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DR GUSTAVO J SCHULZ Gustavo Justo Schulz

DR GUSTAVO J SCHULZ Gustavo Justo Schulz - Paraná · 2016. 7. 19. · riência de cirurgia em paciente ou em local errado e 25,6% deles apontaram “falhas de comunicac¸ão” como

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DR GUSTAVO J SCHULZGustavo Justo Schulz

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Ações primordiais para melhorar o Sistema de Saúde:• Eficácia: prover serviço baseado no melhor conhecimento científico àqueles que possam se beneficiar e evitar oferecer recursos àqueles pacientes que não vão se favorecer.

• Foco no Paciente: atenção ao respeito, preferências individuais, valores, compartilhamento de decisões.

• Oportunidade: reduzir esperas e demoras para os que recebem tratamento e para os que fornecem o cuidado.

• Eficiência: evitar desperdício de equipamentos, suprimentos, idéias e energia.

• Equidade: a qualidade não pode variar em função do sexo, etnia, status socioeconômico, religião, etc.

• Segurança: Primum Non Nocere"Pratique duas coisas ao lidar com as doenças: auxilie e não prejudique o paciente". Hipócrates 430 aC

http://www.iom.edu/Object.File/Master/27/184/Chasm-8pager.pdf

QU

ALID

ADE

SEG

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NÇA

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1.QUALIDADE

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O serviço de saúde deve atender as necessidades das pessoas e ser baseado no melhor conhecimento científico vigente.

http://www.iom.edu/Object.File/Master/27/184/Chasm-8pager.pdf

Mas entre a atenção a saúde que temos e a que deveríamos ter não há apenas uma brecha, repousa um verdadeiro abismo!

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LENTA difusão de conhecimento

Em média 17 anos para que novas práticas façam parte do dia-a-dia.

INOVAÇÃO

Balas and Boren 2000, Coye et al 2003

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Underuse (Sub-tratamento)

• 50% dos idosos não recebem vacina antipneumocóccica

• 56% das vítimas de infarto não recebem beta-bloqueador

• 54% dos diabéticos não recebem o tratamento recomendado

http://www.cbo.gov/ftpdocs/95xx/doc9567/07-17-HealthCare_Testimony.pdf

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Os melhores prestadores são geralmente mais eficientes.

Boa qualidade é menos onerosa em razão de diagnóstico

mais preciso, menos erros no tratamento, menos taxas de

complicação, recuperação mais rápida, tratamentos

menos invasivos.

Saúde melhor é mais barata do que doença.Porter, M. E. & Teisberg, E. O. in Redefining Health Care:

Creating Value-Based Competition on Results

Novas visões, novas correntes

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Overuse (“Super-tratar”)

30% das crianças recebem antibiótico para otite sem

necessidade

20% a 50% das cirurgias são desnecessárias

50% das radiografias de coluna em pacientes com dor

lombar são desnecessárias.

http://www.cbo.gov/ftpdocs/95xx/doc9567/07-17-HealthCare_Testimony.pdf

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2. SEGURANÇA

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Pense: Você é a prova de erros?

Pense de novo...Erros acontecem mesmo com as pessoas

mais dedicadas, em qualquer lugar ou momento.

Felizmente a maioria dos erros não causam danos, mas, alguns podem levar a resultados catastróficos.

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How Hazardous Is Health Care?(Leape)

1

10

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1.000

10.000

100.000

1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 10.000.000

Number of encounters for each fatality

Tota

l liv

es lo

st p

er y

ear

REGULATEDDANGEROUS(>1/1000)

ULTRA-SAFE(<1/100K)

HealthCare

Mountain Climbing

Bungee Jumping

Driving

Chemical Manufacturing

Chartered Flights

Scheduled Airlines

European Railroads

Nuclear Power

http://www.hsi.gatech.edu/2008studentsymposium/Symposium08%20_Bornstein_Medical%20Quality.pdf

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Segundo a National Academy of Science’s Institute of Medicine, por ano, 44.000 a 98.000 americanos morrem nos hospitais em decorrência de erros*.

