Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ENDOMARKETING: O desafio das empresas para reter seus
talentos
Cleide Corrêa Fernandes Nunes de Sant’Anna
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2014
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ENDOMARKETING: O desafio das empresas para reter seus
talentos
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Marketing
Por:. Cleide Corrêa Fernandes Nunes de Sant’Anna
3
AGRADECIMENTOS
Aos professores pelo conhecimento
transmitido e a minha família pela
compreensão e paciência durante a
confecção desse trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a meu marido e meu filho.
5
RESUMO
A busca pela melhor equipe, pelos melhores funcionários, é uma eterna
luta nas organizações. Montar a equipe certa, com funcionários motivados e
que vistam a camisa da empresa está cada dia mais difícil. Reter esses
profissionais, então, quase que impossível. O mundo globalizado e com tantas
oportunidades, faz com que os funcionários sigam numa eterna busca por
melhores salários e melhores benefícios.
O objetivo da monografia é analisar como o endomarketing pode
colaborar no desafio das empresas de reter seus talentos. Discutir a
importância da união entre os departamentos de Marketing e Recursos
Humanos, com políticas de treinamento e desenvolvimento de pessoal e de
bons benefícios.
6
METODOLOGIA
A metodologia foi desenvolvida através da pesquisa bibliográfica de
diferentes autores, de consulta à artigos, monografias e revistas sobre o tema.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Definições no Marketing 10
CAPÍTULO II - Os Talentos no Recursos Humanos 22
CAPÍTULO III – A relação Endomarketing e Talentos 26
CONCLUSÃO 34
BIBLIOGRAFIA 35
ÍNDICE 36
ÍNDICE DE FIGURAS 38
FOLHA DE AVALIAÇÃO 39
8
INTRODUÇÃO
Com a globalização surge uma nova economia, a chamada Era do
Conhecimento, cujas fontes e riqueza são o conhecimento e a informação.
Na Era do Conhecimento tão importante quanto ter um talento é
mantê-lo na empresa. Na guerra da concorrência, as organizações de sucesso
serão aquelas que propiciarem o crescimento pessoal para atrair os melhores
e mais brilhantes profissionais. O capital intelectual é considerado muitas
vezes mais valioso do que os ativos físicos ou financeiros de uma organização.
Segundo STEWART (1998, p.XIII):
“O Capital Intelectual é a soma do conhecimento de todos
em uma empresa, o que lhe proporciona vantagem
competitiva.”
Por isso, administrar o talento tornou-se a mais importante e a mais
desafiadora tarefa das organizações, porque profissionais altamente
qualificados que deixam de fazer parte da equipe em busca de outros
trabalhos, transformam-se em perda para as organizações.
A retenção de talentos é uma realidade e um grande desafio para as
organizações. Esta realidade faz com que os gestores tenham a necessidade
de criar e/ou implementar ferramentas de gestão que permitam propiciar
condições favoráveis ao ambiente organizacional, buscando satisfazer tanto as
necessidades, objetivos e expectativas dos profissionais, quanto melhorar a
eficácia dos serviços prestados pelas organizações.
Este desafio é muito maior e mais grave, nas pequenas empresas, por
não terem tantos benefícios e não poderem oferecer ótimos benefícios para
9
reterem seus talentos. Precisam manter políticas e criar ações para motivar e
administrar os funcionários, a fim de que estes sejam leais à organização.
Conquistar a lealdade e o comprometimento dos funcionários é muito
importante para a pequena empresa.
Para reter os talentos, as organizações terão que se preparar para lidar
de forma diferente com seus funcionários, será preciso, em alguns casos,
promover mudanças de paradigmas e da cultura organizacional. Criar um
ambiente de trabalho que permita uma maior flexibilidade, crescimento e
desenvolvimento do seu pessoal, é um ponto importante. Manter os
funcionários informados sobre a política de retenção de talentos da
organização, a base de uma empresa é uma excelente comunicação interna.
A partir do momento em que a organização tem consciência que o
talento profissional é uma peça-chave para alcançar o sucesso, deverá
encontrar práticas para retenção dos talentos que melhor se adequar à sua
realidade. Não existe uma ferramenta melhor do que a outra, e sim práticas
com características diferentes, umas mais eficientes e outras mais inovadoras
etc.
Existem várias ferramentas no mercado para manter os funcionários
motivados e retê-los na organização. Algumas ferramentas que podem ser
usadas são: comunicação interna eficiente, melhor política de salários,
treinamento e desenvolvimento profissional, ambiente de trabalho bom e que
permita aos funcionários certa autonomia, crescimento pessoal e profissional,
entre outras.
10
CAPÍTULO I
Definições no Marketing
Antes de iniciarmos nossa pesquisa precisamos entender o que é e o
que faz o Profissional de Marketing.
O Profissional de Marketing é responsável por traçar e executar as
estratégias para alcançar os objetivos que a empresa deseja atingir. Sejam a
lealdade dos clientes à marca, garantir a boa imagem do produto, sem
esquecer da lucratividade.
