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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHALZINHO- SP DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DE PINHALZINHO-SP “A meta da vida não é a perfeição, mas o eterno processo de aperfeiçoamento, amadurecimento, refinamento” John Dewey DOCUMENTO BASE DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DECÊNIO 2015/2024 PINHALZINHO-SP MAIO DE 2015

DOCUMENTO BASE DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO … · História da Cidade Pinhalzinho, nome derivado das matas de pinheiros que cobriam a região, foi fundada em 1840 pelas famílias

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHALZINHO- SP

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DE PINHALZINHO-SP

“A meta da vida não é a perfeição, mas o eterno processo de

aperfeiçoamento, amadurecimento, refinamento” John Dewey

DOCUMENTO BASE DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DECÊNIO 2015/2024

PINHALZINHO-SP

MAIO DE 2015

ANDERSON LUIS PEREIRA

PREFEITO MUNICIPAL

ALEXANDRE MARCEL FRANCO

VICE-PREFEITO

JEFFERSON CHAGAS ISTOME

DIRETOR DE EDUCAÇÃO

EQUIPE TÉCNICA DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO:

RENATA HELENA FAGUNDES DE PAIVA

TEREZINHA APARECIDA DE LIMA FAVARI

COMISSÃO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

LUCIANA SCHUMAHER

EDSON MUNHOZ

VALÉRIA RUBIO

LUCIANA APARECIDA RODRIGUES PETRECCA

ELEIMARA MONTINI

FÁBIO PINHEIRO MENDONÇA

ANGELA APARECIDA MANZO

ROSA MARIA MORIS

CÂMARA MUNICIPAL DE PINHALZINHO

RENATA RAMOS FERRAZ PEREIRA

PRESIDENTE

VEREADORES

ANTONIO DONIZETE DA SILVA

CARLOS ROBERTO DOS SANTOS

CLAUDIA INEZ APARECIDA DE GODOI

GLORETE DE FATIMA APARECIDA DE OLIVEIRA FABOCCI

JOSE VITOR ALCANTARA

MARIA EVA DE FATIMA DA SILVA BACCI

PEDRO RAMALHO

ROBERTO APARECIDO CUNHA

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO...........................02

2. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO................................................03

3. DIGNÓSTICO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO............................................04

4. SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO EM RELAÇÃO À META NACIONAL..................11

5. ANÁLISE DOS DADOS E DIAGNÓSTICO DA ORGANIZAÇÃO DA

EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO..................................................22

Análise do Departamento de Educação

Análise do currículo da educação no município

Infraestrutura

Gestão orçamentária e financeira da educação

6. PROJETO DE LEI DO PLANO MUNICIPAL DE DUCAÇÃO DE

PINHALZINHO..............................................................................................................38

ANEXO I - METAS E ESTRATÉGIAS DO PLANO MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO DE PINHALZINHO-SP...............................................................41

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................55

2

APRESENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

O Plano Municipal de Educação, integrado ao Plano Nacional de Educação,

objetiva proporcionar educação com qualidade e responsabilidade social, diminuindo as

desigualdades sociais e culturais, erradicando o analfabetismo, ampliando o nível de

escolaridade da população e propiciando a qualificação para o trabalho. Ele define as

diretrizes para a gestão municipal, bem como, as metas para cada nível e modalidade de

ensino atendido pelo poder público municipal, visando à formação, à valorização do

magistério e aos demais profissionais da educação.

Para iniciarmos os trabalhos constituiu-se uma Comissão com o envolvimento

de profissionais da educação, Poder Executivo, Poder Legislativo, representantes dos

Conselhos constituídos como: Conselho Municipal de Educação, Fundeb, Conselho de

Alimentação Escolar, Conselho Tutelar e representantes da sociedade civil. Dispostos a

contribuir para a melhoria da educação no município, realizaram reuniões e estudos

necessários à elaboração do Plano Municipal de Educação.

A construção do Plano Municipal de Educação teve como ponto de partida a

elaboração de um diagnóstico acerca da realidade do Município, com apoio em dados

estatísticos e consultas aos diversos segmentos da sociedade. Os resultados deste

diagnóstico estabeleceram a base para a discussão das estratégias para cada meta do

PME, bem como para a definição dos objetivos a serem atingidos e das consequentes

metas e ações a serem propostas no campo da política educacional.

Comissão para Elaboração do Plano Municipal de Educação 2015/2024

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INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO

História da Cidade

Pinhalzinho, nome derivado das matas de pinheiros que cobriam a região, foi fundada

em 1840 pelas famílias de João Domingues Siqueira e Generoso de Godoi Bueno. O

povoamento de Pinhalzinho deu-se principalmente por imigrantes italianos, entre eles

Antonio Fornari e filhos, que fundaram a primeira casa comercial.

O povoado, em 1900, contava com vinte habitações dispersas. A partir de 1910 o

crescimento foi acelerado em função da criação de uma escola particular, mantida por

moradores e o aumento da população causada pelo anúncio de oferta da terrenos

gratuitos, divulgado pelo Jornal Cidade de Bragança.

Em 23 de dezembro de 1936 foi criado o distrito de Pinhal, no município de Bragança

(atual Bragança Paulista). Em 30 de novembro de 1938, o distrito passou a denominar-

se Pinhalzinho.

Em 28 de Fevereiro de 1964, Pinhalzinho foi elevada à categoria de Município, sendo

desmembrado de Bragança Paulista.

Perfil da Cidade

Localização

114 km de São Paulo

27 km de Bragança Paulista;

25 km de Socorro;

18 Km de Monte Alegre do Sul;

15 km de Pedra Bela

Latitude: 22°46’46” sul

Longitude: 46°35’26” oeste

Altitude: 915 metros

Área Territorial: 154.948 km²

População Estimada: 13.000 habitantes

Aniversário da Cidade: 03 de Maio

4

DIAGNÓSTICO DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

População residente no município por faixa etária entre 2000 a 2010

0 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 59 anos 60 anos ou

mais

2000 2.849 2.783 1.549 2.494 1.311

2010 2.729 3.106 1.885 3.288 2.097

Fonte: IBGE/2010

População 2010: 13.105

População estimada 2014: 14.247

População 2014: 13.784 - Seade ( Fundação Sistema Estadual de análise de dados)

IDH

ÍNDICE DE

DESENVOLVIMENTO

HUMANO

IDI

ÍNDICE DE

DESENVOLVIMENTO

INFANTIL

Taxa de

analfabetismo

Ensino Médio

Completo

População de

15 anos ou

mais

População de

18 a 24 anos

0,725 0,770 7,54 57,50

IDH - Fonte: IBGE/2010 / IDI – Fonte: Unicef – 2004 / Seade ( Fundação Sistema

Estadual de análise de dados) 2010

Estabelecimentos de Ensino, por Dependência Administrativa, modalidade e etapa,

no ano de 2014:

Número de Escolas – Educação Básica

Privadas Municipais Estaduais Total Total

Geral

Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural

01 0 08 06 01 0 10 06 16

Fonte:

MEC/INEP/DEED

5

A Rede Municipal de Ensino atende hoje a Educação Infantil modalidade Creche

e Escola, Ensino fundamental de 9 anos.

Matrícula Inicial por Dependência Administrativa -2014

ESTADU

AL

MUNICIP

AL

PRIVAD

A

TOTA

L

EDUCAÇÃO INFANTIL - CRECHE - 278 - 278

EDUCAÇÃO INFANTIL – PRÉ ESCOLA - 391 66 457

ENSINO FUND. – ANOS INICIAIS - 830 112 942

ENSINO FUND. – ANOS FINAIS - 851 85 936

ENSINO MÉDIO 485 485

Matrícula na Rede Municipal de Ensino – 2014

Unidade INFANTIL FUNDAMENTAL TOTAL

Creche Pré

Escola

Anos

Iniciais

Anos

Finais

Berçário M. Sebastiana de M. Munõz 88 - - - 88

Creche Municipal Balão Azul 80 - - - 80

Creche Municipal D. Catarina Dilela de

Lima

90 - - - 90

Creche Municipal Passinhos do Saber 20 - - - 20

EMEI Rosina Domingues Toricelli - 267 - - 267

EMEI João Batista Moreira - 22 - - 22

EMEI João Leopoldino de Oliveira - 55 - - 55

EMEF Padre Itamar da Silva - - 297 - 297

EMEF João Batista Moreira - - 43 - 43

EMEIF Luzia Toricelli de Lima - - 266 - 266

EMEIF Adão de Lima - 47 96 82 225

EMEIF Atílio Destro - - 128 142 270

EMEF Profª Ana Gusson Franco - - - 313 313

EMEF Profª Othília Fornari de Lima - - - 317 317

TOTAL 278 391 830 726 2353

6

O quadro de profissionais que hoje atende na rede municipal, se organiza da

seguinte forma:

Unidade PROFESSOR

ES

PROFESSOR

ES DE

INCLUSÃO

PROFESSOR

COORDENA

DOR

DIRETOR

Berçário M. Sebastiana de

M. Munõz 23 - 02 -

Creche Municipal Balão

Azul 09 - 02 -

Creche Municipal D.