8ª causa de morte nos EUA.

* Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, eds. Committee on Quality of Health Care in America, Institute of Medicine. To Err Is Human: Building a Safer Health System. Washington, DC: National Academy Press; 1999.

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Pilotos de Aviação X Médicos e Enfermeiros

Sexton JB, Thomas EJ. Error, stress and teamwork in medicine and aviation: cross sectional surveys. BMJ. 2000; (320) 7237: 745-49.

% Respostas Positivas Pilotos Médicos e Enfermeiros

O cansaço tem impacto negativo no seu desempenho?

74% 30%

Você desconsidera avisos de profissionais mais novos?

3% 45%

Você acha que erra? 100% 30%

É fácil discutir e analisar seus erros?

100% 56%

A análise dos erros ébaseado nos sistemas e processos?

100% 30%

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“Todo o sistema é perfeitamente desenhado para atingir, exatamente, os resultados que ele alcança.”

Em 95% das vezes erros resultam de sistemas defeituosos. Erro puramente humano representa 5%.

Assim a maneira de prevenir erro não é punindo ou exigindo que as pessoas sejam mais cuidadosas ...

... a única maneira de ter resultados diferentes é mudando-se o sistema.

http://www.ihi.org/ihi

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COMO MUDAR O SISTEMA?DESENHANDO PROCESSOS QUE TORNAM MAIS

FÁCIL PARA AS PESSOAS FAZER A COISA CERTA E

MAIS DIFÍCIL FAZER A COISA ERRADA.

WHO Patient Safety Curriculum Guide for Medical Schools. Geneva, Switzerland: World Health Organization; 2008:99.

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Mudanças imperativas para busca de Qualidade e Segurança

Prover cuidado baseado nas melhores práticas (Medicina Baseada em Evidência)

Padronizar para ter sistemas mais seguros

Usar a TI para melhorar o acesso à informação, darsuporte à decisão clínica e evitar se apoiar na memória

Melhorar o conhecimento e as habilidades dos colaboradores

Desenvolver times eficazes

Coordenação de cuidados abrangente a todos os serviços de saúde

Avaliar (medir) processos e resultadoshttp://www.ihi.org/ihi

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3. CIRURGIA SEGURA

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CIRURGIA SEGURA

É META IMPORTANTE PARA SAÚDE PÚBLICA

•234 milhões de cirurgias/ano no mundo

•O,4 a 0,8% de óbitos – 1 milhão

•3-16% de complicações – 7 milhões

Fonte: OMS/WHO – Segundo Desafo Global para Segurança do Paciente, 2010

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CHECK-LIST DE SEGURANÇA EM CIRURGIA

• Baseado em 3 princípios

1. Simplicidade2. Ampla aplicabilidade3. Possibilidade de mensuração

OMS - 2008

Princípios básicos da Segurança Cirúrgica

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Manual Segurança do Paciente eQualidade em Serviços de Saúde: Uma Reflexão Teórica Aplicada a Pratica/Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.�Brasília: Anvisa, 2013.

Simplicidade

Mensuração

Aplicabilidade

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Applied on a global basis, this checklist program has the potential to prevent large numbers of deaths and disabling complications, although further study is needed to determine the precise mechanism and durability of the effect in specific settings.

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CHECK-LIST DE SEGURANÇA EM CIRURGIA

• REDUZ MORBIDADE E MORTALIDADE• Estudo 7.688 pctes antes e após utilização do

check-list – multicêntrico (8 hospitais)– Antes 3733– Depois 3955– Grandes complicações 11 para 7% (36%)– Mortalidade 1,5 para 0,8% (47%)

New Engl J Med 2009

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CHECK-LIST DE SEGURANÇA EM CIRURGIA

• A implantação do check list está associada a redução de complicações cirúrgicas e de mortalidade nos hospitais avaliados

New Engl J Med 2010

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In conclusion, our study shows that the use of the comprehensive SURPASS checklist is associated with reductions in complications and mortality among adults undergoing general surgery in hospitals that have a high baseline standard of care.