É muito importante que tenhamos em mente que para atingir todos
esses objetivos, o Profissional de Marketing precisa planejar e administrar
muito bem seu staff, sua equipe. Por isso, precisa ter um programa de
treinamento muito bem estruturado para que consiga reter todas as pessoas
chaves de sua equipe, aquelas que fazem à diferença em uma negociação.
1.1 – Marketing de Relacionamento
Uma das coisas mais valiosa para a empresa é o relacionamento dela
com seus clientes, empregados, fornecedores, distribuidores. Esses
relacionamentos geralmente valem mais do que os ativos físicos da empresa.
Um bom relacionamento pode determinar o futuro do negócio.
Conforme Philip Kotler e Armstrong (1998, p.397), marketing de
relacionamento significa criar, manter e acentuar sólidos relacionamentos com
os clientes e outros públicos. Cada vez mais o marketing vem transferindo o
foco das transações individuais para a construção de relacionamento que
contem valor e redes de oferta de valor. O marketing de relacionamento está
11
mais voltado para o longo prazo. Sua meta é oferecer valor de longo prazo aos
clientes, na medida do sucesso e dar-lhes satisfação em longo prazo.
O Marketing de Relacionamento busca aumentar a lealdade dos
clientes através da formação de um relacionamento sólido e duradouro. Outro
desafio para a empresa é reativar aqueles clientes que ficaram para traz,
inativos seja por razões de insatisfação ou por falta de atenção da empresa.
Como diz McKENNA (1997, p. 16), o marketing enfatiza a
sensibilidade, a flexibilidade e elasticidade. A sensibilidade vem da existência
de diversos modos e canais através dos quais as empresas podem fazer uma
leitura do ambiente, obter um feedback dos consumidores em tempo real. A
flexibilidade vem da criação de uma estrutura organizacional e estilo
operacional que permitem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo
feedback. E a elasticidade permite aprender com os erros, escutar e responder
de acordo com a demanda.
Para construir relacionamentos duradouros com os clientes, a
organização deve primar por certos princípios. Segundo William e Wood (1997)
os principais são:
- os relacionamentos devem se basear em uma comunicação aberta: a
organização deve ouvir o que os outros parceiros têm a dizer, ou seja, a
organização deve prestar atenção nos clientes, empregados e fornecedores;
- os relacionamentos são construídos com base na confiança: a organização
deve conquistar a confiança dos clientes, cumprindo sempre o prometido. A
medida que cumpre o que se promete, a empresa demonstra que é digna de
confiança;
- os relacionamentos são forçados quando as partes mantêm contato: quanto
mais a organização está em contato com os clientes, mais se torna apta a
identificar suas necessidades e desejos e dar as respostas mais adequadas
para satisfazê-los;
12
- os relacionamentos dependem de confiança, honestidade e comportamento
ético: os grupos de interesses querem confiar na organização. Qualquer indício
de que ela não está sendo honesta com seus empregados, clientes, irá
enfraquecer e até romper o relacionamento.
Drucker (1999) elegeu algumas regras fundamentais para a utilização
do marketing de relacionamento na busca por vantagem competitiva:
- O relacionamento com o cliente é de responsabilidade da empresa. Qualquer
reclamação ou conflito por parte do cliente é provocado por uma falha
empresarial;
- A empresa deve perguntar-se constantemente o que pode ser feito para
facilitar e melhorar a vida de seus clientes.
Complementando o que diz Drucker, Kanter (2001) acrescenta os
aspectos abaixo no relacionamento com o cliente:
- Conhecer profundamente o cliente;
- Tornar o cliente conhecido por todos os funcionários da empresa;
- Transformar o cliente sócio de um clube exclusivo, ou seja, proporcionar
atividades e disponibilizar recursos que só os clientes da empresa têm acesso.
Para obter sucesso e ter um bom marketing de relacionamento é muito
importante o feedback do cliente referente à qualidade os produtos ou serviços
prestados, para que mudanças possam ser realizadas e que tenham uma
melhoria contínua.
1.2 – Endomarketing
13
“Endo” vem do grego e quer dizer “ação interior ou movimento para
dentro”, sendo assim, Endomarketing quer dizer “Marketing para dentro”.
1.2.1 – Definição
É um conjunto de processos, projetos ou veículos de comunicação
integrada que permite a venda, a consolidação de uma nova imagem para
dentro da empresa. O indivíduo deve voluntariamente se comprometer com a
organização, relacionando seus objetivos individuais com os objetivos
organizacionais. Em outras palavras, pode ser entendido como um processo
de gerenciamento de marketing interno para explorar principalmente a
qualidade, a motivação e a informação como principais variáveis pelas quais se
constrói a participação de todos os departamentos, colaboradores em forma de
fornecedores e clientes internos.
Podemos dizer que os empregados constituem o primeiro mercado para
as organizações. Se os produtos e/ou serviços forem bem compreendidos e
aceitos pelo seu público interno, a vantagem de atingir e ser bem sucedido
com o público externo aumenta consideravelmente.
