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Belo Horizonte recebe selo Município Livre do Analfabetismo Certificação é oferecida às cidades que atingem mais de 96% de alfabetização e ressalta trabalho realizado pela Rede Municipal de Educação de 96% de alfabetização. Segundo o prefeito Marcio Lacerda, o índice é muito expres- sivo para a realidade brasileira. “Isso significa muito para um país que tinha índices próximos a 20% e 30% de analfabetismo. Isso mostra a evolução do setor de Educação e um trabalho de alta qualidade que vem sendo desenvolvido”, disse. Para a secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, o selo é um feito histórico, que envolve o poder público, a sociedade civil, alunos e professores e que resgata a autoestima de milhares de cidadãos que, por motivos diversos, ficaram à margem do direito fundamental que é a educação. “Esses homens e mulheres, ao voltar para a escola, buscam oportunidades que lhes foram negadas pela desigualdade, pela omissão ou indiferença do po- der público”, afirmou a secretária. A oportunidade de estudar mudou a vida da ex-aluna da mo- dalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Professor Milton Lage, Julieta da Silva Santos, de 70 anos, que há dez anos não sabia ler e escrever e hoje, no terceiro ano do ensino médio, tem o desejo de cursar uma universidade. Criado em 2007, o selo “Mu- nicípio Livre do Analfabetismo” é oferecido às cidades brasileiras com base nos dados do Censo De- mográfico, a partir das informações coletadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outras premiações Na ocasião foram entregues também certificados da Olimpíada Brasileira de Matemática a estu- dantes da rede municipal, além de placas de menção honrosa, confeccionadas pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, aos professores da rede municipal pelo trabalho desenvol- vido nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas. Outros certificados foram entre- gues aos alunos vencedores do concurso de redação da Escola Municipal Anne Frank. Uma cerimônia realizada on- tem no Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), celebrou o trabalho constante da Rede Muni- cipal de Educação para erradicar o analfabetismo na capital. Na ocasião, foi entregue oficialmente à Prefeitura de Belo Horizonte o selo “Município Livre do Analfabe- tismo”. A certificação é concedida para municípios que atingem mais Ano XX N. 4.652 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 1º/10/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Isabel Baldoni Isabel Baldoni Soraya Saraiva Marcio ressaltou a importância do índice e a evolução do setor de Educação Isabel Baldoni Isabel Baldoni Oportunidade de estudar mudou a vida de Julieta Santos, de 70 anos, que pretende cursar uma universidade dom 4652.indd 1 30/09/2014 19:32:55

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Diário Oficial do Município

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Belo Horizonte recebe selo Município Livre do Analfabetismo Certificação é oferecida às cidades que atingem mais de 96% de alfabetização e ressalta trabalho realizado pela Rede Municipal de Educação

de 96% de alfabetização. Segundo o prefeito Marcio

Lacerda, o índice é muito expres-sivo para a realidade brasileira. “Isso significa muito para um país que tinha índices próximos a 20% e 30% de analfabetismo. Isso mostra a evolução do setor de Educação e um trabalho de alta qualidade que vem sendo desenvolvido”, disse.

Para a secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, o selo

é um feito histórico, que envolve o poder público, a sociedade civil, alunos e professores e que resgata a autoestima de milhares de cidadãos que, por motivos diversos, ficaram à margem do direito fundamental que é a educação. “Esses homens e mulheres, ao voltar para a escola, buscam oportunidades que lhes foram negadas pela desigualdade, pela omissão ou indiferença do po-der público”, afirmou a secretária.

A oportunidade de estudar mudou a vida da ex-aluna da mo-dalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Professor Milton Lage, Julieta da Silva Santos, de 70 anos, que há dez anos não sabia ler e escrever e hoje, no terceiro ano do ensino médio, tem o desejo de cursar uma

universidade.Criado em 2007, o selo “Mu-

nicípio Livre do Analfabetismo” é oferecido às cidades brasileiras com base nos dados do Censo De-

mográfico, a partir das informações coletadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outras premiaçõesNa ocasião foram entregues

também certificados da Olimpíada Brasileira de Matemática a estu-dantes da rede municipal, além de placas de menção honrosa, confeccionadas pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, aos professores da rede municipal pelo trabalho desenvol-vido nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas. Outros certificados foram entre-gues aos alunos vencedores do concurso de redação da Escola Municipal Anne Frank.

