27
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O FRACASSO ESCOLAR VISTO ATRAVÉS DO CONTEXTO SOCIAL DA ESCOLA MOIZES GENERINO DA SILVA ORIENTADORA: PROFª PRISCILA BARCELLOS RECIFE – PE JULHO / 2009 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · educação. Os estudos iniciados, permitiram-nos uma reflexão à nossa própria prática de ensino, de maneira que nos norteará

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O FRACASSO ESCOLAR VISTO ATRAVÉS DO CONTEXTO SOCIAL DA ESCOLA

MOIZES GENERINO DA SILVA

ORIENTADORA:

PROFª PRISCILA BARCELLOS

RECIFE – PE JULHO / 2009

DOCU

MENTO

PRO

TEGID

O PEL

A LE

I DE D

IREIT

O AUTO

RAL

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O FRACASSO ESCOLAR VISTO ATRAVÉS DO CONTEXTO SOCIAL DA ESCOLA

MOIZES GENERINO DA SILVA .

RECIFE – PE JULHO / 2009

Monografia apresentada no curso de Especialização em Psicopedagogia na Universidade Cândido Mendes. Como requisito para obtenção do Título de Especialista em Psicopedagogia

DEDICATÓRIA Qualquer coisa quando é feia com sabedoria, sentimos a presença de Deus,

por este motivo se torna real nossas lutas e conquistas e o nosso mundo se

enche de amor, liberdade, igualdade, justiça e fraternidade. Tudo isso só

chegará a ser verdade quando as pessoas tornarem a educação como ponto

primordial à vida do ser humano.

Dedicamos este estudo àqueles que foram objetos de nosso trabalho e aqueles

que um dia podem vir a ser o futuro dessa nação: a classe estudantil.

A todos que apesar das dificuldades conseguem ser diferentes e mostrar ao

mundo que são capazes de quebrar paradigmas estabelecidos por uma

sociedade preconceituosa, hipócrita e que não quer enxergar nossos

horizontes.

A eles nossa admiração.

A DEUS, sabedoria absoluta, inspirador maior, que nos deu força de vontade e

perseverança para chegarmos aqui.

AGRADECIMENTOS A DEUS toda glória, honra e louvor, por que só ELE nos capacita e nos

dar a inteligência para realizar grandes obras. ELE é tudo e sem nada

podemos fazer.

A todos aqueles que de uma forma ou de outra, colaboraram para

realização deste trabalho, meus sinceros agradecimentos.

Ao meu amigo Anderson Santana, que sempre está ao meu lado dando

apoio e incentivo para o meu crescimento acadêmico.

A nossa orientadora professora Priscila, por sua dedicação,

compreensão e carinho na elaboração deste trabalho, meus sinceros

agradecimentos.

RESUMO

Este trabalho monográfico teve como principal objetivo refletir sobre a

prática docente enquanto professor educador, em especial no que diz respeito

a relação professor-aluno, que interfere no sucesso ou no insucesso escolar.

Essa reflexão através de textos teóricos consiste nas mudanças em nossas

atitudes e/ou comportamentos em relação ao trabalho direto com o aluno. Na

sua estrutura é composto por capítulos, conteúdo e parte teórica que busca

introduzir o leitor a complexidade do fenômeno de fracasso escolar no interior

da escola. Num segundo momento, aborda o rosto do fracasso escolar e do

sucesso escolar dentro da sociedade, sem, contudo perder de vista a relação

intrínseca que acerca da abordagem feitas nos capítulos subseqüentes.

Usamos como estratégias metodológicas, observações em sala de aula,

aplicação de questionamento junto aos professores e leituras diárias de autores

interessado no assunto Fracasso Escolar. A partir dessas leituras foi elaborado

referencial teórico que norteou este trabalho monográfico, que apresenta

descrição e análise de pesquisa de campo. Os resultados desses estudos

mostraram que devemos permanecer em buscas de respostas, uma vez que,

estes estudos nos deram subsídios para novos pesquisadores continuar em

busca de soluções ou de pelo menos amenizar esse problema cruciante na

educação. Os estudos iniciados, permitiram-nos uma reflexão à nossa própria

prática de ensino, de maneira que nos norteará nas decisões de uma proposta

pedagógica séria e coerente com a nossa visão de mundo diferente da

adquirida anteriormente. Expõe e analisa o resultado da pesquisa numa

abordagem institucional do fracasso como instituição, seus valores, métodos e

didática.