Segundo Severino SILVA (2005), o endomarketing está relacionado à
ideia da garantia do serviço. Havendo a compreensão e a pré-disposição entre
os empregados de cumprir, de maneira adequada, o prometido ao cliente.
Caso não haja uma certeza do cumprimento, esse instrumento de competição,
pode se transformar em um fracasso total.
O endomarketing pode ser visto como um instrumento certo para o
desenvolvimento dos negócios. A promoção de palestras, fóruns, painéis e
debates dão cada vez mais relevância ao contexto representado pelo ambiente
interno das empresas. Mobilizar e atrair o engajamento para a importância do
relacionamento de parceria entre os departamentos da empresa, orientados e
focados para os resultados da empresa.
14
Utilizando recursos do endomarketing, são realizadas verdadeiras
campanhas promocionais para vender aos funcionários produtos como a
própria imagem da empresa, programas de saúde e segurança e planos de
benefícios.
Podemos dizer que o principal benefício do endomarketing é o
fortalecimento e a construção de relacionamentos, compartilhando os objetivos
da empresa e fortalecendo estas relações, inserindo a noção de que todos são
clientes de todos também dentro das empresas.
1.2.2 – Alguns dos Fundamentos do endomarketing
Enfoque: Tratar o funcionário como cliente. Os bens e os serviços
criados pela organização precisam ser vendidos para os clientes internos antes
de irem para o mercado externo;
Finalidade: Realizar ações de marketing voltadas para o público interno
das empresas, com a finalidade de promover os valores destinados a servir o
cliente;
Função: Integrar a noção de cliente nos processos internos da empresa
para propiciar melhorias substanciais na qualidade de produtos e serviços.
Atrair e reter o cliente interno com a função de obter resultados eficientes para
a empresa;
Premissas: Clientes só podem ser conquistados e retidos com um
serviço de excelência. Excelência de serviços para os clientes e gerenciamento
de recursos humanos significam envolver e comprometer os colaboradores
com os objetivos e as decisões da organização;
15
Atitude proativa: Procurar o cliente interno para obter feedback em
relação ao serviço que está sendo prestado.
Para Severino SILVA (2005), um bom programa de endomarketing,
objetiva trabalhar as seguintes atividades:
- Melhoria da comunicação interna;
- Democratização da distribuição da informação;
- Análise e, se necessário, melhoria do clima organizacional;
- Criação de estímulos para um processo de motivação dos empregados;
- Avaliação de desempenho;
- Estímulo à fomentação de ideias;
- Descentralização das decisões;
- Criação de uma cultura organizacional, voltada para o usuário do produto ou
serviço.
1.2.3 – Comunicação Interna
“A comunicação interna permitirá que o funcionário seja bem informado
e que a organização antecipe respostas para suas expectativas. Isso ajudará a
administrar conflitos e a buscar soluções preventivas” (KOTLER, 1998, p. 129).
A comunicação interna é a base para qualquer processo bem sucedido
de comunicação dentro de uma empresa. É preciso que a empresa tenha a
percepção de que a comunicação interna tem uma função estratégica para a
geração de resultados.
“Os sistemas de endomarketing consistem num conjunto de processos,
projetos ou veículos de comunicação integrada que permite a venda, a
consolidação de uma nova imagem para dentro da empresa.” (CERQUEIRA,
1994, p.97)
16
É por meio da comunicação interna que as empresas têm a
possibilidade de receber feedbacks sobre como estão o ambiente interno e
seus relacionamentos. A utilização dos canais de comunicação e a aceitação
dos veículos e campanhas internas refletem de imediato o grau de
comprometimento com os objetivos da organização.
Figura 1: Comunicação
O processo de comunicação tem equivalência com as seguintes
atividades empresariais, como mencionado por Alexandre CASAS (2012,
p.379):
• Emissor: é o responsável pela comunicação da empresa, pode ser o
diretor de marketing ou o próprio dono da empresa. Geralmente, as
comunicações são assinadas pelas empresas (marca, slogan etc);
• Codificação: corresponde ao material elaborado para comunicação
com o público-alvo, geralmente apresentações de vendas, comerciais,
displays e release;
• Mensagem: é enviada pelos veículos usados pela empresa, tais como
vendedores, canais de relações públicas, canais de TV etc;
• Decodificação: é a interpretação dos receptores da mensagem, como
consumidores, intermediários e público em geral;
• Receptores: são aqueles que recebem a mensagem para que sejam
estimulados ao consumo. São os elementos mais importantes no
processo de comunicação;
• Feedback: é constituído por comentários dos clientes, relatórios de
vendas, pesquisa de mercado e diferenças na fatia de mercado.
Emissor Receptor Codificação Decodificação
Mensagem
Feedback
Meio
17
Uma comunicação eficaz é fundamental para a criação da consciência
da marca, visando estabelecer uma imagem positiva, baseada em sua
identidade corporativa, representada por seus produtos, serviços, soluções e
benefícios oferecidos.
A comunicação interna, com o uso do endomarketing, possibilita a
personalização e integralização da mensagem, para cada receptor dentro da
empresa.
