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Juan C. Llerena Jr – Divisão de Genética Médica IFF-FIOCRUZ Rio de Janeiro - 2007

Doenças Genéticas: desafio para o SUS

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Page 1: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Juan C. Llerena Jr – Divisão de Genética MédicaIFF-FIOCRUZ

Rio de Janeiro - 2007

Page 2: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

• diminuição da mortalidade infantil no Brasil• maior controle das doenças infecto-contagiosas• melhoria no saneamento básico• maior acesso da população geral, gestantes, aos serviços de

saúde1:10-20 nascimentos com anomalias congênitas

(ECLAMC-1996)

Page 3: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Defeito congênito

Toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento devida a fatores

originados antes do nascimento (etiologia genética, ambiental ou desconhecida), inclusive aquelas

manifestadas posteriormente.

(OPAS, 1984)

Page 4: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Canadá - 197825-30% admissões hospitalares com MC

Malformação CongênitaPrincipal causa de mortalidade infantil na população

caucasiana americana (Petrini e cols, 1997)

Page 5: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Ambulatório I II III IV Total

Pediatria 4.757 4.443 4.652 3.950 17.802Genética 807 786 823 775 3.191

(17,9%)Total 17.917 18.623 18.717 19.394 71.651

(3,0%)Ano 2000

Trimestre InternaçõesHospitalares

InternaçõesHospitalares

com MCT

OBITOS Óbitos comMCT

Nº Nº % Nº Nº %

I 961 106 11 34 12 35,3II 876 89 10,2 20 8 40III 970 125 12,9 24 6 27,27IV 1016 141 13,9 24 7 29,17

TOTAL 3823 461 12% 100 (2,6%) 33 32,9

Page 6: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Brasil

Morbidade de 200/mil (Controle: 50/mil) entre pacientes com MC até 1 ano de idade

(Brunoni e cols, 1992)

Mortalidade Infantil de 26% na S. Down360 crianças sul-americanas

(Castilla e cols, 1998)

Page 7: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Yang e cols, 2000

Período 1983 a 1997 - 17.897 casos de Síndrome de Down

1983 - Sobrevida média : 27,7 anos

1993 - Sobrevida média: 41,2 anos

População Geral

1983 - Sobrevida média : 68,9 anos

1993 - Sobrevida média: 71,8 anos

14,5 anos

2,9 anos

Page 8: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Doença Cost/life Freqüência/10.000(US$) (ECLAMC, 1992)

Espinha Bífida 294.000 6,7Truncus arteriosus 505.000 -Transposição dos grandes vasos 267.000 0,7Tetralogia de Fallot 262.000 -Lábio leporino ± palato fendido 101.000 10,9Atresia TE 145.000 2,8Atresia colon, retal & anal 123.000 5,0 analDefeito dos MMSSs 99.000 5,7 ambosDefeito dos MMIIs 199.000Gastroschisis 109.000 0,9Hernia diafragmática 250.000 1,9Síndrome de Down 451.000 1:600

Page 9: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Mortalidade infantil

• Queda mundial

• Aumento relativo da importância dos defeitos congênitos

• Necessário direcionamento mais específico para diminuir mortalidade por este grupo de causas

Page 10: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Brasil: Evolução do número de óbitos por grupo de causa de mortalidade em menores de um ano:

1980 a 2000 (Fonte: DATASUS)

Brasil: evolução das causas proporcionais de mortalidade infantil - 1980 a 2000

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

Ano

Núm

ero

de ó

bito

s

Causas perinatais

Doenças infecciosas eparasitárias

Doenças do aparelhorespiratório

Doenças endócrinas,nutricionais e metabólicas

Malformações congênitas

Page 11: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Definições / Incidência• Malformações congênitas:

– 2 a 3% dos nascidos vivos (Penchaszadeh, 1999)

• Anomalia do desenvolvimento determinada total ou parcialmente por fatores genéticos:– 5% dos nascidos vivos (OPS, 1984)*

* Não incluídos distúrbios que se manifestam mais tarde, como enfermidades crônicas degenerativas

• Implicações:– Cronicidade– Morbi-mortalidade– Carga sobre a família

Page 12: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Blastogenesis

Fertilização 3ª Semana

Page 13: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Blastogenesis

Fertilização 3ª Semana

Page 14: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Receptores Nucleares - AR, ER, GR, TRβ, VDR, DAX-1Dedos de Zinco - WT1, GLI3Grupo PAX - PAX2, PAX3, PAX6bHLH (helix-loop-helix)- MITF, TWISTGrupo Homeodomain - MSX1, MSX2, HOXD13, RIEG, SHOX, IPF1Grupo HMG (high mobility group) - SRY, SOX9Grupo POU - POU1F1 (PIT1), POU3F4 (BRN4)Outros - TBX5, TBX3, TBX1, RFX5, RFXAP, CIITA, OSF2Co-ativadores - ATRX, CBPFT geral - ERCC3, ERCC2, ERCC6, CSA, P44TSupressores Tumorais - RB, p53, WT1