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r ev br a s o r t o p. 20 13 ;4 8(6) :554–562

w w w . r b o .o r g .b r

Artigo Or iginal

Protocolo de Cirurgia Segura da OM S: O graude conhecim ento dos ortopedistas brasi lei ros

Geraldo da Rocha Motta Filhoa,b, , Lúcia de Fátima Neves da Silva c,d,e,Antônio Marcos Ferracini b, f e Germana Lyra Bähr c,g,h

a Centro de Cirurgia do Ombro e Cotovelo, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasilb Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasilc Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasild Escola Nacional de Saúde Pública, Fundacão Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasile Fundacão Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, RJ, Brasilf Servico de Ortopedia e Traumatologia, Hospital San Rafael, Salvador, BA, Brasilg Audencia School of Management, Nantes, Francah Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

i n f o r mações sobr e o ar t i go

Histórico do art igo:Recebido em 7 de agosto de 2013Acei to em 16 de agosto de 2013

Palavras-chave:Seguran ca do pacien teErros m édicosProcedim entos ci rú rgicosoperatóriosLista de ver ificacão

r e s u m o

Objetivo: A pesquisa anal isou o grau de conhecim ento do Protocolo de Ci ru rgia Segura daOMS pelos ortopedistas brasilei ros.Métodos: Foi feita um a pesqu isa voluntár ia en tre os 3.231 ortopedistas part icipan tes do44◦ Congresso Brasi lei ro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT), em novembro de 2012, porm eio de um quest ionár io sobre o uso do Protocolo de Ci rurgia Segura da OMS. Após orecebim ento de 502 quest ionár ios respondidos, foi fei ta a análise estat íst ica dos resu ltados.Resultados: Dentre os 502 ortopedistas respondentes, 40,8% relataram ter vivenciado a expe-r iência de ciru rgia em pacien te ou em local errado e 25,6% deles apontaram “falhas decomun icacão” como responsáveis pelo erro. Do total de respondentes, 36,5% relataram nãom arcar o local da cirurgia an tes de encam inhar o pacien te ao centro cirú rgico e 65,3%, des-conhecer total ou parcialm ente o Protocolo de Cirurgia Segura da OMS. Desses ortopedistas,72,1% nunca foram treinados para o uso do protocolo.Discussão: Erros m édicos ocorrem , principalmente em ambien te cirúrgico, e represen tamum alto r isco para a seguran ca dos pacientes. Consider ando que a cirurgia ortopédica éum a especialidade de grande volum e e frequentem ente de alta com plexidade, envolve um aprobabi lidade grande de ocorrência de erros, a m aioria evitável por meio do uso do Proto-colo de Ci ru rgia Segura da OMS. Na am ostra pesqu isada, restou evidenciado que 65,3% dosortopedistas brasilei ros desconhecem tal protocolo, apesar dos esforcos da OMS para a suadivulgacão.

© 2013 Sociedade Brasilei ra de Ortopedia e Traum atologia. Publ icado por Elsevier Edi toraLtda. Todos os di reitos reservados.

Trabalho real izado no Inst itu to Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil .Au tor para correspondência.E-m ail : geraldom ot ta@terr a.com .br (G.R. Mot ta Filho).

0102-3616/$ – see front m at ter © 2013 Sociedade Brasi leira de Ortopedia e Traum atologia. Publ icado por Elsevier Edi tora Ltda. Todos os direi tos reservados.ht tp:/ /dx .doi .or g/10.1016/ j.rbo.2013.08.002

Apesar do reconhecimento, por 37,1% dos respondentes, do risco envolvido na realizacão de cirurgias e do protocolo da OMS como uma barreira de seguranca para o paciente, o médico e a instituicão, 65,3% dos ortopedistas referiram desconhecer total ou parcialmente esse protocolo e 72,1% mencionaram não ter tido treinamento para seu uso.