A mensagem, além de atrair a atenção, deve manter o interesse do
receptor, mediante uma linguagem dirigida para cada audiência-alvo, buscando
despertar o desejo de compra do produto ou serviço. É preciso lembrar que a
eficácia da mensagem depende tanto da estrutura quanto do seu conteúdo e
formato. É fundamental, também, definir a utilização da ambiguidade de
estímulos ou argumentações bilaterais, de acordo com a ordem hierárquica de
interesses do público.
1.3 – Motivação
Motivação é o empenho de aumentar ou manter tão alto quanto possível
a capacidade de um indivíduo, a fim de que este possa alcançar excelência na
execução das atividades das quais dependam o sucesso ou o fracasso da
organização a que pertence. (HECKHAUSEN, 1967, p.32).
18
Motivação deriva da palavra latina movere, que significa mover. Não
pode-se falar em motivação sem lembrar da Teoria das Necessidades
Humanas de Abraham Maslow:
Figura 2: Pirâmide das Necessidades
Necessidades fisiológicas (fome, sede): são aquelas que
relacionam-se com o ser humano. São as mais importantes: necessidades de
manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir etc.;
Necessidades de segurança (proteção): são aquelas que estão
vinculadas com as necessidades de sentir-se seguro: sem perigo, com
segurança;
Necessidades sociais (relacionar-se): são necessidades de manter
relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de
um clube;
19
Necessidades de estima (reconhecimento): existem dois tipos: o
reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento
dos outros. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e
pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder orgulho etc. Incluem-se
também as necessidades de auto-estima;
Necessidades de auto-realização (auto-desenvolvimento):
orientada para o desenvolvimento integral da potencialidade individual, essa
visa atender a mais alta aspiração do ser humano, ser ele mesmo dentro do
grupo e podendo usufruir de toda a potencialidade da qual é capaz.
Todas as pessoas têm necessidades, cada uma delas tem
peculiaridades e intensidades. Isso faz com que elas sempre estejam tentando
satisfazer essas necessidades. Enquanto perdura a satisfação, perdura a
motivação. Ao satisfazer a necessidade, acaba a motivação. No mesmo
instante, contudo nasce uma nova necessidade e, por via de consequência
uma nova força motriz impele o indivíduo a novamente buscar outra satisfação.
MARRAS (2002, p. 34)
Baseando-se no que diz MARRAS, a motivação está sempre em um
processo continuo. A medida que uma necessidade se satisfaz
automaticamente acionamos uma próxima necessidade.
Ao mesmo tempo que a motivação nos move, o contrário também
acontece. Segundo Brum (1994) a desmotivação para o trabalho é comum nas
pessoas, mas quando recorrente, é necessário um exame detalhado de suas
causas, que podem estar ligadas a:
· Salário inadequado;
· Falta de informação sobre a empresa e seus processos;
· Desconhecimento quanto à própria performance no trabalho;
· Desapontamento pela perda de uma promoção;
20
· Inexistência de condições necessárias para a execução de determinada
tarefa;
· Acúmulo de tarefas;
· Aumento do número de tarefas.
Infelizmente, em muitas organizações é muito comum encontrarmos
pessoas que não possuem nem um pouco de motivação pelo que fazem.
Essas pessoas não nutrem, portanto, nenhuma satisfação ou realização
pessoal gerada por aquilo que fazem em seu trabalho. O empregado, então,
passa a olhar sua atividade como um meio de ganhar dinheiro e sentir-se feliz
e satisfeito fora do trabalho, em sua vida pessoal. É nesse momento, que o
trabalho deixa de ser um meio referencial de autoestima e valorização pessoal,
passando a ser uma fonte de sofrimento.
A empresa que não percebe e não olha para esse funcionário, com
certeza está comprometendo o seu desempenho organizacional, está
perdendo oportunidades de crescer.
Para um direcionamento mais adequado sobre motivação na vida
organizacional, é essencial a tomada de consciência a seu respeito, a exemplo
de conhecer cada colaborador e as suas reais aspirações, condição crucial e
possível a partir do relacionamento existente entre o líder e o seguidor. Um dos
principais papéis da liderança é conhecer os seus seguidores por meio da
convivência mais aprofundada. No entanto, vimos em muitas organizações a
distância entre aqueles que deveriam ser mais próximos. Como o líder poderá
avaliar e retirar o melhor de cada funcionário se não conhecê-lo? Como poderá
direcioná-lo ao melhor treinamento? Assim, os subordinados estarão sempre
insatisfeitos e desmotivados.
Motivar pessoas não é uma tarefa muito simples, precisa-se ter em
mente que as pessoas se motivam quando obtêm resultados. Precisamos
21
capacitar as pessoas com competências que as façam transformar seu esforço
em resultados positivos.
Quando os funcionários estão motivados pelo seu trabalho, planejam
melhor suas tarefas, lidam melhor com contratempos do dia a dia, estão mais
receptivos aos clientes e administram melhor as frustações que podem vir a
ocorrer.