Page 15: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Organogenesis

Morfogenesis Histogenesis

4ª Semana 8ª Semana44 a 48 dias >53 dias

Page 16: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Semiologia Médica - Anamnese - Heredograma

Dismorfologia Clínica - Diagnóstico NosológicoMalformação CongênitaDeformaçãoDisrupçãoDisplasiaTranstornos do Desenvolvimento

Exames Complementares:Citogenética Convencional e MolecularBioquímicaGenética Molecular Diagnóstica e Preditiva

Page 17: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Morfogenesis Anormal

MALFORMAÇÃO

Formação Tecidual Anormal

DEFORMAÇÃO

Forças Atípicas sobre o Tecido Normal

DISRUPÇÃO

Ruptura do Tecido Normal

DISPLASIA

Organização Tecidual Anormal

Tipos de Problemas da Morfogenesis

Page 18: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Morfogenesis Anormal

MALFORMAÇÃO

Formação Tecidual Anormal

DEFORMAÇÃO

Forças Atípicas sobre o Tecido Normal

DISRUPÇÃO

Ruptura do Tecido Normal

DISPLASIA

Organização Tecidual Anormal

Tipos de Problemas da Morfogenesis

Page 19: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Morfogenesis Anormal

MALFORMAÇÃO

Formação Tecidual Anormal

DEFORMAÇÃO

Forças Atípicas sobre o Tecido Normal

DISRUPÇÃO

Ruptura do Tecido Normal

DISPLASIA

Organização Tecidual Anormal

Tipos de Problemas da Morfogenesis

Page 20: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Morfogenesis Anormal

MALFORMAÇÃO

Formação Tecidual Anormal

DEFORMAÇÃO

Forças Atípicas sobre o Tecido Normal

DISRUPÇÃO

Ruptura do Tecido Normal

DISPLASIA

Organização Tecidual Anormal

Tipos de Problemas da Morfogenesis

Page 21: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços de genética1955

1973

1977

1980

1986

1990

2000

2001

2002

2004

SBG

Serviços isolados / interesses individuais (SP,

PR, RS, RJ)

ECLAMC

FMRP – Residência Médica

SBGC

SIAT

SIEM

Page 22: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços de genética Estado1955

1973

1977

1980

1986

1990

2000

2001

2002

2004

SBG

Serviços isolados / interesses individuais (SP,

PR, RS, RJ)

ECLAMC

FMRP – Residência Médica

SBGC

SIAT

SIEM

DATASUS

Triagem neonatal

Campo 34

PNTN

Tratamento (Gaucher/OI)

Fortificação farinhas

Page 23: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços de genética Estado

DATASUS

Triagem neonatal

Campo 34

PNTN

Tratamento (Gaucher/OI)

Fortificação farinhas

SBG

Serviços isolados / interesses individuais (SP, PR, RS, RJ)

ECLAMC

FMRP – Residência Médica

SBGC

SIAT

SIEM

informação disponível, relevância dos DC não

reconhecida

Demandas sociedade

civil organizada

ECLAMC/SBGC

SBGC

SBGC

Page 24: Doenças Genéticas: desafio para o SUS
Page 25: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Rio de Janeiro - 2001

βAβS - 1:22

βSβS - 1:1.100

140.000 nascimentosmetropolitanos - RJ

(2000)6.363 novos casos/ano de βAβS

127 novos casos/ano de βSβS

Page 26: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

140.000 nascimentosmetropolitanos - RJ

(2000)

6.363 novos casos/ano de βAβS

127 novos casos/ano de βSβS

n casos/ano βAβC e βCβC

+

12.726 pais de βAβS

+

2n pais de βAβC

Page 27: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços de genética Estado

DATASUS

Triagem neonatal

Campo 34

PNTN

Tratamento (Gaucher/OI)

Fortificação farinhas

SBG

Serviços isolados / interesses individuais (SP, PR, RS, RJ)

ECLAMC

FMRP – Residência Médica

SBGC

SIAT

SIEM

informação disponível, relevância dos DC não

reconhecida

Demandas sociedade

civil organizada

ECLAMC/SBGC

SBGC

SBGC2002

Page 28: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Estratégias de tratamento• Gene

– Modificação do fenótipo somático• RNA mensageiro (experimental)