Catarina Dilela de Lima 11 - 02 -

Creche Municipal Passinhos

do Saber 03 - 01 -

EMEI Rosina Domingues

Toricelli 18 - 02 01

EMEI João Batista Moreira 02 - - -

EMEI João Leopoldino de

Oliveira 04 - - -

EMEF Padre Itamar da

Silva 19 01 01 01

EMEF João Batista Moreira - -

EMEIF Luzia Toricelli de

Lima 21 02 02 01

EMEIF Adão de Lima 17 01 02 01

EMEIF Atílio Destro 19 01 02 01

EMEF Profª Ana Gusson

Franco 23 01 02 01

EMEF Profª Othília Fornari

de Lima 30 03 02 01

EMEI João Batista Moreira e EMEI João Leopoldino de Oliveira vinculadas a

EMEI Rosina Domingues Toricelli

EMEF João Batista Moreira vinculada a EMEF Padre Itamar da Silva

7

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois

conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de

desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é

calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e

médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.

A tabela abaixo demonstra o resultado das escolas de Pinhalzinho – SP. IDEB 2013

Ensino

Fundamental

Anos iniciais

Ensino

Fundamental

Anos finais

Ensino Médio

Brasil 5.2 4.2 3.7

Rede Estadual 5.4 4.0 3.4

Rede Municipal 4.9 3.8 -

Rede Privada 6.9 5.9 5.4

Rede Pública 4.9 4.0 3.4

Rede Estadual de

São Paulo

6.1 4.7 4.1

Rede Municipal de

Pinhalzinho

5.6 4.9 -

Gráfico 1 – IDEB PINHALZINHO - ANOS INICIAIS

O valor da EMEIF Adão de Lima refere-se a 2009, último ano de realização da Prova

Brasil na escola.

0 1 2 3 4 5 6 7

EMEF PADRE ITAMAR DA SILVA

EMEIF ADÃO DE LIMA

EMEIF ATÍLIO DESTRO

2013

2011

2009

8

Gráfico 2 – IDEB PINHALZINHO – ANOS FINAIS

Nos anos de 2009 e 2011 a EMEIF Adão de Lima não realizou a Prova Brasil dos anos

finais.

Gráfico 3- IDEB PINHALZINHO – EVOLUÇÃO DO MUNICÍPIO

0 1 2 3 4 5 6

EMEIF ADÃO DE LIMA

EMEIF ATÍLIO DESTRO

EMEF PROFª OTHÍLIA FORNARI DE LIMA

2013

2011

2009

0

1

2

3

4

5

6

Anos Iniciais Anos Finais

2005

2007

2009

2011

2013

9

Metas projetadas

2013 2015 2017 2019 2021

AI AF AI AF AI AF AI AF AI AF

Pinhalzinho 5,6 4,9 6,2 4,9 6,4 5,2 6,7 5,4 6,9 5,7

EMEIF Atílio Destro 6,3 4,5 5,5 5,5 5,8 5,7 6,0 5,9 6,3 6,2

EMEIF Adão de Lima - 4,6 5,6 4,8 5,9 5,1 6,1 5,3 6,4 5,6

EMEF P. Itamar da Silva 5,4 - 6,1 - 6,4 - 6,6 - 6,8 -

EMEF Profª Othília F. de Lima - 3,1 - 5,1 - 5,4 - 5,6 - 5,9

TAXA DE APROVAÇÃO

Taxa de Aprovação no Ensino Fundamental

ano

2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

Ano U R U R U R U R U R

2010 - - 87.30 84.00 94,60 90.90 100.00 100.00 96.50 96.20

2011 - - 91.00 91.10 93,20 92.90 100.00 100.00 99.40 100.00

2012 - - 91.30 93.90 89,20 88.50 92.90 92.90 88.20 100.00

6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Ano U R U R U R U R

2010 81.40 89.90 76.80 91.40 81.70 96.10 91.60 100.00

2011 82.80 93.80 75.70 93.00 74.70 96.20 88.70 100.00

2012 90.30 98.10 87.00 92.50 78.30 88.90 83.60 96.60

U= Urbana R= Rural

10

Taxa de Reprovação no Ensino Fundamental

ano

2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

Ano U R U R U R U R U R

2010 - - 11.90 16.00 4.30 9.10 0.00 0.00 2.80 3.80

2011 - - 9.00 8.90 6.80 7.10 8.30 0.00 0.60 0.00

2012 - - 8.70 6.10 10.80 11.50 7.10 7.10 11.80 0.00

6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Ano U R U R U R U R

2010 17.90 10.20 22.00 5.20 18.30 3.90 7.60 0.00

2011 17.20 6.20 24.30 7.00 25.30 1.90 11.30 0.00

2012 9.70 1.90 13.00 7.50 21.70 11.10 16.40 3.40

U= Urbana R= Rural

Taxa de Abandono no Ensino Fundamental

ano

2º ano 3º ano 4º ano 5º ano

Ano U R U R U R U R U R

2010 - - 0.80 0.00 1.10 0.00 0.00 0.00 0.70 0.00

2011 - - 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

2012 - - 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Ano U R U R U R U R

2010 0.70 0.00 1.20 3.40 0.00 0.00 0.80 0.00

2011 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.90 0.00 0.00

2012 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

U= Urbana R= Rural

11

Situação do município em relação à meta nacional

Meta 1 – Educação Infantil

Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4

(quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em

creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de

até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.

Indicador 1A - Percentual da população de 4 e 5 anos que frequenta a escola.

META BRASIL: 100%

BRASIL: 81,4%

SÃO PAULO: 87,6%

PINHALZINHO: 88,1%

Indicador 1B - Percentual da população de 0 a 3 anos que frequenta a escola.

META BRASIL: 50%

BRASIL: 23,2%

SÃO PAULO: 32,1%

PINHALZINHO: 23,6%

Meta 2 – Ensino Fundamental

Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6

(seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por

cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de

vigência deste PNE.

Indicador 2A - Percentual da população de 6 a 14 anos que frequenta a escola.

META BRASIL: 100%

BRASIL: 98,4%

12

SÃO PAULO: 99,2%

PINHALZINHO: 97,8%

Indicador 2B - Percentual de pessoas de 16 anos com pelo menos o ensino

fundamental concluído.

META BRASIL: 95%

BRASIL: 66,7%

SÃO PAULO: 85,8%

PINHALZINHO: 74,3%

Meta 3 – Ensino Médio

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15

(quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste

PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por

cento).

Indicador 3A - Percentual da população de 15 a 17 anos que frequenta a escola.

META BRASIL: 100%

BRASIL: 84,3%

SÃO PAULO: 85,0%

PINHALZINHO: 86,%

Indicador 3B - Taxa de escolarização líquida no ensino médio da população de 15 a

17 anos.

META BRASIL: 85%

BRASIL: 55,3%

SÃO PAULO: 69,0%

PINHALZINHO: 67,1%

13

Meta 4 – Inclusão

Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional

especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de

sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas

ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Indicador 4 - Percentual da população de 4 a 17 anos com deficiência que

frequenta a escola.

META BRASIL: 100%

BRASIL: 85,8%

SÃO PAULO: 87,4%

PINHALZINHO: 100%

Meta 5 – Alfabetização Infantil

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino

fundamental.

Indicador 5 - Taxa de alfabetização de crianças que concluíram o 3º ano do ensino

fundamental

META BRASIL: 100%

BRASIL: 97,6%

SÃO PAULO: 98,9%

PINHALZINHO: 98,7%

14

Meta 6 – Educação Integral

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)

das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)

dos(as) alunos(as) da educação básica.

Indicador 6A - Percentual de escolas públicas com alunos que permanecem pelo

menos 7h em atividades escolares.

META BRASIL: 50%

BRASIL: 34,7%

SÃO PAULO: 44,4%

PINHALZINHO: 43,8%

Indicador 6B - Percentual de alunos que permanecem pelo menos 7h em atividades

escolares.

META BRASIL: 25%

BRASIL: 13,2%

SÃO PAULO: 10,4%

PINHALZINHO: 7,9%

Meta 7 – Qualidade da Educação Básica/IDEB

Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com

melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias

nacionais para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos

finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio.

2005 2007 2009 2011 2013

Anos

Iniciais

4,9 4,6 5 4,8 5,6

Anos

Finais

3,7 4,2 4,5 4,5 4,9

15

Meta 8 – Elevação da escolaridade/Diversidade

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos,

de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência

deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no

País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade

média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE.

Indicador 8A - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos.

META BRASIL: 12 anos

BRASIL: 9,8 anos

SÃO PAULO: 10,7 anos

PINHALZINHO: 9,6 anos

Indicador 8B - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos residente em área

rural.

