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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS: CENÁRIO ATUAL NO BRASIL COM DESTAQUE PARA A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RISCO Por: Paulo Evaristo Inácio Orientador Prof. Úrsula Maruyama Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Sinto falta de ti. Pai lembrou-me de cada momento da nossa camuflada, porém, harmoniosa convivência. E com bastante ternura as

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS:

CENÁRIO ATUAL NO BRASIL COM DESTAQUE

PARA A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RISCO

Por: Paulo Evaristo Inácio

Orientador

Prof. Úrsula Maruyama

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS:

CENÁRIO ATUAL NO BRASIL COM DESTAQUE

PARA A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE RISCO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Gestão de Projetos.

Por: . Paulo Evaristo Inácio

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer a Deus o todo poderoso por todas as coisas

que me têm acontecido. Com certeza que se sabiamente não tivesses

conduzido-me, os méritos não abraçariam-me!..

“Marica” minha querida Avô de você eu carrego o mais precioso dos

sentimentos “amor maior que a vida”, sei que nada é mais valioso que o amor

que a senhora partilhou comigo. Rogo a Deus que cure a cegueira que aos

poucos vem te tomando a visão. A senhora merece tudo e mais alguma coisa.

Seus pés navegão sobre a geoagrafia do sofrimento, com a idade que tens

ainda trabalhas para manter o pão dos seus netos.

A professora Ursula Maruyama, primeiramente quero enaltecer o seu vasto

conhecimento e sua paciência, pois, muitas das vezes senti-me perdido e você

me ajudou a rencotrar-me.

Professora Carla Castilho, talvez nunca verás seu nome no meu manto de

graditdão, mas contudo sinto-me feliz,orgulhoso por menciona-la. A professora,

é uma das pessoas que eu carregarei para todo e sempre.

A Paula Iracema, o pouco do muito que te tenho a dizer, é o meu muito

obrigado por tudo que você se prontificou a fazer por mim. Peço a Deus que o

retribua em dobro, eu, não serei capaz de o fazer.

Indira Claúdia Alberto Pinto, como teimo em dizer-te, é imensurável dizer o

quão importante es e serás na minha vida. Você mora no meu coração e, não

se preocupe pois os seus débitos de aluguel, foram quitados pelo o amor.

Luduvina, Madrinha que a vida carinhosamente atribuiu-me muito obrigado por

tudo, muito mesmo!... Seu gesto, é de se louvar, faz-me crer que ainda existem

ser humanos com o coração dourado. Obrigado!... Embora ter tido várias

decepções nessa vida, por você, passei acreditar mais nos humanos.

A todos que indireita ou direitamente me deram ou dam-me o seu suporte, eu

agradeço-vos do fundo do meu coração.

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DEDICATÓRIA

Aos meus queridos pais

Primeiramente, quero agradecer a Deus, por tê-los como meus alicerces

familiares nessa passagem terrena que muitos intitulam como vida. E deixar o

meu muito obrigado por tudo que fizeram pelo os seus filhos.

A saudade de vocês é tanta que chega a perfurar a carne, e alvejar a alma com

bastante violência. Pai, Mãe. Tenho sofrido com a vossa ausência. Sou

brutalmente castigado pela vossa ausência, nada e nem ninguém consegue

suprir essa solidão, a tristeza constantemente vem me visitar e leva o meu

sorriso sem pagar simpatia. É fácil enxergar que não consigo suportar a dor

física e emocional que este holocausto sangrento causou em minha vida. As

feridas continuam abertas e, tornaram-se crônicas, como consequência a dor

se perpetuará em meu coração. Existe uma única condição deixada por esse

furação devastador, que é aprender a conviver com a vossa ausência por

resto da minha vida.

Pai, gravei as músicas que você gostava de ouvir, ouço ela e lembro-me do

quanto você divertia-se com elas, hoje consigo entende-las melhor. Realmente

são lindas. Sinto falta de ti. Pai lembrou-me de cada momento da nossa

camuflada, porém, harmoniosa convivência. E com bastante ternura as

lágrimas insistentemente caiem em meu rosto como uma enxurrada. Ela invade

as comportas do meu emocional, e toma o meu eu, domina totalmente os meus

sentidos, fazendo uma transfusão com o que me resta, injetando em minhas

veias as lembranças de vossa passagem aqui na terra. Hoje crescido estou, e

percebo do quão protetor você foi!... Suas preocupações que antes eu achava

uma chatice. Hoje sinto bastante falta, hoje a saudade se mistura em meio à

preocupação, pois sinto que no fundo foste uma vitima na negligência que tirou

você de seus filhos... Quero saber como você está? se tens se agasalhado

melhor!, se tens tido aquelas gripes? Como está o seu problema de

pressão?!... Se saudade também o tem castigado, ou seja, se tem pensado em

nós, assim como a gente pensa?!...Enfim saber como o senhor está!

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Nós estamos bem, porém nunca conseguimos superar a vossa perda e talvez

isso seja algo irreparável. O Edson já não é aquele bebe que o senhor deixou,

cresceu e embora pequeno lembra-se do senhor, a Engracia casou e está feliz

com a família que constará , do Li, não posso argumentar muito, pois perdi a

contacto dele, mais com certeza que também está bastante crescido. O tio Toni

está longe de nós, o Zeferino há, esse sentiu de verdade a sua perda. Tem por

nós uma grande consideração. Eu estou bem graças a Deus, atravessei o

oceano em busca de um sonho, embora passar por muitas adversidades, sei

que eu, lhe tenho dado algum orgulho. Pois o senhor só quis o nosso melhor e

é desse melhor que eu, me propôs a largar a família por 4 anos e vir em terras

estrangeiras a estudar.

Estamos longe dos seus irmãos, eles afastaram-se, pai hoje eu consigo

perceber que há coisas que só o senhor é capaz de fazer por nós. Por muito

tempo sofremos, pois a renda mensal estava baixa demais e ninguém nós

ajudou, quando o senhor partiu, alegria, referência familiar, partiram junto com

o senhor...Teve tempo que a gente alimentava-se com 500 Kwanza diários,

ficamos sem geladeira, freezer, e a renda era bastante baixa. Ninguém nos

ajudou, até os que diziam ser seus irmãos, amigos etc...muito pelo contrário,

viraram-nos a costa. Mais como o pai celestial nos ama, colocou-se no nosso

caminho e abençou-nos, veio Deus e deu-nos uma direção, ele abraçou-nos e

por ele hoje estamos bem.

