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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS
PROFESSORES E O USO DA PSICOMOTRICIDADE NA
EDUCAÇÃO DE SURDOS
Por: Alessandra Cristiane Valle Lagos
Orientador (a)
Profª. Me Fátima Alves
Rio de Janeiro
2013
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS
PROFESSORES E O USO DA PSICOMOTRICIDADE NA
EDUCAÇÃO DE SURDOS
Trabalho apresentado em cumprimento às
exigências para a obtenção do grau de
especialista no curso de Pós- graduação em
Psicomotricidade da AVM Faculdade Integrada.
Por: Alessandra Cristiane Valle Lagos
Rio de Janeiro
2013
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por guiar meus
caminhos e por colocar pessoas boas
que se tornaram amigas na minha
trajetória profissional que me fizeram
conhecer e aplicar a psicomotricidade
no meu trabalho.
Aos meus professores e orientadora
que me permitiram crescer
intelectualmente e chegar até aqui.
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado ao meu marido, a
minha filha, a minha mãe e ao meu irmão
Diego, que sempre estiveram ao meu lado
incentivando-me durante minha trajetória e
em todos os momentos da minha vida.
A todos eles, o meu agradecimento.
RESUMO
Através da leitura desse estudo mostraremos a importância da
valorização, qualificação e formação continuada dos profissionais que atuam
na educação do nosso país. O início da formação acadêmica do indivíduo
começa na educação infantil e por esse motivo, é de suma importância ter
profissionais capacitados para atender esse público que entra cada vez mais
cedo nas instituições de ensino (creches), ali permanecendo por um longo
período e por serem muito pequenos necessitam de estímulos e cuidados
diferenciados. Por esse e outros motivos, se faz necessária uma formação
adequada para os profissionais que atuam na nossa educação, já que a
realidade e a necessidade do público atendido são dadas de acordo com a
faixa- etária dos mesmos.
METODOLOGIA
A pesquisa em questão é de base qualitativa e envolveu dois momentos:
pesquisa bibliográfica e outra empírica. Com a pesquisa empírica, pretendemos
investigar como anda o processo de qualificação e capacitação dos
professores de Educação Infantil, ao utilizar-se da psicomotricidade como
complemento na educação de crianças surdas.
Através da pesquisa bibliográfica, analisaremos se as ideias e definições
publicadas sobre os temas descritos acima, contribuem para o enriquecimento
do trabalho e dos leitores.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - História da Educação de Surdos no Mundo 10
CAPÍTULOII - História da Psicomotricidade 21
CAPÍTULO III – Aplicação da Psicomotricidade em Sala de aula 26
CONCLUSÃO 30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32
WEBGRAFIA 34
ANEXOS 35
ÍNDICE 36
8
INTRODUÇÃO
Há muito tempo a sociedade vem se mostrado insatisfeita com a
qualidade de ensino que é disponibilizada nas instituições de ensino público e
privado.
Instituições, essas, que formam nossos cidadãos e os profissionais que
irão atuar nas mesmas. Porém, para alavancarmos a qualidade de ensino da
sociedade é importante investir desde a educação infantil até o ensino superior,
uma vez que a educação infantil é a base da formação do nosso cidadão.
No passado, acreditava-se que a criança que frequentava os antigos
jardins de infância só iam para brincar e brincar por brincar, a criança ficava em
casa. Só que a visão da sociedade e dos nossos governantes vêm se
modificando: começaram a priorizar o investimento na educação de base e
quem sabe priorizem também, o investimento na remuneração dos
profissionais que atuam nesse segmento e nos demais, já que o educador que
recebe um salário digno não tem a necessidade de se dividir em vários turnos e
instituições, tendo a possibilidade de dar continuidade à sua formação. Sendo
esse um dos temas a ser discutido no decorrer desse trabalho.
Outro ponto que destacaremos será a importância do educador
conhecer a realidade da comunidade, dos educandos e dos profissionais que
compõe as instituições de ensino. Porque o profissional que conhece o público
que vai atender, tende a disponibilizar de novas técnicas e metodologias para
elevar não só a qualidade de ensino como a construção do sujeito crítico,
formador de opiniões que atuará dentro da sociedade.
A surdez também será retratada dentro desse trabalho não só por ser
um tema inclusivo, mas a título de conhecimento da sua cultura, língua,
comunidade e história, pois através desta, saberemos como surgiu a língua, se
ela é ou não universal, quais são as dificuldades e facilidades da apropriação
da língua materna dos surdos (LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais) e do
português e, qual a dificuldade em desenvolver e aplicar metodologias de
ensino para esse público que pouco se conhece.
9
A psicomotricidade ganhará destaque no nosso trabalho devido à sua
importância no desenvolvimento cognitivo, motor e emocional do indivíduo.
Para um melhor esclarecimento sobre essa ciência, é de suma importância
conhecer a história da mesma, entender sobre o desenvolvimento do indivíduo
desde a sua concepção até a terceira idade.
Porém, priorizaremos o desenvolvimento do indivíduo a partir da sua
concepção até os primeiros anos do desenvolvimento infantil na educação de
surdos. Contaremos com o auxílio da história para entender a cultura e língua
dos surdos aliados com à psicomotricidade na rotina pedagógica dos mesmos.
