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O ano de 2015 começou com boas notícias na Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha). Novas placas de sinalização, novos bebedouros e câ- meras de segurança mais modernas estão sendo instaladas durante este mês de janeiro. Tudo para que a visita ao Zoológico, que completou 56 anos no último domingo, dia 25, ao Jardim Botânico, ao Aquário da Bacia do Rio São Francisco e ao Parque Ecológico da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 7.111) ocorra com mais tranquilida- de, conforto e qualidade. De acordo com o presidente da instituição, Jorge Espeschit, a FZB-BH recebe um público caracterizado pela diversidade. Milhares de pessoas de diversas faixas etárias, níveis econômicos e formação diversa, de Belo Hori- zonte, do interior do estado e de todas as partes do mundo passam pelos locais. “Nossos visitantes des- frutam de uma experiência única. A beleza extraordinária da flora e da fauna em estreito diálogo com o ser humano. Garantir um ambiente seguro e confortável permite que a experiência se realize em todas as suas dimensões. Esse é o desafio que a FZB persegue”, disse. Foram produzidas 260 pla- cas, sendo 239 indicativas e 21 educativas para serem implantadas nas vias do Zoológico e perto dos recintos dos animais, com tradução para o inglês e para o espanhol. Além de melhorar o atendimento às mais de 1,3 milhão de pessoas que passam pela instituição anualmente, o objetivo da nova sinalização é contribuir também para despertar a consciência das pessoas para a importância da conservação das espécies. O layout das placas foi pla- nejado e desenvolvido pelo jorna- lista da Assessoria de Comunicação da FZB-BH, Daniel Alves, e a cria- ção do suporte e instalação ficaram a cargo da equipe de Manutenção. “A ideia foi fazer algo simples, mas que atendesse a demanda do pú- blico. A sinalização do Zoológico já estava antiga e precisava de melhorias. As novas placas, com certeza, irão facilitar a localização e o deslocamento dos visitantes no local”, afirma Daniel. Também é importante des- tacar que o material utilizado para o suporte da maioria das placas é ecológico, produzido a partir de passivos ambientais industriais e domésticos e chamado de madeira plástica. Segundo o fabricante, a cada 700 quilos de “ecomadeira” produzida, preserva-se uma árvore adulta, o que equivale a 233 mil sacolas de supermercado. Além disso, não utiliza água ou ingre- diente químico na sua fabricação, nem gera subprodutos. Em 2014 foram revitalizadas 59 placas contendo informações sobre espécies que fazem parte do plantel do Zoológico, cinco edu- cativas e três de identificação das estufas do Jardim Botânico. Foram instaladas ainda outras 37 placas no Parque Ecológico da Pampulha com recomendações sobre a visita à área verde. Todas foram criadas e desenvolvidas pela equipe da Assessoria de Comunicação e insta- ladas pela equipe de Manutenção. Bebedouros e câmeras Além da nova sinalização, 20 novos bebedouros industriais, com capacidade de fornecer 150 litros de água por hora, foram ins- talados nos espaços da Fundação Zoo-Botânica (Zoológico, Jardim Botânico, Aquário e Parque Ecoló- gico da Pampulha) e seis câmeras de segurança foram substituídas nas portarias 1 e 2 do Zoo por equipamentos mais modernos com maior campo de visão e zoom mais potente. Espaços da Fundação Zoo-Botânica ganham nova sinalização Placas indicativas e educativas melhoram atendimento aos visitantes e contribuem para conscientizar as pessoas sobre a importância da conservação das espécies FZB FZB Ano XXI N. 4.732 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 27/1/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE 260 placas, entre indicativas e educativas, foram produzidas Daniel Alves Guilherme Teresani Daniel Alves FZB FZB Guilherme Teresani Flávia Carvalho dom 4732.indd 1 26/01/2015 18:51:00

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 27/01/2015

O ano de 2015 começou com boas notícias na Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha). Novas placas de sinalização, novos bebedouros e câ-meras de segurança mais modernas estão sendo instaladas durante este mês de janeiro. Tudo para que a visita ao Zoológico, que completou 56 anos no último domingo, dia 25, ao Jardim Botânico, ao Aquário da Bacia do Rio São Francisco e ao Parque Ecológico da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 7.111) ocorra com mais tranquilida-de, conforto e qualidade.

