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diana-alvares-guimaraes
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DOENÇAS ERITÊMATO-
ESCAMOSAS
PSORÍASE Conceito : doença eritematoescamosa de evolução crônica
com fases de acalmia e exacerbação que compromete a pele,as unhas, o couro cabeludo e as articulações
Epidemiologia: distribuição universal, 1-3%, rara em negros e na infância.
Distribuição igual para os sexos.Dois picos de incidência : entre 15-25 anos e entre 55-65 anos
Etiopatogenia: base hereditária, multifatorial. HLA (B13,17,27,37).Fatores ambientais. Ciclo evolutivo rápido (5 dias).
Pode causar grande impacto negativo na qualidade de vida
PSORÍASEEtiopatogenia:
aumento das citoqueratinas de hiperproliferação Determinantes genéticos : HLACw6, PSORSFatores imunológicos :
presença de imunoglobulinasalterações quantitativas e qualitativas dos linfócitos T
(CD4/CD8)Aumento de citocinas pro-inflamatórias – pp TNF-alfa.
Fatores ambientais: clima, luz, drogas, traumas, estresse, infecções,alterações endócrinas e metabólicas
IMUNOPATOGENIA Autoanticorpos ? Desconhecidos Disfunção epidérmica a hiperproliferação
é um evento primário ou secundário ? Angiogênese grande número de vasos
tortusosos naderme - primária ou secundária ?
Qual o papel das citocinas pró e anti-inflamatórias?
IMUNOPATOGENIA
CiclosporinaFK506Anticorpos monoclonais anti-CD3 ou anti-CD4 Proteína de fusão interleucina 2-toxina diftérica
Inibidores do TNF-alfa do número de células natural killer no sangue periférico de pacientes com psoríase de células NKT nas lesões de pele de psoríase
Células T presentes nas lesões de psoríase são fundamentais para a manutenção da atividade da doença
A psoríase não está apenas relacionada à resposta inflamatória adquirida mediada por células T, mas também a alterações na imunidade inata
Robert C. N Engl J Med. 1999; 341: 1817-1828
2
2
1
33
4
44
44
4
4
PELE NORMAL
LINFONODOVASO SANGUÍNEO
PLACA DE PSORÍASE
44
4
4
4
4
TNF
TNF
TNFTNF
TNF
5.
5
5.
1. Antígeno2. APC3. Linfócito4. Linfócito
ativado
PSORÍASE
IMUNIDADE ADQUIRIDA
IMUNIDADE INATA
GENES DE SUSCEPTIBILIDADECÉLULAS T
HLA
FATORES AMBIENTAIS
CÉLULAS NK
KIR
INFECÇÕESDROGASCLIMA
ANTÍGENO DESCONHECIDO
IMUNOPATOGENIA
INTERAÇÃO ENTRE CERATINÓCITOS, SINOVIÓCITOS E CÉLULAS T
TNF -
IL-8; IL-1
Locais de atuação das drogas
INF
CERATINÓCITOSSINOVIÓCITOS
Fator tranformadorde crescimento N
CD4Derme/Sinovial
EndotélioVascularInjúria Tecidual
Ativação de Células T CD8
Adaptado de Dahl MV,1996
CD4Derme/Sinovial
PSORÍASE Histopatologia (característica): hiperceratose com
paraceratose, acantose regular, ausência da granulosa,aumento das papilas dérmicas com capilares dilatados e tortuosos.Coleções de neutrófilos.
Curetagem metódica de Brocq: escamas micáceas esbranquiçadas, membrana de Duncan (ápices papilares), sinal de Ausptiz (orvalho sanguíneo).