• Proteína– Reposição de proteína ausente– Aumento de função residual

• Metabólico ou da disfunção bioquímica– Dietético– Farmacológico

• Fenótipo clínico– Intervenção médica / cirúrgica

• Família– Aconselhamento genético, rastreamento de heterozigotos,

diagnóstico preditivo

Page 29: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

CROI – RJInstituto Fernandes Figueira / FIOCRUZ

Page 30: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Descrição do programa no IFF

• Portaria dez/2001• 1º paciente infundido: abril/2002• Numero de pacientes cadastrados: 126• Numero de pacientes em tratamento: 104*

– Pamidronato 65– Alendronato 39

• Idade pacientes 0-57 anos

* 10 adultos com indicação de PMD (em busca de local para internar); 10 aguardam exames; 2 sem indicação tto

Page 31: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Protocolo de tratamento

• Pamidronato (internação eletiva – 3 dias)– Menores de 2 anos: 0,5 mg/kg/dia 3 dias a cada 2

meses.– Maiores de 2 anos: 1 mg/kg/dia 3 dias cada 4

meses.• Cálcio iônico antes e após cada infusão• Monitorização cardíaca

Page 32: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Radiografias

10 CICLOS

Page 33: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

DMO F antes e depois

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

0 5 10 15 20 25

idade (anos)

DM

O (g

/cm

2)

DMO pad Fdmo fem supdmo fem inftipo 1tipo 3tipo 4

Page 34: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

DMO total masc antes e depois

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

0 5 10 15 20 25

idade

DM

O a

ntes

e d

epoi

s

referência DMO mascDMO masc infDMO masc suptipo 3tipo 4tipo 1

Page 35: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

ResultadosPré-tratamento(Média ± DP)

Pós-tratamento(Média ± DP) P valor1 Variação

CMO (g)2 311,9 ± 193,9 499,6 ± 229,1 P<0,001 ↑ 60%

DMOt (g/cm2)3 0,661 ± 0,119 0,747 ± 0,073 P<0,001 ↑ 13%

DMOt score Z4 88,7% ± 7,8% 90,1% ± 9,5% P=0,4 ↑ 1,6%

DMOl score Z6 57,7% ± 14,0% 72,5% ± 14,3% P=0,003 ↑ 26%

DMOl (g/cm2)5 0,378 ± 0,139 0,510 ± 0,131 P=0,001 ↑ 35%

Tempo trat. (anos) -------------------- 1,5 ± 0,7 --------- 0,4 – 3,3

Dose acum. (mg/kg) -------------------- 11,3 ± 3,8 --------- 8 – 231: Foi utilizado o teste não-paramétrico de Wilcoxon com sinais para avaliação da diferença das médias.

2: n = 30. 3: n = 29. 4: n = 21. 5: n = 15. 6: n = 11.

Page 36: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

ResultadosPré-trat

(Média ± DP)Pós-trat

(Média ± DP) P valor Variação

Taxa fraturas(fr/a)3 7,9 ± 13,0 1,0 ± 1,1 p<0,0011 ↓ 87%

Escala motora4 5,5 ± 1,5 5,6 ± 1,5 p=0,571 -------------Dor óssea5 16/36 (44%) 2/36 (6%) p=0,0012 ↓ 86%Tempo trat. (anos) --------------- 2,4 ± 0,7 ------------ 0 – 4

Dose acum. (mg/kg) --------------- 17,8 ± 5,9 ------------ 6 – 29

1: Para as variáveis ordinais foi utilizado o teste não-paramétrico de Wilcoxon com sinais.2: Para a variável nominal dicotômica (sim/não) foi utilizado o teste de McNemar.

3: n = 31. 4: n = 28. 5: n = 36

Page 37: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Resultados

• Diminuição da dor• Redução do número de fraturas • Melhora na funcionalidade / ganho nos marcos

do desenvolvimento • Aumento real de massa e densidade ósseas

Page 38: Doenças Genéticas: desafio para o SUS
Page 39: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Principais Síndromes da OSTEOGENESIS IMPERFECTA

Tipo IA ADTipo IB ADTipo IC AD

Tipo IIA,B,C AD(Letal) AR (?)