10
CAPÍTULO I
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO MUNDO
1.1 O Surdo na Antiguidade
O relato que temos da educação de surdos na Grécia e Roma antiga é
de que eles não eram considerados humanos, pois a sociedade acreditava que
a fala era o resultado do pensamento; e foi deduzido que por não ouvirem, os
surdos eram incapazes de pensar. Dessa forma eram deixados de lado à
margem da sociedade.
Honora e Frizanco (2009) relatam que a Igreja Católica teve papel
fundamental na discriminação de surdos e de outros portadores de deficiência,
uma vez que ela pregava que o homem foi criado à “imagem e semelhança de
Deus”. Dessa forma, quem não se encaixava nesse padrão não era digno do
convívio com os demais membros sociais. Eram tirados deles também, o direito
à escolarização, de se casarem e até de receberem testamentos.
É preciso frisar que essas sociedades eram divididas em feudos e os
nobres casavam entre si para não dividirem suas heranças com outras famílias.
Dessas uniões, era frequente o nascimento de crianças surdas e portadoras de
outras deficiências.
A Igreja católica que sempre exerceu grande influência nessas
sociedades e recebia grandes doações dos nobres, resolveu pedir ajuda aos
monges que viviam enclausurados. Para que fossem os preceptores dos filhos
dos nobres que haviam nascido surdos. Pois esses monges, no seu
isolamento, desenvolveram um tipo de comunicação gestual sem a utilização
“Sem linguagem não somos seres humanos completos e,
por isso, é preciso aceitar a natureza e não ir contra ela.
Obrigados a falar, algo que não lhes é natural, os surdos
não são expostos suficientemente à linguagem e estão
condenados ao isolamento e à incapacidade de formar
sua identidade cultural”
Oliver Sacks
11
da fala. Sendo seu entendimento perfeito entre eles. E a tentativa era de que
essas crianças falassem os sacramentos e mantivessem suas posições sociais
no intuito de continuar contribuindo com a igreja.
1.2 O Surdo na Idade Moderna
No final da idade média, surgem os primeiros trabalhos no intuito de
educar e socializar o surdo no meio em que vive.
A Igreja Católica e a medicina até o século XV promoviam caridade e
pesquisa com os surdos e com os outros deficientes. A caridade era praticada
pela igreja para livrar esses indivíduos da “doença”, que vinha como punição
divina.
Segundo Honora e Frizanco (2009), surgem no ocidente por volta do
século XVI, os primeiros educadores de surdos e dentre eles, se destaca o
médico Gerolamo Cardano que afirmava que a surdez não era empecilho do
surdo receber instruções. Tal afirmação se dava por ele ser pai de um filho
surdo e de pesquisar e descobrir que a escrita representava os sons da fala ou
ideias do pensamento.
Como dito anteriormente, alguns monges desenvolveram linguagens
gestuais para se comunicar em seus monastérios, e o monge beneditino Pedro
Ponce de Leon (1510-1584) juntamente com seus muitos preceptores surdos,
deram origem à Língua de Sinais provando que o surdo era capaz de ser
educado e de conviver no seio social dominando a filosofia, História e etc. Leon
teve seu trabalho reconhecido por toda a Europa e a metodologia usada por ele
consistia em ensinar a escrita, por meio dos nomes dos objetos, e em seguida
o ensino da fala, começando pelos fonemas.
Nesse mesmo século, houve uma grande revolução que constatou que a
compreensão não dependia da audição.
Educadores que contribuíram para a educação de surdos durante o
século XVI:
12
• Pablo Bonet (1579-1633);
• Van Helmont (1614- 1699);
• Jacob Rodrigues Pereira (1715-1780);
• Johann Conrad Amman (1669- 1724).
As metodologias utilizadas por esses educadores era um misto de oralismo
e linguagem gestual (alfabeto manual).
No século XVII a educação de surdos virou um negócio rentável, já que
as famílias mais abastadas pagavam para seus filhos surdos aprenderem a
falar e escrever.
Porém, nesse mesmo século, surgem educadores que realmente se
preocupavam com a educação de surdos, que defendiam o uso da Língua de
Sinais para uma melhor compreensão e comunicação dos mesmos.
Um dos mais importantes foi o abade Charles-Michel de L’Epée (1712-
1789), que ficou conhecido como “Pai dos surdos”. L’Epée, fundou a primeira
escola pública para surdos em Paris, o Instituto Nacional para Surdos- Mudos,
em 1760.
O século XVII ficou marcado na história pela fundação de diversas
escolas, que ensinavam a língua de sinais e uma profissão para o surdo se
integrar à sociedade.
1.3 O Surdo na Idade Contemporânea
No final do século XVIII e durante o século XIX, surgiram muitas
instituições e estudiosos interessados na educação dos surdos.
Muitas metodologias foram criadas na intenção de favorecer o
aprendizado e de socializar esses indivíduos, alguns defendiam o uso da língua
de sinais e outros a oralização do surdo.
Na tentativa de se chegar a uma conclusão de qual método seria o mais
eficaz, muitos experimentos foram feitos com surdos na intenção de descobrir
quais eram as causas da surdez.
