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Drops agosto 02 – COMPREENDAMOS A REALIDADE_ OU NÃO BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm www.paulotimm.com.br- COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br , É o que mostra uma pesquisa nacional do Ibope, chamada Índice de Confiança Social. Feita anualmente desde 2009, a edição de 2013 foi divulgada nesta quinta-feira.Entre 2012 e julho passado, todas as 18 instituições avaliadas pelo Ibope se tornaram menos confiáveis aos olhos da

Drops agosto 02 - paulotimm.com.br · Grupo de Cardozo e Tarso condena parcerias com 'setores ... ele foi um terrorista ultra- ... abrangem apenas grupos fanáticos de skinheads,

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Drops agosto 02 – COMPREENDAMOS A REALIDADE_ OU NÃO

BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm – www.paulotimm.com.br-

COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br,

É o que mostra uma pesquisa nacional do Ibope, chamada Índice de

Confiança Social. Feita anualmente desde 2009, a edição de 2013 foi

divulgada nesta quinta-feira.Entre 2012 e julho passado, todas as 18

instituições avaliadas pelo Ibope se tornaram menos confiáveis aos olhos da

opinião pública. É um fato inédito nas cinco edições da pesquisa. O índice de

confiança nas instituições caiu 7 pontos, de 54 para 47, e, pela primeira vez,

ficou na metade de baixo da escala, que vai de 0 a 100. Na primeira edição,

em 2009, marcava 58."É uma crise generalizada de credibilidade. Está

refletindo o momento do país, os protestos de rua. Já havia uma queda leve

nos anos anteriores, mas agora a perda de confiança se acentuou", diz a CEO

do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari.'

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ibope-protestos-derrubam-

credibilidade-das-instituicoes,1059657,0.htm

CAMPANHA MUNDIAL MALALA PREMIO NOBEL DA PAZ. ELA MERECE.

NÓS "TAMBÉM" PODEMOS...!

ENTRE NESSA! COMPARTILHE ! VAMOS AO MILHÃO DE

COMPARTILHAMENTOS !!!

É nossa maneira de repudiar não a religião nem as ideologia, mas os

fundamentalismos a ...Ver mais

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IMAGENS REVOLUCIONÁRIAS

Nada tenho a dizer, só a mostrar – W.Benjamin

http://www.facebook.com/ImagensRevolucionarias?directed_target_id=0

SABEDORIA POPULAR

Leonardo Mota Neto – Editor www.cartapolis.com.br

Adágio do dia: Quem quer enricar num ano, em seis meses o enforcam

De Leonardo Moa, em "Adagiário Brasileiro"

PENSÃO...DO BEM

O Brasil não é o país dos

impostos. O Brasil é o país no qual os mais pobres

pagam os impostos que acabam embolsados pelos mais ricos

SAPERE AUDE

http://www.tribunadaimprensa.com.br/

ESTADÃO

Dilma deve ‘refazer alianças’, diz corrente petista

Grupo de Cardozo e Tarso condena parcerias com 'setores

conservadores', pede prioridade a siglas de esquerda e ataca

ministro das Comunicações

29 de julho de 2013 | 2h 12

- Vera Rosa - O Estado de S.Paulo

Brasília - A presidente Dilma Rousseff precisa "refazer" suas alianças para a eleição de 2014, mirando partidos

de esquerda e centro-esquerda, se quiser "dar conta" dos avanços necessários ao País. A avaliação consta do

documento intitulado "Para o PT liderar um novo ciclo da revolução democrática", produzido pela corrente

Mensagem ao Partido, que, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, propôs a "refundação" da legenda.

Integrada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso

Genro, a corrente diz que os protestos de junho trouxeram um "elemento de imprevisibilidade" à disputa de

2014 e prega uma "aliança programática". O documento, redigido pela chapa que apoia a candidatura do

deputado Paulo Teixeira (SP) à presidência do PT, afirma que as parcerias com "setores conservadores" são um

"empecilho" para mudanças, como a instituição do imposto sobre grandes fortunas.

"O novo quadro anuncia, neste momento, uma disputa mais complexa do que a anteriormente esperada para as

eleições de 2014", diz um trecho da tese apresentada pelo grupo Mensagem ao Partido, a segunda maior força

do PT. "Não parece mais bastar a divulgação dos enormes avanços dos dez anos do governo Lula e Dilma e a

comparação com o período anterior", completa o texto, numa referência ao governo do tucano Fernando

Henrique Cardoso, sempre criticado por petistas.

Na avaliação do grupo, para que o Brasil avance, a partir deste novo momento, Dilma deve construir outras

alianças, "voltando a dar prioridade a uma frente de partidos de esquerda e de centro-esquerda, e a organizações

e movimentos sociais progressistas e libertários".

Mídia. A chapa também cobra de Dilma uma ação "urgente" para destravar o projeto de regulamentação da

mídia e critica a atuação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que é filiado ao PT. "Nosso

Ministério das Comunicações tem adotado neste governo uma política moderada, recuando de avanços que se

anunciavam no final do segundo governo Lula", observa o texto. "É natural e legítimo que esse tema apareça

nos debates do PT. Achei essa abordagem pertinente e também moderada", devolve Bernardo.

Em 2005, na crise do mensalão, a corrente Mensagem ao Partido chegou a pregar a "refundação" do PT, mas

depois voltou atrás. Cardozo, hoje ministro, foi um dos autores do Código de Ética do partido, que prevê a

expulsão de filiados envolvidos em corrupção e condenados em última instância pela Justiça. Agora, embora

alegando ser preciso superar "erros cometidos", o mesmo grupo afirma que houve "manipulação" do

julgamento do mensalão pela direita.

Com o argumento de que Dilma é "alvo de campanha sistemática de desgaste", a chapa de Teixeira prega a

defesa da presidente e a mobilização em torno da ideia do plebiscito para a reforma política. Admite, porém,

que "resistências conservadoras" podem inviabilizar a consulta popular. Diante desse quadro, o grupo tenta

manter de pé a proposta de Constituinte exclusiva para mudar o sistema eleitoral, considerada inconstitucional

pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Além de Teixeira e do atual presidente do PT, Rui Falcão, que concorre à reeleição, outros quatro candidatos

disputam o comando petista. A eleição interna será dia 10 de novembro.

NAVEGAR É PRECISO

Pero cuide que no naufrague tu vivir

A guerra cibernética e a sublevação popular no Brasil.

Henrique Carneiro

O Pentágono e a OTAN consideram hoje a Internet como o quarto espaço da guerra, depois da terra, do ar e da água.

O recente escândalo a partir do vazamento por Edward Snowden de que a agência de segurança nacional (NSA) se dedica ao armazenamento de toda a informação que circula na rede, construindo inclusive um abrigo bilionário no Utah onde serão centralizados os dados, mostra que o que ocorre hoje nas comunicações mundiais é uma cibervigilância onipresente[1].

Mas, obviamente, não é apenas a observação e monitoramento dos dados que está em questão, mas a intervenção ativa por meio de recursos de comunicação eletrônica nas crises políticas em cada país.

A OTAN, por exemplo, tem o general Karlheinz Viereck, conhecido pelo apelido de “general lap-top” como responsável pela JFT (Joint Force Trainer) que é o órgão ligado ao comando da OTAN que se dedica à guerra cibernética[2].

Um artigo em site especializado em segurança, mencionando as funções desse general declara que: “O ambiente de segurança atual está condicionado por fenômenos como a globalização econômica, a privatização e o desenvolvimento de novas formas de comunicação, tais como a Internet. Vivemos agora num mundo de notícias 24 horas por dia e comunicação instantânea. É um mundo no qual a tradicional simetria foi anulada e o conflito se torna frequentemente assimétrico. Governos podem ser derrubados pela troca de mensagens no Facebook ou Twitter e bilhões de dólares de danos podem ser causados por um pequeno ataque em algum nódulo na cadeia da moderna infraestrutura crítica”[3].

Há hoje uma “guerra de quarta geração” (Fourth Generation Warfare ou 4GW) cujos teatros de operações são os meios de comunicação e as redes informáticas. Essa é uma guerra psicológica onde se trata de influenciar consciências e opiniões.

A revolta social no Brasil foi resultado de um conjunto de fatores objetivos ligados às desigualdades e insatisfações históricas e pela frustração com as promessas de mudança do PT que se tornou o agente principal das políticas de priorização do grande capital no país.

A comunicação instantânea das redes, a exposição quase imediata de imagens captadas por câmeras que todos hoje possuem em celulares e a característica viral de certas mensagens que podem se tornar memes e influenciar a ação política quebraram a unilateralidade das mídias tradicionais e inseriram um novo espaço de debate e comunicação que é a mídia alternativa eletrônica.

O espontaneísmo do levante brasileiro é, em grande parte, tributário da ação das mídias alternativas que romperam o bloqueio inicial da grande mídia e, depois, da reorientação dessa mesma grande mídia oligopólica no sentido de buscar sequestrar o movimento para interferir em suas pautas.

O contágio epidêmico da revolta foi transmitido primeiro pela mídia alternativa e depois redirecionado pela grande mídia para um civismo difuso, em que vestir branco e verde-amarelo se distinguia muito dos emblemas de rebelião em vermelho e negro inicial dos socialistas e anarquistas que inspiravam o MPL.

Quem melhor vem utilizando esses recursos, no entanto, não são os grupos ligados ao MPL e à esquerda, mas setores de extrema-direita, que aprenderam com os levantes dos indignados europeus a se apropriar de símbolos de revolta, como a máscara de Guy Fawkes e o rótulo dos Anonymous para manipularem o movimento social.

Após a repressão brutal na quinta-feira, 13 de junho de 2013, surgiu uma fervilhante atividade na Internet, com veiculação de vídeos profissionalmente produzidos, que buscavam surfar a onda da rebelião para interferir em sua pauta de reivindicações e ressaltando aspectos que não tinham sido objeto do MPL, como o tema genérico da corrupção e fomentando um imaginário de civismo nacionalista oposto aos valores igualitários e anticapitalistas da esquerda.

A melhor forma de se neutralizar o potencial anticapitalista é despolitizar por meio do rechaço à forma partidária e apresentar a ideia de que a salvação da pátria virá de instância extra-partidárias, sendo que alguns já avançavam diretamente a alternativa militar.

A extrema-direita no Brasil sempre pareceu marginal, inexistindo sequer partidos que sejam claramente de direita, pois mesmo os mais reacionários se escondem sob um ideário com alguma tintura social (como o PSDB e o PSD, que levam social-democracia no próprio nome). Mesmo fora do espectro político tradicional (o que não impede figuras como Bolsonaro ou Feliciano de representarem esse papel de extrema-direita explícita) a extrema-direita tem sido muito ativa na Internet, onde se identificou cerca de 150 mil pessoas que baixam regularmente alto volume de material neonazista na rede[4].

A mudança de situação causada pela revolta social abriu uma etapa pré-revolucionária no Brasil, o que levará a uma intensa polarização política.

Por um lado, isso somado ao descrédito final do PT, abre um enorme espaço para uma esquerda revolucionária se tornar uma corrente de massas. Mas também abre essa possibilidade para a extrema-direita. A ida às ruas de milícias fascistas violentas é um elemento visível dessa situação, mas o elemento invisível mais preocupante é a presença intensiva desses setores no ciberespaço.

Qualquer um pode aparecer sob a mascar de Guy Fawkes (aliás, ele foi um terrorista ultra-católico que tentou explodir o parlamento inglês em 1605 para acabar com os protestantes). Qualquer um pode convocar uma “greve geral” pela Internet e ter centenas de milhares de adesões.

A manipulação da consciência popular deixou de ser uma prática exclusiva da TV e da grande mídia. A Internet se presta a manipulações ainda mais sofisticadas, com anonimato e difusão extensa e ágil.

A verdade é que a esquerda está pouco preparada diante desses recursos que, certamente, não abrangem apenas grupos fanáticos de skinheads, mas obedece a comandos militares internacionais estadunidenses e de outros países imperialistas que podem agir eficazmente sob coberturas anódinas. Já houve grande experiência dessas técnicas nas revoluções “laranja” na Ucrânia, p. ex.

A existência das redes sociais coloca hoje, segundo alguns, “uma mudança estrutural na esfera pública”[5]. A horizontalidade das comunicações torna qualquer sistema piramidal e lento de transmissão de informações e decisões incapaz de concorrer com a simultaneidade da internet.