Tipo III ADAR

Tipo IVA ADTipo IVB

Tipos V, VI e VII

Fragilidade ÓsseaEscleróticas AzuisSurdezDentinogenesis ImperfectaLetalidadeRX

Mosaicismo Germinal

Page 40: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Osteogenesis Imperfecta

Defeito do Colágeno Tipo I- Cadeias α1 e α2Osso, Pele, Tendões, Parede Celular

HÉLICE TRIPLA HELICOIDAL COMPROMETIDACOL1A1 (2 cópias) & COL1A2 (1 cópia)

Page 41: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

DiagnósticoGene PXE Seqüência Gênica Mutações

Análise daSeqüência

ProteínaEstrutura/Função

PesquisaEpidemiológica Estudos de

Ligação -Haplótipos

SNP/rSNPsGenômico

CorrelaçãoGenótipo/Fenótipo

Vias Moleculares

ExpressãoProtéica

Proteomicos

Regulomicos

Modelos Animais

Modelagem Celular

Estudos in vivo

Produção de Proteínas

Ensaios Experimentais

Vetores

Estratégias de IntervençãoRacional

Tratamento

Prognóstico Clínico

Page 42: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Terapia de reposição enzimática

Page 43: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Pré-requisitos para tratamento metabólico específico

• Conhecer o defeito metabólico• Conhecer o defeito molecular

• Tipos de tratamentos ESPECíFICOS– Reposição da proteína– Modificação do fenótipo somático

Transplante de medula ósseaTransplante de células tronco hematopoiéticas

Page 44: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Doença de GaucherMonMonóócitoscitos

OssoOsso

BaBaççoo FFíígadogado

PulmõesPulmões

•O marco inicial

Page 45: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

HistóricoPCE GaucherPCE Gaucher: : PrimeiraPrimeira descridescriççãoão clclíínicanica

AghionAghion: : AcAcúúmulomulo de de glicocerebrosglicocerebrosíídeodeo

BradyBrady: : DeficiênciaDeficiência de de glicocerebrosidaseglicocerebrosidase

BeutlerBeutler; ; GinnsGinns: Gen : Gen dada GlicocerebrosidaseGlicocerebrosidase

Barton; BradyBarton; Brady:: Placental ERT (Placental ERT (CeredaseCeredase))

Grabowski; Barton; Grabowski; Barton; PastoresPastores; Brady; Brady: : TRE RecombinanteTRE Recombinante

18821882 19321932 19651965 1985198519911991 19941994

Page 46: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços de genética Estado

DATASUS

Triagem neonatal

Campo 34

PNTN

Tratamento (Gaucher/OI)

Fortificação farinhas

SBG

Serviços isolados / interesses individuais (SP, PR, RS, RJ)

ECLAMC

FMRP – Residência Médica

SBGC

SIAT

SIEM

informação disponível, relevância dos DC não

reconhecida

Demandas sociedade

civil organizada

ECLAMC/SBGC

SBGC

SBGC2002

Page 47: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Depósito Lisossomal

Célula normal

Célula anormal

Page 48: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

from Meikle et al, JAMA 281:249-254, 1999; Batten data prevalence mapped from worldwide estimates

Gaucher

Fabry

PompeNiemann-Pick C

Tay-Sachs

Juvenile Batten

other(9 disorders)

Hurler (MPS-I H)

Krabbe

Niemann-Pick A

Late Infantile Batten

Sanfilippo A(MPS-IIIA)

MetachromaticLeukodystrophy

Cystinosis

Hurler-Scheie(MPS-I H/S)

Scheie (MPS-I S)Infantile Batten

Sandhoff

GM1GangliosidosisMucolipidosis II/III

Hunter(MPS-II)

Morquio(MPS-IV)

Sanfilippo B(MPS-IIIB)

Maroteaux-Lamy(MPS-VI)

NeurológicasNão Neurológicas

Mistas

**

**

**

*

TRE já disponível

Mapa das Doenças de Depósito Lisossômico

*

*

Page 49: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

IdentificationEarly Onset Pompe Disease

Clinical Diagnosis – 3 months 17 daysBiochemical Confirmation – 4 months 11 daysERT started – Dec 22 2005 – 5 months 20 days

AGLU 02203 (LMR 206-798)Age – 1 year 5 months

1 year of ERT - 24 infusions 20mg/kg Myozyme ®

Non-consanguineousBoth parents Brazilian

Page 50: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Pompepatient

Control PatientLMR

Affected deceasedbrother

Page 51: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Cardio-thoracicIndex 0,7

LV mass 476 g/m2

Short PRGigantic QRS complex

Page 52: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

AGLU 02203 Protocol

20mg/kg/day/50ml Myozyme® 15/15 days

1mg/kg/h 30 minutes 2ml/h2mg/kg/h 30 minutes 7ml/h7mg/kg/h 30 minutes 12ml/h10mg/kg/h 2h 30 minutes 17ml/h

In case of SAE/IAR – reduce infusion velocity rate

Began treatment in 22/12/2005 06/12/2006 – 25 infusions

Page 53: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Reference value < 65 g/m2 Reference value - 74,9 – 193,1 g