13
Honora e Frizanco (2009) relatam que o médico Jean-Marc Itard (1775-
1838) durante suas pesquisas dissecou vários cadáveres de surdos, deu
diversas descargas elétricas nos ouvido dos mesmos, usou sanguessugas para
provocar sangramentos, entre outros métodos que levavam alguns até a morte,
no intuito se saber qual era a causa da surdez.Foi um período de grande
sofrimento para esses indivíduos para que mais tarde Itard se convencesse
que a língua de sinais era o melhor método para o surdo ser educado.
Percebemos que os relatos a partir do século XII, mostram o descaso e
o preconceito que a sociedade européia tratou os surdos que eram a minoria
da população.
Também podemos perceber que os europeus deram início aos estudos
e desenvolveram metodologias que nem sempre foram eficientes na tentativa
de educar e socializar os surdos filhos dos nobres. A princípio essa era a ideia
da igreja para não perder as doações e dos nobres para manter suas fortunas
dentro da própria família. Porém, os Estados Unidos não ficaram para trás e
fundaram o American Asylum for Deaf, em Hartford. Primeira escola pública
para surdos em 1817 que teve como fundadores: Thomas Gallaudet e Laurente
Clerc, professor surdo que lecionava no Instituto Nacional de Surdos-Mudos de
Paris (Sacks, Oliver W., 1933).
Durante 50 anos a língua de sinais predominou na educação dos surdos
na França e nos Estados Unidos. Nos vinte anos seguintes, essa metodologia
foi colocada em dúvida já que os surdos eram minoria na sociedade.
Sacks (1933) apresenta Alexander Graham Bell, como defensor da
oralização o que seria contraditório, uma vez que era filho e marido de surda,
deixando transparecer que o preconceito era grande no ambiente familiar; na
tentativa de inventar um acessório para ajudar os surdos ouvirem, inventou o
telefone que naquele momento não foi útil para solucionar o problema da
surdez.
No ano de 1878, aconteceu o I Congresso Internacional de Surdos-
Mudos, nesse congresso foi determinado que a metodologia a ser utilizada a
partir daquele momento seria a leitura labial e utilização dos gestos nas séries
iniciais. Porém no ano de 1800, houve o II Congresso em Milão que aboliu
14
definitivamente a língua de sinais e determinou que a oralização seria, a
metodologia utilizada para educar os surdos; uma presença que influenciou a
decisão dos estudiosos foi a defesa do oralismo por Graham Bell que era uma
figura muito importante na sociedade. Nesse Congresso os professores surdos
não tiveram oportunidade de participar, opinar e principalmente votar qual seria
a melhor metodologia de ensino para seus pares e de defender a sua própria
língua.
Fazendo uma retrospectiva da história dos surdos até a Idade
Contemporânea, percebemos que a sociedade demonstrou um grande
desinteresse em relação à língua utilizada na comunicação entre os surdos
(língua gestual) e por isso, utilizavam-se do oralismo para tentar torná-los
iguais aos demais membros da sociedade. Mas durante essa trajetória foi
mostrado que alguns estudiosos defenderam a utilização da língua de sinais
pelos surdos para facilitar a comunicação entre eles.
1.4 O Surdo no Século XX
Nos 80 anos, predominou o oralismo como forma de instrução e
aquisição de novos conhecimentos para o surdo. Foi percebido que poucos
obtiveram êxito com esse tipo de metodologia, e dos poucos que foram
oralizados, os que saíram das escolas, saíram com as seguintes profissões:
costureiro(a) e ou sapateiro(a).
Infelizmente, a posição da sociedade em relação aos surdos que não se
encaixaram nos padrões sociais foi de serem vistos como pessoas doentes e
incapazes de conviver no ambiente social e de receber instrução.
Em nenhum momento foi cogitado que a sociedade mudasse de postura
para aprender a língua deles e facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes.
Aceitá-los como pessoas que não são portadoras de doenças e sim de uma
deficiência auditiva, que não os impossibilita de receber instrução e de adquirir
novos conhecimentos, desde que seja respeitada a língua materna deles e se
utilize de uma segunda língua de apoio.
15
O uso dos Sinais só voltou a ser aceito como manifestação linguística a
partir de 1970. Com a nova metodologia criada, a Comunicação Total, que
preconizava o uso de linguagem oral e sinalizada ao mesmo tempo (Honora e
Frizanco - 2009).
Até o presente momento, a metodologia mais utilizada é o Bilinguismo,
que usa a língua materna dos surdos- L1 (linguagem gestual) e como segunda
– L2 a língua materna do país em que o surdo está inserido.
Ex: No Brasil L1 - LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e com L2 – Português.
1.5 História da Educação de Surdos no Brasil
Cinco anos após a Independência do Brasil, foi promulgada a
primeira e única Lei Geral sobre a Instrução Primária do Brasil durante o
Império. Data de 15 de novembro de 1827 e em seu artigo Iº diz: “em todas
as cidades, vilas e lugares mais populosos haverá escolas de primeiras
letras que forem necessárias”. (INES- 2008)
Com o propósito de proporcionar ensino para a população brasileira,
mesmo em lugares distantes, Dom Pedro II não excluiu os surdos; pelo
contrário, quis proporcionar a eles o ensino das primeiras letras e uma
profissão.