Uma cerimônia realizada on-tem no Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), celebrou o trabalho constante da Rede Muni-cipal de Educação para erradicar o analfabetismo na capital. Na ocasião, foi entregue oficialmente à Prefeitura de Belo Horizonte o selo “Município Livre do Analfabe-tismo”. A certificação é concedida para municípios que atingem mais

Ano XX • N. 4.652 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 1º/10/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Marcio ressaltou a importância do índice e a evolução do setor de Educação

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Oportunidade de estudar mudou a vida de Julieta Santos, de 70 anos, que pretende cursar uma universidade

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 1º de outubro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Primeira EJA Mostra Venda Nova reúne centenas de estudantes em nova escola do bairro Piratininga

Mobilização da comunidade em prol da cultura da paz e segurança nos trilhos promove outro evento na região Leste

Um final de semana de trans-formação. Assim foram os dias 13 e 14 de setembro na região Leste, onde a Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Regional Leste, e a empresa VLI realizaram mais uma grande ação de grafitagem. O muro da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), na Avenida dos Andradas, entre as avenidas Silviano Brandão e Itaituba, no bairro Horto, ganhou um painel repleto de cores. Essa foi a terceira edição do Paz nos Trilhos da Leste, evento que mobilizou mais de 50 artistas da região e de outras áreas da capital.

Mais uma vez a grafitagem no muro foi temática, envolvendo mensagens e imagens relacionadas ao convívio harmonioso da comu-nidade com o trem, como respeito à sinalização e ao limite mínimo de

distância, não transpor os vagões, combate ao vandalismo e segu-rança de pedestres, moradores e motoristas.

Para a gerente regional de Políticas Sociais, Fátima Félix de Oliveira, o balanço das atividades é positivo. “Estamos conseguindo

Aproximadamente 600 pes-soas prestigiaram a primeira EJA Mostra Venda Nova, realizada na

última semana na Escola de Ensino Fundamental do bairro Piratininga (Rua Brodosqui, 51). Alunos da

Educação de Jovens e Adultos (EJA) de 18 escolas municipais de Venda Nova marcaram presença e troca-ram experiências. A nova escola foi concluída recentemente para ser a nova sede da Escola Municipal Cônego Raimundo Trindade, que fica no mesmo bairro.

O novo prédio recebeu uma exposição produzida por centenas de alunos durante os dois últimos anos sob a orientação de professo-res, diretores e coordenadores pe-dagógicos. A exposição, criada em aulas de campo e oficinas, reuniu peças de artesanato, esculturas, fo-tografias, registros de bordo, poesias e desenhos, destacando a temática trabalhada por cada escola. A escola Cônego Raimundo Trindade, por exemplo, trouxe uma exposição sobre a valorização da cultura negra, enquanto a escola Carlos Drummond de Andrade trabalhou a sustentabilidade ambiental.

O evento contou com as presenças dos secretários regionais Claudio Sampaio e Nildo Taroni, da gerente regional de Educação, Gláucia Saraiva, de Eunice Mar-gareth Coelho, vice-diretora do Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Cape), alunos da EJA e seus parentes.

Construção coletivaO acompanhante pedagógi-

co do EJA Venda Nova, Romualdo Rosa, explica que a mostra buscou traduzir a construção coletiva de conhecimento, retratada na árvore

de mãos. “E como as mãos constro-em histórias, resolvemos utilizá-las como símbolo dessas vivências: mãos que constroem conhecimen-to”, destacou. Além da exposição de um material diversificado, a 1ª EJA Mostra Venda Nova teve várias apresentações artísticas de dança, teatro, narração de história e jogral de poesias, que encantaram o pú-blico presente.

