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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

_ (DL 18/O8) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

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Manual Nome do Manual

1. Índice

1. Índice ..................................................... 2

2. Objectivo ................................................. 10

3. Âmbito .................................................... 10

4. Definições ................................................ 10

5. Siglas / Abreviaturas ..................................... 18

6. Referências ............................................... 20

7. Introdução ................................................ 30

8. Descrição ................................................. 32

8.1 MODELOS ............................................. 32

8.1.1. Modelo de Gestão de Grandes Investimentos ........... 32

8.1.1.1. Enquadramento ................................... 32

8.1.1.2. Objectivos ...................................... 34

8.1.1.3. Princípios do Modelo de Gestão de Investimentos da

ANA 35

8.1.1.4. Responsabilidades ............................... 37

8.1.1.5. Tipologia de Projectos de Investimento .......... 43

8.1.1.6. Elementos do Processo de Gestão de Investimentos 46

8.1.1.7. Regras de Apresentação do Plano de Investimentos 48

8.1.2. Modelo de Contratação ............................... 51

8.1.2.1. Âmbito de Aplicação ............................. 51

8.1.2.2. Objectivos ...................................... 52

8.1.2.3. Princípios do Modelo de Contratação ............. 53

8.1.2.4. Definição das Tipologias de Contratação e

Respectivas Categorias ................................... 56

8.1.2.5. Responsabilidades Gerais ........................ 60

8.1.2.5.1. .................... Responsabilidades Genéricas

60

8.1.2.5.2. .......... Responsabilidades Específicas de cada

Interveniente nos Processos ............................ 62

8.1.2.6. Principais Actividades e Regras ................. 70

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8.1.2.6.1 ........................ Fornecimentos e Serviços

70

8.1.2.6.2 ............................. Empreitadas e Obras

75

8.1.2.7 ............ Qualificação e Avaliação de Fornecedores

77

8.1.2.8 ....................... Informação sobre os Processos

78

8.2 PLANEAMENTO DE AQUISIÇÕES ........................... 78

8.2.1. Grandes Investimentos ............................... 78

8.2.1.1. Macro Etapa – Avaliação de Investimentos ........ 78

8.2.1.1.1. ............ Investimentos em Infra-Estruturas e

Fornecimentos .......................................... 78

8.2.1.1.2. ............................. Investimentos STIC

98

8.2.1.1.3. Investimentos em Fornecimentos (Equipamentos de

Segurança e Outros) ................................... 100

8.2.1.1.4. ................... Investimentos respeitantes a

Manutenção/Conservação e Reparação .................... 101

8.2.1.2. Macro etapa Pedido de Parecer às Entidades

Competentes ............................................. 102

8.2.1.3. Macro etapa Concepção de Grandes Investimentos . 103

8.2.1.3.1. ............ Investimentos em Infra-estruturas e

Fornecimentos ......................................... 103

8.2.2. Investimentos Correntes ............................ 116

8.2.3. Bens de Consumo Corrente ........................... 120

8.2.4. Serviços ........................................... 120

8.2.5. Elaboração de Catálogos de Bens e Serviços ......... 123

8.2.6. Política de Armazenagem ............................ 125

8.3 DESENCADEAMENTO DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE BENS DE

CONSUMO CORRENTE ........................................... 125

8.3.1. Pedidos dos Utilizadores ........................... 126

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Manual Nome do Manual

8.3.2. Stocks ............................................. 128

8.4. CONTRATAÇÃO ........................................... 128

8.4.1. Enquadramento ...................................... 128

8.4.1.1. Tipos de Procedimentos e Instrumentos

Procedimentais, em função do Regime Jurídico Aplicável à

ANA, S.A. ............................................... 129

8.4.1.2. Instrumentos Procedimentais Especiais .......... 132

8.4.1.3. Instrumentos Enquadradores de Contratos

Subsequentes ............................................ 134

8.4.1.4. Regras para a escolha do procedimento a utilizar 135

8.4.2. Preparação do Processo Aquisitivo - Empreitadas .... 136

8.4.2.1. Identificação do Tipo de Procedimento a utilizar 137

8.4.2.2. Organização Global do Processo ................. 137

8.4.2.3. Preparação das Peças do Processo ............... 139

8.4.2.4. Envio para Pareceres ........................... 140

8.4.2.5. Alterações na Sequência dos Pareceres recebidos 141

8.4.2.6. Aprovação do Processo pelo GI .................. 142

8.4.2.7. Aprovação do Processo pelo CA .................. 143

8.4.2.8. Versão Final do Processo ....................... 144

8.4.2.9. Abertura do Procedimento Aquisitivo ............ 144

8.4.2.10. ............................ Informações Relevantes

145

8.4.3. Preparação do Processo Aquisitivo - Fornecimentos e

Prestações de Serviços ............................. 145

8.4.3.1. Identificação do Tipo de Procedimento a utilizar 146

8.4.3.2. Organização do Processo ........................ 146

8.4.3.3. Preparação das Peças do Processo ............... 147

8.4.3.4. Envio para Pareceres ........................... 148

8.4.3.5. Alterações na Sequência dos Pareceres Recebidos 149

8.4.3.6. Aprovação do Processo pelo CA .................. 151

8.4.3.7. Versão Final do Processo ....................... 151

8.4.3.8. Abertura do Procedimento Aquisitivo ............ 151

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Manual Nome do Manual

8.4.3.9. Informações Relevantes ......................... 152

8.4.4. Abertura dos Procedimentos na Plataforma Electrónica

................................................... 153

8.4.5. Aquisições ao abrigo do direito privado, com respeito

pelos princípios do Tratado da União Europeia (não

sujeitas ao Código dos Contratos Públicos) ......... 155

8.4.6. Templates a utilizar na Elaboração dos Processos

Aquisitivos ........................................ 157

8.4.7. Procedimentos a Seguir Após Lançamento de Concursos 157

8.4.8. Aspectos Particulares a atender nos Processos de

contratação ........................................ 157

8.4.8.1. Aspectos Particulares a Atender na Aquisição de

Bens Informáticos ....................................... 158

8.4.8.2. Adendas, Extensões e Renovações de Contratos ... 158

8.4.8.3. Elaboração de Cadernos de Encargos ............. 160

8.4.8.4. Especificações Técnicas ........................ 164

8.4.9. Fluxogramas ........................................ 165

8.5. EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE EMPREITADAS/FORNECIMENTOS E

SERVIÇOS ................................................... 167

8.5.1. Controlo e Execução de Empreitadas de Obras ........ 167

8.5.1.1. Fiscalização ................................... 167

8.5.1.2. Coordenação de Segurança ....................... 169

8.5.1.3. Consignação .................................... 170

8.5.1.4. Plano de Trabalhos e Estaleiro ................. 174

8.5.1.5. Execução/Acompanhamento dos Trabalhos .......... 176

8.5.1.5.1. ......... Trabalhos a Mais e a Menos e Trabalhos

Decorrentes de Erros e Omissões ....................... 181

8.5.1.5.2. .............................. Revisão de Preços

185

8.5.1.5.3. ..................................... Suspensões

187

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Manual Nome do Manual

8.5.1.5.4. ................................... Prorrogações

190

8.5.1.5.5. ............................. Multas Contratuais

191

8.5.1.5.6. ................... Reclamações do Adjudicatário

192

8.5.1.5.7. ........................... Utilização da Caução

194

8.5.1.5.8. ....................................... Arquivos

194

8.5.2. Controlo de Execução de Grandes Fornecimentos ...... 199

8.5.2.1. Aditamentos .................................... 201

8.5.2.2. Revisão de Preços .............................. 204

8.5.2.3. Suspensões ..................................... 206

8.5.2.4. Prorrogações ................................... 206

8.5.2.5. Aplicação de Multas e Accionamento de Garantias 206

8.5.2.6. Arquivos ....................................... 206

8.5.3. Controlo dos Projectos de Investimento ............. 209

8.5.4. Fluxogramas Empreitadas e Grandes Fornecimentos .... 211

8.5.5. Outros Fornecimentos ............................... 220

8.5.6. Prestações de Serviços ............................. 220

8.5.6.1. Gestão de Contratos de Serviços ................ 220

8.5.6.1.1. Linhas de Orientação para a Gestão dos Contratos

222

8.5.6.1.2. ..................... Gestor Central do Contrato

222

8.5.6.1.3. ....................... Gestor Local do Contrato

224

8.5.6.1.4. .................................... Actividades

225

8.5.6.1.5. ................ Controlo dos Serviços Prestados

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Manual Nome do Manual

8.5.6.1.6. ........................... Validação da Factura

228

8.5.6.1.7. ............ Análise da Informação da Actividade

229

8.5.6.1.8. ....... Solicitação de Serviços Extracontratuais

231

8.5.6.1.9. ............... Alterações ao Âmbito do Contrato

232

8.5.6.1.10. ............. Negociação dos Termos Contratuais

234

8.5.6.2. Modo de gestão do contrato e relação com a ANA por

parte do Prestador ...................................... 238

8.5.6.2.1. ..................................... Avaliações

238

8.5.6.2.2. ................................. Intervenientes

238

8.5.6.2.3. .............. Avaliação da Qualidade do Serviço

238

8.5.6.2.4. .......... Preenchimento das Fichas de Avaliação

240

8.5.6.2.5. ....................... Recomendações Adicionais

240

8.5.6.2.6. ............ Excepção à Função do Gestor Central

240

8.5.6.2.7. Manutenção da Informação de Gestão de Contratos

no Sistema de Informação .............................. 240

8.6. RECEPÇÃO .............................................. 241

8.6.1. Empreitadas de Obras e Grandes Fornecimentos ....... 241

8.6.1.1. Vistoria Prévia ................................ 241

8.6.1.2. Auto de Recepção Provisória .................... 242

8.6.1.2.1 ............................ Vistoria de Recepção

242

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8.6.1.2.2 .................................... Deficiências

245

8.6.1.2.3 .................................... Telas Finais

246

8.6.1.2.4 .............................. Compilação Técnica

247

8.6.1.2.5 ..................................... Conta Final

250

8.6.1.2.6 ................... Gestão de Anomalias/Garantias

252

8.6.1.3. Recepção Definitiva ............................ 254

8.6.1.4. Libertação/Utilização da Caução ................ 255

8.6.1.5. Fluxograma ..................................... 256

8.6.2. Avaliação Post - Investment ....................... 257

8.6.3. Recepção de Equipamentos .......................... 258

8.6.3.1. Execução/Libertação de Garantias ............... 260

8.6.4. Recepção de Bens de Consumo Corrente ............... 261

8.6.4.1. Recepção pelo CSP .............................. 262

8.6.4.2. Recepção pelo Utilizador ....................... 263

8.6.5. Recepção de Serviços ............................... 263

8.6.5.1. Execução/Libertação de Garantias ............... 264

9. Anexos ................................................... 265

ANEXO 1 – Operacionalização dos Processos de Contratação ... 265

1. Introdução ............................................ 265

2. - Tipos de Procedimento - Tramitação (Procedimentos

Sujeitos ao Código dos Contratos Públicos) ......... 277

2.1 Ajuste Directo ...................................... 277

2.2 Concurso Público .................................... 288

2.3 Concurso Limitado por Prévia Qualificação ........... 294

2.4 Procedimento por Negociação ......................... 302

2.5 Diálogo Concorrencial ............................... 305

2.6 Adjudicação ......................................... 306

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2.7 Habilitação do Adjudicatário ........................ 310

2.8 Caução .............................................. 313

2.9 Contrato ............................................ 314

2.10 Comunicações, Relatórios e Conservação da Informação

........................................................ 322

2.11 Caducidade da Adjudicação .......................... 323

2.12 Arquivo de Procedimento ............................ 324

2.13 Não Adjudicação e Reinicio do Procedimento ......... 324

2.14 Anúncio de Pré-informação e Anúncio Periódico

Indicativo .............................................. 325

2.15 Reclamações e Recurso Administrativo ............... 326

2.16 Adiantamentos ...................................... 327

2.17 Protocolos de Fornecimento ......................... 328

ANEXO 2 – Check-List das Etapas constituintes de cada

Procedimento ............................................... 330

2.1 Contrato Público .................................... 330

2.2 Diálogo Concorrencial ............................... 331

2.3 Procedimento por Negociação ......................... 332

2.4 Concurso Limitado com prévia qualificação ........... 333

2.5 Ajuste Directo ...................................... 335

ANEXO 3 – Lista de Modelos a Utilizar ...................... 337

ANEXO 4 – Quadro contendo os Valores dos Contratos que o

Procedimento Aquisitivo permite celebrar a partir de 01.01.2010

........................................................... 338

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2. Objectivo

O presente Manual tem por objectivo estabelecer Procedimentos

Aquisitivos e de Gestão em todas as aquisições realizadas pela

ANA, de modo a uniformizar e harmonizar os mesmos e melhorar a

eficiência e eficácia dos processos inerentes.

3. Âmbito

Este Manual aplica-se a todas as aquisições realizadas por todos

os Órgãos de Estrutura da Empresa, desde o seu planeamento,

aquisição, execução e respectivo acompanhamento até à sua

recepção.

4. Definições

As definições necessárias ao bom entendimento do presente Manual

constam também no Glossário do iBPMS, na categoria “Aquisição e

Gestão de Bens e Serviços, no entanto as definições de cariz

ambiental constam na categoria “Ambiente”:

Aditamentos: Aquisições que não tenham sido previstas ou

incluídas no contrato, e que se tornem necessárias à execução do

mesmo.

Adjudicação: Acto pelo qual a entidade adjudicante aceita a

única proposta apresentada ou escolhe uma de entre as propostas

apresentadas.

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Manual Nome do Manual

Ajuste Directo: Procedimento em que ANA, S.A. convida

directamente uma ou várias entidades à sua escolha a apresentar

proposta, podendo com elas negociar aspectos da execução do

contrato a celebrar.

Avaliação de Impacte Ambiental: Instrumento de carácter

preventivo da Política do Ambiente, sustentado na realização de

estudos e consultas, com efectiva participação pública e análise

de possíveis alternativas, que tem por objecto a recolha de

informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de

determinados projectos, bem como a identificação e proposta de

medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendo

em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais

projectos e respectiva pós-avaliação.

Comité de Investimentos: O Comité de Investimentos é composto

por um grupo que integra representantes de várias Direcções da

ANA, de valências pluridisciplinares e complementares, que

assessora o Conselho de Administração, no âmbito das fases de

avaliação e controlo dos Investimentos da ANA.

O Comité é coordenado pela DPCG e integra membros da DIA, DSTE,

DSTIC e DFIN. Sempre que necessário, ou em função da

especificidade do Projecto de Investimento em avaliação, o

Comité pode solicitar o contributo de outras Direcções.

Concurso Limitado por Prévia Qualificação: Concurso em que

apenas as entidades qualificadas ou seleccionadas pela ANA, S.A.

na fase de candidaturas podem apresentar propostas.

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Concurso Público: Concurso em que todas as entidades que se

encontrem nas condições gerais estabelecidas por lei podem

apresentar proposta.

Consignação da Obra: Acto pelo qual o representante da Empresa

faculta ao Adjudicatário o acesso aos locais onde irão ser

executados os trabalhos e fornece-lhes os elementos que nos

termos contratuais sejam necessários para o início dos trabalhos

(peças escritas ou desenhadas complementares do Projecto ou

outras necessárias à execução). O prazo contratual para a

execução da Obra começa a contar a partir da:

- data da conclusão da consignação total;

- data da primeira consignação parcial;

- em que a Empresa comunique ao empreiteiro a aprovação do Plano

de Segurança e Saúde.

Contrato(reduzido a escrito): Documento específico (título

contratual) firmado entre a ANA, S.A. e um adjudicatário que

vincula ambas as partes, nas condições contratuais nele

estabelecidas, em suporte papel ou em suporte informático com a

aposição de assinaturas electrónicas.

Empreitadas de Obras Públicas: Contrato oneroso que tenha por

objecto quer a execução quer, conjuntamente, a concepção e a

execução de uma obra pública que se enquadre nas subcategorias

previstas no registo de ingresso e permanência na actividade de

construção.

Erros e Omissões do Caderno de Encargos: Incorrecções do Caderno

de Encargos respeitantes a:

1. aspectos ou dados desconformes com a realidade; ou

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Manual Nome do Manual

2. espécie ou quantidade de prestações estritamente

necessárias à integral execução do objecto do contrato a

celebrar;

3. condições técnicas de execução do objecto do contrato não

exequíveis.

Estudo de Impacte Ambiental: Documento elaborado pelo proponente

no âmbito do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental

(AIA), que contém uma descrição sumária do Projecto, a

identificação e avaliação dos impactes prováveis, positivos e

negativos, que a realização do Projecto poderá ter no ambiente,

a evolução previsível da situação de facto sem a realização do

Projecto, as medidas de gestão ambiental destinadas a evitar,

minimizar ou compensar os impactes negativos esperados e um

resumo não técnico destas informações.

Gestor de Investimento: Unidade de Negócio, Unidade de Serviço

ou Direcção do Centro Corporativo que propõe a realização de

determinado Projecto/Programa de Investimento ao CA, e que é

responsável pelo acompanhamento da execução de um ou mais

Projectos de Investimento, desde a sua formulação inicial para

efeitos de inscrição no Plano de Investimentos até à sua

conclusão.

Gestor de Projecto: Unidade de Negócio ou Unidade de Serviço

responsável pela concepção do estudo técnico que suporta o

Projecto de Investimento e/ou pela execução do Projecto de

Investimento. Nos casos em que o Gestor de Investimento assegura

a concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de

Investimento e/ou a execução do mesmo assume em simultâneo o

papel de Gestor de Projecto.

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Manual Nome do Manual

Grandes Investimentos: Todos os que conduzem ao aumento da

capacidade de desempenho das infraestruturas, à melhoria da

qualidade dos serviços prestados ou ao incremento das condições

de segurança (presentemente, Investimentos acima de €30 000).

Encontram-se incluídos nos Grandes Investimentos as Empreitadas

de Obras e Equipamentos e os estudos a eles associados,

incluindo entre outros os Sistemas de Equipamentos e as Viaturas

de Socorros.

Intenção de Investimento: Necessidade de investimento

identificada pelas Unidades de Negócio, Unidades de Serviço e

Direcções do Centro Corporativo, no âmbito da sua gestão

corrente ou indicada pelo CA.

Investimentos Correntes: Os Investimentos Correntes correspondem

a aquisições ou beneficiações de imobilizados no âmbito da

exploração corrente das Direcções cujo valor individual não pode

exceder o limiar máximo aprovado pelo CA sob proposta do CINV

(50 000€).

Para efeito de optimização da gestão de aquisições as direcções

poderão desencadear aquisições de Investimentos Correntes (bens)

por lote, até ao montante de adjudicação máximo para o qual a

direcção possui autorização, definida por Delegação de Poderes,

desde que, nenhum dos bens adquiridos, extravase o limiar

individual máximo permitido para este tipo de investimentos

(50.000 euros).

Obras Públicas: O resultado de quaisquer trabalhos de

construção, reconstrução, ampliação, alteração ou adaptação,

conservação, restauro, reparação, reabilitação, beneficiação e

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Manual Nome do Manual

demolição de bens imóveis, executados por conta de um contraente

público (no caso, a ANA S.A.).

Orçamento de Investimentos: Verba de investimento aprovada pelo

CA para um horizonte de 5 anos. Inclui o valor de realização dos

Projectos de Investimento, que integram o Plano de

Investimentos, bem como, o valor dos Estudos e Projectos das

Intenções de Investimento, que integram o Portfólio Intenções de

Investimento.

Órgão beneficiário – Órgão que irá beneficiar dos bens e/ou

serviços a adquirir.

Plano de Desenvolvimento (Programa de Investimentos ou

Empreendimento) - Conjunto de vários Projectos de Investimento

que concorrem para o mesmo objectivo.

Plano de Investimentos: Arrolamento de todos os Projectos de

Investimento devidamente aprovados pelo CA para execução num

horizonte de 5 anos.

Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e

Demolição: Plano que contém os objectivos quantitativos e

qualitativos a atingir em conformidade com os objectivos

definidos pela legislação nacional ou comunitária aplicável aos

RCD, bem como as prioridades, metas e acções relativas à sua

gestão.

Plano de Trabalhos: Plano para fixação da sequência, prazo e

ritmo de execução de cada uma das espécies de trabalhos que

constituem a Empreitada e especificação dos meios com que o

Adjudicatário tenciona executá-los.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Portfólio de Intenções de Investimento: Conjunto de todas as

Intenções de Investimento que viram a sua entrada no Plano de

Investimentos recusada, isto é, que não foram ainda assumidas

pela Empresa, aguardando decisão superior de serem incluídas.

Procedimento por Negociação: Procedimento em que se negoceiam as

condições do contrato com as entidades qualificadas ou

seleccionadas.

Projecto de Investimento: Intenção de investimento objecto de

Estudo de Viabilidade que foi consagrada no Plano de

Investimentos após aprovação pelo CA.

Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução:

Relatório descritivo da conformidade do Projecto de Execução com

a Declaração de Impacte Ambiental emitida como resultado do

processo de AIA realizada em fase de estudo prévio, que o

proponente deve apresentar junto da entidade licenciadora ou

competente para a autorização do correspondente projecto de

execução.

SIGI: Sistema de Informação de Gestão de Investimentos – Módulo

SAP PS/IM.

Trabalhos a Mais: Trabalhos cuja espécie ou quantidade não

tenham sido previstos ou incluídos no contrato e se tenham

tornado necessários à execução da mesma obra na sequência de uma

circunstância imprevista, desde que se verifique uma das

seguintes condições: quando esses trabalhos não possam ser

técnica ou economicamente separados do contrato sem

inconvenientes graves para a Empresa; quando esses trabalhos,

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Manual Nome do Manual

ainda que separáveis da execução do contrato, sejam estritamente

necessários ao seu acabamento.

Trabalhos a Menos: Desvio de quantidades de trabalhos para

menos, apurados na medição da obra, em relação à Adjudicação

inicial, causados por eliminação de trabalhos previstos e/ou por

as quantidades realmente executadas serem inferiores às

estimadas.

Trabalhos para a Própria Empresa: Conjunto de prestações

realizadas internamente, pelos recursos humanos da Empresa, bem

como todos os meios por eles consumidos ou utilizados no âmbito

de tarefas que contribuem para a aquisição, construção ou

desenvolvimento de activos imobilizados corpóreos ou

incorpóreos.

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5. Siglas / Abreviaturas

As siglas necessárias ao bom entendimento do presente Manual

constam no Glossário do iBPMS na categoria “Siglas”:

ACT –Autoridade para as Condições de Trabalho

AIA – Avaliação de Impacte Ambiental

CA – Conselho de Administração

CC – Centro Corporativo

CCP – Código dos Contratos Públicos

CI – Comunicação Interna

CINV – Comité de Investimentos

D.L. – Decreto Lei

EIA – Estudo de Impacte Ambiental

GI – Gestor de Investimento

GP – Gestor de Projecto

INCI – Instituto da Construção e do Imobiliário

JOUE – Jornal Oficial da União Europeia

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PGO – Plano de Gestão do Ambiente em Obra

RCD – Resíduos de Construção e Demolição

RECAPE – Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de

Execução

SGI – Sistema de Gestão Integrado

SLA’s – Níveis de Acordo de Serviço

UN – Unidade de Negócio

US – Unidade de Serviço

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6. Referências

Tabela 1 - Legislação Aplicável no Âmbito da Contratação Pública

Legislaçã

o

Data Assunto

Regulament

o (CE) Nº

1177/2009

09/11/30

Alteração relativamente aos limiares de valor

aplicáveis nos processos de adjudicação dos

contratos públicos (Revoga o Regulamento (CE)

Nº 1422/2007.

Portaria

nº 701-

A/2008

08/07/29

Estabelece os Modelos de anúncio de

procedimentos pré-contratuais previstos no

Código dos Contratos Públicos a publicitar no

Diário da República.

Portaria

nº 701-

B/2008

08/07/29

Nomeia a Comissão de Acompanhamento do Código

dos Contratos Públicos e fixa a sua

composição.

Portaria

nº 701-

C/2008

08/07/29

Publica a actualização dos limiares

comunitários.

Portaria

nº 701-

D/2008

08/07/29

Aprova o Modelo de Dados Estatísticos

Portaria

nº 701-

E/2008

08/07/29

Aprova os Modelos de bloco técnico de dados,

do relatório de formação do contrato,

relatório anual, do relatório de execução do

contrato, do relatório de contratação e do

relatório final de obra.

Portaria

nº 701-

F/2008

08/07/29

Regula a constituição, funcionamento e gestão

do portal único da Internet dedicado aos

contratos públicos (Portal dos Contratos

Públicos).

Portaria

nº 701-

G/2008

08/07/29

Define os requisitos e condições a que deve

obedecer a utilização de plataformas

electrónicas pelas entidades adjudicantes, na

ANA, SA

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fase de formação dos contratos públicos, e

estabelece regras de funcionamento daquelas

plataformas.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Cont.

Legislaçã

o Data Assunto

Portaria

nº 701-

H/2008

08/07/29

Aprova o conteúdo obrigatório do programa e

do projecto de execução, bem como os

procedimentos e normas a adoptar na

elaboração e faseamento de projectos de obras

públicas, designados “Instruções para a

elaboração de projectos de obras”, e a

classificação de obras por categorias.

Portaria

nº 701-

I/2008

08/07/29

Constitui e define as regras de funcionamento

do sistema de informação designado por

Observatório das Obras Públicas.

Decreto-

Lei n.º

18/2008

08/01/18

Código dos Contratos Públicos

Decreto-

Lei n.º

143-A/2008

08/07/25

Regulamentação dos meios electrónicos

utilizados para contratação

Decreto-

Lei n.º

46/2008

08/03/12

Regime das operações de gestão de resíduos

resultantes de obras ou demolições

Regulament

o (CE)

1564/2005

05/09/07 Formulários Tipo de Anúncios de Concurso e

Adjudicação.

Portaria

nº1075/200

5

05/10/19

Altera a Portaria nº 104/01 de 21 de

Fevereiro, na redacção do nº 19.3 do Programa

de Concurso tipo. Revogada tacitamente na

medida em que incompatíveis com o Código dos

Contratos Públicos

ANA, SA

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Cont.

Legislaçã

o Data Assunto

Directiva

2004/17/CE 04/03/31

Coordenação dos Processos de adjudicação dos

contratos nos sectores da água, da energia,

dos transportes e dos serviços postais

Alterações à Directiva 2004/17/CE:

Regulamento (CE) nº 1422/2007, de 4 de

Dezembro.

Directiva

2004/18/CE 04/03/31

Coordenação dos processos de adjudicação dos

contratos de empreitadas de obras públicas,

dos contratos públicos de fornecimento e dos

contratos públicos de serviços.

Alterações à Directiva 2004/18/CE:

Regulamento (CE) nº 1422/2007, de 4 de

Dezembro.

D.L.

234/04 04/12/15

Altera o D.L. 223/2001 nos artigos 1º, 2º,

3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 12º, 13º, 16º, 20º,

25º, 26º, 30º, 32º, e 48º.

D.L.

245/2003

03/10/07

Modelos de anúncios a observar nos concursos

de empreitadas de obras públicas,

fornecimentos e prestações de serviço.

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de

29.01)

Portaria

nº 3/2002 02/01/04

Altera a Portaria 104/2001nos nº 15.2 e 17 do

Programa de Concurso Tipo constante da Secção

I do Anexo e no nº 1 do Anexo I constante da

Secção I. Revogada tacitamente na medida em

que são incompatíveis com o Código dos

Contratos Públicos

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Cont.

Legislaçã

o Data Assunto

Portaria

n.º

104/2001

01/02/21

Aprova os programas de concurso tipo, os

cadernos de encargos tipo, respectivos anexos

e memorandos, para serem adoptados nas

empreitadas de obras públicas por preço

global ou por série de preços e com projectos

do dono da obra e nas empreitadas de obras

públicas por percentagem.

Revogada tacitamente na medida em que

incompatíveis com o Código dos Contratos

Públicos

Alterações à Portaria 104/2001:

Lei 163/99, de 14 de Setembro;

Portaria 3/2002, de 4 de Janeiro;

Portaria 1075/2005, de 15 de Dezembro.

D.L.

223/2001 01/08/09

Contratação de Empreitadas, Fornecimentos e

Prestação de Serviços nos Sectores da Água,

da Energia, dos Transportes e das

Telecomunicações. (Revogado pelo Decreto-Lei

n.º 18/2008, de 29.01). Alterações ao D.L.

223/2001

D.L. 234/2004, de 15 de Dezembro.

D.L.159/20

00 00/07/27

Altera o D.L. 59/99 nos artigos 52º e

121º.(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008,

de 29.01)

Portaria

949/99 99/10/28

Modelos Tipo de Processos de Concurso

relativos à Aquisição de Bens e Serviços

(Nota: os modelos constantes desta Portaria

são meramente indicativos).

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Tabela 2 – Outra Legislação aplicável

Documento Data Assunto

Portaria

nº 6/2008 08/01/02

Classes de Habilitação contidas nos Alvarás de

Empreiteiro.

D.L.

282/2007 07/08/07

Alterações do Código da Insolvência e da

Recuperação de Empresas com republicação do mesmo

(D.L. 53/2004, de 18 de Março).

Portaria

193/2005

05/02/17

Actualização das Disposições Legais e

Regulamentares a Observar pelos Técnicos

Responsáveis dos Projectos de Obras e sua

Execução.

Portaria

1075/2005

05/10/19

Capacidade Económica e Financeira dos Concorrentes

– altera o número 19.3 da portaria 104/2001.

D.L.

197/2005 05/11/08 Altera o D.L. 69/2000.

D.L.

6/2004 04/01/06 Revisão de Preços.

D.L.

12/2004 04/01/09

Acesso e Permanência na Actividade de Construção

Civil.

Portaria

14/2004 04/01/10

Regime Jurídico de Ingresso e Permanência na

actividade de construção.

Portaria

16/2004 04/01/10

Estabelece as condições mínimas que devem ser

respeitadas pelas Empresas detentoras de alvará no

que se refere ao quadro de pessoal.

Portaria

19/2004 04/01/10

Cria as categorias e subcategorias dos diversos

trabalhos de construção.

Despacho

1592/2004

(2ª Série)

04/01/23 Revisão de Preço: Fórmulas Tipo.

Acórdão do

STA 04/07/28

A actividade avaliativa das comissões e dos Júris

nos Procedimentos Adjudicatários.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Portaria

994/2004

04/08/05

Capacidade Económica e Financeira dos Concorrentes

de Obras Públicas.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Documento Data Assunto

Portaria

994/2004

04/08/05

Capacidade Económica e Financeira dos

Empreiteiros de Construção.

Despacho

22637/200

4 (2ª

Série)

04/11/05 Fórmulas Tipo de Revisão de Preços.

D.L.

273/2003 03/10/29

Planeamento, organização e coordenação para

promover a Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho em estaleiros de construção civil.

Portaria

1547/2002

02/12/24

Definição dos Conceitos de Liquidez geral,

autonomia financeira e grau de cobertura do

imobilizado e determinação dos respectivos

valores para avaliação da capacidade económica

e financeira dos Adjudicatários de Obras

Públicas.

D.L.

177/2001 01/06/04

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação

Republica o D.L. 555/99, de 16 de Dezembro,

com revogação do nº 6, art.128.

D.L.

69/2000 00/05/03

Regime Jurídico da Avaliação de Impacte

Ambiental.

Circular

182/DSFP/

RAP/SA

00/12/19

SIMAP – Sistema de Informação para os Mercados

Públicos – Envio de Anúncios de Concursos.

Lei

168/99 99/09/18

Aprova o Código das Expropriações.

D.L. 99/12/16 Estabelece o Regime Jurídico da Urbanização e da

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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Manual Nome do Manual

555/99 Edificação.

D.L. 6/96 96/01/31 Código do Procedimento Administrativo

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Tabela 3: Ofícios da Direcção Geral do Património

Ofício Data Assunto

20443 7 de

Dezembro

SIMAP – Sistema de Informação para os

Mercados Públicos – Envio de Anúncios de

Concursos.

Tabela 4: Delegações de Poderes

Deliberação/

O.S. Data Assunto

OS–00-019/08 08/08/2

5 Publicidade

OS–00–005/08 08/03/2

6

Delegação de Poderes - Gestão de Recursos

Humanos

OS-00-003/07 07/03/0

7

Delegação de Poderes no Gestor de

Empreendimento do Plano de Desenvolvimento

do Aeroporto de Lisboa

OS-00-002/06 06/01/1

6 Delegações de Poderes

Extracto de

acta, Ponto

O.T. Nº 4

03/01/1

3 Alterações às Delegações de Poderes

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

7. Introdução

A ANA já tinha anteriormente definido os Modelos de

Aprovisionamento e Gestão de Grandes Investimentos e com vista à

sua operacionalização criado os Manuais de Aquisição de Bens e

Serviços e de Gestão de Grandes Investimentos.

Tendo em conta a alteração legislativa nesta matéria e ainda as

reorganizações internas ocorridas, quer a nível de Centralização

de Funções quer de processos, entendeu-se aglutinar num único

Manual todos os procedimentos referentes a esta matéria.

O presente Manual agrega os Modelos supra mencionados, agora

ajustados face à experiência adquirida, e a sua

operacionalização em termos de planeamento, contratação e

gestão, contemplando em cada uma das respectivas fases a

legislação aplicável.

Os preceitos dispostos ao longo deste Manual não dispensam todos

os intervenientes no processo de conhecerem e darem aplicação às

disposições contidas na legislação atrás mencionada,

nomeadamente no que se refere às omissões no âmbito da mesma e

consequentemente de lhes dar conhecimento. Sempre que necessário

devem solicitar o apoio da DSTE e do CSP no que respeita ao

Ambiente e SST e da DJUCON no que à matéria de contratação diz

respeito.

Deverão ainda as Direcções compatibilizar as disposições

constantes neste Manual com a documentação do SGI de modo a dar

cumprimento ao disposto no mesmo e a não serem postas em causa

as exigências das Normas de Referência.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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Manual Nome do Manual

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8. Descrição

8.1 MODELOS

8.1.1. Modelo de Gestão de Grandes Investimentos

8.1.1.1. Enquadramento

O processo de Planeamento e Controlo de Investimento constitui

parte integrante do Processo de Planeamento e Controlo de

Gestão, cujos princípios orientadores foram aprovados em

Deliberação do Conselho de Administração de 29 de Janeiro de

2004, Ponto da OT. Nº 6.

Dada a especificidade do Processo de Planeamento e Controlo de

Investimentos, a sua operacionalização encontra-se vertida ao

longo do presente Manual.

Em termos metodológicos deverá existir um adequado Planeamento

Físico e Financeiro, pelo que o Órgão Beneficiário do

Investimento (GI) e o Órgão que irá elaborar e executar o

Projecto (GP), deverão articular criteriosamente entre si todos

os prazos para as diversas fases (Orçamentos, Estudos, Projecto

de Execução, Contratualização, Execução Física do Projecto e

Recepção), tendo para tal também em consideração os tempos

dispendidos pelos restantes intervenientes (DJUCON, DSTE, DSTIC,

CSP e outras). Estes prazos deverão ser contratualizados pelo GI

com as restantes entidades envolvidas e deverão ficar abrangidos

nos objectivos individuais (KPI`s) de cada um dos

intervenientes.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Deverá ainda existir uma estreita articulação das áreas RIPE com

os Aeroportos e vice-versa de modo a que todos os investimentos

estejam alinhados e em sintonia com o Plano Director do

Aeroporto.

Quer a nível do GI, quer a nível do GP deverá existir um

Responsável por cada um dos Projectos (Processo) e esses

colaboradores deverão ser envolvidos nas diferentes fases dos

projectos até à sua versão final, de modo a que se revejam nos

compromissos assumidos.

A elaboração do Plano de Investimentos deve ser encarada como um

processos de reflexão e de envolvimento da estrutura na

definição de necessidades e das respectivas prioridades e não

como um processo administrativo.

As macro etapas que constituem um Ciclo de Vida de um Projecto de

Investimento são as abaixo indicadas:

Avaliação de Investimentos – Compreende todas as actividades

que vão desde a identificação das necessidades de

investimento até à sua inclusão no Plano de Investimentos.

Pedido de Parecer às Entidades Competentes – Sempre que

sejam programadas obras de beneficiação, reconstrução,

ampliação ou modificação do aeródromo que pela sua natureza

e duração possam conduzir à degradação da segurança da

operação, o operador deve apresentar ao INAC ou às demais

entidades competentes (caso obrigatório) um plano

operacional de trabalhos, para efeitos de aceitação prévia.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Concepção, Execução, Controlo e Conclusão de Investimentos –

Compreende todas as actividades desde a elaboração de estudo

prévio (quando necessário), de projecto de execução, da

preparação e lançamento do processo aquisitivo, adjudicação

e execução física do projecto até à sua conclusão.

Avaliação Pós-Conclusão do Investimento (Post Investment

Review) – Compreende as actividades inerentes à avaliação do

investimento, dos benefícios e desempenho associado ao

Projecto de Investimento.

A operacionalização das etapas acima indicadas encontra-se

disposta nos pontos subsequentes do presente Manual.

Os Projectos de Investimento da ANA serão controlados e geridos

através do SAP PS/IM.

Toda a documentação gerada ao longo do Ciclo de Vida de um

determinado Projecto de Investimento deverá ficar arquivado

preferencialmente em suporte electrónico, nomeadamente SAP/DMS e

de acordo com as regras estipuladas em documento próprio.

Os princípios subjacentes a este Modelo são aplicáveis a todos os

Projectos de Investimento da responsabilidade das Unidades de

Negócio (UN), Unidades de Serviço (US) e Direcções do Centro

Corporativo (CC) da ANA.

8.1.1.2. Objectivos

Este Modelo tem como objectivos:

Garantir o alinhamento da política de investimentos com a

estratégia da ANA;

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Garantir o alinhamento da política de investimentos com os

diferentes Planos de Desenvolvimento das infra-estruturas

aeroportuárias;

Garantir no processo de gestão de investimento a noção de

criação de valor para a ANA e para o seu Accionista,

procurando soluções que maximizem o valor criado para a

Empresa;

Gerir os investimentos da ANA de forma integrada, permitindo

um planeamento e controlo a diversos níveis, consoante as

necessidades da gestão;

Instituir a avaliação de performance no âmbito da gestão de

investimentos;

Garantir a Formalização e Homogeneização do processo de

avaliação de projectos de investimento, de modo a padronizar,

tanto quanto possível, os investimentos da ANA, permitindo,

por um lado, aumentar a capacidade de realização de

benchmarking e, por outro, a criação de uma linguagem comum

entre todos os intervenientes.

8.1.1.3. Princípios do Modelo de Gestão de Investimentos

da ANA

A estrutura do Modelo de Gestão de Investimentos assenta nos

seguintes princípios chave:

Ênfase na Criação de Valor

A avaliação dos Projectos de Investimentos será efectuada na

óptica do valor gerado, para a Empresa e para o seu Accionista.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Tal significa que a avaliação de um investimento resultará da

ponderação dos custo benefícios associados à sua realização. O

âmbito de tal avaliação pode incluir factores qualitativos de

serviço público aos quais a ANA se encontra vinculada.

Enfoque no Planeamento e Controlo de Projectos de Investimento

Os processos de avaliação, aprovação, planeamento e controlo de

investimentos devem ser formalizados e homogeneizados. O âmbito

do controlo de projectos será alargado para além da fase de

execução, ao período de exploração do investimento.

Coordenação Centralizada do Processo de Investimento

A avaliação e o controlo de todos os investimentos da ANA serão

coordenados por um Comité de Investimentos, Órgão que assessora o

CA neste âmbito.

Responsabilização das Direcções pelos seus Projectos de

Investimentos

As Unidades de Negócio/Unidades de Serviço/Direcções do Centro

Corporativo, enquanto promotoras de Investimentos, são

responsáveis pela boa execução dos

mesmos. Desta forma, torna-se possível avaliar e monitorizar a

performance de uma UN/US/CC no âmbito da gestão da execução dos

seus investimentos.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.1.1.4. Responsabilidades

Gestor de Investimento (GI)

O GI é a Unidade de (Negócio, Serviço ou Centro Corporativo) que

propõe a realização de determinado Projecto/Programa de

Investimento ao CA, e que é responsável pelo acompanhamento da

execução de um ou mais Projectos de Investimento, desde a sua

formulação inicial para efeitos de inscrição no Plano de

Investimentos até à sua conclusão.

Compete ao GI acompanhar a concepção do Projecto, a elaboração

do Caderno de Encargos e o Processo Aquisitivo subjacente ao

Investimento, bem como a execução do mesmo nas suas várias

fases. Deve também coordenar com o GP medidas correctivas

adequadas a eventuais desvios no andamento planeado dos

trabalhos de determinado projecto de investimento, em função dos

dados adquiridos, sempre que o entender por conveniente. Inclui-

se, ainda, no âmbito das competências do GI, a submissão ao CA,

para efeitos de aprovação, de todas as situações que ultrapassem

os limiares autorizados por este último.

É também competência do GI fazer cumprir as condições/prazos

estipulados nos Contratos de Prestação de Serviços Internos, a

serem assumidos pelo GI, GP e pelas diversas Direcções

Intervenientes no processo (DJUCON, DSTE, DSTIC e CSP).

É ainda responsabilidade do Gestor de Investimento assegurar a

implementação da metodologia de gestão de risco para grandes

Projectos de Investimento.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Gestor de Projecto (GP)

O GP é a Unidade de Negócio ou Unidade de Serviço responsável

pela concepção da Estimativa Orçamental e sua calendarização que

suporta a Intenção de Investimento e/ou o Projecto de

Investimento e/ou pela execução do mesmo. Nos casos em que o GI

assegura a elaboração da Estimativa Orçamental que suporta a

Intenção de Investimento e/ou do Projecto de Investimento e/ou a

execução física do mesmo assume em simultâneo o papel de GP.

A nomeação do GP obedece aos critérios a seguir evidenciados,

nas Tabelas abaixo indicadas:

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Projectos de Infra-Estruturas e Fornecimentos

Fornecimentos*

* Todos os processos de aquisição serão desencadeados pelo CSP

Cabe ao GP zelar pela elaboração do Plano de Prevenção e Gestão

de Resíduos de Construção e Demolição, conforme previsto no

Decreto-Lei n.º 46/2008 quer através do uso de recursos

internos, quer através da contratação do serviço a entidades

externas.

O Plano de Segurança e Saúde em fase de Projecto deverá também

ser elaborado ou mandado elaborar pelo GP, de acordo com o

estabelecido no Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro.

Compete ao GP elaborar um Contrato de Prestação de Serviços

Internos que contenha as condições da sua prestação, isto é,

prazos e montantes, o qual deverá ser assinado por si, pelo GI e

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

ainda pelas Direcções intervenientes (DJUCON, DSTE, DSTIC, CSP e

outras).

O GP é responsável pelo cumprimento das condições/prazos

estipulados nos Contratos de Prestação de Serviços Internos,

naquilo que lhe diz respeito.

É da responsabilidade do GP a abertura e manutenção das

estruturas de Projecto em SAP/PS ao longo do Ciclo de Vida do

Projecto de Investimento, desde a sua formulação inicial até à

sua conclusão. Aquando da abertura de um projecto em sistema, o

GP deverá obrigatoriamente consultar o GI no sentido de

harmonizar a estrutura existente, em sistema SAP, com a

estrutura do Plano de Investimentos.

Comité de Investimentos (CINV)

Compete ao CINV analisar as necessidades de Investimento que lhe

são apresentadas e remeter o seu parecer ao CA, para apoio à

tomada de decisão relativa à inclusão das Intenções de

Investimento no Plano de Investimentos da ANA, face ao montante

estabelecido a investir, bem como ao escalonamento das Intenções

de Investimento e/ou Projectos de Investimento, efectuando para

tal as reuniões que entenda com os GI’s e GP’s.

É ainda competência do CINV assegurar a implementação eficaz e

revisão dos princípios e objectivos do Modelo de Gestão de

Investimentos constantes no presente Manual, bem como, dos

procedimentos inerentes ao processo de avaliação e controlo do

investimento e zelar pelo seu cumprimento, reportando disso à

DAO para efeitos de actualização do presente Manual.

ANA, SA

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Direcção de Planeamento e Controlo de Gestão (DPCG)

Compete à DPCG o controlo da execução dos Investimentos, dando

disso conhecimento periódico ao CA. Compete ainda a esta

Direcção a avaliação do Investimento (quando aplicável) após a

sua execução.

Enquanto coordenador do CINV compete-lhe, também, a manutenção e

desenvolvimento dos instrumentos e metodologia de planeamento,

avaliação e controlo de Projectos de Investimento e assegurar o

bom funcionamento do já referido Comité.

A gravação de todos os dados de Planeamento macro, despesas e

datas chave previstas para os investimentos são também da

responsabilidade da DPCG.

Outras Responsabilidades - DJUCON; DSTE; DSTIC; CSP e Outras

Direcções

As responsabilidades detalhadas respeitantes ao desencadeamento,

desenvolvimento e acompanhamento dos processos, quer dos Órgãos

atrás mencionados, quer de outros que intervenham nos processos,

estão definidas ao longo de todo o Manual onde se desenvolvem os

processos a seguir, nomeadamente no que se refere ao cumprimento

das condições/prazos estipulados no Contrato de Prestação de

Serviços Internos.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

As responsabilidades quer de acompanhamento das diversas fases

do Investimento, quer na emissão de Pareceres devem ser

contratualizadas entre os GI’s e estas Direcções em coordenação

com os GP’s.

Nos Contratos de Contratualização deverão constar os prazos

contratualizados, de modo inequívoco, de forma a contribuir-se

para o cumprimento global do Planeamento do Investimento.

A responsabilidade pelas várias autorizações subjacentes às

diversas fases de concretização do Plano de Investimentos deve

respeitar o definido nas Delegações de Poderes em vigor na

Empresa.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

8.1.1.5. Tipologia de Projectos de Investimento

Grandes Investimentos

Para efeitos da aplicação do Modelo de Gestão de Investimentos,

os Grandes Investimentos são classificados, de acordo com o seu

objectivo, da seguinte forma:

Projectos de Desenvolvimento ou Ampliação

Projectos cuja concretização tem subjacente o incremento dos

benefícios económicos gerados pela Empresa, por via do

desenvolvimento das infra-estruturas ou equipamentos existentes

ou pela aquisição ou construção de novas infra-estruturas e/ou

equipamentos, designadamente:

projectos que visem aumentar a capacidade de processamento de

aeronaves e carga no lado ar;

projectos que visem aumentar a capacidade de processamento de

passageiros, bagagem e carga no lado terra;

projectos que visem aumentar a área útil de zonas afectas à

exploração imobiliária (áreas de retalho, edifícios de

escritórios, armazéns, parques de estacionamento, etc.);

projectos que visem a redução dos custos de exploração das

infra-estruturas ou equipamentos em funcionamento (custos

energéticos, de manutenção e conservação, etc.);

projectos que visem incrementar a rendibilidade dos negócios

não-aviação (construção de suportes publicitários, redecoração

das áreas de retalho, etc.. ).

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Os Planos de Desenvolvimento ou Programas de Investimento são

constituídos pelo conjunto de vários projectos que agregam

diversos investimentos que concorrem para o mesmo objectivo.

Projectos de Conservação/Reparação

Projectos cuja concretização tem subjacente a manutenção dos

benefícios económicos gerados pela Empresa, por via do

desenvolvimento das infra-estruturas ou equipamentos existentes

ou pela aquisição ou construção de novas infra-estruturas e/ou

equipamentos, designadamente:

projectos que visem garantir o nível de funcionamento das

infra-estruturas e/ou equipamentos existentes durante a sua

vida útil;

projectos que visem o incremento da vida útil das infra-

estruturas e/ou equipamentos existentes para além do período

inicialmente estimado;

projectos que visem a substituição de infra-estruturas ou

equipamentos existentes que se encontram obsoletos ou em

estado de deterioração avançada (independentemente da sua

utilização em actividades ou espaços directamente conexos à

prestação de serviços da Empresa ou em actividades ou áreas

de suporte);

projectos que visem a normalização das especificidades de

funcionamento das infra-estruturas e/ou equipamentos

existentes de acordo com legislação específica.

De acordo com as Normas IAS/IFRS em aplicação pela Empresa, as

benfeitorias/conservações, desde que não aumentem a vida útil ou

não permitam novas funcionalidades aos bens já existentes mesmo

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

que se repercutam em mais do que um exercício são custos do

exercício e por isso não figurarão no Plano de Investimentos da

ANA.

Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação

Esta tipologia integra todos os projectos de investimento cujo

objectivo principal consiste no desenvolvimento, manutenção ou

substituição dos sistemas de informação e comunicação.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Expropriações

Projectos de investimento cujo âmbito diz respeito à

expropriação de terrenos para os quais ainda não exista nenhum

Projecto de Desenvolvimento e Ampliação a afectar.

Investimentos Correntes

Os Investimentos Correntes, conforme já referido, correspondem a

aquisições ou beneficiações de imobilizados no âmbito da

exploração corrente das direcções cujo valor individual não pode

exceder o limiar máximo aprovado pelo CA sobre proposta do CINV

(50.000€)

Os Investimentos Correntes são classificados, de acordo com a

sua natureza, da seguinte forma:

- Edifícios e Outras Construções;

- Equipamento Básico;

- Equipamento de Transporte;

- Ferramentas e Utensílios;

- Equipamento Administrativo, Social e Mobiliário Diverso;

- Taras e Vasilhames;

- Outras Imobilizações Corpóreas.

8.1.1.6. Elementos do Processo de Gestão de

Investimentos

O processo de Gestão de Investimentos da ANA assenta em duas

peças fundamentais:

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Plano de Investimentos: conjunto de todos os Projectos de

Investimento assumidos pela Empresa, isto é, que tenham sido

objecto de uma pré-contratualização entre os principais

intervenientes, com vista ao desenvolvimento das actividades

conducentes à elaboração dos respectivos projectos de

execução, dos processos concursais e posterior execução, para

além de todos os Projectos de Investimento que se encontram

em curso, quer por via de estarem associados a Planos de

Desenvolvimento, quer de forma isolada a serem realizados. Só

deverão ser considerados nos primeiros anos do Plano de

Investimentos os projectos que disponham de Projecto de

Execução concluído e que se comprove, pela análise do

respectivo planeamento, que existem expectativas fiáveis de

que a execução dos mesmos se inicia nesses anos e ainda

aqueles que já se encontram em fase de execução.