Reuniões e deliberações vão ser cada vez mais realizadas pela rede. A assembleia pode ser eletrônica também e o foro de massas que as redes criaram rompe a unilateralidade das mídias tradicionais.

A esquerda, aferrada a formas organizativas estanquizadas e piramidais se vê perplexa diante desses novos recursos e não aprendeu ainda como usá-los e como mudar suas concepções organizativas.

Se para Lênin o papel do jornal era o de grande organizador coletivo, hoje claramente os materiais impressos em papel, panfletos ou jornais, são sobrepujados pela informação on line. É claro que isso também traz consequências negativas, como a superficialidade, a inflação informacional, uma espécie de bricolage que também é fragmentária e dispersiva.

Essas novas condições colocam as questões da “cidadania digital” onde o espaço público pode cada vez mais ser virtualizado trazendo possibilidades, inclusive de formas de democracia direta eletrônica.

Sem analisar e participar dessa “ágora eletrônica” nenhuma força política contemporânea conseguirá ter influência e audiência.

Um movimento que não tem direção pode ser dirigido por qualquer um, de preferência ocultando esse direcionismo para formas camufladas de intervenção. Sem a organicidade de movimentos sociais, a explosão popular se torna um tigre à solta, sem ninguém para poder controlá-lo.

Como a imensa maioria das organizações políticas e sindicais são dominadas pela burocratização, acomodamento e corrupção, essa explosão foi um elemento altamente positivo no desbloqueio da ação das massas.

É claro que o desrepresamento da força da ação direta do povo vai ser uma lição inesquecível e, a partir de agora, todas as lutas sociais vão se revestir de maior amplitude, maior radicalidade e maior intensidade. As greves já vinham crescendo muito e devem dar um salto a partir do clima de rebelião popular que se instaurou no país.

Mas a disputa pela consciência desse movimento e do conjunto da classe trabalhadora será dada de forma cada vez mais importante numa arena nova e ainda de potencial imprevisível: a das comunicações eletrônicas por meio da internet.

[1] O livro Numerati. Lo saben todo de ti (Barcelona, Seix Barral, 2011) do jornalista Stephen Baker, mostra como as empresas de monitoramento estatísticos do fluxo de informações na net é hoje a ponta de lança não só da mercadotecnia e publicidade, como do controle da mão-de-obra, das tendências eleitorais, da contrainsurgência e até da constituição de casais (1/5 dos casamentos em alguns países já ocorre por meio de encontros mediados pela internet).

[2] http://www.newsecuritylearning.com/index.php/interview/102-nato-general-says-more-training-will-be-on-unclassified-web

[3] “Today’s security environment is conditioned by such phenomena as economic globalisation, privatisation and the development of new forms of communication, such as the Internet. We now live in a world of twenty-four news and instant communication. It is a world in which traditional symmetry has been overturned and conflict has often become asymmetrical. Governments can be brought down by the exchange of messages on ‘Facebook’ or ‘Twitter’ and billions of dollars of damage can be caused by a small attack on some node in the chain of modern critical infrastructure.”

[4] http://www.vice.com/pt_br/read/o-perfil-do-neonazista-brasileiro-uma-entrevista-com-a-pesquisadora-adriana-dias

[5] http://brasiledesenvolvimento.wordpress.com/2013/06/21/a-politica-do-facebook-e-a-tarefa-da-esquerda-a-revolucao-se-faz-no-presente-2/

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A multidão nas ruas: construir a saída de esquerda para a crise política, antes que a reação imprima sua direção »

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PESSOAS

Museu da Pessoa – www.museudapessoa.net

Juízes divergem ao avaliar se Barbosa desrespeitou ou não a lei da magistratura

Ministro Joaquim Barbosa em sessão solene no STF

PAULA REVERBEL - DE SÃO PAULO

Magistrados divergem ao avaliar se o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, agiu em desacordo com a Loman (Lei Orgânica da Magistratura) ao exercer cargo de gerência da empresa que criou para comprar imóvel em Miami.

De acordo com Nino Toldo, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Barbosa não poderia ter aberto a empresa e se mantido no cargo que ocupa nela. "A Loman se aplica também aos ministros do Supremo e veda a ocupação de cargos de direção", explica, acrescentando que o artigo 36 da lei está sendo desrespeitado.

Barbosa é questionado por compra de imóvel Barbosa cria empresa para comprar imóvel em Miami Presidente do STF defende gastos com recepção ao papa Francisco

Já Henrique Nelson Calandra, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), diz que não pode falar especificamente do caso de Barbosa, por se tratar de um ministro do

Supremo. "A função de zelar pelo bom funcionamento do Judiciário, exercida pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), é, no caso deles, exercido pelos próprios pares", diz. "Se algum de nós mortais cometesse algum ato desse que viesse a ser noticiado pela imprensa, com certeza o CNJ instauraria um processo administrativo."

Calandra acrescenta que nunca soube de "uma situação como essa, envolvendo um ministro do Supremo e, ainda mais, um presidente de Poder". Mas faz a ressalva de que o apartamento comprado por Barbosa não é luxuoso e de que a aquisição deve ter sido feita respeitando as leis americanas.

Ministro Joaquim Barbosa

Pedro Ladeira - 26.jun.13/Folhapress

EXPOSIÇÃO DESNECESSÁRIA

O ministro Gilson Dipp, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), não acredita que as ações de Barbosa sejam ilegais. "Esse tipo de empresa individual é muito comum para quem adquire imóveis nos Estados Unidos", disse. "Como não tem fins lucrativos como uma empresa comum, foi criada apenas em função de benefícios fiscais, talvez não se enquadre bem nessa restrição da lei", acrescentou.

Dipp, que já foi corregedor do CNJ, afirmou ainda que esse caso tem "algumas outras peculiaridades" que ele não considera ilegais, como o fato de Barbosa ter fornecido, como a sede de sua empresa, o endereço do imóvel funcional que ocupa em Brasília. "Acho apenas que um presidente de um Poder não deve procurar esse tipo de benefício fiscal pois, mesmo que ele seja comum, a exposição é muito grande e não vale a pena. Ele não deve se expor de forma gratuita a críticas que podem ser fundadas ou infundadas", argumenta o ministro.

Dipp complementa com o que teria feito no lugar do presidente do Supremo: "Se eu pudesse comprar um apartamento em Miami --não posso, mas se pudesse e se fosse o caso-- iria comprar nas condições padrão, não procuraria benefícios fiscais." Ele afirma que Barbosa não foi feliz ao usar a liberalidade que a lei americana permite para comprar um apartamento. "Não era necessário se expor para economizar alguns dólares".

ASSAS JB CORP.

Conforme revelou a Folha, Barbosa criou uma empresa para adquirir um imóvel em Miami. Antes de comprar seu apartamento --de 73 m² e valor estimado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão-- o presidente do Supremo criou a Assas JB Corp., que é citada como proprietária nos registros públicos da cidade.

ATRITOS

Joaquim Barbosa tem tido alguns atritos com as associações de classe dos magistrados como a AMB e a Ajufe, principalmente no que diz respeito à criação dos quatro novos Tribunais Regionais Federais.

URBANA IDADE

A Cidade Fala : Um projeto

Projeto Cidade Fala visita o senador Cristovam

O senador Cristovam Buarque recebeu hoje visita dos diretores do portal

Cidade Fala, Benício Viero Schmidt e Cassio Loretti Werneck.

Acesse http://www.cidadefala.com.br/site/home e saiba tudo sobre o projeto.

O que é o projeto Cidade Fala?

Nosso intuito é prospectar as informações sobre as cidades, a percepção

dos cidadãos sobre seus principais problemas, e a maneira como podemos

aproximar a administração pública das questões urbanas.

Oferecemos um espaço de discussão dos problemas urbanos, com a

possibilidade de conectar os moradores de uma mesma área.

Nossa missão é aproximar o conhecimento científico e acadêmico, ações

políticas e a percepção do cidadão aos problemas sociais, promovendo a

discussão e o avanço da democracia no Brasil e na América Latina.

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O futuro passa pelas cidades

http://www.sul21.com.br/jornal/2013/07/o-futuro-passa-pelas-cidades/

Luiz Marques Data:30/jul/2013, 8h22min A questão urbana Lutas por melhores serviços públicos e condições de vida para a população resumem-se ao que sociólogo espanhol Manuel Castells, à época em que se autodefinia como marxista, chamou de “questão urbana” (1972). Em nossos dias, o conceito foi reapropriado pelo geógrafo britânico David Harvey, que ainda reivindica-se do marxismo. Antes deles, o filósofo francês Henry Lefebvre já destacara o “direito à cidade” (1969) como catalisador dos múltiplos protestos contra o status quo, a ponto de caracterizar o Maio de 68 como uma “revolução urbana” (1970). Aos intelectuais mencionados filiou-se o saudoso geógrafo brasileiro Milton Santos para revigorar a tradição teórica que entrelaçou a emancipação das classes trabalhadoras à resistência frente à transformação dos espaços urbanos em simples mercadorias. As desigualdades sociais e a pobreza produzida pelo capitalismo expressam-se no desenho das cidades modernas, onde guetos de despossuídos têm nas vizinhanças bairros luxuosos nos quais não faltam equipamentos como saneamento básico, asfaltamento, iluminação, segurança, etc. A superação das disparidades no acesso aos serviços urbanos nas cidades é parte da luta por uma nova sociedade: socialista e democrática. Impossível separar a luta contra a dominação do capital da luta a favor da humanização das selvas de pedra. O capital se retroalimenta dos lucros que aufere com o deslocamento de segmentos vulneráveis socialmente, jogados na periferia em nome de interesses ambientais, culturais ou viários. A questão urbana, à medida que a maioria da população mundial concentra-se nas grandes metrópoles, é a continuação da luta de classes por via da permanente disputa por territórios e serviços. Nesse campo de batalhas, uns defendem a financeirização do processo de urbanização; outros a sua democratização, o direito coletivo à cidade: princípio organizador do Estatuto da Cidade aprovado no Brasil, em 2001, por pressão dos movimentos sociais. O direito coletivo à cidade, contudo, só pode ser efetivo se houver mais controle social sobre as aplicações financeiras e o uso do dinheiro, em especial sobre as condições de sua produção1. Essa é a dialética que imprime um caráter revolucionário às lutas com foco na questão urbana. O discurso da modernização (“destruição criativa”) e o aburguesamento de determinados nichos urbanos são formas de reinvestimento do capital excedente para que não se deprecie. É o que leva à conclusão de que a urbanização é fundamental à própria sobrevivência do capitalismo, estando destinada a converter-se no centro da luta política e da luta de classes. Para democratizar a cidade é preciso democratizar a sociedade, o que junta a luta política (palavra, etimologicamente, derivada de Pólis) à luta de classes. A situação ganha dramaticidade nas projeções da ONU. Em 2050, um bilhão de pessoas morarão em favelas, verdadeiros barris de pólvora como se viu na última década no cinturão de Paris, com carros (símbolos do estilo de vida individualista) incendiados às centenas a cada noite de rebeliões espontâneas. O direito à cidade A extravasão das inconformidades de massa, nas manifestações de junho de 2013, em face da qualidade precária dos serviços públicos vocalizou um grito horizontal pelo direito à cidade: bandeira que enfeixa o conjunto de reclames de cidadania por Saúde, Passe Livre, Educação, Segurança, Transparência… Ao que somou-se o escancaramento da crise do sistema brasileiro de representação e, no segundo momento, o desembarque da direita e da extrema-direita no desenrolar das mobilizações. A denúncia que recaiu sobre os “estádios da Copa”, por sua vez, trouxe no bojo mais do que a suspeição de superfaturamento e corrupção. Embutida estava, igualmente, a denúncia contra os métodos autoritários e truculentos de gerenciamento das obras de mobilidade urbana pelo capital, sem consideração pelos direitos dos pobres que tiveram de