Alguns fatores que podem proporcionar a motivação dos funcionários:
Tarefas claras: as pessoas gostam de trabalhar em organizações que
estabelecem claramente o que se espera delas em termos de resultados;
Necessidade de realização: é uma característica adquirida pelo
indivíduo, que, por alguma razão, estabelece como objetivos para vencer na
vida, alcançar os mais altos degraus do sucesso;
Remuneração com incentivos: este é um fator motivacional mais forte
que o salário propriamente dito, pois cria uma forte ligação entre recompensa e
esforço despendido;
Boa administração: é aquela que utiliza critérios adequados de
recompensa e exerce liderança, pois fixa metas, estabelece critérios de
avaliação, possui empatia, demonstra conhecimento.
22
CAPÍTULO II
Os Talentos no Recursos Humanos
O que significa Talento? Segundo o dicionário, Talento significa:
“Indivíduo engenhoso, de habilidade ou capacidade incomuns”.
O termo Talento refere-se, com frequência, à pessoa que traz em sua
bagagem um conjunto privilegiado de competências, isto é, conhecimentos,
habilidades e atitudes, que a diferencia de outras.
O diferencial de uma empresa hoje, com certeza, são seus funcionários,
seus talentos. O primeiro passo da empresa está no Departamento de
Recursos Humanos, selecionando as pessoas certas para o trabalho certo. A
expressão captação e seleção de talentos pode levar à ideia enganosa de que
basta atrair pessoas excepcionais para que elas deem retorno para a
organização. E isso não funciona, pois talento, é um conjunto de competências
individuais, da cultura da organização e práticas de gestão que valorizem o ser
humano.
Quando selecionamos pessoas talentosas, estamos trazendo para a
empresa competências individuais, que se forem bem aproveitadas se
transformarão em talentos organizacionais. Muitas empresas possuem em
seus quadros verdadeiros talentos ocultos, que ainda não foram descobertos.
Por isso, após a contratação, cabe ao líder observar as competências de cada
um e distribuir adequadamente as funções entre os empregados da empresa.
Ao não criarem oportunidades para esses funcionários, não serão agregados
valores à missão e aos objetivos da empresa. E, com o passar do tempo,
essas pessoas, se permanecerem, podem tornar-se desmotivadas,
descomprometidas e frustradas. Sabemos que essa não é uma tarefa muito
23
simples, mas um bom líder consegue identificar e redirecionar cada
funcionário.
A partir do momento em que a empresa consegue identificar seus
Talentos, cabe a ela criar benefícios, recompensas e uma política de retenção
dessas “preciosidades”, pois esses funcionários farão toda a diferença na
venda de um produto, serviço etc. Assim, a retenção e o desenvolvimento de
profissionais talentosos devem ser preocupações constantes das organizações
que possuem uma filosofia voltada para os talentos.
2.1 – Como construir um talento
Cada empresa possui a sua estratégia de desenvolvimento de talentos,
algumas preferem realizar um processo seletivo bem criterioso para a escolha
de seus profissionais, e após a sua contratação é traçado um plano de
carreira, onde aos poucos o talento é desenvolvido, podendo chegar ao topo.
Um ponto muito importante na construção de um talento, é o feedback
constante que os líderes deverão passar aos profissionais. Informar os pontos
positivos e negativos em sua conduta ou desempenho, cujo objetivo será
reorientar ou estimular comportamentos. Não fornecer o feedback é o mesmo
que tirar a possibilidade de melhoria e aprendizado de um indivíduo.
Cada empresa, portanto, tem um modelo a ser estabelecido para o
desenvolvimento e a gestão do talento, mas podemos concluir que alguns
pontos são comuns a todos, como a identificação de características a serem
melhoradas, o constante feedback, crer que todos nós temos capacidades a
serem desenvolvidas e sempre acreditar no potencial humano.
2.2 – A importância de ter um banco de talentos
24
É fundamental que a empresa conheça sua força de trabalho
disponível, identificando os pontos de excelência e insuficiência de cada
funcionário. Conhecer e saber como e de que maneira pode alocar seus
funcionários.
A alta produtividade obriga as empresas que querem sobreviver com
algum diferencial a maximizar a capacidade produtiva e a buscar resultados
por meio do desempenho de suas equipes.
O banco de talentos permite que a empresa conheça o potencial de
cada funcionário, servindo como base para a tomada de decisões e alocações
de funcionários. Permite a indicação do treinamento certo para cada
funcionário.
Quando a empresa monta uma equipe identificando o potencial de
cada funcionário e o realocando na atividade certa, ela amplia as
possibilidades de alcançar os resultados pretendidos em um prazo menor e
com menos esforço.
Ter um banco de talentos possibilita a empresa:
- Preencher as vagas internas existentes, com as pessoas certas;
- Criar horizontes profissionais compatíveis com a capacidade de
desenvolvimento das pessoas, promovendo maior qualidade e produtividade;
- Adotar medidas que favoreçam a motivação;
- Remanejar funcionários que não estão adequados ao cargo que ocupam ou à
função que exercem;
- Ampliar o espaço de autonomia das pessoas;
- Criar uma prospecção de carreira para os funcionários;
- Ampliar o domínio das competências;
- Aumentar o rendimento e a produtividade;
- Melhorar o potencial humano;
25
- Criar uma maior integração entre as funções e dos setores.
