000

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 8

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Despacho DO RELATORAgravo nrº 0000628-88.2009.8.22.0000Agravante: José Ubirajara Monteiro de Barros JúniorAdvogado: Marcel Reis Fernandes(OAB/AC 2069)Advogada: Ana Crystina Martins Saraiva Cardoso(OAB/RO 3123)Agravante: Maria Helena de BarrosAdvogado: Marcel Reis Fernandes(OAB/AC 2069)Advogada: Ana Crystina Martins Saraiva Cardoso(OAB/RO 3123)Agravado: Dari Chaves BuenoAdvogado: Ronan Almeida de Araújo(OAB/RO 2523)Agravada: Noeli Tavares BuenoAdvogado: Ronan Almeida de Araújo(OAB/RO 2523)Relator: Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Em vista da certidão de fl. 422, reconheço a tempestividade do agravo de instrumento e revogo a decisão de fl. 424, mediante juízo de retratação.Aos agravados para, querendo, apresentarem resposta no prazo legal.Intimem-se, publicando.Após o decurso do prazo legal, voltem os autos conclusos.Porto Velho, 19 de outubro de 2009.Des. ROOSEVELT QUEIROZ COSTARelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0001797-13.2009.8.22.0000Agravante: BV Financeira S. A. Crédito Financiamento e InvestimentoAdvogado: Luciano Mello de Souza(OAB/RO 3519)Advogado: Celso Marcon(OAB/ES 10990)Advogado: Carlos Alessandro Santos Silva(OAB/ES 8773)Agravado: Jucimar Gomes da SilvaRelator: Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo, com pedido de liminar, tirado da decisão que determinou fosse emendada a inicial para que a parte autora juntasse o contrato original celebrado entre as partes, e bem assim, comprovasse a constituição em mora da devedora, fixando prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento da inicial.Recorre a parte autora alegando, em suma, que a decisão merece reparo porque de acordo com a jurisprudência pátria e, inclusive, desta Corte, é suficiente, para instruir a inicial, a cópia do contrato, bem como a entrega da correspondência no endereço da devedora, para fins de constituição em mora.Nestes termos, pede a suspensão dos efeitos da decisão recorrida e, no mérito, o provimento do recurso.Pois bem.Com razão a agravante.Não se tratando de processo de execução, mas de busca e apreensão, não se justifica a exigência do original do contrato, notadamente quando a parte traz aos autos cópia que sequer foi objeto de impugnação pela parte contrária.Quanto à forma da constituição em mora, é irrelevante tratar-se de notificação realizada por cartório de outra unidade da federação, se há prova de que a correspondência foi entregue no endereço da parte ré, conforme jurisprudência pacífica do e. STJ: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. COMPROVAÇÃO DA MORA. ENTREGA DA NOTIFICAÇÃO. ENDEREÇO DO DEVEDOR.

    É válida, para efeito de constituição em mora do devedor, a entrega da notificação em seu endereço, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. Agravo improvido. (AgRg no REsp 659582/RS, Rel. Ministro Sidnei Beneti, j. 4/11/2008, v.u., DJe 26/11/2008).No mesmo sentido: AgRg no Ag 963149 / RS; REsp 1051406 / RS; AgRg no REsp 865857 / RS; etc. No âmbito desta Corte, como bem referiu a parte recorrente, a matéria já foi enfrentada e decidida; inclusive em feito de minha relatoria.Alienação fiduciária. Documentos. Instrução da inicial. Comprovação mora.Os documentos indispensáveis à propositura da ação de busca e apreensão são: uma via (original ou autenticada) do contrato de alienação fiduciária, sobre o qual se funda a pretensão articulada e a comprovação documental da cientificação prévia do devedor a respeito da mora, por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor (art. 2º, §2º, Decreto-Lei 911/1969). (Agravo de Instrumento nº 100.001.2008.020238-0, Rel. Des. Miguel Monico Neto, j. 19/11/2008, v.u.)Assim sendo, não vejo como não censurar a decisão recorrida.E o faço monocraticamente, por força do disposto no art. 557, § 1º, do CPC, haja vista tratar-se de recurso manejado contra decisão que está em manifesto confronto com a jurisprudência dominante do e. STJ, além de ter sido proferida initio litis, de forma a dispensar quer as informações do juízo “a quo” - dada a clareza da decisão recorrida -, quer a manifestação da parte contrária - ainda não citada.Em face do exposto, dou provimento ao recurso para reformar a decisão recorrida e determinar o prosseguimento do feito.Remeta-se ao juízo “a quo” cópia de inteiro teor da presente decisão para conhecimento e cumprimento.Intimem-se, publicando.Após o decurso do prazo legal, arquivem-se.Porto Velho, 15 de outubro de 2009.Des. ROOSEVELT QUEIROZ COSTARelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0001848-24.2009.8.22.0000Agravante: D. V.Advogado: Francisco César Trindade Rego(OAB/RO 75A)Advogado: Kinderman Gonçalves(OAB/RO 1541)Agravante: E. R. V.Advogado: Francisco César Trindade Rego(OAB/RO 75A)Advogado: Kinderman Gonçalves(OAB/RO 1541)Agravada: S. K. R. V. Representada por sua mãe R. R.Relator: Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado contra decisão proferida em autos de reivindicatória cumulada com manutenção de posse.Os autores, ora agravantes, pediram liminarmente para serem mantidos na posse e administração de imóveis rurais e do rebanho bovino.O Juiz de origem indeferiu o pedido por falta de comprovação das alegações relativas à titularidade dos bens, consignando que o registro foi feito em nome de outrem e os bens tem sido objeto de inventário, no qual a única herdeira arrolada é a neta dos autores, a menor Stéphany Kariny Ramilo Vasconcelos.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00006288820098220000&argumentos=00006288820098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00017971320098220000&argumentos=00017971320098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00018482420098220000&argumentos=00018482420098220000