De acordo com o presidente da instituição, Jorge Espeschit, a FZB-BH recebe um público caracterizado pela diversidade. Milhares de pessoas de diversas faixas etárias, níveis econômicos e formação diversa, de Belo Hori-zonte, do interior do estado e de todas as partes do mundo passam pelos locais. “Nossos visitantes des-frutam de uma experiência única. A beleza extraordinária da flora e da fauna em estreito diálogo com o ser humano. Garantir um ambiente seguro e confortável permite que a experiência se realize em todas as suas dimensões. Esse é o desafio que a FZB persegue”, disse.

Foram produzidas 260 pla-cas, sendo 239 indicativas e 21 educativas para serem implantadas nas vias do Zoológico e perto dos recintos dos animais, com tradução para o inglês e para o espanhol. Além de melhorar o atendimento às mais de 1,3 milhão de pessoas que passam pela instituição anualmente, o objetivo da nova sinalização é contribuir também para despertar a consciência das pessoas para a importância da conservação das espécies.

O layout das placas foi pla-nejado e desenvolvido pelo jorna-lista da Assessoria de Comunicação da FZB-BH, Daniel Alves, e a cria-ção do suporte e instalação ficaram a cargo da equipe de Manutenção. “A ideia foi fazer algo simples, mas que atendesse a demanda do pú-blico. A sinalização do Zoológico já estava antiga e precisava de melhorias. As novas placas, com certeza, irão facilitar a localização e o deslocamento dos visitantes no local”, afirma Daniel.

Também é importante des-tacar que o material utilizado para o suporte da maioria das placas é ecológico, produzido a partir de passivos ambientais industriais e domésticos e chamado de madeira plástica. Segundo o fabricante, a cada 700 quilos de “ecomadeira” produzida, preserva-se uma árvore adulta, o que equivale a 233 mil sacolas de supermercado. Além disso, não utiliza água ou ingre-diente químico na sua fabricação, nem gera subprodutos.

Em 2014 foram revitalizadas 59 placas contendo informações sobre espécies que fazem parte do plantel do Zoológico, cinco edu-cativas e três de identificação das estufas do Jardim Botânico. Foram instaladas ainda outras 37 placas no Parque Ecológico da Pampulha com recomendações sobre a visita à área verde. Todas foram criadas e desenvolvidas pela equipe da Assessoria de Comunicação e insta-ladas pela equipe de Manutenção.

Bebedouros e câmeras

Além da nova sinalização, 20 novos bebedouros industriais, com capacidade de fornecer 150 litros de água por hora, foram ins-

talados nos espaços da Fundação Zoo-Botânica (Zoológico, Jardim Botânico, Aquário e Parque Ecoló-gico da Pampulha) e seis câmeras de segurança foram substituídas nas portarias 1 e 2 do Zoo por equipamentos mais modernos com maior campo de visão e zoom mais potente.

Espaços da Fundação Zoo-Botânica ganham nova sinalização

Placas indicativas e educativas melhoram atendimento aos visitantes e contribuem para conscientizar as pessoas

sobre a importância da conservação das espécies

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FZB

Ano XXI • N. 4.732 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 27/1/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

260 placas, entre indicativas e educativas, foram produzidas

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BELO HORIZONTETerça-feira, 27 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Trabalhos do muralista Paulo Werneck continuam em exposição em BH

Inscrições para oficinas da Escola Livre de Artes se encerram na sexta

São oferecidas 2 mil vagas para o primeiro semestre de 2015, nas áreas de artes visuais, circo, dança, design

popular, música, teatro e patrimônio cultural

Estão abertas até sexta, dia 30, as inscrições para as oficinas gratuitas da Escola Livre de Artes – Programa Arena da Cultura. Neste

primeiro semestre, são oferecidas cerca de 2 mil vagas para as áreas de Artes Visuais, Circo, Dança, Design Popular, Música, Teatro e

Patrimônio Cultural, distribuídas por todas as regiões de Belo Hori-zonte. Ao longo de 2015, serão oferecidas 4 mil vagas no total.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos sites www.bhfazcultura.pbh.gov.br e www.pbh.gov.br/cultura, ou presen-cialmente nos centros culturais da Prefeitura de Belo Horizonte,

nos núcleos do BH Cidadania e também no Núcleo de Forma-ção e Criação Artística e Cultural (Nufac). O endereço e o telefone destes locais, bem como as oficinas disponíveis em cada espaço po-dem ser consultados nos mesmos endereços.