O processo de identificação de potenciais e talentos é fundamental para
que a empresa possa realinhar suas estruturas de pessoal. Todos acabam
ganhando. Os funcionários ganham por conseguirem planejar o seu
autodesenvolvimento por meio do conhecimento das suas potencialidades e
dificuldades. As empresas ganham por que têm a certeza de que a
responsabilidade pelo desenvolvimento profissional é uma questão de
parceria. Ambos têm de ser esforçar e criar condições para o sucesso dessa
parceria.
26
CAPÍTULO III
A Relação Endomarketing e Talentos
Segundo Kotler (2004, p. 49), os empregados produzem mais quando
são bem escolhidos, treinados, motivados e respeitados. Isso não ocorre em
uma empresa que simplesmente contrata aos montes, dá aos empregados
pouco ou nenhum treinamento, pouca autonomia decisória e ainda vive
criticando o seu trabalho. Esses empregados têm grande possibilidade de se
tornarem sabotadores dentro da empresa. Não é recomendável contratar
empregados antes que a administração superior tenha definido claramente os
valores, visão, missão, posicionamento e público alvo da empresa. Só então se
deve sair em busca das pessoas certas para treiná-las apropriadamente e lhes
delegar responsabilidades sabendo que elas “viverão a marca da empresa”.
As organizações precisam se conscientizarem que os departamentos
sozinhos não conseguem vender nenhum produto ou serviço. É preciso que os
departamentos se comuniquem. Cuidar da imagem composta da empresa é
requisito indispensável para o êxito de qualquer organização. Essa parceria
entre o Marketing e os Recursos Humanos, pode render muitos frutos para a
empresa.
Aprendendo no dia-a-dia que cada funcionário é, em momentos
diferentes, fornecedor e cliente de outro colega, a organização consegue
exercitar esse conceito internamente até atingir o comprador de seu produto ou
serviço. A empresa pode se transformar em um laboratório de qualidade e
produtividade.
3.1 - Benefícios
27
O grande benefício da relação Endomarketing e Retenção de Talentos é
que, quando a empresa leva em consideração seu cliente interno, ela sabe que
precisa mantê-lo motivado, treinado e com foco na empresa.
E quanto mais a organização conhece o que motiva seus empregados,
melhor será a criação de programas internos de benefícios que satisfaçam às
suas necessidades. A partir daí, eles podem se concentrar em atender às
necessidades dos clientes externos.
As empresas precisam descobrir uma maneira de conhecer seus
funcionários, seja através de pesquisas regulares, ou criação de outras
técnicas que ajudem a descobrir o que seus empregados desejam e esperam
da empresa. É muito importante essa troca de informação e a transparência no
relacionamento entre as partes, empresa e empregados, precisam saber o que
um espera do outro.
Conhecendo os seus funcionários, as empregas poderão criar alguns
programas que poderão contribuir na melhoria e retenção dos talentos, entre
eles podemos destacar:
3.1.1 - Treinamento e desenvolvimento
Outro ponto importante, é manter seus funcionários treinados. As
empresas podem obter sólida vantagem competitiva com uma equipe de
profissionais bem treinados e motivados. Em uma era em que os concorrentes
podem derrubar uma empresa em um instante, ter profissionais capacitados e
satisfeitos pode fazer a diferença.
O ideal em qualquer empresa é melhorar o desempenho de seus
funcionários através do treinamento, além de otimizar o investimento, o mesmo
permite a formação de uma equipe mais coesa, que desenvolva seu trabalho
de acordo com as orientações recebidas pela administração.
28
Consequentemente, aumenta os lucros e o faturamento e diminui a
rotatividade.
Em Administração de Marketing (1992), Philip Kotler afirma o “Marketing
interno é a tarefa de contratações acertadas, treinamento e motivação de
funcionários hábeis que desejam atender bem os clientes” (1994:37). Ou seja,
para Kotler, o marketing interno traduz-se em uma boa forma de captação e
treinamento de empregados que tenham contato com o público externo.
Um profissional bem treinado é aquele que consegue reunir as
características:
- Competência: possui as habilidades e conhecimento necessários;
- Credibilidade;
- Confiabilidade: realiza o serviço de maneira consistente e cuidadosa;
- Capacidade de resposta: responde às exigências e aos problemas dos
clientes com rapidez;
- Boa comunicação: esforça-se para compreender o cliente e se expressa com
clareza.
Segundo LAS CASAS (2012) os objetivos do treinamento são:
- Melhorar o relacionamento com os clientes;
- Motivar a equipe;
- Aumentar a produtividade e as vendas;
- Melhorar o uso do tempo;
- Reduzir os custos.
Eu acrescentaria a esses objetivos, que com um programa de
treinamento bem estruturado podemos:
- Aumentar o conhecimento referente aos produtos e/ou serviços da empresa;
- Melhorar a integração entre as áreas da empresa;
- Implantar canais de divulgação eficazes com atualizações periódicas das
informações.