Palavras-chave: aprendizagem, fracasso escolar, estímulo

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................07

CAPÍTULO I.......................................................................................................08

A Escola Inserida na Sociedade e a Função Social..........................................08

CAPÍTULO II......................................................................................................11

Analisando o Fracasso Escolar.........................................................................11

2.1 Fatores intra-escolar

2.2 Diferenças culturais e/ou sociais

2.3 Fator afetivo-emocional

CAPÍTULO III.....................................................................................................16

Buscando o Sucesso Escolar: Um olhar da Escola...........................................16

CAPÍTULO IV.....................................................................................................19

Materiais e Métodos...........................................................................................19

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................23

BIBIOGRÁFIA....................................................................................................25

APÊNDICES......................................................................................................27

INTRODUÇÃO A auto-estima envolve a auto-eficiência e auto-respeito, que decorrem

de tudo que nos provoque insegurança. Assim a escola deverá ser um

ambiente estimulador onde todos deverão ser tratados com atenção, carinho,

justiça e respeito. A falta de incentivo e estímulo tem feito com que muitos

garotinhos, desistam e fracassem no seu contexto escolar, pois, situações

como estas abalam a nossa auto-estima.

É importante ressaltar, que segundo vários estudiosos desse assunto,

quando a aprendizagem se torna uma experiência dolorosa, ocorre um

bloqueio emocional. Todavia, desbloquear essas emoções negativas no aluno,

é tarefa do professor, emoção que pode se agravar criando aversão à escola.

Onde, o professor tem a tarefa de fortalecer a auto-estima e propiciar ao aluno,

o alcance do sucesso nas atividades escolares.

O presente trabalho, destaca um dos mais complexos problemas da

educação brasileira: O Fracasso Escolar, que se torna “doença” no sistema

educacional, pois, dentre os muitos prejuízos subjazem, alguns que nem

sempre são discutidos com maior clareza. Nesse caso, Analisando os dados

que se referem ao fracasso na E.M. Pres. Tancredo Neves.

Tomando conhecimento dos números que nos mostram a evasão,

reprovação e repetência desta escola, chega-se aos resultados aqui relatados:

no ano 2002, foram matriculados 915 alunos, onde dentre esses alunos, 659

foram aprovados, 173 evadidos, 64 reprovados, conforme mostra a tabela,

cujos dados foram fornecidos pela estatística do censo escolar 2003, da

referida escola.

Focalizando nossa análise nesses números, podemos constatar quão

gritantes é a necessidades de se avaliar essas questões ligadas ao fracasso

escolar, na tentativa de encontrar respostas que proporcionem uma reflexão

sobre a questão ora discutida.

CAPÍTULO I A ESCOLA INSERIDA NA SOCIEDADE E A FUNÇÃO SOCIOAL

A escola é uma instituição, um tipo de sociedade organizada, com

intenções pré-elaboradas. Analisando a educação praticada em nossas

escolas, vemos que existem falhas no processo educativo, falhas essas que

começam com professores em sala de aula, sem uma formação acadêmica

adequada, prédios sem estrutura física para funcionar. A educação não é só

um fato social, mas é também fator de ordem consciente, onde determina as

possibilidades da educação com quantidade e qualidade.

A educação escolar é compreendida como forma de reproduzir o modo

de ser do educando e a sua concepção de mundo, através de trocas de

experiências, de conhecimentos medidos pelo professor educador. Logo, surge

a preocupação: Quem é esse professor educador? Acreditamos ser alguém

com crenças formadas, valores e ética profissional.

Baseada nas palavras de Gadotti (1996), a sociedade contemporânea

foi instituída a base da posse organizada do conhecimento, dividida em: os que

sabem e os que não sabem. Com essa estrutura de sociedade, os que sabem,

é os que podem falar, agir, tomar decisões, interferir dirigir e opinar sobre a

vida social; por outro lado, os que não possuem o saber, não terão o poder de

liderar, uma vez que “os donos do saber” detêm o controle do processo

educacional e são capazes de impedir a posse dos instrumentos do saber,

chegando a limitar o conhecimento para os que procuram crescer

intelectualmente. Há sempre uma intenção escamoteada, nas idéias dos

“donos do saber".

Desse modo, parece que está muito longe da educação transformar,

reconstruir uma sociedade mais justa, pois, tudo através da educação acontece

morosamente, isto acontece, em virtude de nossa educação ter sido a

princípio, administrada de forma rígida, conservadora e autoritária, que só

pensava numa forma de educação voltada para os interesses da Igreja

Católica. Uma forma de educação de caráter verbalista, retórica, memorística e

repetitiva, que estimulava a competição dos educandos por meio de prêmios e

castigos. A escola é um espaço institucional disputado tanto pela classe

dominante, como pela classe dominada. A primeira, com intenções e interesse

a seu favor, sempre em busca de benefícios próprios, como: organizar uma

escola para qualificar mão de obra, tornando os seus protagonista submisso. A

segunda com intenções de mudar, melhorar de vida também têm seus próprios

interesses em relação à escola. Com interesses apostos, a classe dominante e

a classe dominada, criam conflitos, uma luta de classes dentro da escola, que

por sua vez, atende aos interesses da classe dominante, criando no seu interior

mecanismo de exclusão, que atinge apenas a classe trabalhadora.