Thais Regina, aluna da Escola Municipal Professor Pedro Guerra, vê o EJA como uma porta que se abre para diversas possibilidades. “A EJA é muito importante para minha vida, pois eu não concluí meus estudos no tempo adequado. Agora estou tendo essa oportunidade de estudar e concluir o ensino fundamental, o que, com certeza, abrirá portas no mercado de trabalho”, disse.

mobilizar muitas pessoas para essas atividades, fortalecendo ainda mais a cultura da paz”, afirmou. Rafael Zannini, de 18 anos, é morador do

bairro São Geraldo e participou da ação. “Comecei desenhando no papel e agora faço nos muros tam-bém. Eu gosto muito do efeito, tor-na a cidade mais colorida”, disse.

A VLI contribuiu com a in-fraestrutura para realização dos trabalhos, com a doação dos sprays e tintas que foram utilizados pelos artistas. Para Flávio Rodrigues, analista de relações institucionais da VLI, a atividade foi a realização de um sonho. “Essa parceria com a PBH, com a comunidade e com os grafiteiros está dando certo e tenho certeza que vamos dar con-tinuidade”, disse.

Desde a primeira edição, no fim do ano passado, já foram gra-fitados cerca de dois quilômetros de muros na região e mais de 170 artistas participaram da iniciativa.

Paz nos Trilhos da Leste mobilizou mais de 50 artistas da região e de outras partes da capital

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Alunos de 18 escolas municipais trocaram experiências na mostra

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 1º de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Banda da Guarda Municipal tem nova sede na Pampulha

Famílias do Serviço de Proteção à Pessoa com Deficiência da Regional Leste assistem

à peça de teatro “Alma Brasileira”

Papa-pilhas da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação completa um anoHá pouco mais de um ano, a Comissão de Coleta Seletiva da

Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação (SMPL) inaugurou em sua sede, Rua Domingos Vieira, 120, bairro Santa Efigênia, o Papa-Pilhas. O serviço é utilizado para o descarte de pilhas e baterias já utilizadas em lugares apropriados. Esses materiais possuem substâncias tóxicas que provocam danos para o meio ambiente.

No primeiro ano de coleta, as 500 pilhas recebidas na SMPL tiveram como destino final uma agência dos Correios, responsável por levar o resíduo tóxico para a indústria respon-sável pela reciclagem. Neste ano, até o mês de setembro, já foram recolhidas 574 pilhas e 65 baterias. Elas foram levadas para um super-mercado que também faz essa arrecadação.

Segundo Maria de Lourdes Pequeno, membro da Comissão da Coleta Seletiva, os servidores do prédio da SMPL abraçam a causa e o programa Sou Seletivo – Atitude Sustentável cresceu, também arrecadando fraldas para asilos e roupas para crianças. O resultado é muito bacana, tanto é que, de ano em ano, a gente arrecada cerca de 500 pilhas”, comentou.

Cecilda Alves, auxiliar administrativo da SMPL, também contribui para o projeto. “Sempre tive o costume de juntar as pilhas e baterias em casa e descartava nos Correios. O papa-pilhas facilitou porque, além de juntar na minha casa, eu incentivo a família inteira e trago tudo para cá”, explica.

Além da SMPL, o projeto também está sendo expandido para o prédio que abriga a Secretaria Municipal Adjunta de Re-cursos Humanos (Smarh), na Rua Uberaba, 295, no Barro Preto, e para o prédio da Perícia Médica, localizado na Avenida Afonso Pena, 550, no Centro.

O Centro Cultural São Geraldo (Avenida Silva Alvarenga, 548, bairro São Geraldo) recebeu um encontro com as famílias aten-didas pelo Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência da Regional Leste, que teve como tema “Direito à Cultura”. O serviço tem como objetivo fortalecer a inclusão social da pessoa com de-ficiência e de sua família, buscando desenvolver as potencialidades e fortalecer os vínculos familiares e comunitários. O trabalho é desenvolvido por meio de visitas

domiciliares e atividades coletivas. Os participantes acompanharam a apresentação do espetáculo “Alma Brasileira”, da Carlos Afro e Cia, que traz figuras das principais etnias que participaram da misci-genação e constituição do povo brasileiro.