Mãe, daqui é o seu filho que você carinhosamente o apelidou de

Cazuza!...não sei se lembras de mim, pois a ultima vez que seus olhos olharam

para os meus, foi em 1988, e 2 anos tinha, por tanto hoje 26 anos passaram-

se, e hoje com certeza com bastante força e coragem para enfrentar as 20

toneladas esmagaram-te levando-te de mim. Daria tudo para estar ao seu

lado, juro-te que a protegeria daquele maldito acidente. Te você mãe, escrevo

pouco, pois infelizmente não sei quase nada da senhora. Mas, de uma coisa

tenho certeza, eu sinto muita falta de você e temo que caia no esquecimento.

Tudo que eu faça de bom, o mérito é totalmente vosso, pois mesmo ausentes,

estão sempre presentes e ao meu lado. Voces são as minhas maiores

motivações!

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METODOLOGIA

Este trabalho é uma revisão de leitura e objetiva-se mostrar as deficiências que

encontram-se no modal de transporte rodoviário e o estado de suas malhas no

setor brasileiro.

Devido a importância e a forma de como o transporte rodoviário

Brasileiro trabalha, foi-me interessante aprofundar no assunto uma vez que,

Apesar das enormes costas e dos milhares quilômetros de rios navegáveis. O

transporte rodoviário tem destaque no transporte de carga pelo país. Esse

privilégio do modal rodoviário em detrimento aos demais modais data-se da

década de 30. Estudos colocam que aproximadamente 60% das cargas

nacionais são transportadas em rodovias (CNT,2008). Para efetuar uma

entrega, caminhões percorrem de norte/sul, mais de 3000 km. Essa

predominância faz com que o país possua custos de distribuição mais elevados

(principalmente para cargas de grandes volumes ou baixo valor agregado) Isso

é derivado a dimensão continental e à dispersão territorial das atividades

industrias.

A dependência fica evidente quando verifica-se a participação deste modal em

outros países de dimensões continentais. Enquanto no Brasil o transporte

rodoviário movimenta de 60% da matriz de transporte de cargas nacional, nos

Estados Unidos, a participação das rodovias é de 26% na Austrália, de 24% e

na China de apenas 8%. Centro de Estudos em Logística

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ............................................................................ 8

CAPÍTULO II - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ......................... 12

CAPÍTULO III - GERENCIAMENTO DE RISCOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ........................................................................... 30

CAPÍTULO IV - T.I NA GESTÃO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA............................................................................................................. 38

CAPÍTULO IV – CONCLUSÕES ...................................................................... 47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 48

ÍNDICE ............................................................................................................. 50

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho objetiva-se a apresentar os principais problemas

relacionados na gestão do transporte rodoviário de cargas, suas principais

restrições operacionais, abordando também o cenário atual das malhas

Brasileiras, seu estado de conservação, e fazer um respaldo visando melhorias

ao gerenciamento de risco.

A atividade de transporte é claramente indiscutível para qualquer

economia, visto que a maioria das atividades econômicas depende do

deslocamento de bens e de pessoas. É por meio do transporte que a força de

trabalho e os insumos chegam aos seus destinos, possibilitando produzir e

distribuir serviços, bens e tecnologia, dando assim a sua contribuição com o

desenvolvimento.

O transporte de cargas brasileiro vem aumentando sua participação no

Produto Interno Bruto (PIB). Entre os anos de 1985 e 1999 sua

representatividade passou de 3,7% para 4,3% no PIB brasileiro. Entre os anos

de 1970 e 2000, seu setor de transporte cresceu cerca de 400%, enquanto o

crescimento do PIB foi de 250%. Este crescimento foi fortemente influenciado

pela desconcentração geográfica da economia brasileira nas últimas décadas,

na direção das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste (FLEURY,2003).

Apesar das enormes costas e dos milhares quilômetros de rios

navegáveis. O transporte rodoviário tem destaque no transporte de carga pelo

país. Esse privilégio do modal rodoviário em detrimento aos demais modais

data-se da década de 30. Estudos colocam que aproximadamente 60% das

cargas nacionais são transportadas em rodovias (CNT,2008). Para efetuar uma

entrega, caminhões percorrem de norte/sul, mais de 3000 km. Essa

predominância faz com que o país possua custos de distribuição mais elevados

(principalmente para cargas de grandes volumes ou baixo valor agregado) Isso

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é derivado a dimensão continental e à dispersão territorial das atividades

industrias.

A dependência fica evidente quando verifica-se a participação deste modal em

outros países de dimensões continentais. Enquanto no Brasil o transporte

rodoviário movimenta de 60% da matriz de transporte de cargas nacional, nos

Estados Unidos, a participação das rodovias é de 26% na Austrália, de 24% e

na China de apenas 8% Centro de Estudos em Logística (CEL et AL., 2002).

Aspectos que estão diretamente relacionados a o fraco desempenho do modal

rodoviário no Brasil: Frotas com idade media avançada (cerca de 1,5 milhão

possuem 16 anos em media) e insuficiência no que tange as infra-estruturas

rodoviárias, tanto em extensão como na qualidade das vias. Com relação à

extensão, tomando-se como base o indicador de disponibilidade, medido pela

relação “quilometragem total de rodovias por espaços territorial (em km2 )”, a

oferta de vias de transporte no Brasil é equivalente a 69% da verificada na

China, 55% do Canadá, 45% do México, e 6% dos EUA(Cel et AL, 2002).

Da oferta total de rodovias (cerca de 1,6 milhão de quilômetros), apenas 12%

são pavimentadas (Boletim Estatístico CNT,2005b). Da parcela estatal

pavimentada analisada pela pesquisa Rodoviária (CNT,2005ª), mais de 59 mil

km, ou cerca de 70% encontram-se com pavimento classificado como “

Deficiente” “Ruim” ou “Péssimo”. A região Nordeste é a que detém as piores

condições da malha rodoviária em todo país, fato que compromete o

desenvolvimento e as possibilidades de maior integração econômica com as

demais regiões.

Estudo realizado por técnicos de Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem (DNER) e da Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte

(GEIPOT) apontam que uma estrada degradada representa aumento de 58%

no consumo de combustível, de 38% nos gastos de manutenção de veiculo, de

50% no índice de acidentes e de até 100% no tempo gasto nas viagens.

Confederação Nacional de Transportes (Revista CNT,2001,P.1).

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O mau estado das rodovias tem impacto direito na economia. Relatórios da

comissão Econômica para a América Latina (Cepal) e do Banco Mundial

estimam que o mau estado da infra-estrutura viária na América Latina estão

associados prejuízos de cerca de 2% do PIB, conforme documento por

IRF/GTZ (1996), apud Senna et al. (1998).