Nesta visão de sociedade, segundo GADOTTI – (1996), onde existem

dominados e dominantes, no meio está escola, que por sua vez, atende aos

anseios da classe dominante, rotula os dominados, diferencia a metodologia de

ensino e os conteúdos. O que vem acontecendo no âmbito escolar quando à

prática de ensino de alguns professores, que ensinam em uma escola privada

e em escola pública é a diferenciação no método de trabalho de uma escola

para outra, onde na escola privada ele dá o seu “próprio sangue”, quando

chega na escola pública, dá “qualquer coisa”, depois, a prática desse professor

é colocar a culpa do fracasso escolar no aluno, isentando-se da culpa, mas,

sabemos que em sua maioria, o educador não contribui para o desempenho

escolar desse aluno.

A escola, ainda em sua prática de ensino, não faz a ponte entre o

conhecimento de mundo do aluno e ensino científico, ela prefere esquecer o

social do aluno e só repassar conteúdo. De acordo com estudiosos do assunto,

a prática pedagógica diferenciada, causa má qualidade de ensino, em

conseqüência disto, o aluno é levado ao fracasso escolar.

A atividade docente faz parte do processo educativo, prática essa que

prepara ou não os membros da sociedade para participação na vida social, isso

depende muito da ética profissional do professor. Logo, em decorrência dessa

atividade docente, surge a prática educativa, que por ser uma atividade

humana, é repleta de intenções e necessária a nossa existência.

Diferenciando-se através de sua cultura, seus costumes, cada

sociedade necessita formar seus indivíduos, para seu crescimento intelectual,

desenvolvimento de suas capacidades físicas, econômicas, sócio-educativas e

profissionais, contudo, para uma vida ativa e transformadora. Como diz

Libaneo (1994, 17), “não há sociedade sem prática educativa, nem prática

educativa sem sociedade”, com essas colocações, confirmamos nosso

entendimento que é através da prática educativa do professor que tentaremos

modificar a sociedade nas áreas sócio-econômico-cultual.

A educação sendo concebida de forma intencional, é usada para

suscitar idéias, conhecimentos, valores, atitudes e comportamentos, logo, se

torna impossível uma sociedade como a nossa, com o progresso dos

conhecimentos científicos e técnicos, com a participação efetiva do homem nas

decisões político-educacionais, que a educação escolar, não se dê de forma

intencional.

Nessa concepção de educação, segundo o auto citado, nascem as

desigualdade entre os homens, que retrata para nós a própria desigualdade

pelo lado econômico, onde determina as condições de vida dos indivíduos e

em conseqüência disso, a diferenciação à educação.

Uma educação diferenciada em relação à classe trabalhadora, que

recebe uma educação deficiente, que visa apenas prepará-las para o trabalho

físico e para atitudes conformistas. Com isso, vemos quão grande é a

responsabilidade social do professor e da escola, uma vez que, direciona a

concepção de vida e de sociedade que se que ter.

CAPÍTULO II

ANALIZANDO O FRACASSO ESCOLAR

A escola está inserida na sociedade, dela fazendo parte e tenho a

problemática do fracasso escolar, hoje, discutida a parte de diversos aspectos:

sociais, econômicos, culturais, psicológicos e biológicos. Contudo torna-se

mister dar ênfase ao processo interno da sala de aula, a importância no

relacionamento professor-aluno-conhecimento, na construção do rendimento

satisfatório ou insatisfatório.

Vemos que o erro e a injustiça que se pode cometer ao se culpar o

aluno em qual que caso de insucesso escolar e deixar de analisar cada

situação de maneira mais critica e abrangente , considerando-se a dimensão

política e filosófica da educação, a situação da escola e a responsabilidade do

professor, é professor, é desconhecer todos esses aspectos.

Nesta ótica, Weiss, (1992, 2), afirmar: que “o fracasso escola é uma

resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou demanda da escola” .

Olhando por um lado,vemos que a falta de estímulo no processo cognitivo é

resultado também da má qualidade de ensino, que a escola evidencia como

problema exclusivo do aluno para esconder o seu próprio fracasso. A prática da

escola é colocar a culpa do fracasso escolar no aluno, isentando-se da culpa,

mas sabemos que a prática dos educadores em não contribuir para o

desempenho escolarsatisfatório favorece ao fracasso escolar, assim assinala;

Os fatores que causam a dificuldade de dificuldade de aprendizagem

são multi-determinados, ou seja, hã várias causas associadas na visão de

A culpa ainda é, em grande parte, atribuída a problemas individuais dos alunos, haja vista a reação dos professores às questões específicas do ensino, onde predomina o padrão conservador que se utiliza da estratégia de colocar a culpa na vítima pelo próprio fracasso. ( SCOZ, 2001, 7)

Oliveira (2000). Dentre elas agrupamos as mais freqüentes, a partir desse

estudo:

2.1. Fatores intra-escolares

Incluindo aqui, os currículos inadequados, critérios de avaliação,

metodologia, relacionamento professor-aluno.