META BRASIL: 12 anos

BRASIL: 7,8 anos

SÃO PAULO: 9,4 anos

PINHALZINHO: 9,2 anos

Indicador 8C - Escolaridade média da população de 18 a 29 anos entre os 25%

mais pobres.

META BRASIL: 12 anos

BRASIL: 7,8 anos

SÃO PAULO: 9,1 anos

PINHALZINHO: 8,7 anos

16

Indicador 8D - Razão entre a escolaridade média da população negra e da

população não negra de 18 a 29 anos.

META BRASIL: 100%

BRASIL: 92,2%

SÃO PAULO: 91,3%

PINHALZINHO: 91,2%

Meta 9 – Alfabetização de jovens e adultos

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para

93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da

vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50%

(cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

Indicador 9A - Taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais de idade.

META BRASIL: 93,5%

BRASIL: 91,5%

SÃO PAULO: 96,3%

PINHALZINHO: 92,5%

Indicador 9B - Taxa de analfabetismo funcional da população de 15 anos ou mais

de idade.

META BRASIL: 15,3%

BRASIL: 29,4%

SÃO PAULO: 18,3%

PINHALZINHO: 27,8%

Meta 10 – EJA Integrada

Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de

17

jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação

profissional.

Indicador 10 - Percentual de matrículas de educação de jovens e adultos na forma

integrada à educação profissional.

META BRASIL: 25%

BRASIL: 1,7%

SÃO PAULO: 0,0%

PINHALZINHO: 0,0%

Meta 11 – Educação Profissional

Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,

assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da

expansão no segmento público.

Indicador 11A - Matrículas em educação profissional técnica de nível médio.

META BRASIL: 4.808.838 matrículas

BRASIL: 1.602.946

SÃO PAULO: 397.169

Indicador 11B - Matrículas em educação profissional técnica de nível médio na

rede pública.

META BRASIL: 2.503.465 matrículas

BRASIL: 900.519

SÃO PAULO: 194.340

Meta 12 – Educação Superior

Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por

cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18

(dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão

18

para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento

público.

Indicador 12A - Taxa de escolarização bruta na educação superior da população

de 18 a 24 anos.

META BRASIL: 50%

BRASIL: 30,3%

SÃO PAULO: 32,7%

Indicador 12B - Taxa de escolarização líquida ajustada na educação superior da

população de 18 a 24 anos.

META BRASIL: 33%

BRASIL: 20,1%

SÃO PAULO: 24,1%

Meta 13 – Qualidade da Educação Superior

Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e

doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação

superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35%

(trinta e cinco por cento) doutores.

Indicador 13A - Percentual de funções docentes na educação superior com

mestrado ou doutorado.

META BRASIL: 75%

BRASIL: 69,5%

SÃO PAULO: 71,7%

Indicador 13B - Percentual de funções docentes na educação superior com

doutorado.

META BRASIL: 35%

BRASIL: 32,1%

19

SÃO PAULO: 36,8%

Meta 14 – Pós-Graduação

Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de

modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e

cinco mil) doutores.

Indicador 14A - Número de títulos de mestrado concedidos por ano.

META BRASIL: 60.000 títulos

BRASIL: 47.138 títulos

SÃO PAULO: 11.640 títulos

Indicador 14B - Número de títulos de doutorado concedidos por ano.

META BRASIL: 25.000 títulos

BRASIL: 13.912 títulos

SÃO PAULO: 5.462 títulos

Meta 15 – Profissionais de Educação

Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e

os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de

formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput

do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os

professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de

nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que

atuam.

Não foi calculada a situação dos entes federativos nesta meta nacional.

Meta 16 – Formação

Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da

educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as)

20

os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de

atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas

de ensino.

Indicador 16 - Percentual de professores da educação básica com pós-graduação

lato sensu ou stricto sensu.

META BRASIL: 50%

BRASIL: 30,2%

SÃO PAULO: 27,1%

PINHALZINHO: 21,2%

Meta 17 – Valorização dos Profissionais do Magistério

Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica

de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com

escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.

Indicador 17 - Razão entre salários dos professores da educação básica, na rede

pública (não federal), e não professores, com escolaridade equivalente.

META BRASIL: 100%

BRASIL: 72,7%

SÃO PAULO: 63,8%

Meta 18 – Planos de Carreira

Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para os(as)

profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino

e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da educação básica pública,

tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal,

nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Não foi calculada a situação dos entes federativos nesta meta nacional.

Meta 19 – Gestão Democrática

21

Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão

democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e

à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo

recursos e apoio técnico da União para tanto.

Não foi calculada a situação dos entes federativos nesta meta nacional.

Meta 20 – Financiamento da Educação

Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no

mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País

no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez

por cento) do PIB ao final do decênio.

Não foi calculada a situação dos entes federativos nesta meta nacional.

Fonte: Estado, Região e Brasil - IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (PNAD) - 2013

Fonte: Município e Mesorregião - IBGE/Censo Populacional - 2010

22

Análise dos dados e diagnóstico da organização da Educação no

Município de Pinhalzinho

Análise do Departamento de Educação

O departamento de Educação de Pinhalzinho está sob a coordenação do

Diretor de Educação, organizado com uma equipe técnica formada por 2 supervisores

de Ensino e um Coordenador Pedagógico. Sendo auxiliado por uma secretária, um

auxiliar administrativo, um coordenador de transporte escolar.

Ao Diretor de Educação cabe: Administrar o Sistema Municipal de Ensino e de

assistência ao escolar; Dispor sobre normas complementares para o aperfeiçoamento

permanente do Sistema Municipal de Ensino; Promover o desenvolvimento do ensino,

incentivando a integração entre a escola e a comunidade; Proporcionar assistência ao

escolar; Definir as diretrizes para a elaboração do Plano Municipal de Ensino; Atender

toda a comunidade escolar; Organizar, administrar, supervisionar, controlar e avaliar a

ação municipal no campo da educação; Articular-se com Órgãos dos Governos Federais

e Estaduais, assim como aqueles de âmbito Municipal para o desenvolvimento de

políticas e para a elaboração de legislação educacional, em regime de parceria; Apoiar e

orientar a iniciativa privada no campo da educação; Administrar, avaliar e controlar o

Sistema de Ensino Municipal promovendo sua expansão qualitativa e atualização

permanente; Implantar e implementar políticas públicas que assegurem o

aperfeiçoamento do ensino e da aprendizagem de alunos, professores e servidores;

Estudar, pesquisar e avaliar os recursos financeiros para o custeio e investimento no

sistema educacional, assegurando sua plena utilização e eficiente operacionalidade;

Propor e executar medidas que assegurem processo contínuo de renovação e

aperfeiçoamento dos métodos e técnicas de ensino; Integrar suas ações às atividades

culturais e esportivas do município; Pesquisar, planejar e promover o aperfeiçoamento e

a atualização permanentes das características e qualificações do magistério e da

população estudantil, atuando de maneira compatível com os problemas identificados;

Assegurar às crianças, jovens e adultos, no âmbito do sistema educacional do

Município, as condições necessárias de acesso, permanência e sucesso escolar; Planejar,

orientar, coordenar e executar a política relativa ao programa de assistência escolar, no

que concerne a sua suplementação alimentar, como merenda escolar e alimentação dos

23

usuários de creches e demais serviços públicos; Proceder, no âmbito do seu Órgão, à

gestão e ao controle financeiro dos recursos orçamentários previstos na sua Unidade,

bem como à gestão de pessoas e recursos materiais existentes, em consonância com as

diretrizes e regulamentos emanados do Chefe do Poder Executivo; Implantar política de

qualificação profissional, quando necessário, na área artístico-cultural; Atender toda a

comunidade escolar;

Aos supervisores de ensino cabe: Viabilizar a política educacional do

Departamento de Educação, visando um melhor fluxo de informações ascendentes e

descendentes; Favorecer o intercâmbio e aprimoramento das relações intra e

extraescolares, possibilitando que as Unidades de Ensino atinjam sua autonomia, tendo

a legislação vigente como base e o aluno com essência de todo o processo; Propor

melhoria das relações interpessoais nas escolas promovendo a colaboração, a

solidariedade, o respeito mútuo e o respeito às diferenças dentro dos princípios éticos

universais; Fortalecer a participação da comunidade, acompanhando e assistindo

programas de integração; Detectar as necessidades dos estabelecimentos de ensino no

decorrer do ano letivo, oferecendo subsídios administrativos e pedagógicos; Analisar,

acompanhar e aprovar o programa político pedagógico, os Projetos Especiais, o

Calendário Escolar, o horário dos professores e demais profissionais que prestam

serviços nas Unidades de Ensino, redimensionando o processo quando necessário;

Acompanhar e supervisionar o funcionamento das escolas, zelando pelo cumprimento

da legislação, normas educacionais e pelo padrão de qualidade de ensino; Sugerir

medidas para melhoria da produtividade escolar e orientar encaminhamentos a serem

adotados; Oferecer alternativas para superação dos problemas enfrentados pelas

Unidades de Ensino, se possível através de decisões coletivas; Integrar e acompanhar o

trabalho desenvolvido pelos profissionais ligados à Administração e Coordenação,

promovendo eventos que ensejem a formação permanente dos educadores do

Departamento de Educação; Realizar ações referentes aos processos de autorização e

funcionamento das Escolas Particulares de Educação Infantil; Executar demais

atribuições afins.

