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SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL E CONSTRUÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL NA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) NO ENTORNO DO FUTURO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA SÃO DOMINGOS DOCUMENTO 24 17º Relatório Executivo de Manutenção das Mudas Plantadas FLORIANÓPOLIS, 19 DEZEMBRO DE 2014

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SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL E CONSTRUÇÃO

DE CURVAS DE NÍVEL NA ÁREA DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE (APP) NO ENTORNO DO FUTURO

RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA SÃO DOMINGOS

DOCUMENTO 24

17º Relatório Executivo de Manutenção das Mudas

Plantadas

FLORIANÓPOLIS, 19 DEZEMBRO DE 2014

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APRESENTAÇÃO

Este documento refere-se ao Termo Aditivo 01 do Contrato n° 84420112018 firmado entre a Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e a Meio Biótico Consultoria S/S para a continuidade dos Serviços de Restauração Florestal e Construção de Curvas de Nível na Área de Preservação Permanente (APP) no entorno do futuro reservatório da Usina Hidrelétrica São Domingos.

A Usina Hidrelétrica São Domingos, com potencia instalada de 48MW e 36,9 MW de energia assegurada, localiza-se no Estado de Mato Grosso do Sul entre os municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo. Seu reservatório tem uma área de aproximadamente 18,6 Km² implantada no Rio Verde, sendo alagada uma área de 17,7 Km².

Os serviços apresentados visam o atendimento ao disposto na Licença Ambiental de Instalação n° 63/2009 emitida pelo IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e objetivam a mitigação e compensação do impacto causado pela supressão da vegetação necessária para a formação do reservatório, garantindo a restauração da mata nativa e a conservação da diversidade da flora local, bem como a perpetuação do patrimônio genético.

O escopo dos serviços é detalhado no Anexo 1 - Especificação Técnica (E.T.: DPM-027/2011), e contempla a construção de 14,5 hectares de curvas de nível e a Restauração Florestal de 170 hectares na Área de Preservação Permanente do Reservatório da UHE São Domingos. A Restauração Florestal inclui: confecção de ilhas de solo orgânico; controle prévio de formigas; preparo do solo e plantio de 50.000 mudas de espécies nativas; estaqueamento das mudas; replantio das mudas mortas; manutenção das mudas.

A construção de curvas de nível e a implantação da restauração foram finalizados, conforme apresentado nos Relatórios Executivos 01 a 06. A Manutenção das Mudas Plantadas, é apresentada a cada 35 dias totalizando 20 relatórios.

O presente relatório se refere as atividades de Manutenção de Mudas Plantadas realizadas entre 14 novembro a 13 de dezembro de 2014. Esta atividade foi autorizada por meio da Ordem de Serviço 02.

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ................................................................ 4

1.1. EMPRESA RESPONSAVEL .............................................................................. 4

1.2. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO ............................ 4

1.3. APROVAÇÃO DO DIÁRIO DE OBRA ............................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR DOS SERVIÇOS ............................................... 5

2.1. EMPRESA RESPONSAVEL .............................................................................. 5

2.2. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ............................................................................ 5

3. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6

4. METODOLOGIA ....................................................................................................... 8

4.1. CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS .................................................... 8

4.3. ROÇADA AO REDOR DAS MUDAS ................................................................... 9

5. ATIVIDADES REALIZADAS .................................................................................. 11

5.1. CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS .................................................. 11

5.2. CAPINA DE COROAMENTO E ROÇADA ......................................................... 12

6. REGISTRO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS .............................................................. 15

7. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 16

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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

1.1. EMPRESA RESPONSAVEL

Eletrosul Centrais Elétricas S.A.

CNPJ: 00.073.957/0001-68 Endereço: Rua Deputado Antônio Edu Vieira 999, Pantanal, Florianópolis, SC. Site: www.eletrosul.gov.br

1.2. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO

Djoni Diosel Lopes

Divisão de Coordenação Técnica e Administrativa - DMO Telefone: (48) 3953-8396 Email: [email protected]

Lamartine Richard Junior

Divisão de Engenharia Ambiental - DEA Telefone: (48) 32317672 Email: [email protected]

1.3. APROVAÇÃO DO DIÁRIO DE OBRA

Rafael Eid Shibayama

Engº Sup. Meio Ambiente UHESD Telefone: (67) 3717-0790 Email: [email protected]

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2. IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR DOS SERVIÇOS

2.1. EMPRESA RESPONSAVEL

Meio Biótico Consultoria S/S.