Na nossa concepção, a escola deve exercer o papel social de inclusão

dos alunos com dificuldades escolares, que na maioria das vezes são oriundos

de baixas camadas populares . Além disso, a escola deve favorecer o

desenvolvimento integral do aluno procurando sempre descobrir e minimizar as

causas do fracasso escolar, que na maioria das vezes, é causada pela prática

pedagógica diferenciada, pois, “má qualidade do ensino provoca um

desestímulo na busca do conhecimento” – Weiss (1992, 4).

O respeito às diferenças individuais favorecem situações de

aprendizagem, também, um bom relacionamento entre professor e aluno, leva

a essa mesma situação, no entanto, se torna um fator de fundamental

importância no processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação, também é um fator relevante no processo de aprendizagem, uma

vez que ela incide diretamente no fracasso escolar, pois, esta funciona como

foco de motivação e construção de autoconceito e, é vista como uma vertente

que contribui para a superação do fracasso escolar.

2.2. Diferenças culturais e/ou sociais:

A falta de estímulo e motivação dos alunos de classe sociais menos

favorecidas, tanto econômica quanto cultural, interfere no processo de

aprendizagem, levando o aluno a obter resultados insatisfatórios.

A desigualdade social, na maioria das vezes, é reproduzida no meio

ambiente da sala de aula como forma de justificar o fracasso escolar de alunos

de classes sociais populares, como se observa na afirmação de Scoz (2000, 7),

as desigualdades sociais, dissimuladas sob o véu das supostas pessoas,

colocavam a psicologia em destaque, subsidiando as escolas para justificar o

acesso desigual dos alunos a graus mais avançados. Na verdade, a escola

deverá buscar ações capazes de reverter aos altos índices de fracasso escolar.

2.3. Fator afetivo – emocional:

Na medida em que a escolar rotula suas experiências de fracasso, o

aluno começa a demonstrar inibição, insegurança e desinteresse pela escola,

pois, a baixa autonomia acarreta problemas na aprendizagem e

conseqüentemente na adaptação escolar.

Neste sentido, Fini (2000, 73), nos mostra que “o ensino de má

qualidade, o preconceito e o estigma podem contribuir para que o aluno

apresente rendimento insuficiente e acabe por ser reprovado”.

A autora afirma ainda, “quando as experiências de fracasso se sucedem, pode

ocorrer uma generalização para outras situações: o aluno fracassa em

matemática e pode passar a se considerar incapaz em toda atividade escolar”.

Fini (2000, 74).

A ação docente no cotidiano escolar é um dos eixos transformadores

que poderá fortalecer as concepções dominantes na escola, articuladas ao

processo de seleção e exclusão social.

Na acepção de Esteban (1992, 77), cria-se a ideologia de que os bons

alunos alcançaram as melhores posições sociais, em função de méritos

pessoais. Pela mesma lógica que responsabiliza os que fracassam pelo seu

próprio fracasso, por falta de méritos individuais. Neste caso, segundo a

mesma autora, o fracasso escolar é usado para justificar a hierarquização

social, portanto, é necessário que se redefina o fracasso escolar a partir da

releitura da prática docente no cotidiano da sala de aula, pois assim, como a

ação do professor contribui para o êxito do aluno, também contribui para o

fracasso.

Para Garcia (1992), vários pré-conceitos permeiam o ambiente escolar

quando a escola reproduz a ideologia de dominação do estado, escamoteando

o fracasso escolar, a partir da busca da homogeneidade, naturalidade ou

prontidão que se opõem a heterogeneidade defendida por Vygotsky (apud Cool

et al. 1997), no seu conceito de zona de desenvolvimento proximal, que enfoca

a importância da interação entre os sujeitos. Assim sendo, “a escola não

cumpre o que deveria ser o seu principal papel de permitir a reapropriação

coletiva do conhecimento”. Esteban (1992, 78).

Na obra citada, comenta ainda a este respeito: em geral a escola da ao

“erro”, representação do não saber, a conotação de fracasso. Em face de meta

do acerto, evita-o, negando todo o seu valor pedagógico. O “erro”, marca o

aluno como “aquele que não consegue aprender”, aquele que é estigmatizado,

portanto, ganha o rótulo de incompetente. O “erro” inevitável ao processo de

aprendizagem, torna-se negativo, inviabilizando que a criança vivencie e

expresse seu real processo de aprendizagem e desenvolvimento. Tal visão é

decorrente de impossibilidade de se visualizar o “erro” como parte do processo

de construção de conhecimentos.

Neste contexto, a escola escamoteia o fracasso escolar sobre a égide

do erro, em vez de utilizá-lo como fonte de construção de sucesso do aluno,

que se constitui um grande desafio para o educador, especialmente na escola

pública.

Esteban (1996, 80), observa que: a superação do fracasso escolar

requer um novo paradigma de aprendizagem, desenvolvimento e avaliação que

incorporam a dimensão social da ação escolar. A ruptura com modelo

dominante e a construção de novos paradigmas estão ligados a possibilidade

de um professor identificar a contradição fundamental de problema da não

alfabetização de seus alunos.