Ao Coordenador pedagógico cabe: Participar do Projeto Escolar, coordenando,

junto aos docentes, as atividades de planejamento curricular, observando as diferentes

24

propostas, articulando-as conjuntamente; Atuar nas Unidades de ensino do

Departamento de Educação e no órgão central do departamento nas diferentes

modalidades de ensino; Elaborar a programação das atividades de sua área de atuação,

assegurando a sua articulação com as demais programações de apoio educacional;

Acompanhar e avaliar o desenvolvimento da programação do currículo; Prestar

assistência técnica pedagógica aos professores visando assegurar eficiência e eficácia do

desempenho dos mesmos, para melhoria da qualidade de ensino; Propor técnicas e

procedimentos, selecionar e oferecer material didático aos professores, organizando

atividades e propondo sistemática de avaliação nas áreas de conhecimento; Organizar

os encontros de trabalho pedagógico com professores; Garantir os registros da área

pedagógica dando continuidade ao processo de construção do conhecimento, às

atividades de formação permanente de professores e ao planejamento do arranjo físico e

racional dos ambientes especiais; Assessorar o Diretor quanto às decisões relativas a

matrícula, transferência, agrupamento de alunos, organização de horários de aula e

utilização de recursos didáticos da escola; Organizar reuniões de pais e mestres

interpretando a organização didática da escola para a comunidade; Participar e

assessorar o processo de Plano Escolar; Participar da execução do Plano Escolar,

juntamente com a equipe escolar do Conselho de Escola: coordenando e avaliando as

propostas pedagógicas da escola, considerando as modalidades de ensino e turnos em

funcionamento da Unidade Escolar; participando da definição de propostas de

articulação das diferentes áreas de conhecimento, visando a superação da fragmentação;

garantindo a continuidade do processo de construção do conhecimento; estimulando,

articulando e avaliando os projetos de escola; Organizando, como o diretor e a equipe

docente o processo contínuo de avaliação, nas diferentes atividades; Identificar, junto

com a equipe escolar caso de educandos que apresentem necessidades de atendimento

diferenciado, orientando decisões que proporcionem encaminhamentos adequados;

Garantir os registros do processo pedagógico.

Para que todo trabalho decorra de maneira adequada, a equipe técnica é auxiliada

por uma secretária a qual cabe: coordenar e executar as tarefas decorrentes dos encargos

do Departamento da Educação; acompanhar o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino; Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for

confiada; Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; Rever todo o

25

expediente a ser submetido ao despacho; Zelar pelo uso adequado e conservação dos

bens materiais distribuídos à Secretaria; Manter sigilo sobre assuntos pertinentes ao

serviço; Responder ao Censo Escolar Anual; Acompanhar junto a Diretoria de Ensino

assuntos referentes à matrícula e transporte escolar dos alunos.

Tendo uma auxiliar administrativa a quem cabe: realizar o cadastro e atualização

dos professores eventuais; Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for

confiada; Acompanhar, organizar e manter atualizados a coletânea de legislação,

resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos, do:

CME - Conselho Municipal de Educação, CAE - Conselho de Alimentação Escolar e

FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica; Auxiliar a

Secretária nas atividades correlatas com a função.

O Coordenador do transporte escolar organiza as rotas e o atendimento a todos os

alunos que necessitem de transporte escolar, zelando pelo bom atendimento a todos que

dele necessitem.

O Departamento de Educação mantém ações articuladas com o Departamento de

Saúde, onde os alunos são atendidos na área da odontologia, psicologia e

fonoaudiologia. Nas ações sociais o acompanhamento das famílias é feita pelo CRAS

(Centro de Referência de Assistência Social). Os alunos portadores de necessidades

educacionais especiais são atendidos na rede regular de ensino, formando uma parceria

com a APAE.

As unidades escolares, num total de 7 escolas e 2 escolas vinculadas, são atendidas

diretamente por um diretor de escola, com o auxílio dos professores coordenadores. As

creches municipais são atendidas por professores coordenadores responsáveis pela sua

organização, com a orientação de uma supervisora responsável pela Educação Infantil.

São feitas reuniões periódicas com o Departamento de Educação para orientação e

acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos.

Para a formação docente, o município faz parcerias com o Estado e a União. Com a

União, no programa do PNAIC (Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa) do

MEC, e para o fornecimento de material didático com a adesão ao PNLD. Também, no

Programa Ler e Escrever e São Paulo Faz Escola do Governo do Estado de São Paulo,

que fornece material didático para os alunos da rede municipal. Na Educação Infantil o

26

município adotou material didático específico. Duas escolas já trabalham com o Mais

Educação.

A rede municipal também fornece um Kit de material escolar a todos os alunos da

rede. A merenda escolar, terceirizada, é acompanhada por nutricionista e de acordo com

a faixa etária, do berçário ao ensino médio. O transporte escolar é fornecido a todos os

alunos da zona rural, do ensino infantil ao ensino médio, sendo atendidos também

alunos da zona urbana que moram longe de sua unidade escolar, até o 5º ano do ensino

fundamental.

Análise do currículo da educação no município

Educação Infantil: nesta primeira etapa da educação básica, que de acordo com a

Constituição Federal de 1988 institui ser um direito do cidadão e dever do estado, tem

como finalidade o desenvolvimento integral das crianças, nos aspectos físico,

intelectual, social e psicológico, de modo a complementar a ação da família e da

comunidade, o currículo visa promover o desenvolvimento integral das crianças de zero

a cinco anos.

Nas creches procura-se desenvolver a criança de forma integral, relacionando o

cuidar e o educar. Possibilitando interagir em tempos e espaços intencionalmente

planejados, com materiais adequados e profissionais preparados para o trabalho com

cada faixa etária.

Nas escolas de Educação Infantil, que atendem crianças de 3 a 5 anos, os conteúdos

da Programação Curricular trabalhados na Educação Infantil são inseridos nos Eixos:

Movimento, Artes Visuais, Música, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e

Matemática, na busca de promover o desenvolvimento integral da criança como sujeito

de direito.

As situações desenvolvidas nas instituições de educação infantil ampliam as

possibilidades das crianças vivenciarem a infância de modo a: conviver, brincar e

desenvolver projetos em grupo; cuidar de si, de outros e do ambiente; expressar-se,

comunicar-se, criar e reconhecer novas linguagens; compreender suas emoções e

sentimentos e organizar seus pensamentos; ter iniciativa e buscar soluções para

problemas e conflitos; conhecer suas necessidades, preferências e desejos ligados à

27

construção do conhecimento e de relacionamentos interpessoais; formular um sentido de

si mesmo que oriente as ações da criança.

Ensino Fundamental: Para se garantir o pleno desenvolvimento das

potencialidades, é fundamental que a ação educativa se baseie em uma orientação

teórico-metodológica, que se definam os objetivos de ensino, a organização do trabalho

pedagógico, o tipo de abordagem que se quer dar ao conhecimento e, por fim, que se

considere a realidade sociocultural dos alunos e o contexto da escola. A organização

curricular deve integrar conteúdos diversos em unidades coerentes que apoiem também

uma aprendizagem mais integrada pelos alunos. Para isso garante-se uma base nacional

comum, tendo em nossa grade na parte diversificada a língua estrangeira moderna,

Inglês. O diálogo entre áreas de conhecimento pode ser feito por meio de modalidades

como os projetos interdisciplinares, mas também pela exploração de procedimentos

comuns como a resolução de problemas, as investigações e ainda a exploração de

gêneros discursivos e linguagens nas diferentes áreas de conhecimento. Os

Componentes Curriculares Educação Ambiental, Estudo sobre os Direitos das Crianças

e dos Adolescentes, História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, Estudos sobre Idosos

e Música previstos na Deliberação CEE 77/2008 serão desenvolvidos de forma

integrada ao currículo escolar. Tendo no ano de 2015, iniciado uma formação musical,

estendida a todos os níveis de ensino.

Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e Tecnológico, Ensino Superior: O

município faz parcerias com o Governo do Estado de São Paulo, possibilitando

formações através do ETEC, Via Rápida, fornecimento de merenda e transporte escolar

para o ensino médio. Para cursos profissionalizantes e ensino superior, não existentes

no município, é oferecido ajuda de custo para o transporte, bem como para os alunos

que frequentam a EJA, pois os alunos são atendidos pela rede estadual em uma cidade

próxima.