CNPJ: 10.529.860/0001-70 Endereço: Acadêmico Reinaldo Consoni 417, Florianópolis, SC. Telefone: (48) 99266362, (48) 99192210 Email: [email protected] Site: www.meiobiotico.com.br; www.meiobiotico.blogspot.com

2.2. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Jonatha Alexandre Andrade Alves

Biólogo, Ms. Biologia Vegetal CRBio 34850-01D CTF IBAMA nº 4166304 ART Nº: 2012/00613 Currículo Lattes - http://lattes.cnpq.br/5743545945408069

Manuela Boleman Wiesbauer

Bióloga, Ms. Recursos Genéticos Vegetais CRBio 58800-01D CTF IBAMA nº 4166603 ART Nº: 2012/00469 Currículo Lattes - http://lattes.cnpq.br/6047891810883494

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3. INTRODUÇÃO

O Domínio Cerrado ocorre em nove Estados da Federação ocupando uma área de 2.036.448 km² (IBGE 2004) o que corresponde a cerca de 24 % do território nacional.

O Cerrado pode ser abordado de acordo com três definições (Ribeiro & Walter 1998, Walter 2006 apud Bordini 2007):

Bioma Cerrado - refere-se a vegetação ocorrente no Planalto Central, no Domínio Cerrado.

Cerrado em sentido restrito (strictu sensu) – designa um dos tipos fitofisionômicos de formação savânica, e inclui o cerrado denso, típico, ralo e rupestre. Esta é a formação dominante e característica do Bioma Cerrado.

Cerrado em sentido amplo (latu sensu) – reúne as formações savanicas e campestres do bioma, incluindo cerradão, cerrado strictu sensu, campo sujo e campo limpo.

O clima do Cerrado é estacional em que o período chuvoso dura de outubro a março, seguido de um período seco de abril a setembro, possuindo uma precipitação total anual variando de 1.400 e 1.700 mm e uma temperatura média anual entre 18° e 25°C. (Mantovani & Pereira 1998).

Os solos do Cerrado são geralmente profundos e bem drenados, de baixa fertilidade, como latossolos e areias quartzosas com alta concentração de alumínio (Mantovani & Pereira 1998). Os períodos prolongados de deficiência hídrica, contribuem para uma menor cobertura vegetal condicionando ao solo uma maior suscetibilidade a erosão, agravada pelas limitações edáficas, o que compromete a sustentabilidade destes ecossistemas (Bono et al 2005 apud Cooper 2010).

A vegetação original do Cerrado (latu sensu) apresenta um gradiente de biomassa, intimamente relacionada com as características do solo. O campo limpo representa a forma de menor biomassa, seguido de campo sujo, campo cerrado, cerrado strictu sensu, e cerradão (Mantovani & Pereira 1998).

Uma das características da vegetação do Cerrado é a alta proporção de biomassa subterrânea em relação a biomassa aérea, a produção de serrapilheira muito baixa, o fluxo pequeno de nutrientes durante a reciclagem de biomassa proporcionando maior longevidade das folhas, entre outras (Haridasan 2000).

A composição florística do Cerrado apresenta riqueza significativa, devido a heterogeneidade das paisagens e diferentes tipos fitofisionômicos (Mendonça et al 1998 apud Bordini 2007). A flora também apresenta altas taxas de endemismo, sendo que cerca de 44 % das espécies são endêmicas, tornando Cerrado a savana mais diversificada do mundo (Klink & Machado 2005 apud Bordini 2007).

O Cerrado é considerado uma das formações vegetais mais difíceis de serem restauradas (Barbosa 2010) e, ao contrario dos ecossistemas florestais, as pesquisas para restauração destas formações ainda são incipientes (Durigan 2005) tendo evoluído nos últimos anos especialmente para o estado de São Paulo (Durigan 2011).

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Não se observa no cerrado uma substituição cronológica de espécies. As árvores típicas desta formação são todas heliófitas e geralmente de crescimento lento podendo ser enquadradas como secundarias, uma vez que não existem espécies pioneiras típicas (de crescimento rápido). Apenas no cerradão ocorrem algumas espécies que regeneram a sombra que poderiam ser consideradas climáxicas. Por este motivo, a usual categorização da sucessão secundaria em ecossistemas florestais não se aplica e não tem utilidade pratica para a restauração no Cerrado (Durigan 2005, 2011, Barbosa 2010). Desta forma a distribuição das espécies pode ser aleatória, não havendo preocupação de plantar espécies que forneçam sombra para outras (Durigan 2011).