sair de suas moradias para dar passagem ao progresso. Sobre a barbárie assinalada a mídia cala e consente, como se a dinâmica capitalista não fosse alvo dos protestos. Vale a pena, a propósito, ler o que disse Friedrich Engels2: “Na realidade, a burguesia tem somente um método de resolver o problema da habitação… esse método se chama ‘Haussmann’…o resultado é sempre o mesmo… as vielas e becos desaparecem, o que é seguido de pródigos autoelogios da burguesia por esse tremendo sucesso, mas eles aparecem de novo imediatamente em outro lugar… A necessidade econômica que os produziu vai produzi-los no lugar seguinte” . O texto mantém a atualidade, apesar de ter sido escrito nos idos de 1872. A referência ao urbanista alemão Georges-Eugène Haussmann justifica-se. Este, em 1853, fora encarregado por Napoleão III de cuidar das obras públicas em Paris a fim de evitar novos levantes e barricadas como as que ocorreram na revolução de 1848, que se espalhou pelo continente europeu. Tal significava construir avenidas largas para impedir bloqueios que imobilizassem a ação da repressão policial, mas não era tudo. Havia ainda objetivos de outra natureza. Solucionar o que fazer com o capital excedente, gerado pela extração da mais valia, e resolver o problema do desemprego que funcionava como fermento ativo das revoltas populares. No que toca à inibição de insurreições, não funcionou como mostrou a famosa Comuna de Paris em 1871, articulada pelos utopistas e pelos que sofreram as intervenções urbanísticas de Haussmann: as “classes perigosas”, empurradas para regiões distantes e desassistidas para que não constituíssem uma ameaça à ordem pública e ao poder político. C’est comme ça. Em Nova York, aos cuidados do engenheiro estadunidense Robert Moses, que apresentou o projeto para o metrô de São Paulo, aliás, aconteceu o mesmo após a Segunda Guerra. Com um sistema de rodovias que abrangeu a região metropolitana de NY e uma reestruturação da infraestrutura, Moses deu grande contribuição para o equacionamento de dúvidas sobre onde aplicar o dinheiro fruto da exploração dos trabalhadores. Foi além, criou instituições financeiras e esquemas tributários que liberavam crédito para financiar a expansão urbana. Levado em âmbito nacional nos Estados Unidos, “esse processo teve papel essencial na estabilização do capitalismo global depois de 1945”3. Hoje, o modelo internacionalizou-se. Há que forjar um contra-modelo às respostas que o capitalismo oferece quando impulsiona a urbanização. Correlação de forças Trata-se de encaminhar ações pelo Executivo nacional/estadual/municipal, conforme as respectivas competências legais, e por iniciativas do Legislativo (a exemplo da bancada do PT na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, ao propor um diálogo “rumo a cidade que queremos de forma sustentável, solidária e democrática”) para ampliar o alcance do Estatuto da Cidade. As manifestações de junho cobraram uma compreensão totalizante sobre a articulação das lutas citadinas com a luta de classes e podem fazer pender a correlação de forças em proveito dos agentes antineoliberais. Nas médias e grandes cidades, a elaboração de estratégias para a mobilidade urbana combinadas com a qualificação do transporte coletivo e a implementação do saneamento básico apontam para uma diminuição do sofrimento cotidiano do povo – eixo programático da esquerda. Ainda: concorrem para frear a valorização e acumulação do capital às expensas do interesse geral. Aí, em boa medida, decide-se o futuro dos ideais do socialismo. O projeto desenvolvimentista em que até aqui se apoiaram os governos Lula/Dilma, porém, possui limites o que torna pertinente a “nova agenda para um novo ciclo” apresentada pelo governador Tarso Genro. Sem uma reforma tributária que introduza a progressividade nos impostos e sem a taxação das grandes riquezas (patrimônio acima de R$ 3 milhões), a distribuição de renda não se expandirá, a ampliação do mercado interno não potencializará a consciência do povo e os direitos humanos continuarão a ser desrespeitados nas cidades. Para sintonizar as ruas e se beneficiar da energia mudancista das multidões é preciso entender que o governo Dilma não pode ser uma extensão do governo Lula. Deve ser a sua radicalidade. 1David Harvey, “O direito à cidade”, revista Piauí, julho/2013. 2Citado por D. Harvey.

3D. Harvey, op. cit. Luiz Marques é Professor de Ciência Política da UFRGS

O IDHM é medida de “qualidade municipal” no Brasil?

Publicado em 01/08/13 por Raquel Rolnik – O DIREITO À MORADIA ADEQUADA

http://raquelrolnik.wordpress.com/2013/08/01/o-idhm-e-medida-de-qualidade-municipal-no-

brasil/

Raquel é urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e relatora especial da

Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada.

A divulgação dos dados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país

apresentados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria

com o IPEA, teve grande repercussão. Por se tratar de um índice municipal, um dos objetos

destacados pela mídia foi a apresentação de uma espécie de “ranking” de municípios, mostrando

os melhores e os piores… Em tese, cidadãos e governos dos “melhores” municípios devem ter

ficado orgulhosos, e os dos piores, envergonhados ou chateados. Mas será que estes números

revelam mesmo a qualidade dos nossos municípios?

Os números mostram que de 1991 para cá o índice cresceu consideravelmente. De fato, houve avanços. Mas mostram também que a precariedade de nossos municípios ainda é grande.

Resolvi comparar a evolução do IDHM entre os anos 1991 e 2010 com os dados de adequação de domicílios brasileiros referentes ao mesmo período, produzidos por uma rede de grupos de

pesquisa da qual participo. A comparação dos mapas mostra alguns aspectos muito

semelhantes.

Enquanto o IDHM combina indicadores nas áreas de educação, renda e longevidade da

população, as pesquisas de adequação dos domicílios se concentram na existência de

infraestrutura adequada e condições de habitabilidade dos domicílios. Os dois mapas

demonstram que houve avanços. De 1991 para cá, o nível de adequação vem aumentando 10

pontos percentuais por década, chegando a 43% em 2010 (portanto, menos da metade dos

domicílios do país têm uma condição adequada de infraestrutura!). Análise muito parecida

podemos fazer ao olhar os mapas da evolução do IDHM de 1991 para cá. Não há dúvidas de

que houve avanços – como toda a imprensa destacou, de fato, entre 1991 e 2010, o índice

cresceu 47,5%, passando de 0,493 para 0,727. No entanto, ao tentar entender o que este

número significa, é possível ver no item “educação”, por exemplo, que apenas 41% dos jovens

entre 18 e 20 anos concluíram o ensino médio. Porém, a informação mais gritante que aparece nos dois conjuntos de mapas é que mais do que

municipal, a situação – melhor ou pior, tanto do IDHM quanto da adequação dos domicílios –, é

fundamentalmente regional. O município com “melhor” IDHM, São Caetano do Sul (que aparece

em verde nos mapas de IDHM, e em vermelho nos de adequação dos domicílios), na verdade é

parte de uma mancha da mesma cor, a região Sudeste, que avança, nos dois mapas, na direção

do Centro Oeste e do Sul, ao longo dos 20 anos analisados. Da mesma forma, o município de

“Melgaço”, na região Norte, também compõe com muitos outros na sua região a mancha

alaranjada do mapa do IDHM (piores IDHM) e a mais clara do mapa da adequação domiciliar

(municípios com percentuais menores de domicílios adequados). Sendo assim, cabe nos

perguntar quão “municipais” de fato são estes fenômenos. Pela leitura dos mapas, certamente

muito pouco.

Retomando o caso de São Caetano do Sul como exemplo, em plena região metropolitana de

São Paulo, certamente a dinâmica do município tem a ver com sua inserção na região do ABC e

na própria região metropolitana… conhecendo o município e seu contexto, seus “pobres”,

aqueles que vivem com menores condições de adequação domiciliar e em locais de baixo IDHM,

estão instalados em periferias e favelas dos municípios vizinhos. Assim, este indicador, mais do

que mostrar que o município resolveu seus problemas, na verdade, esconde que tais problemas

foram “exportados” para os territórios vizinhos. Mais uma vez aqui é regional, e não municipal,

esta dinâmica.

Apesar dos avanços, as pesquisas sobre IDHM e adequação domiciliar mostram que as

desigualdades regionais ainda são muito grandes. Além disso, ambas as pesquisas, ao tomar

um índice médio municipal, não revelam as desigualdades internas dos municípios.

Considerando nosso modelo “dual’ de urbanização e desenvolvimento urbano – pedaços de

cidade completos e com infraestrutura, equipamentos etc; e pedaços precários –, apenas um

IDHM por bairro seria capaz de revelar essas desigualdades… Senão o que explicaria que as

cidades que concentraram as manifestações de junho são justamente as que apresentam os

maiores índices? Se são estas as mais desenvolvidas do país, por que seus cidadãos estão

reclamando por direito à cidade?

Por todas estas razões, não me parece nada adequado propor uma

nossos municípios, como um concurso de “Miss Cidade”… a escala adequada para discutir o que se passa é justamente uma escala totalmente malparada na gestão do território no

regional.

Educação freia desen

MATHEUS BECK - ZERO HORA

http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&mid=48

No ranking do Índice de Desenvolvimento HumanoCanoas aparece na 551ª posição entre as mais de 5,5 mil cidades brasileiras. Apesar de figurar entre os municípios de alto desenvolvimento humano,é médio

A necessidade de ajudar a mãe e o atual marido fez Élida de Lima, 20 anos, trabalhar desde a adolescência. A rotina em um posto de gasolina foi, aos poucos, afastandoSomente no ano passado ela concluiu o Ensino Fundamental, por meio de um supletivo e, agora, busca recuperar o tempo perdido

- Era muito estressante. Trabalhava de domingo a domingo, ecansativo. Hoje, sinto que errei em parar

A moradora do Guajuviras faz parte de um quadro que envolve três em cada cincoApenas 41,18% dos moradores entre 18 e 20 anos têm o Ensino Médio completo. O desempenho mediano na educação foi revelado nesta semana no Atlas

No estudo, baseado em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí(IBGE), Canoas aparece com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,750 (a classificação vai de 0 a 1). É o 551º melhor colocado entre os 5.565 municípios brasileiros e o 102º entre as 497 cidades gaúchas.

A cidade está no nível de alto desempenho em dois dos três parâmetros avaliados: a renda (padrão de vida relacionado ao poder de compra) e a longevidade (vida longa edécadas - 0,768 e 0,864, respectivamente.

O que derruba o índice é o desempenho na área da educação, que mede o acesso aconhecimento oferecido no município. Nele, Canoas está com 0,636, o que é considerado um nível de desenvolvimento apenas médio. A fim de comparação, se fosse uma nação, Canoas estaria entre o Cazaquistão e a Albânia, um dos mais pobres da Europa. Ainda afinal é maior do que a média brasileira (0,727) e gaúcha (0,746).

MATHEUS BECK

Por todas estas razões, não me parece nada adequado propor uma leitura de ranqueamento dos

nossos municípios, como um concurso de “Miss Cidade”… a escala adequada para discutir o que se passa é justamente uma escala totalmente malparada na gestão do território no

EDUCACIONISMO

Educação freia desenvolvimento

ZERO HORA – RS - 02-AGO-2013

http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&

No ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado nestaCanoas aparece na 551ª posição entre as mais de 5,5 mil cidades brasileiras. Apesar de figurar entre os municípios de alto desenvolvimento humano, o nível de acesso ao conhecimento ainda

A necessidade de ajudar a mãe e o atual marido fez Élida de Lima, 20 anos, trabalhar desde a adolescência. A rotina em um posto de gasolina foi, aos poucos, afastando-a da sala de aula.

ado ela concluiu o Ensino Fundamental, por meio de um supletivo e, agora, perdido e completar o Ensino Médio:

Era muito estressante. Trabalhava de domingo a domingo, e estudar à noite se tornou muito cansativo. Hoje, sinto que errei em parar - confessa.

A moradora do Guajuviras faz parte de um quadro que envolve três em cada cincoApenas 41,18% dos moradores entre 18 e 20 anos têm o Ensino Médio completo. O desempenho mediano na educação foi revelado nesta semana no Atlas Brasil 2013.

No estudo, baseado em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí(IBGE), Canoas aparece com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,750 (a classificação vai de 0 a 1). É o 551º melhor colocado entre os 5.565 municípios brasileiros e o 102º entre as 497 cidades gaúchas.

desenvolvimento humano. O que a garante neste patamar é o bom desempenho em dois dos três parâmetros avaliados: a renda (padrão de vida relacionado ao

) e a longevidade (vida longa e saudável), que vêm subindo nas últimas 0,768 e 0,864, respectivamente.