Desta forma o Plano de Investimentos apresenta as verbas

aprovadas pelo CA para o desenvolvimento das actividades

inerentes à elaboração de projectos de execução, fase

concursal e execução física, num horizonte de 2 anos.

Nos restantes três anos serão incluídos os projectos já

assumidos pela Empresa, caso dos contidos nos Planos de

Desenvolvimento e outros em que haja expectativas fiáveis de

serem concretizados, sendo que em qualquer caso deverão estar

de acordo com o planeamento físico e financeiro de execução

do projecto, acordado entre o GI e o GP e os restantes

intervenientes.

Portfólio de Investimentos: conjunto de todas as intenções de

investimentos que viram a sua entrada no Plano de

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Investimentos recusada, isto é, que não foram ainda assumidas

pela Empresa, aguardando decisão superior para o serem.

O total das Intenções de Investimento será considerado no

Plano de investimentos numa única rubrica denominada “Outros

Projectos”.

8.1.1.7. Regras de Apresentação do Plano de

Investimentos

Conforme já referido o Processo de Gestão de Investimentos

requer um Planeamento sistematicamente actualizado, de modo a

que os valores, a considerar na proposta do mesmo, resultem de

prioridades estabelecidas e de contratualizações entre os GI’s e

GP’s e ainda com os outros intervenientes em cada um dos

processos (DJUCON; DSTE; DSTIC, CSP e outras), nas quais dever-

se-á ter sempre em consideração o tempo que por norma cada uma

das fases acarreta. Os Projectos a considerar no primeiro ano do

Plano deverão ser todos aqueles cuja expectativa de

concretização seja o mais fiável possível e os valores

considerados deverão não apresentar desvios significativos face

às realizações efectivas.

Face ao referido para elaboração do Planeamento dos

Investimentos dever-se-á partir da data em que se pretende que o

investimento entre em funcionamento até ao início das

estimativas orçamentais e não ao contrário.

Desta forma, no processo de gestão de investimentos deverão ser

tidos em conta os seguintes marcos temporais:

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Anualmente, até 31/5, cada Direcção deverá apresentar ao CINV a

sua proposta de Plano de Investimento para o quinquénio seguinte.

30.06.n-2 30.11.n-2 31.03.n-1 30.04.n-1 31.05.n-1 15.07.n.1

GI entrega todas

as novas

intenções de

investimentoao GP

GP efectua

avaliação

preliminar das

intenções e

discute-as

com GI

-GP elabora

estudo de

viabilidade do

Investimento

-GI promove

estudo de

viabilidade

econ-financeira

-GI elabora

programa

preliminar

-GP consolida os

Programas base

-GP’s e GI’s após

acertos

consolidam os

Programas base

- Pré-

contratualização

entre GI; GP;

DJUCON; DSTE;

CSP e DSTIC

- GI apresenta a

documentação

revista dos

Projectos que

transitam de

anos anteriores

GI/GP/DCPG

preparam a

documentação

a levar ao

CINV

CINV envia

parecer com

Quadro Final dos

Investimentos

para o CA

aprovar

30.07.n-1

CA aprova Quadro

Final de

Investimentos

31.06.n-1

CINV discute

com GI’s e

GP’s as

intenções de

investimento

apresentadas

30.06.n-2 30.11.n-2 31.03.n-1 30.04.n-1 31.05.n-1 15.07.n.1

GI entrega todas

as novas

intenções de

investimentoao GP

GP efectua

avaliação

preliminar das

intenções e

discute-as

com GI

-GP elabora

estudo de

viabilidade do

Investimento

-GI promove

estudo de

viabilidade

econ-financeira

-GI elabora

programa

preliminar

-GP consolida os

Programas base

-GP’s e GI’s após

acertos

consolidam os

Programas base

- Pré-

contratualização

entre GI; GP;

DJUCON; DSTE;

CSP e DSTIC

- GI apresenta a

documentação

revista dos

Projectos que

transitam de

anos anteriores

GI/GP/DCPG

preparam a

documentação

a levar ao

CINV

CINV envia

parecer com

Quadro Final dos

Investimentos

para o CA

aprovar

30.07.n-1

CA aprova Quadro

Final de

Investimentos

31.06.n-1

CINV discute

com GI’s e

GP’s as

intenções de

investimento

apresentadas

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Esta proposta deverá integrar:

i) o valor dos Estudos e Projectos das Intenções de Investimento

pré-contratualizadas para as quais os GI’s pretendem a

aprovação do CA;

ii) o valor de realização previsto para os Projectos de

Investimento em curso;

iii) o valor de realização previsto para as Intenções

de Investimentos cujos Estudos e Projectos se encontram

concluídos, e para os quais os GI’s pretendem a aprovação

por parte do CA. Sendo que pelo menos para o 1º ano do Plano

deverão ser consideradas as Intenções de Investimento que

detenham projectos de execução e sobre as quais residam

expectativas fiáveis de que a sua execução física se inicia

nesse ano.

Na apresentação do seu Plano de Investimento cada Direcção deverá

respeitar os seguintes critérios:

Os investimentos devem ser segregados até ao nível de

processo, desta forma os projectos devem ser decompostos em

sub - projectos e estes em empreitadas e/ou fornecimentos,

cada um dos quais constitui um processo.

Sempre que existam um conjunto de Projectos a concorrer para

o mesmo objectivo dentro da mesma Direcção devem ser

integrados num Plano de Desenvolvimento dessa Unidade.

iv) Os Projectos/Intenções de Investimento devem figurar

individualmente sob uma das categorias atrás descritas

“Grandes Investimentos” do presente Manual;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

v) Os custos estimados referentes aos Estudos e à execução

física dos Projectos de Investimento a inserir no Plano de

Investimentos devem incluir o valor de todos os trabalhos

inerentes à sua realização, sejam estes executados interna

(TPE’s) ou externamente;

Para este valor devem concorrer todos os trabalhos inerentes

à execução do Projecto, Expropriações, Estudos e Projectos,

Concurso, Execução e Fiscalização dos Trabalhos, até à

corporização e integração do investimento no Património da

Empresa;

vi) A designação de uma Intenção de Investimento/Projecto de

Investimento ao longo de todas as fases que constituem o seu

Ciclo de Vida deverá permanecer inalterada;

vii) Ainda que, ao longo do seu período de execução, determinado

Investimento possa ser reformulado, quanto ao seu âmbito,

quanto à sua duração e custo a sua designação inicial,

referente ao seu momento de aprovação, não deve ser alterada

mas sim mantida em todos os Planos em que figure;

viii) Os modelos a utilizar ao longo da gestão do

investimento figuram no Módulo do iBPMS “Gestão Documental”.

8.1.2. Modelo de Contratação

8.1.2.1. Âmbito de Aplicação

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O presente Modelo aplica-se a todos os processos de contratação

desenvolvidos pela ANA, relativos a aquisições de fornecimentos,

serviços e empreitadas de obras e têm em vista:

Identificar e orçamentar as necessidades de contratação;

Definir as especificações necessárias à contratação;

Planear a contratação;

Determinar o procedimento a utilizar para a necessária

contratação;

Elaborar a documentação necessária ao procedimento

determinado;

Difundir e acompanhar o procedimento;

Adjudicar a contratação;

Recepcionar, armazenar e entregar os fornecimentos;

Acompanhar o desenvolvimento das Prestações de Serviços e

Empreitadas de Obras;

Avaliar a qualidade do Fornecimento, Serviço ou Empreitada

de Obra;

Avaliar o fornecedor, prestador de serviço ou empreiteiro

da obra;

Facultar a informação necessária à correcta contabilização

e ao devido e atempado pagamento de acordo com o

contratualmente estabelecido;

Controlar a realização dos custos.

8.1.2.2. Objectivos

Assegurar a eficácia e eficiência dos processos de contratação,

providenciando os fornecimentos, serviços e empreitadas de obras

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

necessários às diferentes Unidades nas condições que melhor se

adeqúem aos interesses da Empresa, e promovendo:

A maximização dos benefícios negociais;

A optimização da qualidade dos objectos de contratação;

A redução do período de espera por parte dos beneficiários;

A minimização dos custos internos com os processos de

contratação;

A uniformização e agilização dos procedimentos, relativamente

às diferentes partes envolvidas;

A utilização das melhores práticas para o efeito;

A promoção da imagem da ANA enquanto cliente e parceira de

negócios.

8.1.2.3. Princípios do Modelo de Contratação

Ênfase no planeamento

- Planeamento das contratações de fornecimentos, serviços e

empreitadas de obras que a isso obriguem, de acordo com

regras e normativos existentes, ou que reúnam condições

para a definição e aplicação de métodos estratégicos às

próprias contratações e/ou para o desenvolvimento de

negociações.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Homogeneização dos Objectos de Contratação

- Minimização da quantidade de contratações e de diferentes

objectos para um mesmo fim;

- Normalização das especificações técnicas para um mesmo

objecto de contratação, bem como das correspondentes

definições de qualidade e de níveis de serviço pretendidos

(SLA's).

Perspectiva de custo total

- Avaliação dos custos, tendo em consideração os de

contratação, os da correspondente Manutenção, nos casos em

que se aplique, e os internos, quer os respeitantes ao

próprio processo de contratação, quer os posteriormente daí

decorrentes.

Coordenação centralizada dos processos de contratação

- Homogeneização de regras e métodos processuais;

- Consolidação, especialização e desenvolvimento das áreas de

conhecimento e informação necessárias à contratação e

consequente disponibilização.

Flexibilidade dos processos de contratação

- Desenvolvimento de processos de contratação/adjudicação

adaptados às especificidades e factores críticos de sucesso,

tendo em consideração as particularidades de

cada beneficiário, relativamente a cada fornecimento,

prestação de serviços ou empreitada de obras.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Avaliação sistemática da Função Contratação

- Permanente objectivo na melhoria, quer da eficiência, quer

da eficácia da Organização, em termos de contratação.

Coordenação e Controlo

- Respeito integral por todas as regras e normativos que se

encontram a juzante de qualquer dos processos contratuais, isto

é, nomeada e especificamente no que respeita ao que os sucedem

(controlo).

Gestão de Investimentos

- Respeito integral pelo que se encontra disposto no Modelo de

Gestão de Grandes Investimentos.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

8.1.2.4. Definição das Tipologias de Contratação e

Respectivas Categorias

Fornecimentos

A. Bens de Consumo Corrente

Acessórios para Máquinas, Ferramentas e Utensílios de

Desgaste Rápido;

Fardamentos e Equipamento de Protecção Individual (EPI);

Livros e Documentação Técnica;

Lubrificantes e Fluidos Especiais;

Material para Construção Civil, Mecânica e

Metalomecânica;

Material Eléctrico, Electrónico, de Iluminação e de

Sinalização;

Material de Economato;

Material Médico e de Enfermagem;

Produtos Alimentares;

Sobressalentes para Equipamentos.

B. Equipamentos:

Equipamento Administrativo (mobiliário,...);

Equipamento Básico (elevadores, tapetes rolantes, pontes

telescópicas, sistemas de tratamento de bagagem, AVAC,

...);

Equipamento de Informação e Comunicação (servidores,

computadores pessoais, respectivos periféricos,

impressoras, fotocopiadoras, aparelhos de telecópia,

centrais telefónicas, telefones, telemóveis, sistemas de

radiocomunicação, sistemas de som e imagem, ...);

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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Manual Nome do Manual

Equipamento de Segurança - Security (equipamento de

rastreio de pessoas ou de bagagens, detectores de metais e

explosivos, máquinas de Raios X, ...);

Máquinas e Ferramentas;

Viaturas de Função;

Viaturas Operacionais.

Serviços

A. Conservação e Reparação de Edificações e Obras de Arte

Manutenção Preventiva;

Manutenção Correctiva;

Pequena Remodelação de Instalações.

B. Conservação e Reparação de Equipamento

Manutenção Preventiva;

Manutenção Correctiva.

C. Consumos

Água;

Combustíveis;

Comunicações (dados, voz e imagem);

Energia Eléctrica;

Gás.

D. Deslocações e estadas

No País;

No estrangeiro.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

E. Seguros

Estratégicos (Responsabilidade Civil, Patrimoniais, DO –

Responsabilidade Civil Directores e Membros CA);

Operacionais (Seguro saúde, Acidentes de Trabalho,

Acidentes Pessoais, Automóvel, Assistência em Viagem, Obras

Arte,…).

F. Serviços Gerais

Desmatação e Deservagem;

Desinfestação;

Jardinagem;

Limpeza e Higiene;

Manutenção de Plantas de Interior;

Recolha e Tratamento de Resíduos;

Segurança - Aviação - Security;

Segurança - Vigilância.

G. Subcontratações

Acolhimento e Atendimento, quer Público, quer Especial;

Arrumação de Carrinhos de Bagagem;

Assistência a Passageiros com Mobilidade Reduzida;

Atendimento Telefónico;

Enfermagem;

Exploração de Depósitos de Bagagens;

Exploração de Parques de Estacionamento;

Falcoaria;

Operação dos Sistemas de Tratamento de Bagagem;

Operação de Pontes Telescópicas;

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Socorro e Emergência de Aeródromo;

Outras subcontratações.

H. Trabalhos Especializados

Armazenagem e Distribuição de Fornecimentos;

Assessoria Técnica;

Consultoria e Auditoria;

Estudos e Serviços Relacionados com Empreitadas de Obras

(Estudos Preliminares, Projecto Execução, Fiscalização,

Coordenação de Segurança em Obra, ...);

Formação;

Gestão Integrada de Equipamento de Impressão, Cópia,

Telefax e Digitalização;

Manutenção de Redes por Cabo;

Operacionalização de Centros de Incidências e Assistência

Técnica;

Elaboração de Programas Informáticos e Respectivo

Licenciamento;

Publicidade e Imagem;

Outros trabalhos, estudos ou serviços em âmbitos técnicos

específicos.

I) Empreitadas de Obras

Projecto de Execução;

Execução.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.1.2.5. Responsabilidades Gerais

8.1.2.5.1. Responsabilidades Genéricas

A responsabilidade pelos processos de aquisição é do CSP,

excepto nas situações em seguida delimitadas.

Para as contratações destinadas à DAA, as responsabilidades

cometidas ao CSP serão assumidas pela própria DAA, desde que

nada em contrário tenha sido previamente acordado entre as

partes ou determinado pelo CA.

Para a contratação de Empreitadas de Obra (Infra-estruturas e

Fornecimentos) e respectivas Prestações de Serviços que se

encontrem no seu âmbito, ou que lhes estejam intimamente ligadas

(Estudos Preliminares, Projecto de Execução, Fiscalização,

Coordenação de Segurança em Obra,...), as aquisições serão

assumidas pelo respectivo Gestor de Projecto.

Para as outras contratações, as responsabilidades cometidas ao

CSP só poderão ser assumidas pelas Direcções Beneficiárias em

caso de:

- Fornecimentos que, pelo seu carácter de urgência devidamente

justificado, não permitam o decurso do período de tempo

necessário ao desenvolvimento do respectivo processo por parte

do CSP:

- Contratações das famílias da categoria " H Trabalhos

Especializados ”;

- Assessoria Técnica;

- Consultoria e Auditoria;

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

- Formação;

- Publicidade e Imagem;

- Outros Trabalhos, estudos ou serviços em âmbitos técnicos

especializados;

- Contratações cuja efectivação, por parte de outra Direcção,

tenha sido expressamente determinada pelo Conselho de

Administração (Fornecimentos ou Prestações de Serviços

Especificas).

Cabe aos Órgãos Beneficiários fornecer ao CSP toda a informação

e os indicadores de gestão solicitados por esta Direcção, nos

moldes que a mesma vier a estipular, relativamente às aquisições

por eles geridas.

As excepções delimitadas no presente ponto serão igualmente

aplicáveis à renovação de contratos no respectivo âmbito, bem

como à introdução de adendas em contratos ou de

rescisão/denúncia de mesmos.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.1.2.5.2. Responsabilidades Específicas de cada

Interveniente nos Processos

Direcções Beneficiárias

Aplicável para Fornecimentos e Serviços

Identificação das Necessidades e respectiva Orçamentação (nas

situações de Grandes Investimentos conforme disposto no ponto

8.2.1 Planeamento de Aquisições para Grandes Investimentos);

Entrega da informação necessária ao planeamento das

contratações de fornecimentos e serviços (nas situações de

Grandes Investimentos conforme disposto no ponto 8.2.1

Planeamento de Aquisições para Grandes Investimentos);

Especificação, ao nível que se justifique, das características

técnicas respeitantes a cada uma das contratações pretendidas

(nas situações de Grandes Investimentos conforme disposto no

ponto 8.2 Planeamento de Aquisições);

Especificação do Centro de Custo/Projecto de Investimento do

órgão beneficiário;

Estabelecimento dos níveis pretendidos para as prestações de

serviços a contratar (SLA's), bem como dos indicadores a

considerar para o efeito;

Requisição dos fornecimentos previstos;

Recepção dos fornecimentos, respectiva análise de

conformidade e reporte do facto ao CSP;

Devolução, ao CSP, de fornecimentos não conformes;

Controlo das prestações de serviços contratadas e

correspondente autorização de pagamento;

Controlo dos custos em função do orçamento aprovado.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

CSP

Aplicável para Fornecimentos e Serviços

Apoio ao processo de orçamentação e planeamento das Direcções

Beneficiárias;

Planeamento das contratações a efectuar;

Análise dos mercados;

Promoção da homogeneização de especificações;

Desenvolvimento e manutenção de catálogos de bens de consumo

corrente e de equipamentos;

Definição das estratégias de negociação e contratação;

Desenvolvimento, acompanhamento e concretização dos

procedimentos e processos de contratação ou de

acordos/contratos de fornecimento;

Verificação da conformidade dos fornecimentos e devolução dos

artigos não conformes;

Promoção do accionamento das garantias e/ou

cauções respeitantes a contratações não cumpridas, bem como da

libertação de cauções de acordo com o contratualmente

estabelecido;

Gestão dos armazéns (central e locais);

Garante no cumprimento de todos os requisitos legais,

ambientais, de segurança e saúde no trabalho (SST) e de

responsabilidade social exigíveis aos fornecimentos e serviços

contratados;

Avaliação dos fornecedores e prestadores de serviços e

actuação em conformidade;

Encaminhamento dos fornecimentos para os respectivos

utilizadores, bem como da documentação necessária aos

processos contabilísticos e de tesouraria;

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Cumprimento integral dos requisitos legais aplicáveis à

contratação;

Manutenção dos arquivos físicos ou electrónicos referentes às

contratações e seu acompanhamento;

Informação, permanente e actualizada aos interessados, sobre o

ponto de situação de cada processo em curso;

Disponibilizar em GDF as facturas recepcionadas dos

fornecedores de modo a que as mesmas sejam validadas em termos

qualitativos pelas Unidades Beneficiárias;

Proceder aos registos contabilísticos inerentes às aquisições

efectuadas;

Registar e actualizar em SAP MM todas as informações

relevantes ao processo aquisitivo;

Monitorização de indicadores de desempenho próprio, para

avaliação quantitativa e qualitativa dos processos

desenvolvidos, e sua divulgação;

Promoção da actualização dos modelos de documentos-tipo de

carácter financeiro a utilizar nos vários processos

aquisitivos

DFIN

Promoção da actualização dos modelos de documentos-tipo de

carácter financeiro a utilizar nos vários processos

aquisitivos;

Análise e emissão de pareceres sobre documentação respeitante

a processos Concursais, no âmbito e dentro dos prazos

estabelecidos;

Participação nos Júris criados para efeitos concursais, no

âmbito estabelecido nos procedimentos internos;

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Análise e emissão de parecer sobre a documentação contratual,

quando tal for solicitado pela entidade que liderou o processo

de contratação;

Accionamento/libertação de cauções sob proposta fundamentada

da entidade que liderou o processo de contratação.

DJUCON

Promoção de acções de formação destinadas aos interessados aos

mais diversos níveis, para sensibilização e para correcta

interpretação da legislação em vigor;

Promoção da actualização dos modelos de documentos tipo a

utilizar nos vários processos aquisitivos, de acordo com a

legislação em vigor;

Análise e emissão de pareceres sobre documentação respeitante

a processos concursais e, quando solicitado, também a outros

processos aquisitivos;

Participação nos Júris criados para acompanhamento dos

procedimentos aquisitivos;

Análise e emissão de parecer sobre a documentação contratual,

quando solicitado pela entidade que liderou o processo de

contratação;

Participação nos procedimentos, pós adjudicação, referentes a

processos concursais, incluindo celebração de contratos, de

acordo com o definido nos procedimentos internos, ou noutros

processos, quando solicitado.

Participação na resolução de problemas de ordem jurídica

decorrentes da execução dos contratos celebrados pela ANA,

S.A..

DPCG

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Controlo sobre o cumprimento do estabelecido no Modelo de

Gestão de Grandes Investimentos;

Controlo sobre o cumprimento dos procedimentos respeitantes a

planeamento, relativamente aos elementos recebidos aquando da

elaboração do Plano Operacional;

Consolidação do Plano de Investimentos e do Plano Operacional;

Actualizações em SAP conforme definido em 8.1.1 Modelo de

Gestão de Grandes Investimentos.

DSTE

Estabelecimento das regras ambientais a garantir pela entidade

que liderou o processo de contratação relativamente aos

fornecimentos e serviços , sempre que solicitado pelas

Direcções Beneficiárias e/ou do CSP;

Emissão de pareceres ambientais, em particular, e técnicos, em

geral, sob solicitação das Direcções Beneficiárias e/ou do CSP;

Apoio técnico na caracterização ambiental a constar nos

catálogos de Bens de consumo corrente e de equipamentos, sempre

que solicitado pelas Direcções Beneficiárias e/ou do CSP;

Apoio técnico e ambiental durante e após a execução do objecto

da contratação;

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

DSTIC

Análise e emissão de pareceres sobre documentação respeitante

a processos de contratação, quando tal for solicitado.

No que respeita, exclusivamente, ao Fornecimento de Programas

Informáticos (respectivo licenciamento) e de Equipamentos de

Informação e Comunicação, bem como a prestações de serviços

relacionadas:

Concentração da informação sobre as necessidades das Direcções

Beneficiárias e respectiva orçamentação;

Entrega da informação necessária ao planeamento das

contratações de fornecimentos;

Especificação, ao nível que se justifique, das características

técnicas respeitantes a cada um dos fornecimentos pretendidos;

Requisição dos fornecimentos previstos;

Recepção dos fornecimentos, respectiva análise de

conformidade e reporte do facto ao CSP;

Devolução, ao CSP, de fornecimentos não conformes;

Controlo dos custos em função do orçamento aprovado.

GESTOR DE PROJECTO (no âmbito da contratação)

Aplicável para Empreitadas de Obras ou Fornecimentos Específicos

Suporte à orçamentação e caracterização técnica do objecto a

adquirir;

Desenvolvimento, acompanhamento e concretização dos

procedimentos e processos de contratação;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Cumprimentos dos requisitos legais aplicáveis antes e durante

a execução do objecto da contratação;

- Acompanhamento da execução das Empreitadas do ponto de

vista físico e financeiro e emissão de correspondente

autorização de pagamento;

- Análise de necessidade e preparação de processos

relativos à aprovação de trabalhos a mais e a

menos/aditamentos, suspensões, prorrogações e aplicação

de multas contratuais;

Exigência no cumprimento de todos os requisitos legais,

ambientais, de segurança e saúde no trabalho (SST) e de

responsabilidade social relativamente às Empreitadas;

Alimentação dos sistemas de controlo (SAP/PS) de modo a

garantir o controlo e a existência de informação, permanente e

actualizada aos interessados, sobre o ponto de situação de

cada processo em curso;

Acompanhamento das recepções de Empreitadas/Fornecimentos e

cumprimento dos procedimentos subsequentes a seu cargo;

Avaliação dos fornecedores e actuação em conformidade;

Promoção do accionamento das garantias e/ou

cauções respeitantes a contratações não cumpridas, bem como da

libertação de cauções de acordo com o contratualmente

estabelecido;

Gestão de garantias/anomalias durante o período de garantia;

Cumprimento dos procedimentos definidos para resolução de

situações jurídicas durante e após execução do objecto dos

contratos;

Manutenção dos arquivos físicos e/ou electrónicos referentes

às contratações e seu acompanhamento.

GESTOR DE INVESTIMENTO (no âmbito da contratação)

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Aplicável para Empreitadas de Obras ou Fornecimentos Específicos

Identificação das Necessidades e respectiva Orçamentação;

Especificação, ao nível que se justifique, das características

técnicas respeitantes a cada uma das contratações pretendidas;

Promoção dos estudos ambientais legalmente exigíveis, prévios

ao lançamento do processo de contratação do objecto a

adquirir;

Confirmação dos requisitos expressos no Processo Concursal

(Caderno de encargos, Projecto de Execução,…);

Aprovação ou emissão de parecer para aprovação, caso não

detenha Delegações de Poderes para tal, de processos de

trabalhos a mais/aditamentos, suspensões, prorrogações e

aplicação de multas contratuais;

Acompanhamento das recepções de Empreitadas/Fornecimentos e

cumprimento dos procedimentos subsequentes a seu cargo;

Garantir a aplicação da metodologia de Gestão de Risco aos

Programas de Investimento;

Acompanhamento da ocorrência de anomalias durante o período de

garantia e seu reporte;

Manutenção dos arquivos físicos ou electrónicos referentes às

contratações e seu acompanhamento.

Cumprimento dos procedimentos definidos para resolução de

situações jurídicas durante e após execução do objecto dos

contratos.

Aprovações

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

As aprovações necessárias a cada uma das responsabilidades

identificadas são as estabelecidas pelas Delegações de Poderes

em vigor.

8.1.2.6. Principais Actividades e Regras

8.1.2.6.1 Fornecimentos e Serviços

Identificação de Necessidades e Planeamento

Bens de Consumo Corrente: cabe ao CSP proceder à agregação

da informação (conforme definido em 8.2 – Planeamento de

Aquisições) e, suportado nesta, nos históricos de consumos

e numa perspectiva global, promover a estimativa a servir

de base ao estabelecimento de acordos/contratos com os

fornecedores;

Investimentos Correntes: os planeamentos apresentados pelas

Direcções Beneficiárias devem ser congregadas para um plano

global anual com vista à aplicação de estratégias de

contratação com o objectivo de minimização dos custos não

só dos bens a adquirir como das prestações de serviços

associadas;

Grandes Investimentos: as respectivas regras encontram-se

definidas no Modelo de Gestão de Grandes Investimentos, que

é parte integrante do presente Manual;

Serviços: as Direcções Beneficiárias têm de apresentar à

DPCG, aquando da elaboração do Plano Operacional, a

discriminação das contratações pretendidas, cabendo ao CSP,

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

desde que respeitem ao seu universo de actuação e quando

solicitado, facultar os valores de referência para o

efeito.

Será responsabilidade do CSP proceder ao planeamento do processo

concursal tendo em conta a estimativa da data do início da

prestação de serviço pretendida pelos Beneficiários.

Especificações de Características Técnicas

As especificações de características técnicas devem incluir,

sempre que aplicáveis, os requisitos respeitantes às políticas

de ambiente, de segurança e de qualidade.

Não deve ser feita referência a qualquer marca, detentor de

marca, proprietário, representante ou vendedor, excepto se o

objecto da contratação não tiver outra forma de caracterização.

As características definidas pelo Órgão Beneficiário não podem

ser alteradas, salvo mediante acordo do mesmo.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Codificação de Bens e Serviços e sua Catalogação

Cabe ao CSP assegurar a padronização e agregação dos bens e

serviços (onde possível) a adquirir.

Os produtos e serviços deverão ser classificados e codificados

de uma forma normalizada, devidamente acordada com as Direcções

Beneficiárias e convenientemente difundida.

Os catálogos serão um repositório central de produtos e serviços

padronizados e disponíveis para requisição, onde constam as

respectivas características e preços, derivando dos acordos/

contratos estabelecidos com os correspondentes

fornecedores/prestadores de serviços, tendo como objectivo a

eficiência e eficácia dos processos aquisitivos.

O CSP deverá ter em conta a actualização das necessidades

manifestadas pelos órgãos beneficiários para revisão dos

catálogos.

O CSP deve zelar pela harmonização e actualização da informação

referente ao catálogo de bens ao nível dos diferentes sistemas

de informação envolvidos na aquisição de bens e serviços de modo

a que, em todos eles, subsista uma única codificação de bens e

não tantas quantas os sistemas envolvidos.

Negociação e Contratação

A negociação e contratação engloba:

- Definição da estratégia negocial/contratual;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

- Consulta/negociação com os fornecedores;

- Elaboração de toda a documentação concursal;

- Publicitação e acompanhamento do procedimento concursal;

- Determinação da proposta a preferir;

- Adjudicação da proposta preferida/elaboração do contrato;

- Actualização de valores contratuais;

- Prorrogação/ rescisão contratual.

Recepção de Fornecimentos

Os Fornecimentos devem ser recepcionados nos locais

previamente estabelecidos e aí efectuada a respectiva

conferência de acordo com as metodologias definidas;

Toda a documentação inerente deve ser devidamente encaminhada,

para o Órgão responsável pelo processo aquisitivo, com a

máxima urgência;

A segregação de material não conforme, sua devolução e

substituição devem ser efectuadas com a máxima celeridade;

Tem de ser efectuado o registo dos elementos necessários ao

encerramento do pedido de compra e à avaliação do

correspondente fornecedor.

Políticas de Armazenagem

Só devem ser armazenados artigos por absoluta e justificada

necessidade.

Os procedimentos de armazenagem terão de obedecer às

metodologias e responsabilidades definidas na diversa

documentação aplicável existente no iBPMS.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Gestão Contratual de Prestação de Serviços

Os pressupostos básicos na Gestão de Serviços são os seguintes:

Existência de um Gestor Central de Contrato, cuja

responsabilidade é a da centralização da informação, do

controlo global da prestação e do relacionamento supra-local

com o Prestador;

Existência de um Gestor Local de Contrato, cuja

responsabilidade é a da Gestão e do controlo operacional da

prestação;

Realização de avaliações permanentes e objectivas de

prestações de serviços, de acordo com os pressupostos

contratualmente estabelecidos, sob a responsabilidade do

Gestor Local do Contrato, com monitorização dos resultados

obtidos e respectivo registo no iBPMS.

Indicadores e Respectiva Monitorização

O desempenho da Organização de Contratação deve ser avaliado e

monitorizado tendo por base os seguintes indicadores:

De custos: para avaliação da capacidade sobre a respectiva

redução, tendo em consideração valores unitários ou de

referência relativamente a objectivos previamente fixados;

De Consumo: para avaliação da capacidade sobre a respectiva

redução, tendo em consideração valores unitários ou de

referência relativamente a objectivos previamente fixados;

Indicadores de qualidade: para avaliação da capacidade de

gerir a conformidade no fornecimento de produtos e

prestação de serviços, considerando os prazos entrega, as

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

quantidades satisfeitas e a qualidade dos produtos e/ou

serviços.

Indicadores de nível de serviço: para avaliação da

capacidade de cumprimento do nível de serviço acordado

entre o CSP e os Órgãos Beneficiários.

8.1.2.6.2 Empreitadas e Obras

Os princípios a ter em conta são os seguintes:

Planeamento e correcta caracterização do objecto a

contratar: deverão ser seguidas as regras definidas no

Modelo de Gestão de Investimentos (ponto 8.1.1 do presente

Manual) e Planeamento de Aquisição de Grandes Investimentos

(ponto 8.2.1 do presente Manual).

Validação do Objecto a contratar, pelo Gestor de

Investimento, ao longo das diversas fases de

caracterização, responsabilizando-o, em conjunto com o

Gestor de Projecto, pela solução final a colocar a

contratação;

Caracterização e Minimização de Impactos Ambientais e de

Riscos relacionados coma Segurança: deverão ser seguidas

as regras definidas para o Planeamento de Aquisição de

Grandes Investimentos (ponto 8.2.1 do presente Manual),

para a Preparação do Processo Aquisitivo de Empreitadas

(ponto 8.4.2 do presente manual), para a Execução/

Acompanhamento (Ponto 8.5.1 do presente manual), bem como

toda a documentação aplicável definida no âmbito do Sistema

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

de Gestão Integrado (Qualidade, Ambiente e Segurança) da

ANA S.A..

Definição da Estrutura Organizativa do Projecto e dos

Poderes do Director de Fiscalização, clarificando

responsabilidades pelo seguimento da contratação e pela

actuação perante desvios;

Controlo Físico, Financeiro e de Desvios ao longo da

execução da contratação e actuação perante o desvios, de

acordo com os fluxos definidos no ponto 8.5.1 do presente

Manual;

Responsabilização do Gestor de Investimento pela aprovação

dos fluxos referentes a desvios (trabalhos a mais,

suspensões, prorrogações,…);

Execução de Vistoria Prévia à Recepção da Empreitada com o

Empreiteiro, a efectuar por Gestor de Projecto e Gestor de

Investimento, permitindo identificar anomalias que

necessitem de correcção, a registar na Recepção Provisória

para correcção pelo Empreiteiro;

Gestão de todo o fluxo necessário ao encerramento da

empreitada (conta final, entrega da documentação necessária

à gestão futura do empreendimento – telas finais, manuais -

recepção definitiva, devolução de garantias).

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Gestão de Anomalias pós Recepção Provisória, com ênfase na

responsabilização do Gestor de investimento relativamente á

identificação de não conformidades e sua comunicação ao

Gestor de Projecto e na responsabilidade deste na promoção

da sua correcção.

8.1.2.7 Qualificação e Avaliação de Fornecedores

Deverão ser avaliados todos os Fornecedores/Prestadores de

Serviços que sejam considerados críticos, pela natureza dos Bens

e/ou Serviços contratados para a ANA S.A.. Cabe ao CSP a

determinação dos Bens e Serviços que impliquem a criticidade dos

respectivos Fornecedores/Prestadores de Serviços.

A avaliação de fornecedores será efectuada de acordo com as

metodologias e responsabilidades definidas em documentação

própria do SGI.

Deve também ser sistematizada por parte do CSP ou dos Órgãos

Beneficiários nos casos em que a aquisição esteja a cargo de

outra Direcção, a respectiva documentação e a procura de novos

Fornecedores de Bens/Prestadores de Serviços, de modo a alargar

o universo de empresas a consultar.

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8.1.2.8 Informação sobre os Processos

Nas contratações a cargo de outros Órgãos que não o CSP, deverá

ser dado conhecimento ao CSP de todo o Processo de Contratação,

em moldes que o CSP definirá e difundirá.

8.2 PLANEAMENTO DE AQUISIÇÕES

8.2.1. Grandes Investimentos

A aquisição de Grandes Investimentos ocorre de acordo com as

necessidades manifestadas no Plano de Investimentos aprovado

pelo Conselho de Administração e concretizadas nas alturas

previstas no mesmo, de acordo com as regras a seguir

apresentadas.

8.2.1.1. Macro Etapa – Avaliação de Investimentos

8.2.1.1.1. Investimentos em Infra-Estruturas e

Fornecimentos

1) Estimativa Orçamental das Intenções de Investimento

a) Os GI’s deverão identificar inequivocamente as suas intenções

de investimento e transmiti-las à entidade ao que irá ser o

potencial GP, devidamente prioritizadas (embora nesta fase ainda

não esteja nomeado o GP, por uma questão de nomenclatura e

facilidade de leitura, optou-se por esta designação). Nesta fase

o GP funciona como uma assessoria técnica ao GI.

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Deverá existir uma estreita articulação das áreas RIPE com os

Aeroportos e vice-versa de modo a que todos os investimentos

estejam alinhados e em sintonia com o Plano Director do

Aeroporto.

b) O GP procede à avaliação das Intenções de Investimento, do

ponto de vista do seu alinhamento com o Plano Director do

Aeroporto em causa, do seu mérito, da sua capacidade técnica de

execução e das prioritizações apontadas previamente pelo GI,

discutindo com este o resultado da sua avaliação.

Desta avaliação o GI poderá considerar:

- Intenção de Investimento com mérito, para o GP prosseguir os

respectivos estudos;

- Intenções de Investimento com mérito, mas que o GP considera

não ter capacidade de as executar num futuro próximo. Nestas

condições, o GI deverá abordar esta questão com o CA, podendo a

solução passar pela sua recalendarização para mais tarde ou

pela apresentação de uma solução alternativa;

- Intenções de Investimento impraticáveis. Neste caso deverá ser

tomada decisão em conjunto com o GP de as abandonar.

Das considerações supra o GI junto do Vogal do Pelouro da sua

área obtém autorização para prossecução dos estudos seguintes.

c) Decorrida a avaliação referida em b), o GP tendo em atenção o

seu Planeamento e as prioridades acordadas com o GI, elabora o

Estudo de Viabilidade do Investimento que consiste:

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Numa estimativa Orçamental para as várias fases;

Num calendário com os Prazos para as diferentes fases do

Investimento (Elaboração do Programa Preliminar, do Programa

Base, do Estudo Prévio, do Projecto de Execução, da Fase

concursal e da Execução Física). O GP deverá incorporar nestes

prazos o risco associado aos mesmos, isto é os prazos

previstos deverão ser calculados com uma probabilidade

superior a 90% de serem cumpridos, tendo para tal também em

consideração os tempos dispendidos pelos restantes

intervenientes (DJUCON, DSTE, DSTIC, CSP e outras).

O GP efectua também a alocação prévia dos recursos a afectar

aos vários projectos ao longo de cada uma das suas fases.

Estes Estudos de Viabilidade do Investimento são remetidos pelo

GP ao GI para sua apreciação.

Quando iniciar os trabalhos de elaboração do Estudo de

Viabilidade do Investimento, o GP deverá criar em SAP/PS uma

estrutura de Projecto. Esta estrutura deverá integrar um

elemento PEP do tipo “Estudos Preliminares” onde serão

registados os custos planeados e no final, deverão ser

registados os custos reais e os referentes à execução daqueles

estudos de viabilidade.

A Estrutura de Projecto acima criada servirá para agregar todos

os custos associados ao Projecto, nas várias fases que

constituem o Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento.

Todas as despesas incorridas pelo GP, internas (alocação de

recursos internos) ou externas (contratação de prestações a

entidades externas) no âmbito dos referidos estudos, deverão ser

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consideradas como custo e imputadas mensalmente ao GI, após o

seu consentimento prévio, nomeadamente à estrutura de projecto

que criou em SAP/PS. Esta imputação de custos deverá ser

autorizada até ao fecho de contas anual.

d) O GI aprecia as estimativas orçamentais das Intenções com

mérito, bem como a calendarização proposta pelo GP para as

várias fases do investimento, propondo a este as alterações que

considera necessárias.

2) Estudos de Viabilidade Económica

e) O GI após concordar com as estimativas orçamentais e

respectiva calendarização solicita à DFIN/DPCG os estudos de

viabilidade económica, caso se tratem de intenções de

investimento de valor estimado superior a 2,5 milhões de euros.

3) Programa Preliminar

f) O GI após concordar com as estimativas orçamentais e

respectiva calendarização, e observando os preceitos instituídos

nas Delegações de Poderes em Vigor, informa o GP para prosseguir

os estudos consubstanciado na respectiva encomenda (Programa

Preliminar).

Nas situações em que o GI acumule o papel de GP, esse Programa

Preliminar deverá ser elaborado dentro da estrutura organizativa

do GI.

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Atendendo ao motivo do investimento, com o Programa Preliminar

deverão estar definidos os seguintes elementos:

- Objectivo do Projecto de Investimento e características gerais

a que deve obedecer;

- Dados (se já existentes) sobre a sua localização;

- Elementos topográficos e/ou cartográficos e geotécnicos,

levantamentos das construções existentes e redes de

infraestruturas locais, coberto vegetal, características

ambientais e outros eventualmente disponíveis;

- Dados básicos relativos às exigências do comportamento,

funcionamento, exploração e da conservação, tendo em conta as

disposições regulamentares;

- Estimativa de custo e respectivo limite dos desvios e,

eventualmente, e indicações relativas ao financiamento do

Projecto de Investimento;

- Indicação geral dos prazos requeridos para a elaboração do

Projecto e para a execução do mesmo;

- Feed-back dos clientes (quando aplicável).

Devem ainda ser identificadas e atendidas as especificidades

particulares a atender relativas à tipologia de Empreendimento

em causa de modo a responder às disposições previstas nas

secções II a XIV da Portaria nº 701-H/2008, de 29 de Julho de

2008.

No caso particular de Investimentos relacionados com aeródromos

(área operacional e apoio à navegação aérea) deverão ser

definidos os seguintes elementos, quando aplicáveis:

- Tipologia do aeródromo e condições do seu funcionamento;

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- Normas internacionais ICAO e outras disposições que devam ser

observadas;

- Instrumentos de gestão territorial aplicáveis, nomeadamente

planos de ordenamento e plano director municipal;

- Disposições relativas a condicionamentos de impacto ambiental

e outros.

Para além destas informações genéricas, deverão ainda ser

devidamente identificadas pelo GI e GP informações mais

detalhadas, como por exemplo:

- Os diferentes tipos de utentes e de utilização futura do

Projecto, a natureza e a medida das respectivas actividades e

interligações (quando aplicável);

- As características evolutivas das funções a que o Projecto

deve satisfazer (quando aplicável);

- A ordem de grandeza (aproximada) das áreas de volumes, as

necessidades de equipamentos, instalações especiais, redes

técnicas, as condições de ambiente exigidas (isolamento

térmico, renovação e tratamento de ar, isolamento sonoro,

condições de iluminação, incidência solar e outros) (quando

aplicável);

- Avaliação da necessidade de elaborar um processo de AIA

(Projecto abrangido pelo DL nº 69/2000), com a consequente

realização de um EIA, recorrendo-se quando necessário a Estudos

de Incidências Ambientais, ou de se realizar uma avaliação

interna de impactes ambientais (Projecto não abrangido pelo DL

nº 69/2000).

As Intenções de Investimento cujo valor estimado ultrapasse o €1

000 000 estão no âmbito da aplicação da metodologia de gestão de

risco de grandes projectos de investimento.

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Manual Nome do Manual

Caso sejam apresentadas em formato de Programa de Investimentos,

o GI deve proceder à monitorização dos riscos globais

(orçamentais e temporais) com recurso ao software de gestão de

risco próprio para o efeito (Pertmaster), competindo-lhe assim

assegurar a aplicação da metodologia de gestão de risco.

Ainda nesta fase da elaboração do Programa Preliminar o GI

deverá disponibilizar informações mais detalhadas, nomeadamente

a lista de riscos a que o projecto está sujeito e uma descrição

preliminar desses riscos na óptica do projecto. Para além disso,

deverá disponibilizar uma matriz com a prioritização dos

principais riscos identificados. Esta prioritização é feita com

base no potencial de impacto esperado dos riscos no V@R (Valores

em risco) e tendo em vista uma melhor alocação dos recursos.

Para apoiar na prioritização dos riscos existem critérios

específicos a cada risco que devem ser tidos em conta nesta

análise.

A tabela de critérios para a prioritização dos riscos a incluir

e a Matriz de prioritização dos riscos a incluir encontram-se

disponíveis em iBPMS, constando da Lista de Modelos no Anexo 2

do presente Manual.

g) O GP consolida todas as intenções de investimento no seu

Plano de Actividades, o que lhe permite ter uma identificação da

data inicial dos diversos projectos.

4) Programa Base

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h) Após recepcionar o Programa Preliminar, o GP elabora o seu

Programa Base no qual é verificada a adequabilidade de eventuais

novos requisitos solicitados pelo GI, apresentando sempre que

for possível soluções alternativas mais favoráveis ou ajustadas

às condições locais, bem como, se necessário uma

recalendarização para a execução dos trabalhos e uma estimativa

de custos associada aos mesmos, considerando o valor estimado

das Prestações Internas (TPE’s) a imputar ao Projecto de

Investimento.

Nas situações em que o GP não detenha os recursos disponíveis

para levar a cabo este Programa Base poderá recorrer ao

exterior, sendo a aquisição efectuada de acordo com as regras

constantes no ponto 8.4 do presente Manual.

Se o GI assumir o papel de GP, o Programa Base acima mencionado

é elaborado pelos técnicos pertencentes ao GI ou pode ser

encomendado a uma entidade externa, sendo

a aquisição efectuada de acordo com as regras constantes no

ponto 8.4 do presente Manual.

A partir do momento em que recebe o Programa Preliminar

proveniente do GI, o GP deverá actualizar a estrutura de

projecto SAP/PS que abriu em sistema durante a fase de execução

da Estimativa Orçamental. Para este efeito, deverá associar uma

estrutura de elementos PEP modelo “PROJECTO” à já existente, de

acordo com o previsto no Manual de Utilizador SAP PS/IM.

Aquando da abertura da estrutura de PROJECTO em sistema, o GP

deverá dar conhecimento dessa situação à DPCG, para que esta

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Manual Nome do Manual

proceda à actualização da sua base de dados de controlo de

investimentos.

A contratação a entidades externas das Prestações de Serviço

acima mencionadas implicará o seu registo pelo GP em SAP/PS,

nomeadamente quanto ao montante, condições acordadas, dados do

adjudicatário e outros dados eventualmente necessários, na forma

de um Pedido de Compra. Os pedidos de compra deverão ser

registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de

projecto SAP/PS a que o investimento corresponde.

Todas as despesas incorridas nesta fase do Projecto irão a

custos. As despesas com Estudos e Projectos só passarão a ser

imputadas a custo do projecto a partir do momento em que este

entre no Plano de Investimentos

A partir do momento em que recebe o Programa Preliminar

proveniente do GI, o GP deverá actualizar a estrutura de

projecto SAP/PS que abriu em sistema durante a fase de execução

da Estimativa Orçamental. Para este efeito, deverá associar uma

estrutura de elementos PEP modelo “PROJECTO” à já existente, de

acordo com o previsto no Manual de Utilizador SAP PS/IM.

i) O Programa Base elaborado pelo GP deverá conter, face à

natureza do Projecto de Investimento em causa, para além de

outras condições especiais eventualmente solicitadas, os

seguintes elementos, sempre que aplicáveis:

- Esquema da obra e programação das diversas operações a

realizar durante a execução do Projecto;

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- Definição dos critérios gerais de dimensionamento das

diferentes partes constitutivas do Projecto;

- Indicação dos principais condicionamentos relativos à ocupação

do terreno – legais, áreas de ocupação; características

topográficas e geotécnicas; climáticas ou às exigências

urbanísticas e outras infra-estruturas; servidões; aspectos

paisagísticos e outros;

- Peças escritas e desenhadas necessárias para o perfeito

esclarecimento do Programa Base, no todo ou em qualquer das

suas partes, por forma a melhor justificarem as alternativas de

soluções propostas pelo Autor do Projecto e comprovar a sua

viabilidade em função das condições de partida, sejam ao nível

do espaço, de carácter tecnológico, de custos e de prazos;

- Estimativa geral de custo do projecto, tomando em conta todos

os encargos expectáveis desde a fase de Projecto à sua

concretização física;

- Estimativas de custo de manutenção e conservação do Projecto

de Investimento;

- Descrição e justificação das exigências de comportamento, de

funcionamento, de exploração e conservação do Projecto de

Investimento;

- Informação adicional de destinada quer à elaboração do

Projecto, quer à execução do mesmo;

- Definição dos critérios gerais de compartimentação e de

dimensionamento, em função da forma de ocupação, das exigências

de ambiente e conforto e das necessidades de mobiliário de

instalações e equipamento;

- Descrição e justificações das exigências de ambiente

(térmicas, acústicas, iluminação, conforto) das necessidades de

comunicação e circulação, de instalações técnicas e outras;

- Identificação dos requisitos de ambiente que devem ser

considerados na concepção do Projecto;

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- Indicação de estudos económicos, estudos de tráfego,

geológicos, geotécnicos e hidrológicos que se considerem

necessários, incluindo inquéritos, sondagens e análises;

- Informação sobre a necessidade de obtenção de elementos

topográficos, geológicos, geotécnicos, hidrológicos,

climáticos, características da componente acústica do ambiente,

redes de infra-estruturas ou de qualquer outra natureza que

interessem à elaboração do projecto, bem como sobre a

realização de estudos em modelos, ensaios, maquetes, trabalhos

de investigação e quaisquer outras actividades ou formalidades

que podem ser exigidas, quer para a elaboração do projecto,

quer para a execução da obra.

j) Suportado no Programa Base, o GP faz a constituição da sua

Equipa contemplando as diversas valências e meios envolvidos no

Projecto, que estará consubstanciada na Estrutura Organizativa

do Projecto.

k) Suportado no Programa Base, o GP estabelece em simultâneo o

Plano de Comunicação do Projecto onde se encontra a

sistematização e a periodicidade dos contactos entre GI e GP,

através dos seus Responsáveis para o efeito, ao longo de todo o

Ciclo de Vida do Projecto, incluindo as interfaces relativas aos

aspectos de carácter ambiental, de segurança e eventualmente de

tecnologias de informação.

5) Preparação da Minuta de Contrato de Prestação de Serviços

Internos

l) O GP suportado no Programa Base e na Estrutura Organizativa

do Projecto elabora uma Minuta de Contrato de Prestação de

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Manual Nome do Manual

Serviços Internos, da qual constará, obrigatória mas não

exclusivamente, as seguintes informações:

- Nome da Intenção de Investimento;

- Âmbito da Intenção;

- Nomeação do GP que segue os critérios constantes na

Tabela abaixo, face à natureza e montante do investimento

que estejamos a considerar;

- Data de início e data esperada para o fim de cada uma das

fases do projecto, definidas de acordo com o

calendarização prevista no Planeamento acordado com o GI e

em consideração com os acordos previamente estabelecidos

com os restantes intervenientes (DJUCON; DSTE; DSTIC, CSP

e outras Direcções);

- Necessidades de Recursos Externos incluindo estimativa;

- Outras informações que qualquer um deles, GP ou GI

entendam ser necessário introduzir para melhor definir,

clarificar e/ou reflectir a relação contratual.