A resiliência (capacidade de regeneração natural) em áreas de cerrado depende da natureza, intensidade e duração do impacto. Em locais onde ainda existem raízes para rebrotar a restauração é muito fácil, bastando eliminar as perturbações. Para áreas onde o impacto foi mais intenso ou persistiu por mais tempo e a regeneração e riqueza são baixos, é recomendável o plantio de enriquecimento para aumentar a cobertura e a diversidade. Áreas onde o solo foi excessivamente revolvido e alterado quimicamente geralmente não apresentam potencial de regeneração natural uma vez que não há registro de regeneração do cerrado por banco de sementes do solo ou trazidos pelo vento ou animais. Neste caso é recomendado o plantio convencional com densidade de até 2 mil mudas por hectare e com a maior diversidade possível (Durigan 2011).

Em qualquer um dos casos é preciso controlar processos erosivos e a competição com gramíneas invasoras com capina, pastoreio controlado ou herbicida a base de glifosato. Tanto para o plantio convencional como de enriquecimento é recomendado o controle de formigas cortadeiras por até 3 anos (Durigan 2011).

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4. METODOLOGIA

A realização do serviço executivo de “Manutenção das Mudas Plantadas” segue as orientações emitidas pela E.T.: DPM-027/2011 e inclui as atividades de Controle de Formiga, Capina de Coroamento e Roçada ao Redor das Mudas conforme descrito a seguir.

Além dessas atividades, são realizadas vistorias nos locais de plantio a fim de identificar a ocorrência de animais domésticos, em especial gado bovino e caprino.

4.1. CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS

O controle de formigas ocorrerá permanentemente ao longo da manutenção, aplicando-se iscas formicidas em novos focos observados nas áreas de plantio. Nesta etapa foi realizado o controle de formigas somente na Faz. Zenith.

Em cada formigueiro identificado, é realizada a aplicação de iscas formicidas a cerca de 10 cm do olheiro e a marcação com uma estaca (Figura 4-1). O combate de formigas é realizado apenas em dias secos para evitar a dissolução das iscas.

Figura 4-1. Aplicação de iscas formicidas e marcação dos formigueiros tratados.

O formicida utilizado é o Mirex-S, a base de sulfuramida, um composto com baixa toxidade para peixes, algas, micro-crustáceos, organismos de solo, aves e abelhas. De acordo com a recomendação do produto, são utilizadas as seguintes medidas:

5 a 8 gramas de isca por metro quadrado de terra solta do formigueiro, para as espécies do gênero Atta (saúvas);

8 a 10 gramas por quemquenzeiro, para as espécies do gênero Acromyrmex (quemquém).

ISCA FORMICIDA

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4.2. CAPINA DE COROAMENTO

A atividade de capina de coroamento ao redor das mudas é realizada de maneira manual com o uso de enxada/enxadão, com o objetivo de erradicação de gramíneas e ervas invasoras. O diâmetro do coroamento ao redor da muda abrange aproximadamente 80 cm, tomando-se o cuidado para que não haja o comprometimento da muda durante a realização da operação. Neste ciclo de atividades foram realizadas capinas na APP da proximidade da Faz. Rancho “MC”, Cachoeira Preta, Zenith e Novo Mundo.

4.3. ROÇADA AO REDOR DAS MUDAS

Assim como nos demais meses, o crescimento de espécies herbáceas e subarbustivas, com destaque para o capim-braquiária (Brachiaria spp.), demandaram de novas intervenções de roçada ao redor das mudas e seus agrupamentos em núcleos (Figura 4-2).

Para a atividade de roçada são utilizadas roçadeiras da STIHL FS 160, abrangendo no mínimo 1,0 m de diâmetro, chegando muitas vezes a cobrir a totalidade do núcleo do plantio. Assim como as demais atividades, tomou-se o cuidado para não danificar as mudas arbóreas plantadas e/ou regenerantes.

O material vegetal oriundo das roçadas é disposto sobre o solo ao redor de cada muda, com a intenção de ajudar a conservar a sua umidade.

Neste ciclo de atividades foram realizados roçados ao redor das mudas na APP da proximidade da Faz. Rancho “MC”, Cachoeira Preta, Zenith e Novo Mundo.

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Figura 4-1. Estado das áreas antes do recomeço da manutenção das mudas (A) Faz. Cachoeira Preta 18/11/2014; B) Faz. Zenith em 24/11/2014; C) Faz. Novo Mundo em 01/12/2014; e, D) Novo Mundo em 11/12/2014.

A B

C D

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5. ATIVIDADES REALIZADAS

5.1. CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS

No período de manutenção compreendido entre 14 de novembro e 13 de dezembro 2014 foram localizados somente 2 olheiros de formigas cortadeiras na APP restaurada na proximidade da Faz. Zenith.