Em 1855, o educador francês Ernest Huet que era surdo e ex- aluno do
Instituto de Paris procurou o Imperador Dom Pedro II e apresentou-lhe um
relatório que sugeria a criação de uma escola de surdos no Brasil, uma vez que
na Europa propagava-se a educação de surdos.
A primeira escola de surdos foi aberta no ano de 1856 sob o
supervisionamento de Ernest Huet que funcionava nas dependências de uma
escola privada. No ano de 1857 foi aprovada a Lei de nº939 que auxiliava com
uma bolsa mensal os 10 alunos que foram admitidos no instituto.
A princípio o Instituto foi chamado Instituto de Surdos – Mudos do Rio de
Janeiro e no ano de 1956 passou a chamar: INES – Instituto Nacional de
Educação dos Surdos.
16
Como em todas as escolas que se voltaram para a educação de surdos
no mundo foram discutidas qual metodologia seria utilizada, na educação dos
surdos no Brasil não foi diferente.
Aos surdos foi ensinado: português, história, aritmética, geografia,
linguagem articulada, leitura labial e o alfabeto utilizado para ministrar as aulas,
era o alfabeto manual francês que Huet trouxe da França.
Após a saída de Huet no ano de 1862, outros diretores passaram pelo
INES e cada qual seguiu uma metodologia própria para a educação dos
surdos. Passando do currículo proposto por Huet, língua de sinais e leitura
labial para os que tivessem aptidão mas que não prejudicasse a escrita; até
que no final da década de 1950, foi determinado que a língua de sinais não
seria mais utilizada, prevalecendo o Oralismo como metodologia para ensinar
os surdos.
Discorrendo da história do surdo na Europa e no Brasil, as sociedades
se assemelham quando determinaram que o Oralismo naquele momento era a
melhor metodologia a ser utilizada para a educação dos surdos, já que as
sociedades eram compostas por sua maioria de ouvintes.
Com a evolução das sociedades e novas pesquisas educacionais no
campo da surdez, chega ao Brasil na década de 70 a Comunicação Total e na
década de 80 começaram os estudos sobre o Bilinguismo, onde prevaleceria a
língua materna dos surdos e como segunda língua o português.
Como L1(língua materna) utilizou-se a LIBRAS – Língua Brasileira de
Sinais e L2 – Português, língua utilizada até hoje.
<http://www.feneis.com.br/page/noticias_detalhe.asp?categ=1&cod=623 >- em
09 de Outubro de 2013 às 18h32min.
17
1.6 O que é LIBRAS?
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais é a segunda língua oficial do
Brasil, foi reconhecida pela Lei Nº 10.346 de 24 de Abril de 2002 pelo então
Presidente Fernando Henrique Cardoso como forma de comunicação e
expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual - motora, com
estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão
de idéia e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> em 16 de Outubro
de 2013 às 13h14min.
A LIBRAS, como a língua portuguesa, tem incorporado novas palavras e
sinais em seus vocabulários ao longo do tempo, à medida que as sociedades
vão evoluindo e à medida que as informações chegam através das tecnologias
da informação: redes sociais, internet e outros.
Exemplo de sinal e palavra incorporado na LIBRAS e na língua
portuguesa: “FACEBOOK.”
<http://angelraid.arteblog.com.br/755837/Serie-Libras-Sinal-de-
Facebook/ > em 16 de Outubro de 2013 às 14:00h
18
É importante lembrar que os sinais em LIBRAS sofrem alterações em
algumas regiões do País; porém, em todo o Brasil segue o mesmo alfabeto
manual que foi baseado no alfabeto gestual trazido da França por Huet em
1855 e adaptado aos sinais brasileiros.
Alguns sinais do alfabeto francês que deu origem ao alfabeto manual
brasileiro.
<http://joycegalvo.wordpress.com/historico/> em 16 de Outubro de 2013 às 14h24min
Alfabeto Manual da LIBRAS
Felipe,Tanya A. – 2009
19
Nós, ouvintes, por não conhecermos a língua e os costumes dos surdos
pensamos que todos eles sabem LIBRAS e que ela é universal. Só que essa
não é a verdade, a LIBRAS é a língua materna do surdo no Brasil e, em outros
países, a língua gestual tem outras nomeclaturas. Quanto aos surdos, alguns
são filhos de pais ouvintes, que desconhecem a língua de sinais e a cultura
surda, impossibilitando a comunicação e a expressão desses indivíduos. Por
outro lado, temos os surdos filhos de pais surdos que aprendem com eles
desde pequenos a LIBRAS, mas algumas vezes apresentam dificuldades no
aprendizado da língua portuguesa por conta da estrutura gramatical da língua.
A LIBRAS possuí estrutura gramatical própria que se utiliza das
expressões faciais e corporais para estabelecer tipos de frases como as
entonações na língua portuguesa, por isso para perceber se uma frase em
Libras está na forma afirmativa, exclamativa e etc., precisa-se estar atento as
expressões faciais e corporais que são feitas simultaneamente com certos
sinais ou com toda a frase. (Felipe, Tanya A. – 2009)
Exemplos de frases: (Felipe, Tanya A. – 2009)
• Exclamativa
Carro Bonit@!