De acordo com o Boletim Estatístico CNT (2005b), os investimentos

necessários para recuperação do pavimento da malha nacional (cerca de 60

mil km) totalizaram RS 11, 8 bilhão. Este valor considera os gastos necessários

com obra de manutenção das rodovias em “bom” estado, de restauração de

rodovias consideradas “deficientes” ou “ruins” e reconstrução de rodovias em

“péssimas” condições de conservação.

Pelo lado da receita do governo, a Lei nº 10.336/2001 instituiu a

Contribuição de Intervenção no Domingo Econômico (Cide), incidente sobre a

importância e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural,

álcool etílico combustível, para que seus recursos fossem destinados, também,

ao financiamento de programa de infra-estrutura de transportes. Segundo

dados divulgados pelo o Boletim Econômico CNT (CNT,2006), entre 2002 e

2005 foram arrecadados cerca de R$ 30 bilhões com Cide (uma média de R$

de 7,5 bilhões por ano). Entretanto, o investimento total acumulado em

transporte até 21 de janeiro de 2006 foi de apenas R$ 8,9 bilhões

(considerando investimentos em todos os modais de transporte). Verifica-se

que, apesar da destinação constitucional da Cide para investimentos na infra-

estrutura de transporte, seus recursos foram essencialmente utilizados na

formação do superávit primário do governo (CNT,2006).

A infra-estrutura rodoviária se apresenta intimamente relacionada com o

processo de exportação. Esta infra-estrutura representa o elo entre as áreas de

produção e de escoamento, além de se constituir no ponto fundamental para o

trafego dos bens de produção, envolvidos no processo de fabricação de

produtos. (NAZÁRIO et AL, 200 apud Oliveira, Silva,2008).

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Sendo esse modal de transporte tão importante, foi interessante

aprofundar o assunto e ilustrar os fatores que têm sido um empecilho para que

o mesmo ganhem maiores proporções no Brasil. Assim sendo, Analisou-se não

só a indiscutível vantagem competitiva que o rodoviário possui quando a

questão é oferecer um serviço porta-a-porta, mas também mostrar que o nosso

principal modal, não nos faz competitivos com os outros países com as

mesmas semelhanças geográficas por diversas razões.

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2. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Fonte: www.odiarioverde.com.br

O transporte Rodoviário é o mais independente dos transportes, pois

possibilita movimentação de grandes variedades de matérias para qualquer

destino por meio de sua flexibilidade, é utilizado para pequenas encomendas,

curtas, medias, ou longas distâncias, por meio de coletas de entregas porta a

porta. Ele conecta-se aos diferentes modais de transportes e os seus pontos de

embarques e desembarques. Suas grandes desvantagens é o custo do frete, o

que faz com que outros meios de transportes comecem a ser mais

competitivos. Mas ainda assim, no Brasil mais de 60% do volume é

transportado pelo o transporte rodoviário. Na atualidade, um dos principais

bloqueios para o desenvolvimento da logística no Brasil está relacionado com

os enormes difíceis encontrados na infraestrutura de Transportes e

comunicação.

Por tanto, Tem se investido nessas infraestruturas com o objetivo de

tornar esse meio de transporte mais competitivo, e com a finalidade de redução

de consumo de combustível e baixar os gastos com manutenção dos veículos,

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além de proporcionar uma maior fluidez das cargas. Lembrado que O estado

das rodovias nacionais ainda é muito precário, o que encareci os custos de

transportes. Dentre as nossas rodovias dita pavimentadas, mais de 70%

apresentam qualidade insatisfatória.

A distribuição das cargas entre diferentes modos de transporte não apresenta

equilíbrio, o transporte brasileiro apresenta uma exagerada dependência do

modo rodoviário e deixando o ferroviário em plano inferior. Contudo, para

melhorar as condições das estradas, é necessário duplica-las e pavimenta-las,

pois então buscam-se as arrecadações de fundos e, para isso criam-se os

pedágios que encarecem ainda mais o produto final. Conforme mencionado, os

custos dos transportes rodoviários precisam ser reduzidos para aumentar a

competitividade com os países vizinhos. Neste caso, as trocas comerciais entre

os diferentes países somente serão viáveis com custos mais competitivos.

2.1 HISTÓRICO DO TRANSPORTE DE CARGAS E DAS MALHAS

BRASILEIRAS

A necessidade de criar uma rede de transportes ligando todo, o país nasceu

com o desenvolvimento democrático, em especial as de Getúlio Vargas e

Juscelino Kubitschek. Antigamente, o símbolo da modernidade e do avanço em

termos de transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos

governos acima citados na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem

sua malha viária baseada no transporte rodoviário.

Com uma rede de rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, sendo

96.353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as principais

transportadoras de cargas e de passageiros no tráfego brasileiro. Os primeiros

investimentos nas infraestruturas rodoviários deram-se na década de 1920, no

governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no governo Vargas e Gaspar

Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que concebeu e

construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitschek foi

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responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país

(Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo)

e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à

construção de rodovias. Hoje, o país tem instalados em seu território outros

grandes fabricantes de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën,

Chrysler, Mercedes Benz, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais

importante país da industria automobilísticas. Existem cerca de 4 000

aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo 721 com pistas pavimentadas,

incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo número de

aeroportos em todo mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto

Internacional de São Paulo, localização nas proximidades de São Paulo, é o

maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa

movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao facto de

que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de

todo o mundo. O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2 464 aeroportos

regionais. O país possui uma extensa rede ferroviária de 28.857 km de

extensão, a décima maior rede do mundo. Atualmente o governo Brasileiro,

diferentemente do passado, procura incentivar esse meio de transporte; um

exemplo desse incentivo é o projeto de trem de alta velocidade Rio-São Paulo,

um trem-bala que vai ligar as duas principais metrópoles do país.

Nos dias atuais, o transporte rodoviário é o principal sistema de transporte do

Brasil. Este sistema conta com uma rede 1.355. 000 quilômetro de rodovias por

onde passam 56% a 60% de todas as cargas movimentadas no país.

Do mais de 1.300.000 quilômetros da rede rodoviária nacional, 30% está muito

danificada pela falta de conservação e apenas 140 mil quilômetros estão

pavimentados. Parte considerável das ligações interurbanas no país, mesmo

em regiões de grande parte das estradas de terra ou estradas com

pavimentação quase inexistente. Durante a época de chuva, grande parte das

estradas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, estão sem asfalto,

sendo comuns, ainda que em menor quantidade, deslizamentos de terra e

quedas de pontes, provocando muitas vezes prejuízos para o transporte de

cargas bem como acidentes e mortes.