É certo que não podemos viver em busca de culpados para o fracasso

escolar, como também, não podemos esbarrar ou recuar diante dos primeiros

obstáculos, mas devemos buscar apoio na ação coletiva, para assim fortalecer

o rendimento escolar satisfatório.

Fini (2001), destaca que o não aprender, ou até mesmo o rendimento

insatisfatório, pode desencadear preconceito responsáveis pela estigmatização

e pela baixa auto-estima. A exemplo disso podemos citar alunos que fracassam

reiteradas vezes, logo, passam a se considerar incapazes.

A prática da repetência escolar não assegura a aprendizagem, pelo

contrário, serve como forte indicador para evasão escolar.

Analisando a repetência como fator desanimador de fracasso, tomemos

como referencial, Torres (2000, 12), “a repetência é a ‘solução’ interna que o

sistema escolar encontrou para lidar com o problema da não aprendizagem ou

má qualidade de tal aprendizagem”. O professor não pode atuar em sala de

aula baseando-se apenas nas suas crenças pedagógicas, teorias implícitas e

idéias. É necessário compreender os processos cognitivos e afetivos para que

aconteçam aprendizagens diferenciadas, isso é possível, através de atividades

mediadoras centradas no aluno.

Ressaltamos que a aprendizagem não depende exclusivamente do

aluno, demanda que a prática didática garanta condições para que essa atitude

favorável se manifeste e prevaleça, para isto, as atividades docentes deveriam

desencadear o sucesso dos alunos. Para tanto, entendemos que a escola na

sua função social deve rever suas posições e proporcionar aos seus

professores a oportunidade da busca desse sucesso.

CAPÍTULO III

BUSCANDO O SUCESSO ESCOLAR: UM OLHAR DA ESCOLA

Concebemos a escola como um tipo da sociedade, com espaço próprio

para se praticar educação sólida, com intenções sócio-político-culturais, de

forma um cidadão crítico.

A escola tem como função, ser democrática, garantindo a entrada e

permanência do aluno no âmbito educacional, com isso incentivar o aluno a

praticar e elaborar projetos para que se obtenha uma educação

transformadora, compreendendo o aluno como sujeito de sua própria história e

construtor dos seus conhecimentos.

Com essa abordagem, vemos que, o que está acontecendo hoje, é a

criança de classe economicamente baixa não conseguindo sucesso escolar,

pois, segundo algumas pesquisas, estas crianças são portadoras de inúmeras

deficiências nas várias áreas do seu desenvolvimento bio-psicosocial, essa

pesquisa só vem contribuir para veiculação de uma imagem negativa da

criança de “classe baixa”.

Acontece que, a criança de classe pobre, vive em cultura diferente, fala

uma linguagem diferente, resolve problemas de forma diferente, mas a escola

não aproveita o social desta criança, não parte desta incógnita para se chegar

a um resultado satisfatório, logo, o que acontece em conseqüência disso, leva

a criança ao fracasso escolar.

As escolas em sua maioria, tratam o aluno como pessoas que nada

sabem, com isso dificultam a sua aprendizagem. Pelo desconhecimento do

processo de aprendizagem, pela própria deficiência da formação acadêmica de

alguns professores, que permanece a descrença, por parte até mesmo destes

professores, na capacidade do aluno de construir seu conhecimento. Em

conseqüência disso, continuam apenas repassando conteúdos e cobrando

memorização dos mesmos nos teste de avaliação.

Existem vários fatores que contribuem para que aconteça o sucesso

escolar, um deles é o fator intra-escolar, uma vez que, na escola se

trabalhando com professores comprometidos, diretores envolvidos no processo

de ensino-aprendizagem,alunos participando da construção do seu próprio

conhecimento e professores confiando na capacidade desses alunos de atingir

os objetivos da aprendizagem, com certeza o sucesso poderá acontecer.

O que ocorre é que na maioria das escolas, os professores por

despreparo acadêmico, desconhecem como a criança aprende, o pior, é que

eles não buscam conhecimentos, não pesquisam para dar as soluções aos

problemas , não se interessam pelo assunto exposto no dia a dia, logo,

permanecem no continuísmo, repassando conteúdo, fingindo que ensina e o

aluno fingindo que aprende.

As escolas em pleno século XXI, em sua maioria, ainda são regidas

aleatoriamente, ou seja, não têm proposta político-pedagógica consistente,

atuante e, as que têm são preparadas por pessoas desvinculadas do contexto

escolar e, o pior, ficam engavetadas, fora do alcance dos que fazem a escola,

principalmente da classe dos docentes.