• Negativa
Eu ouvir não.
20
Além das expressões faciais que determinam o tipo de frase,
observamos na primeira o uso do substantivo + adjetivo e na segunda foi
usado: pronome + verbo + sinal de negação. Algumas estruturas gramaticais
da Libras são semelhantes à estrutura gramatical da língua portuguesa, porém
na Libras o verbo não é conjugado mas expressa passado, presente e futuro
acompanhado do sinal pertinente ao tempo verbal que se queira expressar.
Tão importante quanto a estrutura gramatical da Libras e a expressão
facial e ou corporal da mesma, devemos estar atentos aos pontos de
articulação, orientação, movimento e configuração das mãos que são os
parâmetros essenciais para uma boa compreensão do que será ou do que foi
sinalizado.
EX:
<http://librasitz.blogspot.com.br/2010/07/os-cinco-parametros.html> em 16 de
Outubro de 2013 às 22h40min
A intenção desse trabalho não é o aprofundamento das estruturas
gramaticais da Libras e da língua portuguesa. Mas de divulgar melhor a língua
de sinais brasileira, mostrando que há diferenças e semelhanças em ambas as
línguas quando se fala de estruturas, ou seja, não são gestos soltos e sem
sentido e que é de interesse o aprofundamento futuro para quem deseja se
comunicar com surdos, conhecer a cultura, participar da comunidade e
principalmente lecionar para esse público.
21
CAPÍTULO II
HISTÓRIA DA PSICOMOTRICIDADE
2.1 Psicomotricidade no Mundo
O termo “psicomotricidade” surge no início do século XIX, a partir da
necessidade de se nomear as zonas do córtex cerebral. Quem iniciou esses
estudos foram os médicos neurologistas e os neurofisiologistas e
posteriormente dos neuropsiquiatras.
A partir das diversas pesquisas desenvolvidas por esses especialistas
constatou-se que há diferentes disfunções graves sem que o cérebro esteja
lesionado ou sem que a lesão esteja claramente localizada. São descobertos
distúrbios da atividade gestual, da atividade práxica (movimentos precisos ou
não, operações de escolha, aproximações, hipóteses, de onde surge o plano
motriz a realizar).<WWW.diaadiaeducação.pr.gov.br/.../8021_dificuldades_de_aprend..pptt> em
08 de Dezembro de 2013 às 23h18min. Portanto, o “esquema anátomo –
clínico” que determinava para cada sintoma sua correspondente lesão focal já
não podia explicar alguns fenômenos patológicos.
Da necessidade médica de encontrar uma área que explique certos
fenômenos clínicos que se nomeiam, surge pela primeira vez, o termo
Psicomotricidade, no ano de 1870.
“é de grande importância a educação pelo movimento
no processo escolar, uma vez que seu objetivo central
é contribuir para o desenvolvimento motor da criança o
qual auxiliará na evolução de sua personalidade e no
seu sucesso escolar”
Le Boulch (1987)
22
Sendo assim, as primeiras pesquisas que dão origem ao campo
psicomotor foram realizadas por médicos neurologistas. (SBP – 2003).
<http://www.efdeportes.com/efd126/psicomotricidade-historia-e-intervencao-
profissional.htm em 02 de Dezembro de 2013, às 18h40min.>
Citamos a seguir os pioneiros no estudo da psicomotricidade no ramo da
medicina neurológica e psiquiátrica:
• Krishaber;
• Von Monakow;
• Nielsen, entre outros. (Fonseca, Vitor – 2012)
A partir da necessidade de uma melhor definição, compreensão e aplicação
da psicomotricidade na vida dos indivíduos, outros pesquisadores (Dupré,
Wallon etc.) deram continuidade aos estudos da mesma e no século XX várias
definições surgiram para esse termo, entre elas destacamos as seguintes:
“A Psicomotricidade consiste na unidade dinâmica das atividades, dos gestos,
das atitudes e posturas, enquanto sistema expressivo, realizador e
representativo do “ser – em – ação” e da “coexistência” com outrem”
(CHAZAUD apud ALVES, 2008, p. 15)
“É uma ciência que tem por objeto o estudo do homem através do seu corpo
em movimento nas suas relações com seu mundo interno e externo”.
(SPB apud ALVES, 2008, p.15)
“Psicomotricidade envolve toda a ação realizada pelo indivíduo, que represente
suas necessidades e permitem sua relação com os demais. É a integração
psiquismo – motricidade”.
(ALVES – 2008)
23
Após conhecermos um pouco da história de como surgiu a
psicomotricidade no mundo é importante saber quem é o profissional que atua
nessa área e onde ela é aplicada na sociedade.
2.2 Quem é e onde pode atuar o Psicomotricista
Segundo Almeida- 2010 o psicomotricista não tem todos os seus papéis
definidos. Ele pode atuar em conjunto com outras especificidades, mas
também percebemos sua atuação nas áreas clínica e institucional. Dessa
forma, o psicomotricista é o profissional da área da saúde e educação que
pesquisa, ajuda, previne e cuida do homem na aquisição, no desenvolvimento
e nos distúrbios da integração somapsíquica.
