D.povos Tradicionais

7/23/2019 D.povos Tradicionais

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DIRIO OFICIAL

DECRETO N 15.634 DE 06 DE NOVEMBRO DE 2014

Institui a Poltica Estadual para o Desenvolvimento Sustentvel dos Povos eComunidades Tradicionais, altera o Decreto n 13.247, de 30 de agosto de 2011,e d outras providncias.

O VICE-GOVERNADOR, NO EXERCCIO DO CARGO DE GOVERNADORDO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuies que lhe conferem o art. 105,inciso V, da Constituio Estadual e, tendo em vista o que reza a Conveno 169da Organizao Internacional do Trabalho, o disposto pelo Decreto Federal n

6.040, de 07 de fevereiro de 2007, e o Decreto no 13.247, de 30 de agosto de2011,

D E C R E T A

CAPTULO I

DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1o - Fica instituda a Poltica Estadual para o Desenvolvimento Sustentveldos Povos e Comunidades Tradicionais - PEDSPCT, com o objetivo de

promover o desenvolvimento sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionaisda Bahia, com nfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seusdireitos territoriais, sociais, ambientais, econmicos, culturais e educacionais,com respeito e valorizao a sua identidade, suas formas de organizao e suasinstituies.

Art. 2 - Compete Comisso Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e

Comunidades Tradicionais - CESPCT coordenar a elaborao e a implementaoda Poltica Estadual para o Desenvolvimento Sustentvel dos Povos eComunidades Tradicionais - PEDSPCT e do Plano Estadual para oDesenvolvimento Sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Art. 3o - Para os fins da Poltica Estadual para o Desenvolvimento Sustentveldos Povos e Comunidades Tradicionais - PEDSPCT, compreende-se por:

I - povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados, taiscomo povos indgenas, povos ciganos, povos de terreiro, comunidades

quilombolas, geraizeiros, marisqueiras, comunidades de fundos e fechos de


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pasto, pescadores artesanais, extrativistas que ocupam ou reivindicam seusterritrios tradicionais, de forma permanente ou temporria, tendo comoreferncia sua ancestralidade e reconhecendo-se a partir de seu pertencimento

baseado na identidade tnica e na autodefinio, que conservam suas prprias

instituies sociais, econmicas, culturais e polticas, lnguas especficas erelao coletiva com o meio ambiente, que so determinantes na preservao emanuteno de seu patrimnio material e imaterial, atravs da sua reproduocultural, social, religiosa, ancestral e econmica, utilizando prticas, inovaes econhecimentos gerados e transmitidos pela tradio;

II - territrios tradicionalmente ocupados: os espaos necessrios vivncia deprticas comunitrias e ancestrais e reproduo cultural, social e econmica dosPovos e Comunidades Tradicionais, sejam eles utilizados de forma permanente

ou temporria, que estejam ou tenham estado na posse desses Povos eComunidades;

III - desenvolvimento sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais:promoo da melhoria da qualidade de vida dos Povos e ComunidadesTradicionais para as geraes atuais e futuras, considerando seus direitosterritoriais, a equidade social, a conservao ambiental, a valorizao cultural eancestral e o desenvolvimento econmico, respeitando as suas identidades,modos de vida, tradies, formas de produo, organizaes tradicionais, bem

como as suas instituies, em conformidade com as suas respectivasespecificidades;

IV - regularizao fundiria dos Povos e Comunidades Tradicionais: legalizaoda propriedade ou posse de territrios tradicionalmente ocupados e utilizados

pelos Povos e Comunidades Tradicionais, necessrios a sua reproduo cultural,social e econmica, segundo seus usos, costumes e tradies, imprescindveis conservao dos recursos ambientais necessrios a seu bem-estar e efetivaoda funo socioambiental da propriedade.