Para as Empreitadas e/ou Fornecimentos, cujo GP seja a DIA

deverá ainda constar da referida Minuta de Pré-Contratualização

de Prestação de Serviços Internos:

- Uma estimativa do número de horas para os recursos

utilizados pela DIA enquanto Gestor de Projecto, repartida

pelas fases de Elaboração de Projecto de Execução,

Tramitação Concursal e Execução propriamente dita do

Projecto;

- O valor estimado de custo a imputar pela DIA, como Gestor

de Projecto, ao Gestor de Investimento, suportado pelo

Plano de Trabalhos, repartido pelas Fases de Projectos e

Execução propriamente dita do Projecto.

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O cumprimento desta contratualização deverá ser repercutido nos

objectivos individuais (KPI`s) de cada um dos intervenientes.

Esta minuta irá mais tarde transformar-se num contrato de

prestação de serviços, após entrada do Projecto em causa no

Plano de Investimentos.

O Contrato de Prestação de Serviços Internos poderá ser revisto

em caso de necessidade por forma a reflectir a ocorrência de

eventuais factos ou circunstâncias supervenientes, sempre com

prévio acordo das partes até ao limite máximo de 3 revisões ao

longo do Ciclo de Vida do Projecto de Investimento.

Caso se verifiquem eventuais desacordos entre as partes (GI, GP

e restantes intervenientes) deverão os mesmos ser referidos para

a DAO, para que esta Direcção se pronuncie sobre eles o que

deverá ser feito num prazo máximo de 3 semanas. Da decisão da

DAO poderá haver lugar a recurso para o CA.

6) Critérios de Nomeação do GP

m) De acordo com a especificidade do projecto e com os montantes

envolvidos a nomeação do GP será efectuada com os preceitos

abaixo Instituídos.

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Fornecimentos*

* Todos os processos de aquisição serão desencadeados pelo CSP

Tendo em conta a especificidade dos Órgãos e dos Investimentos

poderão ocorrer a título excepcional situações em que a nomeação

do GP não respeite a Tabela acima indicada nestes casos as

referidas nomeações deverão ser sempre previamente autorizadas

pelo CA.

7) Documentos finais dos estudos

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n) O GP envia ao GI para apreciação e aprovação o Programa Base,

a Estrutura Organizativa do Projecto, o Plano de Comunicação e a

Minuta de Pré-Contratualização de Prestação de Serviços

Internos.

Para além do GP esta Minuta de Pré-Contratualização de Prestação

de Serviços Internos deverá ser o reflexo das contratualizações

do GI com as eventuais Unidades prestadoras de serviços (DJUCON;

DSTE; DSTIC; CSP) pelo que o GI junto destas recolhe as

respectivas assinaturas neste documento de modo a formalizar a

contratualização.

O GI, nesta fase, deverá informar o Vogal do CA do respectivo

pelouro dos processos que vai contratualizar e que pretende

levar ao CINV para Parecer suportado para tal na proposta de

Pré-Contratualização de Prestação de Serviços Internos.

Após concordância do Vogal do CA do respectivo pelouro e em face

da análise realizada, poderá o GI solicitar ao GP alterações às

peças acima referidas, que deverão ser executadas após acordo

entre as partes.

Toda esta troca de informação fica arquivada tanto no GI como no

GP, de preferência no SAP/DMS e de acordo com as regras

instituídas na Empresa em documento próprio, referente aos

Arquivos.

No SAP/PS deverão pelo GP ser registadas eventuais alterações às

diversas fases do projecto.

o) Após acordo entre as partes envolvidas (GI, GP, DJUCON; CSP;

DSTIC,DSTE e outras) é assumida a Pré-Contratualização pelos

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intervenientes, ficando o original com o GI, sendo

disponibilizada cópia via DMS para o GP e restantes direcções

envolvidas, bem como para a DPCG, por forma a esta última

proceder aos ajustamentos necessários na Contabilidade de

Gestão.

A assinatura dos Contratos de Prestação de Serviços deverá ter

lugar antes da fase subsequente (elaboração de estudo prévio e

projectos de execução). Com a assinatura do Contrato deverá o GP

reflectir os dados constantes no mesmo em SAP/PS.

Em virtude da contratualização realizada, o GP poderá

eventualmente ter de fazer ajustamentos ao seu Planeamento.

8) Preparação da documentação a enviar ao CINV

p) Após assinatura do Contrato de Prestação de Serviços

Internos, uma vez que não há ainda investimento firmado, o GI

prepara os processos a enviar ao CINV para integrar no Plano de

Investimentos capeados pela Ficha de Projecto das novas

intenções de investimento.

Envia ainda todas as outras intenções de investimento que

transitam de anos anteriores, actualizando se necessário os

dados constantes nas Fichas de Projecto.

O processo a enviar ao CINV é constituído pelas seguintes peças:

- Estudo de Viabilidade do Investimento e Estudo de

Viabilidade Económico – Financeira;

- Programa Preliminar/Programa Base;

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- Pré-Contratualização de Prestação de Serviços Internos já

assinado;

- Ficha de Projecto que contém a seguinte informação:

- Fundamentação da Necessidade de Investimento (descrição dos

objectivos e âmbito do investimento pretendido - área de

intervenção);

- Montante de investimento estimado, descriminado por natureza

(Projecto de Execução, Execução, Fiscalização) e respectiva

calendarização;

- Data de início e data de conclusão prevista;

- Custos estimados de conservação e manutenção (para um

período mínimo de 5 anos ou para a vida útil do bem se

inferior a 5 anos);

- Benefícios económicos estimados na forma de receitas

geradas, redução de custos ou incremento da vida útil do

bem, para um período de 5 anos ou para a duração total da

vida útil do bem se inferior a 5 anos, devidamente

justificados;

- Gestor de Projecto nomeado de acordo com as Tabelas de

nomeação do GP, constantes no ponto 8.1.1 Modelo de Gestão

de Grandes Investimentos (em

certos investimentos, a UN/CC, na pessoa do Gestor de

Investimento, poderá assegurar individualmente o planeamento

e a execução do projecto);

- Conformidade do projecto com o Plano director (Master Plan)

do Aeroporto (quando aplicável);

- Outros elementos adicionais considerados relevantes para a

análise do projecto.

Estas propostas são remetidas à DPCG que elabora uma proposta

consolidada das diversas Intenções de Investimentos quer em

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termos de valor quer em termos de prioritizações, a qual irá

constituir uma primeira versão do Plano de Investimentos da

Empresa.

Posteriormente, após esta consolidação a DPCG agrega as

respectivas Fichas de projecto e os restantes elementos

recebidos dos GI`s e encaminha-as para o CINV.

9) Análise do CINV

q) O CINV suportado nos elementos acima mencionados procede à

sua análise, realizando para tal as reuniões que entenda por

convenientes com os GI’s e GP’s e se for caso disso com as

Unidades de Serviço prestadoras DSTE, DSTIC e CSP, solicitando

informação adicional, caso a mesma se revele fundamental para

melhor sustentar a sua análise e tendo em atenção o plafond

máximo que o Conselho de Administração atribui para os dois

primeiros anos do Plano, procede ao ajustamento deste e emite

parecer que remete ao CA para aprovação em conjunto com aquele.

Esta avaliação versa sobre os seguintes aspectos:

- Análise formal da elegibilidade dos investimentos

apresentados;

- Avaliação das prioridades, bem como a distribuição

temporal do Investimento;

- Análise da exequibilidade do Plano de Investimentos

proposto.

O CINV avalia ainda se a nomeação do GP se enquadra no disposto

no ponto 8.1.1 do presente Manual.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

10) Autorização do Plano de Investimentos pelo Pleno do Conselho

de Administração

r) Suportado no relatório do CINV, o CA procederá à aprovação ou

reprovação da inclusão das Intenções de Investimento no Plano de

Investimento. O CA dará ainda o seu consentimento para a

prossecução dos Projectos de Execução e demais fases

relativamente às Intenções de Investimento consagradas no Plano

de Investimentos, algumas das quais, naturalmente, transitadas

de anos anteriores.

O Plano de Investimentos deverá reflectir com exactidão todos os

Projectos de Investimento aprovados pelo CA e respectivo

montante distribuído pelos prazos de

realização. Deverá integrar ainda um calendário detalhado para

cada processo onde deverão constar as datas chave a cumprir por

cada um dos intervenientes.

Com a aprovação do Plano de Investimentos pelo CA o GP poderá

ter de rever a prioritização dos projectos a desenvolver no que

se refere às suas diferentes fases (Projectos de Execução, Fase

Concursal e de Execução). Essa prioritização deverá ser

coordenada com o GI e se for caso disso com as demais Direcções

intervenientes (DJUCON; DSTE; DSTIC,CSP e outras).

Todas as correcções decorrentes do processo de aprovação do

Plano de Investimentos pelo CA deverão ser reflectidas pelo GP

no Sistema SAP/PS. O GP deverá ainda notificar o CSP no sentido

deste efectuar os procedimentos contabilísticos inerentes ao

abandono das intenções de investimento.

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Manual Nome do Manual

Com base nas decisões do CA a DPCG procede à actualização e à

gravação dos dados de planeamento no sistema SAP PS/IM.

s) Todas as intenções de investimento não assumidas e que se

considerar que irão ser concretizadas mais tarde deverão ser

incluídas no Portfólio de Investimentos, aparecendo no Plano de

Investimentos a título previsional, numa rubrica denominada

“Outros Projectos”.

Os custos incorridos com as mesmas decorrentes dos estudos

feitos anteriormente irão a custos do exercício, assumidos pelo

GI, constituindo um desinvestimento no exercício.

Caso o CA aprove a transferência de uma Intenção de Investimento

residente na rubrica “Outros Projectos” para o Plano de

Investimentos, o GI deverá também dar conhecimento ao GP, por

forma a que este dê sequência às actividades necessárias com

vista acções inerentes à elaboração do Projecto de Execução.

t) O Orçamento Financeiro para cada investimento é gravado em

SAP pela DPCG após ter realizado as alterações resultantes de

Deliberação do CA.

Durante o ano, a DPCG procederá à actualização daquele Orçamento

inicialmente aprovado, com base nos Extractos de Acta do CA ou

das comunicações dos Órgãos com Delegação de Poderes para o

efeito.

Os projectos urgentes e fundamentados não estão abrangidos pelas

etapas constantes dos procedimentos atrás estabelecidos,

carecendo de formalização prévia e aprovação pelo Pleno do

Conselho.

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Manual Nome do Manual

8.2.1.1.2. Investimentos STIC

Os marcos para este tipo de investimentos são os considerados no

Modelo de Gestão de Grandes Investimentos anteriormente

estabelecido (ponto 8.1.1).

a) Todas as Direcções da Empresa deverão proceder ao

levantamento das suas necessidades e segmentá-las em grupos

homogéneos (Sistemas, Servidores, microinformática, etc) e

devidamente periodizadas, remetendo-as para a DSTIC até 31 de

Março de cada ano.

b) A DSTIC analisa as necessidades de forma a procurar garantir

um alinhamento das soluções e a conferir uma perspectiva

transversal e elabora a sua consolidação tendo em conta as

prioridades e respectiva calendarização de implementação,

remetendo-a às Direcções proponentes (GI´s) até 30 de Abril.

c) Nas reuniões que os GI`s irão realizar com os GP`s e que

contarão com a presença das áreas RIPE, deverá a DSTIC estar

também presente e serem por esta e pelos respectivos GI`s

discutidas e afinadas as prioridades e calendarizações, se

necessário.

d) Após estas reuniões a DSTIC efectua os realinhamentos que

eventualmente tenha de efectuar e elabora um relatório que

contempla as concretizações acordadas bem como todas aquelas que

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Manual Nome do Manual

não o foram e respectiva justificação, remetendo-o à DPCG e aos

GI`s. até 31 de Maio de cada ano.

Para a DPCG seguem também os respectivos processos capeados pela

Ficha de Projecto.

As necessidades que não estejam devidamente fundamentadas ou em

que não haja um adequado grau de certeza da sua concretização

deverão ser incluídas no portfólio de investimentos, numa

rubrica “Outros Projectos”, conforme referido em 8.1.1 Modelo de

Gestão de Grandes Investimentos.

e) Seguem-se as etapas referidas na alínea q) sendo que nas

reuniões referidas em serão igualmente debatidas estas Intenções

de Investimento STIC.

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Manual Nome do Manual

8.2.1.1.3. Investimentos em Fornecimentos (Equipamentos

de Segurança e Outros)

Os marcos para este tipo de investimentos são os considerados no

Modelo de Gestão de Grandes Investimentos anteriormente

estabelecido.

a) Todas as Direcções da Empresa deverão proceder ao

levantamento das suas necessidades e segmentá-las em grupos

homogéneos e devidamente periodizadas, remetendo-as para o GP

conforme a seguinte tabela.

Fornecimentos *

* Todos os processos de aquisição serão desencadeados pelo CSP

b) O GP analisa as necessidades de forma a procurar garantir um

alinhamento das soluções e a conferir uma perspectiva

transversal e elabora a sua consolidação tendo

em conta as prioridades e respectiva calendarização de

implementação, remetendo-a às Direcções proponentes (GI´s).

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

c) Nas reuniões que os GI`s irão realizar com os GP`s (que

desenvolvem os estudos e projectos respeitantes a infra-

estruturas) e que contarão com a presença áreas RIPE,

deverão contar também com a presença destes GP´s e serem por

estes e pelos respectivos GI`s discutidas e afinadas as

prioridades e calendarizações.

d) Após estas reuniões os GP´s efectuam os realinhamentos que

eventualmente tenham de efectuar e elaboram um relatório que

contempla as concretizações acordadas, bem como todas aquelas

que não o foram e respectiva justificação, remetendo-o à DPCG e

aos GI`s. até 31 de Maio de cada ano.

Para a DPCG seguem também os respectivos processos capeados pela

Ficha de Projecto.

As necessidades que não estejam devidamente fundamentadas ou em

que não haja um adequado grau de certeza da sua concretização

deverão ser incluídas no Portfólio de Investimentos, numa

rubrica “Outros Projectos”, conforme referido em 8.1.1 Modelo de

Gestão de Grandes Investimentos.

e) Seguem-se as etapas referidas na alínea p) sendo que nas

reuniões referidas serão igualmente debatidas estas intenções de

investimento respeitantes a Fornecimentos.

8.2.1.1.4. Investimentos respeitantes a

Manutenção/Conservação e Reparação

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

a) Os investimentos, respeitantes a Manutenção/Conservação e

Reparação deverão ser segmentados em grupos homogéneos de

especificidades de forma a poderem ser decompostos em processos.

b) Sempre que praticável deverá ser efectuada uma relação dos

trabalhos diversos contidos no âmbito de cada processo, tendo

por base a análise dos trabalhos realizados em cada grupo de

especialidades nos últimos dois anos, descriminando claramente a

delimitação dos objectos a contratar e as quantidades

previsíveis relativas a cada um dos objectos, de modo a poder-se

lançar Processos Aquisitivos de Empreitada de Trabalhos

Diversos, para o período a considerar.

c) Os investimentos deste tipo devem integrar o Plano de

Investimentos, pelo que os GI`s deverão remeter até 31 de Maio

de cada ano à DPCG a sua previsão devidamente suportada.

8.2.1.2. Macro etapa Pedido de Parecer às Entidades

Competentes

Sempre que sejam programadas obras de beneficiação,

reconstrução, ampliação ou modificação do aeródromo que pela sua

natureza e duração possam conduzir à degradação da segurança da

operação, o operador deve apresentar ao INAC um plano

operacional de trabalhos, para efeitos de aceitação prévia.

Do plano operacional de trabalhos devem constar os seguintes

elementos:

Projecto e memória descritiva dos trabalhos a efectuar;

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Manual Nome do Manual

Faseamento e calendarização da obra;

Indicação das distâncias declaradas referentes à pista

afectada, nos casos em que houver necessidade de alteração

ou deslocação de soleiras;

Alterações à sinalização diurna e luminosa;

Trabalhos em áreas adjacentes às pistas, caminhos de

circulação e placas de estacionamento;

Controlo de acessos à área de trabalhos;

Medidas de segurança operacional;

Medidas de segurança aeroportuária contra actos de

interferência ilícita;

Alteração de procedimentos relativos à operação de

aeronaves;

Proposta de NOTAM a emitir, ou identificação da necessidade

de emissão de NOTAM e a respectiva solicitação;

Quaisquer outros elementos que o operador considere

relevantes para o plano.

Este pedido de parecer deverá observar todas as disposições

aplicáveis constantes do artigo 22.º do DL 55/2010 de 31 de

Maio.

8.2.1.3. Macro etapa Concepção de Grandes Investimentos

8.2.1.3.1. Investimentos em Infra-estruturas e

Fornecimentos

1) Estudo Prévio

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Com a aprovação do Plano de Investimentos e com base nos

Programas Base, o GP procederá à elaboração do Estudo Prévio, o

qual poderá ser dispensado caso a complexidade do Projecto o

permita.

Este Estudo, deverá contemplar todas as disposições aplicáveis

previstas na Portaria nº 701-H/2008 de 29 de Julho

2) Estudos Ambientais

Após a elaboração do Estudo Prévio pelo GP e sua aprovação pelo

GI deve ser elaborado o EIA para o caso dos Projectos de

Investimento abrangidos pelo DL 69/2000 relativamente à

obrigatoriedade de realização de um processo de AIA.

A contratação do EIA é realizada pelo GI em consonância com a

DSTE e o GP, sendo responsabilidade da DSTE acompanhar os

trabalhos desenvolvidos pela entidade externa com vista à

execução do EIA, transmitindo por sua vez o andamento dos mesmos

ao GI e ao GP.

Decorrente do processo de AIA é emitida uma Declaração de

Impacte Ambiental (DIA), na qual constarão as medidas de

minimização dos impactes ambientais a implementar durante a fase

de construção da obra e durante a fase de exploração. Estas

medidas deverão ser integradas no Caderno de Encargos que se

constituirá com vista ao Processo Concursal, ou originar uma

nova empreitada tendo em conta a implementação de medidas de

compensação ambiental necessárias.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Para os Projectos que não estejam abrangidos pelo DL 69/2000

deve ser realizado pelo GI a Avaliação Prévia de Impactes

Ambientais em colaboração com a DSTE.

A contratação das Prestações de Serviço necessárias para a

execução do EIA e RECAPE quando aplicável, deverá respeitar as

regras constantes no presente Manual de acordo com o estipulado

no ponto 8.4 Contratação, e ser registada pelo GI em SAP/PS, na

forma de um Pedido de Compra.

Os pedidos de compra deverão ser registados no elemento PEP

“ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP/PS a que o

investimento corresponde.

Devem ainda, no âmbito da contratação das Prestações de Serviço

acima referidas, a

DSTE e o GP prestar apoio na preparação dos requisitos e

especificações a ter em conta com vista à sua aquisição.

Todos os registos em SAP no âmbito dos estudos de cariz

ambiental ficam a cargo do GI, uma vez que é da sua

responsabilidade a aquisição dessa prestação de serviço.

3) Ante - Projecto ou Projecto Base

Com a aprovação do Estudo Prévio, o GP procederá à elaboração do

Ante-Projecto ou Projecto Base, o qual poderá ser dispensado

caso a complexidade do Projecto o permita.

O Ante-Projecto, deverá contemplar todas as disposições

aplicáveis previstas na Portaria nº 701-H/2008 de 29 de Julho.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Esta fase será gerida/coordenada pelo GP, quer o mesmo seja

elaborado internamente ou com recurso a Entidades Externas,

devendo o GP ao longo de todo o processo solicitar o apoio do

GI, da DSTE, da DJUCON, da DFIN, do CSP ou da DSTIC e de outros

Órgãos, sempre que se revele necessário.

Caso não haja valências internas para a execução e

acompanhamento do Ante-Projecto, o GP deverá recorrer ao

exterior para o efeito, de acordo com as regras definidas no

presente Manual no ponto 8.4 Contratação. Para tal, deverá

definir as especificações técnicas ou elaborar Caderno de

Encargos, face à complexidade do Serviço pretendido.

4) Projecto de Execução

A elaboração do Projecto de Execução será gerida/coordenada pelo

GP, quer o mesmo seja elaborado internamente ou com recurso a

Entidades Externas, devendo o GP ao longo de todo o processo

solicitar o apoio do GI, da DSTE, da DJUCON, da DFIN, do CSP ou

da DSTIC e de outros Órgãos, sempre que se revele necessário.

Caso não haja valências internas para a execução e

acompanhamento do Projecto de Execução, o GP deverá recorrer ao

exterior para o efeito, de acordo com as regras definidas no

presente Manual no ponto 8.4 Contratação. Para tal, deverá

definir as especificações técnicas ou elaborar Caderno de

Encargos, face à complexidade do Serviço pretendido.

Durante a elaboração do Projecto de Execução o GI em estreito

contacto com o GP procedem a eventuais reajustes ao Projecto de

Investimento, caso considerem que tal é possível, mantendo ou

adaptando os objectivos iniciais que conduziram ao Planeamento

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

do mesmo. Nestes casos, caberá ao GP promover as alterações

necessárias e submetê-las à aprovação do GI.

Para a elaboração dos Projectos de Execução em que seja

necessário o recurso a uma entidade externa e que a aquisição da

referida prestação de serviço pressuponha procedimentos

concursais, conforme estabelecido no presente Manual, o Júri

referente à Aquisição da Prestação de Serviço, deverá solicitar

parecer a entidades abalizadas nas matérias (p.ex. DSTE em

questões ambientais), quando os elementos nomeados para

participar no Júri não detenham todas as valências necessárias

para uma rigorosa avaliação das propostas do ponto de vista

técnico.

Ainda na fase de elaboração do Projecto de Execução deverá ter-

se em atenção ao disposto no ponto 8.6.1.2.4 Compilação Técnica.

O GP deverá ainda assegurar a nomeação de um Coordenador de

Segurança para acompanhar a elaboração do Projecto de Execução

assegurando a observância dos princípios gerais de prevenção em

todas as fases de elaboração do mesmo, dando assim cumprimento

ao estipulado no Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro.

Sempre que aplicável a actividade de coordenação de segurança

nesta fase culminará com a elaboração do Plano de Segurança e

Saúde para a fase de projecto.

A contratação da Prestação de Serviço do Coordenador de

Segurança acima mencionada, deverá respeitar as regras

constantes no ponto 8.4 Contratação do presente Manual e ser

registada pelo GP em SAP/PS, na forma de um Pedido de Compra.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Os Pedidos de Compra deverão ser registados no elemento PEP

“ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP/PS a que o

investimento corresponde.

Apesar do Pedido de Compra ser em formato electrónico, a

formalização da adjudicação poderá ser realizada pelo GP através

de Carta.

A documentação de suporte ao Projecto de Execução cobrir todas

as disposições aplicáveis previstas na Portaria nº 701-H/2008 de

29 de Julho.

Os aspectos relacionados com os requisitos ambientais da obra,

deverão ter em consideração os normativos regionais

eventualmente existentes.

Deverá ainda o GP elaborar a realização do Plano de Gestão de

Resíduos de Construção e Demolição, conforme previsto no

Decreto-Lei n.º 46/2008, solicitando para tal o apoio da DSTE se

necessário.

A elaboração do Projecto de Execução, deverá contemplar todas as

disposições aplicáveis previstas na Portaria nº 701-H/2008 de 29

de Julho, incluindo a Assistência Técnica, cuja realização

deverá ser garantida contratualmente nos casos em que se recorre

a entidade externa, de acordo com o estabelecido no ponto 8.4

Contratação.

5) Revisão do Projecto de Execução

O GI ao recepcionar o Projecto de Execução remetido pelo GP e

demais documentação, procede à sua revisão.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Independentemente da revisão interna efectuada, para todos os

Projectos de valor global superior a €500 000, o GI solicita uma

revisão a uma entidade externa, seguindo para tal, os trâmites

aquisitivos dispostos no que se refere à aquisição de prestações

de serviço dispostas no presente Manual.

O mesmo deve suceder sempre que a obra a executar assuma

complexidade relevante ou quando sejam utilizados métodos,

técnicas ou materiais de construção inovadores, em obediência ao

previsto no n.º 2 do artigo 43º do Código dos Contratos

Públicos.

A contratação desta prestação de serviço deve ser registada pelo

GI em SAP/PS, na forma de Pedido de Compra. Os pedidos de compra

deverão ser registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da

estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde.

6) Ajustamentos ao Projecto de Execução

Decorrente da revisão externa do Projecto de Execução, o GI

solicita ao GP as correcções e os ajustamentos necessários em

virtude de erros ou omissões detectadas, antes de proceder à

validação do Projecto de Execução.

Para além das alterações provenientes da revisão do projecto o

GI poderá ainda solicitar ao GP ajustamentos:

À Estrutura do Projecto;

Ao Plano de Trabalhos;

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Ao Planeamento de Datas (p.ex. se a elaboração do EIA e do

respectivo processo AIA ou a elaboração de RECAPE, bem

como o respectivo processo de apreciação se prolongar,

quais são as implicações na execução do Projecto de

Investimento propriamente dito);

Ao Planeamento de Custos (por PEP), não alterando o valor

global do Projecto;

Aos Recursos Internos (Equipas).

O GP, ao tomar conhecimento através do GI de eventuais

alterações procede em SAP/PS à actualização das estruturas,

nomeadamente aos PEP’s que poderão ser afectados pelas mesmas,

por forma a reflectir a versão final que foi aprovada pelo GI.

Após terem sido efectuados todos os ajustamentos ao Projecto de

Execução, o GP consolida toda a documentação de suporte ao mesmo

e envia ao GI os seguintes elementos:

Fichas de Projecto e respectivos Estudos, evidenciando a

definição e descrição geral do Projecto de Investimento,

no que se refere ao fim a que se destina, à sua

localização e sua interligação com outros Projectos;

Indicação da natureza e condições do terreno e

justificação da implantação do Projecto no que se refere

ao fim a que se destina, à sua localização e interligação

com outros Projectos;

- Descrição das soluções adoptadas com vista à satisfação

das disposições legais e regulamentares em vigor;

- Indicação das características materiais, dos elementos de

construção, das instalações e dos equipamentos;

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

- Justificação técnico-económica, com referência especial

aos planos gerais em que o Projecto se insere;

- Cálculos relativos às diferentes partes do Projecto de

Investimento;

- Medições, dando a indicação da quantidade e qualidade dos

trabalhos necessários;

- Orçamentos, baseados nas quantidades e qualidades de

trabalho das medições;

- Peças desenhadas de acordo com o estabelecido para cada

tipo de Projecto de Investimento, devendo conter as

indicações numéricas indispensáveis e a representação de

todos os pormenores necessários à perfeita compreensão,

implantação e execução do mesmo;

- Especificações Técnicas necessárias;

- Outras condições necessárias;

- Caderno de Encargos;

- Programa de Concurso.

Após conclusão do Projecto de Execução para aqueles Projectos

que estão abrangidos pelo DL 69/2000 e que foram objecto de

processo AIA em fase de Estudo Prévio, o GI promove a realização

do RECAPE, por forma a garantir que o Projecto de Execução se

encontra em conformidade com a DIA (Declaração de Impacte

Ambiental) previamente emitida e que são contempladas as

eventuais alterações que possam ter surgido após a realização do

Estudo Prévio.

Para os Projectos abrangidos pelo DL 69/2000 e que não foram

sujeitos a Estudo Prévio o EIA será elaborado em sede de

Projecto de Execução, não havendo nestes casos lugar a RECAPE.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

De forma a acelerar o processo, o EIA pode ser preparado durante

a elaboração do Projecto de Execução, desde que esteja

disponível a informação necessária para a sua realização e que

se garanta que a mesma não sofrerá alteração até à conclusão do

EIA. A conclusão do processo de AIA termina com a emissão da

DIA, na qual constam as medidas de minimização de impactes

ambientais em fase de construção e de exploração, devendo as

mesmas serem reflectidas no Projecto de Execução pelo GP por

solicitação do GI, ou originar uma nova empreitada tendo em

conta a implementação de medidas de compensação ambiental

necessárias.

Para os Projectos que não se encontram no âmbito do DL 69/2000,

deve ser realizada uma avaliação de impactes ambientais, de

acordo com o definido no PRO 000011: Gestão do Risco Pessoal e

Ambiental e do Impacte Ambiental e Social e na ESP 000005:

Identificação dos Perigos e Avaliação do Risco de Segurança e

Saúde do Trabalho durante a elaboração do Projecto de Execução,

desde que esteja disponível a informação necessária. Estas

avaliações deverá ser acompanhada pela DSTE e CSP quando

necessário.

A contratação desta prestação de serviço (EIA ou Avaliação

Prévia de Impactes Ambientais) deve ser registada pelo GI em

SAP/PS, em forma de Pedido de Compra. Os pedidos de compra

deverão ser registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da

estrutura de projecto SAP-PS a que o investimento corresponde.

O GI solicita as correcções ao GP que possam advir do RECAPE e

outras da sua autoria antes de proceder à validação formal do

Projecto de Execução, tendo em vista a sua aprovação para o

lançamento do Processo Concursal.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Durante a fase de Estudos e Projectos (com vista à elaboração do

Projecto de Execução), para todas as Empreitadas e/ou

Fornecimentos, cujo GP seja a DIA, esta deverá enviar ao GI,

mensalmente, uma nota com a discriminação de todos os custos

incorridos no período referido (TPE’s). Esta nota deverá

apresentar o número de horas trabalhadas em cada mês,

devidamente segregadas por recurso (nome e nº de pessoal) e

Centro de Custo, isto aplica-se para todas prestações que sejam

realizadas pelos recursos da DIA, de acordo com o constante em

anexo no fluxograma “Imputação dos custos internos aos clientes

para as Empreitadas e Fornecimentos cujo o GP seja a DIA”.

A DIA enviará mensalmente à DFIN, uma nota com a indicação do

número de horas dedicadas por cada um dos seus Centros de Custo

prestadores a cada linha de investimento. Por cada Centro de

Custo deverá indicar, também, o total de horas trabalháveis

nesse mês (total de horas potenciais que os recursos de um

centro de custo poderão trabalhar num determinado mês). Estes

custos deverão ser imputados à estrutura de projecto criada em

SAP, nomeadamente ao PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” e ficarão numa

conta de Imobilizado em Curso. Até ao fecho de contas anual, a

DIA deverá obter a validação do GI de todas as horas imputadas

aos projectos.

O custo horário mensal a imputar será calculado com base nos

custos reais mensais dos Centros de Custo Prestadores e

representará o quociente da divisão dos custos mensais dos

referidos Centros pelo seu total de horas trabalháveis, nesse

mês, a multiplicar pelas horas trabalhadas em Projectos Internos

de Investimento. O custo mensal de cada Centro de Custo

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Prestador é baseado no somatório dos valores registados nas

classes 61 a 65.

Aquando da conclusão do Projecto de Execução, a DPCG procederá à

imputação, em termos de Contabilidade de Gestão, do desvio

apurado entre o valor contratualizado e o valor efectivo das

prestações de serviço da DIA. Nas situações em que este último

valor seja superior ao primeiro, será imputado ao DIA um custo

adicional e ao GI um proveito equivalente. Caso contrário,

sempre que os custos reais sejam inferiores aos

contratualizados, será imputado um proveito adicional à DIA,

correspondente à redução de custos conseguida, por contrapartida

de custos do GI. As referidas imputações deverão ter o

consentimento prévio das partes (GI e DIA).

Os desvios apurados em termos de prazos irão produzir efeitos

nos objectivos individuais (KPI’s) dos principais

intervenientes.

Com base na documentação acima referida enviada pelo GP ao GI,

este último reúne a mesma com vista à aprovação por parte do CA

do lançamento do processo concursal conforme estipulado no ponto

8.4 Contratação do presente Manual.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

7) Investimentos em fornecimentos (STIC, Segurança e outros)

Após aprovação do Plano de Investimentos pelo Conselho de

Administração os respectivos GP`s elaboram os estudos técnicos e

respectivas especificações necessários à completa identificação

dos requisitos do bem a adquirir, coordenando para tal com os

GI´s e se for caso disso com as demais entidades da empresa,

nomeadamente com a DSTE no que respeita aos aspectos ambientais

quer dos equipamentos a adquirir quer eventualmente dos abates

dos substituídos.

Todas as prestações de serviços externos adquiridas no âmbito

deste tipo de fornecimentos deverão seguir os tramites definidos

no ponto 8.4 Contratação do presente Manual.

Após terem sido efectuados todos os ajustamentos pretendidos o

GP consolida toda a documentação de suporte e envia ao GI os

seguintes elementos:

Fichas de Projecto e respectivos Estudos, evidenciando a

definição e descrição geral do Projecto de Investimento, no

que se refere ao fim a que se destina, à sua localização e sua

eventual interligação com outros Projectos;

- Descrição das soluções adoptadas com vista à satisfação das

disposições legais e regulamentares em vigor;

- Indicação das características dos equipamentos;

- Justificação técnico-económica, com referência especial aos

planos gerais em que o Projecto se insere;

- Cálculos relativos às diferentes partes do Projecto de

Investimento, se aplicável;

- Indicação da quantidade e qualidade dos equipamentos/sistemas

necessários;

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Manual Nome do Manual

- Orçamentos, baseados nas quantidades e qualidades dos

equipamentos/sistemas necessários

- Peças desenhadas de acordo com o estabelecido para cada tipo

de Projecto de Investimento, devendo conter as indicações

numéricas indispensáveis e a representação de todos os

pormenores necessários à perfeita compreensão, implantação e

execução do mesmo, se aplicável;

- Especificações Técnicas necessárias;

- Outras condições necessárias;

- Caderno de Encargos;

- Programa de Concurso.

Os registos e actualizações nos diversos módulos do SAP deverão

efectuados pelos GI`s, GP´s, DPCG e CSP conforme definido nos

pontos 8.1.1 e 8.1.2.

8.2.2. Investimentos Correntes

Com o Planeamento das Aquisições de Bens de Investimento

Corrente pretende-se obter um plano anual de aquisições que

permita gerir as condições para a definição e a aplicação de

estratégias de aquisição e o desenvolvimento de negociações que

minimizem os custos de aquisição e elevem os níveis de serviço.

Procedimento de Identificação de Necessidades

Aquando da elaboração do Plano de Investimentos deverão as

diversas Unidades apontar uma estimativa em termos de valor para

os Investimentos deste tipo que pretendem adquirir no ano

seguinte.

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Manual Nome do Manual

As Unidades deverão valorar os bens a adquirir. Para tal, sempre

que necessário solicitam ao CSP o apoio com vista à estimativa

de custos.

Na elaboração do Plano Operacional, cada Direcção deverá

discriminar os valores dos Bens de investimentos Correntes a

adquirir por item e por mês.

Logo após a aprovação do Plano pelo Conselho de Administração, a

DPCG disponibilizará ao CSP o respectivo mapa consolidado.

Semestralmente, serão enviadas pelo CSP às respectivas

Direcções, as intenções de compra manifestadas, para validação

das necessidades conforme a seguir se apresenta até às seguintes

datas:

Aquisições para o 1º Semestre – até 31 de Dezembro para

confirmação até 15 de Janeiro;

Aquisições para o 2º Semestre – até 30 de Abril para

confirmação até 25 de Maio.

Deverão ser detalhadas as especificações pretendidas para os

Bens a adquirir e serem ainda pormenorizadas eventuais cláusulas

administrativas que se pretendam contemplar nos Cadernos de

Encargos. Deverá também ser efectuada menção dos bens que a

aquisição pretenda substituir ou alienar para retoma no âmbito

da aquisição pretendida, caso tal informação seja conhecida.

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Manual Nome do Manual

A fim de se diligenciar pela não existência de bens

excedentários, antes de validar as intenções de compra, o Órgão

Beneficiário deverá certificar-se que não existe nenhum bem

disponível na Empresa, em perfeitas condições de funcionamento,

que corresponda e/ou satisfaça os requisitos inerentes à

aquisição a efectuar devendo, para o efeito, consultar

previamente a listagem de bens excedentários da Empresa contida

no SAP/AM, solicitando para o efeito o apoio dos Órgãos

Administrativos Locais.

Em caso de alienação com retoma de Bens, tal deverá ser previsto

no planeamento, devendo o Órgão Beneficiário consultar

previamente o Órgão Administrativo Local, para que seja avaliada

a possibilidade de alienação do bem, podendo vir a ser

posteriormente objecto de eventual retoma na compra de novo

equipamento, seguindo nesse caso as regras definidas no Manual

de Imobilizado. Caso a resposta seja favorável, o Órgão

Beneficiário requisitante autoriza a alienação do bem, ou requer

a sua aprovação, de acordo com as Delegações de Poderes.

No caso da especificação do Bem detectado no mercado não

coincidir exactamente com a solicitada pelo utilizador, cabe ao

CSP confirmar junto do mesmo a alteração da especificação

pedida. Só após confirmação do utilizador, será dado início ao

procedimento de aquisição. Qualquer alteração sugerida pelo CSP

relativamente às especificações carece de aprovação prévia dos

Órgãos Beneficiários.

Se no momento do lançamento do processo aquisitivo subsistirem

dúvidas quanto às características do Bem a adquirir, compete ao

CSP esclarecer as mesmas junto do Órgão Beneficiário.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

A formalização posterior para desencadeamento das aquisições

previstas no Planeamento carece de validação das respectivas

Direcções.

As alterações dos pedidos constantes no planeamento ou pedidos

adicionais aos inicialmente efectuados terão que ser devidamente

encaminhados para o CSP justificados e serem efectuados de

acordo com Delegações de Poderes em vigor.

O CSP deve assegurar, em todos os casos, a normalização dos Bens

a adquirir pela Empresa. Esses Bens devem existir, sempre que

possível, nos catálogos de Bens e Serviços.

No caso dos bens informáticos a informação será totalmente

proveniente da DSTIC. Nestes casos aquando da elaboração do

Plano Operacional, cada Órgão deve identificar as suas

necessidades para o exercício seguinte (quantidades,

especificações e data aproximada de entrega) e incluí-las no

mesmo. Essas necessidades são encaminhadas pelos respectivos

Órgãos para a DSTIC a qual lhes agrega as suas próprias

necessidades remetendo a totalidade das intenções de compra para

o CSP. Estas devem identificar claramente as garantias

pretendidas para os Bens ou remeter para outra documentação que

as identifique.

A validação de especificações de bens informáticos é feita entre

o CSP e a DSTIC.

A formalização para desencadeamento das aquisições informáticas

previstas no Planeamento carece de validação da DSTIC.

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Manual Nome do Manual

As autorizações relativas a Bens Informáticos para situações em

que os limites orçamentais sejam ultrapassados serão obtidas

pelos Órgãos Beneficiários cujo orçamento foi excedido.

(As necessidades de Software licenciado ao abrigo de contratos

geridos pela DSTIC (ex: contrato com Microsoft) não são

remetidas por esta ao CSP.

Os procedimentos referentes ao Planeamento de Aquisições devem

ser aplicadas na DAA, com as devidas adaptações, sempre que as

necessidades não sejam abrangidas pelo Planeamento Global.

8.2.3. Bens de Consumo Corrente

Para os Bens de Consumo Corrente o CSP, no final de cada ano,

analisa no SAP/MM os consumos históricos de cada Centro. Com

base nestes elementos e ainda nas informações fornecidas pelos

Órgãos Beneficiários (sempre que existam alterações estruturais

relativamente aos históricos) o CSP agrega a informação numa

estimativa global de consumos que serve de base aos

acordos/contratos a estabelecer com os Fornecedores.

8.2.4. Serviços

Aquando da elaboração do Plano Operacional, as diversas

Direcções remetem à DPCG, devidamente descriminados com os

valores mensais, por item, descrição das principais rubricas de

FSE’s a adquirir, utilizando o template disponibilizado definido

pelo CSP e devidamente integrado nos documentos de planeamento

operacional. O CSP deverá zelar pelo envio de tais templates à

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Manual Nome do Manual

DPCG em tempo, para que os mesmos sejam passíveis de integração

no conjunto de documentos que integram o Plano.

Após aprovação do orçamento pelo CA, a DPCG disponibiliza ao CSP

os referidos mapas.

A aquisição de serviços é planeada, tendo em consideração a

informação supra completada com os outputs recebidos dos Órgãos

Beneficiários, no que respeita à necessidade de estabelecimento

de contratos.

Os seguintes elementos terão que ser disponibilizados para

planeamento da contratação de serviços:

Definição do tipo de serviço a adquirir;

Referência às tarefas e quantidades implicadas na

satisfação do serviço;

Datas/ período pretendido para satisfação do serviço;

Atributos principais e acessórios que o serviço deverá

possuir por forma a satisfazer a necessidade constatada;

SLAs a estabelecer com o Prestador de Serviços, caso

entenda que tal é necessário.

Relativamente aos contratos em vigor, em função da informação

recebida, o CSP deverá avaliar a necessidade de proceder a

adendas aos mesmos ou desencadear renovações e extensões,

suportado sempre em informação do Órgão Beneficiário, sendo que

esta será vinculativa para as decisões a tomar, devendo nestes

casos ser recolhida informação relativa à avaliação do serviço

prestado pelo Prestador e de outros dados que considere

relevantes. Terá sempre que ser avaliada a possibilidade legal

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Manual Nome do Manual

de tal ser feito, tendo em conta as disposições previstas no

Código de Contratação Publica (D.L. 18/2008).

Em conformidade com o tipo de procedimento aquisitivo a

utilizar, o CSP completa a informação contida no mapa supra

referido com as datas previstas para as várias fases dos

procedimentos aquisitivos e a previsão da data de início.

Após a compilação de dados, o CSP envia o mapa às diversas

Unidades para validação, sendo o mapa devolvido ao CSP para

definição do planeamento. O CSP procede então à sua distribuição

pelas diversas Unidades que terão de emitir pareceres relativos

aos processos a desencadear.

As especificações de serviço solicitadas pelos Órgãos

Beneficiários ou já previstas nos contratos existentes só

poderão ser alteradas pelo CSP, mediante acordo com aqueles

Órgãos.

As aquisições respeitantes a Manutenção/Conservação e Reparação

deverão ser segmentadas em grupos homogéneos de especificidades

de forma a poderem ser decompostas em processos. Sempre que

praticável deverá ser efectuada uma relação dos trabalhos

diversos contidos no âmbito de cada processo, tendo por base a

análise dos trabalhos realizados em cada grupo de especialidades

nos últimos dois anos, descriminando claramente a delimitação

dos objectos a contratar e as quantidades previsíveis relativas

a cada um dos objectos, de modo a poderem-se lançar Processos

Aquisitivos de Trabalhos Diversos, para o período a considerar.

Deve ser considerada a hipótese de os Processos serem lançados

utilizando o procedimento aquisitivo do estabelecimento de

acordos-quadro.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

As contratações solicitadas que não tenham cabimento orçamental

(não previstas em Sede de Planeamento Operacional) carecem de

autorização por parte de quem tiver competências para tal, de

acordo com as Delegações de Poderes em vigor, prévias ao seu

desencadeamento. Para tal, o Órgão Beneficiário informa

atempadamente o CSP, via E-Mail ou por Requisição de Compra, das

necessidades sentidas. O desencadeamento de extensões ou adendas

não planeadas ocorrem de acordo com o fluxo definido em 8.5.6.1

Gestão de Contratos de Serviços”.

Antes do lançamento dos procedimentos aquisitivos, compete ao

CSP validar todos os requisitos relevantes para os mesmos junto

do Órgão Beneficiário.

Antes de lançar Procedimentos Aquisitivos, o CSP deve consultar

a DAA, a fim de inquirir sobre eventuais necessidades daquela

Direcção que possam ser cobertas pelos mesmos. Sempre que por

essa via for possível alcançar maiores níveis de poupança, a

aquisição fica a cargo do CSP.

Excluem-se dos procedimentos supra referidos os planeamentos das

aquisições desencadeadas pelos GP’s no âmbito da Empreitadas de

Obras (Infra-estruturas e Fornecimentos) e ainda aquelas que

pela sua especificidade podem ser desencadeadas pelos Órgãos

Beneficiários.

8.2.5. Elaboração de Catálogos de Bens e Serviços

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Os catálogos serão um repositório central de produtos e

serviços, que terão a informação relacionada com os produtos e

os serviços

Os catálogos electrónicos serão a representação de contratos

previamente negociados com os fornecedores (tipicamente

contratos de fixação de preços ou outras condições comerciais)

pelo que este tipo de processo, para além de facilitar e

acelerar o processo de aquisição, promoverá igualmente a

conformidade das compras com os contratos negociados.

A utilização de uma codificação e classificação de bens e

serviços normalizada e aceite pelos órgãos beneficiários é um

dos factores decisivos deste processo.

Desta forma e tendo em conta a tipologia dos bens movimentados

pela Empresa, serão constituídos catálogos, em colaboração com

os Órgãos Beneficiários, para os Bens e Serviços passíveis de

padronização relativamente às seguintes famílias:

- Materiais de consumo corrente e sobressalentes;

- Investimentos correntes (Bens Móveis);

- Prestações de Serviços.

O catálogo será revisto pelo CSP sempre que este verifique essa

necessidade ou a mesma lhe seja manifestada pelos Órgãos

Beneficiários, devendo o CSP neste último caso comunicar aos

mesmos, a data em que a actualização será efectuada.

O CSP deverá zelar pela actualização, a todo o momento, do

referido catálogo em todos os sistemas de informação que

suportam o processos de aquisição de bens e serviços, por forma

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Manual Nome do Manual

a garantir a consistência do mesmo com a informação em

circulação nos sistemas da empresa.

8.2.6. Política de Armazenagem

Os armazéns deverão estar organizados fisicamente em zonas bem

definidas e identificadas de acordo as necessidades funcionais

(recepção, expedição, armazenagem e devolução) e, de acordo com

as normas de segurança e ambiente adequadas à sua utilização.

Os procedimentos de armazenagem terão de obedecer às

metodologias e responsabilidades definidas na diversa

documentação aplicável existente no iBPMS: (Centro Serviços

Partilhados/Processos Suporte CSP/Aquisição de Bens e Serviços),

nomeadamente, nos documentos «Boas práticas de Armazenamento»;

«Tratamento de Produto/Serviço Não Conforme»; «Inspecção de

Produtos» e «Critérios de Inspecção».

Só devem ser armazenados artigos por absoluta e justificada

necessidade.

8.3 DESENCADEAMENTO DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE BENS

DE CONSUMO CORRENTE

Com base nos dados do planeamento, o CSP estima os consumos

previsíveis para o ano seguinte em toda a Empresa e estabelece,

sempre que possível e desejável, Acordos/Contratos com

Fornecedores, conforme previsto no ponto 8.2 Planeamento de

Aquisições.

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Manual Nome do Manual

Anualmente, cada Órgão deve identificar as suas necessidades de

Bens de Consumo Corrente para o exercício seguinte, as quais

devem ser incluídas no Plano Operacional a aprovar pelo CA. Para

tal, e previamente, o CSP fornecerá os valores de referência

para todos os tipos de Bens, sempre que tal for solicitado pelos

Órgãos Beneficiários.

Antes de estabelecer os Contratos ou Protocolos cabe ao CSP

consultar a DAA, a fim de inquirir sobre eventuais necessidades

daquela Direcção que possam ser cobertas pelos mesmos. Sempre

que por essa via seja possível alcançar maiores níveis de

poupança, a aquisição fica a cargo do CSP.

O CSP deve assegurar, em todos os casos, a normalização dos Bens

a adquirir pela Empresa. Esses Bens devem existir, sempre que

possível, nos catálogos definidos no Ponto 8.2.5. Elaboração de

Catálogos de Bens e Serviços.

Sempre que sejam produzidas Requisições de Compra elaboradas

para Bens de catálogo, em que as características dos Bens

solicitados sejam diferentes das ali constantes, as referidas

solicitações terão de conter uma justificação para o

procedimento adoptado e estar aprovadas por entidade com

Delegação de Poderes para aprovar uma aquisição do montante em

causa.

8.3.1. Pedidos dos Utilizadores

Compete aos Órgãos Beneficiários desencadear as Requisições de

Compra. As referidas Requisições, serão aprovadas

electronicamente, segundo as autorizações introduzidas no

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Manual Nome do Manual

sistema, as quais terão que estar de acordo com o disposto nas

Delegações de Poderes em vigor.

No caso dos Bens solicitados serem materiais de stock, compete

ao CSP verificar da sua eventual existência em armazém. Sempre

que os mesmos existam, serão de imediato entregues ao

requisitante, devendo o CSP avaliar a necessidade da sua

eventual reposição. Aquando da sua entrega pelo Armazém, o seu

responsável procede à respectiva saída, através do sistema de

informação SAP/MM, emitindo uma Saída de Armazém, que é assinada

por quem os recepcionar e fica em arquivo no Armazém.

No caso dos materiais solicitados não existirem em armazém, ou

não serem sujeitos a stocks, será desencadeado um processo

aquisitivo, mediante elaboração de um Pedido de Compra, pelo

CSP.

Se o Bem não for de catálogo, caso a especificação do produto

detectado no mercado não coincida exactamente com a solicitada

pelo utilizador, cabe ao CSP confirmar junto do mesmo a

alteração da especificação pedida. Só após confirmação do

utilizador, será dado início ao processo de aquisição.

Os Órgãos Beneficiários poderão nas Situações de Manifesta

Urgência delimitadas em 8.1.2 Modelo de Contratação (situações

de manifesta urgência e susceptíveis de causar prejuízos à

Empresa) efectuar aquisições. Nestes casos, que deverão ocorrer

apenas quando comprovadamente o CSP não possua capacidade de

resposta relativamente à situação em causa, a validação do

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documento do fornecedor (factura) deverá conter a justificação

do procedimento adoptado e a devida autorização, de acordo com a

Delegação de Poderes em vigor. Uma vez concluído o processo,

cabe ao Órgão Beneficiário dar informação sobre o mesmo ao CSP,

nos moldes definidos por este para este tipo de situações.