Após estudos realizados, obtivemos exemplos de escolas que

alcançaram o sucesso escolar, são as chamadas “escolas eficazes”, que

segundo estudos de Purkey, Smith e de Fullan, ficou constatado que nessas

escolas há presença de lideranças por parte da diretória na área pedagógica,

onde, quando o diretor conhece as metodologias, o funcionamento da parte

pedagógica, como se dar o processo de ensino-aprendizagem, se torna um

ponto positivo, pois, com certeza esse diretor irá dirigir a escola no sentido de

alcançar os objetivos de aprendizagem com eficácia, ele passa a acreditar nos

alunos, trabalhar junto aos professores, isso só favorece ao crescimento

intelectual do aluno e em conseqüência disso, uma escola com sucesso.

É necessário o professor estar convicto do sucesso de sua metodologia,

acreditar na capacidade do aluno, só assim, construiremos escolas eficazes,

organizadas em função da aprendizagem do aluno; uma escolar que crie e dê

condições para a ação docente; uma escola que elabore sua proposta

curricular com a participação de todos os interessados, pais, alunos,

professores e diretores, pois, segundo Maia (2000), “a escola em que apenas a

equipe pedagógica controla as decisões sobre o que os alunos terão de

aprender, logo, se torna um ambiente imobilizador”. Com essas colocações,

não podemos permanecer naquela de que uns planejam e outros executam e

os interessados nunca sabem o que e quais os objetivos das propostas

pedagógicas.

Torna-se relevante a participação do aluno à elaboração da proposta

pedagógica, só assim, teremos mais rendimento na aprendizagem do mesmo,

quando trabalhamos em conjunto, com os mesmos interesses e objetivos,

teremos mais chances de responder as necessidades dos alunos e da

sociedade a qual ele está inserido.

Devemos construir coletivamente as perspectivas de atuação, mas para

isso, devemos acreditar na capacidade intelectual dos alunos como um ser

crítico, só assim enfrentaremos e derrotaremos o fracasso escolar. Nossa

concepção de mundo, de aluno, de educação, de qualidade de ensino, deverá

mudar, no sentido de vencermos uma educação de culpar e rotular um aluno

de fracassado.

Partindo da concepção do psicólogo, David Ausubel, onde diz que, “o

fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o

aluno já conhece; descubra-se o que ele sabe e baseie nisso seus

ensinamentos“. Logo, obteremos uma escola de sucesso, se começarmos a

despertar para a capacidade do aluno de aprender, partindo do que ele já sabe.

CAPITULO IV

MATERIAIS E METÓDOS Este estudo foi realizado numa Escola Pública Municipal do Estado da

Pernambuco. Faz-se imprescindível conhecer alguns dados dessa instituição.

Inserida na zona leste e urbana da cidade, fundada em 1948 e autorizada a

funcionar através de Decreto Lei nº 3.501 de 10 de janeiro de 1964.

No ano da pesquisa em 2008, conta com 49 dependências, sendo, 9

salas de aula, biblioteca, diretoria, vice-diretoria, refeitório, secretaria, sala de

professor, arquivo, almoxarifado e outras dependências essenciais ao

funcionamento da escola.

Com 905 alunos matriculados no ensino fundamental, três turnos em

funcionamento e contando com um quadro de 61 funcionários, destes 29 são

professores.

A seleção da amostra foi composta por seis professores, que aceitaram

participar e contribuir para este estudo de fundamental importância para a

própria escola e prática docente dos mesmos. Foi aplicado um questionário.

Os questionários foram respondidos pelos professores e submetidos à

técnica de análise de conteúdo, submetida por Bardim (1997, 42), quando

afirma que esta técnica compreende “um conjunto de técnicas de análises das

comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de

descrição dos conteúdos das mensagens, indicadoras (quantitativas ou não),

que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de

produção”.

Foi obedecido o seguinte procedimento de análise: o corpus do

questionário foi composto por perguntas voltadas para os professores

efetivamente em sala de aula. Entregue os questionários, foi feita uma leitura

breve e uma apresentação dos objetivos da pesquisa com esclarecimentos

sobre o sigilo e o anonimato dos sujeitos. Em seguida permitindo-se que

escrevessem à vontade sem tempo preestabelecido para devolução e que

fossem preenchidos em casa conforme disponibilidade de cada um.

Analisando os questionários respondidos pelos professores e baseado

nos autores lidos, pode-se constatar que todos têm uma concepção de escola

transformadora de conceitos e de cidadãos leigos em cidadãos críticos, pois,

segundo respostas dadas aos questionamentos no 1º momento, eles se

colocaram diante de uma posição de escola, que deverá se organizar em

função da realidade de cada sociedade, afirmando que o desenvolvimento de

ser social, se concretiza pela qualidade educacional.

Libâneo (1998), afirma que “a educação é uma prática social que atua

na configuração da existência humana, individual e grupal, para realizar nos

sujeitos humanos as características de ser humano”. O autor é muito oportuno

nessas colocações, pois, é através da educação que confirmamos a nossa

existência humana, nos diferenciamos dos seres irracionais. Não podemos nos

formar um ser humano sem um conceito ideal de homem,por este motivo, a

educação é um ato intencional.