O que derruba o índice é o desempenho na área da educação, que mede o acesso aconhecimento oferecido no município. Nele, Canoas está com 0,636, o que é considerado um nível de desenvolvimento apenas médio. A fim de comparação, se fosse uma nação, Canoas estaria entre o Cazaquistão e a Albânia, um dos mais pobres da Europa. Ainda afinal é maior do que a média brasileira (0,727) e gaúcha (0,746).

leitura de ranqueamento dos

nossos municípios, como um concurso de “Miss Cidade”… a escala adequada para discutir o que se passa é justamente uma escala totalmente malparada na gestão do território noBrasil: a

http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=17917&Ite

(IDHM), divulgado nesta semana, Canoas aparece na 551ª posição entre as mais de 5,5 mil cidades brasileiras. Apesar de figurar

o nível de acesso ao conhecimento ainda

A necessidade de ajudar a mãe e o atual marido fez Élida de Lima, 20 anos, trabalhar desde a a da sala de aula.

ado ela concluiu o Ensino Fundamental, por meio de um supletivo e, agora,

à noite se tornou muito

A moradora do Guajuviras faz parte de um quadro que envolve três em cada cinco canoenses. Apenas 41,18% dos moradores entre 18 e 20 anos têm o Ensino Médio completo. O

2013.

No estudo, baseado em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Canoas aparece com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,750 (a classificação vai de 0 a 1). É o 551º melhor colocado entre os 5.565 municípios brasileiros e o

desenvolvimento humano. O que a garante neste patamar é o bom desempenho em dois dos três parâmetros avaliados: a renda (padrão de vida relacionado ao

), que vêm subindo nas últimas

O que derruba o índice é o desempenho na área da educação, que mede o acesso ao conhecimento oferecido no município. Nele, Canoas está com 0,636, o que é considerado um nível de desenvolvimento apenas médio. A fim de comparação, se fosse uma nação, Canoas estaria entre o Cazaquistão e a Albânia, um dos mais pobres da Europa. Ainda assim, o produto

REFORMA POLÍTICA

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de

tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas

mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra

e a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa

Sinto Vergonha de Mim. Rui Barbosa - YouTube

► 3:11► 3:11

www.youtube.com/watch?v=Lo1gPVsKp5E

o

02/07/2007 - Vídeo enviado por macpig

Texto de Cleide Canton e Rui Barbsa por Rolando Boldrim.

http://www.reformapolitica.org.br/

Democracia e Reformismo Politico

REFORMA POLÍTICA JÁ! - http://www.reformapolitica.org.br/

http://gilvanmelo.blogspot.com.br

REFORMA POLÍTICA JÁ!

http://www.reformapolitica.org.br/

TV - SUGESTÕES

GLOBONEWS – Programação -http://g1.globo.com/globo-news/

CARAVANA DOS LIVROS – QUINTAS 22 H. – TV CULTURA

POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h – TV BIS

CAFÉ FILOSÓFICO – Domingos 22h – TV Cultura

FILME CLÁSSICO – Quintas 22h – TV FUTURA

CANAL CURTA –www.canalcurta.com.br/

Curta! Plural, verdadeiramente contemporâneo, multifacetado como a nossa realidade. Programação

TV CULTURA - www.tvcultura.com.br/

TV BIS POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h –

TV FUTURA – - http://www.futura.org.br/programacao/grade-completa/

Arte 1 – O Canal - arte1.band.uol.com.br/o-canal/

O Arte 1 é o primeiro canal brasileiro com uma programação inteiramente dedicada àarte e à cultura. Dança, música clássica e popular brasileira, cinema

ARS GRATIA ARS

A arte salvará o mundo – Dostoievski - eis que da natureza do homem, como a natureza é a arte de Deus (Baylei)

Paul Cézanne - Lake Annecy (Le Lac d’Annecy), 1896. Oil on canvas, 64 x 79

cm (25.2 x 31.1 inches). The Courtauld Institute, London, UK

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POESIA – Trova, o verso da arte real

Em homenagem a Newton Rossi – Poeta e Trovador MG/Brasilia

VIDEO

O Príncipe (Nicolau Maquiavel)

Compreendamos a realidade...

O Príncipe é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513,

cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532.

CINEMA

http://www.adorocinema.com

http://cadernodecinema.com.br

Curtas Metragens | a curta metragem independente www.curtasmetragens.com.br/

Porta Curtas | Porta Curtas portacurtas.org.br/

LIVROS

Um país se faz com homens e livros – M.Lobato

www.dominiopublico.gov.br

VITRAIO

Em homenagem a H.Gougon – Artista plástico , Brasília

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Henrique Gougon UMA PEÇA QUE REALIZEI BASEADO EM FRIDA KAHLO NOIVA, TODA EM TESSELAS DE MÁRMORE BRANCO E OUTROS ADORNOS. TRATA-SE DE UMA PEÇA MUITO ESPECIAL QUE SE SOMA A OUTRAS FORMANDO UM CONJUNTO QUE, ACREDITO, DARIAM UMA BELA EXPOSIÇÃO DE VÁRIAS VISÕES DE FRIDAS... AFINAL, FRIDA SÃO MUITAS!

CRÔNICAS FOR EVER: Agosto: Gosto ou Desgosto?

Meu querido mês de agosto

Rosa Ramos

Publicado em “O interior”, Covilhã/Portugal – 01 setembro 2011

Cinco. As estrelas são os únicos candeeiros da noite. Nunca soube o que era uma casa a arder, mas a sirene dos bombeiros ouvia-se pela cidade toda, garras a tomarem conta da madrugada. Até os grilos bravos se assustavam debaixo da latada. A guerra era um estado de alma num sitio chamado Golfo na nossa casa, sempre, quieta, passava um comboio que um dia vomitou uma garrafa de plástico por uma das janelas. Acabei a noite de Agosto na urgência, com uns pontos de nada na testa. Dias depois, um dos móveis gigantes da sala caminhou, vingativamente contra mim. O resultado foi sete pontos e a cabeça dentro de um taxi , enrolada numa toalha semi-ensanguentada. Ainda levei três pares de estalos por acréscimo : é lá possível que os móveis se mexam, rapariguinha tonta! Mas mexiam, que eu bem os via entre por entre as frestas da porta de madeira da casa da Companhia. Mexiam-se e dançavam a noite toda, uns com os outros. Dançavam uma música esquisita, que só os móveis eram capazes de ouvir.

Sete. Os móveis deixaram de dançar e vieram os fantasmas - tristes demais para poderem dançar. Ficavam sozinhos e amuados, ao cimo do vão da escada, chateados por serem só fantasmas. Muitos Agostos depois , ouvi num filme qualquer que só as pessoas tristes não sabem dançar. A frase não fazia referência a fantasmas. Só a “pessoas’. Se eu fosse fantasma também levaria a mal. Graças aos fantasmas, angariei vários pares de estalos: é lá possível que

existam fantasmas rapariguinha tonta! Mas existiam. Um dia, disse assim: “ Os teus olhos são rasgados”. E eu imaginei os meus olhos , duas folhas de papel, a rasgar no Outono. Agarrei nos meus olhos e numa caneta e escrevi nos meus olhos que os meus olhos um dia haviam de se partir. Como se fossem uma jarra com flores e água. Quando se partissem, haviam de chorar.

Doze. O pior do ano era aquele em que acabava a escola. O autocarro das cinco e dez só tinha ida. E era como se depois do Verão não voltasse a haver Outono. Ciclicamente as pessoas emigravam e apetecia chorar. Ainda hoje, as pessoas emigram volta e meia e emigramos nós também. E ainda apetece chorar. A aldeia, a sombra da árvore velhinha da fonte, a avó de preto a regar no Chão ou a luta contra a Carriça, a vaca, o silêncio das noites de Verão. O rádio começa a tocar uma música antiga qualquer. O virar da página de um livro a fazer eco no meio da escuridão. E uma voz a gritar vinda de uma profundeza qualquer: é lá possível ler palavras no meio do escuro, rapariguinha! Mas era. As histórias vinham no meio do sono, para escapar à tristeza. Os meus olhos era, afinal, um par de jarras. E partiam-se muito.

Treze, catorze, quinze. Primeiro prazer: fazer a lista para, a seguir, fazer a mala. Chegava o dia e chegava o comboio. Pampilhosa e o regional até ao Porto. Um dia, a estação de São Bento pela primeira vez. Parecíamos tão grandes e éramos tão pequenos, afinal. Pequenos demais para amar e grandes para morrer de saudade cada vez que chegava Setembro. E a voz, outra vez, já resignada: é lá possível morrer de saudade e o coração a ditar cartas de amor na doçura de Outono. Sempre preferi o Outono, porque sempre preferi chorar. Há gente que batalha uma vida inteira para ser feliz; eu não me importo que meus olhos sejam um par de jarras tristes.

Dezasseis. As festas da cidade. Uma rádio ao acaso. Tu, jeito desengonçado, meu amor de uma vida. Quantos amores tem uma vida inteira? Todos os são amores diferentes. Medem-se pelo cheiro, pelo desejo e pela música. Há amores sem desejo, mas não há amores sem cheiro, nem amores sem música. O teu amor cheirava a amoras, talvez por isso não tenhamos dado por ele, porque as amoras estavam por toda a parte. Para mim, não eras amor. Eras amoras. E o teu amor media-se pela música que a rádio tocava noite afora. Durante anos, mediu-se pelas palavras de uma cassete em que se ouvia tua respiração entre as palavras e os teus dedos a virar páginas. Era, afinal, uma despedida. Contavas como o mundo era redondo e não quadrado. E que, por muito que tentasse desafiam as arestas do planeta, não havia nenhum cabo Bojador para dobrar. O mundo é redondo, rapariguinha tonta! Onde é que já se viu um mundo quadrado? Agosto tem tantas verdades como insolação no coração.

Dezassete. Um dia, sentei-me com meu pai no campo. Havia o sol, os grilos, a brisa constante que vem da terra e não é o vento. E o meu pai, proximidade assustadora. “Viver é fácil”, disse-me. Passaram-se os anos. , Hoje, o meu pai são duas mãos enrugadas. Diz-me que vive é difícil. Que fácil é morrer. O que a vida faz com a gente?

Deixa passar os agostos, num virar de mundo de páginas de calendário, e quando damos conta somos outra coisa qualquer, noutro mês qualquer que nunca quisemos viver. Viver não é mais do que fugir à morte, rapariguinha tonta! Dorme-se, come-se e sobrevive-se só para tentar escapar. No fim de tudo, sobram os móveis a dançar e os fantasmas de pé-de-chumbo.

A tua cassete perdeu-se no meio de uma pilha de caixotes no sótão. O que eu queria, agora, era outra cassete que falasse de ti. Estás igual. O mesmo jeito desengonçado, apressado e inseguro. Se ainda fosse Agosto, escrevia-te uma carta a falar de tristeza e solidão. Só para tu rasgares. Mas agora já não há cartas – só tristeza e solidão. E os meus olhos, par de jarras tristes.

O temível agosto...

Paulo Timm – 01 agosto 2012/Covilhã-Portugal

COLNA DO TIMM – Especial para JORNAL LITORAL NORTE/Torres e SUL21/POA

Ultrapassamos o Bojador (de julho) e, como diz o poeta, para seguir adiante, devemos prosseguir além da dor...Da temível dor de agosto. Aqueles dias enregelados quando o vento entra zunindo por debaixo da porta colhendo-nos incautos, por onde queiramos nos esgueirar. Onde será que puseram as malditas “cobras”de areia para tapar essas frestas...?

- Mãe , to morrendo de frio...brrrrrr....

Cala boca menino, aguenta! O frio é bom, renova o sangue!

- Por que tem inverno, mãe? Não era melhor que fosse sempre verão?

Ela não respondia. Eu ia até a sala da casa, toda envidraçada ao longo de uma edificação que se avantajava sobre uma ligeira elevação do terreno . Olhava, entediado, dia após dia, a rua, bem adiante. Como custa a passar o tempo quando se é criança...! De entremeio, um jardim grande, todo encharcado.. Um pé de mimosa que havia sobrevivido à queima geral que minha mãe fizera no dia em que nos mudamos para aquela casa da Travessa Angostura, vergava ao vento. Quase nem tinha folhas, apenas uns minguados vestígios do que fora no verão, coalhada de flores amarelinhas. Lá fora, ninguém... Mas eu podia ouvir a tosse sufocante do vizinho asmático. Três da tarde e já meio escuro, luzes acesas pela casa inteira. Não eram luzes fortes, como as de hoje. Malimali Iluminavam os espaçosos cômodos. Bruxuleavam algumas, penduradas por um fio tosco no teto. E desenhavam nas paredes estranhas e misteriosas figuras. Distraído, eu desenhava castelos , reis e princesas nos vidros embaciados...