8.3.2. Stocks

Sempre que qualquer material esteja abaixo dos níveis mínimos de

stock estabelecidos, cabe ao Armazém desencadear uma Requisição

de Compra, que dará origem a um Procedimento Aquisitivo, a levar

a cabo segundo as regras definidas no presente Manual, sendo

posteriormente emitido o consequente Pedido de Compra para

reposição.

Em caso de retomas, compete ao Órgão Beneficiário referir essa

situação na Requisição de Compra a efectuar para a nova

aquisição.

O Bem a retomar será mencionado aquando da Consulta, sendo

objecto de valorização por parte do Fornecedor, constando por

isso da proposta do novo Fornecimento.

8.4. CONTRATAÇÃO

8.4.1. Enquadramento

A alínea a) do ponto 8.4.1.1. determina os casos em que a ANA,

S.A. está sujeita às regras do Código de Contratos Públicos ou

se pode reger pelas regras do direito privado. Em caso de dúvida

quanto ao regime a aplicar (aplicabilidade ou não do Direito

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Manual Nome do Manual

Privado em função da tipologia de contratação), deverá ser

solicitado parecer à DJUCON.

Nos casos em que seja aplicável o Código de Contratos Públicos,

a escolha dos procedimentos de ajuste directo, de concurso

público ou de concurso limitado por prévia qualificação

condiciona o valor do contrato a celebrar, nos termos previstos

no mesmo.

De forma resumida encontram-se no Anexo II as várias fases dos

procedimentos.

8.4.1.1. Tipos de Procedimentos e Instrumentos

Procedimentais, em função do Regime Jurídico

Aplicável à ANA, S.A.

A ANA, S.A., nos termos do Código dos Contratos Públicos, está

sujeita às seguintes regras, em função do enquadramento do

objecto do contrato a celebrar e do procedimento adoptado

segundo os critérios gerais:

a) Contratos cujo objecto diga directa e principalmente respeito

à actividade da ANA, S.A. correspondente aos sectores especiais

(colocar à disposição das transportadoras aéreas aeroportos):

a1) Empreitadas

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Sujeitos às normas da Parte II do Código dos Contratos Públicos,

com as especialidades previstas para os sectores especiais, para

celebração de contratos de valor igual ou superior a €

4.845.000*;

* Valores decorrentes das Directivas Comunitárias, actualizáveis ou

alteráveis por decisão ou regulamento comunitários

a2) Fornecimentos e Prestações de Serviços

Sujeitos às normas da Parte II do Código dos Contratos Públicos,

com as especialidades previstas para os sectores especiais, para

celebração de contratos de valor igual ou superior a € 387.000*

* Valores decorrentes das Directivas Comunitárias, actualizáveis ou

alteráveis por decisão ou regulamento comunitários e/ou publicitados por

Portaria.

a3)

As contratações com valores abaixo dos limiares supra

enunciados, reger-se-ão pelo direito privado, não obstante o

sempre obrigatório respeito pelos princípios e determinações do

Tratado da União Europeia.

b) Contratos cujo objecto não diga directa e principalmente

respeito à actividade da ANA, S.A. correspondente aos sectores

especiais

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Empreitada de Obras Públicas

Ajuste Directo

A adopção deste procedimento permite a celebração de contratos

de valor inferior a € 1.000.000;

Concurso Público/Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Sem publicação no JOUE

A adopção destes procedimentos apenas permitem a celebração de

contratos de valor inferior a €4.845.000,00*;

* Valores decorrentes das Directivas Comunitárias, actualizáveis ou

alteráveis por decisão ou regulamento comunitários e/ou publicitados por

Portaria.

Com publicação no JOUE

A adopção destes procedimentos permite a celebração de contratos

de qualquer valor.

Prestações de Serviços/ Fornecimentos

Ajuste Directo

A adopção deste procedimento permite a celebração de contratos

de valor inferior a € 193.000*;

* Valores decorrentes das Directivas Comunitárias, actualizáveis ou

alteráveis por decisão ou regulamento comunitários e/ou publicitados por

Portaria.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Concurso Público/Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Sem publicação no JOUE:

A adopção destes procedimentos apenas permitem a celebração de

contratos de valor inferior a € 193.000*;

* Valores decorrentes das Directivas Comunitárias, actualizáveis ou

alteráveis por decisão ou regulamento comunitários e/ou publicitados por

Portaria..

Com publicação no JOUE

A adopção destes procedimentos permite a celebração de contratos

de qualquer valor.

8.4.1.2. Instrumentos Procedimentais Especiais

Estes procedimentos não são detalhados ao longo do presente

Manual, apenas podendo ser aplicados ou instituídos mediante

definição prévia com a DJUCON dos moldes em que poderão ser

utilizados. Para a sua gestão, será utilizada a plataforma de

contratação electrónica, de acordo com o previsto no Código dos

Contratos Públicos e reiterado pela Portaria nº 701-G/2008.

Concursos de Concepção

Permitem a selecção de um ou mais trabalhos de concepção, ao

nível do estudo prévio ou similar, designadamente nos domínios

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Manual Nome do Manual

artístico, ordenamento do território, planeamento urbanístico,

arquitectura, engenharia ou do processamento de dados.

A entidade adjudicante pode manifestar a intenção de, por ajuste

directo a lançar posteriormente, adquirir o ou os projectos,

trabalhos ou estudos seleccionados.

O recurso a este instrumento procedimental terá de obedecer ao

previsto nos artigos 219º e seguintes do Código dos Contratos

Públicos, bem como às demais normas aplicáveis e constantes

daquele diploma legal.

Sistemas de Aquisição Dinâmicos

Sistemas totalmente electrónicos que permitem a aquisição de

bens ou serviços de uso corrente (cujas especificações técnicas

estejam totalmente estandardizadas).

A instituição destes sistemas terá de obedecer ao previsto nos

artigos 237º e seguintes do Código dos Contratos Públicos.

Sistemas de Qualificação

O recurso a Sistemas de Qualificação é previsto no Código dos

Contratos Públicos apenas para as aquisições ou celebração dos

contratos que digam directa e principalmente respeito à

actividade “especial” da ANA, S.A. (colocar à disposição das

transportadoras aéreas, aeroportos).

Poderão ser instituídos sistemas de qualificação de interessados

em participar em concursos limitados por prévia qualificação ou

em procedimentos de negociação para a formação de contratos de

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Manual Nome do Manual

fornecimento ou de prestação de serviços, de acordo com o

previsto nos artigos 245º e seguintes do Código dos Contratos

Públicos.

8.4.1.3. Instrumentos Enquadradores de Contratos

Subsequentes

Estes procedimentos não são detalhados ao longo do presente

Manual, apenas podendo ser aplicados ou instituídos mediante

definição prévia com a DJUCON dos moldes em que poderão ser

utilizados. Para a sua gestão, será utilizada a plataforma de

contratação electrónica, de acordo com o previsto no Código dos

Contratos Públicos e reiterado pela Portaria nº 701-G/2008.

Acordos-Quadro

Poderão ser celebrados acordos-quadro com uma ou mais entidades

com vista a disciplinar relações contratuais futuras a

estabelecer ao longo de um determinado período de tempo,

mediante a fixação antecipada dos respectivos termos.

A celebração destes acordos-quadro poderá ocorrer nos termos e

em estrita obediência ao previsto nos artigos 251º e seguintes

do Código dos Contratos Públicos.

Centrais de Compras

Podem ser constituídas centrais de compras para centralizar a

contratação de empreitadas, fornecimentos e prestações de

serviços.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

A constituição de centrais de compras terá que respeitar o

previsto nos artigos 260º e seguintes do Código dos Contratos

Públicos.

8.4.1.4. Regras para a escolha do procedimento a

utilizar

Valor do Contrato a Celebrar

Nos termos do Código dos Contratos Públicos, o valor do contrato

a celebrar é o valor máximo do benefício económico que, em

função do procedimento adoptado, pode ser obtido pelo

adjudicatário com a execução de todas as prestações que

constituem o seu objecto, o que inclui:

- o preço a pagar pela entidade adjudicante;

- o valor de quaisquer contra-prestações a efectuar a favor do

adjudicatário;

- o valor das vantagens que decorram directamente para o

adjudicatário da execução do contrato como contrapartidas das

prestações que lhe incumbem;

- no caso das empreitadas, inclui ainda o valor dos bens móveis

necessários à sua execução e que a entidade adjudicante ponha à

disposição do adjudicatário.

Divisão em Lotes

Quando prestações do mesmo tipo, susceptíveis de constituírem

objecto de um único contrato, sejam divididas em vários lotes,

correspondendo cada um deles a um contrato separado, a escolha

do ajuste directo, do concurso público ou do concurso limitado

por prévia qualificação, cujo anúncio não seja publicado no

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Manual Nome do Manual

Jornal Oficial da União Europeia, só permite a celebração do

contrato relativo a cada lote, desde que o somatório dos preços

base dos procedimentos de formação de todos os contratos a

celebrar respeite o previsto no artigo 22º do Código dos

Contratos Públicos.

Contratos Mistos

Só é permitida a celebração de contratos mistos se as prestações

a abranger pelo respectivo objecto forem técnica ou

funcionalmente indivisíveis ou, não o sendo , se a sua separação

causar graves inconvenientes para a entidade adjudicante.

A escolha do procedimento a que deverá obedecer a formação de

contratos mistos, bem como a definição dos trâmites

procedimentais específicos rege-se pelo disposto no artigo 32º

do Código dos Contratos Públicos.

8.4.2. Preparação do Processo Aquisitivo - Empreitadas

A opção da Empresa, por regra, é por Empreitadas cujo montante

de remuneração, correspondente à realização de todos os

trabalhos necessários para a execução da obra objecto do

contrato é previamente fixado, excepto nos casos em que os

Técnicos não possuam elementos para valorização global. Nestes

casos, deverá recorrer-se a Empreitadas em que a remuneração do

empreiteiro resulta da aplicação dos preços base unitários

previstos por cada espécie de trabalho a realizar às quantidades

desses trabalhos realmente executadas, mediante prévia

autorização do Conselho de Administração conforme Delegações de

Poderes em vigor.

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Manual Nome do Manual

Aquando do lançamento dos procedimentos é responsabilidade do GI

assegurar a disponibilidade de todos os meios para que a

Consignação seja realizada no prazo definido após conclusão do

procedimento aquisitivo.

O processo inerente ao lançamento do procedimento aquisitivo com

vista à Adjudicação de uma Empreitada desenvolve-se nas

seguintes fases:

8.4.2.1. Identificação do Tipo de Procedimento a

utilizar

Na posse dos elementos da solução da obra a realizar (Programa e

Projecto de Execução) e de toda a documentação técnica de

suporte o GP identifica o tipo de procedimento a utilizar, de

acordo com o regime jurídico aplicável.

8.4.2.2. Organização Global do Processo

Identificado o tipo de procedimento a utilizar e de acordo com o

regime jurídico aplicável, o GP procede à organização global do

processo em função do procedimento:

Ajuste Directo

Convite à Apresentação das Propostas;

Caderno de Encargos.

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Manual Nome do Manual

Concurso Público

Anúncio;

Programa do Procedimento;

Caderno de Encargos.

Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Anúncio;

Programa do Procedimento;

Convite à Apresentação de Propostas;

Caderno de Encargos.

Procedimento de Negociação

Anúncio;

Programa do Procedimento;

Convite à Apresentação de Propostas;

Caderno de Encargos.

Diálogo Concorrencial

Anúncio;

Programa do Procedimento;

Convite à Apresentação das Soluções;

Convite à Apresentação das Propostas;

Memória Descritiva;

Caderno de Encargos.

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Manual Nome do Manual

8.4.2.3. Preparação das Peças do Processo

Após selecção do tipo de procedimento a utilizar para a

contratação, são preparadas as peças do processo. Em seguida

listam-se alguns dos cuidados a ter na preparação das referidas

peças. A descrição seguinte não é exaustiva, listando apenas

alguns aspectos particulares a atender, que se resolveram

realçar pela sua importância.

Aquando da elaboração do Cadernos de Encargos, o GP tem em conta

o disposto no PGO (Plano de Gestão do Ambiente em Obra),

referente à Identificação dos Impactes e das respectivas Medidas

de Minimização e sua integração no CE. Devem igualmente ser

consideradas as medidas que decorrem da AIA ou da Avaliação

Prévia de Impactes Ambientais.

Serão ainda tidas em conta as disposições relativas aos Planos

de Segurança e Saúde em fase de projecto, ou em alternativa, às

Fichas de Procedimentos de Segurança.

O Caderno de Encargos deve ainda incluir clausulado prevendo a

entrega das Telas Finais pelo Adjudicatário e penalizações em

caso de incumprimento, bem como clausulado referente aos Seguros

de Obra exigíveis (Obra, Responsabilidade Civil, Acidentes de

Trabalho e Responsabilidade Civil Automóvel, quando aplicáveis).

No Programa de Concurso ou Carta-Convite terão de ser definidos

o critério de adjudicação das propostas, factores e sub-factores

de apreciação e correspondente modelo de avaliação, em

obediência ao previsto no Código dos Contratos Públicos.

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Manual Nome do Manual

Sempre que o procedimento a adoptar implique a habilitação,

qualificação e selecção de concorrentes (do ponto de vista da

sua Capacidade Técnica e/ou Financeira) os correspondentes

requisitos e critérios terão de estar definidos no Programa do

Concurso e obedecer ao previsto no Código dos Contratos

Públicos.

A documentação do Processo Concursal ou de Consulta terá de

prever a possibilidade dos concorrentes apresentarem ou não

variantes ao Projecto (na plataforma electrónica, esta

possibilidade terá de ser seleccionada).

No que diz respeito a Projectos de Execução a realizar pelo

Adjudicatário, devem ser fixadas todas as determinantes a

contemplar nos Projectos a executar.

8.4.2.4. Envio para Pareceres

Após preparação do processo, este (processo consolidado, sempre

que possível em suporte digital) é enviado pelo GP, para

obtenção de parecer junto do GI, da DJUCON, da DSTE (quando

existirem componentes de ambiente ou operacionais/de segurança

aeroportuária envolvidos) e de outras entidades, nomeadamente o

CSP, que possam eventualmente ter intervenção no Projecto de

Investimento a desenvolver. O parecer a emitir pelos Órgãos

acima referidos terá que ser enviado ao GP no prazo acordado

aquando da contratualização, findo o qual será considerado por

este Órgão que não há comentários a fazer por aqueles e que as

peças foram aprovadas.

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Manual Nome do Manual

Simultaneamente com o pedido de parecer é solicitada à DJUCON e

ao GI a indicação dos elementos que integrarão o Júri bem como

os seus suplentes, informação esta que terá que ser prestada

igualmente no prazo estabelecido na contratualização.

Caso não exista contratualização, os referidos prazos não

deverão exceder 2 semanas.

No caso de haver situações particulares de índole económico-

financeira, situações novas e situações particulares

relacionadas com seguros será ainda pedido parecer à DFIN.

Também nas situações em que há necessidade da DFIN indicar

elementos a integrar o Júri será efectuado esse pedido pelo GP.

Num e noutro caso, terão que ser cumpridos os prazos

estabelecidos na contratualização, ou na sua ausência duas

semanas, findas as quais o GP considera como aceites os

documentos remetidos a Parecer.

8.4.2.5. Alterações na Sequência dos Pareceres

recebidos

Com base nos pareceres recebidos o GP, após análise efectua as

alterações necessárias ao Processo. Concluída esta fase, obtém-

se a versão final do Processo a patentear a concurso ou a

suportar a consulta, no caso de Ajustes Directos.

Estando o Processo concluído, o GP envia ao GI a Versão Final do

Processo (selado) para aprovação e CI contendo a proposta do

critério de adjudicação, a composição do Júri e a estrutura

organizativa da Gestão do Projecto de Investimento, na qual

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Manual Nome do Manual

consta a identificação do Director de Fiscalização e respectivos

Poderes Delegados em observância ao disposto no D.L. 18/2008,

bem como se for o caso, a publicação de anúncio em jornal

nacional e respectiva justificação de acordo com a OS-00-019.

A proposta da composição do Júri terá de integrar igualmente uma

lista de suplentes, para que, em virtude de ausências ou

impedimentos dos membros efectivos, estes os substituam

automaticamente.

O critério de adjudicação terá que ser perfeitamente

especificado e detalhado, de forma a evitar subjectividades e

obedecer ao previsto no Código dos Contratos Públicos.

Sempre que o procedimento escolhido comporte uma fase de

qualificação e selecção deverá também ser submetido a aprovação

o critério de qualificação dos candidatos.

8.4.2.6. Aprovação do Processo pelo GI

O GI aprova o processo (somente com esta aprovação do processo

pelo GI se considera que o Projecto de Execução foi formalmente

aprovado) e, no caso de ter Delegação de Poderes para tal,

aprova o lançamento do processo de contratação, bem como os

critérios de qualificação (se for o caso) e de adjudicação, a

composição do Júri de Concurso e a Estrutura Organizativa da

Gestão de Projecto, o Director de Fiscalização e os Poderes

Delegados. Nesses casos, quando o GI aprovar a Abertura do

Concurso/Consulta, emite uma CI nesse sentido, enviando-a para o

GP e dando conhecimento da mesma à DJUCON.

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Manual Nome do Manual

No caso do GI não possuir Delegação de Poderes para aprovar a

contratação, envia o processo incluindo a informação e ainda a

justificação para publicação de anúncio em

jornal nacional ao CA, com conhecimento ao GP, para que seja

autorizado o lançamento do processo aquisitivo.

No caso particular de Ajustes Directos, o processo a aprovar

pelo GI deve conter referência às empresas a convidar.

Juntamente com a Versão Final do Processo e por forma a suportar

a decisão do CA deverá estar indicado a linha de Projecto a que

o mesmo diz respeito, face à sua inscrição no Plano de

Investimentos, anexando-lhe a informação que suportou a

aprovação do Projecto de Investimento, bem como a descrição do

mesmo e o valor pelo qual foi orçamentado, fazendo-se acompanhar

pela respectiva Ficha de Projecto.

8.4.2.7. Aprovação do Processo pelo CA

O CA aprova a contratação e a escolha do procedimento de

formação do contrato, bem como os critérios de qualificação (se

for o caso) e de adjudicação, a composição do Júri de Concurso e

a Estrutura Organizativa da Gestão de Projecto, o Director de

Fiscalização e os Poderes Delegados, bem como, se for caso

disso, a publicação do anúncio em jornal nacional, enviando a

aprovação do Processo ao GP. O Extracto de Acta é também enviado

a outros Órgãos que o CA entenda, sendo no entanto sempre

enviado ao GI e à DJUCON.

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8.4.2.8. Versão Final do Processo

A Versão Final do Processo é, então, arquivada informaticamente

pelo GP, devendo ainda ser arquivado o processo selado em papel.

O GI, dando cumprimento ao DL 555/99, de 16 de Dezembro, envia

para conhecimento o projecto à Câmara Municipal da área onde se

vai realizar a obra.

8.4.2.9. Abertura do Procedimento Aquisitivo

O GP procede então à abertura do procedimento aquisitivo:

1. No caso de estarmos perante um concurso público ou outro

procedimento que implique publicação de anúncio, o GP

envia, de acordo com os modelos estabelecidos na Portaria

nº 701-A/2008, de 29 de Julho, conforme previsto no Código

dos Contratos Públicos, no prazo máximo de 5 dias úteis

após recepção da Deliberação do CA, o anúncio para o Diário

da República (3ª Série) e, se for o caso, para publicação

no JOUE. O preenchimento e envio para publicação destes

anúncios deverá obedecer igualmente ao previsto na

mencionada Portaria nº 701-A/2008 e terá de ocorrer em

simultâneo e por esta via no Portal dos Contratos Públicos.

A publicidade quer dos procedimentos abrangidos pelo Código

dos Contratos Públicos, quer dos procedimentos que não

estão abrangidos deverá obedecer ao estabelecido na OS-00-

019.

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Sempre que seja necessário enviar anúncios para publicação

no JOUE, deve ter-se em conta o disposto no Ofício 20443,

de 7 de Dezembro de 2000, Direcção Geral do Património

(referida na Circular Nº 182/DSFP/RAP/SA de 02/12/19),

relativamente à publicação dos Anúncios, em suporte

electrónico ou via correio. Relativamente ao envio dos

Anúncios por via electrónica para publicação no JOUE, será

utilizado o site http://simap.eu.int/;

2. Tratando-se de um Ajuste Directo, os Convites para

apresentação de propostas são enviados às entidades

previamente seleccionadas pelo GP para apresentação das

mesmas.

8.4.2.10. Informações Relevantes

Todas as informações consideradas relevantes para o eficaz

controlo do Projecto, nomeadamente e entre outros aspectos, as

datas em que o GP solicita parecer às diversas Direcções durante

a elaboração da documentação que dará origem ao Processo de

Concurso/Consulta e a data de Abertura do Concurso/Consulta

devem ser registadas na estrutura de Projecto à qual os serviços

prestados foram associados, ficando disponível esta informação

em SAP/PS – Ampliação de Cliente (de acordo com o disposto no

Manual de Utilizador do SAP PS/IM).

8.4.3. Preparação do Processo Aquisitivo - Fornecimentos

e Prestações de Serviços

A preparação do processo aquisitivo é da responsabilidade do CSP

como entidade contratante, de acordo com as regras definidas no

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ponto 8.1.2 “Modelo de Contratação”. Nos casos de excepção,

delimitados no ponto em causa, em que a responsabilidade pela

condução do processo aquisitivo seja de outra entidade que não o

CSP, as responsabilidades definidas neste ponto para esta

Direcção serão assumidas pela entidade que gerir o processo

aquisitivo.

No caso específico de Grandes Fornecimentos geridos pela DIA ou

Prestações de serviços associadas a Empreitadas de Obras, será

seguido o fluxo definido em 8.4.2 com as devidas adaptações.

O processo inerente ao lançamento do procedimento de concurso ou

de consulta com vista à adjudicação de um fornecimento ou de uma

prestação de serviços desenvolve-se nas seguintes fases:

8.4.3.1. Identificação do Tipo de Procedimento a

utilizar

Na posse dos elementos/características dos bens a adquirir ou

dos serviços a contratar e de toda a documentação técnica de

suporte o CSP identifica o tipo de procedimento a utilizar, de

acordo com o previsto no Regime Jurídico aplicável, nomeadamente

poderá ser usado o Ajuste Directo Simplificado, sempre que os

valores em causa o permitam, não sendo necessário neste caso

elaborar Cadernos de Encargos.

8.4.3.2. Organização do Processo

Identificado o tipo de procedimento, o CSP procede à organização

global do Processo de Concurso/Consulta, utilizando os

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procedimentos definidos em 8.4.2.2, naquilo em que tal se

aplique.

8.4.3.3. Preparação das Peças do Processo

Após selecção do tipo de procedimento a utilizar para a

contratação e organização do processo são preparadas as peças do

mesmo. Em seguida listam-se alguns dos cuidados a ter na

preparação das referidas peças. Refira-se que a descrição

seguinte não é exaustiva, constando apenas alguns aspectos

particulares a atender, que se resolveram realçar pela sua

importância.

Quando existir Caderno de Encargos, o mesmo terá de integrar os

elementos e obedecer ao previsto no ponto 8.4.8.3 “Elaboração de

Cadernos de Encargos” do presente Manual e no artigo 42º do

Código dos Contratos Públicos.

O Caderno de Encargos deve ainda incluir clausulado referente

aos Seguros exigíveis (Responsabilidade Civil, Acidentes de

Trabalho e Responsabilidade Civil Automóvel, quando aplicáveis).

No Caderno de Encargos terá de ser ainda fixado o prazo de

vigência do contrato a celebrar. A fixação de um prazo superior

a três anos tem de ser devidamente fundamentada.

No Programa de Concurso ou Convite terão de ser definidos o

critério de adjudicação das propostas, os factores e sub-

factores de apreciação e o correspondente modelo de avaliação,

em obediência ao previsto no Código dos Contratos Públicos.

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Sempre que o procedimento a adoptar implique a habilitação,

qualificação e selecção de concorrentes (do ponto de vista da

sua Capacidade Técnica e/ou Financeira) os correspondentes

requisitos e critérios terão de estar definidos no Programa do

Concurso e obedecer ao previsto no Código dos Contratos

Públicos.

A documentação do processo concursal ou de consulta terá de

prever a possibilidade dos concorrentes apresentarem ou não

variantes.

8.4.3.4. Envio para Pareceres

Após conclusão do Processo e caso o mesmo esteja dentro das

condições que imponham a obrigação de ser elaborado contrato de

acordo com o disposto no Anexo 1, o CSP procede ao seu envio

(processo consolidado, sempre que possível em suporte digital)

para obtenção de parecer junto do Órgão Beneficiário, DJUCON,

DSTE (quando existirem componentes de ambiente ou

operacionais/de segurança aeroportuária envolvidos) e de outras

entidades que possam eventualmente ter intervenção no Projecto

de Investimento a desenvolver. O parecer a emitir pelos Órgãos

acima referidos terá que ser enviado ao CSP no prazo acordado

aquando da contratualização, findo o qual será considerado por

este Órgão que não há comentários a fazer por aqueles e que as

peças foram aprovadas. Caso não exista contratualização, os

referidos prazos não deverão exceder 2 semanas

No caso de haver situações particulares de índole económico-

financeira, situações novas e situações particulares

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Manual Nome do Manual

relacionadas com seguros que o imponham, será ainda pedido

parecer à DFIN. Na entrega deste Parecer deverão ser cumpridos

os prazos estabelecidos na contratualização, ou se esta não

existir o referido prazo não deverá exceder as 2 semanas, findas

as quais o CSP dará como aprovada a proposta formulada.

No caso do procedimento aquisitivo utilizado exigir a existência

de Júri, simultaneamente com o pedido de parecer é solicitada à

DJUCON, à DFIN e ao Órgão Beneficiário a indicação dos elementos

que integrarão o referido Júri, bem como os seus suplentes,

informação esta que terá que ser prestada igualmente nos prazos

contratualizados ou se estes não existirem num prazo máximo de 2

semanas.

A proposta da composição do Júri terá de integrar igualmente uma

lista de suplentes, para que, em virtude de ausências ou

impedimentos dos membros efectivos, estes os substituam

automaticamente.

Sempre que o procedimento escolhido comporte uma fase de

qualificação e selecção deverá também ser submetido a aprovação

o critério de qualificação dos candidatos.

O critério de adjudicação terá que ser perfeitamente

especificado e detalhado, de forma a evitar subjectividades e

obedecer ao previsto no Código dos Contratos Públicos.

8.4.3.5. Alterações na Sequência dos Pareceres

Recebidos

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Com base nos pareceres recebidos, o CSP, após análise efectua as

alterações necessárias ao Processo, tendo obrigatoriamente que

envolver entidades técnicas caso a necessidade de revisão envolva

especificidades técnicas e a documentação de base relativa a

esses aspectos tenha sido desenvolvida por outra entidade.

Concluída esta fase, obtém-se a versão final do Processo a

patentear a concurso ou a suportar a consulta, no caso de Ajustes

Directos.

Estando o Processo concluído, o CSP envia ao(s) Órgão(s)

Beneficiário(s) a Versão Final do mesmo para aprovação e CI

contendo a proposta do critério de adjudicação e a composição do

Júri. No caso particular de Ajustes Directos, o processo deve

ainda conter referência às empresas a convidar.

Após aprovação pelo(s) Órgãos(s) Beneficiário(s), o CSP envia

então o processo ao CA para que seja autorizada a contratação e

a escolha do procedimento e consequente abertura do mesmo. Nos

casos em que tal seja exigível, deverá acompanhar o processo,

para aprovação, a estrutura organizativa da Gestão do Projecto

de Investimento, na qual consta a identificação do Director de

Fiscalização e dos respectivos Poderes Delegados em observância

ao disposto no D.L. 18/2008, caso tal se justifique, bem como se

for o caso, a publicação de anúncio em jornal nacional e

respectiva justificação de acordo com a OS-00-019. A

responsabilidade por definir esta estrutura é do GP.

No caso de Investimentos, juntamente com a Versão Final do

Processo e por forma a suportar a decisão do CA deverá estar

indicado a linha de Projecto a que o mesmo diz respeito, face à

sua inscrição no Plano de Investimentos, anexando-lhe a

informação

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

que suportou a aprovação do Projecto de Investimento, bem como a

descrição do mesmo e o valor pelo qual foi orçamentado, fazendo-

se acompanhar pela respectiva Ficha de Projecto.

8.4.3.6. Aprovação do Processo pelo CA

O CA aprova a contratação e a escolha do procedimento de

formação do contrato, bem como os critérios de qualificação (se

for o caso), de adjudicação e a composição

do Júri de Concurso. Quando aplicável, aprovará também a

Estrutura Organizativa do Projecto, bem como se for o caso, a

publicação do anúncio em jornal nacional. A aprovação é enviada

ao CSP. O Extracto de Acta é também enviado a outros Órgãos que

o CA entenda, sendo no entanto sempre enviado ao(s) Órgão(ãos)

Beneficiário(s) e à DJUCON.

8.4.3.7. Versão Final do Processo

A Versão Final do Processo é, então, arquivada informaticamente

pelo CSP, devendo ainda ser arquivado o processo selado em

papel.

8.4.3.8. Abertura do Procedimento Aquisitivo

O CSP procede então à Abertura do Procedimento.

1. No caso de estarmos perante um concurso público ou outro

procedimento que implique publicação de anúncio, o CSP

envia, de acordo de acordo com os modelos estabelecidos na

Portaria nº 701-A/2008, de 29 de Julho, conforme previsto

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no Código dos Contratos Públicos, no prazo máximo de 5 dias

úteis após recepção da Deliberação do CA, o anúncio para o

Diário da República (3ª Série) e, se for o caso, para

publicação no JOUE. O preenchimento e envio para publicação

destes anúncios deverá obedecer igualmente ao previsto na

mencionada Portaria nº 701-A/2008 e terá de ocorrer em

simultâneo e por esta via no Portal dos Contratos Públicos.

A publicidade quer dos procedimentos abrangidos pelo Código

dos Contratos Públicos, quer dos procedimentos que não

estão abrangidos deverá obedecer ao estabelecido na OS-00-

019.

Sempre que seja necessário enviar anúncios para publicação

no JOUE, deve ter-se em conta o disposto no Ofício 20443,

de 7 de Dezembro de 2000, Direcção Geral do Património

(referida na Circular Nº 182/DSFP/RAP/SA de 02/12/19),

relativamente à publicação dos Anúncios, em suporte

electrónico ou via correio. Relativamente ao envio dos

Anúncios por via electrónica para publicação no JOUE, será

utilizado o site http://simap.eu.int/;

2. Tratando-se de um Ajuste Directo, os Convites para

apresentação de propostas são enviados às entidades

previamente seleccionadas pelo CSP para apresentação de

propostas.

8.4.3.9. Informações Relevantes

No caso da contratação estar relacionada com Investimentos,

todas as informações consideradas relevantes para o eficaz

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Manual Nome do Manual

controlo do Projecto, nomeadamente e entre outros aspectos, as

datas em que o CSP solicita parecer às diversas Direcções

durante a elaboração da documentação que dará origem ao Processo

de Concurso/Consulta e a data de Abertura do Concurso/Consulta

devem ser registadas na estrutura de Projecto à qual os serviços

prestados foram associados, ficando disponível esta informação

em SAP/PS – Ampliação de Cliente (de acordo com o disposto no

Manual de Utilizador do SAP PS/IM).

8.4.4. Abertura dos Procedimentos na Plataforma

Electrónica

Após recepção da notificação da deliberação de aprovação de

lançamento (abertura) do processo de contratação, procede-se à

configuração do procedimento na plataforma de contratação,

acedendo-se para tal, através da intranet, ao portal de

contratação electrónica da ANA. Todos os passos devem ser

elaborados de acordo com as instruções do manual de utilizador

disponível na plataforma VortalGOV.

O procedimento, de acordo com o previsto no Código dos Contratos

Públicos, é configurado na plataforma através de cinco passos,

devidamente adaptados ao tipo de procedimento pretendido:

a) Dados Gerais – Permite seleccionar o tipo de procedimento,

o enquadramento legal aplicável (incluindo o direito

privado, nos casos em que seja aplicável) e indicar datas e

outros aspectos importantes ao lançamento;

b) Avaliação e Divulgação – Passo onde deve ser configurado:

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Manual Nome do Manual

i) O critério de adjudicação, com opção de preço mais baixo

ou proposta economicamente mais vantajosa constituída por

critérios e factores de ponderação;

ii) A possibilidade, por parte dos candidatos, de

apresentarem propostas variantes.

c) Caracterização e Grupo de utilizadores – Permite

seleccionar:

i) A categoria do procedimento e permite identificar o

mercado em que o procedimento se insere;

ii) Os níveis de habilitações dos alvarás, quando

aplicável;

iii) Os utilizadores ANA que farão parte da gestão do

procedimento e do júri do procedimento.

d) Elementos Documentais – Onde deve ser configurado o modo e

valor para disponibilização das peças de procedimento, em

obediência ao previsto no Código dos Contratos Públicos.

Deve ser preenchida a lista de preços unitários de forma

manual ou por importação de ficheiro e inseridas as peças

do procedimento, assim como, documentos internos de relevo

(apenas disponíveis aos utilizadores ANA) e outros que se

considere importante divulgar;

e) Selecção de Concorrentes – Este passo apenas é utilizado

para ajustes directos. Devem ser seleccionados os

concorrentes a convidar de duas formas possíveis:

i) A partir da lista de fornecedores pertencentes à

categoria do procedimento escolhida no terceiro passo

e/ou;

ii) Através de pesquisa no directório de empresas da

plataforma.

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Manual Nome do Manual

Nesta fase, todos os dados inseridos no sistema são de acesso

restrito à ANA, S.A., devendo em seguida proceder-se aos

seguintes passos:

a) Formalizar o Procedimento – Seleccionar o responsável pela

aprovação. O procedimento, após formalização ficará

disponível na secção da plataforma: Em Aprovação;

b) Abertura do Procedimento – Lançar o procedimento através da

secção da plataforma: “Em Elaboração”.

Após publicação do procedimento, será efectuada a publicitação

do procedimento.

Com vista à melhor organização do procedimento e consulta pelos

concorrentes, é conveniente efectuar o upload de um documento

(em pdf) com o índice de ficheiros disponíveis.

8.4.5. Aquisições ao abrigo do direito privado, com

respeito pelos princípios do Tratado da União

Europeia (não sujeitas ao Código dos Contratos

Públicos)

Serão seguidos os procedimentos definidos em 8.4.2 “Preparação

do Processo Aquisitivo - Empreitadas”, 8.4.3 “Preparação do

Processo Aquisitivo – Fornecimentos e Prestações de Serviços” e

8.4.4 “Abertura de Procedimentos na Plataforma Electrónica”

adaptados de acordo com as necessidades e flexibilidade desejada

no que refere à aplicação dos aspectos que se refiram com a

legislação. Os aspectos referentes aos fluxos internos que não

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estejam ligados à aplicação da legislação são de carácter

obrigatório.

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Manual Nome do Manual

8.4.6. Templates a utilizar na Elaboração dos Processos

Aquisitivos

Na concepção das peças a utilizar nos procedimentos aquisitivos,

deverão ser usados os modelos disponíveis no IBPMS referentes às

diversas peças a utilizar (anúncio, programas de concurso,

cadernos de encargos,…) e aos aspectos de índole financeiro e

aos seguros a utilizar. Estes últimos serão actualizados pela

DFIN sempre que necessário. A actualização dos restantes modelos

está a cargo da DJUCON.

8.4.7. Procedimentos a Seguir Após Lançamento de

Concursos

A operacionalização dos Processos de Contratação na qual se

inclui entre outros os tipos de Procedimentos Aquisitivos, as

funções do Júri, a apresentação de propostas pelos concorrentes,

a sua análise pelo Júri, a adjudicação, a assinatura de

contratos e as cauções e seguros exigíveis encontra-se descrita

no Anexo 1.

Os referidos procedimentos são aplicáveis obrigatoriamente para

Contratações ao abrigo do Código dos Contratos Públicos. Para as

que estejam ao abrigo do direito privado, deverá atender-se às

salvaguardas existentes no dito anexo a esse respeito.

8.4.8. Aspectos Particulares a atender nos Processos de

contratação

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Manual Nome do Manual

8.4.8.1. Aspectos Particulares a Atender na Aquisição de

Bens Informáticos

Compete ao CSP solicitar o apoio técnico da DSTIC em todas as

fases do processo de aquisição em que seja necessário tal apoio

para suportar o processo e melhorar a sua eficácia técnico-

económica.

Podem ser feitas adjudicações a um determinado fornecedor sem

recurso a Consulta nas seguintes situações:

a) Fornecedor único no mercado;

b) Instalação de equipamentos inseridos em projectos já em

curso;

c) Componentes de equipamentos já fornecidos e montados.

O processo de aquisição deve ter em conta a capacidade técnica e

logística do fornecedor para fazer cumprir as garantias dadas

para o equipamento nos vários locais geográficos da Empresa.

A aquisição de licenças de software específico (ex: Microsoft) é

efectuada pela entidade gestora dos contratos (DSTIC), mediante

as requisições de compra que forem enviadas pelos utilizadores.

8.4.8.2. Adendas, Extensões e Renovações de Contratos

Sempre que o processo de aquisição seja despoletado pelos Órgãos

Beneficiários, o pedido de extensão ou renovação de contratos

será feito ao CSP, 30 dias antes do seu termo, no caso das

renovações automáticas ou até 60 dias antes do fim do contrato

quando não haja renovação prevista e se pretenda manter o

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Manual Nome do Manual

serviço, sem prejuízo doutros prazos estabelecidos no título

contratual.

Sempre que se decidir pela realização de adendas, extensões ou

renovação do contrato e as mesmas estiverem contratualmente

previstas, cabe ao CSP desencadear os mecanismos necessários

para o seu accionamento, nos termos aí previstos, ou negociar

novos termos desde que mais vantajosos para a Empresa.

Se não estiver prevista a realização de adendas, extensões ou

renovações do contrato, mas tal seja considerado vantajoso para

a Empresa, cabe ao CSP negociar com o Prestador de Serviços,

podendo a realização de adendas ou renovação ser efectuada, de

acordo com a negociação efectuada, desde que não existam

reclamações e os montantes a actualizar anualmente estejam de

acordo com o pressuposto orçamental indicado pela DPCG. Caso se

trate de Prestadores de Serviços específicos, poderão ser

avaliados os motivos apresentados para um aumento superior

ao estimado no referido pressuposto e, eventualmente, ser

estabelecida uma negociação.

O previsto no parágrafo anterior apenas se aplica aos contratos

regidos pelo regime jurídico anterior ao decorrente do Código

dos Contratos Públicos e não aos contratos sujeitos a este

Código.

Cabe ao CSP, sempre que não disponha de informação suficiente

para a renegociação com o Prestador de Serviços, contactar o

Órgão Beneficiário, por forma a agir em conformidade.

Cabe ao CSP desencadear os mecanismos necessários para impedir

renovações automáticas dos contratos, nos casos em que estes as

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Manual Nome do Manual

prevejam e se verifique que as mesmas não são vantajosas para a

Empresa.

8.4.8.3. Elaboração de Cadernos de Encargos

O Caderno de Encargos é a peça do procedimento que contém as

cláusulas a incluir no contrato a celebrar.

No caso de contratações sujeitas às regras da contratação

publica, terão de ser respeitadas as disposições abaixo

referidas. No caso de contratações sujeitas ao direito privado,

as disposições abaixo referidas servem como elemento de

referência, podendo ser adaptadas em função das necessidades.

Cláusulas comuns a todos os Cadernos de Encargos (todos os tipos

de contrato):

- Cláusulas referentes a aspectos da execução do contrato

submetidas à concorrência (podem fixar os parâmetros base a que

as propostas estarão vinculadas);

Estes parâmetros base podem dizer respeito a quaisquer aspectos

da execução do contrato, tais como preço a pagar, sua revisão,

prazo de execução das prestações objecto do contrato ou as suas

características técnicas ou funcionais e devem ser definidos

através de limites mínimos ou máximos, consoante os casos.

- Cláusulas com a descrição dos aspectos da execução do contrato

não submetidos à concorrência (podem fixar limites mínimos ou

máximos a que as propostas estarão vinculadas);

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Manual Nome do Manual

- Cláusulas respeitantes a condições de natureza social ou

ambiental relacionadas com a execução do contrato.

Os Cadernos de Encargos, de procedimentos de formação de

contratos, de valor igual ou superior a € 25 000 000 devem

prever, nos termos do artigo 42º do Código dos Contratos

Públicos e com respeito pelo previsto no nº 2 do artigo 1º da

Portaria nº 701-J/2008 de 29 de Julho, a obrigação de o

adjudicatário elaborar um ou vários projectos de investigação e

desenvolvimento directamente relacionados com as prestações que

constituirão o objecto do contrato, a concretizar em território

nacional, pelo adjudicatário ou por terceiras entidades, de

valor correspondente a:

- pelo menos 1% do preço contratual;

- em casos devidamente fundamentados, nomeadamente quando o

objecto do contrato a celebrar seja de baixa intensidade

tecnológica, o valor previsto no número anterior pode ser

reduzido até 0,5%.

Nos casos de manifesta simplicidade das prestações que

constituem o objecto do contrato a celebrar, as cláusulas do

Caderno de Encargos podem consistir numa mera fixação de

especificações técnicas e numa referência a outros aspectos

essenciais da execução desse contrato, tais como o preço ou o

prazo.

Os Cadernos de Encargos, deverão, conter cláusulas de carácter

financeiro contabilístico e referentes às garantias, bem como,

se aplicável, as inerentes a condições de assistência técnica

pós-venda e ao plano de formação, especificando, neste caso, o

número de técnicos que devem receber tal formação.

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Manual Nome do Manual

Cláusulas Específicas dos Cadernos de Encargos de Fornecimentos

e Prestações de Serviços

Deverão ainda, no caso de aquisição de bens, ser incluídas no

Caderno de Encargos cláusulas que exijam expressamente aos

fornecedores a disponibilização de todos os elementos que

permitam a correcta contabilização dos bens adquiridos e, se for

caso disso, a sua imobilização.

Em caso de retomas, o Caderno de Encargos deverá conter uma

descrição dos bens a entregar.

As eventuais advertências e penalizações a aplicar ao

fornecedor, deverão ser expressamente previstas no Caderno de

Encargos.

O Caderno de Encargos deve fixar o prazo de vigência do

contrato. A fixação de um prazo superior a três anos (incluindo

prorrogações) tem de ser fundamentada.

Cláusulas Específicas dos Cadernos de Encargos das Empreitadas:

Os Cadernos de Encargos, além das cláusulas comuns a todos os

tipos de contrato previstas no ponto 8.4 do presente Manual e no

artigo 42º do Código do Contratos Públicos, têm de integrar os

seguintes elementos da solução da obra a realizar:

Programa;

Projecto de Execução acompanhado obrigatoriamente de:

- Memória Descritiva e Justificativa, incluindo a disposição e

descrição geral da obra, evidenciando quando aplicável a

justificação da implantação da obra e da sua integração nos

condicionamentos locais, existentes ou planeados; Descrição

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genérica da solução adoptada com vista à satisfação das

disposições legais e regulamentares em vigor; Indicação das

características dos materiais, dos elementos da construção,

dos sistemas, equipamentos e redes associadas às instalações

técnicas;

- Cálculos relativos às diferentes partes da obra,

apresentados de modo a definirem, pelo menos, os elementos

referidos na regulamentação aplicável a cada tipo de obra e a

justificarem as soluções adoptadas;

- Medições e mapas de quantidade de trabalhos, dando a

indicação da natureza e da quantidade dos trabalhos

necessários para a execução da obra;

- Lista completa de todas as espécies de trabalhos necessárias

à execução da obra e do respectivo mapa de quantidades;

- Peças desenhadas de acordo com o estabelecido para cada tipo

de obra na regulamentação aplicável, devendo conter as

indicações numéricas indispensáveis e a representação de todos

os pormenores necessários à perfeita compreensão, implantação

e execução da obra;

- Condições técnicas, gerais e especiais do caderno de

encargos

- Descrição dos trabalhos preparatórios ou acessórios;

- Planeamento das operações de consignação;

- Plano de Prevenção e gestão de resíduos de construção e

demolição (Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12.03).

- Plano de Segurança e Saúde em Fase de Projecto, sempre que

aplicável (Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 Outubro) ou, em

alternativa, Fichas de Procedimentos de Segurança;

- Compilação Técnica (Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 Outubro);

- Declarações de Autor de Projecto, de Nomeação de Coordenador

de Segurança em Projecto e de aceitação de coordenação de

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segurança em fase de projecto (Decreto-Lei nº 273/2003, de 29

Outubro);

Sempre que necessários face à empreitada em concreto deverá

ser especificado:

- Levantamentos e análises de base e de campo;

- Estudos geológicos e geotécnicos;

- Estudos ambientais;

- Estudos de impacte social, económico ou cultural;

- Resultados de ensaios laboratoriais ou outros.

8.4.8.4. Especificações Técnicas

As especificações técnicas devem incluir, sempre que aplicáveis,

requisitos relativos a:

a) qualidade, incluindo referências a sistemas de garantia da

qualidade, quando aplicáveis;

b) adequação de utilização;

c) segurança;

d) dimensões;

e) terminologia e aos símbolos;

f) ensaios e métodos de ensaio;

g) embalagem, marcação e rotulagem;

h) questões ambientais.

As especificações técnicas devem constar do Caderno de Encargos

e são fixadas de forma a permitir a participação dos

concorrentes em condições de igualdade e a promoção da

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concorrência, nos termos do artigo 49º do Código dos Contratos

Públicos.

É proibida a fixação de especificações técnicas que façam

referência a um fabricante ou uma proveniência determinados, a

um processo específico de fabrico, a marcas, patentes ou modelos

e a uma dada origem ou produção, que tenha por efeito favorecer

ou eliminar determinadas entidades ou determinados bens.

É, no entanto, permitida, a título excepcional, a fixação de

especificações técnicas por essas referências, sempre

acompanhada da menção “ou equivalente”, quando haja

impossibilidade de descrever de forma suficientemente precisa e

inteligível as prestações objecto do contrato a celebrar.

No caso de contratações sujeitas às regras da contratação

publica, terão de ser respeitadas as disposições acima

referidas. No caso de contratações sujeitas ao direito privado,

estas disposições servem como elemento de referência, podendo

ser adaptadas em função das necessidades.

8.4.9. Fluxogramas

Preparação do Processo Aquisitivo – Empreitadas e Grandes

Fornecimentos (Aquisição efectuada pelo GP)

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Preparação do Processo Aquisitivo –Fornecimentos e Prestações de

Serviços

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8.5. EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE

EMPREITADAS/FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

No caso de Projectos de Investimentos, aquando da aprovação pelo

CA do lançamento do Processo Concursal é também submetido à

referida aprovação a estrutura organizativa da Gestão do

Projecto de Investimento, na qual é feita identificação do

Director de Fiscalização e dos respectivos Poderes Delegados em

observância ao disposto no D.L. 18/2008.

As responsabilidades definidas no ponto seguinte para a

Fiscalização e GP serão adaptadas em função dos Poderes

conferidos ao Director de Fiscalização.

Durante a Fase de Execução e Acompanhamento deverá ter-se em

atenção ao disposto no Ponto 8.6.1.2.4 Compilação Técnica.

8.5.1. Controlo e Execução de Empreitadas de Obras

8.5.1.1. Fiscalização

A Fiscalização é assegurada pelo GP ou por entidade externa

coordenada por este. Neste último caso, a Aquisição do Serviço

obedecerá ao definido na legislação aplicável e no presente

Manual.

Se a aquisição da referida prestação de serviço tiver como

pressuposto procedimentos concursais, conforme estabelecido no

presente Manual, o Presidente do Júri, para qualificação dos

concorrentes e análise das propostas, deverá solicitar parecer a

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entidades abalizadas nas matérias (p.ex. DSTE em questões

ambientais), quando os elementos do Júri nomeado não abrangerem

todas as valências necessárias para uma rigorosa avaliação dos

concorrentes e/ou das propostas.

Aquando da elaboração das especificações técnicas, com vista à

contratação da Fiscalização, o GP deve ter em conta o disposto

no PGO de modo a garantir os requisitos técnicos de cariz

ambiental e também deverá contemplar no Caderno de Encargos os

templates a utilizar pela Fiscalização.

A proposta adjudicada deverá ser registada pelo GP em SAP/PS,

convertendo-a em um pedido de compra, associando-a ao elemento

PEP “FISCALIZAÇÃO” da estrutura de projecto SAP/PS a que o

investimento corresponde. Os dados considerados relevantes pelo

GP para o controlo do projecto devem ser registados em SAP/PS no

separador “Ampliação de Cliente”.

O modo de coordenação da Fiscalização com o Director da

Fiscalização e com o GP deverá ser identificado na estrutura

organizativa do Projecto, devendo sempre ser assegurada a

interface com os diversos organismos da Empresa, por forma a ser

garantido o cumprimento das normas da ANA, S.A. e a segurança e

operacionalidade dos Aeroportos. Cabe à Fiscalização a gestão e

coordenação de toda a Fase de Execução, bem como de cumprir os

requisitos definidos no Código de Contratos Públicos.

Cabe ainda à Fiscalização fazer cumprir o disposto na legislação

sobre Segurança, Higiene e Saúde, no Local dos Trabalhos,

relativamente a todo o pessoal laborando nos mesmos, devendo

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Manual Nome do Manual

ainda exigir a apólice de seguro contra Acidentes de Trabalho de

todo o pessoal do Adjudicatário.

Deve igualmente assegurar o respeito por todos os aspectos de

carácter ambiental exigíveis na Legislação, no Caderno de

Encargos e/ou na Declaração de Impacte Ambiental, através da

implementação dos procedimentos internos definidos no PGO,

elaborando para tal os relatórios previstos. Quando a

Fiscalização é realizada por uma entidade externa, cabe ao GP

fornecer à mesma os templates com vista à elaboração dos

relatórios acima referidos, bem como os procedimentos internos

aplicáveis.