CAPTULO II

DOS PRINCPIOS E OBJETIVOS ESPECFICOS

SEO I

DOS PRINCPIOS

Art. 4o - So princpios da Poltica Estadual para o DesenvolvimentoSustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais - PEDSPCT:


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I - o reconhecimento, a valorizao e o respeito diversidade socioambiental ecultural dos Povos e Comunidades Tradicionais, levando-se em conta ainda asdimenses tnico-raciais, de gnero, gerao, religiosidade, ancestralidade,orientao sexual e atividades laborais;

II - o reconhecimento e a consolidao dos direitos dos Povos e ComunidadesTradicionais, respeitados as suas peculiaridades, tradies, costumes e hbitosancestrais e preservado o carter de equidade previsto nesta Poltica;

III - visibilidade e reconhecimento do direito ao pleno e efetivo exerccio dacidadania dos Povos e Comunidades Tradicionais;

IV - a preservao das formas de organizao e expresso dos Povos eComunidades Tradicionais;

V - a segurana alimentar e nutricional como direito dos Povos e ComunidadesTradicionais ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, emquantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidadesessenciais, tendo como base prticas alimentares promotoras de sade, querespeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, econmica, ancestral esocialmente sustentveis;

VI - o desenvolvimento sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais;

VII - o acesso informao e ao conhecimento dos documentos produzidos eutilizados no mbito da Comisso Estadual para a Sustentabilidade dos Povos eComunidades Tradicionais - CESPCT e da Poltica Estadual para oDesenvolvimento Sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais -PEDSPCT, em linguagem acessvel;

VIII - a pluralidade socioambiental, econmica e cultural das comunidades e dospovos tradicionais que interagem nos diferentes biomas e ecossistemas, seja emreas rurais ou urbanas;

IX - a promoo da descentralizao, transversalidade e intersetorialidade dasaes e da ampla participao das organizaes representativas e de apoio aosPovos e Comunidades Tradicionais na elaborao, monitoramento e execuodesta Poltica;

X - a efetiva participao dos representantes dos Povos e ComunidadesTradicionais nas instncias de controle social e nos processos relacionados aosseus direitos e interesses;


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XI - a articulao e integrao com as polticas e sistemas federais, estaduais emunicipais, no que concerne aos direitos e interesses dos Povos e ComunidadesTradicionais, respeitadas e contempladas suas especificidades;

XII - o acesso aos recursos da biodiversidade e patrimnio gentico com arepartio justa e equitativa de benefcios derivados da utilizao doconhecimento tradicional, assim como o acesso s inovaes e prticas relevantes

para a conservao da diversidade biolgica e utilizao sustentvel de seuscomponentes, em conformidade com o Decreto Federal n 2.519, de 16 de marode 1998, que promulgou a Conveno sobre a Diversidade Biolgica;

XIII - a erradicao de todas as formas de discriminao e preconceito, incluindoo combate ao racismo, ao racismo ambiental e institucional, intolernciareligiosa e cultural, ao sexismo, homofobia, transfobia, e a outras formas de

preconceito;

XIV - a preservao e promoo dos direitos culturais, respeitado o sistema deorganizao social dos Povos e Comunidades Tradicionais, valorizando osrecursos naturais locais e prticas, saberes e tecnologias tradicionais.

SEO II

DOS OBJETIVOS ESPECFICOS

Art. 5o - So objetivos especficos da Poltica Estadual para o DesenvolvimentoSustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais - PEDSPCT:

I - promover os meios para garantir aos Povos e Comunidades Tradicionais osseus territrios e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam

para sua reproduo fsica, cultural, econmica e ancestral, mediante aregularizao fundiria, na forma da lei;

II - estimular a criao de Unidades de Conservao de Uso Sustentvel,garantindo a efetiva participao dos Povos e Comunidades Tradicionais no

processo de criao, implantao e gesto, observados os limites de competnciados demais entes federativos;

III - implantar infraestrutura adequada s realidades socioculturais e ambientaisdas demandas especficas dos Povos e Comunidades Tradicionais;

IV - garantir os direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais afetados direta

ou indiretamente por projetos, obras e empreendimentos, sugerindo aesresponsveis dos empreendedores e dos setores governamentais nas atividades de


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licenciamento, fiscalizao e acompanhamento do cumprimento dascondicionantes socioambientais, objetivando a compensao, mitigao, eindenizao dos danos fsicos, ambientais e socioeconmicos eventualmentecausados aos povos e comunidades tradicionais;

V - garantir e valorizar as formas tradicionais de educao e fortalecer processosdialgicos como contribuio ao desenvolvimento prprio de cada povo ecomunidade, respeitando a participao e o controle social dos sujeitos dos Povose Comunidades Tradicionais nos processos educativos formais e no-formais,assegurando, inclusive, o cumprimento da Lei Federal n 11.645, de 10 de marode 2008;

VI - reconhecer, com celeridade, a autoidentificao dos Povos e ComunidadesTradicionais, de modo que possam ter acesso pleno aos seus direitos civisindividuais e coletivos;