- Manhê, quando é que vai parar essa chuva? Não tenho nenhum sapato seco pra ir à Escola amanhã. Além disso, era só calçá-los e sair aí fora ficava tudo molhado...

A chuva só passa depois do teu aniversário.

Eu fazia aniversário em setembro, dia 11. Naquela época nem podia imaginar como esta data ficaria tão funestamente lembrada. Primeiro, pelo golpe no Chile, em 1973, onde eu vivera longos anos cultivando ilusões para o futuro; depois, quando acordei atordoado, em 2001, depois de uma noite inesquecível, pelas notícias do atentado ao World Trade Center. Mas o só saber da data, quando não estaria

- E o que-que eu faço até lá, perguntei. Frio, chuva, vento...Que porcaria...!

Dobra a língua menino. E me ajuda a passar o “escovão”na sala, pra tirar um pouco do mofo .

Naquele tempo, não havia, onde eu morava, em Santa Maria, aparelhos eletro-domésticos. Eles já tinham um uso bastante disseminado na capital, mas , no interior, ferro de passar era aquele com brasa; o que viríamos a chamar de enceradeira, era o tal de escovão, um artefato de ferro, pesado, com pelos fortes num dos lados , ao qual se ajustava um cabo tipo de vassoura e aí...: dê-lhe esfregar o chão, pra lá e pra cá, até ficar um brilho, recendendo a cera; e geladeira, era um armário com porta encorpada, mal cheiroso durante o inverno, quando ficava vazio, mas no qual, quando esquentava, enchia-se de gelo. Maravilha da tecnicologia, como dizia meu avô Afonso. Era 1950, 1951...

-Mãe, cansei, tá muito pesado...

Vô Afonso era um homem de poucas palavras e muita sabedoria. Quando me dei pela vida, pelas alturas mencionadas, já pouco saía da sua casa, na mesma cidade. E preferia a cama, ao escritório. Consta que vivia dos campos arrendados pelos lados de Tupanciretã. E , recostado, numa vasta cama de ferro, passava os dias a coser retalhos na feitura de colchas com mensagens políticas e caricaturas, como tributo à Campanha Presidencial :

“UDN – O preço da liberdade é a eterna vigilância”

Mas pontificava:

- Tenho medo do agosto. Ele é temível... Arrasta os velhos e adoece os de boa saúde. Se eu chegar até o 31 vou ao teu aniversário.

Nunca foi... Na verdade, hoje me dou conta que éramos sempre nós que íamos vê-lo. Ele nunca pisou lá em casa.

Mais tarde revi o agosto e o inverno no “Tempo e o Vento” e sempre me impressionou a descrição da Bibiana balançando-se na calada noite fria, escutando os estalos de inverno, sopesando a vida . E maravilhei-me ao descobrir, entre nós, um Tolstoi creollo retratando magistralmente a vida cotidiana de um casal de velhos À ESPERA DO SOL NASCER: os goles de café ralo à beira do fogão para esquentar o peito, as roupas de cama geladas envolvendo corpos calejados de vida e de frio, o carinho do amor vencido.

- Manhê, nós vamos no Vô Afonso no domingo?

Nenhuma resposta. Maldito agosto...Desgosto não se discute. Será que eu chegarei ao dia do meu aniversário...?

O inverno, entre nós, gaúchos, até que é curto. Mas o agosto é longo. Bem que poderiam acrescentar três dias ao fevereiro, tirando-os do mês de agosto.

-Manhê...! Por que não fazem isso...?

CARPE DIEM

MEU BRASIL BRASILEIRO

NOTICIA EM DESTAQUE

UM POR CENTO MAIS RICO TEM MAIS DINHEIRO DO QUE 99%

DA HUMANIDADE CORREIO DO BRASIL As 300 maiores fortunas do planeta acumulam mais riqueza que os mais de 3 bilhões de pobres que existem no mundo e representam 99% da população. Assim afirma o professor Jason Hickel, da escola de Economia de Londres, assessor do movimento The Rules, que luta contra a desigualdade.

– Citamos estes números porque nos oferece uma comparação clara e impressionante: as 200 pessoas mais ricas possuem aproximadamente US$ 2,7 trilhões e isso é muito mais que o que possui as 3,5 bilhões de pessoas, que possuem um total de US$ 2,2 trilhões – explica o economista Jason Hickel, citando um estudo recente da ONG Oxfam, que salienta que o 1% dos mais ricos aumentou seus ingressos em 60% nos últimos 20 anos com a radicalização das políticas imperialistas.

No vídeo A desigualdade da riqueza mundial, o movimento The Rules expõe como cresce esta desigualdade social com o passar do tempo em diferentes países. Assim, durante o período colonial, a brecha entre os países ricos e pobres aumentou de 3:1 a 35:1. Desde então, a brecha cresceu até um nível de 80:1.

De acordo com o economista, o crescimento da brecha se deve em parte às políticas econômicas neoliberais que instituições internacionais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) impuseram aos países em desenvolvimento durante as últimas décadas.

– Essas políticas estão desenhadas paraliberar os mercados à força, abrindo-os a fim de dar as multinacionais um acesso sem precedentes à terra barata, recursos e mão de obra. Mas a um preço muito alto: que os países pobres percam por volta de US$ 500 milhões por ano de seu PIB – explica o professor citando o economista Robert Pollin, da Universidade de Massachusetts.

Anotações sobre lucro de bancos e vandalismo

Colunistas www.cartamaior.com.br | 01/08/2013 | Copyleft

A lucratividade dos bancos tende a aumentar à medida que seus clientes apresentam dívidas e saldos devedores. Assim, o comportamento de tais instituições, que operam com recursos de terceiros, é de estimular ao máximo os indivíduos e as empresas a permanecerem no limite da insolvência, mas sempre lhes rendendo o máximo por seu saldo bancário estar negativo.

Paulo Kliass

Em geral, os resultados econômico-financeiros da contabilidade das empresas são apurados e divulgados ao final de cada trimestre. Mas os anúncios mais aguardados mesmo são aqueles relativos aos dados consolidados a cada seis meses. E agora, aos poucos, começam a ser publicadas as informações referentes ao desempenho dos negócios no período janeiro a junho de 2013. Mais uma vez os números da performance semestral dos bancos chegam para estraçalhar qualquer pessoa ou instituição minimamente informada a respeito da realidade social e econômica de nosso País. Um verdadeiro acinte! Instituições parasitas, que nada produzem em termos reais e concretos faturam cifras da ordem do inimaginável. A conjuntura econômica está meio incerta, as taxas de crescimento oscilam, alguns setores reduzem o ritmo de admissão, outros começam até mesmo a demitir empregados. Mas os bancos estão como sempre: firmes e fortes! Lucrando muito mais do que todos e, ainda por cima, também demitindo seus empregados. Mais uma vez, a enormidade dos lucros dos bancos Os primeiros a divulgarem seus resultados foram o Itaú-Unibanco, o Bradesco e o Santander. O lucro líquido de cada um deles para o primeiro semestre foi, respectivamente, de R$ 7,1 bilhões, R$ 5,9 bi e R$ 2,9 bi. Trata-se de instituições financeiras privadas, que distribuem seus lucros entre acionistas, proprietários e demais dirigentes. No caso do multinacional espanhol, o detalhe é que a porção tupiniquim responde por 25% dos ganhos do conglomerado em escala planetária. É a filial brasileira segurando a peteca e amenizando os impactos da crise mundial no grupo. Ao longo de todo o ano de 2012, essas mesmas 3 instituições privadas do financismo já haviam realizado um lucro líquido total de R$ 28 bi. Ou seja, mesmo depois de todo o pente fino contábil - realizado pelo ramo especializado chamado eufemisticamente de “planejamento tributário” – os poderosos dos bancos embolsaram esse volume mastodôntico de recursos gerados em nossa economia, produzidos por nossos cidadãos. Como é amplamente sabido e conhecido, os bancos no Brasil operam há décadas em ambiente propício à acumulação de capital sem muito esforço empresarial. Basta emprestar recursos ao Estado rolar sua dívida pública e receber juros dignos de campeão do mundo por esse tipo de operação. E na outra ponta oferecer recursos sob a forma de crédito e empréstimo a empresas e famílias, com taxas de juros e “spreads” também elevadíssimos. Pronto! Não há segredo! Basta esperar o cofre encher, uma vez que a estrutura do mercado oligopolizado e a complacência do órgão regulador fiscalizador são as garantias de ganhos contínuos, seguros e estrondosos. Bancos e desigualdade socioeconômica Apesar da divulgação recente dos dados relativos à melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), continuamos a ocupar posição de destaque no quesito “desigualdade social e econômica” no mundo contemporâneo, com nosso elevado grau de concentração da renda e da riqueza. E depois os órgãos de comunicação ainda vêm estampar

com destaque as cenas de maior impacto nas manifestações, quando alguns grupos de jovens escolhem, a dedo, as agências dos bancos privados para ali descarregarem seu ódio e seu inconformismo com a injustiça e a desigualdade reinantes. Compreendo a reação de muitos que não concordam com esse tipo de depredação. “Vândalos!”, acusam, fazendo eco com a grande imprensa. Apesar de não eu considerar essa forma a mais adequada para lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, acho que devemos refletir, sem preconceito, a respeito das razões que têm levado a tal tipo de atitude. Pois bem, então vamos ao dicionário: vandalismo: “ato ou efeito de produzir estrago ou destruição de monumentos ou quaisquer bens públicos ou particulares, de atacar coisas belas ou valiosas, com o propósito de arruiná-las”. O elemento simbólico que as instituições financeiras encerram é o da segregação e da inacessibilidade. Por mais que a circulação dos recursos monetários sob a forma de cédula tenha diminuído de forma significativa ao longo dos últimos anos, os bancos ostentam a expressão do dinheiro e do poder. É fato que dependemos do meio de circulação dinheiro para sobrevivermos na desordem social capitalista atual, mas quase não usamos mais o dinheiro em espécie. Isso significa que estamos completamente dependentes das instituições do sistema financeiro em nosso dia-a-dia. A ação dos bancos em nossa sociedade se assemelha muito ao que define o Houaiss. Eles produzem grandes estragos em nosso patrimônio público e destroem muitos bens particulares. Basta pensar que quase a metade do Orçamento da União se destina a despesas com juros e serviços de rolagem da dívida pública. E os principais agentes beneficiários desse processo são as instituições do financismo. Com a política do superávit primário, a banca recebe tudo aquilo que o Estado deixa de gastar com saúde, educação, previdência e demais obrigações de natureza social. Há pouco tempo, o poderoso “lobby” patrocinado pela FEBRABAN conseguiu influenciar o Executivo e o Legislativo, aprovando uma série de mudanças na chamada Lei das Falências. Com isso, lograram introduzir dispositivos no texto qualificando as instituições financeiras como agentes credores prioritários em situações falimentares, à frente mesmo das dívidas trabalhistas e tributárias. Nada mais exemplar no que se refere a atacar coisas valiosas e arruiná-las. Ação dos bancos: escandalosa e vergonhosa Muitas pessoas condenavam os chamados “excessos” das manifestações realizadas em junho e julho. Eram mobilizações completamente inovadoras, na forma e no conteúdo. E que têm se pautado um pouco na linha de movimentos de além-mar, como “¡que se vayan todos!”, “¡indignados!” e “occupy Wall Street”. Esse sentimento dos 99% contra 1% identificava nos bancos a concretização da desigualdade. Nesse caso, a magnitude da opulência termina por se transformar no caldo de cultura para a violência. A ação provocadora dos agentes infiltrados e a repressão policial absurda operam como fagulha no combustível. E os que não concordavam com os atos mais violentos perpetrados contra as agências vazias, bradavam condenando os manifestantes: “Escândalo! Vergonha!”. E aqui voltemos à busca da definição no dicionário: escandaloso: “que serve de mau exemplo; que não tem decoro, decência; vergonhoso; deplorável”.