O psicomotricista pode atuar em escolas, creches, escolas especiais,
clínicas multidisciplinares, consultórios, clínicas geriátricas, postos de saúde,
hospitais e empresas.
<http://www.psicomotricidade.com.br/apsicomotricidade.htm em 09 de
Dezembro de 2013 18h40min>
Além dos lugares citados acima, a psicomotricidade pode e é praticada
diariamente no ambiente familiar e na comunidade onde o indivíduo vive
mesmo que inconscientemente, já que a terminologia é desconhecida para a
maioria das pessoas, e é durante as brincadeiras cotidianas como: correr, pular
corda, empinar pipa, desenhar, pintar, brincar de amarelinha e outras
brincadeiras e jogos que a criança faça no decorrer da sua infância permitem
que ela desenvolva seu intelecto, a coordenação motora, a afetividade e a
socialização com outras crianças e com o adulto que interage com ela no seu
cotidiano.
Nas tabelas a seguir mostraremos alguns exemplos de atividades
psicomotoras e qual a sua função na vida dos indivíduos.
24
Coordenação Motora Ampla: diz respeito à organização geral do ritmo, ao
desenvolvimento e às percepções gerais da criança.
Em papel Fazer roupas de papel e usá-las para
uma dança ou expressão corporal.
Com sucatas
Colocar uma fileira de garrafas Pet
para que as crianças possam correr
entre elas sem tocar.
Brincadeiras infantis
Futebol, passar anel, morto ou vivo,
cirandas, cantigas de roda entre
outras
Almeida, 2010 páginas:43,44 e 45.
Coordenação Motora Fina: verificamos o uso de músculos pequenos, como
das mãos e dos pés. Ao manusear pequenos objetos, a criança realiza
movimentos mais precisos, delicados e desenvolve habilidades que a
acompanharão por toda a vida.
<http://www.brasilescola.com/biologia/coordenacao-motora.htm em 09 de
Dezembro de 2013 às 21h24min>
Com tintas
Pinte pequenas formas geométricas
usando a técnica de pontilhismo com
o dedo.
Em papel
• Colar grãos em fileiras
desenhadas no papel. Essa
atividade pode ser executada
com grãos de diferentes
tamanhos para que a atividade
possa ser feita em ordem
crescente e decrescente de
acordo com o tamanho.
25
Brincadeiras infantis que auxiliam o
desenvolvimento da coordenação
motora fina.
Bola de gude, adoleta, cartas de
baralho, vídeo game entre outros.
Almeida, 2010 – páginas 50, 52 e 53
Desenvolvimento de Percepção Olfativa: é a percepção que irá auxiliar a
criança no reconhecimento do mundo dos sabores e dos perfumes.
Peça às crianças para trazerem plantas aromáticas de casa.
Coloque estas plantas em caixas de sapato.
Macere estas plantas para que soltem seu cheiro.
Peça para que todos se sentem no chão em círculo, para que cada criança
sinta o cheiro de uma planta por vez.
Diga o nome e o que pode ser feito com aquela planta.
Em seguida, passe sempre mais dois ou três destes aromas.
Depois misture os três aromas e cubra-os, para que a criança não veja as
folhas, e peça-lhe que diferencie um cheiro do outro.
Quando a criança reconhecer, passe para outros perfumes
Almeida, 2010 – páginas 75 e 76
26
CAPÍTULO III
APLICAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM SALA DE AULA
Iniciamos nosso trabalho fazendo um breve resumo da história da
educação de surdos no mundo e da psicomotricidade; pois as duas histórias
nos darão base para desenvolvermos esse capítulo e mostrar a vocês, leitores,
a importância de conhecer a história do novo grupo de educandos que
compõem as escolas nos dias de hoje, que são eles: surdos, autistas, PC –
(Paralisia Cerebral), entre outros. Antes de mostrar como é aplicada a
psicomotricidade na sala de aula aliada à educação de surdos, que é o tema
proposto desse trabalho, faremos um breve comentário sobre a necessidade
da formação continuada dos profissionais que atuam nas instituições de ensino
(diretores, professores e demais profissionais que ali atuam).
Segundo Luiza Helena da Silva Christov – professora pesquisadora da
UNESP – Doutoranda pela PUC de São Paulo (Christov,2008 – páginas 9 e 10)
– Educação Continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e do
fazer humanos como práticas que se transformam constantemente. A realidade
muda, e o saber que construímos sobre ela precisa ser revisto e ampliado
sempre. Dessa forma, um programa de educação continuada se faz necessário
para atualizarmos nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as
mudanças que ocorrem em nossa prática, bem como para atribuirmos direções
esperadas a essas mudanças.
Luiza Helena, comenta ainda que educação continuada é um programa
composto por diferentes ações como cursos, congressos, seminários, HTPC
(horário de trabalho pedagógico coletivo), orientações técnicas, estudos
individuais.