Conforme recomenda a Especificação Técnica, para cada olheiro combatido foi instalada uma estaca de localização e referenciada a coordenada geográfica para facilitar a fiscalização e as posteriores revisitas para acompanhamento do sucesso do formicida aplicado. A localização das coordenadas do combate aos formigueiros é apresentada na Tabela 5-1 e ilustrada nas Figuras 5-1 e 5-2.

Tabela 5-1. Localização dos novos olheiros de formiga cortadeira combatidos na área de Restauração Florestal da APP do Reservatório da UHE São Domingos.

Data Localidade N° de Olheiros Coordenadas UTM (SAD69 – 22K)

Norte Leste

27/11 Faz. Zenith 2 7.784.212 271.100

TOTAL 2

Figuras 5-1. Combate de formigas cortadeiras na APP da Faz. Zenith em 27/11/2014.

A B

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5.2. CAPINA DE COROAMENTO E ROÇADA

A capina de coroamento e roçado ao redor de mudas, durante o período deste relatório de atividades, foram realizadas nas APP’s de restauração florestal situadas na proximidade da Faz. Rancho “MC”, Faz. Cachoeira Preta, Faz. Zenith e Faz. Novo Mundo (3 áreas de cercamento).

Na Tabela 5-2 é apresentada uma síntese das atividades realizadas durante o período informado acima. O registro fotográfico destas atividades é apresentado nas Figuras 5-2 e 5-3 para o roçado e capina.

Tabela 5-2. Síntese das atividades de capina de coroamento e roçado ao redor das mudas realizadas na UHE São Domingos - MS.

Data Localidade

Mudas

Total Plantado

Roçado na Data

Roçado Acumulado

Coroamento na Data

Coroamento Acumulado

14/11 Rancho “MC” 160 160 160 160 160

18/11 Cachoeira

Preta 1040 1040 1040 1040 1040

24/11

Zenith 4400

1536 1536 1536 1536

26/11 1440 2976 1440 2976

27/11 1264 4240 1264 4240

28/11

Novo Mundo 24240

1232 1232 1232 1232

01/12 1184 2416 1184 2416

02/12 1232 3648 1232 3648

03/12 1216 4864 1216 4864

04/12 1200 6064 1200 6064

05/12 1568 7632 1568 7632

08/12 1616 9248 1616 9248

09/12 1360 10608 1360 10608

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Data Localidade

Mudas

Total Plantado

Roçado na Data

Roçado Acumulado

Coroamento na Data

Coroamento Acumulado

10/12 1568 12176 1568 12176

11/12 1536 13712 1536 13712

12/12 1200 14912 1200 14912

Figura 5-2. Registro das áreas após atividades de capina e roçado na APP da proximidade da A) Faz. Rancho “MC” em 14/11/2014; B) Faz. Cachoeira Preta 18/11/2014; C) Faz. Zenith em 24/11/2014; e D) em 26/11/2014.

A B

C D

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Figura 5-3. Registro das áreas após atividades de capina e roçado na APP da Faz. Novo Mundo: A-B) em 01/12/2014; C) em 08/12/204; D) em 09/12/2014; E) em 10/12/2014; e F) em 12/12/2014.

A B

C D

E F

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6. REGISTRO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

Durante o período de realização das atividades foi registrada a presença de gado na APP da Faz. Novo Mundo, sendo registrado também a cerca danificada entre o corredor de dessedentação animal e área de restauração florestal (Figura 6-1D UTM 7.781.346N; 269.677E).

Figura 6-1. Gado localizado dentro da APP na Faz. Novo Mundo A) em 04/12/2014; B-C) em 10/12/2014; D) registro de danos a cerca entre a área restaurada e o corredor de dessedentação do gado em 11/12/2014.

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A B

C D

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7. BIBLIOGRAFIA

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BORDINI, M.C.P.2007. Manejo da regeneração natural de vegetação do cerrado, em áreas de pastagem, como estratégia de restauração na Fazenda Santa Maria do Jauru, município de Porto Esperidião, MT. Dissertação. Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. 93 p.

COOPER, M. 2010. Processos erosivos em áreas do Cerrado. In: BONONI, V. L. R.; BARBOSA, L. M. (Orgs.). Anais I Encontro de pesquisas sobre Cerrado e Formações florestais associadas no Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil. p. 17-23.

DURIGAN, G.; SILVEIRA, E.R. 1999. Recomposição da mata ciliar em Domínio de Cerrado, Assis, SP. IPEF 56: 135-144.

DURIGAN, G. 2005. Restauração da Cobertura Vegetal em Região de Domínio do Cerrado. In: GALVÃO, A.P.M.; PORFIRIO-DA-SILVA, V. (Ed). Restauração do Florestal: Fundamentos e Estudos de Caso. Colombo: Embrapa. P. 103-118.

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