Antes da peça, os participan-tes participaram de uma dinâmica de apresentação que proporcionou um clima de entrosamento entre os participantes, que falaram sobre o seu grupo familiar. Após essa etapa, foram levantados diversos pontos

do trabalho da equipe de Assis-tência Social, com esclarecimento de dúvidas pertinentes ao trabalho e ao papel do acompanhamento.

Como forma de permitir que as famílias conheçam e entendam melhor o processo cultural no muni-cípio, Cássio Campos, da Fundação Municipal de Cultura conversou com os participantes sobre o que é cultura, quais os meios de acessá-la em BH, as opções gratuitas que são oferecidas e a importância de todos participarem de atividades culturais, uma vez que elas melhoram a quali-dade de vida, criam novos valores e possibilitam a saída de casa.

Helena Maria Guimarães, de 59 anos, é moradora do bairro Boa Vista e desde o falecimento dos seus pais é a responsável por cuidar de seis irmãos com defici-ência. Todos moram em sua casa junto com o marido e a filha. Após o evento no centro cultural, sua ro-tina mudou. “Os meninos amaram, pois nunca tinham visto uma peça de teatro na vida. Todos contam e repetem as coisas que viram na peça. Eu compartilho do mesmo sentimento, porque também não sabia o que era cultura e nunca tinha ido ao teatro. Foi tudo muito lindo e especial”, ressaltou.

Kelma Soares Medrado é analista de políticas públicas do Serviço de Proteção à Pessoa com Deficiência Leste e também faz parte da Academia Carlos Afro e Cia. Kelma disse que todos os participantes ficaram hipnotiza-dos. “Durante o espetáculo nós interagimos com o público e foi mágico! Eles degustaram o que a cultura pode trazer. Foi um dia de encantamento”, comentou.

A Banda da Guarda Muni-cipal de Belo Horizonte está em nova sede, na Avenida Professor Magalhães Penido, 770, no bair-ro Aeroporto. A inauguração do espaço, que será utilizado para

os ensaios, reuniu 60 convidados, entre membros da corporação e autoridades. Os convidados ouvi-ram a execução das músicas “Hey Jude”, dos Beatles, e “Como uma Onda”, de Lulu Santos, mostrando

um pouco do talento dos 36 músi-cos que compõem a banda.

O regente Sylvio Francisco do Nascimento falou sobre a sa-tisfação de ter acompanhado a história da banda desde os primei-

ros acordes. “Fui agraciado com a responsabilidade de criar a banda e hoje comemoramos esta aquisição fantástica”, disse. Comandante da Guarda Municipal de Belo Hori-zonte, Itamar de Oliveira Pacheco Filho reiterou a importância do apoio que a corporação recebeu de vários órgãos. “Agradeço ao Parque Lagoa do Nado, onde começamos. A banda inovou tocando não só os dobrados militares como também as músicas mais modernas. Esta é uma forma de motivar também as crianças para a música”, disse.

TrajetóriaPor meio do projeto In-

centivo às Potencialidades, da Secretaria Municipal de Seguran-ça Urbana e Patrimonial, alguns guardas municipais com interesse e conhecimento na área musical foram convidados para apoiar o projeto de montar uma banda de música. Na ocasião, vários guardas que tocavam instrumentos diversos e tinham experiências com canto, começaram a ter contato com ins-trumentos característicos de uma banda. Para a maioria dos guardas, alguns instrumentos foram vistos pela primeira vez. Assim surgiu a Banda de Música da Guarda Mu-nicipal de Belo Horizonte.

Para dar andamento ao pro-jeto, foi contratado o regente tenente Sylvio Francisco do Nas-cimento, do quadro de reservas

da Polícia Militar de Minas Gerais, que contou com a colaboração do coronel PM Melgaço, do sargento PM Euzébio e, posteriormente, do subtenente do Corpo de Bombei-ros, Marcos Aurélio Moura.

O efetivo inicial foi de 32 guardas municipais com conhe-cimento e interesse em participar da formação. Reunido, o grupo foi treinado e instruído durante nove meses. Em 25 de novembro de 2006 foi realizada a primeira apresentação da banda, no Salão Nobre da Prefeitura de Belo Ho-rizonte. Posteriormente, a banda participou das comemorações do aniversário da cidade e, daí por diante, não parou mais de contemplar os diversos eventos da Prefeitura e, consequentemente, brindar os cidadãos com a sua mu-sicalidade. Ao longo destes anos, vem participando de solenidades como Virada Cultural, Encontro de Bandas, inaugurações de escolas, Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), praças e parques.