VII - promover estratgias de identificao, localizao e caracterizaosocioeconmica e demogrfica, que assegurem o reconhecimento dasociodiversidade e o planejamento por parte do poder pblico, resguardando osdireitos territoriais, sociais, culturais, ancestrais e econmicos dos Povos eComunidades Tradicionais;

VIII - garantir aos Povos e Comunidades Tradicionais o acesso a servios de

sade de qualidade e adequados as suas caractersticas socioculturais, suasnecessidades e demandas, respeitando e estimulando prticas da medicinatradicional e fitoterpica;

IX - propor s instncias competentes a adequao do sistema pblicoprevidencirio s especificidades dos Povos e Comunidades Tradicionais, no quediz respeito as suas atividades ocupacionais e as doenas decorrentes destasatividades;

X - propor s instncias competentes uma poltica pblica de sade, voltada aosPovos e Comunidades Tradicionais;

XI - articular aes necessrias para possibilitar aos Povos e ComunidadesTradicionais o acesso s polticas pblicas sociais federal, estadual e municipais;

XII - indicar que, nos programas de incluso social, haja recortes diferenciadosvoltados especificamente para os Povos e Comunidades Tradicionais;

XIII - implementar e fortalecer programas e aes voltados s dimenses degnero junto aos Povos e Comunidades Tradicionais, notadamente quanto

participao feminina nas aes governamentais, difundindo e valorizando a


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Art. 6o - So instrumentos de implementao da Poltica Estadual para oDesenvolvimento Sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais -PEDSPCT:

I - as polticas governamentais de regularizao fundiria dos Povos eComunidades Tradicionais;

II - o Plano de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos e ComunidadesTradicionais;

III - os Planos Plurianuais e respectivos instrumentos normativos;

IV - os fruns estaduais, territoriais e locais de Povos e ComunidadesTradicionais;

V - o Plano Estadual de Promoo da Igualdade Racial e demais Polticas ePlanos correlatos;

VI - as polticas de sade, segurana alimentar, educao, previdncia e inclusosocial, de infraestrutura e outras aes governamentais;

VII - o Relatrio de produo e gesto de informaes sobre os Povos eComunidades Tradicionais;

VIII - o Relatrio de gesto, monitoramento e avaliao da Poltica Estadual

para o Desenvolvimento Sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais -PEDSPCT.

Art. 7o - A Poltica Estadual para o Desenvolvimento Sustentvel dos Povos eComunidades Tradicionais - PEDSPCT ser detalhada, fundamentada e orientada

pelos Planos de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos e ComunidadesTradicionais que consistem no conjunto das aes de curto, mdio e longo

prazos, elaboradas com o fim de implementar, nas diferentes reas de governo,observando o que dispuser a lei, os princpios e os objetivos estabelecidos neste

Decreto.

1o - A elaborao e implementao dos Planos de DesenvolvimentoSustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais tomaro como referncia as

propostas aprovadas em fruns estaduais, territoriais e locais especialmentecriados com essa finalidade ou de outros que sejam correlatos com o alcance dosobjetivos e princpios desta Poltica.

2 - Os Planos de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos e Comunidades

Tradicionais sero estabelecidos com base em parmetros legais, ambientais,regionais, temticos, tnico-raciais, socioeconmicos e culturais.


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3o - Os critrios para formulao e aprovao governamental dos respectivosPlanos sero estabelecidos em regulamento, respeitadas as disposiesfinanceiras e oramentrias.

4o - Os Planos de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos e ComunidadesTradicionais, antes de serem encaminhados para avaliao e decisogovernamental, devero ser aprovados na Comisso Estadual para aSustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais - CESPCT, respeitadasa legislao pertinente e as disponibilidades financeiras e oramentrias doEstado.

Art. 8 - Dever constar dos Planos de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos eComunidades Tradicionais, sob a coordenao da Comisso Estadual para aSustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais - CESPCT, a definiode instrumentos para levantamento de informaes que deem visibilidade aosPovos e Comunidades Tradicionais como beneficirias das aes e programas daAdministrao Pblica direta e indireta e de estratgias de monitoramento eavaliao.