29
Com esses objetivos bem definidos, precisa-se elaborar o plano de
treinamento da equipe. É muito importante que ao final do treinamento, esse
funcionário seja acompanhado, orientado. Que o mesmo receba o feedback da
empresa e que a empresa receba o feedback do funcionário, para saber se o
treinamento foi bem aproveitado, se foi correto, se dará um retorno à empresa.
O treinamento é o processo dinâmico pelo qual o indivíduo assimila
novos conhecimentos, habilidades e atitudes.
Figura 3: Processo de treinamento
Para Chiavenato (1999) a área de treinamento e desenvolvimento
possibilita desenvolver competências, disseminar a cultura e a filosofia
organizacional e ainda, apresenta como objetivos, os seguintes:
- preparar as pessoas para a execução de tarefas peculiares à sua
organização;
- mudar as atitudes das pessoas;
- desenvolver novas habilidades, conceitos, entre outros;
- transmissão de informações;
30
- desenvolvimento de conceitos;
- aumento da produtividade;
- melhorar a comunicação;
- diminuir o retrabalho;
- melhorar o relacionamento interpessoal;
- preparar as pessoas e a organização no que diz respeito à substituição e à
movimentação de pessoas.
3.1.2 – Plano de Carreira
Podemos definir plano de carreira como sendo o instrumento que
possibilita a oferta de oportunidades de crescimento profissional e pessoal aos
empregados, através das trajetórias de carreira estabelecidas pela
organização, de forma a atender as suas necessidades. O estabelecimento do
plano de carreira é fundamentado pela Administração de Cargos e Salários,
Avaliação de Desempenho e Avaliação de Potencial das pessoas.
O Plano de Carreira está relacionado com os objetivos profissionais do
indivíduo e suas aspirações pessoais de carreira.
“Sob este enfoque, Plano de Carreira compreende o planejamento da
carreira do indivíduo, a partir de uma formação profissional básica, geralmente
identificada com uma “vocação profissional”. Definido este plano, o profissional
procurará realiza-lo através de seu trabalho na organização.” Maria Lucena
(1995)
Alguns funcionários planejam sua carreira, mas nem sempre condiz com
o que a empresa planeja para ele. Muitas empresas não têm interesse na
estabilidade e permanência de seus funcionários. Quando a empresa está
focada no seu crescimento, e no bom relacionamento entre funcionários,
empresa e clientes, ela se preocupa em propor um planejamento de
treinamento e desenvolvimento profissional de seus funcionários. Ela cria um
31
plano de carreira e o divulga na empresa para que todos tenham conhecimento
e possam de planejar e criar uma carreira bem sucedida na empresa.
Pontes (1998) afirma que o desenvolvimento profissional dos
empregados é o escopo principal de um plano de carreira. Afirma ainda, que a
maioria dos empregados deseja crescer profissionalmente, mas nem todos
conhecem o plano de carreira oferecido pela empresa. Muitas vezes faltam
informações sobre o plano e os funcionários não se preparam devidamente.
Carvalho e Nascimento (1997:234-235) dizem que a ascensão de
funcionários capazes e motivados é uma feliz combinação de seu trabalho
profissional com a disposição das empresas em investir na "prata da casa".
Graças ao plano de carreira, a organização abre caminho a seus funcionários
mais qualificados em direção ao topo da hierarquia.
O plano de carreira apresenta algumas vantagens para as empresas,
como:
- atender as necessidades internas de preenchimento de vagas (recrutamento
interno);
- motivar os empregados na busca de maior conhecimento (instruções ou
treinamento);
- desenvolvimento dos empregados;
- integrar empregado-empresa provocando maior motivação e produtividade, e
por consequência diminuindo o turn-over;
- encorajar os empregados na exploração de suas capacidades potenciais.
3.1.3 – Liderança
Vergana (2203, p.74) diz, “... a liderança é a capacidade de exercer
influência sobre indivíduos e grupos. ... nem todo chefe é líder que nem todo
líder é chefe ... há pessoas que, a despeito de ocuparem cargos de chefes não
exercem liderança. O máximo que conseguem é se fazerem obedecidas por
coação, ou por interesse particular das pessoas a quem chefiam.”
32
É muito simples identificar o chefe do líder, o chefe manda “vá” e o líder
participa “vamos”. Existem pessoas que são líderes natos, e as vezes nem
ocupam cargo de chefia. Mas, por ser um dom natural influenciam as pessoas
a sua volta.
O líder deve ser capaz de conquistar respeito para si próprio como
pessoa e para a visão em si. Os liderados devem estar convictos de que o líder
presta bons serviços, de que é um líder servidor. A boa liderança funciona
quando os liderados estão comprometidos. O bom líder é aquele que ouve
seus liderados.