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As rodovias do país que encontram-se em boas condições, exceto algumas

exceções, fazem parte de concessões a iniciativas privadas, assim, embora

apresentem extrema qualidade, estão sujeitas a pedágios. A rodovia dos

Bandeirante e a rodovia dos Imigrantes são exemplos deste sistema. O

transporte rodoviário de passageiros do país compreende uma rede extensa de

intrincada, sendo possíveis viagens que, devido a sua duração, em outros

países, só são possíveis por via aérea.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Transportes_do_Brasil pesquisado dia 30 de Abril

O programa de Concessões de Rodovias Federais começou a ser implantado

com a licitação dos cincos trechos que haviam sido pedagiados diretamente

pelo Ministério dos transportes, numa extensão total de 858,6 km, enquanto

estudos eram realizados para identificar outros segmentos considerados

técnica e economicamente viáveis para inclusão no programa. Inicialmente,

foram analisados 18.059, km de rodovias, dos quais 11.191,1 foram

considerados viáveis para a concessão e 6.868 Km viáveis somente para a

concessão dos serviços de manutenção. Em 1997/1998 esse estudo foi revisto,

mediante empréstimos externos ou dotações orçamentárias do DNER,

incluindo-se no programa trechos que estavam em obras de duplicação (BR-

381/MG/SP entre Belo Horizonte e São Paulo, bem como todo o corredor da

BR-116/SP/PR,BR-376/PR e BR-101/SC, entre São Paulo, Curitiba e

Florianópolis), e excluindo outros trechos, que eram objetos de programa e de

restauração e ampliação de capacidade. A promulgação da lei n. 9. º 277, de

maio de 1996 (denominada Lei das Delegações), criou a possibilidade de

estados, Municípios e Distrito Federal em solicitar a delegação de trechos de

rodovias federais para incluí-los em seus programas de Concessão de

Rodovias. A portaria n. º 368/96, do Ministério dos transportes, estabeleceu os

procedimentos para a delegação de rodovias federais aos estados dentre

outras definições. Entre 1996 a 1998 foram assinados convênios de Delegação

com os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

O Estado de Mato Grosso do Sul, ainda em 1997, assinou convênio de

Delegação visando a construção de uma ponte sobre o Rio Paraguai na Br-

262/MS. Esta ponte foi financiada com recursos do FONPLATA-Fundo

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Financeiro dos Países Bacia do Prata, e está sendo explorada mediante a

cobrança de pedágio para amortização do financiamento. Trechos de rodovias

federais dos estados de Goiás e do Pará foram incluídos no programa, para

serem delegados e concedidos. Os estudos, porém demonstraram que os

trechos, tal como apresentados, não tinham viabilidade para concessão e por

isso foram retirados do programa. Face às dificuldades para implementação

dos programas estaduais, através da resolução n. º 8, de 5 de abril de 2000, o

Conselho Nacional de Desestatização- CND recomendou a “revisão do

programa de Delegação de rodovias federais , de que trata a lei n. º 9.277/96 “,

e autorizou o Ministério dos Transportes a “ medidas necessárias a unificação

da política de concessões rodoviárias”. A concessão de rodovias com

pagamento de pedágio garante investimento e a manutenção constante

necessária em trechos rodoviários estratégicos para o desenvolvimento da

infraestrutura do país.

São rodovias com fluxos intenso de veículos e, consequentemente, com

desgaste rápido do pavimento que nem sempre consegue ser recuperado com

recursos públicos. Além da manutenção, as concessionárias também prestam

serviços de atendimento aos usuários, em especial, o atendimento médico de

emergência em acidente e o serviço de guincho veículos avariados na rodovia.

O programa de concessão de rodovias federais abrange 11.191,1 quilômetros

de rodovias, desdobrado em concessões promovidas pelo Ministério dos

transportes, pelos governos estaduais, mediante delegações com base na lei n.

º 9.277/96, e pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). A ANTT

administra atualmente 20 concessões de rodovias, totalizando 9487,7 km,

sendo cinco concessões contratadas pelo o Ministério dos Transportes, entre

1994 e 1997, uma pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 1998.

Com posterior Convênio de Delegação das Rodovias denunciado e o contrato

sub-rogado à União em 2000, oito concessões referentes á segunda etapa-

fases I (2008) e II (2009), uma concessão referente á terceira etapa- II (2013)

e, por fim, cinco concessões que são partes integrantes do programa de

investimentos em Logística, pertencente a a terceira etapa- fase III (2013)

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2.2 EXTENSÕES ATUAIS DA MALHA RODOVIÁRIA BRASILEIRA

Afirma Rodrigues (2003), a malha federal, composta pelas rodovias conhecidas

pelo prefixo BR, compreende:

a) Radias- Começam em Brasília, numeradas de 1 a 100.

b) Longitudinais- Sentido Norte-Sul, numeradas de 101 a 200

c) Transversais- Sentido Leste-Oeste, numeradas de 201 a 300.

d) Diagonais- Sentido diagonal, numeradas 301 a 400.

e) De ligação- Unem as anteriores, numeradas de 401 a 500.

Ainda segundo a visão desse autor, dentre as rodovias federais consideradas

de integração nacional, destacam-se as seguintes:

BR 101- Cobre o litoral brasileiro desde a cidade de Osório, (RS),

passando por capitais litorâneas como Rio de Janeiro (RJ), VITÓRIA

(ES), Acaraju (SE), Maceió (AL), Recife (PE), e João Pessoa (PB), indo

terminar em Natal(RN).

BR 106- Começa em Jaguarão (RS), na fronteira com Uruguai e corre

peralela a BR 101, um pouco mais ao interior, passando por Porto

Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Minas

Gerais (MG), Bahia (BA).

BR 153- a única que atravessa as cinco micro regiões do país, através

de sua parte central, iniciando na cidade de Acegua (RS), na fronteira

com o Uruguai, cruzando o território dos Estado do Rio Grande do Sul,

Santa Catarina, Paraná, Oeste de São Paulo e de Minas Gerais.

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Fonte: PNV, 2009

Fonte: PNV, 2009

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Fonte: PNV, 2009

Fonte: PNV, 2009

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Fonte: PNV, 2009

Segundo o “Ou Economia”,

O estado geral das rodovias brasileiras piorou, de acordo com a 17ª edição da

Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT) de Rodovias, referente

ao ano de 2013. Segundo o mais recente levantamento, 63,8% da extensão

avaliada apresentou "alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na

geometria da via". No ano passado, o índice havia sido de 62,7%.

Os pontos críticos identificados na pesquisa também aumentaram, passando

de 221 em 2012 para 250 neste ano. Esses pontos, de acordo com a entidade,

correspondem a "situações que trazem graves riscos à segurança dos

usuários, como erosões na pista, buracos grandes, quedas de barreira ou

pontes caídas".