Neste âmbito, é responsabilidade do GI efectuar o acompanhamento

ambiental elaborando para tal os relatórios previstos no PGO,

recorrendo, sempre que necessário, ao apoio da DSTE caso não

detenha valências na área ambiental.

8.5.1.2. Coordenação de Segurança

Sempre que na obra intervierem duas ou mais empresas (incluindo

a entidade executante e subempreiteiros) é obrigatória a

nomeação pelo GP de um Coordenador de Segurança que o

represente, em matéria de Segurança, Higiene e Saúde no

trabalho, competindo-lhe fazer cumprir o Plano quando existir,

bem como todos os aspectos relacionados com a Segurança. Devendo

a sua intervenção contribuir para a melhoria dos níveis de

prevenção dos riscos profissionais reportados a cada tipo de

intervenção.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Caso a Coordenação de Segurança seja efectuada por entidade

externa, a sua contratação obedece aos mesmos princípios

dispostos para a contratação da Fiscalização. Os pedidos de

compra referentes a prestações desta natureza deverão ser

registados no elemento PEP “FISCALIZAÇÃO” da estrutura de

projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento corresponde.

No caso das Empreitadas, antes da Consignação dos Trabalhos, o

GP efectua comunicação ao Adjudicatário, indicando, através de

carta formal, quem é o Coordenador de Segurança. Esta informação

será ainda prestada pelo GP à ACT aquando da Comunicação Prévia

de Abertura de Estaleiro, sempre que a esta houver lugar de

acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de

Outubro.

No caso de Fornecimentos, e apesar do regime legal que os rege

não prever a obrigatoriedade de elaboração de Plano de Segurança

e Saúde, deverá sempre optar-se pela tomada de acções que

minimizem os riscos profissionais e que visem a implementação de

medidas de prevenção. Deste modo deverá analisar-se a

possibilidade e viabilidade de execução de um PSS para o

fornecimento, ou em detrimento, optar-se pela solução mais

simplista que passa pela elaboração de Fichas de Procedimentos

de Segurança. Do mesmo modo, e sempre que se considere benéfico

deverá nomear-se um coordenador de segurança para o

acompanhamento dos trabalhos. À semelhança do processo de

empreitada, este coordenador deverá ser nomeado pelo GP.

8.5.1.3. Consignação

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Após ter sido adjudicado o Projecto de Investimento, o GP

convoca o GI, a estrutura de Fiscalização (incluindo o Director

de Fiscalização) e o Adjudicatário com vista à realização de uma

reunião que terá como objectivo central a coordenação dos

trabalhos que possam interferir com a execução do Projecto e com

a operacionalidade do Aeroporto e/ou de outros espaços onde os

mesmos decorram, bem como a análise do Plano de Trabalhos.

Na referida reunião deverão ainda o GP e o GI distribuir a

documentação, tida por conveniente, às Entidades Externas

relativamente aos procedimentos da Empresa a respeitar.

É ainda acordada a data de início da execução da Empreitada.

Para tal dever-se-á ter em conta as actividades inerentes à

Consignação e ao Plano de Trabalhos e Estaleiro, as quais terão

lugar antes de se iniciar a execução propriamente dita.

O GP deverá diligenciar as condições necessárias, através de

contactos com o Adjudicatário e GI, para a efectiva consignação

da obra, no prazo máximo definido no D.L. 18/2008, após

assinatura do Contrato (“30 dias após a data de celebração do

contrato, no caso de consignação total ou da primeira

consignação parcial, ou logo que o dono de obra tenha acesso aos

prédios, com a faculdade de os entregar a terceiros, no caso das

demais consignações parciais”) elaborando para tal um Plano

Final de Consignação que deverá ser de imediato comunicado ao

Adjudicatário e ao InCI. O prazo fixado no Contrato para a

execução da obra começa a contar a partir da data da Consignação

total, ou da primeira consignação parcial, ou ainda da data em

que o GP comunique ao empreiteiro a aprovação do plano de

segurança e saúde, caso esta última ocorra em data posterior e

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

será registado pelo GP no PEP de Execução do Projecto de

Investimento em SAP/PS.

No entanto, a Consignação só tem lugar após comprovação pelo

Adjudicatário, da celebração dos Seguros de Obra necessários.

A consignação dos trabalhos deverá ocorrer no prazo de 30 dias

após a assinatura do contrato. Em caso de ser obrigatória a

comunicação prévia de abertura de estaleiro, esta só é possível

de comunicar à ACT após aprovação do PSS para a fase de obra, a

desenvolver pelo empreiteiro e a aprovar pelo coordenador de

segurança nomeado para o efeito.

A Comunicação Prévia é assim obrigatória sempre que se verifique

uma das seguintes condições:

- Um prazo total superior a 30 dias e, em qualquer momento,

a utilização simultânea de mais de 20 trabalhadores, ou

- Um total de mais de 500 dias de trabalho, correspondente

ao somatório dos dias de trabalho prestado por cada um dos

trabalhadores.

Assim, torna-se imprescindível que no referido prazo legal de 30

dias, o empreiteiro submeta à aprovação do Coordenador de

Segurança em Obra o desenvolvimento do Plano de Segurança e

Saúde, de modo a que, à data da consignação o mesmo se encontre

aprovado, permitindo assim o início dos trabalhos em estaleiro.

Esta aprovação poderá ser parcial sendo dado um prazo ao

empreiteiro para a realização das correcções necessárias. Findo

esse prazo, caso as correcções não se encontrem realizadas e

aprovadas pelo Coordenador, poderá haver lugar à interrupção dos

trabalhos.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Caso o Plano de Saúde e Segurança não seja aprovado, o

Adjudicatário terá de proceder aos ajustes necessários e após a

sua aprovação, pode então ser efectuada a Consignação.

Na Consignação da Obra, deverão ser observados os seguintes

procedimentos:

- Após confirmar que estão reunidas todas as condições para se

iniciar a obra, o GI comunica ao GP que tem as áreas

disponíveis para dar início aos trabalhos e o GP fixa a data

de consignação. Caso não estejam reunidas as condições locais

conforme previsto no Projecto, o acto de Consignação poderá

ser suspenso, salvo se estiverem reunidas condições para que

se proceda à realização de Consignações Parciais relativas às

zonas da obra disponibilizadas (devem ser tidas em conta as

consequências da suspensão da Consignação, tendo em atenção o

definido no DL 18/2008);

- Quando forem introduzidas alterações no projecto, o acto de

Consignação só poderá ter lugar depois das mesmas terem sido

notificadas ao Adjudicatário por intermédio da Fiscalização,

conforme previsto no D.L.18/2008;

- O GP convoca o Adjudicatário para assinar o Auto de

Consignação, de acordo com a minuta constante em anexo do

presente Manual, no prazo máximo definido no

D.L. 18/2008, comunicando-lhe por carta registada, com aviso

de recepção, o dia, hora e local, em que deverá apresentar-se;

- O Adjudicatário poderá exarar as suas Reclamações no próprio

Auto de Consignação, devendo apresentar, por escrito, uma

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

fundamentação das mesmas no prazo máximo definido no D.L.

18/2008, contado desde a assinatura do referido Auto;

- Se tal se verificar, as Reclamações serão tratadas de acordo

com a metodologia prevista no ponto 8.5.1.5.6 “Reclamações do

Adjudicatário” do presente Manual. No referido tratamento,

deve ser tido em conta o cumprimento dos prazos máximos

definidos na legislação, sendo o dito controlo da

responsabilidade do GP.

- Após a assinatura do Auto de Consignação pelos Fiscalização,

GI, GP e Adjudicatário, em duplicado, os originais ficam na

posse do Adjudicatário e do GP, sendo facultada uma cópia ao

GI, à Fiscalização e à DFIN.

Caso haja lugar à Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro de

acordo com o estipulado no DL nº 273/2003 de 29 de Outubro,

deverão reunir-se todas as declarações e informações

necessárias ao seu envio à ACT.

Imediatamente a seguir à consignação, o GP deverá providenciar a

abertura do correspondente pedido de compra no sistema de

informação da Empresa, dando conhecimento de tal facto à DPCG.

Com base nesta informação, a DPCG deverá garantir de seguida a

correspondente atribuição do orçamento financeiro aprovado para

o investimento no já referido sistema.

8.5.1.4. Plano de Trabalhos e Estaleiro

No prazo máximo estabelecido, no Caderno de Encargos ou

Contrato, o Adjudicatário apresenta o Plano de Trabalhos ao GP,

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

o qual não pode subverter o definido na sua proposta, cabendo ao

GP proceder à sua análise num prazo que não comprometa a

execução física da Obra.

No caso de ajustamentos ao plano de trabalhos, por parte do

adjudicatário, em virtude da elaboração do plano final de

consignação, tal plano de trabalhos, cujos ajustamentos deverão

observar o disposto no artº 361º do DL 18/2008, deverá ser

aprovado no prazo de 5 dias contínuos após a sua recepção,

equivalendo o silêncio a aceitação.

Após aprovar do Plano de Trabalhos, o GP dá disso conhecimento

ao GI. A execução da obra será feita de acordo com o Plano

definido.

O Plano de Estaleiro deverá ser apresentado com o Plano de

Trabalhos, sendo a sua aprovação idêntica ao que foi atrás

descrito.

Se for necessário propor modificações ao Plano de Trabalhos,

caso as mesmas não tenham consequências financeiras ou de

dilatação de prazos, o GP após a sua aprovação, dá disso

conhecimento ao GI e ao CA. Por outro lado, se as alterações

originarem consequências do tipo acima mencionado, o GP envia o

processo ao GI e caso este não possua Delegação de Poderes para

tal, submete a proposta ao CA para aprovação.

Caso o procedimento acima mencionado não seja possível de

cumprir nos prazos estabelecidos na legislação, deverá o GP

proceder à respectiva aprovação e obter á posteriori a aprovação

do GI e do CA, se for caso disso, de modo a, por uma lado, ser

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

cumprida a legislação em vigor e por outro, respeitar a regra de

responsabilização estabelecida na Empresa.

No caso de ser o Adjudicatário a propor as alterações ao Plano

de Trabalhos aprovado, as modificações serão analisadas pela

Fiscalização, que emitirá o respectivo parecer, sendo o fluxo de

aprovação igual ao acima descrito. Num prazo máximo definido no

D.L. 18/2008, o Adjudicatário é notificado da decisão tomada

pela Fiscalização.

Em caso de atrasos na execução do Plano de Trabalhos que ponham

em causa a conclusão da obra nos prazos previstos, a

Fiscalização notifica o Adjudicatário para apresentar, no prazo

máximo definido no DL 18/2008 o Plano dos diversos trabalhos que

em cada um dos meses seguintes conta executar, com indicação dos

meios de que vai necessitar. Se a notificação não for cumprida,

ou a resposta dada for pouco precisa ou insatisfatória, o GP

elabora um novo Plano de Trabalhos e uma memória justificativa

da sua viabilidade, a aprovar de acordo com os fluxos definidos

para a aprovação inicial do Plano e notifica-o ao Adjudicatário.

8.5.1.5. Execução/Acompanhamento dos Trabalhos

São efectuadas reuniões de ponto de situação do andamento dos

Trabalhos, conforme o estabelecido previamente no Plano de

Comunicação. Contudo, tanto o GP como o GI, podem, a qualquer

momento e sempre que o entenderem por conveniente, convocar as

reuniões necessárias para esclarecimento de aspectos

específicos.

Caso o Empreiteiro apresente nos prazos previstos no D.L.

18/2008 Reclamações referentes a Erros e Omissões do Projecto,

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Erros de Cálculo, Erros Materiais ou Outros, as mesmas serão

tratadas de acordo com a metodologia inscrita no ponto 8.5.1.5.6

“Reclamações do Adjudicatário” do presente Manual. Deve ser tido

em conta o cumprimento dos prazos máximos definidos na

legislação, sendo o respectivo controlo da responsabilidade do

GP.

Nos casos em que os Projectos tenham sido objecto de revisão por

uma entidade externa, cabe ao GP, recebida a Reclamação,

confrontar as alegações do Adjudicatário com o teor da Revisão

do Projecto ocorrida após a elaboração do Projecto de Execução

e, caso seja seu entendimento, em conjunto com o GI, solicitar

apoio à DJUCON para que seja imputada responsabilidade às

entidades que procederam à elaboração e/ou revisão de Projecto,

nos termos legais e previstos contratualmente ou no Caderno de

Encargos que deram origem a essas prestações de serviços.

Mensalmente deve ser elaborado em obra um Auto de Medição, em

conjunto pelo Adjudicatário e pela Fiscalização, até ao dia 28

de cada mês e assinado por ambas as partes. Em casos

excepcionais, se não for possível proceder à sua realização, o

Adjudicatário elabora o mesmo e remete-o à Fiscalização para

aprovação, até ao dia 28 de cada mês, devendo essa verificação

ser feita em Obra, a não ser que razões anómalas o impeçam. Os

critérios de medição e discriminação dos itens obedecerão ao disposto

no Caderno de Encargos, devendo ser medidos todos os itens

previstos.

Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo

Adjudicatário, cada uma das partes fica com uma cópia do

documento.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo

Adjudicatário, este último envia-o ao GP em suporte de papel e

electrónico, até ao dia 5 do mês seguinte, no qual constam todos

os itens/actividades controlados por medição.

Os Autos de Medição são introduzidos no SAP/PS pelo GP e as

respectivas facturas são recepcionadas no CSP e introduzidas por

este no GDF remetendo-as por esta via ao GP para efeitos de

Validação/Autorização.

O tratamento administrativo e electrónico dos Autos de Medição

encontra-se disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo

“Execução/Controlo de Empreitadas /Fornecimentos”.

Em caso de impossibilidade de realização da medição mensal,

aplicar-se-ão as disposições previstas no D.L. 18/2008.

Eventuais comunicações que seja necessário efectuar ao INCI ou

ao Ministério Público serão da responsabilidade do GP.

Periodicamente, de acordo com o definido em Caderno de Encargos,

procede-se à Medição dos Trabalhos executados para cada espécie

para efeitos do pagamento das quantidades apuradas, às quais são

aplicados os preços unitários. Todo o processo acima definido

será aplicável nestas circunstâncias, com as devidas adaptações.

O pagamento terá que ser executado conforme definido no D.L.

18/2008 ou no Caderno de Encargos a partir da data de assinatura

do Auto de Medição.

Perante Reclamações do Adjudicatário efectuadas no âmbito do

disposto no D.L. 18/2008, relativamente aos Autos de Medição ou

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

a Reservas colocadas quanto a documentos que instruam situações

de trabalho, actuar-se-á de acordo com os procedimentos

definidos no ponto 8.5.1.5.6 “Reclamações do Adjudicatário” do

presente Manual. Deve ser tido em conta o cumprimento dos prazos

máximos definidos na legislação, sendo o respectivo controlo da

responsabilidade do GP.

Durante a fase de Execução/Acompanhamento dos Trabalhos, para

todas as Empreitadas, cujo GP seja a DIA, esta deverá enviar ao

GI, mensalmente, uma nota com o número de horas trabalhadas em

cada mês e o respectivo custo apurado através do SAP (calculado

com base nos custos reais constantes das contas 61 a 65 dos

respectivos prestadores).

Mensalmente a DIA envia à DFIN a nota com a indicação do número

de horas dedicadas por cada um dos seus prestadores a cada linha

de investimento, bem como o total de horas trabalháveis nesse

mês (total de horas potenciais que os recursos de um prestador

poderão trabalhar num determinado mês). Estes custos deverão ser

imputados à estrutura de projecto criada em SAP, e ficarão numa

conta de Imobilizado em Curso.

Até ao encerramento das contas anuais, as imputações de custos

efectuadas ao longo do ano deverão ter o acordo e a assinatura

de ambos os interessados, GI e DIA, enquanto GP.

Aquando da conclusão da fase de Execução/Acompanhamento dos

Trabalhos, a DPCG procederá à imputação, em termos de

Contabilidade de Gestão, do desvio apurado entre o valor

contratualizado e o valor efectivo das prestações de serviço da

DIA. Nas situações em que este último valor seja superior ao

primeiro, será imputado à DIA um custo adicional e ao GI um

proveito equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

sejam inferiores aos contratualizados, será imputado um proveito

adicional à DIA, correspondente à redução de custos conseguida,

por contrapartida de custos do GI.

As referidas imputações deverão ter consentimento prévio das

partes (GI e DIA).

Poderão ser efectuados Adiantamentos ao Adjudicatário, desde que

se obedeça ao disposto no ponto 2.15 “Adiantamentos” do Anexo 1

do presente Manual e ao regulado a esse respeito no D.L.

18/2008.

Durante a execução dos trabalhos, e sempre que aplicável, deve

ser efectuada a monitorização dos riscos globais (orçamentais e

temporais).

Decorrente da execução/acompanhamento das actividades podem ser

desencadeadas as situações que se passam a descrever:

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.1.5.1. Trabalhos a Mais e a Menos e Trabalhos

Decorrentes de Erros e Omissões

A identificação de Trabalhos a Mais ou a Menos e de Trabalhos

decorrentes de Erros e Omissões decorre do

acompanhamento/execução do Projecto pelas entidades

intervenientes, nomeadamente a Fiscalização, o Adjudicatário e

eventualmente, o GI.

A Fiscalização procede à análise da necessidade dos Trabalhos a

Mais e a Menos e de Trabalhos decorrentes de erros ou omissões,

solicitando ao Adjudicatário um Orçamento para os novos itens,

pois aos itens previamente contratualizados aplicam-se os preços

contratuais.

O Orçamento apresentado pelo Adjudicatário será objecto de

negociação por parte da Fiscalização, caso esta não concorde com

os valores apresentados.

Os prazos máximos (10 dias após apresentação do Orçamento pelo

adjudicatário) definidos no D.L. 18/2008 para acordo de preços

com o Adjudicatário têm de ser escrupulosamente respeitados,

pois o seu não cumprimento pressupõe aceitação tácita.

Sempre que a iniciativa partir do Adjudicatário, cabe à

Fiscalização emitir parecer, após consulta ao Projectista e, se

necessário, a outros Órgãos Técnicos. Caso considere não existir

necessidade de Trabalhos a Mais e/ou a Menos ou de Trabalhos

decorrentes de Erros e Omissões, notifica o Adjudicatário no

prazo legal.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Após aceitar o Orçamento, a Fiscalização constitui o processo,

que remete ao GP, formado por:

Proposta de Investimento constante em anexo do presente

Manual (numerada sequencialmente para o Projecto em causa);

Orçamento;

Justificação da necessidade dos Trabalhos.

Para os trabalhos decorrentes de Erros ou Omissões, a Proposta

de Investimento deverá detalhar a justificação da sua

realização, bem como as responsabilidades inerentes em termos de

necessidade e altura em que foram detectadas pelo adjudicatário,

a fim de ser possível a sua correcta imputação em termos de

custo à ANA S.A. ou ao adjudicatário. Deve ainda detalhar se há

responsabilidades a imputar ao Projectista.

O GP analisa e valida os dados, remetendo o processo para o GI

que se pronuncia sobre a necessidade dos referidos trabalhos e o

remete para aprovação do CA, caso não detenha Delegação de

Poderes para os aprovar.

Em casos de emergência ou inadiável urgência, a Fiscalização

poderá, sob sua responsabilidade, mandar proceder à execução de

Trabalhos a Mais ou Trabalhos decorrentes de Erros ou Omissões,

constituindo de seguida o processo atrás referido, em que para

além dos elementos mencionados, deverá constar a justificação da

urgência. Esse processo seguirá o fluxo descrito anteriormente,

a fim de ser homologado pelo CA ou pelo GI, se este tiver

Poderes para tal. São posteriormente seguidas as etapas

previstas para Trabalhos a Mais que em seguida se descrevem.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O sistema SAP/PS é actualizado pelo GP com os novos dados,

devendo ser assinalada entre outros, a data em que os Trabalhos

a Mais ou a Menos foram para aprovação, na aplicação informática

“Ampliação de Cliente”.

Após aprovação dos Trabalhos a Mais ou a Menos, é dado

conhecimento (através de Deliberação, quando a aprovação é feita

pelo CA) ao GP, à DJUCON, à DPCG e ao GI, ou por este às

restantes entidades, por meio de CI, quando é da sua competência

a aprovação.

A actualização do orçamento atribuído ao projecto no SAP/PS,

caso haja Trabalhos a Mais ou a Menos deve ser realizada pela

DPCG, excepto nos casos em que o montante envolvido não

ultrapasse o limite de autorização que o GI possui no âmbito dos

poderes que lhe foram delegados pelo CA. Nesse caso será

responsabilidade do GI proceder a esta actualização.

Para os Trabalhos a Mais ou Menos ou Trabalhos decorrentes de

Erros ou Omissões aprovados pelo CA, a actualização do orçamento

é responsabilidade da DPCG, informando o GP e o GI da mesma.

O GP informa o Adjudicatário da aprovação respeitante aos

Trabalhos a Mais e/ou Trabalhos a Menos ou Trabalhos decorrentes

de Erros ou Omissões (constante de Deliberação, quando a

aprovação for efectuada pelo CA, ou de CI, quando a aprovação

for efectuada pelo GI).

A DJUCON, após a recepção da Deliberação do CA (CI do GI, quando

este dispõe de Poderes para aprovação), deverá elaborar no prazo

de 5 dias úteis a respectiva Minuta do Contrato Adicional.

Mediante o teor da Deliberação e no caso de haver

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

responsabilidades a imputar ao projectista, deve ainda iniciar

os procedimentos para tal, dando conhecimento ao GP.

A DJUCON envia a Minuta do Contrato Adicional ao GP, que

completa os dados e emite parecer sobre o seu conteúdo,

formulando as suas sugestões, num prazo que não deverá exceder 3

dias úteis. A DJUCON envia a última versão da Minuta ao

Adjudicatário, para que também este se possa pronunciar sobre a

mesma.

Finalizada aquela fase, cabe à DJUCON providenciar a assinatura

do Contrato Adicional, de acordo com as Delegações de Poderes em

vigor. Os originais do Contrato são enviados ao Adjudicatário e

ao GP. O GP por sua vez envia uma cópia do mesmo à Fiscalização

e ao GI (quando não for este a assiná-los).

O GP arquiva o seu original no processo administrativo, que deve

conter todas as “Propostas de Investimento” referentes àquele

Projecto, sequencialmente numeradas (independentemente de terem

sido aprovadas).

Deverão ser tidas em conta as disposições previstas no D.L.

18/2008 para os procedimentos a seguir no caso da aprovação de

Trabalhos a Mais e a Menos ou Trabalhos decorrentes de Erros ou

Omissões e prazos envolvidos.

Devem ainda ser respeitadas as disposições contidas na dita

legislação relativas aos procedimentos a tomar quando o desvio,

em relação ao valor de adjudicação da Empreitada, ultrapassa as

percentagens ali definidas.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

A aprovação dos Autos de Medição relativos a Trabalhos a Mais ou

a Menos ou Trabalhos decorrentes de Erros ou Omissões é similar

à aprovação de Autos de Medição de Trabalhos Contratuais.

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP

proceder à sua avaliação, solicitando para o efeito os pareceres

necessários. No prazo máximo definido no D.L. 18/2008 o

Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da

reclamação apresentada, de acordo com o previsto no ponto

8.5.1.5.6 “Reclamações do Adjudicatário“ do presente Manual.

O pagamento das facturas referentes a Trabalhos a Mais ou

Trabalhos decorrentes de erros ou Omissões, mesmo que já

realizados, deverá, por princípio, ser efectuado apenas depois

dos mesmos se encontrarem devidamente formalizados por Contrato

Adicional, conforme estabelecido pelo CA na Deliberação de

30/07/2003, Ponto O.T. 15.

O GP deverá actualizar o SAP/PS com estes novos dados,

nomeadamente proceder à alteração do Pedido de Compra, para que

possa carregar posteriormente os Autos de Medição de Trabalhos a

Mais e a Menos, de acordo com o estabelecido aquando da

implementação do SAP/PS e com o disposto no Manual de

Imobilizado Corpóreo (“Execução/Controlo de

Empreitadas/Fornecimentos). Os itens do pedido de compra

correspondentes a Trabalhos a Mais deverão ser registados no

elemento PEP “TRABALHOS-A-MAIS” da estrutura de projecto SAP/PS

a que o Projecto de Investimento corresponde.

8.5.1.5.2. Revisão de Preços

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

186/340

186/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

As Revisões de Preços constituem uma componente da Gestão

Financeira das Empreitadas, tanto mais significativa quanto

maiores forem as variações, para mais ou para menos, dos Custos

de Mão-de-Obra, dos Materiais e dos Equipamentos de apoio,

relativamente aos correspondentes valores no mês anterior ao da

data limite fixada para entrega das propostas.

Quando houver lugar à Revisão de Preços, o GP emite parecer

sobre o cálculo efectuado e apresentado pelo Adjudicatário, face

ao estabelecido previamente no Caderno de Encargos e com base

nos cálculos por si efectuados informa o Adjudicatário da sua

concordância.

Caso concorde com a Revisão de Preços, o GP procede à

actualização dos dados em SAP/PS com todas as informações que

considere relevantes, procedendo aos reajustamentos necessários.

Se não concordar informa o Adjudicatário da sua discordância.

As facturas referentes às Revisões de Preços dão entrada no CSP

que procede à sua digitalização em GDF, remetendo-as por esta

via ao GP para validação/autorização.

Por cada Revisão de Preços deverá ser criado em SAP um novo

pedido de compra, registado no elemento PEP “REVISÃO DE PREÇOS”

ou “REVISÃO DE PREÇOS DE TRABALHOS A MAIS”, da estrutura de

projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento corresponde,

conforme definido no Manual de Utilizador do SAP PS/IM.

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP

proceder à sua avaliação, solicitando para o efeito os pareceres

necessários. No prazo máximo definido no D.L. 18/2008 o

Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

187/340

187/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

reclamação apresentada, de acordo com o previsto no ponto

8.5.1.5.6“Reclamações do Adjudicatário“.

8.5.1.5.3. Suspensões

As Suspensões podem ser desencadeadas por iniciativa da ANA,S.A.

ou pelo Adjudicatário.

A ANA, S.A. pode proceder à Suspensão dos Trabalhos nomeadamente

nas seguintes situações:

- Circunstâncias especiais que impeçam que os mesmos sejam

executados ou progridam satisfatoriamente;

- O estudo de alterações a introduzir no projecto o imponham.

Neste sentido, cabe à Fiscalização identificar a necessidade de

se proceder à Suspensão dos Trabalhos.

Se existirem motivos que o exijam, o GI poderá também

desencadear o pedido de Suspensão à Fiscalização.

Antes de propor a Suspensão dos Trabalhos, a Fiscalização deve

avaliar eventuais indemnizações que o Adjudicatário possa poder

vir a reclamar decorrentes da suspensão, caso esta não se deva a

causas da sua responsabilidade.

A Fiscalização emite pedido de Suspensão de Trabalhos ao GP que

a envia ao GI, a fim de este a propor ao CA.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

188/340

188/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Sempre que por motivos operacionais e/ou técnicos ou outros,

surjam situações que impliquem perigo eminente ou prejuízos

graves para o interesse público, implicando Suspensão com

carácter inadiável, deverá a Fiscalização (ou o GI, se for caso

disso) promover a mesma, dando disso imediato conhecimento ao GP

e este ao GI, que também de imediato solicita autorização do seu

Vogal do CA, conforme Delegação de Poderes em vigor.

Após aprovação do CA, a Fiscalização diligencia pela elaboração

do Auto de Suspensão que deverá ser lavrado de acordo com o

definido no D.L. 18/2008 e assinado então pelas entidades

intervenientes (Fiscalização e Adjudicatário). Um original fica

na posse do Adjudicatário e outro com o GP, sendo enviada cópia

ao GI.

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação quanto ao

Auto de Suspensão, aquando da assinatura do mesmo, cabe ao GP

proceder à sua avaliação, solicitando para o efeito os pareceres

necessários. No prazo máximo definido no D.L. 18/2008 o

Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da

reclamação apresentada, de acordo com o previsto no ponto

8.5.1.5.6 “Reclamações do Adjudicatário”.

Por outro lado, se a Suspensão dos Trabalhos ocorrer por

iniciativa do Adjudicatário, o pedido terá de obedecer ao

definido no D.L. 18/2008.

A Fiscalização ao tomar conhecimento do pedido deverá proceder à

análise dos motivos aduzidos pelo Adjudicatário e emitir o seu

parecer dando conhecimento do mesmo ao GP, sendo então seguidos

os Procedimentos atrás referidos.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

189/340

189/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Se os motivos alegados no Pedido de Suspensão forem

reconhecidos, a Fiscalização, com a concordância prévia do GP,

diligenciará pela elaboração, aprovação e distribuição do Auto

de Suspensão, seguindo os trâmites previstos para as situações

em que o Pedido de Suspensão é por iniciativa da ANA, S.A.. Se

não forem reconhecidos os motivos apresentados pelo

Adjudicatário não haverá lugar à elaboração do referido Auto,

cabendo à Fiscalização informar o Adjudicatário de tal facto.

Em face da suspensão, o GP procede aos reajustamentos

necessários do projecto em SAP/PS, bem como à actualização de

dados, não se verificando alteração do valor global do Projecto,

ficando a aguardar o reinício dos trabalhos.

Após cessação das causas que originaram a Suspensão dos

Trabalhos o Auto de Reinicio dos Trabalhos é assinado pelas

partes (Adjudicatário e Fiscalização) depois da aprovação do CA.

Os originais ficam na posse do Adjudicatário e do GP, seguindo

cópias para o GI e para a Fiscalização.

Deverão ser tidas em conta as disposições contidas no D.L.

18/2008 sobre prazos e sobre eventuais Rescisões de Contrato, na

sequência de Suspensões dos Trabalhos.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

190/340

190/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.1.5.4. Prorrogações

Sempre que se verifiquem desvios dos prazos de execução poderão

surgir Prorrogações de Prazos.

Quando a Prorrogação de Prazo é solicitada pelo Adjudicatário a

mesma deverá ser acompanhada de um Plano de Trabalhos

actualizado, bem como do novo Cronograma Financeiro associado.

A Fiscalização ao tomar conhecimento do pedido de Prorrogação

informa disso o GP e procede à análise dos motivos que

conduziram ao pedido de Prorrogação.

A Fiscalização prepara o processo, nomeadamente a documentação

que suporta a necessidade da Prorrogação, bem como o seu

parecer. O processo é enviado pelo GP ao GI que o propõe ao CA

para aprovação excepto nos casos em que possua Delegação de

Poderes para tal.

Após aprovação da Prorrogação, o CA delibera dando conhecimento

ao GI e ao GP. O GP deverá actualizar no SAP/PS os novos prazos

de execução das actividades, efectuando os ajustamentos

necessários.

O GP deverá dar conhecimento da Prorrogação dos Prazos às

entidades intervenientes, nomeadamente à Fiscalização e ao

Adjudicatário em virtude de eventuais aspectos operacionais que

devam ser salvaguardados.

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP

proceder à sua avaliação, solicitando para o efeito os pareceres

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

191/340

191/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

necessários. No prazo máximo definido no D.L. 18/2008 o

Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da

reclamação apresentada, de acordo com o previsto no ponto

8.5.1.5.6 “Reclamações do Adjudicatário”.

A falta de resposta no prazo legal implicará a aceitação da

reclamação/requerimento.

8.5.1.5.5. Multas Contratuais

As condições em que poderão ser aplicadas Multas estão definidas

no D.L. 18/2008, bem como os respectivos quantitativos.

A proposta para aplicação de Multas é da responsabilidade da

Fiscalização. O GP envia o processo ao GI que emite parecer

remetendo-o ao CA para apreciação e aprovação, acompanhado de um

parecer a justificar a necessidade de aplicação da multa.

Em caso de aprovação das razões para a aplicação de Multas

Contratuais, deverá o Adjudicatário ser notificado, para efeitos

de aplicação das multas, dos respectivos fundamentos.

A aplicação de multas só se poderá verificar após a mencionada

audiência prévia, ponderados os eventuais comentários

apresentados e aprovada pelo CA.

O GP deverá actualizar em SAP/PS todas as informações que

considere relevantes, decorrentes da aplicação das Multas.

As Reclamações do adjudicatário serão tratadas de acordo com o

previsto no ponto 8.5.1.5.6 “Reclamações do Adjudicatário”.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

192/340

192/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.1.5.6. Reclamações do Adjudicatário

As reclamações dos Adjudicatários recebidas na Empresa quer

através da Fiscalização, do GI, do CA, da DJUCON ou

eventualmente de outro Órgão devem ser, até ao dia útil seguinte

remetidas para o GP.

Uma vez na posse da reclamação o GP dá conhecimento da mesma à

Fiscalização, ao CA, ao GI e à DJUCON.

O GP diligencia junto da Fiscalização para que esta emita

Parecer/Resposta à Reclamação recebida, no prazo máximo de 2

dias úteis, tendo em conta a natureza dos motivos aduzidos pelo

Adjudicatário, bem como uma contra-argumentação a eventuais

pedidos de indemnização/pedidos de sobrecustos por parte do

Adjudicatário, e ainda o cumprimento dos prazos estabelecidos na

Legislação vigente.

Sempre que entenda por conveniente a Fiscalização deverá

solicitar o apoio da DJUCON, do GI, bem como de eventuais

recursos externos especializados por forma a efectuar um

apuramento rigoroso dos factos e dos eventuais montantes

envolvidos.

O Parecer da Fiscalização será remetido ao GP para sancionamento

quanto ao seu conteúdo.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

193/340

193/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Será ainda remetido pelo GP ao GI para o mesmo efeito sempre que

os motivos aduzidos pelo Adjudicatário se prendam com factos

imputáveis ao GI.

Caso se trate de uma reclamação onde não estejam subjacentes

quaisquer montantes a pagar, o parecer será aprovado pelo GP e

remetido por este ao Adjudicatário, dando conhecimento do mesmo

ao CA, ao GI e à DJUCON.

Sempre que na reclamação se vislumbre um eventual pedido de

sobrecustos, o GP antes de remeter a sua resposta ao

Adjudicatário deverá enviar, o processo ao GI para concordância,

e remessa ao CA, no prazo máximo de 2 dias úteis, para efeitos

de aprovação (indicando sempre o tempo que falta para aceitação

tácita e solicitando aprovação urgente pelo seu Vogal, em caso

de necessidade, caso este em que informa imediatamente o GP após

a mesma). Caso a aprovação seja efectuada pelo Pleno do CA, no

dia da aprovação, cabe à SEGER informar o GI e o GP, através do

envio de Extracto de Acta, da mesma. O GP envia a respectiva

resposta ao Adjudicatário, e cópia da mesma acrescida da

aprovação do CA à DJUCON e à DFIN.

Sempre que se vislumbre o pagamento de sobrecustos, deverá a

DFIN ser consultada no que se refere ao estabelecimento do Plano

de Pagamentos, com vista a assegurar o Planeamento de

Tesouraria.

Às indemnizações/sobrecustos a pagar deverá corresponder um novo

pedido de compra, registado no elemento PEP “INDEMNIZAÇÕES”, da

estrutura de projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento

corresponde, conforme definido no Manual de Utilizador SAP

PS/IM.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

194/340

194/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Em virtude da resposta da ANA, S.A., se o Adjudicatário

contrapor os seus argumentos deve o GP informar o CA e o GI de

tal facto, bem como a DJUCON, propondo ainda a actuação a tomar.

Tratando-se de situações pontuais os procedimentos a tomar

posteriormente resultam de decisões direccionadas e por isso

impossíveis de constar no presente Manual, devendo por essa

razão ser tratadas casuisticamente pelos Órgãos atrás

mencionados.

O prazo geral de resposta às reclamações do Adjudicatário é de

15 dias contínuos, equivalendo o silêncio à sua aceitação.

Contudo, nalguns casos específicos, devidamente assinalados no

Código dos Contratos Públicos, este prazo poderá ser maior ou

menor que os 15 dias definidos para o caso geral.

8.5.1.5.7. Utilização da Caução

Caso seja necessário proceder à utilização da Caução por

incumprimento de quaisquer clausulas contratuais relevantes,

serão seguidos os procedimentos definidos no ponto 8.6.1.4

Libertação/Utilização da Caução.

8.5.1.5.8. Arquivos

Os documentos que constituem os procedimento relacionados com as

contratações, nos termos do artigo 107º do Código dos Contratos

Públicos e do artigo 17º do DL nº 143-A/2008, de 25 de Julho,

são conservados juntamente com o software e tecnologias que

permitam a sua leitura, pelo menos, até ao final do prazo

estabelecido na lei para a sua conservação (4 anos). Toda a

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

195/340

195/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

documentação que esteja de acordo com outra legislação aplicável

deverá também ser conservada pelo menos

durante os prazos definidos na mesma.

A restante documentação será retida durante pelo menos 10 anos.

Recomenda-se ainda um prazo mínimo de 10 anos para conservação

da documentação referida no parágrafo anterior, apesar de os

períodos definidos na Lei serem nalguns casos menos exigentes.

No caso da documentação relacionado com os processos de

contratação a ANA, S.A. deve conservar, pelo prazo de quatro

anos a contar da data de celebração do contrato, todos os

documentos relativos ao procedimento de formação que permitam

justificar todas as decisões tomadas e fornecer à Comissão

Europeia as informações que esta solicitar sobre o mesmo, nos

termos do artigo 107º do Código dos Contratos Públicos.

Toda a documentação referente ao Projecto de Investimento, desde

a sua fase de planeamento até à sua conclusão, deverá ficar

arquivada no respectivo Processo do Projecto de Investimento no

GP, preferencialmente em suporte electrónico e de acordo com o

estabelecido em documento próprio para o efeito.

Devem constar do arquivo pelo menos os seguintes elementos:

- Registo a solicitar o envio do Caderno de Encargos para

parecer das outras Direcções (DJUCON, DFIN, DSTE, DSTIC, GI,

etc);

- CI’s a solicitar o parecer das outras Direcções sobre o

Processo a patentear a Concurso e a nomeação dos respectivos

elementos a integrar o Júri de Concurso;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

196/340

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

- CI’s de resposta das outras Direcções;

- CI ou CI’s a solicitar a aprovação do critério de adjudicação,

dos elementos que constituem o Júri, Estrutura Organizativa da

Gestão da Empreitada, nomeação do Director de Fiscalização e

respectiva Delegação de Poderes, do Processo Selado e da

Abertura do Concurso;

- Deliberação de aprovação do critério de adjudicação, dos

elementos que constituem o Júri, do Processo Selado e da

Abertura do Concurso;

- Todos os documentos associados ao Lançamento do Concurso, como

sejam, publicações de anúncios, cartas-convite, notificação de

cada elemento constituinte do Júri;

- Caso exista pedidos de esclarecimentos, toda a documentação

que conduziu à resposta dos mesmos;

- Relatórios de apreciações propostas, preliminares e finais, e

seu envio aos concorrentes;

- Documento com indicação da audiência previa;

- Deliberação de adjudicação;

- Minuta de Contrato;

- CI de resposta à Minuta de Contrato;

- Original do Contrato;

- Documentação referente à Caução, incluindo a sua

execução/libertação;

- Auto de Consignação devidamente assinado pelas partes;

- Cópias dos Autos de Medição;

- Propostas de Investimento de Trabalhos a Mais, a Menos e

Indemnizações;

- Deliberações de aprovação de Trabalhos a Mais, a Menos e

Indemnizações;

- Minutas de Contratos Adicionais, relativos aos Trabalhos a

Mais e a Menos aprovados;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

197/340

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

- CI de resposta às Minutas de Contratos Adicionais;

- Originais dos Contratos Adicionais e respectivos anexos;

- Cálculos de Revisão de Preços;

- Caso existam, toda a documentação relativa a Suspensões e

Prorrogações;

- Reclamações e/ou pedidos de indemnização/sobrecustos;

- Respostas às reclamações;

- Autos de Recepção Provisória;

- Registo do envio ao GI das Telas Finais;

- Conta Final;

- Deliberação de aprovação da Conta Final;

- Recepções Definitivas;

- Comunicações ou Relatórios cujo envio ao INCI seja

obrigatório.

A documentação de cariz ambiental, também deverá fazer parte do

Processo do Projecto de Investimento, nomeadamente:

- Listas de Fiscalização Ambiental;

- Relatórios de Acompanhamento Ambiental;

- Licenças/Autorizações das entidades contratadas para a gestão

dos resíduos directos;

- Guias de Acompanhamento de Resíduos;

- Inventários de Resíduos;

- Outra documentação/Registos ambientais considerados relevantes

para a Empreitada;

- Cópia do EIA e do RECAPE.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

198/340

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Deverá igualmente fazer parte do Processo do Projecto de

Investimento a documentação no âmbito da Coordenação de

Segurança, nomeadamente:

- Plano de Segurança e Saúde;

- Relatórios da Coordenação de Segurança;

- Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro e respectivas

actualizações;

- Compilação Técnica da Obra;

- Elementos utilizados na formação e sensibilização para as

questões SHST em obra;

- Outra documentação/Registos das actividades de Coordenação de

Segurança considerados relevantes para a Empreitada;

Tal como atrás referido, deve ser arquivada toda a documentação

referente à fase de Planeamento do Investimento (Ficha de

projecto, Estudos técnicos e de viabilidade económico-

financeira, Programa Base, Programa Preliminar, etc).

Os documentos a manter em arquivo serão os originais e devem

conter os diversos despachos da respectiva hierarquia em

consonância com a Delegação de Poderes em vigor.

Ao longo de todo o Projecto, cabe ao GP manter o arquivo de toda

a documentação atrás referida, devendo o processo ser

devidamente identificado e catalogado, para fácil acesso em caso

de necessidade. O modo de arquivo será definido em documento

próprio.

As Telas Finais e restante documentação técnica (Manuais de

Equipamentos, etc), bem como outros elementos integrantes da

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

199/340

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

compilação técnica da obra, depois de devidamente sancionadas,

serão mantidas em arquivo pelo GP, devendo ser enviada cópia ao

GI em formato digital.

8.5.2. Controlo de Execução de Grandes Fornecimentos

Após ter sido adjudicado o Projecto de Investimento, o GP

convoca o GI, a Fiscalização (se aplicável face à complexidade

do Projecto que se está a tratar) e o Adjudicatário com vista à

realização de uma reunião que terá como objectivo central a

coordenação dos trabalhos que possam interferir com a execução

do Projecto ou com a actividade do Aeroporto, bem como a análise

do Plano de Trabalhos de todo o Projecto de Execução. É também

acordada a data de início da execução.

A contagem do prazo previsto para efeitos de execução (início do

Fornecimento) pode ser considerada a partir da data da

notificação da Adjudicação ao Adjudicatário, ou a partir da data

da Assinatura do Contrato, devendo a regra aplicável estar

disposta no Caderno de Encargos.

Serão efectuadas reuniões de ponto de situação do andamento dos

Trabalhos, de acordo com o previsto no Plano de Comunicação.

Contudo, tanto o GP como o GI, podem, a qualquer momento e

sempre que o entenderem por conveniente, convocar outras

reuniões que entendam por necessárias para esclarecimento de

aspectos específicos.

Caso a execução do Fornecimento ocorra por um período de tempo

superior a um mês, mensalmente deve ser elaborado um Auto de

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

200/340

200/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Medição, em conjunto pelo Adjudicatário e pela Fiscalização, até

ao dia 28 de cada mês e assinado pelas duas partes. Em casos

excepcionais, se não for possível proceder à sua realização, o

Adjudicatário elabora o mesmo e remete-o à Fiscalização para

aprovação, até ao dia 28 de cada mês, devendo essa verificação

ser feita no local do Fornecimento, a não ser que razões

anómalas o impeçam. Os critérios de medição e descriminação dos

itens obedecerão ao disposto no Caderno de Encargos, devendo ser

medidos todos os itens previstos.

Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo

Adjudicatário, cada uma das partes fica com uma cópia do

documento, sendo o mesmo enviado de imediato ao GP.

O tratamento administrativo e electrónico dos Autos de Medição

face às exigências do SAP/PS e do processo de validação de

facturas, encontra-se disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo

“ Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos.

Durante a fase de Execução de Fornecimento, para todos aqueles,

cujo GP seja a DIA, esta deverá enviar ao GI, mensalmente, uma

nota com o número de horas trabalhadas em cada mês e o

respectivo custo apurado através do SAP (calculado com base nos

custos reais constantes das contas 61 a 65 dos respectivos

prestadores).

Mensalmente a DIA envia à DFIN a nota com a indicação do número

de horas dedicadas por cada um dos seus prestadores a cada linha

de investimento, bem como o total de horas trabalháveis nesse

mês (total de horas potenciais que os recursos de um prestador

poderão trabalhar num determinado mês). Estes custos deverão ser

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

201/340

201/340

(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

imputados à estrutura de projecto criada em SAP, e ficarão numa

conta de Imobilizado em Curso.

Até ao encerramento das contas anuais, as imputações de custos

efectuadas ao longo do ano deverão ter o acordo e a assinatura

de ambos os interessados, GI e DIA, enquanto GP.

Aquando da conclusão da fase de Execução de Fornecimentos, a

DPCG procederá à imputação, em termos de Contabilidade de

Gestão, do desvio apurado entre o valor contratualizado e o

valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações

em que este último valor seja superior ao primeiro, será

imputado à DIA um custo adicional e ao GI um proveito

equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais sejam

inferiores aos contratualizados, será imputado um proveito

adicional à DIA, correspondente à redução de custos conseguida,

por contrapartida de custos do GI. Estas imputações só serão

realizadas com consentimento prévio de ambas as partes (GI e

DIA).

Decorrente da execução/acompanhamento das actividades podem ser

desencadeadas as situações que a seguir se descrevem:

8.5.2.1. Aditamentos

A sua necessidade pode ser identificada pela Fiscalização ou

pelo GI ou, até mesmo, pelo Adjudicatário, cabendo a este a

elaboração de um Orçamento. Sempre que o GP concorde com a

necessidade de proceder aos Aditamentos em causa, solicita à

Fiscalização a sua análise, por forma a elaborar um parecer

sobre os trabalhos propostos.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

202/340

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O Orçamento apresentado pelo Adjudicatário será objecto de

negociação por parte da Fiscalização, caso esta não concorde com

os valores apresentados.

Após aprovação do Orçamento, a Fiscalização constitui o Processo

formado por:

Proposta de Investimento constante em anexo (numerada

sequencialmente para o Projecto em causa);

Orçamento;

Justificação da necessidade dos Trabalhos.

O GP analisa e valida os dados, remetendo o processo para o GI

que se pronuncia sobre a necessidade dos referidos Aditamentos e

remete para aprovação do CA, caso não tenha Delegação de Poderes

para os aprovar.

Em casos de emergência ou inadiável urgência, a Fiscalização

poderá, sob sua responsabilidade, mandar proceder à execução dos

itens previstos nos Aditamentos, constituindo de seguida o

Processo atrás referido, em que para além dos elementos

mencionados, deverá constar uma justificação da urgência. Esse

processo seguirá o fluxo descrito anteriormente, a fim de ser

homologado de acordo com a Delegação de Poderes em vigor pelo

CA, ou pelo GI se este tiver Poderes para tal, sendo

posteriormente seguidas as etapas normalmente estabelecidas para

os Aditamentos, e que em seguida se descrevem.

Após aprovação do Aditamento, é dado conhecimento (através de

Extracto de Acta, sempre que a aprovação seja feita pelo CA, ou

por CI quando é o GI a aprovar) ao GI, ao GP, à DJUCON e à DPCG.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O sistema SAP/PS é actualizado pelo GP com os novos dados,

devendo ser assinalada entre outros, a data em que os

Aditamentos foram aprovados, na aplicação informática “Ampliação

de Cliente”.

A actualização do orçamento atribuído ao Projecto no SAP/PS,

deve ser realizada pela DPCG, excepto nos casos em que o

montante do Aditamento não ultrapasse o limite de autorização

que o GI possui no âmbito dos poderes que lhe foram delegados

pelo CA.

Nesse caso será responsabilidade do GI proceder a esta

actualização. Para os Aditamentos aprovados pelo CA, a

actualização do orçamento será responsabilidade da DPCG,

informando o GP e o GI de tal facto.

O GP informa o Adjudicatário da aprovação respeitante ao

Aditamento.

A DJUCON, após a recepção da Deliberação do CA (CI do GI, quando

este dispõe de Poderes para aprovação) deverá elaborar no prazo

de 5 dias úteis a respectiva Minuta do Contrato Adicional,

remetendo-a ao GP, que completa os dados dá as suas sugestões e

emite o seu parecer quanto ao seu conteúdo, no prazo de 3 dias

úteis. A DJUCON envia a última versão da Minuta ao

Adjudicatário, para que também este se possa pronunciar sobre a

mesma.

Após devolução das Minutas à DJUCON, cabe a este Órgão

diligenciar pela recolha das assinaturas, conforme Delegação de

Poderes em vigor, remetendo os originais ao Adjudicatário e ao

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

GP. O GP por sua vez envia uma cópia do referido Contrato

Adicional à Fiscalização e ao GI.

O GP arquiva o seu original no Processo de Concurso, que deve

conter todas as “Propostas de Investimento” referentes àquele

Projecto, sequencialmente numeradas (independentemente de terem

sido aprovadas).

O GP deverá actualizar o SAP/PS com estes novos dados,

nomeadamente proceder à alteração do Pedido de Compra, para que

possa carregar posteriormente os Autos de Medição de Trabalhos a

Mais, de acordo com o estabelecido aquando da implementação do

SAP/PS e com o disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo

“Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos). Os itens do

Pedido de Compra correspondentes aos Aditamentos deverão ser

registados no elemento PEP “ADITAMENTOS” da estrutura de

projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento corresponde.

As actividades acima descritas ocorrem ao longo de todo o

processo de execução até à sua conclusão procedendo-se sempre da

forma atrás descrita.