A Escola Livre de Artes (ELA) está inserida na política de for-mação e descentralização da Fundação Municipal de Cultura, oferecendo cursos e oficinas artísticas nas nove regiões da cidade para públicos distintos, desde crianças (a partir de 6 anos) até pessoas da terceira idade. A ELA conta com uma equipe de coordenadores responsáveis por propor, acompanhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos. Dispõe, ainda, de uma equipe pedagógica formada por profissionais que dinamizam os processos formati-vos, conceituais e metodológicos, além da permanente reflexão em cada uma das linhas de atuação do projeto.

Vagas ofertadas As vagas oferecidas nesta

seleção estão distribuídas em duas categorias: oficinas de Sensibi-lização (curta duração) e oficinas de Iniciação, Aprofundamento e Especialização (longa duração). Os candidatos que desejam participar das oficinas de Sensibilização, em todas as linguagens, devem ter idade mínima de 6 anos e comprovar residência em Belo Horizonte. As oficinas têm duração de 36 horas.

Já as oficinas de Iniciação

Artística têm duração que varia de seis meses a um ano e integram o processo de formação proposto pelo projeto, com duração de até quatro anos. Elas abrangem cursos em diversas linguagens artísticas. Para participar, deve-se comprovar residência em Belo Horizonte, ter idade mínima de 14 anos e ser alfabetizado. Os interessados menores de 16 anos devem ser inscritos, presencialmente, pelos pais ou responsáveis.

A Escola Livre de Artes A Escola Livre de Artes (ELA)

tem como missão garantir a demo-cratização do acesso da população de Belo Horizonte à formação artística e cultural, permanente e continuada e a garantia da expe-rimentação e criação artística e cultural tendo como premissa a participação da sociedade civil na sua formulação.

Criada em 2014, a ELA consolida o programa Arena da Cultura, existente há 16 anos, e atribui à formação em arte e cul-tura um caráter de continuidade e permanência no plano de metas do governo. Uma das novidades que a Escola Livre de Artes traz são as parcerias com outros ór-gãos da administração municipal. Já foi firmado um acordo para que a ELA promova a formação dos monitores de cultura e arte que trabalham nas unidades das Escolas Integradas. Outras parce-rias estão sendo costuradas com a Secretaria de Limpeza Urbana (SLU) e a Secretaria Municipal de Saúde.

Mostra com curadoria de Claudia Saldanha reúne no Museu de Arte da Pampulha diversas obras do autor

dos painéis da Igreja São Francisco de Assis

O Museu de Arte da Pam-pulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha) recebe até o dia 1º de março uma exposi-ção com obras de um dos principais muralistas brasileiros, o ilustrador e artista carioca Paulo Werneck (1907-1987). A mostra “Paulo Wer-neck - muralista brasileiro” apre-senta desenhos originais, imagens de painéis, filmes, documentos e mobiliário do artista, que colaborou com grandes nomes da arquitetura brasileira. A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das

9h às 18h30. A entrada é gratuita. A mostra foi contemplada pelo Programa Petrobras Cultural 2013.

Depois de passar por Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife, a vinda da exposição “Paulo Werneck - muralista brasileiro” a Belo Horizonte tem um significado especial, já que entre as obras de maior de destaque da carreira de Paulo Werneck estão os painéis da Igreja São Francisco de Assis e o painel da casa de Juscelino Kubitschek, hoje Casa Kubitschek, na Pampulha, realizados em 1943.

A edição mineira da exposição é a mostra mais completa já realizada sobre o trabalho de Paulo Werneck no Brasil, criando um panorama da evolução da arquitetura moderna no país por meio dos murais criados pelo artista. Além dos famosos painéis da Pampulha, são obras de Werneck os painéis do estádio Maracanã, do Ministério da Fazenda (Rio de Janeiro), do Senado e do Palácio do Itamaraty (Brasília) e da agência do Banco do Brasil na parte histórica de Recife, entre outros 300 murais feitos para residências, prédios públicos e comerciais. Seus trabalhos estão expostos a céu aberto, permeando o espaço público de várias cidades brasileiras.