Atualmente, está em execu-ção o projeto Adote um Músico, que visa buscar, nas comunidades carentes e de grande vulnerabilida-de social, crianças que, por razões familiares, econômicas e sociais, têm opção cultural restringida. A proposta é, por meio da música, reduzir os índices de alienação e ingresso na criminalidade, entre outros benefícios.

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“Alma Brasileira” apresenta etnias que constituem o povo brasileiro

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Banda tem espaço próprio para ensaio no bairro Aeroporto

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 1º de outubro de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

3ª set/14 437,61 (3) 0,42 4,83 6,74 432,66 (3) 0,29 4,35 6,01

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,91 -0,05

Arroz 3,00 kg 7,37 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 28,45 -0,34

Batata inglesa 6,00 kg 9,15 -0,80

Café moído 0,60 kg 8,30 -0,02

Chã de dentro 6,00 kg 114,04 1,18

Farinha de trigo 1,50 kg 4,60 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,36 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,87 0,09

Manteiga 750,00 gr 17,23 0,02

Óleo de soja 1,00 un 2,81 -0,05

Pão francês 6,00 kg 56,17 0,13

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,72 -0,95

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 545,00(12)

-(3)

807,21(61)

1331,89(55)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,96(125)

1031,73(151)

1191,08(299)

2044,62(144)

3 Quartos e 1 banheiro 909,60(53)

1046,51(35)

1307,49(41)

1683,75(16)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1278,27(88)

1427,72(180)

1669,94(409)

2469,32(411)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1640,00(5)

2426,41(17)

3250,00(18)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2128,57(7)

2653,52(42)

4653,73(249)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 475,31(32)

622,40(25)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 627,29(24)

742,31(13)

-(1)

-(1)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(1)

-(1)

- -

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 842,00(25)

994,41(27)

1256,58(12)

-(1)

3 Quartos e 1 banheiro 1081,82(22)

1535,56(9)

1335,71(7)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1908,76(17)

3059,69(36)

6638,89(18)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

-(2)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

4577,80(5)

5620,00(10)

9374,36(39)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Agosto de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 6,90 130,00 5,23

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,01 1,97 95,05 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,95 77,71 2,19

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,07 2,07 93,46 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,74 2,88 65,52 2,25

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 10,90 80,76 9,29

Combustíveis 5,69 10,71 88,22 7,84

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,61 1,76 -388,52 0,65

Imóveis na Planta -0,61 1,61 -363,93 0,54

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,95 273,42 2,03

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,22 48,72 4,29

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,54 2,14 38,96 1,72

Eletroeletrônicos 1,99 4,72 137,19 2,97

Mobiliário 1,90 7,45 292,11 3,67

Financeiras Independentes 6,32 14,72 132,91 11,47

Turismo

Nacional 0,90 1,05 16,67 0,97

Internacional 0,90 1,05 16,67 0,98

Vestuário e Calçados 2,11 6,90 227,01 4,16

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,10 2,84 158,18 2,22

Capital de Giro (8) 1,40 2,54 81,43 1,91

Conta Garantida (8) 1,52 4,47 194,08 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,69

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,40 0,75 87,50 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,67 0,83 23,88 0,74

Poupança (5) 0,56

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Agosto de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 1º de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Equipe de professores da região Noroeste participa de fórum mundial sobre dislexia

Plano regionalizado de enfrentamento à violência contra a mulher é discutido na Regional Norte

Centro Orestes Diniz apresenta resultados da campanha

de teste rápido para HIV em Congresso Nacional de Saúde

O Centro de Treinamento e Referência em Doenças Infec-tocontagiosas e Parasitárias (CTR/DIP) Orestes Diniz apresentou os resultados da Campanha de Divulgação do Teste Rápido para HIV, hepatites e sífilis no 3º Congresso Nacional de Saúde, pro-movido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Durante a mobilização de testagem rápida, em julho, foram realizados 178 testes. As amostras recolhidas foram de pacientes do CTR/DIP, de parceiros dos usuários, bem como de acompanhantes que desconheciam o seu estado sorológico. “O uso de testes rápidos em campanhas tem a importância de realizar diagnóstico precoce e, com isso, permite o início do tra-tamento mais cedo, garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente”, destaca a gerente do Centro Orestes Diniz, Cinthia Maria Gomes e Silva.