Educação Inclusiva: Em nossa rede de ensino não possuímos salas de Atendimento

Educacional Especializado, mas busca-se atender os alunos que necessitam de um

acompanhamento. Cada aluno identificado, que necessita de um acompanhamento,

possui um professor especializado, que o auxilia nas atividades diárias em sala de aula,

com o apoio pedagógico necessário para que possa se desenvolver de maneira plena.

28

Infraestrutura

Creches

Para o atendimento nas creches é necessário que haja ampliações nas unidades

existentes, pois a demanda, principalmente para o berçário, tem crescido muito, em

decorrência principalmente da migração. Para atender esta demanda, verifica-se a

possibilidade e necessidade de ampliar a Creche Municipal Balão Azul e Creche

Municipal D. Catarina Dilella de Lima, ampliando em no mínimo 30% o número de

vagas para crianças de 06 meses a 3 anos em cada unidade.

Escolas de Educação Infantil

As escolas de Educação Infantil, EMEI Rosina Domingues Toricelli, EMEI João

Leopoldino de Oliveira e EMEI João Batista Moreira, necessitam urgentemente de

reforma completa. As instalações estão precárias, com espaços inadequados para sala de

aula e recreação.

Escolas de Ensino Fundamental

Duas escolas atendem os alunos em bairros do Município, EMEIF Adão de Lima,

no bairro da Aparecidinha e EMEIF Atílio Destro no bairro da Cachoeirinha, ambas

necessitando de reforma completa. São unidades antigas, que já não atendem as

necessidades de acessibilidade, com espaços pequenos que não comportam o número de

alunos, com graves problemas na estrutura física, principalmente nos telhados. A escola

que atende os alunos do bairro da Rosa Mendes, EMEF João Batista Moreira, também

está com graves problemas na estrutura, precisando de reforma completa.

Nas escolas que atendem os alunos na zona urbana, seus maiores problemas são de

adequação de espaço.

EMEF Profª Othília Fornari de Lima necessita ampliar seus espaços, com

construção de mais salas para laboratório, sala de informática e sala de recursos, bem

como a construção de uma quadra para uso exclusivo da escola. Adequação do

laboratório de informática.

EMEF Profª Ana Gusson Franco necessita adequação do laboratório de informática,

aquisição para biblioteca da escola, que praticamente inexiste.

29

EMEF Padre Itamar da Silva, reforma do telhado, que se encontra com grandes

problemas de vazamento, adequação do laboratório de informática, aquisição

computadores e impressoras para a secretaria da escola.

EMEIF Luzia Toricelli de Lima, a escola necessita de uma quadra escolar para

atender os alunos da educação infantil e ensino fundamental nos anos iniciais, um

parque adequado para a faixa etária, que não existe. Adequação do laboratório de

informática, aquisição computadores e impressoras para a secretaria da escola.

Formação e valorização dos profissionais do magistério

No município de Pinhalzinho, os docentes atuam na rede privada, estadual e

municipal, cada qual com seus regimes de trabalho e planos de cargo e remuneração.

A rede municipal é regida pela Lei Complementar Nº 5/2009, de 01 de Dezembro

de 2009, que Dispõe sobre a criação do Estatuto do Magistério e Plano de Carreira

do Magistério Público Municipal de Pinhalzinho e dá outras providências, Lei Nº

1298/2011, de 26 de Outubro de 2011, que Dispõe sobre alterações da Lei

Complementar Nº 5/2009, Lei Complementar Nº 4/2012 de 25 de Abril de 2012,

que altera a redação e acrescenta dispositivos que especifica nos termos da Lei

Federal Nº 11.738/08 (piso salarial) à Lei Complementar Nº 05/2009, Lei

Complementar Nº 7/2012, de 21 de Novembro de 2012, que Dispõe sobre

transformação de cargo que especifica.

O município de Pinhalzinho conta com 99% do seu quadro de professores, com

formação em Nível Superior e também um grande número com Pós- graduação ou

cursando.

Não tem como falar em educação de qualidade sem mencionar uma formação

continuada de professores; que já vem sendo considerada, juntamente com a formação

inicial, uma questão fundamental nas políticas públicas para a educação.

Entende-se que a formação inicial se dá a partir da graduação e é base importante

para o exercício da docência. Mas, sendo insuficiente, requer do professor uma atitude

de busca de uma formação continuada, ao longo de todo o exercício profissional. Para a

formação continuada dos docentes, o município faz parcerias com o Estado e a União,

através de formações como PNAIC (Programa Nacional pela Alfabetização na Idade

30

Certa), do MEC, Ler e Escrever do Governo Estadual e Educação Musical, oferecido

com recursos do município.

Através da Lei Complementar Nº 5/2009, de 01 de Dezembro de 2009, nosso

município criou o Estatuto do Magistério e Plano de Carreira do Magistério Público

Municipal de Pinhalzinho. Essa Lei estabelece as normas gerais e disciplinares, deveres,

direitos e demais vantagens do Magistério de Educação Básica de Pinhalzinho, que

compreendem a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e a Educação Especial.

Desde 2008 vigora no país a Lei nº 11.738, que instituiu o piso salarial nacional

para os profissionais do magistério público da educação básica, a conhecida Lei do Piso.

Em nosso município já implantamos a referida Lei desde 2012 (Lei complementar Nº

4/2012 de 25 de Abril de 2012), onde os ocupantes de empregos de docentes cumprem

sua jornada de trabalho da seguinte maneira: 2/3 (dois terços) da carga horária para o

desempenho das atividades de interação com os educandos e 1/3 da jornada dedicado à

preparação de aulas e às demais atividades fora da sala.

Em Pinhalzinho, o acesso à carreira de docente se dá através de Concurso Público,

atendendo assim a uma exigência da Constituição Federal.

Gestão orçamentária e financeira da educação

Recursos Financeiros

De acordo com a legislação pertinente, Constituição Federal de 1988, a Emenda

Constitucional 14, de 1996, a Lei 9.394 (LDB), os Estados são responsáveis pelo

Ensino Fundamental e Médio, enquanto os Municípios têm a responsabilidade sobre a

Educação Infantil (creches e pré escolas), Ensino Fundamental e Educação de Jovens e

Adultos, e a União sobre o Ensino Superior.

No que se refere ao orçamento na área da educação, a Constituição Federal determina

que a União deva aplicar, pelo menos, 18% de sua receita líquida de impostos

(excluídas as transferências) e os Estados, Distrito Federal e os Municípios devem

aplicar, pelo menos, 25% de sua receita líquida de impostos, na manutenção e

desenvolvimento do ensino. Prevê ainda o salário-educação, como fonte adicional de

financiamento na educação básica.

31

O Município conta, atualmente, com fontes fixas de recursos públicos para custear a

educação municipal:

a) 25% dos impostos (IPTU, ISS,ITBI,e IRRF)

b) a transferência do FUNDEB integralmente para a educação básica, 60% da qual para

pagamento de profissionais do magistério em efetivo exercício e no máximo 40% para

despesas em manutenção e desenvolvimento do ensino.

Além dessas, existem transferências legais ou voluntárias do salário educação (QSE),

recursos do PNAE/FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) para a

alimentação escolar, PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar),

Manutenção Educação Infantil (MDS).

Em 2011 houve a inauguração de uma nova unidade escolar para o atendimento de

cerca de 300 alunos, que aumentou o custo com a educação no presente ano. Em 2012

inaugurou-se uma nova unidade de creche, para atendimento de 35 crianças de 6 meses

a 3 anos, aumentando o número de professores de creches em 13 professores.

A partir do ano de 2012, também houve a implementação da Lei n° 11.738, onde se

apresentou um aumento de aproximadamente 27,2% nos números de professores da

rede municipal, com um impacto muito grande na folha de pagamento.