Na mostra, os visitantes po-derão conferir um total de 150 projetos para painéis em guache sobre papel, documentos, repro-duções fotográficas e ilustrações do artista para livros infantojuvenis como “A Lenda da Carnaubeira” e “Negrinho do Pastoreio”. O docu-mentário “Paulo Werneck – arte e raiz”, dirigido por Paula Saldanha, e o vídeo “P.W. Pincéis e painéis”, de Vivian Ostrovsky, completam a imersão no universo do artista.

O artista Paulo Werneck

Nascido em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, em 1907, Paulo Werneck frequentou o Colégio

Santo Antônio Maria Zacarias, no Catete, onde conheceu os amigos Marcelo Roberto e Oscar Niemeyer, nos idos de 1914. Exí-mio desenhista, em 1927 iniciou a carreira com a publicação de ilustrações na revista A Época e tornou-se ilustrador de diversas revistas e jornais do período.

Em 1942, a convite dos arqui-tetos Marcelo e Milton Roberto (do escritório MMM Roberto), Werneck criou o primeiro projeto em mosaico cerâmico: sete painéis para o terraço do Instituto Resseguros do Brasil. Dois anos mais tarde, em 1944, a convite de Oscar Niemeyer, amigo dos tempos de escola e companhei-ro de militância política, realizou os painéis laterais da Igreja São Fran-

cisco de Assis e o painel da Casa de Juscelino Kubitschek, na Pampulha.

Para atender a grande de-manda de trabalho, Werneck trei-nava e contratava assistentes em cada cidade onde erguia suas obras. Buscando alternativas que tornas-sem mais rápida a execução dos painéis, desenvolveu a aplicação de novos materiais, como resina e fórmica. A madeira, o vidro e o cimento também eram alternativas ao mosaico cerâmico e vitrificado.

Seu ateliê (um abrigo an-tiaéreo no subsolo de um prédio em Laranjeiras, construído em 1945, durante o curto espaço de tempo em que foram obrigatórios tais abrigos em edifícios familiares) era ponto de encontro de artistas filiados ao Partido Comunista Brasileiro. Ali, Cândido Portinari, Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Israel Pedrosa e Oscar Niemeyer, entre outros, participavam de reu-niões nas quais se discutiam arte, arquitetura e política nacional e internacional.

Desenhos originais, documentos e imagens de painéis compoêm a mostra

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BELO HORIZONTETerça-feira, 27 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Dóres Fernandes tem apoio da PBH, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer

Programa recruta voluntários interessados em ministrar cursos de informática básica e internet, além de oficinas

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Voluntários do programa Saber em Primeiro Lugar participam de treinamento para atuar em telecentros

Paratleta de Belo Horizonte se destaca em diversas provas no país

Dóres Fernandes Leite, de-ficiente visual, coleciona títulos importantes no atletismo, o último deles a primeira colocação na tra-dicional Corrida de São Silvestre, em São Paulo, na modalidade DEV. Dóres tem o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Um pouco antes da São Silvestre, Dóres foi campeã da Volta Internacional da Pampulha na mesma modalidade.

Divorciada, mãe de uma jo-vem de 20 anos, Dóres é portadora da Síndrome de Behçet, uma rara doença que debilitou grande parte

de sua visão. Com o incentivo da Associação de Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel), entidade que estimula a prática de esportes para deficientes visuais, a paratleta encontrou o caminho para o atletis-mo, onde se tornou referência.

Com 16 anos de trajetória esportiva, Dóres é octacampeã da Volta Internacional da Pampulha e decacampeã da Corrida de São Silvestre. Na opinião do secretário municipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, toda política pública voltada para as pessoas com deficiência possibilita uma sociedade cada vez mais inclusi-

va. “Este exemplo de superação e conquistas da paratleta Dóres nos faz refletir sobre a necessidade constante da gestão pública estar alinhada com ações e projetos que garantam os direitos de todos os cidadãos”, destacou.

Dóres treina duas horas por dia, de segunda a sábado, acompa-nhada por um guia e participando de atividades que favorecem a adaptação exigida nos percursos. A paratleta tem como treinador o professor de Educação Física Wander do Prado, atleta campeão sul-americano nos 3 mil metros com obstáculos.