De acordo com Cinthia o teste rápido é simples, fica pronto em cerca de 30 minutos e basta uma gota de sangue. “É importante trabalhar com todos os grupos da sociedade, independentemente da faixa etária ou gênero, ou seja, o alvo é a população sexualmente ativa”, ressalta. Ela completa que a testagem é oferecida em unidades básicas de saúde, no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em ambulatórios. É realizada, ainda, em locais públicos, como praças, rodoviária e feiras, e durante campanhas que são planejadas pela Secretária Municipal de Saúde.

Ainda em setembro, o Grupo de Estudos de Aids e Saúde Mental do CTR/DIP Orestes Diniz recebeu a visita da psicóloga, psicanalista, pesquisadora e professora da Universidade do Pará (UFPA), Ana Cleide Guedes Pereira. Ela tem como principal tema de estudo mulheres que vivem com o HIV e ministrou uma pa-lestra sobre a feminilização da epidemia e os aspectos de gênero envolvidos nesse contexto.

O Grupo de Estudos funciona desde 2007 com o objetivo de promover o estudo e a interlocução entre os psicólogos e demais profissionais dos serviços de infectologia de Belo Hori-zonte e região que atuam ou têm interesse na clínica da Aids e da Saúde Mental. Os encontros são realizados mensalmente nas dependências do CTR/DIP e contemplam, entre outras temáti-cas, estudos teóricos e discussão de casos clínicos, entre outras temáticas pertinentes. A participação é aberta aos interessados, mediante contato prévio via e-mail [email protected].

O Centro Orestes Diniz funciona na Alameda Álvaro Celso, 241, no bairro Santa Efigênia, das 7h às 19h.

Uma equipe formada por oito professores da Escola Muni-cipal Dom Bosco participaram do 2º Fórum Mundial de Dislexia, realizado na Universidade Federal

de Minas Gerais (UFMG). O evento contou com a presença de expo-entes em estudos da dislexia, dos transtornos de aprendizagem e da educação embasada na compreen-

são do desenvolvimento humano. Segundo a presidente do evento, Ângela Pinheiro, professora titular do Departamento de Psicologia da UFMG, o fórum explorou o

desenvolvimento das habilidades linguísticas de crianças em dife-rentes línguas e o treinamento de professores sobre como identificar e ensinar crianças disléxicas.

Para as coordenadoras pe-dagógicas da escola Dom Bosco, Luciane Oliveira e Leiva Gontijo, a participação no fórum foi impor-tante, pois apontou a necessidade de uma identificação precoce da dislexia e de melhores práticas de alfabetização para que alunos dis-léxicos sejam incluídos de fato em programas e projetos que atendam suas necessidades. A professora Vanessa Fonseca destacou a im-portância de conhecer a dislexia por meio de percepções que não sejam apenas voltadas para os olha-res da educação. Já as professoras Graziela Matos e Luciana Magda afirmaram que o fórum contribuiu para aprimorar os conhecimentos sobre o tema e mostrar a necessida-de de novas pesquisas que venham fundamentar e orientar todos os profissionais envolvidos.

A Regional Norte (Rua Pastor Muryllo Casse-te, 85, bairro São Bernar-do) sediou em setembro o encontro do módulo 3 do Projeto de Capacitação de Servidores intitulado “Promoção e Fortaleci-mento da Cidadania da Mulher”, que teve como tema “Construção de um Plano Regional de Enfren-tamento à Violência contra a Mulher”. O projeto é promovido pela Coorde-nadoria dos Direitos da Mulher (Comdim), por meio de um convênio fir-mado com o Governo Fe-deral, e tem como objetivo capacitar os servidores das nove regionais do municí-pio para o atendimento às mulheres vítimas da violência doméstica.