FUNDEB

RECEITAS

Mês 2011 2012 2013 2014 Previsão 2014

1 621.230,81 773.143,54 771.113,96 864.732,57 847.400,71

2 503.598,58 481.871,14 601.810,30 657.547,37 668.136,00

3 579.826,54 562.652,42 583.784,37 651.840,00

4 451.568,60 472.858,29 655.202,06 733.320,00

5 564.057,03 556.573,59 510.770,40 561.301,21

6 443.507,62 489.274,86 716.307,13 798.504,00

7 461.290,25 568.142,44 637.032,10 715.394,40

8 538.412,99 449.419,63 500.928,86 550.486,04

9 443.997,11 502.063,76 584.856,03 651.840,00

10 479.540,48 604.808,14 627.988,38 690.115,63

11 523.225,85 450.981,39 545.229,34 599.169,19

12 527.927,13 560.707,17 619.386,68 680.492,83

Rendimentos 59.920,18 31.393,58 60.071,53 7.644,65 60.000,00

32

TOTAL 6.198.103,17 6.503.889,95 7.414.481,14 1.529.924,59 8.208.000,00

Variação Anual 4,93 14,00 0,00 10,70

Variação Fevereiro 11,57 9,40 10,88

DESPESAS

MAGISTÉRIO 4.171.633,69 4.949.654,88 5.526.747,30 798.405,04 6.450.000,00

MANUTENÇÃO 1.856.023,49 1.554.235,07 1.887.733,84 434.003,50 1.758.000,00

TOTAL 6.027.657,18 6.503.889,95 7.414.481,14 1.232.408,54 8.208.000,00

Mínimo 60% 69,21 76,10 74,54 64,78 78,58

Máximo 40% 30,79 23,90 25,46 35,22 21,42

IMPOSTOS – 25%

Descrição 2011 2012 2013 Fev.2014 Previsão 2014

Receitas de Impostos 13.263.642,59 14.156.735,51 16.144.018,39 3.952.334,96 17.329.000,00

Despesas

- Infantil 238.579,57 665.275,58 804.072,15 196.027,49 698.218,43

- Fundamental 889.715,09 1.296.559,71 1.701.326,34 944.549,42 1.648.781,57

- Retenções Fundeb 20% 2.300.336,99 2.457.896,38 2.760.327,10 751.888,00 2.986.000,00

Total Despesas 3.428.631,65 4.419.731,67 5.265.725,59 1.892.464,91 5.333.000,00

% Impostos 25,85 31,22 32,62 47,88 30,78

QSE – SALÁRIO EDUCAÇÃO

RECEITAS

MÊS 2011 2012 2013 2014 Previsão 2014

1 56.707,74 68.129,75 73.054,20 83.550,66 78.741,26

2 105.841,88 120.229,94 135.836,33 154.030,52 146.410,80

3 61.635,43 69.173,52 80.797,46 87.087,31

4 60.577,85 67.734,45 78.495,70 84.606,36

5 59.429,10 66.767,21 78.533,69 84.647,31

6 60.932,02 67.557,99 80.118,84 86.355,86

7 62.265,77 69.186,54 80.968,48 87.271,64

8 62.185,02 68.677,97 80.531,52 86.800,67

9 64.578,77 70.188,06 81.779,23 88.145,51

10 74.531,85 70.876,85 81.794,81 88.162,30

33

11 65.720,43 70.382,93 83.997,14 90.536,08

12 65.185,69 72.635,28 84.645,50 91.234,91

Rendimentos 34.325,44 12.090,43 9.525,41 1.244,14 10.000,00

TOTAL 833.916,99 893.630,92 1.030.078,31 238.825,32 1.110.000,00

Variação Anual 7,16 15,27 0,00 7,76

Variação Fevereiro 15,88 10,90 13,73

DESPESAS

Construção Creche 428.524,81 292.897,38 0,00 0,00 0,00

Manutenção Infantil 28.970,88 42.346,24 91.274,90 7.410,65 38.000,00

Manutenção Fundamental 112.565,28 292.756,14 142.739,81 9.026,31 83.000,00

Merenda Escolar 289.979,80 323.939,31 495.654,76 67.110,12 520.000,00

Transporte Escolar 0,00 258.181,04 256.920,70 331.430,25 469.000,00

TOTAIS 860.040,77 1.210.120,11 986.590,17 414.977,33 1.110.000,00

34

35

Relacionamos abaixo as necessidades e objetivos para atendimento da rede municipal

de ensino, seja com recursos próprios, do Estado ou da União.

Manutenção da Educação Básica

Dar condições de manter a educação básica, atendendo despesas de pessoal, encargos,

material de consumo e serviços nas escolas e creches.

Aquisição de Material Didático

Adquirir, para utilização dos alunos, material de apoio didático.

Aquisição de equipamento e material permanente para as escolas e creches

Adquirir equipamentos e material permanente para uso nas escolas e creches do

Município.

Conservação e melhoria dos prédios escolares.

Manter em condições de utilização, os prédios onde funcionam as escolas e creches

municipais, inclusive com melhorias como calçamento, muro, cercas, etc.

Construção e ampliação de escolas municipais.

Construção e ampliação de escolas municipais para atendimento à demanda de alunos

da rede municipal de ensino.

Transporte Escolar

Aquisição de veículos para o transporte de alunos da educação básica. Manutenção dos

veículos de transporte escolar. Contrato de prestação de serviços com pessoas físicas e

jurídicas para atender o transporte escolar.

Fornecer transporte gratuito a educação infantil, ao ensino fundamental e médio,

subsidiado para o ensino superior.

Merenda Escolar

36

Objetivo: Prestar assistência aos alunos de ensino fundamental e infantil das escolas e

creches municipais, oferecendo gêneros alimentícios para o preparo da alimentação

escolar. Contrato de prestação de serviços com pessoas físicas e jurídicas para atender a

merenda escolar. Fornecer merenda à educação infantil, ao ensino fundamental e

subsidiado para o ensino médio.

Construção de quadras esportivas

Construir junto às escolas municipais, quadras esportivas para que os alunos

desenvolvam a prática de esportes e educação física.

Aquisição de prédios e/ou construções para instalação de creches

municipais

Construir, adquirir, ampliar ou locar prédios para instalação de creches municipais,

visando atender crianças de 0 a 6 anos.

Cursos Profissionalizantes

Oferecer à população carente, cursos que auxiliem no desenvolvimento profissional.

Cursos de Aperfeiçoamento Profissional

Desenvolver, junto ao pessoal técnico das escolas municipais, cursos de

aperfeiçoamento, visando melhorar sua capacitação profissional.

Auxílio a Entidades

Auxiliar financeiramente, com pessoal e com material, a manutenção de entidades

autorizadas por lei.

Aquisição de Imóveis

Aquisição de imóveis para implantação, instalação, construção e ampliação de prédios,

pátios escolares e quadras polivalentes de esportes.

Aquisição de computadores

37

Aquisição e manutenção de equipamentos necessários para introdução à informática na

vida do educando.

Preenchimento de cargos do magistério municipal

Promover concurso público para prover as necessidades da rede municipal de ensino.

Assistência à saúde

Desenvolver o projeto de educação à saúde em geral, com prioridade oftalmológica e

odontológica de forma educativa e assistencial.

Alfabetização de Jovens e Adultos

Dar continuidade ao processo de alfabetização, contratando professores e ou firmando

os convênios necessários, especialmente para trabalhadores de baixa renda.

Desenvolvimento da Educação Ambiental

Dar continuidade a programas educativos de proteção ao meio ambiente, ao programa

de cultivo de hortas escolares e plantio de árvores nas unidades escolares e

comunidades.

Bibliotecas Escolares

Ampliação, construção e manutenção das bibliotecas escolares, inclusive adquirindo

acervo.

Programas educativos nos currículos escolares

Promover programas de educação para o trânsito, segurança, saúde preventiva, turismo

e ecologia nos currículos escolares.

Criação de projetos alternativos

Criação de projeto alternativo nas escolas, de educação musical, teatro, ações

pedagógicas complementares, etc...

38

PROJETO DE LEI Nº........... DE ..... DE .................... DE 2015.

“Aprova o Plano Municipal de

Educação e dá outras providências.”

ANDERSON LUIS PEREIRA, Prefeito Municipal de Pinhalzinho, Estado de São

Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulgada a

seguinte Lei:

Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de Educação-PME, com vigência de

dez anos, a contar da aprovação desta lei, na forma do Anexo, com vistas ao

cumprimento do disposto no inciso I do artigo 11 da Lei Federal nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, no artigo 2º da Lei Federal nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001,

e na Lei Orgânica do Município de Pinhalzinho.

Art. 2º. São diretrizes do Plano Municipal de Educação-PME:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - superação das desigualdades educacionais;

IV - melhoria da qualidade da educação e do ensino;

V - formação para o trabalho e para a cidadania;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação;

VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país.

VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em

educação, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de

qualidade e equidade;

IX - valorização dos profissionais da educação;

X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à

diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

39

Art. 3º. As metas previstas no Anexo Único integrante desta lei deverão ser

cumpridas no prazo de vigência do Plano Municipal de Educação-PME, desde que

não haja prazo inferior definido para metas específicas.

Art. 4º. As metas previstas no Anexo Único integrante desta lei deverão ter

como referência os censos mais atualizados da educação básica, disponíveis na

data da publicação desta lei.

Art. 5º. O Município deverá promover, em colaboração com o Estado e a

União, a realização de, pelo menos, 2 (duas) conferências de educação da Cidade

até o final da década, com intervalo de até 4 (quatro) anos entre elas, com o

objetivo de avaliar e monitorar a execução do PME - 2015-2024 e subsidiar a

elaboração do próximo Plano Municipal de Educação da Cidade de Pinhalzinho.

Art. 6º. Fica mantido o regime de colaboração entre o Município, o Estado

de São Paulo e a União para a consecução das metas do PME - 2015-2024 e a

implementação das estratégias a serem realizadas.

§ 1º. As estratégias definidas no Anexo Único integrante desta lei não

excluem a adoção de medidas visando formalizar a cooperação entre os entes

federados.