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OMS – SURGICAL SAFETY CHECKLIST

• Antes da indução anestésica – SIGN IN

• Antes da incisão cirúrgica – TIME OUT

• Antes do paciente sair da S.O. – SIGN OUT

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Fator Crítico para o Sucesso

Fator Crítico para o Sucesso

Conhecimento, Motivação e Envolvimento

de todos os colaboradores internos e

terceiros para que a cultura da qualidade

seja disseminada.

Conhecimento, Motivação e Envolvimento

de todos os colaboradores internos e

terceiros para que a cultura da qualidade

seja disseminada.

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Cirurgias em Partes ou Pacientes Errados

(Jan-1995 – Set-2009)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Cultura Organizacional

Planejamento do Cuidado

Continuidade do Cuidado

Liderança

Segurança do Ambiente

Conformidade com procedimentos

Competências / Qualificação

Disponibilidade da Informação

Equipe

Avaliação do Paciente

Treinamento Inicial

Comunicação

Percentual de 864 eventos

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Dificuldades para implantação do check-list

1. Diminuta tradição de estudos prospectivos2. Profissionais desmotivados e mal

remunerados3. Necessidade de equipe completa com retardo

e diminuição no número de procedimentos4. Profissionais heterogêneos em nível de

decisão e responsabilidades5. Necessidade de liderança e compromisso

1. Diminuta tradição de estudos prospectivos2. Profissionais desmotivados e mal

remunerados3. Necessidade de equipe completa com retardo

e diminuição no número de procedimentos4. Profissionais heterogêneos em nível de

decisão e responsabilidades5. Necessidade de liderança e compromisso

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MAIOR DIFICULDADE

TIME OUT

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TIME OUT

Ao encaminhar o paciente para a sala cirúrgica é

realizado o Time Out com o paciente acordado em

conjunto com o médico anestesista, cirurgiões e

instrumentador cirúrgico, em seguida, aplicado os

protocolos de Eletrocirurgia e Antissepsia para dar

inicio a cirurgia.

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CULTURA DA QUALIDADE

• Incentivos financeiros

• Treinamento

• Compartilhamento de melhores práticas

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4 Princípios Básicos

1.Ênfase na liderança

Compartilhamento dos dados

distância entre o que dizem e o que fazem

Importância da qualidade nas avaliações

1.Ênfase na liderança

Compartilhamento dos dados

distância entre o que dizem e o que fazem

Importância da qualidade nas avaliações

Srinivasan, A.; Kurey, B. Harvard Business Review Abril 2014

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2. Mensagem de credibilidade

Precisam ser renovadas de tempos em tempos

Customizar a mensagem conforme o público

Feedback

2. Mensagem de credibilidade

Precisam ser renovadas de tempos em tempos

Customizar a mensagem conforme o público

Feedback

Srinivasan, A.; Kurey, B. Harvard Business Review Abril 2014

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3. Envolvimento de pares

Competições de qualidade

Orgulho coletivo

Forte rede de pares – tópico de discussão

3. Envolvimento de pares

Competições de qualidade

Orgulho coletivo

Forte rede de pares – tópico de discussão

Srinivasan, A.; Kurey, B. Harvard Business Review Abril 2014

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4. Posse pelos empregados

Qualidade ajustada ao trabalho

Autorizados a tomar decisões sobre qualidadeSentem-se à vontade para manifestar preocupações com violações da qualidade

Desafiam diretrizes que depreciem a qualidade

4. Posse pelos empregados

Qualidade ajustada ao trabalho

Autorizados a tomar decisões sobre qualidadeSentem-se à vontade para manifestar preocupações com violações da qualidade

Desafiam diretrizes que depreciem a qualidade

Srinivasan, A.; Kurey, B. Harvard Business Review Abril 2014

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