Voluntários do programa Saber em Primeiro Lugar parti-ciparam na última semana de

treinamentos preparatórios para atuação nos telecentros do pro-grama BH Digital, na Unidade

Ipiranga da Prodabel. A eles foram apresentados o termo de adesão e a legislação federal para o trabalho

voluntário, o Marco Civil da Inter-net, além de informações sobre ética no voluntariado e serviços da administração municipal. Ao todo, 40 voluntários serão capacitados. O início das aulas nos telecentros está previsto para março deste ano.

O aposentado Júlio Evaristo de Oliveira acredita que pode con-tribuir muito com o programa dis-seminando seu conhecimento na área de Tecnologia da Informação, já que atuou muitos anos como analista de sistemas e de suporte. “Preparar bons alunos para a vida profissional e adulta é um exer-cício de paciência e persistência. Esse trabalho será uma forma de voltar à ativa e uma oportunidade de ensinar e aprender muito”, comemorou.

Deborah David dos Santos, de 27 anos, começou sua trajetória profissional como balconista. Em busca de novas oportunidades, fez curso superior de Secretariado Executivo e pretende divulgar sua profissão em todas as regiões de BH, a fim de despertar o interesse de outros jovens para a área. “Ser voluntário é doar tempo, trabalho e talento de maneira espontânea, em prol do outro. Além do conhe-cimento técnico a ser passado, é uma oportunidade de ser agente de transformação de pessoas”, comentou.

Gestor de Recursos Hu-manos, Thiago Lara Camargos

Fagundes decidiu participar do programa pela possibilidade de conhecer outras realidades e pela troca de experiências com foco no desenvolvimento pessoal e profissional. O gestor pretende passar informações sobre finanças pessoais e mercado de trabalho, já que é a base para o sucesso de qualquer profissional. “Pretendo ensinar os alunos a elaborar currí-culos, procurar emprego em áreas com escassez de profissionais e, ainda, a gerenciar a própria renda”, explicou.

O programaO programa Saber em Pri-

meiro Lugar visa recrutar volun-tários interessados em ministrar cursos de informática básica e internet, cursos profissionalizantes e oficinas especiais para cidadãos de todas as nove regiões de Belo Horizonte. Os cursos gratuitos se-rão oferecidos inicialmente nos 33 telecentros dos espaços BH Cida-dania, coordenados pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais.

Segundo o assessor da Di-retoria de Rede da Prodabel, Henrique Carvalho Branquinho, o programa estimulará a proa tividade das comunidades na multiplicação de conhecimentos, o que irá con-tribuir para o resgate da autoestima dos cidadãos e para uma melhor qualificação de profissionais no mercado de trabalho.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 27 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

1ª jan/15 463,22 (3) 1,02 7,52 6,48 457,68 (3) 0,75 6,39 5,69

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,12 0,07

Arroz 3,00 kg 7,53 0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,47 -0,60

Batata inglesa 6,00 kg 18,03 1,30

Café moído 0,60 kg 8,47 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 123,69 1,66

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 15,91 0,63

Leite pasteurizado 7,50 l 17,30 -0,17

Manteiga 750,00 g 16,72 -0,25

Óleo de soja 1,00 un 2,70 0,00

Pão francês 6,00 kg 56,22 0,15

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 25,58 -1,17

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 522,22(9)

1035,00(10)

864,69(64)

1505,34(88)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 763,20(103)

1055,13(181)

1203,04(300)

2050,14(286)

3 Quartos e 1 banheiro 918,31(36)

1134,65(62)

1368,84(83)

1746,73(49)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1310,78(63)

1392,90(163)

1645,91(365)

2452,98(493)

4 Quartos e até 2 banheiros -(Z)

-(3)

2428,10(20)

3269,83(58)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

-(Z)

2613,29(51)

4562,95(275)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 519,71(35)

632,38(21)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 645,38(13)

794,44(9)

-(2)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

700,00(5)

-(1)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 837,35(49)

990,26(39)

1321,43(7)

3850,00(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1102,67(30)

1581,25(16)

1512,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1456,67(15)

2229,33(15)

3181,73(11)

6328,57(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 1930,00(5)

1920,00(5)

-(3)

6380,00(5)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3650,00(4)