O levantamento mostrou ainda que 67,3% da extensão pesquisada apresentou

algum problema relacionado à sinalização - em 2012, o percentual era 66,2%.

O pavimento demonstrou alguma deficiência em 46,9% do total avaliado neste

ano, ante 45,9% do levantamento referente a 2012. Em relação à geometria da

via, o percentual da extensão avaliada que não apresentou condições

favoráveis subiu de 77,4% para 77,9% entre o ano passado e o atual. A CNT

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revela que 88% da extensão pesquisada corresponde a pistas simples e de

mão dupla e 40,5% do total avaliado não possui acostamento. Foram avaliados

96.714 km ao longo de 30 dias, considerando a malha federal pavimentada e

as principais rodovias estaduais.

http://www.dnit.gov.br/http://economia.uol.com.br/noticias/valor-

online/2013/11/01/ha-deficiencias-em-638-da-malha-rodoviaria-no-brasil-diz-

pesquisa.htm

2.3. ESTADO DE CONVERSAÇÃO DAS RODOVIAS

ROSS (1999) comenta estimativa do Banco Mundial que indicam que

são perdidos Us$ 500 bilhões com acidentes rodoviários no mundo, os países

em desenvolvimento são responsáveis por uma perda de cerca de US$ 100

bilhões. No Brasil em 1994, de acordo com DNER (1996), as perdas

econômicas decorrente de acidentes rodoviários, ano em que foram registrados

77.986 acidentes, foram estimadas em mais de US$ 1 bilhão. Já em 1998,

segundo o Anuário Estatístico dos Transportes (1999), foram registrados

120.442 acidentes rodoviário no país, que envolveram tanto passageiro quanto

cargas. Sozinho, o estado de Minas Gerais foi responsável por 19,07% dos

acidentes, seguido por São Paulo (10,59%), Rio de Janeiro (10,14%), Rio

Grande do Sul (9,55%) e Santa Catarina (9,52%). Juntos, os cincos Estados

foram responsáveis por 58,87% dos acidentes ocorridos nas estradas

brasileiras durante o ano de 1998, o que traz evidências sobre a concentração

do fluxo de veículos nas regiões sul e sudeste.

Já para Caixeta-Filho ET AL. (1998), outra fonte de perdas, como danos

ocasionados em virtudes da exposição à chuva, também pode ser observada.

Assim, o seguro de transporte assume importante papel, visto que, diante de

tantas perdas potenciais, o prêmio com seguro passa a apresentar valores

elevados, o que, segundo o banco Mundial (1997) pode implicar impacto

significativo sobre o preço do frete a ser praticado.

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As condições das vias trafegadas influenciam muito no preço do frete. A má

conservação das vias também têm grandes influências na manutenção dos

veículos, pois, essa atividade de transporte mais lenta, além de causar maior

exposição de acidentes.

Minten e Kyle (1999) atribuíram parte da dispersão de preço agrícola, em

diferentes regiões produtos no Zaire, aos custos de transportes, admitindo que

a qualidade das rodovias tem grande impacto sobre esses valores. De acordo

com os autores, vias mal conservadas elevam significativamente os custos de

transportes, o risco e outros custos de transação.

De acordo com a pesquisa Rodoviária conduzida pela Confederação Nacional

do Transporte- CNT(2000), em 1999, que avaliou 38.188 quilômetros de

estradas estaduais, observou-se que 77, 5% das vias foram classificadas de

péssima a deficientes.

Boa parte da malha rodoviária brasileira é velha e, encontra-se esburacada.

Algumas se encontram com mais de meio século e nos 30/60 anos, os

desenvolvimentos econômicos não se tem aplicado as que sofrem com a má

conservação. Ainda encontram-se inúmeras falhas nos projetos Rodoviários,

como curvas mal projetadas, longos trechos sem acostamentos, verdadeiras

crateras, e trechos sem pavimentação que impossibilitam um trafegam de 20

km por hora.

Do total avaliado, apenas 15 estavam pavimentadas, sinalização e geometria

em estado geral considerado ótimo, sendo 14 deles administrados pela

iniciativa privada.

Em bom estado de conservação, figuravam apenas 16 trechos: destes, 11

terceirizados.

Que se Agrava devido ao:

Envelhecimento de Frota, Seu tempo de uso aproxima-se há “18 anos”.

Excesso de peso Falta de balanças nos veículos de cargas, dificultando a

fiscalização.

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Fonte: Google imagens, 2014.

Fonte: Google imagens, 2014.

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Fonte: Google imagens, 2014.

Fonte: Google imagens, 2014.

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Fonte: Google imagens, 2014.

Fonte: Google imagens, 2014.

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Fonte: Google imagens, 2014.

Fonte: Google imagens, 2014.

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Fonte: Google imagens, 2014.

2.4. CARACTERISTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

É o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo praticamente

todos os pontos do território nacional, pois desde a década de 50 com a

implantação da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse

modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado. Difere do

ferroviário, pois se destina principalmente ao transporte de curtas distâncias de

produtos acabados e semi-acabados.

Por via de regra, apresenta preços de frete mais elevados do que os modais

ferroviário e hidroviário, portanto sendo recomendado para mercadorias de alto

valor ou perecíveis. Não é recomendado para produtos agrícolas a granel, cujo

custo é muito baixo para este modal.

Em relação aos serviços, além da distinção entre transportadoras regulares e

frota privada, existem também transportadores contratados e isentos. Quando

os clientes desejam obter um serviço mais adequado as suas necessidades,

isentando-se de despesas de capital ou problemas administrativos associados

a frota própria, estes se utilizam de transportadores contratados.

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Os transportadores contratados são utilizados por um número limitado de

usuários em contratos de longa duração. Já os transportadores isentos

são aqueles livres de regulamentação econômica, como por exemplo, veículos

operados e contratados por fazendeiros ou cooperativas agrícolas.

O transporte rodoviário apresenta custos fixos baixos (rodovias estabelecidas

e construídas com fundos públicos), porém seu custo variável (combustível,

manutenção, etc.) é médio.

VANTAGENS:

Ele é o mais flexível e o mais ágil no acesso às cargas, permite integrar

regiões, mesmo as mais afastadas, bem como o interior dos países. Nesses

casos, principalmente quando não há outros modais disponíveis.

A simplicidade do funcionamento do transporte rodoviário é o seu ponto

forte, pois não apresenta qualquer dificuldade e está sempre disponível para

atendimentos urgentes.