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 9

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Os agravantes se insurgem contra a decisão, alegando que são os legítimos proprietários dos bens e que somente por uma questão de comodidade é que transferiram a titularidade dos mesmos ao filho, cujo falecimento deu causa à abertura de inventário.Alegam haver perigo de prejuízo de difícil reparação, uma vez que nem a agravada nem sua representante legal possuem conhecimento técnico suficiente para gerirem os bens cuja posse ora se discute. Pedem, liminarmente, a expedição de mandado para serem mantidos na posse e administração dos bens.Pois bem.Não vejo, em princípio, o preenchimento dos requisitos necessários para o deferimento da liminar. Não vislumbro, por ora, fumus boni iuris porque, prioritariamente, devem ser resguardados os direitos sucessórios da única herdeira mencionada nos autos do inventário. Ademais, em princípio, atribui-se ao de cujus a propriedade dos bens, em vida, visto que os títulos estavam registrados em seu nome.Quanto ao periculum in mora eventualmente decorrente da falta de capacidade técnica da agravada ou sua representante para gerir os bens inventariados, ressalto que esse mister cabe ao inventariante nomeado pelo juízo, e não à parte agravada ou sua representante.Assim, estão ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora.Em face do exposto, indefiro a liminar, por não vislumbrar, por enquanto, os requisitos relativos ao perigo de prejuízo irreparável e à plausibilidade do direito invocado.À Douta Procuradoria de Justiça, para fins de seu mister.À agravada para, querendo, apresentar resposta no prazo legal.Intimem-se, publicando. Porto Velho, 15 de outubro de 2009.Des. ROOSEVELT QUEIROZ COSTARelator

    Despacho DO RELATORHabeas Corpus nrº 0001986-88.2009.8.22.0000Paciente: M. C. F.Impetrante(Advogado): Syrne Lima Felberk de Almeida(OAB/RO 3186)Impetrado: Juízo de Direito da 1ª Vara do Juizado da Infância e Juventude da Comarca de de Ji-Parana - RORelator: Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de habeas corpus impetrado por Syrne Lima Felberk de Almeida, em favor do menor Mayck Coelho Figueira objetivando liminar de liberdade assistida sob o argumento de que é réu primário, tem bons antecedentes, empregos fixos e endereço familiar certo.Em breve síntese, consta da representação ministerial de fls. 18/20 que no dia 18/08/2009, por volta das 22h, no estabelecimento comercial denominado “Bar do Cosme”, situado na Rua Tenente Brasil, 617, Bairro Centro, em Ji-Paraná/RO, o adolescente ora paciente, em conjunto com o penalmente imputável Ademir Vidal Camargo, subtraíram para si, mediante violência e grave ameaça exercida com o emprego de arma de fogo, R$727,15 (setecentos e vinte e sete reais e quinze centavos) e um relógio de pulso da marca Oriente, além de uma coleção de moedas estrangeiras pertencentes à vítima Carlos Nunes de Almeida, incorrendo em tese na prática do delito previsto no art. 157, § 2º, I e II do Código Penal.

    Conforme auto de prisão, o paciente foi preso em flagrante delito.Sustenta o impetrante que o imputável Ademir Vidal Camargo exerceu influência sobre o menor, a ponto de persuadi-lo a praticar o ato infracional ora descrito.Aduz que o paciente é trabalhador, possui bom comportamento em geral e faz jus à liberdade assistida, para que venha a responder ao processo fora do estabelecimento correcional.Afirma que a família do paciente teme por sua segurança e integridade, pois tem notícias de que as condições existentes no estabelecimento correcional são perigosas.Requer por fim, a concessão liminar para relaxar a apreensão do menor, substituindo-a pela liberdade assistida. Pois bem.Como se sabe, para a concessão de liminar, na via do habeas corpus, é necessária a existência de elementos suficientes a indicarem a manifesta ilegalidade na custódia, abuso de poder ou evidente teratologia na apreensão do menor.Compulsando os autos, observo que o pedido de concessão de liberdade assistida foi protocolado perante o Juízo de origem em 15/09/2009 (fl. 83), mas ainda não chegou a ser analisado, constando do SAP que os autos aguardam a juntada de RELATÓRIO contendo o parecer psicossocial do paciente.A meu ver, por enquanto não existe ato coator do juízo originário, pois este ainda não chegou a manifestar-se acerca do pedido de liberdade assistida, sendo vedada a supressão de instância neste particular. Ademais, inobstante a questão processual que obsta o exame meritório por parte desta relatoria, não se extrai das razões trazidas pela impetrante qualquer equívoco na medida constritiva da liberdade do paciente, uma vez considerados suficientes os indícios de autoria e materialidade da infração em tese praticada. De se destacar, nesse aspecto, o depoimento prestado em juízo pela vítima Carlos Nunes de Almeida, quando afirmou que foi o adolescente que lhe deu a coronhada e depois o amarrou (fl. 80).Em face do exposto, por estarem configurados indícios suficientes de materialidade e autoria da infração em tese praticada pelo paciente, mediante grave ameaça e violência contra a pessoa com emprego de arma de fogo, não vislumbro vício na decisão que determinou sua custódia. Logo, indefiro a liminar pretendida.Após, oficie-se ao Juízo de origem, requisitando-lhe as informações que reputar pertinentes ao deslinde da questão.À Douta Procuradoria de Justiça, para fins de seu mister.Conclusos in opportuno tempore.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Des. ROOSEVELT QUEIROZ COSTARelator

    ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nº 1002319-98.2002.8.22.0022Recorrente: Edgard Manoel da SilvaAdvogado: Viviani Ramires da Silva (OAB/RO 1360)Advogada: Rosimeire Alves de Macedo Kromberg (OAB/RO 1108)Recorrido: Mario Luiz Ramos AlferesAdvogado: Wagner Almeida Barbedo (OAB/RO 31B)Advogado: Ivan Machiavelli (OAB/RO 307)Advogada: Deolamara Lucindo Bonfá (OAB/RO 1561)Advogada: Nilmara Gimenes Navarro (OAB/RO 2288)

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00019868820098220000&argumentos=00019868820098220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10023199820028220022&argumentos=10023199820028220022

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 10

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Recorrido: Wagner Almeida BarbedoAdvogado: Wagner Almeida Barbedo (OAB-RO 31-B)Recorrido: José Stênio Aragão AlvesRecorrido: Permino Ferreira[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, ficam os recorridos intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 20 de outubro de 2009.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

    ABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Apelação nº 1002319-98.2002.8.22.0022Recorrente: Edgard Manoel da SilvaAdvogado: Viviani Ramires da Silva (OAB/RO 1360)Advogada: Rosimeire Alves de Macedo Kromberg (OAB/RO 1108)Recorrido: Mario Luiz Ramos AlferesAdvogado: Wagner Almeida Barbedo (OAB/RO 31B)Advogado: Ivan Machiavelli (OAB/RO 307)Advogada: Deolamara Lucindo Bonfá (OAB/RO 1561)Advogada: Nilmara Gimenes Navarro (OAB/RO 2288)Recorrido: Wagner Almeida BarbedoAdvogado: Wagner Almeida Barbedo (OAB-RO 31-B)Recorrido: José Stênio Aragão AlvesRecorrido: Permino Ferreira[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, ficam os recorridos intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões ao Recurso Extraordinário.”Porto Velho, 20 de outubro de 2009.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

    ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nº 1002533-33.2008.8.22.0005Recorrente: Centrais Elétricas de Rondônia S/A - CERONAdvogado: Douglacir Antônio Evaristo Sant’Ana (OAB/RO 287)Advogada: Ivone de Paula Chagas Sant’Ana (OAB/RO 1114)Advogada: Claudete Solange Ferreira (OAB/RO 972)Advogado: Pedro Origa (OAB/RO 1953)Advogado: Ubirajara Rodrigues Nogueira de Rezende (OAB/RO 1571)Advogada: Francisca Jacirema Fernandes Souza (OAB/RO 1434)Advogado: Paulo Rogério Barbosa Aguiar (OAB/RO 1723)Advogada: Andréia da Silva Lima Frazão (OAB/RO 1017)Advogada: Maria Simirames Aires de Almeida (OAB/RO 1752)Advogado: Roosevelt Queiroz Costa Junior (OAB/RO 1938)Advogada: Monize Natália Soares de Melo (OAB/RO 3449)Advogada: Micilene de Jesus Nascimento (OAB/RO 274E)Advogado: Pedro Origa Neto (OAB/RO 2A)Advogado: Fábio Antônio Moreira (OAB/RO 1553)Advogada: Olívia Alves Moreira (OAB/RO 2212)Advogado: Matheus Evaristo Sant Ana (OAB/RO 3230)Advogado: Juvenilço Iriberto Decarli Júnior (OAB/RO 1193)Advogado: Juvenilço Iriberto Decarli (OAB/RO 248A)Advogado: Charles Baccan Júnior (OAB/RO 2823)

    Recorrida: D. do Carmo Farias & Cia LtdaAdvogado: Edilson Stutz (OAB/RO 309B)Advogada: Renata Alice Pessôa Ribeiro de Castro Stutz (OAB/RO 1112)Advogado: Moisés Severo Franco (OAB/RO 1183)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 20 de outubro de 2009.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

    ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nº 1003987-26.2009.8.22.0001Recorrente: C. M. I. Regina Pacis LtdaAdvogado: Henrique de Souza Leite (OAB/RO 831)Advogado: Cândido Ocampo Fernandes (OAB/RO 780)Recorrida: Leny Oliveira de LimaAdvogada: Cheila Edjane de Andrade Raposo (OAB/RO 3124)Advogado: Manoel Flávio Médici Jurado (OAB/RO 12B)Advogado: Fabrício Grisi Médici Jurado (OAB/RO 1751)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 20 de outubro de 2009.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

    ABERTURA DE VISTARecurso Especial em Apelação nº 1011697-34.2008.8.22.0001Recorrente: Antônio Luiz CampanariAdvogado: José Alves Pereira Filho (OAB/RO 647)Advogada: Tuanny Iaponira Pereira Braga (OAB/RO 2820)Advogado: Romilton Marinho Vieira (OAB/RO 633)Advogada: Vanilce Custódio Vieira (OAB/RO 1829)Recorrida: CMP Comunicação e Assessoria LtdaAdvogado: Juacy dos Santos Loura Júnior (OAB/RO 656A)[...]“Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica a recorrida intimada para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial.”Porto Velho, 19 de outubro de 2009.(a) Belª Lorenza da Veiga Lima Darwich PassosDiretora do 2DEJUCIVEL

    1ª CÂmARA ESPECIAL

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 2011500-31.2009.8.22.0000Impetrante: Jaqueline de Moraes GonçalvesDefensor Público: Hélio Vicente de Matos(OAB 265)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosTrata-se de mandado de segurança impetrado por Jaqueline de Moraes Gonçalves, em que requer que seja feita cirurgia

    http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10023199820028220022&argumentos=10023199820028220022http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10025333320088220005&argumentos=10025333320088220005http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10039872620098220001&argumentos=10039872620098220001http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10116973420088220001&argumentos=10116973420088220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20115003120098220000&argumentos=20115003120098220000