Percebemos claramente, que a sociedade está em constante mudança e
que essas mudanças chegaram às instituições de ensino. Porém, percebemos
que a maioria delas está carente de profissionais preparados para contribuir
com a acessibilidade desse novo grupo de educandos que se faz
27
presente nas escolas regulares de nosso país. Quando falamos de
acessibilidade não falamos apenas na transformação física da escola, mas dos
conteúdos, das metodologias, e principalmente da comunicação entre todo
grupo escola, aluno e famílias.
Exemplo: uma escola regular que hoje é obrigada por lei a receber crianças
portadoras de qualquer deficiência, recebe uma criança surda, mas nenhum de
seus profissionais conhece a língua de sinais e que muitos pensam que essa
criança já sinaliza só por ser surda, a princípio vão ficar perdidos e essa
criança vai ficar excluída dentro de uma classe de ouvintes. Essa não é a
intenção de nós profissionais da área de educação; mas quando não contamos
com o apoio das instituições que trabalhamos para nos fornecer cursos e
palestras de atualização para que possamos atuar frente a essa nova
realidade, quando podemos buscamos a formação continuada por meios
próprios, mas nem sempre essa oportunidade se estende a todos os
profissionais devido ao alto custo de alguns cursos e palestras.
Por esse motivo é de grande importância das instituições de ensino
fornecer cursos, palestras, estudos para toda a equipe de profissionais de que
atuam diretamente e indiretamente com todos os educandos e com suas
famílias. Assim a comunicação e a relação de todos pode ser feita da melhor
forma possível para que as crianças possam receber todos os estímulos
necessários para a construção de seus conhecimentos. E nós, professores,
possamos aprender junto com elas já que a troca de saberes é de suma
importância para a formação do caráter dos novos cidadãos que formamos
todos os dias.
Voltando ao tema do nosso capítulo, mostraremos como aplicar a
psicomotricidade em sala de aula.
De acordo com a organização pedagógica e com a faixa- etária dos
educandos, estabelecemos dias e horários durante a semana para a prática de
atividades psicomotoras, o que não impede que sejam executadas durante o
recreio onde a concentração de alunos é maior e possibilita a socialização de
crianças de turmas e idades diferentes.
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Exemplo de atividades psicomotoras que podem ser realizadas durante o
recreio.
• Amarelinha;
• Futebol;
• Estátua;
• Passar a bola;
• Esconde – esconde;
• Pular corda;
• Cantigas de roda;
• Morto ou vivo entre outras. (Almeida, 2010)
Nas séries de educação infantil de acordo com a faixa etária da classe
utilizamos as seguintes técnicas.
• Recorte e colagem com diferentes tipos de papel,
• Colagem com canudos,
• Rasgar e amassar papel de seda;
• Brincar de massinha (fazer bolinhas, rolinhos, animais e formas diversas
utilizando formas e o que a criatividade desejar);
• Colagem com palitos coloridos;
• Brincadeira de roda;
• Desenho e pintura livre com giz de cera e hidrocor;
• Desenho na lixa;
• Pintura a dedo, pintura com pincel, pintura feita com canudo através do
sopro da tinta no papel;
• Alinhavo;
• Imitação;
• Brincar de casinha;
• Brincadeira com bexigas;
• Teatro com fantoches;
• Contação de histórias;
• Brincadeira livre;
• Cantar músicas;
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• Tocar instrumentos musicais entre outras atividades.
As atividades descritas acima não podem e não devem ser aplicadas sem
um objetivo pelos educadores, pois cada uma delas tem uma função específica
no desenvolvimento da criança, algumas dessas atividades desenvolvem a
lateralidade, coordenação motora ampla, fina, persepção musical, olfativa,
gustativa e etc.
Dessa forma, o professor precisa estar atento à sua classe e à
necessidade que cada criança tem para poder estimulá-la da melhor forma
possível e de poder proporcionar ao grupo não só a socialização como a
construção do aprendizado de cada indivíduo.
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CONCLUSÃO
É com grande satisfação que chegamos ao final deste trabalho onde
tivemos a oportunidade de conhecer a cultura e a comunidade surda que se faz
presente na nossa sociedade, onde muitos de nós não tem oportunidade de
conhecer e de conviver; a psicomotricidade também foi um tema abordado
nesse trabalho pela sua importância no desenvolvimento do indivíduo pela sua
conscientização corporal, emocional e intelectual, não menos importante
quanto aos demais temas, falamos da importância da formação continuada dos
professores e demais funcionários que compõe uma instituição de ensino.
Através da leitura desse trabalho, observaremos que o tema INCLUSÃO
foi abordado a partir do momento que falamos do surdo que frequenta escolas
regulares, que faz parte da sociedade mesmo sendo minoria. Mas que hoje,
tem voz ativa e luta por seus direitos de cidadão.
Dessa forma fica claro que o objetivo desse estudo é a conscientização
de nós, professores, para o novo e se o novo é lecionar para o ouvinte, para o
surdo, para os downs, e demais portadores de necessidades especiais, por
que não buscar novos conhecimentos e desenvolver novas metodologias
educacionais para que as culturas sejam difundidas através da comunicação,
da socialização da troca de conhecimentos e da riqueza cultural da sociedade
e não da sociedade ouvinte que fala e decide por todos?