Este transporte permite às empresas exportadoras e importadoras terem

flexibilidade, podendo oferecer algumas vantagens, dentre as quais:

ü Vendas na condição de entrega porta a porta; menos manuseio da

carga, portanto, mais segurança, já que o caminhão é lacrado no local

de carregamento e aberto no local de entrega;

ü Rapidez na entrega da carga em curta distância;

ü O transporte vai até a carga em vez de obrigar o exportador a levá-la até

ele;

ü A carga vai até o importador ao invés de obrigá-lo a ir retirá-la;

ü Possibilidade de utilização de embalagens mais simples e de menor

custo;

ü Peça fundamental da multimodalidade e da intermodalidade.

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DESVANTAGENS:

O transporte rodoviário também apresenta algumas desvantagens,

dignas de serem registradas, entre as quais:

ü Frete mais alto do que alguns outros modais que são ou estão

apresentando-se como seus concorrentes;

ü A menor capacidade de carga entre todos os modais;

ü Custo elevado da sua infraestrutura;

ü Um modal bastante poluidor do meio-ambiente;

A quantidade excessiva de veículos ajuda a provocar congestionamentos,

trazendo transtornos ao trânsito bem como a toda população, inclusive

aumentando o consumo de combustíveis, agravando a situação do país que é

importador líquido de petróleo;

Obriga a construção contínua de estradas, ou a sua manutenção, com

recursos do poder público, ou seja, da população. Isto faz com que, além do

frete visível, tenhamos também um alto frete invisível que recai sobre os

contribuintes.

Transportes e Seguros no Comércio Exterior - Samir Keedi/Paulo C. C. de

Mendonça

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3. GERENCIAMENTO DE RISCOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO

DE CARGAS.

O conceito de gerenciamento de risco, defini-se em um conjunto de técnica e

medidas de prevenção que permitem identificar, avaliar, evitar ou minimizar.

Devido às adversidades de produtos, determinam-se alguns fatores para que

se tenha sucesso na atividade do transportador rodoviário. Pois, há produtos

sujeitos à regulamentação especificas pelo os órgãos fiscais e também por

parte das empresas seguradoras rigorosas, que determinam normas e

procedimentos que analisam os tipos de produtos: Eletrônicos, químicos,

farmacêuticos cosméticos e etc.

Quanto ao valor a ser transportado em cada veiculo, deve-se obedecer a

capacidade máxima de peso e volume e também se os produtos são

compatíveis. Nesta mesma etapa, há uma rigidez no conhecimento das

mercadorias a serem transportadas preservando os veículos de cargas.

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3.1. ROUBOS/FURTOS NO BRASIL

A questão de roubos\furtos, tem se tornado uma pedra no sapato dos

transportadores Brasileiros.

O (TRC) segmento empresarial do transporte rodoviário de carga, ao decorrer

do tempo, tem notado principalmente nos estados do Rio De Janeiro e São

Paulo assiste-se a um crescimento assustador nos índice de criminalidade de

roubos\ furtos e desvio de cargas.

Isso tem acontecido com maior frequência em áreas urbanas, rodovias,

depósitos de cargas, postos de combustíveis. Ou mesmo em qualquer lugar

que a mercadoria circula.

Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

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Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

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Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

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Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

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Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

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3.2. GERENCIAMENTO DE RISCO

Normalmente quando abordamos o assunto risco no transporte rodoviário

de cargas, focamos única e exclusivamente os frequentes roubos a

mercadorias durante o seu deslocamento, porém há muitos outros riscos

existentes nesse ramo, e vem crescendo a cada ano numa velocidade

absurda. Este ramo é a principal base logística no Brasil. Esses mesmos

riscos vão desde o atraso de uma entrega, até os acidentes e avarias que

podem ocorrer durante o trajeto percorrido do embarcador até ao

respectivo cliente. E isso, cria transtornos, despesas e descréditos aos

transportadores

De maneira mais ampla, gerenciar riscos é a avaliar todas as ameaças

presentes numa corporação, com estas informações elabora-se um plano

de ação com a finalidade de que estes riscos fiquem dentro de um limite de

segurança e com um planejamento organizacional para ter-se um controle

de decisão, evitando que a inércia instala-se.

No transporte rodoviário de cargas, não é diferente, existem inúmeras

variáveis que devem avaliar-se, como condições das rodovias a serem

trafegadas, por causa dos seus maus estado de conservação, rodovias

interditadas, locais onde tem maior índice de roubos/furtos, locais de

vendas de combustível, locais de prostituição entre vários fatores.

Para Brasiliano (2007) o gerenciamento de risco é um conjunto de ações

que visa impedir ou minimizar as perdas que os transportadores podem

sofrer em seus caminhões ou cargas roubadas, sem contar com a

possibilidade das perdas de vida através de programa de prevenção contra

roubos, com estratégias bem estudadas com as medidas de prevenção e

com dados reais dependendo do tipo de cargas por regiões que a

gerenciadora tem a mapa de risco.

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Continuando a ideologia de Basiliano (2007) a estratégia eficaz dentro de

um mas de risco envolve toda a filosofia operacional e dados reais traçados

pelo o tempo do negocio e o próprio objetivo da empresa é proteger a

corporação da exposição financeira ou de gastos desnecessários através

dela se previne a contra perda.

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4. T.I NA GESTÃO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA.

A gestão da T.I, foi e continuará a ser de extrema importância para o

crescimento de valores nas operações logísticas. Uma vez q vinculados,

permaneceram em ascendências. As tomadas de decisões serão mais

inteligentes e precisas, trazendo benefícios como a redução de incertezas

internas e externas.

4.1. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DE

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Segundo Bertaglia (2009) Com o avanço da tecnologia, ferramentas

importantes foram desenvolvidas com o objetivo de dar suporte a algumas

tarefas no processo de transporte, como planejamento, operações, controle,

segurança, manutenção e serviços. Um dos fatores mais relevantes ao

desenvolvimento dos processos administrativos é a aplicação da tecnologia de

informação, proporcionando um grande aumento de eficiência. Tais sistemas

abrangem todas as ferramentas que a informação disponibiliza para o controle

e gerenciamento do fluxo de informação de uma organização (BALLOU,1993).

Já SOUZA (1999), existe características dos sistemas integrados de gestão

que os tornam diferentes de outros sistemas existentes, permitindo-nos fazer

uma análise de custo benefícios de suas aquisições.

A redução de custos e as melhorias no desempenho de entregas são

benefícios que podem ser obtidos com o uso de sistema especializados, como

o sistema de otimização de rotas. Consolidação de cargas e otimização de

retornos são algumas das características que podem ser agilizadas com o

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processo de gerenciamento de rotas. é evidente que os sistemas

especializados se tornam mais importantes à medida que ficam mais

acessíveis e que seja possível adquirir equipamentos mais rápidos e baratos. O

suporte do computador para determinar as rotas a serem seguidas pelo veículo

proporciona uma redução significativa de custo.