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 11

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    necessária para o tratamento de artrite reumatóide, apontando como autoridade coatora o Secretário de Saúde de Rondônia.Juntou RELATÓRIO médico indicando a cirurgia (f. 10).A liminar foi concedida nas fls. 19-20.As informações foram prestadas pelo impetrado (fls 24-6).Nesta instância, opinou o Procurador de Justiça pela concessão da segurança (fls. 30-33).DecidoA saúde é direito de todos os cidadãos brasileiros, indistintamente, sendo dever de o Estado garanti-la mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, bem como oportunizar o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196 da Constituição Federal).A ofensa a direito líquido e certo restou demonstrada no ato omissivo do Poder Público em não oferecer a cirurgia necessária para o tratamento da impetrante.As dificuldades impostas ao atendimento integral à saúde são rotineiramente dadas pelo Poder Público e soam como uma afronta ao direito constitucional dos enfermos de se verem assistidos pela Administração e dão causa a uma terrível sensação de impotência e angústia, visto que a ausência do atendimento necessário ocasiona uma irreversível piora no estado de saúde e uma diminuição do tempo de sobrevida da paciente.Ante a difícil tarefa de manter a assistência à saúde ao cidadão brasileiro, não é nova a discussão sobre de quem seria a responsabilidade para tal encargo.É inquestionável o poder/dever de a Administração Pública garantir o tratamento integral aos doentes, e, estando demonstrado que o medicamento pleiteado é o único capaz de auxiliar no combate à patologia da impetrante, deve o mandado ser concedido.A Constituição Federal consagrou o direito à saúde como um direito social, também estabeleceu como objetivos da República Federativa do Brasil a promoção do bem comum, de forma que é inadmissível qualquer conduta por parte da Administração Pública que venha de encontro a tais preceitos basilares de nosso sistema jurídico.Nesse sentido: O Sistema Único de Saúde - SUS visa à integralidade da assistência à saúde, seja individual ou coletiva, devendo atender aos que dela necessitem em qualquer grau de complexidade, de modo que, restando comprovado o acometimento do indivíduo ou de um grupo por determinada moléstia, necessitando de determinado medicamento para debelá-la, este deve ser fornecido, de modo a atender ao princípio maior, que é a garantia à vida digna (REsp. n. 430526/SP - Rel. Min. Luiz Fux).A ordem deve ser concedida, considerando que está comprovado que a impetrante está acometida de doença grave, necessitando da cirurgia pleiteada para o seu tratamento, que deve ser fornecida a fim de garantir a saúde e vida digna.Pelo exposto, concedo a segurança, para determinar ao impetrado que forneça a cirurgia requerida, o que faço monocraticamente com base no art. 557 do CPC, combinado com o art. 139, IV, do RITJ.Intimem-se.Porto Velho, 19 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0000380-25.2009.8.22.0000Impetrante: E. A. G. Representada por seu pai E. A. G.Defensor Público: Edvaldo Caires Lima(OAB 306)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosTrata-se de mandado de segurança impetrado por Elayne Alves Gonçalves representada por seu pai Edson Alves Gonçalves, em que requer a determinação de fornecimento de NAN SOY, apontando como autoridade coatora o Secretário de Saúde de Rondônia.Juntou receituário médico prescrevendo o alimento (f. 9).A liminar foi concedida nas fls. 17-8.As informações foram prestadas pelo impetrado (fls 22-38).Nesta instância, opinou o Procurador de Justiça pela concessão da segurança (fls. 41-5).DecidoA saúde é direito de todos os cidadãos brasileiros, indistintamente, sendo dever de o Estado garanti-la mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, bem como oportunizar o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196 da Constituição Federal).A ofensa a direito líquido e certo restou demonstrada no ato omissivo do Poder Público em não oferecer o alimento necessário para o tratamento da impetrante.As dificuldades impostas ao atendimento integral à saúde são rotineiramente dadas pelo Poder Público e soam como uma afronta ao direito constitucional dos enfermos de se verem assistidos pela Administração e dão causa a uma terrível sensação de impotência e angústia, visto que a ausência do atendimento necessário ocasiona uma irreversível piora no estado de saúde e uma diminuição do tempo de sobrevida da paciente.Ante a difícil tarefa de manter a assistência à saúde ao cidadão brasileiro, não é nova a discussão sobre de quem seria a responsabilidade para tal encargo.É inquestionável o poder/dever de a Administração Pública garantir o tratamento integral aos doentes, e, estando demonstrado que o alimento pleiteado é o único capaz de garantir a sobrevivência da impetrante, deve o mandado ser concedido.A Constituição Federal consagrou o direito à saúde como um direito social, também estabeleceu como objetivos da República Federativa do Brasil a promoção do bem comum, de forma que é inadmissível qualquer conduta por parte da Administração Pública que venha de encontro a tais preceitos basilares de nosso sistema jurídico.Nesse sentido: O Sistema Único de Saúde - SUS visa à integralidade da assistência à saúde, seja individual ou coletiva, devendo atender aos que dela necessitem em qualquer grau de complexidade, de modo que, restando comprovado o acometimento do indivíduo ou de um grupo por determinada moléstia, necessitando de determinado medicamento para debelá-la, este deve ser fornecido, de modo a atender ao princípio maior, que é a garantia à vida digna (REsp. n. 430526/SP - Rel. Min. Luiz Fux).A ordem deve ser concedida, considerando que está comprovado que a impetrante está acometida de doença grave, necessitando do alimento pleiteado para o seu tratamento, que deve ser fornecido a fim de garantir a saúde e vida digna.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00003802520098220000&argumentos=00003802520098220000

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 12

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Pelo exposto, concedo a segurança, para determinar a impetrada que forneça o medicamento requerido, o que faço monocraticamente com base no art. 557 do CPC, combinado com o art. 139, IV, do RITJ.Intimem-se.Porto Velho, 19 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0000833-20.2009.8.22.0000Agravante: Instituto do Rim de Rondônia LtdaAdvogada: Cristiane Tessaro(OAB 1562)Advogado: Agenor Martins(OAB 654A)Agravado: Município de VilhenaProcurador: Procuradoria Geral do Município de Vilhena Relator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosO Instituto do Rim de Rondônia Ltda interpôs agravo de instrumento, com pedido de antecipação de tutela recursal, objetivando a reforma do despacho proferido pela MM. Juíza de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Vilhena, que indeferiu a liminar requerida na ação cautelar proposta em face do Município de Vilhena.Alega que presta serviço ao Sistema Único de Saúde e que há três meses não recebe os repasses oriundos do Ministério da Saúde, recursos estes enviados ao Município de Vilhena.Pugna pela antecipação dos efeitos da tutela recursal, para que seja determinado o depósito imediato do valor de R$ 195.910,55, referente ao saldo do mês de maio, integral de junho e julho de 2009, sob pena de pena pecuniária de R$ 1.000.É o breve RELATÓRIO .Decido.A decisão agravada embasou-se no disposto no art. 1º, caput e § 3º, da Lei 8.437, que diz: Art. 1º. Não será cabível medida liminar contra ato do Poder Público, no procedimento cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de segurança, em virtude de vedação legal.§ 1º. Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em parte, o objeto da ação.A Lei 12.016, de 7.8.9, que disciplinou o mandado de segurança, veda a concessão de liminar que tenha por objeto pagamento de qualquer natureza (art. 7º, § 2º). No entanto, o pedido de antecipação da tutela recursal não se refere a pagamento e sim a depósito de quantia devida em face da execução do Convênio 12/2005 (fls. 31-33) que não foi repassada pela municipalidade. Em que pese ao risco de dano irreparável ao agravante e de toda a comunidade que depende de seus serviços (cuja prestação se encontra suspensa desde 6.9.9, fl.47), condiciono a apreciação do pedido de antecipação da tutela recursal à apresentação da contra-minuta do agravado, notadamente para estabelecer o contraditório no que tange aos valores indicados pelo agravante como não repassados.Assim, intime-se o agravado para apresentar resposta, bem como requisitem-se as informações da MM. Juíza.Após, conclusos.Publique-se.Intimem-se.Porto Velho, 19 de outubro de 2009. Juiz Convocado Francisco Prestello de VAsconcellosRelator