PSORÍASE Clínica
forma típica outras formas
InvertidaGutataPustulosaCouro cabeludo/seboriaseUngueal EritrodérmicaArtropática
Diagnóstico Evolução e prognóstico
PSORÍASE Clínica
Lesões eritematoescamosas, elevadas, bem delimitadas, localizadas nas faces extensoras dos membros, cotovelos, joelhos, tronco, nádegas e couro cabeludo
Comprometimento ungueal: pitting ou unhas em dedal (lesões puntiformes ou cupuliformes), onicólise, ceratose subungeual, manchas de óleo e estrias
Comprometimento articular: artrite, artralgias, entesite (dor e edema no local de inserção dos tendões no osso) e dactilite (edema das estruturas periarticulares dos dígitos e artelhos ) com ou sem dor
Outros: lingua geográfica, conjuntivite ou uveíte, queixas intestinais e síndrome metabólica
Fenômeno isomórfico de Koeber
ARTRITE PSORIÁSICA Achados ClínicosArtralgias difusas/rigidez matinalMialgias, lombalgias, parestesiasSintomas geraisArtrite aguda ou insidiosaAcometimento mono, oligo ou poliarticularEnvolvimento axialConjuntivite, irite, língua geográfica
Excepcional em crianças
CLASSIFICAÇÃO DE ARTRITE PSORIÁSICA(WRIGHT & MOLL-
1959)
PREDOMINÂNCIA DE IFDs (5%) ARTRITE MUTILANTE (5%) POLIARTRITE SIMÉTRICA TIPO AR (15%) OLIGOARTRITE ASSIMÉTRICA (70%) ESPONDILITE COM OU SEM SACROILEÍTE, ACOMPANHADA OU NÃO DE ARTRITE PERIFÉRICA (5%)
ARTRITE PSORIÁSICACASPAR 2006
Doença articular inflamatória e pelo menos três pontos nos seguintes critérios:
Psoríase cutânea atual 2 pontos
História de psoríase 1 ponto
História familial de psoríase 1 ponto
Dactilite 1 ponto
Neoformação óssea justa-articular 1 ponto
Fator reumatóide negativo 1 ponto
Distrofia ungueal 1 pontoTaylor et al. A&R 2006;54:2665-73
PSORÍASE X FORMAS CLÍNICAS
0102030405060708090
Artropatica Placas Pustulosa Outrasungueal eritrodérmica gutata
TRATAMENTOTópico Derivados do alcatrão da hulha : coaltar, antralina Derivados da vitamina D3: calcipotriol,calcitriol Imunomoduladores: pimecrolimus, tracolimus Retinóides : tazaroteno Ceratolíticos: ácido salicílico Emolientes Sol (UVB)
TRATAMENTOSistêmico Antiinflamatorios não hormonais Imunomoduladores: dapsona, pentoxifilina, colchicina,
metotrexato, ciclosporina A Retinóides : acitretin PUVA Imunobiológicos : anti-TNF alfa e inbidores da cel.T Antipruriginosos/Antidepressivos/Ansiolíticos Medicações para as comorbidades
PROGNÓSTICO Psoríase abaixo dos 30 anos de idade: instável, com mais
internações, tratamentos sistêmicos e maiores períodos de exacerbação e acalmia
Psoríase acima dos 30 anos de idade: estável, com placas persistentes e maior incidência de síndrome metabólicaSinais de gravidade: comprometimento da face, das dobras, do couro cabeludo, das regiões genitais, do sulco interglúteo e das articulações
Cinquenta por cento dos pacientes com mais de 10 anos de doença terão comprometimento articular
ERITRODERMIA ESFOLIATIVA Conceito: erupção universal eritematoescamosa com
edema e prurido, de etiopatogenia variada. Homem adulto. Representa 1% das dermatoses.
Clínica: eritema, edema e descamação em > de 85% da superfície corporal, febre, alts. hidro-eletrolíticas, linfoadenopatia, comprometimento dos fâneros.
Causas: psoríase, farmacodermia, eczemas, pênfigo foliáceo,linfoma.
Diagnóstico e Tratamento.
PARAPSORÍASES Conceito: grupo heterogêneo de doenças que
apresentam muitos aspectos em comum. São doenças de etiologia desconhecida, pouco sintomáticas e refratárias ao tratamento.
Em gotas: aguda ou crônica Em placas: pequenas ou grandes
PARAPSORÍASE EM GOTAS Aguda (D.de Mucha-Haberman,PLEVA):
afecção generalizada de pequenas pápulas acastanhadas, evolução para necrose discreta. Recorrente.
Crônica: Mesmas características, evolução crônica, sem necrose. Excepcional transformação neoplásica.
PARAPSORÍASE EM PLACAS Pequenas: menores que 5 cm,eritêmato-
azuladas, bordas nítidas, sem atrofia. Localização preferencial no tronco.
Grandes: eritematoacastanhadas,mais de l0cm, raiz dos membros, nádegas e tronco.Atrofia, bordas pouco nítidas. Evolução para linfoma (micose fungóide) em tempo variável.
PITIRÍASE RÓSEA Conceito: doença eritêmato escamosa de evolução
aguda, sazonal,etiologia viral.
Clínica: lesão eritêmato-escamosa arredondada, centrífuga,localizada no tronco (medalhão).Após 15 dias, erupção generalizada em árvore de natal.Involução expontânea. Diferençar de Sífilis e farmacodermia.
PITIRÍASE RUBRA PILAR
CLÍNICA: Pápulas foliculares avermelhadas - placas eritemato-escamosas. Couro cabeludo, face, nuca, tronco e extremidades. Ceratose palmo-plantar.
DUAS FORMAS: Infância: anomalia congênita da ceratinização Adulto: curso crônico, grave de etiologia
desconhecida