4612,50(4)

4587,50(16)

9264,16(67)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Dezembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

dez/14 115,66 147,09 117,01 -2,27 -5,84 0,46 -4,00 -7,53 -1,27 -4,00 -7,53 -1,27(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,75 5,92 3,64

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,51 2,32 1,76

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,94 2,14 1,45

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,33 2,75 2,03

Cheque especial (1) 05 a 11 6,67 12,73 10,05

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,07 1,54 0,85

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,07 0,44 0,41

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 2,85 1,98

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,65 2,35

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,54 2,00 1,76

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,31 5,28 4,24

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,07 3,59 2,70

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,38 2,78 2,05

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,22 4,19 2,86

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,08 2,95 2,21

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,75

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,43 0,84 0,68

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,68 0,82 0,78

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,57

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,93(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Dezembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTETerça-feira, 27 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Abordagem social atendeu 1,5 mil pessoas em situação de rua na região Centro-Sul em 2014

O Serviço Especializado em Abordagem Social, integrante do Centro de Referência Especializa-do da Assistência Social (Creas), é responsável pela atuação com a população de rua em Belo Hori-zonte. Em 2014, foram atendidas 1.027 solicitações de abordagem

e realizadas 1.683 ações nas ruas, 3.540 atendimentos no Creas e 1.134 encaminhamentos para outros serviços socioassistenciais e demais políticas públicas. Durante o período, houve o atendimento de 1.517 pessoas nessa condição.

Não é feita a retirada com-

pulsória do cidadão que se encon-tra nas ruas. Para que essa situação seja superada, as equipes realizam um trabalho de sensibilização, visando à adesão voluntária do indivíduo aos serviços e benefícios oferecidos pelo município. “É um trabalho complexo e, às vezes, lon-go, porque depende da construção de vínculos de confiança da pessoa com as nossas equipes. É difícil também devido a algumas condi-ções degradantes em que muitos se encontram, mas é altamente grati-ficante quando observamos que o cidadão consegue superar essa condição com o nosso esforço de mobilização”, revela o psicólogo José dos Reis da Silva, que atua no

serviço de abordagem há 21 anos. Paralelamente às atividades

da Abordagem Social, a Regional

Centro-Sul realiza ações integradas de gestão do espaço público, visan-do assegurar o direito de ir e vir de todos os cidadãos, preservando, contudo, os direitos da população em situação de rua, garantidos em lei. Em nenhuma hipótese, per-tences pessoais essenciais à sobre-vivência são objeto de apreensão durante os trabalhos. No período de um ano, foram realizadas 25 operações na região, com apre-ensão de objetos e/ou materiais que prejudicam ou obstruem a passagem nos passeios e vias.

Essa ação integrada é plane-jada e executada de acordo com as diretrizes previstas na Instrução Normativa Conjunta 001/2013 e em cumprimento ao Código de Posturas do Município. O grupo de trabalho é composto por membros das gerências de Políticas Sociais, Distrito Sanitário, Fiscalização In-tegrada, Limpeza Urbana, Guarda Municipal e Polícia Militar.

Equipe de Limpeza Urbana do Barreiro inicia trabalho de limpeza nos córregos da região

Municípios da Região Metropolitana discutem

situação hídricaMais de 30 prefeitos da Região Metropolitana de Belo Ho-

rizonte se reuniram ontem com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, para discutir a situação dos municípios em relação ao abastecimento de água. O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, participou das discussões. Foram debatidas ações para solucionar os efeitos da estiagem. Entre elas, estão obras para alterar o ponto de captação de água do Rio Paraopeba no sentido de reforçar o reservatório do Rio Manso. A proposta, neste caso, é ampliar em quatro metros cúbicos por segundo a captação de água, com a implantação de uma adutora com quatro quilômetros de extensão. Para realização dessas obras, o Estado buscará auxílio do Governo Federal. De imediato, ficou acordado entre os prefeitos e o governador que é necessário fortalecer as campanhas de conscientização sobre o consumo responsável do recurso. De acordo com a Copasa, é preciso que a população reduza em, pelo menos, 30% o consumo atual.