8.5.2.2. Revisão de Preços

As Revisões de Preços constituem uma componente da Gestão

Financeira, tanto mais significativa, quanto maiores forem as

variações para mais ou para menos dos Custos de Mão-de-Obra, dos

Materiais e dos Equipamentos de Apoio, relativamente aos

correspondentes valores no mês anterior ao da data limite fixada

para entrega das propostas.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Neste âmbito a Revisão de Preços não é obrigatória, ao abrigo do

regime jurídico aplicável em matéria de Fornecimentos, mas

sempre que a ANA, S.A. o considere como relevante, o

procedimento para tratamento da mesma é similar ao descrito

anteriormente para as Empreitadas, devendo estar explícita no

Caderno de Encargos.

Quando houver lugar à Revisão de Preços, o GP emite parecer

sobre o cálculo efectuado e apresentado pelo Adjudicatário, face

ao estabelecido previamente no Caderno de Encargos e com base

nos cálculos por si efectuados informa o Adjudicatário da sua

concordância.

Caso concorde com a Revisão de Preços, o GP procede à

actualização dos dados em SAP/PS com todas informações que

considere relevantes, procedendo aos reajustamentos necessários.

Se não concordar informa o Adjudicatário da sua discordância.

As facturas referentes às Revisões de Preços dão entrada no CSP

que procede à sua digitalização em GDF, remetendo-as ao GP para

validação e aprovação.

Por cada Revisão de Preços deverá ser criado em SAP um novo

pedido de compra, registado no elemento PEP “REVISÃO DE PREÇOS”

ou “REVISÃO DE PREÇOS DE

ADITAMENTOS”, da estrutura de projecto SAP/PS a que o

investimento corresponde conforme definido no Manual do

Utilizador do SAP PS/IM.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.2.3. Suspensões

Para as suspensões de fornecimentos deverão ser utilizados os

procedimentos previstos para as Empreitadas e estabelecidos em

8.5.1.5.3 do presente Manual.

8.5.2.4. Prorrogações

Para as prorrogações de fornecimentos deverão ser utilizados os

procedimentos previstos para as Empreitadas e estabelecidos em

8.5.1.5.4 do presente Manual.

8.5.2.5. Aplicação de Multas e Accionamento de Garantias

Para a aplicação de Multas e Accionamento de Garantias dever-se-

á ter em conta o regime, compatibilizando-o com os artº 329º e

403º do DL 18/2008.

8.5.2.6. Arquivos

Os documentos que constituem o procedimento são conservados, nos

termos do artigo 107º do Código dos Contratos Públicos e do

artigo 17º do DL nº 143-A/2008, de 25 de Julho, são conservados

juntamente com o software e tecnologias que permitam a sua

leitura até ao final do prazo estabelecido na lei para a sua

conservação (4 anos).

Toda a documentação referente ao Fornecimento, desde a sua fase

de Planeamento até à sua conclusão, deverá ficar arquivada no

respectivo Processo de preferência em formato electrónico e de

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

acordo com o previsto em documento próprio, na posse do GP,

devendo constar do mesmo os seguintes elementos:

- Registos solicitando o envio do Caderno de Encargos para

parecer das outras Direcções (DJUCON, DSTIC, DFIN, DSTE,

GI, etc);

- CI’s a solicitar o parecer das outras Direcções sobre o

Processo a patentear a Concurso e a nomeação dos

respectivos elementos a integrar o Júri do concurso;

- CI’s de resposta das outras Direcções;

- CI ou CI’s a solicitar a aprovação do Critério de

Adjudicação, dos elementos que constituem o Júri, do

Processo Selado e da Abertura do Concurso;

- Deliberação de aprovação do Critério de Adjudicação, dos

elementos que constituem o Júri, da estrutura organizativa

da gestão do processo e da autorização do Director de

Fiscalização e respectivos poderes (quando aplicável), do

Processo Selado e do Lançamento do Concurso;

- Todos os documentos associados ao Lançamento do Concurso,

como sejam, publicações de anúncios, cartas-convite,

notificação de cada elemento constituinte do Júri;

- Caso exista pedidos de esclarecimentos, toda a documentação

que conduziu à resposta dos mesmos;

- Relatórios de apreciação propostas, preliminares e finais,

e seu envio aos concorrentes;

- Documento com indicação da audiência previa;

- Deliberação de Adjudicação;

- Minuta de Contrato;

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

- CI de resposta à Minuta de Contrato;

- Original do Contrato;

- Documentação referente à Caução, incluindo a sua

execução/libertação;

- Auto de Início de Trabalhos devidamente assinado pelas partes;

- Cópias dos Autos de Medição;

- Propostas de Investimento de Aditamentos e Indemnizações;

- Deliberações de aprovação de Aditamentos e Indemnizações;

- Minutas de Contratos Adicionais, relativos aos aditamentos

aprovados;

- CI de resposta às Minutas de Contratos Adicionais;

- Originais dos Contratos Adicionais e respectivos anexos;

- Cálculos de Revisões de Preços;

- Caso exista, toda a documentação relativa a Suspensões e

Prorrogações;

- Autos de Recepção Provisória;

- Conta Final;

- Deliberação de aprovação da Conta Final;

- Recepções Definitivas.

Deve ainda constar do arquivo toda a documentação referente à

fase de Planeamento do Investimento (Ficha de Projecto, Estudos

Técnicos e de Viabilidade Económico-Financeira, Programa Base,

Programa Preliminar, etc).

Para todos os processos que corram no âmbito da Legislação de

aplicação obrigatória à Empresa, terão que ser conservadas todas

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

as informações neles descriminadas durante os prazos definidos

na legislação. A restante documentação será retida durante pelo

menos 10 anos.

No caso da documentação relacionado com os processos de

contratação a ANA, S.A. deve conservar, pelo prazo de quatro

anos a contar da data de celebração do contrato, todos os

documentos relativos ao procedimento de formação que permitam

justificar todas as decisões tomadas e fornecer à Comissão

Europeia as informações que esta solicitar sobre o mesmo, nos

termos do artigo 107º do Código dos Contratos Públicos.

Ao longo de todo o Projecto, cabe ao GP manter o arquivo de toda

a documentação atrás referida, devendo o processo ser

devidamente identificado e catalogado, para fácil acesso em caso

de necessidade. O modo de arquivo será definido em documento

próprio.

As Telas Finais e restante documentação técnica (Manuais de

Equipamentos, etc) devidamente sancionadas, serão mantidas em

arquivo pelo GP, devendo ser enviada cópia ao GI em formato

digital.

8.5.3. Controlo dos Projectos de Investimento

De forma contínua, ao longo de todo o exercício económico da

Empresa, a DPCG procederá ao Controlo dos Projectos de

Investimento existentes.

Este processo de controlo assenta sobre dois vectores chave:

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

a realização de reuniões periódicas com os Controllers

locais no sentido de obter justificações para os desvios

face ao planeado, bem como, estimativas de realização

ajustadas ;

a supervisão permanente dos dados do Sistema SAP/PS e

SAP/IM, por forma a garantir que os procedimentos relativos

à gestão de investimento são efectivamente praticados.

Mensalmente, a DPCG envia ao CA, um ponto de situação quanto ao

nível de execução do Plano de Investimentos, por Direcção. Esta

informação encontra-se integrada nos Indicadores Mensais de

Gestão.

Semestralmente, decorrente, dos inputs recolhidos dos

Controllers Locais e do GP, a DPCG procederá à emissão de um

relatório extraído do Sistema por UN/US/CC do Controlo dos

Investimentos de acordo com o Modelo “ Relatório de Controlo de

Projecto de Investimento” constante em anexo no presente Manual,

dando conta do ponto de situação de cada projecto do Plano de

Investimento, numa óptica consolidada visando explanar o

apuramento dos desvios quer temporais quer financeiros, bem como

obter junto dos principais intervenientes, designadamente GI e

GP uma justificação para as suas causas após o que a DPCG o

remete ao CA para conhecimento e tomada de medidas que entenda

por conveniente.

O Sistema SAP/PS permite retirar a seguinte informação:

- Código de Projecto;

- Designação do Projecto;

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Manual Nome do Manual

- Gestor de Projecto;

- Gestor de Investimento;

- Código da Empreitada;

- Descrição da Empreitada;

- Data Consignação;

- Prazo de Execução;

- Data Prevista de Conclusão;

- Data Fim Efectiva;

- Nº de Dias Prorrogação;

- Nº de Dias de Suspensão;

- Valor Orçamentado (Inicial);

- Valor Adjudicado;

- Valor Total Adjudicado à Data;

- Valor Total Facturado à Data;

- Valor de Trabalhos a Mais e a Menos em Aprovação;

- Valor Trabalhos a Mais e a Menos Aprovados;

- % de Execução Financeira;

- Status do Projecto.

8.5.4. Fluxogramas Empreitadas e Grandes Fornecimentos

Neste Ponto incluem-se os fluxogramas que ilustram o atrás

disposto.

Contratação e Adjudicação de Empreitadas e Grandes Fornecimentos

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Manual Nome do Manual

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Execução/Acompanhamento de um Projecto de Investimento

O GP ao longo de toda a fase de execução e acompanhamento deverá

diligenciar por manter actualizada a documentação referente à

compilação técnica de acordo com o previsto no presente Manual no

ponto 8.6.1.2.4 Compilação Técnica.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Aprovação do Plano de Trabalhos

Elaboração/Validação dos Autos de Medição

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Imputação Custos Internos aos Clientes para as Empreitadas e

Grandes Fornecimentos cujo GP seja a DIA

Trabalhos a Mais e a Menos por Erros e Omissões e Aditamentos

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Manual Nome do Manual

ANA, SA

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217/340

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Revisão de Preços

Suspensões

Pedido de

Suspensão

GI

GP*

Pedido de

Suspensão

Pedido

Suspensão

Adjud.

Avaliar eventuais

indemnizações

que o

Adjudicatário

possa pedir

GP*

Análise e

envio Parecer

ao GI

GP

Envia Parecer

ao CA

GI

Aprovação e

Deliberação

CA

Assinatura do

Auto de

Suspensão

Adj.+Fisc.

Actualização

em SAP/PS

GP

Aprovação do

Reinício dos

Trabalhos

CA

Assinatura do

Auto de Reinício

dos Trabalhos

Adj.+Fisc

Envio ao Vogal GI para

aprovação imediata em

caso de urgência (pode

ser feito via telefone)

* Através da Fiscalização

* Através da Fiscalização

Pedido de

Reinício de

Trabalhos

GP

Envio Parecer

ao CA

GI

Avaliação do

Pedido

GP*

* Através da Fiscalização

Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Prorrogações

Multas

Análise e

Preparação de

processo

GP*

Análise e envio

Processo ao GI

GP

Envio de

Parecer ao CA

GI

Aprovação e

Deliberação

CA

Actualização de

dados em SAP/PS

Pedido de Prorrogação de

prazos acompanhado de

Plano Trabalhos e

cronograma financeiro

actualizados

Adjud.

GP

Informação às

entidades

intervenientes (Fisc.,

Adjudicat.)

GP

* Através da Fiscalização

Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

Proposta para

Aplicação de

Multas

Validação da

proposta e envio a

GI

GPGP*

* Através da Fiscalização

Emite parecer e

remete para CAAprovação

GI CA

Elaboração do

Auto e envio de

cópia ao

Adjudicatário

GP efectua

diligências

administrativas,

pedindo apoio à

DJUCON, quando

necessário

GPGP*

* Através da Fiscalização

Recebe a Multa

DFIN

Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Reclamações do Adjudicatário

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.5. Outros Fornecimentos

Para os restantes fornecimentos deverão as Direcções

Beneficiárias proceder a um controlo rigoroso entre as despesas

realizadas e as previstas. Naquilo que lhes diz respeito deverão

o CSP, enquanto Gestor Central das Aquisições e a DPCG enquanto

responsável pelo controlo do Plano Operacional alertar naquilo

que lhes diz respeito para os desvios que surgirem.

8.5.6. Prestações de Serviços

Sempre que ocorra uma adjudicação de um serviço a uma entidade

sem residência fiscal em Portugal, deverá ser de imediato

informada a DFIN, através do envio do respectivo contrato. Esta

situação permite que seja efectuado o adequado enquadramento

fiscal das transacções e solicitados os formulários de

eliminação da dupla tributação económica sem prejudicar o

cumprimento dos prazos de vencimento das facturas e sem efectuar

retenções na fonte ao fornecedor.

8.5.6.1. Gestão de Contratos de Serviços

No seguimento da celebração de contratos de prestação de

serviços, deve ser assegurada a gestão global e integrada dos

mesmos nas suas diversas vertentes.

O presente ponto tem como principal objectivo definir os moldes

em que é realizada a Gestão dos Contratos celebrados, permitindo

definir claramente as responsabilidades e funções de cada um dos

intervenientes na gestão dos mesmos, de forma a garantir a

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

consecução dos objectivos definidos na documentação contratual e

aquisitiva.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.6.1.1. Linhas de Orientação para a Gestão dos

Contratos

A gestão dos contratos para as diversas famílias de prestações

de serviços assenta num conjunto de sub-processos

individualizados que servirão de base à actividade de gestão dos

contratos:

A Gestão de Contratos baseia-se na existência de 2 entidades

fundamentais para a sua aplicabilidade:

Gestor Central do Contrato – que tem a seu cargo a

centralização da informação, o controlo global da prestação,

bem como a responsabilidade supra local no relacionamento

entre a ANA e a empresa prestadora do serviço;

Gestor Local do Contrato – que desenvolve todas as acções

necessárias à gestão e controlo operacionais do contrato.

E num conjunto de linhas de acção para o respectivo processo:

Realização de avaliações permanentes e objectivas, sobre a

supervisão do Gestor Local do Contrato, a quem cabe a

responsabilidade de transmitir os respectivos resultados;

Realização de avaliações pontuais, complementadas por

reclamações comprovadas de clientes e/ou por comunicações dos

colaboradores da ANA.

8.5.6.1.2. Gestor Central do Contrato

Gestão do contrato

Controlo

dos

Serviços

Prestados

Validação

da Factura

Solicitação

de Serviços

Extra-

-Contratuais

Alterações

ao Âmbito

do Contrato

Negociação

dos Termos

Contratuais

Análise

da

Informação

da Actividade

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O Gestor Central do Contrato é um colaborador do CSP da ANA, com

conhecimento detalhado da situação contratual a quem compete:

Centralizar e analisar a informação proveniente dos

Gestores Locais, necessária à avaliação da prestação dos

serviços: determinação da qualidade do serviço prestado com

base em avaliações do nível do serviço prestado,

reclamações comprovadas de clientes e/ou comunicações de

colaboradores da ANA;

Confirmar a disponibilidade a pagamento das facturas

respeitantes à prestação do serviço;

Processar os pedidos de serviços extracontratuais

efectuados pelos Gestores Locais;

Analisar e gerir eventuais alterações ao âmbito do

contrato, decorrentes de necessidades identificadas pelos

Gestores Locais;

Elaborar proposta de prorrogação/rescisão do contrato

celebrado.

Para além destas responsabilidades compete ainda aos Gestores

Centrais de Contratos:

Preparar e acompanhar os procedimentos concursais para

F.S.E.'s de elevada complexidade e/ou inseridos em

projectos economicamente relevantes;

Gerir, do ponto de vista negocial e administrativo, os

processos contratuais atribuídos, assegurando o respectivo

controlo global e o relacionamento institucional entre a

ANA e o prestador do serviço;

Assegurar elevados níveis de satisfação do cliente interno;

Zelar pela manutenção e actualização de toda a informação

necessária para a gestão e contabilização dos contratos sob

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

sua responsabilidade no sistema de informação da Empresa e

de acordo com os procedimentos definidos no presente

Manual;

Assegurar o cumprimento da legislação em vigor.

Pelo que o Gestor Central do Contrato deverá:

Promover a contratualização correspondente às necessidades

manifestadas pelos clientes internos;

Processualizar as adjudicações de serviços

extracontratuais;

Centralizar e analisar a informação proveniente dos

Gestores Locais (Operacionais), necessária à avaliação

global das prestações de serviços;

Analisar as propostas relativas à prorrogação/rescisão dos

contratos celebrados;

Elaborar propostas estratégicas respeitantes à contratação

de serviços.

8.5.6.1.3. Gestor Local do Contrato

O Gestor Local do Contrato é um colaborador da ANA, do centro de

responsabilidade correspondente à prestação em causa

(beneficiário / utilizador), a quem compete:

Garantir a execução de avaliações ao objecto da prestação

dos serviços, comunicando, sempre que necessário, os

respectivos resultados ao Prestador e ao Gestor Central;

Reunir e analisar toda a informação necessária à avaliação

da prestação dos serviços contratados, disponibilizando-a

ao Gestor Central;

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Comunicar ao Gestor Central todas as situações que

considere relevantes para a gestão do contrato, incluindo

reclamações comprovadas de clientes e/ou relatórios de

colaboradores da ANA;

Apurar os resultados das avaliações aos serviços prestados

e calcular eventuais penalidades a aplicar em caso de

incumprimento;

Identificar e solicitar ao Gestor Central eventuais

necessidades de realização de serviços extracontratuais

e/ou alterações ao âmbito do contrato;

Validar e submeter as facturas a aprovação, considerando

eventuais penalidades a aplicar;

Promover a eventual aplicação das penalidades calculadas,

após obtenção de prévio parecer do Gestor Central.

8.5.6.1.4. Actividades

Cada uma das actividades do processo de gestão dos contratos

para a prestação dos serviços contratados é iniciada por um

documento, uma informação ou pela obrigatoriedade de realização

de uma tarefa periódica, o que originará um ou vários resultados

específicos dessa actividade, concorrendo assim, no seu

conjunto, para um mesmo objectivo comum: a gestão do contrato

nas suas várias vertentes.

A gestão do contrato é sustentada por ferramentas de natureza

informática e/ou documental, que apoiam, tanto a realização de

avaliações, como a compilação e tratamento da informação nas

várias etapas do processo.

8.5.6.1.5. Controlo dos Serviços Prestados

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O Controlo dos Serviços Prestados assenta na recolha de

informação de diversas fontes, de modo a permitir uma avaliação

objectiva do nível do serviço prestado. As informações sobre a

qualidade do serviço prestado poderão ser provenientes de:

Avaliações;

Reclamações comprovadas de clientes;

Comunicação de situações anómalas através de colaboradores

da ANA.

1 Realização das Avaliações – O Gestor Local realiza

periodicamente as avaliações aos serviços que considera

relevantes, para que se possa avaliar a sua qualidade.

As avaliações deverão ser realizadas com o auxílio das fichas

de avaliação, disponíveis através de ficheiros desenvolvidos

para o efeito.

M01.01 Controlo dos Serviços Prestados

Ge

sto

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oc

al

Ge

sto

r L

oca

lT

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os

Te

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esto

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tra

l

Ge

sto

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Cen

tral

Realização das

AvaliaçõesFIM

Apuramento da

Qualidade do

Serviço

1 2

Reclamações

Comprovadas de

Clientes

Relatórios de

Colaboradores

ANA

Relatórios de

Qualidade do

ServiçoANA, S

A

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O Gestor Local contactará com o Prestador de Serviço, caso

sejam identificadas não conformidades no decorrer de uma

avaliação, ou caso entenda necessário. O Prestador deverá

assinar a folha de avaliações.

É da responsabilidade do Gestor Local o registo de todas as

irregularidades detectadas mensalmente. Caso não tenham sido

detectadas quaisquer irregularidades, assinala esse facto nos

ficheiros desenvolvidos para o efeito.

Para além dos resultados das avaliações, poderão existir

reclamações comprovadas de clientes e/ou comunicações de

colaboradores da ANA que serão tidas em consideração para a

totalidade de irregularidades identificadas, sendo-lhes

atribuído um nível de gravidade.

2 Apuramento da Qualidade do Serviço – O Gestor Local efectua

o cálculo do valor global da qualidade do serviço, após a

realização das avaliações

A avaliação quantitativa da qualidade do serviço é a que

resultar do somatório dos pontos atribuídos a cada

irregularidade, de acordo com o respectivo Nível de Gravidade,

em cada avaliação.

O Gestor Local deverá manter actualizado o Gestor Central, no

que diz respeito à qualidade do serviço prestado,

disponibilizando relatórios para o efeito.

Os resultados mensais apenas deverão ser avaliados depois de

todas as avaliações mensais, que tenham sido determinadas,

terem sido realizadas.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.6.1.6. Validação da Factura

A validação do valor mensal a pagar pela prestação de serviço,

de acordo com os resultados do Nível de Serviço prestado ao

longo do mês, calculando eventuais penalidades a aplicar,

processa-se conforme fluxograma seguinte.

1 Cálculo de Penalidades - Na determinação da qualidade do

serviço as penalidades são determinadas pelo Gestor Local em

função das ocorrências e do Nível de Gravidade das

irregularidades detectadas, sendo aplicadas as penalidades

estabelecidas sobre o valor mensal do contrato.

2 Validação da Factura – O Gestor Local efectua a conferência da

factura respeitante à prestação de serviços e sujeita-a à

aprovação do Gestor Central.

M01.02 Validação da Factura

Ge

sto

r

Cen

tral

Ges

tor

Cen

tral

Validação Final da

Factura

Pre

sta

do

rP

resta

do

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al

Ges

tor

Lo

cal

Cálculo de

Penalidades

Nota de Débito

Validação da

Factura

FIM

2

3

1M01.01

Controlo dos

Serviços

Prestados

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Caso existam penalidades a aplicar, o Gestor Local deverá

alertar a CSP/CONTA, através do GDF aquando da validação da

factura respeitante ao mês seguinte ao da penalidade, para que,

ao pagamento a efectuar, seja deduzido o valor da penalidade

aplicável. Deverá também o Gestor Local, solicitar ao prestador

a emissão de uma nota de débito nesse mesmo valor.

3Validação Final da Factura – A validação final da factura, por

parte Gestor Central será efectuada, após ter sido autorizado o

respectivo pagamento pelo centro de responsabilidade

correspondente, com base na informação dos Gestores Locais.

8.5.6.1.7. Análise da Informação da Actividade

Deverá ser efectuada uma análise de forma agregada da evolução

da prestação de serviço, potenciando a identificação de

eventuais necessidades de alteração à mesma.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

1Análise da Informação – Ao Gestor Local compete a realização

de diferentes análises qualitativas. Desta forma deverão

proceder à análise da informação, com recurso às avaliações ao

serviço prestado efectuadas até então, com a finalidade de

aferir o nível e a qualidade dos serviços prestados. Deverão

também analisar os valores facturados (serviços

extracontratuais), ao longo da prestação do serviço.

2Avaliação da Situação – Com base nas análises efectuadas o

Gestor Local procede à avaliação da necessidade de alterar o

previsto no contrato ou não.

3Análise Global – O Gestor Central efectua por fim uma análise

global da prestação de serviço através das informações obtidas

dos Gestores Locais e elabora um relatório da evolução do

serviço prestado, sendo esse relatório comunicado internamente e

disponibilizado ao Prestador.

M01.03 Análise da Informação da Actividade

Ge

sto

r

Ce

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al

Ge

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al

FIM

Análise da

Informação

Avaliação da

Situação

1 2

Análise Global

3

Relatório da

Análise Global

Alterações ao

Serviço?

Não

Sim

M01.05

Alterações ao

Âmbito do

Contrato

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.6.1.8. Solicitação de Serviços Extracontratuais

As solicitações ao Prestador de Serviços de trabalhos

Extracontratuais resultantes de necessidades pontuais da ANA,

SA. seguem o fluxo abaixo:

1Identificação da Necessidade – A identificação por parte dos

responsáveis locais na pessoa do Gestor Local, de uma

necessidade pontual para a realização de um serviço

extracontratual dará origem a uma solicitação de serviço ao

Gestor Central.

2Solicitação do Serviço – Na solicitação ao Gestor Central, da

necessidade de realização do serviço extracontratual deverá o

Gestor Local indicar o tipo de serviço a realizar, no âmbito da

prestação do serviço.

M01.04 Gestão dos Serviços Extracontratuais

Ge

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Pre

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Elaboração do

Pedido de CompraFIM

Envio do Pedido

de Compra

5

Identificação da

Necessidade

1

Solicitação do

Serviço

2

4

Pedido de

OrçamentoConcorda?

Não

Sim

3

Sim

OrçamentoPedido de

Orçamento

Aprova

Orçamento?Não

Pedido de Compra

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

3Pedido de Orçamento – Com base na solicitação, o Gestor

Central elabora um pedido de orçamento, que contempla a

realização do serviço extracontratual.

4Elaboração do Pedido de Compra – Após concordância do

orçamento recebido elaboração do pedido de compra, por parte do

Gestor Central, correspondente ao pedido efectuado pelo Gestor

Local.

5Envio do Pedido de Compra – O Gestor Central envia o pedido de

compra ao Prestador de Serviço, com a indicação clara dos

serviços a realizar, do local e da data para a intervenção.

8.5.6.1.9. Alterações ao Âmbito do Contrato

Sempre que se verifica a necessidade de alargamento ou redução

ao âmbito do contrato, sem que daí advenham quaisquer outros

custos para ANA, que não os directamente resultantes das

alterações efectuadas os procedimentos a seguir são.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

1Identificação de Necessidade – A identificação, da necessidade

de alargar ou reduzir o âmbito do contrato é efectuada pelo

Gestor Local.

2Pedido de Orçamento – O Gestor Central procede à elaboração de

uma estimativa, que contemple as alterações de âmbito

pretendidas, de acordo com os indicadores do contrato. O ajuste

de preço será calculado com base nos preços constantes na

proposta. Envia para o Prestador a proposta de alteração do

âmbito do contrato.

3Elaboração de Orçamento – O Prestador procede à elaboração de

um orçamento, para as alterações ao âmbito pretendidas.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

4Adjudicação e Alteração de Contrato - Depois de aceites as

condições de alteração do âmbito do contrato pelos diversos

intervenientes o Gestor Central procede à formalização das

alterações do contrato e envia o documento de formalização das

alterações ao âmbito do contrato, ao Prestador, ao Gestor Local

e ao CSP.

Nos casos em que se verifique necessário será também enviada a

informação para a DJUCON.

Devem ser tidas em conta as disposições previstas no Código de

Contratação Publica (D.L. 18/2008) a este respeito, com

particular ênfase no que respeita à duração dos contratos.

8.5.6.1.10. Negociação dos Termos Contratuais

A revisão termos contratuais, em conjunto com o Prestador do

Serviço, tendo em consideração a experiência passada e acumulada

e os procedimentos a seguir obedecem ao fluxograma a seguir

apresentado:

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

1Avaliação do Desempenho Global – O Gestor Central consulta as

avaliações mensais realizadas ao longo da prestação de serviços

procede também à análise de outra informação qualitativa

compilada ao longo do contrato como sejam:

Reclamações comprovadas de clientes e/ou relatórios de

colaboradores da ANA;

Aferição da opinião dos vários Gestores Locais sobre a

qualidade do serviço prestado.

2Revisão de Preços – O Gestor Central analisa a proposta

elaborada pelo Prestador, para a revisão de preço do contrato.

Caso a ANA, após realizada a avaliação anual, considere não

satisfatória a prestação de serviços, não ocorrerá qualquer

revisão de preços.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

A ANA reserva o direito, caso a nova revisão de preços não lhe

seja conveniente, de a qualquer altura rescindir o contrato que

mantém com o Prestador.

3Introdução de Alterações – A introdução de alterações ao

contrato, quer através da revisão de preço, quer através de

possíveis alterações que decorram da análise efectuada (exemplo:

alteração de SLA's) será da responsabilidade do Gestor Central

que após desencadear todos os formalismos necessários envio

cópia do novo contrato ao Prestador e à DFIN.

Nos casos em que se verifique necessário será também enviada a

informação para a DJUCON.

4Rescisão do Contrato – A proposta de rescisão do contrato será

efectuada pelo Gestor Central, no caso de deficiência ou falta

de qualidade na prestação de serviços,

ficando a decisão final a cargo do Conselho de Administração da

ANA, S.A., ou de quem detenha delegação de poderes para o

efeito.

5Proposta de Revisão – A proposta do Prestador de revisão de

preços ao Gestor Central deverá ter, tendo como limite a

aplicação do Índice de Preços no Consumidor, sem habitação,

registado nos 12 meses anteriores, publicado pelo Instituto

Nacional de Estatística.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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Manual Nome do Manual

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.6.2. Modo de gestão do contrato e relação com a ANA

por parte do Prestador

8.5.6.2.1. Avaliações

Com os procedimentos a seguir descritos pretende-se fornecer aos

intervenientes no processo de avaliações, um guião capaz de

sistematizar as tarefas e procedimentos que devem ser

efectuados, por forma a ser possível maximizar a eficiência e

equidade do processo.

É de realçar ainda, que este guião define linhas de orientação e

procedimentos normalizados, o que não inviabiliza

acções/actividades adicionais que possam contribuir para um

melhor desenrolar do processo.

8.5.6.2.2. Intervenientes

Gestor Local ou seu representante;

Prestador (quando aplicável).

8.5.6.2.3. Avaliação da Qualidade do Serviço

A avaliação da qualidade do serviço será efectuada pela ANA, SA

tendo em conta os parâmetros contratualmente definidos.

A avaliação quantitativa do nível do serviço prestado é a que

resultar de formulário especificamente estabelecido para cada

tipologia de serviços em causa e deverá ter por base parâmetros

objectivos e mensuráveis.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.5.6.2.4. Preenchimento das Fichas de Avaliação

Durante o processo de avaliação deverão ser preenchidas fichas

apropriadas ao efeito.

8.5.6.2.5. Recomendações Adicionais

O avaliador deverá sempre fazer prevalecer o “bom senso” no que

respeita à exequibilidade dos serviços, bem como na relação com

os restantes intervenientes do processo, por forma a definir uma

avaliação justa para ambas as partes.

8.5.6.2.6. Excepção à Função do Gestor Central

No caso de, excepcionalmente, o processo de contratação ter

decorrido sob a responsabilidade do próprio Órgão Beneficiário,

o processo segue as regras atrás definidas, com as devidas

adaptações, devendo as responsabilidades aí atribuídas ao CSP e

ao Órgão Beneficiário ser assumidas pelas entidades que dentro

deste detenham funções e responsabilidades para o efeito. Nestes

casos, cabe aos Órgãos Beneficiários informar o CSP

relativamente à avaliação da conformidade do serviço prestado

pelos Prestadores de Serviços, nos termos definidos pelo CSP e

que lhes forem comunicados.

8.5.6.2.7. Manutenção da Informação de Gestão de

Contratos no Sistema de Informação

Todos os envolvidos no processo Gestor Central e Local, deverão

garantir, a todo o tempo a correcta utilização do sistema de

informação da Empresa de forma a que:

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

A todas as prestações de serviços corresponda um pedido de

compra no sistema de informação da Empresa;

Todos os contratos de prestação de índole continuada se

encontram registados na plataforma de gestão de contratos

da Empresa;

Seja disponibilizada, de forma atempada, toda a informação

necessária para a contabilização dos contratos no sistema

de informação de acordo com os procedimentos definidos;

Se garanta a actualidade e coerência a todo o momento da

informação de contratação e aquisição de bens e serviços,

em todas as plataformas de informação da Empresa envolvidas

neste processo.

8.6. RECEPÇÃO

8.6.1. Empreitadas de Obras e Grandes Fornecimentos

Os Procedimentos definidos no presente ponto são de aplicação

obrigatória a todos os Projectos de Grandes Investimento, à

excepção do previsto para a Vistoria Prévia, que poderá ser

dispensada para Projectos de Investimento de valor inferior a

€500 000.

8.6.1.1. Vistoria Prévia

Antes de se proceder à Vistoria de Recepção será efectuada pelo

menos uma Vistoria Prévia, devendo realizar-se as que se revelem

necessárias. O GP convoca o GI, a fim de que este nomeie um

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

representante para a execução da Vistoria Prévia que deverá ser

próxima da Recepção Provisória. Nessa Vistoria serão

estabelecidos os requisitos mínimos, por forma a habilitar a

Fiscalização a realizar posteriormente a Vistoria de Recepção

com o Adjudicatário, para efeitos de assinatura do Auto de

Recepção Provisória.

Desta Vistoria terá de resultar um documento escrito, assinado

por ambas as partes, nomeadamente GI e Fiscalização. Antes desta

Vistoria Prévia, com a antecedência mínima de 5 dias úteis,

deverão ser facultados ao representante do GI ou a ele próprio,

os elementos respeitantes à Empreitada em questão, nomeadamente

uma versão preliminar das Telas Finais e demais Documentação

Técnica dos equipamentos instalados.

8.6.1.2. Auto de Recepção Provisória

Neste ponto encontram-se descritas as actividades conducentes à

realização da Recepção Provisória, incluindo a celebração do

Auto de Recepção Provisória.

8.6.1.2.1 Vistoria de Recepção

A Vistoria de Recepção pode ser solicitada pelo GP (através da

Fiscalização) ou pelo Adjudicatário, tal como se encontra abaixo

descrito:

a) Caso seja o GP, este convoca, por escrito, o Adjudicatário,

com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, para ser

efectuada a Vistoria de Recepção e ser posteriormente assinado

o Auto de Recepção Provisória (de acordo com o Modelo

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

constante em anexo no presente Manual), dando disso

conhecimento ao GI. A Vistoria de Recepção apenas deverá ser

marcada após entrega à Fiscalização, por parte do

Adjudicatário, das respectivas Telas Finais (3 colecções) e

demais Documentação Técnica (Manuais de Equipamentos sempre

que aplicável), bem como outros elementos integrantes da

Compilação Técnica da Obra, excepto em casos devidamente

fundamentados e com acordo do GI.

b) Caso seja o Adjudicatário a solicitar a Vistoria de

Recepção, esta terá que ser feita no prazo máximo definido no

D.L. 18/2008. Em caso de força maior ou se a extensão ou

natureza da obra não permitirem que este prazo seja

respeitado, o Adjudicatário terá que ser notificado da data em

que a Vistoria de Recepção será efectuada e dos motivos pelos

quais o prazo é estendido. Antes da realização da Recepção,

deverão ser entregues à Fiscalização, por parte do

Adjudicatário, as respectivas Telas Finais (3 colecções) e

demais Documentação Técnica, bem como outros elementos

integrantes da Compilação Técnica da Obra, excepto nos casos

devidamente fundamentados e com acordo do GI.

Aquando da Vistoria de Recepção deve o Adjudicatário proceder à

entrega da documentação final devidamente corrigida (Telas

Finais e demais documentação técnica) que deverá ser validada

pela Fiscalização.

A Vistoria de Recepção é efectuada pela Comissão de Recepção,

constituída pela Fiscalização, pelo GI e pelo Adjudicatário, na

data fixada. Caso o Adjudicatário não compareça na referida

data, nem justifique a falta, realizar-se-á essa Vistoria com a

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

presença de 2 testemunhas, e elabora-se o Auto que também é

assinado por aquelas duas testemunhas, notificando-se de

imediato o Adjudicatário do conteúdo deste.

Pode a Comissão de Recepção fazer a recepção da parte dos

trabalhos que estiver em condições de ser recebida, devendo,

nesse caso, ser lavrado um Auto de Recepção Provisória Parcial.

Este método é aconselhado quando, por urgência imperativa do GI,

seja necessário colocar em funcionamento parte da obra já

efectuada. Com a assinatura deste Auto, inicia-se a contagem do

prazo de garantia fixado no contrato, para a parte dos trabalhos

aceite.

Verificando-se pela Vistoria de Recepção realizada que a obra

está em condições de ser recebida, será assinado o Auto de

Recepção pelas partes, Fiscalização, GI, GP e Adjudicatário. Uma

vez assinado o Auto, inicia-se a contagem do prazo de garantia

fixado no contrato para os trabalhos recebidos e o GI assume a

responsabilidade total pela Empreitada/Fornecimento.

Por outro lado, se durante a Vistoria de Recepção forem

detectadas Não Conformidades deve ser elaborada pela Comissão de

Recepção uma lista de Não Conformidades que ficará anexa ao Auto

de Vistoria, podendo a obra ser recepcionada em parte. Os

trâmites para tratamento destas ocorrências encontram-se

descritos no Ponto “8.6.1.2.2. “Deficiências”.

Assinado o Auto de Recepção Provisória, compete ao GP, no prazo

máximo de 3 (três) dias, remeter cópia do mesmo ao GI e à DFIN,

para efeitos de Corporização do Bem.

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Se o Adjudicatário entender deduzir Reclamação contra qualquer

facto ou circunstância constante do Auto, poderá fazê-lo no

próprio Auto ou apresentá-la por escrito nos 8 dias

subsequentes, sendo o tratamento das Reclamações feito de acordo

com o definido no ponto 8.5.1.5.6 “Reclamações do

Adjudicatário”.

A notificação ao Adjudicatário tem de ser feita no prazo máximo

definido no DL 18/2008, excepto se, tornando-se indispensável a

realização de quaisquer ensaios, carecer de maior prazo para

decidir, cabendo então ao GP comunicar tal facto ao

Adjudicatário, fixando desde logo o período de que necessita, o

qual não deverá ser superior ao requerido para a realização e

apreciação de tais ensaios.

Quando o Adjudicatário não Reclame ou seja indeferida a sua

Reclamação, e não faça as modificações e reparações definidas,

nos prazos marcados, cabe ao GP diligenciar pela sua execução

junto do Adjudicatário, sendo para tal accionadas as Garantias

previstas no Contrato.

Após ter sido celebrado o Auto de Recepção Provisória o GP, em

SAP/PS, procede ao encerramento técnico dos PEP’s que constituem

o Projecto de Investimento, podendo este encerramento ser total

ou parcial.

8.6.1.2.2 Deficiências

Se por virtude das deficiências encontradas, a obra não estiver,

no todo ou em parte, em condições de ser recebida, a Comissão de

Recepção deverá elaborar a respectiva Lista de Não Conformidades

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

e integrá-la no Auto de Vistoria de Recepção, exarando ainda

neste a Declaração de Não Recepção do todo ou parte e notifica o

Adjudicatário para, em prazo razoável logo designado, proceder

às modificações ou reparações necessárias. Dessa lista e sobre a

realização de nova vistoria será também notificado o GI.

Se os Ensaios e Avaliações de qualidade dos materiais e/ou

equipamentos, realizados na Vistoria de Recepção levarem à Não

Recepção, deve salvaguardar-se a não utilização desses materiais

e/ou equipamentos até à realização de nova Vistoria com a

presença de todas as partes envolvidas (Fiscalização, GI e

Adjudicatário). Quando nesta seja verificada a correcção de

todas as anomalias detectadas, será assinado o respectivo Auto

de Recepção Provisória e entregue toda a documentação relevante,

isto é, as Telas Finais definitivas e os respectivos Contratos e

Manuais de Funcionamento e de Manutenção das diferentes

Instalações e/ou Equipamentos em causa.

Sendo detectadas anomalias na Vistoria que impeçam a recepção da

obra de acordo com o disposto no D.L. 18/2008, contra o conteúdo

do Auto, pode o Adjudicatário reclamar no próprio Auto no prazo

definido no anterior Diploma, sendo as reclamações tratadas de

acordo com o previsto no ponto 8.5.1.5.6 “Reclamações do

Adjudicatário”.

8.6.1.2.3 Telas Finais

A entrega das Telas Finais definitivas, após a Recepção

Provisória, é feita em suporte de papel e digital. O original

das Telas Finais é arquivado pelo GP, sendo entregue cópia ao

GI. A não entrega das Telas Finais condicionará os pagamentos

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

ainda por efectuar até à sua entrega. Em caso de não entrega

será accionada a Caução/Garantia de acordo com o previsto

contratualmente. Nesse caso, deverá o GP diligenciar pela sua

elaboração contratando para tal uma entidade externa.

Caso existam equipamentos incorporados na Empreitada, aplica-se

à entrega da respectiva Documentação Técnica, o disposto para as

Telas Finais. Por Documentação Técnica dos Equipamentos

instalados entende-se todas as Especificações Técnicas e

Específicas do Equipamento em causa, quer da sua construção,

quer da sua montagem, bem como as convenientes acções de

manutenção de que carece para o bom funcionamento, atentas as

condições da sua instalação e não catálogos comerciais desse

equipamento ou fotocópia destes.

No acto de assinatura da Recepção Provisória deverá também ser

garantida a respectiva formação do pessoal que irá operar com os

equipamentos, caso se revele necessário face à complexidade do

Projecto, desde que previsto no Caderno de Encargos.

8.6.1.2.4 Compilação Técnica

A Compilação Técnica (CT) da obra é um instrumento muito

importante a ter em conta nas fases posteriores à conclusão da

execução de uma edificação, que permite que fique disponível um

registo de informações de apoio à utilização e a intervenções

futuras na edificação, de modo a preservar a segurança e saúde

de quem vier a executar os trabalhos.

A elaboração da Compilação Técnica tem por base informações e

acções de diversos intervenientes no processo de construção.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Dada a finalidade inerente à apresentação deste documento, a sua

elaboração adequada acompanha a dinâmica própria do processo de

construção, desde a fase de concepção do projecto até à fase de

conclusão da obra.

Cabe ao GP elaborar ou mandar elaborar a Compilação Técnica.

A tarefa de iniciar a Compilação Técnica na fase de projecto

fica por norma a cargo do Coordenador de Segurança em Fase de

Projecto que deve iniciar a sua organização. Nesta fase inicial

caberá também ao autor do projecto colaborar com o Coordenador

de Segurança na elaboração da Compilação Técnica.

Da fase de projecto, a Compilação Técnica deve conter os

seguintes elementos:

- Identificação completa do dono de obra, do autor ou autores do

projecto, do coordenador de segurança em projecto;

- Informações técnicas relativas ao projecto geral e aos

projectos das diversas especialidades, incluindo memórias

descritivas e projecto de execução onde sejam referidos os

aspectos estruturais e as redes técnicas;

Na fase de execução da obra será o Coordenador de Segurança em

Fase de Obra, o responsável por integrar na Compilação Técnica

da obra os elementos decorrentes da execução dos trabalhos, e

que dela não constem.

O adjudicatário assume nesta fase um papel fundamental no

sentido em que deve fornecer toda a informação decorrente da

execução dos trabalhos e que assumem especial importância na

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

elaboração da Compilação Técnica Para tal torna-se extremamente

necessário que seja definido com o adjudicatário um sistema

eficaz de transmissão de informação ao coordenador de segurança

em obra para a elaboração da Compilação Técnica.

Da fase de execução da obra, a Compilação Técnica deve conter os

seguintes elementos:

- Identificação completa da entidade executante, bem como de

subempreiteiros ou trabalhadores independentes cujas

intervenções sejam relevantes nas características da edificação;

- Telas finais, que refiram à semelhança do previsto no projecto

de execução, os aspectos estruturais e as redes técnicas, bem

como devem ser apresentado os sistemas e materiais utilizados

que sejam relevantes para a prevenção de riscos profissionais; (

a Compilação Técnica pode possuir este elemento ou remeter para

o local onde as telas finais se encontram arquivadas);

- Informações técnicas respeitantes aos equipamentos instalados

que sejam relevantes para a prevenção dos riscos da utilização

da edificação, conservação e manutenção; ( a Compilação Técnica

pode possuir este elemento ou remeter para o local onde estas

informações técnicas se encontram arquivadas);

- Informações úteis para a planificação da segurança e saúde na

realização de trabalhos em locais da obra edificada cujo acesso

e circulação apresentem riscos;

Em intervenções posteriores que afectem as características e as

condições de execução de trabalhos anteriores, o GI deve

assegurar que a compilação técnica seja actualizada com os

elementos relevantes.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Em função dos objectivos propostos para a compilação técnica,

exceptuam-se do dever de actualização as operações de

conservação, reparação e limpeza da obra, uma vez que, por

regra, tais operações não afectam a configuração de situações de

risco.

Na sequência do anteriormente exposto, a Compilação Técnica é

também um instrumento com carácter decisivo e determinante na

conclusão do processo de construção, na medida em que pode ser

recusada a realização da recepção provisória

da obra, á semelhança do que se encontra disposto no presente

Capítulo para a entrega das Telas Finais e da documentação

técnica, enquanto o adjudicatário não prestar os elementos

necessários à elaboração da Compilação Técnica.

Compete ao GP acompanhar a realização da Compilação Técnica,

tanto em fase de Projecto, como de Obra e assegurar que se

encontram presentes todos os elementos necessários. No caso de

falta de elementos deverão ser condicionados eventuais

pagamentos a efectuar ás entidades responsáveis pela coordenação

de segurança, até que a situação esteja resolvida. Em caso de

não entrega será accionada a Caução/Garantia de acordo com o

previsto contratualmente.

8.6.1.2.5 Conta Final

Com a celebração do último Auto de Recepção Provisória, (no caso

de existirem Recepções Parciais), a Fiscalização elabora a Conta

Final e dá conhecimento da mesma ao GP que a analisa, valida e a

envia ao GI. Cabe a este remetê-la ao CA para aprovação.

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

Devem ter-se em conta os prazos definidos no D.L. 18/2008, para

apresentação da Conta Final após a celebração do Auto de

Recepção Provisória.

Após aprovação da Conta Final pelo CA, o GP envia uma cópia da

Conta Final para o Adjudicatário, seguindo a mesma com

notificação, por carta registada com aviso de recepção, para no

prazo máximo definido no D.L 18/2008, este a assinar ou deduzir

a sua Reclamação fundamentada.

No caso do Adjudicatário deduzir Reclamação em relação à Conta

Final, ser-lhe-á facultado o exame de todos os documentos

necessários para apreciação da conta. Relativamente às

Reclamações apresentadas serão seguidos os procedimentos

definidos no ponto 8.5.1.5.6 “Reclamações do Adjudicatário”.

Uma vez a Conta Final assinada pelo Adjudicatário ou decididas

as Reclamações apresentadas, cabe ao GP dar conhecimento da

mesma ao GI e à DFIN.

Os trabalhos e valores em relação aos quais existam Reclamações

pendentes serão liquidados à medida que aquelas forem

efectivamente decididas.

Devem ser tidos em conta todos os aspectos referidos a este

respeito no D.L. 18/2008.

O GP envia ao GI toda a documentação final do projecto de onde

se destaca:

ANA, SA

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Manual Nome do Manual

- Conta Final (cópia, ficando um original com o GP e outro

com o Adjudicatário);

- Telas Finais;

- Compilação Técnica;

- Todos os Autos de Recepção Provisória;

- Resultados de Testes e Ensaios;

- Auto de Vistoria de Recepção.

O GP procede à actualização dos dados do projecto em SAP/PS,

nomeadamente a data de aprovação da Conta Final e dos Autos de

Recepção Provisória.

O encerramento definitivo em SAP/PS é executado pela DFIN ou

pelos Órgãos Competentes da DAA para o efeito, mas com indicação

prévia por parte do GP.

8.6.1.2.6 Gestão de Anomalias/Garantias

A gestão do Empreendimento inicia-se pelo GI após a Recepção

Provisória da Obra.

A fase de Gestão de Anomalias/Garantias compreende o período

coberto pela Garantia do Projecto.

Durante o período coberto pela garantia, a responsabilidade pela

resolução de situações relacionadas com anomalias atribuídas à

execução do projecto é do GP, em função dos reportes que receber

do GI. Para tal é responsabilidade do GI enviar anualmente um

Relatório ao GP caracterizando a performance do empreendimento,

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

relatando não só as anomalias mas também aspectos expectáveis de

funcionamento/exploração.

O processo de actuação inerente à detecção de anomalias na fase

de Gestão Anomalias/Garantias desenvolve-se nas seguintes fases:

A) O GI, após detectar a anomalia, informa o GP disponibilizando

o suporte documental com vista à caracterização da mesma;

B) O GP faz uma avaliação da situação, procede às averiguações

necessárias e informa o GI sobre as conclusões a que chegue e

sobre a solução a propor ao Adjudicatário do projecto

executado;

C) O GP contacta o Adjudicatário a fim de ser analisada a

situação em conjunto;

D) O GP e o Adjudicatário procedem à discussão da situação,

existindo uma peritagem conjunta, sempre que necessário;

E) Caso o Adjudicatário concorde com a solução proposta para

resolução da anomalia, cabe ao GP comunicar tal facto ao GI,

indicando o prazo respeitante à correcção a efectuar;

F) Caso o Adjudicatário não aceite a solução proposta, cabe ao GI

mandar proceder à correcção da anomalia por outra entidade que

não o Adjudicatário, imputando a este os respectivos custos,

através do accionamento da caução, de acordo com os

procedimentos definidos ponto 8.6.1.4 “Libertação/Utilização

da Caução”. Cabe

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

ao GP acompanhar e confirmar as correcções efectuadas dando

disso conhecimento ao GI.

Cabe à DAO fazer chegar ao GP a informação relativa a todas as

situações detectadas nas suas auditorias que possam ter

implicação na Gestão de Anomalias/Garantias.

8.6.1.3. Recepção Definitiva

O Prazo de Garantia das Empreitadas é de:

a) 10 anos, no caso de defeitos relativos a elementos

construtivos estruturais;

b) 5 anos, no caso de defeitos relativos a elementos

construtivos não estruturais ou a instalações técnicas;

c) 2 anos, no caso de defeitos relativos a equipamentos afectos

à obra, mas dela autonomizáveis.

O Contrato pode estipular prazos de garantia diferentes dos

indicados, mas tais prazos apenas podem ser superiores àqueles

quando, tratando-se de aspecto da execução do contrato submetido

à concorrência pelo Caderno de Encargos, o adjudicatário o tenha

proposto.

Findo o(s) Prazo(s) de Garantia da Empreitada, e desde que a

entidade responsável pela Fiscalização não tenha recebido do GI

qualquer comunicação sobre deficiências detectadas até àquela(s)

data(s) e exista constatação da resolução das Não Conformidades

detectadas na Vistoria de Recepção, a Comissão de Recepção (com

composição semelhante à definida para a Recepção Provisória)

efectua a Recepção Definitiva em termos iguais aos da Recepção

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Provisória, exarando então um Auto de Recepção Definitiva, de

acordo com o Modelo em anexo do presente Manual que será

assinado por essas entidades.

8.6.1.4. Libertação/Utilização da Caução

A libertação da caução deverá ser efectuada nos termos do artº

295º do DL 18/2008.