Ora, poucos elementos da nossa forma brasileira de organização em sociedade são mais característicos de algo “escandaloso” do que os bancos. Definitivamente, não podem ser considerados como um bom exemplo de ação empresarial. A atitude dos bancos perante seus clientes - sejam indivíduos ou empresas - é tudo aquilo que se pode qualificar como indecorosa. Contando com a colaboração explícita das autoridades, em determinados momentos, ou apenas com a postura passiva dos órgãos reguladores, em outros casos, o fato é que o comportamento das instituições financeiras se enquadra bem no espírito da impunidade que caracteriza nosso jeito de ser e nosso ambiente sócio-cultural. Os bancos tudo podem e ponto final! Quem não estiver de acordo, que vá reclamar com o bispo! As taxas e as tarifas que os bancos cobram de seus clientes ultrapassam em muito os limites da decência. Além dos “spreads” enormes, a banca fatura uma enormidade com as cobranças embutidas nos preços dos serviços que presta. A realidade é que as chamadas “facilidades da vida moderna” criam hábitos e generalizam procedimentos dos quais os bancos muito se beneficiam. Assim, por exemplo, são pouquíssimos os comerciantes que ainda resistem bravamente à utilização de cartões para pagamento de despesas em seus estabelecimentos. São obrigados a optar pela perda de parte da clientela, caso se recusem a pagar as taxas e aluguéis escorchantes cobrados pelas operações com a “maquininha”. Os salários e remunerações são creditados em conta corrente. E dá-lhe cartão transporte, cartão para refeições, cartão para compras no comércio, cartão de telefone celular e outros. Depois do movimento iniciado pela Presidenta Dilma de redução da taxa SELIC em 2011, a fonte segura de ganhos dos bancos foi um tanto ameaçada. Assim, entrou em operação uma estratégia de fortalecimento de outros meios de arrecadação de suas receitas. Os funcionários passaram a ser mais exigidos em suas investidas para “vender” produtos bancários correlatos, como seguros, títulos de capitalização, empréstimos, consórcios, cartões de crédito e outros itens que só comprometiam ainda mais a já frágil capacidade financeira dos indivíduos, empresas e famílias. Esse tipo de conduta passou a ser prática corrente inclusive nos bancos públicos. Essa investida terminou por aprofundar os riscos das operações de crédito no seu conjunto e agora começam a surgir os primeiros sinais inquietantes relativos aos elevados índices de inadimplência. Não há nada mais deplorável e vergonhoso do que ficar empurrando goela abaixo de pessoas e empresas esse tipo de mercadoria, a título de uma suposta contrapartida para um bom atendimento. A lucratividade dos bancos tende a aumentar à medida que seus clientes apresentam dívidas e saldos devedores. Assim, o comportamento de tais instituições, que operam com recursos de terceiros, é de estimular ao máximo os indivíduos e as empresas a permanecerem no limite da insolvência, mas sempre lhes rendendo o máximo por seu saldo bancário estar negativo. Afinal, essa é a regra do jogo. Ora, quando assistimos a uma cena de um estabelecimento com seus vidros quebrados, alguém certamente vai logo reclamar: “mas estão espoliando o banco!” Uma rápida consulta à nossa coleção de verbetes: espoliação: “ato de privar alguém de algo que lhe pertence ou a que tem direito por meio de fraude ou violência; esbulho”. Pois bem, um fenômeno que ganhou escala assustadora ao longo da última década foi o crescimento exponencial do chamado crédito consignado. O processo de incorporação de

parcelas expressivas de nossa população a condição mínimas de cidadania foi acompanhado da chamada “inclusão bancária”. Ela veio no pacote mais amplo da inclusão social e da inclusão digital. Afinal, até os benefícios de bolsa família e da previdência social são vinculados a uma conta em instituição financeira. A esse potencial de recursos disponíveis, some-se o processo de proximidade a bens de consumo antes inacessíveis. O resultado foi o comprometimento quase absoluto dos limites de crédito por parte de pessoas que não tinham a menor familiaridade com as práticas do universo financeiro. Os chamados “consultores” dos bancos, ao invés de alertar para os riscos, são orientados a estimular o endividamento. Uma verdadeira operação de fraude, por meio de violência velada, que vai terminar por privar famílias inteiras de algo que lhes pertence. Todos conhecemos as cenas tristemente famosas das operações de cobrança judicial de haveres financeiros não cumpridos. Esse, sim, o verdadeiro sentido da espoliação. Banco: simbiose entre poder e dinheiro Enfim, é por essas e muitas outras razões que se vê tanto ódio na juventude ao passar diante de uma agência bancária. Ela sintetiza simbolicamente tudo aquilo contra o que a sociedade tem se revoltado nesses últimos tempos, disputando a posição com a violência perpetrada pelas PMs pelo Brasil afora. O banco é a simbiose perfeita entre o poder e o dinheiro. E no seu rastro vem o repúdio ao sistema político hegemônico. “Tudo isso que está aí!”. “Não nos representam!” O sistema financeiro, por suas próprias características, exige alto grau de fiscalização, controle e regulamentação para operar de forma adequada e não exploradora. E apenas o Estado pode cumprir esse tipo de papel, para evitar que um punhado de instituições continue a provocar tamanho prejuízo à maioria da sociedade, aprofundando o ainda vergonhoso patamar de desigualdades sociais e econômicas. Não se trata de retroceder a tempos anteriores ao avanço tecnológico, que deveria propiciar melhor qualidade de vida aos cidadãos. É possível construir um modelo onde a convivência de bancos públicos e privados cumpram essa função de intermediação, mas pautados pela ética e pelo compromisso com o bem comum. Sistema financeiro, sim. Mas sem vandalismo!

Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.

VOCÊ SABIA ? QUE OS MAIS RICOS CONSOMEM O PLANETA?

O *Le-Monde* desta quarta 8/ago aborda a mais escandalosa das desigualdades.

- 4/5 do consumo global (76,6%) é realizado pelos dois décimos mais ricos;

- o décimo mais rico é responsável por quase 3/5 do consumo (59%).

- as taxas de crescimento dos mercados de luxo sempre superam as demais, tanto em fases de expansão, quanto nas de retração global.

Ver também o *Worldwide Luxury Markets Monitor*

mantido pela Fondazione Altagamma: http://www.altagamma.it

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06/09/2012 09h30- Atualizado em 06/09/2012 09h30

Conheça a cidade suíça que é refúgio de ricos e famosos

discretos

Na suíça, os artistas, celebridades, esportistas, e milionários encontram a paz e a privacidade que falta em Hollywood, Nova York ou Londres. E também um sistema de impostos muito generoso com as fortunas deles.

Edney Silvestre e Marco Aurélio Sousa

Ricos, famosos e discretos.São todos vizinhos, na cidade da Europa que desconhece a crise.Tem brasileiro por lá também.

Para se ter uma ideia, um dos hotéis mais luxuosos da Europa, em Genebra, tem lá na lista de idiomas as informações em: “brasileiro”. É o Brasil com tratamento VIP no paraíso dos bancos, no refúgio dos famosos, Na cidade dos milionários.

A paisagem na janela de algumas das pessoas mais famosas e ricas do mundo: o Lago Leman. Os milionários vivem em casas em lugares como Cologny, nos arredores de Genebra.

Se estivesse em Hollywood, um ônibus estaria passando atrás e anunciando: ‘Aqui mora sicrano, ali mora fulano’. Em Nova York existem até mapas, com indicações dos locais onde vivem as estrelas. Mas na Suíça funciona assim: ninguém sabe, ninguém viu.

Uma das casas é do músico Phil Collins. David Bowie também vive por lá. E a milionária Athina Onassis, casada com o brasileiro Álvaro de Miranda Neto, ela herdou milhões do armador grego Aristóteles Onassis.

A Suíça atrai ainda campeões da Fórmula 1, como Michel Schumacher e Lewis Hamilton. Carros espetaculares é o que mais tem nas ruas e avenidas da bela cidade de Genebra. Ferraris, Masseratis.

Na suíça, os artistas, celebridades, esportistas, e milionários encontram a paz e a privacidade que falta em Hollywood, Nova York, Londres ou Paris. Eles também encontram um sistema de impostos muito, muito generoso com as fortunas deles.

Destino favorito dos milionários: um dos hotéis mais luxuosos da Europa. Há quem pague diárias de até 10 mil euros - quase R$ 30 mil - para circular nos mesmo corredores, dormir nos mesmos quartos que os marajás do petróleo e da realeza.

Um dos quartos, por exemplo, recebia a prima do rei Luiz da Baviera, a imperatriz Elisabeth da Áustria - imortalizada no cinema por Romy Schneider no filme ‘Sissi’. Relíquias da imperatriz estão expostas no quarto ao lado. Até os talheres de ouro, exclusivos dela.

Sai a realeza, entram os muito ricos de hoje em dia. Para eles, tantas jóias e relógios que valem o preço de apartamentos. Sempre comprados muito discretamente. O diretor de uma das grifes explica: ‘Cliente aqui não tem nome. A estrela é o produto’. Nesse caso, o relógio.

tópicos:

• Lewis Hamilton, • Suíça

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/09/conheca-cidade-suica-que-e-refugio-de-ricos-e-famosos-discretos.html

COLUNA DO TIMM

COMPREENDAMOS A REALIDADE. OU NÃO.

Paulo Timm – Torres, agosto 02 – copyleft

“As 300 maiores fortunas do planeta acumulam mais riqueza

que os mais de 3 bilhões de pobres que existem no mundo e

representam 99% da população.”

( Jason Hickel, da London School, assessor do movimento The Rules, que luta contra a desigualdade)

*

Compreendamos a realidade. Afinal, trata-se da vida como ela é. Duas grandes observações. A primeira de Maquiavel, uma máxima ; a segunda, de Nelson Rodrigues, mera alegoria. Juntas, uma verdadeira estratégia de sobrevivência, em qualquer lugar, em qualquer tempo. “ A guerra de todos contra todos”... Os séculos

XVI e XVII, aliás, são pródigos em máximas que acabariam moldando os tempos vindouros. Tudo dissecado pelo bisturi da modernidade, quando tudo se volvió positivo: A Ciência Positiva, desde Newton; a Economia Positiva, desde Marshall; o Direito Positivo, desde Kelsen; a Sociologia Positiva, desde Comte e Durkheim; até a Filosofia, desde sempre especulativa, agora tem uma vertente Positiva, cevada no profícuo leito do Círculo de Viena . A soberania absolutista do fato , sob o imperativo iluminista do binômio razão + liberdade. Esta, supostamente isenta de qualquer poder alheio que lhe tolha os movimentos, aquela, a serviço da verdade.

Tudo a serviço da destruição do planeta, da humanidade...Pouco importa. O que importa são os resultados parciais: O PIB, o desejo saciado, as próximas eleições. Nisso o Mundo Moderno é ótimo. Já chegamos ao Novo Continente e estamos tocando as estrelas...Em breve a Aldeia Global será celestial. E mesmo que não cheguemos lá, nossos artefatos lá chegarão.

Tendo me adaptar à esta realidade da vida mas jamais consegui. Nem consigo. Serei pré-moderno ou pós...? Não sei. Só sei que a despeito de tudo, tal como o Poeta, tenho em mim os maiores sonhos do mundo. Sou um sonhador. Até meu socialismo, longe de ser criterioso ou científico, como pretendem os modernos, é utópico. Sonho com um Estado sem crimes a serviço do bem comum; com um sistema econômico perfeitamente produtivo e redistributivo sobre as pessoas e a natureza; com uma sociedade socialmente equilibrada, na qual todos tenham acesso não só aos bens essenciais ao corpo, mas, sobretudo essenciais ao espírito; sonho com a beleza, com o amor e com a Poesia, embalados em suaves acordes bachianos; sonho, enfim, com a possibilidade de que a razão e a liberdade se combinem para a salvação do Homem.

♫ ♪♫ Sonho meu...! Sonho Meu...! ♫ ♪♫.

A dura realidade é maior do que meus sonhos. Ou do que a canção. Governos praticam hediondos crimes, a economia do mundo caminha para a concentração da riqueza nas mãos de meia dúzia, que consomem todas as riquezas do planeta, a sociedade está

cada vez mais desequilibrada, o mundo está em visível desencanto. Daí, talvez, a euforia com um Papa tão conservador e ao mesmo tempo tão simpático, cuja principal característica é falar o óbvio. Mas é precisamente do óbvio que estamos precisando.

O *Le-Monde* desta quarta (8/ago-2012) aborda a mais escandalosa das desigualdades.

