Dos DIREITOS SOCIAIS Direito Constitucional TRT/INSS - 2015

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Direito Constitucional AMTT/PG - 2015

Dos DIREITOS SOCIAIS

Direito ConstitucionalTRT/INSS - 2015Dentre os direitos e garantia fundamentais, esto os direitos sociais, que pertencem segunda gerao de direito. Por este motivo, exigem do Estado prestaes positivas.

Conceito de Direitos Sociais:

Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio.

Esse artigo trata dos direitos sociais, que so prestaes positivas (aes) realizadas pelo Estado para melhorar a qualidade de vida dos hipossuficientes, ou seja, dos mais necessitados.

Macete para memorizar os direitos sociais

*EDU MORA L * SA TRABALHA AL * ASSIS PRO SEG PRESO

EDU EDUCAOMORA MORADIAL LAZERSA SADETRABALHA TRABALHOAL ALIMENTAOASSIS ASSISTNCIA AOS DESAMPARADOSPRO PROTEO MATERNIDADE E INFNCIASEG SEGURANAPRESO PREVIDNCIA SOCIAL

Hora de praticar!So direitos fundamentais classificados como desegunda gerao:a) os direitos e garantias individuais clssicos.b) o direito do consumidor e o direito ao meio ambiente equilibrado.c) os direitos econmicos e culturaisd) os direitos de solidariedade e os direitos difusos.e) as liberdades pblicas.

GABARITO: C

1. (FCC/2012/INSS) So direitos sociais, segundo rol expresso contido na Constituio Federal:a) a educao, a alimentao e a moradia. b) a sade, o lazer e a felicidade.c) o trabalho, a segurana e a propriedade.d) a vida, a liberdade e o trabalho. e) a sade, a alimentao e a felicidade.

GABARITO: AO art. 7 da Constituio FederalNo art. 7 da Constituio, so enumerados os direitos sociais individuais dos trabalhadores.

Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:

Note que a Constituio, no caput do art. 7, equipara os direitos do trabalhador rural aos do trabalhador urbano.(FCC/2012/TRT 6 Regio) Os direitos sociais reconhecidos aos trabalhadores pela Constituio Federal aplicam-se apenas s relaes de trabalho urbanas, j que os trabalhadores rurais so regidos por legislao especfica.

( ) Certo( ) ErradoI - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;

A indenizao ficar restrita a 40% sobre os depsitos do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), realizados em favor do empregado.

Alm disso, ficar vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa:

Do empregado eleito para cargo de direo de comisses internas de preveno de acidentes, desde o registro de sua candidatura at um ano aps o final de seu mandato;Da empregada gestante, desde a confirmao da gravidez at cinco meses aps o parto.12 (FCC/2012/SPPrev) Sobre os Direitos Sociais protegidos pela Constituio Federal, correto afirmar que a relao de emprego protegida, com direito a indenizao compensatria, somente nos casos de dispensa sem justa causa.

( ) Certo( ) Errado

GABARITO: Tambm se prev proteo contra a despedida arbitrria, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos (art. 7, I, CF). Questo incorreta.

considerada arbitrria a dispensa que tem como pano de fundo discriminao, retaliao ou represlia.II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;

Note que o seguro-desemprego s devido no caso de desemprego involuntrio.

Questo de prova:

(FCC/2012/SPPrev) Sobre os Direitos Sociais protegidos pela Constituio Federal, correto afirmar que assegurado o direito ao seguro desemprego, em qualquer hiptese de trmino da relao de trabalho.GABARITO: O seguro-desemprego s assegurado pela Constituio Federal em caso de desemprego involuntrio (art. 7, II, CF). Questo incorreta.III - fundo de garantia do tempo de servio;

Destaca-se, no que se refere a esse inciso, que o FGTS no direito dos servidores pblicos estatutrios.

IV - salrio mnimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim;

Observe que o salrio mnimo fixado em lei formal, nico em todo o territrio nacional e no pode sofrer vinculao, ou seja, servir como indexador, para qualquer fim. Essa vedao vinculao, assim como a garantia de reajustes peridicos, visa a resguardar o seu poder aquisitivo.V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho;VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo;

Ressalta-se, quanto a esse dispositivo, que h uma hiptese excepcional em que possvel a reduo do salrio: a determinao dessa medida em conveno ou acordo coletivo.Essa flexibilidade se deve ao fato de que muitas vezes mais benfico para uma categoria aceitar uma reduo salarial (numa crise econmica, por exemplo), que arcar com um grande aumento do desemprego.Questo de prova:

(FCC/2012/SPPrev) Sobre os Direitos Sociais protegidos pela Constituio Federal, correto afirmar que o salrio irredutvel, salvo disposio em conveno ou acordo coletivo.