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0001188-30.2009.8.22.0000Impetrante: Johelyton Hartmann SaldanhaDefensor Público: Edvaldo Caires Lima(OAB 306)Impetrado: Secretário de Estado da AdministraçãoRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosRELATÓRIO Trata-se de mandado de segurança impetrado por Johelyton Hartmann Saldanha contra ato atribuído ao Secretário de Estado da Administração.Informa que foi desclassificado do concurso público para provimento de vagas para o cargo de Policial Militar do Estado de Rondônia, por não se ter submetido ao exame odontológico.Afirma que no local da avaliação médica não havia qualquer informação de que naquela mesma ocasião o candidato deveria se submeter ao exame odontológico, de modo que a falta de sua realização se deu por exclusiva culpa do impetrado.Acrescenta que possui uma dentição perfeita e que a falta de realização do exame odontológico não pode, por si só, obstar seu direito ao prosseguimento no certame.Solicita o deferimento de liminar para que possa participar da próxima etapa do concurso (curso de formação) e, ao final, seja concedida a segurança.Anteriormente à analise do pedido, determinei fosse emendada a inicial com o edital regulamentador do concurso e o edital de convocação para os exames médicos (fl. 23), o que foi cumprido pelo impetrante (fls. 25-125).É o sucinto RELATÓRIO .DecisãoInsurge-se o impetrante quanto á sua eliminação do certame pela falta de realização do exame odontológico.É cediço que o edital é a lei do concurso.No caso em tela, o edital previu a realização dos exames médicos, nestes incluído o exame odontológico, nos seguintes termos: 16. DA FASE IV – EXAME MÉDICO16.1. Os candidatos considerados Recomendados na avaliação psicológica serão convocados para apresentação do exame médico.16.1.1. Os formulários para a realização da avaliação dos exames médicos deverão ser retirados na Secretaria de Estado da Administração – SEAD ou impressos do portal http: //www.rondonia.ro.gov.br/16.1.2. Os formulários constantes do Anexo X, de preenchimento obrigatório, deverão ser apresentados na Junta Médica de Saúde devidamente datados e assinados pelo médico responsável acompanhado dos respectivos laudos.16.2. Os exames médicos e laudos poderão ser realizados na rede pública de saúde ou privada.16.3. Os custos dos exames e seus laudos serão de responsabilidade dos candidatos.16.4. No exame médico, o candidato será considerando APTO ou INAPTO.[...]DOS TIPOS DE EXAMES[...]17. Exame odontológico[...]Do acima transcrito, vejo que a realização do exame odontológico estava prevista no edital e era de responsabilidade do candidato, devendo este comparecer à junta médica já de posse do laudo médico, devidamente preenchido e assinado pelo médico responsável.

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00008332020098220000&argumentos=00008332020098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00011883020098220000&argumentos=00011883020098220000http://www.rondonia.ro.gov.br/http://www.rondonia.ro.gov.br/

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 13

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Assim, embora o impetrante alegue que não se submeteu ao exame odontológico por exclusiva responsabilidade do impetrado, vejo que tal afirmação não encontra respaldo no edital, pois além de prever a realização do exame odontológico, no item 17.9 (fl. 62), ainda imputou ao candidato o ônus de realizá-lo, na rede pública ou privada, e apresentar o laudo à junta médica.Ainda, o edital convocatório para apresentação dos laudos à junta médica deixou clara a documentação a ser apresentada, bem como o local e data de apresentação, constando ainda cópia do trecho do edital do concurso que discriminava os laudos médicos a serem apresentados (fls. 78-125).Do exposto, concluo que a exigência da apresentação do exame odontológico constava expressamente do edital, não podendo ser ignorada pelo candidato, que, ao se inscrever no concurso, submete-se às regras nele estipuladas.No caso, a ausência de apresentação do laudo odontológico deu-se por lapso do impetrante, de forma que não vislumbro qualquer ilegalidade ou abuso de poder por parte da autoridade impetrada.Ante todo o exposto, com fulcro no artigo artigo 10 da Lei 12.016/2009, indefiro a inicial do mandamus, pela flagrante ausência de direito líquido e certo.Publique-se.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0001333-86.2009.8.22.0000Impetrante: Zélia Padilha de AlmeidaAdvogada: Maria Raquel dos Santos Rocha(OAB 1343)Advogada: Flora Maria Castelo Branco Correia Santos(OAB 3888)Advogado: Shanti Correia D’Angio(OAB 3971)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosZélia Padilha de Almeida impetrou mandado de segurança contra ato do Secretário de Estado da Saúde que indeferiu seu pedido de remoção para a cidade de Vilhena.A impetrante foi reintegrada no serviço público em 7.4.9, no cargo de auxiliar de serviços gerais, e lotada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro em 12.5.9 (fl.19). Diz que pediu sua remoção para a cidade de Vilhena, pois seu companheiro, de 72 anos e enfermo, necessita de acompanhamento.Ademais, diz que outros servidores, em situação idêntica, obtiveram a remoção pleiteada.Pede liminar.É o RELATÓRIO .Decido.A Lei 12.016, de 7.8.9, que disciplinou o mandado de segurança, prevê, no art. 7º, III, a possibilidade do juiz suspender o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e puder resultar a ineficácia da medida, havendo, ainda, a faculdade de exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. Também é do referido diploma legal a vedação à concessão de liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do

    exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza (art. 7º, § 2º). A proibição em tais casos é extensiva, ainda, quando tratar-se de pedido de tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil (art. 7º § 2º).Dos documentos acostados extrai-se que o companheiro da impetrante, Sr. Júlio José Maurício, de 72 anos (fl.12), apresenta quadro demencial grave, decorrente de acidente vascular cerebral, e necessita de acompanhamento familiar contínuo e permanente, inclusive para se vestir, sendo a impetrante a única pessoa que pode lhe dar assistência (fl.22-21).O ato impugnado, qual seja, o indeferimento do pedido de transferência para a cidade de Vilhena, fundou-se, unicamente, no déficit de funcionários (fl.23).Em que pese ao poder discricionário da administração, creio que deve prevalecer a necessidade de proteção à família, base da sociedade, com expressa especial proteção do Estado, na forma do art. 226, da Constituição Federal, sendo este o direito líquido e certo a ser resguardado nesta ação mandamental.Constata-se, de plano, o risco de dano irreparável à família da impetrante, que se encontra impossibilidade de permanecer ao lado do companheiro idoso e enfermo.Ademais, não visualizo risco de de irreversibilidade da medida ora deferida, nem enquadrar-se a liminar pleiteada em qualquer das vedações previstas na Lei 12.016/9, inicialmente transcritas.ISTO POSTO , defiro a liminar requerida a fim de determinar a imediata remoção de Zélia Padilha de Almeida para a cidade de Vilhena, isentando-a da caução para assegurar a medida.Notifique-se a autoridade coatora sobre esta decisão e solicitem-se as informações.Após, à Procuradoria Geral de Justiça.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho, 19 de outubro de 2009. Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORAgravo Regimental nrº 1000152-27.2009.8.22.0002Agravante: Município de Ariquemes - ROProcurador: Flávio Viola(OAB/RO 177B)Procurador: Mauro Pereira dos Santos(OAB/RO 2649)Procuradora: Quilvia Carvalho de Souza Araujo(OAB/RO 3800)Procurador: Vergílio Pereira Rezende(OAB/RO 4068)Procurador: Niltom Edgard Mattos Marena(OAB/RO 361B)Procurador: Ricardo de Vasconcelos Martins(OAB/PR 34876)Agravada: S. R. Colchões LtdaRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosDetermino o sobrestamento do feito até o julgamento do incidente de uniformização de jurisprudência protocolado junto aos autos nº. 1001841-09.2009.8.22.0002 e nº 1001345-77.2009.8.22.0002.Remetam-se os autos ao 1º Departamento Judiciário Especial.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00013338620098220000&argumentos=00013338620098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10001522720098220002&argumentos=10001522720098220002

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 14

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    Despacho DO RELATORAgravo Regimental nrº 1004262-69.2009.8.22.0002Agravante: Município de Ariquemes - ROProcurador: Flávio Viola(OAB/RO 177B)Procurador: Márcio Juliano Borges Costa(OAB/RO 2347)Procurador: Mauro Pereira dos Santos(OAB/RO 2649)Procurador: Niltom Edgard Mattos Marena(OAB/RO 361B)Procuradora: Quilvia Carvalho de Sousa Araújo(OAB/RO 3800)Procurador: Vergílio Pereira Rezende(OAB/RO 4068)Procurador: Ricardo de Vasconcelos Martins(OAB/PR 34876)Agravado: Irani Oliveira Neres dos SantosRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosDetermino o sobrestamento do feito até o julgamento do incidente de uniformização de jurisprudência protocolado junto aos autos nº. 1001841-09.2009.8.22.0002 e nº 1001345-77.2009.8.22.0002.Remetam-se os autos ao 1º Departamento Judiciário Especial.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 0001833-55.2009.8.22.0000Agravante: Nelson Martins MattosAdvogado: Márcio Melo Nogueira(OAB 2827)Advogado: Diego de Paiva Vasconcelos(OAB 2013)Agravado: Estado de RondôniaProcurador: Procuradoria Geral do Estado de RondôniaRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosNelson Martins Mattos interpôs agravo de instrumento, com pedido de antecipação de tutela recursal, objetivando a reforma do despacho proferido pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública, que rejeitou os embargos de declaração e manteve o indeferimento da tutela antecipada requerida na ação anulatória cumulada com obrigação de fazer proposta em face do Estado de Rondônia (fl.449).O agravante pretende o pagamento de seus proventos com base na integralidade dos vencimentos que recebia na atividade, na forma determinada pelo art. 37, XV, da Constituição Federal, com reflexos sobre o enquadramento no regime jurídico da Lei Complementar n. 307/04, tomando como parâmetro a última remuneração recebida sob a égide da LC 154/05, integrada pela gratificação de produtividade calculada na forma das Resoluções Administrativas ns. 001/95 e 001/96.Em suas razões sustenta que sofreu redução em seus proventos de aposentadoria, pois calculado com base na Lei 10.887/2004 e no cômputo equivocado da gratificação de produtividade.Diz que faz jus ao recebimento de seus proventos no mesmo valor de sua última remuneração, já que a aposentação decorreu de doença grave.É o breve RELATÓRIO .Decido.A certidão da fl.451 atesta a impossibilidade de aferir a tempestividade do recurso.A decisão agravada foi proferida no dia 29.9.2009, sendo o feito recebido em cartório no dia 30.9.2009 (fl.449).Mesmo diante da falta da certidão de intimação considero que o recurso, interposto em 13.10.9, é tempestivo, pois, a contar do dia 1.10.9 (sexta-feira) como data inicial do decênio, restaria expirado o prazo no dia 13.10.9 (terça-feira), já que o dia 12.10.9 (segunda feira) foi feriado nacional.