As organizações que atuam na coleta e distribuição de sorvetes, jornais,

bebidas, coleta de lixo e cigarros são alguns dos exemplos em que a

características de negocio podem ser apoiadas por uma ferramenta de

otimização de rotas, uma vez que as entregas são em quantidades pequenas.

As variáveis existentes nas atividades de coletas e entrega de produtos são

tantas que o trabalho feito por um computador pode permitir simulações

diferentes em tempo reduzido, permitindo ao usuário obter resultados diversos

em função das restrições impostas ao processo.

Já no mecanismo de funcionamento, a característica de funcionamento de um

roteirizador está na utilização de um mapa digital, que apresenta informações

de registros, regiões, restrições de trafico,como conversões proibidas, nomes

de ruas e velocidades de trafego. Nesse mapa, são colocadas posições

relativas aos clientes (pontos de entregas) e as posições relativas aos

fornecedores ou depósitos(pontos de coletas).

A frota de veículos é estabelecida pela identificação dos veículos e suas

respectivas capacidades. Com base nessas informações, é possível efetuar

simulações para que o sistema maximize as entregas de acordo com as

distancias que devem ser percorridas e o tempo de disponibilidade do condutor

no transito.

As empresas envolvidas no negócio de transporte de produtos e materiais

apresentavam dificuldades quanto ao conhecimento da posição geográfica dos

seus veículos. Com o desenvolvimento da tecnologia de sistema de

posicionamento global, que emprega satélite para localizar objetos na

superfície, terrestre e possível rastrear os veículos, identificando sua posição.

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Dessa forma, as operações logísticas podem ser m bem planejada e otimizada,

definindo os pontos de paradas e o tempo necessário para realização dos

percursos, bem como tempo de carga e descargas além de características

preventivas dos veículos, como travamento de porta do baú, problemas com

engate das carretas e supervisão remota de velocidade empreendida pelo

condutor.

Os sistemas de posicionamentos globais são compostos por satélites,

colocados no espaço, que giram ao redor da terra a uma grande altitude,

utilizando esses satélites como ponto de referencia, um receptor, de

posicionamento global pode determinar a sua posição na superfície terrestre

por meio das coordenadas de latitude e longitude.

Para se ter um sistema de rastreamento, além do receptor, é necessário

possuir um sistema de comunicação e um modem. Dependendo do sistema de

comunicação usado satélite, alta frequência (VHF) ou telefonia celular-, o

alcance previsto para o sistema de rastreamento sofrerá variações. Se for VHF

vai depender da antena celular, mas sabe-se que será internacional; muito

mais limitado geograficamente. Com a telefonia celular, o alcance vai depender

das características do fornecedor de telefônicos. O sistema instalado no veiculo

capta a informação do sistema de posicionamento global e envia um sinal para

uma estação base, via sistema de comunicação usado. Os dados enviados são

interpretados: posicionamento fornecido pela latitude e longitude, velocidade,

direção, hora da leitura e outros dados predefinidos. Com isso, é possível criar

uma saída de informação para uma tela de computador, posicionamento o

veiculo sobre um mapa digital da área onde o objeto está.

Os benefícios que podem advir da utilização da tecnologia de rastreamento são

melhorias no serviço prestado ao cliente, na segurança da carga e dos

condutores, nas operações e na eficiência e satisfação do condutor.

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Fonte: Autor

Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

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Fonte: Assesoria de segurança – Rodovias e áreas urbanas

Fonte: Site ANTT, 2014.

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Fonte: Autor.

4.2. LEGISLAÇÕES/ REGULAMENTAÇÃO

.Em 2005, a agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, implementou

o registro nacional do transporte rodoviário de cargas. O objetivo é apurar o

número atual de empresas operantes neste setor e em consequência o numero

estimado da frota, que segundo o setcesp, são mais de 1,5 milhões de veículos

de carga no Brasil.

A lei complementar de numero 121, 09 de fevereiro de 2006, cria o sistema

nacional de prevenção, fiscalização ao furto/roubo de veículos de cargas.

A Lei complementar número 121, de 09 de fevereiro de 2006:

Criou-se o sistema nacional de prevenção, fiscal e repressão ao furto/roubo de

veículo de carga. Firmam-se os objetivos: Planejamento, gerenciamento e

implementação de mecanismos eficazes de cooperação entre a União, entre

os estados e o Distritos Federais. Com o desenvolvimento de ações conjuntas

de combate ao furto/roubo de veículo de carga com participação dos órgãos

fazendários e de segurança.

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A Direção da ANTT, Agência Nacional de Transporte Terrestre, no uso de suas

atribuições, fundamentada no voto DCN – 038, de 8 de abril de 2013, no que

consta no processo nº 50500.124413/2012-68; e considerando a necessidade

de se ajustar as instruções complementares ao regulamento para o transporte

rodoviário de produtos perigosos, em virtude de manifestações do setor

regulado, de maneira a regularizar e garantir a correta aplicação dos

dispositivos regulamentares, decorrentes e atualizações provenientes da

evolução tecnológica de aspectos vinculados á operação de transporte

produtos perigosos.

(Resolve:1º O anexo á resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, publicada

no DOU de 31 de maio de maio, passou a vigorar com os seguintes quesitos: I)

O item 1.1.1.3 vigorará junto da alínea “é” com a seguinte redação:

e) Produtos perigosos para fins de cuidados pessoais e uso doméstico, com

fins comerciais de venda direita, quando transportados do seu canal de

distribuição até a residência da pessoa física revendedora, em embalagens

internas ou singelas de até 1,5l e em volumes de até 15kg. [NR]

Nota: para fins deste regulamento, o comércio de venda direta é caracterizado

pela figura de uma pessoa física revendedora que recebe em sua residência os

produtos solicitados, com origens do canal de distribuição, e os entrega

diretamente ao comprador.[NR]

II) A instrução para embalagem p650, contida no item 4.1.4.1 da resolução

ANTT nº 420/0 passa a vigorar com a seguinte redação:

P650 instrução parra embalagem P650.