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A Gerência de Limpeza Urbana do Barreiro realiza desde o início do mês a limpeza de oito córregos da região. A programação inclui trabalhos em 22 bairros pe-los quais circulam as galerias e o trabalho é feito duas vezes no ano em cada córrego, uma em cada semestre. O trabalho ganha reforço no período que antecede as chuvas para evitar enchentes. Para esta etapa estão previstas a limpeza de uma área total de 38 mil metros lineares, distribuídos pelos córre-gos Túnel, Independência, Jatobá, Olaria, Mineirão, Barreiro, Olhos D’Água e Bonsucesso.

O gerente regional adjunto de Limpeza Urbana, Jairo Dros-ghie, ressaltou a importância da participação de todos para evitar o entupimento das galerias. “É preciso que a população seja consciente na hora de descartar o seu lixo. Faça--o corretamente e nos horários e locais adequados. Jogar lixo nas ruas também causa enchentes”, comentou. O gerente conta que, além do mato retirado, os materiais mais encontrados nos córregos na época da limpeza são pneus, garra-fas plásticas e sacolas, mas também já foram retirados até mesmo sofás e geladeiras. “Se esse trabalho não for feito, o lixo acumula e entope as galerias. Precisamos contar com o apoio da população, pois só as-

sim o nosso trabalho terá o efeito esperado e necessário”, argumenta o gerente.

Maria das Graças Martins, moradora do bairro Bonsucesso, ressalta que, além de fazer a sua

parte, ainda adverte quem não faz. “Quando vejo alguém descartando alguma coisa no córrego, eu chamo a atenção mesmo. Já presenciei gente jogando até um animal mor-to”, comentou.

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Programação inclui trabalhos em 22 bairros

Ações integradas asseguram o direito de ir e vir de todos os cidadãos

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BELO HORIZONTETerça-feira, 27 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Parque Primeiro de Maio ganha Sala de Educação Ambiental

Espaço reúne diferentes aspectos da área verde e apresenta circuito que reúne história,

biodiversidade e atividades oferecidas no localUma extensa área verde,

que se destaca pela diversidade de espécies, beleza e espaços para contemplação da natureza. Localizado na região Norte de Belo Horizonte, o Parque Primeiro de Maio é um refúgio em meio à agitação da cidade e conta com uma história que se destaca pela participação ativa da comunidade.

Buscando retratar todo esse encanto e incentivar ainda mais a frequência dos usuários, foi inaugu-rada neste mês a Sala de Educação Ambiental do Parque Primeiro de Maio. O espaço reúne diferentes aspectos da área verde, em um circuito que passa pela história, principais atividades, biodiversida-de e atrativos. “A proposta é trazer, cada vez mais, a comunidade para o parque, mostrando a grande riqueza de sua fauna e flora, paisa-gens e atividades. A sala apresenta, de uma forma criativa, as diferentes possibilidades de passeios ofere-cidos, despertando a curiosidade dos usuários de vivenciá-las”, conta Mônica Sallum, educadora

ambiental da Divisão de Eventos e Educação Ambiental da Fundação de Parques Municipais (FPM).

A ideia surgiu após um trei-namento oferecido pela FPM aos monitores do parque. A proposta era a criação de atividades educa-tivas que pudessem ser oferecidas aos visitantes, estimulando sua per-manência no local. “A parte externa do parque é muito usada, mas quando chovia, por exemplo, a atividade tinha que ser cancelada. Ao mesmo tempo, ao falar do par-que em uma área externa, às vezes as pessoas não se concentram por causa das belezas que estão em volta. A sala serve para fazer uma concentração e depois eles vão para a parte externa”, conta Sônia Rabelo, educadora ambiental da Divisão de Eventos e Educação Ambiental da FPM.

A partir desta demanda, quatro monitores, com o apoio da Divisão de Educação Ambien-tal da FPM e de funcionários, se dedicaram a um trabalho de pesquisa e levantamento de da-

dos para montagem do espaço. “Precisávamos criar atividades para receber o público em geral e tínhamos uma sala muito boa, mas que ainda era pouco aproveitada. Inicialmente, íamos usar só um pe-queno espaço, mas as ideias foram surgindo, crescendo e precisamos ocupar tudo. Os quatro monitores estiveram presentes em todas as etapas, desde a limpeza da parede até a última montagem”, conta a monitora Rozilda Cardoso da Silva.