Na questão nº 2, os professores ao responderem que a “escola pública

oferece ensino gratuito e que facilita o nível de graduação do individuo”,

enganaram-se, pois, sabemos que não é dessa forma, a escola ainda contribui

para o fracasso escolar e reserva vaga para alunos ditos “essenciais”, pois,

segundo Aplle (1989, 58), “as escolas, portanto, são também agentes no

processo de criação e recriação de uma cultura dominante eficaz. Elas

ensinaram normas, valores, disposições e uma cultura, que contribuem para

hegemonia ideológica dos grupos dominantes”.

A escola tem que dar ouvidos a todos e a todos servir, essa será o teste

de flexibilidade, da inteligência dos seus servidores. O professor deve usar a

legenda do filósofo, desconhecido: “nada que é humano me é estranho”. A

Libâneo (1998), “a educação associa-se, pois, a processos de comunicação e interação pelos quais os membros de uma sociedade assimilam saberes, habilidade, técnicas, atitudes, valores existentes no meio cultural organizado e com isso, ganham a patamar necessário para produzir outros saberes, técnicas, valores e etc.”

filosofia traduz assim em educação que só é digna desse nome quando o

estudo dos problemas a que se referem à formação dos melhores hábitos

mentais e morais em relação às dificuldades da vida social contemporânea.

Analisando a questão três, as maiorias dos professores concordaram,

afirmando que as escolas graduam os níveis de cada aluno, prejudicando

outros, caracterizando a desigualdade social.

Confirmando com Libâneo (1998), “a educação é também uma prática

ligada à produção e reprodução da vida social, condição para que os indivíduos

se formem para continuação da vida social.” Dizendo isso, o autor reforça o

verdadeiro sentido da ralação do homem e o seu ambiente, o seu meio social ,

onde ele, torna-se o ser responsável de reprodução da educação, permitindo

assim, que perpetue os conhecimentos e as experiências. Somos o resultado

de nossa própria educação, por isso, devemos buscar incessantemente o

nosso crescimento intelectual, pois, só assim, favoreceremos aos alunos, na

medida em que socializamos nossos conhecimentos e com isso, deixamos que

aconteçam “educações” e acabaremos com o conservadorismo na educação,

revendo nossa prática educativa.

O professor (4), não concorda que a escola promova a desigualdade

social, pois, segundo ele, “como parte integrante de uma sociedade, a escola

pode e deve ser produtiva, tornando-se útil a comunidade que integra. A escola

ajuda a formar cidadãos produtivos à medida que atua como um laboratório de

novas experiências e descobertas”. Para afirmar isso, esse professor esquece

que a educação nas escolas, principalmente as públicas, existe falhas no

processo educativo, uma vez que, a deficiência da escola, inicia a partir de

baixos salários dos educadores, que sem estímulos, poucos têm a transmitir

aos seus educandos.

A educação não é apenas um fator social, mas um fato de ordem

consciente que deve ser alcançado pelo grau de consciência que obtiver o

educando, que através dos ensinamentos da escola, deve abandonar a

“inconsciência cultural” e, adquirir uma consciência crescente e consistente que

é o que poderá determinar a educação, tanto em quantidade, quanto em

quantidade. Moramos num país que realça os Estado só nos seus direitos e

camufla a idéias de Estados com os seus deveres e, isso faz com que se

dificulte o progresso de formação da cidadania.

A questão – 4 (quatro), os professores foram unânimes em concordar

com a questão, pois, os mesmos se colocaram dizendo que: “a escola pública

tem sido particularmente perversa nesse aspecto”, alegando também a “falta

de condição física, humana, de uma educação continuada, com o uso de uma

metodologia sem criatividade”.

Segundo Maia (2000, 46), “a convicção por si só, não é capaz de

garantir o sucesso dos alunos, mas é capaz de explicar o empenho dos

professores. Certamente, entre a convicção e o sucesso dos alunos está a

ação dos professores”.

A sociedade contemporânea foi instituída a base organizada do

conhecimento, dividida em: os que sabem, os que não sabem e o que deverá

ser da natureza da escola e, o que vai constituir a sua função é o seu dever de

garantir a todos o direito aos conhecimentos científicos, éticos e culturais.

A questão 5 (cinco), os professores também concordaram que a família

é parte, responsável pelo fracasso do aluno na escola.

Analisando as respostas, segundo Apple (1989, 57), “qualquer fracasso

em termos de mobilidade, qualquer falta de ‘êxito’ , é definido como sendo

carência do indivíduo ou grupo que fracassou”. O que nos confirma que: todos

os envolvidos, no processo de educação, têm sua parcela de culpa.

A questão 6 (seis), os professores se responsabilizam em parte, pelo

fracasso escolar do aluno, colocando que, devido “a sua formação acadêmica,

precária má remuneração salarial, super ocupação com várias atividades, faz

com que eles sejam responsáveis em parte pelo fracasso escolar do aluno”.