( ) Certo( ) Errado

GABARITO: o que determina o art. 7, VI, da Constituio Federal. Questo correta.

Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel

*Remunerao Varivel: se o trabalhador remunerado por comisso, por tarefa, por pea ou por empreitada, as variaes dos valores mensais podem variar para mais ou para menos, mas nunca para menos que o salrio mnimo.

VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria

* O benefcio do 13 salrio direito do trabalhador na ativa e do aposentado e tem por base a remunerao integral, ou seja o salrio e as garantias permanentes. Em caso de aposentadoria o valor recebido em dezembro.IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno

*Noturno: Atividades urbanas, o trabalho entre as 22:00 horas de um dia s 5:00 horas do dia seguinte. Atividades rurais, o trabalho na lavoura entre 21:00 horas de um dia s 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuria, entre 20:00 horas s 4:00 horas do dia seguinte.- No majorao do salrio, verba indenizatria pela prestao de trabalho em condies prejudiciais ao trabalhador.

X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa

* Deixar de pagar salrio intencionalmente crime!

XI - participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei

* O empregado tem direito participao nos lucros e resultados, obtidos pelo empreendimento econmico, independentemente da remunerao (ex. 13 no ser calculado sobre o valor das parcelas de lucros).

XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei

*Requisitos:Ter filho(s) de qualquer condio com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) invlido(s) de qualquer idade;Ter remunerao mensal abaixo do valor limite para recebimento do salrio-famlia.

XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho

*Regra: prestao de trabalho por at 8 horas dirias e 44 semanais. *Caso haja necessidade de maior dedicao ao labor, haver pagamento de hora-extra, nos termos do inciso XVI, que veremos a seguir. *Tambm pode, excepcionalmente, haver reduo da jornada de trabalho, mediante acordo ou conveno coletiva.* A compensao de horrios o aumento da jornada em determinados dias da semana para reduo ou supresso da mesma em outro ou outros dias.XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva

* Ex.: empresas em que a produo no para, funcionando continuamente 24 h. *Os turnos ininterruptos tero, no mximo, 6h. *Intervalo para descanso e alimentao durante a jornada de trabalho no descaracteriza o sistema de turnos ininterruptos de revezamento (STF)

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos

*Atente para a palavra preferencialmente. No h obrigao de concesso desse repouso no domingo: ele pode acontecer em qualquer outrodia da semana.XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do normal

*A hora extra deve ser paga em valor, no mnimo, 50% superior ao da hora normal;

XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal

* O trabalhador tem direito a 30 dias de descanso remunerado por ano. O pagamento referente a esse perodo ter que ter um acrscimo de um tero sobre o salrio normal.

XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias * O acrscimo de 180 dias (Lei 11.770/2008) no obrigatrio. A empresa pode conceder, sem prejuzo do salrio, em troca de um incentivo fiscal.

XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei* Cinco dias de licena-paternidade (art. 10, 1, ADCT).

XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei

XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei*o aviso prvio poder ser maior que 30 dias. A Constituio apenas estabelece um limite mnimo para esse direito.

XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana* O empregador deve garantir ao empregado um trabalho em boas condies de higiene, iluminao, ventilao, temperatura, etc.

XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei* Pelo trabalho em condies penosas, insalubres e perigosas, o trabalhador tem direito de receber um adicional ao salrio, de forma a compens-lo pelo sacrifcio e risco que corre.XXIV - aposentadoria*A aposentadoria um direito fundamental social.

XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas*Ateno: at 2006 (EC 53/2006) o perodo era de seis anos de acordo com o ECA. Mas foi reduzido para cinco e tem sido bastante cobrado em concursos.

XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho*Acordos e convenes coletivas so leis entre as partes;*As negociaes devem sempre contar com a presena dos sindicatos;

XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei* A preocupao aqui diminuir os impactos da progressiva automao das empresas sobre o nmero de seus empregados, j que, no raro, a informatizao ou robotizao leva ao desemprego.

XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa*Observe que, mesmo pagando seguro contra acidentes de trabalho, o empregador continua sujeito indenizao caso estes ocorram. Entretanto, necessrio que haja dolo ou culpa.XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho

*Prescrio a perda do direito de ao ocasionada pelo transcurso do tempo, em razo de seu titular no o ter exercido.* Tem-se que de dois anos, contados a partir da ruptura do contrato de trabalho, o prazo para o trabalhador ingressar com processo judicial, reclamando eventuais crditos trabalhistas de que se julgue credor, relativos aos ltimos cinco anos trabalhados. Nesse caso, entretanto, a cada dia de inrcia, perder um dia de direito. Se entrar com uma ao trabalhista no ltimo dia do prazo de dois anos, s poder reaver os crditos referentes aos trs ltimos anos do contrato de trabalho, por exemplo.*Por outro lado, estando o contrato de trabalho em vigor, o trabalhador pode reclamar a qualquer momento os seus possveis crditos trabalhistas relativos aos ltimos cinco anos trabalhados.XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civilXXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia

XXXII - proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos* Nenhuma dessas formas de trabalho poder ser vista de maneira diferente pra fins de reconhecimento e aplicao dos direitos trabalhistas.Princpio da Isonomia e proibio da discriminao.

XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos*Proibio de exerccio de trabalho noturno, perigoso e insalubre por aqueles que tenham menos de 18 anos. *Proibio do exerccio de qualquer trabalho aos menores de 16 anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de 14 anos.

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso.* Avulso: o trabalhador que presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servios de natureza urbana ou rural. Ex.: vigias porturios, ensacadores de caf, estivadores, etc.

Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condies estabelecidas em lei e observada a simplificao do cumprimento das obrigaes tributrias, principais e acessrias, decorrentes da relao de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integrao previdncia social.

TRABALHADORES DOMSTICOS

Situao atualizada com a EC n 72/2013 e LC 150/2015.Direitos dos Domsticos Originrios da CF/1988:Salrio mnimo;Irredutibilidade de salrio;Dcimo terceiro;Previdncia social;Frias e tero de frias;Repouso semanal remunerado;Aviso prvio;Licena paternidade;Licena gestante de 120 dias;Aposentadoria;

Direitos dos Domsticos Acrescentados pela EC n 72 de Exerccio Imediato:

Remunerao varivel com salrio nunca inferior ao mnimo;Proteo do salrio na forma da lei;Jornada no superior a 8 horas por dia e 44 horas semanais;Hora extra no inferior a 50% da hora normal;Reduo dos riscos inerentes ao trabalho, com normas de sade, higiene e segurana;Reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho;Proibio de diferena de salrios, exerccio de funes e critrios de admisso, por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;Proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;Proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos; LC 150: proibio de trabalho como domstico ao menor de 18 anos.

Direitos dos Domsticos Acrescidos pela EC n 72 e regulamentados pela LC 150/2015:

Relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;FGTS;Remunerao do trabalho noturno superior do diurno;Salrio-famlia;Seguro contra acidente de trabalho;Ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;

Direitos sociais coletivos dos trabalhadoresEm seus arts. 8 a 11, a Constituio enumera vrios direitos coletivos dos trabalhadores:

Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical

* A fundao de sindicato independe de autorizao (nem lei poder exigir isso), mas que necessrio registro no rgo competente. Veda, tambm, a interferncia do Poder Pblico nos sindicatos, fortalecendo a liberdade sindical.II - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio* Unicidade da organizao sindical: no podem coexistir mais de um sindicato da mesma categoria profissional, dentro de uma idntica base territorial.

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas

IV - a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei

*Contribuio Confederativa destina-se ao custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, que composto dos sindicatos, federaes e confederaes.*A contribuio confederativa possui carter facultativo e seus valores so fixados em assembleia pelos filiados da entidade associativa, enquanto que a contribuio sindical exigida de todos os integrantes da categoria econmica ou profissional, independentemente de serem sindicalizados ou no

V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato

VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho

VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais

VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se organizao de sindicatos rurais e de colnias de pescadores, atendidas as condies que a lei estabelecer.Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

1 A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade.

2 Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.

* O art. 9 da CF assegura aos trabalhadores o direito de greve. Entretanto, determina que tal direito no absoluto, uma vez que as necessidades inadiveis da comunidade devero ser atendidas e aqueles que abusarem do direito ficaro sujeitos a penas fixadas em lei

Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rgos pblicos em que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao.* Trabalhadores e empregadores tero assento nos rgos colegiados (composto por diversas pessoas) em que interesses profissionais e previdencirios sejam discutidos.

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.* Empresas compostas por 200 ou mais empregados devero admitir um representante junto direo.