A comunidade, sempre pre-sente, também apoiou o projeto e auxiliou na busca por informações, doando fotos antigas e reportagens. “Além dos monitores e da FPM, tivemos a participação de toda a comunidade. Eles colaboraram ativamente e de uma forma muito importante. Foi um trabalho, do início ao fim, realizado em conjun-to”, conta Plínio Ayavari, também monitor.

Saiba mais sobre a sala

A sala foi constituída em forma de um circuito, por meio do qual o visitante percebe as mudanças e a evolução da estrutura do parque em 11 espaços temáticos e indepen-dentes. Logo na entrada, o visitante encontra o espaço “Maquete”, com uma réplica que apresenta toda a área do parque, destacando seus principais pontos. Em “História do Parque”, é possível entender um pouco mais, por meio de imagens, sobre o processo de evolução do parque, que integra o Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte (Drenurbs/Nascentes). O “Canto de Reciclagem” conta com objetos desenvolvidos com materiais recicláveis e encontrados no par-que. “Tipos de Ninhos” apresenta informações sobre espécies de aves e algumas réplicas de ninhos encon-

trados no parque. No espaço “Tipos de Sementes”, curiosidades de se-mentes disponíveis. “Um Pouco da Nossa Fauna” e “Um Pouco da Nossa Flora” destacam a grande biodiversi-dade. Já “Nossos Espaços” apresenta, também por meio de imagens, áreas de destaque do parque. Em “Nossas Atividades”, os visitantes encontram as atividades que são desenvolvidas com frequência, entre elas lian gong, exercícios da Academia da Cidade, capoeira e escotismo.

Há ainda uma Biblioteca Eco-lógica, com diferentes exemplares que destacam aspectos ambientais do parque e de áreas verdes. “Achei fantástica a proposta. Quando os monitores nos falaram sobre a ideia gostei muito, mas não imaginava o quanto ficaria bacana. A comu-nidade irá utilizar muito a sala e contribuir no que for preciso para mantê-la sempre ativa”, explica Paulo Carvalho de Freitas, morador do bairro Primeiro de Maio.

A sala também será utilizada para oficinas e outras práticas de educação ambiental. “Queremos que a população cada vez mais ocupe nossas áreas verdes. Sempre buscamos desenvolver atividades que estimulem essa frequência alia-da à consciência ambiental”, explica Hugo Vilaça, presidente da FPM.

Os monitores do Parque Pri-meiro de Maio oferecem uma visita guiada pelo parque para visitantes e grupos. Os interessados podem agendar horário pelo telefone (31) 3277-6649.

O parqueO Parque do Córrego Pri-

meiro de Maio foi inaugurado em maio de 2008, atendendo a uma antiga reivindicação de moradores da região pela criação de um espa-ço de lazer. Implantado por meio do Programa de Recuperação Am-biental de Belo Horizonte, chama-do Drenurbs/Nascentes, beneficia diretamente 3 mil pessoas. Com uma área de aproximadamente 33.700m², está localizado na macrobacia do Onça, na bacia da Pampulha e na sub-bacia Embira.

Considerado símbolo do programa, o espaço concretiza a transformação de um terreno bal-dio, com esgoto a céu aberto, em uma área de preservação ambiental. Sua infraestrutura, que é acessível a pessoas com mobilidade reduzida, conta com pista de caminhada, quadra poliesportiva, mesa de jogos, brinquedos e equipamentos de ginástica. Há, ainda, um Jardim de Aromáticas com diferentes es-pécies de plantas, estimulando o interesse e socialização em torno dos plantios. A flora conta com plantas ornamentais como moreias, helicônias, espadinhas de São Jorge, pseudoerântemo e jasmim amarelo.

Os 48 hectares da Bacia do Córrego Primeiro de Maio foram re-vitalizados. Redes de esgotamento, interceptores, bacias de detenção com barragem e iluminação foram implantadas, além da urbanização das ruas Juscelino Ferreira Diniz e Angelina Ferreira Diniz.

Serviço:Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 8h às 18h. Localização: Entradas pelas ruas Joana D’Arc, 190, e Penélope, 2, bairro Primeiro de MaioInformações: 3277-6649Entrada gratuita

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Biblioteca Ecológica reúne dados sobre áreas verdes e aspectos ambientais

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