- 4/5 do consumo global (76,6%) é realizado pelos dois décimos

mais ricos;

- o décimo mais rico é responsável por quase 3/5 do consumo (59%).

- as taxas de crescimento dos mercados de luxo sempre superam

as demais, tanto em fases de expansão, quanto nas de retração global.

Assim é, pois... Em plena crise as fortunas aumentam (correiodobrasil.com.br/) , o mercado de luxo dispara (Worldwide Luxury Markets Monitor -

Fondazione Altagamma: http://www.altagamma.it ), os bancos, cuja principal mercadoria é informação, apresentam lucros fabulosos (www.cartamaior.com.br | 01/08/2013 ), os brasileiros mais aquinhoados vão às compras no exterior e torram em alguns dias os dólares que a natureza levou milhões de anos para produzir.

Compreendamos a realidade. Afinal, trata-se da vida como ela é.

Guerra de todos contra todos

Será mesmo...?

Acho que é mais a do 1% contra os 99%.

BOLETINS DE NOTÍCIA

Manchetes Educacionistas - 2/8/13 - Edição nº 1145

• Brasil precisa de educação padrão Fifa (Editorial) • PNE: Metas que não conversam com a realidade • Educação fraudada (Editorial) • Cursos para se qualificar não atraem os jovens • SP: Pais protestam contra falta de uniforme escolar • PNE: Líderes se reunirão para decidir pauta prioritária

• Os indicadores e a realidade (Artigo) • Educação especial e da inclusão (Artigo) • Mau uso de verbas da educação (Editorial) • DF: Curso na PM reconhecido pelo MEC • Fraudes e incompetência atrasam Educação • Impasse na saúde (Editorial) • Governo quer ligar residência a emprego de médico no SUS • SP: Sonho do curso superior dispara busca ao financiamento estudantil • Goiás terá cinco Escolas Técnicas • Cursos técnicos vão usar nota do Enem • “Nóis num pega o peiche” (Artigo) • LONDRINA: UEL oferece cursinho para presos • Educação freia desenvolvimento • Inclusão ambiental (Artigo) • DF: Educação avança no Entorno

CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE

ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES

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Em destaque

Onde está Amarildo? Onde estão os “desaparecidos”? Por Fábio Alves Araújo

Acabo de realizar uma pesquisa acadêmica sobre o desaparecimento forçado de pessoas. Encontrei vários casos similares. São muitos os Amarildos desaparecidos na região metropolitana do Rio de Janeiro. Cada favela, periferia, subúrbio, tem suas histórias de pessoas desaparecidas. Seria interessante construir uma geografia ou cartografia dos desaparecimentos. - Leia mais...

Porto Alegre e as mobilizações de junho - Por Maurício Borges

A relação do PT e de seus governos com as massas nunca mais será a mesma. Quem corre contra o tempo agora são os governos e os partidos do social-liberalismo ou da direita tradicional. Quanto mais perto das eleições mais evidentes ficam suas possibilidades de fracasso. É preciso se rearmar, não sair das ruas, ocupar quantas vezes forem necessárias as câmaras e prefeituras, convocar novos atos, tentar nacionalizar novamente as mobilizações, não recuar ou reduzir as pautas. - Leia mais...

‘Os dirigentes do PT estão de um lado e a presidente de outro.

E isso é muito grave’ - Gabriel Brito e Valéria Nader da Redação

Após ultrapassar uma década no poder central, começam a ser feitos os primeiros balanços históricos do PT enquanto partido do poder, potencializados pelas eleições internas de novembro, repletas de chapas e teses que simbolizam uma forte disputa pela hegemonia interna.Em meio a tal reordenamento partidário e à crise política ensejada pelas vigorosas manifestações de junho, o Correio da Cidadania entrevistou a cientista política e professora aposentada da USP Maria Victoria Benevides, uma histórica militante do Partido dos Trabalhadores, que mostrou grande apreensão com o atual momento do partido e principalmente a situação de isolamento em que se encontra a presidente Dilma.

Francisco na “Cidade Maravilhosa”: seu populismo conservador

permitirá o milagre de reverter a crise da Igreja? Por Roberto Ramírez, de Buenos Aires para o Correio da Cidadania

Os cardeais foram astutos ao designar um papa do continente sul-americano: Bergoglio repete em nível eclesiástico o clássico repertório teatral do político latino-americano populista de direita. Insistimos: estamos diante de um “clássico” da política latino-americana, vestido de batina. As lágrimas derramadas pelos pobres são apenas uma cara da moeda. A outra é combater qualquer luta destinada a mudar a partir das bases as relações de dominação e de propriedade. - Leia mais...

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Neste mês, a Europa passou das palavras à ação, vibrando um duro golpe nos assentamentos israelenses na Palestina. Determinou sua exclusão nos acordos entre a Europa e Israel, em qualquer área: econômica, esportiva, acadêmica, científica e cultural.Leia mais...

Redação: Av. Pedroso de Moraes, 677, Cj. 151, Pinheiros, São Paulo - SP, CEP: 05419-000

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Bol eti m de atualização do Portal EcoD ebate - Índice da edição nº 1.890, de 02/08/2013

Boletim de atualização do Portal EcoDebate

Índice da edição nº 1.890, de 02/08/2013

O desmatamento da Amazôniafloresta até o ano de 2270, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

O desmatamento da Amazônia e o possível fim da floresta até o ano de 2270, artigo de José Eustáquio Diniz Alves [EcoDebate ] Desde 1988, o Ministério do Meio Ambiente (Mcom o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) monitora, via satélite, o desmatamento na Amazônia.

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Agrotóxico No Brasil Ambiente e a Saúde Pública, por João Siqueira da Mata e Rafael Lopes Ferreira

Agrotóxico No Brasil Ambiente e a Saúde Pública, por João Siqueira da Mata e Rafael Lopes Ferreira AGROTÓXICO NO BRASIL - USO E IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE E A SAÚDE PÚBLICA RESUMO Com a chamada revolução verde houve a massificação do uso dos agrotóxicos no Brasil e a produção agrícola passou por grandes transformações.

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a edição nº 1.890, de 02/08/2013

O desmatamento da Amazônia e o possível fim da floresta até o ano de 2270, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

O desmatamento da Amazônia e o possível fim da floresta até o ano de 2270, artigo de José Eustáquio Diniz Alves [EcoDebate ] Desde 1988, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) monitora, via satélite, o desmatamento na Amazônia.

Agrotóxico No Brasil – Uso e Impactos ao Meio Ambiente e a Saúde Pública, por João Siqueira da Mata e Rafael Lopes Ferreira

Agrotóxico No Brasil - Uso e Impactos ao Meio Ambiente e a Saúde Pública, por João Siqueira da

afael Lopes Ferreira AGROTÓXICO NO USO E IMPACTOS AO MEIO

AMBIENTE E A SAÚDE PÚBLICA RESUMO Com a chamada revolução verde houve a massificação do uso dos agrotóxicos no Brasil e a produção agrícola passou por grandes transformações.

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com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) monitora, via

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Encontro internacional debate agroecologia no contexto da agricultura familiar

Encontro internacional debate agroecologia no contexto da agricultura familiar Incentivar a agricultura familiar, diminuindo sua dependência em relação às grandes corporações do setor, valorizar o papel da mulher no campo e garantir o diálogo entre o pequeno produtor e o meio acadêmico são temas discutidos no 3º Encontro Internacional de Agroecologia, que está sendo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, a 250 quilômetros da capital.

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Mato Grosso lidera ranking nacional de queimadas

Mato Grosso lidera ranking nacional de queimadas Por Daniela Torezzan / ICV Foto: Arquivo ICV Desmatamento realizado em Feliz Natal, em 2012 Estamos apenas no início do período de seca em Mato Grosso e o estado já registra os maiores índices de focos de c5.127 ocorrências entre primeiro de janeiro e 31 de julho deste ano, quase o dobro do Tocantins, que ocupa a segunda colocação, com 2.916 focos.

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agricultura familiar, diminuindo sua dependência em relação às grandes corporações do setor, valorizar o papel da mulher no campo e garantir o diálogo entre o pequeno produtor e o meio acadêmico são temas discutidos

ntro Internacional de Agroecologia, que está sendo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, a 250 quilômetros da

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ato Grosso lidera ranking nacional de queimadas Por Daniela Torezzan / ICV Foto: Arquivo ICV - Desmatamento realizado em Feliz Natal, em 2012 Estamos apenas no início do período de seca em Mato Grosso e o estado já registra os maiores índices de focos de calor do Brasil, totalizando 5.127 ocorrências entre primeiro de janeiro e 31 de julho deste ano, quase o dobro do Tocantins, que ocupa a segunda colocação, com 2.916 focos.

diálogo entre o pequeno produtor e o meio acadêmico são temas discutidos ntro Internacional de Agroecologia, que está sendo realizado pela

Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, a 250 quilômetros da

5.127 ocorrências entre primeiro de janeiro e 31 de julho deste ano, quase o dobro do Tocantins, que ocupa a segunda colocação, com 2.916 focos.

RJ: Apenas 39,2% da população atendida pela Cedae no estado têm serviço de coleta de esgoto

RJ: Apenas 39,2% da população atendida pela Cedae no estado têm serviço de coleta de esgoto Consumidor paga, mas não leva duas décadas, a auxiliar de enfermagem ZilRodrigues Martins, de 73 anos, tem de conviver com o esgoto que vaza de uma tampa na pista da Rua Conde de Itaguaí, na Tijuca, formando crostas, bem em frente à vila onde ela mora.

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Pesquisadores criticam impactos sociais negativos do complexo industrial de Suape, em Pernambuco

Pesquisadores criticam impactos sociais negativos do complexo industrial de Suape, em Pernambuco Foto: Refinaria Abreindustrial de Suape / Daniela Nader Pernambuco Desenvolvimento excludente Pesquisadores criticam complexo industrial de Suape, em Pernambuco.

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Aumento do uso de carvão na geração de energia ameaça metas climáticas

China e Índia lideram ranking de maiores consumidores, uso do carvão na Alemanha também cresceu. Especialistas apontam fontes energéticas renováveis como a melhor opçlimitar aquecimento global a dois graus. Usinas termoelétricas a carvão estão em alta. Somente nos últimos dez anos, o consumo de carvão aumentou mais de 50%.

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da população atendida pela Cedae no estado têm serviço de coleta de esgoto

RJ: Apenas 39,2% da população atendida pela Cedae no estado têm serviço de coleta de esgoto Consumidor paga, mas não leva - Há pelo menos duas décadas, a auxiliar de enfermagem Zilda Rodrigues Martins, de 73 anos, tem de conviver com o esgoto que vaza de uma tampa na pista da Rua Conde de Itaguaí, na Tijuca, formando crostas, bem em frente à vila onde ela mora.

Pesquisadores criticam impactos sociais negativos do complexo industrial de Suape, em Pernambuco

Pesquisadores criticam impactos sociais negativos do complexo industrial de Suape, em Pernambuco Foto: Refinaria Abreu e Lima, no complexo industrial de Suape / Daniela Nader - Governo de Pernambuco Desenvolvimento excludente - Pesquisadores criticam complexo industrial de Suape, em Pernambuco.

Aumento do uso de carvão na geração de energia ameaça metas climáticas

China e Índia lideram ranking de maiores consumidores, uso do carvão na Alemanha também cresceu. Especialistas apontam fontes energéticas renováveis como a melhor opção para limitar aquecimento global a dois graus. Usinas termoelétricas a carvão estão em alta. Somente nos últimos dez anos, o consumo de carvão aumentou mais de 50%.

com o esgoto que vaza de uma tampa na pista da Rua Conde de Itaguaí, na

Pesquisadores criticam complexo industrial de Suape, em Pernambuco.

termoelétricas a carvão estão em alta. Somente nos últimos dez anos, o

Artigo aborda relação entre raça e saúde

Artigo aborda relação entre raça e saúde A edição de julho de 2013 da revista Cadernos de Saúde Pública traz, na seção Perspectivas, a questão da raça relacionada à saúde. Para debater o tema, a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Doraartigo Desigualdades em saúde no Brasil: é preciso ter raça.

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Novo composto antibiótico, que ataca superbactéria, é encontrado em sedimentos do mar

Novo composto antibiótico, que ataca superbactéria, é encontrado em sedimentos do mar Antibiótico é capaz de atacar com eficácia até mesmo o antrax Cientistas da Califórnia, nos EUA, descobriram um novo composto antibiótico que é extraído de um microrganismo encontrado em sedimentos do mar. A agentes antibióticos é considerada algo raro.