§ 2º. A Diretoria Municipal de Educação, em conjunto com a Comissão de

elaboração do PME e o Conselho Municipal de Educação, deverá avaliar a execução

do Plano Municipal de Educação-PME, e prever mecanismos de acompanhamento

para a consecução das metas do Plano Municipal de Educação-PME 2015-2024.

Art. 7º. Para garantia da equidade educacional, o Município deverá

considerar o atendimento às necessidades específicas da Educação Especial,

assegurando um sistema inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades de

ensino.

Art. 8º. O Plano Municipal de Educação da Cidade de Pinhalzinho

abrangerá, prioritariamente, o Sistema Municipal de Ensino, definindo as metas e

estratégias que atendam às incumbências que lhe forem destinadas por lei.

40

Art.9º. O Município de Pinhalzinho deverá aprovar leis específicas

disciplinando a gestão democrática da educação em seus respectivos âmbitos de

atuação.

Art.10º. O Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos

anuais do Município deverão ser formulados de modo a assegurar a consignação

de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do

Plano Municipal de Educação-PME 2015-2024.

Art. 11º. O Conselho Municipal de Educação deverá acompanhar as ações

do poder executivo tendo em vista o cumprimento dos objetivos, metas e ações

previstos no Anexo I desta lei, emitindo pareceres, orientações e regulamentações

necessárias à concretização do Plano Municipal de Educação-PME.

Art. 12. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as

disposições em contrário.

Pinhalzinho___, maio de 2015.

Anderson Luis Pereira

Prefeito Municipal

41

ANEXO I

METAS E ESTRATÉGIAS DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE

PINHALZINHO-SP

Meta 1: garantir a continuidade da universalização da educação infantil na pré-

escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de

educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por

cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PME,

preservando as especificidades da educação infantil na organização das redes

escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em

estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade, e a

articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do (a) aluno(a) de 6

(seis) anos de idade no ensino fundamental.

Estratégias:

1.1) definir, em regime de colaboração entre a União e o Estado, metas para expandir a

rede pública de educação infantil segundo padrão nacional de qualidade, considerando

as peculiaridades locais;

1.2) Construir: POLO DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL na

zona urbana com prédio próprio e adequado para atender às crianças de 3 (três) a 5

(cinco) anos de modo integral (processual) com salas e mobiliários adequados

contemplando ainda os critérios de acessibilidade, sanitários, refeitório, salas: vídeo,

biblioteca, reuniões, sala dos professores, espaços culturais para experimentação,

exploração e vivências lúdicas e dirigidas em grupo (teatro, dança, arte) cozinha

pedagógica, área de lazer com brinquedos e plantas, área para prática de esportes; em 2

(dois) anos de vigência deste PME;

1.3) CONSTRUÇÃO DE CRECHE ESCOLA NA ZONA RURAL que mantém a

Educação Infantil, em no mínimo 4 anos, nos bairros da Cachoeirinha e Aparecidinha;

com projetos arquitetônicos e os mobiliários adequados à faixa etária, contemplando

ainda os critérios de acessibilidade;

42

1.3) ampliar o número de classes nas escolas que disponham de espaço físico;

1.4) Implantar um sistema municipal de informações, acompanhamento e

monitoramento do acesso e da permanência mapeando e cadastrando todas as crianças

de 0 a 5 anos, em parceria com órgãos municipais: saúde, assistência social, Conselho

Tutelar e demais instituições públicas, durante toda a execução deste PME;

1.5) . Criar o CENTRO DE APOIO AO PROFESSOR E ALUNO (CAPA);

objetivando a capacitação e formação continuada dos profissionais, atendimento as

famílias, acompanhamento da proposta pedagógica da Rede Municipal de Educação,

agilizar e acompanhar os encaminhamentos a especialistas, acompanhar a efetivação

deste plano decenal da educação, atendendo as especificidades locais, na vigência deste

PME;

1.6) implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às

famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com

foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;

1.7) implantar, até o segundo ano de vigência deste PME, avaliação da educação

infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de

qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de

gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores

relevantes;

1.8) Definir no prazo de um ano uma proposta pedagógica de 0 a 5 (de zero a cinco

anos) única com foco no desenvolvimento global da criança e que permita dar

continuidade da mesma nas séries iniciais do Município;

1.9) Estimular e valorizar a formação continuada dos educadores da Rede Municipal de

Educação Infantil, que articulam os avanços mundiais e nacionais de pesquisas da

neurociência ligadas ao processo ensino/aprendizagem, elaboração de currículos,

propostas inovadoras e as novas teorias educacionais no atendimento de 0 a 5 anos,

durante a execução deste PME;

1.10) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das

crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de

43

transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à infância;

1.11) incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das

atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e

as famílias, associações de pais e conselhos escolares;

1.12) oferecer e estimular de forma gradativa o acesso à educação infantil em tempo

integral, para todas as crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, conforme estabelecido nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

Meta 2: garantir a continuidade da universalização do ensino fundamental de 9

(nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que

pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na

idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

Estratégias:

2.1) criar e implementar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos

alunos do ensino fundamental;

2.2) reduzir as taxas de evasão e reprovação e aprimorar mecanismos de

acompanhamento da frequência dos alunos, identificando os motivos das ausências da

baixa frequência;

2.3) oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos educandos e de estímulo às

habilidades, por meio da ampliação do tempo de permanência do aluno na escola;

2.4) realizar avaliação externa e posteriores orientações de atuação, para superação das

dificuldades;

2.5) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do

aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem

como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos alunos, em

colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e

proteção à infância, adolescência e juventude;

44

2.6) promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com

órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e

juventude;

2.7) desenvolver e/ou buscar em outras redes tecnologias pedagógicas que combinem,

de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e

o ambiente comunitário, considerando as especificidades da educação especial e das

escolas do campo;

2.8) promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de

garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos alunos dentro e

fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de criação

e difusão cultural;

2.9) incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das

atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e

as famílias, associações de pais e conselhos escolares;

2.10) organizar a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais, para as

populações do campo, nas próprias comunidades e oferecer transporte escolar de

qualidade onde for necessário;

2.11) oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos estudantes e de estímulo a

habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais;

2.12) promover atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas nas

escolas, interligadas a um plano de disseminação do desporto educacional e de

desenvolvimento esportivo nacional.

2.13) estimular o intercâmbio entre alunos, professores, e escolas para socialização de

experiências e desenvolvimento de parcerias.

Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15

(quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste

PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por

cento).

45

Estratégias:

3.1) garantir a fruição de bens e espaços culturais de responsabilidade do município, de

forma regular, bem como contribuir com a ampliação da prática desportiva, integrada ao

currículo escolar;

3.2) manter e ampliar programas e ações de correções de fluxo durante o ensino

fundamental, por meio do acompanhamento individualizado do aluno com rendimento

escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno

complementar, estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo

no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade;

3.3) estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnológicas e

científicas, oferecendo transporte gratuito.

3.4) assegurar em regime de colaboração com a União e o Estado, a oferta de merenda

escolar a todos os alunos do ensino médio, e o transporte escolar para os alunos do

Campo.

Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional

especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de

sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas

ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Estratégias:

4.1) contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, as

matrículas dos estudantes da educação regular da rede pública que recebam atendimento

educacional especializado complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo

dessas matrículas na educação básica regular.

4.2) oferecer material de apoio de acordo com a necessidade e o tipo de deficiência;

46

4.3) implantar em colaboração com a união e o estado, ao longo deste PME, salas de

recursos multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores para o

atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do campo de acordo com a

demanda manifesta.

4.4) assegurar a aquisição de equipamentos e materiais necessários para o

desenvolvimento dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades;

4.5) eliminar barreiras arquitetônicas de acesso;

4.6) adquirir mobiliário adaptado para os que dele necessitem:

4.7) garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob

alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o

atendimento educacional especializado;

4.8) ampliar as equipes de profissionais da educação para atender à demanda do

processo de escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores

do atendimento educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares,

tradutores e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos, professores de

Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngues;

4.9) incluir nos cursos de formação continuada para profissionais da educação,

temáticas relacionadas ao atendimento educacional de alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

4.10) celebrar parcerias com serviços de saúde, para atendimento clínico e terapêutico

dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento;

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do

ensino fundamental.