A DFIN procede ao envio do original da garantia directamente ao

Adjudicatário, guardando uma fotocópia do mesmo. Devem ser

respeitados os prazos definidos no artº 295º do D.L. 18/2008

para restituição das quantias retidas e extinção da caução.

No caso de ser necessário proceder à execução das Cauções por

incumprimento de quaisquer cláusulas contratuais relevantes,

quer durante a execução da obra, quer posteriormente durante o

Período de Garantia, quer ainda por situações detectadas na

Vistoria Final, o GP e o GI devem analisar a situação em

conjunto e propor actuação, cabendo ao GP emitir parecer para

sancionamento do CA, após o que, caso seja sancionada a execução

da Caução, enviará todo o processo à DJUCON, a fim desta

promover todas as acções jurídicas necessárias à execução das

cauções, transmitindo então as decisões à DFIN para serem

accionados os valores em causa.

O accionamento da Garantia, por questões detectadas na Vistoria

referente à Recepção Definitiva, terá ainda que ter em conta as

disposições contidas no D.L. 18/2008.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O GP procede à actualização dos dados do projecto em SAP/PS,

nomeadamente a data de aprovação do Auto de Recepção Definitiva,

dados referentes à libertação da Caução, entre outros que

considere relevantes para o efectivo controlo do Projecto e para

o seu histórico.

8.6.1.5. Fluxograma

Recepção de Empreitadas e Grandes Fornecimentos

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Compete ao GP acompanhar a realização da Compilação Técnica, tanto

em fase de Projecto, como de Obra e assegurar que se encontram

presentes todos os elementos necessários, de acordo com o previsto

no ponto 8.6.1.2.4 Compilação Técnica do presente Manual.

8.6.2. Avaliação Post - Investment

Esta avaliação é aplicável a todos os Projectos de Investimento

cuja aprovação foi condicionada pela execução de um Estudo de

Viabilidade Económico-Financeira.

Anualmente, após o encerramento do exercício, a DPCG procederá à

análise de rendibilidade de tais investimentos, no sentido de

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

comparar o seu retorno efectivo com o que foi apresentado para

efeitos da sua aprovação.

O resultado desta análise será remetido ao CA, no sentido de

melhor sustentar a avaliação de desempenho das diferentes

unidades de negócio.

8.6.3. Recepção de Equipamentos

O CSP comunica ao Órgão Beneficiário, com a antecedência

possível, a data prevista para a entrega dos Bens.

Os Bens serão entregues, pelo fornecedor, no local estipulado no

Pedido de Compra ou no Contrato, acompanhados da Guia de

Remessa.

No momento da entrega, o utilizador ou o responsável pela

recepção, procedem a uma verificação quantitativa e qualitativa

com as condições definidas no pedido de compra, sendo aposto na

Guia de Remessa um visto de "ESTÁ CONFORME", o n.º de

funcionário e a assinatura.

Na impossibilidade de se proceder, no acto da entrega, à

respectiva verificação quantitativa e qualitativa, os Bens

ficarão condicionados e em situação de conferência e recepção,

sendo colocado na Guia de Remessa a informação de "RECEPÇÃO

CONDICIONADA”, o n.º de funcionário e a assinatura, devendo-se,

no prazo máximo de 2 dias úteis, comunicar ao fornecedor se a

recepção está ou não conforme.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Na recepção, dever-se-á ter especial atenção aos aspectos

ligados às operações de montagem, funcionamento e formação dos

técnicos, incluindo a verificação das cláusulas estipuladas no

Caderno de Encargos/Carta Convite e/ou Contrato/Pedido de

Compra, bem como à existência de todos os Manuais e documentação

relevante referente ao Bem.

Caso os Bens entregues não estejam de acordo com o que foi

encomendado, ou não se encontrem em perfeitas condições, é feita

uma reclamação ao fornecedor e não será efectuada a sua recepção

até a situação estar solucionada.

A cópia da Guia de Remessa será devolvida ao fornecedor, ficando

o original na posse do CSP, que a arquiva junto do Processo de

Compra. Compete aos utilizadores que recebam os Bens encaminhar

a Guia de Remessa para o CSP no mais curto espaço de tempo

possível.

Sempre que o CSP (eventualmente suportado em parecer do Órgão

Beneficiário ou de um Órgão Técnico) entender que a natureza dos

Bens exige uma verificação técnica detalhada ou um período

experimental a anteceder a recepção qualitativa, deverá ser

constituída uma Comissão de Recepção para este efeito. A

constituição dessa comissão e a metodologia a seguir, incluindo

a definição dos registos a efectuar na recepção, deverá ser

estabelecida em conjunto pelo CSP, pelo Órgão Técnico em causa e

por um representante do Órgão Beneficiário. A metodologia a

utilizar na recepção deverá constar no Caderno de Encargos/Carta

Convite e/ou Contrato/Pedido de Compra.

Após boa recepção, o CSP procede ao registo da entrada do Bem no

Sistema SAP/MM, preenchendo todos os dados pré-definidos para

ANA, SA

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

esse tipo de tarefa, registando também os dados necessários à

imobilização, de acordo com as regras e responsabilidades

estabelecidas no Manual de Imobilizado Corpóreo. O fluxo de

imobilização realiza-se conforme referido no citado Manual.

No caso de Bens Informáticos, a DSTIC assume a responsabilidade

pela recepção. Aquando da entrega aos utilizadores, a DSTIC

prepara os PC’s, impressoras e outros equipamentos bem como o

software e efectua a sua instalação quando o Órgão Beneficiário

se situe na área geográfica de Lisboa ou procede ao seu envio

quando tal não aconteça.

Para as contratações destinadas à DAA, as responsabilidades

cometidas ao CSP serão assumidas pela própria DAA, desde que

nada em contrário tenha sido previamente acordado entre as

partes ou determinado pelo CA.

8.6.3.1. Execução/Libertação de Garantias

Caso seja necessário proceder à execução das garantias (caução e

reforço da garantia), por incumprimento de quaisquer cláusulas

contratuais relevantes, compete ao CSP providenciar a entrega de

todo o processo à DJUCON, que promoverá as acções jurídicas

necessárias à sua concretização e transmite o processo ao Órgão

Financeiro competente para accionamento dos valores a executar.

Após recepção definitiva dos Bens adquiridos e estando

verificadas as condições previstas no Contrato e/ou Caderno de

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

Encargos, o CSP informa a DFIN para proceder à libertação da

caução definitiva prestada pelo fornecedor.

A libertação da caução definitiva prestada deve ser efectuada no

prazo previsto no Contrato e/ou Caderno de Encargos ou, em caso

de omissão, no prazo de 30 dias contados a partir do cumprimento

de todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatário,

salvo se algo em contrário estiver definido na legislação

aplicável.

8.6.4. Recepção de Bens de Consumo Corrente

Conforme condições contratadas os artigos podem ser entregues

pelos Fornecedores ao CSP ou ao Utilizador, cabendo a cada um

deles agir conforme procedimentos a seguir descritos.

ANA, S

A

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

8.6.4.1. Recepção pelo CSP

As entregas dos artigos, serão efectuadas directamente pelo

fornecedor ao CSP, nos locais previamente definidos para o

efeito em cada uma das localizações geográficas da Empresa,

sendo posteriormente distribuídos por este aos serviços

respectivos.

No momento da entrega dos materiais, procede-se à sua

conferência quantitativa e de conformidade, com base no Pedido

de Compra, sempre que tal seja possível e/ou necessário, sendo

aposto na Guia de Remessa um visto de "ESTÁ CONFORME", o n.º de

funcionário e a sua assinatura.

Na impossibilidade de se efectuar a recepção no acto da entrega,

os materiais ficarão condicionados e em situação de conferência

e recepção, sendo colocado na Guia de Remessa a informação de

"RECEPÇÃO CONDICIONADA”, o n.º de funcionário e a sua

assinatura, devendo-se no prazo máximo de 2 dias úteis confirmar

ao fornecedor a sua aceitação.

Em qualquer dos casos, uma cópia da Guia de Remessa será

devolvida ao fornecedor e o original arquivado junto do processo

de compra.

Caso o material entregue não esteja de acordo com o que foi

encomendado, ou não se encontre em perfeitas condições, cabe ao

CSP efectuar uma reclamação ao fornecedor, não sendo

concretizada a sua recepção até a situação estar solucionada.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL18/08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Manual Nome do Manual

O CSP procede ao registo da recepção dos Bens no Sistema SAP/MM,

preenchendo todos os dados pré-definidos para esse tipo de

registo.

Para os materiais entrados em Armazém, o responsável pelo mesmo

procede ao seu lançamento no Sistema SAP/MM, emitindo a

respectiva “Guia de Entrada”, que assina, como comprovativo da

recepção dos bens e arquiva.

8.6.4.2. Recepção pelo Utilizador

Quando as entregas são feitas directamente aos utilizadores, sem

passagem pelo Armazém, estes assinarão a Guia de Remessa de

acordo com os princípios definidos em 8.6.4.1 “Recepção pelo

CSP” do presente ponto, que enviam ao CSP. A inserção de dados

no Sistema SAP/MM relativamente à recepção é feita pelo CSP,

mediante a Guia de Remessa recebida dos utilizadores.

Caso o material entregue não esteja de acordo com o que foi

encomendado, ou não se encontre em perfeitas condições, cabe ao

utilizador informar o CSP de tal facto, não sendo colocada a

menção “Está Conforme” na Guia de Remessa, cabendo ao CSP

efectuar uma reclamação, não sendo concretizada a sua recepção

até a situação estar solucionada.

8.6.5. Recepção de Serviços

A recepção de Serviços enquadrada em contratos, ocorrerá de

acordo com os procedimentos descritos em 8.5.6 “Prestações de

Serviços”.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação:2011-11-16 Data de aplicação:2011-11-16 Validade: N.D.

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Manual Nome do Manual

Relativamente à prestação de outros serviços, caberá ao

utilizador comprovar a sua efectiva e boa realização, cabendo ao

CSP proceder á recepção em SAP MM.

8.6.5.1. Execução/Libertação de Garantias

Caso seja necessário proceder à execução das garantias (caução e

reforço da garantia), por incumprimento de quaisquer cláusulas

contratuais relevantes, compete ao CSP providenciar a entrega de

todo o processo à DJUCON, que promoverá as acções jurídicas

necessárias à sua concretização e transmite o processo ao Órgão

Financeiro competente para accionamento dos valores a executar.

Após recepção definitiva dos Bens adquiridos e estando

verificadas as condições previstas no Contrato e/ou Caderno de

Encargos, o CSP informa a DFIN para proceder à libertação da

caução definitiva prestada pelo fornecedor.

A libertação da caução definitiva prestada deve ser efectuada no

prazo previsto no Contrato e/ou Caderno de Encargos ou, em caso

de omissão, no prazo de 30 dias contados a partir do cumprimento

de todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatário,

salvo se algo em contrário estiver definido na legislação

aplicável.

ANA, SA

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9. Anexos

ANEXO 1 – Operacionalização dos Processos de

Contratação

1. Introdução

Ao longo do presente Anexo, a entidade responsável pela compra

é identificada por Entidade Contratante. A responsabilidade

pela contratação é definida no ponto 8.1.2 “Modelo de

Contratação”.

Os procedimentos sujeitos ao regime legal da contratação

publica terão obrigatoriamente que seguir os procedimentos

dispostos no presente anexo.

Nos casos em que a legislação que rege a contratação da ANA,

S.A. não imponha a aplicação do regime previsto na Parte II do

Código dos Contratos Públicos, aplicando-se o direito privado,

sempre com respeito dos Tratados da União Europeia, deverá ser

definido no planeamento do projecto/aquisição o tipo de

procedimento a adoptar e articular com a DJUCON e Órgãos

Beneficiários os termos pelos quais o mesmo se pautará. Nesses

casos, os procedimentos dispostos no presente Anexo poderão ser

adaptados em função das necessidades. Contudo, deverão ser

salvaguardadas as seguintes questões:

- 2.6 “ Adjudicação” : deverão ser seguidos os fluxos

internos definidos;

ANA, SA

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- 2.7 “Habilitações dos Concorrentes”– Deverão ser exigidos os

documentos relativos a alvarás e habilitação dos

concorrentes (quando aplicável);

- 2.8 “Caução” – deverá ser exigida, para os mesmos valores

exigidos para a Contratação Pública;

- 2.9 “Contratos” – deverão ser seguidas as mesmas regras

exigidas para a Contratação Pública, no caso de Empreitadas

de Obras. NO caso de Fornecimentos e Prestações de serviços

será exigível a existência de contrato escrito a partir do

montante de € 125.000.;

- 2.10 “Comunicações, Relatórios e Conservação da Informação” –

terão que ser cumpridas as disposições relativas aos arquivos

a manter. As questões relativas a Informações e comunicações

não são aplicáveis;

Refira-se que a operacionalização dos presentes procedimentos

no que respeita à utilização da Plataforma Electrónica se

encontra discriminada na Check List constante no Anexo 2 do

presente Manual.

a) Júri dos Procedimentos Aquisitivos

Salvo nos casos de Ajuste Directo em que tenha sido apresentada

uma única proposta, os procedimentos para a formação de

contratos são conduzidos por um Júri.

A composição do Júri integrará pelo menos 3 (três) elementos,

competindo à Entidade Contratante sugerir a sua composição, a

ANA, SA

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aprovar pelo CA (ou entidade com Delegação de Poderes para tal)

desde que sempre em número ímpar.

A presidência do Júri será, no caso de procedimento para

formação de contratos de fornecimento e de prestação de

serviços, atribuída à Entidade Contratante. No caso de

Empreitadas de Obras e Serviços associados, a Presidência cabe

ao GI.

Os Júris integrarão sempre um elemento da DJUCON, excepto nos

procedimentos de valor inferior a € 150.000, os quais apenas

integrarão um elemento daquela Direcção se, em face da

complexidade da contratação em causa, tal for considerado

necessário.

Os Júris apenas integrarão um elemento da DFIN nos

procedimentos em que haja lugar à avaliação da capacidade

financeira dos concorrentes (concurso limitado por prévia

qualificação e procedimento por negociação) ou caso a Entidade

Contratante entenda que por outras razões inerentes a especiais

exigências de ordem financeira do procedimento em causa se

justifica a presença dessa valência, incluindo vertentes do

critério de adjudicação definido.

A participação da DFIN nos Júris está também dependente do

critério de adjudicação e não apenas da qualificação dos

concorrentes.

Integrarão ainda o Júri elementos do GP (Empreitadas de Obras e

Serviços Associados) e pelo menos um elemento do GI/Órgão(s)

beneficiário(s), no caso de fornecimentos e prestações de

serviços.

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Na indicação dos elementos que integrarão o Júri, os órgãos

mencionados acima devem sempre indicar um elemento efectivo e

um suplente que substituirá o efectivo, na ausência deste. As

substituições de elementos fora dos efectivos e suplentes

aprovados serão sancionadas pelo Presidente do órgão. Caso seja

necessário substituir o Presidente, sem essa substituição ser

feita pelo suplente terão de ser sancionadas pelo CA ou por

quem detém Delegações de Poderes em vigor.

Em situações excepcionais, mediante autorização do CA, poderá

ser derrogada a composição acima indicada, mas sempre

respeitando o mínimo e a composição ímpar prevista no Código

dos Contratos Públicos.

Poderão ser indicados elementos exteriores à Empresa para

integrar o Júri, sempre mediante autorização do CA.

O Júri inicia as suas funções no dia útil subsequente ao do

envio do anúncio para publicação ou do convite. Compete ao

Presidente do Júri dar indicações ao GP, a pedido deste sobre o

estado de avanço do procedimento, nomeadamente quanto ao

cronograma do mesmo e prazo de conclusão previsto.

O Júri pode solicitar o apoio de peritos ou consultores quando

o Presidente e Vogais não possuam valências suficientes para a

análise de pontos específicos (ex: questões relacionadas com

Planos de Segurança e Saúde, questões ambientais, questões

técnicas específicas,...). No caso concreto de questões

relacionadas com requisitos ambientais exigíveis aos

concorrentes, deve ser pedido o apoio da DSTE sempre que não

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existirem elementos no Júri com valências nesse campo

específico.

Os pedidos de apoio do Júri serão sempre encaminhados pelo

respectivo Presidente.

Caso os pedidos de apoio mencionados acarretem despesas, o

Presidente do Júri deverá obter o parecer favorável da entidade

que aprovou o processo de concurso.

Compete, nomeadamente, ao Júri, em função do tipo de

procedimento em causa:

Proceder à apreciação das candidaturas;

Proceder à apreciação das propostas;

Elaborar os relatórios de análise das candidaturas e

das propostas exercer a competência que lhe seja

delegada, à luz dos critérios previamente aprovados e

publicitados no programa de procedimento ou no

convite.

O Relatório Final, contendo a proposta de adjudicação é enviado

pelo Presidente do Júri ao Conselho de Administração ou a quem,

de acordo com as delegações de poderes em vigor, tenha poderes

para adjudicar. Este Relatório Final é enviado com conhecimento

ao GI/ Órgão(s) Beneficiário(s).

Os documentos produzidos pelos Júris deverão constar do arquivo

de Processo do Projecto de Investimento. Para tal, é

responsabilidade dos respectivos Presidentes encaminhar os

respectivos documentos ao GP para este proceder ao respectivo

arquivo, de preferência em suporte electrónico, SAP/DMS.

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O modo de funcionamento do Júri consta em procedimento próprio,

que regula o seu modo de funcionamento.

b) Critérios de Adjudicação e de Qualificação

O critério de adjudicação das propostas tem que ser

perfeitamente especificado e detalhado, de forma a evitar

subjectividades, susceptíveis de originar, na fase de audiência

prévia, eventuais reclamações dos concorrentes. Terá ainda de

ser plenamente garantida a legalidade dos critérios, factores e

sub-factores definidos, bem como do correspondente modelo de

avaliação, face ao previsto no Código dos Contratos Públicos.

A apreciação das propostas far-se-á obrigatoriamente à luz do

critério aprovado para o efeito e dos correspondentes factores

e sub-factores de ponderação, bem como pela aplicação do

respectivo modelo de avaliação, previamente fixado.

Tratando-se de procedimento que compreenda a habilitação e

qualificação ou selecção de candidatos, o previsto neste ponto

para o critério de adjudicação, aplicar-se-á, com as devidas

adaptações, à qualificação dos concorrentes.

c) Peças do Procedimento: Consulta, Esclarecimentos e

Rectificações

Nos Concursos Públicos e demais procedimentos em que haja lugar

à publicação de anúncio, as peças do procedimento, terão de

estar disponíveis para consulta pelos interessados desde o dia

da publicação do anúncio.

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Para o efeito, as peças devem ser integralmente

disponibilizadas na plataforma de contratação electrónica,

conforme refere o Código dos Contratos Públicos.

Nos Ajustes Directos, o Caderno de Encargos e demais elementos

serão integralmente disponibilizados na Plataforma de

Contratação Electrónica às entidades a que for enviado o

Convite.

A ANA, S.A. poderá fazer depender do pagamento de um preço

adequado a disponibilização das peças do concurso. Caso haja

lugar a pagamento, a entidade que receba o mesmo deverá

informar imediatamente via DMS a entidade contratante de forma

a esta disponibilizar as peças do procedimento ao respectivo

concorrente na plataforma de contratação electrónica. No

entanto,o preço pago terá de ser devolvido aos concorrentes que

o requeiram quando:

- As respectivas propostas não tenham sido excluídas ou

retiradas;

- A ANA, S.A. decida não adjudicar;

- A ANA, S.A. revogue a decisão de contratar;

- O concorrente fique objectivamente impedido de celebrar o

contrato na sequência da rectificação ou da expressa

aceitação de erros ou omissões das peças do concurso.

O esclarecimento e rectificações dos elementos patenteados no

âmbito de procedimentos concursais, bem das peças facultadas

nos Ajustes Directos serão prestados e efectuados segundo as

seguintes regras:

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Esclarecimentos solicitados pelos concorrentes, através do

fórum de esclarecimentos disponível na área do procedimento

na plataforma de contratação electrónica, durante o prazo

de apresentação das propostas: os projectos de resposta aos

esclarecimentos solicitados são enviados para parecer

prévio do Júri, com, intervenção obrigatória do Presidente

e do Vogal

da Área Técnica a que diz respeito a matéria, cabendo a sua

divulgação, nos termos legais ou regulamentares, à entidade

contratante.

Os esclarecimentos a prestar aos concorrentes, no âmbito de

Concursos Públicos ou Limitados, deverão obedecer ao disposto

na Deliberação do CA de 29/11/2000, Ponto da OT Nº 13,

“Esclarecimentos no Âmbito dos Processos de Concursos Públicos

ou Limitados para Contratação de Empreitadas de Obras Públicas,

Fornecimentos e Prestação de Serviços”.

Rectificações por iniciativa da ANA S.A.: são elaborados

pela entidade contratante e, de seguida, são, via SAP/DMS

objecto de parecer prévio por parte do Júri, com

intervenção obrigatória do Presidente e do Vogal da Área

Técnica a que diz respeito a matéria (o pedido de

esclarecimento deverá ser associado integralmente em Word

ao documento DMS), após o que a entidade contratante

procederá à sua divulgação, nos termos legais ou

regulamentares.

Os esclarecimentos a prestar aos concorrentes e as

rectificações da ANA S.A. devem ser prestados por escrito e

divulgados, notificados a todos os interessados que adquiriram

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

as peças, através do fórum de esclarecimentos disponível na

plataforma de contratação electrónica na respectiva área do

procedimento.

Para divulgação do esclarecimento pelo fórum de esclarecimentos

disponível na plataforma de contratação electrónica, na

respectiva área do procedimento, deve ser feito o upload do

ficheiro pela entidade contratante, recebido, via SAP DMS, após

os devidos pareceres e aprovações.

d) Prazos para apresentação e manutenção das propostas

O prazo de apresentação das propostas é fixado livremente, com

respeito pelos limites mínimos fixados no Código dos Contratos

Públicos.

Nos procedimentos em que haja lugar a publicação de anúncio,

este prazo é contado da data do envio para publicação do

anúncio.

Sem prejuízo da possibilidade de fixação de um prazo superior

no programa do procedimento ou no convite, os concorrentes são

obrigados, nos termos do Código dos Contratos Públicos, a

manter as respectivas propostas pelo prazo de 66 dias, contados

do termo do prazo fixado para a apresentação das propostas.

e) Esclarecimentos sobre as propostas

O Júri do procedimento pode pedir aos concorrentes

esclarecimentos sobre as propostas que considere necessários

para efeito da análise e da avaliação das mesmas, desde que se

comportem dentro dos limites (não podem contrariar os elementos

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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constantes dos documentos que instruem as propostas, não as

podem alterar ou completar os respectivos atributos, nem visar

suprir omissões que determinem a sua exclusão) e termos

previstos no artigo 72º do Código dos Contratos Públicos.

Os esclarecimentos sobre as propostas dos concorrentes devem

ser disponibilizados através da plataforma de contratação

electrónica, no fórum de esclarecimentos do procedimento em

questão.

No que respeita à divulgação e notificação dos esclarecimentos

solicitados, remete-se para o previsto alínea C) do presente

Anexo.

f) Erros e Omissões do Caderno de Encargos

Prazo

Nos termos do artigo 61º do Código dos Contratos Públicos, os

interessados terão que apresentar ao GP os erros e omissões do

Caderno de Encargos até ao quinto sexto do prazo de

apresentação das propostas.

Excepção

Excepcionadas desta obrigação e prazo, estão os erros e

omissões que objectivamente e em face das circunstâncias

concretas apenas possam ser detectados em fase de execução do

contrato. Estes serão apenas tratados na fase de execução do

contrato, nos termos e prazos previstos no Código para os

mesmos.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Forma

Os interessados terão de apresentar listas, com identificação

expressa e inequívoca dos erros e omissões do caderno de

encargos referentes a:

- aspectos ou dados desconformes com a realidade;

- espécie ou quantidade de prestações estritamente necessárias

à integral execução do objecto do contrato a celebrar;

- condições técnicas de execução do objecto do contrato a

celebrar que o interessado não considere exequíveis.

Consequências

A apresentação de uma lista ou várias, suspende o prazo para

apresentação das propostas e implicará que o GP proceda à

publicitação da ou das listas na plataforma electrónica,

devendo ainda todos os interessados que tenham adquirido as

peças do procedimento ser imediatamente notificados daquele

facto.

A apresentação de uma lista ou várias, suspende o prazo para

apresentação das propostas e implicará a substituição da ou das

listas através da plataforma de contratação electrónica, no

fórum de esclarecimentos do procedimento em questão.

O GP terá de pronunciar-se sobre os erros e omissões

identificados pelos interessados até ao termo do prazo de

apresentação das propostas, considerando-se rejeitados todos os

que não sejam expressamente aceites.

A decisão sobre os erros e omissões é publicitada em plataforma

electrónica e junta às peças do procedimento, devendo ainda

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

todos os interessados que as tenham adquirido ser notificados

pelo GP, via plataforma.

Nos documentos da proposta, deverão os concorrentes identificar

expressa e inequivocamente os termos do suprimentos dos erros

e/ou omissões aceites e o valor atribuído aos mesmos.

g) Notificações nos processos aquisitivos (publicitação na

plataforma, notificações e comunicações)

As notificações nos processos são efectuadas pela plataforma

electrónica através de correio electrónico, conforme dispõe o

artigo 467º do Código dos Contratos Públicos.

Todas as comunicações entre a entidade adjudicante ou o Júri e

os interessados, os candidatos, os concorrentes ou o

adjudicatário relativas à fase de formação do contrato devem

ser escritas e redigidas em português e efectuadas pela

plataforma electrónica através de correio electrónico, nos

termos do disposto no artigo 468º do Código dos Contratos

Públicos.

As notificações, comunicações ou esclarecimentos, deverão

comportar todos os requisitos previstos no Código dos Contratos

Públicos e ser elaborados com suficiente precisão, devendo

identificar o acto ou resolução a que respeitam, de modo a que

o notificado fique ciente da respectiva natureza e do conteúdo.

A divulgação ou publicitação, para além da respectiva junção às

peças do procedimento patente para consulta deverá conter:

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

- os esclarecimentos prestados sobre as peças dos

procedimentos;

- as rectificações das peças dos procedimentos;

- as listas com a identificação de erros e omissões dos

Cadernos de Encargos detectados pelos interessados;

- as decisões sobre os erros e omissões identificados pelos

interessados;

- quaisquer outras situações em que o Código dos Contratos

Públicos obrigue à divulgação ou publicitação na plataforma

electrónica.

Será efectuada através da plataforma electrónica, no fórum de

esclarecimentos do procedimento em questão.

h) Propostas Variantes

A apresentação de propostas variantes relativas a um ou mais

aspectos da execução do contrato a celebrar poderá ocorrer

quando expressamente permitida pelo programa de procedimento.

Neste caso terá o programa que prever que os concorrentes são

obrigados a apresentar também proposta base.

O Caderno de Encargos terá de indicar as condições contratuais

alternativas admitidas na apresentação de variantes.

2. - Tipos de Procedimento - Tramitação (Procedimentos

Sujeitos ao Código dos Contratos Públicos)

2.1 Ajuste Directo

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

É o procedimento em que a ANA convida directamente uma ou

várias entidades à sua escolha a apresentar proposta, podendo

com elas negociar aspectos da execução do contrato a celebrar,

nos termos dos artigos 112º e seguintes do D.L. n.º 18/2008, de

29.01.

O Código dos Contratos Públicos prevê duas modalidades de

ajuste directo: o regime geral e o regime simplificado.

Em qualquer dos casos, devem sempre ser convidadas a apresentar

proposta pelo menos 3 entidades, excepto em casos devidamente

fundamentados. Nestes casos, a razão da não consulta a 3

entidades terá de existir por escrito e estar devidamente

validada por entidade com Poderes para o efeito.

Regime Simplificado

No caso de se tratar de um Ajuste Directo para a formação de um

contrato de fornecimento ou de prestação de serviços em que

(cumulativamente):

- o preço contratual não seja superior a € 5.000;

- o prazo de vigência não seja superior a 1 (um) ano a contar

da decisão de adjudicação (nem possa ser prorrogado), sem

prejuízo da existência de obrigações acessórias que tenham

sido estabelecidas inequivocamente em favor da entidade

adjudicante, tais como as de sigilo ou de garantia dos bens

ou serviços adquiridos;

- o preço contratual não seja passível de revisão.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Para os Ajustes Directos ao abrigo do regime simplificado

conforme supra referido e de modo a que haja na Empresa um

controlo rigoroso sobre as entidades consultadas a fim de

cumprir os preceitos legais supra referidos, deverão as

entidades que efectuem Ajustes Directos ao abrigo desse regime,

fornecer essa informação das entidades contratadas e

respectivos montantes, bem como os prazos ao CSP, cabendo a

este o controlo das entidades consultadas, de acordo com o

previsto na Lei.

Embora a legislação defina que a adjudicação pode ser feita

directamente sobre factura ou documento equivalente apresentado

pela entidade convidada, deverá haver sempre a emissão de

Pedido de Compra em SAP , por parte da ANA S.A..

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Regime Simplificado na Plataforma Electrónica

Relativamente aos procedimentos em que, após consulta, se

verifique que a totalidade das entidades a convidar já se

encontram registadas e credenciadas (NOTA: o registo e a

credenciação são duas fases complementares e têm de existir em

simultâneo para o concorrente poder apresentar proposta) na

plataforma de contratação electrónica, após o procedimento deve

ser executado via plataforma.

No caso em que, após consulta à plataforma, se verifique que

pelo menos uma das entidades a convidar não está registada e

credenciada na plataforma de contratação electrónica, os

procedimentos não serão executados nesta.

Poderá ainda ser dispensada a utilização da Plataforma

Electrónica para procedimentos de Ajuste Directo (a um só

fornecedor), devidamente justificados e aprovados por entidade

com Delegação de Poderes para o efeito, salvaguardada a

obrigatoriedade da formalidade de registo no Base.gov (quando

aplicável), pelo órgão responsável pela respectiva adjudicação.

Somente nesta circunstância, a utilização ou não da Plataforma

electrónica, ficará ao critério da entidade contratante, com a

devida ponderação.

Em todas as situações os procedimentos de compra devem ser

sempre registados no SAP/MM.

Regime Geral

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

A escolha das entidades convidadas a apresentar proposta cabe à

entidade contratante, podendo ser consultado o GI/Órgão

Beneficiário, sempre que necessário.

Não podem ser convidadas a apresentar proposta entidades às

quais a ANA, S.A. já tenha adjudicado:

- no ano económico em curso e nos dois anos económicos

anteriores;

- na sequência de Ajuste Directo adoptado em função dos

critérios gerais estabelecidos no Código (valor);

- propostas para a celebração de contratos cujo objecto seja

constituído por prestações do mesmo tipo ou idênticas às do

contrato a celebrar;

- cujo preço contratual acumulado seja igual ou superior a €

193.000, no caso de fornecimentos e prestações de serviços e

a € 1.000.000, no caso de empreitadas.

Não podem igualmente ser convidadas a apresentar propostas

entidades que tenham executado obras, fornecimentos ou prestado

serviços à ANA, S.A., a título gratuito, no ano económico em

curso ou nos dois anos económicos anteriores.

A credenciação de entidades a convidar na plataforma

electrónica é efectuada do seguinte modo:

Na elaboração de procedimentos com convite, e no acto do envio

do mesmo para aprovação pelo órgão competente, a entidade

contratante deverá verificar se os potenciais concorrentes se

encontram registados na plataforma de contratação electrónica.

Para tal, a entidade contratante deve aceder ao directório de

fornecedores da plataforma VortalGOV e verificar se os

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

potenciais concorrentes seleccionados para o procedimento, se

encontram registados e credenciados.

Se os potenciais concorrentes se encontrarem credenciados na

plataforma, serão no momento do lançamento do procedimento,

notificados da existência do procedimento em causa, através de

correio electrónico, não sendo necessário nenhuma acção

específica.

Se os potenciais concorrentes não se encontrarem credenciados

na plataforma, a entidade contratante terá que:

A. Remeter Fax para os potenciais concorrentes, acompanhado

da informação necessária à credenciação e contactos

Vortal, atempadamente;

B. Informar a Vortal, através de envio correio electrónico ao

gestor de cliente ANA, de modo a que este contacte o

potencial concorrente no intuito de tornar o processo mais

célere;

C. Aguardar a credenciação dos potenciais concorrentes, com

contactos pontuais ao gestor de cliente ANA, para

acompanhamento.

De modo a confirmar a credenciação dos potenciais concorrentes,

a entidade contratante deve verificar no directório de empresas

da plataforma VortalGOV, a existência e respectivo símbolo de

credenciação dos mesmos.

Após aprovação do procedimento, e na eventualidade de serem

adicionados outros concorrentes à selecção inicial, estes devem

ser verificados quanto à sua credenciação com a maior brevidade

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

possível e se necessário, percorrer o processo de credenciação

dos mesmos.

Os convites, elaborados nos termos do disposto no artigo 115º

do Código dos Contratos Públicos e acompanhados do Caderno de

Encargos, são enviados emsimultâneo a todas as entidades

previamente seleccionadas para apresentação de propostas, sendo

estas, notificadas através da plataforma electrónica por

correio electrónico ou outro meio de transmissão escrita e

electrónica de dados ou ainda podendo ser entregue directamente

ou enviado por correio, nos termos do Código dos Contratos

Públicos. O meio preferencial de notificação a utilizar na ANA

será através da plataforma electrónica, sendo os outros meios

utilizados apenas em circunstâncias excepcionais.

Os esclarecimentos solicitados pelas entidades convidadas e

rectificações das peças do procedimento por parte da ANA, podem

ser prestados e as rectificações das mesmas ser efectuadas até

ao dia anterior ao termo do prazo fixado para a apresentação de

propostas, quando este for inferior a 9 (nove) dias.

Quando o prazo de apresentação de propostas for superior a 9

(nove) dias, segue-se o previsto no ponto 1 c) “Peças do

procedimento: Consulta, Esclarecimentos e Rectificações”.

Apresentação de propostas

As propostas são apresentadas directamente na plataforma

electrónica, através de meio de transmissão escrita e

electrónica de dados.

Negociação das propostas

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Quando tiver sido apresentada mais do que uma proposta e

estiver previsto no convite (no qual, sendo prevista a

realização de negociação, terá de indicar os aspectos da

execução do contrato a celebrar que a ANA não está disposta a

negociar e se a negociação decorrerá, parcial ou totalmente,

por via electrónica e os respectivos termos), há lugar a uma

fase de negociação conduzida pelo Júri.

As negociações devem incidir sobre os atributos das propostas.

O Júri notifica no fórum de esclarecimentos da plataforma

electrónica, os concorrentes com uma antecedência mínima de 3

dias, da data, hora e local da primeira sessão de negociações,

agendando as restantes sessões nos termos que tiver por

convenientes.

Quando o Júri der por terminada a negociação, notifica

imediatamente os concorrentes para, em prazo por ele fixado,

apresentarem as versões finais integrais das propostas na

plataforma de contratação electrónica.

Análise das propostas

A análise das propostas (versões finais e iniciais no caso de

haver negociação), será efectuada de acordo com o previsto no

Código dos Contratos Públicos.

Após a análise das propostas e aplicado o critério de

adjudicação, o Júri elabora fundamentadamente um Relatório

Preliminar, no qual deve propor a ordenação das mesmas.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Neste Relatório, o Júri deverá também propor,

fundamentadamente, a exclusão de propostas por qualquer dos

motivos previstos nos números 2 e 3 do artigo 146º do Código

dos Contratos Públicos, aplicáveis com as necessárias

adaptações, bem como das que sejam apresentadas em violação do

disposto no n.º 1 do artigo 121º do mesmo Código.

O Júri do procedimento pode pedir aos concorrentes, através do

fórum de esclarecimentos da plataforma electrónica, os

esclarecimentos sobre as propostas que considere necessários

para efeito de análise e de avaliação das mesmas, nos termos do

artigo 72º do Código dos Contratos Públicos.

Os esclarecimentos fazem parte integrante das propostas (desde

que não contrariem os elementos constantes dos documentos que

as instruem, não alterem ou completem os respectivos atributos,

nem visem suprir omissões que determinam

a sua exclusão) e devem ser disponibilizados na plataforma

electrónica através do fórum de esclarecimentos.

Do Relatório Preliminar deve ainda constar referência aos

esclarecimentos prestados pelos concorrentes.

O Relatório Preliminar deve ser elaborado pelo Júri, devendo

ser seguidos os procedimentos definidos em documento próprio

que regula o modo de funcionamento do Júri.

Elaborado o Relatório Preliminar, o Júri envia-o a todos os

concorrentes, através do fórum de esclarecimentos da plataforma

de contratação electrónica, fixando-lhes um prazo, não inferior

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

a cinco dias, para que se pronunciem, por escrito, ao abrigo do

direito de audiência prévia.

O Presidente do Júri deve também enviar, via DMS, a título

informativo, o mesmo Relatório ao CA.

Durante a fase de audiência prévia, os concorrentes têm acesso,

via plataforma electrónica, às actas das sessões de negociação

com os demais concorrentes e às informações e comunicações

escritas de qualquer natureza que estes tenham prestado, bem

como às versões finais integrais das propostas apresentadas.

Terminada a audiência prévia, o Júri elabora Relatório Final

fundamentado, no qual pondera as observações dos concorrentes,

mantendo ou modificando o teor e as conclusões do Relatório

Preliminar.

Quando do Relatório Final resulte uma alteração da ordenação

das propostas constante do relatório preliminar, o Júri procede

a nova audiência prévia, restrita aos concorrentes

interessados.

O Relatório Final, juntamente com os demais documentos que

compõem o processo de Ajuste Directo, é enviado ao CA ou à

entidade com poderes para a adjudicação, de acordo com a

Delegação de Poderes em vigor. Este Relatório é ainda enviado

com conhecimento ao GI/Órgão Beneficiário, e ao GP se for caso

disso.

Apresentação de Uma Única Proposta

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Quando tenha sido apresentada apenas uma única proposta,

compete à entidade contratante pedir esclarecimentos sobre a

mesma e submeter o projecto da decisão de adjudicação a quem,

de acordo com a Delegação de Poderes em vigor, tenha poderes

para adjudicar.

Neste caso não há lugar às fases de negociação e de audiência

prévia, nem à elaboração dos relatórios preliminar e final. No

entanto, o concorrente pode ser convidado a melhorar a sua

proposta.

Obrigação de Publicitação

A celebração de contratos na sequência de Ajuste Directo deve

ser publicitada pela ANA, S.A. (entidade contratante), no

portal da Internet dedicado aos contratos públicos, mediante

construção da ficha relativa a cada contrato no Portal a partir

dos dados incluídos no relatório de formação do contrato ou do

relatório de contratação, conforme previsto na Portaria nº 701-

E/2008, de 29 de Julho.

Esta publicitação é condição de eficácia do respectivo

contrato, independentemente da sua redução ou não a escrito,

nomeadamente para efeitos de quaisquer pagamentos.

As etapas inerentes ao Ajuste Directo encontram-se listadas no

Anexo 2 do presente Manual.

Cabe ao CSP o controlo das entidades contratadas, de modo a

cumprir-se os preceitos estabelecidos na legislação vigente,

utilizando para tal a informação disponível na plataforma.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

2.2 Concurso Público

Existem duas modalidades de Concurso Público previstas no

Código dos Contratos Públicos: o Concurso Público Urgente e o

Concurso Público.

Concurso Público Urgente

Âmbito e Pressupostos

Em caso de urgência na celebração de um contrato de

fornecimento ou prestação de serviços de uso corrente para a

ANA, S.A., pode adoptar-se esta modalidade de Concurso Público,

desde que (cumulativamente):

- o valor do contrato a celebrar seja inferior a € 193.000, e

- o critério de adjudicação seja o do mais baixo preço.

Tramitação

Esta modalidade de Concurso Público rege-se pelas disposições

do Código dos Contratos Públicos que regulam o Concurso Público

(“regime geral”), em tudo o que com não seja incompatível, não

lhe sendo aplicáveis as normas referentes a:

- esclarecimentos e rectificações das peças do procedimento;

- erros e omissões do Caderno de Encargos;

- prorrogação do prazo fixado para apresentação de propostas;

- júri;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

- esclarecimentos sobre as propostas;

- caução;

- consulta e fornecimento das peças do procedimento;

- lista dos concorrentes e consulta das propostas apresentadas;

- relatório preliminar, audiência prévia, relatório final e

fase de negociação das propostas.

Publicação

O concurso é publicitado no Diário da República através de

anúncio (conforme modelo publicado na Portaria nº 701-A/2008,

de 29 de Julho). Neste anúncio constam desde logo o programa do

concurso e o Caderno de Encargos.

Prazos de Apresentação das Propostas e de Manutenção de

Propostas

O prazo mínimo para apresentação das propostas é de vinte e

quatro, desde que estas decorram integralmente em dias úteis;

O prazo da obrigação de manutenção das propostas é de 10 (dez)

dias, não podendo haver lugar a qualquer prorrogação.

Adjudicação e Habilitação

De própria decisão de adjudicação devem constar os motivos da

exclusão de propostas (de acordo com o previsto nos números 2 e

3 do artigo 146º do Código dos Contratos Públicos).

No caso de o mais baixo preço constar de mais de uma proposta,

deve ser adjudicada aquela que tiver sido apresentada mais

cedo.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

O adjudicatário deve apresentar os documentos de habilitação

exigidos no prazo de dois dias a contar da data da notificação

da adjudicação.

Concurso Público (“regime geral”)

Prazo de Apresentação das Propostas

O prazo de apresentação de propostas conta-se a partir:

- da data do envio para publicação do anúncio no Diário da

Republica;

- da data do envio do anúncio ao Serviço de Publicações

Oficiais das Comunidades Europeias, no caso de publicação no

JOUE (este envio tem de ocorrer em simultâneo com o envio

para publicação do anúncio no Diário da Republica).

Quando o anúncio for publicado apenas no Diário da República:

- não pode ser fixado um prazo para a apresentação das propostas

inferior a 9 dias.

- no caso de se tratar de empreitada de obras públicas, não pode

ser fixado prazo inferior a 20 dias;

- Em caso de manifesta simplicidade dos trabalhos necessários à

realização da obra, o prazo mínimo de 20 dias pode,

fundamentadamente, ser reduzido em até 11 (onze) dias.

Quando o anúncio for publicado também no Jornal Oficial da

União Europeia:

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

- não pode ser fixado um prazo para a apresentação das

propostas inferior a 47 dias;

Este prazo mínimo para a apresentação das propostas pode ser

reduzido em até 7 (sete) dias quando o anúncio for preparado

e enviado por meios electrónicos conforme formato e

modalidades de transmissão indicados no portal da Internet

http://simap.eu.int.

Lista de Concorrentes e Consulta das Propostas Apresentadas

O Júri, no dia imediato ao termo do prazo para apresentação de

propostas, procede à publicitação da lista dos concorrentes

através da plataforma de contratação electrónica. Esta acção é

levada a cabo no fórum de esclarecimentos do procedimento em

questão. Aos concorrentes incluídos na lista é facultada a

consulta, directamente na plataforma electrónica, de todas as

propostas, excepto dos documentos das mesmas que, por motivos

de segredo comercial, industrial, militar ou outro, tenham sido

classificados nos termos do artigo 66º do Código dos Contratos

Públicos. O acesso para consulta será atribuído conforme

regulado no D.L. 143-A/2008, de 25 de Julho.

O interessado que não tenha sido incluído na lista de

concorrentes pode reclamar desse facto, no prazo de três dias

contados da publicitação da lista, devendo para o efeito

apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua

proposta.

Caso a reclamação seja deferida, mas não se encontre a proposta

do reclamante, o júri fixa-lhe novo prazo para a apresentar.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Análise de Propostas e Leilão Electrónico

O Júri deverá proceder à avaliação das propostas de acordo com

o critério de adjudicação previsto no Programa do Procedimento

e nos termos previstos no artigo 146º do Código dos Contratos

Públicos.

Tratando-se de Concurso Público para celebração de um contrato

de fornecimento ou de um contrato de prestação de serviços e

tendo sido prevista no programa do procedimento a realização de

leilão electrónico nos termos dos artigos 140º e seguintes do

Código dos Contratos Públicos, todos os concorrentes são

convidados pelo Júri, através da plataforma electrónica, no

fórum de esclarecimentos do procedimento em questão.

O convite deve indicar:

- a pontuação global e a ordenação da proposta do concorrente

convidado;

- data e a hora de início do leilão;

- o modo de encerramento do leilão,

e seguir a tramitação e termos previstos nos artigos 143º e

seguintes do Código dos Contratos Públicos.

Relatório Preliminar e Audiência Prévia

Após análise das propostas, a utilização de leilão electrónico

(se possível e desde que previsto no Programa do Procedimento)

e aplicado o critério de adjudicação, o Júri elabora

fundamentadamente o Relatório Preliminar, no qual deve propor a

ordenação das propostas.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Neste Relatório deve também o Júri propor a exclusão das

propostas nos termos do artigo 146º do Código dos Contratos

Públicos.

Deste Relatório deve ainda constar referência aos

esclarecimentos prestados pelos concorrentes nos termos do

disposto no artigo 72º do Código dos Contratos Públicos.

O Relatório Preliminar deve ser elaborado pelo Júri, devendo

ser seguidos os procedimentos definidos em documento próprio

que regula o modo de funcionamento do Júri.

Elaborado o Relatório Preliminar, o Júri procede à audiência

prévia, enviando-o a todos os concorrentes, através do fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica e

fixando-lhes um prazo, não inferior a cinco dias, para que se

pronunciem, por escrito, ao abrigo do direito de audiência

prévia.

O Presidente do Júri deve também enviar, a título informativo,

o mesmo relatório ao CA.

Relatório Final

Após a audiência prévia dos concorrentes, o Júri elabora o

Relatório Final fundamentado, no qual pondera as observações

dos concorrentes efectuadas em sede de audiência prévia,

mantendo ou modificando o teor e as conclusões do Relatório

Preliminar, podendo ainda propor a exclusão de qualquer

proposta se verificar, nesta fase, a ocorrência de qualquer dos

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

motivos previstos no n.º 2 do artigo 146º do Código dos

Contratos Públicos.

Quando do Relatório Final resulte uma alteração da ordenação

das propostas constante do Relatório Preliminar, o Júri procede

a nova audiência prévia.

O Relatório Final, juntamente com os demais documentos que

compõem o processo de concurso, é enviado pelo Presidente do

Júri ao CA ou a quem, de acordo com a Delegação de Poderes em

vigor, tenha poderes para adjudicar. Este Relatório é ainda

enviado com conhecimento ao GI/Órgão Beneficiário e ao GP se

for caso disso.

Refira-se que a operacionalização dos presentes procedimentos

no que respeita à utilização da Plataforma Electrónica se

encontra discriminada na Check List constante no Anexo 2 do

presente Manual.

2.3 Concurso Limitado por Prévia Qualificação

Nos termos do Código dos Contratos Públicos, o concurso

limitado por prévia qualificação rege-se pelo disposto nos

artigos 162º e seguintes, que desde logo mandam aplicar, com as

necessárias adaptações, as disposições que regulam o Concurso

Público (excepto no que respeita ao Concurso Público Urgente),

pelo que se remete para o previsto no ponto 2.2 do presente

Anexo, em tudo aquilo que a seguir não se regule

especificamente para este procedimento.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Fases do Procedimento

A. Apresentação das candidaturas e qualificação dos candidatos;

B. Apresentação e análise das propostas e adjudicação.

A. Fase de Apresentação das candidaturas e qualificação dos

candidatos

Requisitos mínimos de capacidade

Os requisitos mínimos de capacidade técnica devem ser adequados

à natureza das prestações objecto do contrato a celebrar e ser

previstos de acordo com o estabelecido no artigo 165º do Código

dos Contratos Públicos.

A capacidade financeira terá de se basear, pelo menos, no

requisito mínimo traduzido pela expressão matemática constante

do Anexo IV do Código dos Contratos Públicos. Poderão ser

definidos outros requisitos mínimos, desde que respeitem o

previsto no artigo 165º.

No caso das empreitadas, quando os requisitos mínimos de

capacidade técnica e de capacidade financeira exigidos se

baseiem em elementos de facto já tidos em consideração para

efeitos da concessão do alvará, tais requisitos terão de ser

mais exigentes que os legalmente previstos para a concessão do

alvará.

Modelo Simples de Qualificação e Modelo Complexo de

Qualificação (ou Sistema de Selecção)

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Poderá ser adoptado, a definir no Programa do Concurso, um

modelo simples de qualificação, no qual são, nos termos do

disposto no artigo 179º do Código dos Contratos Públicos,

qualificados todos os candidatos que preencham os requisitos

mínimos de capacidade técnica e de capacidade financeira.

Caso no Programa do Concurso se opte por prever o modelo

complexo de qualificação ou sistema de selecção, a qualificação

será efectuada, nos termos definidos no artigo 181º do Código

dos Contratos Públicos, segundo o critério de maior capacidade

técnica e financeira, o que implica a definição de um modelo de

avaliação ao qual é aplicável, com as devidas adaptações o

previsto no Código para a avaliação das propostas.

Prazos para apresentação das candidaturas

Quando o anúncio for publicado apenas no Diário da República,

não pode ser fixado um prazo para a apresentação das

candidaturas inferior a nove dias a contar da data do envio,

para publicação, do anúncio.

Quando o anúncio seja publicado também no Jornal Oficial da

União Europeia, não pode ser fixado um prazo para a

apresentação das candidaturas inferior a 37 dias a contar da

data do envio desse anúncio ao Serviço de Publicações Oficiais

das Comunidades Europeias.

O prazo mínimo para a apresentação das candidaturas pode ser

reduzido em até sete dias quando o anúncio for preparado e

enviado por meios electrónicos conforme formato e modalidades

de transmissão indicados no portal da Internet

http://simap.eu.int.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Lista de Candidatos e Consulta das Candidaturas Apresentadas

O Júri, no dia imediato ao termo do prazo fixado para a

apresentação das candidaturas, procede à publicitação da lista

dos candidatos através da plataforma de contratação

electrónica. Esta acção é efectuada no fórum de esclarecimentos

do procedimento em questão.