    Reconhecida a tempestividade do recurso passo a apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal.Entendo que a pretensão esbarra no disposto no art. 1º, caput da Lei 8.437/92, que diz: Art. 1º. Não será cabível medida liminar contra ato do Poder Público, no procedimento cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de segurança, em virtude de vedação legal.A Lei 12.016, de 7.8.9, que disciplina o mandado de segurança (e revogou expressamente as Leis 4348/64 e 5021/66) veda a concessão de liminar que tenha por objeto a concessão de aumento ou a extensão de vantagens a servidores públicos ou pagamento de qualquer natureza (art. 7º, § 2º). A proibição em tais casos é extensiva, ainda, quando se tratar de pedido de tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil (art. 7º § 2º), hipótese deste caso.Isso posto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Intimem-se.Porto Velho, 19 de outubro de 2009.Juiz Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORHabeas Corpus nrº 0001964-30.2009.8.22.0000Paciente: Tiago Souza NeresImpetrante(Advogado): Antonio Manoel Rebello das Chagas(OAB/RO 1592)Impetrado: Juízo de Direito da 1ª Vara de Delitos de Tóxicos da Comarca de Porto Velho - RORelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosTrata-se de hábeas córpus, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Antonio Manoel Rebello Chagas a favor do paciente Tiago Souza Neres, preso em flagrante no dia 25.9.9, sob acusação da prática do crime descrito no art. 33 da Lei n. 11.343/2006.O impetrante alega que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal com sua prisão pois inexistem provas de seu envolvimento com o tráfico de entorpecentes.Aduz que o paciente é apenas usuário de drogas, possui emprego fixo na empresa Camargo Corrêa e família constituída, razão pela qual não pode ser mantido segregado.DecisãoO paciente nega a autoria do delito e sob a argumentação de estar sofrendo constrangimento ilegal pugna, em caráter liminar, pela expedição do seu alvará de soltura.Observo que não existe nos autos qualquer documento de instrução ao presente remédio constitucional, já que há somente a peça inicial (constituída de 4 laudas), a comunicação de prisão em flagrante (fl. 6), o Laudo de exame químico toxicológico (fls. 7-8) concluindo pela presença de cocaína e maconha no material apreendido com o paciente, documentos pessoais (fls. 9-11) e o termo de distribuição realizado pelo respectivo departamento desta Corte, circunstância que impede a apreciação do pedido feito pelo impetrante. A ação constitucional de hábeas córpus reclama prova pré-constituída, e uma vez não aportando aos autos qualquer peça referente à segregação, não há como verificar da legalidade da mesma, porquanto desconhecidos os seus fundamentos.O egrégio Superior Tribunal de Justiça não destoa desse entendimento. Colaciono:

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10042626920098220002&argumentos=10042626920098220002http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00018335520098220000&argumentos=00018335520098220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00019643020098220000&argumentos=00019643020098220000

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 15

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PETIÇÃO INEPTA. NARRAÇÃO DE FATOS DESCONEXOS. AUSÊNCIA DE PERTINÊNCIA ENTRE A CAUSA DE PEDIR E O PEDIDO. CESSAÇÃO DO ATO TIDO POR COERCITIVO. WRIT NÃO CONHECIDO.1. É cediço no STJ que o habeas corpus é instrumento processual de magnitude constitucional que resguarda o direito de ir e vir, não devendo, portanto, sofrer restrições formais à sua admissibilidade.Todavia, não compota dilação probatória por seu rito célere, devendo as suas alegações restarem assentadas em prova pré-constituída. In casu, resta evidente a deficiência na formação da impetração, tão-somente instruída com o petitório vestibular, bem como desconexa a narrativa dos fatos acerca da pertinência entre a causa de pedir e o pedido, o que revela a inépcia da petição inicial. Precedentes: HC 43.079 - DF, Relatora Ministra LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJ de 15 de setembro de 2003 e HC 31.118 - SP, Relator Ministro FELIX FISCHER, Quinta Turma, DJ de 09 de fevereiro de 2004.2. Ademais, o presente writ encontra-se prejudicado mercê da cessação da violência (art. 659 do Código de Processo Penal), fato noticiado pelo próprio impetrante. É que, consoante se infere dos autos, o ato contra o qual se insurge o impetrante ocorreu no último dia 06 de abril e nessa mesma oportunidade cessou. Por isto que o pedido é no sentido de que a presidência do TJRJ não volte mais a praticar o ato tido por coercitivo. Precedentes: HC 85.827 - MG, Relator Ministro MARCO AURÉLIO, Segunda turma, DJ de 30 de agosto de 2005; AgRg no RHC 11.798 - SP, Relator Ministro FERNANDO GONÇALVES, Sexta Turma, DJ de 10 de junho de 2002; AgRg no RHC 11.798 - SP, Relator Ministro FERNANDO GONÇALVES, Sexta Turma, DJ de 10 de junho de 2002; HC 4.136 - RN, Relator Ministro ASSIS TOLEDO, Quinta Turma, DJ de 08 de abril de 1996.3. Writ prejudicado.(HC 57570/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/05/2006, DJ 12/06/2006 p. 438)Ressalto que já analisei outros dois pedidos idênticos a este, ambos em nome do paciente (1009192-88.2009.8.22.0501 e 0001244-63.2009.8.22.0000), sendo no primeiro caso denegada a ordem, por entender que a via estreita do hábeas córpus não comporta a dilação probatória, e no segundo caso indeferida a inicial, por não conter fato novo a ensejar a mudança do posicionamento, o que também ocorre no presente caso.Assim, indefiro a inicial. Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nrº 1010429-38.2005.8.22.0101Agravante: Iolete Ribeiro GuterresAdvogada: Isabel Silva(OAB 3896)Agravado: Município de Porto Velho ROProcurador: Carlos Alberto Sousa Mesquita(OAB 805)Procuradora: Lourdes Aparecida Bezerra(OAB 1002)Procuradora: Kárytha Menêzes e Magalhães(OAB 2211)Relator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosIolete Ribeiro Guterres agrava por instrumento contra o Município de Porto Velho, buscando a reforma da decisão prolatada pelo MM. Juiz da 2ª Vara de Execuções Fiscais de Porto Velho, que julgou improcedente a exceção de pré-executividade interposta pelo agravante.