Algumas diferenças entre o Chefe e o Líder:
Chefe Líder
Administra recursos humanos Lidera pessoas
Tem todo o poder Tem competências
Conflitos são aborrecidos Conflitos são lições
Crises são riscos Crises são oportunidades
Tem subordinados e chefes Tem parceiros
“As lideranças precisam conhecer suas equipes, suas necessidades e
expectativas pessoais porque elas na verdade inspiram e criam motivação. Em
geral, as pessoas sentem-se importantes pelo grau de informações que
recebem. Assim, o marketing interno deve ser visto como uma estratégia de
gestão decisiva e determinante para a organização.” (BRUM, 2005
Hoje, nas empresas, esperava-se uma liderança que procure entender e
acelerar o processo de aprendizado organizacional, permitindo e incentivando
o pensamento e a ação integradora em todos os níveis. Sai o chefe que
assegura o cumprimento de metas quantitativas de produção, entra o condutor
de pessoas, capaz de tirar delas o melhor, em benefício delas próprias, na
33
medida em que realizam seus potenciais, e da organização com que
colaboram.
“Os novos papéis da liderança exigem novas habilidades: a capacidade
de construir uma visão compartilhada, de trazer à superfície e questionar os
modelos mentais vigentes e de incentivar padrões mais sistêmicos de
pensamento. Em suma, nas organizações que aprendem e que buscam
integrar seus colaboradores, os líderes são responsáveis por construir
organizações nas quais as pessoas possam estar continuamente expandindo
sua capacidade de criar seu futuro – isto é, os líderes são responsáveis pelo
aprendizado.” (Senge, 1997, p.345).
CONCLUSÃO
De acordo com Albrecht (1994) “se os empregados não estão
convencidos da qualidade dos serviços prestados por sua empresa e da
importância de seus papéis nesta prestação, não há nada na terra que os torne
dispostos a vendê-la para seus clientes”.
Com a concorrência acirrada no mercado de hoje, as empresas
precisam escolher bem seus funcionários e principalmente criar meios para
mantê-los na empresa. Precisa fazer com que esses funcionários “vistam a
camisa da empresa” e acreditem nela acima de qualquer coisa. Pois, o
funcionário que compra a ideia da empresa, a vende de maneira simples e
convincente.
34
Esses funcionários precisam se sentir valorizados pela empresa, e a
empresa precisa se conscientizar que o seu primeiro cliente são seus
funcionários. E um dos objetivos do endomarketing é reconhecer os
colaboradores como clientes internos e proporcionar um ambiente motivador
para atrair e reter seus talentos.
Os departamentos de Marketing e de Recursos Humanos podem,
juntos, proporcionar a empresa um resultado mais que positivo. Podem
escolher e reter os talentos que se destacam na empresa. E proporcionar a
eles treinamento e um sistema de avaliação que o permita crescer na
empresa, e criar um plano de carreira. Um funcionário motivado, atenderá
melhor seu cliente externo, proporcionando à empresa um resultado mais que
satisfatório.
Resumindo, a relação entre Marketing e Recursos Humanos é uma
união perfeita e que só pode trazer benefícios. A empresa que conseguir unir
esses dois departamentos de maneira correta, terá sucesso garantido dentro e
fora da dela.
35
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, Walnice. Captação e Seleção de Talentos – Repensando a Teoria e
a Prática, São Paulo: Editora Atlas, 2004
BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre Endomarketing – Um ciclo de
entrevistas. São Paulo: Makron Books, 1995.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações – 4ª Edição, São
Paulo: Editora Atlas, 2006
BISPO, Anselmo Lino. Venda orientada por Marketing. Brasília: Editora Senac,
2008.
KOTLER, P. Administração de Marketing – Análise, Planejamento,
Implementação e Controle – 5ª Edição, São Paulo: Editora Atlas, 1998
McKENNA, Regis, Marketing de Relacionamento – 25ª Edição, Rio de Janeiro:
Editora Elsevier, 1997
RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de Pessoas, São Paulo: Editora Saraiva,
2006
STEWART, Thomas A. Capital Intelectual – A Nova Vantagem Competitiva das
Empresas – 14ª Edição, Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998
SILVA, Severino Francisco da, Marketing de Serviços, Maceió: EDUFAL, 2005
VENETIANER, Tom. Mantendo os Talentos da sua Empresa/Harvard Business
School Press: Tradução. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007
36
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Definições no Marketing 10
1.1 – Marketing de Relacionamento 10
1.2 – Endomarketing 13
1.2.1 – Definição 13
1.2.2 – Alguns dos Fundamentos do Endomarketing 14
1.2.3 – Comunicação Interna 15
1.3 – Motivação 18
CAPÍTULO II
Os Talentos no Recursos Humanos 22
2.1 – Como construir um Talento 23
2.2 – A importância de ter um Banco de Talentos 24
CAPÍTULO III
A Relação Endomarketing e Talentos 26
3.1 – Benefícios 27
3.1.1 – Treinamento e Desenvolvimento 27
3.1.2 – Plano de Carreira 30
3.1.3 – Liderança 32
CONCLUSÃO 34
37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35
ÍNDICE 36
ÍNDICE DE FIGURAS 38
38
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Comunicação 16
Figura 2 - Pirâmide das Necessidades 18
Figura 3 - Processo de treinamento 29