Utilizando-se das palavras de Maia (2000, 45), “o interesse ou não, que os

professores demonstram no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, a

liderança ou a ausência do diretor a atitude dos alunos em relação às

propostas da escolas, a participação ou a indiferença dos pais e da

comunidade” irão favorecer ao fracasso ou ao sucesso escolar do aluno.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento deste trabalho teve como objetivo principal avaliar os

fatores que emolduram o fracasso escolar, numa escola municipal do ensino

fundamental, localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, na tentativa

de construir mecanismos que minimizem esse cruciante problema educacional.

Os dados ministrados em nosso trabalho, lançam em nossos rostos a

realidade da educação frente ao problema de fracasso escolar.

O baixo rendimento escolar nem sempre é transitório e o problema se

torna complexo, à medida que não é solucionado, ou pelo menos amenizado, e

tudo isso implica na repetência e em sua conseqüência a evasão escolar.

A falta de embasamento teórico pode ser um componente que dificulta o

trabalho do professor, diante dos alunos que apresentam certas dificuldades de

aprendizagem, por esse motivo é relevante que o professor busque

conhecimento teórico que possibilitem uma reflexão sobre sua prática.

Consideramos a avaliação uma vertente que contribui para a separação

do fracasso escolar. O fracasso escolar ocasiona a ansiedade de problemas

emocionais, que poderá incentivar o aluno a evadir-se da escola.

Sabemos que o problema não é único e exclusiva culpa do professor,

uma vez que consideramos o professor uma vítima da política educacional,

mas não justifica examinar o professor e a escola da responsabilidade com o

aluno.

Para tornar a experiência escolar significativa no desenvolvimento

cognitivo, é preciso estar atentos aos preceitos que são responsáveis pela

estigmatização e consequente baixa auto-estima, uma vez que, o

desenvolvimento cognitivo está intimamente ligado ao afetivo.

Uma vez que, nas pesquisas realizadas com os professores,

constatamos que muitos não tiveram acesso a uma formação acadêmica, no

entanto não têm conhecimentos sólidos do processo de aprendizagem, logo,

isso poderá ser uma comprovação ao fracasso escolar, desta unidade de

ensino observada, mas podemos achar meios de minimizar esta situação

através de uma prática que dê ênfase não só ao aspecto intelectual, mas à

pessoa como um todo, considerando que a situação de fracasso remete uma

investigação nas causas do insucesso do aluno na escola.

Vale salientar que diante de tudo, não apresentamos uma resposta que

solucionasse o problema do fracasso escolar. Entretanto nossas investigações

ficarão como apelo para novos pesquisadores darem continuidade a esta

busca.

BIBLIOGRAFIA APPLE, Michael W. Educação e poder. ( trad ) Maria Cristina Monteiro. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1989.

COLL, C. et al. O Construtivismo na Sala de Aula. São Paulo: Ática, 1997.

ESTEBAM, Mª Tereza. Caderno Cedes 28. Repensando o Fracasso

Escolar. São Paulo: Papirus, 1992.

FINI, Lucila Dicht Tolaine. Rendimento Escolar e Psicopedagogia: In

Atuação Psicopedagógica e Aprendizagem Escolar. ( Org ) Firmino

Fernandes Sisto. et al. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

GARCIA, Regina Leite. Caderno Cedes 28. No Cotidiano da Escola: pistas

para o novo. São Paulo: Papirus, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática Geral. São Paulo: Cortez, 1994. ( Coleção

Magistério, 2° grau – série formação do professor ).

MAIA, Eny. A Reforma do Ensino Médio em Questão. São Paulo: Biruta,

2000.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky. Aprendizagem e Desenvolvimento: um

processo histórico. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1995.

SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e Realidade Escolar: o problema escolar e

de aprendizagem. 8ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994

TORRES, Rosa Maria. Repetência Escolar: falha do aluno ou falha do

sistema? In Revista Pátio, Porto Alegre: ano 3, n 11, p 9-12, nov. 99/jan. 2000.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. ( trad ) Jéferson Luiz Camargo.

2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma visão

diagnóstica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992

APÊNDICES

Caro professor Este questionário faz parte da monografia do Curso de Especialização em

Pisicopedagogia Institucional da Universidade Câdido Mendes, para concretizá-

lo, solicitamos seus préstimos. Não se faz necessário assinar.

Dê sua opinião nos seguintes questionamentos:

1- Como você a escola inserida na sociedade?

2- A escola facilita o acesso do aluno de baixa renda? Justifique.

3- A escola promove a desigualdade social? Justifique.

4- A escola favorece o fracasso escolar? Justifique.

5- A família é parte ou total responsável pelo fracasso do aluno na escola?

Justifique.

6- O professor é parte ou total responsável pelo fracasso do aluno na

escola? Justifique.