O acesso para consulta dos candidatos incluídos na lista será

atribuído conforme regulado no D.L. 143-A/2008, de 25 de Julho.

O interessado que não tenha sido incluído na lista de

candidatos pode reclamar desse facto, no prazo de três dias

contados da publicitação da lista, devendo para o efeito

apresentar comprovativo da tempestiva apresentação da sua

proposta.

Caso a reclamação seja deferida, mas não se encontre a proposta

do reclamante, o júri fixa-lhe novo prazo para a apresentar.

Análise das Candidaturas

O Júri analisa as candidaturas para efeitos de qualificação dos

respectivos candidatos.

No caso da qualificação assentar no modelo simples de

qualificação, são qualificados todos os candidatos que

preencham os requisitos mínimos de capacidade técnica e

financeira.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Se a qualificação assentar num sistema de selecção, os

candidatos que preencham os requisitos mínimos de capacidade

técnica e financeira são ordenados de acordo com o critério de

qualificação.

O Júri pode pedir aos candidatos, através do fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica,

esclarecimentos sobre os documentos destinados à qualificação

que considere necessários para efeitos da análise das

candidaturas.

Relatório Preliminar e Audiência Prévia

Após análise das candidaturas e aplicado o critério de

qualificação, o Júri elabora fundamentadamente o Relatório

Preliminar, no qual deve propor a ordenação das candidaturas.

Neste Relatório deve também o Júri propor a exclusão das

candidaturas nos termos do artigo 184º do Código dos Contratos

Públicos.

No caso da qualificação assentar num sistema de selecção, o

relatório deverá propor a ordenação das candidaturas.

Deste Relatório deve ainda constar referência aos

esclarecimentos prestados pelos candidatos.

O Relatório Preliminar deve ser elaborado pelo Júri, devendo

ser seguidos os procedimentos definidos em documento próprio

que regula o modo de funcionamento do Júri.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Elaborado o Relatório Preliminar, o Júri envia-o a todos os

candidatos, fixando-lhes um prazo, não inferior a cinco dias,

para que se pronunciem, por escrito, ao abrigo do direito de

audiência prévia. A divulgação do relatório é feita através do

fórum de esclarecimentos do procedimento em questão, na

plataforma de contratação electrónica.

O Presidente do Júri deve também enviar a título informativo, o

mesmo relatório ao CA.

Relatório Final

Após a audiência prévia dos candidatos, o Júri elabora o

Relatório Final fundamentado, no qual pondera as observações

dos candidatos, efectuadas em sede de audiência prévia,

mantendo ou modificando o teor e as conclusões do Relatório

Preliminar, podendo ainda propor a exclusão de qualquer

candidatura se verificar, nesta fase, a ocorrência de qualquer

dos motivos previstos no n.º 2 do artigo 184º do Código dos

Contratos Públicos.

Quando do Relatório Final resulte alguma exclusão ou

desqualificação de candidatos relativamente ao constante do

Relatório Preliminar, o Júri procede a nova audiência prévia.

O Relatório Final, juntamente com os demais documentos que

compõem o processo de concurso, é enviado pelo Presidente do

Júri ao CA ou a quem, de acordo com a Delegação de Poderes em

vigor, tenha poderes para qualificar. Este Relatório é ainda

enviado com conhecimento ao GP e ao GI/Órgão Beneficiário.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Recebido o referido Relatório, o CA ou quem, de acordo com a

Delegação de Poderes em vigor, tenha poderes para qualificar

delibera ou decide sobre o mesmo, remetendo-o em seguida para a

DJUCON, GP e GI.

A decisão de qualificação terá de ser notificada pela entidade

contratante aos candidatos, através do fórum de esclarecimentos

da plataforma de contratação electrónica, no prazo máximo de 44

dias após o termo fixado para a apresentação das candidaturas

(sem prejuízo da fixação de um prazo superior no Programa do

Concurso), sendo-lhes remetido o relatório final da fase de

qualificação.

Juntamente com a notificação da decisão de qualificação é

enviado aos candidatos qualificados, através do fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica, um

convite à apresentação de propostas, nos termos previstos no

artigo 189º do Código dos Contratos Públicos.

B. Apresentação e análise das propostas e adjudicação.

Prazos para apresentação das propostas

Quando o anúncio do concurso tiver sido publicado apenas no

Diário da República, não pode ser fixado um prazo para a

apresentação das propostas inferior a:

- 9 dias, no caso de se tratar de um procedimento de

formação de um contrato de fornecimento ou de um

contrato de prestação de serviços;

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

- 20 dias, no caso de se tratar de um procedimento de

formação de um contrato de empreitada de obras públicas

(em caso de manifesta simplicidade dos trabalhos

necessários à realização da obra, este prazo mínimo pode

ser reduzido em até 11 dias), a contar da data do envio

do convite.

Quando o anúncio do concurso tiver sido publicado também no

Jornal Oficial da União Europeia, não pode ser fixado um prazo

para a apresentação das propostas inferior a 35 dias a contar

da data do envio do convite.

Quando o contrato a celebrar diga directa e principalmente

respeito à actividade da ANA, S.A. que se insere nos sectores

especiais (colocar à disposição das transportadoras aéreas

aeroportos) o prazo mínimo para apresentação das propostas é de

19 dias a contar da data do envio do convite.

Nos termos do artigo 192º do Código dos Contratos Públicos,

tratando-se de concurso para a formação de contrato que diga

directa e principalmente respeito à actividade da ANA, S.A.

inserida nos sectores especiais pode ser fixado um prazo

inferior a 19 dias, que contudo não poderá ser inferior a 10

dias a contar da data do envio do convite.

No que respeita a esta fase, aplicar-se-á o previsto no Código

dos Contratos Públicos para os concursos públicos, pelo que se

remete para o previsto no ponto 2.2 do presente Anexo.

Refira-se que a operacionalização dos presentes procedimentos

no que respeita à utilização da Plataforma Electrónica se

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

encontra discriminada na Check List constante no Anexo 2 do

presente Manual.

2.4 Procedimento por Negociação

Nos termos do Código dos Contratos Públicos, o procedimento por

negociação rege-se pelo disposto nos artigos 193º e seguintes,

que desde logo mandam aplicar, com as necessárias adaptações,

as disposições que regulam o concurso limitado por prévia

qualificação, pelo que se remete para o previsto no ponto 2.3

do presente Anexo., em tudo aquilo que a seguir não se regule

especificamente para este procedimento.

Fases do Procedimento

A. Apresentação das candidaturas e qualificação dos

candidatos;

B. Apresentação e análise das versões iniciais das propostas;

C. Negociação das Propostas;

D. Análise das versões finais das propostas e adjudicação.

No procedimento por negociação não é admitido o recurso a

leilão electrónico.

A. Fase da apresentação das candidaturas e da qualificação dos

candidatos

Prazos para apresentação das candidaturas

Quando o anúncio seja publicado no Diário da República e no

Jornal Oficial da União Europeia, não pode ser fixado um prazo

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

para a apresentação das candidaturas inferior a 37 dias a

contar da data do envio do anúncio ao Serviço de Publicações

Oficiais das Comunidades Europeias.

O prazo mínimo para a apresentação das candidaturas pode ser

reduzido em até sete dias quando o anúncio for preparado e

enviado por meios electrónicos conforme formato e modalidades

de transmissão indicados no portal da Internet

http://simap.eu.int.

Excepto no caso previsto na alínea e) do n.º 1 do artigo 29º do

Código dos Contratos Públicos, independentemente do preço base

fixado no caderno de encargos, deve ser sempre publicado

anúncio no JOUE.

B. Fase da negociação das propostas

As negociações devem incidir sobre os atributos das propostas e

seguem a tramitação prevista nos artigos 119º a 121º do Código

dos Contratos Públicos para as negociações dos Ajustes

Directos.

Pelo que, o Júri notifica os concorrentes através do fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica, com

uma antecedência mínima de 3 dias, da data, hora e local da

primeira sessão de negociações, agendando as restantes sessões

nos termos que tiver por convenientes.

Quando o Júri der por terminada a negociação, notifica

imediatamente os concorrentes, através do fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica para,

ANA, SA

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em prazo por ele fixado, apresentarem as versões finais

integrais das propostas.

C. Fase da análise das versões finais das propostas e

adjudicação

Nesta fase o Júri elaborará fundamentadamente um segundo

Relatório Preliminar, no qual deve propor a ordenação das

mesmas, podendo ainda propor a exclusão de qualquer proposta se

verificar, nesta fase, a ocorrência de qualquer dos motivos de

exclusão das propostas previstos no n.º 2 do artigo 146º do

Código dos Contratos Públicos.

Neste Relatório deverá o Júri propor, também, a exclusão das

versões finais das propostas que contenham atributos diferentes

dos constantes das respectivas versões iniciais, no que

respeita aos aspectos da execução do contrato a celebrar que a

ANA, S.A. tenha indicado não estar disposta a negociar.

Na situação a que se refere o parágrafo anterior, bem como no

caso de o Júri propor a exclusão das versões finais por

qualquer dos motivos previstos no n.º 2 do artigo 146º do

Código dos Contratos Públicos ou ainda no caso de não serem

apresentadas versões finais das propostas, as respectivas

versões iniciais mantêm-se para efeitos de adjudicação.

Elaborado o Relatório preliminar, o Júri divulga-o a todos os

concorrentes através do fórum de esclarecimentos da plataforma

de contratação de plataforma electrónica, fixando-lhes um

prazo, não inferior a 5 dias, para que se pronunciem por

escrito, ao abrigo do direito de audiência prévia, fase durante

ANA, SA

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a qual os concorrentes terão acesso à actas das sessões de

negociação com os demais concorrentes e às informações e

comunicações escritas de qualquer natureza que estes tenham

prestado, bem como às versões finais integrais das propostas

apresentadas.

Compete ao Júri a elaboração de um segundo relatório final, que

obedecerá ao previsto no artigo 148º do Código dos Contratos

Públicos.

Refira-se que a operacionalização dos presentes procedimentos

no que respeita à utilização da Plataforma Electrónica se

encontra discriminada na Check List constante no Anexo 2 do

presente Manual.

2.5 Diálogo Concorrencial

O procedimento de diálogo concorrencial apenas poderá ser

adoptado quando o contrato a celebrar, qualquer que seja o seu

objecto, seja particularmente complexo nos termos do artigo 30º

do Código dos Contratos Públicos, impossibilitando

(impossibilidade objectiva) a adopção do Concurso Público ou do

Concurso Limitado por Prévia Qualificação, destinando-se a

permitir debater com os potenciais interessados na execução do

contrato a celebrar.

Atenta a especialidade inerente ao objecto deste procedimento,

o recurso ao mesmo implicará sempre parecer prévio da DJUCON,

que acompanhará e apoiará a preparação das peças, lançamento e

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desenrolar do procedimento regulado nos artigos 204º e

seguintes do Código dos Contratos Públicos.

Refira-se que a operacionalização dos presentes procedimentos

no que respeita à utilização da Plataforma Electrónica se

encontra discriminada na Check List constante no Anexo 2 do

presente Manual.

2.6 Adjudicação

A decisão de adjudicação deve ser tomada e notificada aos

concorrentes até ao termo do prazo da obrigação de manutenção

das propostas, sob pena de assistir ao concorrente cuja

proposta foi a escolhida o direito de recusar a adjudicação e

de reclamar indemnização pelos encargos em que comprovadamente

incorreu com a elaboração da proposta.

Sempre que a abertura do procedimento tenha sido autorizado

pelo CA, a adjudicação terá que ser consequentemente autorizada

pelo mesmo.

Nestes casos, o CA emite Deliberação nesse sentido, dando

conhecimento ao GI, à entidade contratante e à DJUCON, pelo que

esta procede à notificação do adjudicatário e, consequentemente

à elaboração de contrato, no pressuposto que a aquisição em

causa envolve a redução a escrito do contrato. Caso tal não

seja necessário, será a entidade contratante a notificar o

adjudicatário.

Para as situações em que a abertura do procedimento não foi

autorizada pelo CA, mas sim pelo GI/Órgão Beneficiário, este

ANA, SA

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último envia à entidade contratante uma CI onde consta a

autorização da adjudicação, dando conhecimento da mesma à

DJUCON. Se a aquisição envolver a redução a escrito do

contrato, a DJUCON encetará as acções para levar a cabo este

processo e a notificação ao adjudicatário. Se tal não for

necessário, será a entidade contratante a notificar o

adjudicatário.

Nos procedimentos em que a DJUCON não tenha tido intervenção no

Júri, a correspondente notificação de adjudicação será

efectuada pelo Órgão por onde correu o processo. Nestas

situações, sempre que seja necessária a elaboração de contrato,

o Órgão por onde correu o processo solicita a sua elaboração à

DJUCON, remetendo para o efeito toda a documentação.

Com vista à notificação da adjudicação, deve para o efeito ser

remetido ao Órgão ou Direcção a quem compete efectuá-la, a

decisão de adjudicação pela SEGER ou GI, no dia útil seguinte à

decisão de adjudicação, a fim de ser possível cumprir os prazos

para envio da mesma em respeito pelo prazo supra indicado.

A notificação de adjudicação é efectuada através da plataforma

electrónica e consiste em duas acções:

a) Divulgação do relatório final de análise das propostas e de

todos os documentos que se considerem relevantes, através do

fórum de esclarecimentos da plataforma de contratação

electrónica;

b) Envio da intenção de adjudicação através da área do

procedimentos em questão, na plataforma de contratação

electrónica, colocando como anexo um documento solicitando a

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apresentação dos documentos de habilitação e prestação da

caução.

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Anúncio da Adjudicação

Após aceitação da intenção de adjudicação por parte do

fornecedor, tem de ser publicado anúncio de adjudicação nos

casos expressamente previstos no artigo 78º do Código dos

Contratos Públicos.

Nos casos identificados na mencionada disposição legal, terá de

ser enviado pela entidade contratante anúncio da adjudicação ao

Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, no

prazo de 30 dias após a adjudicação, conforme modelo constante

do anexo III ou do anexo VI ao Regulamento (CE) n.º 1564/2005

da Comissão, de 07.09.

Elementos a Carregar em SAP/PS respeitantes a Investimentos, na

Sequência da Adjudicação

Após ter sido escolhido o Adjudicatário, o GP deverá carregar

em SAP/PS a LPU (Lista de Preços Unitários), isto é, converter

a proposta adjudicada em um Pedido de Compra de acordo com o

disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo “Execução/Controlo

de Empreitadas/Fornecimentos”, de valor igual ao adjudicado,

quer se trate de uma empreitada ou fornecimento. Os Pedidos de

Compra deverão ser registados no elemento PEP “EXECUÇÃO” da

estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde.

Para além do atrás referido, o GP deverá informar o

Adjudicatário do Nº do Pedido de Compra, de modo a que as

facturas decorrentes da execução dos trabalhos, emitidas por

este tragam a referência a esse mesmo número, deve ainda

indicar ao Adjudicatário que todas as facturas devem ser

ANA, SA

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remetidas ao CSP e a respectiva morada deste. Igualmente

aquando da adjudicação, o GP é responsável por carregar o Plano

de Pagamentos das propostas adjudicadas em SAP/PS. Os

Procedimentos acima mencionados são aplicáveis quer se trate de

um Fornecimento ou de uma Empreitada.

Todos os dados que o GP considere relevantes para o controlo do

Projecto devem ser registados em SAP/PS, nomeadamente no

separador “Ampliação de Cliente”.

2.7 Habilitação do Adjudicatário

Nos procedimentos de formação de quaisquer contratos, o

adjudicatário deve apresentar os seguintes documentos de

habilitação:

- declaração emitida conforme modelo constante do Anexo II ao

Código dos Contratos Públicos;

- documentos comprovativos de que não se encontra nas situações

previstas nas alíneas b) (crimes que afectem a honorabilidade

profissional), d) (situação contributiva para a segurança

social em Portugal), e) (situação contributiva relativamente

a impostos em Portugal) e i) (condenação por crimes de

corrupção, fraude, branqueamento de capitais) do artigo 55º

do Código dos Contratos Públicos;

- no caso de se tratar de procedimento de formação de um

contrato de empreitada: alvará ou os títulos de registo

emitidos pelo INCI, contendo as habilitações adequadas e

necessárias à execução da obra a realizar.

ANA, SA

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O adjudicatário pode apresentar alvarás ou títulos de registo

da titularidade de subcontratados, desde que acompanhados de

declaração através da qual estes se comprometam,

incondicionalmente, a executar os trabalhos correspondentes

às habilitações deles constantes;

- no caso de se tratar de procedimento de formação de contrato

de fornecimento ou de prestação de serviços:

certificado de inscrição em lista oficial de fornecedores

de bens móveis ou prestadores de serviços de qualquer

Estado signatário do Acordo sobre o Espaço Económico

Europeu que revele a titularidade das habilitações

adequadas e necessárias à execução das prestações objecto

do contrato;

- os documentos de habilitação que o programa do procedimento

exija;

- podem ainda ser solicitados pela entidade contratante outros

documentos de habilitação, ainda que não constem do programa

de procedimento, comprovativos da titularidade das

habilitações legalmente exigidas, fixando-lhe prazo para o

efeito.

Os documentos terão de ser apresentados nos termos e modos

previstos no Código dos Contratos Públicos através do fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica.

A apresentação dos documentos de habilitação é dispensada se o

adjudicatário, em substituição, indicar o endereço do sítio

onde aqueles documentos podem ser consultados, bem como a

informação necessária a essa consulta, desde que os referidos

sítio e documentos dele constantes estejam redigidos em língua

portuguesa.

ANA, SA

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A DJUCON notifica, na plataforma através do fórum mensagens e

em simultâneo todos os concorrentes da apresentação dos

documentos de habilitação pelo adjudicatário, através da

disponibilização, dos mesmos ou do endereço do sítio onde

aqueles documentos podem ser consultados, pelo fórum de

esclarecimentos da plataforma de contratação electrónica,

indicando o dia em que ocorreu essa apresentação.

Ao Ajuste Directo não é aplicável o disposto no artigo 81º do

Código dos Contratos Públicos, que determina a exigência dos

documentos de habilitação supra enunciados ao adjudicatário,

podendo exigir-se apenas os documentos a que se refere o artigo

126º do Código.

No concurso público urgente, o adjudicatário terá de apresentar

os documentos de habilitação exigidos no prazo de dois dias a

contar da data da notificação da adjudicação, sem prejuízo de

no programa do procedimento poder ser fixado um prazo inferior.

ANA, SA

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2.8 Caução

A caução a apresentar pelo Adjudicatário destina-se a garantir

o celebração do contrato, bem como o exacto e pontual

cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais que o

Adjudicatário assume com essa celebração.

Valor da Caução

- 5% do preço contratual;

- 10% do preço contratual, quando o preço total resultante da

proposta adjudicada seja considerado anormalmente baixo

Não é exigível prestação de caução quando o preço contratual

for inferior a € 200.000. Pode a ANA, S.A., nestes casos, se o

considerar conveniente, proceder à retenção de até 10% do valor

dos pagamentos a efectuar, desde que tal faculdade seja

prevista no Caderno de Encargos.

O Prazo para a prestação da caução é o seguinte

O adjudicatário deve prestar a caução no prazo de 10 dias a

contar da notificação para o efeito, devendo comprovar essa

prestação junta da ANA, S.A. no dia imediatamente subsequente.

A caução é, nos termos do artigo 90º do Código dos Contratos

Públicos, prestada por:

depósito em dinheiro ou títulos emitidos ou garantidos pelo

Estado;

garantia bancária;

seguro-caução.

ANA, SA

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O Programa do Procedimento ou o Convite conterão os modelos

referentes à caução que venha a ser prestada por garantia

bancária, por seguro-caução ou por depósito em dinheiro ou

títulos.

A documentação inerente à Caução é recebida pela DJUCON, sendo

então enviado o original à DFIN e cópia ao GP e ao GI. Compete

à DFIN ficar na posse do original do documento.

2.9 Contrato

O contrato, nos termos do artigo 94º do Código dos Contratos

Públicos, deve ser reduzido a escrito através da elaboração de

um clausulado em suporte papel.

A DJUCON deverá assegurar a formalização do contrato no prazo

de 30 dias após lhe ter sido dado conhecimento da

decisão/deliberação da adjudicação. Em casos excepcionais

deverá ser transmitida à DJUCON urgência na formalização e

assinatura, devendo providenciar para que as mesmas sejam

efectuadas no prazo máximo de 1 semana.

Não é exigível a redução a escrito do contrato:

- quando se trate de contratos de prestação de serviços ou de

fornecimentos, cujo preço contratual não exceda € 10 000;

- quando se trate de contratos de prestação de serviços ou de

fornecimentos com prazo máximo de 20 dias a contar da data da

prestação da caução ou se esta não for exigida, da data da

ANA, SA

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notificação da adjudicação e a relação contratual se extinga

com o fornecimento dos bens ou com a prestação dos serviços;

- quando se trate de contratos de empreitada de complexidade

técnica muito reduzida e cujo valor não exceda € 15 000.

A redução a escrito pode ser dispensada pelo CA ou por entidade

com Delegações de Poderes para tal, mediante decisão

fundamentada, quando:

- seja adoptado um Concurso Público Urgente; ou

- por motivos de urgência imperiosa resultante de

acontecimentos imprevisíveis pela ANA,S.A., seja necessário

dar imediata execução ao contrato.

O clausulado do contrato, quando for reduzido a escrito, deverá

conter, sob pena de nulidade, os elementos indicados no artigo

96º do Código dos Contratos Públicos.

O contrato deve conter mecanismos, já previstos no Caderno de

Encargos, de controlo relativamente aos seguros a realizar pelo

adjudicatário, bem como às responsabilidades inerentes à sua

não efectivação.

A minuta do contrato é elaborada pela DJUCON, sendo solicitado

parecer sobre a mesma ao GP/CSP e ao GI/Órgão Beneficiário.

Neste momento é ainda solicitado pela DJUCON ao GP / CSP o

envio do processo selado, bem como da proposta, sempre que esta

por comportar peças desenhadas ou outros elementos, não permita

a sua impressão pela DJUCON.

Recebidos os pareceres, a DJUCON efectua as adaptações que se

revelarem necessárias.

ANA, SA

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Nos casos em que haja lugar à prestação de caução:

Comprovada a prestação de caução pelo adjudicatário, submete a

minuta à aprovação do CA ou a quem tenha delegação de poderes

para aprovação.

Não havendo lugar à prestação de caução:

Submete a minuta a aprovação em simultâneo com a proposta de

adjudicação, devendo para o efeito articular com o presidente

do Júri esta situação.

Nos casos em que a DJUCON não integra o Júri, o Presidente terá

que articular atempadamente com a DJUCON a preparação e

finalização da minuta de contrato.

Quando não haja lugar à prestação de caução, a minuta é

aprovada em simultâneo com a decisão de adjudicação.

Ajustamentos ao conteúdo do contrato a celebrar

A DJUCON pode propor ajustamentos ao conteúdo do contrato a

celebrar, desde que:

- estes resultem de exigências de interesse público; e

- tratando-se de procedimento em que se tenha analisado e

avaliado mais de uma proposta, seja objectivamente

demonstrável que a respectiva ordenação não seria alterada se

os ajustamentos propostos tivessem sido reflectidos em

qualquer das propostas.

- não podem implicar, em caso algum:

ANA, SA

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a violação dos parâmetros base fixados no Caderno de

Encargos nem as dos aspectos da execução do contrato a

celebrar por aquele não submetidos à concorrência;

a inclusão de soluções contidas em proposta

apresentada por outro concorrente.

Os ajustamentos ao contrato que sejam aceites pelo

adjudicatário devem ser notificados pela DJUCON, na plataforma

através do fórum mensagens a todos os concorrentes cujas

propostas não tenham sido excluídas.

Notificação da Minuta

Depois de aprovada a minuta do contrato a celebrar, DJUCON

notifica-a ao adjudicatário.

Os ajustamentos propostos são expressamente assinalados na

minuta.

Nos casos em que não haja lugar à prestação de caução, a minuta

do contrato a celebrar deve ser notificada ao adjudicatário em

simultâneo com a decisão de adjudicação.

A minuta do contrato a celebrar e os ajustamentos propostos

consideram-se aceites pelo adjudicatários, quando haja

aceitação expressa ou quando não haja reclamação no prazo de 5

dias após a notificação.

As reclamações sobre a minuta de contrato e ajustamentos terão

de ser apresentadas, nos termos do artigo 102º do Código dos

Contratos Públicos, no mencionado prazo de cinco dias.

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

A entidade contratante analisa a reclamação, consultando o GI e

a DJUCON, aprova a resposta a enviar e a DJUCON notifica o

Adjudicatário no prazo de 10 dias a contar da recepção da

reclamação. Caso não o faça nesse prazo considera-se rejeitada

a reclamação.

Outorga do Contrato

A outorga do contrato deve ter lugar no prazo máximo de 30 dias

contados da data da aceitação da minuta ou da decisão da

reclamação:

- decorridos 10 dias contados da data da notificação da decisão

de adjudicação;

Este prazo mínimo não se aplica aos casos previstos no n.º 2

do artigo 104º do Código dos Contratos Públicos.

- apresentados todos os documentos de habilitação exigidos;

- comprovada a prestação da caução, quando esta for devida.

A DJUCON comunica ao adjudicatário, com a antecedência mínima

de cinco dias, a data, a hora e o local em que ocorrerá a

outorga do contrato.

Deve ainda informar a entidade interna encarregue da outorga do

Contrato, de acordo com as Delegações de Poderes em vigor. Caso

o Contrato seja outorgado por outra entidade que não o GI/Órgão

Beneficiário a DJUCON informa este, na mesma altura,

relativamente à data em que irá ser outorgado o Contrato.

O Contrato é outorgado pelas entidades devidamente autorizadas,

de acordo com o definido nas Delegações de Poderes em vigor.

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Após outorga do contrato, a DJUCON envia o mesmo e a garantia

bancária à entidade contratante, acompanhados de uma CI,

enviando também ao adjudicatário o contrato por correio, em

carta registada. Envia ainda cópias para o GI/Órgão

Beneficiário e para a DFIN (entidade pagadora), para efeitos de

pagamento do imposto do selo.

Contratos não reduzidos a escrito

Quando, nos termos legais, não é exigida a redução a escrito ou

for fundamentadamente dispensada, entende-se que o contrato

resulta da conjugação do Caderno de Encargos com conteúdo da

proposta adjudicada.

Não se pode dar início a qualquer aspecto da sua execução antes

de decorrido o prazo de 10 dias a contar da data da notificação

da adjudicação e, em qualquer caso, nunca antes da apresentação

de todos os documentos de habilitação exigidos, da comprovação

da prestação da caução, quando esta for devida.

Este prazo de 10 dias não se aplica nas situações previstas no

n.º 4 do artigo 95º do Código dos Contratos Públicos.

Sempre que o contrato não seja reduzido a escrito, a aquisição

concretiza-se através da emissão de um Pedido de Compra, o qual

deverá conter, obrigatoriamente, as seguintes menções:

identificação completa das partes. Para pessoa

colectiva: sede, capital social, número fiscal de

pessoa colectiva e número de matrícula no registo

comercial. Para pessoa singular: identificação civil e

fiscal e domicílio;

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

objecto da aquisição devidamente discriminado,

incluindo eventuais requisitos particulares a

respeitar (ex: requisitos ambientais);

preço e condições de revisão de preço, se as houver;

condições de pagamento;

garantias a apresentar, se a tal houver lugar;

prazos relevantes (entrega, recepção,…).

Publicitação dos Contratos

A celebração de quaisquer contratos na sequência de Ajuste

Directo nos termos do n.º 1 do artigo 127.º do Código dos

Contratos Públicos, deve ser publicitada pelo GP/CSP. Esta

obrigação é garantida pela plataforma de contratação

electrónica, sendo accionada pela entidade contratante.

Os actos administrativos da ANA S.A. ou os acordos entre as

partes que impliquem quaisquer modificações objectivas do

contrato e representem um valor acumulado superior a 15 % do

preço contratual devem ser imediatamente publicitados, pela ANA

S.A., no portal dos contratos públicos.

Esta obrigação, válida para todos os tipos de procedimento, não

é executada pela plataforma de contratação electrónica, sendo

da responsabilidade da entidade contratante o envio dos dados

para o portal dos contratos públicos.

No caso do regime simplificado de Ajuste Directo (inferior ou

igual a 5.000€), a ANA S.A. fica dispensada das obrigações de

publicitação enunciadas nos parágrafos anteriores.

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

As obrigações de publicitação referidas anteriormente são

condição de eficácia do respectivo contrato, independentemente

da sua redução ou não a escrito, nomeadamente para efeitos de

quaisquer pagamentos.

ANA, SA

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2.10 Comunicações, Relatórios e Conservação da

Informação

Deverá a ANA obedecer ao disposto nas Portarias 701-D/2008 e

701-E/2008 no que se refere aos dados e modelos a fornecer à

Agência Nacional de Compras Públicas, ao InCI e ao Observatório

das Obras Públicas, bem como ao Portal dos Contratos Públicos.

Para tal compete ao GP fornecer aquelas entidades as

informações referentes a empreitadas e prestações de serviços

com elas relacionadas.

Cabe ao CSP e/ou Entidade Contratante fornecer às mesmas os

dados que dizem respeito a fornecimentos e prestações de

serviço .

Devem ser mantidos os registos definidos em 8.5.1.5.8 e 8.5.2.6

“Arquivos”.

Relatório de Contratação

No caso dos contratos de empreitada, a entidade contratante

deve, no prazo de 10 dias a contar da celebração, enviar o

respectivo relatório de contratação ao INCI, IP (de acordo com

o modelo fixado por Portaria).

Anúncio da Adjudicação

Tem de ser publicado anúncio da adjudicação nos casos

expressamente previstos no artigo 78º do Código dos Contratos

Públicos.

ANA, SA

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As comunicações à Comissão Europeia previstas no Código,

designadamente, o relatório previsto no n.º 9 do artigo 24º

(nos casos em que em anterior Concurso Público, Limitado por

Prévia Qualificação não haja sido apresentada nenhuma

candidatura ou proposta), são efectuadas pela entidade

contratante.

2.11 Caducidade da Adjudicação

A adjudicação, nos termos do Código dos Contratos Públicos,

caduca, nomeadamente, quando:

- por facto imputável ao adjudicatário, este não apresente

todos os documentos de habilitação dentro do prazo concedido

para o efeito;

- os documentos apresentados pelo adjudicatário não estiverem

redigidos em língua portuguesa ou acompanhados de tradução;

- falsificação pelo adjudicatário de qualquer documento;

- o adjudicatário, por facto que lhe seja imputável, não preste

a caução em tempo e nos termos estabelecidos no Código;

- por facto imputável ao adjudicatário, este não comparecer no

dia, hora e local fixados para a outorga do contrato;

- em caso de agrupamento, os seus membros não se associem na

forma exigida.

Nos casos de caducidade da adjudicação previstos no Código dos

Contratos Públicos, será efectuada a adjudicação à proposta

ordenada em lugar subsequente.

A entidade que efectuou a notificação de adjudicação deve

anular a mesma, na plataforma de contratação electrónica

ANA, SA

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procedendo depois á selecção da proposta do 2º concorrente

listado por ordem de mérito. Após selecção deverá ser enviada

nova intenção de adjudicação.

No caso das empreitadas a caducidade por não apresentação de

todos os documentos de habilitação e por não prestação de

caução deve ser imediatamente comunicada ao INCI pelo GP.

Nas situações de caducidade em que a caução já tenha sido

prestada, é a mesma perdida pelo adjudicatário a favor da ANA,

S.A..

2.12 Arquivo de Procedimento

O arquivo do procedimento na plataforma será efectuado pelo

GP/CSP.

O procedimento deverá ser arquivado logo que se concluam todas

as seguintes fases: adjudicação, habilitação do adjudicatário,

prestação da caução (se exigível) e assinatura do contrato (se

houver redução a escrito do mesmo).

Apenas após conclusão de todas estas fases ficará afastada a

possibilidade de caducar a adjudicação e de se adjudicar à

proposta classificada em segundo lugar, podendo dar-se

concluído o procedimento.

2.13 Não Adjudicação e Reinicio do Procedimento

Se o Relatório ou parecer do Júri conduzir à não adjudicação,

pelos fundamentos previstos no Código dos Contratos Públicos, o

ANA, SA

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Relatório ou parecer será submetido pelo Presidente do Júri ao

Conselho de Administração ou a quem tenha poderes para o

efeito, de acordo com a Delegação de Poderes em vigor, que

delibera sobre ele e informa o GI/Órgão Beneficiário, a DJUCON,

o GP/CSP e o Presidente do Júri.

A não adjudicação poderá também fundar-se noutras

circunstâncias legalmente previstas.

A decisão de não adjudicação, bem como os respectivos

fundamentos, deve ser notificada pela DJUCON a todos os

concorrentes, através do fórum de esclarecimentos da plataforma

de contratação electrónica.

Após notificação aos concorrentes, o procedimento deve ser

encerrado na plataforma.

Cabe então à entidade contratante, em colaboração com o

GI/Órgão Beneficiário, iniciar todos os procedimentos para o

lançamento de novo procedimento, informando de tal a DJUCON, de

modo a serem assegurados os termos e prazos legais aplicáveis

para tomada da decisão de escolha de novo procedimento e para

envio dos convite ou publicação dos anúncios.

2.14 Anúncio de Pré-informação e Anúncio Periódico

Indicativo

A Empresa deverá proceder à publicação dos anúncios de pré-

informação e periódicos indicativos, a efectuar de acordo com o

definido nos artigos 34º e 35º do Código dos Contratos

Públicos. Estes anúncios serão publicados pela entidade

contratante.

ANA, SA

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2.15 Reclamações e Recurso Administrativo

A impugnação de decisões relativas aos procedimentos de

formação dos contratos têm, nos termos do Código dos Contratos

Públicos, natureza facultativa.

São susceptíveis de impugnação quaisquer decisões ou

deliberações proferidas no âmbito do procedimento, bem as

próprias peças do procedimento.

As impugnações apresentadas por qualquer interessado, candidato

ou concorrente terão de ser apresentadas no prazo de 5 dias a

contar da correspondente notificação da decisão ou deliberação,

excepto nas situações em que o interessado não tenha sido

incluído na lista dos candidatos ou dos concorrentes, casos em

que pode reclamar desse facto no prazo de 3 dias.

O recurso das deliberações do júri deve ser interposto para o

CA ou entidade com Delegações de Poderes para a contratação.

Quando a impugnação tiver por objecto:

- a decisão de qualificação;

- a decisão de adjudicação;

- a rejeição de impugnação de qualquer dessas decisões.

O órgão competente para dela conhecer deve, nos 2 dias

seguintes à respectiva apresentação, notificar os candidatos ou

os concorrentes para, querendo, se pronunciarem, ao abrigo do

ANA, SA

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direito de audiência dos contra-interessados, no prazo de 5

dias.

As impugnações são decididas no prazo de 5 dias, a contar da

data da sua apresentação ou do termo do prazo fixado para

audiência dos contra-interessados, equivalendo o silêncio à

rejeição das mesmas.

2.16 Adiantamentos

Nos termos previstos no 292º do Código dos Contratos Públicos,

podem ser efectuados adiantamentos de preço por conta de

prestações a realizar ou de actos preparatórios ou acessórios

das mesmas, desde que:

- o valor dos adiantamentos não seja superior a 30% do preço

contratual;

- seja prestada caução de valor igual ou superior aos

adiantamentos efectuados.

Os adiantamentos devem ser previstos no Caderno de Encargos,

dentro dos limites e termos legalmente admitidos.

A caução para garantia de adiantamentos é progressivamente

liberada à medida que forem prestados ou entregues os bens ou

serviços correspondentes ao pagamento adiantado.

ANA, SA

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2.17 Protocolos de Fornecimento

Os protocolos de fornecimento a firmar com potenciais

fornecedores deverão estar de acordo com o regime legal

aplicável à contratação da ANA, S.A..

A celebração de protocolos não dispensa, nas aquisições

sujeitas ao previsto na Parte II do Código dos Contratos

Públicos, o lançamento de procedimento de formação do contrato

ou o recurso ao instrumento procedimental adequado à realização

das aquisições em causa.

Deverão os referidos protocolos especificar com clareza os

produtos e os preços envolvidos ao longo do período

protocolado, a disponibilidade do potencial Fornecedor para os

entregar nas datas e locais a indicar pela Empresa e ainda os

índices de qualidade pretendidos, não podendo, no entanto,

implicar ou prever-se a obrigação da ANA, S.A. contratar com

determinado Fornecedor.

Caso se pretenda desde logo estabelecer obrigação de contratar

e as condições por que se deverão pautar as aquisições a

determinada ou determinadas entidades, deverá ser lançado o

procedimento adequado à celebração de acordo-quadro ou outro

instrumento procedimental que se revele mais adequado ao

pretendido.

Nas aquisições de Bens que se insiram directa e principalmente

na actividade que ANA, S.A. exerce nos sectores especiais, os

protocolos de Fornecimento não poderão ser utilizados para

evitar a aplicação do Código dos Contratos Públicos, nos casos

em que seja previsível que a soma dos potenciais fornecimentos

ANA, SA

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abrangidos venha a atingir o limiar de aplicação do referido

diploma legal.

ANA, SA

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ANEXO 2 – Check-List das Etapas constituintes de cada Procedimento

2.1 Contrato Público

Acções Check

List Remissão

Publicar em Diário da Republica e JOUE, se aplicável A1 Cap 2.2

Lançar o procedimento na plataforma, após recepção da confirmação da publicação Cap. 8.4.4

Requerer o registo na plataforma, aos membros do Júri não registados

Prestar quaisquer esclarecimentos, quando solicitados no fórum de esclarecimentos da plataforma A1 Cap 1 E/G

Abrir procedimento e admitir propostas segundo o descrito no programa de procedimento A1 Cap 2.2

Caso haja lugar a pagamento das peças de procedimento, o mesmo deve ser restituído aos

concorrentes admitidos A1 Cap 1 C/G

Proceder à elaboração dos mapas comparativos e análise de critérios na plataforma de contratação

electrónica

Proceder à análise técnica, se aplicável A1 Cap 2.2

Quando necessários esclarecimentos na fase de análise de propostas, os mesmos devem ser

solicitados no fórum de esclarecimentos A1 Cap 1 E/G

Elaborar o relatório preliminar e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.2

Agendar audiência prévia, na data de publicação do relatório preliminar, através do fórum de

esclarecimentos na plataforma A1 Cap 2.2

ANA, SA

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Rever propostas resultantes da audiência previa e alterar mapas comparativos e análise de

critérios

Elaborar o relatório final e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A 1 Cap 2.2

Adjudicar o procedimento A1 Cap 2.6

2.2 Diálogo Concorrencial

Acções Check

List Remissão

Publicar em Diário da Republica e JOUE, se aplicável A1 Cap 2.5

Lançar o procedimento na plataforma, após recepção da confirmação da publicação Cap. 8.4.4

Requerer o registo na plataforma, aos membros do Júri não registados

Prestar quaisquer esclarecimentos, quando solicitados no fórum de esclarecimentos da plataforma A1 Cap 1 E/G

Abrir procedimento na fase de candidaturas A1 Cap 2.5

Elaborar relatório preliminar com proposta de qualificação dos candidatos A1 Cap 2.5

Notificar decisão de qualificação aos candidatos A1 Cap 2.5

Abrir procedimento e análise das soluções apresentadas A1 Cap 2.5

Elaborar o relatório preliminar, propondo ordenação das soluções A1 Cap 2.5

Agendar audiência prévia, através do fórum de esclarecimentos na plataforma A1 Cap 2.5

Rever soluções resultantes da audiência prévia, elaborar relatório final sobre a admissão das soluções

e divulgá-lo aos concorrentes A1 Cap 2.5

Discussão das soluções admitidas e notificação da solução seleccionada para a apresentação de propostas A1 Cap 2.5

Abrir procedimento e admitir propostas segundo o descrito no programa de procedimento A1 Cap 2.5

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Proceder à elaboração dos mapas comparativos e análise de critérios na plataforma de contratação

electrónica

Proceder à análise técnica, se aplicável A1 Cap 2.5

Quando necessários esclarecimentos na fase de análise de propostas, os mesmos devem ser solicitados no

fórum de esclarecimentos A1 Cap 1 E/G

Elaborar o relatório final e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.5

Adjudicar o procedimento A1 Cap 2.6

2.3 Procedimento por Negociação

Acções Check List Remissão

Publicar em Diário da Republica e JOUE, se aplicável A1 Cap 2.4

Lançar o procedimento na plataforma, após recepção da confirmação da publicação Cap. 8.4.4

Requerer o registo na plataforma, aos membros do Júri não registados

Prestar quaisquer esclarecimentos, quando solicitados no fórum de esclarecimentos da plataforma A1 Cap 1 E/G

Abrir procedimento na fase de candidaturas A1 Cap 2.4 A

Elaborar o relatório preliminar e disponibilizá-lo, agendando audiência prévia A1 Cap 2.4 A

Rever candidaturas resultantes da audiência prévia, elaborar relatório final e divulgá-lo aos

concorrentes A1 Cap 2.4 A

Abrir procedimento e análise das versões iniciais da proposta A1 Cap 2.4

Caso haja lugar a pagamento das peças de procedimento, deve ser restituído o montante pago aos

concorrentes admitidos A1 Cap 1 C/G

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Proceder à elaboração dos mapas comparativos e análise de critérios na plataforma de contratação

electrónica

Elaborar o relatório preliminar, propondo ordenação das propostas iniciais A1 Cap 2.4

Elaborar o relatório final das propostas iniciais e proceder à audiência prévia A1 Cap 2.4

Elaborar novo relatório final com resultado da audiência prévia, ordenando as propostas iniciais por

mérito A1 Cap 2.4

Proceder à fase de negociação, se aplicável A1 Cap 2.4 B

Proceder à alteração dos mapas comparativos e análise de critérios com dados resultantes da negociação

Proceder à análise técnica, se aplicável A1 Cap 2.4 C

Quando necessários esclarecimentos na fase de análise de propostas, os mesmos devem ser solicitados na

plataforma A1 Cap 1 E/G

Elaborar o relatório preliminar sobre as segundas propostas e disponibilizá-lo na plataforma a todos

os interessados A1 Cap 2.4 C

Agendar audiência prévia, na data de publicação do relatório preliminar, através do fórum de

esclarecimentos na plataforma A1 Cap 2.4 C

Rever propostas resultantes da audiência previa e alterar mapas comparativos e análise de critérios

Elaborar o relatório final e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.4 C

Adjudicar i procedimento A1 Cap 2.6C

2.4 Concurso Limitado com prévia qualificação

Acções Check

List Remissão

Publicar em Diário da Republica e JOUE, se aplicável A1 Cap 2.3

ANA, SA

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

Lançar o procedimento na plataforma, após recepção da confirmação da publicação Cap. 8.4.4

Requerer o registo na plataforma, aos membros do Júri não registados

Prestar quaisquer esclarecimentos, quando solicitados no fórum de esclarecimentos da plataforma A1 Cap 1 E/G

Abrir procedimento na fase de candidaturas A1 Cap 2.3-A

Elaborar relatório preliminar com proposta de qualificação dos candidatos A1 Cap 2.3-A

Agendar audiência prévia, na data de publicação do relatório preliminar, através do fórum de

esclarecimentos na plataforma A1 Cap 2.3-A

Elaborar o relatório final e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.3-A

Abrir procedimento e admitir propostas segundo o descrito no programa de procedimento A1 Cap 2.3-B

Caso haja lugar a pagamento das peças de procedimento, deve ser restituído o montante pago aos

concorrentes admitidos A1 Cap 1 C/G

Proceder à elaboração dos mapas comparativos e análise de critérios na plataforma de contratação

electrónica

Proceder à análise técnica, se aplicável A1 Cap 2.3-B

Quando necessários esclarecimentos na fase de análise de propostas, os mesmos devem ser

solicitados no fórum de esclarecimentos A1 Cap 1 E/G

Elaborar o relatório final e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.3-B

Adjudicar o procedimento A1 Cap 2.6

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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2.5 Ajuste Directo

Acções Check

List Remissão

Seleccionar as empresas a convidar, verificar as que não se encontram registadas e facilitar a sua

credenciação A1 Cap 2.1

Lançar o procedimento na plataforma Cap. 8.4.4

Requerer o registo na plataforma, aos membros do Júri não registados

Prestar quaisquer esclarecimentos, quando solicitados no fórum de esclarecimentos da plataforma A1 Cap 1 E/G

Abrir procedimento e admitir propostas segundo o descrito no programa de procedimento A1 Cap 2.1

Proceder à elaboração dos mapas comparativos e análise de critérios na plataforma de contratação

electrónica

Proceder à fase de negociação, se aplicável A1 Cap 2.1

Proceder à alteração dos mapas comparativos e análise de critérios com dados resultantes da

negociação

Proceder à análise técnica, se aplicável A1 Cap 2.1

Quando necessários esclarecimentos na fase de análise de propostas, os mesmos devem ser

solicitados no fórum de esclarecimentos A1 Cap 1 E/G

Elaborar o relatório preliminar e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.1

Agendar audiência prévia, na data de publicação do relatório preliminar, através do fórum de

esclarecimentos na plataforma A1 Cap 2.1

Rever propostas resultantes da audiência previa e alterar mapas comparativos e análise de

critérios

Elaborar o relatório final e disponibilizá-lo na plataforma a todos os interessados A1 Cap 2.1

Adjudicar o procedimento A1 Cap 2.6

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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Enviar pedido de compra SAP A1 Cap 2.6

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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ANEXO 3 – Lista de Modelos a Utilizar

- Tabelas de Critérios para prioritização dos riscos a incluir;

- Matriz de prioritização dos riscos a incluir;

- Ficha de Projecto;

- Minuta de Auto de Consignação de Trabalhos;

- Minuta de Auto de Início do Fornecimento;

- Proposta de Investimento (Frente);

- Proposta de Investimento (Verso);

- Modelo do Relatório de Controlo de Projecto de Investimento;

- Minuta do Auto de Suspensão;

- Minuta do Auto de Recepção Provisória de Trabalhos;

- Minuta de Auto de Recepção Provisória do Fornecimento;

- Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial de Trabalhos;

- Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial do

Fornecimento;

- Minuta de Auto de Recepção Definitiva de Trabalhos;

- Minuta de Auto de Recepção Definitiva do Fornecimento;

Nos casos em que seja de utilizar modelos diferentes para

Empreitadas/Fornecimentos ao abrigo da legislação anterior ou

do novo Código de Contratos Públicos, a selecção do modelo a

utilizar deverá ter em conta o título do impresso que, para os

casos em que esteja ao abrigo do novo Código, conterá a

referência ”… - ao abrigo do D.L. 18/2008”.

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

ANEXO 4 – Quadro contendo os Valores dos Contratos que

o Procedimento Aquisitivo permite celebrar a partir de

01.01.2010

1. Contratos que digam directa e principalmente respeito à

actividade da ANA, S.A. inserida nos sectores especiais

(colocar aeroportos à disposição das transportadoras aéreas)

EMPREITADAS

Regime Aplicável

Tipos de

Procedimentos

Aplicáveis

Valor do Contrato que o

Procedimento permite

celebrar

Direito Privado,

com respeito pelos

princípios do

Tratado da União

Europeia

Liberdade de

escolha, obedecendo

às regras internas

MAGBS

Não é necessário

publicação no DR e

JOUE

Inferior a

€ 4.845.000,00

DL 18/08, de 29.01

(Código dos

Contratos

Públicos)

Concurso Público;

Concurso Limitado

com Prévia

Qualificação,

Com publicação no

JOUE

Igual ou superior a

€ 4.845.000,00

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS/FORNECIMENTOS

Regime Aplicável

Tipos de

Procedimentos

Aplicáveis

Valor Estimado do Contrato

Direito privado,

com respeito pelos

Liberdade de

escolha, obedecendo

Inferior a

€ 387.000,00

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

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(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

princípios do

Tratado da União

Europeia

às regras internas

do MAGBS

Não é necessário

publicação no JOUE

DL 18/08, 29.01

Concurso Público;

Concurso Limitado

com Prévia

Qualificação,

com publicação no

JOUE

Igual ou superior a

€ 387.000,00

2. Contratos cujo objecto não diga directa e principalmente

respeito à actividade da ANA, S.A. inserida nos sectores

especiais:

Sujeição de todos os procedimentos para contratação de

empreitadas, prestações de serviços e fornecimentos ao do

Código dos Contratos Públicos.

EMPREITADAS

Regime Aplicável Tipos de Procedimentos

Valor do Contrato

que o Procedimento

permite celebrar

DL 18/08, 29.01

Ajuste Directo

(Carta convite através de

plataforma)

Inferior a

€1 000.000,00

DL 18/08, 29.01

Concurso Público;

Concurso Limitado com Prévia

Qualificação,

sem publicação no JOUE, mas

com publicação no DR

Inferior a

€ 4.845.000,00

DL 18/08, 29.01

Concurso Público;

Concurso Limitado com Prévia

Qualificação, com publicação

Qualquer valor

ANA, SA

Código: MAN 000026 Revisão: 07 Data de Publicação: 2011-11-16 Data de aplicação: 2011-11-16 Validade: N.D.

340/340

340/340

(DL 18-08) Manual de Aquisição e Gestão de Bens e Serviços

no JOUE e DR

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS/FORNECIMENTOS

Regime Aplicável Tipos de Procedimentos

Aplicáveis

Valor do Contrato

que o Procedimento

permite celebrar

DL 18/08, 29.01 Ajuste Directo Inferior a

€ 193.000,00

DL 18/08, de

29.01

Concurso Público;

Concurso Limitado com Prévia

Qualificação, sem publicação

no JOUE

Inferior a

€ 193.000,00

DL 18/08, de

29.01

Concurso Público;

Concurso Limitado com Prévia

Qualificação, com publicação

no JOUE

Qualquer valor

ANA, SA