O encontro foi aber-to com a apresentação do Serviço de Prevenção à Violência Doméstica (PVD), desenvolvido pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O 13º Batalhão da PMMG pos-sui duas equipes do PVD atuando na região Norte. Cada equipe é composta por três militares. A equipe explicou que, ao registrar a queixa contra o agressor, a mulher é encaminhada ao PVD. A equipe do PVD dá encaminhamento ao caso, acompanhando a vítima

e ajudando as mulheres que têm medida protetiva contra o agressor.

O Serviço de Pre-venção à Violência Do-méstica foi criado com o objetivo de implantar um conjunto articulado de ações para assegurar a proteção integral à mu-lher. O PVD foi implanta-do em julho de 2010 e já acompanhou mais de 150 casos. Dos casos acom-panhados, aproximada-mente 70 casos foram arquivados. Há registros de reincidência em ape-nas 1% dos casos.

Após a apresentação dos militares, a analista de políticas públicas da Comdim, da Secretaria Municipal Adjunta dos Direitos da Cidadania, An-drea Chelles, falou sobre as ações políticas propostas e executadas pela Comdim para assegurar o atendi-mento das necessidades específicas da mulher e apresentou objetivos, pro-postas, ações, metas e in-dicadores. A importância da integração foi ressaltada pela analista. “Algumas regionais promovem pro-gramas muito interessantes e seria muito bom se uma

regional pudesse apresentar esses programas às outras regionais”, disse.

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Grupo de professores da Escola Municipal Dom Bosco participou do evento e ressaltou a importância do tema

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 1º de outubro de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Projeto Levando Saúde à Mesa envolve funcionários do Restaurante Popular do Barreiro e promove

alimentação e estilo de vida mais saudável

PBH realiza Limpeza dos córregos Clarissas e Nossa Senhora da Eucaristia

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Gerência Re-gional de Limpeza Urbana Norte,

realizou ações de limpeza em córregos da região Norte. A região possui 21 córregos e o serviço de

limpeza acontece três vezes ao ano, sendo intensificado antes do período chuvoso. O intuito da ati-

vidade é evitar inundações, sujeira e proliferação de doenças.

Os córregos Clarissas e Nossa Senhora da Eucaristia, que ficam no bairro Júlio Maria, foram alguns que receberam recentemente as ações de limpeza e desobstrução. No córrego Nossa Senhora da Eu-caristia foi feita a roçada manual e a remoção de lixo. Foram retirados do local três carrinhos de super-mercado, quatro vasos sanitários, duas banheiras, três sofás, uma grande quantidade de restos de poda de árvore e cerca de 150 garrafas pet. Somente nesse cór-rego foram retiradas 18 toneladas de lixo. No córrego Clarissas, além da roçada manual, foi realizada a roçada mecânica. Foram removi-dos do local dois vasos sanitários, uma grande quantidade de restos de poda de árvore, 70 garrafas de vidro e outros tipos de lixo.

Dez funcionários da equipe de multitarefa da Gerência Regio-nal de Limpeza Urbana trabalha-ram nas ações. Uma nova ação de limpeza de córregos também foi programada para o córrego Imbiras, na Vila Biquinhas. Para o serviço de limpeza dos córregos, a equipe realiza roçada manual e mecânica, remoção do lixo de

Quem cuida da alimen-tação de mais de 3 mil pessoas diariamente, de forma correta e saudável, também merece atenção com a sua alimentação. Pensando nisso, foi apresentado para os fun-cionários do Restaurante Popular do Barreiro (Avenida Afonso Vaz de Melo, 1.01, Barreiro) o projeto Le-vando Saúde à Mesa. Entre outras ações, o projeto mostra como os funcionários podem fazer receitas alternativas e saudáveis a partir dos alimentos que têm em casa.

O projeto foi desenvolvido pela Equipe Técnica de Nutrição do Restaurante Popular do Barrei-ro, apresentando como principais objetivos a realização de atividades de educação alimentar, a promo-ção de soluções alternativas para uma alimentação e estilo de vida mais saudáveis.