Sabemos que dar continuidade à nossa formação não é tarefa fácil, já
que requer investimentos financeiros tanto de nossa parte, quanto da parte de
nossos empregadores que muitas vezes não investem nos profissionais que
possuem; mas o governo por sua vez, quando disponibiliza cursos de formação
para seus professores é só para a rede e alguns desses profissionais não tem
interesse nessas formações e muitos de nós, que temos, não podemos usufruir
desse benefício por não sermos da rede.
Porém, a curiosidade deve fazer parte do dia a dia do professor e para
que ela e os desafios da nossa profissão sejam superados, precisamos usar as
ferramentas que estão à nossa disposição: livros, revistas e principalmente a
internet, que hoje está disponível não só nos computadores como também nos
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celulares onde a maioria de nós possui, e usamos para o lazer esquecendo
que essa é uma ferramenta de grande utilidade para sanarmos nossas dúvidas,
para pesquisarmos e trocar conhecimentos, ou seja, nós, professores, temos
uma excelente fonte de pesquisa à nossa disposição e não fazemos o uso
adequado dela para nos mantermos informados.
Esperamos que com a conscientização e investimentos dos donos de
escola e governantes possamos, nos beneficiar com mais projetos de formação
continuada para o professor visando ter uma escola e profissionais de mais
qualidade para atuar no nosso país.
32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
• ALMEIDA, Geraldo Peçanha de,
Teoria e prática em psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas,
expressão corporal e brincadeiras infantis – 6ª edição – RJ: Wak Ed.-
2009.
• ALVES, Fátima
Psicomotricidade: corpo, ação e emoção – 4ª edição – RJ: Wak Ed. -
2008.
• FELIPE, Tanya A.
Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do Estudante/ Tanya A. Felipe.
9ª. Edição – Rio de Janeiro: WalPrint Grafica e Editora, 2009.
• GUIMARÃES, Ana Archangelo
MATE, Cecília Hanna
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira
VILLELA, Fábio Camargo Bandeira
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de
CHRISTOV, Luiza Helena da Silva
SARMENTO, Maristela Lobão de Moraes
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza
O coordenador pedagógico e a educação continuada – 11ª edição São
Paulo: Edições Loyola, 2008.
33
• HONORA, M.; FRIZANCO, E. L. M.
Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: Desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez - São Paulo: Ciranda
Cultural, 2009.
• MACHADO, José Ricardo Martins; Nunes, Marcus Vinícius da Silva
100 Jogos Psicomotores: uma prática relacional na escola – 2ª edição
Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
• PIMENTA, Nelson; Quadros, Ronice Muller
Curso de Libras:1 – 4ª Edição – Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2010.
• SACKS, Oliver W., 1933 –
Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos/ Oliver Sacks; tradução
Laura Teixeira Motta. – São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
• SILVA, Moacyr da
A formação do professor centrada na escola: uma introdução (Série
Trilhas) - 1ª edição – São Paulo: EDUC, 2002
34
WEBGRAFIA
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>- em 09 de Outubro de 2013 ás 18h32min.
• http://angelraid.arteblog.com.br/755837/Serie-Libras-Sinal-de-Facebook/
> e 16 de Outubro de 2013 ás 14: 00h.
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> em 16 de
Outubro de 2013 ás 13h14min.
• http://librasitz.blogspot.com.br/2010/07/os-cinco-parametros.html> em 16
de Outubro de 2013 ás 22h40min.
• http://joycegalvo.wordpress.com/historico/> em 16 de Outubro de 2013
às 14h24min.
• http://psicomotricidadehoje.blogspot.com.br/2012/07/historia-da-
psicomotricidade.htm> em 12 de Novembro de 2013 ás 20h26min.
• http://www.efdeportes.com/efd126/psicomotricidade-historia-e-
intervencao-profissional.htm em 02 de Dezembro de 2013, às 18h40min.
• http://www.psicomotricidade.com.br/apsicomotricidade.htm em 09 de
Dezembro de 2013 ás 18h40min.
• http://www.brasilescola.com/biologia/coordenacaomotora.htm em 09 de
Dezembro de 2013 ás 21h24min.
35
ANEXOS
• SANCHES, Claudia. Mãos que Falam...: Projeto trabalha inclusão social
com língua de sinais dos surdos. Jornal Appai: Educar - Informação
ao Profissional de Educação, Rio de Janeiro, Ano 12 – Nº 64 – 2010.
P. 8-9-10-11.
36
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTO 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO MUNDO 10
1.1 O SURDO NA ANTIGUIDADE 10
1.2 O SURDO NA IDADE MODERNA 11
1.3 O SURDO NA IDADE CONTEMPORÂNEA 12
1.4 O SURDO NO SÉCULO XX 14
1.5 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL 15
1.6 O QUE É LIBRAS? 17
CAPÍTULO II - HISTÓRIA DA PSICOMOTRICIDADE 21
2.1 PSICOMOTRICIDADE NO MUNDO 21
2.2 QUEM É E ONDE PODE ATUAR O PSICOMOTRICISTA 23
CAPÍTULO III – APLICAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE EM SALA DE AULA
26
CONCLUSÃO 30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32
WEBGRAFIA 34
ANEXOS 35
ÍNDICE 36