476

127 111 111 105

15/oct/

05

1 - 22

/12/2006

2 - 04

/01/2006

3 - 18

/1/2006

4 - 1/

2/2006

5 - 15

/2/2006

6 - 1/

3/2006

7 - 15

/3/2006

8 - 29

/3/2006

9 - 12

/4/2006

10 - 2

6/4/20

06

11 - 1

0/5/20

06

12 - 2

4/5/20

06

13 - 7

/6/2006

14 - 2

9/6/20

0615

- 5/7/200

6

16 - 1

9/7/20

0617

- 2/aug

18 - 1

6/aug

19 - 3

0/aug

20 - 1

3/sep

21 - 2

7/sep

22 - 1

1/oct

23 - 2

5/oct

24 - 8

/11/2006

25 - 2

2/11/200

6

Number of Infusions

Left Ventricular Mass (g/m2) Log. (Left Ventricular Mass (g/m2))

Page 54: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Adult ventricular septum – 0,5-1,0cm

15 1514

109 9

15/oct/05

1 - 22/12/2006

2 - 04/01/20

06

3 - 18/1/20064 -

1/2/2006

5 - 15/2/20066 - 1

/3/20067 - 1

5/3/20068 - 2

9/3/20069 -

12/4/2006

10 - 26/4

/2006

11 - 10/5/20

06

12 - 24/5/2006

13 - 7/6/2006

14 - 29/6/20

06

15 - 5/7/2006

16 - 19/7/20

0617 - 2

/aug18 - 1

6/aug19 - 3

0/aug20 - 1

3/sep

21 - 27/sep

22 - 11/o

ct23 - 2

5/oct

24 - 8/11/2006

25 - 22/11/2006

Number of Infusions

Septum Log. (Septum)

Page 55: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

65

5552

56 57

50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Number of Infusions

Ejection Fraction (%) Log. (Ejection Fraction (%))

Page 56: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

At b

irth

and

dur

ing

01 y

ear

infu

sion

WEIGHT (kg) Log. (WEIGHT (kg))

3,500 at birth9,710 1y5m

25th Myozyme infusion

Page 57: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

50cm at birth

50

6568

78

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

HEIGHT (cm) Log. (HEIGHT (cm))

9,710g – 78cm 1y5m

25th Myozyme infusion

Page 58: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Atenção aos defeitos congênitos no Brasil:

propostas para estruturação eintegração da abordagem no

sistema de saúde.

Page 59: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Genética MÉDICA na saúde

• Transição epidemiológica

• Maior sobrevida• Novas tecnologias• Novas estratégias de tratamento• Qualidade de vida

Page 60: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Apenas laboratório Ensino apenas

Serviços levantados no trabalho

Page 61: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços levantados + consultas em

genética clínica (DATASUS)

Page 62: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

2

2

9

2

11

72

13

2

2 8

2

12

5

2

6

Serviços levantados + consultas em

genética clínica + hospitais

universitários (DATASUS)

Page 63: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Ações relacionadas aos defeitos congênitos

Rede regionalizada, hierarquizada e funcional

Page 64: Doenças Genéticas: desafio para o SUS

Serviços de genética Estado

Atendimento aos defeitos congênitos

Relevância dos defeitos congênitos

Atenção integrada

SUS

Rede regionalizada, hierarquizada e funcional em genética clínica

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SUS

• Saúde como direito universal

• Ações integradas em saúde

• Estruturação de rede regionalizada e hierarquizada

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Estruturação de rede

• Serviços existentes– Atendimento clínico

– Laboratórios em genética clínica

– Serviços potenciais

• Relação com o SUS

• Possibilidades de integração

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O conjunto de ações do SUS em torno da genética médicaatravés dos Programas de Agentes Comunitários de Saúdee Saúde da Família possibilitaria estender sua atuação naprevenção.

Exemplo: Em Angra dos Reis , mais de 50% das famílias estãocadastradas pelo programa de Saúde da Família. Tal atividade seria fundamental para implementar a prática doaconselhamento genético prospectivo.

A atenção primária de saúde junto as comunidades permitiria identificar fatores de risco associados às doenças genéticas:

Idade Materna Avançada, Consangüinidade, AgregadosFamiliares para as doenças comuns, Imunização pela MMR,Fortificação com Ácido Fólico Pré-Concepcional, Orientação de Heterozigotos para AF e AC, e SIATs.

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Abordagem integrada

“Deficiente, só a criança?”

(Alvim, 2000)

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“Faça o que você pode, com o que você tem,

onde você está.”

(Theodore Roosevelt)

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