O principal estímulo para que o projeto de fato aconteces-se veio da necessidade em levar informação e proporcionar uma mudança de hábitos. “Obser-vamos nos funcionários um alto índice de sobrepeso e obesidade e, assim, surgiu a preocupação e a necessidade de estimulá-los de alguma maneira a adotar hábitos de vida mais saudáveis”, conta Marilsa Ferreira de Jesus, técnica em Nutrição do restaurante. “O objetivo foi levar até os nossos

funcionários atividades que pro-porcionem uma mudança em seu estilo de vida, que contribuam para a prevenção de doenças crônicas e evitem a ausência no trabalho”, acrescentou.

Segundo Marilsa, a primeira e uma das mais difíceis etapas de inicialização do projeto foi motivar e incentivar os funcionários a parti-cipar das atividades. “Para motivá--los divulgamos algumas figuras na parte interna do restaurante que despertassem a curiosidade e chocassem um pouco, como imagens comparativas de alguns alimentos que mostram a quanti-dade de componentes de cada um. Queríamos que partisse deles a iniciativa de integrar o projeto. Dos

80 funcionários, 30 se inscreveram e assim começamos os trabalhos com esse grupo”, relata.

Após serem pesados e me-didos para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), os partici-pantes aprenderam um pouco mais sobre as funcionalidades e proprie-dades de alguns alimentos e, por meio de uma oficina, realizaram a montagem da pirâmide alimentar com base em uma alimentação equilibrada. “Procuramos desen-volver ações mais dinâmicas e que despertassem o interesse dos funcionários”, destaca Marilsa.

De acordo com Fabiana de Fátima Benício, auxiliar de cozinha do Restaurante Popular do Barrei-ro, o projeto lhe trouxe maiores

conhecimentos sobre os alimentos e lhe incentivou a adotar hábitos mais saudáveis. “Há tempos luto para perder peso e agora, com esse acompanhamento que nos foi oferecido, eu consigo ter uma visão do que é o mais adequado para a minha saúde”, conta.

InformaçãoNas atividades desenvolvi-

das, os participantes foram instruí-dos a ler os rótulos e identificar a quantidade de nutrientes de alguns alimentos e ainda apren-deram a substituir determinadas substâncias por outras equiva-lentes. “Além de mostrar a eles como ter uma alimentação mais saudável, conseguimos uma par-

ceria com a Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan), que ensinou como fazer uma horta vertical e utilizar os temperos buscando a diminuição do sal. Falamos tam-bém, na atividade seguinte, sobre a safra dos alimentos, abordamos a importância dos alimentos regio-nais e destacamos a necessidade de darmos preferência a eles, que são mais acessíveis e econômicos, valorizando, assim, o nosso produ-tor”, completa.

A parte prática do projeto ficou por conta da preparação de receitas nutritivas, quando os participantes colocaram a mão na massa e aprenderam a aproveitar integralmente os alimentos e con-seguir um ótimo resultado final na preparação dos pratos. Atividades físicas como pilates e lian gong tam-bém foram levadas ao restaurante sob a forma de aulas experimen-tais, incentivando-os a obterem posturas corporais corretas.

Para Marilsa Silva e Liziane Santiago, idealizadoras do projeto, a maior dificuldade foi na adesão, pois no princípio, como o projeto era surpresa, todos ficaram com receio. “Como não divulgamos os módulos, era esperada esta rea-ção, mas assim que começamos, o interesse e disponibilidade dos funcionários nos surpreendeu”, disse Marilsa Silva. Edna Cupertino, gerente do Restaurante Popular do Barreiro, conta que, por ser uma proposta fora das atividades rotineiras da unidade, os funcio-nários ficaram empolgados com o projeto. “Muitos já fizeram receitas com ingredientes inusitados e deu certo”, comentou.

dentro do leito do córrego e de-sobstrução das manilhas e galerias para dar mais vazão à água que passa pelo córrego.

Funcionários aprenderam funções e propriedades de alguns alimentos e como montar uma alimentação equilibrada

Objetivo da atividade, realizada três vezes por ano na região, é evitar inundações, sujeira e proliferação de doenças

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