Estratégias

47

5.1) estruturar, no âmbito do Departamento de Educação, os processos pedagógicos de

alfabetização, nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as

estratégias desenvolvidas na educação infantil, com qualificação e valorização dos

professores alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a

alfabetização plena de todas as crianças;

5.2) estabelecer expectativas e metas de aprendizagem para cada ano do ciclo;

5.3) instituir instrumentos de avaliação periódicos e específicos para aferir a

alfabetização das crianças, bem como estimular as escolas a criarem os respectivos

instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para

alfabetizar todos os alunos até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

5.4) orientar a utilização dos resultados obtidos nas avaliações internas e externas, a fim

de superar as dificuldades de aprendizagem;

5.5) fomentar a estruturação do ensino fundamental de nove anos, com foco na

organização de ciclo de alfabetização com duração de três anos, a fim de garantir a

alfabetização plena de todas as crianças, no máximo, até o terceiro ano;

5.6) promover e estimular a formação inicial e continuada de professores para a

alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e

práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a participação dos professores em cursos

de pós-graduação e ações de formação continuada de professores para a alfabetização;

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por

cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por

cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

Estratégias

6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo

integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares,

inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na

escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias

48

durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em

uma única escola;

6.2) buscar, em regime de colaboração, recursos para construção de escolas com padrão

arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral:

6.3) aderir, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação

das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios,

inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios,

cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de

material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo

integral;

6.4) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola,

direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com

atividades recreativas, esportivas e culturais. Promovendo a articulação da escola com

os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos,

como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques;

6.5) atender às escolas do campo ofertando atividades de educação em tempo integral

nas áreas esportiva, cultural e de lazer, voltadas para a realidade local;

6.6) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4

(quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado

complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria

escola ou em instituições especializadas;

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades. Com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir

as seguintes médias municipais para o Ideb:

49

Estratégias:

7.1) construir padrões e indicadores da qualidade da educação , dando-lhes publicidade

e transparência;

7.2) dar publicidade e transparência aos processos e resultados da avaliação da

qualidade da educação;

7.3) assegurar que:

a) no quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por cento) dos

alunos do ensino fundamental tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em

relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de

estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, o nível desejável;

b) no último ano de vigência deste PME, todos os estudantes do ensino fundamental

tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo

menos, o nível desejável;

7.4) estabelecer mecanismos de incentivo à permanência dos professores e equipe

técnica nas unidades educacionais, garantindo o desenvolvimento e a continuidade do

trabalho pedagógico coletivo;

7.5) Incentivar a dedicação exclusiva dos professores a uma única unidade escolar;

7.6) realizar a Prova da Municipal, semestralmente;

IDEB Observad

o

Observad

o

Meta

projetada

Meta

projetada

Meta

projetada

Meta

projetada

2011 2013 2015 2017 2019 2021

Anos iniciais do

Ensino

Fundamental

4.8 5.6 6.2 6.4 6.7 6.9

Anos Finais do

Ensino

Fundamental

4.5 4.9 4.9 5.2 5.4 5.7

50

7.7) combinar processos de avaliação do sistema Municipal de ensino com os demais

indicadores ( IDEB, Prova Brasil, Saresp, ANA) disponibilizando para a comunidade

escolar, para fins de avaliação das dificuldades existentes, de modo a propor melhorias

para o sistema de ensino;

7.8) analisar os resultados obtidos nas avaliações externas e interna, e proceder ao

levantamento dos conteúdos de maior dificuldade;

7.9) ofertar estudos de recuperação contínua, e paralela quando necessário;

7.10) oferecer material de apoio para superação das dificuldades dos alunos;

7.11) garantir a manutenção e adequação dos espaços físicos, materiais e equipamentos

nas unidades educacionais;

7.12) prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para utilização pedagógica

no ambiente escolar a todas as escolas de ensino fundamental e da Rede Municipal de

Ensino de Pinhalzinho;

7.13) ampliar o acervo e as atividades das salas de leitura das escolas municipais, para

favorecer o desenvolvimento das competências leitora e escritora dos alunos;

7.14) efetivar o regime de colaboração com os entes federados e desenvolver estratégias

intersetoriais nas políticas públicas, visando à garantia de igualdade no acesso, na

permanência e no sucesso da aprendizagem, bem como de qualidade para todos na

oferta da educação básica.

7.15) garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo

desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos

sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das

providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente

escolar dotado de segurança para a comunidade, bem como incluir na proposta

pedagógica de 2016 em diante, as medidas necessárias para aplicação da Lei Nº

1.154/09 e Lei Nº 1.238/2010;

7.16) promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local e

regional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social,

51

esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como

condição para a melhoria da qualidade educacional;

7.17) mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal

com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação

seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o

cumprimento das políticas públicas educacionais;

Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e

quatro) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último

ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, e dos 25% (vinte e

cinco por cento) mais pobres, com vistas à redução da desigualdade educacional:

Estratégias:

8.1) ampliar a oferta de cursos de educação de jovens e adultos em parceria com a

União e o Estado para aqueles que não tiveram acesso na idade própria;

8.2) ampliar a oferta de cursos de educação profissional técnica em parceria com a

União e o Estado, promovendo a articulação entre educação e mundo do trabalho.

Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para

93,5% até 2016 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a

taxa de analfabetismo funcional:

Estratégias:

9.1) implementar, em colaboração com a União e com o Estado, ações de alfabetização

de jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização básica;

9.2) criar no âmbito do município, mecanismos de apoio e incentivo, para jovens e

adultos que frequentarem cursos de alfabetização;

Meta 10: articular com as redes Estadual e Federal oferta de matrículas de

educação de jovens e adultos, no ensino fundamental, na forma integrada à

educação profissional:

52

Estratégias:

10.1) estabelecer parcerias com os Governos Federal e Estadual, para ampliar a oferta

de cursos de educação profissional;

Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,

assegurando a qualidade da oferta:

Estratégias:

11.1) estabelecer parcerias com os Governos Federal e Estadual, para ampliar a oferta

de cursos de educação profissional;

Meta 12: Contribuir com os Governos Federal e Estadual para elevar a taxa bruta

de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da

população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade na oferta.

Meta 13: Contribuir com os Governos Federal e Estadual para elevar a qualidade

da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas

instituições de educação superior para, no mínimo, 75% do corpo docente em

efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.

Meta 14: Contribuir com os Governos Federal e Estadual para elevar

gradualmente o número de matrículas na pós-graduação “stricto sensu,” com

vistas à consecução da meta nacional de titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil

doutores.

Meta 15: Garantir, em regime de colaboração com a União e o Estado de São

Paulo, que, até 2018, todos os professores da educação básica da Rede Municipal

de Ensino possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de

licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Estratégias:

15.1) estabelecer parcerias com universidades para a oferta de cursos de nível superior

para educadores da Rede Municipal de Ensino;

53

15.2) estabelecer parcerias com universidades para a oferta de cursos de especialização

ou pós-graduação.

Meta 16: Formar, até 2018, 50% dos professores da educação básica em nível de

pós-graduação “lato” e “stricto sensu” e garantir, para todos, formação

continuada em sua área de atuação.

Estratégias:

- oferecer cursos de formação continuada para os professores da Rede Municipal de

Ensino;

Meta 17: Valorizar o profissional do magistério público da educação básica,

aproximando gradativamente seu rendimento médio até a equiparação aos demais

profissionais dos quadros com escolaridade equivalente.

Estratégias:

17.1) assegurar aos profissionais da educação a oportunidade de frequentar cursos de

formação continuada, de graduação e de pós-graduação, “lato” e “stricto sensu”;

17.2) implantar política de melhoria das condições de trabalho dos profissionais da

educação;

17.3) instituir mecanismos de melhoria da remuneração dos profissionais da educação.

Meta 18: assegurar, no prazo de dois anos, a adequação do plano de carreira para

os profissionais da educação municipal.

Estratégias:

18.1) estruturar o sistema municipal de ensino, buscando atingir, em seu quadro de

profissionais do magistério, 90% de servidores efetivos, em exercício na Rede

Municipal de Ensino;

Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito municipal,

nomeação de diretores de escola, vinculada a critérios técnicos de mérito e

desempenho e à participação da comunidade escolar na escolha.

54

Estratégias:

19.1) oferecer cursos de formação inicial para Gestores Educacionais, abrangendo temas

de sua prática cotidiana e de gestão democrática;

19.2) assegurar formação continuada aos Gestores Educacionais.

Meta 20: aumentar o investimento municipal em educação gradativamente,

acompanhando o crescimento do investimento nacional.

20.1) Compartilhar responsabilidades, a partir das funções constitucionais entre cada

sistema, visando a alcançar as metas estabelecidas neste Plano.

20.2) Apoiar e incentivar a criação de Unidades Executoras em todas as Unidades

Educativas, da Rede Pública de Ensino.

20.3) Promover medidas administrativas, que assegurem a permanência de profissionais

qualificados, com experiência e bom desempenho, no quadro do Departamento de

Educação.

20.4) Desenvolver e apoiar programas de gestão, que possibilitem a destinação de

recursos, para atividades que incentivem a descentralização e a autonomia da escola.

20.5)Apoiar técnica e financeiramente as Unidades Educativas, no processo de

elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 1999.

BRASIL.Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394 de 20 de dezembro

de 1996.

BRASIL. Lei nº 11.738, de 16 de Julho de 2008

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação 2014-

2024

ORIENTAÇÕES CURRICULARES : expectativas de aprendizagens e orientações

didáticas para Educação Infantil / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo : SME

/ DOT, 2007.