    Na exceção, a agravante arguiu a ocorrência da prescrição intercorrente, uma vez decorridos mais de cinco anos entre o ajuizamento da ação, em 2001, e a citação da parte executada, em 2007 (fls. 36-7).O MM. Juiz julgou improcedente a exceção, sob argumento de que a morosidade na citação do executado se deu por culpa do Poder Judiciário, sendo aplicável ao caso a súmula 106 do Superior Tribunal de Justiça.Irresignado, o agravante interpõe este recurso, no qual solicita o reconhecimento da prescrição, ante o decurso do quinquenio e a inaplicabilidade da súmula 106 do STJ.É a síntese.DecisãoDispõe a súmula 106, do Superior Tribunal de Justiça: Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.A execução fiscal em análise tem por objeto a satisfação de débitos de IPTU referente aos anos de 1996 a 1999, os quais foram inscritos em dívida ativa entre 31.12.1998 e 31.12.1999, conforme pode ser verificado nas CDA’s de folhas 15-8.Vejo que a petição inicial da execução fiscal foi protocolizada em 26.1.1 (fl. 14), distribuída em 22.11.5 (fl. 13) e despachada em 13.12.5 (fl.19-v). Do exposto, fica patente que a morosidade na distribuição e despacho da petição inicial se deu por culpa do Poder Judiciário, uma vez que decorridos quase cinco anos entre a protocolização e o despacho inicial.Assim, entendo ser perfeitamente aplicável ao caso a súmula 106 do STJ, descabendo, Dessa forma, a decretação da prescrição.Por todo o exposto, considerando que a decisão agravada encontra-se respaldada por súmula do Superior Tribunal de Justiça, nego seguimento ao recurso, o que faço monocraticamente, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil.Publique-se.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORMandado de Segurança nrº 0000291-02.2009.8.22.0000Impetrante: E. V. de O. Representado por seu pai F. A. de O.Defensor Público: Antônio Fontoura Coimbra(OAB 372)Impetrado: Secretário de Estado da SaúdeRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosTrata-se de mandado de segurança impetrado por Eric Valiante de Oliveira representado por seu pai Fabio Antonio de Oliveira em que requer a determinação de fornecimento dos materiais necessários para a continuação de tratamento pois é traqueostomizado por estenose de traquéia por entubação neonatal. Aponta como autoridade coatora o Secretário de Saúde de Rondônia.Juntou receituário médico prescrevendo os materiais (f. 9).A liminar foi concedida nas fls. 16-7.As informações foram prestadas pelo impetrado (fls 21-30).Nesta instância, opinou o Procurador de Justiça pela concessão da segurança (fls. 33-6).DecidoA saúde é direito de todos os cidadãos brasileiros, indistintamente, sendo dever de o Estado garanti-la mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10104293820058220101&argumentos=10104293820058220101http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00002910220098220000&argumentos=00002910220098220000

  • DJE. N. 195/2009 - Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 Tribunal de Justiça - RO 16

    Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 195 Ano 2009

    doença e de outros agravos, bem como oportunizar o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196 da Constituição Federal).A ofensa a direito líquido e certo restou demonstrada no ato omissivo do Poder Público em não oferecer os materiais necessários para o tratamento do impetrante.As dificuldades impostas ao atendimento integral à saúde são rotineiramente dadas pelo Poder Público e soam como uma afronta ao direito constitucional dos enfermos de se verem assistidos pela Administração e dão causa a uma terrível sensação de impotência e angústia, visto que a ausência do atendimento necessário ocasiona uma irreversível piora no estado de saúde e uma diminuição do tempo de sobrevida do paciente.Ante a difícil tarefa de manter a assistência à saúde ao cidadão brasileiro, não é nova a discussão sobre de quem seria a responsabilidade para tal encargo.É inquestionável o poder/dever de a Administração Pública garantir o tratamento integral aos doentes, e, estando demonstrado que o medicamento pleiteado é o único capaz de auxiliar no combate à patologia do impetrante, deve o mandado ser concedido.A Constituição Federal consagrou o direito à saúde como um direito social, também estabeleceu como objetivos da República Federativa do Brasil a promoção do bem comum, de forma que é inadmissível qualquer conduta por parte da Administração Pública que venha de encontro a tais preceitos basilares de nosso sistema jurídico.Nesse sentido: O Sistema Único de Saúde - SUS visa à integralidade da assistência à saúde, seja individual ou coletiva, devendo atender aos que dela necessitem em qualquer grau de complexidade, de modo que, restando comprovado o acometimento do indivíduo ou de um grupo por determinada moléstia, necessitando de determinado medicamento para debelá-la, este deve ser fornecido, de modo a atender ao princípio maior, que é a garantia à vida digna (REsp. n. 430526/SP - Rel. Min. Luiz Fux).A ordem deve ser concedida, considerando que está comprovado que o impetrante está acometido de doença grave, necessitando dos materiais pleiteados para o seu tratamento, que deve ser fornecido a fim de garantir a saúde e vida digna.Pelo exposto, concedo a segurança, para determinar ao impetrado que forneça os materiais requeridos, o que faço monocraticamente com base no art. 557 do CPC, combinado com o art. 139, IV, do RITJ.Intimem-se.Porto Velho, 20 de outubro de 2009.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

    Despacho DO RELATORHabeas Corpus nrº 0002015-41.2009.8.22.0000Paciente: Catia Castro de Oliveira CostaImpetrante(Advogado): Joaquim Mota Pereira Filho(OAB/RO 2795)Impetrado: Juízo de Direito da 1ª Vara de Delitos de Tóxicos da Comarca de Porto Velho - RORelator: Des. Eurico MontenegroVistos, etc.: O advogado Joaquim Mota Pereira Filho impetra habeas corpus, com pedido de liminar, em favor de Catia Castro de

    Oliveira Costa, presa no dia 18.09.2009, sob a imputação da prática, em tese, do crime do art. 33 da Lei n. 11.343/06 e art. 1º da Lei n. 2.252/54O impetrante pugna pela concessão de liminar ao fundamento de que não há indício