Esta instrução é aplicável ao número ONU 3373 provisões Gerais: espécimes

para diagnosticar devem ser embalados em embalagem de boa qualidade, as

quais devem ser resistente o suficiente para suporta os impactos e os

carregamentos normalmente enfrentados durante o transporte, incluindo

transbordo entre unidades de transporte e armazenamento, bem como

qualquer remoção de um pallet ou embalagem para subsequente

movimentação manual ou mecânica. As embalagens devem ser

cuidadosamente construídas e fechadas de modo a evitar qualquer perda do

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conteúdo que possa ser causada em condições normais de transporte normais

de transporte, por ação de vibração, ou por mudança de temperatura, umidade

ou pressão. Os recipientes primários devem ser embalados em embalagens

secundárias de modo que, sob condições normais de transporte, não possam

romper, serem perfurados ou vazar seu conteúdo nessa mesma embalagem.

A embalagem secundaria devem estar seguras em embalagem externa com

material de acolchoamento apropriado. Sendo assim, o vendo Qualquer

vazamento não prejudicará as propriedades protetoras do material de

acolchoamento ou da embalagem externa. “Para o transporte, a embalagem

externa deve ser marcada de forma legível e durável com as palavras

“Espécimes para os diagnósticos” e “ UM 3373”. A embalagem deve passar

por aprovação num ensaio de queda livre em 6.3.2.5, como especificado em

6.3.2.3 e 6.3.2.4, exceto que a a altura de queda não deve ser inferior a 1,2m.

para os recipiente (s) primário (s) deve (m) ser aprova de vazamento e não

deve(m) conter mais de 500 ml. Deve existir material absolvente entre o

recipiente primário e a embalagem secundária, se vários recipientes primários

frágeis são colocados em uma embalagem secundária única, estes serão

individualmente embrulhados/separados para que evita-se o contato entre os

mesmos. O material absolvente, tal como algodão em rama, deve ser em boa

quantidade para absolver todo o conteúdo dos recipiente secundário primário e

deve ter uma embalagem secundaria a prova de vazamentos.

O recipiente primário ou a embalagem secundaria deveram suportar 100

vazamentos, uma pressão interna, produzindo uma pressão diferencial não

inferior a 95kPa (0,95bar). Se for assegurado que os espécimes de diagnostico

sejam marcados e embalados de acordo com está instruções de embalagem,

nenhuma outra exigência para esse regulamento deverá ser aplicada. Para

sólidos, o (s) recipiente (s) deve (m) ser á prova de vazamento e não deve

conter mais que 500g. se for recipiente primário frágeis são colocados numa

embalagem secundária única, eles devem ser ou individualmente embrulhados

ou separados para evitar o contato entre eles e devem ter uma embalagem

secundária a qual deve ser à prova de vazamento se for assegurado que os

espécimes de diagnostico sejam embalados e marcados de acordo com esta

instrução de embalagem, nenhuma outra exigência para este regulamento

deve ser aplicada.[NR]

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É necessário salientar que este processo tem inicio quando o transportador de

cargas recebe a mercadoria ao embarcador e estende-se até entregar o

produto ao seu destinatário (visando as exigências contratuais).

O transportador terá a obrigação de responsabilizar-se pela a segurança da

carga enquanto a mesma em sua posse estiver (na coleta, na armazenagem

temporária, na transferência e na entrega).

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5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO

Os alimentos, eletrodomésticos, celulares e acessórios, pneus, produtos de

higiene e limpeza, medicamentos, cigarros e artigos de industrias têxteis.

Desde que existam receptores, cargas que não são consideradas visdas,

podem vira ser, mesmo não estando na lista citadas acima. As empresas

gastam entre12%/18% com medidas de seguranças que envolvem as

atividades preventivas e os custos de apólices.

Apesar da tecnologia desenvolvidas ao longo da ultima década em termos de

rastreamentos, o setor humano torna-se fundamental na eficiência do plano de

gerenciamento de risco. São necessárias ações, como a prevista pela ANTT,

que será a criação de uma espécie de plano de modernização de frotas para o

setor através de uma linha de finaciamento com juros baixos para a troca de

caminhões, contribuindo assim para melhoria do quadro atual.

O gerenciamento de risco, aliado a política de treinamento á motoristas e

funcionários que operam as centrais de monitoramentos, torna-se fundamental

para para a sobrevivência do setor de transporte de cargas e de operador

logístico que proporciona a toda sociedade envolvida, a possibilidade de

crescimento econômico em termo de Brasil.

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REFERENCIA BIBIOGRAFICA

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1995.

• BANZATO, Eduardo e outros – Atualidades na logística – Vol. 01 , 02

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• BEZERRA,Maísa Sandra de Sá- Uma Contribuição à análise de

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no Transporte Rodoviário- Dissertação de Mestrado em Engenharia de

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perspectiva brasileira, São Paulo –ed.Atlas, 2000

• FLEURY, Paulo Fernando e outros –Logística e Gerenciamento da

Cadeia de Suprimentos , São Paulo, ed.Atlas , 2004.

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• GARDNER, R.William; JOHNSON , C.Lee.Thirdy-party Logistics in

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• LAMBERT, Douglas M. –Admonistração estratégica da logística .São

Paulo / Vantine consultoria, 1998.

• MACOHIN, Gilmar Amilton – transportador rodoviário a operador

logístico –A lacuna a ser preenchida/ um estudo de caso –

dissertação de mestrado em engenharia de produção –UFSC – 2001.

• NOVAES, Antônio G., e outros -Gerenciamento de Transporte e

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• PEREIRA, Amaranto Lopes –Apostilha : Análise e Operação de

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• VALIN, Hélio Rodrigues – Contribuição ao estudo da determinação

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Cargas, considerando a influência da variável aleatória

representativa do risco de ocorrência de roubo – dissertação de

mestrado em engenharia de Transportes COPPE - UFRJ – 2004.

• Caminho para o transporte no Brasil –CNT –COPPEAD – 2002.

• Revistas : Tecnologística e Transporte Moderno.

Sites Pesquisados : www.ntcelogistica.org.br, www.ANTT.com.br

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INDÍCE

I. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8

2. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ............................................. 12

2.1 HISTÓRICO DO TRANSPORTE DE CARGAS E DAS MALHAS BRASILEIRAS ................................................................................................. 13

2.2 EXTENSÕES ATUAIS DA MALHA RODOVIÁRIA BRASILEIRA .............. 17

2.3 ESTADO DE CONVERSAÇÃO DAS RODOVIAS ..................................... 21

2.4 CARACTERISTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ... 27

3. GERENCIAMENTO DE RISCOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS ......................................................................................................... 30

3.1 ROUBOS/FURTOS NO BRASIL ............................................................... 31

3.2 GERENCIAMENTO DE RISCO ................................................................ 36

4. T.I NA GESTÃO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA. ............... 38

4.1 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS. .................................................. 38

4.2 LEGISLAÇÕES/ REGULAMENTAÇÃO..................................................... 43

5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO ........................................................... 47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 48

ÍNDICE ............................................................................................................. 50