CAPTULO IV

DAS DISPOSIES FINAIS

Art. 9 - O Estado proceder a levantamentos para mapeamento de Povos eComunidades Tradicionais, dentro de suas reas de abrangncia, respeitando oslimites definidos com participao das comunidades beneficirias, bem comorealizar a formao de gestores e agentes pblicos para executar a Poltica, comnfase na luta contra todas as formas de racismo, na defesa dos direitosfundamentais dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Art. 10 - Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da

publicao deste Decreto, para a concepo dos Planos de DesenvolvimentoSustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais e para definio dosinstrumentos de levantamento de informaes dos programas e aes eestratgias de monitoramento e avaliao pertinentes, referidos no art. 8 desteDecreto.

Art. 11 - O caput do art. 3, o inciso I do art. 5 e o caput do art. 6, todos doDecreto n 13.247, de 30 de agosto de 2011, passam a vigorar acrescidos dosseguintes dispositivos:

Art. 3 - ................................................................................................


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VII - coordenar a implementao da Poltica Estadual para o DesenvolvimentoSustentvel de Povos e Comunidades Tradicionais;

VIII - articular, junto as demais Secretarias e rgos afins, a publicizao dosresultados das oficinas e fruns locais e regionais que apresentarem propostasque devam integrar o Plano;

IX - articular, junto as demais Secretarias e rgos afins, a elaborao daspropostas para os Planos de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos eComunidades Tradicionais, que consolidaro as propostas locais e regionais,conforme regulamento;

X - articular, junto as Secretarias e rgos afins, a proposio de programasmultissetoriais, destinados implementao da Poltica Estadual para o

Desenvolvimento Sustentvel dos Povos e Comunidades Tradicionais -PEDSPCT e dos Planos de Desenvolvimento Sustentvel dos Povos eComunidades Tradicionais, no mbito do Plano Plurianual, em conformidadecom as necessidades dos Povos e Comunidades Tradicionais.

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Art. 5 - .................................................................................................

I - .............................................................................................................

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p) 01 (um) representante da Secretaria do Planejamento;

q) 01 (um) representante da Secretaria de Infra-Estrutura;

r) 01 (um) representante da Secretaria da Indstria, Comrcio e Minerao.

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Art. 6 - .................................................................................................

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IX - 02 (dois) representantes de Comunidades de Fechos de Pasto.

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Art. 12 - Os incisos I e II do pargrafo nico do art. 1, o inciso II do art. 5 e oart. 6, todos do Decreto n 13.247, de 30 de agosto de 2011, passam a vigorarcom a seguinte redao:

Art. 1 - .................................................................................................

Pargrafo nico - ...................................................................................

I - Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados, taiscomo povos indgenas, povos ciganos, povos de terreiro, comunidadesquilombolas, geraizeiros, marisqueiras, comunidades de fundos e fechos de

pasto, pescadores artesanais, extrativistas que ocupam ou reivindicam seusterritrios tradicionais, de forma permanente ou temporria, tendo comoreferncia sua ancestralidade e reconhecendo-se a partir de seu pertencimento

baseado na identidade tnica e na autodefinio, que conservam suas prpriasinstituies sociais, econmicas, culturais e polticas, lnguas especficas erelao coletiva com o meio ambiente, que so determinantes na preservao emanuteno de seu patrimnio material e imaterial, atravs da sua reproduocultural, social, religiosa, ancestral e econmica, utilizando prticas, inovaes econhecimentos gerados e transmitidos pela tradio;

II - territrios tradicionalmente ocupados: os espaos necessrios vivncia deprticas comunitrias e ancestrais e reproduo cultural, social e econmica dos

Povos e Comunidades Tradicionais, sejam eles utilizados de forma permanenteou temporria, que estejam ou tenham estado na posse desses Povos eComunidades.

Art. 5 - .................................................................................................

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II - 18 (dezoito) representantes da sociedade civil, oriundos de entidadesrepresentativas de Povos e Comunidades Tradicionais no Estado da Bahia.

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Art. 6 - Os 18 (dezoito) representantes da sociedade civil comporo o Pleno daComisso Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e ComunidadesTradicionais, com base na seguinte proporo:

I - 03 (trs) representantes dos Povos Indgenas;

II - 03 (trs) representantes dos Povos de Terreiros;

III - 01 (um) representante dos Povos Ciganos;


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V - 02 (dois) representantes de Comunidades de Fundos de Pasto;

VI - 02 (dois) representantes de Comunidades de Pescadores e Marisqueiras;

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Art. 13 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

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