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União e Funai condenadas por trabalho degradante

União e Funai condenadas por trabalho degradante Justiça determinou pagamento d500 mil por dano moral coletivo O Governo Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram condenadas pela Justiça do Trabalho de Boa Vista a pagar indenização de R$ 500 mil a título de dano moral coletivo por submeter os servidores públicos federindígenas do estado de Roraima, a condições degradantes no meio

Artigo aborda relação entre raça e saúde

aborda relação entre raça e saúde A edição de julho de 2013 da revista Cadernos de Saúde Pública traz, na seção Perspectivas, a questão da raça relacionada à saúde. Para debater o tema, a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Dora Chor escreveu o artigo Desigualdades em saúde no Brasil: é preciso ter raça.

Novo composto antibiótico, que ataca superbactéria, é encontrado em sedimentos do

Novo composto antibiótico, que ataca uperbactéria, é encontrado em sedimentos do

mar Antibiótico é capaz de atacar com eficácia até mesmo o antrax Cientistas da Califórnia, nos EUA, descobriram um novo composto antibiótico que é extraído de um microrganismo encontrado em sedimentos do mar. A descoberta de novos agentes antibióticos é considerada algo raro.

União e Funai condenadas por trabalho

União e Funai condenadas por trabalho degradante Justiça determinou pagamento de R$ 500 mil por dano moral coletivo O Governo Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram condenadas pela Justiça do Trabalho de Boa Vista a pagar indenização de R$ 500 mil a título de dano moral coletivo por submeter os servidores públicos federais, que se encontram em áreas indígenas do estado de Roraima, a condições degradantes no meio

descoberta de novos

a pagar indenização de R$ 500 mil a título de dano moral coletivo por ais, que se encontram em áreas

ambiente de trabalho.

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Sancionada sem vetos lei que garante atendimento a vítimas de violência sexual

Sancionada sem vetos lei que garante atendimento a vítimas de violência sexual Brasília, 01/08/2013 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica lei que obriga a rede pública a oferecer atendimento emergencial a vítimas de violência sexual. Foto de José

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Lei de atendimento a vítimas de violência sexual deve reduzir número de abortos no SUS, avalia governo

Lei de atendimento a vítimas de vdeve reduzir número de abortos no SUS, avalia governo Brasília, 01/08/2013 Saúde, Alexandre Padilha, explica lei que obriga a rede pública a oferecer atendimento emergencial a vítimas de violência sexual. Foto de José Cruz/A

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ambiente de trabalho.

Sancionada sem vetos lei que garante atendimento a vítimas de violência sexual

cionada sem vetos lei que garante atendimento a vítimas de violência sexual Brasília,

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica lei que obriga a rede pública a oferecer atendimento emergencial a vítimas de violência sexual. Foto de José Cruz/ABr.

Lei de atendimento a vítimas de violência sexual deve reduzir número de abortos no SUS, avalia

Lei de atendimento a vítimas de violência sexual deve reduzir número de abortos no SUS, avalia governo Brasília, 01/08/2013 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica lei que obriga a rede pública a oferecer atendimento emergencial a vítimas de violência sexual. Foto de José Cruz/ABr.

rede pública a oferecer atendimento emergencial a vítimas de violência

Infográfico: Entenda as manifestações populares de junho/2013

Infográfico: IBOPE EcoDebate, 02/08/2013 [ O conteúdo do EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que

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“Compreendemos desenvolvimjusto, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

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“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que

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BOLETIM OUTRAS PALAVRAS

Boletim de Atualização - Nº 293 - 1º/8/2013

Para abrir as matérias clique www.outraspalavras.net

Otimismo, atitude subversiva Novos experimentos culturais brasileiros revelam possibilidade de reinventar democracia, diz Rodrigo Savazoni. Falta agora Semana de Arte Moderna da política. Entrevista a Sérgio Cohn (Outras Palavras)

Mas quem, afinal é o Amarildo? Desde a Rocinha, histórias do pedreiro sorridente, herói na infância e pescador nas horas vagas, que desapareceu após ser detido em 14/7, numa UPP. Por Anne Vigna, na Publica (Outras Mídias)

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NOVOS CENÁRIOS GLOBAIS

Brasil, Geopolítica e Desenvolvimento

Por que esforço de afirmação internacional do país é titubeante? Que arranjos geopolíticos ele precisaria desafiar? Quais as resistências internas? Por José Luís Fiori (Outras Palavras)

O diplomata sem papas na língua Livro de ex-secretário-geral da ONU expõe fenômenos cruciais, como atitude imperial dos EUA e resistência da indústria farmacêutica à luta contra AIDS. Resenha de Ladislau Dowbor (Outras Palavras)

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UMA REDE PARA COMPREENDER OS GRANDES TEMAS ATUAIS?

Novidade: as Pautas Abertas de OutrasPalavras

Queremos ampliar nossa cobertura e nossa rede de colaboradores. Acompanhe e participe de nosso experimento de jornalismo colaborativo nesta sexta-feira (2/8). Veja abaixo alguns de nossos textos de atualidade (Blog)

Espionagem em massa: possível reviravolta nos EUA Pela primeira vez, norte-americanos temem mais a perda de suas liberdades do que terrorismo. Congresso pode restringir vigilância sobre cidadãos.Por Cauê Ameni (Blog)

Os britânicos agora caçam... imigrantes! Começa em Londres campanha publicitária estatal para estimular população a denunciar estrangeiros sem documentos (Blog)

Egito: massacres, fundamentalismo e... o papel de Washington Num país tumultuado após derrubada do presidente eleito, dezenas de manifestantes foram mortos sábado. Mas Washington evita romper com militares. Por Vinicius Gomes (Blog)

Visita do papa: os primeiros balanços Declarações de tolerância em relação aos gays repercutem em todo o mundo. Gilson Caroni vê sagacidade do pontífice, na entrevista à Globo (Blog)

Você enxerga o mundo na internet? Ou ela pesquisa você? Já estão ativos, em seu celular, mecanismos de busca premonitória. Escolhem por você, pois convidam à rotina letárgica de viver sem refletir. Mas problema não é tecnologia (Blog)

Tablets: estranho declínio Cai pela primeira vez venda de computadores gráficos e sem teclado. Apple perde a liderança (Blog)

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OS RISCOS DA VIGILÂNCIA GLOBAL

Passo a passo: como a Microsoft vigia você

Transparências revelam: espionagem atinge qualquer usuário do Windows, é assumida pela empresa e pode filtrar toda comunicação via internet. PorSérgio Amadeu (Blog)

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BRASIL DEPOIS DE JUNHO

Entrevista com Dilma: as questões que Mônica Bergamo não fez

Presidente parece continuar sem rumo claro na crise — mas segue muitos passos adiante da oposição conservadora (Blog)

Começa campanha por cotas raciais em São Paulo Diante da paralisia do governo estadual, movimentos lançam hoje mobilização e projeto de lei de iniciativa popular. Por Bruna Bernacchio (Blog)

Em busca da autoridade que mandou barbarizar Conectas usa Lei de Acesso à Informação para descobrir os responsáveis pela violência policial extrema, nos protestos de 13/6, em SP. NaConectas (Outras Mídias)

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O POSSÍVEL DIREITO ÀS CIDADES

O que se conquistou na ocupação da Prefeitura de BH

Depois de dias de luta, movimentos pela moradia são recebidos pelo prefeito e obtêm suspensão dos despejos e promessas de regularização das comunidades e mudanças no zoneamento -- para facilitar habitação popular. Por Raquel Rolnik, em seu blog (Outras Mídias)

Centro de SP: assim a Ocupação Mauá começa a virar moradia

Habitantes de hotel abandonado querem construção de 160 apartamentos. Prefeitura já decretou interesse social em treze imóveis na região. Por Gisele Brito, na Rede Brasil Atual (Outras Mídias) ____________________________________________________________

A NATUREZA ALÉM DE “RECURSO”

Agricultura: produzir alimentos ou ração animal? Mapas revelam: embora muito ineficiente, uso da terra para indústria da carne ocupa cada vez mais as terras do planeta. Por Paulo André Vieira, em OEco (Outras Mídias)

Bananas, entre produção orgânica e agrotóxicos

No Caribe, avançam cultivos sem venenos. Enquanto isso, grandes produtores temem fungo com grande capacidade de mutação, que ameaça devastar suas plantações. Por Julio Godoy, na Envolverde (Outras

Mídias)--

Boletim de atualização dos sites Outras Palavras e Biblioteca Diplô. A reprodução é benvinda. Interessados em recebê-lo devem clicar aqui. Para deixar de receber, aqui.

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Eventos históricos[editar]

• 338 a.C. - Filipe da Macedônia dizima as forças de Atenas e Tebas na Batalha da Queronéia.

• A Batalha de Queroneia foi uma batalha disputada por Filipe II, rei da Macedônia, contra o exército

formado pela coalizão entre as cidades gregas de Atenas e Tebas no ano de 338 a.C.. Filipe lutou

contra uma nobreza turbulenta, as ligas lideradas por Atenas e Tebas, episódio que ficou conhecido para a

posteridade como a batalha de Queroneia e que representou o fim da democracia ateniense e por

arrastamento das outras cidades gregas, e de uma certa concepção de liberdade e uma revolução na arte

da guerra.

• 216 a.C. - Na Batalha de Canas, considerada uma obra-prima de tática, Aníbal destrói os exércitos romanos

comandados por Lúcio Emílio Paulo e Caio Terêncio Varrão.

A Batalha de Canas (Cannae), travada a 2 de agosto de 216 a.C., onde os cartagineses venceram os romanos, foi

uma batalha decisiva da Segunda Guerra Púnica.

Aníbal, general cartaginês, invadira a península Itálica, e após infligir várias derrotas aos exércitos romanos, ficou sem

ação diante da contemporização do ditador Quinto Fábio Máximo. Mas, depois desses seis meses de inatividade,

Roma também queria ação. A República Romana estava cansada de ver seus campos saqueados. Então, os

cônsules Lúcio Emílio Paulo e Caio Terêncio Varrãoreuniram o maior exército jamais reunido por Roma, e enfrentaram

Aníbal no sul, na Batalha de Canas.

Nessa batalha pode-se ver um movimento clássico, onde Aníbal conseguiu, mesmo com inferioridade numérica de

tropas, num movimento perfeito, o duplo envolvimento das tropas romanas. Esta batalha e as ações de Aníbal, que o

levaram a uma vitória tão grandiosa, têm sido estudadas por militares há anos.

A Segunda Guerra Púnica (219 a.C. a 201 a.C.) começou quando Cartago invadiu uma cidade aliada

dos romanos, Sagunto, naPenínsula Ibérica1 .

• 1665 - A Inglaterra ataca navios mercantes holandeses na Batalha de Vågen.

• 1675 - Inauguração da Sinagoga Portuguesa de Amsterdão.

• 1918 - É derrubada a República Soviética da Hungria.

• 1934 - Adolf Hitler se torna o führer da Alemanha.

• 1945 - Termina a Conferência de Potsdam, na qual as potências aliadas decidem o que fazer com

a Alemanha após o fim da Segunda Guerra Mundial.

• 1990 - O Iraque invade o Kuwait, acendendo o estopim para a Guerra do Golfo.

Coração de Amêndoa

Agosto é o mês escolhido pelas amendoeiras para trocar suas folhagens.

Ficam nuas para a chegada da primavera, primeiro sinal do novo verão que se anuncia.

Algumas ruas do Rio ficam cobertas por essas espécies em forma de abanos, balões imaginários e corações alados.

Abanos amarelados; balões degradês e corações cor de vinho quase encarnados. Alguns lindos, inesquecíveis.

Seguimos distraidamente nossos passos pisando nas folhas secas pelas calçadas, asfaltos, paralelepípedos e vendo-as nos

capôts dos carros.

Ando atento olhando para o chão para não pisar nos corações secos, cortados, amassados, desfigurados, descoloridos,

largados, safenados, triturados e perdidos que caem das amendoeiras dando seus últimos suspiros antes que algum gari a

serviço da limpeza pública recolha-os para um triste fim num aterro sanitário da Comlurb.

Agora coração: só no ano que vem, novas pulsações.

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